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E.I.

E / 12ª Classe

APLICAÇÓES PRÁTICAS

No seu dia-a-dia ou ao longo deste ano lectivo, poderás realizar várias montagens
eléctricas, utilizando materiais e ferramentas que te possibilitarão uma aprendizagem e
uma visão prática dos fenómenos eléctricos.

Partindo dos objectivos até à realização, o trabalho deve passar por diversas fases que se
podem sintetizar no seguinte esquema programático:
Higiene
e
Segurança

Planeamento
Objectivo
e Execução
Programação

Representação Ferramentas
Esquemática e
Materiais

Objectivo do trabalho: ao ser-te proposto um trabalho, deves começar por saber o que
se pretende com ele, bem como inteirar-te do seu interesse prático. São dois dados
indispensáveis para uma boa compreensão do mesmo.

Planeamento e programação: saber planear é conhecer a metodologia a seguir. As


diferentes fases porque passa habitualmente um trabalho devem, com efeito, ser
devidamente planeadas e programadas atribuindo-se, se possível, um tempo a cada fase.
Isto só se consegue tendo, previamente uma visão ampla daquilo que se pretende
realizar.

Higiene e Segurança: as normas de higiene e segurança devem estar na linha das


primeiras preocupações de quem trabalha.

A utilização generalizada da corrente eléctrica obriga as pessoas a certos riscos de


acidentes. A sua prevenção, porém, é simples e não necessita de meios muito
sofisticados e onerosos. Ter a consciência desses riscos e conhecer as formas de evitar
os acidentes, constituem a base da segurança no trabalho.

Os locais de trabalho devem ser arejados e ter mesas e chão de material isolantes.

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As ferramentas a utilizar devem estar devidamente catalogadas, colocadas em locais


próprios e devem sempre possuir punho isolante.

Ser-se organizado, metódico e cuidadoso, são em suma, predicados que devem estar
sempre presentes na higiene e segurança no trabalho.

Ferramentas e Materiais: não deves ter dúvidas quanto ao nome das ferramentas e a
sua correcta utilização. Essa nomenclatura deve ser conhecida progressivamente, à
medida que forem utilizadas.

Do mesmo modo deves conhecer o nome dos vários tipos de material a empregar,
preocupando-te sempre em compreender o funcionamento da aparelhagem.

Trabalho em grupo: nas montagens que te irão ser propostas nas aulas, irás
provavelmente trabalhar em grupo. Saber estar no grupo passa por saber:

 Dividir equilibradamente as tarefas


 Inteirar-se passo a passo das fases do trabalho
 Tomar iniciativas e propor soluções
 Comentar a opinião dos colegas
 Dissipar as dúvidas no grupo
 Ser, em suma, um interveniente activo.

O esquema eléctrico, é a representação no papel de uma montagem eléctrica. Para a sua


elaboração torna-se necessário conhecer os símbolos e a forma de ligação dos
componentes. Ele permite analisar electricamente o circuito e com maior facilidade
executá-lo.

TIPOS DE REPRESENTAÇÃO

Saber “ler” correctamente um circuito é compreender a sua representação esquemática.


Nas instalações eléctricas surgem habitualmente três (3) tipos de representação:

Representação unifilar: neste tipo de esquema, dois ou mais condutores, seguindo o


mesmo trajecto, são representados por uma única linha. Sobre esta colocam-se pequenos
traços oblíquos, tantos quantos os condutores que lá passarem. Quando os condutores
são muitos, a colocação um só traço com o algarismo correspondente ao número de
condutores, é suficiente.

A representação unifilar tem uma simbologia própria e simplificada, mais não nos
indica as ligações da montagem, de modo a compreendermos o seu funcionamento. Dá-
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nos, no entanto, indicações úteis sobre o percurso da instalação, elementos principais


que a constituem e sua localização.

A simplicidade desta representação faz com que ela seja a preferida nos desenhos das
plantas de edifícios para a elaboração do respectivo projecto da instalação.

Representação multifilar: como o próprio nome indica, neste caso cada condutor é
representado individualmente, isto é, se num dado percurso passam, por exemplo, três
(3) condutores aparecem mesmo três (3) linhas.

Ao contrário do anterior, neste tipo de esquema indica-nos o modo de ligação entre os


vários componentes da instalação, tendo também simbologia bem definida e geralmente
diferente da representação unifilar.

Esquema funcional: esta forma de representação, também chamada Esquema de


Princípio, apenas considera as funções da aparelhagem na montagem a realizar, sem ter
em conta a sua posição relativa. Tem a vantagem de mostrar o funcionamento quer as
ligações principais da instalação, sem cruzamento de linhas, o que por si torna mais fácil
a análise eléctrica do circuito.

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