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PLANTAS %

ORNAMENTAIS
NO BRASIL
Arbustivas, herbaceas e trepadeiras
— Harri Lorenzi
2" edicao \ Hermes Moreira de Souza
HARRI LORENZI:

Nascido em 1.949 na cidade de


Corupa - SC. Formado
Engenheiro Agr6nomo em 1.973
pela universidade Federal do
Parana - Curitiba e pos graduado
em 1.979 pela Universidade do
Tenessee - EVA.

Trabalhou no Instituto
Agronémico do Parana (IAPAR)-
Londrina durante 7 anos como
pesquisador em controle de
plantas daninhas e, no Centro de
i'Tecnologia Copersucar -
| Piracicaba durante 13 anos como
ipesquisador em Plantas
Daninhas e em paisagismo e
reflorestamento com esséncias
nativas. Atualmente é€ paisagista,
consultor e estudioso aut6nomo
das plantas.

Em seus 25 anos de formado ja


publicou dezenas de _ trabalhos
cientificos e€ oS seguintes livros
sobre plantas: “Principais Ervas
Daninhas do Parana” , “Plantas
Daninhas do Brasil” - duas
edicdes, “Manual de Identificacao
e Controle de Plantas Daninhas” -
}quatro edicdes, “Weds of The
United States and Their Control’,
“Arvores Brasileiras vol. 01” -
duas edicdes, Arvores Brasileiras
Vol. 02 e “Plantas Ornamentais no
Brasil” - duas edicoes.

| Capa: planta trepadeira Mansoa


|difficilis Bureau & K.Schum.
| (cipO-de-sino). —
PLANTAS
ORNAMENTAIS vA
NO BRASIL p
arbustivas, herbaceas e trepadeiras
Copyright 1999, by Instituto Plantarum de Estudos da Flora Ltda

1’ Edicao - 1995
2’ Edicdo - 1999

Dados Internacionais de Cataloga¢gao na Publicagao (CIP)


(Camara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

Lorenzi, Harri, 1949-


Plantas ornamentais no Brasil : arbustivas,
herbaceas e trepadeiras / Harri Lorenzi, Hermes
Morel ra-de.Souza == 2 .sedawrev.. epamnpl .9—=
Nova Odessa, SP : Instituto Plantarum, 1999.

Bibliografia.

1. Flores - Brasil 2. Plantas ornamentais -


Brasil I. Souza, Hermes Moreira de, 1918-
le Wreukor

99-1390 CDD-635.90981

Indices para catalogo sistematico:

1. Brasil : Plantas ornamentais 635.90981


ISBN 85-86714-08-9

Todos os direitos reservados. E proibida a reproducio total ou parcial desse |


livro
PRINTED IN BRAZIL
Harri Lorenzi
Engenheiro Agr6nomo MSc. - Paisagista

Hermes Moreira de Souza


Engenheiro Agrénomo

Equipe Técnica:
Coordenagao Geral: Harri Lorenzi
Autoria: Harri Lorenzi, Hermes Moreira de Souza
Assistente Técnico: Emerson Rogério Salviani
Computacgao Grafica: Osmar Gomes, Daniela Santa Chiara

Dados Técnicos:
Arte Grafica: Instituto Plantarum (totalmente digital, pelo sistema “Direct to Plate’)
Impressao e Acabamento: W. Roth

PLANTAS
ORNAMENTAIS ‘)
NO BRASIL
arbustivas, herbaceas e trepadeiras

INSTITUTO PLANTARUM DE ESTUDOS DA FLORA LTDA


Avenida Brasil, 2000
CEP 13.460-000 - Nova Odessa - SP
Fone: (019)466-5587 - Fax: (019) 466-6160
e-mail: plantarum@plantarum.com.br — home page: plantarum.com.br
AGRADECIMENTOS
Agradecemos as seguintes pessoas ou empresas que colaboraram voluntariamente na realizagao
desta obra:
Adré Boersen — Holambra - SP
Ana Maria Liner Pereira Lima - ESALQ - Piracicaba - SP
Arnildo e Vali Pott - EMBRAPA - Corumba - MS
Biorchids — Vargem Grande Paulista - SP
Danilo Lima (Agripalm) — Itubera — BA
Dierberger Agricola S.A - Limeira - SP
Flora Campineira - Campinas - SP
Flora Daike - Ibitna - SP i
Flora Nogueira — Goiania - GO
Flora Novaes - Campinas - SP
Flora Saito - [bina - SP
Floricultura Alfredo Tilli - Campinas - SP
Floricultura Ursula - Nova Petropolis - RS
Georg Sobestiansky - Nova Petropolis - RS
Irmaos van Vliet - Holambra - SP
Jaime Mottos - Flortec - Holambra - SP
Johannes de Wit - Holambra - SP
Kiki-Pedra Branca - Holambra - SP
Luis Benedito Bacher - Limeira - SP
Luiz Sérgio Coelho de Cerqueira - Barcarena - PA
Mac Flora - Campinas - SP
Mario Antonio Virmond Torres - COPEL - Curitiba - PR
Nelson Komura - Atibaia - SP
Orquidiario Catarinense - Corupa - SC
René Vernooy - Holambra - SP
Rolf Bromélias — Campinas — SP
Roselandia Agricola Ltda - Cotia - SP
Samuel Jorge de Mello - Miraporanga - Suzano - SP
Schoenmaker Agricola - Holambra - SP
Sitio Okubo - Vargem Grande Paulista - SP
Sitio Roberto Burle Marx - Rio de Janeiro - RJ
Toyoshigi Okagi - Jacarai - SP
Veiling Holambra - Holambra - SP
Ven Flor — Holambra — SP
Viveiro Antonio Carlos Lisboa - Guarulhos - SP
Viveiro Blumenau — Castrolanda - PR
Viveiro Gerardus Olsthoorn — Holambra — SP
Viveiro Geraldo Barense - Holambra - SP
Viveiro Joao Teles — Trindade — GO
Viveiro Roberto Onue — Ibitina - SP
Viveiro Ruben Acosta — Holambra — SP
Yasuo Yokonuki - Atibaia — SP
Agradecimento especial a todos os botanicos especialistas que examinaram as excicatas das plantas
apresentadas neste livro.
PREFACIO

Desincumbindo-nos, prazeirozamente, da tarefa que nos fora solicitada, mercé


de sua generosidade, conquanto nao nos sintamos a altura do desempenho de tao
honrosa e dignificante apresenta¢ao, qual seja a de prefaciar 0 seu novo e precioso
livro, que vem. Sem dtvida alguma, enriquecer a coletanea patria das plantas
ornamentais, de rara beleza, inobstante a pobreza de sua divulgacao, atapetando
o solo brasileiro, onde, toda semente, quando nele sepultada, germina, vigorosa,
fascinando os olhares daqueles que nele possuam os olhos.
E bom que se diga que, durante os meus muitos anos, na vida profissional de
Viveirista e Paisagista, uma dificuldade que tive foi a de nao encontrar bibliografia
sobre plantas ornamentais, cultivadas em nosso pais.
De inicio, o volumoso, EXOTICA de A.B. GRAF., edicdo de 1976, em preto e
branco, foi a nossa “Biblia”.
Posteriormente, vieram outros livros, em cores, do mesmo autor, que muito nos
ajudou a todos os profissionais do ramo.
Dessarte, dificuldade dessa natureza, foram vistas pelo jovem e mestre competente
Harri Lorenzi e seu parceiro Hermes Moreira de Souza, que com, profunda
experiéncia e destacado conhecimento sobre plantas ornamentais, proporcionaram-
nos compendios famosos como: ARVORES BRASILEIRAS I e II; PLANTAS
ORNAMENTAIS e PALMEIRAS NO BRASIL.
Estes livros, temos a certeza, os mais consultados pelos Viveiristas e Paisagistas
assim como por todos os amantes das plantas de nosso Pais, em se destacando a
sua real preciosidade, muito nos ajudaram, alargando-nos a visdo e ampliando os
nossos conhecimentos, face as suas inumeras informagées sobre a origem e
descri¢ao das plantas, tanto quanto usos e métodos de reprodugao das espécies ali
enfocadas.
Agora, com o lancamento de mais este livro, com belas fotos, boa apresentagao
da matéria espelhada e um numero ainda maior de espécies focalizadas, novas
luzes, de rara beleza, nos sAo mostradas, vindo a dissipar-nos por certo tantas
sombras, ainda existentes, ao tempo em que, sobre maneira, passa a nos ajudar, -
a todos nds — os profissionais amantes das plantas, neste nosso tao querido e
incomparavel Brasil.

Joao Teles
Eng. Agr. Paisagista e Viveirista
ASPECTOS BOTANICOS

Todas as espécies aqui apresentadas possuem pelo menos duas exsicatas, as quais
encontram-se depositadas no Herbario Plantarum do Instituto Plantarum de Estudos da
Flora Ltda localizado na cidade de Nova Odessa - SP e nos herbarios onde trabalham os
botanicos especialistas que examinaram as mesmas. |
As espécies botanicas sao apresentadas segundo a ordem evolutiva Pteridophyta,
Gymnospermae, Angiospermae, dentro destas em ordem alfabética de familia segundo o
sistema de classificagdo de Engler e, dentro destas em ordem alfabética de género e
espécie. Foram adotados apenas nomes botdnicos que j4 se encontram indexados no I.
Kewensis versao em CD-ROM atualizada até novembro de 1.998.
Um grande numero de espécies desta obra tiveram sua identificagao confirmada pelos
botanicos especialistas listados abaixo. As demais espécies foram identificadas pelos
botanicos do Herbario Plantarum (Instituto Plantarum).
Pteridophyta - Jefferson Prado - Instituto de Botanica - Sao Paulo - SP
Coniferae - Mario Antonio Virmond Torres - COPEL - Curitiba - PR
Acanthaceae - Cyntia Kameyama - USP - Sao Paulo - SP
Amaryllidaceae - Julie H.A.Dunhill - UNICAMP - Campinas - SP
Apocynaceae - Ingrid Koch - UNICAMP - Campinas - SP
Araceae - Eduardo Catharino - Instituto de Botanica - Sao Paulo - SP
Bignoniaceae - Lucia Lohman — Missouri Botanical Gardens — Saint Louis - USA
Bromeliaceae - Eduardo Borba - UNICAMP - Campinas - SP
Maria das Gracas Wanderley - Instituto de Botanica - Sao Paulo - SP
Compositae — Nelson Matzenbacher — PUC — Porto Alegre - RS
Compositae — Nikolas Hind — Royal Botanic Gardens, Kew - Inglaterra
Convolvulaceae - Rosangela S.Bianchini - Instituto de Botanica - Sao Paulo - SP
Euphorbiaceae - Inés Cordeiro - Instituto de Botanica - Sao Paulo - SP
Graminae - Tatiana Sedulsky - Instituto de Botanica - Sao Paulo - SP
Theofilo Salem da Silva - Instituto de Botanica - Sao Paulo - SP
Iridaceae - Lindolpho Capellari Jr. - ESALQ - Piracicaba - SP
Labiatae - R.Harley - Kew Botanical Garden - Inglaterra
Limnocharitaceae - Maria do Carmo Amaral - UNICAMP - Campinas - SP
Malvaceae - Gerlene L. Esteves - Instituto de Botanica - Sao Paulo - SP
Musaceae - Luiz Emygdio de Mello Filho - Museu Nacional - Rio de Janeiro - RJ
Jose Abalo - Caracas - Venezuela
Myrtaceae - Maria Lucia Kawasaki - Instituto de Botanica - S40 Paulo - SP
Onagraceae - Sérgio Romaniuc Neto - Instituto de Botanica - Sao Paulo - SP
Passifloraceae - Luis Carlos Bernacci - IAC - Campinas - SP
Rubiaceae - Sigrid Jung Mendacolli - IAC - Campinas - SP
Scrophulariaceae — Vinicius - ESALQ — Piracicaba - SP
Solanaceae — Joao Renato Sethmann — Univ. Federal de MG — Belo Horizonte -MG
J6ao Renato Stehman - UNICAMP - SP
Verbenaceae - Fatima S.Pires - UFJF - Juiz de Fora - MG
Zingiberaceae - Tom Wood - Universidade da Florida - Florida - USA.
APRESENTACAO

Este livro refere-se as espécies de plantas ornamentais herbaceas, arbustivas e


trepadeiras que compdem no momento os jardins brasileiros e as que, airida no
estado silvestre, tem potencial para compé-los. E 0 resultado de amplo
Jevantamento realizado em inumeras viagens nos Ultimos anos.
E destinado aos que se dedicam a jardinagem e ao paisagismo, tanto na qualidade
de amadores como de profissionais, atividade que como qualquer outra, sofre as
contingéncias da época e as modificagdes que se dao através dos anos. No decorrer
do tempo, espécies de plantas ornamentais sao substituidas por outras, como se
ocorressem ciclos e modismos.
Esta obra reflete, portanto, as principais plantas empregadas no paisagismo
contemporaneo, sem desconhecer que em futuro, talvez proximo, poderao ser
outras. Nao teve-se em vista elaborar um dicionario botanico de espécies
ornamentais, mas limitar-se apenas as de uso mais freqiiente, pondo-se de lado
ainda, as de colecdes geralmente de posse de particulares aficionados e nao
comercializadas. Das plantas pertencentes aos grupos dos cactos e bromélias
incluiu-se apenas algumas espécies de cada grupo. Do grupo das orquideas incluiu-
se apenas as mais utilizadas em jardins e as comercializadas para corte e vasos.
Também nao incluiu-se espécies arboreas. As unicas excecdes foram algumas
que podem atingir porte arboreo quando muito idosas, mas que quase sempre sao
utilizadas em jardins como arbustos.
As espécies sao relacionadas pelas familias a que pertencem, com seus diferentes
nomes botanicos e populares. Descreve-se sumariamente as caracteristicas
morfologicas, origem, modo de propaga¢ao e disposi¢ao no jardim, evitando-se
© emprego de palavras técnicas pouco conhecidas. Deixou-se que as fotografias
revelem com mais eloqtiéncia os aspectos visuais mais incisivos. Todas as
fotografias apresentadas foram efetuadas pelo autor Harri Lorenzi em territorio
brasileiro, cuja localidade esta indicada na legenda da foto maior.
A introducdo consta de um texto geral simples e abrangente sobre tudo 0 que se
refere a plantas ornamentais, dispostas em capitulos que abrangem desde a
nomenclatura botanica das plantas, processos e condicdes de multiplicacao e
cultivo, até, entre outros julgados de interesse do cultivador, pragas e doengas.
Os nomes botanicos das plantas sao de extrema importancia para caracteriza-las
e defini-las, tanto para o profissional como para 0 amador, visto que os nomes
populares sao os mais variados, imprecisos e as vezes extravagantes. Para defini-
los e atualiz4-los com o maior rigor possivel, o material fotografado foi
herborizado, enviado e submetido ao exame de especialistas nas respectivas
familias, tanto do Brasil como do exterior. Sao, portanto, nomes baseados em
revisOes modernas, passando muitos deles, consagrados pela tradi¢ao e uso, para
a sinonimia botanica. E 0 preco, que as vezes causa estranheza, que se paga pela
evolucdo da ciéncia. Algumas espécies, contudo, tiveram seus nomes trocados
em relacao a primeira edicao, quer porque revisOes botanicas recentes concluiram
pela mudanga e foram atualizados, quer porque estudos mais minunciosos
concluiram que estavam errados e foram corrigidos. Os nomes dos autores, escritos
em seguida ao nome botanico das espécies, foram abreviados segundo sugest6des
do livro “Authors of Plant Names” de Brummitt & Powell.
Na execucdo deste livro deparou-se com um panorama-um tanto decepcionante,
o de que os jardins séo como que padronizados pela repeti¢ao mais ou menos
constante das mesmas espécies, apagando-se o foco de atracao representado pela
diversidade e variabilidade de uso amplo de muitas outras espécies que
permanecem ingnoradas. Isto é consequéncia de os viveiristas estarem organizados
para satisfazer apenas a demanda normal das espécies mais conhecidas e
consagradas pelo uso.
Do fato acima, verifica-se a impossibilidade de um paisagista dar um cunho mais
pessoal ou mais individualizado ao seu projeto, com 0 emprego de espécies
previamente eleitas por informacgées baseadas em literatura ou colecdes
especializadas.
No mundo das plantas nao devem ser criadas fronteiras que as expulsem, mas
nota-se, lamentavelmente, o emprego muito reduzido de espécies brasileiras, por
desinformacao, falta de pesquisas e divulgacao, e que correm 0 risco de total
desaparecimento.
Por fim, observou-se também o fato curioso de diversas plantas sofrerem a pecha
de vulgares, criando-se um preconceito que dir-se-ia social. Tais plantas so
cultivadas geralmente na periferia das cidades, e por que nao dizer, nos bairros
mais pobres, infelizmente nao se justificando serem excluidas dos jardins mais
nobres.
Maio de 1.999
Os Autores

Dedicatoria

Este livro é dedicado a


Samuel Jorge de Mello,
personalidade de grande modéstia e comunicabilidade que sempre difundiu a
riqueza do raro acervo de suas plantas, colecionadas desde um tempo ja
longinquo.
CONTEUDO
ASPLENIACEAE Adianthum trapeziforme L.
Asplenium nidus L. 33 Angiopteris evecta (G. Forst) Hoffm. 58
Pteris cretica L.
SELAGINELLACEAE
DAVALLIACEAE
Selaginella kraussiana A.Br.
Davallia fejeensis Hook. 34
Selaginella umbrosa Hyeron.
Nephrolepis biserrata Schott i)
Nephrolepis cordifolia Presl. 36
CUPRESSACEAE
Nephrolepis exaltata Schott
“Bostoniensis” 37 Chamaecyparis lawsoniana Parl. “‘Albo-picta”’
Nephrolepis exaltata Schott Chamaecyparis obtusa Sieb. & Zucc.
“Florida-ruffle” 38 var. cripssii Rehder
Nephrolepis multiflora (Roxb.) Morton 39 Chamaecyparis obtusa Sieb. & Zucc.
Nephrolepis pectinata (Willd.) Schott 40 var. nana-gracilis Beissner
Chamaecyparis pisifera Sieb. & Zucc.
“Boulevard”
DICKSONIACEAE
Chamaecyparis pisifera Sieb. & Zucc.
Dicksonia sellowiana Hook. 41 var. filifera-aurea Beissn.
Cupressus macrocarpa Hartw.
DRYOPTERIDACEAE Juniperus chinensis Linn “Plumosa”
Rumohra adiantiformis (F.) Ching 42 Juniperus chinensis Linn
var. pfitzeriana Spaet.
EQUISETACEAE Juniperus horizontalis Moench
Thuja orientalis Linn
Equisetum giganteum L. 43
var. rosedalis-aurea Masters
Thujopsis dolabrata Sieb. & Zucc. var.
GLEICHENIACEAE
variegata Fortune
Dicranopteris pectinata (Willd.) Und. 44
CYCADACEAE
POLYPODIACEAE
Cycas circinalis Roxb.
Blechnum brasiliense Desv. 45 Cycas revoluta Thunb.
Phymatodes scolopendria (Willd.) Und. 46 Encephalartos ferox Bertol.f.
Platycerium bifurcatum (Cav.) Chr. 47 Zamia pumila Linn
Polypodium decumanum Willd. 48
Polypodium persicifolium Schrad. 49 TAXACEAE
Polypodium punctatum (L.) Sw. 50
Taxus baccata Thunb. TH
Pyrrosia lingua (Thunb.) Farw.
“Cristata” 51
TAXODIACEAE
Stenochlaena tenuifolia (De.) Moore 52
Cryptomeria japonica D.Don. “Plumosa”
PTERIDACEAE
ACANTHACEAE
Acrostichum danaeifolium Lan. & Fisher 53
Adiantum pedatum L. 54 Acanthus mollis Linn
Adiantum raddianum Presl. 55 Aphelandra sinclairiana Nees
Adiantum subcordatum Sw. 56 Aphelandra squarrosa Nees
Aphelandra tetragona Nees
Asystasia gangetica T.Anders. 83 Thunbergia grandiflora Roxb. 125
Barleria cristata H.J.Lam 84 Thunbergia mysorensis T.Anders.
Barleria lupulina Lindl. 85 ex Bedd. 126
Barleria repens Nees 86
Chamaeranthemum venosum AIZOACEAE
M. B.Forster & Lor.B.Sm. 87 Aptenia cordifolia Schwantes _ 127
Crossandra infundibuliformis Nees 88 Lampranthus productus N.E.Br. 128
Crossandra infundibuliformis Nees
“Mona wallhead” 89 AMARANTHACEAE
Dyschoriste humilis Lindau 90
Alternanthera dentata (Moench)
Eranthemum nervosum R.Br. & Schult. 91
Scheyegr. 129
Fittonia verschaffeltii (Lem.) L.
Alternanthera ficoidea R.Br. 130
Van Houtte 92
Amaranthus caudatus Linn 131
Graptophyllum pictum Griff. 93
Amaranthus tricolor Linn 132
Hemigraphis colorata Hallier f. 94
Celosia argentea Linn 133
Hemigraphis repanda Hallier. f. 95
Celosia cristata Linn 134
Hypoestes sanguinolenta Hook. 96
Gomphrena globosa Linn 135
Justicia aurea Schlecht. oF
Iresine herbstii Hook. 136
Justicia brandegeana Wassh. &
Lor.B.Sm. 98
AMARYLLIDACEAE
Justicia brasiliana W.Roth 99
Justicia carnea Hook. 100 Agave americana Linn LIN
Justicia pectoralis Jacq. 101 Agave angustifolia Haw. 138
Justicia rizzinii Wassh*. 102 Agave attenuata Salm-Dyck 139
Justicia scheidweileri V.A.W. Graham 103 Alstroemeria caryophyllacea Jacq. 140
Mackaya bella Harv. 104 Alstroemeria x hybrida Hort. 141
Megaskepasma erythrochlamys Lindau 105 Alstroemeria psittacina Lehm. 142
Odontonema strictum Kuntze 106 Amaryllis belladonna Linn 143
Pachystachys coccinea Nees 107 Clivia miniata Regel 144
Pachystachys lutea Nees 108 Crinum erubescens Sol. 145
Peristrophe angustifolia Nees 109 Crinum x powellii Hort. ex Baker 146
Pseuderanthemum alatum Radlk. 110 Crinum procerum Carey. ex Herb. 147
Pseuderanthemum atropurpureum Curculigo capitulata Kuntze 148
L.H.Bailey 111 Eucharis grandiflora Planch. & Linden 149
Ruellia brevifolia (Pohl) C.Ezcurra 112 Furcraea gigantea Vent. 150
Ruellia brittoniana Leonard 113 Hippeastrum hybridum Hort. fie}
Ruellia chartacea (T. And.) Wassh. 114 Hippeastrum puniceum (Lam.) Voss 152
Ruellia elegans Poitr. 115 Hippeastrum reginae Herb. 153
Ruellia makoyana Hort. ex Barclay Hymenocallis caribaea Herb. 154
& F.T.Hubb. 116 Hymenocallis littoralis W.Salisb. 155
Ruellia puri Mart. ex Nees 17 Narcissus cyclamineus DC. 156
Ruellia squarrosa (Fenzl) Cufod. 118 Narcissus hybridus Hort. 137
X Ruttyruspolia A.Meeuse & de Wet Lig Narcissus tazetta Linn 158
Sanchezia nobilis Hook.f. 120 Polianthes tuberosa Linn 159
Strobilanthes dyerianus Hort.Sander NTI Scadoxus multiflorus Raf. 160.
Thunbergia alata Bo}. ex Sims 122 Scadoxus multiflorus (Martyn) Raf.
Thunbergia erecta T.Anders. 123 subsp. katherinae (Bak.) I. Friis
Thunbergia fragrans Roxb. 124 & I. Nordal 161
Zephyranthes candida Herb. 162 Colocasia gigantea Hook.f.
Zephyranthes grandiflora Lindl. 163 Dieffenbachia amoena Hort. ex Gentil
Monstera adansonii Schott
APOCYNACEAE Monstera deliciosa Liebm.
Allamanda blanchetti A.DC. 164 Montrichardia linifera Schott
Allamanda cathartica Linn 165 Philodendron andreanum Devansaye;
Allamanda laevis Markgr. 166 Buchet & Guillaumin
Allamanda polyantha Mill.Arg. 167 Philodendron bipinnatifidum Schott
Amsonia tabernaemontana Walt. 168 Philodendron gloriosum André
Beaumontia grandiflora Wall. 169 Philodendron imbe Schott.
Carissa macrocarpa A.DC. 170 Philodendron martianum Engl.
Catharanthus roseus G.Don 171 Philodendron meliononi Brongn.
Chonemorpha fragrans Alston 172 ex Regel
Ervatamia coronaria Stapf 173 Philodendron renauxii Reitz
Kopsia fruticosa A.DC. 174 Philodendron sagittifolium Liebm.
Nerium oleander Linn 175 Philodendron sanguineum Regel
Pachypodium lamerei Drake 176 Philodendron scandens C.Koch & Sello 2
Plumeria rubra Linn Ley Philodendron scandens C.Koch & Sello
Tabernaementana laeta Matt. 178 “Brasil”
Trachelospermum jasminoides Lem. 179 Philodendron selloum C.Koch
Vinca major Linn 180 Philodendron sodiroi Hort.
Vinca minor Linn 181 Philodendron speciosum Schott
Philodendron undulatum Engl.
AQUIFOLIACEAE Philodendron verrucosum Mathieu
ex Schott
Ilex aquifolium Linn 182
Philodendron wendlandii Schott
Ilex cornuta Lindl. & Paxton 183
Philodendron williamsii Hook.f.
Pistia stratiotes Linn
ARACEAE
Rhaphidophora decursiva Schott
Aglaonema commutatum Schott 184 Scindapsus aureus Engl.
Aglaonema marantifolium Blume 185 Scindapsus pictus Hassk. “Argyreus”
Aglaonema pseudo-bracteatum Hort. 186 Spathiphyllum cannaefolium Schott
Alocasia cucullata Schott 187 Spathiphyllum ortgiesii Regel
Alocasia cuprea C.Koch 188 “Sensation”
Alocasia macrorhiza Schott 189 Spathiphyllum wallisi Regel
Alocasia marchalli Engl. 190 Syngonium podophyllum Schott
Alocasia portei Becc. & Engl. 191 Typhonodorum lindleyanum Schott
Alocasia sanderiana Hort. ex Bull. 192 Xanthosoma atrovirens C. Koch
Anthurium andraeanum Linden 193 & Bouché “Albo-marginatum”
Anthurium cristallinum Linden & André 194 Xanthosoma lindeni S.Moore
Anthurium x froebelii Hort. 195 Zantedeschia aethiopica Spreng.
Anthurium scherzerianum Schott 196
Anthurium warocqueanum Moore 197 ARALIACEAE
Caladium x hortulanum Birdsey 198
Dizygotheca elegantissima R.Vig. &
Colocasia esculenta Schott 199
Guillaumin
Colocasia esculenta Schott “Ilustris” 200
Fatsia japonica Decne. & Planch.
Colocasia esculenta Schott
Hedera canariensis Willd.
var. antiquorum Schott “Nigra” 201
Hedera helix Linn
Polyscias balfouriana L.H.Bailey 241 Begonia venosa Skan ex Hook f. 278
Polyscias filicifolia
(C.Moore ex E.Fourn.) L.H.Bailey 242 BERBERIDACEAE
Polyscias fruticosa Harms 243 Berberis koreana Palib. 279
Polyscias guilfoylei L.H.Bailey 244 Berberis thunbergii DC. 280
Schefflera actinophylla Harms 245 Mahonia aquifolium Nutt. 281
Schefflera arboricola (Hayata) Merr. 246 Nandina domestica Thunb. 282
Tetrapanax papyriferum C.Koch 247
BIGNONIACEAE
ARISTOLOCHIACEAE
Adenocalymna comosum DC. 283
Aristolochia gigantea Mart. Zucc. 248 Amphilophium paniculatum H. B. & K. 284
Arrabidaea brachypoda Bureau 285
ASCLEPIADACEAE Arrabidaea candicans Aug.DC. 286
Asclepias physocarpa Schltr. 249 Arrabidaea florida DC. 287
Cryptostegia grandiflora R.Br. 250 Arrabidaea patellifera (Schltdl.)
Hoya carnosa R.Br. Zo) Sandwith 288
Hoya lanceolata Wall. ex D.Don Campsis grandiflora K.Schum. 289
subsp. bella (J.M.Hook.) D.H.Kent. 252 Clytostoma binatum (Thunb.) Sandwith 290
Stapelia hirsuta Linn pine) Cuspidaria convoluta (Vell.)
Stephanotis floribunda Brongn. 254 A.H. Gentry 294
Cuspidaria convoluta (Vell.)
BALSAMINACEAE A.H. Gentry “Alba” 292
Impatiens balsamina Linn 255 Cuspidaria floribunda (DC.)
Impatiens hawkeri W.Bull 256 A.H. Gentry 293
Impatiens walleriana Hook.f. 237 Distictella elongata Urb. 294
Impatiens walleriana Hook.f. “Nana” 258 Fridericia speciosa Matt. 295
Macfadyena unguis-cati (L.)
BEGONIACEAE A.H. Gentry 296
Mansoa difficilis Bureau & K. Schum. 297,
Begonia aconitifolia A.DC. 259
Memora axillaris K.Schum. 298
Begonia boveri Ziesenh. “Nigramarga” 260
Memora peregrina (Miers) Sandwith 299
Begonia brevirimosa Irmsch. 261
Pandorea jasminoides Koord.-Schum. 300
Begonia cinnabarina Hook. 262
Podranea ricasoliana Sprague 301
Begonia coccinea Hook. 263
Pyrostegia venusta Miers 302
Begonia cucullata Willd. 264
Saritaea magnifica (Bull.) Dugand 303
Begonia elatior Hort. ex Steud. 265
Tecoma stans (L.) H.B. & K. 304
Begonia erythrophylla Hort. ex Hérincq 266
Tecomaria capensis Spach 305
Begonia inciso-serrata A.DC. 267
Begonia manicata Cels. ex Vis. 268
BORAGINACEAE
Begonia masoniana Irmsch. 269
Begonia paulensis A.DC. 270 Cordia leucocephala Moric. 306
Begonia reniformis Hook. 2 Cordia lutea Lam. 307
Begonia rex Putz. 272 Cynoglossum amabile Stapf & Drumm 308
Begonia x ricinifolia A.Dietr. Pa e Heliotropium arborescens Linn 309
Begonia sarmentacea Hott. 274 Myosotis sylvatica Hoffm. 310°
Begonia x sementaceae Hort. 275
Begonia x tuberhybrida Voss. 276 BROMELIACEAE
Begonia ulmifolia Willd. Peis Aechmea aquilega Griseb. Sybil
Aechmea blanchetiana (Baker) L.B.Sm. 312 Canna limbata Roscoe
Aechmea chantini W.H.Baker 313
Aechmea fasciata Baker 314 CAPPARIDACEAE
Alcantarea imperialis V.L.Harms 315 Cleome hassleriana Wyss-Chod. P|
Alcantarea regina V.L.Harms 316
Ananas bracteatus Schult.f. a17 CAPRIFOLIACEAE
Gusmania blassi Rauh 318
Abelia x grandiflora Hort.
Guzmania ligulata Mez “Cherry” 319
ex L.H. Bailey 352
Guzmania sanguinea André ex Mez 320
Kolkwitzia amabilis Graebn. 353
Gusmania scherzeriana Mez 321
Lonicera japonica Thunb. 354
Neoregelia carolinae (Beer) I.B.Smith 322
Lonicera sempervirens Linn 355
Pitcairnia flammea Lindl. 323
Lonicera tatarica Linn 356
Tillandsia cyanea Lindl. ex Koch. 324
Viburnum dilatatum Thunb. 357
Vriesea incurvata Gaudich. 325
Viburnum rafinesquianum R.E. Schult. 358
Vriesea hybrida Hort. 326
Viburnum tinus Linn By)
Vriesea x poelmanii Hort. S27
Weigela florida A.DC. 360
Vriesia splendens Lem. 328
Weigela subsessilis L.H.Bailey 361
BUXACEAE
CARYOPHYLLACEAE
Buxus sempervirens Linn 329
Dianthus caryophyllus Linn 362
Dianthus chinensis Linn 363
CACTACEAE
Gypsophila paniculata Linn 364
Cereus peruvianus Mill. “Monstruosus” 330 Gypsophila repens Linn 365
Echinocactus grusonii Hildm. 331 Lychnis coronaria Dest. 366
Hylocereus undatus Britton & Rose 332 Saponaria officinalis Linn 367
Melocactus zehntneri (Britton & Rose) Silene pendula Linn 368
Backeb. 333
Nopalea cochenillifera (L.) Lyons 334 CELASTRACEAE
Opuntia leucotricha Aug.DC. 335
Euonymus japonica Linn f. 369
Opuntia litoralis Britton & Rose 336
Opuntia microdasys N.Pfeiff. 337
CHENOPODIACEAE
Opuntia tunicata Link & Otto. 338
Opuntia vulgaris W.Mill 339 Boussingaultia baselloides H. B. & K. 370
Pereskia aculeata Mill. 340
Rhipsalis baccifera (Mill.) Stearn 341 COMBRETACEAE
Schlumbergera truncata (Haw.) Moran 342 Combretum coccineum Lam. Sill
Combretum fruticosum Stuntz a12
CAMPANULACEAE Combretum grandiflorum G.Don 373
Campanula rapunculoides Linn 343 Quisqualis indica Linn 374
Isotoma longiflora J.Pres| 344
Siphocamphylus corymbiferus Pohl 345 COMMELINACEAE
Siphocampylus verticillatus G.Don. 346 Callisia repens Linn 319
Callisia warszewicziana (Kunth &
CANNACEAE Bouché) D.R.Hunt 376
Canna denudata Roscoe 347 Dichorisandra thyrsiflora J.C.Mikan 37,
Canna x generalis L.H.Bailey 348 Gibasis schiedeana Kunth 378
Canna glauca Linn 349 Palisota barteri Hook.f. Ewe
Siderasis fuscata (Lodd.) H.E.Moore 380 Gazania rigens Moench 420
Tradescantia pallida (Rose) D.R. Hunt Gerbera jamesoni Bolus 421
var. purpure 381 Gynura sarmentosa DC. 422
Tradescantia spathacea Sw. 382 Helianthus annuus Linn “Florepleno” 423
Tradescantia zanonia Sw. 383 Helianthus debilis Nutt. 424
Tradescantia zebrina Hort. ex Loud. 384 Helianthus laetiflorus Pers. 425
Tradescantia zebrina Hort. ex Loud. Helichrysum bracteatum Andr. 426
var. purpusil 385 Helichrysum petiolatum D.Don 427
Helipterum roseum Benth. 428
COMPOSITAE Liatris spicata Willd. 429
Achillea filipendulina Lam. 386 Montanoa bipinnatifida C.Koch 430
Achillea millefolium Linn 387 Osteospermum ecklonis (DC.) Norl. 431
Ageratum houstonianum Mill. 388 Rhodanthe manglesii Lindl. 432
Aster amellus Linn 389 Rudbeckia hirta Linn 433
Aster tradescantii Linn 390 Santolina chamaecyparissus Linn 434
Bellis perennis Linn 391 Sanvitalia procumbens Lam. 435
Bidens bipinnata Baill. 392 Senecio confusus Britten 436
Bidens ferulifolia (Jacq.) Sweet 393 Senecio cruentus DC. 437
Bidens rubifolia H.B.& K. 394 Senecio douglasii DC. 438
Bidens sulphurea Sch.Bip. 395 Senecio icoglossus DC. 439
Bidens tinctoria Baill. 396 Senecio macroglossus DC. 440
Brachycome multifida DC. 397 Senecio mikanioides Otto ex Walp. 441
Calendula officinalis Linn 398 Solidago canadensis Linn 442
Callistephus chinensis Nees 399 Solidago chilensis Meyen 443
Centaurea cyanus Linn 400 Sphagneticola trilobata (L.) Pruski 444
Centaurea gymnocarpa Moris & Spilanthes repens Michx. 445
De Not. 401 Tagetes erecta Linn 446
Centratherum punctatum Cass. 402 Tagetes patula Linn 447
Chrysanthemum anethifolium Brouss. Tanacetum vulgare Linn 448
ex Willd. 403 Tithonia diversifolia A.Gray 449
Chrysanthemum frutescens Linn 404 Tithonia speciosa Hook. ex Griseb. 450
Chrysanthemum leucanthemum Linn 405 Unxia kubitzkii H.Rob. 451
Chrysanthemum myconis Linn 406 Zinnia elegans Jacq. 452
Chrysanthemum paludosum Poit. 407 Zinnia haageana Regel “Star white” 453
Chrysanthemum parthenium Bernh. 408
Chrysanthemum segetum Linn 409 CONVOLVULACEAE
Coreopsis grandiflora Nutt. Ex Chapm. 410 Argyreia nervosa Bojer 454
Coreopsis lanceolata Linn 411 Dichondra microcalyx (Hallier f.) Fabris 455
Coreopsis verticillata Lam. 412 Evolvulus glomeratus Nees & Mart. 456
Dahlia pinnata Cav. 413 Evolvulus pusillus Choisy 457
Dendranthema grandiflorum (Ramat.) Ipomoea alba Linn 458
Kitam. 414 Ipomoea asarifolia (Desr.) Roem.
Echinacea purpurea Moench 415 & Schult. 459
Euryops chrysanthemoides (Aug. DC.) Ipomoea cairica Sweet 460
B.Nord. 416 Ipomoea carnea Jacq. sbsp. fistulosa
Felicia amelloides O.Hoffm. ex Zahlbr. 417 (Mart. ex Choisy) D.F.Austin 461
Gaillardia x grandiflora Hort. 418 Ipomoea chiliantha Hallier f. 462
Gaillardia pulchella Foug. 419 Ipomoea hederifolia Linn 463
Ipomoea horsfalliae Hook. 464 ERICACEAE
Ipomoea purpurea Roth 465 Kalmia latifolia Linn 490
Merremia tuberosa Rendle 466 Rhododendron catawbiense Michx.
Turbina corymbosa Raf. 467 “Atrosanguineum” 49]
Rhododendron gandavense Rehder 492
CORNACEAE Rhododendron x hybridum Ker Gawl.
Aucuba japonica Thunb. 468 “Beaufort” 493
Cornus poliophylla C.K. Schneid. & Rhododendron kaempferi Planch. 494
Wangerin 469 Rhododendron simsii Planch. 495
Rhododendron smirnovi Trautv. ex Regel 496
CRASSULACEAE Rhododendron thomsonii Hook.f. 497
Echeveria elegans Rose 470 Rhododendron yedoense Maxim. ex Regel. 498
Kalanchoe blossfeldiana Poelln. 471
Kalanchoe fedtschenkoi Hamet-Ahti & EUPHORBIACEAE
H.Perrier 472 Acalypha godseffiana Mast. 499
Kalanchoe gastonis-bonnieri Acalypha hispida Willd. 500
Hamet-Ahti & H.Perrier 473 Acalypha reptans Sw. 501
Kalanchoe mangini Hamet-Ahti Acalypha wilkesiana Mill.Arg. 502
& H.Perrier 474 Breynia nivosa Small 503
Kalanchoe tubiflora Hamet-Ahti 475 Codiaeum variegatum Blume 504
Sedum dendroideum Moc. Euphorbia cotinifolia Linn 505
& Sessé ex DC. 476 Euphorbia cyparissias Linn 506
Sedum morganianum Walth. 477 Euphorbia fulgens Karw. ex Klotzsch 507
Sedum multiceps Coss. & Durieu 478 Euphorbia ingens E.May. 508
Sedum spectabile Bor 479 Euphorbia lactea Haw. 509
Euphorbia leucocephala Lotsy 510
CRUCIFERAE Euphorbia milii Des Moul. “Breonii” S11
Aurinia saxatilis Desv. 480 Euphorbia milii Des Moul. ex Boiss. “Mili” 512
Brassica oleracea Linn var. acephala DC. 481 Euphorbia pulcherrima Willd. ex Klotzsch 513
Lobularia maritima Desv. 482 Euphorbia tirucalli Linn 514
Matthiola incana R. Br. 483 Euphorbia trigona Roxb. 515
Jatropha panduraefolia Andr. 516
CYCLANTHACEAE Jatropha podagrica Hook. 517
Pachysandra terminalis Sieb. & Zucc. 518
Carludovica palmata Ruiz & Pav. 484 Pedilanthus tithymaloides Poit. 519
Cyclanthus bipartitus Poit. 485
GENTIANACEAE
CYPERACEAE
Eustoma grandiflorum (Raf.) Shinners 520
Cyperus alternifolius Linn 486
Exacum affine Balf.f. S21
Cyperus papyrus Linn 487
GERANIACEAE
DIPSACACEAE
Geranium macrorrhizum Linn 522
Scabiosa atropurpurea Linn 488
Geranium maculatum Linn 523
Pelargonium domesticum L.H.Bailey 524
ELAEAGNACEAE Pelargonium hortorum L.H.Bailey o25
Elaeagnus pungens Thunb. 489 Pelargonium peltatum Sol. 526
GESNERIACEAE Sasa fortunei Fiori 565
Achimenes grandiflora DC. 527 Stenotaphrum secundatum (Walt. Watson) Kuntze 566
Aeschynanthus lobianus. Hook. 528 Thysanolaena maxima Kuntze 567
Aeschynanthus pulcher (Blume) G.Don 529 Zoysia japonica Steud. 568
Columnea gloriosa Sprague 530 Zoysia tenuifolia Trin. 569
Columnea ulei Mansf. 531
Episcia cupreata Hanst. 532 GUNNERACEAE
Gloxinia perennis Druce 533 Gunnera manicata Linden 570
Gloxinia sylvatica (H.B. & K.) Wiehler 534
Kohleria x bogotensis Hort “Brazilgem” 535 GUTTIFERAE
Nautilocalyx sp (espécie nova, ainda Clusia fluminensis Planch. & Triana 571
nao descrita pela ciéncia) 536 Hypericum x inodorum Hott.
Nautilocalyx forgetii Sprague 537 “Androsaemum” 572
Nematanthus gregarius D.L.Denham 538 Hypericum x moserianum André “Tricolor” 573
Nematanthus wettsteinii (Fritsch) H.E.Moore 539 Hypericum perforatum Linn 574
Saintpaulia ionantha H.Wendl. 540
Saintpaulia x ionantha Hort. 541 HAMAMELIDACEAE
Sinningia speciosa Baill. 542
Fothergilla major Lodd. 575
Streptocarpus x saxorum Hort. 543
IRIDACEAE
GOODENIACEAE
Babiana stricta Ker Gawl. 576
Scaevola aemula W.R.Br. 544
Belamcanda chinensis DC. i
Crocosmia crocosmiflora (W.A.
GRAMINEAE
Nicholson) N.E.Br. 578
Arundo donax Linn 545 Dietes bicolor Sweet ex G.Don 579
Axonopus barbigerus Hitche. 546 Dietes iridioides Sweet 580
Axonopus compressus P.Beauv. 547 Freesia x hybrida Hort. 581
Bambusa gracilis Hort. ex C.Riviére 548 Freesia laxa (Thunb.) Goldblatt &
Bambusa metake Siebold ex Miq. 549 J.C.Manning 582
Bambusa multiplex Raeusch. 550 Freesia refracta Klatt 583
Cortaderia selloana Asch. & Graebn. Sp)! Gladiolus hortulanus L.H.Bailey 584
Eragrostis curvula Nees Spy Tris germanica Linn 585
Festuca glauca Lam. 353 Tris pseudacorus Linn 586
Gynerium sagittatum P.Beauv 554 Tris sibirica Linn 587
Hakonechloa macra Makino “Aureola” 555 Ixia flexuosa Linn 588
Miscanthus sinensis Andersson 556 Neomarica caerulea Sprague 589
Oplismenus hirtellus Roem. & Schult. Neomarica candida Sprague 590
“Variegatus” aD Sparaxis tricolor Ker Gawl. a9
Paspalum notatum Fliiggé 558 Tigridia pavonia Ker Gawl. 292
Pennisetum setaceum (Forssk.) Chiov. 552 Trimezia fosteriana Steyerm. 592
Phalaris arundinacea Linn var. picta Tritonia crocata Ker Gawl. 594
Hort. ex Steud. 560 Watsonia fulgens Klatt 595
Phyllostachys aurea A. & C. Riviere 561 Watsonia meriana Mill. 596
Phyllostachys pubescens Mazel Watsonia pyramidata Klatt SFT
ex J.Houz. 562
Poa pratensis Linn 563 LABIATAE
Pogonatherum paniceum Hack. 564
Ajuga reptans Linn 598
Glechoma hederacea Linn 599 Spartium junceum Linn 639
Lamium maculatum Linn 600 Strongylodon macrobotrys A.Gray 640
Lavandula angustifolia Mill. 601 Trifolium pratense Linn 641
Molucella laevis L. 602 Wistaria floribunda DC. 642
Nepeta x faassenii Bergmans 603
Physostegia virginiana Benth. 604 LILIACEAE
Plectranthus ciliatus E.Mey. 605 Agapanthus africanus Hoffm. 643
Plectranthus coleoides Benth. 606 Aloe arborescens Mill. 644
Plectranthus nummularius Briq. 607 Aloe vera Linn 645
Salvia coccinea Juss. ex Murr. 608 Asparagus asparagoides W.Wight
Salvia farinaceae Benth 609 “Myrtifolius” 646
Salvia guaranitica A.St.Hil. ex Benth. 610 Asparagus densiflorus (Kunth) Jessop
Salvia involucrata Cav. 611 “Myersii” 647
Salvia leucantha Cav 612 Asparagus densiflorus (Kunth) Jessop
Salvia splendens Ker Gawl. 613 “Sprengeri” 648
Scutellaria costaricana H.Wendl. 614 Asparagus falcatus Linn 649
Solenostemon scutellarioides (L.) Codd. 615 Asparagus myriocladus Baker 650
Stachys byzantina C.Koch. 616 Asparagus setaceus (Kunth) Jessop 651
Tetradenia riparia (Hochst.) Codd. 617 Asparagus setaceus (Kunth) Jessop
“Plumosa” 652
LEGUMINOSAE-CAESALPINOIDEAE Aspidistra elatior Blume 653
Bauhinia galpinii N.E.Br. 618 Beaucarnea recurvata Lem. 654
Bauhinia tomentosa L. 619 Bulbine frutescens Willd. 655
Caesalpinia pulcherrima Sw. 620 Chlorophytum comosum Baker 656
Caesalpinia sepiaria Roxb. 621 Convallaria majalis Linn 657
Senna alata Roxb. 622 Cordyline terminalis Kunth 658
Senna australis (Vell.) H.S.Irwin & Barneby 623 Dracaena deremensis Engl. 659
Senna bicapsularis Roxb. 624 Dracaena fragrans Ker Gawl. 660
Senna polyphylla (Jacq.) H.S. Irwin & Dracaena godseffiana Hort. 661
Barneby 625 Dracaena goldieana Hott. 662
Dracaena marginata Lam. 663
LEGUMINOSAE-MIMOSOIDEAE Dracaena sanderiana Hort. Sand. 664
Calliandra brevipes Benth. 626 Dracaena surculosa Lindl. 665
Calliandra harrisii Benth. 627 Gloriosa rothschildiana O’Brien 666
Calliandra inaequilatera Rusby 628 Hemerocallis flava Linn 667
Calliandra tweedii Benth. 629 Hemerocallis x hybrida Hort 668
Mimosa flocculosa Burkart 630 Hosta undulata L.H.Bailey 669
Hyacinthus orientalis Linn 670
LEGUMINOSAE-PAPILIONOIDEAE Kniphofia uvaria Hook. 671
Lilium longiflorum Thunb. 672
Arachis repens Handro 631
Lilium pumilum DC. 673
Camptosema grandiflorum Benth. 632
Lilium regale E.H.Wilson 674
Crotalaria micans Link 633
Lilium speciosum Thunb. 675
Cytisus x praecox Afion 634
Liriope muscari (M.J.Decne.) L. H.Bailey 676
Dioclea violacea Mart. ex Benth. 635
Muscari armeniacum Leichtlin ex Baker 677
Indigofera campestris Bong. ex Benth. 636
Ophiopogon jaburan Lodd. 678
Lathyrus odoratus Linn 637
Ophiopogon japonicus Ker Gawl. 679
Lupinus hybridus Lem. 638
Phormium tenax Forst. 680
Pleomele reflexa N.E.Br. 681 Abutilon darwinii Hook.f. 708
Pleomele thalioides N.E.Br. 682 Abutilon megapotamicum St.Hil.
Polygonatum odoratum Druce 683 & Naudin 709
Sansevieria cylindrica Bojer 684 Abutilon striatum Dicks. 710
Sansevieria trifasciata Hort. ex Paine Alcea rosea Linn 711
“Hahnii”’ 685 Goethea strictiflora Hook. 712
Sansevieria trifasciata Hort ex Paine Hibiscus mutabilis Linn 713
“Laurentii” 686 Hibiscus rosa-sinensis Linn 714
Tulbaghia violacea Harv. 687 Hibiscus rosa-sinensis Linn 715
Tulipa hybrida Hort. 688 Hibiscus sabdariffa Linn 716
Yucca elephantipes Hort. ex Regel 689 Hibiscus schizopetalus Hook.f. 717
Yucca filamentosa Linn 690 Hibiscus syriacus Linn 718
Malva moschata Linn 719
LIMNOCHARITACEAE Malva sylvestris Linn 720
Limnocharis flava H.Buch. 691 Malvaviscus arboreus Cav. 721

LINACEAE MARANTACEAE

Linum perenne Linn 692 Calathea aemula Korn. ipo,


Calathea argyraea Korn. Vig
LOBELIACEAE Calathea backemiana E.Morris 724
Calathea burle-marxii H.A.Kenn. bP
Lobelia cardinalis Linn 693
Calathea carlina Hort. 726
Lobelia erinus Linn 694
Calathea crotalifera S.Watson 127
Calathea cylindrica K.Schum. 728
LOGANIACEAE
Calathea eximia Korn. ex Regel 129
Buddleia alternifolia Maxim. 695 Calathea insignis Hort. ex Bull. 730
Buddleia davidi Franch. 696 Calathea leonii Hort. 731
Gelsemium sempervirens Ait. 697 Calathea leopardina Regel 732
Calathea loeseneri Macbride 433
LYTHRACEAE Calathea louisae Gagnep. 734
Cuphea gracilis H.B. & K. 698 Calathea makoyana E.Mortris 139
Cuphea ignea A.DC. 699 Calathea medio-picta Jacob-Makoy ex
Cuphea melvilla Lindl. 700 E.Morris 736
Calathea micans (Klotzch) Korn. 737.
MAGNOLIACEAE Calathea musaica (Bull.) L.H. Bailey 738
Magnolia liliflora Dest. 701 Calathea neoviedii Petersen 739
Banisteriopsis oxyclada (A.Juss.) Calathea ornata Korn. 740
B.Gates 702 Calathea pavonii Korn. 741
Calathea picturata C.Koch. & Linden
MALPIGHIACEAE ex C.Koch. 742
Calathea rosea-picta Regel 743
Galphimia brasiliensis A.Juss. 703
Calathea rotundifolia Korn. 744
Malpighia ilicifolia Mill. 704
Calathea rufibarba Fenzl. 745
Peixotoa reticulata Griseb. 705
Calathea tigrina Hort. 746 |
Stigmaphyllon ciliatum A.Juss. 706
Calathea veitchiana Veitch ex Hook.f. 747
Stigmaphyllon tomentosum Nied. 707
Calathea zebrina Lindl. 748
Ctenanthe burle-marxiti H.A.Kenn. 749
“MALVACEAE
Ctenanthe oppenheimiana K.Schum. 750
Ctenanthe setosa Eichl. D1 Heliconia psittacorum Linn.f. x
Maranta arundinacea Linn 752 H. spatho-circinata Aristeg. 784
Maranta bicolor Ker Gawl. 753 Heliconia x rauliniana Barreiros 785
Maranta leuconeura E.Morris Heliconia richardiana Miq. 786
“Erythroneura” 754 Heliconia rostrata Ruiz & Pav. 787
Maranta leuconeura E.Morris Heliconia stricta Huber 788
“Kerchoveana” 755 Heliconia stricta Huber “Fire bird” 789
Stromanthe sanguinea Sond. 756 Heliconia velloziana Emygdio 790
Heliconia wagneriana Petersen 791
MARCGRAVIACEAE Musa coccinea Andr. 792
Norantea guianensis Aubl. 757 Musa ornata Roxb. 193
Musa ornata Roxb. “Royal” 794
MARTYNIACEAE Musa sumatrana Becc. 795
Musa velutina H.Wndl. & Drude 796
Martynia unguis-diaboli Larranaga 758
Phenakospermum guyanensis Endl. 4OF
Ravenala madagascariensis J.F.Gmel. 798
MELASTOMATACEAE
Strelitzia augusta Thunb. 799
Medinilla magnifica Lindl. 759 Strelitzia juncea Link 800
Schizocentron elegans C.F.W.Meissn. 760 Strelitzia reginae Banks 801
Tibouchina grandifolia Cogn. 761
Tibouchina moricandiana Baill. 762 MYRSINACEAE
Tibouchina mutabilis Cogn. “Nana” 763
Ardisia crenulata Lodd. 802
Tibouchina radula Markgr. 764
Ardisia humilis Vahl 803
Tibouchina stenocarpa Cogn. 765
MYRTACEAE
MORACEAE
Eugenia sprengelii DC. 804
Ficus pumila Linn 766
Leptospermum scoparium J.R.Forst. &
Ficus radicans Roxb. 767
G.Forst. 805
Ficus triangularis Warb. 768
NYCTAGINACEAE
MUSACEAE
Bougainvillaea glabra Choisy vat.
Ensete ventricosum (Welw.) Cheesman 769
graciliflora Hei 806
Heliconia acuminata Richl. 770
Bougainvillea spectabilis Willd. 807
Heliconia angusta Vell. Th
Mirabilis jalapa Linn 808
Heliconia bihai Linn.f. “Lobster claw” 772
Heliconia bihai Linn.f. “Napi” 173
NYMPHAEACEAE
Heliconia bihai Linn.f. “Peach pink” 774
Heliconia chartacea Lane & Barreiros 775 Nelumbo nucifera Gaertn. 809
Heliconia collinsiana Griggs 776 Nymphaea alba Linn 810
Heliconia episcopalis Vell. 777 Nymphaea caerulea Andr. 811
Heliconia hirsuta Linn.f. 778 Nymphaea rubra Roxb. ex Salisb. 812
Heliconia latispatha Benth. 779 Victoria regia Lindl. 813
Heliconia mathiasiae G.S.Daniels &
F.G.Stiles 780 OCHNACEAE
Heliconia ortotricha L.Andersson 781 Ochna serrulata Walp. 814
Heliconia pseudoaemygdiana Emygdio
& E.Santos 782 OLEACEAE
Heliconia psittacorum Linn.f. 783 Forsythia x intermedia Zabel 815
Jasminum azoricum Linn 816 Butia capitata Becc. 853
Jasminum grandiflorum Linn 817 Chamaedorea brachypoda Standl. &
Jasminum mesnyi Hance 818 Steyerm. 854
Jasminum nitidum Skan 819 Chamaedorea cataractarum Mart. 855
Jasminum nudiflorum Lindl. 820 Chamaedorea elegans Matt. 856
Jasminum polyanthum Franch. 821 Chamaedorea erumpens H.E.Moore 857
Jasminum pubescens Willd. 822 Chamaedorea fragrans Mart. 858
Jasminum sambac Sol. 823 Chamaedorea metallica O.F. Cook ex
Ligustrum sinense Lour. 824 H.E.Moore 859
Osmanthus fragrans Lour. 825 Chamaedorea microspadix Burret 860
Syringa vulgaris Linn 826 Chamaedorea oblongata Matt. 861
Chamaedorea seifrizii Burret 862
ONAGRACEAE Chamaerops humilis Linn 863
Clarkia amoena A.Nelson & J.Macbr. 827 Dypsis lutescens (H.Wendl.) Beentje &
Fuchsia hybrida Hort. 828 J.Dransf. 864
Fuchsia regia (Vand. ex Vell.) Munz 829 Geonoma brevispatha Barb. Rodr. 865
Fuchsia triphylla Linn 830 Geonoma elegans Matt. 866
Oenothera missouriensis Sims 831 Licuala grandis H.Wendl. 867
Oenothera speciosa Nutt. 832 Lytocaryum weddellianum (H. Wendl.)
Toledo 868
ORCHIDACEAE Phoenix roebelinii O’ Brien 869
Pinanga kuhlii Blume 870
Arundina bambusifolia Lindl. 833
Rhapis excelsa Henry ex Rehder 871
X BLC “Luck Strike” 834
Cymbidium x hybridum Hort. 835 Serenoa repens (Bartram) Small
Syagrus flexuosa Becc.
872
873
Dendrobium bigibbum Lindl.
Syagrus harleyi Glassman 874
x Dendrobium phalaenops W.Fitzg. 836
Dendrobium nobile Lindl.
Syagrus vagans (Bondar) A.D.Hawkes 875
837
Haemaria discolor Lindl. Syagrus werdermannii Burret 876
838
Oncidium varicosum Lindl. 839
PANDANACEAE
Phajus grandifolius Reichb.f. 840
Phalaenopsis x hybridus Hort. 841 Pandanus baptisti Hort. 877
Spathoglottis plicata Blume 842 Pandanus racemosus Kurz 878
Vanda coerulea Griff. ex Lindl. x Vanda Pandanus veitchii Hort. 879
sanderiana Reichb.f. 843
PAPAVERACEAE
OXALIDACEAE Chelidonium majus Linn 880
Oxalis vulcanicola Donn. Sm. 844 Dicentra spectabilis Lem. 881
Eschscholzia californica Cham. 882
PALMAE Papaver orientale Linn. 883
Allagoptera arenaria Kuntze 845
PASSIFLORACEAE
Allagoptera brevicalyx M.Moraes 846
Allagoptera campestris Kuntze 847 Passiflora alata (Dryand.) Ait. 884
Allagoptera leucocalyx Kuntze 848 Passiflora coccinea Aubl. 885
Areca triandra Roxb. 849
Arenga caudata (Lour.) H.E. Moore 850 PHYTOLACCACEAE
Arenga hookerana (Becc.) Whitmore 851 Petiveria foetida W.Salisb. 886
Attalea geraensis Barb.Rod. 852
PIPERACEAE PRIMULACEAE
Peperomia caperata Yunck. 887 Cyclamen persicum Mill. 916
Peperomia clusiaefolia (Jacq.) Hook. 888 Lysimachia congestiflora Hemsl. O17
Peperomia obtusifolia A.Dietr. 889 Primula malacoides Franch. 918
Peperomia sandersii C.DC. 890 Primula obconica Hance 919
Peperomia scandens Ruiz & Pav. 891 Primula x polyantha Hort. 920
Pothomorphe umbellata Miq. 892
PROTEACEAE
PITTOSPORACEAE Grevillea banksii R.Br. 921
Pittosporum eugenioides A.Cunn.
“Variegatum” 893 PUNICACEAE
Pittosporum tobira (Thunb.) Ait. 894 Punica granatum Linn. 922

PLUMBAGINACEAE RANUNCULACEAE
Limonium latifolium Kuntze 895 Anemone japonica Sieb. & Zucc. 923
Limonium sinuatum Mill. 896 Achilegia vulgaris L. 924
Plumbago capensis Thunb. 897 Clematis x hybrida Hort 925
Clematis montana Buch-Ham. ex DC. 926
POLEMONIACEAE Consolida ajacis Nieuwl. 927
Cobaea scandens Cav. 898 Delphinium elatium Linn 928
Phlox drummondii Hook. 899 Ranunculus ficaria L. 929
Phlox paniculata L. 900
Phlox subulata L. 901 ROSACEAE
Alchemilla xanthoclora Rothm. 930
POLYGONACEAE Aruncus dioicus (Walt.) Fernald 931
Antigonon guatemalense C.F.W. Meissn. 902 Chaenomeles speciosa Nakai 932
Antigonon leptopus Hook. & Arn. 903 Cotoneaster buxifolia Wall. 935
Homalocladium platycladum H. E.Bailey 904 Cotoneaster francheti Bois 934
Muehlenbeckia complexa C.F.W. Meissn. 905 Cotoneaster horizontalis Decne. 935
Polygonum aubertii L. Henry 906 Cotoneaster microphylla Wall.
Polygonum capitatum Buch.-Ham. ex Lindl. 936
ex D.Don 907 Cotoneaster przewalskii Pojark. 937
Polygonum orientale Linn. 908 Kerria japonica DC. 938
Physocarpus bracteatus Rehder 939
PONTEDERIACEAE Potentilla fruticosa Linn ~ 940
Eichhornia crassipes (Matt.) Prunus laurocerasus Linn 941
Solms-Laub. 909 Pyracantha coccinea M.Roem. 942
Eichhornia paniculata (Spreng.) Raphiolepis umbellata Makino 943
Solms-Laub. 910 Rosa banksiae R.Br. 944
Pontederia cordata L. 911 Rosa chinensis Jacq. var. semper-florens
Koehne, R. chinensis Jacq.
PORTULACACEAE var. minima Rhd., R. rouletti Hort. 945
Rosa x grandiflora Hort. 946
Portulaca grandiflora Hook. 912
Rosa multiflora Thunb. 947
Portulaca oleracea Linn. oS
Rosa rugosa Thunb. 948
Portulacaria afra Jacq. 914
Rosa x wichuraiana Crép. 949
Talinum triangulare (Jacq.) Willd. 915
Spiraea x bumalda Hort. ex Zabel 950
Spiraea cantoniensis Lour. 951 Digitalis purpurea Linn 990
Spiraea japonica Linn f. 952 Hebe buxifolia Cockayne & Allan 991
Spiraea x vanhouttei Zabel 953 Hebe speciosa Andersen 992
Spiraea wilsoni Duthie ex J.H. Veitch 954 Linaria genistifolia Mill. 993
Nemesia strumosa Benth. 994
RUBIACEAE Otacanthus caeruleus Lindl. 995
Diodia brasiliensis Spreng. §55 Penstemon x gloxinioides Hort. 996
Gardenia jasminoides Ellis 956 Penstemon laevigatus (L.) Ait. 997
Hamelia patens Jacq. aot Russelia equisetiformis Schltdl.
Ixora chinensis Lam. 958 & Cham. 998
Ixora coccinea Linn 959 Sutera cordata J.E.Kuntze 999
Ixora coccinea Linn “Compacta” 960 Torenia fournieri Linden ex E.Fourn. 1000
Ixora finlaysoniana Wall. 961 Veronica prostrata Linn 1001
Ixora macrothyrsa Teijsm. & Binn. 962 Veronica spicata Linn 1002
Ixora undulata Roxb. 963
Manettia coccinea Griseb. 964 SOLANACEAE
Mussaenda alicia Hort. 965 Browallia americana Linn 1003
Mussaenda erythrophylla Schum. & Brugmansia suaveolens Bercht. & Presl. 1004
Thonning 966 Brunfelsia uniflora D.Don. 1005
Mussaenda erythrophylla Schum. & Cestrum corymbosum Schldl. 1006
Thonning “Queen Sirikit” 967 Cestrum nocturnum Linn 1007
Mussaenda frondosa Linn 968 Lycianthes asarifolia Bitter 1008
Mussaenda incana Wall. 969 Nicotiana alata Link & Otto 1009
Mussaenda philippica A.Rich. 970 Petunia axillaris Britton, Stern
Pentas lanceolata Schum. 971 & Poggenb. 1010
Randia formosa K.Schum. 972 Petunia x hybrida Hort. ex Vilm. 1011
Serissa fetida Lam. 973 Petunia integrifolia Schinz & Thell. 1012
Tecoyena bulatta Mart. 974 Solandra grandiflora Sw. 1013
Solanum rantonnetii Carriére ex Lesc. 1014
SAXIFRAGACEAE Solanum seaforthianum Andr. 1015
Astilbe x arendsii Arends 975 Streptosolen jamesonii Miers 1016
Bergenia crassifolia Fritsch 976
Deutzia gracilis Sieb. & Zucc. 977 STERCULIACEAE
Heuchera cylindrica Douglas 978 Dombeya wallichii Benth. & Hook. 1017
Hydrangea arborescens Linn 979 Helicteres brevispira A.Juss. 1018
Hydrangea macrophylla Ser. 980
Hydrangea paniculata Sieber 981 THEACEAE
Hydrangea quercifolia Bartram 982 Camellia japonica Linn 1019
Philadelphus caucasicus Koehne 983
Philadelphus coronarius Linn 984 TROPAEOLACEAE
Tiarella cordifolia Linn 985
Tropaeolum majus Linn 1020
SCROPHULARIACEAE
TURNERACEAE
Antirrhinum majus Linn 986
Calceolaria x herbeohybrida Voss 987
Turnera ulmifolia Linn 1021
Cymbalaria muralis Gaertn.& Scherb. 988
UMBELLIFERAE
Diascia vigilis Hilliard & B. L.Burtt 989
Aegopodium podagraria Linn 1022
Ammi majus Linn 1023 Leea coccinea Planch. 1061
Leea rubra Blume 1062
URTICACEAE Parthenocissus tricuspidata Planch. 1063
Pellionia pulchra N.E.Br. 1024 Tetrastigma voinierianum Pierre
Pilea cadierei Gagnep. & Guillaumin 1025 ex Gagnep 1064
Pilea involucrata O.Urb. 1026
Pilea microphylla Liebm. 1027 ZINGIBERACEAE
Pilea nummularifolia Wedd. 1028 Alpinia purpurata K.Schum. 1065
Pilea spruceana Wedd. 1029 Alpinia sanderae Hort. Sand. 1066
Alpinia zerumbet (Pers.) B.L.Burtt &
VERBENACEAE R.M.Sm. 1067
Clerodendron bungei Steud. 1030 Costus cuspidatus (Nees & Mart) Maas 1068
Clerodendron fragrans Vent. 1031 Costus erythrophyllus Loes. 1069
Clerodendron paniculatum Linn 1032 Costus igneus N.E.Br. 1070
Clerodendron philippinum Schau 1033 Costus malortieanus H.Wendl. 1071
Clerodendron speciosissimum Hort. 1034 Costus speciosus Sm. 1072
Clerodendron x speciosum Tiejism. Costus spiralis Roscoe 1073
& Binn. 1035 Costus stenophyllus Standl.
Clerodendron splendens G.Don. 1036 & L.O.Williams 1074
Clerodendron thomsonae Balf. 1037 Curcuma alismatifolia L.F.Gagnep. 1075
Clerodendron ugandense Prain 1038 Curcuma domestica Valeton 1076
Clerodendron wallichii Mert. 1039 Curcuma roscoeana M.F.Wall 1077
Congea tomentosa Roxb. 1040 Curcuma zedoaria Roscoe 1078
Duranta repens Linn 1041 Etlingera elatior (Jack) R.M.Sm. 1079
Duranta repens Linn “Aurea” 1042 Globba winitii C.H.Wright 1080
Glandularia tenuisecta (Briq.) W.Small 1043 Hedychium coccineum Buch.-Ham.
Gmelina hystrix Schult ex Kurz 1044 ex Sm. 1081
Holmskioldia sanguinea Retz. 1045 Hedychium coronarium Koehne 1082
Holmskioldia tettensis (Klotzsch) Vatke 1046 Hedychium coronarium Koehne
Lantana camara Linn 1047 “Chrysoleucum” 1083
Lantana fucata Lindl. 1048 Hedychium gardnerianum Roscoe 1084
Lantana sellowiana Link & Otto 1049 Kaempferia pulchra Ridl. 1085
Lantana undulata Schrank 1050 Tapeinochilus ananassae K.Schum. 1086
Petrea subserrata Cham. 1051 Zingiber spectabile Griff. 1087
Stachytarpheta cayennensis (L.P. Rich) Vahl. 1052 Zingiber zerumbet Roscoe ex Sm. 1088
Stachytarpheta martiana J.K.Schau 1053
Verbena x hybrida Hort. ex Vilm. 1054
Verbena rigida Spreng. 1055
Verbena tenera Spreng. 1056

VIOLACEAE
Viola odorata Linn 1057
Viola sororia Willd. 1058
Viola x wittrockiana W.Gams 1059

VITACEAE
Cissus rhombifolia Vahl 1060
PLANTAS ORNAMENTAIS

Introducao perenes ou passar por um periodo de repouso,


Plantas ornamentais distinguem-se pelo com o desaparecimento temporario da parte
aérea, voltando depois a brotar. Geralmente
florescimento, pela forma ou colorido das
folhas e pela forma e aspecto geral da planta. sao herbaceas e formam touceiras.
Preenchem os espa¢os livres e adaptam-se a
recipientes de enfeite, estabelecendo no Crescimento
mundo moderno o contato minimo possivel As plantas crescem pelo desenvolvimento de
do homem com a natureza. uma gema apical que da origem ao caule.
Outras gemas, laterais, originam os ramos e
Tipos as folhas.
Segundo a natureza de sua estrutura, sao Na maioria das plantas o caule é ereto. Nas
herbaceas as plantas que possuem tecidos plantas reptantes cresce paralelamente a
poucos consistentes e sao /enhosas as que tém superficie da terra. Esse crescimento
tecidos rijos, endurecidos que formam o prostrado ¢ aproveitado nas plantas cultivadas
lenho. Entre esses dois tipos basicos existem em vasos como pendentes e nas cultivadas
os intermediarios, as semi-herbdceas e as no chao como forracdao.
semi-lenhosas. Em qualquer desses tipos Nas trepadeiras o caule e ramagem tornam-
enquadram-se os arbustos e no das lenhosas, se longos, ascendentes e € voluvel quando
as arvores. caule e ramos enrolam-se num apoio. Nas
plantas escandentes 0 caule e a ramagem sao
Ciclos longos e se apoiados em suporte, comportam-
As plantas tém ciclos vegetativos variaveis. se como trepadeira. Outras plantas possuem
Sao anuais as que o tém dentro de uma ou gavinhas, Orgaos auxiliares que se enrolam
duas estacdes do ano. Reproduzem-se em suportes, facilitando a ascensao. Diversas
exclusivamente por sementes. Sao bienais as ascendem por meio de raizes aéreas, raizes
de ciclo que estende-se por mais de quatro adventicias, por meio de espinhos e até
estagdoes. Geralmente sao cultivadas como se mesmo de folhas.
fossem anuais. Ambos ciclos abrangem Ha plantas que desenvolvem-se normalmente
plantas herbaceas. Sao perenes quando o ciclo mas emitem estoldes, brotos do caule
€ longo, indeterminado. delgados, longos, laterais, subterraneos. Ha
também os “/adrédes’”’, brotos que surgem de
Caules raizes dotadas de gema, vigorosos, que
ocasionalmente também aparecem quando as
Caule € a haste das plantas, entre as raizes e
raizes sofrem les6es ou cortes.
as folhas. Apresenta diversidade de forma e
dimens6es. Geralmente é aéreo, mas pode ser
subterraneo. O caule subterraneo é bulbo, Utilizacao
cormo ou tubérculo quando dilatado pelo As plantas formam diversos grupos quanto
acumulo de reservas de alimento, com gema ao efeito que podem proporcionar. Um é o
de brotacao. E rizoma quando subterraneo das que proporcionam efeito pelas flores que
com uma certa reserva alimentar, porém, produzem. Outro, pela folhagem vistosa que
dotado de nds com gemas de brotac¢ao. possuem. Ambos grupos sao utilizados na
As plantas bulbosas e rizomatosas podem ser formagao de conjuntos em canteiros, a meia-
sombra ou pleno sol. Ha as que sao utilizadas por estaleiros.
isoladamente ou em vasos individuais, assim O meio de semeadura é um substrato
como as que destinam-se a producao de flores composto encontrado no comércio ou
cortadas. Podem ocorrer as que produzem finamente peneirado cuja composi¢ao pode
efeito misto, de flores e folhagem. ser de 2/3 de terra vegetal e 1/3 de areia fina.
Plantas herbaceas ou arbustivas podem ser Na semeadura em canteiro ou em caixa as
adequadas para plantio de bordaduras, sementes sao colocadas em sulcos rasos, em
fileiras de plantas geralmente de porte baixo fileiras continuas e nas bandejas, 2-3
que marcam 0s limites de um canteiro ou que sementes em cada forma ou tubete.
se prestam para formar desenhos ou Eventualmente as sementes podem ser
arabescos decorativos. SAo mantidas com seu grandes, sendo conveniente colocar de 1-2
porte natural ou por meio de podas diretamente em saquinhos plasticos.
cuidadosas.
Apos a semeagao irriga-se o substrato
Cercas-vivas ou sebes sao formadas por utilizando jato leve através de crivo fino. A
plantas mantidas a uma altura conveniente propria agua cobre os sulcos abertos.
por meio de podas. Sao renques quando as
plantas nao sao podadas. A germinagao ocorre melhor a temperatura
entre 20-24°C. Quando se inicia ao ar livre €
As forragdées substituem parcialmente os conveniente uma protecao de cobertura alta
gramados com a utilizacgao de plantas baixas nas horas mais quentes do dia.
ou reptantes. Diferenciam-se deles por nao
suportarem pisoteio. Transplante das mudas:

As trepadeiras prestam-se para revestir


As mudas de plantas anuais nao podem
permanecer muito tempo no local de
grades, cercas, muros, paredes,
semeacao, devendo ser transportadas quando
caramanch6es, pérgolas, portais, dependendo
tiverem cerca de 10 cm de altura, definindo-
do vigor de crescimento.
se o destino delas, para canteiros, para
As plantas escandentes prestam-se para plasticos de litro ou para caixa coletivas.
plantio em locais altos, comportando-se como
O transplante deve ser feito pela manha ou a
pendentes.
tarde e precedido de uma irrigacao.
As mudinhas de bandejas ou tubetes sao as
Multiplicacao
que menos sofrem com o transplante por
As plantas sao multiplicadas por diferentes sairem com pequeno torrao.
processos. As anuais e bienais sao
Preparo do canteiro:
exclusivamente por sementes e as perenes por
sementes, estaquia, alporquia, mergulhia, ou O canteiro destinado as mudas transplantadas
diviséo de touceiras, dependendo da propria deve estar previamente preparado, com a terra
planta ou da maior facilidade em multiplica-la. revolvida, destorroada, nivelada e
enriquecida com matéria organica e adubacao
quimica.
Multiplicagao por sementes
A matéria organica podera ser esterco curtido
Pode se feita ao ar livre, a meia-sombra ou
de curral, de 10-15 kg por metro quadrado.
sob protecgao de telhados e estufas, em
canteiros, em caixas ou bandejas. Estas Pode ser utilizada em seu lugar esterco
curtido de aves, 3 kg/m’, torta de mamona,
ultimas séo estampadas com formas
piramidais ou tubetes cénicos, sustentados
de 1 kg/m*. Os dois ultimos componentes,
um ou outro devem ser aplicados 10 dias Multiplicacao por estacas
antes do transplante. Estaca ¢ um-segmento, geralmente de um
Os adubos quimicos do comércio sao ramo, utilizada para reproduzi-la por meio
formulacées ja preparadas, com os nutrientes de seu enraizamento. E utilizada para
basicos, nitrogénio, fosforo e potassio. Pode multiplicar plantas que nao reproduzem-se
ser usada a composic¢ao NPK 5-10-10 por por sementes.
exemplo, aplicando 70 gramas/m’ em mistura Tipos de estacas:
com a terra.
As estacas herbdaceas sao obtidas de ramos
Preenchimento de plasticos: herbaceos e as /enhosas, de ramos lenhosos.
Os sacos plasticos ou os vasos destinados a Os tipos intermediarios sao as estacas semi-
receber as mudas transplantadas sao herbaceas e as semi-lenhosas.
preenchidos com substratos ou compostos Entre as estacas herbaceas estao as folidceas,
organicos de diversas formulagdées. Uma das obtidas de plantas cujas folhas enraizam e dao
mais simples consiste na mistura de 2 partes origem a mudas, e as estacas-ponteiro obtidas
em volume, de terra argilosa de boa da por¢ao terminal dos ramos.
qualidade, | parte de esterco curtido de curral
As plantas lenhosas que passam por um
e 1/3 de areia fina. A essa mistura peneirada
podem ser adicionados 10 gramas de adubo periodo de repouso no inverno, geralmente
NPK de formula 5-10-5 para cada 20 litros. sao multiplicadas por estacas lenhosas nesse
periodo.
As mudas de plantas sendo orquideas epifitas
a plantar em vasos, tem como substrato fibra As estacas herbaceas sao obtidas em qualquer
de xaxim em pedacos ou passada em época do ano, exceto no inverno. Sao
triturador. segmentos de 12-15 cm de comprimento, o
corte da base feito abaixo de um no ou gema,
No caso de as plantas serem bromélias em bisel e o da ponta acima também de um
epifitas, o substrato dos vasos pode ser o no. Retiram-se as folhas da base, deixando
mesmo que o das orquideas com acréscimo 2-3 na extremidade superior.
de 1/5 em volume de serapilheira, composto
organico, hamus ou casca de Pinus triturada. Diversas plantas sao multiplicadas melhor
Para tornar 0 substrato mais leve e poroso, por estacas-ponteiro.
podera ser acrescentado carvao triturado As estacas foliaceas sao folhas integras
naquela mesma propor¢ao. acompanhadas do peciolo. Em algumas
Manutencao de canteiros: plantas as folhas mesmo divididas em
fragmentos, tém a capacidade de enraizarem.
Apos o plantio das mudas, os canteiros sao Outras estacas-foliaceas devem ter a folha
irrigados, repetindo a_ irrigagao com o peciolo acompanhado na base da
periodicamente para manté-los Umidos. Sao respectiva gema com um segmento do ramo.
mantidos livres de plantas invasoras e
escarificados enquanto for possivel para As estacas lenhosas sao obtidas de ramos
evitar compacta¢aéo da terra. sadios, geralmente apos florescimento. Sao
segmentos de ramos com 1-1,5 cm de
Nos canteiros de plantas perenes, uma vez diametro, evitando as por¢des muito grossas
por ano incorporar matéria organica e quando ou muito finas, com 15-20 cm de
reformados proceder de maneira idéntica ao comprimento, preparados como no caso das
preparo. estacas herbaceas. As folhas da base sao
retiradas e deixadas 2-3 da parte superior. Se
forem grandes sao aparadas deixando metade que estao enraizadas e 0 exame da parte
ou 2/3 de sua superficie. Sao postas a enraizar subterranea confere a existéncia de raizes, 0
sob protecao de estufa, telado ou em canteiro que demanda de 30 a 90 dias. Sao retiradas
a pleno sol. apos uma irrigagao, plantadas em recipiente
As estacas em geral sao fixadas no substrato individuais e mantidas sob prote¢ao até se
de enraizamento de maneira a ficarem com estabelecerem firmemente.
metade a 2/3 do comprimento embutidas e Hormonios de enraizamento:
terem expostas 2-3 gemas. As estacas podem ter o enraizamento
Estruturas para enraizamento: abreviado ou tornado mais intenso com o
As estacas sao enraizadas em canteiros, emprego de horm6énios. Sao produtos
caixas ou em estaleiros a uma altura quimicos que induzem as estacas ao
conveniente, sob telado ou estufa, a fim de enraizamento, comercializados sob diversas
proporcionar ambiente de umidade relativa marcas. A composi¢ao basica é o acido
do ar elevada, de 70-80%. Os estufins sao indolbutirico, as vezes juntamente com o
estruturas pequenas que imitam estufa. Sao acido naftalenoacético. Sao preparados em
caixas de alvenaria de paredes altas, tendo concentracgdes diversas de acordo com a
como tampa um caixilho envidracgado ou natureza da estaca. Se herbacea, a
coberto de plastico. Os telados protegem concentracgao é menor e maior se for lenhosa.
areas maiores e a cobertura é de tela que Instrug6es para o uso acompanham o produto.
proporciona de 50-80% de sombra.
As estufas sao estruturas mais complexas, Multiplicac¢ao por alporque
fechadas nas laterais, com armacao metalica Alporquia é um processo de multiplicagao de
ou de madeira, cobertas por vidros ou plastico plantas, que consiste em induzir um ramo a
branco-fosco ou telhas de fibra de vidro. emitir raizes, quando ainda ligado a ela. Para
Algumas sao dotadas de exaustores, isso sao feitos alporques, representados por
ventiladores, sistema automatico de irriga¢ao um substrato acondicionado para nele
ou nebulizagao para manté-las dentro de desenvolverem-se raizes.
determinados limites de temperatura, Os ramos para os alporques devem ser sadios,
geralmente 24°C. de 1-1,5 cm de diametro, de textura semi-
Meio de enraizamento: lenhosa, desprezando-se os ramos muitos
O substrato de enraizamento das estacas deve velhos.
ser leve, permeavel, nao encharcavel. O mais A zona para o alporque deve estar a 20-30
simples é a terra vegetal e 0 de uso mais cm da ponta do ramo, um pouco abaixo de
antigo e classico ¢€ a areia lavada de rio, um no com sua gema. As folhas da regiao
peneirada. Existem substratos comerciais a escolhida sao retiradas, deixando-se as
base de vermiculita. Um dos mais praticos demais. Retira-se a casca de maneira a ficar
consiste na mistura de uma parte de um anel com cerca de um centimetro de
vermiculita e uma parte de areia, que retém a largura em torno do ramo.
umidade. Outro substrato conveniente para Para o enraizamento usa-se o esfagno ou
estacas herbaceas é a casca do arroz “musgo de floricultura”, bem tmido, que é
carbonizada. aplicado em torno do anel como um chumaco.
Transplante das estacas enraizadas: A seguir envolve-se firmemente o esfagno
As brotagdes que surgem nas estacas indicam com um plastico preto e para fixa-lo passa-
se um barbante, de maneira a vedar também Multiplicagao por enxertia
as duas extremidades do conjunto para que 0 Enxertia ¢.a obtengao de uma planta
esfagno nao perca a umidade e resseque-se. introduzindo uma parte dela em outra planta,
Um ramo pode comportar as vezes diversos na qual ira se desenvolver, conseguindo-se
alporques. um enxerto.
O alporque enraiza dentro de 1-3 meses, Ha diversos tipos de enxertia e em todos eles
dependendo da planta. O plastico sendo preto deve-se ter previamente uma planta que vem
nao permite visualizar as raizes, que sao a ser 0 porta-enxerto ou “cavalo”, com
percebidas pelo tato. Se o plastico for branco, afinidade com a planta que se deseja, cuja
a umidade do esfagno permite 0 aparecimento parte é 0 “cavaleiro”.
de algas que prejudicam a formagao de raizes.
A enxertia de plantas ornamentais restringe-
Os alporques podem ser feitos em qualquer se quase a um unico tipo, o da “borbulhia”’,
época do ano, exceto no inverno. que consiste numa borbulha retirada da planta
Constatado o enraizamento, o alporque é que se deseja, desprovida de folha, mas com
cortado na base, retirado o envoltorio um pouco de casca.
plastico, mantido o esfagno e mergulhado O enxerto é feito por uma incisao em T ou T-
levemente na agua. A seguir é plantado num invertido no porta-enxerto, levantando-se a
recipiente e mantido sob prote¢gao para casca e introduzindo a borbulha. Para fixa-lo
desenvolver-se. é passado um barbante ou fita plastica no
conjunto. A gema ira se desenvolver
Multiplicac¢ao por mergulhia formando um broto.
A mergulhia é uma varia¢gao da alporquia. A seguir 0 porta enxerto é aparado acima do
Leva-se 0 ramo ao substrato em que devera broto, obtendo-se a muda desejada.
enraizar. E um _ processo_ utilizado
ocasionalmente e na natureza pode ocorrer Multiplicagao por bulbos
espontaneamente.
Os bulbos sao caules subterraneos, as vezes
O ramo deve ser longo, flexivel, de diametro aéreos, dilatados, cOnicos, ovalados ou
entre 1-3 cm e estar localizado proximo da esféricos com uma gema protegida por
terra. E recurvado de maneira que uma parte escamas carnosas ou tunicas. Quando duros
dele, desprovida de folhas, seja encaixada sao cormos.
numa cova, entéo preenchida com terra
vegetal. Para evitar que 0 ramo escape da As plantas bulbosas podem ser perenes ou
cova, coloca-se um peso sobre ela, passar por um periodo de repouso no qual
mantendo-se a ponta emergente 0 mais perdem a parte aérea. Ambas formam bulbos
vertical possivel por meio de uma estaca. O laterais, filhotes do bulbo principal,
enraizamento pode ser estimulado cortando constituindo bulbilhos. Sao multiplicadas
um anel como na alporquia e pincelando-o arrancando-se os bulbos, separando e
com horménio. A cova da mergulhia deve guardando se houver necessidade por algum
ser permeavel e ficar sempre umida. tempo, plantando-os entao novamente. Os
Verificado o enraizamento, 0 ramo é cortado bulbilhos irdéo se transformar em bulbos
e a parte enraizada passada para um normais. Procede-se da mesma forma com
recipiente mantido sob protecdo e tratado as plantas bulbosas que passam por um
como qualquer outra muda. periodo de repouso, arrancando-as durante
essa fase.
Multiplicacao por rizomas O explante de um meristema pode ser
Rizomas sao caules subterraneos dotados de realizado em qualquer parte de uma planta,
reservas, com nos, gemas e escamas. Sao raiz, caule ou folha.
mais ou menos cilindricos e crescem
lateralmente formando touceira. As plantas Localizacao e ambiente
rizomatosas podem ser perenes ou passar por As plantas ornamentais tem preferéncias
um periodo de repouso. Sao multiplicadas diferentes com relacao a luminosidade
arrancando-se a touceira e separando-a por proporcionada pelo sol. As espécies que nao
partes. As de repouso sao arrancadas e suportam sombra perdem vigor, tornam-se
divididas nessa fase. esguias e nao florescem ou florescem
pobremente. As que nao suportam sol tém o
Multiplica¢ao por tubérculos crescimento e folhagem reduzidos e esta
Tubérculos sao caules subterraneos, as vezes ultima queimada ou descorada.
aéreos, dilatados, dotados de gemas Entre as plantas floriferas e as de folhagem
chamadas “olhos”. Originam-se de ramos existem tanto as que prosperam bem a pleno
subterraneos e as plantas que os produzem sol como a meia sombra. Ha necessidade,
sao tuberosas ou tuberculosas. Geralmente portanto, de conhecé-las e localiza-las
passam por um periodo de repouso e sao acertadamente nos canteiros, jardineiras ou
multiplicadas como bulbosas. floreiras.
Os vasos com plantas oferecem a
Multiplicagao de plantas de raizes possibilidade de, gracgas a mobilidade
tuberosas localiza-los no ambiente preferido pelas
Ha plantas que produzem falsos bulbos ou plantas que contém.
tubérculos resultantes do acimulo de reservas A luz difusa de terragos em interiores permite
nas raizes. Se plantados nao darao novas uma certa elasticidade no uso de plantas
plantas por nao terem gemas. Geralmente sao decorativas. Entretanto, interiores escuros
multiplicadas no fim do inverno, arrancando- limitam decisivamente o desenvolvimento
as e dividindo, de maneira que cada raiz das plantas, o que so pode ser solucionado
tuberosa venha acompanhada de um com uma rotatividade periddica de vasos,
segmento do caule aéreo. vistos nao haver plantas que resistam a
ambientes escuros.
Multiplicacao por meristema
Meristema € um tecido vivo com Adubacao
multiplicagaéo intensa de células que dao As plantas situadas em canteiros devem ser
origem a novos tecidos necessarios para 0 adubadas pelo menos uma vez por ano.
crescimento de uma planta. Existem formulagdes comerciais completas
Mediante técnica apurada, por excisao, um com os elementos nitrogénio, fdsforo e
meristema é cultivado em meio de cultura potassio (NPK). A quantidade a aplicar
apropriado, passando a dar origem a outros depende do teor em porcentagem daqueles
por divisdes sucessivas ou clonagem “in elementos que compoem a formula.
vitro”, que separados individualmente em Recomenda-se seguir as instrugdes dos
tubos de ensaio, darao origem a novas plantas fabricantes.
exatamente iguais, livres de moléstias. A aplicacao geralmente é feita na primavera,
entre as plantas, misturada com a terra. Formigas cortadeiras: sao principalmente
O momento é oportuno também para sativas e quenquém. Controlar com aplicagao
incorporar matéria organica nos canteiros, de formicida ou iscas no formigueiro.
sob a forma de humus, composto organico As doengas sao males provocados por fungos
ou esterco animal, nas quantidades indicadas ou bactérias. Provocam manchas,
para cada um dos tipos. crestamento, podridéo. ou _ seca
As plantas mantidas em vasos necessitam ser principalmente das folhas. Algumas sao
fertilizadas com adubagao quimica. Para elas conhecidas por nomes como antracnose,
existem também formulagdes comerciais. A cancro, bolor, ferrugem. Enfraquecem e
imcorporacao de matéria organica nos vasos causam a morte das plantas. Sao controladas
€ oportuna quando se impoe a reforma deles. com pulverizacao preventivas de fungicidas.
Os virus causam manchas e estrias claras ou
Pragas e moléstias
amareladas nas folhas. Enfraquecem a planta
Durante o cultivo as plantas estado sujeitas a e causam deformac6ées nas flores. Sao
pragas e moléstias. transmitidos por insetos e por estacas
Pragas sao geralmente representadas por contaminadas utilizadas na propaga¢ao. Sao
pequenos animais que causam danos a controlados pelo cultivo de variedades
folhagem, ramos e flores. S40 controlados resistentes e combate a insetos vetores.
mediante pulverizacgdes preventivas com
produtos especificos. Entre as mais
Os nomes das plantas
frequentes estado as seguintes:
As plantas sac,conhecidas por nomes
Acaros: aracnideos diminutos que sugam as
populares ou comuns ditos vulgares. Sao
folhas atrofiando-as, distorcendo-as e
variaveis de uma regiao para outra e nao raro
manchando. Sao controlados com acaricida.
dao origem a confus6es. Estas nao acontecem
Cochonilhas: cocideos sugadores dotados de com a adogao de nomes botanicos baseados
carapa¢a dura em escama ou de cobertura na nomenclatura binaria criada por Lineu.
floculosa branca, mole. Controlar com
As plantas sao designadas por nomes latinos
inseticida adequado.
ou derivados do grego bem como estrangeiros
Lagartas: estagio do ciclo de insetos, que latinizados. Sao formados por duas palavras,
devoram as folhas. Controlar com inseticida. a primeira constituindo o género, escrito
Lesmas e caracois: moluscos que consomem, sempre com a letra inicial maiuscula, e a
folhas e flores. Controlar com meta-aldeido. segunda, a espécie.
Pulgoes: afideos sugadores de brotos e botdes A caracterizacao dos géneros se da por conta
de flores, atraem formigas que os protegem de uma hierarquia maior e homogénea de
e transferem para outras plantas, favorecem caracteres, e a das espécies por uma
0 aparecimento do bolor preto (fumagina). diferenciagao dentro de uma hierarquia
Controlar com inseticida. menor.
Tatuzinhos: crustaceos que consomem raizes, A reuniao de géneros dentro dessa série de
caule e folhas de plantas novas. Controlar caracteres da origem as familias de plantas,
com inseticida. designadas por palavras com a termina¢ao
aceae. Ha familias com muitos géneros e
Tripes: insetos diminutos que raspam e
outras com um Unico e as vezes com uma so
deformam folhas e flores. Controlar com
espécie. Algumas familias muito grandes tém
inseticida.
sub-familias, cujos nomes terminam sempre normais e que permanecem brancas por um
em oideae. certo tempo. As vezes as folhas ficam
Na natureza encontram-se variedades de uma totalmente amarelas e sao consideradas
espécie e sao citadas com a abreviac¢ao var., também albinas.
do latim varietas. A interferéncia genética da A variegacgao abrange toda a espessura da
ciéncia leva a obtengao de variedades folha e deixam de ser variegadas as que tém
cultivadas, nao naturais. Sao por nomes folhas coloridas devido a pelos, escamas ou
diversos latinizados ou nado com uma ou mais ar na cuticulas.
palavras, sempre escritas entre aspas com A variega¢ao nao deve ser confundida com
inicial maiuscula. Diversas espécies sao manchas provocadas pela clorose e
hibridas e sao indicadas pela presenga de um deficiéncias minerais.
X entre o nome do género e 0 da espécie.
Muitas vezes a variegacao torna-se esmaecida
Os nomes das plantas ficam completos nas plantas cultivadas a sombra, mas em regra
quando seguidos da abreviagao do nome do as plantas variegadas tém as folhas
autor ou dos autores que as descreveram. E queimadas quando expostas a sol direto e
frequente diferentes autores descreverem a precisam ser mantidas a meia-sombra.
mesma planta com nomes diferentes.
Prevalece o nome da descri¢ao mais antiga, As plantas variegadas multiplicadas por
sementes nem sempre dao origem a mudas
passando os demais a sindnimos.
variegadas, estas surgindo as vezes em
Revisdes detalhadas mais modernas levam porcentagem minima.
as plantas a terem seu nomes consagrados e
A variegacao pode surgir espontaneamente
classicos alterados, 0 que muitas vezes causa
numa planta normal e 0 ramo assim variegado
espanto.
aproveitado como estaca ou alporque, da
As plantas cultivadas sao em geral obtidas origem a uma variedade variegada.
por hibridacgées de diferentes formas e
As plantas variegadas sao menos vigorosas
variedades, passando a constituir grupos
que as normais, mas as vezes cultivadas em
horticolas muito diferentes da espécie tipica.
solos muito ricos ou adubados podem perder
Sao citadas pelo nome do género seguido de
parcial ou totalmente a variegac¢ao.
um X e da palavra Aybrida.
Hibridos intergenéricos sao escritos A variegacao nao tem relagao alguma com
precedidos de um “X” seguido de um nome as plantas cujas folhas apresentam gradacoes
qualquer, geralmente inspirado nos géneros coloridas do outono.
que entraram no cruzamento. As plantas variegadas ttm 0 mesmo nome
botanico da planta de origem, acrescentado
da abreviacao var. ou cv. e mais 0 nome
Variegacao horticola que a designa.
Plantas variegadas sao as que possuem folhas
com listras, faixas ou manchas amarelas,
Tecnologia e Plantas Ornamentais
amareladas, vermelhas, roxas ou roxo-
avermelhadas. Essa modificac¢ao da cor verde A produgao e comércio de plantas
normal constitui a variegacao. ornamentais vem se ampliando cada vez
mais, e estima-se que a partir da década de
Eventualmente surgem plantas albinas na 80 os produtores passaram a utilizar
semeagao, que perderam a capacidade de tecnologia moderna a nivel de empresa, com
produzirem folhas verdes, com clorofila a utilizagao de estruturas especiais para o
cultivo de determinadas plantas. Essas
estruturas s4o representadas principalmente
por estufas com controle automatico da
umidade do ar, da-irrigagao, da adubacao e
da aplicagao de defensivos, com instalagoes
para iluminagao artificial. Gracgas a esta
ultima, foi possivel a obtengao de flores de
estacdes de dias curtos, que para serem
produzidas sao exigidos dias longos.
A frigorificagao aliada a iluminagao artificial
tornou possivel a alteragado da época de
florescimento de plantas bulbosas
principalmente.
O emprego de anti-transpirantes facilitou a
recupera¢ao rapida de mudas transplantadas.
A utilizagao de produtos quimicos
reguladores ou retardantes de crescimento
levou a obtengao de plantas que florescem
precocemente ou a reducao do porte,
tamanhos de folhas e flores de outras.
A obtengao de novas variedades ainda é
baseada na hibridacao classica entre espécies
e variedades e a producao intensiva de mudas
homogéneas e saudaveis foi possivel pela
propagacao por meristemas.
A propagacao meristematica vem aumentando
consideravelmente em plantas ornamentais
no pais, principalmente para bromélias,
orquideas, marantaceas, etc.

Poesias

“As flores sao como os sonhos e suas imagens


fantasticas e belas pelas suas cores, irreais e
admiraveis pela sua simetria”.

“As plantas e suas flores sao como as pessoas.


Tem seus defeitos e virtudes. Respeita-las e
conviver com elas, faz parte de nossa vida”.
Hermes Moreira de Souza
Asplenium nidus L.
Sin.: Thamnopteris nidus Presl., T. nidus-avis Hort
Pteridophyta - Familia Aspleniaceae

asplénio, ninho-de-passarinho,asp|énio-
ninho-de-ave
Samambaia herbacea originaria da Asia, de
folhas em roseta, grandes, inteiras,
coriaceas, verdes, brilhantes, de nervura
central escura, de 30-90 cm de
comprimento e de 20-50 cm de altura,
sustentadas por caule curto e ereto. A coroa
de folhas € revestida por bracteas pretas.
As folhas novas surgem enroladas no
centro da planta. Ocorre uma variedade de
folhas finas, onduladas e muito ornamental.
Planta epifita na regiao de origem, é cultivada
em vasos em locais sombreados, livres dos
com substrato de terra vegetal rica e
mantida sempre umida. Também cultivada
em jardineiras suspensas. Possui crescimento
lento e nao tolera baixas temperaturas.
Multiplica-se assexuadamente por meio de
esporos e por divisdo da planta contendo
um peda¢o de rizoma.
33
residencial)
jardim

Piracicaba
SP-

Pteridophyta - Familia Davalliaceae


renda-portuguesa, samambaia-pé-de-
coelho
Samambaia herbacea de rizomas longos,
felpudos, marrons, originario das Ilhas Fiji
e Australia, de 20-40 cm de altura, com
folhas compostas (frondes) deltoides
recortadas em divisdes finas, que
amarelecem e caem no inverno. Na
variedade plumosa Bull. as frondes sao um
tanto pendentes e plumosas; na variedade
robusta Moore as frondes nao sao
finamente divididas.
E cultivada em vasos com terra vegetal rica,
ou afixada lateralmente a suportes de
xaxim, porém sempre a meia-sombra.
Também cultivada em jardineiras
suspensas. Quando afixada em xaxim deve
ser mais frequentemente irrigada.
Multiplica-se por segmentos de rizoma que
projetam-se fora dos vasos, preparados
como estacas no final do inverno com as
plantas ja sem folhas.
34
Nephrolepis biserrata Schott
Sin.: Nephrolepis acuta Presl., N. bausei Hort.
Pteridophyta - Familia Davalliaceae

rabo-de-peixe, samambaia-asa-de-
andorinha, samambaia
Samambaia herbacea, rizomatosa,
entouceirada, originaria dos Tropicos
(Américas, Africa e Asia), dotada de folhas
compostas (frondes) longas, recurvadas, de
segmentos espagados, lineares, largos,
coriaceos, verde-amarelados. Na variedade
horticola (cultivar) “Furcans”’, os
segmentos tém as extremidades divididas
uma Ou mais vezes.
Cultivada em vasos, jardineiras ou renques,
a meia-sombra, em terra enriquecida com
matéria organica, permeavel e irrigada
periodicamente. Seu belo efeito pendente
o recomenda para o plantio em patamares,
desde que nao receba luz direta. Nao tolera
temperaturas muito baixas no inverno.
Multiplica-se facilmente por divisao de
touceira, contendo cada uma um pedacgo de
rizoma, em qualquer época do ano.
35
residen
Campinas
(jardim
SP
-

Nephrolepis cordifolia Presl.


Sin.: Nephrolepis cordata Hort., N. tuberosa Hook.
Pteridophyta - Familia Davalliaceae

samambaia-de-metro
Samambaia herbacea, rizomatosa,
entouceirada, do México, Jamaica, Chile,
Japao, Nova Zelandia e Polinésia, com
raizes que formam tubérculos. Frondes
(folhas compostas) eretas, firmes de
segmentos curtos, lineares. Na variedade
horticola “Duffii” as frondes reduzem-se a
apenas poucos segmentos arredondados e
denteados. Ja na variedade “Plumosa’,
mais cultivada, os segmentos sao
recortados e franjados e as frondes atingem
mais de 2 m de comprimento.
E cultivada a meia-sombra em vasos,
jardineiras suspensas ou renques, em terra
rica em humus, permeavel e irrigada
periodicamente. Mais ou menos tolerante
ao frio, € uma das samambaias mais
cultivadas entre nos.
Multiplica-se facilmente por divisao de
touceira em qualquer época do ano.
36
Nephrolepis exaltata Schott
“Bostoniensis”
Pteridophyta - Familia Davalliaceae

samambaia-americana, samambaia-de-
boston, samambaia-espada
Samambaia herbacea, cosmopolita, tufosa,
de 40-70 cm de altura, dotada de frondes
rijas, levemente recurvadas, longas,
pinadas, compactas, com foliolos densos e
retilineos. E o resultado de trabalho
genético de melhoramento realizado na
cidade de Boston - EUA.
AARGT E cultivada em vasos e jardineiras, a meia-
sombra sob protecao de estruturas como terracos
e varandas, com terra rica em hiimus e irrigada
|oD a intervalos. E uma das samambaias mais
a
comercializadas entre nds para cultivo em vasos.
Planta rustica, é também relativamente tolerante
f a baixas temperaturas de inverno.
eneere
rth
Multiplica-se facilmente por divisao da
WN.
we
|Pt planta, a qual deve ser efetuada
preferencialmente no final do inverno e
deixada em ambiente mido sob a prote¢ao
de estruturas (casa de vegetac¢ao).
37
residencial)
(jardim
Piracicaba
SP
-

Nephrolepis exaltata Schott


“Florida-ruffle”
Pteridophyta - Familia Davalliaceae
samambaia, samambaia-crespa
Herbacea rizomatosa, vigorosa, de origem
horticola derivada da espécie tipica, de
larga dispersao da América do Norte a
América do Sul, Africa, Asia e Australia,
de 40-60 cm de altura, com frondes longas,
largas, rijas, finamente divididas, de
aspecto denso e formando touceira
volumosa com efeito de massa. E a espécie
de samambaia que abriga 0 maior numero
de variedades horticolas.
Cultivada em vasos e jardineiras, ou em
macicos, em canteiros a meia-sombra,
estercados, permeaveis e mantidos
umedecidos. Relativamente rustica e
tolerante ao frio, deve ser podada a cada
ano para eliminagao da folhagem
envelhecida e ressecada.
Rarer
femage
Multiplica-se facilmente por divisao de’
touceira quando efetuada apos a retirada
da folhagem envelhecida.
38
as, .
= aA RPL CUTTA (Le 4. Hi)
i:
j “hie

Nephrolepis multiflora (Roxb.) Morton


Pteridophyta - Familia Davalliaceae
samambaia-amarela
Herbacea rizomatosa, entouceirada,
vigorosa, com 40-60 cm de altura,
originaria dos Paleotrdpicos, de frondes
grandes, largas, eretas, pinadas, de cor
verde-amarelada, com foliolos estreitos,
longos e recurvados.
Cultivada em vasos, jardineiras suspensas
ou conjuntos em canteiros a meia-sombra,
com solo bem estercado, permeavel e
irrigado periodicamente. Samambaia
rustica e relativamente tolerante a baixas
temperaturas de inverno, pode ser cultivada
mesmo no sul do pais. Quando recebe luz
direta sua folhagem torna-se bem
amarelada.
Multiplica-se por divisao de touceira, cujas
mudas sao melhor enraizadas se plantadas
em vasos e deixadas em local protegido
(estufas) onde a temperatura e a umidade
do ar podem ser mantidas constantemente
elevadas.
39
Nephrolepis pectinata (Willd.) Schott
Sin.: Nephrolepis cordifolia Presl. var. pectinata, N.
tuberosa Hook. var: pectinata
Pteridophyta - Familia Davalliaceae
samambaia-paulista, rabo-de-gato
Samambaia herbacea, rizomatosa, perene,
de folhagem densa, originaria do Chile,
México, Japao e Nova Zelandia, de 30-50
cm de altura, dotada de frondes quase
eretas. E semelhante a Nephrolepis
cordifolia Presl., da qual se distingue por
nao formar raizes tuberosas.
Cultivada em vasos, jardineiras ou
diretamente no solo, a meia-sombra em
canteiros umedecidos. E uma das
samambaias mais rusticas cultivadas no
pais, chegando em alguns casos a tornar-
se planta invasora. Também muito
resistente a baixas temperaturas de inverno.
Atualmente suas frondes cortadas sao
usadas para compor buqués.
Multiplica-se por esporos e muito mais
facilmente por divisao da touceira em
qualquer época do ano.
40
Dicksonia sellowiana Hook.
Pteridophyta - Familia Dicksoniaceae

Xaxim, samambaiacu, samambaiacu-


imperial, feto-arborescente
Arbusto semi-lenhoso, de tronco ereto,
fibroso, espesso, nativo do Brasil, de 2-4
m de altura, de folhagem ornamental e de
crescimento muito lento. Folhas grandes,
coriaceas, concentradas na extremidade do
tronco que é marcado pelas cicatrizes das
que ja cairam.
Cultivado isoladamente ou em grupos a
meia-sombra ou a sombra, em terra fértil,
mantida umedecida. O tronco da origem
aos vasos de xaxim e em pedac¢os ou fibras
proporciona o substrato para cultivo de
orquideas e de muitas outras plantas
epifitas. Muito resistente ao frio, é uma de
nossas maiores samambaias.
Multiplica-se por meio de esporos
aglomerados sob os foliolos das frondes e
também por gemas separadas com um
pequeno bloco de tronco. O proprio tronco
pode regenerar a planta.
41
Campineira)
a

Campinas
(Flor
SP
-

Rumohra adiantiformis (F.) Ching


Pteridophyta - Familia Dryopteridaceae
davalia-bola, renda-francesa
Samambaia herbacea de rizomas longos,
felpudos, flexiveis e vigorosos, originaria
da América do Sul, com folhas (frondes)
de forma deltdide dotadas de segmentos
pequenos. E semelhante a Davallia bullata
Wall. com a qual se confunde, mas cujos
segmentos também sao pequenos, lineares,
porém com recortes.
E cultivada principalmente em vasos e, na
regiao de origem os rizomas sao enrolados
em bola ou armados de maneira a tomar
forma de colunas, sinos ou animais. Os
vasos devem ser preenchidos com terra
vegetal e mantidos a meia-sombra e bem
supridos de umidade. Sua principal forma
de comercializag¢ao em nosso pais € na
forma de folhas cortadas para compor
arranjos florais.
Multiplica-se facilmente por segmentos do
rizoma separados preferencialmente no
final do inverno.
42
WH hee
=

Equisetum giganteum L.
Pteridophyta - Familia Equisetaceae

cavalinha-gigante
Samambaia herbacea, rizomatosa, perene,
entouceirada, ereta, originaria do Brasil, de
1,5-2,0 m de altura, com hastes espessas,
ocas, sulcadas, asperas, articuladas, com
alguns ramos pequenos, ascendentes,
reunidos nas articulacgdes, com folhas
reduzidas a escamas. Aparentada com a
familia das avencas e samambaias, nao
produz flores e sim cones pequenos
contendo esporos.
Nativa em brejos, €¢ indicada para cultivo
em locais umidos, como beira de tanques e
lagos ou em canteiros a pleno sol contidos
por estruturas de alvenaria para evitar que
invada a area vizinha, como uma planta
daninha, tal é 0 seu vigor. Planta muito
rustica, é também tolerante a baixas
temperaturas de inverno.
Multiplica-se com grande facilidade por
divisao de touceira e por pedacgos de
rizomas, efetuada em qualquer época.
43
Dicranopteris pectinata (Willd.) Und.
Sin.: Gleichenia brasiliensis Spreng.
Pteridophyta - Familia Gleicheniaceae
samambaia-de-barranco
Samambaia herbacea perene, rizomatosa,
ereta e ramificada, de solos acidos e pobres
da zona litoranea do Brasil, com frondes
rijas, eretas, de cor verde-amarela, de 40-
90 cm de altura.
No estado nativo se apresenta como
dominadora da vegetacao, formando
belissimo colchao de revestimento sobre
barrancos totalmente erodidos. A julgar por
essa rusticidade, deve prestar-se muito bem
para ser plantada diretamente no solo a
pleno sol ou a meia-sombra. Nao tolera
temperaturas muito baixas de inverno como
as ocorrentes nas regides de altitude do sul
do pais.
Multiplica-se facilmente em qualquer
época do ano por divisoes da planta
acompanhada de segmento do rizoma,
plantando-as em po de xaxim ou esfagno e
deixando em ambiente protegido.
44
Blechnum brasiliense Desv.
Pteridophyta - Familia Polypodiaceae

samambaiacu-do-brejo
Arbusto semi-lenhoso, perene, ereto, nao
ramificado, rizomatoso, de caule escamoso,
fibroso, escuro, de folhagem decorativa,
com 1,0-1,5 m de altura, nativo do Brasil.
Folhas em roseta, coriaceas, pinadas, de
foliolos ondulados, finamente denteados,
quase sésseis, vermelho-acobreadas
quando novas.
Orgios reprodutores (soros) dispostos em
duas fileiras paralelas ao longo da nervura
principal da folha, na face de baixo. Ha a
variedade horticola (cultivar) “Crispum’” de
folhas crespas e foliolos quase emendados
na base.
Vegeta em locais umidos onde forma
colonias, a meia-sombra ou pleno sol.
Suporta ser cultivado em condicées
normais de parques e jardins, isolado ou
em grupos, com irriga¢ao periddica.
Multiplica-se somente por meio de esporos
ou por transplante.
E 3 45
olanja)

(Flora
SP
Holambra
-

Phymatodes scolopendria (Willd.) Und.


Sin.: Polypodium scolopendria Willd.
Pteridophyta - Familia Polypodiaceae
samambaia-jamaica
Samambaia herbacea, rizomatosa, ereta, da
India, de 20-30 cm de altura, dotada de
rizomas com aspecto de cera e textura de
arame, finos, verdes, com pelos escuros e
rijos. Frondes (folhas compostas) eretas,
rijas, com foliolos coriaceos de cor verde-
esmeralda.
E cultivada em vasos ou suportes de xaxim
para ser pendurada ou deixada sobre mesas
ou bancadas, sempre a meia-sombra e bem
suprida de umidade. Também pode ser
afixada provisoriamente sobre pedacos de
xaxim para posteriormente ser colocada
sobre arvores ou palmeiras. De boa
rusticidade, porém muito suscetivel a
invernos frios.
Multiplica-se facilmente por divisao dos
rizomas em segmentos.com gemas e-
plantados em esfagno ou po de xaxim e
irrigados com freqitiéncia.
46
residencial)

Platycerium bifurcatum (Cay.) Chr.


Pteridophyta - Familia Polypodiaceae

chifre-de-veado, samambaia-chifre-de-
veado
Samambaia herbacea epifita, acaule, da
Australia, Nova Guiné, Nova Caled6énia e
Ilha Sunda, com folhas da base em forma
de rim ou arredondadas, achatadas e
aderentes ao substrato.
As folhas normais a principio pequenas e
firmes, com a idade tornam-se muito
grandes, com recortes irregulares,
bifurcadas, brilhantes, pendentes, de
textura coriacea.
E cultivada em suportes de xaxim, em
vasos com substrato semelhante ao de
orquideas ou em troncos de arvores, sempre
a meia-sombra, irrigados a intervalos. De
boa rusticidade, é também relativamente
resistente ao frio.
Multiplica-se principalmente pelas mudas
pequenas que as raizes formam na
superficie do substrato e separadas durante
oO inverno.
47
Polypodium decumanum Willd.
Pteridophyta - Familia Polypodiaceae

samambaia-de-mato-grosso
Samambaia herbacea, vigorosa, perene,
rizomatosa, originaria do Brasil, dotadas de
rizomas grossos e pilosos, com frondes
grandes, recurvadas, mais ou menos
pendentes, pinadas, de foliolos grandes,
largos e alongados. E encontrada no estado
nativo como planta epifita em tronco da
palmeira “bacuri” (Attalea phalerata) de
Mato Grosso, entre os peciolos das folhas.
Cultivada em vasos contendo solo de boa
fertilidade e enriquecida com matéria
organica, mantidos a meia-sombra e
irrigados periodicamente. Em regides
quentes e umidas é frequentemente
plantada sobre palmeiras de jardim.
Relativamente rustica, é contudo pouco
tolerante a baixas temperaturas.
Multiplica-se pela divisdo dos rizomas, em
qualquer época do ano, devendo os -
segmentos ser acompanhados de um pouco
de raizes e folhas.
48
ew,
:
ivy
vad
\\
VS Trea
BYR}
yA

PETER
\\
AY
Via
UN
AV

Polypodium persicifolium Schrad.


Pteridophyta - Familia Polypodiaceae

samambaia-de-metro, polipédio
Samambaia herbacea rizomatosa, perene,
de folhagem pendente originaria do Brasil,
com frondes inteiras, lanceoladas, de cor
verde-brilhante, com mais de 2 m de
comprimento.
Cultivada em vasos contendo terra vegetal
e mantidos em locais a meia-sombra e
umedecidos periodicamente. E a
“samambaia-de-metro” mais cultivada e
comercializada no pais. Geralmente é
oferecida em vasos de xaxim. Utilizada
também na composicao de arranjos em
vasos ou Jardineiras juntamente com outras
plantas. E relativamente ristica e mais ou
menos tolerante ao frio do inverno da
regiao sudeste do pais.
Multiplica-se facilmente por divisao da
planta, principalmente se deixadas enraizar
e desenvolver-se em ambientes protegidos
(estufas), onde a umidade do ar pode ser
mantida alta.
49
Marx)
Burle
tio

Rio
Janeiro
R
de-

Polypodium punctatum (L.) Sw.


Pteridophyta - Farnilia Polypodiaceae
trepadeira-ninho-de-passarinho
Samambaia herbacea_ rizomatosa,
originaria da Africa do Sul e Nova Guiné,
com 40-60 cm de altura, de frondes longas
sem peciolo, espessas, carnosas, com a
extremidade dividida em forma de cristas
com as margens onduladas irregularmente,
de aspecto incomum. Ha uma variedade de
frondes verde-amareladas.
Cultivada em vasos mantidos em lugares
protegidos e em canteiros a meia-sombra,
contendo terra enriquecida de matéria
organica, de boa drenagem e mantida
umedecida periodicamente. Também pode
ser plantada em jardineiras ou diretamente
no solo, desde que em regides umidas e a
meia-sombra. Planta rustica, é contudo
sensivel a geadas.
Multiplica-se com relativa facilidade por
divisao da planta. As mudas separadas-
devem ser enraizadas em ambiente quente
e umido (estufas).
50
Pyrrosia lingua (Thunb.) Farw.
“Cristata”
Sin.: Polypodium lingua (Thunb.) Swartz,
Cyclophorus lingua Desv., Diplasium lanceum Hott.,
Nipholobus lingua Spreng.
Pteridophyta — Familia Polypodiaceae

samambaia-felpuda, samambaia-lingua
Herbacea perene com rizoma escamoso,
reptante ou ascendente, de folhagem
ornamental, de 10-20 cm de altura,
originaria da Asia (China, Japio,
Indochina, Taiwan). Na espécie tipica as
folhas sao laminares, inteiras, coriaceas,
lanceoladas, onduladas, com a face de
baixo recoberta com feltro marrom-
acinzentado. Ha outras formas horticolas,
destacando-se “Variegata” de folhas
inteiras com linhas amarelas perpen-
diculares a nervura central.
Soros presentes na face inferior da folha.
Cultivada em vasos pendentes ou nao e em
macicos e renques em jardineiras ou
canteiros a meia-sombra.
Multiplica-se por divisao da planta
contendo um pedaco de rizoma. 5]
Burle
Janeiro
(Sitio
Marx)
de-
Rio
RJ

Stenochlaena tenuifolia (De.) Moore


Sin.: Stenochlaena palustris Hort.
Pteridophyta - Familia Polypodiaceae
samambaia-trepadeira
Samambaia herbacea rizomatosa, perene,
ascendente, de larga dispersao, originaria
da Africa, Asia, Malasia e Polinésia, com
rizoma lenhoso, de cor marrom, com folhas
(frondes) longas, largas, pinadas, coriaceas,
levemente denteadas, verde-brilhantes e
avermelhadas quando novas, impressi-
onando pelo volume.
E cultivada provisoriamente em vasos
dotados de suporte e com o seu
desenvolvimento deve ser apoiada em
troncos de arvores ou palmeiras, em virtude
de suas caracteristicas epifitas em sua
regiao de ocorréncia natural. Deve ser
mantida a meia-sombra e irrigada
periodicamente. E considerada rustica,
porém pouco tolerante ao frio.
Multiplica-se facilmente por divisao do
rizoma na forma de estacas, principalmente
se efetuada no inverno.
52
Itaperuna
natural)
(habitat
RJ
-

Acrostichum danaeifolium Lan. &


Fisher
Sin.: Acrostichum excelsum Maxon., A. lomarioides
Janman., Chrysodium lomarioides Janman
Pteridophyta - Familia Pteridaceae

samambaia-gigante-do-brejo
Herbacea robusta, rizomatosa, de folhagem
volumosa, originaria de varzeas imidas da
América Tropical, inclusive do Brasil, de
1,0-2,50 m de altura, com numerosas folhas
grandes, eretas, dotadas de muitos foliolos
adensados e linear-lanceolados. Nativa ao
longo do litoral associada a mangues,
vegetando, preferencialmente em locais
encharcados ou pantanosos.
Pode ser cultivada em locais muito umidos,
nas margens de tanques e lagos ou em
canteiros permanentemente umedecidos.
Nao tolera temperaturas baixas, sendo,
portanto, recomendada apenas para regides
tropicais.
Como as demais plantas da familia, nao
produz flores e multiplica-se por esporos e
por mudas separadas da planta-mae.
53
thhihe
sa) bah)
Ps ie ee
ie ~ meet rai a

A ae
YEON
r} y Vari

(jSP
Jordao
do
Campos
-

Adiantum pedatum L.
Pteridophyta - Familia Pteridaceae
avenca-americana, cinco-dedos
Herbacea perene, ereta, rizomatosa,
entouceirada, de folhagem ornamental,
originaria dos Estados Unidos, de 40-60 cm
de altura. Folhas (frondes) grandes,
orbiculares, de cerca de 40 cm de diametro,
inseridas diretamente nos rizomas,
sustentadas por hastes longas, finas, roxo-
negras e brilhantes. Junto as margens estao
os Orgaos de reprodugao assexuada (soros).
A espécie apresenta algumas variacoes,
como na variedade horticola “Imbricatum’”,
de folhas compactas e menores e, na
variedade natural aleuticum Rupr., com
foliolos destacadamente obliquos.
Cultivada sempre a meia sombra, em vasos
ou canteiros ricos em matéria organica,
mantidos umedecidos. E reputada como
planta medicinal.
Multiplica-se comumente por divisao da
planta, acompanhada cada divisao do
respectivo rizoma, na primavera.
54
Janeiro
de
Rio
Botanico)
(Jardim
RJ
-

Adiantum raddianum Presl.


Pteridophyta - Familia Pteridaceae
avenca, avencao, avenca-delta
Samambaia herbacea rizomatosa, perene,
de folhagem delicada do Brasil, de 30-40
cm de altura, provida de muitas frondes
divididas 3-4 vezes com numerosos
foliolos em forma de cunha larga com
margem arredondada e levemente
ondulada. Ocorrem diversas variedades e
formas horticolas, uma das quais dotada de
folhas variegadas.
Cultivada geralmente em vasos, mantidos
em locais protegidos ou formando
conjuntos em canteiros enriquecidos com
matéria organica, de boa drenagem, a meia-
sombra e mantidos umedecidos através de
irrigagdes periddicas.
Multiplica-se por esporos e por divisao das
plantas. A multiplicagao vegetativa ¢
facilitada separando-se as mudas no final
do inverno e plantando-as em local
protegido e umido como em casa de
vegeta¢ao (estufas).
55
residencial)
(jardim
Odessa
SP
-

Adiantum subcordatum Sw.


Pteridophyta - Faimilia Pteridaceae
avencao
Samambaia rizomatosa, perene, de
folhagem delicada, originaria do Brasil, de
50-70 cm de altura, com folhas (frondes)
de peciolos pretos e brilhantes, divididas
3-4 vezes, com muitos foliolos em forma
de trapézio, as vezes obliquos, pontiagudos,
com margens levemente recortadas e
rendilhadas.
Cultivada em vasos mantidos em locais
protegidos ou em canteiros a meia-sombra,
contendo solo argilo-arenoso enriquecido
de matéria organica, com boa drenagem e
mantidos umedecidos através de irrigagdes
periddicas. Nao tolera temperaturas baixas
e ventos fortes. E de grande efeito
decorativo pela altura e formato arboreo da
planta.
Multiplica-se por esporos e mais facilmente
por mudas obtidas pela divisao da planta,
preferencialmente durante 0 periodo de
repouso vegetativo.
56
Adiantum trapeziforme L.
Pteridophyta - Familia Pteridaceae

avenca-gigante
Samambaia rizomatosa, perene, de
folhagem muito decorativa, nativa do
Mexico, Antilhas e Brasil, com 40-60 cm
de altura, de porte vigoroso e crescimento
lento. Frondes grandes, compostas,
divididas duas vezes, com foliolos de cor
verde-brilhante em forma de trapézio e de
margens rendilhadas.
Cultivada em vasos grandes, jardineiras ou
canteiros a meia-sombra, contendo solo de
boa fertilidade e rica em matéria organica,
de boa drenagem, mantida umedecida
através de irrigagoes periddicas. Pouco
tolerante a baixas temperaturas de inverno
sendo portanto recomendada apenas para
regides tropicais e subtropicais.
Multiplica-se por separa¢ao das brota¢des
que surgem a partir do rizoma, as quais
devem ser deixadas enraizar em ambiente
protegido (estufas) e devem conter um
pedago do rizoma.
Si
Teles)
Trindade
Joao
(Viveiro
GO
-

Angiopteris evecta (G. Forst) Hoffm.


Pteridophyta - Familia Pteridaceae
samambaia-gigante
Espécie de samambaiacu robusta, semi-
lenhosa, de caule fibroso, curto, de 60-70
cm de comprimento, originaria de matas
umidas do Japao, Australia e Madagascar.
Folhas (frondes) ovaladas, de até 5 m de
comprimento, bipinadas, com foliolos
alternos, linear-alongados, verde-escuros e
finamente denteados.
Os orgaos reprodutores (soros) formam-se
na face inferior dos foliolos.
Cultivada como planta isolada ou formando
grupos, 4 meia-sombra, em terra rica em
matéria organica, mantida permanen-
temente encharcada. Também cultivada
ocasionalmente em vaso embutido em
recipiente com agua.
Multiplica-se separando-se as escamas
localizadas na base das frondes, as quais
contém duas gemas dormentes, a seguir
embutidas em recipientes com esfagno
encharcado, mantidos em estufas.
58
Pteris cretica L.
Pteridophyta - Familia Pteridaceae

samambaia-prata
Samambaia herbacea, perene, de folhagem
delicada, da América Tropical, de 20-25 cm
de altura, com frondes compostas,
aglomeradas, que partem da base da planta,
providas de peciolos eretos em cuja
extremidade inserem-se diversos foliolos
digitados, coriaceos, lanceolados, alguns
denteados, com margens onduladas.
Ocorrem diversas variedades horticolas
como “Albo-lineata”, de foliolos com uma
faixa central prateada, bem como outras nas
quais varia o tamanho das folhas e os
recortes dos foliolos no apice.
Cultivada em vasos mantidos a meia-
sombra, em jardineiras ou em arranjos
juntamente com outras plantas, contendo
terra vegetal mantida umida. Nao tolera
baixas temperaturas de inverno.
Multiplica-se com relativa facilidade pela
divisao da planta, desde que cada uma
tenha um pouco de raizes.
59
Toriba)
(Hotel
Jordao
do
SP
Campos
-

Pteridophyta - Familia Selaginellaceae


selaginela, musgo-tapete
Herbacea perene, reptante, de folhagem
delicada da Africa, de 15-20 cm de altura,
de ramagem densa, articulada, com folhas
pinadas em forma de escamas adensadas,
verde-brilhantes, distribuidas em dois
planos, um superior e outro inferior.
Ocorrem variedades horticolas como
“Aurea”, de brotagdo nova dourada e
“Brownii’, de crescimento compacto em
forma de almofada.
Adequada para vasos e principalmente para
cultivo como forrag¢éo em canteiros a
sombra e meia-sombra, contendo solo rico
em matéria organica, permeavel e mantido
permanentemente umedecido através de
irrigacdes periddicas. Nao tolera baixas
temperaturas de inverno.
Multiplica-se facilmente por separa¢ao da
ramagem prostrada ja enraizada,
principalmente se efetuada durante o
periodo quente e umido.
60
Selaginella umbrosa Hyeron.
Pteridophyta - Familia Selaginellaceae

selaginela, musgo-renda
Herbacea perene, ereta, nativa da América
Tropical (incluindo o Brasil), de 20-30 cm
de altura, de caule tenro, a principio ereto
e depois inclinado, ramificado, com frondes
ascendentes, em forma de escamas, de cor
verde-escura, rijas, muito ornamentais.
E cultivada em vasos ou canteiros em locais
protegidos, a sombra, mantidos em
ambiente com elevada porcentagem de
umidade relativa do ar, em terra rica em
matéria organica, mantida sempre
umedecida através de irrigagdes periddicas.
Nao tolera baixas temperaturas de inverno,
sendo, portanto recomendada apenas para
regides tropicais imidas.
Multiplica-se por esporos e com relativa
facilidade através de estacas (pedacos de
rizomas) principalmente se preparadas no
verdo e enraizadas em ambiente protegido
(estufa) onde o calor e a umidade podem
ser mantidos altos.
61
Chamaecyparis lawsoniana Parl.
“Albo-picta”
Sin.: Cupressus boursieri Decne., C. lawsoniana Murr.
Gimnospermae - Familia Cupressaceae

pinheiro-prateado, cipreste-nevado, ci-


preste-de-lawson
A espécie tipica é arvore ereta, ramificada,
originaria dos Estados Unidos, de 40-50 m
de altura, muito variavel quanto a sua
forma, de tronco com casca espessa
marrom-avermelhada. Ocorrem mais de
200 variedades de acordo com a cor da
folhagem, forma da copa e altura da planta.
A forma “Albo-picta” é de porte arbustivo,
copa piramidal, baixa, densa, com os
ramos terminais variegados de branco-
creme.
Adequada para formacgao de grupos ou
plantio isolado em regides de verao nao
prolongado. As podas costumeiras
deturpam a forma tipica.
Multiplica-se com relativa facilidade por
estacas-ponteiro separadas na primavera e
enraizadas em estufas.
62
Entre
Kos
(Jardim
PK
pubdi
-

Chamaecyparis obtusa Sieb. &


Zucc. var. cripssii Rehder
Gimnospermae - Familia Cupressaceae

cipreste-dourado, pinheiro-dourado
Arvore ereta, ramificada, do Japao, a forma
tipica de 20-35 m de altura, com tronco
marrom-avermelhado. Folhas em raminhos
com a extremidade reclinada, um tipo
alongado e outro menor, triangular.
Ocorrem mais de 20 variedades cultivadas.
Na variedade cripssii Rehder. 0 porte é
arbustivo grande e a folhagem é densa,
achatada, com os ramos terminais
dourados.
Cultivada isoladamente ou em grupos ou
renques a pleno sol, em terra fértil e irrigada
a intervalos. Desenvolve-se melhor em
climas de temperatura amena como no sul
do pais e em regices altas.
Multiplica-se com relativa facilidade por
estacas-ponteiro, principalmente se postas
a enraizar no final do inverno em ambientes
protegidos e com alta umidade relativa do
ar (estufas).
63
i

Chamaecyparis obtusa Sieb. &


Zucc. var. nana-gracilis Beissner
Sin.: Cupressus obtusa Koch., Retinospora obtusa
Sieb. et Zucc., Thuja obtusa Masters.
Gimnospermae - Familia Cupressaceae

cipreste, cipreste-de-hinochi
Arvore ereta e muito ramificada, nativa do
Japao, a forma tipica de 25-40 m de altura,
com tronco de casca formada por laminas
de cor marrom-avermelhada e ramagem
adensada. Ocorrem cerca de 30 variedades
horticolas, de acordo com as cores das
folhas, forma de copa e altura da planta. A
variedade nana-gracilis Beissner é de
crescimento lento, porte arbustivo, de
folhagem verde-escura disposta em
camadas horizontais.
E adequada para vasos, conjuntos ou
jardins de rocha, em regides de verao curto.
Deve ser deixada crescer livremente para
nao descaracterizar sua forma tipica.
Aprecia o frio.
Multiplica-se por estacas-ponteiro, postas
a enraizar no final do inverno em estufas.
64
Vir SS

Chamaecyparis pisifera Sieb. &


Zucc. “Boulevard”
Sin.: Chamaecyparis pisifera cyaneoviridis Kost.
Gimnospermae - Familia Cupressaceae
pinheiro-azul, cipreste-azul, tuia-azul
Arbusto de copa cénica, de origem
horticola, compacto, de 2-3 m de altura, de
tronco marrom-avermelhado e folhagem
decorativa, com ramos novos achatados.
Folhas lineares comprimidas, com
extremidades semelhantes a espinhos,
ovaladas, azuladas e tornando-se
bronzeadas no inverno. A espécie tipica do
Japao apresenta muitas outras variedades
horticolas cultivadas, principalmente as
variegadas.
Cultivado isoladamente ou em grupos a
pleno sol, em terra fértil e irrigada
periodicamente.
Multiplica-se por estacas-ponteiro e por
alporque, separadas no final do inverno e
postas a enraizar em ambiente protegido
ondea temperatura e a umidade do ar
possam ser mantidas elevadas (estufa).
65
publico)

(ja
Guarapuava
PR
- : at

Chamaecyparis pisifera Sieb. &


Zucc. var. filifera-aurea Beissn.
Sin.: Cupressus pisifera Koch., Retinospora pisifera
Sieb. et Zucc., Thuja pisifera Masters.
Gimnospermae - Familia Cupressaceae
tuia-macarrao, cipreste-de-sawara,
cipreste
Arvore ramificada do Japao, a forma tipica
de 30-40 m de altura, de tronco com casca
marrom-avermelhada. Na variedade filifera
aurea Beiss. 0 porte € arbustivo e os ramos
novos sao longos, indivisos, pendentes e
com a folhagem nova de cor amarelo-dou-
rada, esmaecendo no verao.
E cultivada isoladamente ou em grupos,
com terra fértil e permeavel, irrigada
periodicamente. E apropriada para a
formagao de sebe podada. Prospera melhor
nas regides de verao curto ou mais ameno
como no sul do pais.
Multiplica-se com relativa facilidade
através de estacas-ponteiro separadas no
final do inverno e enraizadas em substrato
leve em ambiente de estufa.
66
(jd
OF
Glill
Peslachveiary
d=

Cupressus macrocarpa Hartw.


Gimnospermae - Familia Cupressaceae
cipreste-de-monterei, cupresso-monterey
Arvore ou arbusto lenhoso, de forma
colunar quando jovem, pouco ramificada,
de 3-8 m de altura, originaria dos Estados
Unidos (California). Folhas persistentes,
aromaticas, em forma de escamas, de cor
verde-amarelada. Existem no mercado
brasileiro duas cultivares: “Goldcrest” de
copa colunar compacta e “Goldcrest
wilma” de copa colunar mais aberta.
Inflorescéncia discreta, em forma de clones
globosos, pouco ornamental.
Introduzida recentemente no pais, onde
vem sendo comercializada em grande
escala na regiao sudeste para plantio como
arbusto isolado, ou visando formar
conjuntos em areas abertas. Contudo, como
nao aprecia podas, certamente tornar-se-a
de porte arboreo, apesar do lento
crescimento. Tolera o calor.
Multiplica-se por sementes e por estacas-
ponteiro preparadas em estufas.
67
Jordao
(Lagoinha)
SP
do-
Campos

Juniperus chinensis Linn “Plumosa”


Gimnospermae - Familia Cupressaceae
junipero-chinés-rasteiro
Arvore muito variavel quanto a forma,
cénica ou colunar, originaria da China e
Japao, a forma tipica tendo 15-20 m de
altura, com folhas pequenas, as juvenis em
forma de agulha e as adultas comprimidas
como escamas no ramo. Ha mais de vinte
variedades com folhagem distinta. A
variedade horticola “Plumosa’” é de porte
baixo com ramos dispersos, quase
prostrados, com raminhos muito divididos
como 0 nome indica e com folhas em
escamas principalmente. Na forma
“Plumosa aurea” a folhagem é de cor
amarelada.
Cultivada a pleno sol, geralmente como
planta isolada, em macigos e renques, em
terra fértil e permeavel, com irrigagao a
intervalos. Aprecia climas frios.
Multiplica-se por estacas-ponteiro postas
a enraizar no final do inverno em local
protegido (estufas).
68
Juniperus chinensis Linn vat.
pfitzeriana Spaet.
Sin.: Juniperus sheppardii V. Melle, J. sphaerica
Lindl., J. struthiacea Knight et Perry.
Gimnospermae - Familia Cupressaceae
junipero-chinés
Arvore didica muito variavel, de copa
cOnica ou colunar, da China e Japao, a
forma tipica tendo 40-50 m de altura. A
variedade pfitzeriana Spaeth. é um arbusto
com 2-3 m de altura, de ramifica¢ao densa,
horizontal, longa e levemente péndula, com
folhas verde-azuladas. A forma horticola
“Compacta” tem desenvolvimento ou vigor
menor.
A variedade deve ser cultivada isola-
damente ou com espacamento largo devido
a ramagem longa, em terra fértil, permeavel
e irrigada a intervalos.
Multiplica-se com relativa facilidade
através do enraizamento de estacas-
ponteiro, principalmente quando separa-
das no final do inverno e plantadas em
substrato leve sob protecao (estufas).
69
Juniperus horizontalis Moench
Sin.: Juniperus prostrata Pers., J. repens Nutt., J.
sabina var. procumbens Pursh.
Gimnospermae - Familia Cupressaceae
pinheiro-rasteiro,junipero
Arbusto lenhoso prostrado, muito
ramificado, originario dos Estados Unidos,
de 0,60-1,20 m de altura, com ramagem
densa, baixa, rasteira, os ramos com
numerosos raminhos e folhas em escamas
de cor verde-azulada. Ocorrem diversas
variedades nas quais varia 0 colorido verde-
azulado da folhagem.
Cultivado a pleno sol, isoladamente, em
grupos e em jardins de pedra. E uma das
coniferas mais cultivadas nos jardins do
hemisfério norte. Tolera temperaturas
muito baixas, porém nao se desenvolve
bem em regides tropicais umidas.
Multiplica-se com relativa facilidade
através de estacas-ponteiro ou sementes. As
estacas devem ser separadas no final do
inverno e deixadas enraizar em locais
protegidos com umidade relativa alta.
70
Was
Vldiiud
£IN
Yatuun
~romeneiary

Thuja orientalis Linn var.


rosedalis-aurea Masters
Sin.: Biota orientalis Endl., Platycladus striota
Spach., Thuja acuta Moench.
Gimnospermae - Familia Cupressaceae
arvore-chinesa-da-vida
Arvore ramificada de copa piramidal, as
vezes colunar, originaria da China, a forma
tipica com 9-12 m de altura, dotada de
casca marrom-avermelhada. As folhas
emitem um aroma resinoso quando
esfregadas. A variedade rosedalis-aurea
Masters é arbusto de forma ovalada, de 1-
2 m de altura, de folhagem dourada na
primavera e tornando-se marrom no
inverno.
E cultivada como planta isolada, em
renques ou em grupos, em terra fértil,
permeavel e irrigada periodicamente.
Muito empregada para a formagao de sebes
podadas. Aprecia o frio.
E multiplicada por estacas-ponteiro,
separadas no inverno e enraizadas em
substrato leve, sob protecao (estufas).
71
residencial)
(jardim
Petropolis
RS
Nova
-

Thujopsis dolabrata Sieb. & Zucc.


var. variegata Fortune
Sin.: Thuja dolabrata L.
Gimnospermae - Familia Cupressaceae
falsa-arvore-da-vida
Arbusto lenhoso, as vezes arvore piramidal
alta na regiao de origem (Japao), de
ramagem disposta horizontalmente,
arqueada pelo peso da folhagem. Folhas em
forma de agulhas largas, verde-escuras,
brilhantes, com uma faixa pequena na face
inferior. Ocorrem diversas variedades
naturais, como a nana Sieb. & Zucc. de
porte ana e a variegata Fortune com a
extremidade da ramagem de cor branco-
creme.
Cultivada como planta isolada ou em
grupos, em terra fértil e irrigada
periodicamente. Planta relativamente
rustica, tolera temperaturas muito baixas.
E indicada principalmente para as regides
de altitude do sul do pais.
E multiplicada por estacas-ponteiro,
enraizadas no final do inverno.
72
A\ EN
(i

iy"
A en I \

im
residencial)
am J

Bauru
SP
-

Cycas circinalis Roxb.


Sin.: Cycas rumphii Migq., C. thouarsii R.Br.
Gimnospermae - Familia Cycadaceae
cica, cicas, palmeira-samambaia
Arbusto didico, semi-lenhoso, da India,
Filipinas, Sumatra, Java, Madagascar e
Africa Tropical, com 2-3 m de altura e uma
coroa de folhas levemente recurvadas. O
tronco pode ramificar-se nas plantas muito
velhas conferindo a planta porte arbéreo
com mais de 4 m de altura. E de
crescimento muito lento.
As plantas masculinas emitem uma
inflorescéncia marrom grande e cénica.
Presta-se 4 composicao de parques e
jardins, cultivado isoladamente ou em
conjuntos, a pleno sol ou a meia-sombra.
As mudas jovens sao Otimas para vasos.
Os frutos esféricos que se formam nas
plantas femininas germinam alguns meses
depois de semeados. Multiplica-se também
pelas brotacdes dilatadas que surgem no
tronco e separadas para enraizamento no
final do inverno.
73
= wt

Sy) Wes
eS TH))
Wu
ay)Z

(ESALQ)
SP
cicaba
-

Cycas revoluta Thunb.


Gimnospermae - Familia Cycadaceae
cica, sagu, palmeira-sagu
Arbusto didico, de textura semi-lenhosa,
semelhante a uma palmeira, de tronco
curto, robusto, as vezes ramificado,
originario do Japao e Indonésia, de 1,0-2,0
m de altura, dotado de uma coroa de folhas
rijas e longas, com foliolos lineares, rijos,
de apice agudo.
As plantas masculinas formam cones
cilindricos longos e as femininas um
aglomerado de laminas recortadas,
revestidas de feltro marrom, cada recorte
contendo um 6vulo exposto, que fecundado
torna-se semelhante a uma noz, de cor
vermelha quando madura.
Cultivado como planta isolada ou em
grupos, a pleno sol ou a meia-sombra, em
terra fértil e permeavel.
Multiplica-se principalmente pelos brotos_
surgidos no tronco e na base da planta, as
quais devem ser separadas para
enraizamento durante o inverno.
74
de
Rio
Janeiro
- SARS lg

Encephalartos ferox Bertol.f.


Gimnospermae - Familia Cycadaceae
sagu-de-espinho
Arbusto semi-lenhoso, espinhento, didico,
com aspecto de palmeira, nativo da Africa
do Sul, de até mais de 2 m de altura nas
plantas muito idosas. Folhas compostas
dispostas em roseta densa e agressiva, rijas,
longas, pinadas e com foliolos alongados,
espessos, coriaceos, com espinhos nas
margens e no apice.
Inflorescéncias masculinas e femininas
lembrando pinhas c6énicas de cor marrom-
avermelhada.
Cultivado isoladamente ou em grupos ou
renques a pleno sol. E de crescimento
geralmente lento, facilitado porém em terra
fértil e irrigada periodicamente.
Proporciona efeito atraente em parques e
areas abertas.
Multiplica-se conrxelativa facilidade por
sementes e eventualmente por brotos basais
separados e enraizados no final do inverno
em estufas.
75
Burle
(Sitio
Marx)
Janeiro
de
RJ
Rio
-

Zamia pumila Linn


Sin.: Zamia furfuracea Linn f., Z. silvicola Small, Z.
umbrosa Small
Gymnospermae — Familia Cycadaceae
araruta-da-florida, sagu-da-jamaica,
zamia
Arbusto semi-lenhoso, de tronco curto ou
totalmente subterraneo, de aspecto
semelhante a uma palmeira, de 0,90-1,10
m de altura, originario da Florida (Estados
Unidos), México, {ndias Ocidentais e norte
da América do Sul. Folhas compostas
pinadas, aglomeradas, de foliolos rijos,
coriaceos, lanceolados, com margens
denteadas do meio para o apice, com
peciolo provido de espinhos.
Inflorescéncia masculina e feminina em
plantas separadas, (didica), do tipo cone,
cilindrico nas plantas masculinas e ovdide
nas femininas, formadas no verao.
Cultivado como planta isolada ou em.
grupos, preferencialmente a meia-sombra.
Multiplica-se por sementes no local de
origem e por separacao das brota¢ées.
76
Faxinal
dO
Ce@U-
FR
(CUrcL)

Taxus baccata Thunb.


Sin.: Cephalotaxus drupacea Sieb & Zucc.
Gimnospermae - Familia Taxaceae

pinheiro-europeu
Arbusto ou arvore de pequeno porte, muito
ramificado, atingindo de 2-6 m de altura
em nosso pais, originario da Europa, norte
da Africa e Oriente Médio, de folhagem
ornamental.
Flores pouco expressivas, resultando em
frutos vermelhos muito decorativos.
Adequado para cultivo como planta isolada
normal ou para trabalhos topiarios, bem
como em grupos na forma de conjuntos,
ou de renques ao longo de muros e paredes,
em terreno fértil e permeavel. Aprecia o frio
invernal, devendo ser _ cultivada
preferencialmente nas regides de altitude
do sul do Brasil. O uso anual de podas
permite manté-la permanentemente a
forma arbustiva.
E multiplicada facilmente por estacas-
ponteiro, preparadas no final do inverno e
enraizadas em estufas.
GL
(COPEL)
Céu
do
Faxinal
PR
- LPO hin anel ona te k Ay eat

Cryptomeria japonica D.Don.


“Plumosa”
Gimnospermae - Familia Taxodiaceae
pinheiro-vermelho, cedro-do-japao
A espécie tipica € arvore muito variavel,
piramidal, ramificada, de casca marrom-
avermelhada que se desprende em laminas,
nativa do Japao e China, de 30-40 m de
altura. Folhas em raminhos horizontais ou
reclinados, dispostas em espiral, em forma
de agulha, pequenas, recurvadas. Ocorre na
forma de 15 variedades horticolas. Na
“Plumosa” o porte é de 1,5-2,0 m, com
forma globosa, de ramagem densa com
inumeros raminhos terminais.
Cultivada a pleno sol, isoladamente ou em
grupos, em terra fértil e permeavel, irrigada
periodicamente. Aprecia o frio, sendo mais
indicada para o sul do pais.
Multiplica-se com relativa facilidade
através de estacas preparadas no final do
inverno e postas a enraizar em ambiente
protegido onde a umidade relativa do ar
possa ser mantida elevada.
78
Acanthus mollis Linn
Angiospermae - Familia Acanthaceae

acanto-grego
Herbacea rizomatosa, perene, originaria da
Europa, de 50-80 cm de altura. Folhas
simples e profundamente lirado-lobadas.
Inflorescéncias eretas, altas, com
numerosas flores em cores variando do
branco ao rosa e roxo, produzidas na
primavera-verao. E cultivada também a
forma horticola “Latifolius” com flores
maiores do que as da espécie tipica.
Cultivada em bordaduras e conjuntos, onde
formam densas touceiras de belo efeito
ornamental. Desenvolve-se melhor em
regiOes serranas e de clima ameno contendo
solo fértil e permeavel. Em regides muito
quentes deve ser cultivada a meia-sombra.
As folhas dos acantos inspiraram os
motivos decorativos dos capitéis das
colunas gregas.
Multiplica-se pelas mudas que se formam
ao redor da planta-mae e separadas no final
do inverno.
79
residencial)
Campinas
(jardim
SP
-

Angiospermae - Familia Acanthaceae


afelandra-coral
Arbusto semi-herbaceo, ereto, nativo da
América Central, de 2-3 m de altura, com
folhas sulcadas, verdes, brilhantes, grandes
e de aspecto ornamental.
Inflorescéncias densas com bracteas de cor
coral-alaranjada e flores rdseas, vistosas,
formadas a partir do final do inverno e
extendendo-se até a primavera e inicio do
verao.
Cultivada como planta isolada ou em
grupos a pleno sol ou meia-sombra em
solos ricos em matéria organica. Suas flores
sao muito procuradas por beija-flores. Nao
tolera temperaturas muito baixas de
inverno, sendo mais apropriada para as
regides tropicais e subtropicais.
Multiplica-se por estacas, as quais devem
ser cortadas preferencialmente apos o
florescimento e postas para enraizar em
local protegido onde a umidade relativa do
ar possa ser mantida elevada.
80
Holambra
SP
Flora)
(Pronta
-

Aphelandra squarrosa Nees


Angiospermae - Familia Acanthaceae

afelandra, afelandra-zebra, espiga-dou-


rada
Herbacea ereta, perene, nativa do Brasil,
de 50-90 cm de altura, de folhas
ormamentais com nervuras claras.
Inflorescéncias duraveis, de cor amarela e
branca, eretas, formadas principalmente na
primavera e verao.
Cultivada em vasos, ou em grupos
formando macicos, a meia-sombra, em
canteiros com solo permeavel, enriquecido
de matéria organica. A variedade Jouisae
Van Houtt é de porte menor, com 20-30 cm
de altura, adequada para vasos, jardineiras
ou canteiros e atualmente a forma mais
comercializada no pais.
Multiplica-se com relativa facilidade
através de estacas obtidas ao rebaixar a
planta quando muito espigada. A melhor
época para isso € no final do inverno
quando as estacas devem ser enraizadas em
local protegido com umidade elevada.
81
Agricola)
Limeira
(Dierberger
SP
-

Aphelandra tetragona Nees


Angiospermae - Familia Acanthaceae
espiga-coral, camarao-coral
Arbusto herbaceo, ereto, das Antilhas e da
parte tropical da América do Sul, de 1,0-
1,5 m de altura, de ramagem avermelhada
quando nova e folhas elitico-alongadas,
levemente onduladas, com peciolo longo.
Inflorescéncias densas formadas durante o
verao, eretas, com flores tubulares
vermelhas, vistosas. Estas sao muito visi-
tadas por beija-flores e podem ser utilizadas
para decora¢ao em vasos.
Cultivado como planta isolada, em grupos
ou renques a meia-sombra, em terra fértil
e mantida umida. Podas anuais ou a cada
dois anos revigoram a planta e melhoram
o seu florescimento. Planta tipicamente
tropical, nao tolera o frio.
Multiplica-se por estacas, as quais
enraizam melhor quando cortadas no final
do inverno e deixadas enraizar em local
protegido onde a umidade do ar possa ser
mantida elevada (estufas).
82
Asystasia gangetica T.Anders.
Sin.: Asystasia coromandeliana Nees
Angiospermae - Familia Acanthaceae
asistasia-branca, coromandel
Herbacea perene, reclinada ou ascendente,
muito ramificada e variavel, da India e
Malasia, de 30-50 cm de altura, com folhas
largo-ovaladas.
Flores laterais, em forma de sino, de cor
rosa-arroxeada, azulada, ou amarelada, sao
formadas no decorrer de quase 0 ano todo.
Ocorre a cultivar “Albiflora”, que produz
flores branco-amareladas.
Adequada para pleno sol ou meia-sombra,
para jardineiras ou vasos nos quais se
comporta como planta pendente, em
conjuntos ou como forra¢ao em canteiros.
Amparada em suportes como postes e
colunas, apresenta crescimento ascenden-
te. Nao tolera baixas temperaturas e é mais
vigorosa e florifera em regides de clima
quente e umido.
Multiplica-se facilmente por estacas e por
separacao da ramagem ja enraizada.
i MiB he aes alEe a 83
Nogueira)
Goiania
(Flora
GO
-

Barleria cristata H.J.Lam


Sin.: Barleria noctiflora Linn f.
Angiospermae - Familia Acanthaceae
barléria, violeta-filipina
Herbacea perene, muito ramificada,
originaria da india, de 0,90 a 1,20 m de
altura, com folhagem ornamental. Folhas
ovalado-alongadas com pilosidade rigida.
Inflorescéncias curtas com flores em forma
de funil, de cor rosa-arroxeada, formada
durante quase o ano todo, principalmente
na primavera e verao.
E cultivada a pleno sol ou a meia-sombra
em jardineiras, vasos, bordaduras ou
conjuntos com terra estercada, de boa
drenagem e irrigada periodicamente. Nao
tolera baixas temperaturas, sendo mais
adequada para regides tropicais.
Multiplica-se com relativa facilidade por
estacas, as quais enraizam melhor quando
cortadas no final do inverno e postas a-
enraizar sob estruturas de protegao
(estufas). Também pode ser multiplicada
entre nos através de suas sementes.
84
Angiospermae - Familia Acanthaceae
barléria-amarela
Arbusto de textura semi-herbacea, perene,
ereto, muito ramificado, nativo das Ilhas
Mauricio, de 0,80-1,50 m de altura. Folhas
estreitas, simples, verde-escuras, coriaceas,
lisas, com a nervura central avermelhada.
Ramagem dotada de pequenos espinhos
nos nos.
Inflorescéncias terminais, curtas, com
flores de cor amarelo-creme, que vao se
abrindo paulatinamente.
Apropriado para bordaduras, renques ou
formagao de conjuntos a pleno sol. As
flores sao muito visitadas por beija-flores.
Nao tolera baixas temperaturas de inverno,
sendo, portanto recomendada apenas para
as regides tropicais e subtropicais do pais.
Multiplica-se com relativa facilidade
através de estacas e pelas sementes que
germinam e dao origem a mudas nas pro-
ximidades da planta-mae, as quais podem
ser facilmente aproveitadas
85
residencial)
(jardim
SP
Odessa
Nova
-

Barleria repens Nees


Angiospermae - Familia Acanthaceae

barléria-vermelha
Herbacea perene, prostrada, muito
ramificada, originaria da Africa, de 40-60
cm de altura, com folhas elitico-ovaladas,
verde-escuras, brilhantes e coriaceas.
Flores isoladas, vermelhas, em forma de
funil, produzidas durante quase o ano todo,
porém com maior intensidade durante os
meses de primavera-verao.
Cultivada em vasos como planta pendente
ou em jardineiras suspensas e cuias, bem
como em canteiros, a pleno sol ou a meia-
sombra, com terra rica em matéria organica,
permeavel e irrigada periodicamente. As
flores so muito visitadas por beija-flores.
Nao tolera geadas.
Multiplica-se com relativa facilidade por
estacas e por separacao da ramagem
encostada no solo e ja enraizada. As estacas
enraizam com facilidade, principalmente se
cortadas no final do inverno e plantadas em
ambiente protegido. 86
iN
i Alte SN
Wie Ve JAA

Chamaeranthemum venosum M.
B.Forster & Lor.B.Sm.
Angiospermae - Familia Acanthaceae
prateadinha, carijé
Herbacea ascendente, perene, de folhagem
muito decorativa, nativa do Brasil, de 10-
20 cm de altura. Folhas simples, elitico-
ovaladas, lisas, com as nervuras primarias
e secundarias prateadas.
Inflorescéncias eretas, de flores pequenas
e sem interesse ornamental.
E apropriada para vasos e conjuntos ou
canteiros a meia-sombra, ricos em matéria
organica e mantidos umedecidos através de
irrigagdes periddicas, onde forma densa
forragao de aspecto prateado muito
ornamental. E relativamente ristica quanto
as exigéncias de solo, porém nao resiste a
ocorrێncia de geadas.
Multiplica-se facilmente por sementes e
muitas mudas formam-se nas imediacdes
da planta-mae por germina¢ao espontanea,
chegando a ser considerada invasora de
viveiros.
87
Nogueira)
Goiania
(Flora
GO
-

Crossandra infundibuliformis Nees


Sin.: Crossandra undulaefolia Salisb.
Angiospermae - Familia Acanthaceae
crossandra-amarela
Herbacea perene, originaria da india, de
0,8-1,6 m de altura, de folhagem
ornamental. Folhas ovalado-pontiagudas,
verde-escuras e brilhantes. Diferencia-se da
espécie tipica principalmente pelo porte
maior e pela cor amarelada das flores.
Inflorescéncias curtas, densas, com
numerosas flores amarelas, formadas
principalmente na primavera e verao.
E cultivada em vasos ou formando
conjuntos de grande efeito ornamental em
canteiros a meia-sombra, ricos em matéria
organica, permeaveis e mantidos umidos
através de irrigagGes periddicas.
Multiplica-se por estacas, as quais devem
ser cortadas preferencialmente no final do
inverno e postas para enraizar sob
estruturas de protecdo (estufas) onde a
umidade relativa do ar e a temperatura
podem ser mantidas elevadas. A
Crossandra infundibuliformis Nees
“Miona wallhead”
Sin.: Crossandra undulaefolia Salisb.
Angiospermae - Familia Acanthaceae

crossandra
Arbusto ereto, de textura herbacea, perene,
ramificado, florifero, de 0,30-0,70 m de
altura, originario da India. Folhas simples,
persistentes, brilhantes, membranaceas,
lisas e elitico-lanceoladas.
Inflorescéncias terminais e axilares na
extremidade superior dos ramos, em
espigas longas, com poucas flores de cor
alaranjada ou salmao, formadas durante o
verao.
Cultivado a pleno sol ou a meia-sombra,
geralmente em grupos formando macicos
isolados, ou em renques ao longo de cercas,
muros, muretas e paredes, ou como cerca
viva divisoria. Planta tipicamente tropical,
nao tolera o frio.
Multiplica-se por sementes e estacas
cortadas apos o florescimento e enraizadas
em estufas.
89
Galeria)
(Shoping
Campinas
SP
-

Dyschoriste humilis Lindau


Angiospermae — Familia Acanthaceae
flor-do-bode, ruélia-azul
Arbusto de textura semi-herbacea, ereto,
perene, muito ramificado, de 1,5-2,0 m de
altura, nativo do Brasil. Folhas numerosas,
dispostas em toda a extensao dos ramos,
opostas, as vezes agrupadas nos nos,
pequenas, espessas, com nervuras bem
visiveis, de peciolo curto e forma ovalado-
arredondada.
Flores roxas, axilares, solitarias ou em
pequenos grupos, com tubo roxo-escuro
expandido em corola em forma de
trombeta, com cinco divisdes, a maior com
mancha roxo-escura, formadas conti-
nuamente na primavera-verao.
Cultivada isoladamente, em grupos
formando conjuntos grandes ou em renques
em frente a muros, paredes, muretas ou
cercas. Tolera podas, porém é sensivela
geadas.
Multiplica-se por estacas preparadas no
verao e postas a enraizar em estufa.
90
Eranthemum nervosum R.Br. &
Schult.
Sin.: Daedalacanthus nervosus T. Anders, D. pur-
purascens T. Anders, Eranthemum pulchellum And.
Angiospermae - Familia Acanthaceae
salva-azul, camarao-azul
Arbusto semi-herbaceo, perene, nativo da
{ndia, de 1,5-2,0 m de altura, ramificado,
de folhagem verde-escura, com folhas
sulcadas pela nervagado e de efeito
ornamental pela densidade.
Inflorescéncias terminais eretas, com flores
azuis produzidas durante quase o ano todo,
principalmente no final do inverno e
primavera.
E cultivado como planta isolada, ao longo
de muros, paredes, cercas, grades ou em
conjuntos em canteiros de terra fértil rica
em matéria organica, permeaveis e
irrigados periodicamente.
Multiplica-se facilmente através de estacas,
principalmente se cortadas apds o
florescimento e mantidas em ambiente
protegido com umidade elevada. a
Marx)
Janeiro
Burle
(Sitio
de-
Rio
RJ

Fittonia verschaffeltii (Lem.) L.


Van Houtte
Sin.: Gymnostachyum verschaffeltii Lem.
Angiospermae - Familia Acanthaceae
planta-mosaico
Herbacea reptante, perene, de folhagem
vistosa, originaria do Peru, de 10-15 cm
de altura. Folhas verde-escuras com distinta
rede de nervuras vermelho-escuras. A
variedade horticola “Argyroneura’ é
semelhante, porém com nervuras brancas.
A foto vertical mostra essas duas formas.
Flores pequenas de cor amarelada, sem
importancia decorativa.
Cultivada em vasos ou como forracgao em
canteiros a meia-sombra, contendo solo
fértil e rico em humus, permeaveis e
mantidos umedecidos através de irrigacdes
periddicas. Planta tipicamente tropical, nao
tolera o frio.
Multiplica-se com relativa facilidade por
pedacos da ramagem rasteira, muitas vezes
ja enraizada, ou por estacas preparadas apds
o florescimento.
92
Graptophyllum pictum Griff.
Sin.: Graptophyllum hortense Nees, G. picturatum
Hort., Justicia picta L.
Angiospermae - Familia Acanthaceae
graptofilo, planta-caricata
Arbusto de textura semi-herbacea, perene,
ereta, de folhagem decorativa, originario
da Nova Guiné, de 2,0-2,5 m de altura.
Folhas elitico-ovaladas, coriaceas, verde-
escuras, com desenhos creme-amarelado e
irregular na zona central. Na variedade
hoticola “Tricolor” as folhas sAo verde-
arroxeadas e rosadas e os ramos
avermelhados. A foto vertical mostra essas
duas formas.
Inflorescéncias curtas com flores
avermelhadas pouco atraentes.
E cultivado como planta isolada, em
renques junto a grades, muretas, cercas e
muros ou em conjuntos a pleno sol ou meia-
sombra. Nao é resistente a climas com
inverno rigoroso.
Multiplica-se facilmente por estacas
preparadas em qualquer época do ano.
93
poe

publico)
(jardim
SP
Santos
-
Hemigraphis colorata Hallier f.
Sin.: Ruellia colorata Blume
Angiospermae - Familia Acanthaceae
hera-roxa
Herbacea perene, reptante, muito
ramificada, originaria da Asia Tropical, de
15-20 cm de altura, de folhas brilhantes
roxo-prateadas muito ornamentais. Existe
uma forma de folhas enrugadas.
Inflorescéncias em espigas curtas, com
flores pequenas, brancas, de pouco valor
ornamental, formadas principalmente
durante a primavera-verao.
E adequada para vasos e jardineiras, bem
como para forrac¢4o em canteiros a pleno
sol ou a meia-sombra, ricos em matéria
orgdnica, permeaveis e mantidos
umedecidos. Nao resiste a climas muito
frios, perdendo parte das folhas no inverno.
Indicada para regides subtropicais.
Multiplica-se muito facilmente pela
separacao da ramagem prostrada ja
enraizada e também por estacas preparadas
em qualquer época do ano.
94
Hemigraphis repanda Hal
Sin.: Ruellia repanda Blume
Angiospermae - Familia Acanthaceae
hera-vermelha
Herbacea prostrada, perene, com ramagem
vermelha, originaria da Malasia, de 15-20
cm de altura, com folhas estreitas, lineares,
denteadas, verde-arroxeadas, acetinadas e
vermelhas na face inferior.
Inflorescéncias cénicas curtas, com flores
pequenas brancas, sem valor ornamental,
formadas durante o verao.
Apropriada para vasos pendentes e para
forracgao a pleno sol ou meia-sombra, em
canteiros com terra rica em matéria
organica, permeavel e mantida sempre
umedecida. O tom de sua folhagem passa
de roxo escuro para avermelhado quando
apleno sol. Planta tipicamente tropical, nao
tolera o frio.
Multiplica-se com relativa facilidade por
separacao da ramagem em contato com a
terra e ja enraizada, ou através de estacas
cortadas em qualquer época do ano. $5
Holambra)
(Cooperativa
Holambra
SP
-

Hypoestes sanguinolenta Hook.


Angiospermae - Familia Acanthaceae
confete, face-sardenta
Herbacea perene, nativa de Madagascar, de
50-90 cm de altura, de folhagem atraente.
Folhas ovaladas salpicadas de manchas
brancas, r6seas ou vermelhas conforme a
variedade. A foto vertical mostra essas trés
formas.
Flores arroxeadas, formadas durante os
meses de verao, de importancia ornamental
secundaria.
Apropriada para formagao de maci¢os,
bordaduras ou plantios junto a muros,
muretas, cercas, a meia-sombra ou a pleno
sol, em terra fértil, de boa drenagem e
mantida umida. Nao resiste a climas muito
frios, sendo, portanto mais indicada para
regides tropicais.
Multiplica-se por estacas, as quais
enraizam com facilidade, principalmente
quando cortadas apdés o florescimentoe
mantidas em local protegido onde a
umidade possa ser mantida elevada.
96
Justicia aurea Schlecht.
Sin.: Jacobinia aurea Hemstl.
Angiospermae - Familia Acanthaceae

justicia-amarela, jacobinia-amarela
Arbusto de textura semi-herbacea, ereto,
pouco ramificado, nativo do México e
América Central, de 1,50-2,50 m de altura,
com folhas grandes, glabras, elitico-
alongadas e pontiagudas.
Inflorescéncias terminais, grandes, em
espigas densas, com numerosas flores
amarelas, longas, formadas durante quase
o ano todo, predominando, entretanto, na
primavera-verao. As flores sao muito
visitadas por beija-flores.
Cultivada como planta isolada, em
jardineiras acompanhando muros, paredes
e grades, em terra fértil, permeavel e
mantida umedecida através de irrigacdes
periddicas. A sua poda anual ou a cada 2
anos revigora a planta.
Multiplica-se com facilidade por estacas,
principalmente se cortadas apos o periodo
de florescimento.
97
Pomerode
SC
- ee
Justicia brandegeana Wassh. &
Lor.B.Sm.
Sin.: Beloperone guttata Brandegee
Angiospermae - Familia Acanthaceae
camarao, camarao-vermelho
Herbacea ereta, nativa do México, de 0,80-
1,0 m de altura, ramificada, de folhagem
ornamental, com ramos finos, alongados e
folhas pilosas.
Inflorescéncias longas, com bracteas
avermelhadas e flores pequenas, brancas,
formadas durante quase o ano todo. Ha
também uma variedade de flores amarelas.
A foto vertical mostra essas duas formas.
As flores sao muito visitadas por borboletas
e beija-flores.
Apropriada para bordaduras ao longo de
muros, muretas, paredes ou em conjuntos,
em canteiros a pleno sol, com solo
permeavel, de boa fertilidade e irrigados
periodicamente. E sensivel a geadas.
Multiplica-se facilmente por estacas e por
divisao da planta, principalmente no final
do inverno e primavera.
98
Justicia brasiliana W.Roth
Sin.: Dianthera nodosa Benth. & Hook.f.
210spermae - Familia Acanthaceae

jacobina-vermelha
Arbusto lenhoso, rizomatoso, pouco
ramificado, ereto, de 2-3 m de altura, nativo
do sul do Brasil. Folhas simples, glabras e
persistentes durante o ano todo.
Inflorescéncias terminais e axilares, em
espigas curtas e ralas, com poucas flores
bilabiadas de cor vermelha, formadas
continuamente durante 0 verao e muito
visitadas por beija-flores.
Apropriada para plantio isolado ou em
maci¢os ou renques, a pleno sol ou a meia
sombra, em terreno bem drenado e
umedecido periodicamente. A poda
melhora seu aspecto vegetativo e o
florescimento, tornando-a entouceirada
com o passar do tempo. Tolera geadas,
porém pode ser cultivada mesmo em
regides tropicais e subtropicais.
Multiplica-se por sementes e por estacas
preparadas apos o florescimento.
99
residencial)
(jardim
Castro
PR
-

Justicia carnea Hook.


Sin.: Cyrthanthera magnifica Nees, Jacobinia carnea
Nichols, Pachystachys asperula Nees
Angiospermae - Familia Acanthaceae
justicia, jacobinia
Arbusto herbaceo ereto, ramificado, do
Brasil, de 1,5-2,0 m de altura, com ramos
quadrangulares e folhas ovalado-
lanceoladas, acetinadas. Na variedade
horticola “Velutina” as folhas sao
pubescentes, de cor verde-escura.
Inflorescéncias densas, grandes, terminais,
com numerosas flores rosa-arroxeadas, sem
perfume, formadas no periodo de
primavera-verao. Suas flores sao muito
visitadas por beija-flores.
E cultivado a meia-sombra, em vasos nos
quais floresce mesmo pequeno, em grupos
ou renques ao longo de muros e paredes,
com terra fértil, rica em humus, permeavel
e mantida sempre umedecida através de
irrigacdes periddicas.
Multiplica-se facilmente por estacas
enraizadas em qualquer €poca do ano.
100
Justicia pectoralis Jacq.
Sin.: Dianthera pectoralis J.F.Gmel., Rhytiglossa
pectoralis Nees, Stethoma pectoralis Raf.
Angiospermae — Familia Acanthaceae

trevo-do-para
Herbacea perene, de caule reptante, com
hastes ascendentes, florifera e de folhagem
ornamental, de 15-30 cm de altura, nativa
do norte do Brasil. Folhas opostas,
lanceoladas, longo-acuminadas, glabras,
com a nervura central sulcada na face
superior e verde-clara na inferior.
Inflorescéncia terminal, paniculada, rala,
com flores pequenas, esparsas, de cor
branco-rosada, formadas no verao.
Cultivada a pleno sol ou a meia sombra,
em vasos e jardineiras, bem como em
grupos formando maci¢os isolados ou em
bordaduras, com solo rico em matéria
organica mantido sempre umido. Planta
tipicamente tropical, nao tolera o frio. E
reputada como medicinal.
Multiplica-se por sementes e por estacas
originadas de hastes enraizadas.
101
Justicia rizzinii Wassh.
Sin.: Libonia floribunda C.Koch, Jacobinia pauciflora
Benth. et Hook., Justicia pauciflora (Nees) Griseb.,
Sericographis pauciflora Nees
Angiospermae - Familia Acanthaceae
farroupilha
Arbusto herbaceo, nativo do Brasil, de 0,5-
1,20 m de altura, com ramagem
pubescente, folhas elitico-alongadas e
pequenas, brilhantes e persistentes.
Flores laterais em toda a ramagem,
solitarias, aos pares ou em pequenos
grupos, vermelhas com a extremidade
amarela, formadas principalmente na
primavera. As flores séo muito visitadas por
beija-flores.
Cultivada geralmente em vasos ou em
grupos, mantidos em locais protegidos,
com luz difusa ou meia-sombra, em terra
fértil e umedecida. Seu florescimento é
mais abundante em regides de clima ameno
como no sul do pais.
Multiplica-se facilmente por estacas
enraizadas em qualquer época do ano.
102
Justicia scheidweileri V.A.W.
Graham
Sin.: Porphyrocoma lanceolata Hook.
Angiospermae - Familia Acanthaceae

camarao-rosa
Herbacea perene, ereta, nativa do Brasil,
de 20-30 cm de altura, com folhas grandes,
estreito-alongadas, verdes com faixas
creme-amareladas acompanhando as
nervuras principais.
Inflorescéncia cOnica, vistosa, com
bracteas vermelhas e flores tubulares
arroxeadas, formadas na primavera e verao.
As flores sao freqiientemente visitadas por
beija-flores.
Pode ser cultivada em vasos ou em
conjuntos isolados, em canteiros a meia-
sombra com terra fértil e mantida sempre
umida. A poda a cada dois anos revigora a
planta e melhora seu florescimento. E
sensivel a geadas.
Multiplica-se por estacas e por sementes
que germinam espontaneamente nas
proximidades da planta-mae. 103
Agricola)
er

Limeira
(Dierberg
SP
-

Mackaya bella Harv.


Sin.: Asystasia bella Benth. & Hook.
Angiospermae - Familia Acanthaceae
macaia
Arbusto de textura herbacea, muito
ramificado, originario da Africa do Sul, de
1-2 m de altura. Folhas membranaceas,
glabras, verde-escuras e com margens
esparsamente denteadas.
Inflorescéncias alongadas, densas, com
flores em forma de sino, lilas-arroxeadas,
formadas no verao-outono. Suas flores sao
visitadas por beija-flores.
Adequado para plantio isolado ou em
grupos, a pleno sol ou a meia-sombra, com
terra fértil e irrigada periodicamente.
Mesmo quando isolado forma densa
touceira. A sua poda a cada dois anos
melhora seu florescimento.
Multiplica-se facilmente por estacas,
principalmente se cortadas logo apds o
florescimento e postas para enraizar em
ambientes saturados de umidade, como
estufas e casas de vegetacao.
104
Megaskepasma erythrochlamys Lindau
Angiospermae - Familia Acanthaceae

justicia-vermelha, capota-vermelha
Arbusto grande, semi-lenhoso, nativo da
Venezuela, de 3-5 m de altura, muito
ramificado, com folhas eliticas grandes,
coriaceas e com nervuras evidentes.
Inflorescéncias grandes, muito duraveis,
firmes, vistosas, terminais, compostas de
numerosas bracteas avermelhadas e flores
brancas que se formam durante a
primavera e verao. As flores sao muito
visitadas por beija-flores.
Geralmente ¢ cultivada como planta
isolada, mas presta-se para formacao de
conjuntos a meia-sombra em parques e
jardins grandes, em canteiros ricos em
matéria organica e_ irrigados
periodicamente. A sua poda anual revigora
a planta e melhora muito seu
florescimento.
Multiplica-se facilmente por estacas
cortadas logo apos o florescimento e
enraizadas em estufas.
105
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Odontonema strictum Kuntze


Sin.: Thyrsacanthus strictus Nees
Angiospermae - Familia Acanthaceae
odontonema
Arbusto semi-herbaceo, ereto, originario da
América Central, de 1,0-2,0 m de altura,
ramificado, de folhas ovalado-alongadas,
verde-brilhantes, espessas, glabras e
camosas.
Inflorescéncias terminais firmes, vistosas,
com numerosas flores pequenas,
vermelhas, muito duraveis, formadas
durante a primavera e verao. As flores sao
muito visitadas por abelhas jatai e beija-
flores.
E adequado para plantios a pleno sol ou a
meia-sombra, isolado ou em conjuntos, em
renques junto a paredes, muros, muretas,
cercas, em terra fértil, de boa drenagem e
mantida umida.
Multiplica-se facilmente por estacas,
principalmente se cortadas no final do
inverno e postas a enraizar em ambiente
protegido com elevada umidade.
106
Pachystachys coccinea Nees
Sin.: Jacobinea coccinea Hiern.
Angiospermae - Famillia Acanthaceae

camarao-vermelho
Arbusto herbaceo, ereto, nativo do Brasil,
de 0,90-1,50 m de altura, com numerosas
brotacdes laterais originadas de estoldes
(caules que encostam no solo).
Inflorescéncias pubescentes, densas, com
numerosas flores vermelhas com dois
labios amarelados, sendo o de cima
arqueado e o de baixo recortado. Floresce
principalmente durante o verao.
Adequado para formacao de conjuntos a
meia-sombra, com terra rica em matéria
organica, de boa drenagem e mantida
sempre umida. Suas flores sao muito
visitadas por beija-flores. Sua poda anual
melhora sensivelmente seu vigor e aspecto,
bem como seu florescimento.
Multiplica-se facilmente por estacas,
principalmente se cortadas no final do
inverno. Também por separacao das mudas
formada pelos estoldes.
107
Piracicaba
SP
(-

Pachystachys lutea Nees


Angiospermae - Familia Acanthaceae
camarao-amarelo,planta-camarao
Arbusto de textura semi-herbacea, ereto,
ramificado, originario do Peru, de 0,50-1,0
m de altura, de ramagem ereta com folhas
ovalado-alongadas, verde-escuras, sulcadas
pela nervacgao, ornamentais.
Inflorescéncia ereta, muito vistosa, com
bracteas amarelas e flores branco-creme,
formadas na primavera e verao. As flores
atraem beija-flores.
E cultivado em vasos, em grupos ou em
renques acompanhando muros, muretas e
paredes, a meia-sombra ou a pleno sol, em
solo fértil e mantido umida. Nao tolera
temperaturas muito baixas. A sua poda
anual seguida da adi¢gao de material
organico melhora seu florescimento.
Multiplica-se facilmente por estacas,
principalmente se cortadas no final do
florescimento e enraizadas em local
protegido onde a temperatura e a umidade
possam ser mantidas elevadas.
108
Peristrophe angustifolia Nees
Angiospermae - Familia Acanthaceae

peristrofe, pingo-de-ouro
Herbacea perene, ereta, muito ramificada,
originaria de Java, com 20-40 cm de altura
e de folhagem decorativa densa. Folhas
lanceoladas pequenas, pontiagudas, verde-
claras e persistentes. Ha a forma horticola
“Aaureo variegata’, cujas folhas sao
amarelas no centro. A foto vertical mostra
essas duas formas.
Inflorescéncias terminais, em espigas
curtas, disfargadas entre a folhagem, com
flores pequenas, esparsas, cor-de-rosa e de
importancia ornamental secundaria. A sua
poda anual melhora a vegetacao e a torna
mais atraente e ornamental.
E cultivada em vasos e jardineiras e mais
freqientemente para forracOes e
bordaduras a meia-sombra, formando con-
juntos densos.
Multiplica-se facilmente por estacas
quando cortadas no final do inverno e por
divisao das plantas.
109
Pseuderanthemum alatum Radlk.
Sin.: Eranthemum alatum Nees
Angiospermae - Familia Acanthaceae
pseudoerantemo-chocolate
Herbacea perene, originaria do México, de
20-30 cm de altura, de caule tenro, nao
ramificado e de folhagem ornamental.
Folhas ovaladas, grandes, finas, de textura
membranacea, bronzeadas com manchas
prateadas na face de cima e de peciolos
longos com pequenas expansoes aladas.
Produz pequenas flores arroxeadas em
inflorescéncias eretas e amplas, pouco
vistosas, formadas quase 0 ano inteiro.
E apropriada para vasos, jardineiras e
forracao, a meia-sombra, em terra rica em
matéria organica, permeavel e mantida
sempre umida. As flores sao visitadas por
beija-flores. Nao tolera geadas.
Multiplica-se por sementes. Muitas mudas
sao encontradas espontaneas nos arredores
da planta-mae, sendo em alguns casos até
considerada infestante de viveiros e de
casas de vegetacao.
110
Pseuderanthemum atropurpureum
L.H.Bailey
: Eranthemum atropurpureum Hort.
Angiospermae - Familia Acanthaceae

pseudoerantemo
Arbusto de textura semi-herbacea,
ramificado, originario da Polinésia, de 1,5-
2,0 m de altura, de folhagem ornamental.
Folhas coriaceas, glabras, de cor verde com
manchas roxo-escuras.
As flores sao cor-de-rosa, pequenas,
reunidas em inflorescéncias curtas, nao
vistosas formadas no verao. Na forma
horticola “Variegatum’’, as folhas possuem
manchas branco-acinzentadas e flores
brancas com o centro réseo. A foto vertical
mostra essas duas formas.
E cultivada como planta isolada, em
conjuntos ou renques, a pleno sol ou a
meia-sombra, junto a muros, paredes,
muretas e grades, em solo fértil, permeavel
e bem suprido de agua. E sensivel ao frio.
As flores sao visitadas por beija-flores.
Multiplica-se facilmente por estacas.
111
ye
residencial)
Blumenau
(jardim
SC
-

Ruellia brevifolia (Pohl) C.Ezcurra


Sin.: Stephanophysum brevifolium Pohl
Angiospermae - Familia Acanthaceae
pingo-de-sangue
Herbacea perene, ereta, nativa do Brasil,
de 30-50 cm de altura, ramificada, com
folhagem ornamental, constituida por
folhas ovalado-lanceoladas.
Inflorescéncias terminais curtas, rami-
ficadas, com flores vermelhas e pequenas
que se formam quase 0 ano todo. Ocorrem
também formas de flores rdseas, brancas e
amarelas. As fotos mostram as formas
atuais em cultivo.
E cultivada em vasos, em conjuntos ou
renques junto a paredes, muros e muretas,
em terra fértil, de boa drenagem, mantida
umida, a meia-sombra ou a pleno sol. A
sua poda superficial a cada dois anos
revigora a planta e melhora seu
florescimento.
Multiplica-se por estacas e sementes. Estas
germinam espontaneamente nas vizi-
nhangas da planta-mae.
112
Glill
(Jal
teolueliviaiy

Ruellia brittoniana Leonard


Sin.: Cryphiacanthus angustifolius Nees
Angiospermae - Familia Acanthaceae

ruélia-azul
Herbacea ereta, nativa do Brasil, de 60-90
cm de altura, com folhas lineares longas,
proximas uma da outra na por¢ao terminal
da ramagem. Possui varios caules
originados da base.
Inflorescéncias terminais ramificadas,
ralas, com flores em funil de cor azul,
formadas na primavera-verao e regular-
mente visitadas por beija-flores.
Adaptada a locais muito umidos, é indicada
para plantio em conjuntos a beira de lagos,
tanques, bem como em canteiros, mantidos
sempre umidos. A sua poda anual melhora
o florescimento.
Reproduz-se facil e espontaneamente por
sementes, formando muitas mudas nas
proximidades da planta-mae.
Multiplica-se também por estacas e por
divisao da planta em qualquer época.
113
Ruellia chartacea (TY. And.) Wassh.
Sin.: Ruellia colorata Baill., Aphellandra chartacea
T. And.

Angiospermae - Familia Acanthaceae


ruélia-vermelha, ruélia, ruélia-do-
amazonas

Arbusto perene, ramificado, nativo do


Brasil (Amaz6nia Ocidental), com 60-80
cm de altura, de florescimento vistoso.
Folhas verde-escuras e brilhantes.
Inflorescéncias terminais e laterais,
constituidas de bracteas lanceoladas
vermelhas e flores com tubo longo, de
corola vermelha e garganta amarela,
formadas no verao e outono.
Cultivado em vasos, isoladamente ou em
grupos, em canteiros a meia-sombra, com
solo fértil e permeavel. As flores sao muito
visitadas por beija-flores. Planta relati-
vamente rustica, porém nao tolera baixas
temperaturas de inverno.
Multiplica-se facilmente por estacas,
cortadas apés o florescimento e postas para
enraizar em ambiente protegido. 114
Ruellia elegans Pot.
Sin.: Ruellia formosa Andr.
Angiospermae - Familia Acanthaceae

ruélia-vermelha
Herbacea perene, ereta, pouco ramificada,
nativa do Brasil (serra da Mantiqueira), de
40-60 cm de altura. As folhas sao
pubescentes, espessas, sulcadas pelas
nervuras e persistentes.
Inflorescéncias eretas, mais altas que a
folhagem, pouco ramificadas, com flores
vermelhas, formadas durante o verao.
Cultivada isoladamente ou em grupos a
pleno sol no meio de gramados, onde se
destacam pelo colorido vivo de suas flores,
em canteiros enriquecidos com matéria
organica, permeaveis e mantidos ume-
decidos. As flores sao muito visitadas por
beija-flores. E tolerante as baixas
temperaturas de inverno, podendo ser
cultivada em todo o pais.
Multiplica-se facilmente por sementes, que
germinam espontaneamente nas proxi-
midades da planta-mae.
115
Limeira
(Dierb
SP
-

Ruellia makoyana Hort. ex


Barclay & F.T.Hubb.
Angiospermae - Familia Acanthaceae
planta-veludo
Herbacea semi-prostrada, ramificada, de
folhagem ornamental, nativa do Brasil, de
15-20 cm de altura. Ramos curtos,
prostrados ou ascendentes, com folhas
decorativas, verde-escuras, acetinadas com
sombras arroxeadas e nervuras vistosas
prateadas.
Flores isoladas em forma de sino,
concentradas na extremidade dos ramos, de
cor roxa, formadas na primavera-verao. As
flores sao freqiientemente visitadas por
beija-flores.
Adequada para vasos mantidos sob
protecao e para formacao de conjuntos, a
meia-sombra, com terra rica em matéria
organica, permeavel e mantida umida. E
sensivel a geadas.
Multiplica-se por estacas-ponteiro e por
divisao da planta. As estacas enraizam com
maior facilidade em estufas. 116
Ruellia puri Mart. ex Nees
Angiospermae — Familia Acanthaceae
ruélia-azul
Herbacea perene, ereta, ramificada,
florifera, de 0,90-1,20 m de altura, nativa
do Brasil. Folhas ovalado-lanceoladas ou
elitico-lanceoladas, de superficie aspera
marcada pelas nervuras, com margens
levemente denteadas.
Flores esparsas, terminais e axilares,
isoladas ou aos pares, de tubo longo
expandido numa corola rosa-arroxeada,
formadas principalmente durante a
primavera e verao.
Adequada para plantio isolado e em grupos
formando maci¢os ou renques, a pleno sol
ou a meia-sombra, em canteiros ricos em
matéria organica e periodicamente
irrigados. Nao tolera geadas.
Multiplica-se facilmente por sementes, que
dao origem a mudas espontaneas nos
arredores da planta-mae. Também por
estacas que enraizam com facilidade em
ambiente protegido.
117
Campinas
(Fle
SP
- PAU as

Ruellia squarrosa (Fenzl) Cufod.


Sin.: Dipteracanthus squarrosus Fenzl.
Angiospermae - Familia Acanthaceae

ruélia-roxa
Herbacea perene, reptante, nativa da
América Tropical, de 15-20 cm de altura,
muito ramificada, com folhas elitico-
lanceoladas, pilosas e asperas.
Flores solitarias, axilares, efé€meras,
arroxeadas com o centro claro, formadas
quase o ano todo, principalmente na
primavera e verao.
Cultivada em vasos e cuias como planta
pendente ou como forragao a pleno sol ou
meia-sombra, em canteiros com terra rica
em composto organico, permeavel e
mantida umida. E sensivel a baixa
temperatura de inverno. A sua poda a cada
dois anos revigora sua vegeta¢gao e melhora
seu florescimento.
Multiplica-se por estacas e pelas mudas que
se formam na ramagem ja enraizada. As
estacas enraizam melhor se cortadas na
primavera e mantidas em estufa.
118
X Ruttyruspolia A.Meeuse
Wet
Angiospermae - Familia Acanthaceae

jacobina-rosa
Arbusto de textura herbacea, ereto,
florifero, de 0,5-1,2 m de altura, hibrido
bi-genérico originado do cruzamento
natural entre as espécies Ruttya ovata x
Ruspolia hypocrateriformis ocorrido na
Africa do Sul.
Inflorescéncias terminais, em espigas
curtas, contendo muitas flores rdseas ou
lilases, formadas continuamente durante
um longo periodo no verao.
Planta de introducao recente no pais, ¢
adequada para plantios a pleno sol ou a
meia-sombra, isoladamente ou em grupos
formando maci¢gos ou renques, em
canteiros ricos em matéria organica e
irrigados a intervalos. Planta rustica,
contudo nao tolera geadas. As flores sao
procuradas por beija-flores.
Multiplica-se por estacas cortadas apos o
florescimento e enraizadas em estufa. 119
residen
dim

Guarapari
(jz
ES
-

Sanchezia nobilis Hook.f.


Sin.: Sanchezia speciosa Hort.
Angiospermae - Familia Acanthaceae
sanquésia
Arbusto semi-lenhoso, grande, originario
do Equador, de 3-4 m de altura, muito
ramificado, de folhas grandes, espessas,
glabras, verdes com nervuras amarelas,
muito ornamentais.
Inflorescéncias terminais longas com
diversas flores amarelas e bracteas
vermelhas, formadas durante quase 0 ano
todo. Ha também uma forma de flor
vermelha e outra de bracteas vermelhas
muito dilatadas. A foto vertical mostra essas
trés formas.
E cultivado como planta isolada, em
conjuntos a pleno sol ou como renques
podados a intervalos. As flores sao muito
visitadas por beija-flores. Nao tolera baixas
temperaturas de inverno.
Multiplica-se facilmente por estacas,
principalmente se cortadas logo apos um
intenso florescimento.
120
Strobilanthes dyerianus Hort.Sander
Angiospermae - Familia Acanthaceae
escudo-persa
Arbusto de textura herbacea, muito
ramificado, originario de Burma, de 50-90
cm de altura, com caule piloso e ramos
recurvados. Folhas simples, elitico-
alongadas, pontiagudas, rosa-arroxeadas
e prateadas na face de cima e roxo-
brilhantes na de baixo.
Inflorescéncias axilares eretas com flores
azuis, formadas no inverno e de pequena
importancia ornamental.
A folhagem produz grande efeito
ornamental quando em grupo ou ao longo
de muros, muretas e paredes a meia-
sombra, em canteiros com terra fértil,
mantidos sempre umidos. A sua poda a cada
dois anos revigora sua vegeta¢ao.
Multiplica-se facilmente por estacas,
principalmente quando cortadas apds o
florescimento e postas para enraizar em
ambiente protegido (casa de vegetacao),
onde a umidade possa ser mantida alta.
121
Thunbergia alata Bo}. ex Sims
Angiospermae - Familia Acanthaceae
olho-preto, bunda-de-mulata, suzana-
dos-olhos-negros, amarelinha
Trepadeira voluvel, de textura semi-herba-
cea, originaria da Africa do Sul, dissemi-
nada e naturalizada nos trdpicos.
As flores sao de cor amarelo-alaranjada,
com centro escuro, formadas na primavera
€ verao. Ocorrem também variedades ou
formas de flores brancas e de flores
inteiramente amarelas. Esta planta tem sido
submetida a intenso melhoramento,
havendo dezenas de variedades horticolas.
E adequada para revestir cercas, grades
caramanchoes ou para ser cultivada
amparada por um suporte, a pleno sol.
Apresenta crescimento moderado e intenso
florescimento. Planta muito ristica, ocorre
espontaneamente em solos agricolas da
zona litoranea de todo o pais, onde é
considerada pelos agricultores como
“planta daninha’”. Nao tolera geadas.
Multiplica-se por sementes.
Thunbergia erecta T.Anders.
Sin.: Meyenia erecta Berth.
Angiospermae - Familia Acanthaceae

tumbérgia-azul-arbustiva, manto-de-rei
Arbusto de textura semi-herbacea, ereto,
originario da Africa Tropical, de 2-2,5 m
de altura. Folhas simples, elitico-
lanceoladas, verde-brilhantes, escuras,
espessas, densas e ornamentais.
Flores axilares azuis, com o centro
amarelado, vistosas, formadas quase 0 ano
todo, principalmente na primavera e verao.
Assemelha-se a espécie 7: affinis S. Moore,
de porte, folhas e flores menores. Ocorre
também uma variedade de flores brancas.
A foto vertical mostra estas duas formas.
Apropriada para plantio isolado, ou em
grupos na forma de renques ao longo de
muros, muretas, paredes e cercas, a pleno
sol ou a meia-sombra, em solo rico em
material organico e irrigado a intervalos.
As flores atraem beija-flores.
Multiplica-se facilmente por estacas, de
preferéncia apos o florescimento.
123
Limeira
Agricola)
(Dierberger
SP- a

Thunbergia fragrans Roxb.


Angiospermae - Familia Acanthaceae
tumbérgia-branca
Trepadeira semi-herbacea, da India, de
crescimento moderado. Folhas ovalado-
alongadas, verde-brilhantes, ornamentais.
As flores sao axilares, de cor branca,
numerosas, perfumadas, formadas no
decorrer de quase o ano todo. Ocorre
também a variedade vestita Ciarke, de
flores pequenas, nao perfumadas e mais
frequentemente cultivada.
Adequada para plantio a pleno sol
entrelicas, grades e cercas pequenas, bem
como para ser conduzida em suportes, onde
proporciona belo efeito ornamental pelo
intenso florescimento. As flores sao
esporadicamente visitadas por beija-flores
e borboletas. Nao tolera baixas tempe-
raturas de inverno.
Multiplica-se facilmente por sementes e
torna-se espontanea nas proximidades da
planta-mae pelas sementes que caem e
germinam em abundancia.
124
#
an!
ae oe
Thunbergia grandiflora Roxb.
Angiospermae - Familia Acanthaceae

tumbérgia-azul, azulzinha
Trepadeira semi-lenhosa, muito vigorosa,
da India, de folhagem ornamental. Folhas
ovaladas ou triangulares com alguns
dentes, verde-escuras e brilhantes.
Flores solitarias ou em inflorescéncias
curtas; azuis com o centro claro, formadas
durante o decorrer de quase o ano todo,
principalmente na primavera e verao.
Possivelmente seja a trepadeira mais
cultivada em nossos jardins. Na variedade
horticola “Alba”, as flores sao brancas. A
espécie 7: laurifolia Lindl. é semelhante,
tendo, porém, folhas mais estreitas e
alongadas. A foto vertical mostra as formas
de flor azul e branca.
Cultivada a pleno sol, é apropriada para
caramanchoes, pérgolas, muros e cercas
extensas. Trepadeira muito rustica, tolera
temperaturas amenas.
Multiplica-se facilmente por estacas,
principalmente se preparadas em estufa.
es
Se es
Agricola)
erberger

Limeira
(Di
SP
-

Thunbergia mysorensis T.Anders.


ex Bedd.
Sin.: Hexacentris mysorensis Wight
Angiospermae - Familia Acanthaceae

sapatinho-de-judia
Trepadeira semi-lenhosa, vigorosa,
florifera, originaria da India, de folhagem
persistente e ornamental.
Inflorescéncias longas, pendentes, com
numerosas flores amarelas, formadas na
primavera e verao. Ocorre também a
variedade horticola “Lutea” de flores
totalmente amarelas. Suas flores sao
freqtientemente visitadas por beija-flores.
Cultivada a pleno sol ou a meia-sombra,
em caramanchoes e pérgolas altas para que
os cachos de flores possam ficar livres e
dependurados. O florescimento ¢ mais
intenso quando cultivada a pleno sol. Nao
tolera temperaturas baixas, sendo portanto
mais indicada para regides tropicais.
Multiplica-se facilmente por estacas,
principalmente quando cortadas apos o
florescimento e enraizadas em estufa. 126
Aptenia cordifolia Schwantes
Sin.: Mesembryanthemum cordifolium L. f.
Angiospermae - Familia Aizoaceae

rosinha-de-sol
Herbacea suculenta, rasteira, nativa da
Africa, de 10-15 cm de altura, de folhagem
e flores decorativas. Folhas ovaladas,
simples, suculentas, glabérrimas, densas,
de cor verde-clara.
Flores solitarias, terminais, suas pétalas
constituidas de filamentos densos de cor
vermelha, formadas durante o ano todo e
muito visitadas por abelhas.
Cultivada como forrag¢ao em jardins de
pedra, ou para vasos e jardineiras como
planta pendente, a pleno sol, em terra fértil
com muito boa drenagem e irrigada apenas
aintervalos longos. Tolerante a climas frios,
podendo ser cultivada de norte a sul do pais.
Multiplica-se por estacas preparadas em
meio de enraizamento (estufas), levemente
umedecido. O enraizamento é facilitado
quando as estacas sao cortadas no final do
inverno.
127
MoQy.er’
x
ie ad
w > fy ie °"

Carambei
pub
(jardim
PR
-

Lampranthus productus N.E.Br.


Sin.: Mesembryanthemum productum Haw.
Angiospermae - Familia Aizoaceae
cacto-margarida
Herbacea suculenta, semi-rasteira,
originaria da Africa do Sul, com 15-20 cm
de altura, de folhagem e flores decorativas.
Folhas lineares, suculentas, verde-azuladas,
numerosas e densas.
Flores réseas, vistosas, com pétalas
brilhantes de aspecto filamentoso,
formadas principalmente na primavera-
verao e muito visitadas por abelhas.
Adequada para forragao, para vasos e
jardineiras como planta pendente, bem
como para bordaduras de jardins de rochas,
a pleno sol, em terras férteis de boa
drenagem e irrigadas apenas a intervalos
longos. Tolerante a baixas temperaturas, é
mais indicada para regides de altitude.
Multiplica-se facilmente por estacas,
enraizadas em substrato leve e mantido
apenas umido. O enraizamento é facilitado
quando as estacas sao cortadas apds o
florescimento. 128
Alternanthera dentata (Moench)
Scheygr.
Sin.: Gomphrena dentata Moench, Mogiphanes
brasiliensis Mart., Telanthera dentata Moq.
Angiospermae - Familia Amaranthaceae
periquito-gigante, penicilina, periquito
Herbacea ereta ou semi-prostrada, nativa
do Brasil, de 30-50 cm de altura, com
folhagem decorativa. Folhas ovalado-
alongadas, vermelho-arroxeadas na face
superior e arroxeadas na inferior.
Inflorescéncias em capitulos globosos
terminais, pequenos, celuldsicos, de cor
verde-esbranquicadas, constituidos de
flores diminutas, de importancia
ornamental secundaria.
Cultivada em grupos para efeito de massa
colorida, a pleno sol, em canteiros de terra
bem estercada, permeavel e mantida umida
através de irrigacoes periddicas. Sensivel
a baixas temperaturas, sendo indicada
apenas para regioes tropicais.
Multiplica-se facilmente por estacas
quando cortadas no final do inverno. Ay
publico)
jardim

Itumbiara
GC
-

Alternanthera ficoidea R.Br.


Sin.: Telanthera ficoidea Moq.
Angiospermae - Familia Amaranthaceae

periquito
Herbacea perene, muito ramificada, do
Brasil, de 20-25 cm de altura, com
ramagem densa formando moita, com
folhas alongadas e ornamentais.
Flores brancas, pequenas, com bracteas
celulosicas, formadas no verao e de
importancia ornamental secundaria.
Ocorrem diversas variedades horticolas. Na
“Amoena’, as folhas sao marrom-
avermelhadas e alaranjadas e na “Aurea-
nana’, as folhas sao variegadas de verde e
amarelo. Esta ultima é mais tolerante ao
frio e muito cultivada na regiao sul do pais.
Sao excelentes para bordaduras e forragdes
a pleno sol e, para forma¢ao de desenhos
vivos e letreiros em gramados, em canteiros
de terra bem estercada e permeavel,
irrigada periodicamente.
Multiplica-se facilmente por estacas
quando cortadas no final do inverno.
130
Amaranthus caudatus Linn
Angiospermae - Familia Amaranthaceae

rabo-de-gato, rabo-de-raposa
Arbusto de textura herbacea, ramificado,
da Asia Tropical, de 0,90-1,5 m de altura,
com ramos dispersos e folhas elitico-
alongadas, levemente denteadas.
Inflorescéncias muito vistosas, longas,
delgadas, recurvadas, pendentes, verme-
lhas, com inimeras flores diminutas for-
madas na primavera-verao.
A planta é perene mas cultivada como anual
em virtude de perder sua beleza com a
idade. Adequada como planta isolada ou
para formagao de conjuntos ou renques em
beira de muros e paredes, porém sempre a
pleno sol, em canteiros de terra fértil e bem
supridos de umidade. Apresenta melhor
desenvolvimento em regides de clima
ameno como no sul do pais onde é semeada
na primavera.
Multiplica-se por sementes produzidas em
abundancia e que podem ser semeadas a
partir do final do inverno.
131
publico)
(jardim
Brasilia
DF
-

Amaranthus tricolor Linn


Sin.: Amaranthus melancholicus L., A. gangeticus L.
Angiospermae - Familia Amaranthaceae
tampala
Herbacea ereta, anual, de consisténcia
suculenta, muito variavel, originario das
{ndias Orientais, de 0,80-1,20 m de altura,
de folhagem ornamental. Folhas ovaladas,
eliticas ou lanceoladas, de peciolo longo,
em tons de cores variados, obtidos por
melhoramento genético.
Flores pequenas, reunidas em espigas
terminais ou axilares, nao vistosas, dando
origem a sementes diminutas. Ha diversas
variedades horticolas registradas com
nomes fantasia, como “Splendens”,
“Tllumination’” (foto), de folhas bronzeadas,
vermelho-brilhantes e roxas.
Cultivada geralmente em grupos ou em
bordaduras e renques, a pleno sol, em
canteiros mantidos imidos, fertilizados e
ricos em matéria organica.
Multiplica-se por sementes, que dever ser
postas para germinacao na primavera.
132
Celosia argentea Linn
Angiospermae - Familia Amaranthaceae
crista-de-galo-plumosa celésia-plumosa,
suspiro, crista-plumosa
Herbacea anual, ereta, originaria da India,
de 30-60 cm de altura, de caule suculento.
Folhas ovalado-lanceoladas, as vezes
levemente avermelhadas.
Inflorescéncias plumosas, alongadas,
eretas, um tanto cOnicas, densamente
ramificadas, vermelhas, amarelas ou
branco-creme, com flores diminutas,
geralmente semeada na primavera para
florescimento no verao.
Deve ser cultivada como forragao a pleno
sol, principalmente em canteiros no meio
de gramados, em solo rico em matéria
organica, de boa drenagem e irrigados com
frequéncia. E uma das poucas anuais que
tolera nosso verao tropical. Nao tolera
temperaturas baixas de inverno.
Multiplica-se facilmente por sementes que
podem ser semeadas no decorrer do ano
todo, principalmente na primavera.
133
publico)
rdim

Celosia cristata Linn


Angiospermae - Familia Amaranthaceae

crista-de-galo
Herbacea anual, originaria da América
Tropical, de 30-80 cm de altura, com caule
ereto, suculento e nao ramificado. Folhas
elitico-lanceoladas, verdes ou vermelho-
bronzeadas.
Inflorescéncias terminais, espessas e
achatadas em forma de crista de galo,
achatadas, aveludadas, em diversas cores:
vermelhas, esbranquigadas, roseas ou
creme-amareladas.
Cultivada em conjuntos e renques em beira
de muros e paredes, a pleno sol, em
canteiros ricos em composto organico, de
boa drenagem e irrigados a intervalos. E
uma das poucas plantas anuais que tolera
nosso verao tropical. E uma das plantas
mais antigas de nossos jardins.
Multiplica-se facilmente por sementes
produzidas em grande quantidade, que
podem ser semeadas no decorrer do ano
todo, principalmente no verao.
134
Gomphrena globosa Linn
Angiospermae - Familia Amaranthaceae

perpétua, gonfrena, amaranto-globoso


Herbacea anual, semi-ereta, originaria da
india, de 30-40 cm de altura, muito
ramificada, com folhas simples, elitico-
lanceoladas e pilosas.
Inflorescéncias globosas pequenas, roxas
ou creme, muito duraveis, utilizadas
mesmo depois de secas em arranjos florais.
Atualmente ja existem no mercado formas
e variedades horticolas com flores de varias
cores produzidas através de melhoramento
genético.
Adequada para bordaduras e forragao em
canteiros a pleno sol, com solo estercado,
permeavel e irrigado periodicamente. Pode
ser cultivado até em regides de clima mais
quente como no Brasil Central mesmo
durante o verao.
Multiplica-se facilmente por sementes
produzidas em grande quantidade, que
podem ser semeadas em qualquer época do
ano, principalmente durante o verao.
135
Piracicaba
pu
(jardim
SP
-

Tresine herbstii Hook.


Angiospermae - Familia Amaranthaceae
iresine, coracao-magoado, coracao-de-
maria
Arbusto de textura semi-herbacea, de
aspecto suculento, de 0,8-1,5 m de altura,
originario da América do Sul, com folhas
ovaladas ou arredondadas, cerosas, com
apice agudo ou recortado, vermelho-
arroxeadas e com nervuras vermelhas. Na
variedade horticola “Aureo-reticulata” as
folhas séo verdes com nervuras amarelas.
As inflorescéncias terminais, eretas e
ramificadas surgidas no verao sao de
importancia ornamental secundaria.
Cultivado a pleno sol, em maci¢os isolados
ou ao longo de cercas, muros e paredes,
periodicamente podado para evitar que se
torne espigado e assim ficar mais
compacto. A terra deve ser rica em matéria
organica e irrigada a intervalos. Nao tolera
climas muito frios.
Multiplica-se facilmente por estacas
preparadas no verao.
136
Agave americana Linn
Angiospermae - Familia Amaryllidaceae

piteira-azul, pita-azul, pita, agave


Semi-lenhosa rizomatosa, de caule curto,
originaria da América Tropical, de folhas
grandes, fibrosas, de cor verde-azulada,
com espinhos recurvados nas margens.
Coma idade floresce emitindo uma grande
inflorescéncia ereta de varios metros,
chamada comumente de “mastro”.
Ocorrem também as variedades horticolas
“Marginata”, de folhas com margens
amarelas e “Medio-picta”, de folhas com
uma faixa central amarela. As fotos
mostram as formas (cultivares) “Tipica” e
“Marginata”’.
Utilizada em grandes jardins ou pragas
como planta isolada ou em grupos
formando conjuntos a pleno sol. Nao tolera
baixas temperaturas de inverno.
Multiplica-se pelos bulbilhos que se
formam apos o florescimento no mastro e
pelas inimeras mudas que se formam na
base da planta.
137
Maceio
Melia)
(Hotel
AL
- \ OES: seh i WAM

Agave angustifolia Haw.


Sin.: Agave rigida Mill.
Angiospermae - Familia Amaryllidaceae
piteira-do-caribe, agave
Semi-lenhosa de caule curto, originario das
Antilhas e México, formando uma roseta
grande, de 1,0-2,0 m de altura, de folhas
longas, estreitas, com pequenos espinhos
nas margens e terminando em ponta
agucada espinhenta. Na variedade horticola
“Marginata” as margens das folhas sao
amarelas.
Inflorescéncia ereta com algumas
ramificacgoes, de 2,0-3,0 m de altura,
formadas apos alguns anos e sem valor
ornamental.
Utilizada na composi¢ao de grupos ou
como planta isolada a pleno sol. Seu cultivo
deve ser evitado em areas de muita
circulagado de criangas para evitar
ferimentos causados por suas pontas muito
agucadas.
Multiplica-se pelos bulbilhos que se
formam apos o florescimento.
138
Agave attenuata Salm-Dyck
Angiospermae - Familia Amaryllidaceae

agave-dragao, tromba-de-elefante
Semi-lenhosa, perene, ereta, caule curto,
originaria do México, de 1,0-1,5 m de
altura. Folhas largo-lanceoladas, de cor
verde-acinzentadas, cerosas, suculentas,
espessas, formando uma roseta densa.
Inflorescéncia ocasional, de forma cOnica-
cilindrica, grande e recurvada, com flores
pequenas, sem importancia ornamental.
Presta-se para o plantio isolado e forma¢ao
de grupos maci¢os, a pleno sol, que se
adensam pelas inumeras brotacoes laterais
do caule atingindo varios metros de
diametro. Nao tolera temperaturas baixas
de inverno, ficando seu cultivo mais
indicado para as regides tropicais e
subtropicais do pais.
Multiplica-se com relativa facilidade pelos
bulbilhos que se formam ao longo da antiga
inflorescéncia e pelas mudas laterais
formadas a partir da base do caule que
podem ser removidas.
139
residencial)
ardim

(j
PR
- stro

Alstroemeria caryophyllacea Jacq.


Sin.: Alstroemeria caryophylaea Jacq., A. curtsiana Scult.,
A. fluminensis Rion., A. ligtt L., A. tricolor Hook.
Angiospermae - Familia Amaryllidaceae
jacinto, madressilva-brasileira
Herbacea perene, de raizes fibro-tuberosas,
do Brasil, de 20-25 cm de altura, provido
de caule ténue com folhagem ornamental
que desaparece total ou parcialmente no
inverno para florescer a seguir.
Inflorescéncias terminais, com flores de cor
branco-alaranjada, perfumadas, formadas
no inicio da primavera.
E cultivada a meia-sombra ou a pleno sol,
em agrupamentos isolados ou ao longo de
muros, em canteiros bem estercados, de boa
drenagem, que devem ser reformados apos
alguns anos. Aprecia o frio, contudo pode
ser cultivada até nos subtrdépicos.
Multiplica-se facilmente pela divisao das
plantas mais velhas quando perdem as
folhas antes do florescimento, cujas mudas
devem vir acompanhadas das raizes com
vestigios do caule.
140
Alstroemeria x hybrida Hort.
Angiospermae - Familia Amaryllidaceae
lirio-de-lima, lirio-peruviano
Grupo de herbaceas hibridas, eretas, com
raizes fibro-tuberosas, derivado de espécies
do Chile, principalmente A. chilensis Cree.
e A. pelegrina L., de 0,7-1,5 m de altura
com florescimento vistoso e de folhagem
ornamental.
Inflorescéncias com varias flores
semelhantes a lirio, pontilhadas e estriadas
de vermelho-arroxeado e externamente
lilases, formadas quase o ano inteiro,
principalmente no verao. Ocorrem diversas
variedades horticolas com flores de varias
cores. A foto vertical mostra as principais
formas em cultivo no Brasil.
E cultivada em vasos ou sob estruturas para
obtengao flores de corte. Atualmente sua
maior utilizacao é como flor de corte.
Multiplica-se facilmente por divisao da
planta, de forma que as mudas separadas
venham acompanhadas de raizes com
vestigios do caule.
141
residencial)
(jardim
RS
-

Petropolis
Nova

Alstroemeria psittacina Lehm.


Sin.: Alstroemeria pulchella L. f.
Angiospermae - Familia Amaryllidaceae

alstreméria
Herbacea perene, com raizes fibro-
tuberosas, originaria do sul do Brasil, de
60-90 cm de altura, com folhas largas,
vistosas em hastes eretas.
As flores ocorrem no verao, reunidas numa
inflorescéncia sobre hastes quase sem
folhas, em forma de funil, com segmentos
de cor vermelho-escura e extremidades
verdes, pontilhadas internamente de
marrom. As flores sao freqiientemente
visitadas por beia-flores.
E cultivada geralmente em vasos e
mantidos em locais abrigados ou sob
estruturas de protegao. Na regiao sul do pais
€ cultivada em grupos em cantos e beira de
casas. Desenvolve-se melhor em regides de
clima ameno de altitude.
Multiplica-se facilmente por divisao da
planta, principalmente se efetuada apds o
periodo de florescimento.
142
Amaryllis belladonna Linn
Sin.: Brugsvigia rosea Hort.
Angiospermae - Familia Amaryllidaceae
lirio-beladona, beladona-do-cabo
Herbacea bulbosa, da Africa do Sul, de 30-
50 cm de altura, com folhas laminares,
longas, ornamentais, que no final do verao
desaparecem parcial ou totalmente,
permanecendo assim até o florescimento
no final da primavera.
Inflorescéncias eretas com flores
semelhantes ao lirio, perfumadas, de cor
rosa, formadas durante a primavera e inicio
do verao. Ocorre também a forma horticola
“Alba”, de flores brancas.
E cultivada em vasos, em bordaduras ou
conjuntos, a pleno sol ou a meia sombra,
em terra fértil bem drenada. Apresenta
melhor desenvolvimento em regides de
altitude e de clima mais ameno.
Multiplica-se facilmente por diviséo dos
bulbos das plantas entouceiradas apds o
desaparecimento das folhas. Os bulbos
podem ser guardados por algum tempo.
143
BB
eect
iEEll Hl'

residencial)
(jardim
Petrdpolis
RS
Nova
-

Clivia miniata Regel


Sin.: Imantophyllum miniatum Hook.
Angiospermae - Familia Amaryllidaceae
clivia
Herbacea rizomatosa, perene, originaria da
Africa do Sul, de 30-40 cm de altura, de
folhagem coriacea muito ornamental.
Flores eretas, de cor alaranjada, reunidas
em inflorescéncias firmes, de permeio com
as folhas, formadas no verao.
E cultivada em vasos ou em canteiros bem
preparados com solo permeavel,
enriquecido de compostos organicos,
mantido umido através de irrigacoes
periddicas a meia-sombra. E adequada
também para jardineiras voltadas para o sol
da manha. Seu florescimento é mais abun-
dante em regides de altitude e de clima mais
ameno como no sul do pais.
Multiplica-se facilmente por sementes, mas
principalmente por divisao das plantas mais
velhas (touceiras), efetuada logo apds o
florescimento no final do verao e inicio do
outono.
144
Crinum erubescens Sol.
Sin.: Amaryllis procera Salisb.
Angiospermae - Familia Amaryllidaceae
crino-cor-de-rosa, acucena-da-agua,
cebola-cecém, agucena-do-brejo
Herbacea bulbosa, de varzeas umidas da
América Tropical (inclusive o Brasil), de
0,50-1,0 m de altura, com numerosas folhas
laminares, longas, largas, espessas,
suculentas e ornamentais.
Inflorescéncias eretas, vigorosas, com
flores terminais grandes, perfumadas, de
cor branca internamente e vinho na parte
externa, que se formam durante o verao.
Presta-se para a composi¢ao de conjuntos
a pleno sol, irrigados periodicamente. Pode
ser cultivado também nas margens de lagos,
tanques e represas, por tolerar terrenos
muito umidos. Nao tolera temperaturas
muito baixas.
Multiplica-se facilmente por separagao das
mudas que se formam ao redor das plantas
velhas. Também multiplica-se por bulbos,
preferecialmente no outono.
145
Campinas
(UI
SP
-
Crinum x powellii Hort. ex Baker
Angiospermae - Familia Amaryllidaceae
crino, agucena-gigante
Herbacea bulbosa, hibrida, resultante do
cruzamento de Crinum bulbispermum com
Crinum moorei, ambos da Africa do Sul,
de 40-60 cm de altura, com folhas
laminares longas, espessas e suculentas.
Floresce durante quase o ano todo,
predominando entretanto no final da
primavera e inicio do verao, produzindo
flores brancas no cultivar “Album” e flores
réseas no cultivar “Roseum”.
Geralmente cultivada visando formar
grandes macicos a pleno sol, que devem
ser irrigados periodicamente Tolera solos
umidos e temperaturas amenas. Os
canteiros devem ser reformados depois de
alguns anos para recuperar 0 vigor.
Multiplica-se facilmente por divisao das
plantas velhas, principalmente apos o
florescimento, separando-se os bulbos e
plantando-os em canteiros bem preparados
e ricos em matéria organica.
146
Crinum procerum Carey. ex Herb.
Sin.: Crinum asiaticum L. var. procerum Baker.
Angiospermae - Familia Amaryllidaceae

crino-branco
Herbacea bulbosa, da Asia Tropical, de 50-
60 cm de altura, com roseta de folhas
ornamentais, longas e carnosas.
Inflorescéncia sustentada por haste robusta,
com numerosas flores brancas, formadas
durante os meses de verao.
E cultivada como planta isolada ou em
grupos, em canteiros de terra fértil, a pleno
sol e irrigados periodicamente. Seu efeito
é€ muito ornamental quando cultivada em
canteiros no meio do gramado. Nao tolera
temperaturas muito baixas, sendo, portanto,
mais adequada para regides tropicais e
subtropicais.
Multiplica-se facilmente por separacao dos
bulbos menores que se originam ao lado
de bulbos volumosos formados pela planta-
mae. A melhor época para essa operac¢ao ¢€
durante o periodo de repouso vegetativo
(inverno seco).
147
DS ca ee RS
ig

ee ene a

1
Mm
—<

(ESALQ)
SP
Piracicaba
-

Curculigo capitulata Kuntze


Sin.: Curculigo recurvata Dryand
Angiospermae - Familia Amaryllidaceae
capim-palmeira, curculigo
Herbacea rizomatosa, entoucerada, ereta,
originaria da Asia Tropical, de 40-50 cm
de altura, de folhas muito ornamentais,
longas, largas, plissadas, lembrando as
primordiais de uma palmeira.
Inflorescéncias ocasionais curtas, ocultas
pela folhagem, com flores amarelas de
pouca importancia ornamental.
Pode ser cultivada em conjuntos ou
acompanhando muros, muretas ou paredes,
a sombra ou meia-sombra. Devido a
emissao de rizomas vigorosos, frequen-
temente escapa da area destinada a ela,
passando a comportar-se como infestante
(planta daninha). O corte de sua parte aérea
ea fertilizagao com materia organica a cada
2-3 anos revigora significativamente a sua
vegetacdo.
Multiplica-se facilmente pela divisao das
touceiras em qualquer época do ano.
soe ene an
Eucharis grandiflora Planch. &
Linden
Sin.: Eucharis amazonica Lindl., E. amazonica var.
grandiflora Hort.
Angiospermae - Familia Amaryllidaceae
lirio-do-amazonas, estrela-da-anuncia-
cao, estrela-d’alva
Herbacea bulbosa, da Colémbia, de 30-40
cm de altura, com folhas grandes, brilhantes
e€ cerosas.
O género abrange pelo menos mais seis
espécies, desconhecidas ainda no Brasil. As
folhas sao sujeitas ao ataque de lagartas
exigindo aten¢ao no controle por meio de
inseticida.
Inflorescéncias com flores terminais
brancas, durante varias vezes ao ano.
Geralmente ¢ cultivada em vasos, mas
presta-se para formagao de conjuntos em
canteiros a meia-sombra. Devem ser
reformados apos alguns anos.
Multiplica-se facilmente, separando-se os
bulbos aglomerados nas plantas velhas,
preferencialmente apos a florac¢ao. Ve
Corupa
publico)
(jardim
SC
-

Furcraea gigantea Vent.


Sin.: Furcraea bariletti L., F-foetida L., F.foetida
Haw., Funium piliferum Willem.
Angiospermae - Familia Amaryllidaceae
( vaceae)

piteira, caraguata-acu, croata-acu


Semi-lenhosa de caule curto, do Brasil, de
1-2 m de altura, com numerosas folhas em
roseta, carnosas, fibrosas, longas,
achatadas, muito ornamentais, de cor
verde-escura, com a ponta aguda. Na
variedade horticola “Striata” as folhas
possuem faixas brancas e verdes.
Inflorescéncia ereta, grossa, arborescente,
muito ramificada, com 6-9 m de altura, que
ocorre somente apos varios anos de
desenvolvimento da planta, com numerosas
flores sem valor ornamental.
Cultivada a pleno sol como planta isolada
ou em grupos em terrenos bem drenados.
Multiplica-se facilmente através dos nu-
merosos bulbilhos que se formam apos o
desenvolvimento das flores, plantados
inicialmente em vasos.
150
Hippeastrum hybridum Hort.
Sin.: Amaryllis vittata L’ Herit.
Angiospermae - Familia Amaryllidaceae
amarilis, agucena, flor-da-imperatriz
Grupo de herbacea bulbosa, cuja espécie
original 1. vittatum Herb. do Peru, através
de hibridag¢ao com outras espécies, deu
origem a afamada linhagem de “hibridos
holandeses”, com folhagem ornamental
que desaparece ou nao durante 0 inverno.
Inflorescéncias terminais com poucas
flores brancas ou roseas. Os bulbos
frigorificados retardam 0 florescimento que
passa a ocorrer durante 0 verao.
Geralmente sao cultivados em vasos, mas
podem ser plantados a pleno sol como
bordadura ou em conjuntos. Tanto o solo
dos vasos como dos canteiros deve ser
fértil, de textura média, bem drenavel e
irrigados periodicamente, exceto quando
preparam-se para o florescimento.
Multiplicam-se facilmente por bulbos, os
quais devem ser separados da planta-mae
apos 0 desaparecimento da folhagem.
151
SP a PRO

Hippeastrum puniceum (Lam.) Voss


Angiospermae - Familia Amaryllidaceae
amarilis, agucena, acucena-laranja
Herbacea bulbosa, acaule, das varzeas
umidas do Brasil, de 30-40 cm de altura.
Folhas partindo da base, laminares e longas,
desaparecendo em regides muito secas
antes do florescimento.
Inflorescéncias eretas, formadas no final do
inverno, com varias flores de cor alaranjada
tendo na parte interna o centro branco em
forma de estrela.
Cultivada em vasos, em jardineiras ou
formando conjuntos em canteiros a pleno
sol, com terra estercada, permeavel e
irrigada periodicamente. Planta rustica, ¢€
porém muito atacada por pragas,
principalmente lagartas, que consomem as
folhas e prejudicam a formagao e o
desenvolvimento dos bulbos.
Multiplica-se pelos numerosos bulbos
formados ao lado da planta-mae e
separaveis apos o desaparecimento da
folhagem no final do verao.
152
Angiospermae - Familia Amaryllidaceae
amarilis, agucena, acucena-vinho
Herbacea bulbosa, acaule, florifera, de
ocorréncia natural desde o México até o
Brasil, de 30-50 cm de altura. Folhas
partindo da base (em roseta), laminares e
longas, desaparecendo em algumas regides
antes do florescimento.
Inflorescéncias eretas, altas, com varias
flores de cor vermelho-vinho, formadas no
final do inverno.
Cultivada em vasos e jardineiras, ou em
grupos formando maci¢os, em canteiros a
pleno sol, com terra estercada, permeavel
e irrigada periodicamente. Sobrevive a
invernos rigorosos perdendo as folhas. E
dotada de grande rusticidade, mas deve-se
estar atento a presenga de lagartas que
consomem suas folhas e prejudicam a
formac¢ao e o desenvolvimento dos bulbos.
Multiplica-se pelos numerosos bulbos
formados ao lado da planta-mae no inicio
da primavera.
153
residencial)
Maceio
(jardim
AL
- ve ty é FGA

Hymenocallis caribaea Herb.


Angiospermae -’Familia Amaryllidaceae
lirio-aranha
Herbacea bulbifera, das Antilhas, com 60-
80 cm de altura, de folhagem e flores muito
ornamentais. Folhas rosuladas, laminares,
estreitas, longas e espessas.
Inflorescéncias eretas em umbelas
sustentadas por escapo solido, com flores
brancas, perfumadas, constituidas de seg-
mentos lineares e uma coroa dentada e de
tubo fino e longo.
Cultivada em vasos, isoladamente ou
formando conjuntos, de preferéncia a meia-
sombra. Tanto o solo dos vasos como dos
canteiros deve ser bem drenavel, fértil e
mantida umedecida. Nao tem tolerancia
para climas de inverno marcante, sendo
mais indicada para as regiOes tropicais e
subtropicais.
Multiplica-se facilmente por separacgao dos
bulbos que se formam ao lado da planta-
mae, principalmente se efetuada apds o
florescimento.
154
f

Hymenocallis littoralis W.Salisb.


Angiospermae - Familia Amaryllidaceae

lirio-aranha
Herbacea bulbifera, perene, entouceirada,
nativa da América do Sul (incluindo o
Brasil), de 40-60 cm de altura, de folha-
gem ornamental. Folhas em tufos basais,
laminares, largas e espessas.
Inflorescéncias eretas, em umbelas ralas,
sustentadas por escapo solido, com flores
brancas, perfumadas, formadas no verao.
Cultivada em vasos e jardineiras, ou
plantas isoladamente ou em grupos, em
canteiros a meia-sombra e ricos em
matéria organica. Tanto 0 solo dos vasos
como dos canteiros deve ser bem drenavel,
fértil e mantido umedecido. Nao tem
tolerancia para climas de inverno rigoroso,
sendo mais indicada para as regides
tropicais e subtropicais.
Multiplica-se facilmente por separacao dos
bulbos que se formam ao lado da planta-
mae, principalmente se efetuada apos o
florescimento no inverno.
155
residencial)
Gramado
(jardim
RS
-

Narcissus cyclamineus DC.


Sin.: Ajax cyclamineus Haw., Narcissus pseudo-
narcissus L.
Angiospermae - Familia Amaryllidaceae
narciso, narciso-trombeta
Grande grupo de herbaceas bulbosas
hibridas, originadas da espécie basica (N.
cyclamineus DC.) de Portugal, com 20-30
cm de altura, de flores vistosas. Folhas
rosuladas basais surgidas apos o periodo
de repouso do bulbo.
Flores amarelas, solitarias, suavemente
perfumadas, em numero variavel por
planta, formadas junto com as folhas
durante 0 inverno.
Os narcisos necessitam de condicoes
especiais de clima ameno (temperado)
ocorrente apenas em regides serranas do
sul do pais, onde sao cultivados em grupos
ou canteiros a pleno sol.
Multiplica-se facilmente por bulbos,
plantados geralmente no outono, para
florescerem no final do inverno e inicio da
primavera.
156
Narcissus hybridus Hort.
Angiospermae — Familia Amaryllidaceae
narciso
Género com cerca de 50 espécies de plantas
perenes, bulbiferas, floriferas, de 15-70 cm
de altura, originarias da Europa e norte da
Africa, das quais surgiram dezenas de
hibridos. Folhas laminares, basais.
Flores teminais, sobre pedunculo ereto,
simples ou dobradas, solitarias ou em
numero de até vinte, em forma de tacga ou
de trombeta, formadas na primavera. Pétalas
geralmente brancas ou amarelas e coroa
também branca, amarela ou alaranjada,
rosea. O numero de variedades horticolas
(cultivares) é grande. As variedades
horticolas sao registradas com nomes de
fantasia e a das fotos é “Little beauty”.
Cultivado em vasos e em grupos como
bordadura ou maci¢gos, a pleno sol ou a
meia sombra, em canteiros férteis. Aprecia
o frio, sendo indicado para cultivo apenas
nas regides de altitude do sul do pais.
Multiplica-se facilmente por bulbos.
157
Castrolanda
publico)
(jardim
PR
-

Narcissus tazetta Linn


Angiospermae - Familia Amaryllidaceae
narciso-polianto, narciso-papel-branco
Grande grupo de herbaceas bulbosas das
Ilhas Canarias, China e Japao, vigorosas,
com 40-50 cm de altura. Folhas laminares,
estreitas, levemente azuladas, surgindo
apos 0 periodo de repouso.
Inflorescéncias eretas com diversas flores
pequenas, muito perfumadas, As flores
podem ser inteiramente brancas ou
amareladas, respectivamente formando os
grupos horticolas “Albae” e Luteae”.
Cultivadas em vasos ou em grupos a pleno
sol, seu desenvolvimento é melhor em
regides de clima ameno de altitude como
no sul do pais. Possuem grande tolerancia
ao inverno.
Multiplica-se por bulbos plantados
geralmente em vasos, sob protecao, no
outono para florescerem no inverno. E
pratica comum no sul do pais retirar seus
bulbos no verao e armazena-los em lugar
seco até seu plantio no final do outono.
158
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Polianthes tuberosa Linn


Angiospermae - Familia Amaryllidaceae

angélica, jacinto-da-india, tuberosa


Herbacea bulbosa, do México, de 50-80 cm
de altura, de folhas lineares e basais.
Inflorescéncias eretas, constituidas de
escapo floral longo e provido de pequenas
folhas, com numerosas flores simples ou
dobradas, brancas, muito perfumadas,
formadas no verao-outono.
Sao cultivadas em conjuntos ou bordaduras
em terra rica e irrigados desde sua brota¢ao.
Suas flores sao muito comercializadas,
principalmente pela pureza de sua cor
branca e pelo perfume. Durante 0 inverno
os bulbos passam por um periodo de
repouso. Para melhor desenvolvimento no
verao seguinte, os bulbos devem ser
arrancados apos 0 secamento das folhas e
guardados em lugar abrigado até o inicio
da primavera, ocasiao em que devem ser
plantados.
Multiplica-se por divisdéo dos bulbos,
plantados no inicio da primavera.
159
(Miraporanga)
Suzano
SP
-

Scadoxus multiflorus Raf.


Sin.: Haemanthus multiflorus Martyn, H. kalbreyeri
Baker, H. tenuiflorus Herb.
Angiospermae - Familia Amaryllidaceae
lirio-sangu-salmao
Herbacea bulbifera, da Africa Tropical, de
30-40 cm de altura, de haste curta com
folhas alongadas, grandes, com nervuras
bem marcadas de peciolo claro.
Inflorescéncias esféricas sustentadas por
haste firme, formadas no verao, com
numerosas flores (mais de cem), de pétalas
vermelho-salméo na base com estames
filamentosos longos de cor amarela na
extremidade.
Cultivada geralmente em vasos, pode,
entretanto, formar grupos em canteiros a
meia-sombra, com terra rica em matéria
organica e mantida umida.
Multiplica-se por divisao dos bulbos que
se formam ao lado do bulbo original da
planta-mae. Devem ser plantados no inicio
da primavera para florescimento durante os
meses do verao.
160
Scadoxus multiflorus (Martyn)
Raf. subsp. katherinae (Bak.) I.
Friis & I. Nordal
Sin.: Haemanthus katherinae Baker
Angiospermae — Familia Amaryllidaceae

coroa-da-imperatriz
Herbacea bulbifera, florifera, originaria da
Africa do Sul, de 30-40 cm de altura.
Folhas deciduas, suculenta, afixada em
haste robusta surgida do bulbo globoso.
Inflorescéncia globosa, umbeliforme, sobre
haste ereta formada a partir da base, com
muitas flores estreladas, de pétalas
vermelhas e estames divergentes, formadas
na primavera e parte do verao.
Cultivada em vasos e jardineiras, ou em
grupos formando macicos, em canteiros
com terra enriquecida de matéria organica,
mantida umedecida.
Multiplica-se por sementes retiradas de
frutos suculentos, semeadas sem secarem
e mais facilmente, durante o inverno, por
separacao dos bulbos colaterais formados
a partir do bulbo-mae, de origem. 161
Campinas
Flora)
(Mac
SP
-

Zephyranthes candida Herb.


Angiospermae - Familia Amaryllidaceae
lirio-do-vento, carapitaia-branca
Herbacea bulbosa, perene, da Argentina, de
20-30 cm de altura, com folhas basais
muito finas, roligas, glabras, longas,
numerosas, formando tufos ou pequenas
touceiras eretas.
Flores brancas, solitarias sobre hastes
eretas, longas, formadas durante a
primavera-verao.
Pode ser cultivada em vasos e em canteiros
a pleno sol ou a meia-sombra formando
conjuntos, que proporcionam grande efeito
decorativo. Seu florescimento é mais
exuberante em regides de clima ameno,
onde também sao menos sujeitas ao ataque
de lagartas.
Multiplica-se por diviséo dos bulbos que
se formam em volta da planta-mae, os quais
devem ser separados de preferéncia no fim
do inverno e plantados em canteiros
contendo solo argilo-arenoso, rico em
matéria organica e permeaveis. 7
wa
a

Zephyranthes grandiflora Lindl.


Sin.: Z. carinata Herb., Z. rosea Hort.
Angiospermae - Familia Amaryllidaceae

lirio-do-zéfiro
Herbacea perene, bulbifera, entouceirada,
de florescimento ornamental, de 20-30 cm
de altura, originaria do México, Guatemala,
Jamaica e Cuba. Folhas formadas a partir
da base, lineares, longas e reclinadas, que
desaparecem no inverno.
Flores solitarias, com pedunculo ereto,
longo, oco, originado na base, dispostas
entre ou acima das folhas, com tubo curto
expandido em seis divisOes em forma de
funil, cor-de-rosa, formadas no fim da
primavera e verao.
Cultivada em canteiros enriquecidos,
formando grupos densos, irrigados
periodicamente, em bordadura ou vasos.
Multiplica-se por divisao de touceira com
os respectivos bulbos, no fim do verao,
apos o florescimento. Planta muito atacada
por lagartas que devoram totalmente as
folhas, exigindo vigilancia atenta.
163
residencial)
(jardim
SP
Nogueira
Artur
-

Allamanda blanchetti A.DC.


Sin.: Allamanda violacea Gardn.
Angiospermae - Familia Apocynaceae
alamanda-roxa, alamanda-rosa
Arbusto semi-lenhoso, escandente, do
litoral norte do Brasil, de ramagem longa,
com folhas elitico-ovaladas, cerosas de cor
verde-brilhante.
Inflorescéncias com flores grandes, roxas
na espécie tipica, mas com variedades que
vao de branco-creme ao amarelado e roseo-
arroxeado, por segregacao genética nas
plantas obtidas por sementes. A foto
vertical mostra algumas destas formas.
Adequada como planta isolada, bem como
em grupos visando formar maci¢os ou
renques. Sao plantas de pleno sol,
conduzidas como trepadeira, revestindo
grades, cercas, portais, no inicio amparadas
em suporte e afixadas com amarrilho.
Planta tropical, nao tolera o frio.
As plantas desejadas com determinada cor
sao multiplicadas por estacas. Também
multiplicadas por sementes.
164
Allamanda cathartica Linn
Sin.: Allamanda aubletti Pohl., A. cathartica var.
grandiflora Aubl.,A. cathartica var. nendersoni Bull.,
A. cathartica var. williemsii Hort., A. grandiflora
Lam., A. latifolia Presl.

Angiospermae - Familia Apocynaceae

alamanda-amarela, carolina, dedal-de-


dama, alamanda
Trepadeira lactescente, semi-lenhosa, do
litoral norte, nordeste e leste do Brasil,
muito vigorosa e bastante variavel, de
folhas brilhantes e espessas.
Inflorescéncias com flores amarelas em
forma de funil, formadas durante quase o
ano todo, principalmente na primavera-
verao. Consta existir uma forma de flores
branco-leitosa e uma de pétalas dobradas,
ambas muito raras em cultivo.
E trepadeira de pleno sol que precisa ser
conduzida com amarrilho no inicio, em
suportes, caramanch6es, portais e cercas.
Apesar de tropical tolera um pouco o frio.
Multiplica-se principalmente por estacas
cortadas na primavera-verao. Nas regides
de origem produz bastante sementes. 165
Cc

Agri
(Dierberger
Limeira
SP
- ET paar

Allamanda laevis Markgr.


Angiospermae - Familia Apocynaceae
alamanda-arbustiva
Arbusto leitoso, semi-lenhoso, ereto,
florifero, de aspecto suculento, muito
ramificado, nativo do nordeste do Brasil,
de 2-3 m de altura. Folhas simples, glabras,
de forma ovalado-alongadas, verde-
brilhantes, cerosas e semi-carnosas. Foi in-
troduzido nos jardins pelo paisagista Burle
Marx, que o trouxe do sertao da Bahia.
Inflorescéncias com flores amarelas,
grandes, formadas principalmente na
primavera e verao.
Cultivado como planta isolada e em grupos
formando maci¢os ou renques, a pleno sol,
em canteiros férteis e permeaveis. Nao
tolera temperaturas baixas, porém muito
resistente a seca. E recomendado para
regioes tropicais.
Multiplica-se por estacas postas a enraizar
no verao. Reproduz-se também por
sementes, que sao produzidas em
abundancia nas regides de origem.
166
Allamanda polyantha Mill.Arg.
Angiospermae - Familia Apocynaceae

alamanda-ereta, alamanda-de-cerca
Arbusto semi-lenhoso, ereto, perene, nativo
do litoral norte e nordeste do Brasil, de 1,0-
2,0 m de altura, muito florifera e de
folhagem ornamental. Esta planta foi
erroneamente apresentada na edicao
anterior como Allamanda puberula A.DC.
As flores, de cor amarela, formam-se quase
o ano todo, com predominancia na
primavera, tendo a caracteristica de nao se
abrirem totalmente e de resultarem em
numerosos frutos espinescentes.
E utilizada como planta isolada, a pleno sol,
formando renques mantidos podados a
maneira de uma cerca-viva ou como
bordadura mantida a baixa altura. Planta
rustica, contudo nao tolera invernos
rigorosos, sendo, portanto, indicada apenas
para regides tropicais e subtropicais.
Multiplica-se principalmente por sementes
que permitem a obtencao de numerosas
mudas com facilidade.
167
residencial)
Fraiburgo
(jardim
SC
-

Amsonia tabernaemontana Walt.


Sin.: Amsonia amsonia (L.) Britt.
Angiospermae - Familia Apocynaceae

estrela-azul
Herbacea perene, ereta, entouceirada,
florifera, de seiva leitosa (latex), com 0,90-
1,20 m de altura, originaria dos Estados
Unidos. Folhas alternas, elitico-alongadas
ou lanceoladas, agudas, membranaceas, de
peciolo curto.
Inflorescéncia terminal, disposta um pouco
acima das folhas, com flores numerosas,
azuis ou branco-azuladas, formadas no fim
da primavera e verao.
Cultivada como planta isolada, em grupos
formando macic¢os ou bordaduras, a meia-
sombra ou a pleno sol, com terra fertilizada,
apesar de ser tolerante a solos pobres.
Muito resistente ao frio.
Multiplica-se por divisao de touceira, por
sementes produzidas em frutos semelhantes
a vagens, ou por estaquia preparadas na
primavera e postas a enraizar sob estrutura
de protecao.
168
Beaumontia grandiflora Wall.
Angiospermae - Familia Apocynaceae

trombeta-de-arauto, bomdéncia,
trombeta-branca
Trepadeira lenhosa, ramificada, vigorosa,
muito florifera originaria do Himalaia.
Folhas grandes, coriaceas, verde-escuras,
de forma ovalada, dispostas em ramos
grossos, roseos e hirsutos quando novos.
Flores vistosas, grandes, em forma de
trombeta, brancas com a garganta escura,
com a corola estriada de verde, perfumadas,
reunidas em inflorescéncias cimosas com
poucas flores, formadas na primavera.
Apropriada para revestir caramanch6es e
pérgolas grandes, mas pode ser mantida na
forma de um arbusto grande mediante
podas. Pode ser conduzida também tendo
como suporte uma arvore grande. Prefere
solos argilo-arenosos bem drenados e ricos
em materia organica. Tolera o frio, contudo
€ mais indicada para os subtrépicos.
Multiplica-se por alporque ou mergulhia e
com dificuldade por estacas.
169
residencial)
(jardim
SP
Paulo
Sao
-

Carissa macrocarpa A.DC.


Angiospermae - Familia Apocynaceae

laranjina, ameixa-de-natal
Arbusto lenhoso, ramificado, espinhento,
de 2-3 m de altura, originario da Africa do
Sul. Folhas simples, coriaceas e suculentas,
glabras e persistentes.
Flores solitarias, terminais e axilares,
esparsas, de corola tubulosa terminando em
forma de estrela, imaculadamente brancas,
formadas quase o ano todo. Estas dao
origem a frutos vermelhos e igualmente
decorativos.
Cultivado isoladamente e em grupos
formando maci¢os ou renques ao longo de
paredes e muros, tanto a pleno sol como a
meia-sombra, em solo fértil, permeavel e
amido. Tolera geadas e alta salinidade do
solo. Indicada para cultivo tanto no sul
como no sudeste do pais. Os frutos sao
apreciados por passaros.
Multiplica-se por sementes e por estacas
cortadas no final do inverno e enraizadas
em ambiente protegido.
170
Catharanthus roseus G.Don
Sin.: Vinca rosea L.
Angiospermae - Familia Apocynaceae

vinca, vinca-de-gato, vinca-de-mada-


gascar, boa-noite
Arbusto semi-herbaceo, ereto, perene,
lactescente, cosmopolita nos tropicos, de
30-50 cm de altura, muito florifero, com
folhas eliticas ornamentais marcadas por
nervuras evidentes.
Flores roseas formadas durante o ano todo.
Ocorrem também formas de cor vermelha
e vinho bem como as variedades horticolas
“Alba” de flores brancas e a “Oculata” de
flores brancas com o centro rosa ou
vermelho.
E cultivado em jardineiras, bordaduras ou
maci¢os em canteiros, sempre a pleno sol.
Apesar de perene, a planta é tratada no
maximo como bienal por tomar mau
aspecto com a idade.
Multiplica-se por sementes e mudas, as
quais formam-se proximas da planta-mae
por germinacao espontanea.
171
Campinas
(IAC)
SP-

Chonemorpha fragrans Alston


Sin.: Chonemorpha macrophylla (Roxb.) G. Don,
Rynchospermum fragrans Hort., Trachelospermum
fragrans Hort., T. fragrans Hort. var. grandiflorum
Hort., 7: grandiflorum Hort.
Angiospermae — Familia Apocynaceae
cip6-de-leite
Trepadeira semi-lenhosa, perene, muito
vigorosa, originaria da Asia (india,
Arquipélago Malaio). Folhas espessas, le-
vemente hirsutas na face de cima e
densamente pubescentes na de baixo.
Flores em cachos axilares, brancas,
perfumadas, de corola em forma de funil,
formadas na primavera-verao. Fruto
parecido com uma vagem, (foliculo) que
quando seco abre-se expondo as sementes.
Adequada para ocupar cercas, muros e
caramanchoes extensos. Podas drasticas de
conten¢ao prejudicam muito o efeito
ornamental que deve proporcionar. Nao
tolera geadas.
Multiplica-se facilmente por estacas
preparadas a partir da primavera.
172
Ervatamia coronaria Stapf
Sin.: Tabernaemontana coronaria Willd.
Angiospermae - Familia Apocynaceae

jasmim-café, jasmim-de-porcelana,
jasmim-crepe, cravo-da-india
Arbusto lactescente, lenhoso, de origem
desconhecida mas originalmente cultivado
na India, de 2-3 m de altura, de folhagem
perene e ornamental.
As flores sao brancas, sem perfume,
cerosas, crespas, formadas na primavera-
verao. A forma cultivada é a variedade
horticola “Flore-pleno”, de flores dobradas.
A espécie tipica de flores simples é de
cultivo raro.
E geralmente cultivado como planta
isolada, ou formando grupos em parques,
ou ainda como renques ao longo de muros
e cercas. Prefere solos argilosos e ricos e
matéria organica. Nao tolera baixas
temperaturas.
Multiplica-se facilmente por estacas,
principalmente quando cortadas durante o
verao apos o florescimento.
173
Campinas
Novaes)
(Flora
SP
-

Kopsia fruticosa A.DC.


Angiospermae - Familia Apocynaceae
cépsia, vinca-arbustiva
Arbusto semi-lenhoso, escandente, da Asia
Tropical, de 3-4 m de altura, de folhas
eliptico-lanceoladas e coriaceas.
Inflorescéncias com flores cor-de-rosa com
centro mais escuro e de tubo longo,
formadas no decorrer do ano todo, princi-
palmente na primavera-verao.
Pode ser cultivado isoladamente ou em
renques acompanhando muros, muretas,
cercas e paredes. Os ramos crescem de
maneira desordenada mas podem ser
moderadamente podados para correcao, a
fim de o florescimento nao ser prejudicado.
Prefere solos argilosos umidos e ricos em
matéria organica. Nao tolera baixas
temperaturas de inverno.
Multiplica-se facilmente por estacas,
principalmente quando preparadas no
verao apos o florescimento e deixadas
enraizar em ambiente protegido com
umidade alta (estufas).
174
Nerium oleander Linn
Sin.: Nerium floridum Salisb., N. grandiflorum Desf.,
N. lauriforme Lam., N. splendens Hort., Oleander
vulgaris Medic.
Angiospermae - Familia Apocynaceae

espirradeira, oleandro
Arbusto grande, lactescente, do
Mediterraneo, de 3-5 m de altura, muito
ramificado e florifero, de folhas
persistentes e coriaceas.
As flores, sao brancas, roseas ou vermelhas
e formam-se na primavera-verao. Ha
diversas variedades quanto ao colorido das
flores, as quais podem ser simples ou
dobradas, bem como de folhas variegadas.
Uma das variedades mais raras ¢ a de flores
amarelas.
Cultivado com grande frequéncia em
parques e jardins e utilizado na arboriza¢ao
de ruas inclusive em regides de clima frio
e mesmo 4ridas. As folhas e flores sao
muito toxicas.
Multiplica-se facilmente por sementes e
estacas preparadas no verao.
175
Olsthoorn)
Gerardus
(Viveiro
Holambra
SP
-

Pachypodium lamerei Drake


Angiospermae — Familia Apocynaneae
paquipodio,palmeira-de-madagascar
Arbusto suculento, ereto, de tronco
colunar-fusiforme, cinza, com espinhos
rosados, longos, em grupo de trés em toda
a superficie, ramificado no topo, com 3-6
m de altura, originario de Madagascar.
Folhas simples, distribuidas em espiral,
aglomeradas no topo dos ramos, coriaceas,
linear-lanceoladas, verde-escuras
brilhantes com a nervura central branca,
agu¢adas no apice.
Inflorescéncia terminal, de pedunculo
longo e espesso, com varias flores brancas,
formadas no verao.
Cultivada de inicio em vasos e em jardins,
isolada ou formando grupos, em pleno sol,
é de grande efeito decorativo pela forma
estranha e bizarra. Requer solo de boa
drenagem e que nao acumule umidade. E
otima para jardins de pedra.
Multiplica-se por estacas representadas
p elas brotacdes
¢ do topo.
p 176
Plumeria rubra Linn
Angiospermae — Familia Apocynaneae

frangipane, jasmim-manga, arvore-pa-


gode
Arvore ou arbusto grande, de seiva leitosa,
com ramifica¢ées bifurcadas, espessas, de
aspecto suculento, originaria da América
Tropical, de 6-8 m de altura. Folhas
deciduas, aglomeradas no apice dos ramos
Inflorescéncia terminal, com numerosas
flores sucessivas, perfumadas na espécie
tipica, vermelhas ou rdseas com o centro
amarelo, formadas no inverno-primavera.
Ocorrem diversas variedades naturais ou
formas como acutifolia (Poir.) Woodson de
flores brancas com centro amarelo,
“Tricolor” de flores brancas com centro
amarelo e margem das pétalas rdseas. No
cultivar “Variegata” as folhas tem manchas
verdes e amarelas.
Cultivada isoladamente ou em grupos. As
flores sAo utilizadas na confecco dos “leis”
(colares) tipicos do Havai.
Multiplica-se facilmente por estacas.
177
residencial)
dim

Sirinhaém
PE-

Tabernaemontana laeta Mart.


Angiospermae - Familia Apocynaceae
jasmim-de-leite, leiteira, jasmim-de-
cachorro, café-do-mato
Arbusto grande, muito ramificado, do
litoral norte e nordeste do Brasil, de 2-4 m
de altura, lactescente, de folhagem e
florescimento decorativos. Folhas de forma
ovalado-lanceoladas, de cor verde-
brilhante, marcadas pelas nervuras.
Inflorescéncias numerosas, com flores
terminais, de cor branca, sem perfume,
formadas quase 0 ano todo.
Cultivado como planta isolada e em grupos
formando macicgos densos ou renques.
Planta rustica, de pleno sol, cresce
vigorosamente até na areia da praia. Nao
tolera temperaturas baixas, sendo portanto
recomendado apenas para regides tropicais
e subtropicais.
Multiplica-se com relativa facilidade por
estacas de ramos bem desenvolvidos, °
principalmente quando cortadas no final do
inverno e enraizadas em estufas.
178
CULLLIDG
DIN
\jatuiiis
~iworwrrwieeey

Trachelospermum jasminoides Lem.


Sin.: Rhyncospermum jasminoides Lindl.
Angiospermae - Familia Apocynaceae

jasmim-estrela, primavera, jasmim-de-


leite, jasmim-brilhante
Trepadeira lactescente, volivel, lenhosa,
muito ramificada, originaria do Himalaia,
de crescimento lento com ramagem densa.
Folhas ovaladas, verde-escuras, brilhantes,
coriaceas. Ocorre a variedade de folhas
verde-amareladas com tons branco-
avermelhados.
Flores numerosas, muito perfumadas,
imaculadamente brancas, dotadas de corola
torcida, formadas no final da primavera e
inicio do verao.
Apropriada para revestir caramanchées,
pérgolas, porticos e grades. Também
conduzida como arbusto através de podas.
Planta dotada de boa rusticidade, tolera até
baixas temperaturas.
Multiplica-se facilmente por alporque e por
sementes. A multiplicagao por estacas é
bastante dificil.
179
residencial)
(jardim
Jordao
do
Campos
SP
-

Vinca major Linn


Angiospermae - Familia Apocynaceae
vinca-pendente, boa-noite
Herbacea prostrada, leitosa, perene,
originaria da regiao Mediterranea, de ramos
longos, finos e folhas ovalado-coriaceas,
muito ornamentais.
As flores séo azuis com o centro claro,
solitarias formadas no decorrer do ano todo,
principalmente na primavera-verao. Existe
também a variedade horticola “Variegata”
de folhas com margens branco-amareladas,
mais decorativa do que a planta normal. A
foto vertical mostra essas duas formas.
E cultivada como planta pendente em
vasos e jardineiras, bem como para
forracao, a meia-sombra, em canteiros ricos
em matéria organica. Aprecia o frio e nao
se desenvolve bem em regides quentes.
Multiplica-se facilmente por estacas,
principalmente se postas a enraizar no final
do inverno com substrato poroso e rico em
matéria organica. Também multiplica-se
por divisao da planta adulta.
180
Pye
ay
vurues

Vinca minor Linn


Angiospermae — Familia Apocynaceae
vinca-menor, mirta-rasteira, murta-
rasteira
Herbacea prostrada, perene, com ramos
longos e finos, os floriferos um tanto
ascendentes, de folhagem ornamental,
originaria do sul da Europa e Asia menor.
Folhas glabras e persistentes.
Flores solitarias, axilares, de cor azul,
formadas na primavera. Planta muito
variavel, com numerosas variedades
horticolas (cultivares) destacando-se:
“Alba” de flores brancas, “Atropurpurea”
de flores azul-escuras, “Flore-pleno” de
flores dobradas, “Rosea” de flores cor-de-
rosa, “Aureo-variegata’, “Argenteo-
variegata’, “Variegata”, de folhas verde-
amarelas ou verde-esbranquicadas.
Cultivada como planta pendente em vasos
e jardineiras, como forragao para
revestimento de declives, sempre em locais
a meia-sombra. Aprecia o frio.
Multiplica-se por divisao da planta.
181
residencia
Canela
(jardim
RS
-

Tlex aquifolium Linn


Angiospermae - Familia Aquifoliaceae
azevinho
Arbusto ereto, perene, muito ramificado,
lenhoso, de folhagem ornamental, de 1,5-
3,0 m de altura, originario da Europa e Asia
ocidental. Folhas persistentes 0 ano todo,
simples, brilhantes, lisas, coriaceas, tendo
8-12 dentes em forma de espinhos nas
margens, cujo desenho é usado nos arranjos
de cartoes de natal.
Inflorescéncias axilares, com flores
pequenas, de cor parda e de importancia
ornamental secundaria, porém que
originam frutos globosos vermelhos muito
decorativos.
Adequado para plantio isolado, em maci¢gos
e renques ao longo de paredes e muros, a
pleno sol, em canteiros férteis e bem
drenados, irrigados a intervalos. Aceita
podas periddicas e é tolerante a geadas. E
mais cultivado no sul do pais. Os frutos sao
apreciados por passaros.
Reproduz-se por sementes e estacas.
182
pms

Ilex cornuta Lindl. & Paxton


Angiospermae - Familia Aquifoliaceae
ilex-chinés, “holly”-chinés
Arbusto lenhoso, robusto, ereto, muito
ramificado, originario da China, de 2-3 m
de altura, de folhagem e frutificagao
decorativas. Folhas quadrangulares,
coriaceas, verde-brilhantes, lisas, algo
recurvadas, com 1-3 espinhos agu¢ados no
apice e margens.
Inflorescéncias laterais com flores pouco
significativas que dao origem a numerosos
frutos esféricos, pequenos, vermelhos,
vistosos, aderentes nos ramos por longo
tempo, no outono-inverno.
Cultivado isoladamente ou em grupos, a
pleno sol, em terra fértil e bem drenada.
Aprecia climas amenos como os predomi-
nantes nas regides de altitude do sul do pais.
Assemelha-se ao ilex americano, 0 “holly”
de Natal (ex opaca Ait.).
Multiplica-se facilmente por estacas
cortadas no inverno. Também pode ser
multiplicada por sementes.
183
Agricola)
(Dierberger
Limeira
SP
-

Aglaonema commutatum Schott


Sin.: Scindapsus cuscuaria Presl.
Angiospermae - Familia Araceae
café-de-salao, aglaonema
Herbacea ereta, pouco ramificada,
originaria das Filipinas, de 20-40 cm de
altura, de folhas coriaceas, espessas,
ornamentais pelo desenho verde, verde-
acizentado e branco que apresentam.
Ocorrem diversas variedades que se
distinguem uma das outras pela variacao
do desenho das folhas.
As inflorescێncias sao pouco perceptiveis
mas resultam na produc¢ao de frutos
vermelhos decorativos, que dao origem ao
seu nome popular.
E cultivada geralmente em vasos, mas
podem formar conjuntos ou bordaduras a
sombra, em terra muito rica em matéria
organica e irrigada com freqtiéncia. Nao
tolera baixas temperaturas, sendo, portanto
apropriada para climas tropicais.
Multiplica-se facilmente por estacas ou por
sementes.
184
Aglaonema marantifolium Blume
Sin.: Aglaonema oblongifolium (Rox.) Kunth
Angiospermae - Familia Araceae

falso-café-de-salao
Herbacea ereta, perene, de folhagem
ornamental e crescimento compacto, de 40-
60 cm de altura, originaria das Ilhas
Molucas e Nova Guiné. Folhas coriaceas,
elitico-alongadas, glabras, com manchas
prateado-acinzentadas dispostas ao longo
da nervura central.
Inflorescéncias axilares, aglomeradas, de
importancia ornamental secundaria, que
resultam em frutos vermelhos.
Cultivada em vasos ou jardineiras, em
grupos formando conjuntos isolados ou
bordaduras, sempre a sombra, em terra rica
em matéria organica, mantida sempre
umedecida. Planta tipicamente tropical, nao
tolera geadas.
Multiplica-se por separacao das brota¢des
laterais que surgem na base da planta, ou
por estacas obtidas por divisao da haste
principal.
185
Tili)
Alfredo
Campinas
(Floricultura
SP-

Aglaonema pseudo-bracteatum Hort.


Angiospermae - Familia Araceae
café-de-salao-dourado
Herbacea de 20-40 cm de altura, obtida
possivelmente em trabalhos horticolas.
Folhas coriaceas, de peciolo longo, de
efeito notavel pelo colorido verde,
manchado irregularmente de amarelo e
branco-acinzentado. A foto vertical mostra
as principais formas cultivadas.
Floresce eventualmente, produzindo
inflorescéncias em _ espadice, de
importancia ornamental secundaria.
Presta-se para o cultivo em vasos, para
composi¢ao de conjuntos, bordaduras ou
jardineiras 4 sombra. O solo deve ser de
boa fertilidade e enriquecida com materia
organica visando uma boa retengao de
umidade. Nao tolera baixas temperaturas,
sendo portanto mais indicada para regides
de clima tropical e subtropical.
Multiplica-se facilmente por estacas,
principalmente se enraizadas durante os
meses‘de verao.
i ee eee OO
Alocasia cucullata Schott
Angiospermae - Familia Araceae

inhame-chinés
Henbacecamperene, ereta, de caule
rizomatoso que se eleva com idade,
originaria da India e Burma, com 50-70 cm
de altura, de folhagem com efeito
ornamental notavel. Folhas densas,
cordiformes, com veias salientes e base
cOncava a semelhanga de uma colher, de
cor verde-escura brilhante.
Inflorescéncia esporadica em espadice, de
importancia ornamental secundaria.
Cultivada em vasos, jardineiras ou
formando conjuntos isolados, em canteiros
a meia-sombra, com terra enriquecida de
matéria organica e irrigada periodicamente.
Nao tolera temperaturas baixas, sendo,
portanto recomendada apenas para regides
tropicais e subtropicais.
Multiplica-se facilmente por divisao do
rizoma e por separacaéo das mudas
formadas ao lado da planta-mae, efetuada
em qualquer época do ano.
187
Flora)
Campinas
(Mac
SP
-

Alocasia cuprea C.Koch


Sin.: Alocasia metallica Schott
Angiospermae - Familia Araceae

pulmao-de-aco, escorpiao
Herbacea perene, ereta, de caule
rizomatoso, suculento, originaria de
Bornéo, com 30-40 cm altura, de folhagem
muito ornamental. Folhas grandes, em
forma de escudo ovalado, com peciolo
longo, dotadas de nervuras aprofundadas e
recurvadas, de cor verde-escura com brilho
metalico, roxas na face de baixo, de aspecto
estranho e decorativo.
Inflorescéncias eventuais, sem nenhuma
importancia ornamental.
Cultivada em vasos mantidos em lugares
protegidos, em jardineiras ou em grupos a
meia-sombra, em canteiros ricos em
matéria organica e permeaveis. Nao tolera
baixas temperaturas, sendo indicada apenas
para regides tropicais.
Multiplica-se com relativa facilidade por
separacao das brotagdes que surgem ao
lado da planta-mae.
188
Alocasia macrorhiza Schott
Angiospermae - Familia Araceae
orelha-de-elefante-gigante, taia-rio-
branco, taioba
Herbacea rizomatosa, perene, ereta,
robusta, de caule espesso, de folhagem
ornamental, originaria da Malasia e Ceilao,
de 1,0-2,0 m de altura. Folhas grandes,
carnosas, cerosas e de nervuras marcantes.
Na forma variegada as folhas sao
manchadas de branco (foto menor).
Inflorescéncia eventual em nosso pais, sem
importancia decorativa.
Pode ser cultivada como planta isolada ou
formando grupos isolados em jardins, a
pleno sol ou a meia-sombra. Em pouco
tempo forma uma colénia densa, por
brotagdes que surgem da planta principal.
Tolera terrenos alagadi¢os, porém nao
resiste a geadas, sendo particularmente
indicada para regides tropicais.
Multiplica-se separando-se as mudas que
se formam lateralmente na planta-mae em
qualquer época do ano.
189
Campineira)
(Flora
Campinas
SP
-

Alocasia marchalli Eng.


Sin.: Colocasia marchalli Engl.
Angiospermae - Familia Araceae
inhame-pintado
Herbacea rizomatosa, perene, originaria de
Bornéo, com 60-80 cm de altura, provavel
hibrido de Colocasia affinis Schott com C.
antiquorum Schott. Possui folhas finas,
cerosas, verde-escuras com variega¢ao
esbranqui¢gada e peciolos marrom-
amarelados.
As flores, de cor esbranquigada, tém
importancia ornamental secundaria.
E cultivada em vasos e jardineiras ou
formando grupos isolados em canteiros de
terra fértil, de preferéncia a meia-sombra,
irrigados periodicamente. Tolera solos
umidos, porém n4o resiste a geadas, sendo,
portanto mais indicada para regides de
climas tropical e subtropical.
Multiplica-se facilmente por divisao de
touceira, separando as mudas que se
formam ao lado da planta adulta em
qualquer época do ano.
190
Alocasia portei Becc. & Engl.
Sin.: Schizocasia portei Schott, S. regnieri L.Linden
& Rodig
Angiospermae - Familia Araceae
taia-gigante, taioba
Herbacea rizomatosa, perene, ereta, de
haste espessa acima do solo, com folhagem
decorativa, de 1-3 m de altura, originario
das Filipinas e Nova Guiné. Folhas
grandes, eretas, ovalado-sagitadas, de
peciolo longo com manchas transversais
marrom-arroxeadas e base envolvente, com
superficie marcada pelas nervuras em
ambas as faces e margens recortadas.
Inflorescéncia sem interesse ornamental.
Cultivada em vasos na fase juvenil ou como
planta isolada, bem como em grupos
formando conjuntos ou renques, a meia-
sombra de preferéncia, em solo rico em
matéria organica, mantido umedecido. Nao
tolera geadas.
Multiplica-se por separagao das mudas que
se formam junto a planta devido as
brotagodes do rizoma subterraneo.
191
Holambra
Acosta)
Ruben
(Viveiro
SP
-

Alocasia sanderiana Hort. ex


Bull.
Angiospermae - Familia Araceae
punhal-malaio
Herbacea perene rizomatosa de folhagem
decorativa de 0,80-1,5 m de altura, das
Filipinas. Folhas de peciolo longo com
manchas claras e escuras transversais,
triangular-cordiformes ou sagitadas, dois
recortes da base alongados, estreitadas em
dire¢ao ao apice; face de cima verde-escura
com brilho metalico, nervuras principal e
secundarias cinza-prateada, margens com
filete da mesma cor e recortes rasos
ondulados, razao do nome popular.
Inflorescéncia tipica com espadice e espata
branca, sem interesse ornamental.
Cultivada em vasos mantidos em locais
NM abrigados como terracos e estufas
cody
Ey
a protegidos do vento, do sol e de tempe-
iN raturas baixas.
*=
Multiplica-se por divisao da planta,
acompanhada do respectivo rizoma,
preferencialmente no verao.
192
Anthurium andraeanum Linden
Angiospermae - Familia Araceae
anturio-de-flor, anturio
Semi-herbacea ereta, perene, originaria da
Colémbia, de 0,30-1,0 m de altura, de
folhagem ornamental.
As flores sao brancas, cremes ou
esverdeadas, formadas na primavera e
verao e ornadas por espatas sulcadas, em
diversas cores de acordo com a variedade
horticola: “Album” (branca), “Gameri”
(vermelha brilhante), “Roseum” (cor-de-
rosa), “Salmoneum” (cor-de-salm4o) e
“Sanguineum” (vermelho-sanguinea).
E cultivada em vasos, em conjuntos
isolados ou jardineiras, sempre a meia-
sombra, em canteiros de terra vegetal.
Quando muito alta deve ser rebaixada
dividindo-a em estacas. Também utilizada
para corte, proporcionando flores muito
duraveis. Nao tolera temperaturas muito
baixas no inverno.
Multiplica-se por sementes, pelas mudas
laterais e por divisao do caule.
193
(Mi
Suzano
SP
-

Anthurium cristallinum Linden


& André
Angiospermae - Familia Araceae
anturio-cristal
Herbacea ereta, perene, entouceirada,
originaria da Colombia e Peru, de 0,50-1,20
m de altura, de folhas muito vistosas, rijas,
verde-escuras, aveludadas e com as
nervuras brancas.
Inflorescéncia representada por espata e
espadice cilindricos, de cor verde,
produzida no verao.
Cultivada geralmente em grupos isolados
ou em jardineiras e beira de muros, a meia-
sombra, ou em vasos mantidos em locais
de luz difusa ou sob estrutura de prote¢ao.
Em dias de ar muito seco a planta deve ser
borrifada ou nebulizada com agua. Nao
tolera baixas temperaturas de inverno,
sendo indicada apenas para regides
tropicais umidas.
Multiplica-se com relativa facilidade
através da divisao do caule muito espigado
em estacas e por sementes.
194
Anthurium x froebelii Hort.
Angiospermae - Familia Araceae

anturio
Semi-herbacea ereta, perene, entouceirada,
originaria da Colombia, de 0,3-1,0 m de
altura, com folhas brilhantes, lisas, muito
ornamentais.
Inflorescéncias eretas, firmes, mais alta que
a folhagem, com espata ovalada, de cor
branca, rosea ou vermelha e espadice de
cores variadas, formadas no decorrer de
todo o ano. E confundida com Anthurium
andraeanum Lindl., mas suas flores nao
tém a qualidade e harmonia desta ultima,
embora seja dotada de notavel rusticidade.
E cultivada em vasos e jardineiras ou ao
longo de muros e muretas diretamente no
chao, formando conjuntos a meia-sombra.
Nao tolera baixas temperaturas de inverno
e desenvolve-se melhor em regides quen-
tes e umidas.
Multiplica-se por sementes ou pelas mu-
das laterais que se formam no caule, bem
como pelo proprio caule dividido.
ee
ee 195
Hiranaka)
Atibaia
(Vieiro
SP
-

Anthurium scherzerianum Schott


Angiospermae - Familia Araceae
anturio-rabinho-de-porco, flor-de-
flamingo, rabinho-de-peixe
Herbacea perene, originaria da América
Central, de 20-30 cm de altura, de folhas
coriaceas ornamentais.
Inflorescéncia com espata ornamental de
cor vermelha na forma tipica. Muitas vari-
edades horticolas foram obtidas, diferen-
ciadas pela cor e tamanho da espata:
“Album” (branca), “Andegavense” (verme-
lha na face inferior e vermelha com man-
chas brancas na superior), “Mutabile” (com
margem branca), “Rothschildiana” (verme-
lha de manchas brancas), “Giganteum”
(espatas grandes) e “Pygmaeum”.
a
E cultivada geralmente em vasos, como
também em conjuntos e jardineiras, em
locais protegidos a meia-sombra, com solo
rico em matéria organica. Nao tolera bai-
xas temperaturas de inverno.
Multiplica-se por divisao da planta e, prin-
cipalmente por sementes.
196
DULENY
Ob
=Uvamaprsrungu,

Anthurium warocqueanum Moore


Angiospermae - Familia Araceae

anturio-rainha
Herbacea vigorosa, perene, originaria da
Colémbia, de caule ascendente por meio
de raizes adventicias. Folhas vistosas,
alongadas, verde-escuras com as veias ni-
tidamente marcadas de branco.
Inflorescéncias com espata verde-amarela-
da, sem expressao ornamental.
Cultivada geralmente em vasos, apoiada
em suporte geralmente de xaxim, no qual
as raizes podem fixar-se. Deve ser mantida
em locais protegidos, a meia-sombra, livres
de ventos. O substrato tem que permane-
cer constantemente umido. Nao tolera tem-
peraturas baixas de inverno, sendo, portan-
to indicada apenas para regi6es tropicais e
subtropicais.
Multiplica-se por sementes e, principal-
mente, por divisao do caule em segmentos
(estacas), deixadas enraizar em local pro-
tegido onde a umidade do ar possa ser
mantida elevada.
197
(Roselandia)
Cotia
SP
-

Caladium x hortulanum Birdsey


Angiospermae - Familia Araceae
tinhorao, caladio, coracao-de-jesus, taja
Grande grupo horticola de plantas
bulbosas, eretas, acaule, entouceiradas,
originarias da América Tropical, principal-
mente do Brasil, de folhas notaveis e
variadamente coloridas em diferentes de-
senhos, obtido geralmente por hibridagao
de diversas espécies.
Inflorescéncias produzidas no fim do ve-
rao, sem valor ornamental.
Sao cultivados em vasos, mas podem ser
formadas jardineiras ou conjuntos sempre
a sombra ou a meia-sombra, em locais pro-
tegidos do vento e ricos em matéria orga-
nica e abundante umidade. Produzem
bulbos que passam por um periodo de
repouso vegetativo durante o inverno,
perdendo totalmente as folhas. Aproveita-
se essa fase para arrancar os bulbos, dividi-
los ou nao, reformar a terra e planta-los
novamente no fim do inverno.
Reproduz-se facilmente por bulbos.
198
SC
(Jardim
/orupa
resiaenciat)
-

Colocasia esculenta Schott


Sin.: Colocasia antiquorum Schott var. esculenta Schott.,
C. acris Schott., C. fontanessii Schott., C. euchlora
Koch., C. nyvmphaefolia Kth., C. violaceum Hort., Arum
colocasioides Desf.,A.esculentum L., A. nvmphaefolium
R A. peltatum Lam., Caladium aore Rob., C.
colocasioides Brogn., C. nymphaefolium Vent.
Angiospermae — Familia Araceae
inhame, inhame-branco, inhame-da-
africa, inhame-da-india, aro, taro, yam
Herbacea perene, acaule, muito variavel,
entouceirada, com rizomas semelhantes a
tubérculos, subterraneos porém elevando-
se muito acima da superficie nas plantas
idosas, de folhagem decorativa, de 0,90-
1,50 m de altura, de origem atribuida a
India, cosmopolita nas regides tropicais.
Inflorescéncia sem interesse ornamental.
Cultivada principalmente para producao
dos rizomas comestiveis, em locais muito
umidos, mais adequada como planta
ornamental em plantio isolado ou formando
grupos em jardins.
Multiplica-se facilmente pelos rizomas, de
preferéncia no fim do inverno.
199
residencial)
(jardim
Inés
Santa
MA
-

Colocasia esculenta Schott


“Tlustris”
Sin.: Colocasia esculenta var. illustris (Bull.) A.F.
Hill, C. antiquorum Hort. var. illustris (Bull.) Engl.
Angiospermae - Familia Araceae
inhame-imperial, tinhorao-preto
Herbacea perene, entouceirada, com
rizomas subterraneos semelhantes a tubér-
culos, de folhagem decorativa, de 0,80-1,5
m de altura, originaria das Ilhas do Pacifi-
co. Folhas elevadas a partir da base, de
margens levemente onduladas, verde-escu-
ras manchadas irregularmente de preto,
sobre peciolos arroxeados.
Inflorescéncia tipica com espata e espadice,
sem importancia ornamental.
Cultivada a meia-sombra ou a pleno-sol,
isoladamente e em grupos formando ma-
ci¢os, em canteiros enriquecidos e manti-
dos sempre Umidos, ou ainda em vasos.
Tolerante a solos muito Umidos, adequada
para baixadas, margens de corregos e lagos.
Sensivel ao frio.
Multiplica-se por divisao de touceira.
200
Goiania
(Flora
GO
Nogueira)
-

Colocasia esculenta Schott var.


antiquorum Schott “Nigra”
Angiospermae - Familia Araceae
inhame-preto
Herbacea perene, ereta, rizomatosa e
estolonifera, entouceirada, de folhagem
decorativa, de 0,70-1,20 m de altura,
originaria da Asia Tropical. Folhas basais,
com peciolo longo, preto-arroxeadas. O
tom negro das folhas diminui em certas
épocas do ano. Na base da planta adulta
surgem cordées longos e arroxeados
(estol6es) que crescem sobre a superficie
do solo e geram novas plantas.
Flores desconhecidas em nosso pais.
Cultivada a meia-sombra ou a pleno sol,
isoladamente e em maci¢os ou renques, em
canteiros ricos em matéria organica,
mantidos sempre muito umidos. Nao tolera
baixas temperaturas.
Multiplica-se por divisdo de touceira, a
muda separada, acompanhada do
respectivo rizoma, de preferéncia no fim
do inverno ou inicio da primavera. 201
Trindade
Teles)
Joao
(Viveiro
GO
-

Colocasia gigantea Hook.


Sin.: Colocasia indica Hort., Alocasia gigantea Hort.
Angiospermae — Familia Araceae
inhame gigante, orelha-de-elefante
Herbacea perene, ereta, entouceirada, com
rizoma inicialmente subterraneo e com o
templo espesso, volumoso, elevando-se a
cerca de 50 cm da superficie, de grande
efeito ornamental pela folhagem, com va-
rios metros de altura, originaria da Malaia
e Java. Folhas muito grandes, peltadas,
largo-ovaladas, com nervuras branco-
acinzentadas destacadas, de margens on-
duladas, com peciolo robusto e carnoso de
cor verde-esbranquic¢ada.
Inflorescéncia em série de 4-5 dispostas em
leque, formadas principalmente no verao e
muito visitadas por mamangavas.
Adequada para plantio isolado ou em gru-
po, a meia-sombra ou pleno sol, protegido
do vento, em canteiros férteis, mantidos
sempre umedecidos.
Multiplica-se por sementes e por brotagdes
laterais do rizoma original.
202
Jaboticabal
(Usina
SP
Santa
Aaeiia)
-

Dieffenbachia amoena Hort. ex Gentil


Angiospermae - Familia Araceae
comigo-ninguém-pode, difembaquia
Herbacea perene, ereta, originaria da Co-
lombia e Costa Rica, de 20-50 cm de altu-
ra, com caule espesso, suculento e folha-
gem coriacea muito ornamental. Existem
muitas variedades horticolas em cultivo, as
quais sao separadas principalmente pelo
desenho das folhas.
As flores, produzidas no verao, nao possu-
em importancia ornamental.
E cultivada em vasos, em conjuntos isola-
dos ou em jardineiras a sombra ou meia-
sombra, protegidos do vento, com terra
enriquecida de himus e bem suprida de
agua. As folhas sao consideradas veneno-
sas. E muito sensivel a baixas temperatu-
ras de inverno.
Multiplica-se por estacas, as quais sao
obtidas quando a planta torna-se muito alta,
dividindo-se 0 caule em pequenos peda¢os
e estaqueando-as no proprio local ou em
vasos, em qualquer época.
203
residencial)
jardim

ES
Palha
da
Gabriel
Sao
(-

Monstera adansonii Schott


Sin.: Monstera pertusa Schott
Angiospermae - Familia Araceae
monstera-do-amazonas
Herbacea escandente, perene, robusta,
ramificada, originaria da Amazonia e do sul
da Bahia, de folhagem decorativa. Folhas
elipticas, grandes, pendentes, coriaceas,
perfuradas irregularmente ou parcialmen-
te recortadas nas margens.
Inflorescéncias formadas no verao, de im-
portancia ornamental secundaria.
Cultivada em vasos de tamanho proporci-
onal ao da planta ou plantada diretamente
no solo e apoiada em suportes, paredes,
muros ou troncos de arvore, sempre na
sombra ou a meia-sombra. Nao tolera bai-
xas temperaturas de inverno, devendo ser
cultivada apenas em regides de clima
tropical e subtropical.
Multiplica-se facilmente por divisao do
caule na forma de estacas, principalmente
quando deixadas enraizar em ambiente pro-
tegido onde a umidade é maior.
204
Monstera deliciosa Liebm.
Sin.: Monstera lennea Koch., Philodendron pertusum
Kunt et Bouché, Jornelia fragrans Gut.
Angiospermae - Familia Araceae
banana-do-mato, costela-de-adao, ceri-
man, monstera
Semi-herbacea prostrada ou ascendente
quando apoiada em suporte, vigorosa,
rizomatosa, originaria do México, com
folhas grandes, coriaceas, recortadas, per-
furadas muito ornamentais. Na variedade
horticola “Ceriman” as folhas sio bem
menores. Existe também a cultivar
“Variegata” de folhas amarelas.
O espadice, que abriga as flores de tama-
nho reduzido, é muito perfumado e os fru-
tos resultantes sao comestiveis.
Cultivada geralmente tendo como apoio
muro, parede, xaxim, arvore ou palmeira,
visando formar conjuntos a meia-sombra.
E uma das plantas deste grupo mais
tolerantes a baixas temperaturas.
Multiplica-se por estacas obtidas por divi-
sao do caule ascendente e espesso.
205
Jatiuca)
(Hotel
Maceio
AL
-

Montrichardia linifera Schott


Sin.: Arum liniferum Arruda
Angiospermae - Familia Araceae

aninga-acu, linga
Arbusto de textura semi-herbacea,
rizomatoso, ereto, aquatico, nativo da re-
giao Amazonica e da costa leste do Brasil,
de 1-3 m de altura, com caule ereto e
marcado pelas cicatrizes de folhas ja cai-
das. Folhas grandes, coriaceas, sagitadas,
verde-escuras, espessas e marcadas pelas
nervuras claras. E muito semelhante a
Montrichardia arborescens Schott (aninga-
uba), também ocorrente em areas
pantanosas brasileiras.
Inflorescéncias com espata grande e flores
pequenas em espadice cilindrico.
E de grande efeito ornamental em lagos,
tanques e espelhos d’agua, onde possa
vicejar no lédo. Nao tolera baixas tempe-
raturas de inverno, devendo seu cultivo ser
excluido da regiao sul do pais.
Multiplica-se por divisao das touceiras for-
madas com o tempo e por sementes.
ee 0O
Philodendron andreanum
Devansaye; Buchet & Guillaumin
Angiospermae - Familia Araceae

filodendro-veludo
Herbacea ascendente, rizomatosa, de ramos
enraizados nos nos, originaria da mata
umida da Colémbia, de folhagem muito
decorativa. Folhas espessas, verde-
bronzeadas, aveludadas, com nervuras
branco-esverdeadas.
A inflorescéncia € de importancia ornamen-
tal secundaria.
Geralmente é cultivada em vasos e Jardi-
neiras, apoiada em suportes de xaxim,
mantidas sob luz difusa em locais protegi-
dos ou apoiada em arvores a meia-sombra.
Deve ter sua folhagem borrifada ou
nebulizada com agua em dias de ar muito
seco. Nao tolera baixas temperaturas, sen-
do indicado apenas para regides de clima
tropical e subtropical.
Multiplica-se facilmente por divisao da ra-
magem em estacas, preparadas em qualquer
época do ano.
207
SN (Ry BASES
(IAC)
Campinas
SP
-

Philodendron bipinnatifidum Schott


Sin.: Arum pinnatifidum Vell.
Angiospermae - Familia Araceae
banana-de-imbé, banana-de-macaco,
banana-de-morcego, guaimbé, imbé
Arbusto de textura semi-lenhosa,
escandente, originario do Brasil, de folha-
gem ornamental. Folhas grandes, coriaceas,
com muitos recortes lanceolados direitos,
pouco ou nao crespos. Diferencia-se da
espécie afim P. selloum, também
apresentada neste livro, por ter espatas de
cor verde-bronzeada.
Inflorescéncia de importancia secundaria
como ornamental.
E cultivado em vasos, isoladamente ou em
grupos formando maci¢os, em jardins a
meia-sombra ou a pleno sol. Com a idade
formam-se diversas brotagdes no caule
espesso 4 maneira de uma touceira. E tole-
rante a baixas temperaturas.
Multiplica-se por sementes, mas as
brotacg6es laterais podem também ser apro-
veitadas como mudas.
208
weg e es
UL
INU
ve 4 eae 5 REN ERNT

Philodendron gloriosum An dré


Angiospermae - Familia Araceae
filodendro-glorioso
Herbacea ascendente, rizomatosa, de cres-
cimento lento, originaria das matas da
Coldémbia, de folhagem ornamental. Folhas
em forma de coracao, grandes, acetinadas,
lisas, coriaceas, de cor verde-clara com
nervuras brancas.
Raramente floresce e as flores nao tém im-
portancia ornamental.
E cultivada geralmente em vasos, apoiada
em suportes de xaxim, ou plantada direta-
mente no solo junto ao tronco de arvores,
a meia-sombra. Quando desprovida de
suporte cresce lateralmente formando
grandes touceiras como mostra a foto
maior. Muito sensivel a baixas temperatu-
ras, deve ser cultivada apenas em regides
tropicais.
A multiplicacao é feita somente por esta-
cas. O enraizamento é mais efetivo quan-
do deixada em ambiente protegido (estu-
fa) onde a umidade é maior.
209
Brasil
residencial)
(jardim
ES
Novo
- ‘

Philodendron imbe Schott.


Sin.: Philodendron callaefolium Hort., P. sellowianum Kth.
Angiospermae - Familia Araceae
folha-de-fonte, tajaz-de-cobra, tracoa,
curuba
Herbacea escandente, perene, vigorosa,
nativa das restingas litoraneas do leste e
nordeste do Brasil, com folhagem densa e
decorativa. Folhas em forma de cora¢ao
alongado, glabras, brilhantes, coriaceas e
muito duraveis.
As flores, geralmente raras, nado possuem
importancia ornamental.
E cultivada geralmente apoiada em tron-
cos de arvores ou palmeiras, a pleno sol ou
a meia-sombra, em canteiros permeaveis.
Também muito cultivada em vasos e jardi-
neiras de interior. Nao tolera baixas tem-
peraturas. Apresenta maior vigor de
crescimento em regides quente e umidas
como na zona litoranea, principalmente do
leste, norte e nordeste do pais.
Multiplica-se facilmente por estacas em
qualquer época do ano.
210
Philodendron martianum Engl.
Sin.: Philodendron cannaefolium Sweet
Angiospermae - Familia Araceae
babosa-de-arvore, babosa-de-pau
Semi-herbacea, ascendente, epifita, nativa
do Brasil, de caule curto e folhagem
decorativa. Folhas brilhantes, coriaceas,
adensadas, com peciolos caracteristicamen-
te entumescidos como um pseudobulbo.
Inflorescéncia esporadica, de importancia
ornamental secundaria.
E cultivada principalmente em vasos em
locais protegidos, em jardineiras ou
diretamente no chao formando conjuntos
a meia-sombra, com terra rica em matéria
organica, mantida sempre umida, com boa
drenagem. NAo tolera baixas temperaturas
de inverno, sendo indicada apenas para
climas quentes.
Multiplica-se principalmente por sementes,
mas as plantas velhas podem ser divididas
em estacas e enraizadas com facilidade se
mantidas em ambiente quente e umido
como em estufas.
211
Botanico
ALBRAS)
da
Barcarena
(Horto
PA
-

Philodendron meliononi Brongn.


ex Regel
Angiospermae - Familia Araceae
filodendro-da-amazonia, tracoa
Herbacea epifita, ascendente, com raizes
aéreas, de folhagem decorativa, com 0,80-
1,20 m de altura, originaria do norte da
América do Sul. Folhas grandes, em rose-
ta, com nervuras claras, sagitado-triangu-
lares, de margens onduladas, concavas,
voltadas para cima, com peciolo robusto,
roxo-avermelhado.
Inflorescéncia tipica, tubular, entumecida
numa lateral, verde-amarelada por fora,
rosa-arroxeada por dentro, sem interesse
ornamental.
Cultivada em vasos ou em canteiros, iso-
ladamente ou formando grupos, com solo
enriquecido de matéria organica, a meia-
sombra, mantidos sempre umedecidos.
Muito sensivel ao frio.
Multiplica-se por divisao da planta e por
sementes obtidas dos frutos suculentos,
semeadas em esfagno.
212
Philodendron renauxii Reitz
Angiospermae - Familia Araceae

filodendro-rasteiro, imbé-rasteiro
Herbacea reptante, rizomatosa, pouco
ramificada, nativa do Brasil (Santa
Catarina), de aspecto geral muito decorati-
vo. Folhas largo-lanceoladas, um tanto
cOncavas, coriaceas, brilhantes, com
peciolos eretos e rijos.
Inflorescéncias eventuais formadas no
verao, porém sem valor ornamental.
Cultivada em vasos bem como diretamen-
te no chao em grupos, a meia-sombra, com-
portando-se como uma forragao, em terra
estercada, mantida umida, destacando-se
pelo seu aspecto incomum. E considerado
como unico filodendro rasteiro. Relativa-
mente tolerante a baixas temperaturas,
podendo ser amplamente cultivada na re-
giao sul do pais onde ocorre em estado
nativo, bem como em areas tropicais.
Multiplica-se facilmente pela divisao da ra-
magem em estacas, preparadas em qualquer
época do ano.
213
residencial)
(jardim
Piracicaba
SP
-

Philodendron sagittifolium Liebm.


Angiospermae - Familia Araceae
filodendro
Herbacea ramificada, rizomatosa, origina-
ria do México, ascendente por meio de
raizes aéreas que se prendem a um supor-
te, alcancando varios metros de altura, com
folhagem ornamental. Folhas grandes com
peciolos longos, sagitadas, coriaceas, de
longa duracao na planta.
Inflorescéncias eventuais, de importancia
secundaria como ornamentais.
E cultivada em vasos com suporte de xaxim
ou apoiada em tronco de arvores e
palmeiras, revestindo-os completamente
com o tempo, tanto a pleno sol como a
meia-sombra. Pouco tolerante a baixas tem-
peraturas de inverno, sendo mais recomen-
dada para cultivo em regides de climas
tropical e subtropical.
Multiplica-se facilmente pela ramagem
dividida em estacas em qualquer época do
ano e enraizadas em ambiente protegido
com umidade elevada (estufas).
214
Philodendron sanguineum Regel
Angiospermae - Familia Araceae
filodendro-roxo
Herbacea escandente, arroxeada, origina-
ria da América Tropical, de crescimento
rapido, com folhagem densa e decorativa.
Folhas sagitadas, coriaceas, com bracteas
avermelhadas. Tem como caracteristica
marcante exsudar seiva abundante € ver-
melho-sanguinea quando cortada, dai a
origem do- epiteto especifico
“sanguineum. Ocorrem variedades
horticolas com folhas de diferentes tonali-
dades de roxo, conhecidas por nomes
como: “Majesty”, “Red Princess”, “Royal
Queen’, etc.
As flores, geralmente raras, nado possuem
importancia ornamental.
E cultivada geralmente em vasos ou jardi-
neiras, apoiada em suportes de xaxim, a
meia-sombra. Nao tolera baixas tempera-
turas de inverno.
Multiplica-se facilmente por estacas, pre-
paradas em qualquer época do ano.
pee ee 215
residencial)
Qardim
Guaruja
SP
-

Philedendron scandens C.Koch


& Selto
Sin.: Philodendron cordatum Hort., P. cuspidatum
Koch & Bouche
Angiospermae - Familia Araceae
filodendro-cordato, filodendro-pendente
Herbacea escandente, muito ramificada, de
crescimento rapido, originario da América
Central, ascendente pelas raizes aéreas e
com folhagem densa e ornamental. Folhas
em forma de coracgao e glabras. Espécie
muito variavel, tendo originado por sele-
cao varias cultivares.
Inflorescéncias sem valor ornamental.
E cultivada em vasos, jardineiras ou dire-
tamente no solo junto a arvores ou ainda
como forra¢do a meia-sombra, onde apre-
senta denso crescimento. Pouco tolerante
a baixas temperaturas de inverno, sendo,
portanto mais, indicada para regides quen-
tes e Umidas.
Multiplica-se facilmente por estacas obti-
das por corte da ramagem, principalmente
se enraizadas em estufas.
216
Philodendron scandens C.Koch
& Sello “Brasil”
Angiospermae - Familia Araceae
filodendro-brasil
Herbacea ascendente, muito variavel, de ra-
magem fina e internddios longos, que
atinge varios metros de altura quando dis-
poe de apoio, originaria da América Tropi-
cal, incluindo o Brasil. Folhas manchadas
variavelmente de verde e amarelo. Este
cultivar foi selecionado no Brasil por
Ruben Acosta. A cultivar “Aurea” de fo-
lhas inteiramente amarelas, apresentada na
metade inferior da foto maior foi o ponto
inicial da selecao.
Inflorescéncia tipica com espata verde,
arroxeada internamente na base.
Cultivada em jardineiras ou diretamente no
chao, tendo ao dispor suportes como treli-
¢as, a meia-sombra ou a pleno sol, bem
como em vasos suspensos como planta
pendente. Nao tolera geadas.
Multiplica-se por estacas obtidas por divi-
sao da ramagem.
217
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Sin.: Philodendron sellowii Hort.


Angiospermae - Familia Araceae
guaimbé, imbé, banana-de-macaco
Arbusto de textura semi-herbacea, nativa
do Brasil, de caule ascendente, com cica-
trizes e raizes aéreas longas, de 1,0-1,7 m
de altura. Semelhante a P. bipinnatifidum
Schott com o qual se confunde, distinguin-
do-se, porém, por ter nas margens das
folhas os recortes bem mais crespos e pela
cor verde das espatas.
Inflorescéncias grandes, axilares, com
espata verde e espadice branco-amarelado,
com flores pequenas que dao origem a
frutos amarelos, perfumados, suculentos e
apreciados pelos passaros.
E cultivado isoladamente em vasos ou di-
retamente no solo a pleno sol, vindo a for-
mar densa touceira com o passar do tem-
po. Pouco tolerante a baixas temperaturas
de inverno.
Multiplica-se por sementes, por ponteiros
e por segmentos do caule.
218
Philodendron sodiroi Hort.
Angiospermae - Familia Araceae

filodendro-folha-de-prata
Herbacea de caule ascendente, do Brasil,
de folhagem vistosa. Folhas verde-
azuladas, brilhantes, com a face superior
manchada de prateado e a face inferior com
nervuras avermelhadas, sustentadas por um
peciolo rosado e um tanto alado na
juventude. Com a idade o peciolo torna-se
achatado e enrugado, sem asas.
Inflorescéncias eventuais, sem expressao
ornamental significativa.
Cultivada geralmente em vasos mantidos
a meia-sombra e com suporte para a fixa-
¢ao do caule. O vaso e 0 suporte devem ser
mantidos umidos. Também cultivado em
grupos, a meia sombra, em canteiros de
solo fértil e bem suprido de umidade. Pouco
tolerante a baixas temperaturas de inverno,
sendo mais indicada para climas quentes.
Multiplica-se facilmente por diviséo do
caule em estacas, separadas e postas a en-
raizar em qualquer ێpoca do ano.
219
Piracicaba
(ESALQ)
SP
-

Philodendron speciosum Schott


Angiospermae - Familia Araceae
filodendro, filodendro-imperial
Arbusto escandente, perene, de textura
semi-herbacea, robusto, arborescente, de
folhagem ornamental, nativo do Brasil, de
2-3 m de altura. Folhas inteiras, grandes,
coriaceas e brilhantes.
Inflorescéncias com espatas grandes, de cor
verde com as margens avermelhadas, sem
importancia ornamental.
Utilizado em grandes jardins e pragas como
planta isolada, a pleno sol ou a meia-
sombra, visando formar macigos densos
pela ramificagao intensa com o passar do
tempo. Também plantado em renques. Nao
tolera baixas temperaturas de inverno,
sendo portanto recomendado apenas para
regides tropicais e subtropicais.
Multiplica-se por sementes e também pela
divisao do caule formando estacas e dei-
xadas para enraizar em local protegido
onde a umidade relativa e a temperatura
possam ser mantidas elevadas.
220
Philodendron undulatum Engl.
Angiospermae - Familia Araceae
guaimbé-da-folha-ondulada
Arbusto perene, de textura semi-herbacea,
variavel, de caule vigoroso, com raizes
aéreas e crescimento ascendente indefini-
do ou prostrado, de 2-3 m de altura, nativo
do Brasil e Paraguai. Folhas grandes,
coriaceas, ovalado-sagitadas, de margens
onduladas ou com recortes largos ou
estreitos arredondados.
Inflorescéncia tipica com espata verde, na
base das folhas, cilindrico-ovalada e
espadice cilindrico com flores sem
interesse decorativo.
Cultivado em pleno sol ou a meia-sombra,
impressiona pelo porte e pelo tamanho das
folhas. Plantada isoladamente ou em
grupos, requerendo espaco amplo para seu
livre desenvolvimento. Tolera o frio e
geadas fracas.
Multiplica-se facilmente por sementes e
eventualmente por separa¢ao de brotagdes
laterais, ocasionais, do caule. ee
(Miraporanga)
SP
Suzano
-

Philodendron verrucosum Mathieu


ex Schott
Angiospermae - Familia Araceae
guaimbé-peludo
Hebacea escandente, perene, pouco
ramificada, de folhagem ornamental,
originaria da América Central e do Sul.
Folhas simples, inteiras, com desenhos de
colorag¢ao marrom-avermelhada na face
superior e vermelho-purpura entre as
nervuras na inferior, com peciolos cobertos
por cerdas flexiveis.
Inflorescéncias ocasionais tipicas, sem
valor ornamental.
Cultivada em vasos com suporte, bem
como diretamente no chao em plantio
iabinciai
SU
RON isolado ou em grupos ou renques, sempre
com suportes para poderem subir, em locais
Sanaa
a meia-sombra, com solo rico em extrato
organico e mantido irrigado periodi-
camente. Planta tipicamente tropical, nao
tolera o frio.
Multiplica-se facilmente por estacas
preparadas pelo corte das hastes. 292
Philodendron wendlandii Schott
Angiospermae - Familia Araceae
ninho-de-passarinho
Herbacea epifita de caule curto, ascenden-
te, com folhagem decorativa, de Costa
Rica, Panama, Nicaragua. Folhas eretas,
dispostas em roseta, espessas, rijas, estrei-
to lanceoladas, um tanto cOncavas, com
nervura principal e secundarias destacadas,
sustentadas por peciolo também ereto,
esponjoso.
Inflorescéncia tipica, ereta, com espata
alongada, branco-creme, arroxeada inter-
na e externamente na base.
Cultivada em vasos para interiores e terra-
cos, isoladamente ou formando grupos, em
canteiros a meia-sombra, com terra rica em
matéria organica, mantida umedecida. Nao
tolera geadas.
Multiplica-se por sementes retiradas dos
frutos suculentos que se formam no
espadice e por segmentos do caule alonga-
do em plantas idosas, eventualmente j4 com
raizes aéreas.
223
residencial)
(jardim
Colatina
ES
-

Philodendron williamsii Hook.f.


Angiospermae - Familia Araceae
imbé
Semi-herbacea, vigorosa, ascendente,
epifita, de caule com cerca de 6 cm de dia-
metro que pode alcangar varios metros de
altura dispondo de apoio, com folhagem
decorativa, nativa do leste do Brasil. Folhas
verticais ovalado-cordiformes de margens
sinuosas, um tanto cOncavas, com os dois
recortes da base alongados, a nervura
principal roxa na face de baixo, sustentadas
por peciolo de comprimento igual ao delas.
Inflorescéncia tipica, longa, com espata
ereta, na base das folhas, creme-amarela-
da internamente.
Adequada para cultivo a meia-sombra ou
a pleno sol, isoladamente ou em grupos,
proximo a obstaculos que possam servir de
apoio, que pode ser 0 tronco de uma arvore,
palmeira ou poste, bem como cercas e
muros. Nao tolera geadas. ;
Multiplica-se por sementes ou por estacas
obtidas por divisao do caule.
224
Pistia stratiotes Linn
Angiospermae - Familia Araceae

alface-d’agua, erva-de-santa-luzia
Herbacea aquatica flutuante, nativa da
América Tropical (inclusive do Brasil), de
15-20 cm de altura, perene, com folhagem
muito decorativa. Folhas aveludadas,
sulcadas, formando rosetas com raizes
pendentes.
Flores diminutas, escondidas e sem impor-
tancia ornamental.
Utilizada com freqiiéncia em aquarios, la-
gos, tanques e espelhos d’agua. Devido a
multiplicagdo rapida, em pouco tempo
cobre toda a superficie da agua proporcio-
nando belo efeito decorativo. Nao tolera
baixas temperaturas. Quando em manan-
ciais poluidos em regides quentes (tropi-
cais), geralmente escapa ao controle e tor-
na-se uma planta daninha. Considerada
também como medicinal.
Multiplica-se facilmente pela separacao das
mudas que se formam na extremidade de
estoloes.
225
J
y ff}
Sp

Rhaphidophora decursiva Schott


Angiospermae - Familia Araceae

guaimbé-sulcado
Herbacea ascendente e vigorosa, da India
e Cochinchina, de folhagem muito decora-
tiva, que atinge 5-10 m de altura quando
apoiada em suporte. Caule ramificado com
folhas grandes, coriaceas, verde-escuras,
brilhantes, longas e profundamente
recortadas.
Inflorescéncias esporadicas e sem impor-
tancia ornamental.
E cultivada a meia-sombra junto a arvores
ou palmeiras, beira de muros e cercas, nas
quais pode ascender e ramificar livremen-
te, renovando sempre a folhagem desde a
base. Sensivel a baixas temperaturas de
inverno, ficando o seu cultivo restrito a
regides quentes.
Multiplica-se facilmente por estacas, prin-
cipalmente quando deixadas enraizar em
local protegido (estufa), onde a umidade
relativa do ar e a temperatura podem ser
mantidas elevadas.
226
Scindapsus aureus Engl.
Sin.: Pothos aureus Lind. ex Andre
Angiospermae - Familia Araceae
jiboia, jibéia-verde, era-do-diabo
Semi-herbacea vigorosa, ascendente, ori-
ginaria das Ilhas Salomao, de folhagem
muito ornamental. Folhas espessas,
coriaceas, variegadas de amarelo ou bran-
co, grandes nas plantas idosas. Nas plantas
ainda jovens, de ramagem fina, as folhas
sao pequenas, sem variegacao, 0 mesmo
acontecendo quando crescem na sombra.
Flores desconhecidas em nosso pais.
Costuma ser cultivada apoiada em supor-
tes de xaxim, a pleno sol ou a meia-som-
bra. Também como forracao em locais
sombreados. Nessa Ultima situagado man-
tém as folhas pequenas. E pouco tolerante
a baixas temperaturas. Dado seu crescimen-
to impetuoso, se apoiada em palmeiras ou
arvores pode sufoca-las, levando-as a
morte.
Multiplica-se facilmente por estacas que
enraizam mesmo na agua.
227
Ruben
Acosta)

(Vivei
Holambra
SP
-

Scindapsus pictus Hassk. “Argyreus”


Sin.: Pothos argyreus Hort.
Angiospermae - Familia Araceae
potos-cetim, potos-acetinado
Herbacea ascendente, de ramos finos, com
raizes aéreas nos nos, de folhagem decora-
tiva e crescimento indefinido, originaria da
Indonésia e Malaia. Folhas pequenas,
alternas, cordiformes ou ovalado-
cordiformes, um tanto espessas, de margens
prateadas e manchas com pontuacgoes
cinza-prateadas na face de cima, verde-
claras na de baixo.
Inflorescéncia eventual, com espata e
espadice tipicos, sem valor ornamental.
Cultivada em vasos e jardineiras como
planta pendente, ou apoiada em treligas,
postes e arvores, de preferéncia a meia-
sombra, fixando-se de maneira natural por
meio das raizes adventicias que emite. Nao
tolera geadas.
Multiplica-se facilmente por estacas,
representadas por segmentos da ramagem
que ja contém raizes.
228
Spathiphyllum cannaefolium Schott
Sin.: Pothus cannaefolia Dryand, P candicans Poepp.
Angiospermae - Familia Araceae

lirio-da-paz, bandeira-branca
Herbacea perene, rizomatosa, acaule,
entouceirada, vigorosa, de 60-70 cm de al-
tura, do norte da América do Sul
(Venezuela). Folhas em tufo, ovalado-
alongadas ou elitico-alongadas, verde-bri-
lhantes e marcada pelas nervuras curvas na
face de cima, estreitadas na base, com
peciolo envolvente.
Inflorescéncia em espadice branco,
envolvido por espata carnosa lisa, livre,
branca internamente e esverdeada do lado
de fora, com perfume forte de narciso,
formadas na primavera-verao.
Cultivada em vasos, jardineiras e renques,
ou formando conjuntos densos, a meia-
sombra, em terra rica em matéria organi-
ca, mantida sempre umedecida. Planta tro-
pical, nao tolera o frio.
Multiplica-se por divisao da planta, com a
muda contendo 0 respectivo rizoma.
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Spathiphyllum ortgiesii Regel


“Sensation”
Angiospermae - Familia Araceae
lirio-da-paz-gigante
Herbacea perene, rizomatosa, robusta, de
folhagem em tufo, densa, de grande efeito
decorativo, com 0,90-1,50 m de altura,
originaria do México. Folhas grandes,
ovalado-alongadas, com nervura central
larga e numerosas nervuras secundarias
paralelas marcando a superficie com
sulcos.
Inflorescéncias tipicas, com pedunculo
ereto, longo, entre ou no nivel das folhas,
de espata branca que se torna verde em 2
dias, com espadice espesso destacado,
formadas, no verao.
Cultivada principalmente em vasos
grandes, para ambientes bem iluminados
como terracos, ou plantadas isoladamente
e em grupos, em canteiros a meia-sombra,
ricos em matéria organica, mantidos
umedecidos. E sensivel ao frio.
Multiplica-se por sementes.
230
—_—T.

Spathiphyllum wallisi Regel


Angiospermae - Familia Araceae

lirio-da-paz, bandeira-branca, espatifilo


Herbacea perene, vigorosa, rizomatosa,
acaule, ereta, originaria da Venezuela e
Colémbia, de 20-30 cm de altura, com fo-
lhas coriaceas, glabras, brilhantes e muito
ornamentais.
Floresce durante a primavera-verao, des-
tacando-se pela espata branca que com a
idade torna-se verde e pela auséncia total
de perfume.
Cultivada a meia-sombra em vasos, em
canteiros formando conjuntos isolados, ou
em bordaduras e beira de muros, em terra
rica em composto organico, com boa dre-
nagem e irrigada periodicamente. Nao to-
lera temperaturas baixas, sendo recomen-
dada apenas para regides tropicais e
subtropicais.
Multiplica-se facilmente pelas numerosas
mudas que se formam junto a planta origi-
nal, as quais podem ser separadas da plan-
ta-mae em qualquer época do ano.
Bel ES ES ee eS 2) |
Syngonium podophyllum Schott
Sin.: Nephtitis triphylla Hort.
Angiospermae - Familia Araceae
singénio
Semi-herbacea ascendente, originaria do
México e América Central, de folhagem
decorativa. As folhas na espécie tipica tém
varias divisdes quando adultas e sao sim-
ples nas formas jovens cultivadas. Quan-
do apresentam variegagao branca e
nervacao estriada nas folhas sao conheci-
das na horticultura por cultivares
“Albolineatum” e “Albo-virens”.
Florescimento eventual, sem importancia
ornamental.
Cultivada principalmente em vasos com
suporte de xaxim, bem como em jardins as
vezes como forra¢ao, sempre a meia-som-
bra. Quando proxima de cercas e arvores
cresce vigorosamente cobrindo-as total-
mente. Nao tolera baixas temperaturas de
inverno.
Multiplica-se com facilidade por estacas,
cortadas em qualquer época.
232
Typhonodorum lindleyanum Schott
Sin.: Zyphonodorum madagascariense Engl.
Angiospermae - Familia Araceae

banana-d’ agua, tifonodoro


Arbusto de textura herbacea, aquatico, ro-
busto, originario de Madagascar e Ilha
Mauricio, de 1,5-3,0 m de altura, de folha-
gem ornamental. Caule espesso, elevado e
com folhas coriaceas, grandes, sagitado-
cordiformes.
Inflorescéncia com espata grande, de cor
branco-creme e espadice amarelo-dourado,
longo.
Desenvolve-se no lodo de locais brejosos
ou inundaveis, tornando-se adequada para
o cultivo em lagos, tanques e espelhos
d’agua, impressionando pelo tamanho e as-
pecto incomuns. Nao tolera baixas tempe-
raturas de inverno.
Multiplica-se principalmente por sementes,
tidas como comestiveis na regiao de ori-
gem. A germinacao das sementes é efetua-
da dentro da agua, transplantando-se as
mudas no lodo.
233
residencial)
(jardim
Sul
do
Jaragua
SC
-

Xanthosoma atrovirens C. Koch &


Bouché “Albo-marginatum”
Angiospermae - Familia Araceae
taia-variegado
Herbacea rizomatosa, acaule, do Brasil, de
50-60 cm de altura, com folhagem muito
decorativa. Folhas partindo da base com
peciolos longos, sagitadas, com o apice do
limbo reduzido por anormalidade, tornan-
do-as mais largas do que compridas, com
manchas irregulares, amarelo-esbran-
quicadas nas margens. Ocorre a cultivar
“Monstruosum” na qual o apice da folha é
ainda mais deformado, formando pequena
bolsa que retém agua.
Inflorescéncias sem valor ornamental.
Cultivada em vasos, ou diretamente no chao,
como planta isolada ou formando conjuntos
a meia-sombra, em terra fértil, mantida
umida. Pouco tolerante a baixas temperaturas
de inverno.
Multiplica-se facilmente pelos rizomas que
emitem brotag6es laterais, podendo ser efe-
tuad: |
ada em qualquer :
época d do ano : 934
Barcarena
residencial)
(jardim
PA
-

Xanthosoma lindeni S.Moore


Sin.: Phyllotaenium lindenii André
Angiospermae - Familia Araceae
yantia, malanga, tanior
Herbacea rizomatosa, perene, ereta,
originaria da Colémbia, de 20-40 cm de
altura, de folhagem ornamental. Folhas
sagitadas, coriaceas, com as nervuras
brancas em fundo verde-escuro.
Inflorescéncias de ocorréncia esporadica,
sem valor ornamental.
E cultivada geralmente em vasos e
jardineiras, bem como plantada direta-
mente no chao na forma de macicos,
sempre em locais protegidos com luz
difusa, em canteiros ricos em mateéria
organica, irrigados periodicamente. As
folhas devem ser nebulizadas com agua em
dias de ar muito seco. Nao tolera
temperaturas baixas, sendo, portanto,
recomendada apenas para regides quentes.
Multiplica-se por divisGes dos rizomas da
planta entouceirada, as quais podem ser
separadas em qualquer época.
235
residencial)
(jardim
Gramado
RS
-

Zantedeschia aethiopica Spreng.


Sin.: Calla aethiopica L., Colocasia aethiopica Spreng.,
Richardia aethiopica Hott., R. africana Kunth.
Angiospermae - Familia Araceae
copo-de-leite, cala-branca, lirio-do-nilo
Herbacea robusta, de lugares muito umi-
dos, perene, originaria da Africa, de 0,60-
1,0 m de altura, com rizoma vigoroso,
muito florifera e de folhagem ornamental
brilhante.
Inflorescéncias eretas, vistosas, formadas
na primavera-verao, constituidas por espata
alva e espiralada.
Excepcional para flor de corte, podendo ser
cultivada a pleno sol ou a meia-sombra,
acompanhando muros, muretas, paredes,
margens de tanques e lagos ou formando
conjuntos em terra com muita matéria or-
ganica e umidade constante. E tolerante a
baixas temperaturas e nao prospera bem em
climas quentes.
Mutliplica-se pelas mudas formadas junto
ao rizoma da planta-mae, separadas apos 0
florescimento.
236
Odessa
(jardim
Nova
SP
publico)
-

Dizygotheca elegantissima R.Vig.


& Guillaumin
Sin.: Aralia elegantissima Veitch
Angiospermae - Familia Araliaceae
aralia-elegante,falsa-aralia, aralia
Arbusto ereto, lenhoso, grande, originario
das Novas Hébridas, de 3-5 m de altura, de
folhagem ornamental. Folhas muito divi-
didas e coriaceas, as quais na juventude sao
estreitas, metalicas, de cor marrom-
avermelhada, mas passam a ser normais
com o envelhecimento da planta.
Inflorescéncias densas, ramificadas e mui-
to visitadas por abelhas.
E cultivado na juventude em vasos, nos
quais persiste por longo tempo na forma
juvenil e, em jardins como planta isolada,
ou em grupos formando conjuntos e
renques em beira de muros e paredes, em
canteiros de terra fértil, irrigados a
intervalos. E tolerante ao frio.
Multiplica-se facilmente por sementes,
com muitas mudas se formando esponta-
neamente proximo da planta-mae. 937
(Miraporanga)
Suzano
SP
-

Fatsia japonica Decne. & Planch.


Sin.: Aralia japonica Thunb., A. sieboldii Hort.
Angiospermae - Famila Araliaceae

fatsia, aralia-japonesa,fatsia
Arbusto semi-lenhoso, ereto, originario do
Japao e China, de 1,5-3,0 m de altura, de
folhagem ornamental. Folhas palmadas,
coriaceas, verde brilhantes e com recortes
denteados. A variedade horticola “Moseri”
é de crescimento mais compacto e outras
possuem folhas com margens brancas ou
douradas.
Inflorescéncias ramificadas eventuais, com
inumeras flores pequenas e brancas nas
extremidades dos ramos.
E cultivado em vasos como planta isolada,
ou diretamente no chao em grupos, a meia-
sombra, formando conjuntos isolados ou
ao longo de muros. E resistente a climas
frios, néo se desenvolvendo bem em
regides de clima tropical.
Multiplica-se por estacas e por alporque.
As estacas devem ser enraizadas em local
protegido com umidade elevada.
238
Hedera canariensis Willd.
Sin.: Hedera algeriensis Hort., H. azorica Hort., H.
helix var. canariensis DC., H. madeirensis Hort.
Angiospermae - Familia Araliaceae
hera-da-algéria, hera.
Semi-lenhosa, trepadeira ou prostrada,
estolonifera, originaria dos Acores, Ilhas
Canarias e Africa, de folhagem muito or-
namental. Ha diversas variedades e formas
de folhas variegadas de amarelo e branco.
As inflorescéncias so se formam em regi-
des de clima temperado, e sao de valor or-
namental secundario.
E cultivada em vasos e jardineiras como
planta pendente ou apoiada em suportes
como arvores, cercas e muros, ou plantada
como forragao em substituic¢ao ao gramado
convencional, a pleno sol ou a meia-
sombra. Tolera temperaturas baixas. E
otima para revestimento de taludes.
Multiplica-se por estacas (peda¢gos de
ramos), que geralmente ja vém com raizes
adventicias que permite o crescimento
como trepadeira.
239
(ja
Jordao
do
SP
Campos
-

Hedera helix Linn


Sin.: Hedera arborea Gars., H. communis Gray, H.
lobata Gilib., H. poetarum Bert., H. poetica Salisb.
Angiospermae - Familia Araliaceae

hera, hera-inglesa
Trepadeira ou reptante semi-lenhosa, vigo-
rosa, originaria da Europa, Ilha Canarias,
norte da Africa e Asia, de ramagem densa
e longa, com numerosas raizes adventicias
e folhagem decorativa. Planta muito varia-
vel, com diversas variedades geograficas e
inumeras formas horticolas e variegadas.
Parecida com H. canariensis Willd., porém
com folhas menores e mais recortadas.
Inflorescéncias eventuais formadas durante
0 verao e sem valor ornamental.
Cultivada em vasos como planta pendente
ou apoiada em suporte de xaxim e para re-
vestimento de muros e paredes bem como
para forragdo em canteiros a pleno sol ou
meia-sombra. Tolerante a geadas.
Multiplica-se facilmente por estacas (pe-
dagos de ramos), preparadas em qualquer
€poca do ano.
240
ee
Polyscias balfouriana L.H.Bailey
Sin.: Aralia balfouriana Hort. ex Andre
Angiospermae - Familia Araliaceae

aralia-redonda
Arbusto ereto, ramificado, perene, de
folhagem ornamental, originario de Nova
Caledonia, de 1,5-3,0 m de altura. Folhas
simples, coriaceas, espessas, lisas,
arredondada com margens onduladas. Na
forma variegada (fotos), as folhas tem
margens brancas.
Florescimento muito raro entre nds, sem
qualquer valor ornamental.
Cultivada como planta isolada, bem como
em grupos formando maci¢gos e mais
frequentemente renques ao longo de cercas,
paredes e muros, tanto a pleno sol como a
meia-sombra, em solo fértil e permeavel,
irrigado periodicamente. Nao tolera geadas,
sendo indicada apenas para regides
tropicais e subtropicais.
Multiplica-se facilmente por estacas em
qualquer época do ano, mesmo que
estaqueadas no local definitivo.
241
residencial)
(jardim
Piracicaba
SP
-

Polyscias filicifolia (C.Moore ex


E.Fourn.) L.H.Bailey
Sin.: Aralia filicifolia C.Moore ex E.Fourn.,
Notopanax filicifolia Hort.
Angiospermae - Familia Araliaceae
aralia-samambaia
Arbusto semi-lenhoso, esparsamente
ramificado, ereto, de folhagem ornamental,
com 2-3 m de altura, originario das Ilhas
do Pacifico. Folhas muito variaveis,
grandes, compostas pinadas, com foliolos
profundamente denteados de maneira irre-
gular, de cor verde e eventualmente verde-
amarelada. Ha a variedade horticola
“Marginata” ou “Variegata” de foliolos
com margens brancas e “Golden prince”
de folhas terminais amarelo douradas.
Florescimento eventual, sem valor
ornamental.
Cultivado isoladamente, ou em grupos
formando conjuntos ou renques, como sebe
ou cerca-viva, a pleno sol, em solo feértil.
Nao tolera geadas.
Multiplica-se facilmente por estacas.
242
Polyscias fruticosa Harms
Sin.: Panax fruticosum Linn
Angiospermae - Familia Araliaceae
arvore-da-felicidade, arvore-da-felici-
dade-fémea
Arbusto de textura semi-herbacea, ereto,
ramificado, originario da Polinésia, India
e Malasia, de 1,5-2,5 m de altura, com fo-
Ihagem decorativa. Folhas recortadas com
segmentos pequenos, lineares, franjadas,
em ramagem reclinada. Ha a variedade em
que os segmentos tém margens brancas.
Nas condi¢6es de cultivo fora da regiao de
origem nao floresce.
Cultivado geralmente em vasos para inte-
riores iluminados, ou diretamente no chao
de maneira isolada, ou em grupos formando
maci¢os em canteiros a meia-sombra, de
terra fértil, irrigados a intervalos. E sensivel
a geadas. Acredita-se que a existéncia desta
planta numa residéncia traz felicidade a
seus moradores.
Multiplica-se facilmente por estacas em
ualquer época do ano.
: 243
Americana
residencial)
(jardim
SP
-

Polyscias guilfoylei L.H.Bailey


Sin.: Aralia guilfoylei Bull., Nothopanax guilfoylei Mer.
Angiospermae - Familia Araliaceae
arvore-da-felicidade, aralia-cortina, ar-
vore-da-felicidade-macho
A espécie tipica, conhecida por “aralia cor-
tina” das ilhas do Pacifico, é um arbusto
lenhoso grande de 3-5 m de altura, de fo-
lhas ornamentais, divididas em foliolos
grandes, ovalados, coriaceos, variegados ou
nao. A espécie conta com diversas varie-
dades de porte reduzido, entre 0,5-1,5 m
de altura, difundidas com o nome popular
de “arvore-da-felicidade”, sendo mais co-
nhecidas /aciniata Bail. e victoriae Bail.,
de folhagem rasgada e rasgada com
variegacao, respectivamente.
¥
LEG
ee
Florescimento ocasional em nosso pais.
er) Sao cultivadas em vasos, em conjuntos iso-
lados a meia-sombra ou em renques ao lon-
go de muros e paredes. Nao tolera baixas
temperaturas de inverno. Pode ser podada
para conferir formas definidas.
Multiplica-se facilmente por estacas. j
24
Schefflera actinophylla Harms
Sin.: Brassaia actinophylla F. Muell.
Angiospermae - Familia Araliaceae
cheflera, arvore-guarda-chuva, arvore-
polvo.
Arbusto grande (quase uma arvore), semi-
lenhoso, pouco ramificado, com aspecto de
entouceirado, originario da Australia, com
5-7 m de altura, de folhagem ornamental.
Folhas compostas palmadas, glabras,
grandes, com 9 foliolos.
Inflorescéncia terminal, vermelha, com flo-
res numerosas e diminutas, em divisdes
simétricas longas, formadas no verao.
As plantas jovens sao cultivadas em vasos
para interiores ou terragos. E também uti-
lizada na composi¢ao de jardins, isolada ou
formando conjuntos. Os frutos sao muito
apreciados por passaros resultando em
mudas epifitas. Pouco tolerante a baixas
temperaturas.
Multiplica-se por sementes que dao origem
a mudas espontaneas e também por esta-
cas e alporque.
245
residencial)
(jardim
Odessa
SP
Nova
-

Schefflera arboricola (Hayata) Merr. |


Sin.: Heptapleurum arboricola Hayata
Angiospermae - Familia Araliaceae
cheflera-pequena
Arbusto ramificado, de textura semi-
lenhosa, originaria de Taiwan, de 3-5 m de
altura, com ramos longos, um tanto
escandentes, de folhagem ornamental. Fo-
lhas compostas palmadas, com 8 foliolos,
coriaceas, glabras e espessas.
Inflorescéncias densas com flores branco-
creme, formadas na primavera-verao. Tor-
na-se ornamental também durante a
frutificag¢ao pela presenga de ramos de cor
alaranjada carregados de frutos que atra-
em passaros.
E frequente como planta de vaso e também
cultivada isoladamente ou em grupos
formando maci¢os e renques, a pleno sol
ou a meia-sombra. A forma de folhas
variegadas deve ser cultivada a meia-som-
bra para nao perder a variegacao.
Multiplica-se facilmente por estacas em
qualquer época e por sementes.
246
Sd ee
PA) Tren! Lor
a
yi a wit > Sa

Tetrapanax papyriferum C.Koch


Sin.: Aralia papyrifera Hk., Fatsia papyrifera Benth.
et Hook. f.
Angiospermae - Familia Araliaceae

planta-do-papel-arroz
Arbusto rizomatoso, de textura semi-
lenhosa, grande, pouco ramificado, origi-
nario da China, de 3-5 m de altura. Folhas
ornamentais grandes, palmadas,
tomentosas e amareladas na face de baixo,
sobre peciolos longos, com medula
celuldsica branca e macia, matéria prima
do famoso papel-arroz.
Inflorescéncias grandes, terminais, muito
ramificadas, com inumeras flores peque-
nas e esverdeadas, formadas no verdo e
muito visitadas por abelhas.
Adequado para plantio isolado, a pleno sol,
por formar rapidamente coldnias de grande
tamanho, de forma quase invasora. E
tolerante ao frio.
Multiplica-se facilmente pela separagao das
mudas formadas pelas brotacdes que sur-
gem do rizoma em todas as diregoes.
247
4 ~
/
Rio
Janeiro
de-
RJ

Aristolochia gigantea Mart. Zucc.


Angiospermae ~-'Familia Aristolochiaceae
papo-de-peru-grande, papo-de-peru-de-
babada, mil-homens, jarra-acu.
Trepadeira muito vigorosa, do Brasil, de
caule com casca espessa e sulcada, de fo-
lhagem densa e brilhante.
As flores, com aspecto e cor bizarros, sao
grandes, solitarias, formadas na primavera
e verao. Quando fechadas lembram a for-
ma de um bico de passaro com o papo, de-
vido ao formato do conjunto constituido
pelo calice e a corola. As flores possuem
um odor nauseante que atrai os insetos para
sua polinizacao.
E cultivada visando revestir caramanchées,
pergolados e cercas, geralmente plantada
isolada, em solo rico em humus e irrigado
a intervalos. Nao tolera temperaturas muito
baixas de inverno, sendo indicada princi-
palmente para regides tropicais.
Multiplica-se por sementes contidas em
frutos que quando se abrem lembram um
paraquedas invertido.
248
Asclepias physocarpa Schltr.
Sin.: Gomphocarpus physocarpus E.Mey
Angiospermae - Familia Asclepiadaceae

paina-de-seda, paineirinha, paina-de-


santa-barbara, flor-borboleta
Arbusto de textura herbacea, lactescente,
perene, piloso, muito ramificado, origina-
rio da Africa do Sul, de 1-2 m de altura,
com folhas estreitas e coriaceas.
Inflorescéncias curtas, infra axilares, com
flores brancas, formadas na primavera-ve-
rao e de pouca importancia decorativa.
A planta torna-se interessante pelos frutos
produzidos, que sao inflados e esféricos,
como pequenos baloes de cor verde-ama-
relada com a superficie pilosa, tendo no
interior paina sedosa com sementes.
E cultivado como planta isolada, em gru-
pos formando maci¢os ou renques, sempre
a pleno sol, em canteiros contendo solo
fértil e irrigado periodicamente. E tolerante
a baixas temperaturas.
Multiplica-se por sementes produzidas de
permeio com uma pluma branca. 249
Cryptostegia grandiflora R.Br.
Angiospermae - Familia Asclepiadaceae
criptostégia, alamanda-roxa
Arbusto escandente, de textura semi-her-
bacea, muito ramificado, lactescente, ori-
ginario das Ilhas Mascarenas e Mauricio,
de 2-3 m de altura quando mantido por
meio de podas ou conduzido como semi-
trepadeira. E naturalizada em muitas tegi-
des do Nordeste do pais.
Inflorescéncias terminais com flores rosa-
arroxeadas formadas principalmente na
primavera-verao. Ocorre também a culti-
var “Alba” de flores brancas. O seu latex
da origem a uma borracha inferior conhe-
cida por “borracha da India”.
Pode ser cultivado como planta isolada e
conduzida como arbusto, ou como trepa-
deira ou escandente quando plantada pro-
ximo a muretas ou cercas, porém sempre a
pleno sol. Planta muito ristica, entretanto
nao tolera baixas temperaturas.
Multiplica-se facilmente por sementes, e€
com dificuldade por estacas.
250
Hoya carnosa R.Br.
Sin.: Asclepias carnosa L., Hoya australis R. Br. ex
Traill, H. motoskei Tetj., Schollia crassifolia Jacq.
Angiospermae - Familia Asclepiadaceae

flor-de-cera, cerinha
Trepadeira semi-herbacea, pouco
ramificada, da Australia e China, de cres-
cimento moderado e delicado, com folhas
espessas e carnosas. Ocorrem dois cultiva-
res, um de folhas variegadas e outra “Com-
pacta” de folhas torcidas.
Inflorescéncias pendentes, de cor branco-
rosea, cerosas, formadas durante a prima-
vera-verao.
Deve ser cultivada a meia-sombra, poden-
do ser mantida em vasos por varios anos
com suporte para se fixar, com substrato
rico em humus, irrigado a intervalos.
Geralmente é mantida no interior de resi-
déncias com estruturas de arame para se
fixar. E mais ou menos tolerante a baixas
temperaturas.
Multiplica-se por estacas cortadas no final
do inverno e enraizadas em estufa.
251
ee A
SS dae mV ao

Ruben
(Viveiro
Holambra
SP
-

Hoya lanceolata Wall. ex D.Don


subsp. bella (J.M.Hook.) D.H.Kent
Sin.: Hoya bella J.M.Hook.
Angiospermae - Familia Asclepiadaceae
flor-de-cera, cerinha, corrente, hoia
Herbacea epifita, prostrada ou ascendente,
perene, pouco ramificada, originaria de
Burma, de 20-40 cm de comprimento, de
folhagem e florescimento decorativos.
Folhas aveludadas, opostas, quase sésseis,
carnosas, com sulco na nervura principal.
Inflorescéncias em umbelas axilares,
pedunculadas, com 6-12 flores esbran-
quigadas com aspecto de cera, formadas
principalmente durante o verao.
Cultivada principalmente em vasos e
jardineiras como planta pendente, a meia-
sombra, em substrato rico em matéria or-
ganica e irrigado a intervalos. Nao tolera
geadas.
Multiplica-se facilmente por estacas
cortadas no final do inverno e enraizadas
em ambiente protegido (estufas).
252
Stapelia hirsuta Linn
Angiospermae - Familia Asclepiadaceae
flor-estrela, estapélia
Herbacea suculenta, sem folhas, semelhan-
te a cacto, com hastes verdes, prostradas,
aglomeradas, quadrangulares, denteadas
nos angulos, de 15-20 cm de comprimen-
to, originaria da Africa do Sul.
Flores solitarias ou em grupos de 2-3, for-
madas na base das hastes, quando em bo-
tao semelhante a baloes piramidais, infla-
dos, de cinco faces, verde-claros, com
pedunculo longo. Aberta tem odor desagra-
davel que atrae mosca varejeira e tem a
forma de uma estrela grande marrom-
avermelhada, com cilios ou pilosidade nas
margens.
Cultivada geralmente em vasos dispostos
em locais ensolarados, ou diretamente no
chao em grupos, principalmente em
jardins-de-pedra, com terra leve, bem dre-
nada, mantida levemente umedecida.
Multiplica-se por divisao da planta adulta
e eventualmente por estacas.
253
Municipal)
(Cemitério
Piracicaba
SP
-

Stephanotis floribunda Brongn.


Angiospermae - Familia Asclepiadaceae
flor-de-noiva,estefanote, jasmim-de-
madagascar, flor-de-cera
Trepadeira voluvel, lactescente, de cresci-
mento moderado, originaria de Mada-
gascar, pouco ramificada, com folhas es-
pessas, coriaceas, verde-escuras e muito
duraveis.
Inflorescéncias axilares, ramificadas, com
flores tubulares, brancas, cerosas, muito
perfumadas, produzidas na primavera-ve-
rao. As inflorescéncias foram muito utili-
zadas na confec¢ao de buqués de noiva,
pelo aspecto e duracao das flores.
Adequada para revestir grades e porticos,
ou para ser apoiada em colunas e postes, a
pleno sol ou a meia-sombra, em solos
permedaveis, irrigados a intervalos. E pouco
tolerante a baixas temperaturas.
Multiplica-se por estacas e por sementes.
As estacas devem ser cortadas apos 0
florescimento e deixadas enraizar em lo-
cal protegido com umidade alta.
254
Impatiens balsamina Linn
Sin.: Balsamina hortensis DC., B. impatiens Hort.
Angiospermae - Familia Balsaminaceae

beijo-de-frade, nao-me-toques, balsa-


mo-de-jardim
Herbacea anual, ereta, de consisténcia su-
culenta, ramificada, florifera, originaria da
Asia Tropical, de 30-50 cm de altura, com
caule nodoso, avermelhado e folhas
lanceoladas.
As flores, formadas 0 ano todo, dispdem-
se ao longo do caule, ocorrendo varieda-
des de flores roxas, vermelhas ou brancas,
tanto simples como dobradas, estas ultimas
mais apreciadas.
E cultivada em grupos formando macicos
isolados ou bordaduras, em canteiros ricos
em matéria organica, sempre umedecidos
e a pleno sol. E moderadamente tolerante
a baixas temperaturas de inverno.
Multiplica-se no decorrer do ano todo, por
meio de sementes contidas em frutos que
sao capsulas que se abrem langando as se-
mentes a distancia ao menor toque.
255
. a te aay »)
Pix gett & We Fee
Re < 2
~*

Plast)
Odessa
(Nova
SP
Nova
-

Impatiens hawkeri W.Bull


Angiospermae - Familia Balsaminaceae
beijo-pintado
Herbacea perene, ereta, de consisténcia su-
culenta, de florescimento decorativo,
originaria das Ilhas dos Mares do Sul, de
30-50 cm de altura. Ramagem vermelha
escura. Folhas simples, membranaceas, em
conjuntos de 2-3 por no, com a nervura
central de cor vermelha.
As flores sao grandes, circulares, geralmen-
te vermelhas com o centro branco. Atual-
mente ocorrem variedades hibridas em que
as folhas sao diversamente coloridas, ver-
des, vermelhas e amarelas e as flores de
cor vermelha, branca ou rosa.
E cultivada principalmente em jardineiras
ou bordaduras junto a paredes e muros, bem
como em conjuntos isolados, a meia-
sombra ou a pleno sol, protegida do vento,
com terra rica em composto organico, de
boa drenagem e mantida sempre tmida. E
tolerante ao frio.
Multiplica-se por estacas enraizadas.
256
Impatiens walleriana Hook.f.
Sin.: Jmpatiens sultani Hook. f.
Angiospermae - Familia Balsaminaceae

beijo-turco, maria-sem-vergonha
Herbacea perene, ramificada, de consistén-
cia suculenta, originaria da Africa, de 30-
50 cm de altura, cujo nome especifico hoje
em sinonimia foi dado em homenagem ao
Sultéo de Zanzibar. E encontrada sub-es-
pontanea em locais abertos em toda a Ser-
ra do Mar, onde encontra-se disseminada e
naturalizada.
As flores das variedades modernas sao de
cores variadas, geralmente vermelhas, sal-
mao, rdseas, roxas ou brancas, produzidas
no decorrer do ano todo.
E cultivada em agrupamentos isolados a
pleno sol ou a meia-sombra, em canteiros
bem preparados com solo rico em matéria
organica e com bastante umidade. E
tolerante ao frio.
Multiplica-se facilmente por sementes, mas
pode ser multiplicada também por estacas
originadas dos ramos.
257
Iguatemi)
(Shoping
Campinas
SP
-

Impatiens walleriana Hook£.


SONana’

Sin.: Impatiens sultani Hook.f.


Angiospermae - Familia Balsaminaceae
maria-sem-vergonha-miniatura
Herbacea perene, ereta, ramificada, de con-
sisténcia suculenta, originaria da Africa, de
20-30 cm de altura, cujo epiteto especifi-
co, hoje em sinonimia, foi dado em home-
nagem ao Sultao de Zanzibar, regiao onde
foi encontrada.
As flores sao de cores muito variadas, ge-
ralmente vermelhas, salmAo, roseas, roxas,
brancas, ou salpicadas de outra cor, produ-
zidas no decorrer do ano todo e de tama-
nho menor que na forma tipica.
E cultivada em agrupamentos isolados,
pleno sol ou a meia-sombra, em canteiros
bem preparados, com solo rico em matéria
organica e bastante imidos. E um pouco
tolerante ao frio.
Multiplica-se facilmente por sementes, ma
pode ser multiplicada também por estaca
originadas dos ramos.
Begonia aconitifolia A.DC.
Angiospermae - Familia Begoniaceae

begonia-metalica
Semi-herbacea, rizomatosa, muito
ramificada, nativa do Brasil, de 1,0-1,5 m
de altura, de folhagem decorativa. Produz
varios caules que formam uma touceira
rala, com nos e entre-nés destacados. Dis-
tingue-se pela folhas espessas e um tanto
recortadas, verde-escuras com pontos pra-
teados e veias avermelhadas.
Produz inflorescéncias com numerosas flo-
res rOseas e cerosas durante o verao.
Cultivada a meia-sombra, entretanto é re-
sistente ao pleno sol. Pode ser cultivada em
vaso, ou diretamente no chao como planta
isolada ou em grupos formando macic¢os e
renques, em terra rica mantida sempre
umida com irriga¢oes periddicas.
Multiplica-se com relativa facilidade por
estacas retiradas dos caules e por divisao
da planta, deixadas a enraizar em ambien-
te quente e umido, principalmente apos a
€poca
: da floracgao
da floragao. 359
Ipoméia)
(Fazenda
Paraiso
do
Sebastiao
Sao

Begonia boveri Ziesenh.


“Nigramarga”
Angiospermae - Familia Begoniaceae
begonia-preta
Herbacea perene, ereta, rizomatosa, pouco
ramificada, suculenta, de folhagem
ornamental, de 20-30 cm de altura,
originaria do México. Folhas simples,
aveludadas na face de cima, de cor quase
preta na parte central.
Inflorescéncias ramificadas, dispostas bem
acima da folhagem, com poucas flores de
coloragdo rosea e de pouco valor
ornamental, formadas no verao.
Cultivada principalmente em vasos eé
jardineiras, a meia-sombra, em substrato
permeavel, rico em matéria organica e
irrigado a intervalos. Planta bastante
rustica, nao tolera geadas, apesar de tolerar
invernos frios.
Multiplica-se facilmente pela divisaéo da
touceira contendo raizes, bem como por
estacas formadas pela base do caule
contendo um pedago de rizoma.
260
Begonia brevirimosa Irmsch.
Angiospermae - Familia Begoniaceae
begonia-de-sangue
Semi-herbacea, ramificada, ereta,
rizomatosa, da Africa, de 80-90 cm de al-
tura, com caules que formam touceira densa
de grande efeito decorativo. Folhas ovala-
das, obliquas, espessas, denteadas, verde-
escuras com manchas vermelho-sanguine-
as em série entre as nervuras.
Inflorescéncias com flores branco-roseas,
cerosas e de valor ornamental secundario.
Cultivada a meia-sombra, em vasos e
jardineiras, bem como diretamente no chao
como planta isolada ou em agrupamentos
formando maci¢os, em canteiros de terra
rica em humus, permeavel e mantida
umedecida. Nao resiste as baixas tempera-
turas de inverno.
Multiplica-se por estacas e por divisao das
plantas. As estacas enraizam com facilida-
de se plantadas em local protegido (estufa)
com alta temperatura e umidade, preferen-
cialmente no inverno.
261
residencial)
(jardim
Corupa
SC
-

Begonia cinnabarina Hook.


Angiospermae - Familia Begoniaceae
beg6onia-vermelha
Herbacea perene, ereta, ramificada,
rizomatosa, semi-suculenta, florifera e de
folhagem ornamental, de ramos eretos ou
ascendentes, de 20-40 cm de altura,
originaria da Bolivia e possivelmente
também do Brasil. Folhas simples, glabras,
lanceoladas.
Inflorescéncias levemente pendentes,
ramificadas, dispostas entre a folhagem,
com poucas flores perfumadas de cor ver-
melha, formadas durante 0 verao e inicio
do outono.
Cultivada em vasos e jardineiras, ou
diretamente no chao, em grupos formando
macicos e bordaduras, sempre a meia-
sombra, em solo permeavel, rico em
matéria organica e irrigado periodicamente.
E tolerante ao frio.
Multiplica-se facilmente por estacas-
formadas dos caules e por rizomas
contendo raizes.
262
residencial)
rdim

Caxias
Sul
Rdo
-

Begonia coccinea Hook.


Angiospermae - Familia Begoniaceae

beg6nia-asa-de-anjo
Semi-herbacea, rizomatosa, ereta, nativa do
Brasil, de 1,0-1,5 m de altura, formando
uma touceira rala com varios caules ere-
tos, verdes, com nos e entrenos nitidos. As
folhas sao espessas, verde-brilhantes, com
margens onduladas e algumas vezes
avermelhadas.
As inflorescéncias sao pendentes,
constituidas por numerosas flores cerosas
de cor rosea, formadas durante quase 0 ano
todo, principalmente no verao.
Pode ser cultivada a meia-sombra ou a ple-
no sol, em vasos, como planta isolada ou
em grupos. A terra deve ser de boa drena-
gem, mantida umida e rica em materia or-
ganica. Nao tolera baixas temperaturas de
inverno.
Multiplica-se pelas estacas cortadas dos
caules e por divisao da planta. As estacas
devem ser postas a enraizar em ambientes
protegidos (estufas) com umidade alta.
263
es
Cotia
(Roselandia
SP- ' y

Begonia cucullata Willd.


Sin.: Begonia semperflorens Link & Otto., B. sellowii
Klotz. B. subcucullata C.DC., B. spatulata Lodd., B.
paludicola C.DC.
Angiospermae - Familia Begoniaceae
azedinha-do-brejo, begénia-cerosa
Herbacea ereta, muito florifera, nativa do
Brasil, de 15-20 cm de altura, de folhas
espessas, avermelhadas na espécie tipica.
Atualmente constitui um grande numero de
formas cultivadas sob 0 nome de B.
semperflorens var. cultorum Hort.
Inflorescéncias axilares, com flores
brancas, rOseas ou vermelhas, formadas
durante quase o ano todo.
Cultivada a pleno sol ou a meia-sombra,em
grupos formando bordaduras ou maci¢os
isolados. E considerada planta perene, mas
com a idade perde a beleza, necessitando a
reforma do canteiro. A terra deve ser fértil
e rica em matéria organica e com boa
drenagem. Aprecia o frio.
Multiplica-se por sementes e por pedacos
de caule com ou sem raizes.
264
Holambra
René
(Viveiro
SP
Vernooy)
-

Begonia elatior Hort. ex Steud.


Angiospermae - Familia Begoniaceae

begonia
Grupo de herbaceas hibridas obtidas do
cruzamento de begOnias tuberosas com a
espécie B. socotrana Hook.f. Planta de
florescimento vistoso, de aspecto suculen-
to, de 20-30 cm de altura. Folhas orbicu-
lares e espessas.
Inflorescéncias laxas, flexiveis, com flores
de cores variadas, simples ou dobradas e
de tamanhos variados dependendo do cul-
tivar, formadas o ano todo. Entre as varie-
dades mais populares em cultivo no pais,
destaca-se a cultivar “Rieger” de origem
holandeza.
Cultivada normalmente em vasos sob a
protecao de estruturas e preenchidos com
solo permeavel, rico em matéria organica
e mantido umido. Eventualmente também
em maci¢os a meia-sombra.
Por tratar-se de um hibrido estéril, sua
multiplicacao s6 é possivel através de di-
visao da planta.
265
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Hérincq
Sin.: Begonia feastii Hort.
Angiospermae - Familia Begoniaceae
begonia-redonda
Herbacea rizomatosa, hibrida de B.
hydrocotylifolia Otto ex Hook. com B.
manicata Cels., ambas do México, com 20-
30 cm de altura, de folhagem ornamental.
Folhas simples, espessas, arredondadas,
verde-brilhantes na face superior e verme-
Ihas na face inferior.
Inflorescéncias eretas, ramificadas, mais
longas que a folhagem, com flores cor-de-
rosa, formadas na primavera, de importan-
cia ornamental secundaria.
Cultivada em vasos mantidos em locais
protegidos, ou diretamente no chao
formando maci¢os em canteiros a meia-
sombra, enriquecidos de matéria organica
e mantidos umidos. E moderadamente
tolerante ao frio.
Multiplica-se por divisao das plantas, man-
tendo-as em ambiente protegido. 266
(habitat
Parati
RJ
natural)
-

Begonia inciso-serrata A.DC.


Angiospermae - Familia Begoniaceae
begonia-folha-de-leque, begénia, beg6é-
nia-luxuriante
Herbacea com aspecto arborescente, vigo-
rosa, luxuriante, ereta, de ramagem pilosa,
marrom, de 1,0-1,20 m de altura, nativa do
Brasil. Folhas compostas palmadas, orbicu-
lares, com 5-9 divisOes profundas e aspe-
ras na face de cima.
Inflorescéncia ereta, dicotomicamente
ramificada, constituida por numerosas flo-
res branco-creme, formadas no verao.
Adequada para vasos grandes mantidos em
local protegido do vento e para formacao
de grupos em canteiros a meia-sombra,
mantidos umedecidos, nos quais proporci-
onam efeito notavel de folhagem decorati-
va. Desenvolve-se bem nas regides de cli-
ma tropical e subtropical, em locais de alta
umidade ambiente.
Multiplica-se por divisao da planta, ou por
estacas obtidas da ramagem e enraizadas
no proprio local de plantio.
267
Burle
Marx)
io

Janeiro
de
Rio
RJ
(-

Begonia manicata Cels. ex Vis.


Angiospermae - Familia Begoniaceae

beg6nia-crespa
Herbacea ereta, com rizoma ascendente, ro-
busta, de ramos suculentos, nativa do
Brasil, de 40-60 cm de altura e de folhagem
ornamental.
Folhas grandes, carnosas, lisas, com recor-
tes rasos, com peciolos longos. Na varie-
dade horticola “Crispa” (foto menor), as
margens das folhas sao dentadas, crespas
e levemente rdseas. Ha também a cultivar
“Aureo-maculata’” com manchas branco-
amareladas.
Inflorescéncias eretas, ramificadas, mais
altas que a folhagem, com flores pequenas
cor-de-rosa, formadas no verao.
E geralmente plantada isolada ou em gru-
pos em jardineiras ou formando conjuntos
ao longo de muros, em solo rico em mateé-
ria organica, a meia-sombra. Multiplica-se
por divisao da planta. As mudas devem ser
plantadas em vasos e deixadas em ambi-
ente protegido.
268
Begonia masoniana Irmsch.
Angiospermae - Familia Begoniaceae

begonia-cruz-de-ferro
Herbacea rizomatosa, acaule, originaria da
Asia Tropical, de 20-30 cm de altura, de
folhagem ornamental. Folhas reniformes,
enrugadas, verde-claras com mancha irre-
gular de cor marrom-avermelhada-escura,
cuja forma deu origem ao nome popular,
sobre peciolo recoberto por pelos brancos.
Inflorescéncias com flores branco-
esverdeadas, formadas no verao e de pou-
ca importancia ornamental.
Cultivada geralmente em vasos com terra
vegetal, mantido sempre em terra¢os ou lo-
cais protegidos, livres da incidéncia do sol
direto. Também plantada diretamente no
chao em grupos formando maci¢gos, a meia-
sombra. As folhas nao devem ser molhadas
durante a irrigagao. Pouco tolerante a
baixas temperaturas.
Multiplica-se por separacao dos rizomas
ramificados da planta e deixados enraizar
em local protegido.
269
(habitat
Moreira
Delfim
MG
natu
-

Begonia paulensis A.DC.


Angiospermae - Familia Begoniaceae
begonia-teia-de-aranha
Herbacea com rizoma piloso, carnoso, as-
cendente, de 30-40 cm de altura, nativa do
Brasil. Folhas grandes, orbicular-obliquas,
vistosas, peltadas, cerosas, acolchoadas,
irregularmente denteadas, verde-luzidias
com nervuras claras avermelhadas na face
de baixo, formando um desenho tipo teia-
de-aranha.
Inflorescéncia ereta, pouco ramificada,
com diversas flores brancas, grandes, com
pélos carnosos, marrons.
Adequada para plantio em vasos grandes
mantidos em local abrigado, como terra¢gos
e varandas, ou para formacao de macicos
diretamente no chao, em canteiros a meia-
sombra, enriquecidos com matéria
organica, mantidos umidos e protegidos da
acao do vento. Nao tolera geadas.
Multiplica-se por divisao de planta e por
enraizamento de divisdes da folha que com-
portam-se como estacas.
270
Begonia reniformis Hook.
Sin.: Begonia palmifolia Hort., B. vitifolia Schott.
Angiospermae - Familia Begoniaceae

beg6nia-folha-de-videira
Herbacea perene de aspecto arborescente,
ascendente, pilosa, de 40-60 cm de altura,
florifera, nativa do Brasil. Folhas grandes,
variaveis, pilosas, orbicular-ovaladas com
recortes, margens finamente denteadas e
base nitidamente em forma de corac¢ao,
com peciolo longo.
Inflorescéncia ereta, ramificada, com
diversas flores brancas.
Planta muito variavel, confundida com
freqiiéncia com outras espécies. E
adequada para plantio em vasos grandes,
em local protegido como terragos, ou para
formacao de macic¢os diretamente no chao,
em canteiros a meia-sombra, enriquecidos
com matéria organica e mantidos
umedecidos. Nao tolera geadas.
Multiplica-se facilmente por divisao da
planta e por enraizamento de estacas
obtidas de ramificag¢6es.
271
(EXPOFLORA)
Holambra
SP
-

Begonia rex Putz.


Angiospermae - Familia Begoniaceae
begonia
Grande grupo de plantas herbaceas
rizomatosas de folhagem ornamental, ob-
tidas por hibridacao da espécie original
nativa em Assam, com 20-30 cm de altura,
de rizoma carnoso curto, piloso. Folhas
dotadas de notavel variacao de colorido,
apresentando tons réseo, vermelho,
acobreado, branco, roxo-claro e escuro,
cinza prateado, além do verde.
Inflorescéncias eretas, com flores cor-de-
rosa, formadas no verao e de importancia
secundaria como ormmamentais.
E cultivada em vasos e mantidos sob pro-
tecao ou em terracos iluminados por luz
difusa. Também em jardineiras, ou
diretamente no chao, em canteiros a meia-
sombra, contendo solo fértil, rico em ma-
téria organica e bem umedecidos. Nao to-
lera baixas temperaturas.
Multiplica-se por divisao da planta e por
enraizamento da propria folha.
272
Begonia x ricinifolia A.Dietr.
Angiospermae - Familia Begoniaceae
begonia-folha-de-mamona
Herbacea rizomatosa, vigorosa, ereta,
ramificada, hibrida de Begonia
heracleifolia Cham. et Schlecht. com B.
peponifolia Brogn., ambas do México, de
40-70 cm de altura, com folhagem decora-
tiva. Folhas grandes, arredondadas, recor-
tadas, lembrando as de uma mamona, de
cor verde-azulada, com nervuras claras.
Inflorescéncias eretas, ramificadas, mais
altas que a folhagem, com flores pequenas,
cor-de-rosa, formadas durante o verao.
Cultivada em vasos grandes ou em
jardineiras, mantidos sob protecao em
terracos e varandas, ou diretamente no
chao, em conjuntos a meia-sombra, em can-
teiros estercados, permeaveis, mantidos
bem umedecidos. Nao tolera baixas tem-
peraturas e desenvolve-se melhor em
regides tropicais umidas.
Multiplica-se facilmente por divisao da
planta, em qualquer época do ano.
ee. 273
Burle
(Sitio
Janeiro
de
Rio
RJ
Marx)
-

Angiospermae - Familia Begoniaceae


begonia-sarmentosa
Herbacea rizomatosa, de ramagem longa e
prostrada, de 15-20 cm de altura, nativa do
Brasil. Folhas reniformes, nitidamente
marcadas em baixo relevo por nervuras
ramificadas, com sulcos prateados, contras-
tando com a tonalidade verde-oliva do res-
tante da folha, levemente avermelhadas na
face de baixo. O nome horticola nao é va-
lido atualmente, porém manteremo-o pela
auséncia de outro.
Inflorescéncia mais ou menos ereta,
ramificada, com flores pequenas, brancas.
Adequada para jardineiras, bem como para
forracao de canteiros a meia-sombra, ricos
em matéria organica, mantidos umedeci-
dos e suficientemente amplos para permitir
o desenvolvimento livre e natural da planta.
Desenvolve-se melhor nos tropicos e
subtrépicos umidos.
Multiplica-se por diviséo da ramagem pros-
trada, algumas vezes ja enraizada.
274
Rio
(Sitio
Janeiro
de
RJ
Marx)
Burle
-

Begonia x sementaceae Hort.


Sin.: Begonia rex cultorum L. H. Bailey cv.
sementacea Hort.

Angiospermae - Familia Begoniaceae

begonia-de-folha
Herbacea rizomatosa, compacta, nativa do
Brasil, de 20-25 cm de altura, de origem
horticola a partir de Begonia rex cultorum
(complexo grupo caracterizado pelas folhas
vistosas e variadamente coloridas). Folhas
de forma variavel, a face de cima marcada
ao longo das nervuras pela iridescéncia
prata-verde-claro e a de baixo avermelhada.
Ja teve 0 nome registrado como Begonia x
cv. ramentacea, nao valido.
Inflorescéncias eretas, dispostas acima da
folhagem, com flores brancas e suavemente
perfumadas.
Cultivada em vasos grandes mantidos sob
protecao em terra¢os, ou formando conjun-
tos, em canteiros a meia-sombra, enrique-
cidos com matéria organica e mantidos
sempre umedecidos.
Multiplica-se por divisao da planta.
275
residencial)
(jardim
Jordao
do
SP
-

Campos

Begonia x tuberhybrida Voss.


Sin.: Begonia tuberosa Hort.
Angiospermae - Familia Begoniaceae
begonia-tuberosa
Grupo de plantas que formam bulbos, ob-
tidas por hibridacao e selecao de varias
espécies originarias dos Andes. Plantas de
hastes curtas, eretas ou prostradas, sucu-
lentas, com folhas quebradi¢as, orbiculares,
ovaladas ou cordiformes.
Flores com aspecto ceroso, brancas, ama-
relas, roseas, alaranjadas ou vermelhas,
simples ou dobradas, em pares ou em gru-
pos de trés, masculinas ou femininas, for-
madas durante o verao. As variedades sao
classificadas em diversos grupos de acor-
do com o habito da planta, a forma ou a
cor das flores masculinas.
Cultivadas em vasos e jardineiras, bem
como diretamente no chao na forma de
macicos isolados. Os bulbos reiniciam a
brotacdo na primavera e sao utilizaveis por
varlos anos.
Multiplica-se por sementes e bulbos.
276
Begonia ulmifolia Willd.
Sin.: Donaldia ulmifolia Klotzch.
Angiospermae - Familia Begoniaceae
begonia-olmo
Herbacea ereta, de folhagem ornamental,
originaria da Col6mbia e Venezuela, de 0,6-
1,0 m de altura, com caule pendente,
quadrangular, e folhas ovaladas e asperas
pela pilosidade marrom. Pertence ao gru-
po das begonias de raizes fibrosas.
Produz inflorescéncias ramificadas com
pequenas flores brancas ou réseas, forma-
das no verao.
Cultivada geralmente em vasos e
jardineiras, ou diretamente no chao em
macicos e bordaduras, a meia-sombra, em
terra rica, de boa drenagem e mantida
umida. Em jardineiras suspensas 0 efeito
pendente dos ramos é notavel. Nao tolera
baixas temperaturas de inverno.
Multiplica-se por estacas proporcionadas
pelo caule e deixadas enraizar em ambien-
te protegido (estufa), onde a umidade do
ar possa ser mantida elevada.
277
Janeiro
de
Rio
Marx)
Burle
(Sitio
RJ-

Begonia venosa Skan ex Hook f.


Angiospermae - Familia Begoniaceae
begénia-prateada
Herbacea perene, carnosa, de hastes ere-
tas, espessas, revestidas por estipulas
celulosicas semelhantes a papel, de 20-40
cm de altura, nativa do Brasil. Folhas
carnesas, cOncavas, com margens ondula-
das, revestidas em ambas faces por esca-
mas brancas, muito decorativas.
Inflorescéncia terminal ou axilar, com
pedunculo longo, revestido por pilosidade
macia, com flores brancas, masculinas ou
femininas, aromaticas, formadas na prima-
vera-verao.
Cultivada em vasos e jardineiras mantidos
em lugares protegidos, ou diretamente no
chao formando macicos, em canteiros a
meia-sombra, enriquecidos com matéria
organica e irrigados periodicamente. Nao
tolera o frio.
Mutiplica-se por divisao da planta, por
estaquia da ramagem, em local protegido,
evitando excesso de umidade.
278
Berberis koreana Palib.
Angiospermae - Familia Berberidaceae

berbere-coreano
Arbusto lenhoso, com ramos pendentes,
acanalados, marrom-amarelados ou verme-
lho-escuros, dotados de espinhos curtos,
simples ou com 3-7 divisdes, de 1,20-1,80
m de altura, originario da Coréia. Folhas
afixadas nas axilas dos espinhos, aglome-
radas, alternas, as vezes manchadas ou com
vena¢ao avermelhada.
Inflorescéncias axilares, arqueadas, com
flores amarelas, formando cachos curtos na
primavera e ocasionalmente até parte do
verao. Frutos decorativos, vermelhos, per-
sistentes. Espécie muito decorativa também
pelas folhas que adquirem cor vermelha no
outono.
Cultivada como planta isolada ou em gru-
pos para forma¢ao de maci¢os e renques,
em canteiros irrigados periodicamente.
Aprecia 0 frio.
Multiplica-se por sementes e por estacas
mantidas sob prote¢ao apropriada.
ee 279
om —" . aN
Petropolis
residencial)
(jardim
RS
Nova
-

Berberis thunbergii DC.


Angiospermae — Familia Berberidaceae
berbére-japonés
Arbusto lenhoso, perene, ereto, ramificado,
com folhagem decorativa, originario do
Japao, de 1,0-1,5 m de altura. Ramagem
densa e de crescimento disperso, com
espinhos e folhas em toda a extensao dos
ramos, aglomeradas, deciduas no inverno,
de cor verde-avermelhadas na face de cima,
adquirindo colora¢4o alaranjada no outono.
Inflorescéncia com varias flores na axila
das folhas, vermelhas e amarelas, formadas
na primavera. Ha diversas variedades
horticolas, destacando-se “Argenteo-
marginata” de folhas com margens brancas,
“Aurea” de folhas amarelas, “Erecta” de
crescimento ereto, “Minor” de porte baixo,
“Pluriflora” com grande numero de flores.
Cultivada principalmente como planta
isolada, bem como em grupos formando
macicos e renques, em terra fértil e imida.
Aprecia 0 frio.
Multiplica-se por sementes e estacas.
280
Mahonia aquifolium Nutt.
Sin.: Berberis aquifolium Pur., Odostemus nutkanus
Rydb.
Angiospermae - Familia Berberidaceae
mahonia-ilex, uva-do-6regon
Arbusto ereto, originario dos Estados Uni-
dos, de 1-1,5 m de altura, com folhas com-
postas e foliolos grandes, alongados,
coriaceos, verde-escuros ¢ brilhantes, de
margens denteadas, espinhosas, que quan-
do novos sao vermelho-bronzeados. Exis-
tem diversas variedades, separaveis quan-
to a forma e a cor das folhas, inclusive
variegadas.
Inflorescéncias densas, eretas, com nume-
rosas flores amarelas que dao origem a fru-
tos pequenos, azuis e comestiveis. E muito
resistente a climas frios, mesmo a geadas
pesadas.
E cultivado isolado em vasos, em grupos
formando conjuntos ou renques, a pleno
sol, com solo fértil e rico em matéria orga-
nica, mantido umido.
Multiplica-se por estacas ou sementes.
281
s\

residencial)
(jardim
RS
Petropolis
Nova
-

Nandina domestica Thunb.


Angiospermae - Familia Berberidaceae
avenca-japonesa, nandina, bambu-do-
céu, bambi-celeste
Arbusto de textura semi-herbacea, perene,
ereto, ramificado, originario da China e do
Japao, de 1,0-2,0 m de altura, entouceirado,
com varios caules finos e folhagem orna-
mental. Folhas compostas pinadas, com
varios foliolos lanceolados, que ficam
avermelhados durante o outono e inverno.
Inflorescéncias terminais, com flores
brancas, numerosas, formadas na
primavera-verao, que resultam em frutos
esféricos, vermelhos e vistosos.
E cultivado em vasos, como planta isolada
ou em grupos formando conjuntos
bordejando muros e paredes, a meia-
sombra ou a pleno sol, com solo fértil e
rico em matéria organica. Bastante
tolerante a baixas temperaturas, ¢ muito
cultivado no sul do pais.
Multiplica-se por divisao das plantas, por
sementes ou por estacas.
282
Adenocalymna comosum DC.
Angiospermae - Familia Bignoniaceae
cip6é-banana
Trepadeira semi-lenhosa, voltvel, nativa do
Brasil, vigorosa e de florescimento
decorativo. Folhas compostas formadas por
3 foliolos elitico-alongados, verde-escuros
e coriaceos.
Inflorescéncias terminais, curtas, com
poucas flores grandes, de corola em forma
de sino, de cor amarelo-ouro, muito
vistosas, formadas durante os meses da
primavera e verao.
Adequada para revestir grades, muros,
cercas, caramanch6es e portais, apesar de
ser muito pouco cultivada. Apresenta
crescimento mediano e é muito florifera,
principalmente quando bem exposta ao sol
e plantada em solo fértil e permeavel. Nao
resiste a geadas fortes, nao sendo, portanto,
recomendada para a regiao serrana do sul
do pais.
Multiplica-se principalmente por sementes
formadas no outono.
283
(habitat
Jaboticabal
SP
natural)
-

Angiospermae - Familia Bignoniaceae


cip6-de-agua
Trepadeira lenhosa, robusta, de casca com
sulcos profundos, nativa do Brasil. Folhas
opostas, compostas, com um par de foliolos
conjugados, de superficie marcada pelas
nervuras. Ocasionalmente no lugar de um
provavel terceiro foliolo forma-se uma
gavinha de curta dura¢ao.
Inflorescéncias terminais e axilares, com
flores rosa-arroxeadas, de corola com dois
recortes que quase nao se abrem,
permanecendo como botoes elitico-
inflados, protegidos por calice grande,
formadas no verao. Frutos ovoides
semelhantes a uma vagem, com sementes
celulosicas aladas.
Trepadeira apropriada para revestimento de
caramanchoes, pérgolas e cercas, a pleno
sol, em terreno fértil e permeavel.
Desconhece-se 0 motivo do nome popu-
lar. Nao tolera geadas.
Multiplica-se por sementes.
Arrabidaea brachypoda Bureau
Sin.: Arrabidaea platyphylla Bureau et K. Schum.,
Bignonia brachypoda DC., B. platyphylla Cham.,
Petastoma platyphyllum Miers.
Angiospermae - Familia Bigononiaceae
cip6-una
Arbusto semi-lenhoso, ereto, entouceirado,
nativo em cerrados do Brasil, de 1,0-2,0 m
de altura, pouco ramificado, de folhas
simples, asperas, coriaceas e com nervuras
marcantes.
Na primavera-verao emite numerosas
flores rosa-arroxeadas, vistosas, em
inflorescéncias terminais e axilares.
E resistente e adaptado aos solos pobres
dos cerrados, bem como ao fogo que
frequentemente atinge a vegetacao nativa.
Dadas essas caracteristicas é planta
recomendavel para composi¢ao dos jardins,
apesar de ser ainda pouco cultivada e
mesmo desconhecida. Nao tolera baixas
temperaturas de inverno.
Ocorrem diversas variedades regionais,
todas multiplicadas por sementes.
285
Fé)
Santa
(Fazenda
Europa
SP
Nova
-

Arrabidaea candicans Aug.DC.


Angiospermae - Familia Bigononiaceae
cip6-roxo, cip6-rosa
Trepadeira lenhosa, muito ramificada, de
florescimento exuberante, robusta, nativa
do Brasil. Folhas compostas bifolioladas
com uma gavinha, com foliolos ovalado-
lanceolados, coriaceos, glabros, com a face
inferior de cor verde-prateada.
Inflorescéncias em paniculas compactas,
contendo muitas flores de corola tubulosa,
de cor résea ou lilas, formadas durante os
meses do outono.
Trepadeira nativa de nossos cerrados e
ainda rara em cultivo, pode contudo ser
utilizada com sucesso para cobrir
pergolados e portais, bem como para
ornamentacao de cercas e muros, a pleno
sol, em terreno fértil e irrigado a intervalos.
Planta rustica, tolera o frio e a falta d’agua
comuns em nosso inverno.
Multiplica-se tanto por sementes como por
meios vegetativos, principalmente estaquia
e alporquia.
286
Arrabidaea florida DC.
Angiospermae - Familia Bigo
cipo-neve
Arbusto semi-lenhoso, vigoroso, mais ou
menos escandente, muito ramificado,
nativo do Brasil, de 3-5 m de altura e de
florescimento vistoso. Folhas compostas
formadas por 3 foliolos ovalados, verde-
escuros e coriaceos.
Inflorescéncias terminais e laterais densas,
com flores brancas, numerosas e pequenas,
formadas no verao. No habitat natural
apola-se em arvores e atinge seu topo a
mais de 20 m de altura, cobrindo-as
totalmente de flores brancas.
Pode ser cultivada como planta isolada de
grande efeito ornamental, ou formando
conjuntos ou renques compactos. Planta
nativa de nossos cerrados, infelizmente
ainda € pouco conhecida dos jardineiros e
paisagistas. Nao tolera geadas fortes porém
resiste a intensos periodos de estiagem e
calor comuns nas regides de origem.
Reproduz-se por sementes.
natural)
(habitat
Corumba
MS
-

Arrabidaea patellifera (Schltdl.)


Sandwith
Sin.: Bignonia patellifera Schltdl.
Angiospermae - Familia Bigononiaceae
cip6-roxo
Trepadeira semi-lenhosa, perene, robusta,
muito vigorosa e florifera, nativa do Brasil
(Pantanal Matogrossense). Folhas
compostas bifolioladas, contendo na base
da insercgao dos foliolos uma gavinha
simples. Foliolos coriaceos, asperos, com
a face inferior prateada.
Inflorescéncias terminais, em paniculas
compostas, contendo muitas flores de
corola tubular de cor lilas, formadas
principalmente durante o outono.
Planta ainda rara em cultivo a despeito de
sua grande beleza, pode ser empregada com
sucesso para revestimento de pérgolas e
portais, bem como para ornamentar
carramanch6es, muros e cercas, a pleno sol,
em terreno fértil e permeavel. Planta
rustica e tolerante ao frio.
Multiplica-se por sementes e estacas.
288
Guy
£6
LfGIMILE
~AN
wosuwirwiusy

Campsis grandiflora K.Schum.


Sin.: Campsis chinensis Voss.
Angiospermae - Familia Bignoniaceae

trombeta-chinesa
Trepadeira semi-lenhosa, vigorosa, da
China e Japao, ascendente por meio de
raizes adventicias que aderem ao suporte
disponivel. Folhas compostas com 9
foliolos pontiagudos, denteados e deciduos
durante 0 inverno.
Inflorescéncias terminais, com flores
vermelho-alaranjadas, grandes, em forma
de trombeta, formadas durante o verao-
outono. E semelhante a Campsis radicans
Seem. dos Estados Unidos, da qual difere
por ter folhas e flores maiores.
Cultivada ao longo de grades, cercas ou
tendo como suporte muros, paredes e
porticos. E resistente a geadas, portanto
desenvolve-se melhor no sul do pais, onde
temos invernos rigorosos.
Multiplica-se por sementes e por estacas
cortadas no final do inverno e enraizadas
em ambiente protegido.
289
Piracicaba
(ESALQ)
SP-

Clytostoma binatum (Thunb.)


Sandwith ea
Sin.: Bignonia binata Thunb., Anemopaegma
racemosum Mart. ex DC.
Angiospermae — Familia Bignoniaceae
trepadeira-roxa
Trepadeira lenhosa, vigorosa, de
florescimento ornamental, nativa do Brasil.
Folhas opostas, compostas, com dois
foliolos elitico-alongados.
Flores geralmente aos pares nas axilas dos
ramos, campanuladas, grandes, de tubo
branco-rdseo expandido em corola com
cinco divisoes, trés inferiores maiores, com
a garganta esbranquicada, formadas no
periodo da primavera-verao.
Adequada para revestimentos de porticos,
cercas, muros e caramanch6es, sempre a
pleno sol. Nao tolera geadas.
Multiplica-se através de sementes e por
enraizamento de estacas-ponteiro colhidas
apos o florescimento, em ambiente
protegido onde a temperatura e a umidade
possam ser mantidas elevadas.
290
INOVa
VUCSSa4
(Jal
OF
ULL
tCoiuciviary
-

Cuspidaria convoluta (Vell.) A.H.


Gentry
Sin.: Bignonia convoluta Vell., Cuspidaria puberula
Mart.Herb. ex DC., Cuspidaria pterocarpa DC.
Angiospermae - Familia Bignoniaceae

cuspidaria, cipo-rosa
Trepadeira lenhosa, vigorosa, nativa do
Brasil, muito florifera e de folhagem orna-
mental. Folhas compostas de trés foliolos
coriaceos, deciduas no inverno. O nome
genérico refere-se ao alongamento da ponta
do foliolo e 0 epiteto especifico (agora
como sinonimia) a forma dos frutos que
possuem duas asas laterais.
Inflorescéncias compactas, constituidas por
muitas flores, formadas no periodo inicial
da primavera com a planta totalmente
despida de sua folhagem. A trepadeira
merece maior divulgagao pelo
florescimento vistoso.
E indicada para revestir caramanchées,
portais e muros. E tolerante ao frio.
Multiplica-se por sementes que lembram
as dos ipés e por estacas e alporques. ei
A
Piracicaba
(ESALQ)
SP
-

Cuspidaria convoluta (Vell.) A.H.


Gentry “Alba”
Sin.: Bignonia convoluta Vell., Cuspidaria puberula
Mart.Herb. ex DC., Cuspidaria pterocarpa DC.
Angiospermae — Familia Bignoniaceae
cuspidaria-branca
Trepadeira lenhosa, vigorosa, florifera, de
ramagem densa, nativa do Brasil. Folhas
opostas, compostas, com trés foliolos
glabros, ovalado-lanceolados.
Inflorescéncia densa, composta, globosa,
afixadas nas axilas da ramagem, com flores
campanuladas, de tubo expandido em
corola com cinco divis6es, duas superiores
maiores, formadas no final do inverno e
inicio da primavera. A espécie tipica produz
flores rosa-arroxeadas com listras internas
mais escuras.
Adequada para revestimento de porticos,
caramanch6es, cercas e muros, sempre em
locais ensolarados.
Multiplica-se por sementes e por estacas-
ponteiro, preparadas no verao e postas a
enraizar em local protegido .
292
Aquidauana
(habitat
MS
natural)
- ~ (Ss

Cuspidaria floribunda (DC.) A.H.


Gentry
Angiospermae - Familia Bignoniaceae
cuspidaria
Trepadeira florifera, lenhosa, vigorosa, de
ramagem longa, nativa do Brasil. Folhas
compostas de 3 foliolos, parcialmente
deciduas durante o inverno.
Inflorescéncias numerosas, com flores cor-
de-rosa, em toda a extensao da ramagem
longa e recurvada, formadas durante o
periodo que compreende a primavera, junto
com 0 surgimento da nova folhagem.
Adequada para guarnecer grades, cercas,
muros e portais, podendo também ser
apoiada em postes ou colunas, gracas aos
ramos escandentes. Muito rustica,
suportando, medianamente o efeito das
geadas, podendo ser cultivada em todo o
pais.
Multiplica-se por sementes, por alporquia
e mais dificilmente por enraizamento de
estacas, mesmo que preparadas em
ambiente proprio (estufas). 293
natural)
(habitat
Serrana
SP
-

Distictella elongata Urb.


Sin.: Bignonia elongata Vahl., Distictella mansoana
Urban.
Angiospermae - Familia Bignoniaceae
cip6-trombeta
Trepadeira semi-lenhosa, robusta, com
gavinhas divididas, nativa do Brasil. Folhas
compostas formadas por foliolos ovalados,
coriaceos e tomentosos.
Inflorescéncias terminais densas,
constituidas por flores brancas com a
garganta amarelada, grandes, em forma de
funil e com um calice grande e piloso,
formadas durante 0 verao.
Com grande potencial paisagistico, €
adequada para revestir grades, cercas,
caramanchoes e portais. Apresenta grande
resisténcia a solos pobres e ao fogo, nos
locais onde € nativa, por recuperar-se
rapidamente. Nao tolera temperaturas
muito baixas, sendo indicada apenas para
regides tropicais.
Multiplica-se por sementes produzidas
anualmente em vagens curtas.
294
Itamogi
natural)
(habitat
MG
-

Fridericia speciosa Matt.


Sin.: Fridericia guilielma Mart.
Angiospermae - Familia Bignoniaceae
cip6-vermelho, cigana-do-mato, cip6-
quebrado
Trepadeira lenhosa, muito vigorosa, nativa
do Brasil, de ramagem alongada, vegetando
sobre arvores a beira de estradas, onde se
torna mais visivel. Folhas compostas de
dois foliolos coriaceos.
O florescimento ocorre no periodo da
primavera e verao, formando-se entao
muitas inflorescéncias grandes, com
numerosas flores vermelhas e muito
vistosas.
E uma trepadeira bastante ornamental,
porém, possivelmente nunca tenha sido
cultivada, posto requerer muito espa¢o.
Entretanto, é apropriada para cobrir
caramanch6oes ou ser conduzida ao longo
de cercas e muros ou para ser apoiada em
arvores de jardim. Planta muito rustica e
pouco tolerante a baixas temperaturas.
Multiplica-se por sementes.
295
Petropolis
residencial)
(Jardim
RS
Nova
-

Macfadyena unguis-cati (L.) A.H.


Gentry
Sin.: Bignonia exoleta Vell., B. unguis-cati L.,
Doxantha ungis-cati Miers
Angiospermae - Familia Bignoniaceae
unha-de-gato, unha-de-morcego
Trepadeira lenhosa, vigorosa, nativa do
Brasil, de ramagem pendente quando
desprovida de apoio. Folhas verde-claras
quando novas e deciduas no inverno. Os
ramos tem a capacidade de subirem pela
emissao de gavinhas providas de uma
“unha” terminal que se agarra ao suporte.
Nessa fase de crescimento e asceng¢ao, que
corresponde a varios anos, nunca floresce,
O que sO vai acontecer com a ramagem
madura e pendente, na primavera, quando
forma uma verdadeira cascata de flores
amarelas, muito vistosa, com a ramagem
sem folhas.
Muito indicada para cobrir caramanchées,
muros ou arvores, 0 que ja vem sendo feito
na regiao sul. E tolerante ao frio.
Multiplica-se por estacas ou sementes.
296
Campinas
SP
residencia!)
(Jardim
- Sch OAs aN
60 GO) Ann

Mansoa difficilis Bureau & K.


Schum.
Sin.: Bignonia difficilis Cham., Mansoa laevis DC.
Angiospermae - Familia Bignoniaceae

cip6-de-sino
Trepadeira semi-lenhosa, muito florifera,
ramificada, nativa do Brasil, de
florescimento espetacular. Folhas
compostas por 2-3 foliolos elitico-ovalados
e coriaceos.
Inflorescéncias axilares, com flores em
forma de funil, de cor rosa-arroxeada com
garganta mais escura, formadas durante os
meses de verao-outono.
Adequada para revestir caramanchoes,
grades, muros, cercas e porticos, apesar de
ser ainda pouco cultivada em nossos
jardins. Planta rustica, tolerante a solos de
baixa fertilidade, é sensivel a baixas
temperaturas de inverno.
Multiplica-se principalmente por sementes
e com mais dificuldade por estacas-
ponteiro, com mais chances se preparadas
no inverno. 297
natural)
(habitat
Quirindépolis
GO
-

Memora axillaris K.Schum.


Angiospermae — Familia Bignoniaceae

caroba-amarela
Arbusto perene, semi-lenhoso, florifero,
rizomatoso, entouceirado, com ramagem
fina, ereta ou reclinada, pouco ramificada,
de 1,5-2,0 m de altura, nativa dos cerrados
do Brasil. Folhas compostas imparipinadas,
opostas, de foliolos elitico-lanceolados e
rijos.
Inflorescéncias terminal longa, com folhas
reduzidas e ramificagoes axilares, com
flores amarelas grandes em forma de funil,
formadas no verao. Os frutos assemelham-
se a vagens lineares.
Planta nativa em_ solos. pobres,
principalmente em cerrados, resistente a
seca. Proporciona efeito decorativo e
portanto, com potencial paisagistico para
plantio isolado, em grupos ou renques. Nao
tolera geadas.
Multiplica-se por sementes, as quais sao
dispensados cuidados idénticos as das
demais plantas ornamentais.
298
Mococa
natural)
(habitat
SP
-

Memora peregrina (Miers) Sandwith


Angiospermae - Familia Bignoniaceae

cip6-arame
Arbusto semi-lenhoso, florifero,
entouceirado, ereto, nativo dos cerrados do
Brasil, com 80-90 cm de altura. Folhas
compostas, com foliolos dispostos em
forma de pena, coriaceos e com a nervura
central marcante. A etiologia de seu nome
popular advém de uma textura muito rigida
de seus ramos,semelhante a do arame.
Inflorescéncias laterais vistosas, com flores
amarelas, dispostas ao longo de sua
ramagem, formadas na primavera-verao.
Pode ser cultivada como planta isolada, ou
em grupos formando renques ou conjuntos,
em terra estercada e permeavel. Planta
muito rustica e tolerante a solos fracos e
estiagens prolongadas, é contudo sensivel
a temperaturas baixas. Forma touceiras
pelo desevolvimento de pseudorizomas.
Sua propagacao se da através de sementes,
postas a germinar em canteiros com boa
permeabilidade.
299
Campinas
residencial)
(Jardim
SP
-

Pandorea jasminoides Koord.-Schum.


Sin.: Bignonia jasminoides Lindl., Tecoma
Jasminoides K.Schum.
Angiospermae - Familia Bignoniaceae
trepadeira-de-arco
Trepadeira semi-herbacea, de crescimento
moderado, originaria da Australia, de
folhagem perene e ornamental.
Inflorescéncias terminais, constituidas por
flores grandes, brancas, de corola bem
expandida com o centro rosa-arroxeado,
formadas principalmente na primavera e
verao. Na variedade “Alba” as flores sao
inteiramente brancas.
O nome popular é referéncia ao fato de ser
geralmente cultivada emoldurando arcos de
portées. E recomendavel também para
pérgolas pequenas e revestimento de
grades, cercas, muros e caramanchdées.
Possui alguma tolerancia ao frio.
Nao produz sementes em nosso pais e sua
multiplicagao pode ser feita por estacas-
ponteiro preparadas e postas a enraizar no
final do inverno.
300
Ulavatlal
NO
(Jalal
too1ucmuialy
-

Podranea ricasoliana Sprague


Sin.: Pandorea ricasoliana Baillon, Tecoma
ricasoliana Tanfani., 7. mackenii W.Wats.
Angiospermae - Familia Bignoniaceae
sete-léguas
Trepadeira semi-lenhosa, muito vigorosa,
originaria da Oceania, Australia e
Arquipélago Malaio, de folhagem perene
e decorativa. Folhas compostas pinadas. A
etiologia do nome comum deve-se aos
ramos longos que emite, atingindo grandes
espacos.
Inflorescéncias terminais constituidas por
flores de cor résea com venacao
avermelhada, esparsas por toda a planta,
formadas durante quase 0 ano todo.
Cultivada para revestir caramanchOées
grandes, muros ou cercas extensas. E
tolerante a baixas temperaturas, nao se
desenvolvendo bem em regides tropicais.
Eventualmente produz frutos cujas
sementes podem ser semeadas, mas é
multiplicada principalmente por meio de
estacas cortadas no final do inverno.
301
residencial)
(Jardim
SP
Mococa
-

Pyrostegia venusta Miers


Sin.: Bignonia ignea Vell., B. venusta Ker., Pyrostegia
ignea Presl.
Angiospermae - Familia Bignoniaceae

flor-de-s40-joa0, cip6-de-sa0-joao
Trepadeira semi-lenhosa, vigorosa, nativa
em quase todo o territérrio_ brasileiro, de
ramagem densa, encontrada com muita
frequéncia dispersa em campos, revestindo
barrancos, margens de estradas e cercas em
pastagens. Os nomes populares sao
alusivos ao seu constante uso na decora¢ao
das festividades de Sao Joao de norte a sul
de todo pais.
Inflorescéncias numerosas, densas, com
flores tubulares, longas, alaranjadas, claras
ou escuras, nos meses de inverno, quando
destaca-se do restante da vegetacao. Ocorre
também uma variedade de flores amarelas,
muito rara em cultivo (foto).
r
E a flor que enfeita os mastros das festas
juninas e que foi eleita representativa da
cidade de Campinas-SP.
Multiplica-se por sementes e por estacas.
302
1mMGade
(VIVEITU
VU
suau
1CICD)
-

Saritaea magnifica (Bull.) Dugand


Sin.: Arrabidaea magnifica Sprague ex van Steenis,
Bignonia magnifica Bull.
Angiospermae - Familia Bignoniaceae

saritéia
Trepadeira semi-lenhosa, vigorosa,
originaria da Col6mbia, introduzida no pais
por Roberto Burle Marx, de folhagem
perene e decorativa. Folhas compostas com
dois foliolos coriaceos, muito tipicos, o que
permite identificar prontamente a planta
pelas folhas, oportunidade essa nao
oferecida por outras trepadeiras da mesma
familia.
Flores arroxeadas, em forma de funil,
formadas na primavera-verao e mais
exuberantemente na regiao litoranea.
Adequada para revestimento de cercas,
caramanchoes, grades e portais. Nao é
tolerante as baixas temperaturas de inverno.
Normalmente nao frutifica, mas pode ser
multiplicada por estacas que enraizam com
facilidade, principalmente se cortadas no
final do inverno.
303
residencial)
Paraiso
do
Sebastiao
Sao
(Jardim
MG
-

Tecoma stans (L.) H.B. & K.


Sin.: Tecoma mollis H.B. & K, Bignonia frutescens
Mill., B. stans Kuntze, Gelseminum stans Kuntze,
Stenolobium incisum Rose & Standl., S. gquinquejugum
Loes., S. stans (L.) Seem., Tecomaria stans Burm.
Angiospermae - Familia Bignoniaceae
ipé-de-jardim, guara-guara, bign6nia-
amarela, sinos-amarelos, ipé-amarelo-
de-jardim, ipézinho-de-jardim
Arvore pequena ou arbusto muito variavel,
lenhoso, ramificado, florifero, de 3-6 m de
altura, originario dos Estados Unidos,
México, Guatemala e América do Sul
(exceto o Brasil). Folhas opostas, pinadas,
com foliolos quase sésseis.
Inflorescéncia terminal, com poucas flores
tubulares, campanuladas, amarelas,
formadas na primavera-verao até 0 outono.
Cultivada em jardins, isoladamente ou em
renques, com tendéncia a tornar-se
expontanea. Tem sido considerada como
invasora de pastagens. Espécie com certa
tolerancia a geadas.
Multiplica-se facilmente por sementes e por
estacas da ramagem. 304
Tecomaria capensis Spach
Angiospermae - Familia Bignoniaceae
tecomaria
Arbusto lenhoso, escandente, originaria da
Africa do Sul, de 2-4 m de altura, de
florescimento muito decorativo. Folhas
compostas pinadas, com 9 foliolos
denteados e brilhantes.
Inflorescéncias terminais, com flores
tubulares, recurvadas, de cor vermelho-
alaranjada ou amarela na variedade
“Aurea , formadas durante o verao. As
flores sao muito visitadas por beija-flores.
Geralmente ¢ cultivado com apoio de um
arrimo como coluna, grade, parede ou
muro, e nao raro é conduzido como uma
pequena arvore devidamente escorada. E
tolerante a baixas temperaturas.
Multiplica-se facilmente através de
estaquia, devido ao fato de comumente nao
produzir sementes em nosso pais. Estas
devem ser cortadas preferencialmente no
final do inverno e deixadas a enraizar em
estufas.
305
Campinas
(IAC)
SP
-

Cordia leucocephala Moric.


Angiospermae - Familia Boraginaceae
moleque-duro, cravo-do-norte
Arbusto lenhoso e florifero, nativo da
caatinga do nordeste brasileiro, de 2-3 m
de altura, muito ramificado, com folhas
ovaladas, denteadas, asperas e pilosas.
Floresce quase que integralmente durante
o ano todo, produzindo flores em
inflorescéncias que se assemelham aos
cravos brancos. Sua inflorescéncia é muito
efémera, mas contudo é prontamente
substituida por outra.
Deve ser cultivado em locais protegidos
dos ventos fortes, pois os ramos quebram-
se com facilidade. Geralmente plantada
isoladamente, em grupos, formando
renques ou conjuntos a pleno sol. Suporta
bem os terrenos pobres e secos. Nao tolera
baixas temperaturas, tendo assim seu
cultivo restrito aos tropicos.
Multiplica-se por sementes, encontrando-
se facilmente mudas espontaneas nas
proximidades da planta-mae.
306
Campinas
SP
(IAC)
-

Cordia lutea Lam.


Angiospermae - Familia Boraginaceae

cérdia-amarela
Arbusto lenhoso e florifero, muito
ramificado, originario do Peru, de 1,0-1,5
m de altura e de folhagem ornamental. Os
ramos reclinados, numerosos, formam uma
planta baixa e compacta, que necessita de
uma area rasoavelmente espac¢osa ao seu
redor.
O florescimento ocorre varias vezes no ano,
principalmente na primavera e verao,
quando torna-se vistoso pelo colorido
contrastante das flores amarelas.
Foi introduzido em Sao Paulo por Samuel
Jorge de Melo e hoje cultivada como
plantada isolada ou em grupos formando
conjuntos onde haja espaco suficiente.
Apesar der rustica, nao tolera baixas
temperaturas de inverno.
S6 eventualmente produz sementes férteis,
devendo ser propagada por alporque, uma
vez que 0 enraizamento de estacas é
bastante dificil.
307
publico)
(jardim
Sao
MG
Lourengo
-

Cynoglossum amabile Stapf &


Drumm
Angiospermae - Familia Boraginaceae
miosotis-da-china
Herbacea perene, ereta, originaria da
China, de 50-80 cm de altura, florifera e
de folhagem ornamental. Folhas simples,
alternas, sésseis, cartaceas e pubescentes.
Inflorescéncias longas, escorpidides ou
eretas, com flores azuis, rosas ou brancas,
formadas principalmente no periodo
correspondente ao verao.
Pode ser cultivada como bordadura ou em
maci¢gos isolados em gramados, em
canteiros ricos em matéria organica e
irrigados periodicamente. E tolerante a
baixas temperaturas de inverno, sendo mais
indicada para climas de altitude. E
cultivada como anual, renovando-se os
canteiros no fim do verao e semeando-se
novamente no comec¢o do outono, para
florescer melhor durante o inverno nas
regides de clima quente.
Reproduz-se por sementes.
308
Heliotropium arborescens Linn
Sin.: Heliotropium peruvianum Linn
Angiospermae — Familia Boraginaceae
heliotr6épio-do-peru, planta chocolate,
heliotrépio
Arbusto ereto, de textura semi-herbacea,
perene, ramificado, de 1,0-1,5 m de altura,
originario do Peru. Folhas alternas, asperas,
enrugadas e marcadas pelas nervuras,
lanceolado-alongadas.
Inflorescéncia densa, terminal, de forma
escorpidide, com flores perfumadas,
pequenas, de corola tubular, azul-violeta,
roxa ou branca, formadas no verao. Ha
diversas variedades horticolas (cultivares)
registradas, de flores com cor e perfume
de maior ou menor intensidade, bem como
de porte anao ou mais compacto.
Cultivada isoladamente, em maci¢os ou
renques, em terra fertilizada, irrigada
periodicamente. Também cultivada para
extracao de perfume. As flores sao muito
visitadas por borboletas. Aprecia o frio.
Multiplica-se facilmente por estacas.
309
residencial)
Jordao
(jardim
SP
do-
Campos

Myosotis sylvatica Hoffm.


Sin.: Myosotis oblongata Link
Angiospermae — Familia Boraginaceae
miosote-de-jardim, nao-me-esquecas-
de-jardim
Herbacea perene ou bienal, ereta, hirsuta,
de 40-60 cm de altura, originaria do
continente europeu, Asia e Estados
Unidos. Folhas alongado-lanceoladas,
alternas, as da base com peciolo e as
superiores sésseis.
Inflorescéncia terminal ou axilar, ereta,
ramificada, com flores pequenas, formadas
na primavera. Espécie muito variavel, com
diversas variedades horticolas (cultivares)
comerciais como: “Oblongata perfecta”
(de flores azuis, grandes), “Robusta gran-
diflora”, “Rosea” (de flores réseas),
“Alba”, “Compacta”, “Fisheri” (ana, de
flores rosa-azuladas).
Adequada para bordaduras ou para
formagao de macicos a pleno sol ou a meia-
sombra, em canteiros férteis.
Multiplica-se por sementes.
310
Aechmea aquilega Griseb.
Angiospermae - Familia Bromeliaceae
gravata, bromélia
Herbacea terrestre, ereta, perene,
rizomatosa, de folhagem ornamental, de
30-60 cm de altura, nativa da caatinga do
nordeste brasileiro. Folhas rosuladas, com
poucos espinhos nas margens.
Inflorescéncias eretas, em paniculas
conjestas, disposta sobre escapo floral ryjo,
bem acima da folhagem, com flores
pequenas, envolvidas por bracteas de cor
vermelho-ferruginea, formadas durante a
primavera-verao.
Cultivada em vasos, ou diretamente no
chao como planta isolada e em grupos
formando maci¢os, a pleno sol ou a meia-
sombra, em canteiros de solo com boa
fertilidade e permeavel. E utilizada no
paisagismo apenas nas cidades da faixa
litoranea do nordeste brasileiro. Nao tolera
o frio.
Multiplica-se por sementes e pela
separacao das brotagoes do rizoma.
311
publico)
dim

(j
Janeiro
de
Rio
RJ
-

Aechmea blanchetiana (Baker)


L.B:Sm.
Angiospermae - Familia Bromeliaceae
bromélia
Herbacea epifita, perene, rizomatosa, ro-
busta, de folhagem e florescimento
decorativos, de 60-90 cm de altura, nativa
do Brasil. Folhas longas, rijas, laminares,
verde-claras, cOncavas, basais e em roseta,
sem espinhos nas margens.
Inflorescéncias compostas, ramificadas, em
paniculas de espigas, dispostas acima das
folhas, com flores protegidas por bracteas
amareladas, formadas durante os meses do
verao.
Cultivada isoladamente ou em grupos
formando macicos densos, a pleno sol ou a
meia-sombra, em canteiros ricos em
matéria organica, mantidos umedecidos,
podendo eventualmente ser cultivada em
vasos. Nao tolera geadas fortes.
Multiplica-se facilmente por separagao das
brotagdes do rizoma em qualquer época,
ou por intermédio de sementes.
312
Aechmea chantini W.H.Baker
Angiospermae - Familia Bromeliaceae
bromélia-zebra
Herbacea ereta, rizomatosa, perene, ro-
busta, de folhagem ornamental, de 40-80
cm de altura, nativa do continente
americano em sua por¢ao sul. Folhas
rigidas, acanaladas, com espinhos nas
margens, com faixas transversais brancas
sobre fundo verde ou roxo-escuro. Existe
também algumas formas horticolas com a
face externa roxo-escura e verde por dentro.
Inflorescéncia terminal, do tipo panicula de
espigas, sobre escapo floral rigido e
elevado acima da folhagem, com bracteas
vermelhas na base das ramificacoes,
formadas principalmente durante o verao.
Cultivada geralmente de forma isolada em
vasos, podendo também ser utilizada na
forma de maci¢os em ambientes de meia-
sombra, com substrato permeavel, irrigado
a intervalos.
Multiplica-se por separagao das brotagdes
do rizoma e também por sementes.
313
Campinas
Bromélias)
(Rolf
SP-

Aechmea fasciata Baker


Sin.: Bilbergia fasciata Lindl., B. rhodocyanea Lem.
Angiospermae - Familia Bromeliaceae
vaso-prateado, aequimea
Herbacea perene, epifita, rizomatosa,
acaule, de folhagem e florescimento
vistosos, de 30-40 cm de altura, nativa do
Brasil. Folhas em roseta, laminares,
coriaceas, de base envolvente, denteadas,
marmorizadas de verde com escamas
cinza-prateadas em linhas transversais
principalmente na face de baixo.
Inflorescéncia geralmente nao ramificada,
de haste ereta, densa, muito duravel, com
bracteas rdseas semelhantes a folhas, com
flores azuis nas axilas. Frutos globosos, de
superficie flocosa, branca.
Cultivada em vasos preenchidos com
extrato organico, semelhante ao utilizado
para orquideas e mantidos a meia-sombra,
com irriga¢des periddicas.
Multiplica-se principalmente por sementes
e eventualmente por separac¢ao de broto
lateral do rizoma.
314
Alcantarea imperialis V.L.Harms
Sin.: Tillandsia regina Vell., Vriesea imperialis
Carriére
Angiospermae - Familia Bromeliaceae
bromélia-imperial, bromélia-gigante
Herbacea acaule, robusta, de folhagem or-
namental, nativa do Brasil, com 1,0-1,5 m
de altura. Folhas laminares, coriaceas,
longas, dispostas em roseta gigante e
avermelhadas quando novas.
Inflorescéncia ereta, terminal, ramificada,
bem mais alta que a folhagem, com
bracteas brilhantes de cor marrom-
avermelhada, com numerosas flores de cor
amarela que atraem polinizadores, em
especifico os beija-flores.
Cultivada isoladamente ou em grupos, em
jardins, de permeio ou nao entre pedras ou
ainda em vasos individuais, sempre com
terra rica em matéria organica. E sensivel
a geadas fortes.
Multiplica-se por sementes’ e
eventualmente pelas mudas que se formam
por brotagdes de estoldes.
315
Nogueira)
ia-
(Flora
SP

Alcantarea regina V.L.Harms


Sin.: Vriesia regina R.Beer, V. blokii Hort. ex Hemsl.,

Tillandsia regina Vell.


Angiospermae - Familia Bromeliaceae
bromélia-rainha
Herbacea gigante, perene, de folhagem
decorativa, de 1,5-1,80 m de altura, nativa
do Brasil. Folhas em roseta elegante,
espessas, coriaceas, linear-laminares,
longas e largas, cOncavas, verde-cerosas,
com manchas marrom na base.
Inflorescéncia ereta, projetando-se bem
acima das folhas, ramificada na regiao ter-
minal, com bracteas roseas dispostas em
duas fileiras e flores branco-amareladas,
perfumadas.
Cultivada em vasos grandes ou formando
grupos e renques, em canteiros de terra
fertilizada, enriquecida com mateéria
organica, de boa drenagem, a meia-sombra
ou pleno sol. Nao tolera geadas.
Multiplica-se principalmente por sementes,
postas para germinagao em terra leve, sob
estufa ou telado.
316
Ananas bracteatus Schult.f.
Angiospermae - Familia Bromeliaceae

abacaxi-vermelho, ananas-vermelho,
ananas-ornamental
Herbacea perene, rizomatosa, originaria do
Brasil, de 50-60 cm de altura, de folhagem
verde e frutos vermelhos ornamentais.
Dentre as mais cultivadas, esta a variedade
horticola “Striatus” que possui folhas
listradas de creme e amarelo, muito
vistosas, com o centro verde-avermelhado
(foto).
Geralmente é plantada formando conjuntos
isolados ou em bordaduras. E recomendada
quando se deseja impedir a passagem no
jardim num determinado sentido, dada a
relativa agressividade ostentada pelos
espinhos das folhas.
Sensivel a baixas temperaturas, é indicada
principalmente para as regides de climas
tropical e subtropical.
Multiplica-se por divisao de touceira, bem
como pelos brotos da coroa que se formam
na parte superior do fruto vermelho.
317
Campinas
Bromélias)
(Rolf
SP-

Gusmania blassi Rauh


Angiospermae - Familia Bromeliaceae
bromélia
Herbacea ereta, rizomatosa, perene,
florifera e de folhagens ornamentais, de 30-
60 cm de altura, originaria da Costa Rica e
América Central. Folhas semi-rigidas, de
cor verde com a base avermelhada quando
novas, de margens totalmente desprovidas
de espinhos.
Inflorescéncias eretas, em paniculas longas,
dispostas sobre escapo floral rigido bem
acima da folhagem, com bracteas
vermelhas, formadas principalmente du-
rante 0 verao.
Seu cultivo é adequado a vasos ou em
jardineiras, mantidas em ambiente
protegido da luz direta, bem como para
plantios em grupos formando macic¢os a
meia sombra, em substrato permeavel (po
de xaxim).
Multiplica-se por divisao de touceira. As
mudas assim obtidas devem ser plantadas
em substrato leve e mantidas umidas.
318
Guzmania ligulata Mez “Cherry”
Angiospermae - Familia Bromeliaceae
gusmania-cherry
Herbacea perene, epifita, robusta, muito
variavel, de florescimento decorativo, de
20-30 cm de altura, originaria da América
Tropical, incluindo o Brasil. Folhas
laminares em roseta.
Inflorescéncia sobre haste ereta, disposta
acima da folhagem, com bracteas
envolventes, verdes, vermelhas ou roseas.
As bracteas superiores sao vermelhas e
expandidas, envolvendo flores brancas,
formadas durante o verao. Ha diversas
variedades naturais, como cardinalis
(André) André ex Mez, de folhas mais
largas, splendens (Panch) Mez, de folhas
com estrias vermelho-arroxeadas, etc.
Cultivada principalmente em vasos
preenchidos com extrato leve e permeavel
a base de fibra de xaxim com humus,
mantidos em locais abrigados com luz
indireta ou difusa.
Multiplica-se por sementes.
(Rolf
Campinas
SP
Bromélias)
-

Guzmania sanguinea André ex Mez


Sin.: Guzmania crateriflora Mez & Werckle ex Mez
Angiospermae - Familia Bromeliaceae
bromélia-sanguinea
Herbacea acaule, perene, epifita, de
folhagem decorativa, de 15-20 cm de
altura, originaria da Costa Rica, Colombia,
Equador e Trindade. Folhas laminares,
longas, rijas, recurvadas, em rosetas
compactas, um tanto achatadas, as externas
de cor verde e as internas vermelha,
amarelada na base e com escamas durante
o florescimento.
Inflorescéncia embutida na roseta, com
bracteas vermelhas e flores amareladas,
formadas durante o verao.
Cultivada em vasos preenchidos com fibra
de xaxim e humus, mantidos em locais
protegidos sob luz indireta ou difusa. Planta
tropical, nado recomendada para regides
com inverno rigoroso.
Multiplica-se por sementes postas para
germinar em estufa, bem como por
separacao das brotacoes laterais.
320
Gusmania scherzeriana Mez
Angiospermae - Familia Bromeliaceae

bromélia
Herbacea epifita, perene, ereta, florifera,
rizomatosa, de 30-50 cm de altura,
originaria da América Central. Folhas
rigidas, largo-lanceoladas, acanaladas e de
margens desprovidas de espinhos.
Inflorescéncias eretas, em paniculas
terminais, dispostas pouco acima da
folhagem, de coloragéo vermelha, com
flores amarelas, com formacao
predominante nos meses de verao.
Cultivada principalmente em vasos
mantidos em ambiente protegido, podendo
também ser plantada diretamente no chao
em ambientes de meia-sombra, com
substrato bem permeavel e irrigado a
intervalos. Nao tolera geadas, sendo sua
area de cultivo restrita.
Multiplica-se predominantemente e com
maior facilidade por sementes e
eventualmente pelas mudas que se formam
por brotagdes do rizoma.
321
Bromélias)
(Rolf
Campinas
SP
-

Neoregelia carolinae (Beer)


I.B.Smith
Sin.: Bromelia carolinae Beer, Karatas carolinae Ant.
Angiospermae - Familia Bromeliaceae
bromélia, neoregélia
Herbacea epifita, do Brasil, com folhagem
ornamental. Folhas dispostas em roseta,
longas, planas ou concavas, de cor verde-
escura na forma tipica. Ocorrem diversas
variedades de folhas com estrias de cor
branco-creme, verde e résea.
Inflorescéncias compactas, precedidas de
folhas vermelhas, ornamentais. Floresce no
verao, sendo as flores azul-arroxeadas e
pequenas, sem interesse ornamental.
E cultivada em vasos em locais protegidos
ou a meia-sombra. Também usada em
bordaduras ou conjuntos isolados, com
terra muito rica, permeavel e umida. E
aconselhavel garantir a existéncia de agua
na coroa. Nao tolera baixas temperaturas
de inverno.
Multiplica-se por mudas formadas pelos
estoloes laterais. 322
AWE

VGIMPIIGS
UL
~—OE
Wursapas
bur

Pitcairnia flammea Lindl.


Angiospermae - Familia Bromeliaceae
bromélia
Herbacea, perene, acaule, rizomatosa,
entouceirada, terrestre, nativa do Brasil, de
50-70 cm de altura, com florescimento
vistoso. Folhas estreitas, rigidas, em roseta,
partindo da base, longas, coriaceas e sem
espinhos.
Inflorescéncias eretas, mais altas que a
folhagem, com flores pequenas, alongadas,
vermelhas e vistosas, formadas durante os
meses de verao. As flores sao muito
visitadas por beija-flores.
Cultivada em vasos, em conjuntos ou
renques, a meia-sombra, em terra rica em
material organico (humus), permeavel e
mantida umedecida. Sensivel a baixas
temperaturas, é mais indicada para regides
de clima quente.
Multiplica-se por divisdo de touceira. As
mudas assim obtidas devem ser plantadas
em substrato leve e mantidas em local
protegido, quente e umido.
323
Bromélias)
(Rolf
Campinas
SP
-

Tillandsia cyanea Lindl. ex Koch.


Sin.: Tillandsia lindenii R.E.Regel
Angiospermae - Familia Bromeliaceae
tilandsia-azul, tilandsia
Herbacea perene, epifita, rizomatosa, de
florescimento ornamental, de 20-25 cm de
altura, originaria do Equador. Folhas em
roseta basal, lineares, acanaladas, marrom-
arroxeadas na base.
Inflorescéncia ereta, acima da folhagem,
em espiga achatada com a forma de remo,
larga, com bracteas réseas dispostas em
leque caracteristico e flores numerosas
sucessivas, com pétalas orbiculares, azul-
violeta, formadas nos meses de primavera-
outono.
Cultivada em vasos preenchidos com fibra
de xaxim e himus e mantidos em locais
protegidos, com tolerancia para lugares
abertos, evitando sol direto.
Multiplica-se por sementes postas para
germinag¢ao em local protegido, bem como
por divisao da planta quando forma
brotagGes laterais.
324
Vriesea incurvata Gaudich.
Sin.: Tillandsia incurvata (Gaudich.) Baker, Vriesia inflata
sensu André, V. psittacina var. truffautiana André
Angiospermae - Familia Bromeliaceae
gravata
Herbacea epifita, originaria da Mata
Atlantica do Brasil, de folhagem e
florescimento decorativos. Folhas em
numero de 10 ou mais, dispostas em roseta,
formando em baixo uma cisterna perfeita.
Inflorescéncia espigada, bastante densa, de
cor purpureo-avermelhada, formada na
primavera-verao.
Seu cultivo é dado em vasos previamente
dispostos em locais protegidos ou a meia-
sombra. Podendo ser utilizada em
bordadura ou conjuntos, com terra muito
rica, permeavel e Gmida. E aconselhavel
garantir a existéncia de agua na coroa. Seu
desenvolvimento e florescimento sao
melhores no litoral. Nao tolera baixas
temperaturas de inverno.
Multiplica-se por mudas formadas pelos
estoldes laterais. 305
Campinas
Bromélias)
(Rolf
SP
-

Vriesea hybrida Hort.


Angiospermae - Familia Bromeliaceae
bromélia-vermelha
Herbacea ereta, rizomatosa, perene, muito
florifera e ornamental, de 30-60 cm de
altura, resultante do cruzamento de varias
espécies originarias da América Central e
América do Sul. Folhas semi-rigidas,
verdes, acanaladas e totalmente
desprovidas de espinhos nas margens.
Inflorescéncias eretas, em paniculas de
espigas, dispostas acima da folhagem, de
cor vermelho-sanguinea, formadas
principalmente durante o verao.
Cultivada geralmente como planta de vaso
em interiores sendo mantida em ambiente
de luz indireta. Também para plantio em
grupos formando macic¢os, em canteiros a
meia-sombra, irrigados com frequéncia.
Planta tipicamente tropical, nao tolera
geadas.
Multiplica-se pelas mudas que se formam
por brota¢6es de estoloes e eventualmente
por sementes.
326
Vriesea x poelmanii Hort.
Angiospermae - Familia Bromeliaceae
bromélia-vermelha, vriésia
Herbacea hibrida de origem horticola
complexa, de folhagem e florescimento
decorativo, com 20-30 cm de altura. Ha
controvérsia sobre a verdadeira identidade
desta planta, uma corrente acreditando de
que seja realmente uma selecao de Vriesea
incurvata Gaud.-Beaup., cuja espécie tipica
também é apresentada neste livro. Folhas
em roseta, laminares, recurvadas, largas e
longas.
Inflorescéncia ereta, pouca ramificada,
disposta acima das folhas, com bracteas
vermelhas com mancha amarelada,
adensadas, de margens angulares e flores
amarelas, formadas no verao.
Cultivada em vasos preenchidos com
extrato a base de fibra de xaxim e humus,
mantidos em ambiente com luz difusa ou
indireta.
Multiplica-se por semeadura, em meio
leve, poroso, sob estufa ou telado.
327
Bromélias)
(Rolf
Campinas
SP
-

Vriesia splendens Lem.


Sin.: Vriesia speciosa Hook
Angiospermae - Familia Bromeliaceae

espada-de-fogo
Herbacea perene, epifita ou terrestre,
rizomatosa, de folhagem e florescimento
decorativos, de 60-90 cm de altura,
originaria das Guianas, Venezuela e
Colémbia. Folhas laminares, largas, rijas,
em roseta densa, verde-azulada com faixas
arroxeadas, transversais de espago em
espaco, acinzentadas na face de baixo.
Inflorescéncia ereta, longa, achatada, nao
ramificada, vermelha, com bracteas da
mesma cor e flores tubulares de cor
amarela, formadas durante o periodo do
verao. Ha a variedade longibracteata Bak.
com folhas sem as faixas transversais.
Cultivada em vasos preenchidos com ma-
terial permeavel a base de fibra de xaxim e
humus, mantidos sob luz indireta. E
sensivel ao frio.
Multiplica-se por sementes e por brotagdes
eventuais que surgem na base. 328
Buxus sempervirens Linn
Sin.: Buxus arborescens Mill., B. myrtifolia Lam., B
salicifolia Hort., B. suffruticosa Mill., B. wallichiana
Ball.
Angiospermae - Familia Buxaceae

buxinho, buxo, arvore-da-caixa


Arbusto provido de textura lenhosa, de
crescimento muito lento, originario das
regides do Mediterraneo, Oriente e China,
de 2-5 m de altura, de folhagem coriacea,
perene e com aspecto muito ornamental.
Produz madeira dura, compacta, apropriada
para marchetaria e instrumentos musicais,
quando muito velha. Planta extraordinaria
€ que possui um excelente poténcial para
trabalhos topiarios, assumindo com
facilidade as formas desejadas.
Utilizado com freqiiéncia como planta para
bordadura de jardins, muros, desenhada ou
nao, e mantida sempre podada, proporciona
um belissimo efeito ornamental. Podendo
ser cultivada em vasos por longo tempo.
Multiplica-se por estacas obtidas do
ponteiro, cortadas no final do inverno.
329
Se i
\ Reece
i-

residencial)
m

Petropolis
RS
-

Cereus peruvianus Mill.


“Monstruosus”
Sin.: Cereus monstruosus Steud
Angiospermae - Familia Cactaceae
mandacaru-monstruoso-do-peru, cacto,
cereus
Arbusto de textura semi-herbacea, ereto, de
2-4 m de altura, derivado de espécie da
América por anomalia vegetativa. Na
planta normal formam-se varias hastes
eretas com 6-8 quinas, denteadas com
espinhos na crista, um central longo, outros
menores ao redor. Na planta anormal ha
uma proliferagao de hastes curtas, a
principio dilatadas, a seguir adquirindo a
forma de cristas com grande numero de
quinas, que constitui a fasciagao, verde-
azuladas quando velhas.
As flores sao solitarias, em forma de funil,
que se abrem a noite, pouco perfumadas,
que se formam durante o verao.
Cultivada pela forma incomum, no geral
como planta isolada, a pleno sol.
Multiplica-
ultiplica-se por estaquia
taquia. 330
Echinocactus grusonii Hildm.
Angiospermae - Familia Cactaceae
cadeira-de-sogra, cacto-bola, poltrona-
de-sogra
Cacto globoso em forma de barril,
suculento, com 21-37 sulcos longitudinais
cobertos de espinhos dourados nas arestas,
com 8-10 espinhos radiais maiores, de 30-
60 cm de diametro, originario do México.
Folhas inexistentes, com o corpo de cor
verde excercendo a fungao fotossintética
da planta.
Flores solitarias, grandes, de cor amarela,
localizadas no polo superior do corpo.
Cultivado geralmente em vasos, ou
plantados em grupos formando conjuntos,
em jardins de pedra, tanto a pleno sol como
a meia-sombra, em substrato permeavel,
irigado a intervalos. Planta originaria de
regiao desértica, ¢ rustica porém nao tolera
o frio ou as geadas.
Multiplica-se quase que exclusivamente
por sementes, visto que raramente emite
brotacoes basais.
331
ES
Mateus
ISao
da
(Ruinas
-

Hylocereus undatus Britton & Rose


Sin.: Cereus triangulares Hort.
Angiospermae - Familia Cactaceae

flor-da-noite, rainha-da-noite
Cacto ascendente, de caule triangular,
verde, ondulado e com espinhos curtos nos
angulos, as vezes formando aparentemente
nos e entrenos, com raizes aéreas, de
crescimento indefinido, originario da
América Tropical.
Flores vistosas, solitarias, brancas, com
numerosos estames e segmentos extemmos
verde-amarelados, formadas na reentrancia
das ondulagdes onde se encontram os
espinhos, desabrochadas apenas durante a
noite, no verao.
Cultivado em tempos antigos para
emoldurar porticos de sitios, fazendas e nao
raro 0 seu cultivo proximo a espécies
arboreas utilizando-as como apoio,
fixando-se pelas raizes aéreas. Utilizada na
horticultura como porta-enxerto de outras
cactaceas.
Multiplica-se facilmente por estacas.
a ee eee
Melocactus zehntneri (Britton &
Rose) Backeb.
Sin.: Cactus zehnineri Britton & Rose
Angiospermae — Familia Cactaceae

cabe¢a-de-frade, coroa-de-frade
Cacto verde, de corpo aproximadamente
globoso, suculento, de polos truncados, de
15-25 cm de altura, com gomos
longitudinais cobertos por espinhos eretos
ou curvos, nativo das caatingas do nordeste
brasileiro.
O florescimento ocorre num orgao
especializado (cefalico) formado no polo
superior do corpo, a semelhanga de uma
inflorescéncia do tipo capitulo. As flores
formam-se no interior da lanosidade do
cefalico, levemente roseas, formadas no
verao. Os frutos, quando caem, deixam
uma cavidade que a seguir fecha-se.
Resistente a solos aridos e arenosos, é
adequado para vasos e formagao de
conjuntos a pleno sol. E sensivel ao frio.
Multiplica-se pelas sementes diminutas,
visto que raramente emite brotagées. 333
publico)
(jardim
SP
Odessa
Nova
-

Nopalea cochenillifera (L.) Lyons


Sin.: Cactus cochenillifer L., Nopalea coccinellifera
Salm-Dyck
Angiospermae - Familia Cactaceae
urumbeta, cacto, nopal, palma-doce,
palmatoria-doce, cacto-sem-espinho,
cardo-de-cochonilha
Arbusto suculento, ereto, grande, originario
do México, de 2-4 m de altura, de tronco
curto, cilindrico, com palmas articuladas,
de forma ovalada, carnosas e revestidas por
pequenos espinhos.
Flores vermelhas produzidas no decorrer
de quase 0 ano todo.
Cultivado como planta isolada ou em
grupos formando macicos, renques ou
mesmo cercas vivas defensivas. E tolerante
a solos pobres e secos. E cultivado na
regiao de origem para criagao de
cochonilhas, para delas extrair corante
utilizado para colorir tecidos. Nao tolera
geadas.
Multiplica-se pelos articulos (palma)
postos a enraizar em qualquer época.
334
Holambra
SP
Viveiro
Gerardus
Olsthoorn)
(-

Opuntia leucotricha Aug.DC.


Angiospermae - Familia Cactaceae

palma-brava, opuntia
Cacto articulado, arbustivo ou arboreo, com
a forma de candelabro, de segmentos
oblongos e achatados, pubescentes e
totalmento recobertos por espinhos finos,
de 3-5 m de altura, originario do México.
Folhas inexistentes, com os segmentos
verdes exercendo a fungao fotossintética.
Flores solitarias, grandes, dispostas no
apice dos segmentos, de cor amarela.
Cultivado como planta isolada ou em
grupos formando conjuntos ou renques, a
pleno sol, sempre em terreno permeavel. E
muito utilizada para composi¢ao de jardins
de pedra. Frutos vermelhos comestiveis.
Também empregado para cerca-viva
defensiva. Planta rustica, contudo nao
tolera geadas.
Multiplica-se facilmente pela separacao
dos articulos (palma) e postos a enraizar
em qualquer época, mesmo que
estaqueados diretamente no local.
335
Piracicaba
(ESA
SP
- TA fis
Opuntia litoralis Britton & Ros
Angiospermae - Familia Cactaceae
palma-brava
Arbusto de textura semi-herbacea, ereto,
perene, suculento, muito ramificado e
espinhento, com hastes segmentadas ou
articuladas, de 2-3 m de altura, originario
do México. Os segmentos sao ovalados,
planos, achatados, espessos, verdes ou
verde-azulados, com diversos espinhos
agrupados de espaco a espa¢o na superficie.
Armazenam agua e alimentos e exercem
fun¢ao semelhante a das folhas.
Flores solitarias, com muitos estames, de
cor amarela, que se formam principalmente
na borda superior dos articulos ou palmas
e no apice de um ovario cénico, verde,
geralmente provida com espinhos na
superficie.
Cacto agressivo, cultivado em jardins de
pedra, eventualmente na forma de renques
e em cole¢odes botanicas.
Multiplica-se por estaquia dos articulos que
enraizam sem dificuldade na base.
336
olambra
SP
(Viveiro
Gerardus
Uisthoorn)
-

Opuntia microdasys N.Pfeiff.


Angiospermae - Familia Cac

palma-brava, orelha-de-coelho, optntia


Cacto articulado arbustivo, perene,
suculento, de 40-60 cm de altura, originario
da América do Norte (México e Estados
Unidos). Folhas transformadas em articulos
oblongos e achatados, aveludado-
pubescentes, revestidos por pélos rigidos
(microespinhos) de cor amarelada
concentrados a espa¢os regulares.
Flores solitarias, amarelas, grandes,
formadas durante o verao.
Cultivado em vasos para uso interior em
solarios, bem como para uso externo,
principalmente em jardins de seixos, em
locais com boa drenagem, tanto em plantio
isolado como em grupos, sempre a pleno
sol, em substrato permeavel, irrigado a
intervalos. Planta altamente rustica e
tolerante ao frio.
Multiplica-se facilmente pela separacao
dos articulos (palma) e postos a enraizar
em qualquer época.
337
Olsthoorn)
rardus

Get
(Viveiro
SP
Holambra
-

Opuntia tunicata Link & Otto.


Angiospermae - Familia Cactaceae
cacto-porco-espinho
Cacto extremamente espinhento, ereto,
arbustivo, articulado, muito ramificado,
entouceirado, de 30-60 cm de altura, originario
da América do Norte (México e Estados
Unidos). Segmentos cilindricos, longos (até 30
cm de comprimento), revestidos por espinhos
brancos de 4-5 cm, em numero de 6-10 por
conjunto, protegidos na base por uma bainha.
Flores solitarias, de cor amarela, formadas
principalmente no periodo da primavera-
verao.
Cultivado em vasos para ser mantido em
solarios e varandas, bem como para plantio
direto no chao em jardins de pedra, isolados ou
em conjuntos, a pleno sol, em terreno permeavel
e fértil, irigado a intervalos. Planta muito ristica
e tolerante ao frio.
Multiplica-se pela separacgaéo dos
segmentos e postos a enraizar em qualquer
época, mesmo que estaqueados diretamente
no local de plantio definitivo.
338
Olamora
VIVCITO
(
OF
UCIalUus
VisiuivoViliy
-

Opuntia vulgaris W.Mill


Sin.: O. monacantha (Willd.) S.G.Haw

Angiospermae - Familia Cactaceae

palma-brava, opuntia
Cacto arbustivo, articulado, muito
ramificado, ereto, entouceirado,
espinhento, de 1,5-2,5 m de altura, nativa
de toda a costa Atlantica brasileira.
Segmentos achatados, oblongo-
lanceolados, com espinhos esparsos e
longos. Ocorre uma forma natural
variegada.
Flores solitarias, grandes, amarelas, em
numero de 1-5 na porcao apical dos
segmentos, formadas durante o verao.
Cultivada como planta isolada, a pleno sol,
em jardins de pedra com solo permeavel,
ou em vasos e para constru¢ao de cercas
vivas defensivas intransponiveis. Planta
rustica, tolera geadas fracas.
Multiplica-se facilmente por separa¢ao dos
segmentos e seu enraizamento em qualquer
época, mesmo que estaqueados no proprio
local de plantio definitivo.
339
(Miraporanga)
Suzano
SP
-

Pereskia aculeata Mill.


Sin.: Cactus pereskia L., Pereskia pereskia Karst.
Angiospermae - Familia Cactaceae
trepadeira-lim4o, groselha-de-barbados
Semi-lenhosa, escandente, de crescimento
moderado, muito florifera, originaria da
América Tropical, de ramos longos,
suculentos, com espinhos. Folhas elipticas,
planas e carnosas.
Inflorescéncias curtas, numerosas, com
flores creme-amareladas, as vezes com 0
centro vermelho, formadas na primavera e
verao, muito visitadas por abelhas. Os
frutos sao arredondados, amarelados e
comestiveis.
E conduzida como trepadeira, amparando
aramagem em suportes, muros, paredes ou
cercas. E tolerante a solos de baixa
fertilidade e a estiagens prolongadas,
porém um pouco sensivel a baixas
temperaturas de inverno.
Multiplica-se principalmente por estacas,
as quais servem de porta-enxerto para
outros tipos de cactos.
340
rLolamora
Or
{VIVEITO
UCraUuus
VUisUIVULLL)
-

Rhipsalis baccifera (Mill.) Stearn


Sin.: Cassytha baccifera Mill., C. filiformis Mill., Cac-
tus parasiticus Lam., Rhipsalis cassytha Gardn.
Angiospermae - Familia Cactaceae

cacto-macarrao, ripsalis
Herbacea epifita, suculenta, tendo um vasto
habitat natural, ocorrendo desde a Florida
até a Argentina, na Africa, Madagascar e
Asia Tropical, constituida por diversos
ramos cilindricos, articulados e pendentes.
Flores formadas ao longo dos ramos
terminais durante a primavera-verao, as
quais dao origem a frutos arredondados,
brancos ou rosados, cosumidos avidamente
por varias espécies de passaros.
E cultivada em vasos preenchidos com
substrato semelhante ao adotado para
orquideas, ou em placas de xaxim, sempre
a meia-sombra. E resistente a baixas
temperaturas de inverno, nao limitando
assim 0 seu Cultivo aos tropicos.
Multiplica-se principalmente por estacas
preparadas no final do inverno ou inicio
da primavera.
341
Morita)
Sitio
(Viveiro
Sao
SP
Roque
-

Schlumbergera truncata (Haw.)


Moran
Sin.: Cereus truncatus Sweet., Epiphyllum truncatum
Haw., Zygocactus truncatus Schum.
Angiospermae - Familia Cactaceae
flor-de-maio, flor-de-seda
Herbacea epifita, muito ramificada, do
Brasil, com 30-60 cm de altura. O caule é€
formado por articulos suculentos,
achatados, pendentes e sem espinhos.
Flores concentradas na extremidade dos
articulos, amareladas, rodseas, vermelhas ou
brancas, formadas no periodo do outono-
inverno.
Cultivada em vasos mantidos sob protecao
ou em locais a meia-sombra, com terra rica
em matéria organica, permeavel e irrigada
a intervalos. As flores sao visitadas por
beija-flores.
Multiplica-se por sementes, mas
comercialmente por estacas e enxertia dos
articulos em porta-enxertos apropriados,
principalmente de Hylocereus undatus Brit.
& Rose (flor-da-noite).
342
Campanula rapunculoides Linn
Sin.: Campanula pulcherrima Hort.
Angiospermae - Familia Campanulaceae

camp4nula-errante, flor-de-sino, cam-


panula- rasteira
Herbacea perene, ereta, rizomatosa,
esparcamente pubescente, quase lisa,
originaria da Europa, Caucuso e Sibéria,
de 60-90 cm de altura. Folhas da base
pecioladas e as das hastes florais sésseis.
Inflorescéncia longa, terminal, semelhante
ao tipo espiga, com flores geralmente de
um so lado, campanuladas, alongadas,
azuis, brilhantes, formadas nos meses de
verao.
Adequada para bordaduras e formagao de
macicos. Possui grande resisténcia a
condigdes adversas de solo, sendo muito
vigorosa e tendendo a dominar as plantas
por acaso vizinhas, chegando a torna-se
invasora, pelos rizomas subterraneos.
Multiplica-se por sementes no verao e por
divisao da planta com o respectivo rizoma
em qualquer época do ano.
343
Rio
publico)
(jardim
Pomba
MG
-

Isotoma longiflora J.Pres|


Sin.: Hippobroma longiflora Don., Lobelia
longiflora L.
Angiospermae - Familia Campanulaceae
arrebenta-boi, arrebenta-cavalo, cega-
olho, jasmim-da-italia
Herbacea perene, lactescente, originaria da
América Tropical, com 20-30 cm de altura.
Folhas lanceoladas, espessas, pubescentes
e denteadas.
Inflorescéncias curtas com flores vistosas,
estreladas, brancas, com tubo muito longo,
formadas na primavera-verao.
Adequada para formacgao de grupos em
canteiros com solo de boa fertilidade e
drenagem, irrigados periodicamente, bem
como para jardins rochosos, em conjuntos
entre pedras. Foi outrora largamente
cultivada na faixa litoranea. E
relativamente tolerante as _ baixas
temperaturas de inverno.
Multiplica-se por sementes nao obstante,
encontrando mudas espontaneas nas
proximidades da planta-mae.
344
EL
ALGALIIU
(ATU
~VANS
Leet
aecercereeny

Siphocamphylus corymbiferus Pohl


Angiospermae — Familia Campanulaceae
coral
Herbacea de aspecto arbustivo, perene,
ereta, nao ramificada, freqtiente em locais
umidos, de 1-2 m de altura, nativa do
Brasil. Folhas agrupadas, quase sésseis,
simples, rugosas e asperas, marcadas pelas
nervuras.
Flores formadas principalmente na regiao
apical da haste, aglomeradas nas axilas das
folhas, dispostas 4 maneira de um corimbo,
de forma tubular, vermelho-alaranjadas,
formadas na primavera-verao e muito
visitadas por beija-flores.
Adequada para cultivo em locais umidos,
como margem de canais, corregos, lagoas,
represas, geralmente formando maci¢os
isolados, a pleno sol. Também para solos
secos. E tolerante a geadas.
Multiplica-se facilmente por divisao de
touceiras e sementes dispostas diretamente
no local definitivo, onde darao origem a
coldnias densas.
345
Vacaria
natural)
(habitat
RS
- l i] £2)

Siphocampylus verticillatus G.Don.


Sin.: Lobelia verticillata Cham.
Angiospermae — Familia Campanulaceae
coral, jaratataca
Herbacea de aspecto arbustivo, perene,
ereta ou reclinada, nado ramificada,
freqtiente em lugares muito umidos, de 1-
2 m de altura, nativa do sul do Brasil.
Folhas agrupadas em verticilos no caule,
sésseis Ou quase sésseis, lanceoladas,
estreitadas em ambas extremidades,
levemente pubescentes nas duas faces,
menores na parte apical da haste.
Flores dispostas na regiao terminal da
haste, agrupadas nas axilas das folhas, de
corola tubulosa, de cor vermelho-
alaranjadas, formadas na primavera-verao
e muito visitadas por beija-flores.
Adequada para cultivo na beira de corregos,
lagos e em locais encharcados, a pleno sol.
E tolerante a geadas.
Multiplica-se por sementes, dispostas
diretamente no local definitivo e por
divisao de touceiras.
346
Of
YAU
teoiueuviary

Canna denudata Roscoe


Angiospermae - Familia Cannacae

beri, cana-da-india, biri


Herbacea rizomatosa, perene, ereta,
entouceirada, da América Tropical, com
1,0-1,6 m de altura, de florescimento
decorativo. Folhas largo-lanceoladas,
coriaceas, espessas, de cor verde e algumas
vezes com a nervura roxa.
Inflorescéncias terminais, _ eretas,
alongadas, com flores de cor vermelha,
formadas nos meses de primavera-verao.
E cultivada em grupos para bordaduras ou
em conjuntos isolados, a pleno sol, em terra
fértil bem umedecida. Os canteiros devem
ser renovados pelo menos a cada dois anos.
Apresenta desenvolvimento e
florescimento mais intensos na regiao
litoranea. Parece pouco tolerante a baixas
temperaturas de inverno. Planta muito
predada por insetos mastigadores.
Multiplica-se por divisao de touceira e por
sementes que germinam espontaneamente
ao lado da planta-mae.
347
Canna x generalis L.H.Bailey
Sin.: Canna hortensis Hort.
Angiospermae - Familia Cannaceae
cana-indica, biri, beri, bananeirinha-da-
india, bananeirinha-de-jardim
Grande grupo de herbaceas rizomatosas e
perenes, obtido por hibridagoes e
melhoramento com a participa¢ao de
diversas espécies como Canna glauca L.,
C. speciosa Roscoe, C. warscewiezii Dietr.,
C. iridiflora Ruiz & Pav., C. flaccida
Salisb., C. indica L. e outras. Sao plantas
de 0,50 a 1,50 m de altura, de folhagem
rajada ou variegada.
Inflorescéncias eretas, com flores em vasta
gama de cores, principalmente amarelas,
vermelhas e réseas, grandes, que se formam
quase o ano todo.
Propria para canteiros a pleno sol, com terra
rica em matéria organica, devendo ser
renovados a cada 2 anos. N§@o tolera
temperaturas muito baixas.
Multiplica-se facilmente por divisao dos
rizomas.
348
Canna glauca Linn
Sin.: Canna annaei André, C. lanceolata Ludd., C.
schlechtendaliana Bouché, C. stolonifera Bouché.
Angiospermae - Familia Cannaceae
caeté-imbiri, coquilho, maraca, muru
Herbacea perene, ereta, rizomatosa,
entouceirada, com hastes simples,
suculentas, de 1,5-1,80 de altura, das Indias
Ocidentais e América do Sul (incluindo o
Brasil). Folhas inteiras, verde-azuladas,
lanceolado-alongadas.
Inflorescéncia terminal, com flores de
pétalas amarelo-claras ou amarelo-
esverdeadas, com estaminddios de cor
idéntica e um estame em forma de labio.
HA a variedade horticola “Rubro-lutea” de
flores amarelas manchadas de vermelho.
Espécie nativa em locais encharcados,
apropriada para cultivo como planta
aquatica ou para bordadura de tanques,
lagos e canais. Também tolerante a locais
secos.
Multiplica-se por sementes e por divisio
de touceira acompanhada do rizoma.
349
Igrejinha
natural)
(habitat
RS
-

Canna limbata Roscoe


Sin.: Canna aureo-vitata Lodd., C. indica L. var.
limbata, C. laeta Bouché, C. patens Hook., C.
recurvata Bouché, C. ventricosa Bouché
Angiospermae - Familia Cannaceae
beri-silvestre, bananeirinha
Herbacea rizomatosa, entouceirada, perene,
nativa do Brasil, com 0,9-1,2 m de altura,
com folhas brilhantes e persistentes ao
longo de hastes eretas.
Inflorescéncias terminais, constituidas por
flores de cor vermelha com a garganta e a
base amarelas, formadas ao longo do ano,
principalmente na primavera-verao é mui-
to visitadas por beija-flores.
Apropriada para bordaduras, renques ou
grupos isolados, em canteiros a pleno sol,
irrigados periodicamente. E tolerante a
baixas temperaturas de inverno.
Produz numerosas sementes esféricas e
negras, que germinam nos arredores da
planta-mae. Multiplica-se também com
certa facilidade por divisao de touceira e
por rizomas.
350
<M

Cleome hassleriana Wyss-Chod.


Angiospermae - Familia Capparidaceae
mussambé, sete-marias, mussambé-
fedorento, beijo-fedorento, cleome, plan-
ta-aranha
Arbusto espinhento, perene, ereto,
florifero, de textura semi-herbacea,
ramificado, de 0,7-1,4 m de altura, nativa
de areas brejosas do Brasil. Folhas
compostas, com 5-7 foliolos membrana-
ceos, enrugados, com cheiro-forte. Esta
planta foi apresentada erroneamente na
edi¢ao anterior como C. spinosa.
Inflorescéncias terminais, vistosas, com
muitas flores roseas formadas na
primavera-verao. Ocorre também formas
horticolas de flores brancas e creme.
E cultivado em grupos a pleno sol, visando
formar conjuntos isolados. Também
utilizado ao longo de cercas e proximo de
lagos em terrenos umidos. Pode ser
cultivado em qualquer regiao do pais,
porém sempre em terrenos umidos.
Reproduz-se por sementes.
residencial)
Canela
(jardim
RS
- jj

Abelia x grandiflora Hort. ex


L.H. Bailey
Sin.: Abelia rupestris Hort., Linnaeae pringiana
Graebn., L. spaethiana Graebn.
Angiospermae - Familia Caprifoliaceae
abélia-da-china, abélia
Arbusto de textura semi-lenhosa, muito
ramificado, obtido por hibridagao das
espécies A. chinensis R. Br. e A. uniflora
Hort., de 2-3 m de altura, com folhagem
ornamental, brilhante e com as margens
amarelas no cultivar “Variegata”’.
Inflorescéncias vistosas possuindo grande
numero de flores brancas e roseas,
formadas desde 0 verao até o inverno.
E cultivado tanto em regides de clima
quente como de inverno rigoroso, em
renques ao longo de muros, paredes ou cer-
cas, caramanchoes ou isoladamente, em
solo de boa fertildade e rico em matéria
organica. Quando em renque, geralmente
é mantida podada, sem prejuizo ao seu
florescimento.
Multiplica-se por estacas.
352
Kolkwitzia amabilis Graebn.
Angiospermae — Familia Caprifoliaceae

belo-arbusto, arbusto-amavel
Arbusto de ramagem densa, recurvada,
delgada, hirsuta, florifero, de 4-5 m de
altura, originario da China. Folhas opostas,
simples, deciduas, ovaladas, esparsamente
hirsuta na face de cima e densamente na
de baixo.
Inflorescéncia em raminhos axilares,
curtos, enfolhados, aos pares, na forma de
cachos com pedtnculo fino, formados na
primavera. Flores aos pares, unidas na base,
tubular-campanuladas, brancas tingidas de
rosa, com garganta pubescente amarela.
Plantado em covas bem preparadas e
supridas com fertilizantes, como planta
isolada, em grupos formando macigos e
renques, devendo ser irrigada perio-
dicamente . Espécie que aprecia o frio, é
indicada apenas para o sul do pais.
Multiplica-se por sementes e por estacas
cortadas apos o florescimento e postas para
enraizar em local protegido.
353
Lonicera japonica Thunb.
Sin.: Caprifolium hallianum Hort., Lonicera
brachypoda DC., L. chinensis Wats., L. flexuosa
Thunb., L. pallida Host.
Angiospermae - Familia Caprifoliaceae
madressilva
Trepadeira semi-lenhosa, muito vigorosa,
da China e Japao. Ocorrem diversas
variedades cujas folhas sao de forma e
colorido variados. O género é muito
numeroso, com cerca de 90 espécies,
algumas arbustivas e de flores grandes,
raramente vistas em cultivo.
Apresenta inflorescéncias axilares, com
flores tubulosas de cor branco-amarelada
muito perfumadas, formadas durante um
longo periodo da primavera até 0 verao.
E freqiiente na regiao sul do pais revestindo
principalmente cercas, mas ¢ também
apropriada para cobrir pérgolas e
caramanchoes. Em certas regioes ¢é
considerada invasora. As flores sao muito
visitadas por beija-flores.
Multiplica-se facilmente por estacas.
354
Lonicera sempervirens Linn
Sin.: Caprifolium sempervirens Michx.
Angiospermae — Familia Caprifoliaceae
madressilva-coral, madressilva-de-
trombeta
Trepadeira semi-herbacea, ramificada,
florifera, originaria dos Estados Unidos.
Folhas opostas, persistentes e deciduas
somente com inverno muito rigoroso.
Inflorescéncias terminais, em espigas
curtas, com flores de corola tubular, de cor
alaranjada do lado externo e amarela por
dentro, formadas no verao. Ha variedades
naturais, destacando-se: flava Rehd. ou
sulphurea Jacques, (Lonicera flava Hort.)
de flores amarelas, minor Ait. de folhas
estreito-alongadas e flores vermelhas,
brilhantes.
Espécie adequada para bordejar paredes e
muros, bem como para formar renques ao
longo de cercas. Aprecia o frio.
Multiplica-se por sementes, por alporques
e por estacas cortadas e postas a enraizar
na primavera.
355
Re Pe live See
Say fA Bu ers
(aes He4 Sys-

residencial)
(jardim
SC
s-

Lonicera tatarica Linn


Angiospermae — Familia Caprifoliaceae

madressilva-tartarica
Arbusto ereto, de crescimento disperso,
muito ramificado, de 2-3 m de altura,
originario da Russia e Turquestao. Folhas
deciduas, opostas, ovalado-lanceoladas.
Flores perfumadas, axilares, dispostas aos
pares, roseas ou brancas, formadas na
primavera. Planta muito variavel, com
muitas variedades, destacando-se: alba
Loisel. (de flores brancas) e angustifolia
Kirchn. (de folhas estreitas e flores roseo-
claras).
Cultivada geralmente como planta isolada,
bem como para a formacao de grupos e
renques ao longo de paredes, muros,
muretas e cercas em canteiros de solos com
boa permabilidade e ricos em material
organico (humus). Tolerante a clima frio, é
indicado apenas para as regides de altitude
do sul do pais.
Multiplicando-se com facilidade por via de
sementes e alporques.
356
Viburnum dilatatum Thunb.
Angiospermae — Familia Caprifoliaceae
viburno-télia
Arbusto lenhoso, ereto, de ramagem hirsuta
quando nova, de 2-3 m de altura, originario
da China e Japao. Folhas arredondadas,
deciduas, pubescentes em ambas as faces,
opostas, corrugadas pelas nervuras. O
nome comum é alusivo a semelhan¢a das
folhas com as do género Tilia.
Inflorescéncias em umbelas curto-
pedunculadas, com numerosas flores
brancas de tamanho reduzido, formadas nos
meses de verao. Frutos vermelhos e
vistosos.
Cultivado como planta isolada e em grupos
formando maci¢gos ou_ renques.
Desenvolve-se melhor em solo fertilizado,
mantido umedecido. Aprecia o clima frio,
sendo recomendado apenas para o sul.
Multiplica-se por sementes que devem ser
estratificadas para germinarem melhor,
bem como por estaquia em ambiente
protegido e por alporquia.
357
al)

residenci

Viburnum rafinesquianum R.E.


Schult.
Angiospermae — Familia Caprifoliaceae
bola-de-neve-aveludada
Arbusto de ramagem densa, fina, ereta, de
1,5-2,0 m de altura, originario dos Estados
Unidos. Folhas deciduas, sésseis,
densamente pubescentes na fase de baixo,
arredondadas ou cordiformes na base.
Ocorre a variedade natural affine (Bush)
House, na qual as folhas so lisas.
Inflorescéncia densa semelhante a umbela,
convexa, terminais, com numerosas flores
brancas, formadas no fim da primavera.
Frutos ovalados, de cor preto-azulada.
Cultivado como planta isolada, em grupos
formando maci¢os ou renques, em
canteiros com solo bem fertilizado e tendo
que ser irrigado periodicamente. Planta
tipica de climas frios, é indicado apenas
para a regiao sul do pais.
Multiplica-se por sementes que devem ser
estratificadas e por alporque ou estaquia
durante 0 verao.
358
Viburnum tinus Linn
Sin.: Zinus laurifolius Borckh., Viburnum laurustinus
Hort.
Angiospermae - Familia Caprifoliaceae

laurotino
Arbusto lenhoso, densamente ramificado,
originario da Europa, de 2,5-3,0 m de altura
e de crescimento compacto. Folhas
brilhantes, asperas na face inferior e com
peciolos avermelhados. Sao conhecidas
diversas variedades nas quais a planta é
pubescente, possuindo flores arroxeadas ou
folhas variegadas.
Inflorescéncias terminais convexas, com
numerosas flores brancas ou branco-
rosadas, muito perfumadas, formadas na
primavera-verao.
E cultivado como planta isolada ou em
grupos formando pequenos conjuntos a
pleno sol, em terra fértil e bem drenada.
Cresce melhor em regides de clima ameno
e devem ser evitadas podas vigorosas.
Multiplica-se por sementes e estacas
preparadas no final do inverno.
359
residencial)
ardim

Weigela florida A.DC.


Sin.: Weigela rosea Lindl., W. amabilis Hort.,
Diervilla florida Sieb. & Lucc., D. pauciflora Carr.
Angiospermae — Familia Caprifoliaceae

veigela
Arbusto ereto ou com ramagem mais ou
menos arqueada, florifero, de 1,80-3,0 m
de altura, originario no continente asiatico
(China e Coréia). Folhas deciduas, opostas,
de peciolos curtos, quase sésseis, lisas na
face de cima e levemente pubescentes ao
longo da nervura central na face de baixo.
Flores solitarias ou aglomeradas na por¢ao
terminal dos ramos principais, de corola
largamente campanulada, rdseas na espécie
tipica, formadas durante a primavera.
Cultivada como planta isolada e em grupos
formando renques, em terra bem fertilizada,
mantida umedecida. Aprecia temperaturas
frias, sendo indicada apenas para as regides
de altitude do sul pais.
A multiplicacao pode ser feita por sementes
e por estacas, postas a enraizar sob
estruturas de prote¢ao, na primavera.
360
Weigela subsessilis L.H.Bailey
Angiospermae — Familia Caprifoliaceae
viegela
Arbusto de textura semi-herbacea, com
ramos numerosos arqueados, florifera, de
2-3 m de altura, originaria da China. Folhas
deciduas, opostas, ovalado-alongadas ou
elitico-alongadas, com margens levemente
serrilhadas e de peciolo muito curto.
Inflorescéncia axilares, dispostos sobre
ramos curtos, com diversas flores
campanuladas, de tubo longo expandido
em corola inflada, com cinco divisdes, de
cor rosa-arroxeada, formadas na primavera.
Cultivada tanto isoladamente como em
grupos, formando maci¢os ou renques, em
terra de boa fertilidade e mantida sempre
umedecida. Aprecia climas frios, sendo
recomendado seu plantio apenas para as
regides de altitude do sul do pais.
Multiplica-se por alporques ou estacas
preparadas e postas para enraizamento
em ambiente protegido, no final do
inverno.
361
comercial)
(produtor
Atibaia
SP
-

Dianthus caryophyllus Linn


Angiospermae - Familia Caryophyllaceae
cravo, craveiro
Herbacea perene, da Europa, de 60-90 cm
de altura, de folhagem ornamental com to-
nalidade azulada, considerada a planta or-
namental mais antiga em cultivo.
As flores sao grandes e perfumadas,
simples na espécie silvestre, dobradas nas
inumeras variedades cultivadas, nas cores
vermelha, branca, amarela e rdsea.
Cultivada especialmente e com sucesso em
bordaduras ou formando conjuntos isola-
dos, a pleno sol ou meia-sombra, em can-
teiros com terra rica em material organico
e com boa drenagem. Também muito utili-
zada como flor de corte. Distinguem-se
dois grupos principais: 0 dos cravos per-
pétuos e os anuais.
Os primeiros multiplicam-se por estacas e
os Ultimos por sementes postas a germinar
no fim do verao. As estacas sao preparadas
no fim do inverno e as melhores sAo retira-
das do meio da haste.
362
Dianthus chinensis Linn
Angiospermae - Familia Caryophyllaceae
cravina
Herbacea perene, entouceirada, originaria
da Asia e Europa, de 30-40 cm de altura,
com folhas linear-lanceoladas, cerosas e
totalmente sem pélos.
Inflorescéncias solitarias, com flores sim-
ples, vermelhas, roseas, arroxeadas, bran-
cas Ou com mais de uma cor. Distingue-se
da cravina-de-buqué (D. barbatus L.), cujas
inflorescéncias sao terminais ramificadas
e com numerosas flores pequenas.
E cultivada como bordadura ou para for-
macao de conjuntos isolados formando
verdadeiros maci¢os, a pleno sol, em can-
teiros ricos em composto organico, de boa
drenagem e irrigados periodicamente.
Aprecia climas frios como os de altitude
do sul do pais.
Multiplica-se por sementes que devem ser
postas para germinar no periodo do outo-
no para florescerem nos meses de inverno
e primavera.
363
Gypsophila panicu
Sin.: Gypsophila mytiantha Hort., G. nebulosa Hort.
Angiospermae - Familia Caryophyllaceae
gipsofila, mosquitinho, cravo-de-amor
Herbacea perene, muito ramificada,
originaria da Europa, de 60-90 cm de altura,
de ramos muito finos e floriferos, com
folhas lineares.
Produz inflorescéncias com numerosas
flores pequenas brancas. Os ramos floridos
cortados sao comercializados e utilizados
na confeccao de buqués.
Apesar de ser perene, é geralmente
cultivada como anual durante o ano todo
para corte, em canteiros protegidos por
estruturas de semi-sombreamento. Também
cultivada em jardins em canteiros ao ar
livre, devendo ser semeada no outono para
florescer durante o inverno e a primavera.
Os canteiros devem ser ricos em matéria
organica, com solo fértil, de boa drenagem
e devem ser irrigados periodicamente.
Aprecia o frio.
Multiplica-se por sementes.
364
Gypsophila repens Linn
Sin.: Gypsophila dubia Willd., G.prostrata Hort.
ngiospermae — Familia Caryophyllaceae

gipsofila-rasteira, mosquito-de-flor-
grande
Herbacea perene, rizomatosa, muito
ramificada, com hastes prostradas,
ascendentes nas extremidades, de 20-30 cm
de altura, originaria da Europa. Folhas
opostas, recurvadas e esbranquicadas.
Inflorescéncias com diversas flores mais ou
menos na mesma altura, brancas, formadas
no fim do verao e outono. Ha diversas
variedades horticolas, como “Bodgeri” de
flores brancas dobradas e “‘Rosea’’ de flores
rosa-arroxeadas.
Cultivada para produgao de flores de corte,
bem como para jardins de pedra e para
bordaduras, conjuntos e para o plantio
isolado. O nome genérico é€ alusivo a
natureza calcaria dos solos do local de
origem. Aprecia o frio.
Multiplica-se por sementes ou por divisao
da planta acompanhada do rizoma.
eee nega ee re 365
ay at iio

Mans he di
Seley
aL eee Se

residencial)
(jardim
Jordao
do
SP
Campos
-

Lychnis coronaria Dest.


Sin.: Agrostemma coronaria L., Coronaria tomentosa
A. Br., C. coriaceae (Moench) Shishk ex Gorshchk
Angiospermae — Familia Caryophyllaceae
licnis, coronaria, moleiro-rosa, moleiro-
facinhento
Herbacea perene ou bienal, ereta, muito
ramificada, florifera, com revestimento
denso branco-lanuginoso, de 30-70 cm de
altura, originaria da regiao Mediterranea e
parte do continente asiatico. Folhas
opostas, as da base com peciolo e as
superiores sésseis.
Flores solitarias, com cinco pétalas em
circulo, terminais e axilares, de pedunculo
longo, rosa-avermelhadas, brilhantes,
formadas na primavera. Ha a variedade
horticola “Alba” de flores brancas e
“Atrosanguinea’’, de flores vermelhas.
Cultivada geralmente formando grandes
grupos em canteiros fertilizados, ricos em
matéria orgdnica e irrigados com
frequéncia. Aprecia climas frios.
Multiplica-se por sementes.
Saponaria officinalis Linn
Angiospermae — Familia Caryophyllaceae

planta-sabao, erva-sabao, sabao-de-


jardim
Herbacea perene, vigorosa, florifera,
rizomatosa, de hastes eretas, de 50-70 cm
de altura, originaria da regiao do
Mediterraneo da Europa e Asia.
Inflorescéncias terminais ou axilares,
dicot6micas, de flores tubulares, brancas
ou cor-de-rosa, formadas no verao e mais
vistosas durante o periodo da noite. Ha
diversas variedades horticolas (cultivares)
como: “Alba” de flores brancas, “Albo-
plena’” de flores brancas dobradas, “Roseo-
pleno” de flores réseas dobradas,
“Caucasia” de porte muito baixo e flores
bicolores.
Planta tolerante a solos pobres, mas
luxuriante em canteiros fertilizados,
cultivada formando macicos densos ou
renques ao longo de muros e cercas. As
raizes sao reputadas como medicinais.
Multiplica-se por sementes e mudas.
367
residencial)
(jardim
Petropolis
RS
Nova
-

Silene pendula Linn


Sin.: Silene graeca Hort., S. rosea Hort.
Angiospermae - Familia Caryophyllaceae
alfinetes, alfinetes-de-dama
Herbacea anual, originaria da regiao
Mediterranea, de 20-30 cm de altura, ereta,
com folhas variando de espatuladas a
ovaladas, pubescentes e sésseis.
Inflorescéncias terminais dicot6micas, com
flores roseas, aglomeradas como se
espetadas, razao do nome popular. Existem
diversas variedades horticolas com flores
brancas (“Alba”) e também de flores
dobradas, entre outras.
Cultivada como bordadura ou em grupos
isolados formando canteiros a pleno sol,
estercados, permeaveis e irrigados
regularmente. E resistente a baixas
temperaturas de inverno, sendo comum 0
seu cultivo na regiao sul do pais.
Multiplica-se por sementes, que podem ser
semeadas durante o ano todo, principal-
mente na primavera para florescer nos
meses do verao.
368
Euonymus japonica Linn f.
Angiospermae - Familia Celastraceae

evonimo
Arbusto de textura lenhosa, ereto,
originario do Japao, de 2-3 m de altura, de
folhagem ornamental. Folhas ovalado-
eliticas, levemente serrilhadas, coriaceas,
brilhantes, persistentes. Sao cultivadas
diversas variedades horticolas, nas quais as
folhas sao maiores ou menores ou com
variegacao diversa, como: “Albo-
marginata” (com margens brancas),
“Aureo-marginata”’ (com margens
amarelas), “Medio-picta” (verde com
mancha amarela central) e outras.
Inflorescéncias curtas, com flores verde-
esbranquigadas, sem efeito ornamental.
E utilizado geralmente em plantio isolado,
ou em grupos formando renques ou em
macicos isolados, a pleno sol, em solo de
boa fertilidade. E adequada para trabalhos
topiarios. E muito resistente a baixas tem-
peraturas.
Multiplica-se apenas por estacas.
369
residencial)
ardim

Joaquim
SC
Sao
-

Boussingaultia baselloides H.B.&K.


Angiospermae - Familia Chenopodiaceae
basela, trepadeira-mimosa, bertalha,
folha-santa
Trepadeira herbacea, suculenta, vigorosa,
originaria do Equador, de raizes tuberosas
e com folhas cordiformes, carnosas, verde-
escuras, formadas ao longo da ramagem
cor-de-rosa.
Inflorescéncias terminais longas, com
numerosas flores pequenas, brancas e
perfumadas, muito visitadas por abelhas,
formadas na primavera-verao.
Adequada para revestir grades, cercas,
porticos, paredes e muros, a pleno sol.
Muito tolerante a baixas temperaturas.
Pode tornar-se planta incOmoda devido a
facilidade com que os pequenos tubércu-
los aéreos formados nos nos dos ramos ma-
duros disseminam-se, dando origem a no-
vas plantas.
Multiplica-se também por intermédio de
estacas, preparadas em qualquer época do
ano.
370
Combretum coccineum Lam.
Sin.: Combretum purpureum Vahl., Grislea coccinea
Britton, Poivrea coccinea DC,
Angiospermae - Familia Combretaceae

escova-de-macaco, escovinha
Trepadeira lenhosa, vigorosa, muito
florifera, originaria de Madagascar e Ilhas
Mauricio, de ramagem densa, com folhas
elipticas, pilosas e asperas. Frequentemente
é confundida com a espécie afim C.
grandiflorum G. Don.
Inflorescéncias com ramifica¢oes curtas e
flores dispostas 4 semelhanga de uma
escova, de cor vermelha, com estames
longos, formados na primavera-verao e
muito visitadas por beija-flores.
Adequada para revestir caramanchoes,
cercas, grades e portais, a pleno sol, plan-
tadas em solo fértil e com boa drenagem.
Nao tolera baixas temperaturas, sendo
indicada apenas para regiOes tropicais e
subtropicais.
Multiplica-se por sementes produzidas em
pequenas samaras.
371
residencial)
(jardim
PR
Carambei
-

Combretum fruticosum Stuntz


Sin.: Gaura fruticosa Jacq.
Angiospermae - Familia Combretaceae

escovinha, escova-de-macaco-alaranjada,
flor-de-fogo
Trepadeira lenhosa, vigorosa, nativa do
Brasil, com folhas eliptico-ovaladas,
tomentosas e bronzeadas quando novas.
Inflorescéncias densas, formadas durante
0 verao e constituidas de flores dispostas a
maneira de uma escova, razao dos nomes
populares. O destaque ¢ 0 conjunto dos
estames longos que dao o colorido
alaranjado a inflorescéncia.
E ideal para revestir caramanchées pela
folhagem densa e ornamental, bem como
para revestimento de cercas e portais,
sempre a pleno sol, em solo fértil e bem
permeavel. E tolerante a geadas e suas
flores sao muito visitadas por beija-flores.
Pode ser cultivada em quase todo o pais.
Multiplica-se por sementes e estacas
cortadas no final do inverno e enraizadas
em local protegido com umidade alta. 70
Combretum grandiflorum G.Don
Angiospermae - Familia Combretaceae

escova-de-macaco-vermelha, escova-de-
macaco-da-africa
Trepadeira lenhosa, originaria da Africa
Ocidental, de crescimento vigoroso, de
folhas elitico-ovaladas, ornamentais, lisas
e avermelhadas quando novas.
As flores, numerosas, pequenas e de cor
vermelha, estao reunidas em
inflorescéncias densas que se assemelham
a escovas pelo aspecto do conjunto dos
estames. SAo formadas durante a primave-
ra-verao e atraem beija-flores.
Apropriada para revestir caramanchoes,
pérgolas, cercas e grades, a pleno sol, em
solo rico, com boa drenagem e permeavel.
Nao tolera baixas temperaturas e nao é re-
comendada para as regides de altitude do
sul do pais.
Multiplica-se por sementes ou por estacas
cortadas no final do inverno e deixadas
enraizar em ambientes protegidos (estufas)
com alta umidade do ar.
373
residencial)
dim

Maceio
AL
-

Quisqualis indica Linn


Sin.: Celastrus nutans Hort.
Angiospermae - Familia Combretaceae
jasmim-da-india, arbusto-milagroso,
madagascar
Semi-lenhosa, escandente, originaria da
Asia, de ramagem longa, que pode ser
mantida ereta mediante apoio ou suporte,
ou a maneira de uma trepadeira. Folhas
largo-ovaladas e pubescentes. O nome
genérico significa “qual que é”, referéncia
a cor mutavel das flores.
Inflorescéncias com numerosas flores
tubulosas que se abrem brancas e depois
passam a vermelhas, formadas na
primavera-verao e frequentemente
visitadas por beija-flores.
Cultivada como planta isolada, ou em
grupos formando conjuntos ao longo de
muros ou isolados. Pode ser mantida como
um arbusto de 3-4 m de altura mediante
podas apos o florescimento.
Multiplica-se por intermédio de estaquia e
ou alporquia.
374
Callisia repens Linn
Sin.: Hapalanthus repens Jacq., Tradescantia minima
Hort.
Angiospermae - Familia Commelinaceae
dinheiro-em-penca
Herbacea reptante, muito ramificada,
originaria da América Tropical, de 5-10 cm
de altura, de folhagem ornamental. As
folhas sao cerosas, adensadas ao longo da
ramagem filamentosa, pequenas na
ramagem nova e maiores na ramagem ja
adulta, formando um tapete denso.
As flores sao pequenas, brancas, apresen-
tando importancia ornamental secundaria.
E freqiientemente utilizada como forracao,
de preferéncia em canteiros mantidos a
meia-sombra, ricos em matéria organica e
devendo ser irrigados periodicamente. Ade-
quada também para vasos e jardineiras
como planta pendente. Pouco tolerante a
baixas temperaturas.
Multiplica-se vegetativamente por peque-
nos blocos contendo ramagem ja enraizada,
em qualquer época do ano.
375
residencial)
Blumenau
(jardim
SC
-

Callisia warszewicziana (Kunth &


Bouché) D.R.Hunt
Sin.: Hadrodemas warszewicziana (Kunth
& Bouche)
Moore, Tradescantia warszewicziana Kunth &
Bouché, Tripogandra warszewicziana (Kunth &
Bouché) Wood.
Angiospermaceae - Familia Commelinaceae
espironema
Herbacea suculenta, quase acaule,
originaria da Guatemala, de 20-30 cm de
altura, com folhas suculentas em roseta.
Inflorescéncias longas e ramificadas, com
numerosas flores arroxeadas, pequenas,
formadas durante quase o ano todo.
Cultivada principalmente pela folhagem
ornamental, tanto a meia-sombra como a
pleno sol. Adequada para bordaduras e para
formar conjuntos desenhados, em canteiros
ricos em materia organica e irrigados
periodicamente. Pouco tolerante a baixas
temperaturas de inverno.
Multiplica-se por divisao da planta e pelas
mudas pequenas que se formam eventual-
mente na haste floral.
376
ae cad

Dichorisandra thyrsiflora J.C.Mikan


Angiospermae - Familia Commelinaceae
dicorisandra, marianinha, cana-de-ma-
caco, gengibre-azul, trapoeraba-azul
Arbusto de consisténcia suculenta, nativa
do Brasil, de 0,90-1,20 m de altura,
constituida por diversos caules eretos, com
nos e entre-nos e folhagem ornamental.
Folhas largo-lanceoladas, verdes,
brilhantes e com a face inferior verde-
arroxeada.
Floresce durante quase o ano todo,
formando inflorescéncias terminais eretas
com flores azuis.
Pode ser cultivada tanto a pleno sol como
a meia-sombra, como planta isolada ou em
grupos formando renques ao lado de muros
e paredes, ou formando macicos isolados.
Pouco tolerante a geadas.
Muliplica-se através de estacas e também
por divisao da planta ou por sementes. Estas
costumam germinar espontaneamente for-
mando mudas nas proximidades da plan-
ta-mae.
377
Odessa
SP
Nova
(I
-

Gibasis schiedeana Kunth


Sin.: Gibasia geniculata (Jacq.) Rohw.,
Tradescantia geniculata Jacq., T. hypophaea Koch
& Bouché
Angiospermaceae - Familia Commelinaceae
véu-de-noiva
Herbacea rasteira ou prostrada, perene, com
ramificagoes muito numerosas, longas e
finas, arroxeadas, com nos e entrenos
longos, articulados, de 10-15 cm de altura,
originaria da América Tropical. Folhas
alternas, verde-escuras, brilhantes,
pubescentes, arroxeadas na face de baixo.
Inflorescéncia terminal, com poucas flores
brancas, formadas 0 ano todo.
Cultivada principalmente a meia-sombra,
em vasos e jardineiras como planta
pendente, formando cortina densa, dai a
razao do nome popular. Adequada também
para forrag¢ao em canteiros a sombra, com
terra rica em matéria organica, mantida
umedecida. Nao tolera geadas.
Multiplica-se com facilidade por estacas da
ramagem que emitem raizes nos nos.
378
Palisota barteri Hook.f.
Angiospermae - Familia Commelinaceae

frutinheira
Herbacea de caule curto e aspecto
suculento, originaria da Ilha Fernando P6
(Africa), de 20-30 cm de altura, com
folhagem ornamental. Folhas grandes, em
roseta, de cor verde-escura, lustrosas e com
peciolo branco.
Inflorescéncias densas, quase cOnicas, com
numerosas flores pequenas de cor
arroxeada, que dao origem a pequenos
frutinhos suculentos, vermelhos, muito
vistosos e de grande efeito decorativo,
formados no verao-outono.
E cultivada geralmente em vasos e mantidos
em locais abrigados de intempéries, mas
pode também ser plantada diretamente no
chao em grupos formando macicos, em
canteiros a meia-sombra, ricos em matéria
organica devendo ser mantidos umidos. E
sensivel a baixas temperaturas de inverno,
sendo indicada apenas para os trdpicos.
Multiplica-se por sementes.
379
Janeiro
Marx)
Burle
(Sitio
de-
Rio
RJ

Siderasis fuscata (Lodd.) H.E.Moore


Sin.: Pyrrheima loddigesii Hassk., Tradescantia
fuscata Lodd.
Angiospermae - Familia Commelinaceae
trapoeraba-peluda
Herbacea rizomatosa, de aspecto suculento
e folhagem ornamental, nativa do Brasil,
com 20-25 cm de altura. Folhas dispostas
em rosetas, ovalada-alongadas, verde-
escuras com faixa central prateada,
arroxeadas na face de baixo e revestidas
de pelos marrons em ambas as faces, dis-
postas em roseta.
Flores roxas grandes, vistosas, formadas na
base da planta durante o verao e frequen-
temente visitadas por borboletas.
Cultivada em vasos mantidos sob protegao
de intempéries ou diretamente no chao, em
grupos formando macicos, em canteiros a
meia-sombra, ricos em matéria organica e
mantidos umedecidos. E sensivel a baixas
temperaturas de inverno.
Multiplica-se com certa facilidade através da
divisao da planta em qualquer época do ano.
380
> +

Tradescantia pallida (Rose) D.R.


Hunt var. purpurea Boom
Sin.: Setcreasea purpurea Boom, Treleasea purpurea
Rose, Setcreassea pallida Rose
Angiospermae - Familia Commelinaceae

trapoeraba-roxa, coracao-roxo, trapoe-


rabao, trapoeraba
Herbacea prostada, suculenta, do México,
de 15-25 cm de altura, com folhas roxas e
pubescentes muito decorativas.
As flores sao pequenas, também roxas,
porém pouco vistosas.
Deve ser cultivada a pleno sol a fim de que
a cor das folhas fique acentuada. Utilizada
como forracao e em maci¢os, bem como em
jardineiras como planta pendente com terra
enriquecida e de boa fertilidade e com
material organico, mantida umida. Pouco to-
lerante a baixas temperaturas de inverno.
Multiplica-se por estacas e por divisao da
planta. Produz sementes, que nao sao
utilizadas diretamente para multiplicacao,
mas, que levadas por diversos agentes,
germinam em lugares inesperados.
ee 381
X tyAYA A
:

:
»

publico)
(jardim
Santos
SP
-

Tradescantia spathacea Sw.


Sin.: Rhoeo discolor (L’ Hérit.) Hance., R. spathacea
(Sw.) Stearn., Tradescantia discolor L’ Herit.
Angiospermae - Familia Commelinaceae
abacaxi-roxo, cordoban, moisés-no-
berco
Herbacea quase acaule, ereta, de aspecto
suculento, originaria do México, de 20-30
cm de altura, de folhagem ornamental.
Forma touceiras com folhas em roseta,
verde-escuras na face superior e roxas na
inferior. Ha uma variedade de folhas
estriadas de amarelo.
Na base das folhas formam-se flores
pequenas, brancas, envolvidas por bracteas
em forma de ber¢o, dai a origem de um
dos nomes populares.
E cultivada a pleno sol ou a meia-sombra,
em bordaduras ou em macicos formando
desenhos, em canteiros com muita matéria
organica e mantidos sempre umedecidos.
Multiplica-se facilmente pela divisao da
planta e raramente reproduzida através de
sementes.
382
Tradescantia zanonia Sw.
Sin.: Campelia zanonia (L.) Kunth., Commelia
zanonia L.
Angiospermae - Familia Commelinaceae

trapoerabarana, bandeira-mexicana
Arbusto herbaceo, ereto, rizomatoso, ori-
ginario da América Tropical, de 0,90-1,20
m de altura, com ramagem suculenta e or-
namental. E cultivada a forma variegada,
conhecida também por Dichorisandra
albo-lineata Hort. As folhas sao carnosas,
com estrias brancas no sentido longitudinal
no centro e faixas marginais brancas bor-
dejadas de vermelho.
Inflorescéncias densas, com flores de cor
branco-arroxeada, formadas nos meses de
verao e com pouco valor ornamental.
Apropriado para forma¢ao de maci¢os, em
canteiros a meia-sombra, ricos em material
organico e mantidos umidos. E muito sen-
sivel a geadas.
Multiplica-se por divisao da planta e por
estaquia, preparadas e postas a enraizar em
qualquer época do ano.
383
mn Sy,
| F=\\
Ke

Piracicaba
residencial)
(jardim
SP-

Tradescantia zebrina Hort. ex Loud. |


Sin.: Commelina zebrina Hort., Tradescantia pendula
(Schnizl.) Hunt., Zebrina pendula Schnizl.
Angiospermae - Familia Commelinaceae
lambari, trapoeraba-roxa, judeu-
errante
Herbacea prostada, suculenta, originaria do
México, de 15-25 cm de altura, de
folhagem ornamental. Folhas verde-
arroxeadas, glabras, com duas faixas
prateadas brilhantes na face de cima e roxas
na face de baixo.
As flores sao de cor rosa-arroxeada,
pequenas e pouco vistosas.
Prospera muito bem em plena ou meia- |
sombra. Presta-se muito bem para forragao
em terra fértil, com boa drenagem e
mantida sempre umidecida. Nao tolera bai-
xas temperaturas de inverno, sendo
indicada apenas para regides de clima
quente.
Multiplica-se facilmente por estacas e pela
ramagem rasteira ja enraizada em qualquer
época do ano.
384
Tradescantia zebrina Hort. ex Loud.
var. purpusii Bruck.
Sin.: Zebrina purpusii Bruck.
Angiospermae - Familia Commelinaceae

lambari-roxo, lammbari, trapoeraba-


roxa, judeu-errante
Herbacea reptante, suculenta, originaria do
México, de 15-20 cm de altura, com
folhagem vistosa. Folhas carnosas, persis-
tentes, de cor verde-arroxeada com estrias
verde-claras na face superior e roxo-
brilhantes na face inferior.
Inflorescéncias pequenas, de cor arroxeada,
com importancia ornamental secundaria.
Pode ser cultivada isoladamente em vasos
e em jardineiras como planta pendente, mas
é mais apropriada para forracao a meia-
sombra e pleno sol, em terra fértil e mantida
sempre umedecida. Quando mantida a ple-
no sol adquire cor roxo-escura. Planta
rustica, contudo nao é tolerante a geadas.
Multiplica-se facilmente por estacas e pela
ramagem rasteira ja enraizada.

385
residencial)
lim

Achillea filipendulina Lam.


Sin.: Achillea eupatorium Bieb.
Angiospermae - Familia Compositae (Asteraceae)
eupatorio-mil-folhas, mil-folhas-filicina
Herbacea rizomatosa, perene, ereta, de
hastes rijas, de 1,20-1,50 m de altura,
originaira da Asia Menor e Caucaso. Folhas
alternas, as inferiores maiores do que as
superiores, compostas, pinadas ou
bipinadas, de segmentos _linear-
lanceolados, hirsutos, denteados.
Inflorescéncias terminas, do tipo corimbo,
com capitulos densos, formados por
inumeras flores diminutas de tonalidade
amarela, formadas na primavera-verao. Ha
a variedade horticola “Alba” de flores
brancas.
Cultivada em bordaduras ou formando
macicos, em canteiros de terra enriquecida
com matéria organica, a pleno sol, irrigados
periodicamente. Aprecia o frio.
Multiplica-se por sementes e por divisao
da planta acompanhada de segmentos com
raizes.
386
Achillea millefolium Linn
Angiospermae Familia Compositae (Asteraceae)

milefolio, mil-folhas, milefélio-em-rama,


nariz-sangrento, sanguinaria
Herbacea rizomatosa, perene, de 20-60 cm
de altura, originaria da Europa e Asia
Ocidental. Folhas aromaticas, compostas,
variando de pinadas a bipinadas.
Inflorescéncia terminal em corimbos,
formada por muitos capitulos pequenos de
flores brancas, durante a primavera-verao.
Ha diversas variedades naturais e horticolas
destacando-se: “Kelway” de flores
vermelhas, “Rosa-rubra” de flores rosa-
escuras, alpicola (Rydb.) Garret de folhas
cinzentas com cerca de | m de altura,
arenicola (Heller) Nobs (= var. maritima
Jeps.) de folhas cinzentas, /anulosa (Nutt)
“Piper” de folhas lanigeras cinzentas.
Cultivada com sucesso em bordadura de
canteiros bem como em maci¢os amplos.
As folhas secas tem ampla utilizag¢ao me-
dicinal. Aprecia o frio.
Multiplica-se por sementes e mudas.
387
publico)
ardim

Petropolis
(j
RS
Nova
-

Ageratum houstonianum Mill.


Sin.: Ageratum caelureum Desf., A. conioides L., A.
mexicanum Sims
Angiospermae - Familia Compositae (Asteraceae)
celestina, agerato
Herbacea anual, ereta, ramificada,
originaria do México, de 20-30 cm de
altura, com ramagem aspera, folhas pilosas
denteadas e cordiformes.
Flores pequenas, em capitulos densos de
cores azuis ou brancas.
Adequada para bordadura e formagao de
conjuntos no meio do gramado, em
canteiros mantidos a pleno sol, ricos em
matéria organica, com boa drenagem e ir-
rigados periodicamente. Apresenta
belissimo efeito ornamental pelo colorido
extraordinario, com florescimento exube-
rante nos meses do inverno e primavera. E
tolerante a baixas temperaturas de inverno
sendo mais indicada para o sul.
Multiplica-se por sementes, as quais devem
ser semeadas no come¢o do outono para
florescimento no inverno.
388
Aster amellus Linn
Angiospermae - Familia Compositae (Asteraceae)
aster-italiana
Herbacea perene, ereta, da Europa e Asia,
de 60-90 cm de altura, com folhas asperas,
lanceoladas e dispostas ao longo de hastes
pouco ramificadas e firmes.
Inflorescéncias laterais e terminais, com
flores pequenas reunidas em capitulos
rOxos na espécie tipica, roseos e brancos
nas variedades horticolas, com o centro
amarelo. As flores cortadas sao muito
duraveis e decorativas.
E cultivada a pleno sol, como bordadura,
prestando-se também para 0 uso em con-
juntos isolados, em canteiros ricos em ma-
téria organica, permeaveis e irrigados
periddicamente. Sua principal utilizagao
atual é como flor de corte. E tolerante a
baixas temperaturas.
Multiplica-se facilmente por sementes e por
divisao de touceira, semeadas ou plantadas
na primavera para florescer durante 0 verao
e outono.
389
cone - be
acer

residencial)
dim

Aster tradescantii Linn


Sin.: Aster fruticosus Linn
Angiospermae - Familia Compositae (Asteraceae)
aster-arbustiva, monte-cassino
Arbusto de textura herbacea, perene,
originario da America do Norte, com 0,8-
1,0 m de altura, muito ramificado e
florifero. Folhas pequenas e lineares
Inflorescéncias muito ramificadas,
numerosas, com flores em capitulos
brancos com o centro amarelo, formadas
durante os meses de verao.
Adequado para bordadura ou forma¢ao de
conjuntos isolados, em canteiros a pleno
sol, com solo rico em matéria organica e
de boa fertilidade, irrigados periodicamen-
te. Apesar da espécie ser perene, deve ser
renovado anualmente para reativar a vege-
tacao. Atualmente é muito utilizado como
flor de corte para a composicao de buqués.
Multiplicagao por sementes e também por
estacas cortadas apés o florescimento e dei-
xadas enraizar em ambiente protegido (es-
tufas).
390
Bellis perennis Linn
Angiospermae - Familia Compositae (Asteraceae)

margarida-inglesa, margaridinha,
bonina, bela-margarida
Herbacea perene, ramificada, originaria da
Europa e Asia Menor, de 10-20 cm de
altura, formando tufos. Folhas carnosas,
glabras e em rosetas.
Inflorescéncias eretas, com capitulos
brancos ou cor-de-rosa com a por¢ao cen-
tral amarela. A forma mais cultivada ¢ a de
capitulos densos, dobrados, nos quais de-
saparece 0 centro amarelo.
Usualmente é utilizada em bordaduras ou
conjuntos isolados a pleno sol, sempre em
canteiros enriquecidos com material orga-
nico, com boa drenagem e irrigados perio-
dicamente. Apesar de ser perene, é culti-
vada como anual a fim da renovacao de seu
aspecto. E tolerante a geadas.
Multiplica-se por sementes, que sao pos-
tas para germinar no outono, tendo previs-
to seu florescimento nos meses de inverno
e primavera.
391
residencial)
(jardim
da
Jardim
SC
Bom
Serra
-

Bidens bipinnata Baill.


Sin.: Cosmos bipinnatus Cav.
Angiospermae - Familia Compositae (Asteraceae)
beijo-de-moca, cosmos-de-jardim, cés-
mea, picao-rosa
Herbacea anual, ereta, originaria do
México, de 0,80-1,20 m de altura, de
ramagem aberta e folhagem finamente di-
vidida, com aspecto muito ornamental.
As flores, pequenas e muito vistosas,
reunem-se em capitulos grandes, de cores
diversas excluindo a amarela e tendo o
centro amarelo, florescendo tanto no
inverno como no verao.
E cultivada regularmente como bordadura,
ou para a formacaéo de macicos mantidos a
pleno sol, em canteiros contendo terra de
boa drenagem, rica em matéria organica e
irrigada periodicamente. E tolerante a bai-
xas temperaturas de inverno, podendo ser
cultivada em quase todo 0 pais.
Multiplica-se facilmente através de
sementes, com germinacao no decorrer do
ano todo.
392
nt Be
- ieee
Rae

) Sweet
Angiospermae - Familia Compositae (Asteraceae)

picao-amarelo, carrapicho-amarelo,
vara-de-mendigo, margarida-de-carra-
picho, bidens
Herbacea bienal de ramagem densa, fina e
de crescimento divergente, com 50-90 cm
de altura, originaria dos Estados Unidos e
México. Folhas compostas pinadas,
bipinadas ou tripinadas.
Inflorescéncias em capitulos semelhantes
a margarida, dispostos a uma mesma altura
na extremidade dos ramos, com flores
centrais amarelas diminutas e externas
amarelo-brilhantes expandidas, formadas
no verao e outono.
Cultivada comumente como planta anual,
tendo como aptidao o uso em vasos e
jardineiras, bem como em grupos formando
maci¢gos, em canteiros fertilizados e
enriquecidos com matéria organica. E
muito exigente em agua.
Multiplica-se por sementes postas para
germina¢ao no inicio da primavera.
393
j >
AX

Bidens rubifolia H.B.& K.


Angiospermae - Familia Compositae (Asteraceae)

picao-amarelo
Herbacea perene, muito ramificada, de
crescimento indefinido, semelhante ao de
trepadeira quando dispde de suporte, de
florescimento decorativo, nativa do Brasil.
Folhas opostas, compostas, com trés
foliolos ovalado-alongados, pontiagudos,
de margens uniformemente denteadas, um
tanto asperos.
Inflorescéncias do tipo capitulo, em grupos
ou solitarias, axilares ou terminais, com as
flores centrais de tamanho reduzido e as
externas expandidas, ambas amarelas,
formadas no final do verao-outono.
Planta nativa, embora seja raramente
cultivada. Adequada para ser apoiada em
cercas, grades, postes, colunas e
revestimento de muros e porticos, em terra
estercada.
Multiplica-se por sementes e por estacas
postas para enraizar sob prote¢ao adequada,
na primavera-verao.
394
Bidens sulphurea Sch.Bip.
Sin.: Bidens artemisiaefolia Kuntze, Cosmos
arthemisiaefolius Jacq., C. sulphureus Cav
Angiospermae - Familia Compositae (Asteraceae)

césmo-amarelo, picao-grande, aster-do-


méxico, picao
Herbacea anual, ereta, muito ramificada,
originaria do México e intensamente
disseminada e naturalizada no territorio
brasileiro, de 0,80-1,00 m de altura. Folhas
compostas, membranaceas e pilosas.
Flores reunidas em capitulos grandes, sim-
ples ou dobrados, muito vistosos, geral-
mente de cor alaranjada, surgindo ocasio-
nalmente a variedade de flores amarelas
(foto vertical).
Utilizada a pleno sol em grandes grupos,
como bordadura de canteiros ou simples-
mente em conjuntos isolados, formando
maci¢os muito coloridos quase o ano todo.
Dissemina-se espontaneamente, sendo até
citada como planta invasora tal é o seu
vigor, de crescimento.
Multiplica-se por sementes.
(jardim
do
residencial)
Lourengo
Sao
SC
Oeste
-

Bidens tinctoria Baill.


Sin.: Calliopsis elegans Hort., C. marmorata Hort.,
Coreopsis bicolor Reich., C. tinctoria Nutt.
Angiospermae - Familia Compositae (Asteraceae)
margaridinha-escura
Herbacea bienal, originaria da parte cen-
tral dos Estados Unidos, de 50-90 cm de
altura, com folhas compostas muito
divididas, principalmente na parte superior
da ramagem.
As flores sao pequenas, reunidas em
capitulos amarelos. com mancha escura
central que pode se tornar dominante,
formadas durante 0 verao.
Seu cultivo é adequado para formar grandes
conjuntos mantidos a pleno sol, em
canteiros com terra rica em matéria
organica. Tolerante a baixas temperaturas
de inverno, é indicada principalmente para
a regiao sul do pais.
Multiplica-se por sementes, que devem ser
postas para germinar no inicio do outono.
Os canteiros costumam ser renovados
anualmente.
396
ry

Brachycome multifida DC.


Angiospermae - Familia Compositae (Asteraceae)

margarida-das-pedras
Herbacea perene, semi-ereta, estolonifera,
entouceirada, com ramagem compacta, de
15-30 cm de altura, nativa em regides
alpinas e rochosas da Oceania (Australia).
Hastes finas com folhas pinadas ou
bipinadas, alternas, finamente divididas
com foliolos estreito-lineares, verde-
brilhantes.
Inflorescéncia em capitulos solitarios, com
pedunculo longo, as flores centrais
reduzidas e amarelas, as externas
expandidas, formando um circulo simples,
em cores variadas brancas, rdseas, roxas,
rosa-arroxeadas, formadas durante quase 0
ano todo. Ha a variedade horticola “Lemon
mist’, de flores amarelo-claras.
Cultivada a pleno sol em vasos e
jardineiras, ou como bordaduras e maci¢os
isolados. Aprecia climas frios.
Multiplica-se por sementes e divisao de
touceira acompanhada por estoloes.
397
ropolis
publico)
Gardim
RS
-

Calendula officinalis Linn


Angiospermae - Familia Compositae (Asteraceae)

caléndula, malmequer, maravilha-do-


jardim
Herbacea anual, florifera, ereta, originaria
das Ilhas Canarias e regiao Mediterranea,
de 40-60 cm de altura, com folhas ovaladas
e espessas.
Flores pequenas, reunidas em capitulos
solitarios, densos, simples ou dobrados,
muito duraveis e sustentados por hastes
eretas e firmes, em tons variaveis de
amarelo e alaranjado.
Além de ser cultivada para producao de flor
de corte, presta-se para bordaduras e para
formagao de maci¢gos a pleno sol, em
canteiros com terra bem preparada e
incorporada a um bom material organico.
Também cultivada como planta medicinal.
E resistente a baixas temperaturas de
inverno.
Multiplica-se por sementes que devem ser
semeadas no outono para florescerem no
inverno e primavera.
398
Callistephus chinensis Nees
Sin.: Aster sinensis L., Callistephus hortensis Cass
Angiospermae - Familia Compositae (Asteraceae)

rainha-margarida, aster-da-china
Herbacea anual, ereta, ramificada, muito
florifera, originaria da China e Japao, de
40-50 cm de altura, com ramagem aspera
e folhas pilosas.
Flores reunidas em capitulos grandes,
solitarios, simples ou dobrados, com
variedades brancas, azuis, roxas e violeta,
formadas na primavera e verao.
E notavel como produtora de flores de
corte, bem como para plantio em jardins
como bordadura ou conjuntos isolados, a
pleno sol, em canteiros com terra rica em
humus, de boa drenagem e irrigada
periodicamente. E tolerante a baixas
temperaturas de inverno, sendo pouco
indicada para regides tropicais.
Multiplica-se principalmente por sementes,
que devem ser postas para germina¢ao no
inverno visando o florescimento no periodo
da primavera e verao.
399
Piracicaba
SP
-

Centaurea cyanus Linn


Sin.: Cyanus arvenis Moench.
Angiospermae - Familia Compositae (Asteraceae)
centaurea
Herbacea anual, de hastes eretas, finas,
ramificadas, branco-lanuginosas quando
jovens, de 40-60 cm de altura, originaria
da Europa e Oriente Proximo. Folhas
superiores sésseis e tomentosas.
Inflorescéncias em capitulos envoltos por
bracteas estreitas e franjadas, de dentes
asperos, formadas por flores azuis, roseas
ou roxas, simples ou dobradas. Ha
variedades horticolas como: “Alba” (de
flores brancas), “Victoria” (ana, destinada
a vasos e bordaduras), “Imperador Will-
iam” (de flores azul-escuras), “Flore pleno”
(de flores dobradas). Floresce na
primavera-inverno.
Cultivada para formagao de maci¢os em
solo enriquecido com material organico,
irrigados periodicamente. Aprecia o frio.
Multiplica-se facilmente por sementes na
primavera.
400
Centaurea gymnocarpa Moris &
De Not.
Sin.: Centaurea argentea Hort., C. plumosa Hort.
Angiospermae - Familia Compositae (Asteraceae)

centaurea-veludo
Herbacea perene, ereta, de folhagem orna-
mental, da Europa (Ilha de Capri), de 40-
60 cm de altura, revestida por pubescéncia
aveludada branca. Folhas compostas,
bipinadas, escondidas pela folhagem,
formadas no verao. Assemelha-se a Sene-
cio douglasii DC. que se distingue por
produzir capitulos amarelos.
Inflorescéncias em capitulos pequenos, de
cor rosa-arroxeados.
Adequada para formagao de conjuntos e
bordaduras, em canteiros mantidos a pleno
sol, ricos em matéria organica, permeaveis
e irrigados periodicamente. Planta
resistente a baixas temperaturas, é mais
adequada para cultivo na regiao sul do pais.
Multiplica-se por sementes e também por
meio de estacas cortadas logo apos o
florescimento
imento. 401
Centratherum punctatum Cass.
Angiospermae - Familia Compositae (Asteraceae)

perpétua-roxa, botao-de-lapela
Herbacea perene, de ramagem densa, de
60-80 cm de altura, nativa do Brasil. Folhas
alternas, pubescente-aveludadas, de
margens uniformemente serrilhadas. Na
regiao litoranea ocorre a espécie afim
Centratherum violaceum (Schank)
Gleason, de flores roxas, brilhantes, crespas
e mais vistosas.
Inflorescéncia representada por capitulo
terminal solitario, com um envoltorio em
forma de anel de 0,50 cm de espessura, por
sua vez envolvido por folhas maiores e
menores na base, com inumeras flores
diminutas, roxas na parte superior,
formadas durante quase o ano todo.
Adequada para forma¢gao de maci¢os a
pleno sol, em canteiros enriquecidos com
matéria organica, que devem ser mantidos
umidos. Nao tolera geadas.
Multiplica-se por sementes, que germinam
espontaneamente junto a planta mae.
402
tls
SEAS
aisSEEN
RAE

Chrysanthemum anethifolium
Brouss. ex Willd.
Sin.: Chrysanthemum foeniculaceum Steud.
Angiospermae - Familia Compositae (Asteraceae)

céu-estrelado, margarida-glauca, pa-


querete
Herbacea perene, ereta, muito ramificada,
originaria das Ilhas Canarias, de 60-80 cm
de altura, com folhas branco-azuladas,
finamente divididas e muito decorativas.
Inflorescéncias terminais, em capitulos
dispostos sobre 0 conjunto da folhagem,
com flores laterais brancas e centrais
amarelas, formados no periodo que
corresponde aos meses de verao e outono.
Adequada para plantio em grupos a pleno
sol, formando conjuntos isolados ou em
bordaduras, em canteiros ensolarados,
férteis e permeaveis. Tolerante a baixas
temperaturas, ¢ indicada principalmente
para as regides de altitude do sul do pais.
Multiplica-se por estacas, postas a enraizar
na primavera em ambientes protegidos com
i
umidade ]
elevada : 403
(jardim
Petrdépolis
Nova
RS
publico)
-

Chrysanthemum frutescens Linn


Angiospermae - Familia Compositae (Asteraceae)
margarida-de-paris, margarida-dos-
floristas, margarida, crisantemo
Herbacea perene, muito ramificada, das
Ilhas Canarias, de 0,80-1,20 m de altura,
ereta e com a forma geral esférica quando
em conjunto isolado. Folhas compostas, de
cor verde-amarelada, decorativas.
Inflorescéncias em capitulos constituidos
por flores pequenas, totalmente sem per-
fume, formadas durante quase o ano todo.
Ocorrem variedades de capitulos brancos,
amarelos ou roseos, simples ou dobrados,
de centro sempre amarelo.
Cultivado sempre a pleno sol, tendo como
habito a formacao de grupos, renques ou
simplesmente em conjuntos isolados, em
terra fértil, irrigada periodicamente.
Aprecia climas frios, sendo o seu
desenvolvimento melhor nas regides de
altitude do sul do pais.
Multiplica-se por estacas, preparadas du-
rante a primavera.
404
INOVaG
rou

Chrysanthemum leucanthemum
Linn
Sin.: Leucanthemum vulgare Lam.

Angiospermae - Familia Compositae (Asteraceae)

margarida, margarida-olga
Herbacea perene, rizomatosa, originaria da
Europa e Caucaso, de 40-60 cm de altura,
com folhas em roseta basal e caulinares.
Flores pequenas, reunidas em capitulos
grandes, brancos com o centro amarelo,
simples ou dobrados, solitarios sobre
hastes longas, eretas e firmes, formadas do
verao ao outono.
Cultivada a pleno sol, em bordaduras ou
em conjuntos isolados, bem como em
canteiros para produc¢ao de flor de corte,
em solo permeavel enriquecido de matéria
organica. Aprecia climas frios. E uma das
herbaceas mais cultivadas no sul do pais.
Multiplica-se por divisao de touceira,
tomando-se 0 cuidado de garantir que as
mudas venham acompanhadas de parte do
rizoma, preparados de preferéncia apds o
florescimento no outono.
405
residencial)
(jardim

Alegre
RS
Porto
-

Chrysanthemum myconis Linn


Sin.: Coleostephus myconis (L.) Reichenb. f., Myconia
myconis (L.) Brig. & Cavill., Myconella myconis
Sprague
Angiospermae — Familia Compositae (Asteraceae)

mal-me-quer, mal-me-quer-amarelo
Herbacea rizomatosa, perene, com hastes
eretas, de 20-50 cm de altura, originaria da
regiao Mediterranea e naturalizada nas
regides de altitude na porcao sul do pais.
Inflorescéncias do tipo capitulo, de
peduinculos longos com rudimentos de
folhas lineares, formados na primavera.
Capitulos com disco central almofadado,
amarelo, formado por flores diminutas, a
periferia com um circulo uniforme de flores
dotadas de corola alongada, franjada,
também amarela.
Cultivada principalmente em bordaduras
ou em maci¢os isolados, em canteiros com
solos fertilizados, mantidos umedecidos.
Aprecia o frio.
Multiplica-se por sementes e por mudas
obtidas pela divisao da planta.
406
Chrysanthemum paludosum Pott.
Angiospermae — Familia Compositae (Asteraceae)

margaridinha, margaridinha-branca,
olguinha
Herbacea perene, ereta, rizomatosa,
entouceirada, de hastes simples, as vezes
ramificadas, originaria do norte da Africa,
de 20-30 cm de altura. Folhas da base em
roseta. Margens das folhas denteadas
profundamente, quase pinadas. Parece uma
miniatura da margarida-comum.
Inflorescéncias em capitulos terminais,
dispostas sobre hastes florais com folhas
de tamanho paulatinamente reduzidas, com
flores diminutas amarelas em disco central
e brancas de corola alongada na periferia,
formadas na primavera e verao.
Adequada para composic¢ao de bordaduras
e para formagao de macicos, em canteiros
com terra de boa qualidade. Aprecia baixas
temperaturas.
Multiplica-se principalmente por sementes
em virtude de ter melhor efeito decorativo
ser tratada como planta bienal.
407
residencial)
m

Chrysanthemum parthenium
Bernh.
Sin.: Matricaria capensis Hort. nao L., M. eximia Hort.,
M. parthenoides Hort., Parthenium manicaria Gueld.
Angiospermae — Familia Compositae (Asteraceae)
matricaria-cheirosa
Herbacea perene, ereta, muito ramificada,
fortemente aromatica, de 30-90 cm de
altura, originaria da Europa e Caucaso.
Inflorescéncia em corimbos de capitulos,
formados de flores diminutas, as externas
brancas e as interiores amarelas, na
primavera-verao. Ha diversas variedades
horticolas, das quais destacam-se:
“Aureum” de folhagem amarelo-dourada,
‘“Aureum crispum” de folhagem crespa,
“Glaucum” de folhagem azulada cerosa,
“Selaginoides” (Chrysanthemum
selaginoides Hort.) de porte baixo.
E cultivada formando macicos densos, em
canteiros de terra fertilizada, irrigados
periodicamente. Otima para flor-de-corte
e as flores secas sao de uso medicinal.
Multiplica-se por sementes e mudas.
408
Chrysanthemum segetum Linn
Angiospermae - Familia Compositae (Asteraceae)

margaridinha-folha-de-ervilha
Herbacea anual, ereta, ramificada,
originaria do oeste da Asia, de 40-60 cm
de altura, muito florifera e de folhagem
decorativa. Folhas glabras, cerosas, s
de cor verde-azulada.
Flores pequenas reunidas em capitulos
duraveis, totalmente amarelos, de 3-5 cm
de diametro, solitarios em hastes longas,
formadas na primavera-verao.
Cultivada a pleno sol, em grupos como
bordaduras ou em conjuntos isolados, em
canteiros com solo rico em matéria
organica, permeavel e mantido umido.
Aprecia climas frios, porém desenvolve-
se bem em climas quentes. Pode ocorrer
também sua utilizacao como flor de corte.
Multiplica-se facilmente por sementes.
Uma vez estabelecida o seu plantio em
canteiros, deve-se geralmente renova-las
afim de promover naturalmente a sua
germinagao espontanea.
409
ia
publico)
(jardim
DF
-

Coreopsis grandiflora Nutt. ex


Chapm.
Angiospermae - Familia Compositae (Asteraceae)
camomila, falsa-camomila
Herbacea anual ou perene, ereta, pouco
ramificada, muito florifera, de 20-40 cm
de altura, originaria dos Estados Unidos.
Folhas da base lanceoladas/ ou
palmatilobadas, as superiores compostas 3-
5 pinadas, com foliolos lineares.
Inflorescéncias em capitulos terminais,
longo-pedunculados, dispostos acima da
folhagem, com flores centrais pequenas e
laterais com pétala expandida, ambas de cor
amarela, formadas durante quase o ano todo
e com forte odor de camomila.
Amplamente cultivada nas cidades que
abrange a area do Brasil Central, muito
comum na capital do pais,em grupos
formando macicos densos, a pleno sol.
Planta rustica, é contudo sensivel a geadas.
Reproduz-se facilmente por sementes, que
sao produzidas em grande quantidade e
germinam rapidamente.
410
Coreopsis lanceolata Linn
Angiospermae - Familia Compositae (Asteraceae)
coreépsis, margaridinha-amarela
Herbacea perene, ereta, originaria dos
Estados Unidos, de 30-50 cm de altura,
muito ramificada, com folhagem densa e
ornamental. Folhas rosuladas e caulinares,
lanceoladas e espessas.
As flores sao pequenas, reunidas em
capitulos amarelos, solitarios sobre hastes
longas, formadas durante quase 0 ano todo,
principalmente no verao. A espécie C.
grandiflora Nutt. é semelhante e também
cultivada.
E cultivada a pleno sol para formacado de
macicos isolados e bordaduras, em
canteiros bem preparados e drenados.
Apesar ae ser planta perene, deve ser
replantada a cada dois anos para renovar
seu vigor.
Multiplica-se facilmente pela divisao das
mudas ja enraizadas, efetuadas no final do
inverno. Pode ser multiplicada também por
sementes em nossas condi¢oes.
411
residencial)
(jardim
Grossa
PR
Ponta
-

Coreopsis verticillata Lam.


Sin.: Coreopsis tenuifolia Ehrh.
Angiospermae — Familia Compositae (Asteraceae)
coreopsis-fio-de-linha
Herbacea perene, ereta, de 0,30-0,90 cm
de altura, originaria dos Estados Unidos.
Folhas opostas, sésseis, aglomeradas no
mesmo no, divididas de maneira palmada
em segmentos por sua vez divididas mais
uma ou duas vezes, filiformes e delicadas.
Inflorescéncia em capitulos sobre
pedunculos finos, em ramificagdes
corimboides, com flores diminutas centrais
e externas de corola expandida, formando
um conjunto amarelo-ouro vistoso, na
primavera-verao.
Cultivada em grupos, prestando-se na
formacao de conjuntos ou renques, em
canteiros de terra enriquecida com matéria
organica e irrigada periodicamente. Aprecia
o clima frio, onde floresce mais
intensamente.
Multiplica-se por divisao da planta ou por
sementes, a partir da primavera.
412
Dahlia pinnata Cav.
Sin.: Dahlia variabilis Desf.
Angiospermae - Familia Compositae (Asteraceae)
dalia, dalia-de-jardim
Grande grupo semi-herbaceo de hibridos,
de raizes tuberosas, originario do México,
de 0,20-1,50 m de altura, de caule ereto e
de folhas espessas e compostas.
As flores sao reunidas em capitulos
pequenos ou grandes, simples ou dobrados,
de cores e formas variadas. Florescem
principalmente no verao.
Cultivada isolada, em grupos, na
composicéo de conjuntos isolados,
bordadura, em canteiros de solo bem
drenado e rico em matéria organica.
Toleram temperaturas baixas entrando em
repouso no inverno.
Multiplica-se por divisao de raizes
tuberosas acompanhadas de um segmento
do caule. Estas devem ser limpas e
guardadas para plantio no fim do inverno
ou primavera. S40 multiplicadas também
por estacas-ponteiro no verao.
413
(Schoenmaker
ambra
SP
A-

Dendranthema grandiflorum
(Ramat.) Kitam.
Sin.: Anthemis grandiflora Ramat., Chrysanthemum
morifolium Ramat, C. sinense Sabine
Angiospermae - Familia Compositae (Asteraceae)

crisantemo-da-china, crisantemo-do-
japao, monsenhor, crisantemo
Grande grupo de herbaceas eretas, de 0,50-
1,0 m de altura, obtido por hibridagao e
melhoramento com D. indicum (L.) Des
Moul. (Chrysanthemum indicum L.),
ambas, espécies da China e do Japao,
constituindo o grupo Chrysanthemum
hortorum Hort., com inumeras variedades
no colorido e forma das flores, originando
diversas classes. A foto menor mostra as
principais.
Cultivado para corte, geralmente em casa
de vegetagao com sistemas de controle de
luz e temperatura para obtengao de plantas
floridas 0 ano todo. E a flor de corte mais
comercializada no pais.
A multiplicagao mais usual, é dada por
intermédio de estacas.
414

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Echinacea purpurea Moench


Sin.: Brauneria purpurea (L.) Britt., Rudbeckia
purpurea L.
Angiospermae — Familia Compositae (Asteraceae)
flor-roxa-cénica, cometa-roxo
Herbacea perene, rizomatosa, ereta,
florifera, originaria dos Estados Unidos, de
60-90 cm de altura.
Inflorescéncias em capitulo terminais e
axilares, com flores centrais diminutas,
marrom-arroxeadas, reunidas num disco
elevado cénico e flores externas de corola
alongada, rosa-arroxeada, em circulo,
voltada para baixo. O conjunto com cerca
de 15 cm de diametro, lembra a cabeleira
de um cometa. Ha a variedade serotina
Bailey, de flores com cor mais brilhante e
mais tardias e a cultivar “Alba” de flores
brancas e disco esverdeado.
Planta tolerante a solos pobres, reputada
como medicinal e cultivada em macicos e
bordaduras, em canteiros fertilizados.
Multiplica-se por sementes, tanto quanto
por mudas.
415
Euryops chrysanthemoides (Aug.
DC.) B.Nord.
Sin.: Gamolepis chrysanthemoides Aug.DC.
Angiospermae — Familia Compositae (Asteraceae)
margaridinha-amarela
Herbacea perene, ereta, florifera, pouco
ramificada, aromatica, de 30-50 cm de
altura, originaria da Africa do Sul. Folhas
persistentes, simples, profundamente
divididas, quase pinadas, lisas, com a face
inferior de cor verde mais clara.
Inflorescéncias em capitulos longo-
pedunculados, localizados nas axilas do
apice dos ramos, contendo flores internas
reduzidas e externas de pétalas muito
expandidas, ambas de cor amarela,
formadas durante o verao.
Cultivada geralmente em grupos formando
maci¢os densos, a pleno sol, em canteiros
permeaveis e ricos em matéria organica.
Tolera o frio, podendo ser cultivada em
todo o pais.
Multiplica-se com facilidade por meio de
semeadura. 416
Felicia amelloides O.Hoffm. ex
Zahlbr.
Sin.: Agathaea coelestis Cass., A. rotundifolia Ness.,
Aster amelloides L., A. capensis Less., Cineraria
amelloides L.
Angiospermae — Familia Compositae (Asteraceae)

margarida-azul
Arbusto perene, de textura semi-herbacea,
com hastes eretas, de 0,80-1,0 m de altura,
originaria da Africa do Sul. Ocorrem
também as variedades horticolas
“Variegata” de folhas verde-amarelas,
“Monstruosa’’ de porte muito maior, “Santa
anita” de flores maiores, “White” de flores
brancas, “Compactea” de porte ando.
Inflorescéncia em capitulos solitarios, com
flores amarelas centrais e externas azuis,
formadas no verao-outono.
Cultivada como planta isolada, em renques,
bordaduras, vasos ou formando grupos
densos, em canteiros fertilizados,
enriquecidos com composto organico.
Multiplica-se por meio de sementes e
também por estaquia.
417
Igreja
da
dim

PR
Branco
Pato
-

Gaillardia x grandiflora Hort.


Angiospermae - Familia Composiate (Asteraceae)

gailardia, laco-espanhol
Herbacea perene, da América do Norte, de
60-90 cm de altura, de folhagem pilosa. E
resultante do cruzamento de G. aristata
Pursh. com G. pulchella Foug., a primeira
perene e a segunda anual.
As flores s4o pequenas formando capitulos
com o centro vermelho escuro e
extremidades amarelo-alaranjadas. Ocorre
a cultivar “Picta” que produz capitulos
maiores e em diversas cores. O
florescimento ocorre no periodo da
primavera-verao.
E cultivada em canteiros a pleno sol
formando maci¢os, em terra bem preparada
e irrigada. As plantas sao renovadas
anualmente por perderem o bom aspecto
vegetativo. E tolerante a baixas
temperaturas, podendo entretanto ser
cultivada também em climas quentes.
Reproduz-se por sementes no fim do verao
e comeco do outono.
418
Gaillardia pulchella Foug.
Angiospermae — Familia Compositae (Asteraceae

gailardia-pom-pom
Herbacea anual, ereta, pubescente,
florifera, de 30-50 cm de altura, originaria
da América do Norte (Estados Unidos,
Canada e México). Folhas lanceoladas,
denso-pilosas, quase sésseis, verde-
acinzentadas, denteadas ou com recortes.
Inflorescéncia em capitulos globosos
terminais, com pedunculo longo, simples
de contorno circular ou dobrada esfeérica,
de cores muito variadas (branca, amarela,
alaranjada, vermelha ou marrom). Quando
o capitulo é dobrado, as flores sao todas
expandidas e podem ter nas extremidades
flores de outra cor.
Cultivada geralmente formando grupos
densos, em canteiros de terra fertilizada,
enriquecida com matéria organica.
Multiplica-se por sementes, que nas regides
de clima quente devem ser postas para
semeadura no inverno para florescerem na
primavera.
419
publico)
jardim

(jz
Holambra
SP-

Gazania rigens Moench


Angiospermae - Familia Compositae (Asteraceae)

gazania
Herbacea perene, acaule, originaria da
Africa do Sul, de 15-20 cm de altura, muito
florifera e de folhagem densa.
As flores sao pequenas, reunidas em
capitulos grandes, simples, vistosos,
amarelos, alaranjados ou esbranqui¢ados,
com o centro marrom e amarelo. Floresce
durante os meses de verao.
Planta notavel para bordaduras, é também
utilizada como forragéo, em canteiros
sempre enriquecidos de matéria organica,
com boa drenagem e irrigados a intervalos.
Os canteiros devem ser renovados pelo
menos a cada dois anos para revitalizacao
da beleza do conjunto. Tolerante a baixas
temperaturas, é mais indicado para cultivo
na regiao sul do pais e para zonas de alti-
tude de outras regides.
Multiplica-se por divisdo das plantas no
final do inverno, estendendo-se até 0 inicio
da primavera.
420
Gerbera jamesoni Bolus
Angiospermae - Familia Compositae (Asteraceae)
Wally gérbera, gebra, margarida-da-africa,
margarida-do-transvaal
Herbacea perene, originaria da Africa, de
30-40 cm de altura, de florescimento
vistoso. Folhas em roseta, lanuginosas na
face de baixo.
Flores reunidas em capitulos grandes,
simples ou dobrados, duraveis, vistosos e
em cores variadas, solitarios sobre hastes
longas, firmes, formadas principalmente na
primavera e verao.
Cultivada em grupos como planta de
bordadura ou em conjuntos isolados, a
pleno sol, em canteiros estercados e bem
preparados. Presta-se com exceléncia para
a modalidade de flor de corte. Aprecia
climas frios mas também desenvolve-se em
regides subtropicais.
A multiplicagao se da por sementes postas
a germinar no comeco do outono, ou por
mudas obtidas por divisao das plantas no
final do inverno.
421
(Floric
Petropolis
RS
Nova
-

Gynura sarmentosa DC.


Sin.: Gynura procumbns (Lour.) Merrill., G.
aurantiaca (Blume) DC. cv. purple passion Hort.
Angiospermae — Familia Compositae (Asteraceae)
veludo-roxo
Herbacea perene, mal cheirosa, originada
do cruzamento de Gynura aurantiaca com
G. bicolor DC. da Malaia e Filipinas,
quando nova de ramos eretos e depois
reclinados, de 0,5-1,0 m de altura. Folhas
roxas, com pélos roxos esparsos na face de
cima e na nervura central, densamente
hirsuta na face de baixo e no peciolo.
Inflorescéncias terminais em capitulos,
com flores de cor amarelo-alaranjada,
protegidas por um conjunto longo de
bracteas roxas, formadas no verao.
Cultivada geralmente em vasos, como
planta isolada ou simplesmente formando
conjuntos, a pleno sol ou a meia-sombra,
em canteiros fertilizados, mantidos
umedecidos.
Multiplica-se por estaquia com
enraizamento durante o verao.
422
Helianthus annuus Linn
“Florepleno”
Angiospermae — Familia Compositae (Asteraceae)

girassol-dobrado, globo-de-ouro,
girassol
Arbusto de textura herbacea, anual, ereto,
pouco ou nao ramificado, de 1,5-2,5 m de
altura, originario de selegao horticola da
espécie tipica, originario dos Estados
Unidos. Folhas alternas e hirsutas.
Inflorescéncias terminais, em capitulos
geralmente solitarios, ou com dois ou mais
capitulos secundarios menores, totalmente
formados pelas flores periféricas
expandidas, amarelas, formadas
principalmente durante o verao.
Cultivado como planta isolada, em grupos
e renques, ou para produgao de flor-de-
corte, em terra fertilizada, irrigada a
intervalos. Na horticultura tem nomes de
fantasia, como “Teddy bear”.
_ Multiplica-se por sementes produzidas em
numero muito reduzido de flores centrais,
semeadas no fim do outono. 423
Piracicaba
(ES
SP
-

Helianthus debilis Nutt.


ospermae — Familia Compositae (Asteraceae)

girassol-de-jardim
Arbusto de textura herbacea, anual, de
crescimento disperso, muito ramificado, de
1-3 m de altura, originario dos Estados
Unidos. Folhas alternas, com peciolo
longo, de superficie aspera, triangular-
ovaladas ou triangular-lanceoladas.
Inflorescéncias em capitulos, terminais ou
axilares, com pedunculo longo, de flores
centrais diminutas, pardo-arroxeadas e
externas expandidas, amarelas.
E adequada a modalidade de plantio em
forma isolada, ou mesmo em grupos
formando maci¢os ou renques, a pleno sol.
Exigente em canteiros adubados com
matéria organica e_ irrigados
periodicamente. E tolerante ao calor sub-
tropical.
Multiplica-se por sementes, que podem ser
postas para germinacao em qualquer época
do ano. Na frutificagao sao muito
procurados por passaros.
424
Helianthus laetiflorus Pers.
Angiospermae - Familia Compositae (Asteraceae)

girassol-de-jardim, girassol-vistoso,
girassol
Herbacea pilosa, perene, ramificada, ereta,
originaria dos Estados Unidos, de 0,30-2,00
m de altura, com folhas ovalado-
lanceoladas e asperas.
Inflorescéncias em capitulos amarelos com
o centro marrom escuro ou amarelo, de 5
cm em média de diametro. Ocorre também
a variedade horticola “Semi-plenus” de
flores semi-dobradas. O florescimento
ocorre principalmente na primavera e
verao.
Espécie mais apropriada para jardins a
pleno sol, tanto em bordaduras como em
conjuntos isolados, cultivado porém como
planta anual, em canteiros ricos em matéria
organica e mantidos umidos. Pode ser
cultivada em toda a faixa de clima
temperado e subtropical do pais.
Multiplica-se por sementes que podem ser
semeadas no decorrer do ano todo.
425
Lisboa)
(Viveiro
C.
Guarulhos
SP
A.
-

Helichrysum bracteatum Andt.


Angiospermae - Familia Compositae (Asteraceae)
sempre-viva, flor-de-palha
Herbacea anual, de caule ereto, florifera,
ramificada, originaria da Australia, de 0,7-
1,2 m de altura. Folhas delicadas.
Flores pequenas, formadas na primavera,
em capitulos envolvidos por bracteas
celulosicas de diversas cores como
amarelas, avermelhadas, roseas ou
esbranqui¢adas, muito duraveis.
Muito usadas como flor-de-corte na
confecgao de arranjos florais frescos ou
secos. Também cultivada em jardins a
pleno sol, formando conjuntos isolados ou
renques, em canteiros com terra bem
preparada, enriquecida de humus, boa
drenagem e irrigada periodicamente. E
tolerante a baixas temperaturas, porém
podendo ser cultivada mesmo em climas
mais quentes (subtropicais).
Multiplica-se por sementes postas para
germinar no periodo abrangendo o inverno
e a primavera.
426
fal

Helichrysum petiolatum D.Don


Sin.: Gnaphalium lanatum Hort.
Angiospermae - Familia Compositae (Asteraceae)
gnafalio
Herbacea perene, prostrada, originaria da
Africa do Sul, de 40-60 cm de altura, com
ramagem longa, ramificada, lanigera, de
cor branca, com folhas ovaladas, de grande
efeito decorativo.
Inflorescéncias ramificadas, formadas
raramente, principalmente na primavera,
com flores reunidas em capitulos branco-
creme, sem valor ornamental.
Cultivada a pleno sol, isoladamente ou em
grupos formando massas vistosas, em
canteiros com solo fertilizado, permeavel
e irrigados periodicamente. E tolerante a
baixas temperaturas de inverno, sendo mais
comumente cultivada na regiao sul do pais.
Multiplica-se por estacas preparadas nos
meses de primavera-verao e deixadas para
enraizar em locais protegidos onde as
condicd6es de umidade relativa do ar
possam ser mantidas elevadas.
427
Guarulhos
SP
(- ‘i

Helipterum roseum Benth.


Sin.: Acroclinium roseum Hook, Roccardia rosea Voss.
Angiospermae — Familia Compositae (Asteraceae)
raio-cor-de-rosa-de-sol, sempreviva-rosa
Herbacea anual, ereta, com numerosas
hastes simples que partem da coroa da
planta, de 50-70 cm de altura, originaria
da Australia. Folhas numerosas, alternas,
pequenas, lineares a lanceoladas.
Inflorescéncias terminais, em capitulos
solitarios pedunculados, com bracteas
envolventes imitando pétalas, em varias
séries, de cor rosea. As flores verdadeiras
sao centrais, tubulares, diminutas, formadas
na primavera-verao. Ha a variedade
horticola “Album” de flores brancas.
Cultivada em canteiros formando grandes
macicos isolados em terra fertilizada,
irrigada periodicamente. Utilizada em
modalidade de flor-de-corte, de longa
duragao, para uso ao natural ou como flor
seca para compor buqués no periodo do
inverno.
Multiplica-se por sementes.
428
fii
Ah \ |

Liatris spicata Willd.


Sin.: Liatris callilepsis Hort.
Angiospermae — Familia Compositae (Asteraceae)

pluma-brilhante, estrela-brilhante,
botao-de-raiz-cobra
Herbacea perene, ereta, originaria dos
Estados Unidos, de 0,6 a 1,5 m de altura,
com a haste nao ramificada, originada
tel v3
Zw. =a
diretamente de um orgao subterraneo
semelhante a um cormo ou rizoma.
> Inflorescéncia cénica semelhante a uma
espiga. As flores rosa-arroxeadas sao
rege
representadas realmente por capitulos
adensados, formados pela reuniao de 8-13
flores propriamente ditas, constituindo
——S=
dessa forma o disco do capitulo, formadas
a
no verao. Ha a cultivar “Alba” de flores
brancas e a variedade montana (A. Gray)
¢
\
Gaiser (Liatris pumila Lodd.) de porte
anao.
Ne
Se
Planta adequada para bordaduras ou
forma¢ao de macicos em canteiros de terra
fértil, mantidos sempre umidos.
E multiplicada por sementes e Bees
Eco
(Parque
SP
Campinas
-

Montanoa bipinnatifida CKoch


Sin.: Polymnia grandis Hort.
Angiospermae - Familia Compositae (Asteraceae)

margarida-de-maio, flor-de-maio
Arbusto ereto, de textura semi-herbacea,
robusto, originario do México, de 1,5-2,5
m de altura, de florescimento vistoso.
Folhas simples e compostas, grandes, com
uma ou duas divisOes, sendo os segmentos
denteados ou com entalhes.
Inflorescéncias grandes, ramificadas, com
muitos capitulos brancos de centro
amarelo, atraentes para abelhas, formadas
sempre durante os meses de outono-
inverno, marcadamente em maio.
Apropriado para plantio isolado sempre a
pleno sol, ou em renques, formando
conjuntos isolados, suportando podas
moderadas quando necessarias. Planta
tipicamente tropical, exigente ao calor, de
baixa tolerancia a baixas temperaturas de
inverno.
Multiplica-se por estacas, preparadas em
qualquer época do ano.
430
Osteospermum ecklonis (DC.) Norl.
Sin.: Dimorphotheca ecklonis DC.
Angiospermae — Familia Compositae (Asteraceae)
margarida-do-cabo
Herbacea perene, florifera, rizomatosa,
entouceirada, ereta ou prostrada, de 0,5-0,8
m de altura, originaria da Africa do Sul.
Folhas alternas, as vezes opostas,
pubescentes, irregular ou espacadamente
denteadas, com a nervura central saliente.
Inflorescéncias em capitulos solitarios
terminais ou acompanhados de 1-2 axilares,
de pedunculo longo, de desenho circular,
com flores diminutas centrais azuis e
externas de corola expandida, laminar,
longas, brancas, azuladas ou rosa-
arroxeadas por baixo, formadas na
primavera até inicio do outono.
Cultivada como planta isolada em vasos,
em grupos formando maci¢os ou
bordaduras, em canteiros fertilizados e
irrigados periodicamente. Aprecia 0 frio.
Sua multiplicagao geralmente é¢ dada por
meio de sementes e mudas.
431
Lisboa)

Guarulhos
C.
A.
(Viveiro
SP
- ; oR

Rhodanthe manglesii Lind.


Sin.: Helipterum manglesii Lindl., Roccardia
manglesii Voss.
Angiospermae - Familia Compositae (Asteraceae)

rodante, flor-seca
Herbacea anual, ereta, pouco ramificada,
originaria da Australia, de 30-40 cm de
altura, com florescimento decorativo.
Folhas finas, ovalado-eliticas e delicadas.
Inflorescéncias duraveis, com flores
pequenas sem perfumes, reunidas em
capitulos inclinados e solitarios, cor-de-
rosa ou brancos com o centro amarelo, de
cor vermelho-escura na variedade
1X atrosanguineum Drumm. e de maior
tamanho na variedade maculatum Voss.
\y

| Cultivada a pleno sol, em solos férteis,


i
| principalmente como flor de corte para uso
\
\
Ms
in natura ou dessecada. Também cultivada
em jardins principalmente em agrupa-
mentos formando maci¢os isolados de
grande efeito.
Multiplica-se por sementes, plantadas no
outono para florescer no inverno.
432
Rudbeckia hirta Linn
Angiospermae - Familia Compositae (Asteraceae)

margarida-amarela
Herbacea bienal, ereta, ramificada ou nao,
originaria dos Estados Unidos, com 40-90
cm de altura, muito florifera. Folhas pilosas
e asperas ao tato, sésseis, de forma
alongada e afunilada na base.
Inflorescéncias em capitulos solitarios
grandes, amarelos com o centro elevado,
marrom-arroxeado, formadas durante os
meses de primavera-verao. Ocorre também
variedades de flores dobradas.
Adequada para bordaduras ou para
formacao de conjuntos isolados, em
canteiros a pleno sol, ricos em humus,
permeaveis e irrigados periodicamente.
Apesar da espécie ser bienal é regularmente
cultivada como planta anual. E tolerante a
baixas temperaturas, florescendo melhor
em regides de altitude do centro e sul do
pais.
Multiplica-se por sementes postas para
germinacao no outono.
433
residencial)
Gardim
Petropolis
RS
Nova
-

Santolina chamaecyparissus Linn


Sin.: Santolina incana Lam.
Angiospermae - Familia Compositae (Asteraceae)

santolina, lavanda-algodao
Herbacea perene, aromatica, prostrada,
muito ramificada, originaria da regiao
Mediterranea, de 20-40 cm de altura e
folhagem decorativa. Ramagem densa,
tomentosa, branco-acinzentada assim como
as folhas, diminutas, finamente divididas
e denteadas.
Inflorescéncias constituidas por flores
muito pequenas, reunidas em capitulos
amarelos, globosos, formados no verao e
de valor ornamental secundario.
Cultivada a pleno sol, em jardineiras
suspensas, devido ao belo efeito decorativo
proporcionado por seus ramos pendentes e
também como forragao baixa no meio do
gramado. E resistente a geadas, sendo
cultivada apenas nas regides de altitude no
k sul do pais.
w
4
Multiplica-se por estacas preparadas no fim
do inverno.
434
Sanvitalia procumbens Lam.
Angiospermae - Familia Compositae (Asteraceae)
sanvitalia, margaridinha
Herbacea perene, rasteira, originaria do
México, de 15-20 cm de altura e muito
florifera. Folhas pequenas, pubescentes e
caracteristicamente opostas.
As flores sao pequenas, formando capitulos
numerosos, amarelos com o centro preto,
quase 0 ano todo. E cultivada também a
variedade hoticola “Florepleno” de
capitulos dobrados.
Adequada para bordaduras, formacgao de
macicos desenhados e como forra¢gao a
pleno sol, em canteiros de solo bem
estercado. Os canteiros devem ser
renovados anualmente a fim de que o
conjunto mantenha-se com bom aspecto.
Planta muito rustica, pode ser cultivada em
todo o territdrio nacional.
Multiplica-se com muita facilidade por
meio de sementes e por mudas obtidas das
hastes prostradas enraizadas e por estacas
do ponteiro.
435
resider
(jardim
Piraciba
SP
-

Senecio confusus Britten


Sin.: Gynoxys berlandieri DC., Senecio berlandieri
(DC.) Hemsl.
Angiospermae - Familia Compositae (Asteraceae)
jalisco, flama-do-méxico, senécio-con-
fuso, trepadeira-mexicana
Trepadeira de textura semi-herbacea,
perene, florifera, de crescimento moderado,
originaria do México.
Inflorescéncias em capitulos grandes, de
cor vermelho-alaranjada que lembram uma
margarida com o centro amarelo. Floresce
continuamente no decorrer de quase 0 ano
todo, principalmente de agosto-setembro
em diante quando é maior o numero de
flores.
E indicada para cobrir grades, pérticos,
cercas ou mesmo para apoiar-se em alguma
arvore, sempre a pleno sol. Planta rustica e
sensivel a baixas temperaturas, é mais
indicada para as regides tropicalis e
subtropicais do pais.
Multiplica-se por sementes e por estaquia
da ponta dos ramos.
436
Senecio cruentus DC.
Sin.: Cineraria cruenta Mass.
Angiospermae - Familia Compositae (Asteraceae)

cineraria-dos-floristas, cineraria
Herbacea perene, de caule curto e
ramificado, originario das Ilhas Canarias,
constituindo um grande grupo obtido por
hibridacao e melhoramento com outras
espécies como S. heritieri DC. Folhas
grandes, triangular-ovaladas e rijas.
A inflorescéncia é ereta, globosa, muito
ramificada, compacta e constituida de
capitulos terminais em diversas cores ou
bicolores, com o centro arroxeado.
E cultivada geralmente em vasos, sob
protecado de estruturas adequadas,
preenchidos com extrato a base de terra
vegetal. Apesar de ser perene, a cultura ¢
conduzida como anual. E bastante exigente
em Agua e pouco sensivel a geadas. E uma
das herbaceas mais comercializadas em
vaso na regiao sudoeste.
Multiplica-se por sementes, que devem ser
postas a germinar no outono.
437
Senecio douglasii DC.
Angiospermae - Familia Compositae (Asteraceae)
cineraria
Herbacea perene, muito ramificada,
originaria dos Estados Unidos, de 50-90 cm
de altura, de ramagem e folhagem branco-
tomentosa muito ornamental. Folhas
compostas, com muitas divisoes lineares,
com tomento branco aveludado.
Inflorescéncias ramificadas, com flores
pequenas reunidas em capitulos amarelos,
formadas eventualmente nos climas
quentes e com maior frequéncia nos climas
frios, durante o verao e de valor ornamen-
tal secundario.
Proporciona grande efeito decorativo em
conjuntos extensos desenhados ou como
bordadura, a pleno sol, em canteiros de
terra fértil e permeavel, irrigados periodica-
mente. Os canteiros devem ser renovados
a cada dois anos para revigorar sua
vegetacao.
Multiplica-se facilmente por estacas
preparadas na primavera.
438
Senecio icoglossus DC.
Angiospermae — Familia Compositae (Asteraceae)

margaridinha-do-brejo
Herbacea perene, ereta, florifera, robusta,
entouceirada, de 0,5-1,0 m de altura, nativa
das baixadas umidas do sul do Brasil.
Folhas simples, espessas, com margens
uniformemente denteadas e superficie rug-
osa marcada pelas nervuras, com peciolo
envolvente na haste.
Inflorescéncias terminais ramificadas, com
os capitulos dispostos na mesma altura,
com flores numerosas, pequenas, as
centrais diminutas amarelas e as laterais
expandidas rosa-arroxeadas, formadas na
primavera-verao.
Planta tolerante a locais muito umidos, é
adequada para plantio em baixadas,
margens de corregos, represas, lagos e a
beira de canais, sempre em grupos
formando maci¢os, a pleno sol. E tolerante
ao frio.
Multiplica-se por sementes, semeadas
diretamente no local definitivo.
439
Ipoméia)
(Fazenda
Paraiso
MG
do-
ao

Senecio macroglossus DC.


Angiospermae - Familia Compositae (Asteraceae)
hera-do-cabo
Herbacea escandente, de crescimento lento,
com aspecto de suculenta, originaria no
continente africano (Africa do Sul),
ramificada, com folhas triangulares e
carnosas, semelhantes as de hera. E mais
cultivada a forma variegada com folhas
verdes e margens branco-amareladas, de
maior efeito ornamental.
Inflorescéncias ramificadas, com flores
pequenas em capitulos brancos, formadas
eventualmente durante o verao.
E cultivada a meia-sombra, geralmente em
vasos, como trepadeira, apoiando a
ramagem em suportes ou em jardineiras
suspensas, como planta pendente. E
tolerante ao frio e pouco exigente em
iriga¢des.
Multiplica-se facilmente por estacas,
principalmente se cortadas no final do
inverno e enraizadas em local protegido
onde a umidade relativa do ar é alta.
440
Senecio mikanioides Otto ex Walp.
Sin.: Senecio scandens DC.
Angiospermae - Familia Compositae (Asteraceae)

trepadeira-senécio, hera-alema,
trepadeira-africana
Trepadeira semi-herbacea, perene, de
crescimento moderado, da Africa do Sul,
muito florifera e de folhas ornamentais e
poligonais como as da hera.
Inflorescéncias em paniculas terminais,
com numerosos capitulos amarelos,
formados durante quase o ano todo,
principalmente na primavera e verao.
Cultivada em vasos e jardineiras, a pleno
sol ou meia-sombra, ou plantadas
diretamente no chao visando cobrir
caramanchées, grades, porticos e cercas. E
tolerante a baixas temperaturas de inverno,
crescendo e florescendo melhor em regides
de altitude.
Multiplica-se com facilidade através de
estaquia, principalmente se cortadas apos
a floragao e deixadas a enraizar em
ambientes umidos (estufas).
441
Solidago canadensis Linn
Angiospermae - Familia Compositae (Asteraceae)
vara-dourada, tango
Herbacea rizomatosa, perene, pouco
ramificada, originaria da América do Norte,
de 0,80-1,20 m de altura. A espécie S.
chilensis Meyen, do Brasil, tida como
planta invasora, é semelhante.
Inflorescéncias terminais grandes, eretas,
ramificadas, com numerosos capitulos
pequenos, formados durante o periodo do
outono-inverno. Na foto menor os capitulos
mais claros e maiores pertencem ao hibrido
intergenérico X Solidaster luteus Hort.
(tango), geralmente cultivado em conjunto
no mesmo canteiro.
Cultivada em bordaduras ou conjuntos
isolados, em canteiros a pleno sol, com
terra fertilizada, permeavel e umida.
Utilizada principalmente como flor de corte
para a composi¢ao de arranjos e enfeites
florais.
Multiplica-se por sementes e divisao de
touceira acompanhada do rizoma.
442
Solidago chilensis Meyen
Sin.: Solidago linearifolia DC., S. microglossa DC
var. linearifolia (DC.) Baker.
Angiospermae - Familia Compositae (Asteraceae)

arnica, lanceta
Herbacea perene, rizomatosa, ereta, nao
ramificada, entouceirada, com hastes finas
enfolhadas, de 0,80-1,5 m de altura,
originaria da América do Sul.
Inflorescéncia terminal, um _ tanto
piramidal, composta de flores pequenas,
numerosas, do tipo capitulo, amarelas, as
centrais tubulares e as externas de corola
reduzida, formadas no verao-outono.
Adequada para formagao de maci¢os
densos e para producao de flor-de-corte,
para ornamentacao de ambientes e utilizada
na composi¢ao de arranjos e buqués.
Tolerante a solos pobres, porém mais
produtiva em canteiros adubados. E
considerada invasora em solos agricolas.
Multiplica-se por sementes e por divisado
de touceira, cada divisao acompanhada do
respectivo rizoma.
443
residencial)
im

Sphagneticola trilobata (L.) Pruski


Sin.: Acmella brasiliensis Spreng., Wedelia trilobata
L. W. brasiliensis Blake, W. pedunculosa DC., W.
paludosa DC.
Angiospermae - Familia Compositae (Asteraceae)

mal-me-quer, vedélia, picao-da-praia


Herbacea perene, prostrada, estolonifera,
muito ramificada, nativa de quase toda a
costa do Brasil, de 40-60 cm de altura e de
folhagem decorativa. Folhas simples,
trilobadas e tomentosas.
Inflorescéncias com numerosas flores
pequenas reunidas em capitulos axilares,
solitarios e amarelos, formadas no ano todo.
E cultivada como forracao, a pleno sol ou
a meia-sombra. E adequada principalmente
para revestimento de taludes ou barrancos.
E resistente a locais umidos e inundaveis,
bem como a terrenos secos, porém sensivel
a geadas.
Multiplica-se facilmente através de mudas
que sao formadas com o ato do
enraizamento da ramagem rasteira em
contato com o solo.
444
Spilanthes repens Michx.
Angiospermae - Familia Compositae (Asteraceae)

margaridinha-rasteira
Herbacea perene, reptante, ramificada,
nativa do Brasil, de 15-20 cm de altura, de
folhagem e florescimento decorativos.
Folhas linear-lanceoladas dispostas em
toda a ramagem.
Inflorescéncias com flores pequenas,
reunidas em capitulos igualmente pequenos
e solitarios de cor amarela, formados no
decorrer do ano todo.
Adequada para forragao mantida a pleno
sol, em canteiros de terra enriquecida de
matéria organica e irrigada periodicamente.
Apesar da aparéncia de gramado nao
suporta pisoteio. E sensivel a geada,
contudo tolera terrenos de baixa drenagem.
Indicado o seu plantio apenas para as
regides tropicais e subtropicais do pais.
Multiplica-se facilmente através da
ramagem prostrada ja enraizada, devendo
ser cuidadosamente separada em qualquer
época do ano.
445
Campinas
SP
-

Tagetes erecta Linn


Angiospermae - Familia Compositae (Asteraceae)
tagetes, cravo-amarelo, cravo-de-
defunto, cravo-africano
Herbacea anual, ereta, ramificada,
originaria do México, de 60-90 cm de
altura, de folhas compostas e com cheiro
forte caracteristico, havendo entretanto
linhagens inodoras.
As flores sao pequenas, em capitulos
grandes, dobrados, em tonalidades de
amarelo e alaranjado, que lembram cravos,
formadas principalmente na primavera e
verao.
Ideal para formar maci¢os vistosos em
canteiros a pleno sol com terra rica em
extrato organico, sempre com boa
drenagem e irrigada periodicamente.
Utilizada também na modalidade de flor
de corte. Pode ser cultivada sem restrigdes
em todo o pais.
Multiplica-se por sementes, que podem ser
postas para germinar o ano todo,
principalmente na primavera-verao.
446
“Ke

Tagetes patula Linn


Angiospermae - Familia Compositae (Asteraceae)
tagetes-anao, cravo-francés, flor-de-
estudante, cravo-de-defunto
Herbacea anual, ereta, de caule curto,
ramificada, originaria da América do Norte
(México), de 20-30 cm de altura, de
folhagem densa com cheiro caracteristico.
Flores em capitulos densos, simples ou
dobrados, solitarios, em tonalidades
variaveis de amarelo, alaranjado e marrom-
avermelhado.
Cultivada sempre a pleno sol, quase que
exclusivamente em bordaduras e em
conjuntos isolados formando maci¢gos
compactos desenhados, em canteiros de
terra enriquecida com humus. E uma das
poucas espécies de ciclo anual que pode
ser cultivada em regides tropicais durante
o periodo de verao. Também desenvolve-
se muito bem em regides de altitudes do
sul do pais.
Multiplica-se facilmente por sementes em
qualquer época do ano.
447
residencial)
(jardim
SP
Campinas
-

Tanacetum vulgare Linn


Sin.: Chrysanthemum vulgare (L.)
Angiospermae — Familia Compositae (Asteraceae)

catinga-de-mulata, botao-amarelo, ta
naceto-comum, tanasia
Herbacea rizomatosa, perene, ereta, nao
ramificada, fortemente aromatica, de 0,80
a 1,0 m de altura, originaria do continente
europeu e asiatico (Caucaso). Folhas
compostas, pinadas, com foliolos linear
lancealados.
Inflorescéncia terminal, com pedtnculo
entre folhas, do tipo corimbo, com diverso
capitulos amarelo-dourados, formados po
flores diminutas tubulares, na primavera
verdo. Ha a variedade horticola “Crispum’
de folhagem mais luxuriante e crespa.
Resistente a solos de baixa fertilidade,
apropriada para formacao de maci¢os

culturais. Espécie com ampla reputa¢ao na


area medicinal na forma de folhas secas.
Multiplica-se por semeadura e também po
mudas, formadas ao seu redor.
Tithonia diversifolia A.Gray
Sin.: Mirasolia diversifolia Hemsl.
Angiospermae - Familia Compositae (Asteraceae)
girassol-mexicano
Arbusto de textura semi-herbacea, ereto,
vigoroso, ramificado, originario do
México, de 1,5-2,5 m de altura, com
ramagem vigorosa mas quebradica. Folhas
inteiras ou lobadas e pubescentes.
Inflorescéncias terminais e axilares, com
flores amarelas vistosas, reunidas em
capitulos solitarios grandes, semelhantes
aos girassois, formadas durante o outono-
invermo.

Cultivado isoladamente, em grupos ou


renques, a pleno sol, em terra fértil, irrigada
a intervalos. Submete-se a podas quando
necessarias. Planta rustica e pouco tolerante
a baixas temperaturas, é indicada
principalmente para as regiOes tropicais e
subtropicais do pais.
Multiplica-se por sementes que germinam
espontaneamente, formando mudas nas
proximidades da planta-mae.
449
residencial)
(jardim
MG
Lourengo
Sao
-

Tithonia speciosa Hook. ex Griseb.


Sin.: Helianthus speciosus Hook., Leighia speciosa DC.
Angiospermae - Familia Compositae (Asteraceae)
margarida-mexicana
Arbusto de textura herbacea, anual, ereto,
ramificado, originario do México, de 1,0-
2,0 m de altura, com ramagem pubescente.
Folhas inteiras ou com trés recortes de
margens denteadas.
Inflorescéncias em capitulos solitarios,
simples, com flores de cor alaranjada,
muito decorativas, formadas no outono.
Cultivada a pleno sol, como planta isolada
ou em grupos formando renques ou
conjuntos. Planta rustica, porém pouco
tolerante a geadas.
Multiplica-se por sementes, que podem ser
postas para germinagao em qualquer época
do ano. Uma vez estabelecida, torna-se
espontanea, produzindo anualmente
numerosas mudas no local a ponto de
muitas vezes tornar-se planta incémoda
pelo vigor de seu crescimento e de sua
persisténcia.
450
Unxia kubitzkii H.Rob.
Angiospermae - Familia Compositae (Asteraceae)

botao-de-ouro
Herbacea ereta, perene, muito ramificada,
nativa do Brasil, de 30-50 cm de altura, de
florescimento decorativo. Folhas simples,
um pouco asperas, com margens serreadas,
curto-pecioladas e de coloragao verde-
amarelada.
Flores pequenas, reunidas em capitulos
igualmente pequenos, solitarios em hastes
axilares, de cor amarelo-ouro, formadas
quase 0 ano todo, principalmente durante
Os meses de verao.
Cultivada geralmente em bordaduras ou em
grupos formando conjuntos isolados, a
pleno sol, em canteiros ricos em matéria
organica, mantidos sempre umidos. Planta
rustica, porém sensivel a geadas.
Recomendada para regides de clima
quente.
Multiplica-se tanto por sementes como por
estacas preparadas em qualquer época do
ano quando em local protegido.
451
(Floricultura
RS
Petropolis
Nova
-

Zinnia elegans Jacq.


Sin.: Zinnia violacea Cav.
Angiospermae - Familia Compositae (Asteraceae)

capitao, mo¢a-e-velha, canela-de-velho,


zinia
Herbacea anual, de caule ereto e de
folhagem aspera, originaria do México, de
60-80 cm de altura.
Flores pequenas reunidas em capitulos
grandes, solitarios, muito vistosos, simples
ou dobrados, em uma série de cores e de
diferentes formas, 0 que permite a
classificagao das zinias em grupos ou
classes, formadas 0 ano todo.
Cultivada para a producao de flor de corte
pela longa durabilidade, sendo adequada
também para a utilizagao em bordaduras e
para maci¢os a pleno sol, tanto para regides
de temperatura amena como para areas
tropicais, em canteiros com boa
permeabilidade.
Multiplica-se por sementes, semeadas du-
rante o ano todo, principalmente na
primavera e verao.
452
Zinnia haageana Regel “Star white”
Sin.: Zinnia angustifolia Hort. nado H.B. & K., Z.
mexicana Hort.
Angiospermae — Familia Compositae (Asteraceae)

zinia-do-méxico
Herbacea ereta, ramificada, anual, florifera,
de 30-50 cm de altura, originaria do
México. Folhas opostas, lineares ou linear-
lanceoladas e levemente asperas.
Inflorescéncias em capitulos, protegidos
por bracteas escamosas, com flores centrais
diminutas amarelo-alaranjadas e externas,
expandidas, alaranjadas, semelhantes a
uma margarida na espécie tipica silvestre.
Na variedade horticola (cultivar) “Star
white” (foto) sdo brancas, com centro
amarelo. Ha variedades horticolas classicas
de flores bicolores ou dobradas e plantas
anas.
Cultivada em grupos densos para formag¢ao
de macigos ou em jardineiras, com terra
fértil, irrigada periodicamente a partir da
primavera.
Multiplica-se por sementes.
(UNICAMP)
SP
Campinas
-

Argyreia nervosa Bojer


Sin.: Argyreia speciosa Sweet.
Angiospermae - Familia Convolvulaceae
trepadeira-elefante
Trepadeira semi-lenhosa, muito vigorosa,
originaria da {ndia, florifera e de folhagem
ornamental, possuindo folhas grandes, de
cor verde-cinza, cordiformes, cobertas na
face inferior por um tomento denso branco-
lanuginoso, o qual também reveste a
ramagem.
O florescimento ocorre no periodo que
corresponde aos meses de primavera-verao,
produzindo inflorescéncias com poucas
flores, de cor rosa-arroxeada. Elas resultam
em cachos de frutos esféricos, que secos,
sao muito utilizados em arranjos florais.
r
E interessante para revestir cercas longas,
muros, pérgolas ou caramanch6es grandes.
Planta tipicamente tropical, nao tolerante
a geadas ou baixas temperaturas,
restringindo assim sua area de cultivo.
Multiplica-se facilmente por sementes
produzidas durante 0 outono.
454
Dichondra microcalyx (Hallier f.)
Fabris
Sin.: Dichondra repens Forst. var. Microcalyx
Angiospermae - Familia Convolvulaceae
dicondra
Herbacea prostrada, perene, rizomatosa,
ramificada, de ramos arroxeados, nativa do
Brasil. Folhas orbiculares, pecioladas, de
superficie aveludada, com a face inferior
de colora¢ao mais clara.
Flores solitarias, curto-pedunculadas, sem
importancia ornamental.
Cultivada a pleno sol ou a meia-sombra,
como forracao, visando proporcionar o
mesmo efeito do gramado convencional,
apesar de nao possuir a mesma resisténcia
ao pisoteio. Geralmente ocorre de maneira
espontanea em gramados convencionais
onde é algumas vezes considerada como
planta daninha.
Multiplica-se facilmente por rizomas ou
pedagos de ramos. Comercialmente é
oferecida em forma de placas e mantas
vegetadas.
= 455
Luiz
S.
(Usina
Ourinhos
SP
-

Evolvulus glomeratus Nees & Mart.


Sin.: Evolvolus arbuscula Pott.
Angiospermae - Familia Convolvulaceae
azulzinha, evolvulo
Herbacea perene, semi-prostrada, nativa do
Brasil, de 20-30 cm de altura, com folhas
ovaladas e aveludadas.
As flores s4o pequenas, porém vistosas, de
cor azul, produzidas no decorrer de quase
o ano todo.
Pode ser utilizada como planta pendente
em vasos e jardineiras, mas é empregada
com maior freqiiéncia em bordaduras e
como forracao, a pleno sol ou meia-sombra,
em canteiros rico em matéria organica e
bem drenados. Nao tolera temperaturas
muito baixas de inverno.
Multiplica-se facilmente utilizando-se a
ramagem como estacas ou dividindo as
plantas mais velhas em mudas. As estacas
devem ser cortadas no periodo derradeiro
do inverno e deixadas para enraizar
preferencialmente em locais protegidos
(estufas).
456
Cp

Evolvulus pusillus Choisy


Angiospermae - Familia Convolvulaceae

gota-de-orvalho
Herbacea rasteira, florifera, nativa do
Brasil, de 5-10 cm de altura, de ramagem
muito fina e delicada, contendo folhas
ovaladas, pequenas, glabras, distribuidas
simetricamente ao longo da ramagem.
As flores so solitarias, brancas, pequenas,
que se abrem pela manha e formadas na
primavera-verao.
E muito resistente a solos secos, podendo
ser utilizada em vasos ou jardineiras como
planta pendente. Presta-se também para
forragdes visando formar conjuntos
desenhados, ou mesmo para substituir o
gramado. Nao tolera geadas e baixas
temperaturas de inverno.
Multiplica-se facilmente por mudas obtidas
em pequenos blocos de solo retirados de
canteiros cultivados com ela. Também
podem ser obtidas através do processo de
estaquia e postas a enraizar em qualquer
época do ano.
457
residencial)
(jardim
Paraiso
do
Sebastiao
MG
Sao
-

Ipomoea alba Linn


Sin.: Calonyction aculeatum Choisy, C. speciosum
Choisy, Ipomoea bona-nox L.
Angiospermae - Familia Convolvulaceae
dama-da-noite, boa-noite, bona-nox
Trepadeira semi-herbacea, lactescente,
florifera, vigorosa, originaria da América
Tropical, de ramos verrucosos, folhas
cordiformes e espessas.
Flores grandes, tubulosas de extremidade
plana, perfumadas, solitarias, que se abrem
repentinamente ao entardecer e fecham-se
ao amanhecer.
Adequada para utilizacao em barrancos e
taludes, podendo ser cultivada também em
parques e jardins para cobrir caramanchdes
e cercas, florescendo varias vezes por ano.
E nativa de beira de rios e represas, portanto
€ tolerante em ambientes com muita
umidade e encharcados.
Multiplica-se facilmente por estacas e por
via de sementes. As estacas devem ser
preparadas para o enraizamento durante o
periodo de primavera.
458
Ipomoea asarifolia (Desr.) Roem.
& Schult.
Sin.: Convolvulus asarifolius Dest., Ipomoea urbica
(Salzm. ex. Choisy) Choisy, /. nymphaefolia Grieseb.
Angiospermae - Familia Convolvulaceae
salsa, salsa-brava
Herbacea perene, prostrada ou trepadeira,
de florescimento decorativo, nativa do
Brasil. Folhas firmes, alternas, com peciolo
longo e fino, marcadas pelas nervuras
salientes na face de baixo.
Inflorescéncia terminal ou axilar, de
pedinculo longo, com diversas flores
tubulares de corola campanulada, cor-de-
rosa, formadas no verao.
Nativa em lugares umidos como margens
de lagoas e em praias, adequada para
cultivo em armac6es ou para cobrimento
de cercas tendo-a como suporte, nas
condigées normais para _ plantas
ornamentais. Nao tolera o frio.
Multiplica-se facilmente por sementes e por
estacas postas para enraizar em local
protegido e apropriado.
459
residencial)
(jardim
SP
Itapevi
-

Ipomoea cairica Sweet


Sin.: Convolvulus cairicus L., Ipomoea palmata
Forsk, /. pentaphylla Cav.
Angiospermae - Familia Convolvulaceae
corriola, jetirana, jitirana, ipoméia
Trepadeira herbacea, muito florifera,
perene, de crescimento moderado, nativa
do Brasil, de folhas compostas palmadas,
com divisdes ovalado-eliticas.
Inflorescéncias com varias flores grandes
de cor rosa-arroxeada, que se formam
praticamente durante o ano todo. Na
variedade horticola “Alba” as flores
chamam mais atencao por serem brancas,
mas € muito menos freqiiente.
Quando cresce espontaneamente onde nao
é desejada, é considerada “‘planta invasora”,
porém, tolerada e até desejada quando
reveste cercas, muros ou grades. Pelo
crescimento moderado néo se presta para
caramanchoes.
Multiplica-se por sementes e nao raramente
mudas sao encontradas em terrenos baldios,
prestando-se para 0 cultivo.
460
Ipomoea carnea Jacq. sbsp. fistulosa
(Mart. ex Choisy) D.F.Austin
Sin.: Jpomoea fistulosa Mart. ex Choisy, J.
gossypioides Parodi., [. texana Coulter.
Angiospermae - Familia Convolvulaceae
algodao-bravo, campainha-de-canudo,
ipoméia-arboérea
Arbusto de textura herbacea, lactescente,
com varios ramos eretos, nativa do nordeste
do Brasil, de 1,0-2,5 m de altura, de
folhagem densa, com folhas cordiformes
de superficie aveludada.
As inflorescéncias sao constituidas por flores
roseas, distribuidas ao longo dos ramos e
formadas quase 0 ano todo.
E excelente para formacdo de renques
ornamentais, plantios isolados ou em
conjuntos a pleno sol. Tolera podas severas,
sempre rebrotando com vigor. Apresenta
grande tolerancia a terras inundaveis. Em
muitas regides € considerado como “planta
daninha”’.
Multiplica-se com facilidade por estacas e
por sementes.
461
natural)
(habitat
Miranda
MS
-

Ipomoea chiliantha Hallier f.


Angiospermae - Familia Convolvulaceae
cip6-de-leite
Herbacea perene, prostrada ou trepadeira
envolvente, com ramagem numerosa de
base lenhosa, florifera, de crescimento
indefinido, nativa do Brasil. Folhas
alternas, lisas, com peciolo longo, fino,
cordiformes, de base profundamente
reintrante e arredondada.
Inflorescéncia axilar, ramificada, disposta
ao longo de toda a ramagem, com
pedunculo curto, com flores que se abrem
na parte da manha, de tubo dilatado, de
corola branca ou levemente rosada, com
diversas estrias rosa-arroxeadas em diregao
ao centro, formadas no verao.
Adequada para cultivo tendo como suporte
porticos, armagdes adequadas, cercas e
postes. Nao tolera geadas, portanto é
restringida a algumas regi6es.
Multiplica-se por sementes e por estacas
obtidas da ramagem mais madura, postas
para enraizamento em estufas.
462
Ipomoea hederifolia Linn
Sin.: pomoea sanguinea Vahl., Quamoclit hederifolia
Choisy.
Angiospermae - Familia Convovulaceae

jitirana, jitirana-vermelha, corda-de-


viola, corriola
Trepadeira herbacea, volivel, anual, de
crescimento vigoroso, muito florifera,
nativa do Brasil. Folhas inteiras ou com trés
recortes profundos.
Inflorescéncias axilares, curtas, com flores
vermelhas, pequenas, em forma de funil,
formadas na primavera-verao quando a
planta ێ espontanea. Ocorre raramente a
variedade de flores amarelas.
Adequada para revestir grades, muros,
cercas ou porticos, proporcionando um belo
efeito ornamental. A tendéncia de formar
numerosas mudas espontaneas leva-a a ser
considerada “planta invasora” nas terras
cultivadas.
Multiplica-se facilmente através de
sementes, que podem ser postas para
germinag¢ao no decorrer do ano todo.
463
ax

residencial)
(jardim
Campinas
SP
- nine |

Ipomoea horsfalliae Hook.


Angiospermae - Familia Convolvulaceae
ipoméia-rubra, trepadeira-cardeal
Trepadeira semi-herbacea, perene, das
Indias Orientais, de crescimento moderado,
com folhas palmadas, lisas e brilhantes.
Flores de cor vermelho-bord6, brilhantes,
de consisténcia cerosa, muito vistosas.
Ocorrem, mas so raras, as variedades de
flores roxas, rosa-arroxeadas e branco-
roseas, que foram em outros tempos
cultivadas no Instituto Agrondédmico de
Campinas, as quais, ao contrario da espécie
tipica vermelha, produziam normalmente
sementes.
Seu cultivo é destinado ao revestimento de
grades, treligas bem como de cercas,
florescendo principalmente nos meses da
primavera e verao, perdendo parte das
folhas nas regides de clima mais frio.
Multiplica-se por estacas, cujo preparo
deve ser feito sob a protegao de estufas
promovendo assim um _ melhor
enraizamento.
464
Ipomoea purpurea Roth
Sin.: Convolvulus majus Hort., Pharbitis purpurea
Voigt
Angiospermae - Familia Convolvulaceae
campainha, corriola, bom-dia, gloria-da-
manha, jitirana
Trepadeira herbacea, anual, muito florifera,
da América Tropical, com folhas cordato-
ovaladas, inteiras ou trilobadas.
Flores em forma de funil, nas cores
arroxeada, branca, rdsea, azul ou vermelha,
formadas principalmente durante a
primavera e verao.
A planta é considerada espontanea e
invasora, mas sdo comercializadas
sementes de variedades horticolas de flores
muito grandes, lembrando pires, com o
nome de “bom-dia” por abrirem-se de
manhaé e “gléria-da-manha” pelo
espetaculo que oferecem quando abertas.
Sao variedades de crescimento moderado,
de pleno sol, Otimas para revestir cercas,
muros e pérgolas.
Multiplica-se por sementes.
Quente)
Rio
do
(Termas
GO
Novas
Caldas
-

Merremia tuberosa Rendle


Sin.: Ipomoea tuberosa L., Operculina tuberosa (L.)
Meissner
Angiospermae — Familia Convolvulaceae
flor-de-pau, rosa-de-pau, ipoméia-do-
ceilao
Trepadeira perene, de raizes tuberosas,
muito vigorosa, de ramagem longa, densa,
capaz de revestir extensa area, originaria
das regides tropicais das Américas, Africa
e Asia. Folhas palmatilobadas.
Flores axilares, amarelas, tubulares, de
corola expandida em forma de funil, com
pedunculo longo, formadas. no verao-
outono. Os frutos quando secos sao
capsulas esféricas rijas, envolvidas pelas
sépalas que se tornaram de consisténcia
lenhosa, persistentes, de cor de madeira, dai
a origem do nome “flor-de-pau”’.
Apropriada para revestimento de cercas,
pérgolas, caramanch6es e muros. Os frutos
secos sao utilizados em arranjos.
Multiplica-se facilmente pelo processo de
semeadura.
466
Turbina corymbosa Raf.
Sin.: Ipomoea burmanni Choisy
Angiospermae - Familia Convolvulaceae
lencol-branco
Trepadeira volivel, herbacea, perene,
vigorosa, muito ramificada, nativa do
Brasil. Caule sulcado, com folhas verdes,
brilhantes, cordiformes e lisas.
Inflorescéncias numerosas, alongadas, com
muitas flores pequenas em forma de sino,
de cor branca, recobrindo toda a ramagem,
formadas no outono-inverno.
Cultivada a pleno sol, é adequada para
revestimento de grades, muros, cercas,
caramanchoes e pérgolas. Nao tolera
geadas fortes, sendo particularmente
recomendada para climas tropicais e
subtropicais.
Multiplica-se por via de sementes, e pela
formac¢ao espontanea de incontaveis mudas
encontradas nas proximidades e distantes
da planta-mae devido a acao do vento,
gracas ao calice estrelado do fruto que
facilita sua dispersao.
467
(Lagoinha)
SP
-

Jordao
do
Campos

Aucuba japonica Thunb.


Angiospermae - Familia Cornaceae

aucuba
Arbusto de textura semi-herbacea, ereto, de
folhagem ornamental, originario do Japao
e Himalaia, de 1,5-3,0 m de altura,
ramificado, com folhas levemente
serrilhadas, persistentes, brilhantes e
espessas. Ha um grande numero de
variedades, cujas folhas sao pontilhadas ou
manchadas de branco e amarelo.
Nos climas temperados produz flores
pequenas, masculinas e femininas em
plantas separadas, porém sem valor orna-
mental. As plantas femininas produzem
frutos pequenos, suculentos, vermelhos,
brancos ou amarelos conforme a variedade.
E cultivado geralmente em vasos, mas
podem ser formados conjuntos ou renques,
em terra fértil, a meia-sombra e irrigada a
intervalos. Aprecia o frio.
Multiplica-se facilmente por meio do
processo de estaquia, podendo ser efetuada
no inicio da primavera.
468
Cornus poliophylla C.K. Schneid.
& Wangerin
Angiospermae — Familia Cornaceae

pau-de-cachorro, pau-de-cachorro-da
china, cornos
Arbusto lenhoso, perene, ramificado,
originario da China Central, de 3-4 m de
altura. Folhas opostas, semi-coriaceas, de
nervacao sulcada, aveludadas na face de
cima e pilosas acinzentadas na de baixo,
ornamentais pelo colorido outonal.
Inflorescéncias terminais, em umbelas,
com flores branco-rdseas, formadas na
primavera. Frutos pretos do tipo drupa.
E cultivado formando fileira, em grupos ou
isoladamente, em local exposto ao sol ou
sob a sombra de arvores grandes. Aprecia
o frio, sendo indicado para o cultivo na
porgao austral do pais.
Multiplica-se por sementes, com o
inconveniente, porém, de levarem até dois
anos para germinar. E multiplicado com
mais freqiéncia por estaquia e menos
eficientemente por estacas. 469
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Toriba)
(Hotel
Jordao
do
SP
Campos
-

Echeveria elegans Rose


Angiospermae - Familia Crassulaceae
bola-de-neve-mexicana
Herbacea acaule, suculenta, de folhagem
ornamental, originaria de terrenos
desérticos do México, de 15-20 cm de
altura, com folhas cerosas, espessas,
numerosas e dispostas em rosetas densas,
de cor verde-azulada.
Inflorescéncias ramificadas, com flores
rdseas em hastes também rosadas.
E cultivada em vasos ou diretamente no
solo como bordadura de canteiros ou em
jardim de pedra, a pleno sol, com composto
preparado a base de matéria organica,
sempre em solos com 6tima drenagem.
Planta tolerante a baixas temperaturas de
inverno.
Multiplica-se por enraizamento das folhas
( : y ean na funcdo de estacas, bem como por
Ve f { yh em Senet? separacdo das brotacdes em torno das
A =, Lit “iq, plantas, as quais enraizam melhor se
mantidas em ambiente proprio, com
temperatura e umidade do ar altas.
470
Kalanchoe blossfeldiana Poelln.
Sin.: Kalanchoe globulifera H.Perrier
Angiospermae - Familia Crassulaceae

calancoé, calanchoé, flor-da-fortuna


Herbacea suculenta, perene, ereta, muito
florifera, originaria de Madagascar, com
20-30 cm de altura, ramificada mas com-
pacta, de folhas ovaladas, carnosas, glabras
de margens denteadas.
Inflorescéncias terminais, ramificadas,
contendo numerosas flores vermelhas,
roseas, amarelas ou alaranjadas, muito
ornamentais e bastante duraveis.
Pode ser cultivada em vasos, jardineiras,
em bordaduras ou conjuntos isolados, com
terra rica e bem drenada, evitando desta
forma o excesso de umidade, sempre a
pleno sol. Aprecia temperaturas amenas de
inverno, porém nAo resiste geadas.
Quando decai o florescimento a planta é
tratada como anual, com a formacado de
novas mudas por sementes, pois a
multiplicacao por estacas e por folhas nao
resultam em mudas perfeitas.
471
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Kalanchoe fedtschenkoi Hamet-


Ahti & H.Perrier
Angiospermae - Familia Crassulaceae
calancoé-fantasma
Herbacea suculenta, ereta, ramificada,
originaria de Madagascar, com 40-60 cm de
altura, com folhas carnosas, de cor
acastanhadas com a idade. Esta espécie foi
erroneamente apresentada na edicao anterior
como Kalanchoe waldheimi Ham. & Per.
Inflorescéncias terminais, eretas, com
flores voltadas para baixo, de cor salmao-
avermelhada, com o calice branco-
acinzentado, formadas no outono-inverno.
Cultivada tanto isoladamente como
formando macicos, a pleno sol, em terrenos
permeaveis. Apropriada também para
jardins de rochas. E sensivel a geadas e a
baixas temperaturas.
Multiplica-se facilmente pelos ramos
laterais transformados em estacas, retiradas
logo apos o florescimento e postas a
enraizar em ambiente proprio, sempre
evitando 0 excesso de umidade.
472
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Kalanchoe gastonis-bonnieri Hamet-


Ahti & H.Perrier
Angiospermae - Familia Crassulaceae

planta-da-vida
Herbacea perene, suculenta, florifera, ereta,
originaria de areas semi-desérticas de
Madagascar, com 40-60 cm de altura.
Folhas grandes, lanceoladas, as mais velhas
recurvadas, verde-azuladas a amarelo-
esbranquicadas, denteadas, espessas, lisas
e formando eventualmente mudinhas no
apice.
Inflorescéncias terminais, ramificadas, com
flores amarelas de tubo rdseo-avermelhado,
formadas no verao-outono.
E cultivada a pleno sol, em vasos ou
conjuntos isolados, em canteiros com so-
los permedveis e em jardins de pedras. E
bastante tolerante a seca, porém nao tolera
baixas temperaturas de inverno.
Multiplica-se pelas mudinhas formadas no
apice das folhas e separadas cuidado-
samente apos 0 florescimento, plantando-
se em estufas.
473
Kalanchoe mangini Hamet-Ahti &
H.Perrier
Angiospermae - Familia Crassulaceae
cacto-pendente, new-kalanchoé
Herbacea suculenta, perene, ereta, florifera,
ramificada, de 20-40 cm de altura,
originaria de Madagascar. Folhas simples,
opostas, totalmente lisas, de margens
crenadas e espessas.
Inflorescéncias terminais, em paniculas
ralas e hastes avermelhadas, com poucas
flores tubulosas pendentes, de cor
avermelhada na base e amarela no apice,
formadas principalmente durante o verao.
Cultivada principalmente em vasos e
jardineiras em local abrigado. Também em
canteiros a meia-sombra formando macic¢os
densos ou bordaduras, com solo fértil e bem
drenado. Tolera o frio.
A multiplicacao é facilmente efetuada com
os ramos laterais transformados em estacas
e retiradas logo apos o florescimento e em
seguida colocados para enraizamento em
ambiente apropriado.
474
Kalanchoe tubiflora Hamet-Ahti
Sin.: Briophyllum tubiflorum Harv., Kalanchoe
veticillata Scott.
Angiospermae - Familia Crassulaceae
flor-da-abissinia, cacto-da-abissinia
Herbacea perene, suculenta, ereta, florifera,
de Madagascar, de 0,5-1,0 m de altura, de
folhas cilindricas, cerosas, verde-azuladas
com omanchas_ arroxeado-escuras
transversais, em cujos apices formam-se
aglomerados de mudinhas.
Inflorescéncias terminais, eretas,
ramificadas, com numerosas flores vistosas
de cor vermelho-alaranjada.
Cultivada a pleno sol, em vasos, jardineiras
ou conjuntos isolados, em jardins de pedra,
com terra permeavel.
Multiplica-se pelas inimeras mudas que se
formam a partir das mudinhas da
extremidade das folhas que, muito rusticas,
disseminam-se e desenvolvem-se em todos
os locais onde se fixam, até mesmo sobre
telhados de residéncias, tornando dessa
forma o seu cultivo facil.
475
residencial)
(jardim
Gramado
RS
-

Sedum dendroideum Moc. & Sessé


ex DC.
Angiospermae - Familia Crassulaceae
balsamo
Herbacea suculenta, perene, muito
ramificada, de folhagem ornamental,
originaria de areas semi-desérticas do
México, de 30-60 cm de altura, com folhas
carnosas, planas, lisas, espatuladas,
recurvadas e reunidas em verticilos.
Inflorescéncias terminais, ramificadas, com
numerosas flores de cor amarela, formadas
no outono-inverno.
Cultivada como planta isolada ou em
grupos, a pleno sol, em terra fértil e
permeavel, bem como em jardins de pedras.
O sumo das folhas é tido como cicatrizante,
raz4o do nome popular. E tolerante a seca
ea geadas.
Multiplica-se facilmente pelas brotagdes
laterais, que sao transformadas em estacas
e posteriormente preparadas e separadas no
periodo da primavera e deixadas para
enraizar em estufa.
476
Sedum morganianum Walth.
Angiospermae — Familia Crassulaceae

rabo-de-burro, rabo-de-cavalo, dedinho-


de-moc¢a, dedo-de-moca
Herbacea perene, suculenta, prostrada ou
pendente, de folhagem decorativa,
originaria do México. Folhas dispostas de
maneira adensada em toda a extensdo de
hastes de até 0,90 m de comprimento,
persistentes, verde-amareladas ou azul-
prateadas, carnosas, espessas, agudas,
ovalado-alongadas e encurvadas.
Inflorescéncia eventual, terminal, com
diversas flores cor-de-rosa, em forma de
estrela, formadas na primavera.
Cultivada em vasos e jardineiras como
planta pendente, a pleno sol ou a meia-
sombra, em terra com boa drenagem. Nao
tolera geadas.
Multiplica-se pelas folhas destacadas que
enraizam com facilidade na superficie da
terra, em qualquer época do ano, bem como
pela divisao das hastes pendentes na forma
de estacas.
477
Malwee)
Sul
do
Jaragua
(Parque
SP
-

Sedum multiceps Coss. & Durieu


Angiospermae — Familia Crassulaceae

estrelinha-gorda
Herbacea perene, suculenta, florifera, de
10-20 cm de altura, originaria da Africa,
com hastes eretas na base e depois
recurvadas. Folhas carnosas, glabras,
lineares, quase cilindricas.
Inflorescéncias terminais, em hastes
ramificadas, com folhas reduzidas e flores
estreladas, amarelas, dispostas de maneira
escorpidide, formadas no outono-inverno.
Planta adaptada a regides de clima ameno
e umido, resistente a solos de baixa
fertilidade e arenosos. Adequada para
jardins rochosos, que sao mantidos a pleno
sol, para formacao de grandes maci¢os
isolados, muito atraentes durante o flores-
cimento, bem como para jardineiras ou
floreiras expostas.
Multiplicagaéo por sementes e mais
facilmente por divisao da planta ou por
enraizamento das hastes preparadas como
estacas durante o verao.
478
at

Sedum spectabile Bor


Sin.: Sedum fabaria Hort.
Angiospermae - Familia Crassulaceae
sedum-vistoso, sedum-espetacular
Herbacea suculenta, ramificada, robusta,
muito florifera, originaria do Japao e China,
de 30-60 cm de altura, de caule carnoso e
ereto, com folhas coriaceas, espessas,
verde-acinzentadas, reunidas em grupos de
2-3 por no.
Inflorescéncias vistosas, densas, planas e
com numerosas flores rosa-avermelhadas,
formadas no verao.
Cultivada a pleno sol, em vasos, em grupos
isolados, para bordaduras ou jardins
rochosos, com terra rica em matéria
organica e com boa permeabilidade.
Resistente ao frio e a geadas.
Multiplica-se facilmente separando-se as
mudas formadas por brotacdes que surgem
na base do caule, ou também por estacas
que podem ser obtidas do caule e separadas
para 0 enraizamento no periodo derradeiro
do inverno.
479
residencial)
(jardim
Joaquim
SC
Sao
-

Aurinia saxatilis Desv.


Sin.: Alyssum arduini Fritsch, A. orientale Ard., A.
saxatile L.
Angiospermae - Familia Cruciferae
cesto-de-ouro, colchao-dourado, tufo-
dourado
Herbacea perene, semi-prostrada, com
raizes lenhosas, de 15-30 cm de altura,
originaria da Europa Central até a Turquia.
Folhas formando tufo em roseta, as da base
espatuladas.
Inflorescéncias eretas, ramificadas, com
flores pequenas, numerosas, amarelo-
douradas, formadas na primavera. Ocorrem
as variedades horticolas (cultivares):
“Flore-pleno” de flores dobradas e
“Citrina” de flores com tonalidades em cor
amarela.
Indicadas principalmente para jardins de
pedra, bem como para formagao de
canteiros com terra bem preparada e com
boa fertilidade.
Multiplica-se por sementes na primavera,
ou por divisao da planta.
480
Brassica oleracea Linn var.
acephala DC.
Angiospermae - Familia Cruciferae (Brassicaceae)

repolho-ornamental
Herbacea perene, de caule curto,
descendente da espécie tipica da Europa,
representada pelo repolho-comum, com 20-
30 cm de altura, de folhagem ornamental e
vistosa.
Folhas da base grandes, coriaceas e
expandidas, envolvendo uma almofada ou
roseta densa de folhas em tons de branco,
rosa e roxo, crespas e franjadas, que se for-
mam sob ~baixa temperatura,
principalmente durante o inverno.
E cultivada geralmente em vasos mantidos
sob protegao com luz indireta ou difusa, as
vezes reunidos em conjuntos de grande
efeito ornamental. E resistente a baixas
temperaturas de inverno, tolerando inclu-
sive a geadas.
Multiplica-se por sementes, postas para
germinacao no periodo de outono e
inverno.
481
Piracicaba
SI
-

Lobularia maritima Desv.


Sin.: Alyssum maritimum Lam., A. odoratum Hort.
ospermae - Familia Cruciferae (Brassicaceae)

alisso, doce-alisso
Herbacea anual, muito ramificada e
florifera, do Mediterraneo, de 15-20 cm de
altura, com ramos finos e folhas pequenas,
lanceoladas ou lineares, verdes com
margem branca na forma variegada.
As flores sao brancas, pequenas, muito
perfumadas, reunidas em inflorescéncias
curtas, formadas na primavera-verao e
prolongando-se por varios meses. Ha
diversas variedades horticolas de flores
roxas ou de crescimento compacto.
E ideal para bordaduras e para formacao
de macicos desenhados, em canteiros a
pleno sol, com terra rica em matéria
organica, bem drenada e irrigada a
intervalos. E tolerante a geadas.
Multiplica-se por sementes que podem ser
postas para germinacaéo durante todo ano,
porém preferencialmente nos meses do
inverno.
482
Matthiola incana R. Br.
Angiospermae - Familia Cruciferae (Brass
goivo
Herbacea bienal, ereta, pubescente, muito
florifera e ornamental, nativa da regiao
Mediterranea, de 40-50 cm de altura.
Flores simples ou dobradas, muito
perfumadas, de varias cores, muito
duraveis, reunidas em inflorescéncias
eretas, terminais, formadas na primavera.
Cultivada em bordaduras ou conjuntos
isolados, em canteiros a pleno sol, de terra
bem preparada, rica em humus, irrigada
periodicamente. E tratada como anual, em
virtude de as plantas e as flores perderem
o bom aspecto com a idade. Muito utilizada
também como flor de corte. E resistente a
baixas temperaturas, sendo seu cultivo mais
recomendado para regides onde o clima é
mais ameno.
A multiplicagao deve ser feita no periodo
inicial da estagao do outono por sementes,
produzidas pelas plantas que dao flores
simples.
483
Trapiche)
na

Carludovica palmata Ruiz & Pav.


Sin.: Ludovia palmata Pers., Salmia palmata Willd.
Angiospermae - Familia Cyclanthaceae
bombonassa, chapéu-de-panama,
chapéu-panama
Herbacea acaule, ereta, entouceirada,
originaria da Colombia, Peru e Equador,
de 0,9-1,8 m de altura, de folhagem orna-
mental. Folhas numerosas, em forma de
leque como a das palmeiras, com 3-5
divisoes, formadas a partir da base.
Flores reunidas em espadice cilindrico
protegido por espata, sem importancia or-
namental, resultando em frutos suculentos
vermelhos e ornamentais.
Cultivada a meia-sombra ou a pleno sol,
em vasos, como planta isolada ou em
grupos, em terra rica em matéria organica,
permeavel e sempre umida. Das fibras das
folhas sao fabricados os famosos chapéus
“panama”. Planta tropical, nao tolera baixas
temperaturas.
Multiplica-se facilmente por sementes e
principalmente por divisao da planta.
ere eee we
Cyclanthus bipartitus Poit.
Sin.: Cyclanthus bifurcatus Hort., C. cristatus Hort.

Angiospermae - Familia Cyclanthaceae

mapua
Arbusto de textura semi-herbacea, acaule,
entouceirado, ereto, robusto, nativo da
regiao amazonica, de 1,0-1,80 m de altura.
Folhas grandes, eretas, coridceas, inteiras
ou com um recorte na ponta, dotadas de
peciolo longo, formadas a partir da base
como um tufo de hastes, de grande efeito
ornamental.
Inflorescéncia ocasional, em espadice
protegida por espata, de importancia orna-
mental secundaria.
Cultivado em vasos grandes ou diretamente
no chao de maneira isolada ou em grupos,
a meia-sombra, em terra rica em matéria
organica, permeavel e mantida umedecida.
Nao tolera geadas.
Multiplica-se facilmente por divisao de
touceira, efetuada em qualquer época do
ano e acomodada em ambiente protegido
(estufas).
485
resid
(jardim
Americana
SP
-

Cyperus alternifolius Linn


Angiospermae - Familia Cyperaceae
sombrinha-chinesa, palmeira-umbela,
planta-umbela
Herbacea rizomatosa, perene, originaria de
Madagascar, entouceirada, de 0,5-1,1 mde
altura, com numerosas hastes eretas,
cilindricas, providas no apice de uma coroa
de folhas verde-brilhantes, lineares e
reclinadas. Ha uma forma variegada, com
hastes e folhas estriadas de cor creme-
amarelada.
Inflorescéncias localizadas no centro da
coroa de folhas, com numerosas flores de
cor matrom-clara, de importancia orna-
mental secundaria.
E apropriada para plantio em lugares muito
umidos e brejosos, como nas margens de
tanques, lagos e a beira de canais, em
grupos, renques ou isoladamente, em
canteiros providos de matéria organica. _
Multiplica-se facilmente por divisao de
touceira e nao raramente formam-se mudas
por germinagao de sementes.
486
papiro-do-egito, papiro
Herbacea perene, ereta, rizomatosa,
entouceirada, aquatica, originaria do Egito
e Palestina, de 1,20-2,50 m de altura, com
numerosas hastes firmes, mais ou menos
triangulares de medula macia, tendo na
extremidade uma cabeleira de folhas finas
pendentes.
Inflorescéncias marrom-claras, formadas
entre as folhas e sem efeito ornamental.
E planta de grande efeito ornamental
quando plantada a beira de lagos, espelhos
d’agua e tanques, a pleno sol, onde possam
contar com umidade permanente. Em
locais secos perde grande parte de seu
efeito ornamental. Pouco sensivel a baixas
temperaturas.
E multiplicada com facilidade pela divisao
da planta entouceirada, devendo cada parte
da touceira conter um segmento do rizoma,
acomodado em ambiente protegido.
487
Ursula)
Petrépolis
(Floricultura
RS
Nova
-

Scabiosa atropurpurea Linn


Sin.: Scabiosa calyptrocarpa St.Amans, S. maritima L.
Angiospermae - Familia Dipsacaceae

saudade, flor-de-viiiva, escabiosa,


vitivas, almofada-de-alfinete, gaforinha
Herbacea anual, ereta, muito florifera,
originaria do continente europeu, de 50-70
cm de altura, com folhas alongadas e
denteadas.
Inflorescéncias em capitulos almofadados,
de cor branca, rosea ou roxo-escura,
simples ou dobrados, sustentados por
hastes longas, formados por muitas flores
pequenas e perfumadas.
E cultivada a pleno sol, em bordaduras ou
macic¢os isolados, em canteiros com terra
rica em humus, permeaveis e irrigados
periodicamente. E tolerante a baixas
temperaturas de inverno, sendo mais
cultivada na regiao sul do pais.
Multiplica-se facilmente por sementes, que
devem ser postas para germinagao durante
o outono para florescerem na primavera-
verao.
488
Elaeagnus pungens Thunb.
Angiospermae - Familia Elaeagnaceae

oleagno, oleastro
Arbusto lenhoso, grande, ereto, ramificado,
de folhagem ornamental, originario da
China e Japao, de 3-4 m de altura,
geralmente com ramos espinhosas. Folhas
marginadas, cerosas, com escamas pintadas
de marrom, de cor prateada na face infe-
rior. O cultivar “Aurea” tem folhas
marginadas de amarelo. Esta planta foi
erroneamente apresentada na edi¢ao ante-
rior como Elaeagnus angustifolia L.
Flores perfumadas, solitarias ou em grupos,
em forma de sino, de cor rosa clara na parte
externa e amarelo na interna, formadas
durante o verao.
Cultivado isoladamente, em grupos ou
renques, em terra fértil e permeavel. Apesar
da origem em climas temperados, tolera
ambientes tropicais.
Multiplica-se por processo de estaquia e
semeadura.

489
residen
jim

Joaquim
SC-

Kalmia latifolia Linn


Angiospermae — Familia Ericaceae
louro-americano, louro-da-serra, pau-
de-colher
Arbusto lenhoso ou arvore pequena de 2-4
m de altura, originaria dos Estados Unidos.
Folhas agrupadas e persistentes.
Inflorescéncias terminais, formadas por
corimbos compostos, com numerosas
flores rdseas ou brancas, formadas no fim
da primavera e inicio do verao. As flores
tem a caracteristica das anteras estarem
dentro de bolsas que explodem para liberar
o polen. Ocorrem diversas variedades
naturais como: alba Rehd. (de flores
brancas), fuscata Rehd. (flores com
mancha interna), myrtifolia Bosse (ana),
obtusata Rehd. (de folhas ovaladas).
Resistente ao frio, tolerante a solos Umidos
e secos, é adequada para plantio como
planta isolada, ou formando grupose
renques, em solos estercados, arenosos.
Multiplica-se por sementes e ou pelo
processo de alporquia.
490
Rhododendron catawbiense
Michx. “Atrosanguineum”
Sin.: Rhododendron x atrosanguineum Hort.
Angiospermae — Familia Ericaceae
rododendro-sangiiineo
Arbusto lenhoso, de 1,5-2,5 m de altura,
muito ramificado, de origem complexa,
obtido por hibridagao de Rhododendron
catawbiense Michx dos Estados Unidos,
Rhododendron arboreum Smith do
Himalaia e possivelmente de outras
espécies, registrado no comércio com 0
nome fantasia de Rhododendron
“Atrosanguineum’.Pertence ao grupo dos
rododendros verdadeiros que _ se
caracterizam por nao perderem as folhas
no inverno, ao contrario das azaléias.
Inflorescéncia terminal, com flores de cor
vermelha, formadas no fim da primavera.
Adequada para plantio isolado e em grupos
a meia-sombra. Desenvolve-se melhor nas
regides de altitude do sul.
Sua multiplicagao é dada através de
rt
€nxeltos | ia.
€ por alporquia 491
Rhododendron gandavense Rehder
Sin.: Azaleaxgandavensis C. Koch, A. gandavensis Hort.
Angiospermae — Familia Ericaceae
azaléia-hibrida-de-ghent, azaléia-hibri-
da-de-gand, azaléia-hibrida-da-bélgica
Grande grupo de hibrido composto, de
arbustos lenhosos, de 1,5-3,0 m de altura,
obtido por cruzamento entre espécies como
Rhodendron calendulaceum (Michx.) Torr.,
de flores amarelo-alaranjadas dos Estados
Unidos, R. luteum Sweet de flores amarelas
da China, R. periclymenoides (Michx.)
Shinn. de flores rdseas dos Estados Unidos,
R. viscosum (L.) Torr. de flores brancas dos
Estados Unidos e outras.
Inflorescéncia terminal com diversas flores
simples, geralmente amarelo-alaranjadas,
formadas no outono-inverno.
Adequado para plantios isolados, também
para composi¢ao de grupos formando
maci¢os ou renques, em terra enriquecida
com extrato organico. Planta que tolera e
aprecia o frio.
Multiplica-se por estacas e alporques.
Rhododendron x hybridum Ker
Gawl. “Beaufort”
Angiospermae — Familia Ericaceae

rododendro-condessa-de-beaufort
Arbusto lenhoso, perene, ereto, muito
ramificado, de 1,5-2, 5S m de altura, de
origem complexa, por hibridacao entre
linhagens também hibridas de Rhododen-
dron catawbiense Michx., R. arboreum Sm.
e outras espécies. Pertence ao grupo dos
rododendros verdadeiros caracterizados
pela folhagem perene.
Inflorescéncia terminal do tipo umbela,
com diversas flores campanuladas, brancas
ou levemente rosadas quando novas,
formadas no outono-inverno.
Adequado para cultivo como planta
isolada, em renques ou em grupos, a meia-
sombra. Desenvolve-se e floresce melhor
em regides subtropicais de inverno mais
acentuado como no sul do pais.
Multiplica-se com certa facilidade por
enxertias e mais comumente propagado por
uso de
de alporques
alporques. 493
residencial)
dim

i *
do
Campos

Rhododendron kaempferi Planch.


Sin.: Azalea kaempferi (Planch) André, Rhododendron
obtusum (Lindley) Planch var. Kaempferi Maxim.
Angiospermae — Familia Ericaceae
azaléia-tocha
Arbusto lenhoso, muito ramificado, de 1,5-
2,5 m de altura, originario do Japao. Folhas
com varias formas, pubescentes, asperas
nas duas faces e deciduas.
Flores dispostas nas gemas apicais dos
ramos, de corola vermelho-alaranjada ou
rosa-avermelhada, brilhante, em forma de
funil, formadas no outono-inverno. A
espécie é um dos pais do grupo das azaléias
hibridas “Kurume” e “Gable”.
Adequada para plantio isolado, e rara
formacgao de grupos ou renques, em
canteiros de terra enriquecida e mantidos
umidos. Indicada para regides de clima
temperado e subtropicais de inverno mais
pronunciado, como na regiao sul do pais.
Multiplica-se por sementes, alporques ou
estacas postas a enraizar, em ambiente
protegido para tal.
494
encia

resi
Jardim

Rhododendron simsii Planch.


Sin.: Azalea indica Sims.
Angiospermae - Familia Ericaceae

azaléia, azaléia-belga
Grande grupo de arbustos lenhosos, muito
floriferos, originarios da China, formado
por hibridagao e selecao entre varias
espécies, principalmente R. indicum Sweet,
de 1-2 m de altura, de folhas deciduas ou
semi-deciduas no inverno e um tanto
asperas.
As flores sao variadamente coloridas,
brancas, vermelhas, arroxeadas, rdseas,
simples ou dobradas, nao raro listradas,
surgidas no outono-inverno.
Sao intensamente cultivados em vasos,
bordaduras, em maci¢os ou grupos,
mantidos podados ou nao. A poda somente
pode ser feita apos o periodo do
florescimento. Apreciam os solos acidos e
com boa fertilidade, bem como
temperaturas amenas.
Multiplica-se por estacas-ponteiro,
plantadas sob prote¢ao de estruturas.
495
residencial)
dim

Rhododendron smirnovi Trautv.


ex Regel
Angiospermae — Familia Ericaceae
rododendro-de-smirnow
Arbusto lenhoso, ereto, muito ramificado,
de 1,5-2,0 m de altura, originario do
Caucaso. Pertence ao grupo dos
rododendros verdadeiros que _ se
caracterizam por nao perderem as folhas
no inverno, ao contrario das azaléias.
Inflorescéncia terminal, compacta, do tipo
umbela, com diversas flores rosa-
avermelhadas, em forma de funil, de
pétalas crespas, formadas na primavera.
Adequada para cultivo como planta isolada
e em grupos formando renques ou maci¢os,
sempre a meia-sombra. Desenvolve-se
melhor em regides subtropicais onde o
inverno é mais acentuado e de clima
temperado, como nas regides de altitude do
sul do pais.
Multiplica-se por processos de enxertia e
com maior facilidade e sucesso por
alporques.
496
Rhododendron thomsonii Hook.f.
Angiospermae - Familia Ericaceae
rododendro, azaléia-arborea
Arbusto lenhoso, ramificado, muito
florifero, originario da China e Tibete, de
2-5 m de altura, com folhas eliticas lon-
gas, corlaceas, permanentes e aglomeradas
na extremidade da ramagem. O nome po-
pular “Rododendro” aplica-se as plantas
que nao perdem as folhas no inverno.
Inflorescéncias terminais, com numerosas
flores grandes, vermelhas ou rosadas, pro-
porcionando efeito ornamental extraordi-
nario no outono-inverno.
Cultivado isoladamente ou em grupos, a
pleno sol, em terra fértil, irrigada periodi-
camente, de preferéncia em regiées frias,
onde desenvolve-se e floresce melhor. To-
lerante a geadas.
Multiplica-se por estaquia e melhor por
alporquia e enxertia. As estacas devem ser
cortadas e preparada para enraizar no peri-
odo da primavera, devendo ter que
acomoda-las em estufas.
497
residencial)
(jardim

RS
Canela
-

Rhododendron yedoense Maxim.


ex Regel:
Sin.: Azalea yodogava (Hort. Truffaut) Kunert,
Rhododendron coreanum Rehd.
Angiospermae — Familia Ericaceae
azaléia-coreana
Arbusto lenhoso, muito ramificado,
florifero, de 1,20-1,5 m de altura, originario
da Coréia. Folhas deciduas.
Flores formadas nas gemas apicais dos
ramos no inverno-primavera, de corola
campanulada, lilas-arroxeada ou rosa-
arroxeada. Na espécie tipica as flores sao

(Lév.) Nakai, sao simples e perfumadas.


Esta espécie é um dos componentes na
hibridacao das azaléias hibridas “Gable”.
Adequada para cultivo como planta isolada
e€ em grupos ou renques, ou para formar
delimitadores fisicos, em canteiros ricos em
matéria organica. Indicada apenas para a
regiao sul do pais.
Multiplica-se por alporques, bem como por
estacas enraizadas em estufa.
498
Igy

Acalypha godseffiana Mast.


Angiospermae - Familia Euphorbiaceae
acalifa-fina, acalifa
Arbusto semi-lenhoso, muito ramificado,
originario da Nova Guiné, com 1,5-2,5 m
de altura, com folhagem decorativa. Folhas
ovalado-alongadas com apice agudo, ver-
des com manchas irregulares ou margens
creme-esbranquicadas. Na variedade
horticola “Heterophylla” a ramagem é den-
sa, reclinada, com folhas irregularmente
linear-filamentosas e manchadas. Alguns
ramos podem retroceder e formar folhas
normais.
Inflorescéncias sem interesse ornamental.
E cultivado como planta isolada, em gru-
pos ou renques, a pleno sol, em terra fértil
e irrigada periodicamente. Planta tipica-
mente tropical, nao tolera frios intensos
nem geadas.
Multiplica-se facilmente por estacas em
qualquer época do ano, podendo inclusive
ser estaqueadas diretamente no local defi-
nitivo de plantio.
499
residencial)
im

|
Acalypha hispida Willd.
Sin.: Acalypha sanderi N.Br.
Angiospermae - Familia Euphorbiaceae

acalifa-macarrao, macarrao, rabo-de-


gato-vermelho, rabo-de-gato
Arbusto de textura semi-herbacea, ereto,
ramificado, originario da India, com 1,5-
2,0 m de altura, de florescimento vistoso.
Folhas largo-ovaladas, pontiagudas, de cor
verde com nervuras mais claras e margens
levemente serrilhadas.
Inflorescéncias longas, de cor vermelha,
cilindricas, pendentes, vistosas, com inu-
meras flores pequenas, formadas no decor-
rer do ano. Na variedade horticola
“Ramosa’ as inflorescéncias sao
ramificadas e na “Alba” sao cremes.
E cultivado como planta isolada, em gru-
pos ou em renques, a pleno sol, em cantei-
ros de terra fertile munniecados
periodicamente. Nao tolera geadas.
Multiplica-se por processo de estaquia, sen-
do que essas podem ser preparadas em
qualquer época do ano.
500
Acalypha reptans Sw.
Angiospermae - Familia Euphorbiaceae

acalifa-rasteira, rabo-de-gato
Herbacea perene, reptante, originaria da
India, de 15-20 cm de altura, de folhagem
e florescimento decorativos. Folhas dispos-
tas em ramagem fina, densa, de forma ova-
lada, pubescentes, persistentes, de margens
denteadas.
Inflorescéncias vermelhas, eretas, cOnico-
cilindricas, curtas, disposta acima da folha-
gem, formadas no decorrer do ano todo. O
aspecto lembra o rabo de gato, dai um dos
seus nomes populares.
Cultivada a pleno sol como forra¢ao, em
canteiros de terra fértil, permeaveis, irri-
gados periodicamente. Encontrando apoio
e nao sendo molestada, torna-se ascenden-
te. Nao tolera geadas.
Multiplica-se por divisao das plantas mais
velhas ou por estacas proporcionadas pela
ramagem densa, as quais podem ser pre-
paradas e postas a enraizar em qualquer
época do ano.
501
residencial)
ardim

Limeira

Acalypha wilkesiana Mull.Arg.


Sin.: Acalypha tricolor Hort.
Angiospermae - Familia Euphorbiaceae

acalifa, crista-de-peru, rabo-de-macaco


Arbusto semi-lenhoso, perene, muito rami-
ficado, das Ilhas do Pacifico, de 1,5-3,0 m
de altura, de folhagem vistosa. Sao culti-
vadas muitas variedades horticolas que
apresentam colorido e forma variavel das
folhas, destacando-se: “Hoffmanii” de fo-
lhas retorcidas verdes com margens bran-
cas, ‘“Marginata” de folhas vermelhas com
margem rosea, “Moorea” de folhas bron-
zeadas muito escuras, “Macrophylla” de
folhas grandes com manchas vermelho-es-
curas, “Macafeana” de folhas retorcidas,
recurvadas com manchas vermelho-bron-
zeadas, entre outras.
Inflorescéncias sem valor ornamental.
Cultivado isoladamente, em grupos ou
renques, em terra de boa fertilidade e
mantido sempre a pleno sol. Planta tropical,
nao tolera geadas.
Multiplica-se facilmente por estacas.
502
Breynia nivosa Small
Sin.: Phyllanthus nivosus Bull.
Angiospermae - Familia Euphorbiaceae

mil-cores, arbusto-de-neve, folha-de-seda


Arbusto de textura semi-herbacea, ramifi-
cado, originario das Ilhas dos Mares do Sul,
de 0,90-1,20 m de altura, com ramagem
ereta, firme, de folhas membranaceas, ver-
des manchadas de branco, rosa e vermelho
ou totalmente brancas, de acordo com a
variedade.
As flores sao pequenas, nao vistosas e ra-
ramente sao produzidas.
Planta excelente para formagao de renques,
também podendo ser utilizada junto a
muretas, muros ou simplesmente como
planta isolada ou em conjuntos vistosos. A
variedade de folhas brancas deve ser culti-
vada a meia-sombra e as de folhas
avermelhadas tanto a meia-sombra como
a pleno sol. Nao tolera geadas.
Multiplica-se facilmente por estacas, que
podem ser preparadas em qualquer época
do ano.
503
SP
Campinas
(-

Codiaeum variegatum Blume


Sin.: Codiaeum medium Baill., C. pictum Hook.,
Croton pictus Lodd., C. variegatus var.genuinum
Muell., C. variegatus L., Phyllaurea codiaeum Lour.
Angiospermae - Familia Euphorbiaceae
créton, louro-variegado, folha-imperial
Grande grupo de arbustos grandes e semi-
lenhosos, da India, Malasia e Ilhas do Pa-
cifico, de 2-3 m de altura, de folhas
lactescentes, pequenas ou grandes, espes-
sas, coriadceas, inteiras, com recortes ou
torcidas, muito vistosas pelo variado colo-
rido e formatos. A foto menor mostra as
principais formas disponiveis.
Inflorescéncias alongadas nao vistosas.
Sao plantas classicas de climas tropicais,
pouco resistentes ao frio e sensiveis a gea-
das. Excelente para renques ou conjuntos
que nao devem ser podados para nao pre-
judicar sua formagao natural. Exigem so-
los ricos e de boa drenagem.
Multiplica-se por estacas ou alporques. Em
regides umidas as estacas podem ser pre-
paradas no proprio local.
504
Euphorbia cotinifolia Linn
Sin.: Alectroctonum cotinifolium K. et Gke.,
Euphorbia haematodes Boiss., E. sanguinea Hort.,
Tithymalus conitifolius Haw.
Angiospermae - Familia Euphorbiaceae
leiteiro-vermelho, aiapana, caracasana,
barrabas
Arbusto grande, lenhoso, lactescente, da
América Central e norte da América do Sul,
de 2-3 m de altura, ramificado, formando
copa globosa, com folhas coloridas de ver-
melho-escuro, que em invernos mais frios
desaparecem, iniciando brotacao
esverdeada na primavera seguinte.
Inflorescéncias ramificadas, com flores pe-
quenas, brancas, formadas no verao,
destituidas de interesse ornamental.
Cultivado a pleno sol como planta isolada,
em renques ou em grupos.
Multiplica-se facilmente por estacas, con-
tudo pode-se promover o arranquio de
mudas espontaneas que germinam de se-
mentes caidas e que costumam aparecer nos
arredores da planta-mae.
505
residenc
im

Jordao
do
SP
Campos
(j-

Euphorbia cyparissias Linn


Sin.: Galarhoeus cyparissias (L.) Small., Tithymalus
cyparissias (L.) Scop.
Angiospermae — Familia Euphobiaceae
euforbia-cipreste
Herbacea perene, leitosa, de 30-60 cm de
altura, originaria da Europa, com raizes
rasteiras semelhantes a rizomas. Folhas
lineares, estreitas, glabras, numerosas,
semelhantes a agulhas, verde-azuladas,
conferindo aspecto de musgo ou cipreste.
Inflorescéncia terminal, semelhante a
umbela, com flores partindo do apice do
ramo e outras das axilas das folhas
proximas ao apice, envolvidas por bracteas
ovaladas, vistosas, amareladas quando
jovens e depois arroxeado-avermelhadas,
formadas no verao.
Apropriada para proteger os solos expostos
contra erosao, bem como para utilizacao
em bordaduras e formacgao de maci¢os
isolados em jardins. Aprecia o frio.
Multiplica-se facilmente por divisdo da
planta durante a primavera.
506
Euphorbia fulgens Karw. ex Klotzsch
Sin.: Euphorbia jacquiniaefolia Hook.
Angiospermae - Familia Euphorbiaceae

chiquita-bacana
Arbusto lactescente, de textura semi-her-
bacea, perene, florifero, de ramagem recli-
nada, originario do México, com 1,0-1,5
m de altura, Folhas lanceoladas, estreitas,
espessas, dispostas ao longo de ramos fi-
xos, com peciolos longos.
Inflorescéncias nas proximidades das pon-
tas dos ramos, com bracteas semelhantes a
flores, de cor vermelho-brilhante, muito
vistosas, formadas durante o periodo do
outono e inverno. Existem atualmente va-
riedades melhoradas de flores amarelas,
roseas e alaranjadas.
E cultivado isoladamente ou em grupos, a
pleno sol em canteiros férteis propor-
cionando grande efeito ornamental. E
sensivel a temperaturas muito baixas.
Multiplica-se facilmente por estacas pre-
paradas na primavera, principalmente se
deixadas enraizar em estufas.
507
Olstl
Gerardus
(Viveiro
SP
Holambra
-

Euphorbia ingens E.May.


Angiospermae - Familia Euphorbiaceae
cacto-candelabro
Arbusto ou arvore suculenta, perene, ere-
ta, ramificada, com aspecto de cacto, de 4-
8 m de altura, originaria da Africa do Sul.
Folhas muito reduzidas, dispostas ao lon-
go dos vértices das hastes triangulares e
inseridas ao lado de um espinho marrom-
avermelhado.
Flores ocasionais sem valor ornamental.
Cultivada como planta isolada, bem como
em grupos formando maci¢os ou renques
ao longo de cercas e muros, sempre a ple-
no sol, em terreno permeavel e fértil. E oti-
ma para a composic¢ao de jardins de pedra.
Sua seiva é considerada toxica. Planta
muito resistente a falta d’agua, é tolerante
ao frio.
Multiplica-se facilmente por segmentos
destacados dos ramos articulados que
enraizam com facilidade, podendo ser
estaqueados, enraizando no proprio local
de plantio.
508
Euphorbia lactea Haw.
Sin.: Euphorbia havanensis Hort.
Angiospermae - Familia Euphorbiaceae

candelabro
Arbusto semi-lenhoso, suculento, muito
leitoso, originario da India e Ilhas Molucas,
de 2-3 m de altura, de forma piramidal, com
ramagem articulada, denteada, geralmente
triangular, com espinhos e totalmente sem
folhas.
Assemelha-se a um cacto, com grande to-
lerancia a solos aridos, prosperando muito
bem em solos bem drenados e pedregosos.
Pode ser cultivado em vaso, como planta
isolada ou formando grupos e também em
renques formando barreiras instrans-
poniveis, sempre a pleno sol. Na India é
usado na forma de emplastros contra reu-
matismo. Nao tolera geadas fortes.
Multiplica-se facilmente por segmentos
destacados dos ramos articulados que
enraizam com facilidade, mesmo que
estaqueados definitivamente no proprio lo-
cal de plantio.
509
residencial)
(jardim
Campinas
SP
-

Euphorbia leucocephala Lotsy


Angiospermae - Familia- Euphorbiaceae
cabeleira-de-velho, neve-da-montanha,
flor-de-crian¢a, cabeca-branca, leiteiro,
cabeleireiro-de-velho
Arbusto de textura semi-herbacea, leitoso,
originario da Africa, de 2-3 m de altura, de
caule marrom-claro, muito ramificado, de
copa globosa, folhas eliticas e deciduas no
inverno.
As flores sao brancas, muito numerosas e
vistosas, reunidas em inflorescéncias den-
sas, que se formam durante o outono, pro-
longando-se até o inverno.
E cultivado tanto como planta isolada como
em grupos, sempre a pleno sol. Suporta
podas moderadas a fim de tornar a planta
mais compacta. Aprecia temperaturas
amenas florescendo melhor em regides altas.
Multiplica-se facilmente por estacas, mas
muitas mudas sao encontradas nas proxi-
midades da planta-mae originarias das
sementes que caem e germinam esponta-
neamente.
510
Euphorbia milii Des Moul. “‘Breonir’’
Angiospermae - Familia Euphorbiaceae
coroa-de-espinho, coroa-de-cristo, col-
chao-de-noiva, dois-irmaos, bem-casa-
dos, martirios
Arbusto de textura semi-herbacea, muito
leitoso, com espinhos agressivos, origina-
rio de Madagascar, de 0,7-1,2 cm de altu-
ra. Folhas concentradas na parte de cima
dos ramos simples e glabras. E semelhante
a cultivar “Milii”, porém de porte maior e
caule mais espesso.
Inflorescéncias ramificadas, com flores dis-
postas duas a duas, com bracteas verme-
lhas, dotadas de peciolo longo, formada
durante quase o ano todo. Existe uma for-
ma de bracteas brancas.
Cultivado a pleno sol, em bordaduras e em
renques semelhantes a cerca-viva, excelen-
te para promover barreira fisica, podendo
ser efetuada podas quando necessario.
Multiplica-se facilmente por estacas, de
preferéncia durante o inverno, postas a en-
raizar no local definitivo.
511
publico)
im

Mzonte
-

Euphorbia milii Des Moul. ex


Boiss. **Milii’’
Sin.: Euphorbia splendens Bojer. ex Hook.
Angiospermae - Familia Euphorbiaceae
coroa-de-espinho, coroa-de-cristo, col-
chao-de-noiva, dois-irmaos, bem-casa-
dos, martirios
Arbusto de textura semi-herbacea, com es-
pinhos agressivos, lactescente, florifero,
originario de Madagascar, pouco ramifica-
do, de 50-80 cm de altura, com folhas
eliticas na parte de cima dos ramos.
Inflorescéncias com flores dispostas duas
a duas, longo-pedunculadas, pequenas,
com bracteas vermelhas, rodseas, amarelas
ou brancas, formadas durante o ano todo.
Adequado para bordaduras ou renques,
com fungao de cerca-viva promovendo
barreira fisica, mantido podado se neces-
sario. Nao tolera geadas.
Multiplica-se facilmente por estacas, pre-
paradas de preferéncia durante o inverno,
porém podendo ser estaqueadas no proprio
local de plantio. 512
Leme
Cresciumal)
(Agropecuaria
SP
-

Euphorbia pulcherrima Willd. ex


Klotzsch
Sin.: Euphorbia coccinea Willd., E. poinsettiana
Buist., Pleuradenia coccinea Rafin., Poinsettia
pulcherrima Graham
Angiospermae - Familia Euphorbiaceae
poinsétia, bico-de-papagaio, folha-de-
sangue, flor-de-pascoa
Arbusto semi-lenhoso, leitoso, originario
do México, de 2-3 m de altura. Folhas
membranaceas, deciduas em invernos mais
acentuados e as vezes variegadas.
No inverno formam-se bracteas que lem-
bram folhas, ricamente coloridas de ver-
melho, branco, rosa ou amarelo, em volta
de flores pequenas, de cor amarela.
As plantas prestam-se para forma¢ao de
renques, conjuntos ou plantas isoladas,
podendo ser podadas para formar ramagem
mais compacta. Planta tropical, nao tolera
geadas.
Multiplica-se facilmente por processo de
estaquia, preparadas no periodo derradei-
ro do inverno.
513
residencial)
(jardim
Piracicaba
SP
-

Euphorbia tirucalli Linn


Sin.: Euphorbia rhipsaloides Lem., E. viminalis Mill.
Angiospermae - Familia Euphorbiaceae
avelés, coroa-de-cristo, espinho-de-
cristo, espinho-de-judeu, espinho-italia-
no, arvore-de-sa4o0-sebastiao, pau-sobre-
pau, gaiolinha, cega-olho
Arbusto grande, semi-lenhoso, originario
da Africa, de 3-5 m de altura, lactescente,
com inumeros ramos verdes, suculentos,
cilindricos e praticamente sem folhas.
As flores sao pequenas, raras e chegam a
passar despercebidas.
Plenamente adaptado a solos secos e po-
bres, ocasionalmente é utilizado na forma-
cao de cercas-vivas. A planta isolada sur-
preende pelo aspecto bizarro da ramagem.
A poda nao é recomendada dada a abun-
dancia de latex que exuda, tido como caus-
tico, porém tido como medicinal. Nao to-
lera geadas.
Multiplica-se facilmente por estacas, que
podem ser cortada e preparadas em qual-
quer época do ano.
514
Holambra
(Viveiro
Olsthoorn)
SP
Gerardus
-

Euphorbia trigona Roxb.


Angiospermae - Familia Euphorbiaceae

candelabro
Arbusto semi-lenhoso, suculento, leitoso,
perene, originario das Ilhas Molucas, de 2-
3 m de altura, com ramos articulados, tri-
angulares, com espinhos nos vertices e fo-
Ihas muito reduzidas. Esta ultima caracte-
ristica separa esta espécie da espécie afim
E. lactea, que nao possue folhas. Asseme-
lha-se a um cacto, havendo uma forma de
folhas arroxeadas.
Flores desconhecidas em nosso pais.
Pode ser cultivado em vaso, como planta
isolada ou formando grupos e também em
renques intransponiveis, sempre a pleno
sol. Possui grande tolerancia a solos aridos,
prosperando bem em solos bem drenados
e pedregosos. Na India é usado na forma
de emplastros contra reumatismo. Nao
tolera geadas fortes.
Multiplica-se facilmente por segmentos
destacados dos ramos articulados postas a
enraizar em local definitivo.
515
residencial)
Campinas
(jardim
SP
-

Jatropha panduraefolia Andt.


Sin.: Jatropha diversifolia Steud., J. hastata Griseb.,
Manihot diversifolia Sweet.
Angiospermae - Familia Euphorbiaceae
jatrofa
Arbusto leitoso, de aspecto suculento, ori-
ginario das Antilhas, de 1-2 m de altura,
muito ramificado, com ramos pendentes.
Folhas elitico-ovaladas, espessas, as vezes
levemente denteadas na base. E muito se-
melhante a Jatropha integerrima Jacq.
As flores sao de cor vermelho-escura, pe-
quenas, pouco numerosas mas em inume-
ras inflorescéncias, formadas durante a pri-
mavera e verao.
Cultivado a pleno sol, mantida como plan-
ta isolada ou mesmo formando pequenos
grupos em areas de parques e jardins. Planta
nao tolerante as baixas temperaturas, en-
tretanto é bastante resistente a estiagem.
Multiplica-se com certa facilidade por via
de sementes, bem como pelo processo de
estaquia, preparada sem problemas em
qualquer época do ano.
516
Paraiso
do
Sebastiao
residencial)
(jardim
MG
Sao
-

Jatropha podagrica Hook.


Angiospermae - Familia Euphorbiaceae
batata-do-inferno, tartago, perna-incha-
da, jatrofa
Arbusto suculento, leitoso, originario da
América Central e Antilhas, de tronco di-
latado na base, com 50-80 cm de altura, de
folhas peltadas com varios recortes, espes-
sas, corlaceas, de cor verde-escura em cima
e prateada em baixo.
As flores séo pequenas e numerosas, dis-
postas em inflorescéncias com haste longa
e suculenta, vermelhas, formadas durante
a primavera e verao. Existe uma forma rara
de flores amarelas.
Presta-se para jardins de pedra, para culti-
vo em vasos ou para formagao de conjun-
tos isolados, em canteiros a pleno sol e bem
drenados. A planta é€ rustica, de aspecto
bizarro, resistente a solos aridos porém nao
é resistente a baixas temperaturas.
Multiplica-se facilmente pelo processo de
semeadura, com sementes produzidas a
partir de frutos suculentos.
517
residencial)
(jardim
SC
Joaquim
Sao
-

Pachysandra terminalis Sieb. & Zucc.


Angiospermae - Familia Euphorbiaceae
paquisandra
Herbacea perene, rizomatosa, de folhagem
e florescimento decorativos, com 20-30 cm
de altura, originario do Japao. Folhas
agrupadas na extremidade dos ramos,
espessas, denteada do meio para 0 4pice,
de superficie marcada pelas nervuras.
Inflorescéncia terminal, em espiga, com
flores brancas, as masculinas com estames
salientes, as femininas com rudimentos de
sépalas, formadas na primavera.
Cultivada para revestimento do solo na
forma de forracéo, em canteiros
fertilizados, a meia-sombra ou pleno sol,
irrigados periodicamente. Ha o cultivar
“Variegata’, de efeito decorativo maior
pelas folhas manchadas de branco. As
flores séo muito visitadas por abelhas.
Aprecia 0 frio.
Multiplica-se por estacas e pela divisao da
planta-mae, sempre acompanhada do
rizoma.
518
Piracicaba
residencial)
(jardim
SP-

Pedilanthus tithymaloides Pott.


Sin.: Euphorbia tithymaloides L., Tithymaloides
myrtifolium Ktze., Tithymalus myrtifolius Mill.
Angiospermae - Familia Euphorbiaceae

sapatinho-do-diabo, picao, dois-irmaos,


sapatinho-de-judeu, sapatinho-dos-jar-
dins, pedilanto, planta-zigue-zague
Arbusto leitoso, de aspecto suculento, na-
tivo da Amazonia, de 1,0-2,0 m de altura,
com varios ramos carnosos e poucas fo-
lhas coriaceas, suculentas. Ocorre a culti-
var “Variegatus’’ na qual as folhas sao man-
chadas de verde-claro, branco e
avermelhado.
Flores pequenas, com envoltorio de cor
vermelha em forma de sapato, dispostas em
inflorescéncias terminais.
Usado em renques ou cercas-vivas borde-
jando muretas, muros e paredes, a pleno
sol ou meia-sombra. E resistente a terras
pobres, porém sensivel a geadas.
Multiplica-se facilmente por estacas, em
qualquer época e estaqueadas diretamente
no local de plantio.
519
Sokata)
Toko
(Viveiro
Perdées
SP
dos
Jesus
Bom
-

Eustoma grandiflorum (Raf.)


Shinners
Sin.: Bilamista grandiflora Raf., Eustoma
russellianum Griseb., Lisianthus erythropensis Hott.,.
L. russellianus Hook.
Angiospermae - Familia Gentianaceae
lisianto, genciana-do-prado
Herbacea bienal, de caule ereto, pouco
ramificada, originaria dos Estados Unidos,
de 30-60 cm de altura.
As flores sao duraveis, grandes, em forma
de sino, simples ou dobradas, de diversas
cores simples ou mistas (brancas, rdéseas,
roxas, vermelhas, etc.), formadas no final
da primavera e inicio do verao.
E cultivada como planta anual, em vasos
mantidos sob estruturas de protecao (estu-
fas). Sua principal utilizag¢ao comercial atu-
almente é como flor de corte. E tolerante a
geadas, exigindo condicdes amenas de tem-
peratura.
Multiplica-se por sementes, que deverao
ser postas para germina¢ao no periodo que
corresponde a primavera.
520
Odessa
Plantarum)
(Instituto
SP
Nova
-

Exacum affine Balf.f.


Angiospermae — Familia Gentianaceae
violeta-alemA, violeta-persa
Herbacea bienal, muito ramificada a partir
da base, geralmente com ramos
quadrangulares, de 30-60 cm de altura,
originaria do Temen (Socotra). Folhas
opostas, eliticas, de superficie cerosa
marcada por trés nervuras.
Inflorescéncia terminal nos ramos
enfolhados, bifurcada, com flores de corola
com cinco divisOes expandidas,
perfumadas, azuis ou brancas, com anteras
centrais amarelas destacadas, formadas no
verao. Ha a variedade horticola (cultivar)
registrada como “Florepleno” de flores
dobradas.
Cultivada em vasos, em grupos ou renques,
em canteiro de terra previamente adubada
e enriquecida com matéria organica. Nao é
raro vé-la cultivada em jardins como planta
anual.
Multiplica-se por sementes no fim do
inverno e na primavera.
521
residencial)
(jardim
Jordao
SP
do-
Campos as

Geranium macrorrhizum Linn


Angiospermae — Familia Geraniaceae
geranio-de-raiz-grande
Herbacea perene, ereta, originaria da Italia
e Balkans, de 50 cm de altura, cujo caule é
representado por diversas hastes de base
lenhosa. Folhas orbiculares, lisas, com
peciolos longos, as da base com 5 divisOes
e as demais geralmente com 3.
Inflorescéncias terminais, com diversas
flores de pedunculo longo, formadas na
primavera e verdo. O nome popular refere-
se as caracteristicas das raizes.
Cultivada para bordaduras e maci¢os, a
pleno sol, com o nome horticola de Gera-
nium japonicum de maneira incorreta,
posto que G. japonicum Franch & Sav. é€
realmente outra planta. Os “geranios” mais
frequentes pertencem ao género Pelargo-
nium, da mesma familia que produzem
flores de corola irregular.
Multiplicado por via de semeadura, estacas
e também por diviséo da planta,
acompanhada de raizes.
522
residencial)
Sao
Sul
do
(jardim
SC
Bento
-

Geranium maculatum Linn


Angiospermae — Familia Geraniaceae

geranio-silvestre, geranio-manchado,
raiz-de-alumen
Herbacea perene, ereta, originaria dos
Estados Unidos, de 40-50 cm de altura.
Folhas da base com peciolos longos e as
superiores opostas e com peciolos curtos.
Inflorescéncias terminais, com flores
regulares, em numero de | a 5 por haste,
comumente formando uma umbela, na
primavera-verao, de cor rosa-arroxeada.
Ocorre a variedade horticola “Plenum” de
flores dobradas, bem como a albiflorum
(Ralf) House ou a/bum Laumon, de flores
brancas. As raizes tem propriedades
medicinais adstringentes.
Pode ser cultivado como bordadura ou
formando macicos, em canteiros, mesmo
sob arvores, mantidos umedecidos. Aprecia
o clima frio, onde floresce mais.
Multiplica-se por sementes, podendo
também ser propagada pela divisdo da
planta, acompanhada de raizes .
523
Toriba)
(Hotel
Jordao
do
SP
Campos
-

Pelargonium domestic m LH Bailey


Angiospermae - Familia Geraniaceae

geranio-amor-perfeito, geranio-lady-
washington, geranio-de-exibi¢ao, gera-
nio-show
Grande grupo horticola de arbustos de tex-
tura semi-herbacea, abrangendo inimeras
variedades hibridas de P. cucullatum Att.
com P. angulosum Ait. e talvez com P.
grandiflorum Willd. Ramagem ereta, um
tanto aspera, com folhas nao recortadas,
denteadas e firmes.
Flores grandes, de varias cores, as pétalas
superiores com manchas escuras, lembran-
do a flor do amor-perfeito, em
inflorescéncias eretas, formadas na prima-
vera-verao.
Desenvolve-se e floresce melhor nos cli-
mas frios, como no sul do pais e em regi-
des de altitude. E cultivado em vasos,
bordaduras ou jardineiras, em terra perme-
avel e rica em matéria organica.
O método de multiplicagao mais conheci-
do é por meio de estacas.
524
do
(jardim
Bento
Sao
Sul
SC
residencial)
-

Pelargonium hortorum L.H.Bailey


Angiospermae - Familia Geraniaceae
geranio, geranio-ferradura
Grande grupo horticola de arbustos de tex-
tura semi-herbacea, abrangendo inumeras
variedades horticolas originarias basica-
mente de P. zonale Willd. da Africa do Sul
e P. inquinans Ait. Plantas com aroma for-
te tipico, de 60-90 cm de altura, de ramos
suculentos, com folhas arredondadas uni-
formes, pubescentes, as vezes com uma
mancha escura conhecida por “zona” ou
“ferradura” de contorno, ou com
variegacao.
Inflorescéncias eretas, formadas na prima-
vera-verao, com haste longa e com diver-
sas flores simples ou dobradas em muitas
cores.
Plantado em vasos, com substrato leve e
com base organica, em jardineiras ou como
bordadura, em locais ensolarados, com ter-
ra rica e de boa drenagem. E tolerante a
climas frios.
Multiplica-se facilmente por estacas.
525
residencial)
P(jardim

ao-S

Jord
do

Campos

Pelargonium peltatum Sol.


Sin.: Geranium peltatum L.
Angiospermae - Familia Geraniaceae
geranio-pendente, geranio, pelargénio-
pendente, pelargénio, geranio-hera
Herbacea pendente, originaria da Africa,
de ramos articulados, de folhas carnosas,
lisas e brilhantes, com cinco recortes lem-
brando folha de hera.
Inflorescéncias sustentadas por hastes lon-
gas e pendentes, com varias flores simples
ou dobradas em diversas cores, sem
perfume, formadas principalmente na pri-
mavera e verao.
E muito cultivada como planta pendente
em vasos e jardineiras, a pleno sol, com
terra vegetal e irrigadas a intervalos. Plan-
ta rustica, prospera melhor em regides de
temperaturas mais amenas.
Multiplica-se facilmente por estacas, prin-
cipalmente se cortadas no periodo
antescedente a primavera e postas a enrai-
zar em local previamente protegido e com
umidade relativa elevada.
526
/
o4 or é Ce?
= o'& i
a

Holambra
residencial)
(jardim
SP-

Achimenes grandiflora DC.


Angiospermae - Familia Gesneriaceae
violeta-pendente, violeta-de-cordao
Herbacea rizomatosa, delicada, originaria
do México, de 20-30 cm de altura, com
ramagem hirsuta, flexivel, de folhas ova-
ladas, denteadas e avermelhadas na face de
baixo.
Flores vermelho-arroxeadas ou roseas,
grandes, dispostas acima da ramagem, com
tubo longo e corola expandida, formadas
durante todo o verao.
Cultivada geralmente em vasos e jardinei-
ras, ou em conjuntos isolados, em terra rica
em humus, permeavel, a meia-sombra e
mantida umida. E resistente a baixas tem-
peraturas de inverno.
Multiplica-se pelos rizomas durante o re-
pouso vegetativo da planta no inverno e por
estacas. O enraizamento é melhor sucedi-
do se as estacas forem plantadas em
substrato leve acomodado em bandejas,
colocadas em ambiente protegido, (estufa)
com temperatura e umidade elevadas.
527)
Onue)
Roberto
(Viveiro
Alto
do
Caucaia
SP
-

Aeschynanthus lobianus Hook.


Angiospermae - Familia Gesneriaceae
flor-batom, planta-batom
Herbacea epifita, rizomatosa, reptante, pe-
rene, com hastes finas e enfolhadas, origi-
naria de Java. Folhas opostas, largo-ovala-
das, glabras, curto-pecioladas, cerosas,
semi-carnosas, dispostas ao longo de toda
extensao das hastes.
Inflorescéncias terminais, com diversas flo-
res vermelho-carmim, com calice verme-
lho-arroxeado e cilindrico, de corola
bilabiada, formadas no verao.
Cultivada em vasos e jardineiras como
planta pendente, ou como forragao, a
meia-sombra ou em locais protegidos li-
vres do sol direto, com substrato permea-
vel e rico em matéria organica. Nao tolera
geadas.
Multiplica-se por divisao das hastes lon-
gas transformadas em estacas e postas para
enraizamento, sendo nescessario oO
acomodamento das hastes em estufas e por
divisao da planta.
528
Onue)
Roberto
(Viveiro
Alto
do
Caucaia
SP
-

Aeschynanthus pulcher (Blume) G.Don


Angiospermae - Familia Gesneriaceae
planta-batom, flor-batom
Herbacea epifita, reptante ou pendente,
perene, rizomatosa, com hastes finas, ori-
ginaria de Java. Folhas opostas, ovalado-
lanceoladas, cerosas, dispostas ao longo de
toda extensao das hastes.
Inflorescéncia terminal, com diversas flo-
res protegidas por calice arroxeado mais
ou menos cilindrico, com cinco recortes
curtos, de corola tubular vermelha,
recurvada, com dois labios, formadas no
verao.
Cultivada em vasos e jardineiras suspensas,
a meia-sombra ou em locais protegidos li-
vres de sol direto, com substrato organico
e permeavel. Nao tolera geadas.
Multiplica-se com sucesso por divisao da
planta, sendo essa uma opera¢ao delicada,
podendo também ser efetuada por divisao
das hastes longas em estacas, que deverao
ser postas para enraizamento em locais pro-
tegidos de intempéries (estufas) .
529
~ ss aaa 2a ES
Caucaia
Onue)
Roberto
(Viveiro
SP
Alto
do
-

Columnea gloriosa Sprague


Angiospermae - Familia Gesneriaceae
colunéia, columéia
Herbacea epifita, de ramagem pendente e
pouco ramificada, originaria da Costa Rica,
com ramos finos bastante enfolhados e en-
raizados quando em contato com o solo.
Folhas tomentosas, espessas, de cor
acinzentada na face superior e roseas na
inferior.
Flores solitarias, dispostas ao longo da ra-
magem, grandes, muito duraveis,
bilabiadas, vermelhas com a garganta ama-
rela, formadas durante o verao.
E cultivada principalmente como planta
pendente, em vasos e jardineiras suspensas,
preenchidos com extrato a base de terra
vegetal permeavel, mantidas em locais pro-
tegidos e a meia-sombra. Também empre-
gada como forrag¢ao em ambientes semi-
sombreados. Nao tolera baixas temperatu-
ras de inverno.
Multiplica-se facilmente por divisao da
planta e por estacas.
530
Columnea ulei Mansf.
Angiospermae - Familia Gesneriaceae

colunéia-cip6, colunéia, columéia


Herbacea epifita, de ramagem pendente e
ornamental, nativa do Brasil, com ramos
finos bastante longos (até 1,5 m quando em
cultivo) e enfolhados, com folhas peque-
nas, quase glabras e espessas.
Flores solitarias, dispostas ao longo da ra-
magem, grandes, bilabiadas, de cor verme-
Ilha, formadas durante a primavera.
E cultivada como planta pendente em va-
sos Ou jardineiras suspensas, preenchidos
com terra vegetal, mantidos em locais pro-
tegidos e a meia-sombra. Nao tolera bai-
xas temperaturas, sendo portando mais re-
comendada para regides tropicais e
subtropicais. As flores sao muito visitadas
por beija-flores.
Multiplica-se por estacas preparadas apos
o florescimento e deixadas enraizar em lo-
cal protegido (estufas), onde a umidade e
temperatura possam ser mantidas altas,
para melhor enraizamento.
531
YG Aik
co (OS

Burle
(Sitio
Janeiro
de
Rio
RJ
Marx)
-

Episcia cupreata Hanst.


Sin.: Achimenes cupreata Hook.
Angiospermae - Familia Gesneriaceae
planta-tapete, violeta-vermelha, asa-de-
barata
Herbacea perene, de ramagem reptante e
ornamental, originaria da Colémbia, de 10-
15 cm de altura, com folhas de cor
acobreada sob ténue desenhos prateados,
aveludadas na face de cima.
Flores solitarias, de tubo amarelado, corola
vermelha e garganta pontilhada de amare-
lo e vermelho, formadas no verao.
Dado ser pobre o florescimento, é cultiva-
da mais como folhagem, em vasos manti-
dos sob prote¢ao ou como forra¢ao em can-
teiros a sombra, com terra enriquecida de
matéria organica, permeavel e mantida
umedecida. A planta deve ser renovada pe-
riodicamente pois com a idade as folhas
diminuem de qualidade. Nao tolerante a ge-
adas.
Multiplica-se por separagao da ramagem
ja enraizada nos nos.
532
Trindade
(Viveiro
GO
Teles)
Joao
-

Gloxinia perennis Druce


Sin.: Gloxinia maculata L Her.
Angiospermae - Familia Gesneriaceae
gloxinia-verdadeira
Herbacea rizomatosa, perene, ereta, de
folhagem e flores decorativas, com haste
manchada, de 0,40-1,0 m de altura, nativa
do Brasil, Colombia e Peru. Folhas opostas,
de margens denteadas, cerosas, brilhantes
na face de cima, verde mais claras e
avermelhadas na de baixo.
Inflorescéncia terminal, com flores
solitarias Ou aOs pares, variaveis nas cores,
normalmente rosa-arroxeadas ou rosa-
azuladas, com tubo dilatado e um tanto
concavo, com a garganta mais escura,
formadas no verao.
Cultivada isoladamente, em grupos ou
renques, a meia-sombra, com terra rica em
humus, devendo ser irrigada perio-
dicamente.
Multiplica-se por divisao da planta com o
respectivo rizoma e por sementes, que sao
de tamanho diminuto.
533
residencial)
(jardim
SC
Corupa
-
Gloxinia sylvatica (H.B. & K.) Wiehler
Sin.: Gesneria sylvatica H.B.K.
Angiospermae - Familia Gesneriaceae
semania, siningia, gloxinia
Herbacea rizomatosa, ereta, ramificada,
pubescente, nativa do Brasil, de 20-35 cm
de altura, de folhas alongadas e estriadas.
Flores axilares, sobre pedunculo longo,
provido de tubo dilatado, cor-de-tijolo
avermelhado, com garganta amarela pon-
tilhada de marrom, muito duraveis, forma-
das durante quase o ano todo, principal-
mente no verao.
Cultivada em vasos e jardineiras, ou em
conjuntos isolados, a meia-sombra, em can-
teiros ricos em matéria organica, permea-
veis e mantidos sempre umidos. Seu de-
senvolvimento e florag¢ao sao maiores em
regides de clima umido. Nao tolera gea-
das.
Multiplica-se pela divisao da planta-mae,
tendo o cuidado de manter cada muda com
um peda¢o do rizoma, postas a enraizar em
ambiente controlado.
534
Kohleria x bogotensis Hort
“Brazilgem”
Sin.: /soloma bogotense Nichols
Angiospermae — Familia Gesneriaceae

coléria

Herbacea hibrida, perene, rizomatosa,


semi-ereta, de caules suculentos, de
folhagem e florescimento decorativos,
originaria da Colombia e Peru.
Flores solitarias, concentradas nas axilas
da extremidade dos ramos, tubulosas, longo
pedunculadas, de cor alaranjada com a
garganta amarela, formadas durante o
verao.
Cultivada em vasos e jardineiras, também
na forma de maci¢os em canteiros externos,
porém sempre mantidos a meia-sombra,
em solos ricos em matéria organica, e
irrigados com frequéncia. Planta tropical,
nao tolera o frio.
Multiplica-se pela divisao das plantas e
principalmente por pedagos de hastes ja
enraizadas e transformadas em estacas.
535
ALBRAS)
da
Botanico
(Horto
PA
Barcarena
-

Nautilocalyx sp (espécie nova,


ainda nao descrita pela ciéncia)
Angiospermae — Familia Gesneriaceae
planta-chocolate
Herbacea ascendente ou ereta, perene,
ramificada, florifera e de folhagem orna-
mental, de 30-60 cm de altura, nativa da
regiao amazonica do Brasil. Folhas
simples, opostas, pecioladas, glabras, com
sulcos nas nervuras.
Inflorescéncias axilares, longo-
pedunculadas, com 1-5 flores tubulosas de
cor rosa-avermelhada, formadas no fim do
verao e outono.
Planta nativa, raramente cultivada,
podendo ser empregada com sucesso na
forma de macicos densos, a meia-sombra,
em canteiros permeaveis e ricos em matéria
organica. Nao tolera o frio, impondo assim
uma certa restri¢ao a sua area de cultivo.
Multiplica-se facilmente por estacas
preparadas a partir da ramagem madura e
deixadas a enraizar sob estrutura de
prote¢ao
teca (estufas)
tufas). 536
a:

Nautilocalyx forgetii Sprague


Sin.: Allocplectus forgetii Sprague
Angiospermae — Familia Gesneriaceae
planta-chocolate
Arbusto de textura herbacea, perene, ereto,
de 60-90 cm de altura, nativo do Brasil.
Folhas aglomeradas na regiao terminal dos
ramos, verde-bronzeadas, brilhantes, com
a superficie marcada pelas nervuras e a face
de baixo roxa, de margens regularmente
denteadas e um tanto onduladas.
Flores aglomeradas nas axilas das folhas
apicais, de cor branca, formadas no
decorrer do ano todo.
Cultivado a meia-sombra, em vasos e
jardineiras, ou em grupos formando
macicos e bordaduras, em canteiros com
terra rica em matéria organica, irrigados a
intervalos e mantidos sempre umedecidos.
Nao tolerante a geadas.
Multiplica-se por estacas, que devem ser
preparadas a partir de ramagem madura,
postas ao enraizamento sob estrutura de
protecao (estufas).
537
(Instituto
Odessa
SP
Plantarum)
Nova
-

Nematanthus gregarius D.L.Denham


Sin.: Hypocyrta radicans Klotzsch & Hanst.
Angiospermae - Familia Gesneriaceae
peixinho
Herbacea epifita na regiao de origem (mata
Atlantica do Brasil), de ramos finos
aderentes ao tronco de arvores, de 15-20
cm de altura, com folhas eliticas carnosas,
lisas e brilhantes.
Flores axilares, com a forma curiosa que
da origem ao nome popular, amarelas e de
corola dilatada porém de abertura estreita,
formadas durante o outono. A diferencga
entre esta espécie e a espécie afim N.
wettsteinii, esta no tamanho bem maior do
calice que quase cobre a corola.
Cultivada geralmente em vasos e
jardineiras como planta pendente, mantidos
em locais protegidos, a meia-sombra. Nao
tolera geadas.
Sua multiplicagao é dada a partir de pro-
cesso de estaquia, sendo que essas devem
ser pequenas, proporcionadas pela rama-
em da planta-mae.
; P 538
Nematanthus wettsteinii (Fritsch)
H.E.Moore
Sin.: Hypocyrta wettsteinii Fritsch
Angiospermae - Familia Gesneriaceae

peixinho
Herbacea epifita, perene, ascendente
ramificada, de folhagem e florescimento
decorativos, com 20-30 cm de altura, nati-
va do Brasil. Folhas opostas, eliticas, es-
pessas, verde-escuras, cerosas, brilhantes,
finamente aveludado-pubescentes.
Flores solitarias ou aos pares, axilares, de
corola alaranjada com pubescéncia fina,
expandida numa bolsa dilatada, formadas
no decorrer do ano. A diferenga entre esta
espécie e a espécie afim N. gregarius (tam-
bém apresentada no livro), esta no tama-
nho bem menor do calice.
Cultivada em vasos e jardineiras como
planta pendente, mantidos em local prote-
gido, a meia-sombra ou com luz indireta.
Nao tolera geadas.
Multiplica-se por divisao da ramagem, pos-
tas ao enraizamento.
539
residencial)
(jardim
Piracicaba
SP
-

Saintpaulia ionantha H.Wendl.


Angiospermae - Familia Gesneriaceae
violeta, violeta-africana
Herbacea perene, acaule, originaria da A fri-
ca Tropical, de 15-20 cm de altura, com
folhas em roseta, aveludadas, frageis,
carnosas e ornamentais.
O florescimento é continuo durante o ano
todo. Da hibridacgaéo e melhoramento sur-
giram variedades que produzem flores de
diversas cores, como brancas, rdseas, ro-
xas e bicolores (cultivar “Kimera”).
Geralmente é cultivada em vasos e jardi-
neiras mantidos em lugares protegidos do
sol direto mas com muita luminosidade in-
direta ou difusa. Os vasos devem ser ricos
em humus, com drenagem perfeita, evitan-
do qualquer excesso de umidade. Planta de
origem tropical, nao tolera baixas tempe-
raturas e geadas.
E multiplicada principalmente por
enraizamento das folhas, com pedago do
seu peciolo, em ambiente protegido de ven-
tos e chuvas (estufas).
540
Saintpaulia x ionantha Hort.
Angiospermae - Familia Gesneriaceae
mini-violeta, violeta-miniatura
Herbacea acaule, entouceirada, muito
florifera, de menos de 15 cm de altura. Tra-
ta-se de hibrido complexo originado do
cruzamento entre as espécies Saintpaulia
ionantha H.Wend1. (violeta-africana) com
S. shumensis B.L.Burtt e S. magungensis
E.Roberts da Africa.
Flores simples ou dobradas, reunidas em
inflorescéncias curtas. Ocorrem diversos
cultivares: “Dancing doll” de flor résea
dobrada, “Pink wink” rdésea simples,
“Squirt” branca dobrada, “Pixie blue” roxa
simples, “Mini blue” roxa dobrada.
Cultivada em vasos, mantidos em lugares
protegidos do sol direto mas com muita
luminosidade indireta. Os vasos devem ser
ricos em substrato com base organica, com
drenagem perfeita, evitando excesso de
umidade. Esensivel ao frio.
Multiplica-se pelo enraizamento das folhas,
preferencialmente em estufa.
541
Ursula)
(Floricultura
RS
Petropolis
Nova
-

Sinningia speciosa Baill.


Sin.: Gloxinia rubra Paxt., G. speciosa Lodd., Ligeria
speciosa Decne.
Angiospermae - Familia Gesneriaceae
gloxinia, cachimbo
Herbacea tuberosa, acaule, nativa do Bra-
sil, com 15-25 cm de altura, de folhas
carnosas e aveludadas. As formas cultiva-
das atualmente, de flores e folhas grandes,
constituem uma linhagem obtida por cru-
zamento com S. crassifolia Hort. e
divulgada com o nome de Sinningia
speciosa “Fyfiana”
Flores eretas, simples ou dobradas, em di-
versas cores ou pontilhadas.
E cultivada em vasos com terra vegetal. No
outono perde a maioria das folhas, deven-
do-se suspender a irrigacao. Em seguida
retira-se e limpa-se os bulbos, tornando a
planta-los no fim do inverno.
Também multiplica-se por enraizamento
das folhas e por via de semeentes, que sao
postas para germina¢ao com maior suces-
so no periodo do outono.
542
ae «
HAS oon edt
= gpa “ tt

Streptocarpus x saxorum Hort.


Angiospermae - Familia Gesneriaceae
falsa-violeta-africana
Herbacea perene, com caules pendentes
(Orgao raro nesse género), florifera, origi-
naria da Africa (Tanzania), de 20-40 cm
de comprimento. Folhas eliticas,
pubescentes, carnosas e aglomeradas. A va-
riedade em cultivo “Concord Blue” é na
verdade um hibrido desta espécie.
Inflorescéncias longas, numerosas, com
poucas flores, de cor arroxeada, com tubo
longo, branco, sobre pedunculos finos, for-
madas durante varios meses, principalmen-
te do verao até o inverno.
Adequada para plantio em vasos e jardi-
neiras como planta pendente, com substrato
leve e permeavel a base de terra vegetal,
mantida a meia-sombra. Nao tolera baixas
temperaturas de inverno e geadas.
Multiplica-se por sementes e pela ramagem
preparada na forma de pequenas estacas,
que deverao ser postas para enraizar du-
rante a primavera.
543
Ursula)
Petrépolis
(Floricultura
RS
Nova
-

Scaevola aemula W.R.Br.


Sin.: Scaevola saligna Forst.f.
Angiospermae - Familia Goodeniaceae
flor-canhota
Erva perene, originaria da Australia, com
caules pendentes, de 20-40 cm de compri-
mento, com folhas eliticas e pubescentes.
Essa planta foi denominada em homena-
gem ao herdi romano Mucius Scaevola que
provou sua coragem queimando sua mao.
Flores com a forma de m@o ou leque, de
cor azul ou branca, dispostas nas pontas dos
ramos e formadas durante o verao.
Adequada para plantio em vasos e jardi-
neiras suspensas, como planta pendente,
exigindo substrato leve e permeavel a base
de terra vegetal e alguma fonte de material
organico, mantida tanto a meia-sombra,
como a pleno sol. Também empregada
como forra¢ao em areas protegidas. Tole-
rante ao frio, é mais cultivada no sul do
pais.
Multiplica-se por sementes e estacas, cor-
tadas da base dos ramos.
544
Arundo donax Linn
Sin.: Arundo bambusifolia H. K. f., A. bengalensis
Retz., A. glauca Bub., A. triflora Roxb., Donax
arundinaceus Beauv., D. donax Aschs., Scholochloa
arundinacea Mert., S. donax Gaud.
Angiospermae - Familia Gramineae (Poaceae)

cana-do-reino, taquara-do-reino
Semi-lenhosa, rizomatosa, entouceirada,
originaria do Mediterraneo, de 2-4 m de
altura, de folhagem ornamental. Colmos
eretos, com numerosas folhas lineares,
alongadas e azuladas. Ha as variedades
horticolas “Versicolor” de folhas listradas
e manchadas de branco e amarelo e
“Macrophylla” de folhas grandes.
Inflorescéncias plumosas, densas, longas,
com flores pequenas, de inicio arroxeadas
e depois brancas, formadas no verao.
Cultivada a pleno sol, como planta isola-
da, em grupos ou formando renques den-
sos, em canteiros de terra rica em matéria
organica. E tolerante a geadas.
E multiplicada pela divisao da planta
entouceirada, posta a enraizar em substrato
leve e organico. 545
Tilli
Alfredo
(Floricultura
SP
Campinas
-

Sin.; Paspalum barbatum Nees, P. barbigerum Kunth.


Angiospermae - Familia Gramineae (Poaceae)

capim-elefante, capim-s4o-paulo
Herbacea rizomatosa, perene, ereta, de fo-
lhagem decorativa, de 60-80 cm de altura,
originaria da Eurasia. Folhas lineares, lon-
gas, estreitas, com a base envolvendo a
haste, de margens brancas e estrias longi-
tudinais no centro verde, com nuances le-
vemente roseas quando novas. Existe
também a forma verde (sem variega¢ao).
Inflorescéncia arroxeadas, ereta, ramifi-
cada, piramidal, sem interesse ornamental.
A espécie tipica é planta aquatica e a vari-
edade “Variegata” (fotos) é cultivada nor-
malmente em canteiros comuns, a pleno
sol, fertilizados e irrigados quando neces-
sario. Tolerante a solos umidos, de baixa-
das, margens de corregos, lagos e tanques.
Tolera o calor tropical.
Multiplica-se por divisao de touceira, to-
mando o cuidado de manter cada divisao
acompanhada de rizoma.
546
Axonopus compressus P.Beauv.
Sin.: Paspalum compressum Rasp., P. platycaule Poir.
Angiospermae - Familia Gramineae (Poaceae)

grama-missioneira, grama-tapete, gra-


ma-sao-carlos, grama-sempre-verde
Herbacea rizomatosa, rasteira, nativa do sul
do Brasil, com 15-20 cm de altura, de fo-
lhas lineares, perenes e lisas. Ha uma for-
ma variegada de folhas com margens bran-
co amareladas.
Nativa em lugares umidos e tolerante ao
frio, érecomendavel para formagao de gra-
mados a pleno sol ou meia-sombra. Neces-
sita de irrigag¢des periddicas por nao ser
resistente a seca.
Requer solo bem preparado e fértil, com
ceifas freqiientes para que apresente bom
aspecto durante o ano todo.
Multiplica-se facilmente por mudas. A ni-
vel comercial sao geralmente fornecidos na
forma de placas enroladas de até 1 m? de
area, cujo plantio se resume em extender
simplesmente os tapetes sobre o solo pre-
viamente preparado.
547
residencial)
(jardim
SP
Piracicaba
-

Bambusa gracilis Hort. ex C.Riviere


Sin.: Arundinaris falconeri Benth., Thamnocalamus
falconeri Hook.f.
Angiospermae - Familia Gramineae (Poaceae)
bambu-de-jardim, bambuzinho-amare-
lo, bambuzinho-de-jardim, bambuza
Arbusto de textura lenhosa, rizomatoso,
entouceirado, originario da China e Japao,
com numerosos colmos finos, eretos, den-
sos, de 3-4 m de altura, a principio verdes
e depois amarelos, muito ornamentais. Fo-
lhas lineares, dispostas em raminhos late-
rais sobre os colmos.
E cultivado a pleno sol ou a luz difusa,
como planta isolada, em renques acompa-
nhando cercas, paredes, muros e em con-
juntos ou maci¢os, com solo fértil, rico em
humus e irrigado periodicamente. A inso-
lacao enaltece o tom amarelado da folha-
gem. E tolerante ao frio.
Multiplica-se facilmente por divisao de
touceira, principalmente se efetuado na
primavera-verao, plantado em solo fértil e
abundantemente irrigado.
548
Bambusa metake Siebold ex Miq.
Sin.: Arundinaria japonica Sieb. et Zucc. ex Steud.
Angiospermae - Familia Gramineae (Poaceae)
bambu-metake
Semi-lenhosa, rizomatosa, entouceirada,
originaria do Japao, de 2-4 m de altura, de
folhagem ornamental. Colmos finos e ere-
tos, com folhas lineares, planas, alongadas,
verde-brilhantes na face de cima, branco-

que persistem por muito tempo envolven-


do os colmos.
Florescimento raro em nosso pais.
E cultivada geralmente em renques, bor-
dejando muros, paredes e cercas. E muito
rustica, de rapido crescimento e extrema-
mente resistente ao frio. Tem o inconveni-
ente de se alastrar com facilidade e se nao
houver controle tornar-se uma planta in-
~ cOmoda.
Multiplica-se por divisdo de touceira em
qualquer época do ano, plantando-se as
mudas em recipientes individuais, para
melhor aproveitamento.
549
o oS

(Shoppin
SP
Campinas
-

Bambusa multiplex Raeusch.


Angiospermae - Familia Gramineae (Poaceae)

bambu-multiplex, bambt-folha-de-sa-
mambaia
Lenhosa, rizomatosa, entouceirada, ereta,
originaria do Vietna, de 2-4 m de altura, de
folhagem muito decorativa. Colmos com-
pactos, finos, de ramagem lateral delicada,
com folhas lineares pequenas lembrando
as de uma samambaia, de cor verde-escura
na face de cima e azuladas na de baixo.
E cultivada a pleno sol, em vasos, em con-
juntos, ou em renques acompanhando pa-
redes, muros, grades e cercas, em cantei-
ros de terra estercada, com a vantagem de
nao ser invasora.
Tem ainda a possibilidade de ser submeti-
da a podas, permitindo a formag¢ao de fi-
guras geométricas ou cercas-vivas de no-
tavel efeito ornamental. Planta tolerante a
baixas temperaturas de inverno.
Multiplicada facilmente pela simples divi-
sao da touceira, podendo ser efetuada com
sucesso em qualquer época do ano.
550
Copersucar)
1.

Firacicada
(©.
oF
- Sallnsis
na EEL, y Mes iis

Cortaderia selloana Asch. & Graebn.


Sin.: Arundo dioica Spreng., Cortaderia argentea
Stapf., Gynerium argenteum Nees
Angiospermae - Familia Gramineae (Poaceae)

capim-dos-pampas, pluma, cana-dos-


pampas, cortadeira, penacho-branco,
cana-tinga
Herbacea rizomatosa, ereta, perene,
entouceirada, nativa do sul do Brasil e Ar-
gentina, de 1,5-2,5 m de altura, com nu-
merosos colmos densos, com muitas folhas
lineares alongadas, recurvadas e de mar-
gens asperas (cortantes).
Inflorescéncias constituidas por plumas
grandes, densas, de cor branco-prateadas,
formadas principalmente no verao e outo-
no e que cortadas sao muito duraveis. Ocor-
re a variedade horticola “Atro-purpurea”
de plumas arroxeadas e consta existir uma
forma rara amarelada.
E cultivada como planta isolada, proporci-
onando belo efeito ornamental, em conjun-
tos ena forma de renques.
Multiplica-se por divisao de touceira.
551
(jzSul
SC
do
Bento
Sao -

Eragrostis curvula Nees


Angiospermae - Familia Gramineae (Poaceae)
capim-chorao, barba-de-bode
Herbacea rizomatosa, entouceirada, pere-
ne, originaria da Africa do Sul, de 50-70
cm de altura, de folhagem muito ornamen-
tal. Folhas lineares muito finas, numero-
sas, densas, longase recurvadas. E repre-
sentada no Brasil principalmente pela va-
riedade valida Stapf.
Inflorescéncias eretas, ramificadas, altas
acima das folhas, com flores pequenas, de
importancia ornamental secundaria.
Planta de grande rusticidade, é cultivada a
pleno sol, formando conjuntos isolados ou
em bordaduras ao longo de caminhos. Foi
muito utilizada no revestimento de diques
de represas e de taludes de rodovias por
semeadura direta. Tem tolerancia a seca,
ao frio e a podas periddicas quando neces-
sarias.
Multiplica-se facilmente por divisao, de
touceiras em qualquer época do ano, colo-
cadas em local definitivo.
552
Sin.: Festuca ovina L. var. glauca Hack.
Angiospermae - Familia Gramineae (Poaceae)

grama-azul, festuca-azul
Herbacea entouceirada, originaria da Eu-
ropa e Asia, de 15-25 cm de altura, de fo-
lhagem azul-prateada muito decorativa.
Folhas lineares, ericadas, em tufos.
Inflorescéncias ramificadas, eretas, com
flores de tamanho reduzido, de pouca im-
portancia ornamental.
Adequada para bordaduras e para conjun-
tos formando desenhos de grande efeito
ornamental, em canteiros a pleno sol, enri-
quecidos com matéria organica, permed-
veis € irrigados periodicamente. Dada a sua
utilizagao principal como forracao, nao
admite pisoteio. Porem é muito resistente
e se adapta ao frio do sul do pais mas nao
ao calor tropical.
Multiplica-se principalmente por divisdo de
touceira, preferencialmente durante o pe-
riodo que corresponde ao inverno, sendo o
mesmo chuvoso na regido sul.
553
natural
(habitat
SP
Barras
Sete
-

Gynerium sagittatum P.Beauv


Sin.: Arundo saccharoides Poir., A. sagittata Pers.,
Gynerium saccharoides H.B.K., Saccharum
sagittatum Aubl.
Angiospermae - Familia Gramineae (Poaceae)
cana-flecha, uba, arina, equara, eral,
cana-vieira, pau-de-gaiola
Herbacea perene, ereta, rizomatosa,
entouceirada, de colmos semelhantes a
cana revestidos pela bainha das folhas ja
caidas, de 4-8 m de altura, nativa da Amé-
rica Tropical (incluindo o Brasil).
Inflorescéncia plumosa, com espiguetas
dispostas de um so lado do raque, forma-
das o ano todo.
Adequada para grandes jardins, destaca-se
pelo porte, folhagem, inflorescéncia e efei-
to tropical, plantada isoladamente ou em
grupo. Tolerante as condi¢gées de locais
umidos como margem de rios e lagos. Os
colmos fortes tem emprego em constru¢des
rusticas e os indigenas usavam para cons-
trucao de arcos.
Multiplica-se por estacas (colmos).
554
Jordao
do
(jardim
Campos
SP
residencial)
-

Hakonechloa macra Makino


“Aureola”
Sin.: Phragmites macer Munro
Angiospermae — Familia Gramineae (Poaceae)

junco-de-jardim
Herbacea perene, ereta, rizomatosa,
entouceirada, de folhagem ornamental,
originaria do Japao (Honshu), com cerca
de 30 cm de altura. Folhas ornamentais,
laminares, de 15-25 cm de comprimento e
um centimetro de largura.
A Inflorescéncia é destituida de interesse
ornamental. A forma cultivada é a “au-
reola’, com folhas listradas de verde
principalmente ao longo da nervura cen-
tral, margeada por faixa branco-amarelada,
com tons levemente roseos.
E cultivada em bordaduras de jardins ou
formando macigos densos, a pleno sol ou
meia sombra, em terra rica em mateéria
organica e com boa permeabilidade. E
tolerante ao frio.
Os rizomas formam touceiras densas, que
ao dividid
sao Itiplicagao.
divididas para multiplicagao 555
Th
\dboMy
ry oy) f

NP
Ly

Miscanthus sinensis Andersson


Sin.: Eulalia japonica Trin.
Angiospermae - Familia Gramineae (Poaceae)

capim-zebra, eulalia
Herbacea perene, entouceirada, robusta,
originaria da China e Japao, de 1,2-2,0 m
de altura, de folhagem muito decorativa.
Folhas longas, estreitas, de margens aspe-
ras, com faixas transversais amarelas es-
pacadas regularmente na forma zebrina
(Beal) A.A.Beetle (foto menor) e com es-
trias longitudinais brancas na forma
variegatus (Beal) A.A.Beetle (foto maior).
Inflorescéncias em paniculas eretas, lon-
gas, plumosas, branco-arroxeadas, forma-
das no outono-inverno e de pouca impor-
tancia ornamental.

Cultivada sempre a pleno sol, ou mesmo


isoladamente, em bordaduras, ou em ma-
cigos, em terra fértil e irrigada periodica-
mente. Deve ser podada uma vez por ano
para renovar sua vegetacao. E tolerante a
geadas, podendo ser cultivada em todo pais.
Multiplica-se por divisdo de touceira.
nT SOE
Goiania
(F-
GO

Oplismenus hirtellus Roem. &


Schult. “Variegatus”
Sin.: Oplismenus compositus P.Beauv.
Angiospermae - Familia Gramineae (Poaceae)

grama-de-vaso
Herbacea delicada, rasteira, perene, de has-
tes prostradas finas que enraizam nos nds,
de 20-30 cm de altura, cosmopolita, da
América do Norte, Central e do Sul, Anti-
lhas, Africa e Polinésia, de folhagem de-
corativa. Folhas verdes na espécie tipica,
com listras ou faixas estreitas longitudinais
brancas ou levemente rosadas na cultivar
“Variegata’’ (fotos).
Inflorescéncia em haste ereta, sem interes-
se ornamental.
Cultivada a pleno sol ou a meia-sombra,
em canteiros fertilizados e irrigados perio-
dicamente, os quais formam moitas baixas,
ou em vasos como planta pendente. Tolera
o calor tropical.
Multiplica-se por separacao das hastes
prostradas ja enraizadas, separadas e colo-
cadas em ambiente protegido. 557
Manuel)
ao

SSP
(Usina
Manuel
Sao
-

Paspalum notatum Fliggé


Sin.: Paspalum distichum L., P. saltense Arech.
Angiospermae - Familia Gramineae (Poaceae)

grama-batatais, grama-forquilha, gra-


ma-mato-grosso, grama-comum, gra-
ma-de-pasto, gramao, grama-da-bahia,
batatais
Herbacea perene, rizomatosa, rasteira, na-
tiva do Brasil, de 15-30 cm de altura, de
folhas lineares, alongadas e pilosas.
A inflorescéncia é tipica, em forma de V
ou forquilha e eleva-se acima da planta,
formada durante 0 verao e totalmente des-
tituida de importancia ornamental.
Bastante cultivada para gramados por ser
resistente ao pisoteio, a seca e a solos po-
bres, apesar de seu aspecto mais grosseiro
do que as demais gramas de jardim. Nao
resiste 4 sombra mas tolera relativamente
a meia-sombra. No verao tem crescimento
impetuoso exigindo maior numero de
cortes ou ceifas.
Multiplica-se facilmente por sementes mas
principalmente por placas ou mudas. :
eS
Petrépolis
Ursula)
(Floricultura
Nova
RS
-

Pennisetum setaceum (Forssk.) Chiov.


Sin.: Phalaris setacea Forsk., Pennisetum
dichotomum Delile
Angiospermae - Familia Gramineae (Poaceae)

capim-do-texas, capim-chorao
Herbacea perene, ereta, rizomatosa,
entouceirada, originaria da Africa, de 40-
60 cm de altura, de folhagem ornamental.
Folhas lineares, longas e recurvadas. Exis-
te uma forma de folhas pigmentadas.
Inflorescéncias longas, cOnicas, com nume-
rosas flores roseo-esbranquicadas ou roxas,
formadas no verao.
Cultivada a pleno sol, em jardineiras, em
maci¢os ou renques acompanhando gra-
des e muretas, onde forma touceiras
densas, merecendo ser podada periodica-
mente para renovacao da folhagem. E bas-
tante tolerante a estiagens, tanto quanto a
temperaturas mais frias, porém tolera cli-
mas tropicais.
Multiplica-se principalmente por divisao de
touceira que pode ser efetuada com suces-
so em qualquer época do ano.
559
Ursula)
(Floricultura
Petropolis
RS
Nova
-

Phalaris arundinacea Linn vat.


picta Hort. ex Steud.
Sin.: Phalaris arundinacea L. variegata Parn.
Angiospermae — Familia Gramineae (Poaceae)
grama-de-canario, junco-de-canario,
grama-de-fita
4 Herbacea rizomatosa, entouceirada, perene,
de folhagem decorativa, de 0,6-1,0 m de
altura, originaria dos Estados Unidos e
Eurasia. Folhas longas, verde-azuladas na
espécie tipica, listradas longitudinalmente
nas margens de cor branco-creme na
variedade picta Parn.
Inflorescéncia terminal em espiga, sem in-
teresse ornamental, produzindo, porém,
sementes utilizadas por passaros.
Cultivada como planta isolada e formando
grupos ou renques, a pleno sol ou a meia-
sombra, em terra fertilizada. E tolerante a
solos muito Umidos como a beira de
represas e tanques. Deve ser mantida sem
poda. Planta resistente, tolerante a geadas.
Multiplica-se pela simples divisao de sua
touceira. 560
2 Pediery te pate Tee ats

Phyllostachys aurea A. & C. Riviere


Sin.: Bambusa aurea Hort.
Angiospermae - Familia Gramineae (Poaceae)

bambu-de-jardim, bambu-dourado,
bambu-de-vara-de-pescar
Bambu rizomatoso, lenhoso, ereto, origi-
nario da China, de 3-6 m de altura, de fo-
lhagem ornamental. Colmos rijos, ocos,
achatados de um lado, em tons variados de
amarelo, formando touceiras densas. Fo-
lhas lanceoladas e perenes.
E cultivado a pleno sol, em touceiras iso-
ladas, em macic¢os e em renques como cer-
ca-viva, mantida podada. E também muito
utilizada para conten¢gao de barrancos e
vocorocas de erosao. Passa a ser inconve-
niente quando as brotacgdes do rizoma ul-
trapassam os limites da area em que esta
plantado, tornando-o invasor.
Os colmos retos, leves e flexiveis sao mui-
to utilizados por pescadores, dai a etiologia
de um de seus nomes comuns.
Multiplica-se facilmente por divisao de
touceira em qualquer época do ano.
ee 561
LAist Bien wax he
Ha heV WOR AGPsy MLGBT/By CS
residencial)
(jardim
SP
Paulo
Sao
-

Phyllostachys pubescens Mazel


ex J.Houz.
Sin.: Bambusa pubescens Carriére, Phyllostachys
edulis J.Houz.
Angiospermae - Familia Gramineae (Poaceae)

bambiu-moss6
Bambu ereto, pouco entouceirado, de
colmos grossos com internés curtos na
base, de superficie aveludado-pubescente
quando novos, de 8-14 m de altura, origi-
nario da China. Folhas delicadas muito or-
namentais, de cor verde-amarelada, de 8-
12 cm de comprimento.
Floragao desconhecida em nosso pais.
Planta de arquitetura interessante, é
cultivado geralmente em grupos, forman-
do conjuntos ou renques ao longo de pa-
redes, muros e cercas, em terreno fértil,
permeavel e irrigado a intervalos.
Cultivado largamente também para pro-
ducao de “broto-de-bamba”, sendo a prin-
cipal fonte deste produto na China e no
Japao. Tolera geadas.
Multiplica-se por rizomas.
562
Poa pratensis Linn
Angiospermae - Familia Gramineae (Poaceae)
grama-azul, grama-azul-do-kentucky
Herbacea rizomatosa, rasteira, perene, com
hastes aglomeradas formando tufos, de 30-
50 cm de altura, originaria da Eurasia e
norte da Africa. Folhas lineares, estreitas,
planas ou dobradas, macias, verde-
azuladas.
Inflorescéncia piramidal ramificada,
formadas durante o verao, sem interesse
ornamental.
Resistente a temperaturas baixas, dotada de
rizomas subterraneos vigorosos e folhagem
densa, ceifada periodicamente da origem a
gramados resistentes ao pisoteio e de fino
acabamento. E a principal espécie para gra-
mados dos paises do hemisfério norte, ten-
do sido introduzida recentemente no sul do
pais. Nao devera ser cultivada nos
subtropicos.
Multiplica-se por sementes a partir da pri-
mavera e comercialmente pode ser obtida
em placas ou rolos.
563
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DAP ri aA)
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residencia
(jardim
SP

Campinas
-

Pogonatherum paniceum Hack.


Sin.: Saecharum paniceum Lam., Arundinaria
graminea Hort,
Angiospermae — Familia Gramineae (Poaceae)

grama-de-gato, bambu-alemao, mini-


bambu
Herbacea perene, ereta ou decumbente,
rizomatosa, entouceirada, de hastes finas,
com nds e entrends, semelhantes a cana,
de 40-50 cm de altura, originaria da Chi-
na, Malaia e Australia. Folhas numerosas,
alternas, linear-lanceoladas, semelhantes a
folhas de grama.
Inflorescéncia terminal, com espiguetas
esbranquicgadas, pequenas, formadas no
verao, sem importancia ornamental.
Cultivada formando maci¢os densos, pro-
porciona notavel efeito de folhagem, ou em
renques e bordaduras, a pleno sol ou meia-
sombra, em canteiros irrigados periodica-
mente. Nao tolera geadas.
Multiplica-se facilmente por divisao de
touceira, com melhor aproveitamento nos
meses de primavera-verao.
564
y NS"

WZ)Wis,
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A
Sasa fortunei Fiori
Sin.: Arundinaria variegata Hort., Bambusa fortunei
van Houte
Angiospermae — Familia Gramineae (Poaceae)
bambu-miniatura
Herbacea rizomatosa, entouceirada, ereta,
originaria do Japao, de 40-60 cm de altura,
de folhagem ornamental. Colmos delgados
e recurvados, com folhas elitico-
lanceoladas, largas, com faixas brancas
muito vistosas, pubescentes na face de bai-
xo e lisas em cima.
Florescimento desconhecido no pais.
E cultivada em vasos e mais raramente
como planta isolada ou em grupos, em jar-
dineiras, a meia-sombra, em solo com boa
fertilidade e permeavel, irrigado a interva-
los. Possui crescimento muito lento e pro-
porciona notavel efeito decorativo. Apre-
cia o frio, contudo pode ser cultivado nos
tropicos.
Multiplica-se por divisao de touceira, plan-
tando-se as mudas em recipientes indivi-
duais com solo rico em humus.
565
residencial)
(jardim
SP
Campos
do
José
Sao
-

Stenotaphrum secundatum (Walt.


Watson) Kuntze
Sin.: Ischaemum secundatum Walt., Stenotaphrum
glabrum Trin.
Angiospermae - Familia Gramineae (Poaceae)
grama-inglesa, grama-de-jardim, gra-
ma-de-santo-agostinho
Herbacea reptante, rizomatosa, nativa da
América Subtropical, com 15-25 cm de
altura, de folhas lisas e alongadas. Ocorre
a variedade horticola “Variegatum” com
folhagem de cor verde-amarelada.
Inflorescéncias discretas, de permeio com
a folhagem, com flores pequenas, sem qual-
quer valor decorativo.
Cultivada como gramado de notavel bele-
za pela folhagem verde um tanto delicada
e pelo crescimento moderado. Nao resiste
a sombra e ao pisoteio, mas é bastante to-
lerante a salinidade das regides litoraneas,
onde é nativa.
Multiplica-se facilmente por mudas obti-
das da ramagem ja enraizada e postas para
vegetar em local definitivo.
566
Thysanolaena maxima Kuntze
Sin.: Thymus agrotis Nees.
Angiospermae - Familia Gramineae (Poaceae)

capim-bambu
Semi-lenhosa, vigorosa, rizomatosa, ereta,
entouceirada, originaria da Indonésia, de
2,0-3,5 m de altura, de folhagem ornamen-
tal. Colmos densos e delgados, com nume-
rosas folhas grandes, largas, pontiagudas,
dispostas em duas fileiras ao longo dos
colmos.
Inflorescéncias plumosas, eretas, grandes,
densas, sobre colmos amadurecidos, com
inumeras flores brancas, formadas no ve-
rao e de pouco valor ornamental.
Cultivada a pleno sol, como planta isolada
formando touceiras, em conjuntos ou
renques, que requerem grande espaco para
crescer e se expandir. Seu efeito decorati-
vo € notavel em gramados.
Multiplica-se principalmente por divisao
das touceiras compactas, tendo o cuidado
de acomoda-las em seguida em recipientes
individuais.
567
Waren || Sie

residencial)
(jardim
Pederneiras
SP
-

Zoysia japonica Steud.


Angiospermae - Familia Gramineae (Poaceae)
grama-esmeralda, zoisia-silvestre, gra-
ma-zoisia, zOisia
Herbacea rizomatosa, reptante, perene,
muito ramificada, originaria do Japao, de
10-15 cm de altura, com folhas estreitas,
pequenas, dispostas em hastes curtas e den-
sas, formando um tapete perfeito quando
ceifada com frequéncia.
Apropriada para a formac¢ao de gramados
domésticos, a pleno sol, em substituigao a
grama-batatais e a grama-inglesa, por ter a
folhagem mais delicada e por exigir podas
menos freqiientes. E mais rastica do que
as demais espécies de Zoysia, entretanto
nao resiste tanto ao pisoteio quanto a gra-
ma-batatais e € menos tolerante ao
sombreamento que a grama sao-carlos.
Deve ser plantada em terra fértil e irrigada
a intervalos.
Multiplica-se por placas e por divisao de
touceiras. A nivel comercial é oferecida em
placas grandes enroladas.
568
Zoysia tenuifolia Trin.
Sin.: Zoysia pungens Willd.
Angiospermae - Familia Gramineae (Poaceae)

grama-coreana, grama-mascarenha,
grama-veludo, grama-japonesa
Herbacea rizomatosa, perene, rasteira, ori-
ginaria das Ilhas Mascarenas, de 10-15 cm
de altura, de folhas macic¢as, muito finas e
compactas.
Utilizada para a formagao de gramados a
pleno sol. O crescimento em altura é mui-
to lento, reduzindo e espagando o numero
de cortes. Forma um verdadeiro colchao
quando nao podada. Logo apoés a uma poda
tardia tem o inconveniente de deixar ex-
posta a ramagem inferior desprovida de
folhas, com aspecto de seca. Para evitar isto
deve ser podada com frequéncia.
Nao € muito resistente ao pisoteio e requer
solo enriquecido e irriga¢ao periddica.
Multiplica-se por divisao de touceiras. A
nivel comercial podemos encontra-la no
formato de placas, devendo ser estendidas
em terreno sistematizado.
569
natural)
(habitat
da
SC
Jardim
Serra
Bom
-

=? Gunnera manicata Linden


Ge
Angiospermae - Familia Gunneraceae
gunera, guarda-chuva, manicata
Herbacea perene, de caule rizomatoso,
reptante, curto, nativa do sul do Brasil, de
folhagem muito ornamental. Folhas muito
grandes, arredondadas, de 1,5-3,0 m de
envergadura, com recortes variados,
sulcadas ao longo das nervuras, rijas, as-
peras e espessas, sustentadas por peciolos
longos, hirsutos e grossos.
Inflorescéncias densas, cOnicas, grandes,
com flores verdes, formadas no verao e de
pouco valor ornamental.
Planta extraordinaria, que pelo enorme ta-
manho das folhas, requer grande area para
se desenvolver. E nativa em grotas, entre
pedras com umidade constante e em bre-
jos, devendo ser plantada também a beira
de Agua com solo de boa fertilidade. E bas-
tante tolerante a geadas.
Multiplica-se por sementes e com certa fa-
cilidade através de mudas separadas na
base da planta-mae.
570
x we P oe ea

Clusia fluminensis Planch. & Triana


Angiospermae — Familia Guttiferae (Clusiaceae)

clusia
Arvore pequena das restingas do litoral,
muito ramificada, com raizes aéreas nos
ramos, de folhagem decorativa, nativa do
Brasil (Sao Paulo e Rio de Janeiro), com
4-6 m de altura. Folhas opostas, cada par
cruzado com outro, verde-luzidias, rijas,
espessas, ovalado-espatuladas.
Flores brancas, de sexos em plantas
separadas (didica), formadas na primavera-
verao. Fruto capsula ovoide que abre-se na
maturacao expondo inumeras sementes
pequenas com arilo alaranjado, apreciado
por passaros.
Cultivada com freqiiéncia em vasos para
terragos e interiores, bem como na forma
de arbusto isolado ou renque, podado com
certa frequéncia para evitar o porte arboreo,
a pleno sol ou a meia-sombra.
Multiplica-se por sementes, contudo é mais
comumente cultivada pelos processos de
alporquia e ou estaquia.
571
Agricola)
choenmaker

(S
Holambra
SP
-

Hypericum x inodorum Hort.


“Androsaemum”
Angiospermae — Familia Guttiferae (Clusiaceae)
hipérico, hipéricum
Arbusto ereto, perene, ramificado, florifero,
de 60-120 cm de altura, de origem horticola
resultante do cruzamento de Hypericum
androsaemum Linn com H. hircinum Linn,
ambos originarios da Europa. Folhas
opostas, simples, sésseis, aromaticas e
semi-deciduas.
Inflorescéncias em cimeiras de 2-20 flores
amarelas, dispostas sobre pedunculos
longos nas axilas do apice dos ramos,
formadas durante o verao.
Cultivada geralmente em _ plantios
homogéneos visando a producao de flores
para corte. Também na forma de maci¢os
isolados ou bordejando canteiros, muros e
muretas, mantida a pleno sol, com solo
eutrofico e bem drenado. Aprecia o frio.
Multiplica-se por sementes, postas para
germinag¢ao no periodo correspondente a
primavera. 572
aR RLS
Se << Sm
S yg OKRA ORZ ay
SRE :

Hypericum x moserianum André


“Tricolor”
Angiospermae — Familia Guttiferae (Clusiaceae)
hipérico-tricolor, erva-de-sa0-joao
Arbusto de textura semi-herbacea, perene,
estolonifero, entouceirado, de crescimento
disperso, de 50-70 cm de altura, hibrido de
Hypericum calycinum L. com H. patulum
Thumb. Folhas_ opostas, elitico-
lanceoladas, verdes com manchas
irregulares de cor creme ou levemente
rodseas nas margens.
Flores solitarias ou em grupo de dois a trés
na extremidade dos ramos, grandes,
amarelo-ouro, com estames numerosos,
longos, formadas no verao.
Cultivado em vasos e jardineiras, como
planta isolada e em grupos formando
maci¢os ou renques, a meia-sombra ou
pleno sol, em terra fertilizada, irrigada a
intervalos. Aprecia baixas tempeératuras no
inverno
Multiplica-se por diviséo da planta com o
respectivo estolao ou por estacas. 573
residencial)
(jardim
Petrépolis
RS
Nova
-
Hypericum perforatum Linn
Angiospermae — Familia Guttiferae (Clusiaceae)
erva-de-sa0-joao
Herbacea perene, ereta, com hastes
angulares numerosas e ramificadas,
florifera, de 30-60 cm de altura, originaria
da Europa. Folhas opostas, linear-
alongadas, pequenas, pontilhadas de
glandulas translicidas escuras.
Inflorescéncia terminal, com diversas flores
amarelas de sépalas e pétalas marcadas por
pontilhado escuro, formadas no verao.
Cultivada em bordaduras, jardins de pedra
ou na forma de maci¢os, em canteiros com
terra enriquecida com matéria organica,
mantida sempre umedecida, a meia-sombra
ou a pleno sol. E reputada como de valor
terapéutico, utilizado na medicina popular,
apreciando climas frios.
Multiplica-se normalmente por sementes e
também por estacas que deverao ser postas
a enraizar sob estruturas de protecao e
ainda por “ladrdes” (brotacao vigorosa) que
surgem na base da planta.
574
Pd
“ina E
se

Fothergilla major Lodd.


Sin.: Fothergilla almifolia L. var. major Sims.
Angiospermae — Familia Hamamelidaceae
arbusto-de-penas
Arbusto deciduo, ereto, de crescimento
piramidal e ramagem um tanto dispersa, de
1-2 m de altura, originario dos Estados
Unidos. Folhas alternas, orbicular-
ovaladas, de peciolo curto, com margens
levemente denteadas, de pubescéncia rala.
Inflorescéncia aromatica do tipo espiga,
terminal ou axilar, com flores sem pétalas,
reduzidas apenas a estames brancos, mais
adensados na regiao terminal, formadas na
primavera, com aspecto de penas.
Cultivada isoladamente ou em grupos
formando maci¢gos ou renques. Aprecia
solos arenosos e tmidos. O efeito
decorativo proporcionado pelos estames
vistosos € acrescentado pelas cores
outonais da folhagem. Indicada apenas para
a regiao sul do pais.
Multiplica-se por meio de semeadura, tanto
quanto por alporques.
575
residencial)
dim

Petropolis
Gj
RS
Nova
-

Babiana stricta Ker Gawl.


Sin.: Gladiolus plicatus Ait., G. strictus Ait., Dia
plicata Mill., I. scillaris Mill.
Angiospermae - Familia Iridaceae

babiana, flor-de-veludo
Herbacea bulbosa, ereta, muito florifera,
originaria da Africa do Sul, de 20-30 em
de altura. Folhas laminares, pubescentes e
levemente plissadas. O nome do género ¢
derivado do macaco babuino que costuma
escavar 0 solo em busca de seus bulbos.
Inflorescéncias pequenas, contendo varias
flores perfumadas de cor azul, formadas no
inicio da primavera.
Cultivada a pleno sol, em bordaduras ou
em maci¢os isolados, em canteiros ricos em
humus e mantidos umidos. Estes devem ser
reformados a cada 2-3 anos. E planta mais
adaptada a regoes de altitude de clima frio,
desenvolvendo e florescendo melhor ape-
nas no sul do pais.
Multiplica-se por bulbos, que devem ser
separados com cuidado e plantados em re-
cipiente individual no outono.
576
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Belamcanda chinensis DC.


Sin.: Belamcanda punctata Moench, Gemmingia
chinensis Kuntze., G. punctata Moench., /xia
chinensis L., Moraea chinensis Thumb., Pardanthus
chinensis Ker.
Angiospermae - Familia Iridaceae

flor-leopardo
Herbacea rizomatosa, perene, florifera, ori-
ginaria da China e Japao, de 50-90 cm de
altura. Folhas achatadas, longas e dispos-
tas sobre a haste na forma de leque.
Inflorescéncias eretas, ramificadas, com
flores amarelo-alaranjadas pontilhadas de
amarelo, formadas quase o ano todo.
Cultivada a pleno sol, em bordaduras acom-
panhando muros, muretas e paredes, ou em
grupos formando conjuntos isolados no
meio do gramado, em canteiros permeaveis
e férteis. Pode ser cultivada em todo 0 ter-
ritorio nacional.
Multiplica-se através da divisao dos
rizomas e também por via de semeadura,
que apresentam bom teor de germinag¢ao,
até mesmo de maneira espontanea nos ar-
redores da planta-mae. 577
residencial)
(jardim
Jordao
SP
do
Campos
-

Crocosmia crocosmiflora (W.A.


Nicholson) N.E.Br.
Sin.: Montbretia x crocosmaeflora Hort.Lemoine,
Tritonia x crocosmiflora Nicholson
Angiospermae - Familia Iridaceae
trit6nia, montbrécia, estrela-de-fogo
Herbacea bulbifera, ereta, entouceirada,
florifera, de 50-70 cm de altura, resultan-
te da hibrida¢ao de Tritonia potsii Benth.
com T. aurea Pappe., originarias da Africa
do Sul.
Inflorescéncias longas, altas, com flores cor
vermelho-alaranjada, ou amarelas na vari-
edade horticola “Californica’, que se for-
mam no decorrer de quase 0 ano todo.
Cultivadas em bordaduras e em grupos for-
mando conjuntos, a pleno sol ou a meia-
sombra, escaparam ao cultivo e se torna-
ram sub-espontaneas em todas as regides
de altitude do sul do pais, onde formam
densas massas floridas em terrenos baldi-
os e ao longo de estradas.
Multiplica-se facilmente pela divisao dos
bulbos da planta-mae.
578
Dietes bicolor Sweet ex G.Don
Sin.: Moraea bicolor Steud.
Angiospermae - Familia Iridaceae
moréia-bicolor, dietes, moréia
Herbacea rizomatosa, florifera, ereta,
entouceirada, perene, de folhagem orna-
mental, originaria da Africa do Sul, de 50-
70 cm de altura. Folhas planas, persisten-
tes e rijas.
Inflorescéncias eretas, curtas, ramificadas,
formadas varias vezes durante 0 ano, con-
tendo flores amareladas com manchas
alaranjadas e marrom-escuras no centro.
Planta excepcional para bordaduras e para
grandes maci¢os isolados, em canteiros
enriquecidos com materia organica, de boa
drenagem e irrigados periodicamente. E
tolerante a baixas temperaturas de inver-
no, podendo ser cultivada em quase todo o
pais.
Multiplica-se facilmente por divisao da
planta, tendo o cuidade de manter os
rizomas; deve-se renovar 0 canteiro a cada
dois ou trés anos.
579
(ESALQ)
SP
Piracicaba
-

Dietes iridioides Sweet


Sin.: Moraea iridioides L.
Angiospermae - Familia Iridaceae
moréia
Herbacea perene, ereta, rizomatosa,
entouceirada, originaria da Africa do Sul,
de 30-50 cm de altura, com florescimento
decorativo. Folhas partindo da base, em le-
que, linear-lanceoladas, longas, verde-es-
curas e coriaceas.
Inflorescéncias eretas, ramificadas, com
poucas flores semelhantes a iris, grandes,
brancas, amareladas por fora, formadas da
primavera ao outono. Ha diversas varieda-
des horticolas em cultivo no pais.
Cultivada em renques ou conjuntos, em
canteiros a pleno sol, com terra bem
estercada, permeavel e irrigada a interva-
los. Desenvolve-se e floresce melhor em
climas frios, como no sul do pais e em re-
gides de altitude.
Multiplica-se por divisaéo de touceira em
qualquer época do ano, devendo acomoda-
las em recipiente individual.
580
Freesia x hybrida Hort.
Angiospermae - Familia Iridaceae

frésia, frisia, junquilho


Grupo de herbaceas bulbosas obtidas por
hibridagao de Freesia refracta Klatt. com
F. armstrongii W. Wats, originarias da A fri-
ca do Sul, de 20-30 cm de altura, conheci-
do por “frésias multicoloridas”. Folhas li-
neares, planas, longas, que secam apos o
florescimento.
Inflorescéncias recurvadas, com flores du-
raveis, dispostas de um so lado, muito per-
fumadas, de inumeras cores, formadas no
inverno e primavera.
Cultivada em bordaduras ou conjuntos iso-
lados, em canteiros a pleno sol, com terra
estercada e irrigada a intervalos. Otima
também para flor de corte. Apos a queda
das folhas, os bulbos devem ser arranca-
dos e armazenados até o novo plantio no
outono. Aprecia climas frios, onde flores-
ce mais intensamente.
Reproduz-se facilmente por divisao de bul-
bos, em substrato leve.
581
Vt & 3 “fh Vie Gates

Freesia laxa (Thunb.) Goldblatt &


J.C.Manning
Sin.: Anomatheca laxa (Thunb.) Goldblatt, Gladiolus
laxus Thunb., Lapeirousia laxa (Thunb.) N.E.Br.,
Meristostigma laxum (Thunb.) A.Dietr.
Angiospermae - Familia Iridaceae
cebolinha
Herbacea bulbosa, perene, entouceirada,
florifera, originaria das restingas de
Mogambique, de 20-30 cm de altura.
Inflorescécnias terminais, paniculadas,
com poucas flores de cor vermelho-
carmim, formadas no inverno.
Cultivada a pleno sol, para bordaduras e
para grandes macicos isolados, em cantei-
ros enriquecidos com matéria organica, de
boa drenagem e irrigados periodicamente.
Apos 0 florescimento os bulbos passam por
um periodo de repouso vegetativo, desa-
parecendo a parte aérea. E indicada para
cultivo em todo 0 pais.
Multiplica-se por bulbos que devem ser
plantados, em substrato leve e permeavel
no final do verao. 582
Freesia refracta Klatt
Angiospermae - Familia Iridaceae
frésia, junquilho, frisia
Herbacea bulbosa, florifera, originaria da
Africa do Sul, de 20-30 cm de altura. Fo-
lhas estreitas e longas, fixadas direto no
bulbo ovalado.
Inflorescéncias reculvadas, longas, com
flores dispostas de um so lado, de cor ama-
rela na espécie tipica, da qual foram obti-
das variedades de flores brancas (var. alba
Backer), perfumadas (var. odorata Klatt.),
que possuem preferéncia para corte a ou-
tras de flores arroxeadas. Floresce no in-
verno-primavera.
E cultivada em bordaduras ou conjuntos
isolados, em canteiros a pleno sol, com ter-
ra estercada e irrigada a intervalos. Apre-
cia climas frios.
Multiplica-se pelos bulbos, que passam por
um periodo de repouso vegetativo logo
apos ao término do verao, sendo entio efe-
tuado seu arranquio e assepsia, podendo ser
cultivados no outono.
583
SC
banus
-

Gladiolus hortulanus L.H.Bailey


Angiospermae - Familia Iridaceae

gladiolo, palma-de-santa-rita, palma


Complexo grupo de herbaceas bulbosas,
anuais, origindrio da Asia, Africa e Medi-
terraneo, de 50-90 cm de altura, com bul-
bos solidos ou cormos, de folhas laminares
e de florescimento vistoso.
As inflorescéncias sao espigas eretas, com
flores em duas fileiras, de longa duracao.
As variedades atuais sao hibridas, com a
participacao de inumeras espécies, apresen-
tando vasta série de cores com flores-
cimento em qualquer época do ano.
Cultivado como bordaduras e maci¢os,
porém comercialmente ¢ mais cultivada
como flor de corte.
Ap6os 0 florescimento os bulbos passam por
um periodo de repouso. Sao retirados da
terra, separados dos bulbilhos que se for-
mam a partir do bulbo original, que tende
a morrer. Os bulbos novos sao plantados
novamente ou guardados até que iniciem
uma nova brotacao.
584
: Va .
‘Ven Y ey
+
a
i

Tris germanica Linn


Angiospermae - Familia Iridaceae
iris, iris-barbado, flor-de-lis
Grupo de herbaceas rizomatosas, perenes,
muito floriferas, originarias da Europa, de
30-60 cm de altura, com folhas longas,
laminares, dispostas em leque, de cor ver-
de-azulada. Ocorre a forma variegada com
folhas de margens brancas muito
ornamentais porém menos floriferas.
Inflorescéncias terminais, ramificadas, ge-
ralmente com duas flores, de cores varia-
das, principalmente brancas ou azuis nas
variedades antigas, formadas na primave-
ra e verao. As variedades modernas sao
hibridas.
E cultivado formando macicos isolados e
em bordaduras, em canteiros de terra bem
preparada com materia organica, com boa
drenagem e irrigados a intervalos. Adapta-
se com maior facilidade em regides que
propiciem climas mais frios, onde o
florescimento é mais intenso.
Multiplica-se por divisao da planta.
585
residencial)
(jardim
RS
Gramado
-

Tris pseudacorus Linn


Sin.: Iris acoroides Spach., I. bastardii Spach., I. flava
Tornab., 1. lutea Lam.
Angiospermae — Familia Iridaceae
iris-amarelo, bandeira-amarela, flor-de-
lis-amarela
Herbacea de rizoma roseo internamente, de
1,0-1,30 m de altura, originaria da Europa,
Asia Menor, Sibéria e norte da Africa.
Folhas laminares glabras.
Inflorescéncia em hastes cilindricas, ere-
tas, ramificadas, com espata abrigando di-
versas flores de cor amarelo-brilhante, for-
madas na primavera e inicio do verao. Ha
diversas variedades horticolas (cultivares),
destacando-se: “Pallida” (de flores amare-
lo-claras), “Alba” (de flores brancas),
“Variegata” (de folhas verde-amarela),
“Mandshurica” (de flores amarelo-pardas).
Deve ser cultivado preferencialmente em
locais com alta umidade, como beira de
tanques, lagos, canais e margens de peque-
nos rios. Aprecia o frio.
Multiplica-se por divisao de touceira.
586
Joaquim
Sao
residencial)
(jardim
SC
-

Tris sibirica Linn


Sin.: Jris acuta Willd.
Angiospermae — Familia Iridaceae
flor-de-lis-da-sibéria, tris-da-sibéria
4s

Herbacea entouceirada, em tufos, com-


pacta, com rizoma delgado e raizes
fibrosas, ereta, de 30-60 cm de altura, da
Europa e Asia (Sibéria). Folhas nao rijas,
lineares, semelhantes as de graminea.
Flores com segmentos azul-brilhantes,
sobre hastes elevadas acima das folhas,
formadas no verao. Ocorrem variedades
horticolas (cultivares) “Alba” (de flores
brancas), “Variegata” (de folhas verde-
amarelas), “Acuta” (de folhas maiores do
que as da espécie tipica).
Cultivado em grupos formando conjuntos
densos, ¢ em bordaduras prefere canteiros
bem fertilizados, com cobertura morta
(mulch) espessa, mantidos sempre
umedecidos. Aprecia o frio, sendo indicado
apenas para 0 cultivo em regides de alti-
tude na por¢ao do sul do pais.
Multiplica-se por divisao do rizoma.
587
(jar:
RS
Petropolis
Nova
-

Ixia flexuosa Linn


Sin.: Lxia palliderosea Eckl., I. polystachys (DC.) Red.
Angiospermae - Familia Iridaceae

ixia
Herbacea bulbosa, ereta, perene, florifera,
originaria da Africa do Sul, de 40-60 cm
de altura, de folhas laminares e delicadas.
Inflorescéncias flexiveis, terminais, com 5-
15 flores de bracteas arroxeadas e de péta-
las roseas ou brancas com nervuras lilases.
As flores s6 abrem em dias de sol, no final
do inverno-primavera e sao muito duraveis
quando cortadas.
Cultivada a pleno sol, ideal para ornamen-
tacao em bordaduras ao longo de calgadas
e guias ou em maci¢os isolados, em can-
teiros com solo rico em matéria organica e
irrigados a intervalos. Aprecia climas fri-
os, onde floresce mais intensamente. Per-
de a parte aérea no inverno, quando os bul-
bos devem ser retirados do solo e armaze-
nados para o proximo plantio no outono
seguinte.
Multiplica-se facilmente por bulbos.
588
Neomarica caerulea Sprague
Sin.: Marica coerulea Ker-Gawl.
Angiospermae - Familia Iridaceae

pseudo-iris-azul, falso-iris, lirio-roxo-


das-pedreiras, lirio-roxo-das-pedras
Herbacea rizomatosa, perene, vigorosa,
florifera, nativa do Brasil, com 0,90-1,20
m de altura, de folhagem ornamental. Fo-
lhas laminares, longas, planas e dispostas
em leque.
As inflorescéncias sao altas, eretas, com
haste alada, terminada em flores azuis,
grandes, muito vistosas, pouco duraveis,
mas numerosas nos meses da primavera e
verao.
Cultivada a pleno sol ou meia-sombra,
como bordadura ao longo de muros,
muretas e paredes ou mesmo em grandes
conjuntos isolados, em canteiros de terra
bem estercada, de boa drenagem e irriga-
dos a intervalos. Aprecia o frio, contudo
pode ser cultivada também nos subtropicos.
Multiplica-se por divisao da planta
entouceirada em qualquer época.
589
residencial)
ardim

Neomarica candida Sprague


Sin.: Marica candida Hassler
Angiospermae - Familia Iridaceae
iris-da-praia
Herbacea rizomatosa, entouceirada, ereta,
nativa das restingas do Brasil, com 40-60
cm de altura. Folhas laminares, brilhantes
e dispostas em leque irregular. Esta espé-
cie foi apresentada erroneamente na edi-
¢ao anterior e na maioria dos livros de
floricultura como Neomarica gracilis.
Inflorescéncias eretas, simples ou pouco
ramificadas, de flores brancas, com man-
chas amarelas e azul-arroxeadas na ponta
das pétalas, formadas na primavera-verao.
As flores se abrem de manha e duram apro-
ximadamente um dia.
E cultivada formando conjuntos isolados,
em canteiros a meia-sombra, com terra
fertilizada,bem estercada e irrigada perio-
dicamente. Também em bordaduras ao lon-
go de muros e grades ou em jardineiras.
Nao tolera geadas.
Multiplica-se por divisao da planta.
590
Sparaxis tricolor Ker Gawl.
Sin.: [xia tricolor Schneev., Streptanthera tricolor
(Sweet) Klatt

Angiospermae - Familia Iridaceae

iris
Herbacea bulbifera, ereta, entouceirada,
originaria da Africa do Sul, de 20-30 cm
de altura, de florescimento vistoso.
Inflorescéncias terminais ralas, com 6-12
flores vermelho-escuras com o centro
amarelo, formadas no final do inverno e
durante a primavera.
Cultivada usualmente como bordadura ou
em conjuntos isolados, em canteiros
mantidos a pleno sol, com solo permeavel
e de boa fertilidade. Aprecia climas frios,
como os do sul, onde floresce mais
intensamente. No periodo do verao perde
a parte aérea, ocasiao em que os bulbos
devem ser retirados do solo e guardados
em lugar seco e fresco para ser plantados
no outono. E cultivado somente nas regides
de altitude do sul do pais.
E multiplicada facilmente por bulbos.
LS eee 91
residencial)
rdim

(jar
Sul
do
SC
Bento
Sao
- ——_— Va £2 “<

Tigridia pavonia Ker Gawl.


Angiospermae - Familia Iridaceae
flor-de-tigre, flor-de-um-dia, tigridia
Herbacea bulbifera, ereta, entouceirada,
originaria do México e Guatemala, de 40-
60 cm de altura, com folhas ornamentais,
laminares, sulcadas, longas e largas.
Flores grandes, sucessivas, vistosas,
vermelhas e amarelas com manchas
tigradas vermelhas, formadas durante os
meses de verao.
Planta notavel para bordaduras ou
conjuntos isolados, em canteiros a pleno
sol ou meia-sombra, com terra rica em
matéria organica, de boa drenagem,
irrigada periodicamente. No inicio do
inverno perde as folhas e os bulbos passam
por um periodo de repouso, rebrotando na
primavera seguinte.
E multiplicada pelos bulbos, que devem ser
cuidadosamente arrancados apos a
secagem da parte aérea no periodo do
inverno, limpos e guardados para novo
plantio na primavera.
592
Trimezia fosteriana Steyerm.
Angiospermae - Familia Iridaceae
,
iris-amarela, pseudo-iris
Herbacea rizomatosa, perene, ereta,
entouceirada, originaria da Venezuela e do
Caribe, de 60-90 cm de altura, de folha-
gem ornamental. Folhas laminares, longas,
estriadas no sentido longitudinal. Esta es-
pécie foi erroneamente apresentada na edi-
¢ao anterior como Neomarica longifolia
Sprague.
Flores amarelas, pequenas, delicadas, so-
litarias, dispostas na ponta de hastes lon-
gas acima das folhas, formadas durante
quase o ano todo, com maior intensidade
durante a primavera.
Cultivada formando conjuntos isolados, ou
em bordaduras ao longo de muros, pare-
des, muretas e grades, em canteiros a ple-
no sol ou a meia-sombra, com terra
estercada e irrigada periodicamente. Ape-
sar de ser planta de clima tropical, tolera o
frio invernal.
Multiplica-se por divisao da touceira.
593
residencial)
(jardim
RS
Petrépolis
Nova
-

Tritonia crocata Ker Gawl.


Sin.: Lxia crocata L.
Angiospermae - Familia Iridaceae
setembrina
Herbacea bulbosa, perene, ereta, originaria
da Africa do Sul, de florescimento vistoso,
de 20-30 cm de altura. Folhas laminares
largas, que desaparecem no verao.
Inflorescéncias com poucas flores grandes
de cor laranja, formadas principalmente no
més de setembro, dai a origem de seu nome
popular.
Cultivada a pleno sol, em bordaduras e em
conjuntos isolados, em canteiros com solo
fértil e rico em matéria organica. Aprecia
o clima frio, sendo mais apropriada para
as regides de altitude do sul do pais. Perde
a parte aérea no verao para rebrotar no
inverno. E recomendavel recolher os
bulbos apds a secagem e desaparecimento
das folhas, limpa-los e armazena-los para
novo plantio no proximo outono.
Multiplica-se facilmente pela separagao
seus bulbos.
bulbos 5904
Watsonia fulgens Klatt
Sin.: Watsonia angusta Ker Gawl., W. iridifolia ker
Gawl. var. fulgens ker Gawl.
Angiospermae — Familia Iridaceae
vatsonia-alaranjada, falso-gladiolo
Herbacea perene, bulbifera, entouceirada,
de 0,90-1,50 m de altura, originaria da
Africa do Sul. Folhas basais, rigidas,
laminares, longas, em forma de espada.
Inflorescéncias longas, eretas, dispostas
acima da folhagem, em espiga, com flores
vermelho-alaranjadas, com tubo recurvado
na base, formadas durante o verao.
Cultivada a pleno sol, formando macicgos
densos, em jardineiras ou renques, em terra
fertilizada e enriquecida com matéria
organica, irrigada periodicamente. Aprecia
o frio, sendo indicada apenas para as
regides de altitude do sul do pais, onde
ocorrer de maneira subspontanea.
Multiplica-se por bulbilhos produzidos na
inflorescéncias, bem como pelos bulbos
maiores, destacados da touceira no final da
estacao do inverno.
595
YY ! 1 | (aU i
\
| a4
sits
4 ‘a

residencial)
dim

Watsonia meriana Mill.


Sin.: Gladiolus amoenus Salisb., G. merianus Jacq.,
Ixia meriana L., Watsonia pellucida Eckl.
Angiospermae - Familia Iridaceae
palminha, palminha-rosa
Herbacea bulbifera, perene, entouceirada,
ereta, variavel, originaria da Africa do Sul,
de 50-90 cm de altura, com florescimento
decorativo. Folhas longas, laminares,
verde-claras e coriaceas.
Inflorescéncias eretas, altas, com flores sem
pedunculo, tubulares, de corola expandida,
de cor lilas, formadas durante a primavera.
Cultivada em bordaduras, ideal para
ornamenta¢ao sempre acompanhando
muros, paredes, grades e mesmo em
conjuntos isolados, em canteiros mantidos
a pleno sol, ricos em humus, permeaveis e
irrigados periodicamente. Aprecia climas
frios, chegando ser subespontanea nas
regides de altitude do sul do pais.
Multiplica-se pela divisao das touceiras,
sendo que a mesma pode ser efetuada em
qualquer época do ano.
596
\ ~

Watsonia pyramidata Klatt


Sin.: Watsonia rosea Ker-Gawl.
Angiospermae - Familia Iridaceae
palminha, palminha-branca
Herbacea bulbifera, perene, entouceirada,
robusta, ereta, originaria da Africa do Sul,
de 1,20-1,90 m de altura, de folhagem e
florescimento ornamentais. Folhas
laminares longas, asperas e de cor verde-
amarelada.
Inflorescéncias piramidais, eretas, com
poucas flores de coloragao rosea na
variedade tipica, formadas na primavera.
As plantas fotografadas se referem ao cul-
tivar “Ardernei’”, de flores brancas, obtido
por melhoramento horticola.
Cultivada a pleno sol, em touceiras
isoladas, em grupos ou renques, em
canteiros ricos em matéria organica, com
boa permeabilidade e irrigada a intervalos.
Planta que aprecia climas mais frios como
no sul do pais.
Multiplica-se por divisao de touceira em
qualquer época do ano.
597
(Hotel
Jordao
SP
do-
Campos At
Ajuga reptans Linn
Angiospermae - Familia Labiatae (Lamiaceae)
ajuga
Herbacea perene, reptante, originaria da
Europa e Asia, de 15-20 cm de altura, de
folhagem ornamental pelas cores que
apresenta. Ocorrem diversas variedades
horticolas, como: “Variegata” de folhas
manchadas de creme-amarelado e tons
roseos e “Purpurea” de folhas verde-
escuras, verde-claras, verde-bronzeadas e
arroxeadas.
As inflorescéncias, com flores pequenas
azuis ou brancas, sao de importancia
secundaria como ornamentais.
E excelente para forracao a meia-sombra,
em canteiros bem preparados com matéria
organica, de boa drenagem e mantidos
umidos. Tolerante ao frio, é cultivada
também com sucesso nas regides
subtropicais.
A planta emite numerosos estol6es ja
enraizados, que divididos dao origem a
mudas utilizadas na multiplicagao.
598
Glechoma hederacea Linn
Sin.: Nepeta glechoma Benth., N. hederacea L.
Angiospermae — Familia Labiatae (Lamiaceae)
balsamo-do-campo, hera-de-canteiro
Herbacea perene, rasteira ou prostrada, de
hastes quadrangulares que enraizam nos
nds em contato com a terra, originaria da
Europa e Asia. Folhas aromaticas, hirsutas,
opostas, orbiculares
ou reniformes, de
margens com dentes arredondados, de
peciolo longo.
Flores axilares, reunidas em grupos, rosa-
azuladas, formadas na primavera-verao. Ha
a variedade horticola (cultivar) “Variegata’’,
de folhas verde-amarelas.
Cultivada em vasos como planta pendente
e em canteiros como forragao a semelhanga
da hera, em solo rico em matéria organica
e sempre umedecida. As folhas sao
reputadas como medicinais. Aprecia o
clima frio, onde floresce mais.
Multiplica-se com facilidade por meio de
estaquia, bem como por separacao da
ramagem enraizada nos nos.
599
residencial)
rdim

Petropolis
Nova
-

Lamium maculatum Linn


Angiospermae — Familia Labiatae (Lamiaceae)
lamia-manchada
Herbacea perene, prostrada, errante
tomentosa, de ramagem avermelhada, qua
drangular, com as_ extremidades
ascendentes, de 40-50 cm de altura
originaria da Europa e Asia (Russia e Iran)
Folhas opostas e rugosas.
Inflorescéncias ascendentes, terminais €
axilares, com flores rosa-arroxeadas
formadas na primavera-verao. Ocorrem as
variedades horticolas (cultivares) “Album’
(de flores branco-creme), “Aureum” (con
mancha amarela ao longo da nervura cen
tral) ““Variegatum” (com folhas manchadas
de verde e amarelo), “Purpureum” (dé
flores rosas).
Cultivada como bordadura ou formandc
macicos como forragao, em canteiros cor
terra fertilizada e irrigada periodicamente
Aprecia o frio.
Multiplica-se por divisdo da planta «
também por estacas.
60
Lavandula angustifolia Mill.
Sin.: Lavandula spica L., L. vera DC.
Angiospermae — Familia Labiatae (Lamiaceae)
lavanda-inglesa, lavanda, alfazema
Herbacea perene, aromatica, cinza-
tomentosa, muito variavel, de 60-90 cm de
altura, originaria da regiao do
Mediterraneo. Folhas branco-tomentosas.
Inflorescéncias em espiga, com flores em
numero de 6-10, pequenas, lilases, azuis ou
roxas, formadas durante o verao. Ha
diversas variedades horticolas (cultivares)
destacando-se: “Alba” (de flores brancas),
“Atropurpurea’’ (de flores roxo-escuras).
Cultivada como ornamental, devendo ser
mantida a pleno sol, formando grupos
densos em canteiros fertilizados e como
planta industrial para destilagao das flores.
Aprecia as temperaturas do inverno, sendo
indicado o seu cultivo apenas para as
regides de altitude do sul do pais.
Multiplica-se facilmente através de
semeaduras e por meio de estaquias e
deixadas em ambiente protegidos.
See 601
Daike)
Nelson
(Viveiro
Ibiuna
SP
-

Molucella laevis L.
Angiospermae — Familia Labiatae (Lamiaceae)
sino-irlandés, molucela, morucela
Herbacea anual, ereta, pouco ramificada,
florifera, aromatica, de florescimento e
folhagem ornamentais, originaria da Asia
Menor, de 40-70 cm de altura. Folhas
simples, de 5-6 cm de comprimento, com
sulcos nas nervuras.
Inflorescéncias em espigas terminas, de 20-
30 cm de comprimento, com flores
perfumadas protegidas por calice verde
expandido em forma de sino, formadas
durante 0 verao.
Cultivada principalmente em grupos
homogéneos visando a producao de flores
de corte, atualmente muito utilizada para
ornamentacao de ambientes, prefe-
rencialmente em casa de vegetacao, com
solo rico em matéria organica, irrigado
periodicamente. Eventualmente também
cultivada em jardins na forma de macicos
isolados. Aprecia o frio.
Multiplica-se por sementes.
602
Nepeta x faassenii Bergmans
Sin.: Nepeta pseudomussinii Floto
Angiospermae — Familia Labiatae (Lamiaceae)

hortela-de-gato, hera-persa, gataria,


bom-bocado-de-gato
Herbacea perene, de 50-100 cm de altura,
obtida no Jardim Botanico de Copenhagem
por cruzamento de Nepeta missinii K.
Spreng. ex Henckel, do Caucaso e N.
nepetella L. da Peninsula Ibérica e Norte
da Africa. Dessa hibridagao foi selecionada
a variedade (cultivar) “Six Hills Giant”
(foto), de caule com diversas hastes
ascendentes e folhas caulinares rugosas e
aromaticas.
Inflorescéncia terminal, em cacho, com
diversas flores bilabiadas, azul-violetas,
formadas na primavera-verao.
E apropriada para bordadura ou plantio em
grupo, formando maci¢o, em canteiro rico
em matéria organica e irrigada
periodicamente. Aprecia tolerante a baixas
temperaturas de inverno.
Multiplica-se por estacas e mudas.
603
residenci
(ardim
RS-

Physostegia virginiana Benth.


Sin.: Dracocephalum virginianum L., Physostegia
virginica Hort.
Angiospermae - Familia Labiatae (Lamiaceae)
falsa-cabeca-de-dragao, quaresma
Herbacea perene, estolonifera, ereta, pouco
ramificada, originaria dos Estados Unidos,
com 0,90-1,20 m de altura, de folhas
lanceoladas e serrilhadas.
Inflorescéncias cénicas, alongadas, com
flores em forma de sino, variando de
vermelho-arroxeadas a rodseas, muito
vistosas, formadas no verao. Ocorrem
diversas variedades horticolas, como
“Alba” e “Gigantea”, respectivamente de
flores brancas e de porte grande, variando
de 1,80-2,20 m de altura.
Adequada para bordaduras e para forma¢gao
de conjuntos isolados, em canteiros de terra
fertilizada com extrato organico e de boa
permeabilidade e irrigados periodicamente.
E resistente a baixas temperaturas e a
geadas.
Multiplica-se por divisao de touceira.
604
roe ae

Plectranthus ciliatus E.Mey.


Angiospermae - Familia Labiatae (Lamiaceae)
espora-de-galo
Herbacea perene, prostrada ou rasteira, com
hastes e ramos pubescentes, de folhagem
decorativa, de 20-30 cm de altura,
originario da Africa Tropical (Transvaal).
Folhas opostas, carnosas, um tanto rugosas,
marcadas pelas nervuras, verde-escuras na
face de cima, vermelho-arroxeadas na
debaixo.
Inflorescéncia ereta, pouco ramificada,
com flores brancas, pequenas, tubulares, bi-
labiadas, esparsas, formadas no verao.
Apropriada para plantio em vasos e
jardineiras como planta pendente, ou
formando grupos densos em canteiros
férteis, enriquecidos com matéria organica,
a pleno sol ou meia-sombra, mantidos
umedecidos. Sensivel a geadas.
Multiplica-se por estacas preparadas da
ramagem e postas para enraizamento em
locais protegidos de intempéries, durante
a primavera-verao.
605
Plectranthus coleoides Benth.
Angiospermae - Familia Labiatae (Lamiaceae)

planta-vela, plectranto
Herbacea perene, muito ramificada, baixa,
originaria da India, de 15-20 cm de altura,
de folhagem densa e ornamental. Ramos
flexuosos com folhas aromaticas ou nao,
pequenas, verde-escuras e denteadas. A
variedade mais cultivada geralmente é
“Marginatus’,cujas folhas tm as margens
branco-leitosas, da qual decorre uma forma
de folhas mais riyas.
As flores sao insignificantes, branco-
arroxeadas, reunidas em inflorescéncias
terminais eretas.
Destina-se a forragoes a meia-sombra, em
canteiros ricos em humus, de boa drenagem
e mantidos umidos. Também para vasos
como planta pendente. Tolerante a baixas
temperaturas.
Multiplica-se facilmente por divisao das
plantas entouceiradas, preparadas em
qualquer época do ano e acomodadas em
local protegido.
606
Plectranthus nummularius Briq.
Angiospermae - Familia Labiatae (Lamiaceae)
hera-sueca
Herbacea reptante, perene, de folhagem or-
namental, originaria da Australia e Ilhas do
Pacifico, de 15-20 cm de altura, com folhas
simples, espessas, cerosas, coriaceas,
brilhantes, glabras, ovalado-arredondadas,
denteadas, de cor azul-acinzentadas na face
de baixo, com veias arroxeadas. A forma
“Variegatus” é de folhas verdes com
manchas brancas.
Inflorescéncias terminais, eretas e curtas,
com flores pequenas, brancas, de
importancia ornamental secundaria.
Cultivada em vasos e jardineiras como
planta pendente ou como forragao, a meia-
sombra em terra fértil, permeavel e irrigada
com frequéncia. E tolerante a baixas
temperaturas.
Multiplica-se por separagao da ramagem
prostrada ja enraizada, em qualquer época
do ano, sendo nescessario acomoda-la em
ambiente protegido.
607
Plantarum)
(Instituto
Odessa
SP
Nova
-

Salvia coccinea Juss. ex Murr.


Sin.: Salvia rosea Vahl.
Angiospermae — Familia Labiatae (Lamiaceae)
salvia-do-texas, salvia-arbustiva, sal-via-
vermelha, sangue-de-adao
Herbacea perene, as vezes arbustiva, ereta,
hirsuta, de 30-60 cm de altura, originaria
dos Estados Unidos, México, Antilhas e
América Tropical. Folhas opostas,
coriaceas e pubescentes.
Inflorescéncia terminal, ereta, com flores
agrupadas de espa¢o a espaco, vermelhas,
de corola tubular dividida em dois labios,
formada durante 0 verao. Espécie variavel,
com diversas variedades horticolas
(cultivares), destacando-se “Lactea” (de
flores brancas), “Bicolor” (de labio supe-
rior branco e inferior vermelho), “Nana”
(compacta). Atrai beija-flores.
Cultivada a pleno sol, podendo ser utilizad
em bordaduras ou formando grande
maci¢os em canteiros de terra fértil, irrigad:
periodicamente.
Multiplica-se por sementes.
Salvia farinaceae Benth
Angiospermae — Familia Labiatae (Laminaceae)
salvia-azul, salvia-farinhenta, salvia
Herbacea perene, ramificada, florifera,
ereta, puberulenta, originaria dos Estados
Unidos (Texas), de 60-90 cm de altura.
Folhas opostas, de margens serrilhadas.
Inflorescéncia terminal, ereta, espigada,
simples, com flores aglomeradas de espa¢o
a espaco e adensadas na regiao terminal.
As flores tem calice com superficie
farinhenta, tomentosa, branco-arroxeda e
corola azul-violeta. Ocorre a variedade
“Alba” de flores brancas.
Adequada para bordaduras, bem como para
a formacao de macicos densos, em
canteiros fertilizados com abundante
matéria organica e mantidos umedecidos.
Aprecia climas frios, como nas regides de
altitude do sul do pais.
Multiplica-se por sementes e por estacas
no final da estagao do inverno, aptas para
florescimento no final dos meses da
primavera e do verao.
609
residenc
(jardim
Sul
do
SC
Bento
Sado
-

Salvia guaranitica A.St.Hil. ex Benth.


Angiospermae - Familia Labiatae (Lamiaceae)

salvia-azul
Arbusto de textura semi-herbacea, ereta,
perene, nativo do Brasil, Paraguai e Argen-
tina, de 1,20-2,00 m de altura, de ramos e
folhas pilosas e aromaticas.
Inflorescéncias curtas, ramificadas, com
flores tubulares bilabiadas, de cor azul-
violeta com base branca, formadas
principalmente na primavera e verao.
E cultivado como planta isolada ou
formando conjuntos, a pleno sol e com
freqiiéncia € podado anualmente para
rebaixar o porte. Quando muito alto e
proximo de paredes e muros, pode
perfeitamente ser apoiada em ambas
estruturas. E tolerante a baixas
temperaturas e suas flores sao muito
visitadas por beija-flores. E mais cultivada
na regiao sul do pais.
Multiplica-se facilmente por processos de
estaquia, podendo ser efetuado em qualquer
época do ano.
610
Salvia involucrata Cav.
Angiospermae - Familia Labiatae (Lamiaceae)
salvia-rosa
Arbusto de textura semi-herbacea, ereta,
perene, muito ramificado, originario do
México e América Central, de 1,5-2,5 m
de altura, com florescimento decorativo.
Folhas ovaladas, pontiagudas, serrilhadas,
com peciolo longo, marcadas pelas
nervuras, em ramagem recurvada e longa.
Inflorescéncias terminais, com bracteas
cor-de-rosa que logo se desprendem,
expondo flores com calice e corola tubular
roseos, formadas no decorrer de quase o
ano todo.
Cultivado como planta isolada, em grupos
ou renques, mantidos a pleno sol, em terra
com boa fertilidade e devendo ser irrigada
periodicamente. As flores sao muito
visitadas por beija-flores. E tolerante a
baixas temperaturas e a geadas.
Multiplica-se facilmente por estacas,
principalmente se preparadas no final do
inverno em estufas.
611
residencial)
im

(j
Carambei
PR
-

Salvia leucantha Cav.


Angiospermae - Familia Labiatae (Lamiaceae)
salvia-bicolor, salvia-branca, salvia-do-
méxico
Arbusto de textura herbacea, originaria do
México, perene, ereta, com numerosos
ramos longos, lanigeros, brancos quando
novos, de 50-90 cm de altura. Folhas lin-
ear-lanceoladas, pubescentes e branco-
lanigeras na face de baixo.
Flores arroxeadas e branco-lanigeras,
dispostas em inflorescéncias longas,
formadas no decorrer do ano todo.
Presta-se para bordaduras ou para
conjuntos isolados, a pleno sol, em
canteiros férteis, irrigados a intervalos.
Ocasionalmente é cultivado em vasos. E
tolerante a baixas temperaturas e suas flores
sao muito procuradas por beija-flores e
sebinhos.
Multiplica-se facilmente por estacas,
principalmente se preparadas durante a
estacao do inverno, deixadas em ambiente
protegido (estufa).
612
a
Salvia splendens Ker Gawl.
Sin.: Salvia brasiliensis Spreng., S. colorans Hott.
Angiospermae - Familia Labiatae (Lamiaceae)

sangue-de-adao, alegria-dos-jardins,
salvia
Herbacea, perene, ereta, nativa do Brasil,
de 30-80 cm de altura, de florescimento
muito vistoso. Folhas ovaladas e denteadas.
Flores vermelhas, formadas quase 0 ano
todo, reunidas em espigas terminais.
Ocorrem também variedades de flores
brancas, rdseas, roxas e de porte baixo.
Planta notavel para plantio em bordaduras
e para formagao de grandes maci¢os a pleno
sol, em canteiros bem preparados com
matéria organica, de boa drenagem e
irrigados periodicamente. Geralmente é
cultivada como anual ou bienal, de acordo
com 0 aspecto que apresentam com oO
tempo. A poda apos o florescimento
revigora a planta e a torna perene. Tolera
baixas temperaturas.
E multiplicada principalmente por
sementes em qualquer época do ano.
Se
ee ee 643
I[guatemi)
(Shopping
Paulo
Sao
SP
-

Scutellaria costaricana H.Wendl.


Sin.: Scutellaria mociniana Benth.
Angiospermae - Familia Labiatae (Lamiaceae)
escutelaria
Arbusto de textura herbacea, ereta,
originaria do México e Costa Rica, de 50-
70 cm de altura, de ramos levemente
arroxeados e quadrangulares, com folhas
perenes, verde-metalicas, coriaceas e
acinzentadas na face inferior.
Inflorescéncias terminais muito vistosas,
com numerosas flores tubulares, de cor
vermelha e amarelo-alaranjada. As flores
sao pouco duraveis, mas se sucedem uma
apos as outras durante o verao.
Geralmente é cultivado em vasos, mas
presta-se perfeitamente para formagao de
belos conjuntos isolados, deixados a pleno
sol ou meia-sombra, em canteiros
enriquecidos de materia organica e com boa
permeabilidade. As flores sao muito
visitadas por beija-flores. Nao tolera
geadas.
Multiplica-se por sementes e estacas.
614
PLT
Tend Bt | ||
" Howe

Solenostemon scutellarioides (L.)


Codd.
Sin.: Coleus blumei Benth., C. scutelarioides L. var.
blumei Migq., C. verschaffeltii Lem., Solenostemon
blumei (Benth.) Maza
Angiospermae - Familia Labiatae (Lamiaceae)
céleus, coragao-magoado
Grande grupo horticola de herbaceas
perenes, de folhagem ornamental,
originarias de Java, com 40-90 cm de
altura, derivadas da hibridagao de S.
laciniatus e S. bicolor e outros. Folhas de
colorido variado, em tons de verde,
vermelho, amarelo e roxo.
Inflorescéncias terminais longas, com
flores pequenas, azuis e inexpressivas.
Os coleus nos jardins sao tratados como
plantas bienais por se tornarem espigadas
e de mau aspecto com a idade. Destinam-
se principalmente para conjuntos a meia-
sombra, em terra fértil, de boa drenagem e
mantida com irrigagdes periddicas. Nao
tolera geadas.
Multiplica-se por estacas-ponteiro.
615
pees
SC
Sul
do
Sao
Bento
- > BETO

Stachys byzantina C.Koch.


Sin.: Stachys lanata Jacq.
Angiospermae - Familia Labiatae (Lamiaceae)

orelha-de-lebre, orelha-de-cordeiro
Herbacea perene, ereta, originaria da
Turquia, Sudoeste da Asia e Caucaso, de
20-40 cm de altura, de folhagem ornamen-
tal totalmente revestida de lanugem branca.
Folhas eliticas, alongadas ou espatuladas
e espessas.
Inflorescéncias eventuais, densas, com
flores pequenas, roxas, de efeito ornamen-
tal significativo.
E cultivada em bordaduras e para forra¢ao,
em canteiros a pleno sol, ricos em materia
organica, de boa drenagem e mantidos
sempre umidos. E planta considerada
bastante resistente a baixas temperaturas de
inverno, sendo mais corriqueiramente
cultivada nas regides de altitude do sul do
pais.
Multiplica-se pelas inimeras brotagdes
laterais produzidas, que separadas sao
mudas ja enraizadas.
616
Tetradenia riparia (Hochst.) Cc
Sin.: /boza riparia N. E. Brown, Moschosma
riparium Hochst.
Angiospermae - Familia Labiatae (Lamiaceae)
limonete, pluma-de-névoa
Arbusto de textura semi-herbacea, ereto,
ramificado, aromatico, da Africa do Sul,
de 1,2-1,60 m de altura, com folhas largo-
ovaladas, denteadas e espessas.
Inflorescéncias numerosas, densas, longas,
recurvadas e dispostas acima da folhagem,
com inumeras flores pequenas, de cor
rdseo-creme, muito perfumadas, formadas
durante o inverno.
Cultivado como planta isolada e em grupos
ou renques, a pleno sol, proporcionando um
magnifico efeito quando em flor, evitando-
se para isso podas repetidas. E tolerante ao
frio, entretanto pode ser cultivado também
em regides subtropicais.
Multiplica-se facilmente por estacas, que
devem ser preparadas durante a primavera
e deixadas para enraizamento em locais
protegidos.
617
Florestal)
(Horto
SP
Bauru
-

Bauhinia g t.
Angiospermae - Familia Leguminosae-Caesalpinoideae
bauinia-vermelha, pata-de-camelo, or-
gulho-do-cabo, bauinia-vermelha-ana
Arbusto lenhoso, escandente, muito
florifera, originaria da Africa Tropical, de
2-3 m de altura, com folhas simples,
persistentes e de forma bilobada.
Inflorescéncias curtas, com flores de cor
vermelha, formadas na primavera-verao.
Dada a presencga de ramagem longa, pode
ser conduzido a maneira de uma trepadeira,
em cercas ou grades, porém mais
freqiientemente é podado para manté-lo na
forma de arbusto. E mais adequado como
planta isolada, em parques e jardins ou
formando renques e pequenos grupos.
Aprecia climas frios, ai produzindo uma
quantidade razoavel de frutos e sementes
viaveis.
Multiplica-se por sementes e, na falta
destas, pode ser multiplicada por via de
alporques, porque o processo de estaquia é
muito mais dificil.
618
Bauhinia tomentosa L.
Sin.: Alvesia tomentosa (L.) Britt. & Rose, B. picta
Hort. nao DC.
Angiospermae - Familia Leguminosae-Caesalpinoideae
bauinia-amarela, bauinia-sino
Arbusto grande, lenhoso, com ramos
reclinados, de 2-4 m de altura, originario
da Africa Tropical, India e China. Folhas
simples, orbiculares, com dois lobos no
apice, de superficie com varias nervuras e
a face de baixo pilosa.
Flores axilares, geralmente aos pares,
campanuladas, com 5 pétalas amarelo-
limao que nao se abrem completamente,
formadas principalmente na primavera. Ha
a variedade horticola “Picta” de flores
amarelo-claras quase brancas.
Cultivada geralmente isolada, para
formacao de grupos, compondo maci¢os ou
renques, em solo enriquecido com matéria
organica, a pleno sol ou a meia-sombra.
Planta tropical, portanto nao indicada para
regides de inverno rigoroso.
Multiplica-se por sementes
Cresciumal)
(Agropecuaria
SP
Leme
-

Caesalpinia pulcherrima Sw.


Sin.: Poinciana alata Burm., P. bijuga Burm., P.
pulcherrina L.
Angiospermae - Familia Leguminosae-Caesalpinoideae
flamboyazinho, barba-de-barata, poin-
ciana-ana, flor-de-pavao, baio-de-
estudante, orgulho-de-barbados, cha-
gueira, flor-do-paraiso, flaboyam-de-
jardim
Arbusto lenhoso, ereto, provido de
espinhos, originario das Antilhas, de
florescimento exuberante, com 3-4 m de
altura, com folhas compostas pinadas.
Inflorescéncias terminais sobre brota¢des
novas, vermelhas com estames longos,
formados principalmente na primavera e
verao. Ha também uma variedade de flores
encarnadas e na cultivar “Flava”, da Africa
Oriental, as flores sao amarelas. Todas sao
muito vistosas e intensamente visitadas por
borboletas.
E empregado como cerca-viva e na
arboriza¢ao de parques, jardins e ruas.
Multiplica-se facilmente por sementes.
620
Caesalpinia sepiaria Roxb.
Sin.: Biancaea scandens Tod., B. sepiaria Tod.
Angiospermae - Familia Leguminosae-Caesalpinoideae
espinho-de-cerca, marica-de-espinho,
agarra-compadre, espinho-de-marica
Arbusto escandente, lenhoso, muito
vigoroso, originario da India, com
ramagem longa dotada de espinhos
agressivos, com folhas compostas
bipinadas, formadas por diversos foliolos
pubescentes na face de baixo.
Inflorescéncias terminais e axilares
grandes, com flores de cor amarelo-limao,
formadas no outono-inverno.
Cultivada geralmente junto a cercas,
constituindo obstaculo intransponivel para
invasoes devido a agressividade,
rusticidade e crescimento da planta, cuja
contengao requer podas periddicas. Nao é
tolerante a geadas, devendo ser cultivada
apenas em regides de clima quente.
Multiplica-se facilmente por semeadura,
feita em embalagem individual, com bom
potencial germinativo.
621
natural)
(habitat
Vicosa
MG
-

Senna alata Roxb.


Sin.: Cassia alata L., C. bracteata L. f., C. herpetica
Jacq., Herpetica alata Raf. S. Tell.
Angiospermae - Familia Leguminosae-Caesalpinoideae
maria-preta, mangerioba-grande, ma-
ta-pasto, dartrial, candelabro
Arbusto semi-lenhoso, ereto e ramificado,
nativo do Brasil, de 1,0-3,0 m de altura,
com folhas perenes, compostas, pinadas,
constituidas de foliolos grandes, ovalado-
alongados e decorativos.
Inflorescéncias alongadas, terminais,
eretas, rijas, com flores amarelas grandes
e vistosas, formadas no verao-outono. Os
frutos sao vagens pretas achatadas, com
uma asa longitudinal.
Cultivado como planta isolada ou
formando grupos, ¢€ planta tolerante a
terrenos muito umidos, permitindo seu
cultivo na margem de tanques e represas.
Tambeém indicada para terrenos normais.
Planta tropical, nao tolera geadas.
Multiplica-se por sementes, produzidas em
grande quantidade.
622
Senna australis (Vell.) H.S.Irwin &
Barneby
Sin.: Cassia australis Vell.
Angiospermae - Familia Leguminosae—Caesalpinoideae
fedegosos-rasteiro
Arbusto lenhoso, ramificado, de ramos
inclinados ou prostrados, muito florifera,
de 1-2 m de altura, nativa das restingas do
litoral leste brasileiro. Folhas compostas
pinadas, com 3-5 pares de foliolos
coriaceos, quase sésseis, pubescentes na
face inferior.
Inflorescéncias nas axilas da regiao termi-
nal dos ramos, com poucas flores amarelas,
formadas na primavera-verao.
Adequado para cultivo isolado em areas
amplas para permitir o livre crescimento
da planta. Também em conjuntos ou
renques, a pleno sol. Indicada
principalmente para a regiao litoranea.
Planta rustica e vigorosa, nao tolera baixas
temperaturas e geadas.
Multiplica-se facilmente por sementes,
roduzidas em abundancia.
s 623
residencial)
ardim

Senna bicapsularis Roxb.


Sin.: Cassia alcaparilla H. B. K., C. bicapsularis L.,
C. colluteoides Collad., C. crassisepala Benth., C.
dormicans Vell., C. inflata Spreng.
Angiospermae - Familia Leguminosae-Caesalpinoideae
canudo-de-pito, aleluia, pau-de-
cachimbo, fedegoso, corruira, mata-pasto
Arbusto lenhoso, ereto, de ramagem densa
e recurvada, nativo do Brasil, com 2-4 m
de altura, com folhagem perene.
Inflorescéncias terminais ou laterais,
formadas no verao-outono, com numerosas
flores amarelas e vistosas. Os frutos sao
vagens cilindricas contendo mucilagem
envolvendo as sementes, apreciada por
passaros.
Cultivado isoladamente ou em grupos, tem
tolerancia a terrenos umidos, possibilitando
seu cultivo junto a tanques e represas, bem
como para terrenos muito arenosos da
praia. Presta-se também para arborizacao
urbana. Nao tolera geadas. ;
Multiplica-se por sementes, devendo ser
extratificadas antes da semeadura.
624
Senna polyphylla (Jacq.) H.S.
Irwin & Barneby
Sin.: Cassia polyphylla Jacq.
Angiospermae - Familia Leguminosae-Caesalpinoideae

cassia-baiana, cassia-dourada
Arbusto lenhoso, ereto, ramificado, muito
florifero, nativo do Brasil, de 2-3 m de
altura, com ramos delgados e um tanto
pendentes, de folhas compostas pinadas
com foliolos muito finos.
As flores sao muito numerosas, dispostas
ao longo dos ramos em grupos de 2-3,
amarelas, formadas no decorrer de quase 0
ano todo, principalmente no verao.
Aprecia locais umidos ou irrigados
periodicamente e em terrenos mais secos
perde parcial ou totalmente as folhas. E
cultivado como planta isolada ou em
grupos, a pleno sol. Devem ser evitadas
podas para nao prejudicar sua forma e o
florescimento. Nao tolera geadas.
Multiplica-se facilmente por via de
sementes e com certa dificuldade através
de alporquia.
powd 625
residencial)
(jardim
Canela
RS
-

Calliandra brevipes Benth.


Sin.: Acacia selloi Spreng., Calliandra selloi Macbr.
Angiospermae - Familia Leguminosae-Mimosoideae
esponja, esponjinha, manduruva, que-
bra-foice
Arbusto lenhoso, muito ramificado, nativo
do Brasil, de 1-2 m de altura, de
florescimento exuberante.
As flores sao pequenas, numerosas,
reunidas em capitulos densos, com estames
cor de rosa e também brancos ou roxos em
outras variedades. O florescimento ocorre
durante a primavera-verao, correndo a
lenda de que ele prenuncia chuva.
E cultivado como planta isolada ou
formando conjuntos, mas o efeito ornamen-
tal mais notavel é como cerca-viva podada
a intervalos, mantida sempre a pleno sol.
Tolerante a geadas e ao frio, seu
florescimento é mais exuberante na regiao
sul do pais.
Multiplica-se por estacas, mas com maior
facilidade através de sementes, originando
plantas mais vigorosas.
626
Calliandra harrisii Benth.
Angiospermae - Familia Leguminosae-Mimosoideae

caliandra, esponjinha
Arbusto lenhoso, ramificado, ereto, nativo
do Brasil, de 1,5-2,0 m de altura, com
florescimento vistoso. Folhas compostas
por dois pares de foliolos ovalados, um par
maior, obliquo e outro bem menor, muito
reduzido, ou até mesmo faltando uma das
folhas do par menor em algumas plantas.
Inflorescéncias formadas por muitas flores
pequenas, reunidas em capitulos com
estames longos, assemelhando-se a uma
esponja, de cor vermelho-escura, formadas
varias vezes durante o ano, principalmente
na primavera-verao.
Cultivado como planta isolada, em grupos
ou renques, a pleno sol, em terra fértil,
permeavel, irrigada periodicamente. Nao
tolera geadas.
Multiplica-se por sementes ou por meio de
estacas, as quais devem ser prepa-radas
para enraizamento no periodo derradeiro
do inverno, em local protegido.
627
Agricola)
(Dierberger
Limeira
SP
-

Calliandra inaequilatera Rusby


Angiospermae - Familia Leguminosae-Mimosoideae
esponjinha-sangue, esponjinha
Arbusto lenhoso, muito ramificado, ereto,
de ramos escandentes, nativo da Amazonia
boliviana, de 2-4 m de altura, muito
florifera, com folhas perenes.
As flores sao pequenas, reunidas/ em
capitulos grandes, densos, com estames
longos, de cor vermelho-sanguinea,
formados principalmente na primavera e
verao. Distingue-se da C. haematocephala
Hassk. por ser mais vigoroso, pelos
capitulos maiores e por dar origem
eventualmente a plantas de flores brancas
quando multiplicado por sementes.
E utilizado em plantios isolados ou na
forma de renques. As flores sao
frequentemente visitadas por beija-flores.
Nao tolera geadas.
Multiplica-se facilmente por sementes-ou
por meio de estaquia, principalmente se
preparadas e postas a enraizar apds 0
florescimento.
628
Calliandra tweedii Benth.
Angiospermae - Familia Leguminosae-Mimosoideae
esponjinha-vermelha, mandararé,
caliandra, esponjinha-sangue, esponjinha
Arbusto lenhoso, muito ramificado, ereto,
florifero, nativa do Brasil, de 2-4 m de
altura, com folhas permanentes, bipinadas,
finamente divididas, com ramagem
delgada, escandente e ornamental.
Flores pequenas, reunidas em capitulos
densos, com estames numerosos, longos,
de cor vermelha, formados durante a
primavera e verao.
Adequado para plantio isolado, formando
moita densa, junto a grades e cercas ou em
renques, a pleno sol. Distingue-se de
Calliandra haematocephala Hassk. e C.
inaequilatera Rusby pelos foliolos
diminutos. E tolerante ao frio.
Multiplica-se por sementes e estacas
cortadas no periodo final do inverno e
deixadas para enraizar sob estruturas que
proporcione prote¢ao (estufas), com
umidade elevada.
629
(IAC)
Campinas
SP
- oN

Mimosa flocculosa Burkart


Sin.: Mimosa incana var. robusta Macbride
Angiospermae - Familia Leguminosae-Mimosoideae
bracaatinga-roésea, bracaatinga branca,
bracatinga-résea
Arbusto grande ou arvore pequena, muito
ramificada, de folhagem e flores
decorativas, de 2-5 m de altura, nativa do
Brasil e Paraguai. Folhas alternas,
compostas pinadas, com foliolos lineares,
pequenos, pubescentes, cinza-prateados.
Inflorescéncia terminal, ramificada, com |-
3 capitulos globosos, rosa-arroxeados, de
flores pequenas, formadas no verao-
outono. Frutos do tipo vagem, pequenos,
pilosos, acinturados.
Adequada para plantio isolado, em grupos
ou renques, em canteiros fertilizados, a
pleno sol. Tolerante a solos umidos,
adequada também para margens de
tanques, cOrregos e represas.
Multiplica-se por sementes e por mudas,
que se formam espontaneamente nos
arredores da planta-mae.
630
Arachis repens Handro
Angiospermae - Familia Leguminosae-Papilionoideae
amendoim-rasteiro, grama-amendoim,
amendoinzinho
Herbacea reptante, perene, nativa do Brasil,
de 10-20 cm de altura, com ramagem
prostrada, fina, de nos e entre nos
destacados. Folhas compostas, curtas, com
dois pares de foliolos pequenos, em
formacao compacta.
Flores pequenas, amarelas, numerosas mas
pouco vistosas, formadas na primavera e
verao.
Cultivada como forra¢ao a maneira de um
gramado, com efeito decorativo notavel
pela folhagem sempre verde-escura, em
canteiros a pleno sol, ricos em matéria
organica, permedaveis e irrigados
periodicamente. Adequada também para
revestimento de taludes ingremes. Nao
resiste ao pisoteio e dispensa podas
periddicas. Nao tolera geadas.
Multiplica-se por divisaéo de touceiras e
pela ramagem ja enraizada.
631
wee

pg
&,
ninP/ 3\y f™N

“ol a
a
> Gase
\
wy

(Mire
SP
Suzano
- >

Camptosema grandiflorum Benth.


Sin.: Cratylia spectabilis Tul.
Angiospermae - Familia Leguminosae-Papilionoideae
cip6-tapia, cipd-tapé, cuitelo, farinha-do-
campo
Trepadeira volivel, muito ramificada,
vigorosa e florifera, nativa do Brasil, com
folhagem densa. Folhas compostas com
trés foliolos ovalados, grandes, de cor
verde-escura.
Inflorescéncias axilares, muito longas,
pendentes, com flores vistosas, vermelhas
ou rdseas, formadas no outono-inverno.
Nativa na beira de matas ao longo de
estradas e ao ser cultivada necessita de
arrimo ou apoio, representado por
caramanchoes e pérgolas, cercas e muros
que permitem a apreciagao dos cachos de
flores pendentes. Tolerante a geadas e a
baixas temperaturas. As flores s4o muito
visitadas por beija-flores.
Multiplica-se por sementes ou também com
facilidade por alporquia e com maior
dificuldade por estacas.
632
Crotalaria micans Link
Sin.: Crotalaria anagyroides H.B. & K., C. dombeyana
DC., C. stipulata Vell.
Angiospermae - Familia Leguminosae-Papilionoideae

chocalho, cascaveleira, chocalho-de-


cascavel, guiso-de-cascavel
Arbusto de textura semi-herbacea, anual,
ereto, nativo do Brasil, de 0,8-1,5 m de
altura, com folhas compostas por trés
foliolos alongados e pubescentes.
Inflorescéncias terminais curtas, com flores
de cor amarela, densas, vistosas, formadas
na primavera-verao.
Prospera espontaneamente ao longo de
estradas em macicos compactos de grande
efeito decorativo quando em flor. Tida
como planta invasora, é¢ dotada de grande
rusticidade e, portanto, adequada para
formacgao de grandes conjuntos de facil
manutengao. Nao tolera geadas, sendo
recomendada para areas de clima tropical
e subtropical.
Multiplica-se facilmente através de
sementes, produzidas em abundancia.
633
residencial)
(jardim
SC
Tilias
Treze
-

Cytisus x praecox Anon


Sin.: Genista praecox Hort.
Angiospermae - Familia Leguminosae-Papilionoideae
codesso, falsa-giesta, retoma, vassoura
Arbusto lenhoso, ereto, de ramagem
numerosa, recurvada, de cerca de 2 m de
altura, obtido na Inglaterra por hibridagao
de Cytisus multiflorus (L’ Hér.ex Ait) Suret,
de flores brancas, da Espanha, com C.
purgans (L.) Spach, de flores arroxeadas,
do sul da Europa.
Flores numerosas, solitarias ou aos pares,
axilares, formadas na primavera-verao. Ha
diversas variedades horticolas, destacando-
se “Hollandia” (foto), com cerca de 1,5 m
de altura, de flores vermelho-arroxeadas.
Nas cultivares “Albus” e “Luteus’, as flores
sao respectivamente brancas e amarelas.
Adequada para plantio isolada, ou para a
formacgao de renques ou agrupamentos,
mantidos a pleno sol. E resistente ao frio e
a solos pobres.
Multiplica-se basicamente por sementes e
alporques.
634
Dioclea violacea Mart. ex Benth.
Sin.: Dulichos altissimus Vell.
Angiospermae - Familia Leguminosae-Papilionoideae

coroanha, olho-de-boi, cip6-de-imbiri,


mucuna-acu, coronha
Trepadeira lenhosa, vigorosa, hirsuta
quando nova, nativa do Brasil. Folhas
compostas com trés foliolos elitico-
ovalados, pubescentes quando jovens.
Inflorescéncia espigada, longa, ereta, com
flores roxas de pétalas branco-amareladas
na base, formadas no verao. Frutos
(vagens) grandes, lenhosos, hirsutos, com
pélos dourado-castanhos, contendo varias
sementes grandes, duras, de cor castanho-
marrom, achatado-globosas.
Adequada para revestimento de grandes
cercas externas e de caramanchoes grandes
do mesmo modo. Se tiver como suporte
uma arvore, domina totalmente a copa. E
reputada medicinalmente.
Multiplica-se por sementes, cujo tempo de
germinacgao pode ser _ abreviado
escarificando-se sua superficie.
635
Indigofera campestris Bong. ex Benth.
Angiospermae - Familia Leguminosae-Papilionoideae

anil-de-gramado
Herbacea perene, prostrada, de ramagem
longa, com folhagem decorativa, de 20-30
cm de altura, nativa do Brasil. Folhas
alternas, compostas, de peciolo curto, com
foliolos opostos, elitico-alongados, ou
ovalado-alongados.
Inflorescéncia com pedunculo longo,
disposta acima ou ao nivel da folhagem,
do tipo espiga, com flores pequenas, de cor
vermelha ou rosa-avermelhada, formadas
no decorrer do ano.
Cultivada como forragao, e maci¢os, em
canteiros a pleno sol. Também utilizada
para substituir o gramado convencional,
proporcionando uma boa cobertura do solo,
podendo ser podada a intervalos. Nao tolera
o frio.
Multiplica-se por divisao da ramagem, e
pela separacao de ramos que eventualmente
enraizam em contato com o solo, bem como
por meio de sementes.
636
Lathyrus odoratus Linn
Angiospermae - Familia Leguminosae-Papilionoideae

ervilha-de-cheiro, ervilha-doce
Trepadeira herbacea, anual, de caule
aspero, alado, de crescimento moderado,
originaria da regido Mediterranea,
ascendente por meio de gavinhas foliares
e com folhas compostas cerosas.
Flores em pequenos grupos sobre
pedunculos longos, perfumadas, em tons
vermelhos, rdseos, azuis e brancos.
E cultivada através de apoios em arrimos,
bem como em suportes como cercas e
pérgolas, aos quais se prende, em canteiros
de terra fértil, a pleno sol e irrigados
periodicamente. Proporciona flores de corte
apreciadas para buqués perfumados, ou
para ornamenta¢ao de ambientes. Tolera
baixas temperaturas de inverno.
Multiplica-se por sementes, que devem ser
colocados para germinagao no periodo do
outono, diretamente no canteiro definitivo,
a fim de florescer durante 0 inverno e parte
da primavera.
637
V asd ian
nS an:

Lupinus hybridus Lem.


Angiospermae - Familia Leguminosae-Papilionoideae
lupino, tremoco-de-jardim, tremog¢o-
ornamental
Grupo de plantas herbaceas perenes, eretas,
pouco ramificadas, originario provavel-
mente do cruzamento de Lupinus
polyphyllus Lindl. com L. arboreus Sims.,
espécies originarias dos Estados Unidos,
cuja selecdo deu origem a Série “Russell”,
abrangendo plantas muito populares em
jardins, ao hemisfério norte de 1,0-1,5 m
de altura. Folhas compostas, digitadas.
Inflorescéncia ereta, longa, conica, nao
ramificada, com flores vermelhas, roxas,
azuis, brancas ou bicolores, formadas no
inverno-primavera.
Cultivada isoladamente e em grupos
formando renques ou para producao de
flor-de-corte, em canteiros enriquecidos
com matéria organica, mantido a pleno sol
ou a meia-sombra, irrigados perio-
dicamente. Aprecia o frio.
Multiplica-se por sementes.
638
Spartium junceum Linn
Sin.: Genista juncea Lam., Spartianthus junceus Link.
Angiospermae - Familia Leguminosae-Papilionoideae
giesta, vassoura-espanhola
Arbusto semi-lenhoso, muito florifero,
originario do Mediterraneo e Ilhas
Canarias, de 1,5-3,0 m de altura, com
muitos ramos verdes, eretos, com folhas
pequenas dispostas esparsamente na
ramagem fina que lembra juncos.
Inflorescéncias grandes, terminais, densas,
com inumeras flores amarelas de longa
duragao, que se formam na primavera e
verao e ocasionalmente em outras épocas.
Ocorre uma variedade rara de flores
brancas.
Adequado: para cultivo como planta
isolada, bem como em renques ou em
maci¢os, a pleno sol. Planta tolerante a
climas com maior intensidade de frio e nao
gosta de calor, sendo cultivada quase
somente na regiao sul do pais.
Multiplica-se por sementes produzidas em
vagens finas e deiscentes.
639
residencial)
(jardim
Campinas
SP
- \

Strongylodon macrobotrys A.Gray


Angiospermae - Familia Leguminosae-Papilionoideae
trepadeira-jade, trepadeira-filipina
Trepadeira voluvel, de crescimento vigo-
roso e florescimento vistoso, muito
ramificada, orininaria das Filipinas, com
caule espesso e torcido. Folhagem densa,
com folhas compostas por trés foliolos
elitico-alongados.
Inflorescéncias axilares, pendentes, muito
longas, com numerosas flores de raro co-
lorido azul-esverdeado, em forma de meia-
lua com ponta aguda, formadas na prima-
vera-verao e ocasionalmente frutificando
com a formac¢ao de frutos esféricos.
Adequada para caramanchOoes e pérgolas,
nos quais pode ostentar os cachos penden-
tes, 0 que nao acontece quando em cercas
e grades. Nao tem tolerancia a climas fri-
os, podendo ser cultivada apenas em areas
tropicais e subtropicais, tanto a pleno sol
como a meia-sombra.
Multiplica-se através de estacas ou mes-
mo por alporques.
640
Trifolium pratense Linn
Sin.: Trifolium pratense perenne

Angiospermae — Familia Leguminosae — Fabaceae

trevo-vermelho, grama-de-vaca
Herbacea perene, de ramos ascendentes, de
30-40 cm de altura, originaria da Europa.
Folhas compostas, com trés foliolos ova-
lados, sésseis, com mancha prateada trans-
versal em forma de “V”.
Flores pequenas, perfumadas, reunidas em
capitulos globosos junto aos foliolos, for-
madas principalmente no verao.
O trevo vermelho é apropriado para reves-
timento do solo e para a formagao de ma-
cig¢os ornamentais a pleno sol. Enriquece
também o solo por ser planta fixadora do
nitrogénio. As principais variedades culti-
vadas em jardins como macicos e
bordaduras tem o nome comercial de
“Mamute” e “Sativum”. Sao plantas que
apreciam o frio.
Multiplica-se facilmente por sementes, tan-
to que chegam ao ponto de ser espontaneo
na regiao sul do pais.
: E 641
residencial)
(jardim
Ibidna
SP
-

Wisteria floribunda DC.


Sin.: Glycine floribunda Willd., Wisteria chinensis DC.
Angiospermae - Familia Leguminosae - Faboideae
glicinia, wistéria-japonesa
Trepadeira voluvel, lenhosa, vigorosa,
ramificada, originaria do Japao, de rama-
gem densa e de grande efeito ornamental
no florescimento.
Inflorescéncias péndulas, longas, com nu-
merosas flores pequenas, azul-violeta, for-
madas no outono-inverno. O florescimento
€ mais intenso nas regides de clima frio
onde chegam a frutificar. Ocorrem diver-
sas variedades horticolas com flores bran-
cas ou roseas e com folhas verde-
amareladas.
Indicada para caramanchées, sendo muito
utilizada em pergolados, cercas e grades,
onde possa desenvolver-se livremente.
Indicada principalmente para regides de
altitude e para o sul do pais, onde o clima é
mais apropriado.
Multiplica-se facilmente por sementes, es-
tacas ou alporques.
642
Agapanthus africanus Hoffm.
Sin.: Agapanthus umbellatus VHent., Crinum africanum L.
Angiospermae - Familia Liliaceae

agapanto
Herbacea rizomatosa, perene, florifera, ere-
ta, originaria da Africa do Sul, de 30-60
cm de altura, com folhas laminares que
partem da base, longas, carnosas, glabras
e ornamentais.
Inflorescéncias globulosas, densas, altas,
eretas, com flores azuis, formadas na pri-
mavera-verao. Ocorrem variedades de flo-
res azul-claras e brancas, bem como as de
inflorescéncias mais curtas. Importante
como flor cortada pela sua durabilidade.
E cultivada em bordaduras, ao longo de
muros, muretas ou paredes, em jardineiras
ou como grandes conjuntos, em canteiros
a pleno sol ou meia-sombra, com terra bem
estercada. Tolerante a baixas temperaturas
de inverno.
Multiplica-se com muita facilidade pela di-
visao da planta, podendo essa ser efetuada
em qualquer época do ano. 643
residencial)
(jardim
SP
Suzano
-

Aloe arborescens Mill.


Sin.: Aloe arborea Medikus, A. perfoliata var.
arborescens Ait., Catevala arborescens Medikus
Angiospermae - Familia Liliaceae

babosa, aloe, aloe-candelabro


Herbacea suculenta, originaria da A frica do
Sul, de 40-70 cm de altura, de tronco cur-
to, com folhas carnosas, longas, afinando
em dire¢ao a ponta, de cor verde-azulada,
claras, com espinhos cartilaginosos nas
margens. Ocorrem diversas variedades nas
quais variam o tamanho e a cor das folhas.
Inflorescéncias eretas, longas, densas, com
flores vermelhas, duraveis, muito visitadas
por beija-flores, formadas principalmente
durante o inverno.
Planta de pleno sol, adequada para forma-
cao de jardins de pedra, tanto como para
bordaduras ou simplesmente para forma-
cao de conjuntos. E muito resistente a ter-
ras pobres e tolerante a _ baixas
temperaturas de inverno. '
Multiplica-se por separacao das mudas que
se formam ao lado da planta-mae.
644
Aloe vera Linn
Sin.: Aloe barbadensis Mill., A. elongata Murr., A.
vulgaris Lam.
Angiospermae - Familia Liliaceae

babosa, babosa-medicinal
Herbacea rizomatosa, entouceirada, de cau-
le curto, suculenta, originaria do Mediter-
raneo, Ilha da Madeira e Ilhas Canarias, de
60-90 cm de altura. Folhas em roseta, com
forma de lanca, acanaladas, suculentas,
com espinhos macios nas margens, de cor
verde-azulada.
Inflorescéncias eretas, altas, longas,
projetadas acima das folhas, com flores
amarelas, formadas no decorrer do ano. Ha
variedades de flores alaranjadas ou
avermelhadas.
Cultivada a pleno sol, como planta isola-
da, em grupos, ou em jardins de pedra.
Tolerante a solos de baixa fertilidade. To-
lerante a invernos rigorosos, é tida como
cicatrizante e muito utilizada na medicina
popular.
Multiplica-se por separacao de mudas.
645
ae
See
STR

\ LY
Saito)
(Flora
Ibitina
SP
-

Asparagus asparagoides W.Wight


“Myrtifolius”
Sin.: Asparagus medeloides Thunb.
Angiospermae - Familia Liliaceae
smilax, aspargo-mole, cipozinho
Trepadeira herbacea, voluvel, delicada,
muito ramificada, da Africa do Sul. Folhas
reduzidas a escamas, substituidas por or-
gaos semelhantes a folhas (cladddios), ova-
lados, pequenos, dispostos horizontalmente
em ramagem muito fina.
Flores pequenas, axilares, verde-esbran-
quicadas, sem importancia ornamental, que
resultam em frutos esféricos, pequenos e
roxO-escuros.
Planta cultivada comercialmente para fins
de decoracao e ornamentacao de ambien-
tes, para a composic¢ao de arranjos florais,
tendo como suporte fios verticais, nos quais
seus ramos sao enrolados e podendo ser
cortados. Planta tolerante a baixas tempe-
raturas no inverno.
Multiplicada com certa facilidade por meio
de suas sementes.
646
Asparagus densiflorus (Kunth)
Jessop “Myersii”
Sin.: Asparagus sprengeri Regel.
Angiospermae - Familia Liliaceae
aspargo-rabo-de-gato, aspargo-pluma
Herbacea rizomatosa, originaria da Africa
do Sul, com numerosas hastes foliares
eretas, de 50-70 cm de altura, de folhagem
ornamental. Folhas aparentes em forma de
agulha e folhas verdadeiras em espinhos,
densamente distribuidos ao longo das
hastes, dando ao conjunto aspecto de rabo
de gato.
As flores sao brancas, pequenas, formadas
menos frequentemente que na cultivar
“Sprengerii”.
E cultivada principalmente em vasos ou
jardineiras, a meia-sombra, bem como em
renques ao longo de paredes e muretas, com
terra rica em matéria organica e mantida
umida. E tolerante a baixas temperaturas
de inverno.
Multiplica-se através da divisao de
touceiras.
647
residencial)
ardim

SI
Piracicaba
-

Asparagus densiflorus (Kunth)


Jessop “Sprengeri”
Sin.: Asparagus sprengeri Regel.
Angiospermae - Familia Liliaceae
aspargo-pendente, aspargo-ornamental,
aspargo
Herbacea rizomatosa, de folhagem deco-
rativa, originaria da Africa do Sul, com
numerosas hastes pendentes, de 40-60 cm
de comprimento, com ramagem secunda-
ria curta, com folhas aparentes em forma
de agulha e folhas verdadeiras em espinhos.
As flores sao brancas, numerosas, forma-
das no decorrer de quase 0 ano todo, resul-
tando em frutos globosos, vermelhos e or-
namentais.
E utilizada principalmente em vasos ou jar-
dineiras suspensas, como planta pendente,
a meia-sombra, bem como em conjuntos
ou bordaduras, com terra rica em mateéria
organica e mantida umida. Planta tolerante
a baixas temperaturas.
Multiplica-se facilmente por meio de se-
meadura e por divisao de touceiras. 648
Holambra
SP
Flor)
(Ven
-

Asparagus falcatus Linn


Angiospermae - Familia Liliaceae
aspargo-macarrao
Trepadeira rizomatosa, lenhosa, vigorosa,
ramificada, da Asia Tropical e Africa, com
espinhos rijos. Folhas agrupadas em nime-
ro de 3 a 5, linear-lanceoladas, principal-
mente na extremidade dos ramos.
Inflorescéncias curtas, com flores peque-
nas, perfumadas, brancas, formadas no ve-
rao e pouco perceptiveis.
Cultivada para efeito ornamental de folha-
gem, € adequada como planta pendente
para vasos e jardineiras situados em pon-
tos mais elevados, bem como para ser
conduzida como trepadeira apoiada em su-
porte, grade ou cerca, tanto a meia-sombra
como a pleno sol. Pouco tolerante a baixas
temperaturas, sendo adequada para cultivo
nos tropicos.
Multiplica-se por separacao das brotacgdes
surgidas do rizoma, por meio de sementes
e por estaquia da ramagem, efetuada em
local adequadamente protegido.
649
Acosta)
uben

Asparagus myriocladus Baker


Sin.: Asparagus densiflorus (Kunth.) Jess. var.
myriocladus Hort.
Angiospermae - Familia Liliaceae

aspargo-zigue-zague, aspargo
Arbusto semi-lenhoso, de crescimento vi-
goroso, perene, rizomatoso, ereto, muito
ramificado, da Africa do Sul, com 1,0-1,5
m de altura, com varias hastes surgidas a
partir da base, com muitas ramificagoes
densas, delicadas, finas, verdes, simulan-
do folhas, de efeito decorativo como fo-
lhagem.
E cultivado em vasos ou formando conjun-
tos em canteiros de terra fértil, permeaveis,
a meia-sombra, irrigados periodicamente.
Atualmente sua maior utilizacao comerci-
al é em ramos cortados para composi¢ao
de arranjos florais e buqués. Tolera tempe-
raturas baixas e até mesmo geadas de mé-
nor intensidade.
Multiplica-se por divisao de touceira e por
sementes raramente produzidas,
conduzidas em ambiente apropriado.
650
jard

Gramado
RS
-

Asparagus setaceus (Kunth) Jessop


Sin.: Asparagopsis setacea Kunth., Asparagus
declinatus L., A. plumosus Baker.
Angiospermae - Familia Liliaceae
aspargo-samambaia, melindre, melindro,
aspargo-plumoso, aspargo
Trepadeira semi-herbacea, de folhagem or-
namental, origindria da Africa do Sul, de
2-3 m de comprimento. Hastes ramificadas,
formando frondes grandes, triangulares,
com inumeras folhas aparentes, finas, ho-
rizontais, delicadas e folhas verdadeiras em
escamas acizentadas, com espinhos.
Flores diminutas, brancas, formadas no
decorrer de quase 0 ano todo, gerando fru-
tos pequenos, esféricos, pretos, muito apre-
ciados por passaros
Geralmente é cultivada a meia-sombra jun-
to a suportes, pilares e grades. Seus ramos
sao usados para composic¢ao de arranjos
florais e buqués. Aprecia o frio.
Multiplica-se por sementes ou por divisao
de touceiras. Mudas novas costumam apa-
recer perto da planta-mae.
651
Asparagus setaceus (Kunth) Jessop
“*Plumosa”
Sin.: Asparagopsis setacea Kunth., Asparagus
declinatus L., A. plumosus Baker.
Angiospermae - Familia Liliaceae
aspargo-plumoso, aspargo
Semi-herbacea perene, ereta, ramificada,
rizomatosa, originaria da Africa do Sul, de
1-2 m de altura, de folhagem ornamental.
Frondes grandes, sobre hastes finas e lon-
gas, com inumeras folhas aparentes, finas,
horizontais e folhas verdadeiras em esca-
mas acizentadas.
Flores diminutas, cremes, formadas no de-
correr de quase 0 ano todo, gerando frutos
pequenos, esféricos, amarelos, muito apre-
ciados por passaros
Cultivada a pleno sol ou a meia-sombra,
como touceira isolada ou formando maci-
¢Os OU renques junto a muros e paredes.
Seus ramos sao usados em buqués e orna-
mentacao de ambientes. Aprecia climas
frios.
Multiplica-se por divisao de touceiras.
652
Paulo
ptblico)
(jardim
Sao
SP
-

Aspidistra elatior Blume


Sin.: Aspidistra lurida Ker-Gawl.
Angiospermae - Familia Liliaceae

aspidistra
Herbacea perene, rizomatosa, acaule, or-
namental pela folhagem, originaria da Chi-
na, de 40-60 cm de altura. Folhas ovaladas
longas e largas, rijas, coriaceas, verde-es-
curas, surgidas a partir da base. Na varie-
dade horticola “Maculata” as folhas sao
pontilhadas de branco-creme e na
“Variegata” as folhas tém estrias verdes e
brancas.
Flores eventuais em forma de sino, roxas,
surgidas ao nivel da terra, de importancia
secundaria como ornamentais.
E cultivada em vasos e jardineiras, bem como
em bordaduras ou mesmo em agrupamentos
isolados, a meia-sombra, em terra fértil
mantida sempre umedecida. Planta tolerante
a baixas temperaturas de inverno.
Multiplica-se facilmente por divisao de
suas touceiras, as quais podem ser
efetuadas em qualquer época.
653
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Beaucarnea recurvata Lem.


Sin.: Beaucarnea tuberculata Roezl., Nolina
recurvata Hemsl., N. tuberculata Hort.

Angiospermae - Familia Liliaceae


nolina, pata-de-elefante, biucarnea
Semi-lenhosa arbustiva, ereta, volumosa,
originaria do México, de 3-5 m de altura,
de tronco geralmente nao ramificado, muito
dilatado na base, com uma cabeleira de
folhas na extremidade, coriaceas, cOncavas
e de margem aspera.
Inflorescéncias eventuais, eretas, grandes,
densas, com numerosas flores pequenas e
esbranquicadas, formadas no outono e de
pouco valor ornamental.
Na fase juvenil € excepcional para plantio
em vasos ou para forma¢ao de pequenos
grupos, a pleno sol. Na fase adulta e idosa,
em parques e jardins impressiona pelo as-
pecto estranho, exotico e muito imponente
de seu conjunto arquitetonico. E tolerante
a baixas tempeaturas.
Multiplica-se por sementes produzidas nas
plantas femininas.
654
Campinas
(Flora
SP
Novaes)
-

Bulbine
Sin.: Bulbine caulescens L.
Angiospermae - Familia Liliaceae

bulbine
Herbacea de raizes tuberosas, acaule, ori-
ginaria da Africa do Sul, de 20-30 cm de
altura, com folhas um tanto cilindricas,
carnosas, longas, formando um tufo que
parte da base.
Inflorescéncias racemosas longas, com flo-
res pequenas, amarelas ou alaranjadas, de-
pendendo da variedade, formadas no de-
correr de quase o ano todo.
Utilizada com grande efeito em vasos,
bordaduras e em conjuntos isolados e
mantidas a pleno sol, em canteiros com ter-
ra bem preparada, rica em matéria organica
e de boa permeabilidade. E tolerante ao frio
e€ principalmente muito pouco exigente em
agua (planta suculenta).
Multiplica-se facilmente por divisao das
pequenas touceiras, plantando-as em vasos,
acomodadas em locais que proporcione
prote¢ao contra intempéries.
655
Chlorophytum comosum Baker
Sin.: Chlorophytum sternbergianum Steud.
Angiospermae - Familia Liliaceae
clorofito, gravatinha
Herbacea de raizes carnosas, acaule, origi-
naria da Africa do Sul, de 15-20 cm de al-
tura, com folhas rosuladas basais, achata-
das e ornamentais, verdes na espécie tipica.
Sao cultivadas variedades que apresentam
variegac¢ao, folhas com faixas brancas ou
amarelas, no centro ou nas margens e de
tamanhos variados.
Flores brancas, em inflorescéncias pouco
significativas, formadas durante 0 periodo
do verao.
E cultivada em vasos e cuias como planta
pendente, em bordaduras ou em conjuntos
desenhados, em canteiros, de preferéncia
a meia-sombra, ricos em composto orga-
nico e mantidos umidos. Tolerante baixas
temperaturas.
Multiplica-se facilmente por divisao da
touceira e pela separacao das mudinhas
formadas nas inflorescéncias.
656
Joaquim
residencial)
(jardim
Sao
SC
-

Convallaria majalis Linn


Angiospermae — Familia Liliaceae

lirio-do-brejo
Herbacea rizomatosa, reptante, de 20-25
cm de altura, originaria da Europa e Asia.
Folhas eretas, originadas de um rizoma
horizontal, espessas, lisas, geralmente de
forma elitica.
Inflorescéncia ereta, simples, com flores
brancas, cerosas, perfumadas, formadas na
primavera. Ha varios cultivares como:
““Aureo-variegatum’”’ (de folhas verde-ama-
reladas), “Fortunei” (com folhas e flores
maiores), “Prolificans” (de flores
dobradas).
Cultivada em canteiros 4 meia-sombra, pro-
porciona cobertura total e decorativa du-
rante varios anos, sem necessidade de re-
novacao. As flores sao utilizadas como flor-
de-corte em buqués e sao exploradas pela
industria de perfumaria. Os rizomas secos
tem uso medicinal.
Multiplica-se por sementes e por divisao
do rizoma acompanhado de raizes.
657
Cordyline terminalis Kunth
Angiospermae - Familia Liliaceae

cordiline, dracena-vermelha, coqueiro-


de-vénus
Arbusto semi-lenhoso, ereto, da India,
Malasia e Polinésia, de 1,0-2,5 m de altu-
ra, com folhas coridceas e espessas. Exis-
tem inumeras variedades, cujas folhas apre-
sentam uma variacao muito grande de cores
e formas conhecidas por nomes horticolas,
com manchas ou listras verdes, vermelhas,
acobreadas, rdseas ou esbranqui¢adas em
combina¢ao com o verde. A foto menor
mostra as principais formas atualmente em
cultivo no pais.
Inflorescéncias longas, terminais, com flo-
res nao vistosas e pouco significativas.
E cultivado em vasos, em fileiras junto a
paredes ou muros ou formando conjuntos
desenhados, tanto a pleno sol como a meia-
sombra. Tolera o frio.
Multiplica-se geralmente por estacas e se-
mentes. As estacas devem ser cortadas pre-
ferencialmente na primavera.
658
residencial)
(jardim
Jundiai
SP
-

Dracaena deremensis Engl.


Angiospermae - Familia Liliaceae
dracena, dracena-deremensis
Arbusto semi-lenhoso, ereto, nao ramifi-
cado, da Africa Tropical, de 1,0-2,0 m de
altura, com folhas ornamentais alongadas,
coriaceas, que na variedade mais cultivada
sao verdes listradas de branco no centro e
nas margens. Na variedade horticola
“Bausei” a planta é mais compacta e as
folhas possuem uma margem verde-escura
e uma faixa branca larga no centro. Esta
variedade é muito instavel e com a idade
tende a retroceder a variedade cultivada
comumente.
Inflorescéncias ocasionais, resultando na
formacao de flores esbranquicgadas, sem
expressao ornamental.
E cultivado geralmente em vasos e em gru-
pos ou fileiras ao longo de muros e pare-
des, tanto a pleno sol como a meia-sombra.
E sensivel a geadas.
Multiplica-se por estacas que enraizam fa-
cilmente o ano todo.
659
Sin.: Aletris fragrans L., Sansevieria fragrans Jacq.
Angiospermae - Familia Liliaceae
coqueiro-de-vénus, pau-d’ agua, dracena
Arbusto grande, raramente ramificado,
originario da Africa, de 3-6 m de altura, de
tronco colunar, com roseta de folhas orna-
mentais coriaceas. Sao cultivadas varieda-
des de folhas de cor inteiramente verde
(variedade typica), ou com as margens
amareladas ou estriadas e centro verde,
amarelo ou cinza-prateado (variedade
massangeana).
Inflorescéncias terminais, espigadas, dotada
de intmeras flores pequenas e perfumadas.
r
E cultivado em vasos, para interiores e
isoladamente ou em conjuntos, renques ou
fileiras, a pleno sol ou meia-sombra. Util
também para cercas-vivas. Segmentos do
tronco colocados em pratos com agua
brotam com facilidade e, popularmente sao
chamados de “paus-d’4gua”. E sensivel a
geadas.
Multiplica-se facilmente por estacas.
660
ee
ee2
ne
Psree
ec

Dracaena godseffiana Hott.


Angiospermae - Familia Liliaceae

dracena-confeti
Arbusto de textura semi-herbacea, origina-
rio da Africa, de 1,0-1,5 m de altura, de
ramagem fina e dispersa, com varias fo-
lhas elitico-ovaladas, finas, coriaceas, li-
sas, verde-brilhantes, com pontilhado bre
co-amarelado denso. Ha variedades em que
as folhas sao inteiramente cobertas de man-
chas e pontuacgoes de cor creme com uma
faixa central branca.
Inflorescéncias curtas, com flores peque-
nas, verde-amareladas, de efeito ornamen-
tal secundario, seguidas de frutos arredon-
dados vermelhos.
E cultivado geralmente em vasos ou para
formacgao de grupos, em canteiros manti-
dos a meia-sombra, com terra fertilizada e
irrigada periodicamente. Nao tolera baixas
temperaturas.
Reproduz-se facilmente por estacas, prin-
cipalmente se cortadas nos meses da esta-
cao do inverno.
661
i \
A
AEN oe?

ph
a,
S735
=
ie

Campinas
Flora)
(Mac
SP
- ak

Dracaena goldieana Hort.


Angiospermae - Familia Liliaceae

rainha-das-dracenas
Arbusto de textura semi-herbacea, de cau-
le fino, ereto, da Africa Tropical, de folha-
gem ornamental. Folhas inseridas
espiraladamente ao longo do caule, gran-
des, com peciolo longo, verde-escuras, bri-
lhantes, coriaceas, com faixas transversais
de contorno irregular, verde claras,
esbranquicadas com a idade, pontiagudas,
avermelhadas quando novas.
Inflorescéncias com flores brancas, perfu-
madas, sem significado ornamental.
E cultivado em vasos ou em grupos, em
locais protegidos, mantidos umedecidos e
com elevada porcentagem de umidade rela-
tiva do ar, devendo-se promover nebulizacao
das plantas em dias com umidade relativa
baixa. Nao tolera baixas temperaturas.
Multiplica-se por estacas, as quais devem
ser cortadas no final do periodo do inver-
no e colocadas para enraizar em locais pro-
tegidos (estufas).
662
Dracaena marginata Lam.
Angiospermae - Familia Liliaceae

dracena-de-madagascar
Arbusto de tronco volumoso e espesso nas
plantas idosas, ereto, originario de
Madagascar, de 2-4 m de altura, muito ra-
mificado, cada ramificagao com uma rose-
ta densa de folhas lineares alongadas, ver-
de escuras com uma faixa estreita e ver-
melha na margem. Na variedade horticola
“Tricolor” as folhas sdo mais estreitas e
longas, com listras creme-esbranquicadas
e roseo-avermelhadas, origem do nome
popular “dracena arco-iris”’, de grande efei-
to decorativo.
Dada a facilidade com que os ramos po-
dem ser encurvados ou retorcidos, é apro-
priado para cultivo em arranjos de
vasos,proporcionando belo efeito. Apropri-
ada para cultivo em vasos, em conjuntos
ou plantios isolados, a pleno sol. Nao tole-
ra temperaturas baixas.
Multiplica-se facilmente por estacas, cor-
tadas em qualquer época do ano.
663
Flora)
(Mac
SP
Campinas
-

Dracaena sanderiana Hort. Sand.


Sin.: Dracaena thaloides Hott.
Angiospermae - Familia Liliaceae
dracena-sanderiana, dracena-fita
Arbusto de textura semi-herbacea, de fo-
lhagem ornamental, originario da Africa,
de 1,0-1,5 m de altura, com caules eretos e
finos, providos de folhas lanceoladas,
laminares, verdes, estreitas, ligeiramente
torcidas e duraveis. Ocorrem as varieda-
des de folhas com margens brancas ou com
margens amareladas, que sao mais
vistosas.
Floresce ocasionalmente, despertando pou-
co interesse.
E cultivado em vasos, jardineiras,
bordaduras, como planta isolada ou em
conjuntos, tanto a pleno sol como a meia-
sombra, com folhagem permanente, pro-
porcionando efeito de massa. Nao tolera
baixas temperaturas.
Multiplica-se facilmente por estacas, prin-
cipalmente se preparadas para o
enraizamento durante o inverno.
664
Dracaena surculosa Lindl.
Angiospermae - Familia Liliaceae
dracena-bambu
Arbusto de textura semi-herbacea, de fo-
Ihagem perene ornamental, ramificado,
originario da Africa, com 1,0-2,0 m de al-
tura, de ramagem fina com folhas aglome-
radas de espaco a espaco, eliticas, lisas, de
cor verde-escura e coriaceas. E mais culti-
vada a variedade horticola “Punctulata”’,
cujas folhas tém manchas esmaecidas de
cor verde-amarelada.
Inflorescéncias eventuais, ocorrendo ape-
nas nas plantas muito idosas, de importan-
cia ornamental secundaria.
E cultivado principalmente em vasos man-
tidos em locais protegidos, ou formando
conjuntos e renques a meia-sombra, em
terra fértil, mantida umida, proporcionan-
do efeito de folhagem em massa. NAo tole-
ra baixas temperaturas.
Multiplica-se por estacas, que obterao me-
lhor enraizamento se preparadas durante o
periodo do inverno.
665
(Rosela
SP

Gloriosa rothschildiana O’Brien


Angiospermae - Familia Liliaceae
RONMe WH UZ gloriosa, lirio-trepadeira
a

Trepadeira herbacea, de raizes tuberosas,


originaria da Africa, de 1,5-2,0 m de altu-
ra, de folhas decorativas, lanceoladas, que
se alongam e se transformam em gavinhas,
permitindo a ascengao da planta através de
suportes.
As flores sao muito vistosas, solitarias, com
pétalas recurvadas, vermelhas e amarelas
em diregao a base, formadas na primavera
e verao. Durante 0 inverno a planta passa
por um periodo de repouso, perdendo qua-
se totalmente a folhagem.
E cultivada junto a cercas ou grades, visto
precisar de um suporte para se manter; em
canteiros com terra fértil e bem drenada, a
pleno sol. E tolerante a baixas temperaturas
de inverno.
Multiplica-se por separa¢ao das raizes
tuberosas durante 0 inverno, época coinci-
dente com a renovac¢ao dos canteiros, no
periodo que antecede o inverno.
666
Hemerocallis flava Linn
Angiospermae - Familia Liliaceae

lirio-de-sao-josé, hemerocale, hemerocalis, lirio


Herbacea rizomatosa, perene, acaule, da
Europa e Asia, com 40-60 cm de altura, de
folhas basais, lineares e estreitas.
Inflorescéncias eretas, com poucas flores
de cor amarela, simples ou dobradas,
formadas durante grande parte do ano, prin-
cipalmente no verao (planta da foto verti-
cal a esquerda). E cultivado com frequéncia
com H.fulva L. cujas flores sao alaranjadas
(planta a direita na foto menor). Atualmente
um grande numero de variedades hibridas
esta reunido sob o nome de H. hybrida
Hort. de flores em tons variados de amare-
lo, alaranjado, marrom e rosa.
E planta adequada para bordaduras ou con-
juntos isolados, a pleno sol, com terra rica
em matéria organica. E tolerante a baixas
temperaturas.
Multiplica-se com facilidade pela divisao
de touceira, colocadas em recipientes
individuais em locais protegidos.
667
publico)
(jardim
PR
puava
-

ao

Hemerocallis x hybrida Hort


Angiospermae — Familia Liliaceae
lirio-de-sao-josé, lirio-de-um-dia, he-
merocallis, hemerocale, lirio
Género de plantas herbaceas perenes,
rizomatosas, entouceiradas, de 30-80 cm
de altura, originaira da China, Coréia e Ja-
pao. Abrange cerca de 15 espécies, cuja
hibridagao e melhoramento resultaram
mais de 30 variedades horticolas de flores
grandes, multicoloridas ou nao, com péta-
las largas, arredondadas, franjadas ou nao,
grande parte registrada com nomes de fan-
tasia. “Stella d’oro”, é uma delas (foto) de
flores circulares de cor simples.
Inflorescéncia ramificada com flores pou-
co duraveis, formadas no verao, variando
de quase brancas a amarelas, alaranjadas,
vermelhas, roxas e marrons.
Cultivadas em bordadura ou para forma-
cao de grupos densos em canteiros bem
adubados e com enriquecimento de mate-
rial organico. Aprecia o frio:
Multiplica-se por divisao de touceira.
668
Hosta undulata L.H.Bailey
Sin.: Hosta lancifolia Tratt. var. undulata (Otto & A.
Dietr.) L.H.Bailey
Angiospermae — Familia Liliaceae

lirio-de-folha-ondulada, lirio-pena
Herbacea perene, com rizomas curtos,
entouceirada, muito variavel, de folhagem
e flores decorativas, de 70-90 cm de altura,
originaria do Japao. Folhas basais, em tufo,
sulcadas pelas nervuras.
Inflorescéncia terminal, com escapo floral
ereto, formadas no fim da primavera e ve-
rao. Na variedade univittata Miq. (foto) as
folhas sao menos retorcidas e onduladas.
Cultivada sempre a meia-sombra, em can-
teiros bem fertilizados e mantidos sempre
umedecidos, em renques ao longo de pa-
redes, muros e muretas, ou formando gru-
pos densos. Também para vasos e
jardineiras. Aprecia o frio, sendo indicada
apenas para as regides de altitude do sul
do pais.
Multiplica-se pela diviséo de suas
touceiras.
669
residen
(jardim
Curitiba
PR
- ~ ‘ iy

Hyacinthus orientalis Linn


Angiospermae — Familia Liliaceae
jacinto, jacinto-holandés, jacinto-co-
mum, jacinto-de-jardim, hiacinto-de-
jardim, hiacinto
Herbacea com bulbos_ tunicados,
esbranquicados ou arroxeados, de 30-40 cm
de altura, originaria da regiao do Mediter-
raneo (Africa, Europa) e Asia Menor
(Siria). Folhas basais, espessas.
Inflorescéncia simples, ereta, cilindrica,
densa, com numerosas flores perfumadas,
brancas, amarelas, roseas, vermelhas e
azuis, formadas na primavera.
Cultivada em canteiros de terra leve, for-
mando grupos ou em vasos. Nao raro, cul-
tivada também em frascos apropriados de
vidro, com gargalo estrangulado para sus-
tentar o bulbo, mantidos com agua até a
base do bulbo, tendo no fundo pedagos de
carvao para maior pureza da agua. Aprecia
o frio, sendo indicada para o sul.
Multiplica-se facilmente por bulbos, pos-
tos a vegetar em recipientes.
670
mts
~~

iesarts

we

5
Petropolis
(Floricultura
RS
Ursula)
Nova
-

Kniphofia uvaria Hook.


Sin.: Aletris uvaria L., Aloe uvaria L., Kniphofia
Veltheimia uvaria Willd.

Angiospermae - Familia Liliaceae

tritoma, lirio-tocha
Herbacea rizomatosa, perene, entouceirada,
ereta, originaria da Africa, de 70-90 cm de
altura, com folhas lineares, glabras, longas
e perenes.
Inflorescéncias longas, eretas, altas, den-
sas, com numerosas flores vermelhas,
tubulares, muito perfumadas, que se for-
mam durante a primavera e verao, de gran-
de efeito decorativo e muito visitadas por
beija-flores.
Adequada para plantio em touceiras isola-
das, para bordaduras e para formacao de
grandes conjuntos, a pleno sol, em cantei-
ros com terra rica em humus, de boa dre-
nagem e irrigada periodicamente. E bas-
tante resistente a baixas temperaturas, de-
senvolvendo-se bem apenas em regides de
altitude do sul do pais.
Multiplica-se por divisao de touceiras.
671
sh
comercial)
(produtor
MG
ratinga
- Me
Dy ers Bt pin

Lilium longiflorum Thunb.


Angiospermae - Familia Liliaceae
lirio-japonés, lirio-trombeta, lirio, lirio-
branco, lirio-de-finados
Herbacea bulbosa, ereta, nao ramificada,
originaria da China, de 0,40-1,20 m de al-
tura, com folhas distribuidas ao longo da
haste vertical, cerosas e espessas.
Flores terminais, em grupo de 2-4, gran-
des, branco-cerosas, em forma de trombe-
ta, com aroma caracteristico. S40 produzi-
das geralmente em outubro-novembro e
comercializadas como flor de corte, prin-
cipalmente para o feriado de Finados. Exis-
tem diversas variedades caracterizadas pelo
crescimento compacto ou pelo numero de
flores.
Cultivada em agrupamentos homogéneos,
em canteiros a pleno sol, bem estercados e
permeaveis, tanto para corte como em
jardins, irrigados periodicamente.
Apos o florescimento a folhagem decai e
os bulbos sao arrancados, limpos e planta-
dos novamente no outono.
672
Holambra
Wit)
de
Johannes
(Viveiro
SP-

Lilium pumilum DC.


Angiospermae - Familia Liliaceae

lirio-asiatico
Herbacea bulbosa, ereta, nao ramificada,
originaria da China, de 30-50 cm de altu-
ra, de florescimento vistoso. Folhas nume-
rosas, lisas e lineares.
Flores grandes, alaranjadas, terminais, em
grupos de 2-5, com as pétalas recurvadas
para baixo, formadas no inverno-primave-
ra. Sao cultivadas outras formase varieda-
des de origem asiatica, com flores perfu-
madas, de forma e colorido variados, co-
nhecidas no mercado genericamente como
“lirios-asiaticos” e especificamente com
nomes fantasia como “Orange Pixie”,
“Montreux”, “Appledom” entre outros. A
foto menor mostra algumas dessas formas.
Cultivada a meia-sombra, geralmente em
vasos, com solo enriquecido com matéria
organica e mantido sempre umido. Apre-
cia o frio.
Reproduz-se facilmente através de divisao
dos bulbos.
673
Lilium regale E.H.Wilson
Sin.: Lilium myriophyllum Hort.
Angiospermae - Familia Liliaceae
lirio-regalo
Herbacea bulbosa, ereta, originario da Chi-
na, de 0,9-1,2 m de altura, nao ramificada,
de folhas espessas, lineares e numerosas,
distribuidas ao longo das hastes florais.
Inflorescéncias terminais, com flores gran-
des, brancas, cerosas, muito perfumadas e
formadas no verao, as quais resultam em
frutos alongados e deiscentes com muitas
sementes, tornando a planta espontanea no
sul do pais. Proporciona flores para corte,
além de grande efeito decorativo em jar-
dins.
Adequada para forma¢ao de bordaduras ou
para conjuntos homogéneos, em canteiros
a pleno sol, com solo fértil e de boa
permebilidade.
Multiplica-se pelos bulbos globosos que
entram em repouso vegetativo no periodo
do inverno, bem como facilmente pelas
suas sementes.
674
Holambra
(EXPOFLORA)
SP
-

Lilium speciosum Thunb.


Angiospermae - Familia Liliaceae

lirio-oriental, lirio-vistoso
Herbacea bulbifera, ereta, nao ramificada,
originaria do Japao, de 0,60-1,20 m de al-
tura. Folhas geralmente horizontais,
eliticas, verde-escuras e espessas.
Flores grandes, uma ou mais por haste, ter-
minais, muito perfumadas, com as pétalas
recurvadas para baixo, brancas, cor-de-
rosa, pontilhadas de vermelho, numa série
de tonalidades, formando cultivares deno-
minados genericamente de “lirios-orien-
tais” e especificamente com nomes fanta-
sias, como “Monalisa” (foto maior),
“Stargazer” e “Casablanca” (foto menor)
entre outros. Florescem geralmente no in-
verno-primavera.
Cultivada em vasos ou canteiros a meia-
sombra, com terra rica em humus, perme-
avel e mantida umida. Aprecia climas de
temperatura amena.
Sua mutiplicacgao é dada facilmente por
meio do plantio de seus bulbos.
675
resi
Petropolis
(jardim
RS
Nova
-

Liriope muscari (M.J.Decne.) L.


H.Bailey
Sin.: Ophiopogon muscari M.J.Decne., Liriope
spicata Lour., L. platyphylla F.T.Wang & T.Tang, L.
graminifolia var. densiflora Baker
Angiospermae — Familia Liliacea
barba-de-serpende, ofiopogo-azul
Herbacea perene, rizomatosa, acaule,
entouceirada, de folhagem ornamental, ori-
ginaria da China e Japao, de 20-30 cm de
altura. Folhas basais e persistentes. Ocor-
rem diversas variedades horticolas, sendo
a “Variegata’ a mais comum entre nds. Esta
espécie foi erroneamente apresentada na
edicao anterior como Ophiopogon jaburan
Lodd.
Inflorescéncias eretas, em espigas ralas,
com flores de cor azul-violeta ou branca,
formadas geralmente durante os meses do
verao.
Cultivada a pleno sol ou a meia-sombra,
em maci¢os e bordaduras, em canteiros ri-
cos em humus. Aprecia o frio.
Multiplica-se por rizomas.
(jardim
Joaquim
Sao
SC
residencial)
-

Muscari armeniacum Leichtlin


ex Baker
Angiospermae — Familia Liliacea
jacinto-uva
Herbacea com bulbos tunicados, origina-
dos da Europa e Asia Menor, de 20-25 cm
de altura. Folhas basais.
Inflorescéncia terminal, de pedinculo lon-
go, com flores adensadas azul-violeta, per-
fumadas, formadas durante a primavera. Ha
diversas variedades horticolas de nomes
fantasia como “Blue spike”, “Fairway”,
“Ramosum”’.
Cultivada a pleno sol, tanto em vasos indi-
viduais como em plantios adensados em
canteiros enriquecidos com matéria orga-
nica. Aprecia o frio, sendo indicada ape-
nas para as regides de altitude do sul do
pais.
Multiplica-se por bulbos que se formam ao
redor do bulbo-mae, tendo-se 0 cuidado de
deixar que as folhas terminem 0 seu ciclo,
© que ocorre no come¢o do verao, época
de reforma dos canteiros.
677
sti oe ~
(Viveiro
Teles)
Trindade
GO
Joao
-

Ophiopogon jaburan Lodd.


Angiospermae - Familia Liliaceae
barba-de-serpente, ofiopdgo,
Herbacea perene, rizomatosa, acaule, de
folhagem ornamental, originaria da China
e Japao, com 20-40 cm de altura, com fo-
lhas laminares, estreitas, longas, coriaceas,
espessas, recurvadas, surgindo da base’ da
planta. A mais cultivada é a forma “Aureo-
variegata”’, de folhas com estrias amarelo-
douradas, de grande efeito decorativo. A
forma tipica apresenta folhas verdes nor-
mais.
Inflorescéncias em espigas curtas, com flo-
res brancas, de importancia secundaria
como fator ornamental.
E cultivada em bordaduras ou como
forracao, em canteiros a meia-sombra ou a
pleno sol, com terra rica em extrato orga-
nico, permeavel e devendo ser mantida
umida. E bastante tolerante a baixas tem-
peraturas.
Multiplica-se facilmente por divisao de
touceira em qualquer época do ano.
eae
Odessa
(jardim
Nova
SP
residencial)
-

Ophiopogon japonicus Ker Gawl.


Angiospermae - Familia Liliaceae

grama-preta, grama-japonesa
Herbacea estolonifera, acaule, perene, da
China e Japao, com 20-30 cm de altura,
com folhas lineares, finas, verde-escuras,
recurvadas. Ocorrem também as formas
variegada, de folhas verde-amareladas,
bem como a ana, de porte muito baixo,
ambas ainda pouco difundidas.
Nas condicées normais de cultivo em nos-
so pais, nao é notado o florescimento.
E utilizada como bordaduras e em substi-
tui¢ao a grama, como o nome popular in-
dica, mas nao suporta pisoteio, tratando-se
realmente de uma forra¢ao, tanto para som-
bra como para pleno sol. Ao contrario do
gramado, nao requer corte, porém o culti-
vo deve ser feito em terra enriquecida com
humus, de boa drenagem e irrigada
freqiientemente.
Multiplica-se facilmente por divisaéo das
touceiras, podendo essa ser efetuada em
qualquer periodo do ano.
679
residencial)
(jardim
ado
RS
-

Phormium tenax Forst.


Angiospermae - Familia Liliaceae
formio, linho-da-nova-zelandia,fibra-
da-nova-zelandia
Herbacea rizomatosa, acaule, perene, ori-
ginaria da Nova Zelandia, de 1,5-3,0 m de
altura, com folhagem decorativa. Folhas
laminares, longas, verde escuras com mar-
gem avermelhada. Sao cultivadas varieda-
des de folhas vermelho-arroxeadas escu-
ras, de folhas estriadas de verde, amarelo e
branco e de folhas estriadas de verde ama-
relo e vermelho.
Inflorescéncia alta, vigorosa, com nume-
rosas flores vermelho-escuras, de impor-
tancia ornamental secundaria.
E cultivada em vasos, como planta isolada
ou em grupos formando conjuntos, a ple-
no sol ou a meia-sombra. E tolerante a ter-
renos muito umidos, prestando-se para
plantios em beira de tanques e lagos. Mui-
to resistente ao frio.
Multiplica-se facilmente por divisao da
touceira em qualquer ێpoca do ano.
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Janeiro
de
Rio
(Sitio
RJ-
Marx)
Burle Pe)

Pleomele reflexa N.E.Br.


Sin.: Dracaena reflexa Lam.

Angiospermae - Familia Liliaceae


dracena-malaia, pleomele, pau-d’agua
Arbusto semi-lenhoso, ramificado, ereto,
de folhagem ornamental, originario de
Madagascar, India e Ilha Mauricio, de 2-3
m de altura. Folhas coriaceas, verde-
escuras, onduladas, laminares, formando
uma roseta persistente. Ocorre a forma
variegada de folhas com duas faixas creme-
amareladas com centro verde, que deve ser
mantida a meia-sombra para nao retroceder
a forma verde.
Inflorescéncias terminais, com flores
pequenas, brancas, de importancia
secundaria como ornamentais. Planta
tipicamente tropical, nao tolera baixas
temperaturas de inverno.
Cultivado em vasos, como planta isolada
ou em grupos, a meia-sombra ou a pleno
sol, em terra fértil, irrigada a intervalos.
Multiplica-se facilmente por estacas,
preferencialmente as do ponteiro.
681
Campineira)
Campinas
(Flora
SP
-

Pleomele thalioides N.E.Br.


Sin.: Dracaena thalioides Makoy ex Mort.
Angiospermae - Familia Liliaceae
dracena-de-leque
Arbusto de textura herbacea, ereto, de
crescimento lento, nao ramificado, da
Africa Tropical, Ceilao e Ilhas Celebes, de
50-90 cm de altura, muito afim do género
Dracena. Folhas dispostas a maneira de um
pequeno leque, ovalado-lanceoladas,
verde-escuras, coriaceas, dotadas de
peciolo rijo, acanalado e manchado de
cinza.
Inflorescéncias eretas, longas, com
numerosas flores brancas, filamentosas e
pouco significativas.
Cultivado em vasos ou em grupos, em
locais sombreados, destacaando-se pelo
aspecto incomum de sua folhagem. E
sensivel ao frio.
Multiplica-se por separacgao das brotagdes
que eventualmente surgem na base da
planta-mae, podendo também ser
multiplicada por estacas.
682
residencial)
im

Mafra
SC
-(

Polygonatum odoratum Druce


Sin.: Polygonatum officinale All., P. japonicum C.
Morr. & Decne.
Angiospermae — Familia Liliaceae

selo-de-salomao, selo-do-rei-salomao
Herbacea rizomatosa, perene, originaria do
continente europeu, Sibéria e Japao, com
40-60 cm de altura. Rizomas horizontais,
com numerosas juntas ou articulagoes e
escamas. Hastes eretas ou arqueadas. Na
variedade horticola “Variegatum’’, as folhas
possuem margens com uma faixa parcial
branco-creme.
Flores perfumadas, brancas, aos pares,
pendentes, formadas no final do periodo da
primavera. Frutos pequenos, suculentos,
azul-pretos.
Apropriada para formacao de maci¢os e
bordaduras, a meia-sombra, em canteiros
ricos em humus, com terra mantida
umedecida. Aprecia o frio, sendo indicada
apenas para a regiao sul do pais.
Multiplica-se por divisao da planta, tendo
cada divisao 0 respectivo rizoma.
683
residencial)
(jardim
Maceié
AL
-
74,
Sansevieria cylindrica Bojer
Angiospermae - Familia Liliaceae
lanca-de-sao-jorge, espada, langa
Herbacea rizomatosa, entouceirada, ereta,
acaule, originaria da Africa Tropical, de 50-
90 cm de altura, de folhagem ornamental.
As folhas, reunidas em tufo, sao cilindricas,
longas, pontiagudas, suculentas e com
manchas branco-acinzentadas. A espécie S.
zanzibarica Gér. et Labr. é semelhante,
porém as folhas sao mais altas e mais
grossas.
Inflorescéncias eretas, firmes, com flores
branco-réseas, de importancia secundaria
como fator ornamental.
Cultivada em vasos, bordaduras ou
maci¢os, em canteiros a pleno sol, com
terra fértil, permeavel e irrigada
periodicamente. Apropriada também para
a composi¢ao de jardins de pedras, pois é
planta rustica que resiste muito bem a
aridez.
Multiplica-se por divisao de touceira,
efetuada em qualquer época.
a ee eon,
Guaruyja
(jardim
SP-
residencial)

Sansevieria trifasciata Hort. ex


Paine “Hahnii”
Angiospermae - Familia Liliaceae
espadinha
Herbacea rizomatosa, acaule, resultante de
mutacao horticola da espécie tipica, de 15-
20 cm de altura, com folhas espessas,
coriaceas, dispostas em roseta, curtas, de
cor verde-acinzentada com faixas
transversais irregulares e mais escuras.
Dessa mesma variedade foi obtida a forma
variegada conhecida por “golden hahnii”,
de folhas muito vistosas com faixas laterais
de cor amarela a branca.
Estas formas e variedades anas nao
costumam florescer.
Sao apropriadas para bordaduras, forracgdes
ou conjuntos isolados, a meia-sombra ou a
pleno sol, de grande efeito decorativo. A
forma variegada tem tendéncia a retroceder
a forma original, sendo a mesma de cor
verde. Nao tolera o frio.
Multiplica-se facilmente pela separagao das
brotagées laterais da planta.
685
publico)
jardim

Sansevieria trifasciata Hort ex


Paine “Laurentii”
Sin.: Sansevieria guineensis Ger. et Labr, S. zeylanica Hort.
Angiospermae - Familia Liliaceae
sanseviéria, espada-de-sao-jorge, rabo-
de-lagarto, lingua-de-sogra
Herbacea rizomatosa, perene, acaule,
originaria da Africa, de 70-90 cm de altura,
com folhas espessas. Sao cultivadas
diversas variedades de folhas com margens
creme-amareladas, curtas, com manchas
verde-clara tranversais, de folhas
acinzentadas com manchas amareladas nas
margens.
Inflorescéncias longas, espigadas, com
flores pequenas, brancas, de importancia
ornamental secundaria.
Pode ser cultivada em vasos ou em grupos,
formando bordaduras ou mesmo para
compor maci¢os, que deverao ser mantidas
a pleno sol ou a meia-sombra. Apresenta
boa resisténcia a solos aridos e ao calor
tropical.
Multiplica-se por divisao de touceira.
686
Piracicaba
SP
(ESALQ)
-

Tulbaghia violacea Harv.


Angiospermae - Familia Liliaceae

alho-social
Herbacea perene, bulbifera, originaria da
Africa do Sul, com 40-60 cm de altura, de
florescimento vistoso. Folhas lineares,
acanaladas, longas, um tanto carnosas,
dotadas de aroma de alho. Na variedade
horticola “Tricolor” as folhas sdo verdes,
branco-leitosas e vermelho-bronzeadas,
enquanto que na forma “Variegata” as
folhas sao verde-amareladas com margens
brancas e roseas na base.
Inflorescéncias terminais, altas, projetadas
acima da folhagem, densas, com flores
lilases e estreladas, formadas na primavera-
verao.
Cultivada em vasos, bordaduras ou
conjuntos desenhados, em canteiros de
terra fértil, permeavel, a pleno sol.
Tolerante ao frio, porém pode ser cultivada
em regides subtropicais.
Multiplica-se por sementes e pela divisao
de bulbos que se formam lateralmente.
687
plantas)
de
(exposi¢ao
Paulo
SP
Sao
-

Tulipa hybrida Hort.


Angiospermae — Familia Liliaceae
tulipa
Género de plantas ornamentais perenes,
bulbiferas, de 60-90 cm de altura, originario
das zonas temperadas da Europa e Asia.
As variedades cultivadas sao hibridos en-
tre varias espécies.
Flores terminais, eretas, com pedunculo
longo. As variedades horticolas produzem
flores simples ou dobradas, numa vasta
gama de formas e cores.
Cultivada formando macicos densos ou em
bordaduras, a pleno sol, bem como em
vasos. No Brasil sao plantados apenas
bulbos importados e ja climatizados, uma
vez que as plantas nao produzem bulbos
em nossas condic¢oes.
Multiplica-se por bulbos. Nas regides de
origem sao plantados no final do verao e
inicio do outono. Apos o florescimento as
folhas caem e os bulbos sao arrancados e
armazenados para “cura” até que seja
plantado novamente.
688
imetira
-

Yucca elephantipes Hott. ex Regel


Sin.: Yucca aloifolia L., Y. whipplei Torr.
Angiospermae - Familia Liliaceae
iuca-elefante, vela-de-pureza, iuca-sem-
espinho, iuca-mansa, iuca-sem-espinha,
pita
Arbusto semi-lenhoso, ereto, de tronco
bastante dilatado na base, originario do
México e Guatemala, de 4-6 m de altura,
pouco ramificado, com roseta de folhas
alongadas, sem espinho na ponta.
Flores brancas, em inflorescéncias densas,
altas, formadas no verao. As flores cerosas,
muito duraveis, sao utilizadas em arranjos
e buqués.
Utilizado para plantios isolados em cantos
de edificios e casas, para renques ou
conjuntos, a pleno sol. E tolerante a solos
aridos, porém sensivel a geadas, sendo mais
apropriado para os subtrépicos.
Multiplica-se por sementes, mas
principalmente por estacas feitas do topo
do caule ou das ramificagdes que podem
se formar nas plantas idosas.
689
(ESALQ)
Piracicaba
SP
-

Yucca filamentosa Linn


Angiospermae - Familia Liliaceae
juca-mansa, agulha-de-adao
Planta semi-herbacea, acaule, originaria
dos Estados Unidos, de 70-80 cm de altura,
com folhas verde-azuladas, em cujas
margens formam-se fios brancos. Muito
semelhante a Y. gloriosa de cultivo raro e
da qual se distingue pela auséncia dos
filamentos foliares. Ocorre a variedade
horticola ““Variegata”.
Inflorescéncias altas, densas, com
numerosas flores brancas, formadas em
plantas idosas, durante o verao.
E cultivada em agrupamentos, ideal para
formacao de grandes conjuntos em parques
e jardins, também excelente para
bordaduras ou simplesmente como planta
isolada. E resistente a solos aridos e
apropriada para jardins rochosos. E
tolerante a geadas.
Multiplica-se principalmente pelas diversas
mudas formadas ao lado das plantas mais
velhas e eventualmente por sementes.
690
Suzano
(Miraporanga)
SP
-

Limnocharis flava H.Buch.


Sin.: Limnocharis emarginata Humb. & Bonpl.
Angiospermae - Familia Limnocharitaceae

mureré
Herbacea rizomatosa, aquatica emersa,
entouceirada, de caule ereto, angular,
carnoso, nativa da América Tropical, (in-
clusive o Brasil), de 30-40 cm de altura,
com folhagem decorativa. Folhas simples
largo-ovaladas, suculentas, duraveis.
Inflorescéncias eretas, terminais, com
flores de cor amarelo-limao, formadas du-
rante quase o ano todo.
Cultivada no lodo de tanques, lagos,
corregos, como planta aquatica,
proporcionando também abrigo para peixes
e aves pelo volume de massa. Nao tolera
baixas temperaturas e muito menos 0 efeito
das geadas.
Multiplica-se facilmente por divisao de
touceira em qualquer época do ano e
também por sementes que germinam
espontaneamente nas proximidades da
planta-mae.
691
residencial)
(jardim
SP
Guarapuava
- _

Linum perenne Linn


Sin.: Linum sibiricum D.C.
Angiospermae — Familia Linaceae
linho-ornamental-azul, linho-perene
Herbacea perene, de hastes eretas, de 30-
60 cm de altura, originaria da Europa e
parte da Asia. Folhas lineares, alternas,
dispostas de maneira densa, principalmente
na parte superior das hastes.
Inflorescéncia terminal, ramificada, com
pedunculo fino e flores azuis, formadas
durante o verao. Ha a variedade horticola
(cultivar) “Alba” de flores brancas e
“Caerulea”, de flores azul-claras. Planta
muito variavel, representada por
subespécies, anteriormente consideradas
variedades. A espécie L. usitatissimum L.,
muito semelhante, é industrializada para
obtengao de fibra e oleo.
Cultivada em grupos formando maci¢os
densos, a pleno sol, em canteiros bem
preparados, fertilizados e irrigados
periodicamente. Aprecia o frio.
Multiplica-se por sementes e mudas.
692
Cotia
(Roselandia)
SP
-

Lobelia cardinalis Linn


Angiospermae - Familia Lobeliaceae

lobélia-vermelha
Herbacea perene de vida curta, ereta, pouco
ramificada, curto-rizomatosa, levemente
entouceirada, geralmente de coloracao
verde-arroxeada, florifera, originaria dos
Estados Unidos, de 40-60 cm de altura.
Folhas persistentes, simples, de margens
denteadas, de 8-10 cm de comprimento.
Inflorescéncias terminais, eretas, em
racemos ralos de 15-25 cm de
comprimento, com flores vermelhas,
formadas durante o verao.
Cultivada em nosso pais geralmente em
grupos na forma de maci¢os isolados ou
em renques ao longo de muretas e paredes,
em canteiros a pleno sol, com solo
preparado e enriquecido com humus,
devendo ser irrigado periodicamente.
Aprecia o frio.
Multiplica-se por sementes e também pela
divisao da planta apds o término de seu
florescimento.
693
residencial)
Petropolis
(jardim
RS
Nova
-

Lobelia erinus Linn


Sin.: Lobelia bicolor Sims., L. gracilis Hort., L.
heterophylla Hort.
Angiospermae - Familia Lobeliaceae
lobélia-azul
Herbacea perene, delicada, originaria da
Africa do Sul, de 15-20 cm de altura, muito
ramificada e florifera, formando moitas
baixas e densas.
Flores pequenas, de cor variando do violeta
ao azul-anil. Ocorrem variedades horticolas
como: “Alba” (de flores brancas), “Flore-
pleno” (de flores dobradas), “Grandiflora”
(de flores grandes), “Speciosa” (de flor
grande com centro branco e de ramagem
pendente).
Indicada para bordaduras ou conjuntos
desenhados, em canteiros a pleno sol, com
terra rica em matéria organica, preferindo
solos com boa drenagem. Gosta de climas
frios.
Nos climas quentes é tratada como planta
anual, sendo semeada no outono para
florescer na primavera e verao.
694
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residencial)
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Monte
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-

Buddleia alternifolia Maxim.


Angiospermae - Familia Loganiaceae

budléia
Arbusto ereto, ramificado, de ramagem
longa, graciosa, recurvada para baixo, de
3-4 m de altura, originario da China. Folhas
deciduas no inverno, lanceoladas, alternas,
com tomento escamoso cinzento na face
de baixo.
Flores dispostas ao longo dos ramos
arqueados, em cachos axilares, densos, de
cor résea ou lilas-arroxeada, pequenas, com
forma¢ao no periodo que abrange o verao.
Cultivada como planta isolada e em grupos
formando conjuntos ou renques, ao longo
de paredes, muros ou muretas, em terra
fertilizada, de boa drenagem, mantidas a
pleno sol. Aprecia climas frios, onde
floresce de forma mais intensa.
Multiplica-se por meio de sementes,
quando ocorre frutificagao, contudo é mais
facilmente propagada por estacas, postas a
enraizar sob protecao. O nome genérico
também 6é escrito Buddleja.
695
residencial)
(jardim
Jordao
do
SP
Campos
- -

Buddleia davidi Franch.


Sin.: Buddleja variabilis Hemsl.
Angiospermae - Familia Loganiaceae
budléia, lilas-da-china
Arbusto lenhoso, muito ramificado,
originario da China, de 3-4 m de altura, com
ramagem recurvada, com _ folhas
ornamentais, permanentes e branco-
tomentosas na face de baixo.
Inflorescéncias eretas, cOnicas, densas, com
numerosas flores pequenas, muito
perfumadas, lilases, roxas ou brancas,
formadas na primavera e verao. Ocorrem
também variedades de flores amarelas ou
alaranjadas, de cultivo raro.
E geralmente cultivado como planta isolada
ou formando grupos em parques e jardins,
a pleno sol ou a meia-sombra. Aprecia
regides de clima frio onde se desenvolve e
floresce com maior abundancia.
Multiplica-se por estacas, que deverao ser
cortadas logo apds o periodo do
florescimento e deixadas enraizar em lo-
cal apropriado (estufas).
ai 696
Campinas
(UNICAMP)
SP
-

Gelsemium sempervirens Ait.


Angiospermae - Familia Loganiaceae

gelsémino, falso-jasmim, gelsémino-da-


carolina
Trepadeira semi-herbacea, de crescimento
moderado, ramificada, pouco florifera,
originaria dos Estados Unidos e América
Central. Folhas simples, coriaceas, verde-
brilhantes e ovalado-lanceoladas.
Flores solitarias, axilares, amarelas, muito
perfumadas, em forma de trombeta,
formadas durante o periodo do verao e
outono.
Adequada para revestimento de grades,
cercas e porticos, a pleno sol plantada em
solos enriquecidos com matéria organica,
de boa drenagem e mantidos umedecidos.
Aprecia o frio, mas tolera climas
subtropicais.
Multiplica-se com certa dificuldade por
estacas preparadas na primavera e deixadas
enraizar em locais protegidos onde a
umidade do ar e a temperatura possam ser
mantidas elevadas.
697
A i Ey Oe
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Cieig ed BE> ee, Yay ae
Mp Pamir vat#
aut

fi. hy

residencial)
(jardim
Bertioga
SP
- WUE HEA

Cuphea gracilis H.B. & K.


Angiospermae - Familia Lythraceae
cuféia, érica, falsa-érica, cufea
Herbacea perene, ereta, florifera, nativa do
Brasil, de 20-30 cm de altura, tenuimente
ramificada, com folhas lanceoladas
diminutas, sempre verdes e permanentes.
Flores pequenas, lilases ou brancas,
tornando-se rosa-claras com a idade,
formadas durante o ano todo.
E muito utilizada em jardineiras, prestando-
se de forma excelente para formagaéo de
bordaduras, em forra¢des ou conjuntos, em
canteiros a meia-sombra ou pleno sol,
enriquecidos com matéria organica, de boa
drenagem e com irrigagdes periddicas.
Apropriada também para plantios entre
pedras. Deve-se evitar que seja podada.
NAo tolera o frio e apresenta o maximo de
exuberancia e beleza na regiao litoranea do
Sudeste.
Multiplica-se por sementes e por estacas
do ponteiro preparadas e postas para o
enraizamento no final do inverno.
698
Petropolis
Nova
residencial)
Gardim
RS
- Seed ‘

Cuphea ignea A.DC.


Sin.: Cuphea platycentra Hort.
Angiospermae - Familia Lythraceae

flor-de-santo-antonio, cufea, chispa,


cigarro-aceso
Herbacea perene, ramificada, florifera,
originaria do México, de 20-30 cm de
altura, com ramos finos, folhas alongadas,
ovaladas e um pouco asperas.
Flores solitarias, axilares, com cAalice
vermelho alaranjado, tubular, com uma
dilatacao na base e a extremidade com um
anel escuro e boca branca, sem pétalas.
Destacadas e vistas invertidas lembram a
imagem de Santo Antonio. Lembram
também um _ graveto de _ ponta
incandescente. Ocorre uma variedade de
flores de cor branco-suja. Floresce no
decorrer de quase o ano todo.
Cultivada a pleno sol, em vasos, bordaduras
ou conjuntos, em terra rica em matéria
organica. Indicada também para plantio
entre pedras a meia-sombra.
Multiplica-se facilmente por estacas.
ee ee 2. 699
Ursula)
(Floricultura
RS
Petrépolis
Nova
-

Cuphea melvilla Lindl.


Sin.: Cuphea penicillaria Pohl., C. elegans Klotsch.

Angiospermae — Familia Lythraceae

cigarrinha
Herbacea perene, ereta, com hastes pouco
ramificadas, florifera, pilosa, pardo-
arroxeada, de 1,0-1,5 m de altura, originaria
da América do Sul (Venezuela até
Paraguai). Folhas longas, sésseis, opostas,
asperas, hirsutas, com nervura central clara
e as secundarias salientes.
Inflorescéncia na regiao terminal das
hastes, com flores de pedunculo curto,
axilares, opostas, de calice tubuloso, a
principio esbranquicado e depois vermelho,
muito visitadas por beija-flores, formadas
no verao.
Tolerante a locais umidos e brejosos, é
adequada para cultivo a pleno sol,
margeando corregos, lagos, represas e
canais com umidade permanente.
Multiplica-se por sementes ou divisao de
touceira de plantas mais velhas e postas em
recipientes individuais.
L 700
C Whi
Ai Lyon
NG
er
mA

RN A
SNA

Magnolia liliflora Destr.


Sin.: Magnolia denudata Schneid., M. discolor Vent.,
M. obovata Thunb., M. purpurea Curt.
Angiospermae - Familia Magnoliaceae
magnolia-roxa, magnolia-preta
Arbusto vigoroso, originario da China e
Japao, de 1,5-3,0 m de altura, com muitos
ramos eretos, de folhas grandes, elitico-
ovaladas, coriaceas e deciduas. Apresenta
o habito de emitir brotos da raiz, gerando
uma verdadeira touceira.
Flores grandes, solitarias, internamente de
cor branca e externamente arroxeada,
formadas durante o inverno apos a queda
das folhas. Na variedade nigra Rehd., mais
rara, as flores sdo roxo-escuras por fora e
roseas por dentro.
E cultivado como planta isolada ou
formando grupos, a pleno sol, em terrenos
bem drenados. Aprecia o frio e seu
florescimento € menos abundante em
climas subtropicais.
Multiplica-se por estacas cortadas durante
0 inverno ou por alporque.
701
natural)
(habitat
MG
Paraiso
do-
Sebastiao
S4o

Banisteriopsis oxyclada (A.Juss.)


B.Gates
Sin.: Banisteria campestris E.L.
Angiospermae - Familia Malpighiaceae
cip6-prata
Arbusto semi-lenhoso, ereto ou semi-
escandente, ramificado, nativo do Brasil
(serra da Mantiqueira), de 2,0-3,0 m de
altura, com florescimento vistoso. Folhas
em grupos de 2-4, largo-ovaladas, asperas,
com a face inferior prateada.
Inflorescéncias terminais, ramificadas,
grandes, com flores numerosas, densas, que
se abrem brancas e tornam-se depois rdseas
ou vinaceas, formadas durante o periodo
do verao.
Cultivado a pleno sol como planta isolada
e em grupos, ou apoiada e tutorada em
suportes para adquirir aspecto de
trepadeira. E tolerante a solos pobres e a
geadas fracas, desenvolvendo-se e
florescendo melhor em regides elevadas.
Multiplica-se por sementes produzidas
anualmente em grande quantidade. 702
Galphimia brasiliensis A.Juss.
Angiospermae - Familia Malpighiaceae
reseda-amarelo, trialis
Arbusto de textura semi-lenhosa, ereto,
muito ramificado e florifero, nativo do
Brasil, de 1-2 m de altura, de ramagem
aberta, com folhas coriaceas, finas e elitico-
alongadas. E muito parecido com a espécie
Galphimia glauca Cav.
Inflorescéncias terminais alongadas, com
flores pequenas, de cor amarela, vistosas,
formadas durante quase o ano todo.
E cultivado a pleno sol como planta isolada,
em conjuntos ou formando renques ao
longo de grades e muretas, muito vistosos
pela grande massa amarela de flores
produzidas. E uma planta bastante rastica,
portanto pouco exigente, porém sensivel a
geadas fortes. E mais apropriada para
cultivo em regides de clima tropical e sub-
tropical, onde seu desenvolvimento é muito
melhor.
Multiplica-se por sementes formadas em
abundancia todos os anos.
703
residencial)
im

Malpighia ilicifolia Mill.


Sin.: Malpighia aquifolia L.
Angiospermae - Familia Malpighiaceae
cruz-de-malta
Arbusto de textura semi-herbacea, ereto,
ramificado, originario das Antilhas, de 1,0-
1,5 m de altura, com folhagem e
florescimento decorativos. Folhas
pequenas, ovaladas a orbiculares, verde-
escuras, brilhantes, coriaceas, com margens
denteadas, rijas, semelhantes as do
azevinho, dai a razao do epiteto especifico
ilicifolia do seu nome.
Flores axilares, em forma de cruz, cor-de-
rosa ou branco-sujo, numerosas, formadas
no verao. Dao origem a frutos pequenos,
esféricos, vermelhos, a semelhanga do
“holly” (lex aquifolium) de Natal do
hemisfério norte.
E cultivado a pleno sol, podendo ser
plantados em vasos, isoladamente, em
grupos ou renques. Pode ser podada para
produzir formas.
Multiplica-se por estacas e sementes.
704
Peixotoa reticulata Griseb.
Angiospermae - Familia Malpighiaceae

cip6-de-ouro
Trepadeira de textura semi-lenhosa, perene,
ramificada, nativa nos cerrados e cerraddes
do Brasil, com florescimento muito vistoso.
Folhas simples, ovaladas, marcadas pelas
nervuras, coriaceas, asperas e persistentes.
Inflorescéncias terminais, ramificadas,
grandes, com numerosas flores amarelas,
pequenas, formadas no outono-inverno.
Cultivada sempre a pleno sol, com auxilio
de apoio, ou suporte para subirem, como
ao longo de paredes, para adornarem
muros, cercas, grades ou porticos. E uma
planta muito rustica, adaptada a solos secos
e de baixa fertilidade, porém sensivel ao
efeito de geadas fortes. E mais indicada
para cultivo em regides tropicais e
subtropicais do pais.
Multiplica-se por sementes produzidas
anualmente em abundancia contidas em
pequenos frutos alados, semeados em
substrato leve e permeavel.
705
residencial)
(jardim
SP
Campinas
-

Stigmaphyllon ciliatum A.Juss.


Angiospermae - Familia Malpighiaceae
estigmafilo, trepadeira-amarela
Trepadeira semi-herbacea, de crescimento
moderado, pouco ramificada, nativa do
Brasil, de folhagem e florescimento
decorativos. Folhas em forma de corag¢ao,
levemente denteadas, aveludadas, verde-
escuras com nervuras claras.
Inflorescéncias curtas, axilares, com
poucas flores de cor amarela em forma de
cruz, crespas, formadas no decorrer de
quase o ano todo.
Apropriada para cultivo a pleno sol,
revestindo grades, cercas, muros, porticos
e armagées de protecao de janelas. E uma
espécie com muita rusticidade e pouco
exigente em solos férteis. Também
tolerante a geadas fracas, podendo ser
cultivada virtualmente em toda a extensao
do territorio brasileiro.
Multiplica-se facilmente por sementes
produzidas em pequena quantidade todos
Os anos em sdmaras aladas.
706
Stigmaphyllon tomentosum Nied.
Sin.: Stigmaphyllon rotundifolium A.Juss.
Angiospermae — Familia Malpighiaceae

cip6-ouro
Arbusto escandente perene, lenhoso, de
florescimento vistoso, com ramagem longa,
recurvada, de 2-3 m de altura, nativa do
Brasil. Folhas opostas, asperas,
arredondadas de base cordada, de
superficie marcada pelas nervuras, de
ramagem leve e irregularmente denteadas.
Inflorescéncias dispostas ao longo da
ramagem, axilares, em umbelas densas,
opostas, com pedunculo longo e fino,
constituida por numerosas flores amarelas,
muito vistosas, com cinco pétalas dispostas
em cruz ou em forma de estrela, formadas
na primavera.
Deve ser cultivada a pleno sol, apoiada em
estruturas que amparem a ramagem que nao
€ envolvente como a das trepadeiras tipicas.
Adequada para cobrir muretas e cercas. E
sensivel a geadas.
Multiplica-se por sementes.
Tilli
Alfredo
a

Abutilon darwinii Hook.f.


Sin.: Abutilon hildebrandii Fenzl.
Angiospermae - Familia Malvaceae
sino-amarelo, falso-algodao, abutilon
Arbusto perene, de textura semi-lenhosa,
muito ramificado, ereto, de florescimento
decorativo, de 1-2 m de altura, nativo do
Brasil. Folhas com peciolo longo, com
cinco recortes profundos, pontiagudos ou
arredondados no 4pice, irregular e
levemente denteados nas margens, as
superiores geralmente com trés recortes.
Flores solitarias axilares, com pedunculo
longo e fino, geralmente reclinadas, de
corolas amarelas nao totalmente abertas,
com uma coluna destacada de estames
amarelos, formadas durante 0 periodo da
primavera-verao.
Cultivada isoladamente, em grupos ou
renques, a pleno sol. As flores sao muito
visitadas por beija-flores e sebinhos: E
tolerante ao frio.
Multiplica-se por estacas que enraizam sem
dificuldade.
708
residencial)
(jardim
PR
a-

Abutilon megapotamicum St.Hil. &


Naudin
Sin.: Abutilon vexillarium Morr.
Angiospermae - Familia Malvaceae
lanterna-chinesa, sininho, chapéu-de-
cardeal, lanterninha-japonesa
Arbusto de textura semi-lenhosa, fibroso,
escandente, nativo do Brasil, de 2-3 m de
altura, com ramos longos, reclinados, de
folhagem e florescimento ornamentais.
Folhas serrilhadas e cordiformes. Ocorre
a forma variegada de folhas verdes com
manchas amarelas (foto menor).
Flores axilares, solitarias, amarelas com
calice vermelho, pendentes, em forma de
lanterna ou sino conforme sugerem seus
nomes populares, formadas no decorrer de
quase 0 ano todo.
E cultivado como planta pendente em
jardineiras ou conduzido como trepadeira
ao longo de cercas, com a ramagem
amparada. Tolera o frio.
Multiplica-se por estacas, cortadas no fim
do inverno e enraizadas em estufa.
709
residenc
dim

(j
Piracicaba
SP
-

Abutilon striatum Dicks.


Angiospermae - Familia Malvaceae
lanterna-chinesa, lanterninha-japonesa,
sininho, campainha
Arbusto de textura semi-lenhosa, ereto, da
Guatemala, de 2-3 m de altura, com ramos
recurvados e folhagem ornamental. Folhas
com varios recortes profundos. Na
variedade thompsonii Veitch. as folhas sao
variegadas de verde e amarelo.
Flores solitarias, com peciolos longos,
pendentes, de cor alaranjada com estrias
vermelhas, formadas principalmente na
primavera e verao.
Cultivado em parques e jardins como planta
isolada ou em conjuntos ou renques, a
pleno sol, em solo permeavel. E tolerante
a geadas fracas. As flores atraem beija-
flores. Pode ser cultivado em todo o
territorio brasileiro.
Multiplica-se facilmente por estacas,
preparadas no final do inverno e deixadas
enraizar em ambiente protegido com
umidade relativa elevada (estufa).
710
Piracicaba
SP
(ESALQ)
-

Alcea rosea Linn


Sin.: Althaea rosea Cay.
Angiospermae - Familia Malvaceae

malva-rosa, altéia
Herbacea bienal, ereta, pouco ramificada,
fibrosa, originaria da China, de 1,0-1,5 m
de altura, de florescimento vistoso. Folhas
simples, asperas, grandes, recortadas e
pubescentes.
Flores grandes, vistosas, simples ou
dobradas, solitarias e distribuidas ao longo
do caule, formadas no inverno e primavera,
em tonalidades vermelhas, roseas, amarelas
ou brancas.
E cultivada a pleno sol como planta anual,
devendo ser semeada no principio do
outono, ao longo de muros e paredes, ou
visando formar conjuntos isolados, em
canteiros de terra bem estercada, com boa
permeabilidade, necessitando ser irrigada
periodicamente. E tolerante a baixas
temperaturas, porém floresce bem em
regides subtropicais.
Reproducao dada por sementes.
711
Nogueira)
(Flora
Goiania
GO
-

Goethea strictiflora Hook.


Sin.: Goethea cauliflora Hort.
Angiospermae — Familia Malvaceae
guétea, goétea
Arbusto perene, ereto, pouco ramificado,
de 1,0-2,0 m de altura, nativo do Brasil.
Folhas grandes, alternas, coriaceas,
ovaladas ou ovalado-eliticas, deciduas na
regiao inferior do caule e mais persistentes
na superior, verde-brilhantes, avermelhadas
quando novas, com margens irregular-
mente denteadas.
Flores dispostas na axilas, foliares ao longo
do caule, pequenas, envolvidas por quatro
bracteas cordatas, triangulares ou ovaladas,
vermelhas, vistosas, formadas no decorrer
do ano todo.
Cultivada em vasos, isoladamente e em
grupos formando conjutos ou renques,
tanto a meia-sombra como a pleno sol, em
terra fertilizada, irrigada periodicamente.
Multiplica-se muito bem por meio de
estacas preparadas na primavera-verao e
enraizadas em estufas.
712
residencial)
rdim

By
Oeste
do
Barbara
Santa
SP
(- A LA pres hes et

Hibiscus mutabilis Linn


Sin.: Hibiscus sinensis Mill., Ketmia mutabilis Moench.
Angiospermae - Familia Malvaceae
aurora, papoula-de-duas-cores, amor-
de-homem, rosa-branca, rosa-louca,
rosa-paulista, rosa-de-jericé, malva-rosa
Arbusto de textura semi-lenhosa, ereto,
grande, ramificado, originario da China, de
3-4 m de altura. Folhas denteadas, asperas
e deciduas em regiao temperada.
Flores laterais, grandes, solitarias, que se
abrem brancas pela manha, passando
gradativamente a rdseas e avermelhadas a
noite, formadas na primavera-verao.
Ocorre a variedade de flores dobradas, com
um numero multiplo de pétalas, de beleza
extraordinaria.
Cultivado a pleno sol, geralmente como
planta isolada ou formando conjuntos ou
renques. Tolera geadas fracas, podendo ser
cultivada em quase todo 0 pais.
Todas as variedades séo multiplicadas
facilmente por sementes, estacas ou por via
de alporques.
713
residencial
(jardim
MG
Caldas
de
Pocos
-

Hibiscus rosa-sinensis Linn


Sin.: Hibiscus sinensis Hort.
Angiospermae - Familia Malvaceae
hibisco, mimo-de-vénus, hibisco-da-
china, graxa-de-estudante
Arbusto de textura lenhosa, fibroso,
originario da Asia Tropical, de 3-5 m de
altura. Existe um grande numero ‘de
variedades e formas cultivadas no pais. Por
razoes didaticas, procurou-se dividi-las em
dois grandes grupos sem nomes para
designa-los. Nas fotos desta pagina reuniu-
se apenas as formas de folhas largas e flores
grandes, simples ou dobradas, de pétalas
inteiras.
As flores, solitarias e de inumeras cores,
sao formadas num periodo muito amplo
abrangendo todas as estac6es.
E cultivado como planta isolada, em
renques como cerca-viva ou em conjuntos.
Ea flor simbolo do Havai. Planta tropical,
nao tolera geadas.
Multiplica-se por estacas, alporques e por
enxertia (variedades modernas).
714
Hibiscus rosa-sinensis Linn
Sin.: Hibiscus sinensis Hort.
Angiospermae - Familia Malvaceae

hibisco, mimo-de-vénus, hibisco-da-china,


graxa-de-estudante, hibisco-tropical
Arbusto fibroso e lenhoso, originario da Asia
Tropical, de 3-5 m de altura. Existe um
grande numero de variedades e formas
cultivadas no pais. Por razdes didaticas,
procurou-se dividi-las em dois grandes
grupos sem nomes para designa-los. Nas
fotos desta pagina foram reunidas apenas as
formas de folhas estreitas, variegadas ou nao
e de flores pequenas com pétalas crespas.
As flores séo sempre solitarias, e nesse
grupo nas cores principais vermelha, rosa
e branca formadas no decorrer de quase o
ano todo.
E cultivado como planta isolada e para
formagao de renques como cerca-viva ou
simplesmente em conjuntos. E a flor
simbolo do Havai. Planta tropical, nao
tolera geadas.
Multiplica-se por estacas e alporques.
715
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Sin.: Hibiscus acetosus Noronha, H. acetosella Welw.,


H. cruentus Bertol., H. digitatus Cav., H. fraternus
L.f., H. gossypifolius Mill., H. rosella Hort., H.
sanguineus Griff.
Angiospermae - Familia Malvaceae

caruru-da-guiné, quiabo-azedo, quiabo-


de-angola, quiabo-réseo, quiabo-roxo,
rosela, vinagreira, groselheira
Arbusto semi-lenhoso, variavel, bienial ou
perene, ereto ou de crescimento disperso,
de 1,5-3,0 m de altura, originario
provavelmente da Africa.
Flores formadas no decorrer do ano todo,
solitarias, axilares, sésseis, de cor rosa-
arroxeada. A espécie tipica tem flores
amarelas exintindo o cultivar “Albus” de
flores brancas e outras com ramagem verde.
Cultivado como ornamental, isolado, em
grupos ou renques, a pleno sol, bem como
para producao de calices, utilizados na
culinaria para o preparo de geléias e
também de fibras.
Multiplica-se facilmento por sementes ou
mesmo por estaquia. 716
Piracicaba
(ESALQ)
SP
- ‘aioe %

Hibiscus schizopetalus Hook.f.


Angiospermae - Familia Malvaceae
hibisco-crespo, mimo-crespo, lanterna-
japonesa
Arbusto lenhoso, originario da Africa
Tropical Oriental, de 3-4 m de altura, com
ramos longos e pendentes, de folhagem e
florescimento ornamentais. Folhas simples,
elitico-lanceoladas, verde brilhantes e
denteadas.
As flores sao solitarias, pendentes,
sustentadas por longo pedunculo, de pétalas
recurvadas e recortadas, com aspecto de
crespas, vermelhas, formadas durante
quase o ano todo.
Freqtientemente cultivado como planta
isolada, em conjuntos ou renques, a pleno
sol. Planta tipicamente tropical, portanto
nao tolera geadas ou invernos muito
rigorosos.
Multiplica-se facilmente por estacas,
principalmente se preparadas no final do
inverno e deixadas enraizar em local
protegido (estufas).
PAs,
publico)
Jordao
(jardim
SP
do
Campos
-

Hibiscus syriacus Linn


Sin.: Althea frutex Hort.
Angiospermae - Familia Malvaceae
hibisco-da-siria, hibisco-colunar, rosa-
de-sharao, altéia-arbustiva
Arbusto lenhoso, fibroso, originario da
Asia, de 2-3 m de altura, florifero e de
folhagem ornamental. Folhas ovaladas com
alguns recortes irregulares.
Flores simples ou dobradas, bem menores
do que as de H. rosa-sinensis, formadas
durante quase o ano todo. Na variedade de
flor branca simples as flores sao bem
maiores do que na variedade da mesma cor,
porém dobrada. Ocorrem ainda as
variedades de flores arroxeadas e roseas,
de beleza impar.
E cultivado a pleno sol, como planta
isolada, em conjuntos ou renques junto a
paredes, muros ou cercas. E tolerante a
baixas temperaturas e a geadas, sendo
muito cultivado no sul do pais.
Multiplica-se por estacas preparadas no fi-
nai do inverno.
718
Malva moschata Linn
Angiospermae — Familia Malvaceae

malva-almiscarada, malva-moscada
Herbacea perene, ereta, com hastes
hirsutas, aromatica, de 0,30-0,90 m de
altura, originaria da Europa e norte da
Africa. Folhas da base reniformes com trés
divisGes rasas, as superiores, com trés,
cinco ou sete divisOes lineares.
Flores grandes, solitarias ou em grupo,
terminais, roseas, roxo-azuladas ou rosa-
arroxeadas, formadas no final da estagao
das flores e comecgo do verao. Ha a
variedade horticola “Alba”, de flores
brancas.
Cultivada a pleno sol, na forma de
conjuntos ou maci¢os, em canteiros com
terra enriquecida com matéria organica,
mantida umedecida. Aprecia o frio.
Multiplica-se por sementes que devem ser
postas para germina¢ao diretamente no lo-
cal definitivo, no inicio da primavera.
Também por divisao das plantas mais
velhas no fim do outono.
719
Malva sylvestris Linn
Angiospermae — Familia Malvaceae

malva-alta, malva-silvestre
Arbusto bienal, muitas vezes cultivado
como anual, florifera, ramificada, de hastes
esparsamente hirsutas, de 0,60-0,90 m de
altura, originaria da Europa e parte da Asia.
Folhas com peciolo longo e com 5-7
divisOes rasas ou profundas.
Inflorescéncia formada por 5-6 flores, em
cachos axilares, de corola com pétalas rosa-
arroxeadas e veias mais escuras, formadas
durante o verao. Ha variedades naturais
como mauritiana (L.) Boiss conhecida por
Malva arborea, de porte mais alto, menos
hirsuta e folhas com recortes mais largos e
arredondados. Cultivar “Zebrina”’, de flores
variaveis.
Cultivada como planta isolada ou formando
grupos, em canteiros com terra enriquecida
de material organico e minerais, irrigada a
intervalos. As folhas sao reputadas como
medicinal.
Multiplica-se por sementes.
720
Malvaviscus arboreus Cav.
Sin.: Achania malvaviscus Swartz., Malvaviscus
mollis DC.
Angiospermae - Familia Malvaceae

malvavisco, hibisco-colibri
Arbusto lenhoso, originario do México e
norte da América do Sul, de 3-4 m de altura,
muito ramificado, de folhagem e
florescimento vistosos. Folhas ovalado-
lanceoladas, denteadas e verde-escuras.
Flores solitarias, pendentes, vermelhas, de
longa durabilidade por permanecerem
semi-fechadas, formadas no decorrer de
quase o ano todo. Ocorre a variedade de
flores cor-de-rosa (foto menor).
E freqiientemente cultivado em jardins para
composic¢ao de renques que darao origem
a cercas-vivas, que sao periodicamente
podadas. Também podendo ser cultivada
como planta isolada. Apesar das flores
estarem sempre fechadas, sao muito
visitadas por beija-flores. Nao tolera geadas
e frio intenso.
Multiplica-se facilmente por estacas.
721
residencial)
(jardim
Piracicaba
SP
-
Calathea aemula Korn.
Angiospermae - Familia Marantaceae
calatéia, caeté
Herbacea perene, rizomatosa, acaule,
nativa do Brasil, de 15-25 cm de altura, de
folhagem ornamental. Folhas ovaladas
obliquas, brilhantes, verde-acinzentadas
com uma faixa irregular longitudinal verde-
amarelada no centro, na face de baixo cinza
arroxeada e aveludada.
Inflorescéncias sustentadas por longa haste
afixada diretamente no solo, com flores de
cor creme, formadas durante 0 verao e com
importancia ornamental secundaria.
Cultivada em vasos e jardineiras, ou em
grupos formando conjuntos, a meia-
sombra, em canteiros com terra rica em
matéria organica, com boa drenagem,
devendo ser irrigada periodicamente. E
sensivel a geadas, Podendo ser cultivada
apenas em interiores na regiao sul do pais.
Multiplica-se facilmente por divisaéo das
pequenas touceiras, acomodadas em
recipiente individual.
722
Calathea argyraea Korn.
Sin.: Maranta argyraea Hort.
Angiospernae - Familia Marantaceae
calatéia-prateada, caeté-prateado, ma-
ranta-prateada
Herbacea perene, rizomatosa, acaule, ro-
busta, nativa do Brasil, de 30-50 cm de
altura, com folhagem ornamental. Folhas
oval-alongadas, de cor acinzentada, com
nervuras visiveis, recurvadas, sobre peciolo
ereto e rijo. Existe uma variedade de folhas
pigmentadas (fotos).
Inflorescéncias em espigas, sobre longa
haste, afixada diretamente na base da
planta, sem importancia ornamental.
Cultivada em vasos, jardineiras ou em
grupos, a meia-sombra, em canteiro com
terra rica em humus, de boa drenagem e
mantida sempre umedecida. Nao possui
tolerancia a geadas.
Multiplica-se por divisao de touceira,
transplantando-as em seguida para vasos
com substrato organico, leve, devendo ser
acomodados em local protegido.
123
publico)
(jardim
Odessa
SP
Nova
-

Calathea backemiana E.Morris


Angiospernae - Familia Marantaceae

caeté-lingua-de-cotia, maranta
Herbacea perene, rizomatosa, acaule,
nativa do Brasil, de 20-30 cm de altura, com
folhagem muito ornamental. Folhas oval-
alongadas, reclinadas, verde acinzentadas
com manchas verde-escuras transversais.
A face inferior é verde, porém existe uma
variedade pigmentada (roxa).
Inflorescéncias espigadas eventuais, sem
importancia ornamental.
Cultivada em vasos ou em jardineiras, a
meia-sombra, em canteiros com terra
estercada. Pelo porte baixo, pode também
ser empregada como forragao, de belo
efeito decorativo. E bastante rustica e
pouco exigente em umidade, entretanto
muito sensivel a geadas, devendo ser
cultivada apenas em interiores na regiao sul
do pais.
Multiplica-se facilmente por divisao de
touceira, transplantando-as em seguida, em
solo bem fértil.
724
4

Trindade
Teles)
Joao
(Viveiro
GO
-

Calathea burle-marxii H.A.Kenn.


Angiospermae - Familia Marantaceae

maranta-de-burle-marx, cristal
Herbacea perene, ereta, rizomatosa,
entouceirada, florifera e de folhagem
decorativa, com brotos axilares, de 0,80-
1,50 m de altura, nativa da regiao sudeste
do Brasil. Folhas coriaceas, com peciolo
longo, levemente recurvadas. E muito
semelhante a Calathea cylindrica K.Schum.
Inflorescéncia decorativa densa, ereta,
fixada na base das folhas, do tipo espiga,
com bracteas levemente azuladas ou
brancas. Flores pequenas, com sépalas
brancas de 1,2 cm de comprimento e tubo
da corola de cor lavanda de 3,5 cm de
comprimento formada no verao.
Adequada para jardineiras, vasos grandes,
conjuntos ou renques, sempre em locais
sombreados, em canteiros ricos em matéria
organica, mantidos umidos. Muito utilizada
para adornar ambientes como flor de corte
(inflorescéncias). Nao tolera o frio.
Multiplica-se por divisao da planta.
725
(Miraporanga)
SP
Suzano
- _

Calathea carlina Hort.


Angiospermae - Familia Marantaceae
maranta-folha-de-prata
Herbacea rizomatosa, acaule, perene, de fo-
Ihagem ornamental, nativa do Brasil, com
25-30 cm de altura. Folhas em tufos, de
forma ovalada e obliqua, coriaceas, verde-
acinzentadas com um reticulado denso de
veias e um desenho em forma de pena ver-
de-escura iniciada a partir da nervura cen-
tral. A face de baixo é verde-acinzentada
com um reticulado verde, existindo tam-
bém uma forma pigmentada.
Inflorescéncias brancas, sustentadas por
haste curta originada diretamente do solo,
sem interesse ornamental.
Cultivada em vasos e jardineiras, ou em
conjuntos isolados, em canteiros a meia-
sombra, com terra rica em matéria organi-
ca, de boa permeabilidade e mantida
umedecida. E sensivel a geadas.
Multiplica-se facilmente por divisao da
planta-mae, com relativo sucesso em qual-
quer época do ano.
726
Calathea crotalifera S.Watson
Angiospermae — Familia Marantaceae
caeté-guizo-de-cascavel
Herbacea rizomatosa, perene, entouceirada,
robusta, de folhagem decorativa, de 0,8-2,5
m de altura, originaria da Guatemala.
Folhas em tufo, grandes, de peciolo longo
partindo da coroa da base, de forma
ovalado-alongadas, lisas, com muitas
nervuras secundarias paralelas curvilineas
e nervura central clara.
Inflorescéncia situada abaixo das folhas,
ereta, aos pares, de pedunculo longo, do
tipo espiga, com flores brancas, dispostas
em duas fileiras, lembrando guizos da co-
bra cascavel, formadas no verao.
Adequada para plantio isolado, ou em
grupos e renques, em canteiros 4 sombra
ou meia-sombra, enriquecidos com matéria
organica, mantidos umedecidos. Vem
sendo muito utilizada na modalidade flor
de corte. Muito sensivel ao frio.
Multiplica-se por diviséo de touceira, no
fim do inverno € na primavera.
ean
residencial)
im

(jard

Bertioga
SP
- Ch

Calathea cylindrica K.Schum.


Angiospermae - Familia Marantaceae
maranta-de-burle-marx-verde
Herbacea perene, ereta, entouceirada,
rizomatosa, florifera, desprovida de brotos
axilares, de 0,80-1,50 m de altura, nativa
do Brasil. Folhas glabras, ovaladas, um
tanto divergentes, marcadas pelas nervuras
secundarias paralelas.
Inflorescéncia decorativa, ereta, densa, do
tipo espiga, formadas no verao, com
bracteas verdes dispostas espiraladamen-
te protegendo flores salientes, com sépalas
verdes de 1,5 cm de comprimento e tubo
da corola de 3,0 cm.
Adequada para jardineiras e grandes vasos
para interiores. Também cultivada
isoladamente, em grupos ou renques, a
meia-sombra, em canteiros fertilizados,
irrigados com freqiiéncia. E tima para flor
de corte visando o preparo de buqués e
arranjos florais. Nao tolera o frio.
Multiplica-se facilmente por divisao da
touceira, na primavera ou verao.
728
Calathea eximia K6rn. ex Regel
Angiospermae - Familia Marantaceae

caeté-metalico
Herbacea rizomatosa, perene, acaule, de
folhagem ornamental, nativa do Brasil,
com 30-40 cm de altura. Folhas largo-ova-
ladas, cinza-claras com manchas ou listras
verde-escuras, sustentadas por peciolos
curtos. Ocorre uma variedade de folhas
pigmentadas de roxo, mais visivel na face
inferior.
Inflorescéncias espigadas eventuais, sem
importancia ornamental.
Cultivada em vasos ou em conjuntos dese-
nhados, em canteiros a meia-sombra, com
terra rica em matéria organica, de boa
permeabilidade e mantida umedecida.
Apresenia melhor desenvolvimento quan-
do cultivada em regides de clima quente e
umido. Pelo porte baixo que apresenta, é
também apropriada para forragdes em am-
bientes a meia-sombra. E muito sensivel a
geadas.
Multiplica-se por divisao da planta.
729
(Miraporanga)
SP
Suzano
-

Calathea insignis Hort. ex Bull.


Angiospermae - Familia Marantaceae
maranta-cascavel

Herbacea rizomatosa, de crescimento com-


pacto e folhagem ornamental, acaule, nati-
va do Brasil, com 30-40 cm de altura. Fo-
lhas em tufo, eretas, linear-lanceoladas,
onduladas na margem, verde-amareladas,
com manchas ovais laterais de cor verde-
escura ao longo da nervura principal. A face
de baixo 6 marrom-avermelhada escura
(pigmentada).
Inflorescéncias espigadas eventuais, sem
importancia ornamental.
Cultivada em vasos e jardineiras para
interiores ou em agrupamentos formando
conjuntos a meia-sombra como forra¢ao,
em canteiros ricos em matéria organica,
permeaveis e mantidos umedecidos. E
muito sensivel ao efeito de geadas.
Multiplica-se por divisao da planta, trans-
plantando-as para embalagens individuais
com solo organico e mantidas em ambien-
te protegido (estufas).
730
Calathea leonii Hort.
Angiospermae - Familia Marantaceae
caeté-folha-de-seda
Herbacea perene, ereta, com rizoma curto,
de folhagem decorativa, originaria do
Equador, de 30-50 cm de altura. Folhas
formadas a partir da base, em tufos
semelhantes a touceira, com lamina
aveludada, verde com faixas transversais
verde-prateadas ao longo da nervura cen-
tral na face de cima e com faixas arroxeadas
na face de baixo.
Inflorescéncia ereta, disposta entre o
conjunto das folhas, em espiga mais ou
menos globosa, com bracteas verdes e
flores brancas, formando um conjunto nao
atraente.
Adequada para cultivo em vasos e
jardineiras, ou para formar conjuntos e
renques, sempre a meia-sombra ou a
sombra, em canteiros ricos em matéria
organica, mantidos sempre umedecidos.
Nao tolera baixas temperaturas.
Multiplica-se por divisao da planta.
731
(Miraporanga)
Suzano
SP
-

Calathea leopardina Regel


Angiospermae - Familia Marantaceae
maranta-leopardo
Herbacea rizomatosa, acaule, perene,
entouceirada, nativa do Brasil, de 30-40 cm
de altura, de folhagem decorativa. Folhas
sustentadas por peciolo fino, de forma oval-
alongada e obliquas, de cor verde-clara com
manchas verde-escuras lanceoladas,
recurvadas, ao longo da nervura principal.
A face de baixo é de cor arroxeado-escura.
Inflorescéncias eventuais de importancia
ornamental secundaria.
Cultivada em vasos e jardineiras, ou em
grupos formando conjuntos semelhantes a
forracdo, em canteiros a meia-sombra,
estercados, permeaveis e mantidos umidos.
Planta tropical, portanto aprecia climas
quentes e umidos e nao tolera o efeito
proporcionado pelas geadas.
Multiplica-se por divisao da planta, trans-
plantando-as para embalagens individuais
com solo rico em material organico e com
boa permeabilidade.
732
Calathea loeseneri Macbride
Angiospermae - Familia Marantaceae

maranta-rosa

Herbacea rizomatosa, entouceirada, de fo-


lhagem e florescimento vistosos, de 40-80
cm de altura, originaria da Amazonia pe-
ruana e possivelmente também do Brasil.
Folhas formadas na base, marcadas pelas
nervuras, com mancha claro-amarelada ao
longo da nervura principal na face de cima.
Inflorescéncia sobre pedunculo longo e
fino, em espiga densa, disposta na altura
ou pouco acima das folhas, com flores,
protegidas por um conjunto de bracteas cor-
de-rosa, formadas durante um longo
periodo que se perdura por todo 0 verao.
Cultivada em canteiros formando macicos
densos ou em renques, a meia-sombra, en-
riquecidos com matéria organica, mantidos
umedecidos. Também indicada para flor de
corte. Nao tolera geadas.
Multiplica-se por divisao de touceira, to-
mando o cuidado de estar sempre acompa-
nhada do respectivo rizoma.
733
~
Sin hie
; Sy E%

Agricola)
(Dierberger
Limeira
SP
-

Calathea louisae Gagnep.


Sin.: Maranta louisae Hort.
Angiospermae - Familia Marantaceae

maranta, caeté-roxo
Herbacea rizomatosa, acaule, perene, muito
robusta, nativa do Brasil, de 40-60 cm de
altura, com folhagem ornamental. Folhas
em tufo, grandes, inseridas diretamente nos
rizomas, verde-escuras com manchas ver-
de-amareladas distribuidas 4 maneira de
uma pena, por toda extensao da nervura
central.
Flores brancas, pequenas, nao vistosas, for-
madas no verdo, reunidas em
inflorescéncias sustentadas por hastes afi-
xadas na bainha das folhas.
Planta de folhagem, apropriada para vasos,
bordaduras ou conjuntos, em canteiros a
meia-sombra, ricos em humus, de boa dre-
nagem e mantidos umidos. Muito exigen-
te em umidade e sensivel a baixas tempe-
raturas de inverno.
Multiplica-se facilmente por divisao da
planta em pequenas mudas.
734
Calathea makoyana E.Morris
Sin.: Marantha makoyana Morr., M. olivaris Hort.
Angiospermae - Familia Marantaceae
maranta-pavao, calatéia-pena-de-pavao
Herbacea perene, ereta, de rizoma curto,
com folhagem decorativa, de 20-40 cm de
altura, nativa do Brasil. Folhas coriaceas,
ovalado-alongadas, com linhas branco-
creme transversais dispostas como pena e
manchas oval-alongadas dispostas ao longo
da nervura principal, com margem verde-
escura na face de cima, arroxeadas na face
de baixo. A face inferior possui 0 mesmo
desenho da face superior.
Inflorescéncias com flores brancas,
destituidas de interesse ornamental.
Cultivada em vasos e jardineiras, em
maci¢os ou renques, com terra fertilizada,
rica em matéria organica, exigente a
irrigagdes constantes, mantendo o solo
sempre umido, 4 sombra ou a meia-sombra.
Nao tolera baixas temperaturas.
Multiplica-se por divisao da planta, no fim
do inverno e comec¢o da primavera.
735
ex E.Morris
Angiospermae - Familia Marantaceae

maranta-franjada
Herbacea rizomatosa, acaule, perene,
entouceirada, nativa do Brasil, de 30-40 cm
de altura, com folhagem decorativa. Folhas
obliquas, sobre peciolo fino, com superfi-
cie levemente ondulada, de cor verde-es-
cura, com uma faixa estreita e franjada de
cor verde-esbranquicada ao longo da
nervura central, acinzentadas ou arroxeadas
na face de baixo.
Inflorescéncias com bracteas branco-
esverdeadas e flores brancas, de importan-
cia ornamental secundaria.
Cultivada em vasos e jardineiras, para
interior ou em conjuntos e forrag¢oes, em
canteiros a meia-sombra, em terra rica em
humus e mantida umedecida. E sensivel a
geadas, portanto nao é aconselhavel o seu
cultivo na regiao sul do pais.
Multiplica-se facilmente por divisao da
planta em qualquer época do ano.
736
Calathea micans (Klotzch) Korn.
Angiospermae - Familia Marantaceae
caeté-mudo, maranta-miuda
Herbacea perene, acaule, entouceirada,
rizomatosa, de folhagem ornamental,
originaria da América Central até a Bolivia,
incluindo a Amazonia brasileira. Folhas
basais, persistentes, de coloracao arroxeada
na face inferior, com uma faixa central
cinza ao longo da nervura central na face
superior.
Inflorescéncias em espigas sobre escapo
floral originado da base, com flores
esbranquicadas, formadas durante o
periodo do verao, de pouco valor ornamen-
tal.
Cultivada geralmente como forragao e
bordaduras, a meia-sombra, em canteiros
ricos em matéria organica, irrigados
periodicamente. Nao tolera o frio, sendo
indicada apenas para regides de clima tropi-
cal e subtropical.
Multiplica-se facilmente por divisao da
touceira em qualquer época do ano.
eS a TST
(Viveiro
Teles)
Trindade
GO
Joao
-

Calathea musaica (Bull.) L.H. Bailey


Angiospermae - Familia Marantaceae

caeté-salpicado, caeté-barriga-de-sapo,
calatéia
Herbacea perene, com rizoma curto e de
folhagem decorativa, de 30-50 cm de
altura, nativa do Brasil. Folhas coriaceas,
com nervura central saliente e numerosas
veias secundarias recurvadas marcadas
perpendicularmente por tragos diminutos
de cor amarelo-esbranquigada, paralelos na
face de cima, mais claros na de baixo.
Flores ocasionais, sem valor decorativo.
Cultivada em vasos e jardineiras, ou
formando conjuntos densos em canteiros
de terra fertilizada, enriquecida com
matéria organica, mantidos a sombra ou a
meia-sombra e permanentemente umidos.
Da mesma forma que outras espécies de
Calathea, deve ser mantida sob estruturas
de protecao em climas de inverno marcado
por baixas temperaturas.
Multiplica-se facilmente por divisao da
planta, na primavera-verao.
738
Calathea neoviedii Petersen
Angiospermae - Familia Marantaceae

maranta-verde
Herbacea vigorosa, perene, rizomatosa,
entouceirada, acaule, nativa do Brasil, de
40-60 cm de altura, com folhagem
decorativa. Folhas linear-lanceoladas,
verde-escuras, brilhantes, de margem
ondulada, prateada na face de baixo,
sustentadas por peciolos longos e finos.
Florescimento eventual, sem importancia
ornamental.
Cultivada geralmente em vasos e
jardineiras, ou em grupos formando
conjuntos, a meia-sombra, em canteiros
com terra rica em humus, permeavel e
mantida umedecida. E uma das marantas
menos conhecidas e de maior vigor de cres-
cimento. E sensivel a geadas, sendo por isso
de dificil cultivo na regiao sul.
Multiplica-se facilmente por divisao da
touceira em pequenas mudas, em qualquer
época do ano, mesmo que transplantados
direto no local.
739
residencial)
(jardim
Piracicaba
SP
-

Calathea ornata Korn.


Sin.: Maranta ornata Lindl., M. regalis Hort.
Angiospermae - Familia Marantaceae
maranta-riscada, jacunda
Herbacea rizomatosa, robusta, vigorosa,
acaule, perene, originaria da América Tro-
pical (inclusive do Brasil), de 30-90 cm de
altura, com folhagem ornamental. Folhas
em tufo, eretas, grandes, verde-escuras, na
juventude com linhas paralelas rosa-
avermelhadas, aos pares, as quais desapa-
recem na fase adulta. Na face de baixo as
folhas s4o arroxeadas. E a espécie de
calathea de maior porte em cultivo.
y; Inflorescéncia formada somente em climas
i com médias térmicas altas e com umidade
|
1
relativa do ar também alta, em forma de
espiga, sem despertar qualquer importan-
cia ornamental.
Adequada para vasos, principalmente na
fase juvenil, para bordaduras ou conjuntos,
em canteiros a meia-sombra, mantidos
sempre tmidos. E muito sensivel a geadas.
Multiplica-se por divisao da touceira.
Calathea pavonii Kom.
Sin.: Calathea tubispatha Hook. f.
Angiospermae - Familia Marantaceae
calatéia, maranta-pavao
Herbacea perene, rizomatosa, acaule, deli-
cada, originaria do Peru, de 15-20 cm de
altura, com folhagem ornamental que de-
saparece durante o inverno. Folhas eliticas,
verde-brilhantes, com manchas de cor ver-
de-clara e marrom-arroxeada situadas en-
tre a nervura central e as margens, seme-
lhantes a cauda de pavao.
Flores amarelas, formadas durante o verao,
em inflorescéncias sustentadas por hastes
longas, sem importancia ornamental.
Cultivada em vasos, e em grupos forman-
do macicgos e renques, em canteiros a
meia-sombra, com terra rica em matéria
organica, permeavel e mantida umida.
Perde as folhas durante o inverno,
voltando a vegetar na primavera seguinte.
Muito sensivel ao frio.
Multiplica-se facilmente por divisaéo da
touceira em qualquer época do ano.
741
os Y oe =
a F7 Can
di), 2 heey

Campineira)
(Flora

-
as
SP

Calathea picturata C.Koch. &


Linden ex C.Koch.
Angiospermae - Familia Marantaceae
maranta-prateada
Herbacea rizomatosa, acaule, perene, de
folhagem ornamental, de 15-30 cm altura,
nativa da regiao Amazonica: Brasil,
Colémbia e Venezuela. Folhas coriaceas,
obliquas. Sao cultivadas entre nds duas
variedades, separadas pela cor das folhas:
a tipica - de folhas verdes com mancha ir-
regular no centro e margens, a argyrea -
com folhas prateadas e margem verde. A
foto menor mostra essas duas formas.
Inflorescéncias espigadas, de importancia
ornamental secundaria.
Cultivada em vasos ou conjuntos, a meia-
sombra, em canteiros ricos em matéria or-
ganica, permedveis e mantidos umidos. E
também otima para forracao, proporcionan-
do um cobrimento integral do solo. E sen-
sivel a geadas.
Multiplica-se por divisao da planta em
qualquer
| época
: d do ano : 742
Calathea rosea-picta Regel
Angiospermae - Familia Marantaceae
caeté-riscado, caeté-rosado
Herbacea rizomatosa, perene, acaule, lar-
gamente entouceirada, nativa do Brasil, de
40-60 cm de altura, de folhagem muito or-
namental. Folhas grandes, ovalado-
orbiculares, verde-escuras, brilhantes, com
nervura central clara e duas faixas curvas
proximas da margem, franjadas, roseo-
avermelhadas passando a prateadas com a
idade. A face de baixo é vermelho-
arroxeada (pigmentada).
Inflorescéncias grandes, na ponta de has-
tes longas, formadas no inverno, de impor-
tancia ornamental secundaria.
Cultivada em vasos ou em conjuntos com
area livre para o total desenvolvimento, a
meia-sombra, em canteiros de terra vege-
tal mantida umedecida. E sensivel a gea-
das, sendo mais indicada para climas
tropicais e subtropicais umidos.
Multiplica-se facilmente por divisao de
touceira, efetuada em qualquer época.
ee
743
(Miraporanga)
SP
Suzano
-

Calathea rotundifolia Korn.


Sin.: Calathea fastigiata Regel & Koern.
Angiospermae - Familia Marantaceae
calatéia, caeté-redondo
Herbacea perene, rizomatosa, compacta,
acaule, originaria do Brasil, de 20-30 cm
de altura, com folhagem extremamente de-
corativa. Folhas grandes, orbiculares, es-
pessas, coriaceas, verde-escuras com fai-
xas alternadas cinza-prateadas, a face de
baixo verde-acinzentada. Ocorre uma va-
riedade pigmentada com a face inferior
roxa.
Inflorescéncias eventuais de importancia
ornamental insignificante.
Cultivada em vasos ou em grupos forman-
do macicos, em canteiros a meia-sombra,
em terra rica em matéria organica, de boa
drenagem e mantida sempre umida. E tam-
bém apropriada para forragées, principal-
mente para regides de clima umido e quen-
te. Nao tolera geadas.
Multiplica-se facilmente por divisao de
touceira, efetuada em qualquer época.
Calathea rufibarba Fenzl.
Angiospermae - Familia Marantaceae
maranta-peluda
Herbacea rizomatosa, robusta, acaule, de
folhagem ornamental, nativa do Brasil,
com 40-60 cm de altura. Folhas verde-es-
curas, brilhantes na face superior, de for-
ma largo-lanceoladas e acumindadas, com
densa pilosidade de cor marrom-arroxeada
revestindo a face inferior.
Inflorescéncias eventuais, de importancia
ornamental secundaria.
Cultivada em vasos, jardineiras e
bordaduras, ou formando conjuntos dese-
nhados, a meia-sombra, em canteiros bem
estercados, permeaveis e mantidos umede-
cidos. E uma das marantas com maior rus-
ticidade, podendo ser cultivada em uma
vasta gama de solos, exceto em regides
onde o inverno venha a ter um efeito mui-
to rigoroso.
Multiplica-se facilmente por divisaéo da
planta-mae, mesmo que as mudas sejam
transplantadas diretamente no local.
745
Campinas
Novaes)
(Flora
SP
-

Calathea tigrina Hort.


Sin.: Calathea pulchella Koem, Maranta tigrina Bull.
Angiospermae - Familia Marantaceae

maranta-tigrina
Herbacea rizomatosa, compacta, acaule, de
folhagem ornamental, nativa do Brasil, de
40-80 cm de altura. Folhas em tufo ereto,
com textura de seda ao tato, largo-ovala-
das, verde-escuras com a regiao das
nervuras cinza-prateadas, com peciolos e
a face de baixo vermelhos. E considerada
por alguns autores uma forma de Calathea
zebrina Lindl.
Flores em espigas curtas, imaculadamente
brancas, vistosas, terminais, formadas
durante a estagao do outono, de importancia
ornamental secundaria.
Cultivada em vasos mantidos em local pro-
tegido, ou em canteiros a meia-sombra,
formando conjuntos, com terra rica em
humus, permeavel e mantida umedecida.
Muito sensivel a geadas, € indicada ape-
nas para Os trdpicos.
Multiplica-se por divisao da planta.
746
Calathea veitchiana Veitch ex
Hook.f.
Angiospermae - Familia Marantaceae
maranta-pena-de-pavao, calatéia-barri-
ga-de-sapo
Herbacea rizomatosa, ereta, entouceirada,
originaria do Equador e Peru, de 30-40 cm
de altura, com folhagem vistosa. Folhas
grandes, obliquas, coriaceas, em diferen-
tes tonalidades de verde, com um desenho
de curvas semelhantes a pena de pavao,
verde-amareladas, tendo no interior, ao lon-
go da nervura central, manchas marrom-
esverdeadas. A face de baixo € marrom-
avermelhada, com repeticao do desenho da
face superior.
Inflorescéncias de cor esbranquicgada, sem
importancia ornamental.
Cultivada em vasos e jardineiras, ou em
maci¢os, a meia-sombra, em terra
estercada, permeavel e mantida umida. Nao
tolera geadas fortes.
Multiplica-se facilmente por divisaéo da
touceira em pequenas mudas.
747
publico)
(jardim
Pomba
Rio
MG
-

Calathea zebrina Lindl.


Sin.: Maranta zebrina Sims.
Angiospermae - Familia Marantaceae

calatéia-zebra, maranta-zebra, planta-


zebra
Herbacea perene, acaule, nativa do Brasil,
de 0,80-1,20 m de altura, com rizoma cur-
to e folhagem ornamental. Folhas grandes,
simples, largo-ovaladas, verde-aveludadas
com faixas transversais escuras,
arroxeadas na face de baixo. Ocorrem di-
versas variedades, separadas pelo desenho
das manchas foliares.
Inflorescéncias densas, em espigas com-
pactas, escondidas pela folhagem, com
numerosas flores arroxeadas, sem impor-
tancia ornamental.
Planta de folhagem apropriada para vasos,
renques, bordaduras ou conjuntos, em can-
teiros a sombra ou meia-sombra, com ter-
ra rica em composto organico e mantida
umida. E muito sensivel a luz direta, a fal-
ta de umidade e a geadas.
Multiplica-se por divisao da planta.
Udessa
NOva
-

Ctenanthe burle-marxii H.A.Kenn.


Angiospermae - Familia Marantaceae
maranta-zebrada
Herbacea rizomatosa, acaule, perene, de
folhagem ornamental, nativa do Brasil,
com 20-30 cm de altura. Folhas firmes,
coriaceas, largo-lanceoladas, com apice ar-
redondado, de cor cinza-prateada com man-
chas longas e curtas de cor verde-escura,
distribuidas em forma de pena ao longo da
nervura principal. A face de baixo é roxo-
escura. Esta planta foi apresentada errone-
amente na primeira edigao deste livro como
Calathea stromata Hort.
Flores brancas, formadas durante o perio-
do da primavera, em inflorescéncias afixa-
das nas hastes foliares, sem importancia or-
namental.
Cultivada a meia-sombra, em vasos ou em
conjuntos, em canteiros de terra rica em
humus, de boa drenagem e mantidos ume-
decidos. E 6tima para forrag4o gracas ao
pequeno porte. E sensivel a geadas.
Multiplica-se por divisao da planta.
749
residen
(jardim
Guaruja
SP
-

Ctenanthe oppenheimiana
K.Schum.
Sin.: Calathea oppenheimiana Morr.
Angiospermae - Familia Marantaceae

maranta-variegada
Herbacea vigorosa, perene, nativa do
Brasil, de 70-90 cm de altura, com
folhagem ornamental. Folhas eretas,
compactas, coriaceas, lisas verde-escuras
com faixas laterais prateadas, arroxeadas
na face de baixo. Na variedade horticola
“Tricolor”, as folhas sAo variegadas de
verde, branco e prateado, arroxeadas na
face de baixo (fotos).
Inflorescéncias eventuais, com flores pou-
co significativas.
Apropriada para vasos e jardineiras, para
renques acompanhando paredes, muros,
muretas e grades, ou em conjuntos isola-
dos, a meia-sombra, com terra rica e
mantida umedecida. Nao tolera geadas,
sendo indicada para regides quentes.
Multiplica-se por divisao de touceira, efe-
tuada em qualquer época. 750
Ctenanthe setosa Eichl.
Angiospermae - Familia Marantaceae
maranta-cinza, tenante
Herbacea rizomatosa, acaule, nativa do
Brasil, de 30-50 cm de altura, com folha-
gem ornamental. Folhas de peciolo piloso,
coriaceas, inclinadas, verde-prateadas, com
faixas laterais em fundo verde metalico, a
face de baixo arroxeada (pigmentada).
Inflorescéncia com flores de cor branco-
suja, formadas no outono e sem interesse
ornamental.
Adequada para vasos e conjuntos, em can-
teiros ricos em humus, permeaveis e irri-
gados periodicamente, sempre a meia-som-
bra. E uma das marantaceas mais risticas
e mais corriqueiramente cultivada entre
nos. E relativamente tolerante ao frio, sen-
do inclusive cultivada na regiao sul do pais.
Multiplica-se facilmente pela diviséo de
touceira, mesmo quando as novas mudas
serao transplantadas diretamente no local
definitivo, contudo em solo fertilizado e
mantido sempre umedecido.
751
publico)
(jardim
Piracicaba
SP
-

Maranta arundinacea Linn


Angiospermae - Familia Marantaceae
araruta
Herbacea perene, rizomatosa, ereta, acaule,
originaria da América Tropical, inclusive
do Brasil, de 0,6-1,0 m de altura, com fo-
lhagem ornamental. Folhas ovalado-
alongadas, verdes e finas. A forma
“Variegata”, de maior interesse ornamen-
tal, produz folhas manchadas de branco ou
com margens desta cor.
Inflorescéncias curtas, com poucas flores
esbranquicadas, nao despertando interesse
ornamental.
Cultivada em vasos e jardineiras ou em
conjuntos, a meia-sombra ou a pleno sol,
em terra fértil, permeavel, mantida imida.
E ristica e subspontanea em solos agrico-
las, perdendo as folhas no inverno.
Multiplica-se por separacéo dos rizomas
feculentos, dos quais ¢ obtida a farinha ou
“fécula de araruta” muito consumida no
pais. E cultivada no sul do pais para extra-
cao da fécula.
752
Maranta bicolor Ker Gawl.
Sin.: Calathea bicolor Steud., Geoppertia bicolor
Nees et M., Maranta cristata Nees et M., Thalia
bicolor Koch., T. colorata Vall.
Angiospermae - Familia Marantaceae
maranta-bicolor, caeté
Herbacea perene, rizomatosa, acaule, nati-
va do Brasil, de 20-30 cm de altura; com
folhagem decorativa. Folhas elitico-ovala-
das, com uma faixa franjada cinza no'cen-
tro, com manchas marrom-esverdeadas
entre o centro e as margens, arroxeadas na
face de baixo. Confunde-se facilmente com
a espécie Maranta leuconeura Morr.
“Kerchoveana’, também apresentada nes-
ta obra.
Flores sem importancia ornamental.
Ideal para ser cultivada em vasos ou for-
mando conjuntos como forragaéo, em can-
teiros a meia sombra, ricos em matéria or-
ganica. E sensivel a geadas.
Multiplica-se facilmente por divisdéo da
planta, processo esse que pode ser efetua-
do em qualquer época do ano.
753
rene
“haan

Wey
Ga
ah

asa
-
Wid
\\

Agri
(Dierberger
Limeira
SP
-

Maranta leuconeura E.Mortris


“Erythroneura”
Angiospermae - Familia Marantaceae
maranta-bigode-de-gato, maranta, bar-
riga-de-sapo
Herbacea rizomatosa, reptante, nativa do
Brasil, de 15-20 cm de altura, com folha-
gem vistosa de beleza notavel. Folhas ho-
rizontais, ovaladas, verde-pardas quando
novas e depois verde-escuras com linhas
recurvadas, finas, vermelhas, partindo de
uma faixa verde-clara, denteada, na nervura
central. A face de baixo é avermelhada.
Inflorescéncias com flores rosa-claras, sem
importancia ornamental.
Adequada para forracao, de grande efeito
ornamental, em canteiros que deverao ser
mantidos a meia-sombra, enriquecidos em
matéria organica e permeaveis. Pouco sen-
sivel ao frio, sendo cultivado inclusive no
sul do pais.
Multiplica-se facilmente por separagao da
ramagem enraizada, efetuada em qualquer
época
: d do ano : 7154
Maranta leuconeura E.Morris
“Kerchoveana”
Angiospermae - Familia Marantaceae
maranta-pena-de-pavao
Herbacea prostrada, acaule, rizomatosa,
originaria do Brasil, de 15-20 cm de altu-
ra, com folhagem ornamental. Folhas ho-
rizontais, lisas verde-acinzentadas com
manchas escuras formando desenhos
parecidos com os das folhas da espécie
Maranta bicolor Ker-Gawl., também
apresentada nesta obra.
Flores brancas, de importancia secundaria
como ornamentais.
Apropriada para cultivo em vasos e
forragao, em canteiros a meia-sombra, com
terra rica em matéria organica, permeaveis
e mantidos umidos. Muito exigente em
agua e sensivel a geadas, sendo mais
indicada para cultivo em regiGes tropicais
e subtropicais.
Multiplica-se facilmente por divisao da
planta ou pela ramagem ja enraizada, efe-
tuada em qualquer
qualquer época.
epoca 755
residencial)
(jardim
Campinas
SP
-

Stromanthe sanguinea Sond.


Sin.: Calathea discolor Hort., Maranta sanguinea Hott.,
Phrynium sanguineum Hk., Thalia sanguinea Lem.
Angiospermae - Familia Marantaceae
caeté-bravo
Herbacea rizomatosa, perene, robusta, ere-
ta, ramificada, florifera e de folhagem or-
namental, nativa do Brasil, com 0,50-1,50
m de altura. Folhas espessas, verde-escu-
ras, brilhantes, com a nervura central
esbranquigada na juventude e vermelho-
escura na face de baixo.
Inflorescéncia alta, terminal, com flores
pequenas brancas e bracteas vermelhas
muito vistosas, formadas nos meses da pri-
mavera.
Cultivada como planta isolada ou em con-
juntos, a meia-sombra, em canteiros bem
estercados e permedveis. E sensivel a gea-
das, devendo ser cultivada apenas em re-
gides de clima tropical ou subtropical. .
Multiplica-se facilmente por divisao da
Touceira e por estacas, em qualquer época
do ano.
756
Norantea guianensis AubI.
Sin.: Ascium aubletii Spr., A. violaceum Vahl
Angiospermae - Familia Marcgraviaceae
rabo-de-arara, norantea
Arbusto perene, de textura semi-herbacea,
escandente, de florescimento vistoso,
nativo da regiao Norte do Brasil, com ra-
magem longa. Folhas elitico-ovaladas,
coriaceas, brilhantes e dispostas de manei-
ra espiralada.
Inflorescéncias grandes, cénicas, com nu-
merosas flores vermelhas, pequenas, mui-
to vistosas, formadas no verao.
Comporta-se como trepadeira desde que
tenha um apoio ao qual se prendem as
raizes adventicias dos ramos. No habitat
natural sao encontradas sobre a coma de
arvores e palmeiras. As flores so muito
visitadas por beija-flores. E muito sensi-
vel ao efeito das geadas, devendo ser culti-
vada apenas em climas tropicais e
subtropicais.
Multiplica-se por estacas, aproveitando-se
Os ramos ja providos de raizes.
757
residencial)
(jardim
Petropolis
RS
Nova
- %,
Martynia unguis-diaboli Larranage
Sin.: Martynia lutea Lindl., M. montevidensis Cham.
Proposcidea lutea Stapf.
Angiospermae — Familia Martyniaceae
chifre-de-veado, chifre-do-diabo, chifre
de-cachorro, cornos-do-diabo, unha-do
diabo
Herbacea anual, ramificada, hirsuto
vistosa, prostrada, de ramagem carnosa
com 60-80 cm de altura, nativa do Brasil
Folhas grandes, tomentoso-viscidas, co
peciolo longo. Libera nas maos odor fétidc
e muito desagradavel quando tocada no:
ramos.
Inflorescéncias com poucas flores de co
amarelo-alaranjada, formadas no verao
Fruto do tipo capsula-lenhosa, com doi:
bicos curvos terminado em gancho, co
aspecto e forma a que se referem os nome:
populares.
Cultivado como curiosidade pela forme
incomum dos frutos, eventualmente
utilizados em arranjos depois de secos.
Multiplica-se por sementes.
75%
Medinilla magnifica Lindl.
Angiospermae - Familia Melastomataceae
medinila, uva-rosa
Arbusto semi-lenhoso, epifito, ereto, pou-
co ramificado, com ramos quadrangulares
ou tetra-alados, de florescimento vistoso,
com 0,8-2,0 m de altura, originario das Fi-
lipinas e Java. Folhas opostas, coriaceas e
séssels.
Inflorescéncias em hastes réseas, simples,
longas, pendentes, com bracteas grandes,
permanentes, roseas, muito vistosas, com
numerosas flores também roseas, forma-
das na primavera-verao.
Cultivada isoladamente, em grupos ou
renques, em canteiros a meia-sombra, pro-
tegidos de radia¢ao direta, ricos em maté-
ria organica, sempre umedecidos, ou em
vasos mantidos em ambiente protegido
com umidade relativa do ar elevada.
Multiplica-se facilmente por sementes ou
por estacas obtidas de matrizes vigorosas,
postas para enraizamento em locais prote-
gidos (estufas).
759
residencial)
(jardim
SP
Bertioga
-

Schizocentron elegans C.F.W.Meissn.


Sin.: Heeria elegans Schlecht., H. procumbens
Naudin., Heterocentron elegans O.Kuntze.
Angiospermae - Familia Melastomataceae
quaresmeira-rasteira, esquizocentro
Herbacea perene, prostrada, originaria do
México, de 15-20 cm de altura, com rama-
gem densa e folhagem ornamental. Folhas
pequenas, ovaladas e pubescentes.
Flores solitarias, esparsas, formadas con-
tinuamente durante quase o ano todo.
Extraordinaria para forracao, tanto a pleno
sol como a meia-sombra, em canteiros ri-
cos em composto organico, perme-
aveis,devendo ser irrigados constantemen-
te. Forma uma massa vegetal espessa, che-
gando nas regi6es litoraneas a atingir mais
de 70 cm de altura. Indicada também para
jardineiras e cuias como planta pendente.
Contudo é sensivel a geadas, devendo ser
evitado o seu cultivo em regides de inverno
rigoroso.
Multiplica-se facilmente pela ramagem ras-
teira ja enraizada em qualquer época.
760
Cordeiropolis
residencial)
(jardim
SP
-

Tibouchina grandifolia Cogn.


Angiospermae - Familia Melastomataceae
orelha-de-onca
Arbusto de textura semi-lenhosa, muito
ramificado, nativo do Brasil, com 1-3 m
de altura, de folhagem e florescimento or-
namentais. Folhas grandes, pilosas,
cordiformes, de cor verde-escura. A varie-
dade obtusifolia Cog. é mais cultivada por
ter folhas mais compactas e vistosas, com
revestimento mais denso de pelos sedosos,
branco-acinzentados, o que justifica o
nome popular.
Inflorescéncias terminais curtas, em gran-
de numero, com flores roxas pequenas, for-
madas na primavera-verao.
Utilizada como planta isolada ou em con-
juntos ou renque, a pleno sol, em cantei-
ros de terra fértil, mantida Umida.
Multiplica-se por estacas, que enraizam
com facilidade, principalmente se prepa-
radas e postas a vegetar apds o
florescimento e mantidas em ambiente
adequado (estufas).
761
publico)
(jardim
Campinas
SP
-

Tibouchina moricandiana Baill.


Sin.: Lasiandra moricandiana DC.
Angiospermae - Familia Melastomataceae
quaresmeira-arbustiva
Arbusto de textura lenhosa, nativa do Bra-
sil, de 1,5-3,0 m de altura, muito ramifica-
do, de folhagem e florescimento
ornamentais. Folhas pubescentes.
Inflorescéncias curtas, com flores de cor
azul-violeta, formadas durante quase 0 ano
todo. E cultivada também a variedade
vinacea Handro, mais rara, de folhagem
avermelhada e flores cor-de-vinho.
E freqiientemente cultivado como planta
isolada, em renques ou formando conjun-
tos, em canteiros estercados, sempre a ple-
no sol. Aceita podas periddicas, se neces-
sarias. E sensivel a geadas e tolerante a
solos com alta capacidade de campo, po-
dendo ser cultivado até mesmo em beira
de lagos, acgudes e corregos.
Multiplica-se por sementes e mais facil-
mente por estacas preparadas em qualquer
época do ano.
762
Angiospermae - Familia Melastomataceae
manaca-da-serra, cuipeuna, manaca-da-
serra-anao
Arvore de porte variavel, muito ramificada,
de florescimento vistoso, de 2-4 m de altu-
ra, nativa do Brasil. Estamos consideran-
do aqui apenas a forma arbustiva que ad-
quire quando multipicada por meios
vegetativos, nao ultrapassando 3 m de al-
tura e florescendo com menos de 0,5 m de
altura. Folhas opostas, um tanto asperas na
face de cima.
Flores solitarias ou agrupadas na extremi-
dade da ramagem, tubulosas, mutaveis, de
inicio brancas, depois roxo-claras e final-
mente roxo-escuras, formadas geralmente
no periodo do inverno.
Cultivada isoladamente, ou em grupos for-
mando conjuntos ou renques.
Reproduz-se normalmente por sementes,
entretanto esta forma é multiplicada por
alporques, com a possibilidade ainda de
multiplicagao por estacas-ponteiro.
763
residencial)
(jardim
Paulo
SP
Sao
-

Tibouchina radula Markgtr.


Angiospermae - Familia Melastomataceae
orelha-de-urso-branca
Arbusto semi-lenhoso, vigoroso, muito ra-
mificado, nativo do Brasil, com 1-3 m de
altura, de folhagem e florescimento deco-
rativos. Folhas simples, grandes, longo-
ovaladas, verde-claras, pilosas, espagadas
sobre os ramos longos.
Inflorescéncias terminais, curtas, em gran-
de numero, com flores pequenas, brancas
de centro rdseo, formadas na primavera-
verao.
Cultivado como planta isolada, em conjun-
tos ou renques, a pleno sol, em canteiros
de terra fértil, irrigada periodicamente.
Apresenta maior desenvolvimento e me-
hor florescimento em regides de clima
umido, como na zona litoranea. Portanto
é muito sensivel a invernos rigorosos,
sendo 0 cultivo mais indicado para a regiao
dos tropicos e subtrdpicos.
Multiplica-se por estacas, preparadas em
qualquer época do ano.
764
Tibouchina stenocarpa Cogn.
Angiospermae - Familia Melastomataceae
quaresmeirinha
Arbusto de textura herbacea, perene,
ramificada, nativa dos cerrados de altitude
do Brasil, de 1,0-1,5 cm de altura, de
florescimento notavel. Folhas eliticas,
tomentosas, com trés nervuras.
Inflorescéncias eretas, curtas, com flores
arroxeadas, formadas durante o periodo do
verao e outono.
Em estado nativo forma col6nias densas,
muito floridas e vistosas. Ainda rara em
cultivo, é apropriado para plantio isolado
e para formagao de renques ou de conjun-
tos compactos, em canteiros a pleno sol,
enriquecidos de matéria organica, perme-
aveis e irrigados a intervalos. Tolerante a
geadas, podendo ser cultivada virtualmen-
te em todas as regides do pais.
Multiplica-se facilmente por sementes
muito pequenas produzidas anualmente em
grande quantidade, devendo ser semeadas
e acomodadas em estufas.
765
residencial)
Piracicaba
(jardim
SP
-

Ficus pumila Linn


Sin.: Ficus repens Hort., F scandens Lam., F. stipulata
Thunb.
Angiospermae - Familia Moraceae

unha-de-gato, herinha
Trepadeira lenhosa, de folhagem ornamen-
tal, originaria da China, Japao e Australia.
Na juventude possui ramos herbaceos as-
cendentes e aderentes a suportes por meio
de raizes adventicias, com folhas peque-
nas. Na fase adulta os ramos tornam-se fru-
tiferos, lenhosos, desgarrados e com folhas
grandes (foto menor).
Florescimento insignificante.
Na juventude é ideal para recobrir muros,
paredes e colunas, tornando-se inconveni-
ente e grande invasora com a idade. As
podas frequentes mantém-na sempre jo-
vem. Ocorrem as variedades horticolas
“Minima” de folhas reduzidas e
“Variegata” e de folhas verde e amarela.
Tolera baixas temperaturas.
Multiplica-se facilmente por estacas, pre-
paradas em qualquer época.
766
aS

ouzallV
Lvillapuraupay
OL
~

Ficus radicans Roxb.


Sin.: F rostrata Lam.

Angiospermae - Familia Moraceae


figueira-trepadeira
Semi-herbacea, reptante ou ascendente, de
folhagem ornamental, originaria das Indi-
as Orientais. Folhas ovaladas, um tanto
onduladas, coriaceas e asperas na face de
baixo. A ramagem emite numerosas raizes
adventicias pequenas que aderem a arri-
mos, permitindo a ascengao da planta. Na
varedade horticola “Variegata” as folhas
sao verde-acinzentadas com manchas bran-
co-amareladas a partir das margens.
Florescimento eventual, nao despertando
valor ornamental.
Cultivada em vasos com suportes de xaxim,
prestando-se muito bem para revestimen-
to de muros, paredes e colunas. E sensivel
a geadas, sendo mais indicada para 0 culti-
vo nos tropicos.
Multiplica-se facilmente por estacas, que
enraizam com certa facilidade em qualquer
época do ano.
767
(ESALQ)
Piracicaba
SP
-

Ficus triangularis Warb.


Angiospermae — Familia Moraceae
figueira-triangular
Arbusto ou arvore de porte médio, muito
ramificado, de folhagem ornamental, de
4-6 m de altura, originario da Africa Tropi-
cal. Folhas de contorno triangular,
espessas, firmes, verde-escuras,
estreitadas na base, com peciolo curto,
persistentes. Frutos globosos, pequenos.
Ha a variedade horticola (cultivar)
“Variegata” com manchas irregulares mais
centrais verdes, ladeadas até as margens
por faixas branco-creme ou amarelo-
esbranquigadas (fotos).
Cultivada e mantida como arbusto em
vasos e jardineiras, isoladamente ou em
renques, de preferéncia se for cultivada a
meia-sombra na forma variegada, a pleno
sol na forma tipica, podada regularmente
para a manutenc¢Ao de seu porte arbustivo.
Na&o tolera geadas.
Multiplica-se por meio de alporques e por
estacas durante a primavera.
768
Carambel
PK
(Jardim
residencial)
-

Ensete ventricosum (Welw.)


Cheesman
Sin.: Musa ensete Gmel.
Angiospermae - Familia Musaceae
bananeira-da-abissinia, bananeira-de-
jardim
Arbusto de porte arboreo e de textura semi-
herbacea, ereto, originaria da Abissinia, de
1,5-3,0 m de altura, com tronco dilatado
na base e com folhagem ornamental. Fo-
lhas eretas, coriaceas, com a nervura cen-
tral vermelho-arroxeada. As folhas vao
desaparecendo a medida em que se proces-
sa o florescimento.
Inflorescéncias eretas, com bracteas verme-
lho-escuras e flores pequenas,
esbranquic¢adas, que dao origem a frutos
duros, com sementes grandes.
Cultivado a pleno sol, isoladamente ou em
grupos, em terra fértil e irrigada a interva-
los. Tem boa resisténcia ao frio, podendo
ser cultivada no sul do pais.
Multiplica-se apenas por sementes, as quais
sao produzidas com facilidade. 769
ALBRAS)
da
Botanico
(Horto
PA
Barcarena
-

Heliconia acuminata Rich.


Angiospermae - Familia Musaceae (Heliconiaceae)
tracoa, caeté, helicénia
Herbacea rizomatosa, ereta, entouceirada,
perene, muito variavel, de florescimento
decorativo, de 0,80-1,5 m de altura, nativa
do Brasil. Folhas com peciolo longo e fino,
ovalado-alongadas, de apice agudo, com a
nervura principal clara e a superficie
marcada pelas nervuras.
Inflorescéncia disposta acima das folhas,
de bracteas finas e longas, em forma de
barco, de cor vermelha, alaranjada ou ama-
rela dependendo da cultivar, inseridas em
raque da mesma cor, protegendo flores de
cor idéntica ou brancas, formadas no peri-
odo que abrange a estagao do verao-outo-
no.
Cultivada isoladamente, em grupos ou
renques, a meia-sombra, em terra fertiliza-
da e mantida umida. Planta tipicamente tro-
pical, nao tolera o frio.
Multiplica-se por divisdo de touceira, no
fim do inverno e na primavera.
770
Odessa
Nova
(jardim
SP
publico)
-

Heliconia angusta Vell.


Sin.: Heliconia angustifolia Hk., H. bicolor Benth.,
H. brasiliensis Hook.
Angiospermae - Familia Musaceae (Heliconiaceae)

helic6nia-vermelha, bananeirinha, falsa-


ave-do-paraiso
Arbusto de textura herbacea, rizomatoso,
entouceirado, ereto, de florescimento de-
corativo, nativo da mata Atlantica do sul
do Brasil, com 1,20-1,70 m de altura. Fo-
Ihas laminares, recurvadas, verde-escuras
e com margens onduladas.
Inflorescéncias eretas, vistosas, com
bracteas vermelhas em forma de barco,
abrigando flores brancas, formadas duran-
te o inverno. Ocorrem os cultivares “Yellow
chrystmans” de bracteas amarelas e
“Orange chrystmans’”, alaranjadas.
Cultivado como planta isolada, formando
grupos ou renques, em canteiros a meia-
sombra, de terra fértil e irrigada com
frequéncia. Sao muito utilizadas como flo-
res de corte duraveis para arranjos.
Multiplica-se por divisao de touceira.
771
ata a = -
Itubera
(Agripalm)
BA
-

Heliconia bihai Linn.f. “Lobster


claw”
Angiospermae — Familia Musaceae (Heliconiaceae)
caeté-vermelho, tracoa, pacova-brava,
passaro-de-fogo
Arbusto de textura herbacea. rizomatoso,
entouceirado, de 2,0 a 3,0 m de altura,
originario do Hawaii e Brasil. Folhas
grandes, glabras, com peciolo longo, com
nervacao paralela curvilinea.
Inflorescéncia ereta, longa, com duas séries
de bracteas rijas, dispostas num mesmo
plano, em forma de barco, vermelho-
alaranjadas, com faixa verde na margem
em diregao ao apice e em parte do dorso.
Flores brancas, pequenas, formadas na
primavera-verao.
Cultivado como planta isolada, em grupos
ou renques, a meia-sombra ou a pleno sol,
em solo fértil mantido umedecido. Também
muito utilizada como flor de corte. E
sensivel ao frio.
Multiplica-se por divisao de touceira, no
fim do inverno e na primavera. 779
Trindade
Joao
(Viveiro
GO
Teles)
- ‘ q 4

Heliconia bihai Linn.f. “Napi”


Sin.: Heliconia biahy Vell., H.distans Griggs., Musa
biahi L.
Angiospermae — Familia Musaceae (Heliconiaceae)
banana-do-mato, helicénia-transama-
zonica, banana-brava, caeté, passaro-de-
fogo
Arbusto de textura herbacea, rizomatoso,
entouceirado, florifero, de 1,5-3,0 m de
altura, originario da América do Sul
(incluindo a Amazonia brasileira).
Inflorescéncia curta, ereta, com poucas
bracteas grandes, rijas, bem espacadas e
dispostas de maneira helicoidal, vermelhas
com faixa larga de cor verde nas margens,
com flores no seu interior de cor branca,
formadas no verao.
Cultivada como touceira isolada e em gru-
pos formando macicos ou renques, a meia-
sombra, em terra fértil, mantida umedecida,
em locais livres de geada. Aprecia climas
quentes e umidos. Também utilizada como
flor de corte.
Multiplica-se por divisao de touceira.
773
Agricola)
(Dierberger
eira
SP
-
Lir

Heliconia bihai Linn.f. “Peach


pink”
Angiospermae — Familia Musaceae (Heliconiaceae)
banana-brava, pacova-brava, passaro-
de-fogo
Arbusto de textura herbacea, rizomatoso,
entouceirado, de 2-3 m de altura, obtido
por seleg¢ao em cultivo horticola. Foihas
grandes, largo-ovaladas, com nervuras
secundarias paralelas, curvilineas e nervura
central mais clara.
Inflorescéncia longa, ereta, com duas séries
de bracteas grandes, rijas, em forma de
barco. alaranjadas, com faixa verde na
margem, em dire¢ao ao apice e mancha
esbranquic¢ada no dorso. Flores protegidas
pelas bracteas formadas no verao.
Adequada para cultivo como touceira
isolada, em grupos ou renques, a meia-
sombra ou pleno sol, em solo fertilizado,
mantido umedecido. Também utilizada
como flor de corte. E sensivel ao frio.
Multiplica-se por divisao de touceira, no
fim de inverno ou na primavera. 774
Itubera
(Agripalm)
BA
-

Heliconia chartacea Lane & Barreiros


Angiospermae — Familia Musaceae (Heliconiaceae)

caeté-bravo, pacova-brava
Arbusto de textura herbacea, rizomatoso,
perene, entouceirado, ereto, de 1,80-4,5 m
de altura, originario das Guianas e regiao
Amazonica brasileira. Folhas grandes, com
peciolo longo, de superficie branco-cerosa.
A planta das fotos acima é da variedade
horticola “Sexy Pink”.
Inflorescéncia longa, pendente, de raque
vermelho-clara sinuosa, com bracteas em
forma de barco, réseas na base e nas faces,
com faixa estreita verde-clara, formadas
principalmente durante a estagao do verao.
Adequada para cultivo a pleno sol ou a
meia-sombra, como planta isolada, em
grupos ou renques, em solo fértil, mantido
umido. Também utilizada como flor de
corte, ideal para composi¢ao de arranjos
florais. E muito sensivel ao frio.
Multiplica-se por divisao de touceira no fim
do inverno e na primavera, que brotam com
muita facilidade.
775
residencial)

(jardi
Campinas
SP
-
Heliconia collinsiana Griggs
Sin.: Heliconia pendula Hort.
Angiospermae - Familia Musaceae (Heliconiaceae)
helic6nia-péndula, helicénia
Arbusto de textura herbacea, rizomatoso,
entouceirado, originariao da Guatemala, de
2-3 m de altura, com florescimento visto-
so. Folhas grandes, cerosas, lisas, ovala-
do-alongadas, coriaceas, glabras, com
peciolos longos.
Inflorescéncias longas, péndulas, com
bracteas espacadas, longas, em forma de
barco, de cor vermelho-alaranjada, com
revestimento parcial ceroso-pulverulento,
protegendo flores pequenas, branco-creme,
formadas no decorrer dos meses de verao.
Cultivado a pleno sol ou a meia-sombra,
como planta isolada ou em grupos, exigente
em terra fertilizada, rica em extrato orga-
nico e irrigada periodicamente. Também
muito empregada como flor de corte. Nao
tolera geadas.
Multiplica-se facilmente por divisdo de
touceira, em qualquer época do ano.
ek si iii Se he Nc
Trindade
(Viveiro
GO
Teles)
Joao
-

Heliconia episcopalis Vell.


Angiospermae - Familia Musaceae (Heliconiaceae)

chapéu-de-bispo
Arbusto rizomatoso, entouceirado, nativo
do Brasil, de 1,5-3,0 m de altura, de
florescimento decorativo. Folhas grandes,
coriaceas, ovalado-alongadas, lisas, com
peciolo longo.
Inflorescéncias eretas, curtas, em hastes
longas, com bracteas compactadas, verme-
lhas, com a extremidade amarela, forma-
das no verao.
Cultivado a pleno sol ou a meia-sombra,
como planta isolada, em grupos ou renques,
em canteiros com solo argiloso e com umi-
dade constante. Também cultivado para
producao de flores de corte. E sensivel a
geadas. Apresenta maior desenvolvimento
e florag¢ao em regioes litoraneas tropicais e
subtropicais umidas.
Multiplica-se facilmente por divisao de
touceira, efetuada em qualquer época do
ano e podendo ser plantada diretamente em
local definitivo.
INT
Agricola)
(Dierberger
Limeira
SP
-

Heliconia hirsuta Linn.f.


Angiospermae — Familia Musaceae (Heliconiaceae)
pacova, banana-de-macaco, helicénia
Arbusto de textura herbacea, rizomatoso,
muito entouceirado, ereto, de 1,5-2,5 mde
altura, nativo do Brasil. Folhas alternas,
dispostas em duas fileiras paralelas, de
peciolo envolvente, sobre hastes finas. A
foto maior erroneamente apresentada na
edicao anterior como pertencendo a espécie
H. psitacorum.
Inflorescéncia ereta, curta, de pedunculo longo,
com raque vermelho e bracteas em forma de
barco vermelho-alaranjadas, com flores
amarelas, formadas no decorrer do ano todo.
Cultivado isoladamente, em grupos ou
renques, eventualmente para flor-de-corte,
em terra fertilizada, devendo ser mantidas
a pleno sol, nescessitando ser irrigadas
periodicamente.
Multiplica-se facilmente através da divisao
de touceira, bem como por mudas surgidas
nos arredores da planta-mae por
germinagao espontanea.
778
Janeiro
de
Rio
(Jardim
RJ-
Botanico)

Heliconia latispatha Benth.


Angiospermae - Familia Musaceae (Heliconiaceae)

helicénia-asa-de-arara, helicénia
Arbusto de textura herbacea, ereto,
rizomatoso, originario da América Tropi-
cal (inclusive o Brasil), de 1,5-2,0 m de
altura, com florescimento decorativo. Fo-
lhas grandes, ovalado-alongadas, lisas,
coriaceas, com peciolos longos. Existem
diversas variedades e formas naturais.
Inflorescéncias grandes, eretas, altas, em
hastes longas, com bracteas em forma de
barco, pontiagudas, compridas, vermelho-
alaranjadas, amarelas na base, formadas
durante 0 verao.
Cultivado a meia-sombra, isoladamente,
em grupos ou renques, em terra fértil e
irrigada periodicamente. E uma das
heliconias mais usadas como flor de corte.
E bastante sensivel a geadas, sendo de cul-
tivo exclusivo para regides tropicais e
subtropicais do pais.
Multiplica-se facilmente pela divisao de
suas touceiras.
779
(Agripalm)
Itubera
PA
-

Heliconia mathiasiae G.S.Daniels


& F.G.Stiles
Angiospermae — Familia Musaceae (Heliconiaceae)

caeté-fino
Arbusto de textura herbacea, rizomatoso,
entouceirado, de 1,5-2,5 m de altura,
originario do México e Nicaragua. Folhas
alternadas, com peciolo envolvente.
Inflorescéncia pequena, com haste longa,
de cor avermelhada na regiao superior,
geralmente disposta acima das folhas, com
diversas bracteas vermelhas em forma de
barco, estreitas, alaranjadas na base e
verdes na extremidade pontiaguda, com
flores formadas principalmente na
primavera-verao.
Adequada para plantio isolado, formando
grupos ou renques, de preferéncia a meia-
sombra, em canteiros fertilizados e com
matéria organica, mantidos umedecidos.
Espécie muito variavel, com diversas
variedades horticolas.
Multiplica-se por divisao de touceira, no
fim do inverno ou na primavera. 780
Itubera
(Agripalm)
PA
-

Angiospermae — Familia Musaceae (Heliconiaceae)


caeté-peludo
Arbusto de textura herbacea, rizomatoso,
entouceirado, de 1,5-2,0 m de altura,
originario do Equador. Folhas grandes, com
peciolo longo, ovalado-alongadas,
pubescentes, com nervuras paralelas
curvilineas e a central saliente mais clara.
Ha diversas variedades horticolas.
Inflorescéncia ereta, disposta entre as
folhas, com bracteas rijas em forma de
barco, em fileira dupla num unico plano,
pubescentes, rdseas, alternadas no dorso e
nas margens com friso fino verde, formadas
na primavera-verao.
Adequada para plantio isolado, em grupos
ou renques, sob sombra parcial ou a pleno
sol, em solo fertilizado, mantido
umedecido. Também muito empregada
como flor de corte. Planta nao tolerante ao
frio.
Multiplica-se por divisao de touceira no fim
do inverno ou na primavera.
781
residencial)
dim

Heliconia pseudoaemygdiana
Emygdio & E.Santos
Angiospermae - Familia Musaceae (Heliconiaceae)
helic6nia-amarela, caeté-amarelo
Arbusto de textura herbacea, rizomatoso,
entouceirado, nativo da Mata Atlantica do
Brasil, de 1,5-2,5 m de altura, de
florescimento decorativo. Folhas grandes,
coriaceas, com peciolos longos. Esta plan-
ta foi apresentada erroneamente na edicao
anterior como H. aemigdyana.
Inflorescéncias eretas, com bracteas em
forma de barco, as da base mais longas,
amarelas, distribuidas de maneira mais ou
menos espiralada, formadas durante o pe-
riodo do verao.
Cultivado a pleno sol ou a meia-sombra,
como planta isolada ou em grupos, em ter-
ra fértil e irrigada periodicamente. Desen-
volve-se e floresce melhor em climas tmi-
dos. Nao tolera geadas, sendo indicado para
regides quentes e umidas.
Multiplica-se facilmente por sementes e por
divisdo de touceira.
782
Sul
do
Jaragua
residencial)
(jardim
SC
-

Heliconia psittacorum Linn.f.


Angiospermae - Familia Musaceae (Heliconiaceae)

helicénia-papagaio, tracoa, caetezinho,


planta-papagaio
Arbusto rizomatoso, de textura herbacea,
entouceirado, ereto, nativo do Brasil, de
1,5-2,0 m de altura, de florescimento or-
namental. Folhas oval-lanceoladas,
coriaceas, lisas, com peciolo curto.
Inflorescéncias muito duraveis, curtas, so-
bre hastes longas, eretas, com bracteas em
forma de barco, finas, as da base longas,
vermelhas e amareladas, formadas duran-
te quase todo o ano. Espécie muito varia-
vel, ocorrendo variedades naturais de
bracteas vermelhas, amarelas e roseas.
Cultivado como planta isolada, em grupos
ou renques, a pleno sol, em terra fértil e
irrigada periodicamente. E uma das espé-
cies mais cultivadas para flor de corte. E
um pouco tolerante ao frio, sendo cultiva-
do até no sul do pais.
Multiplica-se por divisao de touceira, efe-
tuada em qualquer época.
783
Heliconia psittacorum Linn.f. x
H. spatho-circinata Aristeg.
Angiospermae — Familia Musaceae (Heliconiaceae)
caeté-tocha-dourada
Arbusto de textura herbacea, hibrido,
rizomatoso, entouceirado, obtido por
cruzamento de H. psittacorum com H.
spathocircinata, espécies muito variaveis
de regides tropicais da América do Sul,
principalmente do Brasil, de 1,20-1,60 m
de altura. A foto menor é uma montagem
com flores das cultivares “Golden torch”
(esquerda) e “Golden torch adrian”
(direita).
Inflorescéncia vistosa, ereta, curta, porém
com pedunculo longo, fino, com bracteas
envolvendo as flores em forma de barco,
formada no outono e na primavera.
Cultivado como planta isolada, em renques
ou maci¢os, a pleno sol, em canteiros ricos
em matéria organica, irrigados
periodicamente. Também utilizado como
flor de corte com grande durabilidade.
Multiplica-se por divisao de touceira.
784
wy

Vai:
Ni

Heliconia x rauliniana Barreiros


Angiospermae — Familia Musaceae (Heliconiaceae)

caeté-papagaio
Arbusto de textura herbacea, perene, ereto,
entouceirado, rizomatoso, de florescimento
e folhagem ornamentais, de 2-3 m de altura,
de origem incerta, possivelmente um
hibrido entre Heliconia marginata Pettier
e H. bihai Linn f. da Venezuela e do Brasil.
Inflorescéncias curtas, pendentes, dispostas
de permeio a folhagem, de cor vermelha,
com bracteas em forma de barco
protegendo flores esverdeadas, formadas
durante 0 verao.
Cultivada a pleno sol ou meia-sombra,
geralmente em touceiras isoladas ou
formando conjuntos, em canteiros ricos em
humus, irrigados periodicamente. Nao
tolerante ao frio, sendo indicada apenas
para o cultivo em regides de clima quente
e umido.
Multiplica-se facilmente por diviséo de
touceira, mantendo uma parte do rizoma
para melhor enraizamento.
785
uit U
————

# aH. Wi a

(Agripalm)
Itubera
BA
-

Heliconia richardiana Miq.


Angiospermae — Familia Musaceae (Heliconiaceae)

caeté-pequeno, caeté-baiano
Arbusto de textura herbacea, rizomatoso,
entouceirado, de 0,90-1,80 m de altura,
originario da Venezuela, Guianas, norte e
leste do Brasil. Folhas ovalado-alongadas,
glabras, com superficie marcada pelas
nervuras secundarias paralelas curvilineas,
claras na face de baixo.
Inflorescéncia disposta acima das folhas,
sobre haste fina, curva, longa, de cor
vermelho-alaranjada, com bracteas em
forma de barco, estreitas, pontiagudas,
verde-amareladas, com flores pequenas,
formadas na primavera-verao.
Espécie variavel, adequada para plantio
isolado, em grupos ou renques, a meia-
sombra ou a pleno sol, em terra fértil,
mantida umedecida. Também utilizada na
modalidade de flor de corte. Muito sensivel
ao frio.
Multiplica-se por divisao de touceira, no
fim do inverno ou na primavera.
786
Heliconia rostrata Ruiz & Pav.
Angiospermae - Familia Musaceae (Heliconiaceae)

helicénia, caeté, bananeira-do-brejo,


bananeira-ornamental, caeté
Arbusto rizomatoso, entouceirado, de tex-
tura herbacea, originario da Amazonia
peruana (possivelmente também do Brasil),
de 2,0-3,0 m de altura, com florescimento
muito ornamental. Folhas grandes,
coriaceas e ovalado-alongadas.
Inflorescéncias pendentes, longas, com
bracteas adensadas, em forma de barco,
curtas e largas, de cor vermelho-viva com
margem amarelada, muito vistosas, forma-
das no decorrer de quase 0 ano todo, com
predominancia no verao.
Cultivado a pleno sol ou a meia-sombra,
como planta isolada formando touceira, em
grupos ou renques, em terra fértil, irrigada
a intervalos. E também cultivado para pro-
ducao de flores de corte usadas na compo-
si¢do de arranjos florais. E sensivel a bai-
xas temperaturas de inverno.
Multiplica-se por divisao de touceira.
787
(Flora
ia-
GO
Nogueira)

Heliconia stricta Huber


Angiospermae — Familia Musaceae (Heliconiaceae)
caeté-sanguineo
Arbusto de textura herbacea, rizomatoso,
entouceirado, muito variavel, de
florescimento decorativo, originario do
Equador, Guiana, Bolivia e possivelmente
também do Brasil, de 1,0-1,8 m de altura.
Folhas grandes, um tanto eretas.
Inflorescéncia ereta, disposta entre as
folhas, com duas fileiras de bracteas em
forma de barco, protegendo no interior
flores verdes com apice branco, formadas
no verao. Ha numerosas variedades
horticolas (cultivares) nas quais as bacteas
tem colorido variado ou manchado,
principalmente de amarelo mesclado com
verde.
Cultivado a pleno sol ou a meia-sombra,
em canteiros fertilizados, irrigados
periodicamente, como planta isolada,
formando grupos ou renques.
Multiplica-se facilmente pela divisao de
suas touceiras.
788
Heliconia stricta Huber “Fire bird”
Angiospermae — Familia Musaceae (Heliconiaceae)
caeté-passaro-de-fogo
Arbusto rizomatoso, de textura herbacea,
entouceirado, de 0,90-1,5 m de altura,
originario do Equador. Folhas grandes, com
nervuras secundarias paralelas, curvilineas,
ocasionalmente com duas linhas finas
avermelhadas, uma de cada lado na face
de baixo.
Inflorescéncias dispostas entre as folhas,
eretas, curtas, com varias bracteas em
forma de barco de cor vermelha, em duas
fileiras dispostas num mesmo plano, com
o dorso e 0 apice pontiagudo verdes.
Espécie muito variavel, com inumeras
variedades horticolas registradas.
Cultivada isoladamente, em grupos ou
renques, a meia-sombra ou a pleno sol, em
terra fertilizada e enriquecida com matéria
organica. E otima para cultivo homogéneo
visando a producao de flor de corte. E
muito sensivel ao frio.
Multiplica-se por divisao de touceira.
789
residencial)
(jardim
Corupa
SC
-

Heliconia velloziana Emygdio


Angiospermae - Familia Musaceae (Heliconiaceae)
helicénia, caeté, bananeirinha, caeté
Arbusto de textura herbacea, rizomatoso,
entouceirado, nativo do Brasil, de 1,5-2,0
m de altura, de florescimento decorativo.
Folhas grandes, ovaladas, coriaceas, lisas,
com peciolo longo.
Inflorescéncias eretas, longas, com bracteas
em forma de barco, longas na base e dimi-
nuindo de tamanho em dire¢ao a extremi-
dade, de cor vermelha, formadas principal-
mente no verao.
Adequada para ser cultivado a pleno sol
ou a meia-sombra, isoladamente e em
touceiras ou em grupos formando
conjuntos, em terra fértil, irrigada
periodicamente. Cultivado também para a
produc¢ao de flores de corte, muito utilizada
em adornos. Apresenta maior desenvolvi-
mento e floragao na regiao Nordeste do
pais. E muito sensivel a geadas.
Multiplica-se facilmente por divisao de
touceira em qualquer época do ano.
790
itubera
BA
(Agripaim)
-

Heliconia wagneriana Petersen


Angiospermae — Familia Musaceae (Heliconiaceae)

tracoa, caeté-de-sol, caeté-manchado


Arbusto de textura herbacea, rizomatoso,
entouceirado, de 1,5-3,0 m de altura,
originario da América Central, Col6mbia
e possivelmente também da Amazonia
brasileira. Folhas onduladas, glabras, com
nervuras secundarias paralelas, curvilineas
e nervura central mais clara.
Inflorescéncia ereta, disposta abaixo das
folhas, de pedunculo curto, de bracteas
largas em forma de barco, com mancha
vermelha lateral, verde nas margens e no
apice pontiagudo e, mancha amarelada na
base, formadas na primavera-verao.
Espécie variavel, adequada para plantio
isolado ou formando grupos e renques, a
meia-sombra ou pleno sol, em terra
fertilizada, com materia organica e mantida
umedecida. E otima para flor de corte. Nao
tolera o frio.
Multiplica-se facilmente pela divisdéo de
touceira.
791
residencial)
jardim

Blumenau
-

Musa coccinea Anat.


Sin.: Musa uranoscopos Lour.
Angiospermae - Familia Musaceae
bananeira-vermelha, bananeira-florida
Arbusto de textura semi-herbacea, ereto,
rizomatoso, entouceirado, originario da
China, de 1,5-2,00 m de altura, com folha-
gem e florescimento ornamentais. Folhas
largas, verde-brilhante, lisas, com peciolos
longos.
Inflorescéncias terminais, densas, eretas,
com bracteas de cor vermelho-brilhante
muito vistosas e flores amarelas, formadas
na primavera-verao.
Cultivado como planta isolada formando
touceiras ou em grupos, a meia-sombra ou
a pleno sol, em solos ricos em matéria or-
ganica. Planta tolerante a temperaturas
baixas de inverno, entretanto floresce mais
intensamente em regides com maiores am-
plitudes térmicas e umidas dos tropicos e
subtropicos.
Multiplica-se pelas mudas laterais, forma-
das pelas brotagdes dos rizomas.
792
Musa ornata Roxb.
Sin.: Musa violascens Ridl.
Angiospermae - Familia Musaceae

bananeira-ornamental
Arbusto ereto, de textura semi-herbacea,
rizomatoso, entouceirado, originario de
Malaga, com 2-3 m de altura, de folhagem
e florescimento ornamentais. Ha a varie-
dade horticola “Royal”, de inflorescéncia
mais destacada, também apresentada nes-
te livro.
Inflorescéncias longas, eretas, com bracteas
em forma de concha, roseas, vistosas, com
flores amareladas, formadas na primave-
ra-verao. Frutos desenvolvidos somente na
base do cacho.
Cultivado isoladamente ou em grupos for-
mando conjuntos, em terra fértil, a pleno
sol. Também utilizada como flor de corte.
E sensivel a geadas e a acdo dos ventos for-
tes que descaracterizam sua arquitetura
foliar.
Multiplica-se facilmente pelas mudas
surgidas por brota¢des dos rizomas.
123
2a | \ ~
Nogueira)
(Flora
Goiania
GO
-

Musa ornata Roxb. “Royal”


Sin.: Musa rosea Hort.
Angiospermae — Familia Musaceae
banana-royal, bananeira-ornamental,
bananeira-de jardim
Arbusto de textura semi-herbacea, ereto,
rizomatoso, entouceirado, grande, com
pseudocaules formados pela base dos
peciolos, de 2,0-3,8 m de altura, originario
da Asia. Folhas grandes, cerosas, verde-
azuladas, com a nervura principal roseo-
avermelhada.
Inflorescéncia ereta, curta, disposta no
apice do pseudocaule, com bracteas
grandes envolventes, rosa-arroxeadas,
vistosas, formadas no decorrer do ano.
Presta-se excelentemente para formagao de
macic¢os em parques e jardins grandes, de
area suficiente para o desenvolvimento da
planta. Também pode ser empregada com
sucesso como flor de corte. Nao tolera
geadas.
Multiplica-se pelas brotacdes novas da base
da touceira e por sementes.
794
Musa sumatrana Becc.
Angiospermae - Familia Musaceae

bananeira-de-sumatra, bananeira-san-
gue, bananeira-rajada
Arbusto de textura semi-herbacea, ereto,
grande, rizomatoso, entouceirado, origina-
rio de Sumatra, com 3-4 m de altura, de
folhagem ornamental. Folhas grandes,
coriaceas, lisas, com manchas irregulares,
arroxeadas na face de cima e avermelhadas
na face de baixo.
Inflorescéncias recurvadas, com flores des-
tituidas de importancia ornamental. Frutos
sem polpa apreciavel.
E cultivado como planta isolada, ou em
grupos formando conjuntos, a pleno sol, em
solos ricos em matéria organica e manti-
dos umedecidos. E sensivel a geadas e
quando exposto a ventos fica com as fo-
lhas partidas, tornando-se pouco atrativo.
Mais indicado para cultivo em regides de
climas tropicais e subtropicais.
Multiplica-se facilmente por mudas que se
formam junto a base da planta.
795
(Agripalm)
Itubera
BA
-

Musa velutina H.Wndl. & Drude


Angiospermae - Familia Musaceae
bananeira-ornamental, bananeira-de-
jardim
Arbusto perene, de textura herbacea, ere-
to, entouceirado, rizomatoso, de folhagem
ornamental, originario possivelmente da
regiao do Himalaia, de 1,5-2,5 m de altu-
ra. Folhas largas, verde-brilhantes, lisas,
com peciolos longos.
Inflorescéncia ereta, curta, disposta no api-
ce dos peseudocaules, com bracteas roseas
surgidas uma de cada vez protegendo flo-
res bissexuais, formadas principalmente
durante 0 verao.
Cultivado a pleno sol, geralmente em
touceiras isoladas, ou ocasionalmete em
grupos formando maci¢os ou renques, em
canteiros ricos em humus, irrigados perio-
dicamente. Nao tolera geadas, sendo mais
indicado para regides de clima tropicale
subtropical.
Multiplica-se pelas brotagdes novas da base
da touceira e por sementes.
796
Phenakospermum guyanensis Endl.
Sin.: Ravenala guyanensis Steud.
Angiospermae - Familia Musaceae
pacova-sororoca, sororoca, bananeira-
de-leque
Arbusto de textura semi-lenhosa, ereto,
rizomatoso, entouceirado, de folhagem or-
namental, nativa da regiao amazO6nica do
Brasil, com 3-5 m de altura. Folhas gran-
des, oval-alongadas, coriaceas e dispostas
a maneira de um leque, sustentadas por
longos peciolos.
Inflorescéncias terminais eretas, altas, com
bracteas grandes em forma de barco, abri-
gando flores brancas, formadas no verao-
outono.
Cultivado como planta isolada ou em gru-
pos formando conjuntos, em regides de cli-
ma quente, mantendo a terra sempre umi-
da. Muito sensivel a geadas, sendo indicada
apenas para os trépicos.
Multiplica-se facilmente por separacao das
brotacdes do rizoma e também com suces-
so por via de semeaduras.
797
Piracicaba
(ESALQ)
SP
-

Ravenala madagascariensis JF-Gmel.


Angiospermae - Familia Musaceae
arvore-do-viajante
Arvore rizomatosa, entouceirada, semi-
lenhosa, originaria de Madagascar, com 4-
8 m de altura, de folhagem ornamental.
Folhas, coriaceas, firmes e dispostas num
plano em leque. O nome popular refere-se
a agua retida no interior da bainha das fo-
lhas, utilizada pelos viajantes.
Inflorescéncias grandes, com espatas em
forma de barco, contendo flores brancas de
pouco valor decorativo, que se abrem su-
cessivamente no outono. Os frutos contém
sementes com arilo azul-anil.
Cultivada como arbusto entouceirado iso-
lado, de grande efeito decorativo ou for-
mando conjuntos, que adornam muito bem
jardins e parques a pleno sol, em canteiros
ricos em matéria organica. A inflorescéncia
é também usada para a composi¢ao de ar-
ranjos florais.
Multiplica-se por sementes ou por mudas
que se formam junto as touceiras.
798
Si yaes
Strelitzia augusta Thunb.
Sin.: Strelitzia augusta D.Dietr.
Angiospermae - Familia Musaceae
estrelitzia-branca, ave-do-paraiso-branca
Arvore semi-lenhosa, ereta, entouceirada,
originaria da Africa do Sul, com 4-7 m de
altura, de folhagem decorativa. Folhas
grandes, coriaceas, recurvadas, dispostas
num plano em leque.
Inflorescéncias grandes, com espatas em
forma de barco, contendo flores brancas de
pouco valor ornamental, que se abrem su-
cessivamente. E confundida com S. nicolai
Regel et C.Koch, de porte menor e de flo-
res azuis e maiores. Os frutos contém se-
mentes com arilo alaranjado.
E cultivada como arbusto entouceirado, ou
em grupos formando conjuntos, a pleno sol,
com solo rico em matéria organica. E sen-
sivel a geadas.
Multiplica-se facilmente por sementes ou
por mudas que se formam junto a planta
entouceirada, podendo ser efetuada cuida-
dosamente a separac¢ao.
799
iY
Wa yy
N yk

OG
12)

Oo
SS
ay
a
=|

Angiospermae - Familia Musaceae

estrelitzia-de-lanca, flor-da-rainha-de-
lancga, ave-do-paraiso
Herbacea rizomatosa, ereta, entouceirada,
acaule, florifera, originaria da Africa do
Sul, de 1,5-1,8 m de altura. Nao possui fo-
lhas, as quais sao substituidas por numero-
sas hastes cilindricas, carnosas, pontiagu-
das, rijas, lembrando langas. E considera-
da por alguns botanicos uma variedade de
S. parvifolia Dry.
Inflorescéncias muito duraveis,-eretas, lon-
gas, com flores alaranjadas que se abrem
dentro de uma espata em forma de barco,
com antera e estigma azuis, formadas no
decorrer do ano todo, principalmente no
verao.
Cultivada como planta isolada, em conjun-
tos ou renques, a pleno sol. Também utili-
zada como flor de corte, é muito visitada
por beija-flores.
Multiplica-se facilmente por divisao de
touceira em qualquer época.
800
Strelitzia reginae Banks
Angiospermae - Familia Musaceae

flor-ave-do-paraiso, flor-da-rainha,
estrelitzia, ave-do-paraiso
Herbacea rizomatosa, ereta, entouceirada,
acaule, da Africa do Sul, de 1,2-1,5 m de
altura, de florescimento decorativo. Folhas
firmes e coriaceas.
Inflorescéncias terminais, com flores
alaranjadas muito duraveis, que se abrem
dentro de uma espata em forma de barco,
com antera e estigma azuis em forma de
flecha. Florescimento que perdura por um
longo periodo do ano, principalmente nos
meses de verao. Ocorre uma variedade de
flores amarelas (citrina Hort), e a espécie
S. parvifolia Dry com folhas muito reduzi-
das.
E cultivada a pleno sol, como planta isola-
da, em renques ou conjuntos, em canteiros
com terra rica e umedecida. Muito utiliza-
da como flor de corte.
Multiplica-se facilmente por sementes e por
divisao de touceira.
801
residencial)
(jardim
Pomerode
SC
-

Ardisia crenata Sims


Sin.: Ardisia crenulata Lodd., A. crispa Hort.
Angiospermae - Familia Myrsinaceae
ardisia
Arbusto de textura semi-herbacea, ereto,
originario do Japao, de 0,50-1,20 m de al-
tura, de folhagem e frutos ornamentais.
Folhas elitico-lanceoladas, espessas, lisas,
coriaceas e de margens onduladas.
Inflorescéncias com numerosas flores
rdseas, pouco vistosas, que produzem mui-
tos frutos esféricos, vermelhos e vistosos,
durante o verao-inverno.
E cultivado em vasos, como planta isolada
ou em grupos formando bordaduras ou
maci¢os, a pleno sol, em terra estercada e
irrigada a intervalos. Apresenta melhor
desenvolvimento e maior frutificagao nas
regies litoraneas. E relativamente toleran-
te ao frio, podendo ser cultivado dos
tropicos até o extremo sul.
Multiplica-se facilmente por sementes pro-
duzidas em abundancia todos os anos, no
periodo da primavera.
a 802
ea) a
Nogueira
(jardim
Artur
SP
publico)
-

Ardisia humilis Vah


Angiospermae - Familia Myrsinaceae
ardisia
Arbusto semi-lenhoso, ereto, perene, de
ramagem numerosa, compacta, de 1,5-3 m
de altura, originario da Malasia e India.
Folhas coriaceas e glabras. Assemelha-se
a Ardisia solanacea Roxb., também da
india, com a qual é confundida, diferindo
pelo porte e folhas maiores.
Inflorescéncias terminais e axilares,
compostas, piramidais, muito ramificadas,
com flores pequenas, de cor rdéseo-
esbranquicada. Frutos globosos, lisos,
vermelhos e depois pretos, suculentos,
dispostos a semelhanca de pequenos cachos
de uva, formados concomitantes com as
flores no decorrer do ano todo.
Cultivada como planta isolada, em grupos
ou renques, Otima para o paisagismo, onde
é desejado o efeito de massa.
Multiplica-se facilmente por sementes, e
com mais complexidade por estacas e
também por alporques.
803
residencial)
(jardim
Campinas
SP
-
Eugenia sprengelii DC.
Sin.: Eugenia microphylla Hort., E. myrtifolia Hort.
Angiospermae - Familia Myrtaceae
murta, eugénia
Arbusto grande, lenhoso, de folhagem or-
namental, nativo do Brasil, de 2-4 m de
altura, muito ramificado, compacto, com
folhas reduzidas, lineares e densas.
Inflorescéncias com numerosas flores pe-
quenas, brancas, perfumadas, formadas na
primavera, resultando em varios frutos es-
féricos, vermelhos, muito apreciados por
passaros. O florescimento é mais intenso
em climas onde 0 inverno seja moderada-
mente frio.
E cultivado a pleno sol ou a meia-sombra,
em vasos, em reques ou em conjuntos po-
dados com frequéncia e mantidos como
arbusto globoso, prestando-se para orna-
mentacao topiaria. E resistente a geadas
fortes, podendo ser cultivado desde o ex-
tremo sul até os trépicos.
Multiplica-se facilmente por sementes,
bem como por alporquia.
804
Leptospermum scoparium J.R.Forst.
& G.Forst.
Angiospermae - Familia Myrtaceae

érica, falsa-érica, leptospermo, arvore-cha


Arbusto semi-lenhoso, ereto, originario da
Australia e Nova Zelandia, de 1,0-3,0 m
de altura, muito ramificado e florifero. Fo-
lhas pequenas, aromaticas, lineares.
Inflorescéncias axilares, curtas, com nume-
rosas flores pequenas, densas, de cor rosea
ou branca, formadas principalmente na pri-
mavera e verao. Ocorrem variedades de
flores dobradas de cor vermelha.
E cultivado a pleno sol, em vasos ou como
planta isolada, em conjuntos ou formando
bordaduras ao longo de muros, com terra
enriquecida em matéria organica e irrigada
periodicamente. Aprecia temperaturas mais
baixas, onde floresce com maior intensi-
dade, em diferentes periodos e estagdes do
ano.
Multiplica-se por sementes muito peque-
nas produzidas irregularmente, ou por meio
de estacas retiradas do ponteiro.
805
Bougainvillaea glabra Choisy var.
graciliflora Heimer]
Angiospermae - Familia Nyctaginaceae
primavera, trés-marias, sempre-lustro-
sa, santa-rita, ceboleiro, roseiro, roseta,
pataguinha, pau-de-roseira, buganvile,
flor-de-papel
Arbusto lenhoso, escandente, vigoroso,
nativo do sul do Brasil, com poucos espi-
nhos na ramagem. Folhas lisas,
membranaceas e brilhantes.
Flores pequenas, envolvidas por trés
bracteas vistosas, rdseas ou quase lilases,
em inflorescéncias terminais grandes, for-
madas principalmente no outono e inver-
no. Muito semelhante a espécie B.
spectabilis Willd., de origem tropical e de
flores mais coloridas.
E cultivado a pleno sol, freqtientemente
conduzido como trepadeira, em cercas e
grades, bem como para cercas-vivas
defensivas. E tolerante a geadas.
Multiplica-se por estacas e alporques. No
sulil dodo paispai produz
d sementes
tes. 806
Bougainvillea spectabilis Willd.
Sin.: Bougainvillea bracteata Pers., B. brasiliensis Princ.
Angiospermae - Familia Nyctaginaceae
primavera, trés-marias, ceboleiro, san-
ta-rita, espinho-de-santa-rita, buganvilia
Arbusto lenhoso, espinhento e escandente,
nativo do leste e nordeste do territério
brasileiro, de folhas levemente pubescentes.
Esta espécie foi intensamente melhorada,
existindo hoje em nosso pais uma vasta
gama de cultivares com formas bem dife-
rentes da espécie tipica. A foto menor mos-
tra alguns desses cultivares, com “flores”
dobradas ou simples.
Flores envolvidas por trés bracteas visto-
sas, simples ou dobradas, de cores vinho,
laranja, ferrugem, branco e rosa, formadas
no outono-primavera. Muito semelhante a
B. glabra Choisy var. graciliflora Heimerl,
originaria do sul e menos colorida.
Cultivado a pleno sol, como trepadeira para
revestir caramanch6es e cercas. NAo tolera
geadas.
Multiplica-se por estacas e alporques.
resi
(jardim
Odessa
SP
Nova
-

Mirabilis jalapa Linn


: Jalapa congesta Moench., J. officinarum
J. undulata Moench., Mirabilis corymbosa
Sieber., M. dichotoma L., M. divaricata Lowe., M.
jalapa Griseb.
Angiospermae - Familia Nyctaginaceae
maravilha, belas-noites, jalapa, boa-noi-
te, bonina, maravilha-de-forquilha, ba-
tata-de-purga, bela-noite
Arbusto de textura herbacea, perene, ori-
ginario da América Tropical, de 60-80 cm
de altura, muito ramificado e com intenso
florescimento.
Flores muito vistosas, sobre e entre a fo-
Ihagem, de cores variadas, brancas, ama-
relas, vermelhas, roxas, rOseas, nao raro
listradas, formadas principalmente na pri-
mavera e verao.
Planta cultivada a pleno sol, adequada para
bordaduras ou para formagao de conjuntos
isolados, em canteiros de terra rica em
matéria organica. Tolera o frio.
Multiplica-se por sementes que germinam
espontaneamente e por raizes tuberosas
que enraizam com facilidade. 808
Sul
do
Jaragua
SC
Malwee)
(Parque
-

Nelumbo nucifera Gaertn.


Sin.: Nelumbo speciosum Willd., Nymphaea nelumbo L.
Angiospermae - Familia Nymphaeaceae

lotus, l6tus-da-india, l6tus-sagrado, flor-


de-lotus
Herbacea aquatica emersa, de rizomas
tuberosos, originaria do Japao, Filipinas,
India e Australia, de folhas grandes,
deciduas, coriaceas, com peciolo longo, lei-
toso e espinhento.
Flores grandes, vistosas, cor-de-rosa ou
brancas, perfumadas, formadas durante o
verao. Fruto grande, perfurado, com se-
mentes comestiveis.
E cultivada a pleno sol, em tanques e lagos
onde os rizomas embutem-se no lodo. Du-
rante o inverno a planta desaparece, per-
manecendo apenas os frutos. No budismo
a planta simboliza a vida perpétua. E mais
cultivada na regiao sul do pais, onde 0 cli-
ma ameno a torna mais florifera e ornamen-
tal.
Multiplica-se por sementes e pelos rizomas
tuberosos.
809
publico)
(jardim
Gramado
RS
- 3

Nymphaea alba Linn


Angiospermae - Familia Nymphaeaceae

ninféia-branca, lirio-d’agua
Herbacea tuberosa, aquatica emersa, ori-
ginaria da Europa, Asia e Africa, com fo-
lhagem e florescimento decorativos. Folhas
semi-flutuantes, orbiculares, grandes,
coriaceas, avermelhadas quando novas,
deciduas, sustentadas por longos peciolos
que as levam até a superficie.
Flores grandes, brancas com estames ama-
relos, sobre pedunculo longo que as dis-
poem pouco acima da folhagem.
Cultivada a pleno sol, com os rizomas em-
butidos no lodo de tanques e lagos, ou em
vasos mantidos a 40-50 cm abaixo do ni-
vel da agua. Perde as folhas durante o in-
verno, entretanto seus rizomas permane-
cem vivos suportando baixissimas tempe-
raturas.
Multiplica-se facilmente pelos rizomas e
por sementes, germinadas espontaneamen-
te dentro da agua, contudo em cultivo
devem ser extratificadas.
810
residencial)
(jardim
Pomerode
SC
-

Nymphaea caerulea Andr.


Sin.: Nymphaea capensis Thunb.
Angiospermae - Familia Nymphaeaceae

ninféia-azul, lirio-d’agua
Herbacea tuberosa, aquatica emersa, ori-
ginaria da Africa do Sul, de folhas gran-
des, flutuantes, peltadas, orbiculares com
um recorte na base, coriaceas, sustentadas
por longos peciolos que as expOe na super-
ficie da agua.
Flores grandes, azuis, vistosas, com
estames amarelos, flutuantes, formadas no
periodo da primavera e verao. Durante o
inverno as folhas desaparecem, para rea-
parecerem novamente na primavera se-
guinte.
Os tubérculos prosperam no lodo de lagos
e tanques que tenham entre 50-70 cm de
profundidade e 30 cm no minimo de lodo,
conferindo ao espelho d’agua uma notavel
beleza.
A multiplicagao é feita por meio dos tubér-
culos e nao raro pelas sementes que ger-
minam espontaneamente na agua.
811
publico)
(jardim
SP
Piracicaba
-

Nymphaea rubra Roxb. ex Salisb.


Angiospermae - Familia Nymphaeaceae
niféia-vermelha, nenifar
Herbacea tuberosa, perene, robusta, aqua-
tica emersa (enraizada no lodo), originaria
da India, com folhagem e florescimento
muito ornamentais. Folhas flutuantes, lisas,
grandes, orbiculares, coriaceas, denteadas,
verde-escuras e deciduas no inverno, com
longo peciolo.
Flores grandes, brancas quando se abrem
tornando-se réseas depois, com estames
amarelos, sobre longo pedunculo que as
dispdem alto acima da folhagem, forma-
das no verao.
Os caules tuberosos sao cultivados no lodo
dos tanques e lagos ou mantidos em vasos
grandes colocados a 40-50 cm abaixo do
nivel da agua. Os rizomas toleram baixas
temperaturas de inverno, voltando a brotar
na primavera seguinte.
Multiplica-se por meio dos tubérculos
rizomatosos e por sementes que germinam
espontaneamente na agua.
812
Victoria regia Lindl.
Sin.: Victoria amazonica Sow., V. amazonum K1., V.
regalis Schomb., V. regina Gray
Angiospermae - Familia Nymphaeaceae

vit6ria-régia, milho-d’ agua, rainha-dos-


lagos, forno-d’4gua, forno-de-ja¢ana,
nanpé, jagana
Herbacea rizomatosa, aquatica emersa, ro-
busta, nativa do norte do Brasil, Bolivia e
Guianas (rios amazOnicos), de folhagem e
florescimento decorativos. Folhas flutuan-
tes, gigantes, com margens levantadas e
avermelhadas, a face inferior com uma rede
de nervuras e compartimentos cheios de ar,
verde-arroxeada, sobre peciolos longos e
espinhentos.
Flores perfumadas, com numerosas péta-
las, a principio brancas e depois réseas,
formadas na primavera-verao.
Cultivada em lagos e tanques com mais de
90 cm de profundidade, apenas em regides
tropicais. Muito sensivel ao frio.
Multiplica-se por divisao dos rizomas e por
sementes que germinam na agua.
813
residencial)
(jardim
Piracicaba
SP
-

Ochna serrulata Walp.


Sin.: Ochna atropurpurea DC.
Angiospermae - Familia Ochnaceae
ocna
Arbusto lenhoso, grande, ramificado, ori-
ginario da Africa do Sul, de 2-3 m de altu-
ra, de florescimento e frutificagao decora-
tivos, com folhas rijas, serrilhadas e
deciduas no inverno.
Flores amarelas em inflorescéncias curtas,
numerosas, dispostas ao longo dos ramos,
formadas na primavera. As flores sao pou-
co duraveis mas permanecem os calices a
principio verdes e depois vermelhos, per-
sistentes por longo tempo. Com o calice
permanece o receptaculo também verme-
Iho, com varios frutos arredondados, pre-
tos, muito procurados pelos passaros.
E cultivado principalmente como planta
isolada e em pequenos conjuntos ou
renques, a pleno sol, em solo permeavel e
rico em matéria organica.
Multiplica-se por sementes e por mudas
espontaneas ao redor da planta-mae.
814
JOaquim
ao
-

Forsythia x intermedia Zabel


Angiospermae — Familia Oleaceae
sino-dourado
Arbusto muito variavel, obtido na Europa
em 1880 por hibridagao de Forsythia
suspensa (Thunb.) Vahl com Forsythia
viridissima Lindl., ambas espécies da
China, de ramos arqueados, de 2-3 m de
altura. Folhas deciduas, opostas, inteiras,
as vezes com trés divisOes.
Inflorescéncia em cachos axilares,
dispostas ao longo dos ramos, de corola
amarela, formadas durante a primavera. Ha
diversas variedades (cultivares) como:
“Arnold dwarf” (de crescimento baixo,
com ramos que enraizam em contato com
a terra); “Beatriz farraud” (ereta, densa, de
flores grandes).
Cultivado como planta isolada, mas
principalmente em grupos formando
maci¢os ou renques como cerca viva.
Aprecia 0 frio, sendo indicada apenas para
regides de altitude do sul do pais.
Multiplica-se por estacas e alporques.
815
Jasminum azoricum Linn
Sin.: Jasminum bahiense DC., J. fluminense Vell., J.
suaveolens Salisb., J. trifoliatum Moench.
Angiospermae - Familia Oleaceae
jasmim-dos-acores, jasmim-do-rio
Trepadeira semi-lenhosa, florifera, muito
ramificada, originaria das Ilhas Canarias,
com ramagem densa, de folhagem e
florescimento ornamentais. Folhas com trés
foliolos lisos e coriaceos.
Inflorescéncias com flores estreladas bran-
cas, muito perfumadas, formadas no decor-
rer de quase 0 ano todo, principalmente no
verao-outono.
Cultivada a pleno sol em canteiros ricos
em matéria organica, ¢ adequada para re-
vestir pérgolas, cercas, grades e porticos
por ter crescimento moderado. E resisten-
te a geadas, podendo contudo, ser cultiva-
da em todo territorio brasileiro.
Multiplica-se por estacas ou alporques. As
estacas enraizam melhor quando prepara-
das no final do inverno e deixadas enraizar
em ambiente umido.
816
Jasminum grandiflorum Linn
Angiospermae - Familia Oleaceae

jasmim-italiano, jasmim-espanhol, jas-


mim-dos-poetas, jasmim-real
Arbusto de textura semi-herbacea,
escandente, de crescimento moderado, da
india e Himalaia, de 3-4 m de altura, com
folhagem e florescimento ornamentais.
Folhas pinadas com 5-7 foliolos lisos.
Inflorescéncias com flores brancas,
aveludadas por baixo, estreladas, muito
perfumadas, formadas na primavera, verao
e outono.
E cultivado a pleno sol, conduzido como
trepadeira, necessitando porém de apoio.
E adequado para revestir cercas, grades,
porticos e portoes. E cultivado na Italia para
extracao de perfume das flores. Tolerante
a geadas, pode ser plantado em todo 0 pais,
em terrenos permeaveis e rico em humus.
Multiplica-se facilmente por estacas, prin-
cipalmente se cortadas no final do inverno
e deixadas enraizar em ambiente protegi-
do com umidade alta.
817
residencial)
(jardim
SP
Jordao
do
Campos
-

Jasminum mesnyi Hance


Sin.: Jasminum primulinum Hemsl.
Angiospermae - Familia Oleaceae
jasmim-amarelo, jasmim-primulino
Arbusto de textura semi-herbacea,
escandente, originaria da China, com mui-
tos ramos longos de 2-3 m de comprimen-
to, de folhagem e florescimento decorati-
vos. Folhas densas, brilhantes, com trés
foliolos lisos e verde-escuros. Ocorre a for-
ma variegada de folhas de cor verde e ama-
rela.
Flores solitarias, amarelas, dispostas ao
longo dos ramos, dobradas ou semi-dobra-
das, formadas principalmente da primave-
ra ao outono.
E cultivado a pleno sol, de preferéncia em
locais altos para permitir a formac¢ao pen-
dente da ramagem, nao sendo, portanto,
conduzida como trepadeira. Seu
florescimento ¢ mais intenso na por¢ao
austral do pais.
Multiplica-se facilmente por estacas cor-
tadas apos o florescimento.
818
OK

Ave TM

Jasminum nitidum Skan


Sin.: Jasminum magnificum Hort.
Angiospermae - Familia Oleaceae
jasmim-asa-de-anjo, jasmim-estrela, jas-
mim
Arbusto de textura semi-herbacea, de cres-
cimento moderado, proximo ao de uma tre-
padeira, ramificado, originario do Arqui-
pélago Bismarck do Pacifico, com ramos
longos e pendentes, de folhagem e
florescimento ornamentais. Folhas opostas,
verde-escuras, brilhantes, elitico-
alongadas, de cuja forma e posic¢ao deram
origem a um dos nomes comuns.
Flores brancas, muito perfumadas, estre-
ladas, com muitos raios estreitos, longos,
formadas na primavera-verao.
Cultivado a pleno sol, junto a cercas e gra-
des ou recobrindo porticos. Nao tolera ge-
adas, podendo ser cultivado mesmo nas
regides tropicais do pais.
Multiplica-se por estacas preparadas prin-
cipalmente no final do inverno e deixadas
enraizar em local protegido.
819
residencial)
(jardim
Petrdpolis
RS
Nova
-

Jasminum nudiflorum Lindl.


Angiospermae — Familia Oleaceae
jasminum-amarelo, jasmim-amarelo
Arbusto ereto, de crescimento difuso, com
ramos numerosos, quadrangulares, rijos, de
1-3 m de altura, originario da China. Folhas
opostas, pequenas, verde-brilhantes,
deciduas no outono, com trés foliolos
ovalados.
Flores amarelas, solitarias, axilares,
vistosas, formadas eventualmente no
inverno e mais comumente na estacao da
primavera. Ha a variedade horticola (culti-
var) “Aureum”, de folhas verde-
amareladas.
Cultivado a pleno sol, como planta isolada,
em grupos formando maci¢os, ou renques
ao longo de paredes, muros, muretas ou
cercas. Aprecia o frio, como nas regides
de altitude do sul do pais.
Multiplica-se por estacas preparadasa
partir do verao e colocadas em ambiente
protegido para melhor enraizamento, ou
por meio de alporques.
820
Jasminum polyanthum Franch.
Angiospermae - Familia Oleaceae
jasmim-dos-poetas
Trepadeira semi-herbacea, de crescimento
moderado, ramificada, originaria da Chi-
na, de ramagem e florescimento decorati-
vos. Folhas compostas com 5-7 foliolos
lanceolados, dispostas em ramos
avermelhados.
Inflorescéncias axilares ramificadas, com
numerosas flores perfumadas, brancas por
dentro e rdseas por fora, formadas no ou-
tono-inverno.
Cultivada a pleno sol e adequada para ser
apoiada em colunas e pilares ou para re-
vestir cercas, grades e porticos. Apresenta
florescimento mais intenso em regides de
altitude e de climas mais amenos como no
sul do pais.
Multiplica-se por estacas preparadas apos
o florescimento e deixadas enraizar em
ambiente protegido onde a umidade e a
temperatura deverao ser manipuladas para
0 sucesso da operacao.
821
reside
(jardim
SC
Ascurra
-

Jasminum pubescens Willd.


Angiospermae - Familia Oleaceae
jasmim-da-china, jasmim-neve
Arbusto semi-lenhoso, originario da India,
China e Malasia, de 2-3 m de altura, com
ramos compactos e pendentes, de
florescimento muito decorativo. Folhas
ovaladas, verde-escuras, espessas e
aveludadas.
Inflorescéncias axilares, curtas, formadas
durante o verao e outono, com flores mui-
to brancas, estreladas, com os raios largos,
as vezes semi-dobradas, quase sem perfu-
me.
Cultivado a pleno sol, geralmente é con-
duzido como trepadeira apoiando a rama-
gem em suportes. Apropriado para cobrir
grades, cercas, port6es e terragos. Nao to-
lera geadas, podendo ser cultivada apenas
nos tropicos. Suas folhas tem aplica¢ao na
medicina caseira.
Multiplica-se por estacas e pelas inumeras
mudas que formam touceiras densas
surgidas a partir das raizes.
822
Jasminum sambac Sol.
Sin.: Jasminum trifoliatum Hort., Mogorium sambac
Lam., Nyctanthes sambac L.
Angiospermae - Familia Oleaceae

jasmim-sambac, bogari, jasmim-arabe,


mosqueta
Arbusto de textura semi-herbacea, de ra-
mos longos e pendentes, originario da In-
dia e Arabia, de 3-4 m de altura, de
folhagem e florescimento decorativos.
Folhas simples ou em grupo de trés, de
textura firme, quase lisas.
Inflorescéncias curtas, com flores brancas
muito perfumadas, que com a idade pas-
sam a tons arroxeados. Ocorrem varieda-
des de flores simples, semi-dobradas e do-
bradas, sendo as dobradas as mais procu-
radas para 0 cultivo. Floresce varias vezes
no ano, principalmente na primavera e ve-
rao.
Cultivada a pleno sol, é conduzido como
trepadeira devido aos ramos longos.
Multiplica-se por estacas e pelas mudas que
surgem na base da planta.
823
SJoinville
-

Ligustrum sinense Lout.


Sin.: Ligustrum fortunei Hort., L. villosum May.
Angiospermae - Familia Oleaceae

alfeneiro-da-china, ligustro-chinés,
ligustro-arbustivo, ligustrinho
Arbusto grande, muito ramificado, origi-
nario da China e Coréia, de 3-4 m de altu-
ra, de folhas pequenas, ornamentais.
Inflorescéncias curtas, com flores brancas,
formadas na primavera. Ha diversas varie-
dades muito decorativas, como de rama-
gem péndula, piramidal e de folhas
azuladas. Nos jardins é mais freqtiente a
forma “Variegatum”, de folhas verde-
esbranquicgadas com bordas irregulares
brancas, pequenas, que dificilmente flores-
cem.
E planta notavel para formagao de cercas-
vivas quando periodicamente podada, bem
como para topiaria, sempre a pleno sol. E
tolerante a geadas.
E multiplicado por sementes e por estacas
preparadas preferencialmente no final do
inverno e enraizadas em estufas.
824
Wns
x Yi gh \
PN 22)
. ik me eX:

Osmanthus fragrans Lout.


Sin.: Olea fragrans Thunb.

Angiospermae - Familia Oleaceae

jasmim-do-imperador, flor-do-imperador
Arbusto lenhoso, grande, ramificado, ori-
ginario do Himalaia, China e Japao, de 3-4
m de altura, com folhas coriaceas,
denteadas, ornamentais.
Inflorescéncias densas, com inumeras flo-
res de cor creme, pequenas, muito perfu-
madas, formadas principalmente na prima-
vera-verao.
Cultivado a pleno sol, é adequado para jar-
dins, tanto na forma de planta isolada como
em pequenos conjuntos, posto ser de cres-
cimento muito lento. As flores sao
utilizadas para aromatizar o cha-da-india.
Aprecia o frio, entretanto pode ser cultiva-
do mesmo nos subtropicos.
Multiplica-se por meio de estaquia e por
alporque. As estacas enraizam melhor se
cortadas no final do periodo do inverno e
deixadas em local protegido, com umida-
de controlada (estufas).
825
residencial)
Sul
(jardim
do-
Cambara
RS

Syringa vulgaris Linn


Angiospermae — Familia Oleaceae
lilas, lilas-comum
Arbusto lenhoso ou arvore pequena, de 3-
5 m de altura, originario da Europa e parte
da Asia (Caucaso, Afeganistao). Folhas
apostas, ovaladas, truncadas ou um tanto
cordiformes, lisas, deciduas.
Inflorescéncia muito vistosa, formada a
partir de gemas laterais em ramos
desprovidos de folhas, com numerosas
flores pequenas, perfumadas, arroxeadas,
violaceas, roxas, roxo-avermelhadas ou
brancas, formadas na primavera. Ha
diversas variedades naturais como alba
Ait., caerulca Ait., rubra Loud., plena Ait.
(flores dobradas).
Muito rara em cultivo no pais, pode ser
usada como planta isolada, em grupos ou
renques e até mesmo em vasos grandes.
Aprecia 0 frio, sendo indicada apenas par:
a regiao sul do pais.
Multiplica-se por estacas, por alporque e
por enxertia, bem como por sementes.
826
‘ yee Aas

Clarkia amoena A.Nelson & J.Macbr.


Sin.: Godetia amoena (Lehm.) G. Don, G. grandi-
flora Lindl., G. vinosa Lindi.
Angiospermae — Familia Onagraceae
flor-de-setim
Planta herbacea de ciclo anual, com hastes
eretas floriferas, de 40-90 cm de altura,
originaria da América do Norte (Estados
Unidos). Folhas simples.
Inflorescéncia terminal, com bot6es florais
eretos e flores assetinadas, de corolas
vistosas expandidas, brancas, vermelhas,
roseas ou arroxeadas, formadas no verao-
outono. Espécie variavel, com diversas
variedades horticolas (cultivares) como
“Plena” de flores dobradas e a série “Setin”
de plantas ands.
Cultivada a pleno sol ou meia-sombra, em
grupos e renques, as cultivares ands em
vasos e bordaduras, com terra fertilizada,
mantida levemente umida. Aprecia regides
mais frias.
Multiplica-se por sementes, semeadas
diretamente no local definitivo.
827
Ursula)
Petropolis
(Floricultura
RS
Nova
-

Fuchsia hybrida Hort.


Sin.: Fuchsia speciosa Hort.
Angiospermae - Familia Onagraceae

brinco-de-princesa, lagrima, agrado,


fucsia
Grande grupo de herbaceas escandentes, de
1-2 m de altura, obtido por hibridagao e
melhoramento das espécies sulamericanas
de F:fulgens Moc.et Ses., F magellanica
Lam. e F. corymbiflora Ruiz.et Pav. prin-
cipalmente. Possui ramagem pendente e
florescimento que proporciona um belo
efeito ornamental.
Flores pendentes, dotadas de calice tubular,
com divisdes roxas, vermelhas ou brancas
e corola roxa, vermelha, branca ou azul,
simples ou dobradas, formadas na prima-
vera e€ verao.
Sao cultivadas a pleno sol, em vasos e jar-
dineiras como planta pendente, ou apoia-
das em suportes. As flores s4o muito visi-
tadas por beija-flores. Apreciam o frio e se
adaptam bem no sul do pais.
Multiplica-se por sementes ou estacas.
Se
eee SS
>

Fuchsia regia (Vand. ex Vell.) Munz


Angiospermae - Familia Onagraceae

brinco-de-princesa-da-mata
Arbusto de textura semi-herbacea,
escandente, ramificado, nativo de regides
de altitude do Brasil, de 1,5-3,0 m de altu-
ra, com florescimento vistoso. Folhas sim-
ples, sobre ramos pendentes, ovaladas, per-
sistentes e denteadas.
Flores axilares e terminais, péndulas, com
calice tubular de cor vermelho-arroxeada,
envolvendo a corola roxo-violeta, forma-
das na primavera-outono.
E cultivado a pleno sol ou a meia sombra,
geralmente como planta isolada, apoiado
em grades, colunas e postes, ou em vasos e
jardineiras como planta pendente. Desta-
ca-se por apreciar climas frios e tolerar a
geadas. As flores sao muito visitadas por
beija-flores.
Multiplica-se facilmente por estacas, prin-
cipalmente quando preparadas nos meses
de verao e colocadas para o enraizamento
dentro de estufas.
829
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(Floricultura
RS
-
SS)

Fuchsia triphylla Linn


Angiospermae — Familia Onagraceae
brinco-de-princesa, fucsia
Arbusto de textura herbacea, perene, muitc
ramificado, semi-ereto, tomentoso
originario das Antilhas (Haiti, Sac
Domingos), de 30-60 cm de altura. Folhas
em grupos de 3 ou 4, verde-metalicas
simples, ovalado-lanceoladas, ondulada:
ou levemente denteadas, arroxeadas na face
de baixo.
Inflorescéncia terminal, densa, muitc
ramificada, péndula, com flores de calice
tubular longo com sépalas expandidas
vermelhas e corola de tubo curto, co
pétalas vermelhas, formadas no verao. H
uma variedade horticola de flores salmao
roseas e pétalas vermelho-alaranjadas po
dentro, em hastes roxas.
Cultivado em vasos e jardineiras, isola
damente ou formando grupos, exigentes e
terra fértil, necessitando ser irrigadc
periodicamente. Aprecia o frio.
Multiplica-se por estacas na primavera.
SAB teed
So

Oenothera missouriensis Sims


Sin.: Oenothera macrocarpa Pursh., Megapterium
missouriensis Spach.
Angiospermae — Familia Onagraceae
primula-da-tarde, gota-de-sol
Herbacea tomentosa, variavel no porte, de
prostrada a ereta, com hastes de até 30 cm
de altura, perene, de base rija quase
lenhosa, originaria dos Estados Unidos.
Folhas alternas, inteiras, espessas.
Flores grandes, vistosas, em forma de sino,
amarelas e depois avermelhadas com a
idade, abertas no periodo da tarde, durante
o verao. A variedade natural oklahomensis
(Norton) Munz. = Oenothera oklahoménsis
(Norton) A. S. Hitche. é totalmente sem
pubescéncia.
Adequada para plantio a pleno sol, em
bordaduras e para formagao de macicos, em
canteiros ricos em matéria organica,
mantidos umedecidos. Aprecia o frio.
Multiplica-se por sementes ou por divisao
de touceiras da planta-mae durante a
estacao das flores.
831
Oenothera speciosa Nutt.
Sin.: Hartmannia speciosa Small.
Angiospermae — Familia Onagraceae
gotas-brancas-de-sol, flor-do-dia, pri-
mula-branca-da-tarde
Herbacea rizomatosa, perene, ereta, de
hastes asperas, com 30-60 cm de altura,
originaria dos Estados Unidos. Folhas
alternas, as inferiores divididas
Flores com calice longo, solitarias nas
axilas das folhas, de pétalas brancas e
depois cor-de-rosa, formadas no verao, que
se abrem durante o dia, enquanto que as de
algumas outras espécies abrem-se ao
entardecer. Ha a variedade horticola (cul-
tivar) “Grandiflora” de porte mais alto,
flores maiores, brancas depois roseas.
Apropriada para formagao de bordaduras
ou maci¢os, a pleno sol, em canteiros de
terra fertilizada, irrigados periodicamente.
Seu cultivo ¢ indicado apenas para a regiao
sul do pais.
Multiplica-se por sementes e mais
facilmente por divisao da planta.
832
Arundina bambusifolia Lindl.
Angiospermae - Familia Orchidaceae
orquidea-bambi, arundina
Orquidea terrestre, ereta, semi-herbacea,
rizomatosa, entouceirada, originaria de
Burma, com 1,20-2,00 m de altura, de ra-
magem e florescimento extremamente
decorativos. Folhas laminares, lisas e
alongadas.
Inflorescéncias terminais, com flores bran-
co-lilases e labelo roxo, formadas princi-
palmente na primavera e verao.
Cultivada a meia-sombra ou a pleno sol,
em jardineiras e renques, acompanhando
muros, muretas e paredes, ou em grupos
formando conjuntos isolados, em terra rica
em matéria organica, permedavel e irrigada
periodicamente. Nao tolera geadas. Flores-
ce mais intensamente em regides de clima
quente e umido.
Multiplica-se facilmente por divisao de
touceira ou por estacas-ponteiro obtidas das
brotacoes laterais das hastes e enraizadas
em ambiente protegido.
833
(Biorc
SP

Paulista
Grande
Vargem
-

X BLC “Luck Strike”


Angiospermae — Familia Orchidaceae
orquidea “Luck Strike”
Plantas herbaceas, geralmente epifitas, de
flores vistosas, principalmente as do géne-
ro Laelia e Cattleya, que sao preferidas para
hibrida¢ao bi e trigenérica, pela facilidade
de cruzamento, mesmo entre géneros
dispares. Os hibridos recebem nomes
fantasia, precedidos das iniciais dos nomes
dos géneros cruzados, geralmente
registrados na American Orchid Society.
Ao lado temos um hibrido obtido por cru-
zamento de espécies do género Brassavola,
Laelia e Cattleya, abreviadamente BLC.
Hibrido rizomatoso, robusto, com
pseudobulbo alongado, entumescido, com
uma folha.
Inflorescéncia no apice do pseudobulbo,
protegida no inicio por uma espata.
Cultivada em vasos preenchidos com fibra
de xaxim, mantidos em estufas.
Multiplica-se por mudas que sao obtidas
através da divisao da planta.
834
Cymbidium x hybridum Hort.
Angiospermae — Familia Orchidaceae

cimbidio
Grupo numeroso de orquideas epifitas,
rizomatosas, originaria da Asia Tropical e
Temperada, abrangendo inimeras formas
hibridadas resultante de trabalhos
horticolas de melhoramento. Pseudobul-
bos ovoides, com folhas coriaceas.
Inflorescéncia formada a partir da base,
ereta, longa, com flores numerosas em co-
res variadas e inumeras tonalidades, for-
madas principalmente durante a estacao da
primavera.
Cultivada em vasos preenchidos com fibra
de xaxim ou terra organica leve, bem como
para produ¢ao de flor-de-corte, sob telados
ou protecao de estufas. Desenvolve-se
melhor em regides de altitude de tempera-
turas amenas.
Multiplica-se por divisao da planta, com a
muda acompanha de dois ou mais
pseudobulbos, evitando prejudicar tanto
quanto possivel as raizes.
835
Holambra
Flor)
(Ven
SP
-

Dendrobium bigibbum Lindl. x


Dendrobium phalaenopsis W.Fitzg.
Angiospermae — Familia Orchidaceae
dendrébio-compacto, dendroébio, olho-
de-boneca
Hibrido interespecifico herbaceo,
rizomatoso, de florescimento ereto e vis-
toso, com peseudobulbos alongados e
entumescidos, com nds e entrends, poden-
do alcangar até mais de | m de altura, com
as espécies componentes originarias da
Australia. Ocorrem dezenas de cultivares,
com formas anas e normais e com flores
das mais variadas cores, formas e tama-
nhos.
Inflorescéncias formadas em um dos nds
superiores, sobre escapo floral longo que
dispoe as flores pouco ou muito acima das
folhas, de cores variadas, branca, rosa, rosa-
arroxeada ou roxa, formadas na primave-
ra-verao.
Cultivada principalmente em vasos, bem
como para flor de corte.
Multiplica-se por divisao da planta.
on
ih > <

Dendrobium nobile Lindl.


Angiospermae — Familia Orchidaceae
olho-de-boneca
Herbacea epifita, perene, entouceirada,
muito variavel, de 30-45 cm de altura, ori-
ginaria da China e Himalaia. Pseudo-bul-
bos sulcados longitudinalmente, verde-
amarelados, com nos e entrenés. Folhas nos
nos dos pseudo-bulbos. Sao citadas mais
de 15 cultivares, nas quais varia 0 tama-
nho e acor das flores.
Flores nos nos, 1-3, com sépalas e pétalas
brancas, rdseas ou amarelas e labelo com
mancha roxo-escura ou clara na garganta,
formadas no inverno-primavera.
Cultivado em vasos com substrato com
base na fibra de xaxim, em placas do mes-
mo material ou afixada em ramos de arvo-
res, a pleno sol ou ou a meia-sombra,
irrigada quando necessario. E tolerante ao
frio.
Multiplica-se por divisao de touceira e por
separacao das inumeras brotacées laterais
formadas nos pseudo-bulbos.
837
Ruben
(Viveiro
Holambra
SP
Acosta)
-

Haemaria discolor Lindl.


Sin.: Goodyera discolor Ker.
Angiospermae — Familia Orchidaceae

orquidea-jéia, orquidea-rendada
Herbacea terrestre, com rizoma rasteiro,
suculento, com nos e entrends curtos e
entumescidos, de folhagem decorativa, ori-
ginaria do Arquipélago Malaio. Folhas ova-
ladas, preto-esverdeadas ou verde-escuras,
aveludadas, com diversas nervuras de cor
vermelho-acobreada, avermelhadas na face
de baixo.
Inflorescéncia terminal, com flores peque-
nas, cerosas, brancas com centro amarelo,
formadas no verao e de pouca importancia
ornamental.
Cultivada principalmente em vasos e jar-
dineiras preenchidos com substrato fibro-
so rico em matéria organica ou de xaxim,
mantidos sob telados ou estufas, sempre
umedecidos. Nao tolera geadas e a agao
nociva dos ventos.
Multiplica-se por divisao da planta adulta
que forma numerosos rizomas laterais.
838
Oncidium varicosum Lindl.
Angiospermae — Familia Orchidaceae
chuva-de-ouro, oncidio
Herbacea epifita, rizomatosa, com pseudo-
bulbos ovalado-alongados, um tanto acha-
tados, de florescimento vistoso, nativa do
Brasil. Geralmente duas folhas por pseudo-
bulbo, longas e coriaceas.
Inflorescéncia ereta, grande, ramificada,
com flores numerosas, delicadas, amare-
las, formadas no outono. Ha a variedade
horticola (cultivar) “Rogersii” com
inflorescéncia e flores maiores.
Cultivada em vasos com substrato fibroso
de xaxim ou em placas do mesmo materi-
al, podendo ser afixadas em troncos e to-
cos de arvores que tenham casca espessa.
Cultivos externos visam a obtencao de flor-
de-corte para composi¢ao de arranjos flo-
rais e buqués de noivas.
Multiplica-se por sementes em laboratorio
com técnica apropriada e no cultivo
doméstico podemos fazé-la através da
divisao de plantas adultas.
839
Phajus grandifolius Reichb.f.
Angiospermae — Familia Orchidaceae
orquidea-da-terra
Orquidea herbacea, rizomatosa, terrestre,
ereta, originaria da India, China, Malasia e
Australia, de 40-50 cm de altura, de folha-
gem e florescimento decorativos. Folhas
elitico-lanceoladas, plissadas, coriaceas,
surgidas diretamente de pseudo-bulbos
curtos.
Inflorescéncias simples, eretas, dispostas
altas, projetadas acima da folhagem, com
flores de cor marrom e branca, formadas
no inverno-primavera.
Cultivada em vasos, jardineiras ou direta-
mente no solo, para obtencdo de conjun-
tos, a meia-sombra, em terra vegetal, man-
tido irrigado. Floresce mais intensamente
em climas umidos. Nao é tolerante a gea-
das, porém sobrevive ao inverno das regi-
es frias através de seus rizomas subterra-
neos.
Multiplica-se por separagao das brotagdes
laterais surgidas a partir dos rizomas.
EE ESS re
Phalaenopsis x hybridus Hort.
Angiospermae — Familia Orchidaceae

falenopsis
Herbacea hibrida, rizomatosa, muito
florifera, de origem complexa, na qual par-
ticiparam varias espécies originarias da
Polinésia, principalmente Phalaenopsis
amabilisLindl., P. schilleriana Reichb. f.
e P. stuartiana Reichb. f., gerando dezenas
de cultivares com flores das mais variadas
cores.
Inflorescéncias paniculadas, dispostas so-
bre escapo floral longo e rigido bem acima
da folhagem, contendo poucas flores de cor
rosa, branca e vermelho-arroxeada, forma-
das principalmente durante a primavera.
Cultivada geralmente em vasos mantidos
em ambiente protegido, como terra¢os e
varandas, necessitando de borrifamento em
suas folhas. Também utilizada na producao
de flor de corte. Nao tolera o frio.
Multiplica-se principalmente por divisao da
planta contendo rizomas que enraizam
melhor em ambiente protegido.
841
Campineira)
pinas
(Flora
SP
-

Spathoglottis plicata Blume


Angiospermae — Familia Orchidaceae
orquidea-violeta
Orquidea terrestre, herbacea, rizomatosa,
ereta, originaria da Malasia, de 30-50 cm
de altura, com pseudo-buibos que formam
touceiras ralas, de folhagem e
florescimento decorativos. Folhas lineares,
alongadas e plissadas.
Inflorescéncias terminais, eretas, densas,
com flores roxo-escuras, formadas duran-
te quase o ano todo.
Cultivada em vasos ou conjuntos a meia-
sombra, em terra muito rica em matéria
organica, contudo deve ser bem permea-
vel e mantida umida. Nao tolera geadas e
seu florescimento é mais intenso em regi-
es de clima quente e Umido, como na zona
litoranea. E pouco indicada para a regido
sul do pais.
Multiplica-se por divisao de touceira, se-
paradas preferencialmente no inicio da pri-
mavera, plantadas em vasos e mantidas em
local protegido e umido.
842
Vanda coerulea Griff. ex Lindl. x
Vanda sanderiana Reichb.f.
Angiospermae — Familia Orchidaceae
vanda
O género Vanda abrange numerosas espé-
cies de orquideas epifitas, ascendentes, de
crescimento indefinido, com hastes robus-
tas, enfolhadas na extremidade, originari-
as principalmente da Asia. Destas foram
obtidos varios hibridos largamente cultiva-
dos em todo o mundo. Folhas coriaceas,
em numero variavel, dispostas em duas fi-
leiras.
Inflorescéncia axilar, ereta, disposta acima
das folhas, com flores grandes e muito vis-
tosas, apresentadas em cores vivas varia-
das, destacando-se as azuis de V. coerulea
e rosa-arroxeada de V. sanderiana (foto me-
nor).
Cultivada em vasos com fibra de xaxim,
bem como em substrato composto rico em
humus, sob telado ou estufa. Cultivada tam-
bém para flor-de-corte.
Multiplica-se por divisao das hastes.
843
Jorda
do
Campos

Oxalis vulcanicola Donn. Sm.


Sin.: Oxalis siliquosa Hott.
Angiospermae - Familia Oxalidaceae
trevo-amarelo, trevo-azedo-amarelo
Herbacea reptante, bulbosa e estolonifera,
originaria da Costa Rica e Panama, de 15-
20 cm de altura, muito florifera e de rama-
gem delicada, de cor avermelhada. Folhas
compostas trifolioladas, verde-escuras,
com 0 formato tipico dos trevos comuns.
Flores numerosas, de cor amarela, forma-
das na primavera-verao.
Cultivada como forracao, a pleno sol ou a
meia-sombra, em canteiros de terra fértil,
bem estercados e irrigados com frequéncia.
Também cultivada em vasos e jardineiras
como planta pendente. Tolera baixas
temperaturas e floresce mais intensamente
em regides de altitude.
Multiplica-se facilmente pela divisao da
planta e por estacas cortadas em qualquer
época do ano. As estacas enraizam melhor
em local protegido, em bandejas ou em
recipientes individuais.
844
Allagoptera arenaria Kuntze
Sin.: A. littorale (Mart.) Kuntze, A. pumila Nees, Co-
cos arenaria Gomes, Diplothemium arenarium
(Gomes) Vasc., D. littorale Mart., D. maritimum Mart.
Angiospermae - Familia Palmae
caxand6, coco-de-praia, gurini, buriri,
buri-de-praia, pissand6, puruna.
Palmeira de caule rizomatoso, miultiplo,
curto ou subterraneo formando touceira, de
2-3 m de altura, nativo na regiao do litoral
de Pernambuco ao Parana. Folhas pinadas,
com foliolos agrupados.
Inflorescéncia nao ramificada, em haste
longa, fina, protegida por espata, com as
flores aglomeradas de forma cilindrica.
Frutos carnosos, aromaticos, comestiveis.
Espécie adequada para parques e jardins,
como planta isolada destacando-se muito
bem em gramados ou formando grupos, a
pleno sol. E tolerante a solos arenosos.
Multiplica-se por sementes, que dao origem
a mudas de crescimento lento. Plantas
adultas podem ser transplantadas com
sucesso de areas de risco.
845
natural)
(habitat
BA

ef 7 Ed A fi
Allagoptera brevicalyx M.Moraes
Angiospermae - Familia Palmae

caxando, buri-de-praia
Palmeira de caule rizomatoso, miultiplo,
subterraneo ou curto, formando touceira de
1,20-1,50 m de altura, nas restingas do
litoral da Bahia e de Sergipe. Folhas.
pinadas com aspecto de crespas, de foliolos
lineares, agrupados a espa¢os.
Inflorescéncia protegida por espata, nao
ramificada, verde-amarelada, cilindrica.

Apropriada para parques e jardins, podendo


ser mantida durante certo periodo em
vasos, isoladamente como em grupos, bem
como para ajardinamentos em areas
reduzidas. Adaptada a solos arenosos,
principalmente no litoral. Sensivel ao frio.
Multiplica-se por sementes, havendo a
possibilidade de plantas adultas em area de
grande risco pela ocupagao demografica,
vir a ser transplantadas com torrao
adequado, principalmente por ser espécie
muito ameacada de extingao.
846
Allagoptera campestris Kuntze
Sin.: Diplothemium campestre Mart., D. campestre vat.
genuinum Drude, D. campestre var. glaziovii Dammer.
Angiospermae - Familia Palmae

buri, imburi, pissand6, ariri


Palmeira de caule rizomatoso, multiplo,
subterraneo ou curto formando touceira, de
1-1,5 m de altura, dos campos e cerrados
de Sao Paulo, Bahia, Mato grosso, Mato
Grosso do Sul, Minas Gerais e Parana.
Folhas pinadas, com foliolos agrupados
espacadamente, divergentes, cerosos,
lineares e azulados.
Inflorescéncia nao ramificada, em haste
longa, fina, protegida por espata.
Espécie adequada para parques e jardins,
como planta isolada ou formando grupos,
a pleno sol. Tolerante a solos de baixa
fertilidade, suscetiveis ao efeito das
queimadas e ao frio.
Multiplica-se por sementes, que dao origem
a mudas de crescimento lento. Plantas
adultas podem ser transplantadas com
sucesso de areas de grande risco.
847
natural)
(habitat
GO
-

Allagoptera leucocalyx Kuntze


Sin.: A. anisitii (Barb. Rod.) H. E. Moore, A.
campestris vat. orbignyi (Drude) Kuntze, A.
hassleriana (Barb. Rod.) H. E. Moore, Diplothemium
anisitii Barb. Rod., D. campestre vat. orbignyi Drud,
D. hasslerianum Barb.Rod., D. jangadense S. Moore,
D. leucalyx Drude.
Angiospermae - Familia Palmae
coco-da-chapada, guriri, ariri, coco-de-
vassoura

Palmeira de caule rizomatoso, curto ou


subterraneo, entouceirada, de 1,20-1,50 m
de altura, nativa em cerrados da Bahia,
Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas
Gerais, Parana e Sao Paulo.
Inflorescéncia mais ou menos cilindrica,
esbranquicada, nao ramificada.
Adequada para parques e jardins, como
planta isolada ou formando conjuntos, a
pleno sol, em solos permeaveis, irrigados
a intervalos. Tolerante a solos pobres,
porém sensivel a geadas..
Multiplica-se por sementes. Plantas adultas
de regides de alto risco podem ser
transplantadas com sucesso.
848
A “3 iy Ze = J SS
=——
oa a A G/AA Pa ee,

Areca triandra Roxb.


Sin.: Areca triandra var. bancana Scheffer
Angiospermae - Familia Palmae

areca-triandra, areca
Palmeira entouceirada, ereta, originaia da
India e Malaia, de 3-5 m de altura, com
varios troncos pouco espessos, verdes, ane-
lados com palmito curto. As folhas sao
pinadas, recurvadas, com foliolos longos e
lanceolados, muito ornamentais.
Inflorescéncias dispostas ao longo do cau-
le, densas, muito ramificadas e com flores
pequenas de cor branca, sem interesse or-
namental. Os frutos sao vermelhos, de pol-
pa macia e vistosos.
E adequada para cultivo em vasos a meia-
sombra para ser mantida temporariamente
em interiores. Indicada também para plan-
tio isolado ou em grupos, a meia-sombra,
em canteiros de terra rica em matéria orga-
nica e irrigados com frequéncia. E sensi-
vel a geadas.
Multiplica-se por sementes, deixadas de
molho em agua por um ou dois dias.
849
Novaes)
(Flora
Campinas
SP
-

Arenga caudata (Lour.) H.E. Moore


Sin.: Didymosperma caudata H.Wend. & Drude.
Angiospermae - Familia Palmae
palmeirinha-rabo-de-peixe
Palmeira de caules multiplos, finos,
formando touceira densa, escondidos pela
folhagem, de 1-2 m de altura, originaria da
Tailandia, Vietna e Camboja. Folhas
pinadas, com foliolos em forma de cunha
irregular, prateados na pagina inferior.
Inflorescéncia entre as folhas, nao
ramificadas. Frutos globosos, vermelhos e
vistosos quando maduros.
Adequada para composi¢ao de vasos para
terra¢os e interiores, jardins de inverno bem
como para parques e Jardins, isoladamente,
em grupos ou em renques, mantidos a pleno
sol ou meia-sombra, irrigada perio-
dicamente e com maior freqiiéncia em
periodos de estiagem. Resistente a clima
subtropical e temperado, de inverno
moderado.
Multiplica-se facilmente por semeadura e
por divisao de touceiras densas.
850
~ ee

Arenga hookerana .)Whitmore


Sin.: Didymosperma hookeriana Becc.
Angiospermae - Familia Palmae
palmeirinha-seta
Palmeira de caules miultiplos, delgados,
entouceirada, com 0,50-1,0 m de altura,
originaria da Malasia e Tailandia. Folhas
geralmente simples e ocasionalmente
pinadas com poucos foliolos, de margens
recortadas e prateadas na face de baixo.
Inflorescéncia simples, ereta, escondida
entre as folhas, nao despertando valor or-
namental.
Espécie de aspecto delicado, decorativa
pela folhagem e adequada para compor
vasos e para parques e jardins, tanto em
plantio isolado como em maci¢os e
renques, 4 meia-sombra, em local umido.
Também para jardins de area reduzida.
Tolerante a regides de climas subtropicais
e temperados de inverno moderado.
Multiplica-se por sementes e por divisao
de touceira, sendo a muda separada
acompanhada de torrao adequado.
ee ee 851
natural)
(habitat
Verde
Rio
GO
-

Attalea geraensis Barb.Rod.


Sin.: Attalea guaranitica Barb.Rod., A. monogyna Burret
Angiospermae - Familia Palmae
indaia-do-campo, indaia-do-cerrado,
indaia, insia, coquinho, catolé
Palmeira de caule simples, curto ou
subterraneo, nas plantas muito idosas com
até 1 m ou mais de altura, nativa do Brasil.
Folhas grandes, recurvadas, rigidas,
pinadas. O nome da cidade paulista de
Indaiatuba refere-se a outrora frequente
presenga da plameira na regiao.
Inflorescéncia na base das folhas, curta,
simples, formadas no decorrer do ano, sem
interesse ornamental.
Adequada para jardins pequenos,
isoladamente ou formando grupos, com
efeito decorativo pela elegancia das folhas
recurvadas. E tolerante a geadas fracas.
Multiplica-se por semeadura dos frutos
diretamente em recipientes individuais, por
ser muito sensivel ao transplante, o que
dificulta o aproveitamento da planta adulta
em regides de risco.
852
Butia capitata Becc.
Sin.:-Cocos australis Mart., C. capitata Mart.
Angiospermae - Familia Palmae
butia-azedo, butia-da-praia, butiazinho,
cabecudo, butia-miudo, butia-vinagre
Palmeira lenhosa, ereta, de porte baixo,
nativa das restingas do sul do Brasil, de 1-
3 m de altura, com tronco simples. Folhas
pinadas e recurvadas para baixo.
Inflorescéncias dispostas entre as folhas,
protegidas por espatas lisas, com flores
pequenas, que dao origem a frutos amare-
lados, suculentos e acidos, formados no
decorrer do ano. Existem muitas varieda-
des, como a odorata Becc., de folhas
acinzentadas com frutos doces e maiores.
Muito semelhante a espécie B. eriospatha
Becc., porém com espata lisa e de porte
menor.
Cultivada como planta isolada ou em gru-
pos formando conjuntos, a pleno sol, em
terra fértil e permeavel. E resistente ao frio,
porém tolera o calor tropical.
Multiplica-se por sementes.
853
Campinas
(IAC)
SP
-

Chamaedorea brachypoda Stand.


& Steyerm.
Angiospermae - Familia Palmae
bambuzinho
Palmeira semi-herbacea, rizomatosa,
entouceirada, de caules finos, multiplos, de
1-2 m de altura, originaria da Guatemala e
Honduras. Esta planta foi erroneamente
apresentada na edi¢ao anterior como C.
stolonifera Wendl.
Inflorescéncia disposta abaixo das folhas,
ramificada, de cor alaranjada, de flores
masculinas e femininas em plantas separa-
das (palmeira didica).
Adequada para cultivo como planta isola-
da, formando grupos ou renques, em can-
teiros enriquecidos com matéria organica,
mantidos sempre umedecidos e a meia-
sombra. Adequada também para vasos em
interiores com boa iluminag¢ao ou terracos
e jardins de inverno. Sensivel ao frio.
Multiplica-se por sementes e por divisao
de touceira. Deve-ser provida de espaco
para crescimento continuo.
854
aSNer

Chamaedorea cataractarum Matt.


Sin.: Chamaedorea atrovirens Hort. ex H. Wendl.
Angiospermae - Familia Palmae
palmeira-verde, palmeira-capim,
palmeira-cascata
Palmeira de troncos multiplos, finos,
entouceirada, com rizoma ramificado, de
1,50-2,0 m de altura, originaria do México.
Folhas numerosas, pinadas, com foliolos
linear-alongados, dispostos de maneira
regular, de cor verde-escura.
Inflorescéncia ereta, ramificada, com flores
masculinas e femininas em plantas
separadas (palmeira-dioica). Frutos
globosos, pretos, brilhantes.
Adequada para cultivo em vasos destinados
a interiores, ou terragos, em jardins para
plantio isolado ou formando grupos, de
preferéncia a sombra ou meia-sombra, em
terra fertilizada, irrigada periodicamente.
Nao tolera geadas.
Multiplica-se por sementes ou por divisao
de touceira, no fim do inverno ou comeco
da primavera.
855
(Viveiro
Teles)
GO
Joao
e-

Trindad

Chamaedorea elegans Matt.


Sin.: Chamaedorea deppeana Klotzsck, C.
elegantissima Hort. ex H.Wendl., C. helleriana
Klotzsck, C. humilis Liebm. ex Mart., C. lindeniana
Hort. in H.Wendl., C. martiniana Hort. in H.Wendl.,
C. pulchella Linden ex Hemsl., Collinia deppeana
(Klotzsck) Klotzsck, C. elegans (Mart.) Lieb. ex
Oersted., C. humilis (Liebm. ex Mart.) Oerst., Kunthia
deppii Hort. in Zucc., Neanthe bella O.F.Cook., N.
neesiana O.F.Cook., Nunnezharia elegans (Mart.)
Kuntze, N. humilis (Liebm. ex Mart.) Kuntze, N.
pulchella (Linden ex Hemsl.) Kuntze.
Angiospermae - Familia Palmae
camedorea-elegante, palmeira-bambu
Palmeira de caule simples, ereto, fino, com
nos e entrends curtos, de 1-2 m de altura,
originaria da Guatemala, México e Belize.
Folhas pinadas, de peciolo longo.
Inflorescéncia masculina ou feminina em
plantas separadas (didica). Ha uma forma
horticola “Colinia”, de folha larga e de cres-
cimento vigoroso mais alta.
Cultivada geralmente em vasos formando
conjuntos para interiores, ideais para com-
posic¢ao de jardim de inverno.
Multiplica-se por sementes.
856
bos =

Chamaedorea erumpens H.E.Moore


Angiospermae - Familia Palmae

camed6orea-bambi, palmeirinha-bambu
Palmeira rizomatosa, entouceirada, com
numerosos caules eretos, finos, com r
compactos, semelhantes a bambus, origi-
naria do México e Honduras, de 2-3 m de
altura, com folhas pinadas e reclinadas,
muito decorativas.
Inflorescéncias axilares, de cor alaranjada,
ramificadas, com flores pequenas, mascu-
linas e femininas em plantas separadas
(didica). Os frutos sao pequenos, esféricos
e€ pretos.
E uma das espécies mais ideais para ser
cultivada em vasos, em interiores ilumina-
dos e para jardins a meia-sombra, em
touceiras isoladas ou em grupos formando
conjuntos, supridas com substrato fertili-
zado e umido. E sensivel a baixas tempe-
raturas, vegetando melhor em climas quen-
tes e midos.
Multiplica-se por sementes e por divisao
de touceira em qualquer época.
857
Campinas
(IAC)
SP
-

Chamaedorea fragrans Matt.


Angiospermae - Familia Palmae
camedo6rea-do-peru, camedorea-cheirosa
Palmeira rizomatosa, entouceirada, ereta,
com numerosos caules finos e compactos,
originaria do Peru, de 1,5-2,0 m de altura.
Folhas compostas, com varios foliolos
bifurcados, sulcados longitudinalmente,
corlaceos, verde-escuros, confinadas na
extremidade dos ramos.
Inflorescéncias axilares, de cor alaranjada,
ramificadas, com flores pequenas, as mas-
culinas e femininas dispostas em plantas
separadas (didica). Frutos de cor preta, pe-
quenos e ovalados.
Cultivada geralmente em vasos, em
touceiras isoladas ou em grupos formando
conjuntos, a meia-sombra, em canteiros
ricos em matéria organica. E sensivel a
geadas, devendo o seu cultivo ficar restri-
to para as regides tropicais e subtropicais
do pais. .
Multiplica-se por sementes e principalmen-
te por divisao de touceira.
858

Chamaedorea metallica O.F. Cook


ex H.E.Moore
Angiospermae - Familia Palmae
palmeira-metalica,palmeirinha-metalica
Palmeira herbacea, ana, ereta, originaria do
México, com 20-40 cm de altura, de tron-
co simples e de crescimento lento, com
folhagem de grande efeito ornamental.
Folhas em roseta alongada, largas,
coriaceas, inteiras com um recorte em V
no apice, verde-escuras, brilhantes, justifi-
cando desta forma 0 nome especifico e po-
pular.
Inflorescéncias destituidas de interesse or-
namental, finas e longas, masculinas e fe-
mininas dispostas em plantas separadas.
Cultivada em vasos destinados a terracos e
interiores com iluminacao adequada, ou em
grupos formando conjuntos, a meia-som-
bra, em canteiros férteis, permeaveis, man-
tidos umidos. Nao tolera baixas tempera-
turas, vegetando melhor em regides de cli-
ma quente e umido. *”™ °
Multiplica-se por sementes.
859
Campinas
(IAC)
SP-

Chamaedorea microspadix Burret


Angiospermae - Familia Palmae
camedorea-elegante, palmeirinha-de-
touceira, palmeirinha-bambu
Palmeira semi-herbacea, rizomatosa,
entouceirada, pequena, ereta, de troncos
finos, originaria do México e Guatemala,
de 1,5-2,0 m de altura, com folhagem mui-
to decorativa. Assemelha-se a outras espé-
cies afins deste mesmo género. Folhas
pinadas, com foliolos sinuosos.
Inflorescéncias ramificadas, curtas, com
flores pequenas, que dao origem a frutos
vermelhos e esféricos, somente produzidos
em plantas idosas.
Cultivada em vasos para interiores, em
touceiras isoladas, bem como em grupos
visando formar conjuntos externos, a meia-
sombra, em canteiros com terra fértil,
irrigada a intervalos. E sensivel a geadas,
ficando o seu cultivo restrito as regides tro-
picais e subtropicais do pais.
Multiplica-se por sementes e por divisao
da touceira, em qualquer época do ano.
860
Chamaedorea oblongata Mart.
Sin.: C. aurantiaca Hort. in H. Wendl., C. biloba Hort. in
H, Wendl., C. corallina Hort., C. corallocarpa Hort. in
Dammer, C. fsa Standl & Steyerm., C. lindeniana Hort.
in H. Wendl., C. /unata Liebm., C. paradoxa H. Wendl.,
C. scandens Hort. in H. Wendl., C. schiedeana Hort. in
H. Wendl., Mauranthe lunata (Liebm.) O. F. Cook,
Morenia corallina Hort. in H. Wendl., Nunnezharia biloba
(Hort. in H. Wendl.) Kuntze, N. corallocarpa (Hort. in
Dammer) Kuntze, NV. /unata (Liebm.) Kuntze, N. oblon-
gata (Mart.) Kuntze, NV. paradoxa (H. Wendl.) Kuntze.
Angiospermae - Familia Palmae
camedorea
Palmeira semi-herbacea, de caule simples,
fino, ereto, anelado, semelhante a bambu,
com nos e entre-nos, de 1,2-3,0 m de altu-
ra, originaria do México e América Cen-
tral. Folhas em numero reduzido.
Inflorescéncia abaixo ou entre as folhas,
com ramificagoes de cor vermelho-
alaranjadas.
Cultivada isoladamente, formando grupos
ou renques, em canteiros enriquecidos, a
meia-sombra, necessitando de irrigagdes
constantes. E sensivel a geadas.
Multiplica-se por sementes.
861
residencial)
(jardim
Recife
PE-

Sin.: Meiota campechana O. F. Cook.


Angiospermae - Familia Palmae
camedorea-bambu
Palmeira semi-herbacea, rizomatosa, d
touceira densa, formadas por caules eretos,
finos, de 1-2 m de altura, originaria do
México, Guatemala, Belize. Folha
pinadas, com foliolos linear-lanceolados o
estreito-lanceolados, distribuidos unifor:
memente.
Inflorescéncia ereta, disposta abaixo das
folhas, com ramificagdes alaranjadas nas
plantas femininas. Assemelha-se
Chamaedorea erumpens, da qual se distin
gue pela touceira menos compacta e pelos
foliolos mais longos e finos.
Cultivada como planta isolada, formando
maci¢os ou renques, de preferéncia a meia
sombra, em canteiros enriquecidos co
matéria organica, mantidos umedecidos
Apropriada para cultivo em vasos princi
palmente na fase juvenil. Sensivel ao frio
Multiplica-se por sementes e mudas.
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Piracicaba
(ESALQ)
SP
-
Chamaerops humilis Linn
Sin.: Chamaerops arborescens Steudel, C.farinosa Hott.
Angiospermae - Familia Palmae
palmeira-do-mediterraneo, palmito-espa-
nhol, palmeira-de-leque-da-europa, leque-do-
mediterraneo, palmeira-moinho-de-vento
Palmeira semi-lenhosa, de tronco simples
ou multiplo, originaria da regiao do Medi-
terraneo, de 2-4 m de altura. Folhas verdes
ou azuladas, em leque, profundamente di-
vididas, de peciolos longos com espinhos,
que permanecem por muito tempo presas
ao tronco. E a unica palmeira nativa na
Europa, ocorrendo trés variedades mais ti-
picas.
Inflorescéncias curtas, dispostas entre as
folhas, com flores sem valor ornamental.
Cultivada em jardins como planta ou
touceira isolada, ou em grupos formando
conjuntos, a pleno sol, em terra permea-
vel. E tolerante a solos pobres e a geadas,
podendo ser cultivada no sul.
Multiplica-se por sementes e por separa-
¢ao das brotacées do rizoma.
863
ca

residencial)
(jardim
Americana
SP
-

Dypsis lutescens (H.Wendl.) Beentje


& J.Dransf.
Sin.: Areca lutescens Bory, A. madagascariensis
Mart., Chrysalidocarpus lutescens H. Wndl.,
Hyophorbe indica Gaert., H. commersoniana Mart.
Angiospermae - Familia Palmae

areca-bambu, palmeira-areca
Palmeira entouceirada, grande, originaria
de Madagascar, de 3-6 m de altura, com
varios troncos pouco espessos, com palmito
verde-esbranquicado. Folhas pinadas,
recurvadas, com foliolos firmes.
Inflorescéncias grandes, ramificadas, com
flores de cor creme e frutos verde-amare-
lados, sem valor ornamental.
E a palmeira mais cultivada no pais, tanto
em vasos para interiores, como em
touceiras isoladas ou em conjuntos, a meia-
sombra ou a pleno sol. Quando a pleno sol
sua folhagem se torna verde-amarelada. E
um pouco tolerante ao frio e suporta com
facilidade transplantes, mesmo na fase
adulta.
Multiplica-se facilmente por sementes.
864
Mirim
Mogi
Florestal)
(Horto
SP
-

Geonoma brevispatha Barb. Rodr.


Sin.: G, altissima Bar. Rod., G. aricanga Barb. Rod.,
G. calophyta Barb. Rod., G. caudulata Loes, G.
chapadensis Barb. Rod., G. decussata Burr., G.
plurinervia Burr., G. rupestris Bar. Rod., G. schottiana
Mart. var. palustris Warm. ex Drude, G. stenoschista
Burr., G. warmingii A. D. Hawkes, G. weddeliana H.
Wendl. ex Drude.
Angiospermae - Familia Palmae
ouricana, cana-preta
Palmeira semi-herbacea, rizomatosa,
entouceirada ou nao, de caules finos, de 1-
4 m de altura, nativa dos cerrados brasilei-
ros e areas umidas de altitude. Folhas
pinadas, com peciolos longos.
Inflorescéncias ramificadas, vermelhas.
Adequada para cultivo como planta isola-
da, formando grupos ou renques, em can-
teiros enriquecidos, a meia-sombra, man-
tidos sempre umedecidos, ou em vasos na
fase juvenil. Tolerante a solos umidos,
como de margem de corregos, tanques e
represas. Muito sensivel ao transplante
quando adulta. Também sensivel a geadas.
Multiplica-se por sementes.
865
AN
LASSE

residencial)
(jardim
Corupa
SC
-

Geonoma elegans Matt.


Sin.: Geonoma bifurca Drude, G. elegans Mart. var.
robusta Drude, G. olfersiana Klotzsch ex Drude
Angiospermae - Familia Palmae
guaricanga-de-bengala, aricanguinha,
aricanga-de-bengala
Palmeira semi-herbacea, rizomatosa,
entouceirada, de caules miultiplos, finos, de
1,20-2,0 m de altura, nativa do Brasil. Fo-
lhas divididas, com diversos segmentos
desiguais, largos na base, aguc¢ados no api-
ce, sulcados pelas nervuras paralelas.
Inflorescéncia simples, disposta entre as
folhas, nao ramificada, do tipo espiga.
Adequada para plantio isolado, em grupos
ou renques, em canteiros a meia-sombra,
enriquecidos e mantidos umidos. Apropri-
ada também para vasos em interiores ilu-
minados e terracos.
Reproduz-se por sementes, porém com
baixa taxa de germinagao. Sensivel ao
transplante, dificultando sua multiplicagao
por divisao de touceira, exigindo manipu-
lagao cuidadosa das mudas.
866
Piracicaba
(ESALQ)
SP
-

Licuala grandis H.Wend1.


Angiospermae - Familia Palmae
palmeira-leque, licuala-grande, licuala
Palmeira de tronco simples, ereta, de cres-
cimento muito lento, originaria da Ilha
Nova Britania, de 2-3 m de altura, com fo-
lhagem decorativa excepcional. Folhas in-
teiras, em leque ou mais ou menos
orbiculares, grandes, plissadas, de margens
uniformemente denteadas, coriaceas, ver-
de-escuras e brilhantes.
Inflorescéncias grandes, ramificadas, com
flores pequenas, sem importancia decora-
tiva. Os frutos sao esf€ricos, pequenos,
vermelhos e vistosos, somente formados
em exemplares idosos.
Cultivada e muito valorizada em vasos para
interiores iluminados, ou a meia-sombra
como planta isolada ou em grupos. E exi-
gente em solos férteis, devendo ser manti-
dos sempre umidos. Planta nao resistente
ao frio, tendo melhor desenvolvimento na
zona litoranea.
Multiplica-se facilmente por sementes.
eee een ee ee) 867
Piracicaba
(ESALQ)
SP
-

Lytocaryum weddellianum (H.


Wendl.) Toledo
Sin.: Cocos weddellianum H. Wendl., Glaziovia
elegantissima Hort., Microcoelum weddellianum
H.E.Moore, Syagrus weddelliana (H. Wendl.) Becc.
Angiospermae - Familia Palmae

palmeira-de-petropolis, ica
Palmeira semi-herbacea, delicada, ereta, de
caule simples, delgado, nativa do Brasil,
de 1,0-2,5 m de altura, de crescimento bas-
tante lento. Folhas pinadas, com foliolos
lineares, verde-brilhantes, graciosas, for-
mando uma coroa decorativa no apice do
caule.
Inflorescéncias ramificadas, recurvadas,
com flores branco-amareladas. Frutos
elipsdides, de cor verde-amarelada, as ve-
zes alaranjada, com a casca fendida quan-
do maduros.
Cultivada em vasos como planta isolada
para interiores iluminados, ou em conjun-
tos, a meia-sombra, em canteiros de terra
fértil e mantida umida.
Multiplica-se por sementes.
Curitiba
residencial)
(jardim
PR
-

Phoenix roebelinii O’ Brien


Sin.: Phoenix humilis Royle var. loureirii Becc.
Angiospermae - Familia Palmae
tamareira-de-jardim, tamareira-ana
Palmeira ereta, originaria do Vietna, As-
sam e Cochinchina, de 2-3 m de altura, com
tronco simples e pouco espesso. Folhas
compostas pinadas, com foliolos lineares
estreitos, dispostas em forma de uma co-
roa no apice do tronco.
Inflorescéncias masculinas e femininas lo-
calizadas em plantas separadas (didica). As
femininas com inumeras flores de cor cre-
me, que resultam em grande quantidade de
frutos roxo-escuros, muito procurados por
passaros.
E cultivada em vasos, que podem ser man-
tidos a pleno sol ou temporariamente em
interiores. Também cultivada isolada e em
renques ou macicos, a pleno sol. E uma das
palmeiras arbustivas mais cultivadas no
pais, inclusive na regiao sul. Palmeira to-
lerante ao frio.
Multiplica-se por sementes.
869
<i
Sahn
(Viveiro
Teles)
Trindade
GO
Jodo
-

Pinanga kuhlii Blume


Angiospermae - Familia Palmae
pinanga
Palmeira rizomatosa, entouceirada, com
caules verdes, anelados, compactos, seme-
lhantes a bambu, originarios de Java e
Sumatra, com 3-5 m de altura. Folhas
pinadas grandes, formando uma coroa na
extremidade do caule, com foliolos largos,
laminares, duraveis e decorativos.
Inflorescéncias abaixo das folhas,
ramificadas, verde-avermelhadas, com flo-
res pequenas. Frutos ovalados, pequenos e
pretos.
Espécie muito apropriada para cultivo em
vasos destinados a ornamentagao de inte-
riores iluminados, bem como para plantio
em touceiras isoladas ou em grupos for-
mando conjuntos, mantidos a meia-som-
bra, em terra fértil e umedecida. Nao tole-
ra geadas.
Multiplica-se por meio de sementes, as
quais germinam de forma espontanea e fa-
cilmente nos arredores da planta-mae.
870
Seropédica
(ENA)
RJ
- ¥ “a reackle 4 ~ YF ~

Rhapis excelsa Henry ex Reh der


Sin.: Chamaerops excelsa Thunb., Rhapis
flabelliformis LU’Hérit., R. kwaniwortsik Wendl.
Angiospermae - Familia Palmae

palmeira-rafia, palmeira-rapis
Palmeira entouceirada, ereta, originaria da
China, de 2-4 m de altura, com varios tron-
cos finos, com anéis, semelhantes a bam-
bu, revestidos de fibra espessa e depois li-
sos, de cor verde. As folhas sao coriaceas,
brilhantes e palmadas, lembrando um le-
que. Ocorre a forma “Variegata”, com fo-
lhas verde e branca.
As plantas podem ser masculinas ou femi-
ninas. As inflorescéncias sao muito
ramificadas, com flores amareladas. Fru-
tos pequenos, de cor branca.
E adequada para cultivo em vasos destina-
dos a interiores iluminados, para cultivo em
touceiras isoladas ou formando grupos, a
pleno sol ou meia-sombra, com terra ferti-
lizada. Nao tolera geadas.
Multiplica-se principalmente por divisao de
touceira, plantadas na primavera.
871
Florestal)
Jaboticabal
(Horto
SP
-

Serenoa repens (Bartram) Small


Sin.: Brahea serrulata (Michaux) H. Wendl.
Chamaerops serrulata F. Michx., Corypha oblique
Bartram, C. repens Bartram, Diglossopilu
serrulatum (F. Michx.) H. Wendl. ex Drude, Saba
serrulata (F. Michx) Nutt. ex Schult. & Schutt. f., 8
serrulata var. minima (Nutt.) Wood., Sereno
serrulata (F. Michx) Nutt.
Angiospermae — Familia Palmae
serenoa

Palmeira de troncos multiplos, curtos


ocasionalmente simples, eretos o
rasteiros, entouceirada, revestido por fibras
da base das folhas ja caidas, de 1-2 m de
altura, originaria dos Estados Unidos
Folhas em leque, profundamente divididas
com divisdes rijas, de peciolos co
espinhos pequenos.
Tolerante ao sol e a solos arenosos pobres
Palmeira muito ornamental e ainda rara n¢
pais, é recomendada para plantio isolado
ou em grupos na forma de maci¢os, e
parques e jardins.
Multiplica-se por sementes e por divisac
de touceira com torrao adequado.
87:
Syagrus flexuosa Becc.
Sin.: Cocos flexuosa Mart.

Angiospermae - Familia Palmae


acuma, coqueiro-do-campo, coco-babao,
coco-de-vaqueiro, acumao, ariri
Palmeira semi-lenhosa, ereta, rizomatosa,
entouceirada, nativa dos cerrados do Bra-
sil, de 2-4 m de altura. Folhas pinadas, com
numerosos foliolos divergentes, dando a
elas 0 aspecto crespo, formando uma co-
roa na extremidade dos troncos.
Inflorescéncias ramificadas, dispostas en-
tre as folhas, com flores amareladas, que
dao frutos ovalados com polpa adocicada
e comestivel.
Cultivada em jardins como touceira isola-
da ou em grupos formando conjuntos, a
pleno sol, em canteiros de terra permea-
vel. E adaptada a solos pobres. Tolera trans-
plante de touceiras adultas. Nao tolera ge-
adas, sendo mais recomendada para os
subtropicos.
Multiplica-se por sementes, produzidas
anualmente em relativa quantidade.
eS --873
natural)
(habitat
BA
-

Mucu

Syagrus harleyi Glassman


Angiospermae- Familia Palmae
coco-de-raposa
Palmeira entouceirada, de troncos
multiplos, ocasionalmente simples, curtos
ou subterraneos, de 1,20-1,50 m de altura
nativa do sertao da Bahia. Folhas pinadas
com foliolos planos.
Inflorescéncia ramificada, protegida pot
espata longa, amarelada. Frutos ovalado
globosos, alaranjados, com polpa fibrosa.
Adequada para parques e jardins, a plenc
sol, ideal para plantio isolado em gramados
ou formando grupos. O porte reduzido
como o de outras espécies deste género
permite sua utilizacao em jardins de arez
limitada. Tolerante a solos pobres «
arenosos.
Multiplica-se por sementes. Em areas de
risco, em vias de utilizagao para fin:
diversos, pode ser transplantada adulte
acompanhada de torrao adequado «
utilizada em paisagismo, com a aplicagac
de praticas culturais convencionais. o
SS

Syagrus vagans (Bondar) A.D.Hawkes


Sin.: Cocos vagans Bondar
Angiospermae- Familia Palmae
ariri, licurioba, licuriroba, pindoba, li-
curiroba-das-caatingas, coqueiro-
errante, coco-de-raposa
Palmeira de caule subterraneo horizontal,
visivel na superficie da terra, cujo
crescimento aparenta a planta mudar de
lugar, ocasionalmente dando origem a
outros caules, de 2-3 m de altura, nativa
em caatingas da Bahia. Folhas pinadas
longas, com foliolos lineares rijos.
Inflorescéncia ramificada, protegida por
espata, entre as folhas. Frutos ovalado-
eliticos, com polpa suculenta e fibrosa.
Adequada para parques e jardins nos quais
seu tipo incomum de crescimento nao sofra
restrigdes, tanto na forma isolada como em
macicos. Tolerante a solos arenosos, pobres
e secos, porém sensivel a geadas.
Multiplica-se por sementes, mas em regides
em risco de ocupa¢ao ha a possibilidade
de ser transplantada adulta.
875
ESR:
SOOPER
eee, i

natural)
(habitat
Caetité
BA
-

Syagrus werdermannii Burret


Angiospermae — Familia Palmae
coco-de-vassoura, coco-de-raposa, coco-
de-peneira
Palmeira de tronco simples ou miultiplo
formando touceira, curto ou subterraneo,
de 1,20-1,50 m de altura, endémica em
cerrados do municipio de Caetité, na Ba-
hia. Folhas pinadas, com foliolos rijos,
equidistantes mas agrupados na base.
Inflorescéncia ereta, de superficie
tomentosa esbranquicada, protegida por
espata lenhosa. Frutos ovalado-globosos,
verde-amarelados quando maduros.
Adequada para cultivo em parques e
jardins, a pleno sol, em plantios isolados
ou e grupos formando maci¢os ou
conjuntos, principalmente em jardins com
area reduzida. Tolerante a solos arenosos,
pobres e secos, porém é muito sensivel ao
frio.
Multiplica-se por sementes. Trata-se de
espécie em risco de extingao, havendo a
possibilidade de ser transplantada adulta
nh
acompanhada Ao.
do torrao 876
>» X

Pandanus baptisti Hort.


Angiospermae - Familia Pandanaceae
pandano-amarelo
Arbusto de textura semi-herbacea, de cau-
le curto, com folhagem variegada, muito
ornamental, originaria da Ilha Nova
Britania, com 50-90 cm de altura. Folhas
dispostas espiraladamente em roseta,
laminares, longas, acanaladas, sem espi-
nhos e com diversas estrias branco-amare-
ladas, vistosas. Eventualmente a variegacao
das folhas pode retroceder, passando a pro-
duzir folhas verdes.
Raramente chega a florescer em condi¢des
normais de cultivo no pais.
Cultivado em vasos como planta isolada
e mantidos em locais protegidos, ou em
grupos formando conjuntos ou renques,
a meia-sombra, com terra rica
enriquecida de material organico, perme-
avel e irrigada com frequéncia. Nao é
tolerante a geadas.
Multiplica-se através de ramos enraizados,
em qualquer época do ano.
877
(IAC)
Campinas
SP
-

Pandanus racemosus Kurz


Angiospermae - Familia Pandanaceae
pandano-rasteiro
Arbusto baixo, semi-lenhoso, muito rami-
ficado, originario da Asia, Polinésia e
Madagascar, de 0,5-1,0 m de altura, com
ramagem quase horizontal e raizes aéreas.
Folhas em roseta, concentradas na extre-
midade dos ramos, lineares, recurvadas,
verde-escuras, brilhantes, com espinhos
pequenos nas margens.
Nao é verificado o florescimento em culti-
vo fora da regiao de origem, sendo o mes-
mo de valor secundario como fator orna-
mental.
E cultivado temporariamente em vasos
como planta isolada, em grupos ou renques,
a pleno sol ou meia-sombra, reservando-
se espaco para expansao e assim evitando
podas que o desfigurariam. Planta tipica-
mente tropical, nao resiste ao efeito de ge-
adas.
Multiplica-se por estacas-ponteiro ou pe-
los ramos que ja tém raizes.
878
Ye
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Mibs —
7h)
{ yf

Pandanus veitchii Hort.


Angiospermae - Familia Pandanaceae
pandano-veitchi
Arbusto grande, ereto, semi-lenhoso,
originario da Polinésia, de 1,5-3,0 m de
altura, de tronco pouco espesso, com raizes
aéreas. Folhas ornamentais, em rosetas,
laminares, longas, coriaceas, recurvadas,
com espinhos pequenos nas margens, de
cor verde-brilhante. Na forma variegada
sao marginadas por uma faixa branco-
creme. A planta emite numerosas brota¢des
laterais no tronco.
Flores desconhecidas em cultivos pelo
nosso pais.
E muito cultivado em vasos para interiores,
bem como em plantio isolado ou formando
renques a pleno sol. E otima para cerca-
viva defensiva. Desenvolve-se melhor em
regioes litoraneas, principalmente acima do
tropico. E sensivel a geadas.
Multiplica-se facilmente destacando-se as
brotagdes laterais que surgem na base da
planta, efetuadas em qualquer época.
eee ee 879
residencial)
(jardim
Joaquim
SC
Sao
-

Chelidonium majus Linn


Angiospermae — Familia Papaveraceae
papoula-das-andorinhas, figatil
Herbacea perene ou bienal, rizomatosa,
com seiva alaranjada, de hastes eretas e
quebradicas, de 40-60 cm de altura,
originaria do continente europeu e Asia
Ocidental. Folhas compostas, alternas,
pinadas, com foliolos cerosos, de margens
recortadas, de cor verde-azulada na face de
baixo.
Inflorescéncia em umbela, terminal, ereta,
com diversas flores amarelas, formadas no
verao. Ha a variedade horticola “Flore
pleno”, de flores dobradas.
Tolerante a solos pobres, € cultivada em
grupos densos, em canteiros fertilizados, a
pleno sol ou meia-sombra, irrigados
periodicamente. Aprecia o frio. E muito
reputada como medicinal.
Multiplica-se por sementes que devem ser
semeadas diretamente no canteiro
definitivo no fim do inverno, com tendéncia
a tornar-se espontanea.
880
residencial)
(jardim
Lajes
SC
-

Dicentra spectabilis Lem.


Sin.: Dielytra spectabilis Don.
Angiospermae — Familia Papav

coracao-sangrento
Herbacea rizomatosa, perene, originaria do
Japao, de 40-60 cm de altura. O rizoma
horizontal e carnoso emite hastes
numerosas, de forma ereta, com folhas
compostas de peciolos longos, contendo
trés foliolos.
Inflorescéncia sobre hastes enfolhadas, de
cerca de 30 cm de comprimento, recurvada,
nao ramificada, formadas na primavera-
verao. As flores, cor-de-rosa e em forma
de cora¢ao, disp6em-se pendentes ao longo
do eixo da inflorescéncia. Ha a variedade
horticola (cultivar) “Alba”, de flores
brancas.
Adequada para plantio em macicos
isolados, em canteiros a pleno sol. Aprecia
climas frios, como no sul do pais.
Multiplica-se por sementes, mas também
por divisao da coroa formada pelas folhas,
acompanhada de rizoma.
881
residencial)
rdim

GPetropolis
RS
Nova
-
Eschscholzia californica Cham.
Angiospermae - Familia Papaveraceae
papoula-da-california
Herbacea perene, semi-ereta, originaria d
América do Norte (Estados Unidos), de 30-
60 cm de altura, muito florifera. Folhas
ornamentais, de cor azulada e divididas em
segmentos lineares.
Flores vistosas, semelhantes as de uma
papoula, de cor amarela ou laranja que se
fecham enrolando as pétalas a noite. Ocorre
uma variedade de flores brancas.
E cultivada sempre a pleno sol, em grupo
formando macicos homogéneos ou mesmo
em bordaduras, em canteiros ricos e
matéria organica, permeaveis e irrigado
periodicamente. E tratada como planta de
ciclo anual, colocando-se as sementes para
germinacao no periodo do outono para
florescer na primavera-verao. Aprecia
climas frios, onde floresce mais.
Reproduz-se facilmente por sementes
surgindo espontaneamente muitas mudas
proximo aos canteiros cultivados.
88
Canela
(jardim
RS
residencial)
-

Papaver orientale Linn.


Sin.: Papaver bracteatum Lindl.
Angiospermae — Familia Papaveraceae

papoula-do-oriente, papoula-oriental
Herbacea perene, hirsuta, de 1,20-1,40 m
de altura, pouco ramificada, de hastes
eretas, originaria da regiao Mediterranea e
Asia. Folhas pilosas. As hastes sao
semelhantes a pedunculos florais longos,
ostentando a flor na extremidade.
Flores vistosas, brilhantes, de pétalas
vermelhas com mancha preta ou violacea
na base, as vezes alaranjadas ou rosa-claro,
formadas durante a estagao da primavera.
Planta variavel, com variedades horticolas,
cujos nomes latinos as caracterizam: “‘Al-
bum”, “Plenum”, ‘“Grandiflorum”,

“Immaculatum’, “Nanum’’e “Semi-plenum”’.


>

Cultivada em bordaduras ou macicos, em


canteiros de terra enriquecida, mantidas a
pleno sol e irrigada periodicamente. Aprecia
o frio.
Multiplica-se por sementes postas a
germinar direto no local definitivo.
883
residencial)
(jardim
Odessa
SP
Nova
-

Passiflora alata (Dryand.) Ait.


Angiospermae - Familia Passifloraceae
maracuja-peroba, maracuja-doce, flor-
da-paixao
Trepadeira semi-lenhosa, de crescimento
vigoroso, nativa do Brasil. Ramos com
expancoes aladas. Folhas grandes, com trés
recortes, coriaceas e serrilhadas.
Flores brancas com filamentos crespos,
brancos com a base arroxeada, formadas
principalmente durante o verao. Frutos
ovalados ou esféricos, de cor amarela ou
amarelo-esverdeada quando maduros,
comestiveis, com polpa branca, de sabor
suave e doce. A polinizagao das flores €
feita por mamangavas.
r
E apropriada para revestir caramanchées,
pérgolas, muros e cercas. Muito cultivada
em jardins domésticos de quase todo o pais
para aproveitamento dos frutos. Apesar de
origem subtropical, tolera invernos nao
muito rigorosos do sul.
Multiplica-se facilmente por sementes, em
recipientes individuais.
884
Rio
da
(habitat
Preto
Eva
AM
natural)
-

Passiflora coccinea Aubl.


Sin.: Passiflora toxicaria Barb.Rodr., P. velutina DC.,
Tacsonia pubescens DC.
Angiospermae - Familia Passifloraceae
maracuja-de-flor-vermelha, maracuja-
poranga
Trepadeira semi-herbacea, de crescimento
moderado, nativa da parte tropical da
América do Sul (incluindo a Amazonia
brasileira), de florescimento e ramagem
decorativos. Folhas mais ou menos orbicu-
lares, de margens denteadas.
Flores providas de bracteas serrilhadas,
vermelho-alaranjadas, de sépalas e pétalas
vermelhas, com filamentos roxos ou
branco-rdseos na base. Frutos ovalados,
amarelo-alaranjados e bons para consumo.
Floresce quase o ano todo, tornando-se
adequado para guarnecer grades, cercas e
portais. Nao tolera de forma alguma os
efeitos das geadas, devendo ser cultivada
apenas nas regides tropicais e subtropicais
do pais.
Multiplica-se facilmente por sementes.
885
agua)
Roda-D
(Floricultura
MG
Horizonte
Belo
-

Petiveria foetida W.Salisb.


Sin.: Petiveria alliacea Linn, P. ochroleuca Mogq,., P.
octandra Linn

Angiospermae - Familia Phytolaccaceae


guiné, tipi, erva-de-tipi, cagamba, erva-
de-alho, raiz-de-congo
Herbacea ou subarbusto perene, ereto,
ramificado, de folhagem ornamental,
originaério do Caribe, de 50-100 cm de
altura. Folhas membranaceas, com aroma
de alho, lisas, persistentes.
Inflorescéncias em espigas terminais, eretas
ou arqueadas, com flores pequenas, de co
branca, formadas principalmente durante
oO verao.
Cultivada geralmente como planta isolada
proximo de residéncias, pois a ela sao
atribuidos poderes misticos, sendo també
plantada em maci¢os e renques com fins
ornamentais, em canteiros a pleno sol, rico
em humus e mantidos tmidos. Nao tolera
geadas.
Multiplica-se facilmente por sementes e
também por meio de estacas.
P 886
5 Vs
ae Qi
sake oc
ee

Holambra
(Viveiro
SP
Ruben
Acosta)
-

Peperomia caperata Yunck.


Angiospermae - Familia Piperaceae
peperOmia-marrom
Herbacea de folhagem decorativa, com
caule curto, ramificado, nativa do Brasil,
de 20-25 cm de altura. de folhagem densa
e ornamental. Folhas acobreadas, simples,
profundamente sulcadas, com reentrancias
achocolatadas, de cor verde-escuras, com
peciolos cor-de-rosa. Ocorre a variedade
em que as cristas dos sulcos tém tracos
prateados e a face de baixo é vermelha, bem
como a forma variegada, de folhas com
faixa branca-amarelada nas margens. A foto
menor mostra estas formas.
Inflorescéncias cilindricas e alongadas, de
cor branco-esverdeada, com flores
minusculas, sem importancia ornamental.
Cultivada em vasos, jardineiras, ou em
grupos formando maci¢os, em locais
protegidos sob luz difusa, ou semi-
sombreados, bem supridos de agua.
Multiplica-se com facilidade através de
divisao da planta.
887
CSP
(Flora
Campinas
-

Angiospermae — Familia Piperaceae


peper6mia-tricolor
Herbacea perene, de aspecto suculento, de
15-25 cm de altura, originaria das Indias
Ocidentais. Folhas opostas, inseridas em
ramagem espessa, suculenta. Na variedade
horticola “Variegata”’ ou “Tricolor” (foto),
as ramas sao avermelhadas e as folhas
verdes no centro, margeadas por manchas
irregulares creme-amareladas.
A inflorescéncia é uma espiga clara, fina e
alongada, terminal, solitaria e
ocasionalmente formando um par.
Oferece varias op¢des de cultivo, uma delas
€ o plantio em vasos ou em bordaduras,
contudo também para formagao de maci¢os
a meia-sombra ou a pleno sol, sempre em
canteiros com terra rica em humus, mantida
per-manentemente umedecida através de
irrigacgoes. Nao tolera geadas.
Multiplica-se por estacas, por divisdo
da
planta e mesmo por enraizamento das
folhas em ambiente protegido.
888
‘ie
Piracicaba
SP
-

Peperomia obtusifolia A.Dietr.


Sin.: Peperomia magnoliaefolia A.Dietr., P.
tilhymalioides A.Dietr.
Angiospermae - Familia Piperaceae
peperémia
Herbacea de folhagem decorativa, com
caule suculento, nao ramificado, firme,
originaria da América do _ Sul,
especificamente da Venezuela, de 20-25 cm
de altura. Folhas ovaladas, cerosas,
suculentas, com peciolos marrons.
Ocorrem diversas variedades, com
variega¢ao branca, amarela e creme, em
disposi¢ao variada nas folhas.
Inflorescéncia cilindrica, sem importancia
ornamental.
Cultivada em vasos e jardineiras, como
planta pendente, bem como em bordaduras
ou em macicos, a meia-sombra, com terra
vegetal, permeavel, mantida umida. Nao
tolera geadas.
Multiplica-se por estaquia do caule, as
vezes, quando prostrado, ja enraizado e
separado em qualquer ێpoca.
889
Holambra
SP
Flora)
(Pronta
-

Peperomia sandersii C.DC.


Sin.: Peperomia arifolia Hort.
Angiospermae - Familia Piperaceae
peperomia
Herbacea perene, de folhagem decorativa
quase acaule, ereta, nativa do Brasil, co
20-25 cm de altura. Folhas grandes
carnosas, brilhantes, em forma de escudo
largo-ovaladas, um tanto céncavas, verdes
com faixas vistosas prateadas que parte
do centro. As folhas sao providas de
peciolos longos, marrons, dispostas e
roseta densa a partir da base.
Inflorescéncias sem valor ornamental.
Cultivada em vasos mantidos em locais
abrigados, bem como em conjuntos ou e
jardineiras, a meia-sombra, com solo rice
em matéria organica e permeavel. Nao
tolera geadas fortes.
Multiplica-se facilmente por divisao dé
planta, efetuada em qualquer época do anc
e mantendo-as inicialmente em ambiente
protegido (estufas), devendo ser mantidas
em recipientes individuais.
890
Piracicaba
residencial)
(jardim
SP
-

Peperomia scandens Ruiz & Pav.


Angiospermae - Familia Piperaceae
peper6mia-filodendro, peper6émia
Herbacea suculenta, perene, prostrada,
originaria da América do Sul, mais
especificamente do Peru, de ramagem
carnosa, avermelhada, muito decorativa.
Folhas cordiformes lembrando as de um
filodendro, espagadas nos entrends longos.
Na forma horticola mais cultivada as folhas
sao de cor verde-clara ou verde-
esbranquigada com manchas irregulares
branco-creme (variegada).
As inflorescéncias quando chegam a se
formar sao insignificantes sob 0 ponto de
vista ornamental.
E adequada para cultivo em vasos ou
jardineiras suspensas como planta pen-
dente, em locais protegidos como terracos.
Apresenta crescimento mais vigoroso em
regides litoraneas. Nao tolera geadas.
Multiplica-se facilmente pelos segmentos
dos ramos utilizados como estacas para
enraizarem.
891
Itamogi
natural)
(habitat
MG
-

Pothomorphe umbellata Miq.


Sin.: Piper umbellatum L., Heckeria umbellata Kunth
Angiospermae - Familia Piperaceae
pariparoba, caapeba
Arbusto de textura semi-herbacea, ereto
perene, de caule articulado com nds «
entrends destacados, de folhagen
decorativa, com 1,0-2,5 m de altura, native
do Brasil. Folhas alternas.
Inflorescéncia sem interesse ornamenta
axilar, branca, formada por diversas espiga
finas e eretas, durante o verao.
Adequado para plantio isolado, o
formando grupos e renques, em canteiro
de preferéncia a meia-sombra, mantido
sempre umedecidos. Cultivada como plan
de reputag¢ao medicinal, torna-s
espontanea em pouco tempo. Tolerante
solos umidos, como beira de corrego
lagos, represas. Nao € tolerante a baixa
temperaturas.
Multiplica-se por sementes, por estacas
mais facilmente pelas mudas que aparece
nos arredores da planta-mae.
89
Pittosporum eugenioides A.Cunn.
“Variegatum”
Angiospermae — Familia Pittosporaceae
tarata, pitésporo
Arbusto ou arvore ereta, com forma c6nica
na juventude, arredondada quando adulta,
de tronco cinza-claro, liso, com 3-8 m de
altura, originaria da Nova Zelandia. Folhas
eliticas, de margens irregularmente
onduladas, com cheiro de limao quando
esmagadas, de cor creme ou creme-ama-
relada na variedade horticola (cultivar)
“Variegatum’’.
Inflorescéncia terminal, composta, densa,
do tipo umbela, com flores numerosas em
forma de estrela, amarelo-esverdeadas,
perfumadas, formadas no verao.
Cultivada como planta isolada, a pleno sol
ou meia sombra, ou formando cerca-viva,
mantida podada convenientemente, em
solo fertilizado. Aprecia o frio.
Multiplica-se por sementes, alporques ou
estacas, preparadas durante a estacao da
primavera.
893
residencial)
im

(SP
Piracicaba
j -

Pittosporum tobira (Thunb.) Ait.


Angiospermae - Familia Pittosporaceae
pitésporo-japonés, lagrima-sabéia,
pitésporo, pau-de-incenso
Arbusto lenhoso, aromatico, de folhagem
ornamental, originario da China e Japao,
de 2-3 m de altura, com ramificagao que
atinge altura mais ou menos uniforme.
Folhas espessas, concentradas no apice dos
ramos. Na variedade horticola (cultivar)
“Variegatum” as folhas sao verde-
acinzentadas com margens creme-
amareladas. Ocorre também uma variedade
ana.
Floresce eventualmente, formando
inflorescéncias terminais com flore
branco-creme, com perfume muito
pronunciado, formadas no verao.
E cultivado geralmente como planta
isolada, a pleno sol, ou formando
conjuntos, em canteiros de terra fértil. O
crescimento muito lento permite seu cultivo
também em vasos. Tolera o frio.
Multiplica-se por alporque e estacas.
894
Atibaia
Walter
(Viveiro
SP
Junior)
Feichtinger
- bots)

Limonium latifolium Kuntze


Sin.: Statice latifolia Smith.
Angiospermae - Familia Plumbaginaceae
caspia, mist-blue, lavanda-do-mar
Herbacea perene, entouceirada, ereta,
originaria da Russia, Bulgaria e Caucaso,
de 30-60 cm de altura, com florescimento
decorativo. Folhas basais em roseta, elitico-
alongadas, onduladas, aveludadas e
coriaceas.
Inflorescéncias muito ramificadas, sobre
hastes florais eretas, dispostas, altas acima
da folhagem, com inumeras flores
pequenas, duraveis, de cor rosa-azulada,
formadas no inverno-primavera. Ha a
variedade album Hubb., apresentada com
flores brancas.
Cultivada em canteiros a pleno sol, com
terra fértii e permeavel, principalmente para
a produgao de flores de corte. Aprecia o
frio, entretanto pode ser cultivada com
sucesso também nas regides de clima sub-
tropical.
Multiplica-se por sementes.
895
residencial)
(jardim
Gramado
RS
-

Limonium sinuatum Mill.


Sin.: Statice sinuata L.
Angiospermae - Familia Plumbaginaceae

lavanda-do-mar, estatice
Herbacea perene, tufosa, ereta, florifera
originaria da regiao do Mediterraneo, co
40-50 cm de altura. Folhas basais e
roseta, compostas, pinadas, com recortes
arredondados e asperas ao tato.
Inflorescéncias muito duraveis, eretas
ramificadas, com asas na haste principal ¢
nas ramifica¢gdes, com flores numerosas d¢
calice azulado e corola branca, amarela
roxa e rosea, formadas no verao.
Cultivada a pleno sol, em bordaduras e e
conjuntos, bem como para corte de flores
em canteiros com terra estercada
permeavel e irrigada periodicamente
Também utilizada para arranjos de flo
seca. Aprecia 0 frio, contudo também pod
ser cultivada nos subtropicos.
Tratada como planta de ciclo anual
multiplica-se por sementes durante o:
meses do outono.
89¢
(jardim
Piracicaba
SP
residencial)
-

Plumbago capensis Thunb.


Sin.: Plumbago auriculata Blume
Angiospermae - Familia Plumbaginaceae

bela-emilia, plumbago, jasmim-azul,


dentilaria
Arbusto semi-lenhoso, ereto, muito
ramificado, originario da Africa do Sul, de
1-2 m de altura, com numerosas brota¢ées
na base, de florescimento intenso e
decorativo.
Inflorescéncias curtas, com flores azuis de
tubo longo, piloso e com glandulas. Ocorre
também a variedade “Alba” de flores
brancas, ainda pouco difundida em
plantios.
E cultivado a pleno sol em conjutos
isolados, ou formando renques ou cercas-
vivas e ainda como trepadeira apoiada em
pilares ou colunas, gragas 4 ramagem longa
e mais ou menos escandente. Podada a cada
1-2 anos, renova a vegetacao e melhora o
florescimento.
Multiplica-se por sementes, por divisao de
touceira e por estacas-ponteiro.
897
Toriba)
(Hotel
Jordao
do
SP
Campos
-

Cobaea scandens Cav.


Sin.: Rosenbergia scandens House
Angiospermae - Familia Polemoniaceae
cobéia, sinos-de-convento
. Trepadeira semi-lenhosa, muito vigorosa,
originaria do México, de ramagem longa e
ramificada. Folhas compostas por 2-3
foliolos elitico-ovalados e terminadas numa
gavinha ramificada.
Flores grandes em forma de sino, de cor
roxo-escura ou verde-arroxeada, formada
na primavera e verao, com calice amplo na
base. Ha a variedade horticola “Alba” de
flores brancas e a variegada com folhas
verdes e branco-amareladas.
Adequada para revestimento de cara-
manchdes amplos, cercas e grades, bem
como arvores. Aprecia climas frios ou
regides de altitude onde desenvolve-se e
floresce com maior vigor. Devido ao seu
grande vigor de crescimento, o seu cultivo
deve ser restrito a locais com amplos
espagos.
Multiplica-se por sementes.
898
Phlox drummondii Hook.
Angiospermae - Famila Polemoniaceae

flox-azul, flocos, chamas


Herbacea anual, ereta, muito florifera,
originaria dos Estados Unidos (Texas), de
20-40 cm de altura, com caules tenros e de
folhas pequenas e lanceoladas.
Inflorescéncias vistosas, com muitas flores
vermelhas, rdseas, brancas, azuis ou roxas,
formadas principalmente nos meses de
primavera-veréo. Ocorrem duas
variedades: rotundata Voss., de flores com
pétalas grandes, largas, franjadas ou nao;
stellaris Voss., ou “flox-estrela’, de pétalas
estreitas, franjadas ou nao. Ha ainda formas
anas e de flores semi-dobradas, todas muito
ornamentais.
E cultivada em bordadura ou formando
macic¢os isolados, em canteiros a pleno sol,
enriquecidos com matéria organica, de boa
drenagem. Aprecia climas frios.
Multiplica-se por sementes que devem ser
postas para germinar a partir do outono,
florescendo no inicio da primavera.
899
residencial)
(jardim
Corupa
SC
-

Phlox paniculata L.
Sin.: Phlox acuminata Pursh., P. cordata Ell., P.
decussata Lyon ex Pursh., P. undulata Ait.
Angiospermae — Familia Polemoniaceae

flox-perene, flox-de-verao
Herbacea perene, entouceirada, de 0,60-
1,20 m de altura, originaria dos Estados
Unidos. Folhas geralmente opostas.
Inflorescéncia do tipo tirso, terminal, em
hastes eretas. Flores de diversas cores
(principalmente branca, rosa e vermelha),
formadas na primavera-verao.
Cultivada isoladamente e em grupos
formando maci¢os ou bordaduras, em
canteiros de terra bem fertilizada, mantida
permanentemente umedecida. As plantas
novas florescem melhor do que as
entouceiradas com 3-4 anos. Tolerante ao
calor subtropical.
A multiplicacao no geral é por divisao de
touceira no outono ou por separacao das
brotagdes novas. As sementes nao dao
origem a plantas com as caracteristicas das
variedades que as produziram.
900
» Marnhen
ree fo

Sao
do
Bento
Sul
residencial)
(jardim
SC
-

Phlox subulata L.
Sin.: Phlox setacea L.
Angiospermae — Familia Polemoniaceae
flox-musgo, flox-cor-de-rosa, flox-
rasteiro, flox-da-serra
Semi-herbacea perene, prostrada ou
rasteira, pubescente, de 10-15 cm de altura,
originaria dos Estados Unidos. Folhas
aglomeradas em tufo, persistentes.
Inflorescéncia com poucas flores, formadas
na primavera, em diversas cores. Ocorrem
as variedades horticolas (cultivares): “Alba’’,
“Atrolilacina”, “Rubra”, “Violacea”,
“Caerulea” (azul), “Atropurpurea” (roxa)
“Nelsonii’” (compacta, branca), “Rosea”,
“Grandiflora”, “Annulata” (branca).
Otima para ser cultivada em jardins de
pedras, para revestimento de canteiros
como forra¢ao, para forma¢ao de macicos,
sempre em terra rica em humus, mantida
umedecida. Indicada apenas para a regiao
sul do pais.
Multiplica-se por sementes, por divisao das
plantas e por separacao de brotacoes. Sai
residencial)
(jardim
SP

Campinas
-

Antigonon guatemalense C.F.W


Meissn.
Sin.: Antigonon insigne Meisn.
Angiospermae - Familia Polygonaceae
amor-agarrado-dobrado, amor- |
agarradinho
Trepadeira semi-lenhosa dotada de
gavinhas, de crescimento moderado, muito
ramificada, florifera, originaria da Guate-
mala. Folhas muito numerosas e densas, em
forma de coragao.
Inflorescéncias vistosas, compactas, com
numerosas flores roseas, claras, formadas
no verao-outono. E semelhante a Antigonon
leptotus Hook. & Arn., espécie cultivada
com mais freqtiencia, da qual se diferencia
pelo porte menor e pelo maior tamanho das
flores.
Cultivada para revestimento de grades,
cercas e porticos. As flores atraem abelhas.
Nao tolera frio intenso, podendo ser
cultivada na maior parte do territério
brasileiro, exceto no sul.
Multiplica-se por sementes e alporque.
902
Blumenau
residencial)
(jardim
SC
-

Antigonon leptopus Hook. & Arn.


Sin.: Corculum leptopus Stuntz.
Angiospermae - Familia Polygonaceae

amor-agarradinho, amor-agarrado,
cip6-coral, cipé-mel, lagrima-de-noiva,
miguelito, rosa-da-montanha, coralita,
rosalia, georgina, viuvinha, entrada-de-
baile, amor-entrelacado, mimo-do-céu,
bela-mexicana
Trepadeira semi-herbacea, orignaria do
México, de raizes tuberosas, muito
florifera, de ramagem densa, fina e com
gavinhas. Folhas simples e pubescentes.
Inflorescéncias formadas durante as
estagoes da primavera-verao, com muitas
flores duraveis, cor-de-rosa ou brancas (var.
“Albus’’), muito visitadas por abelhas.
E cultivada para revestimento de cercas,
caramanch6es, grades, muros e porticos,
em solos enriquecidos com material
organico. Também cultivada para fins
apicolas. Pode ser cultivada em todo 0 pais.
Multiplica-se facilmente por sementes,
estacas e por alporque.
903
Petrépolis
Ursula)
(Floricultura
RS
Nova
-

Homalocladium platycladum H.
E.Bailey
Sin.: Coccoloba platyclada F. Muell. Muehlenbeckia
platyclada Meiss.
Angiospermae - Familia Polygonaceae

fita-de-moga, solitaria
Arbusto perene, de textura semi-herbacea,
originario das Ilhas Salomao, de 1,5-2 m
de altura, de ramos a principio eretos e
depois reclinados, achatados e planos,
articulados, verdes, levemente estriados,
com funcgao de folhas, que sao muito
pequenas ou ausentes.
As flores sao de cor esverdeada e distituidas
de valor ornamental.
Geralmente € cultivado a pleno sol ou a
meia-sombra como folhagem pelo aspecto
estranho, como planta isolada, em grupos
formando conjuntos ou renques, em terra
fértil e irrigada periodicamente. Desem-
penha papel de folhagem decorativa.
Apesar de tropical, pode ser cultivada no
sul do pais.
Multiplica-se facilmente por estacas.
904
Campinas
residencial)
(jardim
SP
- }

Muehlenbeckia complexa C.F.W.


Meissn.
Angiospermae - Familia Polygonaceae
planta-arame, poligono-dos-floristas,
cabelo-de-negro, cabelo-de-noiva
Trepadeira semi-herbacea, de ramos e
folhagem ornamental, muito ramificada,
originaria da Nova Zelandia, com ramos
numerosos, finos, densos, marrom-
arroxeados, escuros, com muitas folhas
pequenas, arredondadas e verde-escuras.
Inflorescéncias curtas com flores pequenas,
brancas e de importancia secundaria quanto
ao efeito ornamental.
Cultivada a meia-sombra ou a pleno sol,
em vasos junto a postes e colunas ou em
renques elevados e jardineiras. Em
jardineiras desenvolve-se como planta pen-
dente de belo efeito. Planta tolerante ao
clima frio, bem como ao calor subtropical.
Multiplica-se basicamente por divisao da
planta ou por estacas da ramagem,
preparadas principalmente no periodo fi-
nal do inverno.
905
Polygonum aubertii L. Henry
Sin.: Bilderdykia aubertii (L. Henry) Moldenke
Angiospermae — Familia Polygonaceae
trepadeira-cascata, cordao-prateado
Trepadeira semi-herbacea, perene,
envolvente, originaria da Asia (China, Ti-
bet). Folhas alternas, algo cordiformes,
porém com a base geralmente chanfrada,
de ramagem de tons roseos claros e um
tanto bronzeadas quando novas.
Inflorescéncia ramificada, formando
cachos longos, com numerosas flores
pequenas, brancas ou branco-esverdeadas,
perfumadas, formadas principalmente na
primavera.
Trepadeira adequada para revestimento de
muros e paredes, caramanchdes pequenos,
bem como para emoldurar porticos e
portdes, sempre em solos ricos em humus.
Em tempos antigos era empregada para
revestir postes de iluminacao de jardins.
Aprecia o frio.
Multiplica-se por segmentos da ramagem,
transformados em estacas.
906
Jordao
do
Campos
Turiba)
(Hotel
SP
- Hae e
Polygonum capitatum Buch.-Ham.
ex D.Don
Sin.; Polygonum alatum Buch.-Ham.
Angiospermae - Familia Polygonaceae
tapete-inglés
Herbacea perene, reptante, originaria do
Himalaia e India, de 15-20 cm de altura,
com ramagem fina de cor castanha, com
folhas providas de desenhos angulares
matrom-arroxeados.
Inflorescéncias curtas, globosas e densas,
com numerosas flores pequenas, cor-de-
rosa, formadas durante quase o ano todo.
E cultivada em jardins de pedras e como
forragao, em lugares a pleno sol ou meia-
sombra. Também como planta pendente em
jardineiras e vasos. Costuma aparecer
espontaneamente em fendas de muros,
paredes e pisos, por semeadura espontanea.
Espécie que aprecia baixas temperaturas.
Multiplica-se facilmente pelos ramos ja
enraizados em contato com o solo e por
divisao da planta, podendo ser efetuada em
ualquer época
qualq p do ano. 907
residencial)
(jardim
Sul
do
SC
Bento
Sao
-

Polygonum orientale Linn.


Sin.: Persicaria orientalis Spach.
Angiospermae - Familia Polygonaceae

pena-de-principe
Herbacea anual, vigorosa, ereta, florifera,
ramificada, originaria da India e Australia,
de 1,0-1,5 m de altura, com folhas longo-
ovaladas. Ocorre a forma variegada, com
folhas verdes manchadas de branco-
amarelado e a variedade horticola (culti-
var) “Pumilum’”, de porte baixo.
Inflorescéncias terminais, densas, eretas,
ramificadas e cilindricas, com flores
vermelhas, numerosas e pequenas,
formadas durante o verao.
Cultivada sempre a pleno sol, isoladamente
ou em grupos, em canteiros ricos em
matéria organica, permeaveis e irrigados a
intervalos. Aprecia climas frios, onde seu
florescimento apresenta maior intesidade
Multiplica-se basicamente por sementes,
que podem ser postas para germina¢ao
tanto no periodo do outono como nos
meses de primavera.
908
Eichhornia crassipes (Mart.)
Solms-Laub.
Sin.; Eichornia speciosa Kunth., Piaropus mesomelas
Raf., Pontederia crassipes Mart., Piaropus mesomelas
Raf.., Heteranthera formosa Miq.
Angiodospermae — Familia Potenderiaceae

aguapé, camalote, rainha-dos-lagos,


mururé, jacinto-d’agua
Herbacea aquatica flutuante, estolonifera,
entouceirada, de raizes densas, plumosas,
escuras, de 20-50 cm de altura, nativa da
América Tropical (incluindo o Brasil),
atualmente cosmopolita. Folhas em roseta,
com peciolo inflado.
Inflorescéncia em espiga, com flores azuis,
formadas no verao.
Expontanea e invasora em tanques, lagos,
represas e rios, reveste de forma integral o
espelho d’agua, benéfica para os peixes que
usam suas raizes como suporte para seus
ovos, € cultivada em aquarios e lagos
decorativos. Nao tolera geadas.
Multiplica-se por mudas originadas dos
fortes estoldes que as plantas emitem.
909
ve

Ty
i
natural)
(habitat
Santana
de
BA
ra-
//

Eichhornia paniculata (Spreng.)


Solms-Laub.
Sin.: Pontederia paniculata Spreng., P. martiusiana
Schultes & Schultes f., P tricolor Mart., Eichhornia
martiana Seub., E. tricolor Seub.
Angiospermae — Familia Pontederiaceae

mureré, rainha-dos-lagos
Herbacea aquatica enraizada no lddo,
anual, estolonifera, florifera, de 0,4-0,6 m
de altura, nativa do nordeste do Brasil.
Folhas espessas, umas sésseis em roseta
basal, outras pecioladas emergentes, de cor
verde-brilhante.
Inflorescéncia ereta, do tipo panicula longa,
com cerca de 100 flores de cor arroxeada,
formadas durante os meses da primavera-
verao.
Adequada para cultivo na forma de maci¢os
ou bordaduras, em beira de tanques, lagos,
e margens de corregos, a pleno sol, em
terrenos bem umidos e ricos em matéria
organica. Nao tolera o frio.
Multiplica-se por sementes e por divisao
de touceira na primavera.
910
Pontederia cordata L.
Sin.: Pontederia lancifolia Muhl., P. lanceolata Nutt.,
P. angustifolia Pursh, Unisema cordata (L) Farw.
Angiodospermae — Familia Potenderiaceae
mururé, orelha-de-veado, aguapé,
rainha-dos-lagos
Herbacea aquatica, entouceirada, perene,
estolonifera, de 0,5-1,0 m de altura,
originaria dos Estados Unidos (Sul) e da
América Tropical. Folhas espessas,
suginadas da base da planta, com nervuras
paralelas, de peciolo longo.
Inflorescéncia em espiga de pecunculo
longo, com flores violeta-arroxeadas,
formadas na primavera-verao.
Adequada para formacao de maci¢os e
bordaduras em beira de lagos, represas e
margens de cérregos e canais, sem 0
inconveniente de tornar-se invasora,
caracteristica que outras aquaticas
possuem. Tolera o frio.
Multiplica-se facilmente por sementes e
também podem ser obtidas novas plantas
através da divisao de touceira.
911
residencial
(jardim

aft
Bertioga
SP
-

Portulaca grandiflora Hook.


Angiospermae - Familia Portulaceceae
portulaca, onze-horas
Herbacea prostrada, suculenta, anual,
nativa do Brasil, de 15-20 cm de altura, de
ramagem cilindrica e avermelhada, com
florescimento muito vistoso. Folhas
pequenas, cilindricas e carnosas.
Flores vistosas, que se abrem pela manha
com a presenga do sol forte, de cor branca,
vermelha, amarela ou roxa. Na variedade
horticola “Flore-pleno” as flores sao
dobradas e na “Caryophilloides” sao
listradas de rosa e branco. O florescimento
ocorre durante o verao.
E adequada para jardineiras, bordaduras e
para formacao de macicos, em canteiros a
pleno sol, estercados, permeaveis e
irrigados periodicamente. Tolera climas
frios, podendo ser cultivada em todas as
regides do pais.
Multiplica-se por sementes produzidas em
grande quantidade, as quais podem ser
semeadas na primavera e no verao.
912
Portulaca oleracea Linn.
Sin.: Portulaca officinarum Crantz., P. parvifolia
Haw., P. sativa Haw.
Angiospermae - Familia Portulacaceae

beldroega, caaponga, onze-horas


Herbacea suculenta, anual, prostrada,
ramificada, muito florifera, originaria da
Europa, de 10-20 cm de altura, com folhas
carnosas, ovaladas, pequenas.
Flores amarelas, brancas ou vermelhas,
solitarias, que se abrem de manha com a
incidéncia do sol forte, formadas durante
o verao.
Adequada para Jardineiras e para forragao,
em canteiros com terra fértil, sempre a
pleno sol. A espécie silvestre é considerada
planta invasora por _ prosperar
espontaneamente em terras de cultura de
quase tedo o pais. E tida como planta
comestivel. E tolerante ao frio e a geadas,
sendo também cultivada nos subtrdpicos.
Multiplica-se por sementes, que podem ser
postas para germinacao no decorrer do ano
todo, principalmente no verao.
913
Petropolis
Ur.
(Floricultura
RS
Nova
-

Portulacaria afra Jacq.


Angiospermae - Familia Portulacaceae
pata-de-elefante
Arbusto suculento, perene, liso, muito
ramificado, ereto, de ramos grossos e
arroxeados, originario da Africa do Sul, de
1,5-2,5 m de altura, de ramagem ornamen-
tal. Folhas pequenas, obovadas, carnosas
e de cor verde-clara.
Flores pequenas, esverdeadas, eventuais,
sem importancia ornamental.
Cultivado a pleno sol como planta isolada,
em vasos, ou diretamente no chao em
grupos formando conjuntos ou renques ao
longo de muros, em solos permeaveis e
irrigados a intervalos. E planta bastante
rustica e pouco exigente em agua, sendo
muito apropriada para jardins de pedra. E
tolerante ao frio, porém também cultivado
em regides de clima tropical e subtropical,
com sucesso.
Multiplica-se facilmente por estacas, que
enraizam com facilidade mesmo se
cortadas em qualquer época.
914
Talinum triangulare (Jacq.) Willd.
Angiospermae — Familia Portulacaceae

beldroega-grauda, lustrosa-grande
Herbacea perene, suculenta, de 40-60 cm
de altura, originaria da América Tropical,
principalmente Indias Ocidentais, Brasil e
Peru. Folhas lisas, espessas e carnosas.
Inflorescéncia terminais, do tipo cimo
corimbifero, com muitas flores vermelho-
rdseas, esbranquicadas ou amareladas,
pouco duraveis. Ha a variedade horticola
“Crassifolium” (Zalinum crassifolium
Hort.), de porte maior e mais ramificada.
Adequada para bordaduras e formacao de
macicos densos, a meia-sombra ou a pleno
sol, em canteiros enriquecidos com matéria
organica. Muito tolerante ao calor, sem
resisténcia a solos com alta capacidade de
campo e com drenagem reduzida.
Apropriada também para jardins de pedra
e cultivada em colegées de plantas
suculentas. As folhas podem ser
consumidas como salada.
Multiplica-se facilmente por sementes.
915
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comercial)
(produtor
Aruja
SP
-

Cyclamen persicum Mill.


Sin.: Cyclamen latifolium Sibt.et Smith.
ospermae - Familia Primulaceae
ciclame, ciclamen, ciclame-da-pérsia,
ciclame-de-alepo
Herbacea tuberosa, acaule, originaria da
Grécia, ilhas do Mediterraneo até a Siria,
de 15-20 cm de altura, florifera, com raizes
dilatadas, achatadas, da qual saem as folhas
em roseta com longos peciolos.
Flores com pedunculo longo e firme,
brancas, vermelhas, rdseas ou roxas,
pontilhadas ou nao. Na espécie tipica sao
pequenas e na cultivar “Gigantum”, a mais
cultivada, sao bem maiores.
E cultivada em vasos e jardineiras a meia-
sombra, de preferéncia em lugares
protegidos. Geralmente a planta morre apos
o florescimento. Aprecia_ baixas
temperaturas de inverno.
E multiplicada por sementes, postas a
germinar em estufa no outono, para
florescer 14-15 meses depois, no fim do
inverno e come¢o da primavera.
916

ae
be

Lysimachia congestiflora Hems}.


Angiospermae — Familia Primulaceae
lisimaquia
Herbacea reptante ou prostrada, muito
ramificada, enraizando nas axilas da
ramagem, de 5-7 cm de altura, originaria
da China. Folhas opostas, verde-escuras,
luzidias, eliticas. Na variedade horticola
“aurea (foto menor), as folhas sao
manchadas de branco-amareladas.
Inflorescéncias terminais ou axilares, com
varias flores amarelas, formadas durante
quase 0 ano todo.
Cultivada como forraga4o, a pleno sol ou
meia sombra, em canteiros fertilizados e
enriquecidos com matéria organica, bem
como em vasos ou jardineiras como planta
pendente,onde adquiri grande volume.
Planta de cultivo recente em nosso pais,
pode ser cultivada integralmente em todo
o territorio nacional.
Multiplica-se facilmente por separacao dos
ramos enraizados ou por divisado da
ramagem em estacas, na primavera.
917
comercia
(produtor
SP
Atibaia
-

Primula malacoides Franch.


Angiospermae - Familia Primulaceae
mini-primula
Herbacea perene, acaule, com aspecto de
entouceirada, originaria da China, de 20-
40 cm de altura, de florescimento
decorativo. Folhas surgidas na base da
planta, longo-pecioladas, em forma de
coragao ou oblongas, de margens
irregularmente denteadas, pubescentes na
face inferior.
Inflorescéncias ramificadas, em hastes
longas acima da folhagem, formadas du-
rante 0 inverno-primavera, com flores
pequenas de cor rosa, lavanda, branca e
vermelha.
E cultivada em vasos ou jardineiras
mantidos em locais protegidos, ou em
grupos formando conjuntos em canteiros a
meia-sombra, com terra fértil e irrigada
periodicamente. Aprecia o frio.
Multiplica-se por sementes, postas para
germinar no outono para florescerem no
inverno e primavera.
918
ane a3
Roe
Petits
Go
Go,
eR
mai)

Primula obconica Hance


Sin.: Primula poculiformis Hook.
Angiospermae - Familia Primulaceae
primula, primavera
Herbacea perene, acaule, originaria da
China, de 15-25 cm de altura. Folhas
partindo da base, em forma de coragao ou
arredondadas, longo-pecioladas, com pelos
irritantes em ambas as faces.
Inflorescéncias grandes, sobre hastes
florais longas que as dispdem acima
da folhagem, com numerosas flores
lilases, roxas, rdseas, brancas ou
salmao. Na forma horticola “Grandi-
flora” as flores sfo maiores do que nas
da espécie tipica.
E cultivada em vasos ou jardineiras
mantidos em locais protegidos, ou em
grupos formando conjuntos, em canteiros
a meia-sombra, com terra fértil.
Multiplica-se por sementes, as quais devem
ser postas para germina¢ao no fim do verao
e comeco do outono para florescer no
inverno e primavera.
919
Toriba)
(Hotel
Jordao
SP
do-
Campos

Primula x polyantha Hort.


Angiospermae - Familia Primulaceae
primula, violeta-vermelha
Grupo hibrido de herbaceas perenes,
originario de Primula vulgaris Huds., P.
acaulis L. e P. elatior Hill., originarias da
Europa, de 20-30 cm de altura, com
florescimento vistoso. Folhas grandes, em
roseta, inseridas na base da planta,
ovaladas, sulcadas pelas nervuras.
Inflorescéncias formadas no centro da
roseta, sobre pedunculo curto, com flores
perfumadas, brancas, vermelhas,
alaranjadas, amarelas ou roxas, com 0
centro amarelo, formadas no fim do inverno
e primavera.
Cultivadas em vasos ou jardineiras e
mantidas em locais protegidos. Apreciam
regides de clima frio onde sao também
cultivadas a meia-sombra, para forma¢ao
de conjuntos, em canteiros com terra rica
em matéria organica.
Sao tratadas como anuais, pondo-se as
sementes para germinar no outono.
920
anes

Grevillea banksii R.Br.


Sin.: G. banksii var. forstari Hort.
Angiospermae - Familia Proteaceae
grevilea-ana, grevilea-vermelha,
grevilea-escarlate, grevilea
Arbusto grande ou arvore pequena, de
folhagem e flores decorativas, muito
ramificada, de 4-6 m de altura, originaria
da Australia. Folhas alternas, pinadas ou
bipinatifidas, com foliolos branco-sedosos
na face de baixo.
Inflorecéncia terminal, ereta, densa, verme-
lha, com flores pequenas, dispostas aos
pares, sem pétalas, substituidas pelo calice
tubular com estiletes longos e recurvados.
Ha a variedade horticola (cultivar) “Alba”
de inflorescéncia branca.
Cultivada isoladamente, em grupos ou
renques, em solo enriquecido. As flores sao
muito visitadas por beija-flores e outros
passaros em busca de néctar, no decorrer
do ano todo, visto formarem-se sem época
determinada. Tolera o frio.
Multiplica-se por sementes.
921
residencial)
(jardim
Curitiba
PR
-

Punica granatum Linn.


Angiospermae - Familia Punicaceae
roma, romeira, romanzeira
Arbusto grande, lenhoso, ramificado,
originario da Europa até o Himalaia, de 2-
4 m de altura, com florescimento e
frutificacado decorativos. Folhas um tanto |
onduladas, rijas e brilhantes.
Flores dispostas na extremidade dos ramos, |
em grupos de 2-4, de cor vermelho-
alaranjada, vistosas, que dao origem a
frutos esféricos e suculentos. Ha variedades
horticolas interessantes para jardins como
a “Legrellei’, de flores dobradas, ‘Nana’,
de porte baixo, muito apropriada para
vasos.
Cultivado como planta isolada, a pleno sol,
em terra fértil e eventualmente em renques
podados como cerca viva. E resistente a
climas frios.
Multiplica-se por sementes e por estacas
preparadas em locais protegidos, mantendo
a umidade e temperatura elevada para
obtengao de um bom enraizamento.
922
i
=|
“& Vi
- one.

Anemone japonica Sieb. & Zucc.


Angiospermae - Familia Ranunculaceae
anémona-do-japao
Herbacea perene, rizomatosa, ramificada,
ereta, florifera, originaria do Japao e
também da China, com 50-90 cm de altura.
Folhas compostas, sulcadas pelas nervuras,
asperas, com trés segmentos ou lobos
recortados e denteados.
Flores grandes, com pedunculos longos, de
cor rosea, branca ou arroxeada, formadas
em inflorescéncias ramificadas, principal-
mente durante o verao.
E resistente ao frio e adequada para jardins
de pedra, bordaduras ou conjuntos, em
canteiros a pleno sol, com terra enriquecida
com matéria organica, permeavel e irrigada
a intervalos. Nao se desenvolve bem em
regides tropicais e subtropicais de baixa
altitude.
Multiplica-se facilmente por divisao da
planta, efetuada no fim do inverno e
plantada diretamente no _ local
definitivo.
923
residencial)
(jardim
SP-

Jordao
do
Campos

Achilegia vulgaris L.
Sin.: Achilegia atrata Koch.
Angiospermae - Familia Ranunculaceae

columbina, columbina-da-europa
Herbacea ereta, muito ramificada, perene,
com 30-50 cm de altura, originaria da
Europa. Folhas da base compostas
trifolioladas e as superiores simples.
Flores terminais, brancas, amarelas, azuis,
roOseas, vermelhas ou arroxeadas, com
sépalas parecidas com pétalas, formadas no
verao. Ha a variedade natural collina K.
Richt & Giirke de sépalas longas e
inumeras variedades horticolas, como
“Albaplena” de flores brancas dobradas,
“Ereta” de flores brancas eretas, “Stellata”
de flores sem esporas, “Vervaeveana’ de
folhas variegadas.
Cultivada em bordaduras ou formando
grupos densos, em canteiros férteis,
mantidos a pleno sol. Indicada apenas para
o sul do pais.
Multiplica-se por divisao da planta e
principalmente por sementes.
924
Clematis x hybrida Hort
Angiospermae — Familia Ranunculaceae
clematite, clematis
Género de plantas perenes, herbaceas ou
semi-lenhosas, escandentes e trepadeiras,
originarias da Europa, Asia e América do
Norte, abrangendo cerca de 300 espécies e
mais de 400 variedades horticolas
(cultivares) obtidas por hibridagao,
registradas com nomes de fantasia.
Flores isoladas ou reunidas em pequenas
inflorescéncias, muito variadas na forma
e tamanho, simples ou dobradas,
brancas, azuis, vermelhas, rdseas ou
amarelas, formadas na primavera, verao
ou outono.
Cultivada apoiada em treligas, cercas,
porticos, muros, paredes ou arvores, a pleno
sol ou meia-sombra, em solo fertilizado,
rico em matéria organica e bem drenado.
Prefere climas com baixas temperaturas de
inverno, como nas regides de altitude do
sul do pais.
Multiplica-se por estacas e alporques.
925
residencial)
(jardim
SC
Joaquim
Sao
-

Clematis montana Buch-Ham. ex DC.


Sin.: Clematis odorata Hort.
Angiospermae — Familia Ranunculaceae
clemate, clematis
Trepadeira lenhosa, vigorosa, decidua, de
6-8 m de altura, originaria do continente
Asiatico (Himalaia e China). Folhas
compostas trifolioladas.
Flores planas, perfumadas, em numero de
até cinco, abrindo-se sucessivamente na
axila das folhas, de inicio brancas e depois
roseas, formadas na primavera. Ha
variedades naturais como rubens E.H. Wils
(de flores avermelhadas) e horticolas
(cultivares) como “Alba” (de flores
brancas), “Rosea’ (cor-de-rosa).
Cultivada para recobrir porticos, cercas ou
treligas, a pleno sol, em solo fertil. Deve
ser evitada a poda, se possivel dos ramos
do ano anterior que sao os que florescem.
Aprecia o frio.
Multiplica-se por sementes, alporquia,
enxertia ou estaquia, esta ultima no verao
sob prote¢ao de estruturas.
926
Consolida ajacis Nieuwl.
Sin.: Delphinium ajacis Ledeb., D. orientale Losc.,
D. loscosii Costa
Angiospermae - Familia Ranunculaceae

esporinha, esporinha-oriental
Herbacea anual, ereta, pouco ramificada,
florifera, originaria da Europa, Africa e
Asia, de 0,7-1,5 m de altura. Folhas
profundamente recortadas ou divididas em
forma de filamentos longos.
Inflorescéncias terminais, vistosas, eretas,
com numerosas flores azuis, roxas, roseas
ou brancas e com calice em forma de
espora, razao do nome popular.
Cultivada a pleno sol, em conjuntos
formando bordaduras ou maci¢gos, em
canteiros com terra rica em mateéria
orgadnica, permeavel e irrigada com
frequéncia. Também cultivada para
flor de corte, as quais sao bastante
duraveis.
Multiplica-se por sementes, que devem ser
postas para semeadura no outono, para
florescer no inverno e primavera.
927
Ibitina
Saito)
(Flora
SP-

Delphinium elatium Linn


Sin.: Delphinium alpinium Waldst. & Kit., D.
intermedium Ait., D. pyramidale Royle
Angiospermae - Familia Ranunculaceae
esporinha-gigante, esporinha-vela
Herbacea perene, de ramagem ereta, de 1-
2 m de altura, originaria dos Pirineus e
Sibéria. Folhas levemente pubescentes,
palmadas, as da base com 5-7 divisdes
estreitas e as superiores com 3-5.
Inflorescéncia terminal ereta, longa,
densa, do tipo espiga, com flores azuis,
formadas no verdo. Ha dois grupos
principais de variedades selecionadas:
Grupo elatum (cultivares “Klingsor’)
de plantas compactas, variaveis quanto
a altura com flores azuis e Grupo
Hibrido Pacifico de plantas com 1,80
m ou mais, de flores maiores, dobradas
ou semi-dobradas, brancas, roseas,
roxas ou azuis.
Cultivada entre nds principalmente para
flor de corte e raramente em jardins.
Multiplica-se por sementes.
928
Ranunculus ficaria L.
Sin.: Ficaria ficaria Karst.
Angiospermae — Familia Ranunculaceae
celid6nia-menor, pequena-celidénia,
botao-de-ouro, ficaria
Herbacea perene, rizomatosa, com hastes
curtas, ramificadas, de 15-30 cm de altura,
originaria do continente europeu e também
parte da Asia. Folhas alternas, com peciolo
largo.
Flores solitarias, terminais, amarelo-ouro,
formadas na primavera. Ha as variedades
horticolas (cultivares) “Florepleno” de
flores com numero muito maior de pétalas,
“Grandiflorus” que produz flores maiores.
Cultivada formando grandes grupos como
forracgao, em canteiros adubados, ricos em
matéria organica, mantidos permanen-
temente umidos. Indicada apenas para
regides de altitude do sul do pais.
A multiplicagao mais usual é feito por meio
dos rizomas, mas pode ser feita também
por sementes na mesma época.

929
residencial)
(jardim
C

va

Alchemilla xanthoclora Rothm.


Sin.: Alchemilla pratensis F.W.Schmidt, A. vulgaris Linn.
Angiospermae - Familia Rosaceae
alquemila, manta-de-dama
Herbacea perene, com rizoma horizon-
tal, de base semi-lenhosa, entouceirada,
com ramagem hirsuta, de 60-80 cm de
altura, originaria da Europa e Asia
Ocidental. Folhas alternas.

Inflorescéncias terminais compostas, com


numerosas flores pequenas, de cor
amarelo-esverdeada, formadas no verao.
Cultivada pelo efeito decorativo da
folhagem e das flores, isoladamente, em
grupos ou renques, necessitando de espa¢o
amplo pelo crescimento disperso, em
canteiros fertilizados e enriquecidos com
humus, irrigados periodicamente. Gozou de
reputac¢do medicinal no passado. Aprecia
o frio, sendo indicada apenas para as
regides de altitude do sul do pais
Multiplica-se por sementes e por divisao
da planta acompanhada do rizoma.
930
Aruncus dioicus (Walt.) Fernald
Sin.: Aruncus sylvester Kostel, Spiraea aruncus L.
Angiospermae - Familia Rosaceae

barba-de-cabra
Herbacea perene, ereta, ramificada,
entouceirada, de folhagem e flores
decorativas, de 1,20-2,0 m de altura,
originaria da América do Norte, Europa e
Asia. Folhas compostas, bi e tripinadas.
Inflorescéncia terminal, ereta, longa, em
cacho de espigas, de hastes finas, com
inumeras flores pequenas, brancas,
formadas durante a primavera. Planta
didica.
SR ence
Cultivada isoladamente e em grupos
formando maci¢gos ou renques, tanto a
pleno-sol como a meia-sombra, em
canteiros de terra fértil, mantida
permanentemente umedecida. Aprecia o
frio, sendo indicada para cultivo apenas
nas regides de altitude do sul do pais.
Multiplica-se por sementes e mais
facilmente por divisao de plantas velhas,
preferencialmente no fim do inverno.
931
residencial)
(jardim
Gramado
RS
-

Chaenomeles speciosa Nakai


Sin.: Chaenomeles japonica Lindl., C. lagenaria, Cy-
donia japonica Pers.
Angiospermae - Familia Rosaceae
marmelinho-ornamental, marmelo-
japonés
Arbusto semi-lenhoso, ereto, muito
ramificado, com espinhos esparsos,
originario da China e Japao, de 1,0-2,0 m
de altura, com florescimento vistoso.
Folhas ovaladas, deciduas no inverno,
serrilhadas, verde-brilhantes.
Inflorescéncias axilares, dispostas ao longo
da ramagem, com flores vermelho-rosadas,
cerosas, formadas no inverno-primavera,
resultando em frutos ovalados, pequenos e
aromaticos.
Cultivado isoladamente, em conjuntos ou
compondo renques, exigente em solos de
alta fertilidade e permeaveis. Aprecia e
desenvolve-se melhor em regides de
clima frio.
Multiplica-se por estacas e alporques,
preparados no inverno.
932
Cotoneaster buxifolia Wall.
Angiospermae — Familia Rosaceae

buxinho, buxinha-de-flor
Arbusto de textura semi-herbacea, ereto,
com ramos numerosos arqueados, de 0,8-
1,2 m de altura, originario da India. Folhas
alternas, simples, persistentes.
Flores dispostas nas axilas das folhas,
isoladas ou em pequenos grupos,
brancas, formadas na primavera. Frutos
pequenos esféricos, vermelhos, muito
ornamentais, persistentes no periodo
compreendido entre o outono atéa
estacao do inverno.
Adequado para plantio isolado, em grupos
formando renques ou maci¢os, em terra
fertilizada, irrigada periodicamente. Os
frutos, além de ornamentais, proporcionam
alimento para os passaros. Aprecia o frio,
sendo mais indicado para as regides de al-
titude do sul do pais.
Multiplica-se por sementes, alporques ou
estacas postas a enraizar sob protecao
adequada, no fim do inverno.
933
Suzano
(Miraporanga)
SP
-

Cotoneaster francheti Bois


Angiospermae - Familia Rosaceae
cotoneaster
Arbusto de textura semi-lenhosa, de
ramagem esparsa e aberta, de flores e frutos
ornamentais, originario da China e Burma,
de 2-3 m de altura. Folhas espessas, elitico-
ovaladas, verde-escuras, com ramos longos
e recurvados.
Inflorescéncias dispostas ao longo dos
ramos, curtas, densas, ramificadas, com
flores branco-rosadas, formadas na
primavera, que resultam em numerosos
frutos vermelhos pequenos, agregados, que
permanecem durante muito tempo nos
ramos, procurados por passaros.
Cultivado isoladamente ou em grupos a
pleno sol, em locais altos onde a ramagem
possa crescer livremente sem a
necessidade de ser podada. Desenvolve-
se e frutifica mais intensamente em
regides de clima frio.
Multiplica-se basicamente por semeadura
e por alporques.
934
¥) a

Cotoneaster horizontalis Decne.


Angiospermae - Familia Rosaceae
cotoneaster-das-pedras
Arbusto de textura lenhosa, com ramos
arqueados quase horizontais, originario da
China, com 1-2 m de altura, de ramagem,
florescimento e frutifica¢aéo ornamentais.
Folhas semi-persistentes, pequenas,
ovaladas, brilhantes, verde-escuras e
coriaceas.
Flores axilares, isoladas ou em grupos de
2-3, pequenas, brancas ou rosadas,
formadas na primavera. Resultam em
grande numero de frutos pequenos,
esféricos, vermelhos, formados nos meses
de verao-inverno e apreciados por
passaros.
Apropriado como planta isolada, em grupos
ou renques e também para jardins de pedra,
em terra fértil, irrigada a intevalos, a pleno
sol. Aprecia regides de clima mais ameno
como no sul do pais.
Multiplica-se facilmente por estacas,
alporques ou sementes.
935
residencial)
(jardim
Céu
do
Faxinal
PR
- pees y VS NNW.

Cotoneaster microphylla Wall. ex


Lindl.
Angiospermae — Familia Rosaceae
cotoneaster-da-folha-miuda
Arbusto perene, lenhoso, densamente
ramificado, prostrado, de frutificagao or-
namental, com 0,80-1,0 m de altura,
originaria da China e Himalaia. Folhas
numerosas, pequenas, verde-escuras,
ovalado-cuneadas, acinzentadas e
pubescentes na face de baixo.
Flores solitarias, ou em pequenos grupos,
brancas, pequenas e numerosas,
formadas durante os meses da primavera-
verao. Frutos globosos, vermelhos,
persistentes. Ha variedades horticolas,
destacando-se “Cochleatus” de porte
ando e “Glacialis” de ramagem compacta
e flores rdseas.
Adequada para formacao de renques ou
cercas-vivas de porte baixo ao longo de
muretas e cercas. A frutificagao é util para
OS passaros no inverno.
Multiplica-se por sementes e estacas. 936
Cotoneaster przewalskii Pojark.
Angiospermae — Familia Rosaceae
cotoneaster
arbusto de textura lenhosa, ramificado, com
hastes longas, numerosas, divergentes,
recurvadas, de 2,0-2,5 m de altura,
originaria da China. Folhas alternas, elitico-
ovaladas, de apice agudo.
Inflorescéncias terminais e axilares, densas,
com numerosas flores pequenas, brancas,
formadas na primavera. Frutificacao
vistosa, com frutos vermelhos, globosos,
pequenos, em cachos que persistem no
outono-inverno.
Cultivado como planta isolada, formando
grupos ou renques, em solo fertilizado e
enriquecido com materia organica, irrigado
periodicamente. Os frutos propiciam
alimento aos passaros durante o inverno.
Aprecia o frio.
Multiplica-se por sementes, mais
comumente por via de alporques e também
estacas que deverdao ser preparadas no fi-
nal do inverno.
937
residencial)
(jardim
Canela
RS
-

Kerria japonica DC.


Sin.: Corchorus japonicus Thunb.
Angiospermae - Familia Rosaceae
quérria, rosa-do-japao
Arbusto de textura semi-herbacea,
rizomatoso, pouco ramificado, ereto,
originario da China e Japao, de 1,5-2,5 m
de altura, com ramagem fina e folhas
ovaladas, alongadas e serrilhadas.
Flores terminais, numerosas, amarelas,
formadas quase durante o ano todo,
principalmente na primavera e verao. A
variedade horticola “Flore-pleno’, de flores
dobradas é a mais cultivada.
Cultivado isoladamente e em grupos
formando maci¢os ou renques ao longo de
muros e paredes, a meia-sombra ou a
pleno sol, em terra fértil, permeavel,
irrigada periodicamente. Seu
desenvolvimento é€ melhor quando
cultivado em climas frios.
Multiplica-se facilmente pela divisao das
brotagdes que surgem ao lado da planta-
mae que sao oriundos de rizomas.
938
Physocarpus bracteatus Rehder
Sin.: Opulaster bracteatus Rydb., O. ramaleyi Nelson
Angiospermae — Familia Rosaceae

nove-cascas

Arbusto lenhoso, de ramagem longa,


recurvada, lisa, amarelada quando nova,
com casca que desprende-se em tiras finas,
de 1,20-1,80 m de altura, originaria dos
Estados Unidos. Folhas deciduas.
Inflorescéncias em umbela ou corimbo,
terminais, em ramos axilares formados no
ano anterior, com numerosas flores
brancas, formadas na primavera.
Cultivada geralmente como planta
isolada, em grupos ou renques, em terra
enriquecida, irrigada periodicamente.
Havendo necessidade de poda, efetua-la
logo apos 0 periodo do florescimento para
que este nao seja prejudicado. Desen-
volve-se melhor nas regides de altitude do
sul do pais.
Multiplica-se por sementes, alporques ou
estacas postas para enraizamento apds o
florescimento em ambiente protegido.
residencial)
Tilias
(jardim
SC
Treze
- he ibs

Potentilla fruticosa Linn


Angiospermae — Familia Rosaceae
cinco-dedos, cinco-folhas
Arbusto muito variavel, ereto, ramificado,
de crescimento dispersivo, didico, com
casca que se desprende em laminas, de
0,60-1,20 m de altura, originario da Europa,
Asia e América do Norte. Folhas pinadas,
deciduas, com 3-7 foliolos.
Inflorescéncia terminal, com diversas
flores amarelo-brilhantes, de pétalas
arredondadas, formadas no verao. Ha
diversas variedades horticolas como
“Vilmoriana” de folhas prateadas e
flores branco-creme, “Dahurica” de
flores brancas.
Cultivada em bordaduras, jardins-de-rocha
ou formando grupos em canteiros normais,
fertilizados. Tolera solos Umidos ou brejos
nos quais é encontrada nativa. Indicada
apenas para as regides de altitude do sul
do pais.
Multiplica-se por sementes, por estacas
enraizadas e por divisao da planta.
940
Prunus laurocerasus Linn
Sin.: Laurocerasus officinalis M. J. Roem., Cerasus
laurocerasus Loisel., Padus laurocerasus Mill.

Angiospermae — Familia Rosaceae


louro-cereja, louro-inglés, louro-
cerejeira
Arbusto grande, lenhoso, ramificado, muito
variavel, de 2-3 m de altura, originario da
Europa e parte da Asia (Ira). Folhas
persistentes, decorativas, densas, coriaceas,
brilhantes, lanceoladas.
Inflorescéncias ascendentes, axilares ou
terminais, em espigas densas, com muitas
flores brancas. Ocorrem diversas
variedades horticolas: “Angustifolia” de
folhas longas e estreitas, “Caucasica” de
folhas branco-acinzentadas na face de
baixo “Latifolia” de folhas largas.
Cultivada em vasos para interiores,
isoladamente ou em grupos, em terra
fertilizada, irrigada a espacos. Aprecia o
frio, sendo indicada apenas para as regides
de altitudes do sul do pais.
Multiplica-se por estacas e alporques.
941
residencial)
(jardim
Carambei
PR
-

Pyracantha coccinea M.Roem.


Sin.: Cotoneaster pyracantha Spach., Crataegus py-
racantha Medic., Mespilus pyracantha L.
Angiospermae - Familia Rosaceae
piracanta, espinho-de-fogo, espinho-
perpétuo
Arbusto de textura lenhosa, originario da
Italia até a Asia Oriental, de 3-5 m de altura,
de ramos arqueados e pendentes, com
numerosos espinhos curtos. Folhas
coriaceas, finamente denteadas.
Inflorescéncias numerosas, com muitas
flores pequenas, brancas, que resultam em
frutos vermelhos ou amarelos, que
persistem por longo tempo na planta e sao
muito apreciados por passaros.
E cultivado geralmente como planta
isolada ou em renques ao longo de
muros e até como cerca-viva defensiva
e ornamental. Aprecia o frio.
Multiplica-se por sementes, cujas mudas
demandam muito tempo para florescer e
frutificar, o que nao acontece quando
multiplicado por alporque.
942
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Raphiolepis umbellata Makino


Sin.: Raphiolepis japonica Zucc.
Angiospermae - Familia Rosaceae

rosinha-da-india
Arbusto semi-lenhoso, muito ramificado,
ereto, perenifoliado, de copa densa e
globosa, originario do Japao, de 1,5-2,0m
de altura, com florescimento decorativo.
Folhas elitico-ovaladas, de cor verde-
escura, coriaceas, brilhantes, glabras e
espessas.
Inflorescéncias umbeladas terminais, com
flores pequenas, de cor branco-rosea,
perfumadas, formadas no inverno-
primavera, que resultam em numerosos
frutos roxo-escuros.
Cultivado como planta isolada, em
conjuntos e renques, a pleno sol, em terra
fértil e bem drenada. Aprecia o clima frio
e tolera podas leves. E cultivado mais
comumente nas regides serranas do sul do
pais.
Multiplica-se por sementes, produzidas
anualmente em grande quantidade.
943
Toribz
(Hotel
Jordao
do
SP
Campos
-

Rosa banksiae R.Br.


Sin: Rosa banksiae var. alba R.Br.
Angiospermae - Familia Rosaceae

roseira-mitida
Arbusto escandente, perene, muito
ramificado, com poucos ou totalmente sem
espinhos, muito florifera, de 2-3 m de
altura, originario da China. Folhas
compostas pinadas, com 3-7 foliolos
glabros e persistentes, de 3-6 cm de
comprimento.
Flores longo-pedunculadas, reunidas em
grupos de 2-7 nas extremidades dos ramos,
de pétalas dobradas, com perfume de
violeta, principalmente de cor amarela,
formadas durante o verao.
Cultivada a pleno sol como planta isolada,
ou em grupos formando maci¢gos ou
renques, sempre proximo a suportes para
que possa se fixar em canteiros com solo
rico em humus, irrigado a intervalos. Nao
tolera geadas.
Multiplica-se com facilidade por meio de
estaquias.
944
Rosa chinensis Jacq. var. semper-
florens Koehne, R. chinensis Jacq. var.
minima Rhd., R. rouletti Hort.
Angiospermae - Familia Rosaceae
mini-rosa, roseira-miniatura, rosa-
miniatura
AS espécies acima sao a origem principal
das roseiras de pequeno porte, de 20-40 cm
de altura, conhecidas por “‘mini-roseiras”’,
cujas flores sao vermelhas, réseas, brancas
ou amarelas, formadas quase o ano todo,
principalmente na primavera e inicio do
verao.
Adequadas para vasos, bordaduras,
jardineiras, ou em grupos formando
conjuntos, em canteiros fertilizados, a
pleno sol, permeaveis e irrigados a
intervalos. Apreciam climas temperados,
entretanto desenvolvem-se bem mesmo nos
tropicos e subtropicos.
Geralmente sao multiplicadas por estacas
preparadas no final do inverno e deixadas
enraizar em ambiente protegido com
umidade controlada.
945
Cotia
(Roselandia)
SP
-

Rosa x grandiflora Hort.


Angiospermae - Familia Rosaceae

roseira-grandiflora, roseira, rosa, rosa-


arbustiva
Grupo de roseiras hibridas proveniente do
cruzamento e selecdo das “roseiras
floribundas”com as “hibridas de cha”.
Sao arbustos perenes de crescimento ereto,
de 1,5-2 m de altura, espinhentos,
ramificados, com maior numero de flores
por hastes individuais, mais longas do que
as das roseiras floribundas, de periodo de
florescimento mais longo e mais
apropriado para corte de flores.
E cultivada como planta isolada ou em
conjuntos, em canteiros de terra fértil,
permeavel e irrigada a intervalos. E a prin-
cipal e a mais antiga fornecedora de flores
de corte em uso comercial no pais.
Desenvolve-se melhor e floresce mais
intensamente em climas de temperatura
amena, como no sul do pais ou em regides
de altitude dos subtrdpicos.
Multiplica-se por enxertia
946
Rosa multiflora Thunb.
Sin.: Rosa wichurae Koch
Angiospermae — Familia Rosaceae

rosa-silvestre
Arbusto ereto, muito vigoroso, de ramagem
longa, recurvada ou ascendente, sem ou
com poucos espinhos, originaria da China,
Coréia e Japao. Folhas compostas pinadas,
com 7-9 foliolos.
Inflorescéncia terminal, cOnica ou
piramidal, com muitas flores simples,
perfumadas, brancas, avermelhadas ao
murchar, formadas no verao e geralmente
de curta dura¢ao.
Espécie silvestre resistente a moléstias,
cultivada a pleno sol para emoldurar
porticos, formacgao ideal como porta-
enxerto, principalmente a variedade sem
espinhos. Aprecia o frio, sendo mais
indicada apenas para as regides de altitude
do sul do pais.
Multiplica-se facilmente por estacas,
principalmente se preparadas no
inverno.
947
Vacaria
residencial)
(jardim
RS
- Lente Wt | Che

Rosa rugosa Thunb.


Angiospermae - Familia Rosaceae
roseira-rugosa
Arbusto densamente espinhento, vigoroso,
muito ramificado, perene, de ramagen
densa e desordenada, florifera, de 0,40-1,5
m de altura, originaria do Japao. Folhas
compostas pinadas, com 5-9 foliolos verde-
escuros, tomentosos, com a face superior
sulcada nas nervuras tornando-a rugosa.
Flores solitarias ou em pequenos grupos,
simples ou dobradas, terminais,
perfumadas, de cor lilas, formadas durante
os meses do verao e outono.
Cultivada a pleno sol, como planta isolada,
ou em grupos formando maci¢os e renques
ao longo de cercas e muros, em solo fértil
e permeavel. E otima para cerca-viva
defensiva e ornamental. Aprecia o frio,
sendo indicada apenas para as regides de
altitude do sul do pais.
Multiplica-se facilmente por estacas,
cortadas apés o florescimento e postas a
enraizar em recipientes individuais.
948
Rosa x wichuraiana Crép.
Sin.: Rosa bracteata Hort., R. luciae var. wichuraiana
Koidzumi.
Angiospermae - Familia Rosaceae

roseira-trepadeira
Grupo de roseiras hibridas originarias do
Japao, de ramos longos, prostrados ou
ascendentes com apoio. Foi obtido também
por cruzamento com as roseiras “hibridas
de cha” e com R. multiflora Thunb., bem
como de formas desta ultima espécie.
Diversas roseiras trepadeiras resultaram
também de mutagoes (sports) de roseiras
dos demais grupos, principalmente das
“hibridas de cha”.
Inflorescéncias piramidais, com flores
brancas, rosas, amarelas ou vermelhas,
geralmente perfumadas.
Sao cultivadas apoiadas em paredes,
muros, cercas, porticos ou pilares.
Suportam apenas podas leves. Seu
florescimento é mais vistoso e intenso nas
regides de altitude do sul do pais.
Multiplicadas geralmente por enxertia.
949
residencial)
(Gardim
ela
RS
-
DERE) nae

Spiraea x bumalda Hort. ex Zabel


Sin.: Spiraea pumila Label

Angiospermae- Familia Rosaceae

buqué-de-noiva-aviao, grinalda-de-
noiva-ana
Arbusto hibrido, de textura semi-herbacea,
ramificado, de hastes rijas, mais ou menos
angulares, listrados, de 60-80 cm de altura.
Folhas alternas, deciduas.
Inflorescéncia terminal, em hastes eretas,
densa, ramificada, com flores pequenas, de
cor rosa-escura-brilhante ou branca,
formadas no verao.
Cultivada como planta isolada e em
grupos formando macicos ou renques
acom-panhando paredes, muros, muretas,
cercas, em solo enriquecido, irrigado
periodicamente. Se houver necessidade de
ser podada, a poda devera ser feita sempre
no final do inverno. Planta que aprecia o
frio. ;
Multiplica-se por alporques ou por estacas,
que devem ser enraizadas sob estruturas de
protegao. 950
Spiraea cantoniensis Lout.
Sin.: Spiraea corymbosa Roxbg., S. lanceolata Poir.,
S. reevesiana Lindl.
Angiospermae - Familia Rosaceae
buqué-de-noiva
Arbusto de textura semi-herbacea, ereto, de
ramagem arqueada, originario da China e
Japao, com 1,20-1,50 m de altura. Folhas
lanceoladas, duplamente serrilhadas,
verde-escuras na face de cima e azuladas
na de baixo.
Inflorescéncias terminais, densas, com
flores pequenas, brancas, formadas no
inverno-primavera. Na variedade /anceata
Zabel. (S. reevesiana flore-pleno Hort.) as
flores sao dobradas.
E cultivado como planta isolada, em grupos
ou renques (cercas-vivas), em terra fértil,
permeavel, a pleno sol, irrigada
periodicamente. Aprecia climas frios onde
florece mais intensamente.
Multiplica-se facilmente por estacas
preparadas no final do inverno, desta forma
0 enraizamento é melhor.
951
Jordao
do
Campos
(Lago
SP
-

Spiraea japonica Linn. f.


Sin.: Spiraea callose Thunb.

Angiospermae- Familia Rosaceae

buqué-de-noiva-do-japao
Arbusto muito variavel, com numerosas
hastes eretas, lisas ou pubescentes quando
novas, as vezes angulosas, originaria do
Japao e China, de 1,0-1,4 m de altura.
Folhas alternas, lisas ou nao nao na face
de baixo.
Inflorescéncia terminal, com diversas
outras laterais formadas nos ramos do ano,
com numerosas flores pequenas, cor-de-
rosa, formadas na primavera.
Cultivada isoladamente, em grupos ou
renques ao longo de paredes, muros,
muretas e cercas, em terra enriquecida,
mantida umedecida. A poda, se necessaria,
deve ser feita apos o florescimento, por este
ocorrer nos ramos do ano. Aprecia regides
de altitude, onde as temperaturas sao mais
amenas no inverno.
Multiplica-se basicamente por alporques ou
estacas. 952
Sin.: Spiraea aquilegifolia var. vanhouttei Briot
Angiospermae- Familia Rosaceae

buqué-de-noiva, grinalda-de-noiva
Arbusto lenhoso, hibrido, ramificado, com
numerosas hastes dispersas, lisas,
arqueadas, de 1,80-2,0 m de altura. Folhas
alternas, deciduas, esparsamente denteadas
ou serrilhadas, lisas e verde-azuladas na
face de baixo.
Inflorescéncias semi-esféricas, dispostas na
extremidade de inimeros ramos curtos
formados em toda a extensao das hastes,
com flores brancas, pequenas, formadas na
primavera. Planta obtida por cruzamento
de Spiraea cantoniensis Lour. da China,
com S. trilobata L. da Asia, ambas de flores
brancas.
Plantada a pleno sol, isolada e em grupos
formando maci¢os ou renques ao longo de
paredes, muros e cercas, em terra fértil,
irrigada periodicamente.
Multiplica-se por alporques e estacas
preparados no final do florescimento.
953
residencial)
dim

>.

Gramado
(j
RS
-

Spiraea wilsoni Duthie ex J.H. Veitch


Angiospermae- Familia Rosaceae
buqué-de-noiva, grinalda-de-noiva
Arbusto lenhoso, ramificado, com
numerosas hastes longas, divergentes,
recurvadas, roxo-avermelhadas e
pubescentes quando novas, de 2,20-2,40 m
de altura, originaria da China. Folhas
alternas, pubescentes em ambas faces.
Inflorescéncia terminal, hemisférica, sobre
numerosos ramos axilares curtos, formados
ao longo das hastes, com flores brancas,
formadas na primavera.
Cultivado como planta isolada, em grupos
formando macicgos, ou em renques
beirando paredes, muros, muretas ou
cercas, em terra enriquecida com
adubac¢ao quimica e matéria organica,
irrigada periodicamente. Exige baixas
temperatura no inverno.
Multiplica-se por alporque e mais
freqtientemente por estacas preparadas no
fim do outono ou no inverno.

954
Diodia brasiliensis Spreng.
Sin.: Diodia anthospermoides DC., D. polymorpha
Cham & Schl., Triodon angulatum Benth., T.
anthospermoides DC., T. glomeratum DC., T.
polymorphus DC.
Angiospermae — Familia Rubiaceae

poaia-do-campo, vassoura, vassourinha


Arbusto de textura semi-herbacea, ereto,
perene, de crescimento compacto, muito
ramificado, de 0,80-1,20 m de altura, nativo
nos campos de altitude do Brasil. Folhas
pequenas, opostas, simples, linear-
lanceoladas, dispostas ao longo de toda a
extensao dos ramos.
Flores pequenas, brancas, axilares, em
espigas curtas, formadas no verao.
Planta rustica, tolerante a solos secos, de
facil multiplicagao, nativa e ainda rara em
cultivo, é adequada para plantio isolado,
bem como na forma de conjuntos ou
renques, em terra fertilizada, irrigada a
intervalos. E reputada como planta medici-
nal por meio das raizes.
Multiplica-se facilmente por sementes.
955
residencial)
(jardim
RS
Marcos
Sao
-

Gardenia jasminoides Ellis


Sin.: Gardenia florida L.
Angiospermae - Familia Rubiaceae
jasmim-do-cabo, gardénia
Arbusto semi-lenhoso, ereto, ramificado,
florifero, originario da China, de 1,5-2,0
m de altura, com folhas brilhantes, verde-
escuras e coriaceas.
Flores brancas, cerosas, pequenas, muito
perfumadas, que com a idade adquirem
tons amarelados, formadas na primavera e
verao. As flores podem ser simples e
produzir frutos, ou dobradas e estéreis.
Estas ultimas podem ser grandes, com
numero menor de pétalas (variedade
“Fortuniana”) ou menores, com maior
numero de pétalas, em plantas mais
compactas (variedade “Veitchii’”).
E cultivado como planta isolada, em grupos
e ocasionalmente em renques, em terra
fértil e a pleno sol. Floresce mais
intensamente na regiao sul do pais.
Multiplica-se facilmente por estacas,
preparadas apos o florescimento.
956
Hamelia patens Jacq.
Angiospermae - Familia Rubiaceae

falsa-erva-de-rato, amélia
Arbusto de textura semi-lenhosa, ereto,
ramificado, florifero, nativo do Brasil, de
3-4 m de altura. Folhas simples, finas,
membranaceas, sulcadas, um pouco
asperas, de peciolos avermelhados.
Inflorescéncias numerosas, vistosas, com
flores vermelho-alaranjadas, que se for-
mam continuamente durante o ano, sendo
muito visitadas por beija-flores. Seguem-
se os frutos globosos, pretos, suculentos e
muito apetecidos por diversas espécies de
passaros.
E cultivado geralmente como planta
isolada, contudo prestando-se também para
renques. Foi comprovado que a planta nao
é toxica, ao contrario da lenda a esse
respeito. Nao tolera geadas, sendo mais
indicada para as regides subtropicais.
Multiplica-se facilmente por sementes que
costumam germinar espontaneamente nos
arredores da planta-mae.
957
CPAT
Belém
(EMBRAPA
PA
/-

Ixora chinensis Lam.


Sin.: Leora blanda Ker., . coccinea Hort., L. crocata Lindl., £
flammea Salisb., I. incarnata Roxbg., I. speciosa Willd., I
strita Roxbg., Pavetta striata Blume.
Angiospermae - Familia Rubiaceae
ixora-chinesa, ixora-vermelha
Arbusto de textura lenhosa, ereto, muito
ramificado, de ramagem densa, reclinada,
originario da China e Malasia, de 1-2 m de
altura, com florescimento vistoso. Folhas
simples, coriaceas e curtas.
Inflorescéncias umbeladas terminais, com
flores numerosas, vermelhas, vermelho-
alaranjadas, roseas ou amarelas, muito
visitadas por beija-flores. Formam-se du-
rante quase o ano todo, principalmente no
verao. Ha a variedade ana (mini-ixora), de
flores vermelhas de recente introdugao e
destinada a forragao.
E cultivado de maneira isolada e em grupos
formando conjuntos ou renques, a pleno
sol, em canteiros de boa fertilidade,
irrigados periodicamente.
Multiplica-se por estacas.
Ixora coccinea Linn
Sin.: Leora bandhuca Roxbg., I. grandiflora Ker.Gawl.
Angiospermae - Familia Rubiaceae

ixora-coral, ixora
Arbusto de textura lenhosa, ereto, pouco
ramificado, originario das {ndias Orientais,
de 1,5-2,5 m de altura, com ramagem densa
e florescimento vistoso. Folhas coriaceas,
de cor verde-clara.
Inflorescéncias terminais longas, eretas,
grandes, com numerosas flores de cor
vermelho-alaranjada na variedade mais
antiga. Atualmente sao cultivadas também
variedades de flores alaranjado-claras, cor-
de-rosa e amarelas. Formam-se durante a
primavera-verao, sao muito duraveis e
muito visitadas por beija-flores e
borboletas.
Cultivado isoladamente e em grupos
formando conjuntos ou renques, a pleno
sol, em terra fértil e permeavel, irrigado
periodicamente. E sensivel a geadas.
Multiplica-se por estacas enraizadas em
ambiente protegido e umido.
959
Holambra
residenci
(jardim
SP
-

Ixora coccinea Linn “Compacta”


Angiospermae - Familia Rubiaceae
ixora-compacta, horténsia-japonesa-
compacta
Arbusto de textura semi-herbacea, ereto,
ramificado, originario da Malasia, de 0,40-
0,80 m de altura, com florescimento
vistoso. Folhas simples, elitico-ovaladas,
pequenas, brilhantes, de cor verde-escura,
espessas, sem peciolo (sésseis).
Inflorescéncias terminais, globosas, densas,
com flores pequenas de tubo longo,
cerosas, com corola expandida em cruz, de
cor vermelho-alaranjada. Ha variedades de
inflorescéncias em tons de amarelo e rosa.
Sao produzidas no decorrer do ano, exceto
no inverno.
E adequado para bordaduras e renques
acompanhando grades, paredes, muros e
cercas, em canteiros a pleno sol, com terra
fértil e irrigada periodicamente. E possivel
também o cultivo em vasos e na forma de
maci¢os densos.
Multiplica-se por estacas.
h .

Ixora finlaysoniana Wall.


Angiospermae - Familia Rubiaceae

ixora-branca
Arbusto de textura lenhosa, ereto,
originario da Tailandia, de 2-3 m de altura,
muito ramificado, de florescimento vistoso.
Folhas verde-escuras, alongadas, densas,
coriaceas e brilhantes.
Inflorescéncias umbeladas terminais,
grandes, numerosas, com flores brancas,
formadas ao longo do ano todo,
principalmente no verao e muito visitadas
por beija-flores e borboletas.
A planta emite muitas brotagoes partidas
das raizes, chegando a formar touceiras
densas. E cultivado geralmetne como
planta isolada, em grupos ou renques,
mantidos a pleno sol. Nao tolerante ao
frio, apresenta florescimento mais
intenso em regides de clima quente e
umido.
Multiplica-se facilmente pelas mudas que
se formam ao redor da planta-mae e
separadas na primavera.
961
“ 2A : - S Lap
publico)
(jardim
Itaperuna
RJ
-

Ixora macrothyrsa Teijsm. & Binn.


Sin.: Jxora duffii Moore.
Angiospermae - Familia Rubiaceae
ixora-rei
Arbusto de textura semi-herbacea, ereto,
ramificado, originario de Sumatra, com
1,5-2,0 m de altura, de florescimento
vistoso. Folhas elitico-lanceoladas, verde-
escuras e coriaceas.
Inflorescéncias eretas, terminais, grandes,
globosas, muito vistosas, com maior
numero de flores do que as demais
espécies do género, distinguidas pelo
tamanho e pelo colorido vivo, brilhante.
Ocorre um hibrido provavel da espécie
com I[xora coccinea L.
Cultivado como planta isolada ou em
grupos a pleno sol, em terra fertilizada,
requerendo ser irrigada periodicamente.
Nao tolera o frio e floresce melhor no
litoral e em regides tropicais e
subtropicais.
Multiplica-se por alporque e por estacas
preparadas na primavera.
962
Ixora undulata Roxb.
Angiospermae - Familia Rubiaceae

ixora-rosa
Arbusto de textura lenhosa, ramificado,
ereto, originario da India, de 1,0-2,0 m de
altura, de florescimento muito decorativo.
Folhas simples, eliticas, membranaceas,
quase glabras, de apice agudo, coriaceas,
de cor verde-clara.
Inflorescéncias umbeladas, terminais,
curtas e densas, com flores cor-de-rosa,
formadas na primavera-verao.
Cultivado isoladamente e em grupos
formando conjuntos ou renques, a pleno
sol, com terra enriquecida com humus,
permeavel e irrigada periodicamente.
Aceita podas leves para adequar a forma
e nao tolera geadas. Seu florescimento é
mais intenso em regides de climas
subtropicais.
Multiplica-se facilmente por estacas
preparadas apos o florescimento e
enraizadas em local protegido com
umidade do ar e temperatura elevadas.
963
Campinas
(IAC)
SP
-

Manettia coccinea Griseb.


Sin.: Manettia uniflora H.B.&K., M. lygistum Spreng.
Angiospermae - Familia Rubiaceae
trepadeira-sanguinea
Trepadeira semi-herbacea, perene, de
ramagem fina, florifera, com crescimento
moderado e indefinido, nativa do Brasil.
Folhas opostas, simples, verde-escuras,
glabras e brilhantes.
Flores solitarias ou em grupos de 2-3,
axilares, de pedinculo longo, com calice
um tanto cilindrico e corola vermelho-
carmim em forma de tubo fino, com 4
recortes reduzidos no apice, formadas no
periodo final das estagdes do verao e
outono.
Planta nativa, raramente cultivada e
adequada para revestimento de muros,
Ye cercas e postes, necessitando de suporte
para vegetar. Planta tolerante a baixas
temperaturas.
Secscraceesase
Se Multiplica-se por sementes, por alporques
x<a e por estacas que sao enraizadas sob
prote¢ao adequada.
964
Mussaenda alicia Hort.
Sin.: Mussaenda erythrophylla “rosea” Hort.
Angiospermae - Familia Rubiaceae
mussaenda-rosa-arbustiva, mussaenda-
rosa, mussaenda-arbustiva
Arbusto de textura semi-lenhosa, de
ramagem densa, compacta, originada do
melhoramento genético, de 2-3 m de altura,
com florescimento vistoso. Folhas elitico-
ovaladas, aveludadas, sulcadas pelas
nervuras e deciduas.
Inflorescéncias numerosas, terminais,
densas, curtas, com flores amarelas,
pequenas, com uma sépala rosa, grande,
muito vistosa, formadas na primavera-
verao e muito duraveis.
E cultivado a pleno sol, isoladamente, em
vasos e em grupos formando conjuntos ou
renques, junto a paredes, muros e grades,
em terra fértil e irrigada com frequéncia.
N4&o tolera climas frios, sendo mais
indicada para os tropicos.
Multiplica-se por estacas, postas a enraizar
sob estruturas de protecao.
965
Piracicaba
(ESA
SP
-

Mussaenda erythrophylla Schum.


& Thonning
Angiospermae - Familia Rubiaceae
mussaenda-vermelha-trepadeira, mus-
saenda-vermelha
Arbusto de textura semi-lenhosa, ereto de
ramos pendentes, vigoroso, originario da
Africa Tropical. Folhas semideciduas,
aveludadas, sulcadas nas nervuras, de
peciolos e nervuras avermelhadas.
Inflorescéncias numerosas, com flores
branco-creme, pequenas, com uma sépala
grande, vermelha e muito vistosa. O
florescimento ¢€ bastante prolongado,
ocorrendo na primavera-verao.
A planta pode ser conduzida como
arbusto isolado e em grupos, ou como
uma planta escandente para revestir
caramanch6es, pérgolas, grades, cercas,
sempre a pleno sol, em terra fértil e
umida. Suporta podas quando necessarias
e nao € tolerante ao frio.
Multiplica-se facilmente por estacas,
enraizadas em local protegido. 966
Mussaenda erythrophylla Schum.
& Thonning “Queen Sirikit”
Angiospermae - Familia Rubiaceae
mussaenda-rosa
Arbusto de textura semi-lenhosa, perene,
de ramagem um tanto escandente, de
florescimento vistoso, de 1,5-3,0 m de
altura, obtido por variacao e selecao da
espécie tipica. Folhas opostas, simples, de
superficie marcada pelas nervuras, hirsutas
na face de baixo.
Inflorescéncia densa, terminal ou axilar,
com flores pequenas, amarelas, em forma
de funil, com cinco divisdes na corola e
diversas pétalas grandes, expandidas,
aglomeradas, onduladas, rdseas nas
margens, esmaecendo para brancas em
diregao ao centro, formadas no verao.
Cultivada na forma arbustiva, isolada, em
grupos ou renques, em canteiros
fertilizados, a pleno sol, irrigados
periodicamente. Na4o tolera o frio.
Multiplica-se por estacas preparadas na
primavera-verao em estufas. 967
Mussaenda frondosa Linn
Angiospermae - Familia Rubiaceae
mussaenda-frondosa
Arbusto de textura semi-herbacea, ereto,
muito ramificado, originario das Indias
Orientais, de 2-3 m de altura, de
florescimento decorativo. Folhas simples
e sulcadas nas nervuras.
As flores sao amarelo-alaranjadas,
estreladas, pequenas, com uma sépala
grande de cor branco-pura, formadas no
decorrer de quase o ano todo,
principalmente durante os meses do
verao.
E freqiientemente cultivada em renques ao
longo de grades, cercas, muros e muretas,
a pleno sol, em terra fértil e irrigada
periodicamente. Aceita podas leves e nao
tolera baixas temperaturas, sendo mais
indicada para regides tropicais e
subtropicais.
Multiplica-se por sementes e por estacas
preparadas no final do inverno que
enraizam melhor em local protegido.
968
Mussaenda incana Wall.
Angiospermae - Familia Rubiaceae
mussaenda-amarela
Arbusto de textura herbacea, ereto,
origindrio das Indias Orientais e do
continente asiatico na sua por¢ao
representada pelo Himalaia e Nepal, de 1,0-
2,5 m de altura, de ramagem fina e pouco
ramificada, com folhas ovalado-eliticas,
sulcadas pelas nervuras. E considerada por
alguns autores uma forma ou variedade da
espécie M. frondosa L.
Inflorescéncias terminais ramificadas,
curtas, com flores amarelas, estreladas,
pequenas, com uma sépala branco-
amarelada, grande e vistosa. Sao formadas
no decorrer do ano todo, principalmente no
verao.
E cultivado em vasos, conjuntos, renques
ou jardineiras, a pleno sol, em terra rica em
matéria organica, permeavel e irrigada com
frequéncia. Nao tolera geadas.
Multiplica-se por estacas postas a enraizar
em ambiente protegido.
969
Piracicaba
(jz
SP
-

Mussaenda philippica A.Rich.


Angiospermae - Familia Rubiaceae

mussaenda-branca
Arbusto ereto, de textura semi-herbacea,
ramificada, originario das Filipinas e Nova
Guiné, de 1,5-2,5 m de altura, com
folhagem e florescimento decorativos.
Folhas pubescentes, semi-deciduas,
corrugadas (sulcadas nas nervuras).
Inflorescéncias terminais curtas, com flores
pequenas, estreladas, amarelas, com uma
sépala branco-pura, grande, vistosa,
formadas na primavera-verao. Na
variedade “Aurorae” todas as sépalas das
flores sao expandidas, de cor branco-pura,
com aspecto de dobradas.
E cultivado a pleno sol, em vasos, em
grupos formando conjuntos isolados, ou
em renques ao longo de muros, paredes,
grades e cercas, em terra fertilizada e
sempre irrigada. E muito sensivel ao frio,
sendo indicada principalmente para os
tropicos.
Multiplica-se por estacas e alporque.
a
ee eS eee
Pentas lanceolata Schum.
Sin.: Pentas carnea Benth.
Angiospermae - Familia Rubiacae
show-de-estrelas, pentas, estrela-do-
egito
Herbacea perene, pubescente, originaria da
Africa Tropical e Arabia, de 30-60 cm de
altura, de folhagem e florescimento
decorativos. Folhas simples, opostas e
sulcadas pelas nervuras.
Inflorescéncias densas, terminais,
ramificadas, com muitas flores vermelhas,
roseas, brancas ou arroxeadas, constan-
tementes visitadas por beija-flores e
borboletas.

e jardineiras, em terra bem estercada,


permeavel e irrigada periodicamente.
Tolera o frio, porém é mais indicada para
regides de clima subtropical.
Multiplica-se por estacas e sementes, estas
ultimas costumam germinar esponta-
neamente proximo a planta-mae.
971
Randia formosa K.Schum.
Sin.: Gardenia maritima Vahl., Mussaenda formosa
Jacq., Randia mussaendae DC., R. ruiziana DC.
Angiospermae - Familia Rubiaceae
estrela-do-norte, estrela-do-cerrado
Arbusto lenhoso, ramificado, florifero,
espinhento, nativo dos cerrados do Brasil,
de 1,5-3,0 m de altura, com folhas elitico-
lanceoladas, agudas, glabras, verde-escuras
e brilhantes.
Flores brancas, solitarias, numerosas,
perfumadas, cerosas, com tubo muito longo
e corola expandida, estrelada, formadas no
verao.
Geralmente é cultivado como planta
isolada, em grupos ou renques que podem
ser podados como cerca-viva. Planta tropi-
cal, portanto nao € tolerante ao frio e a
geadas.
Multiplica-se por alporque e por sementes,
mas os frutos levam um ano para
amadurecer e sao procurados avidamente
por passaros pela mucilagem preta e
adocicada que possuem.
972
Serissa fetida Lam.
Sin.: Serissa japonica Thunb.
Angiospermae - Familia Rubiaceae

serissa
Arbusto de textura semi-herbacea, ereto,
ramificado, de folhagem ornamental,
originario do Japao, de 60-90 cm de altura.
Ramos finos, com folhas simples, pequenas
e eliticas.
Flores pequenas, isoladas ou em grupos,
de cor branca, simples ou dobradas,
formadas durante quase 0 ano todo. E mais
cultivada a forma “Variegata”, de folhas
com margens branco-amareladas. As flores
amassadas exalam mau cheiro, dai a origem
do epiteto especifico foetida.
Adequado para formacao de renques e
bordaduras, acompanhando paredes, muros
e muretas, em solos férteis, irrigados
periodicamente, a espécie pode ser mantida
com podas leves.
Multiplica-se facilmente por estacas,
preparadas com maior sucesso no final do
inverno.
973
Agricola)
er
o

(Dierb
SP
eira
-

Tocoyena bulatta Mart.


Sin.: Gardenia bullata Vell.
Angiospermae - Familia Rubiaceae
aracarana

Arbusto grande, ramificado, tortuoso,


florifero, nativo do Brasil, de 2,0-3,0 m de
altura. Folhas deciduas, grandes, rugosas,
eliticas, espessas, tomentosas, verde-
escuras e sulcadas pelas nervuras.
Inflorescéncias terminais, com flores
grandes, branco-amareladas, perfumadas,
dotadas de tubo longo e corola expandida,
formadas na primavera e verao. Segue-se
o desenvolvimento de frutos de forma
esférica, amarelos, mucilaginosos, de
polpa negra, com numerosas sementes e
muito apreciados por varias espécies de
passaros.
E cultivado isoladamente ou em grupos, em
terra fértil, mantido a pleno sol. Nao é
tolerante a geadas. Como planta nativa do
litoral, esta correndo sério risco de
extincao.
Multiplica-se facilmente por peasy ;
See Meier seni 2s y|
Astilbe x arendsii Arends
Angiospermae - Familia Saxifragaceae

pluma, astilbe
Grupo de herbaceas hibridas, perenes,
rizomatosas, entouceiradas, de 0,50-1,20 m
de altura, resultante do cruzamento entre
as espécies Astilbe davidii, A. astilboides,
A. japonica e A. thunbergii, originarias da
Asia. Folhas compostas.
Inflorescéncia semelhante a pluma, ereta,
formada por numerosas espigas de flores
pequenas, brancas, rdseas, roxas ou
vermelhas, formadas no verao. Ha diversas
cultivares, como: “Fanal”, de folhagem
verde-escura e flores vermelhas; “Venus”,
de flores cor-de-rosa e “Weisse Gloria’, de
flores brancas.
Cultivada isoladamente, em grupos ou
renques, a pleno sol ou a meia-sombra, em
solo rico em matéria organica. Aprecia o
frio, principalmente em regides de alti-
tude.
Multiplica-se por divisao de touceira, que
deve ser reformada a cada 3-4 anos.
975
Bergenia crassifolia Fritsch
Sin.: Megasea crassifolia Haw., Saxifraga crassifolia
L., S. cuneifolia Hort., S. sibirica Hort.

Angiospermae - Familia Saxifragaceae


begénia-de-inverno, cha-siberiano
Herbacea perene, com rizoma espesso,
acaule, de folhagem e flores ornamentais,
originaria da Sibéria e Mongolia, com 20-
30 cm de altura. Folhas ovaladas, simples,
carnosas, grandes, de margem irregular,
verde-brilhantes, originadas na base.
Inflorescéncias eretas, ramificadas, longo-
pedunculadas, com flores brancas, roseas
ou arroxeadas, elevadas acima da
folhagem, formadas durante a primavera-
verao.
Cultivada a pleno sol, em bordaduras ou
em conjuntos desenhados, em canteiros
bem estercados, permeaveis e irrigados
periodicamente. Nao tolera climas muito
quentes, sendo mais indicada para o sul do
pais e para regides de altitude.
Multiplica-se facilmente por divisao da
planta com um segmento de rizoma.
976
Deutzia gracilis Sieb. & Zucc.
Angiospermae — Familia Saxifragaceae

deutzia-elegante
Arbusto semi-lenhoso, ereto porém com
ramagem fina arqueada, de 0,90-1,50 m de
altura, originaria do Japao. Folhas deciduas,
simples, opostas, de margens serrilhadas,
com pubescéncia aspera na face de cima e
quase lisas na de baixo.
Inflorescéncias simples ou compostas,
terminais e axilares, com flores brancas,
formadas na primavera e parte do verao.
Ha diversas variedades horticolas,
destacando-se “Campanulata” de flores
maiores que na espécie tipica, “Aurea” de
flores amarelas.
Geralmente € cultivada como planta
isolada, formando grupos ou renques, em
terra fertilizada, irrigada periodicamente.
Aprecia 0 frio sendo indicada apenas para
as regides de altitude do sul do pais.
Multiplica-se por sementes, por alporques
ou estacas postas para enraizar em local
protegido, na primavera.
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Heuchera ST Howse
Angiospermae — Familia Saxifragaceae

pedra-hume-de-raiz
Herbacea perene, acaulescente, de 50-70
cm de altura, originaria dos Estados
Unidos. Folhas em tufo a partir da base,
com peciolos longos densamente pilosos,
com 5-9 recortes denteados.
Hastes florais eretas, em numero variado,
com inflorescéncia paniculada, delicada,
disposta alta acima da folhagem, com flores
pequenas em forma de sino, amarelo-
esverdeadas ou branco-creme, formadas no
verao e parte do outono.
Cultivada formando grupos grandes ou em
bordaduras ao longo de paredes, muros,
muretas, em canteiros fertilizados, ricos
em matéria organica e umedecidos a
intervalos. As inflorescéncias também sao
usadas para compor buqués e arranjos
florais. E 6tima para jardins de pedra.
Prefere baixas temperaturas de inverno.
Multiplica-se por sementes e mais
comumente por divisao de touceira.
978
Hydrangea arborescens Linn
Angiospermae — Familia Saxifragaceae

horténcia-silvestre, colina-de-neve, sete-


cascas

Arbusto semi-lenhoso, muito ramificado,


robusto, de ramos novos pubescentes ou
com pélos firmes, de 1,20-2,5 m de
altura, originario da América do Norte
(Estados Unidos). Folhas opostas, de
peciolo longo.
Inflorescéncia com haste pubescente ou
pulverulenta, globosa, muito ramificada,
formadas na primavera-verao.
Cultivada como planta isolada, em grupos
formando macig¢os ou renques
acompanhando paredes, muros, muretas ou
cercas, em terra enriquecida com adubos e
matéria organica, irrigada periodicamente.
No fim do inverno costuma ser podada,
reduzindo a base das hastes a 3-5 gemas
para que no _ florescimento as
inflorescéncias sejam grandes. Aprecia o
frio.
Multiplica-se facilmente por estacas.
979
publico)
im

Petrdépolis
RS
Nova
-

Hydrangea macrophylla Ser.


Angiospermae - Familia Saxifragaceae
horténsia, hidrangea, rosa-do-japao
Arbusto semi-lenhoso, muito variavel,
originario da China e Japao, de 1,0-2,5 m
de altura, de folhagem e florescimento
decorativos. Folhas grandes, denteadas,
brilhantes e coriaceas.
Inflorescéncias grandes, compactas, com
numerosas flores estéreis de cor branca,
rosea ou azul, ocasionalmente com algumas
flores férteis. Pertencem a trés grandes
grupos horticolas: “Japonica”, “Hortensia”
e “Stellata”, cada um com numerosas
variedades.
Cultivado em vasos e em grupos formando
maci¢os ou renques, a pleno sol, em terra
fértil, rica em matéria organica, permeavel
e umida. Em solos alcalinos as flores se
tornam roéseas. Costuma ser podado
drasticamente no fim do inverno, para
florescer na primavera e verao. Aprecia
climas frios.
Multiplica-se facilmente por estacas.
980
Hydrangea paniculata Sieber
Angiospermae - Familia Saxifragaceae
horténsia-arbustiva
Arbusto de textura semi-herbacea, ereto,
robusto, ramificado, florifero, originario da
China e Japao, de 1,5-3,0 m de altura.
Ramos avermelhados, com folhas elitico-
ovaladas, coriaceas, de margens serrilhadas
e pubescentes na face de cima.
Inflorescéncias terminais grandes, densas,
com flores esbranquigadas, com a idade
arroxeadas, formadas no verao. Ocorrem
flores estéreis e férteis na mesma
inflorescéncia, as ultimas de tamanho
menor e amareladas. Ha variedades com
inflorescéncias muito maiores e somente
com flores estéreis.
Cultivado isoladamente, em grupos
formando conjuntos e renques, costuma
ser submetido a podas no inverno.
Desenvolve-se melhor em regides de
clima frio.
Multiplica-se principalmente por estacas,
preparadas no final do inverno.
981
residencial)
im

RS
Jesus
Bom
(-

Hydrangea quercifolia Bartram


Angiospermae — Familia Saxifragaceae
horténcia-folha-de-cavalho
Arbusto semi-lenhoso, ereto, ramificado,
com ramos jovens ferrugineo-tomentosos,
de 1,80-2,0 m de altura, originario da
América do Norte (Estados Unidos).
Folhas de peciolo longo e densamente
tomentoso , com 3-7 recortes, de margens
serrilhadas, verde-claras e tomentosas na
face inferior.
Inflorescéncia terminal, piramidal, com
pedunculo piloso, com flores branco-
rosadas, formadas na primavera.
Cultivada isoladamente, em grupos ou
renques acompanhando muros, muretas,
paredes ou cercas, em terra enriquecida por
matéria organica, proporcionando efeito
decorativo, nao somente pelo florescimento
como também pela forma incomum das
folhas. Aprecia o frio.
Multiplica-se por estacas no fim do
inverno, bem como por “ladrées”
(brotagoes subterraneas das raizes).
982
Philadelphus caucasicus Koehne
Angiospermae — Familia Saxifragaceae

falso-jasmim
Arbusto semi-lenhoso, muito variavel, com
brotacgoes a partir de raizes, de ramagem
arqueada, de 2-3 m de altura, originario da
Arménia e Caucaso. Folhas opostas,
deciduas, espessas, de margens
irregularmente denteadas, levemente
hirsutas na face de baixo, com a superficie
marcada pelas nervuras.
Inflorescéncia terminal, sobre ramos
axilares, de cor levemente creme, muito
perfumadas, formadas durante a
primavera.
Cultivada isoladamente, em grupos
formando renques, em terra fertilizada,
irrigada com frequéncia. Havendo
necessidade de poda, efetua-la somente
apos o florescimento por este ocorrer nos
ramos formados no ano anterior.
Multiplica-se por estacas, alporques e pela
separacao das brotacgées de raizes
(“ladrdes”) no fim do inverno.
983
residen
jardim

RS
Gramado
(-

Philadelphus coronarius Linn


Sin.: Philadelphus coronarius L. var. nivalis Hort., P.
pallidus Kayek.
Angiospermae - Familia Saxifragaceae

falso-jasmim, filadelfo
Arbusto de textura semi-herbacea, muito
ramificado, florifero, originario da Europa,
Asia Menor e Caucaso, de 2-3 m de altura,
dotado de muitas brotagdes que surgem das
raizes formando touceiras. Folhas simples,
denteadas, espessas, levemente tomentosas
e deciduas.
Inflorescéncias numerosas, curtas, com
flores brancas, muito perfumadas,
formadas na primavera e verao.
Cultivado isoladamente, em grupos
formando conjuntos ou renques, em terra
fértil e permeavel. Desenvolve-se e floresce
melhor em clima frio, como no sul do pais
e em regides de altitude.
Multiplica-se facilmente por estacas ou
pelas brotagdes ja enraizadas da base,
preparadas no final do inverno e postas a
enraizar em local protegido.
984
* %e

one ot
% x!
ae
5.

YeePe

Tiarella cordifolia Linn


Angiospermae — Familia Saxifragaceae
flor-de-espuma, mitela, mitréola
Herbacea perene, rizomatosa, formando
colonias de tufos, tomentosa, de 20-30 cm
de altura, originaria dos Estados Unidos.
Folhas basais, com peciolos longos e finos,
de margens denteadas.
Inflorescéncia simples, em haste longa e
fixa, acima das folhas, com flores pequenas
em forma de estrela, brancas ou
avermelhadas, formadas na primavera.
Cultivada pelo efeito decorativo de sua
folhagem no outono e pelo florescimento
em jardins de pedras ou formando grupos
em canteiros férteis, mantidos sempre
umidos, de preferéncia a meia-sombra.
Aprecia clima frio, sendo indicada
apenas para as regioes de altitude do sul
do pais.
Multiplica-se por sementes e mais
comumente por divisao dos tufos,
acompanhada do respectivo rizoma, no fim
do inverno.
985
Bra: Se Seg\ caabltone x insistent ID Hs cies
¥ BS ie a

(Gramado
RS
j -

Antirrhinum majus Linn


Angiospermae - Familia Scrophulariaceae
boca-de-leao
Herbacea bienal, ereta, muito florifera,
originaria da regiao Mediterranea, de 60-
70 cm de altura, com folhas lanceoladas,
pequenas e membranaceas.
Inflorescéncias terminais, grandes, com
numerosas flores tubulares com dois
labios desiguais, cuja forma, mediante
pressao no tubo, deu origem ao nome
popular. As flores sao produzidas em
diversas cores nas estacgdes do inverno e
primavera. Existem diversas variedades
horticolas.
E cultivada a pleno sol, em bordaduras,
jardineiras, ou em macicos isolados, em
canteiros de terra com muita matéria
organica, boa drenagem e irrigada
periodicamente. Aprecia climas frios.
Multiplica-se por sementes que devem ser
semeadas a partir do outono. Apesar de ser
planta de ciclo bienal, os canteiros devem
ser renovados anualmente.
986
Calceolaria x herbeohybrida Voss
Sin.: Calceolaria herbacea Hort., C. hybrida Hort.,
C. youngii Hort.
Angiospermae - Familia Scrophulariaceae

calceolaria, sapatinho-de-vénus, chine-


linho-de-madame
Herbacea perene, florifera, ramificada,
derivada de Calceolaria crenatiflora Cav.
do Chile, de 20-30 cm de altura,
desenvolvida especificamente para cultivo
em vasos. Folhas pubescentes, rugosas,
carnosas, de margens denteadas.
Inflorescéncias eretas, ramificadas, com
muitas flores membranosas, com um labio
inferior inflado parecendo uma bolsa, de
cor amarela ou vermelha, pontilhado e
rajado de alaranjado e marrom, formadas
no inverno e primavera.
E cultivada principalmente em vasos
mantidos em lugares protegidos, como
terracos com iluminagao difusa. Aprecia
climas frios e de altitude.
Apesar de perene é tratada como anual. E
multiplicada por sementes.
987
Cymbalaria muralis Gaertn.& Scherb.
Sin.: Antirrhinum cymbalaria L., Linaria cymbalaria Mill
Angiospermae - Familia Scrophulariaceae
linaria
Herbacea perene, delicada, pendente ou
reptante, originaria da Europa, de 10-15 cm
de altura, com ramagem muito fina e folhas
reniformes, muito ornamentais.
Flores solitarias, numerosas, pequenas,
rosa-arroxeadas com garganta amarela,
semelhantes as de boca-de-leao pequena,
formadas o ano todo. Ocorrem variedades
de flores brancas ou réseas.
Cultivada como planta pendente em va-
SOs e jardineiras e como forracao a meia-
sombra. Desenvolve-se espontaneamente
em fendas de muros, paredes, pisos ou
frestas de pedras, prosperando como um
verdadeiro tapete. Tolerante ao frio e a ge-
adas.
Multiplica-se facilmente por mudas ou
estoloes, separando-se a ramagem ja
enraizada que comecam a vegetar muito
bem em qualquer época do ano.
988
Diascia vigilis Hilliard & B.
L.Burtt
Angiospermae — Familia Scrophulariaceae
confete
Semi-herbacea perene, escandente, muito
ramificada, de vigor e crescimento médio,
com ramos novos branco-pubescentes,
originaria da Africa do Sul. Folhas opostas,
simples, denteadas.
Inflorescéncia longa, com flores esparsas,
roseo-claras, de corola expandida em cinco
divisOes, com duas esporas curtas
recurvadas, formadas durante o verao.
Cultivada geralmente a pleno sol, como
planta pendente em jardineiras e vasos,
ou como escandente amparada por
suportes, em cercas e muretas. Também
na forma prostrada em jardins de pedra,
sempre em canteiros permeaveis e ricos
em matéria organica e irrigados a
intervalos. Aprecia climas com inverno
de temperaturas amenas como na regiao
sul do pais.
Multiplica-se por sementes.
989
publico)
jardim

Guarapuava
PR
(- a

Digitalis purpurea Linn


Sin.: Digitalis tomentosa Link.& Hoffingg.
Angiospermae — Familia Scrophulariaceae
digitalina
Herbacea perene de ciclo curto ou bienal,
muito variavel, de 0,60-1,20 m de altura,
originaria da Europa. Folhas rugosas, as da
base em roseta com peciolo longo e as
superiores quase sésseis e hirsutas.
Inflorescéncia longa, do tipo espiga, com
flores inclinadas de um so lado do eixo,
de corola inflada em forma de sino,
branca, rdsea ou arroxeada, pontilhada
internamente de roxo ou marrom,
formadas durante os meses da estacao do
calor.
Cultivada em bordaduras, bem como na
forma de macicos, em canteiros fertilizados
com matéria organica, irrigados
espacadamente. Espécie de grande valor
medicinal por meio das flores secas.
Aprecia 0 frio.
Multiplica-se por divisao da planta e mais
comumente por sementes.
990
‘ Sey. SW Oe,

Hebe buxifolia Cockayne & Allan


Sin.: Veronica buxifolia Benth., V. anomala J. B.
Amstg., V. buxifolia var. odorata T. Kirk
Angiospermae — Familia Scrophulariaceae
buxinho-da-nova-zelandia, buxinho-
veronica
Arbusto lenhoso, ereto e ocasionalmente
prostrado, ou de forma arredondada,
densamente enfolhado, com ramos
marcados por cicatrizes das folhas ja
caidas, de 0,60-1,30 m de altura, originario
da Nova Zelandia. Folhas opostas,
espessas, rijas, verde-brilhantes.
Inflorescéncia densa, abaulada, com flores
bancas, estreladas, em espigas curtas,
brancas formadas no verao.
Cultivada em vasos, em bordaduras e em
grupos ou também como cerca-viva, em
solo fertilizado, irrigado a intervalos.
Adapta-se a podas. Aprecia o frio, sendo
mais adequada para cultivo no sul do
pais.
Multiplica-se por sementes ou por estacas
preparadas no verao-outono.
991
Plantarum)
(Instituto
Odessa
SP
Nova
-

Hebe speciosa Andersen


Sin.: Veronica speciosa R.Cunn. ex A.Cunn.
Angiospermae — Familia Scrophulariaceae
Rs
veronica

Arbusto perene, semi-lenhoso, ereto, muito


variavel, de 0,70-1,5 m de altura, originario
da Nova Zelandia. Folhas coriaceas,
espessas, quase sésseis, verde-brilhantes,
claras e pubescentes, de cor mais clara na
face de baixo.
Inflorescéncias do tipo espiga, cdnicas,
geralmente opostas e axilares na regiao
terminal dos ramos e ocasionalmente
terminais, densas, com flores roxas,
brancas, roseas, azuis, formadas no
verao.
Cultivada isoladamente, em grupos ou
renques, a pleno sol, em canteiros
fertilizados e enriquecidos com matéria
organica, irrigados periodicamente. Planta
de introdugao recente no pais, desenvolve-
se bem até nos subtropicos.
Multiplica-se por sementes e por estacas
enraizadas em ambiente protegido.
eS EE ES eae
H 4

2A e/a) 4 eee

Linaria genistifolia Mill.


Angiospermae — Familia Scrophulariaceae
linho-boca-de-leao
Herbacea perene, entouceirada, variavel,
rizomatosa, verde-acinzentada ou verde-
azulada, de hastes eretas, ramificadas, de
60-90 cm de altura, originaria da regiao do
Mediterraneo e Russia. Folhas opostas,
lineares, sésseis, agudas.
Inflorescéncia terminal, alongada,
semelhante a um mascara, lembrando a
popular “boca-de-le4o”, formadas na
primavera-verao. A espécie abrange duas
subespécies, macedonica Griseb. [=
dalmatica (L.) Maire & Petitm.] e
genistifolia Mill. (tipica).
Cultivada formando grupos densos ou na
forma de bordaduras acompanhando
paredes, muros, muretas ou cercas, em terra
fertilizada, irrigada periodicamente. E mais
indicada para a regiao sul do pais.
Multiplica-se facilmente por sementes ou
por divisao das plantas mais velhas no
fim do inverno.
993
residencial)
(jardim
Sul
do
SC
Bento
Sao
-

Nemesia strumosa Benth.


Angiospermae - Familia Scrophulariaceae
j6ia-do-cabo
Herbacea anual, ereta, ramificada,
originaria da Africa do Sul, de 30-60 em
de altura, com florescimento vistoso.
Folhas linear-lanceoladas, denteadas e sem
peciolo (sésseis).
Inflorescéncias curtas, terminais e laterais,
com flores brancas, vermelhas, roseas,
amarelas ou roxas, com uma dilatacao na
base, formadas na primavera-verao. Ha
diversas variedades, como de plantas
compactas e de flores maiores do que o da
forma normal.
E cultivada em canteiros a pleno sol, como
bordadura ou formando conjuntos maci-
¢os no meio do gramado, em canteiros
com terra bem estercada, permeavel e
irrigada periodicamente. Aprecia climas
frios.
Multiplica-se por sementes que sao postas
para germinacao no outono, para
florescerem na primavera-verao.
994
4

Otacanthus caeruleus Lindl.


Angiospermae — Familia Scrophulariaceae
pendao-azul
Arbusto perene, semi-lenhoso na base, com
hastes numerosas eretas, pouco
ramificadas, de 60-80 cm de altura, nativa
do Brasil. Folhas opostas, com peciolo
alado, de margens serrilhadas e com aroma
agradavel quando esfregadas.
Flores axilares, agrupadas principalmente
na regiao terminal das hastes, de tubo
longo, fino, esbranquigado e corola
expandida azul-violeta com garganta
branca, formadas durante quase o ano
todo, principalmente durante a primavera-
verao.
Cultivada como planta isolada, em grupos
ou em renques ao longo de paredes, muros
e cercas, em solo enriquecido e irrigado
periodicamente. Planta nativa e de
introducao recente em cultivo, nao tolera
geadas fortes.
Multiplica-se por sementes e por estacas
enraizadas sob estruturas de protecao.
995
residencial)
Petropolis
(jardim
RS
Nova
-

Penstemon x gloxinioides Hort.


Angiospermae - Familia Scrophulariaceae

penstémon, pentstemon, pentstemo


Grupo de herbaceas hibridas perenes, de-
rivado de P. hartwegii Benth., P.
gentianoides Lindl. e P. cobaea Nutt., res-
pectivamente do México e dos Estados
Unidos, de 1,0-1,20 m de altura, com ra-
magem ereta, pouco ramificada, de
florescimento vistoso. Folhas opostas,
lanceoladas e asperas.
Inflorescéncias densas, longas, terminais,
com flores em forma de sino, brancas,
azuis, vermelhas ou roxas, formadas no
verao e outono.
Cultivada geralmente a pleno sol, em
bordaduras e conjuntos isolados, em
canteiros com terra rica em matéria or-
ganica, de boa drenagem e irrigados
periodicamente. Aprecia climas frios,
onde floresce mais intensa e exuberan-
temente
Multiplica-se principalmente por divisao da
planta ou por sementes.
996
Penstemon laevigatus (L.) Ait.
Sin.: Chelone pentstemon L.
Angiospermae — Familia Scrophulariaceae
pénstemo, pénststemo
Herbacea perene, de hastes eretas pouco
ramificadas, de 0,6-1,20 m de altura,
originaria dos Estados Unidos. Folhas
opostas, lustrosas, envolvendo a haste, as
da base mais largas e pecioladas.
Inflorescéncia ereta, paniculada, com flores
brancas, as vezes tingidas suavemente de
arroxeado ou avermelhado, de tubo
dilatado, formadas do verao até metade do
outono. ;
Cultivada em grupos na forma de
bordaduras ou formando macicos
isolados, mantidos a pleno sol ou meia-
sombra, em canteiros adubados com
matéria organica e_ irrigados
periodicamente. Aprecia o frio, sendo
indicado o seu cultivo apenas para as
regides de altitude do sul do pais.
Multiplica-se por sementes, postas para
germina¢ao no inverno e primavera.
eee | 997
cial)

residen
Petropolis
(jardim
RS
Nova
-

Russelia equisetiformis Schltdl. &


Cham.
Sin.: Russelia juncea Zucc., R. scoparia Hort.
Angiospermae - Familia Scrophulariaceae
flor-de-coral, russélia
Arbusto perene, de textura herbacea,
entouceirado, originario do México, com
ramagem numerosa e pendente, de 0,80-
1,0 m de comprimento, de folhagem e
florescimento decorativos. Emite brotagoes
finas, com folhas pequenas, as vezes redu-
zidas a escamas.
Inflorescéncias axilares e terminais, com
flores esparsas, tubulares, de cor vermelha,
formadas continuamente. Ocorre uma
variedade de flores brancas. A foto menor
mostra estas duas formas.
E cultivado a pleno sol, em jardineiras ou
vasos, situados em locais elevados que
permitam o desenvolvimento da ramagem
pendente. As flores sao muito visitadas por
beija-flores. Tolera o frio.
Multiplica-se basicamente por divisao da
touceira.
998
Sutera cordata J.E.Kuntze
Sin.: Chaenostoma cordatum Benth.
Angiospermae - Familia Scrophulariaceae
bacopa
Planta herbacea perene, muito
ramificada, com ramos finos, recurvados,
prostrados ou pendentes, de 30-40 cm de
altura, originaria da Africa do Sul. Fo-
lhas opostas, cordiformes, pubescentes,
de margens uniformente denteadas, com
peciolo curto.
Flores axilares, distribuidas ao longo dos
ramos, tubulares, brancas, formadas no
verao-outono.
Cultivada em grupos na forma de maci-
¢os ou forra¢ao e principalmente em va-
SOS, Cuias e jardineiras como planta pen-
dente, a meia-sombra, com substrato per-
meavel e rico em matéira organica. Apre-
cia o frio, sendo mais indicada para o sul
do pais.
Multiplica-se por sementes e por estacas
preparadas na primavera, postas a enraizar
sob estrutura de prote¢ao.
999
residencial)
(jardim
SC
Corupa
-

Torenia fournieri Linden ex E.Fourn.


Sin.: Jorenia edentula Hort.
Angiospermae - Familia Scrophulariaceae
torénia, amor-perfeito-de-verao
Herbacea de ciclo anual, ereta, ramificada,
originaria da Asia Tropical, de 20-30 cm
de altura, com ramagem densa e
florescimento vistoso. Folhas pequenas,
alongadas e serrilhadas nas margens.
Flores esparsas, terminais e axilares, com
tubo branco-amarelado e corola azul na
espécie tipica. Atualmente ha variedades
brancas e rdseas, todas com flo-
rescimento prolongado, durante a prima-
vera-verao.
E cultivada a pleno sol, em vasos,
jardineiras, bordaduras ou em maci¢os, em
canteiros bem estercados, de boa drenagem
e irrigados a intervalos. Aprecia climas
frios, porém também floresce bem nos
subtropicos.
Multiplica-se por sementes, que devem ser
postas para germina¢ao no outono para
florescer na primavera-verao.
1000
Veronica prostrata Linn
Sin.: Veronica rupestris Hort.
Angiospermae — Familia Scrophulariaceae

miosotis, veronica
Herbacea perene, pubescente, de ramagem
rasteira, ascendente ou ereta de até 25 cm
de altura na fase de florescimento,
originaria da Europa e Russia. Folhas
opostas, variaveis, sésseis, levemente
pubescentes e de margens denteadas.
Inflorescéncias terminais e axilares,
semelhantes a espigas, longas, com flores
de tubo muito curto, azuis, formadas du-
rante a primavera.
Cultivada a pleno sol ou mantida a meia-
sombra, como forracao e bordaduras, ou
para composic¢ao de jardins-de-pedra, em
canteiros com boa permeabilidade e ricos
em matéria organica. Aprecia o frio, sendo
mais indicada para cultivo nas regides de
altitude do sul do pais.
Multiplica-se por sementes, contudo sua
multiplicagao é mais eficiente através da
divisao das plantas.
1001
residencial)
(jardim
Palmas
PR
-

Veronica spicata Linn


Sin.: Veronica australis Schrad., V. crassifolia Wierzb.,
V. hybruda L.
Angiospermae — Familia Scrophulariaceae
veronica
Herbacea perene, ereta, de caule
subterraneo, lenhoso, curtamente rasteiro,
a partir do qual surgem hastes de 30-60 cm
de altura, originaria dos continentes
europeu e asiatico. Folhas simples, com
peciolo curto, opostas, levemente
tomentosas.
Inflorescéncia longa do tipo espiga, densa,
cOnica, com numerosas flores azuis ou
roseas, de corola com tubo e estames
longos, roxos, formadas no verao. Ha
inumeras variedades _ horticolas
destacando-se “Alba” (de flores brancas).
Cultivada a pleno sol, em canteiros ricos
em humus, em grupos formando maci¢os
densos ou em renques ao longo de paredes
e muros. Aprecia o frio.
Multiplica-se por sementes ou por divisao
da planta durante a primavera.
1002
Browallia americana Linn
Sin.: Browallia demissa L., B. elata L.
Angiospermae - Familia Solanaceae
brovalia
Herbacea anual, ramificada, ereta, nativa
do Brasil, de 30-50 cm de altura, com
ramagem fina, delicada, de florescimento
vistoso. Folhas verde-escuras, sulcadas,
mais ou menos cordiformes.
Inflorescéncias curtas, com varias flores
solitarias ou agrupadas na extremidade dos
ramos, com tubo e corola recortados, de
cor azul com garganta esbranquicada, ou
totalmente brancas, formadas na primave-
ra-verao.
Cultivada a pleno sol, em jardineiras,
bordaduras ou conjuntos, em canteiros en-
riquecidos com matéria organica, permea-
veis e mantidos umidos. Aprecia regides
de baixas temperaturas, onde floresce mais
intensamente.
Multiplica-se por sementes no fim do
inverno e uma vez estabelecida torna-se
espontanea no local.
1003
residencial)
Gramado
(jardim
RS
- vi ¢ le : :

Brugmansia suaveolens Bercht. & Presl.


Sin.: Datura suaveolens Humb. et Bonpl.
Angiospermae - Familia Solanaceae
trombeteiro, babado, saia-branca, sete-
saias, trombeta-cheirosa, trombeta-de-
anjos, copo-de-leite, zabumba-branca,
datura
Arbusto semi-lenhoso, grande, florifero,
originario do México e amplamente
disperso no Brasil, de 2-3 m de altura, com
folhas grandes, alongadas e finas.
Flores grandes, pendentes, brancas, roseas
ou amarelas, em forma de funil, com cinco
dentes no calice dilatado, formadas varias
vezes no ano. Em dias de chuva desprende
aroma tipico. Ocorre a variedade de corola
dobrada (“sete saias”), bem menos
frequente.
E cultivado a pleno sol, geralmente como
planta isolada, embora possam ser
formados grupos, tanto em renques como
em macic¢os. Aprecia o frio, porém pode
ser cultivado até nos tropicos.
Multiplica-se por sementes.
1004
Brunfelsia uniflora D.Don.
Sin.: Brunfelsia latifolia Pohl., B. hopeana Benth.,
Franciscea hopeana Hook., F: uniflora Pohl.
Angiospermae - Familia Solanaceae
manaca-de-cheiro, geretataca, caa-
gamba, gerataca, mercurio-vegetal,
mercuri, romeu-e-julieta
Arbusto de textura lenhosa, muito
ramificado, florifero, nativo do Brasil, de
2-3 m de altura, de ramos densos, nodosos,
com numerosas folhas ovaladas, lisas e
verde-escuras.
Flores solitarias situados na extremidade
dos ramos, azul-violeta ao abrir e depois
brancas, muito perfumadas, formadas
durante a primavera-verao.
Cultivado a pleno sol, como planta isolada
e em grupos formando renques ou
conjuntos. Aprecia regides de clima ameno,
onde floresce mais intensamente.
Multiplica-se facilmente por sementes, es-
tacas ou pelas intmeras mudas que surgem
das raizes e que tornam a planta
entouceirada.
1005
Castelo
Monte

Cestrum corymbosum Schldl.


Angiospermae — Familia Solanaceae
coerana-amarela
Arbusto lenhoso, ereto, perene, muito
ramificado, de florescimento vistoso, de
0,40-0,80 cm de altura, nativo do Brasil.
Folhas luzidias, coriaceas, variaveis,
eliticas ou elitico-ovaladas.
Inflorescéncias numerosas, terminals ou
agrupadas em ramos laterais curtos, do tipo
corimbo, com flores adensadas, de corola
tubulosa amarela, formadas durante a
primavera. Espécie variavel, com citagao
de duas variedades naturais.
Adequada para cultivo em jardins de area
limitada como planta isolada, ou em
grupos formando maci¢os ou renques para
areas mais amplas, em solo fertilizado,
irrigado com freqtiéncia, por apreciar
ambientes umidos. Os frutos servem de
alimento aos passaros. Aprecia o frio,
contudo desenvolve-se bem até nos
subtropicos.
Multiplica-se por sementes e estacas.
1006
Cestrum nocturnum Linn
Angiospermae - Familia Solanaceae
dama-da-noite, flor-da-noite, jasmim-
da-noite, rainha-da-noite
Arbusto semi-lenhoso, ereto, ramificado,
de flores muito perfumadas, originario das
Antilhas, de 1,5-3,0 m de altura, com folhas
lanceoladas, brilhantes, coriaceas, finas e
alongadas.
Inflorescéncias muito numerosas, com flo-
res pequenas, creme-amareladas, muito
perfumadas a noite, formadas durante a
primavera e verao principalmente.
Cultivado geralmente como planta iso-
lada e mais raramente em grupos. E re-
comendado o seu cultivo afastado de ja-
nelas de dormitdérios em virtude do per-
fume forte exalado pelas flores durante a
noite que pode causar reacgées alérgicas
em certas pessoas sensiveis. Planta
tropical, pode contudo ser cultivada
também nos subtropicos. Nao é toleran-
te ao efeito nocivo das geadas.
Ln
Multiplica-se por estacas e sementes.
1007
de
(clube
Piracicaba
SP
campo)
-

Lycianthes asarifolia Bitter


Sin.: Solanum asarifolium Kunth & Bouche, S.
violaefolium Schott.
Angiospermae - Familia Solanaceae
folha-de-batata, solano-violeta, solano-
rasteiro
Herbacea reptante, perene, nativa do Brasil,
de 10-15 cm de altura, com folhas verde-
escuras, espessas e ornamentais.
Flores solitarias, brancas, dispostas entre
as folhas com peduinculo longo, formadas
durante quase o ano todo, porém de im-
portancia ornamental secundaria.
Cultivada como forracao, a pleno sol ou
a meia-sombra, em canteiros de terra rica
em humus, permeavel e mantida umida.
Planta rustica, desenvolve-se melhor em
regides de clima quente e nao é tolerante
a geadas. Apesar da aparéncia de grama-
do nao suporta pisoteio.
Multiplica-se pela separacgao da ramagem
rasteira ja enraizada e retirada em qualquer
época do ano. Também se multiplica
expontaneamente por sementes.
1008
Pj>

Nicotiana alata Link & Otto


Sin.: Nicotiana affinis T. Moore, N. decurrens Agardh.
Angiospermae — Familia Solanaceae
jasmim-tabaco, tabaco-de-flor, flor-de-
tabaco
Herbacea perene, ereta, revestida de pélos
viscosos, as vezes ramificada, de 0,90-1,20
m de altura, nativa do Brasil, Uruguai e
Argentina. Folhas alternas, sésseis,
pubescentes e membranaceas.
Inflorescéncia terminal, curta, com diversas
flores soltas, internamente brancas
esverdeadas na parte externa, com aroma
agradavel a noite, formadas na primavera-
verao. Ha diversas variedades horticolas
(cultivares) como: “Grandiflora” de flores
com tubo e corola maiores, “Nana” de porte
baixo e ramificada, “Rubella” de flores
roseas.
Cultivada em bordadura, em renques ou
maci¢gos, em canteiros enriquecidos,
irrigados a espagos de tempo. Aprecia o
frio, sendo subspontanea no sul do pais.
Multiplica-se por sementes.
1009
(Floricu
RS
Petropolis
Nova
- “3 > me 7

Petunia axillaris Britton, Stern &


Poggenb.
Sin.: Petunia nyctaginiflora Juss., Nicotiana axillaris Lam.
Angiospermae — Familia Solanaceae
petunia, papo-de-anjo
Herbacea perene, reclinada, ramificada,
com pubescéncia viscosa, de 40-60 cm de
altura, nativa do Brasil, Argentina e
Uruguai. Folhas alternas.
Flores axilares, solitarias, perfumadas a
noite, branca na espécie tipica, formadas
no verado. As variedades cultivadas
modernas desta espécie sao cultivares
denominadas coletivamente de
““Supertunias”’, de grande vigor vegetativo
e florifero, de flores roxas em tonalidades
variadas, violeta e rdseas.
Cultivada principalmente em vasos, cuia €
jardineiras como planta pendente, pela
caracteristica incomum de crescimento
indeterminado dos ramos, com terra
permeavel, fértil e devendo ser irrigada a
intervalos.
Multiplica-
ultiplica-se por sementes 1010
i

Petunia x hybrida Hort. ex Vilm.


Angiospermae - Familia Solanaceae

petunia
Grupo de herbaceas floriferas obtido por
hibridagao, principalmente das espécies P
axillaris BSP. e P. violacea Lindl., ambas
originarias da Argentina. Plantas muito
varidveis, com ramos pubescentes e folhas
ovaladas, levemente viscosas, de 15-30 cm
de altura.
Flores grandes, em cores variadas, bran-
cas, vermelhas ou roxas, simples ou do-
bradas, franjadas, listradas ou estreladas,
formadas principalmente na primavera.
Ocorrem também variedades ands e com-
pactas.
Sao cultivadas a pleno sol, em vasos, jar-
dineiras ou em grandes maci¢os, em can-
teiros de terra rica em matéria organica.
Aprecia o frio, podendo contudo ser
cultivada até nos subtrdpicos.
Sao multiplicadas por sementes que podem
ser semeadas 0 ano todo em ambientes pro-
tegidos de intempéries.
1011
pee
Holambra
(EXPOFLORA)
SP
- Si

Petunia integrifolia Schinz & Thell.


Angiospermae - Familia Solanaceae
petunia-perene
Herbacea perene, ramificada, pubescente,
originaria da América do Sul (inclusive 0
Brasil), de 20-40 cm de altura, com fo-
lhas simples, ovaladas, viscosas,
pubescentes.
Flores terminais ou axilares, em forma de
funil, rosa-arroxeadas, vistosas e em grande
numero, formadas durante quase o ano
todo.
E cultivada a pleno sol, em bordaduras,
jardineiras e em grandes conjuntos em
canteiros bem estercados, permeaveis e
irrigados periodicamente. Apesar de
perene, os canteiros devem ser renovados
anualmente com novo plantio de mudas,
devido a perda de vigor das plantas. Aprecia
o frio, contudo pode ser cultivada até nos
subtropicos.
Multiplica-se comercialmente por estacas,
deixadas enraizar sob estruturas de
protecao (estufas).
1012
Solandra grandiflora Sw.
Sin.: Swartzia grandiflora J.F.Gmel.
Angiospermae — Familia Solanaceae
solandra
Arbusto ereto ou escandente, lenhoso,
perene, pouco ramificado, florifero, de 2-3
m de comprimento, nativo do Brasil. Folhas
curto-pecioladas, membranaceas, glabras,
de 10-13 cm de comprimento.
Flores solitarias, grandes, em forma de
trombeta, de flores esbranquic¢adas que se
tornam amarelas com a idade, formadas
durante a primavera.
Planta nativa com bom potencial orna-
mental, ainda rara em cultivo, pode ser
plantada a pleno sol, geralmente como
planta isolada, ou em grupos formando
maci¢os ou renques, sempre proximas a
suportes como cercas e muros para se
fixar, em solo permeavel e rico em matéria
organica, irrigado periodicamente. Nao
tolera geadas.
Multiplica-se facilmente através de
semeadura.
1013
(UNICAMP)
Campinas
SP
-

Solanum rantonnetii Carriere ex Lesc.


Sin.: Solanum muticum N.E.Br.
Angiospermae — Familia Solanaceae
botao-azul, arvore-batata-azul
Arbusto de textura semi-herbacea, perene,
muito ramificado, com flores decorativas,
originario da Argentina e Paraguai, de 1,70-
2,00 m de altura. Folhas ovaladas ou
ovalado-lanceoladas,membranaceas de
apice agudo e base estreitada.
Inflorescéncia no geral axilar, com uma
ou varias flores agrupadas, de pedunculo
fino, de cor roxo-azulada com mancha
roxo-escura em forma de estrela e por¢ao
central amarela, formadas durante o
verao-outono. Ha a variedade horticola
(cultivar) “Royal robe” de flores azuis
perfumadas.
Cultivado geralmente como planta isolada
ou em grupos, exigente em terra fertilizada,
podendo ser irrigada periodicamente.
Multiplica-se mais comumente por estacas,
que tem melhor enraizamento se
preparadas na primavera.
1014
Solanum seaforthianum And.
Sin.: Solanum azureum Hort., S. venustum Kunth.
Angiospermae - Familia Solanaceae
trepadeira-doce-amarga
Trepadeira semi-herbacea, ramificada, de
crescimento moderado, originaria da
América do Sul (incluindo o Brasil), com
florescimento e frutificagao ornamentais.
Ramos longos, flexiveis, esverdeados, finos
e lisos, com folhas providas de varios
recortes nas margens.
Inflorescéncias pendentes, axilares e termi-
nais, com numerosas flores azul-
arroxeadas, formadas na primavera-verao.
Seguem-se os frutos, mais ou menos de
forma esférica e de cor vermelha.
E cultivada a pleno sol, apoiada em su-
portes, sendo esses, geralmente grades,
cercas ou porticos. Aprecia climas frios,
apesar de desenvolver-se bem em regides
de temperaturas mais altas. E frequente-
mente confundida com Solanum
dulcamara L.
Multiplica-se por sementes.
Campinas
(IAC)
SP
-

Streptosolen jamesonii Miers


Sin.: Browallia jamesonii Hort.
Angiospermae - Familia Solanaceae

marianinha, estreptosélem
Arbusto de textura semi-herbacea, ereto,
ramificado, aspero ao tato, originario da
Coloémbia e Equador, com 1,20-1,50 m de
altura, com florescimento muito vistoso.
Folhas ovaladas, enrugadas e sulcadas
pelas nervuras.
Inflorescéncias terminais numerosas,
com muitas flores alaranjadas, brilhan-
tes, vistosas, formadas principalmente no
outono-inverno.
Cultivado a pleno sol, como planta isolada,
em bordaduras ou conjuntos, em canteiros
de terra bem estercada, de boa
permeabilidade e irrigada a intervalos. O
efeito decorativo quando em flor
dificilmente ¢ igualado por outra planta.
Nao tolera geadas, florescendo melhor nas
regides subtropicais.
Multiplica-se facilmente por estacas
preparadas apos o florescimento. 1016
Dombeya wallichii Benth. & Hook.
Sin.: Astrapaea wallichii Lindl.
Angiospermae — Familia Sterculiaceae
astrapéia, assOnia, dombéia
Arvore ou arbusto de copa densa, globosa,
de 3-7 m de altura, originaria de Madagas-
car. Folhas grandes, aveludadas,
cordiformes, de nervuras palmadas e
margens levemente denteadas, com peciolo
longo.
Inflorescéncia pendente, com pedunculo
longo, hirsuto, do tipo umbela globosa,
densa, com flores numerosas, cor-de-rosa,
de cinco pétalas, perfumadas, formadas
principalmente na primavera.
Cultivada geralmente em jardins grandes
e parques, isoladamente, em grupos ou
aléias. Ocasionalmente ¢ utilizada na
arborizacao de ruas e avenidas. As flores
sao visitadas intensamente por abelhas,
tornando-a frequente nas proximidades de
apiarios. E tolerante a baixas temperaturas.
Multiplica-se por estacas que enraizam
mesmo no local definitivo.
1017
natural)
(habitat
Caldas
GO
Novas
- X

Helicteres brevispira A.Juss.


Angiospermae — Familia Sterculiaceae
saca-rolha
Arbusto perene, ereto, lenhoso, pouc«
ramificado, de casca fibrosa, de 1-3 m di
altura, nativo dos cerrados do Brasil. Folha
alternas, aspero-pubescentes, acinzentada
pubescentes na face de baixo, serrilhada
nas margens.
Inflorescéncias axilares, com varia
flores amarelo-alaranjadas, grandes, di
pétalas diferenciadas, destacando-se um
maior e todas projetadas para tras, con
o Orgao feminino junto com o masculino
formadas na primavera. O frut
espiralado formado pelos foliculo
torcidos, justifica a etiologia de seu nom
popular.
Adequada para parques e jardin
isoladamente ou em conjuntos e renques
E tolerante a solos pobres e secos, poré
sensivel a geadas. O florescimento
atraente para beija-flores.
Multiplica-se por sementes.
101
Camellia japonica Linn
Sin.: Thea japonica Nois.
Angiospermae - Familia Theaceae
camélia
Grupo muito variado de arbustos grandes
ou arvores, lenhosos, ramificados, origina-
rio do Japao, China e Coréia, de 1,5-6,0 m
de altura, com folhagem e florescimento
decorativos. Folhas brilhantes, coriaceas e
denteadas.
Flores axilares, solitarias, grandes, de cor
vermelha na espécie original, a qual deu
origem a inumeras variedades cultivadas,
de flores simples ou dobradas, brancas,
vermelhas, rdseas ou bicolores, formadas
no outono-inverno.
Cultivada como planta isolada ou em
grupos, a pleno sol ou meia-sombra. Sao
plantas de clima temperado, contudo a
variedade de flores brancas dobradas tolera
climas quentes.
Multiplica-se por alporques ou estacas que
devem ser preparadas apos 0 periodo do
florescimento.
1019
(ESALQ)
SP
Piracicaba
-

Tropaeolum majus Linn


Sin.: Cardaminum majus Moench.
Angiospermae - Familia Tropaeolaceae
chagas, capuchinho, nasturcio,
capuchinha
Herbacea prostrada, bienal, originaria do
Peru e Brasil, de 30-40 cm de altura, com
ramagem de aspecto suculento, de 2-3 m
de comprimento, de folhas cerosas e
florescimento ornamental. Ocorre também
a variedade horticola “Nanum” de
crescimento mais compacto.
Flores vistosas, simples ou dobradas,
amarelas, alaranjadas ou vermelhas,
formadas na primavera-verao.
E cultivada a pleno sol, como planta pen-
dente em vasos e jardineiras, ou como
forragado, em canteiros estercados e umi-
dos, com area suficiente para seu desen-
volvimento, visto ser a ramagem dispersa.
Esta comporta-se também como trepadei-
ra ao dispor de apoio.
Multiplica-se por sementes, postas a
germinar no outono direto no local.
1020
%
Turnera ulmifolia Linn
Sin.: Turnera angustifolia Mill.
Angiospermae - Familia Turneraceae

flor-do-guaruja, turnera, chanana,


albina
Herbacea perene, ereta, nativa das restingas
da América Tropical (incluindo o nordeste
do Brasil), de 30-50 cm de altura,
ramificada, de florescimento vistoso.
Folhas pubescentes, ovalado-alongadas e
serrilhadas.
Flores branco-amareladas ou amarelas,
formadas no decorrer do ano todo, que se
abrem no periodo da manha. Na variedade
horticola “Elegans” as flores sao marrom-
arroxeadas na base.
E cultivada a pleno sol, em jardineiras ou
em grandes maci¢os, mesmo em terra
pobre, dada a grande rusticidade da planta.
Nao tolera geadas.
Multiplica-se por estacas e por sementes
que germinam espontanea e facilmente,
a ponto de ser citada como invasora de
solos cultivado.
1021
residencial)
(jardim
SC
Lages
-

Aegopodium podagraria Linn


Angiospermae - Familia Umbelliferae

erva-do-bispo, pé-de-cabra, freixo-


rasteiro
Herbacea perene, de rizoma rasteiro, com
20-30 cm de altura, originaria da Europa.
Folhas compostas, com um ou dois
conjuntos de trés foliolos, um terminal
maior e dois laterais menores, as vezes mal
enrugado, denteados, de apice agudo.
Inflorescéncias elevadas acima da
folhagem, terminais e axilares, longas, em
umbela, com numerosas flores pequenas e
brancas. Ha a variedade horticola (cultivar)
“Variegatum”’ de porte menor e de folhas
com margens brancas.
Cultivada geralmente como bordadura e
macicos isolados, em canteiros ricos em
matéria organica e irrigados com
frequéncia, a meia-sombra, prin-
cipalmente para a forma variegada.
Aprecia o frio. ;
Multiplica-se por divisao da planta com o
respectivo rizoma.
1022
Ammi majus Linn
Angiospermae - Familia Umbelliferae
ami
Herbacea perene, ereta, muito ramificada,
de 0,7-1,5 m de altura, originaria da regiao
do Mediterraneo (nordeste da Africa) e
Asia Ocidental. Folhas alternas, compostas,
bi e tripinadas, as da regiao da base com
foliolos mais largos, eliticos, os da regiao
superior menores, lanceolados e até muito
reduzidos.
Inflorescéncia tipicamente em umbela,
de haste longa, composta, terminal ou
axilar, grande, com flores pequenas,
brancas, formadas principalmente no
periodo que corresponde a primavera-
verao.
Cultivada sob estruturas de protecao, como
planta bienal para produc¢ao de flor de corte,
cujas inflorescéncias enriquecem a
composicao de buqués e arranjos.
Adequada também para formacao de
conjuntos, a pleno sol.
Multiplica-se por sementes.
ee ee ee a
Marx)
Burle
(Sitio
Janeiro
de
Rio
RJ
-

Pellionia pulchra N.E.Br.


Angiospermae - Familia Urticaceae
peliénia-cetim
Herbacea reptante, ramificada, semi-sucu-
lenta, originaria do Vietna, de 20-30 cm de
altura, com folhagem ornamental. Folhas
ovaladas, obliquas, verde-claro-
acinzentadas com uma rede de veias mar-
rom-escuras, roxas na face de baixo, dis-
postas em ramagem résea.
Inflorescéncias densas, com flores desti-
tuidas de importancia ornamental.
Adequada para cultivo como planta pen-
dente em vasos dependurados e jardinei-
ras suspensas, mantidos sob estruturas de
protecao, ou em macicgos como forra¢ao,
a meia-sombra, em terra rica em matéria
organica, permeavel e mantida
umedecida. Nao tolera geadas ou tempe-
raturas muito baixas. Sendo indicada
principalmente para os trdpicos.
Multiplica-se facilmente pela separacao da
ramagem ja enraizada, efetuada em
qualquer época do ano.
1024
Pilea cadierei Gagnep. & Guillaumin
Angiospermae - Familia Urticaceae
pilea-aluminio, planta-aluminio, alumi-
nio, piléia
Herbacea perene, ereta, originaria do
Vietna, de 20-30 cm de altura, de ramagem
tenra e folhagem ornamental. Folhas
simples, elitico-ovaladas, lisas, suculentas,
almofadadas, pintadas de prata sobre o
verde brilhante e azulado.
Inflorescéncias axilares, longo-peduncu-
ladas, com flores diminutas, sem
importancia ornamental.

mantidos em locais abrigados, ou formando


conjuntos em canteiros a meia-sombra,
ricos em matéria organica, permeaveis e
mantidos umedecidos. Nao tolera geadas,
porém pode ser cultivada em locais de
temperatura amena.
oll HA & Multiplica-se facilmente por divisao da
Leet 2 t See plantac por estacas preparadas em qualquer
época do ano, mesmo que no local
definitivo.
1025
Campineira)
Campinas
(Flora
SP
-

Pilea involucrata O.Utb.


Sin.: Pilea mollis Wedd., P. pubescens Liebm.

Angiospermae - Familia Urticaceae


pilea, lua-do-vale-verde
Herbacea perene, com aspecto de
suculenta, ereta, originaria da Colémbia e
Costa Rica, de 15-20 cm de altura, com
folhagem ornamental. Folhas ovaladas,
grandes, simples, de tons acastanhados,
com superficie rugosa ou acolchoada
semelhante a tapete, com pelos brancos e
veias recurvadas verde-escuras.
Inflorescéncias pequenas, rdseas e sem
importancia ornamental.
Cultivada em vasos e jardineiras manti-
dos em locais protegidos, ou em grupos
formando conjuntos a meia-sombra, com
terra rica em humus, mantida umida. Nao
tolera geadas, sendo mais indicada para
cultivo em regides tropicais e
subtropicais.
Multiplica-se por diviséo da planta ou por
estacas preparadas no final do inverno e
deixadas enraizar em estufa.
Pilea microphylla Liebm.
Sin.: Pilea muscosa Lindl.
Angiospermae - Familia Urtica

brilhantina, beldroega, folha-gorda,


planta-artilheira
Herbacea perene, ereta, muito ramificada,
originaria da América Tropical, de 20-30
cm de altura, de folhagem ornamental.
Ramagem densa e carnosa, com folhas
diminutas e suculentas.
Flores diminutas, axilares, de importancia
secundaria como ornamentais. As
masculinas, quando secas, explodem
emitindo uma nuvem de polen.
E planta muito variavel, prosperando a
pleno sol ou de preferéncia a meia-som-
bra. E cultivada em jardineiras ou em
grupos formando conjuntos, em cantei-
ros enriquecidos com humus, devendo ser
sempre umedecidos, onde proporcionam
notavel efeito de folhagem. Nao tolera
geadas.
Multiplica-se facilmente por divisao da
planta entouceirada e por estacas.
1027
Campinas
(UNICAMP)
SP-

Pilea nummularifolia Wedd.


Angiospermae - Familia Urticaceae
dinheiro-em-penca
Herbacea reptante, perene, estolonifera,
nativa na América Tropical (inclusive do
Brasil), de 10-15 cm de altura, de rama-
gem delicada e folhagem ornamental.
Folhas simples, arredondadas, sulcadas,
rugosas, densas e verde-claras.
Flores laterais, diminutas, sem importan-
cia ornamental.
E cultivada a meia-sombra, em vasos e
jardineiras suspensas como planta pen-
dente onde as folhas lembram moedas,
dai a origem do nome popular. Também
cultivada como forragao, em canteiros
bem estercados, com boa
permeabilidade, devendo ser mantidos
umidos e sempre a meia-sombra. Planta
nao tolerante a geadas.
Multiplica-se facilmente pela ramagem-ja
enraizada e por estacas preparadas em
qualquer época do ano, mesmo plantadas
diretamente no local definitivo.
1028
Pilea spruceana Wedd.
Angiospermae - Familia Urticaceae
asa-de-anjo
Herbacea perene, um tanto suculenta, com-
pacta, de folhagem ornamental, originaria
do Peru, com 15-20 cm de altura. Folhas
grandes, largo-ovaladas, profundamente
acolchoadas, de cor metalico-bronzeadas
com duas faixas prateadas e arroxeadas na
face de baixo.
Flores diminutas, roseas, reunidas em pe-
quenas inflorescéncias na base das folhas,
sem importancia ornamental.
Cultivada em vasos e jardineiras mantidos
em locais protegidos, ou formando grupos
como forracao a meia-sombra, em canteiros
ricos em matéria organica, permeaveis e
mantidos umidos. Nao tolera o frio e
geadas.
Multiplica-se facilmente pela separacao
de mudas surgidas na base da planta, efe-
tuada em qualquer época do ano, poden-
do ser plantadas diretamente no local de-
finitivo.
1029
residencial)
(jardim
Gramado
RS
-

Clerodendron bungei Steud.


Sin.: Clerodendron foetidum Bunge
Angiospermae - Familia Verbenaceae
horténsia-chinesa, horténsia-japonesa
Arbusto de textura semi-herbacea, ereto,
florifero, originario da China, de 1,0-1,5
m de altura, com varias hastes pouco
ramificadas. Folhas grandes, denteadas,
verde-escuras na face de cima, tomentosas
e avermelhadas na de baixo. As folhas
esmagadas exalam mau cheiro.
Inflorescéncias eretas, em corimbos
densos, com flores numerosas, de cor
rosea, formadas principalmente durante
a estacao do verao.
E cultivado a pleno sol, em conjuntos ou
renques, que em pouco tempo formam
grande massa pelas inumeras brotagdes que
surgem de estoloes, a ponto de chegar a
ser considerada invasora. Aprecia o frio,
contudo floresce bem também nos
subtropicos.
Multiplica-se facilmente pelas mudas
formadas ao redor da planta-mae.
1030
Clerodendron fragrans Vent.
Sin.: Volkameria fragrans Vent.
Angiospermae - Familia Verbenaceae
clerodendro-perfumado
Arbusto estolonifero, perene, ereto, pouco
ramificado, originario da China e Japao, de
1,0-1,80 m de altura, com florescimento
vistoso. Folhas grandes, hirsutas, com
peciolos longos.
Inflorescéncias terminais densas, grandes,
perfumadas, com flores numerosas, bran-
co-rosadas, formadas durante o inverno. Ha
a variedade de flores dobradas, porém com
inflorescéncias pequenas.
E cultivado a pleno sol como planta iso-
lada e em grupos formando macic¢os ou
renques, porém torna-se em pouco tem-
po uma planta incdmoda pelo grande nt-
mero de brotacdes dos estol6es, ultrapas-
sando os limites fisicos dos canteiros. E
muito tolerante a solos com umidade ex-
cessiva.
Multiplica-se facilmente pelas mudas
formadas ao redor da planta-mae.
1031
inn,

Holambra
ial)
residen
(jardim
SP
- Eo 4h arts Shes Sr,

Clerodendron paniculatum Linn


Angiospermae — Familia Verbenaceae
flor-de-pagode
Arbusto ereto, perene, ramificado, florifero,
de 80-120 cm de altura, originario da
Malasia, Burma e China. Folhas opostas,
simples, as superiores inteiras e as
inferiores 3-5 lobadas, verde-escuras e
persistentes. Diferencia-se da espécie afim
C. speciosissinum que tem flores
vermelho-vivo, panicula menor e todas as
folhas inteiras.
Inflorescéncias em paniculas terminais
grandes, tipicamente piramidais, de 25-35
cm de comprimento, com muitas flores de
cor vermelha ou escarlate, formadas no
verao e outono.
Cultivada geralmente a pleno sol,
isoladamente ou em grupos formando
conjuntos ou renques ao longo de paredes
e muros, em solo rico em material
organico, irrigado a intervalos. Nao tolera
geadas.
Multiplica-se por sementes.
1032
Clerodendron philippinum Schau
Sin.: Clerodendron fragrans Willd. var. pleniflorum
Schaver
Angiospermae — Familia Verbenaceae
horténcia-philipina
Arbusto de textura semi-herbacea,
estolonifero, tomentoso, perene, formando
colonias densas, de 1,5-2,0 m de altura,
originario da China e Japao. Folhas
grandes, irregularmente denteadas, com
peciolo longo, pubescentes.
Inflorescéncia terminal, densa, semelhante
a de uma horténsia, com flores dobradas,
perfumadas, brancas ou rosadas, formadas
principalmente no verao.
Cultivado principalmente no litoral, tem
tendéncia a ocupar areas abandonadas e
a dominar areas cultivadas. A forma
tipica de flores simples é menos
freqiente. Forma macicgos grandes que
muitas vezes escapam ao controle. Nao
é tolerante a geadas, sendo indicada para
regides quentes.
Multiplica-se por divisao de coldénias.
1033
residencial)
(jardim
Sul
do
Jaragua
SC
-

Clerodendron speciosissimum Hott.


Ang]. ex Schau.
Sin.: Clerodendron fallax Lindl.
Angiospermae - Familia Verbenaceae

clerodendro
Arbusto de textura semi-herbacea, ereto,
perene, vigoroso, originario do Ceilao, Java
e Sumatra, de 1,5-2,0 m de altura, de
florescimento vistoso. Folhas grandes,
pilosas, cordifolias, com peciolo rijo.
Inflorescéncias grandes, eretas, com
numerosas flores de cor vermelho-vivo,
formadas durante quase o ano todo.
E cultivado a pleno sol, principalmente
no litoral, onde adquire aspecto magni-
fico, na forma de touceiras isoladas ou
em grupos formando maci¢os, ou em
renques ao longo de muros, muretas e
grades. Aprecia locais umidos e nao tole-
ra geadas.
Multiplica-se facilmente pelas diversas
mudas que surgem ao lado da planta-mae,
separadas em qualquer época e plantadas
diretamente no local definitivo. 1034
Clerodendron x speciosum Tiejism.
& Binn.
Angiospermae - Familia Verbenceae

cora¢ao-sangrento
Arbusto escandente, de textura semi-
herbacea, de florescimento vistoso,
resultante da hibridag¢ao de Clerodendron
splendens Don. com C. thomsonae Balfour,
de ramagem longa.
Inflorescéncias terminais, constituidas por
numerosas flores vermelhas, de calices
persistentes, vermelho-claras com a idade,
formadas na primavera-verao.
Geralmente é conduzido a maneira de uma
trepadeira, amparando-se os ramos pen-
dentes e flexuosos por intermédio de su-
portes. Apropriado para revestir grades,
cercas, muros e porticos, mantidos a ple-
no sol. Nao tolera geadas, sendo mais
indicada para regides subtropicais e tro-
picais.
Multiplica-se por estacas, preparadas no
final do inverno e deixadas enraizar em
ambiente protegido (estufas).
1035
residencial)
(jardim
Campinas
SP
-

Clerodendron splendens G.Don.


Sin.: Siphonanthus splendens Hiern.
Angiospermae - Familia Verbenaceae
clerodendro
Trepadeira semi-lenhosa, originaria da
Africa Tropical, de florescimento vistoso
e de ramagem longa. Folhas coriaceas,
simples, verde-escuras e corrugadas.
Inflorescéncias terminais grandes, em
corimbos densos, constituidas por
numerosas flores de cor vermelho-viva,
sem perfumes, formadas principalmente
durante a estacao fria do ano.
A ramagem é conduzida como trepadeira
por meio de suporte e amarrilho. E
cultivada revestindo muros, paredes, grades
e porticos, a pleno sol. E sensivel a geadas
e aceita podas moderadas de contengao.
Indicada para os subtrdpicos.
Multiplica-se por estacas e por alporque.
As estacas devem ser preparadas logo apés
o florescimento e deixadas enraizar em
local protegido, com umidade e
temperatura elevadas.
1036
Clerodendron thomsonae Balf.
Sin.: Clerodendron balfouri Hort.
Angiospermae - Familia Verbenaceae
lagrima-de-cristo, clerodendro-trepador
Trepadeira semi-herbacea, muito
ramificada, originaria da Africa Ocidental,
de ramagem longa, de folhagem e
florescimento decorativos. Folhas
ovaladas, fortemente marcadas pelas
nervuras, verde-escuras e brilhantes.
Inflorescéncias ramificadas, com muitas
flores de calice branco inflado e corola
expandida vermelha, formadas na prima-
vera e verao. Na variedade horticola
‘Delectum’”, as flores so maiores do que
as da espécie tipica.
A ramagem necessita de suporte para a
ascengao da planta. Apropriada para
guarnecer grades, cercas e porticos. E
sensivel a geadas.
Multiplica-se por alporques e estacas. Estas
ultimas devem ser cortadas apés o
florescimento e deixadas enraizar em local
protegido (estufas).
1037
Piracicaba
residencial)
(jardim
SP
-

Clerodendron ugandense Prain


Angiospermae - Familia Verbenaceae
clerodendro-africano, clerodendro-azul
Arbusto de textura semi-herbacea, ere-
to, ramificado, originario da Africa, de
1,5-2,0 m de altura, com ramagem
esparsa, recurvada, de folhagem e
florescimento ornamentais. Folhas ver-
de-brilhantes, elitico-ovaladas e
denteadas nas margens.
Inflorescéncias curtas, com flores de cor
parte azul-clara e parte azul-violeta e calice
cor-de-rosa, formadas no decorrer de quase
o ano todo, muito visitadas por
mamangavas.
Apropriado para plantios isolados e em
grupos ou renques, a pleno sol. Pode ser
podado eventualmente para reduzir o
comprimento dos ramos. E sensivel a
geadas, sendo mais indicada para regides
tropicais e subtropicais.
Multiplica-se facilmente por estacas e,
ocasional e espontaneamente por sementes
nas regiOes tropicais.
1038
Clerodendron wallichii Mert.
Angiospermae - Familia Verbenaceae

clerodendro-branco
Arbusto de textura semi-lenhosa, ereto,
originario da {ndia, com 2-3 m de altura,
de ramagem densa e pendente, com folha-
gem e florescimento ornamentais. Folhas
alongadas, lanceoladas, verde-brilhantes e
sulcadas pelas nervuras.
Inflorescéncias pendentes, longas, com
numerosas flores brancas, formadas
principalmente no periodo da primavera e
verao.
Apropriado tanto como planta isolada
como em grupos formando maci¢gos ou
renques acompanhando muros, muretas,
paredes e grades, a pleno sol. E sensivel a
geadas, sendo mais indicada para regides
tropicais e subtropicais.
Multiplica-se por estacas, preparadas no
final do inverno e deixadas enraizar em
local protegido (estufas), onde a umidade
relativa do ar e a temperatura possam ser
mantidas elevadas.
1039
cicaba
SP
-
Pira

Congea tomentosa Roxb.


Angiospermae - Familia Verbenaceae

congéia, cOngea
Trepadeira lenhosa, muito vigorosa,
originaria da India e Malasia, de folhas
elitico-ovaladas, tomentosas, de ramagem
numerosa e bastante densa.
As flores formam-se em ramos desprovi-
dos de folhas, em grande quantidade, de
cor branca, pequenas, quase desapercebi-
das, porém providas de bracteas rosa-
arroxeadas que formam uma massa densa
e espetacular de inflorescéncias bastante
duraveis, formadas no fim do inverno e
primavera.
E excelente para revestimento de
caramanch6es, grades e cercas, a pleno sol.
Tolera podas de contengéo e é€ sensivel a
geadas, sendo indicada apenas para ser
cultivada na regiao dos trdépicos e
subtrdpicos.
Multiplica-se por alporques ou estacas
preparadas apos o florescimento e deixadas
enraizar em local protegido.
1040
Duranta repens Linn
Sin.: Duranta plumieri Jacq.
Angiospermae - Familia Verbenaceae
violeteira, duranta, durancia, fruta-de-
jacu
Arbusto lenhoso, ramificado, florifero,
originario do México até o Brasil, de 3-6
m de altura, com ou sem espinhos. Folhas
coriaceas serrilhadas, de tamanhos variados
dependendo da variedade.
Inflorescéncias recurvadas, com muitas
flores pequenas, azuladas ou brancas,
formadas na primavera e verdo. Segue-se
a frutificag¢ao, gerando numerosos frutos
amarelos que também sao ornamentais e
apreciados por passaros.
A forma variegada é cultivada em renques
e a tipica como planta isolada ou em
conjuntos. E planta ristica e pouco exigente
quanto a fertilidade do solo.
S4o multiplicadas basicamente por semen-
tes, exceto as formas de folhas coloridas
que 0 sao por estacas preparadas em qual-
quer época.
1041
Odessa
publico)
(jardim
Nova
SP
-

Duranta repens Linn “Aurea”


Angiospermae - Familia Verbenaceae
pingo-de-ouro, violeteira-dourada,
duranta, violeteira
Arbusto lenhoso, obtido por trabalhos de
selecao horticola sobre a espécie tipica, de
1,0-1,5 m de altura, de ramagem densa e
ornamental. Folhas, de cor amarelo-
dourado, principalmente nas folhas jovens.
Inflorescéncias longas e pendentes, com
flores pequenas, azul-arroxeadas ou
brancas, formadas na primavera-verao e de
pouca importancia ornamental. Frutos
arredondados, amarelo-ouro, ornamentais
e atraentes para passaros.
Muito utilizado em bordaduras e renques,
a pleno sol e mantido quase sempre podado,
visando exaltar a coloragao dourada da
folhagem, que diminui quando se
desenvolve a meia-sombra. E otima para
trabalhos topiarios.
Multiplica-se facilmente por estacas,
formadas no outono-inverno apos a fase de
frutificacgao da planta.
1042
Glandularia tenuisecta (Briq.)
W.Small
Sin.: Verbena tenuisecta Brig.
Angiospermae - Familia Verbenaceae
camaradinha-rasteira
Herbacea perene, reptante, ramificada,
nativa do sul do Brasil, de 10-15 cm de
altura de florescimento decorativo. Folhas
finamente divididas em segmentos lineares,
dispostas sobre ramos prostrados e
enraizadas, formando o conjunto um per-
feito tapete verde.
Inflorescéncias baixas, axilares, com
flores rosa-arroxeadas, formadas na
primavera-verao.
Cultivada como forrac¢ao, a pleno sol, em
canteiros de terra permeavel e mantida
umida. E planta muito rustica que se
desenvolve bem até em terrenos erodidos.
Apesar de parecer um perfeito gramado,
nao resiste ao pisoteio. E tolerante a geadas.
Desenvolve-se melhor no litoral sul.
Multiplica-se facilmente pela separacao da
ramagem ja enraizada.
1043
(ESALQ)
Piracicaba
SP
- bw
Gmelina hystrix Schult ex Kurz
Angiospermae - Familia Verbenaceae

sousou

Arbusto lenhoso, escandente, florifero, ori-


ginario das Filipinas, com 2-4 m de altura,
de ramagem longa, densa e com espinhos.
Folhas verde-escuras, ovaladas, brilhantes
e densas.
Inflorescéncias terminais, em espigas
compactas, com flores amarelas em forma
de sino, providas de dois labios obliquos
protegidos por bracteas grandes, formadas
durante a primavera e verao.
E conduzido na forma de trepadeira, a
pleno sol, cujos ramos devem ser ampa-
rados em suportes. Adequado para reves-
tir grades, muros, cercas e porticos. De
crescimento muito agressivo, deve ser
contido através de podas periddicas. E
sensivel a geadas, sendo indicado apenas
para os trdpicos.
Multiplica-se facilmente por estacas,
principalmente se preparadas apos a
floracao, em estufas.
1044
Raye ti %
Gy Sey
< _

Angiospermae - Familia Verbenaceae

chapéu-chinés-vermelho, chapéu-de-
mandarim, holmskioldia-vermelha
Arbusto semi-lenhoso, escandente, muito
ramificado e ornamental, originario do
Himalaia, com 3-5 m de altura. Ramos
longos, reclinados, com folhas simples,
ovaladas e pontiagudas.
Inflorescéncias axilares, curtas, com
poucas flores, de cor vermelha, tubulares,
com calice expandido em forma de chapéu,
formadas na primavera-verao. Ocorre a
variedade horticola “Citrina” ou “Aurea”,
cujas flores sao amarelas e a vegetagao é
mais rala.
Pode ser conduzido a maneira de uma
trepadeira, dispondo-o de suporte para
fixacao. Comumente € cultivado isolado
ou formando renques, mantidos a pleno
sol. As flores sao 6timas para atrair
beija-flores.
Multiplica-se por estacas, preparadas em
lugar protegido (estufas).
1045
residencial)
dim

SP
Piracicaba
(-

Holmskioldia tettensis (Klotzsch


Vatke
Sin.: Cyclonema tettense Klotzsch
Angiospermae - Familia Verbenaceae
chapéu-chinés-roxo, holmskioldia-roxa
Arbusto lenhoso, ereto, florifero, pouco
ramificado, originario da Asia, de 3-4 m
de altura. Folhas simples, de margens
crenadas, de superficie aspera ao tato.
As flores sao semelhantes as do chapéu-
chinés-vermelho (H. sanguinea Retz.), de
corola tubular e calice expandido com a
forma de um sino, de cor lilas-arroxeada,
reunidas em inflorescéncias terminais,
que se formam na primavera-verao. Sao
muito visitadas por beija-flores e
sebinhos.
E cultivado como planta isolada, em grupos
ou formando renques, a pleno sol. Quando
isolada pode atingir porte arboreo. E
tolerante ao frio.
Multiplica-se por estacas, preparadas apos
o florescimento e deixadas enraizar em
local protegido. 1046
Lantana camara Linn
Angiospermae - Familia Verbenaceae
lantana-cambara, verbena-arbustiva,
cambara-mitdo, cambara-de-cheiro,
cambarazinho, cambara-verdadeiro,
camarazinho
Arbusto perene, ramificado, de textura
semi-herbacea, florifero, piloso, originario
das Antilhas até o Brasil, de 0,50-2,0 m de
altura, de ramos eretos ou reclinados, as
vezes com espinhos, com folhas hirsutas e
espessas.
Inflorescéncias densas, rijas, com flores
pequenas, mutaveis, amarelas, brancas,
alaranjadas ou rdseas, formadas no decor-
rer de quase o ano todo, muito visitadas
por borboletas. Existem variedades de
outras formas e cores.
Adequado para formacao de macicos e para
bordaduras ao longo de muretas, paredes,
muros, grades, a pleno sol. E resistente a
podas.
Multiplica-se facilmente por sementes e
principalmente por estacas.
1047
=)
natural)
Jaguariaiva
(habitat
PR
-

Lantana fucata Lindl.


Sin.: Lantana lilacina Desf., L. inconspicua Tausch,
L. recta Cham., L. salviaefolia Cham.
Angiospermae — Familia Verbenaceae
cambara-lilas, cambara-roxo
Arbusto lenhoso, ereto, muito ramificado,
variavel, com ramificagoes geralmente
opostas, de 1-2 m de altura, nativo dos cam-
pos de altitude do Brasil. Folhas com
peciolo curto, aromaticas, opostas,
aglomeradas, rugosas, de margens
denteadas, asperas na face de cima,
pubescentes e acinzentadas na de baixo.
Inflorescéncias terminais e axilares, com
flores pequenas, perfumadas, com cinco
pétalas rosa-arroxeadas, formadas na
primavera-verao.
Adequada para plantio isolado e em grupos
na forma de maci¢os ou renques, a pleno
sol, em terra fertilizada, irrigada
periodicamente. Aprecia o frio.
Multiplica-se por sementes e prin-
cipalmente por estacas, postas a enraizar
em estufas.
1048
Sin.: Lantana montevidensis (K. Spreng) Brig., L.
delicata Hort., L. delicatissima Hort.
Angiospermae — Familia Verbenaceae
lantana-chorao, lantana-montividéu
Arbusto de textura semi-herbacea, perene,
de ramos finos, flexiveis, recurvados,
pubescentes, de 0,50-1,0 m de altura, nativo
do sul da América do Sul. Folhas opostas,
rugosas, marcadas pelas nervuras, com
margens denteadas.
Inflorescéncia densa, com pedunculo
longo, terminal, sobre ramos secundarios
ao longo do principal, aglomeradas, em
espigas planas ou abauladas, com flores
pequenas, de colora¢ao rosa-arroxeadas ou
brancas, formadas no inverno e verao.
Cultivada como planta isolada, em grupos
formando macicos e renques, bem como
em vasos e jardineiras como planta pen-
dente, em terra fertilizada e rica em mate-
rial organico, irrigada espacadamente.
Aprecia o frio.
Multiplica-se por sementes e estacas.
1049
43
is
¥

= a

(Cooperativa
Holambra
SP
Ho
-

Lantana undulata Schrank


Angiospermae — Familia Verbenaceae
lantana-branca, cambara-rugoso
Arbusto perene, semi-lenhoso, de ramagem
longa, ereta ou reclinada, quadrangular,
sulcada, de 0,60-1,20 m de altura, nativa
do litoral do Brasil. Folhas opostas, com
peciolo curto, marcadas na superficie pelas
nervuras, denteadas nas margens, asperas
na face de baixo.
Inflorescéncia terminal ou axilar,
semelhante a umbela ou espiga alongada
irregular, com flores numerosas, brancas,
formadas durante um longo periodo do
ano, sendo visitadas frequentemente por
borboletas.
Cultivada a pleno sol, como planta isolada,
em renques acompanhando paredes e
muros, bem como em grupos grandes
formando macicos, em _ canteiros
enriquecidos com adubos e matéria
organica, irrigados periodicamente.
Suporta podas quando necessarias.
Multiplica-se por sementes e estacas.
1050
Angiospermae - Familia Verbenaceae
flor-de-sAo-miguel, capela-de-vitva,
touca-de-viliva, viuvinha, petréia
Trepadeira semi-lenhosa, nativa do Brasil,
de 3-5 m de altura, com ramos reclinados,
de florescimento vistoso. Folhas asperas,
coriaceas, simples, deciduas no inverno, de
margens serreadas.
Inflorescéncias com numerosas flores
estreladas de cor azul-arroxeada, formadas
no inverno e primavera. Ocorrem plantas
% de flores brancas divulgadas como
variedade “Alba”. Confunde-se com P.
volubilis L., que possui folhas menores e
de margens lisas.
E conduzida como planta trepadeira, com
os ramos voliveis amparados em suportes,
revestindo grades, pérgolas, cercas e por-
ticos. Tolerante a climas frios, principal-
mente em regides de altitude.
Multiplica-se facilmente por sementes e
com maior dificuldade pelo processo de
estaquia.
1051
Campinas
(UNICAMP
SP
CPQBA)
-

Stachytarpheta cayennensis (L.P.


Rich) Vahl.
Sin.: Verbena cajannensis L.P.Rich, V.jamaicensis
Vell. Stachytarpheta australis Mold., S. dichotoma
(Ruiz & Pav.) Vahl, S. polyura J.K.Schau
Angiospermae- Familia Verbenaceae
gervao-azul, gervao
Subarbusto ereto, perene, ramificado,
florifero, de 40-70 cm de altura,
originario do Brasil. Folhas simples,
opostas, pouco enrugadas, de 6-8 cm de
comprimento.
Inflorescéncias em espigas teminais e
axilares, de 30-40 cm de comprimento, com
flores azuis, que se abrem
progressivamente ao longo da espiga du-
rante os meses de primavera-verao.
Planta nativa raramente plantada como or-
namental, possui potencial para cultivo em
grupos formando maci¢os isolados, a pleno
sol, em canteiros ricos em himus. E
considerada como de valor medicinal. Nao
tolera geadas.
Multiplica-se por sementes.
Stachytarpheta martiana J.K.Schau
Angiospermae- Familia Verbenaceae
gervao-de-jardim
Arbusto perene, ereto, de textura semi-
herbacea, tomentoso, de crescimento
escandente, de 1,0-1,5 m de altura,
originario do Brasil. Folhas apostas,
tomentosas, de superficie marcada pelas
nervuras, de margens uniformemente
serrilhadas.
Inflorescéncia terminal alongada, do tipo
espiga, tendo na base algumas secundarias,
axilares, curtas. Flores de cor azul-anil,
brilhantes, de tubo cilindrico e alongado,
formadas durante quase o ano todo,
principalmente no verao.
Cultivado isoladamente, em macic¢os ou
formando renques ao longo de paredes,
muros ou cercas, em terra fertilizada,
enriquecida com materia organica, irrigada
periodicamente. Aprecia o calor.
Multiplica-se por estacas, postas a enraizar
sob protecao adequada no inicio da
primavera e por alporques.
1053
Holambra
(EXPOFLORA)
SP
-

Verbena x hybrida Hort. ex Vilm.


Angiospermae - Familia Verbenaceae

verbena, camaradinha
Grande grupo de herbaceas prostradas e
perenes, obtidas por hibrida¢ao entre va-
riaS espécies, principalmente entre
Verbena chamaedrifolia Juss, V.
phlogiflora Cham., V. incisa Hook. e V.
teucrioides Gill. et Hook., originarias da
América do Sul, cujas diversas varieda-
des resultantes sao conhecidas por nomes
horticolas. Tém de 20-30 cm de altura e
folhas pequenas e denteadas.
Inflorescéncias terminais, com flores pe-
quenas, numerosas, vermelhas, brancas,
roseas, roxas ou listradas, que se formam
no decorrer de quase 0 ano todo.
Cultivada geralmente a pleno sol, em
bordaduras, jardineiras e como forra¢ao
em canteiros estercados e umidos. Ape-
sar de perene, é costumeira a renovacao
do canteiro a cada 2-anos pelo menos.
Tolera o frio.
Multiplica-se por mudas e sementes.
1054
aN oo lS ‘

Verbena rigida Spreng.


Sin.: Verbena venosa Gill. & Hook.
Angiospermae - Familia Verbenaceae
erva-arame
Herbacea perene, rizomatosa, ereta, pouco
ramificada, nativa dos campos do planalto
do sul do Brasil, de 20-30 cm de altura,
com florescimento decorativo. Folhas rijas
e asperas.
Inflorescéncias eretas, ramificadas ou nao,
terminais, com flores pequenas de cor azul-
arroxeada, tubulares, formadas na
primavera-verao.
Apropriada para forragao, a pleno sol, bem
como para bordaduras, em canteiros de
terra fértil, irrigada a intervalos, condigdes
em que perde parcialmente o aspecto de
planta silvestre e rustica. Aprecia o frio,
sendo mais indicada para as regides de
altitude do sul do pais.
Multiplica-se facilmente por sementes e por
mudas acompanhadas do respectivo
rizoma, separadas apos o florescimento no
verao.
1055
Plantaru
(Instituto
SP
Odessa
Nova
-

Verbena tenera Spreng.


Sin.: Verbena pulchella Sw.
Angiospermae - Familia Verbenaceae
verbena, camaradinha, jurujuba
Herbacea perene, decumbente, nativa do
Brasil, de 15-30 cm de altura, de ramagem
fina, densa, com folhas tomentosas,
finamente divididas.
Inflorescéncias planas, terminais, com flo-
res rosa-arroxeadas, formadas durante a
primavera e verdo. Na variedade
(73 2299 ~ , .
Maonettii as flores sao rodseas com rai-
os brancos. Existem também formas com
flores de cores vermelhas, brancas e ro-
xas.
Apropriada para bordaduras ou forragao,
em canteiros bem estercados, permeaveis
e irrigados periodicamente. E cultivada
como planta bienal, renovando-se os
canteiros uma ou duas vezes por ano. E
tolerante ao frio.
Multiplica-se principalmente pela divisao
da planta entouceirada ou pela ramagem
prostrada ja enraizada.
1056
Viola odorata Linn
Sin.: Viola martia Schimp., V. suavis Beb.
Angiospermae - Familia Violaceae
violeta, violeta-de-cheiro, violeta-per-
fumada, violeta-européia
Herbacea acaule, perene, pubescente,
estolonifera, de folhagem ornamental,
originaria do continente europeu, Africa
e Asia Ocidental, com 20-25 cm de altu-
ra. Folhas simples, verde-escuras,
orbicular-cordiformes e levemente
serrilhadas.
Flores longo-pedunculadas, azul-escuras,
perfumadas, de importancia ornamental
secundaria em nosso clima. Ocorrem
também variedades de flores brancas,
rdseas ou dobradas, produzidas durante o
inverno-primavera.
E cultivada a meia-sombra, em macicos ou
bordaduras, em canteiros de terra rica em
matéria organica e mantidos sempre
umidos. Aprecia o frio.
Multiplica-se por diviséo da touceira.ou
pelos estol6es ja enraizados.
1057
residenci
Tilias
(jardim
SC
Treze
-

Viola sororia Willd.


Sin.: Viola papilionacea Pursh,,.V. papilionacea Pursh
var. preiceana (Pollard) Alexandr., V. priceana Pol-
lard.
Angiospermae — Familia Violaceae

violeta-dos-confederados, violeta-irma,
violeta-borboleta, azul-lanigero
Planta herbacea, acaule, com rizoma
carmnoso espesso, perene, de 10-15 cm de
altura, originaria dos Estados Unidos.
Folhas basais, partindo da coroa,
pubescentes.
As flores surgem da base da planta, com
pedunculo mais curto ou mais longo que
os peciolos, formadas na primavera. Sao
inclinadas, de cor variada, azuis, roxas,
azul-cinza, ou brancas.
Cultivada geralmente em bordadura ou
formando maci¢os sempre a meia-sombra,
em canteiros ricos em matéria organica €
mantidos permanentemente umedecidos.
Aprecia 0 frio, sendo indicada apenas para
as regides de altitude do sul do pais.
Multiplica-se por divisao da touceira.
1058
residencia
Jardim

Viola x wittrockiana W.Gams


Sin.: Viola tricolor hortensis Hort.
Angiospermae — Familia Violaceae
amor-perfeito, amor-perfeito-de-jardim
Herbacea perene, hibrida de Viola tricolor
L. e provavelmente de V. /utea Huds. com
V. altaica Ann., de hastes muito
ramificadas, de 20-30 cm de altura.
Flores vistosas, de 5-13 cm de diadmetro,
arredondadas, achatadas, com manchas que
dao o aspecto de uma face humana,
variadamente coloridas em combinacoes de
branco, roxo, amarelo, roseo e marrom,
formados na primavera.
Planta muito apreciada, cultivada em
macicos densos, em canteiros a meia-
sombra, protegida do sol forte, com terra
fertilizada, rica em humus, mantida
permanentemente tmida. Apesar de ser
de ciclo perene, é cultivada como anual
por perder o vico e a beleza caracteristica
das plantas novas. Aprecia regides mais
frias.
Multiplica-se por sementes.
1059
mbra
(EXPOFLORA)
SP
-

Cissus rhombifolia Vahl


Sin.: Vitis rhombifolia Planch.
Angiospermae - Familia Vitaceae
cipé-uva
Trepadeira semi-herbacea, de folhagem
decorativa, de crescimento moderado,
muito variavel, originaria das Antilhas.
Ramagem marrom-tomentosa, dotada de
gavinhas e com brota¢oes novas revestidas
de pelos brancos. Folhas compostas, espes-
sas, verde-escuras, com peciolos marrons,
tomentosas na face de baixo, com trés
foliolos obliquos de margens denteadas.
Cultivada geralmente a meia-sombra, em
vasos como planta pendente ou dotados
de suportes, em jardineiras suspensas ou
apoiada em treligas. Nao tolera geadas,
sendo o seu cultivo mais indicado para os
tropicos.
Multiplica-se facilmente por estacas,
principalmente se preparadas no final do
periodo do inverno e deixadas enraizar
em local protegido, com elevada umida-
de do ar.
1060
Leea coccinea Planch.
Angiospermae - Familia Vitaceae (Leeaceae)

léia, léia-alaranjada
Arbusto de textura semi-herbacea, ereto,
entouceirado, originario de Burma, com
2,0-2,5 m de altura, com folhagem orna-
mental. Folhas compostas, divididas em
foliolos verde-brilhantes, alongados, com
margens onduladas.
Inflorescéncias densas, com numerosas
flores vermelhas em botao, quase sem-
pre escondidas no meio da folhagem, for-
madas durante os meses da primavera-
verao e de pouca importancia como fa-
tor ornamental.
E cultivado a pleno sol ou meia-sombra,
isoladamente, em conjuntos, ou em renques
ao longo de paredes, muros e cercas, em
solo fértil. Tolera podas leves e é sensivel
a geadas.
Multiplica-se facilmente por sementes e por
divisao de touceiras separadas apos o
florescimento. Eventualmente também
multiplicada por estacas.
1061
Campinas
residencial)
(jardim
SP-

Leea rubra Blume


Angiospermae - Familia Vitaceae (Leeaceae)
léia-rubra, léia-vermelha
Arbusto de textura semi-herbacea, ere-
to, entouceirado, originario da India,
Burma e Malasia, de 2,0-2,5 m de altura,
com folhagem arroxeada ornamental.
Folhas bronzeadas, escuras, compostas
pinadas, com foliolos lanceolados. Asse-
melha-se a espécie L. coccinea Planch.,
diferindo principalmente pelo colorido
das folhas.
Inflorescéncias densas, quase escondidas
entre as folhas, com numerosas flores
vermelhas em botao e rdseas quando
abertas, porém de pouca importancia como
fator ornamental.
Cultivado isoladamente, em grupos, ou em
renques ao longo de paredes, muros e
grades, de preferéncia a meia-sombra. Nao
tolera geadas.
Multiplica-se por sementes, pela divisao de
touceiras e por estacas preparadas no final
do inverno.
1062
Parthenocissus tricuspidata Planch.
Sin.: Ampelopsis hoggii Hort., A. tricuspidata Sieb.
et Zucc., A. veitchii Hort., A. veitchii var. robusta Hott.,
Vitis inconstans Miq., V. veitchii Hort.
Angiospermae - Familia Vitaceae
hera-japonesa, falsa-vinha
Trepadeira semi-lenhosa, vigorosa, mui-
to ramificada, originaria do Japao e Chi-
na, de folhagem ornamental. Ramagem
dotada de gavinhas ramificadas, com as
extremidades pegajosas que permitem a
aderéncia firme da planta em qualquer
superficie. As folhas tém tamanho varia-
vel, com trés recortes, de margens
denteadas e cor verde-brilhante. No inver-
no caem, nao sem antes, nos climas tem-
perados, passar pelas cores outonais
avermelhadas e roxas.
Flores de cor esverdeada sem importancia
ornamental.
E utilizada no revestimento de muros e
paredes, em canteiros fertilizados, manten-
do crescimento continuo.
Multiplica-se facilmente por estacas.
1063
residencial)
(jardim
Paulo
SP
Sao
-

Tetrastigma voinierianum Pierre ex


Gagnep
Sin.: Vitis voinieriana Baltet
Angiospermae - Familia Vitaceae
trepadeira-castanha
Trepadeira semi-lenhosa, muito vigoro-
sa, com gavinhas, de ramagem carnosa,
com pilosidade marrom, originaria do
Vietna, de folhagem ornamental. Folhas
compostas digitadas, espessas, com 3-5
foliolos obliquos, longos, verde-brilhan-
tes, com margens denteado-onduladas, na
face de baixo de cor verde-claro e
pubescentes.
Inflorescéncia globosa, densa, rara em
nossas condi¢des e sem importancia como
fator ornamental.
Adequada para pérgolas, grades, cercas e
caramanch6es, tanto a pleno sol como a
meia sombra. Necessita de podas de
conten¢ao e nao tolera geadas.
Multiplica-se por meio de alporquia e tam-
bém por estacas preparadas no final do in-
verno. 1064
residencial)
dim

Manaus
AM
-

Alpinia purpurata K.Schum.


Sin.: Guillania purpurata Vieill.
Angiospermae - Familia Zingiberaceae
gengibre-vermelho, alpinia
Herbacea rizomatosa, ereta, entouceirada,
florifera, originaria das Ilhas dos Mares do
Sul, de 1,5-2,0 m de altura, com hastes
numerosas, densas, semelhantes a cana, de
folhas verde-escuras e espessas.
Inflorescéncias terminais, espigadas, com
numerosas flores brancas, pequenas, com
bracteas em forma de barco, vermelhas,
vistosas, que se formam quase 0 ano todo.
Ocorre uma variedade de bracteas cor-de-
rosa (foto menor, lado direito).
Cultivada como planta isolada, em gru-
pos ou renques, em canteiros de terra fér-
til, mantidos umedecidos. Também utili-
zada como flores de corte. E muito sensi-
vel ao frio.
Multiplica-se facilmente por divisao de
touceira ou pelas numerosas mudas que
surgem nas bracteas da inflorescéncia apos
o florescimento.
1065
(Viveiro
Teles)
Trindade
GO
Joao
-

Alpinia sanderae Hort. Sand.


Angiospermae - Familia Zingiberaceae

gengibre-variegado
Herbacea perene, ereta, rizomatosa,
entouceirada, com hastes numerosas se-
melhantes a junco, enfolhadas, de efeito
decorativo, de 1,20-1,50 m de altura, ori-
ginaria das Ilhas Salomao e Nova Guinée.
Folhas em duas séries, variegadas, com
faixas obliquas e irregulares, com a base
envolvendo o caule. Planta de posi¢ao
botanica dubia, citada também pelo nome
de Alpinia vittata Bull.
Inflorescéncia em espiga terminal, com
flores envolvidas por bracteas verdes
tingidas de rosa, nao despertando
interesse ornamental.
Cultivada isoladamente, em grupos ou
renques, de preferéncia a meia-sombra, em
canteiros fertilizados, mantidos umedeci-
dos. Nao tolera geadas.
Multiplica-se por divisao de touceira, cada
muda acompanhada do respectivo rizoma,
a partir da primavera.
u 1066
Holambra
(Viveiro
SP
Holambra)
-

Alpinia zerumbet (Pers.) B.L.Burtt


& R.M.Sm.
Sin.: Alpinia nutans Roscoe, Costus zerumbet Pers.
Angiospermae - Familia Zingiberaceae
gengibre-concha, louro-de-baiano,
alpinia
Herbacea rizomatosa, ereta, vigorosa,
entouceirada, originaria da China e Japao,
de 2-3 m de altura. Folhas coriaceas e
espessas. Na forma “Variegata” (foto
maior), as folhas possuem estrias branco-
amareladas, de grande efeito decorativo.
Inflorescéncias grandes, em espigas
recurvadas, com flores cerosas, de calice
branco e corola branco-rosada com labio
de cor vermelha e amarela, formadas
principalmente no verao e outono.
Cultivada como touceira isolada, em
grupos ou renques, a pleno sol na forma
tipica e a meia-sombra na variegada, em
canteiros ricos em matéria organica e
irigados periodicamente.
Multiplica-se por diviséo de touceira em
qualquer época
: d do ano : 1067
Janeiro
Burle
(Sitio
de-
Rio
RJ
Marx)

Costus cuspidatus (Nees & Mart) Maas


Sin.: Globba cuspidata Nees et Mart.
Angiospermae - Familia Zingiberaceae

céstus-de-fogo
Herbacea ereta, rizomatosa, de aspecto
suculento, nativa do Brasil, de 20-30 cm
de altura, de florescimento decorativo.
Folhas elitico-ovaladas, alongadas, verde-
brilhantes, carnosas e pontiagudas.
Flores grandes, terminais, de cor amare-
lo-alaranjada, formadas no decorrer do
anotodo.
Cultivada a meia-sombra, em bordaduras
ou em grupos formando maci¢os, em
canteiros de terra rica em humus, permea-
vel e mantida sempre umedecida. E muito
sensivel ao frio, sendo indicada apenas para
regides tropicais.
Multiplica-se facilmente por separa¢ao das
mudas laterais formadas a partir de
brotagdes dos rizomas, ou por segmentos
das hastes transformados em estacas e
postas a enraizar sob estruturas de prote¢ao
com umidade elevada.
1068
Campinas
SP
Campineira)
(Flora
-

Costus erythrophyllus Loes.


Angiospermae - Familia Zingiberaceae

céstus-sanguineo
Herbacea rizomatosa, semi-ereta, origi-
naria da América Central, de 40-80 cm
de altura, com hastes verde-acobreadas,
de folhagem e florescimento ornamen-
tais. Folhas carnosas, eliticas, distribut-
das nas hastes de maneira espiralada,
recurvadas, aveludadas, com uma faixa
central prateada e peciolos cor-de-vinho.
Na face de baixo sao vermelho-escuras
ou cor-de-vinho.
Inflorescéncias terminais, em espigas ralas,
com flores grandes, cor-de-rosa, formadas
no verao.
E cultivada em vasos e em conjuntos a
meia-sombra, em terra enriquecida com
matéria organica, permeavel e mantida
umedecida: Nao tolerante geadas e pre-
fere climas quentes com alta umidade
do ar.
Multiplica-se facilmente por divisaéo da
planta em qualquer época do ano.
1069
(Viveiro
Teles)
Trindade
GO
Joao
-

Costus igneus N.E.Br.


Angiospermae — Familia Vingiberseee
costus-de-fogo, gengibre-de-fogo,
ubacaia
Herbacea perene, florifera, decumbente,
rizomatosa, com hastes retorcidas e
suculentas, de 40-60 cm de altura, nativa
do Brasil. Folhas dispostas em espiral,
glabras, brilhantes e suculentas.
Flores dispostas na extremidade das hastes,
em grupos de 2-4, formadas durante o ano
todo, amarelas, com tubo longo e corola
expandida.
Cultivada pela folhagem e flores
ornamentais, como planta isolada, em
grupos, renques ou vasos, a meia-sombra,
em meio rico em materia organica, mantido
sempre umedecido. Planta tipicamente
tropical, nao tolera o frio.
Multiplica-se principalmente por divisao da
planta em canteiro enriquecido com humus,
bem como por estacas obtidas pelo corte
das hastes e enraizadas em ambiente
protegido (estufa).
1070
Trindade
(Viveiro
GO
Teles)
Joao
-

Costus malortieanus H.Wendl.


Sin.: Costus elegans Hort., C. zebrinus Hort.
Angiospermae - Familia Zingiberaceae

bandeira-espiral, gengibre-espiral
Herbacea perene, ereta, rizomatosa, de
80-90 cm de altura, originaria da Améri-
ca Central. Hastes suculentas, de cor ver-
de-bronzeadas. Folhas_ carnosas,
tomentosas, dispostas horizontalmente
em espiral, concentradas na extremida-
de das hastes.
Inflorescéncia terminal, em espiga curta,
com flores tubulares amarelas, formadas no
decorrer de quase o ano todo.
Adequada para a formacgao de macigos ou
renques, bem como para plantio isolado, a
meia-sombra, em canteiros ricos em
matéria organica, mantidos sempre umido.
Planta tipicamente tropical, nao tolera
baixas temperaturas de inverno.
Multiplica-se geralmente por divisdo da
planta e por estacas obtidas pelo corte das
hastes e postas para enraizar sob estruturas
de protecao (estufas).
1071
Campinas
(IAC)
SP
-

Costus speciosus Sm.


Sin.: Amomum hirsutum Lam., Costus arabicus L.
Angiospermae - Familia Zingiberaceae

céstus, canela-de-ema, cana-do-brejo,


cana-de-macaco, gengibre-espiral
Herbacea rizomatosa, entouceirada, ereta,
originaria da India, de 1,20-2,0 m de altura,
com hastes recurvadas nas extremidades
semelhantes a cana, de folhagem e
florescimento decorativos. Folhas dispostas
em espiral, alongadas, espessas, brilhantes,
acetinadas na face de baixo. Ha a forma
variegada de folhagem mais vistosa (foto
menor, lado esquerdo).
Inflorescéncias densas, cilindricas, com
bracteas vermelhas, vistosas, com flores
brancas, formadas no decorrer do ano
todo.
Cultivada como touceira isolada, em
grupos ou renques, em terra fértil, sempre
umida. Planta tipicamente tropical, nao
tolera baixas temperaturas.
Multiplica-se facilmente por estacas e por
divisdo de touceira.
1072
Londrina
(IAPAR)
PR
-

Costus spiralis Roscoe


Sin.: Alpinia spiralis Jacq., Costus cylindricus Jacq.,
C. pisonis Lindl.
Angiospermae - Familia Zingiberaceae
caatinga, cana-branca, jacuanga, cana-
de-macaco
Herbacea rizomatosa, entouceirada, nativa
do norte da América do Sul e Brasil, de
1,00-1,80 m de altura, com hastes
semelhantes a cana, de folhagem e
florescimento ornamentais. Folhas
espessas, dispostas em espiral.
Inflorescéncias terminais, curtas, densas,
cOnicas, com flores brancas, roseas ou
vermelhas e bracteas verdes ou verme-
lhas, vistosas, formadas no decorrer do
ano todo.
E cultivada como touceira isolada, em
grupos ou renques, em canteiros de terra
fértil, necessitando estar sempre
umedecida. Nao tolera geadas, preferindo
climas umidos.
Multiplica-se facilmente por estacas e por
divisao de touceira.
1073
Goiania
Nogueira)
(Flora
GO
-

Costus stenophyllus Standl. &


L.O. Williams
Angiospermae — Familia Zingiberaceae
bambu-de-macaco, canela-de-ema
Arbusto de textura semi-herbacea, ereto,
entouceirado, de 1,80-2,20 m de altura,
originario da Costa rica, com aspecto de
bambu. Hastes semelhantes aos da cana,
marcadas por nos e entrends. Folhagem
densa, verde-azulada quando nova, de
forma linear e com disposi¢ao espiralada.
Inflorescéncia disposta no apice de haste
wt
partida da base da planta, em forma de fuso,
vistosa pelas bracteas vermelhas que
protegem flores amareladas, formadas no
decorrer de quase o ano todo.
BAe
Pe Adequada para plantio isolado, em macicos
ou renques, a meia-sombra ou pleno sol,
em terra fertilizada com matéria organica,
mantida umedecida. Planta tropical, nao
deve ser cultivada em locais com invernos
rigorosos.
Multiplica-se por divisao de touceiras e por
estacas obtidas das hastes.
1074
Odessa
Nova
SP
Plantarum)
(Instituto
-

Curcuma alismatifolia L.F.Gagnep.


Angiospermae — Familia Zingiberaceae

acafrao-da-cochinchina
Herbacea ereta, rizomatosa, pouco
entouceirada, originaria da Cochinchina, de
40-60 cm de altura, de folhagem e
florescimento decorativos. Folhas
marcadas pelas nervuras paralelas, lisas, de
cor verde-azulada com uma faixa arroxeada
ao longo da nervura central.
Inflorescéncias em espigas terminais,
dispostas sobre escapo floral rigido,
dispostas bem acima da folhagem, com
bracteas de cor résea-lilas protegendo
flores de cor lilas, formadas durante os
meses do verao.
Planta de introdu¢ao recente no pais, é
adequada principalmente para produgao de
flores de corte e para formacao de maci¢os
em canteiros a pleno sol ou a meia-sombra,
bem estercados e irrigados com frequéncia.
Nao tolera geadas.
Multiplica-se por rizomas, separados no
inverno e plantados na primavera.
NS Ree ee 075
(Miraporanga)
SP
Suzano
-

Curcuma domestica Valeton


Angiospermae — Familia Zingiberaceae
acafrao-da-india, acafrao-da-terra, fal-
so-acafrao, curcuma
Herbacea ereta, rizomatosa, entouceirada,
aromatica, de 40-80 cm de altura, originaria
da India. Folhas deciduas, em tufo, de
superficie marcada por nervuras, com
peciolo envolvendo as hastes.
Inflorescéncia afixada na base da haste, em
espiga cilindrica, com muitas bracteas
branco-esverdeadas, de cujas axilas surgem
as flores, formadas no verao.
Cultivada como ornamental em macic¢cos
isolados e como flor de corte. Também
cultivada como especiaria. Dos rizomas
tuberosos amarelos, é obtido corante para
culinaria e outros fins, razao dos nomes
populares e do internacional turmeric. Sao
extraidos no periodo de repouso
vegetativo da planta durante a estagao do
inverno.
Multiplica-se pelos rizomas extraidos du-
rante a fase de repouso.
1076
Holambra
SP
Flor)
(Ven
-

Curcuma roscoeana M.F.Wall


Angiospermae — Familia Zingiberaceae

acafrao-vermelho
Herbacea ereta, perene, entouceirada,
florifera, originaria de Burma, de 30-60
cm de altura, com rizomas marrons por
fora e branco por dentro. Folhas em tufo,
com bainhas envolventes, lisas, de
superficie marcada por nervuras
secundarias paralelas, de 15-30 cm de
comprimento.
Inflorescéncias em espigas terminais de 15-
20 cm de comprimento, com bracteas
desenvolvidas de cor alaranjada protegendo
as flores de cor amarela, formadas durante
o verao.
Cultivada principalmente em plantios
homogéneos, a pleno sol ou meia-sombra,
para producao de flor de corte. Também
em jardins na forma de macic¢os isolados,
em canteiros ricos em humus e irrigados
com frequéncia. Nao tolera o frio.
Multiplica-se por rizomas extraidos durante
0 inverno e plantados na primavera.
1077
(Agrip
Itubera
BA
-

Curcuma zedoaria Roscoe


Sin.: Curcuma pallida Lout.
Angiospermae — Familia Zingiberaceae
zedoaria, falso-acafrao
Herbacea rizomatosa, entouceirada, de
50-70 cm de altura, originaria da India.
Folhas em tufo, com _ bainhas
envolventes, deciduas no inverno, de
perficie marcada por _ nervuras
secundarias paralelas, a nervura central
verde-arroxeada ou parda.
Inflorescéncia do tipo espiga, ereta, lateral,
densa, cilindrica, com bracteas verdes na
hiettrereeee
ee regiao da base, branco-arroxeadas no topo,
protegendo flores amareladas, formadas no
verao.
Adequada para cultivo como planta isolada,
em maci¢gos e renques, em canteiro
fertilizado, irrigado com freqiiéncia.
Também para flor de corte. Os rizomas sao
considerados medicinais.
Multiplica-se pelos rizomas no inverno,
quando a planta entra em repouso, antes
de iniciar a brotagao na primavera.
SS
eS eee
de
Rio
Janeiro
(Jardim
RJ
Botanico)
-

Etlingera elatior (Jack) R.M.Sm.


Sin.: Alpinia elatior Jack, Nicolaia elatior Horan,
Phaeomeria magnifica Schum,
Angiospermae - Familia Zingiberaceae
bastao-do-imperador, gengibre-tocha,
flor-da-reden¢ao
Herbacea rizomatosa, ereta, entouceirada,
robusta, florifera, originaria da Indonésia,
de 2-4 m de altura, de hastes parecidas com
a cana. Folhas grandes, alongadas, de cor
levemente rosada.
Inflorescéncias grandes, sustentadas por
haste grossas, de cerca de 1,0-1,5 m de al-
tura, de forma cénico-piramidal, com es-
camas verdes e bracteas vermelho-rosadas,
cerosas, com flores também vermelhas com
labio amarelo. Ocorre uma variedade de
inflorescéncias roseas.
Cultivada isoladamente, em grupos ou
renques, preferindo os locais umidos, em
solos férteis. Espécie muito sensivel ao
frio, sendo indicada para os tropicos.
Multiplica-se por sementes e por divisao
da touceira em qualquer época.
1079
Nogueira)
Goiania
(Flora
GO
-

Globba winitii C.H.Wright


Angiospermae - Familia Zingiberaceae
globa-roxa
Herbacea rizomatosa, perene, ereta, de
florescimento decorativo, de 0,60-1,0 m de
altura, originaria da Tailandia. Folhas
dispostas em duas séries ao longo das
hastes, pilosas na face de baixo, que
desaparecem durante 0 inverno.
Inflorescéncia terminal, pendente ou
recurvada, envolvida por bracteas
longitudinais rosa-arroxeadas. Flores
solitarias ou em grupos, de cor amarela,
formadas no fim do verao.
Cultivada em vasos mantidos em local
protegido, ou em canteiros e bordaduras a
meia-sombra, com solo rico em matéria
organica, sempre umedecido. Nao tolera
geadas, contudo sobrevive ao inverno
através dos rizomas.
Multiplica-se por divisao da planta
adulta, cada divisdo com o respectivo
rizoma, no fim do inverno e comeco da
primavera.
1080
Castrolanda
(jardim
PR
residencial)
-

Hedychium coccineum Buch.-


Ham. ex Sm.
Angiospermae - Familia Zingiberaceae
gengibre-vermelho, jasmim-vermelho
Herbacea rizomatosa, entouceirada, ereta,
originaria da India e Himalaia, de 1,5-2,0
m de altura, com hastes eretas de
florescimento vistoso.
Inflorescéncias terminais, cilindricas, com
numerosas flores tubulares vermelhas, com
filamentos longos e rdseos, formadas
durante o verao.
Cultivada a pleno sol, como planta iso-
lada (em touceira), formando grupos ou
renques, em terra fértil, rica em humus e
mantida umida. Também cultivada para
modalidade de flor de corte. Tolera bai-
xas temperaturas de inverno porque per-
de a parte aérea nessa época do ano, nao
prosperando bem em regides de clima
tropical.
Multiplica-se facilmente por divisao de
touceiras contendo peda¢os de rizomas, em
qualquer época do ano.
1081
residencial)
(jardim
SP-

Ubatuba

Hedychium coronarium Koehne


Angiospermae - Familia Zingiberaceae

lirio-do-brejo, lagrima-de-moga, lirio-


branco, borboleta, lagrima-de-vénus,
gengibre-branco, jasmim, jasmim-bor-
boleta
Herbacea rizomatosa, florifera, vigorosa,
entouceirada, aromatica, originaria da Asia
Tropical e naturalizada nas Américas, de
1,5-2,0 m de altura. Hastes eretas, com
folhas coriaceas, alongadas e tomentosas
na face de baixo.
Inflorescéncias terminais, com flores
brancas, grandes, muito perfumadas,
formadas praticamente o ano todo.
Vegeta em lugares brejosos, a pleno sol.
Cultivada como planta isolada e em
conjuntos ou renques. Apropriada para
margens de lagos e espelhos d’agua.
Apresenta crescimento agressivo, sendo
considerada por agricultores como planta
invasora em solos agricolas, brejosos.
Multiplica-se facilmente por divisao de
touceira contendo rizoma.
1082
Corupa
(habitat
SC
natural)
-

Hedychium coronarium Koehne


“Chrysoleucum”
Angiospermae - Familia Zingiberaceae
lirio-amarelo, lirio-amarelo-do-brejo
Herbacea rizomatosa, ereta, entouceirada,
aromatica, originaria da Asia Tropical, de
1,5-2,0 m de altura, de florescimento
vistoso. Folhas coriaceas, alongadas,
tomentosas na face de baixo.
Inflorescéncias terminais, com flores
amarelas, grandes, muito perfumadas,
formadas principalmente no verao. Muito
semelhante a H.gardnerianum Roscoe com
relacao a cor da flor.
Vegeta em lugares brejosos, a pleno sol. E
cultivada como touceira isolada, em grupos
ou renques, em terrenos brejosos ou
umidos, como margens de lagos, corregos
e espelhos d’agua. Planta tipicamente
tropical, nao € tolerante ao efeito das gea-
das.
Multiplica-se facilmente por diviséo de
touceira contendo um pedago de rizoma em
alquer época do ano.
sae i 1083
Blumenau)
cultura

(F1
Castrolanda
PR
-

Hedychium gardnerianum Roscoe


Angiospermae — Familia Zingiberaceae
gengibre-de-kahili
Arbusto de textura herbacea, rizomatoso,
entouceirado, ereto, de 2,0-2,50 m de
altura, originario da India. Folhas alternas,
dispostas de maneira paralela ao longo das
hastes suculentas e nao ramificadas, de
peciolo curto envolvente.
Inflorescéncia terminal, cilindrica, densa,
com flores amarelo-claras nas axilas de
bracteas, aromaticas, de tubo longo,
formadas no verao.
Cultivado a pleno sol, isoladamente e em
grupos formando macicos ou renques, em
parques e jardins, em terra mantida
permanentemente umida ou em locais
naturalmente Umidos como margens de
represas, lagos e corregos. Apesar de ser
planta tropical, tolera temperaturas
amenas como as ocorrentes no sul do
pais.
Multiplica-se por divisao de touceira na
primavera ou verao.
1084
Holambra
(Viveiro
SP
André
Boersen)
-

Kaempferia pulchra Ridl.


Angiospermae - Familia Zingiberaceae
violeta-asiatica, lirio-da-ressurreicao
Herbacea rizomatosa, entouceirada, de
crescimento baixo, com folhagem e
florescimento decorativos, de 20-30 cm
de altura, da Tailandia, Burma, Malasia.
Folhas largas, corrugadas, marcadas pe-
las nervuras, verde-escuras com manchas
arroxeadas ao longo da nervura princi-
pal, seguida de faixa estreita cinza-pra-
teada.
Inflorescéncia em espiga simples, originada
da base da touceira, com flores rosa-
arroxeadas, formadas na primavera-verao.
No outono-inverno as folhas desaparecem
para resurgirem depois juntamente com as
flores.
Cultivada em vasos, ou formando grupos
em canteiros fertilizados com himus, a
meia sombra, mantidos umedecidos. Nao
tolera o frio.
Multiplica-se por divisao da planta
acompanhada do rizoma.
1085
Gioania
Nogueira)
(Flora
GO
-

Tapeinochilus ananassae K.Schum.


Sin.: Costus ananassae Hassk.
Angiospermae - Familia Zingiberaceae
gengibre-abacaxi, tapeindquilo
Herbacea rizomatosa, ereta, entouceirada,
florifera, originaria da Malasia, de 1,0-1,5
m de altura, com hastes um tanto retorcidas
na extremidade. Folhas simples, coriaceas,
dispostas em espiral.
Inflorescéncias formadas no verao e sus-
tentadas por haste ereta originada direta-
mente do rizoma, de forma um tanto cOnica,
com bracteas vermelhas muito vistosas,
contendo flores amarelas, cujo conjunto
assemelha-se a um ananas.
Cultivada em vasos grandes, isoladamen-
te e em conjuntos ou renques a meia-som-
bra, em canteiros ricos em matéria orga-
nica e mantidos umidos. Planta tipicamen-
te tropical, nao é resistente a baixas tem-
peraturas.
Multiplica-se facilmente por estacas
representadas por brotacoes laterais ou por
divisao de touceira.
1086
Campinas
(IAC)
SP
- 3S tases
ca

Zingiber spectabile Griff.


Angiospermae - Familia Zingiberaceae

gengibre-magnifico
Herbacea rizomatosa, ereta, robusta,
entouceirada, florifera, originaria da
Malasia, de 1,5-2,0 m de altura, com hastes
mais ou menos eretas, semelhantes a cana.
Folhas alongadas e aveludadas na face
inferior.
Inflorescéncias espigadas, cilindricas,
formadas no verao, sustentadas por haste
ereta de 40-50 cm de comprimento, origi-
nada diretamente no rizoma. Sao
constituidas por bracteas que passam da cor
j amarela para vermelho com a idade, con-
\
i fyi tendo flores branco-amareladas, o conjunto
lembrando um ananas.
Ss
E cultivada isoladamente, em conjuntos ou
renques, em canteiros de terra fértil, a meia-
sombra, mantidos sempre imidos. As flores
sao muito utilizadas para preparo de
arranjos florais. Nao tolera o frio.
Multiplica-se com facilidade por divisao de
touceira.
scan
Se 1087
(Viveiro
Teles)
Trindade
GO
Joao
-

Zingiber zerumbet Roscoe ex Sm.


Angiospermae - Familia Zingiberaceae

gengibre-amargo
Herbacea rizomatosa, entouceirada,
originaria da India e Malasia, de 0,90-1,20
m de altura, com hastes semelhantes a cana.
Folhas alongadas, densas e pilosas na face
inferior. Na variedade horticola “Variegata”’
as folhas manchas creme-amareladas e sao
mais vistosas.
Inflorescéncias em espigas densas,
sustentadas por hastes firmes originadas
diretamente no rizoma, de forma alongada
semelhante a um pequeno ananas, com
bracteas verdes e vermelhas, recurvadas,
com flores amarelas.
E cultivada isoladamente, em grupos ou
renques, mantidos a meia-sombra, em can-
teiros de terra fértil, mantida Gmida. Tam-
bém utilizada para flor de corte. Perde as
folhas no inverno. Indicada para regides
tropicais.
Multiplica-se facilmente por diviséo da
touceira em qualquer época do ano.
a
ee eee
INDICE DE NOMES CIENTIFICOS
Abelia rupestris Aglaonema pseudo-bracteatum
Abelia x grandiflora Agrostemma coronaria
Abutilon darwinii Ajax cyclamineus
Abutilon hildebrandii Ajuga reptans
Abutilon megapotamicum Alcantarea imperialis
Abutilon striatum Alcantarea regina
Abutilon vexillarium Alcea rosea
Acacia selloi Alchemilla pratensis
Acalypha godseffiana Alchemilla vulgaris
Acalypha hispida Alchemilla xanthoclora
Acalypha reptans Alectroctonum cotinifolium
Acalypha sanderi Aletris fragrans
Acalypha tricolor Aletris uvaria
Acalypha wilkesiana Allagoptera anisitii
Acanthus mollis Allagoptera arenaria
Achania malvaviscus Allagoptera brevicalyx
Achilegia atrata Allagoptera campestris
Achilegia vulgaris Allagoptera campestris var. orbignyi
Achillea eupatorium Allagoptera hassleriana
Achillea filipendulina Allagoptera leucocalyx
Achillea millefolium Allagoptera littorale
Achimenes cupreata Allagoptera pumila
Achimenes grandiflora Allamanda aubletti
Acmella brasiliensis Allamanda blanchetti
Acroclinium roseum Allamanda cathartica
Acrostichum danaeifolium Allamanda cathartica var. grandiflora
Acrostichum excelsum Allamanda cathartica var. nendersoni
Acrostichum lomarioides Allamanda cathartica var. williemsii
Adenocalymna comosum Allamanda grandiflora
Adianthum trapeziforme Allamanda laevis
Adiantum pedatum Allamanda latifolia
Adiantum raddianum Allamanda polyantha
Adiantum subcordatum Allamanda violacea
Aechmea aquilega Allocplectus forgetii
Aechmea blanchetiana Alocasia cucullata
Aechmea chantini Alocasia cuprea
Aechmea fasciata Alocasia gigantea
Aegopodium podagraria Alocasia macrorhiza
Aeschynanthus lobianus Alocasia marchalli
Aeschynanthus pulcher Alocasia metallica
Agapanthus africanus Alocasia portei
Agapanthus umbellatus Alocasia sanderiana
Agathaea coelestis Aloe arborea
Agathaea rotundifolia Aloe arborescens
Agave americana Aloe barbadensis
Agave angustifolia Aloe elongata
Agave attenuata Aloe perfoliata var. arborescens
Agave rigida Aloe uvaria
Ageratum caelureum Aloe vera
Ageratum conioides Aloe vulgaris
_Ageratum houstonianum Alpinia elatior
Ageratum mexicanum Alpinia nutans
Aglaonema commutatum Alpinia purpurata
Aglaonema marantifolium Alpinia sanderae
Aglaonema oblongifolium Alpinia spiralis
Alpinia zerumbet Aralia elegantissima
Alstroemeria caryophylaea Aralia filicifolia
Alstroemeria caryophyllacea Aralia guilfoylei
Alstroemeria curtsiana . Aralia japonica
Alstroemeria fluminensis Aralia papyrifera
Alstroemeria ligtu Aralia sieboldii
Alstroemeria psittacina Ardisia crenulata
Alstroemeria pulchella Ardisia crenulata
Alstroemeria tricolor Ardisia crispa
Alstroemeria x hybrida Ardisia humilis
Alternanthera dentata Areca lutescens
Alternanthera ficoidea Areca madagascariensis
Althaea rosea Areca triandra
Althea frutex Areca triandra var. bancana
Alvesia tomentosa Arenga caudata
Alyssum arduini Arenga hookerana
Alyssum maritimum Argyreia nervosa
Alyssum odoratum Argyreia speciosa
Alyssum orientale Aristolochia gigantea
Alyssum saxatile Arrabidaea brachypoda
Amaranthus caudatus Arrabidaea candicans
Amaranthus gangeticus Arrabidaea florida
Amaranthus melancholicus Arrabidaea magnifica
Amaranthus tricolor Arrabidaea patellifera
Amaryllis belladonna Arrabidaea platyphylla
Amaryllis procera Arum colocasioides
Amaryllis vittata Arum liniferum
Ammi majus Arum nymphaefolium
Amomum hirsutum Arum peltatum
Ampelopsis hoggii Arum pinnatifidum
Ampelopsis tricuspidata Arum sculentum
Ampelopsis veitchii Aruncus dioicus
Ampelopsis veitchii var. robusta Aruncus sylvester
Amphilophium paniculatum Arundina bambusifolia
Amsonia amsonia Arundinaria falconeri
Amsonia tabernaemontana Arundinaria graminea
Ananas bracteatus Arundinaria japonica
Anemone japonica Arundinaria variegata
Anemopaegma racemosum Arundo bambusifolia
Angiopteris evecta Arundo bengalensis
Anomatheca laxa Arundo dioica
Anthemis grandiflora Arundo donax
Anthurium andraeanum Arundo glauca
Anthurium cristallinum Arundo saccharoides
Anthurium scherzerianum Arundo sagittata
Anthurium warocqueanum Arundo triflora
Anthurium x froebelii Ascium aubletii
Antigonon guatemalense Ascium violaceum
Antigonon insigne Asclepias carnosa
Antigonon leptopus Asclepias physocarpa
Antirrhinum cymbalaria Asparagopsis setacea
Antirrhinum majus Asparagopsis setacea
Aphellandra chartacea Asparagus asparagoides ‘““Myrtifolius”
Aphelandra sinclairiana Asparagus declinatus
Aphelandra squarrosa Asparagus declinatus
Aphelandra tetragona Asparagus densiflorus ‘““Myersii’”
Aptenia cordifolia Asparagus densiflorus “Sprengeri’”’
Arachis repens Asparagus densiflorus var. myriocla
Aralia balfouriana Asparagus falcatus
Asparagus medeloides Begonia cinnabarina
Asparagus myriocladus Begonia coccinea
Asparagus plumosus Begonia cucullata
Asparagus plumosus Begonia elatior
Asparagus setaceus Begonia erythrophylla
Asparagus setaceus ‘“‘*Plumosa” Begonia feastii
Asparagus sprengeri Begonia inciso-serrata
Asparagus sprengeri Begonia manicata
Aspidistra elatior Begonia masoniana
Aspidistra lurida Begonia palmifolia
Asplenium nidus Begonia paludicola
Aster amelloides Begonia paulensis
Aster amellus Begonia reniformis
Aster capensis Begonia rex
Aster fruticosus Begonia rex cultorum cv. sementacea
Aster sinensis Begonia sarmentacea
Aster tradescantii Begonia sellowii
Astilbe x arendsii Begonia semperflorens
Astrapaea wallichii Begonia spatulata
Asystasia bella Begonia subcucullata
Asystasia coromandeliana Begonia ulmifolia
Asystasia gangetica Begonia venosa
Attalea geraensis Begonia vitifolia
Attalea guaranitica Begonia x ricinifolia
Attalea monogyna Begonia x sementaceae
Aucuba japonica Begonia x tuberhybrida
Aurinia saxatilis Belamcanda chinensis
Axonopus barbigerus Belamcanda punctata
Axonopus compressus Bellis perennis
Azalea gandavensis Beloperone guttata
Azalea indica Berberis aquifolium
Azalea kaempferi Berberis koreana
Azalea x gandavensis Berberis thunbergii
Azalea yodogava Bergenia crassifolia
Babiana stricta Biancaea scandens
Balsamina hortensis Biancaea sepiaria
Balsamina impatiens Bidens artemisiaefolia
Bambusa aurea Bidens bipinnata
Bambusa fortunei Bidens ferulifolia
Bambusa gracilis Bidens rubifolia
Bambusa metake Bidens sulphurea
Bambusa multiplex Bidens tinctoria
Bambusa pubescens Bignonia binata
Banisteria campestris Bignonia brachypoda
Banisteriopsis oxyclada Bignonia convoluta
Barleria cristata Bignonia convoluta
Barleria lupulina Bignonia difficilis
Barleria noctiflora Bignonia elongata
Barleria repens Bignonia exoleta
Bauhinia galpinii Bignonia frutescens
Bauhinia picta Bignonia ignea
Bauhinia tomentosa Bignonia jasminoides
Beaucarnea recurvata Bignonia magnifica
Beaucarnea tuberculata Bignonia patellifera
Beaumontia grandiflora Bignonia platyphylla
Begonia tuberosa Bignonia stans
| Begonia aconitifolia Bignonia unguis-cati
Begonia boveri Bignonia venusta
Begonia brevirimosa Bilamista grandiflora
Bilbergia fasciata Calathea fastigiata
Bilbergia rhodocyanea Calathea insignis
Bilderdykia aubertii Calathea leonii
Biota orientalis Calathea leopardina
Blechnum brasiliense Calathea loeseneri
Bougainvillaea glabra var. graciliflora Calathea louisae
Bougainvillea bracteata Calathea makoyana
Bougainvillea brasiliensis Calathea medio-picta
Bougainvillea spectabilis Calathea micans
Boussingaultia baselloides Calathea musaica
Brachycome multifida Calathea neoviedii
Brahea serrulata Calathea oppenheimiana
Brassaia actinophylla Calathea ornata
Brassica oleracea var. acephala Calathea pavonii
Brauneria purpurea Calathea picturata
Breynia nivosa Calathea pulchella
Briophyllum tubiflorum Calathea rosea-picta
Bromelia carolinae Calathea rotundifolia
Browallia americana Calathea rufibarba
Browallia demissa Calathea tigrina
Browallia elata Calathea tubispatha
Browallia jamesonii Calathea veitchiana
Brugmansia suaveolens Calathea zebrina
Brugsvigia rosea Calceolaria herbacea
Brunfelsia hopeana Calceolaria hybrida
Brunfelsia latifolia Calceolaria x herbeohybrida
Brunfelsia uniflora Calceolaria youngii
Buddleia alternifolia Calendula officinalis
Buddleia davidi Calla aethiopica
Buddleja variabilis Calliandra brevipes
Bulbine caulescens Calliandra harrisii
Bulbine frutescens Calliandra inaequilatera
Butia capitata Calliandra selloi
Buxus arborescens Calliandra tweedii
Buxus myrtifolia Calliopsis elegans
Buxus salicifolia Calliopsis marmorata
Buxus sempervirens Callisia repens
Buxus suffruticosa Callisia warszewicziana
Buxus wallichiana Callistephus chinensis
Cactus cochenillifer Callistephus hortensis
Cactus parasiticus Calonyction aculeatum
Cactus pereskia Calonyction speciosum
Cactus zehntneri Camellia japonica
Caesalpinia pulcherrima Campanula pulcherrima
Caesalpinia sepiaria Campanula rapunculoides
Caladium aore Campelia zanonia
Caladium colocasioides Campsis chinensis
Caladium nymphaefolium Campsis grandiflora
Caladium x hortulanum Camptosema grandiflorum
Calathea aemula Canna annaei
Calathea argyraea Canna aureo-vitata
Calathea backemiana Canna denudata
Calathea bicolor Canna glauca
Calathea burle-marxii Canna hortensis
Calathea carlina Canna indica var. limbata
Calathea crotalifera Canna laeta
Calathea cylindrica Canna lanceolata
Calathea discolor Canna limbata
Calathea eximia Canna patens
Canna recurvata Chamaedorea elegans
Canna schlechtendaliana Chamaedorea elegantissima
Canna stolonifera Chamaedorea erumpens
Canna ventricosa Chamaedorea fragrans
Canna x generalis Chamaedorea fusa
Caprifolium hallianum Chamaedorea helleriana
Caprifolium sempervirens Chamaedorea humilis
Cardaminum majus Chamaedorea lindeniana
Carissa macrocarpa Chamaedorea lindeniana
Carludovica palmata Chamaedorea lunata
Cassia alata Chamaedorea martiniana
Cassia alcaparilla Chamaedorea metallica
Cassia australis Chamaedorea microspadix
Cassia bicapsularis Chamaedorea oblongata
Cassia bracteata Chamaedorea paradoxa
Cassia colluteoides Chamaedorea pulchella
Cassia crassisepala Chamaedorea scandens
Cassia dormicans Chamaedorea schiedeana
Cassia herpetica Chamaedorea seifrizii
Cassia inflata Chamaeranthemum venosum
Cassia polyphylla Chamaerops arborescens
Cassytha baccifera Chamaerops excelsa
Cassytha filiformis Chamaerops farinosa
Catevala arborescens Chamaerops humilis
Catharanthus roseus Chamaerops serrulata
Celastrus nutans Chelidonium majus
Celosia argentea Chelone pentstemon
Celosia cristata Chlorophytum comosum
Centaurea argentea Chlorophytum sternbergianum
Centaurea cyanus Chonemorpha fragrans
Centaurea gymnocarpa Chonemorpha macrophylla
Centaurea plumosa Chrysalidocarpus lutescens
Centratherum punctatum Chrysanthemum anethifolium
Cephalotaxus drupacea Chrysanthemum foeniculaceum
Cerasus laurocerasus Chrysanthemum frutescens
Cereus monstruosus Chrysanthemum leucanthemum
Cereus peruvianus Chrysanthemum morifolium
Cereus triangulares Chrysanthemum myconis
Cereus truncatus Chrysanthemum paludosum
Cestrum corymbosum Chrysanthemum parthenium
Cestrum nocturnum Chrysanthemum segetum
Chaenomeles japonica Chrysanthemum sinense
Chaenomeles lagenaria Chrysanthemum vulgare
Chaenomeles speciosa Chrysodium lomarioides
Chaenostoma cordatum Cineraria amelloides
Chamaecyparis lawsoniana “‘Albo-picta”’ Cineraria cruenta
Chamaecyparis obtusa vax. cripssii Cissus rhombifolia
Chamaecyparis obtusa var. nana-gracilis Clarkia amoena
Chamaecyparis pisifera ‘Boulevard’? Clematis montana
Chamaecyparis pisifera cyaneoviridis Clematis odorata
Chamaecyparis pisifera var. filifera-aurea Clematis x hybrida
Chamaedorea atrovirens Cleome hassleriana
Chamaedorea aurantiaca Clerodendron balfouri
Chamaedorea biloba Clerodendron bungei
Chamaedorea brachypoda Clerodendron fallax
Chamaedorea cataractarum Clerodendron foetidum
Chamaedorea corallina Clerodendron fragrans
Chamaedorea corallocarpa Clerodendron fragrans var. pleniflorum
Chamaedorea deppeana Clerodendron paniculatum
Clerodendron philippinum Cordia leucocephala 306 |
Clerodendron speciosissimum Cordia lutea 307
Clerodendron splendens Cordyline terminalis 658
Clerodendron thomsonae Coreopsis bicolor 396
Clerodendron ugandense Coreopsis grandiflora 410
Clerodendron wallichii Coreopsis lanceolata
Clerodendron x speciosum Coreopsis tenuifolia
Clivia miniata Coreopsis tinctoria
Clusia fluminensis Coreopsis verticillata
Clytostoma binatum Cornus poliophylla
Cobaea scandens Coronaria coriaceae
Coccoloba platyclada Coronaria tomentosa
Cocos arenaria Cortaderia argentea
Cocos australis Cortaderia selloana Soil
Cocos capitata Corypha obliqua 872
Cocos flexuosa Corypha repens
Cocos vagans Cosmos arthemisiaefolius
Cocos weddellianum Cosmos bipinnatus
Codiaeum medium Cosmos sulphureus
Codiaeum pictum Costus ananassae 1086
Codiaeum variegatum Costus arabicus 1072
Coleostephus myconis Costus cuspidatus
Coleus blumei Costus cylindricus
Coleus scutelarioides var. blumei Costus elegans
Coleus verschaffeltii Costus erythrophyllus
Collinia deppeana Costus igneus
Collinia elegans Costus malortieanus
Collinia humilis Costus pisonis
Colocasia acris Costus speciosus
Colocasia aethiopica Costus spiralis
Colocasia antiquorum var. esculenta Costus stenophyllus
Colocasia antiquorum var. illustris Costus zebrinus
Colocasia esculenta “Tlustris”’ Costus zerumbet
Colocasia esculenta var. antiquorum “Nigra” Cotoneaster microphylla
Colocasia esculenta var. illustris Cotoneaster buxifolia
Colocasia esculenta Cotoneaster francheti
Colocasia euchlora Cotoneaster horizontalis
Colocasia fontanessii. Cotoneaster przewalskii
Colocasia gigantea Cotoneaster pyracantha
Colocasia indica Crataegus pyracantha
Colocasia marchalli Cratylia spectabilis
Colocasia nymphaefolia Crinum africanum
Colocasia violaceum Crinum asiaticum var. procerum
Columnea gloriosa Crinum erubescens
Columnea ulei Crinum procerum
Combretum coccineum Crinum x powellii
Combretum fruticosum Crocosmia crocosmiflora
Combretum grandiflorum Crossandra infundibuliformis
Combretum purpureum Crossandra infundibuliformis “Mona wallhead”’ 89
Commelia zanonia Crossandra undulaefolia 88
Commelina zebrina Crossandra undulaefolia 89
Congea tomentosa Crotalaria anagyroides 633
Consolida ajacis Crotalaria dombeyana 633
Convallaria majalis Crotalaria micans 633
Convolvulus asarifolius Crotalaria stipulata 633
Convolvulus cairicus Croton pictus 504
Convolvulus majus Croton variegatus 504
Corchorus japonicus Croton variegatus var.genuinum 504
Corculum leptopus Cryphiacanthus angustifolius 113
Cryptomeria japonica ‘‘Plumosa”’ Delphinium intermedium
Cryptostegia grandiflora Delphinium loscosii
Ctenanthe burle-marxii Delphinium orientale
Ctenanthe oppenheimiana Delphinium pyramidale
Ctenanthe setosa Dendranthema grandiflorum
Cuphea elegans Dendrobium bigibbum x Dendrobium phalaenops
Cuphea gracilis Dendrobium nobile
Cuphea ignea Deutzia gracilis
Cuphea melvilla Dianthera nodosa
Cuphea penicillaria Dianthera pectoralis
Cuphea platycentra Dianthus caryophyllus
Cupressus boursieri Dianthus chinensis
Cupressus lawsoniana Diascia vigilis
Cupressus macrocarpa Dicentra spectabilis
Cupressus obtusa Dichondra microcalyx
Cupressus pisifera Dichondra repens var. Microcalyx
Curculigo capitulata Dichorisandra thyrsiflora
Curculigo recurvata Dicksonia sellowiana
Curcuma alismatifolia Dicranopteris pectinata
Curcuma domestica Didymosperma caudata
Curcuma pallida Didymosperma hookeriana
Curcuma roscoeana Dieffenbachia amoena
Curcuma zedoaria Dielytra spectabilis
Cuspidaria convoluta Diervilla florida
Cuspidaria convoluta Diervilla pauciflora
Cuspidaria floribunda Dietes bicolor
Cuspidaria pterocarpa Dietes iridioides
Cuspidaria pterocarpa Digitalis purpurea
Cuspidaria puberula Digitalis tomentosa
Cuspidaria puberula Diglossopilum serrulatum
Cyanus arvenis Dimorphotheca ecklonis
Cycas circinalis Dioclea violacea
Cycas revoluta Diodia anthospermoides
Cycas rumphii Diodia brasiliensis
Cycas thouarsii Diodia polymorpha
Cyclamen latifolium Diplasium lanceum
Cyclamen persicum Diplothemium anisitii
Cyclanthus bifurcatus Diplothemium arenarium
Cyclanthus bipartitus Diplothemium campestre
Cyclanthus cristatus Diplothemium campestre var. genuinum
Cyclonema tettense Diplothemium campestre var. glaziovii
Cyclophorus lingua Diplothemium campestre var. orbignyi
Cydonia japonica Diplothemium hasslerianum
Cymbalaria muralis Diplothemium jangadense
Cymbidium x hybridum Diplothemium leucalyx
Cynoglossum amabile Diplothemium littorale
Cyperus alternifolius Diplothemium maritimum
Cyperus papyrus Dipteracanthus squarrosus
Cyrthanthera magnifica Distictella elongata
Cytisus x praecox Distictella mansoana
Daedalacanthus nervosus Dizygotheca elegantissima
Daedalacanthus purpurascens Dombeya wallichii
Dahlia pinnata Donaldia ulmifolia
Dahlia variabilis Donax arundinaceus
Datura suaveolens Donax donax
Davallia fejeensis Doxantha ungis-cati
Delphinium ajacis Dracaena deremensis
Delphinium alpinium Dracaena fragrans
Delphinium elatium Dracaena godseffiana
Dracaena goldieana Euphorbia sanguinea
Dracaena marginata Euphorbia splendens
Dracaena reflexa Euphorbia tirucalli
Dracaena sanderiana Euphorbia tithymaloides
Dracaena surculosa Euphorbia trigona
Dracaena thalioides Euphorbia viminalis
Dracaena thaloides Euryops chrysanthemoides
Dracocephalum virginianum Eustoma grandiflorum
Dulichos altissimus Eustoma russellianum
Duranta plumieri Evolvolus arbuscula
Duranta repens Evolvulus glomeratus
Duranta repens “‘Aurea” Evolvulus pusillus
Dypsis lutescens Exacum affine
Dyschoriste humilis Fatsia japonica
Echeveria elegans Fatsia papyrifera
Echinacea purpurea Felicia amelloides
Echinocactus grusonii Festuca glauca
Eichhornia crassipes Festuca ovina var. glauca
Eichhornia martiana Ficaria ficaria
Eichhornia paniculata Ficus pumila
Eichornia speciosa Ficus radicans
Eichornia tricolor Ficus repens
Elaeagnus pungens Ficus rostrata
Encephalartos ferox Ficus scandens
Ensete ventricosum Ficus stipulata
Epiphyllum truncatum Ficus triangularis
Episcia cupreata Fittonia verschaffeltii
Equisetum giganteum Forsythia x intermedia
Eragrostis curvula Fothergilla almifolia var. major
Eranthemum alatum Fothergilla major
Eranthemum atropurpureum Franciscea hopeana
Eranthemum nervosum Franciscea uniflora
Eranthemum pulchellum Freesia laxa
Ervatamia coronaria Freesia refracta
Eschscholzia californica Freesia x hybrida
Etlingera elatior Fridericia guilielma
Eucharis amazonica Fridericia speciosa
Eucharis amazonica var. grandiflora Fuchsia hybrida
Eucharis grandiflora Fuchsia regia
Eugenia microphylla Fuchsia speciosa
Eugenia myrtifolia Fuchsia triphylla
Eugenia sprengelii Funium piliferum
Eulalia japonica Furcraea bariletti
Euonymus japonica Furcraea foetida
Euphorbia coccinea Furcraea gigantea
Euphorbia cotinifolia Gaillardia pulchella
Euphorbia cyparissias Gaillardia x grandiflora
Euphorbia fulgens Galarhoeus cyparissias
Euphorbia haematodes Galphimia brasiliensis
Euphorbia havanensis Gamolepis chrysanthemoides
Euphorbia ingens Gardenia bullata
Euphorbia jacquiniaefolia Gardenia florida
Euphorbia lactea Gardenia jasminoides
Euphorbia leucocephala Gardenia maritima
Euphorbia milii “Breonii’’ Gaura fruticosa
Euphorbia milii ‘“Milii’’ Gazania rigens
Euphorbia poinsettiana Gelseminum stans
Euphorbia pulcherrima Gelsemium sempervirens
Euphorbia rhipsaloides Gemmingia chinensis
Gemmingia punctata Graptophyllum pictum
Genista juncea Graptophyllum picturatum
Genista praecox Grevillea banksii
Geonoma altissima Grevillea banksii var. forstari
Geonoma aricanga Grislea coccinea
Geonoma bifurca Guillania purpurata
Geonoma brevispatha Gunnera manicata
Geonoma calophyta Gusmania blassi
Geonoma caudulata Gusmania scherzeriana
Geonoma chapadensis Guzmania crateriflora
Geonoma decussata Guzmania ligulata
Geonoma elegans Guzmania sanguinea
Geonoma elegans var. robusta Gymnostachyum verschaffeltii
Geonoma olfersiana Gynerium argenteum
Geonoma plurinervia Gynerium saccharoides
Geonoma rupestris Gynerium sagittatum
Geonoma schottiana var. palustris Gynoxys berlandieri
Geonoma stenoschista Gynura aurantiaca cy. purple passion
Geonoma warmingii Gynura procumbens
Geonoma weddeliana Gynura sarmentosa
Geoppertia bicolor Gypsophila dubia
Geranium macrorrhizum Gypsophila mytiantha
Geranium maculatum Gypsophila nebulosa
Geranium peltatum Gypsophila paniculata
Gerbera jamesoni Gypsophila prostrata
Gesneria sylvatica Gypsophila repens
Gibasia geniculata Hadrodemas warszewicziana
Gibasis schiedeana Haemanthus kalbreyeri
Gladiolus amoenus Haemanthus katherinae
Gladiolus hortulanus Haemanthus multiflorus
Gladiolus laxus Haemanthus tenuiflorus
Gladiolus merianus Haemaria discolor
Gladiolus plicatus Hakonechloa macra *‘Aureola”
Gladiolus strictus Hamelia patens
Glandularia tenuisecta Hapalanthus repens
Glaziovia elegantissima Hartmannia speciosa
Glechoma hederacea Hebe buxifolia
Gleichenia brasiliensis Hebe speciosa
Globba cuspidata Heckeria umbellata
Globba winitii Hedera algeriensis
Gloriosa rothschildiana Hedera arborea
Gloxinia maculata Hedera azorica
Gloxinia perennis Hedera canariensis
Gloxinia rubra Hedera communis
Gloxinia speciosa Hedera helix
Gloxinia sylvatica Hedera helix var. canariensis
Glycine floribunda Hedera lobata
Gmelina hystrix Hedera madeirensis
Gnaphalium lanatum Hedera poetarum
Godetia amoena Hedera poetica
Godetia grandiflora Hedychium coccineum
Godetia vinosa Hedychium coronarium
Goethea cauliflora Hedychium coronarium “Chrysoleucum”
Goethea strictiflora Hedychium gardnerianum
Gomphocarpus physocarpus Heeria elegans
Gomphrena dentata Heeria procumbens
Gomphrena globosa Helianthus annuus ‘“Florepleno”
Goodyera discolor Helianthus debilis
Graptophyllum hortense Helianthus laetiflorus
Helianthus speciosus Hibiscus sinensis
Helichrysum bracteatum Hibiscus sinensis
Helichrysum petiolatum Hibiscus sinensis
Heliconia acuminata Hibiscus syriacus
Heliconia angusta Hippeastrum hybridum
Heliconia angustifolia Hippeastrum puniceum
Heliconia biahy Hippeastrum reginae
Heliconia bicolor Hippobroma longiflora
Heliconia bihai “Lobster claw” Holmskioldia sanguinea
Heliconia bihai ‘“‘Napi’”’ Holmskioldia tettensis
Heliconia bihai “Peach pink” Homalocladium platycladum
Heliconia brasiliensis Hosta lancifolia var. undulata
Heliconia chartacea Hosta undulata
Heliconia collinsiana Hoya australis
Heliconia distans Hoya bella
Heliconia episcopalis Hoya carnosa
Heliconia hirsuta Hoya lanceolata
Heliconia latispatha Hoya motoskei
Heliconia mathiasiae Hyacinthus orientalis
Heliconia ortotricha Hydrangea arborescens
Heliconia pendula Hydrangea macrophylla
Heliconia pseudoaemygdiana Hydrangea paniculata
Heliconia psittacorum x H. spatho-circinat Hydrangea quercifolia
Heliconia psittacorum Hylocereus undatus
Heliconia richardiana Hymenocallis caribaea
Heliconia rostrata Hymenocallis littoralis
Heliconia stricta Hyophorbe commersoniana
Heliconia stricta “Fire bird” Hyophorbe indica
Heliconia velloziana Hypericum perforatum
Heliconia wagneriana Hypericum x inodorum “Androsaemum’’
Heliconia x rauliniana Hypericum x moserianum “Tricolor”
Helicteres brevispira Hypocyrta radicans
Heliotropium arborescens Hypocyrta wettsteinii
Heliotropium peruvianum Hypoestes sanguinolenta
Helipterum manglesii Iboza riparia
Helipterum roseum Tlex aquifolium
Hemerocallis flava Ilex cornuta
Hemerocallis x hybrida Imantophyllum miniatum
Hemigraphis colorata Impatiens balsamina
Hemigraphis repanda Impatiens hawkeri
Heptapleurum arboricola Impatiens sultani
Herpetica alata Impatiens sultani
Heteranthera formosa Impatiens walleriana
Heterocentron elegans Impatiens walleriana
Heuchera cylindrica Indigofera campestris
Hexacentris mysorensis Ipomoea alba
Hibiscus acetosella Ipomoea asarifolia
Hibiscus acetosus Ipomoea bona-nox
Hibiscus cruentus Ipomoea burmanni
Hibiscus digitatus Ipomoea cairica
Hibiscus fraternus Ipomoea carnea sbsp. fistulosa
Hibiscus gossypifolius Ipomoea chiliantha
Hibiscus mutabilis Ipomoea fistulosa
Hibiscus rosa-sinensis Ipomoea gossypioides
Hibiscus rosa-sinensis Ipomoea hederifolia
Hibiscus rosella Ipomoea horsfalliae
Hibiscus sabdariffa Ipomoea nymphaefolia
Hibiscus sanguineus Ipomoea palmata
Hibiscus schizopetalus Ipomoea pentaphylla
Ipomoea purpurea Jasminum sambac
Ipomoea sanguinea Jasminum suaveolens
Ipomoea texana Jasminum trifoliatum
Ipomoea tuberosa Jasminum trifoliatum
Ipomoea urbica Jatropha diversifolia
Tresine herbstii Jatropha hastata
Tris acuta Jatropha panduraefolia
Tris bastardii Jatropha podagrica
Tris flava Juniperus chinensis ‘‘Plumosa”
Tris germanica Juniperus chinensis var. pfitzeriana
Tris lutea Juniperus horizontalis
Tris pseudacorus Juniperus prostrata
Tris sibirica Juniperus repens
Ischaemum secundatum Juniperus sabina var. procumbens
Tsoloma bogotense Juniperus sheppardii
Isotoma longiflora Juniperus sphaerica
Ixia chinensis Juniperus struthiacea
Ixia crocata Justicia aurea
Ixia flexuosa Justicia brandegeana
Ixia meriana Justicia brasiliana
Ixia palliderosea Justicia carnea
Ixia plicata Justicia pauciflora
Ixia polystachys Justicia pectoralis
Ixia scillaris Justicia picta
Ixia tricolor Justicia rizzinii
Ixora bandhuca Justicia scheidweileri
Ixora blanda Kaempferia pulchra
Ixora chinensis Kalanchoe blossfeldiana
Ixora coccinea Kalanchoe fedtschenkoi
Ixora coccinea Kalanchoe gastonis-bonnieri
Ixora coccinea ‘“‘Compacta”’ Kalanchoe globulifera
Ixora crocata Kalanchoe mangini
Ixora duffii Kalanchoe tubiflora
Ixora finlaysoniana Kalanchoe veticillata
Ixora flammea Kalmia latifolia
Ixora grandiflora Karatas carolinae
Ixora incarnata Kerria japonica
Ixora macrothyrsa Ketmia mutabilis
Ixora speciosa Kniphofia uvaria
Ixora strita Kniphofia Veltheimia uvaria
Ixora undulata Kohleria x bogotensis “Brazilgem”
Jacobinea coccinea Kolkwitzia amabilis
Jacobinia aurea Kopsia fruticosa
Jacobinia carnea Kunthia deppii
Jacobinia pauciflora Lamium maculatum
Jalapa congesta Lampranthus productus
Jalapa officinarum Lantana camara
Jalapa undulata Lantana delicata
Jasminum azoricum Lantana delicatissima
Jasminum bahiense Lantana fucata
Jasminum fluminense Lantana inconspicua
Jasminum grandiflorum Lantana lilacina
Jasminum magnificum Lantana montevidensis
Jasminum mesnyi Lantana recta
Jasminum nitidum Lantana salviaefolia
Jasminum nudiflorum Lantana sellowiana
Jasminum polyanthum Lantana undulata
Jasminum primulinum Lapeirousia laxa
Jasminum pubescens Lasiandra moricandiana
Lathyrus odoratus Lytocaryum weddellianum
Laurocerasus officinalis Macfadyena unguis-cati
Lavandula angustifolia Mackaya bella
Lavandula spica Magnolia denudata
Lavandula vera Magnolia discolor
Leea coccinea Magnolia liliflora
Leea rubra Magnolia obovata
Leighia speciosa Magnolia purpurea
Leptospermum scoparium Mahonia aquifolium
Leucanthemum vulgare Malpighia aquifolia
Liatris callilepsis Malpighia ilicifolia
Liatris spicata Malva moschata
Libonia floribunda Malva sylvestris
Licuala grandis Malvaviscus arboreus
Ligeria speciosa Malvaviscus mollis
Ligustrum fortunei Manettia coccinea
Ligustrum sinense Manettia lygistum
Ligustrum villosum Manettia uniflora
Lilium longiflorum Manihot diversifolia
Lilium myriophyllum Mansoa difficilis
Lilium pumilum Mansoa laevis
Lilium regale Maranta argyraea
Lilium speciosum Maranta arundinacea
Limnocharis emarginata Maranta bicolor
Limnocharis flava Maranta cristata
Limonium latifolium Maranta leuconeura ‘‘Kerchoveana”
Limonium sinuatum Maranta leuconeura “Erythroneura”
Linaria cymbalaria Maranta louisae
Linaria genistifolia Maranta ornata
Linnaeae pringiana Maranta regalis
Linnaeae spaethiana Maranta sanguinea
Linum perenne Maranta tigrina
Linum sibiricum Maranta zebrina
Liriope graminifolia var. densiflora Marantha makoyana
Liriope muscari Marantha olivaris
Liriope platyphylla Marica candida
Liriope spicata Marica coerulea
Lisianthus erythropensis Martynia lutea
Lisianthus russellianus Martynia montevidensis
Lobelia bicolor Martynia unguis-diaboli
Lobelia cardinalis Matricaria capensis
Lobelia erinus Matricaria eximia
Lobelia gracilis Matricaria parthenoides
Lobelia heterophylla Matthiola incana
Lobelia longiflora Mauranthe lunata
Lobelia verticillata Medinilla magnifica
Lobularia maritima Megapterium missouriensis
Lonicera brachypoda Megasea crassifolia
Lonicera chinensis Megaskepasma erythrochlamys
Lonicera flexuosa Meiota campechana
Lonicera japonica Melocactus zehntneri
Lonicera pallida Memora axillaris
Lonicera sempervirens Memora peregrina
Lonicera tatarica Meristostigma laxum
Ludovia palmata Merremia tuberosa
Lupinus hybridus Mesembryanthemum cordifolium
Lychnis coronaria Mesembryanthemum productum
Lycianthes asarifolia Mespilus pyracantha
Lysimachia congestiflora Meyenia erecta
Microcoelum weddellianum Nelumbo nucifera
Mimosa flocculosa Nelumbo speciosum
Mimosa incana var. robusta Nematanthus gregarius
Mirabilis corymbosa Nematanthus wettsteinii
Mirabilis dichotoma Nemesia strumosa
Mirabilis divaricata Neomarica caerulea
Mirabilis jalapa Neomarica candida
Mirabilis jalapa Neoregelia carolinae
Mirasolia diversifolia Nepeta glechoma
Miscanthus sinensis Nepeta hederacea
Mogiphanes brasiliensis Nepeta pseudomussinii
Mogorium sambac Nepeta x faassenii
Molucella laevis Nephrolepis acuta
Monstera adansonii Nephrolepis bausei
Monstera deliciosa Nephrolepis biserrata
Monstera lennea Nephrolepis cordata
Monstera pertusa Nephrolepis cordifolia
Montanoa bipinnatifida Nephrolepis cordifolia var. pectinata
Mentbretia x crocosmaeflora Nephrolepis exaltata ‘‘Bostoniensis”
Montrichardia linifera Nephrolepis exaltata ‘*Florida-ruffle”’
Moraea bicolor Nephrolepis multiflora
Moraea chinensis Nephrolepis pectinata
Moraea iridioides Nephrolepis tuberosa
Morenia corallina Nephrolepis tuberosa vat. pectinata
Moschosma riparium Nephtitis triphylla
Muehlenbeckia complexa Nerium floridum
Muehlenbeckia platyclada Nerium grandiflorum
Musa biahi Nerium lauriforme
Musa coccinea Nerium oleander
Musa ensete Nerium splendens
Musa ornata Nicolaia elatior
Musa ornata *‘Royal” Nicotiana affinis
Musa rosea Nicotiana alata
Musa sumatrana Nicotiana axillaris
Musa uranoscopos Nicotiana decurrens
Musa velutina Nipholobus lingua
Musa violascens Nolina recurvata
Muscari armeniacum Nolina tuberculata
Mussaenda alicia Nopalea coccinellifera
Mussaenda erythrophylla Nopalea cochenillifera
Mussaenda erythrophylla “rosea” Norantea guianensis
Mussaenda erythrophylla Sirikit” Nothopanax guilfoylei
Mussaenda formosa Notopanax filicifolia
Mussaenda frondosa Nunnezharia biloba
Mussaenda incana Nunnezharia corallocarpa
Mussaenda philippica Nunnezharia elegans
Myconella myconis Nunnezharia humilis
Myconia myconis Nunnezharia lunata
Myosotis oblongata Nunnezharia oblongata
Myosotis sylvatica Nunnezharia paradoxa
Nandina domestica Nunnezharia pulchella
_ Narcissus cyclamineus Nyctanthes sambac
Narcissus hybridus Nymphaea alba
Narcissus pseudo-narcissus Nymphaea caerulea
Narcissus tazetta Nymphaea capensis
Nautilocalyx forgetii Nymphaea nelumbo
Nautilocalyx sp Nymphaea rubra
Neanthe bella Ochna atropurpurea
Neanthe neesiana Ochna serrulata
Odontonema strictum 106 Pedilanthus tithymaloides 519
Odostemus nutkanus 281 Peixotoa reticulata 705
Oenothera macrocarpa 831 Pelargonium domesticum 524
Oenothera missouriensis 831 Pelargonium hortorum 525
Oenothera speciosa 832 Pelargonium peltatum 526
Olea fragrans 825 Pellionia pulchra 1024
Oleander vulgaris 175 Pennisetum dichotomum 559
Oncidium varicosum 839 Pennisetum setaceum 559
Operculina tuberosa 466 Penstemon laevigatus 997
Ophiopogon jaburan 678 Penstemon x gloxinioides 996
Ophiopogon japonicus 679 Pentas carnea 971
Ophiopogon muscari 676 Pentas lanceolata 971
Oplismenus compositus 557 Peperomia arifolia 890
Oplismenus hirtellus “‘Variegatus” 557 Peperomia caperata 887
Opulaster bracteatus 939 Peperomia clusiaefolia 888
Opulaster ramaleyi 939 Peperomia magnoliaefolia 889
Opuntia leucotricha 335. Peperomia obtusifolia 889
Opuntia litoralis 336 Peperomia sandersii 890
Opuntia microdasys 337 Peperomia scandens 891
Opuntia monacantha 339 Peperomia tilhymalioides 889
Opuntia tunicata 338 Pereskia aculeata 340
Opuntia vulgaris 339 Pereskia pereskia 340
Osmanthus fragrans 825 Peristrophe angustifolia 109
Osteospermum ecklonis 431 Persicaria orientalis 908
Otacanthus caeruleus 995 Petastoma platyphyllum 285
Oxalis siliquosa 844 Petiveria alliacea 886
Oxalis vulcanicola 844 Petiveria foetida 886
Pachypodium lamerei 176 Petiveria ochroleuca 886
Pachysandra terminalis 518 Petiveria octandra 886
Pachystachys asperula 100 Petrea subserrata 1051
Pachystachys coccinea 107 Petunia axillaris 1010
Pachystachys lutea 108 Petunia integrifolia 1012
Padus laurocerasus 941 Petunia nyctaginiflora 1010
Palisota barteri SH9 Petunia x hybrida 1011
Panax fruticosum 243 Phaeomeria magnifica 1079
Pandanus baptisti 877 Phajus grandifolius 840
Pandanus racemosus 878 Phalaenopsis x hybridus 841
Pandanus veitchii 879 Phalaris arundinacea var. picta 560
Pandorea jasminoides 300 Phalaris arundinacea variegata 560
Pandorea ricasoliana 301 Phalaris setacea 559
Papaver bracteatum 883 Pharbitis purpurea 465
Papaver orientale 883 Phenakospermum guyanensis on,
Papyrus antiquorum 487 Philadelphus caucasicus 983
Pardanthus chinensis 577 Philadelphus coronarius 984
Parthenium manicaria 408 Philadelphus coronarius vat. nivalis 984
Parthenocissus tricuspidata 1063 Philadelphus pallidus 984
Paspalum barbatum 546 Philodendron andreanum 207
Paspalum barbigerum 546 Philodendron bipinnatifidum 208
Paspalum compressum 547 Philodendron callaefolium 210
Paspalum distichum 558 Philodendron cannaefolium 2h
Paspalum notatum 558 Philodendron cordatum 216
Paspalum platycaule 547 Philodendron cuspidatum 216
Paspalum saltense 558 Philodendron gloriosum 209
Passiflora alata 884 Philodendron imbe 210
Passiflora coccinea 885 Philodendron martianum Zid
Passiflora toxicaria 885 Philodendron meliononi 212
Passiflora velutina 885 Philodendron pertusum 205
Pavetta striata 858 Philodendron renauxii 213
Pavetta striata 958 Philodendron sagittifolium 214
Philodendron sanguineum Plumbago auriculata
Philodendron scandens Plumbago capensis
Philodendron scandens “Brasil” Plumeria rubra
Philodendron selloum Poa pratensis
Philodendron sellowianum Podranea ricasoliana
Philodendron sellowii Pogonatherum paniceum
Philodendron sodiroi Poinciana alata
Philodendron speciosum Poinciana bijuga
Philodendron undulatum Poinciana pulcherrina
Philodendron verrucosum Poinsettia pulcherrima
Philodendron wendlandii Poivrea coccinea
Philodendron williamsii Polianthes tuberosa
Phlox acuminata Polygonatum japonicum
Phlox cordata Polygonatum odoratum
Phlox decussata Polygonatum officinale
Phlox drummondii Polygonum alatum
Phlox paniculata Polygonum aubertii
Phlox setacea Polygonum capitatum
Phiox subulata Polygonum orientale
Phlox undulata Polymnia grandis
Phoenix humilis var. loureirii Polypodium decumanum
Phoenix roebelinii Polypodium lingua
Phormium tenax Polypodium persicifolium
Phragmites macer Polypodium punctatum
Phrynium sanguineum Polypodium scolopendria
Phyllanthus nivosus Polyscias balfouriana
Phyllaurea codiaeum Polyscias filicifolia
Phyllostachys aurea Polyscias fruticosa
Phyllostachys edulis Polyscias guilfoylei
Phyllostachys pubescens Pontederia angustifolia
Phyllotaenium lindenii Pontederia cordata
Phymatodes scolopendria Pontederia crassipes
Physocarpus bracteatus Pontederia lanceolata
Physostegia virginiana Pontederia lancifolia
Physostegia virginica Pontederia martiusiana
Piaropus mesomelas Pontederia paniculata
Piaropus mesomelas Pontederia tricolor
Pilea cadierei Porphyrocoma lanceolata
Pilea involucrata Portulaca grandiflora
Pilea microphylla Portulaca officinarum
Pilea mollis Portulaca oleracea
Pilea muscosa Portulaca parvifolia
Pilea nummularifolia Portulaca sativa
Pilea pubescens Portulacaria afra
Pilea spruceana Potentilla fruticosa
Pinanga kuhlii Pothomorphe umbellata
Piper umbellatum Pothos argyreus
Pistia stratiotes Pothos aureus
Pitcairnia flammea Pothus candicans
Pittosporum eugenioides ‘‘Variegatum”’ Pothus cannaefolia
Pittosporum tobira Primula malacoides
Platycerium bifurcatum Primula obconica
Platycladus striota Primula poculiformis
Plectranthus ciliatus Primula x polyantha
| Plectranthus coleoides Proposcidea lutea
Plectranthus nummularius Prunus laurocerasus
_ Pleomele reflexa Pseuderanthemum alatum
Pleomele thalioides Pseuderanthemum atropurpureum
Pleuradenia coccinea Pteris cretica
Punica granatum Rudbeckia purpurea
Pyracantha coccinea Ruellia brevifolia
Pyrostegia ignea Ruellia brittoniana
Pyrostegia venusta Ruellia chartacea
Pyrrheima loddigesii Ruellia colorata
Pyrrosia lingua “‘Cristata” Ruellia colorata
Quamoclit hederifolia Ruellia elegans
Quisqualis indica Ruellia formosa
Randia formosa Ruellia makoyana
Randia mussaendae Ruellia puri
Randia ruiziana Ruellia repanda
Ranunculus ficaria Ruellia squarrosa
Raphiolepis japonica Rumohra adiantiformis
Raphiolepis umbellata Russelia equisetiformis
Ravenala guyanensis Russelia juncea
Ravenala madagascariensis Russelia scoparia
Retinospora obtusa Rynchospermum fragrans
Retinospora pisifera Sabal serrulata
Rhaphidophora decursiva Sabal serrulata var. minima
Rhapis excelsa Saccharum paniceum
Rhapis flabelliformis Saccharum sagittatum
Rhapis kwaniwortsik Saintpaulia ionantha
Rhipsalis baccifera Saintpaulia x ionantha
Rhipsalis cassytha Salmia palmata
Rhodanthe manglesii Salvia brasiliensis
Rhododendron catawbiense Salvia coccinea
“A trosanguineum” Salvia colorans
Rhododendron coreanum Salvia farinaceae
Rhododendron gandavense Salvia guaranitica
Rhododendron kaempferi Salvia involucrata
Rhododendron obtusum var. Kaempfe Salvia leucantha
Rhododendron simsii Salvia rosea
Rhododendron smirnovi Salvia splendens
Rhododendron thomsonii Sanchezia nobilis
Rhododendron x atrosanguineum Sanchezia speciosa
Rhododendron x hybridum “Beaufort” Sansevieria cylindrica
Rhododendron yedoense Sansevieria fragrans
Rhoeo discolor Sansevieria guineensis
Rhoeo spathacea Sansevieria trifasciata ““Hahnii”
Rhyncospermum jasminoides Sansevieria trifasciata ““Laurentii”
Rhytiglossa pectoralis Sansevieria zeylanica
Richardia aethiopica Santolina chamaecyparissus
Richardia africana Santolina incana
ris acoroides Sanvitalia procumbens
Roccardia manglesii Saponaria officinalis
Roccardia rosea Saritaea magnifica
Rosa banksiae Sasa fortunei
Rosa banksiae var. alba Saxifraga crassifolia
Rosa bracteata 949 Saxifraga cuneifolia
Rosa chinensis var. semper-florens, R. chinensis Saxifraga sibirica
var. minima, R. rouletti 945 Scabiosa maritima
Rosa luciae var. wichuraiana 949 Scabiosa atropurpurea
Rosa multiflora 947 Scabiosa calyptrocarpa
Rosa rugosa 948 Scadoxus multiflorus
Rosa wichurae 947 Scadoxus multiflorus subsp. Katherinae
Rosa x grandiflora 946 Scaevola aemula
Rosa x wichuraiana 949 Scaevola saligna
Rosenbergia scandens 898 Schefflera actinophylla
Rudbeckia hirta 433 Schefflera arboricola 246
Schizocasia portei Solidago microglossa var. linearifolia
Schizocasia regnieri Sparaxis tricolor
Schizocentron elegans Spartianthus junceus
Schlumbergera truncata Spartium junceum
Schollia crassifolia Spathiphyllum cannaefolium
Scholochloa arundinacea Spathiphyllum ortgiesii “Sensation”
Scholochloa donax Spathiphyllum wallisi
Scindapsus aureus Spathoglottis plicata
Scindapsus cuscuaria Sphagneticola trilobata
Scindapsus pictus “Argyreus” Spilanthes repens
Scutellaria costaricana Spiraea aquilegifolia var. vanhouttei
Scutellaria mociniana Spiraea aruncus
Sedum dendroideum Spiraea callose
Sedum fabaria Spiraea cantoniensis
Sedum morganianum Spiraea corymbosa
Sedum multiceps Spiraea japonica
Sedum spectabile Spiraea lanceolata
Selaginella kraussiana Spiraea pumila
Selaginella umbrosa Spiraea reevesiana
Senecio berlandieri Spiraea wilsoni
Senecio confusus Spiraea x bumalda
Senecio cruentus Spiraea x vanhouttei
Senecio douglasii Stachys byzantina
Senecio icoglossus Stachys lanata
Senecio macroglossus Stachytarpheta australis
Senecio mikanioides Stachytarpheta cayennensis
Senecio scandens Stachytarpheta dichotoma
Senna alata Stachytarpheta martiana
Senna australis Stachytarpheta polyura
Senna bicapsularis Stapelia hirsuta
Senna polyphylla Statice latifolia
Serenoa repens Statice sinuata
Serenoa serrulata Stenochlaena palustris
Sericographis pauciflora Stenochlaena tenuifolia
Serissa fetida Stenolobium incisum
Serissa japonica Stenolobium quinquejugum
Setcreasea purpurea Stenolobium stans
Setcreassea pallida Stenotaphrum glabrum
Siderasis fuscata Stenotaphrum secundatum
Silene graeca Stephanophysum brevifolium
Silene pendula Stephanotis floribunda
Silene rosea Stethoma pectoralis
Sinningia speciosa Stigmaphyllon ciliatum
Siphocamphylus corymbiferus Stigmaphyllon rotundifolium
Siphocampylus verticillatus Stigmaphyllon tomentosum
Siphonanthus splendens Strelitzia augusta
Solandra grandiflora Strelitzia augusta
Solanum asarifolium Strelitzia juncea
Solanum azureum Strelitzia reginae
Solanum muticum Streptanthera tricolor
Solanum rantonnetii Streptocarpus x saxorum
Solanum seaforthianum Streptosolen jamesonii
Solanum venustum Strobilanthes dyerianus
Solanum violaefolium Stromanthe sanguinea
Solenostemon blumei Strongylodon macrobotrys
Solenostemon scutellarioides Sutera cordata
Solidago canadensis Swartzia grandiflora
Solidago chilensis Syagrus flexuosa
Solidago linearifolia Syagrus harleyi
Syagrus vagans Tillandsia regina 316
Syagrus weddelliana Tinus laurifolius 359
Syagrus werdermannii Tithonia diversifolia 449
Syngonium podophyllum Tithonia speciosa 450
Syringa vulgaris Tithymaloides myrtifolium 2)
Tabernaemontana coronaria Tithymalus conitifolius 505
Tabernaemontana laeta Tithymalus cyparissias 506
Tacsonia pubescens Tithymalus myrtifolius 519
Tagetes erecta Torenia edentula 1000
Tagetes patula Torenia fournieri 1000
Talinum triangulare Tornelia fragrans 205
Tanacetum vulgare Trachelospermum fragrans 172
Tapeinochilus ananassae Trachelospermum fragrans var. grandiflorum 172
Taxus baccata Trachelospermum grandiflorum 172
Tecoma jasminoides Trachelospermum jasminoides 179
Tecoma mackenii Tradescantia discolor 382
Tecoma mollis Tradescantia fuscata 380
Tecoma ricasoliana Tradescantia geniculata 378
Tecoma stans Tradescantia hypophaea 378
Tecomaria capensis Tradescantia minima 375
Tecomaria stans Tradescantia pallida var. purpure 381
Tecoyena bulatta Tradescantia pendula 384
Telanthera dentata Tradescantia spathacea 382
Telanthera ficoidea Tradescantia warszewicziana 376
Tetradenia riparia Tradescantia zanonia 383
Tetrapanax papyriferum Tradescantia zebrina 384
Tetrastigma voinierianum Tradescantia zebrina var. purpusii 385
Thalia bicolor Treleasea purpurea 381
Thalia colorata Trifolium pratense 641
Thalia sanguinea Trifolium pratense perenne 641
Thamnocalamus falconeri Trimezia fosteriana 593
Thamnopteris nidus Triodon angulatum 955
Thamnopteris nidus-avis Triodon anthospermoides 955
Thea japonica Triodon glomeratum 955
Thuja acuta Triodon polymorphus 955
Thuja dolabrata Tripogandra warszewicziana 376
Thuja obtusa Tritonia crocata 594
Thuja orientalis var. rosedalis-aurea Tritonia x crocosmiflora 578
Thuja pisifera Tropaeolum majus 1020
Thujopsis dolabrata var. variegata Tulbaghia violacea 687
Thunbergia alata Tulipa hybrida 688
Thunbergia erecta Turbina corymbosa 467
Thunbergia fragrans Turnera angustifolia 1021
Thunbergia grandiflora Turnera ulmifolia 1021
Thunbergia mysorensis Typhonodorum lindleyanum 238)
Thymus agrotis Typhonodorum madagascariense 233
Thyrsacanthus strictus Unisema cordata 911
Thysanolaena maxima Unxia kubitzkii 451
Tiarella cordifolia Vanda coerulea x Vanda sanderiana 843
Tibouchina grandifolia Verbena cajannensis 1052
Tibouchina moricandiana Verbena jamaicensis 1052
Tibouchina mutabilis “Nana” Verbena pulchella 1056
Tibouchina radula Verbena rigida 1055
Tibouchina stenocarpa Verbena tenera 1056
Tigridia pavonia Verbena tenuisecta 1043
Tillandsia cyanea Verbena venosa 1055
Tillandsia incurvata Verbena x hybrida 1054
Tillandsia lindenii Veronica anomala 991
Tillandsia regina Veronica australis 1002
Veronica buxifolia 991 Wistaria floribunda 642
Veronica buxifolia var. odorata 991 Wisteria chinensis 642
Veronica crassifolia 1002. X BLC “Luck Strike” 834
Veronica hybruda 1002. X Ruttyruspolia 119
Veronica prostrata 1001 Xanthosoma atrovirens “Albo-marginatum” 234
Veronica rupestris 1001 Xanthosoma lindeni 235
Veronica speciosa 992 = Yucca aloifolia 689
Veronica spicata 1002 Yucca elephantipes 689
Viburnum dilatatum 357 Yucca filamentosa 690
Viburnum laurustinus 359 = Yucca whipplei 689
Viburnum rafinesquianum 358 Zamia furfuracea 76
Viburnum tinus 359 Zamia pumila 76
Victoria amazonica 813. =Zamia silvicola 76
Victoria amazonum 813. Zamia umbrosa 76
Victoria regalis 813 Zantedeschia aethiopica 236
Victoria regia 813. Zebrina pendula 384
Victoria regina 813. = Zebrina purpusii 385
Vinca major 180 Zephyranthes candida 162
Vinca minor 181 Zephyranthes carinata 163
Vinca rosea 171 Zephyranthes grandiflora 163
Viola martia 1057. Zephyranthes rosea 163
Viola odorata 1057 Zingiber spectabile 1087
Viola papilionacea 1058 Zingiber zerumbet 1088
Viola papilionacea vat. preiceana 1058 Zinnia angustifolia 453
Viola priceana 1058 Zinnia elegans 452
Viola sororia 1058 Zinnia haageana 453
Viola suavis 1057. = Zinnia mexicana 453
Viola tricolor hortensis 1059 = Zinnia violacea 452
Viola x wittrockiana 1059 Zoysia japonica 568
Vitis inconstans 1063 Zoysia pungens 569
Vitis rhombifolia 1060 Zoysia tenuifolia 569
Vitis veitchii 1063 =Zygocactus truncatus 342
Vitis voinieriana : 1064
Volkameria fragrans 1031
Vriesea hybrida 326
Vriesea imperialis S15
Vriesea incurvata 325
Vriesea x poelmanii 327
Vriesia blokii 316
Vriesia inflata 325
Vriesia psittacina vat. truffautiana 325
Vriesia regina 316
Vriesia speciosa 328
Vriesia splendens 328
Watsonia fulgens 595
Watsonia angusta 595
Watsonia iridifolia var. fulgens E25
Watsonia meriana 596
Watsonia pellucida 596
Watsonia pyramidata DS),
Watsonia rosea 597
Wedelia brasiliensis 444
Wedelia paludosa 444
Wedelia pedunculosa | 444
Wedelia trilobata 444
Weigela amabilis 360
Weigela florida 360
Weigela rosea 360
Weigela subsessilis 361
INDICE DE NOMES POPULARES
abacaxi-roxo 382 alpinia 1065, 1067 arundina 833
abacaxi-vermelho 317 alquemila 930 arvore-batata-azul 1014
abélia 352 alstreméria 142 arvore-cha 805
abélia-da-china 352 altéia 711 arvore-chinesa-da-vida 71
abutilon 708 altéia-arbustiva 718 arvore-da-caixa’ 329
acafrao-da-cochinchina 1075 aluminio 1025 arvore-da-felicidade-fémea 243
acafrao-da-india 1076 amaranto-globoso 135 arvore-da-felicidade 243, 244
acafrao-da-terra 1076 amarelinha 122 arvore-da-felicidade-macho 244
acafrao-vermelho 1077 amarilis 151, 152, 153 arvore-de-sao-sebastiao 514
acalifa 499, 502 ameixa-de-natal 170 arvore-do-viajante 798
acalifa-fina 499 amélia 957 arvore-guarda-chuva 245
acalifa-macarrao 500 amendoim-rasteiro 631 arvore-pagode 177
acalifa-rasteira 501 amendoinzinho 631 arvore-polvo 245
acanto-grego 79 ami 1023 asa-de-anjo 1029
acucena 151, 152, 153 amor-agarradinho 902, 903 asa-de-barata 532
acucena-da-agua 145 amor-agarrado 903 asistasia-branca 83
acucena-do-brejo 145 amor-agarrado-dobrado 902 aspargo 648, 650, 651, 652
acucena-gigante 146 amor-de-homem 713 aspargo-macarrao 649
acucena-laranja 152 amor-entrelagado 903 aspargo-mole 646
acucena-vinho 153 amor-perfeito 1059 aspargo-ornamental 648
acuma 873 amor-perfeito-de-jardim 1059 aspargo-pendente 648
acumao 873 amor-perfeito-de-verao 1000 aspargo-pluma 647
aequimea 314 ananas-ornamental 317 aspargo-plumoso 651, 652
afelandra 81 ananas-vermelho 317 aspargo-rabo-de-gato 647
afelandra-coral 80 anémona-do-japao 923 aspargo-samambaia 651
afelandra-zebra 81 angélica 159 aspargo-zigue-zague 650
agapanto 643 anil-de-gramado 636 aspidistra 653
agarra-compadre 621 aninga-acu 206 asplénio 33
agave 137, 138 anturio 193, 195 asplénio-ninho-de-ave 33
agave-dragao 139 anturio-cristal 194 assonia 1017
agerato 388 anturio-de-flor 193 aster-arbustiva 390
aglaonema 184 anturio-rabinho-de-porco 196 aster-da-china 399
agrado 828 anturio-rainha 197 aster-do-méxico 395
aguapé 909, 911 aragarana 974 aster-italiana 389
agulha-de-adao 690 aralia 237 astilbe 975
aiapana 505 aralia-cortina 244 astrapéia 1017
ajuga 598 aralia-elegante 237 aucuba 468
alamanda 165 aralia-japonesa 238 aurora 713
alamanda-amarela 165 aralia-redonda 241 ave-do-paraiso 800, 801
alamanda-arbustiva 166 aralia-samambaia 242 ave-do-paraiso-branca 799
alamanda-de-cerca 167 araruta 752 avelos 514
alamanda-ereta 167 araruta-da-florida 76 avenca 55
alamanda-rosa 164 arbusto-amavel 353 avenca-americana 54
alamanda-roxa 164, 250 arbusto-de-neve 503 avenca-delta 55
albina 1021 arbusto-de-penas 575 avenca-gigante 57
alegria-dos-jardins 613 arbusto-milagroso 374 avenca-japonesa 282
aleluia 624 ardisia 802, 803 avencao 55, 56
alface-d’agua 225 areca 849 azaléia 495
alfazema 601 areca-bambu 864 azaléia-arborea 497
alfeneiro-da-china 824 areca-triandra 849 azaléia-belga 495
alfinetes 368 aricanga-de-bengala 866 azaléia-coreana 498
alfinetes-de-dama 368 aricanguinha 866 azaléia-hibrida-de-gand 492
algodao-bravo 461 arina 554 azaléia-hibrida-da-bélgica 492
alho-social 687 ariri 847, 848, 873, 875 azaléia-hibrida-de-ghent 492
alisso 482 arnica 443 azaléia-tocha 494
almofada-de-alfinete 488 aro 199 azedinha-do-brejo 264
aloe 644 arrebenta-boi 344 azevinho 182
aloe-candelabro 644 arrebenta-cavalo 344 azul-lanigero 1058
azulzinha 125, 456 barriga-de-sapo 754 bola-de-neve-mexicana 470
babado 1004 basela 370 bom-bocado-de-gato 603
babiana 576 bastao-do-imperador 1079 bom-dia 465
babosa 644, 645 batata-de-purga 808 bombonassa 484
babosa-de-arvore 211 batata-do-inferno 517 bomoncia 169
babosa-de-pau 211 batatais 558 bona-nox 458
babosa-medicinal 645 bauinia-amarela 619 bonina 391, 808
bacopa 999 bauinia-sino 619 borboleta 1082
baio-de-estudante 620 bauinia-vermelha 618 botao-amarelo 448
balsamo-de-jardim 255 bauinia-vermelha-ana 618 botao-azul 1014
balsamo 476 begoOnia-luxuriante 267 botao-de-lapela 402
balsamo-do-campo 599 begénia 265, 267, 272 botao-de-ouro 451, 929
bambu-alemao 564 begoOnia-asa-de-anjo 263 botao-de-raiz-cobra 429
bambu-celeste 282 begonia-cerosa 264 bracaatinga branca 630
bambu-de-jardim 548, 561 begOnia-crespa 268 bracaatinga-rosea 630
bambu-de-macaco 1074 beg6nia-cruz-de-ferro 269 bracatinga-rosea 630
bambu-de-vara-de-pescar 561 begonia-de-folha 275 brilhantina 1027
bambu-do-céu 282 beg6nia-de-inverno 976 brinco-de-princesa 828, 830
bambu-dourado 561 begonia-de-sangue 261 brinco-de-princesa-da-mata 829
bambt-folha-de-samambaia 550 beg6nia-folha-de-leque 267 bromélia 311, 312, 318 321, 322 3B
bambu-metake 549 beg6nia-folha-de-mamona 273 bromélia-gigante 315
bambu-miniatura 565 begonia-folha-de-videira 271 bromélia-imperial 315
bambu-moss6 562 beg6nia-metalica 259 bromélia-rainha 316
bambu-multiplex 550 beg6nia-olmo 277 bromélia-sanguinea 320
bambuza 548 begonia-prateada 278 bromélia-vermelha 326, 327
bambuzinho 854 begonia-preta 260 bromélia-zebra 313
bambuzinho-amarelo 548 begonia-redonda 266 brovalia 1003
bambuzinho-de-jardim 548 begonia-sarmentosa 274 budléia 695, 696
banana-brava 773, 774 begonia-teia-de-aranha 270 buganvile 806
banana-d’4gua 233 begonia-tuberosa 276 buganvilia 807
banana-de-imbé 208 begonia-vermelha 262 bulbine 655
banana-de-macaco 208, 218, 778 beijo-de-frade 255 bunda-de-mulata 122
banana-de-morcego 208 beijo-de-moga 392 buqué-de-noiva 951, 953, 954
banana-do-mato 205, 773 beijo-fedorento 351 buqué-de-noiva-aviao 950
banana-royal 794 beijo-pintado 256 buqué-de-noiva-do-japao 952
bananeira-da-abissinia 769 beijo-turco 257 buri 847
bananeira-de-jardim 769, 794,796 bela-emilia 897 buri-de-praia 845, 846
bananeira-de-leque 797 bela-margarida 391 buriri 845
bananeira-de-sumatra 795 bela-mexicana 903 butia-azedo 853
bananeira-do-brejo 787 bela-noite 808 butia-da-praia 853
bananeira-florida 792 beladona-do-cabo 143 butia-miudo 853
bananeira-ornamental 787, 793, 794, 796 belas-noites 808 butia-vinagre 853
bananeira-rajada 795 beldroega 913, 1027 butiazinho 853
bananeira-sangue 795 beldroega-grauda 915 buxinha-de-flor 933
bananeira-vermeiha 792 belo-arbusto 353 buxinho 329, 933
bananeirinha 350, 771, 790 bem-casados 511, 512 buxinho-da-nova-zelandia 991
bananeirinha-da-india 348 berbere-coreano 279 buxinho-veronica 991
bananeirinha-de-jardim 348 berbére-japonés 280 buxo 329
bandeira-amarela 586 beri 347, 348 caa-gamba 1005
bandeira-branca 229, 231 beri-silvestre 350 caapeba 892
bandeira-espiral 1071 bertalha 370 caaponga 913
bandeira-mexicana 383 bico-de-papagaio 513 caatinga 1073
barba-de-barata 620 bidens 393 cabecga-branca 510
barba-de-bode 552 bign6nia-amarela 304 cabecga-de-frade 333
barba-de-cabra 931 biri 348 cabecudo 853
barba-de-serpende 676 biri 347 cabeleira-de-velho 510
barba-de-serpente 678 biucarnea 654 cabeleireiro-de-velho 510
barléria 84 boa-noite 171, 180, 458, 808 cabelo-de-negro 905
barléria-amarela 85 boca-de-ledo 986 cabelo-de-noiva 905
barléria-vermelha 86 bogari 823 cachimbo 542
barrabas 505 bola-de-neve-aveludada 358 cacto 330, 334
cacto-bola 331
cacto-candelabro 508 camarao-rosa 103 catinga-de-mulata 448
cacto-da-abissinia 475 camarao-vermelho 98, 107 catolé 852
cacto-macarrao 341 camarazinho 1047 cavalinha-gigante 43
cacto-margarida 128 cambara-de-cheiro 1047 caxanddo 845, 846
cacto-pendente 474 cambara-lilads 1048 cebola-cecém 145
cacto-porco-espinho 338 cambara-miudo 1047 ceboleiro 806, 807
cacto-sem-espinho 334 cambara-roxo 1048 cebolinha 582
cadeira-de-sogra 331 cambara-rugoso 1050 cedro-do-japao 78
caeté 787, 790 cambara-verdadeiro 1047 cega-olho 344, 514
caeté 722, 753, 770, 773, 787, 790 cambarazinho 1047 celestina 388
caeté-amarelo 782 camedorea 861 celid6nia-menor 929
caeté-baiano 786 camedorea-bambu 857, 862 celdsia-plumosa 133
caeté-barriga-de-sapo 738 camedorea-cheirosa 858 centaurea 400
caeté-bravo 756, 775 camedorea-do-peru 858 centaurea-veludo 401
caeté-de-sol 791 camedorea-elegante 856, 860 cereus 330
caeté-fino 780 camélia 1019 ceri-man 205
caeté-folha-de-seda 731 camomila 410 cerinha 251, 252
caeté-guizo-de-cascavel 727 campainha 465, 710 cesto-de-ouro 480
caeté-imbiri 349 campainha-de-canudo 461 céu-estrelado 403
caeté-lingua-de-cotia 724 campanula-errante 343 chagueira 620
caeté-manchado 791 cana-branca 1073 cha-siberiano 976
caeté-metalico 729 cana-da-india 347 chagas 1020
caeté-mudo 737 cana-de-macaco 377, 1072, 1073 chamas 899
caeté-papagaio 785 cana-do-brejo 1072 chanana 1021
caeté-passaro-de-fogo 789 cana-do-reino 545 chapéu-chinés-roxo 1046
caeté-peludo 781 cana-dos-pampas 551 chapéu-chinés-vermelho 1045
caeté-pequeno 786 cana-flecha 554 chapéu-de-bispo 777
caeté-prateado 723 cana-indica 348 chapéu-de-cardeal 709
caeté-redondo 744 cana-preta 865 chapéu-de-mandarim 1045
caeté-riscado 743 cana-tinga 551 chapéu-de-panama 484
caeté-rosado 743 cana-vieira 554 chapéu-panama 484
caeté-roxo 734 candelabro 509, 515, 622 cheflera 245
caeté-salpicado 738 canela-de-ema 1072, 1074 cheflera-pequena 246
caeté-sanguineo 788 canela-de-velho 452 chifre-de-cachorro 758
caeté-tocha-dourada 784 canudo-de-pito 624 chifre-de-veado 47, 758
caeté-vermelho 772 capela-de-viuva 1051 chifre-do-diabo 758
caetezinho 783 capim-bambu 567 chine-linho-de-madame 987
café-de-salao 184 capim-chorao 552, 559 chiquita-bacana 507
café-de-salao-dourado 186 capim-do-texas 559 chispa 699
café-do-mato 178 capim-dos-pampas 551 chocalho 633
cagamba 886 capim-elefante 546 chocalho-de-cascavel 633
cala-branca 236 capim-palmeira 148 chuva-de-ouro 839
caladio 198 capim-sao-paulo 546 cipreste-de-lawson 62
calanchoé 471 capim-zebra 556 cica 73, 74
calancoé 471 capitao 452 cicas 73
calancoé-fantasma 472 capota-vermelha 105 ciclame 916
calatéia 722, 738, 741, 744 capuchinha 1020 ciclame-da-pérsia 916
calatéia-barriga-de-sapo 747 capuchinho 1020 ciclame-de-alepo 916
calatéia-pena-de-pavao 735 caracasana 505 ciclamen 916
calatéia-prateada 723 caraguata-acu 150 cigana-do-mato 295
calatéia-zebra 748 carapitaia-branca 162 cigarrinha 700
calceolaria 987 cardo-de-cochonilha 334 cigarro-aceso 699
caléndula 398 carijO 87 cimbidio 835
caliandra 627, 629 caroba-amarela 298 cinco-dedos 54, 940
campanula- rasteira 343 carolina 165 cinco-folhas 940
camalote 909 carrapicho-amarelo 393 cineraria 437, 438
camaradinha 1054, 1056 caruru-da-guiné 716 cineraria-dos-floristas 437
camaradinha-rasteira 1043 cascaveleira 633 cipo-arame 299
camarao 98 caspia 895 cipo-banana 283
camarao-amarelo 108 cassia-baiana 625 cipo-coral 903
camarao-azul 91 cassia-dourada 625 cipo-de-agua 284
camarao-coral 82
cipo-de-imbiri 635 cometa-roxo 415 crino-branco 147
cipo-de-leite 172, 462 comigo-ninguém-pode 203 crino-cor-de-rosa 145
cipd-de-ouro 705 confete 96, 989 criptostégia 250
cipd-de-sao-joao 302 céngea 1040 crisantemo 404, 414
cipd-de-sino 297 congéia 1040 crisantemo-da-china 414
cipd-mel 903 copo-de-leite 236, 1004 crisantemo-do-japao 414
cipo-neve 287 copsia 174 crista-de-galo 134
cipo-ouro 707 coqueiro-de-vénus 658, 660 crista-de-galo-plumosa 133
cipo-prata 702 coqueiro-do-campo 873 crista-de-peru 502
_ cipd-quebrado 295 coqueiro-errante 875 crista-plumosa 133
cipd-rosa 286, 291 coquilho 349 cristal 725
cipo-roxo 286, 288 coquinho 852 croata-acu 150
cipo-tapé 632 coragao-de-jesus 198 crossandra 89
cipo-tapia 632 coragao-de-maria 136 crossandra-amarela 88
cipd-trombeta 294 coragao-magoado 136, 615 croton 504
cipd-una 285 cora¢ao-roxo 381 cruz-de-malta 704
cipo-uva 1060 coracao-sangrento 881, 1035 cufea 698, 699
cipd-vermelho 295 coral 345, 346 cuféia 698
cipozinho 646 coralita 903 cuipeuna 763
cipreste 64, 66 corda-de-viola 463 cuitelo 632
cipreste-azul 65 cordao-prateado 906 cupresso-monterey 67
cipreste-de-hinochi 64 cordia-amarela 307 curculigo 148
cipreste-de-monterei 67 cordiline 658 curcuma 1076
cipreste-de-sawara 66 cordoban 382 curuba 210
cipreste-dourado 63 coreopsis 411 cuspidaria 291, 293
cipreste-nevado 62 coreopsis-fio-de-linha 412 cuspidaria-branca 292
clemate 926 cornos 469 dalia 413
clematis 925 cornos-do-diabo 758 dalia-de-jardim 413
clematis 926 coroa-da-imperatriz 161 dama-da-noite 458, 1007
clematite 925 coroa-de-cristo 511, 512, 514 dartrial 622
cleome 351 coroa-de-espinho 511, 512 datura 1004
clerodendro 1034, 1036 coroa-de-frade 333 davalia-bola 42
clerodendro-africano 1038 coroanha 635 dedal-de-dama 165
clerodendro-azul 1038 coromandel 83 dedinho-de-moga 477
clerodendro-branco 1039 coronaria 366 dedo-de-mo¢ga 477
clerodendro-perfumado 1031 coronha 635 dendrébio 836
clerodendro-trepador 1037 corrente 252 dendrobio-compacto 836
clivia 144 corriola 460, 463, 465 dentilaria 897
clorofito 656 corruira 624 deutzia-elegante 977
clusia 571 cortadeira 551 dicondra 455
cobéia 898 cosmea 392 dicorisandra 377
coco-babao 873 cosmo-amarelo 395 dietes 579
coco-da-chapada 848 cosmos-de-jardim 392 difembaquia 203
coco-de-peneira 876 costela-de-adao 205 digitalina 990
coco-de-praia 845 costus 1072 dinheiro-em-penca 375, 1028
coco-de-raposa 874, 875, 876 céstus-de-fogo 1068, 1070 doce-alisso 482
coco-de-vaqueiro 873 céstus-sanguineo 1069 dois-irmaos 511, 512, 519
coco-de-vassoura 848, 876 cotoneaster 934, 937 dombéia 1017
codesso 634 cotoneaster-da-folha-mitida 936 dracena 659, 660
coerana-amarela 1006 cotoneaster-das-pedras 935 dracena-bambu 665
colchao-de-noiva 511 craveiro 362 dracena-confeti 661
colchao-de-noiva 512 eravina 363 dracena-de-leque 682
colchao-dourado 480 cravo 362 dracena-de-madagascar 663
coléria 535 cravo-africano 446 dracena-deremensis 659
coleus 615 cravo-amarelo 446 dracena-fita 664
colina-de-neve 979 cravo-da-india 173 dracena-malaia 681
columbina 924 cravo-de-amor 364 dracena-sanderiana 664
columbina-da-europa 924 cravo-de-defunto 446, 447 dracena-vermelha 658
columéia 530, 531 cravo-do-norte 306 durancia 1041
colunéia 530, 531 cravo-francés 447 duranta 1041, 1042
colunéia-cip6é 531 crino 146 entrada-de-baile 903
equara 554 estrelitzia 801 flor-canhota 544
era-do-diabo 227 estrelitzia-branca 799 flor-da-abissinia 475
erai 554 estrelitzia-de-lanca 800 flor-da-fortuna 471
érica 698, 805 estreptosdlem 1016 flor-da-imperatriz 151
erva-arame 1055 euférbia-cipreste 506 flor-da-noite 332, 1007
erva-de-alho 886 eugénia 804 flor-da-paixao 884
erva-de-santa-luzia 225 eulalia 556 flor-da-rainha-de-langa 800
erva-de-sao-joao 573, 574 eupatorio-mil-folhas 386 flor-da-rainha 801
erva-de-tip1 886 evolvulo 456 flor-da-redengao 1079
erva-do-bispo 1022 evonimo 369 flor-de-cera 251, 252, 254
erva-sabao 367 face-sardenta 96 flor-de-coral 998
ervilha-de-cheiro 637 falso-acafrao 1076 flor-de-crianga 510
ervilha-doce 637 falenopsis 841 flor-de-espuma 985
escabiosa 488 falsa-aralia 237 flor-de-estudante 447
escorpiao 188 falsa-arvore-da-vida 72 flor-de-flamingo 196
escova-de-macaco 371 falsa-ave-do-paraiso 771 flor-de-fogo 372
escova-de-macaco-alaranjada 372 falsa-cabeca-de-dragao 604 flor-de-lis 585
escova-de-macaco-da-africa 373 falsa-camomila 410 flor-de-lis-amarela 586
escova-de-macaco-vermelha 373 falsa-érica 698, 805 flor-de-lis-da-sibéria 587
escovinha 371, 372 falsa-erva-de-rato 957 flor-de-lotus 809
escudo-persa 121 falsa-giesta 634 flor-de-maio 342, 430
escutelaria 614 falsa-vinha 1063 flor-de-noiva 254
espada 684 falsa-violeta-africana 543 flor-de-pagode 1032
espada-de-fogo 328 falso-agafrao 1078 flor-de-palha 426
espada-de-sao-jorge 686 falso-algodao 708 flor-de-papel 806
espadinha 685 falso-café-de-salao 185 flor-de-pascoa 513
espatifilo 231 falso-gladiolo 595 flor-de-pau 466
espiga-coral 82 falso-iris 589 flor-de-pavao 620
espiga-dourada 81 falso-jasmim 697, 983, 984 flor-de-santo-antonio 699
espinho-de-cerca 621 farinha-do-campo 632 flor-de-sao-joao 302
espinho-de-cristo 514 farroupilha 102 flor-de-sao-miguel 1051
espinho-de-fogo 942 fatsia 238 flor-de-seda 342
espinho-de-judeu 514 fedegoso 624 flor-de-setim 827
espinho-de-marica 621 fedegosos-rasteiro 623 flor-de-sino 343
espinho-de-santa-rita 807 festuca-azul 553 flor-de-tabaco 1009
espinho-italiano 514 feto-arborescente 41 flor-de-tigre 592
espinho-perpétuo 942 fibra-da-nova-zelandia 680 flor-de-um-dia 592
espironema 376 ficaria 929 flor-de-veludo 576
espirradeira 175 figatil 880 flor-de-viuva 488
esponja 626 figueira-trepadeira 767 flor-do-bode 90
esponjinha 626, 627, 628, 629 figueira-triangular 768 flor-do-dia 832
esponjinha-sangue 628, 629 filadelfo 984 flor-do-guaruja 1021
esponjinha-vermelha 629 filodendro 214, 220 flor-do-imperador 825
espora-de-galo 605 filodendro-brasil 217 flor-do-paraiso 620
esporinha 927 filodendro-cordato 216 flor-estrela 253
esporinha-gigante 928 filodendro-da-amazénia 212 flor-leopardo 577
esporinha-oriental 927 filodendro-folha-de-prata 219 flor-roxa-c6nica 415
esporinha-vela 928 filodendro-glorioso 209 flor-seca 432
esquizocentro 760 filodendro-imperial 220 flox-azul 899
estapélia 253 filodendro-pendente 216 flox-cor-de-rosa 901
estatice 896 filodendro-rasteiro 213 flox-da-serra 901
estefanote 254 filodendro-roxo 215 flox-de-verao 900
estigmafilo 706 filodendro-veludo 207 flox-musgo 901
estrela-azul 168 fita-de-mocga 904 flox-perene 900
estrela-brilhante 429 flaboyam-de-jardim 620 flox-rasteiro 901
estrela-da-anunciagao 149 flama-do-méxico 436 folha-de-batata 1008
estrela-d’alva 149 flamboyazinho 620 folha-de-fonte 210
estrela-de-fogo 578 flocos 899 folha-de-seda 503
estrela-do-cerrado 972 flor-ave-do-paraiso 801 folha-gorda 1027
estrela-do-egito 971 flor-batom 528, 529 folha-imperial 504
estrela-do-norte 972 flor-borboleta 249 folha-santa 370
estrelinha-gorda 478
formio 680 globo-de-ouro 423 guiso-de-cascavel 633
forno-d’agua 813 gloria-da-manha 465 gunera 570
forno-de-jagana 813 gloriosa 666 gurini 845
frangipane 177 gloxinia 534, 542 gurirl 848
freixo-rasteiro 1022 gloxinia-verdadeira 533 gusmania-cherry 319
frésia 581, 583 gnafalio 427 hemerocallis 668
frisia 581, 583 goétea 712 helicénia 7710, 774, 778 77, 787, 0
fruta-de-jacu 1041 goivo 483 heliconia-amarela 782
frutinheira 379 gonfrena 135 helicOnia-asa-de-arara 779
facsia 828, 830 gota-de-orvalho 457 heliconia-papagaio 783
gaforinha 488 gota-de-sol 831 helicénia-péndula 776
gailardia 418 gotas-brancas-de-sol 832 helicOnia-transamazOnica 773
gailardia-pom-pom 419 grama-de-pasto 558 helicOnia-vermelha 771
gaiolinha 514 grama-de-santo-agostinho 566 heliotropio 309
gardénia 956 grama-mato-grosso 558 heliotropio-do-peru 309
_ gataria 603 grama-sao-carlos 547 hemerocale 667, 668
gazania 420 grama-amendoim 631 hemerocalis 667
gebra 421 grama-azul 553, 563 hera 239, 240
gelsémino 697 grama-azul-do-kentucky 563 hera-alema 441
gelsémino-da-carolina 697 grama-batatais 558 hera-da-algéria 239
genciana-do-prado 520 grama-comum 558 hera-de-canteiro 599
gengibre-abacaxi 1086 grama-coreana 569 hera-do-cabo 440
gengibre-amargo 1088 grama-da-bahia 558 hera-inglesa 240
gengibre-azul 377 grama-de-canario 560 hera-japonesa 1063
gengibre-branco 1082 grama-de-fita 560 hera-persa 603
gengibre-concha 1067 grama-de-gato 564 hera-roxa 94
gengibre-de-fogo 1070 grama-de-jardim 566 hera-sueca 607
gengibre-de-kahili 1084 grama-de-vaca 641 hera-vermelha 95
gengibre-espiral 1071, 1072 grama-de-vaso 557 herinha 766
gengibre-magnifico 1087 grama-esmeralda 568 hiacinto 670
gengibre-tocha 1079 grama-forquilha 558 hiacinto-de-jardim 670
gengibre-variegado 1066 grama-inglesa 566 hibisco 714, 715
gengibre-vermelho 1065, 1081 grama-japonesa 569, 679 hibisco-colibri 721
georgina 903 grama-mascarenha 569 hibisco-colunar 718
geranio-show 524 grama-missioneira 547 hibisco-crespo 717
geranio 525, 526 grama-preta 679 hibisco-da-china 714, 715
geranio-amor-perfeito 524 grama-sempre-verde 547 hibisco-da-siria 718
geranio-de-exibigao 524 grama-tapete 547 hibisco-tropical 715
geranio-de-raiz-grande 522 grama-veludo 569 hidrangea 980
geranio-ferradura 525 grama-zoisia 568 hipérico 572
geranio-hera 526 gramao 558 hipérico-tricolor 573
geranio-lady-washington 524 graptofilo 93 hipéricum 572
geranio-manchado 523 gravata 311, 325 hoia 252
geranio-pendente 526 gravatinha 656 “holly”-chinés 183
geranio-silvestre 523 graxa-de-estudante 714, 715 holmskioldia-roxa 1046
gerataca 1005 grevilea 921 holmskioldia-vermelha 1045
gérbera 421 grevilea-ana 921 hortela-de-gato 603
geretataca 1005 grevilea-escarlate 921 horténcia-folha-de-cavalho 982
gervao 1052 grevilea-vermelha 921 horténcia-philipina 1033
gervao-azul 1052 grinalda-de-noiva 953, 954 horténcia-silvestre 979
gervao-de-jardim 1053 grinalda-de-noiva-ana 950 horténsia 980
giesta 639 groselha-de-barbados 340 horténsia-arbustiva 981
gipsofila 364 groselheira 716 horténsia-chinesa 1030
gipsofila-rasteira 365 guaimbé 208, 218 horténsia-japonesa 1030
girassol 423, 425 guaimbé-da-folha-ondulada 221 horténsia-japonesa-compacta 960
girassol-de-jardim 424, 425 guaimbé-peludo 222 ica 868
girassol-dobrado 423 guaimbé-sulcado 226 ilex-chinés 183
\ girassol-mexicano 449 guara-guara 304 imbé 208, 218, 224
girassol-vistoso 425 guarda-chuva, 570 imbé-rasteiro 213
gladiolo 584 guaricanga-de-bengala 866 imburi 847
glicinia 642 guétea 712 indaia 852
globa-roxa 1080 guiné 886
indaia-do-campo 852 jasmim-azul 897 lanceta 443
indaia-do-cerrado 852 jasmim-borboleta 1082 lantana-branca 1050
inhame 199 jasmim-brilhante 179 lantana-cambara 1047
inhame gigante 202 jasmim-café 173 lantana-chorao 1049
inhame-branco 199 jasmim-crepe 173 lantana-montividéu 1049
inhame-chinés 187 jasmim-da-china 822 lanterna-chinesa 709, 710
inhame-da-africa 199 jasmim-da-india 374 lanterna-japonesa 717
inhame-da-india 199 jasmim-da-italia 344 lanterninha-japonesa 709, 710
inhame-imperial 200 jasmim-da-noite 1007 laranjina 170
inhame-pintado 190 jasmim-de-cachorro 178 laurotino 359
inhame-preto 201 jasmim-de-leite 178 lavanda 601
insia 852 jasmim-de-leite, 179 lavanda-algodao 434
ipé-amarelo-de-jardim 304 jasmim-de-madagascar 254 lavanda-do-mar 895, 896
ipé-de-jardim 304 jasmim-de-porcelana 173 lavanda-inglesa 601
ipézinho-de-jardim 304 jasmim-do-cabo 956 léia 1061
ipoméia 460 jasmim-do-imperador 825 léia-alaranjada 1061
ipoméia-arborea 461 jasmim-do-rio 816 léia-rubra 1062
ipoméia-do- ceilao 466 jasmim-dos-acores, 816 léia-vermelha 1062
ipoméia-rubra 464 jasmim-dos-poetas 821 leiteira 178
iresine 136 jasmim-espanhol 817 leiteiro 510
iris 585, 591 jasmim-estrela 179, 819 leiteiro-vermelho 505
iris-amarela 593 jasmim-italiano 817 lencol-branco 467
iris-amarelo 586 jasmim-manga 177 leptospermo 805
iris-barbado 585 jasmim-neve 822 leque-do-mediterraneo 863
iris-da-praia 590 jasmim-primulino 818 licuriroba-das-caatingas 875
iris-da-sibéria 587 jasmim-real 817 licnis 366
iuca-elefante 689 jasmim-sambac 823 licuala 867
iuca-mansa 689, 690 jasmim-tabaco 1009 licuala-grande 867
tuca-sem-espinha 689 jasmim-vermelho 1081 licurioba 875
juca-sem-espinho 689 jasminum-amarelo 820 licuriroba 875
ixia 588 jatrofa 516, 517 ligustrinho 824
ixora 959 jetirana 460 ligustro-arbustivo 824
ixora-branca 961 jibdia 227 ligustro-chinés 824
ixora-chinesa 958 jibdia-verde 227 lilas 826
ixora-compacta 960 jitirana 460, 463, 465 lilas-comum 826
ixora-coral 959 jitirana-vermelha 463 lilas-da-china 696
ixora-rei 962 joia-do-cabo 994 limonete 617
ixora-rosa 963 judeu-errante 384, 385 linaria 988
ixora-vermelha 958 junco-de-canario 560 linga 206
jacana 813 junco-de-jardim 555 lingua-de-sogra 686
jacinto 140, 670 junipero 70 linho-boca-de-leao 993
jacinto-comum 670 junipero-chinés 69 linho-da-nova-zelandia 680
jacinto-da-india 159 junipero-chinés-rasteiro 68 linho-ornamental-azul 692
jacinto-d’agua 909 junquilho 581, 583 linho-perene 692
jacinto-de-jardim 670 jurujuba 1056 lirio 667, 668, 672
jacinto-holandés 670 justicia 100 lirio-amarelo 1083
jacinto-uva 677 justicia-amarela 97 lirio-amarelo-do-brejo 1083
jacobina-rosa 119 justicia-vermelha 105 lirio-aranha 154, 155
jacobina-vermelha 99 lago-espanhol 418 lirio-asiatico 673
jacobinia 100 lagrima 828 lirio-beladona 143
jacobinia-amarela 97 lagrima-de-cristo 1037 lirio-branco 672, 1082
jacuanga 1073 lagrima-de-mocga 1082 lirio-da-paz 229, 231
jacunda 740 lagrima-de-noiva 903 lirio-da-paz-gigante 230
jalapa 808 lagrima-de-vénus 1082 lirio-da-ressurreigao 1085
jalisco 436 lagrima-sabéia 894 lirio-d’agua 810, 811
jaratataca 346 lambari 384 lirio-de-finados 672
jarra-agu 248 lambari-roxo 385 lirio-de-folha-ondulada 669 _
jasmim-dos-poetas 817 lamia-manchada 600 lirio-de-lima 141
jasmim 819, 1082 lammbari 385 lirio-de-sao-josé 667, 668
jasmim-amarelo 818, 820 langa 684 lirio-de-um-dia 668
jasmim-arabe 823 langa-de-sao-jorge 684 lirio-do-amazonas 149
jasmim-asa-de-anjo 819 lirio-do-brejo 657, 1082
lirio-do-nilo 236 mangerioba-grande 622 marmelinho-ornamental 932
lirio-do-vento 162 manicata 570 marmelo-japonés 932
lirio-do-zéfiro 163 manta-de-dama 930 martirios 511, 512
lirio-japonés 672 manto-de-rei 123 mata-pasto 624
lirio-oriental 675 mapua 485 matricaria-cheirosa 408
lirio-pena 669 maraca 349 medinila 759
lirio-peruviano 141 maracuja-de-flor-vermelha 885 melindre 651
lirio-regalo 674 maracuja-doce 884 melindro 651
lirio-roxo-das-pedras 589 maracuja-peroba 884 mercurl 1005
lirio-roxo-das-pedreiras 589 maracuja-poranga 885 mercurio-vegetal 1005
lirio-sangu-salmao 160 maranta 724, 734, 754 miguelito 903
lirio-tocha 671 maranta-bicolor 753 mil-cores 503
lirio-trepadeira 666 maranta-bigode-de-gato 754 mil-folhas 387
lirio-trombeta 672 maranta-cascavel 730 mil-folhas-filicina 386
lirio-vistoso 675 maranta-cinza 751 mil-homens 248
lisianto 520 maranta-de-burle-marx 725 milefélio 387
lisimaquia 917 maranta-de-burle-marx-verde 728 milefolio-em-rama 387
lobélia-azul 694 maranta-folha-de-prata 726 milho-d’agua 813
lobélia-vermelha 693 maranta-franjada 736 mimo-crespo 717
lotus 809 maranta-leopardo 732 mimo-de-vénus 714, 715
lotus-da-india 809 maranta-miuda 737 mimo-do-céu 903
lotus-sagrado 809 maranta-pavao 735, 741 mini-bambu 564
louro-americano 490 maranta-peluda 745 mini-primula 918
louro-cereja 941 maranta-pena-de-pavao 747, 755 mini-rosa 945
louro-cerejeira 941 maranta-prateada 742 mini-violeta 54]
louro-da-serra 490 maranta-riscada 740 miosote-de-jardim 310
louro-de-baiano 1067 maranta-rosa 733 miosotis 1001
louro-inglés 941 maranta-tigrina 746 miosotis-da-china 308
louro-variegado 504 maranta-variegada 750 mirta-rasteira 181
lua-do-vale-verde 1026 maranta-verde 739 mist-blue 895
lupino 638 maranta-zebra 748 mitela 985
lustrosa-grande 915 maranta-zebrada 749 mitréola 985
maranta-prateada 723 maravilha 808 mog¢a-e-velha 452
mata-pasto 622 maravilha-de-forquilha 808 moisés-no-ber¢o 382
macaia 104 maravilha-do-jardim 398 moleiro-facinhento 366
macarrao 500 margarida 404, 405 moleiro-rosa 366
madagascar 374 margarida-amarela 433 moleque-duro 306
madressilva 354 margarida-azul 417 molucela 602
madressilva-brasileira 140 margarida-da-africa 421 monsenhor 414
madressilva-coral 355 margarida-das-pedras 397 monstera 205
madressilva-de-trombeta 355 margarida-de-carra-picho 393 monstera-do-amazonas 204
madressilva-tartarica 356 margarida-de-maio 430 montbrécia 578
magnolia-preta 701 margarida-de-paris 404 monte-cassino 390
magnolia-roxa 701 margarida-do-cabo 431 moréia 579, 580
mahOnia-ilex 281 margarida-do-transvaal 421 moréia-bicolor 579
mal-me-quer 406, 444 margarida-dos-floristas 404 morucela 602
mal-me-quer-amarelo 406 margarida-glauca 403 mosqueta 823
malanga 235 margarida-inglesa 391 mosquitinho 364
malmequer 398 margarida-mexicana 450 mosquito-de-flor-grande 365
malva-almiscarada 719 margarida-olga 405 mucuna-agu 635
malva-alta 720 margaridinha 391, 407, 435 mureré 691, 910
malva-moscada 719 margaridinha-amarela 411, 416 murta 804
malva-rosa 711, 713 margaridinha-branca 407 murta-rasteira 181
malva-silvestre 720 margaridinha-do-brejo 439 muru 349
malvavisco 721 margaridinha-escura 396 mururé 909, 911
manaca-da-serra 763 margaridinha-folha-de-ervilha 409 mussaenda-vermelha 966
manaca-da-serra-anao 763 | margaridinha-rasteira 445 musgo-renda 61
manaca-de-cheiro 1005 maria-preta 622 musgo-tapete 60
mandacaru-monstruoso-do-peru 330 maria-sem-vergonha 257 mussaenda-amarela 969
mandararé 629 maria-sem-vergonha-miniatura 258 mussaenda-arbustiva 965
manduruva 626 marianinha 377, 1016 mussaenda-branca 970
marica-de-espinho 621
mussaenda-frondosa 968 pacova 778 pau-de-gaiola 554
mussaenda-rosa 965, 967 pacova-brava 772, 774, 775 pau-de-incenso 894
mussaenda-rosa-arbustiva 965 pacova-sororoca 797 pau-de-roseira 806
mussaenda-vermelha trepadeira 966 paina-de-santa-barbara 249 pau-sobre-pau 514
mussambé 351 paina-de-seda 249 pé-de-cabra 1022
mussambé-fedorento 351 paineirinha 249 pedilanto 519
nandina 282 palma 584 pedra-hume-de-raiz 978
nanpé 813 palma-brava 335, 336, 337, 339 peixinho 538, 539
nao-me-esqueg¢as- de-jardim 310 palma-de-santa-rita 584 pelargonio 526
nao-me-toques 255 palma-doce 334 pelarg6nio-pendente 526
narciso 156, 157 palmatoria-doce 334 peli6nia-cetim 1024
narciso-papel-branco 158 palmeira-areca 864 pena-de-principe 908
narciso-polianto 158 palmeira-bambu 856 penacho-branco 551
narciso-trombeta 156 palmeira-capim 855 pendao-azul 995
nariz-sangrento 387 palmeira-cascata 855 penicilina 129
nasturcio 1020 palmeira-de-leque-da-europa 863 pénstemo 997
nenufar 812 palmeira-de-madagascar 176 penstémon 996
neoregélia 322 palmeira-de-petropolis 868 pénststemo 997
neve-da-montanha 510 palmeira-do-mediterraneo 863 pentas 971
new-kalanchoé 474 palmeira-leque 867 pentstemo 996
niféia-vermelha 812 palmeira-metalica 859 pentstemon 996
ninféia-azul 811 palmeira-moinho-de-vento 863 peperomia 889, 890, 891
ninféia-branca 810 palmeira-rafia 871 peperomia-filodendro 891
ninho-de-passarinho 33, 223 palmeira-rapis 871 peperomia-marrom 887
nolina 654 palmeira-sagu 74 peperomia-tricolor 888
nopal 334 palmeira-samambaia 73 pequena-celid6nia 929
norantea 757 palmeira-umbela 486 periquito 129, 130
nove-cascas 939 palmeira-verde 855 periquito-gigante 129
ocna 814 palmeirinha-bambu 857, 860 peristrofe 109
odontonema 106 palmeirinha-de-touceira 860 perna-inchada 517
ofiopdgo 678 palmeirinha-metalica 859 perpétua 135
ofiopogo-azul 676 palmeirinha-rabo-de-peixe 850 perpétua-roxa 402
oleagno 489 palmeirinha-seta 851 petréia 1051
oleandro 175 palminha 596, 597 petunia 1010, 1011
oleastro 489 palminha-branca 597 petunia-perene 1012
olguinha 407 palminha-rosa 596 picao 395, 519
olha-de-sangue 513 palmito-espanhol 863 picao-amarelo 393, 394
olho-de-boi 635 pandano-amarelo 877 picao-da-praia 444
olho-de-boneca 836, 837 pandano-rasteiro 878 picao-grande 395
olho-preto 122 pandano-veitchi 879 picao-rosa 392
oncidio 839 papiro 487 pilea 1026
onze-horas 912, 913 papiro-do-egito 487 pilea-aluminio 1025
opuntia 335, 337, 339 papo-de-anjo 1010 piléia 1025
orgulho-do-cabo 618 papo-de-peru-de-babada 248 pinanga 870
orelha-de-coelho 337 papo-de-peru-grande 248 pindoba 875
orelha-de-cordeiro 616 papoula-da-california 882 pingo-de-ouro 109, 1042
orelha-de-elefante 202 papoula-das-andorinhas 880 pingo-de-sangue 112
orelha-de-elefante-gigante 189 papoula-de-duas-cores 713 pinheiro-azul 65
orelha-de-lebre 616 papoula-do-oriente 883 pinheiro-dourado 63
orelha-de-onga 761 papoula-oriental 883 pinheiro-europeu 77
orelha-de-urso-branca 764 paquipodio 176 pinheiro-prateado 62
orelha-de-veado 911 paquisandra 518 pinheiro-rasteiro 70
orgulho-de-barbados 620 pariparoba 892 pinheiro-vermelho 78
orquidea “‘Luck Strike” 834 passaro-de-fogo 772, 773, 774 piracanta 942
orquidea-bambu 833 pata-de-camelo 618 pissando 845, 847
orquidea-da-terra 840 pata-de-elefante 654, 914 pita 137, 689
orquidea-joia 838 pataguinha 806 pita-azul 137
orquidea-rendada 838 pau-d’agua 660, 681 piteira 150
orquidea-violeta 842 pau-de-cachimbo 624 piteira-azul 137
ouricana 865 pau-de-cachorro 469 piteira-do-caribe 138
pa-querete 403 pau-de-cachorro-da china 469 pitdsporo 893, 894
pau-de-colher 490 pit6sporo-japonés 894
planta chocolate 309 rabo-de-gato 40, 131, 500, 501 saca-rolha 1018
planta-aluminio 1025 rabo-de-gato-vermelho 500 sagu 74
planta-arame 905 rabo-de-lagarto 686 sagu-da-jamaica 76
planta-aranha 351 rabo-de-macaco 502 sagu-de-espinho 75
planta-artilheira 1027 rabo-de-peixe 35 saia-branca 1004
planta-batom 528, 529 rabo-de-raposa 131 sal-via-vermelha 608
planta-camarao 108 rainha-da-noite 332, 1007 salsa 459
planta-caricata 93 rainha-das-dracenas 662 salsa-brava 459
planta-chocolate 536, 537 rainha-dos-lagos 813, 909, 911 salva-azul 91
planta-da-vida 473 rainha-dos-lagos 910 salvia 609
planta-do-papel-arroz 247 rainha-margarida 399 salvia 613
planta-mosaico 92 raio-cor-de-rosa-de-sol 428 salvia-arbustiva 608
planta-papagaio 783 raiz-de-alumen 523 salvia-azul 609, 610
planta-sabao 367 raiz-de-congo 886 salvia-bicolor 612
planta-tapete 532 renda-francesa 42 salvia-branca 612
planta-umbela 486 renda-portuguesa 34 salvia-do-méxico 612
planta-vela 606 repolho-ornamental 481 salvia-do-texas 608
planta-veludo 116 reseda-amarelo 703 salvia-farinhenta 609
planta-zebra 748 retoma 634 salvia-rosa 611
planta-zigue-zague 519 ripsalis 341 samambaia 35, 38
plectranto 606 rodante 432 samambaia-amarela 39
pleomele 681 rododendro 497 samambaia-americana 37
pluma 551, 975 rododendro-condessa-de-beaufort 493 samambaia-asa-de-andorinha 35
pluma-brilhante 429 rododendro-de-smirnow 496 samambaia-chifre-de-veado 47
pluma-de-névoa 617 rododendro-sangitineo 491 samambaia-crespa 38
plumbago 897 roma 922 samambaia-de-barranco 44
poaia-do-campo 955 romanzeira 922 samambaia-de-boston 37
poin-ciana-ana 620 rombeta-de-anjos 1004 samambaia-de-mato-grosso 48
poinsétia 513 romeira 922 samambaia-de-metro 36, 49
poligono-dos-floristas 905 romeu-e-julieta 1005 samambaia-espada 37
polipddio 49 rosa 946 samambaia-felpuda 51
poltrona-de-sogra 331 rosa-arbustiva 946 samambaia-gigante 58
portulaca 912 rosa-branca 713 samambaia-gigante-do-brejo 53
potos-acetinado 228 rosa-da-montanha 903 samambaia-jamaica 46
potos-cetim 228 rosa-de-jerico 713 samambaia-lingua 51
prateadinha 87 rosa-de-pau 466 samambaia-paulista 40
primula-branca-da-tarde 832 rosa-de-sharao 718 samambaia-pé-de-coelho 34
primavera 179, 806, 807, 919 rosa-do-japao 938, 980 samambaia-prata 59
primula 919, 920 rosa-louca 713 samambaia-trepadeira 52
primula-da-tarde 831 rosa-miniatura 945 samambaiacu 41
pseudo-iris 593 rosa-paulista 713 samambaiacu-do-brejo 45
pseudo-iris-azul 589 rosa-silvestre 947 samambaiacu-imperial 41
pseudoerantemo 111 rosalia 903 sangue-de-adao 608, 613
pseudoerantemo-chocolate 110 roseira 946 sanguinaria 387
pulmao-de-ago 188 roseira-grandiflora 946 sanquésia 120
punhal-malaio 192 roseira-miniatura 945 sanseviéria 686
puruna 845 roseira-miuda 944 santa-rita 806, 807
quaresma 604 roseira-rugosa 948 santolina 434
quaresmeira-arbustiva 762 roseira-trepadeira 949 sanvitalia 435
quaresmeira-rasteira 760 roseiro 806 sapatinho-de-judeu 519
quaresmeirinha 765 rosela 716 sapatinho-de-judia 126
que-bra-foice 626 roseta 806 sapatinho-de-vénus 987
quérria 938 rosinha-da-india 943 sapatinho-do-diabo 519
quiabo-azedo 716 rosinha-de-sol 127 sapatinho-dos-jardins 519
quiabo-de-angola 716 ruélia 114 saritéia 303
quiabo-roseo 716 ruélia-azul 90, 113, 117 saudade 488
quiabo-roxo 716 ruélia-do-amazonas 114 sedum-espetacular 479
rabinho-de-peixe 196 ruélia-roxa 118 sedum-vistoso 479
rabo-de-arara 757 ruélia-vermelha 114, 115 selaginela 60, 61
rabo-de-burro 477 russélia 998 selo-de-salomao 683
rabo-de-cavalo 477 sabao-de-jardim 367 selo-do-rei-salomao 683
semania 534 torénia 1000 vaso-prateado 314
sempre-lustrosa 806 touca-de-viuva 1051 vassoura 634, 955
sempre-viva 426 tracoa 210, 212, 770, 772, 783, 791 vassoura-espanhola 639
sempreviva-rosa 428 trapoe-rabao 381 vassourinha 955
senécio-con-fuso 436 trapoeraba 381 vatsOnia-alaranjada 595
serenoa 872 trapoeraba-azul 377 vedélia 444
serissa 973 trapoeraba-peluda 380 veigela 360
sete-cascas 979 trapoeraba-roxa 381, 384, 385 vela-de-pureza 689
sete-léguas 301 trapoerabarana 383 veludo-roxo 422
sete-marias 351 tremogo-de-jardim 638 verbena 1054, 1056
sete-saias 1004 tremocgo-ornamental 638 verbena-arbustiva 1047
setembrina 594 trepadeira-africana 441 verOnica 992, 1001, 1002
show-de-estrelas 971 trepadeira-amarela 706 véu-de-noiva 378
singdnio 232 trepadeira-cardeal 464 viburno-télia 357
siningia 534 trepadeira-cascata 906 viegela 361
sininho 709, 710 trepadeira-castanha 1064 vinagreira 716
sino-amarelo 708 trepadeira-de-arco 300 vinca 171
sino-dourado 815 trepadeira-doce-amarga 1015 vinca-arbustiva 174
sino-irlandés 602 trepadeira-elefante 454 vinca-de-gato 171
sinos-amarelos 304 trepadeira-filipina 640 vinca-de-mada-gascar 171
sinos-de-convento 898 trepadeira-jade 640 vinca-menor 181
smilax 646 trepadeira-limao 340 vinca-pendente 180
solandra 1013 trepadeira-mexicana 436 violeta 540, 1057
solano-rasteiro 1008 trepadeira-mimosa 370 violeta-africana 540
solano-violeta 1008 trepadeira-ninho-de-passarinho 50 violeta-alema 521
solitaria 904 trepadeira-roxa 290 violeta-asiatica 1085
sombrinha-chinesa 486 trepadeira-sanguinea 964 violeta-borboleta 1058
sororoca 797 trepadeira-senécio 441 violeta-de-cheiro 1057
sousou 1044 trés-marias 806, 807 violeta-de-cordao 527
suspiro 133 trevo-amarelo 844 violeta-dos-confederados 1058
suzana-dos-olhos-negros 122 trevo-azedo-amarelo 844 violeta-européia 1057
tanaceto-comum 448 trevo-do-para 101 violeta-filipina 84
tabaco-de-flor 1009 trevo-vermelho 641 violeta-irma 1058
tagetes 446 trialis 703 violeta-miniatura 541
tagetes-anao 447 tritoma 671 violeta-pendente 527
taia-gigante 191 tritonia 578 violeta-per-fumada 1057
taia-rio-branco 189 tromba-de-elefante 139 violeta-persa 521
taia-variegado 234 trombeta-branca 169 violeta-vermelha 532, 920
taioba 189, 191 trombeta-cheirosa 1004 violeteira 1041, 1042
taja 198 trombeta-chinesa 289 violeteira-dourada 1042
tajaz-de-cobra 210 trombeta-de-arauto 169 vitoria-régia 813
tamareira-ana 869 trombeteiro 1004 viuvas 488
tamareira-de-jardim 869 tuberosa 159 viuvinha 903, 1051
tampala 132 tufo-dourado 480 vriésia 327
tanasia 448 tuia-azul 65 wistéria-japonesa 642
tango 442 tuia-macarrao 66 xaxim 41
tanior 235 tulipa 688 yam 199
tapeindquilo 1086 tumbérgia-azul 125 yantia 235
tapete-inglés 907 tumbérgia-azul-arbustiva 123 zabumba-branca 1004
taquara-do-reino 545 tumbérgia-branca 124 zamia 76
tarata 893 turnera 1021 zedoaria 1078
taro 199 uba 554 zinia 452
tartago 517 ubacaia 1070 zinia-do-méxico 453
tecomaria 305 unha-de-gato 296, 766 zoisia 568
tenante 751 unha-de-morcego 296 zoisia-silvestre 568
tifonodoro 233 unha-do-diabo 758
tigridia 592 urumbeta 334
tilandsia 324 uva-do-dregon 281
tilandsia-azul 324 uva-rosa 759
tinhorao 198 vanda 843
tinhorao-preto 200 vara-de-mendigo 393
tipi 886 vara-dourada 442
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HERMES MOREIRA DE SOUZA:

Nascido em 1918 na cidade de


Campinas - SP. Formado
Engenheiro Agrénomo pela
Escola Superior de Agricultura
“Luiz de Queiroz” (ESALQ) -
Piracicaba.

Ingressou no Instituto
Agrondémico de Campinas (IAC) -
Campinas - SP na antiga secao
de Botanica e Fitopatologia onde
permaneceu até passar a chefiar
a entao secao de Floricultura e
Plantas Ornamentais, onde
desenvolveu trabalhos
experimentais pioneiros com
plantas anuais e perenes, de
campo e estufa.

Em viagens intensivas de coleta e


por permuta de sementes iniciou
€ organizou a maior colecao de
arvores e palmeiras do estado de
Sao Paulo, atualmente conhecida
por Complexo Botanico do
Monjolinho no Centro
Experimental de Campinas
(Fazenda Santa Elisa). Com
especies disponiveis compdés
paulativamente o acervo do
Parque Botanico Central do
Instituto Agronémico e o da
Coordenadoria da Assisténcia
Técnica Integral (CATI) de
Campinas.

Das colecdes obteve material de


propagacao distribuido a
viveiristas, do qual dezenas de
espécies sao ainda hoje
comercializadas.

Divulgou suas observagdes e


conhecimentos semanalmente
no Suplemento Agricola do jornal
“O Estado de Sao Paulo” por mais
de 23 anos.

Aposentou-se apos 42 anos de


servico.
Mi
ISBN 85-86714-08-9

INSTITUTO PLANTARUM DE ESTUDOS DA FLORA LTDA.


Av. Brasil, 2000 - Nova Odessa - SP - Brazil - CEP 13460-000
Fone: (019) 466-5587 - Fax: (019) 466-6160
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