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Construção Civil

9. Impermeabilização

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Prof. Jefferson Homrich
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IMPERMEABILIZAÇÃO
Impermeabilização é a proteção das construções
contra a infiltração da água. Fundamentalmente, é
da ação da umidade nos materiais e estruturas de
construção, que advém a necessidade dos
procedimentos técnicos de impermeabilização, ou
seja, a elaboração dos projetos e de especificação,
orientação e execução de obras de
impermeabilização.
1. Presença característica da umidade:
3 a) umidade do solo – lençol freático, vazamentos
de tubulações subterrâneas e umidade natural do solo;

b) umidade da atmosfera – chuva e outras


intempéries e condensação;

c) umidade vinda de outras obras vizinhas –


desnível com o arruamento e outras obras, falta de
drenagem superficial e proximidade com estruturas;

d) umidade provinda da construção –


vazamentos, infiltrações, falta de ventilação, falta e
insolação, capilaridade dos materiais e falhas de
projeto.
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chuva

chuva condensação

vazamentos
falta de ventilação
condensação e insolação

percolações
infiltrações
infiltrações superficial

capilaridade
vazamentos
subterrâneos
lençol freático

2. As consequências da umidade sobre as edificações


Além das graves consequências em termos da saúde das
pessoas, a umidade não controlada pode ocasionar o
aparecimento dos seguintes problemas (os mais significativos)
que por sua vez irão acarretar outras patologias na edificação,
muito severas, em alguns casos:
a) goteiras – é gotejamento direto de água advinda de chuvas,
vazamentos ou infiltrações em marquises, floreiras, terraços ,etc.;
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b) manchas – é a saturação de água nos materiais sujeitos a
umidade tendo como consequência o aparecimento de manchas
características e posterior deterioração;
c) mofo – é o desenvolvimento de fungos que irão causar
apodrecimento de madeiras e desagregação de revestimentos e
alvenaria;
d) oxidação – no aço, a ferrugem que causa o aumento do
volume das barras desagregando o recobrimento, expondo as
armaduras a mais ataques externos;
e) eflorescência – é formação de sais solúveis, que se depositam
nas superfícies dos materiais, carreados do seu interior pela
umidade que os atravessa, formando manchas brancas ou em
outras situações aumentando de volume, na forma de estalactites.
3. Tipos de infiltrações – o caminho da água nas edificações

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a) Pressão Hidrostática - que ocorre devido à pressão
exercida por um determinado volume de água confinada e permeia
através de fissuras, trincas e rachaduras das estruturas e dos
materiais;

b) Percolação – a água escoa por gravidade livre da ação de pressão


hidrostática, situação muito comum em lâminas de água sobre terraços
esquadria

e coberturas; água ou umidade


acumulada sobre o
parapeito
pressão menor que
0,1 m c.d.a

água ou
umidade
percolada

parede de
alvenaria
c) Capilaridade - que ocorre através dos poros dos materiais,

8 pela ação da chamada tensão superficial, onde a situação mais


características é a presença de umidade do solo que se eleva
no material, em geral 70 a 80 cm;
d) Condensação - que ocorre pelo esfriamento de vapores ou de certo teor
de umidade existente no ambiente.
9 passagem da
água por
capilaridade para
a parte superior
da laje

água acumulada por condensação em


ambientes saturados de umidade
(banheiros – cozinhas) ou por
resfriamento (baixas temperaturas no
ambiente – ar condicionado)

4. Classificação das Impermeabilizações


A escolha do sistema de impermeabilização mais adequado é função da forma
de atuação da água sobre o elemento da edificação e do comportamento físico dos
elementos sujeitos a ação da água.
Em qualquer situação, é bom ter em mente que a melhor solução é a aquela
prevista corretamente na fase de projeto e que as alternativas para corrigir
problemas pós-ocupação são sempre mais complicadas e custo mais elevado.
Ação dos
Situação Exemplos típicos Soluções
agentes
lajes
argamassa
10 terraços
impermeabilizada
Percolação coberturas
mantas asfálticas
marquises
juntas
parapeitos
caixas d’água
Atuação da Água sob arg. imperm.
cisternas
água pressão concreto imperm.
reservatórios
hidrostática membranas
piscinas
arg. imperm.
Umidade do muros de arrimo concreto imperm.
solo paredes em subsolos pinturas asfálticas
drenagem subt.

estruturas com fissuras


e trincas devidas a juntas
sujeitos à
dilatação/retração, membranas
fissuração e
recalques, fadiga e mantas
trincamento
movimentações reforços
Comportamento estruturais
dos elementos fissuras e trincas
da edificação provocadas por falhas
sujeitos a no lançamento, juntas
esforços adensamento e cura do membranas
externos concreto, tráfego de mantas
veículos, obras vizinhas
etc.
5. Tipos de Impermeabilização

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Relativamente à forma como são executadas, existem
três tipos principais de impermeabilizações:
 as rígidas;
 as plásticas ou elásticas;
 e as laminares.

5.1 Impermeabilizações rígidas


As impermeabilizações rígidas são os concretos
impermeáveis e os revestimentos com argamassas
impermeabilizados pela inclusão de aditivos especiais.
5.1.1 Concreto impermeabilizado
Para tornar o concreto impermeável basta seguir o traço
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adequado e adotar cuidados especiais na sua produção e
aplicação:
a) elaboração de traço adequado - (dosagem racional) com
consumo mínimo de cimento de 300 kg/m3 e fator água/cimento
menor de 0,50 controlando a granulometria dos agregados;

b) uso de cimento adequado - uso de cimento pozolânico CP IV


ou de alto-forno, CP III também é recomendado;

c) uso de cimento poliméricos - (cimentos modificados com


polímeros – látex) é uma novidade para a impermeabilização de
elementos de concreto, principalmente para reparos em caixas
d’água, reservatórios, paredes em subsolos, poços de elevador,
pisos de cozinhas e banheiros etc.;
d) uso de aditivos - incorporador de ar, reduz a possibilidade de ascensão
capilar em estruturas em contato com umidade;
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e) escolha correta dos aditivos - plastificantes e
superplastificantes, se for o caso, para reduzir a relação água/cimento;

f) lançamento – evitar a ocorrência de juntas frias e tratamento adequado


às emendas;

g) adensamento – evitar falhas no adensamento com armaduras bem


espaçadas e fôrmas estanques;

h) cura – executar cura úmida no mínimo por 14 dias;

i) desforma – atendimento dos prazos mínimos para desforma e cuidados


especiais na retirada das fôrmas e escoras;

j) proteção superficial – concreto impermeável com calda (cristalização


com cimento), pintura betuminosa ou argamassa cimento e areia fina 1:1,
alisada com espátula de aço.
5.1.2 Argamassa impermeável
A impermeabilização com argamassa de cimento e areia
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adicionada com hidrofugante é indicada para:
 Servir de substrato para outros tipos de
impermeabilizações;
 Paredes de alvenaria;
 Elementos em contato com solos, etc.

Desvantagem
Uso isolado desse tipo de impermeabilização consiste na
facilidade com que ocorrem fissuras e trincas devidas a
variação de temperatura ou quando não tiveram suas bases
devidamente dimensionadas para suportar tensões (juntas).
Para a execução de argamassa impermeável devem ser adotados
os seguintes cuidados redobrados na obra:
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a) cimento – usa-se o Portland comum de boa procedência, novo
e isento de grumos (empelotado);

b) areia - deve ser de granulometria média, lavada de rio,


totalmente isenta de impurezas e peneirada na obra com peneira
de 2,4 a 4,2 mm para emboço e 1,2 mm para massa fina (areia
fina);

c) água - potável e relação de água/cimento baixa e que imprima a


trabalhabilidade necessária (em geral, algo em torno de 0,5);

d) aditivo - deve ser incorporado na mistura, devendo-se sempre


seguir as recomendações do fabricante;
e) aplicação – revestimentos, o ideal é fazer a superposição de
três camadas de 1 cm com juntas desencontradas em intervalos de
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18 horas entre elas (chapiscar se for necessário), duas primeiras
com acabamento a feltro (desempenadeira de feltro) e a última com
desempenadeira de aço;
f) proteção superficial - o reforço pode ser obtido com calda
(cristalização com cimento), pintura betuminosa ou argamassa
cimento e areia fina 1:1 alisada com espátula de aço.
5.1.3 Preparação das superfícies

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Para a execução de sistemas de impermeabilização é quase
sempre necessário preparar e regularizar as superfícies que irão
receber o tratamento especial.

Os seguintes cuidados são necessários, levando-se em conta o


tipo de impermeabilização que virá sobre a camada de preparação:

a) limpeza – retirar e eliminar restos soltos, manchas,


incrustações, lavando-se energicamente (o uso de solução de
ácido muriático é possível, entretanto não é recomendável);

b) tubulações - verificar se todos os embutidos (tubulações e


caixas) já foram assentados e se estão no nível da regularização
ou, preferencialmente, 1 cm abaixo;

c) retoques – falhas e nichos devem ser corrigidas e partes não


aderidas ou trincadas devem ser refeitas;
d) regularização – aplicar uma argamassa de 2 cm de
espessura no traço 1:3 de cimento e areia média,
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desempenada a feltro, com os cantos arredondados e de
preferência seguindo uma declividade de 0,5 a 2%;

e) coletores – as bolsas dos ralos devem ficar a 1 cm do


nível da regularização e vedados com mastique elástico;

f) secagem – é importante deixar secar bem o substrato


antes de iniciar qualquer camada impermeável.
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Existem também os impermeabilizantes para pressão negativa,
aqueles utilizados quando há jorro de água em caixas de água,
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barragens, cisternas, etc...
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22 Construção Civil
5.2 Impermeabilizações elásticas
São as impermeabilizações executadas com mantas (lençóis) pré-
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fabricadas ou com elastômeros dissolvidos e aplicados no local;
Em forma de pintura ou melação em várias camadas e que ao se
evaporar o solvente, deixam uma membrana elástica sobre a
superfície.
Mantas de borracha butílica;
Membranas de asfalto com armadura;
Mantas de polietileno (lona preta) e outras combinações de
materiais.
Sempre sem intercalação de tecidos rígidos ou lâminas
metálicas (cobre, alumínio, etc.).
Vantagem dos sistemas de impermeabilização elástica:
Absorve pequenas movimentações da base (substrato) sem que
ocorram fissuras ou trincamentos ou perda de eficiência.
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5.2 Impermeabilizações laminares

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São executadas com asfalto ou elastômeros, armadas ou
estruturadas pela intercalação de materiais rígidos, como:
feltros asfálticos;
tecidos de nylon;
lã de vidro
tecidos de juta
lâminas de alumínio.

São também denominadas pinturas armadas.


As impermeabilizações laminares também são capazes de
absorver pequenos movimentos da base sem sofrer danos
ou perder a eficiência.
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6 Projeto de impermeabilização
Para garantir a estanqueidade e a eliminação da umidade pode-se
30 identificar, nas edificações, áreas clássicas que devem ser tratadas por
algum processo de impermeabilização, essas áreas são:
a) telhados e coberturas planas;
b) terraços e áreas descobertas;
c) calhas de escoamento das águas pluviais;
d) caixas d’água, piscinas e floreiras;
e) pisos molhados, como banheiros, áreas de serviços, lavanderias, etc.;
f) marquises;
g) paredes externas sob efeito de intempéries (chuvas, neve, ventos, etc.);
h) junta de dilatação estrutural e lesões em estruturas;
i) esquadrias, peitoris de janelas e soleiras de portas externas;
j) muros de arrimos;
k) água contida no terreno, que sobe por capilaridade, ou se infiltra em subsolos,
abaixo do nível freático, etc.
Sistema de impermeabilização - desempenho adequado - observação de
vários fatores relacionados entre si - falha de um deles: prejudica o
31 desempenho e a durabilidade da impermeabilização.
Os principais são:
a)Projeto de impermeabilização - deve fazer parte integrante dos projetos
complementares de uma construção.
b)Qualidade dos materiais e sistemas de impermeabilização;
c) Qualidade da execução da impermeabilização - deve-se sempre
recorrer a mão de obra especializada.
d) Qualidade da construção - substrato adequado. Interferência
compromete seu desempenho, tais como: regularização mal executada,
fissuração do substrato, falhas de concretagem, sujeiras, resíduos de
desmoldantes, ralos e tubulações mal chumbadas, detalhes construtivos que
dificultam a impermeabilização, etc.
e) Preservação da impermeabilização - deve-se impedir que a
impermeabilização aplicada seja danificada por terceiros, ainda que
involuntários, por ocasião da colocação de pregos, luminárias, para-raios,
antenas coletivas .
7 Detalhes de sistemas de impermeabilização
São apresentados a seguir, detalhes e especificações de
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sistemas e procedimentos de impermeabilização em situações
frequentes nas edificações, como:
Base de alvenarias de tijolos, junto ao baldrame em
contato com solo úmido.

Impermeabilização de
baldrames em solos
normais a úmidos Assentar e revestir as 3
primeiras fiadas com
(solução 1) argamassa de
assentamento 1:3 com
impermeabilizante
do tipo Vedacit ou Sika 1

Argamassa 1:3 com


Canto impermeabilizante
arredondado do tipo Vedacit ou Sika 1

Pintura com emulsão asfáltica


15 cm

Viga baldrame
concreto armado

solo
Impermeabilização de
Canto
baldrames em solos arredondado
normais a úmidos
Pintura com emulsão asfáltica
(solução 2) tipo Neutrol, Igol
7,5
33 Argamassa 1:3 com
impermeabilizante
do tipo Vedacit ou Sika 1

Viga baldrame

Embasamento

Impermeabilização de
baldrames em solos
normais a úmidos
(solução 3)
Argamassa 1:3 com
impermeabilizante
30 a 50 cm

do tipo Vedacit ou Sika 1

Pintura com emulsão asfáltica


tipo Neutrol, Igol

Viga baldrame

Embasamento
Impermeabilização de
baldrames em solos
Assentar e revestir as 3
normais a úmidos primeiras fiadas com
(solução 4) argamassa de
assentamento 1:3 com
34 impermeabilizante
do tipo Vedacit ou Sika 1

Manta butílica (estanca baldrame)


1,2 mm de espessura

15 cm

Viga baldrame
concreto armado

solo

8. Lastro de pisos de concreto


É importante prever um sistema de impermeabilização eficiente dos
pisos.
Na maioria das vezes, os pisos são assentados sobre uma
argamassa de proteção primária, conveniente executar:
Junta de dilatação ao longo de todo o perímetro do ambiente junto ao
rodapé (em áreas maiores que 4 m2) e envolta de quaisquer
elementos emergentes do piso (pilares, tubos, dutos, etc.).
Impermeabilização de
lastro de piso de
concreto em solos
normais a úmidos impermeabilização rígida
35 argamassa 1:3
cimento e areia + aditivo
impermeabilizante (hidrófugo)
chapisco 1:2 (cimento e areia)

lastro concreto

solo

9 Proteção de alvenarias
Comum - edificações infiltrações de umidade nas partes inferiores das
paredes de alvenaria - aparecimento de manchas e bolhas na pintura.
Em geral a umidade decorre:
 falta de proteção das paredes durante a execução da obra;
 pela demora em terminar a cobertura;
 falta de calçadas;
 respingos de chuva caindo lateralmente às paredes.
sócolo inclinado o sócolo deve ser
sócolo baixo não para evitar a de material
protege contra penetração da impermeável e
respingo água recuado

inclinado
36 formando
pingadeira

50 a 60 cm
50 a 60 cm
errado bom ótimo
mínimo 1,5 cm
adaptado de Ripper (1995)

10 – Eliminação de umidade das paredes na pós-ocupação


10.1 – Opção 1 – Cristalização

A eliminação definitiva da umidade nas paredes de alvenaria devida à falhas na


impermeabilização dos alicerces ou das vigas baldrames pode ser obtida:
 injeção de produtos cristalizantes em furos executados nas bases das
paredes de modo a impedir a ascensão da umidade por capilaridade.
 Consiste na aplicação de um produto cristalizante a base de cimentos
especiais e aditivos minerais que atuam por penetração osmótica nos
37 capilares da alvenaria, argamassas e concretos, formando um gel que se
cristaliza no processo de cura.
 Deve ser aplicado em materiais encharcado (quanto mais umidade maior
poder de penetração do produto). Pode-se aplicar diretamente sobre as
superfícies ou por meio de furos feitos com brocas de aço para aumentar o
poder de penetração.

10.2 – Opção 2 – Substituição da parte inferior da alvenaria


Uma outra solução mais radical para esse tipo de problema frequente é
apontada por Ripper (1995) e consiste na substituição da impermeabilização,
parcial ou completa, conforme a descrição a seguir:
a) executar cortes na alvenaria de 15 cm de altura (uma ou duas fiadas) ao
longo de toda a base da alvenaria em trechos de 1 m de comprimento e
espaçados em 80 cm um do outro;
b) retirar o material da impermeabilização deficiente, limpar e regularizar a
superfície (alicerce ou viga baldrame);
c) aplicar duas camadas de feltro asfáltico, colados com asfalto

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oxidado a quente ou uma camada de butil ou similar em toda a
extensão do rasgo;
d) aplicar uma camada de proteção de argamassa de cimento e
areia de 1:4 e reconstruir a alvenaria encunhada em 80 cm do
trecho de 1m deixando 10 cm para cada lado para o transpasse;
e) executar os rasgos nos trechos de 80 cm alternados e repetir os
passos anteriores, inclusive sobre o transpasse;
f) retirar o revestimento úmido até 60 cm de altura, tanto
internamente como externamente;
g) deixar secar a alvenaria, protegendo-a contra intempéries;
h) executar o revestimento interno com argamassa comum
(emboço) e externamente com argamassa aditivada de
impermeabilizante;
i) carbonatação completa.
1ª etapa – corte do rasgo na base da parede

39
impermeabilização
existente danificada

15
80 100 80 100 80

2ª etapa – impermeabilização e reconstrução do rasgo


alvenaria de tijolos
recozidos e argamassa 1:2 impermeabilização com feltro duplo
de cimento e areia colado ou de butil ou similar

proteção argamassa
cimento e areia 1:2
3ª etapa – corte do rasgo nos intervalos na base da parede

40
impermeabilização
existente danificada

15
90 80 100 80 90

4ª etapa – impermeabilização e fechamento do rasgos dos intervalos


alvenaria de tijolos impermeabilização com feltro duplo
recozidos e argamassa 1:2 colado ou de butil ou similar
de cimento e areia
proteção argamassa
cimento e areia 1:2

sobreposição do sistema de
impermeabilização e proteção
5ª etapa – demolição do revestimento e secagem
demolir o revestimento, proteger e
41 deixar secar a alvenaria

60 cm

6ª etapa – recuperação do revestimento e secagem


argamassa normal de
revestimento (cimento cal e areia)
com aditivo impermabilizante na
parte externa
11 - Materiais utilizados em Sistemas de Impermeabilização
O mercado oferece diversos sistemas que têm aplicações bastante
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definidas. Sua escolha deverá ser determinada em função da dimensão da
obra, forma de estrutura, interferências existentes na área, custo, vida útil etc.
Basicamente, existem os seguintes sistemas:
a) tamponamento: argamassas especiais aditivadas, com grande aderência e cura
rápida;
b) vedação: uso de borracha de silicone monocomponente ou a base de poliuretano,
para a colagem, vedação e selagem de materiais de construção como cerâmica,
metal, vidro, plástico, madeira, concreto, gesso e outros;
c) membranas flexíveis moldadas in loco: emulsões asfálticas; soluções asfálticas;
emulsões acrílicas; asfaltos oxidados + estrutura; asfaltos modificados + estrutura +
elastômeros em solução (neoprene e hypalon);
d) membranas flexíveis pré-fabricadas: mantas asfálticas; mantas elastoméricas
(butil/ EPDM); mantas poliméricas (PVC);
e) membranas rígidas moldadas in loco: cristalização; argamassa rígida aditivada.

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