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Em Busca de Soluções para adequação à LRF

Renato Lacerda Filho

A Lei de Responsabilidade Fiscal foi uma lei bem elaborada e fundamentada que estabelece normas de
finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal e dá outras providências. Seu
pressuposto primordial é a ação planejada e transparente, seus objetivos são Prevenir Riscos e corrigir
desvios capazes de afetar o equilíbrio das contas públicas, seus pilares são a Transparência na Gestão
dos Recursos Públicos, o Planejamento e o Controle. A Lei estabelece dois tipos principais de regras:
Regras de cumprimento de metas de resultado entre Receitas e Despesas e Regras de Obediência a
Limites e condições. A LRF também possui oito instrumentos de transparência da gestão fiscal, os
quais são: os planos, orçamentos e leis de diretrizes orçamentárias; as prestações de contas e o
respectivo parecer prévio; o Relatório Resumido da Execução Orçamentária e o Relatório de Gestão
Fiscal; e as versões simplificadas desses documentos. Há também uma série de limites de gastos há
serem obedecidos pelos entes da Federação: Limite para Despesas com Pessoal, limite para a Dívida
Pública Consolidada, Limite para a Dívida Mobiliaria, Limites para a concessão de garantias e Limite
para Realização de Operações de Crédito. Em suma, temos aí, a princípio, uma obra-prima do direito
financeiro, se todos esse preceitos, objetivos, pressupostos, normas, regras, dispositivos e limites
forem obedecidos teremos com certeza uma responsabilidade na gestão fiscal e uma federação com
equilíbrio fiscal. Então porque temos muitos estados em situação praticamente de falência fiscal-
financeira? com uma clara constatação de desiquilíbrio fiscal. Qual seria o problema ou os problemas?

Poderíamos começar a comentar sobre a questão da falta da uniformidade na interpretação da LRF por
parte dos Tribunais de Contas Estaduais e a falta de uma Jurisprudência da interpretação da LRF, a
qual poderia ser determinada ou pelo TCU, ou pelo futuro Conselho de Gestão Fiscal ou pelo CNJ. Os
Tribunais de Contas Estaduais agem como fiscalizadores do cumprimento da LRF, portanto interpretam
a LRF na hora de aplicar essa Lei, se cada Estado interpreta de uma maneira diferente e se essa
interpretação vier a propiciar um desajuste fiscal e se isso ocorre em vários estados isso causará um
desequilíbrio fiscal no Setor Público como um todo. Esse seria um problema a ser analisado, vários
outros poderiam ser citados.

Mas citar problemas aleatoriamente sem correlaciona-los racional e logicamente pode ser improdutivo
e não levar a lugar algum. É preciso que seja estabelecido um método racional e estruturado de como
levantar e diagnosticar esses problemas e também saber quem vai fazer isso para que ser possa obter
um resultado positivo.

Para alcançar soluções de problemas que envolvem o descumprimento dos dispositivos da LRF e do
não atingimento de seus objetivos é necessário um conjunto de medidas que engloba duas premissas
essenciais: a formação de um grupo multidisciplinar de profissionais experientes de alto nível do setor
público dispostos a trabalhar em equipe e um método sistemático de levantamento, identificação,
diagnose de problemas-reais, que permita que se trabalhe nos problemas-reais e não nos sintomas de
problemas, que às vezes são identificados como problemas.

Reuniões para discutir problemas precisam ser realizadas de forma metódica, estruturada e sistêmica,
com um rumo e objetivo desenhado e definido a ser alcançado. Utilizando as Metodologias de
Processos de Gestão para solução de problemas de forma organizada, lógica e racional, podemos evitar
discussões vagas, subjetivas e sem um norte a ser alcançado no momento de tentar descobrir os reais
problemas que atingem uma instituição ou o próprio Estado e as soluções eficazes para esses
problemas .

Uma das formas mais eficientes e mais utilizadas pelas organizações de sucesso para identificar
problemas e encontrar soluções é a tabulação de problemas usando a relação causa-efeito por meio da
qual é construída uma e/ou mais árvores de problemas, geralmente com um (ou mais) problema-raiz.
O Problema-raiz é o problema que gera todos os problemas que estão abaixo dele. Em grande parte
das vezes, ao resolver esse problema raiz você estará resolvendo todos os problemas abaixo dele.
Geralmente vai se listar em média na faixa entre uns 8 a 12 problemas, mas pode haver menos de 8
problemas e mais de 12 problemas.

Na tabulação você constrói uma tabela de maneira que as colunas tenham o mesmo número que as
linhas e nomeia cada problema em cada linha numerando cada um dos problemas no início de cada
linha, depois você repete os mesmos números dos problemas nas colunas, representando assim os
problemas nas colunas apenas por meio dos números.
Vamos supor que foram levantados apenas 7 problemas, a tabela terá 7 linhas e 7 colunas. Daí deve-
se percorrer linha por linha fazendo-se, nesse caso, 6 perguntas. Por exemplo, na primeira linha,
pergunta-se: o problema 1 gera o problema 2? Se no caso o problema 1 gerar o problema 2 deve-se
anotar o número 2 no quadradinho que fica na intersecção da linha do problema 1 com a coluna que
tem o número 2, pois essa coluna representa o problema 2. As perguntas continuam sendo feitas, as
próximas perguntas são: o problema 1 gera o problema 3? , o problema 1 gera o problema 4? , assim
sucessivamente até chegar a pergunta o problema 1 gera o problema 7?. Observe que evidentemente
um problema não pode gerar ele mesmo, o problema 1 não pode gerar o próprio problema 1, assim
sendo a diagonal da tabela nunca será preenchida.

Após fazer as 6 perguntas para a linha 1 o mesmo deve ser feito paras linhas de 2 a 7. No Final a
Tabela estará preenchida e poder-se-á desenhar a árvore ou as árvores de problemas.

Um problema pode gerar vários problemas. Quando isso acontece é muito bom para o gestor pois ao
resolver o problema gerador (o problema que gera os outros problemas) ele estará resolvendo
indiretamente todos os outros problemas. Geralmente, mas nem sempre, esses outros problemas são
apenas efeitos ou sintomas, na grande maioria dos casos eles nãos chegam a ser, de fato,
considerados como problemas, pois ao resolver o problema gerador esses problemas aparentes
desaparecem. Isso é muito bom, pois a solução do problema gerador ou problema-raiz evita
desperdício de esforços e emprego desnecessário de tempo e pessoal para tentar solucionar os
problemas gerados, que, na verdade, como dissemos, são, na maioria dos casos, efeitos ou sintomas e
não problemas reais.

Um problema também pode ser gerado por vários problemas. Esse problema gerado ou causado é um
efeito ou um sintoma negativo altamente prejudicial e complexo, que nesse caso por ser gerado por
vários problemas, está condicionado a solução de várias situações e que por isso, apesar de ser um
sintoma, pode ser considerado um problema devido a sua complexidade e dependência. Sendo
inclusive um problema complexo, pois depende da solução de vários outros problemas que causam ele.

A filosofia dessa ferramenta é a relação de causa e efeito utilizada de uma forma lógica, racional,
metódica, estruturada e sistêmica, o que reduz o tempo e os esforços despendidos no levantamento,
diagnose e solução dos problemas, aumentando, inclusive a eficiência e a eficácia desses processos,
elevando as chances de sucesso na solução efetiva dos problemas incluindo os de naturezas legal,
fiscal, financeira e econômica que são campos de conhecimento de abrangência da LRF.
Abaixo há um exemplo de uma tabulação e uma árvore de problemas, os problemas não foram
nomeados, eles foram apenas numerados.

1 2 3 4 5 6 7
1-Problema 1 - 2 3 4 5 - -
2-Problema 2 - - - - - 6 7
3-Problema 3 - - - - - - -
4-Problema 4 - - - - - - -
5-Problema 5 - - - - - - -
6-Problema 6 - - - - - - -
7-Problema 7 - - - - - - -

2 3 4 5
2

6 7

Dessa forma, resolvendo o problema 1, a princípio e na maioria dos casos, se resolve também os
problemas 2, 3, 4 e 5, pois esses problemas são gerados pelo problema 1. Ao ser resolvido o problema
2, a princípio e na maioria dos casos, se resolve também os problemas 6 e 7. Assim, na maioria dos
casos, numa situação como essa, os Gestores envolvidos nos problemas acima mostrados vão deixar
de despender tempo e recursos para resolver os problemas 2, 3, 4,5,6 e 7 para focar seus esforços
apenas para resolver o problema 1 ou na pior das hipóteses ao resolver o problema 1 eles vão atenuar
acentuadamente a complexidade dos outros problemas, resolvendo eles parcialmente ou em grande
parte o que vai facilitar bastante a solução dos problemas no seu conjunto.

SELENE
Entrevista (BLOCO1) CB PODER 26.07.2017 https://www.youtube.com/watch?v=ukDMamPPugU
PDV de servidores prevista demissão voluntária de 5.000 servidores, No congresso há projetos de lei
para reincorporar 15.000 servidores desligados em PDVs anteriores. Com isso o saldo é 10.000
negativo. Então isso não trará resultado positivo. Então não traz solução. Não é verdade?
Selene: O PDV é 1 solução tímida em vários aspectos, ele não atende as questões estruturais do nosso
Estado, que precisaria de uma Reforma para reduzir o tamanho para focalizar melhor as funções que
exerce (reconfigurar o quadro e quantidade dos ministérios), mas o PDV como solução é tímida
também em termos de impacto fiscal. Quer dizer: se na melhor das hipóteses, 5.000 servidores
aderirem ao PDV você economiza um bilhão. O último relatório do Tesouro já indica que você precisaria
de Bilhões, que faltam 6 bilhões hoje para cumprir a meta de 139 Bilhões de Déficit primário para
2017. Comparando com a conta de um cidadão comum: imagina que você tem uma dívida no Banco,
uma dívida lá de 500 e você compara as suas receitas o seu salário com as continhas que você tem
pagar normais e dá uma diferença de 139 negativa, quer dizer, tem um buraco (estou usando o
cheque especial) no seu cheque especial de 139, isso não está considerando ainda tudo o que você
tem de dívida com o Banco, que mês a mês vai aumentando e todo os juros que incide sobre isso.
Então, assim você tem a dívida, você tem todos os juros que incidem sobre a dívida e esse seu buraco
de 139 está aumentando o seu resultado nominal negativo, digamos assim. Um bilhão, um bilhão não
faz nem cócegas. E aí nós vamos perguntar: E será que esse um bilhão é realizável? Depende.
Primeiro, depende dos 5.000 servidores resolverem aderir ao PDV, o que já é um cenário
extremamente otimista se a gente considerar que a gente tem toda uma crise econômica aí, problemas
para as pessoas encontrarem emprego no setor privado.
Pergunta do Repórter: Certo, é difícil, então o que fazer? O que se pode fazer efetivamente para
diminuir o elevado gasto dessa folha de pagamento?
Selene: Não é o simples caso de reduzir a folha de pagamento. Eu acho que já passou da hora da
gente fazer uma reforma do Estado de verdade. O Estado Brasileiro faz demais em vários setores, dá
opinião em tudo e faz mal. Seria melhor que ele focalizasse realmente no que precisa ser feito pelo
Estado e fizesse com um conjunto de funcionários mais enxuto e capacitado e fizesse melhor. Entende?
Então, eu acho que a gente tem que fazer uma avaliação por dentro das funções do Estado, o que que
o Estado realmente precisa fazer. (em suma: reduzir o estado)
Repórter: Tem algum exemplo disso? Que que o Estado, de fato, precisa fazer? O que a gente precisa
fazer, ter o pé no Estado? Principalmente a população que depende destes serviços.
Selene: Veja bem: a gente teve um processo, agente tentou, no governo, houve uma tentativa de
reduzir o Estado, mas depois no governos Lula e Dilma isso (o Estado) foi ampliado. Um exemplo disso
foi as Estatais. Então, antes a gente teve o maior processo de privatização do mundo e depois
aconteceu o que? Você (Lula e Dilma) criou novas Estatais, então agora (em julho de 2017) você tem
que 151 Estatais, sendo que 18 dependem do dinheiro do Estado. Entendem?
Repórter: houve uma inversão, então, nos governos de Lula e Dilma?
Selene: É. Houve um retrocesso aí. E ao meu ver a missão desse governo é justamente colocar a
Economia nos trilhos, colocar as contas públicas nos trilhos.
Repórter: Como o governo pode fazer isso com uma popularidade tão baixa e ainda respondendo um
processo de corrupção passiva no congresso nacional?
Selene: Esse é o grande problema que a gente tem, porque a restrição política ela está em grande
medida impedindo que essa escolha seja feita, ao me ver o governo tomou posse dizendo que iria ser
um governo reformista e a gente está esperando pelas reformas. Não é só a reforma da previdência. A
gente tem que mexer no Estado como um todo. A gente tem que mexer na renúncia de receita. A
gente tem que mexer nos subsídios.
Repórter: Pode explicar o que é renúncia de receita?
Selene: O último projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias fez uma estimativa para 2018 de 284
Bilhões de renúncia de receita, ou seja, o governo deixa de arrecadar por conceder incentivos a
setores, às vezes a empresas específicas. Então para a gente ter uma ideia do que isso representa é
4% do PIB, É 20% de nossa arrecadação, é muito.
Então, a questão do PIS/COFINS, voltando a ele, Repórter: O Governo falou que se a justiça barrar o
aumento do PIS/CONFINS ele vai aumentar outros impostos.
Repórter: Eu optaria então por mexer em renúncia de receitas, que elevam impostos, mas não elevam
impostos para a população como um todo. Você tem benefícios sendo concedidos a setores específicos,
a grandes empresários.
Repórter: Enquanto aumenta imposto da gasolina para cidadão comum os grandes empresários
deixam de pagar impostos
Repórter: 7:30
Entrevista (BLOCO2) CB PODER 26.07.2017
2010 – ano que começou a degringolar – Despesas de Pessoal, BNDES
https://www.youtube.com/watch?v=0MbluCDhsPc

Entrevista de Selene de 21 Minutos 30.11.2016


Crise dos Estados: RGS (o pior); RJ – contabilidade criativa – Governança Pública e a LRF
https://www.youtube.com/watch?v=xXQdKE9L2t8
INSTITUTO FISCAL INDEPENDENTE – SENADO FEDERAL : https://www12.senado.leg.br/ifi

  Art. 67. O acompanhamento e a avaliação, de forma permanente, da política e da


operacionalidade da gestão fiscal serão realizados por conselho de gestão fiscal, constituído por
representantes de todos os Poderes e esferas de Governo, do Ministério Público e de entidades
técnicas representativas da sociedade, visando a:

        I - harmonização e coordenação entre os entes da Federação;

        II - disseminação de práticas que resultem em maior eficiência na alocação e execução do


gasto público, na arrecadação de receitas, no controle do endividamento e na transparência da
gestão fiscal;

        III - adoção de normas de consolidação das contas públicas, padronização das prestações
de contas e dos relatórios e demonstrativos de gestão fiscal de que trata esta Lei Complementar,
normas e padrões mais simples para os pequenos Municípios, bem como outros, necessários ao
controle social;

        IV - divulgação de análises, estudos e diagnósticos.

        § 1o O conselho a que se refere o caput instituirá formas de premiação e reconhecimento


público aos titulares de Poder que alcançarem resultados meritórios em suas políticas de
desenvolvimento social, conjugados com a prática de uma gestão fiscal pautada pelas normas
desta Lei Complementar.

        § 2o Lei disporá sobre a composição e a forma de funcionamento do conselho

27/03/2019, 20h17

Convidado da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) nesta quarta-feira (27), o ministro da


Economia, Paulo Guedes, defendeu o controle dos gastos públicos, disse que a reforma da
previdência precisa ser aprovada com urgência e prometeu um pacto federativo com
descentralização de recursos a favor de estados e municípios. A audiência pública interativa foi
comandada pelo presidente da CAE, senador Omar Aziz (PSD-AM) e contou com a participação
de dezenas de senadores e senadoras, inclusive o presidente do Senado Federal, Davi
Alcolumbre, que garantiu ao ministro que os senadores querem ajudar o Brasil e colaborar com
as iniciativas do Executivo.

Paulo Guedes afirmou que o governo Jair Bolsonaro pretende destinar, para estados e
municípios, algo em torno de 70% dos recursos da venda de petróleo do pré-sal, invertendo a
lógica atual, em que a União fica com 65% desse dinheiro. O ministro prometeu ainda
programas para ajudar esses entes federados. A primeira ação seria emergencial e será lançada
em até 30 dias para socorrer de imediato os estados e municípios que já estão quebrados. Em
seguida, o governo quer promover um redesenho das finanças estaduais, com ajuste fiscal,
controle de gastos e previsibilidade orçamentária.

Tudo isso servirá para redistribuição dos recursos públicos entre todos os membros da
Federação, para resolver o superendividamento dos estados e dar sustentabilidade orçamentária
a todos. Há ainda a ideia de haver uma reforma fiscal com a instituição de um imposto único
federal que seria compartilhado com estados e municípios. No final, segundo o ministro, o pacto
federativo servirá para “desentortar o Brasil”, recolocar os orçamentos na mão dos
parlamentares e “redesenhar o futuro”.

O ministro da Economia disse que o Brasil foi governado nos últimos 30 anos pela centro-
esquerda e por um modelo econômico centralizador que inchou o Estado, acarretando
descontrole de gastos e desequilíbrio financeiro. Agora, segundo opinou Paulo Guedes, o Brasil
é governado pela centro-direita, uma aliança entre conservadores e liberais que defende um
estado menor, controle de gastos públicos e alianças políticas em prol do que entende ser bom
para o país.

Ele afirmou também ter “plena convicção de que o Brasil é uma democracia virtuosa”, traçou
um panorama político-econômico do país nos últimos 50 anos e alertou que o governo
Bolsonaro está promovendo uma ruptura no tradicional sistema de alianças entre Executivo e
Legislativo. Também avisou aos senadores presentes que, sem a aprovação da reforma da
previdência nos próximos meses, todos esses planos a favor de municípios, estados e Distrito
Federal ficarão muito mais difíceis de serem implementados.

Ao afirmar que a média de crescimento econômico do Brasil nos últimos 30 anos ficou abaixo
de 2% ao ano, Paulo Guedes avaliou que “o modelo econômico está errado”. Para ele, o Estado
brasileiro tem de ser menor e gastar menos.

— Acredito nos nossos poderes independentes. Acredito plenamente no vigor de nossa


democracia, tenho certeza que cada um vai fazer o seu papel. Temos poderes independentes que
precisam convergir para o bem público — disse Paulo Guedes antes de afirmar que a principal
fonte de desequilíbrio das contas do país é a Previdência e que a reforma está nas mãos dos
parlamentares agora.

O ministro defendeu a aprovação da chamada "nova Previdência", com a qual ele pretende
economizar R$ 1 trilhão em 10 anos. Se a reforma for aprovada com uma economia menor,
Paulo Guedes afirmou que “a armadilha será empurrada para filhos e netos”. Para o ministro, o
redesenho federativo é importante e vai ajudar a melhorar o país, mas a reforma da Previdência
é “questão de sobrevivência e para este ano ainda”.

Debate

Quando os senadores começaram a fazer seus questionamentos ao ministro da Economia já


haviam 26 inscritos para falar, a maioria preferiu tratar sobre a reforma previdenciária. O
primeiro deles foi o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), que garantiu ao convidado que há, no
Parlamento, boa vontade suprapartidária em relação à necessidade de aprovação da reforma da
Previdência, mas avisou que existem discordâncias pontuais.

O senador José Serra (PSDB-SP) criticou a intenção do governo Bolsonaro de abrir mão dos
benefícios da Organização Mundial do Comércio (OMC) em troca do ingresso do Brasil na
Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Para Serra, seria uma
troca desvantajosa. Ele também afirmou que o gasto público já é descentralizado no Brasil e
sugeriu a criação do Conselho de Gestão Fiscal para ajudar os estados a reequilibrarem as
contas e controlarem a aplicação dos recursos públicos.
Lei Kandir

A Lei Kandir regulamentou a aplicação do ICMS. Feita pelo então ministro do Planejamento
Antonio Kandir, transformou-se na Lei Complementar 87, de 1996, que já foi alterada por várias
outras leis complementares.

Uma das normas da Lei Kandir é a isenção do pagamento de ICMS sobre as exportações de
produtos primários e semielaborados ou serviços. Por esse motivo, a lei sempre provocou
polêmica entre os governadores de estados exportadores, que alegam perda de arrecadação
devido à isenção do imposto nesses produtos.

Até 2003, a Lei Kandir garantiu aos estados o repasse de valores a título de compensação pelas
perdas decorrentes da isenção de ICMS, mas, a partir de 2004, a Lei Complementar 115 — uma
das que alterou essa legislação —, embora mantendo o direito de repasse, deixou de fixar o
valor. Com isso, os governadores precisam negociar a cada ano com o Executivo o montante a
ser repassado, mediante recursos alocados no Orçamento Geral da União.

O ICMS é um imposto estadual, ou seja, somente os governos dos estados e o Distrito Federal
têm competência para instituí-lo, conforme determinou a Constituição federal de 1988. A
Constituição atribuiu competência tributária à União para criar uma lei geral sobre o ICMS, o
que foi feito por meio da Lei Kandir, que elenca em quais operações deve incidir ou não o
imposto.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

https://valor.globo.com/politica/noticia/2019/05/17/apos-19-anos-camara-aprova-criacao-de-conselho-de-gestao-
fiscal.ghtml

17/05/2019 Longos 19 anos após ser encaminhado ao Congresso Nacional, o projeto de lei que cria um Conselho de
Gestão Fiscal (CGF) para centralizar as decisões normativas sobre matérias fiscais e eliminar divergências na
contabilidade da União, Estados e municípios foi finalmente aprovado pela Câmara dos Deputados e será votado
agora no Senado Federal.

O CGF terá como função harmonizar diferentes interpretações sobre questões fiscais (como quais gastos devem ser
computados como despesa de pessoal, por exemplo) e editar normas gerais de consolidação das contas públicas e
de padronização das prestações de contas e dos relatórios e demonstrativos fiscais previstos na Lei de
Responsabilidade Fiscal (2000)

Além disso, deverá disseminar práticas que resultem em mais eficiência na execução do gasto público, no controle
do endividamento e na transparência da gestão fiscal. O conselho ainda deverá estabelecer regras simplificadas de
contabilidade para os municípios com menos de 50 mil habitantes e realizar estudos e diagnósticos sobre a situação
fiscal do país.

A instituição desse conselho está prevista desde 2000, como um dispositivo para acompanhar a aplicação da Lei de
Responsabilidade Fiscal, mas o projeto para efetivamente criar o órgão andou vagarosamente durante anos por
divergências sobre sua composição e sobre se estaria avançando sobre prerrogativas dos tribunais de contas.

No fim do ano, após um acordo com deputados do PT, o relator do projeto na CCJ, deputado Hildo Rocha (MDB-MA),
decidiu colocar no conselho representantes do Tribunal de Contas da União (TCU) e dos tribunais estaduais, que
entraram no lugar de indicados pelos conselhos federais de Economia (Cofecon) e Administração (CFA), que
originalmente participariam do órgão, segundo a previsão do projeto do governo Fernando Henrique Cardoso
(PSDB).

Na versão final, o número de integrantes do conselho foi reduzido de 15 para 14. Dos conselhos federais, só o de
contabilidade (CFC) terá direito a indicar representante nessa nova composição. Ministério Público, Judiciário e
Legislativo terão um assento cada. Os municípios terão dois conselheiros, os governadores outros dois e o governo
federal terá quatro nomes. O indicado pelo Ministério da Fazenda presidirá o colegiado e terá o voto de desempate.

O texto foi aprovado em novembro de forma conclusiva na CCJ, quando dispensa aprovação pelo plenário se não
houver recurso. O prazo para que os insatisfeitos recorressem acabou às vésperas do recesso e a redação final,
última etapa da tramitação na Câmara, foi aprovada pela comissão sem alarde na terça-feira, quando as atenções na
Casa estavam voltadas para a convocação do ministro da Educação em plenário.

Para a Confederação Nacional de Municípios (CNM), uma das que se mobilizou pela votação, o projeto é um “marco
para as finanças públicas, de alcance significativo, em um momento de retração do mercado internacional,
insegurança política e crise fiscal no país”.

O conselho será composto por nomes técnicos, que terão mandato de dois anos, sem remuneração e com uma
recondução permitida. O projeto determina que eles terão acesso a todas as informações dos governos relativas ao
orçamento, às finanças e à contabilidade, e que se reunirão pelo menos uma vez por semestre para reuniões.

É um órgão previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF no seu artigo 67 cuja instalação é
dificultada por conta da atual redação deste artigo. É um órgão que papel de colaborar com a
gestão pública para torná-la mais transparente e eficiente.

Por haver previsão legal, sua instalação é simples e rápida, todavia o artigo 67 da LRF precisa ser
alterado. Para isso, temos um Projeto de Lei tramitando na Câmara dos Deputados e que já foi
aprovado no Senado Federal por unanimidade em dezembro de 2015.  É o Projeto de Lei
Complementar 210/2015 de autoria do Senador Paulo Bauer (PSDB/SC).  Se aprovado, o artigo 67
da Lei de Responsabilidade Fiscal terá a seguinte redação:

“Art. 67: O acompanhamento e a avaliação, de forma permanente, da política e da operacionalidade da gestão fiscal serão
realizadas pelo Conselho de Gestão Fiscal, com atuação em âmbito nacional, visando à:
I – harmonização e coordenação de práticas fiscais e contábeis dos entes da federação, propondo medidas para o constante
aperfeiçoamento dessas práticas, inclusive mediante o assessoramento técnico à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos
Municípios;
II – disseminação de práticas que resultem em maior eficiência na alocação e execução do gasto público, na arrecadação de
receitas, no controle do endividamento e na transparência da gestão fiscal;
III – adoção de normas de consolidação das contas públicas e de padronização das prestações de contas e dos relatórios e
demonstrativos de gestão fiscal de que trata esta Lei Complementar, a serem obrigatoriamente utilizados na administração
pública brasileira, com vistas a elevar a qualidade e a confiabilidade dos registros e a garantir tempestiva publicação, admitidos
normas e padrões simplificados para os pequenos Municípios;
IV – realização e divulgação de análises, estudos e diagnósticos sobre a gestão fiscal nos 3 (três) níveis de governo, com ênfase
nas avaliações de políticas públicas e de proposições legislativas quanto à eficiência, eficácia e efetividade, explicitando-se custos
e benefícios;
V – indicação de parâmetros de contenção da despesa pública total e de moderação da carga tributária no âmbito dos 3 (três)
poderes, nos níveis federal, estadual e municipal.

Art. 67. O acompanhamento e a avaliação, de forma permanente, da política e da operacionalidade da gestão fiscal serão
realizados por conselho de gestão fiscal, constituído por representantes de todos os Poderes e esferas de Governo, do Ministério
Público e de entidades técnicas representativas da sociedade, visando a:

        I - harmonização e coordenação entre os entes da Federação;

        II - disseminação de práticas que resultem em maior eficiência na alocação e execução do gasto público, na arrecadação de
receitas, no controle do endividamento e na transparência da gestão fiscal;
        III - adoção de normas de consolidação das contas públicas, padronização das prestações de contas e dos relatórios e
demonstrativos de gestão fiscal de que trata esta Lei Complementar, normas e padrões mais simples para os pequenos
Municípios, bem como outros, necessários ao controle social;

        IV - divulgação de análises, estudos e diagnósticos.

        § 1o O conselho a que se refere o caput instituirá formas de premiação e reconhecimento público aos titulares de Poder que
alcançarem resultados meritórios em suas políticas de desenvolvimento social, conjugados com a prática de uma gestão fiscal
pautada pelas normas desta Lei Complementar.

https://www.dem.org.br/noticias/em-debate-com-secretario-mansueto-pedro-paulo-pede-regulamentacao-de-
conselho-de-gestao-fiscal/

Este trecho é parte de conteúdo que pode ser compartilhado utilizando o link
https://valor.globo.com/politica/noticia/2019/05/17/apos-19-anos-camara-aprova-criacao-de-conselho-de-gestao-
fiscal.ghtml ou as ferramentas oferecidas na página.

http://www.economia.gov.br/noticias/2019/08/conceitos-divergentes-sobre-despesas-de-pessoal-contribuiram-
para-crise-fiscal-dos-estados

https://www.camara.leg.br/noticias/550216-conselho-de-gestao-fiscal-e-nova-relacao-entre-tesouro-e-bc-estao-
entre-aprovacoes-na-area-de-financas-publicas/

governo planeja criar um conselho de gestão fiscal

https://www.agazeta.com.br/es/politica/governo-bolsonaro-quer-criar-conselho-para-frear-gasto-com-pessoal-0819

Conceitos divergentes sobre despesas de pessoal contribuíram para crise fiscal dos
estados

Gestão fiscal

Estudo da Secretaria de Fazenda indica necessidade de se criar conselhos de


gestão para padronizar regras e torná-las perenes
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porPublicado: 05/08/2019 11h42Última modificação: 05/08/2019 11h42
Itens relacionados
Nota técnica: transparência nas contas como pré-condição para boa gestão fiscal (05/08/2019)

A utilização de conceitos diferentes para interpretar o que é ou não despesa de pessoal levou Tribunais de
Contas de diversos estados brasileiros a aprovarem, em 2018, as contas públicas de administrações que, em
2019, já não conseguem honrar compromissos com salários de servidores, aposentados, pensionistas e
fornecedores.

De acordo com estudo publicado nesta segunda-feira (5/8) pela Secretaria Especial de Fazenda do Ministério


da Economia, situações como essas atingiram vários entes federativos. Entre eles, Rio Grande do Sul, Goiás,
Mato Grosso e Rio Grande do Norte.

“Esses estados se encontram em grave situação fiscal, sendo os dois primeiros em processo para aderir ao
Regime de Recuperação Fiscal”, informa o diretor de Estados e Municípios da Fazenda, Bruno Funchal. Ele
acrescenta que Mato Grosso e Rio Grande do Norte estão em situação de calamidade financeira. Este último
está com salários atrasados e ainda tentando pagar o 13º de 2017 para servidores estaduais.

Transparência

Autor do estudo, Funchal destaca a necessidade de ampliar a transparência para uma boa
gestão fiscal. Segundo ele, a aparente normalidade apontada pelos Tribunais de Contas
Estaduais até 2018 ocorreu devido a conceitos diferentes sobre despesa de pessoal,
conforme apontado nos Relatórios de Gestão Fiscal (RGF).

“Pelo conceito utilizado pelos tribunais estaduais, apenas sete Estados apresentavam em
2017 desenquadramento da despesa de pessoal determinado pela Lei de
Responsabilidade Fiscal (LRF)” explica. “Porém, utilizando o conceito definido pelo
Programa de Ajuste Fiscal da Secretaria do Tesouro Nacional (PAF), na verdade eram 15
os estados que se encontravam desenquadrados”.
Para Funchal, a simples observação dos fatos neste ano de 2019 mostra qual dos
conceitos corresponde à realidade das contas públicas. Ele lembra que a LRF prevê
alertas quando são atingidos certos limites de gasto com pessoal como proporção da
Receita Corrente Líquida. O limite máximo de comprometimento com essa despesa é de
60%.

“Mas alguns estados já comprometem 70% ou 80% com ela. Esses conceitos divergentes
de contabilização prejudicaram a transparência”, diz, citando como exemplos mais graves
de interpretações a dedução do Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) e a exclusão
de despesas com inativos e pensionistas do cálculo da despesa de pessoal.

Mudanças

O estudo aponta três ações importantes que precisam ser adotadas para assegurar mais
transparência nas contas dos estados. A primeira é esclarecer questões sobre a apuração
dos limites de gastos com pessoal, de forma a não haver mais divergências entre os entes
da federação.

A segunda é viabilizar a sua adoção por todos os estados, abrindo prazo de adequação
ao limite para aqueles que, com a implementação das novas regras, eventualmente
ficarem desenquadrados. A terceira é instituir o Conselho de Gestão Fiscal, para que a
harmonização dos conceitos seja perene.

“As duas primeiras ações foram endereçadas dentro do Programa de Equilíbrio Fiscal
(PEF), enviado ao Congresso Nacional. Com relação à criação do Conselho, há um
projeto de lei em na Câmara dos Deputados que precisa ganhar celeridade na
tramitação”, finalizou.

 Ciências Exatas aplicadas à Lei de Responsabilidade Fiscal (Como a Matemática, a Estatística e a


Econometria podem auxiliar no aperfeiçoamento, adequação, aplicação, cumprimento e fiscalização da
Lei de Responsabilidade Fiscal – vários professores)
 Ciências Exatas aplicadas à auxílio da obtenção do Equilíbrio Fiscal (Como a Matemática, a Estatística
e a Econometria podem auxiliar na otimização (contextualizada) dos Resultados fiscal e primário –
vários professores)

Comunicação de Dados Quantitativos (Redação e Apresentação Power Point)


 Redação Técnica envolvendo dados quantitativos (inclui análise tabular – vários professores, incluindo
de português).
 Apresentações em Power Point de Informação contendo dados quantitativos .( inclui análise tabular –
vários professores)
Laboratório de Final de Curso (com simulações, estudo de caso, dinâmicas de grupo e aplicações em casos
reais – vários professores)
Ciências Exatas aplicadas a Lei de Responsabilidade Fiscal (Como a Matemática, a Estatística e a Econometria
podem auxiliar no aperfeiçoamento, adequação, aplicação, cumprimento e fiscalização da Lei de
Responsabilidade Fiscal)

Ciências Exatas aplicadas à auxílio da obtenção do Equilíbrio Fiscal (Como a Matemática, a Estatística e a
Econometria podem auxiliar na otimização (contextualizada) dos Resultados fiscal e primário)

Ciências Exatas aplicadas à otimização do desempenho da dívida a curto, médio e longo prazo (Como as
Ciências Exatas podem auxiliar no desempenho da dívida o que poderia refletir em efeitos fiscais benéficos, por
exemplo: uma previsão de redução de taxa de juros, refletindo num decréscimo nas despesas de juros abriria
um espaço ou uma folga fiscal no futuro. Não só instrumentos de previsão, mas qualquer tipo de ferramenta ou
modelo matemático que possa vir a ajudar na otimização do desempenho da dívida em termos de prazos, juros,
redução de dívida, renegociação, rolagem de dívida etc. é importante para o Tesouro.

Matemática Financeira: Juros Simples e composto, Indexação, Câmbio, Cálculos em custo médio e
prazo médio, Desconto, Análise de fluxo de caixa, Visão geral do fluxo de caixa, Visão básica do fluxo
de caixa Descontado.

Matemática Financeira Aplicada e Avançada: Atualização e Correção de Valores, Projeções e Previsões,


Previsão de Dividendos usando Projeções, Análise de capacidade de pagamento, Projeção de resultado
de empresas (modelo de projeção de receita), Análise de Indicadores, Modelagem Financeira básica,
Asset Pricing (Precificação de Títulos => Finanças Corporativas), Fluxos em moeda estrangeira,
Maturação da Dívida, Projeção de Fluxos Futuros, Projeções Anuais; Projeções para o fim do ano

Cálculo Básico e Álgebra Linear


 Cálculo1
 Cálculo 2
 Álgebra Linear

Microeconomia do Setor Público

Avaliação Econômica de Projetos: Tópicos sobre Fluxo de Caixa Descontado, Modelagem Financeira,
Modelo de Precificação de Empresas (Evaluation Empresarial – Evaluation de Empresas), Economia de
Infraestrutura: Viabilidade Econômica de Projetos.

Macroeconomia do Setor Público e Métodos Computacionais


Macroeconomia do Setor Público e Setores de Infraestrutura voltado para economia
Solução de Modelos Econômicos (macroeconomia e métodos computacionais – modelos locais e modelos
globais

Módulo Básico: Análise de Dados


Análise de Dados: Análise Estatística e Elaboração e Análise de Gráficos (Estatística Descritiva em Linguagem
R):
 Estatística Básica
 Regressão Linear Simples
 Histograma e boxplot;
 Correlação x causalidade;

Módulo Intermediário: Probabilidade e Estatística aplicadas


Probabilidade e Estatística aplicadas: Probabilidade, Inferência Estatística e Regressão Linear Múltipla em
Linguagem R):
 Estatística Avançada
 Regressão Linear Múltipla
 Teoria da probabilidade (probabilidade contínua e discreta);
 Distribuições de frequência (distribuição normal, uniforme, bimodal…);
 Teorema do Limite Central (média, mediana, moda…);
 Teorema de Bayes;
 Simulação de Monte Carlo;
 Intervalo de confiança e p-valor;
 Testes de Hipóteses;
 Regressão Linear: validação cruzada, r-quadrado, teste F e teste t, curva ROC;

Módulo Avançado 1 Econometria Avançada - Macroeconometria das series temporais e inferência bayesiana
Macroeconometria das series temporais e inferência bayesiana; Econometria, Projeções e Séries Históricas
(temporais, geográficas (cross-section), em painel Séries temporais: VAR, SVAR, VEC, Mudanças de regime,
Estado-espaço, Projeções Macroeconomicas.
 Forecasting: sazonalidade, médias móveis, suavização exponencial, autocorrelação.

Módulo Avançado 2 Econometria Avançada - Microeconometria aplicada à avaliação de Políticas Públicas


Microeconometria aplicada à avaliação de Políticas Públicas: Microeconometria
Regressão descontínua, Diferença em Diferença (Dif-Dif), Propensity Score Matching

Ciência de Dados Aplicada à Economia: (Módulo sobre dados)


 Machine Learning
 Big Data – Ciência de Dados
 Limitações Computacionais
 Visualização de Dados

Módulo de Lógica e Matemática Avançada e Aplicada (teórico)


 Lógica, Álgebra booleana, operadores lógicos (para mapeamento)
 Regra por exceção
 Clusterização
 Otimização, Otimização Dinâmica
 Cálculo de Risco, Metodologias de Riscos
 Modelos Estruturais
 Cálculo Estocástico

Módulo de Ciências Exatas aplicadas à LRF e ao Equilíbrio Fiscal

 Ciências Exatas aplicadas à Lei de Responsabilidade Fiscal (Como a Matemática, a Estatística e a


Econometria podem auxiliar no aperfeiçoamento, adequação, aplicação, cumprimento e fiscalização da
Lei de Responsabilidade Fiscal – vários professores)
 Ciências Exatas aplicadas à auxílio da obtenção do Equilíbrio Fiscal (Como a Matemática, a Estatística
e a Econometria podem auxiliar na otimização (contextualizada) dos Resultados fiscal e primário –
vários professores)

Comunicação de Dados Quantitativos (Redação e Apresentação Power Point)


 Redação Técnica envolvendo dados quantitativos (inclui análise tabular – vários professores, incluindo
de português).
 Apresentações em Power Point de Informação contendo dados quantitativos .( inclui análise tabular –
vários professores)

Laboratório de Final de Curso (com simulações, estudo de caso, dinâmicas de grupo e aplicações em casos
reais – vários professores)
Ciências Exatas aplicadas a Lei de Responsabilidade Fiscal (Como a Matemática, a Estatística e a Econometria
podem auxiliar no aperfeiçoamento, adequação, aplicação, cumprimento e fiscalização da Lei de
Responsabilidade Fiscal)

Ciências Exatas aplicadas à auxílio da obtenção do Equilíbrio Fiscal (Como a Matemática, a Estatística e a
Econometria podem auxiliar na otimização (contextualizada) dos Resultados fiscal e primário)
Ciências Exatas aplicadas à otimização do desempenho da dívida a curto, médio e longo prazo (Como as
Ciências Exatas podem auxiliar no desempenho da dívida o que poderia refletir em efeitos fiscais benéficos, por
exemplo: uma previsão de redução de taxa de juros, refletindo num decréscimo nas despesas de juros abriria
um espaço ou uma folga fiscal no futuro. Não só instrumentos de previsão, mas qualquer tipo de ferramenta ou
modelo matemático que possa vir a ajudar na otimização do desempenho da dívida em termos de prazos, juros,
redução de dívida, renegociação, rolagem de dívida etc. é importante para o Tesouro.

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