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ENGENHARIA CIVIL

Instalações Elétricas

Prof. Carlos José da Silva Rolim


Engº de Produção
Esp Engª Industrial
Esp Engª Elétrica
Esp Engª Biomédica/Clínica
Mestrando Engª Elétrica
Graduando em Física (Licenciatura)
rollym@bol.com.br
“Um cientista descobre o que existe. Um engenheiro cria o que
nunca existiu.”
Theodore von Kárman

“Sob o ponto de vista da ciência moderna, projeto não é nada,


mas sob o ponto de vista da engenharia projeto é tudo.
Representa a adaptação sistemática de meios para atingir um fim
previsto, a própria essência da engenharia.”
Edward Layton

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Responsabilidade profissional do projetista
O projetista deverá obter habilitação e registro no seu conselho
profissional
ART: Anotação de responsabilidade técnica – documento que
descreve o objeto do projeto

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Site:
http://www.creapa.org.br/site2/site/
Login/senha
ART
Preencher anotação Emitir boleto Valor: R$ 81,53

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Competência profissional
o CREA estabelece 2 categorias de atribuições

1ª categoria: elaboração e execução de projetos de energia


elétrica, sem restrições quanto à:
Carga (valor em Kw);

Tensão (baixa, média, alta);

Condição de trabalho (residencial, comercial, industrial)

Aplica-se aos: Engenheiros eletricistas 5


Competência profissional
o CREA estabelece 2 categorias de atribuições

2ª categoria: elaboração e execução de projetos de energia


elétrica, com restrições quanto à:
Carga (até 75 KW), tensão (baixa), fins residenciais

Fora: postos de gasolina, hospitais, escolas, teatros cinemas,


hotéis, mercados, templos etc.

Aplica-se aos: Engenheiros Civis, Arquitetos


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Projetar/planejar graficamente
Um projeto elétrico é um conjunto de símbolos desenhados
sobre uma planta baixa interligados de tal forma para mostrar
com deve ser executada a obra.
É a ordem por escrito dado pelo engenheiro projetista aos
profissionais que executarão a obra.

Pontos de utilização: Quantificar, determinar tipos e localização;


(tomadas (TUG, TUE) e luminárias)
Condutores e condutos: Dimensionar, definir tipos;
Dispositivos de proteção, comando, medição e acessórios:
Dimensionar, definir tipos e localização. (Disjuntores
termomagnéticos, DR’s, Quadros de distribuição, aterramento,
para-raios...)
7
Partes componentes de um projeto
O projeto consiste basicamente em desenhos e documentos:
ART (Anotação de Responsabilidade Técnica)
Carta de solicitação de aprovação à concessionária
Memorial descritivo
Memória de cálculo (Planilha EXCEL)
Plantas (elétrica / arquitetônica)
Quadros de distribuição
Detalhes
Simbologia
8
Lista de materiais
Partes componentes de um projeto

Plantas Arquitetônica Elétrica

9
Partes componentes de um projeto

10

Quadros de distribuição Localização


Quadro c/ barramento

11
Quadro c/ barramento

12
Partes componentes de um projeto

13

Detalhes
Partes componentes de um projeto

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Simbologia elétrica
Normatização/Simbologia

NBR 5444 – Símbolos gráficos para instalações prediais

NBR 5446 – Símbolos gráficos de relacionamento usados na


confecção de esquemas

NBR 5453 – Sinais e símbolos para eletricidade

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Normatização/Simbologia
Ainda deve observar:

Recomendações e normas técnicas

NBR 5410 – Instalações elétricas de baixa tensão


NBR 5419 – Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas
(Aterramento e Para-raios)
Normas concessionárias locais, Bombeiros

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Etapas de elaboração de um projeto
A) Informações preliminares Todo projeto elétrico residencial,
comercial ou industrial é feito
planta de situação sobre uma planta baixa civil
(arquitetônica).
projeto arquitetônico
projetos complementares
informações obtidas com o proprietário ou arquiteto

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Etapas de elaboração de um projeto
B) Quantificação do sistema

previsão de tomadas (TUG)


previsão de iluminação
previsão de cargas especiais (TUE)

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Etapas de elaboração de um projeto
C) Determinação do padrão de atendimento
Determinação da demanda e da categoria de atendimento de
cada consumidor (potência instalada)
Determinação da provável demanda do edifício e classificação da
entrada de serviço (mono/bi ou trifásico)

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Etapas de elaboração de um projeto (passo a passo)
Etapa 1 – Limpar a planta baixa civil ou desenhá-la em CAD
através de levantamento em campo.

Planta baixa

20
Etapas de elaboração de um projeto (passo a passo)
Etapa 2 – Desenhar (Locar) os pontos de tomadas TUGs e TUEs,
luminárias, interruptores e o quadro de medição.

21
Etapas de elaboração de um projeto (passo a passo)
Etapa 3 – Desenhar (Locar) os pontos de tomadas TUGs e TUEs,
luminárias, interruptores e o quadro de medição.

22
Etapas de elaboração de um projeto (passo a passo)
Etapa 4 – Desenhar a legenda com a simbologia e sua respectiva
especificação técnica.

23
Etapas de elaboração de um projeto (passo a passo)
Etapa 5 – Relação de material

24
Etapas de elaboração de um projeto (passo a passo)
Etapa 6 – Diagrama unifilar ou multifilar do quadro de
distribuição de energia mostrando o numero dos circuitos, a
bitola dos cabos elétricos e o tipo do circuito: monofásico,
bifásico e trifásico.

25
Etapas de elaboração de um projeto (passo a passo)
Etapa 7 – Detalhe do padrão de entrada de energia, do medidor
e do aterramento elétrico.

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Etapas de elaboração de um projeto (passo a passo)

Projeto elétrico completo (didático)

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Divisão dos Circuitos – De acordo com a
Rede CELPA
Monofásicos (127V)
Unidades consumidoras a serem atendidas a dois
condutores (fase e neutro), com carga instalada de até 7,5 kW.

Bifásicos (220/127V)
Unidades consumidoras a serem atendidas a três
condutores (duas fases e neutro), com carga instalada de até
15 kW.

Trifásicos (220/127V)
Unidades consumidoras a serem atendidas a quatro 28
condutores (três fases e neutro), com carga instalada até
75kW.
REQUISITOS MÍNIMOS PARA ACEITAÇÃO DO
PROJETO (CELPA)
Os projetos deverão ser apresentados nos formatos
estabelecidos por norma da ABNT (NBR 5984-Norma Geral de
Desenho Técnico), em três vias.

Elementos Integrantes do Projeto


Para Ligação Definitiva

Deverão ser apresentadas, da parte correspondente a entrada os


seguintes itens:
a) memorial descritivo
29
REQUISITOS MÍNIMOS PARA ACEITAÇÃO DO
PROJETO (CELPA)

a) memorial descritivo
nome do proprietário, localização, município, numero de
pavimentos, fim a que se destina, tensão de suprimento, ponto
de alimentação, eletroduto de entrada, condutores, proteções,
carga instalada detalhada e respectiva demanda, bem como
cálculo de queda de tensão nos circuitos alimentadores até a
medição, e características gerais do sistema de geração própria.

30
REQUISITOS MÍNIMOS PARA ACEITAÇÃO DO
PROJETO (CELPA)
b) projeto
planta de situação;
planta baixa e cortes (inclusive dos trechos com instalação de
circuito de energia não medida);
detalhes das caixas de passagem;
detalhes do(s) centro(s) de medição e proteção, e respectivos
quadros;
detalhes da caixa seccionadora, quando houver.

31
REQUISITOS MÍNIMOS PARA ACEITAÇÃO DO
PROJETO (CELPA)

c) diagramas unifilares
os diagramas unifilares deverão apresentar as principais
características da instalação, a partir da derivação da rede de
distribuição da CELPA, incluindo os quadros de distribuição das
unidades consumidoras, além das seguintes características:

− bitolas dos condutores e eletrodutos de cada circuito (com exceção dos


circuitos com energia medida);
− indicação das cargas instaladas e das demandas nos barramentos dos
quadros de distribuição;
− indicação do dimensionamento dos barramentos, em função das demandas 32
parciais e total da instalação.
REQUISITOS MÍNIMOS PARA ACEITAÇÃO DO
PROJETO (CELPA)

d) tabela de distribuição de carga

a tabela de distribuição de carga deverá apresentar as seguintes


características:

− carregamento de cada circuito;


− demanda parcial por unidade consumidora;
− demanda de cada centro de medição;
− demanda total diversificada, nos casos de instalação com mais
de um centro de medição. 33
Responsabilidade Técnica
Todos os elementos do projeto deverão estar assinados por responsável
técnico devidamente habilitado.
0 responsável técnico deverá indicar nome, título profissional, número de
registro no CREA, CPF e endereço;
Os elementos solicitados, deverão ser acompanhados da via correspondente
de Anotação de Responsabilidade Técnica (ART do CREA).
Análise do Projeto
Quando o projeto for analisado, a Empresa enviará correspondência ao
interessado, comunicando-lhe a conformidade e devolvendo no mínimo uma
via do projeto, constando do carimbo “liberado para construção” e
devidamente assinada pelo responsável pela análise.
Validade do Projeto
Caso o empreendimento não tenha sido concluído após 36 meses da data de
análise do projeto, a CELPA deverá ser consultada sobre a validade desta
análise, ressalvadas as alterações de normas.
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Etapas de elaboração de um projeto
D) Desenho das plantas

Desenho dos pontos de utilização


Localização dos quadros de distribuição
Divisão das cargas em circuitos
Desenho das tubulações dos circuitos terminais
Traçado da fiação dos circuitos terminais
Localização das caixas de passagem
Localização do quadro geral, centro de medidores, chave seccionadora, ponto
de entrada
Desenho das tubulações dos alimentadores
Desenho de esquema vertical 35
Traçado de fiação dos circuitos alimentadores
Etapas de elaboração de um projeto
E) Dimensionamentos

Dos condutores
Das tubulações (eletrodutos)
Dos dispositivos de proteção
Dos quadros (tipo/tamanho/nº de disjuntores – nema/dim)

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Critérios para a elaboração do projeto de instalações elétricas

Acessibilidade (manutenção) exprime a facilidade de acesso a


todas as cargas e equipamentos do projeto.

Flexibilidade (expansão) é a capacidade de admitir mudanças na


localização das cargas e equipamentos sem comprometer
seriamente as instalações existentes mantendo uma certa reserva
de carga.

Confiabilidade (memória de cálculo e relação de material)


representa o desempenho do sistema quanto às interrupções
temporárias e permanentes, bem como assegura proteção à
integridade física daqueles que o operam.

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Definições:

Circuito elétrico – é o conjunto de equipamentos e condutores


elétricos ligados ao mesmo dispositivo de proteção.

Proteção
Fusível
Disjuntor

Circuito simples em 38
corrente contínua
Definições:
Dispositivo de proteção – é um equipamento elétrico que atua
automaticamente pela ação de dispositivos sensíveis, quando o
circuito elétrico ao qual está conectado se encontra submetido a
determinadas condições anormais.

Disjuntores termomagnéticos
Disjuntores diferenciais
Fusíveis

39
Disjuntores:
Dispositivos eletromecânicos de proteção e seccionamento de
circuitos.

Tipos
DIN NEMA

Monopolar Bipolar Tripolar Monopolar Bipolar Tripolar

40
Definições:

Quadro de distribuição

41
Quadro de distribuição Dispositivos de comando e proteção

Disjuntor tripolar
Barramento
termomagnético
do neutro

Barramento
do terra
Proteção

42
Disjuntor
diferencial
residual
Definições:

Quadro de distribuição – componente de uma instalação elétrica


destinado a abrigar um ou mais dispositivos de proteção e/ou de
manobra.

43
Quadro de distribuição

44
Definições fundamentais:

Carga ou potência instalada – É a soma das potências nominais de


todas os aparelhos elétricos de uma instalação ou sistema
elétrico.

Demanda – É a potência elétrica realmente absorvida em um


determinado instante por um aparelho ou por um sistema.

Demanda média de um consumidor ou sistema – É a potência


elétrica média absorvida durante um intervalo de tempo
determinado (10, 15-mais comum, 30 minutos)
45
Definições fundamentais:
Demanda máxima de um consumidor ou sistema – É a maior de
todas as demandas ocorridas em um período de tempo
determinado.

Potência de alimentação, potência de demanda ou provável


demanda – É a demanda máxima da instalação.

Obs.: Este é o valor que será utilizado para o dimensionamento


dos condutores alimentadores e dos dispositivos de proteção.

Fator de demanda – É a razão entre a demanda máxima e a


potência instalada:
46
O cálculo do fator de demanda:
Suponhamos um apartamento com as seguintes cargas:

A maior demanda possível desse consumidor seria a própria


potência instalada(7060W), caso todas as cargas funcionassem ao
mesmo tempo. Caso bastante improvável. Mas,...

47
O cálculo do fator de demanda:
...poderíamos admitir, por exemplo, que as solicitações maiores
fossem:

Nesses exemplos, teríamos os seguintes fatores de demanda:

48
Cálculo de demanda para residências individuais (casas e
apartamentos):
A provável demanda para estes tipos de consumidores pode ser
calculada pela expressão:
Onde:

Slide 50

49
Cálculo de demanda para residências individuais (casas e
apartamentos):

50
Cálculo de demanda para residências individuais (casas e
apartamentos):

Cálculos do cabo
alimentador e
proteção (disjuntor)
51
Definições:
Circuitos terminais – são circuitos que alimentam diretamente os
equipamentos de utilização (lâmpadas, aparelhos elétricos,
motores) e/ou tomadas de uso geral ou específico.
Podem ser Monofásicos/Bifásicos/Trifásicos.

52
Definições:
Quadros terminais – são quadros elétricos que alimentam
exclusivamente circuitos terminais.
Quadros intermediários / de passagem / auxiliares
Prédios de muitos andares – 1 Quadro para cada 3 andares

53

CELPA
Definições:

Circuitos alimentadores – são os circuitos que alimentam um ou


mais quadros terminais e/ou quadros de distribuição
(alimentadores).
Normalmente, é o primeiro elo de ligação com a concessionária
de energia elétrica.

Geralmente compostos por 4 ou 5 cabos de maior bitola


3 fases
1 neutro
1 aterramento

54
Quadros elétricos:
Localização dos quadros de um prédio de
apartamentos residenciais.
Exemplo didático
Ver convenções utilizadas no próximo Slide

55
Quadros elétricos:
Convenções utilizadas no Slide anterior

56
Localização dos quadros elétricos: devem estar preferencialmente
localizados no CENTRO DE CARGAS da instalação, que será
definido como o ponto ou região em que se encontram as
maiores potências.
Isso nem sempre é possível, pois o centro de cargas muitas vezes
se acha num ponto físico inconveniente.

Devem também atender a outros critérios , tais como:


Facilidade de acesso.
Funcionalidade.
Segurança.

57
Localização dos quadros elétricos:
Cálculo do centro de cargas:

Para calcularmos o centro de cargas de uma instalação que


contêm “n” cargas de potências nominais P1,P2,...Pn utilizaremos
o método do BARICENTRO.

Determina-se sobre a planta baixa da instalação um sistema de


eixos cartesianos, tomando-se em cada ponto a sua respectiva
potência nominal “Pi” e as suas distâncias “Xi” e “Yi” em relação a
origem. 58
Cálculo do centro de cargas:

Método do BARICENTRO

59
Cálculo do centro de cargas:
Método do BARICENTRO (Exemplo) Baricentro

P1: 2200 W X1=3 Y1=4 10

P2: 5400 W X2=8 Y2=7 8

P3: 2500 W X3=2 Y3=6 7

P2
6

P3
Y 5

X= 4

P1
3

Y= 0

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
60
X
Cálculo do centro de cargas:
Método do BARICENTRO (Exemplo)
P1: 2200 W X1=3 Y1=4
P2: 5400 W X2=8 Y2=7
P3: 2500 W X3=2 Y3=6

X=3.2200+8.5400+2.2500 = 5,4
P1+P2+P3

Y=4.2200+7.5400+6.2500 = 6,1
P1+P2+P3 61
EXERCÍCIO

Cálculo do centro de cargas:

Método do BARICENTRO

P1: 2200 W X1=1 Y1=8


P2: 5400 W X2=3 Y2=13
P3: 2200 W X3=1 Y3=15
P4: 1500 W X4=7 Y4=25
P5: 850 W X5=16 Y5=23 62
EXERCÍCIO

Cálculo do centro de cargas:


Método do BARICENTRO

X=1.2200+3.5400+1.2200+7.1500+16.850 = 3,7
2200+5400+2200+1500+850

Y=8.2200+13.5400+15.2200+25.1500+23.850 = 14,6
2200+5400+2200+1500+850 63
Localização dos quadros elétricos: o quadro de distribuição em
residências (casas e apartamentos) deve estar localizado:

Próximo ao centro de carga;


Em ambiente de serviço ou circulação;
Em local de fácil acesso;
Em local visível e seguro.

64
Interruptores Simples de uma Seção
Dispositivo de manobra com apenas uma tecla devendo ser
utilizado para acionamento de cargas (luminárias).

65
Interruptores Simples de duas Seções
Dispositivo de manobra com duas teclas separadas, sendo
utilizado para acionamento de mais de uma luminária tomando
como referência o mesmo local.

66
Interruptor de três seções
Um interruptor com três seções tem a finalidade de comandar
três ou mais lâmpadas e tem a mesma característica dos
anteriores.

67
INTERRUPTOR PARALELO – CIRCUITO THREE WAY

São dispositivos de manobra que possibilitam o acionamento de


cargas através de pontos diferentes sendo, assim, bastante
cômodo para os usuários. Este dispositivo em sua parte frontal
assemelha-se a um interruptor simples, porém a sua parte
posterior possui três bornes.

68
INTERRUPTOR INTERMEDIÁRIO – FOUR WAY
São dispositivos de manobra que, com o auxílio dos interruptores
paralelos, possibilitam o comando de cargas a partir de três
pontos de comando.

69
Tomadas de uso geral (tug`s)
Normalmente são tomadas simples que pode se apresentar
isoladamente ou conjugadas com interruptores. As características
elétricas são tensão e corrente máxima com a capacidade de 10A
/ 20A por a 250 V.

70
Tomadas de Uso Específico (T.U.E.)
Como o próprio nome diz, são tomadas de eletrodomésticos ou
equipamentos de uso específico de alto consumo de energia
elétrica que são fixos ou estacionários tais como chuveiros
elétricos, aparelhos de ar condicionado, torneiras elétricas,
secadoras de roupa, etc.
Podem ser em 127 ou 220 V.

71
72
Planta preliminar

73
Planta preliminar (levantamento das medidas internas)

74
Iluminação T.U.E
Planta preliminar
Dependê Dimensões(levantamento das medidas internas) T.U.G
ncia Comprim Largu Área Períme Nº de Pot Unit Pot Total Nº de Pot Unit Pot Total Pot.
Aparelhos
entoDimensões
ra m2 tro Iluminação
pontos VA VA pontosT.U.GVA VA T.U.E Watts
Dependência Área Perímetro Nº de Pot. Unit. Pot. Total Nº de Pot. Unit Pot. Total Potência
Aparelhos
Sala 6m2 4 m 24 Pontos
20 2VA 200VA 400Pontos 4 VA100 400
VA W
Sala 24 20 2 200 400 4 100 400
Quarto 3,5 4 14 15 1 200 200 3 100 300
Quarto 13,57 15 1 200 200 3 100 300
BWC
BWC 1,2
2,82 2,35
7,1 2,82 7,1
1 1
100 100100 100 1 1 600
600 600
600 chuveiro 5400
Chuveiro 5400
Hall 0,85 3,7 1 100 100 1 100 100
Hall 0,7 1,05 0,74 3,5 1 100 100 1 100 100 Microond
Cozinha 5,89 10 1 100 100 3 600 1800 as 1500
μ ondas 1500
Torneira 3000
Cozinha 2,65 2,35 6,23 10 1 100 100 3 600 1800
Totais 47,13 55,8 6 - 900 12 - 3200 torneira 9900
3000
Carga total 14000W g= 0,52
13,7
TOTAIS 14,05 47,78 55,6 6 - 900 12 - 3200 3 9900
Corrente 54,69A 5 P1= 2132 W
CargaCabo
Bitola 16mm2 P2= 9900 W
total 14000W g= 0,52
Disjuntor

Corrente 54,69A
60A

P1=
PD=

2132W
12032
Ver Planilha EXCEL
W

75
Bitola
Cabo 16mm2 P2= 9900W

Disjuntor 60A PD= 12032W


Quadro de previsão de cargas
Ver EXCEL

>>
Corrente Total (2f220V)=
Cabo alimentador geral: Ver tabela 4.1 SLIDE 50

Disjuntor geral:
Ver tabela SLIDE 72 76
Ver tabela de
disjuntores DIN ou
NEMA
Quadro de previsão de cargas
Ver EXCEL

>>(0,52x4100)+9900=12032W
Corrente Total (2f220V)= 12032/220=54,7A
Cabo alimentador geral: 16mm2 Ver tabela 4.1 SLIDE 50

Disjuntor geral: 2P60A


Ver tabela SLIDE 72 77
Ver tabela de
disjuntores DIN ou
NEMA
Simbologia utilizada
A simbologia se baseia em quatro elementos geométricos
básicos:
o traço, o círculo, o triângulo equilátero e o quadrado.
___

O traço cheio representa o eletroduto: _____________


(embutido na laje ou parede)

Variações no traço representam eletrodutos em outras formas de


utilização :_ . _ . _ . _ . _ . _ . _ (sob o solo)
_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ (embutido na parede)

78
Simbologia utilizada
A simbologia se baseia em quatro elementos geométricos
básicos:

O círculo pode representar vários objetos: o ponto de luz no teto


ou parede, o interruptor e qualquer dispositivo embutido no teto.

O símbolo antigo do interruptor é a letra S (switch em inglês)

Obs.: O ponto de luz deve ter diâmetro maior que o do


interruptor.

79
Simbologia utilizada
A simbologia se baseia em quatro elementos geométricos
básicos:

O triângulo com divisões representa tomadas em geral .


Variações indicam mudança de significado e função (tomadas de
força, tomadas de telefone, etc. bem como modificações na altura
de montagem ).
baixa = 0,30 m, média = 1,1 m e alta = 2,0 m ou pequenas variações

O quadrado representa qualquer tipo de elemento no piso

80
Simbologia utilizada

81
Traçado das tubulações (eletrodutos) divisão e identificação dos
circuitos

82
Traçado das tubulações (eletrodutos) divisão e identificação dos
circuitos

83
Tubulações (eletrodutos) tipos e acessórios

84
Identificação dos circuitos e bitola da fiação

85
Representação da fiação

86
Diagramas Multifilar Unifilar

87
Equilíbrio de Fases

Os valores das cargas ou das correntes elétricas em cada Fase dos


circuitos elétricos de uma instalação elétrica devem ser
aproximadamente iguais. Isto é denominado “Equilíbrio de
Fases” ou “Balanceamento de Fases”. Como é difícil ter valores
iguais, a diferença recomendável entre as fases de maior e menor
potência é de, no máximo, 10%.

Verificar exemplo com uso da planilha EXCEL

88
Diagramas Unifilar

Multifilar

89
90
91
92
93
94
95
96
97
CONDUTORES ELÉTRICOS
Considerações Básicas
Condutor elétrico é um corpo constituído de material bom
condutor, destinado à transmissão da eletricidade. Em geral é de
cobre eletrolítico e, em certos casos, de alumínio.
Fio é um condutor sólido, maciço, em geral de seção circular, com
ou sem isolamento.
Cabo é um conjunto de fios encordoados, não isolados entre si.
Pode ser isolado ou não, conforme o uso a que se destina. São
mais flexíveis que um fio de mesma capacidade de carga.
Os cabos podem ser:
• Unipolares, quando constituídos por um condutor de fios
trançados com cobertura isolante protetora;
• Multipolares, quando constituídos por dois ou mais condutores
isolados, protegidos por uma camada protetora de cobertura 98

comum.
CONDUTORES ELÉTRICOS
Considerações Básicas
Seção nominal de um fio é a área da seção transversal do fio ou
da soma das seções dos fios componentes de um cabo. A seção
de um condutor a que nos referimos não inclui a isolação e a
cobertura (se for o caso de possuir cobertura).
A seção nominal de um cabo multipolar é igual ao produto da
seção do condutor de cada veia pelo número de veias que
constituem o cabo.
Material
Em instalações residenciais só podem ser empregados condutores
de cobre, exceto condutores de aterramento e proteção.
Em instalações comerciais é permitido o emprego de condutores
de alumínio com seções iguais ou superiores a 50mm².
99
CONDUTORES ELÉTRICOS
Tipos de condutores
Em geral, os fios e cabos são designados em termos de seu
comportamento quando submetidos à ação do fogo, isto é, em
função do material de sua isolação e cobertura. Assim, os cabos
elétricos podem ser:
• Propagadores da chama
São aqueles que entram em combustão sob a ação direta da
chama e a mantêm mesmo após a retirada da chama. Pertencem
a esta categoria o etilenopropileno (EPR) e o polietileno
reticulado (XLPE).
• Não-propagadores de chama
Removida a chama ativadora, a combustão do material cessa.
Considera-se o cloreto de polivinila (PVC) e o neoprene como
não-propagadores de chama. 100
CONDUTORES ELÉTRICOS
Tipos de condutores
• Resistentes à chama
Mesmo em caso de exposição prolongada, a chama não se
propaga ao longo do material isolante do cabo.

• Resistentes ao fogo
São materiais especiais incombustíveis, que permitem o
funcionamento do circuito elétrico mesmo em presença de um
incêndio. São usados em circuitos de segurança e sinalizações de
emergência.

No caso dos cabos de potencia, a temperatura de exercício no


condutor é de 90ºC, a temperatura de sobrecarga é de 130ºC e de
curto-circuito, de 250ºC. 101
Características desejáveis nos
F
fios e cabos condutores.
Físicas e Químicas
F

Q
102
Q
Condutores – “fios/cabos”

• Os condutores utilizados em instalações residenciais,


comerciais ou industriais de baixa tensão poderão ser de
cobre ou de alumínio, com isolamento feito, normalmente, de
PVC.

• Residenciais – cobre
• Industriais - alumínio

103
Condutores – “fios/cabos” Cores: codificação

• Os condutores de baixa tensão são normalmente


comercializados em rolos de 100 metros e em diversas cores,
que na instalação devem ser as seguintes:

1. Condutor fase: preto, branco, vermelho ou cinza

2. Condutor neutro: azul-claro

3. Condutor de proteção: verde ou verde e amarelo

104
Condutores - representação

105
106
107
Tomada baixa

Tomada média

Tomada alta

108
109
110
111
112
• Divisão da instalação

• Na divisão da instalação devem ser consideradas também


as necessidades futuras.
• As ampliações previsíveis devem se refletir não só na
potência de alimentação, mas também na taxa de
ocupação dos condutos e dos quadros de distribuição.

• Os circuitos terminais devem ser individualizados pela


função dos equipamentos de utilização que alimentam.
Em particular, devem ser previstos circuitos terminais
distintos para pontos de iluminação e para pontos de
tomada.
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Projeto para
executar em sala de
aula e montagem
posterior em
laboratório
(maquete)

Acompanhar na
planilha EXCEL

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