17/02/2016 (Quarta-feira) DOM/SC - Edição N° 1934
DECRETO Nº 5605/2016
DECRETO Nº 5605/2016
DISPENSA SERVIDOR ACT – ADMISSÃO EM CARÁTER TEMPORÁ-
RIO.
A PREFEITA MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ, no uso das atribuições que
lhe são conferidas pelo art. 62, inciso II e IV da Lei Orgânica Mu-
nicipal,
DECRETA:
Art. 1º - Fica dispensada, a pedido, a servidora ACT – Admissão em
Caráter Temporário, MILENA HAUPTTI, Auxiliar de Serviços Gerais,
matrícula: 41.845-5, com lotação na Secretaria de Saúde.
Art. 2° – Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação,
retroagindo seus efeitos ao dia 04 de janeiro de 2016.
Paço Municipal em São José (SC), 18 de janeiro de 2016.
ADELIANA DAL PONT
Prefeita Municipal
DECRETO Nº 5623/2016
DECRETO Nº 5623/2016
REGULAMENTA O FUNDO MUNICIPAL DO IDOSO (FMI) E DÁ OU-
TRAS PROVIDÊNCIAS.
A PREFEITA MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ, no uso de suas atribuições
legais que lhe confere o art. 62 da Lei Orgânica do Município e com
fundamento no art. 8º, da Lei nº 5490, de 09 de julho de 2015;
DECRETA:
CAPÍTULO I
DO OBJETIVO
Art. 1º. O Fundo Municipal do Idoso - FMI, instituído pela Lei nº
5490, de 09 de julho de 2015, instrumento de captação e aplicação
de recursos, que tem por objetivo proporcionar recursos e meios
para o funcionamento das ações na área do idoso no Município de
São José.
Art. 2º. A gestão do FMI caberá ao Secretário Municipal de As-
sistência Social, com acompanhamento do Conselho Municipal do
Idoso - CMI.
CAPÍTULO II
DA ADMINISTRAÇÃO
Art. 3º. A administração do FMI será regida pelos seguintes prin-
cípios:
I - legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e e¿ciência;
II - coordenação com as diretrizes da Política Municipal sobre o
Idoso;
III - a exibilidade e agilidade na movimentação dos recursos, sem
prejuízo da plena visibilidade das respectivas ações.
Art. 4º. São atribuições do Gestor do Fundo:
I - aprovar o plano de ação elaborado pelo CMI com as diretrizes e
prioridades de aplicação dos recursos do Fundo;
II - apresentar o plano de aplicação anual dos recursos do Fundo
para aprovação do CMI, conforme as diretrizes ¿xadas no plano de
ação e as normas consignadas na Lei de Diretrizes Orçamentárias -
LDO, no orçamento anual e nas projeções de arrecadações;
III - coordenar a execução, movimentação, demonstrativos de re-
sultados e aplicação dos recursos do Fundo, de acordo com as
prioridades ¿xadas e com o plano de aplicação;
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IV - promover, controlar e superintender estudos, projetos e pes-
quisas necessárias ao atendimento dos objetivos do Fundo, inclusi-
ve requisitar a assistência e serviços técnicos respectivos, junto às
diversas secretarias;
V - promover processo licitatório para a contratação de obras,
serviços, compras, alienações e locações na execução da política
pública municipal o Idoso com recursos do Fundo, conforme os
dispositivos da Lei nº 8.666/1993 e legislação municipal correlata;
VI - emitir e assinar as requisições de despesa do Fundo;
VII - propor convênios, contratos e outros ajustes relativos ao Fun-
do;
VIII - autorizar o recebimento de doações ou legados;
IX - autorizar abertura de contas correntes e aplicações para utili-
zação dos recursos do Fundo;
X - acompanhar a execução das ações, administrar os bens e recur-
sos e avaliar a gestão e os ganhos sociais;
XI - adquirir ativos com os recursos do Fundo, necessários ao bom
desempenho das ações programadas, mediante deliberação do seu
presidente aprovada pela maioria absoluta dos conselheiros pre-
sentes,
XII - apresentar ao Prefeito Municipal, até o último dia do mês de
janeiro de cada ano, o balanço geral referente ao exercício ante-
rior;
XIII - manter os controles necessários à execução das receitas e
das despesas do Fundo, dos contratos e convênios ¿rmados pelo
Município;
XIV - manter, em coordenação com a Secretaria Municipal de Assis-
tência Social o controle dos bens patrimoniais com carga ao Fundo;
XV - encaminhar ao CMI para análise e avaliação:
a) relatórios econômico-¿nanceiros;
b) relatório mensal do plano de aplicação dos recursos do FMI;
c) relatório anual de atividades;
d) mensalmente, demonstração da receita e da despesa;
e) trimestralmente, inventário dos bens materiais; e
f) anualmente, inventário dos bens móveis e balanço geral do Fun-
do.
XVI - ¿rmar, com o responsável pelo controle da execução orça-
mentária, a demonstração mencionada anteriormente;
XVII - providenciar junto à Contadoria Geral do Município, demons-
tração que indique a situação econômico-¿nanceira do Fundo;
XVIII - propor ao Município alterações deste regulamento, após
prévia apreciação do Secretário Municipal de Assistência Social e
do CMI em assembleia especí¿ca.
Art. 5º. São atribuições do CMI:
I - a de¿nição de diretrizes e prioridades de aplicação dos recursos
do Fundo;
II - aprovar os projetos sociais, bem como as respectivas presta-
ções de contas, em reunião plenária onde se apresente os resul-
tados obtidos;
III - estabelecer critérios de análise de projetos e sistemas de con-
trole de avaliação dos resultados das aplicações realizadas à conta
dos recursos do Fundo;
IV - apresentar proposta anual de orçamento de custeio e inves-
timentos com base nas projeções de arrecadações de recursos do
Fundo;
V - aprovar a aquisição de ativos necessários ao bom desempenho
das ações programadas.
CAPÍTULO III
DAS FONTES DE RECURSOS
Art. 6º Os recursos do FMI serão provenientes das seguintes fon-
tes:
I – Recursos provenientes da transferência dos Fundos Federal e
Estadual do Idoso;
II Valores provenientes das multas relativas às Infrações
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Administrativas disposto nos arts. 56, 57, 58 da Lei Federal nº.
10.741, de 1º de outubro de 2003, que dispõe sobre o Estatuto
do Idoso, conforme determina o art. 84 da mesma Lei; bem como
repasse dos recursos provenientes das multas aplicadas a presta-
dores de serviços aos idosos e a¿ns, devido ao não cumprimento
das leis municipais afetas a este segmento;
III – Dotações orçamentárias do Município e recursos adicionais
que a lei estabelecer no transcorrer de cada exercício;
IV – Doações, auxílios, contribuições, subvenções e transferências
de entidades nacionais e internacionais, organizações governa-
mentais e não governamentais;
V – Receitas de aplicações ¿nanceiras de recursos do Fundo, reali-
zadas na forma da lei;
VI – As parcelas do produto de arrecadação de outras receitas
próprias oriundas de ¿nanciamentos das atividades econômicas,
de prestação de serviços e de outras transferências que o Fundo
Municipal do Idoso – FMI terá direito a receber por força da lei e
de convênios no setor;
VII – Produto de convênios ¿rmados com outras entidades ¿nan-
ciadoras;
VIII – Doações em espécies feitas diretamente ao Fundo; e
IX – Outras receitas que venham a ser legalmente instituídas.
§ 1º. A dotação orçamentária prevista para o órgão executor da
Administração Pública Municipal, responsável pelo idoso, será auto-
maticamente transferida para a conta do Fundo Municipal do Idoso
– FMI, tão logo sejam realizadas as receitas correspondentes.
§ 2º. Os recursos que compõem o Fundo serão depositados nos
Bancos credenciados, em conta especial sob a denominação: Fun-
do Municipal do Idoso – FMI.
CAPÍTULO IV
DA APLICAÇÃO DOS RECURSOS
Art. 7º. Os recursos do Fundo Municipal do Idoso – FMI, serão
aplicados em:
I – Financiamento total ou parcial de programas, projetos e ser-
viços para os idosos, desenvolvidos pela Secretaria Municipal de
Assistência Social, responsável pela execução da Política do Idoso
ou por órgãos conveniados;
II – Pagamento pela prestação de serviços a entidades convenia-
das de direito público e privado para execução de programas e
projetos especí¿cos do setor do idoso;
III – Aquisição de material permanente e de consumo e de outros
insumos necessários ao desenvolvimento dos programas e proje-
tos;
IV – Construção, reforma, ampliação, aquisição ou locação de imó-
veis para prestação de serviços para o idoso;
V – Desenvolvimento e aperfeiçoamento dos instrumentos de ges-
tão, planejamento, administração e controle das ações para o ido-
so;
VI – Desenvolvimento de programas de capacitação e aperfeiçoa-
mento de recursos humanos na área do idoso;
Art. 8º. O repasse de recursos para as entidades e organizações do
idoso, devidamente registradas no Conselho Municipal do Idoso,
será efetivado por intermédio do Fundo Municipal do Idoso – FMI,
de acordo com critérios estabelecidos pelo regulamento instituído
por Decreto Municipal.
Parágrafo Único – As transferências de recursos para organizações
governamentais e não governamentais do idoso se processarão
mediante convênios e contratos.
CAPÍTULO V
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DA CONTABILIDADE E DA PRESTAÇÃO DE CONTAS
Art. 9º. A Contabilidade do FMI tem por objetivo evidenciar a si-
tuação ¿nanceira e patrimonial do próprio Fundo, observados os
padrões e normas gerais de administração ¿nanceira, contabilidade
e auditoria, no que couber.
Art. 10. A contabilidade será organizada de forma a permitir o exer-
cício das funções de controle prévio concomitante e subsequente,
inclusive de apurar os custos dos serviços, bem como interpretar e
analisar os resultados obtidos.
Art. 11. O exercício ¿nanceiro FMI coincidirá com o ano civil.
Art. 12. O saldo ¿nanceiro apurado no balanço do Fundo será in-
corporado no seu orçamento e poderá ser utilizado no exercício
subsequente.
CAPÍTULO VI
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 13. Os casos omissos a este Regulamento serão submetidos ao
Prefeito Municipal, mediante proposta da Secretaria Municipal de
Assistência Social, após prévia apreciação do CMI em assembleia
especí¿ca.
Art. 14. O FMI terá vigência indeterminada e somente poderá ser
extinto por intermédio de autorização legislativa.
Parágrafo Único - No caso de extinção, o patrimônio do FMI será
revertido ao Município de São José e deverá ser aplicado preferen-
cialmente nas ações direcionadas políticas públicas municipais do
Idoso.
Art. 15. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação,
revogando-se as disposições em contrário
Paço Municipal em São José (SC), 21 de janeiro de 2015.
ADELIANA DAL PONT
NORMA WARMLING
Prefeita Municipal
Secretária da Assistência Social
DECRETO Nº 5652/2016
DECRETO Nº 5652/2016
REGULAMENTA O FUNDO MUNICIPAL PARA A INFÂNCIA E A ADO-
LESCÊNCIA (FIA) E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.
A PREFEITA MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ, no uso de suas atribuições
legais que lhe confere o art. 62 da Lei Orgânica do Município e com
fundamento no art. 40º, da Lei nº 5482, de 12 de maio de 2015, e
CONSIDERANDO que o Art. 227 da Constituição da República as-
segura ser dever da família, da sociedade e do Estado assegurar
à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade,
o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à
pro¿ssionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade
e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo
de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência,
crueldade e opressão;
CONSIDERANDO que a Lei Federal nº 8.242, de 12 de outubro de
1991, delegou ao CONANDA a competência de elaborar as normas
gerais da política nacional de atendimento dos direitos da criança e
do adolescente, ¿scalizando as ações de execução, observadas as
linhas de ação e as diretrizes estabelecidas nos arts. 87 e 88 da Lei
nº 8.069, de 13 de julho de 1990;
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