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CEB DISTRIBUIÇÃO

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ANEXO IV - B

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS PARA O PROJETO

E MONTAGEM ELETROMECÂNICA

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ANEXO IV - B

ÍNDICE

1- ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS PARA PROJETO ELETROMECÂNICO

2- ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS PARA MONTAGEM ELETROMECÂNICA

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1- ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS PARA PROJETO

O projeto eletromecânico consistirá na elaboração do projeto executivo completo de modo a


atender SE´S DA CEB conforme a documentação em anexo.

Em até 20 dias após a assinatura do contrato, a CONTRATADA deverá encaminhar para


comentários da CEB uma programação de emissão dos desenhos de projeto, contendo
títulos e datas previstas para apresentação.

1.1. Definição do Arranjo da Subestação:

Elaboração da solução definitiva do arranjo físico a partir das plantas e cortes contidos nos
desenhos específicos para cada subestação. No volume 4 de 4 é apresentado o arranjo
(planta baixa e cortes) típico da subestação com o padrão adotado pela CEB, propostas de
melhorias poderão ser analisadas, mas a CEB reserva o direito de rejeitar tal proposições
para manter seu padrão. Caso a CEB aceite as proposições apresentadas e forem
verificados custos adicionais para sua implantação esses custos serão de inteira
responsabilidade da CONTRATADA.

Na elaboração do projeto eletromecânico e elétrico, especial atenção deverá ser dada aos
requisitos constantes da Norma Regulamentadora número 10, relativos ao item 10.3, que
trata dos aspectos de segurança quando da elaboração de projetos. O projetista ao elaborar
os arranjos eletromecânicos e diagramas elétricos, deverá fazer uma analise item a item,
relativos aos subitens 10.3.1 até ao 10.3.10 da referida NR 10, em todos os seus aspectos, e
deverá prever soluções para atendimento integral dos requisitos da norma, tais como
dispositivos de seccionamento, ponto de aterramento rápido, bloqueio, sinalização visual e
de advertência, afastamentos de equipamentos energizados, rotas de fuga em caso de
sinistro, dispositivos de impedimento de fechamento, etc., descrevendo nos projetos as
soluções empregadas para atender tais requisitos. Quando da apresentação dos projetos
para aprovação da CEB, os mesmos deverão vir acompanhados de um check- list (conforme
modelo anexo) contendo a descrição de todos os subitens da norma, confirmando o
atendimento e as soluções adotadas. A falta desse check-list é impeditivo para analise e
aprovação dos desenhos apresentados e não é motivo para solicitação posterior de aditivos
de prazo em função da demora na elaboração e posterior aprovação por parte da CEB.

1.2. Planta de Situação e Localização:

Planta de Situação:
Este desenho deverá ser elaborado em escala conveniente mostrando no mínimo:
O arranjo dos equipamentos no pátio da subestação com seus contornos e com suas
respectivas ligações elétricas; estruturas; barramentos; edificações; chegadas de linhas
aéreas ou subterrâneas; marcos do terreno com coordenadas geográficas em cada setor;
limites de propriedades e ruas de acesso; calçadas; arruamentos; vias de circulação

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internas; indicação no norte verdadeiro (NV) ou norte magnético no canto superior esquerdo,
níveis de terraplanagem, eixos de referências com identificação dentro de círculos (eixos
verticais através de números 1, 2.. em ordem crescente da esquerda para a direita e eixos
horizontais através de letras maiúsculas seqüencialmente, A, B... de cima para baixo).

Planta de Localização:
Este desenho deverá permitir a localização e delimitação da propriedade onde se localiza a
subestação devendo conter as seguintes informações mínimas:
Mapa ou planta em escala reduzida, no canto superior direito, situando a subestação em
relação às estradas, ruas, localidades próximas etc.

NOTA: As plantas de Situação e Localização deverão ser elaboradas em um único desenho.

1.3. Planta de Equipamentos Elétricos:

Os desenhos de equipamentos elétricos deverão ser elaborados a partir dos desenhos do


arranjo físico consolidado, do diagrama Unifilar e dos desenhos dos equipamentos
destinados à subestação.

Os desenhos deverão ser desenvolvidos em escala apropriada, com os equipamentos e


materiais sendo representados pelos seus contornos conforme os desenhos fornecidos
pelos fabricantes, identificando-se as suas conexões e todos os detalhes necessários à
montagem eletromecânica e para facilitar os serviços de manutenção.

O projeto deverá ser composto por plantas, cortes, listas de materiais e complementado por
todos os detalhes que se fizerem necessários à instalação dos diversos equipamentos.

Os detalhes deverão ser desenvolvidos em escala apropriada ao seu perfeito entendimento.

Os materiais deverão ser mostrados itemizados e quantificados em listas de materiais.


Os barramentos deverão ser definidos em função da memória de cálculo elaborada.
Distâncias mínimas fase-fase, fase-terra e distâncias de segurança, bem como previsões
para futuras extensões deverão ser levadas em consideração.
No desenho de planta será identificado o faseamento da subestação;

1.4. Memória de Cálculo do Barramento de 34,5, 69 e 138 KV:

Esse documento terá por objetivo apresentar a memória de cálculo descritiva do


dimensionamento do barramento aéreo do setor de 34,5, 69 e 138 KV a ser fornecido pela
CONTRATADA. Deverá ser executado um estudo abrangendo no mínimo os seguintes itens:
Dimensionamento elétrico e mecânico dos cabos de alumínio em função das máximas
solicitações previstas tais como, vento máximo, corrente máxima em regime normal e de
emergência, curto-circuito máximo, cargas máximas, etc.

No caso especifico da Subestação 08, o barramento de 34,5kV, ficará interno ao conjunto de


manobra em involucro metálico (Cubículos de 36,2 kV). devendo os cálculos serem
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apresentados pelo fabricante dos mesmos. Os parametros a serem utilizados estão


descritos na especificação técnica para fornecimento de painéis e conjuntos de manobra em
involucro metálico, constante do anexo V - B.

Nota:
1- Deverá ser apresentado Croqui com a configuração típica do barramento da
subestação.

2- A CEB fornecerá o nível de curto circuito trifásico máximo nos barramentos de


34,5, 69 e 138 KV e 15kV.

3- Em função de a CEB adotar um sistema de anel de linhas de distribuição em 138


kV, o barramento de interligação de barras da subestação deve ser compatível com
essa filosofia, para tanto deverá ter capacidade mínima de 1200 amperes.

1.5. Dutos, Canaletas, Caixas de Passagem para Cabos de Força e Controle:

Esse desenho compreenderá planta, detalhes e lista de materiais.

Nestes desenhos serão mostradas a locação dos dutos, canaletas, eletrodutos e caixas de
passagem do pátio da subestação, com detalhes de instalação, dimensões e
caminhamentos dos dutos, eletrodutos, canaletas, lista de materiais, detalhe de instalação
dos conjuntos de manobra em involucro metálico (cubículos blindados) de 13,8 kV e 34,5kV,
e serão complementados por intermédio de referências aos demais detalhes aplicáveis.

O projeto dos dutos e canaletas para cabos de controle irão prever um carregamento de
40% (quarenta por cento) a fim de possibilitar futuros lançamentos de cabos e manuseio dos
existentes.

O projeto de caixas, dutos e canaletas será elaborado tendo como referência o arranjo físico
consolidado da Subestação estabelecendo um percurso otimizado em relação aos
comprimentos dos cabos utilizados nas interligações entre os diversos equipamentos e a
sala de controle.

O sistema será dimensionado de acordo com a estimativa de cabos para a etapa final do
projeto.

Serão consideradas todas as possíveis interferências físicas com outras instalações.


Os desenhos serão desenvolvidos em escala adequada indicando-se os detalhes
necessários à montagem de modo a facilitar também os serviços de manutenção.
Todos os materiais utilizados deverão ser itemizados e quantificados em listas de materiais.
(Ver obs. 4 e 5).

OBS:
1- Os eletrodutos relativos à iluminação não deverão se representados nesse grupo
de desenhos;
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2- O desenho de planta mostrará todas as ligações dos equipamentos às canaletas e


as caixas de passagem, e dos equipamentos entre si, por intermédio de eletrodutos
identificados com seus respectivos números (n.º de dutos, bitolas, etc..);

3- Os detalhes de ligação dos equipamentos aos eletrodutos serão indicados nos


desenhos de detalhes de instalação dos equipamentos correspondentes;

4- Deverá ser elaborada uma lista de eletrodutos em ordem crescente identificando-se


sua bitola nominal, comprimento, etc.;

5- Em complemento ao grupo de documentos de eletrodutos e canaletas, deverão ser


elaboradas listas contendo todos os materiais envolvidos tais como: eletrodutos e
acessórios; ferragens e acessórios; parafusos, porcas e arruelas etc.

6- Todo dispositivo de manobra e/ou indicadores de operação serão de fácil acesso,


incluindo se necessário, plataforma/escada;

7- Será previsto banco de dutos reforçados (envelopes) nas travessias de


Arruamento e de passagens de caminhão no pátio da Subestação.

1.7. Projeto da Sala de Controle, Sala de Serviços Auxiliares e Sala de Baterias:

Mostrará em escala adequada a disposição, locação e fixação, com detalhes, dos


equipamentos na sala de controle, sala de serviços auxiliares, e sala de baterias, incluindo
sistema digital para automação da subestação (sala de controle), painéis auxiliares para
distribuição de CA e CC, carregador de bateria (sala de serviços auxiliares) e conjunto de
baterias (sala de baterias).

O posicionamento dos painéis será feito levando-se em conta aspectos funcionais,


operativos, econômicos, de segurança e de manutenção, contemplando ainda os espaços
necessários a futuras instalações.

O projeto será desenvolvido através de plantas, cortes e listas de materiais, complementado


por meio de referências aos detalhes.

A utilização de dutos completará o sistema servindo para ligações entre os diversos


componentes instalados na edificação.

1.8. Projeto do Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas:

Será projetado um sistema completo destinado a proteger a subestação das descargas


atmosféricas. O nível de proteção será determinado conforme a importância que representa
uma subestação de energia elétrica.

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Esse projeto será desenvolvido através de plantas, detalhes de instalação, lista de material,
etc.

Os desenhos serão desenvolvidos em escala adequada, identificando-se claramente todos


os detalhes necessários à montagem eletromecânica e para facilitar os serviços de
manutenção.

Os detalhes de instalação serão desenvolvidos em escala apropriada a seu perfeito


entendimento. Todos os materiais serão mostrados, itemizados e quantificados em listas de
materiais.

No caso de Subestações com entrada de Linha de distribuição subterrâneas, deverá ser


previsto a utilização de postes de concreto para fechamento eletrostático dos bays de
entrada de linha com a interligação de barra.

1.9. Malha de Aterramento:

Elaboração dos desenhos para malha de aterramento abrangendo plantas, detalhes, listas
de material. A memória de cálculo será fornecida pela CONTRATADA para análise da CEB.

O projeto de malha de aterramento será desenvolvido de acordo com a disposição dos


equipamentos no pátio da subestação e demais componentes tais como estruturas,
edificações, e deverá obedecer aos critérios estabelecidos na: ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
PARA FORNECIMENTO DE SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA SURTOS E TRANSIENTES
DE TENSÃO (anexo V - J).

Os cabos de aterramento instalados nas edificações serão interligados à malha geral da


subestação conforme as recomendações do relatório de compatibilidade eletromagnética.

Os desenhos serão desenvolvidos em escala adequada, com indicação clara dos contornos
das bases dos equipamentos, estruturas, condutores principais, e seus espaçamentos, haste
de aterramento, bitola, material e profundidade de instalação dos cabos, contorno das
edificações, canaletas e todos os detalhes necessários para execução da montagem e para
facilitar os serviços de manutenção.

Os desenhos de detalhes de aterramento deverão mostrar os detalhes necessários para a


execução da montagem de todos os materiais e dispositivos associados à malha. Todos os
componentes serão mostrados itemizados e quantificados em listas de materiais.

Serão utilizados como base para elaboração dos desenhos de planta os similares do grupo
de bases, dutos e galeria.

Toda malha será cotada entre si e entre os eixos de referências.

OBS:
1. A CONTRATADA deverá fornecer a medição da resistividade do solo;

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2. O nível de curto-circuito monofásico máximo no barramento de 34,5, 69 ou 138


KV da subestação será fornecido pela CEB;

3. Quando houver interferências com as bases de estruturas ou de equipamentos,


os cabos da malha irão contorná-las retornando ao trajeto projetado.

4. O reticulado da malha será em cobre nu e de bitola de acordo com os cálculos


obtidos através da Memória de Cálculo a ser fornecida pela CONTRATADA;

5. A conexão dos cabos enterrados será por meio de solda exotérmica;

6. Os suportes metálicos dos equipamentos situados na área da malha, serão a ela


conectados por meio de dois cabos ligados a pontos distintos da rede.

7. O aterramento dos equipamentos, painéis, bandejamento, etc., instalados nas


edificações, será executado com cabo de cobre nu;

8. Em toda a área da subestação coberta pela malha de terra, deverá ser lançada
uma camada de brita com espessura miníma de 10 cm, com o objetivo de
aumentar as tensões permissíveis de toque e passo.

1.10. Desenhos dos Bancos de Capacitores de 15 KV:

Esse desenho será elaborado por meio de planta, cortes, detalhes, lista de material,
ferragens, etc.

Os desenhos serão desenvolvidos em escala apropriada com os equipamentos e materiais


representados pelos seus contornos de acordo com os desenhos do fabricante,
identificando-se os detalhes necessários à montagem eletromecânica e para facilitar os
trabalhos de manutenção.

Os detalhes de instalações dos equipamentos e materiais serão mostrados em escala


apropriada ao seu perfeito entendimento.

Todos os materiais serão mostrados itemizados e quantificados em listas de materiais.

1.11. Iluminação Externa:

Este desenho envolverá plantas (geral, setorial e/ou parcial), detalhes, lista de material,
memória de cálculo, diagrama esquemático e quadro de cargas.

O desenho de planta tem por finalidade mostrar a disposição e as alimentações nos pátios e
arruamentos da subestação de itens tais como luminárias e projetores, tomadas, quadros e
transformadores auxiliares diretamente associados aos circuitos das áreas externas.

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O projeto do sistema de iluminação e tomadas será desenvolvido em função da disposição


dos equipamentos principais, dos acessos e arruamentos da subestação, etc. e da memória
de cálculo. Deverão ser utilizados como base para elaboração do desenho de planta os
respectivos similares do grupo de bases, dutos e galerias.

Os desenhos serão desenvolvidos em escala adequada, com indicação das luminárias,


tomadas, eletrodutos, códigos de identificação dos circuitos, função dos condutores (fase,
retorno, neutro), e número do circuito correspondente, etc.

O desenho de diagrama esquemático e quadro de cargas, indicará em Unifilar físico as


luminárias, projetores, tomadas, quadros e circuitos que os alimentam com as respectivas
bitolas e comprimentos dos cabos, assim como a identificação das fases do circuito.

Os desenhos de detalhes de iluminação deverão ser feitos em escala apropriada ao seu


perfeito entendimento e visando facilitar os trabalhos de montagem e manutenção. As
luminárias deverão ser indicadas esquematicamente.

Todos os materiais tais como luminárias, eletrodutos cabos, projetores, parafusos, ferragens,
acessórios etc. deverão ser mostrados itemizados e quantificados em listas de materiais.

A memória de cálculo terá por finalidade dimensionar as seções dos condutores para o
sistema de iluminação e tomadas externas do pátio da subestação, pelos métodos das
correntes (carga e curto-circuito) e queda de tensão.

OBS:
1. Será observada a instalação, em pontos adequados, de iluminação por fotocélula.

2. Serão atendidas no mínimo as seguintes exigências:

a) Iluminação de Serviço:
Instalação de pelo menos 08 (oito) refletores no pátio da subestação; 2 (dois) para
cada um dos transformadores, 4 (quatro) para banco de capacitores e trafos de
serviço auxiliar.
b) Iluminação diaria
Instalação de pelo menos 18 (dezoito) Luminárias de pátio, sendo 06 (seis) para
arruamento, 06 (oito) para o setor de equipamentos de 13,8kV e 06 (seis) para
setor de equipamentos de 34,5 kV e casa de comando.

3. Os projetos e a lista dos materiais deverão ser apresentados para aprovação da


CEB;

4. A Subestação deverá ser dotada de circuito de iluminação exclusivo para serviços,


este circuito terá acionamento manual quando da necessidade de intervenção da
operação e/ou manutenção, evitando-se riscos de operação e/ou manutenção.
Deverá ser observado que essa iluminação incida diretamente nos equipamentos
tais como chaves seccionadoras, caixas de auxiliares de transformadores e
disjuntores, bancos de capacitores e demais equipamentos.

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a) Luminárias do arruamento:

Tipo iluminação pública resistente a intempéries com alojamento para equipamento auxiliar
(reator) no corpo, indicado para lâmpada a vapor de sódio (250W ou 400W) e com base
para fotocélula para montagem em poste reto circular com altura máxima de 5 (cinco)
metros.

b) Luminária para o pátio:

Luminária blindada, à prova de tempo, água, umidade, gases, vapores não inflamáveis e pó
para montagem em poste reto circular com altura máxima de 3 (três) metros.

OBS:
As luminárias serão de 2 (dois) tipos:

1- Com iluminação de emergência (lâmpada LED equivalente a 60W).


2- Simples (lâmpada a vapor de sódio 250W) com alojamento para equipamento
auxiliar (reator) no corpo.

d) Tomadas para o pátio:

Será instalada uma tomada 3φ com neutro e capacidade de corrente de 60 A, 380 V para
cada transformador de força, e uma tomada 3φ com neutro e capacidade de corrente de
30A, 380 V, para cada conjunto de equipamento de 13,8kV e 34,5kV.
As tomadas serão instaladas dentro de caixas de fibra de vidro.

Deverá ser instalado em caixa metálica a prova de tempo, um disjuntor 3φ, capacidade de
corrente de 100A, 380 V, ligado diretamente ao secundário de um dos transformadores de
serviço auxiliar. Esse disjuntor será utilizado para circuito de tratamento de óleo dos
transformadores, podendo ser ligadas maquinas de tratamento de óleo, bomba de vácuo,
etc. Essa caixa deverá ficar locada o mais proximo possível dos transformadores de força.

e) Níveis de iluminamento:

Pátio – mínimo de 20 lux no nível do solo


Arruamento – mínimo de 10 lux no nível do solo

1.12. Relatório de Interferência e Compatibilidade Eletromagnética:

Tendo em vista o nível de automação do sistema elétrico, é necessário buscar a


confiabilidade dos sistemas eletrônicos envolvidos nessa automação. É da maior
importância, portanto, a correta operação dos sistemas eletrônicos de controle e proteção,
principalmente quando são geradas condições eletromagnéticas severas.
Será apresentado pela CONTRATADA um relatório com as diretrizes de projeto contendo
todas as recomendações necessárias ao adequado funcionamento do sistema digital.

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1.13. Instalações de Média e Alta Tensão

Os projetos executivos das instalações de média tensão serão elaborados de forma a


permitir as interligações dos conjuntos de manobra em involucro metálico (cubículos) 13,8kV
aos transformadores de 25 MVA, e aos bancos de capacitores, bem como caminhamento
dos cabos dos cubículos de alimentadores até as saídas da Subestação.

• 1- A CONTRATADA deverá elaborar projeto completo da parte interna da SE, contendo


planta, cortes e detalhes das canaletas, dutos e caixas de passagem.

• 2- O projeto de interligação dos transformadores de 34,5/13,8kV, do lado de BT, ao


conjunto de manobra em involucro metálico (cubículos 13,8 kV) deverá considerar a
instalação de dutos flexíveis, espiralados, de polietileno de alta densidade (PEAD) de
diâmetro nominal φ 100mm.

• 3- O projeto de interligação dos transformadores de 34,5/13,8kV, do lado de AT, ao


conjunto de manobra em involucro metálico (cubículos 34,5kV) deverá considerar a
instalação de dutos flexíveis, espiralados, de polietileno de alta densidade (PEAD) de
diâmetro nominal φ 150mm.

• 4- O projeto de interligação das entradas e saídas de linhas de 34,5kV, ao conjunto de


manobra em involucro metálico (cubículos 34,5kV) deverá considerar a instalação de
dutos flexíveis, espiralados, de polietileno de alta densidade (PEAD) de diâmetro nominal
φ 150mm.

• 5- O projeto dos dutos de cabos para interligação das canaletas de cabos dos cubículos
de 13,8 kV, às caixas de passagem interna a subestação, deverá considerar a utilização
de dutos flexíveis, espiralados, de polietileno de alta densidade (PEAD) de diâmetro
nominal φ 150mm. Para a inteligação da caixa interna com a caixa externa à subestação,
deverá considerar a utilização de dutos flexíveis, espiralados, de polietileno de alta
densidade (PEAD) de diâmetro nominal φ 100mm. Na interligação de rede externa as
canaletas da casa de cubículos da subestação não poderão conter interligações internas.

• 6- O projeto para interligação dos transformadores de 20/25 MVA aos cubículos


blindados, preverá a instalação de 2 (dois) condutores unipolares de cobre 300 mm2 por
fase, para cada transformador, isolamento EPR ou XLPE, classe de isolamento de 12/20
kV.

• 7- O projeto para interligação dos bancos de capacitores 15kV aos cubículos blindados
preverá a instalação de 1 (um) circuito de cabos triplexados de cobre 95 mm2, classe de
isolamento para 12/20 KV, isolação EPR ou XLPE, para cada conjunto de banco de
capacitores de 2,4 MVAr.

• 8- O projeto para interligação dos circuitos de distribuição dos cubículos blindados será
emitido pela CEB. Será previsto para fins de dimensionamento entre as canaletas da
casa de cubículos e a primeira caixa de passagem, a instalação de 1 (um) circuito de
cabos triplexados de alumínio 240 mm2, classe de isolamento 12/20 KV, isolação EPR ou
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XLPE, para cada alimentador. Desta caixa de passagem à caixa de passagem fora do
lote da subestação as margens da via publica, deverá ser previsto a instalação de um
cabo por duto.

• 9- Os terminais para cabos subterrâneos de média tensão (12/20 KV) atenderão as


especificações da NBR-9314/86.

• 10- Todos os fornecimentos serão por conta da CONTRATADA, exceto no que se refere
aos cabos e terminações dos alimentadores dos circuitos de distribuição de 13,8 KV.

1.14. Projeto Executivo de Controle, Proteção e Supervisão.

O projeto executivo de controle, proteção e supervisão consistem, basicamente de:


Interligação de todos os circuitos de corrente, potencial, controle, sinalização, alarmes e
serviços auxiliares de baixa tensão (C.A. e C.C.) dos seguintes equipamentos:

Transformadores de força 34,5-13,8 KV, transformadores de corrente 13,8 KV, painéis de


supervisão, Conjuntos de Manobra em involucros metálicos (cubículos) de 34,5 e 13,8 KV,
bancos de capacitores 13,8 KV, painéis de serviços auxiliares de C.A. e C.C., carregadores
de baterias e conjunto de baterias.

O projeto deverá atender a Especificação Técnica contida no ANEXO V - C deste Projeto


Básico.

Os projetos relativos a diagramas funcionais deverão ser elaborados obrigatoriamente em


formato A4 e os desenhos de diagramas de interligação em formato A3.

Deverão ser fornecidos alem dos desenhos especificados, desenhos Unifilar de Proteção e
medição da Subestação.

1.14.1. Execução do Projeto

Para execução do projeto será observada a relação dos serviços descritos a seguir que
consistem na confecção dos seguintes desenhos:

• 1- Elaboração dos diagramas trifilares de 34,5 KV, 13,8 KV e dos Serviços Auxiliares.

• 2- Elaboração dos diagramas esquemáticos.

Nota: Na confecção dos diagramas trifilares, deverá ser observada a perfeita concordância
com a planta geral da subestação, com o posicionamento, seqüência e faseamento dos
equipamentos. Os desenhos deverão conter ainda, todas as características dos
equipamentos de acordo com os padrões adotados pela CEB.

• 3- Elaboração dos diagramas unifilares dos serviços auxiliares de C.A. e C.C. dos painéis
de serviços auxiliares;

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NOTA: A CONTRATADA deverá elaborar e encaminhar para aprovação da CEB a memória


de cálculo para os serviços auxiliares, com o objetivo da determinação da capacidade dos
transformadores de serviços auxiliares, das baterias e dos carregadores, bem como do
dimensionamento dos cabos alimentadores dos diversos circuitos de CA e CC. No caso de
as cargas levantadas serem menores que a dos equipamentos especificados pela CEB, a
contratada deverá fornecer os equipamentos de acordo com o especificado pela CEB.

• 4- Elaboração dos desenhos de interligação, em formato A3, referentes a:

Transformadores de corrente de neutro 13,8 KV;


Transformadores de força 34,5 kV - 13,8 KV;
Transformador de distribuição 13,8 kV – 380/220 Volts
Banco de capacitores e acessórios
Painéis de supervisão e comunicação/interface
Conjunto de manobra em involucro metálicos (Cubículos) 13,8 kV e 34,5 kV
Chaves de manobra dos bancos de capacitores
Painéis de serviços auxiliares C.A. e C.C.;
Carregadores de baterias e conjuntos de baterias, quando não estiverem incluídos no
desenho dos painéis de serviços auxiliares;
Sistema de Segurança da subestação (detecção de incêndio, alarmes de invasão,
camerãs de monitoramento).
Sistema de iluminação de emergência, de trabalho e de serviço.

• 5- Elaboração dos desenhos de lista dos cabos de controle. Nestes desenhos deverá
constar o n.ºdo cabo, procedência, destino e utilização dos mesmos; n.º e bitola dos fios,
identificação dos fios e comprimento aproximado dos cabos, para tanto deverá ser
utilizado o padrão de numeração de documentos e desenhos CEB, que será
fornecido ao proponente vencedor do processo licitatório.

Nota:
A especificação dos cabos de controle obedecerá aos padrões CEB, quanto à formação,
bitola e quantidade de fios nos cabos de controle.

• 6- Elaboração dos desenhos de disposição dos cabos de controles.

Nota:
O carregamento dos dutos e/ou canaletas dos cabos de controle, irá prever uma folga de
60%, a fim de possibilitar lançamentos de cabos futuros.

• 7- O projeto será acompanhado no que diz respeito ao levantamento das cargas de CA e


de CC, dimensionamento dos cabos de baixa tensão para serviços auxiliares e do ciclo
de descarga das baterias.

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• 8- A execução do projeto de controle, proteção e supervisão deverão obedecer


integralmente a Especificação Técnica contida no ANEXO V - C deste Projeto Básico.

1.14.2. Coordenação e Seletividade da Proteção

O estudo de coordenação e seletividade e os ajustes (parametrizações dos reles de


proteção digital) dos tempos de atuação dos dispositivos de proteção serão elaborados pela
CONTRATADA, com base nos dados concernentes fornecidos pela CEB, tais como os
níveis de curto-circuito 3 ∅ - RMS e 1 ∅ - T na entrada da Subestação e os ajustes dos
dispositivos de proteção à montante nas LD’S de 34,5 kV.

1.15 - Análise do Projeto

Só será realizada com os desenhos de equipamentos a serem fornecidos APROVADOS.

Com apresentação de Check-List referente à adoção de medidas de segurança na


elaboração de projetos, previsto no item 10.3 da Norma Regulamentadora número 10.

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2- ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS PARA MONTAGEM ELETROMECÂNICA

2.1. Barramentos

2.1.1. A CONTRATADA deverá instalar e ligar:

• Isoladores de pedestal, suporte de barramentos rígidos, e seus acessórios;


• Conectores soldados e/ou aparafusados para tubos de alumínio diversos, nas
quantidades indicadas no projeto.

2.1.2. Montagem dos Barramentos Rígidos

Os serviços de montagem dos trechos rígidos compreenderão o corte dos tubos nos
comprimentos adequados, sua fixação nos conectores dos equipamentos e, quando for o
caso, a execução das conexões de emendas dos tubos e de ligações aos cabos
provenientes dos barramentos.

Os tubos de alumínio deverão ser cortados e preparados rigorosamente dentro das


indicações do projeto, para que se encaixem perfeitamente nos conectores dos
equipamentos.

Após o corte, os tubos deverão ter suas bordas devidamente acertadas, evitando-se
rebarbas e partes pontiagudas.

Nos pontos de maior deflexão, na face interior do tubo, deverá ser feito um orifício de cerca
de 5 mm de diâmetro para drenagem.

Nos tubos de alumínio serão instalados, livremente em seu interior, cabos de alumínio.
Todas as superfícies de contato dos cabos ou tubos deverão ser cuidadosamente
escovados, com uma escova de aço, e receber uma camada de pasta anti-oxidante, a fim de
prevenir a formação de uma nova película de óxido de alumínio.

Os conectores deverão ter as superfícies que farão contato com os cabos devidamente
preenchidos com massa antioxidante.

A conexão das superfícies deverá ser feita sem remoção da pasta.

Todos os parafusos, porcas e arruelas deverão ser mergulhados na pasta anti-oxidante


antes da instalação; para esse fim, a pasta deverá ser aquecida até liquefazer-se.

2.2. Solda de Ligas de Alumínio

2.2.1. Não serão aceitas soldas em tubos de alumínio.

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2.3. Equipamentos do Pátio de Manobra

2.3.1. Objeto

Esta seção abrange a execução de todos os serviços, relacionados com a montagem


eletromecânica completa dos equipamentos no pátio de manobra, incluindo testes de
montagem dos mesmos.

Todos os equipamentos e respectivos acessórios deverão ser adequadamente montados e


instalados pela CONTRATADA.

Todos os equipamentos e respectivos mecanismos já terão sido, dentro das possibilidades,


pré-montados na fábrica, as peças marcadas para montagem no campo e, onde aplicável,
testados para operação correta.

A CONTRATADA deverá executar as medições e ajustamentos de campo que se fizerem


necessários para operação satisfatória.

2.3.2. Serviços Complementares à Instalação

A CONTRATADA deverá executar, sempre que necessário, os seguintes serviços para


completar a instalação do equipamento:

• Braçadeiras de aço, grampos e suportes necessários à montagem e instalação dos


equipamentos permanentes.
• Soldas na Obra.
• Instalar, nivelar, ajustar, fixar as cantoneiras de montagem, chapas de base e outras
chapas de montagem de equipamento.
• Serviços e dispositivos necessários para movimentar e posicionar todo o equipamento,
inclusive fornecimento de todas as eslingas de nylon necessárias e andaimes tubulares,
não podendo, em hipótese alguma, utilizar andaime de madeira.
• Todos os ajustes, cortes e dobras de itens pré-fabricados.
• Fixação dos chumbadores, cortes e furações em concreto e serviços semelhantes.
• Pré-montagem de equipamentos.
• Completar todas as ligações elétricas dos equipamentos.

2.4. Equipamentos Principais do Pátio de Manobra

2.4.1. Transformadores 34,5-13,8 KV

A CONTRATADA deverá desmontar, carregar, transportar, descarregar, re-montar, instalar e


conectar os dois transformadores de 34,5/13,8 kV, 20/25 MVA, conforme indicado no
projeto, de acordo com os desenhos de execução, instruções do fabricante, ou como
determinado pela CEB. A desmontagem dos transformadores será em dois locais destintos:
1 (um) na subestação 06 provisória de 34,5 kV, situada no Setor de altarquias norte, quadra
3 – Braília – DF.

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1 (um) na subestação 08 existente, Setor de Indústria e Abastecimento – SIA 04 Sul, em


frente ao Moinho de Trigo Jauense.

2.4.2. Equipamentos de 34,5 KV

A CONTRATADA deverá montar, instalar e conectar todos os equipamentos indicados no


projeto, de acordo com os desenhos de execução, instruções do fabricante, ou como
determinados pela CEB.

2.4.3. Pára-Raios

A CONTRATADA deverá instalar todos os pára-raios, das descidas de cabos de 34,5 kV,
conforme indicado no projeto e fazer todas as conexões necessárias à malha de terra. Os
pára-raios não poderão ser utilizados como suporte de barramentos.

2.5. Instalações Elétricas

2.5.1. Generalidades

Esta seção abrange a execução de todos os serviços relativos à montagem das instalações
elétricas dos seguintes itens:

• Eletrodutos, caixas, conexões e suportes.


• Cabos isolados.
• Suportes para cabos.
• Sistema de aterramento.
• Sistema de iluminação e força.

2.5.2. Normas

Todo o serviço elétrico deverá estar de acordo com as disposições aplicáveis das últimas
edições das Normas Brasileiras ou de outras equivalentes.

2.5.3. Eletrodutos, Caixas e Suportes.

A CONTRATADA deverá montar todos os eletrodutos, caixas, conexões e acessórios,


embutidos ou não, de acordo com o indicado no projeto ou como determinado pela
FISCALIZAÇÃO.

• 1- Instalação de Eletrodutos Embutidos

Durante a instalação de eletrodutos embutidos, deverão ser tomadas as devidas precauções


para proteger os elementos contra danos, devendo as suas extremidades ser tampadas com
buchas plásticas ou por outro método aprovado.

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Concluída a concretagem, e depois de removidas as formas, todos os eletrodutos deverão,


em toda a sua extensão, ser limpos, secados, desobstruídos de detritos e imediatamente
retampados.

Cada trecho de eletroduto entre caixas ou equipamento deverá ter continuidade elétrica.
Os eletrodutos deverão ser fixados nas caixas com uma bucha na extremidade.
Os eletrodutos deverão ser rosqueados, de modo que as extremidades dos mesmos se
toquem no centro das luvas.

Os eletrodutos deverão estar rigidamente escorados e fixados para evitar movimentação e


para manter a posição exata, como indicado no projeto ou como determinado pela
especificação técnica para projeto e execução das obras civis das subestações, no item A
deste volume, durante e após a colocação do concreto. Se necessário, deverão ser
instalados, para esse fim, suportes metálicos ou não metálicos adequados.

Os eletrodutos metálicos deverão ser aterrados em todas as caixas terminais e nas caixas
de passagem, embutidas, como mostrado no projeto ou como determinado pela
FISCALIZAÇÃO.

Onde possível, os eletrodutos metálicos poderão ser curvados até 90º, com raio longo,
porém em nenhum caso deverão as dobras dos eletrodutos ser de raio menor que seis
vezes o seu diâmetro nominal externo. Todas as curvas executadas deverão ser feitas com
uma máquina curvadeira, ou outro dispositivo aprovado, que não modifique o contorno do
eletroduto, não reduza o seu diâmetro interno, ou danifique o revestimento protetor. A curva
deverá estar isenta de pregas, saliências ou superfícies achatadas. Não deverá ser aplicado
aquecimento para a execução da curva. Tanto quanto praticável, o eletroduto será fornecido
com curvas pré-moldadas, para que uma quantidade mínima de curvas seja feita na obra.

Cada eletroduto deverá ser identificado em cada extremidade exposta, antes da


concretagem.

• 2- Instalação de Eletrodutos Expostos

Os eletrodutos expostos serão instalados em linhas retas paralelas às linhas das paredes,
colunas ou vigas, e apoiados em intervalos definidos no projeto.

As derivações necessárias deverão ser feitas pelo uso de curvas, conexões ou caixas.
Quando os elementos forem agrupados, as derivações deverão ser feitas de maneira que
apresentarem uma aparência uniforme e simétrica.

• 3- Instalação de Eletrodutos Enterrados

Todos os eletrodutos serão metálicos de aço zincado ou em PVC chama não propagante.

A profundidade de instalação será como definido no projeto, com um mínimo de 30 cm em


locais sem tráfego de veículos.

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Para sua instalação, serão executadas valas com largura mínima que permita a locação de
todos os eletrodutos com seus espaçadores, e lateralmente deverá ser dada uma folga de
10 cm para permitir o apiloamento.

O leito das valas deverá ser uniforme e isento de pedras.

A regularização do fundo da vala deverá ser executada com uma camada de 5 cm de areia
ou solo local desde que o mesmo seja isento de pedras. O enchimento final será feito com
solo para reaterro em camadas de 20 cm, compactado manual ou mecanicamente até se
atingir o grau de compactação previsto.

• 4- Instalação de Caixas Elétricas

São consideradas caixas: instrumentos blindados, caixas de passagem, caixas de junção,


caixas de tomadas, caixas terminais, quadro de distribuição, quadro de iluminação, etc.

As caixas elétricas e suas conexões, embutidas no concreto, deverão ser firmemente fixadas
às formas, para que não se soltem durante a concretagem. O método de fixação deverá ser
tal que facilite a remoção das formas.

As caixas deverão ser instaladas de modo a estarem no nível, a prumo, e adequadamente


alinhadas de maneira a apresentar um bom acabamento. As caixas deverão ser fixadas com
suportes que não sejam os seus próprios eletrodutos. As soldas, furos e danos nas chapas
das caixas galvanizadas deverão ser limpas com escova de aço ou similar, e retocadas com
tinta aplicada de acordo com as instruções do fabricante, ou como determinado pela
FISCALIZAÇÃO.

Todas as caixas deverão ser de tal maneira localizada, que as tampas e as aberturas sejam
facilmente acessíveis.

A CONTRATADA deverá remover e ajustar todas as caixas não apropriadamente instaladas,


sem custo adicional para a CONTRATANTE, sempre que exigido ou instruído pela mesma.

Todas as caixas metálicas deverão ser aterradas.

Nas caixas de passagem feitas em alvenaria, deverá ser fixados suportes para cabos nas
suas laterais, de modo que apos o lançamento dos cabos, os mesmos estejam apoiados e
fixados nos suportes. As dimensões das caixas deverão ser suficientes para a fixação dos
suportes e permitir o acesso de pessoas para execução de trabalhos no seu interior. As
caixas de passagem deverão ser executadas em tijolo maciço ou concreto, conforme padrão
de caixa AT e BT constante da norma CEB NTD 1.04.

2.5.4. Cabos Isolados

A CONTRATADA deverá lançar, instalar e ligar todos os fios e cabos isolados necessários
para as partes componentes do sistema de força, controle, proteção, sinalização e
iluminação, incluindo conectores para cabos e fios, caixas terminais para cabos, juntas para
cabos, materiais para emendas, garras e calços de cabos, terminais para cabo, etiquetas de
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identificação e outros equipamentos diversos necessários para efetuar uma instalação


completa, em condições de operação.

• 1- Instalação

Os trechos de cabos deverão ser contínuos, de terminal a terminal.

Os cabos e fios isolados deverão ser manuseados com cuidado para evitar dobramentos e
danos na isolação e nas capas externas. Os cabos não deverão ser curvados em raio menor
do que aquele recomendado pelo fabricante, ou como determinar a FISCALIZAÇÃO.

A CONTRATADA deverá instalar todos os conectores e terminais necessários e deverá


fazer todas as conexões exigidas para apresentar uma instalação completa, pronta para
funcionar.

Deverão ser instaladas etiquetas de identificação de cabo, de tipo permanente, em todos os


cabos usados para força, controle, comunicações, medições, proteção e iluminação, para
fácil identificação dos cabos. As etiquetas deverão levar as designações do cabo ou do fio
indicadas no projeto, ou como indicado pela FISCALIZAÇÃO.

Deverá ser aplicado talco em todos os fios e cabos, quando forem puxados dentro dos
eletrodutos, e também ser soprado talco dentro dos eletrodutos, antes que o fio seja puxado,
para facilitar a instalação. Não deverão ser usados graxa ou produtos de petróleo para esse
fim.

Todo cabo e/ou fio encontrado danificado deverá ser removido e substituído, sem despesa
para a CONTRATANTE.

Todos os equipamentos, dispositivos e materiais para identificar e conectar o cabo, como


também para consumo, deverão ser fornecidos pela CONTRATADA, estando sujeitos à
aprovação prévia da FISCALIZAÇÃO.

A CONTRATADA deverá fornecer e instalar um arame de guia de ferro galvanizado, bitola


12 BWG, em cada eletroduto vazio.

Os cabos instalados nas canaletas deverão ser, onde praticável, desenrolados ao lado da
canaleta e cuidadosamente colocados no lugar. Os cabos que forem estirados ou puxados
em canaletas deverão receber o mesmo cuidado e preparação conforme acima especificado
para cabos puxados ou estirados em eletrodutos e dutos.

Cuidado adicional deverá ser exercido para evitar que cabos sejam desgastados e para
evitar a curva dos cabos em raios menores que o mínimo recomendado pelo fabricante do
cabo.

Deverão ser instalados calços, garras ou grampos de cabos para suportar trechos de cabos
verticais ou inclinados. Conforme indicados no projeto ou conforme necessário, observando,
ainda, as recomendações da NBR 5410.

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Conectores terminais deverão ser do tipo a compressão sem solda. Os materiais de


consumo deverão ser fornecidos pela CONTRATADA, estando sujeitos à aprovação prévia
da FISCALIZAÇÃO.

Folga suficiente deverá ser deixada em cada trecho de cabo ou fio, para permitir contração e
expansão. Sempre que cabos ou fios sejam lançados através de uma caixa de passagem,
caixa terminal ou canaleta de fiação, eles deverão ser esmeradamente dispostos ou
amarrados uns aos outros.

O arranjo em chicote deve também aplicar-se a partir do ponto de saída de uma canaleta, a
não ser que o trecho esteja em eletrodutos. Os cabos deverão ser amarrados usando-se um
cordão aprovado e o método de amarração estará sujeito à aprovação da CEB. Fios e cabos
expostos deverão estar limpos de todo o lubrificante usado no lançamento que possa ter
ficado sobre os mesmos, após a estiragem através dos eletrodutos e dutos.

As fitas e etiquetas deverão ser fornecidas pela CONTRATADA, sujeitas à aprovação da


FISCALIZAÇÃO.

2.6. Sistema de Aterramento

2.6.1. Generalidades

A CONTRATADA, na etapa de obras civis, instalará certas partes do sistema de aterramento


que serão embutidas ou cobertas pela estruturas de concreto. Estas partes incluem
condutores de aterramento nus, hastes de terra, conexões exotérmicas, argamassa
composta e todas as ferragens e acessórios necessários para completar a instalação. Em
seguida, a CONTRATADA deverá instalar todas as partes restantes para assegurar um
sistema completo de aterramento.

A rede principal de aterramento é constituída de malhas fechadas de cabos de cobre,


embutidos no piso do abrigo dos cubículos blindados de 13,8 KV, sala de serviços auxiliares,
sala de baterias e sala de controle e enterradas no pátio de manobras, conforme indicado no
projeto. Todo equipamento da subestação que exija aterramento, peças e estruturas
metálicas serão ligadas à malha de terra principal conforme indicado no projeto.

2.6.2. Material

A CONTRATADA fornecerá todos os materiais para execução do sistema de aterramento,


tais como: cabos de cobre, conectores, terminais, hastes e componentes para confecção
das soldas exotérmicas. Estão incluídos também os materiais de consumo, ou seja: estopa,
graxa, silicone, lixas, limas, palhas de aço, etc.

2.6.3. Instalação

Conexões de cabo a cabo dentro do sistema de aterramento deverão ser feitas por um
método de solda exotérmico similar ao processo “Cadweld” da Érico do Brasil ou ao
processo “Thermoweld” da Burndy.

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Os cabos deverão estar limpos de toda sujeira, graxa, umidade e oxidação antes que as
ligações sejam feitas.

As ligações soldadas com estanho, que utilizam material de adição em varetas de metal, não
serão aceitas. As soldas exotérmicas somente deverão ser executadas por pessoal treinado
ou experiente nesse processo e a comprovação desse treino ou experiência deverá ser
submetida à aprovação da FISCALIZAÇÃO.

As conexões das peças metálicas embutidas, armaduras, trilhos de rolamentos e outras


partes metálicas, deverão ser soldadas por método exotérmico. As conexões aos
equipamentos deverão ser feitas por meio de conectores.
Os cabos de terra para ampliação da malha da subestação deverão ser colocados na
profundidade indicada no projeto.

2.7 – Equipamentos de Baixa Tensão

2.7.1 – Painéis de supervisão, Painel de comunicação/Interface, Painéis de Serviços


Auxiliares e chaveamento, conjuntos de manobra em involucro metálico (cubículos).

2.7.2 – Generalidades

Os serviços compreendem a instalação dos cubículos, dos painéis e quadros de baixa


tensão de corrente alternada (CA) e de corrente contínua (CC), do carregador de baterias,
da estante com as baterias, do transformador de serviços auxiliares, conforme indicado nos
diagramas unifilares e funcionais aprovados.

Considera-se que a montagem de cada conjunto de baterias inclui a montagem dos


suportes, a instalação completa das respectivas baterias, sua carga inicial e a interligação
entre os vasos.

Para a instalação dos equipamentos acima descritos, deverão ser seguidas, além das
determinações dos projetos aprovados, as instruções dos manuais de instalações e dos
fabricantes.

Com o objetivo de detectar possíveis falhas do fabricante ou de acidentes durante o


transporte, os equipamentos deverão ser desembalados na presença da fiscalização. Após a
desembalagem, os equipamentos deverão ser revisados, com reaperto geral dos
conectores, chaves e barras, etc.

As montagens dos cubículos, dos painéis de supervisão, interface e de auxiliares, do


carregador de baterias, e dos transformadores de serviços auxiliares, constam basicamente
de sua instalação no local determinado pelo projeto, pois estes equipamentos são fornecidos
com seus componentes montados pelos fabricantes, Entretanto, o carregador de baterias,
apos instalado deverá ser ajustado pela CONTRATADA.

O conjunto de baterias somente deverá ser levado para a obra, montado e interligado,
quando houver condições de mantê-lo conectado ao Carregador de baterias, previamente
testado e ajustado. Para fornecimento de carga inicial de (equalização) e/ou manutenção da
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carga (flutuação). Somente deverá ser usada vaselina liquida para proteção dos terminais
das baterias quando especificado pelo fabricante. Sua armazenagem em caso de não
disponibilidade do carregador deverá seguir especificação do fabricante.

Todos os Painéis e Cubículos deverão ser imediatamente aterrados apos a sua fixação.

2.8 - Revisado conforme construído

2.8.1 Generalidades

Os serviços compreendem revisões nos desenhos para construção, adequando o projetado


com o efetivamente realizado na obra. Inclui o fornecimento da mão de obra e de todo o
material de consumo para execução das revisões.
Antes de iniciar os serviços, a CONTRATADA deverá verificar a concordância do
esquematico com a fiação e catálogos dos equipamentos. Deverá verificar se os
equipamentos instalados na subestação estão de acordo com os projetados, deverá
verificar, também, se o endereçamento da fiação confere com a instalação existente. Todas
as anormalidades encontradas deverão ser corrigidas pela CONTRATADA, após aprovação
da fiscalização.

As revisões deverão ser feitas em vermelho, o que esta sendo suprimido deverá ser
marcada em verde.

Durante a execução da obra, uma única cópia de cada desenho, com a alteração mais
recente, deverá ser utilizada durante o andamento dos serviços, para evitar que revisões
sejam feitas em cópias diferentes de um mesmo desenho, o que poderia implicar em perdas
de informação quando da confecção dos desenhos “Revisados conforme construído” a
serem enviados para os Órgãos de projetos e de Manutenção.

As cópias a serem utilizadas durante o andamento dos serviços deverão estar


obrigatoriamente, identificados com o carimbo abaixo:

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Quando do recebimento de uma nova revisão efetuada pelo projeto de algum desenho já em
uso pela obra, as revisões feitas no desenho já em uso deverão ser levadas para o novo
desenho, que também receberá o carimbo acima, após a transferência das revisões o
desenho que estava em uso deverá, obrigatoriamente, ser eliminado.

Após a recepção e energização da obra, as revisões constantes nas “Cópias em uso pela
obra” deverão ser transferidas para duas cópias de cada desenho. Uma cópia a ser
encaminhada para os órgãos de Projeto e outra cópia para os órgãos de manutenção. Essas
cópias deverão estar identificadas com o carimbado abaixo e deverão estar concluídas, no
máximo, 15 dias após a energização da obra.

Os desenhos “Cópia em uso pela obra” deverão permanecer na pasta da área responsável
pela execução dos serviços até o recebimento e conferência dos originais pelo órgão de
projeto, constando às modificações efetuadas.

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ANEXO IV - C

DESENHOS E DOCUMENTOS DE PROJETOS A SEREM ELABORADOS


PELA CONTRATADA

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DESENHOS E DOCUMENTOS DE PROJETOS A SEREM ELABORADOS


PELA CONTRATADA

A CONTRATADA deverá elaborar, no mínimo, os seguintes desenhos/documentos de


projeto, os quais sempre serão submetidos à análise, comentários e aprovação pela CEB,
sem prejuízo aos listados nos requisitos descritos nas especificações técnicas para projeto
das obras civis, e para projeto eletromecânico, neste volume, devendo ser verificado que os
desenhos relativos a esquemas funcionais sejam elaborados em formato A4, e os diagramas
de interligação dos equipamentos em formato A3.

1. TERRAPLENAGEM

1.1. Terraplenagem - Planta


1.2. Terraplenagem - Seções e Detalhes.
1.3. Terraplenagem - Especificação Técnica p/ Obras Civis.

2. URBANIZAÇÃO E ACABAMENTO

2.1. Urbanização – Vias de Acesso e Rampas - Planta.


2.2. Sistema de Drenagem - Planta.
2.3. Sistema de Drenagem - Detalhes.
2.4. Sistema de Drenagem - Caixas - Formas e Armação.
2.5. Sistema de Drenagem - Lista de Material.
2.6. Sistema de Drenagem - Memória de Cálculo.
2.7. Drenagem da Bacia de Contenção de Óleo do Transformador - Planta e Detalhes
2.8. Urbanização - Cercas e Portões - Planta.
2.9. Urbanização - Cercas e Portões - Detalhes.
2.10. Urbanização - Cercas e Portões - Lista de Material.

3. FUNDAÇÕES E BASES

3.1. Locação de Fundações e Canaletas - Planta.


3.2. Base do Transformador de Força - Forma e Armadura.
3.3. Base do Transformador de Força – Memória de Cálculo.
3.4. Base para Bancos de Capacitores de 13,8 kV - Forma e Armadura.
3.5. Base para Bancos de Capacitores de 13,8 kV – Memória de Cálculo.
3.6. Base do Trafo de Força - Bacia de Contenção do Óleo – Armadura.
3.7. Base do Trafo de Força - Bacia de Contenção do Óleo – Memória de Cálculo.
3.8. Caixa Separadora de Óleo - Forma e Armadura.
3.9. Caixa Separadora de Óleo - Memória de Cálculo.
3.10. Base para Transformador de Serviço Auxiliar - Forma e Armadura.
3.11. Base para Transformador de Serviço Auxiliar - Memória de Cálculo.
3.12. Base para Estrutura de Descida Cabos de 13,8 kV - Forma e Armadura.
3.13. Base para Estrutura de Descida Cabos de 13,8 kV - Memória de Cálculo.
3.14. Base para Estrutura de Descida Cabos de 34,5 kV - Forma e Armadura.
3.15. Base para Estrutura de Descida Cabos de 34,5 kV - Memória de Cálculo.

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3.16. Base para Movimentação de Trafo (“morto”) – Forma e Armadura.


3.17. Base para Movimentação de Trafo (“morto”) – Memória de Cálculo.

4. EDIFÍCIO DE COMANDO

4.1. Casa de Comando - Arquitetura - Planta e Cortes.


4.2. Casa de Comando - Arquitetura - Fachadas.
4.3. Casa de Comando - Arquitetura - Esquadrias.
4.4. Casa de Comando – Canaletas – Planta e Detalhes.
4.5. Casa de Comando – Infra-estrutura Formas.
4.6. Casa de Comando - Infra-estrutura Armaduras.
4.7. Casa de Comando - Superestrutura Formas.
4.8. Casa de Comando - Superestrutura Armaduras.
4.9. Casa de Comando - Arquitetura - Cobertura e Detalhes.
4.10. Casa de Comando – Iluminação e Tomadas Planta, Diagrama Esquemático e
Quadros.
4.11. Casa de Comando - Instalações Hidráulicas Água Fria - Lista de Material.
4.12. Casa de Comando - Instalações Hidráulicas Água Fria - Planta, Seções e Detalhes.
4.13. Casa de Comando - Instalações Hidráulicas Esgoto - plantas, seções e detalhes.
4.14. Casa de Comando - Projeto Estrutural - Memória de Cálculo.
4.15. Casa de Comando – Disposição do Equipamento – Planta e Detalhes.
4.16. Casa de Comando - Arquitetura - Lista de Material.
4.17. Casa de Comando – Canaletas – Lista de Material.
4.18. Casa de Comando – Iluminação e Tomadas Lista de Material
4.19. Casa de Comando - Instalações Hidráulicas Esgoto - Lista de Material.
4.20. Casa de Comando – Disposição do Equipamento – Lista de material.

5. DEMAIS ESTRUTURAS DE CONCRETO

5.1. Canaletas - Chegadas na Casa – Planta e Cortes.


5.2. Canaletas do Pátio – Planta e Cortes.
5.3. Canaletas – Seções Típicas e Detalhes.
5.4. Estruturas para Canaletas - Formas e Armaduras.
5.5. Caixa de passagem BT – Cortes e Detalhes.
5.6. Caixa de Passagem AT “AO” e “AOE” – Cortes e Detalhes.
5.7. Parede Corta Fogo - Planta e Cortes.
5.8. Parede Corta Fogo - Formas e Armação.
5.9. Parede Corta Fogo - Memória de Cálculo.

6. PROJETO ELETROMECÂNICO

6.1. Arranjo Físico - Planta.


6.2. Arranjo Físico - Cortes "A-A", "B-B", "C-C”.
6.3. Barramentos e Blindagem Aérea - Dimensinamento
6.4. Barramentos e Blindagem Aérea-Lista de Material.
6.5. Estrutura de Barramentos e Suporte de Equipamentos – Lista de Material.
6.6. Instalação de Equipamentos – Cadeia de Isoladores - Planta, Vistas e Detalhes.
6.7. Detalhes.
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6.8. Instalação de Equipamentos – Transformador de Corrente de neutro 13,8 kV – Planta


- Vistas e Detalhes.
6.9. Instalação de Equipamentos – Pára-Raios 30 kV – Planta - Vistas e Detalhes.
6.10. Instalação de Equipamentos – Estrutura de Cabos de 15 kV – Planta - Vistas e
Detalhes.
6.11. Instalação de Equipamentos – Estrutura de Cabos de 34,5 kV – Planta - Vistas e
Detalhes.
6.12. Instalação de Equipamentos – Banco de Capacitores – Planta - Vistas e Detalhes.
6.13. In Instalação de Equipamentos – Cubículos de 15 kV – Planta - Vistas e Detalhes.
6.14. Istalação de Equipamentos – Cubículos de 34,5 kV – Planta - Vistas e Detalhes.
6.15. Instalação de Equipamentos – Painéis de Supervisão, Interface/comunicação –
Planta - Vistas e Detalhes.
6.16. Instalação de Equipamentos – Carregadores de Bateria – Planta - Vistas e
Detalhes.
6.17. Instalação de Equipamentos – Baterias – Planta - Vistas e Detalhes.
6.18. Instalação de Equipamentos – Painéis de Serviços Auxiliares – Planta - Vistas e
Detalhes.
6.19. Instalação de Equipamentos – Estrutura de Trafos de Serviços Auxiliares – Planta -
Vistas e Detalhes.
6.20. Tabela de Eletrodutos.
6.21. Eletrodutos e Canaletas – Planta Setor 138 kV
6.22. Eletrodutos e Canaletas – Planta Setor 13,8 kV
6.23. Lista de Equipamentos – Geral
6.24. Malha de Aterramento - Planta
6.25. Malha de aterramento - Detalhes
6.26. Casa de Comando – Sistema de Aterramento - Planta e Detalhes.
6.27. Casa de Comando – Sistema de Aterramento - Lista de material.
6.28. Malha de Aterramento - Memória de Cálculo
6.29. Malha de Aterramento - Lista de Material
6.30. Dimensionamento de Bateria e Carregador – Memória de Cálculo
6.31. Serviços Auxiliares 380/220 Vca – Memória de Cálculo
6.32. Instalação de Equipamento – Transformadores de força – Planta, vistas e detalhes.

7. DIAGRAMAS ELÉTRICOS

7.1. Serviços Auxiliares QSA-CA - Diagrama Unifilar 380/220 Vca


7.2. Serviços Auxiliares QSA-CA - Diagrama Trifilar 380/220 Vca
7.3. Serviços Auxiliares QSA-CC – Diagrama Unifilar 125 Vcc
7.4. Serviços Auxiliares QSA-CC – Diagrama Bifilar 125 Vcc
7.5. Diagrama Funcional dos Serviços Auxiliares 13,8 kV.
7.6. Diagrama Unifilar do Setor de 34,5 kV.
7.7. Diagrama Unifilar do Setor de 13,8 kV.
7.8. Diagrama Trifilar dos Circuitos de Corrente e Potencial das entradas e saídas de
Linhas de 34,5 kV.
7.9. Diagrama Funcional das das entradas e saídas de Linhas de 34,5 kV.
7.10. Diagrama Trifilar dos Circuitos de Corrente e Potencial dos Trafos de Força.
7.11. Diagrama Funcional dos Trafos de Força.
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7.12. Diagrama Trifilar dos Circuitos de Corrente e Potencial do Setor de 13,8 kV.
7.13. Diagrama Funcional do Setor de 13,8 kV.
7.14. Diagrama Funcional dos Bancos de Capacitores.
7.15. Diagrama de Interligação dos Serviços Auxiliares.
7.16. Diagrama de Interligação das entradas e saídas de Linhas de 34,5 kV.
7.17. Diagrama de Interligação dos Trafos de Força.
7.18. Diagrama de Interligação do Setor de 13,8 kV.
7.19. Diagrama de Interligação dos Bancos de Capacitores.
7.20. Diagrama de Interligação do Painel Supervisão Remota.
7.21. Diagrama de Interligação do Painel de Comunicação/Interface
7.22. Sistema de Alarmes Contra Intrusão – Planta e Detalhes.
7.23. Diagrama Esquemático do Sistema Contra Intrusão.
7.24. Diagramas Lógicos dos Sistemas de Proteção, Comando, Controle e Automação.
7.25. Diagrama Unifilar de proteção e medição da Subestação.

8. OUTROS SISTEMAS

8.1. Ar Condicionado – Planta, Cortes e Detalhes


8.2. Ar Condicionado - Memória de Cálculo
8.3. Ar Condicionado - Lista de Material
8.4. Detecção de Incêndio - Planta e Detalhes
8.5. Combate a Incêndio - Planta e Locação dos Equipamentos
8.6. Combate a Incêndio - Lista de Material
8.7. Sistema Contra Intrusão – Planta e Detalhes
8.8. Sistema Contra Intrusão – Lista de Material
8.9. Lista de cabos

9. PROJETO COMO CONSTRUÍDO

Será elaborado durante o andamento da Obra.

Todos os desenhos deverão estar revisados, em caráter definitivo, antes da energização


comercial da Subestação.

Os desenhos serão elaborados em sistema CAD (Microstation ou Auto Cad). Deverá ser
entregue um CD contendo os arquivos em meio magnético dos desenhos revisados.

10. NUMERAÇÃO DE DESENHOS E DOCUMENTOS

Todos os documentos e desenhos elaborados pela contratada deverão obedecer aos


critérios de numeração, definidos no padrão de numeração de documentos e desenhos da
CEB DISTRIBUIÇÃO. Essa padronização será entregue na primeira reunião entre CEB e a
empresa contratada para implantação da Subestação.

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ANEXO IV - D

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS PARA OS SERVIÇOS DE

COMISSIONAMENTO E ENSAIOS DE CAMPO

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ANEXO IV - D

ÍNDICE

1- OBJETIVO

2- RESUMO DOS SERVIÇOS

3- CONDIÇÕES GERAIS E DE SEGURANÇA

4- DIRETRIZES TÉCNICAS E EQUIPAMENTOS/INSTRUMENTOS A SEREM


COMISSIONADOS

5- AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS DE ENSAIOS

6- PROCEDIMENTOS TÉCNICOS E CONTRATUAIS

7- RELAÇÃO DE ENSAIOS E TESTES EM EQUIPAMENTOS

8- RELAÇÃO DE ENSAIOS E TESTES EM INSTRUMENTOS

9- NORMAS TÉCNICAS

10- EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS

11- FORMULÁRIOS

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ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS PARA OS SERVIÇOS DE COMISSIONAMENTO


E ENSAIOS DE CAMPO

1- OBJETIVO

O presente documento fornece ao PROPONENTE as diretrizes técnicas necessárias para a


realização dos serviços de COMISSIONAMENTO das Subestações da CEB.

2- RESUMO DOS SERVIÇOS

Os serviços de comissionamento a serem contratados, envolvem todos os ensaios e testes


necessários ao perfeito funcionamento dos equipamentos, instrumentos e acessórios das
subestações, para operação, em regime comercial permanente.

3- CONDIÇÕES GERAIS E DE SEGURANÇA

Dentre as condições gerais e de segurança para a execução dos ensaios, algumas tem
aplicação somente em situações específicas.

- Os equipamentos devem estar desenergizados;


- as buchas e/ou corpo do equipamento (porcelana, epóxi, etc) devem estar limpos e secos;
- umidade relativa do ar abaixo de 70 % para ensaios de isolamento;
- na medição de resistência de isolamento usar a tensão de ensaio de 5kV ou 2,5kV ou
0,5kV, conforme indicado;
- na medição de perdas e fator de potência do isolamento usar tensão de ensaio de 10kV ou
2,5kV ou menor, conforme indicado;
- os instrumentos de ensaio devem ser aferidos por órgão competente.
- inspecionar visualmente cada equipamento, no mínimo quanto à pintura ou zincagem a
quente, ferrugem, trincas, rachaduras, amassamentos, vazamento, alinhamento,
nivelamento, fixação à base de concreto, fixação no painel, aterramento,
faseamento/seqüência de fases, vedação, estado geral de conservação, aparência, placa de
identificação, tampa, fechos e dobradiças da tampa;
- é obrigatório o uso de EPIs - equipamentos de proteção individual e de EPCs -
equipamentos de proteção coletivos;
- isolar a área de ensaio com cordas e sinalizá-la com placas de advertência e bandeirolas; -
as chaves seccionadoras e disjuntores que isolam eletricamente o equipamento em ensaio
deverão permanecer abertos e bloqueados durante os ensaios;
- sinalizar com placas de alerta, o painel envolvido, na casa de comando;
- aterrar os barramentos para evitar a possibilidade de descargas atmosféricas sobre o
circuito, que possam atingir o pessoal em serviço;
- utilizar conjuntos de aterramento adequadamente dimensionados;
- pessoal envolvido nos ensaios deverá estar ciente da tarefa a ser executada e dos riscos
inerentes;
- adotar providências para evitar o aparecimento de tensões perigosas de retorno ou pela
energização de secundários, como por exemplo, altas tensões nos terminais das buchas de
reguladores de tensão através da energização do TP;
- os capacitores, equalizadores ou não, devem ser totalmente descarregados antes da
execução dos ensaios;
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- os resultados dos ensaios deverão ser registrados em planilhas previamente submetidas


à aprovação da CEB;
- os resultados dos ensaios realizados no campo serão confrontados com os resultados dos
ensaios executados em fábrica pela CEB e/ou CONTRATADA.

4- DIRETRIZES TÉCNICAS E EQUIPAMENTOS/INSTRUMENTOS A SEREM


COMISSIONADOS

Todos os ensaios e correções a serem realizados pela CONTRATADA, durante a fase de


comissionamento, somente poderão ser executados na presença da FISCALIZAÇÃO CEB,
mediante anuência prévia da mesma. O mesmo procedimento será adotado durante os
trabalhos de rotina contratados.

Será exigido que o responsável técnico pelo comissionamento tenha atestado de execução
de serviços correlatos expedido por qualquer pessoa jurídica de direito púbico ou privado.
Os atestados deverão ser certificados pelo CREA na modalidade comissionamento.

A CEB reserva-se ao direito de rejeitar qualquer procedimento de trabalho que esteja fora de
normas técnicas, ou que seja por ela considerado de qualidade técnica duvidosa.
Em casos de ensaios que apresentarem resultados fora dos parâmetros normais, a CEB
poderá, a seu critério, solicitar a repetição dos mesmos, sem ônus adicional, ou seja, serão
pagos os custos referentes a apenas um ensaio. Este procedimento justifica-se pelo fato de
que os equipamentos/instrumentos já haviam sido ensaiados nas dependências do
Fabricante.

O Comissionamento deverá ser registrado em formulários individuais para cada


equipamento composto das três fases A, B e V. A CONTRATADA deverá emitir relatórios
técnicos de todo e qualquer ensaio realizado.

Deverão ser atualizados todos os diagramas elétricos (como construído) durante o período
de comissionamento. Na fase inicial e durante o comissionamento, os diagramas serão
revisados a mão, utilizando-se a seguinte nomenclatura:

COR VERDE – RETIRADO


COR VERMELHA – ACRESCENTADO
COR AMARELA – CONFIRMADO

Na fase final deverão ser fornecidos, pela CONTRATADA, os diagramas finais certificados
(como construídos) em sistema CAD compatível com o MICROSTATION de propriedade da
CEB. Também deverá ser fornecida uma cópia XEROX de toda essa documentação.

Nas planilhas orçamentárias apresentadas não estão especificadas as tensões nominais dos
equipamentos a serem ensaiados. Porém, os preços cotados deverão abranger as classes
de tensões de 15 e 34,5 KV. As planilhas estão genéricas, visto que nas tensões citadas os
ensaios de campo são os mesmos, por equipamento.

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Nos casos de cubículos de média tensão, os ensaios em TC’s, TP’s, disjuntores e


instrumentos de proteção/medidas serão realizados separadamente.

Os instrumentos considerados como acessórios, tais como relés auxiliares, contatores,


botões de comando, chaves seletoras, etc. somente serão submetidos a ensaios
operacionais.

Basicamente, serão comissionados os seguintes equipamentos e instrumentos:

- Painéis e equipamentos do sistema digital de proteção, comando, controle e telecontrole.

- Painéis de serviços auxiliares de CA e CC

- Conjunto de Manobra em involucro metálico 13,8kV (Cubículos).

- Conjunto de Manobra em involucro metálico 34,5kV (cubículos).

- Caixa de auxiliares dos transformadores de potência

- Enrolamento secundário dos transformadores de corrente

- Banco de capacitores

- Retificadores, baterias e todo o sistema de distribuição de CC

- Malha diferencial

- Equipamento de média tensão (incluindo os cubículos) e instrumentos de proteção e


medição (relés e medidores ou indicadores, além da instrumentação auxiliar)

- Serviços auxiliares (instalações elétricas da Casa de Comando, iluminação de pátio, etc.)

- Cabos de força e respectivas terminações

- Cabos de controle e supervisão

A empresa CONTRATADA deverá comprovar experiência de COMISSIONAMENTO em


SE’s com tensões iguais ou superiores a 34,5 kV.

Os ensaios de tensão aplicada nas fiações de controle (1500 V – 60 Hz – 1 minuto) não


serão realizadas em campo, pressupondo-se que os mesmos já tenham sido realizados em
Fábrica.

5- AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS DE ENSAIOS

Todo e qualquer ensaio, somente será considerado satisfatório após análise e a aprovação
por parte da FISCALIZAÇÃO CEB, dos resultados obtidos.

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A CONTRATADA será responsável pelos equipamentos fornecidos. A CEB poderá rejeitar


qualquer parte do COMISSIONAMENTO, de forma parcial ou integral.

Não poderão acarretar custos adicionais, os ensaios que não forem considerados
satisfatórios pela CEB, face aos resultados obtidos.

6- PROCEDIMENTOS TÉCNICOS E CONTRATUAIS

Deverão ser preenchidos todos os formulários de testes realizados. Nos casos não
aplicáveis, serão emitidos relatórios técnicos.

A CEB efetuará o pagamento dos serviços de comissionamento somente quando os


equipamentos e instrumentos estiverem em perfeitas condições técnicas para energização e
operação comercial.

A substituição e/ou reparos necessários, serão de responsabilidade da CONTRATADA e


não poderão acarretar nenhum ônus adicional para a CEB.

Nos custos apresentados pela CONTRATADA, nas planilhas, deverão estar inclusos todas
as taxas, tais como BDI, encargos sociais, etc.

O software de parametrização de todos os instrumentos deverá ser fornecido à CEB, sem


ônus adicional.

7- RELAÇÃO DE ENSAIOS E TESTES EM EQUIPAMENTOS

Os equipamentos deverão ser submetidos aos seguintes ensaios (no mínimo):

7.1. Transformador de Potência

Inspeção Visual:
- Identificação / dados de placa;
- Condição de pintura;
- Fixação / Montagem;
- Aterramento;
- Condições dos cabos e conexões;
- Integridades das buchas;
- Reaperto dos terminais;
- Vazamento de óleo isolante;

Verificações Funcionais:
- Indicador do nível de óleo do tanque principal;
- Indicador de nível de óleo do tanque do comutador de derivação;
- Indicador de temperatura do óleo;
- Indicador de temperatura do enrolamento / Imagem térmica;
- Relé Buchholz;
- Válvula de alívio de pressão;
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- Relé de pressão súbita do comutador;


- Condições dos ventiladores;
- Caixa de terminais da fiação de controle, comando e proteção;
- Condições do sílica gel;
- Condições nos equipamentos / circuitos auxiliares (ventiladores, bombas de óleo);
- Relé de fluxo de óleo;
- Comutadores de derivação - Efetuar ensaio de manobra nos mecanismos de acionamento
de comutador de TAP’s / Regulador de tensão / Sistema de Paralelismo de comutadores
/Indicador de TAP’s;

Ensaios a realizar:
. Resistência de isolamento CC (MEGGER)
. Resistência de isolamento CA (DOBLE)
. Resistência ôhmica dos enrolamentos inclusive dos TC’s de bucha
. Relação de transformação e polaridade, inclusive dos TC’s de bucha
. Fator de potência (capacidade das buchas)
. Aferição dos termômetros, incluindo imagem térmica.
. Atuação dos instrumentos físicos, relé de gás, relé de fluxo, válvula de segurança e nível
de óleo e de súbita pressão
. Funcionamento dos comutadores de tape sem carga e com carga
. Funcionamento da ventilação forçada
. Coleta de amostra de óleo isolante para ensaios por parte da CEB
Instrumentos / Materiais Necessários:
- Multímetro digital;
- Sequencímetro;
- Termômetro a álcool / padrão;
- Bomba de ar e recipiente de capacidade aproximada a 2 litros a uma pressão de 0,4
Kgf/cm²;
- Megômetro de isolamento de 500-1000-2.500-5000V;
- TTR (medidor de relação de transformação);
- Ponte de Kelvin;
- Double MEU 2.500;
- Analisador de Rigidez Dielétrica;
- Uma fonte CC 5A (mínimo);
- Um termômetro padrão;
- Aquecedor – ebulidor elétrico;
- Um termo-higrômetro;
- Um alicate amperímetro;
Procedimento de Execução / Inspeção Visual:
Verificar o estado geral do tanque, radiadores, caixas de ligação no referente a:
a) Identificação / dados de placa

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Verificar a existência da placa de identificação do transformador, seu estado geral e registrar


seus dados.
b) Condição de pintura
Verificar o estado geral da pintura do transformador, observando a inexistência de arranhões
ou pontos de oxidação que possam comprometer a vida útil do mesmo.
c) Fixação / Montagem
Verificar se a fixação, nivelamento e montagem do transformador estão em conformidade
com o projeto eletromecânico.
d) Aterramento
Verificar as ligações de aterramento do transformador e a sua conformidade com o projeto.
e) Condições dos cabos e conexões
Verificar o estado geral de todos os condutores / cabos e conexões integrantes ao
transformador e sua conformidade com o projeto.
f) Condições das buchas isolantes
Verificar se não existem vazamentos, trincas, partes quebradas, problemas de fixação e o
alinhamento dos centelhadores caso existam.
g) Reaperto dos Terminais
Verificar a existências de folgas nos terminais:
- Conexões AT;
- Conexões BT e Neutro;
- Cabos de aterramento;
- Caixas dos secundários dos TC’s;
- Caixas terminais dos instrumentos de proteções, sinalizações e alarmes;
- Painel de Comando;
- Mecanismo do comutador de derivação;
h) Vazamento de óleo isolante
Verificar a inexistência de vazamentos de óleo no tanque, flanges, tubulações, mesmo que
seja mínimo.
Procedimento de Execução / Verificação Funcionais:
Nota: Toda remoção de tampa, visor, conexões etc. para acesso aos terminais, ligações e
atuações de dispositivos, devem ser retornados as condições originais observando as
vedações e re-apertos.
a) Indicador do nível de óleo do conservador principal
Verificar o seu estado geral.
Remover o visor e movimentar o ponteiro do indicador até atingir a marcação de nível
mínimo e verificar a operação do contato auxiliar utilizando um ohmímetro ou dispositivo
sinalizador.
b) Indicador de temperatura do óleo
Verificar o estado geral do indicador de temperatura do óleo.
Imergir em banho de óleo aquecido o elemento sensor do indicador sob ensaio junto com
um termômetro a álcool. Agita-se o óleo e registram-se as leituras após a estabilização.
Deverão ser registradas leituras a 1/4, 1/2, 3/4 e 4/4 da graduação do indicador.
c) Imagem térmica (indicador de temperatura do enrolamento)
Verificar o estado geral do dispositivo.
Aplicar na resistência de aquecimento um valor de corrente que corresponda à condição de
operação do transformador a plena carga, e ajustar o valor da resistência de calibração, se
necessário, num valor que corresponda ao gradiente de temperatura especificado.
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d) Relé BUCHHOLZ (detector de gás)


Verificar o estado geral do relé.
Através do registro de ensaio, injetar ar lentamente, utilizando uma bomba de ar ou outros
dispositivos adequados, verificando o funcionamento dos contatos de alarme quando a
quantidade de ar injetado atingir em torno de 500 cm3.
Ligar um recipiente de aproximadamente 2 litros entre o relé e a bomba de ar e comprimir o
ar neste recipiente até que a pressão atinja 0,04 MPa (0,4Kgf/cm2) aproximadamente. Os
contatos de desligamento do relé devem operar quando o ar do recipiente for
repentinamente liberado para o relé.
e) Válvula de alívio de pressão
Atuar o “micro-switch” através de uma alavanca localizado na lateral da tampa da válvula,
fazendo a verificação da atuação do contato auxiliar através de um ohmímetro ou dispositivo
sinalizador.
f) Relé de sobrepressão ou pressão súbita do comutador
Aplicar pressão de ar através da válvula, posicionada para teste e verificar a atuação do
contato através de um ohmímetro ou dispositivo sinalizador.
g) Condições dos ventiladores e sua lubrificação
Verificar o estado geral dos ventiladores, girando as hélices manualmente, verificando se o
eixo não está preso.
h) Condições do sílica gel.
Verificar o estado geral do dispositivo;
A coloração da sílica gel que deve estar azul. A sílica fica branca ou rosa quando estiver
saturada com umidade.
i) Condições nos equipamentos / circuitos auxiliares (ventiladores, bombas de óleo).
Ventiladores: Acionar os ventiladores através de comando manual e observar a partida do
ventilador, o seu sentido de rotação e fluxo de ar, e vibrações anormais. Após a
desernergização, observar o tempo de queda de rotação. Acionar também através de
comando automático, simulando a temperatura do óleo elevada.
Bomba de óleo: Verificar o posicionamento de montagem da bomba, de acordo com o
sentido do fluxo desejado. Energizar a bomba e observar a partida do indicador de
circulação do óleo. Verificar vibrações anormais durante o funcionamento.
j) Relé de fluxo de óleo
Verificar o estado geral do dispositivo, juntas de vedação, e o correto funcionamento dos
contatos auxiliares.
k) Comutadores de Derivação
k1) Comutador de Tap Manual (sem carga)
- Lubrificação, oxidação, folgas.
- Verificação e anotação da derivação encontrada
- Ajustar na derivação determinada no projeto
Procedimento de execução / Ensaios:
a) Ensaio de resistência de isolamento nos enrolamentos principais
a1) Apresentação
A resistência de isolamento apesar de não constituir em critério de aprovação ou rejeição do
transformador, fornece uma idéia sobre o estado do isolamento, embora estando sujeito a
grandes variações devido à temperatura, umidade e quantidade do óleo empregado.

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É medida com um megômetro de 1000V, no mínimo, para equipamentos de tensão máxima


igual ou inferior a 72,5kV e de 2000V no mínimo, para equipamentos de tensão máxima
superior a 72,5kV.

a2) Determinação dos valores mínimos a 75ºC

Transformador a: Monofásico Trifásico


Óleo Rm =3 x 2 6 5x E x f Rm =2,65 x E x f
P P

Onde:
Rm - resistência mínima em MΩ
P - potência do transformador em kVA
f - freqüência em Hz
E - classe de tensão em kV

• O transformador deve estar em equilíbrio térmico com a temperatura ambiente.

a3) Fatores de correção para determinação da resistência de isolamento mínima em


temperaturas diferentes de 75ºC

Temperatura (ºC) Fator de Correção Temperatura (ºC) Fator de Correção


0 181 41 10,6
1 169 42 9,9
2 158 43 9,2
3 147 44 8,6
4 137 45 8,0
5 128 46 7,5
6 119 47 7,0
7 111 48 6,5
8 104 49 6,1
9 97 50 5,7
10 91 51 5,3
11 84 52 4,92
12 79 53 4,59
13 74 54 4,29
14 69 55 4,00
15 64 56 3,73
16 60 57 3,48
17 56 58 3,25
18 52 59 3,03
19 48,5 60 2,83
20 45,3 61 2,64
21 42,2 62 2,46
22 39,4 63 2,30
23 36,8 64 2,14
24 34,3 65 2,00
25 32,0 66 1,87
113
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26 29,9 67 1,74
27 27,9 68 1,62
28 26,0 69 1,52
29 24,3 70 1,41
30 22,6 71 1,32
31 21,1 72 1,25
32 19,7 73 1,15
33 18,4 74 1,07
34 17,2 75 1,00
35 16,0 76 0,93
36 14,9 77 0,87
37 13,9 78 0,81
38 13,0 79 0,76
39 12,1 80 0,71
40 11,3

a4) Procedimentos para medição da resistência de isolamento para transformadores

a4.1) Curto-circuitar os terminais de cada enrolamento do transformador e efetuam-se as


medições conforme as ligações indicadas no item e3.2.
Aciona-se o megômetro mantendo-se a tensão constante durante no mínimo 1 minuto, faz-
se à leitura.

a4.2) Comparar a resistência de isolamento medida, com a resistência mínima de


isolamento calculada, para uma mesma temperatura de referência.

a5) Instrumentos
- Megger de isolamento: 500 - 1000 - 2.500V - Classe de Tensão até 138kV
- Megger de isolamento: 5000V - Classe de Tensão Superior a 138kV
b) Ensaio de relação de Transformação
b1) Apresentação
O ensaio é realizado aplicando a um dos enrolamentos uma tensão igual ou menor que a
tensão nominal deste enrolamento, com freqüência igual ou maior que a nominal.
A verificação da relação de transformação fornece subsídios para verificação da existência
de espiras em curto-circuito, falhas em comutadores de derivações e ligações erradas de
derivações.

b2) Métodos
b2.1) Método do Voltímetro
Utilizam-se dois voltímetros, com TP’s se necessários, um para enrolamento de tensão
superior e outro para o de tensão inferior, sendo que os mesmos devem ser lidos
simultaneamente.
Com os voltímetros permutados, deve ser feito um novo grupo de leituras.
Obtém-se a média dos valores obtidos nos itens anteriores para compensar os erros dos
voltímetros.
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b2.2) TTR
Instrumento utilizado para medir a relação de espiras de enrolamentos de transformadores
quando o seu valor é menor que 130.
A utilização do TTR permite verificar a polaridade, o deslocamento angular e a seqüência de
fases do enrolamento.

b3) Valores Garantidos


Os valores obtidos das medições dos enrolamentos de fase podem apresentar uma
tolerância de +/- 0,5% em relação aos valores teóricos.

b4) Instrumentos
TTR, Voltímetros Digitais e TP’s.

c) Ensaio de resistência ôhmica dos enrolamentos

c1) Apresentação

A medição deve ser efetuada em corrente contínua através do método da ponte ou queda de
tensão.
Os valores medidos em campo comparados com os valores de fábrica são indicadores de
espiras em curto-circuito, conexões e contatos em condições precárias.

c2) Métodos

c2.1) Resistência compreendida entre 1Ω e 1MΩ

c2.1.1) Ponte de Wheatstone

Quando a corrente do enrolamento for inferior a 1Ω

c2.1.2) Queda de Tensão


A corrente utilizada não deve ser superior a 15% da corrente nominal do enrolamento.
V
R= [Ω]
A

I = (0,05 a 0,15) . IN

Onde:
I = Corrente contínua de ensaio (A)
IN = Corrente nominal do enrolamento (A) E = Tensão contínua (V)
A = Corrente lida no amperímetro
V = Tensão medida nos terminais dos enrolamentos

c2.2) Resistência compreendida entre 10µΩ a 1Ω

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Ponte de Kelvin
Devido a necessidade de redução dos efeitos indesejáveis, como a resistência dos fios,
condutores que ligam o instrumento a resistência a ser medida, e a sua resistência de
contato, aliados a utilização nos trabalhos de campo, utiliza-se a Ponte de Kelvin como
instrumento de medição.

c3) Determinação dos valores de resistência para temperatura de referência


Para transformadores polifásicos os valores de resistência devem ser dados por fase.
c3.1) Determinação da temperatura de referência:

Limites de elevação de temperatura-


Temperatura de referência (ºC)
Método da variação da resistência (ºC)
55 75
65 85
80
105 115
130

c3.2) Correção dos valores para a temperatura de referência:


t2+K
R2 = R1
t1 + K

Onde: R2 = Resistência calculada na temperatura de referência (Ω)


R1 = Resistência medida na temperatura t1 a frio (Ω)
t2 = Temperatura de referência (ºC)
k = Cobre : 234,5
Alumínio: 225,0
t1 = Temperatura a frio (ºC)
c3.3) Determinação da temperatura a frio t1:

Transformadores Imersos em Óleo

a) Temperatura dos enrolamentos a frio considerada igual a temperatura média do óleo,


desde que o transformador tenha sido desernegizado, e num ambiente de temperatura, o
mais possível estável, durante um período de 3 a 24 horas, dependendo do seu tamanho,
garantindo assim o equilíbrio térmico.
b) A temperatura do óleo é a média das temperaturas do óleo no topo e no fundo

tóleo _ topo +  tóleo _ fundo


tóleo =
2

c) Para transformadores com potência igual ou inferior a 5000kVA, a diferença é desprezível


tóleo = tóleo _ topo

Transformadores a Seco
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a) A temperatura dos enrolamentos a frio, medida por termômetro colocado em sua


superfície deve ser igual a temperatura do meio ambiente.

b) A temperatura a frio dos enrolamentos deve ser a média aritmética da leitura de pelo
menos três termômetros ou pares termoelétricos colocados na sua superfície

c4) Valores Garantidos

- Os valores medidos em campo da resistência de fase não podem apresentar uma


discrepância superior a + 10% dos valores obtidos em fábrica.

- Os valores medidos em campo da resistência de fase não podem diferir entre si de 5%.
c5) Instrumentos

- Multímetros Digitais
- Fonte de Corrente Contínua
- Resistor de Ajuste
- Ponte de Wheatstone
- Ponte de Kelvin
d) Rigidez Dielétrica Óleo

d1) Apresentação
A Rigidez Dielétrica do Óleo isolante é uma maneira indicativa de evidenciar a presença de
agentes contaminantes, como a água, sujeira, fibras celulósicas, ou partículas condutoras no
líquido.
No entanto um valor de tensão de ruptura alta não significa necessariamente a ausência de
agentes contaminantes. Indica que a concentração dos mesmos no líquido ensaiado, não é
suficientemente grande para afetar o valor médio da tensão de ruptura.

d2) Métodos
d2.1) Método dos Eletrodos de Disco
- NBR 6869 - ASTM-D877 - tensões nominais inferiores a 230kV inclusive.
d2.2) Método dos Eletrodos VDE
- ASTM-D1816 - tensões nominais superiores a 230kV
d3) Valores Mínimos de Tensão de Ruptura
- Óleo Novo: 40kV
- Óleo Usado: 30kV
d4) Procedimentos
d4.1) Ajustes dos Eletrodos
A distância entre os eletrodos para o teste deverá ser checada assegurando o espaçamento
determinado
d4.2) Preparação da Amostra
Encher cuidadosamente a célula de teste com a amostra do líquido isolante, deixando em

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repouso durante 3 minutos, antes de iniciar o teste, assegurando que as possíveis bolhas de
ar possam ser expelidas.
d4.3) Temperatura de Teste
A temperatura da amostra em teste deve ser a do ambiente, desde que não inferior a 20ºC
pois os resultados podem ser variáveis e não satisfatórios.

d4.4) Testes de Rotina


Após o tempo de descanso de 3 minutos da amostra, determina-se por cinco vezes a
tensão de ruptura da mesma, obedecendo a um intervalo de 1 minuto entre cada teste

d5) Instrumentos
d5.1) NBR 6869 - ASTM D877

O valor da tensão de ruptura é determinado pelo analisador de rigidez dielétrica que utilize
o método dos eletrodos de disco.

d5.2) ASTM
O valor da tensão de ruptura é determinado pelo analisador de rigidez dielétrica que utiliza
o método dos eletrodos VDE

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e) Ensaio de perdas dielétricas nos enrolamentos principais e buchas


e1) Apresentação

As perdas dielétricas do isolamento dissipam-se na forma de calor, que conjuntamente com a


umidade, produtos da composição do óleo causam a deterioração do isolamento.
O dielétrico pode ser representado pelo circuito equivalente:

C1 - Capacitância existente entre os elementos condutores do transformador


R1 - Resistência de isolamento

W _ dissipada _ no _ material
Fator _ de _ potência = cosϕ =
V×I

VAR
Fator _ de Perdas =
W- dissipada no material
e3) Procedimento
e3.1) Para transformadores imersos em óleo
- Todas as buchas montadas
- Todos enrolamentos curto-circuitados
- Temperatura do óleo e dos enrolamentos tão próximas quanto possível de 20ºC
e3.2) Ligações para o Ensaio de Fator de Potência do Isolamento e Resistência do
Isolamento

Transformador de Dois Enrolamentos


(No Caso de Ensaios sem Cabo de Blindagem)
De EAT para EBT aterrado
De EBT para EAT aterrado
De EAT e EBT para terra

Transformador de Dois Enrolamentos


(No Caso de Ensaios com Cabo de Blindagem)
De EAT para EBT aterrado
De EBT para EAT aterrado
De EAT e EBT para terra
De EAT para terra (EBT ligado à blindagem)
De EBT para terra (EAT ligado à blindagem)

Transformador de Três Enrolamentos


(No Caso de Ensaios sem Cabo de Blindagem)
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De EAT para EBT ligado a ET e aterrados


De EBT para EAT ligado a ET e aterrados
De ET para EAT ligado a EBT e aterrados
De EAT ligado a EBT para ET aterrado
De EBT ligado a ET para EAT aterrado
De ET ligado a EAT para EBT aterrado
De EAT ligado a EBT e ligado a ET para terra

Transformador de Três Enrolamentos


(No Caso de Ensaios com Cabo de Blindagem)
De EAT para terra (EBT ligado a ET e a blindagem)
De EBT para terra (ET ligado a EAT e a blindagem)
De ET para terra (EBT ligado a ET e a blindagem)
De EAT para EBT aterrado (ET ligado a blindagem)
De EBT para ET aterrado (EAT ligado a blindagem)
De ET para EAT aterrado (EBT ligado a blindagem)
De EAT ligado a EBT para ET aterrado
De EBT ligado a ET para EAT aterrado
De ET ligado a EAT para EBT aterrado

EAT = enrolamento de alta tensão


EBT = enrolamento de baixa tensão
ET = enrolamento terciário

Nota 1: Nesta tabela o termo “cabo de blindagem” significa um ou mais elementos


condutores, dispostos de maneira a desviar dos instrumentos de medição as correntes
indesejadas.
Nota 2: Nos instrumentos para medições de fator de potencia e alguns modelos para
medições de isolamentos o termo “cabo de blindagem” entende-se como “guard”

e3.3) Testes com tensões menores que 2,5kV

Os valores de mW e mVA são calculados por:


- mW = 0,16 x valor lido de mW x constante do aparelho x (kV teste)2
- mVA = 0,16 x valor lido de mVA x constante do aparelho x (kV teste)2

e4) Fatores de Correção para Determinação do Fator de Potência para Temperatura de


Referência
20ºC

e4.1) Enrolamentos

Cos φ 20ºC = k x Cos  t


Cos φ 20ºC = F.P. corrigido para a temperatura referência - 20ºC
Cos φ t = F.P. medido na temperatura de ensaio – t ºC
tºC = Temperatura de ensaio considerada como a temperatura média do óleo

Quando o fator de potência do isolamento for medido em temperaturas relativamente altas,


o que corresponderá a valores altos dos fatores de correção, recomenda-se aguardar o
esfriamento do transformador e repetir a medição o mais próximo possível de 20ºC.

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Fator de Correção de Temperatura Válido para Transformador Imerso em Óleo Mineral,


Selado, com Vedação a Gás

Temperatura Fator de Temperatura Fator de Temperatura Fator de


(ºC) Correção (ºC) Correção (ºC) Correção
0 1,57 22 0,96 44 0,59
1 1,54 23 0,94 45 0,57
2 1,50 24 0,92 46 0,56
3 1,47 25 0,90 47 0,55
4 1,44 26 0,88 48 0,54
5 1,41 27 0,86 49 0,52
6 1,37 28 0,84 50 0,51
7 1,34 29 0,82 52 0,49
8 1,31 30 0,80 54 0,47
9 1,28 31 0,78 56 0,45
10 1,25 32 0,76 58 0,43
11 1,22 33 0,75 60 0,41
12 1,19 34 0,73 62 0,40
13 1,16 35 0,71 64 0,38
14 1,14 36 0,70 66 0,36
15 1,11 37 0,69 68 0,35
16 1,09 38 0,67 70 0,33
17 1,07 39 0,66 72 0,32
18 1,05 40 0,65 74 0,31
19 1,02 41 0,63 76 0,30
20 1,00 42 0,62 78 0,28
21 0,98 43 0,60 80 0,27

Fator de Correção de Temperatura Válido para Transformador Imerso em Óleo Mineral,


com respiradouro ou Conservador.

Temperatura Fator de Temperatura Fator de Temperatura Fator de


(ºC) Correção (ºC) Correção (ºC) Correção
0 1,56 22 0,91 44 0,36
1 1,54 23 0,87 45 0,34
2 1,52 24 0,83 46 0,33
3 1,50 25 0,79 47 0,31
4 1,48 26 0,76 48 0,30
5 1,46 27 0,73 49 0,29
6 1,45 28 0,70 50 0,28
7 1,44 29 0,67 52 0,26
8 1,43 30 0,63 54 0,23
9 1,41 31 0,60 56 0,21
10 1,38 32 0,58 58 0,19
11 1,35 33 0,56 60 0,17
12 1,31 34 0,53 62 0,16
13 1,27 35 0,51 64 0,15
14 1,24 36 0,49 66 0,14
15 1,20 37 0,47 68 0,13
16 1,16 38 0,45 70 0,12
17 1,12 39 0,44 72 0,12
18 1,08 40 0,42 74 0,11
19 1,04 41 0,40 76 0,10

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20 1,00 42 0,38 78 0,09


21 0,96 43 0,37 80 0,09

e4.2) Óleo Isolante


Tabela de Fatores de Conversão para 20ºC.
Temperatura do óleo Fator de Temperatura do óleo Fator de
em teste (ºC) multiplicação em teste (ºC) multiplicação
0 1,56 34 0,53
1 1,54 35 0,51
2 1,52 36 0,49
3 1,50 37 0,47
4 1,48 38 0,45
5 1,46 39 0,44
6 1,45 40 0,42
7 1,44 41 0,40
8 1,43 42 0,38
9 1,41 43 0,37
10 1,38 44 0,36
11 1,35 45 0,34
12 1,31 46 0,33
13 1,27 47 0,31
14 1,24 48 0,30
15 1,20 49 0,29
16 1,16 50 0,28
17 1,12 52 0,26
18 1,08 54 0,23
19 1,04 56 0,21
20 1,00 58 0,19
21 0,96 60 0,17
22 0,91 62 0,16
23 0,87 64 0,15
24 0,83 66 0,14
25 0,79 68 0,13
26 0,76 70 0,12
27 0,73 72 0,12
28 0,70 74 0,11
29 0,67 76 0,10
30 0,63 78 0,09
31 0,60 80 0,09
32 0,58
33 0,56

e5) Valores Garantidos


e5.1) Fator de Potência do Óleo Isolante
- Óleo novo: Máximo 0,05% a 20ºC
- Óleo usado: Máximo 0,70% a 20ºC
e5.2) Enrolamento
- Novo: Máximo 0,5% a 20ºC
- Em serviço: Máximo 2,0% a 20ºC
e6) Instrumentos Utilizados
- Até 138 kV: Double tipo MEU 2.500
- Acima de 138 kV: Double tipo MH 10.000

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f) Análise Físico - Química do Óleo Isolante

f1) Apresentação
A análise físico - química permite avaliar as condições de deteriorações das isolações
sólidas e líquida de um transformador.

A deterioração da isolação da origem a água e outros produtos que reduzem os seus


poderes mecânicos e dielétricos, propiciando formação de descargas parciais e finalmente
falha de isolação, processo este acelerado pelo calor.

f2) Procedimentos para coleta de amostra.

Verificar o nível do óleo do equipamento, antes de coletar amostra. Usar recipiente de


vidros limpos, descontaminados e secos.
Limpar o dreno do equipamento com pano seco e limpo (que não solte fibras) Drenar pelo
menos um litro de óleo antes da coleta da amostra.

NOTA: Para transformadores pequenos drenar quantidade suficiente para limpeza do


dreno.
O óleo drenado deve ser acondicionado em recipiente adequado para posterior
descarte.

Evitar coletar óleo em dias com umidade relativa superior a 75%. Proteger os recipientes
para transportá-los.
Evitar o contato do óleo com a atmosfera e proteger as amostras de fontes de radiação
luminosa e poeira.
Usar materiais e acessórios que sejam resistentes ao óleo isolante mineral (vidro, PVC e
vinil) Os acessórios (mangueiras, conexões) devem ser exclusivamente para uso na coleta
de óleo isolante.
Não abrir frascos ou retirar êmbolo da seringa até o momento da coleta.

Transformadores pressurizados com nitrogênio podem em determinadas situações


apresentar pressão negativa (vácuo). Nestas condições deverá ser analisada a
documentação técnica no que diz respeito a proteção de súbita pressão, inibi-la enquanto
se restabelece a pressão de nitrogênio (de 0,2 à 0,3 Kgf/cm2) e coleta-se a amostra de
óleo.
Usar recipiente de volume de um litro.
Conectar a mangueira no dreno inferior do equipamento. Abrir o registro lentamente, inclinar
o recipiente e enchê-lo. Evitar fluxo turbulento
Fechar o recipiente tão logo seja completado o nível.
Identificar a amostra com a ficha. (Ex: Amostra para análise físico-químico) e enviar para a
CEB proceder a analise.

. Resistência de isolamento CC (MEGGER)


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. Resistência de isolamento CA (DOBLE)


. Resistência ôhmica dos enrolamentos inclusive dos TC’s de bucha
. Relação de transformação e polaridade, inclusive dos TC’s de bucha.
. Fator de potência (capacidade das buchas)
. Aferição dos termômetros, incluindo imagem térmica.
. Atuação dos instrumentos físicos, relé de gás, relé de fluxo, válvula de segurança e
nível de óleo e de súbita pressão
. Funcionamento dos comutadores de tape sem carga e com carga
. Funcionamento da ventilação forçada
. Coleta de amostra de óleo isolante para ensaios por parte da CEB.

7.2. Transformador de Potencial dos conjuntos de manobra em involucro metálico

Inspeção Visual

- Identificação / dados de placa


- Condição da Pintura
- Fixação / Montagem (alinhamento e nivelamento)
- Aterramento
- Condições dos cabos e conexões
- Polaridade
- Isolação em epoxi
- Temperatura Ambiente
- Umidade Relativa do ar

Ensaios a Realizar

- Desconectar conexões AT e BT.


- Efetuar ensaios de resistência de isolamento.
- Efetuar ensaios de relação de transformação.
- Efetuar ensaios de perdas dielétricas nos enrolamentos primários e secundários.
- Efetuar ensaios de polaridade dos enrolamentos secundários
- Efetuar ensaio de resistência ôhmica dos enrolamentos primários e secundários.

Instrumentos / Materiais Necessários

- Uma fonte CC para ensaios de polaridade


- Um Termo-higrômetro
- Megômetro de isolamento de 500-1000-2.500-5000V
- TTR
- Double MEU – 2.500
- Ponte de Kelvin ou wheatstone
- Fonte de Corrente Alternada variável 0 – 1200A
- Torquímetro

Procedimento de Execução / Inspeção Visual

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Verificar o estado geral do transformador no referente a:

a) Identificação / dados de placa:


Verificar a existência da placa de identificação do transformador, seu estado geral e
registrar seus dados na ficha de registro.

b) Condição de Pintura:
Verificar o estado geral da pintura do transformador, observando a inexistência de
arranhões e pontos de oxidação que possam vir a comprometer a vida útil do mesmo.

c) Fixação / Montagem (alinhamento e nivelamento):


Verificar se a fixação / montagem do transformador está em conformidade com o projeto
eletromecânico e sua perfeita execução.

d) Condições dos cabos e conexões:


Verificar o estado geral de todos os condutores / cabos e conexões e sua conformidade com
o projeto.
Verificar a tensão de aperto das conexões com o auxílio do torquímetro.

e) Polaridade
Verificar a identificação utilizada para os terminais de mesma polaridade

f) Aterramento
Verificar as ligações de aterramento do transformador e a sua conformidade com o projeto

i) Isolação em epoxi
Verificar o estado geral do involucro quanto a rachaduras, quebras, arranhões, etc.

3.3.5 – Procedimento de Execução / Ensaios a Realizar

a) Desconectar conexões AT e BT.

b) Efetuar ensaios de resistência de isolamento dos enrolamentos

b1) Procedimentos

Curto-circuitar os terminais de cada enrolamento.


Para enrolamento primário, medir durante um minuto com um megômetro de:
- 1000V no mínimo, para equipamentos de tensão máxima igual ou inferior a 72,5 kV
- 2.500V para equipamentos de tensão de 72,5 kV até 138 kV.
- 5000V para equipamentos de tensão superior a 138 kV.
Para enrolamentos secundários, a tensão de ensaio deve ser 500 V.

b2) Valores Garantidos

Valor medido deverá ser superior a 5000M

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b3) Instrumentos

Megger de Isolamento: 500V-1000V-2.500V - Classe de Tensão até 138kV Megger de


Isolamento: 5000V - Classe de Tensão superior a 138kV

c) Relação de Transformação

c1) Apresentação

O ensaio é realizado aplicando ao enrolamento primário, tensão alternada de 20% até o valor da
tensão nominal.
No enrolamento secundário é colocado um voltímetro, o qual é lido simultaneamente com o
voltímetro do enrolamento primário.

c2) Procedimentos

Com uma fonte de tensão variável, aplica-se uma tensão no enrolamento primário, com valores
variando de 20 a 100% da tensão nominal.
Mede-se simultaneamente a tensão do secundário com um voltímetro 0 – 150 V

c3) Valores Garantidos

A relação encontrada não deve exceder a classe de exatidão especificada do TP,


0,3% ou 0,6%.

Re lação _ Encontrada − Re lação _ Teórica


Erro = ×100%
Re lação _ Teórica

c4) Instrumentos

- Voltímetro digitais e analógicos

- Fonte de tensão alternada variável - 0 a 150 V

- TP Padrão, classe de serviço de medição com exatidão 0,3%

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a) Resistência Ôhmica dos Enrolamentos

d1) Apresentação

A medição deve ser efetuada em corrente método da ponte ou queda de tensão Os valores
medidos em campo comparados com os valores de fábrica são indicadores de espiras em
curto-circuito, conexões e contatos em condições precárias.

d2) Métodos

d2.1) Resistência compreendida entre 1Ω e 1MΩ

d2.1.1) Ponte de Wheatstone

Quando a corrente do enrolamento for inferior a 1ª

d2.1.2) Queda de Tensão

A corrente utilizada não deve ser superior a 15% da corrente nominal do enrolamento.

V
R= [Ω]
A

I = (0,05 a 0,15). IN

Onde:

I = Corrente contínua de ensaio (A)


N = Corrente nominal do enrolamento (A)
E = Tensão contínua (V)
A = Corrente lida no amperímetro
V = Tensão medida nos terminais dos enrolamentos

d2.2) Resistência compreendida entre 10mΩ a 1Ω

Ponte de Kelvin

Devido a necessidade de redução dos efeitos indesejáveis, como a resistência dos fios
condutores que ligam o instrumento a resistência a ser medida, e a sua resistência de
contato, aliados a utilização nos trabalhos de campo, utiliza-se a Ponte de Kelvin como
instrumento de medição.

d3) Determinação dos Valores de Resistência para Temperatura de Referência

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Para transformadores polifásicos os valores de resistência devem ser dados por fase. d3.1)
Determinação da temperatura de referência:

Limites de elevação de Temperatura de referência (ºC)


temperatura-
55 75
65 85
80
105 115
130

d3.2) Correção dos valores para a temperatura de referência:

t 2+ K
R2 = R1 =
t1 + K

Onde:
R2 = Resistência calculada na temperatura de referência (Ω)
R1 = Resistência medida na temperatura t1 a frio (Ω)
t2 = Temperatura de referência (ºC)
k = Cobre : 234,5
Alumínio: 225,0
t1 = Temperatura a frio (ºC)

d3.3) Determinação da temperatura a frio t1:

Transformadores a Seco

a) A temperatura dos enrolamentos a frio, medida por termômetro colocado em sua


superfície deve ser igual a temperatura do meio ambiente.

b) A temperatura a frio dos enrolamentos deve ser a média aritmética da leitura de pelo menos
três termômetros ou pares termoelétricos colocados na sua superfície

d4) Valores Garantidos

- Os valores medidos em campo da resistência de fase não podem apresentar uma


discrepância superior a + 10% dos valores obtidos em fábrica.
- Os valores medidos em campo da resistência de fase não podem diferir entre si de 5%.

d5) Instrumentos

- Multímetros Digitais
- Fonte de Corrente Contínua
- Resistor de Ajuste
- Ponte de Wheatstone
- Ponte de Kelvin

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e) Efetuar ensaio de perdas dielétricas nos enrolamentos principais e secundários

e1) Apresentação
As perdas dielétricas do isolamento dissipam-se na forma de calor, que conjuntamente com
a umidade, produtos da composição do óleo causam a deterioração do isolamento.
O dielétrico pode ser representado pelo circuito equivalente:

C1 - Capacitância existente entre os elementos condutores do transformador


R1 - Resistência de isolamento

W _ dissipada _ no _ material
Fator _ de _ potência = cosϕ =
V×I
Fator _ de _ Perdas  VAR
W_dissipada _ do _ material

e2 – Metodos

- Fator de Perdas - Ponte de Schering

- Fator de Potência - Ponte Double - tipo MEU – 2.500 - até 138kV

- Fator de Potência - Ponte Double - tipo MH – 10.000 - acima de 138kV

e3) Procedimento

e3.1) Ligações para o Ensaio de Fator de Potência do Isolamento e Resistência do Isolamento

Ensaio de Fator de Potência Posição da chave


de EAT para EBT Chave em GST
de EAT para terra (cabo LV em EBT) Chave em Guard

Ensaio de isolamento Tensão de ensaio


de EAT para EBT, Vide item 3.2.5
de EAT Para terra, (blindagem em EBT) Vide item 3.2.5
de EBT para terra, 500 V
de EBT Para EBT, 500 V

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EAT = enrolamento de alta tensão


EBT = enrolamento de baixa tensão
ET = enrolamento terciário

Nota: Para ensaio de isolamento, o cabos dos instrumentos para conexões AT e BT, tem
variantes de acordo com fabricante do instrumento conforme a tabela abaixo.
AT BT Blindagem
HV LV Guard
Line Earth Guard
(-) (+) Guard
Line Ground Shield (Blindagem do cabo Line)
Preto Vermelho Guarda

e3.2) Testes com tensões menores que 2,5kV

Os valores de mW e mVA são calculados por:


- mW = 0,16 x valor lido de mW x constante do aparelho x (kVteste)2
- mVA = 0,16 x valor lido de mVA x constante do aparelho x (kVteste)2

e4) Fatores de Correção para Determinação do Fator de Potência para Temperatura de


Referência 20ºC

e4.1) Enrolamentos

Cos φ 20ºC = k x Cos φ t


Cos φ 20ºC = F.P. corrigido para a temperatura referência - 20ºC
Cos φ t = F.P. medido na temperatura de ensaio - tºC
tºC = Temperatura de ensaio

Quando o fator de potência do isolamento for medido em temperaturas relativamente altas, o


que corresponderá a valores altos dos fatores de correção recomenda-se aguardar o
esfriamento do transformador e repetir a medição o mais próximo possível de 20ºC.

e5) Valores Garantidos

e5.1) Enrolamento
- Novo- Máximo 0,5% - 20ºC
- Serviço - Máximo 2,0% - 20ºC

e6) Instrumentos Utilizados

- Até 138 kV: Double tipo MEU 2.500


- Acima de 138 kV: Double tipo MH 10.000

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Nota: Não se aplica ensaios no óleo para transformadores de potenciais tipo selado.

f) Polaridade

f1) Apresentação

Os transformadores de potencial devem ter polaridade subtrativa, exceto nos casos de


acordo contrário.

f2) Métodos

Para determinação da polaridade será utilizado o método da corrente contínua

f3) Procedimentos

Existem dois procedimentos para o método de corrente contínua, a quais podem ser
aplicados conforme as particularidades de cada caso.

f3.1) Método de Corrente Contínua I

− Ligar um voltímetro analógico de C.C. nos terminais do enrolamento de maior número de espiras.
− Aplica-se a estes terminais uma tensão Vcc fornecida por uma fonte de C.C de acordo com a
montagem acima, ligar a chave CH na posição 1, observando o sentido da deflexão instantânea do
ponteiro do voltímetro.
− Mudar a chave CH posição 2 observando o sentido da deflexão instantânea do ponteiro do
voltímetro no primeiro instante.
− Se a deflexão do ponteiro for no mesmo sentido da anterior, a polaridade será subtrativa,
indicando que os terminais correspondentes terão a mesma polaridade.
− Ao retornar a chave CH na posição desligada, a deflexão será no sentido contrário.

f3.2) Método de Corrente Contínua II

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− Ligar um voltímetro analógico de C.C. nos terminais do enrolamento de maior número de espiras.
− Aplica-se a estes terminais uma tensão Vcc fornecida por uma fonte de C.C de acordo com
a montagem acima, com a chave na posição 1, observando o sentido da deflexão
instantânea do ponteiro do voltímetro.
− Desliga-se a chave CH do voltímetro, abre-se a chave S da fonte.
− Transferir o voltímetro para o terminal correspondente do enrolamento de menor número de espiras
através da chave CH na posição 2, aplicando uma tensão Vcc com o fechamento da
chave S, observando o sentido da deflexão instantânea do ponteiro do voltímetro.
− Se a deflexão do ponteiro for no mesmo sentido da anterior, a polaridade será subtrativa, indicando
que os terminais correspondentes terão a mesma polaridade
f4) Instrumentos

- Fonte de Corrente Contínua


- Voltímetro Analógico
- Chave Comutadora para Voltímetro - 3 posições
- Chave Comutadora para Fonte C.C - 3 posições
- Chave Comutadora para Fonte C.C - 2 posições

7.3. Transformadores de Corrente


Inspeção Visual
- Identificação / dados de placa
- Condição da Pintura
- Fixação / Montagem (alinhamento e nivelamento)
- Aterramento
- Condições dos cabos e conexões
- Polaridade
- Isolação em epoxi
- Temperatura Ambiente
- Umidade Relativa do Ar

Ensaios a Realizar

- Desconectar conexões AT e BT.


- Efetuar ensaios de resistência de isolamento dos enrolamentos.
- Efetuar ensaios de relação de transformação.
- Efetuar ensaios de perdas dielétricas nos enrolamentos primários e secundários.
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- Efetuar ensaios de polaridade dos enrolamentos secundários.


- Efetuar ensaio de resistência ôhmica dos enrolamentos primários e secundários
- Efetuar ensaio de Excitação – Curva de saturação

Instrumentos / Materiais Necessários

- Uma fonte CC para ensaios de polaridade


- Um Termo-higrômetro
- Megômetro de isolamento de 500-1000-2.500-5000V
- Double MEU – 2.500 ou MH 10.000
- Ponte de Kelvin ou Wheatstone
- Fonte de tensão para ensaio de relação do TC
- Torquímetro
Procedimento de Execução / Inspeção Visual

Verificar o estado geral do transformador no referente a:

a) Identificação / dados de placa:


Verificar a existência da placa de identificação do transformador, seu estado geral e registrar
seus dados na ficha de registro.
b) Condição de Pintura:
Verificar o estado geral da pintura do transformador, observando a inexistência de arranhões
e pontos de oxidação que possam vir a comprometer a vida útil do mesmo.

c) Fixação / Montagem (alinhamento e nivelamento):


Verificar se a fixação / montagem do transformador está em conformidade com o projeto
eletromecânico e sua perfeita execução.

d) Condições dos cabos e conexões:


Verificar o estado geral de todos os condutores / cabos e conexões e sua conformidade com
o projeto.

Verificar com o torquímetro a exata pressão de aperto das conexões.

e) Polaridade
Verificar a identificação utilizada para os terminais de mesma polaridade

f) Aterramento
Verificar as ligações de aterramento do transformador e a sua conformidade com o projeto

g) Isolação em epoxi
Verificar o estado do involucro de epoxi quanto a quebras, arranhões ou rachaduras, etc.

Procedimento de Execução / Ensaios a Realizar

a) Desconectar conexões AT e BT.

b) Efetuar ensaios de resistência de isolamento dos enrolamentos

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b1) Procedimentos

Curto-circuitar os terminais de cada enrolamento.


Para enrolamento primário, medir durante um minuto com um megômetro de:
- 1000V no mínimo, para equipamentos de tensão máxima igual ou inferior a 72,5 kV
- 2.500V para equipamentos de tensão de 72,5 kV até 138 kV.
- 5000V para equipamentos de tensão superior a 138 kV.
Para enrolamentos secundários, a tensão de ensaio deve ser 500 V.

b2) Valores Garantidos

Valor medido deverá ser superior a 5000MΩ

b3) Instrumentos
Megger de Isolamento: 500V-1000V-2.500V - Classe de Tensão até 138kV Megger de
Isolamento: 5000V - Classe de Tensão superior a 138

c) Relação de Transformação de TC´s:

c1) Apresentação

O ensaio é realizado aplicando ao enrolamento primário, corrente alternada variando de 20%


até o valor nominal do enrolamento.
O enrolamento secundário é colocado um amperímetro, o qual é lido simultaneamente com o
amperímetro do enrolamento primário.

c2) Procedimentos

Com uma fonte de corrente variável, aplica-se uma corrente no enrolamento primário, com
valores de correntes variando de 20 a 100% da corrente nominal.
Mede-se simultaneamente a corrente do secundário com um amperímetro de 0 – 5A Repetir
os ensaios para outros enrolamentos.
Nota: Qualquer mudança de ligação do amperímetro A2 deve ser feito com a fonte desligada.

C1) Relação de Transformação em TC´s de buchas dos transformadores:

c1.1) Apresentação

Este método é utilizado pela impossibilidade de aplicar corrente elevada no enrolamento


primário devido a impedância elevada no circuito.

c2.1) Procedimentos

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Com uma fonte de tensão variável, aplica-se uma tensão no enrolamento secundário, com
valores de tensões no máximo da classe de tensão de saturação.
Mede-se simultaneamente a tensão do secundário e primário com voltímetros.
Caso o enrolamento secundário tenha derivações, podem-se medir também os valores de
tensões das derivações mantendo a tensão entre 1S1 e 1S5 estável.
Repetir os ensaios para outros enrolamentos.

V1 N1 I2
= =
V2 N2 I1

Onde: V1 = Tensão medida no primário;


V2 = Tensão medida no secundário;
N1/N2 = Relação de espira entre o primário e secundário ou; I1/I2 =
Relação de corrente do TC;

c3) Valores Garantidos

A relação encontrada não deve exceder a classe de exatidão especificada do TC, 0,3%,
0,5% ou 10%.

Re lação _ Encontrada - Re lação _ Teórica


Erro = x100%
Re lação _ Teórica
c4) Instrumentos
- Fonte de tensão alternada variável - 1 a 250 V
- Fonte de corrente alternada variável 0 a 3.000A
- Voltímetros padrão, classe de exatidão ≤0,3%
- Amperímetros padrões, classe de exatidão ≤0,3%

d) Resistência Ôhmica dos Enrolamentos

d1) Apresentação
A medição deve ser efetuada em corrente contínua através do método da ponte ou queda de
tensão Os valores medidos em campo comparados com os valores de fábrica são
indicadores de espiras em curto-circuito, conexões e contatos em condições precárias.

d2) Métodos

d2.1) Resistência compreendida entre 1Ω e 1MΩ:


- Ponte de Wheatstone

d2.1.2) Quando a corrente do enrolamento for inferior a 1A


- Queda de Tensão
A corrente utilizada não deve ser superior a 15% da corrente nominal do enrolamento.

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V
R= [Ω]
A

I = (0,05 a 0,15) x IN

Onde: I = Corrente contínua de ensaio (A)


IN = Corrente nominal do enrolamento (A) E =
Tensão contínua (V)
A = Corrente lida no amperímetro
V = Tensão medida nos terminais dos enrolamentos

d2.2) Resistência compreendida entre 10µΩ a 1Ω

Ponte de Kelvin:

Devido a necessidade de redução dos efeitos indesejáveis, como a resistência dos fios
condutores que ligam o instrumento a resistência a ser medida, e a sua resistência de
contato, aliados a utilização nos trabalhos de campo, utiliza-se a Ponte de Kelvin como
instrumento de medição.

Nota: Os ensaios de resistência ôhmica devem ser feitos em todos os enrolamentos


(primário, secundários e / ou derivações)
d3) Determinação dos Valores de Resistência para Temperatura de
Referência

d3.1) Determinação da temperatura de referência:


Limites de elevação de temperatura- Temperatura de referência (ºC)
Método da variação da resistência (ºC)
55 75
65 85
80
105 115
130

d3.2) Correção dos valores para a temperatura de referência:


t 2+ K
R2 = R1.
t1+  K
Onde: R2 = Resistência calculada na temperatura de referência (Ω)
R1 = Resistência medida na temperatura t1 a frio (Ω)
t2 = Temperatura de referência (ºC)
k = Cobre : 234,5
Alumínio: 225,0
t1 = Temperatura a frio (ºC)

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d3.3) Determinação da temperatura a frio t1:

Transformadores a Seco
a) A temperatura dos enrolamentos a frio, medida por termômetro colocado em sua
superfície deve ser igual a temperatura do meio ambiente.

b) A temperatura a frio dos enrolamentos deve ser a média aritmética da leitura de pelo
menos três termômetros ou pares termoelétricos colocados na sua superfície.

Transformadores Secos ou em Massa Isolante ou SF6

A temperatura a frio dos enrolamentos é considerada como a mesma do líquido isolante,


quando for o caso.

t1 = ta

d4) Valores Garantidos

- Os valores medidos em campo da resistência de fase não podem apresentar uma


discrepância superior a + 10% dos valores obtidos em fábrica.

- Os valores medidos em campo da resistência de fase não podem diferir entre si de 5%.

d5) Instrumentos

- Multímetros Digitais
- Fonte de Corrente Contínua
- Resistor de Ajuste
- Ponte de Wheatstone
- Ponte de Kelvin

e) Efetuar ensaio de perdas dielétricas nos enrolamentos principais

e1) Apresentação

As perdas dielétricas do isolamento dissipam-se na forma de calor, que conjuntamente com


a umidade, produtos da composição do óleo causam a deterioração do isolamento.
O dielétrico pode ser representado pelo circuito equivalente:

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C1 - Capacitância existente entre os elementos condutores do transformador


R1 - Resistência de isolamento

W _ dissipada _ no _ material
Fator _ de _ potência = cos ϕ =
V×I

Fator _ de _ Perdas = VAR


W _ dissipada _ do _ material

e2) Métodos
- Fator de Perdas - Ponte de Schering
- Fator de Potência - Ponte Double - tipo MEU – 2.500 - até 138kV
- Fator de Potência - Ponte Double - tipo MH – 10.000 - acima de 138kV

e3) Procedimento

e3.1) Para transformadores imersos em óleo

- Todos enrolamentos curto-circuitados


- Temperatura do óleo e dos enrolamentos tão próximas quanto possível de 20ºC

e3.2) Ligações para o Ensaio de Fator de Potência do Isolamento e Resistência do


Isolamento

Ensaio de Fator de Potência Posição da chave


de EAT para EBT Chave em GST
de EAT para terra (cabo LV em EBT) Chave em Guard

Ensaio de isolamento Tensão de ensaio


de EAT para EBT, Vide item 3.2.5
de EAT Para terra, (blindagem em EBT) Vide item 3.2.5
de EBT para terra, 500 V
de EBT Para EBT, 500 V

EAT = enrolamento de alta tensão


EBT = enrolamento de baixa tensão
ET = enrolamento terciário

Nota: Para ensaio de isolamento, o cabos dos instrumentos para conexões AT e BT, tem
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variantes de acordo com fabricante do instrumento conforme a tabela abaixo.


AT BT Blindagem
HV LV Guard
Line Earth Guard
(-) (+) Guard
Line Ground Shield (Blindagem do cabo Line)
Preto Vermelho Guarda

e3.3) Testes com tensões menores que 2,5kV


Os valores de mW e mVA são calculados por: 2
- mW = 0,16 x valor lido de mW x constante do aparelho x (kVteste)
2
- mVA = 0,16 x valor lido de mVA x constante do aparelho x (kVteste)

e4) Fatores de Correção para Determinação do Fator de Potência para Temperatura de


Referência 20ºC

e4.1) Enrolamentos

Cos φ 20ºC = k x Cos  t


Cos φ 20ºC = F.P. corrigido para a temperatura referência - 20ºC
Cos φ t = F.P. medido na temperatura de ensaio - tºC
t ºC = Temperatura de ensaio

Quando o fator de potência do isolamento for medido em temperaturas relativamente altas, o


que corresponderá a valores altos dos fatores de correção, recomenda-se aguardar o
esfriamento do transformador e repetir a medição o mais próximo possível de 20ºC.

e5) Valores Garantidos

e5.1) Enrolamento
- Novo - Máximo 0,5% - 20ºC
- Serviço - Máximo 2,0% - 20ºC

e6) Instrumentos Utilizados


- Até 138 kV: Double tipo MEU 2.500
- Acima de 138 kV: Double tipo MH 10.000
Nota: Não se aplica ensaios no óleo para transformadores de correntes tipo selado.

f) Efetuar Ensaio de Polaridade

f1) Apresentação

Os transformadores de corrente devem ter polaridade subtrativa, exceto nos casos de acordo
contrário.

f2) Métodos

Para determinação da polaridade será utilizado o método de corrente contínua


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f3) Procedimentos
Existem dois procedimentos para o método de corrente contínua, a quais podem ser
aplicados conforme as particularidades de cada caso.
f3.1) Método de Corrente Contínua I

- Ligar um voltímetro analógico de C.C. nos terminais do enrolamento de maior número de


espiras.
- Aplica-se a estes terminais uma tensão Vcc fornecida por uma fonte de C.C de acordo
com a montagem acima, ligar a chave CH na posição 1, observando o sentido da deflexão
instantânea do ponteiro do voltímetro.
- Mudar a chave CH posição 2 observando o sentido da deflexão instantânea do ponteiro do
voltímetro no primeiro instante.
- Se a deflexão do ponteiro for no mesmo sentido da anterior, a polaridade será subtrativa,
indicando que os terminais correspondentes terão a mesma polaridade.
- Ao retornar a chave CH na posição desligada, a deflexão será no sentido contrário.

f3.2) Método de Corrente Contínua II

- Ligar um voltímetro analógico de C.C. nos terminais do enrolamento de maior número de


espiras.
- Aplica-se a estes terminais uma tensão Vcc fornecida por uma fonte de C.C de acordo
com a montagem acima, com a chave na posição 1, observando o sentido da
deflexão instantânea do ponteiro do voltímetro.
- Desliga-se a chave CH do voltímetro, abre-se a chave S da fonte.
- Transferir o voltímetro para o terminal correspondente do enrolamento de menor número
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de espiras através da chave CH na posição 2, aplicando uma tensão Vcc com o fechamento
da chave S, observando o sentido da deflexão instantânea do ponteiro do voltímetro.
- Se a deflexão do ponteiro for no mesmo sentido da anterior, a polaridade será
subtrativa, indicando que os terminais correspondentes terão a mesma polaridade.

f4) Instrumentos

- Fonte de Corrente Contínua


- Voltímetro Analógico
- Chave Comutadora para Voltímetro - 3 posições
- Chave Comutadora para Fonte C.C - 3 posições
- Chave Comutadora para Fonte C.C - 2 posições
g) Efetuar Ensaio de Excitação - Curva de Saturação

g1) Procedimentos

Ligar o TC conforme figura abaixo, alimentando o enrolamento de maior número de espiras


com uma fonte de corrente alternada variável, mantendo em aberto o enrolamento primário.
Para iniciar a leitura, o núcleo deve ser desmagnetizado com seguinte procedimento:
Elevar a corrente de excitação a partir de 0 a 150% do seu valor nominal, retornar
novamente a 0 (zero).

Ensaios:
O ensaio deve ser iniciado com a partir do zero, elevando a tensão de cada vez em degraus
com amplitudes regulares e anotando os valores de correntes encontrados.
Os valores de tensões e correntes anotados devem ser compilados em folha pautada
logarítmica nos eixos x e y e verificar o ponto de saturação.
O ponto de saturação deve estar acima da classe de tensão deste enrolamento.

g2) Valores Garantidos

Os valores encontrados não devem exceder a 10% dos valores obtidos nos ensaios
realizados em fábrica.
Normas de Referência: ABNT NBR 6821

7.4. Disjuntores dos conjuntos de manobra em involucro metálico 15 e 34,5kV.

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Inspeção Visual:

- Identificação / dados de placa.


- Condição de pintura.
- Fixação / Montagem (alinhamento e nivelamento).
- Aterramento.
- Condições dos cabos e conexões.
- Re-aperto dos terminais.
- Vazamento de óleo isolante (se aplicável).
- Densidade se SF6 (se aplicável)
- Estado das câmaras de vácuo
- Isoladores
- Temperatura Ambiente
- Umidade Relativa do ar
- Sinalização
Verificações Funcionais

- Caixa de terminais de Fiação de Comando, Controle, Proteção, Sinalização,


Alimentação e Termostato, Resistência de Aquecimento, lâmpadas e tomadas, plugs,
motores e bobinas de abertura e fechamento.
- Verificar as programações dos contatos auxiliares conforme dados do Fabricante.

Ensaios a realizar:

- Desconectar conexões AT e MT.


- Efetuar ensaio de Estanqueidade (SF6) (se aplicavel)
- Efetuar ensaios de resistência de isolamento nos circuitos de Comando de Força com
Megger de 500 Vcc;.
- Efetuar ensaios de resistência de isolamento dos pólos com Megger de 5 kVcc.
- Efetuar os ensaios de resistência ôhmica dos contatos principais (câmaras);
- Efetuar ensaios de simultaneidade de fechamento e abertura dos contatos (câmaras);.
- Efetuar ensaios de Perdas dielétricas (Fator de Potência)
- Para disjuntores a óleo ensaio com analisador de percurso.
Instrumentos / Materiais Necessários:

- Multímetro digital.
- Haloteck ll
- Megômetro de isolamento de 500-1000-2.500-5000V.
- Micro-ohmímetro 100 A ou Ducter
- Termo-higrômetro.
- Registrador Oscilógrafo.
Procedimento de Execução / Inspeção Visual:
Verificar o estado geral do disjuntor no referente a:

a) Identificação / dados de placa


Verificar a existência da placa de identificação do disjuntor, seu estado geral e registrar seus
dados na ficha de registro.

b) Condição de pintura
Verificar o estado geral da pintura do disjuntor, observando a inexistência de arranhões e

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pontos de oxidação que possam comprometer a vida útil do mesmo.


. Resistência de isolamento CC (MEGGER)
. Resistência de isolamento CA (DOBLE), nos Disjuntores.
. Resistência de contato
. Oscilografia (tempo/fechamento/abertura)
. Ensaios funcionais

c) Fixação / Montagem (alinhamento e nivelamento)


Verificar se a fixação / montagem do disjuntor está em conformidade com o projeto
eletromecânico e a sua perfeita execução.

d) Aterramento
Verificar as ligações de aterramento do disjuntor e a sua conformidade com o projeto.

e) Condições dos cabos e conexões


Verificar o estado geral de todos os condutores / cabos e conexões integrantes ao disjuntor e
sua conformidade com o projeto.

f) Re-aperto dos Terminais


Verificar a existências de folgas nos terminais.

g) Vazamento de óleo isolante (se aplicavel)


Verificar se não existe vazamentos

h) Isoladores
Verificar o estado dos isoladores

i ) Estado das câmaras de vácuo


Verificar estado geral das câmaras de vácuo quanto a furos, amassados, perda de vácuo,
etc.

Procedimento de Execução / Verificações Funcionais

a)Caixa de Terminais de Fiação de Controle e Proteção

Verificações a serem realizadas:

- Estado e identificação de fiação e dos blocos terminais.


- Juntas de vedação, trincos e maçanetas.
- Contador e indicador de operações.
- Resistor de aquecimento e iluminação interna.
- Sinalização.
- Comando Elétrico Local / Remoto.
- Níveis dos manômetros / pressostatos.
- Verificar pressão de ar, gás ou nível de óleo.
Procedimento de Execução / Ensaios a Realizar
a) Estanqueidade

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a1) Apresentação
Permite assegurar a estanqueidade do gás SF6

a2) Método
O ensaio é realizado utilizando o detector de fuga Haloteck II.

a3) Procedimentos

Utilizar um detector de fuga a gás SF6 - Haloteck II, devidamente calibrado e ajustado para a
freqüência de 1 hz, direcionando-o para os seguintes pontos:

- Junção do cárter com a coluna suporte;


- Junção entre a coluna suporte e a câmara;
- Junção do contato fixo com o isolador da câmara;
- Suporte de alumina ativada;
- Transmissão
- Conexões de Tubulações de gás SF6.
a4) Valores Garantidos

A instalação de inexistência de fuga é verificada através da inalterabilidade do valor de


freqüência aplicada de 1Hz.

a5) Instrumentos

Detector de fuga de SF6 – Haloteck ll

b) Resistência do Isolamento

b1) Procedimento

Curto-circuitar os terminais de cada enrolamento. Medir durante um minuto com um


megômetro de 1000V no mínimo, para equipamentos de tensão máxima igual ou inferior a
72,5 kV e de 2000V para equipamentos de tensão máxima superior a 72,5 kV.

b2) Valores Garantidos


Resistência de Isolamento (MΩ)
- 72,5kV - 2000A ............................
- 145kV - 2000A ............................
- 145kV - 3150A ............................

b3) Instrumentos

Megger de isolamento: 500 – 1000 – 2.500V – Classe de tensão até 138 kV

Megger de isolamento: 5000V – Classe de Tensão Superior a 138 kV

c) Resistência Elétrica dos Contatos

c1) Apresentação
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Este ensaio visa assegurar a conformidade da montagem mecânica, em relação a fixação,


alinhamento do contato principal.
Valores altos indicam desgaste ou afrouxamento dos contatos.

c2) Método

O aparelho de marca registrada Ducter é utilizado para medição da resistência de contato de


disjuntores, seccionadoras, comutadores.

c3) Procedimentos

- Nunca realizar medições em aparelhos energizados.


- Colocar o Ducter sobre uma superfície plana, nivelada e afastada de grandes massas de
ferro, de campos magnéticos intensos.
- Assegurar um bom contato entre os terminais de corrente e potencial do Ducter e a peça
que está sendo medida.
- Realizar a leitura após a estabilização de corrente.

c4) Valores Garantidos


Resistência de Contato (Ω)
- 72,5kV - 2000A ............................
- 145kV - 2000A ............................
- 145kV - 3150A ............................

c5) Instrumentos
-Ducter

d) Simultaneidade de Fechamento e Abertura dos Contatos

d1) Apresentação

Este ensaio permite confirmar se o tempo de abertura e fechamento estão compatíveis com
os valores obtidos em fábrica.

d2) Método

O ensaio é realizado através do registrador oscilográfico.

d3) Valores Garantidos

Tempo de Abertura (ms) Tempo de Fechamento (ms)


- 72,5kV - 2000A ............................
- 145kV - 2000A ............................
- 145kV - 3150A ............................

d4) Instrumentos

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- Registrador Oscilográfico

7.5. Chaves Seccionadoras (bancos de capacitores ou cubículos)

Inspeção Visual:

- Identificação / dados de placa.


- Condição de pintura.
- Fixação / Montagem (alinhamento e nivelamento).
- Aterramento.
- Condições dos cabos e conexões.
- Re-aperto dos terminais.
- Isoladores.
- Alinhamento.
- Perfeito fechamento dos contatos principais.
- Temperatura Ambiente.
- Umidade Relativa do ar.
- Lubrificação das articulações.
Verificações Funcionais

- Fiação de Comando / Alimentação.


- Resistor de Aquecimento / Iluminação Interna / Termostato.
- Comando elétrico / manual.
- Acionamento Local / Remoto
- Ajuste dos contatos auxiliares - conforme programação de especificação de projeto;.
- Ajuste das lâminas.
- Intertravamento Local / Remoto
- Sinalização
- Contatos fim de curso do motor
- Ensaios de Manobra.- durante a realização destes ensaios deve ser observado o correto
fechamento e abertura das lâminas principais inicialmente em manual, verificando a
atuação dos contatos de fim de curso do motor. Após estes testes deve ser observado o
funcionamento motorizado, para tal deixar em manual o mecanismo na posição central e
ligar o acionamento motorizado observando a direção correta da manobra;
Ensaios a realizar:

- Desconectar conexões AT.


- Efetuar os ensaios de resistência de isolamento dos pólos principais a terra e entre
pólos
- Efetuar ensaios de resistência ôhmica dos contatos principais que não devem
ultrapassar os valores máximos admissíveis pelo Fabricante. (Observar relatórios de
testes de fábrica)
- Efetuar ensaios de Isolamento do Motor e circuito de comando

Instrumentos / Materiais Necessários:


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- Multímetro digital.
- Megômetro de isolamento de 500-1000-2.500-5000V.
- Fonte CC – 100A.
- Dinamômetro.
- Micro-ohmímetro 100 A ou Ducter.
- Amperímetro
- Termo-higrômetro
- Torquímetro
. Resistência de isolamento CC (MEGGER)
. Resistência ôhmica dos contatos
. Tempo de operação
. Ensaios funcionais e regulagens

Procedimento de Execução / Inspeção Visual:

Verificar o estado geral da chave seccionadora no referente a:

a) Identificação / dados de placa


Verificar a existência da placa de identificação da chave seccionadora, seu estado geral e
registrar seus dados na ficha de registro.

b) Condição de pintura
Verificar o estado geral da pintura da chave seccionadora, observando a inexistência de
arranhões e pontos de oxidação que possam comprometer a vida útil do mesmo.

c) Fixação / Montagem (alinhamento e nivelamento)


Verificar se a fixação / montagem da chave seccionadora está em conformidade com o
projeto eletromecânico.
Verificar a regulagem dos contatos principais e da lâmina de terra (se existente).

d) Aterramento
Verificar a conformidade do aterramento da estrutura e dos componentes de manobra da
chave, incluindo a lâmina de terra (se existente).

e) Condições dos cabos e conexões


Verificar o estado geral de todos os condutores / cabos e conexões integrantes da chave e
sua conformidade com o projeto.
Verificar a identificação dos condutores, bornes e demais componentes do circuito de baixa
tensão.

f) Re-aperto dos Terminais


Verificar a existências de folgas nos terminais / conexões.

g) Isoladores
Verificar a integridade dos isoladores

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h) Alinhamento
Verificar a correta abertura e fechamento.

i) Perfeito fechamento dos contatos principais


Verificar o perfeito alinhamento e fechamento dos contatos principais de todas fases

i) Temperatura Ambiente
Verificar com o termômetro a temperatura ambiente.

j) Umidade Relativa do Ar
Verificar a umidade relativa do ar com o Termo-higrômetro.

k) Lubrificação das articulações


Verificar a perfeita lubrificação das articulações.

Procedimento de Execução / Verificações Funcionais

a) Fiação de Comando / Alimentação


Verificação do estado e identificação da fiação e dos blocos terminais

b) Resistor de Aquecimento / Iluminação Interna


Verificar atuação do termostato, iluminação e resistor de aquecimento no painel de
acionamento.

c) Comando Motorizado / Manual


Deixar em manual o mecanismo na posição central e ligar o acionamento motorizado
observando a direção correta da manobra.

d) Acionamento Local / Remoto


Verificar o funcionamento dos acionamentos local e remoto.

e) Ajustes dos contatos Principais e Auxiliares


Regulagem e ajustes dos contatos principais e auxiliares conforme programação de
especificação do projeto.

f) Ajuste das lâminas


Regulagem e ajuste das lâminas.

g) Intertravamento Local / Remoto


Verificar o funcionamento do intertravamento Local / Remoto.

h) Sinalização
Verificar o funcionamento da sinalização.

i) Contatos Fim de Curso


Acionar inicialmente em manual observando o fechamento e abertura das lâminas principais,
verificando as atuações dos contatos fim de curso do motor.

j) Ensaios de Manobra
Efetuar os ensaios de manobras nos mecanismos de acionamento e verificar correta atuação
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de fechamento e abertura.
Procedimento de Execução / Ensaios a Realizar
NOTA: PARA EQUIPAMENTOS LIGADOS DIRETAMENTE NA L.T., SOLICITAR O
DESLIGAMENTO DA LT PERANTE A CONCESSIONÁRIA LOCAL. APÓS A LIBERAÇÃO
DA CONCESSIONÁRIA, ATERRAR A LINHA COM O CABO DE ATERRAMENTO E
EFETUAR OS ENSAIOS.

a) Resistência do Isolamento

a1) Procedimento

Curto-circuitar os terminais de cada enrolamento. Medir durante um minuto com um


megômetro
de 1000V no mínimo, para equipamentos de tensão máxima igual ou inferior a 72,5 kV e de
2000V para equipamentos de tensão máxima superior a 72,5 kV.

a2) Instrumentos

Megger de isolamento: 500 – 1000 – 2.500V – Classe de tensão até 138 kV


Megger de isolamento: 5000V – Classe de Tensão Superior a 138 kV
b) Resistência Elétrica dos Contatos

b1) Apresentação

Este ensaio visa assegurar a conformidade da montagem mecânica, em relação à fixação,


alinhamento do contato principal.
Valores altos indicam desgaste ou afrouxamento dos contatos.
Os valores obtidos dos ensaios de resistência ôhmica em campo, não devem ultrapassar os
valores máximos admissíveis pelo fabricante.
b2) Método

O aparelho de marca registrada Ducter é utilizado para medição da resistência de contato de


disjuntores, seccionadoras, comutadores.

b3) Procedimentos

- Nunca realizar medições em aparelhos energizados.


- Colocar o Ducter sobre uma superfície plana, nivelada e afastada de grandes massas de
ferro, de campos magnéticos intensos.
- Assegurar um bom contato entre os terminais de corrente e potencial do Ducter e a peça
que está sendo medida.
Realizar a leitura após a estabilização de corrente.

b4) Instrumentos

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- Ducter

7.6. Pára-raios

Inspeção Visual:

- Identificação / dados de placa.


- Condição de pintura.
- Fixação / Montagem (alinhamento e nivelamento).
- Aterramento.
- Condições dos cabos e conexões.
- Re-aperto dos terminais.
- Isoladores.
- Temperatura Ambiente.
- Umidade Relativa do ar.
Ensaios a realizar:

- Desconectar conexões AT.


- Efetuar os ensaios de resistência de isolamento de cada unidade e anotar temperatura e
umidade relativa do ar.
- Medir corrente de fuga entre AT a terra através da aplicação de tensão AC.;
- Efetuar ensaios no contador de operações obedecendo a tensão máxima de atuação;
- Efetuar ensaios na base isolada nos Pára-raios equipados com contador de descarga;
- Efetuar ensaios de Perdas dielétricas (Fator de Potência);
Instrumentos / Materiais Necessários:
- Multímetro digital.
- Megômetro de isolamento de 500-1000-2.500-5000V.
- Fonte 2,5 kV AC.
- Capacitor 1,5 F, 3 kV (usado para ensaios de contador de descarga)
- Resistor 10, 100W (usado para ensaios de contador de descarga)
- Jogo de diodos para 2,5 kV, 5A (usado para ensaios de contador de descarga)
- Termo-higrômetro
- Torquímetro
Procedimento de Execução / Inspeção Visual:
Verificar o estado geral do pára-raios no referente a:

a) Identificação / dados de placa


Verificar a existência da placa de identificação do pára-raios, seu estado geral e registrar
seus dados na ficha de registro.

b) Condição de pintura
Verificar o estado geral da pintura do pára-raios, observando a inexistência de arranhões e
pontos de oxidação que possam comprometer a vida útil do mesmo.
. Resistência de isolamento CC (MEGGER)

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. Ensaios de contador de descarga (se aplicavel)


c) Fixação / Montagem (alinhamento e nivelamento)
Verificar se a fixação / montagem do pára-raios e contador estão em conformidade com o
projeto eletromecânico.

d) Aterramento
Verificar a conformidade do aterramento do pára-raios com o projeto eletromecânico.

e) Condições dos cabos e conexões


Verificar o estado geral de todos os condutores / cabos e conexões integrantes do pára-raios
e sua conformidade com o projeto.

f) Re-aperto dos Terminais


Verificar a existências de folgas nos terminais / conexões.

g) Isoladores
Verificar a integridade dos isoladores

i) Temperatura Ambiente
Verificar com o termômetro a temperatura ambiente.

j) Umidade Relativa do Ar
Verificar a umidade relativa do ar com o Termo-higrômetro.
Procedimento de Execução / Ensaios a Realizar
Desconectar conexões AT
a) Resistência do Isolamento

a1) Procedimento ensaio no corpo principal do pára-raios


Utilizando um megômetro, aplicar entre os terminais AT de cada unidade do pára-raios uma
tensão contínua de 2.500V durante 1 minuto.

a3) Procedimento de ensaio da base isolante:

Com os contadores de descargas desconectados, efetuar ensaio de isolamento com tensão


contínua de 500 V durante 1 minuto em cada unidade.

a2) Valores Garantidos

O valor medido no corpo principal deverá ser superior a 2000MΩ por unidade de porcelana
O valor medido para base isolante deve ser superior a 1 MΩ

a3) Instrumentos
Megger de isolamento: 500 – 1000 – 2.500V – Classe de tensão até 138 kV Megger de
isolamento: 5000V – Classe de Tensão Superior a 138 kV

b) Perdas Dielétricas (Fator de Potência)

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b1) Procedimento

Utilizando o medidor de fator de potência tipo Double, efetuar os ensaios de perdas em mW.

b2) Valores Garantidos

O valore obtido nos ensaios de perdas em mW deverá ser comparado com os valores
obtidos em fábrica. Normalmente o resultado esperado é menor ou igual a 2,0 mW, para
cada elemento ou pára-raios de corpo único.

b3) Instrumentos
Double
NORMAS DE REFERÊNCIA: NBR 0530

7.7. Capacitores

Inspeção Visual

- Identificação / dados de placa


- Pintura
- Fixação / Montagem
- Aterramento
- Cabos e conexões
- Isoladores / Buchas

Verificações Funcionais

- Ligações

Ensaios a realizar

- Efetuar ensaio de Resistência de isolamento


- Efetuar ensaio de Capacitância

Instrumentos / material necessário

- Megômetro de isolamento 500-1000-2.500V


- Ponte de Capacitância – CB 10 da ABB
- Fonte de Tensão
- Torquímetro 1 ~ 5 kgf/m

Procedimentos de execução / Inspeção Visual

a) Identificação/ Dados de Placa


Verificar a existência da placa de identificação do banco de capacitores, seu estado geral e
registrar seus dados na ficha de registros.

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b) Pintura
Verificar o estado geral da pintura, observando a existência de pontos de oxidação que
possam vir a comprometer a sua vida útil.

c) Aterramento e Conexões
Verificar as conexões dos elementos e o aterramento dos partes metálicas à malha de
aterramento.

d) Fixação/ Montagem

Verificar se o nivelamento e a fixação do banco de capacitores estão em conformidade com o


projeto eletromecânico.
Verificar se os aterramentos estão em conformidade com o projeto.
Os torques nos terminais AT dos capacitores não devem ultrapassar 2,5 kgf/m.

e) Isoladores / Buchas
Verificar o estado dos isoladores quanto a trincas.
. Resistência de isolamento CC (MEGGER).
. Medição de capacitância

Procedimento de Execução / Verificações Funcionais


a) Verificações das Ligações

Verificar as ligações entre os capacitores e a correta ligação das fases.


Procedimento de Execução / Ensaios a realizar

NÃO TOQUE NO BANCO DE CAPACITORES ANTES DE CURTO-CIRCUITÁ-LO E


ATERRÁ- LO. ALÉM DISSO, CURTO-CIRCUITE INDIVIDUALMENTE AS UNIDADES
CAPACITIVAS, UMA VEZ QUE A TENSÃO RESIDUAL PODE PERMANECER APESAR DO
BANCO DE CAPACITORES TER SIDO CURTO-CIRCUITADO.

a) Resistência de Isolamento

a1) Procedimento
Escolher a tensão de teste conforme tabela abaixo.
Tensão Nominal (V) Tensão de Teste (V)
≤ 500 500
> 500 1000

Conectar os cabos de terra das carcaças dos capacitores

Curto-circuitar os terminais de cada capacitor.

Conectar o medidor de resistência de isolamento, cabo vivo nos terminais das buchas e o
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cabo terra na carcaça do capacitor.

Aplicar a tensão por 1 minuto e ler a resistência de isolamento.

a2) Método

Megômetro de Isolamento - 500V - 1000V - 2.500V


Ponte de Capacitância – CB10
Fonte de Tensão

a3) Valores Mínimos

Resistência de isolamento mínima aceitável de 1000 MΩ para tensão nominal superior a


500V.
Os capacitores com tensão nominal inferior a 500V a resistência de isolamento mínima
aceitável é de 400 MΩ.

b) Ensaio de Capacitância

b1) Procedimento

Conectar a ponte de capacitância entre os dois terminais de cada capacitor e fazer a leitura
de capacitância.

b2) Método

Ponte de Capacitância – CB10


Fonte de Tensão

b3) Valores Mínimos

Admite-se uma variação de ± 10% entre a capacitância medida e aquela especificada na


placa do capacitor.

Normas de Referência

ABNT NBR 05289


ABNT MB 00528

7.8. Cabos de Controle, Cabos de 15 KV e Terminações

Inspeção Visual:

- Identificação
- Lançamento / Instalação
- Conexões / Terminações
- Emendas

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- Blindagem / Aterramento
- Temperatura ambiente
- Umidade relativa do ar
Ensaios a Realizar:

- Continuidade
- Resistência de Isolamento
- Tensão Aplicada.
Providências
Estar de posse da documentação de projeto relativa a interligação e caminhamento dos
cabos.

Estar de posse da documentação dos testes realizados em fábrica.

Certificar que o cabo escolhido para ser testado corresponde ao que deveria estar instalado.

Instrumentos / Material necessários:

- Megômetro de isolamento de 500-1000-2.500-5000V


- Multímetro digital
- Aparelhos Telefônicos
- Hipot
- Fonte de Tensão Aplicada
- Termo higrômetro.

Procedimento de Execução / Inspeção Visual:


a) Identificação:
Verificar a identificação de todos os cabos / condutores de interligação certificando sua
conformidade com o projeto.

b) Lançamento
Verificar que os cabos foram lançados nas bandejas, canaletas, valas, caixas de passagem,
eletrodutos, conforme projeto, certificando da não existência de danos na isolação.

c) Acabamento
Verificar a ligação dos condutores aos bornes indicados no projeto, o acabamento dos
chicotes e fiações em geral.

d) Emendas
Verificar o estado geral das emendas, nos itens referentes a conexão e isolação.

e) Blindagem / Aterramento
Verificar o perfeito aterramento da blindagem á terra em apenas um extremo.

f) Temperatura ambiente
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Verificar a temperatura ambiente.

g) Umidade relativa do ar
Verificar com o auxílio do termo-higrômetro umidade relativa do ar.

Ensaios

a) Continuidade

a1) Apresentação
Permite constatar a qualidade da montagem, assegurando que os cabos foram lançados de
uma maneira segura e criteriosa, verificando a continuidade dos condutores.

Este ensaio deverá ser realizado em todos os cabos do sistema elétrico.

a2) Método
Utilizando multímetros, aparelhos telefônicos para comunicação, a continuidade verificada
ponto a ponto de todos os condutores do cabo.

a3) Procedimentos
- Ligue os telefones para comunicação nos condutores 1 e 2.

- Curto-circuitar os demais condutores em uma das extremidades do cabo.

- Na outra extremidade verifique com o multímetro se há continuidade entre o condutor nº 3 e


o condutor subseqüente, nº 4

- Desconecte o condutor nº 3 da extremidade em curto-circuito e verifique que o voltímetro


não mais acusa continuidade.

- Re-conectar o condutor nº 3 ao curto-circuito e repita os procedimentos anteriores para os


demais, nº 5,6,...n, mantendo um ponto fixo do multímetro no condutor nº 3, com exceção
dos condutores 1 e 2 utilizados para comunicação telefônica.

- Ligue os telefones nos condutores 3 e 4 e repita os procedimentos anteriores para os


condutores 1 e 2.

- Valor medido será a soma da resistência dos condutores.

Continuidade
Cabo Multicondutor

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b) Resistência de Isolamento

b1) Apresentação

Permite constatar que os cabos foram lançados cuidadosamente sem apresentar danos a
sua capacidade de isolamento.
Este ensaio deverá ser realizado em todos os cabos do sistema elétrico.

b2) Métodos

b2.1) Geral

A resistência do isolamento será medida com um megômetro aplicando uma tensão de teste
em função da tensão de operação do cabo.

Tensão de Operação Tensão de Teste


0 a 250V 500V
250 a 500V 1000V
500 a 2.500V 2.500V
acima de 2.500V 5000V

A tensão de teste será aplicada durante 1 minuto, no mínimo, tempo este suficiente para
obter uma leitura estável.

b2.2) Cabos Singelos com Blindagem Metálica

Resistência de isolamento medida entre condutor e a blindagem metálica e entre condutor e


a blindagem metálica aterrada.

b2.3) Cabos Multipolares com Blindagem Metálica em cada veia

Resistência de isolamento medida entre cada condutor e a sua blindagem metálica e entre
cada condutor e a sua blindagem metálica aterrada.

b2.4) Cabos Multipolares sem Blindagem Metálica

Resistência de isolamento entre os condutores dois a dois e entre o condutor e os demais


aterrados.

b2.5) Cabos Multipolares com Blindagem Metálica sobre Conjunto.


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Resistência de isolamento medida entre os condutores dois a dois e entre cada condutor e a
blindagem metálica e entre cada condutor e a blindagem metálica aterrada.

b3) Procedimentos

b3.1) Resistência de Isolamento entre Condutores

- As extremidades dos cabos devem estar abertas

- Conectar os terminais do megômetro nos condutores 1 e 2, mantendo a outra extremidade


em aberto, anotando o valor medido R12.

- Repetir os itens anteriores para os demais condutores


- Para condutores com blindagem metálica, conectar os terminais do megômetro entre o
condutor e a sua blindagem individual ou a blindagem coletiva do cabo

b3.2) Resistência de Isolamento entre Condutores e o Terra

- Curto-circuitar todos os condutores a suas blindagens individuais e a blindagem coletiva à


terra, em ambas as extremidades, exceto o condutor a ser ensaiado.
- Conecte o terminal negativo do Megger no condutor a ser ensaiado, o terminal positivo aos
demais condutores aterrados, em uma das extremidades.
- Anotar o valor medido e repetir os itens anteriores para os demais condutores.

b4) Valores Mínimos

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b4.1) Fios e Cabos de Isolação até 1000V


Tensão Nominal do Tensão de Ensaio Resistência de Isolamento
Circuito (V) (Vcc) (MΩ)
Até 500V, inclusive 500 >0,5
Acima de 500V 1000 >1,0

b4.2) Cabos de Isolação EPR, XLPE, PVC e PE – Energia

A resistência de isolamento do fio ou cabo referida a 20ºC e a um comprimento de 1km não


deve ser inferior ao valor calculado por:
D
Ri = Ki × log10
d

Ri - resistência de isolamento - MΩ.km

ki - constante de isolamento - MΩ.km

185 MΩ.km - PVC/A - até 0,6/ 1kV


370 MΩ.km - PVC/B - até 12/ 20kV
12000 MΩ.km - PE - até 12/ 20kV
3700 MΩ.km - EPR e XLPE - até 20/ 35kV

d - diâmetro sob a isolação - mm

d = 1,13 × S - S - seção condutor - mm2

D - diâmetro sobre a isolação

b4.2.1) Cabos até 1000V

D = d + 2e e= espessura da isolação

b4.2.2) Cabos acima 3,6/ 6kV

D = d + 2eb + 2e eb= espessura da blindagem semicondutora - 0,4 mm

b5) Valores de espessuras de isolação em mm

b5.1) Fios e Cabos - PVC - 750V

Seção do condutor (mm2) Espessuras da isolação (mm)


0,5 0,6
0,75 0,6
1,0 0,6
1,5 0,7
2,5 0,8
4 0,8
6 0,8
10 1,0
16 1,0

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25 1,2
35 1,2
50 1,4
70 1,4
95 1,6
120 1,6
150 1,8
185 2,0
240 2,2
300 2,4
400 2,6
500 2,8
630 3,0
800 3,2
1000 3,4
Nota: Seções diferentes das previstas na tabela não são recomendadas. Entretanto, se uma
seção diferente for necessária, a espessura da isolação deve ser tomada considerando a
seção mais próxima.
No caso da seção necessária ser exatamente intermediária entre duas padronizadas torna-se
a espessura correspondente à da seção maior.

b5.2) Cabos de Potência - PVC e PE

Tensão de Isolamento 0,6/1 1,8/3 3,6/6 6/10 8,7/15 12/20


V0/V (kV)
Seção Nominal Condutor
(mm2)
1,5 e 2,5 0,8 - - - - -
4e6 1,0 - - - - -
10 1,0 2,2 3,4 - - -
16 1,0 2,2 3,4 4,0 - -
25 1,2 2,2 3,4 4,0 5,2 -
35 1,2 2,2 3,4 4,0 5,2 6,4
50 e 70 1,4 2,2 3,4 4,0 5,2 6,4
95 e 120 1,6 2,2 3,4 4,0 5,2 6,4
150 1,8 2,2 3,4 4,0 5,2 6,4
185 2,0 2,2 3,4 4,0 5,2 6,4
240 2,2 2,2 3,4 4,0 5,2 6,4
300 2,4 2,4 3,4 4,0 5,2 6,4
400 2,6 2,6 3,4 4,0 5,2 6,4
500 a 800 2,8 2,8 3,4 4,0 5,2 6,4
1000 3,0 3,0 3,4 4,0 5,2 6,4

b5.3) Cabos de Potência - XLPE e EPR


Tensão de Isolamento 0,6/1 1,8/3 3,6/6 6/10 8,7/15 12/20 15/25 20/35 27/35
V0/V (kV)
Seção Nominal Condutor
(mm2)
1,5 e 2,5 0,8 - - - - - - - -
4e6 1,0 - - - - - - - -
10 1,0 2,2 3,0 - - - - - -
16 1,0 2,2 3,0 3,4 - - - - -
25 1,2 2,2 3,0 3,4 4,5 - - - -
35 1,2 2,2 3,0 3,4 4,5 5,5 - - -

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50 e 70 1,4 2,2 3,0 3,4 4,5 5,5 6,8 8,8 10,7


95 e 120 1,6 2,4 3,0 3,4 4,5 5,5 6,8 8,8 10,7
150 1,8 2,4 3,0 3,4 4,5 5,5 6,8 8,8 10,7
185 2,0 2,4 3,0 3,4 4,5 5,5 6,8 8,8 10,7
240 2,2 2,4 3,0 3,4 4,5 5,5 6,8 8,8 10,7
300 2,4 2,4 3,0 3,4 4,5 5,5 6,8 8,8 10,7
400 2,6 2,6 3,0 3,4 4,5 5,5 6,8 8,8 10,7
500 2,8 2,8 3,2 3,4 4,5 5,5 6,8 8,8 10,7
630 2,8 2,8 3,2 3,4 4,5 5,5 6,8 8,8 10,7
800 2,8 2,8 3,2 3,4 4,5 5,5 6,8 8,8 10,7
1000 3,0 3,0 3,2 3,4 4,5 5,5 6,8 8,8 10,7

b5.4) Cabos de Controle - PVC e PE

Tensão Nominal (V) 750V 1000V


Seção Nominal Condutor (mm2)
0,5 0,6 -
0,75 0,6 -
1,0 0,6 -
1,5 - 0,8
2,5 - 0,8
4,0 - 1,0
6,0 - 1,0
10 - 1,0

b5.5) Cabos de Controle - XLPE e EPR

Tensão Nominal (V) 750V 1000V


Seção Nominal Condutor (mm2)
0,5 0,8 -
0,75 0,8 -
1,0 0,8 -
1,5 - 1,0
2,5 - 1,0
4,0 - 1,0
6,0 - 1,0
10 - 1,0
b6) Correção dos Valores Medidos da Resistência do Isolamento

Quando a medida da resistência de isolamento for realizada em temperatura ambiente


diferente de 20 + 1 ºC o valor obtido deve ser referido a esta temperatura.

Rm = Rm
o
× kt
20 C

Rm20ºC = Valor medido da resistência de isolamento referida a 20ºC - M∧.

Rm = Valor medido da resistência de isolamento, a temperatura ambiente - M∧

kt = Fator de correção da resistência de isolamento em função da temperatura.

b6.1) Fator de correção da resistência de isolamento em função da temperatura - PVC e PE


O coeficiente por 1ºC deverá ser fornecido pelo fabricante.

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TEMP Coeficiente por 1ºC


ºC 1,10 1,11 1,13 1,15 1,17 1,18 1,20 1,23
5 0,27 0,21 0,16 0,12 0,10 0,07 0,06 0,05
6 0,29 0,23 0,18 0,14 0,11 0,09 0,07 0,06
7 0,32 0,25 0,20 0,16 0,13 0,11 0,09 0,07
8 0,35 0,28 0,23 0,19 0,15 0,13 0,10 0,09
9 0,38 0,31 0,26 0,22 0,18 0,15 0,13 0,11
10 0,42 0,35 0,30 0,25 0,21 0,18 0,15 0,13
11 0,46 0,39 0,33 0,28 0,25 0,21 0,18 0,16
12 0,50 0,43 0,38 0,33 0,29 0,25 0,22 0,19
13 0,54 0,48 0,43 0,38 0,34 0,30 0,27 0,24
14 0,59 0,53 0,48 0,43 0,39 0,35 0,32 0,29
15 0,65 0,59 0,54 0,50 0,46 0,42 0,39 0,36
16 0,71 0,66 0,62 0,57 0,54 0,50 0,47 0,44
17 0,77 0,73 0,70 0,66 0,63 0,59 0,57 0,54
18 0,85 0,81 0,79 0,76 0,74 0,70 0,68 0,66
19 0,92 0,90 0,89 0,87 0,86 0,84 0,82 0,81
20 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00
21 1,10 1,11 1,13 1,15 1,17 1,18 1,20 1,23
22 1,20 1,24 1,28 1,32 1,37 1,40 1,45 1,51
23 1,31 1,37 1,45 1,52 1,60 1,67 1,75 1,85
24 1,43 1,53 1,63 1,74 1,88 1,98 2,11 2,27
25 1,56 1,70 1,85 2,00 2,19 2,35 2,55 2,78
26 1,71 1,88 2,09 2,30 2,56 2,79 3,08 3,42
27 1,86 2,09 2,36 2,64 3,00 3,32 3,72 4,19
28 2,04 2,32 2,66 3,04 3,50 3,95 4,49 5,15
29 2,22 2,58 3,00 3,50 4,09 4,69 5,42 6,32
30 2,43 2,87 3,40 4,02 4,78 5,57 6,54 7,75
31 2,65 3,19 3,84 4,62 5,59 6,62 7,90 9,51
32 2,89 3,54 4,34 5,31 6,54 7,87 9,53 11,67
33 3,16 3,93 4,90 6,10 7,64 9,35 11,51 14,33
34 3,45 4,37 5,53 7,01 8,93 11,11 13,89 17,58
35 3,77 4,85 6,25 8,06 10,44 13,20 16,77 21,58
36 4,11 5,39 7,06 9,26 12,20 15,69 20,25 26,48
37 4,49 6,00 7,98 10,64 14,26 18,64 24,44 32,50
38 4,90 6,66 9,01 12,23 16,67 22,15 29,51 39,89
39 5,35 7,39 10,18 14,06 19,49 26,32 35,62 48,95
40 5,84 8,21 11,50 16,16 22,78 31,28 43,00 60,07
b6.2) Fator de correção da resistência de isolamento em função da temperatura - XLPE e
EPR

TEMP Coeficiente por 1ºC


ºC 1,06 1,08 1,10 1,11 1,13 1,15
5 0,45 0,35 0,27 0,21 0,16 0,12
6 0,48 0,37 0,29 0,23 0,18 0,14
7 0,50 0,40 0,32 0,25 0,20 0,16
8 0,53 0,43 0,35 0,28 0,23 0,19
9 0,56 0,46 0,38 0,31 0,26 0,22
10 0,59 0,50 0,42 0,35 0,30 0,25
11 0,62 0,53 0,46 0,39 0,33 0,28
12 0,66 0,57 0,50 0,43 0,38 0,33
13 0,69 0,61 0,54 0,48 0,43 0,38

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14 0,73 0,66 0,59 0,53 0,48 0,43


15 0,77 0,71 0,65 0,59 0,54 0,50
16 0,81 0,76 0,71 0,66 0,62 0,57
17 0,86 0,81 0,77 0,73 0,70 0,66
18 0,90 0,87 0,85 0,81 0,79 0,76
19 0,95 0,94 0,92 0,90 0,89 0,87
20 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00
21 1,06 1,08 1,10 1,11 1,13 1,15
22 1,12 1,16 1,20 1,24 1,28 1,32
23 1,18 1,24 1,31 1,37 1,45 1,52
24 1,24 1,33 1,43 1,53 1,63 1,74
25 1,31 1,43 1,56 1,70 1,85 2,00
26 1,38 1,53 1,71 1,88 2,09 2,30
27 1,45 1,64 1,86 2,09 2,36 2,64
28 1,53 1,76 2,04 2,32 2,66 3,04
29 1,62 1,89 2,22 2,58 3,00 3,50
30 1,71 2,03 2,43 2,87 3,40 4,02
31 1,80 2,18 2,65 3,19 3,84 4,62
32 1,90 2,34 2,89 3,54 4,34 5,31
33 2,00 2,51 3,16 3,93 4,90 6,10
34 2,11 2,70 3,45 4,37 5,53 7,01
35 2,25 2,90 3,77 4,85 6,25 8,06
36 2,35 3,10 4,11 5,39 7,06 9,26
37 2,47 3,33 4,49 6,00 7,98 10,64
38 2,61 3,57 4,90 6,66 9,01 12,23
39 2,75 3,83 5,35 7,39 10,18 14,06
40 2,90 4,11 5,84 8,21 11,50 16,16

c) Tensão Aplicada

c1) Apresentação

Os cabos de potência blindados com classe de isolação maior à 1kV serão submetidos ao
ensaio de tensão aplicada utilizando gerador de alto potencial - HIPOT, após ter sido
realizado a medição da resistência de isolamento.

c2) Valores de Tensão de Ensaio

c2.1) Fios e Cabos de isolação até 1000V

Tempo de aplicação da tensão de ensaio - 1 minuto

Tensão de Operação do Tensão Ensaio Tensão Ensaio


Sistema-Fase-Neutro (VCA) (VCA - 60Hz) (VCC)
50 500 1200
133 1000 2400
230 1500 3600
400 2000 4800
690 2750 6600
até 1000 3500 8400

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c2.2) Cabos de Isolação EPR, XLPE, PVC e PE - Energia


Tempo de aplicação da tensão de ensaio - 15 minutos

Tensão de Isolamento 0,6/1 1,8/3 3,6/6 6/10 8,7/15 12/20 15/25 20/35
V0/V - (kV)
Tensão de Ensaio 7 12 21 29 42 58 72 96
(CC) - (kV)

c3) Procedimentos

Medir a resistência de isolamento com megômetro e comparar com o valor calculado pelas
fórmulas descritas no item b.
Caso o valor medido seja superior ao valor calculado, proceder ao teste com o HIPOT, onde
a tensão de ensaio será aplicada gradativamente.
Após atingir o valor determinado, manter durante 15 minutos registrando os valores de
corrente de fuga em microampéres em intervalos de 1 minuto.

7.9. Conectores/Barramento/Isoladores

Conectores/Barramento/Isoladores

Inspeção Visual

a) Fixação / Montagem
Verificar as condições de fixação, alinhamento dos barramentos aéreos, rígidos e flexíveis.

b) Isoladores
Certificar da inexistência de trincas, perfurações e incrustações nos isoladores

c) Condutores
Verificar distanciamento correto entre fases e entre fase e terra.
Verificar altura e distância de seguranças.
Verificar alinhamento e tração.

d) Tubular
Verificar a existência de amassamentos
Verificar as facilidades para dilatação

e) Conexões
Certificar-se das condições das conexões dos barramentos aéreos com os equipamentos,
verificando os torques de apertos a inexistência de oxidação.

f) Estado das Ferragens


Certificar-se da qualidade empregada na galvanização das ferragens da rede aérea,
observando a inexistência de pontos de oxidação.

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Verificações Funcionais

a) Faseamento
Verificar visualmente se a seqüência de fase dos barramentos aéreos, cadeia de isoladores e
suas interligações estão de acordo com o estabelecido em projeto.

b) Distâncias entre fases, fases e estrutura.


Verificar se as distâncias entre fases e fases e estrutura dos barramentos aéreos e cadeia de
isoladores estão de acordo com o estabelecido em projeto.

NOTA: APROXIMADAMENTE 24 HORAS APÓS A ENTRADA EM OPERAÇÃO EM CARGA,


INSPECIONAR AS CONEXÕES COM O USO DO TERMOVISOR.

7.10. Retificadores/Carregador de Baterias

Inspeção Visual

- Identificação / Dados de placa


- Pintura
- Fixação / Montagem
- Aterramento
- Cabos e Conexões
Verificações Funcionais
- Instrumentos de Medição
- Dispositivos Sinalizadores
- Tensão de Alimentação e Seqüência de Fases
- Polaridade da Bateria e Consumidores
- Resistor de Aquecimento
- Chaves Comutadoras
- Sistema de Ventilação / Exaustão
Ensaios a Realizar

- Resistência de Isolamento
- Simulação Operacional do Sistema
Instrumentos / Material necessário:
- Multímetro digital
- Termo-higrômetro
- Densímetro
- Termômetro a álcool
- Caixa de carga de corrente controlável.
- Megômetro de Isolamento – 500V

Procedimentos de Execução / Inspeção Visual


a) Identificação/ Dados de Placa

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Verificar a existência de placa de identificação do retificador/ inversor, seu estado geral e


registrar os seus dados

b) Pintura
Verificar o estado geral da pintura do painel, observando a inexistência de pontos de
oxidação que possam a vir a comprometer a vida útil.

c) Fixação/ Montagem
Verificar a fixação, o nivelamento, as condições mecânicas de abertura e fechamento das
portas dos compartimentos e operação dos trincos.
d) Aterramento
Ensaios funcionais
. Ajuste de tensões de flutuação, equalização e carga
. Ajuste de fuga para terra e limite de corrente

Verificar a interligação de estrutura metálica à malha de aterramento.

e) Cabos e Conexões
- Verificar a pressão das garras dos fusíveis de força.
- Verificar a identificação dos bornes terminais e dos componentes internos.
- Operação manual do sistema de extração dos cartões dos circuitos impressos, constatando
que os mesmos deslocam-se livremente.
- Inspecionar todas as conexões elétricas e mecânicas dos disjuntores de caixa moldada.
Procedimentos de Execução / Verificações Funcionais
a) Instrumentos de Medição
Aferir os instrumentos de medição, conforme instruções do manual do fabricante.

b) Dispositivos Sinalizadores
Verificar após energização o estado de funcionamento de lâmpadas, led’s do painel do
retificador/ inversor.

c) Tensão de Alimentação e Seqüência de Fases


Verificar se a tensão de alimentação e a seqüência de fases estão dentro dos níveis
estabelecidos pelo fabricante.

d) Polaridade da Bateria e Consumidores


Verificar a polaridade das interligações com o banco de baterias e consumidores.

e) Resistor de Aquecimento
Verificar a continuidade do resistor de aquecimento com ohmímetro e ajustar o termostato na
temperatura indicada pelo fabricante.

f) Chaves Comutadoras
Verificar a operação das chaves comutadoras do painel.

g) Sistema de Ventilação/ Exaustão


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Certificar que o sistema de ventilação/ exaustão esteja operando dentro das condições
estabelecidas pelo fabricante, verificando o seu funcionamento mecânico e a capacidade de
dissipação do calor gerado no painel.
Ajustes e Calibrações
Todos os ajustes e calibrações dos níveis de tensão de operação, limitações da corrente,
deverão ser realizados de acordo com o manual de manutenção e operação fornecido pelo
fabricante.

Procedimentos de Execução / Ensaios a Realizar

a) Resistência de Isolamento

a1) Apresentação

Este ensaio permite assegurar que no transporte, armazenagem e fixação no local


determinado,
o equipamento não sofreu danos que venham a comprometer o nível de isolamento entre os
seus componentes.

a2) Método

Megômetro de Isolamento - 500 V

a3) Procedimentos

- Desconectar todos conectores e fios dos cartões de circuitos impressos


- Desconectar cabos de entrada e saída
- curto-circuitar todos semicondutores pertencentes à coluna, do retificador, inversor,
chave estática ou de diodos de queda.
- Curto-circuitar entrada C.A. para retificadores ou saída C.A. para inversores
- Curto-circuitar positivo e negativo das saídas para baterias e consumidores
- Curto-circuitar terminais dos medidores existentes no equipamento.

a4) Valores Mínimos

O valor medido deverá ser superior a 5MΩ


b) Simulação Operacional do Sistema

b1) Apresentação

Esta simulação permite avaliar globalmente o desempenho do sistema de corrente contínua


composta de banco de baterias e painel retificador / inversor com relação ao sistema de
sinalização, alarme, controle e proteções.

b2) Procedimentos

Após certificar-se que todos os equipamentos estão acoplados ao sistema, energiza-se o


painel retificador / inversor observando os indicadores de tensão total do banco de baterias e
a necessidade de recarga ou não do mesmo.

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O estado de carga da bateria pode ser estimado comutando-se a chave do carregador da


função flutuação para a função carga.

Neste estado o carregador fornecerá a corrente limitada durante alguns minutos e caso a
bateria estiver carregada a corrente irá decrescer no máximo em 5 minutos. Caso contrário
ela não está totalmente carregada, devendo manter o carregador nesta função durante pelo
menos 12 horas.

A constatação de plena carga do banco de baterias será feita quando a tensão e a


densidade do eletrólito permanecer constantes em três leituras consecutivas em intervalos
de uma hora.

Quando o banco de baterias estiver com carga normal, posicionar a chave do painel para
função automático e observar a operação do sistema durante no mínimo 3 horas.

Não ocorrendo anormalidades, no caso do inversor, simular a falta de tensão de


alimentação, observando-se a transferência automática e operação da chave estática,
registrando os valores da tensão de saída, corrente e freqüência que deverão estar
compatíveis com os valores especificados pelo fabricante.
Após o intervalo mínimo de duas horas, fazer o retorno da tensão de alimentação,
observando a transferência automática e a operação da chave estática e a recarga do banco
de baterias através do retificador.

Durante todo este procedimento observar o funcionamento do sistema de sinalização,


alarme, controle e proteção.
Toda anormalidade deverá ser registrada na folha de ensaios e comunicados ao fabricante.

7.11. Banco de Baterias

Inspeção Visual

- Identificação / Dados de placa


- Pintura
- Fixação / Montagem
- Aterramento e Conexões
- Válvulas de Segurança / Vasos
- Nível do Eletrólito
Ensaios a realizar

- Densidade do eletrólito por elemento


- Tensão total e por elemento
Procedimentos de Execução / Inspeção Visual
a) Identificação / dados de placa
Verificar a existência da placa de identificação do banco de baterias, seu estado geral e
registrar seus dados na ficha de registro.

b) Pintura
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Verificar o estado geral da pintura das estantes do banco de baterias, observando a


inexistência de arranhões e pontos de oxidação que possam vir a comprometer a vida útil do
mesmo.

c) Fixação / Montagem
Verificar se o nivelamento, fixação do banco de baterias estão em conformidade com o
projeto eletromecânico.
d) Aterramento e Conexões
Verificar as conexões dos elementos e o aterramento das partes metálicas à malha de
aterramento, conforme o projeto eletromecânico e os dados do fabricante.
e) Válvulas de Segurança / Vasos
Verificar o estado dos vasos e das válvulas de segurança e o nível do eletrólito.

f) Nível do eletrólito

Verificar o nível do eletrólito, e se necessário, completar até o indicado.


Procedimentos de Execução/ Ensaios a realizar
a) Densidade do eletrólito por elemento

a1) Apresentação

O nível e os valores de densidade do eletrólito devem estar de acordo com os valores


especificados pelo fabricante

a2) Métodos
A densidade do eletrólito será verificada utilizando um densímetro.
a3) Procedimentos

Considerando que a temperatura padrão é de 25ºC, a leitura de densidade do eletrólito será


corrigida por:

D25 = Dt + 0,0007 × (t − 25) - Bateria Chumbo-Ácidas

D25 = Densidade corrigida para temperatura padrão de 25ºC Dt =

Densidade medida a temperatura t - ºC

t = Temperatura do eletrólito na ocasião da leitura - ºC

a4) Valores Especificados

DESCRIÇÃO DESCARREGADA CARREGADA


Chumbo Ácida > 1,1 1,21
Alcalina 1,18 1,18

b) Tensão Total e por Elemento

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b1) Apresentação

Os valores de tensão total e por elemento devem estar de acordo com os valores

especificados. b2) Método

Os valores de tensão por elemento e o valor de tensão total do sistema é medido utilizando
um voltímetro digital.
b3) Valores Especificados por elemento

DESCRIÇÃO DESCARGA NOMINAL CARGA


Bateria Chumbo Ácida 1,75V 2,00V 2,40V
Bateria Alcalina 1,00V 1,20V 1,60V

7.12. Malha de Terra

Inspeção Visual:

- Caixas de inspeção
- Eletrodos de aterramento
- Aterramento de cercas / portões
- Condições dos cabos e conexões.
- Re-aperto dos terminais.
- Temperatura Ambiente.
- Umidade Relativa do ar.

Ensaios a realizar:

NOTA: A MEDIÇÃO DEVERÁ SER REALIZADA ESTANDO A SUBESTAÇÃO


DESENERGIZADA E
O SOLO SECO.

- Isolar a malha a ser medida.


- Efetuar medição da resistência ôhmica da malha.
- Efetuar medição da resistividade do solo.
- Efetuar medição de potencial de toque.
- Efetuar medição de potencial de passo.

Instrumentos / Materiais Necessários:

- Megger de terra (Terrômetro)


- Fonte de tensão C.A., podendo ser: um gerador monofásico (220V e 10 a 15 KVA),
ou uma rede elétrica com um transformador isolador.
- Instrumentos para medição de corrente e tensão C.A.
- Transformador a seco 45kVA 220 / 300-800V.
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- Voltímetro com alta impedância de entrada (0-800 VCA).


- 4 a 5 hastes de cobre de no mínimo 1,5 m de comprimento.
- Cabo elétrico de bitola de no mínimo 2,5 mm².
- Torquímetro

Procedimento de Execução / Inspeção Visual:

a) Caixas de inspeção
Verificar o estado geral das conexões da haste de aterramento com o cabo de
aterramento.

b) Aterramento de cercas / portões


Verificar o estado geral de todas as conexões dos portões e cercas com a malha de
aterramento

c) Condições dos cabos e conexões


Verificar o estado geral de todos os condutores / cabos e conexões integrantes a malha de
aterramento e sua conformidade com o projeto.

d) Re-aperto dos Terminais


Verificar a existências de folgas nos terminais / conexões

e) Temperatura Ambiente
Verificar com o termômetro a temperatura ambiente

f) Umidade Relativa do Ar
Verificar a umidade relativa do ar com o Termo-higrômetro.

g) Isolar a malha a ser medida


Desconectar o cabo guarda da linha de transmissão ou qualquer outra instalação externa a
malha a ser medida.

Procedimento de Execução / Ensaios a realizar

Introdução

A operação confiável de um sistema elétrico envolve uma continuidade de serviço e atuação


segura do sistema de proteção e principalmente garantir os limites de segurança pessoal.
Basicamente os objetivos principais do sistema de aterramento são:

a) Propiciar segurança ao ser humano, através do controle dos potenciais e da ligação a


malha
de aterramento de todas as partes metálicas não energizadas, quando da ocorrência de
faltas a terra.

b) Escoamento para terra das correntes resultantes de rompimento de isolação, devido a


curto-circuito, descargas atmosféricas e sobretensões de manobra.
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c) Assegurar o perfeito funcionamento dos sistemas de proteção.

Para tal, é fundamental que o critério de projeto estabelecido pela Norma IEEE-80, e os
dados fornecidos pela medição da resistividade do solo, representem o mais possível a
condição real, observando um perfeito funcionamento das malhas de aterramento, evitando
soluções onerosas.
A medição em campo da resistência do sistema de aterramento permite a verificação dos
potenciais calculados no projeto, dos níveis de segurança das instalações, detectar
possíveis tensões, perigosos de toque e passo.

Conceitos Básicos

a) Sistema de Aterramento

Conjunto formado por cabos, hastes, interligações entre si e aterrados no solo, permitindo e
facilitando o escoamento à terra das correntes de falta.

b) Resistência de Aterramento

Resistência elétrica entre a malha de aterramento e o solo.

c) Tensão de Aterramento

É a tensão que surge em uma malha de aterramento, quando percorrido por uma corrente
elétrica. Esta tensão é medida entre a malha e a terra remota.

d) Tensão de Toque

É a diferença de potencial, expressa em função da elevação total do potencial da malha de


aterramento em relação ao potencial zero de referência, que pode aparecer entre um
elemento metálico não energizado, tocado pela mão de uma pessoa e seus pés, a uma
distância de 1m desse elemento, durante a ocorrência de um curto-circuito, provocando uma
circulação de uma corrente pelo seu corpo, das mãos aos pés.

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Parâmetros do circuito equivalente:

R1 - resistência do solo entre a estrutura metálica e ambos os pés de um indivíduo. R0 -


resistência do solo entre os pés de um indivíduo e a terra com potencial zero.
Rf - resistência do solo sob cada pé - 3µs (resistividade superficial do solo) Rk - resistência
do corpo humano – 1.000 Ω
Ik - corrente que poderá circular pelo corpo de um indivíduo no instante de um curto-circuito

Ich - corrente de choque pelo corpo humano

I - corrente de falta.

e) Tensão de Passo

É a diferença de potencial, expressa em função da elevação total do potencial da malha de


aterramento em relação ao potencial zero de referência, que pode aparecer entre os pés de
um indivíduo, afastados de 1m, durante a ocorrência de um curto-circuito, provocando a
circulação de uma corrente pelo seu corpo, de um pé a outro.

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Parâmetros do circuito equivalente

R1 - resistência do solo entre a estrutura metálica e um pé de um indivíduo. R2 - resistência


do solo entre os pés do indivíduo.
R0 - Resistência do solo entre o pé de um indivíduo e a terra com potencial zero.

Rf - resistência do solo sob cada pé - 3µ s (resistividade superficial do solo) Rk - resistência


do corpo humano - 1000Ω.
Ik - corrente que poderá circular pelo corpo de um indivíduo no instante de um curto-circuito

Ich - corrente de choque pelo corpo humano

I - corrente de falta.

f) Tensão de Transferência

Trata-se de um caso particular da tensão de toque.


É expressa como sendo elevação total de potencial da malha de aterramento, que um
indivíduo fica submetido, caso esteja no seu interior durante a ocorrência de um curto-
circuito, e toque um elemento condutor qualquer aterrado em um ponto remoto, ou estando
em um ponto remoto toque um elemento metálico ligado a malha de aterramento, no instante
que está escoando uma corrente de defeito à terra. Haverá então uma circulação de corrente
entre a malha e o ponto remoto.

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Ensaios

Medição da Resistividade do Solo

a1) Apresentação
Um solo apresenta resistividade que depende do tamanho do sistema de aterramento.
A dispersão de correntes elétricas atinge camadas profundas com o aumento da área envolvida
pelo aterramento.
Portanto para efetuar o projeto do sistema de aterramento deve-se conhecer a resistividade
aparente que o solo apresenta nas suas diversas camadas.

a2) Método

Para a medição da resistividade do solo será empregado o método de WENNER, o qual utiliza
quatro eletrodos alinhados e cravados no solo a uma mesma profundidade.

Uma corrente elétrica I, é injetada no ponto 1 da primeira haste e coletada no ponto 4 da última
haste, produz um potencial nos pontos 2 a 3.

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a3) Procedimentos

O método de WENNER utiliza um Megger que possui quatro terminais, dois de corrente e
dois de potencial conforme montagem.

c1, c2 : terminais de corrente


p1, p2 : terminais de potencia
l R : leitura de resistência em Ω
a : espaçamento das hastes
p : profundidade da haste cravada no solo

As hastes devem ter aproximadamente 50 cm de comprimento com diâmetro entre 10 e 15


mm

Levantamento de Dados no Campo

- Medições devem ser feitas após terraplanagem do terreno, e em pontos afastados de


cercas de arame, estruturas e canalização metálica, etc.

- Hastes devem estar alinhadas, igualmente espaçadas e cravadas no solo a uma


profundidade entre 10 a 20 cm.

- As medições em cada ponto devem ser feitas ao longo de dois eixos perpendiculares X e Y,
observando os mesmos afastamentos entre as hastes nas duas direções.

- Os afastamentos mais usados são de 2, 4, 8, 16 e 32 m, desde que as condições do local


permitam que se obtenha precisão de leituras.

a4) Instrumentos

Megger de Terra - (Terrômetro)

b) Medição da resistência ôhmica da malha de aterramento b1) Apresentação

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A medição da resistência do sistema de aterramento permite a verificação dos potenciais


calculados no projeto e dos níveis de segurança das instalações.

É possível constatar a necessidade de um novo sistema de aterramento, detectar alterações


no sistema existente, detectar possíveis tensões perigosas de passo e toque, determinando a
elevação de potencial do sistema em relação à terra remota.

b2) Método

Através do Megger de Terra (Terrômetro) conforme montagem:

A : Sistema de Aterramento Principal


P : Haste de Potencial
B : Haste Auxiliar para possibilitar o retorno da corrente elétrica

Pelo terminal c1 é injetada uma corrente elétrica I no solo, o qual retorna pelo terminal c2
através de uma haste auxiliar B.

O potencial correspondente ao ponto p é internamente processado pelo aparelho, o qual


indicará diretamente o valor da resistência R.

b3) Procedimentos

- O sistema de aterramento deve estar desconectado do sistema elétrico.

- Não efetuar medição sob condições atmosféricas adversas, devido a possibilidade de


ocorrência de descargas atmosféricas.

- Haste devem ser do tipo Copperweld em 1200 mm de comprimento e 16 mm de diâmetro.

- Cravar as hastes no mínimo 700 mm no solo.

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- Efetuar as medições em dias em que o solo esteja seco, para obter o maior valor da
resistência de terra.

- No caso de interferências, que é constatada pelas oscilações da leitura, deve-se deslocar as


hastes de potencial e auxiliar para outra direção.

b4) Instrumentos

Megger de Terra - Terrômetro

b) Medição do Potencial de Passo e Toque

c1) Apresentação
Durante a ocorrência de curto-circuito, as correntes dispersas pelo sistema de aterramento
provocam o aparecimento de gradientes do potencial na superfície do solo, tensões de
passo, e partes aterradas da instalação e solo, tensões de toque.

c2) Método

O método utilizado é da injeção de corrente, o qual consiste em fazer circular uma corrente
proporcional a corrente de curto-circuito entre o sistema de aterramento sob ensaio e solo
através de um eletrodo auxiliar de corrente.

Trata-se de uma alternativa para verificações das tensões de passo e toque na superfície do
solo que podem surgir, durante uma falta, em uma subestação, linhas de transmissão.

c3) Procedimentos

Os potenciais de superfície do solo, passo e toque, são medidos em vários pontos da


subestação, localizados nas proximidades dos equipamentos de manobra, locais sujeitos a
potenciais de riscos como cantos da malha de aterramento e os portões.

O eletrodo auxiliar de corrente onde é injetada a corrente elétrica I é constituída de haste de


aço cobreado 1200 mm e 16mm de diâmetro.
A medição é feita utilizando um circuito de corrente e um circuito de potencial.

c3.1) Circuito de Corrente

Para não limitar em excesso a corrente injetada, o eletrodo auxiliar de corrente deve ter uma
resistência de contato com o solo não superior a 10Ω, assegurando dessa forma a obtenção
de
uma corrente de 100A necessária para medição com um transformador a seco de 45kVA,
tensão
primária de 220V e tensão secundária com derivações variando de 300V a 800V.

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O cabo condutor de uma das fases da linha de transmissão ou linha de distribuição é utilizado
para interligar o eletrodo auxiliar de corrente, através de um cabo isolado 0,6/ 1kV de no
mínimo de 35mm2.

Com a finalidade de evitar distorções significativas na dispersão de corrente pelo solo, o


eletrodo auxiliar de corrente deve estar a uma distância mínima de 5 vezes a maior diagonal
do sistema
de aterramento sob ensaio.

T : Transformador a seco 45kVA - 220V - primário


300 - 800V - secundário

I : Corrente injetada - 100A

D : Distância do eletrodo auxiliar ao sistema de aterramento que deverá ser superior a 5


vezes o valor
da diagonal do sistema de aterramento.

C : Ponto de Conexão do eletrodo auxiliar com uma das fases da linha de distribuição ou
transmissão

c3.2) Circuito de Potencial

c3.2.1) Tensão de Toque - VT

A medição da tensão de toque é efetuada entre uma haste cobreada tipo Copperweld com
1200mm de comprimento e 16mm de diâmetro cravada a uma profundidade de 5 a 10cm no
solo, além das pedras e a uma distância de 100cm de uma estrutura aterrada.

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No caso de uma falta a terra haverá uma elevação da tensão de malha e da tensão da
estrutura ou equipamento, pois estas estão aterradas.
Uma pessoa distanciada de 100cm e tocando esta estrutura ou equipamento ficará sujeita a
uma tensão de toque Vtcc, devido a corrente de curto-circuito, Icc, dada por:

Vtcc = Icc x VT A

Vtcc: Valor extrapolado linearmente da tensão de toque medida VT, referido aos valores
reais de corrente de curto-circuito fase-terra.
Icc: Corrente real de curto-circuito fase-terra, fornecida pela concessionária. VT: Tensão de
toque medida entre a haste e a estrutura.
A: Corrente medida no secundário do transformador com um alicate amperímetro.

É adotada uma extrapolação linear, pois é assumido que a terra mantenha as suas
características resistivas invariáveis com a corrente.

Exemplo:
Para uma corrente injetada 5A o potencial de toque medido é 10V, referindo esse valor para
uma corrente de curto-circuito fase-terra de 1000A, o valor de Vtcc é 2000V

c3.2.2) Tensão de Passo - VP

A medição da tensão de passo é efetuada entre duas hastes cobreadas, tipo Copperwell com

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1200mm de comprimento e 16mm de diâmetro, cravadas a uma profundidade de 5 a 10cm


no solo, além das pedras, distanciadas de 100cm entre si.

Essa medição deve ser realizada em pontos próximos ao muro das subestações, na região
do portão de acesso, no passeio em torno da subestação, na divisa da malha principal de
aterramento e a parte do terreno que não é aterrada.
A tensão crítica está localizada fora da área de malha, onde a densidade de condutores por
unidade de área é pequena.
No caso de falta a terra uma pessoa ficará sujeita a potencial de passo Vpcc, que surge entre
o seus pés distanciados de 100cm entre si, devido a corrente de curto-circuito Icc, dada por:
Vpcc = Icc x Vp
A

Onde:

Vpcc : Valor extrapolado linearmente da tensão de passo medida Vp, referido os valores reais
da corrente de curto-circuito fase-terra.

Icc: corrente real de curto-circuito fase-terra, fornecida pela concessionária. Vp: Tensão de
passo medida entre as hastes.
A: corrente medida no secundário do transformador com um alicate amperímetro.

d) Providências

Solicitar o desligamento da Subestação caso esteja energizada para poder proceder ao curto-
circuito de uma fase da linha de transmissão/ distribuição.

Estar com posse da planta geral de aterramento da Subestação, onde estão localizados os
portões, cercas, casa de comando, entrada da L.T., saída dos alimentadores.

Determinar a diagonal maior da malha.

Estar com posse de cópia do memorial de cálculo do sistema de aterramento onde constam
os

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valores máximos da corrente de curto-circuito fase-terra, os valores máximos de


potencial de toque e passo em terreno descoberto e terreno com brita.

e) Valores Garantidos

Os valores calculados para tensão de passo e toque devem ser inferiores aos valores
determinados no projeto para as condições de terreno descoberto.
De uma maneira geral estes valores não devem ultrapassar 150V em qualquer ponto da
subestação.

7.13. Transformador de Serviço Auxiliar

Inspeção Visual:

- Identificação / dados de placa.


- Condição de pintura.
- Fixação / Montagem.
- Aterramento.
- Condições dos cabos e conexões.
- Condição das buchas.
- Re-aperto dos terminais.
- Vazamento de óleo isolante.
- Temperatura ambiente.
- Umidade Relativa do Ar.
Verificações Funcionais:

- Indicador do nível de óleo.


- Indicador de temperatura do óleo.

Ensaios a realizar:

- Desconectar conexões AT e BT.


- Efetuar os ensaios de resistência de isolamento.
- Efetuar os ensaios de relação de transformação.
- Análise de rigidez dielétrica do óleo isolante.
. Coleta de amostra de óleo isolante para ensaios por parte da CEB

Instrumentos / Materiais Necessários:


- Multímetro digital.
- Megômetro de isolamento de 500-1000-2.500-5000V.
- TTR (medidor de relação de transformação).
- Analisador de Rigidez Dielétrica.
- Um termômetro padrão.
- Um termo-higrômetro.
- Um alicate amperímetro.
Procedimento de Execução / Inspeção Visual:
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Verificar o estado geral do tanque, radiadores, caixas de ligação no referente a:


a) Identificação / dados de placa
Verificar a existência da placa de identificação do transformador, seu estado geral e registrar
seus dados.

b) Condição de pintura
Verificar o estado geral da pintura do transformador, observando a inexistência de arranhões
e / ou pontos de oxidação que possam comprometer a vida útil do mesmo.

c) Fixação / Montagem
Verificar se a fixação / montagem do transformador está em conformidade com o projeto
eletromecânico e a sua perfeita execução.
d) Aterramento
Verificar as ligações de aterramento do transformador e a sua conformidade com o projeto.
e) Condições dos cabos e conexões
Verificar o estado geral de todos os condutores / cabos e conexões integrantes ao
transformador
e sua conformidade com o projeto.
f) Condições das buchas isolantes
Verificar se não existem vazamentos, trincas, partes quebradas, problemas de
fixação e o alinhamento dos centelhadores caso existam.

g) Re-aperto dos Terminais


Verificar a existências de folgas nos terminais.

h) Vazamento de óleo isolante


Verificar se não existem vazamentos

I) Temperatura ambiente

j) Umidade relativa do ar

Procedimento de Execução / Verificação Funcionais:


a) Indicador do nível de óleo
Verificar o seu estado geral. Movimentar o ponteiro do indicador até atingir a marcação de
nível mínimo e verificar a operação do contato utilizando um ohmímetro ou dispositivo
sinalizador.
b) Indicador de temperatura do óleo
Verificar o estado geral do indicador de temperatura do óleo. Imergir em banho de óleo
aquecido o elemento sensor do indicador sob ensaio e o de um termômetro a álcool. Agita-se
o óleo e registram-se as leituras após a estabilização.
Deverão ser registradas leituras a 1/4, 1/2, 3/4 e 4/4 da graduação do indicador.

c) Ensaio de resistência de isolamento nos enrolamentos principais

c1) Apresentação

A resistência de isolamento apesar de não constituir em critério de aprovação ou rejeição do


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transformador, fornece uma idéia sobre o estado do isolamento, embora estando sujeito a
grandes variações devido a temperatura, umidade e quantidade do óleo empregado.
É medida com um megômetro de 1000V, no mínimo, para equipamentos de tensão máxima
igual ou inferior a 72,5kV.
c2) Determinação dos valores mínimos a 75ºC

Onde:
Rm - resistência mínima em MΩ
Transformador a: Monofásico Trifásico
P - potência do transformador em kVA
Óleo 3 × 2,65 × E × f 2,65 × E × f f - freqüência em Hz
Rm = Rm = E - classe de tensão em kV
P P
Askarel 3 × 0,265 × E × f 0,265 × E × f
Rm = Rm =
P P

* O transformador deve estar em equilíbrio térmico com a temperatura ambiente.

c3) Fatores de correção para determinação da resistência de isolamento mínima em


temperaturas diferentes de 75ºC

Temperatura (ºC) Fator de Correção Temperatura (ºC) Fator de Correção


0 181 41 10,6
1 169 42 9,9
2 158 43 9,2
3 147 44 8,6
4 137 45 8,0
5 128 46 7,5
6 119 47 7,0
7 111 48 6,5
8 104 49 6,1
9 97 50 5,7
10 91 51 5,3
11 84 52 4,92
12 79 53 4,59
13 74 54 4,29
14 69 55 4,00
15 64 56 3,73
16 60 57 3,48
17 56 58 3,25
18 52 59 3,03
19 48,5 60 2,83
20 45,3 61 2,64
21 42,2 62 2,46
22 39,4 63 2,30
23 36,8 64 2,14
24 34,3 65 2,00
25 32,0 66 1,87
26 29,9 67 1,74
27 27,9 68 1,62
28 26,0 69 1,52

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29 24,3 70 1,41
30 22,6 71 1,32
31 21,1 72 1,25
32 19,7 73 1,15
33 18,4 74 1,07
34 17,2 75 1,00
35 16,0 76 0,93
36 14,9 77 0,87
37 13,9 78 0,81
38 13,0 79 0,76
39 12,1 80 0,71
40 11,3

c4) Procedimentos para medição da resistência de isolamento para transformadores

c4.1) Curto-circuitar os terminais de cada enrolamento do transformador e efetuam-se as


medições conforme as ligações indicadas no item e3.2.
Aciona-se o megômetro mantendo-se a tensão constante durante no mínimo 1 minuto, faz-se
a leitura.
c4.2) Comparar a resistência de isolamento medida, com a resistência mínima de isolamento
calculada, para uma mesma temperatura de referência.

c5) Instrumentos

- Megger de isolamento: 500 - 1000 - 2.500V - Classe de Tensão até 138kV

- Megger de isolamento: 5000V - Classe de Tensão Superior a 138kV

d) Ensaio de relação de Transformação

d1) Apresentação

O ensaio é realizado aplicando a um dos enrolamentos uma tensão igual ou menor que a
tensão nominal deste enrolamento, com freqüência igual ou maior que a nominal.
A verificação da relação de transformação fornece subsídios para verificação da existência
de espiras em curto-circuito, falhas em comutadores de derivações e ligações erradas de
derivações.

d2) Métodos

d2.1) Método do Voltímetro

Utilizam-se dois voltímetros, com TP’s se necessários, um para enrolamento de tensão


superior e outro para o de tensão inferior, sendo que os mesmos devem ser lidos
simultaneamente. Com os voltímetros permutados, deve ser feito um novo grupo de leituras.
Obtém-se a média dos valores obtidos nos itens anteriores para compensar os erros dos
voltímetros.

d2.2) TTR

Instrumento utilizado para medir a relação de espiras de enrolamentos de transformadores


quando o seu valor é menor que 130.
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A utilização do TTR permite verificar a polaridade, o deslocamento angular e a seqüência de


fases do enrolamento.

d3) Valores Garantidos

Os valores obtidos das medições dos enrolamentos de fase podem apresentar uma
tolerância de +/- 0,5% em relação aos valores teóricos.
d4) Instrumentos

TTR
Voltímetros Digitais
TP’s
e) Rigidez Dielétrica Óleo

e1) Apresentação
A Rigidez Dielétrica do Óleo isolante é uma maneira indicativa de evidenciar a presença de
agentes contaminantes, como a água, sujeira, fibras celulósicas, ou partículas condutoras no
líquido. No entanto um valor de tensão de ruptura alta não significa necessariamente a
ausência de agentes contaminantes. Indica que a concentração dos mesmos no líquido
ensaiado, não é suficientemente grande para afetar o valor médio da tensão de ruptura.

e2) Métodos

e2.1) Método dos Eletrodos de Disco

- NBR 6869- ASTM-D877 - tensões nominais inferiores a 230kVinclusive.

e2.2) Método dos Eletrodos VDE

- ASTM-D1816 - tensões nominais superiores a 230kV inclusive

e3) Valores Mínimos de Tensão de Ruptura

- Óleo Novo - 40kV


- Óleo Usado - 30kV
e4) Procedimentos

e4.1) Ajustes dos Eletrodos


A distância entre os eletrodos para o teste deverá ser checada assegurando o espaçamento
determinado
e4.2) Preparação da Amostra

Encher cuidadosamente a célula de teste com a amostra do líquido isolante, deixando em


repouso durante 3 minutos, antes de iniciar o teste, assegurando que as possíveis bolhas de
ar possam ser expelidas.

e4.3) Temperatura de Teste

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A temperatura da amostra em teste deve ser a do ambiente, desde que não inferior a 20ºC
pois os resultados podem ser variáveis e não satisfatórios.

e4.4) Testes de Rotina

Após o tempo de descanso de 3 minutos da amostra, determina-se por cinco vezes a tensão
de ruptura da mesma, obedecendo a um intervalo de 1 minuto entre cada teste
e5) Instrumentos
e5.1) NBR 6869 - ASTM D877
O valor da tensão de ruptura é determinado pelo analisador de rigidez dielétrica que utilize o
método dos eletrodos de disco.

e5.2) ASTM

O valor da tensão de ruptura é determinado pelo analisador de rigidez dielétrica que utiliza o
método dos eletrodos VDE

7.14. Cubículos de 15 kV
Inspeção Visual:
- Identificação / Dados de Placa.
- Condição de pintura.
- Fixação / Montagem (alinhamento e nivelamento).
- Aterramento.
- Condições dos cabos e conexões.
- Re-aperto dos barramentos e terminais.
- Vazamento de óleo isolante (se aplicável).
- Isoladores / Buchas
- Temperatura Ambiente
- Umidade Relativa do ar

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- Limpeza e Conservação
- Câmaras de Extinção de Arco (se aplicável)
- Lubrificação
- Nível de óleo (se aplicável)
- Separadores (se aplicável)
Verificações Funcionais
- Caixa de terminais de Fiação de Comando, Controle e Proteção.
- Mecanismo de acionamento Manual / Elétrico.
- Intertravamentos Mecânicos.
- Alinhamento dos Contatos.
- Contatos auxiliares.
- Intertravamento
Ensaios a realizar:
- Desconectar conexões MT.
- Efetuar ensaio de Penetração dos contatos.
- Efetuar os ensaios de resistência de isolamento.
- Efetuar os ensaios de resistência ôhmica dos contatos.
Instrumentos / Materiais Necessários:
- Multímetro digital.
- Megômetro de isolamento de 500-1000-2.500-5000V.
- Fonte CC – 100A ou Ducter.
- Termo-higrômetro.
- Micro-ohmímetro
- Ponte Kelvin
- Torquímetro
Procedimento de Execução / Inspeção Visual:

Verificar o estado geral do disjuntor no referente a:

a) Identificação / Dados de Placa


Verificar a existência da placa de identificação do disjuntor, seu estado geral e registrar seus
dados na ficha de registro.

b) Condição de pintura
Verificar o estado geral da pintura do disjuntor, observando a inexistência de arranhões e
pontos de oxidação que possam comprometer a vida útil do mesmo.
c) Fixação / Montagem (alinhamento e nivelamento)
Verificar se a fixação / montagem do disjuntor está em conformidade com o projeto
eletromecânico e a sua perfeita execução em relação a alinhamento e nivelamento.
d) Aterramento
Verificar as ligações de aterramento do disjuntor e a sua conformidade com o projeto.

e) Condições dos cabos e conexões


Verificar o estado geral de todos os condutores / cabos e conexões integrantes ao disjuntor e
sua conformidade com o projeto.

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f) Re-aperto dos Barramentos e Terminais


Verificar se todos os parafusos do barramentos estão
apertados. Verificar o re-aperto dos terminais.
g) Vazamento de óleo isolante / SF6 (se aplicável)
Verificar se não existe vazamentos

h) Isoladores / Buchas
Verificar o estado dos isoladores e buchas
i) Temperatura Ambiente
Verificar com o termômetro a temperatura ambiente.

j) Umidade Relativa do Ar
Verificar a umidade relativa do ar com o auxílio do Termo-higrômetro.
k) Limpeza e Conservação
Verificar o estado geral do disjuntor.

l) Lubrificação

m) Nível de óleo (se aplicável)


Verificar o nível de óleo

n) Separadores (se aplicável)


Verificar o estado geral dos separadores

Procedimento de Execução / Verificações Funcionais

a) Caixa de Terminais de Fiação de Controle e Proteção

Verificações a serem realizadas:

- Estado e identificação de fiação e dos blocos terminais.


- Juntas de vedação, trincos e maçanetas.
- Contador e indicador de operações.
- Resistor de aquecimento e iluminação interna.
- Sinalização.
- Comando Elétrico Local / Remoto.
- Níveis dos manômetros / pressostatos.
- Verificar pressão de ar, gás ou nível de óleo.

b) Mecanismo de Acionamento Manual / Elétrico

c) Intertravamento Mecânico

d) Alinhamento dos Contatos

e) Contatos auxiliares

Procedimento de Execução / Ensaios a Realizar


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Desenergizar os cubículos

a) Penetração dos Contatos

a1) Apresentação
Permite verificar se os contatos moveis dos disjuntores, estão acoplando aos contatos fixos
dos cubículos de acordo com o projetado.

a2) Método
O ensaio é realizado utilizando-se graxa lubrificante.

a3) Procedimentos

Com os cubículos totalmente desenergizados, abrir a guilhotina de proteção dos contatos


fixos dos cubículos, e passar graxa nos contatos, em seguida acoplar o disjuntor para que os
contatos moveis, sejam introduzidos nos fixos. Feito isso desacoplar o disjuntor e verificar se
houve penetração de contatos suficiente para uma boa conexão evitando-se pontos quentes
nas junções. Caso não haja penetração suficiente, fazer ajustes no acoplamento do disjuntor
e refazer a verificação novamente ate conseguir penetração suficiente.

b) Resistência do Isolamento

b1) Procedimento

Curto-circuitar os terminais de cada enrolamento. Medir durante um minuto com um


megômetro de 1000V no mínimo, para equipamentos de tensão máxima igual ou inferior a
72,5 kV e de 2000V para equipamentos de tensão máxima superior a 72,5kV.
Deve-se verificar a isolação do barramento utilizando o megger.

b2) Instrumentos
Megger de isolamento: 500 – 1000 – 2.500V – Classe de tensão até 138 kV

c) Resistência Ôhmicas dos Contatos

c1) Apresentação

Este ensaio visa assegurar a conformidade da montagem mecânica, em relação a fixação,


alinhamento do contato principal.
Valores altos indicam desgaste ou afrouxamento dos contatos.

c2) Método

O aparelho de marca registrada Ducter é utilizado para medição da resistência de contato de


disjuntores, seccionadoras, comutadores.

c3) Procedimentos

- Nunca realizar medições em aparelhos energizados.

- Colocar o Ducter sobre uma superfície plana, nivelada e afastada de grandes massas de
ferro, de campos magnéticos intensos.
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- Assegurar um bom contato entre os terminais de corrente e potencial do Ducter e a peça


que está sendo medida.

- Realizar a leitura após a estabilização de corrente.

c4) Instrumentos

- Ducter

NOTA: OS ENSAIOS PARA EQUIPAMENTOS INTERNOS DOS CUBÍCULOS, BEM COMO


DISJUNTORES DE MÉDIA TENSÃO, TRANSFORMADORES DE CORRENTE,
TRANSFORMADORES DE POTENCIAL, CHAVES SECCIONADORAS E BARRAMENTOS
DEVEM SER EXECUTADOS CONFORME OS ITENS 7.2., 7.3., 7.4. E 7.5. MENCIONADOS
ANTERIORMENTE NESTE PROJETO BÁSICO.

7.15. Inspeções visuais em todos os equipamentos e instalações

Ao final do comissionamento a CONTRATADA deverá emitir Relatório final do


Comissionamento contendo os resultados e todas as inspeções/ensaios, recomendações e
listagem de pendências sanadas.

8- RELAÇÃO DE ENSAIOS E TESTES EM PAINÉIS E INSTRUMENTOS

Os instrumentos de proteção, comando e controle serão submetidos aos seguintes ensaios


(no mínimo):

8.1. Painéis e equipamentos do sistema digital de proteção, comando, controle,


telecontrole, serviços auxiliares e cubículos blindados de 13,8 KV

8.1.1. Objetivo

O objetivo deste ensaio é efetuar verificação de todo conjunto do sistema onde envolve
equipamentos tais com o TC´s, TP´s, Disjuntores, Anunciador de Alarme, Sistema
supervisório caso existir, se estão de acordo com o projeto e detectar circuitos que não
esteja satisfatoriamente operante.

8.1.2. Ensaio a realizar

- Injeções de correntes nos circuitos dos secundários dos TC´s nos circuitos de medições e
proteções;
- Aplicações de tensões nos secundários dos TP´s nos circuitos de medições e proteções;
- Ensaio de curto-circuito no transformador principal;
- Verificações de diagramas esquemáticos nos circuitos de comandos, intertravamentos,
sinalizações, alarmes.

8.1.3. Instrumento necessário


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- Multímetro digital;
- Fonte de corrente e tensão CA/CC;
- Alicate amperímetro (para correntes em mA);
- Rádio intercomunicador
- Alimentação trifásica (220 ~ 440 Vca);

8.1.4. Procedimento de execução

a) Ligações de cabos de forças e controles


Todos cabos de forças e controles devem estar conectados e testados para que este ensaio
seja completo.

b) Alimentações auxiliares
Todos circuitos de alimentações auxiliares devem estar energizados;
c) Equipamentos
Todos equipamentos devem estar fechados, simulando uma operação em condição de carga
normal.

d) Diagramas esquemáticos

O diagrama a ser utilizado para este ensaio deve ser específico para este fim onde será
centralizados toda e qualquer revisão, anotação e outros dados necessários para emissão de
desenho final como “As Built”. Durante os ensaios, recomendamos a utilização de caneta tipo
“marca texto” cor amarela afim de que registre os circuitos testados. Caso seja necessária
qualquer correção, recomendamos que utilize uma caneta vermelha, anotando legivelmente
para que o projetista possa efetuar devida revisão.

Nota: A utilização da caneta tipo “marca texto” de cor amarela, tem por finalidade evitar que
os diagramas fiquem inutilizados para cópias tipo “xerox” caso seja necessário.

8.1.5. Ensaios e verificações

a) Injeções de correntes nos secundários dos TC´s.


a.1) Circuitos de correntes de medição:
Os itens importantes a serem verificados nestes circuitos são:
- correta relação de TC considerado no projeto;
- observar a classe do secundário do TC ao qual está ligado o circuito;
- correto do aterramento do fechamento de estrela;
- sentido correto da corrente no instrumento de medição caso contrário, o medidor registrará
erroneamente a energia;

Para efetuar a verificação do sentido em que vai circular a corrente, recomenda se aplicar no
secundário do TC (sem desconectar os cabos) corrente contínua (cc) em torno de 100 mA (no
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máximo), observando a correta polaridade, e medir a queda de tensão nos terminais dos
medidores e instrumentos de medições, lembrando-se que o polaridade estará positiva no
terminal onde a corrente está entrando. Concluído esta verificação, aplicar corrente alternada
(ca) em torno de 2 A e medir ao longo de cada instrumento ao qual está ligado com alicate
amperímetro.
Observação (1): Caso o circuito de corrente esteja aberto, não irá circular corrente, uma vez
que mesmo que os cabos estejam conectados ao secundário do TC, este por ter impedância
mais elevada, a corrente que vai circular é insignificante (em torno de alguns miliamperes)
para uma fonte (ca) com saída máxima de 10 Vca. A não ser que atinja tensão de saturação
cuja tensão depende da classe do TC. O mesmo é válido para circuitos dos secundários dos
TC´s de proteções.

a.2) Circuitos de correntes de proteções:


O itens importantes a serem verificados nestes tipos de circuito são:
- correta relação do TC considerado no estudo de seletividade;
- correta classe do secundário do TC ao qual está ligado o circuito;
- correto aterramento do fechamento de estrela;
- sentido correto de circulação de corrente previsto na especificação do relé de proteção;

a.2.1) Circuito dos relés de Proteção.

Injetar corrente diretamente nos circuitos secundários dos TC´s sem desconectar os cabos,
aplicar corrente de partida das funções e verificar a atuação dos relés.
Verificar atuação de:
- desligamento dos disjuntores;
- atuação no anunciador de alarme;
- atuação do relé de bloqueio
a.2.2) Circuito de tensão de medição e proteção

Aplicar no cabo do secundário dos TP´s (com cabo desconectado) tensão fase-neutro (ex:
50 Vca) numa fase de cada vez, e medir as tensão nos instrumentos de medições, relés etc,
conforme o diagrama esquemático.
Repetir em todos circuitos secundários, observando sempre as tensões nas outras fases, em
cada relé ou instrumento. Podem ocorrer tensões de retorno medido nas outras fases porem
sempre com valor inferior ao que está sendo aplicado. Caso encontre o mesmo valor de
tensão ao que está sendo aplicado noutra fase, isto indica uma mistura ou curto-circuito
nestes circuitos. Neste caso deve ser verificado cuidadosamente até que se encontre e seja
sanado o defeito.

a.3) Circuitos de comandos, intertravamentos, sinalizações e alarmes

a) Circuito de comando e intertravamento:


Os circuitos de comandos visam a manobra dos equipamentos enquanto que o circuito de
intertravamento e bloqueios têm a função para que os equipamentos sejam manobrados sob
condições pré-estabelecidas para evitar as seguintes situações:
- manobra indevida em que coloque em risco de danos a pessoas ou equipamento;
- restrições operacionais de equipamento ou dos processos;
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Para evitar que tais situações ocorram, os circuitos de comandos são intertravados, para
garantir que tais erros operacionais que possam ocorrer.

Os testes destes circuitos devem ser feitos criteriosamente, testando cada condição um a um
para que todas as situações de risco sejam evitadas.

Caso alguma situação de risco for detectada, o projetista deve ser consultado para que
busque uma solução adequada.
b) Circuito de sinalização e alarmes:
Cada um dos circuitos de sinalizações dos equipamentos devem ser testados, verificando a
correta indicação do estado, manobrando cada equipamento conforme o diagrama
esquemático; Os circuitos de alarmes ainda não testados durante a atuação dos relés,
devem ser testados um a um conforme o diagrama esquemático.
- Testar as fiações (ponto-a-ponto) dos secundários dos TC’s, (interligação entre TC’s e
caixas de passagem)
- Testar a cablagem entre as caixas de passagem dos TC’s e painéis de proteção, comando
e controle.

8.2. Caixa de auxiliares dos transformadores de potência

a) Caixa de terminais de fiação de comando, controle e proteção.


Verificações a serem realizadas:
- Estado e identificação da fiação e dos blocos terminais;
- Juntas de vedação, trincos e maçanetas;
- Resistor de aquecimento e iluminação interna;
- Contatores, fusíveis, sinalização e alarmes;
- Fixação, corrosão;
- Re-aperto dos terminais;
- Ensaios de isolamentos;
- Seqüência de fase da alimentação de força;
- Re-aperto dos terminais;
- Ensaios de isolamentos;
- Verificar seqüência de fase da alimentação de força;
- Testar as fiações (ponto-a-ponto) dos circuitos de comando e controle
- Testar a cablagem entre a caixa auxiliar e painel de comando e controle do transformador

8.3. Conjuntos de Manobra em Involucro metálico (Cubículos).


- Testar cablagem de interligação entre os conjuntos de manobras em involucro metálico
(cubículos) e o painel central de dados, painéis de auxiliares de CC e CA.

8.4. Caixa de auxiliares do banco de capacitores


- Testar a cablagem de interligação entre a caixa auxiliar dos bancos de capacitores e o
painel de comando e controle dos bancos de capacitores.

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8.5. Graduação dos relés de proteção e instrumentos multifunção


- Parametrizar e graduar esses instrumentos, de acordo com dados fornecidos pela área de
estudos da CEB e configurar todas as funções necessárias.
- Parametrizar as unidades de medidas multiprocessadas.

8.6. Malha diferencial


- Fazer levantamento geral das malhas de corrente dos relés diferenciais, dos
transformadores de potência de acordo com as instruções do fabricante, verificando
deslocamentos angulares e demais requisitos técnicos que possibilitem o perfeito
funcionamento do sistema.
- Elaborar diagramas das malhas diferenciais, levantado em considerações as polaridades
dos TC’s.

8.7. Ensaios funcionais gerais


- Executar ensaios funcionais operacionais nos equipamentos de 34,5 kV e 13,8 kV,
disjuntores, seccionadoras, comando da ventilação forçada, relés de proteção, proteção
inerente dos transformadores de potência, chave a óleo dos bancos de capacitores e demais
equipamentos principais e auxiliares da SE.
Verificar com esses ensaios o funcionamento correto dos equipamentos acima, bem como
sinalizações, alarmes e todas as lógicas de circuitos existentes.
- Realizar os ensaios acima na sala de comando e no sistema supervisor.

8.8. Inspeções visuais em todas as instalações


Ao final do Comissionamento a CONTRATADA deverá emitir relatório final do
Comissionamento, contendo os resultados de todas as inspeções/ensaios, recomendações
e listagem de pendências sanadas.

8.9. Inspeções visuais em todas as instalações

Ao final do Comissionamento a CONTRATADA deverá emitir relatório final do


Comissionamento, contendo os resultados de todas as inspeções/ensaios, recomendações
e listagem de pendências sanadas.

9- NORMAS TÉCNICAS

Devem ser obedecidas, preferencialmente, as normas técnicas da ABNT. Nos casos


omissos poderão ser adotadas normas estrangeiras (ANSI, DIN, VDE, IEC, etc.) de acordo
com a origem de fabricação dos equipamentos fornecidos.

10- EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS

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CEB DISTRIBUIÇÃO
SEDE: SIA SAPS – Lote C – Complexo CEB
GRST – Bloco D sala 12 - Fone: (61) 3465-9491
INTERNET: http:/ www.ceb.com.br - CEP: 71215 - 000 Brasília - DF

Os equipamentos e ferramentas necessárias à perfeita execução dos serviços, serão de


responsabilidade integral da CONTRATADA e os custos da utilização dos mesmos deverão
estar diluídos nos preços apresentados.
Todos os equipamentos, instrumentos e acessórios para os serviços de parametrização dos
instrumentos digitais, também serão de responsabilidade da CONTRATADA.

Todos os equipamentos a serem utilizados para execução dos ensaios deverão ser
aferidos e calibrados em laboratório consagrado, e deverá ser apresentado certificado
de aferição e calibração com no maxímo dois anos de realizados.

11- FORMULÁRIOS

Todos os resultados dos ensaios realizados deverão ser anotados em formulários


apropriados. Esses formulários deverão ser elaborados pela CONTRATADA, e entregues
para avaliação da CEB, uma vês aprovados os mesmos devem ser entregues à CEB em
meio magnético e em duas vias impressas.

Nos casos omissos a CONTRATADA deverá emitir relatórios técnicos de ensaio.

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