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MANUAL DE PREENCHIMENTO
Formulário Auxiliar da Declaração de ITCD eletrônica (DITe)
ESTADO DO MARANHÃO
SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA
MANUAL DE PREENCHIMENTO DO FORMULÁRIO AUXILIAR DA DITe
Sumário
1. Introdução........................................................................................................................................... 3
1. Introdução
O formulário auxiliar da DITe é o documento mais importante para avaliação dos bens e
apuração do ITCD, pois fornecerá à SEFAZ as informações e elementos necessários sobre o
fato gerador, as partes, o contribuinte do imposto e sobre os bens e direitos.
Desde que corretamente preenchido, o formulário auxiliar da DITe dispensará a anexação de
uma série de documentos, tornando o procedimento mais célere e menos burocrático.
O credenciamento junto à SEFAZ será solicitado por meio de ofício, com informação dos dados
cadastrais do serviço notarial (denominação, Município/UF, CNPJ, CNS, e-mail, telefone e
endereço com CEP) e dos usuários autorizados a usar o sistema (nome completo e CPF).
Do autor da herança serão informados o nome e número de inscrição no CPF, estado civil,
data de nascimento, data de óbito e, então, a lei regente da sucessão.
A data de nascimento é informação relevante para aferir o regime de bens, quando houver
reconhecimento de união estável (arts. 18 e 19 da Resolução nº 35 do CNJ).
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Deve-se observar que as disposições do Código Civil vigente sobre ordem da vocação
hereditária (arts. 1.829 a 1.844) não se aplicam à sucessão aberta antes de 10/01/2003, data
de vigência da Lei 10.406/2002.
Aplica-se à sucessão aberta até 09/01/2003, no que tange à ordem da vocação hereditária, o
disposto no Código Civil anterior (Lei nº 3.071/1916).
De cada herdeiro do autor da herança será informado o nome e número de inscrição no CPF,
grau de parentesco, telefone e endereço com CEP.
Podem ser chamados à sucessão os descendentes, ascendentes, o cônjuge e os colaterais
(irmãos, sobrinhos, tios e primos).
Se houver necessidade de registrar alguma consideração especial, como a ocorrência de
direito de representação de herdeiro, há um campo próprio para observações.
Será indicada a natureza de cada bem, que poderá ser propriedade ou domínio útil de bens
imóveis, direitos reais sobre imóveis, bens móveis, semoventes, direitos, títulos e créditos,
com o valor comprovado ou atribuído pelo inventariante para cada bem do espólio.
O campo documento serve para indicar qual a forma de comprovação da titularidade do bem
pelo autor da herança, que poderá ser, por exemplo: matrícula, extrato bancário, nota fiscal,
certificado de registro de veículo, título de inscrição de embarcação, dentre outros.
Se o autor da herança deixar cônjuge ou companheiro, deve-se indicar se há meação.
A descrição do bem deve ser o mais completa possível, fornecendo o máximo de elementos e
informações para o trabalho de avaliação. No item 2.4 deste Manual haverá esclarecimentos
e dicas para a descrição dos bens em geral.
Havendo renúncia translativa, por sua vez, haverá incidência do imposto de transmissão sobre
o valor do quinhão cedido. Na cessão não onerosa, o cessionário será contribuinte do ITCD.
Na hipótese de renúncia translativa haverá preenchimento de duas Declarações de ITCD
eletrônicas (DITe), uma para o inventário e outra para a doação (cessão não onerosa).
Ao final, o auto de orçamento deverá ser preenchido com o percentual final do monte-mor
que caberá ao cônjuge/companheiro e a cada herdeiro ou cessionário, com a indicação do
valor equivalente a cada quinhão.
Em conformidade com o auto de orçamento, o serviço notarial lavrará a escritura pública de
inventário e partilha, com a respectiva folha de pagamento para cada parte, declarando a
quota a pagar-lhe, a razão do pagamento e a relação dos bens que lhe compõem o quinhão.
As partes podem partilhar os bens como melhor lhes aprouver, observado o valor equivalente
a cada quinhão. Para cálculo da partilha e elaboração da respectiva folha de pagamento, as
partes deverão considerar o valor de avaliação fiscal.
Por fim, haverá um campo para registro de observações que o notário entender relevantes
sobre o auto de orçamento, que corresponde ao acerto final da partilha.
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As hipóteses de incidência do ITCD, modalidade doação, estão definidas nos artigos 105 e 106
da Lei Ordinária nº 7.799, de 19 de dezembro de 2002, que dispõe sobre o Sistema Tributário
do Estado do Maranhão.
Do doador será informado o nome e número de inscrição no CPF (ou a razão social e o CNPJ),
estado civil e endereço com CEP.
Será indicada a natureza de cada bem, que poderá ser propriedade ou domínio útil de bens
imóveis, direitos reais sobre imóveis, bens móveis, semoventes, direitos, títulos e créditos,
com o valor comprovado ou atribuído pelo doador para cada bem, além da informação do
percentual que será transmitido.
O campo documento serve para indicar qual a forma de comprovação da titularidade do bem
pelo autor da herança, que poderá ser, por exemplo: matrícula, extrato bancário, nota fiscal,
certificado de registro de veículo, título de inscrição de embarcação, dentre outros.
A descrição do bem deve ser o mais completa possível, fornecendo o máximo de elementos e
informações para o trabalho de avaliação. No item 2.4 deste Manual haverá esclarecimentos
e dicas para a descrição dos bens em geral.
O auto de orçamento deverá ser preenchido com o percentual do bem doado que caberá a
cada donatário, com a indicação do valor equivalente a cada cota-parte.
Por fim, haverá um campo para registro de observações que o notário entender relevantes
sobre o auto de orçamento da doação ou equivalente transmissão não-onerosa.
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2.4.7 Precatória
Deve-se informar o valor atualizado e a data de emissão do título representativo do crédito.
2.4.9 Semoventes
Os semoventes serão quantificados por espécie.
Para cada espécie deverão ser informadas as características que determinam seu valor
unitário conforme “Tabela de Valores de Referência - Grupo Pecuária” constante de Portaria
disponibilizada no endereço da SEFAZ (http://www.sefaz.ma.gov.br).
De acordo com a Resolução Administrativa nº 20/19 – GABIN, a sistemática para avaliação dos
bens e apuração do ITCD terá as seguintes etapas: atendimento das partes pelo serviço
notarial; preenchimento da Declaração de ITCD eletrônica (DITe); anexação do formulário
auxiliar da DITe e documentos; avaliação dos bens pela SEFAZ; emissão do DARE.
Para que seja possível preencher corretamente a Declaração de ITCD eletrônica (DITe) e o
formulário auxiliar da DITe, o serviço notarial deverá solicitar às partes a documentação
necessária para a prática do ato notarial, conforme previsto na legislação vigente:
A avaliação dos bens, direitos, títulos e créditos será efetuada após o aceite, pela SEFAZ, da
Declaração de ITCD eletrônica (DITe) e dos documentos anexados.
O inventariante ou doador será cientificado do término da avaliação dos bens e apuração do
ITCD pela SEFAZ, através do e-mail informado na DITe.
Considera-se efetivada a ciência do sujeito passivo da obrigação tributária: na data da emissão
do DARE do ITCD; ou, após 15 (quinze) dias do envio do e-mail pela SEFAZ (ciência ficta).
Discordando da avaliação, o contribuinte poderá, no prazo de 10 (dez) dias, contado da
respectiva ciência, requerer avaliação contraditória, por uma única vez. No caso de
requerimento de avaliação contraditória, o prazo para pagamento do ITCD será interrompido,
voltando a correr a partir da data da ciência do respectivo parecer.
Para acessar a Declaração de ITCD eletrônica (DITe) e emitir o DARE, deverão ser informados
o número da DITe e o CPF do inventariante ou doador no link “Consulta Proposta ITCD”.
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Os notários e registradores não poderão praticar atos que importem transmissão de bens
imóveis ou de direitos a eles relativos, bem como cessões sem que os interessados
apresentem comprovante original do pagamento do ITCD.
Nas transmissões ou doações que se efetuarem sem pagamento do imposto devido, ficam
solidariamente por ele responsáveis os notários e registradores, pelos tributos devidos sobre
os atos praticados por eles, em razão de seu ofício, ou pelas omissões por que forem
responsáveis.
De acordo com a legislação tribuária, os notários e registradores ficam obrigados a facilitar à
fiscalização do órgão da Secretaria de Estado da Fazenda o exame em Cartório, dos livros,
registros e outros documentos e a lhe fornecer, gratuitamente, quando solicitada,
oficialmente, certidão de atos que forem lavrados, transcritos, averbados ou inscritos e
concernentes a imóveis ou direitos a eles relativos.