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MINISTÉRIO DO EXÉRCITO
Manual de Campanha
OPERAÇÕES
QUÍMICAS, BIOLÓGICAS E NUCLEARES
1a. Edição
1987
CARGA
EM..........................
Portaria n º 050-3a. SCh/EME, de 09 de outubro de 1987
RESOLVE
CAPÍTULO 1
INTRODUÇĂO AS ALTERAÇŐES QUÍMICAS, BIOLÓGICAS E NUCLEARES
ARTIGO I
GENERALIDADES
1-1 FINALIDADE
1-2. OBJETIVOS
1-5. O COMANDANTE
ARTIGO I
AGENTES QUÍMICOS
2-1. GENERALIDADES
b. Agentes Vesicantes
HD - Mostarda Destilada. É um líquido oleoso, denso, de pouca volatilidade e
persistente. Produz baixas quando em contato com os olhos, pele e quando seus vapores são
inalados ou ingeridos. Sua açăo é retardada de 4 a 6 horas, sendo insidiosa e lenta. Devido a
sua baixa volatilidade, é mais apropriado para interditar áreas.
c. Agentes Sufocantes
CG- Fosgênio. é um gás incolor, não persistente, que penetra no organismo por
inalação. Seus principais efeito são retardados de 3 a 4 horas, com produção de lesões nos
vasos capilares do aparelho respiratório e derrame nos alvéolos pulmonares, culminando com
um edema pulmonar e geralmente, a morte. É mais apropriado para ataque de surpresa.
d. Agentes Tóxicos do Sangue
AC- Ácido Cianídrico. é um líquido muito volátil, não persistente, de ação
rápida. Penetra no organismo por inalação, formando o “íon cianeto", que reage com o sangue,
impedindo a troca de oxigênio nas células dos tecidos, produzindo a morte por asfixia. Caso a
morte não ocorra em poucos minutos, a recuperação poderá vir em poucas horas.
CK- Cloreto de Cianogênio. É um gás incolor, não persistente, de ação rápida.
Penetra no organismo por inalação, transformando-se em ácido cianídrico. Seus efeitos e
sintomas são semelhantes aos do ácido cianídrico. Satura rapidamente os filtros das máscaras
contra gases.
2-5.AGENTES FUMÍGENOS
Os agentes Fumígenos são aqueles que por sua própria queima, por hidrólise ou
por combustão, lançam em suspensão no ar partículas sólidas ou líquidas, provocando um
efeito de escurecimento, que vem a ser a fumaça. Os principais agentes Fumígenos são:
a.SGF- SGF é óleo especial de petróleo que produz uma fumaça branca muito
densa, quando vaporizada por condensação. Normalmente, não causa reações fisiológicas
adversas quando o pessoal fica exposto a ela em concentrações no terreno e não tem efeito
adverso sobre o material;
b. WP (Fósforo Branco). WP é um sólido que entra em combustão quando
exposto ao ar, formando uma densa fumaça Branca de grande intensidade. Com o PWP
(Fósforo Branco Plástico) é uma mistura de WP e borracha sintética;
As partículas em combustão do agente dispersado pelo arrebentamento da
munição podem causar graves queimaduras em pessoal, dolorosas e de lenta cicatrização;
c. HC (Mistura de Hexacloretana). é um sólido que, quando entra em
combustão, produz uma fumaça branca acinzentada, ligeiramente menos densa que a
produzida pelo WP. A longa exposição e concentrações desta fumaça pode irritar ou
incapacitar pessoal desprotegido;
d. FS (Mistura Trióxido de Enxofre e Ácido Clorosulfônico) - FS é um
líquido que, quando exposto ao ar, forma fumaça branca menos densa que aquela formada
pelo WP. É uma fumaça ácida, que irrita a pele do pessoal exposto e é altamente corrosiva
para alguns tipos de materiais e pintura;
e. Fumígenos de sinalização - são produzidos por combustíveis que conta em
um corante orgânico. Quando o combustível é queimado, o corante é vaporizado e
condensado para gerar a fumaça colorida.
ARTIGO II
MEIOS DE DISSEMINAÇÃO
2-7 GENERALIDADES
A ação eficaz dos agentes químicos varia, largamente, com o meio de
disseminação. A agentes químicos podem ser lançados por munições do tipo queima,
explosivas, espargidores, geradores e a lança-chamas.
2-11 ESPARGIDOR
2-12 LANÇA-CHAMAS
ARTIGO III
EFEITOS DAS CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS
2-13. GENERALIDADES
O tempo influencia os agentes químicos, na forma de aerosol ou de vapor, mais
do que aqueles agentes químicos em forma líquida ou sólida. A ação e a eficácia dos agentes
químicos de vapor e aerosol são influenciados pela estabilidade do ar, velocidade do vento,
temperatura, umidade e precipitação. Os agentes químicos líquidos usados para contaminar
terreno, são influenciados pela temperatura e pela precipitação. A FORÇA AÉREA tem a
responsabilidade de informar aos Comandos Terrestres, com grande antecedência, a previsão
meteorológica para operações específicas. O oficial de informações obtém estas previsões do
tempo do Serviço de Meteorologia da FORÇA AÉREA.
Os postos meteorológicos da ARTILHARIA não fornecem a previsão do
tempo, embora possam ser usados, dentro de suas possibilidades, para complementar algum
dos dados úteis.
GRADIENTES
CONDIÇÕES DE A
INVERSÃO FORTE - + 3o C
INVERSÃO MODERADA +2ºC + 3o C
INVERSÃO + 1O. C + 1,5o C
NEUTRA + 0,5 º C - 0,5o C
INDICAÇÃO
N º DA ESCALA VELOCIDADE VELOCIDADE DESCRIÇÃO
BEAUTFORT (MPH 1) (Km/h) GERAL
0 1 2 Calmo A fumaça sobe verticalmente.
1 1a3 2a4 Aragem A direção do vento é mostrada
pela fumaça e não pela
ventoinha.
2 4a7 6 a 11 Brisa fraca O vento é sentido na face; as
folhas balançam; a ventoinha
move-se.
3 8 a 12 13 a 19 Brisa leve Folhas e ramos em movimento;
bandeirola estende-se.
4 13 a 18 21 a 29 Brisa Moderada Poeira, papel e pequenos ramos
movimentam-se.
5 19 a 24 30 a 38 Brisa fraca Os arbustos oscilam.
6 25 a 31 40 a 50 Brisa forte Grandes ramos em movimento;
assobiam os fios telegráficos.
7 32 a 38 51 a 61 Vento moderado As árvores inclinam-se.
8 39 a 46 62 a 74 Vento fresco Quebram-se os ramos nas
árvores; dificultada a
progressão.
9 47 a 54 75 a 86 Vento forte Estragos nas estruturas leves,
dificuldade no caminhar no
ombro.
10 55 a 63 87 a 101 Tufão Danos em grandes estruturas.
11 64 a 75 102 a 120 Tempestades Grandes danos; acontecimento
raro.
12 75 120 Ciclone conseqüências imprevisíveis.
2-15 TEMPERATURA
A eficácia da maioria dos agentes tóxicos varia com a temperatura.
Temperatura alta aumenta a taxa de evaporação dos agentes químicos no solo e diminuir a
duração da eficácia; o inverso ocorre a baixas temperaturas. A variação da temperatura limita
uso tático da maior parte dos agentes químicos e depende das propriedades físicas e químicas
do agente e no modo pelo qual é lançado.
a. Temperatura Superficial
(1) a quantidade de calor solar recebida por uma porção da superfície da terra,
depende grandemente da inclinação desta superfície, de sua direção de exposição em relação
ao sol, da altitude, da latitude e da estação no ano.
(2) para o Brasil, de outubro a março, e em grande zona subtropical, o sol está
ao sul, sendo assim mais quente a sudoeste.
(3) as partes da superfície terrestre expostas ao sol sob um céu limpo,
normalmente se aquecem mais do que as sob um céu nublado, mas em compensação à noite,
aquelas se esfriam mais rapidamente e que estas. A temperatura superficial depende também
das suas propriedades térmicas.
(4) as variações da temperatura superficial são mais elevadas:
(a) sobre as terras que sobre as águas;
(b) num solo árido um do que num recoberto de vegetação
(c) em terreno aberto do que num recoberto de vegetação
(d) nos solos escuros do que nos claros;
(e) nos solos de vegetação seca do que nos de vegetação abundante
b. Variação diária
ARTIGO IV
EFEITOS DO TERRENO
2-17 GENERALIDADES
ARTIGO I
POSSIBILIDADES E CARACTERÍSTICAS
3-1 GENERALIDADES
3-3 CLASSIFICAÇÃO
3-4 PERSISTENCIA
ARTIGO II
EFEITOS NĂO PERSISTENTES
3-9 GENERALIDADES
3-10 OBJETIVO
ARTIGO III
EFEITOS PERSISTENTES
3-12 GENERALIDADES
3-13 OBJETIVOS
ARTIGO I
4-1. GENERALIDADES
4-7. GENERALIDADES
(1)Teto de Fumaça - É uma densa concentração de fumaça por cima de uma área para impedir
a observação inimiga conseqüentemente, os bombardeios de precisão. A visibilidade do teto
de fumaça é restrita, Permitindo limitadas operações de tropas amigas;
(2)Neblina de fumaça - É uma concentração de fumaça lançada sobre uma área para reduzir a
observação inimiga durante o dia ou nas noites claras de luar. A observação inimiga reduzida,
permitindo às forças amigas operar facilmente no interior da neblina. A visibilidade na
neblina é, normalmente, de 135 a 180 metros de alcance;
(3)Cortina de Fumaça - É um lançamento vertical de fumaça colocado entre a observação
inimiga e as unidades amigas, a fim de obscurecer a observação terrestre;
(4)Fumaça de Cegar - É uma concentração de fumaça lançada diretamente sobre as posições
inimigas para obscurecer a observação sobre a área amiga. É lançada através de meios aéreos
ou terrestres.
b.Fumaças de Sinalização - A fumaça de sinalização é utilizada em várias cores, com a
finalidade de:
(1)marcar, no terreno, posições amigas ou inimigas;
(2)transmitir mensagens específicas por um código de combinação de cores.
Nas áreas amigas, a fumaça deverá ser usada para impedir a busca de
informações pelo inimigo, oriundas da prévia observação, e para iludir e atrair a sua atenção
para as áreas sem importância. A fumaça é também usada para ocultar os clarões de tiros de
canhão, posições de artilharia, construção de posições, estradas principais de reabastecimento,
manobra de tropas e outras atividades no ataque ou na defensiva.
a.Falsa Cortina de Fumaça -O principal uso da fumaça se caracteriza na obtenção da
dissimulação do combate. Pelo emprego da fumaça, com objetivo de atrair a atenção do
inimigo para áreas sem importância, ele poderá ser levado a atacá-las com grande gasto de
munição e sem nenhuma vantagem.
b.Proteção de Zonas de Retaguarda -a fumaça poderá ser empregada, eficazmente, na
defesa de instalações vitais para reduzir ao máximo as baixas sobre o pessoal e evitar os danos
de destruição de material causados por algumas incursões da Força Aérea inimiga. Embora a
fumaça não afete a precisão do bombardeio inimigo de grandes altitudes pelo radar, ele poderá
causar embaraços sobre as aeronaves que se mantém no solo para evitar, inicialmente,
detecção pelo radar. O uso de falsas cortinas é aconselhável em complemento ao uso de
fumaça de cobertura sobre instalações muito bem protegidas.
c.Coordenação – uso de fumaça para as operações amplas de cobertura, necessita de
coordenação do Estado-Maior e supervisão para assegurar que a cobertura é eficaz e capaz de
reduzir a interferência com as operações das tropas amigas. O comando tático mais elevado,
relativo a uma operação, deverá estar informado sobre a operação fumígena, até que o efeito
total da fumaça dentro da missão recebida, tenha sido adequadamente calculado e explorado.
As forças amigas deverão ser avisadas do emprego da fumaça até que possam planejar a
obtenção do máximo de vantagem do ocultamento propiciado e se conservarem preparadas
para uma possível interferência com a fumaça. O emprego da fumaça por uma a unidade tática
exigir a coordenação com os altos escalões, somente quando existe a possibilidade de
eficiência fora da zona de operações da unidade.
4-13. EMPREGO DA FUMAÇA EM ÁREAS INIMIGAS
A fumaça poderá ser usada nas áreas inimigas para cegar a observação,
diminuir a eficiência de fogos ajustados, designar alvos para o ataque, marcar a linha de
segurança de bombardeio sinalização.
ARTIGO III
EMPREGO DOS INCENDIÁRIOS
4-14. GENERALIDADES
a.Incendiários Intensivos. Produzem um intenso efeito localizado de calor. Eles são usados
para destruir ou danificar material não inflamável, tais como armas abandonadas.
Os incendiários intensivos são normalmente empregados para incendiar
pequenas áreas.
b.Os incendiários são usados quer pelas forças terrestres, quer pelas forças aéreas. Porém, não
é comum um tanque de incendiários em larga escala realizado nas tropas terrestres. Isto é mais
adequado à Força Aérea, em operações táticas contra áreas de estacionamento, depósitos de
suprimento e contra o pessoal abrigado, ou ainda em incursões estratégicas contra cidades e
zonas industriais inimigas.
ARTIGO IV
NECESSIDADE DE MUNIÇÃO FUMÍGENA
4-20. GENERALIDADES
CAPÍTULO 5
INTRODUÇÃO
5-1.GENERALIDADES
a.da missão;
b.do objetivo e plano de operações;
c.das condições meteorológicas e do terreno;
d.do efeito desejado;
e.das propriedades do agente e munições disponíveis;
f.da rapidez com que se pretende ocupar os objetivos do ataque químico.
a.amaciar posições inimigas - Agentes químicos são usados contra posições inimigas,
fortemente defendidas, para enfraquecê-las pelas baixas provenientes dos agentes lançado;
b.impedir o apoio de operações inimigas - Agentes químicos são usados para produzir
baixas entre as tropas inimigas em reserva , ou em áreas de reunião ou concentração. Estes
agentes são também usados sobre posições inimigas de artilharia, morteiros e mísseis,
instalações logísticas e postos de observação, para causar baixas e restringir seu uso, ou forçar
sua evacuação. Fogos químicos de interdição restringem operações inimigas pela produção de
baixas, limitando o uso de terreno e instalações e requerendo prolongado uso de máscaras. A
contaminação de instalações danificadas torna demorada sua reparação, porque obriga o
pessoal a usar roupas de proteção e máscaras, enquanto trabalha;
c.produção de baixas com mínimo de destruição em instalações vitais - Instalações vitais,
previstas para uso futuro pelas forças amigas, devem ser atacadas com agentes químicos,
reduzindo-se a destruição a um mínimo. As baixas no pessoal inimigo evitarão danos ou
destruição nas com previsão de utilização por nossas tropas;
d.impedir ou canalizar movimento inimigos – Agentes químicos podem ser usados para
reforçar barreiras naturais ou obstáculos, para impedir ou canalizar o avanço inimigo. A
contaminação química líquida usada para a reforçar um campo de mina ou obstáculos,
dificulta as operações de limpeza e retarda as aberturas de brechas nos campos de minas,
tornando morosa a reparação de instalações e material danificados;
e.apoio ou isolamento de posições inimigas - Agentes químicos podem ser usados para
contaminar rotas inimigas de suprimento e reforço, podendo deste modo apoiar o isolamento
das posições inimigas. A contaminação desses objetivos deve ser planejada e coordenada com
a manobra das forças amigas;
f.apoio na proteção dos flancos - Agentes químicos podem ser empregados, para contaminar
terreno selecionados e desta maneira dificultar operações inimiga contra um flanco exposto. O
emprego nesta situação obriga o inimigo a evitar as áreas contaminadas ou atravessá-las
correndo o risco de baixas no pessoal e contaminação do material.
d.seleção de armas - as armas que podem, eficazmente, lançar o agente químico designado
para o alvo, são selecionadas. Em complemento aos meios de lançamento, considerações são
feitas sobre a capacidade e disponibilidade da munição química. Devem ser reunidas as armas
necessárias ao ataque à área;
e.medidas para a segurança da tropa - As exigências para a segurança de tropa são
determinadas e difundidas para as unidades de tropa participantes. Elas incluem distâncias
estimadas dos riscos e perigos no evento abaixo e detalhes das áreas contaminadas.
5-4. COORDENAÇÃO
ARTIGO II
5-5. FINALIDADE
e.Parágrafo 5 - Propostas
O parágrafo 5 relaciona todas as e informações de que o E3 necessita para
decidir se devem ser aceitas, inteira ou parcialmente, as propostas do Oficial de Guerra
Química relativas ao apoio a ser dado ao plano de operações da unidade. Este parágrafo inclui,
para cada alvo:
(1)Localização e tipo dos alvos recomendados para ataque com agentes químicos.
(2)Agente Químico a ser considerado.
(3)Tipo de unidade de artilharia que pode ser empregada no lançamento do agente e
quantidade de munição química necessária.
(4)Hora do ataque.
(5)Limitações do tempo total necessário para a completa realização do lançamento.
(6)Medidas de segurança da tropa, individuais e coletivas e medidas de coordenação com as
unidades vizinhas.
(7)Instruções para órgãos de busca, com vistas à análise depois do ataque.
5-8. MEMENTO
1. MISSÃO
2.SITUAÇÃO
3. ANÁLISE
4. AVALIAÇÃO E CONCLUSÕES
Considerar as vantagens e desvantagens de cada meio de ataque e decidir qual
deles dá melhor apoiou cumprimento da missão da unidade.
5. PROPOSTA
ARTIGO III
SEGURANÇA DA TROPA
5-9. GENERALIDADES
O emprego de agentes tóxicos cria, para as tropas amigas, certos riscos, que
devem ser levados em conta pelo comandante. Estes riscos são, geralmente, criados pela
direção do vento. Há outros riscos para as forças amigas, tais como os decorrentes de
imprecisões nos sistemas de lançamento. No entanto, estes últimos são causados por fatores
de ordem técnica, que sobre os quais o Oficial de Guerra Química não tem controle, e, em
conseqüência, não serão considerados neste capítulo.
5-10. RISCO DE CORRENTE DA PERSISTÊNCIA DO AGENTE
Quando decidir empregar agentes tóxicos, o comandante deve exigir que sejam
tomadas medidas de proteção adequadas para garantir a segurança das forças amigas; os
elementos empenhados, no escalão Companhia, devem ser notificados do ataque químico na
véspera de seu desencadeamento. Assim, terão a oportunidade de verificar o funcionamento
de detectores de agentes químicos e se os operadores especialistas estão disponíveis. As
máscaras individuais são inspecionadas para verificação de defeitos em suas partes como
filtros, óculos, etc... e é feita a ajustagem. Os operadores de detectores de agentes químicos
são destacados, durante o ataque, para junto dos elementos em primeiro escalão. Quando a
situação tática permite, o comandante pode determinar que as tropas amigas observem o
intervalo de segurança antes da entrada em áreas contaminadas e permaneçam a uma distância
de segurança, na direção do vento, em relação ao alvo.
a.Decisão do Comando – Quando a urgência da situação tática exige a travessia de uma área
contaminada, sem abertura de faixas de segurança, os Comandantes deverão fazer com que
suas tropas atravessem-na, sem usarem roupa protetora. O número e o rigor das baixas que
poderão ser produzidas entre as tropas que transpuserem a área contaminada, serão
influenciados pelos seguintes fatores:
2.Estas distâncias aplicam-se somente sobre terreno relativamente plano, que não contenha
árvores, casas ou mudanças bruscas de contorno.
(1)A contaminação da área é baseada no consumo médio de (120 a 600 kg) ou (240 a 1200
libras) de HD por hectare.
(2)Para homens protegidos por roupas protetoras, quando a travessia for realizada de dia e as
áreas de contaminação pesadas puderem ser evitadas ou descontaminadas, o tempo poderá ser
reduzido para 1,5 do tempo.
(3)Para homens se deslocando numa área contaminada por 2 horas, sem roupa protetora, o
fator que impõe limitações é o vapor perigoso.
(4)O tempo aproximado em que tropas sem máscara poderão ocupar determinadas áreas,
aplicar-se-á aos homens com ou sem roupas protetoras. O vapor perigoso é o fator que impõe
limitações.
b.Agente Vesicante (Mostarda Destilada - HD) – A mostarda destilada (HD), lançada sobre
a área do alvo, constitui um perigo para o pessoal amigo, decorrente da contaminação líquida
e do vapor desprendido, segundas as condições meteorológicas e outros fatores indicados na
tabela 5-1.
ARTIGO IV
5-16. GENERALIDADES
Os ataques químicos não persistentes poderão ser feitos contra alvos ocupados
pelas tropas inimigas ou com a finalidade de aumentar a eficácia de outros apoios de fogos.
São mais eficientes quando realizados com o objetivo de impedir a proteção inimiga contra as
munições de HE (alto-explosivo). O ataque químico não persistente é especialmente útil
quando um ataque nuclear contra zonas desenfiadas puder ocasionar obstáculos para as
manobras das tropas amigas ou lhes criar problemas de segurança.
Os ataques químicos não persistentes são feitos contra tropas inimigas sempre
que houver um proveitoso objetivo para infligir baixas ou para retardar o ataque, obrigando
essas tropas ao uso de máscara. Assim, poderão ser usados nas concentrações de tropas
inimigas, no apoio às forças amigas ao longo da linha de frente dos campos de batalha, no
apoio às forças atacantes ou aos contra-ataques.
O GB poderá ser usado:
a.sobre objetivos além da linha de frente, antes que o ataque se desenvolva. Os objetivos de
maior proveito da linha de frente são as concentrações da tropa de reserva, conhecidas ou
suspeitas, posições de ataque, postos de comando e posições de bateria;
b.durante a noite, contra concentrações de trapas conhecidas ou suspeitas, para produzir
baixas na área do alvo ou inquietar grandes área na direção do vento. Pela seleção apropriada
de objetivos e duração do tempo em que o fogo químico atua durante a noite, as tropas
inimigas poderão ficar expostas a uma concentração letal e sujeitas ao uso de máscaras
protetoras, determinado por freqüentes sinais de alarme.
ARTIGO V
5-20. GENERALIDADES
a.Campo de minas químicas - As minas químicas poderão ser usadas para contaminar
pontos chaves do terreno, obstáculos, demolições e base de pontes. Quando usados para
produção inicial de efeitos tóxicos, os campos de minas químicas deverão ser ativados pela
detonação de todos ou da maior parte dos campos minados. A mina química M1, carregada
com HD ( Mostarda Destilada), é utilizada para detonações simultâneas. A mina química
terrestre M1poderá ser carregada com VX. Para obtenção de efeitos máximos, as minas
químicas serão detonadas logo que as tropas inimigas iniciarem a penetração na área
contaminada. A autorização para detonar o campo de minas químicas é delegada ao menor
escalão responsável pela defesa do campo minado.
b. Campos combinados de minas químicas e minas de HE - A confecção dos campos
minados normalmente faz parte do plano de defesa da Divisão (ou escalão superior). Estes
campos minados serão mais eficazes quando as minas químicas empregadas forem ativadas
por contrato. A mina química terrestre M 23, carregada com VX, é empregada para ativar o
contato e também com armadilhas que impeçam a sua retirada. As minas químicas fazem
parte de um campo de mina padrão de forma irregular. Recomenda-se no emprego de mina
química na proporção aproximada de um para quatro de HE. O emprego de minas de HE
reduzirá velocidade da travessia, obrigando assim, a uma maior exposição ao solo
contaminado. As minas químicas retardarão as operações de aberturas de brechas e
desaconselharão o uso de explosivos como técnica para a rápida limpeza dos campos
minados. A integração de minas químicas nos campo de minas de HE é feita pela adoção de
fileiras de minas químicas ou conjuntos de minas de químicas e HE, nas margens no campo
minado, sem nunca penetrar no interior.
ARTIGO VI
5-25 GENERALIDADES
O combate na neve sob frio intenso se caracteriza por vários problemas, como
a retenção de caloria no pessoal. Abrigos e outras instalações necessárias ao desenrolar das
operações são de capital importância. Embora possam ser exigidas preparações especiais,
equipamentos e técnicas de emprego, os agentes químicos tóxicos poderão ser empregados
para apoiarem as operações ofensivas e defensivas. Alguns agentes químicos tóxicos
apresentam problemas de armazenamento sob frio intenso. Sob grossas camadas de neve, a
munição química , no momento do impacto, ficará enterrada na neve e o agente tenderá a ficar
abafado. A munição química produz menos devido à baixa temperatura e o efeito do
sepultamento na neve. Por outro lado, a baixa temperatura aumenta a persistência dos agentes
químicos tóxicos em ambas as formas, líquida ou em estado de vapor. As baixas temperaturas
reduzem , também, a eficiência da proteção das máscaras, o que torna necessário acionar o
sistema de sinais de alarme. As dificuldades de movimento e suprimento reduzem a
disponibilidade em Artilharia. Maior segurança, pois, existe em se empregar os agentes
tóxicos químicos por processos aéreos em operações na neve do que em outras operações
a Ataque químico não persistente- Os ataques químicos não persistentes deverão ser
feitos contra objetivos selecionados dentro da área antes de ser realizado o assalto
aeroterrestres e conseqüentemente visam, apoiar as operações terrestres nesta área. Os ataques
químicos de apoio ao assalto aeroterrestres serão planejados para que, as nuvens tóxicas se
dissipem das zonas de lançamento e aterragem, antes do assalto. A importância capital dos
ataques químicos, durante suas fases iniciais, pertence à Força Aérea, embora as forças
Terrestres possam lançar foguetes dentro do alcance recomendável. A reduzida quantidade e o
calibre das armas de apoio de fogo terrestre limitam, inicialmente, as possibilidades do ataque
químico desfechado pelas tropas assaltantes. Os ataques químicos não persistentes são
eficazes nas adjacências ou dentro das próprias zonas de aterragem, quando se desejam
baixas, independente de obstáculos ou destruições provenientes de alto-explosivos ou armas
nucleares.
OPERAÇÕES BIOLÓGICAS
ARTIGO 1
INTRODUÇÃO
6-1. GENERALIDADES
a. microrganismos vivos
(1) Bactérias- vegetais unicelulares e aclorofilados.
(2) Cogumelos- vegetais uni ou pluricelulares e aclorofilados.
(3) Rickettsia- seres unicelulares, de natureza indeterminada muito próximas das bactérias e
de vida parasitária.
(4) Protozoários- animais elementares, unicelulares.
(5) Vírus- seres formados por ácidos nucléicos e proteínas.
a. requisitos essenciais
(1) produzir o efeito no objetivo
(2) produção em grande escala
(3) resistência à manipulação
(4) eficiente disseminação
(5) estabilidade
b. requisitos desejáveis
(1) oferecer segurança no manuseio
(2) difícil identificação, proteção e imunização
(3) período curto reconhecido de incubação
(4) atingir mais de uma espécie de alvos
(5) disseminação por vários meios
(6) produzir efeito psicológico.
Os dois métodos gerais de ataque a um objetivo com agentes biológicos são descritos
abaixo. Os agentes biológicos poderão ser disseminados em forma de aerosol, a fim de
contaminar o homem por meio de inalação pelas vias respiratórias e digestivas, e, em forma
de vetores, para contaminar o homem através da pele. Os vetores poderão frustrar a proteção
oferecida pelo uso da máscara contra os aerosóis e poderão manter os agentes na área por um
tempo maior que os aerosóis.
a. Ataque Sobre o Objetivo - Os agentes biológicos serão disseminados diretamente
sobre o objetivo. Este processo de ataque proporciona o máximo controle operacional. Depois
que o agente for distribuído de maneira uniforme sobre o objetivo, a velocidade e a direção do
vento não constituirão fatores decisivos.
b. Ataque Fora do Objetivo - Os agentes biológicos serão disseminados a boa
distância da área do objetivo a favor do vento. O agente, uma vez liberado, será transportado
pelo vento sobre o objetivo.
ARTIGO II
EMPREGO DE AGENTES BIOLÓGICOS CONTRA PESSOAL
6-11. GENERALIDADES
a. desgastar posições inimigas- Agentes biológicos podem ser usados contra fortes
posições inimigas, para enfraquecê-las, pela produção de baixas entre as tropas inimigas
defensoras. Ataques biológicos devem ser antecipados por uma ação coordenada e planejada,
para permitir o período de incubação da doença, durante o avanço das tropas amigas;
b. efeitos desejados - Antes que um agente biológico seja selecionado, para uso contra
um alvo designado, o efeito desejado deve ser determinado. A situação tática deve exigir
efeitos letais ou de incapacitação, e produção de baixas com efeitos imediatos ou retardados;
(5)seleção do agente biológico -O agente biológico que pode provocar os efeitos
desejados é selecionado para emprego contra o objetivo designado. Deve-se levar em
consideração: a taxa de decaimento do agente, sua capacidade de produzir baixas, a
susceptibilidade do pessoal no objetivo e o tempo exigido, para que o agente
absorvido pelo organismo produza a doença, vindo a atingir plena eficácia nas
baixas. As seguintes características do alvo são também consideradas:
6-15. COORDENAÇÃO
a. Regiões de Neve e Frio Intenso - O índice de extinção dos agentes biológicos não é tão
grande nestas regiões, como nas regiões temperadas ou tropicais. A capacidade de cobertura
da área pelas munições biológicas é aumentada, e a necessidade de refrigeração da munição é
reduzida. Alguns fatores, que se aplicam às operações químicas nas regiões frígidas, tais
como, o decréscimo de eficiência de proteção das máscaras sobre as tropas, o comportamento
das nuvens, a diminuição da eficiência da munição, aplicam-se muito bem às operações
biológicas.
c. Ilhas -Forças inimigas localizadas em ilhas isoladas constituem alvos ideais para agentes
biológicos. A segurança da tropa não será problema. Nos desembarques anfíbios, os ataques
biológicos deverão ser realizados durante a progressão, com a finalidade de obter o tempo
necessário para a produção de baixas. Os ataques biológicos serão feitos antes dos fogos
preparatórios, para garantir a surpresa e impedir que o inimigo seja alertado.
(1) risco insignificante -Perigo provocado por aerosol biológico que, apesar disso, não
exige a colocação da máscara protetora, ou outra qualquer precaução por parte das tropas;
(2) risco moderado -Perigo provocado por agente biológico, que poderá determinar o
uso da máscara protetora, por um curto período de tempo;
(3) risco de emergência -Perigo provocado por agente biológico, que exigirá o uso da
máscara protetora pelas tropas amigas, durante a passagem da nuvem biológica.
c.Medidas de Segurança da Tropa -Quando um risco inadmissível, para as tropas amigas,
resultar de um ataque biológico contra as forças inimigas, uma ou mais das seguintes linhas de
ação poderão ser adotadas na proteção das unidades:
ARTIGO III
AGENTES BIOLÓGICOS CONTRA PESSOAL E SISTEMAS DE LANÇAMENTOS
HIPOTÉTICOS
6-20. GENERALIDADES
a. Agentes Biológicos Hipotéticos - Três agentes biológicos são utilizados para este
fim.
a. Seleção do Agente -É realizado através da Tabela 6-1. Para a seleção do agente a empregar
devemos levar em consideração os seguintes fatores preponderantes:
(1) grau de letalidade ou incapacitação desejado;
(2) tempo necessário para alcançar o nível de baixas desejado;
(3) margem de segurança para tropas amigas (grau de risco para as tropas que
operam na região para a qual o vento conduz a nuvem do agente).
b. Seleção dos meios de lançamento -Após a escolha do agente biológico, a primeira medida
será a escolha do meio de lançamento; para isso verificamos a capacidade de cobertura do
sistema e a porcentagem de baixas que se deseja conseguir. Os dados fornecidos para as
alturas de arrebentamento foram confeccionados para mísseis.
Estas ADA (Altura de Arrebentamento), altas ou baixas, deverão ser indicadas, quando
utilizamos este processo de lançamento. O arrebentamento a alta altura (ADA .alta) aumenta o
raio de ação, mas diminui a porcentagem de baixas, ocorrendo o inverso para a baixa altura de
arrebentamento (ADA - baixa). A Tabela 6-2 nos dará o raio de ação e a porcentagem de
baixas para um dado agente e munição.
6-22. EXEMPLO
Um Centro de Comunicações de um país ocupado por um agressor tem 100 km2 de
área. Nela o inimigo possui depósitos, QG e tropas de segurança. Há população na área.
Nossas forças planejam um ataque aerotransportado sobre este Centro para dentro de 5 dias. O
Comando deseja um mínimo de 40% de baixas, entre as tropas inimigas e, o mínimo de
mortes entre a população civil, bem como, quer as tropas agressoras incapacitadas no mínimo
até 5 dias após o ataque. Deseja-se evitar, se possível, a incapacitação prolongada, para
diminuir o tratamento médico entre a população civil e inimigos capturados.
Pergunta-se:
a. Qual (is) o (s) agente (s) biológico (s) que pode (rão) ser empregado (s)?
b. Qual o meio de lançamento a ser utilizado
SOLUÇÃO
1. Escolha do Agente
a. Dados
Objetivos: centro de comunicações, depósitos;QG e tropas de segurança.
Ataque: aerotransportado em 5 dias.
Imposições do Esca1ão Superior :
(1) mínimo - 40% de baixas;
(2) mínimo de mortes na população;
(3) tropas inimigas incapacitadas, no mínimo, até 5 dias após o ataque;
(4) evitar incapacitação prolongada.
(2) Conclusão
Concluímos, pela análise anterior, que o melhor agente, para a situação imposta pelo
Escalão Superior, é a Febre Primaveril (AA).
a. Dados
Área a ser coberta -100 km2
Baixas desejadas - no mínimo 40%
c. Conclusão
Conclui-se, pela análise do item anterior, que o melhor sistema de lançamento, para a
situação e agente escolhido, é o míssil Y,detonado à ADA -Baixa.
3. Solução Final
Melhor Agente -Febre Primaveril (AA)
Melhor Sistema de Lançamento -Míssil Y à ADA -Baixa.
TABELA 6.2
SISTEMAS HIPOTÉTICOS DE LANÇAMENTOS
SISTEMAS DE A CAPACIDADE PORCENTAGEM DE BAIXAS
LANÇAMENTO D DE Fadiga Febre Infecção
A COBERTURA Mortal Primaveril Toledo
MISSIL X A
L S=100 Km2
T 70% 25% 60%
A R= 5,7 Km
B
A S=50km2
I 90% 50% 80%
X r= 3,5 Km2
A
MISSIL Y A
L S=200Km2
T 70% 25% 60%
A R= 5,7 Km2
B
A S=100Km2
I 90% 50% 80%
X R= 5,7 Km
A
ESPARGIMENTO
AÉREO S= 1000 Km2 60% 25% 50%
(50x20)
LEGENDA:
S= ÁREA / r = RAIO
ARTIGO IV
EMPREGO DOS HERBICIDAS E ESTERILIZANTES DO SOLO
6-23. GENERALIDADES
6-25. EMPREGO
6-27. FATORES QUE DEVEM SER LEVADOS EM CONSIDERAÇÃO NAS OPERAÇÕES COM
HERBICIDAS
b. Ácido cacodílico
(1) Propriedades: é o ácido dimetilarsênico.
C6 H2 (OCH2 COOH) CI2 Sua forma é a de cristais de1iqüescentes . É inodoro e incolor.
(2) Embalagem: em tonéis de 12 (doze) litros ou em solução nos tonéis de 200
(duzentos) litros.
(3) Toxidez: em doses normais não atinge o homem ou animais. A D L 50 é de
1,4 mg/quilo do peso corporal.
(4) Danos: é utilizado para controlar algas, fungos e plantas aquáticas. Mostrou
bastante eficiência na destruição de cereais em grãos, principalmente arroz. Não
esteriliza o solo.
c. 2, 4, 5. T
É um derivado do ácido fenoxiacético: o tridorofenoxiacético e de fórmula estrutural
C6 H2 CI3 OCH CO2 H.
(1) Propriedades: cor parda, sólido, solúvel no álcool e insolúvel na água. É fornecido
em sais aminados ou de sódio. Ataca pouco os metais.
(2) Embalagem: em sacos de 25 ou 100 quilos.
(3) Emprego: é empregado como herbicida ou hormônio vegetal.
(4) Danos: ataca as plantas silvestres e seca a folhagem.
(5) Toxidez: irrita os olhos, nariz e garganta, porém não é tóxico.
d. Mistura laranja
É a mistura de 2, 4-D e 3, 4, 5- T nas seguintes proporções:
50% N-butil éster de 2, 4-D + 50% N-butil éster de butil 2, 4, 5-T.
Constitui-se no herbicida mais utilizável nas operações militares.
a. Vegetação muito densa requer espargimentos repetidos, para que o herbicida possa
penetrar entre as folhagens.
b. Há plantas que resistem a certos herbicidas.
c. Os herbicidas são eficazes, somente quando empregados no ciclo de
desenvolvimento ativo (usualmente após a estação chuvosa).
d. O inimigo pode mudar a camuflagem, a fim de combinar com as cores adiquiridas
pela planta atacada pelo herbicida.
e. Não tem valor no ataques de surpresa, porque os herbicidas em uso levam algum
tempo para atuar. Por outro lado, as plantas tropicais verdes reagem de modo diverso daquelas
da selva. Nas selvas a desfolhação só ocorre entre a terceira e a quinta semana.
f. Quando os herbicidas são espargidos sobre as copas das árvores, há penetração de
agentes e um pouco dele é levado pelo vento. Um segundo espargimento não terá efeito até
que o primeiro tenha-se desenvolvido. Quando se empregar o 2, 4-D e 2, 4, 5- T , convém
repetir o espargimento um mês após o primeiro.
OPERAÇÕES NUCLEARES
ARTIGO I
7-1. GENERALIDADES
a. Tipos de radiação
(1) a fusão de átomos de núcleos leves, que são o Deutério e Trítio (isótopos de
hidrogênio);
(2) a fissão de átomos de núcleos pesados, que são o Urânio e Plutônio.
Para uma mesma massa de "combustível nuclear" a fusão libera,
aproximadamente, três vezes mais energia do que a fissão.
A energia liberada por uma arma (denominada de Potência da Arma) é expressa em
milhares de toneladas (Kilotons ou KT), ou em milhões de toneladas (Megatons ou MT),
equivalentes de TNT.
A energia produzida, no momento da explosão, em um espaço muito restrito, conduz à
formação de uma "Bola de Fogo". A temperatura, inicialmente, atinge muitos milhões de
graus, e a pressão eleva-se a milhões de atmosferas. Esta Bola de Fogo, no caso de uma
explosão acima do solo, dilata-se rapidamente e eleva-se na atmosfera.
Em conseqüência das reações nucleares colocadas em jogo, uma parte da energia é
liberada sob a forma de radiação nuclear (Gama e Neutrônica). A radiação Gama, por
ionização do meio ambiente, conduz à aparição de um impulso eletromagnético. .
(a) induzida - Provocada por Nêutrons, emitidos durante o 1º minuto, que transformam
diversos elementos do solo (manganês, silício, sódio, alumínio, prata) em radioisótopos, que
emitem radiações Alfa (α ), Beta (β) e Gama (γ) e por resíduos da reação nuclear;
(b) precipitada - Proveniente da elevação, a grandes altitudes, da nuvem composta por
partículas levantadas do solo e, também, resíduos da reação nuclear, que podem ser carreadas
a centenas de quilômetros.
(c) residual propriamente dita - Continuação da radiação residual, após o 1º minuto,
aqui colocada, somente para fins didáticos, não possuindo expressão tática.
As porcentagens das radiações citadas acima, irão depender, dos seguintes fatores:
(1) da constituição do armamento (tipo, potência, elemento fissionável utilizado, forma
e etc.);
(2) da altura de arrebentamento.
OBSERVAÇÃO: Para uma explosão exo-atmosférica, altura de arrebentamento maior
do que 30 km, somente a forma "Radiação Eletromagnética" chega ao solo.
(2) efeitos térmicos - Alterações físicas nos materiais, podendo levá-los à combustão.
f. Danos a um objetivo
1) Danos ao Material - A medida dos danos causados ao material pode ser avaliada,
segundo critérios diferentes.
a) Material Militar (viaturas, armamentos, etc...) - 0 tempo de reparação pode
servir, como medida, dentro de um contexto particular, num ambiente nuclear:
b) Infra-estruturas - Redução das possibilidades (limitar a classe logística de
um ponto ou barrar vias de acesso) pode ser usada como critério.
g. Tipos de arrebentamento
Fig.7-10.
(1)ADA 55(KT)4/10 (ADA em metros)
55(KT)4/10 = Raio da Bola-de-Fogo
(2)55(KT)4/10 ADA 150(KT)1/3
(3) 150(KT)1/3 ADA 300(KT)1/3
OBSERVAÇÃO: Para cálculo das raízes(1/2,1/3 e 4/10) utilizar a fig.7-11.Potência dos
números
Nº RAIZ POT. POT. 0,5 Nº RAIZ POT. POT. 0,5
CÚBICA 0,4 Ou RAIZ CÚBICA 0,4 Ou RAIZ
(1/3) (4/10) QD. (1/2) (1/3) (4/14) QD. (1/2)
0,5 0,794 0,758 0,707 700 8,88 13,8 26,5
1 1,00 1,00 1,00 750 9,09 14,2 27,4
2 1,26 1,32 1,41 800 9,28 14,5 28,3
4 1,59 1,74 2,00 850 9,47 14,9 29,2
6 1,82 2,05 2,45 900 9,65 15,3 30,0
8 2,00 2,30 2,83 950 9,83 15,5 30,8
10 2,15 2,51 3,16 1000 10,0 15,9 31,6
12 2,29 5,70 3,46 1200 10,6 17,1 34,6
14 2,41 2,88 3,74 1400 11,2 18,1 37,4
15 2,47 2,96 3,87 1600 11,7 19,2 40,0
16 2,52 3,03 4,00 1800 12,2 20,0 42,4
17 2,57 3,11 4,12 2000 12,6 20,9 44,7
18 2,62 3,18 4,24 2200 13,0 21,8 46,9
20 2,71 3,32 4,47 2400 13,4 22,5 49,0
25 2,92 3,62 5,00 2600 13,8 23,3 51,0
30 3,11 3,90 5,48 2800 14,1 23,9 52,9
35 3,27 4,15 5,92 3000 14,4 24,6 54,8
40 3,42 4,38 6,32 3200 14,7 25,3 56,6
45 3,56 4,58 6,71 3400 15,1 25,8 58,3
50 3,68 4,78 7,07 3600 15,3 26,4 60,0
55 3,80 4,96 7,42 3800 15,6 27,0 61,6
60 3,91 5,15 7,75 4000 15,9 27,6 63,3
65 4,02 5,31 8,06 4200 16,1 28,2 64,8
70 4,12 5,47 8,37 4400 16,4 28,6 66,3
75 4,22 5,63 8,66 4600 16,6 29,2 67,8
80 4,31 5,77 8,94 4800 16.9 29,6 69,3
85 4,40 5,91 9,22 5000 17.1 30,2 70,7
90 4,48 6,05 9,49 5200 17.3 30,7 72,1
95 4,56 6,18 9,75 5400 17.6 31,0 73,5
100 4,64 6,30 10,0 5600 17.8 31,5 74,8
110 4,79 6,56 10,5 5800 18.0 32,0 76,2
120 4,93 6,80 11,0 6000 18.2 32,5 77,5
130 5,07 7,00 11,4 6500 18.7 33,5 80,6
140 5,19 7,22 11,8 7000 19.1 34,5 83,7
150 5,31 7,42 12,3 7500 19.6 35,5 86,6
155 5,37 7,50 12,5 8000 20.0 36,5 89,4
160 5,42 7,62 12,7 8500 20,4 37,3 92,2
165 5,48 7,70 12,9 9000 20,8 38,2 94,9
170 5,54 7,80 13,0 9500 21,2 39,0 97,5
175 5,59 7,90 13,2 10.000 21,5 39,9 100,0
200 5,85 8,33 14,1 11.000 22,2 41,4 105,0
250 6,30 9,10 15,8 12.000 22,9 43,0 110,0
300 6,69 9,80 17,3 13.000 23,5 44,2 114,0
350 7,05 10,4 18,7 14.000 24,1 45,6 118,0
400 7,37 11,0 20,0 15.000 24,7 47,0 122,0
450 7,66 11,5 21,2 16.000 25,2 48,0 126,0
500 7,94 12,0 22,4 17.000 25,7 49,0 130,0
550 8,19 12,5 23,5 18.000 26,2 50,0 134,0
600 8,43 12,9 24,5 19.000 26,7 51,5 138,0
650 8,66 13,4 25,5 20.000 27,1 52,5 141,0
EFEITOS CONDIÇÕES TERRENO
METEOROLÓGICAS
-Chuva diminui a pressão da onda -Encostas aumentam os efeitos do
MECÂNICO de sopro. sopro.
-Umidade em grande quantidade -Contra-encostas diminuem.
também diminui as pressões. -Terrenos muito íngremes: a pressão
-Em locais acima de 2000 m, acima dobra nas encostas e reduz-se à
do nível do mar, a pressão metade nas contra-encostas.
atmosférica menos reduz a distância -solos arenosos e desagregados,
da propagação da onda. florestas densas e áreas construídas
- Nevoeiros, nuvens e o gradiente (cidades)absorvem a energia do
térmico, influenciam,mas não pode sopro.
ser avaliados praticamente. -Água e gelo aumentam a energia do
sopro, pela reflexão.
-Solo com pedras soltas, áreas
construídas ou arenosas (areia fina)
fornecem materiais que podem
tornar-se projeteis ,lançados ao
espaço.
-Nuvens,neve, nevoeiro e chuvas -Ondulações do terreno, árvores ou
podem absorver e reduzir a radiação qualquer objeto opaco, situados
TÉRMICO térmica. entre a bola-de-fogo e o objetivo,
- Fumaça artificial absorve 90% da pode oferecer certa proteção.
radiação térmica. -Superfícies lisas (água, cobertas
-nuvens acima do ponto zero, com neve, areia, etc.) reforçam o
podem refletir as ondas, efeito térmico.
diretamente,sobre o objetivo. -Tocas individuais oferecem boa
proteção .
7-6. GENERALIDADES
(1) Alcance - O alcance de uma arma pode ser definido como a distância, contada no
plano horizontal, entre a origem e o ponto de queda. O alcance, dentro de certos limites,
aumenta à proporção que se aumenta a elevação do tubo de lançamento, como também pode
aumentar, em função de uma carga de projeção mais forte.
Empregando-se a carga mais forte e uma elevação próxima de 45°, obtêm-se o alcance
máximo da arma (caso particular das granadas de artilharia). Normalmente, leva-se em
consideração, para fins de utilização de um sistema de lançamento, não o alcance máximo,
mas sim o chamado alcance de utilização, que é sempre e menor do que o alcance máximo.
(2) Precisão -As armas nucleares não estão livres de limitações, nem pode ser feita a
previsão de seus resultados, com absoluta certeza. Devem ser levadas em conta as várias
possibilidades de erro inerentes ao seu uso, particularmente, os desvios que se apresentam no
lançamento.
No emprego das granadas de artilharia a predição dos efeitos é calculada, em
resultados médios, de um certo número de tiros. No emprego de armas nucleares devem ser
considerados, apenas, os resultados prováveis de um único arrebentamento.
(3) Rapidez (prazo de intervenção) - É dado pela possibilidade do sistema intervir
sobre um determinado objetivo, em maior ou menor espaço de tempo. Este espaço de tempo é
também chamado de Prazo de Intervenção e, é função do sistema de lançamento e de ser o
alvo inopinado ou previsto.
A tabela abaixo fornece-nos os dados de planejamento, no que tange aos prazos de
intervenção. Os prazos nela previstos são considerados, logicamente, após a decisão de atirar.
(5) grau de Confiança -As análises de alvos são baseadas, normalmente, na hipótese de
que uma arma nuclear deve partir com pleno êxito, do canhão ou lançador; funcionar com
propriedade na sua trajetória; chegar ao final do trajeto e detonar em algum ponto, na
vizinhança do alvo, na altura necessária. A influência do grau de confiança de um sistema
sobre a probabilidade total de um ataque com pleno êxito, deve ser levado em conta. O
processo normal para levá-lo em conta é providenciar um meio alternativo para atacar o alvo,
no caso em que a primeira arma não venha a funcionar corretamente. Este meio alternativo
poderá ser o emprego de outra arma nuclear, ou o do fogo maciço de alto explosivo,
dependendo este emprego da natureza e importância do alvo e das dotações de artefatos
nucleares.
NATUREZA DO ALVO
• De emprego geral
• Especial
VELOCIDADE • Subsônico
• Supersônico
Depois de serem colocadas em locais adequados, certas armas nucleares podem ser
detonadas, por telecomandos ou mecanismos reguladores de tempo. Tais detonações são
muito úteis, para demolir estruturas naturais ou artificiais, bem como, para criar obstáculos.
(a} A colocação prévia oferece a vantagem de poder ser escolhido, precisamente, o
ponto de arrebentamento.
(b} As munições nucleares de demolição, sendo transportáveis por helicópteros, por
transportes blindados ou por qualquer tipo de viatura, asseguram grande flexibilidade, quanto
às possibilidades de sua aplicação.
b. gradação do risco -A unidade padrão, para doses absorvidas por pessoal, é o REM
(abreviatura inglesa de Roentgen Equivalent Man). Orientação para os Comandos, quanto à
exposição do pessoal, é detalhada no C 3-40 (Defesa Contra Ataques QBN). Para exposições
deliberadas, de tropas amigas, a gradação de riscos pode ser avaliada da seguinte maneira:
1) risco negligenciável -5 R EM
2) risco moderado. -20 R EM
3) risco de emergência -100 R EM
12
4,0 8,0 16
1 minuto 50 75 95 120
2 minutos 75 90 115 135
OBSERVAÇOES:
OBSERVAÇÕES:
1. os tiros devem ser espaçados tão uniformemente quanto possível sobre o objetivo;
2. a maior quantidade de munição deve ser lançada nos primeiros 10 a 15 minutos, seguida da
quantidade necessária para forçar o inimigo a permanecer com a máscara por cerca de 60 mi-
nutos;
3. os dados referem-se a terreno descoberto;
4. as necessidades para terreno boscoso são menores do que as indicadas. Deve-se reduzir de
20%.
TABELA-EFEITO DE GÁS (OBUS 105mm)-GB
ALVO DE GRANDES DIMENSÕES, TERRENO DESCOBERTO OU
LIGEIRAMENTE COBERTO
8 37 31 28 14 11 9
Lapse
16 36 24 18 20 17 14
Neutralidade 4 38 33 32 2 2 1
8 22 18 16 5 3 2
16 22 12 11 9 6 5
32 39 17 13 19 12 9
64 73 37 24 42 27 20
4 29 25 22 1 1 1
Inversão
8 19 15 13 2 1 1
16 20 11 8 5 3 2
4 66 58 55 9 3 1
8 38 31 28 8 5 4
16 39 21 19 16 11 8
Neutralidade
32 67 29 23 33 21 16
64 112 63 42 73 47 35
4 51 44 38 1 1 1
8 32 22 4 1
Inversão
26 3
16 35 19 14 9 5 4
OBSERVAÇÃO:
Para cobertura de 30%, multiplique por 0,7;
Para cobertura de 80%, multiplique por 1,6
8 11 9 7 5 4 3
Lapse
16 13 8 6 8 7 5
Neutralidade 4 10 9 9 1 1 1
8 6 5 5 1 1 1
16 6 5 3 2 1,5 1
32 10 5 3 5 3 2
64 22 10 5 11 7 5
4 9 7 6 1 1 1
Inversão
8 5 4 4 1 1 1
16 5 3 2 1 1 1
4 17 16 14 2 1 1
8 10 8 8 2 1 1
16 10 6 5 4 3 2
Neutralidade
32 17 9 5 8 5 4
64 38 17 9 18 12 2
4 16 12 11 1 1 1
8 9 7 1 1
Inversão
7 1
16 9 5 4 2 1 1
OBSERVAÇÃO:
Para cobertura de 30%, multiplique por 0,7;
Para cobertura de 80%, multiplique por 1,6.
TABELA
CONSUMO DE MUNIÇÃO DE MOSTARDA (HD) PARA EFEITO DE CONTAMINAÇÃO DE GÁS
TIROS POR HECTARE PARA OBTER O EFEITO DESEJADO COM
Efeito Tempo de exposição (em horas) a Mrt 4.2 OBUS 105 OBUS 155
desejado uma temperatura de
Para Velocidade do vento VELOCIDADE DO VENTO
produzir 50 13 º 20ºC 30ºC 38ºC Velocidade do vento
% de perda C 4 Km/h 8 Km/h 16 Km/h 32 Km/h 4 Km/h 8 Km/h 16 Km/h 32 Km/h
de pessoal 4 Km/h 8 Km /h 16 Km/h 32 Km /h
alvo
L N I L N I L N I L N I L N I L N I L N I L N I L N I L N I L N I L N I
Incapacidad 1 ½ ¼ 1/8 52 45 35 63 53 39 80 63 46 108 77 59 108 83 70 121 95 77 166 123 95 243 157 108 30 28 20 36 32 23 44 39 26 58 46 32
e do pessoal 2 1 ½ ¼ 33 29 20 40 35 24 56 45 30 69 59 41 63 54 42 84 63 47 102 89 66 192 108 82 20 17 12 24 22 15 34 27 18 46 36 24
com 4 2 1 ½ 24 21 15 33 27 17 42 35 24 65 47 30 45 36 27 62 47 32 84 64 48 162 88 64 16 13 10 20 18 11 27 20 15 33 29 18
máscara 8 4 2 1 18 17 11 26 21 13 38 28 17 63 45 27 34 29 18 47 38 24 76 53 33 138 83 54 12 10 06 16 13 9 24 17 12 33 23 16
(transpirand 16 8 4 2 16 14 9 22 18 11 33 24 15 58 42 24 27 23 15 42 32 18 66 51 30 120 72 48 11 9 5 15 11 8 22 15 11 29 20 15
o em tempo
úmido)
Incapacidad 1 ½ ¼ 1/8 95 83 64 114 95 72 144 113 86 198 144 108 174 154 128 212 174 144 - - 189 - - 202 53 48 36 63 56 41 78 66 46 105 83 59
e do pessoal 2 1 ½ ¼ 58 52 36 72 62 44 101 81 57 125 120 71 128 98 75 147 113 89 180 156 111 288 198 148 33 28 21 41 36 26 63 54 38 84 56 42
com 4 2 1 ½ 41 35 26 56 46 30 76 62 45 119 86 57 81 64 50 111 86 59 153 118 88 256 165 117 26 21 15 33 28 18 45 36 26 66 50 33
máscara 8 4 2 1 30 27 18 44 35 23 68 50 32 114 81 50 58 50 33 84 65 45 138 95 62 240 154 101 18 16 11 26 21 13 40 33 22 56 42 28
(tempo 16 8 4 2 26 21 13 40 30 18 60 46 29 108 72 42 45 39 26 72 56 34 120 84 54 193 132 84 15 12 9 21 18 11 36 30 18 46 36 24
seco)
Nota- dados para condições médias em terreno limpo. Para terreno coberto, de densas vegetações ou para selva tropical, multiplicar o valor da tabela por 0,5
para obter o consumo adequado.
- para cobertura de 30 % multiplicar por 0,7; para cobertura de 80% multiplicar por 1,6
TABELA
MUNICÃO FUMÍGENA EXIGIDA PARA OBUS 105 mm
CORTINA DE FUMAÇA
Número de tiros por minuto necessários para manter uma cortina de fumaça de
500 metros.
DIREÇÃO DO VENTO
A FAVOR DE FRENTE DE FLANCO Oblíquo
( 6 horas)
( 12 horas) ( 3 ou 9 horas) (17 horas)
22 22 8 17
EFEITO DE CEGAR
Número de tiros por segundo para manter o efeito de cegar de 500 metros de frente
50 39 8 33
CORTINA DE FUMAÇA PRODUZIDA POR GRANADA DE EJEÇÃO DA BASE
Número máximo de metros entre os
pontos de impacto das granadas (paralelo
Cadência de tiro por ponto de impacto
à frente)
(tiros por minuto)
LEGENDAS : (1) Para estabelecer uma cortina de fumaça, fazer o tiro por
salva, atirando com munição fumígena durante dois minutos.
(2)Para estabelecer a cortina inicial, use dois tiros por ponto
de impacto tão rapidamente quanto possível. Para manter a cortina use o regime de
tiro indicado.
MORTEIRO 4.2
CONSUMO DE MUNIÇÃO PARA MANTER CORTINA DE FUMAÇA DE 500 METROS
(VENTO DE FLANCO) – TIROS POR MINUTO
TABELA
MUNIÇÃO FUMÍGENA NECESSÁRIA PARA OBUS 155 mm E CANHÃO 155 mm
7 7 3 3
EFEITO DE CEGAR
Número de tiros por minuto para manter um efeito de cegar a 500 metros de frente.
17 11 3 11
CORTINA DE FUMAÇA PRODUZIDA POR GRANADA DE EJEÇAÕ DA BASE (2)
Número máximo de metros entre os pontos de impacto CADÊNCIA DE TIRO POR PONTO DE IMPACTO
de granada (paralelo à frente) ( tiros por minuto)
DIREÇÃO DO VENTO VELOCIDADE DO VENTO )Km/h_
6 e 12 horas 3 e 9 horas 5 16 23
27 360 06 0,9 1,2
LEGENDAS
a. – Para estabelecer uma cortina de fumaça, fazer o tiro por salva, atirando
durante dois minutos.Espaçar igualmente os tiros na frente a cobrir;
b. –Para estabelecer a cortina inicial, fazer dois tiros por ponto de impacto, tão
rapidamente quanto possível, para manutenção da cortina, após isto, atirar com
o regime indicado.
ANEXO B
NEBLINA COBERTURA
LAPSE
INVERSÃO
26 - 32 NEUTRA
(1) Cadência de tiro conseguida por guarnição com nível de treinamento excelente.
A cadência de tiro varia com o grau de treinamento e experiência das guarnições
(2) Cadência de tiro inicial de 20 tiros por minuto(por peça) durante 2 minutos (causar baixas)
A cadência cai para 5 tiros por minuto (por peça), podendo ser mantida nesse ritmo por 60 minutos, aproximadamente.
Para contaminação de áreas considerar a cadência normal de 5 tiros por minuto.
ANEXO D
TABELA- CÁLCULO PARA ESTIMATIVAS DE BAIXAS
COBERTURA (ALVO)
SITUAÇÃO DE TROPA
50 80
30
PORCENTAGEM DE BAIXAS
10 – 20 20 - 40 40 – 50 ENGAJADAS EM ATIVIDADES
PESADAS,SOB EXTREMO CALOR,
FATIGADAS, DURANTE O ATAQUE OU
SOB QUALQUER SITUAÇÃO QUE
AUMENTE O RITMO RESPIRATÓRIO
DOENÇA MICRO- PODER DE EFEITOS SOBREVIVÊNCIA CONTÁGIO VACINA TERAPIA EPIDEMI OBSERVAÇÕES
ORGANISMO INFECÇÃO CIDADE
POR BACTÉRIAS
Sob a forma
Antraz Bacillus 20.000 Sob a forma de esforços Inalação (também para Antibióticos Baixa Um dos mais
(Carbúnculo Anthracis Microorganismos respiratória é fatal animais); infecções de pele Obtenível
altamente estáveis agentes
) de inalados se não for tratado
estável
Alto.1300 Febre permanente Inalação, ingestão (também Obtenível na Afeta homens e
ou febre alta Para animais)
Brucelose Brucella microorganismos Estabilizado URSS Antibióticos Baixa animais
periódica,raramen
Melitensis
te fatal. com dextrina e domésticos
produtos
propéicos
Baixo,por Grave infecção Ingestão(também para Indesejável
animais)
Cólera Vibrio ingestão intestinal;algumas - Reduz difícil Alta sua utilização
Cholerae gravidade e
vezes fatal através dos
incidência
sistemas de água
POR VIRUS
Dengue Alto;mordida de Febre mais Picadas de mosquito,inalação Pode ser usado
dengue viruses um único incapacitante alta obtenível difícil baixa como agente
mosquito;2 conhecida, muito incapacitante
microorganismos raramente fatal
inalados
caxumba alto Incapacitante,mas inalação Produção em difícil alta Pequeno uso com
- não é grave - massa agente
biológico,por sua
imunidade
difundida
Poliomie baixo Grave,incapacitaç 85%sobrevi Ingestão, inalação de ar Produção em difícil Uso limitado pela
Baixa infectividade e
lite - ão permanente, ve 23 h entre úmido massa baixa
imunidade difundida
algumas vezes 21-24ºC em
fatal. aerosol.
ANEXO E – TABELA COM CARACTERÍSTICAS DE ALGUNS AGENTES BIOLÓGICOS
DOENÇA MICROORGANISMO PODER DE EFEITOS SOBREVIVÊNCIA CONTÁGIO VACINA TERAPIA EPIDEMICIDADE OBSERVAÇÕES
INFECÇÃO
psitacose alto Febre branda - Inalação, ingestão, satisfatória antibióticos alta Pássaros são portadores da
- para picada de insetoaa doença,imunidade pode
alta,algumas ser facilmente difundida
vezes fatal
Varíola Poxvirus Alto,por poucos Grave, Inalação, ingestão Produção difícil alta Imunidade geralmente
variolae microorgasnismos freqüentemente - em massa difundida
fatal
Febre - Alto,pela mordida Tipo de febre - Picadas de Produção difícil nenhuma Doença
amarela de um único icterícia;30% mosquitos,inalação em massa subtropical;conseguindo
mosquito de mortalidade sobreviver emclimas
temperados,é muito
perigoso.
POR RIQUETZIAS
FEBRE R COXIELLA Muito alto; 1 Febre por 1 semana;1% estável Inalação,ingestão,picadas obtenível antibióticos nenhuma Muito
BURNETTI microorganismo de mortalidade de carrapatos infecciosa
inalado; 10-6g de
tecido infectado
TiFo Rickettsia alto Grave,freqüentemente pobre Picadas de Produção antibióticos Alta;mas Indesejável ,
epidêmico prowazeki fatal piolhos,inalação,ingestão em massa não como agente
homem a biolódico,por
homem ter pouca
estabilidade
POR FUNGOS
Coccidioimicose Coccodioides 1350 esporos Provoca febre Sob a forma inalação insatisfatória antibióticos baixa Altamente
(febre do immitis alta,raramente de esporos é estável.AB,desejável,se
vale,reumatismo fatal altamente a vacina estiver sendo
do deserto) estável produzida.
POR TOXINAS
BOTULISMO Clostridium Dose tóxica 60-70% de Decompõe-se Inalação Obtenível difícil nenhuma Mais rápida do
botulinum 0,12 mg mortalidade no ar em 24 h ingestão Um toxóide que outros
AB,tropas
podem ocupar
após 24 horas
A
Abertura de brechas em campos de minas combinados.......................... 5-24 5-16
Agentes
--biológicos..................................................................................6-4 6-2
-fumígenos .................................................................................. 2-5 2-3
-herbicidas .................................................................................. 6-28 6-19
-incendiários ............................................................................... 2-6 2-4
Agentes químicos
-causadores de baixa....................................................................2-2 2-1
-incapacitantes............................................................................. 2-4 2-3
-inquietantes ............................................................................... 2-3 2-23
Apoio químico e biológico de outras forças............................................1-8 1-4
Área atingida .......................................................................................... 3-6 3-2
Arvores e vegetação................................................................................ 2-20 2-13
Ataque a uma posição fortificada............................................................ 5-26 5-16
C
Campos minados e barreiras de agentes tóxicos..................................... 5-23 .......... 5-15
Características
-básicas da guerra biológica ........................................................6-3............. 6-1
-da fumaça .................................................................................. 4-8 ............ 4-4
–dos agentes biológicos............................................................... 6-5............. 6-2
-dos agentes químicos inquietantes............................................. 4-2............. 4-1
-dos incendiários .........................................................................4-15 .......... 4-9
-dos materiais radioativos............................................................7-2 ............ 7-1
Classificação (emprego de agentes químicos tóxicos)............................ 3-3............. 3-2
Combate
-à noite......................................................................................... 5-28 .......... 5-17
-em desfiladeiros..........................................................................5-31........... 5-19
-na neve e sob frio intenso ..........................................................5-32 .......... 5-19
-nas florestas e áreas edificadas ..................................................5-29 .......... 5-18
Conceito atual de guerra biológica.......................................................... 6-2............. 6-1
Consistência do solo................................................................................2-19 .......... 2-12
Consumo de munição fumígen................................................................4-21........... 4-11a
Contorno do terreno ................................................................................2-18 .......... 2-11
Controle geral das operações químicas, biológicas e nucleares.............. 1-4............. 1-2
Coordenação .
-(com ataque nuclear) ................................................................. 5-19 .......... 5-13
-(emprego de agentes biológicos contra pessoal)........................ 6-15........... 6-10
-(operações químicas com agentes tóxicos) ............................... 5-4 ............ 5-3
Efeitos
-contra tropas abrigadas ..............................................................3-7 ............ 3-2
-da fragmentação......................................................................... 3-8 ............ 3-3
-das condições meteorológicas (emprego de fumaça)................. 4-9 ............ 4-6
-das condições meteorológicas (operações biológicas) .............. 6-7............. 6-3
-das condições meteorológicas e do terreno
(emprego de agentes químicos inquietantes)..............................4-3............. 4-2
-das condições meteorológicas e do
terreno (emprego dos incendiários)............................................ 4-16 .......... 4-9
-do terreno (emprego da fumaça)................................................ 4-10 .......... 4-7
-do terreno (operações biológicas) ..............................................6-8 ............ 6-5
Emprego
- da fumaça em áreas amigas....................................................... 4-12........... 4-7
- da fumaça em áreas inimigas.....................................................4-13 .......... 4-9
-de agentes químicos inquietantes em áreas amigas....................4-5 ............ 4-3
-de agentes químicos inquietantes em áreas inimigas................. 4-6 ........... 4-3
-de herbicidas ..............................................................................6-25........... 6-18
-do incendiário em áreas amigas..................................................4-18........... 4-10
-do incendiário em áreas inimigas............................................... 4-19 .......... 4-10
Energia e efeitos de um arrebentamento nuclear.....................................7-4 ............ 7-2
Espargidor .............................................................................................. 2-11 .......... 2-5
Exemplo (seleção do agente, cálculo da
munição e seleção dos Meios de lançamento).........................................6-22........... 6-14
G
Generalidades
-(agentes biológicos contra pessoal e sistemas de lança-
mentos hipotéticos)......................................................................6-20........... 6-12
-(agentes químicos)...................................................................... 2-1 ........... 2-1
-(ataque químico não persistente)................................................5-16........... 5-12
-(ataque químico persistente) ......................................................5-20........... 5-14
- (efeito radioativo, efeitos e tipos de arrebentamento nuclear).. 7-1............. 7-1
-(efeitos das condições nucleorológicas)..................................... 2-13........... 2-5
-(efeitos do terreno) .................................................................... 2-17 .......... 2-11
-(efeitos não persistentes) ........................................................... 3-9 ............ 3-3
-(efeitos persistentes) ..................................................................3-12........... 3-5
-(emprego da fumaça)..................................................................4-7 ............ 4-4
-(emprego de agentes biológicos contra pessoal)........................ 6-11........... 6-7
-(emprego de agentes químicos inquietantes)..............................4-1............. 4-1
-(emprego dos herbicidas e esterilizantes do solo) ..................... 6-23........... 6-17
-(emprego dos incendiários) ....................................................... 4-14........... 4-9
-(meios de disseminação) ........................................................... 2-7............. 2-4
-(necessidades de munição fumígena)......................................... 4-20........... 4-11
-(operações biológicas) ...............................................................6-1 ............ 6-1
-(operações químicas em agentes tóxicos).................................. 5-1............. 5-1
-(operações químicas especiais) ................................................. 5-25........... 5-16
-(possibilidades e características)................................................ 3-1 ............ 3-1
-(segurança da tropa) .................................................................. 5-9 ............ 5-7
-(sistemas de lançamento e segurança da tropa)..........................7-6 ............ 7-15
Gerador de fumaça.................................................................................. 2-10 .......... 2-5
Gradiente térmico vertical ...................................................................... 2-14........... 2-6
Objetivos
-de um ataque químico não persistente........................................3-10........... 3-3
-de um ataque químico persistente.............................................. 3-13 .......... 3-5
-(do manual)................................................................................ 1-2............. 1-1
-táticos dos agentes biológicos.................................................... 6-13 .......... 6-8
-táticos (para emprego de agentes químicos)...............................5-2............. 5-1
O comandante..........................................................................................1-5 ............ 1-2
O oficial
-de defesa QBN da unidade......................................................... 1-6 ............ 1-3
-de defesa QBN do Estado.Maior................................................1-7............. 1-3
Operações
-aeroterrestres ,............................................................................ 5-37 ......... 5-22
-anfíbias ...................................................................................... 5-36 .......... 5-21
-contra guerrilheiros (emprego dos
herbicidas e esterilizantes do solo).............................................. 6-24........... 6-18
-defensivas {agentes biológicos contra pessoal e sistema
de lançamentos hipotéticos) ......................................................6-17 .......... 6-11
-defensivos (ataque químico não persistente)..............................5-18........... 5-13
-defensivas (ataque químico persistente)..................................... 5-22.......... 5-14
-de guerrilha e contraguerrilha.....................................................5-35........... 5-21
-de montanha............................................................................... 5-30 .......... 5-18
-especiais (emprego de agentes biológicos contra pessoal).........6-18 .......... 6-11
-na selva.......................................................................................5-33 .......... 5-20
-no deserto .................................................................................. 5-34........... 5-20
-ofensivas (ataque químico não persistente)................................5-17........... 5-12
-ofensivas (ataque químico persistente)...................................... 5-21........... 5-14
-ofensivas.(emprego de agentes biológicos contra pessoal)........ 6-16 .......... 6-10
-químicas, biológicas e nucleares. .............................................. 1-3 ............ 1-1
P
Segurança da tropa
-(emprego de agentes biológicos contra pessoal).................................... 6-19 .......... 6-12
-(operações nucleares)............................................................................. 7-7 ............ 7-20
Seleção de agentes biológicos e cálculo de munição.............................. 6-21........... 6-13
T
Técnicas
-de ataque biológico................................................................................ 6-10........... 6-7
-de ataque químico.................................................................................. 3-14........... 6-7
-para ataques químicos não persistentes..................................................3-1............. 3-4
Temperatura.............................................................................................2-15........... 2-10
Tempo de segurança para áreas contaminadas........................................ 5-15........... 5-10
Travessia
-de cursos d’água e defesa de uma margem amiga..................................5-27........... 5-17
-deliberada de terreno contaminado........................................................ 5-13........... 5-8
3. UNIDADES
Infantaria.................................................................................................................... 138
Cavalaria.....................................................................................................................52
Artilharia ................................................................................................................... 74
Engenharia .................................................................................................................40
Comunicações............................................................................................................ 10
BLog ..........................................................................................................................38
BSup .......................................................................................................................... 1
B D Mun.....................................................................................................................1
B M Armt................................................................................................................... 1
F Esp ..........................................................................................................................2
DOMPSA................................................................................................................... 2
Fron ........................................................................................................................... 12
Dst Alfa Omega..........................................................................................................2
P E ............................................................................................................................. 10
Guarda........................................................................................................................ 6
Aviação.......................................................................................................................2
Infantaria ................................................................................................................... 6
Cavalaria.....................................................................................................................38
Artilharia ................................................................................................................... 38
Engenharia .................................................................................................................24
Comunicações............................................................................................................ 34
Material Bélico...........................................................................................................11
Intendência................................................................................................................. 4
Fron ........................................................................................................................... 4
PE .............................................................................................................................. 12
Guarda........................................................................................................................ 14
Prec Pqdt.................................................................................................................... 2
Cia Cmdo (grandes unidades e grandes comandos}.................................................. 44
Def QBN ................................................................................................................... 2
Organizações de valor Pel.......................................................................................... 24
5. ESTABELECIMENTOS DE ENSINO
ECEME ..................................................................................................................... 5
EsAO ......................................................................................................................... 10
AMAN .......................................................................................................................20
EsSA ..........................................................................................................................15
CPOR......................................................................................................................... 25
NPOR ........................................................................................................................ 49
IME.............................................................................................................................2
EsSE, EsCom , EsACosAAe, EslE, CIGS, EsMB, CIPqdt GPB, CIG E, Es
A Ex .......................................................................................................................... 18
EsPCEx...................................................................................................................... 2
Colégios Militares...................................................................................................... 5
6. OUTRAS ORGANIZAÇÕES
Arq Ex ....................................................................................................................... 1
Bibliex ....................................................................................................................... 1
C Doc Ex.................................................................................................................... 1
Es Nl...........................................................................................................................1
E G G C F...................................................................................................................1
ANEXO F
FATORES DE CONVERSÃO
1 metro....................................................................39,4polegadas
1 metro....................................................................1,1jarda
1 quilômetro........................................................... 0,6milha
1 milha.................................................................... 1,6quilometro
1pé.......................................................................... 30,48cm
1nó.......................................................................... 1,15milha por hora ou
1,85Km/h
1 jarda quadrada..................................................... 0,8m2
1 hectare..................................................................10.000m2
1 hectare..................................................................11.960jardas quadradas
1 milha quadrada.................................................... 259hectares
1 miligrama.............................................................1/1 000grama
1 onça......................................................................28,35gramas
1 libra......................................................................453,6gramas
Grau Fahrenheit...................................................... 9/5(C+32)
Grau Centígrado..................................................... 5/9(F-32)