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Universidade Lúrio

Faculdade de Engenharia

Licenciatura em Engenharia Geológica

Investigação Operacional

Construção e Ordenamento de Redes

Discente: Docente:

Dedé Rodrigues Muloiua Fernando Vahanle, MSc

Deroy Jacob Suplinho Fazenda

Fred's N'gone Valente Mesa

Juvêncio Domingos Jorge

Pemba, maio de 2023


Universidade Lúrio

Faculdade de Engenharia

Licenciatura em Engenharia Geológica

Investigação Operacional

Construção e Ordenamento de Redes

Trabalho de caracter avaliativo recomendado pela


docente da cadeira de Investigação Operacional, a
ser entregue e apresentado

Discente: Docente:

Dedé Rodrigues Muloiua Fernando Vahanle, MSc

Deroy Jacob Suplinho Fazenda

Fred's N'gone Valente Mesa

Juvêncio Domingos Jorge

Pemba, maio de 2023


Índice
Introdução ................................................................................................................................... 4

1. Construção e Ordenamento de Redes ................................................................................. 5

1.1. Para que serve o diagrama de rede? ............................................................................. 6

1.2. História do diagrama de redes no planejamento de projetos ....................................... 6

1.3. Tipo de Rede de Projeto .............................................................................................. 7

1.3.1. Rede AON ............................................................................................................ 7

1.3.2. Rede AOA ............................................................................................................ 7

2. Circuito e cálculo de caminho critico. ................................................................................ 8

2.1. Porque usar o método do caminho critica? .................................................................. 8

2.2. Fases de Elaboração da Rede....................................................................................... 9

2.2.1. Listagem de Atividades ........................................................................................ 9

2.2.2. Desenhar a Rede AOA ....................................................................................... 10

3. Exemplo de Utilização das redes em um Projeto ............................................................. 12

3.1. PERT .......................................................................................................................... 13

3.2. CPM ........................................................................................................................... 13

3.3. Determinacao das primeiras datas de inicio- PDI, ou ti ............................................ 14

3.4. Data de termino do projecto. ..................................................................................... 15

3.5. Determinacao das ultimas datas de inicio das actividades- UDI, ou Ti .................... 15

Conclusão ................................................................................................................................. 18

Referências ............................................................................................................................... 19
Introdução

O Diagrama de Rede é uma ferramenta que organiza o sequenciamento das atividades que
precisam ser realizadas para se concluir um projeto. Essa é mais uma forma de criar o
cronograma de um projeto de consultoria focado nas principais atividades que precisam ser
realizadas em cada uma das etapas. A construção de um roteiro de projeto pode ajudar você a
visualizar o que precisa ser feito para alcançar o seu objetivo. O método do caminho crítico
ajuda a fazer exatamente isso. É uma técnica de gestão de projetos que envolve o mapeamento
das tarefas-chave ou tarefas críticas necessárias para concluir um projeto.

Tendo isso em vista, o objetivo geral deste trabalho é falar da construção e ordenamento de
redes, e tem como objetivo específico, ilustrar como funciona o digrama de redes, mostrar o
método mais importante e comum, bem como a sua relevância nos projetos.

De forma a sintetizar o trabalho, recorreu-se à pesquisa bibliográfica, onde se buscou


informações em livros, apostilas, relatórios e páginas publicadas em websites.

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1. Construção e Ordenamento de Redes

De acordo com (Equipe Editorial do Conceito.de, 2020), do latim rete, o termo rede é usado
para definir uma estrutura que tem um padrão característico. Existem múltiplos tipos de rede,
nomeadamente a rede informática, a rede elétrica e a rede social. (Dicionário Priberam, n.d.),
diz que é um conjunto de relações e intercâmbios entre indivíduos, grupos ou organizações que
partilham interesses, que funcionam na sua maioria através de plataformas da Internet.

Um diagrama de rede é uma representação visual de um sistema ou processo. Ele indica a


rede de elementos, tarefas e etapas de ação necessárias para que uma equipe seja produtiva ou
realize um projeto (Ang, 2022). O diagrama de rede é como um gráfico que mostra as tarefas
que precisam ser realizadas para a finalização de um projeto. Nessa representação, as atividades
são identificadas por caixas e suas inter-relações representadas por setas.

Segundo (da Silva, 2007), do ponto de vista do planejamento de um projecto, considera-se


actividade (tarefa) tudo o que consome o tempo e/ou recursos se é executada e nada consome
no caso contrário. Para aplicar o método é necessário conhecer para cada tarefa identificada:

• A sua designação

• A sua duração

• Lista de precedências (quais actividades precedentes, ou seja, as actividades de cuja


conclusão depende o seu início imediato).

Figura 1: exemplificação de um diagrama de rede. fonte: (Camargo, 2018)

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Figura 2: diagrama de redes exemplificadas. fonte: (Luz, n.d.)

1.1.Para que serve o diagrama de rede?

De acordo com (Luz, n.d.), Enquanto a Estrutura Analítica do Projeto busca responder a questão
do que deve ser feito no projeto, o diagrama de rede mostra como fazer as atividades e, por fim,
o cronograma do projeto determina quando fazer as tarefas do projeto. Dessa forma, o diagrama
de rede serve para mostrar todas as atividades relacionadas, do início do projeto até o seu final.
É essencial para o cálculo de duração total do tempo de execução do projeto. Além disso, auxilia
o planejamento e organização do que precisa ser feito.

1.2.História do diagrama de redes no planejamento de projetos

Historicamente, gerenciar projetos de grande ou média complexidade com vista à redução no


consumo de recursos e primando pela otimização do tempo por meio de ferramentas visuais
representou uma das maiores mudanças de paradigmas gerenciais no século XX, transformando
a arte de administrar em ciência da administração (Vitor, 2019).

O autor acima citado ainda diz que hoje, para o melhor controle de nossas obras, lançamos mão
de técnicas como o Program Evaluation and Review Technique (PERT) e o Critical Path
Method (CPM), ou Método do Caminho Crítico, surgidos no final da década de 1950 e no início
dos anos 1960. Finalmente, em 1964, surgiu o Diagrama de Precedências (MDP), desenvolvido
por Roy na França. Basicamente, esse diagrama representou uma evolução das técnicas

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anteriores e, devido a sua simplicidade, tem consolidado sua disseminação até os dias de hoje
em escritórios de projetos de pequeno, médio e grande porte.

1.3.Tipo de Rede de Projeto

Para (da Silva, 2007), existem dois tipos de redes de projecto: rede ‘‘AOA’’ (activities on arc)
e a rede ‘‘AON’’ (activities on nodes).

1.3.1. Rede AON

Neste tipo de rede, a identificação e a duração da actividade são inscritas nos vértices (nós) do
grafo sendo sequencia da execução indicada por arcos (setas) ligando vértices. Entre cada par
de vértices há apenas um e só um arco. A rede constitui um grafo orientado sem circuitos.

Figura 3: Ilustração de Rede AON Fonte: (da Silva, 2007)

1.3.2. Rede AOA

Neste tipo de rede, a identificação (A, B…) e a duração (2,3,4 dias…) da actividade são
graficadas nos arcos do grafo sendo os vértices denominadas de ‘Etapas’ que são numeradas.
Neste tipo de rede, entre cada par de etapas há apenas uma e só uma actividade (arco único).
Cada uma das actividades tem início numa ‘Etapa inicial’ e termina noutra etapa, distinta da
anterior, designada ‘Etapa final’. As etapas são numeradas para que a etapa inicial tenha
numeração inferior à da etapa final o que permite identificar as actividades pela numeração das
suas etapas de início e fim (por exemplo a actividade ‘1-10’ é a actividade A). A rede constitui
um grafo orientado sem circuitos.

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Figura 4: Ilustração de Rede AOA Fonte: (da Silva, 2007)

2. Circuito e cálculo de caminho critico.

O método do caminho critico (CPM, na sigla inglesa) refere-se a um conjunto de técnicas


utilizadas para o planejamento e controle de empreendimentos ou projetos (Martins & Laugeni,
2005)

Com aplicação deste método, identifica-se as tarefas necessárias para a conclusão do projecto
e determina as flexibilidades de agendamento. Um caminho crítico na gestão de projetos é
sequência mais longa de actividades que devem ser concluídas a tempo para que o projecto
inteiro seja concluído.

Quaisquer atrasos em tarefas críticas comprometerão o restante do projecto. Os fatores relativos


a um empreendimento são três: prazo, custo e qualidade, e o método do caminho critico é
utilizado para o gerenciamento dos tempos e dos custos e também para permitir a avaliação dos
níveis de recursos que são necessários para desenvolver o projecto.

A utilização deste método na programação da produção ocorre toda vez que devemos programar
produtos únicos e não repetitivos. E existem dois métodos distintos: PERT e CPM (da Silva,
2007).

2.1.Porque usar o método do caminho critica?

Para (da Silva, 2007), essas são algumas razoes pelas quais deveria se considerar este método:

• Melhora o planejamento futuro: O CPM pode ser utilizado para comparar as


espectativas com o progresso real. Os dados dos projetos atuais podem orientar planos
dos futuros projetos.

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• Ajuda a evitar gargalos: os gargalos nos projetos podem acarretar a perda de tempo
valioso. Esquematizar as dependências dos projetos com um diagrama de rede dará uma
ideia melhor das actividades que podem e não podem ocorrer em paralelo, permitindo-
lhe elaborar o cronograma de maneira correspondente.

2.2.Fases de Elaboração da Rede

De acordo com (Martins & Laugeni, 2005), as principais fases para a elaboração da rede do
projecto são:

• Definir o que é o projecto, seu inico e termino;


• Dividir o projecto em actividades de tal maneira que cada uma não tenha partes em
superposição com a outra, mas com a condição de que as actividades abranjam o
projecto;
• Identificar a logica da sequência que existe entre as actividades e verificar quais são as
que, logica e independentemente do nível de recursos existentes, dependem de outra ou
de outras, e actividades que não apresentam dependência entre si;
• Montar a rede de projecto;
• Determinar a duração de cada atividade;
• Determinar o custo de cada recurso; determinar o caminho critico
• Elaborar o cronograma para programação do projecto.

2.2.1. Listagem de Atividades

Como se referiu, para desenhar a rede do projecto é necessário conhecer as tarefas e a sua
dependência. Assim, para as redes anteriores, a lista das actividades e dependências é a seguinte:

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2.2.2. Desenhar a Rede AOA

Não havendo técnica normalizada aconselha-se a graficar as actividades só quando já estão


graficadas as actividades precedentes pelo que as primeiras actividades a graficar são aquelas
cujo início marca o início do projecto. Veja se a rede de um projecto com os seguintes problemas
lógicos. (da Silva, 2007).

Figura 5. imagem retirada de (da Silva, 2007)

A lista de actividades, Duração e Precedências é a seguinte:

Figura 6: imagem extraída de (da Silva, 2007)

Para desenhar a rede graficam-se a etapa inicial do projecto (entrada única na rede) e as
actividades A, B e C (início do projecto).

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Figura 7: imagem retirada de (da Silva, 2007)

Graficam-se agora D, E, F, G, I pois as actividades de que dependem já estão graficadas:

Figura 8: imagem extraída de (da Silva, 2007)

Veja-se que foram usadas actividades fictícias (duração e recursos nulos) para colocar G
dependendo de A e B, pois D só depende da conclusão de A e as actividades ‘E’ e ‘I’ dependem
só da conclusão de B. agora graficam-se H e J e completa-se grafo com etapa final do projecto.

Figura 9: imagem extraída de (da Silva, 2007)

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Veja-se que:

• A rede tem início e fim em etapa única e que é um grafo orientado sem circuitos.
• As etapas foram numeradas de forma que, em cada actividade, o número da etapa inicial
é menor do que o número da etapa final.
• O intervalo de numeração é livre devendo ser tanto maior quanto maior for a previsão
de necessitar introduzir novas etapas, em particular quando, posteriormente, se pretende
efectuar otimização de recursos.
3. Exemplo de Utilização das redes em um Projeto

Figura 10 adaptada de (da Silva, 2007)

Os custos seriam:

Operador de máquina = 2 operadores × 6 dias × $ 90,00/dia = $ 1.080,00

Soldador = 2 soldadores ×5 dias × $ 70,00/dia = $ 700,00

Caminhão = 3 caminhões × 4 dias × $ 100,00/dia =$ 1.200,00

Escavadeira = 1 escavadeira × 7 dias × $ 300,00/dia =$ 2.100,00

Compactador de solo = 1 compactador × 2 dias × $ 100,00/dia =$ 200,00

O total de custo previsto para o projecto é igual a $ 5.280.00

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3.1. PERT

No método PERT (Program Evaluation and Review Technique), a cada actividade atribuem-se
três durações distintas:

• Duração de otimista: A;
• Duração mais provável: M;
• Duração pessimista: B.

Para que o algoritmo de solução possa ser aplicado, determina-se a duração media (T) da
actividade pela expressão:

(𝐴 + 4 × 𝑀 + 𝐵)
𝑇=
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Essa aproximação é proveniente da hipótese de que sua duração não é fixa, mas é uma variável
aleatória que segue uma distribuição ß de probabilidades. Caso seja decidido utilizar o método
PERT, poderão ser desenvolvidos cálculos estatísticos que mostram a probabilidade de um
projecto ser terminado até uma certa data. Depois de determinada a data media T de cada
atividade, aplica-se o algoritmo do método do caminho critico para a determinação da duração
projecto. (Martins & Laugeni, 2005).

3.2. CPM

Para a utilização do método CPM, deve-se determinar uma única duração para cada actividade
e aplicar o algoritmo do caminho critico. Para a representação do algoritmo do caminho critico,
supomos que cada actividade tenha uma única data, seja a data atribuída pelo método CPM,
seja a data media calculada pelo método PERT. Desejamos determinar a duração do projecto
do exemplo acima citado (Martins & Laugeni, 2005)

A rede do projecto é:

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Figura 11 extraída de (Martins & Laugeni, 2005)

3.3.Determinação das primeiras datas de início- PDI, ou ti

Inicialmente determinamos as primeiras datas de início-PDI, ou seja, as primeiras datas em que


é possível, logicamente, iniciar cada actividade, sempre observando as dependências entre as
actividades. Para isso, por convecção, determinamos que o projecto se inicia na data zero,
colocando o número 0 no nó 1. Inicio das actividades ‘A’ e ‘E’.

• Inicio de B

Para que a actividade B possa ser iniciada, pela dependência apresentada na rede, a actividade
A deve estar terminada. Portanto, se a actividade A é iniciada na data 0, como sua duração é 3,
deve terminar em 0 + 3 = 3. Consequentemente, a actividade B tem sua PDI em 3, que se
colocou sobre o nó 2, que representa o início da actividade B.

• Inicio de D.

Para que a actividade D possa ser iniciada, pela dependência apresentada na rede, a actividade
E deve estar terminada. Portanto, se a actividade E é iniciada na data 0, como sua duração é 7,
deve terminar em 0 + 7 = 7. Consequentemente, a actividade D tem sua PDI em 7, que se
colocou sobre o nó 3, que representa o início da actividade D.

• Inicio de F.

Para que a actividade F possa ser iniciada, pela dependência apresentada na rede, a actividade
E deve estar terminada. Portanto, se a actividade E é iniciada na data 0, como sua duração é 7,
deve terminar em 0 + 7 = 7. Consequentemente, a actividade F tem sua PDI em 7, que deveria

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ser colocada sobre o nó 3, que também representa o inico da actividade F. no caso, a PDI para
esse nó já foi obtida a partir da actividade D sobre o nó 2.

• Inicio de C.

Para que a actividade C possa ser iniciada, pela dependência apresentada na rede, a actividade
C depende do término das actividades B e D. O término da actividade B ocorre na data: início
de B + duração de B = 3 + 5 = 8. O término da actividade D ocorre na data: início de D +
duração de D = 7+3 = 10. Portanto, a actividade C somente pode ser iniciada na data 10, que
se marcou no nó 4, início da actividade C.

3.4.Data de termino do projecto.

o nó de termino do projecto é o nó 5. Nesse nó convergem as dependências C e de F. para que


o projecto termine, é preciso que as duas actividades estejam terminadas. O projecto somente
termina quando a actividade que demora mais termina. No caso, a actividade C termina em:
data de início + duração = 10 +4 = 14. A actividade F termina em: 7 + 2 = 9. Portanto, o projecto
somente termina na data 14, que marcamos no nó 5, nó de termino do projecto. A figura abaixo
apresenta as PDIs das actividades.

Figura 12:Rede de Projecto PDI. Fonte: (Martins & Laugeni, 2005)

3.5.Determinação das últimas datas de início das actividades- UDI, ou Ti

A determinação das PDIs não significa que todas as actividades devem ser iniciadas na data
marcada, mas somente que a actividade não pode ser iniciada antes daquela data. Existem
actividades que devem ser iniciadas na PDI, sob pena de que a duração do projecto seja alterada-

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são chamadas de actividades críticas. Mas há aquelas que podem ter um relativo atraso em seu
início- são as actividades que têm folga. (Martins & Laugeni, 2005).

Para que se possa determinar cada um dos tipos de actividade, devemos determinar as últimas
datas em que ela pode ser iniciada sem comprometer a duração final do projecto. São as UDIs,
ou as últimas datas de início de cada actividade. Para isso, marca-se as datas do fim para o
começo da rede a partir da pergunta: qual seria a última data possível para o início da actividade
sem que a duração do projecto fosse alterada?

Primeiro, colocamos em baixo do nó 5 a UDI=14. Nesse nó, convergem as actividades C e F.

• UDI no nó 4
Qual é a última data possível para iniciar a actividade C de forma a não alterar a duração do
projecto? UDI = (UDI do nó 5)2 duração de C = 14 – 4 = 10.

• UDI no nó 3.
Desse nó se originam as atividades D e F. qual é a última data possível de iniciar as actividades
D e F de forma a não alterar a duração do projecto? Deve-se analisar cada actividade
separadamente:

UDI para D: 10 – 3 = 7

UDI para F: 14 – 2 = 12

A data a ser selecionada deve satisfazer a D e a F. Assim, se fosse selecionada a data 12 tanto a
actividade D quanto a F poderiam ser iniciadas na data 14. Contudo, se a actividade D iniciasse
em 12 e considerando que ela dura 3 e apos D, há a actividade C, que dura 4, resultaria que o
projecto somente terminaria na data 19, contrariando a data de termino (14), portanto, a data
que deve ser colocada no nó é a data 7, que atende as actividades D e F.

• UDI no nó 2
Qual é a última data possível para iniciar a actividade B de forma a não alterar a duração do
projecto?

UDI = (UDI do nó 4) 2 duração de B = 10 – 5 = 5.

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• UDI no nó 1.
Qual é a última data possível para iniciar as actividades ‘A’ e ‘E’ de forma a não alterar a duração
do projecto? A análise a ser realizada é idêntica á analise feita para o nó 3. Vejamos: para a
actividade A, a UDI é: 5 – 3 = 2; e para a actividade E a UDI é: 7-7= 0. Portanto, a UDI do nó
1 é 0. A figura abaixo apresenta todas as datas.

Figura 13: Redes do Projecto- datas PDI e UDI. Fonte: (Martins & Laugeni, 2005).

1.1.Determinação do Caminho Critico.

Entende –se por caminho a sequência de actividades que ligam o início ao fim do projecto, no
caso o nó 1 ao nó 5. Identificando esses caminhos, temos:

• Caminho 1: ABC com duração 3 + 5 + 4 = 12.

• Caminho 2: EDC com duração 7 + 3 + 4 = 14

• Caminho 3: EF com duração 7 + 2 = 9

Caso haja algum atraso na duração de qualquer uma das actividades do caminho 2 (EDC),
haverá um aumento na duração do projecto. Portanto, este é o caminho que determina a duração
do projecto e que é chamado de caminho critico. As actividades que formam o caminho critico
são chamadas actividades críticas. As demais actividades, não críticas, apresentam uma folga
em suas durações.

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Conclusão

O presente trabalho permitiu concluir que o processo de “Sequenciar as Atividades”, envolve


identificar as atividades e marcos do projeto e colocá-los numa ordem lógica, o resultado dessa
sequência pode ser analisado através do “Diagrama de Redes”. Existem vários métodos para
se desenhar um diagrama de redes e que diagrama de redes é utilizado de maneira a mostrar o
caminho crítico do projeto. O caminho crítico serve para determinar o caminho com a maior
duração, isso nos ajuda a identificar a data de finalização do projeto.

Em suma, essa é mais uma forma de criar o cronograma de um projeto focado nas principais
atividades que precisam ser realizadas em cada uma das etapas.

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Referências

Ang, J. (02 de Junho de 2022). O que é um diagrama de rede e como ele melhora os fluxos de
trabalho? Obtido em 12 de Maio de 2023, de VENNAGE:
https://pt.venngage.com/blog/diagrama-de-rede/

Camargo, R. (18 de Junho de 2018). Diagrama de rede na gestão de projetos. Obtido em 18 de


maio de 2023, de Robson Camargo - Projetos e Negócios:
https://robsoncamargo.com.br/blog/Diagrama-de-rede-na-gestao-de-projetos

da Silva, A. C. (2007). Metodos de Planeamento' Metodo de caminho critico.

Dicionário Priberam. (s.d.). Rede. Obtido em 19 de Maio de 2023, de Dicionário Priberam:


https://dicionario.priberam.org/rede

Equipe Editorial do Conceito.de. (17 de Janeiro de 2020). Rede - O que é, conceito e definição.
Obtido em 18 de Maio de 2023, de Conceito.de: https://conceito.de/rede

Luz. (s.d.). O que é o diagrama de rede e como usar em um cronograma de projeto? Obtido em
16 de Maio de 2023, de Luz: https://luz.vc/diagrama-de-rede-o-que-e-como-
usar#Para_que_serve_o_diagrama_de_rede

Martins, P. G., & Laugeni, F. P. (2005). Administração da Produção. Saraiva: São Paulo.

Vitor, J. (18 de Janeiro de 2019). Entendendo o diagrama de redes do seu projeto. Obtido em
19 de maio de 2023, de Guia de Engenharia:
https://www.guiadaengenharia.com/diagramas-redes-elementos/

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