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PG-MA-SMA-SMA-

NEXA – COMPLEXO MA Código


045-PT
Padrão Gerencial Revisão 3.1 (15/08/2018)

Título: Área SMA


Prevenção de Quedas
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1. OBJETIVO
Estabelecer diretrizes para que as unidades da VM desenvolvam a gestão de
prevenção de quedas, a fim de garantir que as atividades somente sejam iniciadas
quando todos os requisitos de segurança estejam efetivamente cumpridos.
A gestão de prevenção de quedas é fundamental para controlar os principais riscos
deste tipo de atividade, tais como: queda de mesmo nível, queda de diferente nível,
queda de ferramentas e materiais, contato com energias perigosas (elétrica, térmica,
radiação ionizante), exposição a intempéries e postura inadequada.

2. APLICAÇÃO
Este procedimento aplica-se a todos os empregados e contratados de todas as
unidades de negócio da VM – Votorantim Metais.
Este Padrão Gerencial é caracterizado como PROCEDIMENTO PARA CONTROLE DE
RISCOS CRÍTICOS.

3. REFERÊNCIAS
3.1. NR 12 – Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos
3.2. NR 18 – Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da
Construção
3.3. NR 35 – Trabalho em Altura
3.4. PG-SUS-SSO-020-PT – Prevenção de Quedas

4. DEFINIÇÕES
4.1. Trabalho em altura
Qualquer atividade realizada acima de 1,80 m do nível inferior, onde haja risco de
queda, seja em elevação (escadas, andaimes, plataformas, etc.) ou em profundidade
(poços, escavações, dutos, etc.). Alturas menores podem ser consideradas quando
existirem situações que envolvam potencial de queda, destaque para atividades
realizadas sob carroceria de caminhões, seja na supervisão da disposição da carga ou
enlonamento que devem obrigatoriamente ser executadas com sistema de prevenção
de quedas.
4.2. Queda com Diferença de Nível
Queda caracterizada pela movimentação entre níveis de altura diferentes.
4.3. Queda em Mesmo Nível

Elaborador: Vanessa Rocha Aprovador: Benonimo Ferreira


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Santos Vaz Junior
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Queda ligada ao contato com interferências no mesmo nível, acima ou abaixo da


superfície de apoio.
EX: Desnivelamento no piso (buracos, lombas, etc.); Desorganização / desarrumação
de objetos (ferramentas de trabalho, cordas, etc.); Solo escorregadio (ex.: óleo,
gasolina, água, etc.); Solo instável (lamacento, encostas com areia, etc.) e Obstáculos
no solo (raízes de árvores, fios presos a objetos fixos, pedras, etc.).

5. PROCEDIMENTOS E RESPONSABILIDADES / AUTORIDADES


O processo de prevenção de quedas segue o ciclo PDCA (da língua inglesa: Plan, Do,
Check, Act, traduzidos abaixo nos itens 5.1 Planejamento, 5.2 Execução, 5.3
Verificação e 5.4 Aprendizado).
5.1. PLANEJAMENTO

5.1.1. Requisitos de pessoas

A unidade deve garantir que todas as pessoas envolvidas no processo sejam aptas,
habilitadas e/ou capacitadas e autorizadas a executar as atividades.
Diretrizes Responsáveis

Habilitação:
 A unidade deve possuir um sistema que comprove, antes do início da atividade, a  Gestor da área /
habilitação pertinente das pessoas que supervisionam e executam as atividades serviço
envolvendo o trabalho em altura.

Aptidão:
 Antes do inicio da atividade, todos participantes da atividade estejam liberados
nos exames médicos, definidos no PCMSO, que previnam patologias que possam
originar mal e queda de altura, considerando também os fatores psicossociais e
específicos para a atividade. Seguir orientações do PD-VM-HSMQ-004.
 Está limitado, por questões de segurança, o peso máximo dos executantes em  Gestor da área /
100 kg. serviço

 Deverá ser aferida a PA- Pressão Arterial em atividades que sejam desenvolvidas
acima de 20mts de altura, grandes manutenções (paradas) e em atividades
críticas não rotineiras definidas em análise de risco.

Capacitação:
 Geral - Todas as pessoas da unidade devem receber treinamento básico para
prevenção de quedas.

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 Capacitação específica

 Garantir a execução dos treinamentos no conteúdo deste padrão a todas as  Gestor da área /
pessoas que executam atividades envolvendo trabalhos em altura, com avaliação serviço/DHO
individual e nível de aprovação mínimo de 80% para próprios e terceiros.
 Técnicas Especificas - o treinamento para trabalho em altura deve ter a carga
horária de 8h compreendendo conhecimento teórico e prático e conteúdo mínimo:
normas e regulamentos aplicáveis a trabalho em altura, análise de risco e
condições impeditivas, riscos potenciais inerentes ao trabalho em altura e medidas
de prevenção em controle, sistemas, equipamentos e proteção coletiva,
equipamento de proteção individual para trabalho em altura (seleção, inspeção,
conservação e limitação de uso), acidentes típicos em trabalho em altura e
condutas em situações de emergência, incluindo noções de técnicas de resgate e
de primeiros socorros.
 Para capacitação de atividades técnicas especificas e treinamentos regulatórios
pode-se apresentar certificado de capacitação externa.
 O treinamento deve ser conduzido por instrutores com comprovada proficiência no
assunto valendo-se de técnicas de treinamento adequadas ao público alvo e que
possuam monitoramento da aplicação dos conhecimentos no campo, sob a
responsabilidade de profissional qualificado em segurança no trabalho, com
emissão de documento legal de responsabilidade técnica (Brasil: ART) registrada
no órgão de classe e deve abranger o conteúdo aprovado pela área de SSMA da
unidade.
 Deve ser considerado um treinamento periódico a cada dois anos ou eventual em
caso de mudança de processos, equipamentos, condições, operações de trabalho
ou quando exigido pela legislação local.
 As pessoas responsáveis pela montagem de andaimes e operadores de
plataformas elevatórias, devem obrigatoriamente receber treinamento específico e
apresentar certificado.

Qualificação:
 A unidade deve possuir um sistema que comprove, antes do início da atividade, a  Gestor da área /
qualificação pertinente das pessoas que supervisionam e executam as atividades serviço
que envolvem trabalhos em altura.

Autorização:
 Antes do início dos trabalhos, o gestor da área/serviço deve certificar-se que todos
os envolvidos na atividade de trabalho em altura conhecem, são habilitados e
 Gestor da área /
estão em condições para atuar em conformidade com este procedimento.
serviço
 As pessoas envolvidas em atividades de trabalho em altura devem ter autorização
formal (crachá) de fácil verificação emitida pela área de SSMA.

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5.1.2. Requisitos de infraestrutura

A unidade deve garantir que os materiais necessários para execução do trabalho sejam
adequados, suficientes e estejam em perfeitas condições de uso, atendendo a padrões
técnicos formalmente aprovados.
Diretrizes Responsáveis

Materiais adequados, suficientes e em perfeitas condições e atendendo a


padrões técnicos formalmente aprovados:
 Não é permitido que as unidades improvisem materiais. Devem-se utilizar apenas  Gestor da área ou
materiais adequados ao processo, entre eles: trava-quedas, escadas, linha de Trabalhador
vida, rampas, cadeiras suspensas, plataformas, PTA, cinto de segurança, autorizado.
absorvedor de energia, andaimes. Ter os materiais em quantidade necessária e
suficiente.
 Todos os equipamentos estejam inventariados, a fim de garantir a rastreabilidade
e efetividade dos processos de inspeção e/ou manutenção.
 Gestor da
manutenção/
Cintos de segurança / Trava-quedas / talabartes Gestor de Contrato

 Todo equipamento de proteção individual utilizado no trabalho em altura deve


obrigatoriamente possuir CA e, no caso de acessórios específicos não
certificados pelo MTE, ser adquirido de empresas especializadas que forneçam
conforme especificação técnica exigida;

 O Cinto de Segurança para trabalhos executados acima de 1,8 m deverá ser


obrigatoriamente do tipo “pára-quedista” ou “alpinista” com talabarte em “Y” de
extensão restrita, ganchos com fecho automático (mosquetão) e se necessário,  Gestor da
absorvedor de energia. Deve possuir duplo talabarte em " Y", constituído de manutenção/
corda de “nylon” ou cinta de poliéster/ poliamida, com comprimento máximo de Gestor do Contrato
1,2m; 02 elos em " D" confeccionado em aço forjado e 02 mosquetões com
ganchos automáticos . Onde identificada a necessidade o cinto deve ser 
conectado diretamente ao trava-quedas ou mini-stop retrátil, sem a utilização de
talabartes;
 Use somente ganchos com fecho automático traváveis que requerem duas forças
separadas para abrir o fecho e permitir o desengate

Andaimes
 O dimensionamento (estrutura de sustentação e fixação) de andaime tubular deverá ser
realizado por profissional legalmente habilitado.
 Os andaimes deverão ser obrigatoriamente do TUBO E ABRAÇADEIRA ou
MULTIDIRECIONAL.

 Somente utilizar andaimes depois da liberação realizada por profissional

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habilitado através do DD-MA-SMA-SMA-057-PT.

Inspeção de pré-uso / inspeções periódicas

 Antes do início da atividade o empregado/terceiro deve efetuar a inspeção de


pré-uso dos equipamentos para trabalho em altura através do DD-MA-SMA-
SMA-058-PT.

 Anualmente os pontos de ancoragem e linhas de vida devem ser inspecionados


por profissional qualificado.

Pontos de ancoragem
 Os pontos de ancoragem e linhas de vida devem ser dimensionados para
suportar a carga 1500 kg adicionando 100 kg para cada pessoa prevista para o
trabalho. Os projetos deverão ser certificados e ter emissão de documento legal
de responsabilidade técnica (Brasil: ART).
 Cada ponto de ancoragem deve ser sinalizado com a capacidade de carga e o
número de pessoas máximos permitido para atrelamento.
 Para estruturas temporárias de atrelamento de linhas de vida, dever ser feito um
estudo por profissional legalmente habilitado com emissão de documento legal de
responsabilidade técnica (Brasil: ART), calculando a capacidade máxima da
estrutura e aprovando seu uso. Os andaimes devem ser projetados para essa
finalidade e o projeto deve contemplar os pontos de ancoragem.
 É proibida a ancoragem do cinto de segurança no corrimão e/ou guarda corpo da
instalação. NOTA: Exceto guarda corpo de andaime projetado para esse fim.

Adaptações / modificações
 Os equipamentos construídos / adquiridos devem passar por inspeção da área de
manutenção / SSMA antes do início de seu uso.
Adaptações / acessórios / instalações de fabricação interna que eventualmente
venham a ser utilizadas para prevenção a quedas, deverão passar pelo processo
de gerenciamento de mudanças, possuir projeto de fabricação elaborado por
profissional devidamente habilitado com emissão de documento legal de
responsabilidade técnica (Brasil: ART) e sua fabricação e utilização deverá ser
formalmente validada pelo guardião e um representante da segurança do
trabalho.

5.1.3. Requisitos de processo

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A unidade deve garantir que os papéis e responsabilidades dos envolvidos estejam


definidos e que o planejamento das atividades esteja realizado, eliminando a
possibilidade de anomalias durante a execução do processo.
Diretrizes Responsáveis

Definição de papéis e responsabilidades:


Gestor da
A unidade deve definir papéis, responsabilidades, suas respectivas funções e atribuições unidade
no processo de todos os envolvidos no processo prevenção de quedas.

Gerente geral

 Prover os recursos necessários para a criação, formatação e manutenção de um


sistema de gerenciamento do protocolo de prevenção de quedas.

 Garantir a Liderança estratégica através de apoio ao guardião de risco critico, para


promover atitudes e comportamentos positivos em relação a segurança na utilização
de equipamentos e acessórios de içamento em conformidade com as legislações
locais e padrões aplicáveis.

Guardião do risco crítico e facilitadores

 Servir como suporte, para criação, formatação e manutenção de um sistema de


gerenciamento de prevenção de quedas

 Participar efetivamente da elaboração procedimentos operacionais

 Realizar auditorias Internas (auto-avaliação) , bem como verificações periódicas do


atendimento a este procedimento

 Implementar as ações corretivas e oportunidades de melhoria em conjunto com os


gestores das áreas

 Realizar análise de risco em conjunto com a área de SSMA, nas operações


classificadas como críticas

 Descrever e divulgar materiais complementares para treinamento.

 Participar da Análise dos incidentes e acidentes ocorridos na unidade sempre que


necessário, tomando ações de controle para evitar reincidência.

 Buscar e implementar boas práticas (benchmarking) visando a melhoria contínua do


sistema

Líderes das áreas

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 Garantir que em sua área de atuação, somente profissionais habilitados, credenciados


e portando crachá de identificação em local visível realizem trabalhos em altura
 Assegurar que seus liderados cumpram esse procedimento;
 Realizar verificações periódicas do cumprimento deste procedimento
 Aplicar os procedimentos de gestão de consequências nos casos de descumprimento
de procedimentos

 Identificar a existência de qualquer impedimento para que o empregado desempenhe


suas atividades em segurança e adotar as medidas preventivas necessárias;

 Providenciar a manutenção ou reparo dos equipamentos existentes em sua área de


atuação, sempre que identificadas condições inseguras pelos operadores

Executantes das atividades


 Executar as inspeções pré-uso dos equipamentos a cada início de jornada/ turno.
 Paralisar o equipamento sempre que identificar não conformidades nos itens
marcados com asterisco no check-list.
 Realizar somente atividades para as quais foi autorizado. Usar sua identificação de
operador habilitado (crachá) em lugar visível e na altura do bolso da camisa ou do
uniforme;
 Respeitar regras definidas neste procedimento e nos procedimentos de operação
existentes, assim como propor revisões compatíveis.
 Realizar exames periódicos conforme agendamento estipulado pela área médica
 Manter–se sóbrio, não ingerindo nenhum tipo de bebida ou droga antes e durante a
jornada de trabalho. Caso sinta algum problema de saúde ou necessite tomar algum
medicamento, por prescrição médica, antes de iniciar a sua jornada, informe ao seu
supervisor que, com o auxílio da área médica, avaliará a sua condição de operação
naquele dia.

SSMA
 Auxiliar tecnicamente no processo de implementação deste padrão gerencial.
 Convocar /operadores destes equipamentos.
 Controlar a emissão de crachá de autorização
 Realizar auditorias e verificações periódicas do cumprimento deste procedimento
 Manter o inventário de equipamentos e o controle de autorizações devidamente
atualizado

DHO
 Promover periodicamente ou conforme demanda os treinamentos necessários
(treinamentos gerais e específicos).
 Providenciar e controlar os registros de treinamentos

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ATENÇÃO:
o Os trabalhadores relacionados na Permissão de Trabalho não poderão ser substituídos ou
trocados sem autorização / nomeação do responsável numa nova Permissão de Trabalho.

5.2. EXECUÇÃO
Todas as unidades da VM devem desenvolver um procedimento descrevendo as fases
de execução do trabalho em altura e gestão de riscos de quedas do mesmo nível.
O procedimento de Prevenção de Quedas, no capítulo nível diferenciado, deve conter
no mínimo as etapas do fluxo a abaixo:

5.2.1 5.2.2 5.2.3 5.2.4 5.2.5

Planejamento Montagem e
Acesso ao Execução do Desmobilização
preparação
(verificação de local serviço
recursos)

Gestor da área ou Gestor da área ou Trabalhador Trabalhador Gestor da área ou


Trabalhador Trabalhador autorizado autorizado Trabalhador
autorizado autorizado autorizado

5.1.1 Planejamento (Verificação de recursos)


O Gestor da área juntamente com o executante das atividades deve planejar
formalmente o serviço a ser realizado, identificando os recursos necessários.
Devem ser verificados previamente todos os recursos necessários, tais como pessoas,
processos e infraestrutura a serem utilizados nas atividades em altura.
Deverá ser aferida a PA- Pressão Arterial em atividades que sejam desenvolvidas
acima de 20mts de altura, grandes manutenções (paradas) e em atividades críticas não
rotineiras definidas em análise de risco.

5.1.2 Montagem e preparação


Nesta etapa a unidade deve realizar a avaliação de risco para garantir a adequação do
ambiente e recursos de acesso ao ponto de trabalho onde será realizado o serviço.
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No ambiente de trabalho devem ser avaliados e controlados os riscos relacionados ao


piso, telhado, claraboias e similares, presença de instalações elétricas aéreas e
equipamentos de movimentação de cargas.
Devem ser definidos ainda quais equipamentos serão utilizados para acesso e quais
controles adicionais para utilização.
Para atividades realizadas em altura superior a 5 metros em estruturas complexas que
dificultem a movimentação de pessoas e equipamento de resgate de emergência, a
equipe de Brigada de Emergência/Bombeiros juntamente com a equipe médica deve
realizar uma avaliação da forma de realização de atendimento de campo bem como
resgate no caso da ocorrência de emergências médicas. A brigada/bombeiros deve
avaliar a necessidade de simular o resgate antes do inicio da atividade.
5.1.3 Acesso ao local
Nesta etapa deve ser garantida, a utilização dos equipamentos de proteção individual e
coletivo obrigatórios, pontos de ancoragem com resistência para suportar carga
máxima aplicável, isolamento e sinalização no entorno da área de trabalho de forma a
evitar acessos indevidos e acidente em caso de queda de material.
A unidade deve garantir sistemática de inspeção que assegure que somente acesse a
atividade pessoas habilitadas, material e equipamentos adequados.
5.1.4 Execução do serviço
No caso de atividades de trabalho em altura fora de rotina, o funcionário ou contratado
deve, antes de iniciar a atividade, ter participado do processo de emissão da permissão
para trabalho PPT, devidamente assinada e liberada pelos executantes do serviço e
responsáveis pela área e serviço.
As atividades em altura rotineiras devem ser realizadas após avaliação de risco e
aplicação de controles operacionais previamente definidos.
5.1.5 Desmobilização
A atividade de desmobilização deve ser realizada por trabalhadores devidamente
habilitados (treinado/autorizado).
Deve ser removido todo o isolamento da área, bem como ferramentas e equipamentos,
garantindo que a área retorne à condição inicial de trabalho.

5.3. VERIFICAÇÃO
Pelo menos a cada 3 meses o guardião deverá liderar uma inspeção para verificação
do cumprimento deste procedimento. Ações de correção e/ou prevenção devem ser

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implantadas e ter sua eficiência e eficácia monitorada. Devem ser considerados no


mínimo:

IDENTIFICAÇÃO DE DESVIOS – Métodos utilizados para identificar potenciais desvios


que possam vir a ocorrer ou que tenham ocorrido com pessoas, processos e
infraestrutura em atividades que envolvam trabalho em altura;
CORREÇÃO IMEDIATA – Práticas utilizadas para garantir que riscos, desvios e
condições anormais identificadas durante a execução das atividades sejam tratados
adequadamente;
MEDIÇÃO – Métodos e critérios utilizados para estratificar e analisar estatisticamente
as vulnerabilidades identificadas;
TRATAMENTO SISTÊMICO – Métodos para identificar as causas das vulnerabilidades
com base nas medições realizadas e atuar de forma sistêmica e abrangente, para que
o potencial desvio não seja repetido ou praticado;
O processo de verificação deve ser liderado pelo Guardião do processo.
5.4. GESTÃO DE CONSEQUÊNCIAS
Situações que podem colocar em risco a integridade física dos trabalhadores, o meio
ambiente, o patrimônio ou a imagem da organização não devem ser admitidos em
nenhuma hipótese.
A unidade deve definir e divulgar comportamentos de risco cuja não observância deve
ser caracterizada como ato de indisciplina e/ou insubordinação e, portanto considerada
falta grave, passível de aplicação de penas disciplinares, conforme legislação vigente e
regras de ouro específicas da unidade.
São consideradas faltas graves:
 Realizar a atividade sem estar formalmente autorizado.
 Executar trabalhos em altura sem possuir as devidas liberações e autorizações
(PPT, Permissão de Trabalho em Altura, liberação de andaime, análise de
riscos, etc...);
 Realizar trabalho em altura sem os EPIs sem cinto de segurança quando
obrigatórios;
 Utilizar materiais e equipamentos improvisados ou com adaptações não
aprovadas formalmente;

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 Manter o corpo fora da área protegida, assentar-se ou subir em guarda corpo


de proteção para realizar a atividade.
 Remover ou deixar de instalar barreira dura contra queda.
 Ancorar em pontos de ancoragem não aprovados conforme definição deste
padrão.
 Situações que podem colocar em risco grave e iminente a integridade física
dele ou dos trabalhadores
Regra de ouro:
Trabalhos realizados em altura superior a um metro e oitenta requerem o uso de
sistema de prevenção de quedas e ponto de ancoragem aprovado para uso.

5.5. APRENDIZADO
O procedimento da unidade deverá ser constantemente atualizado de acordo com as
oportunidades encontradas e boas práticas estabelecidas, devendo as mesmas ser
registradas como melhorias obtidas no processo de Prevenção de quedas.
Pelo menos anualmente o programa de prevenção de quedas deverá ser avaliado no
levando-se em consideração:
• Atualização de normas e procedimentos;
• Incidentes/ Acidentes relacionados a quedas;
• Resultado de Auditoria
• Resultado de auto-avaliação
 Resultado de inspeções e dados das ferramentas de gestão de SSMA (ex:
inspeções, ORT´s etc)

6. INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES
6.1. INFORMAÇÕES GERAIS
A unidade deve prever em seu plano de atendimento a emergência – PAE, cenários de
acidente envolvendo atividades de prevenção de quedas.
Deve ser garantindo pessoal capacitado e treinado nos possíveis cenários de acidentes
com falhas no processo de prevenção de quedas, para agir em situação de

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emergência, incluindo a atuação em incêndio, explosão, resgate e prestação dos


primeiros socorros.
Devem ser realizadas, anualmente, simulações do plano de emergência com
mobilização do contingente diretamente afetado.

7. ANEXOS
Não aplicável.

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