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Acadêmicos
Oscar Luis Carvalho
Douglas Willian Maia
Wilian Leandro Paulino Auler
Brenda Melchert
Professor(a)
Jefferson de Paula
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI FAMEG
Engenharia Civil (ECV 1.9) – Patologia na Construção Civil
03/11/2012
RESUMO
1. INTRODUÇÃO
Com base nesta tese e teoria estaremos relatando as formas que possam vir gerar estes tipos
de problemas, bem como as diferenciações em cada caso, e os fatores que ocasionam cada processo
juntamente com as suas possíveis formas de prevenção.
Assim desta forma, com intuito de aprofundamento e conscientização da importância do
emprego de impermeabilização na fundação da construção civil, frisaremos os ganhos adquiridos
com emprego destas técnicas.
2. USO DA IMPERMEABILIZAÇÃO
De uma maneira geral grande parte dos materiais empregados na construção civil, tem em
sua formação, um grande grau de porosidade, o que desta forma aumenta a possibilidade de
infiltrações de água e umidade. Estes tipos de problemas afetam de uma forma mais abrangente
locais em que se faz de maneira mais constante o contato com água, seja ela proveniente da chuva
ou do lençol freático , vale ressaltar casos em que isto ocorre devido à capilaridade da água no solo.
Tendo a profundidade do lençol freático e do solo, a umidade pode vir a ocorre no piso ou
na parede e pode atingir até 2m de altura, sendo que a presença da umidade no ambiente de
convivência pode ocasionar em vários transtornos, sejam eles na construção bem como problemas
com a pintura aparecimento de mofos, desagregações do revestimento. Assim desta forma se faz
necessária a aplicação de um sistema de impermeabilização, com o intuito de proteger os pisos e
paredes da umidade do solo, uma alternativa com resultados significativos é a impermeabilização da
fundação.
3. TÉCNICAS APLICADAS
Ao longo da vida útil da membrana, esta terá tendência a alongar de modo a manter cobertas
eventuais fissuras ou fendas, impossibilitando o contato da água com a fundação. Considera-se que
a impermeabilização de uma fundação deve cumprir de forma adequada à maioria destes requisitos:
resistência à água sob pressão, bloqueio da passagem do vapor de água para o interior do edificado,
garantia de que as fissuras ou fendas já existentes ou que se possam formar permaneçam cobertas.
4. A FALTA DE IMPERMEABILIZAÇÃO
Os sais presentes no terreno e nos materiais constituintes, quando em contacto com a água
são dissolvidos e transportados através dos elementos para níveis superiores do edificado. Quando
ocorre a evaporação da água, os sais são depositados nos poros do elemento construtivo,
diminuindo conseqüentemente a sua permeabilidade ao vapor de água dos materiais. A deposição
destes sais dá origem ao fenômenos de higroscopicidade. Entende-se por higroscopicidade a
propriedade que certos materiais possuem de absorver a água. Se o material for de um grau de
absorção extremo, pode facilmente dissolver-se na própria água absorvida. Tal não se verifica nos
materiais dos elementos construtivos em estudo, mas deve evitar-se sempre ao máximo o seu
contato direto com a água. Sendo assim recorre-se à impermeabilização como forma de proteção.
Caso este tipo de sais consiga atingir a superfície, existe a possibilidade da formação de
eflorescências ou criptoflorescências. Entende-se por eflorescências a formação de sais solúveis,
que se depositam nas superfícies dos materiais, resultantes da migração e posterior evaporação de
soluções aquosas salinizadas. Estes sais estão presentes nos tijolos, no cimento, na areia, no betão
ou na argamassa. As criptoflorescências são formações salinas da mesma causa e mecanismo do
que as eflorescências, mas formam grandes cristais que se fixam no interior da própria parede ou
estrutura, vindo aumentar demasiado o volume dos sais, e causando a desagregação dos materiais.
As fundações têm como função principal a transmissão de cargas da estrutura para o terreno
onde se encontram implantadas, constituindo elementos de extrema importância. Como tal, eleva-se
assim a pertinência da sua impermeabilização, evitando graus de degradação rápidos e futuros nas
fundações. A água acumulada no solo em contacto com o elemento, não devidamente
impermeabilizado, conduz a uma elevada absorção por capilaridade, provocando a sua deterioração.
Por se tratar de uma zona de difícil acesso após o seu aterro, a reabilitação das fundações
torna-se quase impossível de realizar. Como tal, na fase inicial de construção aconselha-se um
maior investimento a este nível, evitando intervenções futuras, que se refletirão em custos elevados.
Na maioria dos casos, quanto maior for o custo inicial de impermeabilização ou drenagem, menor
será o custo global (custo este, que inclui: custos iniciais, acrescidos aos custos associados a
reparações do sistema), no sentido em que se está a evitar futuras intervenções de reparação. Para
este efeito, recorre-se à impermeabilização de fundações, de forma a bloquear a ascensão capilar da
umidade e evitar a deterioração dos materiais constituintes da fundação (betão e armaduras).
9. CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
Pini Web - escrito por Jefferson Gabrioli e Ercio Thomazem 15 de Outubro de 2002
http://piniweb.pini.com.br/construcao/noticias/impermeabilizacao-de-fundacoes-e-subsolos-80712-
1.aspx
Instituto Superior Tecnico ( Universidade Tecnica de Lisboa) – Paula Alexandra da Silva Mendes
Novembro de 2011 https://fenix.tecnico.ulisboa.pt/downloadFile/395143152826/Disserta
%C3%A7%C3%A3o%20Paula%20Mendes.pdf