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Introdução à Física Clássica I

Prof. Neemias Alves de Lima


25 de outubro de 2023 / 7h00-8h40 (Auditório B)
Escola de Ciências e Tecnologia, UFRN
Conservação do momento linear
Introdução

Neste capítulo:

Centro de massa

Momento linear de um sistema de partículas

Conservação do momento linear

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15.1 Sistema de partículas

As partículas no círculo constituem o sistema de interesse.

F
~ res,k = F ~ res,ext,k = d~pk
~ res,int,k + F (1)
dt
2
~ res,ext = d P
~
F
~ res = F
~ res,int + F (2)
dt

N N
F F
~ res,int,k , F F
X X
~ res,int = ~ res,ext = ~ res,ext,k (3)
k=1 k=1

N
P ~pk
X
~ = (4)
k=1

F
~ l,k = −F
~ k,l → ~ res,int = 0
F (5)

~ res,ext = d P
~
F
~ res = F (6)
dt
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15.2 Centro de massa

Qual é a “posição” de um sistema de partículas?

N N N N
d~rk d X
P ~pk = mk~vk = mk mk~rk
X X X
~ = = (7)
dt dt
k=1 k=1 k=1 i=1

N
M= mk
X
(8)
i=1

~ = M~vCM = M d~rCM = d M~rCM


P (9)
dt dt

N
1 X
~rCM = mk~rk (10)
M
k=1 4
CM CM CM

CM de alguns corpos de distribuição de massa uniforme.

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15.3 Movimento do centro de massa

~ res,ext = d P = d (M~vCM ) = M d~vCM = M~aCM


~
F
dt dt dt

F
~ res,ext = M~aCM (11)

y
v1
v0
CM

CM

CM
g

v2
6
x
EXEMPLO 15.1 Em uma região de superfície plana, um projétil é lan-
çado ao ar com um alcance horizontal de 55, 0 m. No ponto mais
alto de sua trajetória ele explode, fragmentando-se em duas partes
de massas idênticas. Imediatamente após a explosão um dos frag-
mentos apresenta uma velocidade instantânea nula, e cai em linha
reta em direção ao solo. Onde cairá o outro fragmento? Despreze a
resistência do ar.

m1 m2
x
x1 xCM x2

Trajetória do CM do projétil e posições finais dos dois fragmentos.


7
15.4 A lei de conservação do momento linear

~ res,ext = 0 dP
~
F → =0
dt
Portanto:
P
~f = P
~i (12)

Esta é a lei de conservação do momento linear!

Ela nos permite analisar situações que se tornariam extremamente


difíceis pela aplicação direta das leis de Newton!

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15.5 Colisões / Em uma dimensão

Estado inicial (i) Estado final (f)

v1fx v2fx
v1ix v2ix

x x
m1 m2 m1 m2

Pfx = Pix (13)

9
Lei de Newton de colisões:

v2fx − v1fx = e(v1ix − v2ix ) (14)

e, coeficiente de restituição da colisão

Tipos de colisão:

• e = 1: elástica - v2fx − v1fx = v1ix − v2ix


• 0 < e < 1: parcialmente elástica - v2fx − v1fx = e(v1ix − v2ix )
• e = 0: inelástica - v2fx = v1fx

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EXEMPLO 15.2 Um disco 1 de 100 g desloca-se a 10 m/s quando colide
frontalmente com um disco 2 de 300 g que está inicialmente parada.
Calcule a velocidade final de cada disco e a porcentagem de energia
cinética perdida se a colisão é (a) inelástica, (b) elástica.

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(a) Colisão inelástica:

Estado inicial (i) Estado final (f)

v1ix v2ix = 0 v1fx = v2fx

x x
m1 m2 m1 m2

12
(b) Colisão elástica:

Estado inicial (i). Estado final (f).

v1ix v2ix = 0 v1fx v2fx

x x
m1 m2 m1 m2

13
Correção do desenho para os sentidos corretos das velocidades!

Estado inicial (i) Estado final (f)

v1ix v2ix = 0 v1fx v2fx

x x
m1 m2 m1 m2

14
15.5 Colisões / Em duas dimensões

É conveniente medir as direções das velocidades a partir das direções


normal e tangente às superfícies de contato!

n
v1f

1 v1i 1
θ1i 1
θ1f
t
2 θ2f
θ2i
2
2 v2i v2f

15
Velocidades iniciais:
~v1i = v1in n̂ + v1iτ τ̂ (15)

~v2i = v2in n̂ + v2iτ τ̂ (16)

Velocidades finais:
~v1f = v1fn n̂ + v1f τ τ̂ (17)

~v2f = v2fn n̂ + v2f τ τ̂ (18)

Componentes tangenciais não são alteradas:

v1f τ = v1iτ (19)

v2f τ = v2iτ (20)

16
Componentes normais:

m1 v1fn + m2 v2fn = m1 v1in + m2 v2in (21)

Lei de Newton de colisões:

v2fn − v1fn = e (v1in − v2in ) (22)

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EXEMPLO 15.3 Um disco 1 com velocidade v1i = 5, 0 m/s, e na direção
mostrada na Figura, colide com um disco 2 de igual massa e diâmetro
que está inicialmente em repouso. Determine o movimento de cada
disco após o impacto se o coeficiente de restituição é e = 0, 80.

v1i

18
n v1f
v2f
θ1f τ

θ 2R
v2i = 0

1
R

v1i θ1i = θ

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PARA APRENDER É PRECISO EXERCITAR!
Faça os exercícios do pdf “Introdução à Física Clássica I”

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