Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
r
z z ∆F
r r
P5 n = (l , m, n) r r r
P6 T n = (l, m, n)
(II) r s
r s P4 ∆A
P4 P
P r
s P7 s
r
(I) r (I) P1
P1 r
r r P3 r
P3 P2 P2
O y O y
x x
r r
A Tensão Resultante T (P,n ) , no ponto P, para uma superfície de corte
r
perpendicular a n =(l, m, n), define-se pela expressão (Fig. 1.2):
r
r ∆F
T = lim (1.1)
∆A → 0 ∆A
z z
σ zz
σ zz r r
r r T (P, k ) σ xx
n≡k τ zy
τ zy τ zx
τ yx τ xy τ yz
P y τ xz
τ zx σ yy τ xz σ yy
y
τ yz τ xy τ zx τ
yx
τ zy
x σ xx
(I)
σ zz
x
⎡σ xx τ xy τ xz ⎤
[τ ] = ⎢⎢τ yx σ yy τ yz ⎥⎥ (1.2)
⎢ τ zx τ zy σ zz ⎥
⎣ ⎦
r r r r
n = (l , m, n) r σ =σ n τ
T = (Tx , Ty , Tz )
r r
n T
π π
P y P
x
(a) (b)
Fig. 1.6 – Tensão resultante para um plano de orientação arbitrária
Tx = lσ xx + mτ xy + nτ xz
Ty = lτ yx + mσ yy + nτ yz (1.4a)
Tz = lτ zx + mτ zy + nσ zz
ou, sob a forma matricial:
⎧Tx ⎫ ⎡σ xx τ xy τ xz ⎤ ⎧l ⎫
⎪ ⎪ ⎢ ⎥ ⎪ ⎪
⎨Ty ⎬ = ⎢τ yx σ yy τ yz ⎥ ⎨m ⎬ (1.4b)
⎪T ⎪ ⎢ τ ⎥ ⎪n⎪
⎩ z ⎭ ⎣ zx τ zy σ zz ⎦ ⎩ ⎭
σ = σ xxl 2 + σ yy m 2 + σ zz n 2 + 2τ xy lm + 2τ yz mn + 2τ zx nl (1.5)
⎧ ∂σ xx ∂τ yx ∂τ zx
⎪ + + + Fx = 0
⎪ ∂x ∂y ∂z
⎪⎪ ∂τ xy ∂σ yy ∂σ zy
⎨ + + + Fy = 0 (1.8)
⎪ ∂x ∂y ∂z
⎪ ∂τ ∂τ yz ∂σ zz
⎪ xz + + + Fz = 0
⎩⎪ ∂x ∂y ∂z
τ yx = τ xy
τ zy = τ yz (1.9)
τ zx = τ xz
A simetria das tensões tangenciais expressa pelas equações (1.9) implica
uma lei de reciprocidade mais geral, que se pode exprimir através da
seguinte equação vectorial:
r r r r r r
T ( P , n ) | n ' = T ( P, n ' ) | n (1.10)
Este resultado traduz a denominada lei da reciprocidade das tensões ou
Teorema de Cauchy.
σ x' x' = σ xx l x2' + σ yy m x2' + σ zz n x2' + 2τ yz m x 'n x ' + 2τ xz n x 'l x ' + 2τ xy l x 'm x '
σ y' y' = σ xx l y2' + σ yy m 2y ' + σ zz n 2y ' + 2τ yz m y ' n y ' + 2τ xz n y 'l y ' + 2τ xy l y ' m y '
σ z'z' = σ xx l z2' + σ yy m z2' + σ zz n z2' + 2τ yz m z 'n z ' + 2τ xz n z 'l z ' + 2τ xy l z 'm z '
τ y'z' = σ xx l y 'l z ' + σ yy m y 'm z ' + σ zz n y 'n z ' + τ yz ( m y ' n z ' + n y ' m z ' )
+ τ xz ( n y 'l z ' + l y ' n z ' ) + τ xy (l y 'm z ' + m y 'l z ' ) (1.11)
τ x'z' = σ xx l z 'l x ' + σ yy m z 'm x ' + σ zz n z 'n x ' + τ yz ( m z 'n x ' + n z ' m x ' )
+ τ xz ( n z 'l x ' + l z 'n x ' ) + τ xy (l z 'm x ' + m z 'l x ' )
τ x' y' = σ xx l x 'l y ' + σ yy m x 'm y ' + σ zz n x 'n y ' + τ yz ( m x 'n y ' + n x 'm y ' )
+ τ xz ( n x 'l y ' + l x 'n y ' ) + τ xy (l x 'm y ' + m x 'l y ' )
ou, inversamente:
σ xx = σ x' x'lx2' + σ y' y'l y2' + σ z' z'lz2' + 2τ y' z'l y'lz' + 2τ x' z'lz'lx' + 2τ x' y'lx'l y'
σ yy = σ x' x'mx2' + σ y' y'm2y' + σ z' z'mz2' + 2τ y' z'my'mz' + 2τ x' z'mz'mx' + 2τ x' y'mx'my'
σ zz = σ x' x'nx2' + σ y' y'n2y' + σ z' z'nz2' + 2τ y' z'ny'nz' + 2τ x' z'nz'nx' + 2τ x' y'nx'ny'
τ yz = σ x' x'mx'nx' + σ y' y'my'ny' + σ z' z'lz'nz' + τ y' z' (my'nz' + mz'ny' )
+ τ x' z' (mz'nx' + mx'nz' ) + τ x' y' (mx'ny' + my'nx' ) (1.12)
τ xz = σ x' x'nx'lx' + σ y' y'ny'l y' + σ z' z'nz'lz' + τ y' z' (ny'lz' + nz'l y' )
+ τ x' z' (nz'lx' + nx'lz' ) + τ x' y' (nx'l y' + ny'lx' )
τ xy = σ x' x'lx'mx' + σ y' y'l y'my' + σ z' z'lz'mz' + τ y' z' (l y'mz' + lz'my' )
+ τ x' y' (lz'mx' + lx'mz' ) + τ x' y' (lx'my' + l y'mx' )
⎧σ xx ⎫ ⎧σ x ' x ' ⎫
⎪σ ⎪ ⎪σ ⎪
⎪ yy ⎪ ⎪ y' y' ⎪
⎪⎪σ zz ⎪⎪ ⎪⎪σ z ' z ' ⎪⎪
⎨ ⎬ = [T] ⎨ ⎬ (1.15a)
⎪τ yz ⎪ ⎪τ y ' z ' ⎪
⎪τ xz ⎪ ⎪τ x' z' ⎪
⎪ ⎪ ⎪ ⎪
⎪⎩τ xy ⎪⎭ ⎪⎩τ x ' y ' ⎪⎭
ou, simplesmente :
{σ} = [T] {σ’} (1.15b)
onde:
com:
T11 = l x2' ; T12 = l y2' ; T13 = l z2' ; T14 = 2l y 'l z ' ; T15 = 2l z 'l x ' ; T16 = 2l x 'l y ' ; T21 = mx2' ;
T22 = m 2y ' ; T23 = mz2' ; T24 = 2m y ' mz ' ; T25 = 2mz ' mx ' ; T26 = 2mx ' m y ' ; T31 = nx2' ;
T32 = n 2y ' ; T33 = nz2' ; T34 = 2n y ' nz ' ; T35 = 2nz ' nx ' ; T36 = 2nx 'n y ' ; T41 = mx 'nx ' ;
T42 = m y ' n y ' ; T43 = l z 'nz ' ; T44 = m y ' nz ' + mz ' n y ' ; T45 = mz 'nx ' + mx ' nz ' ;
T46 = mx ' n y ' + m y ' nx ' ; T51 = l x 'nx ' ; T52 = l y ' n y ' ; T53 = l z ' nz ' ; T54 = n y 'l z ' + nz 'l y ' ;
T55 = nz 'l x ' + nx 'l z ' ; T56 = nx 'l y ' + n y 'l x ' ; T61 = l x ' mx ' ; T62 = l y ' m y ' ; T63 = l z 'mz ' ;
T64 = l y 'mz ' + l z ' m y ' ; T65 = l z ' mx ' + l x ' mz ' ; T66 = l x ' m y ' + l y 'mx '
R31 = l z2' ; R32 = mz2' ; R33 = nz2' ; R34 = 2mz ' nz ' ; R35 = 2nz 'l z ' ; R36 = 2l z 'mz ' ;
R41 = l y 'l z ' ; R42 = m y ' mz ' ; R43 = n y ' nz ' ; R44 = m y ' nz ' + n y ' mz ' ;
R45 = n y 'l z ' + ly x ' nz ' ; R46 = l y 'mz ' + m y 'l z ' ; R51 = l x 'l z ' ; R52 = mx ' mz ' ;
R53 = nx ' nz ' ; R54 = mz 'nx ' + nz 'mx ' ; R55 = nz 'l x ' + l z ' nx ' ; R56 = l z ' mx ' + mz 'l x '
R61 = l x 'l y ' ; R62 = mx ' m y ' ; R63 = nx ' n y ' ; R64 = mx ' n y ' + nx 'm y ' ;
R65 = nx 'l y ' + l x ' n y ' ; T66 = l x ' m y ' + mx 'l y '
σ xx − σ τ xy τ xz
Tz
r r τ xy σ yy − σ τ yz = 0 (1.22)
T =σ n
r
n τ xz τ yz σ zz − σ
P y
Tx Ty
(I)
r P r
n2 n2
P C
A
r
n1 r
n1
Fig. 1.9 - Direcção octaédrica PQ Fig. 1.10- Planos octaédricos
σ oct = l 2σ 1 + m 2σ 2 + n 2σ 3 = 13 (σ 1 + σ 2 + σ 3 )
(1.30)
= 13 (σ xx + σ yy + σ zz ) = σ m
⎡ l 2σ 12 + m 2σ 22 + n 2σ 32 ⎤
Q ≡ ⎢(l 2σ 1 + m 2σ 2 + n 2σ 3 ), ⎥
⎢ − ( l 2
σ + m 2
σ + n 2
σ ) 2
⎥
⎣ 1 2 3 ⎦
τ
σ
S2
Q2
Q r3
r2 (2) t1
t3 Q3
γ (3)
t2 R3
τ r1 α
R1 β β
S1
θ (1)
O σ
σ3 P3 C1 P2 C2 C3 P1
(σ 2 + σ 3 ) / 2
σ2
(σ 1 + σ 3 ) / 2
(σ 1 + σ 2 ) / 2
σ1
y
r r
P1 P2 y
r r
P10 P3
σ yy C
τ τ σ
τ xy σ
r σ
θ xx r
n
P9 σ xx x σ xx
τ xy τ xy
θ
r x
P8 σ yy r A τ yx B
z P4
σ yy
r r r
P7 P6 P5
(a) (b)
Fig. 1.12 - Solicitação correspondente a um estado plano de tensão
σ xx − σ yy
τ =− sen(2θ ) + τ xy cos(2θ ) (1.33)
2
2τ xy
r
n2
y ( )
tg 2θ p =
σ xx − σ yy
(1.34)
σ xx + σ yy σ xx − σ yy
σ 1' = + ( ) 2 + τ xy
2
2 2 (1.36)
σ xx + σ yy σ xx − σ yy 2 2
σ2 = − ( ) + τ xy
2 2
As direcções definidas pela equação (1.34) são as direcções principais
r r
secundárias n1' e n2' da tensão em P, no plano (x, y).
σ1 + σ 2 σ1 − σ 2
σ = + cos( 2θ ) (1.37)
2 2
σ −σ2
τ =− 1 sen(2θ ) (1.38)
2
τ
σ yy
σ2
τ xy
r
n2 (σ 1 +σ 2 ) / 2
b c σ1
σ(θ+π/2) θ
E’ σ xx σ xx
a d
C D’ σ1 τ
τ τ max
xy
σ2 (b )
B r τ yx σ yy
O n1
θ
θ C σ
r O P2 2θ P1
τ n τ xy
σ(θ)
σ2
σ yy D
σ xx E
A σ1 (a)
RESOLUÇÃO:
Geometricamente, tem-se uma situação conforme a representada na figura:
z
r
n = (0,0,1)
r
Tn = (1,0,0)
O y
PROBLEMA 1.2.2.
Para o caso considerado no problema anterior, determine a componente normal
σ e a componentede corte (τ) da tensão no ponto mesmo ponto P e para o plano
de corte indicado.
RESOLUÇÃO:
r
A componente normal (σ ) é a projecção da tensão resultante ( Tn ) sobre a
r
direcção ( n ) da normal ao plano de corte, isto é:
r r
σ = Tn n = (1,0,0) (0,0,1) = 0
r
A tensão de corte (τ ) é a projecção da tensão resultante ( Tn ) sobre o plano de
corte. Neste caso particular, em que σ = 0, tem-se:
τ = |Tn| = 1
Ou, aplicando a expressão geral:
τ 2= T 2 - σ 2 = 1 – 0 = 1
PROBLEMA 1.2.3.
No ponto P≡(1, 1, 1) de um corpo material, para um plano de corte (α) definido
r
pela equação x+y-z-1=0, a tensão resultante correspondente é Tn = (3,2,−1) .
Determine, no ponto P e para o plano de corte considerado, as componentes
normal e tangencial da tensão.
RESOLUÇÃO:
r
O versor ( n ) da normal ao plano (α) é:
r ( A, B, C )
n=
( A + B2 + C 2 )
2
PROBLEMA 1.2.4.
O campo das tensões num corpo material é definido pelas seguintes
componentes cartesianas:
σxx=0 ; σyy=2y−2; σzz=1−z;
τxy=τyx=2y−5x; τyz=τzy=2y+4z−1; τxz=τzx=2−2z
Desenhe um paralelepípedo rectangular elementar centrado na origem das
coordenadas (O) e, sobre cada uma das faces, represente as componentes das
tensões que sobre ela actuam.
RESOLUÇÃO:
Na origem das coordenadas O≡(0, 0, 0) tem-se:
Ou seja, gráficamente:
σzz = +1
τ xz = +2
τ zy = −1
τ yz = −1 τ zx = +2 τ yz = −1
σ yy = −2 σ yy = −2
x
y
τ zy = −1
τ xz = +2 θ2 = −45º
PROBLEMA 1.2.5
O estado de tensão num ponto de um corpo material é definido pelas seguintes
componentes:
σ xx = 80 MPa σ yy = 160 MPa σ zz = 100 MPa
τ xy = 50 MPa τ yz = −75 MPa τ zx = 60 MPa
RESOLUÇÃO:
a)-Cálculo das componentes normal (σ ) e de corte (τ ) da tensão
r
As componentes do versor ( n ) da normal ao plano de corte são:
r
n = (cos α , cos β , cos γ )
= (cos 68º , cos 35º , cos γ )
( )
= ⎛⎜ 0.37, 0.82, 1 − 0.37 2 + 0.82 2 ⎞⎟
⎝ ⎠
= (0.37, 0.82, 0.43)
Isto é,
l = 0.3746 ; m = 0.8192 ; n = 0.4344
r
O vector tensão resultante ( Tn ) obtém, então, a partir da equação geral:
⎧Tx ⎫ ⎡σ xx τ yx τ zx ⎤ ⎧l ⎫
⎪ ⎪ ⎢ ⎥ x ⎪ ⎪
⎨Ty ⎬ = ⎢τ xy σ yy τ zy ⎥ ⎨m ⎬
⎪ ⎪ ⎢τ xz τ yz σ zz ⎥⎦ ⎪n ⎪
⎩Tz ⎭ ⎣ ⎩ ⎭
r r ⎧⎪97.0 ⎫⎪ ⎧⎪0.37 ⎫⎪
σ = Tn n = ⎨117.2⎬ | ⎨0.82 ⎬ = 134.3 (MPa)
⎪4.5 ⎪ ⎪0,43 ⎪
⎩ ⎭ ⎩ ⎭
τ 2= T 2 – σ 2 = Tx2 + T y2 + Tz2 − σ 2
Donde:
Tx − σ l 97.0 − 134.2 × 0.37
lc = = = 0.65
τ 71.7
Ty − σ m 117.2 − 134.2 × 0.82
mc = = = 0.10
τ 71.7
Tz − σ n 4.5 − 134.2 × 0.43
nc = = = −0.75
τ 71.7
PROBLEMA 1.2.6.
Num ponto P de um corpo material considere um plano de corte π cuja normal
tem cossenos directores l = 0.651, m = 0.520 e n = 0.553. A tensão resultante
nesse ponto, para o plano considerado, é de 140 MPa e actua segundo uma
direcção inclinada de 35° e 80° em relação aos eixos coordenados x e z,
respectivamente.
a) -Determine a tensão normal e a tensão de corte no ponto P, para o plano
considerado.
b) -Determine os cossenos directores da tensão de corte nesse plano.
RESOLUÇÃO:
a)-Cálculo da tensão normal e da tensão de corte
Sejam α, β e γ os ângulos de inclinação do vector tensão resultante
relativamente aos eixos cartesianos x, y e z, respectivamente. Conhecidos os
ângulos α=35º e γ=80º, o 3º ângulo β obtém-se a partir da equação seguinte:
cos2(α) + cos2(β ) + cos2(γ ) = 1
Donde:
cos( β ) = 1 − cos 2 (α ) − cos 2 (γ ) = 0.55
As componentes do vector tensão resultante são, então:
Tx = T x cos(α) = 140 x cos(35º) = 114.68 (MPa)
Ty = T x cos(β) = 140 x 0.55 = 76.53 (MPa)
Tz = T x cos(γ) = 140 x cos(80º) = 24.31 (MPa)
Agora, as componentes normal (σ ) e de corte (τ ) calculam-se da forma
habitual:
r r ⎧114.68⎫ ⎧0.651 ⎫
σ = Tn n = ⎪⎨76.53 ⎪⎬ | ⎪⎨0.520 ⎪⎬ = 127.90 (MPa)
⎪24.31 ⎪ ⎪0,553 ⎪
⎩ ⎭ ⎩ ⎭
τ 2= T 2 – σ 2 = Tx2 + T y2 + Tz2 − σ 2
⎧Tx ⎫ ⎡σ xx τ yx τ zx ⎤ ⎧l ⎫
⎪ ⎪ ⎢ ⎥ ⎪ ⎪
⎨T y ⎬ = ⎢τ xy σ yy τ zy ⎥ ⎨m ⎬
x
⎪ ⎪ ⎢τ xz τ yz σ zz ⎥⎦ ⎪n ⎪
⎩Tz ⎭ ⎣ ⎩ ⎭
⎧114.68⎫ ⎡σ xx 20 12 ⎤ ⎧0.651⎫
⎪ ⎪ ⎢ 20 ⎪ ⎪
⎨76.53 ⎬ = ⎢ σ yy − 15⎥⎥ x ⎨0.520⎬
⎪24.31 ⎪
⎩ ⎭ ⎢⎣ 12 − 15 σ zz ⎥⎦ ⎪⎩0,553 ⎪⎭
PROBLEMA 1.2.7.
Num determinado referencial global Oxyz, as componentes cartesianas da tensão
num ponto P são as seguintes:
σ xx = 1MPa σ yy = 2 MPa σ zz = −1MPa
τ xy = 2MPa τ yz = 1MPa τ zx = −3MPa
Determine as componentes da tensão num referencial Ox’y’z’, onde as
orientações dos eixos x’, y’, z’ são definidas pelos seguintes ângulos:
a)- (x, x’) = π/4 ; (y, y’) = π/4; (z, z’) = 0.
b)- (x, x’) = π/2 ; (y, y’) = π/2; (z, z’) = 0.
c)- (x, x’) = 0 ; (y, y’) = π/2; (z, z’) = π/2.
d)- (x, x’) = π/2 ; (y, y’) = 0; (z, z’) = π/2.
RESOLUÇÃO:
a)- (x, x’) = π/4 ; (y, y’) = π/4 ; (z, z’) = 0
Os eixos z e z’ são coincidentes, pelo que temos a situação representada
geometricamente na figura seguinte:
y' x'
π/4
π/4 π/4
x
⎧l z ' = cos(π / 2) = 0
⎪
⎨m z ' = cos(π / 2) = 0
⎪n = cos(0) = 1
⎩ z'
r r
{r } {r }
σ x ' x ' = Tx ' | i ' = [τ ]× i ' | i ' = σ xxl x2' + σ yy mx2' + σ zz n x2'
+ 2τ xy l x ' mx ' + 2τ yz mx ' nx ' + 2τ zx nx 'l x '
= 1 × 12 + 2 × 12 − 1 × 0
2 2 2 2
+ 2× 2× 2
× 2
+ 2 × 1× 2
× 0 + 2 × (−3) × 0 × 2
= 12 + 1 + 2 = 7 / 2
r r
{r } {r }
σ y ' y ' = T y ' | j ' = [τ ] × j ' | j ' = σ yy m 2y ' + σ zz n 2y ' + σ xx l y2'
+ 2τ yz m y ' n y ' + 2τ zx n y ' l y ' + 2τ xy l y ' m y '
= 2 × 12 + ( −1) × 0 + 1 × 12
2 2 2
+ 2 ×1× 2
× 0 + 2 × ( −3) × 0 × (− 2
) + 2 × 2 × (− 2
) × 22
=1+ 1
2
− 2 = −1 / 2
r r
σ z ' z ' = T z ' | k ' = σ zz = −1
{r } {r }
r r
τ x ' y ' = Tx ' | j ' = [τ ]× i ' | j '
= σ xx l x 'l y ' + σ yy mx ' m y ' + σ zz n x ' n y ' +
+ τ xy (l x ' m y ' + mx 'l y ' ) + τ yz (mx ' n y ' + n x ' m y ' )
+ τ zx (n x 'l y ' + l x ' n y ' )
= 1× 2
2
× (− 2
2 ) + 2× 2
2
× 2
2
+ (−1) × 0 × 0 +
+ 2× ( 2
2
× 2
2
+ 2
2
× (− 2
) + 1× ( × 0 + 0 × ) +
2 ) 2
2
2
2
+ (−3) × 0 × (− ( 2
2 ) + 2
2
× 0) = − + 1 + 2 × ( − )
1
2
1
2
1
2
= 1/ 2
{r } { }
r r r
τ y 'z ' = Ty ' | k ' = [τ ] × j ' | k ' = τ xz l y ' + τ yz m y ' + σ zz n y '
= (-3) × (− 2
2 ) + 1× 2
2
+ (−1) × 0 = 2 2
{r } { }
r r r
τ z 'x ' = τ x 'z ' = Tx ' | k ' = [τ ]× i ' | k ' = τ xz l x ' + τ yz m x ' + σ zz nx '
= (-3) × 2
2
+ 1× 2
2
+ (−1) × 0 = − 2
⎡7/2 1/ 2 − 2 ⎤
[] ⎢
τ = ⎢ 1/ 2
' ⎥
−1/ 2 2 2 ⎥
⎢− 2 2 2 −1 ⎥
⎣ ⎦
y x'
⎡ 0 1 0⎤
[l ] = ⎢⎢− 1 0 0⎥⎥
⎢⎣ 0 0 1⎥⎦
π/2 π/2
y' x
σ x ' x ' = σ yy = 2
σ y ' y ' = σ xx = 1
σ z ' z ' = σ zz = −1
τ x ' y ' = τ y ' x ' = −τ yx = −2
τ y ' z ' = τ z ' y ' = −τ xz = +3
τ z ' x ' = τ x ' z ' = τ yz = +1
z y'
⎡1 0 0 ⎤
[l ] = ⎢⎢0 0 1⎥⎥
π/2 π/2 ⎣⎢0 − 1 0⎥⎦
z' y
⎡ 1 − 3 − 2⎤
[]
τ = ⎢⎢ − 3 − 1 − 1⎥⎥
'
⎢⎣− 2 − 1 2 ⎥⎦
x z'
⎡0 0 − 1⎤
[l ] = ⎢⎢0 1 0 ⎥⎥
π /2 π /2 ⎢⎣1 0 0 ⎥⎦
x' z
PROBLEMA 1.2.8.
O estado de tensão num ponto P é definido pelas seguintes componentes
cartesianas:
σ xx = 6 MPa σ yy = 3MPa σ zz = 3MPa
τ xy =0 τ yz = 1MPa τ zx =0
RESOLUÇÃO:
a)- O plano yz é um plano principal de tensão?
O plano yz é, de facto, um plano principal de tensão. Com efeito, a tensão de
r
corte nesse plano n = (1,0,0) é nula, conforme decorre directamente do facto de
serem nulas as duas componentes cartesianas τxy = 0 e τxz = 0.
P
O
r
T = (σ xx ,0,0)
O y
σ xx − σ τ yx τ zx
τ xy σ yy − σ τ zy = 0
τ xz τ yz σ zz − σ
(6 − σ ) [(3 − σ )2 − 1] = 0
Ou seja:
(6 – σ) (2 – σ) (4 – σ) = 0
Cujas soluções são as três tensões principais no ponto considerado, já ordenadas
de acordo com a convenção habitual (σ 1 > σ 2 > σ 3):
σ1=6; σ2=4 ; σ3=2
Quanto às direcções principais de tensão:
(i)-Já se viu que a tensão principal σ 1 = 6 corresponde à tensão σ xx, pelo que
deverá ser:
r
n1 = (1,0,0) .
r
(ii)-Para obter a direcção n2 recorre-se à equação vectorial:
[τ ] × {nr2 } = σ 2 nr2
Ou seja:
⎧ (6 − 4)l = 0
⎪
⎨ (3 − 4)m + n = 0
⎪ m+ (3 − 4)n = 0
⎩
cuja solução é:
⎧l = 0
⎨
⎩n = m
Isto é, normalizando para um vector de amplitude unitária (versor):
r
n2 = (l 2 , m2 , n 2 ) = ( 2
)
(0, m, m) = ± 0, 2 , 2
2
± 2m 2
r
(iii)-Para obter a direcção n3 procede-se de igual modo, isto é:
[τ ]× {nr3 } = σ 3 nr3
ou seja:
⎧ (6 − 2)l = 0
⎪
⎨ (3 − 2)m + n = 0
⎪ m+ (3 − 2)n = 0
⎩
Cuja solução é:
⎧l = 0
⎨
⎩n = − m
Donde, normalizando para um vector de amplitude unitária (versor):
r
n3 = (l3 , m3 , n3 ) =
(0, m,−m) = ± 0, ( 2
2
,− 2
2
)
± 2m 2
PROBLEMA 1.2.9.
O campo das tensões num corpo de material elástico é definido, na ausência de
forças de volume, pelas seguintes componentes cartesianas em cada ponto:
σxx=ax ; σyy=2-cy ; σzz= 0
τxy=τyx=ax + 2by + c ; τyz=τzy=-(by – 2) ; τxz=τzx=2ax – 5z
onde a, b, c são parâmetros reais.
a)- Determine a, b, c de modo que o campo das tensões acima definido seja
compatível com as equações da teoria da elasticidade;
b)- Determine as tensões principais na origem das coordenadas e as respectivas
direcções;
c)- Nesse mesmo ponto (origem das coordenadas), determine o valor da tensão
de corte máxima, e o plano e a direcção segundo os quais actua;
d)- Identifique os planos octaédricos na origem e calcule as respectivas tensões
octaédricas (normal e de corte).
RESOLUÇÃO:
a)-Valores dos parâmetros a, b, c
As componentes do campo das tensões deverão satisfazer as equações de
equilíbrio, isto é:
⎧ ∂σ xx ∂τ yx ∂τ zx
⎪ + + + Fx =0
⎪ ∂x ∂y ∂z
⎪ ∂τ xy ∂σ yy ∂τ zy
⎨ + + + Fy =0
⎪ ∂x ∂y ∂z
⎪ ∂τ xz ∂τ yz ∂σ zz
⎪ + + + Fz =0
⎩ ∂x ∂y ∂z
⎡0 1 0 ⎤
[τ ] = ⎢⎢1 2 2⎥⎥
⎢⎣0 2 0⎥⎦
σ xx − σ τ yx τ zx
τ xy σ yy − σ τ zy = 0
τ xz τ yz σ zz − σ
−σ 1 0
1 2 −σ 2 =0
0 2 −σ
(− σ )[(− 2σ + σ 2 ) − 4]− 1 × (− σ ) = 0
Isto é:
σ (σ2−2σ – 5) = 0
Cujas soluções são as três tensões principais na origem das coordenadas, já
ordenadas de acordo com a convenção habitual (σ 1 > σ 2 > σ 3):
σ 1 = 3.45 ; σ 2 = 0 ; σ 3 = –1.45
r
(ii)-Determinação da direcção principal n 2 :
r
V2 = (2, 0, - 1)
r
Donde, o versor correspondente ( n 2 ):
r
r V2
n2 = ± r = ±
(2, 0, - 1) = ±(0.89, 0, - 0.45)
V2 5
r
(iii)-Determinação da direcção principal n3 :
σ1 − σ 3 3.45 + 1.45
r r τ máx = = = 2.45
n3 Vc 2 2
O plano sobre o qual actua esta tensão de corte
r
máxima é definido pela respectiva normal ( nc ),
π/4 r
que é paralela ao vector ( Vc = n1 + n3 ) que
r r
r r r
bissecta o diedro ( n1 , n3 ):
n1
Isto é:
r
Vc = (0.62, 0.30, 1.24 )
donde:
r
r V
n3 = rc = (0.44, 0.21, 0.87 )
Vc
Por outro lado, a tensão σ que actua sobre o plano de corte máximo é:
σ1 + σ 3 3.45 − 1.45
σ= = =1
2 2
Então:
Tx − σ l 0.21 − 1 × 0.44
lc = = = 0.09
τ 2.45
Ty − σ m 2.60 − 1 × 0.21
mc = = = 0.98
τ 2.45
Tz − σ n 0.42 − 1 × 0.87
nc = = = −0.18
τ 2.45
d)-Tensões Octaédricas
Os planos octaédricos são identificados pelas respectivas normais, que estão
igualmente inclinadas relativamente às três direcções principais, isto é, os
r r r
respectivos co-senos directores no triedro principal ( n1 , n 2 , n3 ) são tais que l2 =
m2 = n2 = 1/3.
Em qualquer um dos planos octaédricos, os valores das tensões normal e
tangencial são obtidos a partir das expressões habituais:
σ1 + σ 2 + σ 3
σ oct = σ m = = 0.67
3
2
τ oct =
1
9
[
(σ 1 − σ 2 )2 + (σ 2 − σ 3 )2 + (σ 3 − σ 1 )2 ]
1
( )
= 3.45 2 + 1.45 2 + 2 2 = 2
9
Donde:
τ oct = 2
PROBLEMA 1.2.10.
O campo das tensões num corpo sólido elástico, homogéneo e isotrópico é
definido pelas seguintes componentes:
σyy= 120 2 (z-y) , τxy=τyx= – 100 2 z e τxz= τzx= 100 2 y
As restantes componentes do campo das tensões são nulas.
a)- Mostre que tal campo de tensões está necessariamente associado a um
campo de forças de volume uniforme e parelelo ao eixo dos yy.
b)- Determine as tensões principais nos pontos A≡ (0, 2 / 2, − 2 / 2) e
B≡ (0,− 2 / 2, 2 / 2) , e as respectivas direcções.
c)- Desenhe os círculos de Mohr correspondentes ao estado de tensão no ponto
C≡ (0, 2 / 2, 2 / 2) .
d)- À volta do ponto B, desenhe um paralelepípedo elementar de faces paralelas
aos planos cartesianos e, sobre cada uma dessas faces, represente as tensões
correspondentes.
Resolução:
a)-Campo das forças de volume
Para satisfazer as equações de equilíbrio (1.8), deverá ser:
⎧0 + 0 + 0 + Fx = 0
⎪
⎨0 − 120 2 + 0 + Fy = 0
⎪0 + 0 + 0 + Fz = 0
⎩
Donde:
Fx = 0 , Fy = 120 2 , Fz = 0
Isto é, o campo das forças de volume que actua sobre o corpo é uniforme e
paralelo ao eixo dos yy.
b)-Tensões principais em A e B
No ponto A:
No ponto A≡ (0, 2 / 2, − 2 / 2) o estado de tensão é caracterizado pela seguinte
matriz das tensões:
⎡ 0 100 100⎤
[τΑ] = ⎢100 − 240 0 ⎥
⎢ ⎥
⎢⎣100 0 0 ⎥⎦
[
100 × 100(240 + σ ) + σ 100 2 − σ (240 + σ ) = 0 ]
Ou seja:
σ 3 + 2,4 × 10 2 σ 2 − 2 × 10 4 σ − 2,4 × 10 6 = 0
As raízes desta equação são todas reais:
σ 1 = 115,07 , σ 2 = −74,28 , σ 3 = −280,79
As direcções principais calculam-se da forma habitual, substituindo
sucessivamente cada um dos valores das tensões principais nas equações (1.24),
isto é:
r
(i)-Direcção principal de tensão n1 no ponto A:
100 e 100
m= l = 0,28l n= l = 0,87l
355,07 115,07
r
Agora, normalizando, obtêm-se os co-senos directores da direcção principal n1 :
r ⎛ 1 0,28 0,87 ⎞
n1 = ⎜ , , ⎟
⎜ 2 2 2 2 2 2 ⎟
⎝ 1 + 0,28 + 0,87 1 + 0,28 + 0,87 1 + 0,282 + 0,87 2
2
⎠
ou seja:
r
n1 = (0.738 , 0.207, 0.642 )
r
(ii)-Direcção principal de tensão n2 no ponto A:
100 e 100
m= l = 0,60l n=− l = −1,35l
165,72 74,28
r
Normalizando, obtêm-se os co-senos directores da direcção principal n2 :
r ⎛ 1 0,60 − 1,35 ⎞
n2 = ⎜ , , ⎟
⎜ 2 2 2 ⎟
⎝ 1 + 0,60 + 1,35 12 + 0,60 2 + 1,352 12 + 0,60 2 + 1,352 ⎠
ou seja:
r
n2 = (0.561 , 0.336, − 0.757 )
r
(iii)-Direcção principal de tensão n3 no ponto A:
r ⎛ 1 − 2,45 − 0,36 ⎞
n3 = ⎜ , , ⎟
⎜ 2 2 2 ⎟
⎝ 1 + 2,45 + 0,36 12 + 0,60 2 + 1,352 12 + 0,60 2 + 1,352 ⎠
ou seja:
r
n3 = (0.374 , − 0.917, − 0.135)
No ponto B:
No ponto B≡ (0, − 2 / 2, 2 / 2) o estado de tensão é caracterizado pela seguinte
matriz das tensões:
⎡ 0 − 100 − 100⎤
[τΒ] = ⎢− 100 240 0 ⎥⎥
⎢
⎢⎣− 100 0 0 ⎥⎦
Esta matriz é a simétrica da matriz das tensões no ponto A, pelo que as tensões
principais no ponto B são iguais e de sinal contrário às tensões principais já
calculadas para o ponto A, isto é:
σ 1 = 280,79 , σ 2 = 74,28 , σ 3 = −115,07
As direcções principais em B são as mesmas que as já calculadas para o ponto
B, a menos, naturalmente, da diferença de nomenclatura correspondente à
convenção habitualmente adoptada de ordenar as tensões principais por
σ 1 ≥ σ 2 ≥ σ 3 , isto é:
r
n1 = (0.374 , − 0.917, − 0.135)
r
n2 = (0.561 , 0.336, − 0.757 )
r
n3 = (0.738 , 0.207, 0.642 )
−σ − 100 100
− 100 −σ 0 =0
100 0 −σ
(
10 4 σ − σ σ 2 − 10 4 = 0 )
ou seja:
(
σ 2 × 10 4 − σ 2 = 0 )
As raízes desta equação do terceiro grau são triviais:
σ 1 = 2 × 10 2 = 141,42 , σ2 = 0 , σ 3 = −141,42
Os círculos de Mohr desenham-se utilizando a metodologia habitual, a partir dos
valores das tensões principais (ver parágrafo §1.9):
τ
E
τ max = 141,42
σ
P3 P2 P1
σ 3 = −141,42 σ 1 = 141,42
d)-Elemento de volume em B
Basta ter em conta as componentes cartesianas da tensão no ponto B, conforme
os valores na matriz correspondente:
⎡ 0 − 100 − 100⎤
[τΒ] = ⎢− 100 240 0 ⎥⎥
⎢
⎢⎣− 100 0 0 ⎥⎦
P1
τ xy = −100
σ yy = 240 σ yy = 240
B y
τ xy = −100
τ xz = −100
x
PROBLEMA 1.2.11.
O estado de tensões num ponto P de um corpo material é definido pelas
seguintes componentes cartesianas:
σxx=3 ; σyy=3 ; σzz= 6
τxy=τyx= -1 ; τyz=τzy = 0 ; τxz=τzx= 0
a)- Determine as tensões principais no ponto P e as respectivas direcções
principais;
b)- Determine as tensões principais secundárias no plano yz e as respectivas
direcções;
c)- Idem para o plano α de equação x + y + z + k = 0;
d)- Determine, recorrendo directamente à utilização da construção de Mohr, as
tensões octaédricas (σoct e τoct) no ponto considerado.
RESOLUÇÃO:
a)-Tensões Principais
O plano xy é um plano principal de tensão, pois são nulas as duas componentes
de corte τzx e τzy. Isso quer dizer que a direcção Oz é uma das tensões principais
de tensão no ponto considerado e, por conseguinte, σzz = 6 é uma das tensões
principais em P.
De qualquer forma, as tensões principais no ponto P obtêm-se resolvendo a
equação característica habitual:
σ xx − σ τ yx τ zx
τ xy σ yy − σ τ zy = 0
τ xz τ yz σ zz − σ
(6 − σ )[(3 − σ 2 ) − 1] = 0
Isto é:
(6-σ )(2-σ )(4-σ) = 0
Cujas soluções são as três tensões principais no ponto P, já ordenadas de acordo
com a convenção habitual (σ 1 > σ 2 > σ 3):
σ1=6; σ2=4 ; σ3=2
Quanto às direcções principais, já vimos que a tensão σ 1 não é mais do que a
tensão σzz, pelo que:
r
n1 = (0, 0, 1)
As outras duas direcções principais de tensão são dadas por equações do tipo:
⎧(σ xx − σ )l + τ yx m + τ zx n =0
⎪ (a)
⎨τ xy l + (σ yy − σ )m + τ zy n =0
⎪τ l + τ yz m + (σ zz − σ )n = 0
⎩ xz
onde σ representa o valor da tensão principal cuja direcção se pretende calcular.
⎧(3 − 4)l −m =0
⎪
⎨− l + (3 − 4)m =0
⎪ ( 6 − 4) n = 0
⎩
⎧(3 − 2)l −m =0
⎪
⎨− l + (3 − 2)m =0
⎪ ( 6 − 2) n = 0
⎩
⎧m = l
⎨
⎩n = 0
r
Pode obter-se um vector paralelo a n3 tomando, por exemplo, l =1:
r
V3 = (1, 1, 0 )
r
Donde, o versor correspondente à terceira direcção principal ( n3 ):
r
r V3 (1, 1, 0 ) ⎛ 2 2 ⎞⎟
n3 = r = = ⎜⎜ , , 0⎟
V3 2 ⎝ 2 2 ⎠
σ zz = 6
⎧σ yy = 3
τ zy = 0
⎪
⎨σ zz = 6
⎪τ = τ = 0
τ yz = 0 ⎩ yz zy
σ yy = 3 y
P σ yy = 3
τ yz = 0
τ zy = 0
σ yy = 3
σ 1' = 6 e σ 2' = 3
com
r
n1' = (0, 0, 1)
r
e n2' = (0, 1, 0)
'
r r r
i j k
r' 3 3 3 ⎛ 6 6 6 ⎞⎟
j = = ⎜⎜ , - ,-
3 3 3 ⎝ 3 6 6 ⎟⎠
2 2
0 −
2 2
r r r r r
Temos então um triedro ortogonal ( i ' , j ' , k ' ) onde os versores i ' e j ' estão
ambos no plano α. A matriz de transformação de coordenadas para este novo
triedro é:
⎡l x ' m x' n x' ⎤ ⎡ 0 − 2/2 2 /2 ⎤
⎥ ⎢ ⎥
[l ] = ⎢⎢l y ' m y' n y ' ⎥ = ⎢ 6 / 3 − 6 / 6 − 6 / 6⎥
⎢⎣l z ' mz ' n z ' ⎥⎦ ⎢ 3 / 3 3 /3 3 /3 ⎥
⎣ ⎦
Aplicando agora as equações de transformação de tensões, obtém-se:
σ x ' x ' = σ xx l x2' + σ yy m x2' + σ zz n x2' + 2τ xy l x ' m x ' + 2τ yz m x ' n x ' + 2τ zx n x ' l x '
2
= 3 × 0 + 3 × 12 + 6 × 12 + 2 × (−1) × 0 × (− 2
) =9/2
σ y ' y ' = σ yy m 2y ' + σ zz n 2y ' + σ xx l y2' + 2τ yz m y ' n y ' + 2τ zx n y ' l y ' + 2τ xy l y ' m y '
6 6
= 3 × 16 + 6 × 16 + 3 × 96 + 2 × (−1) × 3
× (− 6
) = 25 / 6
(
− 1 × 0 × (− 6
6
) − 2
2
× 3
6
) = − 63
Uma vez obtidas as tensões σx’x’, σy’y’, τx’y’, em relação a dois eixos x’ e y’ sobre
o plano α, as tensões principais secundárias σ 1' e σ 2' nesse plano obtêm-se
utilizando as expressões habituais:
2
σ x'x' + σ y ' y' ⎛ σ x'x' − σ y ' y' ⎞ 14
σ 1' = + ⎜⎜ ⎟ + τ x2' y ' =
⎟
2 ⎝ 2 ⎠ 3
2
σ x'x' + σ y ' y' ⎛ σ x'x' − σ y' y' ⎞
σ 2' = − ⎜⎜ ⎟ + τ x2' y ' = 4
⎟
2 ⎝ 2 ⎠
y'
r
n2'
r 2τ x ' y ' 2 × (− 3
)
n1' 6
tg 2θ p = = =− 3
(σ x ' x ' − σ y ' y ' ) 9
2
− 25
6
θp
x'
Ou seja:
τ
T3 T1
σoct = 4
Q2 S2
Q
(2)
S1 Q3
τoct = 1.63
(1) (3)
γ oct α oct
O σ
P3 C1 P2 ≡ C 2 C3 P1
σ3 = 2
σ2 = 4
σ1 = 6
PROBLEMA 1.2.12
Uma placa rectangular com as dimensões de 1000mmx500mm está sujeita a um
estado plano de tensão, do qual são conhecidas as seguintes componentes
normais (em MPa, para coordenadas expressas em mm):
σ xx = 2 y ; σ yy = x
RESOLUÇÃO:
⎧ ∂σ xx ∂τ yx
⎪⎪ + + Fx = 0
∂x ∂y
⎨ ∂τ ∂σ yy
⎪ xy + + Fy = 0
⎪⎩ ∂x ∂y
⎧ ∂τ xy
⎪⎪ = 0
∂y
⎨
⎪ τ xy
∂
= 0
⎪⎩ ∂x
Isto traduz que deverão ser nulas as derivadas da tensão de corte τxy em relação a
x e a y, ou seja, a tensão de corte deve ser constante em qualquer ponto da placa.
Donde, a expressão mais geral para essa componente da tensão:
τxy = C (constante)
σ xx = 500 ; σ yy = 500 ; τ xy = C
σ yy = 500 r
n1
τ xy = C θ1 = +45º
σ xx = 500 σ xx = 500
τ xy = C θ 2 = −45º
r
σ yy = 500 n2
σ xx + σ yy σ xx − σ yy
σ1 = + ( ) 2 + τ xy
2
= 500 + C 2 = 500 + C
2 2
σ xx + σ yy σ xx − σ yy
σ2 = − ( ) 2 + τ xy
2
= 500 − C 2 = 500 − C
2 2
τ
σ yy = 500 Y
σ 2 = 500 − C
τ yx = C
O σ
P2 C P1
2θ 2 = −90º 2θ1 = +90º
σ 2 = −60
σ xx = 500 X
σ 1 = 500 + C
PROBLEMA 1.2.13
Num sistema plano, o estado de tensão num ponto P é definido pelas seguintes
componentes:
σxx= 35 MPa ; σyy= 65 MPa ; τxy=τyx= –25 MPa
a)- Determine, analiticamente, os valores das tensões principais no ponto P e as
respectivas direcções principais.
b)- Resolva o problema, recorrendo à construção do círculo de Mohr.
c)- Calcule a tensão de corte máxima e identifique o respectivo plano.
RESOLUÇÃO:
a)-Tensões Principais
As tensões principais σ1 e σ2 são dadas pelas expressões seguintes:
2
σ xx + σ yy ⎛ σ xx − σ yy ⎞
σ1 = + ⎜⎜ ⎟ + τ xy
⎟
2
2 ⎝ 2 ⎠
2
σ xx + σ yy ⎛ σ xx − σ yy ⎞
σ2 = − ⎜⎜ ⎟ + τ xy
⎟
2
2 ⎝ 2 ⎠
Donde, substituindo os valores de σxx, σyy e τxy para o caso vertente, obtém-se:
2
35 + 65 ⎛ 35 − 65 ⎞
⎟ + (− 25) = 79,16 ( MPa)
2
σ1 = + ⎜
2 ⎝ 2 ⎠
2
35 + 65 ⎛ 35 − 65 ⎞
⎟ + (− 25) = 20,84 ( MPa)
2
σ2 = − ⎜
2 ⎝ 2 ⎠
r r
As direcções principais n1 e n 2 ficam definidas pelos ângulos de inclinação θ 1
e θ 2 em relação ao eixo dos xx, respectivamente:
2τ xy 2 × (− 25)
tg (2θ1,2 ) = = = 1.67
σ xx − σ yy 35 − 65
τ
2θα = −30º
Q
X
σ xx = 35 τ max = 29
− τ xy = 25 2θ 1 = −120 º
2θ 2 = 60 º
O σ
P2 C P1
τ yx = −25
σ yy = 65
σ 2 = 21 Y
σ 1 = 79
5)-As orientações das direcções principais (1) e (2) ficam definidas pelos
ângulos θ 1 e θ 2, relativamente ao eixo dos xx, medindo no diagrama os ângulos
2θ 1 e 2θ 2, a partir do raio CD para os pontos P1 e P2, respectivamente. Por
medição directa sobre o diagrama, tira-se: 2θ 1 = -120º (no sentido do
movimento dos ponteiros do relógio) e 2θ 2 =60º (no sentido contrário). Donde:
θ 1 = -60º e θ 2 = +30º (ver figura a seguir);
65 (2)
25
θ 2 = +30º
25
35 x
35
25
25 θ 1 = -60º
65
(1)
τ max = 28 MPa
x
θ α = −15 º
τ max = 28 MPa
PROBLEMA 1.2.14.
RESOLUÇÃO:
a)-Tensões Principais
Tal como no problema anterior, as tensões principais σ1 e σ2 são dadas pelas
expressões gerais seguintes:
2
σ xx + σ yy ⎛ σ xx − σ yy ⎞
σ1 = + ⎜⎜ ⎟ + τ xy
⎟
2
2 ⎝ 2 ⎠
2
σ xx + σ yy ⎛ σ xx − σ yy ⎞
σ2 = − ⎜⎜ ⎟ + τ xy
⎟
2
2 ⎝ 2 ⎠
2
− 50 + 10 ⎛ − 50 − 10 ⎞
⎟ + (51) = 40 ( MPa)
2
σ1 = + ⎜
2 ⎝ 2 ⎠
2
− 50 + 10 ⎛ − 50 − 10 ⎞
⎟ + (51) = −80 ( MPa)
2
σ2 = − ⎜
2 ⎝ 2 ⎠
r r
As direcções principais n1 e n 2 ficam definidas pelos ângulos de inclinação θ 1
e θ 2 em relação ao eixo dos xx, respectivamente:
2τ xy 2 × 51
tg (2θ1, 2 ) = = = −1.7
σ xx − σ yy − 50 − 10
Donde, e porque agora a tensão de corte τxy é positiva, o ângulo θ1 deve estar no
primeiro quadrante:
⎧θ1 = +60º
⎨
⎩θ 2 = −30º ( = +240º )
σ yy = 10
Q
Y
τ max = 60 τ yx = 51
2θ α = −120º
σ
P2 C O P1
2θ 2 = −60 º
− τ yx = −51 2θ 1 = 120 º
σ xx = −50
X
σ 2 = −80 σ 1 = 40
5)-As orientações das direcções principais (1) e (2) ficam definidas pelos
ângulos θ 1 e θ 2, relativamente ao eixo dos xx, medindo no diagrama os ângulos
2θ 1 e 2θ 2, a partir do raio CX para os pontos P1 e P2, respectivamente. Por
medição directa sobre o diagrama, tira-se: 2θ 1 = 120º (no sentido contrário ao
movimento dos ponteiros do relógio) e 2θ 2 =–60º (no sentido do movimento
dos ponteiros do relógio). Donde: θ 1 = 60º e θ 2 = –30º, figura (a):
y y
(1)
10 θ 1 = 60 º
51
τ max = 60 MPa
x
x
− 50 − 50
θ 2 = −30 º
51 θα = −60 º
10 τ max = 60 MPa
(2)
(a) (b)
O plano sobre o qual actua fica identificado pela respectiva normal, cuja posição
no plano xy é definida pelo 2θα =-120º entre os raios CD e CQ do círculo de
Mohr, medido no sentido do movimento dos ponteiros do relógio. Então será θα
= –60º, conforme representado na figura (b) atrás.
PROBLEMA 1.2.15.
Um elemento bidimensional está sob a acção dum estado plano de tensão (ver
figura a seguir). Considere o caso particular em que as componentes cartesianas
normais da tensão são σxx=80MPa e σyy= 40MPa. Sabe-se, também, que uma
das tensões principais é igual a 180MPa em tracção.
a)- Determine a tensão de corte τxy. y
RESOLUÇÃO:
a)-Tensão de corte τxy
As tensões principais são dadas pelas equações (1.35):
σ xx + σ yy σ xx − σ yy
σ1 = + ( ) 2 + τ xy
2
2 2
σ xx + σ yy σ xx − σ yy
σ2 = − ( ) 2 + τ xy
2
2 2
Substituindo os valores conhecidos para σxx e σyy, obtém-se:
2
σ1 = 60 + 400 + τ xy
2
σ 2 = 60 − 400 + τ xy
donde:
τ xy = ± (σ 1ou 2 − 60) 2 − 400
b)-Tensões principais
Substituindo o valor calculado para τxy nas expressões acima para σ1 e σ2,
obtém-se:
σ 1 = 60 + 400 + 14000 = 180 MPa
σ 2 = 60 − 400 + 14000 = −60 MPa
Ficando, assim, identificado o valor numérico da outra tensão principal.
( )
tg 2θ p =
± 236,64
80 − 40
= ±5,92
donde:
⎧ + 40,21º ⎧ − 40,21º
θ1, 2 = ⎨ ou θ1, 2 = ⎨
⎩ − 49,79 º ⎩+ 40,79º
conforme se tome o sinal (+) ou o sinal (−) para o valor da tensão de corte τxy,
respectivamente.
y r
n1
σ 1 = 180MPa ⎧ + 40,21º
θ1, 2 = ⎨
σ 2 = −60 MPa ⎩− 49,79º
θ1 = 40,26º
x tem-se a situação representada
σ 1 = 180MPa
na figura ao lado:
θ 2 = −49,79º
σ 2 = −60 MPa
r
n2
Y ≡ (40,+118.32
σ
P2 O C P1
2θ1 = 80,52º
2θ 2 = −99,48º
X ≡ (80,−118.32)
N σ 1 = 180
a)- As componentes normal e de corte da (x, x’) = 0 ; (y, y’) = π/2; (z, z’) = π/2
tensão para um plano cuja normal está Solução: σx’x’ = -10; σy’y’ =20; σz’z’= 10;
inclinada de α = 64° e β= 68° em relação τx’y’ = –10; τy’z’ = -20; τx’z’ = –30 (MPa)
aos eixos x e y, respectivamente.
b)- Os cossenos directores da tensão de 1.3.14. Para o estado de tensão a que se
corte no plano considerado. refere o problema 1.3.12, determine as
componentes da tensão num referencial
Solução: a) σ =67,1 ; τ =35,8 (MPa)
particular Ox’y’z’, onde as orientações
b) lc= -0,375 mc= 0,325 nc= 0,05
dos eixos x’,y’,z’ são definidas pelos
1.3.9. A tensão em P, para um plano de seguintes ângulos:
corte π cuja normal tem cossenos (x, x’) = π/2 ; (y, y’) = 0; (z, z’) = π/2.
directores l = 0.553, m = 0.651 e Solução: σx’x’ = 20; σy’y’ =10; σz’z’= -10;
n = 0.520, é T = 280MPa e actua segundo τx’y’ = 20; τy’z’ = 30; τx’z’ = -10 (MPa)
uma direcção inclinada de ângulos de 80°
e 35° em relação aos eixos coordenados x 1.3.15. Para o estado de tensão a que se
e y, respectivamente. Determine a tensão refere o problema 1.3.12, determine as
normal e a tensão de corte no ponto P, componentes da tensão num referencial
para o plano considerado. particular Ox’y’z’, onde as orientações
Solução: σ=155,8MPa ; τ =113,9MPa dos eixos x’,y’,z’ são definidas pelos
seguintes ângulos:
1.3.10. Relativamente ao estado de tensão (x, x’) = π/2 ; (y, y’) = π/2; (z, z’) = 0.
a que se refere o problema anterior, Solução: σx’x’ = 10; σy’y’ = -10; σz’z’= 20;
determine os cossenos directores da
τx’y’ = 30; τy’z’ = 10; τx’z’ = -20 (MPa)
tensão de corte no plano π.
Solução: lc= -0,82 mc= 0,55 nc= 0,18 1.3.16. Considere o cubo elementar
representado na figura a seguir, sujeito às
1.3.11. Ainda em relação ao estado de tensões indicadas.
tensão a que se refere o problema 1.3.9,
z
determine as componentes σxx, σyy e σzz.
σ zz = 40
Solução: σxx=88,σyy=300,σzz=276 (MPa)
σ xx
C
1.3.12. Num referencial global Oxyz, as
componentes cartesianas da tensão num σ yy = − 20 σ yy = − 20
ponto P são as seguintes: y
P
σxx= -10 ; σyy=10 ; σzz=20 (MPa) τ xy = 20
B
τxy= -30 ; τyz =20 ; τxz =10 (MPa)
Determine as componentes da tensão num A
σ xx = 20
referencial particular Ox’y’z’, onde as x σ zz = 40
orientações dos eixos x’,y’,z’ são Determine as tensões normal e tangencial
definidas pelos seguintes ângulos: que actuam sobre o plano ABC.
(x,x’) = 0 ; (y,y’) = π/4; (z,z’) = π/4. Solução: σ =26,67 MPa ; τ =18,86MPa
Solução: σx’x’ =30; σy’y’ =-5; σz’z’= 35;
1.3.17. Para o estado de tensão a que se
τx’y’ = − 20 2 ;τy’z’= –5;τx’z’ = 10 2 (MPa)
refere o problema anterior, determine as
1.3.13. Para o estado de tensão a que se respectivas tensões principais e direcções
refere o problema 1.3.12, determine as principais de tensão. r
componentes da tensão num referencial Solução: σ1 = 40MPa, n1 = ± (0,0,1)
particular Ox’y’z’, onde as orientações r
σ2 = 20 2 MPa, n2 = ± (0.92, 0.38, 0)
dos eixos x’,y’,z’ são definidas pelos r
seguintes ângulos: σ3= − 20 2 MPa, n3 = ± (0.38, − 0.92, 0)
1.4. BIBLIOGRAFIA
[1.1]-Araújo, F.C., "Elasticidade e Plasticidade", Ed. Imprensa
Portuguesa, Porto (1961).
[1.2]-Beer, Ferdinand P.; Johnston, E. Russell Jr., and DeWolf, John T.,
“Resistência dos Materiais”, Ed. McGraw-Hill Book Company, São
Paulo, Brasil (2006).
[1.3]-Boresi, A.P., "Elasticity in Engineering Mechanics", Ed. Prentice-
Hall, Inc., Englewood Cliffs, N.J. (1965).
[1.4]-Branco, C.A.M., "Mecânica dos Materiais", Ed. Fundação
Calouste Gulbenkian, Lisboa (1985).
[1.5]-Dally, J.W. and Riley, E.W., "Experimental Stress Analysis", Ed.
McGraw-Hill Book Company, New York (1965).
[1.6]-Fenner R.T., "Engineering Elasticity", Ed. John Wiley & Sons,
New York (1986).
[1.7]-Ford, H. and Alexander, J.M., "Advanced Mechanics of Materials,
Ed. Longmans, Green and Co. Ltd.,London (1963).