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PREFEITURA DE NOVA OLINDA DO NORTE
Lei Orgânica do Município de Nova Olinda do Norte
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XIX – solicitar informações ao Prefeito sobre utilização poderão ser realizadas reuniões em outro
assuntos referentes à determinação, as quais deverão local, por decisão da Mesa da Câmara.
ser prestadas no prazo máximo de quinze dias. § 2º - As reuniões solenes poderão ser
XX – fixar em quinze dias, prorrogável por realizadas fora do recinto da Câmara.
igual período, desde que solicitado e devidamente Art. 20 – As reuniões da Câmara serão publicadas,
justificado, o prazo para que os responsáveis pelos salvo deliberação em contrário, tomada pela maioria
órgãos da administração direta e indiretamente do absoluta de seus membros, quando ocorrer motivo
Município prestem as informações desejadas e relevante de preservação de decoro parlamentar.
encaminhem os documentos requisitados pela Art. 21 – A convocação extraordinária da Câmara far-
Câmara Municipal; se-á:
PARÁGRAFO ÚNICO – o não cumprimento do I – pelo Prefeito Municipal;
disposto neste inciso faculta ao Presidente da Câmara II – Pelo Presidente da Câmara Municipal;
solicitar, na conformidade da legislação vigente, a III – a requerimento da maioria absoluta dos
intervenção do Poder Judiciário, para fazer cumprir a membros da Câmara;
Legislação; § 1º - na sessão legislativa extraordinária, a
XXI – proceder julgamento, mediante a Câmara Municipal somente deliberará sobre a matéria
aprovação de 2/3 de seus membros , contra o Prefeito, pela qual foi convocada.
Vice-Prefeito e Secretários Municipais ou ocupantes § 2º - a convocação será feita mediante ofício
de cargos da mesma natureza, pela prática de crimes ao Presidente da Câmara para reunir-se, no mínimo,
político-administrativos, de que tiver conhecimento dentro de dois dias, quando for solicitada pelo Prefeito
jurídico; ou por 2/3 dos vereadores;
XXII – conceder título honorífico a pessoas § 3º - O Presidente da Câmara dará
que reconhecidamente tenham prestado serviço ao conhecimento da convocação aos vereadores em
Município, mediante Decreto Legislativo aprovado por sessão, ou fora dela mediante, neste último caso,
2/3 de seus membros; comunicando pessoalmente ou por escrita, que lhe
XXIII – mudar temporariamente sua sede; serão encaminhadas no prazo previsto no Regime
Interno.
SEÇÃO III
DAS REUNIÕES SEÇÃO IV
DA POSSE E DA ELEIÇÃO DA MESA
Art. 18 – A Câmara Municipal reunir-se-á, anualmente
na Sede do Município, de 15 de fevereiro a 30 de junho Art. 22 – A Câmara Municipal reunir-se-á em sessão
e de 1º de agosto a 15 de dezembro. preparatória, a partir de 1º de janeiro, no primeiro ano
§ 1º - as reuniões marcadas para essas datas da legislatura, para a posse de seus membros e eleição
serão transferidas pra o primeiro dia útil subseqüente, da Mesa, para mandatos de dois anos, vedada a
quando recaírem em sábados, domingos e feriados. recondução para o mesmo cargo na eleição
§ 2º - A sessão legislativa não será imediatamente subseqüente.
interrompida sem a aprovação do projeto de lei de Art. 23 – Os Vereadores prestarão compromisso e
diretrizes orçamentárias. tomarão posse sob a Presidência do vereador que mais
Art. 19 – As reuniões da Câmara Municipal deverão ser recentemente tenha exercido cargo na Mesa ou, na
realizadas em recinto destinado ao seu funcionamento hipótese de inexistir tal situação, do mais votado entre
considerando-se nulas as que realizarem fora dele. os presentes.
§ 1º - Comprovada a impossibilidade de § 1º - no ato da posse o vereador deverá
acesso aquele recinto ou outra causa que impeça a sua prestar o seguinte compromisso:
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o caso, dia e hora para o pronunciamento e seu tempo Art. 34 – A remuneração dos vereadores terá como
de duração. limite máximo, o valor percebido como remuneração
pelo Prefeito Municipal.
Art. 35 – As sessões legislativas extraordinárias serão
sempre remuneradas à razão de um doze avos da
SEÇÃO VI remuneração mensal, por reunião.
DOS VEREADORES Art. 36 – A remuneração dos Vereadores será
SUBSEÇÃO I atualizada pelo índice inflacionário, com a
DA REMUNERAÇÃO periodicidade estabelecida pela Resolução que a fixou.
Art. 37 – A não fixação da remuneração dos
Art. 29 – A remuneração dos vereadores será fixada vereadores no prazo previsto nesta Lei , acarretará a
pela Câmara Municipal no final da legislatura, até suspensão do pagamento da remuneração dos
sessenta dias antes das eleições, para vigorar na Vereadores pelo restante do manda to.
subseqüente. PARÁGRAFO ÚNICO – No caso de não fixação
PARÁGRAFO ÚNIDO – para fixação da remuneração prevalecerá a remuneração do mês de dezembro do
serão observadas as normas constitucionais último ano da legislatura, sendo este valor atualizado
pertinentes, bem como os limites e critérios monetariamente pelo índice oficial.
estabelecidos nesta Lei. Art. 38 – Fixada a remuneração dos Vereadores será a
Art. 30 – A remuneração será fixada determinando-se respectiva Resolução enviada pelo Presidente da
o valor em moeda corrente do País e dividir-se-á em Câmara ao Tribunal de Contas dos Municípios, no
parte fixa e variável, vedados acréscimos e vinculação prazo de cinco dias, contados de sua publicação, sob
a qualquer títulos. pena de destituição do cargo.
§ 1º - a parte variável da remuneração não Art. 39 - A lei fixará critérios de indenização de
será inferior a fixa, e corresponderá ao despesas de viagem do Prefeito, do Vice-Prefeito e dos
comparecimento efetivo do vereador e à participação Vereadores, e de outros gastos havidos com o
nas votações. exercício do mandato.
§ 2º - somente poderá ser remunerada uma PARÁGRAFO ÚNICO – a indenização de que
sessão por dia. trata este artigo não será considerada como
Art. 31 – Ao fixar a remuneração, a Câmara Municipal remuneração.
poderá estabelecer a verba de representação do seu
Presidente, a qual não poderá exceder àquela que for SUBSESSÃO II
fixada para o Prefeito Municipal. DAS PROIBIÇÕES E INCOMPATIBILIDADE
PARÁGRAFO ÚNICO – a verba de
representação do Presidente da Câmara integra a Art. 40 – Os Vereadores não poderão:
remuneração para todos os efeitos legais, inclusive I – desde a expedição de diploma:
para o limite de que trata o artigo 29. a) Firmar ou manter contrato com
Art. 32 – A verba da representação do Vice-Presidente pessoa jurídica de direito
da Câmara não poderá exceder a 80% (oitenta por público, autarquias, empresa
cento) da que for fixada para o Presidente da Câmara. pública, sociedade de economia
Art. 33 – A verba de representação dos demais mista, fundações instituídas
integrantes da Mesa não poderá exceder a 80% pelo Poder Público ou empresa
(oitenta por cento) da que for paga ao Vice-Presidente concessionárias do serviço
da Câmara. público, salvo quando o
contrato obedecer a cláusulas
uniformes;
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ou deixou de satisfazer nas condições, não cumpria ou § 4º - Os planos e programas municipais serão
deixou de cumprir os requisitos para uma concessão. elaborados em consonância com o plano plurianual e
Art. 88 – O prefeito Municipal promoverá, apreciados pela Câmara Municipal.
periodicamente, a atualização da base de cálculo dos § 5º - A lei orçamentária anual compreenderá:
tributos municipais. I – o orçamento fiscal referente aos poderes
do Município órgãos e entidades da administração
SEÇÃO III direta e indireta, inclusive fundações instituídas e
DOS PREÇOS PÚBLICOS mantidas pelo Poder Público Municipal;
II – o orçamento de investimento das
Art. 89 – O Município poderá cobrar preços públicos empresas em que o Município, direta ou
para ressarcimento de prestação de serviços de indiretamente, detenha a maioria do capital social
natureza comercial ou industrial ou ainda na com direito a voto;
exploração de atividade econômicas. III – o orçamento da seguridade social,
Art. 90 – Os preços públicos terão caráter meramente abrangendo todas as entidades e órgãos a ela
ressarcitórios e só poderão ser reajustados quando vinculados, da administração direta ou indireta, bem
deficitários. como os fundos e funções instituídos e mantidos pelo
Art. 91 – Lei Municipal estabelecerá outros critérios Poder Público.
para a fixação dos preços públicos. § 6º - os orçamentos previstos no parágrafo
anterior, incisos I e II, serão compatibilizados com o
CAPÍTULO II plano plurianual e as diretrizes orçamentárias,
DOS ORÇAMENTOS evidenciando os programas e política do Governo
Municipal.
Art. 92 – Leis de iniciativa do Poder Executivo § 7º - A lei orçamentária anual não conterá
estabelecerão: dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação
I – o plano plurianual; da despesa, não se incluindo na proibição a
II – as diretrizes orçamentárias; autorização para abertura de crédito suplementares e
III – os orçamentos anuais; contratação de operações de crédito de qualquer
§ 1º - A lei que instituir o plano plurianual natureza e objetivo.
estabelecerá as diretrizes, objetivos e metas para as Art. 93 – Os projetos de lei do plano plurianual e do
ações municipais de execução plurianual, os orçamento anual, antes de serem encaminhados à
investimentos de execução plurianual e outros Câmara Municipal, deverão ficar a disposição das
relativos aos programas de duração continuada. associações representativas existentes no Município,
§ 2º - A lei de diretrizes orçamentárias durante dez dias antes da data fixada para sua remessa
compreenderá: à Câmara Municipal, para que essas ofereçam
I – as metas e propriedades da administração sugestões quanto à oportunidade e o estabelecimento
pública municipal, tanto dos órgãos da administração de prioridade das medidas propostas.
direta quanto indireta, inclusive as despesas de capital PARÁGRAFO ÚNICO – considera-se
para o exercício financeiro subsequente; associações representativas para os efeitos desta Lei,
II – as orientações para elaboração de lei qualquer grupo organizado, de fins lícitos, que tenham
orçamentária anual; legitimidade para representar seus associados
III – as alterações na legislação tributária. independentes de seus objetivos ou natureza jurídica.
§ 3º - O Poder Executivo publicará, até trinta Art. 94 – Os projetos de lei relativos ao plano
dias após o encerramento de cada bimestre, relatório plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento
resumido da execução orçamentária. anual e aos créditos adicionais, serão apreciados pela
Câmara Municipal na forma do seu Regimento Interno.
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§ 1º - Caberá a uma Comissão da Câmara: nos termos da Lei Complementar a que se refere o
I – examinar e emitir parecer sobre os artigo 157, § 9º, da Constituição Estadual.
projetos referidos neste artigo e sobre as contas § 7º - Os recursos que, em decorrência do
apresentadas anualmente pelo Prefeito; veto, emenda ou rejeição do Projeto de Lei
II – examinar e emitir parecer sobre orçamentária anual, ficarem sem despesa
programas municipais e xer4cer o acompanhamento e correspondente poderão ser utilizados, conforme o
a fiscalização orçamentária, sem prejuízo da atuação caso, mediante créditos especiais ou suplementares,
das demais Comissões da Câmara, criadas de acordo com prévia e específica autorização legislativa.
com o artigo 28 desta lei; Art. 95 – São vedados:
§ 2º - As emendas serão apresentadas na I – o início de programas ou projetos não
Comissão de que trata o parágrafo anterior, que sobre incluídos na lei orçamentária anual;
elas emitirá parecer e apreciadas, na forma II – a realização de despesas ou a ascensão de
regimental, pelo Plenário. obrigações diretas que excedam os créditos
§ 3º - As emendas ao projeto de lei do orçamentários ou adicionais;
orçamento anual ou aos projetos que o modifique III – a realização de operação de operações de
somente podem ser aprovadas caso: créditos que exerçam o montante das despesas de
I – sejam compatíveis o plano plurianual com capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos
a lei de diretrizes orçamentárias; suplementares ou especiais com finalidade precisa,
II – indiquem os recursos necessários, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria
admitidos apenas de provenientes de anulação de absoluta;
despesa, excluídos as que indiquem sobre: IV – a vinculação da receita de imposto a
a) Dotação para pessoal e seus órgãos, fundo ou despesa, ressalvadas a destinação de
encargos; recursos para manutenção e desenvolvimento de
b) Serviço da dívida; ensino, como determinado pelo artigo 212 da
c) Transferências tributárias para Constituição Federal, e a prestação de garantias às
autarquias e fundações operações de crédito por antecipação de receita;
instituídas e mantidas pelo V – a abertura de crédito suplementar ou
Poder Público; ou especial sem prévia autorização legislativa e sem
III – sejam relacionadas: indicação dos recursos correspondentes;
a) Com a correção de erros ou VI – a transposição, o remanejamento ou a
omissões; ou transferência de recurso de uma categoria de
b) Com os dispositivos do texto do programação para outra ou de um órgão para outro,
projeto de lei. sem prévia autorização legislativa;
§ 4º - As emendas do projeto de lei de VII – a concessão ou utilização de créditos
diretrizes orçamentárias não poderão ser aprovadas ilimitados,
quando incompatíveis com o plano plurianual. VIII – a utilização, sem autorização legislativa
§ 5º - O prefeito poderá enviar mensagens à específica, de recursos dos orçamentos fiscais e da
Câmara Municipal, propor modificações nos projetos a seguridade social, para suprir necessidade ou cobrir
que se refere este artigo enquanto não iniciada a déficit de empresas, fundações ou fundos, inclusive
votação, na Comissão referida no § 1º, da parte que dos mencionados no artigo 92, § 5º, desta Lei;
altera a proposta. IX – a instituição de fundos de qualquer
§ 6º - O projeto de lei do plano plurianual, das natureza, sem prévia autorização legislativa;
diretrizes orçamentárias e do orçamento anual será § 1º - nenhum investimento cuja execução
enviado pelo Prefeito Municipal à Câmara Municipal, ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado
sem prévia inclusão no plano plurianual ou sem lei que
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autoriza a inclusão, sob pela de creme de indireta publicarão a cada bimestre o valor global da
responsabilidade. despesa com pessoal ativo.
§ 2º - Os créditos especiais e extraordinários
terão vigência no exercício financeiro em que forem TITULO V
autorizados, salvo se o ato de autorização for DA ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL
promulgado nos últimos quatro meses daquele CAPÍTULO I
exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus DISPOSIÇÕES GERAIS
saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício
financeiro subsequente. Art. 99 – A Administração Pública direta, indireta ou
§ 3º - A abertura de crédito extraordinário funcional, de qualquer dos poderes do Município
somente será admitida para atender as despesas obedeceráas normas constantes do Capítulo VII do
imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de Título III da Constituição Federal, das disposições
calamidade pública, observado o disposto no artigo pertinentes previstas na Constituição Estadual e nesta
122, letra “c” desta Lei. Lei Orgânica.
Art. 96 – Os recursos correspondentes às dotações Art. 100 – Os planos de cargos e carreiras do serviço
orçamentárias compreendidas os créditos público municipal serão instituídos por lei
suplementares e especiais, destinados aos órgãos do complementar, a qual deverá conter,
Poder Legislativo, ser-lhe-á entregue até o dia vinte de obrigatoriamente:
cada mês, na forma da Lei Complementar a que se I – os requisitos mínimos para provimentos
refere o artigo 157, § 9º da Constituição Estadual. dos cargos, empregos ou funções públicas;
PARÁGRAFO ÚNICO – no decorrer da II – as normas de promoção e acesso;
execução orçamentária o montante correspondente III – a forma de provimento obrigatório e
ao Poder Legislativo será corrigido na mesma derivado;
proporção de excesso de arrecadação apurado em IV – as atribuições típicas de cada cargo,
relação à previsão orçamentári a. emprego ou função pública;
Art. 97 – A despesa com pessoal ativo e inativo do V – a remuneração compatível com o
Município, não poderá exceder os limites mercado de trabalho de acordo com o cargo ou função
estabelecidos em Lei Complementar Federal. exercida.
PARÁGRAFO ÚNICO – a concessão de Art. 101 – O Município para proceder concurso público
qualquer vantagem ou aumento de remuneração, a destinado ao provimento de cargos, emprego ou
criação de cargos ou alteração de estruturas de funções públicas deverá obrigatoriamente, publicar,
carreiras, bem como a admissão de pessoal, a no órgão oficial e divulgar, pelos meios de divulgação
qualquer título, pelos órgãos e entidades da existente no Município e afixado em quadro próprio,
administração direta e indireta, inclusive fundações com antecedência de trinta dias, edital resumido de
instituídas e mantidas pelo Poder Público, só poderão convocação contendo necessariamente:
ser feitas: I – denominação e número de cargos,
I – se houver prévia dotação orçamentária emprego ou funções a serem providos;
suficiente para atender às projeções de despesa de II – local horário e período das inscrições;
pessoal e aos acréscimos dela decorrentes; III – local em que os interessados poderão
II – se houver autorização específica em lei de obter o Edital completo e demais informações.
diretrizes orçamentárias, ressalvadas as empresas Art. 102 – O Edital completo de convocação de
públicas e as sociedades de economia mista. concurso público deverá contar obrigatoriamente:
Art. 98 – Os Poderes Legislativos e Executivos do I – denominação, número e requisitos
Município e os órgãos da administração direta e mínimos para provimento dos cargos, empregos ou
funções públicas;
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Art. 123 – A publicação das leis e dos atos municipais j) Permissão para exploração de
far-se-á em órgão da imprensa local. serviços e para uso de bens
§ 1º - No caso de não haver periódicos no municipais;
Município, a publicação será feita por afixação, em j) Aprovação dos planos de trabalho dos
local próprio e de acesso público, na sede da Prefeitura órgãos da administração direta;
ou da Câmara Municipal. m) Criação, extinção, declaração ou
§ 2º - A publicação dos atos não normativos modificação de direitos dos
pela imprensa poderá ser resumida. administrativos, não privativos da lei;
§ 3º - A escolha do órgão de imprensa n) medidas executórias do plano diretor;
particular para divulgação dos atos municipais será o) estabelecimento de normas de efeito
feita por meio de licitação em que se levarão em conta, externo, não privativas de lei.
além dos preços, as circunstancias de periodicidade, II – mediante portaria quando se tratar
tiragem e distribuição. de:
Art. 124 – A formalização dos atos administrativos da a) Provimento e vagância de cargos
competência do Prefeito far-se-á: públicos e demais atos de efeito
I – mediante decreto, numerado em ordem individual relativo aos servidores
cronológica, quando se tratar de: municipais;
a) Regulamentação de lei; b) Lotação e relotação nos quadros de
b) Criação ou extinção de gratificação, pessoal;
quando autorizada em lei; c) Criação de comissão e designação de
c) Abertura de créditos especiais e seus membros;
suplementares, após autorização d) Instituição e dissolução de grupos de
legislativa; trabalho;
d) Declaração de utilidade publica ou e) Autorização para contratação de
de interesse social para efeito de servidores por prazo determinado e
desapropriação ou servidão dispensa;
administrativa: f) Abertura de sindicâncias e processos
e) Criação, alteração e extinção de administrativos e aplicação de
órgão da Prefeitura quando penalidade;
autorizadas em lei; g) Outros atos que, por sua natureza ou
f) Definição da competência dos finalidade, não sejam objeto de lei
órgãos e das atribuições dos ou decreto.
servidores da Prefeitura, não PARÁGRAFO ÚNICO – poderão ser
provadas de lei; delegados os atos do item II deste artigo.
g) Aprovação de regulamento e
regimentos dos órgãos da CAPÍTULO III
administração direta; DO CONTROLE DA EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA E
h) Aprovação dos estatutos dos órgãos FINANCEIRA
da administração descentralizada;
i) Fixação e alteração dos preços dos Art. 125 – A fiscalização financeira e orçamentária do
serviços prestados pelo Município e Município será exercida pela Câmara Municipal,
aprovação dos preços dos mediante controle externo, e pelos sistemas de
servidores; controle interno do Poder Executivo Municipal, na
forma desta lei.
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§ 1º - Em cada exercício, as contas municipais pareceres conclusivos dos relatórios e balanços de que
ficarão a disposição dos cidadãos durante sessenta trata o artigo 106 da Constituição Estadual.
dias, a contar da data de publicação do Balanço em § 2º - A câmara Municipal não poderá julgar
órgão oficial, podendo os interessados questionar-lhe as contas anuais da Prefeitura que ainda não tenham
a legitimidade, nos termos desta lei. recebido o parecer prévio e definitivo do Tribunal de
§ 2º - Para fins do disposto no pará grafo Contas dos Municípios.
anterior, a Prefeitura Municipal fica obrigada a dar § 3º - O Julgamento das contas da Prefeitura
ciência desse ato através de avisos veiculados em Municipal pela Câmara Municipal se dará no prazo de
órgão de comunicação local ou pela afixação desse sessenta dias, após a publicação no Diário Oficial do
aviso em logradouro públicos, onde não houver órgãos Estado do parecer prévio emitido pelo Tribunal de
de comunicação. Contas dos Municípios ou, estando a Câmara em
§ 3º - O exame público das contas municipais recesso, até sexagésimo dia do início da sessão
só poderá ser feita no recinto da Câmara e haverá, no legislativa seguinte.
mínimo, duas cópias à disposição do público. § 4º - Decorrido o prazo estabelecido no
§ 4º - A reclamação sobre as contas parágrafo anterior sem deliberaçãopela câmara
municipais, apresentada por qualquer cidadão, deverá Municipal, as contas juntamente com o parecer do
preencher os seguintes requisitos : Tribunal serão incluídos na ordem do dia,
I – conter a identificação e a qualificação do sobrestando-se a deliberação quanto aos demais
reclamante; assuntos, para que se ultime a votação.
II – ser apresentado em quatro vias no §5 – O parecer prévio, emitido pelo Tribunal
protocolo da Câmara; de Contas dos Municípios sobre as contas que o
III – conter elementos e provas nas quais se Prefeito deve anualmente prestar, só deixa rá de
fundamenta o reclamante. prevalecer por decisão de dois terços dos membros da
§ 5º - As vias de reclamação apresentadas no Câmara Municipal.
protocolo da Câmara terão a seguinte destinação: Art. 127 – A Prefeitura e a Câmara Municipal
I – a primeira via deverá ser apresentada pela manterãode forma integrada, sistema de controle
Câmara Municipal ao Tribunal de Contas dos interno com a finalidade de:
Municípios; I – avaliar o cumprimento das metas previstas
II – a segunda via deverá ser anexada às no plano plurianual, a execução dos programas do
contas, à disposição do público pelo prazo que restar governo e orçamento do Município;
ao exame e apreciação. II – comprovar a legalidade e avaliar
III – a terceira via se constituirá em recibo do resultados, quanto à eficácia e eficiência da gestão
reclamante e deverá ser autenticada pelo servidor que orçamentária, financeira e patrimonial dos órgãos e
a receber no protocolo; entidades da administração municipal, bem como da
IV – a quarta via será arquivada na Câmara aplicação dos recursos públicos por entidade de
Municipal. direito privado;
PARÁGRAFO ÚNICO – a Câmara Municipal III – exercer controle das operações de
enviará ao reclamante cópia da correspondência que crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e
encaminhou ao Tribunal de Contas dos Municípios ou haveres do Município;
órgão equivalente. IV – apoiar o controle interno no exercício de
Art. 126 – O controle externo das contas do Município sua missão institucional.
será exercido pelo Tribunal de Contas dos Municípios Art. 128 – A execução de orçamento do Município se
do Estado do Amazonas. refletirá na obtenção das suas receitas próprias,
§ 1º - O Tribunal de Contas dos Municípios transferidas e outras, bem como a utilização das
encaminhará, anualmente, à Câmara Municipal dotações consideradas às despesas para execução dos
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programas nele determinados, observado sempre o Banco Oficial do Estado, ressalvados os casos previstos
princípio do equilíbrio. em lei.
Art. 129 – O Prefeito Municipal fará publicar, até trinta PARÁGRAFO ÚNICO – enquanto não houver
dias após o encerramento de cada bimestre, relatório no Município agência do Banco Oficial do Estado, os
resumido da execução orçamentária. depósitos poderão ser mantidos em outras
Art. 130 – As alterações orçamentárias durante o instituições financeiras.
exercício se representarão: Art. 134 – A arrecadação de impostos taxa
I – pelos créditos adicionais, suplementares, contribuições e demais receitas do Município e dos
especiais e extraordinários; órgãos vinculados à administração direta e indireta,
II – pelos remanejamentos, transferências e bem como os respectivos pagamentos a terceiros,
transposições de recursos de uma categoria de serão processados, com exclusividade pelo Banco
programação para outra. Oficial do Estado.
PARÁGRAFO ÚNICO – o remanejamento, PARÁGRAFO ÚNICO – enquanto não houver
transferência e transposição somente se realizarão dependência do Banco oficial do Estado, a arrecadação
quando autorizados em lei específica que contenha a será processada pelos demais Bancos oficiais ou
justificativa. privados.
Art. 131 – Na efetivação dos empenhos sobre as Art. 135 – Poderá ser constituído regime de
dotações fixadas cada despesa será emitida o adiantamento em cada uma das unidades da
documento NOTA DE EMPENHO, que conterá as administração direta, autarquias, nas fundações
características já determinadas nas normas de direito instituídas e mantidas pelo poder público Municipal e
financeiro. na Câmara Municipal para ocorrer às despesas miúdas
§ 1º - Fica dispensada a Nota de Empenho nos de pronto pagamento definidas em lei.
seguintes casos: Art. 136 – A Contabilidade do Município obedecerá, na
I – despesas relativas à pessoal e seus organização do seu sistema administrativo e
encargos; informativo, aos princípios fundamentais de
II – contribuições para o PASEP; contabilidade e às normas estabelecidas na legislação
III – amortização, juros e serviços de pertinente.
empréstimos e financeiros obtidos; Art. 137 – A Câmara Municipal poderá ter a sua própria
IV – despesas relativas a consumo de água, Contabilidade.
energia elétrica, utilização dos serviços de telefone, PARÁGRAFO ÚNICO – a Contabilidade da
postais e telegráficos e outros que vierem a ser Câmara Municipal encaminhará as suas
definidos por atos normativos próprios . demonstrações até o dia quinze de cada mês, para fins
§ 2º - Nos casos previstos no parágrafo de incorporação à contabilidade central da Prefeitura.
anterior, os empenhos e os procedimentos de Art. 138 – Até sessenta dias após o início da sessão
contabilidade terão a base legal dos próprios legislativa de cada ano, o Prefeito Municipal
documentos que originaram o empenho. encaminhará ao Tribunal de Contas dos Municípios as
Art. 132 – As receitas e despesas orçamentárias serão contas do Município, que se comporão:
movimentadas através de caixa única, regularmente I – demonstrações contábeis, orçamentárias e
instituída. financeiras da Administração direta e indireta,
PARÁGRAFO ÚNICO – a Câmara Municipal inclusive dos fundos especiais e das fundações
poderá ter a sua própria tesouraria, por onde instituídas e mantidas pelo Poder Público;
movimentará os recursos que lhe forem liberados. II – demonstrações contábeis, orçamentárias
Art. 133 – As disponibilidades de caixa do Município, e financeiras consolidadas dos órgãos da
bem como órgãos ou entidades do Poder Público e das administração direta com a dos fundos especiais, das
empresas por ele controladas serão depositadas no
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Art. 146–Os bens imóveis do Município cuja aquisição III – mercados, feiras, matadouros e
haja derivado de procedimentosjudiciais ou de doação logradouros públicos;
em pagamento poderão ser alienados por ato da IV – cemitérios e serviços funerários;
autoridade competente, observadas as seguintes V – iluminação pública;
normas: VI – limpeza pública, coleta domiciliar e
I – avaliação dos bens; destinação final do lixo.
II – comprovação da necessidade ou avaliação Art. 151 – A prestação dos serviços públicos locais, sob
de alienação; o regime de concessão ou permissão, ficará
III – adoção de procedimento licitatório; condicionada obrigatoriamente:
Art. 147 – É proibida a doação, venda ou concessão de I – à autorização da Câmara Municipal;
uso de qualquer fração dos parques, praças, jardins ou II – a procedimento licitatório;
lagos públicos, salvo a concessão de uso de pequenos III – à formalização de contrato.
espaços destinados à venda de jornais e revistas. § 1º - Serão nulos de pleno direito as
Art. 148 – O uso dos bens municipais, por terceiros, só concessões e as permissões, bem como qualquer
poderá feito mediante concessão ou permissão a título autorização para a exploração de serviços públicos,
precário e por tempo determinado, conforme o feitas em descordo com o estabelecido neste artigo.
interesse público o exigir, mediante autorização § 2º - Os serviços concedidos ou permitidos
legislativa. ficarão sempre sujeitos à regulamentação e a
§ 1º - A concessão de uso de bens públicos de fiscalização da Administração Municipal, cabendo aso
uso especial e dominicais dependerá da lei e Prefeito e à Câmara Municipal aprovar as tarifas
concorrência e será feita mediante contratação, sob respectivas.
pena de nulidade do ato, ressalvado a hipótese do Art. 152 – As licitações para a concessão ou permissão
artigo 143 em seu § 2º desta lei. de serviços públicos deverão ser procedidas de ampla
§ 2º - A concessão administrativa de bens publicidade, inclusive na imprensa local, em jornais da
públicos de uso comum somente poderá ser capital do Estado, mediante edital ou comunicação
outorgada para finalidades escolares, de assistência resumida.
social e turística, mediante autorização legislativa. PARÁGRAFO ÚNICO – será dispensável a
Art. 149 – A utilização e administração dos bens realização de prévio procedimento licitatório quando
públicos de uso especial, como mercados, a operação envolver exclusivamente pessoas jurídicas
matadouros, estações, recintos de espetáculos e de direito público interno, ou entidades paraestatais
campo de esporte, serão na forma da Lei e ou, ainda aquelas sujeitas ao seu controle majoritário,
regulamentos respectivos. exceto se houver empresas que possam prestar os
mesmos serviços, hipótese em que todas ficarão
CAPÍTULO V sujeitas a licitação.
DAS OBRAS E SERVIÇSO PÚBLICO Art. 153 – Os usuários estarão representados nas
entidades prestadoras de serviços públicos,
Art. 150 – É da competência do Município de acordo assegurando-se sua participação em decisões relativas
com as necessidades da população, organizar e a:
prestar, diretamente ou sob o regime de concessão ou I – planos e programas de extensão dos
permissão, entre outros, os seguintes serviços serviços;
públicos de interesse local: II – previsão das bases de cálculo dos custos
I – transporte coletivo urbano e operacionais;
intermunicipal que terá caráter essencial; III – política tributária;
II – abastecimento de água esgoto sanitários; IV – nível de atendimento da população em
termos de quantidade e qualidade;
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avaliação permanente, de modo a garantir o seu êxito elevar o nível de vida e o bem estar da população local,
e assegurar sua continuidade no horizonte de tempo bem como valorizar o trabalho humano.
necessário. § 1º - O Município apoiará e estimular a
Art. 169 – O planejamento das atividades do Governo criação, a organização e o desenvolvimento de
Municipal obedecerá às diretrizes deste capítulo e será cooperativas e consórciosde produção e outras formas
feita por meio de elaboração e manutenção de associação, concedendo-lhe a assistência técnica e,
atualizada, entre outros, dos seguintes instrumentos: em casos excepcionais a serem definidos em lei,
I – plano diretor; incentivos financeiros, anistia ou remissão tributária.
II – plano plurianual; § 2º - O Município se empenhará em reverter
III – Lei de diretrizes orçamentárias; os fatores motivadores do êxito rural, propiciando
IV – orçamento anual. condições para a fixação, nesse meio, de contingentes
Art. 170 – Os instrumentos de planejamento municipal populacionais, possibilitando-lhes acesso aos meios de
previstos no artigo anterior deverão incorporar-se às produção e geração de renda e estabelecendo a
propostas constantes dos planos e dos programas necessária infraestrutura com vistas à viabilização
setoriais do Município, dadas as suas implicações para desse propósito, na forma estabelecida nesta Lei.
o desenvolvimento local. § 3º - Para a consecução do objetivo
mencionado neste artigo, o Município atuará de forma
articulada com a União, com o Estado e com outros
Municípios.
SEÇÃO II Art. 174–Como agente normativo e regulador da
DA COMPENSAÇÃO DAS ASSOCIAÇÕES atividade econômica, o Município exercerá observada
REPRESENTATIVAS NO PLANEJAMENTO MUNICIPAL a legislação pertinente às funções de orientação,
fiscalização, promoção, incentiva e planejamento,
Art. 171 – O Município buscará, por todos os meios ao sendo este último determinante para o setor privado.
seu alcance, a cooperação das associações PARÁGRAFO ÚNICO – Para execução das
representativas no planejamento municipal, devendo atividades de fiscalização de que trata este artigo, o
para tanto proceder na forma do artigo 92 desta Lei. Município, observará o disposto nos parágrafos 1º e 4º
Art. 172 – A convocação das associações do artigo 163, da Constituição Estadual.
representativas para análise dos instrumentos de Art. 175 – A exploração direta de atividade econômica
planejamento municipal far-se-á por todos os meios pelo Município somente poderá ocorrer na hipótese
de divulgação existente no Município e afixação no prevista no artigo 173 e seus parágrafos da
quadro de avisos da Prefeitura. Constituição Federal e no artigo 164 e seus parágrafos
da Constituição Federal.
Art. 176 – O Município poderá conveniar-se ou
TÍTULO VI consorciar-se com outros Municípios com vistas ao
DA ORDEM ECONÔMICA E SOCIAL desenvolvimento de atividades econômicas de
CAPÍTULO I interesse comum, bem como integrar-se em
DISPOSIÇÕES GERAIS programas de desenvolvimento regional a carago de
outras esferas de governo.
Art. 173 – A ordem econômica e social do Município,
observados os princípios estabelecidos na
Constituição estadual, terá como finalidade precípua CAPÍTULO II
assegurar que as atividades econômicas realizadas em TRATAMENTO DIFERENCIADO À MICRO E PEQUENA
seu território contribuindo prioritariamente para EMPRESA
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Art. 177 – O Município concederá especial proteção às II – no meio rural – à base territorial para
microempresas e às empresas de pequeno porte, programas de colonização reserva de proteção
definidas conforme estabelece o artigo 168, § 1º, ambiental e instalação de equipamentos coletivos.
incisos I e II, da Constituição Estadual. § - 1º - Cabe ao Município promover o
Art. 178 – Fica assegurado às microempresas e de levantamento, ação discriminatória e registro de
pequeno porte, sediadas no Município: terras devolutas através de órgão competente,
I – direito ao fornecimento de 20% (vinte por devendo os seus resultados serem amplamente
cento) dos produtos e serviços consumidos pela divulgados.
administração pública direta e indireta; § 2º - O Município, no âmbito de suas
II – a simplificação ou eliminaçã o de respectivas instâncias, manterá devidamente
procedimentos administrativos em todos os atos de atualizadocadastros imobiliários e de terras públicas, a
relacionamento com a administração pública nível urbano e rural.
municipal, especialmente nas exigências definidas nas § 3º - O Poder Executivo Municipal
concorrências públicas; providenciará a alocação de recursos suficientes para
III – o direito de notificação prévia, quando na a execução e conclusão de todo o processo no caso de
realização de qualquer tipo de fiscalização no âmbito ação discriminatória.
do Município, nos assuntos de natureza tributária, § 4º - Para Efeito de que trata este artigo a
administrativa e fiscal ; transferência de área se dará mediante título de
IV – os incentivos fiscais e extrafiscais domínio ou cessão de uso, na forma da Lei, conferidos
concedidos pelo Município. ao homem ou à mulher, ou a ambos, independente do
Art. 179 – O Município, em caráter precário e por estado civil.
prazo limitado, definido em ato do Prefeito, permitirá § 5º - Este direito não será reconhecido ao
às microempresas se estabelecerem na residência de mesmo por mais de uma vez.
seus titulares, desde que não prejudiquem as normas § 6º - As transferências de que trata o § 4º
ambientais, desegurança, de silêncio, de trânsito e de deste artigo, obedecerão aos critérios de
saúde pública. indivisibilidade e intransferência das terras, as de
Art. 180 – Os portadores de deficiência física e de decorrido o prazo de dez anos.
limitação sensorial, assim como as pessoas idosas, § 7º - O Município deverá elaborar em
terão propriedade para exercer o comércio eventual conjunto com as enti dades representativas das
ou ambulante do Município. comunidades, diretrizes gerais de ocupação do
território que garantam, através de lei, as funções
CAPÍTULO III sociais da cidade e da propriedade.
DA POLÍTICA FUNDIÁRIA, AGRÍCOLA E PESQUEIRA Art. 183 – A política agrícola, a ser implementada pelo
Município, priorizará a pequena produção e o
Art. 181 – A política agrícola e fundiária do Município abastecimento alimentar através de sistema de
observará o disposto no artigo 187 da Constituição comercialização direta entre os produtores e
Federal e nos artigos 162, § 2º, 165, 170, 171, 172, 173 consumidores, bem como observará o interesse da
e 174 da Constituição Estadual. coletividade na conservação do solo.
Art. 182 – As terras devolutas, as áreas públicas Art. 184 – Cabe ao Município a adição da Lei Agrícola
desocupadas ou subutilizadas serão prioritariamente Municipal, com instrumento suplementar as Lei
destinadas: Agrícola Federal e Estatual, a qual dará tratamento
I – no meio urbano – a assentamentos de diferenciado aos pequenos e médios agricultores.
população de baixa renda, instalação de PARÁGRAFO ÚNICO – Fica assegurada, nos
equipamentos coletivos, áreas verdes ou de lazer; termos desta Lei e do § 4º, do artigo 170 da
Constituição do Estado e do artigo 187 da Constituição
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Art. 191 – O Município incentivará o trabalho artesanal II – execução prioritária pelo Poder Público ou
e apoiará o artesanato como forma de suporte à através de Convênio com terceiros;
atividade turística e, principalmente, de geração e III – atividades descentralizadas, com direção
complementação da renda familiar. única pelo Secretário Municipal de Saúde.
Art. 192 – O Poder Executivo do Município procederá, Art. 196 – O Sistema municipal de saúde será
sistematicamente, ao inventário do patrimônio financiado com recursos do Orçamento da União, do
turístico da cidade e levantamento dos logradouros de Estado, do Município e da seguridade social, além de
suporte à atividade turística com o propósito de outras fontes.
desenvolvimento de ações com vista a garantir o PARÁGRAFO ÚNICO – O Poder Executivo
funcionamento a contento ou atendimento assegurará a destinação de no mínimo 10% (dez por
satisfatório, em relação à finalidade precípua desses cento) de sua receita tributária para aplicação em
equipamentos. saúde pública.
Art. 197 – É vedado ao Município destinar recursos
CAPÍTULO V públicos para auxílio ou subvenção às instituições
DA SEGURIDADE SOCIAL privadas de saúde com fins lucrativos.
SEÇÃO I Art. 198 – É vedado ao Município cobrar do usuário
DISPOSIÇÃO GERAL pela prestação de serviços de assistência à saúde
mantida pelo Poder Público ou contratados em
Art. 193 – O Município, juntamente com a União e o terceiros.
Estado, integra um conjunto de ações e inicia tivas dos Art. 199 – Compete ao sistema único de
poderes públicos e da sociedade, destinado a saúdemunicipal,, dentre outras, as seguinte
assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e contribuições:
à assistência social, de conformidade com a I – planejar, programar e organizar a rede
Constituição Estadual e as Leis. municipal de sistema único de saúde;
§ 1º - O Orçamento do Município destinará II – planejar, organizar, gerir, controlar e
recursos, prioritariamente, à seguridade social. avaliar as ações de serviços de saúde;
§ 2º - É vetada a destinação de recursos do III – executar as ações de vigilância sanitárias
Município, de qualquer natureza, às entidades e epidemiológica, bem como as de saúde do
particulares de previdência social e de assistência à trabalhador;
saúde, que tenham fins lucrativos. IV - participar da formulação da política e da
SEÇÃO II execução das ações de saneamento básico;
DA SAÚDE V – assegurar e promover o serviço de saúde
da zona rural, para tanto manter Posto de Saúde em
Art. 194 – É dever do Município garantir o direito à todas as comunidades com visita periódica de
saúde de todos os seus munícipes, através de polícias profissionaisde saúde;
sociais e econômicas que visem a redução do risco de VI – Executar serviços de:
doenças e outros agraves e acesso universal e a) Vigilância epidemiológica;
igualitário às ações e serviços para sua promoção, b) Vigilância sanitária;
proteção e recuperação. c) Atendimento odontológico;
Art. 195 – As ações de serviços públicos de saúde do d) Programa de esclarecimento
Município constitui um sistema único, integrado ao sobre alimentação e nutrição;
Estado e a União, obedecendo as seguintes diretrizes: e) Prevenção, tratamento e
I – atendimento integral com prioridade para reabilitação dos diversos tipos
as atividades preventivas; de deficiências.
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organizadas com base nas diretrizes estabelecidas no Art. 209 – Lei Municipal estabelecerá normas de
artigo 204, também da Constituição da República. construção de logradouros ou ambientes de uso
comunitário e dos edifícios de uso público, a fim de
SUBSEÇÃO II garantir o acesso adequado às pessoas portadoras de
DA PROTEÇÃO À FAMÍLIA, À CRIANÇA, AO deficiência.
ADOLECENTE, AO IDOSO E AO DEFICIENTE FÍSICO Art. 210 – O Poder Público Municipal tem o dever,
conjuntamente com a família e a sociedade, de
Art. 205 – A criança e o adolescente têm direito à amparar as pessoas idosas, observado para tal ou
proteção e à saúde, mediante a efetivação e princípios e garantias estabelecidas nos artigos 3º,
operacionalização de políticas sociais públicas que inciso IV e 230 da Constituição Federal , nos artigos
permitem o nascimento, desenvolvimento sadio e 244, inciso II, 245, incisos I e II e 246 da Constituição
harmonioso, em condições de assistência. Estadual e nesta Lei, visando principalmente:
PARÁGRAFO ÚNICO – o Município manterá I – assegurar sua participação na comunidade;
serviços de atendimento médico e posto social às II – defender sua dignidade e bem estar;
crianças e adolescentes. III – garantir-lhe o direito à vida.
Art. 206 – A política municipal de atendimento à Art. 211 – O Poder Público Municipal manterá abrigos
criança e ao adolescente será desenvolvida com para idoso desamparado, a fim de garantir -lhe,
observância aos princípios e garantias previstos nos gratuitamente, a assistência social e psicológica
artigos 227, 228 e 229 da Constituição Federal, nos necessária à defesa de sua dignidade e bem estar.
artigos 243, 244 e 245 da Constituição Estadual, e dos
seguintes preceitos:
I – criação de albergues para criança,
adolescente e a mulher ameaçada ou vítima de CAPÍTULO VI
violência; DA EDUCAÇÃO, CULTURA E DESPORTOS
II – promoção de programas de prevenção e SEÇÃO I
atendimento especializado aos usuários e DA EDUCAÇÃO
dependentes de drogas;
III – atendimento prioritário às crianças e Art. 212 – O Município promoverá a educação pré-
adolescentes, à gestante, ao idoso e ao deficiente em escolar e o ensino de 1º grau, com a colaboração da
situação de risco, definidos em lei e observadas às sociedade e a cooperação técnica e financeira da
características culturais e sócio-econômicas local; União e do Estado, visando ao pleno desenvolvimento
IV – implantação progressiva de oito horas da pessoa, seu preparo para exercício da cidadania e
diárias nas creches, no pré-escolar e de 1º grau. sua qualificação para o trabalho.
Art. 207 – O Município atuará completamente ao Art. 213 – O Poder Público Municipal assegurará na
Estado no amparo e formação, psicológica e promoção da educação pré-escolar e do ensino de 1º
profissionalizante da criança e do adolescente a que grau, a observância dos seguintes princípios:
for atribuído o ato infracional. I – igualdade de condições para o acesso e
Art. 208 – As ações do Município de proteção do permanência na escola;
deficiente físico, serão executadas com estrita II – garantia de ensino fundamental,
observância as garantias asseguradas nos artigos 203, obrigatório e gratuito, na rede escolar municipal,
incisos IV e V, 227, § 1º, incisos II e § 2º e 244 da inclusive os que ela não tiver acesso na idade própria,
Constituição Federal, nos artigos 244, 245, 247 e 248 com implantação de turnos com oito horas;
da Constituição Estadual e aos preceitos estabelecidos III – garantia de padrão de qualidade;
nesta Lei, com vista a promover a integração daqueles IV – gestão democrática do ensino, vedada
ao mercado de trabalho e ao meio social. qualquer vinculação político-partidária;
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V – pluralismo de idéia e de concepções Art. 217 – A Lei assegurará na gestão das escolas da
pedagógicas; rede municipal a participação efetiva de todos os
VI – garantia de prioridade de aplicação, no segmentos da sociedade envolvidos no processo
ensino público municipal, dos recursos orçamentários educacional, podendo, para esse fim instituir
do Município, na forma estabelecida pelas Conselhos Comunitários Escolares em cada unidade
Constituições Federal e Estadual; educacional e/ou eleição da diretoria escolar.
VII – atendimento ao educando no ensino PARÁGRAFO ÚNICO – a composição a que se
fundamental através de programas suplementares de refere este artigo observará o critério de
material didático escolar, transporte, alimentação e representação do ensino privado, na razão de um
assistência à saúde. terço do número de vagas que forem destinadas à
Art. 214 – O Poder Executivo submeterá à aprovação representação do ensino público.
da Câmara Municipal, no prazo de noventa dias, Art. 218 – A composição do Conselho Municipal de
contados da vigência desta Lei, projeto de lei Educação não será inferior a sete e nem excederá de
estruturando o sistema municipal de ensino, que cinco membros efetivos.
conterá, obrigatoriamente, a organização Art. 219 – A lei definirá os deveres, as atribuições e as
administrativa e técnico-pedagógica do órgão prerrogativas do Conselho Municipal de Educação,
municipal de educação, bem como projetos de lei bem como a forma de eleição e a duração do mandato
complementares que instituem: de seus membros.
I – o plano de carreira do magistério Art. 220 – O Município aplicará anualmente, 25%
municipal; (vinte e cinco por cento), no mínimo, da receita
II – o estatuto do magistério municipal; resultante de imposto compreendido a proveniente de
III – a organização de gestão democrática do transferência, na manutenção e desenvolvimento do
ensino público municipal; ensino.
IV – O Conselho Municipal de Educação; Art. – 221 – Fica assegurado a participação de todos os
V – o plano municipal plurianual de segmentos sociais envolvidos no processo educacional
educação. do Município, quando da elaboração do orçamento
Art. 215 – Os cargos do magistério municipal serão Municipal de educação.
obrigatoriamente providos através de concurso PARÁGRAFO ÚNICO – A participação de que
público, vedada qualquer outra forma de provimento. trata este artigo será regulamentada de Decreto do
Art. 216 – Aos membros do magistério municipal Poder Executivo.
serão assegurados: Art. 222 – O Plano Municipal de Educação plurianual
I – plano de carreira, com promoção referir-se-á ao ensino de 1º Grau e à educação pré-
horizontal e vertical, mediante critério justo de escolar, incluindo, obrigatoriamente, todos os
afeição do tempo de serviço efetivamente estabelecimentos de ensino público Municipal.
trabalhando em funções do magistério, bem como do PARÁGRAFO ÚNICO – O plano de que trata
aperfeiçoamento profissional; este artigo poderá ser elaborado em conjunto ou em
II – piso salarial profissional; comum acordo com a rede escolar mantida pelo
III – aposentadoria com vinte e cinco anos de Estado.
serviços exclusivos na área da educação para Art. 223 – Todos os estabelecimentos de ensino da
professora e trinta anos para professor; sede do Município terão regimentos internos próprios
IV – participação na gestão do ensino público para proteger, organizar moralizar e regulamentar o
municipal; estabelecimento.
V – Estatuto do Magistério; Art. 224 – O Município garantirá prioritariamente a
VI – garantia de condições técnicas construção de escolas nas comunidades rurais.
adequadas para o exercício do magistério.
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Art. 239 – Não será admitido no Município práticas recuperação e alcance coletivo, com vistas a promover
desportivas ou recreativas que submetem os animais a educação ambiental na comunidade, e ainda inserir
à crueldade ou que provoquem ou contribuam para a essa como matéria extracurricular, a ser ministrada
sua extinção. nas escolas e centros comunitários integrantes da
CAPÍTULO VII estrutura escolar municipal, bem como do setor
DO MEIO AMBIENTE privado, se subvencionada ou convencionada com a
Prefeitura.
Art. 240 – É dever do Poder Público Municipal Art. 245 – O Município, dentro do seu território e
defender e preservar o meio ambiente equilibrado e atuando cooperativamente com o Estado e a União,
saudável, essencial à qualidade de vida da deverá preservar a Floresta Amazônica da destruição,
coletividade. adotando, para tanto, medidas que vise proibir o
Art. 241 – Visando assegurar o equilíbrio do meio desmatamento indiscriminado, promover o
ambiente local deverá o Município observar as reflorestamento com o fim de reduzir o impacto da
medidas alcançadas no § 1º do artigo 230 da exploração dos adesamentos vegetais nativos, garantir
Constituição Estadual, bem como: o suprimento da demanda dessa matéria prima e
I – controlar e fiscalizar as condições de uso proceder a arborização e restauração das áreas verdes
de balneários, parques, áreas de recreação e no âmbito urbano.
logradouros de uso público; Art. 246 – As condutas às atividades atentatórias ao
II – licenciar as edificações, reformas e meio ambiente sujeitarão os infratores a sanções
loteamentos, salvo os previstos na alínea “b” do artigo penais e administrativas independentemente da
234, da Constituição Estadual. obrigação de reparar os danos causados.
Art. 242 – O Município, na condição de órgão local, PARÁGRAFO ÚNICO – Lei Complementar
integra o sistema nacional de meio ambiente, estabelecerá o valor da multa e da contribuição dos
competindo-lhe, respeitadas as esferas federais e ressarcimentos de danos, com base no grau de
estaduais, fiscalizar e controlar as atividades que, de intensidade do prejuízo causado e de sua lesividade,
forma direta ou indireta, acarrete a degradação do observado, ainda para tal fim o disposto no artigo 237
meio ambiente ou comprometa a sua qualidade, e seus parágrafos, da Constituição Estadual .
esteja essa no âmbito público ou privado. Art. 247 – As terras devolutas de domínio municipal,
Art. 243 – O Município criará, no âmbito de sua onde haja área de relevante interesse ecológico ou de
administração, órgão próprio que terá por finalidade proteção ambiental, não poderão ser transferidas a
precípua instituir plano de proteção ao meio particulares, a qualquer título.
ambiente, prescrevendo, para tanto, as medidas PARÁGRAFO ÚNICO - São indispensáveis as
necessárias à utilização racional da natureza, à terras devolutas ou arrecadadas pelo Município por
redução, ao mínimo possível, da poluição das ações discriminatórias a proteção dos ecossistemas
atividades humanas e à prevenção de ações lesivas ao naturais.
patrimônio ambiental. Art. 248 – O Município, independente da ação do
PARÁGRAFO ÚNICO – Será assegurado à Estado e da União com relação ao setor procederá ao
participação das entidades representativas da acompanhamento das licenças, autorizações lavra e
comunidade no planejamento e fiscalização das concessão de pesquisa e exploração com o propósito
medidas de proteção do meio ambiente, sendo-lhes, de zelar pela efetividade do dispositivo constante do
ainda, garantido o amplo acesso às informações sobre artigo 20, § 1º da Constituição Federal, no que se
as fontes de poluição e de degradação, de que dispõe relaciona ao interesse municipal, bem como pela
a municipalidade. recuperação do meio ambiente degradado pela
Art. 244 – Deverá o Executivo Municipal desenvolver exploração mineral.
programas especiais e campanhas de a mpla de ampla
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executivo em relação a não observância da Lei e desta I – ampliar o acesso a lotes mínimos dotados
Lei Orgânica. de infra estrutura básica e servidos por transporte
coletivo;
CAPÍTULO IX II – estimular e assistir, tecnicamente,
DA POLÍTICA URBANA projetos comunitários e associativos de construção de
habitação e serviços;
Art. 253 – A política urbana a ser formulada no âmbito III – urbanizar, regularizar e titularizar as áreas
do processo de planejamento municipal terá por ocupadas por população de baixa renda, passíveis de
objetivo o pleno desenvolvimento das funções sociais urbanização.
da cidade e o bem estar dos seus habitantes, em § 2º - Na promoção de seus programas de
consonância com as políticas sociais e econômicas do habitação popular, o Município deverá articular-se
Município, observando-se para tanto o disposto nos com os órgãos estaduais, regionais e federais
artigos 182 e 183 da Constituição Federal e artigos 136 competentes e, quando couber, estimular a iniciativa
e 139 da Constituição Estadual. privada a contribuir para aumentar a oferta de
PARÁGRAFO ÚNICO – As funções sociais da moradias adequada s e compatíveis com a capacidade
cidade dependem do acesso de todos os cidadãos aos econômica da população.
bens e aos serviços urbanos, assegurando-se lhes Art. 257 – O Município, em consonância com a sua
condições de vida e moradia compatíveis com o política urbana e segundo o disposto em seu plano
estágio de desenvolvimento do Município. diretor, deverá promover programa de saneamento
Art. 254 – O Plano Diretor, aprovado pela Câmara básico destinados a melhorar as condições sanitárias e
Municipal, é o instrumento básico da política urbana a ambientais das áreas urbanas e os níveis de saúde da
ser executada pelo Município, e deverá: população.
I – fixar os critérios que assegurem a função PARÁGRAFO ÚNICO – A ação do Município
social da propriedade, cujo uso e ocupação deverão deverá orientar-se para:
respeitar a legislação urbanística, a proteção do I – ampliar progressivamente a
patrimônio ambiental natural e constituído e o responsabilidade local pela prestação de serviços de
interesse da coletividade; saneamento básico;
II – ser elaborado com a participação das II – executar programas de saneamento em
entidades representativas da comunidade áreas pobres, atendendo à população de baixa renda,
diretamente interessada; com soluções adequadas e de baixo custo e o
III – definir as áreas especiais de interesse abastecimento de água e esgoto sanitário;
social urbanística ou ambiental, para as quais será III – executar o nível de participação das
exigido aproveitamento adequado nos termos comunidades na solução de seus probl emas de
previstos na Constituição Federal. saneamento;
Art. 255 – Para assegurar as funções sociais da cidade, IV – levar a prática, pelas autoridades
o Poder Executivo deverá utilizar os instrumentos competentes, tarifas sociais para os serviços de água.
jurídicos, tributários, financeiros e de controle Art. 258 – O Município deverá manter articulações
urbanísticos existentes e à disposição do Município. permanentes com os demais Municípios de sua região
Art. 256 – O Município promoverá, em consonância e com o Estado, visando a racionalizaçã o da utilização
com sua política urbana e respeitadas as disposições dos recursos hídricos e das bacias hidrográficas,
do plano diretor, programas de habitação popular respeitadas as diretrizes estabelecidas pela União.
destinados a melhorar as condições de moradia da Art. 259 – O Município, na prestação de serviços de
população carente do Município. transporte público, fará obedecer aos seguintes
§ 1º - A ação do Município deverá orientar-se princípios básicos:
para:
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Art. 268 – O Poder Executivo submeterá à aprovação Art. 277 – Somente o Poder Executivo, com
da Câmara, no prazo de sessenta dias, contados da autorização da Câmara Municipal, dará nome às ruas
vigência desta Lei, os projetos de lei que instituem: e avenidas.
I – o plano de cargos e salários dos servidores Art. 278 – O Poder executivo, com autorização da
municipais; Câmara Municipal, dentro de seis meses procederá a
II – O Estatuto do Magistério; identificação e delimitação dos bairros do Município, a
Art. 269 – O Poder Executivo submeterá à aprovação contar da data da promulgação desta Lei.
da Câmara, no prazo de noventa dias , contados da Art. 279 - O Poder Executivo realizará no prazo de seis
vigência desta Lei, os projetos de lei que instituem: meses, após a promulgação desta Lei Orgânica,
I – o Código Tributário Municipal; completo e detalhado levantamento de todas as áreas
II – a Lei de Terras; públicas de propriedade do Município, mantendo
III – o Código de Obras; cadastro sobre as mesmas.
IV – o Código de Postura; Art. 280 – O Prefeito Municipal, o Presidente da
V – a Lei Agrícola Municipal. Câmara Municipal e demais membros do Poder
Art. 270 - Cabe ao Poder Público Municipal através de Legislativo prestarão, no ato e data da promulgação, o
seus representantes na Assembléia Legislativa e juramento de manter, defender e cumprir esta
Congresso Nacional promover recursos destinados à Constituição.
construção de escolas profissionalizantes Art. 281 – A Câmara Municipal fixará, até 30 (trinta)
Art. 271 – O Poder Público Municipal deverá instalar dias após a promulgação desta Lei, os limites e critérios
no prazo de cento e vinte dias, a contar da data da da remuneração do Prefeito, Vice-Prefeito e
publicação desta Lei, um núcleo da Fundação Educar Vereadores.
para proceder a alfabetização da comunidade. Art. 282 – Terão direito a assistência hospitalar, o
Art. 272 – O Prefeito ao efetuar compras de materiais Prefeito, o Vice-Prefeito que se acidentar ou for
fará preferencialmente no comércio local do acometido de moléstias no exercício do cargo.
Município. Art. 283 – O direito concedido pelo artigo anterior é
Art. 273 – Incube ao Município: extensivo aos Vereadores, em iguais circunstâncias.
I – elaborar e aprovar a Lei Agrícola Municipal Art. 284 – Em caso de falecimento do Prefeito ou do
no prazo máximo de noventa dias, contados da data Vice-Prefeito, no exercício de seus respectivos cargos,
da promulgação desta Lei; será pago ao cônjuge ou companheira que com ele
II – elaborar e aprovar o Plano Diretor de viva a mais de cinco anos, ou na falta desta, a seus
Desenvolvimento Integrado, que contemple dependentes até completarem maiorida de ou a
prioritariamente uma política de apoio a produção passarem a exercer atividades remuneradas, pensão
rural. que seja equivalente a 80% (oitenta por cento) do
Art. 274 – Cabe à Câmara Municipal, a partir da data subsídio atualizado do respectivo cargo.
da promulgação desta Lei, sessenta dias para elaborar Art. 285 – Em caso de falecimento de Vereador em
seu regimento Interno. exercício de seu mandato será pago ao cônjuge
Art. 275 – No prazo de seis meses após a promulgação sobrevivente ou à companheira que com ele viva há
desta Lei Orçamentária, o Poder Executivo procederá mais de cinco anos ou na falta desta , a seus
rigoroso levantamento da utilização do Cemitério “São dependentes até completarem maioridade ou
Manuel”, com a finalidade de definir a continuidade ou passarem a exercer atividades remuneradas, pensão
não de seu uso. que seja equivalente à parte fixa ao subsídio do
Art. 276 – A Prefeitura Municipal, dentro de seis referido cargo.
meses, após a promulgação desta Lei, providenciará Art. 286 – Terão direito a pensão vitalícia no valor do
uma revisão geral dos nomes de ruas, avenidas e subsídio fixo pago ao ocupante do respectivo cargo, o
números das casas existentes na Sede do Município. Prefeito, o Vice-Prefeito ou Vereador, que venha a
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