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CAPÍTULO 5
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Sumário
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5 As patologias e as técnicas e materiais destinados à
reparo, recuperação e reforço das edificações
Os materiais a serem utilizados na correção dos danos patológicos existentes
devem ser devidamente estudados, analisando-se alguns pontos:
– Custo;
– Durabilidade;
– Mão de obra necessária;
– Características do local.
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infiltrações em galerias de cabos elétricos ou subestações de energia, onde
grandes acidentes podem ser provocados, inclusive o risco à vida humana.
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• Infiltração proveniente de ambiente físico externo à edificação: pode
ser proveniente de desnível com o arruamento e outras obras, da falta de
drenagem superficial e da proximidade com outras estruturas;
• Infiltração proveniente de ambientes físicos internos à edificação:
pode ser advinda de vazamentos, infiltração, falta de ventilação, falta de
insolação, capilaridade dos materiais e falhas de projeto.
De modo geral a água pode penetrar a edificação por uma das maneiras descritas
a seguir:
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• Infiltração em lajes de fundo e laterais de piscinas ou reservatórios
(Figura 5.5).
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Figura 5.7. Infiltração de água em laje de cobertura
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Figura 5.9. Infiltração de água na porção inferior da alvenaria – capilaridade
Anteparo
Impermea
bilização
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Logicamente é fácil perceber a impermeabilização da figura anterior é fácil de ser
executada no momento da construção da piscina.
Nos casos onde existem restrições de acesso interno ao reservatório ou tanque,
ou impossibilidade de efetuar seu esvaziamento, o processo de eliminação exige
técnicas especificas de impermeabilização.
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Em se tratando de infiltração em elementos de concreto, é importante caracterizar
realizar alguns comentários à respeito da abertura de fissuras:
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apresente variação de abertura, ou por meio da medição direta (fissurômetro)
dessa variação.
Outra alternativa é a fixação de uma lâmina de vidro sobre a fissura com o uso de
adesivo epóxi.
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O Penetron é um material de impermeabilização por cristalização integral,
aplicado superficialmente, que impermeabiliza e protege o concreto em
profundidade. Ele consiste de cimento Portland, areia de quartzo especialmente
tratada e compostos químicos ativos. Quando o Penetron é aplicado na superfície
do concreto, os componentes químicos ativos reagem com os compostos da
pasta de cimento e com a umidade presente nos capilares do concreto para
formar uma estrutura cristalina insolúvel. Esses cristais preenchem os poros e
fissuras de retração do concreto para prevenir qualquer ingresso de água, mesmo
sob pressão.
Principais características informadas pelo fabricante:
• Torna-se parte integrante do concreto, resultando em uma estrutura
resistente e durável. O Penetron não deve ser confundido com uma
pintura ou membrana;
• Penetra profundamente e sela os vazios capilares e fissuras de retração
no concreto;
• Pode ser aplicado na face positiva ou negativa do concreto;
• As propriedades de impermeabilização e resistência química se
mantêm intactas mesmo se a estrutura for danificada;
• Altamente eficaz contra pressões hidrostáticas elevadas;
• Fácil de aplicar;
• Não pode ser separado nas juntas, rasgado ou perfurado;
• Sela fissuras até 0,4 mm de abertura. Não se limita a disfarçar ou cobrir
as fissuras;
• Permite a respiração do concreto, evitando o acúmulo de vapor e
deixando o concreto completamente seco;
• Resistente aos ataques químicos - pH de 3 a 11 em contato
permanente, e pH de 2 a 12 em contato esporádico - e assegura uma
vasta gama de proteção contra os ciclos de gelo-degelo, águas
subterrâneas agressivas, água do mar, carbonatos, cloretos, sulfatos e
nitratos;
• Pode ser aplicado em concreto úmido ou durante a fase plástica;
• Não é tóxico. Aprovado para aplicações em água potável (NSF 61).
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Um procedimento básico para eliminação de infiltração com uso do produto
Penetron, pode ser observado a seguir:
1º) Realizar limpeza superficial do concreto para remoção de impurezas e
abertura da porosidade superficial através de lixamento mecânico. As superfícies
de concreto a serem tratadas com Penetron devem estar limpas e livres de pasta
de cimento, pinturas ou vernizes ou outro material que prejudique o desempenho
da cristalização. As superfícies devem ter um sistema capilar aberto para permitir
a aderência e absorção do sistema Penetron. Onde a superfície estiver muito lisa
para a aplicação do Penetron, recomenda-se o uso de processos mecânicos para
a abertura da porosidade;
PAREDE EM
CONCRETO
FISSURA
2º) Ao longo das fissuras, abrir uma canaleta de 25 x 25 mm (ou com maiores
dimensões caso sejam detectados vazios no concreto) através de talhadeira ou
ponteiro. Limpar as superfícies de concreto apicoadas e saturar com bastante
água a região da canaleta.
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3º) Tamponar a infiltração com argamassa de peça rápida Waterplug (Ref.
Penetron), com consumo de 0,7kg/m. Adicionar pouca água ao Waterplug,
devendo a argamassa preparada apresentar consistência seca.
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Figura 5.19. Aplicação de argamassa seca Penecrete Mortar
100mm
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Xypex é um tratamento químico não tóxico para impermeabilização e proteção de
concreto. A principal característica do seu desempenho é a inigualável
capacidade para gerar formações cristalinas profundas nos poros e capilaridades
do concreto. Esta formação cristalina sela permanentemente o concreto contra
penetração de água e outros líquidos de qualquer direção. Os produtos Xypex são
compostos de cimento portland, areia silicosa e diversas propriedades químicas
ativas.
O sistema Xypex para reparo é utilizado para tamponamento e reparos de
fissuras e juntas de concretagem. Onde há percolação de água primeiramente é
aplicado a argamassa de pega rápida, Xypex Patch’n Plug, e em seguida o Xypex
Modificado.
Um procedimento básico para eliminação de infiltração com uso do produto
Xypex, pode ser observado a seguir:
1º) Cortar no local da junta ou trinca uma canaleta em forma de “U” com largura
de 2,5 cm e 4,0 cm de profundidade. A canaleta em formato de “V” não é
aceitável.
2º) Remover todo o material solto e saturar as áreas com água. Permitir que a
água seja absorvida pelo concreto e em seguida remover todo o excesso
superficial.
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3º) Aplicar Xypex Patch’n Plug na metade da canaleta imediatamente após a
remoção do excesso de água da superfície. Patch’n Plug deve ser preparado
através da mistura de 3,5 parte de pó com 1 parte de água limpa.
4º) Aplicar uma demão de Xypex Concentrado, com consumo de 0,8 kg/m², no
interior da canaleta e estender a pintura sobre uma área de 15 cm de cada lado
da mesma. A aplicação poderá ser feita com trincha ou manualmente.
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pack” comprimindo a mistura sobre a superfície e compactando mecanicamente
ou com um martelo e um bloco de madeira.
6º) Umedecer a superfície com água e aplicar uma demão de Xypex Concentrado
com consumo de 0,8 kg/m² sobre a área reparada.
7º) Curar periodicamente com água em forma de spray durante 2 dias ou aplicar
Xypex Gamma Cure imediatamente após a secagem da segunda demão.
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Figura 5.26. Infiltração em túnel com alto volume de efluente
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Outro ponto importante é a aplicação. A bomba de injeção tem que ter pressão
suficiente e controlada, para anular a pressão hidrostática do vazamento.
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Figura 5.29. Injeção de resina de poliuretano em juntas de concretagem – piso X parede
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Figura 5.31. Injeção de resina de poliuretano na interface entre o tubo e o concreto
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JUNTA TIPO FUNGENBAND
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LADO EXTERNO - SOLO
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5.2.3.1 Penetron Admix (fornecedor: Penetron)
Exemplos de uso:
a) Quiosques da Praia de Camburí – Vitória – ES. A impermeabilização da
estrutura enterrada na praia foi realizada com a adição do Penetron Admix.
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b) Estádio do Mineirão – Belo Horizonte – MG. O concreto desenvolvido
para as vigas pré-moldadas da arquibancada foi tratado com a adição do
Penetron Admix, o aditivo redutor de permeabilidade por cristalização
integral, para aumento de durabilidade das peças. Foi usado
aproximadamente 10 toneladas de Penetron Admix.
Xypex Admix reage com a umidade e os sub produtos das reações de hidratação
do cimento (hidróxido de cálcio, sais e óxidos minerais, partículas não hidratadas
e sub-hidratadas de cimento), utilizando ainda a água como meio para migrar
através do concreto.
Principais vantagens:
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• Sela defeitos do concreto contra penetração de água e substâncias
agressivas de qualquer direção mesmo quando sujeito à pressão
hidrostática.
• Torna o concreto resistente a ataques de agentes químicos
agressivos.
• Aumenta a durabilidade do concreto.
Exemplos de uso:
a) Cisterna no Porto de Niterói - RJ
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5.3 Eliminação de infiltração proveniente de percolação
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Figura 5.44. Aplicação de manta asfáltica com o uso de maçarico
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4º) Após a conclusão da cobertura de toda a superfície, deverá ser feito o
arremate de todas as juntas por meio de aquecimento com o maçarico e
aplicação de pressionamento com o uso de colher de pedreiro.
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6º) Proteção mecânica.
A proteção mecânica é uma camada sobrejacente à impermeabilização (Figura
18), com a finalidade de protegê-la da ação de agentes mecânicos (trânsito de
pessoas ou veículos). Geralmente a proteção mecânica é executada em
argamassa de cimento e areia no traço 1:4.
PROTEÇÃO MECÂNICA
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Figura 5.50. Camada de separação entre a manta e proteção mecânica – papel kraft
Em locais onde não existe trânsito de pessoas ou veículos poderá ser prevista
proteção contra os raios solares através de pintura ou utilizando-se mantas
asfálticas revestidas com película de alumínio (Figura 5.51) ou ardósia granulada.
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Figura 5.52. Manta asfáltica revestida com ardósia granulada
Especial atenção deve ser dada nos locais onde existem juntas de dilatação das
estruturas. (Figura 5.53)
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Figura 5.54. Manta asfáltica – detalhe nas juntas verticais
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5.4 Materiais utilizados para recuperação de estruturas com corrosão das
armaduras
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Deve-se efetuar a marcação e delimitação das áreas a serem reparadas. É
importante delimitar as áreas de reparos em um desenho geométrico retangular
ou quadrado, evitando delimitar as áreas em formas geométricas que dificultem a
execução, como também deve ser levada em consideração a estética do
acabamento na área a ser reparada.
Superfície após o
remoção do trecho
danificado
Parte superior da
armadura com corrosão
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Após a delimitação da área de reparo, deve-se efetuar um corte ortogonal na
região delimitada, retirando todo o concreto em torno da armadura.
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Tipo de abrasivos: granalha de aço, escória de fundição de cobre, óxido de
alumínio e outros.
Deve-se efetuar a limpeza rigorosa das armaduras, para a retirada de todo o traço
de oxidação.
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Figura 5.61. Escova com cerdas de aço
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Exemplos de revestimento anticorrosivo:
• Armatec (Vedacit);
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5º )Aplicação do material de recomposição
O tipo de material a ser utilizado na recomposição do elemento estrutural
depende da profundidade do reparo. Os reparos podem ser:
• Rasos ou superficiais: são aqueles cuja profundidade é inferior a 2,0 cm;
• Semiprofundos: são aqueles cuja profundidade está entre 2,0 e 5,0 cm,
normalmente atingindo as armaduras;
• Profundos: são aqueles com profundidade acima de 5cm.
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Indica-se que para um resultado final de boa qualidade é necessário que a
espessura mínima de corte do concreto existente seja de 2,5 cm (ver Figura 3.25).
Dados importantes:
• A cura deve ser úmida, durante 1 a 3 dias (depende das condições
climáticas);
• No caso de reparos superficiais em grandes áreas (≥ 1,0 m2) a argamassa
deve ser aplicada por faixas de no máximo 1,0 m de largura, e com
espessura máxima de 1,0 cm, para diminuir os efeitos de retração;
• No caso de reparos semiprofundos, o serviço deve ser executado por
camadas de no máximo 1,0 cm de espessura, sendo cada camada
pressionada contra a face previamente arranhada da camada anterior.
Uma camada só deve ser executada após a camada anterior ter adquirido
resistência suficiente para recebê-la.
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-Aplicar a argamassa contra o substrato, inicialmente com as mãos, e, a seguir,
com espátula ou colher de pedreiro, obedecendo-se a espessura máxima
preconizada pelo fabricante para cada camada e dando-lhe acabamento final com
desempenadeira metálica;
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Figura 5.70. Argamassa Reparo estrutural Quartzolit
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Figura 5.71. Anodo de sacrifício
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Os motivos pelos quais são geralmente necessários trabalhos de reforço em uma
estrutura de concreto são:
• Correção de falhas de projeto ou de execução;
• Aumento da capacidade portante da estrutura para permitir modificações
em seu uso;
• Regeneração da capacidade portante da estrutura diminuída em virtude de
acidentes (choques, incêndios, etc.) ou deterioração;
• Modificação da concepção estrutural (ex: corte de uma viga, por exemplo,
por necessidade arquitetônica ou de utilização)
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Em ambos os casos (chapas e perfis) a técnica é simples, em termos de
concepção, mas exigente quanto ao rigor executivo e à necessidade de
cuidadoso procedimento prévio de cálculo.
Cuidados especiais quanto à preparação da superfície e fixação das chapas
ou perfis devem ser tomados de maneira a garantir a eficiência do sistema.
Reforça-se também que o adesivo epóxi apresenta baixa resistência à
temperaturas elevadas, e valores acima de 80º podem comprometer
drasticamente o poder de adesão deste produto, comprometendo todo o
desempenho do serviço de reforço.
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Figura 5.75. Esmerilagem da superfície
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cortada com uma tesoura, à rigorosa medida do reforço a ser executado) e a
camada final de resina de recobrimento das fibras (overcoating).
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Figura 5.80. Aplicação da resina de revestimento
Ensaios realizados asseguram um bom funcionamento do sistema até um total de
dez camadas, sendo recomendável, no entanto, que, sempre que este
número for superior a seis, sejam realizados ensaios específicos de
desempenho. Pretendendo garantir-se a distribuição transversal do reforço, as
diferentes camadas poderão ser dispostas ortogonalmente entre si.
O acabamento final das superfícies poderá ser feito com revestimentos de alto
desempenho que, simultaneamente, confiram ao sistema melhor comportamento
na resistência à ação do fogo.
5.5.3.1 Lajes
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estrutural. Em casos extremos de carregamentos muito elevados, pode-se
usar resina epóxi para melhorar a aderência entre o concreto de base e o
novo concreto.
Na face inferior da laje também é viável a execução do reforço estrutural
com o uso de concreto projetado.
5.5.3.2 Vigas
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Os principais passos desse procedimento são:
a) Cortar a face inferior da viga até que as barras da armadura existente
fiquem totalmente expostas. Recomenda-se que seja deixado um espaço
de pelo menos 2,5 cm entre estas barras e o concreto;
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d) Montar a forma e aplicar o concreto ou grout. Previamente a superfície do
concreto existente deve estar totalmente saturada.
5.5.3.3 Pilares
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c) Execução das formas e aplicação do concreto ou grout.
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