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Fazer por você mesmo o melhor que há no seu íntimo para fazer — ranger os dentes e

cerrar os punhos para sobreviver no mundo em sua pior e mais dura condição — é,
nesse mesmo ato, ser incapaz de deixar que algo, ainda mais maravilhoso, seja feito
por — e em — você. O problema que há quando você se endurece feito aço contra a
dureza da realidade é que o mesmo aço que protege sua vida para que você não seja
destruído, também protege sua vida para que você não se abra e seja transformado
(The sacred journey [A jornada sagrada]).

saber que ao menos uma vida respirou mais fácil porque você viveu.
Isto é ter sucesso!
Melhor é o fim do que o princípio das coisas

Não é a obediência que está levando à morte nossos irmãos e irmãs — inabaláveis,
firmes, com fogo nos olhos. É uma paixão santa e feroz. O coração em chamas.
Pois a raiz de toda a santidade é o romance.

Qual é a diferença entre essas duas mulheres? Paz. A beleza de June flui de um
coração que descansa.
Veja, a beleza mora em toda mulher. Nós a temos visto tantas vezes aconselhando
mulheres de todas as idades. Como uma corça tímida, ela se revela por um instante e
logo volta a desaparecer em seu esconderijo. Normalmente, chega quando a mulher não
sabe, quando não está tentando fazê-la aparecer. Pelo contrário, algo está
acontecendo que permite às defesas da mulher baixarem por um instante. Por exemplo,
quando alguém está ouvindo. A mulher sabe que tem importância. Alguém se preocupa
com seu coração, quer conhecê-la. Sua beleza emerge como se estivesse atrás de um
véu.
Por isso, a escolha que uma mulher faz não é invocar a beleza, mas baixar suas
defesas. É optar por deixar de lado seus meios normais de sobrevivência e apenas
deixar que seu coração apareça. A beleza vem com isso.

“Há força em você. Posso vê-la.”


WILLIAM WALLACE PARA A PRINCESA EM CORAÇÃO VALENTE

Se existe uma mulher de verdade — ainda que seja o rastro de uma — ainda ali dentro
das queixas, poderá voltar à vida outra vez. Se houver uma pequena faísca debaixo
de todas aquelas cinzas, iremos soprá-la até que toda a pilha fique vermelha e
clara.
C. S. LEWIS

A vida das amigas de Deus é uma vida de profundo risco. O risco de amar os outros.
O risco de dar um passo à frente e se oferecer, de falar e seguir nossos sonhos
dados por Deus. O risco de desempenhar o papel insubstituível que cabe a nós
desempenhar. Sem dúvida, é difícil. Se fosse fácil, você veria muitas mulheres
vivendo dessa maneira.

Ora, devemos viver quando o pulso da vida é forte. A vida é algo sutil... frágil,
passageiro. Não espere pelo amanhã. Esteja aqui agora! Esteja aqui agora! Esteja
aqui agora!

Você é uma mulher. Alguém que leva a imagem de Deus. A Coroa da Criação. Você foi
escolhida antes do tempo e do espaço, e é completa e afetuosamente amada. Alguém
está atrás de você, a segue, você é cortejada e é o desejo apaixonado de seu Noivo,
Jesus. Você é perigosa em sua beleza e em seu poder de dar vida. E você é
necessária.
Como uma mulher que foi resgatada e redimida, você pode ser forte e terna. Você
fala ao mundo da misericórdia, do mistério e da beleza de Deus, e do desejo divino
de ter um relacionamento íntimo. Você é atraente; pode assumir o risco de ser
vulnerável, oferecendo o valor de sua vida assim como sua necessidade de algo mais
porque está segura no amor de Deus. Você trabalha com Deus para gerar vida — na
criatividade, no trabalho, nos outros. Seu coração ansioso e desperto a leva aos
pés de Jesus, onde você espera nele e por ele. Os olhos do coração de Jesus sempre
estão sobre você. O Rei foi cativado por sua beleza.
Precisamos de você. Precisamos que você desperte mais para Deus e que desperte para
os desejos do coração que ele colocou dentro de você para que você reviva para ele
e para o papel que cabe a você desempenhar. Talvez você deva ser uma concertista ou
uma professora. Talvez deva ser uma neurologista ou uma treinadora de cavalos.
Talvez deva ser uma ativista pela ecologia ou pelos pobres ou pelos idosos ou pelos
doentes. Você certamente é chamada para ser uma mulher, aonde quer que ele a leve.
E isso é fundamental, coração. Seja qual for seu chamado particular, você deve
agraciar o mundo com sua dança, seguir a direção de Jesus aonde quer que ele a
leve. Ele irá levá-la, primeiro, até ele; e, depois, com ele, irá levá-la ao mundo
que ele ama e que precisa que você ame.
É por meio do convite.

Anna foi preparada para o baile. Ela estava linda em um vestido admirável que
brilhava como a luz das estrelas. Passou horas se preparando — seus cabelos, seu
vestido, seu coração. Ao chegarem à pista de dança, Anna expressa seu medo de
dançar com o rei diante dos olhares dos outros. “Não gostaríamos de acabar
amontoados no chão”, ela diz. A resposta para seu coração desconfiado? “Eu sou o
rei. Irei conduzi-la.”
Jesus está estendendo sua mão para você. Ele a está convidando para dançar com ele.
Ele pergunta: “Você me concede esta dança... todos os dias de sua vida?” Seus olhos
estão fixos em você. Ele foi cativado por sua beleza. Está sorrindo. Não se importa
com a opinião dos outros. Está em pé. Irá guiá-la. Espera sua resposta.

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