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1 INTRODUÇÃO
1
Professor Mestre do Departamento de Matemática e Estatística na Fundação Universidade
Federal de Rondônia (UNIR/ campus Ji-Paraná) enoque.reis@unir.br
2
Graduada em Licenciatura em Matemática pela Fundação Universidade Federal de
Rondônia (UNIR/ campus Ji-Paraná) vanessadasilvajp@hotmail.com
2 REFERENCIAL TEÓRICO
cumprir, de realizar uma (tipo de) tarefa, é o método no qual se utiliza para
resolver as tarefas, dependendo do nível de ensino. Uma técnica pode ser mais
utilizada ou até mesmo mais apropriada do que a outra. Influencia também
nessa escolha o objetivo com que a tarefa foi proposta. E para sua resolução,
consequentemente deve existir uma tecnologia (θ) que produz técnicas, ela
justifica o uso da técnica utilizada para resolver as tarefas e permite entender
determinada técnica. No entanto, em qualquer caso deve haver uma explicação
tanto da razão da escolha dessa e não daquela técnica quanto da validade da
mesma para o fim a que se destina. Essa razão dada para a aplicação da
técnica é a lógica que faz com que o resultado da tarefa seja confiável,
denomina-se tecnologia. E por fim, a Teoria (Θ) justifica, explica e valida todo o
processo realizado para resolver as tarefas, possibilita provar as tecnologias.
Passamos então a um nível superior de justificação-explicação-produção, o da
teoria, que retoma o papel da tecnologia com relação à técnica.
Organização Didática ou Praxeologia Didática, a maneira como poder
ser construída essa realidade matemática, ou seja, a maneira que pode ser
realizado o estudo do tema. Como toda organização praxeológica, uma
organização didática se articula em tipos de tarefas, em técnicas, em
tecnologias, em teorias. Uma organização matemática não se organiza de
maneira única, mas certos tipos de situações estão necessariamente sempre
presentes. Dentro dessa organização destacam-se tipos de situações, que são
chamadas de momentos de estudo ou momentos didáticos:
Primeiro momento de estudo é aquele do primeiro encontro do individuo
com aquilo que ele irá estudar, o encontro com as tarefas T, essa tarefa nos
remete a ideia de um objeto ser estudado, esse encontro pode-se dar de várias
maneiras. Chevallard infere que para este encontro não ser superficial é
preciso que o indivíduo reencontre este tipo de tarefa em questão, diversas
vezes.
O segundo momento de estudo é o momento da exploração de tarefa
ligada ao tipo de tarefa do estudo em que será realizado, e então, a partir daí
usa-se uma técnica para desenvolver esse tipo de tarefa. O autor considera
esse momento muito importante, pois é a partir da exploração de um tipo de
tarefa que surge novas técnicas para elaboração de uma atividade matemática.
O indivíduo observa, internaliza e busca meios para tentar chegar ao resultado
satisfatório.
Novas técnicas podem surgir ao longo desse processo, ou ser
aperfeiçoada. Neste, denominado terceiro momento de estudo, a técnica é
trabalhada como construção de um bloco tecnológico-teórico, e que seja
justificada porque pode ser usada para resolver dado tipo de tarefa. A mesma
está diretamente relacionada com os outros dois primeiros momentos.
O trabalho da técnica, é construído de maneira lógica de acordo com a
teoria que nos auxilia. No quarto momento de estudo realiza-se os tipos de
tarefas determinados no estudo e de melhorar a técnica. Para melhorar uma
técnica é preciso ampliar a tecnologia elaborada, este momento também
permite colocar em prova o alcance da técnica. Diante disso, relembramos aqui
o exemplo fornecido por Chevallard et al (2001), quando descreve a lista do
professor Luiz contendo 35 exercícios com um único enunciado, solicitando
que os alunos eliminassem os radicais dos denominadores das expressões.
Quase todos os exercícios desta lista podiam ser resolvidos com uma técnica
(expressão conjugada). Esse exemplo ilustra o momento de estudo do trabalho
com a técnica, mas pelo fato do professor ter incluído alguns exercícios que
não eram resolvidos com esta técnica, nesse momento também se pode ser
avaliado a técnica.
Quinto momento, neste momento é desenvolvido a institucionalização
dos elementos que passarão a fazer parte da organização matemática, as
técnicas desenvolvidas no memento anterior auxiliam nessa etapa. O objetivo é
definir a organização matemática visada.
Sexto momento, esse é o momento de avaliação e validação da técnica
apreendida, todo o conhecimento obtido através da teoria. Proporciona reflexão
sobre o que vale e o que foi aprendido. O que se avalia é o indivíduo e não a
praxeologia. Os momentos didáticos seguem uma ordem apresentada, mas
eles não precisam ser analisados e apresentados necessariamente nesta
ordem durante um processo de estudo.
3 ANÁLISE
trata de formas geométricas; duas vezes no oitavo capítulo que aborda sobre
Polígonos, formas circulares e simetria.
Observando mais especificamente cada uma das aparições e seu
entorno, podemos inferir as seguintes observações, os autores iniciam o
capítulo com uma breve introdução utilizando uma atividade cotidiana sobre os
diversos tipos de contêiner e suas dimensões, para tal, parte-se para o
desenvolvimento dos conceitos sobre o conteúdo abordado neste capitulo que
são “Formas geométricas espaciais”; a primeira aparição é uma imagem de
uma Pirâmide de Quéops na página 10 e aparece no inicio do capítulo em uma
introdução a formas geométricas espaciais, observe a figura:
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS