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Introdução
Desde o início da civilização, quando os contatos e os deslocamentos humanos se tornaram mais freqüentes,
os homens viram-se às voltas com problemas de orientação, ou seja, de como saber qual a direção a seguir
para chegar a uma cidade, a um porto ou a qualquer outro local.
Naqueles primeiros tempos, os meios para resolver esse importantíssimo problema eram certamente muito
escassos: limitavam-se, na prática, a um bom senso de observação, que permitisse distinguir e reconhecer os
principais pontos de referência na terra e no mar, como montanhas, rios vales, enseadas, ilhas ou
promontórios. Mas isso não bastava para uma orientação segura. Com isso surgiu a bússola.
A bússola é um instrumento que sempre aponta para o norte magnético e por ter essa característica ela nos
permite navegar, orientando-nos até mesmo dentro de cavernas e matas muito fechadas.
Instrutor
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Não se sabe ao certo quem teve primeiro a idéia de deixar uma pedra de minério de ferro ionizado indicar o
Norte. Estudiosos acreditam que os Chineses foram os primeiros a explorar o fenômeno. "Si Nan" é
considerada como a primeira bússola. "Si Nan" significa "O Governador do Sul" e é simbolizada por uma concha
cuja pega aponta para Sul.
Os valores lidos no limbo são chamados de azimutes magnéticos, que são valores angulares que começam da
direção do norte magnético apontado pela agulha e vão até uma direção escolhida por nós, chamado de ponto
de ataque. Na placa base da bússola, cápsula, existe uma seta apontando para extremidade desta placa que
chamamos de linha-de-fé ou seta de rumo. Algumas bússolas não possuem esta marca.
Não se esquecer dos 3 tipos de nortes: verdadeiro, quadrícula e o magnético. A diferença entre o de quadrícula
e o magnético chamamos de QM. A declinação magnética é a diferença entre o magnético e o verdadeiro.
Norte Magnético
Posso navegar (este é o termo usado nos deslocamentos) recebendo um ângulo (ou azimute magnético) ou
registrando um valor angular na bússola. Note que para ambos os casos, o vermelho da agulha deve estar
“casado” com o vermelho da seta da placa da bússola (portão ou seta guia). Quando os vermelhos estão
alinhados dizemos que que a bússola está calada e pronta.
Com uma bússola, registre o azimute, no caso 210º, no exemplo abaixo, e faça-o coincidir com a linha de fé.
Gire a bússola de modo que o norte da agulha encaixe no portão ou seta-guia.
Seta guia ou portão
Linha de fé. Indica o
ponto de ataque a ser
conquistado, seguido
Você já definiu a direção que tem que ir, daqui para a frente é só consultar a bússola colocando o norte da
agulha no portão ou seta-guia e a seguir pela seta de rumo ou linha-de-fé, estará automaticamente apontando
a direção a seguir.
Vermelhos alinhados.
Norte da agulha com o
vermelho da seta guia
Com uma bússola, aponte a linha-de-fé ou seta de rumo na direção do seu objetivo. Gire o limbo ou anel
graduado de modo que o norte da agulha encaixe no portão ou seta-guia, leia o número de graus que esta
marcando na marca ao pé da seta e mantenha o limbo ou anel graduado nessa posição.
Para usar corretamente a bússola, sempre a mantenha paralela ao solo na palma da sua mão e afastada de
objetos metálicos ou magnéticos, tais como: GPS, lanternas, armamentos, celulares.
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Realizado este procedimento, você já definiu a direção que tem que ir. Daqui para a frente é só consultar a
bússola colocando o norte da agulha no portão ou seta-guia e a seta de rumo ou linha-de-fé, estará
automaticamente apontando a direção a seguir.
Vermelhos alinhados.
Norte da agulha com o
portão da seta guia
Este método é um pouco mais elaborado, em razão do ajuste que deverá ser feito, pois o norte de quadrícula
que está localizado na carta topográfica militar é diferente do norte magnético apontado pela bússola. Isto
significa que as linhas norte-sul da carta topográfica apontam para uma direção e a agulha da bússola aponta
para outro, criando dessa maneira um conflito, mas essa declinação magnética poderá ser resolvida através de
uma operação matemática. Ao final da apostila você encontra uma imagem explicativa.
Az Magnético
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Faça uma linha a lápis, na carta, ligando o ponto onde você se localiza ao ponto onde quer chegar. Encoste a
lateral da bússola nessa linha que você traçou e gire o limbo ou anel graduado, até que as linhas norte-sul da
bússola fiquem paralelas com a linha norte-sul da carta topográfica.
O norte da carta topográfica está sempre na parte superior, as linhas paralelas que sobem. Ou: utilize o
transferidor, a própria bussola ou qualquer meio de fortuna para medir o ângulo entre o norte de quadricula e
a direção do seu objetivo, que na realidade é o seu azimute magnético.
Como você mediu o ângulo a partir do norte de Qd e a bússola trabalha com o norte magnético, você terá que
fazer uma compensação na declinação magnética: ângulo QM (Q – M Azimute de Quadrícula menos o
Magnético).
Norte de Quadricula
Então, como o NM está a O do NV, devemos subtrair o ângulo QM do valor lido na bússola, que até agora era
chamado de Azimute Magnético e que a partir de agora chama-se lançamento ou Az de quadrícula.
Az Mag - 22º = Az Qd (Lançamento).
3º Passo:
2º Passo:
Trace uma linha ligando
Trace a
o P Est ao Ponto de Atq
Direção base
paralelamente
ao NQ
5º passo:
Faço a leitura angular a 4º Passo:
partir do “0” até a linha Marco o “0” do
do P Atq: 5800’’’. Este é transferidor na
o nosso AZ Qd linha do NQ
NQ
NQ
NQ
Transferidor em milésimos
1º passo:
Marque o Ponto
Estação. Onde você se
encontra Legendas:
NQd: norte de quadricula (carta topográfica);
P Atq: ponto de ataque – direção a ser seguida;
Az Qd: azimute de quadricula – ângulo medido pelo
transferidor na carta topo.