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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA


í
REGIMENTO GERAL
4

•TÍTULO I

INTRODUÇÃO
4

-» .
Apto 19 - O presente Regimento Geral discipli
na as atividades comuns âs varias Unidades, nos planos admi
nistrativo e didático, bem como as complementares dos orgaos
•*
da Universidade Federal da Bahia.

TÍTULO II

DOS ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO SUPERIOR



w

> CAPÍTULO I
*
ENUMERAÇÃO

•••-/*
Art. 29 - São Órgãos de Administração Superior
, da Universidade:

I - A Assembléia Universitária;

II - 0 Conselho Universitário;

III - 0 Conselho de Curadores;

r
IV - 0 Conselho de Coordenação;
•v. J. }•'

V ~ A Reitoria.
.. ■> V

Parágrafo unico - Os orgaos enumerados nos in


cisos II, IV e V deste Artigo terão regimentos proprios*
■v


-v-v «■.
CAPÍTULO II

DOS ÕRGAOS COLEGIADOS

Art. 39 - Os Õrgãos colegiados funcionarão com


a presença da maioria absoluta de seus membros, observando-se
o critério de maioria simples para suas decisões, salvo dispo
sição em contrario do Estatuto deste Regimento,

Art, 49 - As reuniões dos õrgios colegiados de


vem ser convocadas per escrito, com a antecedência mínima de
48 horas, devendo constar no convite a respectiva ordem do
dia.

Parágrafo único - Em caso de urgência, o prazo


da convocação poderá ser reduzido, restrita a ordem do dia a
discussão a votação da matéria que determinou a convocação ex
cepcional,

Art. 59 - A participação nas reuniões dos Õr*


gaos Colegiados de Administração Superior da Universidade pre
fere a qualquer outra atividade universitária, sendo cbrigato
rio o comparecimentoo

Art. 69 - Nenhum membro de orgao colegiado po


dera votar nas deliberações que, direta ou indiretamente, di
gam respeito a seus interesses particulares, do seu conjuge,
ou descendentes, ascendentes ou colaterais, estes ate o 39
grau»

CAPÍTULO III

DA REITORIA

Art. 79 - Incumbe â Reitoria superintender,


coordenar e fiscalizar as atividades da Universidade, assim
distribuídas:
I - Planejamento e Orçamento;

II - Ensino3 Pesquisa e Extensão;

III - Assistência aos Estudantes;

IV - Campus e O?oras;

V - Administração Geral-

§19-0 serviço de planejamento e orçamento


compreendera:

I - colaboração com os orgaos de Administra


ção Superior na definição da política da Universidade;

II - elaboração do plano global das ativida


des da Universidade, de acordo com diretrizes estabelecidas
pelos Órgãos de Administração Superior;

III - elaboração da proposta orçamentaria da


Univers5.dade;

IV ~ assistência, controle e avaliação da


execução do orçamento;

V - coordenação das atividades das Unidades


e Órgãos Suplementares no tocante a planejamento e elaboração
orçamentaria;

VI - colaboração com o Conselho de Coordena


ção na definição da política do ensino, pesquisa e extensão;
e do recrutamento, utilização e aperfeiçoamento do pessoal do
cente;

VII - desenvolvimento de programas e projetos


para obtenção de novos recursos e melhor aproveitaraento dos
* existentes;

.v i •;

P
- • *•
VIII - realização de levantamentos, estudos e
pesquisas necessárias â execução de suas atividades;

IX - avaliação e crítica dos resultados al


cançados na execução das atividades universitárias.

§ 2? - 0 Serviço de Ensino, Pesquisa e Exten


sao compreendera:

I ~ colaboração na execução da política do


ensino, da pesquisa e da extensão e na de recrutamento, utili
zação e aperfeiçoamento do pessoal docente;

II - execução das atividades de recrutamento,


seleção e orientação de estudantes, inclusive vocacional;

III - organização e manutenção dos registros:


a) escolares;
b) de currículos, programas de discipli
nas e horários;
c) dos programas de ensino e pesquisa;
d) dos programas de extensão;

IV - organização e supervisão do programa


editorial da Universidade;

V - coordenação e planejamento das ativida


des culturais da Universidade e execução dos respectivos pro
gramas:

VI - supervisão das bibliotecas setoriais e


do centro de apoio didático-»

§ 3? - 0 serviço de assistência aos estudantes


compreenderás
■ v

•.
I - prestação de assistência medica e odon
tologica;
II - supervisão dos demais serviços de assis
tencia aos estudantes;

III - promoção de atividades recreativas e es


portivas;

IV - promoção do sistema de orientação do


corpo discente a que se refere o Artigo 98 do Estatuto*

§49-0 serviço de Campus e Obras compreende


ra:

I - manutenção e recuperação dos proprios


da Universidade;

±1 - execução das obras;

III - colaboração com os orgãos de planejamen


to na ârea de suas atribuições.

§59-0 Serviço de Finanças compreendera2

I *- elaboração des balanços orçamentários,


financeiros e patrimoniais da Universidade;

II - autorização da despesa e exame de sua


regularidade;

III - organização do processo de prestação de


contas da Universidade;

IV - assessoramento aos Órgãos de Administra


ção Superioi^ âs Unidades e aos Órgãos Suplementares em quai£
quer assuntos financeiros*

§ 69 - 0 serviço de Administração Geral compre


enderã:

I - supervisãos coordenação e execução das


' 4 atividades concernentes a administração do pessoal «, do mate
rial e dos serviços auxiliares da Universidade;

II - assessoramento aos Crgaos de Administra


ção Superior da Universidade9 das Unidades e dos Órgãos Suple
mentares nos problemas administrativos;

III ~ organização do cadastro imobiliário •

Arto 89 - Os serviços discriminados no Ar-tigo


anterior serão executados per or-gãos definidos no Regimento
da Reitoriao

Paragrafo unico - 0 Regimento da Reitoria di£


porã sobre o assessoramento jurídico ao Reitor e defesa des
interesses da Universidade em juízo.

TÍTULO III

DO REGIME DIDÁTICO

?
CAPÍTULO I

Dl SPOSI «TOES INICIAIS

Art. S? - 0 ensino cera ministrado nos seguin


tes cursos:

I - Graduação;

II ~ Pòs-Graduação;

III - Especialização;
&

. • IV - Aperfeiçoamento e atualização;

. .ê
V ~ Extensão;

*
VI - Outros exigidos pelo desenvolvimento da
cultura e necessidades da região®
»
Parágrafo üníco - Os Colegiados de Cursos, com
aprovação do Conselho de Coordenação, fixarão a duração dos
diversos cursos dentro de limites máximos, estabelecendo o nu
mero de disciplinas que o aluno devera ou poderá cursar sernes.
trai ou trimestralmente«.

CAPÍTULO II

DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO

Seção I

Disposições Comuns

&■

+
Ar to 10 - Os cursos de graduação destinam-se â
formação universitária que habilita- a obtenção da graus acade
micos e ao exercício profissional®
•*.
-/
>.'V'

Parágrafo unieo - Os cursos de que trata este


Artigo estarão abertos aos candidatos que hajam concluído o.
»
ciclo colegial ou equivalente e tenham sido classificados em
concurso vestibular®

Arto 11 - Os Cursos de graduação compreendem


dois ciclos:

§ 19 - No primeiro ciclo, comum a todos os cur


sos ou a grupos de cursos afins, se objetivara:
- rJ-V.Sv “ •*

a) corrigir falhas na formação intelèc


tual do aluno, evidenciadas pelo concurso vestibular;
b) orientar para escolha de carreira;

• .
H c) ampliar os conhecimentos básicos ne; •.
« > f■ f ’ cessârios a um ou mais ciclos profissionais;
d) propiciar elementos de cultura gèràl*'

» •' • * .*>r .<«• "


i- : - y
§29-0 segundo ciclo se destina a proporeio
nar ao aluno os conhecimentos que o habilitem ao exercício da
* pesquisa e ao desempenho profissional0

Arto 12-0 Conselho de Coordenação poderá in£


tituir cursos deg?aduaçao3 por iniciativa própria ou proposta
de qualquer orgao ou Unidade da Universidade, organizando o
respectivo Colegiado e expedindo instruções para sua implanta
çãoo

Paragrsfo único - Os cursos de graduação terão


duração mínima de dois semestres letivos, podendo dispensar-
se ou reduzir-se o primeiro ciclo»

Arte 13 - Os cursos de graduação serio indica


dos anualmente
£
pelo Conselho de Coordenação em edital a ... que
. .....
se dara ampla divulgação»

* Seção li

Do Primeiro Ciclo

Art* 14 - 0 primeiro ciclo se desdobrara para


atendimento ãs seguintes áreas: Matemática e Ciências FÍsi
cas; Ciências Biológicas; Filosofia e Ciências Humanas; Le
tras e Artes»

Arto 15 - 0 currículo do primeiro ciclo compre


ir
enderã as disciplinas do currículo nuclear e mais as comple
mentares e eletivas definidas nos termos do Artigo 18 deste
Regimento Geral0 O-.-.-

§ 19 - Entende-se por currículo nuclear o conss


tituído pelas disciplinas que sejam comuns a determinada ârea
do primeiro ciclo»
■ •— •

§ 29 - Os currículos nucleares serão fixados


• '• * -•* - . »,• *:• -,ÍJ •; 7
. - • ■

pelo Conselho de Coordenação»


!V

*r ^
i

.».« s-l*.p.,

■ :■ .r- ■
§ 3? - A escolha das disciplinas eletivas, no
primeiro ciclo, devera recair, obrigatoriamente, em discipli
* nas de outras áreas que não a de opção do aluno.

Seção III

Do Segundo Ciclo

Art. 16 - 0 segundo ciclo se desdobrara com


atendimento aos vãrios cursos profissionais oferecidos pela
Universidade.

Art. .17 - 0 ingresso do estudante no segundo


ciclo atendera o disposto nos Artigos 43 e 52 deste Regimento
Geral.

Seção IV
4
Dos Currículos

Art. 18 - Os currículos plenos dos cursos de


graduação compreenderão:

I - Disciplinas do currículo mínimo;

II - Disciplinas complementares;

III ~ Disciplinas eletivas.

§ 1? - Disciplina ê o conjunto de estudos e


atividades de um setor definido de conhecimentos, correspon
dente a programa a ser desenvolvido no máximo em dois semes
tres e com a carga mínima de três créditos.

§ '29 - Disciplinas do currículo mínimo são as


correspondentes ãs matérias indicadas pelo Conselho Federal
de Educação como indispensáveis para a habilitação profissio
nal ou graduação acadêmica.
* * *• .
§ 39 - Além das matérias do currículo mínimo,
constarão do currículo pleno, a juízo do Colegiado de Cursos
com aprovação do Conselho de Coordenação, as matérias comple
mentares â graduação, assinalando-se quais as consideradas
obrigatórias e as que poderão ser objeto da escolha do aluno.

§ 49 - As disciplinas complementares serão in


dicadas tendo em vista as possibilidades dos Departamentos
que se incumbirão dc seu er.sino.

§ 59 - A fim de perfazer os créditos necessa


rios a graduação, além das disciplinas do currículo mínimo e
das complementares, devera o aluno cursar outras, dentre as
lecionadas na Universidade, que interessem à sua formação cul
tural, atendido o sistema de pré-requisitos, a existência, de
vagas e a compatibilidade de horários*

i’
Art. 19-0 ensino das disciplinas de curricu
* lo mínimo não poderá ocupar mais de 75%, nem menos de 50% do
tempo util determinado para a duração do curso.
■*.

Art, 20 - Competira ao Colegiado de Cursos fi


xar as disciplinas complementares e traçar as diretrizes dos
programas de curso.
'<• V'
í Seção V "\*V

Do .Planejamento do Ensino .e .sua Execução

Arto 21 - Ao Colegiado de Cursos caberá indi;


car as linhas mestras dos programas de ensino.

Art, 22-0 plano de ensino conterá, no mínimo,


a indicação dos objetivos do ensino de cada disciplina, a diLs.
tribuicão do tempo disponível, o material necessário ã metod.ò. v
logia a ser seguida e as principais referências bibliográfi ­
•• • cas .

f .

%
Arto 23-0 programa e o plano de ensino de ca
da disciplina serio elaborados pelo respectivo professor ou
grupo de professores, com aprovação do Departamento e, em se
guida, do Colegiado de Cursos,

§ 1? ~ Os programas e os planos serio encarai


nhadcs ao Departamento ate o dia 15 de dezembro de cada and.
podendo o Departamento modifica-los se não apresentados, sem
justo motivo, nesse prazo,

§ 2? - A aprovação do programa e do plano pe


los orgãos referidos neste artigo devera ocorrer no prazo mã
ximo de 60 dias, distribuído esse tempo proporcionlaImente en
tre eles o

§ 39 - Ê obrigatorio, para o Departamento, o


cumprimento do programa e do respectivo plano de ensino em
sua totalidade, salvo motivo de força maior devidamente reco
nhecido pelo Conselho de Coordenação, quando se relevara a
aplicação de penalidade aos responsáveis, embora não dispensa
da a integralização do ensino da disciplina, nos termos do
programa e plano correspondentes,

§ 49 - Poderá haver disciplinas cujo ensino es.


teja a cargo de mais de um Departamento, ficando a aprovaçao
do respectivo programa a cargo do Colegiado de Curso,

Art. 24 - Para execução do plano de ensino, o


professor empregara os mais amplos e variados métodos e têeni
cas, devendo o Departamento acompanhar essa execução para que
sejam atingidos os objetivos da disciplina, sem prejuízo da
competência do Colegiado de Curso.

Seção VI

Da Verificação da Aprendizagem

Sub-Seção I
Dos Créditos e Pre-Requisitos

Arte 25 - Credito e a soma de tarefas, considé



radas unidade de trabalho, atribuídas durante um semestre le
tivo aos alunos matriculados em determinada disciplina.

§ 19 - Cada crêdito-aula corresponde a 15;,au


las da mesma disciplina em um semestre letivo.

§ 29 - A Unidade de crédito-trabalho serã pro


posta pelo Departamento e aprovada pelo Colegiado de Cursos,
atendendo~se ãs normas fixadas pelo Conselho de Coordenação,
que adotara critérios flexíveis quando as atividades se reves
tirem da forma de estagio ou residência ou quando se exigir
regime intensivo de trabalho para o seu desempenho.

§ 39 - Seminários, excursões, trabalhos de cam


po e outros equivalentes ou análogos serio também considera
dos créditos de mõdo a refletir a participação que se espera
do aluno nessas atividades em confronto com as previstas para
fixação dos crêditos-aula.

Art. 26 - A disciplina se atribuirão tantos


créditos quantos, nos termos do Artigo anterior e seus Para
grafos, resultem do numero e natureza das aulas, trabalhos e
atividades outras exigidas para que seja ministrada.

Art. 27 - Para fins de avaliação qualificativa


dos créditos obtidos, ficam instituídos os seguintes concei
tos, com seus correspondentes símbolos e valores:

I - Sem rendimento (SR); zero;


-
II - insuficiente (I): um;
V.
III - médio inferior (Ml): dois;

IV ~ medio (M): tris;


’< • 'l •*

V - médio superior (MS): quatro;


*
VI - superior (S): cinco.
§ 1? - A cada verificação de aprendizagem o
professor atribuira ao aluno um dos conceitos mencionados nes
te artigo, tendo em vista o aproveitamento por ele demonstra
do o

§29 - 0 conceito final do aluno em cada disçi


plina será a media aritmética dos conceitos obtidos nas sucss
sivas verificações da aprendizagem, desprezadas as fraç.o.es
iguais ou inferiores a meio e arredondadas as que forem supe
riores.

§ 39 - Obter-se-á c conce5.to global pela muiti


plicação de cada conceito final pelo numero de créditos nas
disciplinas, somando-se em seguida os produtos e dividindo-se
a soma pelo total dos créditos*

Art, 28 - Compete ao Colegiado de Cursos, com


aprovação do Conselho de Coordenação, estabelecer o numero mi
ninio de créditos para cada curso, assim como o numero de cre
ditos a ser atribuído a cada disciplina, ouvido o Dei>artamen
to que ministrara o ensino respectivo*

Art* 29 - Caberá ao orientador auxiliar o alu


no na decisão quanto ã carga de créditos a que poderá atender
com aproveitamento em cada semestre*

Art* 30 - Considera-se pré-requisito de uma


disciplina o estudo de outra ou de outras, que se fizerem ne
cessarias ao seu conhecimento*

Parágrafo unico - Competirá ao Colegiado de


Cursos, com aprovação do Conselho de Coordenação, estabelecer
os pré-requisitos deis disciplinas do respectivo curso.

Sub-Seção II *• • .'*«•’ • •

Dos Modos de Verificação

*
•/
í
Art, 31-0 Regimento de cada Unidade fixara o
i . . :* *
•J.
regime d?. verificação de aprendizagem dos alunos matriculados
nas disciplinas sob a responsabilidade dos respectivos Depar
tamentos, respeitadas as normas gerais estabelecidas nesta Se
ção.

Arto 32 - A verificação de aprendizagem sera


feita por semestre., ou trimestre, compreendendo:

I - apuração da frequência ãs aulas,aos tra.


balhos escolares e exercícios de aplicação;

II - determinação dos conceitos obtidos pe


los estudantes nos trabalhos, nos exercícios de aplicação e
no exame final»

§ 19 - Considera-se trabalho escolar a partici^


pação em seminários, debates, excursões, trabalhos de campo
não caracterizados como exercícios práticos. estágios e ou
* tras atividades semelhantes»

§ 29 - Entende-se por exercício de ajjlicação


os trabalhos práticos, provas escritas, orais ou graficas, a
critério do professor, segundo o plano de curso aprovado»

Art. 33 - Os exercícios de aplicação e os tra


balhos escolares serão obrigatorios, conferindo-se o conceito
Sem Rendimento (SR) ao aluno que não os fizer»

§19-0 aluno que faltar ao exercício de aplí.


cação somente terâ direito a segunda chamada, se a requerer,
em quarenta e oito horas, apos sua realização, comprovando im
pedimento legal ou motivo de saude, atestado pelo Serviço He
dico da Universidade.

§ 29 -A falta justificada a trabalho escolar,


por motivo de saude ou impedimento legal, relevara a atribui
ção do conceito SR, devendo o aluno compensa-lo submetendo-se
*> - a especial verificação de aprendizagem, a critério do profeá
sor da disciplina, atendido o disposto no Regimento da Unida
de, ou, se omisso, ao deliberado pelo Conselho Departamental•
Art. 34-0 exame final,constara de prova es
crita ou gráfica3 ou da execução de um trabalho ou peça ver
sando assunto da matéria lecionada no período.

Parágrafo unico - A prova escrita devera, obri


gatoriamente, incluir assuntos de unidade diversas do respec
tivo plano de curso, procurando obter o máximo em extensão na
verificação do aprendizado do estudante.

Art. 35 - Os exames finais das disciplinas le


cionadas em mais de um semestre serão efetuados apôs a conclu
são do ultimo período.

Art. 36 - Será inabilitado o aluno:

I - que obtiver conceito final inferior ao


medio na disciplina;

4 II - que deixar de comparecer a mais de 33%


das atividades escolares»

Art» 37 - Será permitido exame de segunda epo


ca ao estudante que:

a) for inabilitado em duas disciplinas,


no máximo, ou em apenas urna disciplina, se cursou no período
menos de três disciplinas 5
b) for inabilitado com conceito Medio
Inferior(MI)»

Art, 38 - Os exames de segunda epoca deverão


realizar-se, no mínimo, três semanas apôs o encerramento do
curso»
Seção VII
Da Seleção

Sub-Seção I
4
Da Seleção Geral
-V"
• ;f :

Art» 39 - Para ingresso nos cursos de gradua


í
ção, a seleção geral se farâ mediante Concurso Vestibular, de
acordo com o previsto nesta Seção e em instruções de caráter
complementar que venham a ser baixadas pelo Conselho de Coor
denação o

Art. 40 - 0 Concurso Vestibular sera prece


dido de edital, publicado anualmente, no mês de agosto. no
Diário Oficial do Estado e em jornal de grande circulação,
duas vezes no mínimo, dele devendo constar as exigências para
a inscrição.

3 19 - No mês de dezembro, sera publicado novo


edital, atendidas as exigências deste artigo, no qual serão
anunciadas as vagas existentes nas diversas áreas, bem como o
dia, hora e local do início das provas,

§29-0 local das provas poderá ser alterado,


se necessário, devendo a Universidade dar ampla publicidade
4 da ocorrência.

§ 39 ~ A fixação das vagas far-se-á pelas áreas


do 1? ciclo, devendo abranger, pelo menos, a soma das matrícu
las previstas para os vários cursos de formação profissional
ou acadêmica compreendidos em cada qual.

§ 49 - As áreas do primeiro ciclo compreende


rio: Matemática e Ciências Físicas; Biologia; Filosofia e
Ciências Humanas; letras e Artes,

3 59 - No momento da inscrição, o candidato in


dicará a área de sua opção ou o curso de curta duraçao que
pretende frequentar.

Art, 41 - Serão divulgados ate 19 de março, os


programas do Concurso Vestibular a realizar-se no ano seguin
te •

Arto 42 - 0 Concurso Vestibular constará de


provas comuns a todos os candidatos, realizadas, simultânea
mente, em cada disciplina ou matéria exigida, a partir de
1971o

Arto 43 - As provas do concurso deverão versar


sobre todo o programa das matérias, a ser avaliadas mediante
critério objetivo.

Arto 44 - A classificação dos candidatos se fa


«o
râ em cada area de opção, conforme os pontos obtidos, até o
preenchimento das vagas respectivas.

§19-0 Conselho de Coordenação estabelecera


os pesos que deverão ser atribuídos as varias disciplinas, nos
limites de 1 a 3, devendo a sua soma ser igual a 2 vezes o nu
mero de disciplinas exigidas»

§ 29 - Para os cursos de natureza artística ha


vera um teste de aptidão artística, de carater eliminatório.

4
Art» 45 - As Comissões do Concurso Vestibular
serio organizadas pelo orgão competente da Reitoria, e conta
r*ão com a colaboração da Faculdade de Educação e das Uni
dades responsáveis pelo ensino de disciplinas do ciclo básica

Parágrafo único ~ Competira as Comissões Exami


nadoras a elaboração e julgamento das provas, devendo ser
constituídas de tantos membros quantos necessários»

Art» 46 - Não serâ admitido ao curso de gradua


ção o candidato que obtiver nota zero em qualquer prova, dis
ciplina ou setor do Concurso Vestibular»

Art» 47 - 0 Concurso Vestibular ê valido ape


nas para o ano letivo a que se destina.

Sub-Seção II

Da Seleção Específica

H-.-. Art. 48 - No decorrer do primeiro ciclo se pro .

vi;,*-'.

r
cedera a seleção específica dos alunos matriculados, para
fins de sua admissão ao ciclo subsequente, segundo as opçoes
manifestadas antes dos exames finais do segundo semestre.

Art. 49 - Atender-se-ã para a classificação


dos candidatos:

a) ao conceito global obtido nas disci


.plinas comuns ã ãrea (currículo nuclear);
b) ao conceito obtido nas disciplinas
não integrantes do currículo nuclear;
c) ao conceito obtido em prova comum
realizada para todos os alunos ia ãrea e abrangentes das dis
ciplinas do currículo nuclear*

§ 19 - Terá! pese preponderante o conceito glo


bal relativo âs disciplinas do currículo nuclear*

4
§ 29 - As disciplinas excedentes do currículo
nuclear serão consideradas, se diversas entre si, levando-se
em conta, proporcionalmente, o numero de créditos que atri
buem,

Art* 50 - Para admissão no ciclo profissional,


considera-se inicialmente a primeira opção do aluno e a não
sua classificação.

Art. 51 - Na hipótese de não ser o aluno apro


veitado no curso de sua opção, ser-lhe-á facultado matricular
-se em outro para o qual se teria classificado, caso haja va

Parágrafo unico - Não se verificando a hipote


se indicada neste artigo, serã assegurado ao aluno o direito
de repetir o ciclo básico*


Art. 52 - Serã desligado da Universidade o alu
no que por duas vezes consecutivas não lograr aproveitamento
no curso de sua opção*
Seção VIII

Da Matrícula

Art. 53 - As matrículas fazem-se na Secretaria


Geral dos Cursos, antes de cada período letivo, nos prazos fi
xados, com a devida antecedência, pela Reitoria.

Art. 54 - A matrícula faz-se por disciplina,


devendo o aluno, assistido por orientador, organizar a lista
das que pretende cursar.

5 19 - Não se permitira a matrícula, no curso


de graduação, em disciplinas que perfaçam menos de oito e
mais de vinte e quatro créditos por semestre.

S 29 - 0 disposto no parágrafo anterior não se


aplica aos alunos não matriculados nos cursos regulares da
4 graduação.

Art. 55 - Reservar-se-ão, no mínimo, dez por


cento do total das vagas em cada disciplina para alunos que
queiram indicã-la como disciplina complementar optativa ou
eletiva.

Art. 56 - As exigências quanto a matrícula,


constarão de instruções, elaboradas pelas Secretaria Geral de
Cursos e aprovadas pelo Conselho de Coordenação.

Art. 57-0 trancamento da matrícula somente


se permite antes de transcorrido um terço do tempo util do en
sino da disciplina, salvo motivo de força maior devidamente
comprovado e aceito pelo Colegiado de Cursos, respeitado o li
mite mínimo previsto no S 19 do Artigo 54.

Art. 58 - Serã recusada a matrícula:

» I - Ao aluno reprovado duas vezes na mesma


disciplina;
II - ao aluno que por dois anos consecutivos
houver requerido trancamento de matrícula na mesma disciplina*
salvo motivo de força maior* a critério do Conselho de Coorde
naçãoo

III - na hipótese do Artigo 52 *

IV - ao aluno reprovado em disciplinas que


ultrapassem, quanto ãs horas prescritas de trabalho escolar,
1/5 do primeiro ciclo e 1/10 do curso completo»

Art» 59 - A matrícula para cursos com duração


inferior a tres anos e outros previstos no Capítulo IV do TÍ
tulo III, deste Regimento, atendera no que for compatível, ao
disposto nessa Seção e a normas especiais relativas aos me£
mos cursos estabelecidas neste Regimento ou fixadas em atos
normativos do Conselho de Coordenação e em instruções da Se
cretaria Geral de Cursos»

?•
Seção IX
-^vírc-Kw. i -'/e

Das Transferencias e Adaptações

. ;t•
Art» 60 - Ê permitida a transferencia:

>!• 'Vi/V
I - na Universidade,de um curso para outro,
bem como de uma para outra das areas do ciclo básico;

II - para a Universidade, dos alunos matricu


lados em estabelecimentos congeneres, de Ensino Superior na
cionais ou estrangeiros, para qualquer curso ou ciclo»

i
S 19 - Para os fins previstos neste artigo, ás
disciplinas ja estudadas pelo aluno serão computadas, se cons'
tantes do currículo do novo curso, ou na hipótese contraria
serão consideradas eletivas, para fins de atribuição dos crê
•• •
ditos•
3

, ;•{ V-r»--'.

r- - •- •J •• » . <\f
§ 29 - Os pedidos de transferencia sujeitam-se
a aprovação do Colegiado de Cursos, o qual estatuira condi
ções para seu atendimento, de acordo com o previsto no Estatu
to e no Regimento Geral da Universidade.

§ 39 - A transferencia de uma para outra das


ãreas do primeiro ciclo depende de aprovação pelo Conselho de
Coordenação.

Art. 61 - A transferencia so se dara no perío


do das matrículas, havendo vaga nas disciplinas escolhidas pe
lo candidato.

Parãgrafo unico - Esta isento de exigência do


Artigo anterior o aluno matriculado em curso de graduação de
outro estabelecimento de Ensino Superior oficial ou reconhecí
do que, por motivo de serviço publico ou assemelhado de natu
reza civil ou militar, devidamente documentado, for removido
%
para a cidade em que tem sede a Unidade Universitária, esten
dendo-se a isenção aos dependentes do servidor removido.

Art. 62-0 requerimento de transferência deve


ser instruído com os seguintes documentos:

a) guia de transferência;
b) historico da vida escolar, inclusive
do curso secundário;
c) programa das matérias cujo ensino
lhe foi ministrado;
d) informação sobre a estrutura do cur
so de onde provêm.

§ 19 - 0 candidato oriundo de estabelecimento


estrangeiro, alêm dos documentos mencionados neste Artigo, te
rã de apresentar o certificado de haverem sido satisfeitas as
exigências de adaptação relativamente ao plano de estudos se
cundãrios.
r

6 2? - A transferencia sujeitara o aluno as


adaptações que se fizerem necessárias em cada caso, nos ter
mos do disposto no Artigo 6C § 29.

CAPÍTULO III

DOS CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO

Seção I

Disposições Gerais

Art. 63 - Os cursos de põs-graduação tem por


fim desenvolver e aprofundar a formação adquirida em cursos
de graduação e formar professores, ou pesquisadores,nos graus
de Mestre ou Doutoro

* Parágrafo unico - Os cursos de Mestrado ou Dou


torado podem ter cunho profissional ou acadêmico.

Art. 64 - Os cursos de põs-graduação serão inss


tituídos pelo Conselho de Coordenação que organizara, no ato
da instituição, o respectivo Colegiado.

Art* 65 - A coordenação geral dos cursos de


põs-graduação ê da competência do Conselho de Coordenação, in
cumbindo-lhe:

I - elaborar os regulamentos especiais de


põs-graduação;

II - editar instruções complementares, de ca


rãter normativos, visando a fiel aplicação deste Regimento e
dos regulamentos referidos no inciso anterior;

III - aprovar os planos dos diversos cursos


submetidos â sua apreciação, obrigatoriamente, pelos respecti
vos coordenadores;
IV - aprovar, anualmente, a programação glo
bal da pos-graduação na Universidade;

V - fiscalizar a execução dos cursos.

Art. 66 - Ao Colegiado de Cursos incumbira a


eleição, dentre seus membros, de um Coordenador, a ele se de
ferindo a presidência do orgão.

Art, 67 - A matrícula nos cursos de pos-gradua


ção serã feita na Secretaria Geral de Cursos, atendido, no
que for aplicável, o disposto na Seção VIII, do Capítulo II
deste Regimento Geral.

Seção II

Do Mestrado

*
Art. 68 - Os Cursos de Mestrado destinam-se a
aprimorar a formação científica, artística, ou profissional
dos graduados, desenvolvendo-lhes o domínio das técnicas de
investigação e a capacidade criadora, nas respectivas areas
de estudo.

Parágrafo único - 0 Mestrado poderá ser pré-re


quisito do Doutorado.

Art. 69 Os Cursos de Mestrado estarão aber


tos aos diplomados em curso de graduação, atendidas as exigen
cias fixadas, para cada espécie, pelo Conselho de Coordenação,
e observadas as normas estatuídas no Art. 70 deste Regimento.

Paragrafo único - 0 candidato devera obter,


prelim5.narmente, créditos em disciplinas da ârea do Mestrado,
se diplomado em curso de ãrea diversas.

* Art. 70 - Os Cursos de Mestrado atenderão âs


seguintes exigências:
a) duração mínima de quarenta e seis
semanas de trabalhos escolares com carga horária semanal de
quarenta horas de atividade curricular;
b) apresentação do trabalho escrito,
que revele aptidão do aluno para a pesquisa ou o domínio de
parte específica do conhecimento;

c) estudo de matérias relativas a sua


ãrea de concentração;
d) participação em pesquisa, o tirocí
nio docente orientado;
e) atendimento aos pré-requisitos fixa
dos e obtenção dos créditos estabelecidos em nível de pos-gra
duação;

f) verificação do rendimento escolar


por disciplina, levando-se em conta a assiduidade, dedicação
e eficiência do aluno;

g) regime de exames parciais e finais.

§ 19 - Os créditos em cursos de pos-graduação


devem ser distribuídos pelos seguintes âmbitos temáticos;

a) área de concentração escolhida pelo


candidato, como tal entendendo-se o campo especifico de conhe
cimento que constituir o objeto dos estudos por ele preferi
dos;

b) matérias consideradas necessárias a


complementação do estudo;
c) pelo menos uma disciplina de cara
ter integrativo da especialização.

§ 2? - A avaliação do aproveitamento do aluno


se desdobrara em duas fases:

I - verificação da aprendizagem nas aulas,


seminários e outras atividades escolares, mediante exames par
ciais e finais;
II - apreciação da dissertação apresentada,,

§ 39 - 0 aluno somente poderã apresentar sua


dissertação, ou trabalho equivalente, se aprovado nos exames
da primeira fase mencionada no parãgrafo anterior.

§ 49 - Os créditos em pesquisa obtem-se com a


efetiva participação do aluno em trabalhos que estejam se rea
lizando em Unidade, ou Õrgão Suplementar da Universidade, a
cujo âmbito esteja ligado o Ilestrado em questão, ou pela rea
lização de pesquisa proposta pelo candidato, devidamente ori
entado, atendidas as possibilidades da Universidade,

§ 59 - Os créditos em tirocinio docente orien


tado obtêm-se onde recomendado pelos encarregados do ensino
das disciplinas, indicados pelo respectivo Coordenador, caben
do aqueles orientar o aluno na realização de aulas praticas
ou no desdobramento de aulas teóricas.

§ 69 - A exigência do inciso a fido caput" dess


te artigo poderã ser revista, no tocante â carga horãria sema
nal, não so relativamente a curso de pos-graduação de caráter
profissional, como para permitir a realização do curso em
maior período, mediante proposta do respectivo Colegiado de
Cursos e homologação do Conselho de Coordenação.

§ 79 - A critério do Conselho de Coordenação,


podem ser reconhecidos créditos em Cursos de Pos-Graduação,
obtidos em outras Universidades nacionais ou estrangeiras,
bem como convalidada a experiência docente dos candidatos,
comprovada docuraentalmente.

Art. 71 - A dissertação que o aluno apresentar


serã examinada por três especialistas de reconhecida competên
cia.

6 19 - Participara obrigatoriamente da Comiis


são Julgadora o professor que, indicado pelo Coordenador do
curso, houver orientado o aluno, e de modo particular, sua
dissertação final.
Curso, na ãrea das Artes. a dissertação do Mestrado poderá
ser substituída pela execução de uma obx^a de arte, desde que
acompanhada de memória tecnico-estetica em que o autor revele
capacidade de pensamento discursivo a proposito de sua pro
pria intuição criadora artística.

Art, 72 — Â dissertação de mestrado ou a obra


e memória serão atribuídas pelos examinadores as seguintes
menções: Distinção, Plenamente, Simplesmente ou Insuficiente,
as três primeiras de aprovação e a ultima de reprovação, sen
do considerados aprovados os alunos que obtiverem menções a
probatórias de, pelo menos, dois examinadores.

Art. 73 - Por indicação do Conselho de Coorde


nação, expedira a Universidade o diploma de Mestre na respec
tiva ãrea.

Art. 74 - 0 Mestrado profissional se denomina


rã segundo os cursos de graduação correspondentes e os demais
terão a designação correspondente ãs seguintes áreas: Letras,
Artes, Matemática, Ciências Naturais, Ciências Humanas e Filo
sofia.

Seção III

Do Doutorado

Art. 75-0 Curso de Doutorado tem por finali


dade aprofundar a formação científica de Mestres e diplomados
em curso de graduação, desenvolvendo a capacidade de pesquisa
e criação nos diversos ramos do saber.

Art. 76-0 Curso terã a duração mínima de


dois anos e, alem das exigências fixadas pelo Conselho de Co
ordenação, atendera âs seguintes:

a) obtenção de créditos pelo estuda, em


► grau avançado, de disciplinas pertencentes ã área de opção do
candidato *,
b) obtenção de créditos em pesquisa e
em tirocínio docente orientado, nos termos do disposto na Se
ção II deste Capítulo;
c) exame geral ao fim de uma primeira
fase, era que se verifiquem o aproveitamento e a capacidade do
candidato;
d) apresentação de urna dissertação ela
borada sob a orientação de um professor indicado pelo Coorde
nador do curso, na qual o candidato apresente contribuição
original no campo de sua especialização.

S 19 - Aplicam-se ao Curso de Doutorado as di£


posições concernentes ao Curso de Mestrado, que forem corapatí
veis o

5 29 - Os candidatos ao Doutorado que jâ po£


suem o título de Mestre terão o seu curso adaptado a essa c5„r
cunstância.
*

S 39 - A tese apresentada pelo aluno do Curs o


de Doutorado sera julgada por uma Comissão de cinco especia
listas o

Arto 77 - Aplica-se ao Curso de Doutorado o


disposto nos Artigos 73 e 74.

capítulo; iv

DE OUTROS CURSOS

Art . 78 - A Universidade manterá cursos desti


nados a especialização em setores da atividade acadêmica e
profissional, os cjiais poderão assumir a forma de estagio ou
res5.dencia.

4 Art« 79 - Os cursos dc aperfeiçoamento desti


► nara-se a especialistas e objetivarão atualizar e melhorar
seus conhecimentos e técnicas de trabalho*
N____ .
Ar-to 80 •• Os cursos de extensão destinam-se a
t difundir conhecimentos e técnicas de trabalho para elevar a
eficiência e os padrões culturais da comunidade.

Ârt. 81 - Os cursos mencionados nesta Seção se


rão instituídos pelo Conselho de Coordenação, que organizara
os respectivos Colegíados e fixara as exigências mínimas para
5-nscrição dos candidatos e realização do curso.

Art, 82 - A Universidade poderá instituir ou


tros cursos exigidos pelo desenvolvimento da cultura e neces
sidade da região, atendido no disposto no artigo anterior.

CAPÍTULO V

DO ANO LETIVO

Art, 83 - 0 ano letivo estender— se-á de 1? de


março de um ano a 28 ou 29 de fevereiro do ano seguinte, nao
podendo nele as atividades escolares ocupar menos de 180 dias
de trabalho escolar efetivo, excluindo c tempo reservado a
provas e exames»

S 19 - Havera, por ano, dois períodos regula


res de atividades escolares, cada um cios quais com a duração
mínima de 90 dias de trabalho escolares efetivos, além de um
período especial, quando necessário a iniciar-se apos o segun
do período regular.

§ 29 - Os períodos letivos podem ser divididos


em sub-períodos para efeito de programação das várias disci
plinas,

Art. 84-0 Conselho de Coordenação organizará


anualmente o Calendário Universitário, dentro de cujos limi
tes serão programadas as atividades de cada curso.

CAPÍTULO VI

DOS GRAUS, DIPLOMAS E CERTIFICADOS

Arto 85 - A Universidade conferira os seguin


tes diplomas:

I - de conclusão de curso de graduação;

II - de Mestre;

III de Doutor.

Art» 86 - Ressalvado o caso de convênios ceie


brados entre o Brasil e outros países, o portador de diploma
estrangeiro requerera o seu exame de revalidação ao Conselho
de Coordenaçãoç, fazendo acompanhar o requerimento dos seguin
* tes documentos:

I - prova de sanidade, identidade e idonei


dade moral;

II - diploma autenticado em Consulado bras i


le5.ro com sede no país onde funcionar o estabelecimento de en
sino que. expediu o título;

III - prova de que o diploma confere, no país


de origem, os mesmos direitos que atribui no Brasil;

IV - tradução, devidamente legalizada, dos


documentos que instruem o requerimento;

V - prova de quitação da taxa de revalida


çao.

§ 1? - Verificada a regularidade dos documen


tos de que tratam os incisos deste Artigo, o Conselho de Coor
► denaçao prescrevera as condições gerais para execução das pro
vas de revalidação e a Unidade em que deverão ser realizadas,
m atendidas as normas que forem estabelecidas pelo Conselho
deral de Educação.

§29-0 Regimento de cada Unidade disporá sc


bre as particularidades exigidas para as provas dos candida
Fe

tos, consideradas indispensáveis ã verificação de sua capaci


dade profissional.

Art. 87 - Os brasileiros diplomados em estabe


lecimentos estrangeiros, deverão requerer a revalidação do di
ploma ao Conselho de Coordenação, apresentando os seguintes
documentos:

I - certidão cfe idade;

II - prova de sanidade e de idoneidade moral;

III
- diploma ou titulo, autenticado no Consu
lado brasileiro competente;
A

IV - prova de que o diploma ou título no


país onde foi conferido produz os mesmos efeitos que os diplo
mas da Universidade;

V - historico da vida escolar,inclusive cur


so secundário;

VI - certificado de que foram satisfeitas as


exigências de adaptação relativamente ao ensino secundário;

VII - prova de quitação com o serviço mi li


tar;

VIII - prova da pagamento da taxa de revalida


çao.

Art. 88 - A Universidade expedirá os seguintes


certificados:

V ‘
r

I - de aprovação em disciplina ou conjunto


de disciplinas;

II - de conclusão do ciclo básico;

III - de conclusão de cursos de especializa


çãc, aperfeiçoamento, extensão e outros referidos no Art. 9?
deste Regimento Geral.

Art. 89 - ^s diplomas e certificados serio a£


sinados pelo Reitor, pelo Coordenador do respectivo curso e
pelo alunoo

Art. 90-0 ato coletivo de colação de graus


dos diplomandos que o requererem, será realizado em sessão so
Iene da Assembléia Universitária, em dia, hora e locai previa
mente designados pelo Reitor.

Parágrafo unico - Os diplomandos que não cola


*
rem grau solenemente, poderão faze**lo em dia e hora marcados
pelo Reitor, na presença, no mínimo, de dois professores.

Art, 91 - A entrega dos certificados de conclu


são de cursos de pos-graduação, especialização, aperfeiçoamen
to, atualização, extensão e quaisquer outros, obedecerá a pro
grama organizado pelo Srgão incombido da respectiva coordena
ção.

Art. 92 - A Universidade outorgará títulos ho


noríficos de Professor Emérito, Frofessor Honorário e Doutor
Honoris Causa.

§ 19 - 0 título de Professor Emérito será con


cedido a professores aposentados mediante proposta da maio
ria absoluta da Congregação de qualquer Unidade ao Conselho
Universitário, devendo ela se fazer acompanhar do ''aurríaulum
vitae” do proposto.
<

r S 29 - 0 título de Professor Honorário sera


concedido mediante indicação do Reitor, do Conselho de Coorde
•••:

nação, ou do Colegiado de qualquer Unidade, com aprovaçãos em


votação secreta, de 2/3 dos membros do Conselho Universitário,
* a professores ou cientistas, estranhos aos quadros da insti
tuição, que tenham prestado relevantes serviços ao ensino ou
ao desenvolvimento da ciência, das letras ou das artes.

§39-0 título de Doutor Honoris Causa sera


concedido, nas mesmas condiçoes referidas no parágrafo ante
rior, a personalidades eminentes que tenham contribuído de mo
do relevante para o desenvolvimento da Universidade ou se ha
jam distinguido por sua atividade em prol das Ciências, das
Letras, das Artes ou da cultura em geral.

Art. S3 - Os diplomas referidos no Artigo pre


cedente serão assinados pelo Reitor e pelo homenageado e
transcritos em livro proprio da Universidade»

Parágrafo unico - A outorga será feita em ses



são solene e conjunta do Conselho Universitário e do Conselho
de Coordenação^

TÍTULO IV

DA PESQUISA

Ario 04 - A Pesquisa será encarada como função


autônoma, voltada para a busca de novos conhecimentos e tecni
cas, e como atividade indissociável do ensino, destinada ao
cultivo da atitude científica indispensável â correta forma
ção de grau superior.

Parágrafo unico - Os projetos de pesquisa toma


rão, quanto possível, como ponto de partida, os dados da rea
lidade local e nacional sem, contudo, perder de vista as gene
ralizações, em contexto mais amplo, dos fatos descobertos e
suas interpretações.
Art• 95 - A Universidade incentivara a pesoui
sa por todos os meios ao seu alcance, notadamente paia:

a) concessão de bolsas especiais em ca


tegorias diversas, principalmente na de iniciação científica;
b) formação de pessoal em cursos de
pos-graduação da própria Universidade ou em outras institui
ções nacionais ou estrangeiras;
c) concessão de auxílios para execução
de projetos específicos;
d) realização de convênios ccn entida
des nacionais? estrangeiras e internacionais;
e) intercâmbio com instituições cientí
ficas ? estimulando os contatos entre, pesquisadores e o de sen
volviménto de projetos comuns;
f) divulgação dos resultados das pes
quisas realizadas em suas Unidades;

g> promoção de congressos. simposi.os e


seminários para estudo e debates de temas científicos,

Art* 3 6 - Caberá aos Departamentos a elaboração


dos projetos de pesquisa, atendendo ás diretrizes gerais tra
çadas pelo Conselho de Coordenação,
s
' § 19 - Aos Conselhos Departamentais incumbira
compatibilizar a programação das pesquisas a cargo de mais de
um Departamento da mesma Unidade,.

S 29 - Quando a pesquisa deva ser atribuída a


Departamentos de Unidades diversas a compatibilização se atri­
buira ao Conselho de Coordenação.

53o- Nas hipóteses dos parágrafos anteriores,


poderá a Unidade (5 19) ou a Universidade (§ 29) instituir em
caráter transitório um Centro ou uma Coordenação que se incum
birã do planejamento e supervisão da execução dos projetos»
4
Art„ 97 - 0 Orçamento analítico da Universida
de consignara verbas destinadas à pesquisa, na forma deste Tí
* tulo, devendo ser instituído um Fundo Especial para assegurar
e tornar cada vez mai.s efetivo o exercício desta função uni
versitãria.

Art, 98 - A pesquisa poderá ser executada a


conta de terceiros ou por qualquer das Unidades ou dos Órgãos
Sup1ementares da Universidadeo

TÍTULO V

DA EXTENSÃO

Art, 99 - Alêm das atividades de ensino e pes


quisa, que indiretamente levem a Universidade ac meio, prorno
vera a extensão d.ire*:“a dessas funções com o objetivo de con
tribuir, de forma também imediata, para c progresso material
e espiritual da comunidade,

Art, 100 - A extensão poderá alcançar o âmbito


de fode. a coletividade ou dirigir-se a pessoas e instituições
publicas ou privadas, abrangendo cursos e serviços que serão
realizados conforme planos específicos.

0 19 • Os cursos de extensão serão oferecidos


ao publico em geral, com o proposito de divulgar conhecimen
ccs e técnicas de trabalho, podendo desenvolver-se em nível
universitário ou não, conforme o conteúdo e o sentido que te
nhara.

S 29 ~ Os serviços de extensão serão prestados


sob a forma de atendimento de consultas, realização de estu
dos, elaboração e orientação de projetos em matéria científi
ca, uecnica e educacional, bem como de participação em inicia
tivas de natureza científica, artística e cultural.

*
§ 3? - A Universidade manterá uma orquestra,
conjuntos instrumentais o vocais, grupos de dança e de teatro,
promovendo espetáculos e concertos públicos.

§ 4? - A fim de estimular a criação literária,


artística e científica, promovera a Universidade concursos na
cionais, com a participação de seus Órgãos de extensão.

Arto 101 - Os cursos e serviços de extensão se


rão planejados e executados por iniciativa da Universidade ou
solicitação de interessados, podendo ou não ser remunerados ,
conforme as suas características e objetivos.

Art, 102 - Caberá aos Departamentos a elabora


çio dos projetos de extensão atendendo âs diretrizes gerais
estabelecidas pelo Conselho de Coordenação.

§ 19 - Quando o curso ou serviço esti.ver a car


go de rnais de ura Departamento da mesma Unidade, a coordenação
caberã ao Conselho Departamental, transferindo-se ao Conselho
de Coordenação no caso de se encarregarem de sua realização
Departamentos de Unidades diversas,

S 2? - Nas hipóteses do parágrafo anterior, po


tíerâ a Unidade ou a Universidade instituir, em caráter transi­
tório, ura Centro com a incumbência de planejar e supervisio
nar a execução do projeto.

§ 39 - Cada projeto de curso ou serviço da ex


tensão terã um responsável designado pelo órgão que o coorde
nar.

§ 4? •• Para os fins deste artigo, a atividade


do Conselho de Coordenação se exercera por intermedie da Cama
ra de Extensão e, quando necessário, pelo próprio Plenário,

Art. 103 - 0 orçamento analítico da Universida


de consignará dotações destinadas a subsidiar os cursos ou
serviços de extensão, devendo ser constituído ura Fundo Espe
ciai com os saldos dessas dotações, acaso verificados, com a
remunei^ação de projetos previstos no art, 100 § 2? e com ve
cursos expressamente destinados â realização das atividades
de extensão.

TÍTULO VI

DO PLANEJAMENTO, DA COORDENAÇÃO, DA SUPERVISÃO E DA


EXECUOAO DAS ATIVIDADES UNIVERSITÁRIAS

CAPÍTULO I

DO PLANEJAMENTO

Art. 104 - As atividades de ensino, pesquisa e


extensão, bem como as administrativas, técnicas e complementa
* res da Universidade obedecerão a planejamento que vise unifi
car esforços e recursos para sua aplicação mais racional aos
fins a qua se propoe.

Art, 105 - Ao Conselho de Coordenação competi


t ra fixar as diretrizes do planejamento nas areas do ensino,
f da pesquisa e da extensão.

§ 19 - Com base nessas diretrizes, os Departa


mentos das Unidades elaborarão os planos setoriais da Univèr
sidade e os respectivos programas.

0 29 - Aos Conselhos Departamentais incumbira,


juntamente com a diretoria das Unidades. a harmonizar os pia
nos dos Departamentos, elaborando o plano setorial das respee
t iv as Uri id ade s,

S 39 - Apoiado nos planos setoriais das Unida


des, o Conselho de Coordenação, com assessoramento técnico
dos orgSos especializados da Reitoria, organizara o plano glo
bal da Universidade e os programas respectivos desdobrando-se
quando plurianuais, em planos e programas anuais.
Art. 106 - Os planos e programas, nos diversos
níveis referidos no Art. anterior, serão orçados quando de
í
sua elaboração»

Art» 107 ~ Os Õrgãos Suplementares terão os


seus planos e programas definidos pelo Conselho Departamental
da Unidade a que se vinculem ou pelo orgão técnico da Reito
ria, quando não haja essa vinculação.

CAPÍTULO II

DA COORDENAÇÃO

Seção I

Da Coordenação nos Diferentes Níveis

Art» 108 - As atividades da Universidade serão


coordenadas:
*
I - no âmbito geral:

a) pelo Conselho de Coordenação;


b) pelos orgios técnicos da Reitoria;
c) pelos Colegiados de Cursos.

II ~ no âmbito das Unidades:

a) pelas Diretorias;
b) pelos Conselhos de Departamentos;
c) pelos Centros ou Coordenações insti
tuídos na forma dos Artigos 96 (5 39) e 102 (S 39).

III - no âmbito dos Departamentos:

a) pelas chefias individuais;


»
b) por meio de reuniões com cts chefias
subordinadas ou responsáveis por atividades de ensino, pesqui
sa e extensão.
Art, .109 - Os Regimentos do Conselho de Coorde
nação, da Reitoria e das Unidades disciplinarão analiticamen-
te as atividades enunciadas nesta Seção„

Seção II

Do Colegiado de Cursos

Art. 110 - Haverã um Colegiado de Cursos para


todo curso de graduação e pos-graduaçao e, eventualmente, pa
ra os cursos de especialização, aperfeiçoamento e extensão,

Parágrafo ünico - Quando dois cursos tenham em


comum mais de dois terços das disciplinas dos respectivos cur
riculos mínimos, haverã um so Colegiado,

Art. 111 - Compete ao Colegiado de Cursos:

*
I - quanto ao curso:

x a) organiza-lo;
b) orientar, fiscalizar e coordenar
sua realização;
)
c) fixar o numero de créditos respecti
VOS -

II ~ quanto ao currículo:

a) fixar as disciplinas complementares.


definindo as de caráter optativo;
b) estabelecer os pre-requisitos;
c) decidir sobre a atribuição de credi
tos ãs disciplinas que compoem os respectivos cursos;
d) propor mod5.ficaçôes.

III - quanto aos programas e planos de ens5.no:

a) traçar as diretrizes gerais para os


Departamentos;
b) integrar os programas e planos éla
borados pelos Departamentos;
c) sugerir alterações quando apresenta
das ou mesmo quando estiver em execução.

IV - quanto ao Corpo Docente:

a) supervisionar suas atividades;


b) propor intercâmbio de professores
ou de auxiliares de ensino e pesquisa;
c) propor a substituição, remoção ou
treinamento de professores, ou providencias de outra natureza
necessária â melhoria do ensino ministrado;
d) representar aos õrgãos competentes
em caso de infração disciplinar;
e) apreciar recomendações dos Deparra
rnentos e requisitos dos docentes sobre assuntos de interesse
do curso.

* V - quanto ao Corpo Discente:

a) admitir a substituição da disserta


ção de Mestrado pela execução ou realização de uma obra de ar
te;
b) opinar sobre trancamento de matrícu
la;
c) opinar sobre transferências;
d) conhecer de recursos dos alunos e
sobre matéria do curso, inclusive trabalhos escolares e prorao
ção;
e) representar ao orgão competente, no
caso de infração disciplinar.

VI - quanto ãs Unidades:

a) recomendar ao Diretor da Unidade as


providências adequadas ã melhor utilização do espaço, bem co
mo do pessoal e do material;
b) colaborar com os Õrgãos Colegiados
da Unidade,

VII - quanto a Universidade:

a) colaborar com os Grgãos Colegiados


da Unidade e com a Reitoria,

Art, 112 - 0 Colegiado de Cursos funcionara


sob a presidência de um Coordenador, eleito por seus pares,
por um período de dois anos, podendo ser uma vez reconduzido.

§ 19 - fi defeso o exercício da função de coor


denador em mais de um Colegiado.

§29-0 coordenador será substituído rias suas


faltas ou impedimentos pelo vice-coortíenador.

Art. 113 - 0 Colegiado de Curso se reunira, pe


*
lo menos, uma vez em cada trinta dias, no curso da primeira
semana de cada mês.
<
Art. 114 - Aos Colegiados de Cursos aplicam-se
as disposições do Capítulo II do Titulo deste Regimento Geral

[ Parágrafo unico - As reuniões do Colegiado de


Cursos se farão nas dependências da Unidade em que se lecione
o maior numero de disciplinas do curso, preferindo a mais an
tiga quando houver condições de igualdade.

Art. 115 - As eleições para a presidência e vi


cs~presidência do Colegiado se farão pelo voto secreto, na
primeira sessão do ano ou em sessão extraordinária no curso
do primeiro mês do afio.

Parágrafo unico - Ocorrendo vaga no curso do


mandato, o vice-coordenador assumirá o exercício da presiden
cia.
%
CAPÍTULO III

DA SUPERVISÃO

Art. 116 - A supervisão se exercera:

I - no âmbito da Universidade:

a) pelo Conselho Universitário;


b) pelo Conselho de Coordenação;
c) pela Reitoria;
d) pelos Colegiados de Cursos.

II - no âmbito das Unidades:

a) pelas Congregações;
b) pela Diretoria.

III - no âmbito dos Departamentos:

a) pelas respectivas chefias;

Art. 117 - A supervisão, em todos os níveis,


tera por finalidade:
t
I - assegurar a observância das leis e nor
mas que regem a Universidade;

II - fiscalizar a execução dos planos e pro


gramas com vistas ao atendimento dos fins a que a Universida
de se propõe;

III - fiscalizar a aplicação e utilização de


dinheiros, valores e bens da Universidade;

Art. 118 - Os Regimentos do Conselho Universi


tãrio, do Conselho de Coordenação da Reitoria e das Unidades
disciplinarão, araliticamenteP as atividades enunciadas neste
artigo.
CAPÍTULO IV

DA EXECUCAO

Seção I

Disposições Gerais

Art. 119 - A execução das atividades universi


tãrias se realizara:

I - pelos orgãos técnicos da Reitoria, com


o carãter de apoio dos orgãos de Administração Superior da
Universidade, e das Unidades de Ensino, Pesquisa e Extensão e
dos õrgãos Suplementares;

II - pelos Departamentos das Unidades de En


■0:
sino, Pesquisa e Extensão;

III - pelos õrgãos Suplementares, segundo o


definido na programação das unidades a que se vinculam.

Seção II

Dos Departamentos

Art. 120 - Os Departamentos se compõem dos pro


fessores e auxiliares de ensino, com responsabilidades docen
tes nas disciplinas neles congregadas.

Art. 121 - Compete aos Departamentos:

I - elaborar os planos de ensino das disci


plinas a seu cargo, atendidas as diretrizes fixadas pelo Cole
giado de Cursos;

II - organizar os planos de trabalho, distri


buíndo entre seusnembros os encargos de ensino, pesquisa e ex
tensão;
III - ministrar o ensino das disciplinas a
ele pertinentes, mediante designação dos professores respecti­
vos ;

IV - representar ao Conselho de Coordenação


quando considerar inadequado o aproveitamento dos planos de
ensino pelo Colegiado de Curso na elaboração dos respectivos
programas didáticos;

V - promover o desenvolvimento da pesquisa


e sua articulação com o ensino;

VI - promover e estimular a prestação de ser


viços ã comunidade;

VII - propor a admissão, relotação ou afasta


mento dos professores e demais servidores, bem como o regime
de trabalho a ser observado;
*

VIII - indicar os membros das Comissões Exami


nadoras de Concurso para o Magistério, conforme estabelecido
no Capítulo VI deste Regimento;

IX - escolher a Comissão Examinadora do Con


curso para auxiliar de ensino e aprovar o respectivo parecer»

Art. 122 - A chefia do Departamento caberá a


professor titular, escolhido nos termos do disposto no Estatu
to da Universidade»

Art» 123 - As deliberações nos Departamentos


serão tomadas por votação do Plenário.

Art. 124 - 0 Plenário reunir-se-ã, no mínimo,


uma vez por mes.

Art. 125 - Aplicam-se ás reuniões do Departa


mento as disposições do Capítulo II do Título II dçste Regi
mento.
Ari:, 126-0 Departamento devera promover, ao
fim de cada período letivo, uma reunião especialmente destina
da â avaliação dos programas executados, inclusive de pesqui
sa e extensão, elaborando-se relatório a respeito.

Arte 127 - Exigir-se-â o voto da maioria abso


luta dos presentes no Plenário nas decisões sobre as seguin
tes matérias:

V a) eleição do Chefe do Departamento e


seu suplente;
b) afastamento ou relotação de profes
sor;
c) proposta de admissão de professor;
d) indicações para constituição de ban
cas de concurso;

* e) criação ou extinção de disciplinas;


f) eleição de representantes para o Co
legiado de Cursos e para a Congregação.

Parãgrafo unico - Na hipótese das alíneas a, d


e f, se não for obtida a maioria absoluta em primeiro escrútí
nio, concorrerão a segundo escrutínio apenas os dois mais vo
tados o

TÍTULO VII

DO CORPO DOCENTE

CAPÍTULO I

DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 128-0 Corpo Docente da Universidade se


rã constituído pelo pessoal de nível superior que exerça ati
vidades de ensino e pesquisa ou funções administrativas que
sejam privativas de professores.
*
Art. 129-0 pessoal docente de nível superior
da Universidade compreende os professores.

Parágrafo ünico - Os professores serão admiti


dos segundo o regimento jurídico do Estatuto do Magistério Su
perior ou segundo a legislação do trabalho e os auxiliares de
ensino pela legislação do trabalho.

Art, 130 - Todo o pessoal docente tomará posse


na Reitoria e assumirá o exercício do Departamento em que for
lotado.

Art, 131 ~ Os cargos e funções do magistério,


mesmo já se criados ou providos, não se vinculam a campos es
pecíficos do conhecimento.

Parágrafo unico - A distribuição dos cargos de


magistério superior, será feita por atos baixados pelo Reitor,
ouvido c Conselhocfe Coordenação,

CAPÍTULO II

DA CARREIRA DO MAGISTÉRIO

Art, 132 - Os cargos e funções da carreira de


magistério superior compreende as seguintes classes:

I - Professor Titular;

II - Professor Adjunto;

III - Professor Assistente.

Art. 133 - Os cargos de magistério superior se


rão providos na forma deste Regimento,
§19-0 ingresso na carreira dar-se-ã no car
go de Professor Assistente.

§29-0 título de doutor obtido era curso cre


denciado assegura direito a inscrição para provimento de qual
quer cargo ou função de magistério.

CAPÍTULO III

DO CONCURSO PARA PROFESSOR ASSISTENTE

Seção I

Da Inscrição

Art. 134 - 0 concurso para provimento do cargo


de Professor Assistente sera de títulos e provas, aberto uni
camente a pos-graduados nc setor correspondente de estudos.

Art. 135 - As inscrições para o concurso de


Professor Assistente serão abertas, pelo prazo de cento e oi
tenta dias, sempre que houver na Universidade cargo vago des
sa natureza, nos trinta dias seguintes â ocorrência de vacan
cia.

Parãgrafo unico - No edital de abertura da in£


crição, devera mencionar-se a matéria sobre a qual devem rea
lizar-se as provas do concurso, sempre que o Departamento ne
cessitar de professor de maior especialização na matéria.

Art. 136 - No ato de inscrição o candidato


apresentara:

I - prova de conclusão de curso de pos-gra


duação;

II - certificado de sanidade física e mental


fornecido pelo Serviço médico da Universidade;
III - prova de que ê brasileiro nato ou natu
ralizado;

IV - atestado de idoneidade moral;

V - título de que disponha;

VI - prova de quitação com o serviço militar;'

VII - cinquenta exemplares da tese, impressa


• N!»

ou mimeografada;

VIII - recibo do pagamento da taxa de inseri; :<;■

çao;

f;
IX - título de eleitoro -

Art, 137 - As inscrições serão apreciadas pelo


'.V ■

Conselho Departamental e, uma vez julgadas em ordem, serão de


clarados inscritos os candidatos, publicando-se a resolução
no Diário Oficial do Estado„

Parágrafo unico - 0 concurso deverá realizar-


se, no prazo máximo de noventa (90) dias, a contar do encerra
mento das inscrições•

Seção II
-r • <*.' •.
Do Concurso de Títulos
• ■ I. r -V

,...Arto 138 - Os títulos serão classificados em:

I - títulos acadêmicos;

II - atividades científicas ou artísticas;

* III - atj.vidade didática;


IV - atividade profissional.

Art. 139 - São títulos acadêmicos:

a) diploma de Doutor em grau equivalen


te;
b) diploma de Mestre em grau equivalen
te;
c) certificado de curso de aperfeiçoa
mento5 especialização ou outros de nível equivalente;
d) currículo escolar;
e) título de docente livre.

Parãgrafo unico - Para julgamento desses títu


los os examinadores atenderão a sua natureza, ao conceito do
estabelecimento que os expediu, i duração e características
dos cursos e ao grau de aprovação do candidato.

Art. 140 - Considerar-se-ão atividades cientí


ficas as publicações em livros ou periódicos idoneos que apre
sentem um mínimo de valor científico e revelem algumas origi
nalidade do candidato.

Parágrafo unico - No julgamento desses títulos


os examinadores considerarão sau conteúdo e a contribuição
que oferecem, assim, como o conceito do orgão em que o traba
Iho foi publicado.

Art. 141 - Por atividades didáticas, devem se


entender as de ensino, em nível superior, mesmo em caráter au
xiliar, na área sob concurso, ou a experiência em orientação
e pesquisa nas mesmas condições, bem como atividades de dire
çao ou chefia consideradas, por lei, como atividades de ensi
no.

Parágrafo unico - No julgamento desses títulos


os examinadores levarão em consideração o conceito e renome '
do estabelecimento em que a atividade didática se efetivou e
a sua duração e extensão.
Art. 142 - Por atividades profissionais serão
entendidas apenas as efetivamente prestadas na ârea sob exame
e devidamente comprovadas, não se podendo aceitar, como títu
lo dessa natureza a prova pura e simples de inscrição em ojy
gão de classe, ou eleição para direção de empresa.
• ••
Paragrafo unico - Os títulos enumerados neste
Artigo serão aceitos quando se relacionarem com a disciplina
ou grupo de disciplinas a que se pretende dedicar o professor
e corresponderem, qualificativa e quantitativamente, ao ni
vel proposto.

Art. 143 - Os títulos relativos as atividades.


científicas ou artísticas de candidatos serão apresentados
com tantas copias quantos os examinadores.

Art. 144 - Com a antecedência mínima de sessen


ta dias do início do concurso, deverão esses títulos ser enca
minhados aos examinadores para que elaborem relatório escriL
to e fundamentado, podendo ouvir os candidatos sobre seus tí
tulos, atribuindo em seguida as notas.

Art. 145 - Os examinadores atribuirão nota, de


0 a 10, aos títulos enumerados no Artigo 128, consignando-as
em cédulas apropriadas, juntamente com o parecer do examina
dor, em sobrecarta, fechada e rubricada por ele próprio e pe
•* • • : • • ,<
lo candidato.

Art. 146 - No julgamento de títulos, terão


i'
maior peso, em igualdade de condições, o diploma de Mestre e
o estagio prestado como auxiliar de ensino.

Seção III
Do Concurso de Provas

Sub-Seção I
Da Defesa de Tese
>
- Art. 147 - A tese devera ser uma dissertação,.
original. . V. .V ••
Parágrafo ünico - Entende-se que atende ao re
quijito:

a) apresentação de tema ainda não tra


tado anteriormente;
b) apresentação, sob sistemática nova.
de assunto já versado;
c) tomada de posição pessoal por parte
do candidato em face de questão ou problema já versado por
outros,

Arto 148 - No julgamento da tese, os examinado


res levarão em conta o valer intrínseco do trabalho apresenta
do e a manifestação do completo domínio, pelo candidato, do
assunto que nela se contem*

Art, 149 - No dia da realização da prova de de


fesa de tese, cada examinador entregará ao candidato a sua ar
guição por escrito na qual emitirá crítica do trabalho do exa
minando *

Parágrafo único - A Comissão Julgadora fixara


a duração da prova e velará pela incomunicabi1idade dos candi
datos em etapas, se indispensável*

Arte 150 - Concluída a justificação escrita do


candidato sobre os pontos fixados pela Comissão Julgadora, ha
vera uma sessão da Congregação, com intervalo nunca inferior
a doze horasr para. leitura das arguiçoes e da justificativa*

§ 19 - Finda a leitura os examinadores farão o


julgamento da prova, atendido o disposto no Artigo 157*
í
•V
S 29 - As arguiçoes e as justificativas do can
didato serão colocadas em sobrecarta própria, atendidas as
exigências referidas no parágrafo anterior*

Art* 151 - Na área das Artes, serão feitas pe


lo Conselho de Coordenação, as adaptações que se mostrarem ne
cessarias *
Sub-Seção II

Da Prova Didática

Art. 152 - A prova didática terá como objetivo


apurar não s5 a capacidade de comunicação do candidato, como
sua habilidade técnica na disciplina.

Art, 153 - Com a antecedência mínima de trinta


dias, cada examinador enviará â Unidade responsável pela di£
ciplina ou disciplinas em concurso uma relação de cinco assun
tos sobre os quais versará a prova didática, para o que se
lhes dará conhecimento prévio do programa e plano de estudos
adotado pelo Departamento respectivo.

§ 19 - De posse dessa relação de assuntos, o


Conselho Departamental, com a antecedência mínima de vinte
dias, elaborará uma lista de dez, escolhidos dentre os indica
dos, devendo sempre constar os que tiverem a preferência de
maior numero de examinadores.

§ 29 - A lista referida no parágrafo anterior


será dada a conhecer, de imediato, aos candidatos.

Art, 154 - No dia da realização da prova didá


tica, os candidatos comparecerão perante a banca, sorteando-
se um dentre os dez assuntos constantes da lista organizada
pelo Conselho Departamental.

§ 19 - Apos sorteio, os candidatos deverão a


presentar ã banca o respectivo plano de aula, previamente ela
borado sobre os pontos constantes da lista.

§ 29 - Feita a escolha, o candidato terá o tem


po que julgar conveniente para se desincumbir satisfatoriamen
te da tarefa, limitado ao máximo de seis horas, podendo nele
lançar mão dos recursos didáticos julgados mais recomendáveis,
inclusive realizar operações, exames, demonstrações e exercí
cios práticos.
*
Art. 155 - Concluída a prova. os examinadores
lançarão a nota correspondente.

Seção IV

Do Julgamento Final

r-' t ri

Art. 156 ~ Logo apos o julgamento da ult.ima


' :r.-. ví*
prova , a Comissão Examinadora proclamara o resultado firiãl 5
em sessão publica.

Art. 157 - A apuração das notas para habilita


ção e classificação dos candidatos obedecera âs seguintes nor
mas:
V.
I - a nota final atribuída a cada candidato -r— v. I--- ■ •

sera o quociente da divisão por dez da soma do produto da no


ta dos títulos por quatro, da defesa de tese por tris e da
prova didãtica por trSs;

II - cada examinador farâ a classificação


. .. . v . .
por ele dada aos candidatos;

III - serão considerados habilitados os candi


datos que alcançarem, da maioria dos examinadores, a nota fi
nal mínima de sete;
• ;•» i- v- '

IV - cada examinador decidira irnediatamente


o empate eventual entre as notas finais por ele mesmo atribuí
das a mais de um candidato, e o empate entre examinadores se
rã decidido pelo orgão competente para apreciar o relatorio
-r .
final da Comissão Julgadora;

V - Sera escolhido o candidato que tiver ob


tido o maior numero de indicações.

Art. 158 - Findo o julgamento, a Comissão ela


borarã o Parecer Final, justificando as indicações, o qual se
rã submetido â Congregação ou a Colegiado equivalente.

Tt

\,v.
CAPÍTULO IV

DO CONCURSO PARA PROFESSOR ADJUNTO

Art. 159 - O concurso para Professor Adjunto


serã exclusivamente de títulos.

.'-A.-
Paragrafo unico - Ao concurso poderão cand.ida
••
tar-se os professores assistentes, dando-se preferência em
igualdade de condições, aos que possuam o diploma de Doutor
obtido em curso credenciado.

Art. 160 - Ao concurso referido no Artigo ante


rior serão aplicáveis as normas estabelecidas para o concurso
de títulos parap?ovimento do cargo de Professor Assistente,
no que não forem contrariadas pelas normas especiais prescri
tas neste Capítulo,

Art. 161 - As inscrições para o concurso de


Professor Adjunto serio abertas pelo prazo de noventa dias e
nos trinta dias seguintes ã ocorrência da vaga, mediante a pu
blicaçao de edital no Diário Oficial do Estado.

Paragrafo unico - 0 concurso devera realizar-


se, sempre que possível, no prazo mãximo de noventa dias a
contar do encerramento da inscrição.

Art. 162 - Os títulos que nao disserem respei


to a ârea do conhecimento sob a responsabilidade do Departa
mento em cujo âmbito se verificou o claro, ainda que por afi
nidade, serio considerados inidôneos para os fins de autoriza
rem a inscrição do candidato.

Art. 163 - Aprovadas as inscrições, serâ publi


cada no Diário Oficial do Estado, no prazo de trinta dias do
seu encerramento, a relação dos admitidos ao concurso.
CAPÍTULO V

DO CONCURSO PARA PROFESSOR TITULAR

Arto 164-0 concurso para Professor Titular


sera de títulos e provas podendo concorrer os Professores Ad
juntos, ou pessoas de alta qualificação científica, neste ca
so a juízo da respectiva Congregação, pelo voto de 2/3 de
seus membros.

Arto 165 - As inscrições para o concurso de


Professor Titular serão abertas pelo prazo de um ano e nos
trinta dias seguintes ã ocorrência da vaga, mediante a publi
cação de edital, no Diãrio Oficial do Estado,

Pa??ãgrafo unico - No edital de abertura de ins


criçio, devera mencionar-se a matéria sobre a qual devem rea
lizar-se primordialmente as provas do concurso, sempre que o
Departamento necessitar de professor de maior especialização.

Art, 166 - As inscrições serão apreciadas pelo


Conselho Departamental e, uma vez julgadas em ordem, serão de
clarados inscritos os candidatos, publicando-se a resolução
no Diário Oficial do Estado,

Parãgrafo unico - 0 concurso devera realizar-


se, no prazo máximo de noventa dias, a contar do encerramento
das inscrições.

Art. 167 - No ato da inscrição o candidato


apresentara:

I - prova de que ê professor adjunto ou de


que foi autorizada a inscrição pela Congregação, nos termos
do Art. 164 deste Estatuto;

II - certificado de sanidade física e mental


fornecido pelo Serviço médico da Universidade;
III - prova de que e brasileiro nato ou natu
ralizado;

IV - atestado de idoneidade moral;

V - títulos de que disponha;

VI - prova de quitação com o serviço militar;

VII - cinquenta exemplares da tese, impressa


ou mimeografada;

VIII - recibo do pagamento da taxa de inseri


çao;

IX - título de eleitor.

Art. 168-0 concurso de títulos atendera ao


disposto neste Regimento para o concurso de Professor Assis
tente.

Arte 169 - As provas serão de defesa de tese e


didática.

§ 19 - A prova de defesa de tese obedecera ao


disposto neste Estatuto para igual prova de concurso de Pro
fessor Assistente.

§ 29 - A prova didática versará sobre assunto


da escolha do candidato, contido na matéria mencionada no edi
tal de abertura da inscrição, aplicando-se a esta prova, quan
to aos demais aspectos da sua realização, as normas previstas
para igual prova do concurso de Professor Assistente.

Art. 170 - Para fim de classificação dos candi


datos, o peso da prova de títulos será cinco, o da defesa de
tese, tres, e o da prova didática, dois, aplicando-se quanto
ao mai-s, as normas fixadas para o concurso de Professor Assis
tente.
Parágrafo ünico - Na prova de títulos terão va
lor preponderante o "eurrioulum vitae” e o teor científico
dos trabalhos.

CAPÍTULO VI

DAS COMISSÕES JULGADORAS

Art. 171 - A Comissão Julgadora de concurso pa


ra Professor Assistente serã constituída de tres professores,
dos quais dois serão estranhos ã Universidade, escolhidos pe
lo Conselho Departamental de uma lista de seis nomes organiza
da pelo Departamento, onde ocorrer a vaga, onde figurarão qua
tro professores da Universidade e dois de fora do seu quadro
docente.

Parãgrafo unico - Não sendo possível organizar


a lista com professores estranhos, seus tres membros poderão
ser da própria Universidade, com autorização do Conselho de
Coordenação.

Art. 172-0 julgamento do concurso para Pro


fessor Adjunto cabera a uma Comissão instituída pela Congrega
ção ou Colegiado equivalente e composta de cinco professores
titulares, da mesma ou de especialidade afim, sendo dois do
corpo docente da Universidade e os demais estranhos a ela, in
dicados pela sub-unidade interessada.

Art. 173 - A Comissão Julgadora do concurso de


Professor Titular serã constituída de cinco membros, sendo:

a) tres professores estranhos â Univer


sidade, escolhidos pelo Conselho Departamental numa lista de
seis nomes, oferecida pelo Departamento;
b) dois professores titulares da Uni
versidade escolhidos pelo Conselho de Coordenação numa lista
de quatro nomes organizada pelo Departamento no qual devera
ser provido o cargo, e aprovada pelo Conselho Departamental.
Ar t. 174 - A Comissão Julgadora sera constituí
da exclusivamente de professores de Departamentos que abran
jam a mesma matéria ou matéria afim da que serã lecionada pe
lo candidato vitorioso.

Paragrafo unico - A Comissão Julgadora do Con


curso de Professor Assistente poderá3 se necessário, ser inte
grada, em minoria, por Professores Adjuntos da mesma ou de es
pecialidade afim.

CAPÍTULO VII

DA APRECIAÇAO DO RELATÕRIO FINAL

Art. 175 - 0 relatorio final da Comissão Julga


dora serã submetido a Congregação ou Colegiado equivalente da
Unidade em que se realizar o concurso, podendo ser rejeitado
por voto da maioria absoluta de seus membros, em escrutínio
secreto, hipótese em que serão abertas novas inscrições, no
prazo de trinta dias.

CAPÍTULO VIII

DO CONTRATO DE PROFESSORES

Art. 176 - A Universidade poderã contratar pro


fessores para os vãrios níveis de magistério, pelo regime das
leis trabalhistas.

§ 1? - A admissão de professores mediante con


trato de trabalho, obedecera, quanto â seleção dos candidatos,
aos critérios etabelecidos neste Regimento para a correspon
dente categoria na carreira do Magistério, com as modifica
ções indispensáveis.

§ 29 - Os professores contratados terão os me£


mos direitos e deveres que os ocupantes de cargos de carreira
do Magistério nos planos didáticos , científico e administrati
vos,

Arto 177 - As Coraissoes Julgadoras dos concur


sos para admissão do pessoal contratado podem ser constituí
das exclusivamente de pessoal docente da Universidade, salvo
se o contrato se destinar â admissão de Professor cora as fun
çoes de titular e houver mais de um candidato inscrito.

Ari, 178 - Terájreferencia para a admissão, in


dependentemente de novo contrato, o candidato aprovado em con
curso para o provimento de cargo da carreira de Magistério e
que não logrou indicação ou não foi contratado, desde que, num
e noutro caso, se dê a vaga nos dois anos seguintes â realiza
ção do concurso.

Parágrafo unico - A admissão prevista neste ar


tigo, atendera ã ordem de classificação dos candidatos e se
dara unicamente para o ensino da disciplina a que concorreu.

Art. 179-0 contrato terá o prazo máximo de


quatro anos.

Art. 180 - A renovação ficará condicionada â


apreciação das atividades didáticas e científicas do contrata
do no período de sua duração.

§ 19 - A apreciação a que se refere este arti


go será feita por uma (bmissão de cinco professores de catego
ria superior ã do contratado, que julgará os títulos segundo
as normas estabelecidas neste Regimento para o concurso de
Professor Adjunto.

§ 29 - Não se estipulará a renovação do contra


to se a maioria da Comissão houver atribuído nos títulos do
candidato nota inferior a sete.

§ 39 - Os títulos que devem ser apreciados e

L.
julgados 5 serão exclusivamente os adquiridos apos a admissão
de professor, não podendo ser considerados, títulos ja apre
sentados.

CAPÍTULO IX

DOS AUXILIARES DE ENSINO

Art, 181 - Para iniciação nas atividades de en


sino superior, serão admitidos auxiliares de ensino, em cara
ter probatorio, sujeitos ã legislação trabalhista.

Arto 182 - 0 recrutamento dos auxiliares de en


sino serã feito mediante inscrição aberta, pelo prazo de trin
ta dias, devendo o respectivo edital ser publicado no Diário
Oficial do Estado,

i
Art, 183 - A inscrição e reservada unicamente
aos graduados de curso de nível superior na ãrea de ensino em
que se dâ a admissão.

Art, 184 - No ato de inscrição o candidato in£


truira o requerimento com:

a) os títulos que possuir;


b) atestado de sanidade física e men
tal firmado pelo Serviço Medico da Universidade;
c) prova de que e brasileiro nato ou
naturalizado;
d) atestado de idoneidade moral;
e) prova de quitação com o serviço mi
litar;
f) prova do pagamento da taxa de ins
criçao;
g) título de eleitor.
V.

Art, 185 - 0 julgamento dos títulos cabe a uma


Comissão de cinco professores designados pelo Chefe do Depar
tamento do qual servir o candidato„

Art, 186 - A admissão do auxiliar de ensino se


fará pelo prazo de dois anos, permitida a renovação.

Parágrafo unico - No prazo máximo de quatro


anos, o auxiliar de ensino devera obter o título de Mestre ou
Doutor, ou certificado de aprovação em curso de especializa
ção ou aperfeiçoamento, sem o que não poderá ser renovado o
seu contrato,

CAPÍTULO X
j- •

DA COMISSÃO PERMANENTE DO REGIME DE TEMPO


INTEGRAL E DEDICAÇÃO EXCLUSIVA

Art, 187 - Haverá na Universidade uma Comissão


Permanente do Regime de Tempo Integral e Dedicação Exclusiva,
composta do Reitor como seu Presidente, de dois Professores
por ele indicados, cora aprovação do Conselho de Coordenação,
de um representante do Fundo Nacional de Desenvolvimento Edu
cacional e de um representante do corpo discente no Conselho
de Curadores,

Art. 188 - Compete â Comissão Permanente de Re


gime de Tempo Integral e Dedicação Exclusiva (COPERTIDE):

a) fixar o estabelecimento de estágio


probatoric e suas normas ãs quais estarão submetidos todos os
docentes que se iniciem no regime de dedicação exclusiva;
b) fiscalizar as atividades dos docen
tes em regime de dedicação exclusiva;
c) avaliar periodicamente, pelos rela
torios circunstanciados dos Departamentos e por outros meios
de verificação dos resultados, as atividades dos docentes era
w

regime de dedicação exclusiva;


d) examinar a conveniência da extensão
4
de regime de dedicação exclusiva aos diferentes docentes;
e) suspender a aplicação do regime quan
do verificada a sua inviabilidade*

i.

TÍTULO VIII

DO CORPO DISCENTE

CAPÍTULO I

DA CONSTITUIÇÃO

Arto 189 - Constituem o Corpo Discente os alu


nos dos diversos cursos mantidos pela Universidade,

Art, 190 Os estudantes da Universidade se


distribuirão pelas categorias de regulares e especiais,

§ 19 - Serão estudantes regulares os que se ma


tricularem em curso de graduação ou pos-graduação.
><v.v

§ 2? - Serão estudantes especiais os que se ma


tricularem com vistas â obtenção de certificados de estudos;

a) em cursos de especialização, aper


feiçoamento ou atualização, extensão e outros;
b) em disciplinas isoladas de curso de
graduação ou pos-graduação sem observância, a não ser quanto
a essas disciplinas, das exigências a que se condicionem os . Y.J
Í‘

respectivos diplomas.

§ 3? - A passagem â condição de estudante regu


lar não importara, necessariamente, no aproveitamentos dos
tudos por ventura jã realizados e concluídos pelo estudante.
-• V.

♦ • *
• •. «

k
especial a que se refere a letra b do paragrafo anterior, po
dendo, contudo, se verificar esse aproveitamento, a critério
do Colegiado de Cursos.

CAPÍTULO II

DA REPRESENTAÇÃO

Art. 191 - 0 Corpo Discente tera representação,


com direito a voz e voto nos Õrgios Colegiados da Administra
çio Superior da Universidade, bem como nos das Unidades e Õr
gaos Suplementares.

§ 19 - A representação estudantil tera por ob


jetivo a cooperação entre administradores, professores e alu
nos no trabalho universitário.

§ 29 - Os representantes estudantis poderão fa


zer-se assessorar por outro aluno, sem direito a voto, quando
f o exija apreciação do assunto peculiar a um curso ou setor de
estudos.

Art. 192 - A escolha dos representantes estu


dantis, todos/ com mandato de um ano, serã feita por meio de
.
eleições do corpo discente.

§ 19 - Para a representação estudantil serão


elegíveis os alunos que houverem obtido conceito global igual
► cu superior a Medio (M), que não seja repetente e não tenha
recebido pena disciplinar.

§ 29 - Para a representação de âmbito universi


tãrio constituir-se-ã um Colégio Eleitoral integrado por um
representante de cada Unidade de Ensino, mencionados nos arti
gos 43-44 do Estatuto, eleitos pelos respectivos alunos, den
tre os que estiverem nas condições do j.>ar agrafo anterior e
atendido o disposto no parágrafo anterior.
§ 39 - Para a representação dos colegiados das
Unidades votarão os alunos que estiverem vinculados aos Depar
tamentos da mesma Unidade pela maioria das disciplinas em que
estejam matriculados, sendo elegíveis unicamente os que se
encontrarem nas condições previstas no Parágrafo 19 deste Ar
tigo.

§ 49 - Para a representação nos Colegiados de


Curso votarão os áLunos admitidos pelo regime de seleção espe
cífica, para o respectivo curso, e matriculados nas discipli
nas que integram o seu currículo.

§ 59 - Para a representação nas reuniões ple


nas do Departamento votarão os alunos que estiverem matricula
dos em disciplinas do mesmo Departamento.

§ 69 - A verificação do disposto no Parãgrafo


anterior caberã à Secretaria de Cursos.

§ 79 - A representação estudantil junto ao Con


selho de Curadores serã exercida durante seis meses por cada
qual dos dois representantes do Corpo Discente, eleito por um
ano, para o Conselho Universitário.

§ 89 - A representação estudantil junto ao Con


selho Departamental serã exercida.durante seis meses por ca
da qual dos dois representantes do Corpo Discente por um ano
para a Congregação da mesma Unidade.

§ 99 - 0 aluno que estiver representando o Cor


po Discente junto ao Conselho ch Curadores tera também assento

na Comissão Permanente do Regime de Dedicação Exclusiva.

§ 109 - A representação estudantil junto ao


Conselho Deliberativo dos Órgãos Suplementares serã exercida:

a) quando o õrgão for diretamente vin


culado ã Reitoria, pelo representante estudantil no Conselho
de Curadores;

k
1

b) quando a vinculação for a qualquer


das Unidades, pelo representante estudantil junto ao respecti
vo Conselho Departamental,

Art. 193 - As eleições para escolha dos repre


sentantes do Corpo Discente serão convocadas pelas seguintes
autoridades: . : :»■

I - representação junto ao Conselho Uniyjer.^ v.


sitário Reitor da Universidade;
5

II - representação junto âs Congregações e


Conselhos Departamentais Diretor da Unidade;

III - representação junto ao Colegiado de Cur


sos Coordenador de Cursos;

IV - representação junto ao Plenário do De


partamento Chefe do Departamento,

Art, 194 - A eleição de representantes do cor


po discente devera realizar-se com observância das seguintes
'.t
condições:
í
a) registro prévio dos candidatos;
r
b) realização, dentro de recinto da
/
Universidade, em um sõ dia e durante a totalidade do horário
de atividades escolares;
I c) identificação de cada votante e con
fronto de seu nome com os das listas nominais fornecidas pela
Secretaria de Cursos;
d) garantia de sigilo de voto e invio
labilidade de urna;
e) apuração imediata, apõs o termino
:•
da votação, asseguradas a exatidão dos resultados e a possibi
lidade de apresentação de recursos;
f) acompanhamento por um professor da
Unidade, designado pela autoridade que convocar a eleição;

L
r

g) proclamação dos estudantes que obti


verem maior numero de votos»

Parágrafo ünico - Para efeito do que dispõe a


letra c deste Artigo, assim como para qualquer outra finalida
de de identificação universitária, cada estudante regular re
cebera uma carteira de matrícula fornecida pela Secretaria de
Cursos o

CAPÍTULO III

DOS DIRETÓRIOS

Art. 195 - Para congregar os membros do Corpo


Discente, serão organizados um Diretorio de âmbito universita
rio e Diretórios setoriais dos alunos do mesmo curso, com a
finalidade de congraça-los e promover o aprimoramento da for
rnação universitária.

Arto 196 - A organização e o funcionamento dos


Diretórios de âmbito universitário e setoriais constarão de
seus regimentos, atendidas as finalidades previstas no artigo
anterioro

§ 19 - 0 regimento do Diretorio de âmbito uni


versitârio serâ aprovado pelo Conselho Universitário.

§ 29 - 0 regimento dos Diretorics setoriais se


rã aprovado pelos respectivos Colegiados de Cursos.

Art. 197 - Os membros do Diretorio de âmbito


universitário serão eleitos, mediante votação secreta, em reu
nião dos delegados dos Diretórios setoriais, a realizar-se ate
quinze (15) dias antes de se concluirem os mandatos em curso,
na forma do que disponha o respectivo Regimento.

Parãgrafo unico - Serã de um (1) ano o mandato


de cada membro dos Diretórios Acadêmicos, vedada a reeleição
para o mesmo cargo.
}

Art. 138 - As reuniões dos Diretórios estudan


tis e as atividades que delas resultem desenvolver-se-ão éra
horários diferentes dos fixados para os trabalhos escolares
não constituindo a participação em umas e outras motivo bas
tante para exonerar o aluno do cumprimento de seus deveres, in­
clusive a frequência.

Art» 199 - Aos Diretórios serâ vedado realizar


qualquer ação, manifestação ou propaganda em carãter políti
cc-partidârio, racial ou religioso, bem como incitar, prorno
ver ou apoiar ausências coletivas aos trabalhos escolares»

Paragrafo único - 0 descumprimento deste Arti


go poderá levar a. pena de suspensão ou dissolução do Direto
rio em falta, imposta pelos competentes Coleg.iados de Curso,
ou pelo ConseD-ho Universitário»

Art» 200 — 0 Reitor, e os Diretores de -Unida


* des fiscalizarão o cumprimento das disposições desta oapítulo»

CAPÍTULO IV

DA ASSISTÊNCIA EIA INTEGRAÇÃO

Art. 201 ~ A assistência aos estudantes será


prestada pelo õrgão competente da Reitoria e segundo os pia
nos elaborados pelos seus õrgãos técnicos, aprovados pelo Con
selho ch Curadores, na esfera das respectivas competências.

Art. 202 - Com o objetivo de facilitar a inte


gração do estudante na vida universitária e assistí-lo para
seu melhor ajustamento no exercício da futura atividade pro
fissional, haverá:

I - em cada Departamento, no mínimo um pro


fessor orientador, que acompanhará os alunos matriculados nas
4
disciplinas sob sua responsabilidade com vistas aos problemas
que não ultrapassem os limites dessa sub-unidade universitã
í;

ria •
}

II - em cada Colegiado de Cursos, no mínimo


dois professores orientadores, cuja função se estendera aos
» problemas pertinentes ao curso respectivo;

III *- no primeiro ciclo, no mínimo um profes


sor orientador para cada cinquenta alunos, com a responsabili
dade de promover a integração do estudante na vida universitã
ria e assisti-lo em sua opção de caráter profissional*

CAPÍTULO V

DA VIDA SOCIAL E ATIVIDADES COMPLEMENTARES

Art* 203 - Os antigos alunos da Universidade


poderio se organizar em associações, inclusive nas diferentes
Unidades, devendo os respectivos estatutos ser aprovados pelo
Conselho Universitário,que .lhe disciplinará a participação na
f vida universitária o

Art. 204 - Os alunos regularmente matriculados


em curso de graduação poderio dedicar-se a atividades artísti
cas de caráter complementar, nos termos do Art, 89 do Estatu
to da Universidade,

Parágrafo unico - As atividades referidas nes_


te Artigo, poderio representar créditos para fins de gradua
ção, computáveis na área das disciplinas eletivas do currícu
Io,

TÍTULO IX

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITARIAS

Art, 205 - Caberá recurso.

<
I - das decisões dos Diretores e Chefes de

k
*• Departamentos, para a Congregação, Coiegiados de Cursos, ou
Conselho Departamental, segundo a área de sua competência;

II - das decisões das Congregações, Colegia


dos de Cursos e Conselho Universitário, Conselho de Coordena
ção ou Conselho de Curadores, segundo a ãrea de sua competên
cia;

III - das decisões do Reitor, para os Colegia


• •-5TT .
dos de Administração Superior, segundo a ãrea de sua competên
cia;

IV - dos Coiegiados de Administração Supe


rior, para o Conselho Federai deBiucação, por estrita árgur
ção de ilegalidade»

Parágrafo unico - Os Regimentos das Unidades


*
poderão ampliar a*matéria dos recursos e outras questões que
entendam conveniente submeter ã decisão dos Õrgãos Coiegiados»
i
Art» 206 - 0 recurso sera interposto pelo inte
t
ressado no prazo de dez dias contados da data da ciência da
decisão recorrida»

§ 19 - 0 recurso será formulado por escrito ao


orgão de cuja deliberação se recorre, contendo a petição a ex
posição des fatos e as razões do pedido de nova decisão»

§ 29 - No prazo de cinco dias sera facultado à


autoridade ou orgão recorrido reformar a sua decisão, Se não
o fizer, remetera, nas 48 horas seguintes, com ou sem razoes
da manutenção de despacho o recurso a autoridade ou õrgãos
competentes para aprecia-lo.

§ 39 - Os Regimentos dos Õrgãos Coiegiados de


Administração Superior das Unidades regularão o processo dos
recursos de sua competência.

♦ i
• l

Plv[:0 207 - Nas eleições da Universidade, haven


v^mpo-ta, t«r~se-ã por eleito o docente mais antigo do seu
magistério, entre os de igual antiguidade, o mais ideso0

Ar*. 208 - Ate o ano de 1974 se admitira a ins


errção em concurso para provimento do cargo de Professor As_
sistente òu para contrato em nível equivalente a quem nao te
nhci obtido título de pos-graduação *

Arto 209 - Enquanto nao aprovados os novos Re


gimentos das Unidades e Õrgãos Colegiados da Universidade, re
ger-se-ão pelos antigos Regimentos , no que não colidirem com
o Estatuto e com este Regimento Geral0

I •-

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