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(CIOp Mth)
CENTRO DE INSTRUÇÃO DE OPERAÇÕES EM MONTANHA
(CIOp Mth)
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
11º BATALHÃO DE INFANTARIA DE MONTANHA
CENTRO DE INSTRUÇÃO DE OPERAÇÕES EM MONTANHA
Autoria
Cap QAO JULIANE ASSUNÇÃO PINTO
Revisão
1º Sgt EDERSON RIZUTTI ROCHA
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SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO...............................................................................................................04
1. DIREÇÃO E AZIMUTE....................................................................................................05
2. BÚSSOLA........................................................................................................................07
3. GPS..................................................................................................................................09
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APRESENTAÇÃO
Este material foi elaborado com objetivo de apoiar as atividades didáticas do Estágio
EAD de Introdução à Disciplina de Vida e Movimento em Montanha do Curso Básico de
Montanhismo (CBM).
Neste volume teremos os seguintes objetivos:
- Identificar os ângulos formados pelas direções base;
- Diferenciar Norte Magnético, Verdadeiro ou Geográfico e de Quadrícula;
- Atualizar diagrama de Orientação (Pé de Galinha); e
- Calcular os diversos tipos de azimute.
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1. DIREÇÃO E AZIMUTE
As direções são empregadas para localizar pontos ou objetos sobre o terreno ou sobre
uma carta em relação a pontos conhecidos.
Posição dos Pontos Cardeais da carta:
NORTE – Indicado pelo alto da carta de cabeça para cima
SUL – Parte inferior da carta
LESTE – Lado direito da carta
OESTE – Lado esquerdo da carta
Observações sobre unidade de medida angular:
O valor de um ângulo pode ser expresso por graus ou milésimos.
- Quando usamos graus, ele vem definido conforme exemplo abaixo:
- 137o = cento e trinta e sete graus
- Quando for milésimos (emprego mais comum na Artilharia), os ângulos serão
definidos pela seguinte regra:
1o = 6.400’” (milésimos), a partir daí é só usar a regra de três simples
A direção entre dois pontos é expressa por um ângulo, do qual um dos lados é uma direção
base, existem três direções base, as do norte verdadeiro ou geográfico, norte magnético e
norte da quadrícula representados respectivamente por NG, NM e NQ.
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NQ – NORTE DE QUADRÍCULA
NM – NORTE MAGNÉTICO
NV ou NG – NORTE VERADEIRO OU NORTE
GEOGRÁFICO
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A Declinação Magnética será 20º 31’ + 2º 51’ = 23º 22’ ou simplesmente 23º. Tendo em
vista o valor da convergência ser pequeno, pode-se, neste caso, usar os mesmos 23º para
transformar o lançamento em azimute magnético e vice-versa.
- AZIMUTES E LANÇAMENTOS
Azimute é o ângulo horizontal formado por uma direção base e a direção dada a que
desejamos determinar, medido no sentido dos ponteiros do relógio, a partir do Norte.
Será AZIMUTE MAGNÉTICO se considerarmos como direção base o norte magnético,
dado pela bússola, é o mais usado.
Será AZIMUTE VERDADEIRO se utilizarmos como direção base o norte verdadeiro,
raramente usado.
Será AZIMUTE DE QUADRÍCULA OU LANÇAMENTO se considerarmos como direção
base o norte de quadrícula, tem o mesmo emprego do azimute magnético, de diferem pela
declinação magnética. Pode ser retirado usando-se o transferidor.
Será CONTRA-AZIMUTE de uma direção dada, o azimute da direção oposta, ou seja,
se a direção é AB o contra-azimute será BA.
2. BÚSSOLA
A sugestão de bússola a ser utilizada é a de base de acrílico com limbo é móvel.
Abaixo podemos identificar as principais partes de uma bússola:
Base de acrílico
Seta de navegação
Linhas meridionais
Régua milimetrada
Seta de orientação
Limbo móvel
Agulha imantada
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2º Passo: girar o limbo de forma que o Norte da bússola coincida com uma das linhas do
eixo das abcissas da carta (linha das quadrículas na direção Norte-Sul)
Cuidado:
O Norte do limbo deve estar
apontado para o norte da carta
* lembrete: se tiver dúvida onde é o
norte da carta, é só verificar a direção
da nomenclatura (exceto hidrografia),
que vai estar na direção Norte-Sul.
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3º Passo: coincidir a Agulha Magnética com a seta de Orientação da Bússola (seta vermelha
no centro do limbo)
- Assim teremos o Azimute de Quadrícula
ou lançamento.
3. GPS
Segundo o MANUAL DE ENSINO TOPOGRAFIA DE CAMPANHA – VOL 1 (EB60-ME-
14.068) o GPS é uma poderosa ferramenta de navegação que pode guiá-lo em qualquer
lugar do mundo.
As principais operações que serão utilizadas no curso são:
- Ligar/Desligar;
- Marcar a posição utilizando a tecla MARK;
- Gravar trajetos; e
- Montar Rotas.
Como as opções acima variam de acordo com o modelo de GPS, cada aluno do CBM
deverá se preparar com o GPS existente na sua Unidade.
As operações, acima descritas, podem ser verificadas no ambiente virtual do estágio.
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REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Defesa. Glossário das Forças Armadas. MD35-G-01. 5. ed. Brasília,
DF: Ministério da Defesa, 2015.
BRASIL. Exército. Leitura de Cartas e Fotografias Aéreas, C 21-26. 2. ed. Brasília, DF:
Ministério da Defesa, 1980.
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