Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1. OBJETIVO
Estabelecer diretrizes para que as unidades da VM desenvolvam a gestão de
prevenção de quedas, a fim de garantir que as atividades somente sejam iniciadas
quando todos os requisitos de segurança estejam efetivamente cumpridos.
A gestão de prevenção de quedas é fundamental para controlar os principais riscos
deste tipo de atividade, tais como: queda de mesmo nível, queda de diferente nível,
queda de ferramentas e materiais, contato com energias perigosas (elétrica, térmica,
radiação ionizante), exposição a intempéries e postura inadequada.
2. APLICAÇÃO
Este procedimento aplica-se a todos os empregados e contratados de todas as
unidades de negócio da VM – Votorantim Metais.
Este Padrão Gerencial é caracterizado como PROCEDIMENTO PARA CONTROLE DE
RISCOS CRÍTICOS.
3. REFERÊNCIAS
3.1. NR 12 – Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos
3.2. NR 18 – Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da
Construção
3.3. NR 35 – Trabalho em Altura
3.4. PG-SUS-SSO-020-PT – Prevenção de Quedas
4. DEFINIÇÕES
4.1. Trabalho em altura
Qualquer atividade realizada acima de 1,80 m do nível inferior, onde haja risco de
queda, seja em elevação (escadas, andaimes, plataformas, etc.) ou em profundidade
(poços, escavações, dutos, etc.). Alturas menores podem ser consideradas quando
existirem situações que envolvam potencial de queda, destaque para atividades
realizadas sob carroceria de caminhões, seja na supervisão da disposição da carga ou
enlonamento que devem obrigatoriamente ser executadas com sistema de prevenção
de quedas.
4.2. Queda com Diferença de Nível
Queda caracterizada pela movimentação entre níveis de altura diferentes.
4.3. Queda em Mesmo Nível
A unidade deve garantir que todas as pessoas envolvidas no processo sejam aptas,
habilitadas e/ou capacitadas e autorizadas a executar as atividades.
Diretrizes Responsáveis
Habilitação:
A unidade deve possuir um sistema que comprove, antes do início da atividade, a Gestor da área /
habilitação pertinente das pessoas que supervisionam e executam as atividades serviço
envolvendo o trabalho em altura.
Aptidão:
Antes do inicio da atividade, todos participantes da atividade estejam liberados
nos exames médicos, definidos no PCMSO, que previnam patologias que possam
originar mal e queda de altura, considerando também os fatores psicossociais e
específicos para a atividade. Seguir orientações do PD-VM-HSMQ-004.
Está limitado, por questões de segurança, o peso máximo dos executantes em Gestor da área /
100 kg. serviço
Deverá ser aferida a PA- Pressão Arterial em atividades que sejam desenvolvidas
acima de 20mts de altura, grandes manutenções (paradas) e em atividades
críticas não rotineiras definidas em análise de risco.
Capacitação:
Geral - Todas as pessoas da unidade devem receber treinamento básico para
prevenção de quedas.
Capacitação específica
Garantir a execução dos treinamentos no conteúdo deste padrão a todas as Gestor da área /
pessoas que executam atividades envolvendo trabalhos em altura, com avaliação serviço/DHO
individual e nível de aprovação mínimo de 80% para próprios e terceiros.
Técnicas Especificas - o treinamento para trabalho em altura deve ter a carga
horária de 8h compreendendo conhecimento teórico e prático e conteúdo mínimo:
normas e regulamentos aplicáveis a trabalho em altura, análise de risco e
condições impeditivas, riscos potenciais inerentes ao trabalho em altura e medidas
de prevenção em controle, sistemas, equipamentos e proteção coletiva,
equipamento de proteção individual para trabalho em altura (seleção, inspeção,
conservação e limitação de uso), acidentes típicos em trabalho em altura e
condutas em situações de emergência, incluindo noções de técnicas de resgate e
de primeiros socorros.
Para capacitação de atividades técnicas especificas e treinamentos regulatórios
pode-se apresentar certificado de capacitação externa.
O treinamento deve ser conduzido por instrutores com comprovada proficiência no
assunto valendo-se de técnicas de treinamento adequadas ao público alvo e que
possuam monitoramento da aplicação dos conhecimentos no campo, sob a
responsabilidade de profissional qualificado em segurança no trabalho, com
emissão de documento legal de responsabilidade técnica (Brasil: ART) registrada
no órgão de classe e deve abranger o conteúdo aprovado pela área de SSMA da
unidade.
Deve ser considerado um treinamento periódico a cada dois anos ou eventual em
caso de mudança de processos, equipamentos, condições, operações de trabalho
ou quando exigido pela legislação local.
As pessoas responsáveis pela montagem de andaimes e operadores de
plataformas elevatórias, devem obrigatoriamente receber treinamento específico e
apresentar certificado.
Qualificação:
A unidade deve possuir um sistema que comprove, antes do início da atividade, a Gestor da área /
qualificação pertinente das pessoas que supervisionam e executam as atividades serviço
que envolvem trabalhos em altura.
Autorização:
Antes do início dos trabalhos, o gestor da área/serviço deve certificar-se que todos
os envolvidos na atividade de trabalho em altura conhecem, são habilitados e
Gestor da área /
estão em condições para atuar em conformidade com este procedimento.
serviço
As pessoas envolvidas em atividades de trabalho em altura devem ter autorização
formal (crachá) de fácil verificação emitida pela área de SSMA.
A unidade deve garantir que os materiais necessários para execução do trabalho sejam
adequados, suficientes e estejam em perfeitas condições de uso, atendendo a padrões
técnicos formalmente aprovados.
Diretrizes Responsáveis
Andaimes
O dimensionamento (estrutura de sustentação e fixação) de andaime tubular deverá ser
realizado por profissional legalmente habilitado.
Os andaimes deverão ser obrigatoriamente do TUBO E ABRAÇADEIRA ou
MULTIDIRECIONAL.
Pontos de ancoragem
Os pontos de ancoragem e linhas de vida devem ser dimensionados para
suportar a carga 1500 kg adicionando 100 kg para cada pessoa prevista para o
trabalho. Os projetos deverão ser certificados e ter emissão de documento legal
de responsabilidade técnica (Brasil: ART).
Cada ponto de ancoragem deve ser sinalizado com a capacidade de carga e o
número de pessoas máximos permitido para atrelamento.
Para estruturas temporárias de atrelamento de linhas de vida, dever ser feito um
estudo por profissional legalmente habilitado com emissão de documento legal de
responsabilidade técnica (Brasil: ART), calculando a capacidade máxima da
estrutura e aprovando seu uso. Os andaimes devem ser projetados para essa
finalidade e o projeto deve contemplar os pontos de ancoragem.
É proibida a ancoragem do cinto de segurança no corrimão e/ou guarda corpo da
instalação. NOTA: Exceto guarda corpo de andaime projetado para esse fim.
Adaptações / modificações
Os equipamentos construídos / adquiridos devem passar por inspeção da área de
manutenção / SSMA antes do início de seu uso.
Adaptações / acessórios / instalações de fabricação interna que eventualmente
venham a ser utilizadas para prevenção a quedas, deverão passar pelo processo
de gerenciamento de mudanças, possuir projeto de fabricação elaborado por
profissional devidamente habilitado com emissão de documento legal de
responsabilidade técnica (Brasil: ART) e sua fabricação e utilização deverá ser
formalmente validada pelo guardião e um representante da segurança do
trabalho.
Gerente geral
SSMA
Auxiliar tecnicamente no processo de implementação deste padrão gerencial.
Convocar /operadores destes equipamentos.
Controlar a emissão de crachá de autorização
Realizar auditorias e verificações periódicas do cumprimento deste procedimento
Manter o inventário de equipamentos e o controle de autorizações devidamente
atualizado
DHO
Promover periodicamente ou conforme demanda os treinamentos necessários
(treinamentos gerais e específicos).
Providenciar e controlar os registros de treinamentos
ATENÇÃO:
o Os trabalhadores relacionados na Permissão de Trabalho não poderão ser substituídos ou
trocados sem autorização / nomeação do responsável numa nova Permissão de Trabalho.
5.2. EXECUÇÃO
Todas as unidades da VM devem desenvolver um procedimento descrevendo as fases
de execução do trabalho em altura e gestão de riscos de quedas do mesmo nível.
O procedimento de Prevenção de Quedas, no capítulo nível diferenciado, deve conter
no mínimo as etapas do fluxo a abaixo:
Planejamento Montagem e
Acesso ao Execução do Desmobilização
preparação
(verificação de local serviço
recursos)
5.3. VERIFICAÇÃO
Pelo menos a cada 3 meses o guardião deverá liderar uma inspeção para verificação
do cumprimento deste procedimento. Ações de correção e/ou prevenção devem ser
5.5. APRENDIZADO
O procedimento da unidade deverá ser constantemente atualizado de acordo com as
oportunidades encontradas e boas práticas estabelecidas, devendo as mesmas ser
registradas como melhorias obtidas no processo de Prevenção de quedas.
Pelo menos anualmente o programa de prevenção de quedas deverá ser avaliado no
levando-se em consideração:
• Atualização de normas e procedimentos;
• Incidentes/ Acidentes relacionados a quedas;
• Resultado de Auditoria
• Resultado de auto-avaliação
Resultado de inspeções e dados das ferramentas de gestão de SSMA (ex:
inspeções, ORT´s etc)
6. INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES
6.1. INFORMAÇÕES GERAIS
A unidade deve prever em seu plano de atendimento a emergência – PAE, cenários de
acidente envolvendo atividades de prevenção de quedas.
Deve ser garantindo pessoal capacitado e treinado nos possíveis cenários de acidentes
com falhas no processo de prevenção de quedas, para agir em situação de
7. ANEXOS
Não aplicável.