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PG-MA-SMA-SMA-

NEXA – COMPLEXO MA Código


043-PT
Padrão Gerencial Revisão 4.1 (15/08/2018)

Área SMA
Título:
Sistemas pressurizados / trabalho a quente Páginas 1 / 11

1. OBJETIVO
Estabelecer diretrizes para operação, manutenção e inspeção de equipamentos com
fluidos, gases e vapores pressurizados identificados pela unidade com potencial de
risco.
A gestão de equipamentos pressurizados é fundamental para controlar os principais
riscos, tais como: incêndio, explosão, vazamento de combustível, contato com vapor ou
fluido quente e emissões atmosféricas fora do padrão legal.

2. APLICAÇÃO
Este procedimento aplica-se as unidades da Nexa – Complexo Morro Agudo/Ambrósia,
onde nas operações exista operação, manutenção ou inspeção de equipamentos
pressurizados realizados por empregados próprios e contratados.

3. REFERÊNCIAS
NR13 - Caldeiras e Vasos de Pressão
NR 12 - Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos

PG-SUS-SSO-027-PT (Sistemas pressurizados)


NBR 13523 (Central Predial de Gás Liquefeito de Petróleo)
NBR 15526 (Redes de Distribuição Interna para Gases Combustíveis Instalações
Residenciais e Comerciais)
PG-MA-SMA-SMA-003-PT (Armazenamento de Líquidos Inflamáveis)
PG-SUS-SSO-008-PT (Trabalho a Quente)
PG-MA-SMA-SMA-016-PT (Plano de Atendimento de Emergência)
PO-MA-BEN-PCS-044-PT (Troca de Cilindro de Gases)
PO-MA-MIN-MAN-027-PT (Serviços de solda e Corte com Maçarico)
PO-MA-GET-MAU-003-PT (Serviços de Solda Elétrica em Equipamentos Móveis)
DD-VM-ZINCO-MA-HSMQ-048 (Inspeção de Armazenamento de Cilindros)
DD-MA-SMA-SMA-114-PT (Check-list Diário – Veículos)
DD-MA-SMA-SMA-032-PT (Check-list – conjunto de Oxi-corte)
DD-MA-SMA-SMA-034-PT (Check-list Máquina de Solda)
DD-MA-SMA-SMA-051-PT (Ficha de Inspeção de Abastecimento de GLP a Granel)

Elaborador: Vanessa Rocha Sigilo: Uso interno ao negócio Aprovador: Benonimo Ferreira
Santos Vaz Junior
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DD-MA-BEN -PCS-012-PT (Check-list do laboratório químico – MA)


DD-MA-SMA-SMA-052-PT (Designação de Facilitadores de Gases Pressurizados).
DD-MA-SMA-SMA-053-PT (Inventário de Conjuntos de Oxi-corte, Máquinas de Solda e
Áreas de Armazenamento de Gases da Unidade Morro Agudo)

4. DEFINIÇÕES
Caldeiras a vapor
Equipamentos destinados a produzir e acumular vapor sob pressão superior à
atmosférica, utilizando qualquer fonte de energia, excetuando-se os refervedores e
equipamentos similares utilizados em unidades de processo.

Vasos sob pressão


São reservatórios projetados para resistir com segurança a pressões internas diferentes
da pressão atmosférica, ou submetidos à pressão externa, cumprindo assim a função
básica de armazenamento de fluidos.

Área de risco para trabalho a quente


Local onde a realização de atividades à quente possa gerar o risco adicional de iniciar um
incêndio, causar uma explosão. Nestas áreas os trabalhos a quente somente serão
realizados após terem sido adotadas medidas eficazes de controle dos riscos. Em geral
são as áreas onde estão sendo estocadas ou manuseadas substâncias combustíveis ou
inflamáveis.
NOTA: a realização de trabalhos a quente em tubulações, galerias e outros locais que
apresentem vestígios de substâncias combustíveis ou inflamáveis devem ser
consideradas como sendo realizadas em área de risco.

Trabalho a quente

Qualquer atividade em que esteja envolvida a presença de chamas, geração de faíscas,


fagulhas ou incandescência de materiais.

5. PROCEDIMENTOS E RESPONSABILIDADES / AUTORIDADES


O processo de gestão de equipamentos pressurizados segue o ciclo PDCA (da língua
inglesa: Plan, Do, Check, Act, traduzidos abaixo nos itens 5.1 Planejamento, 5.2
Execução, 5.3 Verificação e 5.4 Aprendizado).

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PLANEJAMENTO
5.1.1 Requisitos de pessoas
A unidade deve garantir que todas que todas as pessoas envolvidas no processo sejam
aptas, habilitadas e/ou capacitadas e autorizadas a executar as atividades.
Diretrizes Responsáveis

Habilitação:
 A unidade deve possuir um sistema que comprove, antes do início da atividade, a  Gestor da área /
habilitação pertinente das pessoas que supervisionam e executam as atividades serviço
envolvendo equipamentos pressurizados.

Aptidão:
 Garantir que, antes do início da atividade, todos participantes da atividade estejam
liberados nos exames médicos, definidos no PCMSO, que previnam patologias
 Gestor da área /
decorrentes do trabalho com equipamentos pressurizados, deve-se levar em
serviço
consideração também os fatores psicossociais e específicos para a atividade.

Capacitação:
 Garantir a execução dos treinamentos no conteúdo deste padrão a todas as
pessoas que executam atividades em equipamentos pressurizados, com avaliação  Gestor da área /
individual e nível de aprovação mínimo de 70% para próprios e terceiros. serviço/DHO
 Para capacitação de atividades técnicas especificas e treinamentos regulatórios
pode-se apresentar certificado de capacitação externa acompanhado de
documento de responsabilidade técnica (Brasil – ART).
 O treinamento deve contemplar técnicas de treinamento adequadas ao público
alvo e que possuam monitoramento da aplicação dos conhecimentos no campo.  Gestor da área /
serviço/DHO
 Para equipamentos não contemplados pela NR 13 as pessoas envolvidas em
atividades de sistemas pressurizados com potencial de risco devem ser treinadas
neste procedimento e em procedimento específico da atividade e/ou do
equipamento específico.

Qualificação:
 A unidade deve possuir um sistema que comprove, antes do início da atividade, a  Gestor da área /
qualificação pertinente das pessoas que supervisionam e executam as atividades serviço
que envolvem sistemas pressurizados.

Autorização:
A unidade deve possuir um sistema que defina e comprove as autorizações formais  Gestor da área /
pertinentes, das pessoas executam as atividades que envolvem sistemas serviço
pressurizados.

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As atividades de trabalho a quente somente podem ser realizadas por trabalhadores


qualificados e autorizados pela segurança do trabalho.

ATENÇÃO:
 Antes do início dos trabalhos, o gestor da área/serviço deve certificar-se que todos os envolvidos na
atividade com equipamentos pressurizados; conhecem, são autorizados e estão em condições de atuar
em conformidade com este procedimento.

5.1.2 Requisitos de infraestrutura


A unidade deve garantir, em todos os sistemas pressurizados com potencial de
risco, que os materiais necessários para execução do trabalho sejam
adequados, suficientes e estejam em perfeitas condições de uso, atendendo a
padrões técnicos formalmente aprovados.

Diretrizes Responsáveis
Materiais adequados, suficientes e atendendo a padrões técnicos formalmente
aprovados:
 Gestor da
Todo equipamento pressurizado considerado de risco, construído, modificado ou manutenção/
adquirido, deve estar devidamente especificado, projetado e construído, seguindo as Engenharia
normas de engenharia aplicáveis. CAPEX
Utilizar materiais adequados ao processo, entre eles: válvulas de segurança, filtros,  Gestor da área /
instrumentos de medição e monitoramento e sensores de nível. Ter os materiais em operador
quantidade necessária e suficiente.
Assegurar que todos os equipamentos e sistemas considerados com potencial de risco
estejam inventariados garantindo a rastreabilidade e efetividade dos processos de  Gestor da área /
inspeção e manutenção. manutenção

A unidade deve manter um sistema que contemple: processos de avaliação; programas


verificação com check list de pré uso e inspeção periódica das condições de segurança;
manutenção preditiva e preventiva; testes e calibração (quando aplicável) dos materiais
utilizados no processo para assegurar que suas condições físicas e de funcionamento
sejam mantidas para garantir a segurança e saúde das pessoas.
Todos os equipamentos pressurizados considerados de potencial de riscos devem
possuir documentação alinhada com requisitos legais e de engenharia.
As mangueiras utilizadas nos sistemas pressurizados devem possuir indicação da
pressão máxima de trabalho admissível especificada pelo fabricante.

Os sistemas pressurizados das máquinas devem possuir meios ou dispositivos


destinados a garantir que:

a) a pressão máxima de trabalho admissível nos circuitos não possa ser


excedida;
b) quedas de pressão progressivas ou bruscas e perdas de vácuo não
possam gerar perigo.

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As mangueiras, tubulações e demais componentes pressurizados devem ser localizados


ou protegidos de tal forma que uma situação de ruptura destes componentes e
vazamentos de fluidos, não possa ocasionar acidentes de trabalho.
As mangueiras de ar comprimido e fluidos pressurizados deverão ter sistema de encaixe
rápido ou laçada de aço para evitar o chicoteamento em caso de desengate
No recebimento deve ser observado se todos os cilindros possuem em seus colarinhos,
marcações que devem ser bem visíveis de modo que permitam o fácil reconhecimento,
e devem conter: O número de fabricação dos cilindros; Identificação do fabricante; a
data do teste de fabricação do cilindro (mês e ano); a pressão de trabalho; a tara do
cilindro em Kg.

VASOS DE PRESSÃO
A documentação técnica dos vasos de pressão deve ser mantida conforme requerido
pela NR-13. Os vasos de pressão devem possuir identificação conforme exigido pela
NR-13.

CONJUNTOS OXI-CORTE
Os maçaricos devem possuir mecanismos contra retrocesso de chamas na saída do
cilindro e chegada da caneta.
As mangueiras com comprimentos até 50 metros não podem ter emendas. A presença
de emenda para atingir cumprimentos superiores deve ter a aprovação da Segurança do
Trabalho, que verificará os riscos de ocorrerem vazamento no ponto.
Os manômetros deverão ter sua PMTA indicadas.

MÁQUINAS DE SOLDA
As pinças ou alicates de solda devem ter isolamento adequado à corrente usada, a fim
de se evitar a formação de arco elétrico ou choques.
O dispositivo usado para transportar eletrodos deve prevenir o contato com a umidade,
inclusive a atmosférica.
Os cabos de solda devem passar por testes de condutibilidade e isolamento para
assegurar as suas características elétricas originais.
Os equipamentos de soldagem elétrica devem ser aterrados antes do início da tarefa.
Os fios condutores dos equipamentos, as pinças ou os alicates de soldagem devem ser
mantidos longe de locais com óleo, graxa ou umidade e, quando fora de trabalho, devem
ser deixados em descanso sobre superfícies isolantes.

5.1.3 Requisitos de processo


A unidade deve garantir que os papéis e responsabilidades dos envolvidos
estejam definidos e que o planejamento das atividades esteja realizado,
eliminando a possibilidade de anomalias durante a execução do processo.

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Diretrizes Responsáveis

Definição de papéis e responsabilidades:


 Gestor da área /
A unidade deve definir papéis, responsabilidades, suas respectivas funções e serviço
atribuições no processo de todos os envolvidos no processo.

Planejamento do processo:
Avaliação de riscos

Análise de Riscos para atividade:


 Para atividades rotineiras, os riscos e medidas preventivas específicas do  Gestor da área /
processo deverão constar dentro dos padrões operacionais dos de manutenção
equipamentos.
 Para atividades não rotineiras deverá ser precedida de avaliação de risco e
emissão da permissão para trabalho – PPT.

VASOS DE PRESSÃO
Todo vaso de pressão enquadrado nas categorias I ou II deve possuir Manual de
Operação atualizado, em local de fácil acesso aos operadores, emitidos por Engenharia de
profissional legalmente habilitado, contendo no mínimo: Procedimentos de partidas e manutenção
paradas, Procedimentos e parâmetros operacionais de rotina, Procedimentos para
situações de emergência, Procedimentos gerais de segurança, saúde e de
preservação do meio ambiente.

REDE DE GLP
A rede de GLP deve sofrer ensaio de estanqueidade anualmente. Gestor do
restaurante - DHO

MONTAGEM E DESMONTAGEM DE PNEUS


o Nas atividades de montagem e desmontagem de pneumáticos das rodas das Responsável da
máquinas e equipamentos não estacionários, que ofereçam riscos de acidentes, automotiva
devem ser observadas as seguintes condições: 1) os pneumáticos devem ser
completamente despressurizados, removendo o núcleo da válvula de calibragem antes
da desmontagem e de qualquer intervenção que possa acarretar acidentes; e 2) o
enchimento de pneumáticos só poderá ser executado dentro de dispositivo de
clausura ou outro adequadamente dimensionado, até que seja alcançada uma pressão
suficiente para forçar o talão sobre o aro e criar uma vedação pneumática

ARMAZENAMENTO DE CILINDROS
o O armazenamento dos cilindros deve ser em local ventilado, com circuitos elétricos a Gestor da área
prova de explosão (sinalizados), mantidos somente na posição vertical, com
travamento contra queda e com os capacetes de proteção das válvulas rosqueados.
o Os cilindros de gases inflamáveis devem ser mantidos a distância mínima de 5 (seis)
metros de substâncias inflamáveis e/ou explosivas e ambientes de alta temperatura,
observando o nível de concentração de gases/vapores/particulados e temperatura

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ambiente, que permitam o trabalho a quente.


o O local onde serão estocados os cilindros e vasilhames deverá ser mantido
organizado e provido de placas de sinalização de segurança (“NÃO FUMAR”.
PROIBIDO GERAR FAÍSCA etc).
o O acesso às áreas de armazenamento deve ser restrito.
o As áreas de armazenamento deverão possuir sistema de aterramento para evitar
acidentes decorrentes de descargas atmosféricas e eletricidade estática.
o
MANUSEIO E TRANSPORTE DE CILINDROS Gestor da
área/executante da
O transporte em caminhonetes/caminhões dos cilindros, deverá ser utilizado suporte tarefa
apropriado, os cilindros devem ser colocados no suporte individualmente, esta
atividade deverá ser executada por pelo menos dois empregados. NOTA: Os cilindros
de grande porte como por exemplo os P190 (GLP) não precisarão estar travados uma
vez que eles já estão ligados a rede e também não precisarão dos capacetes.

TRABALHO A QUENTE
Gestor da
A realização de trabalho a quente quando superposta a outras atividades, área/executante da
equipamentos, etc. deve considerar as proteções necessárias nos níveis inferiores. tarefa
O trabalho a quente deve ser realizado sempre com o trabalhador acima da superfície
a ser trabalhada. Na impossibilidade de se realizar nesta condição, uma análise de
risco não-rotineira deverá ser conduzida para avaliar as necessidades de
bloqueio/isolamento.
Deve ser instalada ventilação local exaustora dos fumos originados no processo de
solda e corte executadas em chumbo, zinco ou materiais revestidos de cádmio, bem
como na utilização de eletrodos revestidos com estes materiais.
É obrigatória a utilização de anteparo (biombo) eficaz para a proteção dos
trabalhadores circunvizinhos. O material utilizado nesta proteção deve ser de material
não combustível.
Os locais onde estão sendo realizado trabalho a quente, bem como o local onde possa
ser atingido pela projeção de fagulhas, deve ser isolado para a circulação de pessoas.
O trabalho a quente em espaço confinado deve ser realizado conforme PG-SUS-SSO-
013-PT.
Após o término da tarefa, a área onde esta foi realizada deve ser inspecionada para
verificar as condições de segurança, prevenindo a ocorrência de incêndios.
Os EPI’s básicos na execução de trabalho a quente são, mas não se limitam a:
máscara facial, proteção respiratória, luvas e avental de raspa, perneira, bota com
biqueira de aço, capuz. A realização da PPT poderá indicar a utilização de outros
EPI.
O acendimento do maçarico deve ser feito com dispositivo apropriado (isqueiro de
maçarico). Gestor da
área/executante da
tarefa
A unidade deve realizar e manter atualizado o inventário dos maçaricos, máquinas

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de solda e equipamentos assemelhados, sendo que os equipamentos devem


possuir TAG para identificação única.

EXECUÇÃO

Todas as unidades da VM devem desenvolver um procedimento descrevendo as


responsabilidades e fases de execução do trabalho de gestão de equipamentos
pressurizados com potencial de risco.
A Execução do processo de gestão de equipamentos pressurizados segue o fluxo a
abaixo:

5.2.1 5.2.2 5.2.3


OPERAÇÃO DE MANUTENÇÃO DE INSPEÇÃO DE
EQUIPAMENTOS EQUIPAMENTOS SOB EQUIPAMENTOS SOB
SOB PRESSÃO PRESSÃO PRESSÃO

EXECUTANTE DA ÁREA DE ÁREA DE


ATIVIDADE MANUTENÇÃO MANUTENÇÃO

5.1.4 Operação de equipamentos sob pressão com potencial de risco


A unidade deve definir critérios para classificar os equipamentos pressurizados e manter
um inventário atualizado.
A unidade deve identificar as principias atividades realizadas nos equipamentos sob
pressão e prever procedimentos operacionais para garantir a segurança da operação.
A unidade deve criar uma rotina de monitoramento e inspeções para que o sistema seja
operado de forma segura.

5.1.5 Manutenção de equipamento sobre pressão


Os instrumentos e controles de equipamentos pressurizados devem ser mantidos
calibrados e em boas condições operacionais,
Todos os reparos ou alterações em equipamentos pressurizados devem respeitar ao
respectivo código de projeto de construção e às prescrições do fabricante, quando
disponíveis e normas técnicas aplicáveis no que se refere a: materiais, procedimentos
de execução, procedimentos de controle de qualidade, qualificação e certificação de
pessoal.
Os reparos e alterações citados neste item são extensivos aos periféricos dos
equipamentos, tais como: chaminé, ventiladores, instrumentação, etc.
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Todas as intervenções que exijam mandrilhamento ou soldagem em partes que operem


sob pressão devem ser seguidas de teste de integridade, com características definidas
pelo profissional habilitado.
5.1.6 Inspeção de equipamento sob pressão
Os equipamentos pressurizados devem ser submetidos à rotina de inspeções
especificadas à sua aplicação e operação com características definidas ao tipo de vaso
e sua aplicação.
Inspecionado o equipamento pressurizado, deve ser emitido Relatório de Inspeção ou
um registro de evidência, que passa a fazer a parte da sua documentação.

VERIFICAÇÃO
Pelo menos a cada 2 meses o guardião deverá liderar uma inspeção para verificação
do cumprimento deste procedimento. Ações de correção e/ou prevenção devem ser
implantadas e ter sua eficiência e eficácia monitorada. Ações de correção e/ou
prevenção devem ser implantadas e ter sua eficiência e eficácia monitorada
Devem ser considerados no mínimo:
IDENTIFICAÇÃO DE DESVIOS – Métodos utilizados para identificar potenciais
desvios que possam vir a ocorrer ou que tenham ocorrido com pessoas, processos
e infraestrutura em atividades que envolvam trabalho de operação em equipamentos
pressurizados;
CORREÇÃO IMEDIATA – Práticas utilizadas para garantir que riscos, desvios e
condições anormais identificadas durante a execução das atividades sejam tratados
adequadamente;
MEDIÇÃO – Métodos e critérios utilizados para estratificar e analisar
estatisticamente as vulnerabilidades identificadas;
TRATAMENTO SISTÊMICO – Métodos para identificar as causas das
vulnerabilidades com base nas medições realizadas e atuar de forma sistêmica e
abrangente, para que o potencial desvio não seja repetido ou praticado;
O processo de verificação deve ser liderado pelo Guardião do processo.

GESTÃO DE CONSEQUÊNCIAS

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Situações que podem colocar em risco a integridade física dos trabalhadores, o meio
ambiente, o patrimônio ou a imagem da organização não devem ser admitidos em
nenhuma hipótese.
A unidade deve definir comportamentos de risco e a não observância destes deve ser
caracterizada como ato de indisciplina e/ou insubordinação e considerada falta grave,
passível de aplicação de penas disciplinares, conforme legislação vigente e regras de ouro
específicas de cada unidade.
Exemplos de falta grave, operar equipamentos pressurizados com a falta dos seguintes
itens:
 Desabilitar ou alterar sistemas de segurança de equipamentos pressurizados
empregando artifícios que neutralizem sistemas de controle e segurança dos
equipamentos. (válvula de segurança, pressustato, outros)
 Operação da caldeira ou vaso sob pressão categoria I e II por profissional
não autorizado;
 Operar com padrões diferentes dos estabelecidos como seguros para
operação.
 Realizar alterações estruturais em sistema pressurizado ou em sua linha
principal, definido através da NR 13, sem a devida avaliação e certificação.

APRENDIZADO

A unidade deve realizar análise crítica do seu programa de gestão de equipamentos


pressurizados, incluindo os procedimentos operacionais para trabalho de operação,
manutenção e inspeção, buscando a sua melhoria contínua, no mínimo uma vez a cada
ano e revisados sempre que houver alteração dos riscos, com a participação do SSMA
e representantes dos trabalhadores que possua conhecimento para contribuir com o
processo.
O processo de análise crítica deve ser apresentado à alta administração da unidade
pelo guardião para fundamentar ações que levem o processo a excelência.
Após análise o processo de aprendizado deve para assegurar a melhoria contínua das
práticas de trabalhos com equipamentos pressurizados, seguindo as diretrizes definidas
neste padrão.

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A unidade deve possuir um processo de disseminação do aprendizado entre as várias


áreas e entre as unidades da VM

6. INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES
Informações gerais

A unidade deve prever em seu plano de atendimento de emergência – PAE, todas as


situações emergenciais associadas a este procedimento.
A unidade deve definir em seu PAE a periodicidade das simulações. A periodicidade
não deve ser maior que 3 anos para simulação do cenário.

7. ANEXOS

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