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Pgu Ma Sma Sma 025 PT Gest Anim Peç, Venenosos
Pgu Ma Sma Sma 025 PT Gest Anim Peç, Venenosos
1. OBJETIVO
Este procedimento visa informar todos os funcionários próprios e terceiros quanto aos cuidados que
devem ter na presença de animais peçonhentos e venenosos existentes em áreas de trabalho.
2. APLICAÇÃO
Aplica-se aos funcionários próprios e contratados que venham a realizar serviços na Unidade em áreas
de riscos conforme constantes deste Padrão.
3. REFERÊNCIAS
PG-SUS-GMA-001-PT Avaliação de risco
PG-SUS-SSO-003-PT Análise de incidentes e gerenciamento de crise
PG-SUS-SSO-025-PT Animais peçonhentos
4. DEFINIÇÕES
4.1. Animais Peçonhentos
São todos aqueles que secretam substâncias tóxicas (venenos) e dispõem de órgãos especializados
para sua inoculação (presas ou ferrões). Exs.: Serpentes, Aranhas, Escorpiões, Lacraia, Abelha,
Vespa, Marimbondos e Arraias.
4.2. Animais Venenosos
Normalmente aplicado aos animais capazes de produzir veneno numa glândula secretória ou num
grupo de células e que pode libertar esses venenos no momento da picada ou mordida.
4.3. Tipos de Acidentes
Acidente Botrópico: São responsáveis por 90% dos acidentes ofídicos no Brasil. Caracterizadas por dor
imediata, de intensidade variável.
Acidente Crotálico: responsáves por 10% das ocorrências. Caracterizada por mal estar geral, sudorese
ou secura da boca.
Acidente Elapidico: Tais acidentes representam menos de 0,5%. Caracterizada por semelhança ao de
envenenamento crotálico, porém, de maior gravidade.
Acidentes Colubrídeos: Apenas ferimentos superficiais na pele, não havendo inoculação da peçonha.
Acidentes Escorpionicos: Importantes não só pela freqüência com que ocorrem em algumas regiões,
mas também pela gravidade. A dor é o principal sintoma, de intensidade variável.
Manter convênio com os centros de serviço de saúde do município com o objetivo de monitorar e
garantir a existência de soro antiofídico.
Grantir o pronto atendimento com o atendimento a acidentes pessoais envolvendo picadas de animais
peçonhetos conforme plano de emergência.
5.3. DHO
Garantir a atualização das matrizes e LNT’s dos colaboradores e prover treinamento nas instruções
pertinentes para todas as pessoas envolvidas no manuseio, captura e remoção de animais
peçonhentos e venenosos.
5.4. Coordenador/Supervisor
Gerenciar e executar todo o processo do risco crítico animais peçonhentos da sua área;
Promover a revisão da Planilha Avaliação de Riscos diante de quaisquer mudanças e/ou análise e
investigação de acidentes/ quase-acidentes envolvendo animais peçonhentos
Supervisionar se sua equipe utiliza os EPI´s necessários quando em áreas de risco envolvendo
animais peçonhentos.
Comunicar o setor de SSMA (horário administrativo) ou portaria (horário turno), quando da presença de
animais peçonhentos em sua área para que seja promovida a captura.
5.5. Gestor de Contrato
Gerenciar e executar todo o processo do risco crítico de animais peçonhentos em conjunto com o
preposto da Contratada.
5.6. Executante de atividades em áreas de risco
Utilizar os EPI’s (Equipamentos de Proteção Individual) aplicáveis de acordo com a situação como:
luvas, botas, óculos, perneiras, macacão, máscaras, chapéu/capacete com véu protetor entre outros.
Inspecionar a área de trabalho antes de iniciar qualquer atividade a fim de identificar possível presença
de animais peçonhentos.
5.7. Guardião
Realizar auto-avaliação, análise crítica e auditorias para determinar o status do desempenho e avaliar a
capacidade em assegurar conformidade contínua.
Garantir que todas as pessoas que atuam em áreas de risco sejam treinadas no padrão.
Manter atualizado o catálogo dos principais animais peçonhentos e venenosos existentes na unidade.
6. INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES
6.1. Disposições Específicas
O catálogo dos principais animais peçonhentos e venenosos existentes estão disponíveis na área de
SSMA e ambulatário médico da unidade.
Kit de captura .
Macacões de apicultor para captura e manuseio de abelhas e vespa.
As áreas de risco de incidência de animais peçonhentos ou venenosos estão identificadas por placas,
além de existir um mapa de risco disponível na área de SSMA.
Prevenção
As atividades em área de vegetação quando não são realizadas por equipes, isto é realizada por
trabalhador solitário o mesmo faz uso de equipamentos de comunicação (Rádio ou Celular).
Quando detectado a presença de serpentes, aranhas, lacraias, escorpiões assim como ninhos de
vespas, abelhas, marimbondos nas áreas, deverá ser de imediato comunicado a área de SSMA
(horário administrativo) ou Portaria (horário turno), para providências de captura e remoção.
Somente pessoal treinado e autorizado pode fazer a captura e remoção desde que atendido aos
seguintes requisitos:
Treinamento específico em animais peçonhentos a cada 02 anos, com carga no horária no
mínimo de 8h (Teórica/Prática), realizado por empresa especializada;
Efetividade do treinamento comprovada através de avaliação prática pelo instrituaro e emissão de
certicificado;
Dispositivo e material para captura e acondicionamento disponíveis;
Se for imprescindível a realização da atividade/tarefa no local.
As Serpentes, aranhas, lacraias, escorpiões quando capturados deverão ser soltos nas áreas de
reserva legal da unidade.
6.3. Capturando Serpentes
O registro é feito na área de SSMA através de palnilha de controle de Captura que fica disponível na
área de SSMA.
6.4. Medidas a serem tomadas em caso de acidentes
Fosseta loreal presente- Órgão sensorial termorreceptor (orifício situado entre o olho e a narina), daí
a denominação popular de “serpente de quatro ventas” (fig.1). indica com segurança que a serpente é
peçonhenta e é encontrada nos gêneros Bothrops, Crotalus e Lachesis.
Todas as serpentes destes gêneros são providas de dentes inoculadores bem desenvolvidos e móveis
situados na porção anterior maxilar (fig. 2).
Fosseta loreal ausente- As serpentes do gênero Micrurus não apresentam fosseta loreal (fig.4) e
possuem dentes inoculadores pouco desenvolvidos e fixos na região anterior da boca (fig.5).
Fig.4 Fig.5
b) Sintomas
- Ausência de dor no local da picada;
- Sem evidencia de lesão no local da picada.
- Dificuldade em manter os olhos abertos e sonolência;
- Visão turva e dupla;
- Pálpebras caídas e fácies de bêbado.
b) Sintomas
- Dor e inchaço no local da picada;
- Sangramento local, gengiva ou pele são freqüentes;
- Mais tardiamente, queda de pressão arterial e insuficiência renal.
b) Sintomas
- Sintomas semelhantes ao acidente causado por cascavel, acrescidos de sensação
de fraqueza muscular e sufocação.
- Grande preocupação em virtude da gravidade dos sintomas, mas felizmente pouco
comum.
b) Sintomas
- Quadro clínico semelhante ao botrópico, acrescido de diarréia e queda da pressão
arterial.
a) Sintomas e tratamentos
- Tratamento Sintomático: Maioria dos casos – Alívio da dor: Anestésico local, Anestésico
sistêmico e compressas quentes no local.
- Tratamento específico: Casos graves e Crianças – Hospitalização e apresentando dor
local, vômitos, sudorese, agitação, priaprismo e hipertensão arterial.
- Aplicação de Soro Antiaracnídeo.
6.7. Tipos de Escorpiões
a) Sintomas e tratamentos
- Tratamento sintomático : Maioria dos casos – Alívio de dor: Anestésico local e sistêmico
- Tratamento específico: Caso graves e crianças – Hospitalização e apresentado dor local,
vômitos, náuseas, sudorese, agitação, priaprismo e hipertensão ou hipotensão arterial,
arrítmicas cardíacas, etc.
- Aplicação de Soro Antiescorpiônico
A unidade deve realizar análise crítica anualmente do risco crítico animais peçonhentos abordando no
mínimo os seguintes itens:
7. ANEXOS
Não se aplica