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CAPÍTULO II - Das Atribuições Funcionais

(...)
SEÇÃO X - Do Coordenador Geral de Ensino e Setores Subordinados
(Chefe da Divisão de Ensino)

Art. 21 – Ao Coordenador Geral de Ensino além das atribuições normais previstas


em leis e regulamentos, compete:
(...)
II – coordenar o planejamento dos cursos e estágios;
III – propor a realização de palestras, conferências, ou cursos de reforço para
professores, instrutores, monitores e alunos;
IV – organizar e orientar as atividades extraclasse do CFAP (CEP);
V – acompanhar e controlar o rendimento das atividades escolares adotando medidas
tendentes a estimulá-lo e melhorá-lo;
VI – levar ao conhecimento do Subcomandante, todas as ocorrências dos corpos
docente e discente;
VII – apresentar ao Comandante do CFAP , ao fim do ano letivo um relatório dos
trabalhos escolares realizados;
VIII – propor ao Comandante do CFAP (CEP), a designação dos instrutores,
professores e monitores, bem como as atribuições, nos casos de impedimentos;
IX – aprovar as propostas de verificações elaboradas pelos professores/instrutores, de
acordo com as normas de medidas de avaliação vigentes na Corporação;
X – apresentar ao Comandante, ao fim de cada período letivo, um juízo sintético
sobre a atuação dos professores e instrutores;
XI – dar parecer sobre planos de ensino e encaminhá-los a quem competir;
(...)
XIII – propor calendário de verificações e outros trabalhos escolares;
XIV – planejar, organizar e coordenar as solenidades de formatura, em conjunto com
o Comandante do Corpo de Alunos;
XV – propor ao Comandante a revisão curricular dos cursos e estágios do Centro;
XVI – proporcionar os meios necessários junto ao corpo docente e discente do
CFAP, tais como: meios auxiliares e publicações;
(...).

SEÇÃO XVII - Do Comandante do Corpo de Alunos e seus Auxiliares

Art. 30 – Ao Comandante do Corpo de Alunos, além das atribuições normais


previstas em leis e regulamentos, compete:
I – manter o Comandante e o Subcomandante informados do desempenho dos alunos
nas atividades escolares e no aspecto disciplinar;
II – supervisionar a execução do ensino, através de visitas diárias às salas de aulas e
contatos pessoais com instrutores, professores e auxiliares de ensino;
III – acompanhar os processos investigatórios em que estejam envolvidos os seus
comandados, esforçando-se para que não lhes faltem os recursos legais de defesa, nem sejam
esses retardados;
IV – apreciar e divulgar perante o corpo os atos meritórios dos seus comandados, que
possam servir de exemplo;
V – assinar documentos de baixa à enfermaria ou hospital, quando no quartel,
também as extraordinárias, de Oficiais e Praças do Corpo;
VI – assistir pessoalmente, ou por intermédio do Corpo, à leitura de Boletim Interno
do Centro;
VII – desenvolver entre os seus comandados o sentimento do dever, orientando os
Oficiais com o objetivo de estabelecer uma doutrina e uniformidade de procedimentos;
VIII – designar Oficiais e Praças do Corpo para o desempenho de funções e missões
atribuídas à sua fração;
IX – elaborar as Normas Gerais de Ação (NGA), particulares do Corpo de Alunos;
X – elaborar programas de recepção para os seus comandados;
XI – encaminhar à decisão da autoridade superior, os casos e ocorrências que
escaparem às suas atribuições;
XII – supervisionar as atividades curriculares ou extracurriculares do Corpo
Discente, na área de sua competência;
XIII – escalar o serviço normal do corpo e o que lhe for determinado;
XIV – fiscalizar a escrituração do corpo, providenciando para que seja mantida
sempre em dia e em condições de ser examinada pela autoridade competente;
XV – indicar ao Comandante do Centro, Oficiais e alunos do Corpo, para comporem
as comissões de festas e formaturas;
XVI – organizar e manter atualizado o mapa de efetivo e a relação nominal dos
componentes do corpo, com respectivos endereços;
XVII – ouvir com atenção os seus comandados e providenciar para que sejam
assegurados os seus direitos e satisfeitos os seus interesses pessoais, sem prejuízo da
disciplina, serviço, instrução e ensino (idêntico ao RISG);
XVIII – providenciar para que sejam feitos os atestados de origem aos seus
comandados, de acordo com as instruções regulamentares;
XIX – tomar providências com alimentação, acomodação e transporte, bem como
atendimento médico quando o Corpo for empenhado, em situação que exija este
procedimento;
XX – zelar pela conservação das instalações, equipamentos e materiais distribuídos
ao Corpo, através da inspeção periódica;
XXI – zelar pela boa apresentação, higiene pessoal e correção de seus comandados;
XXII – realizar reuniões com o Corpo Discente para atualizá-los a respeito de ordens
e instruções, quando se fizer necessário, e para ouvir os seus comandados no tocante a seus
problemas e dificuldades;
XXIII – despachar com o Subcomandante do CFAP e, com ele, sempre que
necessário, dar solução e encaminhamento aos problemas inerentes à sua esfera de
atribuições.

SEÇÃO XVIII - Do Subcomandante do Corpo De Alunos


(Importante para consulta do Aluno CFSD – não será cobrado na prova)
(...)

TÍTULO III - Do Conselho de Ensino


CAPÍTULO I - Da Finalidade e Competência

Art. 40 – O Conselho de Ensino é o órgão de caráter exclusivamente técnico-


consultivo, cuja finalidade é assessorar, quando necessário, o Comandante do CFAP (CEP),
em assuntos pedagógicos.
Art. 41 – Ao Conselho de Ensino compete:
I – deliberar sobre assuntos determinados pelo Comandante do CFAP ou
recomendados pela Diretoria de Ensino da PMPI;
II – discutir e propor alterações que possam melhorar os métodos e processos de
ensino;
III – discutir e emitir parecer sobre resultados de provas em que mais de 50%
(cinqüenta por cento) das notas sejam abaixo de 6,0 (seis) ou mais de 90% (noventa por
cento) das notas sejam 10 (dez);
IV – propor a indicação de instrutores;
V – julgar o aluno afastado temporariamente das atividades escolares por problemas
de saúde própria ou de seus dependentes, atestado pela Junta Médica de Saúde (JMS) e emitir
parecer sobre sua permanência, trancamento de matrícula ou reprovação no curso.

CAPÍTULO IV - Da Frequência e Pontualidade

Art. 62 – É obrigatória a freqüência e a pontualidade dos alunos a todas as atividades


discentes.
Art. 63 – O afastamento ou ausência do aluno a qualquer atividade discente deverão
ser registrados como falta em formulário próprio.
Parágrafo único – O aluno que não puder participar da prática de qualquer disciplina,
ainda que dispensado, deverá assisti-la.
Art. 64 – O instrutor ou professor não poderá dispensar o aluno dos trabalhos
escolares e instrução.
Art. 65 – Para efeito deste Regimento, as faltas classificam-se em justificadas e não
justificadas.
Parágrafo único – São consideradas faltas justificadas aquelas resultantes de:
a) licenciamento para tratamento de saúde própria, com parecer da Junta Médica de
Saúde (JMS);
b) dispensa pelo médico da prática de esforços físicos por acidentes contraídos em
serviço ou instrução (restrição);
c) dispensa pelo médico por apresentar moléstia contagiosa;
d) dispensa por luto;
e) afastamento para visita médica e exames clínicos, se o atendimento não puder ser
realizado antes ou após o horário de instrução;
f) convocação judicial;
g) os casos excepcionais serão solucionados pelo Comandante do CFAP (CEP).
Art. 67 – O número máximo de aulas que o aluno poderá perder durante o Curso será
de 20% (vinte por cento) para as faltas não justificadas ou de 30% (trinta por cento) para as
faltas justificadas do total da carga horária prevista para cada disciplina, não podendo o
somatório de ambas ultrapassar 40% (quarenta por cento) do total da carga horária de cada
disciplina.
§ 1º – O aluno que ultrapassar o limite de faltas previstas no caput deste artigo, será
automaticamente reprovado no curso.
§ 2º – As faltas às aulas não justificadas implicarão ainda em sanções disciplinares
pertinentes.
§ 3º – O número de faltas será publicado quinzenalmente e/ou mensalmente em
Boletim Interno da Unidade.
(...)

CAPÍTULO V - Do Cancelamento, Desligamento e Trancamento de Matrícula


(Importante para consulta do Aluno CFSD – não será cobrado na prova)

CAPÍTULO VI - Do Sistema de Avaliação da Aprendizagem

Art. 74 – A avaliação de aprendizagem é feita(...)


§ 1º – A avaliação na perspectiva do Curso é feita através de Estágio Prático
Profissional ou Curricular.
§ 2º – O Estágio Prático Profissional ou Curricular será avaliado através da Ficha de
Avaliação Individual (FAI), que será regulada através de Portaria do Diretor de Ensino da
PMPI.
Art. 75 – Os processos de avaliação da aprendizagem utilizam os seguintes
instrumentos de medida, que poderão ser aplicados isolados ou combinados:
I – prova escrita;
II – prova oral;
III – prova gráfica;
IV – prova prática;
V – trabalho técnico-profissional.
(...)
Art. 77 – O número de avaliações será proporcional à carga horária de cada
disciplina, ficando estabelecido o seguinte:

Carga horária até 20h/a - 1 (uma) avaliação;


Nº de avaliações Carga horária de 20 a 40h/a - 2 (duas) avaliações;
(Art. 77) Carga horária de 40 a 60h/a - 3 (três) avaliações.
Acima de 60h/a – 4 (quatro) avaliações. Uma a cada ¼ das aulas

O Aproveitamento é medido de 0 a 10 pontos (Art. 78).


Será considerado aprovado o aluno que: Alcançar média = ou superior a 6 pontos por
disciplina; frequência conforme Art. 66; no mínimo conceito BOM no Estágio Prático
Profissional (Art. 79).
Recuperação – até 3 (três) disciplina, ultrapassando esse limite incorre em
reprovação (Art. 80);

Faltar avaliação Justificada – requerer no prazo de 2 (dois) dias úteis


(Art. 81) Não justificada será atribuída nota 0 + sanções disciplinares.

Ao Aluno que utilizar meios ilícitos – será atribuído 0, além das medidas
disciplinares (Art. 82).
(...)
CAPÍTULO VII - Do Pedido de Revisão de Prova

Art. 86 – O aluno que se julgar prejudicado no julgamento ou realização de qualquer


processo de verificação, terá direito de solicitar a revisão de sua prova, devendo fundamentar
em formulário próprio, as razões que o motivaram.
§ 1º – O pedido de revisão de prova deverá ser encaminhado ao Coordenador Geral
de Ensino, no prazo de 02 (dois) dias úteis, após tomar conhecimento oficial do grau obtido.
§ 2º – Aceitas as razões, o pedido de revisão será encaminhado ao instrutor da
disciplina, que após apreciação e justificação, confirmará ou emitirá nova nota, num prazo de
três dias.
§ 3º – Caso o aluno não acate a decisão do instrutor, caberá novo recurso, sendo este
apreciado por uma Comissão nomeada pelo Diretor de Ensino do Centro, composta pelo
Coordenador Geral de Ensino, Chefe do Setor Técnico de Ensino, Chefe do Setor
Psicopedagógico e por um professor ou instrutor com formação afim da disciplina em
questão, que terá o prazo de 05 (cinco) dias úteis para analisar o pedido e emitir parecer, o
qual será encaminhado ao Comandante do CFAP (CEP) que decidirá em última instância,
sendo sua solução publicada em Boletim Interno (SICAD).
§ 4º – A revisão em todos os níveis será limitada unicamente aos itens solicitados,
não sendo admitida nova correção do restante da prova e nem diminuição da nota do
requerente em relação ao pedido de revisão.

CAPÍTULO VIII - Da Reprovação

Art. 87 – Será reprovado o aluno que incidir em qualquer dos casos abaixo:
I – ficar de recuperação (2ª época) em mais de três disciplinas;
II – perder, por falta não justificada, mais de 20%(vinte por cento) do total de horas
aulas programadas por disciplina;
III – perder por falta justificada, mais de 30% (trinta por cento) do total de horas
aulas programadas por disciplina;
IV – ultrapassar o limite de 40% do somatório das faltas justificadas e não
justificadas do total da carga horária prevista para cada disciplina;
V – obter nota inferior a 6,0 (seis) na verificação de recuperação (2ª época);
VI – não obtiver no mínimo conceito “BOM” no Estágio Prático Profissional.

CAPÍTULO IX - Da Classificação

Art. 88 – A classificação final do aluno no curso, será estabelecida mediante o


levantamento da Média Final do Curso (MFC) em ordem decrescente, sendo primeiramente
classificados os aprovados sem recuperação (2ª época), em seguida os aprovados com
recuperação em uma, duas e três disciplinas (a recuperação leva o aluno para o final da fila).
§ 1º – cálculos utilizados para obtenção das médias de cada aluno serão os seguintes:
a) M G M (Média Geral de Matéria) - média aritmética das VCs de cada disciplina.

 VC e/ou
M VEsp
GM = nº de
verificação

b) M F C (Média Final de Curso) é a média aritmética das MGM das disciplinas


constantes do currículo.
M ∑ MGM
FC = Total de disciplinas
§ 2º – A classificação far-se-á pela média aritmética extraída das médias de todas as
matérias do Curso, exceto o Estágio Prático Profissional ou Curricular.
Art. 89 – Quando houver igualdade de Médias Finais de Curso, o desempate para
classificação obedecerá à precedência hierárquica, prevista no Estatuto dos Policiais Militares
do Estado do Piauí, se oriundo da vida civil será obedecida a classificação do concurso de
admissão.

CAPÍTULO X - Da Promoção

Art. 90 – O aluno do Curso de Formação poderá ser promovido, após concluir


com aproveitamento o respectivo curso, de acordo com os critérios estabelecidos em leis
específicas, para cada graduação.

Parágrafo único – O aluno que se encontrar respondendo a Conselho de Ensino


não será nomeado, incorporado ou promovido.

CAPÍTULO XI - Do Corpo Discente

SEÇÃO I - Da Constituição, Direitos e Deveres

Art. 91 – O Corpo Discente é constituído pelos alunos matriculados nos diversos


Cursos ou Estágios do CFAP (CEP).
Art. 92 – São direitos dos componentes do Corpo Discente, além dos previstos
nas leis e regulamentos em vigor na PMPI, e nas Normas Gerais de Ação (NGA) do CFAP, os
seguintes:
I – solicitar revisão de provas, de acordo com as normas específicas;
II – participar das atividades sociais promovidas pelo CFAP;
III – reunir-se entre si, para realizar agremiações de cunho social, cívico, cultural,
recreativo, esportivo ou desportivo, nas condições estabelecidas ou aprovadas pelo
Comandante do CFAP;
IV – receber o Certificado de Conclusão, o Diploma e o Histórico Escolar.
V – recompensas, quando fizer jus.

Art. 93 – São deveres dos componentes do Corpo Discente, além dos previstos
nas leis e regulamentos em vigor na PMPI, e na NGA do CFAP, os seguintes:
I – comportar-se com absoluta lealdade e disciplina em todos os momentos de
suas atividades;
II – cultivar as boas práticas sociais;
III – contribuir para elevar o prestígio da Corporação;
IV – contribuir para elevar o prestígio da Corporação
V – manter, em todas as ocasiões, conduta e apresentação corretas, mesmo fora do
alcance da observação dos superiores hierárquicos;
VI – observar rigorosamente probidade na execução de quaisquer atividades
escolares, não utilizando recursos ilícitos por serem incompatíveis com a dignidade moral,
pessoal, escolar e policial militar;
VII – procurar obter o máximo aproveitamento no ensino que lhe for ministrado,
desenvolvendo, para tanto, o espírito de organização e método de aprendizagem;
VIII – ser pontual e assíduo;
IX – tratar todos com respeito e atenção e acatar as ordens recebidas;
X – justificar, no prazo de até 48 (quarenta e oito) horas, a falta ou atraso a
qualquer atividade;
XI – participar da manutenção de todas as dependências desta Unidade de Ensino;
XII – obedecer às normas deste Regimento e as disposições legais em vigor no
CFAP (CEP).
Art. 94 – A título de aprendizagem e treinamento, os alunos dos diversos cursos
ou estágios do CFAP serão escalados para os serviços internos ou externos, segundo as
respectivas graduações.

SEÇÃO II - Do Regime Disciplinar

Art. 95 – O Corpo Discente do CFAP está sujeito às penas disciplinares previstas no


Regulamento Disciplinar vigente na Polícia Militar do Piauí (Código de Ética).
§ 1º – Além das penas previstas no caput deste artigo, terão também as seguintes
sanções:
I – revista do recolher;
II – pernoite obrigatório;
III – licença sustada.
(...)
Art. 96 – O uso de meios fraudulentos na realização de qualquer prova ou trabalho
para julgamento é considerado transgressão de natureza grave para fins de aplicação das
normas do Regime Disciplinar deste Regimento.
Art. 97 – O instrutor, professor ou fiscal de prova que encontrar o aluno utilizando
meios fraudulentos na realização de verificação, lavrará imediatamente o termo de apreensão
de prova, juntando as peças que comprovem o ato, bem como indicará testemunha, se houver.

SEÇÃO III - Do Cumprimento da Punição

Art. 98 – O aluno cumprirá punição disciplinar na forma e local determinado pelo


Comandante do CFAP, respeitadas as previstas em legislação específica.
Art. 99 – Ao aluno cumprindo punição é permitido:
I – assistir aulas;
II – receber visitas nos finais de semana e feriados, das 08h às 18h;
III – participar das atividades curriculares e extracurriculares.

Art. 100 – A classificação de comportamento do aluno obedecerá ao que preceitua o


regulamento disciplinar em vigor na Corporação.

CAPÍTULO XII - Das Cerimônias Escolares

Art. 101 – Além de outras que poderão ser determinadas pelo escalão superior ou
pelo Comandante do CFAP, são consideradas cerimônias escolares:
I – Recepção aos novos alunos;
II – Aula inaugural dos cursos;
III – Aniversário do Grêmio Recreativo;
IV – Dia do Professor;
V – Aniversário do CFAP;
VI – Aula da saudade; e
VII – Solenidade de promoção ou conclusão de curso.
(...)
Parágrafo único – As cerimônias da aula inaugural e da saudade serão proferidas por
pessoa ilustre e de notável saber, convidada pelo Diretor do CEP.

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