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Versão consolidada, com alterações até o dia 31/10/2023
LEI ORGÂNICA
PREÂMBULO
A Soberania Popular e a necessidade de aprimorar as relações entre os homens, fundindo uma sociedade
mais fraterna e igualitária, foram as fontes superiores dos princípios que estruturam a presente LEI
ORGÂNICA, cujo conteúdo Político, Social, Econômico e Cultural, haverá de formalizar a vertente de nosso
desenvolvimento.
Fica, pois, promulgada, sob a proteção de Deus, em nome do povo de Cruz Alta, por seus representantes,
a presente Lei Orgânica.
TÍTULO I
DA ORGANIZAÇÃO MUNICIPAL
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
O Município de Cruz Alta, parte integrante da República Federativa do Brasil e do Estado do Rio
Art. 1º
Grande do Sul, organiza-se autônomo em tudo que respeite a seu peculiar interesse, regendo-se por esta
Lei Orgânica e as demais leis que adotar, respeitando os princípios estabelecidos nas Constituições
Federal e Estadual.
É mantido o atual território do Município, cujos limites só poderão ser alterados nos termos da
Art. 2º
legislação estadual.
§ 2º A sede do Município dá-lhe o nome e tem a categoria de cidade. Enquanto a sede do distrito tem
a categoria de vila.
Todo poder emana do povo que o exerce ou por meio de representantes eleitos ou diretamente,
Art. 3º
nos termos das Constituições Federal, Estadual e desta Lei Orgânica.
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II - promover o bem comum de todos os munícipes;
São símbolos do Município: o Brasão, a Bandeira e o Hino, os quais representarão sempre a sua
Art. 5º
cultura e história.
Parágrafo Único - O dia 18 de agosto, que assinala a data de fundação do Município, é o seu dia
oficial.
§ 1º Salvo as exceções nesta Lei Orgânica, um Poder não pode delegar atribuições a outro.
CAPÍTULO II
DOS BENS MUNICIPAIS
Art. 8º Constituem o patrimônio Municipal os bens imóveis, móveis e semoventes, os direitos e ações
que, a qualquer título, pertencem ao Município.
Art. 9º Cabe ao Poder Executivo a administração dos bens municipais, respeitada a competência da
Câmara Municipal, quanto àquela utilizados em seus serviços.
Todos os bens municipais devem ser cadastrados com a identificação respectiva, numerando-se
Art. 10
os móveis, segundo o que for estabelecido em regulamento e mantendo-se um livro tombo com a relação
descritiva dos bens imóveis;
Fica assegurada, como faixa de domínio do Município a distância de 30 (trinta) metros do eixo,
Art. 11
para cada lado, das estradas municipais principais, 20 (vinte) metros para as estradas secundárias e 10
(dez) metros para as vicinais.
I - quando imóveis, dependerá de autorização legislativa e concorrência pública, dispensada essa nos
casos de doação e quando destinado à moradia popular e assentamento de pequenos agricultores.
II - quando móveis, dependerá apenas de concorrência pública, dispensada essa nos casos de doação,
que será permitida somente para fins assistenciais e filantrópicos ou quando houver interesse público
relevante.
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CAPÍTULO III
DA COMPETÊNCIA DO MUNICÍPIO
Seção I
Da Competência Privativa
Ao Município de Cruz Alta compete prover a tudo quanto diga respeito ao seu peculiar interesse
Art. 13
e ao bem estar de sua população, cabendo-lhe, privativamente, as seguintes atribuições;
V - manter, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, programas de educação pré-
escolar e de ensino fundamental, abrangendo programa específico de alfabetização;
VIII - fixar e fiscalizar preços públicos, bem como fixar, fiscalizar e cobrar tarifas;
XII - planejar o uso e a ocupação do solo em seu território, especialmente em sua zona urbana;
Parágrafo Único - As normas de loteamento e arruamento a que se refere o inciso anterior deste
artigo deverão exigir reserva de áreas destinadas a:
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XIX - conceder e renovar licença para localização e funcionamento de estabelecimentos industriais,
comerciais, prestadores de serviços e quaisquer outros;
XV - cessar a licença que houver concedido ao estabelecimento que se tornar prejudicial à saúde, á
higiene, ao sossego, à segurança ou aos bons costumes, fazendo cessar a atividade ou determinando o
fechamento do estabelecimento, mediante meticulosa apuração dos fatos;
XVI - estabelecer servidões administrativas necessárias à realização de seus serviços, inclusive à dos
seus concessionários;
XVIII - regular a disposição, o traçado e as demais condições dos bens públicos de uso comum;
XXIV - disciplinar os serviços de carga, de descarga, fixando a tonelagem máxima permitida a veículos
que circulem em vias públicas municipais;
XXVI - sinalizar as vias urbanas e as estradas municipais, bem como regulamentar e fiscalizar sua
utilização;
XXVII - prover a limpeza das vias e logradouros públicos, remoção e destino do lixo domiciliar e de
outros resíduos de qualquer natureza;
XXIX - Dispor sobre a administração do cemitério público municipal, facultado o regime de concessão
ou permissão de outros, observado o procedimento licitatório, os quais terão duração secular.(Redação
dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 3, de 24 de abril de 1995)
XXX - regulamentar, licenciar, permitir, autorizar e fiscalizar a fixação de cartazes e anúncios, bem
como a utilização de quaisquer outros meios de publicidade e propaganda, nos locais sujeitos ao poder de
polícia municipal;
XXXI - prestar assistência, a quem dela necessitar, nas emergências médico-hospitalar de pronto-
socorro, por seus próprios serviços ou mediante convênio com instituições especializadas;
XXXII - organizar e manter os serviços de fiscalização necessários ao exercício do seu poder de polícia
administrativa;
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XXXIII - fiscalizar peso, medidas e condições sanitárias dos gêneros alimentícios, nos locais de
comercialização;
XXXV - dispor sobre registro, vacinação e captura de animais, com finalidade precípua de erradicar as
moléstias de que possam ser portadores ou transmissões.
XXXVIII - regulamentar o serviço de carros de aluguel, inclusive o uso de taxímetro, bem como o de
transporte coletivos urbanos;
Seção II
Da Competência Comum
I - zelar pelo cumprimento das normas constitucionais, das leis, das instituições democráticas e
conservar o patrimônio público;
III - proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico, artístico e cultural, os
monumentos, as paisagens naturais notáveis e os sítios arqueológicos;
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IV - impedir a evasão, a destruição e a descaracterização de obras de arte e de outros bens de valor
histórico, artístico e cultural;
Seção III
Da Competência Suplementar
Art. 15 Ao município compete suplementar a legislação federal e estadual no que couber e naquilo que
disser respeito a seu peculiar interesse, visando adapta-la á realidade.
CAPÍTULO IV
DAS VEDAÇÕES
IV - subvencionar ou auxiliar, de qualquer modo, com recursos pertencentes aos cofres públicos, quer
por jornal, rádio, televisão, serviço de alto-falante ou qualquer outro meio de comunicação, propaganda
política-partidária de fins estranhos à Administração;
V - manter a publicidade de atos, programas, obras, serviços e campanhas de órgãos públicos que não
tenham caráter educativo, informativo ou de orientação social, assim como a publicidade da qual
constem nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores
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públicos;
VI - outorgar isenções e anistias, ou permitir a remissão de dívidas, sem interesse público justificado,
sob pena de nulidade do ato.
CAPÍTULO V
DA ADMINISTRAÇÀO FINANCEIRA
Seção I
Dos Princípios Gerais
I - impostos;
II - taxas, em razão de exercício do poder de polícia ou pela utilização efetiva ou potencial de serviços
públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos à sua disposição;
Parágrafo Único - Os tributos constantes do "caput" deste artigo serão instituídos por lei municipal,
atendidos os princípios estabelecidos na Constituição Federal e nas normas gerais do Direito Tributário.
Seção II
Dos Impostos Municipais
II - transmissão intervivos, a qualquer título, por ato oneroso de bens imóveis, por natureza ou
acessão física, e de direitos reais sobre imóveis exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua
aquisição;
Seção III
Das Receitas Tributárias Repartidas
I - o produto da arrecadação do imposto da União sobre rendimentos pagos, a qualquer título, por
ele, suas autarquias e pelas fundações que instituir ou manter;
II - 50% (cinqüenta por cento) do produto da arrecadação do imposto da União, sobre a propriedade
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territorial rural relativamente aos imóveis nele situados;
III - 50% (cinqüenta por cento) do produto do imposto do Estado sobre a propriedade de veículos
automotores licenciados em seu território;
IV - a sua parcela dos 25% (vinte e cinco por cento) do produto da arrecadação do imposto do Estado
sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte
interestadual e intermunicipal e de comunicações (ICMS).
Seção IV
Das LimitaçÒes do Poder de Tributar
Aplica-se ao Município de Cruz Alta as disposições que limitam o poder de tributar previstas no
Art. 20
artigo 150 (cento e cinqüenta), incisos e parágrafos, da Constituição Federal.
Art. 21 A concessão de anistia, remissão, isenção, benefícios e incentivos fiscais que envolvam matéria
tributária ou dilatação de prazos de pagamentos de tributos, só poderá ser feita por lei municipal.
Parágrafo Único - O disposto na alínea "a", deste item, em relação às autarquias, refere-se ao
patrimônio, à renda, e aos serviços vinculados às suas finalidades essenciais ou delas decorrentes, não se
estendendo aos serviços públicos concedidos, sem exonerar o promitente comprador da obrigação de
pagar imposto que incidir sobre imóvel alienado ou objeto de promessa de compra e venda.
III - instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situação equivalente,
proibida qualquer distinção em razão de ocupação profissional ou função por eles exercida,
independentemente da dominação jurídica dos rendimentos, títulos ou direitos;
IV - estabelecer diferença tributária entre bens e serviços de qualquer natureza, em razão de sua
procedência ou destino;
V - cobrar tributos:
a) em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da Lei que os houver instituído
ou aumentado;
b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou.
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VII - estabelecer limitações de tráfego de pessoas ou bens, por meios de tributos, ressalvada a
cobrança de pedágio pela utilização de vias conservadas pelo Poder Público.
Seção V
Das Normas Gerais Das Finanças Públicas
CAPÍTULO VI
DA SOBERANIA E PARTICIPAÇÃO POPULAR
A soberania popular será exercida, nos termos do artigo 14 (quatorze) da Constituição Federal,
Art. 26
pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termo da lei,
mediante:
I - plebiscito;
II - referendo;
Parágrafo Único - O plebiscito e o referendo poderão ser propostos pelo Prefeito, pela Câmara de
Vereadores ou por 5% (cinco por cento) do eleitorado local, quorum este também exigido para a iniciativa
popular de projetos de lei.
Parágrafo Único - Na composição dos colegiados dos órgãos de administração, a representação das
entidades, quando prevista, atenderá à concorrência de interesses e objetivos.
TÍTULO II
DA ORGANIZAÇÃO DOS PODERES
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CAPÍTULO I
DO PODER LEGISLATIVO
Seção I
Disposições Gerais
Art. 30 O Poder Legislativo do Município é exercido pela Câmara Municipal, que se compõe de
Vereadores, representantes da comunidade, eleitos pelo sistema proporcional, sujeitos às disposições da
Lei Orgânica e seu Regimento Interno.
Art. 31 Salvo disposições em contrário desta Lei, e do regimento interno da casa, as deliberações da
Câmara Municipal serão tomadas por maioria dos votos, presentes a maioria absoluta de seus membros.
III - pelo Presidente da Câmara ou a requerimento da maioria de seus membros, em caso de urgência
ou interesse público relevante;
Parágrafo Único - Na sessão legislativa extraordinária, a Câmara Municipal somente deliberará sobre
matéria para qual for convocada.
Art. 33 O encerramento do exercício legislativo ordinário, de cada ano, não ocorrerá sem a deliberação
sobre o projeto de Lei Orçamentária.
Seção II
Dos Vereadores
a) firmar ou manter contrato com o Município, com suas autarquias, fundações, empresas públicas,
sociedades de economia mista ou com suas empresas concessionárias de serviço público, salvo quando o
contrato obedecer a cláusulas uniformes;
b) aceitar cargo, emprego ou função, no âmbito da Administração Pública Municipal direta ou
indireta, salvo mediante aprovação em concurso público.
II - desde a posse:
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I - que infringir qualquer das proibições estabelecidas no artigo anterior, bem como nas disposições
contidas nas Constituições Federal e Estadual, no Regimento Interno e nesta Lei Orgânica;
III - que se utilizar de mandato para a prática de atos de corrupção ou de improbidade administrativa;
IV - que deixar de comparecer, em cada sessão legislativa anual, à terça parte das sessões ordinárias
da Câmara, salvo doença comprovada, licença ou missão autorizada.
§ 2º Nos casos dos incisos I e II, a perda do mandato será declarada pela Câmara por voto secreto e
maioria absoluta, mediante provocação da Mesa ou de partido político representado na Câmara,
assegurada ampla defesa.
§ 3º Nos casos previstos nos incisos III e IV, a perda será declarada pela Mesa da Câmara, de ofício ou
mediante provocação de qualquer de seus membros ou de partido político representado na Casa,
assegurada ampla defesa.
Art. 37 Extingue-se o mandato de Vereador e assim o será declarado pelo Presidente da Câmara nos
casos de:
I - renúncia escrita;
II - falecimento.
II - para tratar, sem remuneração, de interesse particular, desde que o afastamento não ultrapasse
120 (cento e vinte) dias por sessão legislativa;
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III - para desempenhar missões temporárias de interesse do Município.
§ 2º A licença para tratar de interesse particular não será inferior a 7 (sete) dias e o Vereador não
poderá reassumir o exercício do mandato antes de seu término.
§ 1º O Suplente convocado deverá tomar posse no prazo de 15 (quinze) dias, contados da data de
convocação, salvo justo motivo aceito pela Câmara, quando então se prorrogará o prazo.
§ 2º Enquanto a vaga a que se refere o parágrafo anterior não for preenchida, calcular-se-á o quorum
em função dos Vereadores remanescentes.
Seção III
Da Posse
Art. 40No primeiro ano de cada legislatura, cuja duração coincidirá com o mandato, a Câmara de
Vereadores reunir-se-á no dia 1º (primeiro) de janeiro para dar posse aos Vereadores, Prefeito e Vice-
Prefeito, bem como, para eleger sua Mesa, a Comissão Representativa, e as Comissões Permanentes,
entrando após, em recesso.
§ 1º Sob a presidência do Vereador mais votado entre os presentes, os demais Vereadores prestarão
compromisso e tomarão posse, cabendo ao Presidente o seguinte compromisso:
"Prometo cumprir a Constituição Federal, a Estadual e a Lei Orgânica do Município, observar as leis,
desempenhar o mandato que me foi confiado e trabalhar pelo progresso da comunidade e bem-estar de
seu povo".
§ 2º Prestado o compromisso pelo Presidente, o Secretário que for designado para esse fim, fará a
chamada nominal de cada Vereador, que declarará:
"Assim o prometo".
§ 3º O Vereador que não tomar posse na sessão prevista neste artigo, deverá fazê-lo no prazo de 15
(quinze) dias, sob pena de perda do mandato, salvo motivo justo aceito pela Câmara Municipal.
Seção IV
Da Eleição da Mesa
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§ 1º O mandato da Mesa será de 1 (um) ano, sendo permitida um única recondução para o mesmo
cargo na eleição imediatamente subseqüente.
§ 2º Na hipótese de não haver número suficiente para eleição da Mesa, O Vereador mais votado
entre os presentes, permanecerá na presidência convocando sessões diárias, até que seja eleita a Mesa.
§ 4º Nos demais períodos legislativos, salvo o último, a eleição da Mesa, se for o caso, e da Comissão
Representativa, dar-se-á na última sessão legislativa, com a posse da Mesa Diretora e da respectiva
Comissão Representativa.
A posse dar-se-á sempre em 1º (primeiro) de janeiro.
§ 6º Qualquer componente da Mesa poderá ser destituído pelo voto de dois terços dos membros da
Câmara Municipal, quando faltoso, omisso ou ineficiente no desempenho de suas atribuições, devendo o
Regimento Interno da Câmara Municipal dispor sobre o processo de sua destituição e sobre a substituição
do membro afastado.
Seção V
Das Atribuições da Mesa
Art. 42 Compete à Mesa da Câmara Municipal, além de outras atribuições estipuladas no Regimento
Interno:
I - enviar ao Prefeito Municipal, até o 1º (primeiro) dia de março, as contas do exercício anterior;
II - propor ao plenário projetos de resolução que criem, transformem e extingüam cargos, empregos
ou funções da Câmara Municipal, bem como a fixação da respectiva remuneração, observadas as
determinações legais:
III - declarar a perda de mandato de Vereador, por provocação de qualquer dos membros da Câmara,
nos casos previstos nesta Lei Orgânica, assegurada ampla defesa, nos termos do Regimento Interno.
IV - elaborar e encaminhar ao Prefeito, até o dia 30 (trinta) de setembro, após a aprovação pelo
Plenário, a proposta parcial do orçamento da Câmara, para ser incluída na proposta geral do orçamento
do Município, prevalecendo, na hipótese da não aprovação pelo Plenário, a proposta elaborada pela
Mesa.
Seção VI
Do Presidente da Câmara Municipal
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I - representar a Câmara Municipal;
IV - promulgar as resoluções e os decretos legislativos, bem como as leis que receberem sanção tácita
e aquelas, cujo veto tenha sido rejeitado pelo Plenário, não tendo sido promulgadas pelo Prefeito
Municipal;
V - fazer publicar os atos da Mesa, bem como as resoluções, os decretos legislativos e as leis por ele
promulgadas;
VI - declarar extinto o mandato do Prefeito, do Vice-Prefeito e dos Vereadores, nos casos previstos em
lei;
VII - apresentar ao Plenário, até o dia 20 (vinte) de cada mês, o balanço relativo aos recursos
recebidos e às despesas realizadas no mês anterior, afixando-o no mural da Câmara Municipal;
XI - mandar prestar informações por escrito e expedir certidões requeridas para a defesa de direitos e
esclarecimentos de situações;
XII - realizar audiências públicas com entidades da sociedade civil e com membros da comunidade;
XIII - administrar os serviços da Câmara Municipal, fazendo lavrar os atos pertinentes a essa área de
gestão.
Art. 44 O Presidente da Câmara, ou quem o substituir, somente manifestará o seu voto nas seguintes
hipóteses:
II - quando a matéria exigir, para a sua aprovação, o voto favorável de dois terços ou de maioria
absoluta dos membros da Câmara;
O Presidente da Câmara de Vereadores fará jus à verba de representação, fixada juntamente com
Art. 45
a remuneração dos Vereadores, não podendo ser superior a 30% (trinta por cento) de seus subsídios.
Seção VII
Das Sessões
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quinta-feira de mês de junho;
Art. 47 As sessões da Câmara Municipal deverão ser realizadas em recinto destinado ao seu
funcionamento, considerando-se nulas as que realizarem fora dele.
§ 1º Comprovada a impossibilidade de acesso àquele recinto ou outra causa que impeça sua
utilização, poderão ser realizadas sessões em outro local, por decisão da Mesa Diretora da Câmara.
As sessões da Câmara serão públicas, salvo deliberação em contrário, tomada pela maioria
Art. 48
absoluta de seus membros, quando ocorrer motivo relevante.
Art. 49 As sessões somente poderão ser abertas pelo Presidente da Câmara ou por outro membro da
Mesa. Na ausência desses, pelo Vereador mais votado entre os presentes e com a presença mínima de
um terço de seus membros.
Parágrafo Único - Considerar-se-á presente à sessão o Vereador que assinar o livro ou as falhas de
presença até o início da Ordem do Dia e participar da integralidade das votações.
Seção VIII
Das Comissões
§ 1º Em cada comissão será assegurada, tanto quanto possível, a representação proporcional dos
partidos ou dos blocos parlamentares que participam da Câmara.
I - discutir e votar, aprovando ou rejeitando parecer, bem como propor arquivamento de matéria
objeto de projeto de lei.
Parágrafo Único - Da proposta de arquivamento caberá recurso, desde que formalizado por um terço
dos membros da Câmara.
III - convocar Secretários Municipais ou ocupantes de cargos de mesma natureza para prestar
informações sobre assuntos inerentes às suas atribuições;
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VII - acompanhar junto à Prefeitura Municipal a elaboração de proposta orçamentária, bem como sua
posterior execução;
VIII - exercer, no âmbito de sua competência, a fiscalização dos atos da Administração Pública direta e
indireta.
Parágrafo Único - As conclusões do trabalho de apuração de fato determinado, com prazo certo,
quando for o caso, serão encaminhadas ao Ministério Público, para as providências judiciais.
Poderão ainda, por deliberação do plenário, ser criadas comissões especiais destinadas ao estudo
Art. 52
de assuntos específicos e para representação da Câmara Municipal em congressos, solenidades ou outros
atos públicos.
Art. 53Qualquer entidade da sociedade civil poderá solicitar ao Presidente da Câmara permissão para
emitir, junto às comissões, conceitos e opiniões.
Seção IX
Das Atribuições da Câmara Municipal
Art. 54 Cabe à Câmara Municipal, com a sanção do Prefeito, dispor sobre todas as matérias de
competência do Município, decidindo, espacialmente, sobre:
II - plano plurianual, diretrizes orçamentárias, orçamento anual, operações de crédito e dívida pública,
bem como sobre a forma e meios de pagamento;
VII - criação, transformação e extinção de cargos, empregos e funções públicas municipais, salvo dos
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serviços da Câmara Municipal;
XII - criação, estruturação e atribuições das Secretarias Municipais e órgãos da Administração Pública;
XIV - cooperação com a União e o Estado, visando o equilíbrio, o desenvolvimento e o bem estar,
atendidas as normas fixadas em lei complementar federal;
XX - Plano Diretor;
I - eleger sua Mesa, dispor sobre suas comissões e elaborar seu Regimento Interno;
II - dispor sobre sua organização, funcionamento, política interna, criação, transformação e extinção
de cargos, empregos ou funções de seu serviço e fixação da respectiva remuneração, observados os
parâmetros estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias;
III - resolver definitivamente sobre convênios, consórcios ou acordos que acarretem encargos ou
compromissos danosos ao patrimônio municipal;
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do Poder Executivo que exorbitem seu poder de regulamentar ou os limites da delegação legislativa;
VII - Fixar a remuneração dos Vereadores, do Prefeito e do Vice-Prefeito, em cada legislatura para a
subseqüente, em data anterior às eleições, observando o que dispõe a Constituição Federal.(Redação
dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 2, de 04 de agosto de 1994)
VIII - julgar, anualmente, as contas prestadas pelo Prefeito e apreciar os relatórios sobre a execução
dos planos de governo;
IX - proceder a tomada de contas do Prefeito quando não apresentada à Câmara Municipal até o dia
31 (trinta e um) de março de cada ano;
XI - zelar pela preservação de sua competência legislativa, face à atribuição normativa do Poder
Executivo;
XIII - autorizar por dois terços de seus membros, a instauração de processo contra o Prefeito, o Vice-
Prefeito e os Secretários Municipais;
XV - representar ao Ministério Público, por dois terços de seus membros, contra atos de Prefeito, do
Vice-Prefeito e dos Secretários Municipais, pela prática de crimes contra a Administração Pública ou para
garantir o livre exercício de suas funções e prerrogativas, bem como o cumprimento das disposições
constitucionais;
XVII - deliberar sobre propostas de empréstimos, operações de crédito e também acordos externos
do Município;
XVIII - solicitar informações ao Poder Executivo sobre assuntos referentes à Administração, de matéria
em tramitação, ou não, sujeita à fiscalização e de competência desse:
XXIII - criar comissões de inquérito sobre fato determinado, mediante requerimento apresentado por
um terço de seus membros e aprovado pela maioria absoluta deles;
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XXIV - tomar a iniciativa de Projetos de Lei de interesse do Município, na forma das Constituições
Federal e Estadual;
XXV - propor ao Prefeito a execução de qualquer medida ou obra que interesse à coletividade ou ao
serviço público;
XXVI - decidir pelo voto de dois terços de seus membros, por iniciativa de um terço deles ou de 5%
(cinco por cento) do eleitorado, sobre censura aos Secretários, responsáveis ou Presidentes de Autarquias
ou Sociedade de Economia Mista do Município;
Art. 56 A Câmara Municipal, pela Mesa Diretora, bem como, por qualquer de suas comissões
permanentes, pode convocar os Secretários Municipais para, no prazo de 8 (oito) dias, pessoalmente,
prestarem informações sobre determinado assunto, importando em crime contra a Administração
Pública, a ausência injustificada.
a) sua recusa;
b) o não atendimento no prazo de 15 (quinze) dias;
c) prestação de informações falsas.
Seção X
Da Comissão Representativa
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VII - a Comissão Representativa definirá a Ordem do Dia para as sessões por ela convocadas.
Seção X
DA FISCALIZAÇÃO CONTÁBIL, FINANCEIRA, E ORÇAMENTÁRIA L
§ 1º O controle externo, a cargo da Câmara Municipal, será exercido com o auxílio do Tribunal de
Contas do Estado e compreenderá:
§ 3º Deixará de prevalecer o parecer emitido pelo Tribunal de Contas do Estado, somente por decisão
de dois terços dos membros da Câmara Municipal.
§ 4º As contas relativas à aplicação dos recursos transferidos pela União e Estado, serão prestadas na
forma da Legislação Federal e Estadual em vigor, podendo o Município suplementar essas contas, sem
prejuízo de sua inclusão na prestação anual.
Seção XII
Do Exame Público Das Contas Municipais
As contas do Município ficarão à disposição dos contribuintes durante 60 (sessenta) dias, a partir
Art. 60
de 15 (quinze) de abril de cada exercício, no horário de funcionamento da Câmara Municipal, em local de
fácil acesso ao público.
§ 1º As impugnações quanto à legitimidade e lisura das contas municipais deverão ser registradas
junto aos órgãos públicos.
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cada um dos tributos arrecadados, os recursos recebidos, os valores tributários entregues e a entregar, e
a expressão numérica dos critérios de rateio.
Seção XIII
Das Leis e do Processo Legislativo
II - leis complementares;
IV - decretos legislativos;
V - resoluções.
Art. 62 São, ainda, entre outras, objeto de deliberação da Câmara Municipal, na forma do Regimento
Interno:
I - autorizações;
II - Indicações;
III - requerimentos;
I - de Vereadores;
II - do Prefeito;
§ 1º No caso do item I, a proposta deverá ser subscrita, no mínimo, por um terço dos membros da
Câmara Municipal.
§ 2º No caso do item III, a proposta deverá ser subscrita, no mínimo, por 5% (cinco) dos eleitores do
município.
Art. 64 Em qualquer dos casos do artigo anterior, a proposta será discutida e votada em duas sessões,
dentro de sessenta dias, a contar de sua apresentação ou recebimento, e aprovada quando obtiver, em
ambas as votações, dois terços dos votos da Câmara Municipal.
Art. 65 A emenda à lei Orgânica será promulgada pela Mesa da Câmara, com o respectivo número de
ordem.
Art. 66 A iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe a qualquer Vereador ou Comissão, ao
Prefeito e aos cidadãos, na forma e nos casos previstos nesta Lei Orgânica.
Art. 67 As leis complementares somente poderão ser aprovadas se obtiverem maioria absoluta dos votos
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dos membros da Câmara Municipal, observados os demais termos de votação das leis ordinárias.
Parágrafo Único - Depende do voto da maioria absoluta dos vereadores a deliberação sobre as
seguintes matérias:
I - criação, alteração, e extinção de cargos e funções dos servidores da Câmara de Vereadores, bem
como a fixação de seus vencimentos e vantagens;
Dependerão de voto favorável de dois terços dos vereadores as deliberações sobre as seguintes
Art. 68
matérias:
I - rejeição de veto a projeto de lei aprovado pela maioria absoluta dos vereadores;
III - desafetação e autorização de venda de bens imóveis do Município, condicionada a venda à prévia
avaliação e licitação;
Art. 69 A iniciativa das leis municipais, salvo nos casos de competência exclusiva, cabe a qualquer
membro da Câmara Municipal, ao Prefeito ou ao eleitorado, que a exercerá em forma de moção
articulada subscrita, no mínimo por 5% (cinco por cento) do eleitorado municipal.
Parágrafo Único - Em qualquer fase de tramitação de projeto de lei de iniciativa exclusiva do Prefeito,
esse poderá solicitar à Câmara Municipal que o aprecie, no prazo de 30 (trinta) dias a contar do pedido.
Não havendo manifestação da Câmara Municipal nesse prazo, o projeto será incluído na Ordem do Dia,
sobrestando-se a deliberação sobre os demais assuntos, para que se ultime a votação.
Art. 70 Os projetos de lei, decorridos 30 (trinta) dias de seu recebimento, serão incluídos na Ordem do
Dia, mesmo sem parecer, através de requerimento do Vereador.
Parágrafo Único - O projeto somente pode ser retirado da Ordem do Dia através de requerimento do
autor, aprovado pelo Plenário.
O projeto de lei com parecer contrário de todas as Comissões é tido como rejeitado, sendo
Art. 71
arquivado.
Art. 72 A matéria constante de projeto de lei rejeitado ou não sancionado, assim como a proposta de
emenda à Lei Orgânica, rejeitada ou havida for prejudicada, somente poderá constituir objeto de novo
projeto, na mesma sessão legislativa, mediante proposta de maioria absoluta dos membros da Câmara,
ressalvadas as disposições de iniciativa do Prefeito.
Os projetos de lei aprovados pela Câmara Municipal serão enviados ao Prefeito que, aquiescendo,
Art. 73
os sancionará.
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§ 2º O veto parcial somente abrangerá texto integral de artigo, parágrafo, inciso ou alínea.
§ 3º O silêncio do Prefeito, decorrido o prazo de que trata o parágrafo anterior, importa em sanção,
cabendo ao Presidente da Câmara promulgar a lei.
§ 4º Devolvido o projeto à Câmara, será ele submetido à discussão única, com ou sem parecer, dentro
de 15 (quinze) dias contados da data de seu recebimento, considerando-se aprovado se obtiver o voto
favorável da maioria absoluta da Câmara, caso em que será enviado ao Prefeito para promulgação.
§ 5º Esgotado, sem deliberação, o prazo estabelecido no parágrafo anterior, o veto será considerado
mantido.
§ 6º Não sendo a lei promulgada dentro de 48 (quarenta e oito) horas, pelo Prefeito, no caso do
parágrafo terceiro desse artigo, o Presidente da Câmara a promulgará em igual prazo.
São objetos de lei complementar: Código de Obras, Código de Posturas, Código Tributário e Fiscal,
Art. 74
Lei do Plano Diretor, Estatuto dos Servidores Públicos e Lei do Meio Ambiente.
I - nos projetos de iniciativa exclusiva do Prefeito, ressalvado o disposto no artigo 166 (cento e
sessenta e seis), parágrafos terceiro e quarto, da Constituição Federal.
Art. 77 O decreto legislativo destina-se a regular matéria de competência exclusiva da Câmara Municipal
para que produza efeitos externos, não dependendo de sanção ou veto do Prefeito Municipal.
Seção XIV
Dos Orçamentos
§ 1º Serão estabelecidas, racionalmente na lei que instituir o plano plurianual, as diretrizes, objetivos
e metas da administração para as despesas de capital e outras, como as relativas aos programas de
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duração continuada.
§ 3º O Poder Executivo publicará, até 30 (trinta) dias do encerramento do exercício, relatório sucinto
da execução orçamentária.
§ 1º Os projeto de lei previstos no "caput" do artigo 78 (setenta e oito), serão enviados, pelo Prefeito
Municipal à Câmara de Vereadores, no seguintes prazos, salvo se lei federal ou estadual dispuser
diferentemente:
I - o projeto do plano plurianual, até o dia 30 (trinta) de março do primeiro ano do mandato do
Prefeito;
II - o projeto de lei das diretrizes orçamentárias, anualmente, até o dia 15 (quinze) de maio;
III - o projeto de lei do orçamento anual, até dia 15 (quinze) de outubro de cada ano.
III - oprojeto de lei do orçamento anual, até o dia 16 (dezesseis) de novembro de cada ano. (Redação
dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 45/2023)
§ 2º Os projetos de lei de que trata o "caput" do artigo 78 (setenta e oito), após apreciação e
deliberação da Câmara de Vereadores, deverão ser devolvidos ao Poder Executivo, com vistas à sanção
nos seguintes prazos, salvo se lei federal, de forma expressa, dispuser diferentemente:
I - o projeto de lei do plano plurianual, até dia 30 (trinta) de abril do primeiro ano do mandato do
Prefeito Municipal;
III - o projeto de lei do orçamento anual, até dia 15 (quinze) de dezembro de cada ano.
§ 3º Se os projetos de lei a que se refere o "caput" do artigo 78 (setenta e oito), não forem devolvidos
para sanção nos prazos previstos, serão promulgados como lei.
Art. 80 A lei orçamentária anual não conterá dispositivos estranhos à previsão da receita e à fixação da
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despesa, permitidos os créditos suplementares e a contratação de operações de crédito, ainda que por
antecipação de receita, nos termos da lei.
As despesas com pessoal ativo e inativo do município não poderão exceder de 65% (sessenta e
Art. 81
cinco) da arrecadação municipal.
Parágrafo Único - Somente será admitido pessoal se houver dotação orçamentária suficiente e prévia
autorização legal.
CAPÍTULO II
DO PODER EXECUTIVO
Seção I
Do Prefeito e Vice-prefeito
"Prometo manter, preservar e cumprir as Constituições Federal e Estadual, a Lei Orgânica Municipal, e
as demais Leis da União, do Estado e do Município, a exercer o meu cargo com honra e lealdade,
obrigando-me a promover o bem-estar do povo e o desenvolvimento do Município".
Se, decorridos 30 (trinta) dias da data fixada para a posse, o Prefeito eleito, ou o Vice-Prefeito,
Art. 84
salvo motivo de força maior, não tiver assumido o cargo, esse será declarado vago pela Câmara de
Vereadores.
Vagando os cargos de Prefeito e Vice-Prefeito, até um ano antes do término do mandato, far-se-á
Art. 85
eleição 90 (noventa) dias depois de aberta a última vaga.
Art. 86 O Prefeito não pode se afastar do Município por mais de 10 (dez) dias, ou do Estado, por
qualquer tempo, sem prévia autorização da Câmara.
A remuneração do Prefeito, do Vice-Prefeito e dos Secretários será fixada pela Câmara Municipal
Art. 87
em cada legislatura, para a subseqüente, nos termos da Constituição Federal.
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necessário. Na mesma ocasião e ao término do mandato, farão declaração pública de seus bens, a qual
será transcrita em livro próprio, constando em data, o seu resumo.
Art. 92 Extingue-se o mandato do Prefeito e do Vice-Prefeito, e assim deverá ser declarado pelo
Presidente da Câmara de Vereadores:
II - por falecimento;
III - quando deixar de tomar posse sem motivo comprovado perante a Câmara, no prazo fixado na Lei
Orgânica.
Parágrafo Único - Comprovado o ato ou fato extintivo previsto neste artigo, o Presidente da Câmara,
imediatamente, investirá o Vice-Prefeito no cargo, como sucessor.
Seção II
Condições Para Elegibilidade
Art. 93 Ser brasileiro, nato ou naturalizado, maior de 21 anos, no pleno exercício dos direitos políticos.
Seção
Das Atribuições do Prefeito
Art. 94Ao prefeito, como chefe do Poder Executivo, cabe representar o Município, executar as
deliberações da Câmara Municipal, dirigir, fiscalizar e defender os interesses do Município e adotar, de
acordo com a lei, todas as medidas administrativas de utilidade pública.
I - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis aprovadas pela Câmara, expedindo regulamento para
sua fiel execução;
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pública ou interesse social;
IV - nomear e exonerar os Secretários Municipais, os auxiliares de sua confiança, bem como dirigentes
de autarquias, fundações e empresas públicas do Município e outros titulares de cargos ou funções de
confiança ou em comissão.
V - prover e extinguir os cargos públicos municipais, na forma da constituição e das leis, e expedir os
atos referentes à vida funcional dos servidores do Poder Executivo;
IX - a iniciativa das leis que criem ou extingüam cargos e funções e aumentem vencimentos, exceto os
dos serviços administrativos da Câmara;
X - a iniciativa das leis que criem ou suprimam os órgãos a ele diretamente subordinados;
XII - prestar, por escrito e no prazo de 15 (quinze) dias, as informações que a Câmara Municipal
solicitar a respeito das atividades a cargo do Poder Executivo;
XVI - expor, pessoalmente, à Câmara Municipal, por ocasião da abertura da sessão anual, a situação
do Município e os planos de governo;
XX - conceder auxílios, prêmios e subvenções nos limites das respectivas verbas orçamentárias e do
plano de distribuição prévia, anualmente aprovado pela Câmara;
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XXI - propor a divisão administrativa do Município, de acordo com a lei;
XXIII - pleitear auxílios da União e do Estado ao Município, com entrega ao órgão federal ou estadual,
do plano de aplicação dos respectivos créditos;
XXVIII - manter relações com outros Municípios, podendo com eles celebrar consórcios previamente
autorizados pela Câmara;
XXIX - conceder aposentadorias, jubilações, reformas, gratificações e adicionais, de acordo com a lei;
XXXII - encaminhar aos órgãos competentes os planos de aplicação e as prestações de contas exigidas
em lei;
Parágrafo Único - Delegar, por decreto a seus auxiliares, funções administrativas, que não sejam de
sus exclusiva competência.
Seção IV
Das Responsabilidades do Prefeito
IV - a lei orçamentária;
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V - o cumprimento das leis e das decisões judiciais.
Seção V
Dos Secretários e Diretores de Autarquias do Município
Art. 98Os Secretários e Diretores de Autarquias do Município, de livre nomeação e demissão pelo
Prefeito, são escolhidos dentre brasileiros natos ou naturalizados, maiores de 18 (dezoito) anos, no gozo
dos direitos políticos e estão sujeitos, desde a posse, às mesmas incompatibilidades e proibições
estabelecidas para Vereadores.
Art. 99 Além das atribuições fixadas em lei ordinária, compete aos Secretários do Município:
II - referendar os atos e decretos do Prefeito e expedir instruções para a execução das leis, decretos e
regulamentos relativos aos assuntos de suas secretarias;
III - praticar os atos pertinentes às atribuições que lhes foram delegadas pelo Prefeito.
Parágrafo Único - Os decretos, atos e regulamentos referentes ao serviço autônomo serão subscritos
pelo Secretário da Administração.
Art. 100 Aplicar-se aos Diretores dos serviços autárquicos autônomos, no que couber, o disposto nesta
seção.
Seção VI
Dos Sub-prefeitos
Os Sub-Prefeitos distritais serão nomeados pelo Prefeito entre integrantes de lista tríplice
Art. 101
escolhidos pelos eleitores do distrito.
I - cumprir e fazer executar, de acordo com as instruções recebidas, as leis, resoluções, regulamentos
e demais atos do Prefeito e da Câmara;
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Seção VII
Dos Atos Municipais
Art. 104 A publicação das leis e atos municipais, far-se-á em órgão oficial do Município e impresso pelo
Executivo Municipal, que, através de convênios, terá também a participação do Poder Legislativo
Municipal e Judiciário.
§ 1º A publicação das leis e Atos municipais, pelo órgão oficial do Município, poderá ser resumida,
devendo, neste caso, o Poder Executivo fixar o texto integral no átrio de entrada do prédio da Prefeitura e
informar, na publicação o local da fixação do mesmo.(Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 1, de
09 de junho de 1994)
§ 3º A publicação de leis e atos municipais poderá ser efetuada nos veículos de comunicação social do
Município.
A publicação dos atos e das leis municipais deverá ser afixada na sede da Prefeitura e da Câmara,
Art. 105
em local adequado e de fácil acesso público.
Art. 106 A Prefeitura e a Câmara são obrigadas a fornecer, a qualquer interessado, no prazo máximo de
30 (trinta) dias, certidões de atos, contratos e decisões, sob pena responsabilização de autoridade ou
servidor que negar ou retardar sua expedição.
Parágrafo Único - A certidão relativa ao exercício do cargo de Prefeito, será fornecida pelo Presidente
da Câmara Municipal, e a esse, pelo Secretário do Legislativo.
III - mensalmente, o demonstrativo dos montantes de cada um dos tributos arrecadados e recursos
recebidos;
a) regulamentação de lei;
b) instituição, modificação ou extinção de atribuições não constantes de lei;
c) regulamentação interna dos órgãos que forem criados na Administração Municipal;
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d) abertura de créditos especiais e suplementares, até o limite autorizado por lei, assim como de
créditos extraordinários;
e) declaração de utilidade pública ou necessidade social, para fins de desapropriação ou de servidão
administrativa;
f) aprovação de regulamento ou de regimento das entidades que compõem a Administração
Municipal;
g) permissão de uso dos bens municipais;
h) medidas executórias do Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado;
i) normas de efeitos externos, não privativos da lei;
j) fixação e alteração de preços.
a) admissão de servidores, para serviços de caráter temporário nos termos desta Lei Orgânica;
b) execução de obras e serviços municipais, nos termos da Lei.
§ 1º Os livros serão abertos, rubricados e encerrados, pelo Prefeito ou pelo Presidente da Câmara,
conforme o caso, ou por funcionário designado para tal fim.
§ 2º Os livros referidos neste artigo poderão ser substituídos por fichas ou outro sistema,
convenientemente adequado.
Seção VIII
Das Proibições
Art. 109 O Prefeito, o Vice-Prefeito, os Vereadores e os Servidores Municipais, bem como as pessoas
ligadas a qualquer deles por patrimônio ou parentesco, afim ou consangüíneo, até o segundo grau, ou por
adoção, não poderão contratar com o Município, subsistindo a proibição até 2 (dois) meses após findos os
respectivos mandatos ou funções.
Parágrafo Único - Não se incluem nessa proibição os contratos cujas cláusulas e condições, sejam
uniformes para todos os interessados.
Seção IX
Das Licitações
As licitações realizadas pelo Município, para compras, obras e serviços, serão procedidas com
Art. 110
estrita observância da Legislação Federal.
Seção X
Das Informações, do Direito de Petição e Das Certidões
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Todos tem o direito de receber, dos órgãos públicos municipais, informações de seu interesse
Art. 111
particular ou de interesse coletivo, que serão prestadas nos prazo de 15 (quinze) dias úteis, sob pena de
responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade ou das
instituições públicas.
I - O direito de petição aos Poderes Públicos Municipais, para defesa de direitos e esclarecimentos de
situações de interesse pessoal.
Seção XI
Da Segurança Pública
O Município poderá constituir guarda municipal, força auxiliar destinada à proteção de seus
Art. 112
bens, serviços e instalações nos termos da lei complementar.
§ 1º A lei complementar de criação da guarda municipal disporá sobre acesso, deveres, vantagens e
regime de trabalho, com base na hierarquia e disciplina.
CAPÍTULO III
DOS DISTRITOS
Seção I
Da Formação Dos Distritos
Art. 113 O território do Município será dividido, para fins administrativos, em distritos.
Art. 114 A criação de distritos e suas alterações só poderão ser feitas mediante consulta plebiscitária às
populações interessadas.
Art. 115Na toponímia de distritos é vedada a repetição de nomes já existentes no País, bem como a
significação de datas, nomes de pessoas vivas e o emprego de denominação com mais de três palavras,
excluídas as partículas gramaticais.
Art. 116 A divisão de distritos, sempre que possível, acompanhará acidentes geográficos permanentes e
facilmente identificáveis e será clara, precisa, contínua e fixada através de lei.
Seção II
Da Criação de Distritos
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CAPÍTULO IV
DA TRANSIÇÃO ADMINISTRATIVA
Até 30 (trinta) dias antes das eleições municipais, o Prefeito deverá preparar, para entrega ao
Art. 118
sucessor e para publicação imediata, relatório da situação da Administração contendo informações
atualizadas relativas a:
I - dívidas do Município, por credor, com as datas dos respectivos vencimentos, inclusive das dívidas a
longo prazo e encargos decorrentes de operações de crédito, informando sobre a capacidade da
Administração Municipal para realizar operações financeiras de qualquer natureza;
III - prestações de contas de convênios celebrados com organismos da União e do Estado, bem como
do recebimento de subvenções ou auxílios;
VII - projetos de lei de iniciativa do Poder Executivo em curso na Câmara Municipal, para permitir que
a nova Administração decida quanto à conveniência de lhes dar prosseguimento ou retira-los;
VIII - situação dos servidores do Município, seu custo, quantidade e órgãos em que estão lotados e
em exercício.
CAPÍTULO V
DOS SERVIDORES MUNICIPAIS
Seção I
Das Disposições Gerais
Art. 119A Administração Pública direta e indireta, obedecerá aos princípios de legalidade,
impessoalidade, moralidade, publicidade e, também, o seguinte:
I - os cargos, empregos e funções públicas criados por lei em número e com atribuições e
remuneração certas, são acessíveis aos brasileiros natos ou naturalizados que preencham os requisitos
estabelecidos em lei;
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III - o prazo de validade do concurso público será de dois anos, prorrogáveis, a juízo da Administração
uma vez por igual período;
VI - a lei reservará percentual dos cargos e empregos para as pessoas portadoras de deficiência,
definindo os critérios de sua admissão;
VII - a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender à necessidade
temporária de excepcional interesse público, condicionada à nomeação mediante prova de habilitação;
VIII - a revisão geral de vencimentos dos servidores públicos, nos mesmos índices, far-se-á sempre na
mesma data;
X - os acréscimos pecuniários percebidos por servidor público municipal não são computados nem
acumulados para fins de concessão de acréscimos ulteriores, sob o mesmo título ou idêntico fundamento;
XIII - nenhum será designado para funções não constantes das atribuições do cargo que ocupa, a não
ser em substituição e, se acumulada, com gratificação de lei, sob pena de responsabilidade da autoridade
administrativa que assim determinou.
§ 1º A não observância do controle dos itens I e II desta seção, implicará na nulidade do ato e na
punição da autoridade responsável na forma prevista em lei.
Seção II
Dos Servidores Públicos Municipais
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Art. 121 É garantido ao servidor público civil o direito à livre associação sindical, na forma da lei federal.
Art. 122 O direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei.
Art. 123 Nenhum servidor será obrigado a filiar-se ou manter-se filiado ao sindicato.
Art. 124 São estáveis, após dois anos de efetivo exercício, os servidores nomeados em virtude do
concurso.
Art. 125O servidor público municipal estável só perderá o cargo em virtude de sentença judicial
transitada em julgado ou mediante processo administrativo, em que lhe seja assegurada ampla defesa, e
cuja decisão seja-lhe desfavorável.
Parágrafo Único - Invalidada, por sentença, a demissão, o servidor será reintegrado e quem lhe
ocupava o cargo, exonerado sem direito à indenização ou, se detinha outro cargo, a esse reconduzido.
Art. 126 Ficará em disponibilidade com remuneração integral, o servidor estável, cujo cargo for declarado
extinto ou desnecessário, por lei, podendo ser aproveitado em cargo compatível a critério da
administração.
Art. 127 Ao servidor público em exercício de mandato eletivo aplicam-se as seguintes normas:
I - tratando-se de mandato eletivo federal ou estadual, ficará afastado de seu cargo, emprego ou
função, sem direito a remuneração;
II - investido no mandato de Prefeito será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado
optar pela sua remuneração;
IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo de
serviço será contado para todos os efeitos gerais, exceto para promoção por merecimento.
Art. 128 Fica fixado, como limite máximo de remuneração, dos servidores públicos municipais, os valores
percebidos em espécie, pelo Prefeito, de acordo com o referido no artigo 37 (trinta e sete), inciso XI, da
Constituição Federal.
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III - voluntariamente;
a) aos 35 (trinta e cinco) anos de serviço, se homem, e aos 30 (trinta), se mulher, com proventos
integrais;
b) aos 30 (trinta) anos de efetivo exercício em funções de magistério, se professor, e 25 (vinte e
cinco), se professora, com proventos integrais;
c) aos 30 (trinta) anos de serviço, se homem, aos 25 (vinte e cinco) se mulher, com proventos
proporcionais ao tempo de serviço;
d) aos 65 (sessenta e cinco) anos de idade, se homem, e aos 60 (sessenta), se mulher, com proventos
proporcionais ao tempo de serviço.
§ 2º Os proventos de aposentadoria serão revistos, na mesma proporção e mesma data, sempre que
se modificar a remuneração dos servidores em atividade, sendo também estendido aos inativos
quaisquer benefícios ou vantagens, posteriormente concedidos aos servidores em atividade, inclusive
quando decorrentes da transformação ou reclassificação do cargo ou função em que se deu a
aposentadoria, na forma de lei.
Art. 130 O benefício da pensão por morte corresponderá aos vencimentos ou proventos integrais do
servidor falecido. Tal benefício jamais será menor que o salário mínimo vigente no País.
Decorridos 30 (trinta) dias da data em que tiver sido protocolado o pedido de aposentadoria, o
Art. 131
servidor público será considerado em licença especial, podendo afastar-se do serviço, salvo se antes tiver
sido cientificado do indeferimento do mesmo, tendo direito, durante esse período, à totalidade da
remuneração, computando-se o tempo como efetivo exercício, para todos os efeitos legais.
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III - décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da aposentadoria que será
pago, em uma só parcela, até o dia 20 (vinte) de dezembro de cada ano;
VI - declarada inconstitucionalidade.
VIII - remuneração dos serviços extraordinários acrescidos, no mínimo, em 50% (cinqüenta por cento)
do normal;
IX - gozo de férias anuais, remuneradas antecipadamente, com um terço a mais que o salário normal;
X - a remuneração mensal dos servidores públicos será paga até, no máximo, o quinto dia útil do mês
subseqüente ao vencido.
Parágrafo Único - Em caso de atraso, os salários serão corrigidos conforme os índices oficiais de
inflação.
XI - licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com duração de 120 (cento e vinte)
dias;
XIII - redução de riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança;
XIV - adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas, na forma da lei;
XVI - salário mínimo profissional para ocupantes de cargos técnicos de curso superior e grau médio,
que estejam no desempenho de atividade na Administração Pública.
I - a) Declarada Inconstitucionalidade.
II - b) Declarada Inconstitucionalidade.
Parágrafo Único - Para efeitos de avanço trienais adicionais, que tratam os incisos anteriores, serão
computados todo e qualquer tempo de serviço prestado ao Município, contínua e intercaladamente.
III - licença prêmio de 3 (três) meses por qüinqüênio de serviço público ininterrupto, que, se não
gozada, poderá ser computada em dobro como tempo de serviço.
IV - Declarada Inconstitucionalidade.
V - o Município assegurará a seus servidores, na forma da lei, a conclusão de cursos afins com a
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função desempenhada, em que estejam inscritos ou que venham a se inscrever, desde que possa haver
compensação com a prestação do serviço público;
VI - quando adotante, os direitos que assistem ao pai e a mãe natural, na forma regulada em lei.
Art. 134 O servidor público municipal, eleito Vereador, não poderá ser transferido, removido de seu local
de trabalho, colocado em disponibilidade, ou demitido de seu cargo, desde o registro de sua candidatura
até um ano após o término do mandato eletivo, salvo se for através de inquérito administrativo, ou por
sentença judicial.
Art. 135 É vedada, aos servidores municipais, atividade político-partidária nas horas e locais de trabalho.
A lei que dispuser sobre o Estatuto do Servidor Público Municipal estabelecerá os seus direitos,
Art. 136
deveres, responsabilidades e penalidades, bem como os procedimentos administrativos a apuração de
atos de improbidade.
Art. 137É vedada a participação dos servidores no produto de arrecadação de tributos e multas,
inclusive da dívida ativa.
CAPÍTULO VI
DOS CONSELHOS MUNICIPAIS
Os Conselhos Municipais são órgãos de cooperação governamental, que têm por finalidade
Art. 138
auxiliar a administração na orientação, planejamento, fiscalização e julgamento de matéria de sua
competência.
Art. 140 Os Conselhos Municipais serão compostos por um número ímpar de membros, observando,
quando for o caso, a representatividade da Administração, das entidades públicas, associativas, classistas
e dos contribuintes, sendo que as entidades privadas indicarão seus representantes.
TÍTULO III
DA ORDEM ECONÔMICA
CAPÍTULO I
POLÍTICA DE DESENVOLVIMENTO MUNICIPAL
Art. 143 O Município, na forma definida em lei, dispensará às micro-empresas e às empresas de pequeno
porte, incluídas as pequenas associações e cooperativas de trabalhadores rurais ou urbanas, tratamento
jurídico e tributário diferenciados, visando incentiva-las pela simplificação de suas obrigações
administrativas e tributárias ou pela eliminação e redução de tributos.
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Art. 146A política de desenvolvimento urbano, executada pelo Poder Público Municipal, conforme
diretrizes gerais fixadas em lei, tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da
cidade e garantir o bem-estar de seus habitantes.
§ 2º A propriedade urbana cumpre sua função social quando atende às exigências fundamentais de
ordenamento da cidade, expressas no Plano Diretor.
Art. 147Aquele que possuir, como sua, área urbana de até 250 (duzentos e cinqüenta) metros
quadrados, por 5 (cinco) anos, ininterruptamente e sem oposição, utilizando-a para sua moradia ou de
sua família, adquirir-lhe-á o domínio, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural.
§ 2º Esse direito não será reconhecido ao mesmo possuidor mais de uma vez.
Art. 149 Incumbe, também, ao Município a construção de moradias populares e a dotação de condições
habitacionais e saneamento básico, utilizando recursos orçamentários próprios e oriundos de
financiamento.
Parágrafo Único - O atendimento da demanda social por moradias populares poderá se realizar tanto
através de transferência do direito de propriedade, quanto da cessão do direito do uso da moradia
construída.
Art. 150 A execução da política habitacional será realizada por um órgão responsável do Município,
conforme dispuser a lei, devendo:
CAPÍTULO III
DAS OBRAS E SERVIÇOS PÚBLICOS
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permissão, bem como realizar obras públicas.
Art. 152Nenhuma obra pública, salvo os casos de extrema urgência, devidamente justificados, será
realizada sem que conste:
I - o respectivo projeto;
III - a indicação dos recursos financeiros para o atendimento das respectivas despesas;
Art. 153 A Concessão ou permissão de serviço público somente será efetivada com autorização da
Câmara Municipal e mediante contrato, precedido de licitação.
§ 1º Serão nulas de pleno direito as concessões e as permissões, bem como qualquer autorização
para a exploração de serviço público, feitas em desacordo com o estabelecido neste artigo.
a) Declarada Inconstitucionalidade.
b) Declarada Inconstitucionalidade.
c) as empresas de Transporte Coletivo Urbano estarão sob controle e fiscalização da Prefeitura,
Câmara de Vereadores.
As entidades prestadoras de serviços públicos são obrigadas, pelo menos uma vez por ano, a dar
Art. 154
ampla divulgação de suas atividades, informando sobre planos de expansão, aplicação de recursos
financeiros e realização de programas de trabalho.
Art. 155 Nos contratos de concessão ou permissão de serviços públicos serão estabelecidos:
III - as normas que possam provar eficiência ao atendimento do interesse público, bem como permitir
a fiscalização pelo Município, de modo a manter o serviço contínuo, adequado e acessível;
IV - as regras para orientar a revisão periódica das bases de cálculo dos custos operacionais e da
remuneração do capital, ainda que estipulada em contrato anterior;
V - a remuneração dos serviços prestados aos usuários diretos, assim como a possibilidade de
cobertura dos custos por cobrança a outros agentes beneficiados pela existência dos serviços;
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monopolística e aumento abusivo de lucros.
O Município poderá revogar a concessão ou a permissão dos serviços que forem executados em
Art. 156
desconformidade com o contrato ou ato pertinente, bem como daqueles que se revelarem
manifestamente insatisfatórios para o atendimento dos usuários.
Art. 157 As tarifas de serviços públicos prestados diretamente pelo Município ou por órgãos de sua
Administração descentralizada serão fixadas pelo Prefeito, cabendo à Câmara Municipal definir os que
serão remunerados pelo custo, acima ou abaixo dele, tendo em vista seu interesse econômico e social.
Parágrafo Único - Os custos dos servidores públicos de natureza industrial serão compostos das
despesas operacionais, manutenção e reposição de equipamentos, bem como de previsões para sua
expansão.
Art. 158 O Município poderá consorciar-se com outros Municípios para a realização de obras ou
prestação de serviços públicos de interesse comum.
Parágrafo Único - O Município deverá propiciar meios para a criação, nos consórcios, do órgão
consultivo constituído por cidadãos não pertencentes ao serviço público municipal.
Parágrafo Único - Na celebração de convênios de que trata este artigo deverá o Município:
CAPÍTULO IV
DO TURISMO
§ 1º A lei municipal estabelecerá uma política de turismo para o Município e definirá diretrizes a
serem observadas nas ações públicas e privadas pertinentes.
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I - conservação de pontos turísticos de destaque;
CAPÍTULO V
DA DEFESA DOS CONSUMIDORES
Caberá ao Município, valendo-se de suas atribuições, empenhar-se na defesa dos direitos dos
Art. 163
consumidores, evitando a ação de especuladores, de monopólios e de tantos quantos pretendam
dominar o mercado.
Parágrafo Único - O Município exercitará seu poder de polícia, com consonância com órgãos federais
e estaduais, evitando campanhas persuasivas, nocivas e contrárias ao direito do consumidor.
CAPÍTULO VI
DA HABITAÇÃO
Art. 164 O Município de Cruz Alta instituirá política municipal de habitação, com a participação articulada
e integrada entre o Poder Público e as comunidades organizadas, bem como criando mecanismos
institucionais e financeiros à sua execução.
Para a concretização da política municipal de habitação poderá o Município, na forma que a lei
Art. 166
dispuser, conveniar com a União e o Estado, visando maior amplitude de recursos para a finalidade, bem
como o menor prazo para execução do plano.
Art. 167Em primeiro grau, deverão ser beneficiadas as camadas mais carentes da comunidade,
constituídas de famílias com maior número de dependentes e que ainda não disponham de moradia
própria e cujo poder aquisitivo seja menor do que três salários mínimos.
Art. 168 A lei disporá das formalidades necessárias para inscrição e tudo mais que diga respeito à política
municipal de habitação.
CAPÍTULO V
DA POLÍTICA AGRÍCOLA E FUNDIÁRIA lll
Art. 170 O Município, nos termos da lei, prestará assistência aos trabalhadores rurais, aos pequenos
agricultores e às suas organizações.
O Município poderá implementar projetos de cinturão verde para a produção de alimentos, bem
Art. 171
como estimular as formas alternativas de venda do produto agrícola diretamente aos consumidores
urbanos, prioritariamente a população dos bairros.
Art. 172 Nos limites de sua competência, o Município estabelecerá sua política agrícola e a agropecuária,
fixada a partir de planos plurianuais de desenvolvimento, aprovados pela Câmara Municipal.
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Art. 173Na execução da política agrária, o Município priorizará seu apoio às formas cooperativas,
associativas e comunitárias, especialmente de pequenos e médios produtores.
TÍTULO IV
DA ORDEM SOCIAL
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÃO GERAL
Art. 176 A ordem social tem como base o primado do trabalho, e como objetivo, o bem-estar e a justiça
social.
CAPÍTULO II
DA SEGURIDADE SOCIAL
Art. 177 A proposta da seguridade social elaborada de forma integrada pelos órgãos responsáveis pela
saúde, previdência e assistência social, tendo em vista as metas e prioridades estabelecidas na lei de
diretrizes orçamentárias, assegurada, a cada área, a gestão de seus recursos.
CAPÍTULO III
DA ASSISTÊNCIA SOCIAL
Art. 178 O Município prestará assistência social a quem dela necessitar, visando aos seguintes objetivos:
CAPÍTULO IV
DA FAMÍLIA
Art. 179 O Município desenvolverá programas de assistência social à família, dispensando atenção
especial à união estável entre o homem e a mulher, entidade familiar, bem como proteção à maternidade,
à infância, ao adolescente, ao deficiente físico e sensorial de qualquer idade, e ao idoso, devendo para
conseguir este fim, inclusive firmar convênios, até com entidades particulares, assistenciais ou não.
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Parágrafo Único - Além dos programas mencionados no "caput" e da mesma forma, o Município
desenvolverá Programa de Planejamento Familiar.
CAPÍTULO V
DA EDUCAÇÃO, DA CULTURA E DO DESPORTO
Seção I
Da Educação
Art. 181 A educação, direito de todos e dever do Estado, do Município e da família, baseada na justiça
social, na democracia e no respeito aos direitos humanos, ao meio ambiente e aos valores culturais,
formais e informais, visa ao desenvolvimento do educando como pessoa e a sua qualificação para o
exercício da cidadania e do trabalho.
Art. 182 O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:
Art. 183 O Município, em colaboração com o Estado, complementará o ensino público com programas
permanentes e gratuitos de material didático, transporte, alimentação, assistência à saúde e de atividades
culturais e esportivas.
Art. 184 Os programas de que trata o artigo anterior serão mantidos, nas escolas, com recursos
financeiros específicos que não os destinados à manutenção e desenvolvimento do ensino e serão
desenvolvidos com recursos humanos dos respectivos órgãos da Administração Pública.
I - garantir o ensino fundamental, público, obrigatório e gratuito, inclusive para os que a ele não
tiverem acesso na idade própria;
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II - promover a progressiva extensão da obrigatoriedade e gratuidade ao ensino médio;
§ 1º O não oferecimento do ensino obrigatório gratuito, pelo Poder Público, ou a sua oferta irregular,
importa responsabilidade da autoridade competente.
Os recursos serão destinados às escolas públicas, podendo ser dirigidos às escolas comunitárias,
Art. 187
confessionais ou filantrópicas, definidas em lei, desde que:
Art. 188 O Município aplicará, no exercício financeiro, no mínimo 25% (vinte e cinco) da receita
resultante de impostos, compreendida a proveniente das transferências, na manutenção e
desenvolvimento do ensino público.
Parágrafo Único - É vedada às escolas públicas a cobrança de taxas ou contribuições a qualquer título.
Art. 190 Anualmente, o Prefeito publicará o relatório da execução financeira das despesas em educação,
por fonte de recursos, discriminando os gastos mensais.
Parágrafo Único - A autoridade competente será responsabilizada pelo não cumprimento do disposto
nesse artigo.
Art. 192 A lei estabelecerá o Plano Municipal de Educação plurianual, em consonância com os Planos
Nacional e Estadual de Educação, visando à:
I - erradicação do analfabetismo;
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II - universalização do atendimento escolar;
I - política de formação profissional nas áreas em que houver carência de professores para
atendimento de sua clientela;
II - cursos de atualização e aperfeiçoamento para seus professores e especialistas nas áreas em que
esses atuarem e em que houver necessidade;
III - política especial para formação, a nível médio, de professores para séries iniciais do ensino
fundamental.
§ 1º Para a consecução do previsto nos incisos I e II, o Município poderá celebrar convênio com
instituições.
§ 2º O estágio decorrente da formação referida no inciso III, será remunerado, na forma da lei.
Art. 195 As escolas públicas municipais contarão com Conselhos Escolares, constituídos pela direção da
escola e representantes dos segmentos da comunidade escolar, na forma da lei.
Art. 197 É responsabilidade do Poder Público a garantia de educação especial para os deficientes, em
qualquer idade, bem como aos superdotados, nas modalidades que lhes forem adequadas.
Art. 198 O Poder Público garantirá, com recursos específicos que não os destinados à manutenção e
desenvolvimento do ensino, o atendimento em creches e pré-escolas às crianças de zero a seis anos de
idade.
Art. 199 Todo estabelecimento educacional da zona urbana terá atendimento completo do ensino
fundamental.
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escolar.
Art. 201 O Município, nos termos da lei, organizará o Conselho Municipal de Educação.
Seção II
Da Cultura
Art. 202 O Município estimulará a cultura em suas múltiplas manifestações, apoiando-a, incentivando-a,
valorizando-a e difundindo-a.
Art. 203O Poder Público, com a colaboração da comunidade, promoverá e protegerá o patrimônio
cultural, por meio de inventários, registros, vigilância, tombamento e desapropriação, e de todas as
formas de acautelamento e preservação.
Seção III
Do Esporte e do Lazer
Art. 204 É dever do Município fomentar práticas desportivas, com direito de cada um, observados:
Art. 205 O Município priorizará a construção de parques, áreas de lazer e recreação em bairros populares
ou em locais que sejam acessíveis à população de baixa renda.
III - a garantia de condições para a prática de educação física e do esporte ao deficiente físico,
sensorial e mental, como forma de lazer.
CAPÍTULO VI
DA SAÚDE
Cabe ao Município definir uma política de saúde e de saneamento básico, integrada com os
Art. 207
programas da União e do Estado, com o objetivo de preservar a saúde individual e coletiva.
§ 1º Os recursos repassados pelo Estado e destinados à saúde não poderão ser utilizados em outras
áreas.
§ 2º O Município não destinará recursos públicos, sob forma de auxílio ou subvenção, a entidades
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privadas com fins lucrativos.
§ 3º Uma das metas prioritárias do Poder Público é a saúde preventiva, com destaque e incentivo à
difusão dos recursos medicinais naturais.
CAPÍTULO VII
DO MEIO AMBIENTE
Art. 210 Compete ao Município, através de seus órgãos administrativos e com participação e colaboração
da comunidade, por suas entidades representativas:
I - proteger, preservar e recuperar o meio ambiente nas suas mais variadas formas;
IV - promover a ecologia como ciência e divulga-la nos meios de comunicação, assim como na rede
escolar, fazendo trabalho de esclarecimento e conscientização pública;
Art. 212 O Poder Público Municipal deverá dar adequado tratamento e destino final aos resíduos sólidos
e aos efluentes dos esgotos de origem doméstica, exigindo o mesmo procedimento aos responsáveis pela
produção de resíduos sólidos e efluentes industriais e tóxicos.
Art. 213 O lixo hospitalar, resíduos tóxicos de estabelecimentos congêneres, capazes de gerar
contaminação e risco à saúde pública, deverão obedecer rigorosamente as disposições expressas em leis
Federal e Estadual e desta Lei Orgânica.
Art. 2º São considerados estáveis os servidores públicos municipais, cujo ingresso não seja conseqüente
de concurso público e que, na data da promulgação da Constituição Federal, completaram pelo menos,
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cinco anos continuados de exercício de função pública municipal.
§ 1º O tempo de serviço dos servidores referidos neste artigo será contado como título quando se
submeterem a concurso público, para fins de efetivação, na forma da lei.
§ 2º Executados os servidores admitidos a outro título, não se aplica o disposto neste artigo aos
nomeados para cargos em comissão ou admitidos para funções de confiança, nem aos que a lei declara
de livre exoneração.
Art. 3º Dentro de 30 (trinta) dias proceder-se-á a revisão dos direitos dos servidores públicos municipais
inativos e pensionistas e a atualização dos proventos e pensões a eles devidos, a fim de ajusta-los aos
disposto nesta Lei. Dentro do mesmo período, inclua-se também, a correção das disparidades na classe
dos Diretores do Município, prejudicados na última reclassificação de cargos.
§ 1º Os Servidores Públicos inativos do Poder Legislativo Municipal, terão os seus proventos pagos
diretamente pelo erário municipal, dentro das dotações orçamentárias e provisões financeiras do Poder
Executivo Municipal, destinado ao pagamento dos inativos.
Art. 4º O Executivo, no prazo de 01 (um) ano, deverá encaminhar à Câmara, projetos de lei
regulamentado a compatibilização dos servidores públicos municipais ao Regime Jurídico Único, Código
de Obras, Posturas, Tributário e Fiscal, Lei do Plano Diretor, estatuto dos Funcionários Públicos, Código
Municipal de Prevenção Contra Incêndios e Plano de Carreira do Magistério.
O Poder Executivo reavaliará todos os benefícios e incentivos fiscais de natureza setorial, ora em
Art. 5º
vigor, propondo ao Poder Legislativo as medidas cabíveis.
§ 2º A revogação não prejudicará os direitos adquiridos, até aquela data, de incentivos concedidos
sob condição e prazo.
O Poder Público Municipal, 90 (noventa) dias após a promulgação da Lei Orgânica, deverá concluir
Art. 6º
levantamento completo sobre:
Art. 8º Até o dia 18 (dezoito) de agosto de 1990, será definido por Lei Complementar o Hino Oficial do
Município de Cruz Alta.
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Art. 9º No prazo de 10 (dez) meses, a contar da promulgação desta Lei, o Executivo enviará projeto de lei
à Câmara Municipal, propondo a divisão territorial do Município em regiões administrativas e distritos.
No prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias da data da promulgação desta Lei Orgânica, o
Art. 10
Município instituirá o seu Órgão Oficial, consoante ao artigo 104 (cento e quatro), desta Lei Orgânica.
No prazo de 180 (cento e oitenta) dias, a contar da promulgação desta Lei, o Executivo enviará
Art. 11
projeto de lei à Câmara Municipal, propondo a criação dos Conselhos Municipais, disciplinando-os.
Art. 12 O Executivo Municipal enviará projeto de lei à Câmara Municipal propondo a criação do Fundo de
Desenvolvimento Industrial até a data de 31 (trinta e um) de dezembro de 1990.
Art. 14 O Município, no prazo de 180 (cento e oitenta) dias a contar da promulgação desta Lei, deverá
fazer o levantamento geral de seu patrimônio, mediante inventário analítico, publicando o resultado.
Parágrafo Único - O Poder Executivo terá o prazo de 15 (quinze) dias, a contar da promulgação desta
Lei Orgânica, para regulamentar e disciplinar as novas funções gratificadas.
Art. 20 O mandato de primeira Mesa, após esta Lei Orgânica, findará em 31 (trinta e um) de dezembro de
1990.
Art. 22Esta Lei Orgânica, votada e aprovada pela Câmara Constituinte Municipal, nos termos da
Constituição Federal, após assinada pelo Vereadores presentes, entra em vigor na data de sua publicação.
COMISSÃO DE SISTEMATIZAÇÃO
Presidente: Ubirajara Marques da Silva (PSDB)
1º Vice-Presidente: Sérgio Malheiros da Fonseca (PSDB)
2º Vice-Presidente: José Carlos Martins da Silva (PCdoB)
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LIDERANÇAS
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