Língua Brasileira de Sinais

HEMANUEL MOURA
R.A: 8053784

PORTFÓLIO CICLO III

Trabalho apresentado ao Claretiano -

Centro Universitário para a
disciplina de Língua Brasileira de
Sinais como requisito parcial para
aprovação na disciplina.
Professor (a) Responsável:
Aparecida Helena Ferreira
Hachimine

IPATINGA
2022
Atividade no Portfólio III

Libras Língua Portuguesa

Língua visual-espacial
Baseada na experiência de cada
indivíduo da comunidade surda,
mediante as interações entre eles.
Sintaxe espacial, incluindo os
chamados classificadores*
Utiliza a estrutura de foco por meio
de repetições sistemáticas
Utiliza a estrutura de foco por meio
de repetições sistemáticas
Usa as referências anafóricas
através de pontos estabelecidos no
espaço que exclui ambiguidades
Não existe gênero
Para as expressões faciais é
atribuído um valor gramatical
A escrita não é alfabética (Sinais)
Língua oral-auditiva
Composto pelos sons vocais e pelas
palavras.
Sintaxe linear, utilizando a descrição para
captar o uso de classificadores
Este processo não é comum
Não existe esse processo na Língua
Portuguesa
Usa referências anafóricas, mas algumas
frases, ainda, apresentam ambiguidade
O gênero é marcado por se expressar
diversas vezes
Grande parte das vezes é atribuído um
valor gramatical para a prosódia e as
expressões faciais não são consideradas
relevantes
A escrita é alfabética

No ensino comum, a Língua Portuguesa para surdos vem sendo ministrada

inadequadamente, num contexto de metodologias que consideram o Português como
língua materna, não considerando as especificidades do processo de ensino de uma língua
oral-auditiva a um usuário de uma língua visual-espacial. Isso leva a um alto índice de
fracasso. Isso se deve, em parte, a uma formação deficiente dos professores, em que
faltam: conteúdos curriculares de Língua Portuguesa nos cursos de Pedagogia;
conhecimentos relativos à diferença entre metodologias de ensino de Língua Portuguesa
como primeira e como segunda língua; conhecimentos das metodologias de ensino de
línguas.

O aprendizado da Língua Portuguesa se constitui em realidades diferentes para alunos

surdos e ouvintes. Apesar de decodificarem a Língua Portuguesa, os surdos têm
dificuldades de compreensão de textos lidos. As práticas de letramento a que os surdos
foram submetidos não privilegiam a leitura, mas o oralismo. Este tinha como objetivo
integrar os surdos à comunidade ouvinte por meio do desenvolvimento da expressão oral.

Apesar dos sinais não manuais requererem de nós uma parcela de dedicação, quando se
trata da Língua Brasileira de Sinais, devido ao fato de que precisamos nos concentrar em
fazer determinadas expressões para falar o que queremos. Pois, fazendo errado elas,
acabamos fazendo com que a pessoa entenda outra coisa. Na minha opinião, ao aprender
Libras, os sinais manuais são mais difíceis, porque existem inúmeros sinais manuais. A
linguagem é uma parte muito crucial para integrar a sociedade e no desenvolvimento de
cada ser humano. E a falta dela tem consequências gravíssimas quando se trata das
habilidades cognitivas, emocionais e afetivas. Com a Língua de sinais, as pessoas surdas
podem desenvolver tais habilidades, permitindo assim sua integração na sociedade.

Para o ouvinte os sinais não manuais são mais difíceis de aprender, pois não envolve
somente a expressão facial e sim o corpo todo para poder passar a informação na
comunicação. Por isso é importante uma pessoa ouvinte aprender LIBRAS pois em uma
comunicação com uma pessoa surda, todo detalhe conta para que haja uma comunicação
efetiva e demonstra preocupação com o entendimento da outra pessoa para se expressar
de forma clara.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ASSIS, C. A Língua Brasileira de Sinais. Batatais, SP: Claretiano, 2016.

PEDROSO, Cristina Cinto Araújo; ROCHA, Juliana Cardoso de Melo. Língua Brasileira de Sinais.
Batatais: Claretiano, 2013.
Link de acesso : https://www.scielo.br/j/es/a/LScdWL65Vmp8xsdkJ9rNyNk/?lang=pt acesso
em 23 outubro de 2022.
Link de acesso: http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/surdez.pdf acesso em 23 de
outubro 2022.
URL: Os desafios da Educação inclusiva: foco nas redes de apoio, acessado em 24 de
outubro 2022.
URL: A educação especial no Brasil – da exclusão à inclusão escolar, acessado em 24 de
outubro 2022.
Link de acesso:
https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/151708/001012805.pdf?, acessado
em 24 de outubro 2022.