Você está na página 1de 299

\/DAL SALENM

TNGIMENTO
TEXT
Fibras,
COnCetOS e
TeCnOOgias

Blucher GO/C7e/7
TEC N0 L 0 G A
TingimenTo TêxTil
Fibras, Conceitos e Tecnologias
Blucher
VIDAL SALEM

TingimenTo TêxTil
Fibras, Conceitos e Tecnologias
Tingimento têxtil: fibras, conceitos e tecnologias

© 2010 Vidal Salem

editora edgard Blücher ltda.

Ficha Catalográfica
Rua Pedroso Alvarenga, 1245, 4º andar Salem, Vidal
04531-012 - São Paulo - SP - Brasil Tingimento têxtil: fibras, conceitos e
Tel 55 11 3078-5366 tecnologias/Vidal Salem. -- São Paulo:
editora@blucher.com.br Blucher: golden Tecnologia, 2010.
www.blucher.com.br

1. Cor nas indústrias têxteis 2. Corantes


3. Química têxtil 4. Tecidos 5. Tinturas e
Segundo o novo Acordo ortográfico, conforme tingimento - Fibras têxteis i. Título.
5. ed. do Vocabulário ortográfico da língua
Portuguesa, Academia Brasileira de letras, março
de 2009 ISBN 978-85-212-0555-5 (impresso)
ISBN 978-85-212-1698-8 (eletrônico
É proibida a reprodução total ou parcial por
quaisquer meios, sem autorização escrita da
editora. 10-09420 CDD-677.02825

Todos os direitos reservados pela editora edgard Índices para catálogo sistemático:
Blücher ltda. 1. Tecidos: Tingimento: Tecnologia 677.02825
2. Tingimento de tecidos: Tecnologia 677.02825
PRólOgO PReFÁCiO
Mi compañero Vidal, después Meu companheiro Vidal, após muitos anos de trabalho no
de muchos años de trabajo en el setor de Química Têxtil, iniciou uma nova carreira na Golden
sector de Química Textil, inició una Tecnologia. Lá, teve a oportunidade de se dedicar com enor
nueva carrera en la Golden Tecno me entusiasmo ao seu trabalho e de cercar-se de amigos que o
logia. Allá tuvo la oportunidad de
dedicarse con enorme entusiasmo
acompanharam por toda a sua trajetória.
a su trabajo y de rodearse de ami Destaco aqui uma qualidade do meu companheiro: sua for
gos que lo acompañaron en toda su ma de ensinar era dividir conhecimento. Sabia ouvir aqueles
trayectoria. que o cercavam, quando se tratava de trocar ideias. Sobretudo
Destaco aquí una cualidad de mi com os mais jovens. Uma troca, dizia ele, extremamente rica
compañero: su manera de enseñar, para todos.
que era la de dividir conocimiento.
Sabía oíra aquellos que lo rodeaban, E a iniciativa da Golden Tecnologia de lançar um livro de
cuando se trataba de cambiar ideas, autoria do Vidal vai nessa direção. Dá continuidade à sua for
sobre todo con los más jóvenes. Un ma de dividir conhecimento e criar oportunidades para novos
intercambio decía él, extremamente profissionais e estudantes de Química se aprofundarem na área.
enriquecedor para todos.
Eu e a minha família estamos felizes e agradecidos à Golden
Y la iniciativa de la Golden Tecnologia por esta publicação, que também significa um justo
Tecnologia de publicar un libro
ato de reconhecimento à dedicação e ao profissionalismo do
de Vidal, va en esa dirección. Dar
continuidad a su forma de dividir
meu companheiro.
conocimiento y crear oportunida São Paulo, setembro de 2010
des a nuevos profesionales y a es Dulce Salem
tudiantes de química para que se
profundicen en esta área.
Mi familia y yo estamos felices y
agradecidos a la Golden Tecnologia
por esta publicación, que también
representa un justo acto de recono
cimiento a la dedicación y al profe
sionalismo de mi compañero.
São Paulo, septiembre de 2010
Dulce Salem
VIDAL SALEM VIDAL SALEM
(25/12/1926 – 29/08/2008) (25/12/1926 – 29/08/2008)

Químico especialista en química


Químico especialista em química têxtil. textil.
Formação: Curso de Química Industrial – Instituto Presbite Graduación: Curso de Química In
riano Mackenzie. dustrial – Instituto Presbiteria
no Mackenzie.
Colaborador, por longo tempo, na Sandoz S.A., onde ocupou
as funções de técnico, gerente técnico e gerente de marke Colaborador, por mucho tiempo,
ting têxtil e estagiou na matriz da empresa em Basileia, en la Sandoz SA, donde ocupó
las funciones de técnico, geren
Suíça.
te técnico y gerente de marke
Colaborador e consultor nas empresas Novartis e Clariant. ting; e hizo practica en la matriz
de la empresa en Basilea, Suiza.
Fundador da Associação Brasileira de Químicos e Coloristas
Colaborador y consultor las em
Têxteis-ABQCT, foi diretor técnico e, posteriormente,
presas Novartisy Clariant.
presidente da instituição.
Fundador de la Asociación Brasi
Ministrou cursos, publicou diversos artigos técnicos e profe leña de Químicos y Coloristas
riu inúmeras palestras abordando especialmente a aplica Textiles-ABQCT, fue su direc
ção de corantes na indústria têxtil. tor técnico y, posteriormente,
presidente de la instituición.
É coautor dos livros O beneficiamento têxtil na prática e Chão
de fábrica, com Alessandro de Marchi e Felipe Gonçalves Ministró cursos, publicó diversos
de Menezes. artículos técnicos y realizó di
versas conferencias, en las que
Atuou em consultoria e treinamento técnico, prestando ser abordó principalmente la apli
viços à Golden Química do Brasil Ltda. cación de colorantes en la in
dustria textil.
Es coautor de los libros O bene
ficiamento têxtil na prática y
Chão de fábrica com Alessandro
de Marchi y Felipe Gonçalves
de Menezes.
Actuó en la consultoría y trena
miento técnico en la Golden
Química do Brasil Ltda.
PRESENTACIÓN APRESENTAÇÃO
El beneficiamiento textil es una O beneficiamento têxtil é uma das mais antigas tecnolo
de las tecnologias más antiguas, em
gias empregadas pelo homem. Os tecidos mais antigos datam
pleadas por el hombre. Los tejidos
más antiguos datan aproximada aproximadamente do ano 5000 a.C.
mente del año 5000 a.C. Para o setor têxtil também é creditado o pioneirismo no
Para el sector textil también es controle de máquinas por dispositivos binários, através dos
otorgado el pionerismo en el con cartões perfurados usados nos teares jacquard.
trol de las máquinas por disposi
tivos binarios a través de tarjetas Se esse seguimento já não possui o glamour de tecnologias
perforadas usadas en los telares mais recentes, continua sendo um setor com alto grau de com
Jacquard. plexidade, talvez aquele com um dos maiores números de va
Este segmento ya no posee el gla riáveis na sua completa execução.
mour de las tecnologías más recien De ciência antiga, complexa, com imagem de não amigável
tes, continua siendo un sector con
à natureza, o setor têxtil tem passado por transformações que
alto grado de complejidad tal vez
aquel con uno de los mayores nú seguramente desafiam os setores mais modernos das ciências
meros de variables en su ejecución mais jovens. Desde os tecidos inteligentes, biotecidos para o
completa. corpo humano, conduítes de eletricidade, às nanofibras, o setor
De la ciencia antigua, compleja, fica a dever muito pouco para as ciências de ponta.
con una imagen poco amigable dela Trabalhando forte na remodelação de seus processos e in
naturaleza, el sector textilha pasado
por transformaciones que segura sumos, a indústria têxtil caminha a passos largos para atender
mente desafían a los sectores más os conceitos mais estritos da sustentabilidade. Ao utilizar-se de
modernos, de las ciencias más jóve matérias-primas renováveis, da água estritamente como um
nes. Desde los tejidos inteligentes, veículo que deve ser sempre reusado, o beneficiamento têx
biotejidos para el cuerpo humano,
tubos de electricidad, a las nanofi
til tende a voltar a fazer parte das indústrias do mundo mais
bras, el sector no queda atrás de las desenvolvido.
ciencias más avanzadas. Essas evoluções e revoluções jamais teriam êxito se a com
Trabajando tenazmente en la preensão da ciência têxtil não fizesse uso dos seus mais básicos
remodelación de sus procesos e
conceitos técnicos.
insumos, la industria textil cami
na rápidamente para atender a los Esta obra, ora disponibilizada, encontra e sempre encontra
exigentes conceptos de sustentabili rá demanda, dada a complexidade do beneficiamento têxtil. É
dad. Al usar materias primas reno
uma obra que muito provavelmente não se tornará obsoleta,
vables, el agua estrictamente como
un vehículo que debe ser siempre pois não se compreende o agora sem os corretos entendimen
usada nuevamente, el beneficia tos de toda a base científica.
miento textil tiende a volver a ser
Vivemos em um mundo em que a longevidade tem sido cul
parte de las industrias del mundo
más desarrollado. tuada e conseguida. Poder ter desfrutado do convívio de um
Estas evoluciones y revoluciones
manancial técnico como o autor deste livro remete-nos a al
jamás hubieran tenido éxito si la gumas questões de consciência. O que estamos fazendo com
compresión de la ciencia textil no os “seniores” da nossa geração? Entregamo-lhes uma carta de
agradecimento e convidamo-los para alegremente desfrutar do hiciese uso de sus más fundamenta
convívio com seus familiares, em tempo integral. Somos favo les conceptos técnicos.
ráveis a esse convívio, mas temos que refletir sobre até onde Esta obra, ahora puesta a su
disposición, encuentra y siempre
estamos sendo coerentes com a ciência, quando precocemente
encontrará demanda, dada la com
deixamos de fazer uso de anos de experiência acumulada. plejidad de la industria textil. Es
Nossa empresa se sente muito confortada em ter podido be una obra que muy probablemente
ber dessa. no se tornará obsoleta, pues no se
comprende el presente sin la co
rrecta comprensión de toda la base
científica.
Vivimos en un mundo en que
la longevidad ha sido conseguida y,
respetada.
El poder haber disfrutado de la
convivencia con una fuente técnica
como el autor de este libro, nos lleva
a algunas cuestiones de conciencia.
¿Qué estamos haciendo los “sénio
res” de de nuestra generación? Les
entregamos una carta de agradeci
miento y los convidamos para que
alegremente disfrutemos de la con
vivencia con sus familiares, en tiem
po integral. Somos favorables a esta
relación, pero tenemos que reflexio
nar hasta dónde estamos siendo
coherentes con la ciencia, cuando
precozmente dejamos de hacer uso
de años de experiencia acumulada.
Nuestra empresa se siente re
confortada por el hecho de haber
podido beber de esa fuente mientras
ella existió, aún más, con esta obra
buscamos entender y cristalizar este
manantial de conocimiento.
CONTENIDO CONTEÚDO

1 Concepto del color y 1 Conceito de core colorimetria. . . . . . . . . . . . . . . . 15


colorimetría. . . . . . . 15
1. FonTe De lUZ . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
1. Fuente de luz . . . . . . . . . . . . . 15
2. objeto observado. . . . . . . . . . 18 2. oBJeTo oBSeRVADo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
3. la vista . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19 3. A ViSTA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
4. el cerebro . . . . . . . . . . . . . . . . 20
5. Colores fundamentales . . . . . 20 4. o CÉReBRo .... ... .... ... ... .... ... .... ... ... .... ... ..... 20
6. Concepto de colorimetria . . . 21 5. CoReS FUnDAmenTAiS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
7. equipos para la medición
6. ConCeiTo De ColoRimeTRiA. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
colorimétrica. . . . . . . . . . . . . . 27
8. Aplicaciones de la 7. inSTAlAÇÕeS PARA meDiÇÃo ColoRimÉTRiCA. . . . . . . . . . . . . . . . 27
colorimetría . . . . . . . . . . . . . . 28
8. APliCAÇÕeSDA ColoRimeTRiA. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28

2 Classificación 2 Classificação geral. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29


general. . . . . . . . . . . 29 1. FiBRAS nATURAiSVegeTAiS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
1. Fibras naturales vegetales . . . 30
2. Fibras animales. . . . . . . . . . . . 32 2. FiBRAS AnimAiS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
3. Fibras químicas de polímeros 3. FiBRAS QUÍmiCAS DePolÍmeRoS nATURAiS (FiBRAS ARTiFiCiAiS). 33
naturales (fibras artificiales) . . 33
4. Fibras químicas de polímeros 4. FiBRAS QUÍmiCAS DePolÍmeRoS SinTÉTiCoS. . . . . . . . . . . . . . . . . . 35
sintéticos. . . . . . . . . . . . . . . . . 35

3 Colorantes y sus 3 Corantes e suas aplicações nos substratos têxteis .. 41


aplicaciones en los
1. inTRoDUÇÃo ....... ... .... ... ....... ... .... ... ... .... ... 41
sustratos textiles. . . 41
1. introducción . . . . . . . . . . . . . . 41 2. HiSTÓRiCo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41
2. Historia . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41 3. o QUe ÉTingimenTo? o QUe SÃo CoRAnTeS?... . . . . . . . . . . . . . 43
3. ¿Que es la tintura? ¿Qué son
los colorantes? . . . . . . . . . . . . 43 4. ClASSiFiCAÇÃo DoS CoRAnTeS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45
4. Clasificación de los
colorantes . . . . . . . . . . . . . . . . 45

4 Tensoactivos ...... 47 4 Tensoativos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 47


1. introducción . . . . . . . . . . . . . . 47
1. inTRoDUÇÃo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ... 47
2. Tensión superficial . . . . . . . . . 47
3. Productos tensoactivos. . . . . . 48 2. TenSÃo SUPeRFiCiAl . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 47

3. PRoDUToSTenSoATiVoS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 48
10 Tingimento Têxtil

5 Máquinas de tingimento .................... 59 5 Máquinas de


1. inTRoDUÇÃo – mÁQUinAS De TinTURA...................... 59
tintura . . . . . . . . . . . 59
1. introdución – máquinas de
2. mÁQUinAS emPRegADAS em PRoCeSSoS PoR eSgoTAmenTo... 59 tintura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 59
2. máquinas empleadas en
3. inSTAlAÇÕeS PARA PRoCeSSoS ConTÍnUoS .................. 66
procesos por agotamiento... 59
3. instalaciones para procesos
continuos . . . . . . . . . . . . . . . . 66

6 Princípios gerais do tingimento............... 71 6 Princípios generales


1. ConTAToS enTRe BAnHo e SUBSTRATo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 72
de la tintura. . . . . . . 71
1. Contactos entre baño y
2. VeloCiDADe De monTAgem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 73 sustrato . . . . . . . . . . . . . . . . . . 72
2. Velocidad de absorción
3. migRAÇÃo .............................................. 75
(montaje)................. 73
IGUALIZANTES PARA TINTURARIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 76 3. migración . . . . . . . . . . . . . . . . 76
IGUALADORES PARA TINTURA. . 76
1. TingimenToS nÃo UniFoRmeS............................. 76
1. Tinturas no uniformes . . . . . . 76
2. CAUSAS De TingimenToS DeSigUAiS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 76 2. Causas de tintura desiguales. . 77
3. TiPoS De igUAliZAnTeS. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 77 3. Tipos de igualadores ....... 77

7 Branqueamento óptico...................... 79 7 Blanqueo óptico ... 79


1. medición de blanco – grado de
1. meDiÇÃo Do BRAnCo – gRAU De BRAnCURA ................ 82
blancura . . . . . . . . . . . . . . . . . 82
2. AVAliAÇÃo De BRAnQUeADoReS ÓPTiCoS................... 83 2. evaluación de blanqueadores
ópticos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 83
3. APliCAÇÃo DoS BRAnQUeADoReS ÓPTiCoS .................. 84 3. Aplicación de los blanqueadores
ópticos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 84

8 Controle de qualidade dos tingimentos........ 87 8 Control de la calidad


1. RePRoDUTiBiliDADe DA CoR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 87
de las tinturas . . . . . 87
1. Reproducibilidad del color... 87
2. igUAliZAÇÃo ............................................ 87 2. igualación................ 87
3. SoliDeZ DA CoR.......................................... 88 3. Solidez del color. . . . . . . . . . . 88

9 Fundamentos teóricos ...................... 91 9 Fundamentos


1. inTRoDUÇÃo ............................................ 91
teóricos . . . . . . . . . . 91
1. introducción . . . . . . . . . . . . . . 91
2. inFlUênCiA DA eSTRUTURA DA FiBRA........................ 91 2. influencia de la estructura
de la fibra . . . . . . . . . . . . . . . . 91
3. inFlUênCiA DA eSTRUTURA Do CoRAnTe . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 95
3. influencia de la estructura
4. TeoRiA geRAl Do TingimenTo: CinÉTiCA e TeRmoDinÂmiCA... 97 del colorante. . . . . . . . . . . . . . 96
4. Teoria general de la tintura:
cinética y termodinámica. . . . 98
CONTEÚDO 11

10 Tintura de lana . . . . 105 10 Tingimento de lã........................... 105


1. estructura química de lana . . 105
1. eSTRUTURA QUÍmiCA DA là ................................ 105
2. Colorantes empleados en la
tintura de lana . . . . . . . . . . . . 105 2. CoRAnTeS emPRegADoS no TingimenTo De là .. . . . . . . . . . . . . 105
3. Tintura de lana con colorantes 3. TingimenTo DA là Com CoRAnTeS ÁCiDoS.................. 106
ácidos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 106
4. Tintura de lana con colorantes 4. TingimenTo DA là Com CoRAnTeS ComPlexoS meTÁliCoS. . . . 110
complejos metálicos........ 110 5. TingimenTo De là Com CoRAnTeS Ao CRomo............... 112
5. Tintura de lana con colorantes
al cromo . . . . . . . . . . . . . . . . . 112

11 Tintura de acetato 11 Tingimento de acetato de celulose............ 113


de celulosa. . . . . . . . 113 1. inTRoDUÇÃo ............................................ 113
1. introducción . . . . . . . . . . . . . . 113
2. TeoRiA Do TingimenTo .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 114
2. Teoria de tintura . . . . . . . . . . 114
3. Proceso de tintura . . . . . . . . . 115 3. PRoCeSSo De TingimenTo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 115

12 Tintura de 12 Tingimento de poliéster..................... 117


poliéster. . . . . . . . . . 117 1. A FiBRA De PoliÉSTeR..................................... 117
1. la fibra de poliéster........ 117
2. CoRAnTeS PARA PoliÉSTeR – CoRAnTeS DiSPeRSoS............ 118
2. Colorantes para poliéster –
colorantes dispersos........ 118 3. TeoRiA Do TingimenTo De PoliÉSTeR....................... 121
3. Teoría de la tintura de 4. PRoCeSSoS De TingimenTo .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 126
poliéster ................. 121
4. Procesos de tintura. . . . . . . . . 126

13 Tintura de mezclas de 13 Tingimento de misturas de poliéster com fibras


poliéster con fibras celulósicas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 137
celulósicas . . . . . . . . 137 1. inTRoDUÇÃo ............................................ 137
1. introducción . . . . . . . . . . . . . . 137
2. TingimenTo PoR eSgoTAmenTo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 137
2. Tintura por agotamiento. . . . 137
3. Procesos continuos. . . . . . . . . 141 3. PRoCeSSoS ConTÍnUoS.................................... 141

14 Tintura de fibras 14 Tingimento de fibras poliamídicas ............ 145


poliamídicas . . . . . . 145 1. A PoliAmiDA ............................................ 145
1. la poliamida.............. 145
2. CoRAnTeS QUe Tingem PoliAmiDA......................... 147
2. Colorantes que tiñen
poliamida................. 147

15 Tintura de fibras 15 Tingimento de fibras acrílicas com corantes


acrílicas con colorantes catiônicos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 155
catiónicos. . . . . . . . . 155 1. FiBRAS ACRÍliCAS......................................... 155
1. Fibras acrílicas. . . . . . . . . . . . . 155
2. CoRAnTeS CATiÔniCoS.................................... 156
2. Colorantes catiónicos. . . . . . . 156
3. mecanismo de la tintura con 3. meCAniSmo Do TingimenTo Com CoRAnTeS CATiÔniCoS ..... 158
colorantes catiónicos . . . . . . . 158
4. PARÂmeTRoS imPoRTAnTeS PARA o TingimenTo DA FiBRA .... 159
4. Parámetros importantes para
la tintura de la fibra. . . . . . . . 159 5. PRoCeSSo De TingimenTo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 162
5. Proceso de tintura . . . . . . . . . 162
6. DeTeRminAÇÃo DA PoRCenTAgem De ReTARDAnTe CATiÔniCo
6. Determinación del porcentaje de
A USAR. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 162
retardante catiónico a usar . . 162
7. observaciones. . . . . . . . . . . . . 163 7. oBSeRVAÇÕeS............................................ 163
12 Tingimento Têxtil

16 Tingimento de microfibras................... 165 16 Tintura de


1. inTRoDUÇÃo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 165
microfibras . . . . . . . 165
1. introducción . . . . . . . . . . . . . . 165
2. PRoPRieDADeS DAS miCRoFiBRAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 166 2. Propiedades de las
microfibras . . . . . . . . . . . . . . . 166
3. DiFeRenÇAS TinToRiAiS e De SoliDeZ DAS miCRoFiBRAS........ 168
3. Diferencias tintoriales de solidez
4. o TingimenTo De miCRoFiBRAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 171 de las microfibras . . . . . . . . . . 168
4. la tintura de microfibras . . . . 171

17 Tingimento de fibras celulósicas com corantes 17 Tintura de fibras con


reativos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 175 colorantes
1. inTRoDUÇÃo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 175
reactivos . . . . . . . . . 175
1. introducción . . . . . . . . . . . . . . 175
2. eSTRUTURA QUÍmiCA DoS CoRAnTeS DiReToS . . . . . . . . . . . . . . . . 175 2. estructura química de los
colorantes directos. . . . . . . . . 175
3. TeoRiA Do TingimenTo Com CoRAnTeS DiReToS . . . . . . . . . . . . . 176
3. Teoría de la tintura con
4. ClASSiFiCAÇÃo SDC DoS CoRAnTeS DiReToS.................. 179 colorantes directos. . . . . . . . . 176
4. Clasificación sdc de los
5. TiPoS De CoRAnTeS DiReToS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 179 colorantes directos . . . . . . . . . 179
6. PRoCeSSoS De TingimenTo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 180 5. Tipos de colorantes directos . 179
6. Procesos de tintura. . . . . . . . . 181
7. PReVenÇÃo De DeFeiToS De TingimenTo Com CoRAnTeS
7. Prevención de defectos de
DiReToS. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 185
tintura con colorantes
directos . . . . . . . . . . . . . . . . . . 185

18 Tingimento de fibras celulósicas com corantes 18 Tintura de fibras


diretos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 187 celulósicas con
colorantes directos. . 187
1. inTRoDUÇÃo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 187
1. introducción . . . . . . . . . . . . . . 187
2. PRinCÍPioS TeÓRiCoS Do TingimenTo Com CoRAnTeS 2. Principios teóricos de la tintura
ReATiVoS................................................ 188 con colorantes reactivos. . . . . 188
3. Tintura por agotamiento con
3. TingimenTo PoR eSgoTAmenTo Com CoRAnTeS ReATiVoS
colorantes reactivos calientes. . 196
A QUenTe . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 196
4. Tintura por agotamiento con
4. TingimenTo PoR eSgoTAmenTo Com CoRAnTeS ReATiVoS colorantes reactivos fríos. . . . 199
A FRio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 199 5. lavado y jabonado
posterior. . . . . . . . . . . . . . . . . 200
5. lAVAgem e enSABoAmenTo PoSTeRioReS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 200 6. Colorates bifuncionles . . . . . . 202
6. CoRAnTeS BiFUnCionAiS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 202 7. optimización de procesos por
agotamiento (supromatic)... 204
7. oTimiZAÇÃo De PRoCeSSoS PoR eSgoTAmenTo 8. Tintura de algodón por el
(SUPRomATiC) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 204 proceso pad-batch con
colorantes reactivos . . . . . . . . 205
8. TingimenTo De AlgoDÃo Pelo PRoCeSSo PAD-BATCH Com
9. Tintura de fibras celulósicas
. CoRAnTeS ReATiVoS .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 205
por procesos continuos con
9. TingimenTo De FiBRAS CelUlÓSiCAS PoR PRoCeSSoS ConTÍnUoS colorantes reactivos . . . . . . . . 213
Com CoRAnTeS ReATiVoS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 213 10. Prevencion de defectos de
tintura con colorantes
10. PReVenÇÃo De DeFeiToS De TingimenToS Com CoRAnTeS reactivos . . . . . . . . . . . . . . . . . 215
ReATiVoS................................................ 215
CONTEÚDO 13

19 Tintura de fibras 19 Tingimento de fibras celulósicas com corantes


celulósicas con sulforosos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 219
colorantes
1. inTRoDUÇÃo ............................................ 219
sulfurosos. . . . . . . . . . 219
1. introducción . . . . . . . . . . . . . . 219 2. TeoRiA Do TingimenTo .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 219
2. Teoría de la tintura . . . . . . . . 220 3. ClASSiFiCAÇÃo DoS CoRAnTeS SUlFURoSoS.................. 221
3. Clasificación de los colorantes
sulfurosos . . . . . . . . . . . . . . . . 221 4. CoRAnTeS SUlFURoSoS: no meRCADo BRASileiRo .. . . . . . . . . . . 223
4. Colorantes sulfurosos en el 5. PRoDUToS QUÍmiCoS emPRegADoS no TingimenTo .......... 223
mercado brasileño . . . . . . . . . 223
5. Productos químicos empleados 6. PRoCeSSoS De TingimenTo .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 225
en la tintura . . . . . . . . . . . . . . 223
6. Procesos de tintura. . . . . . . . . 225

20 Tintura de fibras 20 Tingimento de fibras celulósicas com corantes .. 231


celulósicas con 1. TeoRiA Do TingimenTo .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 231
colorantes a tina. . . 231
1. Teoría de tintura . . . . . . . . . . 231 2. PRÁTiCA Do TingimenTo.................................. 232
2. Práctica de tintura . . . . . . . . . 232 3. DeFeiToS noS TingimenToS Com CoRAnTeS À TinA –
3. Defectos en las tinturas con CAUSAS PRoVÁVeiS....................................... 237
colorantes tina . . . . . . . . . . . . 237

21 Colorantes 21 Corantes indigosol ......................... 239


indigosol . . . . . . . . . 239 1. inTRoDUÇÃo ............................................ 239
1. introducción . . . . . . . . . . . . . . 239
2. Teoría de la tintura . . . . . . . . 239 2. TeoRiA Do TingimenTo .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 239

3. Práctica de la tintura . . . . . . . 240 3. PRÁTiCA Do TingimenTo.................................. 240

22 Tintura de fibras 22 Tingimento de fibras celulósicas com corantes


celulósicas con azoicos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 243
colorantes azóicos . . 243
1. inTRoDUÇÃo ............................................ 243
1. introducción . . . . . . . . . . . . . . 243
2. Teoría de la tintura . . . . . . . . 243 2. TeoRiA Do TingimenTo .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 243
3. Práctica de tintura . . . . . . . . . 245 3. PRÁTiCA Do TingimenTo.................................. 245
4. Procesos de tintura. . . . . . . . . 248
4. PRoCeSSoS De TingimenTo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 248
14 Tingimento Têxtil

23 O tingimento de fibras mistas................ 251 23 La tinta de fibras


1. inTRoDUÇÃo ............................................ 251
mezclas . . . . . . . . . . . 251
1. introducción . . . . . . . . . . . . . . 251
2. TingimenTo De PoliÉSTeR/CelUloSe........................ 252 2. Tintura de poliéster/
celulosa . . . . . . . . . . . . . . . . . . 252
3. TingimenTo De PoliÉSTeR/là .............................. 252
3. Tintura de poliéster/lana . . . . 252
4. TingimenTo De lÃ/CelUloSe .............................. 254 4. Tintura de lana/celulosa. . . . . 254
5. TingimenTo De PoliAmiDA/lÃ............................. 254 5. Tintura de poliamida/lana .. 254
6. Tintura de poliamida/
6. TingimenTo De PoliAmiDA/CelUloSe. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 254 celulosa . . . . . . . . . . . . . . . . . . 254
7. Tintura de poliamida y fibras
7. TingimenTo De PoliAmiDA e FiBRAS De PoliUReTAno. . . . . . . . . 256
de poliuretano ............ 256
8. TingimenTo De CelUloSe e FiBRAS De PoliUReTAno . . . . . . . . . . 257 8. Tintura de celulosa y fibras
de poliuretano ............ 257
9. TingimenTo De PoliÉSTeR e FiBRAS De PoliUReTAno.......... 257 9. Tintura de poliéster y fibras
de poliuretano ............ 257
10. TingimenTo De FiBRAS De PolieSTeR/PoliAmiDA . . . . . . . . . . . . . 257
10. Tinturas de fibras de poliester/
11. TingimenTo De FiBRAS De PoliÉSTeR e ACRÍliCAS ............. 258 poliamida ................ 257
11. Tintura de fibras de poliéster
12. TingimenTo De FiBRAS ACRÍliCAS e là ...................... 259 y acrílicas................. 258
12. Tinturas de fibras acrílicas
y lana. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 259

24 A água na tinturaria........................ 265 24 El agua en la


1. inTRoDUÇÃo ............................................ 265
tintoreria . . . . . . . . . 265
1. introducción . . . . . . . . . . . . . . 265
2. o VAloR PH ............................................. 265 2. el valor de ph ............. 265
3. DUReZA DA ÁgUA ........................................ 266 3. Dureza del agua........... 266
4. exigencia cuanto a la calidad
4. exigênCiAS QUAnTo À QUAliDADe DA ÁgUA ................ 267 del agua ................. 267

25 Aspectos econômicos no tingimento têxtil ..... 271 25 Aspectos económicos


1. inTRoDUÇÃo ............................................ 271 em la tintura
textil. . . . . . . . . . . . . 271
2. ConDiÇÕeS PARA o SUCeSSo De Um PRoCeSSo ............... 271 1. introducción . . . . . . . . . . . . . . 271
3. ASPeCToS TeCnolÓgiCoS QUe ConTRiBUem PARAA 2. Consideraciones para el éxito
ReDUÇÃo Do CUSTo Do TingimenTo ....................... 271 de un proceso............. 271
3. Aspectos tecnológicos que
contribuyen para la reducción
del costo de la tintura . . . . . . 272

26 Aspectos ecológicos do tingimento ........... 285 26 Aspectos ecológicos


1. inTRoDUÇÃo ............................................ 285
de la tintura. . . . . . . 285
1. introducción . . . . . . . . . . . . . . 285
2. imPACTo DoS CoRAnTeS noS eFlUenTeS lÍQUiDoS............ 285 2. impacto de los colorantes en los
efluentes líquidos.......... 285
3. SegURAnÇA oPeRACionAl e AmBienTAl RelATiVA À
mAniPUlAÇÃo De CoRAnTeS............................... 290 3. Seguridad operacional y ambiental
relativa a la manipulación de
4. imPACTo DoS CoRAnTeS no USUÁRio De ARTigoS TêxTeiS..... 293 colorantes . . . . . . . . . . . . . . . . 290
4. impacto de los colorantes en el
5. eTiQUeTAS eCo........................................... 294 usuario de artículos textiles. . 293
6. CRiTÉRioS RelATiVoS AoS CoRAnTeS nAS eTiQUeTAS eCo ...... 294 5. etiquetas eco .............. 294
6 Criterios relativos a los colorantes
en las etiquetas eco ........ 295
Conceito de cor
Concepto del color
y colorimetría e colorimetria
1
Existen innumerables intentos Existem inúmeras tentativas para a definição de cor. Po
para la definición del color. Pode demos dizer que a cor é uma percepção subjetiva causada no
mos decir que el color es una per cérebro em consequência de uma certa energia radiante trans
cepción subjetiva causada en el ce
rebro en consecuencia de una cierta
mitida aos olhos.
energía radiante transmitida a los Para a percepção de uma cor há a necessidade de:
ojos. * Fonte de luz
Para la percepción de un colores
* Objeto colorido
necesario:
*Fuente de luz
* Observador – a vista humana recebe a imagem e a transfor
ma em impulsos que são transmitidos, mediante o nervo
*Objeto colorido.
óptico, ao cérebro, onde manifesta-se a percepção da cor
*Observador – la vista humana reci
bela imagen y la transforma en es
tímulos que son transmitidos, me
diante el nervio óptico, al cerebro
donde se manifiesta la percepción
del color.
Olho humano
Ojo humano

Sol
1. FUENTE DE LUZ Sol Cérebro
Objetos sólo pueden ser vistos Cerebro
cuando luminosos (emiten luz) o Figura 1 Fonte de luz
cuando iluminados (refleja total o Fuente de luz

parcialmente la luz que incide sobre


ellos). Artículos teñidos correspon
den al caso segundo. 1. FONTE DE LUZ
Lo que da la sensación dimensio Objetos só podem ser vistos quando luminosos (emitem
nal de un objeto es su color. Si, por luz) ou quando iluminados (refletem total ou parcialmente a
ejemplo colocamos un libro verde
luz que incide sobre eles). Artigos tintos se enquadram nesse
sobre un lienzo blanco, el límite di
mensional del libro será delimitado segundo caso.
por su color. O que dá a sensação dimensional de um objeto é a sua cor. Se,
Como se sabe, la percepción por exemplo, colocarmos um livro verde sobre um lençol branco,
sensorial del color es causada por la as linhas dimensionais do livro serão delimitadas por sua cor.
luz. Por esta razón el color es siem
Como é sabido, a percepção sensorial da cor é causada pela
pre relacionado con la fuente de luz,
denominado como iluminante, a
luz. Por essa razão, a cor é sempre relacionada a uma fonte
partir de un objeto que no emita luz de luz, denominada iluminante, desde que o objeto não emita
propia. Así, un objeto sólo mani luz própria. Assim, um objeto só manifesta sua cor quando é
fiesta su color cuando es iluminado. iluminado.
16 Tingimento Têxtil

Luz é o nome que damos à radiação eletromagnética na fai La luzes el nombre que le damos
la
a radiación electromagnética en
xa de 400 a 700 nm (nanômetros), a qual constitui a radiação
visível para seres humanos. Alguns animais podem ver outras la banda de 400 a 700 nm (nanóme
tros), la cual constituye la radiación
faixas de comprimento de onda. visual para los seres humanos. Al
Sabemos que as radiações eletromagnéticas propagam-se gunos animales pueden ver en otras
em ondas de comprimento variável abrangendo um largo es zonas de bandas.
pectro, dentro do qual há uma pequena banda, na faixa de 400 Sabemos que las radiaciones elec
a 700 nm, que, como mencionamos antes, constitui a luz visível. tromagnéticas se propagan en on
das de extensión variable, abarcan
do un gran espectro. Dentro de este
a) b) espectro hay una pequeña banda, en
la faja de 400 a 700nm, que, como
nm mencionamos antes, constituye la
-700 luz visible.
10
6570-585
elho 585-610 nm Las radiaciones que limitan el
V erm
Amarelo
laranjado espectro de luz visible son los rayos
A nm
ultravioletas (< 400 nm) y los infra
Verde 485-570 nm
rrojos (> 700 nm).
Azul
le 430-485
4 Cuando un haz de luz atraviesa
Vio nm un prisma (experimento de Newton),
ta
00 el se descompone en bandas de luz
-430
nm colorida (colores del arco iris) con
longitudes de ondas diferentes y
que varían desde el rojo (700 nm)
hasta violeta (400 nm).
Figura 2 a) Espectro de energia eletromagnética
Espectro de energía electromagnética
La distribución de energía espec
tral de un determinado iluminante
b) Espectro da luz visível
indica cuanto de energía de ilumi
Espectro de luz visible
nante irradia en cada intervalo de la
extension de onda. Los iluminantes
As radiações que limitam o espectro de luz visível são os raios se diferencian mucho en la propor
ultra violeta (< 400 nm) e os infravermelho (> 700 nm). cion de los componentes de su es
pectro. Por ejemplo, luz solar, luz
Quando um feixe de luz atravessa um prisma (experiência de bombilla incadenscente, fluores
de Newton), ele se decompõe em bandas de luz colorida (cores cente de sodio es muy diferente. La
do arco-íris), com comprimentos de onda diferentes e que vão bombilla incandescente, por ejem
desde o vermelho (700 nm) até o violeta (400 nm). plo, contiene más radiaciones largas
(rojo, amarillo) que la luz solar.
A distribuição de energia espectral de um determinado
Con la variación de iluminante
iluminante indica o quanto de energia ele irradia em cada in hay variación de color del objeto
tervalo de comprimento de onda. Os iluminantes se diferem iluminado. Debido a esto se puede
muito na proporção dos componentes de seu espectro. Assim, afirmar que el color no es una pro
luz solar, lâmpada incandescente, fluorescente, de sódio, etc. são piedad inmutable del objeto, sino,
muito diferentes. A lâmpada incandescente, por exemplo, con pero varía en función de la compo
tém mais radiações longas (vermelho, amarelo) do que a luz sición espectral del iluminante.
solar. Com a mudança do iluminante haverá mudança na cor
do objeto iluminado. Devido a isso, afirmamos que a cor não é
uma propriedade imutável do objeto, mas varia em função da
composição espectral do iluminante.
conceiTo de core colorimeTria 17

Los rayos luminosos componen Os raios luminosos componentes do espectro constituem o


tes del espectro constituyen el con conjunto de radiações visíveis, cada uma produzindo no cére
junto de radiaciones visibles, cada bro, através dos olhos, uma percepção de cor.
uno produciéndose en el cerebro,
a través de los ojos, una percepción
de color. Cada componente del es Tabela 1 Faixas do espectro visível em nm
pectro tiene una longitud de onda Tabla 1 Bandas del espectro visible en nm
diferente conforme a la Tabla 1.
Cor
Color Faixa do Espectro (nm)
Podemos afirmar que las radia Banda de Espectro (nm)
ciones sensiblizan la vista en la ban
da de 400 a 700 nm. Radiaciones Vermelho/Rojo 610-700
con extensión de onda abajo o arri
Laranja/Naranja 595-610
ba de este límite ya no son visibles.
Dentro de los colores del espec Amarelo/Amarillo 570-595
tro, los físicos (nótese bien: no los
coloristas) establecieron tres colores Verde/Verde 485-570
fundamentales:
Azul/Azul 430-485
1. Rojo
2. Verde Violeta/Violeta 400-430

3. Azul

Los rayos luminosos de estas tres Cada componente do espectro tem um comprimento de
longitudes de onda, cuando son onda diferente conforme a Tabela 1.
proyectados sobre una superficie
blanca, producen los demás colores Podemos afirmar que as radiações sensibilizam a vista hu
del espectro. Así, si se proyecta so mana na faixa de 400 a 700 nm. Radiações com comprimentos
bre un fondo blanco, rayos verdes y de onda abaixo ou acima desses limites já não são visíveis.
rojos se obtiene una mancha amari
Dentre as cores do espectro, os físicos (note bem: não os
lla. Si se proyectan los rayos de tres
colores se obtiene el blanco. coloristas) estabeleceram três cores fundamentais:
Esta superposición de bandas 1. Vermelho
coloridas constituye el principio de 2. Verde
la composición aditiva de colores.
3. Azul
Los rayos luminosos pueden
también ser sustraidos. Si se pro Raios luminosos desses três comprimentos de onda, quando
yecta una banda de luz blanca sobre projetados sobre uma superfície branca, produzem as demais
una lámina transparente azul (Filtro cores do espectro. Assim, projetando-se raios verdes e verme
azul), sólo pasarán los rayos azules y
lhos sobre um fundo branco, obteremos uma mancha amare
por consecuencia los demás rayos
del espectro visible fueron sustrai la. Projetando-se os raios das três cores, obteremos o branco.
dos. Si se sobreponen tres filtros: Essa superposição de feixes coloridos constituem o princípio da
azul, amarillo, y rojo y se proyecta composição aditiva de cores.
sobre estos una banda de luz blan Os raios luminosos podem também ser subtraídos. Assim,
ca, habrá absorción completa en los
filtros y se produce el negro. Los co ao projetarmos um feixe de luz branca sobre uma lâmina trans
loristas trabajan en base de la com parente azul (filtro azul), só passarão os raios azuis e, portanto,
posición sustraida de los colores. os demais raios do espectro visível serão subtraídos. Se sobre
pusermos três filtros: azul, amarelo e vermelho, e projetarmos
sobre eles um feixe de luz branca, haverá absorção completa nos
filtros e produziremos o preto. Os coloristas trabalham na base
da composição subtrativa das cores.
18 Tingimento Têxtil

Assim, para o físico: Así, para el físico:


Rojo + VERdE + AzuL = BLANCo
VERmELHo + VERdE+ AzuL = BRANCo
(en base de la composición aditiva
(na base da composição aditiva das cores) de los colores)

e para o colorista: Para colorista:


AmARELo + VERmELHo + AzuL = PRETo AmARiLLo + Rojo + AzuL = NEgRo
(na base da composição subtrativa das cores) (en la base de la composición
sustrativa de los colores)
Trabalhamos com três iluminantes padrão:
Una última observación en cuan
1. Luz normalizada do dia – D 65 to a los iluminantes, en programas
2. Luz normalizada da lâmpada incandescente– A de colorimetría se trabaja con tres
3. Luz fluorescente padronizada Philips –TL84 iluminantes:
1. Luz de día normalizada D65
2. candescente
Luz normalizada de lámpara in
2. OBJetO OBSeRVAdO
–A
A cor de um objeto (por exemplo: um artigo têxtil) é deter Luz
3. – TLfluorescente
84 estándar Philips
minada pela luz refletida por ele. Assim, um substrato ébranco
quando reflete toda luz que incide sobre ele e é preto quando
não há reflexão de luz.
Substratos são coloridos quando absorvem certos raios do 2. OBJetO OBSeRVAdO
espectro e reemitem os restantes. Por exemplo, dizemos que um El color de un objeto (por ejem
plo: un artículo textil) es determi
substrato é azul quando, ao incidir sobre ele luz branca, reflete nada por la luz reflejada por éste.
azul e absorve os demais componentes do espectro. Por essa Así, un sustrato es blanco cuando
razão, quando tingimos um artigo têxtil, estamos trabalhando refleja toda la luz que incide sobre
com subtração de cores. Para cada corpo colorido existem dois éste y el negro cuando no hay reflejo
tipos de cores: de luz.
* Cor absorvida ou física Los sustratos son coloridos
cuando absorben ciertos rayos de
* Cor refletida ou psicológica (é a que vemos)
espectro y remiten los restantes. Por
ejemplo, decimos que un sustra
A esses pares de cores chamamos cores complementares. to es azul, cuando, al incidir sobre
este sustrato luz blanca, refleja azul
y absorbe los demás componentes
Tabela 2 Cores complementares del espectro. Por esta razón, cuan
Tabla 2 Colores complementares do teñimos un artículo textil, esta
mos trabajando con sustracción de
Cor Absorvida
Color Absorvido Cor Refletida
Color Reflejado
colores. Para cada cuerpo colorido
existen dos tipos de colores.
Violeta/Violeta Amarelo esverdeado/Amarillo verdoso *Color absorbido o físico
Azul anil/Azul anil Amarelo/Amarillo *Color reflejado o psicológico (es el
que vemos)
Azul/Azul Laranja/Naranja
A estos pares de colores los lla
Verde/Verde Púrpura/Purpura
mamos colores complementarios.
Amarelo/Amarillo Azul anil/Azul anil

Laranja/Naranja Azul/Azul

Vermelho/Rojo Verde azulado/Verde azulado


conceiTo de cor e colorimeTria 19

Como ya hemos dicho, un sus Como já foi dito, um substrato é branco, sob a luz solar,
trato es blanco, bajo la luz solar, quando reflete todas as cores do espectro. Quando queremos
cuando refleja todos los colores del
espectro. Cuando queremos dar dar cor a esse substrato, precisamos modificar a luz refletida, de
color a este sustrato, precisamos modo a só a cor desejada sensibilizar nossa vista. Isso se conse
modificar la luz reflejada, de modo gue pela aplicação de produtos químicos que agem absorvendo
a sólo sensibilizar nuestra vista al seletivamente todas as faixas do espectro menos a desejada, que
color deseado. Esto es conseguido
deverá ser refletida. Esses produtos são chamados corantes ou
por la aplicación de productos quí
micos que absorben selectivamente pigmentos (veremos mais adiante a diferença entre corantes e
todas las bandas del espectro menos pigmentos) e agem por subtração de cores.
la deseada que debería ser reflejada. Por meio de espectrofotômetros, os laboratórios de colori
Estos productos son llamados colo metria estabelecem as curvas de remissão dos tingimentos, isto
rantes o pigmentos. (Veremos más
é, para radiações de todos os comprimentos de onda, dentro do
adelante la diferencia entre coloran
te y pigmento.) espectro de luz visível, é determinada a porcentagem de reflec
tância de energia.
Por medio de espectofotóme
tros, los laboratorios de colorime
tría establecen las curvas de remi 3. A VIStA
sión de los teñidos, esto es para
radiaciones de todas las longitudes A terceira condição essencial para que haja cor é a vista, que
de onda, dentro del espectro de luz funciona como receptor.
visible, es determinado el porcenta
je de reflectancia de energía.
Esclerótica
Esclerótico

3. lA VIStA
La tercera condicion esencial para Córnea
Córnea
que haya colores la vista, que funcio Nervo óptico
na como receptor. Nervio óptico
Como ya mencionamos, dentro
Humor
del espectro de radiaciones electro aquoso
magnéticas hay una banda de rayos Humor
visibles entre 400 y 700 nm. Los ra acuoso
yos luminosos que atraviesan cris
Íris
talino alcanzan la retina, donde se Iris
encuentran los terminales del ner
vio óptico.
Cristalino Fibras de nervos ópticos
En estos terminales existen dos Cristalino Fibras de nervios ópticos
tipos de células. Retina
Retina
*Bastones: responsable por la vision
en ambiente oscuro, con muy baja Figura 3: diagrama esquemático do olho humano
diagrama esquemática del ojo humano
intensidad de luz. Todos los bas
tones tienen la misma sensiblidad
espectral y por esta razón vemos Como já mencionamos, dentro do espectro de radiações
solamente objetos grises en la os
curidad y no distinguimos colores.
eletromagnéticas há uma banda de raios visíveis entre 400 e
En la intensidad normal de luz los 700 nm. Os raios luminosos, ao atravessarem o cristalino, vão
bastones no son más usados, en este atingir a retina, onde encontram os terminais do nervo óptico.
caso sólo los conos son decisivos. Nesses terminais existem dois tipos de células:
* Bastonetes: responsáveis pela visão em ambiente escu
ro, com baixa intensidade de luz.Todos os bastonetes
20 Tingimento Têxtil

têm a mesma sensibilidade espectral e, por essa razão, *Conos: afortunadamente, los co
vemos somente objetos cinza no escuro e não distin nos exhiben diferentes sensiblida
des (caso contrario no habría co
guimos cores. Em intensidade normal de luz, os basto
lores). Básicamente, se distinguen
netes não são mais usados e, nesse caso, só os cones são tres tipos de conos, sensibles a las
decisivos. radiaciones azul, verde y rojo.
* Cones: felizmente, os cones exibem diferentes sensibili
dades (caso contrário, não haveria cores). Basicamente,
distinguem-se três tipos de cones, sensíveis às radiações
azul, verde e vermelho.

4. O CÉReBRO 4. el CeReBRO
El cerebro funciona como recep
O cérebro funciona como um perceptor. A vista, como vi
tor. La vista, como vimos, separa
mos, separa os componentes da luz que incide na retina por los componentes de la luz que in
meio dos cones e retransmite essas faixas separadamente ao cé ciden en la retina por medio de los
rebro que faz, novamente, a integração da cor irradiada pelo conos y retransmite estas bandas
objeto observado. separadamente al cerebro que hace
nuevamente la integración del color
irradiado por el objeto observado.
5. COReS FundAMentAIS
Como já foi exposto, as cores do espectro são sete: vermelho, 5. COlOReS
laranja, amarelo, verde, azul, anil e violeta. Os coloristas cha FundAMentAleS
mam de cores fundamentais o vermelho, amarelo e azul, pois Como ya fue explicado, los co
as demais podem ser obtidas pela combinação dessas. Por in lores del espectro son siete: rojo,
termédio do triângulo das cores, podemos ilustrar bem as cores naranja, amarillo, verde, azul, anil,
violeta. Los coloristas llaman colo
fundamentais e suas combinações binárias e ternárias. res fundamentales al rojo, amarillo,
y azul, pues los demás pueden ser
obtenidos por la combinación de
éstos. Por intermedio del triángulo
de colores podemos ilustrar bien los
colores funtamentales y sus combi
naciones binarias y ternarias.

Figura 4 Triângulo das cores


Triângulo de las colores
conceiTo de cor e colorimeTria 21

6. COnCePtO de 6. COnCeItO de COlORIMetRIA


COlORIMetRIA 6.1 Introdução
6.1 Introducción A colorimetria consiste na técnica de medição de cor. Da
La colorimetría consiste en la
técnica de medición del color. De
mesma forma como é possível medir grandezas como as di
la misma forma como es posible mensões de um objeto, a velocidade de um corpo ou a energia
medir tamaños o superficies como produzida por uma turbina, podemos quantificar a impressão
por ejemplo, las dimensiones de sensorial da cor. Para isso se fez necessário normalizar as fon
un objeto, la velocidad de un cuer tes luminosas e a sensibilidade do olho humano. A sensação
po o la energía producida por una
subjetiva é transformada em dados objetivos expressos em
turbina, podemos cuantificar la im
presión sensorial del color. Para eso números.
es necesario normalizar las fuentes
luminosas y la sensibilidad de ojo
6.2 Propriedades espectrais da fonte luminosa
humano. La sensación subjetiva es
transformada en datos objetivos ex Como já vimos, denominamos luz a faixa de radiação ele
presados en números. tromagnética entre 400 e 700 nm, a qual constitui a radiação
visível para seres humanos.
6.2 Propiedades Chamamos de distribuição espectral de um iluminante a
especiales de la fuente quantidade de energia irradiada pelo iluminante em um inter
luminosa
Como ya vimos, denominamos 100
a la luz como la banda de radiación
electromagnética entre 400-700 nm, 90
la cual constituye la radiación visi
ble para seres humanos. 80
Llamamos a la distribución es o
ã
ç n
pectral de un iluminante a la can a
i ói 70
tidad de energía irradiada por el d ca
i
ad
Ra
iluminante en un intervalo de ex eR 60
tensión de onda. de
ad
v
it av
i
l ta
a 50
e le
RR
ed 40
da
ad is
isd n
ne
eD 30
D
20

10

0
400 500 nm 600 700

Luz do dia D65/Luz de día D65


Luz incandescente A/Luz incandescente A
Luz fluorescente Philips Ti84/Luz fluorescente Philips Ti84
Figura 5 distribuição energética dos iluminantes
distribución energética de los iluminantes
22 Tingimento Têxtil

valo de comprimento de onda. A distribuição espectral do ilu La distribución espectral del ilu
minante também é denominada: minante tambien es denominada:
* Distribuição energética do iluminante *Distribución energética del ilumi
nante
* Densidade de radiação espectral *Densidad de radiación espectral

En colorimetría se hacen me
Em colorimetria fazem-se medições de cor em um espec diciones de color en un especto
trofotômetro sob fontes de luz normalizadas. As fontes de luz fotómetro sólo para fuentes de luz
empregadas são: normalizadas. Las fuentes de luz
* D 65 = iluminante padrão para luz do dia (Daylight – empleadas son:
6500ºK) *D 65 = iluminante patrón para luz
de día (daylight 6500°K)
* A = iluminante que corresponde a lâmpadas incandes
*A = iluminate que corresponde
centes (2856ºK)
a las bombillas incandescentes
* TL 84 = iluminante que corresponde à luz fluorescente (2856°K)
Philips TL 84 (4000ºK) *TL 84 = iluminante que corres
ponde a la luz fluorescente Philips
TL 84 (4000°K)
6.3 Propriedades espectrais do objeto observado
O grau de remissão ou reflexão espectral de uma determi
nada superfície corresponde à porcentagem de luz refletida em 6.3 Propiedades
cada faixa da luz visível (usualmente mede-se em intervalos de espectrales del objeto
observado
El grado de remisión o reflexión
espectral de una determinada su
perficie corresponde al porcentaje
de luz reflejada en cada banda de
luz visible (usualmente se mide en
intervalos de 10 nm). Es por lo tan

100
75
50
25
0 0.40 0.50 0.60 0.70µ 100
75
50
25
0 0.40 0.50 0.60 0.70µ

0.40 0.50 0.60 0.70µ 0 0.40 0.50 0.60 0.70µ

0.40 0.50 0.60 0.70µ 0 0.40 0.50 0.60 0.70µ

Figura 6 Exemplo de curvas de remissão


Ejemplo de curvas de remisión
conceiTo de cor e colorimeTria 23

to, la relación entre la luz reflejada 10 nm). É, portanto, a relação entre a luz refletida e a luz inci
y la luz incidente en cada longitud dente em cada comprimento de onda. O grau de remissão de
de onda. um tingimento é expresso mediante uma curva de remissão.
El grado de remisión de una te O branco teria teoricamente uma reflexão de 100% em toda
ñida es expresado mediante una
a faixa de luz visível e o preto, 0%. As propriedades espectrais
curva de remisión.
do substrato colorido independem da fonte luminosa.
Elblanco sería teóricamente una
reflexión de 100% en toda la ban A luz proveniente de uma superfície colorida é que vai sen
da de luz visible y el negro 0%. Las sibilizar o olho humano observado, depende, portanto, das
propiedades espectrales del sustrato propriedades espectrais do iluminante e do grau de remisão do
colorido son independientes de la objeto observado.
fuente luminosa.
La luz proveniente de una super 6.4 Percepção da cor – a vista humana
ficie colorida y que vaya a sensibili
zar el ojo humano depende, por lo Como vimos anteriormente, os raios refletidos pela super
tanto, delas propiedades espectrales fície colorida vão sensibilizar a retina, onde estão localizados
del iluminante y del grado de remi os cones e bastonetes. Há três tipos de cones, respectivamente
sión del objeto observado. sensíveis às faixas de radiações amarela, vermelha e verde.
Não seria possível determinar teoricamente essas sensibili
dades. Cientistas, porém, mediante experimentação em grupos
6.4 Percepción del color
de observadores, estabeleceram as três curvas médias de sensi
– a la vista humana
Como vimos anteriormente, los
bilidade do olho humano e que foram denominadas curvas pa
rayos reflejados por la superficie drão de valor espectral (sensibilidades relativas) e representadas
colorida van a sensiblizar la retina por: z para sensibilidade ao azul, y para verde expara vermelho.
donde están localizados los conos
y bastones. Hay tres tipos de conos,
100
respectivamente sensibles a las fajas
de radiación amarilla, roja y verde.
90
No será posible determinar teó
ricamente estas sensibilidades, Cien 80
tíficos, sin embargo, mediante
experimentos en grupos de obser 70 z
a
vadores, establecieron las tres cur v
it a
v
it
vas medias de la senciblidad del ojo a
l
e l 60
a
humano y que fueron denominadas R e
e R
curvas patrones de valor espectral d d
a a 50
d d
il x
(sensibilidad relativa) y representa il i y
i b
is
das por: z para sensibilidad del azul, b
is n 40
n e
y para el verde y x para el rojo. e S
S
30

20

10

0
400 500 nm 600 700
Observador normal 10ºCIE 1964/Observador normal 10ºCIE 1964
Observador normal 2ºCIE 1931/Observador normal 2ºCIE 1931
Figura 7 Curvas de valor espectral do olho humano
Curvas de valor espectral del ojo humano
24 Tingimento Têxtil

6.5 Ação conjunta dos fatores que provocam a 6.5 Acción conjunta de los
sensação de cor (segundo MacAdam/tappi – 1955) factores que provocan la
R = curva de remissão sensación del color
(segundo Mac Adam/
S = curva de distribuição energética do iluminante
tappi – 1955)
x, y, z = curvas padrão do valor espectral R = curva de remisión
X, Y, Z = valores cromáticos (vide item 6.6.) S = curva de distribución energética
del iluminante
x, y, z = curvas patrones del valor
R espectral
z y S
X, Y, Z = valores cromáticos

400 700 400 700

RxS

400 700

400 700 400 700 400 700

400 700 400 700 400 700

Z Y X
Figura 8 Ação conjunta dos fatores que provocam a sensação de cor
Acción conjunta de los factores que provocan la sensación de color
6.6 Valores cromáticos
6.6 Valores cromáticos (valores tristímulus) (valores tristímulos)
Corresponde a la suma de los
Correspondem à soma dos produtos da distribuição espec productos de la distribución espec
tral do iluminante (S) pelo fator de remissão espectral (R) pelos tral del iluminante (S) por el factor
fatores relativos à sensibilidade relativa do olho humano (x, y, z). de remision espectral (R) por facto
res relativos ala sensibilidad relativa
Na Figura 9: del ojo humano (x, y, z).
S(∂): distribuição espectral do En la Figura 9:
R(∂):
iluminante
colorida
remissão da superfície S(∂): distribución espectral del
X =  S() . R(). x()
700
400
iluminante
R(∂): remisión de la superficie
X=700 S(). R().y()
400 colorida
x(∂), y (∂), z(∂): sensibilidade rela
x(∂), y(∂), z(∂): sensibilidad relativa
tiva do olho X=700 S(). R(). z()
400 del ojo
X, Y, Z: valores cromáticos (valo Figura 9 Valores tristímulos X, Y, Z: valores cromáticos (valores
res tristímulus) Valores tristímulos tristímulos)
conceiTo de cor e colorimeTria 25

6.7 Coordenadas 6.7 Coordenadas cromáticas (x, y)


cromáticas (x,y) Corresponde a relação dos valores cromáticos normais (X
Corresponde a las relaciones de
los valores cromáticos normales (X ou Y) pela soma X+Y+Z.
o Y) por la suma X + Y + Z. Os valores tristímulus
podem ser
sistema
mensional
ocuparia e,
de coordenadas
um
colocados
assim,
determinado
cada
emtridi-
um
cor X
Los valores tristímulos pueden X=
ser colocados en un sistema de X+Y+z
coordenadas tridimensionales; así,
cada color ocuparía un determinado Y
punto en el sistema. X=
X+Y+z
La distancia entre dos colores se ponto no sistema.
mejantes puede ser la medida de la A distância entre duas Figura 10 Coordenadas cromáticas
diferencia de color perceptible. En Coordenadas cromáticas
cores semelhantes pode ser
este sistema conforme al color y su
posición en el gráfico, hay mayor o a medida da diferença de
menor sensiblidades en las diferen cor perceptível. Nesse sistema, conforme a cor e sua posição
cias de color. no gráfico, há maior ou menor sensibilidade às diferenças
Lamentablemente, todavía, no de cor.
fue desarrollado un sistema en que
los espacios de colores fuesen equi
Lamentavelmente, ainda não foi desenvolvido um sistema
tativos sensorialmente. Mediante em que os espaços de cores fossem equidistantes sensorialmen
las coordenadas cromáticas x y fue te. Mediante as coordenadas cromáticas x e y foi criado o dia
creado el diagrama de cromaticidad grama de cromaticidade, CIE.
CIE.

Figura 11 diagrama de cromático, conforme CiE


diagrama cromático, conforme CiE
26 Tingimento Têxtil

6.8 Sistema CIelAB 6.8 Sistema CIelAB


No decorrer dos anos, foram desenvolvidas numerosas En el transcurso de los años, fue
equações matemáticas no sentido de criar outros sistemas de ron desarrolladas numerosos ecua
coordenadas, sempre procurando definir espaços colorimétri ciones matemáticas en el sentido de
crear otros sistemas de coordena
cos equidistantes. das, siempre, procurando definir es
Atualmente, na indústria têxtil, é adotado o sistema CIE pacios colorimétricos equidistantes.
LAB. Trata-se de um sistema de coordenadas retangular, cujos Actualmente, en la industria tex
eixos são designados por: til, es adoptado el sistema CIELAB,
* L*: claridade – eixo vertical cuja base é o preto e o topo Se trata de un sistema de coordena
das rectangular, cuyos ejes son de
branco. signados por:
* a*: eixo vermelho/verde *L*: intensidad – eje vertical cuyo
* b*: eixo amarelo/azul punto más bajo es el negro y punto
más alto es el blanco
*a*: eje rojo/verde
Atualmente, são mais empregados os valores:
*b*: eje amarillo/azul
* L*: claridade
* Ângulo h*: hue– tonalidade Actualmente son más empleados
los valores:
* Raio C*: chroma – indica a pureza da cor
*L*: intensidad
*Angulo h*: hue– tonalidad
Branco
Blanco
*Radio C*: chroma– indica la pure
za del color
L = 100
Amarelo
Amarillo
b c

Verde
Verde L=0 hº
a Vermelho
Rojo

Azul
Azul

Preto
Negro
Figura 12 Sistema de coordenadas CiELAB
Sistema de coordenadas CiELAB

6.9 diferencias de color


Las instalaciones de colorimetría
6.9 diferenças de cor
están preparadas para mediciones
As instalações de colorimetria estão preparadas para medições de diferencia de color entre tintura
de diferença de cor entretingimento padrão etingimento ensaio. patrón y tintura ensayo.
Sejam: Coordenadas de la tintura patrón:
a*p, b*p, L•p, C•p, h*p
Coordenadas do tingimento padrão: a*p, b*p, L•p, C•p, h*p Coordenadas de la tintura ensayo:
Coordenadas do tingimento ensaio: a*e, b*e, L*e, C*e, h*e a*e, b*e, L*e, C*e, h*e
conceiTo de cor e colorimeTria 27

Diferencia total de color: ΔE Diferença total de cor: ΔE


Δa* = a*e - a*p Δa* = a*e - a*p Δb* = b*e - b*p ΔL* = L*e - L*p
Δb* = b*e-b*p
ΔC*= C*e - C*p Δh* = h*e - h*p
ΔL* = L*e - L*p
ΔC*= C*e - C*p
Fórmulas:
Δh* = h*e - h*p
ΔE = (Δa*2 + Δb*2 + ΔL*2)1/2
Fórmulas:
ΔE = (Δa*2 + Δb*2 + ΔL*2)1/2
Δh* =(ΔE2-ΔL*2 - ΔC*2)1/2
Δh* = (ΔE2 - ΔL*2 - ΔC*2)1/2
Diferença residual de cor: é a diferença de cor que permane
La diferencia residual del color:
ce após ajuste em gráfico do valor L*p para o valor L*e.
es la diferencia de color que perma
nece después ajuste en gráfico del
valor L*p para el valor L*e. 6.10 Metameria e constância de cor
Quando duas amostras apresentam cores iguais sob deter
6.10 Metamerismo y minado iluminante e divergem quando submetidas a outro ilu
constancia de color minante, dizemos que esse par de cores é metamérico ou condi
Cuando dos muestras presentan cionalmente igual. A esse fenômeno denominamos metameria.
colores iguales bajo determinado
Mediante os valores tristímulus X, Y, Z a metameria é facil
iluminante y varían cuando son
mente explicável. Duas amostras são iguais quando os seus va
sometidos al otro iluminante, deci
mos que este par de colores es me lores X,Y e Z são iguais sob o mesmo iluminante. Essa premissa
tamérico o condicionalmente igual. indubitavelmente é satisfeita se as duas amostras apresentarem
A este fenómeno denominamos curvas de remissão idênticas. No entanto, é possível obter va
Metamerismo. lores tristímulus idênticos, mesmo com pares de curvas de re
Mediante los valores tristímulos missão diferentes, uma vez que os valores X, Y e Z são obtidos
X, Y, Z, el metamerismo es fácil por somatórias. Nesse último caso, teriamos um par de cores
mente explicable. Dos muestras son metaméricas.
iguales cuando sus valores X, Y y Z Muitos técnicos fazem confusão entre metameria e constân
son iguales bajo el mismo iluminan
cia de cor. Quando um único tingimento varia demasiadamen
te. Esta premisa indudablemente es
te com a variação do iluminante, dizemos que não há constân
satisfecha si las dos muestras pre
sentan una curva de remisión iden cia de cor. Portanto, para constatar a existência de metameria é
ticas. Por lo tanto es posible obte necessário se comparar um par de tingimentos, enquanto que
ner valores tristímulos idénticos, a constância de cor é propriedade de um único tingimento. As
igualmente con pares de curvas de sim, nunca podemos afirmar, ao examinar um único tingimen
remisión diferentes, una vez que los to, que ele é metamérico. Nesse caso, somente podemos dizer
valores son obtenidos por sumato que o tingimento tem uma maior ou menor constância de cor.
rias. En este último caso tendríamos
un par de colores metaméricos.
7. InStAlAÇÕeS PARA MedIÇÃO COlORIMÉtRICA
Usam-se instalações contendo um espectrofotômetro e um
7. eQuIPOS PARA lA
microcomputador.
MedICIÓn
COlORIMÉtRICA No espectrofotômetro, faz-se a medição do grau de remissão
Es necesario tener un espectofo espectral da amostra colorida em 16 comprimentos de onda,
tómetro y una computadora. entre 400 e 700 nm. Para isso, há necessidade de um mono ou
28 Tingimento Têxtil

policromador e de uma fonte luminosa (usam-se lâmpadas de En el espectofotómetro se hace


flash de xenônio ou lâmpadas incandescentes de halogênio)1. la medición del grado de remisión
Existem diversos programas colorimétricos (softwares) para os espectral de la muestra colorida en
16 longitud de onda, entre 400
computadores: 700nm. Para esto se debe tener un
* De medição do espectrofotômetro e de armazenagem no mono o policromador y una fuen
disco rígido, dos valores de remissão te luminosa (se usan bombillas de
flash de xenon o bombillas incan
* De medição de coordenadas cromáticas, diferenças de descentes de halógeno).
cor, metameria, grau de brancura, de acordo com diver
Existen diversos programas co
sas fórmulas lorimétricos para las computadoras:
* Para formulação de receitas e cálculo de correções *Medición del espectofotómetro y de
* Para formulação de receitas, permitindo a impressão das almacenamiento en el disco duro,
receitas completas para tinturaria de los valores de remisión
*De medición de coordenadas cro
máticas, diferencias de color, me
São também implantadas no computador: tamerismo, grado de blancura
* As curvas de distribuição espectral dos diversos iluminan *De acuerdo con diversas fórmulas
tes e *Para formulación de recetas y cál
* As curvas padrão do valor espectral da vista culo de correcciones
*Para formulación de recetas que
permitan la impresión de las rece
No início, trabalhava-se com sistemas de medição com três tas para tintorería
filtros que determinavam as três coordenadas cromáticas, para
um ou dois iluminantes. Essas instalações estão obsoletas e Son también instalados en la
computadora:
empregam-se atualmente espectrofotômetros de alta resolução.
*Las curvas de distribución espec
tral de los diversos iluminantes
8. APlICAÇÕeS dA COlORIMetRIA *Las curvas patrones del valor es
* Formulação e correções de receitas pectral de la vista

* Avaliação de solidez En el inicio se trabajo con los sis


* Controle de qualidade de corantes ou de tingimentos temas de medición con tres filtros
que determinan las tres coordena
* Determinação de grau de brancura das cromáticas, para uno o dos ilu
minantes. Estas instalaciones están
hoy obsoletas y son remplazados
actualmente por espectofotómetros
de alta resolución.

8. APlICACIOneS de lA
COlORIMetRÍA
*Formulación y correcciones de
recetas
*Evaluación de solidez
*Control de calidad de colorantes y
tinturas
*Determinación del grado de
1
Para estudos mais profundos recomendamos a publicação: B. Meyer, blancura
H.R. Zollinger. Colorimetría. Basileia: Sandoz AG, 1989.
Classificacióngeneral Classificação
geral
2
Fibras naturais/Fibras naturales

Fibras têxteis/Fibras textiles


Fibras químicas/Fibras químicas
Figura 1 Classificação geral das fibras têxteis
Clasificación general de las fibras textiles

Sementes
frutos
Semillasy e
frutos Algodão, coco
Algodón,coco

Vegetais
Vegetales Folhas/Hojas
Caules/Tallo Linho, cânhamo,
malva, juta rami,

Lino, cáñamo, rami, malva, jute

Sisal, caroá/Sisal, caroa


Lãs eypelos
Lana pelos Ovelha, coelho, cabra,
naturais
Fibras
naturales
Fibras Animais angorá, mahair, cashemir
Oveja, conejo, cabra, angola,
mahair, cashemir

Animales Seda cultivada, seda


Seda/Seda silvestre
Seda cultivada, seda natural

Minerais Asbestos Amianto/Amianto


Minerales Asbestos
Figura 2 Classificação das fibras naturais
Clasificación de las fibras naturales
Celulose
regenerada
Celulosa ViscoseViscosa

regenerada
De polimeros
naturais
De polímeros
naturales Celulósicas
Celulosicas
Ésteresde
celulose
Esteres
celulosa de Acetato,triacetato

Acetato,
Alginato
Alginato
triacetato

Alginatos/Alginatos
AnimaisAnimales
Caseína/Caseína
Fibras Depolímerossintéticos
polimerossinteticos
De
químicas
químicas
Fibras Polimerizaçãodeadição
Policondensação
Policondensación Polipropileno,
Figura 3 Classificação das fibras sintéticas Poliéster, poliamida
Poliéster, poliamida

poliacrilnitrilo,
Polimerización de poliuretano
adición Polipropileno,
poliacrilnitrilo,
poliuretano
Clasificación de las fibras sintéticas
30 Tingimento Têxtil

1. FIBRAS NATURAIS VEGETAIS 1. FIBRAS NATURALES


São essencialmente constituídas de celulose, a qual se en VEGETALES
contra sempre na natureza em combinação com outras subs Son esencialmente constituidas
de celulosa, las cuales se encuentran
tâncias, sendo a mais comum a lignina. en la naturaleza en combinación
Contêm, também, impurezas tais como gomas, resinas, gor con otras substancias, siendo más
duras, ceras e pigmentos. A análise por raio X mostra que a común la lignina. Contienen, tam
celulose tem estrutura cristalina, sendo um polissacarídeo de bién, impurezas tales como, gomas,
longa cadeia e alto peso molecular (vide Figura 4). As fibras resinas, grasas, ceras y pigmentos.
celulósicas naturais têm regiões amorfas, além de cadeias cris El análisis con rayos X muestran
talinas e orientadas paralelamente,. que la celulosa tiene estructura cris
talina, siendo un polisacárido de
Essas últimas se caracterizam por completa desordem. No cadena larga y alto peso molecular.
tingimento de fibras celulósicas, os corantes penetram pelas re (vea Figura 4). Las fibras celulosicas
giões amorfas. naturales tienen regiones amorfas y
regiones con cadenas cristalinas y
orientadas paralelamente.
H H OH
H H CH2OH H OH
Las primeras se caracterizan por
CH2 H OH
H OH H O H OH O el completo desorden. En el teñido
H H
O OH O OH H de fibras celulósicas los colorantes
penetran por regiones amorfas.
O H O

1.1 Algodón
OH CH2OH Esta fibra existe en la naturaleza
envolviendo semillas de varias plan
tas del género Gossypium.
10,3 Aº Propiedades químicas del algo
Figura 4 Estrutura de um elo da cadeia de celulose dón. Los ácidos inorgánicos dilui
Estructura de una unidad de la cadena de celulosa dos en frío no atacan el algodón,
sin embargo, si, se impregnan con
ácidos, y después secamos el sustra
1.1 Algodão to, éste será dañado fuertemente.
Esta fibra existe na natureza envolvendo sementes de várias El ácido sulfúrico concentrado y
plantas do gênero Gossypium. en acción prolongada transforma
el algodón en compuestos solubles
Propriedades químicas do algodão. Os ácidos inorgânicos como la dextrina. El algodón pue
diluídos a frio não atacam o algodão; porém, se, após a impreg de ser hervido en soluciones alca
nação com estes ácidos, secarmos o substrato, este será danifi linas sin ser perjudicado, siendo,
sin embrago, es recomendable la
cado fortemente. O ácido sulfúrico concentrado e em ação pro eliminación del aire. La ebullición
longada transforma o algodão em compostos solúveis, como a en baño alcalino en la presencia de
dextrina. O algodão pode ser fervido em soluções alcalinas sem aire puede debilitar a la fibra por la
ser prejudicado, sendo, porém, recomendável a eliminação do formación de oxicelulosa.
ar. A fervura em banho alcalino na presença de ar pode enfra El algodón, cuando es tratado
en frío en una solución de NaOH
quecer a fibra pela formação de oxi-celulose. a 30°Be, se torna semitransparente,
O algodão, quando tratado a frio em uma solução de NaOH con estructura redondeada cuando
30ºBé, se torna semitransparente, com estrutura arredondada, es visto en el microscopio y se en
coge mucho en el sentido longitudi
quando visto no microscópio e encolhe muito no sentido lon nal. La fibra entra en combinación
gitudinal. A fibra entra em combinação com o álcali, formando con el álcaliformando el compuesto
o composto denominado álcali-celulose: denominado álcali-celulosa:
ClassifiCação Geral 31

El álcali celulosa, cuando entra C6H7O2 (OH)3 + NaOH C6H7O2 (OH)3 - NaOH
en contacto con el agua de lavado, Celulose Álcali – Celulose
es descompuesto formando celulo Celulosa Álcali– Celulosa
sa hidratada, diferente de la original
en las características físicas y quimi
cas. Esta reacción, descubierta por A álcali-celulose, quando entra em contacto com a água de
John Mercer, dio origen al proceso lavagem, é decomposta formando celulose hidratada, diferindo
mercerización, en el cual el algodón da original nas características físicas e químicas.
en piezas o hilo, sobre tensado y
en frío, es tratado en una solucion Essa reação, descoberta por John Mercer, deu origem ao
concentrada de NaOH (±30ºBé) y processo de mercerização; no qual, o algodão em peças ou fio
enseguida, lavado y neutralizado é tratado, sob tensão e a frio, em uma solução concentrada de
siempre sobre tensión. NaOH (±30ºBé) e, em seguida, lavado e neutralizado sempre
El algodón adquiere con la mer sob tensão.
cerización un aspecto brillante y tie
ne un aumento de resistencia y de O algodão adquire, com a mercerização, um aspecto bri
afinidad para los colorantes. lhante e tem um aumento de resistência e de afinidade para
com os corantes.
1.2 Lino
Fibra natural existente en la entre 1.2 Linho
corteza del tallo de la planta linux
usitatissmun. Por procesos especia
Fibra natural existente na entrecasca do caule da planta
les de mercerización, la fibra es se linum usitatissimun. Por processos especiais de maceração, a
parada de los tejidos leñosos. La fibra é separada dos tecidos lenhosos. A fibra de linho não é
fibra de lino no está constituida de constituída de celulose tão pura quanto o algodão e tem com
celulosa tan pura como el algodón portamento químico semelhante a este, porém, é um pouco
pero tiene el comportamiento quí
mico semejante al algodón, sin em
mais resistente aos ácidos.
bargo es un poco más resistente a
los ácidos.
1.3 Rami, Juta e Cânhamo
São fibras também extraídas de outras plantas, constituídas,
1.3 Rami, Juta y Cañamo como no linho, de celulose e tecidos lenhosos. Variam entre si
Son las fibras también extraídas no aspecto físico e no exame microscópico, mas têm proprie
de otras plantas, constituidas, como
en el lino, de celulosa y tejidos le
dades químicas semelhantes às do algodão. O comportamento
ñosos. Varían entre en el aspecto tintorial da juta difere um pouco das demais fibras celulósicas,
físico y en el examen microscópico. uma vez que é tingível com corantes ácidos, além dos demais
Se observa que tienen propiedades corantes aplicados nelas. A juta, por conter compostos de com
químicas semejantes al algodón. El posição semelhante ao tanino, é tingida com corantes básicos,
comportamiento tintoreo de juta
se diferencia un poco a las demás
sem prévia mordentagem.
fibras celulósicas, una vez que es
teñible con colorantes ácidos, ade
2. FIBRAS ANIMAIS
más de los colorantes aplicados en
esta clase de fibras celulósicas. La 2.1 Lã
juta, por contener compuestos de A lã é obtida do pelo de ovelha. O principal componente
composición semejante al tanino,
esteñida con colorantes básicos, sin
da lã é a queratina, substância proteica contendo, além do car
previa aplicación de mordientes. bono, oxigênio, nitrogênio e hidrogênio, átomos de enxofre. A
queratina tem cadeias contendo ligações amídicas (-CO-NH-).
Essas cadeias são interligadas com ligações cistínicas.
32 Tingimento Têxtil

2. FIBRAS ANIMALES
C=O C=O 2.1 Lana
SS
CH CH2 CH2CH La lana es obtenida del pelo de
oveja. El principal componente de
NH Ligação cistínica
Enlace cistínico NH
la lana es la queratina, substancia
proteica que contiene, además de
C=O C=O
carbono, nitrógeno, y hidrógeno,
CH CH átomos de azufre. La queratina
tiene cadenas conteniendo enlaces
NH NH amídicos (-CO-NH-). Estas cade
C=O C=O nas están unidas por medio de en
lace cistínica.
CH CH

En las cadenas laterales existen


Figura 5 Estrutura da lã
Estructura de lana grupos terminales amínicos (-NH2)
y carboxílicos (-COOH) que dan a
la lana el carácter anfótero. Por esta
Nas cadeias laterais, existem grupos terminais amínicos razón la lana es susceptible a la re
(-NH2) e carboxílicos (-COOH) que dão à lã caráter anfotéri acción con productos aniónicos o
co. Por essa razão, a lã é suscetível à reação com produtos aniô catiónicos, conforme el pH.
nicos ou catiônicos, conforme o pH.
El punto isoeléctrico de la lana
está entre pH 4,6 y 4,8. Debajo de
H+. H2N - R - COO- H este rango la lana se torna carga
positiva y reacciona con productos
aniónicos:

O ponto isoelétrico da lã está entre pH 4,6 e 4,8. Abaixo Arriba de este pH la lana tiene
dessa faixa, a lã torna-se carregada positivamente e reage com carga negativa y los grupos reacti
produtos aniônicos: vos son los carboxílicos.

H2N - R - COOH + H+. An- An-. +H3N - R - COOH La lana es soluble en solucio
nes alcalinas concentradas frías, o
en diluidas y calientes. Los ácidos
Acima desse pH, a lã fica carregada negativamente e os gru inorgánicos diluidos no atacan a la
pos reativos são os carboxílicos: lana pero si se trata con más de 2 g/L
de ácido sulfúrico por tiempo pro
longado, provocan cierto debilita
H2N-R - COOH + M+. OH- H2N - R - COO-. +M H2O miento de la fibra. La lana tratada
en una solución de ácido clorhídri
co y enseguida en una solución de
A lã é solúvel em soluções alcalinas concentradas frias ou hipoclorito de sodio no se transfor
diluídas quentes. ma en fieltro, con brillo peculiar y
Ácidos inorgânicos diluídos não atacam a lã, se bem que fer con mayor absorción de colorantes.
vuras prolongadas em soluções contendo mais de 2 g/L de ácido La cutícula externa de la lana, vista
sulfúrico conc. já provocam um certo enfraquecimento da fibra. con microscopio, está constituida
A lã tratada em uma solução de ácido clorídrico e, em seguida, de escamas. Estas escamas son las
em uma solução de hipoclorito de sódio, torna-se não feltrável, que confieren a la lana la caracterís
com brilho peculiar e com maior afinidade para os corantes. tica de filetro.
ClassifiCação Geral 33

2.2 Los demas pelajes A cutícula externa da lã, vista ao microscópio, é constituída
animales de escamas. Essas escamas é que conferem à lã a propriedade
Otros pelajes pueden ser aplica de feltragem.
dos en la industria textil, como los
de alpaca, camello, cachemir, co
nejo etc. Las propiedades químicas
y tintoreas son en principio, seme
2.2 Demais pêlos animais
jantes a las de la lana. Los pelajes de Outros pêlos podem ser aplicados na indústria têxtil, como
liebre son muy usados en la fabrica os de alpaca, camelo, cachemir, coelho etc.As propriedades quí
ción de sombreros.
micas e tintoriais são, em princípio, semelhantes às da lã. Os
pelos de lebre são muito usados na fabricação de chapéus.
2.3 Seda natural
Hilo producido por una oruga,
que se alimenta de hojas de morera, 2.3 Seda natural
es llamada Bombyx mori. Fio produzido por uma lagarta, que se alimenta de folhas de
La seda es formada por:
amoreira e chamada bombyx mori.
*Fibroina: materia proteica que
constituye de 70% del filamento. A seda é formada por:
*Sericina: llamada también, cola de * Fibroína: matéria proteica que constitui cerca de 70% do
seda. Es soluble en agua hervida, filamento.
soluciones de jabón o álcalis. Esta
parte es removida en los trata * Sericina: chamada, também, cola da seda. É solúvel em
mientos previos. água fervente, soluções de sabão ou álcalis. Essa parte é
La seda no tiene enlaces cistí
removida por degomagem nos tratamentos prévios.
nicos como la lana y las fuerzas de
cohesión entre cadenas se limitan al
puente de hidrógeno. La seda tam A seda não tem ligações cistínicas como a lã e as forças de
bien tiene carácter anfótero. La seda coesão entre as cadeias se limitam a pontes de hidrogênio. A
es muy higroscópica, pudiendo ab seda também tem caráter anfotérico.
sorber agua hasta en un 30% de su
peso. Es soluble en álcalis concen A seda é muito higroscópica, podendo absorver água em até
trados o calientes. Resiste, como la 30% de seu peso. É solúvel em álcalis concentrados ou quen
lana, a la acción de los ácidos. No tes. Resiste, como a lã, à ação dos ácidos. Não é, porém, tão
es, sin embargo, tan resistente a los
acidos inorgánicos cuando se seca. resistente aos ácidos inorgânicos quando secos na fibra. O ácido
El ácido clorhídrico, por ejem
clorídrico, por exemplo, se deixado secar na fibra, provoca o en
plo, si se deja secar en la fibra, fraquecimento desta. O ácido clorídrico concentrado a frio dis
provoca debilitamiento. El ácido solve a seda natural. Os ácidos orgânicos não afetam a resistên
clorhídrico concentrado en frío di cia da seda. O cloro não alveja a seda e, como na lã, a danifica.
suelvela seda natural. Los ácidos or
gánicos no afectan la resistencia de
la seda. El cloro no blanquea la seda
3. FIBRAS QUÍMICAS DE POLÍMEROS NATURAIS
y, como a la lana, la daña.
(FIBRAS ARTIFICIAIS)
3.1 Viscose
3. FIBRAS QUÍMICAS DE
A viscose é obtida pela regeneração da celulose: material ce
POLÍMEROS NATURALES
lulósico não fiável é tratado em solução de soda cáustica pro
(FIBRAS ARTIFICIALES)
duzindo álcali-celulose.
3.1 Viscosa
La viscosa es obtenida por re A álcali-celulose, em seguida, é submetida a um tratamento
generación de celulosa: el material solução
com bisulfeto
coloidal
dechamada
carbonoxantato
(CS2). O
deproduto
celulose: da reação é uma
celulósico es tratado en solución de
34 Tingimento Têxtil

CEL - OH - NaOH + CS2 CEL - O CSS. Na + H2O soda cáustica produciendo álcalice
Álcali – Celulose Xantato de celulose
lulosa. El álcali celulosa, enseguida,
Álcali – Celulosa Xantato de celulosa es sometido a un tratamiento con
la reacción
ducto de de
bisulfito carbonoes(CS
una2).solución
El pro

2 CEL-O-CSS. Na + H2SO4Na2SO4 + CS2 + 2 CEL-OH-NaOH coloidal llamada xantato de celulosa:


Xantato de celulose Celulose regenerada El xantato, es forzado a través
Xantato de celulosa Celulosa regenerada de spinnerrets, sobre un baño ácido,
precipita la celulosa en forma de fi
lamentos.
O xantato, forçado através de spinnerets, sobre um banho La viscosa siendo celulosa pura
ácido, precipita a celulose em forma de filamentos. se comporta como tal delante de
agentes químicos y colorantes.
A viscose, sendo celulose pura, comporta-se como tal diante
de agentes químicos e corantes.
3.2 Acetato de celulosa
Es obtenido por esterificación de
3.2 Acetato de celulose los grupos hidroxílicos de la celulo
É obtido pela esterificação dos grupos hidroxílicos da celu sa con anhídrido acético.
lose com anidrido acético. Quando a esterificação é completa, Cuando la esterificación es com
obtemos o triacetato e, quando incompleta, o acetato 2,5. O pleta, obtenemos el triacetato, y
cuando es incompleta el acetato 2,5.
acetato de celulose é dissolvido em solventes especiais e é fiado
El acetato de celulosa es disuelto en
em spinnerets contra corrente de ar quente. solventes especiales y es hilado en
Acetato de celulose é solúvel em acetona, ácido acético glacial spinnerets contracorriente de aire
quente, ácidos sulfúrico e clorídrico concentrados e a frio. caliente.
EL acetato de celulosa es soluble
Soluções alcalinas saponificam o acetato de celulose, isto é, en acetona, ácido acético glacial ca
formam acetato de sódio ou potássio e regeneram a celulose. liente, ácidos sulfúrico y clorhídrico
concentrados y fríos.
3.3 Fibras artificiais de origem proteica Soluciones alcalinas saponifican
el acetato de celulosa, formando
São fibras de menor importância e não se encontram no acetato de sodio o potasio y regene
mercado brasileiro. Em princípio, baseiam-se na dissolução de rado la celulosa.
uma proteína em álcali e sua precipitação em meio ácido. As
mais conhecidas são: 3.3 Fibras artificiales de
* Lanital, derivada da caseína do leite origen proteica
* Vicara, derivada da proteína do milho Son fibras de menor importan
cia. En principio, se basan en la di
* Soybean, derivada da proteína da soja e solución de una proteína en álcali
* Ardil, derivada da proteína do amendoim y su precipitación en medio ácido.
Las más conocidas son:
*Lanital,derivado de la caseína de
O comportamento químico e tintorial dessas fibras é, em leche
geral, semelhante ao da lã. *Vicara, derivada de la proteína de
maíz
3.4 Fibras artificiais de origem mineral *Soybean, derivada de la proteína
de soya
Grupo pouco extenso, constituído de fios metálicos, de *Ardil, derivada de la proteína del
amianto e de lã de vidro. Não tem nenhuma importância para cacahuete
o nosso curso de beneficiamento têxtil.
ClassifiCação Geral 35

El comportamiento químico y 4. FIBRAS QUÍMICAS DE POLÍMEROS SINTÉTICOS


tintoreo de estas fibras es, en gene
Na fabricação destas fibras, parte-se de substâncias orgâni
ral, semejante al de la lana.
cas de baixo peso molecular, com as quais fabricam-se os mo
nômeros. Estes, por adição simples (polimerização) ou adição
3.4 Fibras artificiales de com perda de água (policondensação), reagem formando gran
origen mineral des moléculas de cadeias lineares (macromoléculas), com alto
El grupo es poco extenso, consti peso molecular. Realiza-se, portanto, uma síntese.
tuidos de hilos metálicos, de amian Dentro do mercado brasileiro,as principais fibras sintéticas são:
to y lana de vidrio. No tiene ningu
na importancia para nuestro curso * Fibras poliamídicas
de tintura textil. *Fibras de poliéster
* Fibras acrílicas
4. FIBRAS QUÍMICAS DE * Fibras de poliuretano
POLÍMEROS SINTÉTICOS * Fibras de polipropileno
En la fabricación de estas fibras
se parte de substancias orgánicas de
4.1 Fibras poliamídicas
bajo peso molecular, con las cuales
se fabrican los monómeros. Éstos, No mercado brasileiro existem duas de maior importância:
por adiciones simples (polimeriza * Poliamida 6.6
ción) o adición con perdida de agua
(policondensación) reaccionan, for
* Poliamida 6
mando grandes moléculas de cade
nas lineales (macromoleculas), con Poliamida 6.6:
alto peso molecular.
O monômero é produzido pela reação por condensação do
Las fibras sintéticas principales
ácido adípico com hexametilenodiamina:
son:
*Fibras poliamídicas
*Fibras de poliéster COOH HHN
*Fibras acrílicas
(CH2)4
COOH (CH2)6
H2N HOOC-(CH2)4 - CO+ -H2O
-(CH2)6 - NH2 NH
*Fibras de poliuretano
*Fibras de polipropileno
Ácido adipico Hexametilenodiamina
Ácido adípico Hexametilenodiamina
4.1 Fibras poliamídicas
En el mercado existen dos tipos
de mayor importancia: O monômero reage por condensação de maneira semelhan
*Poliamida 6.6 te à reação dos aminoácidos para produção de proteínas.A Fór
*Poliamida 6 mula final é:

Poliamida 6.6:
[ - CO - (CH2)4 - CO - NH - (CH2)6 - NH - ]n
El monómero es producido por
la reacción por condensado de ácido
adípico con hexametilenodiamina.
O polímero é fundido, passado por spinnerets e estirado.
El monómero reacciona por
A poliamida 6.6 é solúvel em ácidos nítrico e fórmico conc.
condensación de manera semejan frio, em fenol e m-cresol.
te a la reacción de los aminoácidos Resiste a soluções alcalinas. É insolúvel nos solventes co
para producción de proteínas. La muns: gasolina, acetona, hidrocarbonetos clorados etc. Ponto
fórmula final es: de fusão: 250ºC. A fibra já é danificada a 220ºC.
36 Tingimento Têxtil

Poliamida 6 (Perlon): El polimero es fundido y se hace


pasar por spinnerets y estilado.
Produto de polimerização do  caprolactama:
La poliamida 6.6 es soluble en
ácidos nítrico, y fórmico concentra
n NH - (CH2)5 - CO (- NH - (CH2)5 - CO - )n do, frío, en fenol y meta-cresol.
Resiste a soluciones alcalinas.
 Caprolactama Poliamida 6 Es insoluble en los solventes co
 Caprolactama Poliamida 6 munes: gasolina, acetona, hidro
carburos clorados etc. Punto de
fusión: 250°C. La fibra es ya dañada
Tem, como na poliamida 6.6, grupos terminais amínicos e a 220°C.
carboxílicos e ligações amídicas. Resiste a álcalis, solúvel em m Poliamida 6. Producto de poli
cresol a 139ºC e em dimetilformamida a 90ºC. merización de  Caprolactama:
Tienen, como en la poliamida
Não é atacado por soluções diluídas de ácidos inorgânicos 6.6, grupos terminales amínicos o
em condições normais, mas é danificado em tempos prolonga carboxílicos y enlaces amídicos. Re
dos e temperaturas elevadas. Ponto de fusão: 215ºC. siste al álcali, soluble en m- cresol
a 139°C y en dimetilformamida a
90°C. No es atacado por soluciones
4.2 Fibras de poliéster diluidas de ácidos inorgánicos en
condiciones normales, pero es da
Produto da reação de policondensação do ácido tereftálico
ñada en tiempo prolongado y tem
com etilenoglicol. Após a síntese, o polímero é fundido e atra peraturas elevadas. Punto de fusión:
vessa por spinnerets e, em seguida, estirado. A fibra de poliéster 215°C.
resiste aos ácidos minerais diluídos. A sua superfície é atacada
por soluções concentradas de soda cáustica quente. Essa última
4.2 Fibras de poliéster
propriedade é usada no processo de acabamento de poliéster Producto de la reacción de po
denominado deweighting ou descascamento, o qual proporcio licondensado del ácido tereftálico
na aspecto sedoso ao artigo. Tecidos mistos de poliéster/algo con etilenglicol. Después de sínte
dão podem ser mercerizados, pois o poliéster resiste às condi sis, el polímero es fundido y se hace
atravesar por spinnerets y enseguida
ções normais de mercerização. estirado.
La fibra de poliéster resiste a los
ácidos minerales diluidos. Su super
ficie es atacada por soluciones de
HOOC
Ácido COOH + HO- (CH2)2OH
Ácido tereftálico
tereftálico
sosa cáustica caliente. Esta última
propiedad es usada en el proceso
Etilenoglicol de acabado de poliéster denomi
Etilenoglicol nado deweigting o descascarillado,
el cual proporciona un aspecto se
doso al artículo. Los tejidos mixtos
de poliéster/algodón pueden ser
mercerizados, pues, el poliéster re
siste las condiciones normales de
HOOC CO. O - COO - (CH2)2OH + H20 mercerización.
El poliéster es insoluble en al
cohol, acetona, benzina, hidrocar
buros halogenados. Es soluble al
O poliéster é insolúvel em álcool, acetona, benzina, hidro ebullir en dimetilformamida, nitro
carbonetos halogenados. É solúvel à fervura em dimetilforma benzeno, fenol, y m-cresol. Punto
mida, nitrobenzeno, fenol e e m-cresol. Ponto de fusão: 260ºC. de fusión: 260°C.
ClassifiCação Geral 37

4.3 Fibras de 4.3 Fibras de poliacrilnitrilo


poliacrilnitrilo Produto da polimerização do cianeto de vinil (acrilnitrila):
Producto de la polimerización
del cianato de vinil (acrilnitrilo): n CH2 = CH. CN (- CH - CH -)n
En esta forma, la fibra no tiene
afinidad con los colorantes y tiene CN
baja velocidad de difusión. Debido
a esto, se añaden comonómeros en Nesta forma, a fibra não tem afinidade com os corantes e tem
la polimerización, los cuales pro baixa velocidade de difusão. Devido a isso, acrescentam-se como
porcionan las propiedades específi nômeros na polimerização, os quais proporcionam as proprieda
cas de la fibra: estructura cristalina,
des específicas da fibra: estrutura cristalina, tingibilidade etc.
teñibilidad.
Los comonómeros que aumen Comonômeros que aumentam a velocidade de difusão: ace
tan la velocidad de difusión: Acetato tato de vinil, cloreto de vinil, metacrilato de metila etc.
de vinilo, cloruro de vinilo, metacri Comonômeros que aumentam a afinidade com os corantes
lato de metilo etc. catiônicos: grupos sulfônicos, grupos carboxílicos etc.
Los comonómeros que aumen
As fibras acrílicas tingíveis contêm cerca de 85% de polímero
tan la afinidad para con los colo
rantes catiónicos: grupos sulfónicos,
de acrilnitrila.
grupos carboxílicos etc. As fibras acrílicas resistem aos ácidos minerais diluídos e são
Las fibras acrílicas teñibles con atacadas pelos ácidos sulfúrico e nítrico concentrados. São so
tienen cerca de 85% de polímero de lúveis em dimetilformamida à fervura. Ponto de amolecimen
acrilnitrilo. to: de 190ºC a 230ºC.
Las fibras acrílicas resisten a los
ácidos minerales diluidos y son ata
cados por ácidos sulfúricos y nítrico 4.4 Fibras de poliuretano
concentrados. Punto de ablanda São produzidas pela reação por adição de di-isocianatos
miento: de 190°C a 230°C. com glicóis:
N = CO N = CO
4.4 Fibras de poliuretano
Son producidas por la reacción (CH2)x + (CH2)y
por adición de di-isocianatos con
glicoles.
N = CO N = CO
El poliuretano segmentado es
compuesto de un segmento rígido di-isocianato
di-isocianato glicol
cristalino, con orientación a lo lar glicol
go del segmento flexible amorfo.
OC= N-(CH2)x -NH-OOC-(CH2)y - OH
Los segmentos flexibles están sobre
la forma de aglomeraciones desor
poliuretano
denadas. Cuando estos últimos son poliuretano
estirados para una configuración
más orientada los segmentos rígi
dos actúan como resistentes a esta O poliuretano segmentado é composto de um segmento rí
fuerza, buscando recuperar su for gido cristalino, com orientação no sentido do comprimento e
ma original. Éste es el principio de um segmento flexível amorfo. Os segmentos flexíveis estão sob
la alta elasticidad y recuperacion de a forma de aglomerações desordenadas. Quando esses últimos
un hilo elástico. são estirados para uma configuração mais orientada, os seg
mentos rígidos atuam resistindo a essa força, buscando recupe
rar a sua forma original. Esse é o princípio da alta elasticidade e
recuperação de um fio elástico.
38 Tingimento Têxtil

Tabela 1 Marcas de fibras de elastano


Tabla 1 Marcas de fibra de elastán

Marcas
Lycra
Lycra DuProdutor
Pont, USA,
Productor de
Processo
Fiação
Proceso
Hilazade Base dos Segmentos
Elásticos
Base de los Segmentos
Elásticos

Irlanda do Norte,
Canadá,Holanda
Dudel Brasil
Pont,
Norte,
USA,
Canadá, e
Irlanda
Dorlastan
Dorlastan BayerBayer
Alemanha
A.G., A.G.,
Alemania Em seco
En seco Poliéter/Poliéster
Poliéter/Poliéster

Holanda y Brazil

Em seco
En Seco Poliéter
Poliéster/Poliéter
Poliéster/Poliéter

Asahi
Spandex
Fugibo-
Spandex
Fugibo-
Asahi- Asah
Fugi
FugiSpining
Asah Kasei,
Japão
Spining
Kasei, Japão
Co.,
JapónJapón
Co., Em seco
En seco
Poliéter

Lynel
Lyonel Úmido
Húmedo Poliéter/Poliéster
Poliéter/Poliéster

Glospan
Glospan Fillatice, Itália
Fillatice, Italia Úmido
Húmedo Poliéster/Poliéter
4.5 Fibras de
Poliéter/Poliéster polipropileno
Spancole
Spancole Globe
GlobeMG. Co.,USA
MG. Co., USA Químico
Químico Poliéster/Poliéter
Son fibras no teñibles o difíciles
Poliéster/Poliéter de teñir. En general, son teñidas
con pigmentos en la masa fundida.
Courtaulds,
--- GB
Courtaulds, GB Químico
---
Químico ---
Poliéster/Poliéter Por esta razón son de menor interés
para nuestro trabajo.
Acelan
Acelan

4.6 Microfibras
Fueron desarrolladas en Japón
4.5 Fibras de polipropileno hace 30 años y son ya empleadas en
São fibras não tingíveis ou de difícil tingibilidade. Em geral, Europa hace 15 años.
são tingidas com pigmentos na massa fundida. Por essa razão, Ellas representan una revolución
são de menor interesse para o nosso estudo. que marca la tercera generación de
la fibra química. Son más finas y
representan una relación costo/be
4.6 Microfibras
neficio mejor que la seda natural.
As microfibras estão há 10 anos no mercado brasileiro. Fo Su toque es suave, proporcionan
ram desenvolvidas no Japão há 30 anos e já são empregadas na do un aspecto “suave” al artículo.
Europa há mais de 15. Representam uma revolução tecnológica Eliminan la falta de comodidad del
que marca a terceira geração de fibras químicas. São mais finas sintético.
e apresentam uma relação custo/benefício melhor que a seda Las microfibras son filamentos
natural. O seu toque é suave, proporcionando um aspecto soft muy finos de poliéster o poliamida.
ao artigo. Eliminam o desconforto do sintético. La estructura química de la fibra
es igual al de una fibra sintética de
As microfibras são filamentos muito finos de poliéster ou generacion anterior. Lo que difiere
poliamida. A estrutura química da fibra é igual a de uma fibra es el diámetro del filamento. En la
sintética de geração anterior. O que difere é o diâmetro do fila Tabla 2 podemos situar las microfi
mento. Na Tabela 2 podemos situar as microfibras em compa bras en comparación con las fibras
ração com as fibras de menor espessura. de menor finura.
ClassifiCação Geral 39

Los hilos de las microfibras son Tabela 2 Título das microfibras comparadas as demais fibras
conocidos por su denominación Tabla 2 Titulo de las mcrofibras comparadas las demás fibras
numérica. Así, 100 dtex f 140, por Título
Títulodas Fibras(dtex)*
de Fibras (dtex)* Fibras
ejemplo, significa que tenemos un Fibras
hilo de título 100 dtex conteniendo
>7 Grossas/Gruesas
140 fibras o sea cada fibrilla tiene
un título unitario de 100/140 = 0.7 7-2,4 Medias/Medianas
dtex.
Las microfibras son teñidas con 2,4-1 Finas/Finas
los mismos colorantes tradiciona
1-0,3 Microfibras/Microfibras
les. Así las microfibras de poliéster
son teñidas con colorantes disper <0,3 Supermicrofibras/Supermicrofibras
sos y de poliamida con colorantes
ácidos. * dtex = decitex = 1 g/10.000 m

Hay, sin embargo, una diferen


cia muy importante: microfibas
teñidas con las mismas cantidades
Os fios de microfibras são conhecidos pela sua denomina
de colorantes aparecen mucho más ção numérica. Assim, 100 dtex f140, por exemplo, significa que
claras, aunque haya un agotamiento temos um fio de título 100 dtex contendo 140 fibrilas; ou seja
normal de los colorantes. cada fibrila tem um título unitário de 100/140 = 0,7 dtex.
Esto es explicado por el aumento Microfibras são tingidas com as mesmas classes das fibras
de la superficie del hilo. sintéticas tradicionais.
Assim, microfibras de poliéster são tingidas com corantes
dispersos e de poliamida com corantes ácidos.
Há, porém, uma diferença muito importante: microfibras
tingidas com as mesmas quantidades de corantes aparecem ni
tidamente mais claras, embora haja um esgotamento normal
dos corantes. Isso é explicado pelo aumento da superfície espe
cífica do fio.

4.7 Observaciones finales 4.7 Observações finais


Las fibras químicas son fabrica As fibras químicas são fabricadas em forma de filamentos
das en forma de filamentos conti
contínuos por estiragem e retorção dos filamentos que saem
nuos por estiramiento y retorción
de los filamentos que salen de los dos spinnerets. Os filamentos contínuos podem ser empregados
spinnerets. Los filamentos continuos dessa forma na indústria têxtil ou podem ser cortados. Fibras
pueden ser empleados de esta forma cortadas são fiadas em fiação mecânica, puras ou em misturas
en la industria textil o pueden ser com fibras naturais.
cortados. Las fibras cortadas son hi
Filamentos contínuos podem sofrer um processo de modifi
ladas en hilaturas mecánicas, pura o
mezcladas con fibras naturales.
cação física denominado texturização, mediante o qual sofrem
uma falsa torção e, dessa forma, são fixados. Com esse processo,
Los filamentos continuos pue
den sufrir un proceso de modifica adquirem toque cheio e elástico.
ción física denominado texturiza
ción, mediante el cual, sufren una
falsa torción y de esta forma son
fijados. Con este proceso adquieren
toque lleno y elástico.
40 Tingimento Têxtil

Tabela 3 Principais abreviações empregadas


Tabla 3 Principales abreviaturas empleadas

AbreviaçõesAbreviaturas Fibras/Fibras

CO Algodão/Algodón

CV Viscose/Visocosa

CA Acetato/Acetado

CT Triacetato/Triacetato

WO Lã/Lana

S Seda/Seda

PA Poliamida/Poliamida

PES Poliéster/Poliéster

PAC Acrílica/Acrílica

PUE Elastômero/Elastómero
Corantes e suas
Colorantes y sus
aplicaciones en los
aplicações nos
sustratos textiles substratos têxteis
3
1. INTRODUCCIÓN 1. INTRODUÇÃO
En este capítulo iremos aclaran Neste capítulo elucidaremos alguns tópicos interessantes
do algunos tópicos interesantes para
para aquele que vai trabalhar com as cores. O que são corantes?
aquellas personas que van a trabajar
con los colores. ¿Quéson los coloran Como são produzidos? Quais os fenômenos que ocorrem du
tes? ¿Cómo son producidos? ¿Cuáles rante o processo de aplicação? Qual a ação dos diversos produ
son los fenómenos que ocurren du tos químicos empregados no tingimento?
rante el proceso de aplicación? ¿Cuál As substâncias químicas que podem proporcionar cor a
es la acción de los diversos químicos inúmeros substratos têxteis ou não têxteis são denominadas
empleados en el teñido?
corantes ou pigmentos. O que distingue um corante de um pig
Las sustancias químicas que pue mento é que o primeiro é solúvel ou dispersável no meio de
den proporcionar colores a muchos
aplicação e o segundo, não.
sustratos textiles o no textiles son
denominados colorantes o pigmen Chamamos de tingimento a técnica de proporcionar cor aos
tos. Lo que distingue un colorante substratos mediante corantes ou pigmentos.
de un pigmento es que el primero es
soluble o dispersable en el medio de
la aplicación y el segundo no. 2. HISTÓRICO
Llamamos tintura a la técnica que O tingimento de substratos têxteis é uma antiga arte e por
proporciona colores a los sustratos muitos séculos foram empregados corantes naturais, por mé
mediante colorantes o pigmentos. todos totalmente empíricos. Foram encontrados tecidos tintos
em túmulos de faraós do Egito, esses artigos eram coloridos
com corantes naturais procedentes da China e Índia. O uso de
2. HISTORIA roupas coloridas é mencionado em antigos textos, por exem
La tintura de sustratos textiles es
un arte antiguo y por muchos siglos
plo: Plutarco, biógrafo grego que viveu no século I, descreve na
fueron empleados colorantes natu Vida de Alexandre como Dario (586-550 a.C.), rei persa, usava
rales, por métodos totalmente em roupas de cor púrpura. Há evidências que a arte detingir já era
píricos. Fueron encontrados tejidos empregada no ano de 2.500 a.C. Em 1.500 a.C. já eram tingidos
teñidos en túmulos de faraones de tapetes orientais.
Egipto: estos artículos eran colori
Dos mais remotos tempos até meados do século XIX, os co
dos con colorantes naturales proce
dentes de China y de la India. El uso
rantes eram de origem vegetal ou animal e seu uso implicava
de ropas coloridas es mencionado em inúmeros problemas: ausência regular de suprimentos, falta
en antiguos textos: por ejemplo, de estandardização e baixa substantividade e, como consequ-
Plutarco, biógrafo griego que vivió ência, má reprodutibilidade. Frequentemente, os tingimentos
en el siglo 1, describe en la Vida tinham má solidez. No século XVIII foram empregados coran
de Alejandro como Darío (586-550 tes produzidos nas fibras por precipitações de sais inorgânicos
a.C.), rey persa, usaba ropa de color (corantes minerais).
púrpura. Hay evidencias de que el
arte de teñir era empleado en el año A grande revolução na química dos corantes ocorreu com a
2.500 a.C. En 1.500 a.C. eran teñi descoberta casual do primeiro corante sintético por Perkin, um
das alfombras orientales. estudante inglês.
42 Tingimento Têxtil

Tabela 1 Principais descobrimentos desde a malveína De los más remotos tiempos has
Tabla 1 Principales descubrimientos desde la malveína ta mediados de siglo 14, los coloran
tes eran de origen vegetal o animal
Ano Ocorrência
Año Ocurrencia
y su uso implicaba innumerables
problemas: ausencia regular de su
1856 Síntese da malveína (Perkin)/Síntesis de malveína (Perkin) plementos, falta de estandarización,
baja sustantividad y como conse
1858 Reação de diazotação (Griess)/Reacción de diazotación (Griees)
cuencia, mala reproducibilidad.
1859 Síntese da magenta (Verguin)/Síntesis de magenta (Verguin) Frecuentemente, las telas teñi
das tenían mala solidez. En el siglo
1862 Reação de sulfonação (Nicholson) 18 fueron empleados colorantes
Reaccion de sulfonación (Nicholson)
producidos en las fibras por preci
1873 1º corante sulfuroso (Croissant e Brentoniere)
1º Colorante Sulfuroso (Croissant, Brentoniere) pitaciones de sales inorgánicas (co
lorantes minerales).
1876 Síntese da crisoidina: 1º corante azo
Síntesis de crisofenina: 1º colorante azo La gran revolución en la quími
1880 Síntese da alizarina Síntesis de alizarina
ca de los colorantes ocurrió con el
descubrimiento casual del primer
1880 1º corante azóico (Thomas e Robert Holliday) colorante sintético por Perkin, un
1º colorate azoico (Thomas y Robert Holliday)
estudiante inglés.
1884 1º corante direto: vermelho congo/1º colorante directo: rojo congo Perkin, en 1856, tratando de sin
tetizar el químico por oxidación de
1894 Síntese do índigo/Síntesis del Índigo la anilina con bicromato de potasio,
obtuvo un colorante, que teñía la
1901 1º corante à tina/1º colorante Tina
seda en color violeta muy viva. El
1922 Corantes indigosois (tina pré-reduzidos) joven químico había accidental
Colorantes Indigosol (tina prereducidos) mente sintetizado la malveína, y
1924 Corantes dispersos/Colorantes dispersos esto ocurrió 10 años antes del des
cubrimiento de la estructura hexa
1935 Corantes de ftalocianina/Colorantes de la ftalocianina gonal del benzeno por Kekule. A
este descubrimiento se sucedieron
1956 Corantes reativos: DCT/Colorante reactivos: DCT innumerables otros, en el área de la
química orgánica y paralelamente
1960 Corantes catiônicos modificados/Colorantes catiónicos modificados
en la química de los colorantes.
La Tabla 1 ilustra los principales
descubrimientos, ocurridos desde la
Perkin, em 1856, tentando sintetizar o quinino por oxidação sintesis de la malveína.
da anilina com bicromato de potássio, obteve um corante que Las primeras materias primas
tingia a seda em cor violeta muito viva. O jovem químico havia para la sínstesis de los colorantes
acidentalmente sintetizado a malveína e isso ocorreu 10 anos an fueron obtenidas a partir de la des
tes da descoberta da estrutura hexagonal do benzeno por Kekulé. tilación fraccionada del alquitrán de
A essa descoberta se sucederam inúmeras outras, na área da quí hulla el cual era, en el siglo pasado,
mica orgânica e, paralelamente, na química dos corantes. un residuo indeseable de la desti
As primeiras matérias primas para a síntese dos corantes lación de la hulla. Estas materias
primas, benceno, tolueno, xileno,
foram obtidas a partir da destilação fracionada do alcatrão da
naftaleno, antraceno, etc, hoy son
hulha, o qual era, no século passado, um resíduo indesejável producidas en la industria petro
da destilação da hulha. Essas matérias primas, como benzeno, química y sometidos a reacción de
tolueno, xileno, naftaleno, antraceno etc., hoje, são produzidas sulfonación, nitración, aminación,
na indústria petroquímica e submetidas a reações de sulfona diazotación, halogenación, oxida
ção, nitração, aminação, diazotação, halogenação, oxidação, ción, reducción etc. Resultan en in
redução etc., resultam em intermediários para a indústria dos termediarios para la industria de los
corantes e pigmentos. colorantes y pigmentos.
CoranTes e suas apliCações nossubsTraTos TêxTeis 43

3. ¿QUE ES LATINTURA? 3. O QUE ÉTINGIMENTO? O QUE SÃO CORANTES?


¿QUÉ SON LOS Tingimento é uma modificação físico-química do substrato
COLORANTES? de forma que a luz refletida provoque uma percepção de cor.
La tintura es una modificación
Os produtos que provocam essa modificação são denominados
de físico-química del sustrato de
forma que la luz reflejada provoque
matérias corantes.
una percepción del color. Los pro Matérias corantes são compostos orgânicos capazes de co
ductos que provocan estas modifi lorir substratos têxteis ou não têxteis\, de forma que a cor seja
caciones son denominados, mate relativamente resistente (sólida) à luz e a tratamentos úmidos.
rias colorantes.
São classificadas em:
Las materias colorantes son los
compuestos orgánicos capaces de * Corantes: são solúveis ou dispersáveis no meio de aplica
colorear los sustratos textiles o no ção (água). No tingimento, os corantes são adsorvidos e
textiles, de forma que el color sea se difundem para o interior da fibra. Há interações físico
relativamente resistente (sólido) a químicas entre corante e fibra.
la luz y a tratamientos húmedos.
* Pigmentos: são insolúveis em água. Aplicados na superfí
Son clasificados en:
cie da fibra e fixados mediante resinas sintéticas.
*Colorantes: son solubles o disper
sables en el medio de aplicación
(agua). En la tintura los colorantes Processos de tingimento:
son absorbidos y se difunden para
* Contínuos: nesse processo o banho de impregnação per
el interior de la fibra. Hay interac
ciones físico-químicas entre colo manece estacionado enquanto o substrato passa continu
rante y fibra. amente por ele, é espremido mecanicamente e fixado por
*Pigmentos: son insolubles en calor seco ou vapor ou por repouso prolongado. Para evi
agua. Aplicados en la superficie de tar dégradé, não deve haver substantividade.
la fibra y fijados mediante resinas * Por esgotamento: o corante é deslocado do banho para a
sintéticas. fibra. Nesse processo, há contato frequente entre o banho
e a fibra mediante movimentação de um deles ou dos
Procesos de tintura: dois, o corante se desloca do banho para fibra devido à
*Continuos: en este proceso el substantividade.
baño de impregnación permane
* Substantividade: é a propriedade do corante de se deslo
ce estacionado y mientras que el
sustrato pasa continuamente por
car do banho de tingimento para fibra.
él, exprimido mecánicamente y fi
jado por calor seco, vapor, o repo Propriedades necessárias dos corantes
so prolongado. Para evitar tonos a
lo largo de la tela, el colorante no * Corintensa
debe tener mayor sustantividad. * Afinidade (substantividade ou reatividade)
*Por agotamiento: el colorante * Solubilidadepermanenteoutemporáriaoudispersabilidade
es desplazado del baño a la fibra.
En este proceso, hay contacto fre * Difundibilidade
cuente entre el baño y la fibra me * Solidez
diante el movimiento de uno o las
dos partes. El colorante se desplaza
del baño para la fibra debido a la Constituição química dos corantes
sustantividad. Aspectos importantes:
*La sustantividad: es la propiedad
a. Tamanho da molécula difusão/solidez
del colorante de desplazarse del
baño de tintura hacia la fibra. b. Grupos funcionais
44 Tingimento Têxtil

c. Planaridade Propiedades necesarias de los


colorantes
d. Número de grupos iônicos
*Color intenso
*Afinidad (substantividad o reacti
Grupos funcionais: vidad)
*Solubilidad permanente o tempo
Grupos cromóforos: responsáveis pela cor. ral o dispersable
*Difundibilidad
*Solidez

N N N O N O Constitución química de los


colorantes
N N O O Aspectos importantes:
a. Tamaño de la molécula – Difu
sión/solidez
b. Grupos funcionales
Grupos auxocromos: c. Planaridad
* Intensificam as cores d. Número de grupos iónicos

* Proporcionam qualidades tintoriais (afinidade)


Grupos funcionales:

Principais grupos auxocromos: Grupos cromóforo: responsable


* Amino: NH2 por color.
* Amino substituidos: NHR ou NR2
Grupos auxocromos:
* Carboxílicos: COOH
*intensifican los colores
* Hidroxílicos: OH
*proporcionan cualidades tintoreas
(afinidades)
Grupos que proporcionam ligações com a fibra:
a. Ligações físicas (substantividade) Principales grupos auxocromos:
*Amino - NH2
* Forças de Van der Walls ou pontes de hidrogênio
*Amino substituidos -NHR o NR2
* Corantes diretos + fibras celulósicas *Carboxílicos - COOH
*Hidroxílicos - OH
b. Ligações químicas
* Corantes reativos + fibras celulósicas Grupos que proporcionan enlaces
con la fibra:
* Corantes ácidos + fibras poliamídicas ou Lã
a. Enlaces físicos (sustantividad)
* Corantes catiônicos + fibras acrílicas * Fuerza de Van der Walls o
puente de hidrógeno
c. Insolubilização do corante na fibra mediante oxidação * Colorantes directos + fibras ce
lulósicas
do grupo temporariamente solúvel
* Corantes à tina ou corantes sulfurosos + Fibras
celulósicas
CoranTes e suas apliCações nossubsTraTos TêxTeis 45

b. Enlaces químicos Grupos solubilizantes


* Colorantes reactivos + fibra ce I. Proporcionam solubilidade permanente:
lulósica
* Colorantes ácidos + fibra po
liamida o lana SO3 Na+ Grupos sulfônicos: corantes ácidos, diretos e reativos
Grupos sulfónicos: Colorantes ácidos, directos y reactivos
* Colorantes catiónicos + fibras
acrílicas
N+ CI
c. Insolubilización del colorante en Aminas quaternárias: corantes catiônicos
la fibra mediante oxidación del Aminas cuaternarias: Colorantes catiónicos
grupo temporalmente soluble
* Colorante tina o sulfurosos +
fibras celulósicas II. Proporcionam solubilidade temporária:

Grupos solubilizantes O Na+ O


I. Proporcionan solubilidad C (O) C
permanente
II. Proporcionan solubilidad (H)
temporal

4. CLASIFICACIÓN DE LOS 4. CLASSIFICAÇÃO DOS CORANTES


COLORANTES Os corantes são classificáveis por sua estrutura química ou
Los colorantes son clasificados
por su estructura química o por por sua aplicação. A classificação pela estrutura química é de
su aplicación. La clasificacion por menor importância para o nosso curso. Nesse caso, eles são
la estructura química es de menor subdivididos conforme o grupo químico principal. Por exem
importancia para nuestro curso. plo: nitrofenol, nitrosofenol, azo, trifenilmetano, antraquinona,
En este caso ellos son subdividi ftalocianina, vinilsulfônico, pirimidina, triazina etc.
dos conforme al grupo químico
principal. Por ejemplo: nitrofenol,
nitrosofenol, azo, trifenilmetano,
antraquinona, ftalocianina, vinil
sulfonico, pirimidina, triazina etc.
46 Tingimento Têxtil

Tabela 2 Classificação dos corantes por aplicação


Tabla 2 Classificación de los colorantes por aplicación

Corantes
Colorantes
CEL WO S CA CT PA PES PAC

Diretos
Directos X (X) X --- --- (X) --- ---

Reativos
Reactivos X (X) X --- --- (X) --- ---

Sulfurosos
Sulfurosos
X --- --- --- --- --- --- ---

Azóicos
Azoicos
X --- --- --- --- --- --- ---

A tina
X --- --- --- --- --- --- ---
Tina

Leuco ésteres
X --- --- --- --- --- --- ---
Leuco ésteres

Básicos N N N N N N N N
Básicos

Catiônicos
Catiónicos
--- ---- --- --- --- --- X

Ácidos
--- X X --- --- X --- ---
Ácidos

Complexos metálicos
--- X X --- --- X --- ---
Complejo metálico

Cromo
Cromo
--- X --- --- --- X --- ---

Dispersos
Dispersos --- --- --- X X (X) X (X)

Pigmentos
Pigmentos
X --- --- --- --- --- --- ---

X = Aplicado.
Aplicado.
(X) = Sortimento limitado. Aplicado com restrições, quanto à solidez ou afinidade.
Stock limitado. Aplicado con restricciones, en cuanto a la solidez o afinidad.
N = Não recomendado para têxteis (má solidez).
No recomendado para textiles (mala solidez).
Tensoactivos Tensoativos
4
1. INTRODUCCIÓN 1. INTRODUÇÃO
Los fenómenos relativos a la Os fenômenos relativos à tensão superficial já são conheci
tensión superficial son conocidos
dos desde a antiguidade. No nosso dia a dia, percebemos tais
desde la antigüedad. Día a día nos
enfrentamos con tales fenómenos fenômenos em maioneses, espumas de extintores de incêndio,
como en mayonesas, espumas de emulsões asfálticas, leite etc.Na indústria têxtil,a tensão superfi
extinguidores, emulsiones asfálti cial e os tensoativos aparecem nos processos de beneficiamento.
cas, leche etc. En la industria textil Os produtos químicos empregados no beneficiamento têxtil
la tensión superficial y los tensoac
podem ser:
tivos aparecen en los procesos de
tintorería. * Branqueadores ópticos
Los productos químicos empleados * Resinas
en el tintorería textil pueden ser: * Tensoativos ou surfactantes
*Blanqueadores ópticos
*Resinas
Tensoativos são substâncias que agem sobre a tensão super
*Tensoactivos o surfactantes ficial e empregadas no beneficiamento têxtil, no qual regulam
processos de umectação, purga, tingimento, estamparia e al
Los tensoactivos son substancias guns de acabamento.
que actuán sobre la tensión superfi
cial y son empleados en la tintorería
textil donde regulan procesos de hu 2. TENSÃO SUPERFICIAL
mectación, descrude, tintura, estam As forças de atração exercidas pelas moléculas de um líqui
pado y algunos procesos de acabado. do, umas sobre as outras, são de considerável grandeza. Uma
molécula no interior do líquido sofre atrações iguais em todos
os sentidos e a força
2. TENSIÓN SUPERFICIAL
Las fuerzas de atracción ejercidas
resultante é nula. As
por las moléculas de un líquido, unas moléculas que estão na
sobre las otras, son considerable superfície do líquido
mente grandes. Una molécula en el ou na sua interfase1,
interior del líquido sufre atracciones devido às forças não
iguales en todos los sentidos y la fuer balanceadas de molé
za restante es nula. Las moléculas que culas que estão abai
están en la superficie del líquido o en xo delas, sofrem uma
su interfase1, debido a las fuerzas no
balanceadas de moléculas que están atração resultante para
abajo de ellas, sufren una atracción o interior do líquido. A
resultante para el interior del líquido. força resultante dá ori Figura 1 Arranjo das forças moleculares
Lafuerza resultante da origen ala ten gem à tensão superficial em um líquido
sión superficial (vea Figura 1).
(vide Figura 1). Devi Las fuerzas moleculares en un líquido

1 La fase es parte de un sistema homo


géneo en su totalidad.
Interfase esla superficie limítrofe entre 1 Fase é a parte de um sistema homogêneo em seu todo.
dos fases en contato, pero separadas. Interface é a superfície limítrofe entre duas fases em contato, porém separadas.
48 Tingimento Têxtil

do a esta, os líquidos comportam-se como se tivessem a super Debido a la tension superficial,


fície coberta por uma membrana invisível causando uma resis los líquidos se comportan como si
tência à penetração. A tensão superficial justifica a forma esfé tuviesen, su superficie revestida por
una membrana invisible causando
rica das gotas dos líquidos, como também explica o fenômeno una resistencia a la penetración. La
chamado capilaridade. tensión superficial justifica la forma
A tensão superficial é expressa pela relação: esférica de las gotas de los líquidos,
como ta-mbién, explica el fenóme
no llamado capilaridad.
Trabalho La tensión superficial es expresa
Trabajo Erg Dina da por la relación:
Tensão superficial =
Tensión superficial Área
Area = cm2 = cm
3. PRODUCTOS
TENSOACTIVOS
3. PRODUTOSTENSOATIVOS Son sustáncias que tienen la pro
piedad de reducir la tensión super
São substâncias que têm a propriedade de reduzir a tensão
ficial de los líquidos.
superficial dos líquidos.
Debido a esta propiedad los ten
Devido a esta propriedade, os tensoativos podem ser: soactivos pueden ser:
* Umectantes *Humectantes
* Detergentes *Detergentes
* Emulsionantes e *Emulsionantes
* Solventes *Solventes

As moléculas dos produtos tensoativos, também denomina Las moléculas de los productos
dos surfactantes, são constituidas por: tensoactivos, también denomina
dos surfactantes, son constituidas
* Grupo lipofílico: um grupo químico solúvel em óleo e
por:
* Grupo hidrofílico: grupo solúvel em água.
*Grupo lipofílico: un grupo quími
co soluble en aceite y
Entende-se, aqui, por *Grupo hidrofílico: un grupo solu
óleo ble en agua.
óleo qualquer líquido não Aceite
miscível em água.
O grupo lipofílico é, em Se entiende aquí, por aceite,
geral, constituído de ca cualquier líquido no misible con
deias, mais ou menos lon agua. El grupo lipofìlico es en ge
gas, de hidrocarbonetos ou neral constituido de cadenas, más
estruturas derivadas. o menos largas, de hidrocarburos o
estructuras derivadas.
A parte hidrófila con
tém grupos funcionais que La parte hidrófila contienen gru
marcam o caráter iônico. pos funcionales que caracterizan el
água carácter iónico. La solubilidad en
A solubilidade em água Agua agua de un tensoactivo disminuye
de um tenso ativo diminui con el aumento de la cadena lipo
com o aumento da cadeia L: grupo lipofílico/grupo lipofílico
H: grupo hidrofílico/grupo hidrofílico fílica. La Figura 2 presenta, de una
lipofílica. forma simplificada, el grupo hidro
A Figura 2 representa, Figura 2 Representação simplificada fílico, también denominado grupo
de um tensoativo polar y el grupo lipofílico, también
de uma forma simplifi Representación simplificada de denominado grupo no polar.
cada, o grupo hidrofílico, un tensoactivo
TensoaTivos 49

Los productos tensoactivos son também denominado grupo polar e o grupo lipofílico, também
clasificados conforme su carácter denominado grupo apolar.
iónico, en aniónicos, catiónicos, no
iónicos y anfóteros. Os produtos tensoativos são classificados, conforme seu cará
ter iônico, em aniônicos, catiônicos, não iônicos e anfóteros.

3.1 Balanceo hidrofílico/ 3.1 Balanço hidrofílico/lipofílico – Valor HLB


lìpofílico – Valor HLB Os tensoativos são classificados, conforme o seu valor
Los tensoactivos son clasificados
conforme su valor HLB (Hydro
HLB (Hydrophilic-Lipophilic Balance = Balanço hidrofílico
philic- Lipofilic Blance = Balanceo lipofílico), dentro de uma escala de valores de 0 a 20, em que 0
hidrofílico-lipofílico) dentro de una representa um surfactante totalmente lipofílico e 20, um surfac
escala de valores de 0 a 20, en que tante hidrofílico. Os valores menores de 10 indicam substâncias
0 representa un surfactante total com maior caráter lipofílico (solúveis em óleo) e maiores de
mente lipofílico y 20, un surfactante
hidrofílico. Los valores menores de
10 caracterizam os produtos com maior solubilidade em água
10 indican sustancias con mayor (hidrófilos).
carácter lipofílico (solubles en acei Há fórmulas para calcular o valor HLB de um produto con
te) y mayores de 10 caracterizan los forme a sua estrutura química.
productos con mejor solubilidad
en agua (hidrófilo). Hay fórmulas
para calcular el valor HLB de un Valor HBL
Valor HBL Aplicação
producto conforme a su estructura Aplicación
química.
3-6 Emulsionantes água em óleo (A/O)
Un buen conocimiento de quí Emulsionantes agua en aceite (W/O)
mica de los tensoactivos nos permi 7-9 Umectantes
te sintetizar un surfactante, calcu Humectantes
lando su valor HLB. Por lo tanto es 8-18 Emulsionantes óleo em água (O/A)
posible proyectar un producto, que Emulsionantes aceite en agua (O/W)
tiene un desempeño o función espe
11-15 Detergentes
cífica. En la Figura 3 se representa Detergentes
de forma esquemática de dos tenso
15-18 Solventes (solubilizantes)
activos, con valor HLB bajo y alto. Solventes (solubilizantes)

Um bom conhecimento da química dos tensoativos nos


permite sintetizar um surfactante, prevendo o seu valor HLB.
Portanto, é possível projetar um produto, sob encomenda, que
terá um desempenho, ou função quanto à aplicação, específico.
Na Figura 3 representamos de forma esquemática dois tensoa
tivos, um com valor HLB baixo e outro alto.

Tabela 1 Exemplos de gupos lipofílicos e hidrofílicos


Tabla 1 Ejemplos de gupos lipofílicos e hidrofílicos

Grupo Lipofílico
Grupo Lipofílico -(CH2)x -, - CH3, = CH2

SO
-NH3Na, - COOK, - COONa, - COOH, -OH, - O
Grupo Hidrofílico -, NH, ≡2 N, ≡ N+

Grupo Hidrofílico
50 Tingimento Têxtil

óleo óleo
Aceite Aceite

água água
Agua Agua
HLB Baixo HLB Alto
HLB Bajo HLB Alto
Figura 3 Representação esquemática de dois tensoativos comHLB,
respectivamente, baixo e alto
Representación esquemática de dos tensoactivos con HLB bajo y alto

3.2 Dispersões 3.2 Dispersiones


Se as partículas de uma substância tiverem seu tamanho re Si el tamaño de las partículas
duzido à dimensão microscópica ou submicroscópica e forem de una sustancia fuera reducido
distribuídas uniformemente em uma segunda substância, cha hasta una dimensión microscópica
o submicroscópica y éstas fueron
mamos ao sistema resultante de dispersão. Cada uma das fases
distribuidas uniformemente en una
da dispersão pode ser sólida, líquida ou gasosa.
segunda sustancia llamamos a este
sistema resultante dispersión. Cada
Tipos de dispersão una de las fases de la dispersión
puede ser sólida, líquida o gaseosa.
a. Quanto à composição

Tipos de dispersiones:
Tabela 2 Quanto à composição a. En cuanto a composición
Tabla 2 En cuanto a composición
b. En cuanto a tamaño de
Líquido/Gás/Líquido/Gas Aerosol/Aerosol partículas:

Sólido/Gás/Sólido/Gas Aerosol/Aerosol

Gás/Líquido/Gas/Líquido Espuma/Espuma

Líquido/Líquido Emulsão/Emulsión
Líquido/Líquido

Sólido/Líquido Suspensão ou Dispersão


Sólido/Líquido Suspensión o dispersión

Gás/Sólido Espuma sólida: poliestireno expandido


Gas/Sólido Espuma sólida: poliuretano expandido

Líquido/Sólido Emulsão sólida: pérola


Líquido/Sólido Emulsión sólida: perla

Sólido/Sólido Suspensão sólida


Sólido/Sólido Emulsión sólida
TensoaTivos 51

3.2.1 Dispersantes b. Quanto ao tamanho das partículas:


Para conseguir dispersiones co
loidales o suspensiones en líquido, Tabela 3 Quanto ao tamanho das partículas
en los cuales no son solubles, se Tabla 3 En cuanto a tamaño de partículas
hace necesaria la adición de otros
productos que impidan la rea Diâmetro
Diámetro da Partícula
de Partícula Tipo de Dispersão
Tipo de Dispersión
glomeración de los sólidos. Estos
productos son denominados dis < 1 mμ Dispersão molecular ou solução
Dispersión molecular o solución
persantes que se colocan en las in
terfaces, como los emulsionantes en 1 mμ-0,1μ Dispersão coloidal/Dispersión coloidal
las emulsiones.
0,1μ-10μ Suspensão ou dispersão propriamente dita
Suspensión o dispersión típica
3.3 Emulsión
0,1μ-1μ Microemulsão/Microemulsión
Consiste en la dispersión de un
líquido en otro en el cual no es mis 1μ-10μ Macroemulsão/Macroemulsión
cible. Dos líquidos no son miscibles
cuando tienen tensiones superfi
ciales diferentes. Así, por ejemplo,
cuando intentamos mezclar ga 3.2.1 Dispersantes
solina en agua, veremos que poco Para conseguirmos dispersões coloidais ou suspensões de
después de agitación fuerte y poco sólidos em líquidos, nas quais estes não são solúveis, fazem-se
tiempo de reposo, se encuentra una necessárias adições de outros produtos que impedem a reaglo
separación de dos líquidos. Si, sin meração dos sólidos. Esses produtos são denominados disper
embargo, repetimos la operación, santes e agem como os emulgadores nas emulsões, colocando
obedeciendo una técnica adecuada se nas interfaces.
e incorporando al sistema un ten
soactivo, llamado aquí emulgador
o emulsionante, habrá una distri 3.3 Emulsão
bución homogénea de uno de los Consiste na dispersão de um líquido em outro no qual o
líquidos en el otro y diremos que primeiro não seja miscível. Dois líquidos não são miscíveis
obtuvimos una emulsión. quando têm tensões superficiais diferentes.Assim, por exemplo,
En las emulsiones, un líquido ao tentarmos misturar gasolina em água, veremos que, mesmo
está distribuido homogéneamente após forte agitação, haverá, após curto espaço de tempo, uma
en el otro en la forma de partículas separação. Se, porém, repetirmos a operação, obedecendo uma
con diámetros, en general, mayor de técnica adequada e incorporando ao sistema um tensoativo,
0.1μ. Se trata, por lo tanto, de una chamado aqui de emulgador ou emulsionante, haverá uma dis
suspensión y no de una solución. tribuição homogênea de um dos líquidos no outro e diremos
El emulgador es un tensoactivo que obtivemos uma emulsão.
que se localiza en la interfase, entre Nas emulsões, um dos líquidos está distribuído homogene
los dos líquidos, reduciendo la ten amente no outro na forma de gotículas com diâmetros, em ge
sión superficial entre éstos y esto
ral, maior de 0,1 μ. Trata-se, portanto, de uma suspensão e não
impide que las partículas se junten
nuevamente.
de uma solução.
O emulgador é um tensoativo que localiza-se na interface,
entre os dois líquidos, reduzindo a tensão superficial entre esses
Las emulsiones son clasificadas e, com isso, impede que as gotículas se juntem novamente.
en dos clases:
*Emulsión de aceite en agua (O/W):
Emulsões são divididas em duas classes
en las cuales la fase dispersa es acei
te y la fase externa es agua. En este * Emulsões de óleo em água (O/A): nas quais a fase disper
caso el emulsionante debe tener sa é o óleo e a externa é a água. Nesse caso, o emulsionan
un carácter más hidrófilo y valor te deve ter um caráter mais hidrófilo e, devido a isso, um
de HLB es más alto (8-18). valor HLB mais alto (8-18).
52 Tingimento Têxtil

* Emulsões de água em óleo (A/O): nas quais a fase disper *Emulsiones de agua en aceite
sa é a água e a externa, o óleo. Aqui, o emulsionante deve (W/O): la fase dispersa es aguayla
ser lipofílico (HLB: 3-6). fase externa es aceite. Aquí emul
sionante debe ser lipofílico (HLB
3-6).
Conforme al tipo de emulsión
que pretendemos preparar, A/W o
W/A, debemos escoger el emulsio
nante adecuado. Las emulsiones
tienen importancia especial en el
óleoAceite água estampado textil, donde son usa
Agua
das como espesante, cuya alta vis
cosidad es explicada por su mayor
contenido de producto en la fase
água óleo
dispersa que de la fase externa. Así,
Agua Aceite un espesante preparado con una
emulsion A/W de varsol contiene
O/A
A/W Emulsionante
Emulgador A/O
W/A
mucho más varsol que agua.

Figura 4 Emulsões O/A e A/O


Emulsiones A/Wy W/A
3.4 Humectantes
Es del conocimiento general que
el material textil no se moja, cuando
Conforme o tipo de emulsão que pretendemos preparar, es colocado sobre el agua. Si repe
O/A ou A/O, devemos escolher o emulsionante adequado. timos esta operación con la adición
de ciertos productos tensoactivos,
As emulsões têm especial importância na estamparia têx el material se moja y se hunde.
til, onde são usadas como espessantes, cuja alta viscosidade é Los productos que tienen la pro
explicada pelo maior conteúdo de produto da fase dispersa do piedad de mojar rápidamente los
sustratos textiles son denominados
que da fase externa. Assim, um espessante preparado com uma
humectantes.
emulsão O/A de varsol contem muito mais varsol do que água.
¿Cómo se explica el comporta
miento de estos productos?
3.4 Umectantes Los sustratos textiles crudos,
É do conhecimento geral que um material têxtil quando contienen grasas y aceites, naturales
o colocados artificialmente en la fi
quando colocado sobre a água não molha e fica flutuando. Se
jación, que impiden la penetración
repetirmos essa operação sob adição de certos produtos ten del agua. Los humectantes son ten
soativos, o material molha e afunda. Os produtos que têm a soactivos de valor bajo (HLB 7 a 9)
propriedade de molhar rapidamente os substratos têxteis são y por lo tanto, lipofílicos.
denominados umectantes. La adición de un humectante al
Mas como se explica o comportamento desses produtos? agua hace que, debido a la afinidad
de estos surfactantes por aceites,
Os substratos têxteis crus contêm gorduras ou óleos, natu la tensión superficial entre agua y
rais ou colocados artificialmente na fiação, que impedem a pe aceite sea reducida y el material tex
netração da água. Os umectantes são tensoativos de valor HLB til se moja por capilaridad.
baixo (HLB 7 a 9) e, portanto, lipofílicos.
A adição de um umectante à água faz com que, devido à
afinidade desses surfactantes com os óleos, a tensão superficial
entre água e óleo é reduzida e o material têxtil se molha por
capilaridade.
TensoaTivos 53

3.5 Detergentes 3.5 Detergentes


Son tensoactivos que tienen la São tensoativos que têm a propriedade de umectar os subs
propiedad de humectar los sustra
tratos têxteis, permitindo que, pela quebra da tensão superficial
tos textiles, permitiendo que, por
quiebre de la tensión superficial
da água, a sujeira seja facilmente removida do material para a
del agua, la suciedad sea fácilmen fase líquida. Os detergentes mantêm em suspensão as partículas
te removida del material para la removidas, não permitindo que se reaglomerem e se deposi
fase líquida. Los detergentes man tem na superfície do substrato. Os detergentes têm, também, a
tienen en suspensión las partículas propriedade de emulsionar as gorduras ou óleos presentes nos
removidas, no permitiendo que se substratos têxteis.
reaglomeren y se depositen en la su
perficie del sustrato. Los detergen
Como foi mencionado, a ação dos detergentes é muito am
tes tienen, también, la propiedad de pla e pode ser regulada conforme o seu valor HLB (faixa do
emulsionar las grasas o aceites pre HLB dos detergentes: 11-15); quanto mais baixo o HLB de um
sentes en los sustratos textiles. detergente, maiores são as suas propriedades de umectação e
Como se había mencionado, la quanto mais alto, maior a sua capacidade de emulsionar gor
acción del detergente es amplia y duras ou óleos na água e menor a sua capacidade de umectar.
ésta puede ser regulada conforme su Devido à necessidade de rápida umectação, os detergentes para
valor HLB (rango de HLB de los de processos contínuos devem ter valor HLB mais baixo. Em resu
tergentes 11-15): cuanto más bajo el mo, os detergentes têm propriedades de umectação, remoção e
HLB de un detergente, mayores son dispersão da sujeira e de emulgador de óleos e gorduras.
las propiedades de humectación y
cuanto más alto, mayor la capaci
dad de emulsionar grasas o aceites 3.6 Caráter iônico dos tensoativos
en el agua y menor la capacidad de Os sais em solução aquosa dissociam-se em partículas sub
humectar. microscópicas, chamadas íons, carregadas eletricamente. Os
Debido a la necesidad de rápida íons carregados positivamente são chamados de cátions e, os
humectación, los detergentes para íons com cargas negativas, ânions. Por exemplo: cloreto de só
procesos continuos deben tenerva dio (NaCl) dissocia-se em ânions de Cl- e cátions de Na+. Na
lor HLB más bajo. En resumen, los
detergentes tienen propiedades de
eletrólise os cátions se dirigem para o polo negativo e os ânions
humectación, remoción, dispersión para o positivo.
de la suciedad y de emulgador de Caso se substitua no exemplo do cloreto de sódio o cátion
aceites y grasas. Na+ por um grupo químico orgânico contendo radicais cati
ônicos, estes radicais polares são responsáveis pelas proprie
3.6 Carácter iónico de los dades químicas do novo produto, que por isso é chamado ca
tensoactivos tiônico ou substância cation-ativa. Os grupos catiônicos mais
Las sales en solución acuosa se comuns são os grupos amínicos, encontrados frequentemente
disocian en partículas submicros em amaciantes.
cópicas, llamadas iónes, cargadas Se no exemplo anterior, do cloreto de sódio, deixamos o cá
eléctricamente. Los iónes cargados tion Na+ intacto e substituimos o ânion Cl- por um grupo quí
positivamente son llamados catio mico que contem radicais aniônicos (negativos), as proprieda
nes y los iónes con cargas negativas,
des químicas do novo produto dependem do ânion e, por isso,
aniones. Por ejemplo, cloruro de so
dio (NaCL) se disocia en aniones de
a substância é chamada aniônica ou anion-ativa. Os radicais
Cl- y, cationes de Na+. En la elec aniônicos mais comuns são grupos carboxílicos, sulfônicos e
trólisis, los cationes se dirigen para sulfato, que aparecem frequentemente em detergentes, umec
el polo negativo y los aniones para tantes, dispersantes, emulsionantes etc.
el positivo. No caso do tenso-ativo não ionizar, ele é chamado não iô
nico. Os radicais não iônicos mais comuns são: éter, hidroxi,
ester etc.
54 Tingimento Têxtil

Certos tensoativos podem assumir o caráter catiônico ou Si se sustituye, en el ejemplo de


aniônico, dependendo do pH do meio, neste caso são chama cloruro de sodio el catión Na+ por
dos anfóteros. un grupo químico orgánico conte
niendo radicales catiónicos, estos
Nos produtos tensoativos aniônicos ou catiônicos a parte radicales polares son responsables
polar ou hidrofílica é constituída dos radicais que ionizam e por las propiedades químicas del
o resto da molécula, constituída em geral por cadeias longas nuevo producto, que por eso lla
de hidrocarbonetos, é lipofílica. Nos tensoativos não iônicos a mado catiónico o sustancia catión
parte hidrófila corresponde ao grupo químico que caracteriza activa.
o produto. Assim, nos derivados etoxilados a parte solúvel é a Los grupos catiónicos más co
da cadeia etoxi. munes son los grupos amínicos,
É importante conhecermos o caráter iônico dos produtos encontrados frecuentemente en
químicos com os quais operamos, pois não podemos misturar suavisantes.
aleatóriamente produtos de caráter iônico diferentes, ou seja: Si, en el ejemplo anterior, del
cloruro de sodio, dejamos el catión
* Produto catiônico + Produto aniônico = Incompatível Na+ intacto y sustituimos el anión
(precipitado)2 Cl- por un grupo químico que
* Produto catiônico + Produto não iônico = Compatível contienen radicales aniónicos (ne
* Produto aniônico + Produto não iônico = Compatível gativos), las propiedades químicas
del nuevo producto dependen del
anión y por eso la sustancia es lla
mada aniónica o anión activa. Los
radicales aniónicos más comunes
óleo son grupos carboxílicos, sulfónicos
Aceite
y sulfatos, que aparecen frecuen
CH3
temente en detergentes, humec
(CH2)n etc.
tantes,dispersantes, emulsionantes
CH3 CH3
(CH2)n (CH2)n En el caso del tensoactivo que
C N (CH2 O)n no presenta iónes, éste es llamado
O O H H H OH no iónico. Los radicales no iónicos
más comunes son: éter, hidroxi, és
Na+ CI- ter etc.
Aniônico Catiônico Não iônico água
No iónico Ciertos tensoactivos pueden asu
Aniónico Catiónico Agua mir el carácter catiónico o aniónico,
Figura 5 Orientação de tensoativos, conforme caráter iônico, na dependiendo del pH del medio, en
interfase O/A este caso son llamados anfóteros.
Orientación de tensoactivos, conforme el carácter iónico, en la En los productos tensoactivos
interfase A/W aniónicos o catiónicos, a parte polar
o hidrofílica, está constituida de ra
dicales que ionizan y el resto de una
molecula, constituida en general
por cadenas largas de hidrocarbu
ros. En los tensoactivos no iónicos,
la parte hidrófila corresponde al
grupo químico que caracteriza al
producto, por ejemplo derivados
2 Em certos processos é possível misturar produtos catiônicos com ani etoxilados. Es importante conocer
ônicos. Procede-se assim quando o caráter iônico de um dos produtos el carácter iónico de los productos
não é muito acentuado. químicos con los cuales operamos,
TensoaTivos 55

pues no podemos mezclar produc Tabela 4 Estrutura química de detergentes


tos de carácter iónico diferentes o Tabla 4 Estructura química de detergentes
sea:
Nome
Nombre Estrutura
Estructura Química
Química Observações
*Producto catiónico + Producto Observaciones
aniónico = Incompatible2 Detergentes Aniônicos
*Producto catiónico + Producto no Detergentes Aniónicos
iónico = Compatible Sabão
Jabón R.COO - Na+ R= Cadeia de C9
*Producto aniónico + Producto no a c21
M= Na+k+(NH4)
iónico = Compatible.
(polietoxicarboxilados)
Polietercarboxilatos R.O(CH2CH2O)nCH2. R= Tridecil, Cetil,

Polietercarboxilatos COO - M+ Estearil, Nonilfenol


(polietoxicarboxilados)

Alquilarilsulfonados
(alquilbenzeno
sulfonados) R.C6H4.SO3 - M+ R= Nonil, Dodecil
Alquilarilsulfonados
(alquilbenzeno sulfonados)

Alquil nafatataleno
sulfonados
Alquilnafatataleno
sulfonados R= Nonil, Butil,
R.C10H6.SO3 - M+
Isopropil

Alquil poliéter
sulfatado (álcoois
etoxilados sulfatados) R.(OCH2-CH
M+
2)n OSO3
---
Alquil poliéter sulfatado
(alcoholes etoxilados
sulfatados)

Alquifenol poliéter
sulfatado R.C
nOSO
6H4.(OC
3 2H4)
---
Alquifenol poliéter - M+
sulfatado

Álcoois graxos
sulfatados ou R.OSO
R.SO
33- M+ OU
sulfonados -M+ ---
Alcoholes grasos
sulfatados o sulfonados

Detergentes Não Iônicos


Detergentes NoIónicos

Alquilfenol etoxilados
Alquilfenol etoxilados R.O.CnCH
6H4.CH
2 2CH2O) R= Cadeia de C2
Álcoois
Alcoholetoxilados
etoxilado R.O.(CH OH e C3
2CH2O)
---
N.CH2OH

2 En algunos casos se puede mezclar


productos catónicos y aniónicos. Se
procede así cuando el carácter iónico
de uno de los productos no es mucho
acentuado.
56 Tingimento Têxtil

Tabela 5 Produtos químicos usados no tingimento


Tabla 5 Produtos químicos usados en el tintura

Produtos Subclasses Aplicação/Observação


Productos Subclases Aplicación/Observación

Emprego conforme
Igualizantes/
Retardantes
Igualadores/
Retardantes Aniônicos
Aniónicos clase de corantes e
fibras
Empleo conforme a la clase
de colorante y fibra

Catiônicos
Catiónicos Emprego conforme
classe decorantes e
fibras a la clase
Empleo conforme

de colorante y fibra

Não iônicos
No iónicos Tingimento de PES com
corantes dispersos
Tintura de PES con
colorante dispersos

Tingimento de PA com
Liberadores de
corantes ácidos
ácidos
Tintura de PA con
Liberadores de ácidos
colorantes ácidos

Ting. de fibras sintéticas


com corantes dispersos
Variam conforme – CEL c/corantes
Dispersantes estrutura química sulfurosos
Dispersantes Varían conforme Tintura de fibras sintéticas
estructura química con colorantes dispersos
– CEL con colorantes
sulfurosos

Variam conforme Ting. de fibras sintéticas


Carriers estrutura química com corantes dispersos
Carriers Varían conforme Tintura de fibras sintéticas
estructura química con colorantes dispersos

Inibem a montagem de
determinadas classes de
Agente de reserva
Agente de reserva
--- corantes
Inhiben el montage de
determinados colorantes

p-nitrobenzeno Ting. de CEL com


Antirredutores
Antirreductores
Fixadores
Fijadores sulfonado
p-nitrobenzeno
sulfonado Fixação dereativos
corantes corantes
Tintura de CEL con
colorantes reactivos

Aniônicos ácidos em PA
Aniónicos Fijación de colorantes
ácidos en PA

Catiônicos
Catiónicos Fixação de seleção
corantes diretos em CEL
Fijación de colorantes
directos seleccionados en
CEL

Catiônicos
contendo
cobre
cobresais
conteniendo salesde
Catiónicos de Fixação de seleção
corantes diretos em CEL
Fijación de colorantes
directos en CEL

continua
TensoaTivos 57

continuação

Redutores
Produtos
Reductores
Productos Base
Subclasses
Sulfetos e
Subclases Aplicação/Observação
Ting. com corantes
Aplicación/Observación

Sulffidratados sulfurosos
Base sulfuros y Tintura con colorantes
sulfhidratos sulfurosos

Base
Base Dextrose
dextrosa Ting. com corantes
sulfurosos ecológicos
Tintura con colorantes
sulfurosos ecológicos

Oxidantes
Oxidantes Ting. com corantes
--- sulfurosos
Tintura con colorantes
sulfurosos

Antimigrantes --- Ting. contínuos


Antimigrantes Tintura continuo

Proc. contínuos ou proc.


esgotamento conforme
Antiespumantes máquina
Antiespumantes
---
Proceso continuo o
agotamiento conforme
máquina

Ensaboamento de ting.
c/corantes reativos,
Aniônicos azóicos, tina
Aniónicos Jabonado de tintura
con colorantes
reactivos, azóicos ytina
Agentes de
lavagem posterior Derivados de ácido Ensaboamento de
Agente de lavado
posterior Derivados
acrílico
de ácido corantes reativos
Jaboando de colorantes
reactivos
Não
No iónicos
iônicos Ensaboamento de
corantes reativos
Jaboando de colorantes
reactivos
Sequestrantes
Secuestrantes Variam conforme Seleção conforme classe
estrutura química de corantes
Varían conforme Seleccionar conforme
estructura química clase de colorantes
Máquinas de
Máquinas de
tintura tingimento
5
1. INTRODUCIÓN – 1. INTRODUÇÃO – MÁQUINAS DE TINTURA
MÁQUINAS DE Os materiais têxteis, quanto à forma física, podem ser tin
TINTURA gidos em:
Las materias textiles, en cuanto a
* Rama
su forma física, pueden ser teñidos
en: * Tops
*Rama * Flocos (para artigos flocados)
*Tops * Fios em bobinas em conicais ou em queijos
*Copos (para artículos grumosos) * Fios em meadas
*Hilos en bobinas en cónicas o en * Rolos de urdume
quesos * Tecidos
*Hilos en madejas * Malhas
*Rollo de urdimbre
*Tejidos Existem máquinas adequadas para o tingimento de cada um
*Puntos desses substratos. Em princípio, subdividimos o máquinário
em dois grandes grupos:
Existen máquinas adecuadas para * Máquinas para processos por esgotamento
la tintura de cada uno de estos sus * Máquinas para processos contínuos
tratos. En principio subdividimos la
maquinaria en dos grupos grandes.
*Máquinas para procesos por 2. MÁQUINAS EMPREGADAS EM PROCESSOS POR
agotamiento ESGOTAMENTO
*Máquinas para procesos Condições ideais
continuos O banho de tingimento precisa ter suficiente agitação para
que haja acessibilidade uniforme em todo o material. Entre
tanto, a agitação não deverá ser tão vigorosa a ponto de causar
2. MÁQUINAS
danos ao material.
EMPlEADAS EN
É necessário que o sistema de aquecimento assegure uma
PROCESOS POR
distribuição uniforme do calor e que seja preferencialmente
AGOTAMIENTO
com vapor indireto, o que impede a alteração da relação de ba
Condiciones ideales nho por condensação.
El baño de tintura necesita tener
O emprego de ordenadores automáticos para aquecimento
suficiente agitación para que haya
e resfriamento, em vez de métodos manuais, garante melhor
accesibilidad uniforme en todo el
material. Entretanto la agitación no
qualidade e reprodutibilidade.
deberá ser tan vigorosa a punto de O equipamento deve dispor de sistemas de adição de produ
causar daños al material. tos já diluídos, evitando o contacto dos substratos com soluções
concentradas.
60 Tingimento Têxtil

Máquinas fechadas, além do aspecto econômico, evitam a Es necesario que el sistema de


contaminação do ambiente por vapores corrosivos e manchas calentamiento asegure una distri
bución uniforme del calor y que sea
por condensação. con vapor indirecto, ya que impide
O material empregado em sua fabricação deve suportar a la alteración de la relación de baño
ação dos produtos químicos aplicados nas condições de tempe por condensado.
ratura dos tingimentos. El empleo de ordenadores au
tomáticos para calentamiento y
O ganho de tempo éassegurado por: enfriamiento, en vez de métodos
* Sistemas fáceis de carregamento e descarregamento do manuales, garantiza mejor calidad y
reproducibilidad.
substrato
El equipo debe disponer de
* Válvulas
fluxo de carga e descarga de água que possibilitem alto sistema de adición de productos
ya diluidos, evitando el contac
* Fornecimento de vapor e trocadores de calor adequada to de los sustratos con soluciones
concentradas.
mente dimensionados
Las máquinas cerradas, además
de económicas, evitan la conta
2.1 Máquinas para tingir fibras em rama minación del ambiente con va
pores corrosivos y manchas por
As fibras são tingidas em aparelhos de circulação de ba condensación.
nho, abertos ou fechados para tingimentos HT. O porta-ma El material empleado en su fa
terial é constituído de um cesto perfurado onde as fibras são bricación debe soportar la acción
compactadas. de los químicos aplicados en las
condiciones de temperatura de las
O sistema está ilustrado no diagrama da Figura 1. tinturas.
El acortamiento del tiempo de pro
Válvula inversora ceso es asegurado por:
Jaula Válvula inversora
Jaula
Tampa
*Sistemas fáciles de carga y descarga
perfurada del sustrato
Tapa *Válvulas de carga y descarga de
perfurada
agua que posibilitan alto flujo
*Abastecimiento de vapor e inter
cambiador adecuadamente di
mensionados

2.1 Máquinas para teñir


fibras en rama
Las fibras son teñidas en apara
tos de circulación de baño, abiertos
o cerrados para la tintura a alta tem
peratura. El portamaterial es consti
Base com tuido por un cesto perforado donde
agulheiro las fibras son compactadas.
Base com
agujero Bomba impulsora El sistema está ilustrado en el
Bomba impulsora diagrama de la Figura 1.

Figura 1 Esquema de funcionamento de uma máquina para tingir


fibras em rama
Esquema de funcionamiento de una máquina para teñir fibras en rama
máquinas de TingimenTo 61

2.2 Máquinas para teñir 2.2 Máquinas para tingir fios em meadas
hilos en madejas Meadas são tingidas em:
Madejas son teñidas en: * Armários: as meadas são colocadas verticalmente entre bas
*Armarios: las madejas son colga
das verticalmente entre bastones
tões em um aparelho em forma de armário com portas fron
en un aparato en forma de arma tais. O banho circula através das meadas. Vide Figura 2.
rio con puertas frontales. El baño Para o tingimento de fibras acrílicas existem armários à
circula a través de las madejas. Ver pressão que atingem 106ºC.
Figura 2. Para la tintura de fibras
acrílicas existen armarios a presión * Aparelhos: conforme Figura 3, consistem em um rece
en que se tiñen a 106°C. piente de corte retangular, contendo uma divisão na parte
*Aparatos: conforme Figura 3, con
posterior, onde está instalada uma hélice para circulação
siste en un recipiente de corte rec do banho. As meadas são penduradas em um porta-mate
tangular conteniendo una división rial que pode ser elevado ou abaixado dentro da máquina.
en la parte posterior donde está O banho circula de baixo para cima através das meadas.
instalada una hélice para circula
ción del baño. Las madejas están
suspendidas en una portamaterial
que puede ser elevado o bajado
dentro de máquina. El baño circu
la de abajo para arriba a través de
madejas.

Figura 2 Foto de 3 armários. O da direita aberto para se ver as meadas


Foto de 3 armarios. El de la derecha abierta para ver madejas

Abertura superior
Abertura superior

Bastidores
Bastidores

Fundo
Fondo perfurado
perforado Hélice
propulsora
Hélice
propulsora
Figura 3 Aparelho para tingir meadas
Aparato para teñir madejas
62 Tingimento Têxtil

2.3 Máquinas para tingir bobinas cruzadas 2.3 Máquinas para teñir
O fio é enrolado em uma base metálica conical ou cilíndrica bobinas cruzadas
(vide Figura 5). Os conicais ou os fios na base cilíndrica são El hilo es enrollado en una base
metálica cónica o cilíndrica (vea
colocados em um porta-material contendo tubos perfurados fi Figura 5). Las cónicas o los hilos
xados a uma plataforma inferior conectada ao tubo de alimen en la base cilíndrica son colocados
tação do banho. en un portamaterial conteniendo
O banho circula mediante uma bomba. Existem aparelhos tubos perforados fijados a una pla
taforma inferior conectada al tubo
para tingimentos à fervura e outros para HT à 130ºC. Nos apa
de alimentación del baño.El baño
relhos HT, há necessidade de uma segunda bomba de pressão circula mediante una bomba. Exis
estática. Essa última aspira o banho do tanque auxiliar em tem ten aparatos para la tintura a ebulli
peratura inferior a 80ºC e bombeia na entrada da bomba prin ción y otras para HT a 130°C. En los
cipal, evitando com isso a cavitação desta última. Na Figura 6 aparatos HT hay necesidad de una
está ilustrado o esquema da máquina. segunda bomba de presión estática.
Esta última aspira el baño del tan
que auxiliar a temperatura inferior
a 80°Cybombea en la entrada de la
bomba principal, evitando con esto
la cavitación de la bomba principal.
En la Figura 6 está ilustrado un es
quema de máquina.

Figura 4 Foto de máquina para tingimento de bobinas cruzadas em HT


Máquina para tintura de bobinas cruzadas

Figura 5 Bases metálicas para o tingimento de bobinas cruzadas,


cilíndrica (esquerda) e conical (direita)
Bases metálicas para latintura de bobinas cruzadas
máquinas de TingimenTo 63

2.4 Máquinas para teñir Circulação


secundária
piezas (tejidos o puntos) Circulación secundaria
2.4.1 Barca de molinete
Se trata de una de las más an
tiguas máquinas para la tintura de
tejidos o puntos, siendo de gran
flexibilidad en cuanto al trato de
artículos que pueden ser teñidos
en ella. Las tinturas en barca son de
costo alto una vez que se trabaja con
relación de baño alta (1:20 hasta 1:
40) lo que se traduce por gastos de
agua, energía y productos.
Los artículos son teñidos en cuer
das cuyas extremidades son cosidas
una en la otra. Se puede trabajar, Bomba de
conforme con el ancho de la barca, Circulação pressão
hasta 10 a 12 cuerdas, separados con principal estática
Circulación Trocador Bomba Bomba de
bastones divisorios. En la parte pos principal de calor
Intercambiador principal presión
terior hay una chapa perforada que Bomba estática
separa un compartimiento de más o de calor principal
menos 20 cm de ancho donde están Figura 6 Esquema da máquina para o tingimento HT de bobinas
instalados los tubos de vapor y por cruzadas
Esquema de la máquina para la tintura HT de bobinas cruzadas
donde se adicionan los colorantes
y productos químicos. En la parte
frontal y superior está el molinete
2.4 Máquinas para tingir peças (tecidos ou malhas)
que tracciona las cuerdas y que pue
de ser elíptico o redondo conforme 2.4.1 Barca de Molinete
el artículo a ser teñido. Trata-se de uma das mais antigas máquinas para o tingi
Las barcas son usadas más para mento de tecidos ou malhas, sendo de grande flexibilidade
la tintura de fibras naturales, no quanto ao leque de artigos que podem ser tingidos nela. Os tin
siendo muy indicados para fibras gimentos em barca são de alto custo uma vez que trabalha-se
sintéticas debido a un mayor riesgo
com altas relações de banho (1:20 até 1:40), o que se traduz por
de quiebres. El sistema es de baño
parado, sustrato en movimiento.
gastos de água, energia e produtos.
La Figura 7 ilustra un diseño de Os artigos são tingidos em corda cujas extremidades são
barca de torniquete con un corte costuradas uma na outra. Pode-se trabalhar, conforme a largu
transversal. La Figura 8 es la foto de ra da barca, com até 10 a 12 cordas, separadas por bastões divi
una barca. sórios. Na parte posterior, há uma chapa perfurada que separa
um compartimento de mais ou menos 20 cm de largura, onde
ficam os tubos de vapor e por onde se adicionam os corantes e
produtos químicos. Na parte frontal e superior, está o molinete
que traciona as cordas e que pode ser elíptico ou redondo, con
forme o artigo a ser tingido.
As barcas são usadas mais para tingimento de fibras natu
rais, não sendo muito indicadas para fibras sintéticas devido
ao maior risco de quebraduras. O sistema é de banho parado,
substrato em movimento.
A Figura 7 ilustra um desenho de barca de torniquete com
um corte transversal. A Figura 8 é a foto de uma barca.
64 Tingimento Têxtil

Tubos
de vapor
Tubos de
vapor

Tubos de vapor
Tubos de vapor

Figura 7 Barca de torniquete com corte transversal


Barca de toniquete

2.4.2 Jigger
La máquina consiste en dos ci
Figura 8 Barca de torniquete
lindros paralelos, teniendo deba
Barca de toniquete
jo de ellos un chasis por donde el
tejido pasa durante la tintura. Las
piezas son cosidas unas en otras y
2.4.2 “Jigger” enrolladas abiertas en dos cilindros.
A máquina consiste de dois cilindros paralelos, tendo abaixo Cuando se acciona la máquina el
deles um chassi por onde o tecido passa durante o tingimento. tejido pasa por dentro del baño,
As peças são costuradas umas nas outras e enroladas abertas em auxiliado por roletes en el fondo
um dos cilindros. Quando se aciona a máquina, o tecido passa del chasis y, es enrollado en el otro
por dentro do banho, auxiliado por roletes no fundo do chassi cilindro, cuando, entonces, vuelve a
e é enrolado no outro cilindro, quando, então, volta a circular circular en sentido contrario. La re
em sentido contrário. A relação de banho é muito baixa: apro lacion del baño es muy baja: aproxi
ximadamente 1:3. Vide Figura 9. madamente 1:3 (vea Figura 9).
máquinas de TingimenTo 65

Freios
Frenos Freios
Frenos

Rótulas
Rótulas

Rótulas
gravadoras
Rótulas
grabadoras

Figura 9 Jigger: esquema e foto


2.4.3 Turbo
Jigger: esquema y foto
Se trata de una máquina para la
tintura de piezas en HT. El tejido es
enrollado en un tubo perforado el
2.4.3 Turbo
cual es colocado horizontalmente
en una autoclave. El baño circula y Trata-se de uma máquina para tingimento de peças em HT.
el tejido permanece parado. El siste O tecido é enrolado em tubo perfurado o qual é colocado hori
ma es idéntico al descrito para bo zontalmente em um altoclave. O banho circula e o tecido per
binas cruzadas: Se trabaja con una manece parado. O sistema é idêntico ao descrito para bobinas
bomba principal y una de presión cruzadas: trabalha-se com uma bomba principale uma outra de
estática. Vea Figura 10. pressão estática. Vide Figura 10 e item 2.4.4“Jets”.
66 Tingimento Têxtil

Circulação 2.4.4 Jets


secundária Son empleados principalmente
Circulación
secundária en la tintura de género de puntos
circulares de fibras sintéticas, mas
sujetas a quiebres y dobleces. En la
tintura de jets el sustrato es trans
portado con mínima tensión con
Tanque el propio baño. En algunos tipos
auxiliar hay un molinete auxiliar. El baño
Tanque al pasar por una boquilla en velo
auxiliar
cidad alta provoca un vacío que
arrastra el tejido. El sistema obede
ce al principio Bernoulli en que en
estas condiciones hay un efecto de
Circulação
principal
principal Trocador
Circulación de calor principal
de calor
Intercambiador Bomba
principal
Bomba Bomba de aceleración del sustrato, que circula
más rápido del que el propio baño,
pressão el cual contribuye para buena uni
estática
Bomba de
formidad de la tintura. En la salda
presión de boquilla la cuerda es depositada
Figura 10 Turbo: esquema do aparelho e foto de um conjuntoestática junto con el baño en el cuerpo de
de
turbos máquina. Se puede teñir con las
velocidades superiores a 100m/mn.
Turbo: esquema del aparato y foto de un conjunto de turbos
Cada cuerda pasa por una boquilla
la cual es regulable conforme el an
2.4.4 Jets cho de sustrato.
São empregados principalmente no tingimento de malhas Hay innúmeros modelos de jets.
En la Figura 11 está ilustrado el mo
circulares de fibras sintéticas, mais sujeitas a quebraduras e
delo clásico llamado usualmente
pregas. No tingimento em jets, o substrato é transportado com de jet redondo, En la Figura 12 po
mínima tensão pelo próprio banho. Em alguns tipos há um demos ver el tipo denominado jet
molinete auxiliar. largo y adecuado para artículos más
O banho, ao passar por um bocal em alta velocidade, provo delicados.
ca um vácuo que arrasta o tecido. O sistema obedece ao princí
pio de Bernoulli, em que, nessas condições, há um efeito de ace 3. INSTAlACIONES PARA
leração do substrato, que circula mais rápido do que o próprio PROCESOS CONTINUOS
banho, o que contribui para boa igualização do tingimento. Na Todos los sistemas continuos de
saída do bocal, a corda é depositada junto com o banho no cor teñido de piezas se inician por im
po da máquina. As peças atingem velocidades superiores a 100 pregnación en un foulard.
m/min. Cada corda passa por um bocal, regulável conforme a Elfoulard está constituido de un
gramatura do substrato. chasis conteniendo dos o tres ro
llos exprimidores. El volumen del
Há inúmeros modelos de jets. Na Figura 11 está ilustrado chasis debe ser lo menor posible, lo
o modelo clássico chamado usualmente de jet redondo. Na Fi que permite una inmersión rápida
gura 12 podemos ver o tipo denominado jet longo e adequado del baño. La presión de los rodillos
para artigos mais delicados. debe ser igual en todo el ancho de
tela para asegurar un pick up ho
mogéneo.
3. INSTAlAÇÕES PARA PROCESSOS CONTÍNUOS
Todos os sistemas contínuos de tingimento de peças ini
ciam-se pela impregnação em um foulard. O foulard é consti
tuido de um chassi, contendo dois ou três rolos espremedores.
máquinas de TingimenTo 67

Figura 11 Jet redondo


Jet redondo

Figura 12 Jet longo


Jet largo

Tabela 1 Máquinas para processos por esgotamento


Tabla 1 Máquinas para procesos por agotamiento

Máquina
Máquina Principio de funcionamento
Principo del funcionamiento
Banho
Baño Substrato
Sustrato
ParaPara
tingimento
tintura dede fibra
fibra em rama
en Rama Circulando
Circulando Parado
Parado
Armário
Armario Circulando
Circulando Parado
Parado
Aparelho para
Aparato tingir
para meadas
madejas Circulando
Circulando Parado
Parado
Aparelho paratingir
cruzadas
Aparato para bobinas
bobinas cruzadas Circulando
Circulando Parado
Parado

Barcas
Barca yejiggers
jiggers Parado
Parado Circulando
Circulando
Turbos
Turbos Circulando
Circulando Parado
Parado
Jets
Jets Circulando
Circulando Circulando
Circulando
68 Tingimento Têxtil

Tabela 2 Instalações para processos contínuos de tingimento


Tabla 2 Instalaciones para procesos continuos de tintura

Princípio do
Processo Instalação Funcionamento Fibra
Proceso Instalación Principio de Fibra
Funcionamiento

Foulardagem cor –
Thermofix
Pad-Dry
Pad- Foulard
Lavadeira
– Hot-Flue
Lavadora contínua–
continua Secagem ou fixação –
Lavagem
Secado
Foulard contínua
o fijaciónlavado
colorante- CEL

continuo

Pad-Steam
Pad-Dry Foulardagem
corantes – Secagem –
Foulard–Hot-Flue Foulardagem químicos
– Foulard químicos” – –Vaporização –
Vaporizador – Lav cont.
Foulardo químicos – Lavagem
Foulard colorantes CEL

vaporizador lavado – Secado – Foulard


quimicos – Vaporizado –
Lavado

Foulardagem corantes
Foulard – Vaporizador – – Vaporização –
Pad-Wet
Steam Foulard –Lav. cont. lavado
Vaporizador
cont. Lavagem contínua
CEL
Foulard colorante –
Vaporizado – Lavado cont.

Pad-Dry-
Steam Foulardagem corantes
Foulard – Hot-Flue – – Vaporização –
Lavadeira
Foulard- Contínua
Hot flue – Lavado Lavagem contínua
Foulard colorante –
CEL
cont. Secado – Vaporizado –
Lavado cont.

Foulardagem corantes
Pad-Batch Foulard – Lavadeira – Repouso a frio –
contínua Lavagem contínua
Foulard colorante – CEL
Foulard – Lavadora cont.
Reposo frío – Lavado
cont.
Pad-Jig Foulardagem corantes
Foulard – Jigger
Foulard – Jigger – Fixação no Jigger
Foulard colorante – CEL
Fijación en Jigger
Foulardagem
corantes – Pré
secagem
– Termosolagem
Foulard
Presecado– –Secagem
colorante
Secado
– PES
Thermosol --- PES/
CEL

termosol – Lavado cont.

O volume do chassi deve ser o menor possível, o que per Eltejido al pasar en el chasis essa
mite uma troca rápida do banho. A pressão dos rolos deve ser turado con la solución del colorante
igual em toda a largura para assegurar um pick-up homogêneo. para que enseguida sea exprimido.
Durante el exprimido una parte del
O tecido, ao passar no chassi, é saturado com a solução de baño esforzado en sentido contrario
corante para, em seguida, ser espremido. Durante a espreme y retorna al chasis, otra parte es for
dura, uma parte do banho é forçada no sentido contrário e zada dentro deltejido y una reducida
retorna ao chassi, uma outra parte é forçada para dentro do porción es arrastrada superficial
máquinas de TingimenTo 69

mente por el sustrato. En los proce tecido e uma reduzida porção é arrastada superficialmente pelo
sos continuos o semicontinuos, des substrato. Nos processos contínuos ou semicontínuos, após a
pués de la impregnación del tejido impregnação do tecido no foulard, o tingimento é fixado em
en elfoulard o en el teñido es fijado
en la operación posterior conforme a
operação posterior conforme Figuras 13 a 18 e Tabela 2.
las Figuras 13 a 18 y Tabla 2.

(secagem)
Hot-Flue
Hot-Flue (thermofix)
Hot-Flue
Hot-Flue Lavadeira contínua
Foulard Lavadora continua
Foulard
(secajem) (thermofix)
Figura 13 Instalação pad-thermofix
Instalación pad-thermofix

Foulard
Foulard (secagem)
Hot-Flue
Hot-Flue (químicos)
Foulard Vaporizador Lavadeira
Vaporizador Lavadora
contínua
continua
(secajem) Foulard
(quimicos)
Figura 14 Instalação pad-dry/pad-steam
Instalación pad-dry/pad-steam

Lavadeira contínua
Foulard
Foulard (secagem)
Hot-Flue Lavadora continua

Hot-Flue
(secajem)
Figura 15 Instalação pad-wet-steam
Instalación pad-wet-steam

Foulard
Foulard (secagem)
Hot-Flue
Hot-Flue VaporizadorVaporizador Lavadeira contínua
Lavadora continua

(secajem)
Figura 16 Instalação pad-dry-steam
Instalación pad-dry-steam

Enrolamento Repouso Lavadeira contínua


Foulard Enrollamiento Reposo Lavadora continua
Foulard
Figura 17 Instalação pad-batch
Instalación pad-batch
70 Tingimento Têxtil

Pré-secador Thermosol
infra-
infrarrojo (secagem)
Hot-Flue
(secajem) Thermosol Lavadeira contínua
Foulard vermelho
Foulard Presecador
Lavadora continua
Hot-Flue

Figura 18 Instalação thermosol


Instalación thermosol
Princípios gerais do
Princípios generales
de la tintura tingimento
6
Como ya mencionamos en el Como já mencionamos no Capítulo 3, o tingimento consis
Capítulo 3 la tintura consiste en te em uma modificação física ou química do substrato, de for
una modificación física o química
del sustrato, de forma que la luz ma que a luz refletida ao sensibilizar o olho humano provoque
reflejada al sensibilizar el ojo hu uma percepção de cor. Os produtos que causam essa modifica
mano, provoque una percepción ção são os corantes. Na tinturaria, o corante deve ser aplicado
de color.Los productos que causan uniformemente sobre todo o substrato.
esa modificación son los colorantes.
En la tintorería, el colorante debe O tingimento se faz normalmente em banho aquoso em um
ser aplicado uniformemente sobre dos dois sistemas básicos:
todo el sustrato. La tintura se hace
normalmente en baño acuoso en
* Contínuo
dos sistemas básicos: * Esgotamento
*Continuo
*Agotamiento
No tingimento contínuo, a solução de corante é aplicada
por impregnação sobre o material têxtil, geralmente em peças, e
En la tintura continua, la solu
espremida mecanicamente (foulardagem). O tingimento é, em
ción de colorante es aplicada por im
pregnación sobre el material textil, seguida, fixado por:
generalmente en piezas, y es expri * Calor seco (ar quente) – processos: pad-dry, pad-thermofix
mida mecánicamente (foulardear).
La tintura es enseguida fijada por: * Calor úmido (vapor) – processo pad-steam
*Calor seco (aire caliente) – Proce * Repouso a frio – processo pad-batch
sos: pad-dry, pad-fix
* Repouso a quente – processo pad-roll
*Calor húmedo (vapor) – Procesos:
pad-steam. * Banho novo – processos pad-jig, choque alcalino
*Reposo a frío – Proceso: pad-batch
*Reposo a caliente – Proceso: pad-roll Nos processos contínuos, a igualização do tingimento de
*Baño nuevo – Proceso: pad-jig: pende das instalações mecânicas.
choque caliente
No tingimento por esgotamento o corante se desloca do
En los procesos continuos, la ho
banho para a fibra. Diferentemente do processo contínuo, o
mogeneidad de la tintura depende banho de tingimento no processo por esgotamento é sempre
de las instalaciones mecánicas. várias vezes mais volumoso em relação ao peso do substrato.
En la tintura por agotamiento el Por essa razão, nas receitas por esgotamento, a quantidade dos
colorante se mueve del baño para la corantes é sempre indicada em porcentagem sobre o peso do
fibra. material (nos processos contínuos esta indicação é feita em g/l).
Diferente del proceso continuo,
el baño de tintura en el proceso por Vários fatores influem para que haja uma boa igualização
agotamiento es siempre varias veces do tingimento por esgotamento:
mayor en relación al peso del sus * Contatos entre banho e substrato
trato. Por esta razón, en las recetas,
por agotamiento, la cantidad de los * Velocidade de montagem
colorantes es siempre indicada en * Migração do corante
72 Tingimento Têxtil

1. CONTATOS ENTRE BANHO ESUBSTRATO porcentaje sobre el peso del mate


rial (en los procesos continuos esta
O maior ou menor número de contatos entre banho e indicación es hecha en g/L).
substrato depende exclusivamente dos parâmetros relativos à Varias factores influyen para que
máquina. haya una buena uniformidad de la
tintura por agotamiento.
No tingimento por esgotamento, diferenciam-se três siste
*Contacto entre baño y sustrato
mas de circulação:
*Velocidad de absorción de
a. Material têxtil em movimento/banho parado colorante
Exemplos: barcas, jiggers etc. *Migración de colorante
O número de contatos/min entre banho e substrato é
calculado pela fórmula: 1. CONTACTOS ENTRE
BAñO y SUSTRATO
El mayor o menor número de
V contactos entre baño y sustrato de
C= pende exclusivamente de los pará
m metros relativos a la máquina.
En la tintura por agotamien
to, se diferencian tres sistemas de
Onde: circulación:
*C = número de contatos/min a. Material textil en movimiento/
* V = velocidade do substrato em metros/min baño parado
*Ejemplos: barcas, jiggers etc.
* m = comprimento em metros do substrato
*El número de contactos/min entre
baño y sustrato es calculado por la
fórmula:
b. Materialtêxtilparado/banhoemmovimento(circulando)
Exemplos: turbos (para peças ou fios), armários para fios etc. Donde:
O número de contatos/min (C) é calculado pela fórmula: *C = número de contactos /min
*V = velocidad del sustrato en me
tros /min
*M = longitud en metro del sustrato
F
C=
L b. Material textil parado/baño en
movimiento (circulando)
*Ejemplos: turbos (para piezas) ar
Onde: marios (para hilos) etc.
* F = fluxo do banho em litros/min *El número de contactos/min es cal
culado por la fórmula:
* L = volume do banho em litros
Donde:
*F= flujo de baño en litros/min
c. Material têxtil e banho em movimento *L = volumen del baño en litros de la
* Exemplos: jets, jig-flow etc. máquina
* o número de contatos/min (C) é obtido pela fórmula:
c. Material textil y el baño en
movimiento
F V *Ejemplo: jets/jigg-flow
C=  C= *El número de contactos/min es ob
L m
tenida por la fórmula:
princípios gerais do TingimenTo 73

Donde: Onde:
*(+) usado cuando el baño y sustra * (+) é usado quando o banho e substrato circulam em con
to circulan en contracorriente
tra corrente e
*(-) usado cuando el baño y sustra
to circulan en el mismo sentido * (–) quando circulam no mesmo sentido

En cuanto el sistema A apenas po Enquanto o sistema A apenas possibilita uma circulação re


sibilita una circulación relativamente
débil, los sistemas de tintura By Cde lativamente fraca, os sistemas de tingimento B e C, devido às
bido a modernas técnicas de bombeo, modernas técnicas de bombeamento, provocam uma vigorosa
provocan un vigoroso movimiento movimentação do banho, possibilitando uma melhor igualiza
del baño, posibilitando una mejor ção do tingimento.
uniformidad dela tintura.

2. VELOCIDADE DE MONTAGEM
2. VELOCIDAD DE
ABSORCIóN A velocidade de montagem de um corante no substrato
(MONTAjE) depende das propriedades de cada corante em função de sua
La velocidad de absorción de un estrutura química. Existem, porém, fatores que podem acelerar
colorante en el sustrato depende de ou retardar essa velocidade:
las propiedades de cada colorante
en función de su estructura quimi
* Temperatura/tempo
ca. Existen, sin embargo, factores * Ácidos/álcalis (pH)
que pueden acelerar o retardar esta
velocidad: * Eletrólitos (sais)
*Temperatura * Aceleradores/retardantes
*Ácidos/álcalis (pH) * Relação de banho
*Electrólitos (sales)
*Aceleradores/retardantes
Influência da temperatura e tempo
*Relación de baño
O processo de tingimento divide-se em duas fases:
* Cinética: fase de montagem do corante e
Influencia de la temperatura y
tiempo * Termodinâmica: fase de equilíbrio e fixação
El proceso de tintura se divide en
dos fases:
*Cinética: fase de absorción del co Em grande número de processos de tingimento, a veloci
lorante y dade de montagem e a fixação dependem da temperatura. Em
*Termodinámica: fase de equili certos casos, observamos que, com a variação da temperatura,
brio y fijación. o corante se desloca do banho para a fibra (fase de montagem).
Esse deslocamento deve ser feito dentro de um tempo calcu
En gran número de los procesos lado previamente, em função dos contatos/min que temos no
de tintura, la velocidad de absorción processo. Esse tempo deverá ser preestabelecido de forma que a
y la fijación dependen de la tempe
ratura. En ciertos casos observamos montagem ocorra linearmente:
que, con la variación de temperatu
ra, el colorante se desplaza del baño Em qualquer etapa do tingimento, a oferta (corante) terá que
para la fibra. Este desplazamiento,
ser maior que a demanda (fibra); caso contrário,
debe ser hecho dentro de un tiem
po precalculado, en función de los podemos ter um tingimento desigualizado.
contactos/min, que tenemos en el
proceso.Este tiempo deberá ser pre
establecido de forma que la absor Na fase de fixação, quando o corante se difunde na fibra, há
ción ocurra linearmente. uma temperatura ideal.
74 Tingimento Têxtil

A temperatura de fixação depende da classe de corante e da En cualquier etapa de tintura la oferta


(colorante) tendrá que ser mayor que
fibra. O tempo de fixação também é importante, pois o tempo la demanda (fibra) caso contrario
reduzido pode ser insuficiente para a difusão completa do co podemos tener una tintura desigual.
rante na fibra, ocasionando, além de baixo rendimento, proble En la fase de fijación, cuando el
mas de solidez. colorante se difunde en la fibra, hay
Nos casos em que a igualização depende da migração, o una temperatura ideal.
tempo também é muito importante. La temperatura de fijación de
pende de la clase de colorante y dela
fibra. El tiempo de fijación también
Influência dos ácidos/álcalis (pH) es importante, pues el tiempo redu
Conforme a classe de corantes e a fibra, a velocidade e o ren cido puede ser insuficiente para la
difusión completa del colorante en
dimento da montagem podem ser influenciados por ácidos ou la fibra, lo que produce bajo rendi
álcalis. Tomando-se como exemplo os corantes ácidos, a influ miento y problemas de solidez.
ência do pH pode ser facilmente demonstrada no tingimento En los casos donde la unifor
de poliamida ou da lã. midad depende de la migración, el
Por outro lado, álcalis são da maior importância na fixação tiempo también es muy importante.
de corantes reativos.
Influencia de los ácidos/álcalis (pH)
Conforme la clase de colorantes y
Influência de eletrólitos la fibra, la velocidad y el rendimiento
No tingimento de algodão e demais fibras celulósicas, utili de la absorción puede ser influenciada
zam-se eletrólitos (sulfato ou cloreto de sódio) para aumentar a por ácidos o álcalis. Tomando como
ejemplo los colorantes ácidos, la in
substantividade e, portanto, o rendimento tintorial do corante. fluencia del pH puede ser fácilmente
Adições de eletrólitos em tempos demasiado curtos ou demostrada en la tintura de la polia
em quantidades excessivas podem provocar tingimentos de mida o de la lana. Por otro lado, los
siguais ou com má solidez. Por outro lado, no tingimento de álcalis son de la mayor importancia en
la fijación de colorantes reactivos.
lã com corantes ácidos, adiciona-se sulfato de sódio para re
tardar a montagem.
Influencia de los electrólitos
En la tintura de algodón y demás
Influência dos agentes auxiliares fibras se utilizan electrólitos (sulfato
Para um melhor controle da velocidade de montagem, em o cloruro de sodio) para aumentar la
sustantividad y por lo tanto el rendi
pregam-se também agentes auxiliares, os quais podem acelerar miento tintorial del colorante.
ou retardar um tingimento:
Adiciones de electrolitos en tiem
* Aceleradores: são usados no tingimento de poliéster, pois pos demasiado cortos o en cantida
essa é uma das fibras sintéticas mais compactas. Só tem des excesivas, pueden provocar tin
peraturas bem acima de 100ºC possibilitam a difusão re tura desiguales o con mala solidez.
Por otro lado, en la tintura de la lana
lativamente rápida do corante disperso na fibra. Normal con colorantes ácidos, se adicio
mente, o tingimento é processado a 130ºC. Em certos na sulfato de sodio para retardar la
casos, nos quais precisamos tingir em temperaturas infe absorción.
riores à acima (por exemplo, no caso de PES/WO, em que
a lã é danificada acima de 106ºC), usamos produtos deno Influencia de los agentes auxiliares
minados carriers, que incham a fibra e permitem a difusão Para un mejor control de la ve
do corante no PES. locidad de absorción, se emplean
también agentes auxiliares, los cua
* Retardantes: podemos aplicar agentes auxiliares que re les aceleran o retardan una tintura:
tardam a montagem do corante na fibra. Esses produtos *Aceleradores: son usados en la tin
são denominados retardantes ou igualizantes. Os retar tura de poliéster, pues esta es una
dantes podem ter afinidade com a fibra ou com o corante. delas fibras sintéticas más compac
princípios gerais do TingimenTo 75

tas. Sólo la temperatura bien arri Os retardantes com afinidade com a fibra, tem o mesmo
ba de 100°C, posibilita la difusión caráter iônico que o corante e, portanto, concorrem com
relativamente rápida del colorante
disperso en la fibra. Normalmen ele durante o processo. Dependendo do poder de monta
te, la tintura es procesada a 130°C. gem desses agentes auxiliares, eles bloqueiam total ou
En ciertos casos, donde se necesita parcialmente os grupos químicos reativos da fibra e, as
teñir en temperaturas inferiores sim, retardam a montagem. Em temperaturas mais eleva
a ésta (por ejemplo en el caso de
PES/WO, donde la lana es dam das, eles se deslocam para o banho, permitindo que o co
nificada arriba de 106°C) usan los rante ocupe o seu lugar. Retardantes com afinidade com o
productos, denominado carriers corante formam um complexo com ele. O complexo só se
que hinchan la fibra y permiten la quebra com o aumento da temperatura.
difusión del colorante en el PES.
*Retardantes: podemos aplicar agen
tes auxiliares que retardan la adsor Influência da relação de banho
ción del colorante en la fibra. Estos A relação de banho é muito importante no tingimento de
productos son denominados retar
dantes o igualadores. fibras celulósicas com corantes diretos ou reativos. Quanto
Los retardantes pueden tener afin maior a concentração do corante no banho, maior é a substan
dad a la fibra o al colorante. tividade. Assim, quanto mais diluirmos o banho de tingimento,
Los retardantes con afinidad a la tanto menor a afinidade do corante com a fibra. Partindo desse
fibra, tienen el mismo carácter ió princípio, devemos, sempre que possível, tingir os corantes di
nico que el colorante y por lo tanto, retos ou reativos na menor relação de banho possível.
compiten con ellos durante el pro
ceso. Dependiendo del poder de
subida de estos agentes auxiliares, Curvas de montagem
ellos bloquean total o parcialmente
los grupos químicos reactivos de la As possibilidades descritas para influenciar a montagem de
fibra y así retardan la adsorción. En um corante, são específicas para cada fibra, cada classe de co
temperaturas más elevadas, ellos rante e, dentro da mesma classe, para cada corante. Por esta
salen para el baño, permitiendo razão são elaboradas curvas, com as quais podemos conhecer
que el colorante ocupe su lugar.
Los retardantes con afinidades al as propriedades de montagem de cada corante. A consulta às
colorante forman un complejo con curvas de montagem, que são encontradas nos catálogos, nos
éste. El complejo sólo se quiebra con permite elaborar processos mais seguros quanto à igualização e
el aumento de temperatura. à reprodutibilidade das cores.
Influencia de relación del baño
La relación del baño es muy 3. MIGRAÇÃO
importante en la tintura de fibras Durante um processo de tingimento, na fase de equilíbrio,
celulósicas con colorantes directos
y reactivos. Cuanto mayor la con pode ocorrer o fenômeno de migração (vide Figura 01).
centración de colorante en el baño,
mayor es la sustantividad. Así cuan
to más diluimos el baño de tintura, Corante em solução ou dispersão on
o
ã n Colorante en solución o dispersión ã
çros ó
ic
tanto menor la afinidad del colo o
çr ió r
rc o
rante a la fibra. Partiendo de este s o
s d sd
dd
A Corante na superfície da fibra a
s as
principio, debemos siempre que sea A ee
posible, teñir con los colorantes di Colorante en la superficie de la fibra D D
rectos o reactivos en la menor rela
ción de baño posible. on on
ã
s ó ã
is s óis
u
fi ufi u
fi ufi
Curva de adsorción DD Corante no interior da fibra DD
Colorante en el interior de la fibra
Las posibilidades descritas para
influenciar la adsorción de un colo Figura 1 Migração na fase de equilíbrio
rante son específicas para cada fibra, Migración en la fase de equilibrio
76 Tingimento Têxtil

Chamamos de migração a propriedade do corante de perma cada clase de colorante y dentro de


necer, durante a fase de equilíbrio, em constante movimenta la misma clase, para cada coloran
te. Por esta razón, son elaboradas
ção, montando na fibra e retornando ao banho sucessivamente. curvas, con las cuales podemos co
A migração é específica para cada corante etambém depende nocer las propiedades de adsorción
de cada colorante. Al consultar las
de influências externas, como temperatura, tempo, pH e agen curvas de adsorción, que son en
tes auxiliares. Quando um tingimento não foi feito por adsorção contradas en los catálogos, nos per
controlada, a migração é decisiva para uma boa igualização. mite elaborar procesos más seguros
en cuanto a homogeneidad y repro
Apesar das aparentes vantagens de um corante ou um pro ducibilidad de colores.
cesso com bom poder de migração, nem sempre isso é dese
jável, pois tingimentos com corantes com boa migração têm 3. MIGRACIóN
sempre pior solidez aos tratamentos úmidos. Além disso, boa Durante un proceso de tintura,
migração durante o processo de tingimento se traduz por má en la fase de equilibrio, puede ocu
rrir el fenómeno de migración (vea
reprodutibilidade. Figura 1).
Por razões especiais, que não cabem neste Capítulo, os ar Llamamos migración a la propie
gumentos negativos para processos por migração não são ver dad del colorante de permanecer,
durante la fase de equilíbrio, en
dadeiros quando se trata de tingimentos com corantes reativos. constante movimiento, montando
en la fibra y retornando al baño su
cesivamente.
IGUALIZANTES PARA TINTURARIA La migración es específica para
1. TINGIMENTOS NÃO UNIFORMES cada colorante, como también de
pende de influencias externas, como
* Manchas temperatura, tiempo, pH y agentes
auxiliares. Cuando una tintura no es
* Desigualização entre ourelas e centro
realizada por adsorción controlada,
* Barras la migración es decisiva para una
buena uniformidad.
* Depósitos devidos à má dispersão
A pesar de las aparentes ventajas
* Tingimentos inquietos de un colorante o un proceso con un
buen poder de migración, no siem
* Diferenças entre início e fim de rolo (tailing/dégradé) pre esto es deseable, pues las tinturas
* Aspecto escorrido etc. con colorantes con buena migración
tienen siempre peor solidez a trata
mientos húmedos. Por razones es
peciales, los argumentos negativos
2. CAUSAS DETINGIMENTOS DESIGUAIS
para procesos por migración no son
2.1 Não corrigíveis com igualizantes verdaderos cuando se trata de tintu
ra con colorante reactivo.
* Processos ou produtos de preparação inadequados
* Água não apropriada para processos de preparação ou
IGUALADORES PARA
tingimento (presença de Fe+++, Ca++, Mg++ etc.)
TINTURA
* Processos de tingimento inadequados. Condições não 1. TINTURAS NO
corretas: UNIFORMES
* pH Las tinturas son consideradas
desiguales o no uniformes cuando
* velocidade de aquecimento el sustrato no presenta la misma
* temperatura tonalidad e intensidad en toda su
extensión. Presenta:
* eletrólitos etc. *Manchas
* Tricromias com componentes incompatíveis *Desigualdad entre centro y bordes
princípios gerais do TingimenTo 77

*Barrados 2.2 Corrigíveis com igualizantes


*Depósitos debido a mala dispersión * Fibra: diferenças de afinidade, alta velocidade de monta
*Tinturas intraquilas gem, distribuição desigual de grupos reativos etc.
*Diferencias entre inicio y el fin de
rollo (tailing dégradé) * Corante: maior solidez/menor igualização
*Aspecto escurrido etc. * Maquinário deficiente

2. CAUSAS DE TINTURA 3. TIPOS DE IGUALIZANTES


DESIGUALES * Com afinidade com a fibra
2.1 No corregibles con * Com afinidade com o corante
igualadores * Com poder de dispersão
*Proceso o productos de prepara
ción inadecuados * Com liberação gradual de ácido ou álcali
*Agua no apropiada para procesos
de preparación o tintura (presen
cia de Fe+++, Ca++, Mg++)
CONCLUSÕES
*Proceso de tintura inadecuada. Fatores para boa igualização do tingimento
Condiciones no correctas:
* pH
I. Em processos contínuos
* velocidad de calentamiento
Condições do maquinário
* temperatura
* electrólitos * Condições do foulard: uniformidade do pick-up em toda
*Tricomías con componentes in largura
compatibles * Distribuição uniforme do calor nas câmaras de secagem
ou de fixação ou no vaporizador
2.2 Corregibles con *Vaporizador
igualadores *Uniformidade na lavagem
*Fibra: diferencia de afinidad, alta
velocidad de absorción, distribu
ción desigual de grupos reactivos Receita e processo
etc. * Escolha de corantes e produtos adequados
*Colorante: mayor solidez/me
nor igualdad. (Colorante ácido, * Receita bem estabelecida
disperso) * Estabelecimento de condições corretas de aplicação:
*Maquinaria deficiente
* pick-up
* velocidade/tempo
3. TIPOS DE * temperatura de fulardagem
IGUALADORES
*Con afinidad a la fibra * temperatura de fixação
*Con afinidad al colorante
*Con poder de dispersión II. Em processos por esgotamento
*Con liberación gradual de ácido o
* Contatos entre banho de tingimento e substrato, depen
álcali
dentes do maquinário
* Velocidade de esgotamento – relacionado a:
* corantes/fibra
* tempo/temperatura
78 Tingimento Têxtil

* pH CONCLUSIONES
Factores para buena homogenei
* eletrólitos
dad de la tintura
* agentes auxiliares
* relação de banho
I. En proceso continuo
Condiciones de maquinaria
* Migração – relacionada a: *Condiciones de foulard: uniformi
dad del pick-up en todo el ancho
* corantes
*Distribución uniforme del calor en
* produtos auxiliares las cámaras de secado, de fijación y
* fibra vaporización
*Uniformidad de lavado

Receta y proceso
*Selección del colorante y produc
tos adecuados
*Receta bien establecida
*Establecimientos de condiciones
correctas de aplicación:
* Pick-Up
* Velocidad/tiempo
* Temperatura de foulardeado
* Temperatura de fijación

II. En procesos por


agotamiento
*Contactos entre baño de tintu
ra y sustrato, dependiendo de la
maquinaria
*Velocidad de agotamiento – rela
cionado a:
* Colorantes /fibra
* Tiempo/temperatura
* pH
* Electrólitos
* Agentes auxiliares
* Relación de baño

*Migración relacionada a:
* Colorantes
* Productos auxiliares
* Fibra
Branqueamento
Blanqueo
óptico óptico
7
Los sustratos textiles, poco des­ Os substratos têxteis, mesmo após um alvejamento quími­
pués del blanqueo químico, tienen co, têm a tendência a refletir um tom amarelado. Se empregar­
la tendencia a reflejar un tono ama­
rillento. Si empleamos un producto
mos um produto que reflete raios azulados ou violetados, essas
que refleja rayos azules o violetas, cores complementam o amarelo claro e enxergaremos branco
estos colores complementan el ama­ (efeito correspondente à reflexão total da luz). Por isso, apli­
rillo claro y se resalta el blanco (este camos, simultaneamente ou após o alvejamento químico, um
efecto corresponde al reflejo total de branqueador óptico.
la luz). Por eso se aplica, simultánea­
mente o después del blanqueo quí­ Branqueadores ópticos são produtos que, quando aplicados
mico, un blanqueador óptico. nos substratos têxteis, absorvem os raios invisíveis ultravioletas
Los blanqueadores ópticos son (de comprimentos de onda inferior a 400 nm) do espectro so­
productos que, cuando son aplica­ lar e refletem raios violetas ou azulados. Esse fenômeno é deno­
dos en los sustratos textiles, absor­ minado fluorescência (vide Figura 1). O comportamento de um
ben los rayos invisibles ultravioletas branqueador óptico é diferente do de um corante azul: caso do
(de la banda de onda inferior a
400nm) del espectro solar y reflejan anil, muito usado no passado. O branco obtido com anil é pouco
rayos violetas o azules. Este fenóme­ radiante. Portanto, os branqueadores ópticos diferem totalmen­
no es denominado fluorescencia (vea te do anil, uma vez que, este último faz com que enxerguemos
Figura 1) El comportamiento de branco pela absorção do amarelo, enquanto os primeiros são
un blanqueador óptico es diferente fluorescentes, isto é, emitem adicionalmente azul/violeta.A Figu­
de un colorante azul: caso de anil,
muy usado en el pasado. El blanco
ra 2 ilustra bem as diferenças entre um alvejamento só químico
obtenido con anil es poco radiante. e outros com com branqueador óptico ou com branqueador óp­
Por lo tanto, los blanqueadores óp­ tico nuançado com corante (anilagem). Nas curvas de remissão
ticos se diferencian totalmente del ilustradas, na Figura 2, podemos observar:
anil, una vez que, este último trata
de aumentar el blanco por elimina­ * No alvejamento só químico, a curva de remissão é mais
ción de amarillo, los primeros son alta na faixa do amarelo e vermelho.
fluorescentes, o sea emiten adicio­ * No alvejamento químico com branqueamento óptico, a
nalmente azul/violeta. reflexão de azul/violeta é acima de 100% impedindo que
La Figura 2 ilustra bien las di­ se enxerguem os raios amarelados, cuja remissão perma­
ferencias entre un blanqueo sólo
químico y el de blanqueador ópti­ nece como anteriormente.
co matizado con colorante. En las
curvas de remisión ilustradas en la
Figura 2 podemos observar:
Se ao alvejamento químico com branqueamento óptico
acrescentarmos um elemento de matizagem, como um corante
*En el blanqueo sólo químico, la
curva de remisión es más alta en la azul ou violeta, haverá uma redução da reflexão do amarelo,
faja del amarillo y rojo. causando um melhor efeito de branco.1
*En el blanqueo químico con blan­
queador óptico, la reflexión de azul
/violeta es superior al de 100%, im­ 1 Créditos para as figuras e tabelas deste Capítulo: Figura 19: E. Medvedik
pidiendo que se resalten los rayos – Uma retrospectiva sobre alvejantes óticos – Química Têxtil n. 6; Figuras
amarillentos, cuya remisión per­ 23 e 24 e Tabela 6: B. Meyer; H.R. Zollinger. Colorimetria. Basileia: San­
manece como anteriormente. doz AG, 1989.
80 Tingimento Têxtil

Fasedeslocamento
de Fase de
desplazamiento Si al blanqueo químico con
blanqueador óptico, adicionamos
un elemento de matización, como
un colorante azul o violeta, habrá
una reducción de reflejo del ama­
rillo, causando un mejor efecto del
blanco.

300 350 400 450 500

Radiação
Absorção
Radiación UV
Adsorción
UV Radiação visível
Remissão
Radiación visible
Remisión

Figura 1 Efeito de fluorescência dos branqueadores ópticos


Efecto de fluorescencia de los blanqueadores ópticos

140

120

100
on
ãss ó
i
i si80
me m
r e r
ed ed
60
%%

40

20

0 nm
400 500 600 700

Algodão cru
Algodón crudo
Algodão alvejado
Algodón blanqueado
Algodão alvejado + branquamento óptico
Algodón blanqueado + blanqueamiento óptico
Algodão alvejado + branquamento óptico + nuançagem
Algodón blanqueado + blanqueamiento óptico + matizado
Figura 2 Brancos: curva de remissão
Blancos: curva de remisión
branqueamenTo ópTico 81

Los blanqueadores ópticos, con­


160
forme su estructura química, pue­
den reflejar tonalidades azul ro­
jizo, azul neutro, azul verdoso.
140
Cuanto mayor sea el porcentaje de
remisión del blanqueador óptico,
mayor será la fluorescencia.
120
Por otro lado, cuanto más co­
lorante de matizado empleamos,
mayor será la reducción del pico
100
inferior de la curva con reduccion
del reflejo del amarillo. Hay, sin em­ on
bargo, un límite en la cantidad del ã
ss ói
i si 80
uso de los colorantes: una cantidad mm
exagerada comienza a dar color al r e
e r
ee
sustrato. dd
%%60
La gran diferencia, entre matiza­
do con colorante y blanqueo óptico
es que en el primer caso el coloran­
40
te azul sustrae los rayos amarillos
reflejados en la banda de luz visi­
ble, en cuanto que en el segundo
hay una remisión azul desplazada 20
de la banda invisible de los rayos
ultravioletas.
El efecto de blanqueo óptico de­ nm
400 400 400 400 600 600 600
pende del contenido de radiaciones
ultravioleta existentes en las fuentes Azul avermelhado/Azul rojizo
de luz. Así, sobre la luz de bombillas
Azul/Azul
incandescentes los blanqueadores
Azul esverdeado/Azul verdoso
ópticos no son notados. A la luz de
día el efecto es bien visible. Entre­ Figura 3 Espectro de remissão de branqueadores ópticos com
tanto, también en este caso, se debe diferentes tonalidades
considerar que el efect\ o depende Espectro de remisión de blanqueadores ópticos con diferentes
de la composición de la luz, pero a tonalidades
su vez, depende de las alteraciones
en horarios del día y del año como
también localizacion geográfica.
Os branqueadores ópticos, conforme sua estrutura química,
podem refletir tonalidades azul avermelhado, azul neutro ou
azul esverdeado, conforme Figura 2. Quanto maior a porcenta­
gem de remissão do branqueador óptico, maior a fluorescência.
Por outro lado, quanto mais corante de nuançagem empre­
garmos, maior será o abaixamento do pico inferior da curva,
com redução da reflexão do amarelo. Há, porém, um limite na
quantidade de uso dos corantes: uma quantidade exagerada já
começa a dar corao substrato.
A grande diferença, portanto, entre matizagem com coran­
te e branqueamento óptico é que no primeiro caso o corante
azul subtrai os raios amarelos refletidos na faixa de luz visível,
enquanto no segundo há uma remissão azul deslocada da faixa
invisível dos raios ultra violetas.
82 Tingimento Têxtil

O efeito do branqueamento óptico depende do conteúdo de 1. MEDICIÓN DE BLANCO


radiações ultravioleta existentes nas fontes de luz. Assim, sob a – GRADO DE
luz de lâmpadas incandescentes os branqueadores ópticos não BLANCURA
são notados. Na luz do dia o efeito é bem visível. Entretanto, En muchas industrias textiles
também nesse caso, deve­se considerar que o efeito depende da el blanco es solamente evaluado
composição da luz que, por sua vez, depende das alterações ho­ visualmente. Entretanto, reciente­
mente mediciones físicas están sien­
rárias do dia e do ano, como também da localização geográfica do cada vez más usadas. De todos
(fuso horário). modos la medicion de una muestra
de blanco no debe ser muy diferen­
te que la muestra de color. También
1. MEDIÇÃO DO BRANCO – GRAU DE BRANCURA
en el blanco, parte de la luz inciden­
Em muitas indústrias têxteis, o branco é somente avaliado te es absorbida y la parte restante es
visualmente. Entretanto, recentemente, medições físicas estão reflejada y estimula el ojo humano.
sendo cada vez mais usadas. Afinal, a padronização de uma Una vez que el ojo humano varía
amostra branca não deve diferir de uma tinta. Também no de observador a observador (vista
defectuosa, influencia del tiempo
branco, parte da luz incidente é absorvida e a parte restante é
etc) y la fuente de luz del día varía
refletida e sensibiliza o olho humano. Uma vez que o olho hu­ conforme al período del año, nu­
mano varia de observador para observador (vista defeituosa, bosidad del cielo y posición geo­
influência da idade etc.) e a fonte de luz do dia varia conforme gráfica, el blanco puede ser mejor
o período do ano, nebulosidade e posição geográfica, o bran­ definido con recursos de medición.
co pode ser mais bem definido com recursos de medição. Os Los valores de remisión pueden ser
valores de remissão podem ser obtidos com equipamento de obtenidos con equipo de medición
adecuado y fuente luminosa estan­
medição adequado e fonte luminosa padronizada. Já vimos
darizada. Ya vimos ejemplo de estos
exemplos desses valores de remissão em algodão cru, alvejado, valores de remisión en algodón cru­
branqueado e branqueado + nuançado (Figura 6). do, blanqueado, y blanqueado más
Com modernas técnicas de computação é simples calcular, matizado (Figura 6).
a partir dos valores de remissão, os valores tristímulus X, Y, Z e Con modernas técnicas de com­
destes, as coordenadas colorimétricas x, y, z. putación es simple calcular, a par­
tir de dos valores de remisión, los
Entretanto, esses valores não são suficientes para uma ava­ valores tristímulos X, Y, Z y las
liação comparativa de brancos. coordenadas colorimétricas x, y, z.
A partir dos valores de remissão, dos valores tristímulus e Entretanto, estos valores no son su­
das coordenadas colorimétricas, vários autores (Berger, Taube, ficientes para una evaluación com­
Hunter, Stensby) desenvolveram fórmulas de grau de brancura. parativa de blancos. A partir de los
valores de remision, de los valores
No decorrer dos anos, reconheceu­se, também, que uma tristímulos y de las coordenadas
única cifra era insuficiente para avaliação de brancos. Isso por­ métricas, varios autores (Berger,
que o grau de brancura somente expressa a intensidade do grau Taube, Hunter, Stensby) desarrolla­
do branco, mas não a sua tonalidade. Por essa razão, no final de ron fórmulas de grado de blancura.
1983, a CIE (Comission Internationale de L’Eclairage) concor­ En el transcurso de los años, se
dou com um método de avaliação que permite o cálculo de me­ reconocieron, que una única cifra
didas colorimétricas do grau de brancura e também do matiz. era insuficiente para evaluacion de
blancos. Esto porque, el grado de
Foram registradas duas relevantes fórmulas colorimétri­ blancura solamente expresa la in­
cas no padrão ISO 105–J05. Essas fórmulas, para o iluminante tensidad del grado de blanco, no su
standard D65 e o observador padrão a 10º, são: tonalidad. Por esta razón, al final
de 1983 la CIE (Comisión Interna­
Grau de brancura
* 1700(0,3310 ­ y) CIE W = Y + 800(0,3138 ­ x) +
cional de L’Eclairage) concordaron
con una evaluación que permite el
* CIENuance T = 900(0,3138 ­ x) ­ 650(0,3310 ­ y) cálculo de medidas colorimétricas
branqueamenTo ópTico 83

del grado de blancura y, también, Atualmente, estão generalizadas as medições de grau de


del matiz. A continuación dos rele­ brancura conforme os valores da CIE e, também, de acordo
vantes fórmulas colorimétricas en el
patrón ISO 105­J05.
com as fórmulas mais antigas e os valores de remissão a 460 nm
(quando não é detectado o efeito dos corantes de nuançagem).
Estas fórmulas son para ilumi­
nante estándar D65 y el observador Usa­se, também, o índice de amarelecimento (YI), que é exata­
a 10º: mente o oposto do grau de brancura.
• Grado de blancura CIE W= Y + A seguir, na Tabela 1, damos um exemplo de avaliações de
800(0.3138­x +1700(0.3310­y) grau de brancura:
• CIE Nuance T = 900(0.3138- x) –
650 (0.3310­y)
Tabela 1 Graus de brancura
Tabla 1 Grados de blanco
Actualmente están generalizadas
las mediciones del grado de blan­ AmostraMuestra W CIE T CIE BE TA HU ST 460nm YI
cura conforme a los valores de la
CIE y también, de acuerdo con las CO cru -0,7 RR
-7,1
12,6 9,2 46,4 48,6 59,5 27,0
fórmulas más antiguas y los valores CO crudo 5,2 RR
de remisión a 460nm (cuando no es CO alvejado
detectado el efecto de los colorantes CO 79,8 -0,7 RR 78,6 77,8 88,1 88,0 86,8 3,1
Blanqueado
de matizado) Se usa también, el ín­
dice de amarillamiento (YI) que es CO
exactamente el opuesto del grado de alvejado +
blancura. Branqueado 141,3 -0,2R 148,4159,2132,6141,2107,9 -21,1
CO blaquado +
A seguir, en la Tabla 1, damos un Óptico
ejemplo de evaluación del grado de CO alvejado
blancura. + Óptico +
nuançadoCO
blanqueado
161,1 171,9141,1 148,0106,9 -30,1
151,8 2,02G
2. EVALUACIÓN DE + Óptico +
BLANQUEADORES Matizado
ÓPTICOS Graus de brancura:
En la comparación de intensi­ BE: Berger/TA: Taube/HU: Hunter/ST: Stensby/W CIE: Brancura CIE/T CIE: Tonalidade CIE
YI: Índice de amarelecimento
dad de blanqueadores ópticos son
usualmente empleados series de por
lo menos cuatro concentraciones 2. AVALIAÇÃO DE BRANQUEADORES ÓPTICOS
del producto. Los valores de remi­
sión de las muestras son medidos Na comparação de intensidade de branqueadores ópticos
en espectrofotómetros y enseguida, são usualmente empregadas séries de pelo menos 4 concen­
son calculados el grado de blancura trações do produto. Os valores de remissão das amostras são
y el matiz. Es elaborado un gráfico medidos em espectrofotômetros e, em seguida, são calculados
del grado de blancura/concentra­
o grau de brancura e a nuance. Éfeito um gráfico do grau de
ción logarítmica del blanqueador
(ver Figura 5). A partir de este gráfi­ brancura/concentração logarítmica do branqueador (vide
co se puede determinar la diferencia Figura 5). A partir desse gráfico, pode­se determinar a dife­
de concentración. Si las dos curvas rença de concentração. Se as duas curvas não forem paralelas
no son paralelas, significa que los significa que os dois produtos são quimicamente diferentes e a
dos productos son químicamente diferença de concentração depende do nível de brancura esco­
diferentes y la diferencia de concen­
lhido para avaliação. Na Figura 5 podemos observar que 0,4%
tración depende del nivel de blan­
cura escogido para la evaluación. do branqueador padrão corresponde a 0,51% da amostra em
teste. Isso significa que a relação de concentração padrão/amos­
tra é 100:127.
84 Tingimento Têxtil
CIE Resultado: En la Figura 5 podemos observar
Resultado:
C = 0,49 (padrão) C = 0,4 (patrón) que 0,4% del blanqueador óptico
C = 0,5 (ensaio) C = 0,5 (ensajo) patrón corresponde a 0.51% de la
Força del ensajo = 78%
Força do ensaio = 78% muestra en test. Esto significa que la
150
100 Padrão/Patrón relación de concentración patrón y
Ensaio/Ensajo muestra es 100: 127.
140
Para la evaluación correcta de la
tintura son necesarias dos muestras
130 con la misma intensidad de color,
porque muchos colorantes mues­
120 tran desvios de tonalidad con la
variación de la concentración. Esto
se aplica también, para blancos. Los
110
valores T CIE de las muestras son
comparados en el mismo grado de
100 blancura. La Figura 6 ilustra bien la
comparación de los valores T CIE
Log C de una muestra contra el patrón. Si
0,1 0,2 0,2 0,2 1,0 las curvas no son paralelos signifi­
Figura 5 Avaliação de relação de concentração de
0,55branqueadores
0,75 ópticos ca que las diferencias de tonalidad
Evaluación de relación de concentración de blanqueador óptico dependen del grado de blancura.
Las diferentes regiones de matiz son
frecuentemente expresados en le­
Para avaliação correta de tingimentos, são necessárias duas tras. La región ± 0,5 puntos es con­
amostras com a mesma intensidade de cor, porque muitos co­ siderada como neutra y es expresa
con B: se considera como neutro un
rantes mostram desvios de tonalidade com a variação da con­ blanco azulado, que no es ni rojizo
centração. Isso aplica­se também para brancos. Os valores T ni verdoso. Desvíos en la tonalidad
CIE das amostras são comparados no mesmo grau de brancu­ en dirección al verde o rojo son
ra. A Figura 6 ilustra bem a comparação dos valores T CIE de respectivamente expresados con G,
uma amostra contra o padrão. Se as curvas não forem paralelas 2G, 3G, etc. o R, 2R, 3R etc.
significa que as diferenças de tonalidade dependem do grau de
brancura. As diferentes regiões de nuance são frequentemente 3. APLICACIÓN DE LOS
expressas em letras. A região ± 0,5 pontos é considerada neutra BLANQUEADORES
e expressa com B: considera­se neutro um branco azulado, que
ÓPTICOS
não é nem avermelhado nem esverdeado. Desvios na tonalida­ Los blanqueadores ópticos están
de em direção ao verde ou vermelho são respectivamente ex­ sometidos a los mismos factores
pressos com G, 2G, 3G, etc. ou R, 2R,3R etc. que tienen importancia en la tin­
tura: sustantividad, concentración,
tiempo, temperatura, relación de
3. APLICAÇÃO DOS BRANQUEADORES ÓPTICOS baño, concentración de electrólitos,
Os branqueadores ópticos estão sujeitos aos mesmos fatores pH, parámetros de máquina etc.
que têm importância no tingimento: substantividade, concen­ Los blanqueadores ópticos pue­
tração, tempo, temperatura, relação de banho, teor de eletróli­ den ser:
tos, pH, parâmetros da máquina etc. *Sustantivos: aplicables en proce­
Os branqueadores ópticos podem ser: sos por agotamiento y
*No sustantivos: aplicables en pro­
* Substantivos: aplicáveis em processos por esgotamento e
cesos continuos.
* Não substantivos: aplicáveis em processos contínuos.
La selección de los blanqueado­
A escolha dos branqueadores e dos processos vai depender res ópticos y de los procesos depen­
da fibra e do maquinário. den de la fibra y de la maquinaria.
branqueamenTo ópTico 85

Resultado: Resultado:
El ensajo es
T CIE O ensaio é ligeiramente mais
avermelhado do que o padrão. ligeiramente más rojizo
que el patrón. La
A diferença de nuance
de brancura diferencia de matriz
o
s 5G
G 5
2G
3G
4G 4 aumenta
grau com o aumento do aumenta con el grado
o
d
r de blancura.
e
V
/
o
d 3
a
e
d
r
e 2
v
s
E 1

100 110 120 130 140 150 160


o B 0 W Lab

z
ij R
2R -1
-2 Padrão/Patrón
o Ensaio/Ensajo
R
/
o
d
a
h
l 3R -3
e
m
r 4R -4
e
v
A 5R -5

Figura 6 Comparação de branqueadores ópticos– avaliação de nuance


O limite de percepção visual é de 1 a 2 pontos para o W CIE e de
0,5 pontos para o TCIE.
Comparación de blanqueadores Ópticos-evaluación de tonalidad
El límite de percepción visual es de 1 a 2 puntos para el W CIE y de
0.5 puntos para TCIE.
Controle de qualidade
Control de la calidad
de las tinturas dos tingimentos
8
Los tres parámetros de mayor Três parâmetros são da maior importância no controle de
importancia en el control de calidad
qualidade dos tingimentos:
de la tintura son:
*Reproducibilidad * Reprodutibilidade
*Homogeneidad * Igualização
*Solidez del color
* Solidez da cor

1. REPRODUCIBILIDAD
DEL COLOR 1. REPRODUTIBILIDADE DA COR
La reproducibilidad del color es A reprodutibilidade da coré controlada, na grande maioria
controlada, en la mayor parte de las
tinturas, visualmente, sin embargo, das tinturarias, visualmente, embora os controles mais rigoro
los controles más rigurosos deben sos devam ser feitos por colorimetria. Nesse caso, devem ser
ser efectuados por colorimetría. En avaliadas:
este caso deben ser evaluados por:
*Intensidad * Intensidade
*Tonalidad * Tonalidade
*Pureza
* Pureza
De estos tres valores el que causa
mayor número de reclamaciones,
cuando se diferencia del patrón, es la
tonalidad y luego, la pureza. Cuando
Desses três valores o que causa maior número de reclama
el color está en la tonalidad y pureza ções, quando difere do padrão, é a tonalidade e, em seguida,
correcta, pequeñas divergencias en la a pureza. Quando a cor está na tonalidade e pureza corretas,
intensidad son usualmente, relevadas.
Entretanto, quien, realmente define el pequenas divergências na intensidade são, usualmente, releva
grado de tolerancia es el cliente. das. Entretanto, quem, realmente, define o grau de tolerância é
o cliente.
2. IGUALACIón
La igualación de los teñidos es
de primordial importancia. Esta es 2. IGUALIZAÇÃO
normalmente controlada en las tin A igualização dos tingimentos é de primordial impor
torerías, por examen detallado y por
personal competente. Existen otros tância. Esta é normalmente controlada nas tinturarias pelo
criterios usados como costura de exame detalhado e por pessoal competente, nos equipamen
pedazo de tejido o punto cortados tos denominados tribunais. Existem outros critérios usados,
de puntos diferentes de las piezas.
Cuando se trata de hilo teñido,
como costura de pedaços de tecido ou malha retirados de
usualmente, se teje un punto con pontos diferentes das peças. Quando se trata de fios tintos,
hilos tomados de la parte de adentro usualmente, se faz uma malha com fios tirados de dentro e
y fuera de los conos, o de diferente
conos, por lo que, generalmente, la
fora das rocas e ou de diferentes rocas, portanto, geralmente,
evaluación es visual. a avaliação é visual.
88 Tingimento Têxtil

3. SOLIDEZ DA COR 3. SOLIDEZ DEL COLOR


Es el grado de tolerancia de la
É o grau de tolerância do tingimento, branqueamento ótico tintura, blanco óptico, o estampado
ou estampagem contra diversas formas de influência a que são contra diversas formas de influen
expostos os substratos têxteis durante o processo de beneficia cia a que son expuestos los sustratos
textiles en el proceso de la planta de
mento ou o uso. Classificam-se em: tintoreria o el uso. Se clasifican en
* Solidez ao processo *Solidez al proceso
* Solidez ao uso *Solidez al uso

3.1 Solidez al proceso


3.1 Solidez ao processo Los artículos textiles, después del
Os artigos têxteis, após o tingimento ou estampagem, pas teñido o estampado, pasan por pro
cesos posteriores y es evidente que
sam por processos posteriores e é evidente que as cores não po los colores no pueden sufrir altera
dem sofrer alterações durante esses tratamentos. Exemplos de ciones durante estos tratamientos.
solidez ao processo: Ejemplo de solidez al proceso:
*Solidez a sublimación (PES)
* Solidez à sublimação (PES)
*Solidez a carbonización (WO)
* Solidez à carbonização (WO) *Solidez al acabado con resinas sin
* Solidez ao acabamento com resinas sintéticas (CO e téticas (CO y PES/CO)
PES/CO) *Solidez al batan alcalino(WO) o
batan ácido (Fieltros de lana)
* Solidez ao pisão alcalino (WO) ou pisão ácido (feltros p/ *Solidez a la termomigración (PES)
chapéus de lã ou pêlo) *Solidez al blanqueo posterior (CO)
* Solidez à termomigração (PES) *Solidez a la mercerización (CO)

* Solidez ao alvejamento posterior (CO)


* Solidez à mercerização (CO) etc. 3.2 Solidez al uso
Al elaborar la receta para tinto
rería, se debe tener conocimiento de
cuál será el uso del sustrato a ser te
3.2 Solidez ao uso ñido o las especificaciones exigidas
por el cliente.
Ao se elaborar a receita para um beneficiamento, deve-seter
Después de la selección adecua
conhecimento de qual será o uso do substrato a ser tinto ou as da de colorantes, consultando los
especificações exigidas pelo cliente. catálogos, en los casos donde hay
severas exigencias, se hace necesa
Além da escolha adequada dos corantes, consultando os ca rio hacer pruebas de solidez, como,
tálogos; nos casos onde há severas exigências, são necessários también, posteriormente al teñido.
testes prévios de solidez como, também, posteriormente aos Ejemplo de solidez al uso:
tingimentos. Exemplos de solidez ao uso: *Solidez a la luz: de primordial im
portancia para alfombra y artícu
* Solidez à luz: de primordial importância para tapetes e los automovilísticos
artigos automobilísticos *Solidez al lavado
* Solidez à lavagem *Solidez al sudor
*Solidez al agua
* Solidez ao suor
*Solidez al agua de mar
* Solidez à água *Solidez al agua clorada
* Solidez à água do mar
* Solidez à água clorada etc.
ConTrole de qualidade dos TingimenTos 89

3.3 normas de solidez 3.3 normas de solidez


Diversas países tienen las nor Diversos países têm as suas normas ditadas por associações
mas dictadas por asociaciones lo
cales, como la Asociación Suiza de locais, como a Associação Suíça de Normas (SNV), Associação
Normas (SNV), Asociación Ame Americana de Técnicos, Químicos e Colorístas Têxteis (AATCC),
ricana de Técnicos, Químicos y Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Entretanto,
Coloristas Téxtiles (AATCC), Aso com a globalização da economia, cada vez mais prevalecem as
ciación Brasileña de Normas Téc normas ISO (Organização Internacional para Estandardização).
nicas (ABNT). Entretanto, con la
globalización de la economía, cada
vez más prevalecen las normas ISO 3.4 Avaliação da solidez
(Organización Internacional para
Estandarización). Após a execução dos testes, conforme as normas estabeleci
das, é feita a avaliação, quando se estabelecem as notas de solidez.
A avaliação da solidez aos tratamentos úmidos é procedida
3.4 Evaluación de la solidez
Después de la ejecución de los
com auxílio de duas escalas cinza (gris), quando são dadas no
tests, conforme las normas estable tas de:
cidas, es efectuado la evaluación, * Alteração de cor
cuando se establecen las notas de
solidez. * Desbotamento sobre material branco acompanhante
La evaluación de la solidez a los
tratamientos húmedos es procedi As avaliações mais precisas são feitas por colorimetria. As
da con auxilio de dos escalas grises,
cuando son dadas notas de:
notas de solidez aos tratamentos úmidos variam de 5 a 1:
*Alteración de color * Nota 5: nenhuma alteração de nuance ou nenhum desbote
*Desteñido sobre material blanco * Nota 1: grande alteração
acompañante

A avaliação da solidez à luz é feita com auxílio das escalas cin


Las evaluaciones más precisas
son hechas por colorimetría. Las za e azul. Conforme a norma adotada, as notas variam de 1 a 5
notas de solidez altratamientos hú ou de 1 a 8 (os números maiores referem-se às melhores notas).
medos varian de 5 a 1: As fontes de luz empregadas são:
*Nota 5: ninguna alteración de co
lor o ningún desteñido
* Luz de xenon: xenotest
*Nota 1: alteración grande * Luz de arco voltaico: fadeômetro
* Luz solar
La evaluación de la solidez a la
luz es hecha con auxilio de las escalas
grises y azules. Conforme la norma
adoptada, las notas varían de 1 a 5 o
de 1 a 8 (los números mayores se re
fieren a las mejores notas).
Las fuentes de luz empleadas son:
*Luz de xenon: xenotest
*Luz de arco carbónico: fadeómetro
*Luz solar
Fundamentos
Fundamentos
teóricos teóricos
9
1. INTRODUCCIÓN 1. INTRODUÇÃO
Para que un técnico de tintorería Para que um técnico de tinturaria seja bem sucedido é ne
tenga un buen desempeño, es nece
sario que tenga los conocimientos cessário que tenha os conhecimentos teóricos suficientes para
teóricos suficientes para entender entender os fenômenos que ocorrem no tingimento e, com isso,
los fenómenos que ocurren en la conduzir os processos com eficácia e obter tingimentos iguali
tintorería y con esto, conducir los zados, dentro das exigências de qualidade do mercado.
procesos con eficacia y obtener tin
turas uniformes, dentro de las exi Em princípio,o processo detingimento ocorre em três etapas:
gencias de calidad del mercado. 1. Passagem do corante do banho de tingimento para a su
En un principio, el proceso de perfície da fibra
tintura ocurre en tres etapas:
2. Adsorção do corante através de regiões acessíveis da fibra
1. Montaje del colorante del baño
de tintura para la superficie de la 3. Difusão do corante na fibra
fibra
2. Adsorción del colorante a través
de regiones accesibles de la fibra Devido à grande interação entre corante e fibra, abordaremos:
3. Teoría general de la tintura: ciné * Influência da estrutura da fibra
tica y termodinámica * Influência da estrutura do corante
Debido ala gran interacción entre
el colorante y la fibra, abordaremos: * Teoria geral do tingimento: cinética e termodinâmica
*La influencia de la estructura de la
fibra 2. INFLUÊNCIA DA ESTRUTURA DA FIBRA1
*La influencia del colorante
A difusão dos corantes nas fibras e sua adsorção máxima de
*La teoria general del teñido: cineti
cay termodinámica
pendem fortemente da estrutura física e química da fibra e de
sua capacidade de ser modificada antes ou durante o tingimento.
2. INFLUENCIA DE LA Fibras têxteis, naturais ou sintéticas, são, na realidade, polí
meros de alto peso molecular que contêm regiões em variado
ESTRUCTURA
grau de ordem ou desordem molecular. Ao se correlacionar a
DE LA FIBRA
La difusión de los colorantes en estrutura da fibra com o comportamento de tingimento são
las fibras y su adsorción máxima de consideradas duas principais características estruturais da fibra,
penden fuertemente de la estructu as quais governam sua capacidade de tingimento:
ra física y química de la fibra y de su * Permeabilidade
capacidad de ser modificada antes o
durante la tintura. * Presença de grupos funcionais nas cadeias moleculares
Fibras textiles, naturales o sinté da fibra
ticas, son en la realidad, polímeros
de alto peso molecular que contie
nen regiones en variado grado de 1 Este Capítulo é um resumo do artigo de B.C. Burdett, Influência da
orden o desorden molecular. Al estrutura da fibra na absorção de corante, traduzido e republicado em
correlacionarse la estructura de la apostila do Curso de extensão “Química dos Corantes”, do Centro de
fibra con el comportamiento de la Tecnologia da Unicamp.
92 Tingimento Têxtil

Essas duas características são, em grande parte, determina tintura son considerados dos prin
das durante a fabricação ou crescimento da fibra. São igual cipales características estructurales
de la fibra las cuales gobiernan su
mente importantes o tratamento prévio, as condições do pro capacidad de tintura:
cesso de tingimento (pH, temperatura, tempo etc.) e o corante. *Permeabilidad
A permeabilidade é a facilidade com que as moléculas do *Presencia de grupos funcionales
corante se difundem na fibra. Está relacionada com a estrutura en las cadenas moleculares de la
física da fibra. Depende dos seguintes fatores: fibra
a. Proporção entre regiões amorfas (não cristalinas):
acessíveis aos corantes e regiões cristalinas. Fibras têxteis Estas dos características son en
gran parte determinadas durante la
têm em maior ou menor proporção regiões cristalinas e fabricación o crecimiento de la fi
amorfas. bra. Son igualmente importantes el
Os corantes, por encontrarem maior facilidade, são ad tratamiento previo, las condiciones
del proceso de tintura (pH, tempe
sorvidos através das regiões amorfas e, posteriormente, ratura, tiempo, etc) y el colorante.
difundem-se por toda a fibra. Uma maior porcentagem La permeabilidad es la facilidad
de regiões cristalinas diminui a permeabilidade. con que las moléculas del colorante
Em todas as fibras, variam as relações entre regiões cris se difunden en la fibra. Está relacio
nada con la estructura física de la
talinas e regiões amorfas. fibra. Depende:
As regiões cristalinas proporcionam propriedades de te a. Proporción entre regiones amor­
nacidade e rigidez enquanto as amorfas proporcionam fas (no cristalina): accesibles al
permeabilidade e flexibilidade. Essa proporção é inerente colorante y regiones cristalinas.
Las fibras textiles tienen en ma
às fibras naturais e pode ser controlada durante o proces yor o menor proporción regiones
so de fabricação das fibras químicas. Na Figura 1 estão cristalinas y amorfas.
ilustrados os estágios pelos quais um polímero fibroso Los colorantes, por encontrar
pode passar durante a sua fabricação2: mayor facilidad, son adsorbidos
a través de las regiones amorfas y
1A) ções
as cadeias
lateralestão
e transversal
em completa
ao seudesordem
eixo nas dire posteriormente, se difunden por
toda la fibra. Un mayor porcen
1B) aparecem ambas as regiões, cristalina e amorfa, de taje de regiones cristalinas dismi
nuye la permeabilidad.
sordenadas
En todas las fibras, varían las re
1C) as regiões cristalinas estão orientadas no sentido do laciones entre regiones cristalinas
eixo da fibra, acompanhadas por umas regiões y regiones amorfas. Las regiones
amorfas, com orientação correspondente em me cristalinas proporcionan pro
piedades de tenacidad y rigidez
nor grau mientras a las amorfas propor
cionan permeabilidad y flexibili
dad. Esta proporción es inheren
b. Orientação molecular: fibras químicas, em razão dos te a las fibras naturales puede ser
processos de estiragem durante a sua fabricação têm, ge controlada durante el proceso de
ralmente, maior orientação molecular, o que dificultará fabricación de las fibras químicas.
a permeabilidade. Exemplo: a estiragem de filamentos En la figura 1 están ilustradas las
de PA, por acidente ou propositadamente, causa um de diferentes proporciones de regio
nes en el polímero de la fibra sin
créscimo na absorção dos corantes ácidos, portanto, o tética durante su fabricación:
grau de regularidade das cadeias poliméricas apresenta 1A) Las cadenas están en com
se em duas formas de ordem física diferentes, porém re pleto desorden en las direc
ciones laterales y transversa
les a su eje
2 B. C. Burdett. Publicação mencionada M. R. Costa. Las fibras textiles y su 1B) Aparecen ambas regiones, cris
tintura. talina y amorfa, desordenadas
fundamenTos Teóricos 93

1C) Las regiones cristalinas orien


tadas en el sentido del largo
de la fibra, acompañadas por
unas regiones amorfas, con
orientación correspondiente
en menor grado
b. Orientación molecular: fibras
químicas, en razón a los procesos
de estiraje durante su fabricación, 1A 1B 1C
tienen, generalmente, mayor Figura 1 Estágios pelos quais um polímero fibroso pode passar
orientación molecular, lo que di
durante sua fabricação
ficultará la permeabilidad.
Ejemplo: el estiraje de filamentos Etapas que un polímero fibroso puede pasar durante su fabricación
de PA, por accidente o intensio
nalmente, causa una reducción
en la adsorción de colorante áci lacionadas, orientação e cristalinidade. Ambas são signi
dos, por lo tanto, el grado de re ficativas por afetarem fortemente a cinética e o equilíbrio
gularidad de las cadenas polimé da adsorção dos corantes pelas fibras.
ricas se presenta en dos formas de
orden física diferentes, relaciona c. Tratamento prévio: exemplos mercerização do algodão,
das en orientación y cristalinidad. cloragem da lã, termofixação do poliéster. Em todos es
Ambas son significativas y fuer tes exemplos ocorrem alterações na estrutura das fibras.
temente afectadas por la cinética
y el equilibrio de la adsorción de d. Temperatura de transição vítrea (Tg): temperatura na
los colorantes por las fibras. qual ocorrem mudanças na estrutura da fibra, quando
c. Tratamiento previo: ejemplos há uma mudança do estado vítreo para um estado flexí
mercerización de algodón, clo vel, elastomérico. Acredita-se que, em nível molecular,
ración de lana, termofijación del
poliéster. En todos estos ejemplos ocorre um aumento do grau de rotação dos segmentos
ocurren alteraciones en la estruc poliméricos e um certo relaxamento na orientação das
tura de las fibras. cadeias moleculares da fibra. Exemplo: o Tg no PES au
d. Temperatura de transición vítrea menta continuamente de 80 a 127ºC, aumentando, pa
(Tg): temperatura en la cual ocu
ralelamente, a acessibilidade dos corantes através do au
rren modificaciones en la estruc
tura de la fibra, del estado vítreo mento da movimentação dos segmentos nas cadeias
para un estado flexible, elastomé poliméricas e, respectivamente, o aumento do volume
rico, se cree que, a nivel molecu livre.
lar, ocurre un aumento del grado
de rotación de los segmentos po
liméricos y un cierto relajamiento 2.1 Constituição química da fibra
en la orientación de las cadenas
moleculares de la fibra. A presença de grupos funcionais está relacionada com a
Ejemplo: el Tg en el PES aumenta constituição química da fibra e depende:
continuamente de 80°C a 127°C,
aumentando paralelamente, la ac
* Do tipo, concentração, distribuição e grau de ionização
cesibilidad de los colorantes a de grupos, ionizáveis na fibra e no corante.
través del movimiento de los seg
mentos en la cadenas poliméricas
y, respectivamente, el aumento Adicionalmente, os parâmetros do processo de tingimento,
del volumen libre. particularmente pH, força iônica e temperatura, influenciam a
interação corante/fibra.
2.1 Constitución química Entretanto, é importante o meio aquoso onde ocorre a maio
de la fibra ria dos processos de tingimento.
La presencia del grupo funcional
está relacionada con la constitución O grau de intumescimento das fibras têxteis imersas em água
quimica de la fibra y depende: relaciona-se com a composição química da fibra e é um parâme
94 Tingimento Têxtil

tro importante em termos de comportamento tintorial. Na ver *Del tipo, concentración, distribu
dade, o grau de intumescimento na água e a absorção de vapor ción y grado de ionización de gru
pos, ionizables en la fibra y en el
de água (regain) estão diretamente ligados com a capacidade tin colorante.
torial das fibras. Por exemplo, a penetração de corantes iônicos,
solúveis em água, através de regiões acessíveis é muito dependen También, los parámetros del
te da absorção de água. proceso de tintura, particularmente
pH, fuerza iónica y temperatura, in
A facilidade de penetração de corantes em uma fibra depende fluencian la interacción colorante/
da interação fibra/água. Em geral, as fibras hidrofílicas (que ab fibra.
sorvem água) aceitam corantes iônicos solúveis em água. Por ou Entretanto, es importante el me
tro lado, fibras hidrófobas (PES, CA, TC etc.), que não intumes dio acuoso donde ocurrela mayoría
cem em água, são permeáveis somente a corantes não iônicos, de de los procesos de tintura.El grado
de hinchamiento de las fibras texti
muito baixa hidrosolubilidade (corantes dispersos). les inmersas en el agua se relaciona
As fibras hidrofílicas contêm grupos polares, que ionizam em con la composición química de la
água, e têm uma proporção relativamente alta de regiões amor fibra y es un parámetro importan
te en términos de comportamiento
fas, o que aumenta a sua acessibilidade aos corantes. tintorial. El grado de hinchamiento
“A acessibilidade dos grupos polares é de importância fun en el agua y la absorción de vapor
de agua están directamente ligados
damental. Assim, o regain baixíssimo de 0,4% para fibras de con la capacidad tintorial de las fi
PES vem da inacessibilidade dos grupos polares funcionais da bras. Por ejemplo, la penetración
fibra, particularmente dos grupos terminais OH, em virtude da de colorantes iónicos, solubles en el
sua alta cristalinidade. Fibras altamente cristalinas e orientadas agua, a través de regiones accesibles
es muy dependiente de la adsorción
como a PA, têm valores baixos de regain e intumescimento, ape del agua.
contem
sar da presença
em maiorde número
grupos altamente
grupos polares
polares
semelhantes
como NH2.aAPA,lã,tem
que La facilidad de penetración de
colorante en una fibra depende de la
valores de regain e intumescimento muito mais altos devido ao interacción fibra/agua. En general,
arranjo mais desordenado das cadeias poliméricas. As diferenças las fibras hidrofílicas (que adsorben
agua) aceptan colorantes iónicos
de absorção de água entre lã e seda e entre as fibras de celulose re solubles en agua.
generada (CV) e celulose natural (CO) são devidas às diferenças Por otro lado, las fibras hidró
em orientação e cristalinidade em cada par de fibras. fobas (PES, VA, TC etc.) que no se
hinchan en agua, son permeables
O tipo de grupo funcional existente na fibra e o grau de in solamente a colorantes no iónicos,
chamento obtido em uma solução aquosa permitem uma classi de muy baja hidrosolubilidad (colo
ficação de sistemas de tingimento em não iônico e iônico, como rantes dispersos).
indicado por MacGregor e Peters. A falta de capacidade de algu Las fibras hidrófilicas contienen
mas fibras de inchar em água em porcentagens significativas vem grupos polares, que se ionizan en
agua, y tienen una proporción rela
da ausência total ou da presença de relativamente poucos grupos tivamente alta de regiones amorfas,
polares, como fibras de polipropileno, acetato ou triacetato de lo que aumenta su accesiblidad a los
celulose ou da inacessibilidade de grupos polares devido à alta colorantes.
cristalinidade e/ou orientação, como poliéster, acrílico e, em grau La accesibilidad de los grupos
menor, poliamida. polares es de importancia funda
mental. Así, la absorción de hume
As fibras hidrofóbicas não podem ser tingidas com corantes dad bajísima de 0,4% para fibras de
de alta solubilidade em água porque a ionização (e, assim, o com poliéster, resulta en la innaccesibi
lidad de los grupos polares funcio
portamento fortemente polar) dos corantes produz uma intera nales de la fibra, particularmente de
ção adversa entre corante e fibra”.3 los grupos terminales OH, en vir
tud de su alta cristalinidad. Fibras
altamente cristalinas y orientadas
3 B. C. Burdett. como la PA, tienen valores bajos
fundamenTos Teóricos 95

de regain (adsorción de humedad) Os grupos funcionais, presentes ou introduzidos na fibra,


e hinchamiento, a pesar de la pre influenciam a sua afinidade.
sencia de grupos altamente polares
un mayor
como NH2número
. La lana, que contiene As alterações na constituição química da fibra são acompa
de grupos pola nhadas por mudanças na estrutura física e, em consequência,
res semejantes a PA, tiene valores
de regain e hinchamiento más altos essas duas variáveis, intimamente ligadas, são responsáveis pe
debido al grado mas desordenado las mudanças das propriedades do tingimento.
de las cadenas poliméricas. Las di
ferencias de absorción de agua en
Exemplos do efeito de modificação da constituição química
tre lana y seda y entre las fibras de da fibra4:
celulosa regenerada (CV) y celulosa
1. Modificação química da celulose por acetilação. A este
natural (CO) son debidas a las di
ferencias en orientación y cristalini rificação da celulose por acetilação (substituição dos
dad en cada parte de las fibras. grupos OH por grupos acetil) altera drasticamente as
El tipo de grupo funcional propriedades tintoriais da fibra. Conforme aumenta o
existente en la fibra y el grado de grau de acetilação, diminui a afinidade dos corantes ani
hinchamiento obtenido en una
solución acuosa, permiten una cla ônicos solúveis em água (diretos) e aumenta a dos co
sificación de sistemas de tintura en rantes não iônicos (dispersos).
no iónico y iónico, como indicado
por Mac Gregor y Peters. La falta 2. Variações no teor dos grupos funcionais responsáveis
de capacidad de algunas fibras de pela fixação de corantes em uma fibra promoveram o
hincharse en el agua en porcentajes desenvolvimento das fibras denominadas diferenciais.
significativos indica la ausencia to
tal o la presencia de relativamente Exemplo: PA, com maior ou menor número de grupos
pocos grupos polares, como fibras amínicos terminais com, respectivamente, maior ou
de polipropileno, acetato, o triace menor afinidade aos corantes ácidos.
tato, de celulosa o de la inaccesibili
dad de grupos polares debido a alta 3. Modificação da estrutura química da fibra pela introdu
cristalinidad de orientación, como ção de novos grupos funcionais diferentes. As fibras
poliéster, acrílico y en menor grado acrílicas, por exemplo, quando fabricadas com 100% de
poliamida.
Las fibras hidrofóbicas no pue
poliacrilnitrilo, são dificilmente tingíveis. Entretanto, a
den ser teñidas con colorantes de introdução de comonômeros melhora sua termoplasti
alta solubilidad en agua porque cidade e, o que é mais importante, cria núcleos reativos,
la ionización (el comportamiento
nos quais se podem fixar os corantes.
fuertemente polar) de los coloran
tes, produce una interaccion adver
sa entre colorante y fibra.
3. INFLUÊNCIA DA ESTRUTURA DO CORANTE
Los grupos funcionales, pre
sentes o introducidos en la fibra, A velocidade do tingimento não só depende das cadeias po
influencian su afinidad. Las altera liméricas da fibra, mas, também, da estrutura química e espa
ciones en la constitución química
de la fibra son acompañadas por cial do corante.
modificaciónes en la estructura fí Porque os corantes contêm uma grande variedade de gru
sica y en consecuencia, estas dos pos funcionais capazes de interagir com a fibra, é difícil predi
variables, íntimamente ligadas, son
responsables por la modificacion de zer, sem cometer equívoco, a forma de atração das moléculas do
las propiedades de la tintura. corante com a fibra. Ambos, corantes e fibra, possuem grupos
Ejemplos del efecto de modifica capazes de interagir por atração polar ou não polar.
ción en la constitución química de
la fibra. Na interação corante/fibra ocorrem os fenômenos físicos e
1. Modificación química de la celu químicos, abaixo relacionados.
losa por acetilación. La esterifica
ción de la celulosa por acetilación
(sustitución de los grupos OH 4 M. R. Costa. Las fibras textiles y su tintura. Op. cit.
96 Tingimento Têxtil

3.1 Fenômenos físicos na interação por grupos acetil) altera drástica


corante/fibra mente las propiedades tintoriales
de la fibra. Conforme aumenta el
* Efeitos de atração elétrica (polos opostos) grado de acetilación, disminuye
la afinidad de los colorantes anió
* Estado de agregação do corante no banho: nicos solubles en agua (directos)
* solução molecular y aumenta a de los colorantes no
iónicos (dispersos).
* solução coloidal 2. Las variaciones en los grupos fun
* dispersão cionales responsables por la fija
ción de colorantes en una fibra
* Intumescimento da fibra promueven el desenvolvimiento
de las fibras denominadas dife
* Adsorção do corante renciales. Ejemplo: PA, con ma
* Difusão do corante yor o menor número de grupos
amínicos terminales con respec
* Solução de sólido em sólido tivamente, mayor o menor afini
dad de los colorantes ácidos.
3. La modificación de la estructura
3.2 Fenômenos químicos na interação química de la fibra por la intro
corante/fibra ducción de nuevos grupos fun
cionales diferentes. Las fibras
Ligações por pontes de hidrogênio acrílicas, por ejemplo, cuando
son fabricadas con 100% de po
* corantes diretos/fibras celulósicas
liacrilnitrilo, son difícilmente te
Ligações iônicas ñibles. Entetanto la introducción
de co-monómeros mejora su
* corantes ácidos/poliamida termoplasticidad y lo que es más
* corantes ácidos/lã importante, crea núcleos reacti
vos, en los cuales se pueden fijar
* corantes catiônicos/fibras acrílicas los colorantes.
Ligações covalentes
* corantes reativos/fibras celulósicas 3. INFLUENCIA DE LA
Produção do corante na fibra por reação de diazotação e ESTRUCTURA DEL
copulação COLORANTE
La velocidad de tintura no sólo
* corantes azóicos/fibras celulósicas depende de las cadenas poliméricas
de la fibra, pero, también, de la es
Solubilização do corante por redução (forma leuco-deriva tructura química del colorante.
da) e, após o tingimento, insolubilização por oxidação Debido a que los colorantes con
* corantes sulfurosos/fibras celulósicas tienen un gran varieded de grupos
funcionales capaces de interaccio
* corantes à tina/fibras celulósicas nar con la fibra, es difícil predecir,
sin cometer equivocación, la forma
de atracción de las moléculas del
No decorrer do nosso curso, analisaremos os grupos fun colorante con la fibra. Ambos, colo
rante y fibra, poseen grupos capaces
cionais característicos de cada classe de corante e suas intera de interaccionar por atracción polar
ções polares ou não polares com as fibras. Veremos, também, o no polar.
a importância do estado físico do corante no banho ou seja: En la interacción colorante/fi
soluções molecular, coloidal ou dispersões. bra ocurren los fenómenos físicos y
químicos.
Por ocasião do estudo do comportamento tintorial dos co
rantes diretos, será dada ênfase à estrutura espacial do corante e
à importância da linearidade e planaridade.
fundamenTos Teóricos 97

3.1 Fenómenos físicos en 4. TEORIA GERAL DO TINGIMENTO: CINÉTICA E


la interacción colorante/ TERMODINÂMICA
fibra O mecanismo do tingimento é bastante complexo e, em
*Efecto de atracción eléctrica (polos geral, os princípios e conhecimentos científicos envolvidos são
opuestos)
desconhecidos pelos técnicos de aplicação. É realmente um
*Hinchamiento de la fibra
grande êxito o fato de se conseguir tingimentos igualizados
*Adsorción de colorante
sem se ter o conhecimento teórico dos fenômenos que ocorrem
*Difusión de colorante durante o processo. Entretanto, esse conhecimento é que tem
*Solución de sólido en sólido conduzido ao desenvolvimento de novos corantes, desenhados
*Estado de agregación del colorante para fins específicos, e de processos de aplicação que jamais se
en el baño: riam alcançados somente com base em experiências práticas.
* solución molecular
Para melhor compreensão do processo de tingimento, este é
* solución coloidal
separado em duas etapas:
* dispersión
* Cinética: fase em que se determina a velocidade de deslo
camento do corante para a superfície da fibra, a sua velo
3.2 Fenómenos químicos cidade de adsorção e de difusão dentro dela e as influên
en la interacción cias de concentração de corante e eletrólitos, pH,
colorante/fibra temperatura e relação de banho sobre essas velocidades.
Enlaces por puentes de hidrógeno
*colorantes directos/fibras celulósicas
* Termodinâmica: etapa que estuda os fatores que moti
vam a fixação do corante na fibra e que são chamados de
Enlaces iónicos
afinidade (vide Figura 2).
*colorantes ácidos/poliamida
*colorantes ácidos/lana
*colorantes cationicos/fibras acrílicas.
Uniones covalentes
a
r
*colorantes reactivos/fibras celulósicas b
if
Producción de colorante en la fibra a
l
n
por reacción de diazotación y aco e
e
t
plación n
a
r
*colorantes azoicos o
l
o
C
Solubilización de colorantes por re a
/
r
ducción (forma leuco – derivada) y b
if
después de teñido, insolubilización a
n Cinética Termodinâmica
por oxidación e Cinética Termodinámica
t
n
*colorantes sulfurosos/fibras a
r
celulósicas o
C
*colorante tina/fibras celulósicas
Posteriormente analizaremos los
grupos funcionales característicos
Tempo temperatura/Tiempo temperatura
de cada clase de colorante y sus
interacciones polares y no polares Figura 2 Etapas do tingimento
con las fibras. Veremos, también, Etapas de tintura
la importancia del estado físico del
colorante en el baño, o sea, solución
molecular, coloidal o dispersiones.
Fase cinética
Por ocasión del estado del com Nesta fase ocorrem as seguintes etapas:
portamiento tintorial de los colo * Transferência do corante do banho para a fibra
98 Tingimento Têxtil

* Adsorção do corante na superfície da fibra rantes directos, será dada énfasis en


la estructura espacial del colorante
* Difusão do corante para o interior da fibra y la importancia de linealidad y
planaridad.

A difusão ocorre conforme a equação de Fick, a seguir:


Na fase cinética é que 4. TEORIA GENERAL DE
problemas
O
ocorre
fatora determinante
maior
de tingimento.
parte para
dos dsdt = - D . A dx
dc Em que: LATINTURA: CINÉTICA
En que: Y TERMODINÁMICA
El mecanismo de la tintura es
bastante complejo y, en general, los
se conseguir um tingimento ds Velocidade de difusão
principios y conocimientos científi
dt Velocidad de difusión cos involucrados son desconocidos
igualizado e bem difundido
por los técnicos de aplicación. Es
reside no controle da veloci realmente un gran éxito si se con
dt
ds Gradiente de concentração
dade de adsorção do corante sigue una tintura bien igualada sin
Gradiente de concentración
pela fibra. tener el conocimiento teórico de los
fenómenos que ocurren durante el
O estudo da cinética D Coeficiente de difusão proceso. Entre tanto, este conoci
do tingimento é, portan Coeficiente de difusión miento ha conducido al desarrollo
to, tão importante quan de nuevos colorantes, diseñados
A Área para fines específicos, y de procesos
to a fase de equilíbrio (fase Area de aplicación que jamás serían al
termodinâmica). canzados solamente con base en las
experiencias prácticas.
Para mejorar la comprensión del
4.1 Velocidade instantânea de tingimento5 proceso de tintura, éste es separado
en dos etapas.
Geralmente, confunde-se a velocidade em que o processo
*Cinética: fase en que se determi
ocorre (cinética) e a grandeza da força que provoca o processo. nan la velocidad de desplazamiento
Por exemplo: a existência de uma força motriz em um sis del colorante para la superficie de
la fibra, la velocidad de adsorción,
tema mecânico não é suficiente para garantir um movimento, y de difusión dentro de la fibra y
visto que, essa força deve vencer certa resistência antes que o las infuencias de concentración de
movimento seja possível. Quanto maior a resistência ao movi colorante, electrólitos y relación de
mento, menor a velocidade para uma determinada força. baño sobre estas velocidades.
*Termodinámica: etapa que estu
No tingimento admite-se uma força motriz ou afinidade, dia los factores que producen la
responsável para a ocorrência do fenômeno e um parâmetro fijación del colorante en la fibra y
que son llamados la afinidad (vea
de velocidade ou o grau de resistência à difusão do corante no Figura 2).
interior da fibra. A forma mais simples de expressar essa ideia é
mediante a equação a seguir.
Fase cinética
Na equação da Figura 3, Ft corresponde ao parâmetro de En esta fase ocurren las siguien
afinidade e 1/R ao parâmetro de velocidade. tes etapas:
A velocidade instantânea do tingimento, portanto, depende *Transferencia del colorante del
baño para la fibra
de dois fatores:
*Adsorción del colorante en la su
* Parâmetro de velocidade, diretamente ligado à cinética e o perficie de la fibra
* Parâmetro de afinidade, ligado à termodinâmica do *Difusión del colorante para elinte
processo rior de la fibra

La difusión ocurre conforme la


5 M. R. Costa. Las fibras textiles y su tintura. Op. cit. equación de Fick.
fundamenTosTeóricos 99

En la fase cinética ocurre la ma


yor parte de los problemas de la
Em que: V :Velocidade de tingimento
En que: t Velocidad de tintura
tintura. El factor determinante para
Ft : Força motriz do tingimento
conseguir una tintura igualada y Fuerza motriz de tintura
bien difundida reside en el control
de la velocidad de adsorción del co Ft Resistência a penetração das
lorante por la fibra. Vt = moléculas de corante
R R: Resistencia a la penetración de las
El estudio de la cinética de la tin moléculas del colorante
tura es, por lo tanto, tan importan
te como la fase de equilibrio (fase ou:
o: Parâmetro
de de afinidade x parâmetro
velocidadede
termodinámica). Vt :Parámetro afinidad x parámetro de
velocidad

Figura 3 Equação da velocidade de tingimento


4.1 Velocidad instantánea Ecuación de la velocidad de tintura
de la tintura
Generalmente, se confunde la
velocidad en que el proceso ocurre A velocidade de tingimento deve ser criteriosamente con
(cinética) y la fuerza que provoca el
proceso.
feccionada em forma de uma curva, considerando o substrato,
Por ejemplo: la existencia de una produtos e máquina.
fuerza motriz en un sistema mecá Essa curva deve expressar o tempo de tingimento em função
nico no es suficiente para garanti
da porcentagem total de corante que montará, ao alcançar o
zar un movimiento, visto que esta
fuerza debe vencer cierta resistencia equilíbrio, tanto quanto o tempo requerido para alcançar meio
antes que el movimiento sea posi esgotamento.
ble. Cuanto mayor sea la resistencia
al movimiento, menor la velocidad Muitos fatores críticos são importantes para boa igualização
para una determinada fuerza. e reprodutibilidade. A forma dessas curvas dependerá das condi
En la tintura se admite una fuer ções de tingimento, variações da temperatura, pH, eletrólitos etc.
za motriz o afinidad, responsable
para que ocurra el fenómeno y un Na curva da Figura 4:
parámetro de velocidad o el grado * E∞= esgotamento alcançado no equilíbrio
de resistencia a difusión del colo
rante en el interior de la fibra. * E∞/2 = meio esgotamento
La forma más simple de expresar * t 1/2 = tempo de meia tintura
esta idea es mediante la siguiente
ecuación.
En la ecuación de la Figura 3, Ft %Ec
corresponde al parámetro de afini E∞
dad y 1/R al parámetro de velocidad.
La velocidad instantánea de la
tintura depende de dos factores:
*Parámetro de velocidad, directa
mente ligado a la cinética
*Parámetro de afinidad, ligado a la E∞
%=
termodinámica del proceso 2

La velocidad de la tintura debe


ser confeccionada en forma de una
curva, considerando el sustrato,
productos, y máquina.
Esta curva debe expresar el t½ Tempo/Tiempo
tiempo de tintura en función del Figura 4 Curva de esgotamento de um tingimento
porcentaje total del colorante que Curva de agotamiento de una tintura
100 Tingimento Têxtil

Fase Termodinâmica montará, al alcanzar el equilibrio,


como cuanto tiempo requiere para
4.2 Parâmetro de afinidade6
alcanzar medio agotamiento.
As moléculas de qualquer composto, na forma de gás, lí Muchos factores críticos son im
quido ou solução, se encontram em um tal grau de liberdade portantes para la buena igualación y
de movimentação, que tendem a distribuir-se sobre o volume reproducibilidad.
máximo acessível a elas. Ao proporcionar-lhes um maior volu La forma de esta curvas depen
me, tratarão de se distribuir no volume total. Para reduzirmos o derá de la condiciones de tintura,
espaço ocupado, faz-se necessária uma força externa. variaciones de temperatura, pH,
A tendência de um sistema passar espontaneamente de um electrólitos etc.
estado de alta energia a outro de menor é estudado pela termo En la curva de la Figura 4
dinâmica. Essa disciplina relaciona as mudanças de energia no *E∞ = agotamiento alcanzado en el
início e no final do processo, quando ocorre o equilíbrio, não equilibrio
considerando as fases intermediárias. *E∞/2 = medio agotamiento
Em um sistema de tingimento pareceria existir uma con *t½ = tiempo de media tintura
tradição ao princípio de liberdade de movimento: uma solução
relativamente diluída de corante se transfere em pouco tempo Fase termodinámica
para um espaço bem mais reduzido na fibra. Obviamente, uma 4.2 Parámetro de afinidad
força interveio para as moléculas dos corantes permanecerem Las moléculas de cualquier com
na fibra; essa força se conhece por afinidade. puesto, en la forma de gas, líquido,
A permanência do corante na fibra é afetada por vários fatores: o sólido, se encuentran en un tal
grado de libertad de movimiento,
* Vibração da estrutura molecular da fibra, a cada momen
que tienden a distribuirse en el vo
to, tomando novas configurações lumen máximo accesible a ella. Al
* Durante o tingimento, constante bombardeio do corante proporcionar un mayor volumen,
pelas moléculas da água, dificultando sua fixação na fibra se trata de distribuir en el volumen
total. Para reducir el espacio ocu
* Com o aumento da temperatura do sistema, aumenta a
pado se hace necesaria una fuerza
vibração das moléculas da fibra e o bombardeio das mo externa.
léculas da água
La tendencia de un sistema, de
pasar espontáneamente de un esta
Todos esses fatores influem no esgotamento e justificam do de alta energía a otro de menor
porque o rendimento não é total, nem a solidez aos tratamen energía es estudiada por la termodi
tos úmidos absoluta.7 námica. Esta disciplina relaciona los
cambios de energía en el inicio y en
Após a fase cinética, o tingimento entra em equilíbrio el final del proceso, cuando ocurre
com o corante remanescente no banho, o que constitui a fase el equilibrio, no considerando las
termodinâmica. fases intermedias.
No estado de equilíbrio, a relação corante na fibra/corante En un sistema de tintura pare
no banho é expressa por uma constante de equilíbrio (K). ciera existir una contradicción a
los principios de libertad de movi
Três comportamentos de equilíbrio são representados por
miento: una solución relativamente
três curvas isotérmicas mostradas nas Figuras 5, 6 e 7. Na diluida de colorante se transfiere
turalmente, elas são afetadas de diferentes formas por pH, en poco tiempo para un espacio
eletrólitos, auxiliares de tingimento e temperatura. Cada cur mucho más reducido en la fibra.
Obviamente una fuerza interviene
para forzar las moléculas de los co
M. R. Costa. Las fibras textiles y su tintura. Op cit.
6
lorantes permanecer en la fibra; esta
7 M. R. Costa. Las fibras textiles y su tintura. Op cit. fuerza se conoce por afinidad.
fundamenTosTeóricos 101

La permanencia del colorante en va isotérmica exprime a relação entre corante na fibra (Cf) e
la fibra es afectada por varios factores: corante remanescente no banho (Cb). Sfrepresenta limite de
*Vibración de la estructura mole saturação quando a fibra tem sítios limitados e K, a constante
cular de la fibra, a cada momento, de equilíbrio2.8
tomando nuevas configuraciones
*Durante la tintura, constante bom
bardeo del colorante por las molé Cf
culas de agua, dificultando su fija
ción en la fibra
*Con el aumento de la temperatura
del sistema, aumenta la vibración de
las moléculas de la fibra y el bombar
deo de las moléculas de agua

Todos estos factores influyen en


el agotamiento y justifican porque el
rendimiento no es total, ni la solidez
al tratamiento húmedo es absoluta. Cf
K=
Cb
Después de la fase cinética, la
tintura entra en equilibrio con el co
lorante remanente en el baño, el que
Cb
constituye la fase termodinámica. Figura 5 Curva isotérmica de Nernst
Curva isotérmica de Nernst
En estado de equilibrio, la rela
ción colorante en la fibra/coloran
te en el baño es expresada por una Cf
constante de equilibrio (K).
Tres comportamientos de equi
librio son representados por tres
curvas isotérmicas mostradas en las
Figuras 5, 6, y 7. Naturalmente ellas
son afectadas de diferentes formas
por pH, electrólitos, auxiliares de
tintura, y temperatura. Cada curva
isotérmica expresa la relación entre
colorante en la fibra (Cf) y coloran
te remanente en el baño (Cb). Sfre
presenta limite de saturación cuan
K . Sf. Cb
do la fibra tiene sitios limitados y K Cf =
la constante de equilibrio. 1 + K. C. Cb

Cb
Figura 6 Curva isotérmica de Langmuir
Curva isotérmica de Langmuir

La Figura 5 ilustra la curva iso A Figura 5ilustra a curvaisotérmica de Nernst.Trata-se da curva


térmica de Nerst. Se trata de la curva de equilíbrio de corantes e fibras não iônicas (Corantes Dispersos/
de equilibrio de colorantes y fibras Poliéster).A distribuição épor solubilidade do corantena fibra.
(colorantes Dispersos/poliéster).
La distribución es por solubili
dad del colorante en la fibra. 8 B. Smith. Troubleshooting in dyeing– Part I: General. American Dyestuff
Reporter, March/1987.
102 Tingimento Têxtil

A Figura 6 ilustra a curva isotérmica de Langmuir. Nessa La Figura 6 ilustrala curva isotérmi
curva: ca de Langmuir: en esta curva:
* Corantes e fibra interagem fortemente *Colorantes y fibra interactuan
fuertemente
* Corantes e fibras têm polaridade oposta *Colorantes y fibras tienen polari
*Corante tem afinidade específica (limite de saturação – a dadopuesta
fibra tem sítios limitados) *El colorante tiene afinidad especí
fica (límite de saturación – la fibra
Essa curva representa o equilíbrio entre: tiene sitios limitados)
* Corantes ácidos e lã Esta curva representa el equili
* Corantes ácidos e poliamida brio entre:
* Corantes catiônicos e fibras acrílicas *Colorantes ácidos y lana
*Colorante ácidos y poliamida
*Colorantes catiónicos y fibras
A Figura 7 ilustra a curva isotérmica de Freundlich, cujas acrílicas
principais características são:
*A
Corante
interação
e fibra
corante/fibra
têm a mesma
é fraca
polaridade La Figura 7 ilustra la curva iso
térmica de Freundlich, cuyas prin
cipales características son:
* As ligações corante/fibra são por: *El colorante y la fibra tienen la
* pontes de H misma polaridad
* forças de Van der Walls *La interacción colorante/fibra es
débil
Esta curva representa o equilíbrio entre: *Los enlaces colorante/fibra son por:
* puentes de hidrógeno
* Corantes diretos e fibras celulósicas * fuerzas de Van der Walls

Cf Esta curva representa el equili


brio entre:
*Colorantes directos y fibras
celulósicas

Cf
K=
(Cb)n

Figura 7 Curva isométrica de Freundlich Cb


Curva isométrica de Freundlich Cabe mencionar que todas las
formulas de los constantes de equi
líbrio
Cabe
K são
mencionar
deduzidasque
comtodas
recursos
as fórmulas
matemáticos,
das constantes
entretanto,con-
de equi- librio K son deducidas con recursos
matemáticos, entretanto, conside
ramos no ser del objetivo de este
sideramos não ser do objetivo deste livro incluir estas deduções. libro incluir estas deducciones.
fundamenTos Teóricos 103

Para concluir, incluimos abajo Para concluir, apresentamos abaixo a Tabela 1 contendo a
la Tabla 1, conteniendo los siste classificação dos sistemas de tingimento em função dos meca
mas de tintura en función de los nismos químicos, a Tabela 2, onde estão classificados os princi
mecanismos químicos, la Tabla 2,
donde estan clasificados los princi
pais mecanismos físicos e a Tabela 3, onde estão registrados os
pales mecanismos físicos y la Tabla mecanismos físico-químicos e as respectivas curvas isotérmicas.
3, donde estan registrados los meca
nismos físico – químicos y las res Tabela 1 Classificação dos sistemas de tingimento em função dos
pectivas curvas isotérmicas. mecanismos químicos
Tabla 1 Clasificación del sistema de tintura en función de los mecanismos
químicos

Mecanismo
Químico Descrição
Exemplos
Descripción Ejemplos
Mecanismo químico

Tingimento de fibras
sintéticas não iônicas
c/corantes não iônicos Poliester c/corantes
Não iônico de baixa solubilidade dispersos
No iónico em água Poliéster/colorante
Tintura de fibras disperso
sintéticas no iónicos/
colorantes no iónicos de
baja solubilidad

Fibras e corantes c/ Fibras celulósicas c/


Iônico cargas iguais corantes diretos
Iónico Fibras y colorantes/cargas Fibras celulósicas/
iguales Colorantes directos

Fibras e corantes com


PAC/C. catiônicos
cargas
Iônico PA ou WO/c. ácidos
Iónico opostas PAC/Colorante catiónico
Fibras y colorantes con PA, WO/Colorante ácido
cargas iónicas opuestas

Fibras c/grupos quími


Ligações cos que reagem c/ Fibras celulósicas c/
covalentes corantes corantes reativos
Fibras/grupos químicos
Enlace covalente CO/Colorante reactivo
que reaccionan con
colorantes

Diazotação/Copu Fabricação do corante


Fibras celulósicas c/
lação na fibra
Diazotación/ Fabricación de colorante
corantes azóicos
CO/Colorante azoico
Acopulamiento en la fibra

Redução do corante –
tingimento – oxidação Fibras celulósicas c/C.
Redução/Oxidação posterior
Reducción/Oxidación à tina e sulfurosos
Reducción del colorante CO/tina o sulfuroso
– tintura – oxidación
posterior
104 Tingimento Têxtil

Tabela 2 Mecanismos de tingimento


Tabla 2 Mecanismo de tintura

Simples distribuição do corante entre substrato e banho de


1 tingimento (não iônico)
La simple distribución de colorante entre sustrato y baño de tintura
(no iónico)

2 Afinidade específica do corante pela fibra por pontes de


hidrogênio, forças de Van der Waals, ou interações iônicas que
podem ocorrer em determinados sítios, por efeitos elétricos ou
por ligações covalentes
Afinidad específica del colorante por la fibra por puentes de hidrógeno,
fuerzas de Van der Walls, o interaciones iónicas que pueden ocurrir en
determinados sitios, por efectos eléctricos o por enlaces covalentes

Artifício para colocar o corante na fibra


3 (tina, sulfurosos ou azóicos em celulose)
Modificación del colorante para colocarlo en la fibra
(tina, sulfuroso, azoicos)

4 Ligantes que fixam o corante na superfície da fibra


Ligantes que fijan el colorante en la superficie de la fibra

Tabela 3 Mecanismos físico-químicos detingimentos e curvas isotérmicas


Tabla 3 Mecanismos Físico-Químicos de tintura y curva isotérmica

Mecanismo
Tingimento
Tintura de Curva
Distribuição
Distribución simples
simple Disperso/Sintético
Exemplos
Ejemplos Isotérmica
Curva
Isotérmica

Nernst

Afinidad
Afinidadeespecífica
específica Colorantes
Corantes ácidos/WO
ácidos/WO Langmuir

Colorantes
Corantes ácidos/PA
ácidos/PA Langmuir

Colorantes
Corantes catiônicos/PAC
catiónicos/PAC Langmuir

Colorantes
Corantes diretos/Celulose
directos/Celulosa
Freundlich

Corantes reativos (1a fase)/


ColorantesCelulose
reactivos (1a fase)/
Freundlich
Celulosa
Recursos
Recursosespeciales
especiais Tina
---

Sulfurosos
Sulfurosos ---
Azóicos
---

Com
Con ligantes
ligantes Pigmentos
---
Tingimento
Tintura de
lana de lã
10
1. ESTRUCTURA QUÍMICA 1. ESTRUTURA QUÍMICA DA LÃ
DE LANA Como já vimos, a fibra da lã é uma proteína denominada
Como ya vimos, la fibra de lana queratina. Essa proteína é derivada da condensação de dezoito
es una proteína denominada que
ratina.Esta proteína es derivada de aminoácidos formando uma cadeia cujo peso molecular mé
la condensación de 18 aminoácidos dio é 60.000. Da cadeia principal saem cadeias laterais bastan
formando una cadena cuyo peso te volumosas e com baixo grau de cristalização, permitindo a
molecular medio es 60,000. De la boa acessibilidade do corante para o interior da fibra. Algumas
cadena principal salen cadenas la dessas cadeias laterais possuem grupos terminais carboxílicos,
terales bastante voluminosas y bajo
grado de cristalización, permitiendo
enquanto outras possuem grupos amínicos em igual quantida
la buena accesibilidad del colorante de. A proximidade desses grupos provoca uma ligação salina,
para el interior de la fibra. Algunas denominada zwitterion, nome proveniente do seu descobridor
de estas cadenas laterales poseen gru o químico suíço Zwitter (vide Figura 1).
pos terminales carboxílicos mientras
que otras poseen grupos amínicos
en igual cantidad. La proximidad de
estos grupos provoca un enlace sali
no, denominado zwitterion, nombre
proveniente de su descubridor suiso NH2 HOOC NH3 OOC
zwitter (vea Figura 1).
Entre los aminoácidos existen
tes en lana, el más importante es el
puente cistínico. Por otro lado, gru Figura 1 Zwitterion
pos amido (-CO-NH-) presentes en Zwitterion
las cadenas principales adyacentes
forman puentes de hidrógeno trans
versales entre las cadenas. Los tres Entre os aminoácidos existentes na lã, o mais importante é
tipos de enlaces transversales entre a ponte cistínica. Por outro lado, grupos de amido (-CO-NH-),
las cadenas principales adyacentes presentes nas cadeias principais adjacentes, formam pontes de
están ilustrados en la Figura 2.
hidrogênio transversais entre as cadeias. Os três tipos de liga
ções transversais entre as cadeias principais adjacentes estão
2. COLORANTES ilustradas na Figura 21.
EMPLEADOS EN LA
TINTURA DE LANA
La lana puede ser teñida con: 2. CORANTES EMPREGADOS NO TINGIMENTO DE LÃ
*Colorante ácido A lã pode ser tingida com:
*Colorante complejo metálico 1:1 * Corantes ácidos
*Colorante complejo metálico 1:2
* Corantes complexos metálicos 1:1
*Colorante reactivo especial para
lana
*Colorante al cromo 1 M. R. Costa. Las fibras textiles y su tintura.
106 Tingimento Têxtil

NHCHCH2
(CH2 NH
CH
C=O SS2CH
C = O Ligação cistínica
NH NH
HCC= H3 HC
O )COO N (CH2)3 Zwitterion
C=O
R R
NH O = C Ponte de H
Figura 2 Ligações transversais entre as cadeias principais adjacentes
da lã
Enlaces transversales entre las cadenas principales adyacentes de la lana 3. TINTURA DE LANA CON
COLORANTES ÁCIDOS
* Corantes complexos metálicos 1:2 3.1 Introducción
Colorantes acidos son así deno
* Corantes reativos especiais para lã minados por dos razones.
* Corantes ao cromo 1ª)La solubilidad en agua se debe
a grupos sulfónicos, de carácter
ácido. Son, por lo tanto, ácidos
3. TINGIMENTO DA LÃ COM CORANTES ÁCIDOS orgánicos cíclicos ligados a gru
3.1 Introdução pos cromóforos, sin embargo,
por razones de fabricación y al
Os corantes ácidos são assim denominados por duas razões: macenamiento son producidos
1ª) A sua solubilidade em água deve-se a grupos sulfônicos, en la forma de sales sódicas.
de caráter ácido. São, portanto, ácidos orgânicos cíclicos 2ª)Son aplicados en baños ácidos.
ligados a grupos cromóforos; porém, por razões de fa
bricação e armazenamento, são produzidos na forma de
sais sódicos. 3.2 Clasificación química
de los colorantes ácidos
2ª) São aplicados em banhos ácidos. Los colorantes ácidos están agru
pados en diversas clases químicas,
de las cuales se destacan: azo, antra
3.2 Classificação química dos corantes ácidos quinona, trifenilmetano.
Os corantes ácidos estão agrupados em diversas classes quí
micas, das quais se destacam: azo, antraquinona e trifenilmetano.
3.3 Colorantes ácidos azo
La mayor parte de los colorantes
3.3 Corantes ácidos azo ácidos de amarillo, rojo, y casi la to
talidad de escarlatas y naranjas tiene
Grande parte dos corantes ácidos amarelos, vermelhos e los grupos cromóforos azo.
quase a totalidade dos escarlates e laranjas têm os grupos cro En esta clase esta también algu
móforos azo. nos azul marino, como por ejem
Nessa classe estão também alguns azuis marinho, por exem plo, azul ácido 113, algunos verdes
plo, o azul ácido 113, alguns verdes escuro e a grande maioria oscuros, y gran mayoría de negros.
dos pretos. Vide Figura 3.
3.4 Colorantes ácidos
3.4 Corantes ácidos antraquinônicos antraquinónicos
En esta clase se encuentran los
Nesta classe encontram-se os corantes azuis, de boa iguali colorantes azules, de buena iguala
zação e sólidos à luz. Vide Figura 4. ción y solidez a la luz.
TingimenTo de lã 107

CI
H3CC N
N N C C N SO3Na

CI
OH
C.I. Amarelo ácido 17
C.I.Amarillo ácido 17

OH
NN

NaSO3

SO3Na
C.I. Laranja ácido 7
NNNN
C.I. Naranja ácido 7
NaSO3

SO3Na

C.I. Azul ácido 113


C.I.Azul ácido 113
Figura 3 Exemplos de corantes ácidos com cromóforo azo
Ejemplos de colorantes ácidos con cromóforo azo

N O NH2
NaSO3

SO3Na
3.5 Colorantes ácidos de
trifenilmetano NH2 O OH
En esta clase están los azules, ver Azul Lissamine B
des y violetas vivos (vea Figura 5). Azul Lissamine B
Figura 4 Exemplo de corante ácido antraquinônico
Ejemplo de colorante ácido antraquinónico
3.6 Mecanismo de tintura
de los coloranes ácidos
En el inicio la fibra de la lana 3.5 Corantes ácidos de trifenilmetano
presenta una resistencia a la hu Nesta classe estão os azuis,verdes evioletas vivos.Vide Figura5.
mectación en razón del carácter
hidrofóbico de su superficie ex
terna. Enseguida ella comienza a 3.6 Mecanismo de tingimento dos corantes ácidos na lã
hincharse debido al debilitamiento
No início, a fibra da lã apresenta uma resistência à umecta
de los enlaces por Zwitterion y al
rompimiento de los puentes de hi ção em razão do caráter hidrofóbico de sua superfície externa.
drógeno (ilustradas en la Figura 2) Em seguida, ela começa inchar devido ao enfraquecimento das
Esto provoca la separación de las ligações por zwitterion e ao rompimento das pontes de hidro
cadenas principales abriendo poros gênio (ilustradas na Figura 2). Isso provoca a separação das ca
de aproximadamene 60Ao.
deias principais, abrindo poros de aproximadamente 60A°.
108 Tingimento Têxtil

Temos, então, uma estrutura mais aberta, o que permi Se tiene una estructura más
te a acessibilidade de moléculas menores do corante às partes abierta lo que permite la accesibili
dad de moléculas menores del colo
amorfas da fibra. rante a las partes amorfas de la fibra.
Com o aumento da temperatura, aumenta o grau de incha Con el aumento de temperatura,
mento, o que permite o ingresso de moléculas ou aglomerados aumenta el grado de hinchamiento,
maiores. lo que permite el ingreso de molé
culas o aglomeraciones mayores.
Ao submergirmos a lã em uma solução de ácido forte, os
Al sumergir la lana en una solu
íons de H+ dos grupos carboxílicos são inicialmente adsorvidos ción de ácido fuerte, los iones de H+
pelos grupos amínicos. Em seguida, os íons de H+ do ácido são de los grupos carboxílicos son ini
adsorvidos pelos grupos carboxílicos da fibra, estabelecendo cialmente adsorbidos por los gru
um potencial positivo nela. A neutralidade será mantida pelos pos amínicos. Enseguida, los iones
de H+ del ácido son adsorbidos por
ânions do ácido. Vide Figura 6. los grupos carboxílicos de la fibra,
estableciendo un potencial positivo
en ella. La neutralidad será mante
nida por los aniones del ácido.
Entre tanto, ni todos los colo
NH2 NH3 NH3 NH3CI rantes ácidos son teñidos en medio
ácido. Algunos, debido a su alta
velocidad de absorción y poder de
migración muy bajo, no pueden ser
COOH COO COOH COOH teñidos en presencia de ácidos inor
ganicos u orgánicos, lo que provo
Figura 6 Imersão da lã em ácido forte (exemplo com HCl) caría tinturas desiguales.
Inmersión de la lana en ácido fuerte
Estos colorantes son teñidos
en pH muy próximo al neutro. A
Entretanto, nem todos os corantes ácidos são tintos em pH encima de 5, la fibra pierde su
carga positiva, que sirve de punto
meio ácido. Alguns, devido à sua alta velocidade de montagem
de atracción para el colorante con
e poder de migração muito baixo, não podem ser tintos em pre carga negativa. En estas condiciones
sença de ácidos inorgânicos ou até mesmo em ácidos orgânicos, la fibra adquiere carga negativa, lo
o que provocaria que debería repeler el colorante. Sin
embargo esto no ocurre, debido a la
tingimentos desigualizados. Esses corantes são tintos em pH fuerza de atracción no iónica, que
muito próximo do neutro. A pH acima de 5, a fibra perde sua a un pH es próximo al neutro. Son
carga positiva, que servia de ponto de atração para o corante fuerzas de Van der Walls y que ope
com carga negativa. Nessas condições, a fibra adquire carga ne ran entre las partes hidrofóbicas del
colorante y de la fibra.
gativa, o que deveria repelir o corante. Isso, porém, não ocorre,
Quedó evidenciado haber dos ti
devido às forças de atração não iônicas, que agem em pHs pró
pos de fuerzas que son responsables
ximos do neutro. São forças de Van der Walls e operam entre as por la afinidad de los colorantes áci
partes hidrofóbicas do corante e da fibra. dos con la lana:
Ficou evidenciado haver dois tipos de forças que são res *Fuerzas iónicas entre colorante
ponsáveis pela afinidade dos corantes ácidos com a lã: con carga eléctrica negativa y fibra
con carga positiva (pH < 5,0)
* Forças iônicas entre corante com carga elétrica negativa e *Fuerzas de Van der Walls no ió
fibra com carga positiva (pH < 5,0) nicas entre las partes hidrofóbicas
* Forças de Van der Walls não iônicas entre as partes hidro del colorante y fibra
fóbicas do corante e fibra (pH > 5,0), vide Figura 7
TingimenTo de lã 109

Forças de atração
não iônicas (pH> 5,0)
Ligação iônica (pH < 5,0) Fuerzas de atración
Ligación iónica (pH < 5,0) no iónicas (pH < 5,0)
SO3
NH3 SO3 R NH2
COOH COO
Fibra
Fibra Corante R
Colorante Fibra Corante

Fibra Colorante
Figura 7 Tipos de ligação entre lã e corantes ácidos
Tipos de enlace entre lana y colorantes ácidos

3.7 Colorantes de 3.7 Corantes de igualização


igualación Tingem em presença de H2SO4 + Na2SO4.
+ Na
Se2 tiñen en presencia de H2SO4
SO4.
São corantes de baixa afinidade. Fazem uma ligação iônica
com a lã.
Son colorantes de baja afinidad.
Hacen un enlace iónico con la lana. EmOgeral,
Na2SOtem
4 age
boacomo
migração
igualizante,
e menorreduzindo
solidez aos
a carga
tratamentos
da fibra.
lador,
El Na
reduciendo
2SO4 se agrega
la como igua
carga de la
úmidos. Muitos deles têm excelente solidez à luz.
fibra. En general tienen buena mi Tingem pelos processos I e II (vide item 3.9).
gración y menores solideces altrata
miento húmedos. Muchos de estos
tienen excelente solidez a la luz. Se 3.8 Corantes com alta afinidade e baixa migração
tiñen por los procesos I y II. gados.
O Na2SO
Tingem
Tingem
4 nessepelos
em meio
grupopneutro
rocessos
ajuda ou
a montagem
com ácidos pela
orgânicos
formação
+ Na
de 2SO4.
agre
III, IV e ou V (vide item 3.9).
3.8 Colorantes con alta
afinidad y baja migración
Se tiñen en medio neutro o con
3.9 Receitas e processos de tingimento
ácidos orgánicos + Na2. SO4 Processo I
a laEladsorción
Na2SO4, en este grupo, ayuda * 10-20% Sulfato de sódio cristalizado
del colorante por la * 2-4% Ácido sulfúrico 66ºBé
formación de agregados. Se tiñen
por los procesos III, IV o V (vea
Processo II
item 3.9).
* 10-20% Sulfato de sódio cristalizado
* 1-2% Ácido fórmico 85% ou
3.9 Recetas y procesos de
* 1-3% Ácido acético 80%
tintura
Proceso I
*10-20% Sulfato de sodio cristalizado Processo III
*2-4% Ácido sulfúrico 66°B * 10-20% Sulfato de sódio cristalizado
* 1-3 % Ácido acético 80%
Proceso II
*10-20% Sulfato de sodio cristalizado. Processo IV
*1-2% Ácido fórmico 85% o * 10% Sulfato de sódio cristalizado
*1-3% Ácido acético 80% * 2-5% Sulfato ou acetato de amônio
110 Tingimento Têxtil

Processo V Proceso III


* 10-30% Sulfato de sódio cristalizado *10-20% Sulfato de sodio cristaliza
do
*1-3% Ácido acético 80%
Método de tingimento para todos os processos
Método de tintura para todos los procesos

98ºC 30/45 min


Proceso IV
*10% Sulfato de sodio cristalizado
*2-5% Sulfato o acetato de amonio

30/45 min Proceso V


*10-30% Sulfato de sodio
cristalizado

40/50ºC

Corantes (Colorantes)
Produtos auxiliares (productos auxiliares)
Figura 8 Processo de tingimento de lã com corantes ácidos
Proceso de tintura de lana con colorantes ácidos

4. TINGIMENTO DA LÃ COM CORANTES COMPLEXOS 4. TINTURA DE LANA CON


METÁLICOS COLORANTES
4.1 Corantes Complexos Metálicos COMPLEJOS METÁLICOS
São corantes que contêm metais, em geral cromo, o que pro 4.1 Colorantes complejos
voca melhores índices de solidez em geral. Existem dois tipos: metálicos
Son colorantes que contienen
1. Corantes complexos metálicos 1:1 metales, en general cromo, lo que
2. Corantes complexos metálicos 1:2 provoca mejores índices de solidez
en general. Existen dos tipos:
1. Colorantes complejos metálicos
Os corantes complexos metálicos 1:1 contêm um átomo de 1:1
cromo para uma molécula de corante,enquanto os 1:2 contêm um 2. Colorantes complejos metálicos
de cromo para duas de corante. Nas Figuras 9 e 10 estão ilustradas 1:2
estruturas químicas de corantes complexos metálicos 1:1 e 1:2.
Los colorantes Complejos Me
tálicos 1: 1 contienen un átomo de
2H2O cromo para una molécula de colo
OH
rante mientras que los 1: 2 contie
O Cr O SO3- nen uno de cromo para dos colo
rantes. En las Figuras 9 y 10 están
Na- ilustrados las estructuras químicas
-O3S N N de colorantes complejos metálicos
1:1 y 1:2.

Figura 9 Corante complexo metálico 1:1 C.I. Azul ácido 158


Colorante complejo metálico 1 : 1 C.I. Azul ácido 158
TingimenTo de lã 111

4.1.1 Tintura de lana con 4.1.1 Tingimento de lã com Corantes Complexos Metálicos 1:1
colorantes Complejos Teoria
Metálicos 1:1
O tingimento se processa em banho fortemente ácido e o
Teoría corante estabelece ligações iônicas com a fibra.
La tintura se procesa en baño
fuertemente ácido y el colorante es
tablece enlaces iónicos con la fibra. Receita e processo
O banho deve ser preparado com:
Receta y proceso * 8% Ácido sulfúrico 66ºB
El baño debe ser preparado con: * O emprego de um igualizante não iônico, derivado de
*8% de Ácido Sulfúrico 66°B óxido de etileno, ajuda a igualização e permite reduzir a
*El empleo de un igualador no ió
quantidade de ácido sulfúrico para 4 a 5%
nico, derivado de óxido de etileno, * Tingir no mesmo processo utilizado com os corantes áci
ayuda a la igualación y permite re dos, prolongando a fervura por 90 a 120 min
ducir la cantidad de Ácido Sulfúri
co hasta 4-5%
*Teñir en el mismo proceso uti
lizado con los colorantes ácidos,
prolongando la ebullición por 90 a
120 min
N N

O O

Cr Na-
O O

N N

4.1.2 Tintura de Lana con


Figura 10 Corante complexo metálico 1:2 C.I. Violeta ácido 78
Colorantes Complejos
Colorante Complejo Metálico 1:2 C.I. Violeta 78
Metálicos 1:2
Teoría
La tintura se procesa en baño 4.1.2 Tingimento de lã com corantes complexos metálicos 1:2
neutro o levemente ácido (pH entre Teoria
5,5 a 7,0). El colorante establece con
la fibra enlaces por las fuerzas de O tingimento se processa em banho neutro ou levemente
atracción no iónicas. ácido (pH entre 5,5 a 7). O corante estabelece com a fibra liga
ções por forças de atração não iônicas.
Receta y proceso Receita e processo
Preparar el baño a 40°C con:
*2-4% Sulfato o acetato de amonio
Preparar o banho a 40ºC com:
*Tratar por 15 min, elevar la tempe
* 2-4% Sulfato ou acetato de amônio
ratura hasta ebullición en 45 min y * Tratar por 15 min. Elevar a temperatura até ebulição em
hervir por 45 min 45 min e ferver por mais 45 min
112 Tingimento Têxtil

5. TINGIMENTO DE LÃ COM CORANTES AO CROMO 5. TINTURA DE LANA CON


Os Corantes ao cromo são corantes ácidos que, mediante COLORANTES AL
um tratamento com bicromato de potássio, formam complexos CROMO
de cromo. Esse tratamento, dependendo do corante, pode ser Los colorantes al cromo son co
lorantes ácidos que mediante un
antes, simultaneamente ou após o tingimento. Os tingimentos tratamiento con bicromato de po
com esses corantes são, em geral, muito sólidos, resistindo até tasio forman complejos de cromo.
a sobretintura. Este tratamiento, depediendo del
Os processos com esses corantes não serão abordados por colorante puede ser, antes, simultá
que são, atualmente, condenados por razões ecológicas: conta neamente o después de tintura. Las
tinturas con estos colorantes son,
minação dos efluentes com cromo hexavalente.
en general, muy sólidas, resistiendo
hasta la sobre tintura.
Los procesos con estes coloran
tes no serán abordados por que
son, actualmente, condenados por
razones ecológicas: contamina
ción de los colorantes con cromo
hexavalente.
Tingimento de acetato
Tintura de acetato
de celulosa de celulose
11
1. INTRODUCCIÓN
Hasta 1920 existían en el mer 1. INTRODUÇÃO
Até 1920, existiam no mercado fibras têxteis e corantes, am
cado, fibras textiles y colorantes,
ambos con carácter iónico y que
bos com caráter iônico e que estabeleciam entre si ligações po
establecían entre sí enlaces polares, lares, conforme o quadro da Figura 1.
conforme al cuadro de la Figura 1.
una
el mercado:
En
nueva
el inicio
fibra
el acetato
defue
la década
introducida
de celulosa.
de los 20
en Fibras têxteis
Fibras textiles Corantes
Colorantes

nido
Sepor
trataba de un producto
la esterificación parcial
obte-
de Celulósicasnaturales
Celulósicas naturais Diretos/Directos
Sulfurosos/SulfurososTina/Tina
la
de
docelulosa,
celulosa,
esta
acético. la fibraelde
conusualmente
En
mediante
anhídrido acético
denominada
tratamiento
acetato
y áci-
de Viscose(celulose
Viscosa(celulosa regenerada)
regenerada) Azoicos/AzóicosBásicos/Básicos

acetato, dos de los tres grupos OH Lã e outras fibras animais Ácidos/Ácidos


la
co,Figura
fueron2,en
existentes donde
cada están
anillolos
esterificados, grupos
conforme
celulósi- Lana y otras fibras animales Ao cromo/Al cromo

etilicos.
En aquella época se observó que Fibras com caráter iônico Corantes iônicos
Fibras con carácter iónico
(solúveis/solubilizáveis)
el acetato
buena
licos bloqueados,
partede
de celulosa,
susnogrupos
se podía
por
hidroxí-
tener
teñir Colorantes iónicos
(solubles/solubilizables)

con colorantes directos (imposibili


estructura
lizados
geno).
dad de Por química
establecer
muchos simple
este motivo de hidró-
experimentos
puentes
fueron
de forma
hasta
rea- Ligações polares
Enlaces polares

Figura 1 Mercado têxtil e de Corantes até 1920


que se concluyó que deberían de Mercado textil y de colorantes hasta 1920
ser desarrollados nuevos colorantes
con baja solubilidad en agua y de
No início da década de 20 do século passado, uma nova fi
en
a permitir
la fibra. la difusión del colorante bra foi introduzida no mercado: o acetato de celulose.
Tratava-se de um produto obtido pela esterificação parcial
da celulose, mediante o tratamento desta com anidrido acético
e ácido acético. Na fibra de acetato de celulose, usualmente de
nominada acetato, dois dos três grupos OH existentes em cada
anel celulósico, ficam esterificados, conforme a Figura 2, onde
estão em destaque os grupos etílicos.
Naquela época, observou-se que o acetato de celulose, por
ter boa parte de seus grupos hidroxílicos bloqueados, não se
114 Tingimento Têxtil

CH2O.CO.CH3
O
H
O H
OH H O
H

H O.CO.CH3
Figura 2 Acetato de Celulose
Acetato de Celulosa

deixava tingir com corantes diretos (impossibilidade de estabe Después de innumerables inten
lecer pontes de H). Por esse motivo, foram realizadas muitas ex tos, fueron desarrollados colorantes
insolubles en agua y aplicados en la
periências; até que se concluiu que deveriam ser desenvolvidos forma de suspensiones muy finas y
novos corantes com baixa solubilidade em água e estrutura quí que tiñen la fibra de acetato. A esta
mica simples, de forma a permitir a difusão do corante na fibra. gama de colorantes la SDC (Society
Após inúmeras tentativas foram desenvolvidos corantes in of Dyers and Colourists) de Ingla
terra recomendó la denominación
solúveis em água e aplicados na forma de suspensões muito fi de colorantes dispersos, la cual fue
nas e que tingiam a fibra de acetato. A essa gama de corantes, a definitivamente adoptada en todo
SDC (Society of Dyers and Colourists) da Inglaterra recomen el mundo.
dou a denominação de corantes dispersos, a qual foi definitiva Posteriormente, estos colorantes
mente adotada em todo mundo. encontraron aplicación en otras fi
bras químicas como poliamida, po
Posteriormente, esses corantes encontraram aplicação em
liéster, acrílicas.
outras fibras químicas como poliamida, poliéster, acrílicas.

2. TEORIA DO TINGIMENTO 2. TEORIA DE TINTURA


Los colorantes dispersos tienen
Corantes dispersos têm uma certa solubilidade nas tempera
una cierta solubilidad en las tem
turas de tingimento. Essas pequenas quantidades de corante são peraturas de tintura. Estas peque
adsorvidas na superfície da fibra, provocando um desequilíbrio ñas cantidades de colorante son
termodinâmico na dispersão e mais corante solubiliza-se e é absorbidas en la superficie de la
adsorvido. O corante adsorvido difunde-se na fibra, formando fibra, provocando un desequilibrio
dentro desta uma solução de sólido em sólido. Vide Figura 3. termodinámico en la dispersión y
más colorante se solubiliza y es ab
sorbido. El colorante absorbido se
Adsorção Difusão difunde en la fibra, formando den
Adsorción Difusión tro de ésta una solución de sólido en
sólido (vea Figura 3).
Fibra

Corante em Corante
Coloranteem solução
en solución
dispersão
Colorante
dispersión
en Migração
Migración

Figura 3 Mecanismo de tingimento do corante disperso


Mecanismo de tintura de colorante disperso
TingimenTo de aceTaTo de celulose 115

La tintura es realizada a la tem O tingimento é realizado em temperatura máxima de


peratura máxima de 80/85°C debi 80/85ºC devido à degradabilidade da fibra em temperaturas
do a la degradación de la fibra en mais altas. Por outro lado, a boa difusão e a boa migração do
temperaturas más altas. Por otro
corante nesta temperatura se explica pela baixa orientação mo
lado la buena difusión y la buena
migración del colorante en esta
lecular da fibra e, por esse mesmo motivo, a solidez aos trata
temperatura se explica por la baja mentos úmidos ébaixa.
orientación molecular de la fibra, Cabe mencionar que com o desenvolvimento da fibra de
por este motivo, la solidez al trata poliéster, algumas décadas após o lançamento da fibra de ace
miento húmedo es baja. tato, foram criados novos corantes dispersos, com proprieda
Cabe mencionar que con el de des especiais como veremos no próximo capítulo. Os corantes
sarrollo de la fibra de poliéster, dispersos empregados no tingimento de Acetato são, em geral,
algunas décadas después del lanza os de menor tamanho e peso molecular e foram posteriormen
miento de la fibra de acetato, fue te classificados como do grupo A (vide próximo capítulo). Na
ron creados nuevos colorantes dis
Figura 5 está a estrutura química da tricromia de corantes dis
persos, con propiedades especiales
como veremos en el próximo capí persos para acetato (grupo A) mais usada no mercado. Notar a
tulo. Los colorantes dispersos em estrutura molecular simples e a falta de grupos iônicos.
pleados en la tintura de acetato son, Corantes de maior peso molecular, frequentemente, têm
en general, los de menor tamaño y baixa saturação no acetato, embora com discreta melhora de
peso molecular y fueron posterior solidez úmida.
mente clasificados como del grupo
A (vea próximo capítulo). En la Fi
gura 5 está la estructura químicas de 3. PROCESSO DE TINGIMENTO
la tricromía de colorantes dispersos
Processa-se conforme a Figura 4.
para acetato (grupo A) más usada
en el mercado. Se nota la estructura
molecular simple y la falta de gru 80ºC 30/40 min
pos ionicos.
Colorantes de mayor peso mo
lecular, frecuentemente tienen baja
saturación en el acetato, aunque
30/40 min
con discreta mejoría de la solidez
húmeda.

3. PROCESO DE TINTURA 30ºC


Se tiñe conforme la Figura 4.
Conforme el artículo, la tintu Colorante disperso/Colorante disperso
ra se procesa en Jigger o en barca. Dispersante/Dispersante
Especialmente, los artículos teñidos Figura 4 Processo de tingimento de acetato
en barca requieren algunos cuida Proceso de tintura de acetato
dos especiales debido al riesgo de
quiebres o moire:
*Usar un lubricante antiquebre Conforme o artigo, o tingimento se processa em jigger ou
(reduce la fricción entre sustrato / embarca.
sustrato y sustrato / máquina) Especialmente, os artigos tintos em barca requerem alguns
*Cargar la barca correctamente y no cuidados especiais devido ao risco de quebras e moiré:
dejar enrollar las piezas
* Carregar abarca corretamente enão deixar enrolaras peças
*Después de la tintura, enfriar
lentamente, evitando el choque * Após o tingimento, resfriar lentamente, evitando o cho
térmico que térmico
116 Tingimento Têxtil

* Duas observações importantes: Dos observaciones importantes.


I. Não usar álcalis no pré-tratamento ou no tingimento I. No usar álcalis en el pretrata
miento o en la tintura de acetato.
de acetato. O uso de álcalis pode reverter a reação de El uso de álcalis puede revertir la
esterificação e regenerar a celulose. reacción de esterificación y rege
II. Não há fixadores para tingimentos com corantes nerar la celulosa.
II. No hay fijadores para la tintura
dispersos.
con colorantes dispersos.

HO

CH3.CO.HN N N CH

N C2H5
O2 N N N
CH2.CH2.OH

O NH.CH3

O NH.CH2.CH2.OH
Figura 5 Estrutura molecular da tricromia de corantes para acetato
mais encontrada no mercado
Estructura molecular de la tricromía de colorantes para acetato más
usada en el mercado
Tingimento de
Tintura de
poliéster poliéster
12
1. LA FIBRA DE POLIÉSTER 1. A FIBRA DE POLIÉSTER
1.1 Síntesis de la fibra 1.1 Síntese da fibra
La fibra de poliéster consiste
en una macromolécula caracteri
A fibra de poliéster consiste de uma macromolécula carac
zada por innumerables funciones terizada por inúmeras funções multiéster. A sua produção é
multiéster. La producción se basa baseada em reação de condensação de um ácido dicarboxílico
en una reacción de condensación com um glicol. Usualmente emprega-se ácido tereftálico + eti
de un ácido dicarboxilico con un
leno glicol (vide Figura 1).
glicol. Usualmente se emplea áci
do tereftálico + etileno glicol (vea
Figura 1).
El condensado es hilado en n HOOC OOC + n HO.(CH2)2.OH
spinneret contra aire caliente y en
seguida estirado. Las cadenas son
muy orientadas y cristalizadas, con
el cual la fibra tiene alta compac
O
tación y coheción interna lo que
torna muy difícil la penetración del C C O (CH2)2O
colorante. Las condiciones de trata
miento durante la producción de la O
fibra influyen el grado de la cadena n
molecular y en consecuencia, su Figura 1 Síntese do poliéster
Síntesis del poliéster
poder de adsorción del colorante.
Tratamientos posteriores en calien
te, con o sin tensión (termofijación, O condensado é fiado em fieiras (spinnerets) contra ar quen
texturización), tambien afectan esta
propiedad. te e, em seguida estirado. As cadeias ficam muito orientadas e
Durante la síntesis, son produci
cristalizadas, o que leva a fibra a ter uma alta compactação e
das en mayor o menor proporción coesão interna que tornam muito difícil a penetração do co
de trimeros, denominados oligóme rante. As condições de tratamento durante a produção da fibra
ros, dentro del polímero. Los oligó influenciam o grau de orientação da cadeia molecular e, em
meros, pueden ser separados de la
consequência, seu poder de adsorção do corante. Tratamentos
fibra durante la tintura y depositarse
en la superficie, causando problemas posteriores a quente, com ou sem tensão (termofixação, textu
en el enrollamiento o en la fijación rização), também afetam essa propriedade.
(vea Figuras 7 y 8). Durante a síntese são produzidos em maior ou menor pro
porção trímeros, denominados oligômeros, que ficam dentro
do polímero. Os oligômeros podem se desligar da fibra du
rante o tingimento e depositar-se na sua superfície, causan
do problemas no enrolamento ou na fiação. Vide Figuras 7
e 8.
118 Tingimento Têxtil

1.2 Propriedades da fibra de poliéster 1.2 Propiedad de la fibra


* Alta resistência à tensão de poliéster
*Alta resistencia a la tensión
* Alta resistência ao calor (acima de 200ºC)
*Alta resistencia al calor (arriba de
* Alto ponto de fusão (250/260ºC) 200°C)
* Boa resistência ao amassamento *Alto punto de fusión (250/260°C)
* Boa resistência à abrasão *Buena resistencia a la fricción
* Termoplástica, porém fixável *Termoplástica, fijable
* Boa estabilidade à luz *Buena estabilidad a la luz
* Boa resistência a ácidos e bactérias *Buena resistencia a los ácidos y las
* Tratamentos alcalinos em altas temperaturas saponificam bacterias
a fibra, podendo até destruí-la *Tratamientos alcalinos a alta tem
* Cadeia cristalina muito compacta e orientada, que causa peratura saponifican la fibra, pu
diendo hasta destruirla
difícil adsorção e difusão dos corantes
*Cadena cristalina muy compacta y
* Tingibilidade com corantes dispersos, sem grupos iônicos orientada dificulta la adsorción y
e aplicados em dispersões difusión de los colorantes
*Teñible con colorantes dispersos,
COO.CH2.O CO sin grupos iónicos y aplicados en
dispersiones

OC

CH2
2. COLORANTES PARA
CH2 POLIÉSTER –
COLORANTES
O
DISPERSOS
O.CH2. CH2.O.CO CO Al contrario a otras fibras, la fi
bra de poliéster no tiene grupos po
lares y, por este motivo no puede ser
Figura 2 Estrutura química de um oligômero (trímero) teñida por mecanismos iónicos, con
Estructura química de un oligímero (trímero) colorantes hidrosolubles como áci
dos, catiónicos, directos, etc. Sola
mente esposible teñir poliéster con
2. CORANTES PARA POLIÉSTER – CORANTES DISPERSOS
colorantes dispersos, no iónicos, y
Ao contrário de outras fibras, a fibra de poliéster não tem prácticamente insolubles en agua
grupos polares e, por esse motivo, não pode ser tingida por me fría. Los colorantes dispersos son
canismos iônicos, com corantes hidrosolúveis como os ácidos, aplicados en dispersiones acuosas,
siendo que el tamaño de las partí
catiônicos, diretos etc. Somente é possível tingir poliéster com culas en dispersión es de 0,5 a 1 μ.
corantes dispersos, não iônicos, e praticamente insolúveis em Ellos tienen limitadisíma solubili
água fria. Os corantes dispersos são aplicados em dispersões dad en agua fría (solamente unos
aquosas, sendo que o tamanho das partículas em dispersão é pocos mg/L).
TingimenTo de poliésTer 119

Una dispersión estable de tan


partículas pequeñas es posible me
diante la adición de agentes disper
santes, los cuales forman una capa
protectora alrededor de las partí
culas de colorantes, preveniendo
contra una aproximación de éstas,
lo que ocasiona una aglomeración
de los colorantes en la tintura con
resultados desastrosos. Los disper
santes son incorporados en la fi
nalizacion de la fabricación de los
colorantes, durante el proceso de
molienda, después de la síntesis. En Figura 3 Fotos de fibras de PES com oligômeros (ampliações de 1200
el proceso de teñido, también son 6000 vezes)
Fotos de fibras de PES con oligómero (ampliaciones 1200-1600 veces)
usados dispersantes.

2.1 Propiedad de los de 0,5 a 1 μ. Eles têm limitadíssima solubilidade em água fria
(somente uns poucos mg/L).
colorantes dispersos
*Colorantes no iónicos. Uma dispersão estável de tão pequenas partículas só é possí
*Estructura química: Azo o antra vel mediante a adição de agentes dispersantes, os quais formam
quinónico. uma camada protetora ao redor das partículas de corantes,
*Solubilidad: pocos mg/L en agua prevenindo contra uma aproximação destas, o que ocasionaria
fría.Aumenta con el incremento uma aglomeração dos corantes no tingimento com resultados
de temperatura. Pudiendo alcanzar desastrosos. Os dispersantes são incorporados na finalização
más de 100mg/L en la temperatura dos corantes, durante a moagem, após a síntese. No processo de
de teñido. tingimento são, também, empregados dispersantes.
*Sublimación: es la única clase de
colorantes que tienen esta propie
dad, esto es, mediante calor seco 2.1 Propriedades dos corantes dispersos
pasan del estado sólido (como se * Corantes não iônicos (apolares).
encuentra en la fibra después de
la tintura) para el estado gaseoso. * Estrutura química: azo ou antraquinônico.
La temperatura que un colorante * Solubilidade: poucos mg/L em água fria, aumenta com a
sublima es en función del porcen subida de temperatura, podendo alcançar bem mais que
taje aplicado y estructura química 100 mg/L na temperatura de tingimento.
del colorante. Colorantes de baja
energía subliman a temperaturas * Sublimação: é a única classe de corantes que tem esta pro
más bajas. La sublimación puede priedade, isto é, mediante calor seco passam do estado sóli
ocurrir durante la termofijación del do (como se encontram na fibra após o tingimento) para o
sustrato. Conforme la práctica del estado gasoso. A temperatura que um corante sublima é
proceso la termofijacion puede ser função da porcentagem aplicada e estrutura química do
anterior o posterior a la tintura y, corante. Corantes de baixa energia sublimam em tempera
debido a esto, la selección del colo
turas mais baixas. A sublimação pode ocorrer durante a
rante es muy importante.
termofixação do substrato. Conforme o estágio de fabrica
ção, a termofixação pode ser anterior ou posterior ao tingi
2.2 Clasificación de los mento e, por isso, a escolha do corante é muito importante.
colorantes dispersos
Los colorantes dispersos para
poliésterson clasificados de acuerdo 2.2 Classificação dos corantes dispersos
con su estructura y tamaño molecu Os corantes dispersos para poliéster são classificados de
lar en: baja, mediana, alta energía acordo com sua estrutura e tamanho molecular em: baixa, mé
120 Tingimento Têxtil

dia e alta energia (grupos B, C e D). Há um grupo denominado (grupos B, C, y D). Hay un grupo
A, de muito baixa energia e que é empregado somente para ace denominado A, de muy baja energía
tato ou poliamida e não é recomendado para poliéster devido à y que son empleados solamente en
acetato o poliamida y no son reco
baixa solidez à sublimação. mendados para poliéster debido a
Considera-se, aqui, a energia necessária para se conseguir baja solidez a la sublimación.
a adsorção e difusão na fibra. Os corantes de alta energia têm Se considera, aquí, la energía ne
moléculas muito grandes e, por isso, exigem temperaturas mais cesaria para conseguir la adsorción
altas e maiores tempos de tingimento. Esses corantes são de bai y difusión en la fibra.
xa migração e de muito boa solidez à sublimação. Los colorantes de alta energia
tienen moléculas muy grandes y
Por outro lado, os corantes de baixa energia têm moléculas
debido a esto, exigen temperaturas
menores, o que explica a sua baixa solidez à sublimação e melhor más altas y mayores tiempos de tin
migração. Os corantes de média energia têm tamanho molecular tura. Estos colorantes son de baja
médio e moderada solidez à sublimxação e média migração. migración y de muy buena solidez
Na Tabela 1 estão classificados os corantes dispersos confor a la sublimación.
me suas características energéticas, estrutura molecular e pro Por otro lado, los colorantes de
baja energía tienen moléculas me
priedades de aplicação.
nores, lo que explica la baja solidez
a sublimación y mejor migración.
Tabela 1 Corantes de baixa, média e alta energia Los colorantes de mediana energía
Tabla 1 Colorantes de baja, mediana y alta energia tienen tamaño molecular medio y
Corante/Grupo: moderada solidez a sublimación y
Colorantes/Grupo
Propriedades B C D mediano grado de migración.
En la Tabla 1 están clasificados
Energia
Energia Baixa
Baja Média
Mediana Alta los colorantes dispersos conforme
Alta
a sus características energéticas, es
Molécula
Molécula Pequena
Pequeña Média
Mediana Grande tructura molecular y propiedad de
Grande
aplicación.
Solidez à sublimación
Solidez a sublimação Boa
Buena Média/BoaMediana/
Moderada
Moderada
Buena Muito
Baixa
Migração
Migración Baixa/Média
Baja/Mediana
boa
Muy buena

Baja
Difusão en
Dufusión nalafibra
fibra Rápida
Rápida Média
Mediana Lenta
Lenta
de afinidade
Sensibilidade
Sensibilidad àda
afinidadade variação
fibra
variación
fibra de Média/
Esgotamento
Agotamiento Fervura
carrier/HT
Baixa
Baja com
Ebullición
carrier/HT
con Fervura
Médiacom
Mediana Alta
Mediana/
Alta
Aplicação/Aplicación B C D

carrier/HT
Ebullición
carrier/HT
con HT
HT

Intensidade
Intensidad Clara/Média
Clara/mediana Média/EscuraMediana/
Oscura
Escura
Oscura

Fixação
tingimento
Fijación despuésapós
de teñido Depende de
Não
No tonalidade
exigências
Depende dee
Sim

tonalidad
Processo Termosol
Proceso termosol Menos
Menos indicado
indicado Indicado
Indicado Indicado
Indicado
TingimenTo de poliésTer 121

La Figura 9 muestra diferentes A Figura 9 mostra diferentes estruturas químicas de coran


estructuras químicas de colorantes tes de baixa, média e alta energia.
de baja, mediana, y alta energía.
NN OH

NN

Baixa energia
Baja energía

O HN
O

O NH2
Média energia
Media energía

O
Alta energia
3. TEORÍA DE LATINTURA Alta energía
DE POLIÉSTER Figura 4 Corantes dispersos de baixa, média e alta energia
La accesibilidad de los coloran Colorantes de baja, media y alta energía
tes dispersos en la fibra de poliés
ter es muy difícil debido, como ya
mencionamos, a su estructura cris 3. TEORIA DO TINGIMENTO DE POLIÉSTER
talina y de alta orientación.
A acessibilidade dos corantes dispersos na fibra de poliéster
Hay dos formas de minimizar el
é muito difícil devido, como já mencionamos, à sua estrutura
problema de la difusión de los colo
rantes en las fibras de poliéster: cristalina e de alta orientação.
*Aumentar la accesibilidad de la Há duas formas de minimizar o problema da difusão dos
fibra mediante el uso de agentes corantes nas fibras de poliéster:
transportadores denominados ca * Aumentar a acessibilidade da fibra mediante o uso de
rriers que temporalmente dilatan
agentes transportadores denominados carriers que tem
los espacios intermoleculares de
las fibras porariamente dilatam os espaços intermoleculares das fi
*Aumentar la velocidad de difusión
bras ou
por el aumento de la temperatura * Aumentar a velocidade de difusão pelo aumento da tem
de tintura peratura de tingimento
122 Tingimento Têxtil

Tingimento de Poliéster mediante o uso de agentes Tintura de Poliéster


transportadores – carriers mediante el uso de
Na introdução da fibra de poliéster no mercado usavam-se agentes transportadores
os carriers. – Carriers
Posteriormente, passou-se a empregar a alternativa II, ou En la introducción de la fibra de
Poliéster en el mercado, se usaban
seja, tingimento sob pressão, em temperaturas de ±130ºC. Ain los carriers.
da hoje, são empregados os carriers em circunstâncias especiais:
Posteriormente, se pasó a em
* Quando não se dispõe de maquinário para trabalhar sob plear la alternativa II o sea tintura,
pressão sobre presión, en temperatura de
* Quando se tingem misturas de poliéster e lã. A lã, quando 130°C. Todavía hoy son emplea
dos los carriers en circunstacias
a ela não se adiciona um protetor, não suporta tempera especiales:
turas acima de 106ºC
*Cuando no se dispone de maqui
* Também misturas com elastômeros podem ser sensíveis naria para trabajar sobre presión
e, nesses casos, sob orientação do fabricante da fibra, *Cuando se tiñen mezclas de po
usam-se carriers e tinge-se em temperaturas abaixo de liéstery lana. La lana cuando no se
130ºC adiciona un protector, no soporta
temperaturas superiores a 106°C
*También, mezclas con elastómeros
Os carriers encontrados no mercado são baseados em um ou pueden ser sensibles y en estos ca
em misturas de mais de um dos produtos da Tabela 2. sos se usan carriers y se tiñe a tem
O aumento da acessibilidade dos corantes dispersos à fibra peraturas inferiores a 130°C
de poliéster é explicado por inúmeras teorias, todas baseadas
em uma das alternativas: Los carriers encontrados en el
a) Efeito dos carriers sobre os corantes no banho mercado son basados en uno o
mezcla de más de dos productos
* Carriers e corantes formam complexos que mais facil (vea la Tabla II).
mente se difundem na fibra El aumento dela accesibilidad de
* Carriers solubilizam os corantes que melhor se difun los colorantes dispersos a la fibra de
dem dessa forma poliéster es explicado por innume
rables teorías, todas basadas en una
* Carriers formam na superfície da fibra uma película, de las alternativas.
através da qual o corante se solubiliza e se difunde na a) Efecto de los carriers sobre los
fibra colorantes en el baño
• Los carriers y colorantes forman
b) Efeito dos carriers sobre os corantes na fibra complejos que más fácilmente se
difunden en la fibra.
* O carrier contem grupos hidrófilos que aumentam a
• Los carriers solubilizan los colo
atração da fibra por água, criando um meio pelo qual rantes, que mejor se difunden de
o corante se dissolve e se difunde esta forma.
* O carrier difunde-se, inicialmente, na fibra e separa as • Los carriers forman en la superficie
cadeias poliméricas, criando segmentos mais acessí de la fibra una película, a través de
veis. Isso equivale à redução da temperatura de tran la cual el colorante se solubiliza y
sição do estado cristalino ao semiamorfo se difunde.

b) Efecto de los carriers sobre los


Tingimento de poliéster à alta temperatura colorantes en la fibra
A velocidade do tingimento aumenta com o aumento de *El carrier contiene grupos hidró
temperatura. A temperaturas muito baixas (inferiores a 70ºC) filos, que aumentan la atracción
as cadeias poliméricas encontram-se quase que paralisadas e, à de la fibra por agua, criando un
medida que se aumenta a temperatura, aumenta a vibração, au medio por el cual el colorante se
disuelve y se difunde.
mentando a mobilidade de segmentos poliméricos nas regiões
TingimenTo de poliésTer 123

Tabela 2 Tipos de carriers encontrados no mercado1


Tabla 2 Tipos de carriers encontrados en el mercado

Nome/Fórmula Vantagens Desvantagens


Nombre/Fórmula Ventajas Desventajas
- Afeta solidez à luz da cor
CH3 - Odor forte e persistente
- Máximo rendimento - Em altas concentrações reduz a
- Biodegradável subida do corante
- Máximo rendimiento - Mala solidez a la luz
- Biodegradable - Olor fuerte
- En altas concentraciones reduce la
Metil Naftaleno subida de colorante

- Não breca a subida dos corantes - Menor rendimento econômico


em alta concentração
OH que 1º grupo
- Apropriado p/tons escuros - Não promove migração
- Menor odor que 1º grupo
- Afeta solidez à luz
- Biodegradável - Maior sujamento da lã
- No baja la subida de los colorantes a
- Menor rendimiento económico
alta concentración
- No promueve migración
O-fenil fenol - Apropiado a tonos oscuros
- Afecta solidez a la luz
- Menor olor
- Mayor ensuciamiento de la lana
- Biodegradable
- Promove migração
- Cobre barramentos
- Afeta pouco a solidez à luz - Facilmente produz manchas
- Biodegradável quando aplicado à fervura
- Promueve migración - Fácilmente produce manchas
- Cubre barrados cuando es aplicado en ebullición
Difenil - Afecta poco la solidez a la luz
- Biodegradable
- Muito boa migração
- Boa cobertura de barramentos
CICICICICI - Não breca a subida dos corantes
em altas concentrações
- Não é inflamável - Muito tóxico
- Não afeta ou afeta pouco a solidez - Baixa biodegradabilidade
à luz - Muytóxico
- Muy buena migración - Baja biodegradabilidad
di ou tricloro benzeno
Hidrocarbonetos clorados - Buena cobertura de barrado
- No afecta la subida del colorante en
altas concentraciones
- No es inflamable
- No afecta la solidez a la luz
CO.O.C4H9 - Boa migração
- Boa cobertura de barramentos
- Boa igualização - Baixo rendimento econômico
- Não afeta ou afeta muito pouco a - Alta demanda de oxigênio
solidez à luz bioquímico
- Biodegradáveis - Bajo rendimiento económico
CO.O.CH3 - Buena migración - Alta demanda de oxígeno
- Buena cobertura de barrado Bioquímico.
- Buena uniformidad
- No afecta o muy poco la solidez a la luz
- Biodegradable

1 M. R. Costa. Las fibras textiles y su tintura.


124 Tingimento Têxtil

*El carrier se difunde inicialmen


te, en la fibra y separa las cadenas
poliméricas, criando segmentos
más accesibles, Esto equivale a la
reducción de la temperatura de
transición del estado cristalino al
semiamorfo.

Tintura de poliéster a alta


temperatura
La velocidad de la tintura au
menta con el incremento de la
temperatura. A temperatura muy
bajas (inferior a 70°C) las cadenas
Figura 5 Molécula do corante disperso localizada dentro da estrutura poliméricas se encuentran casi pa
molecular da fibra ralizadas y en la medida en que se
Molécula del colorante disperso localizado dentro de la estructura eleva la temperatura, aumenta la vi
molecular de la fibra bración, aumentando la movilidad
de los segmentos poliméricos en las
regiones amorfas, abriendo cavida
amorfas, abrindo cavidades suficientemente grandes, através des suficientemente grandes, a tra
das quais o corante pode se difundir. O volume livre do polí vés de las cuales el colorante puede
mero aumenta com a temperatura. difundirse. El volumen libre del po
límero aumenta con el aumento de
Há duas maneiras de transmitir essa energia de ativação: la temperatura.
* Em tingimentos por esgotamento em aparelhos fechados Hay dos maneras de transmitir
em temperaturas de 128/130ºC sob pressão de aprox. 3,5 esta energía de activación:
atmosferas. Processo denominado de HT. *En tintura por agotamiento en los
* Tingindo em tempos curtos de 60 a 120 s com calor seco aparatos cerrados a temperatu
a 200/220ºC no processo denominado Thermosol. ra de 128/130°C sobre presión de
aprox 3,5 atmósferas. Proceso de
nominado de HT.
3.1 Mecanismo do tingimento *Tintura en tiempos cortos de
Os corantes dispersos, como já foi mencionado, são de bai 60 a 120s con calor seco a 200
xa solubilidade em água fria, variando de corante para corante, 220°C en el proceso denominado
mas da ordem de poucos mg/L. A solubilidade aumenta com a Thermosol.
temperatura, atingindo algumas centenas de mg/L na tempera
tura de tingimento.
3.1 Mecanismo de tintura
No início da Fase A (vide Figura 6), algumas moléculas do Los colorantes dispersos, como
corante se dissolvem. Com o aquecimento do banho, a energia ya fue mencionado, son de baja
térmica aumenta a atividade das moléculas dissolvidas e estas, solubilidad en agua fría, variando
entrando no campo de adsorção da fibra, começam a ser adsor de colorante a colorante, en el or
vidas (Fase B – Adsorção). Em seguida, em temperaturas mais den de pocos mg/L. La solubilidad
aumenta con la temperatura, alcan
altas, o corante migra para o interior da fibra (Fase C– Difusão). zando centenas de mg/L en la tem
À medida que o corante é difundido, mais corante é adsorvido peratura de teñido.
e mais partículas se dissolvem. Esse processo cinético depende do En el inicio de la Fase A (vea Figu
corante e de sua quantidade.A velocidade do tingimento é função ra 6) algunas moléculas de colorante
da solubilidade edas velocidades de adsorção e difusão. se disuelven. Con el calentamiento
del baño, la energía térmica aumenta
Após determinado tempo na temperatura de tingimento, la actividad de las moléculas disuel
usualmente chamada temperatura de fixação, o sistema entra tas y éstas, entrando en el campo de
em equilíbrio (fase termodinâmica), conforme a curva isotér adsorción de la fibra, comienzan a
mica de Nernst (vide Figura 5 – 1ª Parte): ser adsorbidas (Fase B – adsorción).
TingimenTo de poliésTer 125

Enseguida, en temperaturas más A


altas, el colorante emigra hacia el in Corante disperso
terior dela fibra (Fase C – Difusión). Colorante disperso

A medida en que el colorante es


difundido, más colorante es adsor
bido y más partículas se disuelven. Corante dissolvido
Este proceso cinético depende del Colorante disuelto

colorante y de su cantidad. La velo


cidad de la tintura es en función de
la solubilidad y de la velocidad de B Adsorção
Adsorción Superfície da fibra Desadsorção
Superficie de la fibra Desadsorción
adsorción y difusión.
Después de determinado tiem C
po de tintura, usualmente llamada
temperatura de fijación, el sistema
Difusão para o Difusão para a
entra en equilibrio (fase termodiná interior da fibra superfície da fibra
mica), conforme la curva isotérmica Difusión para el Difusión para la
de Nernst (vea Figura 5-1). interior de la fibra superfície de la fibra

Fibra tingida
Tingimento Fibra teñida Migração
Tintura Migración

Figura 6 Mecanismo do tingimento de poliéster


Mecanismo de la tintura de poliéster

Cf Cb
na fibra
Cf Corante
Colorante en la fibra
Cb
Cf b Corante no
Colorante no banho
K= C
baño

K Constante de equilíbrio
Constante de equilibrio

1 2

3 4

Figura 7 Representação esquemática da difusão do corante na fibra


(em sequência – 4 etapas)
Representación esquemática de la difusión del colorante en la fibra
(en secuencia 4 etapas)
126 Tingimento Têxtil

4. PROCESSOS DE TINGIMENTO 4. PROCESOS DE TINTURA


4.1 Composição do banho – processo por 4.1 Composición del baño
esgotamento (vide Tabela 3) – proceso por
agotamiento (vea Tabla 3)
Tabela 3 Composição do banho de tingimento
Tabla 3 Composición del baño de tintura

Produto Finalidade
Producto Finalidad
Manter a dispersão, garantindo a distribuição
Dispersante uniforme no banho
Dispersante Mantener la dispersión, garantizando la distribución
uniforme en el baño
Promover a adsorção uniforme do corante pela
Igualizante
Igualador fibra e aumento da afinidade corante/banho
Promover la adsorción uniforme del colorante por la fibra y
aumento de la afinidad colorante/baño
Carriers
Carriers Aumentar a difusão do corante = tingimentos à
temperatura < 130ºC
Em alguns casos empregados como agente de
migração a 130ºC
Aumenta la difusión del colorante, tintura a temperatura
<130°C, algunos casos empleados como agente de
emigración a 130°C
Ácido
Ácido Evitar a redução ou hidrólise do corante –tingir c/a.
fórmico pH 5,5
Evitar la reducción o hidrólisis de colorante pH 5,5
Sal
Sal tampão
tampón Garantir estabilidade do pH durante todo processo
– usar: 1 a 2 g/L sulfato de amônio 4.2 Proceso de tintura por
Garantizar la estabilidad del pH durante todo el proceso.
Sulfato de amonio 1-2g/L agotamiento
Especialidade Produto dispersante, tampão, acidificante 4.2.1 Proceso convencional
Especialidad Producto dispersante, tampón, acidificante
– vea Figura 8
Corante --- En el inicio de la decada de los
Colorante
60 fue introducido el proceso con
vencional de tintura de PES en alta
4.2 Processos de tingimento por esgotamento temperatura. Frecuentemente había
4.2.1 Processo convencional – vide Figura 8 tinturas desiguales provocando re
procesamientos. Para evitar esto, las
No início da década de 1960 foi introduzido o processo velocidades de calentamiento eran
convencional de tingimento de PES em alta temperatura. Fre lentas y los tiempos de fijación pro
quentemente, havia tingimentos desiguais provocando repro longados.
cessamentos. Para evitar isso, as velocidades de aquecimen A pesar de estas medidas preven
to eram baixas e os tempos de fixação, prolongados. Apesar tivas, ni siempre los resultados eran
dessas medidas preventivas, nem sempre os resultados eram buenos.
bons. Con el calentamiento lento, se
Com o aquecimento lento, pretende-se assegurar uma mon pretende asegurar una adsorción
tagem uniforme e com o prolongamento do tempo a 130ºC, uniforme y con el prolongado tiem
po a 130°C, se procura garantizar:
procura-se garantir:
*La completa difusión de colorante,
* A completa difusão do corante, especialmente em cores especialmente en colores oscuros
escuras e com corantes de alta energia de alta energía
* A igualização mediante migração (com resultados nem *La igualdad mediante migración.
sempre seguros) (con resultados no siempre seguros)
TingimenTo de poliésTer 127

Usualmente es efectuado lavado Usualmente é feita uma lavagem redutiva posterior, confor
reductivo posterior, conforme la Fi me a Figura 8. Com isso pretende-se eliminar todo o corante
gura 8. Con esto se pretende elimi superficial que não difundiu para o interior da fibra e que re
nar todo el colorante superficial que
no se difundió hacia el interior de
duziria a solidez do tingimento.
la fibra y que ha reducido la solidez
del teñido. 30/60º
130ºC

Este proceso, aunque es muy


usado, presenta costos altos debido
a los tiempos largos y exige muchas
45’
veces reprocesamiento.
Limpeza redutiva
Lavado reductivo

10’ 10’
60ºC

A B

- 2,0 a 1,0g/l Dispersante


- 2,0-0, g/l Igualizante Igualador
A
- 2,0 g/l sulfato de amônio Sulfato de amonio
- pH 5,0-5,0 ácido fórmico
B X% Corante
Limpeza Redutiva Lavado Reductivo
-1,0 a 2,0 g/L Hidrosulfito de sódio -0,5 g/L Etoxilado
- 2 a 4 ml/l NaOH 36ºBé - 20 min-70/80ºC

Figura 8 Tingimento convencional (por esgotamento) de Poliéster


Tintura convencional (agotamiento) del Poliéster

Esse processo,embora ainda muito usado,apresenta custos al


tos devido aos tempos longos e exige, às vezes, reprocessamentos.

4.2.2. Optimizar tintura conforme 4.2.2 Tingimento otimizado conforme tecnologia Suproma
a la tecnología Suproma
Innumerables trabajos publica Inúmeros trabalhos publicados mencionam análises de
dos mencionan análisis de estructu estrutura de custos de tingimento e que apresentam em nível
ra de costos de tintura y que presen mundial os seguintes resultados:
tan a nivel mundial los siguientes
resultados.
*Custos não dependentes do tempo (corantes, produtos
químicos, água, água residual): 30-35%
*Costos no dependientes del tiem
po (Colorantes, productos quími * Custos dependentes do tempo (salários diretos e indire
cos, agua, agua residual): 30-35% tos, custos sociais, energia, administração, laboratório,
*Costos dependientes del tiempo manutenção, comercialização, capital, impostos fixos):
(salarios directos y indirectos, cos 65-70%
tos sociales, energía, administra
ción, laboratorio, manutención,
comercializacion, capital, impues Baseado nesses estudos, surgiu o interesse em reduzir o tempo
tos fijos) 65-70% de processo,o qual afetava mais os custos do que produtos e coran
128 Tingimento Têxtil

tes. Essa redução de tempo deve, porém, ser feita com segurança, Basado en estos estudios surgió
uma vez que os custos de reprocessamento são muito elevados. el interés en reducir el tiempo del
proceso, el cual afectaba más los
Otimizar um processo de tingimento consiste em minimizar o costos que los productos y coloran
seu custo mediante a redução do tempo de processo pela elimina tes.Esta reducción de tiempo debe,
çãode tempossupérfluos,sem risco deprovocar reprocessamentos. sin embargo, ser hecha asegurando
la calidad, ya que los costos de re
Durante a década de 1960, foi desenvolvida a tecnologia Su procesos son muy elevados.
proma2 de otimização de tingimentos e muito adequada ao de
Optimizar un proceso de tintura
poliéster. consiste en minimizar el costo me
No desenvolvimento desta tecnologia foram considerados diante la reducción del tiempo de
dois métodos de igualização: proceso por la eliminación de tiempos
superfluos, sin provocar reproceso.
* Por migração: neste método não há possibilidade de quan
Durante la década de los 60, fue
tificar o tempo exato de migração. Tempos menores po desarrollada la tecnología Suproma
dem provocar reprocessos, cujos custos são altíssimos. de optimización de tintura y muy
Tempos maiores traduzem-se também por prejuízo. Além adecuada al proceso de poliéster.
disso,processospormigraçãosãodebaixareprodutibilidade. En el desarrollo de esta tecnolo
* Por adsorção controlada: em que se faz uma montagem gía fueron considerados dos méto
regular e linear durante a fase cinética do tingimento. dos de igualación.
Portanto, em qualquer fase do aquecimento o tingimento *Por emigración: en este método
no hay posibilidad de cuantificar
está uniforme. el tiempo exacto de emigración.
Tiempos menores pueden provo
Considerando que processos de tingimento por migração car reprocesos, cuyos costos son
altísimos. Tiempos mayores se tra
não oferecem segurança e são de baixa reprodutibilidade, ado ducen también en perjuicio. Ade
tou-se, nessa nova tecnologia, o processo por adsorção contro más estos procesos por emigración
lada em que são considerados os parâmetros: substrato – pro tienen baja reproducibilidad.
duto – máquina. A maior aplicação do Suproma tem sido no *Por absorción controlada: en que
tingimento de poliéster, procedendo-se conforme a Figura 9. A se hace una adsorción regulada o
zona de temperatura crítica corresponde à faixa de temperatura lineal durante la fase cinética de la
em que ocorre a montagem do corante e varia conforme o co tintura. Por lo tanto, en cualquier
rante e a porcentagem aplicada. fase del calentamiento la tintura
está uniforme.
Como não é objetivo deste livro o aprofundamento na tec
nologia Suproma, daremos a seguir apenas algumas informa Considerando que procesos de
ções adicionais e simplificadas. tintura por emigración no ofrecen
A fórmula simplificada para calcular o tempo de permanên seguridad y baja reproducibilidad,
se adoptó esta nueva tecnología,
cia na faixa de temperatura crítica é:
el proceso por adsorción contro
lada en que son considerados los
parámetros: sustrato – producto –
80 máquina. La mayor aplicación de
t= Suproma ha sido en la tintura de
CD poliéster, procediendo conforme
a Figura 9. La zona de temperatu
ra crítica corresponde a la zona de
em que: temperatura en que ocurre la ab
sorción del colorante y varía con
C = nº de contatos entre banho e substrato forme el colorante y el porcentaje
D = % de corante adsorvida/contato aplicado.
Como no es objetivo de este li
bro profundizar en la tecnología
2 O Suproma foi criado pelo Dr. José Carbonell e equipe na Sandoz SA – Suproma, daremos abajo algunas
Basileia/Suíça. informaciones adicionales y sim
TingimenTo depoliésTer 129

plificadas. La fórmula simplificada Cé um parâmetro que depende da máquina (fluxo doba


para calcular el tiempo de perma nho ou velocidade do substrato).
nencia en la faja de temperatura
crítica es: Déum dado que estabelecemos como valor seguro con
en que: siderando o substrato, a máquina e igualizantes empregados.
C = número de contactos entre Consideramos:
baño y sustrato. * D = 1% para fios ou peças
D = % de colorante adsorvido/
por contacto. * D = 2% para tops e
C es un parámetro que depende * D = 4% para fibra em rama
de la máquina (flujo del baño o ve
locidad del sustrato).
D es un dato que establecemos Quando se tinge com igualizantes podemos dobrar essas
como un valor seguro considerando porcentagens.
el sustrato, la maquina e igualadores
empleados. Consideramos:
*D = 1% para hilos o piezas
Ft C. D. F
*D = 2% para tops u=
*D = 4% para fibra en rama 80

Cuando se tiñe con igualadores


podemos doblar estos %.
F = número de ºC na zona crítica
Para calcular la velocidad de ca
lentamiento en °C/m in, en la zona
crítica: Exemplo: tingimento de fio de poliéster empregando um
F = número de °C en la zona igualizante (D = 2)
crítica.
Ejemplo: Tintura de hilo de po Nº de contatos = 2
liéster empleado un igualador (D = 2) Faixa crítica: 105-130ºC
Número de contactos = 2
Zona crítica: 105°C-130°C

v=
t= = =20min
CD
80 2.
802

F =
En las fases anterior y posterior
= 1,25ºC/min
t 20
= 130-105
a la zona crítica se aplica la mayor
velocidad de calentamiento que el
equipo permite. Como la velocidad
de calentamiento en la zona crítica Nas faixas anterior e posterior à zona crítica aplica-se a
es directamente proporcional al va maior velocidade de aquecimento que o equipamento permite.
lor C (número de contactos/min) es Como a velocidade de aquecimento na zona crítica é direta
evidente que los equipos con mayor
valor C permiten una tintura más mente proporcional ao valor C (nº de contatos/min) é evidente
rapida. que equipamentos com um maior valor C, permitem um tingi
Estas consideraciones nos llevan mento mais rápido.
a deducir que podemos reducir el Essas considerações nos levam a inferir que podemos redu
tiempo de proceso en la producción zir o tempo de processo na produção industrial:
industrial.
*Reduciendo la relación de baño o
* Reduzindo-se a relação de banho ou
*Aumentando la circulación por el * Aumentando-se a circulação pelo emprego de bombas
empleo de bombas más potentes mais potentes
130 Tingimento Têxtil

130ºC Td Tempo de fixação (min)


Tiempo de fijación (min)

Tf

Lavagem redutiva
Lavado reductivo

Zona crítica
Ti

En razón de estas conclusio


nes fueron desarrollados aparatos
para la tintura rápida de poliéster
60ºC fabricados en 1967 por la empresa
Belga Callebaut de Blicquy y pos
teriormente en 1973, por fabrican
Corantes/Colorantes
tes japoneses. En estas máquinas el
Produtos químicos
número de contactos entre baño y
Figura 9 Processo de tingimento otimizado (por esgotamento) de sustrato es muy alto lo que permite
poliéster – Suproma con el empleo de intercambiadores
Proceso de tintura optimizada (por agotamiento) de poliéster – Suproma de calor superdimensionados, un
calentamiento rápido, con las tintu
ras igualadas.
Em razão dessas conclusões, foram desenvolvidos apare
lhos para o tingimento rápido de poliéster fabricados em 1967
pela empresa belga, Callebaut de Blicquy e, posteriormente, em 4.2.3 Proceso con colorantes de
1973, por fabricantes japoneses. Nessas máquinas o número de tintura rápido (colorante RD)
Con la introducción en el mer
contatos/min entre banho e substrato é muito alto, o que per cado de los aparatos para la tintura
mite, com o emprego de trocadores de calor superdimensio rápida de poliéster, los colorantes
nados, um aquecimento rápido, com tingimentos igualizados. dispersos existentes no soluciona
ban perfectamente las necesidades
4.2.3 Processo com corantes de tingimento rápido (corantes RD) de estas máquinas, que exigian co
lorantes con mejor calidad y nuevas
Com a introdução no mercado dos aparelhos para o tingi propiedades. La gran acción me
mento rápido de poliéster, sentiu-se que os corantes dispersos cánica de las bombas y los rápidos
existentes não atendiam perfeitamente às necessidades dessas cambios de temperatura exigían
máquinas, que exigiam corantes com melhor qualidade e novas colorantes con mayor estabilidad de
propriedades. A grande ação mecânica das bombas e as rápidas dispersión. Para un programa sim
mudanças de temperatura exigiam corantes com maior estabi plificado de tintura era preciso que
lidade de dispersão. los colorantes tuviesen propiedades
uniformes de absorción/fijación y
Para um programa simplificado de tingimento era preciso buena reproducibilidad.
que os corantes tivessem propriedades uniformes de montagem
Los colorantes convencionales
e boa reprodutibilidade. de media o alta energía no agotan
Os corantes convencionais de média e alta energia não esgo completamente en la fase de calen
tam completamente na fase de aquecimento devido às suas bai tamiento debido a las bajas veloci
xas velocidades de adsorção e difusão e, por isso, frequentemente dades de adsorción y difusión y por
é necessário prolongar o tempo na temperatura de fixação. Seria eso, frecuentemente es necesario
necessário que, sem sacrifício de solidez, os corantes, mesmo em prolongar el tiempo de fijación.
Sería necesario que, sin sacrificio
tonalidades muito intensas esgotassem rapidamente.
de solidez, los colorantes se deban
Considerando que corantes dispersos, com estruturas quími agotar rápidamente, incluso hasta las
cas não isomorfas, quando aplicados em combinações, não in tonalidades intensas.
TingimenTo depoliésTer 131

Considerando que Colorantes teragem, ou seja, não exercem influências recíprocas na cinética
Dispersos, con estructuras quími do tingimento e no grau de saturação,2 foram desenvolvidos os
cas no isomorfas, cuando se aplican
corantes RD (Rapid Dyeing) que, mesmo em intensidades muito
combinaciones, no ejercen influen
cias recíprocas en la cinética de la escuras ITP 4:1 (Intensidade Tipo Padrão), esgotam completa
tintura y ni en el grado de saturación, mente quando atingem a temperatura de 130ºC e se fixam rapi
fueron desarrollados los colorantes damente. Nesse ponto é importante mencionar e enfatizar:
RD (Rapid Dyeing) que, en intensi * Os corantes RD, desenvolvidos para atender exigências de
dades muy oscuras ITP 4: 1, se ago
tan completamente antes de llegar a
aparelhos para o tingimento rápido, apresentam em má
130°C y se fijan rápidamente. En este quinas convencionais as mesmas vantagens com relação à
punto es importante mencionar y redução do tempo de processo.
enfatizar:
*Los colorantes RD desarrollados
Propriedades dos corantes RD:
para atender exigencias de apara
tos para la tintura rápida, presen * Perfeita estabilidade de dispersão
tan en máquinas convencionales * Adsorção uniforme e rápida dos corantes pela fibra
las mismas ventajas con relacion a
la reducción del tiempo. * Difusão rápida
* Tempos curtos de fixação
Propiedades de los colorantes RD: * Elevado poder acumulativo
*Estabilidad perfecta de dispersión * Combinabilidade
*Adsorción uniforme y rápida de * Baixa sensibilidade a variações tempo/temperatura na
los colorantes por la fibra
fase de fixação
*Difusión rápida
*Tiempos cortos de fijación
Zona crítica 5-15’
*Elevado poder acumulativo 130ºC
Cor clara: 70-120ºC
*Combinabilidad Cor média:90-125ºC
*Baja sensibilidad a variaciones Cor escura: 100-130ºC
tiempo/temperatura en la fase de Color clara:70-120ºC
Color media:90-125ºC
fijación Color oscura 100-130ºC

Velocidade de aquecimento
-na
Máquina
zona crítica
convencional:
(ºC/min): 0,5-1,5

- Máquina rápida: 2,0-4,0


en la zona de
Velocidad crítica
calentamiento
(ºC/min): Aquecimento o mais rápido possível
Calentamiento más rápido posible
- Máquina convencional: 0,5-1,5
- Máquina rápida: 2,0-4,0

60ºC A: 0,5-1,0g/l Dispersante


1,0-2,0g/l Sulfato de Amônio
Ácido fórmico pH 5,5
A B B: X% Corantes
Figura 10 Processo de tingimento de PES por esgotamento com
corantes RD
Proceso de tintura de PES por agotamiento con colorantes RD

2 R.H. Peters. Textile chemistry, v. 3 – The physical chemistry of dyeing.


Corantes Foron RD© –ex Sandoz.
132 Tingimento Têxtil

* Reprodutibilidade *Reproducibilidad
* Simplificação da lavagem posterior. Na maioria dos casos, *Simplificación de lavado posterior
a limpeza redutiva é dispensável *En la mayoría de los casos la lim
pieza reductiva no es necesaria
* Boa solidez a úmido
*Buena solidez a la humedad
* Solidez à sublimação equivalente aos corantes de média
*Solidez a la sublimación equiva
energia lente a los colorantes de media
energía
PREVENÇÃO DE DEFEITOS NO TINGIMENTO DE
POLIÉSTER POR ESGOTAMENTO PREVENCIÓN DE
I. Tailing (degradé) entre início e fim de rolo – tingimento em turbo DEFECTOS EN LA
Causa Provável Ação Preventiva TINTURA DE POLIÉSTER
Causas Acción Preventiva
POR AGOTAMIENTO
Alta velocidade de aquecimento na Trabalhar pelo método I. Tailing entre inicio y fin de
faixa de montagem
Suproma
Alta velocidad de calentamiento en la fase
Trabajar por el método Suproma rollo-tintura en turbo
de adsorción
Quebra de dispersão com deposicão
de corante na parte interna Vide item 5
Quiebre de dispersión con depósito de
colorante en la parte interna
Defeito
Defecto de bomba
de bomba Controlar pelos manômetros
a pressão diferencial (Δp)
Controlar por los manómetros la
presión diferencial (ΔP)
Alta
Altadensidade do
densidad de rolo
rollo Controlar Δp. Reducir largura o
tensión del rollo
Controlar ΔP. Reducir presión de
apretado o tensión de rollo

II. Diferença de cor entre ourela e centro – tingimento em turbo II. Diferencia de color entre
Causa Provável Ação Preventiva orilla y centro – Tintura en
Causas Acción Preventiva turbo
Mal posicionamento das chapas de
Distância ideal 5 a 6 cm para
vedação: muito ou pouco afastadas
dentro do rolo
das ourelas Distancia ideal 5 a 6 cm hacia
Cierre metálico mal colocado: demasiado o
dentro del rollo
poco separados de la orilla
Diferenças de temperatura dentro da
rama
Diferencia dedurante prefixação
temperatura dentro de la Revisar a rama
Revisar la rama
rama durante prefijación

III. Barramento III. Barrado


Causa Provável/Causas Ação Preventiva/Acción Preventiva
estiragem
Variação
estiramentonaou
otexturização
texturización
Variación
en la da
oprodução
grau
grado
de de ou
lafibra
producción
fibra.
de Empregar corantes de baixa energia ou
RD
Usar colorantes de baja energia o RD

Pré-vaporizar o substrato por 30’ a 130ºC


Prevaporizar el sustrato por 30’ a 130°C
Tingir a 140ºC por 15 min e resfriar
lentamente
Teñir a 140°C por 15 min y enfriar lentamente
TingimenTo de poliésTer 133

IV. Quiebres IV. Quebraduras


Causa Provável Ação Preventiva
Causas Acción Preventiva
No turbo: enrolamento com dobras Enrolar com mais cuidado
En el Turbo: enrollamiento con pliegue Enrollar con más cuidado
No Jet ou barca: Usar um lubrificante
a) Característica do substrato ou do antiquebraduras
maquinário Arrefecer lentamente (máx.
b)Arrefecimento rápido 1ºC/min até 60ºC)
c) Descarga do banho muito quente Arrefecer até 60ºC
En Jet o barca Usar un lubricante antiquiebres
a) Característica del sustrato o de la máquina. Enfriar lentamente (max 1°C
b) Enfriamiento rápido minhasta 60°C)
c) Descarga del baño muy caliente Enfriar hasta 60°C

V. Quiebre de dispersión V. Quebra de dispersão


Causa Provável Ação Preventiva
Causas Acción Preventiva
Usar corante com boa estabilidade de
Qualidade do Corante dispersão no banho
Calidad de colorante Usar colorante con buena estabilidad de
dispersión en el baño
Má preparação da dispersão a) Usar misturador até 300 rpm
a) Ação mecânica violenta b) Dispersar o corante em volume
b) Baixa relação corante/volume de mínimo de 20 vezes o seu peso
água c) Temperatura ideal para dispersão:
c) Temperatura alta 40ºC
Mala preparación de dispersión: a) Usar mezclador hasta 300rpm
a) Accion mecánica violenta. b) Dispersar el colorante en volumen
b) Relación muy baja colorante/baño mínimo de 20 veces de su peso.
c) Temperatura alta c) Temperatura ideal para dispersión: 40°C
Usar a quantidade recomendada
Falta ou excesso de dispersante no
(cores claras: maiores quantidades)
banho detingimento
Usar la cantidad recomendada (colores
Falta o exceso de dispersante en el baño
claros: mayor cantidad)
Excesso de igualizante não iônico Usar quantidade adequada. Preferivel
no banho não usar em cores escuras
Exceso de igualador no iónico en el Usar la cantidad adecuada. No usar en
baño de tintura colores oscuros
Tempo longo de circulação do
Usar técnica Suproma: reduzir tempos
banho antes de atingir a faixa de mortos
montagem
Usar técnica Suproma: reducirtiempos
Tiempo largo de circulación del baño
muertos
antes deteñir la faja de tintura
Emprego de um corante único em Empregar mais de um corante da
alta porcentagem na receita mesma cor ou usar corantes RD
Empleo de un colorante único en alto Emplear más de un colorante del mismo
porcentaje en la receta color o usar Colorante RD
Esgotamento incompleto com
cristalização do corante no
resfriamento:
a) Empregar mais de um corante da
a) Ultrapassagem do limite de satu
mesma cor ou corante RD
ração do corante
b)Temperatura baixa de b) Elevar a temperatura de
tingimento
tingimento c) Reduzir ou mesmo não usar iguali
c) Excesso de igualizantes
Agotamiento incompleto con
zantes
a) Emplear más de un colorante del mismo
cristalización del colorante en el
color
enfriamiento
b) Elevar la temperatura de teñido
a) Sobrepasar el límite de saturación de
c) Reducir igualador
colorante
b)Temperatura baja de tintura
c) Exceso de igualador
Aparelho paratingimento rápido Usar corantes com excelente
(circulação e aquecimento rápido) dispersão (por exemplo: RD)
Aparato de tintura rápida (circulación y Usar colorantes con excelente dispersión:
calentamiento rápido) Colorante RD
134 Tingimento Têxtil

VI. Perda de rendimento do corante VI. Pérdida de rendimiento del


Causa Provável
Causas Ação Preventiva colorante
Acción Preventiva
Redução corante
ou
Reducción do
hidrólisedel
colorante
o hidrólisis Usar sistema tamponado: pH ± 5 com
ácido fórmico 2g/L Sulfato de amônio
Em presença de sais metálicos:
Usar sequestrante EDTA
Usar sistema tamponado: pH ± 5 con ácido
fórmico 2g/L Sulfato de amonio
En presencia de sales metálicas:
Usar secuestrante EDTA

VII. Efeito moiré em tingimento em turbo VII. Efecto moire en la tintura


Causa Provável
Causas Ação Preventiva en Turbo
Acción Preventiva
Prefixação
Prefijación inadequada
inadecuada Fixar com sobre alimentação:
PES/CEL 210ºC-30 s
PES/WO e PES Text. 180ºC-30 s
Fijar con sobrealimentación:
PES/CEL 210°C-30 s
PES/WO o Pol tex 180°C-30 s
Enrolamento irregular Controlar regularidade da tensão no
enrolamento
Enrollamiento irregular Controlar regularidad de la tension en el
enrollamiento

VIII. Dificuldade na fiação ou no enrolamento com VIII. Dificultad en la fijación o


desprendimento de pó branco acinzentado en el enrollamiento con el
Causa Provável
Causas Ação Preventiva desprendimiento de polvo
Acción Preventiva blanco gris
Oligômeros
Oligómeros Reduzir o tempo de tingimento – Empregar
corantes RD – Soltar o banho na máxima
temperatura possível – 1º Lavagem com água
preaquecida – Fazer lavagem redutiva, incluindo
um lubrificante não iônico – Utilizar dispersante
de oligômeros
Reducir el tiempo de tintura- Emplear Colorantes RD –
vaciar el baño en la máxima temperatura posible – 1º
Lavado con agua precalentada – Lavado reductivo
incluyendo un lubricante no iónico – Utilizar dispersante
de oligómero

IX. Má solidez à fricção IX. Mala solidez a friccion


Causa Provável
Causas Ação Preventiva
Acción Preventiva
Falta de lavagem a) Proceder à lavagem redutiva recomendada
ou
redutiva posterior
Falta de lavado reductivo b) Usar Corantes RD
Proceder el lavado reductivo recomendado
prévia deencimagens
Faltade remoção
Purga ácida prévia: detergente não iônico
Falta catiônicas
de remoción de e ácido fórmico
Purga ácido previo: detergente no iónico y acido
fórmico
encimaje cationicos
Termomigração
Termomigración Evitar o uso de encimagens ou produtos
de acabamentos não iônicos. Lavar tecidos
com fios tintos antes da termofixação
Evitar el uso de ensimages o productos de
acabado no iónico
Lavar tejido con hilos teñidos antes de la
termofijación
TingimenTo de poliésTer 135

X. Mala solidez a sublimación X. Má solidez à sublimação


Causa Provável Ação Preventiva
Causas Acción Preventiva
Usar corantes da classe D
Uso de corantes inadequados (de maior energia)
Uso de colorantes inadecuados Proceder el lavado reductivo
recomendado
Uso de quantidade de corante
acima do limite de solidez
Substituir por mais de um corante
exigida Sustituir por más de un colorante
Uso de cantidad de colorante
superior al límite de solidez exigida

XI. Mala solidez a la luz de XI. Má solidez à luz de corantes sólidos quando usados em bi ou
colorantes sólidos cuando son tricromias
usados en bi o tricromías. Causa Provável
Causas Ação Preventiva
Acción Peventiva
Desbotamento Proceder aos testes prévios e, se necessário,
substituir o corante
catalítico
Descoloración catalítica
Proceder pruebas y si es necesario sustituir el
colorante
Tingimento de
Tintura de mezclas
de poliéster con
misturas de poliéster
fibras celulósicas com fibras celulósicas
13
1. INTRODUCCIÓN 1. INTRODUÇÃO
Mezclas de PES/CEL son em
Misturas de PES/CEL são empregadas em artigos de malha
pleadas en artículos de puntos o te
jidos destinados a: ou tecido destinados a:
*Ropas externas * Roupas externas masculinas ou femininas
*Camisas y blusas * Camisas e blusas
*Articulos de deportivos * Artigos de lazer e esportivos

Cada una de estas fibras propor


ciona calidades especiales al pro
Cada uma dessas fibras proporciona qualidades especiais ao
ducto final. En la mayoría de las ve produto final. Na maioria das vezes, a fibra celulósica é o algo
ces la fibra celulósica es el algodón, dão; com menos frequência, a celulose regenerada e; raramente,
con menos frecuencia la celulosa o linho. Os processos empregados podem ser:
regenerada y raramente, ellino. Los
* Por esgotamento e
procesos empleados son:
*Por agotamiento * Contínuos
*Continuos
Os artigos de PES/CEL são frequentemente tingidos por es
Los procesos de PES/CEL son gotamento e a escolha do processo e dos produtos depende de
frecuentemente teñidos por agota diversos fatores, destacando-se:
miento y la selección del proceso y
productos depende de diversos fac
* Forma de apresentação do substrato
tores, destacándose: * Maquinário disponível
*Presentacion de sustrato * Exigências de solidez
*Maquinaria disponible * Tonalidades e
*Exigencias de solidez
* Custos de processos e produtos
*Tonalidades
*Costos de procesos y productos
2. TINGIMENTO POR ESGOTAMENTO
Os processos podem ser em:
2. TINTURA POR
AGOTAMIENTO * Dois banhos com ou sem limpeza redutiva intermediária
Los procesos son: * Um banho, duas fases ou em
*Dos baños con o sin limpieza re * Banho único (vide Tabela 1)
ductiva intermedia
*Un baño, dos fases o
*Un baño unico (vea Tabla 1) Para a parte celulósica, são empregados os corantes diretos,
reativos, tina e sulfurosos, dependendo da solidez e tonalidades
desejadas.
138 Tingimento Têxtil

O processo tradicional, em dois banhos, sendo o primeiro Para la parte celulósica, los co
o do poliéster e o segundo o da celulose, com uma limpeza re lorantes directos, reactivos, tina y
dutiva intermediária, é muito longo e de custo excessivamente sulfurosos son empleados depen
diendo de la solidez y tonalidades
alto. Porém, vem sendo muito usado, uma vez que, tradicional deseadas.
mente, se considera necessária a eliminação do corante disperso
El proceso tradicional, en dos
superficial para atingir os máximos valores de solidez úmida. baños, siendo el primero el de po
Entretanto, inúmeros ensaios demonstraram que a limpeza liéster y el segundo el de la celulosa,
redutiva intermediária é, frequentemente, anulada por trata con una limpieza reductiva inter
mentos posteriores, como o ensaboamento à fervura ou ter media, es muy largo y de costo exce
mofixação. Durante a fervura, partículas de corante disperso sivamente alto. Sin embargo es muy
usado ya que tradicionalmente se
podem ser desadsorvidas e migrar para o banho, depositando
considera necesaria la eliminación
se na superfície da fibra. Também ocorre desadsorção em trata del colorante disperso superficial,
mentos térmicos posteriores e acima de 150ºC. Desadsorção e para que puedan obtenerse máxi
migração são propriedades inerentes a cada corante. mos valores de solidez húmeda.
Entre tanto, muchos ensayos de
Tabela 1 Processos de tingimento PES/CEL por esgotamento mostraron que la limpieza reducti
Tabla 1 Procesos de tintura PES/CEL por agotamiento va intermedia es muchas veces anu
lada por tratamientos posteriores,
Processos/Tipos de Corantes Procesos/Tipos de Colorantes como el jabonado a ebullicion o la
termofijación.
Processos em um banho Processos em um
Processo em dois Durante la ebullición, partícu
banhos – duas fases banho – uma fase
Procesos en un baño – Procesos en un baño – las del colorante disperso pueden
Procesos en dos baños
dos fases una fase
ser dispersadas en el baño, deposi
- Dispersos/ tándose en la superficie de la fibra.
Sulfurosos Dispersos/Diretos/ También ocurre desadsorción en
- Dispersos/Reativos
Selecionados tratamientos térmicos posteriores
c/lavagem redutiva Fixação posterior c/:
intermediária superiores a 150°C Desadsorción y
- Fixadores
- Reativos/ tradicionais emigración son las propiedades es
Dispersos RD c/ - Disperso – Tina
- Reativos/Dispersos - Fixadores contendo pecíficas de cada colorante.
lavagem simples cobre
intermediária - Dispersos/Tina Por lo tanto, muchas veces no
- Reactivos/Dispersos Dispersos/Directos/
- Dispersos/Sulfurosos Seleccionados se justifica la limpieza intermedia,
- Dispersos/Reactivos,
lavado reductivo
Fijación posterior: y en estos casos lo ideal es el pro
- Fijadores tradicionales
intermedio - Fijadores contiendo ceso en el baño único en una o dos
- Dispersos/Disperso RD cobre fases. Entre tanto se admitem cier
con lavado simples
intermedio tos riesgos en los procesos en baño
único una vez que las dispersiones
se pueden quebrar en presencia de
Portanto, frequentemente não se justifica a limpeza inter electrólitos, provocando tinturas
manchadas, con mala solidez o sin
mediária e, nesses casos, o ideal é o processo em banho único
reproducibilidad. Aquí reside la
em uma ou duas fases. Entretanto, admitem-se certos riscos nos importancia de usar colorantes cu
processos em banho único uma vez que as dispersões podem yas estabilidades de la dispersión
se quebrar em presença de eletrólitos, provocando tingimentos sean muy buenas.Otro aspecto de la
manchados, com má solidez tintura en baño único es la necesi
dad de seleccionar colorantes para
ou sem reprodutibilidade. Aqui reside a importância de em la fibra celulósica que soporten las
pregar corantes cuja estabilidade da dispersão seja muito boa. condiciones de pH 5 a 6, sin sufrir
Um outro aspecto do tingimento em banho único é a necessi hidrólisis o reducción.
dade de selecionar corantes para a fibra celulósica que supor
tem as condições de pH 5 a 6,5, sem sofrer hidrólise ou redução.
TingimenTo de misTuras depoliésTer com fibras celulósicas 139

2.1 Proceso con 2.1 Processo com corantes reativos frios/dispersos


colorantes reactivos fríos/ com lavagem simples intermediária (vide Figura 1)
dispersos con lavado Procede-se conforme a sequência:
simples intermedio (vea 1. Tingimento da celulose com corantes reativos frios.
Figura 1)
Se procede conformela secuencia: 2. Enxaguagem com água fria até remoção do eletrólito (a
1. Tintura de la celulosa con colo < 1g/L). Sais residuais impedem a boa eliminação dos
rantes reactivos fríos. corantes hidrolisados na fase seguinte.
2. Enjuague con agua fría hasta re 3. Tingimento do Poliéster, de preferência com corantes
moción del electrólito (menos de RD (devido à estabilidade da dispersão e redução do
1 g/L). Sales residuales impiden la tempo) e ensaboamento, durante o resfriamento, para
buena eliminación de colorantes remoção dos corantes reativos e dispersos não fixados.
hidrolizados en la fase siguiente. O ensaboamento é processado com a adição de um de
3. Tintura del poliéster, de prefe tergente no início do resfriamento. Usa-se 1 ml/L etoxi
rencia con colorantes RD y ja lado não iônico + 1g/L fosfato trisódico. Em máquinas
bonado durante enfriamiento
para remoción de los colorantes
muito sensíveis à espuma, se usa um detergente não es
reactivos y dispersos no fijados. pumante. Com o ensaboamento na fase de resfriamento
El jabonado se procesa median do tingimento de PES, há economia de tempo e energia.
te la adición de un detergente en 4. Em casos especiais de tonalidades muito intensas, épos
el inicio del enfriamiento. Se usa sível que seja necessário um segundo ensaboamento e,
1 ml/L de etoxilado no iónico +
nesse caso, procede-se a 70ºC por 15 min.
1g/L fosfato trisódico. En máqui
nas muy sensibles a la espuma se
usa un detergente que produzca Detergente
poca espuma. Con el jabonado 130ºC
en la fase de enfriamiento de la
tintura de PES hay economía de
tiempo y energía.
4. En casos especiales de tonalidades
muy intensas es posible que sea
necesario un segundo jabonado, 50/60ºC
70°C por 15 min.
25ºC
CEL
1º Baño
Banho
com–corante
– Tingimento
colorante
Tintura reativo
reactivo
CEL con 2º Banho –
Tingimento PES com
corante disperso
2º Baño – Tintura PES
con colorante disperso
Enxaguagem até
remoção total do
eletrólito
Jabonado hasta remoción
Total de electrólito
Figura 1 Processo de tingimento de PES/CEL por esgotamento com
corantes reativos/dispersos
Proceso de tintura de PES/CEL por agotamiento con colorantes
reactivos y dispersos

2.2 Proceso en un baño –


2.2 Processo em um banho – duas fases: reativos/
dos fases: reactivos/
dispersos (vide Figura 2)
dispersos (vea Figura 2)
Se trata de un proceso HT, en Trata-se de um processo HT, em um banho e dois estágios,
un baño y dos etapas, es económi econômico devido à redução de tempo, água e energia. Reco
140 Tingimento Têxtil

menda-se, aqui, o uso dos corantes tipo RD devido ao menor co debido a la reducción de tiempo,
tempo de permanência do tingimento a 130ºC e à sua estabili agua y energía. Se recomienda el
dade de dispersão. uso de los colorantes RD debido al
menor tiempo de permanencia de la
Os corantes reativos são os de TCP* e MCP* e, de preferên tintura a 130°C y su estabilidad de
cia, usa-se sulfato de sódio como eletrólito. dispersión. Los colorantes reactivos
* TCP: tricloropiridina son los de TCP y MCT y se usa sul
fato de sodio como electrólito.
* MCT: monoclorotriazina
*TCP: tricloropirimidina
130ºC *MCT: monoclorotriazina

90/95ºC

A
C
B - pH
X
Y%
Z%
5-15
40-60g/L
g/L
5,0-5,5
Corante
Corante
g/L RD
Antirredutor
Carbonato
Sulfato
MCTdeoude
líquido
sódio
TCP
sódio
60ºCA B - Lavar
- Ensaboar
- Lavar
- Lavado
- Jabonado
- Lavado

Figura 2 Processo de tingimento de PES/CEL em um banho – 2 estágios


com corantes reativos de MCT ou TCP e dispersos tipo RD
Proceso de tintura de PES/CEL en un baño dos etapas con colorantes
MCT o TCP y dispersos RD

130ºC 0-15’

- Enxaguar
- Fixar
- Enjuaguar
- Fijar

- 1,0-2,0 g/L Dispersante


A -1,0 g/L Sulfato de amônio
- pH 6,0-6,5
B - X% Corante RD
- Y% Corantes diretos selecionados
C - Z g/L Sulfato de sódio
50ºC

A B C
Figura 3 Processo de tingimento de PES/CEL em banho único com
corantes RD/diretos selecionados
Proceso de tintura de PES/CEL en baño único con colorantes RD/
directos seleccionados
TingimenTo de misTuras de poliésTer com fibras celulósicas 141

2.3 Proceso de tintura en 2.3 Processo de tingimento em banho único com


baño único con corantes dispersos/diretos selecionados (vide Figura 3)
colorantes dispersos/ Após o tingimento, conforme gráfico da Figura 3, processa-se
directos seleccionados a fixação que poderá ser:
(vea Figura 3) * Para os corantes diretos sólidos à luz: fixador tradicional
Después de la tintura, conforme para corantes diretos
el gráfico de la Figura 3, se procesa
la fijación: * Para os corantes diretos ao cobre: fixadores contendo cobre
*Para los colorantes directos sólidos
a luz: fijador tradicional para Co 3. PROCESSOS CONTÍNUOS
lorantes directos 3.1 O processo thermosol
*Para los colorantes directos al co O mecanismo de fixação dos corantes dispersos no processo
bre: fijadores conteniendo cobre
thermosol é basicamente análogo ao descrito para o tingimento
de PES com corantes dispersos por esgotamento; varia, porém,
3. PROCESOS CONTINUOS o sistema pelo qual o corante é depositado sobre a fibra e, so
bretudo, o meio pelo qual o corante se difunde na fibra. No
3.1 El proceso termosol processo por esgotamento o meio usado para o corante se di
El mecanismo de fijación de los
fundir na fibra é a água, enquanto que, no processo thermosol,
colorantes dispersos es básicamente
análogo al descrito para la tintura
é o vapor do corante.
de PES con colorantes dispersos por O mecanismo do tingimento ocorre conforme a Figura 4:
agotamiento: varía sin embargo, el * Mediante fulardagem, o banho é absorvido pelo algodão
sistema por el cual el colorante es por ser a fibra mais hidrófila na mistura PES/CO
depositado sobre la fibra y luego
difundido en la fibra. En el proce
* Ao aplicarmos calor, começa um mecanismo de transfe
so de agotamiento, el medio de di rência de massa e energia obedecendo as seguintes etapas:
fundir los colorantes en la fibra es * Inicialmente, há evaporação da água nos campos da
el agua en cambio en el proceso de secadora (hot-flue)
termosol, el medio es el vapor del
colorante.
El mecanismo de la tintura ocu Corante disperso na fase
rre conforme a Figura 4: sólida na fibra de algodão
Colorante disperso en la fase
*Mediante foulard, el baño es absor sólida en la fibra de algodón
bido por el algodón, por ser la fibra Retenção mecânica do
Sublimação corante da aldodão
mas hidrófila en la mezcla PES/CO Sublimación Retención mecánica del colorante
de algodón
*Cuando se aplica calor, comienza
un mecanismo de transferencia de Corante disperso na fase de
vapor
masa y energía, obedeciendo las si
Colorante disperso en la fase de
guientes etapas: vapor
Difusão do corante na fase
*Al alcanzar el punto de sublima Supersaturação gasosa
ción del colorante, éste pasa al Supersaturación Difusión del colorante en la fase
gaseosa
Superfície da fibra de poliéster
Superfície de la fibra de poliéster

Condensação Difusão do corante no


Condesación interior da fibra
Difusión del colorante en el
interior de la fibra
Interior da fibra de poliéster
Interior de la fibra de poliéster

Figura 4 Mecanismo do tingimento Thermosol de PES em PES/CO


Mecanismo de la tintura Termosol de PES en PES/CO
142 Tingimento Têxtil

* Ao alcançar o ponto de sublimação do corante, este estado gaseoso y se establece un


passa ao estado gasoso e se estabelece um primeiro primer equilibrio dinámico entre
equilíbrio dinâmico entre corante nas fases gasosa e el colorante en las fases gaseosa y
sólida sobre o algodão. sólida sobre el algodón.

* As moléculas do corante na fase gasosa se difundem *Las moléculas del colorante en la


fase gaseosa se difunden a través
através dos espaços de ar que separam as fibras de al de los espacios de aire que sepa
godão das de poliéster. Se a quantidade de corante so ran las fibras del algodón de las
bre a fibra de PES for maior que a sua difusão dentro de poliéster. Si la cantidad de
dela, ocorre uma supersaturação colorante sobre la fibra de PES
Na fuera mayor que su difusión,
* sequência, ocorre uma condensação sobre a super dentro de la misma ocurre una
fície da fibra, seguida da difusão para o interior desta. supersaturación.
Por outro lado, se a quantidade de corante sobre a su *En la secuencia ocurre una con
perfície da fibra não for grande, devido à sua rápida densación sobre la superficie de
difusão para o interior, a transferência se desenvolve la fibra, seguida de la difusión
sem a super saturação. hacia el interior de la fibra. Por
otro lado si la cantidad de co
* No momento em que a concentração de corante na su lorante sobre la superficie de la
perfície da fibra de PES for maior que no seu interior, fibra no es grande, debido a su
inicia-se o processo de difusão molecular do corante. rápida difusión hacia interior,
* Mecanismo de transferência por sublimação, supersa la transferencia se desarrolla sin
supersaturación.
turação, condensação e difusão dentro da fibra conti
nua até se alcançar um equilíbrio dinâmico entre a fi *Inicialmente hay evaporación del
agua en los campos de la secadora.
bra de PES tinta e a fibra de algodão1.
*En el momento en que la concen
tración de colorante en la super
Todo o mecanismo de transferência de corante para o PES ficie de la fibra de PES es mayor
descrito anteriormente e ilustrado na Figura 4 ocorre em 60 a que en el interior, se inicia el pro
90s e em temperatura de 200 a 220ºC. ceso de difusión molecular del
colorante.
Tempos e temperatura de thermosolagem variam em fun *El mecanismo de transferencia
ção do corante e da sua concentração de aplicação. por sublimación, supersatura
ción, condensación, y disfusión
Aspectos técnicos do tingimento de PES/CEL pelo processo dentro de la fibra, continua hasta
alcanzar un equilibrio dinámico
thermosol entre la fibra de PES teñida y la
O tingimento thermosol se efetua por uma série de etapas fibra de algodón.
em máquinas conectadas para trabalhar continuamente e cujas
fases mais importantes são: Todo el mecanismo de trans
1. Tecido de PES/CEL bem preparado e completamente ferencia del colorante para el PES
hidrófilo é impregnado em uma dispersão aquosa de co descrito anteriormente e ilustrado
en la Figura 4, ocurre en 60 a 90 s
rante em um foulard e o pick-up de saída é de ± 65/70%. y en temperatura de 200 a 220°C.
2. Em seguida, o tecido sofre uma pré-secagem em um ca Tiempos y temperaturas de Termo
nal aquecido com infra vermelho. A finalidade da pré sol varían en función del colorante y
secagem é eliminar com uniformidade ±50% da umida de la concentración aplicada.
de do tecido, antes que ele alcance o primeiro rolo de
transporte. Aspectos técnicos de la tintura
de PES/CEL por el proceso de
3. O tecido, em seguida, é secado em hot-flue à temperatu termosol
ra de ±130ºC. La tintura de termosol se efectua
por una serie de etapas en máquinas
conectadas para trabajar en continuo
1 M. R. Costa. Las fibras textiles y su tintura. y cuyas fases más importantes son:
TingimenTo de misTuras depoliésTer com fibras celulósicas 143

1. El tejido de PES/CEL bien prepa 4. A seguir, é submetido à thermosolagem em temperatura


rado y completamente hidrófilo de 200/220ºC durante ±1 min.
es impregnado en una dispersión
acuosa de colorante en un foulard 5. Após a thermosolagem, o tecido é lavado em lavadeira
y pick up de salida con 56/70%. contínua, afim de eliminar o corante superficial e pro
2. Enseguida el tejido pasa por un dutos usados no banho de impregnação.
presecado en un canal calentado
con infrarrojo.La finalidad de
presecado es eliminar con unifor Na Figura 5 podemos ver esquematicamente o processo.
midad ±50% de la humedad del
O processo é feito em PES/CEL porque as condições de hi
tejido.
drofilidade do tecido são dadas pela parte celulósica.
3. Enseguida el tejido es secado en
Hot-flue a temperatura de ± 130°C. O banho de fulardagem deverá conter, além do corante, um
4. Luego el tejido es sometido a antimigrante que poderá ser alginato de sódio (1 a 2g/L) ou
Termosol a la temperatura de produtos sintéticos.
200/220°C por ± 1 un min. Até aqui descrevemos como ocorre o tingimento da parte
5. Después de Termosol, el tejido PES dotecido misto PES/CEL.
es lavado en lavadora continua,
O tingimento da celulose pode ser feito, entre outros, me
a fin de eliminar el colorante su
perficial y productos usados en el diante os processos:
baño de impregnación. * Thermosol –banho único: corantes dispersos/reativos –
Figura 5
En la Figura 5 se demuestra el es * Thermosol/Pad-Steam (Figura 6)
quema del proceso.
* Thermosol/Pad-Batch (Figura 7)
El proceso es hecho para PES/
CEL por que las condiciones de hi
drofilidad del tejido son dadas por
la parte celulósica. Pré-secador
infra-vermelho
Presecador
El baño de foulard debe conte infrarojo Secador Lavadeira contínua
– Thermosol Lavadora continua
ner ademas del colorante, un antie Foulard
Secador – Thermosol
Foulard
migrante tal como alginato de sodio
(1 a 2g/L) o productos sintéticos. Figura 5 Tingimento de PES/CEL pelo processo Thermosol
Hasta aquí describimos el pro Tintura del PES/CEL por el proceso Thermosol

ceso de teñido de la parte PES del


tejido mixto PES/CEL.
Pré-
La tintura de la celulosa se hace secador
mediante los procesos: Foulard vermelho
infra- Secador Lavadeira
– Thermosol Foulard Vaporizador contínua
Foulard Presecador Secador (químicas) Vaporizador Lavadora
*Termosol–baño único: colorantes infrarojo – Thermosol Foulard continua
dispersos/reactivos (Figura 5) (químicas)
Figura 6 Tingimento de PES/CEL pelo processo Thermosol/Pad-Steam
*Termosol/Pad-Steam (Figura 6)
Tintura del PES/CEL por el proceso Thermosol/Pad-Steam
*Termosol/Pad-Batch (Figura 7)

Pré-
vermelho
secador
infra-
Presecador
infrarojo Secador Enrola- Re- Lavadeira

Foulard ––Thermosol
Thermosol
Secador Corantes
reativos
Foulard Enrolla-
mento
miento pouso contínua
dispersos
Corantes Reposo
Lavadoracontinua

Foulard Foulard
Colorantes Colorantes
dispersos reactivos

Figura 7 Tingimento de PES/CEL pelo processo Thermosol/Pad-Batch


Tintura del PES/CEL por el proceso Thermosol/Pad-Batch
Tingimento de fibras
Tintura de fibras
poliamídicas poliamídicas
14
1. LA POLIAMIDA 1. A POLIAMIDA
1.1 Historia 1.1 Histórico
La primera fibra poliamídica fue A primeira fibra poliamídica foi desenvolvida na década
desarrollada en la década de los 30, de 1930, sob o nome de Nylon, nos laboratórios da Du Pont.
con nombre de Nylon, en los labo Tratava-se da poliamida 6.6, inicialmente usada na fabricação
ratorios de la Du Pont. Se trataba de de escovas. Adquiriu maior importância durante a 2ª Guerra
poliamida 6.6, inicialmente usada Mundial, quando foi empregada na produção de paraquedas.
en la fabricación de escobas. Adqui
Nesse mesmo período, a Alemanha desenvolveu o Perlon ou
rió mayor importancia durante la 2º
Poliamida 6 e posteriormente foi criada na França a Poliamida
guerra mundial cuando fue emplea
da en la producción de paracaídas.
11, ou Rilsan.
En este mismo período Alemania As fibras poliamídicas têm hoje uma importância grande no
desarrolló el Perlon o Poliamida 6 nosso mercado, sendo a 3ª fibra em consumo. No Brasil, são
y posteriormente fue desarrollada produzidas e consumidas fibras de poliamida 6.6 e poliamida 6.
en Francia la Poliamida 11, o Rilsan.
Las fibras poliamídicas tienen 1.2 Tipos de poliamida
ahora una importancia grande en el
nuestro mercado, siendo la 3º fibra
Poliamida 6.6
en consumo. En Brasil se producen Derivada da reação de condensação do ácido adípico com
y consumen fibras de poliamida 6.6 hexametileno diamino.
y poliamida 6.
Polímero:
(—OC — (CH2)4—CO — NH—(CH2)6—NH—)n
1.2 Tipos de poliamida
Poliamida 6.6 Representação simplificada:
Representación simplificada:
Derivada de la reacción de con
densación del ácido adípico con HOOC—R1—CO — NH—
OOC—R1—CO
R2—NH2 — NH— R2— NH3
hexametileno diamino.

Poliamida 6
Poliamida 6
Produto da reação de polimerização do  caprolactan.
Producto de la reacción de poli
Polímero:
merización del  caprolactaman.
Poliamida 11(—NH—(CH2)5 — CO—)n
Poliamida 11
Derivada de reacción de conden
sación del ácido amino undecanoico: Derivadadareaçãodecondensaçãodoácidoaminoundecanoico:
Polímero:
H2N —(CH2)10 — COOH
Já foi produzida no Brasil, com o nome de Rilsan, porém,
não é mais fabricada no país.
146 Tingimento Têxtil

Poliamida differential dyeing (tingimento diferencial) Poliamida diferencial dyeing (tin


tura diferencial)
É possível produzir fibras poliamídicas com conteúdos di
Es posible producir fibras po
ferentes de grupos amínicos terminais (AEG = aminic ending liamídicas con contenidos diferen
groups) objetivando efeitos multicoloridos ou dégradé. tes de grupos amínicos terminales
Usadas no exterior, especialmente para tapetes e pratica (AEG= aminic ending groups), con
el objeto de obtener un efecto mul
mente não empregadas no Brasil.
ticolor o degrade.
Existem os seguintes tipos de poliamida differential dyeing: Usados en el exterior, especial
* Deep dyeing (tingimento intenso) – alta afinidade aos co mente para alfombras.
rantes ácidos Existen los siguientes tipos de
poliamida (differential dyeing):
* Normal dyeing (tingimento normal) – afinidade normal
*Deep dyeing (tintura intensa) – afi
aos corantes ácidos nidad alta a los colorantes ácidos
* Low dyeing (tingimento com baixa intensidade) – baixa *Normal deing (tintura normal) –
afinidade aos corantes ácidos Afinidad normal a los colorantes
ácidos
*Acid dye resist (resistente aos corantes ácidos) – os grupos
*Low dyeing (tintura con baja in
amínicos estão bloqueados por grupos aniônicos, com
tensidad) – afinidad baja a los co
afinidade aos corantes básicos lorantes ácidos
*Acid dye resist (resistente a los co
Os corantes dispersos tingem igualmente, sem diferença de lorantes ácidos) – los grupos amí
nicos están bloqueados por grupos
intensidade, os diversos tipos de poliamida diferencial. aniónicos que tienen la afinidad
con colorantes básicos (catiónicos)
1.3 Tratamentos térmicos
Los colorantes dispersos tiñen
1.3.1 Texturização igualmente, sin diferencia de inten
Filamentos contínuos de poliamida podem sofrer o tra sidad, los diversos tipos de poliami
tamento conhecido como texturização. Trata-se de uma mo da diferencial.
dificação mecânica, seguida de termofixação. Em geral, dá-se
uma torção em s ou z, termofixa-se e distorce-se. A texturiza 1.3 Tratamientos térmicos
ção é um processo de falsa torção: artigos confeccionados com 1.3.1 Texturización
filamentos texturizados adquirem elasticidade pois, quando Los filamentos continuos de po
esticados e soltos, tendem a voltar à forma em que foram liamida pueden sufrir el tratamien
to conocido como texturización. Se
termofixados. trata de una modificación mecá
nica, seguida de termofijación. En
1.3.2 Termofixação general, se da una torción en s o z,
se termofija y se destuerce. La textu
Tecidos ou malhas, fabricados com fios de poliamida, de rización es un proceso de falsa tor
vem ser termofixados para terem assegurada a estabilidade di ción: artículos confeccionados con
mensional. A termofixação pode ser feita com água fervente, filamentos texturizados adquieren
vapor ou ar quente. O tratamento com água fervente é o me elasticidad, pues, cuando son estira
dos y sueltos, tienden a volver a la
nos recomendável, pois os artigos devem ser termofixados em
forma en que fueron termofijados.
temperatura superior à do tingimento, usualmente processado
à fervura. A vaporização a 120/130ºC é empregada na forma 1.3.2 Termofijación
gem de meias. A forma mais usual de termofixação de malhas Tejidos o géneros de puntos,
ou tecidos de poliamida é por ar quente em rama. Recomenda-se: fabricados con hilos de poliamida,
TingimenTo de fibras poliamídicas 147

deben se termofijados para asegurar Tabela 1 Condições de termofixação da poliamida (ar quente)
la estabilidad dimensional. Se hace Tabla 1 Condiciones de termofijación de la poliamida (aire caliente)
la termofijación con agua hervien
Poliamida Tempo (s) Tiempo (s) Temperatura (ºC)
do, vapor o aire caliente.
6.6 15-30 200-210
El tratamiento con agua hirvien 6 15-30 170-180*
do es el menos recomendable, pues *ponto de fusão mais baixo
los artículos deben ser termofijados
a temperatura superior al de la tin
tura, usualmente teñido a ebulli 2. CORANTES QUE TINGEM POLIAMIDA
ción. La vaporización a 120/130°C Tabela 2 Classes de corantes que tingem poliamida
es empleada en la fabricación de Tabla 2 Clases de colorante que tiñen poliamida
medias. La forma más usual de ter
Ácidos Diretos
– se- Complexos
metálicos 1.1 Reativos
mofijacion de géneros de puntos o
tejidos de poliamida es por aire ca Classes per-
Dis-
sos selecio- selección
restritaDirectos
leção
restrin-
gida Complejosmetálicos
1.1 seleciona
liente en rama. Se recomienda: nadosÁcidos Cromo Complexos dos
Reactivos
seleccio- metálicos 1.2 selecciona
nados Complejos dos
2. COLORANTES QUE metálicos 1.2
TIÑEN POLIAMIDA
2.1 Tintura de fibras 2.1 Tingimento de fibras poliamídicas com
poliamídicas con corantes dispersos
colorantes dispersos
Cubren bien los barrados de
Cobrem bem os barramentos de origem química, prove
origen químico, provenientes de la nientes da variação das porcentagens de grupos amínicos ter
variación de los porcentajes de los minais na fibra. Têm boa migração e má solidez aos tratamen
grupos amínicos terminales en la fi tos úmidos e, por esse motivo, são só recomendados para cores
bra. Tienen buena migración y mala claras.
solidez a los tratamientos húmedos
y por este motivo, son sólo reco 2.1.1 Mecanismo do tingimento
mendados para los colores claros.
No tingimento de fibras poliamídicas com corantes dis
persos não ocorre nenhuma ligação química. O processo é
2.1.1 Mecanismo de tintura puramente físico: o corante adsorvido na superfície da fibra
En la tintura de las fibras polia difunde-se para o interior. A migração é explicada pela facili
mídicas con colorantes dispersos
no ocurre ningún enlace químico. dade com que o corante tem de se difundir novamente para
El proceso es puramente físico: el a superfície e sofrer uma desadsorção, voltando para o banho.
colorante adsorbido en la superficie A razão dessa facilidade de difusão e desadsorção reside na
de la fibra, se difunde hacia interior. estrutura molecular do corante não muito orientada.
La emigración explicase por la faci
lidad con que el colorante se difun
de nuevamente para la superficie y Adsorção Difusão
Corante
Coloranteem solução
en solución Adsorción Difusión
sufre una desadsorción, volviendo
para el baño.
Fibra
La razón de esta facilidad de di
fusión y desabsorción reside en la
estructura molecular del colorante
que no tiene polaridad. Corante em
dispersão
Colorante
dispersión
en Migração
Migración

Figura 1 Mecanismo do tingimento de poliamida com corantes dispersos


Mecanismo de la tintura de poliamida con colorantes dispersos
148 Tingimento Têxtil

2.1.2 Processo de tingimento 2.1.2 Proceso de tintura

98ºC 45’

30’

40ºC

1-2 g/L Dispersante


X% Corantes Colorantes
Figura 2 Processo detingimento de poliamida com corantes dispersos
Proceso de tintura de poliamida con colorantes dispersos

2.2 Tingimento de fibras poliamídicas com 2.2 Tintura de fibras


corantes ácidos poliamídicas con
2.2.1 Mecanismo do tingimento colorantes ácidos
O mecanismo de tingimento das fibras poliamídicas com co 2.2.1 Mecanismo de la tintura
rantes ácidos está relacionado com dois parâmetros fundamentais: El mecanismo de tintura de las
fibras poliamídicas con colorantes
* Conteúdo dos grupos amínicos terminais da fibra ácidos está relacionado con dos pa
* Conteúdo de grupos sulfônicos do corante rámetros fundamentales.
*Contenido de los grupos amínicos
terminales de la fibra
Em tingimentos em concentrações usuais de corantes, a rea *Contenido de los grupos sulfóni
ção ocorre em meio de ácido orgânico (4≥ pH ≤ 6,5), conforme cos del colorante
a Figura 3.
En la tintura a concentraciones
usuales de colorantes la reacción
NH3 ocurre en medio ácido orgánico (4 ≥
NH3—SO3—R pH ≤ 6,5) conforme la Figura 3.

CO— NH HSO3— R
CO—NH

COO
COOH
Fibra Corante
Figura 3 Mecanismo detingimento de poliamida com corantes ácidos
Mecanismo de tintura de poliamida con colorantes ácidos
TingimenTo de fibras poliamídicas 149

En la tintura en pH muy bajo Em tingimentos em pH muito baixo (±2), obtidos com


(±2), obtenido con ácido sulfúrico, ácido sulfúrico, podemos conseguir uma sobresaturação dos
se puede conseguir una sobresatu corantes devido à hidrólise ácida ou à cationização das pontes
ración de los colorantes debido, a
la hidrólisis ácida o la cationización
de amido (CO – NH) (vide Figura 4), aumentando a carga ca
de los puentes de amido (CO-NH), tiônica da fibra; porém, não é recomendável o tingimento em
aumentando la carga catiónica de la pH tão baixo em razão da danificação da fibra pela quebra da
fibra, sin embargo, no es recomen cadeia (vide Figura 4).
dable la tintura en pH tan bajo por
que dañaría la fibra por la quiebra
de la cadena (vea Figura 4). Cationização das pontes de amido
Cationización de los puentes de amido
La mayor o menor saturación
de la fibra depende del porcentaje NH3 NH3
de los grupos amínicos terminales
(AEG) y estos números en las fibras
poliamídicas son limitados.
La saturación depende, también, CO — NH H2SO4 CO — NH2
del número de grupos sulfónicos
en el colorante, que reaccionan con
los grupos amínicos terminales.
Cuanto mayor el número de gru COO COO
pos sulfónicos en la molécula de un
colorante, menor la saturación: una
molécula de colorante ocupará más NH3 NH3
de un grupo amínico terminal. Así,
un colorante trisulfónico, por ejem
plo, ocupa tres grupos amínicos ter
minales (vea Figura 6). COO COO
En este caso la fibra será saturada Hidrólise ácida das pontes de amido
con menos colorante que en el caso Hidrólisis ácida de las puentes de amino
de un mono o disulfonado. Figura 4 Efeito do pH baixo (pH±2) na poliamida
Por el mismo motivo, cuanto Efecto del pH bajo (pH±2) en la poliamida
menores el porcentaje de AEG en la
fibra, más baja es la saturación. Esto
explica la menor saturación de colo A maior ou menor saturação da fibra depende da porcen
rantes ácidos en la poliamida 6.6 en tagem dos grupos amínicos terminais (AEG) e estes, nas fibras
relación a la poliamida 6. poliamídicas, são em número limitado.
Además de esto, cuanto más gru A saturação depende, também, do número de grupos sulfô
pos sulfónicos tiene el colorante,
mayor la tendencia a la solubilidad,
nicos existentes no corante e que reagirão com os grupos amí
y por lo tanto, los colorantes tien nicos terminais. Quanto maior o número de grupos sulfônicos
den a quedarse en el baño. Por eso, na molécula de um corante, menor a saturação: uma molécula
de corante ocupará mais de um grupo amínico terminal. Assim,
um corante trisulfônico, por exemplo, ocupa três grupos amí
nicos terminais (vide Figura 5).
Nesse caso, a fibra será saturada com menos corante do que
no caso de um mono ou disulfonado.
Pelo mesmo motivo, quanto menor a porcentagem de AEG
na fibra, mais baixa é a saturação. Isso explica a menor saturação
de corantes ácidos na poliamida 6.6 em relação à poliamida 6.
150 Tingimento Têxtil

cuando se combinan colorantes


SO3 SO3 mono y trisulfónico en la misma
receta, hay la tendencia que el co
Cromóforo SO3 SO3 Fibra lorante monofulfónico se monte
primero en la fibra y ocupe grupos
SO3 amínicos (que son limitados) y blo
quee el montaje del colorante trisul
Corante trisulfunado
Colorante trisulfonado fónico, que permanece en baño.

2.2.2 Selección y clasificación


de colorantes ácidos para
SO3 Fibra poliamida
Corante monosulfunado Dentro de los colorantes ácidos
Colorante monosulfonado existentes, no todos son adecuados
Figura 5 Bloqueio dos grupos amínicos por corantes tri e para la tintura de poliamida, debido
monosulfonados al límite de saturación. Son selec
Bloqueo de los grupos amínicos por colorantes tri o monosulfonados cionados de preferencia los mono
sulfonados.
Los colorantes ácidos a PA son
Além disso, quanto mais grupos sulfônicos tem o corante, clasificados en grupos, que pode
maior a tendência à solubilização e, portanto, ao corante ficar mos denominar:
no banho. Por isso, quando combinamos corantes mono e tri *Clase I y II: colorantes de satura
sulfônico na mesma receita, há a tendência do corante mono ción media, mayor emigración y
sulfônico montar primeiro na fibra, ocupar os grupos amínicos peor solidez a húmedo. Exigen pH
(que são limitados) e bloquear a montagem do corante trisul más ácido en relacion a los demás
fônico, que permanece no banho. grupos.
*Clase III y IV: colorantes de mayor
2.2.2 Seleção e classificação de corantes ácidos para poliamida saturación, peor emigración y me
jor solidez a húmedo. Empleados
Dentre os corantes ácidos existentes, nem todos são adequa para los colores oscuros.
dos para o tingimento de poliamida devido ao seu limite de sa
turação. São selecionados, de preferência, os monosulfonados. El gráfico de la Figura 6 ilus
Os corantes ácidos para a PA são classificados em grupos, tra bien las propiedades de estos
que podemos denominar: grupos.
* Classe I e II: corantes de saturação média, maior migração
e pior solidez úmida. Exigem pH mais ácido em relação aos
demais grupos. Empregados para cores claras a médias.
* Classe III e IV: corantes de maior saturação, pior migração
e melhor solidez a úmido. Empregados para cores escuras.

O gráfico da Figura 6 ilustra bem as propriedades desses


grupos.
2.2.3 Productos auxiliares
2.2.3 Produtos auxiliares usados no tingimento de poliamida com usados en la tintura de
corantes ácidos igualizantes A: poliamida con colorantes ácidos
igualadores A:
Produto aniônico com afinidade à fibra de poliamida, como se Productos aniónicos con afini
fosse um corante sem cor. Indicado como agente antibarramento dad a la fibra de poliamida, como si
químico.Empregado no mesmo banho em tingimentos com coran fuese un colorante sin color.
TingimenTo de fibras poliamídicas 151

Grupo Tipo
I E
II E
S Tipo E
III N
I Tipo F Tipo N IV N
adi II V F
VI F
úloze a
im
d
d
e rg n
oãça
iM III
m ó
ic
ú
h a
r
z M
gi
e V
d
il
o
IV
S

VI IV/VI

Poder de montagem em meio


neutro
Saturação
Força tintorial molar
Poder de adsorción en medio neutro
Saturación
Fuerza tintorial molar
Indicado como agente antiba
rrado químico. Empleado en el mis Dependência pH
mo baño de tintura con colorantes Figura 6 Classificação dos corantes ácidos conforme propriedades
de las clases I o II, o en tratamiento tintoriais
previo en la tinturas con colorantes Clasificación de los colorantes ácidos conforme propiedadestintoreales
de las clases III y IV. Inicialmente
bloquea los grupos AEG y ensegui
da es desplazado por el colorante, tes das classes I ou II,ou em tratamento prévio em tingimentos com
durante la tintura. corantes das Classes III e IV. Inicialmente bloqueia os grupos AEG
Por lo tanto, no tiene acción per e, em seguida, é deslocado pelo corante, durante o tingimento. Por
manente de bloqueo. El rango de la tanto, não tem ação permanente de bloqueio.A faixa de afinidade é
afinidades en pH 4 y 5. Tiene exce de pH 4 a 5. Tem excelente efeito na cobertura de barramentos de
lente efecto en la cobertura de ba origem química (variação das porcentagens de AEG).
rrados de origen químico (variación
de los porcentajes de AEG).
Retardante e igualizante B
Retardante e igualador B Produtoligeiramente catiônico.Tem afinidade aos corantes.Não
Producto ligeramente catiónico. precipita em presença de produtos ou corantes aniônicos.Retardan
Tiene afinidad a los colorantes. No te ideal na subida doscorantes das classesIII e IV.Outra propriedade
precipita en presencia de productos muito importante: aumenta a migração desses corantes.
o colorantes aniónicos. Retardante
Fixadores aniônicos especiais para corantes ácidos em PA. Um
ideal en la subida de los colorantes
delas clases III y IV. Otra propiedad
tratamento posterior, em banho ácido, com um fixador especial,
muy importante: aumenta la emi melhora nitidamente a solidez úmida dos tingimentos.
gración de estos colorantes. Esses produtos são usados, também, como agente de reserva da
Fijadores aniónicos especiales poliamida em tingimentos de poliamida/fibras celulósicas com co
para colorantes ácidos en PA rantes diretos.
152 Tingimento Têxtil

2.2.4 Processos de tingimento com corantes ácidos (vide gráficos 2.2.4 Procesos de tintura con
da Figura 7) colorantes ácidos (vea gráficos
de la Figura 7)
98ºC 45’

30’

40ºC 10’1-2% Retardante B/Retardante B


2-4% Sulfato de Amônio/Sulfato de Amónio
X% de Corantes Classe III ou IV/Colorantes Classe III o IV
Processo esgotamento – Corantes classe III ou IV
Proceso agotamiento – Colorantes clase III ou IV

45-60’
98ºC

30’

15’ 10’
40ºC
X% Corantes Classe I ou II/Colorantes Classe I o II
2-4% Igualizante A/Igualante A
pH 5 com Sulfato de amônio ou Ácido acético/
Sulfato de amónio o Ácido acético

Processo esgotamento – Corantes classe I ou II


Fibra com tendência regular à barramento
Proceso agotamiento – Colorantes clase I o II
Fibra con regular tendencia al barrado

98ºC 15’ 45-60’

30’

20’ 60ºC

4% Igualizante A/Igualante A
40ºC pH 4-5 com Ácido acético/con Ácido acético
Processo esgotamento – Fibra com forte tendência a barramento
Proceso agotamiento – Fibra con fuerte tendencia al barrado

Figura 7 Processos de tingimento de poliamida c/ corantes ácidos


Procesos de tintura de poliamida con colorantes ácidos
TingimenTo de fibras poliamídicas 153

2.3 Tintura de fibras 2.3 Tingimento de fibras poliamídicas com corantes


poliamídicas con diretos (seleção restrita), complexos metálicos,
colorantes directos reativos e ao cromo
(selección restringida) Alguns poucos corantes diretos tingem a poliamida e os
complejos metálicos, processos empregados são iguais aos dos corantes ácidos.
reactivos y al cromo Complexos metálicos 1:1 e 1:2 também são tingidos como
Algunos pocos colorantes direc
tos tiñen la poliamida y los procesos os corantes ácidos.
empleados son iguales a los de los Esses corantes apresentam excelentes graus de solidez úmi
colorantes ácidos. da e à luz.
Complejos metálicos 1:1 y 1:2 Não abordaremos os tingimentos de poliamida com coran
también son teñidos como los colo
tes reativos uma vez que praticamente não são usados no mer
rantes ácidos.
cado brasileiro.
Estos colorantes presentan exce
lentes grados de solidez húmeda y a
la luz. 2.4 Testes de tingimento para detectar o tipo de
No se emplean más coloran barramento em malhas ou tecidos de poliamida
te con cromo debido al problema Tipos de barramento
ecologico.
1. Barramento químico: irregularidade na porcentagem
de grupos amínicos terminais na estrutura química da
2.4 Pruebas de tintura fibra.
para detectar el tipo de
barrado en géneros de 2. Barramento físico pela velocidade de tingimento: difi
puntoso o tejidos de culdade de difusão na fibra.
poliamida 3. Barramento configuracional: variação de título, torção,
Tipos de barrado brilho, batidas etc., não coberto por seleção de processo
1. Barrado químico: irregularidad de tingimento ou corantes.
en el porcentaje de grupos amí
nicos terminales en la estructura
química en la fibra. Teste de tingimento:
2. Barrado físico por la velocidad * Relação de banho: 1:40
de tintura: dificultad de difusión *98ºC, pH 6
en la fibra.
3. Barrado configuracional: varia
ción de título, torción, brillo, ba Corantes recomendados:
tidas etc. No esposible cubrir por * A = Ci Di Bl3-0,5%
selección del proceso, y colorante.
* B = Ci A Bl 25-0,4%
Prueba de tintura: * C = Ci A Bl 122-0,8%
*Relación de baño 1:40
Tabela 3 Teste de tingimento para detectar o tipo de barramento em
*98°C, pH 6 poliamida
Tabla 3 Pruebas de tintura para detectar el tipo de barrado en poliamida
Colorantes recomendados: Tipo de Barramento
Tipo de Barrado A B C
*A = C.I. Blue 3 0.5%
I --- X X
*B = C.I. Blue 25 0.4%
II --- --- X
*C = C.I. Blue 122 0.8%
III X X X
Tingimento de fibras
Tintura de fibras
acrílicas con
acrílicas com corantes
colorantes catiónicos catiônicos
15
1. FIBRAS ACRÍLICAS 1. FIBRAS ACRÍLICAS
Las fibras acrílicas son fibras sin­
téticas, compuesta por un polímero
As fibras acrílicas são fibras sintéticas fiáveis, consistindo de
100% poliacrilnitrilo o de copolí­ um polímero 100% poliacrilnitrilo ou de copolímeros de po­
mero de poliacrilnitrilo con un mí­ vinil).
liacrilnitrilo com, no mínimo, 85% de acrilnitrila (cianeto de
nimo de 85% de acrilnitrila (cianato
de vinilo).
Es muy difícil la tintura de la É muito difícil o tingimento da fibra 100% poliacrilnitrilo
100% de poliacrilnitrilo debido a su devido à sua não afinidade aos corantes e à baixa velocidade de
no afinidad a los colorantes y a baja
difusão e, porisso, são acrescentados comonômeros na polime­
velocidad de difusión. Por eso los
copolímeros son añadidos en la poli­ rização, os quais proporcionam novas propriedades às fibras,
merizacion, los cuales proporcionan especialmente tingibilidade.
nuevas propiedades a las fibras, espe­
cialmentelas características de teñido. As fibras de copolímeros de poliacrilnitrilo são denomina­
Las fibras de copolímeros de po­ das simplesmente fibras acrílicas ou PAC.
liacrilnitrilo son denominados sim­ O monômero de acrilnitrilo épolimerizado junto com os
plemente de fibras acrílicas o de PAC.
demais comonômeros (entre 5 a 15%) em suspensão aquosa
El monómero de acrilnitrilo es
polimerizado junto con los demás com ajuda de catalisadores (persulfato de amônio + bisulfito
comonómeros (entre 5 a 15%) en de sódio).
suspensión acuosa con ayuda de ca­
talizadores (persulfato de amonio+ Reação de polimerização da acrilnitrila:
bisulfito de sodio).
Reacción de polimerización de la n H2CCH.CN (—HC—CH—)n
acrilnitrilo:
CN
Los comonómeros aumentan la
teñibilidad:
Comonômeros aumentam a tingibilidade:
*Por el aumento de la velocidad de
difusión: acetato de vinilo, cloruro * Pelo aumento da velocidade de difusão: acetato de vinil,
de vinilo, metacrilato de metilo cloreto de vinil, metacrilato de metila
*Por proporcionar afinidad: grupos
sulfónicos, grupos carboxílicos.
* Por proporcionarem afinidade: grupos sulfônicos, grupos
Estos grupos tornan la fibra anió­ carboxílicos. Esses grupos tornam a fibra aniônica, o que
nica, el cual posibilita la tintura a torna tingível com corantes catiônicos
con colorantes catiónicos

Observación: Debido a la varia­ Observação: devido à variação das porcentagens e tipos de


ción de los porcentajes y tipos de copolímeros existentes nas inúmeras fibras acrílicas encontra­
copolímeros existentes en las fibras das no mercado, as suas propriedades de tingimento (veloci­
acrílicas, las propiedades de tintura
(la velocidad de absorción, saturación dade de montagem, saturação etc.) variam muito de uma para
etc.) varían mucho de una a otra. outra.
156 Tingimento Têxtil

2. CORANTES CATIÔNICOS 2. COLORANTES


Os corantes catiônicos, também chamados básicos modifi­ CATIÓNICOS
cados, foram desenvolvidos quando da introdução das fibras Los colorantes catiónicos, tam­
acrílicas e são especialmente adaptados às exigências dessas fi­ bién llamados básicos modificados,
fueron desarrollados desde de la
bras. Os corantes catiônicos, como o próprio nome diz, apre­
introducción de las fibras acrílicas
sentam cargas positivas e podem ser divididos em dois impor­ y son especialmente adaptados a las
tantes grupos: exigencias de estas fibras. Los colo­
rantes catiónicos, como el propio
A. Corantes coma carga positiva não localizada ou mesomérica nombre lo dice, presentan cargas
positivas y pueden ser divididos en
A carga positiva nesses corantes está no cromóforo, não está dos importantes grupos:
ligada a um exclusivo átomo de N, mas distribuída em todo o
corante como uma carga não localizada. Há uma ressonância
da carga positiva. A. Colorantes con la carga positiva
no localizada o mesomérica
Os mais antigos corantes deste grupo são brilhantes e têm
pior solidez à luz e à vaporização e, frequentemente, são mais La carga positiva en estos colo­
rantes está en el cromóforo, no está
sensíveis ao pH. São representantes clássicos deste tipo os deri­
ligada a un exclusivo átomo de N
vados de trifenilmetano, como o verde malaquite ou a fucsina. mas distribuida en todo el colorante
Nos últimos 20 anos, foram desenvolvidos novos corantes como una carga no localizada. Hay
deste grupo, os quais apresentam alta intensidade colorística e, una resonancia de la carga positiva.
ao mesmo tempo, apresentam boas a muito boas solidezes à Los colorantes más antiguos de
luz, lavagem evaporização. O sortimento desses novos corantes este grupo son brillantes, tienen
incluem elementos brilhantes, menos brilhantes ou turvos. mala solidez a la luz y al vaporizado
Na Figura 1 estão representadas a fórmula do verde mala­ y frecuentemente son más sensibles
quite e a ressonância da carga positiva. al pH.
Los derivados de trifenilmeta­
no como verde malaquita o Fucsia
son representantes clásicos de este
C N(CH3)2 CI tipo. En los últimos 20 años fueron
desarrollados nuevos colorantes de
este grupo, los cuales presentan alta
intensidad colorística y al mismo
tiempo buenas o muy buenas soli­
deces a la luz, lavado y vaporizado.
La oferta de estos nuevos colorantes
N(CH3)2
incluyen elementos brillantes, me­
nos brillantes, y turbios.
En la figura 1 está representada
C N(CH3)2 la fórmula del verde malaquita y re­
sonancia de carga positiva.

N(CH3)2

Verde malaquite
CI Verde malaquita

Figura 1 Corante catiônico do grupo A


Colorante catiónico do grupo A
TingimenTo de fibras acrílicas com coranTes caTiônicos 157

B. Colorantes con una carga B. Corantes com uma carga positiva localizada
positiva localizada
São corantes azo ou antraquinônicos. São principalmente
Son colorantes azo o antraqui­
corantes dispersos que foram convertidos em catiônicos hidro­
nónicos. Son principalmente co­
lorantes dispersos que fueron con­ solúveis pela introdução de grupos de trimetilamonio ou piri­
vertidos en catiónicos hidrosolubles dina. Essas cargas positivas estão localizadas nas extremidades
por la introducción de grupos de da molécula e são separadas do grupo cromóforo (azo ou an­
trimetilamonio o piridina. traquinônico) por uma cadeia alifática.
Estas cargas positivas están lo­ Esses corantes usualmente apresentam excelentes notas de
calizadas en las extremidades de la
molécula y son separadas del grupo solidez à luz, lavagem e vaporização. Não têm, porém, o mesmo
cromóforo por una cadena alifática. brilho dos corantes do grupo A.
Estos colorantes usualmente pre­
sentan excelentes notas de solidez a O NH 3
la luz, lavado y vaporizado. No tie­
nen, sin embargo, el mismo brillo
de los colorantes del grupo A.
CI
CH
2.1 Propiedades O NH N2)3 CHCH33
especificas de los 3
colorantes catiónicos C.I. Basic Blue
A continuación están algunos Figura 2 Está exemplificado um corante do grupo B, onde a
factores que afectan las propieda­ carga positiva está ligada a um grupo trimetilamônio na
des de la tintura de los colorantes extremidade de uma cadeia alifática
catiónicos. Este ejemplo de un colorante del grupo B, donde la carga positiva
está enlazada a un grupo trimetilamonio en la extremidad de una
cadena alifática
2.1.1 Solubilidad
Los colorantes en polvo son
mezclados con ácido acético y ense­ 2.1 Propriedades específicas dos corantes catiônicos
guida, disueltos con agua hirviendo. A seguir estão alguns poucos fatores que podem afetar as pro­
El ácido acético solubiliza el colo­ priedades de tingimento dos corantes catiônicos.
rante y previene contra la separa­
ción y sedimentación, causadas por
la alcalinidad del agua o vapor. El 2.1.1 Solubilidade
agua, cuando es alcalina, debe ser
previamente neutralizada con ácido Os corantes em pó são empastados com ácido acético e, em se­
acético. guida, dissolvidos com água fervente. O ácido acético solubiliza o
Se recomienda usar a 1 ml de áci­ corante e previne sua separação e sedimentação, causadas pela alca­
do acético 40% para cada 1 g de colo­ linidade da água ou vapor.A água, quando alcalina,deve ser previa­
rante. Para colorantes concentrados
mente neutralizada com ácido acético.
se usa 2 o 3 veces de esta cantidad.
Las marcas líquidas son solucio­ Recomenda­se usar 1 ml de ácido acético 40% para cada 1 g
nes verdaderas, una vez que contie­ de corante. Para corantes concentrados, usa­se duas a três vezes
nen cantidades necesarias de ácido essa quantidade.
para solubilizar el colorante. Por lo
tanto no deberán ocurrir sedimen­ As marcas líquidas são soluções verdadeiras, uma vez que
taciones de los colorantes líquidos, contêm as quantidades necessárias de ácido para solubilizar o
sin embargo, se recomienda agitar­ corante. Portanto, não deverá ocorrer sedimentação dos coran­
los bien antes del uso. Soluciones de
tes líquidos; entretanto, recomenda­se agitá­los bem antes do
colorantes en polvo y líquido de­
ben ser preparadas y adicionadas al seu uso. Soluções de corantes em pó e líquidos devem ser pre­
baño de tintura separadamente. paradas e adicionadas ao banho de tingimento separadamente.
158 Tingimento Têxtil

2.1.2 Sensibilidade ao pH 2.1.2 Sensiblidad al pH


Colorantes catiónicos son bien
Corantes catiônicos são bem sensíveis ao pH, o que depende sensibles al pH que depende de la
da constituição química de cada um. Por esse motivo, em princí­ constitución química de cada uno.
pio, o pH dos banhos não deve ser inferior a 4 nem superior a 6. Por este motivo, en principio, el pH
de los baños debe ser inferior a 4 y
nunca superior a 6.
2.1.3 Sensibilidade à hidrólise
Embora a maioria dos corantes catiônicos encontrados no 2.1.3 Sensiblidad a hidrólisis
mercado apresente boa estabilidade à hidrólise, deve­se evitar, Aunque la mayoría de los colo­
durante o tingimento, uma fervura prolongada, o que pode rantes catiónicos encontrados en el
causar perda de rendimento colorístico por eventual hidróli­ mercado presentan buena estabi­
lidad a la hidrólisis, se debe evitar,
se. A sensibilidade à hidrólise é afetada por aditivos como, por durante la tintura, una ebullición
exemplo, agentes de estandardização dos corantes. prolongada, la que puede causar
perdida de rendimiento colorísti­
co. La sensiblidad a la hidrólisis es
2.1.4 Sensibilidade à redução afectada por los aditivos como por
Alguns corantes azo podem ser destruídos por redução. Por ejemplo agentes de estandarización
essa razão, a água contendo substâncias orgânicas redutoras ou, de los colorantes.
também, a lã e a viscose (em fibras mistas) têm efeito negati­
vo em tingimentos com corantes sensíveis à redução, causando 2.1.4 Sensiblidad a la reducción
Algunos colorantes azo pueden
perda de rendimento colorístico. ser destruidos por reducción. Por
esta razón el agua al contener sus­
2.1.5 Íons metálicos tancias orgánicas reductoras o tam­
bién la lana y la viscosa (en fibras
Íons metálicos, como Fe+++ e Cu++, podem provocar perda mezclas) tienen efecto negativo en
de rendimento. Em casos extremos, ocorrem precipitações. la tintura con colorantes sensibles
a la reducción, causando pérdida de
rendimiento colorístico.
2.1.6 Sensibilidade ao sal
Sulfato e cloreto de sódio reduzem a solubilidade dos coran­ 2.1.5 Iónes metálicos
tes catiônicos e seu uso em excesso pode causar precipitações. Losiónes metálicos, como Fe+++,
Cu++ pueden provocar la pérdida
de rendimiento. En casos extremos
3. MECANISMO DO TINGIMENTO COM CORANTES ocurren precipitaciones.
CATIÔNICOS
O tingimento ocorre em três fases: 2.1.6 Sensiblidad a la sal
El sulfato y cloruro de sodio
* Os cátions do corante, em estado dissociado no banho, reducen la solubilidad de los colo­
migram para os sítios aniônicos da fibra e são adsorvidos rantes catiónicos y su uso en exceso
na sua superfície puede causar precipitaciones.
* Os cátions se difundem da superfície para o interior
* Os cátions se ligam aos grupos ácidos da fibra estabele­ 3. MECANISMO DE LA
TINTURA CON
cendo ligações salinas COLORANTES
CATIÓNICOS
La tintura ocurre en tres fases:
Essa ligação salina, associada ao fechamento da fibra, abaixo
*Los cationes del colorante, en esta­
da temperatura de transição vítrea (70 a 85ºC – dependendo do disociado en el baño, emigran
da fibra), explica a excelente solidez aos tratamentos úmidos de hacia los sitios aniónicos dela fibra
tingimentos de fibras acrílicas com corantes catiônicos. yson adsorbidos en la superficie
TingimenTo de fibras acrílicas com coranTes caTiônicos 159

*Los cationes se difunden de la su­ 4. PARÂMETROS IMPORTANTES PARA O TINGIMENTO


perficie hacia interior DA FIBRA
*Los cationes se ligan a los grupos 4.1 Velocidade de tingimento (Valor V)
ácidos de la fibra estableciendo li­
gaciones salinas * É a medida do tempo, expressa em números relativos, re­
querida pela fibra para se ligar a uma certa quantidade de
Esta ligación salina, asociada con corante
la compactación de la fibra, debajo * A velocidade de tingimento é um valor específico da fibra
de la temperatura de transición vi­ e quanto maior o valor de V, maior a velocidade de tingi­
trea (70 a 85°C depende de la fibra), mento. Considera­se uma velocidade média quando V
explica la excelente solidez a los tra­
está entre 1,8 e 2,5
tamientos húmedos de tintura.
* O valor V não nos fornece indicações sobre concentração
de saturação dos corantes
4. PARÁMETROS
IMPORTANTES PARA
4.2 Valor de saturação da fibra (Valor Sf)
LA TINTURA DE LA
FIBRA * É a medida da capacidade da fibra de ligar­se ao corante
4.1 Velocidad de tintura * É uma constante específica da fibra e independe do corante
(Valor V) * As
de corante emmaior
fibras com relaçãovalor
às deSfmenor
se ligam à maior quantidade
*Es la medida del tiempo, expresa­ valor de saturação
da en números relativos, requerida * Proporciona, junto com o fator fdo corante, uma indica­
por la fibra para ligarse a una cierta ção da máxima quantidade de corante ou de retardante
cantidad de colorante
catiônico a que a fibra em questão pode se ligar
*La velocidad de tintura es un va­
lor específico de la fibra y cuanto
mayor el valor de V, mayor es la tração
Sf=deCxsaturaçãof,sendoCdoacorante.abreviação internacional para a concen­
velocidad de tintura. Se conside­
ra una velocidad media cuando V
está entre 1.8 a 2.5
*El valor V no nos ofrece las indi­ Permite, junto com o fator f, uma previsão se determina­
caciones sobre la concentración de da receita de corante, com ou sem retardante catiônico, poderá
saturación de los colorantes causar efeitos de bloqueio ou sobresaturação.
* Não nos fornece indicação a respeito da velocidade de
4.2 Valor de saturación de tingimento da fibra acrílica
la fibra (Valor Sf) * Sabendo que 2,1% verde malaquite saturam a fibra de
*Es la medida de la capacidad de la Dralon, foram estabelecidos os valores de Sfe f:
fibra de ligarse al colorante
*Es una constante específica de la
fibra e independiente del colorante ­ Sf (Dralon) = 2,1.
*Las fibras con mayor valor Sf se li­ ­ f(verde malaquite) = 1
gan en mayor cantidad al coloran­
te en relación a las de menor valor
de saturación lecido
Os para
valores
o dralon.
SF das demais
Assim, uma
fibrasfibra
são relativos
com o dobro
ao valor
do valor
estabe­
*Proporciona, junto con el factor de
f del colorante, una indicación de saturação do dralon tem Sf=4,2.
la máxima cantidad de colorante o
retardante catiónico que la fibra se
puede ligar 4.3 Concentração de saturação (Valor C)
internacional para Cla abreviatura
Sf = Cxfsiendo * É a medida da quantidade máxima de corante (em % so­
la concentración bre o peso da fibra) que pode estabelecer a ligação salina
de saturación del colorante. com determinada fibra
160 Tingimento Têxtil

* É dependente da fibra e do corante *Permite, junto con el factorf, una


previsión determinada de la receta
* É essencial para determinar o fator fdo corante del colorante, con o sin retardante
* Existe um limite de saturação teórico e outro prático catiónico, podría causar efectos de
bloqueo o sobresaturación
* O limite de saturação prático de um corante é a quantida­ *No nos ofrece la indicación al res­
de máxima de um corante que pode se ligar a uma fibra pecto de la velocidad de tintura de
em um tempo de tingimento industrial (2h30min) la fibra acrílica
*Sabiendo que 2.1% de verde mala­
* Como vimos no item anterior, para o verde malaquite C quita satura la fibra de Dralon,
= 2,1 fueron establecidos los valores de
Syf
­ Sf (dralon) = 2.1
4.4 Fator de saturação do corante (f) ­ f(verde malaquita) = 1
* Serve para calcular a concentração de saturação C de cer­ son valores
*Los relativosSfaldevalor
las demás fibras
to corante ou retardante catiônico em determinada fibra establecido
acrílica, ou a saturação de uma dada fibra com uma certa para el dralon. Así, una fibra con
el doble del valor de saturación del
receita de corante e retardante dralon tiene Sf = 4.2.
* É somente dependente do corante. É, portanto, uma
constante do corante e independente da fibra 4.3 Concentración de
saturación (valor C)
*Es la medida de la cantidad máxi­
Já vimos que f = 1 para o verde malaquite. Se um deter­ ma de colorante (en % sobre el
minado corante saturar um tingimento de Dralon com 4,2%, peso de la fibra) que puede esta­
teremos: blecer la ligación salina con deter­
minada fibra
*f=2,1/4,2 = 0,5. *Es dependiente de la fibra y del
* Portanto, quanto maior a concentração de saturação, me­ colorante.
nor o fatorf. *Es esencial para determinar el fac­
tor f del colorante
*Existe un límite de saturación teó­
rica y otra práctica
Sf
f= *El límite de saturación práctica de
C un colorante es la cantidad máxi­
ma de un colorante que puede li­
garse a una fibra en un tiempo de
tintura industrial (2h30min)
4.5 Valor de compatibilidade (Valor CV ou K)
*Como vimos anteriormente para el
* Indica a ordem de esgotamento dos corantes, individual­ verde malquita C = 2.1
mente, quando aplicado em combinação com outros
* Os valores de CV variam de 1 a 5 4.4 Factor de saturación
* Corantes com o mesmo CV esgotam ao mesmo tempo e del colorante (f)
*Sirve para calcular la concentra­
uniformemente na fibra ción de saturación C de cierto co­
* Em combinações, um corante com um CV mais baixo es­ lorante o retardante catiónico en
determinada fibra acrílica o satu­
gota na fibra antes do que um com CV mais alto ración de una fibra con una cierta
* Os valores CV perdem a sua validade se forem adiciona­ receta de colorante y retardante
dos produtos aniônicos no banho *Es solamente dependiente del co­
lorante. Es, por lo tanto, una cons­
* CV não fornece informação sobre velocidade de esgota­ tante del colorante e independien­
mento de um corante ou uma combinação de corantes te de la fibra
TingimenTo de fibras acrílicas com coranTes caTiônicos 161

Ya vimos que f= 1 para Verde * CVé dependente do corante e específico para cada um
Malaquita. Si un determinado colo­
* CVindepende da fibra
rante satura una tintura de Dralon
con 4.2%, tenemos: * CVindepende da quantidade de corante e da temperatura
*f= 2.1/4.2 = 0.5 de tingimento
*Por lo tanto, cuanto mayor la con­
centración de saturación, menor el 4.6 pH (grau de acidez do banho de tingimento)
factor f.
O grau de acidez dobanho detingimento éimportante porque:
* Corantes catiônicos requerem ácido para serem total­
4.5 Valor de compatibilidad mente solubilizados em água
(Valor CVo K) * Muitos corantes catiônicos são sensíveis à hidrólise, por
*Indica el orden de agotamiento de isso o banho de tingimento não pode ultrapassar pH 6
los colorantes, individualmente,
cuando es aplicado en combina­ * Ao se abaixar o pH, ocorre o decréscimo do grau de ioni­
ción con otros zação dos corantes catiônicos e dos grupos aniônicos da
*Los valores de CV varian de 1 a 5
fibra de PAC. Isso significa que a redução de pH de 6 para
baixo corresponde a um decréscimo de velocidade de tin­
*Los colorantes con el mismo CV
gimento da fibra
se agotan al mismo tiempo y con
uniformidad en la fibra
*En combinaciones, un colorante Apesar da redução do pH a valores inferiores aos recomenda­
con un CV más bajo se agota en dos servantajosa para a igualização, isso não é desejável porque:
la fibra antes del que uno con CV * A redução da velocidade de tingimento pode exigir o pro­
más alto
longamento exagerado do tempo ou o aumento da tempe­
*Los valores CV pierden su validez ratura detingimento para se alcançarum bom esgotamento
si fueron adicionados productos
aniónicos en el baño * Nem todos os corantes catiônicos são estáveis em pH ≤ a 4
*El CV no ofrece información sobre
la velocidad de agotamiento de un 98ºC 45-90’
colorante o de una combinación
de colorantes Resfriamento
Enfriamiento
*El CV es dependiente del colorante 1,0ºC/min
y específico para cada uno 0,3-1,0ºC/min
*El CV es independiente de la fibra
• El CV es independiente de la can­
tidad de colorante y de la tempera­ 80ºC
10’ 10’
tura de teñido 80ºC

2,0ºC/
4.6 pH (el grado de acidez X% Corantes catiônicos/Colorantes catiónicos
min
del baño de tintura)
El grado de acidez del baño de
tintura es importante porque:
*Los colorantes catiónicos requie­ 0,6-1,2 ml/L Ácido acetico (pH 4,5)/Ácido acético (pH 4,5)
ren ácido para que sean totalmente 0,2-0,5 g/L Acetato de sódio/Acetato de sodio 40ºC
solubilizados en agua Y% Retardante catiônico/Retardante catiónico
*Muchos colorantes catiónicos son 0-0,5 g/L Dispersante não iônico/Dispersante no iónico
sensibles a la hidrólisis, por lo que Figura 3 Processo de tingimento de fibras acrílicas com corantes
el baño de tintura no puede sobre­ catiônicos
pasar pH 6 Proceso de tintura de fibras acrílicas con colorantes catiónicos
162 Tingimento Têxtil

Pelas razões acima, o tingimento é geralmente processado *Albajar el pH ocurre una disminu­
em pH 4,5, o que resulta em um bom rendimento, boa estabili­ ción del grado de ionización de los
dade da nuance e tempos econômicos de tingimento. colorantes catiónicos y de los gru­
pos aniónicos de la fibra de PAC.
Emprega­se normalmente ácido acético tamponado com Esto significa que la reduccion de
acetato de sódio. pH de 6 para abajo corresponde a
una reducción de la velocidad de
tintura de la fibra
5. PROCESSO DE TINGIMENTO
* Quantidades de retardante catiônico variam em função
A pesar de que la reducción del
do retardante, do valor CV e da porcentagem dos coran­ pH a valores inferiores alos recomen­
tes e da fibra (V). dados, sería ventajosa para la iguala­
* Dispersante não iônico é usado somente em cores bem ción, eso no es deseable por que:
escuras para manter a solubilidade do corante, evitando *La reducción de la velocidad de
com isso má solidez à fricção do substrato e depósitos de tintura puede exigir la prolonga­
corantes na máquina. ción del tiempo o el aumento de
la temperatura, para alcanzar un
buen agotamiento
6. DETERMINAÇÃO DA PORCENTAGEM DE *No todos los colorantes catiónicos
RETARDANTE CATIÔNICO A USAR son estables a pH ≤ 4
6.1 Determinação prática (por testes em laboratório)
São feitos simultaneamente diversos tingimentos com escala Por las razones mencionadas la
de porcentagens do retardante. Esses tingimentos são interrom­ tintura es generalmente procesada
pidos após 20 min a 98ºC, quando se retiram os substratos tin­ en pH 4.5, lo que resulta en un buen
tos e colocam­se nos banhos novos substratos brancos e prosse­ rendimiento, buena estabilidad de
guem­se os tingimentos por mais 40 min. A porcentagem ideal colores y tiempos económicos de
de retardante catiônico é determinada pelo tingimento em que tintura. Se emplea normalmente
ácido acético tamponado con aceta­
a 1ª e a 2ª amostras são iguais.
to de sodio.

6.2 Determinação teórica (por cálculos)


5. PROCESO DE TINTURA
Seja a receita: *Las cantidades de retardante ca
C1% do corante A cujo fator de saturação é f1 tiónico varían en función del retar­
C2% do corante B cujo fator de saturação é f2 dante, del valor CVy del porcentaje
de los colorantes y dela fibra (V)
C3% do corante C cujo fator de saturação é f3
*Dispersante no iónico es usado
Sf=valor de saturação da fibra atingir solamente en colores bien oscuros
para mantener la solubilidad del
R% = Porcentagem de retardante catiônico a ser calculada colorante, evitando la mala solidez
al frote y depósitos de colorantes
fr = fator de saturação do retardante en la máquina

R. fr = Sf - (C1 . f1 + C2 . f2 + C3 . f3) 6. DETERMINACIÓN DEL


PORCENTAJE DE
RETARDANTE
Para evitar bloqueio de corantes é importante que: CATIÓNICO A USAR
Para evitar bloqueo de colorante es importante que:
6.1 Determinación práctica
C1. f1 + C2. f2 + C3.f3 <Sf Portanto:
(por prueba en laboratorio)
Porlo tanto: R. fr > 0 Simultáneamente se tiñen varias
tinturas con escala de porcentaje del
TingimenTo de fibras acrílicas com coranTes caTiônicos 163

retardante. Estos teñidos son inte­ Quando se calcula R pela fórmula:


rrupidos después de 20 min a 98°C, Cuando se calcula R pela fórmula:
y se retiran los sustratos teñidos y se Sf - (C1 . f1 + C2. f2 + C3. F3)
colocan en los baños, nuevos sustra­ R=
tos blancos y se prosiguen las tintu­ fr
ras por más de 40min. El porcentaje
ideal de retardante catiónico es de­
terminado por la tintura en que la Exemplo: tingimento de dralon (Sf= 2,1) na receita:
1º y 2º muestras son iguales. 0,4% corante A (f= 0,66) – C1. f1 = 0,4 x 0,66 = 0,264
0,3% corante B (f=0,54) – C2. f2 = 0,3 x 0,54 = 0,162
6.2 Determinación téorica 0,2% corante C (f= 0,51) – C3. f3 = 0,2x0,51 = 0,102
(por cálculos) X% retardante (f= 0,60)
La receta:
C1% colorante A Factor de satura­
ción f1 C1 . f1 + C2 . f2 + C3. f3 = 0,264 + 0,162 +0,102 = 0,528
ción
C 2% fcolorante
2 B Factor de satura­
C1 . f1 + C2. f2 + C3.f3 <Sf
ción
C 3% fcolorante
3 C Factor de satura­ Ou 0,528 é < 2,1 e, portanto não haverá bloqueio
o 0,528 es < 2,1 por lo tanto no ocurrirá bloqueo

Sf = valor de saturación de la fibra


2,1 - 0,58
R=
R% = Porcentaje de retardante ca­ 0,6
tiónico
fr = factor de saturación de
retardante. 7. OBSERVAÇÕES
7.1 Características do tingimento:
Ejemplo:
en la receta
tintura de dralon Sf = 2.1
* Montagem rápida devido à grande afinidade
= 0,4 xcolorante
0,4% A (f= 0,66) – C1. f1
0,66 = 0,264 * Faixa estreita de temperatura de montagem provocando a
necessidade do emprego de retardantes catiônicos
0,3%
= 0,3 xcolorante B (f= 0,54) – C2. f2
0,54 = 0,162
7.2 Temperatura de tingimento
0,2%
= 0,2 xcolorante C (f = 0,51) – C3. f3
0,51 = 0,102
Quando o equipamento permite, o tingimento pode ser
X% retardante (f= 0,60) processado a 105ºC. Nessa temperatura e sob adição de 5 a 10%
de sulfato de sódio calcinado, há uma discreta migração.

7. OBSERVACIONES
7.3 Substratos
7.1 Características de la
tintura A grande maioria dos tingimentos é processada em fios, os
*El montaje de colorante es rápido quais são produzidos em duas formas:
debido a una mayor afinidad
* HB (high-bulk): os fios são pré encolhidos, antes do tingi­
*El rango estrecho de la temperatu­
mento, mediante vaporização ou água fervente. Após essa
ra de montaje del colorante provo­
cando la necesidad del empleo de operação, encolhem ± 30% e adquirem aspecto volumoso
retardante catiónico e toque lanoso são comercializados, frequentemente,
como lã
164 Tingimento Têxtil

* Regular: os fios já são produzidos com fibras pré encolhi­ 7.2 Temperatura de
das. Têm aspecto sedoso. Não há necessidade da vapori­ tintura
zação antes do tingimento uma vez que não encolhem Cuando el equipo permite, la
tintura puede procesarse a 105°C.
En esta temperatura la adición de 5
al 10% de sulfato de sodio presenta
una discreta emigración.

7.3 Sustratos
La gran mayoría de las tinturas
son procesadas en hilos, los cuales
son producidos de dos formas:
*HB (high-bulk): Los hilos son
preencogidos, antes de la tintura,
mediante vaporización o agua ca­
liente. Después de esta operación
se encogen ± 30% y adquieren el
aspecto voluminoso y toque lano­
so. Frecuentemente son comercia­
lizados como lana
*Regular: los hilos son producidos
con fibras preencogidas. Tiene el
aspecto sedoso. No hay necesidad
de la vaporización antes de la tin­
tura, una vez que no encogen
Tingimento de
Tintura de
microfibras microfibras
16
1. INTRODUCCIÓN 1. INTRODUÇÃO
Como ya mencionamos, las mi Como já mencionamos, as microfibras já estão no mercado
crofibras están en el mercado brasi brasileiro há mais de uma década esão uma nova geração de fibras
leño hace más de una decada y son químicas. Os artigos produzidos com essas fibras têm um toque
una nueva generación de fibras quí
sedoso, muito suave e,devido à sua permeabilidadeà transpiração,
micas. Los artículos producidos con
estas fibras tienen un toque sedoso,
eliminam o desconforto das fibras químicas tradicionais.
muy suave, y debido a su permeabi Essas fibras contêm filamentos muito finos de poliéster ou
lidad a la transpiración son mucho poliamida. A sua estrutura química é igual a das fibras da ge
más confortables que las fibras quí ração anterior, diferindo somente no diâmetro dos filamentos.
micas tradicionales. Conforme já nos referimos anteriormente, as microfibras têm
Estas fibras contienen filamentos títulos inferiores a 1 dtex.
muy finos de poliéster o poliamida. Os fios de microfibras são definidos por sua denominação
Su estructura química es igual a la numérica.
de las fibras de la generación ante Exemplo:
rior, siendo solamente diferente el
diámetro de los filamentos. * fio 100 dtex f140 = fio de 100 dtex, contendo 140 fibrilas
Las microfibras tienen títulos in
feriores a 1 dtex.
Los hilos de microfibras son defi
nidos por su denominación numérica.
Ejemplo:
*Hilo 100 dtex f 140 = hilo de 100
dtex, conteniendo 140 fibrillas Lã Merino (23 mμ) Seda (12 mμ) Lã
Lana Merino (23 mμ) Seda (12 mμ) Lana
*Cada fibrilla tiene un titulo unita
rio de 100/140 = 0.7 dtex

Las microfibras son teñidas con


las mismas clases de colorantes em
pleadas en la tintura de PA y PES
Cashmere (20 mμ) Viscose (12 mμ) Seda
tradicionales. Cashmere (20 mμ) Viscosa (12 mμ) Seda

Algodão (14mμ)
Algodón (14 mμ) Avicron
(dtex56micro
f100) Microfibra
(0,6 dtex)
Figura 1 Comparação em microfotografias da espessura de fibras
naturais com microfibras
Comparación en microfotografias de fibras naturales
166 Tingimento Têxtil

O que significa que:


* Cada fibrila tem um título unitário de 100/140 = 0,7 dtex

As microfibras são tingidas com as mesmas classes de co


rantes empregadas no tingimento de PA ou de PES tradicionais.

2. PROPRIeDaDes Das MICROfIbRas 2. PROPIeDaDes De las


2.1 Características físicas que influem na tingibilidade MICROfIbRas
2.1 Características físicas
I. Elevada superfície específica: maior consumo de corantes que influyen en la tintura
À medida que diminui a circunferência das fibras, aumenta I. Elevada superficie específica:
a superfície global do fio. Na Figura 2 estão ilustrados os fatores mayor consumo de colorantes
de ampliação da superficie externa de três fios de mesmo título; En la medida que disminuye la
circunferencia de las fibras, aumen
porém com diferentes finuras da fibrila. Quanto menor a finu ta la superficie global del hilo. En la
ra, maior o número de fibrilas. Figura 2 están ilustrados los factores
As microfibras são tingidas em cores mais claras que as fi de ampliación de la superficie exter
na de tres hilos del mismo título con
bras de títulos mais grossos, quando se emprega a mesma por diferentes finuras de fibrilla. Cuan
centagem de corante. to menor la finura, mayor el núme
ro de fibrillas.
5 Las microfibras son teñidas en co
lores más claros que las fibras de títu
los más gruesos, cuando se emplea el
4 mismo porcentaje de colorante.

Esto ocurre debido a:


3
La superficie de una fibra refleja
un cierto porcentaje de la luz inci
2 dente. Esta porción de luz reflejada
es independiente de la cantidad de
colorante más que al aumento de
1 superficie:
*Cuanto más fina la fibra, mayor
la superficie (Figura 3) y mayor
0 la reflexión de luz. Esta mayor re
2 4 6 8 10 12 14 16 18 20
flexión de la superficie, reduce la
reflexión que viene del interior
Número de fibrilas
*Si la parte de la luz es reflejada por
Número de fibrilas F la superficie, una menor porción
1 1 de luz alcanzará el interior de la fi
7 2,4 bra y menor será la reflexión de las
19 4,4 capas internas

Figura 2 Aumento da superfície da fibra em fios com o mesmo


título global; porém, com finura das fibrilas decrescente e
respectivamente aumento do número de fibrilas
Aumento de superficie de la fibra en hilos con el mismo título
global, Con finura de la fibrilla decreciente y aumento del número
de fibrillas
TingimenTo de microfibraS 167

II. Forma y grado de matifica Isso ocorre porque:


ción de las fibras
A superfície de uma fibra reflete uma certa porcentagem
Además del diámetro debemos da luz incidente. Essa porção de luz refletida não depende da
considerar el grado de matificación
quantidade de corante, mas do aumento de sua superfície:
(opacidad) de las fibras.
Cuanto mayor el grado de ma * Quanto mais fina a fibra, maior a superfície (Figura 3) e
tificación, hay necesidad de mayor maior a reflexão de luz. Essa maior reflexão da superfície
porcentaje de colorante para una de reduz a reflexão que vem do interior
terminada intensidad de color. Este * Se parte da luz é refletida pela superfície, menor porção
factor no es específico de microfibras. de luz alcançará o interior da fibra e menor será a reflexão
En la Figura 3 mostramos las canti das camadas internas
dades relativas de colorante para la
tintura en función del grado de mati
ficación y del espesor de la fibra. II. Forma e grau de matificação das fibras
Além do diâmetro devemos considerar o grau de matifica
III. Efecto sobre la solidez a la ção das fibras, ou fios.
luz Quanto maior o grau de matificação (opacidade), há ne
A medida que aumenta la finura cessidade de maior porcentagem de corante para uma deter
de las fibras, aumenta la superficie minada intensidade de cor. Esse fator não é específico de mi
externa expuesta a la luz, provo crofibras. Na Figura 3 mostramos as quantidades relativas de
cando mayor destrucción del color, corante para o tingimento em função do grau de matificação e
lo que podemos interpretar como
da espessura da fibra.
peor en la solidez a la luz del mismo
colorante.
III. Efeito sobre a solidez à luz
À medida que aumenta a finura das fibras, aumenta a su
perfície externa exposta à luz, provocando maior destruição da
côr, o que podemos interpretar como piora da solidez à luz do
mesmo corante.

Quantidade de corante
Cantidad de colorante

Alto
Média
Alto
Baixa
Baja Micro fibraultraopaca

Mediana

Fina
Fina EspessuraEspesorde da fibra
la fibra Brilho
Semi opaco
Ultra opaco G o
to
Opaco n t
ep en
ime im
Grossa
Gruesa epol ul

raudra d
do

G
Figura 3 Quantidades relativas de corante em função da matificação
e da espessura da fibra
Cantidades relativas de colorante en función de la matificación y del
espesor de la fibra
168 Tingimento Têxtil

Na Figura 4 ilustramos a porcentagem necessária de um En la Figura 4 ilustramos el por


mesmo corante para alcançar a ITP 1:1 em fibras com diversos centaje de un mismo colorante ne
títulos e, na Figura 5, a respectiva solidez à luz. cesario para alcanzar la ITP 1:1 en
fibras con diversos títulos y en la
A variação da porcentagem necessária de corante em função figura 5, las respectivas solideces a
do título da fibra difere para cada corante individualmente. la luz.
Figura 4 – % de colorante para
% la tintura en ITP 1: 1 en fibras con
diferentes títulos.
5
La variación del porcentaje de
colorante necesario en función del
titulo de la fibra, varía para cada co
4
lorante individual.
3

dtex
3,45 1,12 0,56 0,56
Multilobal text
Figura 4 CI DI Bl 73: % de corante para tingimento em ITP 1:1 em
fibras com diferentes títulos
CI DI BI 73: % de colorante para tintura en ITP 1:1 en fibras con dife
rentes títulos

3. DIfeReNCIas
dtex
TINTORIales De
3,45 1,12 0,56 0,56 sOlIDeZ De las
Multilobal text MICROfIbRas
Figura 5 CI DiBl 73: solidez à luz em tingimentos ITP 1:1 em fibras
com diferentes títulos
3.1 Microfibras de Pa
CI DI BI 73: solidez a luz en la tintura ITP 1: en fibras con diferentes títulos
*Las cantidades de colorante: las
microfibras de PA difieren de las
fibras normales de PA, por la ne
3. DIfeReNÇas TINTORIaIs e De sOlIDeZ Das cesidad de una mayor cantidad de
MICROfIbRas colorante para obtener intensida
des iguales.En la Figura 6, ilustra
3.1 Microfibras de Pa mos los porcentajes de colorante
* Quantidade de corante: as microfibras de PA diferem y respectivos ITP relativas a dos
das fibras normais de PA por necessitarem de uma quan microfibras diferentes de PA.
TingimenTo de microfibraS 169

Intensidade crescente
Intensidad creciente
3,2

2,8

2,4

2,0

1,6

1,2

0,8

0,4

1 2 3 4

Fibra normal 3,5 dtex semimate


Microfibra 0,9 dtex ultramate
Figura 6 Intensidades tintoriais e respectivas % de Corante CI Acid
Blue 278
Intensidades tintoriales y respectivos % de colorante CI Acid Blue 278

*La velocidad de montaje: para las


diversas fibras es igual cuando se
tidade maior de corante para obterem intensidades
utiliza el mismo porcentaje de co
lorante. Con mayor porcentaje la iguais. Na Figura 6, ilustramos as porcentagens de co
velocidad se reduce. Vea Figura 7. rante e respectivas ITP relativas a duas microfibras dife
*Solidez a la luz: las microfibras rentes de PA.
de PA, de modo especial las del * A velocidade de montagem: para as diversas fibras é igual
tipo ultramate, cuando son te quando se utiliza a mesma porcentagem de corante. Com
ñidas con colorante ácido, pre
maior porcentagem a velocidade se reduz. Vide Figura 7.
sentan una peor solidez a la luz.
La regla general en que las tinturas * Solidez à luz: as microfibras de PA, de modo especial as
más intensas son más sólidas a la do tipo ultramate, quando tingidas com corantes ácidos,
luz no es válida en todos los casos apresentam uma piora na solidez à luz.
de la microfibra. Por lo tanto, las
tinturas claras con colorantes áci A regra geral em que tingimentos mais intensos são mais
dos en la microfibra de PA pueden sólidos à luz não é válida em todos os casos. Portanto,
ser más sólidos en comparación tingimentos claros com corantes ácidos em micro fibras
con los colores más intensos. de PA podem ser mais sólidos em comparação com cores
*Solidez a los tratamientos hú intensas.
medos: los hilos de microfibras
* Solidez aos tratamentos úmidos: os fios de microfibras
requieren más colorantes si son te
ñidos más próximos del punto de requerem mais corantes se tingidos mais próximos do
saturación de la PA y esto, obvia ponto de saturação da PA. Isso, obviamente, reduz a soli
mente, reduce la solidez húmeda. dez a úmido.
170 Tingimento Têxtil

100

90

80

70

60

50

40

30

20

10
3.2. Microfibras de Pes
ºC La velocidad de montaje de las
40 50 60 70 80 90 100 100 100 100 100 100 100 microfibras de PES y del corres
1ºC/min até 100ºC 10’6.6 –20’
Microfibra PA 30’– 2%
1 dtex 40’corante
50’ 60’
pondiente PES normal son iguales,
Fibra normal PA 6.6 – 4 dtex – 1% corante cuando se tiñen con el mismo colo
Microfibra PA 6.6 – 1 dtex – 1% corante
rante y en la misma ITP.
Sin embargo, para alcanzar la
misma ITP la microfibra necesita
Figura 7 CI Acid Red 261 – velocidade de esgotamento
CI Acid Red 261 – velocidad de agotamiento
mucho más colorante. Vea Figura 8.
Cuando las microfibras de PESy
PES normal son teñidas con el mis
3.2 Microfibras de Pes mo porcentaje de colorante, la velo
A velocidade de montagem das microfibras de PES e do cidad demás
mucho montaje
rápida.
deFigura
la microfibra
9. es
correspondente PES normal, quando tingidas com o mesmo
corante e na mesma ITP, são iguais. Convem lembrar que para
alcançar a mesma ITP a microfibra necessita muito mais coran Comportamiento tintorial:
te. Vide Figura 8. La velocidad de montaje compa
Quando microfibras de PES e PES normal são tingidos com rativa de PES normal y de los diver
a mesma porcentagem de corante, a velocidade de montagem sos tipos de microfibras no tiene un
da microfibra é muito mais rápida. Vide Figura 9. interés únicamente teórico. Tejidos
de textura densa y confeccionados
con hilos de fibrillas finas absor
Comportamento tintorial: ben rápidamente una considerable
A velocidade de montagem comparativa do PES normal e cantidad de colorante a temperatu
ras poco elevadas. Debido a esto se
dos diversos tipos de microfibras não tem um interesse unica
aconseja dosificar el colorante a la
mente teórico. Tecidos de textura densa e confeccionados com temperatura inicial.
fios de fibrilas finas absorvem rapidamente uma considerável
quantidade de corante já em temperaturas pouco elevadas. Por Si no ocurre esa adsorción pre
matura del colorante, las tinturas
isso, aconselha-se dosar o corante na temperatura inicial.
con cantidades más elevadas de
Se não ocorrer essa adsorção prematura de corante, tingi colorantes dispersos, pueden ser
mentos com quantidades mais elevadas de corantes dispersos procesadas conforme a los artículos
podem ser processados conforme os artigos normais. normales.
TingimenTo de microfibraS 171

%
100
90
80
70
60
50
40
30
10
20 76dtexf22 round (3,45 dtex)1/1sd=1,6%
76 dtexf36 round (0,56 dtex) 1/1 sd = 3,1%
ºC
70 80 90 100 110 120 130 130 130 130 130
15` 30` 45` 60`
Figura 8 Comportamento de montagem do PES normal e de microfi
bra de PES tinta na mesma ITP: CI DI Blue 73 – ITP 1:1
Comportamiento de montaje do PES normal y de la microfibra de PES
teñida en la misma ITP:CIDI Blue73 – ITP 1:1

%
100
90
80
70
60
50
40 76 dtexf22 round (3,45 dtex)
30 76 dtexf68 round (1,12 dtex)
20
76 dtexf36 round (0,56 dtex)
Por otro lado la tintura de artí 10
76 dtex multilobal text(0,56 dtex)
culos constituidos de un 100% de ºC
microfibra de PES de aproximada 70 80 90 100 110 120 130 130
15` 130
30` 130
45` 130
60`

mente 0.55 dtex (muy fína) debe Figura 9 Comportamento de montagem de um corante tinto na
ser realizada en tiempos más largos mesma % sobre PES normal e microfibras: 1,9% CI Di Blue73
(vea Figura 11). Comportamiento de montaje de un colorante teñido en el misma % sobre
PES normal y microfibras ITP:CIDI Blue73 –ITP 1:1

Efecto de los productos químicos


Como en las fibras normales: Por outro lado, o tingimento de artigos constituidos por
*Carrier: aceleran absorción de los 100% de microfibra de PES de aproximadamente 0,55 dtex
colorantes. CUIDADO (muito fina) deve ser realizado em tempos mais longos. (vide
*Igualadores no iónicos: retardan
Figura 11 – Processo de tingimento de microfibras de PES).

Efeito dos produtos químicos


4. la TINTURa De
Como nas fibras normais:
MICROfIbRas
Las microfibras son teñidas con * Carriers: aceleram a adsorção dos corantes. CUIDADO
las mismas clases de colorantes y * Igualizantes não iônicos: retardam
por procesos bastante semejantes a
los empleados para las fibras nor
males correspondientes, una vez 4. O TINGIMeNTO De MICROfIbRas
que ambas tienen las mismas es As microfibras são tingidas com as mesmas classes de co
tructuras químicas. rantes e por processos bastante semelhantes aos empregados
172 Tingimento Têxtil

% Hay algunas diferencias que de


100
ben ser consideradas:
90
*Selección de colorante: tanto
80
para la tintura de microfibras de
70
PA como de PES, se debe pro
60
ceder una selección adecuada de
50 los colorantes, considerando la
40 76 dtex f22 round (3,45 dtex)
intensidad del color y solidez.
30 76 dtexf68 round (1,12 dtex)
Se deben seleccionar colorantes
76 dtexf36 round (0,56 dtex)
20 que tiñen el color con porcenta
76 dtex multilobal text(0,56 dtex)
10 jes de aplicación razonables. Con
ºC
70 80 90 100 110 120 130 130 130 130 130 determinados colorantes, debido
15` 30` 45` 60` a los límites de saturación, no se
Figura 10 Efeito de produtos químicos no tingimento de microfibras alcanza la intensidad deseada.
de PES
*Procesos: en reglas generales los
Efecto de los productos químicos en la tintura de microfibras de PES
procesos son iguales, recomendán
dose, en función de la intensidad
para as fibras normais correspondentes, uma vez que ambas del color, ciertos cuidados en la adi
ción de los colorantes (de preferen
têm as mesmas estruturas químicas.
cia: adición fraccionada) y especial
Há algumas diferenças,contudo, que devem ser consideradas: mente en colores claros, velocidad
* Escolha dos corantes: tanto para o tingimento de micro de calentamiento controlada.
fibras de PA como de PES, deve-se proceder a uma esco
lha adequada dos corantes, considerando intensidade da Observaciones:
cor e solidez. *El ajuste de pH deberá ser en fun
Já mencionamos a necessidade de emprego de maior ción de la clase de colorante ácido
quantidade de corante para se alcançar a cor. Por esse y de la intensidad del color
motivo deve-se selecionar corantes que atinjam a cor com *Se puede teñir a 110°C, reducien
porcentagens de aplicação razoáveis. Com determinados do 40-50% del tiempo de perma
nencia
corantes, devido aos limites de saturação, não se alcança a
intensidade desejada. *La tintura en < 4.5 y en condicio
nes HT, causan una peor solidez a
* Processos: em linhas gerais, os processos são iguais, reco la luz
mendando-se, em função da intensidade da cor, certos *Son usados los igualadores usual
cuidados na adição inicial dos corantes (de preferência, mente usados para la PA normal
adições parceladas) e, especialmente em cores claras, ve *Las solideces húmedas son mejo
locidade de aquecimento controlada. radas mediante tratamiento pos
terior con los fijadores aniónicos
habitualmente usados para PA
Observações:
* O ajuste de pH deverá ser em função da classe de corante
ácido e da intensidade da cor
* Tingimentos podem ser executados a 110ºC e, nesse caso,
reduzem-se em 40 a 50% os tempos de permanência nes
sa temperatura
* Tingimentos em pH<4,5 e em condições HT causam pio
ra da solidez à luz
* São usados os igualizantes usualmente recomendados
para a PA normal
TingimenTo de microfibraS 173

ºC

Claro/Claro
Médio/Medio
Escuro/Oscuro
60
100
20
40
80 min
50403020100 60 70 80 90 100 110 120 130 140
CBA
A: Antiespumante/antiquebradura/ajuste de pH
Antiespumante/antiquebradura/ajuste de pH
B: Igualizante
Igualizante
C: Corante dosado
Colorante dosado
Figura 11 Processo de tingimento de microfibras de PA com corantes
ácidos selecionados e complexos metálicos 1:2
Proceso de tintura de microfibras de PA con colorantes ácidos
seleccionados y complejos metálicos 1:2

4.2 Tintura de las


microfibras de Pes * Solidezes úmidas são melhoradas mediante tratamento
La tintura de las microfibras de posterior com os fixadores aniônicos habitualmente usa
PES obedece fundamentalmente a
dos para PA
los mismos criterios aplicados en la
tintura de PES normal. No obstante
hay dos diferencias importantes: 4.2 Tingimento de microfibras de Pes
*Se requieren cantidades más eleva
das de colorantes O tingimento de microfibras de PES obedece fundamen
*Conforme a la estructura de la fi
talmente os mesmos critérios aplicados no tingimento de PES
bra, las solideces a la luz son muy normal. Não obstante, em relação à essa última, há duas dife
inferiores renças importantes:
* São requeridas quantidades bem mais elevadas de corantes
Proceso de tintura por agotamien
to (vea Figura 12) * Conforme a estrutura da fibra, as solidezes à luz são niti
damente inferiores
Se tiñe por agotamiento confor
me a la forma habitual, sin embar
go, se recomienda:
Processo de tingimento por esgotamento (vide Figura 12).
*Reducir la temperatura inicial a
10°C Tinge-se, por esgotamento, conforme a forma habitual; po
*Dosificar la adición de colorantes rém, recomenda-se:
*Regular la velocidad de calenta * Reduzir a temperatura inicial em 10ºC
miento en función de la intensidad * Dosar a adição dos corantes
del color. Temperaturas críticas de
montaje de colorante son las mis * Regular a velocidade de aquecimento (tempo/temperatu
mas del PES normal ra) em função da intensidade da cor.Temperaturas críti
174 Tingimento Têxtil

cas de montagem são as mesmas do PES normal (vide Proceso termosol:


recomendações dos fornecedores) Los artículos de las microfibras
de PES se destinan a las ropas de
deporte, de recreo o moda y son
Processo thermosol: usualmente teñidos por agotamien
Os artigos de microfibras de PES destinam-se a confecções to. Sin embargo es posible emplear,
esportivas, de lazer ou moda e são usualmente tingidos por es con ciertas restricciones, el proceso
termosol:
gotamento. É possível, todavia, empregar, com certas restrições,
o processo thermosol: *Diferencias de penetración y mi
gración.
* Diferenças de penetração e migração
*Endurecimiento del tacto (espe
* Endurecimento e piora do tato (especialmente em tempe cialmente a temperatura > 200°C)
raturas >200ºC) *Tintura superficial en artículos de
* Tingimentos superficiais em artigos de textura densa. Da textura densa
das essas dificuldades, há necessidade de ensaios prévios, *Dadas estas dificultades, hay nece
antes de empregar o processo thermosol sidad de ensayos previos, antes de
emplear el proceso termosol

ºC

130

60

min

10 Corantes
10-20 (se possível
60-90dosados)/Colorantes
15-60 (si posible dosados)
Adições ao banho/Adiciones albaño
Figura 12 Tingimento por esgotamento de microfibras de PES
Tintura por agotamiento de micrfibras de PES
Tingimento de fibras
Tintura de fibras
con colorantes
celulósicas com
reactivos corantes reativos
17
1. INTRODUCCIÓN 1. INTRODUÇÃO
Los colorantes directos son Os corantes diretos são também chamados corantes subs
también llamados colorantes sus
tantivos. Son conocidos con estas tantivos. São conhecidos com essas denominações devido à sua
denominaciones debido a su gran grande substantividade para com as fibras celulósicas, tingin
sustantividad con las fibras celuló do-as diretamente, o que não ocorria antes de 1884 quando as
sicas, tiñiéndolas directamente, lo fibras celulósicas eram tingidas somente com corantes básicos
que ocurrió antes de 1884, cuando pré-mordentados ou com índigo vegetal.
las fibras celulósicas eran teñidas so
lamente con colorantes básicos pre Os corantes diretos são relativamente econômicos, quando
mordentados o con índigo vegetal. comparados com outras classes de corantes para celulose.
Los colorantes directos son rela A solidez à luz desses corantes pode variar muito: alguns
tivamente económicos, cuando son
proporcionam tingimentos bem sólidos à luz, enquanto outros
comparados con otras clases de co
lorantes para celulosa. são muito fracos. Também as suas solidezes aos tratamentos
La solidez a la luz de estos colo úmidos variam muito; porém, na melhor das hipóteses são me
rantes puede variar desde tinturas díocres. Essas solidezes podem, em muitos corantes, ser melho
con buena solidez hasta muy baja radas com tratamentos posteriores.
solidez a la luz. También las solide
ces a los tratamientos húmedos va
rían mucho, pero en la mayoría de 2. ESTRUTURA QUÍMICA DOS CORANTES DIRETOS
los casos están a un nivel mediocre. A maioria dos corantes diretos é constituída de compostos
Estas solideces pueden, en muchos
casos, ser mejoradas con el trata azóicos sulfonados, muito semelhantes aos corantes ácidos; po
mientos posteriores. rém, em geral, com cadeias mais longas. Dada essa semelhança,
alguns corantes diretos tingem também lã, seda e poliamida. Os
corantes de cor turquesa são derivados de ftalocianina.
2. ESTRUCTURA QUÍMICA
DE LOS COLORANTES Na Figura 1 estão ilustrados alguns exemplos de corantes
DIRECTOS diretos azóicos.
La mayoría de los colorantes A Figura 2 ilustra o C.I. azul direto 86, um turquesa deriva
directos está constituida por com do de ftalocianina.
puestos azoicos sulfonados, muy
semejantes a los colorantes ácidos, Um corante direto para ser substantivo para com a celulose
sin embargo, en general con cade deve atender aos requisitos abaixo:
nas más largas. De esta semejanza, * Linearidade: o corante deve localisar-se paralelamente à
algunos colorantes directos tiñen
también a la lana, seda y poliamida.
celulose para poder estabelecer as ligações por pontes de
Los colorantes de color turquesa hidrogênio. Para isso precisa ter uma estrutura linear.
son derivados de la ftalocianina. Vide indicação (1) na Figura 4.
En la Figura 1 están ilustrados * Coplanaridade: pelo mesmo motivo, deve estar inteira
algunos ejemplos de colorantes di mente no mesmo plano. Vide indicação (2) na Figura 4.
rectos azoicos. En la Figura 2 ilustra
el C.I. azul directos 86, un turquesa * Pontes de hidrogênio: como mencionamos anterior
derivado de ftalocianina. mente, o corante deve ter grupos químicos que possibili
176 Tingimento Têxtil

tem as ligações por pontes de hidrogênio. Tais grupos Un colorante directo para ser
podem ser amínicos, fenólicos, azóicos ou amídicos. Vide sustantivo con la celulosa debe
indicação (3) na Figura 4. cumplir los requisitos menciocados
a continuación.
* Sistemas conjugados de duplas ligações (grupos azo):
*Linealidad: el colorante debe si
Estes sistemas favorecem a linearidade e coplanaridade. tuarse paralelamente a la celulosa
Vide indicação (4) na Figura 4. para poder establecer enlaces por
* Grupos solubilizantes: são grupos sulfônicos localizados puentes de hidrógeno. Para eso ne
em posição oposta aos grupos que fazem as pontes de hi cesita poseer una estructura lineal.
drogênio. Vide indicação (5) na Figura 4. Vea indicación (1) en la Figura 4.
*Coplanaridad: por el mismo mo
tivo debe estar completamente en
el mismo plano. Vea indicación
(2) Figura 4.
C.I. Vermelho Direto 81
C.I. Rojo Directo 81 *Puentes de hidrógeno: como
mencionamos anteriormente, el
colorante debe tener grupos quí
micos que posibilitan los enlaces
C.I. Preto Direto 22 por puentes de hidrógeno. Estos
C.I. Negro Directo 22 grupos pueden ser aminicos, feno
les, azoicos o amídicos.
*Sistemas conjugados de dobles
enlaces (grupos azo): estos grupos
favorecen la linealidad y copla
naridad. Vea indicación (4) en la
Figura 4.
C.I. Azul Direto 43 *Grupos solubilizantes: son gru
C.I. Azul Directo 43 pos sulfónicos localizados en po
Figura 1 Corantes diretos azoicos sición opuesta a los grupos que
Colorantes directos azoicos ejercen los puentes de hidrógeno.
Vea indicacion (5) en la Figura 4.

3. TEORIA DOTINGIMENTO COM CORANTES DIRETOS


As fibras celulósicas, como já foi mencionado na 1ª par 3. TEORÍA DE LATINTURA
te, contêm regiões amorfas e cristalinas. As fibras celulósicas, CON COLORANTES
quando imersas em água, adquirem potencial negativo, repe DIRECTOS
lindo os ânions do corante. Las fibras celulósicas, como ya
Portanto, fibra e corante têm a mesma polaridade (são fue mencionado en la 1º parte, con
aniônicos). tienen regiones amorfas y cristali
nas. Las fibras celulósicas, cuando
Como já vimos no item anterior, os corantes diretos são sais son inmersas en el agua, adquieren
de sódio de um ácido sulfônico de cadeia longa e plana. A solu un potencial negativo, repeliendo
bilidade desses corantes se deve à sua ionização: los aniones del colorante.
Por lo tanto, la fibra y el coloran
CROMÓFORO—SO3. Na CROMÓFORO—SO3.— +Na+ te tienen la misma polaridad (son
aniónicos) Como ya hemos visto en
el item anterior los colorantes direc
Apesar da ionização, os corantes diretos têm tendência a tos son sales de sodio de un ácido
formar agregados (micelas) no banho de tingimento. sulfónico de cadena larga y plana.
À medida que a temperatura aumenta, o tamanho dos agre La solubilidad de estos colorantes es
gados diminui, podendo chegar ao tamanho molecular, o que derivada de su ionización:
TingimenTo de fibras celulósicas com coranTes reaTivos 177

A pesar de la ionización, los co


lorantes directos tienen tendencia a NaSO3
formar agregados (miscelas) en el
baño de tintura. N
A medida en que la temperatura C C
aumenta, el tamaño de los agrega
dos disminuye, pudiendo llegar al CN N C
tamaño molecular, lo cual facilita
la difusión de los agregados meno
N Cu
res en los poros de la región amorfa
(vea Figura 3). CN N C
La introducción del electrólito en
afinidad
el baño (NaCl
del colorante
o Na2SOdebido
4) aumenta
a: la C C
N
*El cation Na+, por ser de menor
tamaño entra inicialmente en los NaO3S
capilares de la fibra celulósica,
neutralizando la carga negati C.I. Azul Direto 86
C.I.Azul Directo 86
va y reduciendo la repulsión del
Figura 2 Corante direto derivado de ftalocianina
colorante
Colorante Directo derivado de la ftalocianina
*El electrólito actúa sobre el esta
do de agregación del colorante (el
colorante penetra en la fibra en facilita a difusão dos agregados menores nos poros da região
la forma de pequeños agregados) amorfa (vide Figura 3).
Vea Figura 3
menta
A introdução
a afinidadedo
doeletrólito no banho (NaCl ou Na2SO4) au
corante porque:
Como ya hemos visto por la ac
ción de la temperatura más el elec
* O cátion Na+, por ser de menor tamanho, entra inicial
trólito, se forman pequeños aglo mente nos capilares da celulose, neutralizando a sua carga
merados y moléculas no disociadas negativa e reduzindo a repulsão do corante
y, en esta forma, estos son adsorbi * O eletrólito atua sobre o estado de agregação do corante
dos y se difunden en los capilares (o corante penetra na fibra na forma de pequenos agrega
del sector amorfo de la celulosa. A
dos), vide Figura 3
medida que las moléculas no di
sociadas son retiradas del baño, el
equilibrio se quiebra y por la acción Como já vimos, pela ação da temperatura mais o eletrólito
del electrólito se forman más mo formam-se, no banho, pequenos aglomerados e ou moléculas
léculas no disociadas o pequeños
não dissociadas e, nessa forma, elas são adsorvidas e difundem-se
agregados, que son adsorbidos por
la fibra. nos capilares do setor amorfo da celulose. À medida que as mo
léculas não dissociadas são retiradas do banho, o equilíbrio se
El exceso del electrólito acelera
este desequilibrio, causando tintura quebra e, pela ação do eletrólito, formam-se mais moléculas
desigual y mala solidez a la fricción. não dissociadas ou pequenos agregados, que são adsorvidos
A medida que el colorante es pela fibra.
adsorbido y difundido en la parte Excesso de eletrólito acelera esse desequilíbrio, causando
amorfa, éstos van pasando por difu tingimento desigual e má solidez à fricção.
sión para la región cristalina.
À medida que o corante é adsorvido e difundido na parte
amorfa, ele vai passando por difusão para a região cristalina.
Já dentro da fibra, o corante se localiza no sentido longitu
dinal da celulose e liga-se a esta por pontes de hidrogênio: os
178 Tingimento Têxtil

Ya dentro de la fibra, el coloran


Corante aglomerado
Colorante aglomerado
te se localiza en el sentido longitu
dinal de la fibra celulósica y se liga
Temperatura de montagem a ésta por puentes de hidrógeno:
Temperatura de montaje los grupos azo, amínicos, amídicos,
o fenoles, siempre presentes en las
Corante dissociado moléculas de los colorantes forman
Colorante disociado enlaces con los hidroxilos de la celu
losa por puentes de hidrógeno (vea
Figura 4).
Sal
Cabe mencionar que la solidez
mediocre de las tinturas con colo
Corante não dissociado rantes directos en fibras celulósicas
agregado menor se explica debido a lo débil que es
Colorante no disociado
agregado menor el enlace por puentes de hidrógeno
lo que no sucede con otras clases de
colorantes, donde ocurren enlaces
Adsorção/Difusão
Adsorción/Difusión electrovalentes o covalentes.

Fibra

Cristalina Cristalina

Amorfa
Figura 3 Mecanismo do tingimento de corantes diretos
Mecanismo de la tintura de colorantes directos
(5) (5)
SO3Na SO3Na
NN
N(4)
N (4) (1)(2)

NH NH

H(3) (3) H

H OH
H CH2OH OH
H OHH
OOH
H OH HOHH O H O H H

O H H O
O
CH2OH H OH CH2OH
1: Linearidade Linearidad
2: Planaridade Planaridad
3: Pontes de hidrogênio Puentes de hidrógeno
4: Duplas ligações Dobles enlaces (grupos azo)
5: Grupos solubilizantes (sulfônicos)
Figura 4 Modelo de estrutura dos corantes diretos e de sua fixação à
celulose por pontes de hidrogênio
Modelo de estructura de los colorantes directos y de su fijación a la
celulosa por puentes de hidrógeno
TingimenTo de fibras celulósicas com coranTes reaTivos 179

4. CLASIFICACIÓN SDC DE grupos azo, amínicos, amídicos ou fenólicos, sempre presentes


LOS COLORANTES nas moléculas dos corantes, ligam-se às hidroxilas da celulose
DIRECTOS por pontes de H (vide Figura 4).
La Society of Dyers and Colo Cabe, ainda, mencionar que a solidez medíocre dos tingi
urists de Inglaterra clasifica los co
lorantes directos en tres grupos: mentos com corantes diretos em fibras celulósicas é explicável
*A: colorantes con alta emigración e
devido à fraca ligação por pontes de hidrogênio, o que não
igualación y que no requieren me acontece com outras classes de corantes, nas quais ocorrem li
didas especiales durante el proceso gações eletrovalentes ou covalentes.
de tintura.
*B: colorantes con emigración me
dia, sin embargo, la igualación es 4. CLASSIFICAÇÃO SDCDOS CORANTES DIRETOS
controlable por la adición por par A Society of Dyers and Colourists, da Inglaterra, classifica os
tes del electrólito. corantes diretos em três grupos:
*C: los colorantes con escasa emi
gración y muy sensibles al electró
* A: Corantes com alta migração e igualização e que não re
lito. El agotamiento debe ser con querem medidasespeciais durante oprocessodetingimento.
trolado por la cantidad y adición * B: Corantes com migração média, porém, a igualização é
en partes del electrólito y por la controlável pela adição parcelada de eletrólito.
subida de temperatura.
* C: Corantes com escassa migração e muito sensíveis ao
Las tinturas dela clase A, una vez
eletrólito. O esgotamento deve ser controlado pela quan
iniciada la ebullición y con la sal, tidade e adição parcelada do eletrólito e pela subida da
tienden a igualarse. temperatura.
Los de la clase B pueden ser apli
cados en procesos iniciados a ebu
llición desde que la adición de la Os tingimentos da classe A, mesmo iniciados à fervura e
sal sea en diversas porciones, para com sal, tendem a igualizar. Os da classe B podem ser aplica
evitar un montaje rápido del colo dos em processos iniciados à fervura desde que a adição de sal
rante. Los colorantes de la clase C seja em diversas porções, para evitar uma montagem rápida do
deben ser iniciados a temperatura corante.
tibia y sin sal.
Observación importante: se debe Os corantes da classe C devem ser iniciados em temperatura
evitar el uso de colorantes de clases morna e sem sal.
diferentes en la misma receta pero si Observação importante: deve-se evitar o uso de corantes de
por razones especiales, esto es inevi
table, debemos emplear el proceso
classes diferentes na mesma receita, mas, se por razões especiais,
que proporcione mayor seguridad. isso for inevitável, devemos empregar o processo mais seguro.

5. TIPOS DE COLORANTES 5. TIPOS DE CORANTES DIRETOS


DIRECTOS 5.1 Corantes diretos comuns
5.1 Colorantes directos Têm piores solidezes à luz e aos tratamentos úmidos. Mes
comunes mo após tratamentos posteriores, em geral, não há grande me
Tienen las peores solideces a la lhora da solidez. O preto direto 22 é uma exceção: as suas so
luz y a los tratamientos húmedos. lidezes são bastante boas quando o tingimento é tratado com
Aun después de los tratamientos
formaldeído ou com fixadores contendo sais de cobre.
posteriores, no hay gran mejoría de
la solidez. El negro directo 22 es una
excepción: sus solidecesson bastan 5.2 Corantes sólidos à luz
te buenas cuando la tintura estrata
da con formaldehído o con fijadores Têm bons níveis de solidez à luz e com mediana solidez
que contienen sales de cobre. úmida. Esta é bem melhorada com um tratamento posterior
180 Tingimento Têxtil

com um bom fixador, embora fixadores para corantes diretos, 5.2 Colorantes Sólidos a
em geral, provocam piora de solidez à luz. la luz
Tienen buenos niveles de solidez
a la luzy con mediana solidez húme
5.3 Corantes tratáveis com fixadores contendo cobre da. Ésta es mejorada con un trata
miento posterior con un fijador, sin
São corantes que alcançam bons níveis de solidez à luz e aos embargo, fijadores para colorantes
tratamentos úmidos, quando sofrem um tratamento posterior directos, en general, provocan em
com fixadores contendo sais de cobre. Em geral, constituem peoramiento de solidez a la luz.
uma seleção dos corantes sólidos à luz (referidos no item 5.2.).
5.3 Colorantes tratables
5.4 Corantes tratáveis com sulfato de cobre/ácido con fijadores que
acético contienen cobre
Son colorantes que alcanzan
Corantes que alcançam excelentes solidezes à luz e úmidas buenos niveles de solidez a la luz y a
quando submetidos a tratamentos posteriores com sulfato de los tratamientos húmedos, cuando
son sometidos al tratamiento pos
cobre +ácido acético ou com fixadores contendo sais de cobre. terior con fijadores que contienen
sales de cobre. En general constitu
yen una selección de los colorantes
5.5 Corantes diazotáveis sólidos a la luz.
Corantes cuja solidezes são muito melhoradas quando sub
metidos posteriormente a uma diazotação com ácido clorídrico 5.4 Colorantes tratables
e nitrito de sódio e, em seguida, um desenvolvimento com meta con sulfato de cobre/
toluilene diamina ou ß naphtol. ácido acético
Colorantes que alcanzan exce
lente solidez a la luz y húmedos
5.6 Novos corantes diretos cuando son sometidos a tratamien
tos posteriores con sulfato de cobre
Há no mercado uma nova geração de corantes substanti + ácido acético o con fijadores que
vos apresentando excelentes valores de solidez após um trata contienen sales de cobre.
mento com um fixador reatante. São isentos de metais e colo
rem muito pouco os efluentes, atendendo as atuais exigências
ecológicas. 5.5 Colorantes
diazotables
Colorantes cuyas solideces son
6. PROCESSOS DE TINGIMENTO muy mejoradas cuando se trata pos
teriormente con una diazotación
Dissolução dos corantes: os corantes diretos devem ser dis con ácido clorhídrico y nitrito de so
solvidos com água mole, caso contrário, podem ocorrer preci dio, y enseguida, un desarrollo con
meta tolueno diamina o beta naftol.
pitações, uma vez que muitos corantes são sensíveis à dureza
da água.
Para melhores resultados, os corantes são pulverizados em 5.6 Nuevos colorantes
água quente sob agitação constante. Quando se empregam directos
Hay en el mercado una nueva
grandes quantidades de corantes, é recomendável ferver a so generación de colorantes sustanti
lução por tempo curto. vos presentando excelentes valores
Considerar sempre os dados de solubilidade de cada corante de solidez después de un tratamien
individualmente e, para isso, consultar os catálogos. to con un fijador reactante. Son
exentos de metales y colorean muy
Processo de tingimento de fibras celulósicas, por esgota poco los efluentes, atendiendo las
mento, com corantes diretos (vide Figura 5). actuales exigencias ecológicas.
TingimenTo de fibras celulósicas com coranTes reaTivos 181

6. PROCESOS DE TINTURA ºC
Disolución de los colorantes: Los
colorantes directos deben ser di 100
sueltos con agua blanda, caso con
trario pueden ocurrir precipitacio
40
60
80
nes, ya que muchos colorantes son 1/3B 1/3B 1/3B
sensibles a la dureza del agua.
Para mejores resultados los co
lorantes son pulverizados en agua
caliente bajo agitación constante.
Cuando se emplea gran cantidad de
colorante es recomendable hervir la
20
solución por tiempo corto. Hay que
considerar siempre que los datos
de solubilidad de cada colorante en
min
forma individual y para eso es nece 120
sario consultar los catálogos. Figura 5 Processo20de tingimento
60 de fibras celulósicas,
90 por
Los catálogos de colorantes di esgotamento, com corantes diretos
rectos exhiben las curvas de cada Proceso de tintura de fibras celulósicas, por agotamiento, con
colorantes directos
colorante. En estas curvas, encon
tramos en el eje Y el porcentaje de
colorante que se monta en la fibra Os catálogos de corantes diretos exibem curvas de monta
y en el eje X la temperatura de tin
tura. Podemos observar que ciertos gem de cada corante. Nessas curvas encontramos, no eixo das
colorantes tienen una curva ascen ordenadas, a porcentagem de corante que monta na fibra e, no
dente hasta cierta temperatura y das abcissas, a temperatura do tingimento. Podemos observar
después desciende nuevamente. En que certos corantes têm uma curva ascendente até certa tem
estos casos el colorante tiene la pro peratura e, depois, desce novamente. Nesses casos, o corante
piedad de, a ebullición, desmontar
parcialmente. Un colorante con tem a propriedade de, à ebulição, desmontar parcialmente. Um
esta propiedad monta, nuevamente, corante com essa propriedade monta, novamente, em tempe
a temperaturas más bajas. Cuando raturas mais baixas. Quando tingimos com tais corantes, é im
se tiñe con tales colorantes es im portante que, após o tempo de fervura, deixemos o substrato
portante que, después del tiempo de têxtil trabalhar em banho de arrefecimento por 15 a 20 min.
ebullición, se deje el sustrato textil
trabajar en baño de enfriamiento É sempre recomendável consultar os catálogos, onde encon
por 15-20 min. tramos as propriedades de aplicação e solidez de cada corante.
Es siempre recomendable con Observação: em certos tingimentos com corantes diretos,
sultar los catálogos, donde encon
tramos las propiedades de aplica
adiciona-se carbonato de sódio, o que melhora a solubilidade.
ción y solidez de cada colorante. Também para se obter os melhores rendimentos em tingi
Observación: en ciertas tinturas mentos com C.I. preto direto 22, deve-se processar em pH 9
con colorantes directos se adiciona com adição de carbonato de sódio.
carbonato de sodio el que mejora
la solubilidad. También para obte
ner los mejores rendimientos en la 6.1 Tratamentos posteriores
tintura con C.I. negro directo 22, se
debe procesar en pH 9 con la adi Para a melhora de suas solidezes, os tingimentos com co
ción de carbonato de sodio. rantes diretos são frequentemente submetidos a um tratamento
posterior.
6.1 Tratamientos No passado, eram empregados tratamentos com produtos
posteriores químicos que agiam seletivamente em determinados corantes:
Para mejorar las solideces, las * Sulfato de cobre + ácido acético
tinturas con colorantes directos son
frecuentemente sometidas a un tra * Bicromato de potássio + ácido acético
tamiento posterior. * Formaldeído + ácido acético
182 Tingimento Têxtil

Atualmente, usamos fixadores sintéticos, tais como: En el pasado se empleaban trata


mientos con productos químicos que
* Fixadores tradicionais (à base de diciandiamida): para os
se aplican colorantes selectivamente:
Corantes Diretos comuns e sólidos à luz (Grupos dos
*Sulfato de cobre + ácido acético
itens 5.1 e 5.2). Com esse tratamento, são melhoradas as
solidezes úmidas. Em certos casos, como já menciona *Bicromato de potasio + ácido acé
tico
mos, há uma piora na solidez à luz. Por isso, recomenda
mos não aplicar fixadores dessa categoria em tingimentos *Formaldehído + ácido acético
muito claros, com corantes sólidos à luz, nos quais as so
lidezes úmidas já são boas e não convém piorar a solidez à Actualmente se usan fijadores
luz. Vide processo de aplicação na Figura 6. sintéticos tales como:
*Fijadores tradicionales (a base de
* Fixadores contendo sais de cobre: para os corantes dos
dicianodiamina): para los coloran
grupos 5.1, 5.2 selecionados e 5.3., 5.4. Vide o processo de tes directos comunes y sólidos a la
aplicação na Figura 6. luz (Grupos de los 5.1 y 5.2). Con
* Fixadores reatantes: para uma seleção especial de coran este tratamiento son mejoradas las
tes. Proporcionam excelentes níveis de solidez. Vide pro solideces húmedas. En ciertos ca
cesso de aplicação na Figura 7. sos, como ya mencionamos, hay
un empeoramiento en la solidez a la
luz. Por eso se recomienda no apli
60/70ºC 20’ car fijadores de esta categoría en las
tinturas muy claras, con colorantes
sólidos a la luz, donde las solideces
húmedas son buenas y no hace
peor la solidez a la luz. Vea proce
20’ sos de aplicación en la Figura 6.
*Fijadores que contienen sales de
cobre: Para los colorantes de los
grupos 5.1 y 5.2 seleccionados y
5.3, 5.4 Vea proceso de aplicación
30ºC en la Figura 6.
*Fijadores reactantes: para una
selección especial de colorantes:
Fixador Proporciona excelentes niveles de
Fijador solidez. Vea proceso de aplicación
Figura 6 Processo de aplicação de fixadores comuns ou contendo sais Figura 7.
de cobre
Proceso de aplicación de fijadores comunes que contienen sales de cobre
La cantidad de fijador que se em
plea depende de la marca comercial
10’ 10’ 10’ 10’
40ºC del producto (concentración) de la
intensidad del color y de las exigen
cias del cliente.

Fixador Fijador NaOH


Reatante Reactante
Figura 7 Processo de fixação com fixadores reatantes
Proceso de fijación con fijadores reactantes

A quantidade de fixador que se emprega depende da marca


comercial do produto (concentração), da intensidade da cor e
das exigências do cliente.
TingimenTo de fibras celulósicas com coranTes reaTivos 183

Frecuentemente se hace la fi Frequentemente, faz-se a fixação em temperatura de 40ºC,


jación de la temperatura a 40°C, quando o nível de solidez será inferior ao obtido no tratamento
cuando el nivel de solidez sea infe a 70ºC.
rior al obtenido en el tratamiento a
70°C. A Figura 7 ilustra o processo de fixação com fixadores rea
La Figura 7 ilustra el proceso de tantes. As quantidades do fixador e de NaOH constam no catá
fijación con fijadores reactantes. Las logo distribuído pelo fornecedor.
cantidades del fijador y de NaOH O mecanismo dos fixadores para corantes diretos está ilus
constan en el catálogo distribuido
trado na Figura 8. Fixadores comuns funcionam por fixação
por el proveedor.
mono ou bifuncional. Fixadores reatantes que trabalham no
El mecanismo de los fijadores
processo da Figura 7 são trifuncionais. Os tetrafuncionais são
para los colorantes directos está
ilustrado en la Figura 8. aplicados em foulard e termofixados.
Fijadores comunes funcionan Processo de alvejamento e tingimento simultâneo de algo
por fijación mono o bifuncional. dão com corantes diretos (vide Figura 9).
Fijadores reactantes que trabajan en
el proceso de la Figura 7 son trifun
cionales. Los tetrafuncionales son Fixador Corante Celulose
Fijador Colorante Celulosa
aplicados en foulardy termofijados.
Proceso de blanqueo y tintura si HO
multáneo de algodón con coloran 3OS —C
tes directos. HO
Fixação monofuncional/Fijación monofuncional

HO
3OS — C
HO

Fixação bifuncional/Fijación bifuncional

HO
3OS —C
HO
(OH) O
Fixação em pH > 7/Fijación en pH > 7

HO
3OS —C
HO

(OH) O
Fixação em pH < 7/Fijación en pH < 7
Figura 8 Mecanismo de fixação de corantes diretos
Mecanismo de fijación de colorantes directos
184 Tingimento Têxtil

Igualación de tintura de fibras


celulósicas con colorantes directos
98ºC
Existen varios factores que pue
den causar una tintura desigual y
C que no anticiparía usar igualadores:
80ºC
*Procesos o productos para el trata
miento previo inadecuados
D
*Agua no apropiada (presencia de
Fe, Ca, Mg etc)
50ºC *Procesos de tintura inadecuada.
*velocidad de calentamiento (tiem
po/temperatura)
A B
*pH
min
*cantidad o dosificación de
10 40 70 110 140 electrólitos
*Tricomías con componentes in
-X g/L Umectante não iônico/-X g/L Humectante no iónico
adecuados
A - 2,0 ml/L NaOH 36º Bé/-2,0 ml/L NaOH 36º Be
- 0,50 g/L Hexametafosfato de sódio/-0,50 g/L Hexametafosfato de sodio
B --x%Corantes
x % Colorantes diretos
directos selecionadosseleccionados(resistentes
(resistentes aoaoH2HO2O)2) Por otro lado, muchas veces
2 se hace necesario el empleo de un
C-Y g/L Na2SO4 ou NaCl igualador:
-y *Colorantes con mayor solidez hú
D g/L Estabilizador orgânico/- y g/L Estabilizador orgánico
- 3,0 % H2O2 35% meda menor igualación
Figura 9 Processo de alvejamento e tingimento simultâneo de *Maquinaria deficiente
algodão com corantes diretos selecionados
Proceso de blanqueo y tintura simultáneo de algodón con colorantes
directos seleccionados

6.2 Igualização de tingimentos de fibras celulósicas


com corantes diretos
Existem inúmeros fatores que podem causar um tingimento
desigual e que não adiantaria usar igualizantes:
* Processosouprodutosparaotratamentoprévioinadequados
*Água não apropriada (presença de Fe, Ca, Mg etc.)
* Processo de tingimento inadequado:
* velocidade de aquecimento (tempo/temperatura)
* pH
* quantidade ou dosagem dos eletrólitos
* Tricromias com componentes inadequados

Por outro lado, muitas vezes faz-se necessário o emprego de


um igualizante:
* Corantes com maior solidez úmida = menor igualização
* Maquinário deficiente
TingimenTo de fibras celulósicas com coranTes reaTivos 185

Los productos más empleados Os produtos mais empregados são ligeiramente catiônicos
son ligeramente catiónicos y for e formam no banho de tingimento, com os corantes diretos
man en el baño de tintura, con los (anionativos), complexos de maior peso molecular, porém so
colorantes directos (anionactivos),
complejos de mayor peso mole
lúveis. Durante o aquecimento, o complexo vai se quebrando e
cular, pero solubles. Durante el liberando o corante para ser adsorvido pela fibra. Há necessi
calentamiento el complejo va rom dade de determinar a dose correta de emprego do igualizante,
piéndose y liberando el colorante uma vez que, especialmente em cores escuras, doses exageradas
para ser adsorbido por la fibra. Hay podem bloquear a montagem do corante.
necesidad de determinar la cantidad
correcta de empleo del igualadores
pecialmente en los colores oscuros 7. PREVENÇÃO DE DEFEITOS DE TINGIMENTO COM
ya que el exceso de la cantidad de CORANTES DIRETOS
igualador puede bloquear el monta
Defeito Causas Prováveis Ações Preventivas
je de colorante. Defecto Causas Probables Acciones Preventivas
Controlar melhor a subida
Montagem rápida do da temperatura. Dosar o
7. PREVENCIÓN DE Desigualização corante sal mais cuidadosamente
Mala igualación Montaje rápido del Controlar mejor la subida de
DEFECTOS DE TINTURA colorante la temperatura. Dosificar la sal
CON COLORANTES más cuidadosamente.
DIRECTOS Adicionar as quantidades
corretas de sal.Consultar
no catálogo tabelas de
Sobredosagem do sal concentração máxima de
Sobre dosificación sal
de sal Adicionar las cantidades
correctas de sal. Consultar
en el catálogo tablas de
concentración máxima de sal
Má solidez à
decolorante Não ultrapassar limite de
fricção
Malafrote
solidez al Excesso
Exceso de corante saturação do corante
No sobrepasar el límite de
saturación del colorante

Fixação sobre material


mal
enxaguado
mal tingimento
Fijación
enjuagado após
sobre material
después Enxaguar melhor antes de
fixar
Enjuagar mejor antes de fijar

de la tintura

Bronzeamento
em
escuras
cores de
dissolvido
banho
Corante
muito
oumal
relação
curta Consultar no catálogo a
solubilidade do corante
para correta dissolução
Bronceamiento Colorantes mal disueltos Consultar en el catálogo la
en los colores o relacion de baño muy solubilidad del colorante para
oscuros corto correcta disolución

Corante mal Mercerizar ou caustificar


Pontos brancos dissolvido ou relação previamente o substrato
Puntos blancos de banho muito curta Mercerizar o caustificar
Algodón muerto previamente el sustrato

Manchas Metais, Tratamento prévio com


desmineralizador ou
escuras ou particularmente ferro,
pretas no substrato acidificação prévia
Tratamiento previo con
Manchas oscuras Metales, particularmente
desmineralización o
o negras hierro en el sustrato
acidificación previa
continua
186 Tingimento Têxtil

continuação
Defeito Causas Prováveis Ações Preventivas
Defecto Causas Probables Acciones Preventivas
Ting. em barca: tecido
inadequado p/barca –
Barca sobrecarregada Reduzir a carga/
Quebraduras/ – Diferença de Usar lubrificante
Marcas de comprimento nas antiquebraduras no
atrito cordas tingimento
Quiebres/Marcas Tintura en barca: Reducir la carga
de arruga – Sustrato inadecuado Utilizar lubricante antiquiebres
para la barca. en la tintura
– Barca sobrecargada
– Diferencia de metraje
de las cuerdas
Intercalar uma fase
prolongada de migração
Característica do antes da adição de sal usar
Má penetração o processo pad-jig
Mala penetración
substrato
Característica del sustrato Intercalar una fase prolongada
de emigración antes de la
adición de la sal o usar proceso
pad-jig
Má solidez a Má fixação/Corante Melhorar fixação/
tratamentos Usar corantes e fixador
não atende as
úmidos selecionados
Mala solidez
exigências Mejorar la fijación utilizar
Mala fijación/Colorante
al tratamiento colorante o fijador
no llena las exigencias
húmedo seleccionados
Impossível evitar o
problema
Barramentos Tecelagem
Barrado Tejeduría no tingimento
Imposible de evitar el
problema en la tintura
Tingimento de fibras
Tintura de fibras
celulósicas con
celulósicas com
colorantes directos corantes diretos
18
1. INTRODUCCIÓN 1. INTRODUÇÃO
Antes del surgimiento de los co Antes do surgimento dos corantes reativos, as fibras celuló
lorantes reactivos, las fibras celuló
sicas eran teñidas según uno de los sicas eram tingidas obedecendo um dos seguintes princípios:
siguientes principios: * Adsorção de corantes pela fibra, estabelecendo com esta
*Adsorción de colorantes por la fi tênues ligações por pontes de hidrogênio: corantes diretos
bra, estableciendo con ésta enlaces * Adsorção por mecanismo semelhante ao anterior e poste
débiles por puentes de hidrógeno:
colorantes directos
rior insolubilização do corante por oxidação: corantes à
tina e ao enxofre
*Adsorción por mecanismo seme
jante alanteriory posterior insolu * Construção de corantes insolúveis na fibra: corantes azoicos
bilización del colorante por oxida
ción: Colorante tina y sulfuroso
Por muitos anos, havia um anseio, entre os químicos têx
*Construcción de colorantes insolu
bles en la fibra: colorantes azoicos
teis, de obter tingimentos sólidos mediante reação do corante
com a celulose. Após inúmeros trabalhos pioneiros, em 1956,
a ICI lançou no mercado os primeiros corantes reativos para
Por muchos años había un an
helo, entre los químicos textiles de
celulose, os quais foram obtidos a partir do cloreto cianúrico.
obtener tinturas sólidas mediante
reacción del colorante con la ce Tabela 1 Evolução histórica dos corantes reativos
lulosa. Después de innumerables Tabla 1 Evolución historica de los colorantes reactivos
trabajos, en 1956, la ICI lanzó en
1960
Ano
Año Tricloro
Grupopirimidina
Reativo Fabricante
Fabricante Nome
Drimaren
Comercial
Z/X
el mercado los primeros colorantes Grupo Reactivo Nombre Comercial
reactivos para celulosa, los cuales 1956 Dicloro triazina ICI Procion
fueron obtenidos a partir de cloruro
1957 Monocloro triazina ICI Cibacron E/P
cianurico. Los grupos reactivos de
estos primeros colorantes eran di 1957 Vinilsulfônico Hoeschst Remazol
clorotriazina y mono clorotriazina. 1971/1972 Diflúor cloro pirimidina Sandoz/
Sandos/
Geigy Drimaren R/K
Desde entonces, hubo un enorme Cibacron T -E
desarrollo científico/tecnológico y 1961 Dicloro quinoxalina Bayer Levafix E-A
fueron creados innumerables gru
pos químicos reactivos que posibili Bayer Levafix E-A
taban enlaces más o menos estables 1978 Monofluor triazina Ciba/Bayer Cibacron F/
con la celulosa. Con el avance de los Levafix E-N
colorantes reactivos fue establecido 1980 Hêterofuncional:
un cuarto principio para la tintura monoclorotriazina/
vinilsulfônico Sumitomo Sumifix supra
de fibras celulósicas.
Flúor cloro metil
*Adsorción del colorante y ensegui 1981 pirimidina Bayer Levafix P-N
da, reacción con la celulosa, for
Anos 1990 Hêterofuncional: flúor
mando un enlace covalente. Años 1990 triazina/vinilsulfônico Cigy Cibacron C

1997 Hêterofuncional Clariant Drimaren CL


188 Tingimento Têxtil

Os grupos reativos desses primeiros corantes eram diclorotria En la tabla 1 mostramos la evo
zina e mono clorotriazina (vide Figura 1). Desde então, houve lución histórica de los colorantes
um enorme desenvolvimento científico-tecnológico e foram rectivos.
criados inúmeros grupos químicos reativos que possibilitavam Hoy, después de 40 años de la
ligações mais ou menos estáveis com a celulose. Com o advento introducción de los colorantes reac
dos corantes reativos, foi estabelecido um 4o princípio para o tivos, hay una enorme demanda de
estos productos en el mercado.
tingimento de fibras celulósicas:
* Adsorção do corante e em seguida, reação com a celulose,
formando com esta última uma ligação covalente

Na Tabela 1 mostramos a evolução histórica dos corantes


reativos.
Hoje, após 40 anos da introdução dos corantes reativos, há
uma enorme demanda desses produtos no mercado: cerca de
40% dos corantes para celulose consumidos no Brasil são co
rantes reativos.

CI
N
C C CI

N C N

CI
CIC N CCI Cloreto
Cloruro Cianúrico
Cianurico CIC N CR

NCN NCN

Cromóforo Cromóforo
Dicloro Triazina Monocloro Triazina
Dicloro Triazina Monocloro Triazina

Figura 1 Primeiros corantes reativos – derivados de cloreto cianúrico 2. PRINCIPIOS TEÓRICOS


Primeros colorantes reactivos – derivados del cloruro cianurico DE LA TINTURA CON
COLORANTES
2. PRINCíPIOS TEÓRICOS DO TINGIMENTO COM REACTIVOS
En los próximos capítulos anali
CORANTES REATIVOS
zaremos las estructuras y comporta
Nos próximos itens analisaremos as estruturas e comporta miento químico de la celulosa y de
mento químico da celulose e dos corantes reativos. los colorantes reactivos.
*A celulose: (C6)x
H10O5 *La celulosa: (C6H10O5)x

Como ya hemos visto en el Capi


Como já vimos no Capítulo 1, a celulose é um polissacarí tulo 1, la celulosa es un polisacárido
deo de alto peso molecular (vide fórmula estrutural da celulose de alto peso molecular. Vea fórmula
na Figura 2). estructural dela celulosa en la Figura 2.
TingimenTo de fibras celulósicas com coranTes direTos 189

Los colorantes reactivos reaccio Os corantes reativos reagem com os grupos hidroxílicos da
nan con los grupos hidroxílicos de celulose e, para que ocorra esta reação, há necessidade da ioni
la celulosa y para que suceda esta
zação desta última:
reacción, es necesaria la ionización
de esta última.
Celulose – OH Celulose O- – H+
La ionización de la celulosa au H OH CH2OH H OH
menta con el aumento de la alcali O
nidad del baño: la concentración H H H
O OH H O
de iónes gramo/L de Celulosa O H OH H
aumenta en 10 veces para cada au HH O OH H H
O
O H H
mento de una unidad de pH entre O
7 y 11. Como veremos adelante la
reacción entre colorante y celulosa CH2OH H OH CH2OH
ocurre en medio alcalino.
Hay dos razones por las que se
adiciona el álcali en el proceso de 10,3Aº
tintura: Figura 2 Estrutura da celulose
Estructura de la celulosa
*Ionización de celulosa
*Neutralización del ácido formado
durante la reacción, como vere A ionização da celulose aumenta com a alcalinidade do ba
mos adelante nho: a concentração de ions grama/L de celulose-O – aumenta
em 10 vezes para cada aumento de uma unidade de pH entre 7
El colorante reactivo e 11. Como veremos adiante, a reação entre corante e celulose
La estructura de un colorante ocorre em meio alcalino.
reactivo contienen tres tipos de gru Há duas razõespara adição de álcalinoprocessodetingimento:
pos funcionales:
*Grupo cromóforo: responsable por
* Ionização da celulose
el color. * Neutralização do ácido formado durante a reação, como
*Grupos solubilizantes: son grupos veremos adiante
sulfónicos, responsable por la solu
bilidad. Responden también por el
grado de emigración, sustantividad O corante reativo
y lavabilidad. A estrutura de um corante reativo contem três tipos de gru
*Grupos reactivos: son sin duda, pos funcionais:
los que caracterizan las colorantes * Grupo cromóforo: responsável pela cor.
reactivos.
* Grupos solubilizantes: são grupos sulfônicos, responsá
veis pela solubilidade. Respondem também pelo grau de
La reactividad del colorante
migração, substantividade e lavabilidade.
Decimos que algunos colorantes
tienen mayor reactividad que otros. * Grupo(s) reativo(s): são, sem dúvida, os que caracteri
La reactividad es la medida por la zam os corantes reativos.
velocidad de la reacción en función
de concentración de álcali y de la
temperatura. A reatividade do corante
Dizemos que alguns corantes têm maior reatividade que ou
tros. A reatividade é medida pela velocidade da reação em fun
ção da concentração de álcali e da temperatura. Quanto maior
a concentração alcalina ou a temperatura de que o corante ne
190 Tingimento Têxtil

cessita para reagir, menor a sua reatividade. Normalmente, os de Cuanto mayor la concentración
maior reatividade são denominados corantes a frio, cujas tem alcalina o la tempertura que el co
peraturas do tingimento por esgotamento variam de 30 a 80ºC. lorante necesita para reaccionar,
São chamados corantes reativos a quente aqueles de menor re menor es su reactividad. Normal
atividade e que são tingidos por esgotamento em temperaturas mente son denominados colorantes
acima de 80ºC. fríos, los de mayor reactividad, cuyas
temperaturas de la tintura por ago
tamiento varían de 30 a 50°C.
A reatividade de um corante éfunção do seu grupo reativo Son llamados colorantes calien
Há dois pontos que convém mencionar: tes, los de menor reactividad y que
* A maior ou menor reatividade de uma gama de corantes son teñidos por agotamiento a tem
não significa que ela é melhor ou pior. A escolha de uma peraturas superiores a 80°C.
gama depende de outros parâmetros tais como: substrato,
maquinário, sistema de automação, processo contínuo ou La reactividad de un colorante
por esgotamento etc. O importante é conhecer a reativi es función de su grupo reactivo.
dade da gama para se estabelecer em as melhores condi Hay dos puntos que convienen
ções de trabalho. mencionar:
* Dentro de uma mesma gama, com mesmo grupo reativo, *La mayor o menor reactividad de
há variação da reatividade entre cada um de seus elemen una gama de colorantes no signi
tos individualmente. fica que éstos son los mejores o
peores. La selección de una gama
depende de otros parámetros tales
Nas Tabelas 2 e 3 estão ilustrados os principais grupos reati como: sustrato, maquinaria, sis
vos dos corantes a frio e a quente. tema de automatización, proceso
continuo o agotamiento, etc. Lo
Tabela 2 Corantes reativos a frio importante es conocer la reactivi
Tabla 2 Colorantes reactivos a frio dad de la gama para establecer las
mejores condiciones de trabajo.
Corante
Colorante Temperatura de
Tingimento por *Dentro de una misma gama, con
Estrutura Esgotamento (°C) un mismo grupo reactivo, hay
Estructura Temperatura
de Tintura por
variaciones de la reactividad en
Agotamiento (°C) tre cada uno de sus elementos
individuales.
- Procion
Basilen M
MX Cromóforo — NH CI 25-30

Dlicoro-Triazina En las Tablas 2 y 3 están ilustra


CI dos los principales grupos reactivos
de los colorantes frío y caliente.
- Drimaren K Cromóforo — NH F
- Levafix E-A N N 40-60

F
- Levafix E Cromóforo — NH N
CI
CI 40-60
Dlicoro-Quinoxalina
F

- Cibacon F Cromóforo — NH 40-60


NH-R
Monofluor-Triazina

- Remazol Cromóforo–SO2–CH2–CH2–OSO3 40-80


TingimenTo de fibras celulósicas com coranTes direTos 191

En la Figura 2 están clasificados Tabela 3 Corantes reativos a quente


los principales grupos reactivos, por Tabla 3 Colorantes reactivos calientes
escala de reactividade. Corante
Colorante Temperatura de
Tingimento por
- Drimaren X Estrutura
Estructura CI Esgotamento (°C)
Temperatura
de Tintura por
Agotamiento (°C)

Cromóforo
Tricolo-Pirimida
— NH N NF
90-98

CI

- H-EXL
Procion H-E
Drimaren A Monocloro-Triazina
80-85

CI

- Drimaren
X-N Cromóforo — NH
90-98
S

Monocloro-Triazina Modificado

CI

- Cibacron E
75-85
- Procion H Cromóforo — NH R

Monocloro-Triazina

Na Figura 2 estão classificados os principais grupos reativos,


por escala de reatividade.

Tingimentos a quente Tingimentos a frio


Teñido en caliente Teñido en frio
Dicloro
Triazina
Difluor Cloro
Pirimidina
Monofluor
Triazina
Dicloro
Quinoxalina
de
Monocloro Vinilsulfônico idaidad
iv
at tiv
Re eac
R
Triazina
Pirimidina
Tricloro

Figura 2 Escala de reatividade


Escala de reactividad
192 Tingimento Têxtil

A reação La reacción
Em ambiente alcalino ocorrem duas reações, uma desejável En ambiente alcalino ocurren
com a fibra e outra indesejável, porém inevitável, com a água. dos reacciones una deseable con la
fibra y otra no deseable, pero inevi
Tais reações podem ser: table, con el agua. Estas reacciones
* Por substituição: quando o grupo reativo é portador de son:
um ou mais átomos de cloro ou de flúor. Exemplos: co *Por sustitución: cuando el grupo
rantes de mono cloro triazina, diclorotriazina, tri cloro reactivo es portador de uno o más
pirimidina, difluor monocloro pirimidina etc. átomos de fluor. Ejemplos: colo
rantes de monocloro triazina, di
* Por adição: quando se trata de um corante vinilsulfônico
clorotriazina, tricloro pirimidina,
difluor monocloro pirimidina etc.
Reações por substituição/Reacciones por substituición *Por adición: cuando se trata de un
colorante vinilsulfónico
A) com a fibra

En la tintura con colorantes


reactivos debemos establecer con
Corante Fixado diciones que maximicen el rendi
Colorante Fijado miento de la reacción con la fibra y
consecuentemente, miniminicen la
reacción con el agua.
Corante Hidrolisado El colorante que reacciona con
Colorante Hdrolisado el agua es llamado colorante hidro
lizado y debe ser removido por lava
Reações por adição/Reacciones por adición do y jabonado posterior.
La velocidad de estas reacciones
Sulfato Etil Sulfona Vinilsulfona es función de dos variables:
*Concentración de álcali (pH)
A) com a fibra
*Temperatura de tintura

Vinilsulfona Corante Fixado


Colorante Fijado Variando estas condiciones, va
B) com a água riamos la velocidad de reacción y
respectivamente los rendimientos
(grado de fijación).
Corante Hidrolisado
Colorante Hdrolisado Para cada gama de colorantes
reactivos debemos establecer las
Figura 3 Reações dos corantes reativos condiciones ideales de pH y tempe
Reacciones de los colorantes reactivos ratura, para conseguir los mejores
grados de fijación.
No tingimento com corantes reativos devemos estabelecer
condições que maximizem o rendimento da reação com a fibra
e, consequentemente, minimizem a reação com a água.
O corante que reage com a água é chamado corante hidrolisa
do e deve ser removido por lavagem e ensaboamento posteriores.
A velocidade dessas reações é função de duas variáveis:
* Concentração do álcali (pH) e
* Temperatura do tingimento
TingimenTo de fibras celulósicas com coranTes direTos 193

Fases de la tintura/Fenómenos Variando-se esses parâmetros, variamos a velocidade de rea


físicoquímicos: ção e, respectivamente, os rendimentos (grau de fixação).
Para mejor comprensión de los
fenómenos físicoquímicos que ocu Para cada gama de corantes reativos, devemos estabelecer
rren en la tintura con colorantes as condições ideais de pH e temperatura, para conseguirmos os
reactivos, subdividimos el proceso maiores graus de fixação.
en dos fases:
*Adición del electrólito
*Adición de álcali Fases do tingimento/Fenômenos físico-químicos:
Para melhor compreensão dos fenômenos físico-químicos
Adición del electrólito que ocorrem no tingimento com corantes reativos, subdividi
Mediante la adición del electróli mos o processo em duas fases:
to, el colorante se monta en la fibra. * Adição do eletrólito (sulfato ou cloreto de sódio) e
Aquí ocurren dos fenómenos: Ad
sorción y difusión. * Adição do álcali
En la Figura 05 el segmento de la
curva superior hasta S, representa la
sustantividad en la fase de sal o sea el Vejamos o que acontece nessas duas fases:
montaje del colorante debido a la sal.
Después del montaje del colo Adição do eletrólito
rante en la fase de la sal, si prolo
gamos el proceso a la temperatura Mediante a adição do eletrólito, o corante monta na fibra.
de tintura y antes de la adición de Aqui ocorrem dois fenômenos: adsorção e difusão.
álcali, ocurrirá el fenómeno de emi
gración. La emigración depende Na Figura 4, o segmento da curva superior até S representa a
esencialmente de la temperatura de substantividade na fase de sal, ou seja, a montagem do corante
tintura y de la estructura molecular devido ao sal.
del colorante.
Após a montagem do corante na fase de sal, se prolongar
Adición de álcali
mos o processo na temperatura de tingimento, antes da adição
Al adicionar el álcali ocurre dos
de álcali, ocorrerá o fenômeno de migração. A migração depen
nuevos fenómenos: de essencialmente da temperatura de tingimento e da estrutura
a) Agotamiento adicional: el álcali molecular do corante.
funciona como electrólito, provo
cando un agotamiento adicional
del colorante. Este agotamiento Adição do álcali
adicional varia en función del co Ao adicionarmos o álcali ocorrerão dois novos fenômenos:
lorante. Los colorantes de mono
cloro triazina y los de tricloro pi a) Esgotamento adicional: o álcali funciona como um ele
rimidina, por ejemplo, tienen bajo trólito, provocando um esgotamento adicional do co
agotamiento adicional, en cuanto rante. Esse esgotamento adicional varia em função do
que los colorantes vinilsulfónicos
tienen, por lo general, alto grado corante. Os corantes de monocloro triazina e os de tri
de agotamiento adicional. En la cloro pirimidina, por exemplo, têm baixo esgotamento
curva de montaje de la Figura 04, adicional, enquanto os corantes vinilsulfônicos têm, em
el segmento Shasta E corresponde
alagotamiento adicional y la curva
geral, alto esgotamento adicional.
completa nos da elgrado de agota Na curva de montagem da Figura 4, o segmento S até E
miento completo. corresponde ao esgotamento adicional e a curva com
b)Fijación: es la fase en que ocurre pleta nos dá o grau de esgotamento total.
la reacción: colorante + fibra. La
curva inferior de la figura 05 es la b) Fixação: é a fase em que ocorre a reação: corante + fibra.
curva de fijación. A curva inferior da Figura 4 é a curva de fixação.
194 Tingimento Têxtil

% Las formas de las curvas de figura


100 05 pueden variar conforme la gama
E o los colorantes individualmente.
Es importante conocer las si
guientes propiedades de los coloran
F
tes reactivos que serán empleados:
75
1. Sustantividad en la fase de sal
S 2. Grado de difusion
3. Emigración
4. Agotamiento (sustantividad en la
50
fase de sal+ agotamiento adicional)
5. Fijación

Lavado/Jabonado: la obser
25 vación atenta de la Figura 14 nos
muestra que el valor de fijación es
inferior al del agotamiento (F < E).
min La diferencia entre estos dos valores
30 60 80 120 corresponde al colorante hidroliza
Curva de esgotamento do retenido en la fibra:
Curva de agotamiento *CH = E– F en que CH = colorante
Curva de fixação
Álcali Curva de fijación
retenido en la fibra
CoranteSal
Sal Alcali S: Substantividadena fase de sal

Substantividadena fase de sal Para conseguir el máximo grado


Corante
E: Esgotamento total/Agotamiento total
F: Fixação/Fijación de solidez a los tratamientos hú
medos, es necesario la eliminación
Figura 4 Curvas de esgotamento e fixação
del colorante hidrolizado, lo cual es
Curvas de agotamiento y fijación
efectuado mediante procesos de la
vado y jabonado posterior.
As formas das curvas da Figura 4 podem variar conforme a
gama ou os corantes individualmente.
Factores que afectan el
Queremos destacar aqui a importância fundamental de se agotamiento:
conhecerem as seguintes propriedades dos corantes reativos Los siguientes factores influen
que vamos empregar: cian el agotamiento de los coloran
1. Substantividade na fase de sal tes reactivos:
2. Grau de difusão *Sustantividad del colorante: la
3. Migração afinidad del colorante a la fibra
es determinada por su estructura
4. Esgotamento (substantividade na fase de sal + esgota molecular. Es muy importante co
mento adicional) nocer la sustantividad de los colo
5. Fixação rantes para seleccionarlos adecua
damente al proceso y maquinaria
disponible.
Lavagem/Ensaboamento: a observação atenta da Figura 4
nos mostra que o valor de fixação é inferior ao do esgotamento
(F < E). A diferença entre esses dois valores corresponde ao co
rante hidrolisado retido na fibra:

* CH = E– Fem que CH = corante hidrolisado retido na fibra


TingimenTo de fibras celulósicas com coranTes direTos 195

*Naturaleza y pretratamiento: di Para conseguir-se os máximos graus de solidez aos trata


ferentes fibras celulósicas tienen mentos úmidos, é necessária a eliminação do corante hidroli
afinidades diferentes. También, los sado, o que é feito mediante processos de lavagem e ensaboa
colorantes reactivos tienen mucha mento posteriores.
mejor afinidad al algodón merceri
zado que al no mercerizado.
*Concentración de electrólito: los Fatores que afetam o esgotamento
colorantes reactivos necesitan para Os seguintes fatores influenciam o esgotamento dos coran
el agotamiento concentraciones al tes reativos:
tas de electrólitos. * Substantividade do corante: a afinidade do corante à fi
*Relación del baño: mayor relación bra é determinada por sua estrutura molecular. É muito
de baño será peor el rendimiento. importante conhecer a substantividade dos corantes para
*Cantidad de álcali para fijación: selecioná-los adequadamente ao processo e maquinário
ya mencionamos el efecto del álcali disponível.
en el agotamiento adicional. * Natureza e pré-tratamento do substrato: diferentes fi
bras celulósicas têm afinidades diferentes. Também, os
Factores que afectan la difusion corantes reativos têm muito maior afinidade ao algodão
y emigración: mercerizado do que ao não mercerizado.
*Estructura molecular del colorante * Concentração do eletrólito: os corantes reativos necessitam
*Temperatura de la tintura (cuanto para o seu esgotamento de altas concentrações de eletrólitos.
más alta, mejor la emigración y la * Relação de banho: maior relação de banho = pior
difusión) rendimento.
* Temperatura: esgotam melhor em temperaturas mais
Los colorantes que tiñen en ca baixas.
liente (monocloro triazina, tricloro * Quantidade de álcali para fixação: já mencionamos o
pirimidina), por cumplir estas con
efeito do álcali no esgotamento adicional.
diciones, tienen buena propiedades
de difusión y emigración.
Fatores que afetam a difusão e migração:
Factores que afectan la fijación: * Estrutura molecular do corante
*Reactividad de colorante * Temperatura do tingimento (quanto mais alta, maior a
*Naturaleza y pretratamiento de la migração e a difusão)
fibra
*Naturaleza, concentración y siste Os corantes que tingem a quente (monocloro triazina e
ma de adición del álcali tricloro pirimidina), por atenderem bem estas condições, têm
*Temperatura boas propriedades de difusão e migração.

Conforme las propiedades rela Fatores que afetam a fixação:


tivas la sustantividad en las condi * Reatividade do corante
ciones de aplicación, un colorante
reactivo será más apropiado para * Natureza e pré-tratamento da fibra
procesos por agotamiento, conti * Natureza, concentração e sistema de adição do álcali
nuos o estampado como esta ilus temperatura
trado en la Tabla 4.

Conforme as propriedades relativas a substantividade nas


condições de aplicação, um corante reativo será mais apropria
do para processos por esgotamento, contínuos ou estamparia
como está ilustrado na Tabela 4.
196 Tingimento Têxtil

Tabela 4 Escolha do corante em função de sua substantividade e do


processo de aplicação
Tabla 4 Selección del colorante en función de sustantividad y del proceso de
aplicación

Processo
Proceso Substantividade do Corante nas
Condições de Aplicação
Sustantividad del Colorante en las
Condiciones de Aplicación
EsgotamentoAgotamiento Alta
3. TINTURA POR
Semicontínuo
Semi contínuo e contínuo
y contínuo Média/Baixa AGOTAMIENTO CON
Media/Baja
COLORANTES
Estamparia
Estampado Baixa REACTIVOS CALIENTES
Bajo
Los colorantes derivados del
tricloro pirimidina o mono cloro
triazina, debido a las excelentes pro
3. TINGIMENTO POR ESGOTAMENTO COM piedades de difusión, emigración y
CORANTES REATIVOS AQUENTE el proceso simple de aplicación, son
Os corantes derivados de tricloro pirimidina ou monocloro recomendadas en las tinturas de:
triazina, devido às sua excelentes propriedades de difusão, mi *Tejidos muy compactos
gração e processo simples de aplicação, são recomendados nos *Hilos muy retorcidos o en conicas
tingimentos de: *Algodón mercerizado
* Tecidos muito compactos *Viscosa
* Fios multo retorcidos ou em conicais *Puntos de algodón o viscosa
*Piezas confeccionadas
* Algodão mercerizado
* Viscose
En máquinas de teñido con:
* Malhas de algodão ou viscose *Baja circulación del baño
* Peças confeccionadas *Baja velocidad del sustrato

Em máquinas de tingimento com: Proceso de tintura

* Baixa circulação de banho ou Para los colorantes calientes se


destacan tres procesos principales
* Baixa velocidade do substrato de tintura:
*Proceso tradicional– Figura 5
Processos de tingimento: *Proceso emigración (considera
mos el más seguro) – Figura 6
Para os corantes a quente destacam-se três principais pro
*Proceso all-in – Figura 7
cessos de tingimento:
* Processo tradicional (vide Figura 5) Consideramos el proceso tradi
* Processo por migração (consideramos o mais seguro) cional obsoleto, ya que su aplicación
(vide Figura 6) es muy trabajosa: las múltiples adi
ciones de productos torna difícil el
* Processo all-in (vide Figura 7) uso de equipos modernos y de baños
cortos. El electrólito empleado es el
cloruro de sodio o sulfato de sodio y
Consideramos o processo tradicional obsoleto, uma vez que a las cantidades varían de 20 a 80 g/L,
sua aplicação émuito trabalhosa: as múltiplas adições de produtos conforme a la intensidad de color.
dificultam o seu uso em equipamentos modernos e debanhos cur Las sales son añadidas por partes.
TingimenTo de fibras celulósicas com coranTes direTos 197

El álcali más usado es carbonato tos.O eletrólito empregado é o cloreto de sódio (sal de cozinha) ou
de sodio y las cantidades varian de sulfato de sódio e as quantidades variam de 20 a 80 g/L, conforme
5 a 20g/L.
a intensidade de cor. As adições são parceladas.
O álcali mais usado é o carbonato de sódio e as quantidades
Consideramos el proceso tradi
variam de 5 a 20 g/L.
cional obsoleto, ya que su aplicación
es muy trabajosa: las múltiples adi
ciones de productos torna difícil el Fixação
uso de equipos modernos y de baño TºC Fijácion
cortos. El electrolito empleado es el
Cloruro de sodio o Sulfato de sodio
y las cantidades varian de 20 a 80 g/L,
conforme a la intensidad de color.
Las sales son añadidas por partes. Álcali
El álcali más usado es Carbonato Álcali

de sodio y las cantidades varian de


5 a 20g/L.
Eletrólito
La Figura 6 ilustra un gráfico Electrólito
general del proceso por emigra
ción. Este proceso es más adecuado
en equipos modernos, donde los
baños son cortos (jets, overflow, jig Corante
flows): Colorante

En este caso la adición de elec Sequestrante


trólitos por ser al inicio, es más fácil, antirredutor
Secuestrante
ya que los colorantes emigran bien antirreductor
antes de la adición del álcali. Figura 5 Processo tradicional de tingimento por esgotamento com
Los triángulos que aparecen en corantes reativos a quente
la Figura 6 representan la dosifica Proceso tradicional de tintura por agotamiento con colorantes
ción añadida por partes. reactivos calientes

La dosificación del álcali puede


ser hecha en tres partes progresivas A Figura 6 ilustra um gráfico geral do processo por migração.
(1/6, 2/6, 3/6 del total previsto) o con
una bomba dosificadora, que puede Esse processo é mais adequado em equipamentos moder
ser lineal para los colorantes caliente. nos, nos quais os banhos são curtos (jets, overflows, jig-flows):
Nesse caso, a adição de eletrólito, por ser no início, é facilita
La Figura 7 ilustra el proceso all da, sendo que os corantes migrambem, antes da adição do álcali.
in (todo dentro) el que es emplea Os triângulos que aparecem na Figura 6 representam a do
do en aparatos de baño muy corto, sagem parcelada. A dosagem do álcali pode ser feita em três par
donde la emigración es limitada y celas progressivas (1/3, 2/3 e 1/2 do total previsto) ou com uma
la adición de productos químicos y bomba dosadora, que pode ser linear para os corantes a quente.
colorantes es difícil.En este proceso
se debe tener en consideración la Já a Figura 7 ilustra o processo all-in (tudo dentro), o qual é
reactividad del sistema. Este proce empregado em aparelhos de banho muito curto, em que a migra
so es inadecuado para sistemas muy ção élimitada e a adição de produtos químicos e corantes é difícil.
reactivos, debido a que el agotamien Nesse processo deve-se ter em consideração a reatividade do
to y fijación serán simultaneos, con
sistema. Esse processo é inadequado para sistemas muito reativos,
insuficiente oportunidad de emigrar
antes del enlace colorante/fibra.
devido ao esgotamento e à fixação serem simultâneos, com insufi
ciente oportunidade de migrar antes da ligação corante/fibra.
198 Tingimento Têxtil

Nos tingimentos com corantes reativos a quente empregam-se En las tinturas con colorantes
sequestrantes selecionados, uma vez que esses corantes são sen reactivos calientes se emplean se
síveis à dureza da água ou devido aos eletrólitos. Não se reco cuestrantes seleccionados una vez
que estos colorantes son sensibles
menda o EDTA porque pode eliminar metais que existem em a la dureza del agua o debido a los
alguns corantes. electrólitos.
É usado, também, um antirredutor (marcas comerciais de No se recomienda el EDTA por
p-nitro benzeno sulfonado) que protege o corante contra even que puede eliminar metales que
tual redução (águas industriais frequentemente contêm subs existen en algunos colorantes.
tâncias orgânicas redutoras). Es usado también, un antirreduc
tor (p-nitro benceno sulfonado) que
protege el colorante de una eventual
15’ 15’
reducción (las aguas industriales fre
45/60’ cuentemente contienen sustancias
TºC 30’ 30/45’ Lavagem organicas reductoras).
Ensaboamento
Lavado
Jabonado

40ºC

Carbonato de Sódio/Carbonato Sódico


Corante/Colorantes
Sequestrante/Secuestrante
Sulfato de Sódio/Sulfato Sódico
Antirredutor/Antirreductor T= 80-90ºC Monocloro Triazina
pH 6,5 T= 90-95ºC Tricloro Pirimidina

Figura 6 Processo de tingimento por esgotamento de corantes


reativos a quente – por migração
Proceso de tintura por agotamiento de colorantes reactivos calientes
por migración

TºC 60’

30’

10’ 10’
50ºC

Corante
Colorante

Eletrólito
Electrólito
Figura 7 Processo all-in
Proceso all-in
TingimenTo de fibras celulósicas com coranTes direTos 199

4. TINTURA POR 4. TINGIMENTO PORESGOTAMENTO COM CORANTES


AGOTAMIENTO CON REATIVOS A FRIO
COLORANTES A opção de processos por esgotamento dos corantes reativos
REACTIVOS FRíOS a frio se faz quando:
La operación de proceso por
agotamiento de los colorantes reac * Astonalidades são muito brilhantes e não se atingem com
tivos fríos se hace cuando: a outra classe
*Las tonalidades son muy brillantes * Há dificuldade de ensaboamento –é mais fácil a remoção
y no se tiñen con otra clase
do corante não fixado
*Hay dificultad de jabonado – es
más fácilla remoción del colorante * Há demanda por menor energia
no fijado * A tinturaria também trabalha com processos contínuos ou
*Hay demanda de menor energía semicontínuos, em que os corantes a frio são mais adequa
*La tintorería también trabaja con dos. Aqui, há o desejo de trabalhar com a mesma gama
procesos continuos o semiconti
nuos donde los colorantes fríos
son más adecuados. Con el fin de Os processos aplicados variam para cada grupo reativo e
reducir clases de colorantes se tra não caberia aqui incluirmos inúmeros processos. Como nos
baja con colorantes fríos en el pro
ceso de agotamiento corantes a quente, há processos tradicionais, por migração e
all-in, variando as condições das adições de produtos, tempo
e temperatura. As Figuras 8 e 9 ilustram, respectivamente, pro
Los procesos aplicados varían
para cada grupo reactivo y no ca cessos de tingimento com corantes de fluorcloropirimidina e
bría aquí incluir innumerables pro vinilsulfônicos.
cesos. Como en los colorantes ca
lientes, hay procesos tradicionales,
60ºC 45/60’
por emigración y all-in, variando
las condiciones de las adiciones de Fixação
15’
productos, tiempo y temperatura. Fijácion
Las figuras 8 y 9 ilustan respectiva
mente procesos de teñido con colo 50ºC 15’ 15’ 30’ 45’ 10’
rantes de fluorocloropirimidina y
vinilsulfónicos.
Lavar
Con relación a los colorantes vi Corante FCP
Colorante FCP Ensaboar
nisulfónicos caben las observaciones: Lavado
*El rendimiento en la fase de sal es Jabonado
Sequestrante Eletrólito Carbonato de Sódio
muy bajo y por eso no hay ningu Secuestrante Electrólito Carbonato Sódico
na ventaja en un proceso por emi Figura 8 Tingimento de Algodão por esgotamento com corantes FCP
gración (haríamos la migración Tintura de algodón por agotamiento con colorante FCP
de solamente 20-30% del total de
colorante que se monta).
*El mayor montaje se hace después 20/60’
60ºC 15’ 20’ 20’ 30’
de la adición del electrólito o sea Fixação
en la fase de agotamiento adicional Fijácion
y donde deben tenerse mayores
cuidados.
*Las tinturas con colorantes vini Corantes VS Álcali Lavar
lsulfónicos son muy sensibles a Colorantes VS Ensaboar
álcalis (sufren una hidrólisis alca Lavado
lina) y por eso, en la fase posterior Sulfato ou Cloreto de Sódio Jabonado
de lavado y jabonado, se debe ha Sulfato o Cloruro Sódico
cer una neutralización, antes del Figura 9 Tingimento de Algodão com corantes VS
jabonado caliente. Tintura de algodón con colorantes VS
200 Tingimento Têxtil

Comrelaçãoaoscorantesvinilsulfónicos,cabemasobservações: 5. LAVADO Y JABONADO


* O rendimento na fase de sal é muito baixo e, por isso, não POSTERIOR
há nenhuma vantagem em um processo por migração Para alcanzar los mejores índices
(faríamos a migração de somente 20 ou 30% do total de de solidez es necesario, después de
corante que monta). la tintura, la remoción del colorante
hidrolizado. Para eso se procede a
* A maior montagem se faz após a adição do eletrólito ou lavado y jabonado posterior.
seja na fase de esgotamento adicional e quando se deve ter Innúmeros factores influyen en
os maiores cuidados. el proceso de remoción del colo
* Tingimentos com corantes vinilsulfónicos são muito sen rante hidrolizado como podemos
síveis a álcalis (sofrem uma hidrólise alcalina) e, por isso, observar en el item 5.1
na fase posterior de lavagem e ensaboamento, deve-se fa
zer uma neutralização, antes do ensaboamento a quente.
5.1 Factores de influencia
en la remoción del
5. LAVAGEM E ENSABOAMENTO POSTERIORES hidrolizado relativos a las
Para alcançarmos os melhores índices de solidez, é necessá condiciones de lavado
rio, após o tingimento, a remoção da cor. *Dureza de agua
Inúmeros fatores influenciam no processo de remoção do *Optimización para remoción del
corante hidrolisado como podemos observar no item 5.1. electrólito
*Número de baños
5.1 Fatores de influência na remoção do hidrolisado *Condiciones de drenaje
relativos às condições de lavagem: *Temperatura
* Dureza da água *Mecanismo de acción del produc
*Adequação para remoção do eletrólito to para jabonado
* Número de banhos
* Condições de drenagem Relativo a las propiedades del
colorante:
* Temperatura
*Estado de agregación en la tintura
* Mecanismo de ação do produto indicado para
*Sustantividad
ensaboamento
*Solubilidad del colorante
hidrolizado
Relativos às propriedades do corantes:
* Estado de agregação no tingimento
5.2 Influencia del residuo
* Substantividade e de electrólito en la
* Solubilidade do corante hidrolisado remoción del hidrolizado
Para la buena remoción del co
5.2 Influência do resíduo de eletrólito na remoção do lorante hidrolizado es necesario que
no haya residuos de electrólito arriba
hidrolisado
de 1-2 g/L. Para calcular el residuo
Para a boa remoção do corante hidrolisado é necessário que de electrólito aplicamos la fórmula:
não haja resíduos de eletrólito acima de 1 a 2 g/L. Para calcular
o resíduo de eletrólito aplicamos a fórmula:

Cf=Ci.VrV n
TingimenTo de fibras celulósicas com coranTes direTos 201

en que: em que:
Ci = concentración inicial del baño Ci = concentração inicial do banho
V = volumen del aparato de tin V = volume do aparelho de tingimento (incluindo os encana
tura (incluido las tuberías de
circulación)
mentos de circulação)
Vr = volumen residual después de Vr=volume residual após soltar cada banho
vaciar cada baño n = no de banhos de lavagem
n = número de lavados Cf= concentração de sal após n banhos de lavagem
Cf = concentración de sal después
de n veces de lavado
5.3 Remoção do hidrolisado (conceitos)

5.3 Remoción del Conceito Tradicional Conceito Tradicional


hidrolizado (conceptos) Concepto Tradicional Concepto Tradicional
En el concepto tradicional se
emplean agentes tensoactivos. En
este caso después de determina
do tiempo de tratamiento hay un
equilibrio de concentración entre
en el baño y el colorante en la fibra Fibra Banho
Baño Fibra Banho
Baño
y de nada vale prolongar el proceso
Corante Hidrolisado/Colorante Hidrolizado
porque cuando el gradiente de con
centración es cero no ocurre más Corante hidrolisado com capa aniônica/
Colorante hidrolizado con capa aniónica
difusión del colorante para el baño.
Figura 10 Conceitos tradicional e novo relativo aos produtos para
Por otro lado es posible aplicar remoção do hidrolisado
se en el jabonado productos que Conceptos tradicionales y nuevo relativo a los productos para
tienen efecto dispersante y que im remoción del hidrolizado
piden la vuelta de colorante para la
fibra. Adicionalmente un efecto se
cuestrante mantiene solubilizado el No conceito tradicional empregam-se agentes tenso-ativos.
colorante hidrolizado impediendo Nesse caso, após determinado tempo de tratamento, há um
su precipitación delante de alguna equilíbrio de concentração entre corante no banho e corante
dureza existente en el baño. La figu na fibra e não adianta prolongar o processo porque quando o
ra 11 ilustra este efecto. gradiente de concentração é zero não ocorre mais difusão do
corante para o banho.
5.4 El proceso de lavado y Por outro lado, é possível aplicar no ensaboamento produ
enjabonado tos que têm efeito dispersante e que impedem a volta do coran
El lavado inicial es hecho con te para fibra. Adicionalmente, um efeito sequestrante mantém
agua fría y caliente con el objetivo solubilizado o corante hidrolisado, impedindo sua precipitação
de remover el colorante hidrolizado diante de alguma dureza existente no banho.
que permanece en el baño y princi
palmente, el electrólito remanente A Fgura 10 ilustra esse efeito.
(la presencia de electrólito, como
ya mencionamos, dificulta la remo
ción del restante del hidrolizado en
5.4 O processo de lavagem e ensaboamento
eljabonado). A lavagem inicial é feita com água fria e quente com o ob
jetivo de remover o corante hidrolisado que permaneceu no
banho e, principalmente, o eletrólito remanescente (a presen
ça de eletrólito, como já mencionamos, dificulta a remoção do
restante do hidrolisado no ensaboamento).Após as lavagens ini
202 Tingimento Têxtil

ciais, procede-se ao ensaboamento com o objetivo de remover o Después de los lavados iniciales,
corante hidrolisado que permaneceu ligado à fibra. se procede aljabonado con el objeto
de remover el colorante hidrolizado
que permanece ligado a la fibra.
Tabela 5 Roteiro orientativo para lavagem e ensaboamento
posteriores
Tabla 5 Proceso orientativo para lavado y jabonado posterior La Tabla 5 es solamente un ejem
plo del proceso de lavado orientati
Operação
Operación Produto
Producto Temperatura (ºC)
Temperatura (ºC) Tempo vo, el cual puede variar el número
Tiempo
de baños de lavado y jabonado en
LavagemLavado ÁguaAgua Fria 10 función de la gama de colorantes,
de la intensidad del color, del sus
LavagemLavado ÁguaAgua 70ºC 10
trato, y delas condiciones de la ma
quinaria.
EnsaboamentoJabonado X g/LDispersante 90-95ºC 20
Cuando se hace esta operación
LavagemLavado ÁguaAgua 70ºC 10 en la tintura con colorantes vini
sulfónicos, se recomienda antes del
LavagemLavado ÁguaAgua Fria 10 jabonado a ebullición, una neutra
lización con ácido ácetico hasta pH
6-7, por los motivos anteriormente
expuestos.
A Tabela 5 é apenas um roteiro orientativo, o qual pode va
riar quanto ao número de banhos de lavagem e ensaboamento
em função da gama de corantes, da intensidade da cor, do subs
trato e das condições do maquinário.
Quando se faz essa operação em tingimentos com corantes
vinilsulfônicos, recomenda-se, antes do ensaboamento à fervu
ra, uma neutralização com ácido acético até pH 6-7 pelos moti
vos anteriormente expostos.
6. COLORATES
6. CORANTES BIFUNCIONAIS1 BIFUNCIONLES
Já muito antes de 1980, existiam no mercado corantes reati Ya mucho antes de 1980, existían
en el mercado colorantes reactivos
vos contendo dois grupos reativos iguais. Cabe mencionar que
que contenían dos grupos reactivos.
alguns dos corantes das gamas abaixo já continham dois grupos Cabe mencionar que algunos de los
funcionais reativos iguais. colorantes de las gamas abajo ya
Corantes contendo dois grupos monocloro triazina: contenian dos grupos funcionales
reactivos iguales.
* Cibacron E
Colorantes conteniendo dos
* Drimaren A grupos monocloro triazina:
* Procion SP *Cibacron E
* Basilen *Drimaren A
*Porción P

Corantes contendo dois grupos vinilsulfônicos: *Basilen

* Remazol. Exemplo: C.I. preto reativo 5


Los colorants que contienen dos
grupos Vinilsulfónicos:
1 J. R. dos Santos. Corantes birreativos e suas principais características. Se *Remazol. Ejemplo: C.I. negro
nai, São Paulo. reactivo 5
TingimenTo de fibras celulósicas com coranTes direTos 203

Naturalmente, ninguno de los Naturalmente, nem todos os corantes das marcas acima
colorantes de las marcas arriba contêm mais de um grupo reativo.
mencionados contienen más de un
grupo reactivo. Corantes que contêm dois grupos reativos iguais são deno
Los colorantes que contienen 2 minados corantes birreativos.
grupos reactivos iguales son deno A partir de 1980,a Sumitomo lançouos corantes SumifixSu
minados colorantes bireactivos. A pra, que contêm os grupos: monocloro triazina evinilsulfônico.
partir de 1980 Sumitomo lanzó los
colorantes Sumifix Supra, que con Posteriormente, a Cigy lançou os corantes Cibacron C, que
tienen los grupos: monocloro triazi contêm grupos: flúor triazina e vinilsulfônico.
na y vinilsulfónico. Posteriormente
Corantes que contêm mais de um grupo reativo, porém di
Ciba lanzó los colorantes Cibacron
C, que contiene grupos fluor triazi
ferentes, são denominados corantes heteroreativos.
na y vinilsulfónico. Ao conjunto de corantes bi ou heteroretivos, ou sejam,
Los colorantes que contienen corantes que contêm mais de um grupo reativo, iguais ou dife
más de un grupo reactivo diferen rentes, denominamos corantes bifuncionais.
tes son denominados colorantes
O argumento usado a favor dos corantes heteroreativos é o
heterorreactivos.
Al conjunto de colorantes bi maior rendimento, embora haja algumas restrições.
o heterorreactivos, o sea colo
rantes que contienen más de un MCT
grupo reactivo, iguales o diferen
tes, son denominados colorantes NC CI
bifuncionales. SO3
VS
El argumento usado a favor de -
OH NH N
los colorantes heterorreactivos es el
NN NC
mayor rendimiento, aunque haya NH SO3– CH2= CH2
algunas restricciones.
SO3- SO3-
SO3-
Figura 11 Exemplo da estrutura química de um corante bifuncional
Ejemplo de la estructura química de un colorante bifuncional

Tabela 6 Algumas marcas comerciais de corantes bifuncionais


Tabla 6 Algunas marcas comerciales de colorantes bifuncionales

Grupos Reativos
Grupos Reactivos Marcas Comerciais
Marcas Comerciales

MCT/MCT Cibacron E

MCT/MCT Procion HE, SP

MCT/MCT Basilen

VS/VS Remazol

VS/VS Cibacron C

FT/VS Cibacron C

FT/FT Cibacron F

MCT/VS Sumifix, Drimaren CL

MCT/VS Remazol
204 Tingimento Têxtil

7. OTIMIZAÇÃO DE PROCESSOS POR ESGOTAMENTO 7. OPTIMIZACIÓN DE


(SUPROMATIC) PROCESOS POR
7.1 Situações em que a dosagem do álcaliassegura AGOTAMIENTO
(SUPROMATIC)
uma boa igualização
7.1 Situaciones en que la
Quando a velocidade de fixação do corante é muito alta
dosificación del álcali
(exemplo: corantes a frio). asegura una buena
Quando ocorrem simultaneamente a fixação e um grande igualación
esgotamento adicional (exemplo: corantes vinilsulfônicos). Cuando la velocidad de fijación
Nessas situações, é recomendável o emprego de bombas dosa del colorante es muy alta (ejemplo,
colorante frío).
doras que têm dispositivos para dosagem do álcali: linear ou
Cuando ocurre simultáneamen
progressivas. te la fijación y un gran agotamiento
Nos casos mais delicados, empregam-se as bombas progres adicional (ejemplo colorante vinil
sivas (escala exponencial), em que a dosagem começabem lenta sulfónico)
e vai se acelerarando no decorrer do tempo. En esta situación es recomen
dable el empleo de bombas dosifi
cadoras que tiene dispositivos para
dosificación del álcali: Lineal o
%
100
Progresiva.
En los casos más delicados se
emplean las bombas progresivas
(escala exponencial) en que la dosi
a 80 ficación comienza bien lenta y se va
d
a
s
o
acelerando en el correr del tiempo.
d
d
a
d
it
n 60
a 7.2 Parámetros para
C
/
a dosificación del álcali
d
a
s *Naturaleza y cantidad de álcali
o
d *Tiempo de dosificación
e 40
d *Curva de dosificación
a
d
it
n
a
u 7.2.1 Naturaleza y cantidad de
Q 20
álcali
Los tiempos y curvas dependen
del álcali que se va a emplear:
% *Carbonato de sodio o sosa cáustica
20 40 60 80 100
Tempo de dosagem/Tiempo de dosaje
Figura 12 Exemplo de curvas de dosagem (Sistema MPI da Thies)
Ejemplo de curvas de dosificación (Sistema MPI de la Thies)

7.2 Parâmetros para dosagem do álcali


* Natureza e quantidade de álcali
* Tempo de dosagem
* Curva de dosagem (vide Figura 12)
TingimenTo de fibras celulósicas com coranTes direTos 205

La cantidad de álcali varía en 7.2.1 Natureza e quantidade de álcali


función de:
Ostempose curvasdependem doálcalique vaiserempregado:
*Clase de colorante reactivo
*Intensidad de color * Na2CO3 ou NaOH
*Naturaleza del álcali
*Sustrato A quantidade álcalivaria em função de:
*Relación de baño
* Classe de corante reativo
* Intensidade tintorial
7.2.2 Tiempo de dosificación
Depende dela: * Natureza do álcali
*Clase de colorante reactivo * Substrato
*Desempeño de maquina (Valor C) * Relação de banho
*Naturaleza del álcali

7.2.2 Tempo de dosagem do álcali


7.2.3 Curva de dosificación del
álcali Vai depender da:
La selección depende dela: * Classe do corante reativo
*Clase del colorante reactivo * Performace da máquina (Valor C)
*Naturaleza del álcali
* Natureza do álcali

8. TINTURA DE ALGODÓN 7.2.3 Curva de dosagem do álcali


POR EL PROCESO
A escolha depende da:
PAD-BATCH CON
COLORANTES * Classe do corante reativo
REACTIVOS * Natureza do álcali
8.1 Introducción
Con el empleo del proceso pad 8. TINGIMENTO DE ALGODÃO PELO PROCESSO
batch se consiguen:
PAD-BATCH COM CORANTES REATIVOS
*Tejidos de alta calidad debido al
mínimo efecto mecánico ejercido 8.1 Introdução
sobre la superficie, en compara
ción con procesos en barcas o jets.
Com o emprego do processo pad-batch consegue-sem:
Se obtiene un toque sedoso, aspec * Tecidos de alta qualidade devido ao mínimo efeito mecâ
to liso, mínimo encogimiento, óp nico exercido sobre a superfície, em comparação com
tima igualación.
processos em barcas ou jets. Obtêm-se toque sedoso, as
*Ventajas económicas y ecológicas:
rendimiento tintorial elevado, ex
pecto liso, mínimo encolhimento, ótima igualização.
celente reproducibilidad, bajos * Vantagens econômicas e ecológicas: rendimento tintorial
costos, bajo consumo energético, elevado, excelente reprodutibilidade, baixos custos de in
reducido consumo de agua y de
productos químicos, poca mano vestimento, baixo consumo energético, reduzido consu
de obra, aplicación flexible (me mo de água e de produtos químicos, pouca mão de obra,
traje reducido) y bajo volumen de aplicação flexível (metragens reduzidas) e baixo volume
desperdicios en efluentes. de despejos nos efluentes.

8.2 Flujo del proceso 8.2 Fluxo do processo


Los colorantes son aplicados en
baño alcalino en elfoulard a tempe Os corantes são aplicados em banho alcalino no foulard à
ratura ambiente. temperatura ambiente. Após a fulardagem, o tecido é enrolado
206 Tingimento Têxtil

e deixado repousar sobre suportes. Durante o repouso, os ro Después de foulard, el tejido es


los giram lentamente, pelo tempo necessário e à temperatura enrollado y dejado reposar sobre
soportes. Durante el reposo, los ro
ambiente. Após o período de fixação, o corante não fixado é llos giran lentamente, por el tiempo
removido por lavagem e ensaboamento. necesario y a temperatura ambien
te. Después del período de fijación
el colorante no fijado es removido
por lavado y jabonado.

Enrolamento Repouso Lavadeira contínua 8.3 Etapas del proceso


Foulard Enrollamiento Reposo Lavadora continua *Preparación del baño
Foulard
*Preparación deltejido
Figura 13 Processo pad-batch *Impregnación
Proceso pad-batch *Exprimido
*Enrollado
*Condicionamiento
8.3 Etapas do processo
*Lavado y jabonado
* Preparação do banho
* Preparação do tecido I. Preparación del baño
* Impregnação a) Colorantes
* Espremedura *Los colorantes empleados debe
tener:
* Enrolamento
*Buena solubilidad
* Condicionamento *Buena difusión
* Lavagem e ensaboamento *Buen grado de fijación y en con
secuencia,
*Buena reproducibilidad
I. Preparação do banho
*Buena lavabilidad
a) Corantes
*Baja sustantividad en las condi
Os corantes empregados devem ter: ciones de aplicación o sea, tiem
po y temperatura de impregna
* Boa solubilidade ción, concentración de álcali y
* Boa difusão electrólitos.
* Bom grau de fixação e, em consequência,
Y deben:
* Boa reprodutibilidade
*Establecer un enlace estable co
* Boa lavabilidade lorante/fibra
* Baixa substantividade nas condições de aplicação, ou *Deseable flexibilidad en el siste
seja, tempo e temperatura de impregnação, concen ma alcalino (posibilidad de em
plear más de un sistema)
tração de álcalis e eletrólitos
Disolución de colorantes
E devem: *Colorantes granulados: agua blan
* Estabelecer uma ligação estável corante/fibra da y neutra a 60°C. Completar el
volumen con agua fría. Una adi
* Apresentar flexibilidade no sistema alcalino (possibi ción de urea acelera el enfriamien
lidade de empregar mais de um sistema) to y aumenta la solubilidad.
TingimenTo de fibras celulósicas com coranTes direTos 207

*Los colorantes granulados solu Dissolução dos corantes:


bles en agua fría (CDG): pulveri
zar directamente en agua a tem * Corantes granulados: água branda e neutra a 60ºC.
peratura ambiente, bajo agitación Completar o volume com água fria. Uma adição de ureia
suave y constante. Nunca mezclar acelera o resfriamento e aumenta a solubilidade.
en agua fría.
* Corantes granulados solúveis em água fria (CDG): pul
*Colorantes CDG + colorante en verizar diretamente em água à temperatura ambiente, sob
polvo o granulados: Adicionar los
colorantes CDG, bajo agitación, en agitação branda e constante. Nunca empastar em água
la solución tibia conteniendo los fria.
demás colorantes. * Corantes CDG + corantes em pó ou granulados: adicio
nar os corantes CDG, sob agitação, na solução morna
b) Sistemas alcalinos contendo os demais corantes.
*De un lado el sistema alcali
no determina la estabilidad
del baño de foulard y de otro b) Sistemas alcalinos
el tiempo de fijación de las * De um lado o sistema alcalino determina a estabilida
tinturas de do banho de fulardagem e, de outro, o tempo de
*Varían conforme la gama de
colorantes. Colorantes de alta
fixação dos tingimentos
reactividad en general, tienen la * Variam conforme a gama de corantes. Corantes de
posibilidad de fijación en más alta reatividade, em geral, têm a possibilidade de fixa
de una opción ção em mais de uma opção

Son los siguientes sistemas alca


linos empleados: São os seguintes os sistemas alcalinos empregados:
*Bicarbonato de sodio (fijación * Bicarbonato de sódio (fixação lenta): usado na fixa
lenta): usado en la fijación de ção dos corantes DCT (Procion MX). Carbonato de
los colorantes DCT (Porción sódio (fixação lenta): usado na fixação de corantes
MX) carbonato de sodio (Fija
ción lenta): usado en la fijación FCP (Drimaren K, R), MFT (Cibacron F), DCQ (Le
de colorantes FCP (Drimaren vafix E) e DCT (Procion MX)
K, R) * Recomendados para artigos de textura apertada ou
*MFT(Cibacron F) DCQ (Leva com fios muito torcidos e de difícil penetração. Tam
fix E) y DCT (Porción MX)
bém para artigos de precário tratamento prévio
*Recomendado para artículos
de textura apretada o con hilos
muy torcidos y de difícil pene Vantagens:
tración.También para artícu
los sensibles a los tratamientos * Melhor aspecto do tecido
previos * Maior tempo de estabilidade do banho
Ventajas: * Menor número de caixas na lavadeira em compara
*Mejor aspecto de tejido ção com o processo com silicato de sódio. Inicia-se a
*Mayor tiempo de estabilidad lavagem já a quente
del baño
*Menor número de cajas en la Desvantagem:
vadora en comparación con el
proceso con silicato de sodio. Se * Maior tempo de repouso
inicia el lavado caliente

Desventaja: Soda cáustica/Silicato de sódio (fixação rápida): usado


*Mayor tiempo de reposo nos tingimentos de VS (Remazol) e FCT (Drimaren K, R).
208 Tingimento Têxtil

Adicionar a soda cáustica ao banho alcalino antes do si *Sosa caustica/Silicato de sodio


licato de sódio. Na presença de água dura, podem ocor (fijación rápida): Usado en las
rer precipitações de silicatos de cálcio ou magnésio, com tinturas de VS (Remazol) y FCT
(Drimaren K, R) Adicionar la sosa
formação de depósitos no tecido e na máquina. É, por
cáustica al baño alcalino antes del
tanto, recomendável o uso de água branda ou, se isso silicato de sodio. En la presencia
não for possível, adicionar ao banho um dispersante/se de agua dura pueden ocurrir pre
questrante derivado de ácido acrílico. cipitaciones de silicato de calcio o
Carbonato de sódio/Soda cáustica (fixação rápida): magnesio, conformación de depo
aparece na literatura de corantes FCP, porém trata-se de sitos en el tejido y en la máquina.
Es por lo tanto, es recomendable el
um sistema muito perigoso e que não recomendamos.
uso de agua blanda o si esto no es
Para sua aplicação é preciso que haja uma rápida reno posible, adicionar al baño un dis
vação do banho (uma troca total de banho ≤ 2 min) e a persante/secuestrante derivados de
temperatura do banho não deve ultrapassar 22ºC. ácido acrílico
*Carbonato de Sodio/Sosa caus
c) Produtos auxiliares e químicos tica (fijación rápida): aparecen
en la literatura de colorantes FCP
Umectantes aunque se trata de un sistema muy
* Produtos que aumentam o pick-up peligroso y que no lo recomenda
mos. Para su aplicación es preciso
* Ureia – eventualmente usada – aumenta a solubilida
que haya una rápida renovación
de e ajuda a resfriar a solução de corante del baño (un cambio total del cha
* Considerações sobre a estabilidade dos banhos de sis del baño < 2 min) y la tempera
fulardagem tura del baño no debe pasar 22°C
* As soluções de corante e álcali, preparadas separada
mente, devem ser adicionadas ao banho de fularda c) Productos auxiliares y químicos
gem mediante uma bomba dosadora. A relação é de: Humectantes
* 4 partes de solução de corante e auxiliares e *Productos que aumentan el pick-up
* 1 parte de solução alcalina *Urea – eventualmente usada – au
menta la solubilidad y ajusta el
enfriamiento de la solución del
* Em laboratório não se emprega a bomba dosadora; colorante
porém, as duas soluções devem ser misturadas no *Consideraciones sobre la estabili
momento imediatamente anterior à fulardagem dad de los baños de foulard
* A temperatura do banho deve ser de 20/25ºC; porém, *Las soluciones de colorante y ál
dependendo das condições climáticas, esta pode ser cali, preparadas separadamente,
ligeiramente mais alta deben ser adicionadas al baño de
foulard mediante una bomba do
* Os corantes podem hidrolisar em presença de álcali sificadora. La relación es de:
no banho de fulardagem *4 partes de solución de colorante y
* A hidrólise depende de: auxiliares
* tempo *1 parte de solución alcalina
* temperatura
* concentração do corante En laboratorio no se emplea la
bomba dosificadora pero las dos
soluciones deben ser mezcladas en
* Corantes hidrolisados não reagem com a celulose. Se el momento inmediatamente antes
ocorrer hidrólise, enquanto o banho permanecer pa de foulard.
rado ou durante a fulardagem, haverá o efeito de tai
TingimenTo de fibras celulósicas com coranTes direTos 209

La temperatura del baño debe ling (diferença entre início e fim do rolo). É, portan
ser de 20/25°C, Aunque, depen to, essencial o conhecimento da exata estabilidade do
diendo de las condiciones climáti banho. A máxima estabilidade é obtida no processo
cas esta puede ser ligeramente más de fixação lenta com carbonato de sódio
altas. Los colorantes pueden hidoli
zar en presencia de álcali en el baño * Para a determinação do tempo de estabilidade doba
de foulard. La hidrólisis depende de: nho, há duas possiblidades:
*Tiempo * Usar programas de computação desenvolvidos pe
*Temperatura los fornecedores de corantes ou
*Concentración del colorante * Calcular consultando informações do catálogo. A
Tabela 7 ilustra o tipo de material de consulta que
Los colorantes hidrolizados no podemos encontrar em catálogo
reaccionan con la celulosa. Si ocurre
hidrólisis, cuando el baño perma Tabela 7 Tempos de estabilidade e tempos mínimos de fixação em
nece parado o durante el foulard, função do processo e temperatura2
habrá el efecto tailing (diferencia Tabla 7 Tiempos de estabilidad y tiempos mínimos de fijación del proceso y
entre inicio y final del rollo) Es, por temperatura
lo tanto, esencial el conocimiento
Sistema Alcalino
de la exacta estabilidad del baño. La
Na2 Silicato
NaOH + Na
N2CO3
aOH +
máxima estabilidad es obtenida en CoranteColorante g/L 5 20CO360 5 20 60 5 20 60
el proceso de fijación lenta con car
bonato de sodio.
Para determinar el tiempo de (min)
Estabilidaddelbaño(min) 15ºC 65 85 >120 72 57 31 6 4 2
estabilidad del baño hay dos posi Estabilidade
do banho 20ºC 40 52 106 38 34 27 4 3 2
bilidades:
25ºC 25 32 64 20 19 17 3 2 1
*Usar programa de computación
30ºC 15 19 39 10 10 9 2 2 1
desarrollado por los proveedores
de colorantes o 35ºC 9 12 23 5 5 5 1 1 1
de
*Calcular consultando informacio mínimo
fixação
CO Tempo(h)
blanqueado 15ºC 14 15 20 4 5 7 5 6 7
nes del catálogo. La Tabla 7 ilustra 20ºC 11 12 14 3 4 5 4 5 6
el tipo de material de consulta que COfijación
de alvejado
Tiempo mínimo
(h) 25ºC 8 9 10 2 3 5 3 4 5
podemos encontrar en catálogo 30ºC 3 5 6 1 2 3 2 3 4
35ºC 3 3 4 1 1 2 1 2 2
No disponemos programa de
computadora, pero el tiempo de
cambio puede ser calculado por la Não dispondo do programa do computador, o tempo de
siguiente fórmula: troca pode ser calculado pela fórmula a seguir:

En que:
V. 105
F = tiempo (min) para cambio F=
total del baño g. f. v
V= volumen del baño en la cuba
del foulard
g= peso de tejido en g/m linear Em que:
f= pick-up F= tempo (min) para troca total do banho
v = velocidad del tejido (m/min)
V= volume do banho na cuba do foulard

2 Dados extraídos de catálogo Drimaren K. Sandoz.


210 Tingimento Têxtil

g= peso tecido em g/m linear II. Preparación del tejido


f= pick-up Muchas veces el cliente desea,
por razones económicas, teñir el
v = velocidade do tecido (m/min) tejido en crudo directamente, sin
el tratamiento previo. El éxito, en
estas condiciones, es dudoso y de
pende de la calidad de algodón, del
II. Preparação do tecido
tipo de tejido y del descrude. Se
Muitas vezes, o cliente deseja, por razões econômicas, tin recomienda hacer pruebas previas
gir o tecido em cru diretamente, sem o tratamento prévio. O para evitar sorpresas desagrada
bles. Para un proceso seguro, los
êxito, nessas condições, é duvidoso e depende da qualidade do tejidos a teñir deben somete se a un
algodão, do tipo de tecelagem e da encimagem. Recomendam-se perfecto tratamiento previo. Para
testes prévios para evitar surpresas desagradáveis. Para um pro obtener mayores rendimientos tin
cesso seguro, ostecidos a serem tintos devem sofrer um perfeito toriales, los tejidos de algodón de
ben ser mercerizados y de viscosa
tratamento prévio. Para se obterem maiores rendimentos tin caustificados.
toriais, tecidos de algodão devem ser mercerizados e de viscose, Temperatura del tejido: debe ser
caustificados. igual a la del baño (± 25°C).
Temperatura do tecido: deve ser igual ao do banho (± 25º).
III. Impregnación
La impregnación es procesada
III. Impregnação en foulard de dos a tres rollos ex
primidos preferiblemente con volu
A fulardagem éprocessada em foulard de dois a três rolos men bajo.
espremedores, preferivelmente com volume baixo. Pick-Up:
Pick-Up: *60-80% para tejidos de algodón y
*70-90% para tejidos de viscosa
* 60-80% para tecidos de algodão e
* 70-90% para tecidos de viscose
Tiempo de inmersión:
*1-2 s para algodón
Tempo de imersão: *2-4 s para viscosa
*Tiempos mayores de inmersión
* 1-2 s para algodão pueden causar tailing.
* e 2-4 s para viscose
* Tempos maiores de imersão podem provocar tailing Temperatura del baño:
*22-25°C

Temperatura do banho: IV. Exprimido


* 22 a 25ºC Los cilindros deben tener pre
sión uniforme
La dureza de los cilindros para
IV. Espremedura tejidos o puntos abiertao: 60-80 sh.
Os cilindros devem ter pressão uniforme. El tejido debe ser introducido
sin orillas enrolladas o pliegues.
Dureza dos cilindros para tecidos ou malha aberta: 60-80º sh. El pick-up debe ser uniforme en
O tecido deve ser dirigido sem ourelas enroladas ou vincos, todo el ancho del tejido y de 60% a
80%.
o pick-up deve ser uniforme em toda a largura do tecido e de
60 a 80%.
TingimenTo de fibras celulósicas com coranTes direTos 211

V. Enrrollamiento V. Enrolamento
Enrrollar el tejido orilla sobre Enrolar o tecido ourela sobre ourela, com a menor tensão
orilla.
possível, curta distância entre rolos de espremedura e de enro
Menor tensión posible.
lamento. No final, o rolo deve ser enrolado por um tecido de
Corta distancia entre rollos de
exprimido y de enrollamiento. algodão, que também passou pelo foulard e, em seguida, deve
En el final el rollo debe estar en ser envolvido totalmente por uma folha de plástico.
rollado por un tejido de algodón,
que tambien pasa por el foulard, y
enseguida, debe ser envuelto total VI. Condicionamento
mente por un plástico.
Condições ideais durante o condicionamento:
VI. Condicionamiento * Rolo em rotação permanente
*Condiciones ideales durante el con * Temperatura ambiente: 22 a 29ºC
dicionamiento:
* Temperatura do tecido: 27 a 32ºC (reação exotérmica)
*Rollo en rotación permanente.
*Temperatura ambiente: 22 a 29°C
* Tempo: 4 a 24h
*Temperatura del tejido: 27 a 32°C
(reacción exotérmica) O condicionamento (repouso) do rolo de tecido, para fixa
*Tiempo 4 a 24h
ção completa do corante, dura de 4 a 24 horas, dependendo da:
El condicionamiento (reposo)
* Quantidade e classe de corante
del rollo de tejido, para fijación * Velocidade de reação do corante
completa, dura de 4 a 24 horas, de
pendiendo de la: * Quantidade do corante
*Cantidady clase de colorante * Temperatura ambiente na estação de repouso do sistema
*Velocidad de reacción del colorante alcalino e do substrato
*Calidad de colorante
*Temperatura ambiente en la esta
ción de reposo del sistema alcalino Problemas que podem ocorrer durante o condicionamento:
y del sustrato * Cor mais clara em partes mais expostas causada por tem
peratura exterior mais fria do que o rolo
Problemas que pueden ocurrir
durante el condicionamiento:
* Ourelas mais claras causadas por lavagem por água de
*Color más claro en partes más ex condensação devido à temperatura exterior estar bem
puestas causado por temperaturas mais fria
exteriores más frías que la del rollo
* Ourelas brancas devido à carbonatação do NaOH pelo
*Orillas más claras causadas por
lavado por agua de condensación
mento
CO 2 dodo
ar.plástico
O rolo deve se melhor protegido pelo envolvi
debido a la temperatura exterior
está más fria
*Orillas blancas debido la carbona
tacion
aire El rollo
del NaOH
debe ser
pormejor
el COprote
2 del
VII. Lavagem e ensaboamento
Para alcançarmos as melhores notas de solidez, é muito
gido por el envoltorio de plástico
importante procedermos a uma perfeita lavagem posterior. Se
for empregado o sistema alcalino com silicato de sódio, deve
VII. Lavado y jabonado
mos usar água branda e fria no primeiro banho de lavagem.
Para alcanzar las mejores notas
de solidez, es muy importante pro O ensaboamento pode ser feito por processos contínuos ou
ceder a un perfecto lavado posterior. descontínuos.
212 Tingimento Têxtil

Método contínuo (exemplo): Si fue empleado el sistema alca


lino con silicato de sodio, debemos
CaixaCaja Temperatura(°C)Temperatura(°C)
3 X g/L Dispersante/Sequestrante
X g/L Conteúdo/Contenido pH
Dispersante/Secuestrante pH 7-9*
7-9* usar agua blanda y fría en el primer
baño de lavado. El jabonado puede
1 Água/Agua Fria
ser hecho por procesos continuos o
2 Água/Agua 70 descontinuos.
95

4 X g/L Dispersante/Secuestrante pH 7-9*


Dispersante/Sequestrante pH 7-9* Método continuo (ejemplo):
95

5 Água/Agua 70 Método descontínuo (ejemplo):


6 Água/Agua Fria
* pH ajustado com Carbonato de Sódio
* pH ajustado con carbonato sódico VI. Fijación
Un tratamiento posterior con
una marca de fijador para coloran
Método descontínuo (exemplo): tes reacivos asegura óptimas soli
OperaçãoOperación
LavagemLavado Produto/Producto
Água/Agua Temperatura
Fria
(°C)
Temperatura
(°C) Tempo
10 deces húmedas, especialmente en
(min)Tiempo casos, comunes en la producción,
de jabonados imperfectos. Esto es
(min)
válido, también, para la tintura por
agotamiento.
LavagemLavado Água/Agua 70 10

Ensaboamento
Jabonado X g/L Dispersante/
Sequestrante
Secuestrante pH7-9
pH 7-9
X g/L Dispersante/ 90-95 20 8.4 Resumen: parámetros
que deben controlar se
LavagemLavado Água/Agua 70 10 en el proceso pad-batch a
fin de evitar sorpresas
LavagemLavado Água/Agua Fria 10 desagradables:
Temperatura del tejido debe ser
lo suficientemente baja a fin de evi
tar el calentamiento del baño (pro
VI. Fixação vocando hidrólisis y en consecuen
Um tratamento posterior com uma marca de fixador para co cia tailing
rantes reativos assegura ótimas solidezes úmidas, especialmente *Temperatura del baño
em casos, comuns na produção, de ensaboamentos imperfeitos. No se debe sobrepasar la tempera
Isso é válido, também, para tingimentos por esgotamento. tura de la estación de condiciona
miento.
8.4 Resumo: parâmetros a serem controlados no Ideal: 22/25°C
processo pad-batch afim de evitar surpresas *Temperatura ambiente del
desagradáveis condicionamiento
Temperatura do tecido deve ser suficientemente baixa a fim Debe ser uniforme de todos los
de evitar aquecimento do banho (provocando hidrólise e em lados: evitar corriente de aire.
consequência tailing). Ideal: 22/29°C
* Temperatura do banho *Tiempo de fijación
(Ideal: 22/25ºC) Mantener los tiempos mínimos re
comendados.
Não deve ultrapassar a temperatura da estação de
*Bombas dosificadoras
condicionamento.
Chequear regularmente.
TingimenTo de fibras celulósicas com coranTes direTos 213

* Temperatura ambiente do condicionamento


(Ideal: 22/29ºC)
Deve ser uniforme de todos os lados: evitar correntes de ar.

* Tempo de fixação
Manter os tempos mínimos recomendados.
*Costuras Evitar defectos de
costura * Bombas dosadoras
Usar hilos con poder de adsorción Testar regularmente.
idéntico al del tejido a teñir o de
monofilamento de PES.
* Costuras
*Después de foulard Evitar impressões das costuras. Usar linhas com poder de
Envolver los rollos con tela de teji
absorção idêntico ao do tecido a tingir ou de monofila
do que pasa en el baño y después, mento de PES.
con telas de plástico.
*Exprimido de los rollos del * Após a fulardagem
foulard.
Envolver os rolos com tela de tecido que passou no banho
Controlar sistemáticamente su
uniformidad.
e, depois, com folhas de plástico.
*Tiempo de estabilidad > Tiempo
de cambio del baño * Espremedura dos rolos do foulard
Controlar sistematicamente sua uniformidade.
9. TINTURA DE FIBRAS
CELULÓSICAS POR * Tempo de estabilidade > Tempo de troca do banho
PROCESOS CONTINUOS
CON COLORANTES
REACTIVOS 9. TINGIMENTO DE FIBRAS CELULÓSICAS POR
Es posible teñir fibras celulósi PROCESSOS CONTíNUOS COM CORANTES
cas con colorantes reactivos en los REATIVOS
procesos: É possível tingir fibras celulósicas com corantes reativos nos
*Foulard – Secado (Pad-Dry) processos:
*Foulard – Secado – Termofijado * Fulardagem – Secagem (Pad-Dry)
(Pad-Dry – Thermofix)
*Foulard – Secado – Vaporizado
* Fulardagem – Secagem – Termofixação (Pad-Dry –
(Pad-Dry – Steam) Thermofix)
*Foulard – Secado – Foulard de * Fulardagem – Secagem – Vaporização (Pad-Dry – Steam)
productos químicos – Vaporizado * Fulardagem – Secagem – Fulardagem de p. químicos –
*Foulard – Vaporizado en húmedo Vaporização (Pad-Dry – Chemical Pad-Steam)
(Pad-Wet-Steam)
* Fulardagem – Vaporização em úmido (Pad-Wet-Steam)

La selección del proceso depende


de: La maquinaria disponible y de las Escolha do processo: depende do maquinário disponível e
respectivas recetas: de la gama de co das respectivas receitas: da gama de corantes disponível, dos co
lorantes disponibles y sus cantidades. rantes isoladamente e de suas quantidades.
214 Tingimento Têxtil

Composición de recetas:
*Colorante
Hot-Flue Hot-Flue Lavadeira contínua *Antireductor
Foulard (secagem) (thermofix) Lavadora continua
*Humectante
Foulard Hot-Flue (secaje)
Hot-Flue
Figura 14 Instalação pad-thermofix
(thermofix)– *Urea, para los procesos por termo
Processo de fulardagem –
Secagem – Termofixação fijación
Instalación Pad-Thermofix – Proceso de foulard – Secado – Termofijado *Sistema alcalino, la opción sería
conforme la clase de colorantes y
procesos pudiendo contener:
*Bicarbonato de sodio
*Carbonato de sodio
Foulard
Foulard (secagem)
Hot-Flue
Hot-Flue (secaje) VaporizadorVaporizador Lavadeira contínua
Lavadora continua
*Sosa cáustica
*Antiemigrante que puede ser
Figura 15 Instalação pad-dry-steam – Processo de fulardagem – *Alginato de sodio
Secagem – Vaporização
*Derivado de ácido acrílico
Instalación pad-dry-steam – Proceso de foulard – Secado – Vaporizado
*Sulfato de sodio

Foulard
Foulard (secagem)
Hot-Flue
Hot-Flue (químicos)
Foulard Vaporizador Lavadeira
Vaporizador Lavadora
contínua
continua
(secaje) Foulard
(químicos)

Figura 16 Instalação pad-dry – Chemical – Pad-Steam – Processo de


fulardagem – Secagem – Fulardagem de produtos químicos
– Vaporização
Instalación pad-dry – Chemical – Pad-Steam – Proceso de foulard –
Secado – Foulard de productos químicos – Vaporización

Lavadeira contínua
Foulard
Foulard (secagem)
Hot-Flue Lavadora continua

Hot-Flue (secaje)
Figura 17 Instalação pad-wet-steam – Processo de fulardagem e
vaporização em úmido
Instalación pad-wet-steam – Proceso de foulardy vaporización en
húmedo

Composição das receitas:


* Corante
* Antirredutor
* Antimigrante, que pode ser:
* Alginato de sódio
* Derivado de ácido acrílico ou
* Sulfato de sódio
TingimenTo de fibras celulósicas com coranTes direTos 215

En el proceso pad/dry/chemi * Umectante


cal pad/steam, el álcali, junto con
* Ureia, para os processos por termofixação
grandes porciones de electrólitos, es
aplicado en el foulard de productos * Sistema alcalino,a opção será conforme a classe de coran
químicos. La finalidad del electróli tes e processo podendo conter:
to es evitar la emigración del colo
* Bicarbonato de sódio
rante del tejido para el baño. En los
demás procesos, el álcali es incor * Carbonato de sódio ou
porado en el baño de foulard de los * Soda cáustica
colorantes.
Lavado y jabonado posteriores.
Después de la tintura. Después de la No processo fulardagem/secagem/fulardagem produtos
tintura, se procede al lavado y jabo químicos/vaporização, o álcali, junto com grandes porções de
nado en un sistema continuo, con eletrólitos, é aplicado no foulard de produtos químicos.A finali
forme a los críterios mencionados dade do eletrólito aqui é evitar a migração do corante do tecido
en el proceso pad-batch. para o banho. Nos demais processos, o álcali é incorporado no
banho de fulardagem dos corantes. Lavagem e ensaboamento
posteriores. Após o tingimento, processam-se a lavagem e ensa
boamento em sistema contínuo, conforme os critérios mencio
nados no processo pad-batch.

10. PREVENCION DE 10. PREVENÇÃO DE DEFEITOS DE TINGIMENTOS COM


DEFECTOS DE CORANTES REATIVOS
TINTURA CON Tabela 8 Corantes reativos: defeitos – causas prováveis – ações
COLORANTES corretivas
REACTIVOS Tabla 8 Colorante reactivo: defectos – causas probables – acciones preventivas
Defeito
Defecto Causas Prováveis
Causas Probables Ações Preventivas
Acciones Preventivas

Melhorar o ensaboamento:
Solidez
deficiente
Solidez úmida
deficiente
húmeda Ensaboamentoposterior
insuficiente
Jabonado
insuficiente
posterior usar produto dispersante/
sequestrante. Eventualmente
usar fixador apropriado
Mejorar jabonado: usar productos
dispersante/secuestrante. Usar
fijador apropidado

Evitar tratamento posterior


Piora da solidez que deixe resíduo ácido Não
úmida no Corantes sensíveis usar amaciantes catiônicos
armazenamento à hidrólise ácida com estes corantes
Mala solidez Colorantes sensibles a Evitar tratamiento posterior
húmeda en el la hidrólisis ácida que deja residuo ácido. No usar
almacenamiento suavizantes cationicos con estos
colorantes
Desbotamento
Corantes sensíveis Recomendar só lavagens
com lavagens
à hidrólise alcalina neutras com estes corantes
alcalinas Colorantes sensibles a Solo lavados neutros con estos
Desteñido en hidrólisis alcalina colorantes
lavados alcalinos
Manchas
claras ou pior Usar antirredutor no
Corante reduzido
rendimento Colorante reducido
tingimento
Manchas claras o Usar antireductor en la tintura
peor rendimiento
continua
216 Tingimento Têxtil

continuação
Defeito Causas Prováveis Ações Preventivas
Defecto Causas Probables Acciones Preventivas
Purgar melhor/Usar
Falta de umectante no tingimento
penetração contínuo
Falta de penetración Purgar mejor Usar humectante en
Manchas claras la tintura continua
Manchas claras
Resíduo oleoso ou Purgar com detergente com
parafínico
Residuos
parafínicos
aceitosos o solvente ou com emulgador
Purgar con detergente con
solvente o emulsionante
Dosagem rápida
do salrápida
Dosificacion
de sal Dosar lentamente
Dosificar lentamente

1. Dissolver o álcali
Adição do álcali:
2. Dosar lenta e
sem dissolver ou
progressivamente (em certos
muito rapidamente
Adición de álcali: casos usar bomba dosadora)
sin disolver o muy 1.Disolver el álcali
2.Dosificar lenta y
rápidamente
progresivamente
1.Tratar a água
Água dura: cálcio, 2. Usar no tingimento
Desigualização magnésio, ferro sequestrante adequado
Mala igualación Agua dura: calcio, 1.Tratar el agua
magnesio, hierro 2. Usar en la tintura secuestrante
adecuado
Sobrecarga
Sobrecarga Reduzir a carga
Reducir la carga
Defeitos no
pré-tratamento:
má purga ou
mercerização Melhorar o pré-tratamento
irregular Mejorar pretratamiento
Defectos en el
pretratamiento: mal
purga o mercerizado
irregular
nodesigual
Pressão
Presión foulard
desigual
en el Corrigir as pressões do
foulard
Corregir las presiones del foulard
foulard
Secagem/
Termofixação
com diferença de Corrigir o equipamento –
temperatura de usar um antimigrante
ourela p/ourela Corregir equipo – usar un
Secado/Termofijación antiemigrante
Diferença entre con diferencia de
ourelas temperatura de orilla
Diferencia entre a orilla
orillas Entrada irregular
de vapor no banho
de tingimento Regular a entrada de
(processo por vapor de modo a aquecer
esgotamento em uniformemente o banho
jigger) Regular la entrada de vapor de
Entrada irregular modo a calentar uniformemente
de vapor en el baño el baño
de tintura (proceso
por agotamiento en
jigger)
continua
TingimenTo de fibras celulósicas com coranTes direTos 217

continuação
Defeito
Defecto Causas Prováveis
Causas Probables Ações Preventivas
Acciones Preventivas
tingimentocontínuo
Tailing
Tailing – Nível
Nivel banho
irregular
irregular
baño do
del Manter sempre o mesmo
nívelel mismo nivel
Mantener siempre

Fulardagemdotecidoquente
Foularddeltejidocaliente Esfriar o tecido antes da
fulardagem
Enfriar eltejido antes del foulard

Ultrapassar o
de
limite
de el limite
deestabilidade
banho
de tempo
Sobrepasar
estabilidad
baño
tiempo do
del Usar só até o limite de
estabilidade – usar bomba
dosadora
Usar sólo hasta el límite de
estabilidad – Usar bomba
dosificadora

Banho de
foulardagem:
acima de 30ºC:
provoca hidrólise
prematura no Fulardar no máximo a 30ºC
processo pad-batch Foulard en el máximo a 30oC
El baño de foulard
arriba de 30oC
provoca hidrólisis
prematura en el
proceso pad-batch
Pad-Batch com
corantes MCT:
carbonatação do
NaOHdopelo
ar CO2 Tamponar o banho com
Ourelas mais
claras Silicatode Na
Pad- Batch con Tamponear el baño con Silicato
Orillas más claras
colorantes MCT: de sodio
Carbonatación del
NaOH por el CO2 del
aire
Tintura de Tingimento de fibras
fibras celulósicas
con colorantes
celulósicas com
sulfurosos corantes sulforosos
19
1. INTRODUCCIÓN 1. INTRODUÇÃO
Después de algunas tentativas an
teriores, el primer colorante al azufre
Após algumas tentativas anteriores, o primeiro corante ao
o sulfuroso fue fabricado en la Francia enxofre, ou sulfuroso, foi fabricado na França, em 1873, por
en 1873 por Croissanty Brentoniere. Croissant e Brentonière.
Los primeros colorantes sulfuro Os primeiros corantes sulfurosos eram produzidos por fu
sos eran producidos por fusión de
residuos orgánicos, tales como ase
são de resíduos orgânicos, tais como serragem, casca de trigo
rrín, cáscara de trigo, o con sulfuro ou farelo com sulfetos ou polisulfetos de sódio. Em 1893, foi
o polisulfuros de sodio. En 1893, fue produzido o primeiro preto ao enxofre a partir do aquecimento
producido el primer negro sulfuroso de p-aminofenol com enxofre1. Atualmente, fabrica-se o preto
a partir del calentamiento de p-ami ao enxofre por aquecimento do 2-4 dinitrofenol com enxofre e
nofenol con azufre. Actualmente, se
fabrica el negro sulfuroso por calenta sulfetos alcalinos.
miento del 2-4 dinitrofenol con azu Entre 1897 e 1902, foram examinados muitos intermediá
frey sulfuros alcalinos. rios, a partir dos quais foi desenvolvido um considerável núme
Entre 1897y 1902 fueron examina ro de corantes ao enxofre. A denominação atual dos corantes
dos muchos intermediarios, a partir de
los cuales fue desarrollado un conside enxofre é corantes sulfurosos.
rable número de colorantes al azufre. O grande interesse por corantes sulfurosos no mercado resi
La denominación actual de los colo de no fato de serem baratos e proporcionarem aos têxteis boas
rantes azufre es colorantes sulfurosos.
El gran interés por colorantes sul
solidezes aos tratamentos úmidos, inclusive sobretintura. A so
furosos en el mercado, reside en el lidez à luz é, em geral, média e ao cloro é ruim.
hecho de ser baratos y proporcionan Entretanto, substratos tintos com corantes sulfurosos, quan
alos textiles buenas solideces alos tra do comparados a outros tintos com outras gamas, especialmente
tamientos húmedos, inclusive sobre
tintura. La solidez a la luz es, en gene com corantes reativos, apresentam cores bastante turvas. Como
ral, media y al cloro es ruin. Entretan sempre, a escolha vai depender das exigências do mercado quan
to, sustratos, teñidos con colorantes to às tonalidades, à vivacidade, aos custos e às solidezes.
sulfurosos, cuando son comparados
con otros teñidos con otras gamas de Devido ao seu preço baixo, o corante mais consumido nes
colorantes, especialmente con reacti sa gama é o genericamente denominado preto ao enxofre. A
vos, presentan colores muy turbios. grande restrição que se faz a esse corante é a tendência ao en
Como siempre, la selección de colo fraquecimento (tendering) na estocagem. Para isso, porém, há
rante depende de las exigencias del
mercado cuanto a las tonalidades,
soluções que mencionaremos mais adiante.
vivacidad, costos y solideces.
Debido a su precio económico, 2. TEORIA DO TINGIMENTO
el colorante más consumido en esta
gama es el genéricamente denomi Corantes sulfurosos são,originariamente, insolúveis em água.
nado negro al Azufre. La gran res Mediante redutores (sulfeto de sódio e, atualmente, reduto
tricción que se hace a este colorante
es la tendencia aldebilitamiento (ten res ecológicos à base de dextrose), os corantes são solubilizados.
dering) en el almacenamiento. Para
eso, sin embargo, hay soluciones que
mencionaremos más adelante. 1 R. H. Peters. Textile chemistry – v. 3 – The physical chemistry of dyeing.
220 Tingimento Têxtil

Essa é a forma do corante denominada “leuco” ou “leuco 2. TEORÍA DE LATINTURA


derivado”. Los colorantes sulfurosos son,
originariamente, insolubles en el
O processo ocorre em 2 etapas: agua. Mediante reductores (sulfuro
* Tingimento da fibra celulósica, com o corante pré-redu de sodio y actualmente, reductores
zido. O tingimento, nessa fase, se processa em meio alca ecológicos a base de dextrosa) los
lino e redutivo. colorantes son solublilizados. Ésta
es la forma del colorante denomi
A substantividade na forma leuco não é alta e se faz neces nada “leuco” o “leuco derivado”.
sário o uso de um eletrólito (sulfato ou cloreto de sódio). El proceso ocurre en dos etapas:
O mecanismo físico-químico nessa etapa é igual ao dos
*Tintura de la fibra celulósica, con
corantes diretos. el colorante prereducido. La tin
* Em uma segunda etapa, o corante já no interior da fibra, tura en esta fase, se procesa en
é oxidado e volta à sua estrutura inicial, insolúvel em medio alcalino y reductivo. La sus
água. Isso explica as boas solidezes aos tratamentos úmi tantividad en la forma leuco no es
alta y se hace necesario el uso de
dos dos corantes sulfurosos. un electrólito (sulfato o cloruro de
sodio). El mecanismo físicoquími
Muito pouco se conhece da estrutura química desses coran co en esta etapa es igual al de los
colorantes directos.
tes; porém, sabe-se que possuem ligações de enxofre em suas
moléculas. *En una segunda etapa, el colo
rante ya en el interior de la fibra,
Alguns autores interpretam teoricamente o processo, con es oxidado y vuelve a su estructu
forme a reação representada na Figura 1, admitindo-se a fór ra inicial, insoluble en agua. Esto
mula dada ao corante. explica las buenas solideces a los
tratamientos húmedos de los colo
rantes sulfurosos.
N S S N
Se conoce muy poco dela estruc
NH2 S O O S NH2 tura química de estos colorantes,
aunque, se sabe que poseen enlaces
Redução Oxidação entre moléculas de azufre. Algunos
Redución Oxidación autores interpretan teóricamente el
proceso, conforme la reacción pre
NH S S NH sentada en la figura 01, admitiéndo
se la fórmula dada al colorante.
NH2 S OH OH S NH2 Como la tintura se procesa en
medio alcalino, tanto el grupo fe
Mecanismo dede
Figura 1 Mecanismo redução/Oxidação
reducción de sulfuroso
de un colorante um corante sulfuroso
nólico como el grupo tiol realmente
están en forma de sus sales sódicas:
*D – ONa o D – SNa
Na Figura 2: D = grupo cromóforo
Como o tingimento se processa em meio alcalino, tanto o
grupo fenólico (Figura 1) quanto o grupo tiol (Figura 2), real
mente estão na forma de seus sais sódicos:
* D – ONa ou D – SNa

Na Figura 2, a molécula do corante sofre uma redução para


a forma de tiol (mercaptan), quebrando-se em duas.
TingimenTo de fibras celulósicas com coranTes sulforosos 221

La molécula del colorante sufre Disulfeto Redução Tiol


una reducción para la forma tiol Disulfeto Redución Tiol

(mercaptano) dividiéndose en dos. D—S—S—D 2D — S — Na


Podemos observar que a pesar Corante insolúvel Oxidação Corante solúvel
de la tintura ser esencialmente un Colorante insoluble Oxidación em água
sistema redox reversible, como en Colorante soluble
el caso de los colorantes tina, este en agua
sistema se diferencia en la reduc Figura 2 Redução e oxidação do corante sulfuroso – formação de um tiol
ción por una ruptura del enlace del Reducción y oxidación del colorante sulfuroso – formación de Tiol
disulfuro y la oxidación es verdade
ramente una reacción oxidativa de
condensación. Podemos observar na Figura 2 que, apesar do tingimento
ser essencialmente um sistema redox reversível, como no caso
dos corantes à tina, esse sistema difere na redução por uma
ruptura da ligação do disulfeto e a oxidação é verdadeiramente
uma reação oxidativa de condensação. Se o corante possui mais
de dois grupos tióis reduzidos, podemos nos referir a uma ver
dadeira reação de polimerização por condensação. Isso acon
tece, realmente, com muitos corantes sulfurosos de alto peso
molecular2. A Figura 3 ilustra bem a reação de condensação do
tiol na fase oxidativa.

D S H (O) H S D (O)
3. CLASIFICACIÓN DE LOS D S S D H2O
COLORANTES
SULFUROSOS Figura 3 Reação de condensação do tiol na fase oxidativa do corante
En la industria textil son em sulfuroso – Regeneração do disulfeto
pleados dos clases de colorantes Reacción de condensación del tiol en la fase oxidativa del colorante
sulfuroso – Regeneración del disulfeto
sulfurosos:
*Colorante sulfurosos: son los tra
dicionales, cuya reducción es he 3. CLASSIFICAÇÃO DOS CORANTES SULFUROSOS
cha con productos a base de sul
furo alcalinos. Hay los colorantes
Na indústria têxtil são empregadas duas classes de corantes
ecológicos que mencionaremos más sulfurosos:
adelante y que trabajan con reduc * Corantes sulfurosos tradicionais, cuja redução é feita com
tores no contaminantes. produtos à base de sulfetos alcalinos.
*Colorantes a cuba sulforizados * Corantes sulfurosos ecológicos que mencionaremos adian
(sulphurized vat dye): forman un te e que trabalham com redutores não poluidores, corantes
pequeño, aunque importante, gru à cuba sulforizados (sulphurized vat dyes): formam um pe
po de productos producidos por
queno, porém, importante grupo de produtos produzidos
procesos de sulfurización. Son re
ducidos mediante sulfuro de sodio
por processos de sulfurização. São reduzidos mediante sul
+ sosa cáustica e hidrosulfito de feto de sódio + soda cáustica e hidrosulfito de sódio, ou
sodio, o con sulfuros complejos. El com sulfetos complexos. O primeiro e provavelmente o
primero y probablemente el más mais importante desses corantes é o azul hidron R (CI vat
importante de estos coloranes es blue 43), cuja estrutura molecular não é bem conhecida,
el azul hidron R (CI vat blue 43), porém, contem sistema de anéis do tipo da Figura 4.
cuya estructura no es bien conoci
da, aunque contienen sistema de
anillos del tipo de la Figura 4. 2 M. R. Costa. Las fibras textiles y su tintura.
222 Tingimento Têxtil

N En la forma reducida el grupo


quinónico (= O) se transforma en
un grupo enólico (- O- Na).
Tanto los colorantes sulfurosos
N S O (sulphur dyes) como los cuba sul
forizados (sulphurized vat dyes) son
H encontrados en el mercado en dos
Figura 4 Reação de condensação do tiol na fase oxidativa do corante formas:
sulfuroso– Regeneração do disulfeto *Colorantes en estado oxidado y no
Reacción de condensación del tiol en la fase oxidativa del colorante reducido. Son insolubles en agua,
sulfuroso – Regeneración del disulfeto
dispersables o no.
*Son aplicados en fibras celulósicas
Na forma reduzida, o grupo quinônico (= O) transforma-se mediante pigmentación y reduci
em um grupo enólico (- O - Na). do posterior o reducción, con sul
furos en medio alcalino en el baño
Tanto os corantes sulfurosos (sulphur dyes) como os à cuba de tintura.
sulforizados (sulphurized vat dyes) são encontrados no merca *Colorantes prerreducidos (leuco
do em duas formas: sulphur) y estabilizados en la for
ma líquida, hidrosoluble, conte
* Corantes em estado oxidado e não reduzido. São insolú niendo además del colorante, el
veis em água, dispersáveis ou não. São aplicados em fibras agente reductor necesario para la
solubilización. Consideraciones
celulósicas mediante pigmentação e redução posterior ou sobre la degradacion de teñidos
redução, com sulfetos em meio alcalino, no banho de con negro sulfurosos (tendering).
tingimento.
* Corantes pré-reduzido (leuco sulphur) e estabilizados, co En condiciones desfavorables de
mercializados na forma líquida, hidrosolúvel, contendo, almacenamiento, húmedo y calor y,
particularmente si la fibra contiene
além do corante, o agente redutor necessário para a sua residuos de ácidos o sales metálicas,
solubilização. Considerações sobre a degradação de tingi los artículos teñidos con negro sul
mentos com pretos sulfurosos (tendering). furosos pueden sufrir una pérdida
de resistencia conocida por la deno
minación de tendering. Este debilita
Em condições desfavoráveis de armazenamento, umidade e miento es causado por la formación
de ácido sulfúrico, proveniente del
calor e, particularmente se a fibra contiver traços de ácidos ou azufre existente en la molécula del co
sais metálicos, tingimentos com pretos sulfurosos podem so lorante. Se deben tomar los siguientes
frer uma perda de resistência, conhecida pela denominação de cuidados para evitar el tendering.
tendering. Secar y enfriar los artículos teñi
dos antes de empaquetar el mate
Esse enfraquecimento é causado pela formação de ácido rial, en el final de la tintura, en pH
sulfúrico, proveniente do enxofre existente na molécula do alcalino, usando en la última agua
corante. de lavado o suavizado.
*2 a 5 g/L carbonato de sodio o
Tradicionalmente já havia certos cuidados para evitar o
*5 a 10 g/L acetato de sodio
tendering:
Secar e resfriar bem os artigos tintos antes de embalá-los.
No emplear en el acabado suavi
Tirar o material, no final do tingimento, em pH alcalino, zantes cationicos.
usando na última água de lavagem ou no amaciamento: Más recientemente, para evitar
* 2 a 5 g/L carbonato de sódio ou el problema del tendering se pasó a
emplear en el último baño, tras la
*5 a 10g/L acetato de sódio tintura, un producto tamponado y
contiendo suavizante. En este caso
no se hace necesario el uso de car
Não empregar no acabamento amaciantes catiônicos. bonato de sodio o acetato de sodio.
TingimenTo de fibras celulósicas com coranTes sulforosos 223

4. COLORANTES Mais recentemente, para evitar o problema do tendering


SULFUROSOS EN EL passou-se a empregar no último banho, após o tingimento,
MERCADO BRASILEÑO um produto tamponado e contendo amaciante. Nesse caso,
En el mercado Brasileño son não se faz necessário o uso de carbonato de sódio ou acetato
encontrados:
de sódio.
*Colorantes sulfurosos: tanto en pol
vo como en la forma líquida, prerre
ducida, y estabilizada. Aplicados con 4. CORANTES SULFUROSOS: NO MERCADO
reductores convencionales a base de
sulfuro de sodio alcalinos. BRASILEIRO
*Colorantes de cuba sulforizados: No mercado brasileiro são encontrados:
también en polvo o en la forma
líquida y prerreducida.Aplicados
* Corantes sulfurosos tanto em pó, como na forma líquida,
con reductores a base de sulfuros pré-reduzida e estabilizada. Aplicados com redutores
alcalinos o con sulfuro de sodio + convencionais à base de sulfetos alcalinos.
hidrosulfito de sodio/sosa cáustica.
* Corantes à cuba sulforizados, também em pó ou na forma
*Colorantes sulfurosos ecológicos:
una línea más reciente, contenien líquida e pré reduzida. Aplicados com redutores à base de
do cantidades mínimas de sulfuros sulfetos alcalinos ou com sulfeto de sódio + hidrosulfito
y reforzados de reductores biode de sódio/soda cáustica.
gradables a base de dextrosa. Por
eso son conocidos como coloran * Corantes sulfurosos ecológicos: uma linha mais recente,
tes ecológicos o simplemente eco. contendo quantidades mínimas de sulfetos acrescidas de re
Son comercializados en la forma dutores biodegradáveis à base de dextrose. Por isso são co
líquida reducida y aplicados con
reductor 100% biodegradable. nhecidos como corantes ecológicos ou simplesmente eco.
São comercializados na forma líquida, reduzida e aplica
Los colorantes eco presentan las dos com redutor 100% biodegradável.
siguientes ventajas cuando compa
rados con los tradicionales:
*Tener mínimo de sulfuro Os corantes eco apresentam as seguintes vantagens quando
*Menor contaminación de las aguas comparados com os tradicionais:
residuales. * Teores mínimos de sulfeto
*Ausencia de olor durante la tintura
y en las estaciones del tratamiento * Menor contaminação das águas residuais
de los efluentes. * Ausência de odor durante o tingimento e nas estações de
*Mayor facilidad de remoción del tratamento dos efluentes
reductor
*Bajo índice de ensuciamiento en
* Maior facilidade de remoção do redutor
los equipos * Baixo índice de sujidade nos equipamentos
*Mejor estabilidad a la variación de * Melhor estabilidade à variação de temperatura na estoca
temperatura en el agotamiento y
mayor tiempo de almacenamiento gem e maior tempo de armazenamento

5. PRODUCTOS QUÍMICOS 5. PRODUTOS QUÍMICOS EMPREGADOS NO


EMPLEADOS EN LA TINGIMENTO
TINTURA No banho de tingimento
En el baño de tintura
I. Humectante
I. Umectante
Se debe usar producto con alto
poder humectante en baño fuerte Deve-se usar um produto com alto poder umectante emba
mente alcalino y reductivo. nho fortemente alcalino e redutivo.
224 Tingimento Têxtil

II. Dispersante/Antiaglomerante/Sequestrante II. Dispersante/Antiaglomerante/


Secuestrante
O corante, embora solúvel, contem micelas e, além disso,
um produto dispersante e antiaglomerante, dispersará eventual El colorante, aunque sea soluble,
corante pré-oxidado no banho. O sequestrante se faz necessário contiene miscelas y además de esto,
un producto dispersante y antiaglo
porque sais metálicos ou alcalino-terrosos provocam precipita
merante, el cual dispersará eventual
ções no tingimento. colorante preoxidado en el baño. El
secuestrante se hace necesario por
III. Redutores que sales metálicas o alcalinotér
reos provocan precipitaciones en la
No passado, eram usados sulfeto de sódio e ou sulfidrato tintura.
de sódio em banho alcalinizado com carbonato de sódio. Hoje,
existem duas alternativas, mais interessantes, no mercado:
III. Reductores
Um redutor tradicional à base de mistura balanceada de sul
fetos alcalinos. O seu uso é indicado no tingimento por esgo En el pasado eran usados sulfuro
tamento com os corantes não ecológicos e nos processos semi de sodio o sulfhidrato de sodio en
baño alcalinizado con carbonato de
contínuos com corantes eco.
sodio. Hoy existen dos alternativas,
Um redutor à base de dextrose – ecológico. Aplicado em más interesantes, en el mercado:
meio fortemente alcalino (NaOH) e em temperatura acima de Un reductor tradicional a base
60ºC, nos processos por esgotamento com corantes ecológicos. de mezcla balanceada de sulfuros
alcalinos. O sea el uso es indicado
No banho de oxidação en la tintura de agotamiento con
los colorantes no ecológicos y en los
procesos semicontinuos con colo
I. Agentes oxidantes rante eco.
No passado eram recomendadas as alternativas: Un reductor a base de dextro
sa – ecólogico. Aplicado en medio
* Bicromato de sódio + ácido acético: alternativa desinte fuertemente alcalino (NaOH) y a
ressante devido ao risco de tendering pela presença de áci temperatura arriba de 60°C en los
do e sal metálico no substrato. Além disso, bicromato de procesos por agotamiento con colo
sódio é condenado ecológicamente (cromo hexavalente rantes ecológicos.
nos efluentes)
* Peróxido de hidrogênio: proporciona menor solidez aos En el baño de oxidación
tratamentos úmidos. Por isso, hoje, só é recomendado na
I. Agentes oxidantes
oxidação dos tingimentos para artigos desbotáveis
En el pasado eran recomendadas
las alternativas:
Atualmente, são encontrados no mercado dois produtos: *Bicromato de sodio + ácido acéti
* Um agente oxidante aplicável em meio ácido e, por esse co: alternativa desinteresante de
motivo, não é indicado para tingimentos com preto enxo bido al riesgo de tendering por la
fre (risco do tendering). Usado só para outras cores presencia de ácido y sal metálico
en el sustrato. Además de esto, el
* Um agente oxidante aplicável em meio alcalino e, por isso, bicromato de sodio es condenado
recomendado para os tingimentos com preto enxofre ecológicamente (cromo hexava
lente en los efluentes)
No amaciamento *Peróxido de hidrógeno: propor
ciona menor solidez a los trata
mientos húmedos. Por eso hoy
II. Amaciantes sólo es recomendado en la oxida
* Amaciantes catiônicos: totalmente condenados (tende ción de las tinturas para artículos
ring devido à acidez) no sólidos
TingimenTo de fibras celulósicas com coranTes sulforosos 225

Actualmente hay en el mercado * Amaciantes não iônicos: por não serem substantivos se
dos productos: riam mais indicados para processos contínuos
*Un agente oxidante usado en me
dio ácido y por eso no es indicado
para la tintura de negro sulfuroso: Foi recentemente desenvolvido um produto muito interes
usado sólo para otros colores sante por atender ao problema do tendering. Trata-se de um
*Un agente oxidante aplicable en agente protetor, tampão de pH e amaciante. Evita a degradação
medio alcalino y por eso recomen da fibra durante a armazenagem de tingimentos com pretos
dado para las tinturas con negro sulfurosos.
sulfuroso

6. PROCESSOS DE TINGIMENTO
En el suavizado
Os corantes sulfurosos podem ser aplicados em processos
II. Suavizantes
descontínuos (por esgotamento), semicontínuos e contínuos
*Suavizantes catiónicos: totalmente
(vide Tabela 1).
condenados (tendering debido a la
acidez)
*Suavizantes no iónicos: por no ser Tabela 1 Processos e máquinas no tingimento com corantes sulfurosos
sustantivos serían más indicados Tabla 1 Procesos y máquinas en la tintura con colorantes sulfurosos
para procesos continuos Processos
Procesos Máquinas
Máquinas
DescontínuosDescontinuos Barca/Armário
Fue recientemente desarrollado Jet-Flow
un producto muy interesante por Bobina cruzada
atender al problema de tendering. Jigger
Se trata de un agente protector, Máquina de lavanderia
tamponeado de pH y suavizante. SemicontínuosSemicontinuos Pad-Jig
Evita la degradación de la fibra du Pad-Batch
rante el almacenaje en el teñido con Desbotável
negros sulfuroso. ContínuosContinuos Pad-Steam
Pad-Dry/Pad-Steam
Máquina de índigo
6. PROCESOS DE TINTURA
Los colorantes sulfurosos pue
Lavagem
den ser aplicados en procesos des 95ºC 20’ 30’
por
continuos (por agotamiento) semi transbordo
continuos y continuos. Lavado por
20’ rebalse

30’
D
15’
60ºC 20’

Umectante/Humectante
40ºCA10’B 10’ C A Dispersante/Sequestrante
Dispersante/Secuestrante
Antiespumante/Antiespumante
B 8-10 g/L Antioxidante/8-10 g/L Antioxidante
8-10 g/L NaOH 50%/8-10 g/L NaOH 50%
C X% Corante/X% Colorante
D 20-40% Sal/20-40% Sal
Figura 5 Tingimento de algodão por esgotamento com corantes
sulfurosos ecológicos RB: 1/20
Tintura de algodón por agotamiento con colorantes sulfurosos
ecológicos. RB: 1/20
226 Tingimento Têxtil

6.1 Processo por esgotamento 6.1 Proceso por


6.1.1 Para corantes sulfurosos ecológicos agotamiento
* Processo de tingimento: vide Figura 5 6.1.1 Para colorantes Sulfurosos
ecológicos
* Oxidação: vide Figuras 6 e 7 *Proceso de tintura: vea Figura 5
*Oxidación: vea Figura 6 y 7

90ºC 20’
6.1.2 Para Colorantes no
ecológicos
*Proceso de tintura: conforme
20/30’
Figura 08
20/30’ *Oxidación: conforme Figuras 06y07

10’
40ºC

15’ 20’
E 25ºC

E 1-2
4%g/l
Agente
Na2CO3 - pH 10
oxidante

L Lavar água 70°C e fria


F 3-6% Amaciante L F

Figura 6 Oxidação para pretos


Oxidación para Negros

20’ 70ºC 20’

15’

40ºC 10’

15’ 20’
25ºC
E
E 2% Agente oxidante
L
F 1-2
Lavar
3-6%
g/lágua
Na2CO3
Amaciante
70°C
- pH
e fria
3,5
L F

Figura 7 Oxidação para Cores


Oxidación para Colores

6.1.2 Para corantes não ecológicos


* Processo de tingimento: conforme Figura 8
* Oxidação: conforme Figuras 6 e 7
TingimenTo de fibras celulósicas com coranTes sulforosos 227

6.2 Procesos continuos 20’ 30’


85ºC Lavagem
6.2.1 Proceso Foulard– por
vaporizado (vea Figura 9) transborde
I. Preparar el baño de impregna Lavado por
ción conteniendo rebalse

*X g/L humectante 30’


C
*Y g/L dispersante/Antiaglomeran
te
10’
*Z g/L antiespumante 40ºCA B 10’
*30-50 g/L antioxidante ( para los Umectante/Humectante
colorantes eco) A Dispersante/Sequestrante/Dispersante/Secuestrante
Antiespumante/Antiespumante
*25-40 g/L NaOH 50% (para los co
lorantes eco) 8-10 g/L Agente redutor
B X% Corante/X% Colorante
o
C 20-40% Sal/20-40% Sal
*20-30 g/L agente reductor (para
Figura 8 Tingimento de algodão por esgotamento com corantes
los colorantes no eco) sulfurosos tradicionais (não ecológicos) relação de banho: 1/20
*A g/L colorante Tintura de algodón por agotamiento con colorantes sulfurosos
tradicionales (no ecológicos) R.B 1/20

II. Foulard a temperatura ambien


te- para negros: 60°C 6.2 Processos contínuos
*Pick up: 70-80% 6.2.1 Processo fulardagem – vaporização (vide Figura 9)
I. Preparar o banho de inpregnação contendo:
III. Vaporizado: * x g/L umectante
*60s a 102-104°C con sello de agua * y g/L dispersante/Antiaglomerante
fría rebolsando
* z g/L antiespumante
IV. Lavado intermedio
* 30-50 g/L antioxidante A (para os corantes eco)
* 25-40 g/L NaOH 50% (para os corantes eco)
ou
* 20-30 g/L agente redutor (para os corantes não eco)
* x g/l corante

II. Fulardar à temperatura ambiente – para pretos: 60ºC


* Pick-Up: 70-80%

III. Vaporizar
* 60s a 102-104ºC com selo de água fria transbordante

IV. Lavagem intermediária


Caixa/Caja Preto/Negro Outras Cores/Otros Colores
1 50°C 40°C
2 60°C 50°C
3 70°C 60°C
4 70°C 60°C
228 Tingimento Têxtil

V. Oxidação V. Oxidación

Caixa Cor Reforço: 8


5 Temperatura
Temperatura Antioxidante
Produtos
Productos 7-10
g/L a12-16 g/L
15 l/min VI. Oxidación
Caja Color Refuerzo 8 a
15 l/min
VII. Secado: 120°C
Preto
Negro 90°C Na
(pH2CO
10)3 2-3 3-4 g/L
VIII. Suavizado: 30-60 g/L Suavi
Outras
cores
colores
Otros 70°C Redutor
Agente 4-6 7-10 g/L zante pick-up 80% secado 120°C

Acético
Ácido 3-4 12-15 g/L 6.2.2 Tintura desteñible
(lavados de efecto desgastado
en piezas)
VI. Oxidação I. Tintura
*Impregnar a frío – pick-up 70-80%
Caixa
Caja Temperatura
Temperatura Produtos
Productos g/L *X g/L humectante
*Y g/L dispersante/antiaglomerante
Detergente 2-3
6 80°C *Z g/L antiespumante
Na2CO3 1-2
*0-15 g/L agente reductor
7 60°C Água
Agua 2-3
*A g/L colorante
8 Fria Água
Agua 1-2
II. Secado: 120°C

VII. Secagem: 120ºC III. Oxidación


*Impregnar a frío – pick-up: 60%
VIII. Amaciamento: 30-60 g/L Amaciante – pick-up: 80% – *4-10 g/L peróxido 35%
*4 g/L ácido acético pH 4
Secagem: 120ºC
*20-40 g/L suavizante
6.2.2 Tingimento desbotável
I. Tingimento
* x g/L umectante
* y g/L dispersante/antiaglomerante
* z g/L antiespumante
* 0-15 g/L agente redutor
* X g/L corantes
* Impregnar a frio – pick-up: 70-80%

II. Secagem: 120ºC

III. Oxidação
* Impregnar a frio – pick-up
* 4-10 g/L peróxido de hidrogênio 35%
TingimenTo de fibras celulósicas com coranTes sulforosos 229

*4 g/L ácido acético (pH 4)


* 20-40 g/L amaciante

IV. Secado: 120°C IV. Secagem: 120ºC

Lavadeira contínua 8 caixas


Vaporizador Lavadora continua 8 cajas
Foulard Vaporizador
Foulard
Figura 9 Tingimento de algodão com corantes sulfurosos pelo
processo fulardagem – vaporização
Tintura de algodón con colorantes sulfurosos por el proceso foulard
– vaporizado

6.3 Cuidados especiales 6.3 Cuidados especiais – precauções e segurança


– Precauciones y Os corantes sulfurosos, por conterem sulfetos alcalinos, li
seguridad beram gás sulfídrico quando em contato com ácidos, razão pela
Los colorantes, por contener qual recomenda-se, na sua manipulação, evitar que isso ocorra.
sulfuros alcalinos, liberan gas sulfi
hídrico cuando hace contacto con Ainda devido aos sulfetos, deverá ser evitado contato desses
ácidos, razón por la cual, se reco corantes com os olhos ou com a pele.
mienda en la manipulación evitar
que esto ocurra. Además debido
a sulfuros, debería ser evitado el
contacto de estos colorantes con los
ojos y con la piel.
Tintura de fibras Tingimento de fibras
celulósicas con
colorantes a tina celulósicas com corantes
20
Las tinturas de fibras celulósicas Os tingimentos de fibras celulósicas com corantes à tina
con colorantes tina presentan ex apresentam excelente solidez à luz e aos tratamentos úmidos.
celente solidez a la luz y a los trata
Muitos deles resistem ao alvejamento com hipoclorito de sódio.
mientos húmedos. Muchos de ellos
resisten al blanqueo con hipoclorito
de sodio. 1. TEORIA DO TINGIMENTO
Os corantes à tina são insolúveis em água, porém, por redu
1. TEORÍA DE TINTURA ção em meio alcalino, convertem-se nos chamados leuco-deri
Los colorantes tina son insolu vados, que são hidrossolúveis e têm substantividade às fibras
bles en agua, aunque, por reducción celulósicas.
en medio alcalino, se convierten en Após o tingimento, é feita uma oxidação, quando o corante
los llamados leuco-derivados, que volta à sua fórmula original e insolubiliza-se no interior da fibra.
son hidrosolubles y tienen sustan
Posteriormente à oxidação, procede-se a um ensaboamen
tividad a las fibras celulósicas. Des
pués de la tintura se hace una oxi
to, quando se faz a remoção do corante superfícial e, com isso,
dación, cuando el colorante vuelve há melhora na solidez à fricção. Também, mediante o ensaboa
a su forma original y se insolubiliza mento, ocorre dentro da fibra um rearranjo molecular do co
en el interior de la fibra. Posterior rante, proporcionando ao substrato cor e solidez definitivas.
mente a la oxidación se procede Os corantes à tina classificam-se em três grandes grupos:
a un jabonado, cuando se hace la * Corantes antraquinônicos
remoción del colorante superficial
y con esto, hay mejora en la solidez * Corantes indigoides
al frote. También, mediante eljabo * Corantes derivados de carbazol
nado, ocurre dentro de la fibra un
reordenamiento molecular del co
lorante, proporcionando al sustrato * Corantes antraquinônicos (vide Figura 1)
colory solideces definitivas. São derivados de antraquinona e a sua redução para a for
Los colorantes tina se clasifican ma leuco é feita com hidrosulfito de sódio + soda cáustica.
en três grandes grupos:
*Colorantes antraquinónicos
*Colorantes indigoides
*Colorantes derivados de carbazol
O NHCO (Na(NaOH)2S2O4) O–NaNH–CO
• Colorantes antraquinónicos (vea
Figura 1)
Son derivados de la antraquinona
(O)
y la reducción para la forma leuco O O – Na
es hecha con hidrosulfito de sodio Corante
Coloranteoriginal
original Leuco derivado
Leuco drivado
+ sosa cáustica.
Figura 1 Corante à tina antraquinônico – redução e oxidação
Colorante tina antraquinónico – reducción y oxidación
232 Tingimento Têxtil

Corantes indigoides (vide Figura 2). São o índigo e variantes Colorantes indigoides (ver figura
de sua estrutura química como, por exemplo, o tioíndigo, em que 2) Es el índigo y variedades de su es
os grupos N – H do índigo são substituidos por S. (Figura 3). tructura química, como por ejemplo
el tioíndigo, en el cual los grupos N
– H del índigo son sustituidos por S
(Figura 3)
O Colorantes derivados de carba
zol. Constituyen una clase inter
C S
mediaria entre los colorantes tina
y sulfurosos. Vea en el Capítulo 19
C C
– Colorantes a Cuba Sulforizados.
S C
O 2. PRÁCTICA DE TINTURA
Figura 2 Tioíndigo 2.1 Etapas de tintura
Tioindigo La tintura de los colorantes tina
es procesada en 4 etapas:
*Reducción del colorante
Corantes derivados do carbazol. Constituem uma classe in
termediária entre os corantes à tina e sulfurosos. Vide no Capí *Tintura propiamente dicha
tulo 19 – Corantes à Cuba Sulforizados. Vide Figura 3. *Lavado y oxidación
*Jabonado

N I. Reducción de colorante
Depende del colorante, este po
drá ser reducido previamente en
S O tina madre o en el propio baño. Se
N
usa en la reducción hidrosulfito de
H sodio y sosa cáustica.

Carbazol
Carbazol
Figura 3 Corante àtina derivado do carbazol
Colorante tina derivado del carbazol

2. PRÁTICA DO TINGIMENTO
2.1 Etapas do tingimento
Otingimento dos corantes à tina é processado em quatro etapas:
* Redução do corante
* Tingimento propriamente dito
* Lavagem e oxidação
* Ensaboamento

I. Redução do corante
Dependendo do corante, este poderá ser reduzido previa
mente em tina-mãe ou no próprio banho. Usa-se, na redução,
hidrosulfito de sódio e soda cáustica.
TingimenTo de fibras celulósicas com coranTes 233

La sosa cáustica es consumida, A soda cáustica é consumida de três maneiras durante o


durante la tintura de tres maneras: tingimento:
*Para transformar el colorante en * Para transformar o corante em sua forma leuco-derivada
su forma leuco-derivada
*Uniendose a la celulosa y produ
*Unindo-se à celulose e produzindo um índice baixo de
ciendo un indice bajo de álcali alcalicelulose
celulosa * Na decomposição do hidrosulfito de sódio, termicamente
*En la descomposición del hidrosul ou por oxidação, conforme as reações1:
fito de sodio, térmicamente o por
oxidación, conforme las reacciones
Termicamente:
Térmicamente:
En esta fase el colorante pasa Na2S2O2 + H2O 2NaOH + (O) Na2SO3 + 2H2O
para forma leuco, conforme la reac
ción abajo
La regla general que se considera Oxidação:
Oxidación:
es que 1 Kg de hidrosulfito de sodio
necesita para su decomposición 1 Na2S2O4 + 2NaOH + (O) Na2SO3 + H2O
litro de sosa cáustica 38°Bé. La ve
locidad de decomposición del Hi
Nessa fase o corante passa para forma leuco, conforme rea
drosulfito es función de la máquina,
sustrato, temperatura y de la mayor
ção abaixo:
o menor ventilación de aire junto a
la tintura. O ONa
La cantidad de sosa cáustica de
pende de la estructura química del
colorante. C + 2NaOH + 2(H) C + 2H2O

II. Tintura
O ONa
El colorante Tina en su for
ma leuco tiñe las fibras celulósicas Corante original Leuco Derivado
Colorante original Leuco drivado
como los colorantes directos, por
adsorciones por las zonas amorfas,
difusión y enseguida, estableciendo Como regra geral, considera-se que 1 Kg de hidrosulfito de
enlaces por puentes de hidrógeno
sódio necessita, para sua decomposição, de 1 litro de soda cáus
con la celulosa.
tica 38º Bé.
A velocidade de decomposição do hidrosulfito é função da
máquina, substrato, temperatura e da maior ou menor ventila
ção de ar junto ao tingimento.
A quantidade de soda cáustica depende da estrutura quími
ca do corante.

II. Tingimento
O corante à tina em sua forma leuco tinge as fibras celulósi
cas como os corantes diretos, por adsorção pelas zonas amorfas,

1 L. Ferragina. A. C. Reis. A aplicação dos corantes à tina no tingimento por


esgotamento e em processos contínuos.
234 Tingimento Têxtil

difusão e, em seguida, estabelecendo ligações por pontes de H El proceso de tintura puede ser
com a celulose. O processo de tingimento pode ser dividido da dividido de la siguiente forma:
seguinte forma: *Hinchamiento de la fibra con la
penetración del agua en las zonas
* Inchamento da fibra com a penetração da água nas zonas amorfas
amorfas *Adsorción de las moléculas indivi
* Adsorção das moléculas individuais e agregadas na superfí duales y agregadas en la superficie
de la fibra
cie da fibra
*Difusión de las moléculas en el in
* Difusão das moléculas no interior da fibra terior de la fibra
* Fixação das moléculas do corante na fibra por pontes de H *Fijación de las moléculas del co
lorante en la fibra por puentes de
hidrógeno
Corante e fibra têm cargas iguais que se repelem. Para
que ocorra a adsorção, é necessário vencer essas forças que se El colorante y la fibra tienen
opõem, o que é facilitado pela adição de um eletrólito (NaCl cargas iguales que se repelen. Para
ou Na2SO4). que ocurra la adsorción, se hace
necesario vencer estas fuerzas que
se oponen, lo que es facilitada por
III. Oxidação la adición de un electrólito (NaCl o
Na2SO4).
Nesta etapa, o corante volta à sua fórmula química original
de pigmento insolúvel em água. Isso ocorre com o corante no
III.Oxidación:
interior da fibra e, por essa razão, explica-se a sua grande soli
En esta fase el colorante vuelve a
dez aos tratamentos úmidos. su fórmula química original de pig
A oxidação se dá por meio do ar atmosférico ou com um mento insoluble en agua. Esto ocu
oxidante como peróxido de hidrogênio, perborato de sódio, rre con el colorante en el interior de
la fibra y por esta razón se explica su
bicromato de potássio, clorito de sódio + ácido acético, hipo muy buena solidez a los tratamien
clorito de sódio (este último para certas marcas de preto) etc. A tos húmedos.
reação de oxidação do corante se dá como abaixo: La oxidación se da por medio
del aire atmosférico o con un oxi
dante como peróxido de hidróge
no, perborato de sodio, bicromato
ONa O de potasio, clorito de sodio + ácido
acético, hipoclorito de sodio (este
último para ciertas marcas de ne
C + H2O + (O) C + 2NaOH gro) etc. La reacción de oxidación
se da como abajo:

ONa O
VI. Jabonado
Esta operación es procesada a
ebullición en presencia de detergen
IV. Ensaboamento te y carbonato de sodio.
Esta operação é processada à fervura em presença de de Durante esta etapa el colorante
tergente e carbonato de sódio. Durante essa etapa, o corante superficial es removido y el colo
rante en el interior de la fibra sufre
superficial é removido e o corante no interior da fibra sofre um un reordenamiento. Después del
rearranjo. Após o ensaboamento, o tingimento atinge a tonali jabonado la tintura vuelve al color
dade final. definitivo.
TingimenTo de fibras celulósicas com coranTes 235

2.2 Clasificación de los 2.2 Classificação dos corantes à tina conforme o


colorantes tina conforme el comportamento tintorial
comportamiento tintorial Os corantes à tina classificam-se, conforme o seu comporta
Los colorantes tina se clasifican mento tintorial, em quatro grupos:
conforme su comportamiento tin
torial, en cuatro grupos: * H: Corantes que tingem a quente – estes corantes necessi
*H: colorantes que se tiñen en ca tam maiores quantidades de soda cáustica. Temperatura
liente – estos colorantes necesitan do tingimento por esgotamento: 60ºC. Devido à sua gran
mayores cantidades de sosa cáusti de substantividade, não se deve adicionar sal no banho de
ca. Temperatura de la tintura por tingimento e, especialmente em cores claras a médias, se
agotamiento: 60°C. Debido a su faz necessário o emprego de um retardante.
gran sustantividad no se debe adi
cionar sal en el baño de tintura y
* W: Corantes que tingem a morno – precisam menos álca
especialmente en colores claros a li; porém, devido à baixa substantividade, há necessidade
medios, se hace necesario el em de adição de eletrólito no banho por esgotamento. Tem
pleo de un retardante. peratura de tingimento: 40-50ºC.
*W: Colorantes que tiñen en tibio * K: Corantes que tingem a frio – diferenciam-se do grupo
– precisan menos álcali, aunque, W somente pela temperatura mais baixa de tingimento,
debido a su baja sustantividad hay isto é, 25-30ºC.
necesidad de adición del electró
lito en el baño por agotamiento. *J: Ao contrário dos três grupos anteriores, esses corantes
Temperatura de teñido 40-50oC necessitam de diminutas quantidades de soda cáustica.
*K: Colorantes que tiñena frío – di
ferenciam del grupo W solamente 2.3 Processos de tingimento
por la temperatura más baja de
tintura: 25-30°C. Os tingimentos podem ser feitos por processos:
*J: Al contrario de los tres grupos * Por esgotamento
anteriores, estos colorantes nece * Pad-Jig
sitan diminutas cantidades de sosa
cáustica.
* Pad-Steam

2.3.1 Processos de tingimento por esgotamento


2.3 Procesos de tintura
Se tiñen por procesos: Podem ser aplicados diferentes métodos de tingimento, o
*Por agotamiento mais usual é o da Figura 4. Há outros processos por pigmen
*Pad-Jig tação a frio, a quente ou isotérmico à temperatura constante.
*Pad-Steam As quantidades de igualizante, eletrólito, soda cáustica e hi
drosulfito variam em função da classe de corante, da porcen
tagem aplicada, da relação de banho. Para aplicar as quantida
2.3.1 Procesos de tintura por
agotamiento des corretas, faz-se necessária uma consulta aos catálogos dos
Se aplican a diferentes métodos fornecedores.
de tintura, el más usual es el de la Fi Até o final do tingimento, deve-se cuidar para que o corante
gura 4. Hay otros procesos por pig permaneça completamente reduzido, ou seja, que o banho não
mentacion en frío, en caliente, iso perca o seu poder redutor. Devido à instabilidade do sistema, é
térmico a temperatura constante.
necessário repor periodicamente a soda e hidrosulfito de sódio.
Las cantidades de igualador,
electrólito, sosa cáustica y hidrosul
Isso exige um controle permanente do banho com papéis indi
fito varían en función de la clase de cadores. A alcalinidade é controlada com fenolftaleína e o hidros
colorante, del porcentaje aplicado, sulfito com papel indicador amarelo. Uma forma mais sofisticada
de la relación del baño. seria o controle do potencial redox com eletrodos de platina.
236 Tingimento Têxtil

TºC 15’ 15’ 20’ Para aplicar las cantidades co


rrectas se hace necesario una consul
ta a los catálogos de los proveedores.
Hasta el final de la tintura debe
20ºCA C C C
cuidarse de que el colorante per
manezca completamente reducido,
o sea que el baño no pierda su po
Igualizante/Igualador der reductor. Debido a la inestabi
lidad del sistema se hace necesario
B A Soda cáustica/Sosa cáustica chequear periódicamente la sosa
Hidrosulfito de sódio/Hidrosulfito de sodio cáustica y el hidrosulfito de sodio.
Corante/Colorante Esto exige un control permanente
B Substrato/Sustrato del baño con papeles indicadores.
C 1/3 Eletrólito/1/3 Electrólito La alcalinidad es controlada con
Figura 4 Tingimento de fibras celulósicas por esgotamento com fenolftaleina y el hidrosulfito con
corantes à tina papel indicador amarillo. Una for
Tintura de fibras celulósicas por agotamiento con colorantes tina ma sofisticada sería el control del
potencial redox con eléctrodos de
platina.
Os corantes dos grupos H, We K podem ser reduzidos pre
Los colorantes de los grupos
viamente em recipiente denominado tina-mãe ou diretamente H,W, y K pueden ser reducidos pre
no banho de tingimento. Os corantes que só devem ser reduzi viamente en recipiente denomina
dos natina-mãe são assinalados nos catálogos de tingimento. do tina madre o directamente en el
Após o tingimento, é feita a lavagem, oxidação e ensaboa baño de tintura. Los colorantes que
mento com um tenso ativo. sólo deben ser reducidos en la tina
madre son señalados en los catalo
2.3.2 Tingimento por processo pad-jig gos de tintura.
Etapas: Después de la tintura es efectua
a) Fulardar a dispersão do corante ultra disperso –pick-up: do un lavado, oxidación y jabonado
con un tensoactivo.
65/70%
b) Levar para ojigger, onde se processa a redução– dar quatro
a oito passagens 2.3.2 Tintura por proceso
c) Oxidação e ensaboamento no jigger pad-jig
Etapas:
2.3.3 Tingimento pelo processo pad-steam a) foulardar la dispersión del co
lorante ultra disperso – pick-up
Etapas: 65/70%
a) Fulardar dispersão do corante + antimigrante – pick-up b)llevar para el jigger, donde se
65/70% procesa a reducción – dar cuatro
b) Secar (secagem intermediária) em hot-flue a ocho pasadas
c) Fulardar no foulard de produtos químicos, a 20-25ºC, c) Oxidación y jabonado en el jigger
* Pick-Up 80/110% :
* NaOH 2.3.3 Tintura por el proceso
* Na2S2O4 pad-steam
Etapas:
* NaCl ou sulfato de sódio
a) Foulardar del dispersión de co
d) Vaporizar 15-45 s a 102-105ºC
lorante + antiemigrante pick-up
e) Lavar, oxidar e ensaboar na lavadeira contínua 65-70%
b)Secar (secado intermedia) en hot
O esquemado processo pad-steam está ilustrado no Capítulo 18. flue
TingimenTo de fibras celulósicas com coranTes 237

c) Foulardar en el foulard de pro 2.3.4 Tingimento de fios de algodão com Índigo


ductos químicos a 20-25°C
O índigo, devido à sua baixa substantividade, não é emprega
* pick-up 80/110% do em processos por esgotamento. A sua grande aplicação é no
* NaOH tingimento contínuo de fios de urdume destinados à tecelagem
* hidrosulfito de sodio de brins para jeans. São usadas máquinas especialmente fabri
* sulfato de sodio o sal común cadas para esse fim, cujo esquema está ilustrado na Figura 5. O
d)Vaporizar 15-45 seg a 102-105°C corante é pré-reduzido em tina-mãe com NaOH + hidrosulfito
e) Lavar, oxidar y jabonar en lava de sódio, junto com um dispersante (potencial redox 950 mV).
dora continua.

El esquema del proceso pad


steam está ilustrado en el Capítulo 1 2 3 4 5 6
18.

2.3.4 Tintura de hilos de


7 8 9 10 11 12
algodón con índigo
El índigo, debido a su baja sus 1 Umectante não Espumante
tantividad, no es empleado en Humectante sin Espuma
procesos por agotamiento. La apli Água
2
cación principal es en la tintura Agua
continua de hilos de urdimbre des 3 X g/L Hidrosulfito de sódio
tinados a la tejeduría de jeans. 4 X g/L hidrosulfito de sodio
5 Y g/L Soda cáustica 50°Bé (pH 12-12,5/720-750 mV)
Son usados máquinas especial Yg/Lsosa cáustica 50°Bé (pH 12-12,5/720-750 mV)
mente fabricadas para este fin cuyo 6
Z g/L Azul índigo
esquema esta ilustrado en la Figura 7 Z g/l Azul índigo
5. El colorante es prerreducido en W g/L Umectante
8
W g/L Humectante
tina madre con NaOH + hidrosulfi
to de sodio, junto con un dispersan 9 Água
te (potencial redox 950mV). 10 Agua

Engomagem
11
Engomado
3. DEFECTOS EN LAS 12 Secagem
Secado
TINTURAS CON
Figura 5 Tingimento de fios de urdume de algodão com corante índigo
COLORANTES TINA Tintura de hilos de urdime de algodón con colorante índigo
I. Manchas oscuras
Causas probables:
*Oxidación parcial de los baños de 3. DEFEITOS NOS TINGIMENTOS COM CORANTES À
tintura- insuficiente cantidad de TINA – CAUSAS PROVÁVEIS
sosa cáustica y del hidrosulfito de I. Manchas escuras
sodio Causas prováveis:
*Refuerzo de los baños de tintura * Oxidação parcial dos banhos de tingimento – insuficiente
en la adición de sosa conc. haber quantidade de soda cáustica e ou hidrosulfito de sódio
contacto directo con el sustrato
(efecto de caustificación) * Reforço dos banhos de tingimento – na adição de soda
cáustica conc. haver contacto direto com o substrato
*Diferencias de tensión en el jigger
orillas oscuras debido altejido des
(efeito de caustificação)
viado en el enrollamiento. Espe * Diferenças de tensão no jigger – ourelas escuras pelo teci
cialmente en jigger sobre cargado do desviar no enrolamento. Especialmente em jigger so
o con baños muy cortos brecarregado ou com banhos muito curtos
238 Tingimento Têxtil

II. Manchas claras II. Manchas claras


Causas prováveis: Causas probables:
* Tratamento prévio irregular – desengomagem ou purga *Tratamiento previo irregular –
desengomado o purga insuficien
insuficiente – mercerização irregular
te- mercerización irregular.
* Manchas de bolor *Manchas de moho.
* Danificação da celulose por contato com ácidos inorgâni *Damnificación de celulosa por
cos e ressecamento parcial contacto con ácidos inorgánicos y
* Formação de oxicelulose no cozimento ou alvejamento resecamiento parcial.
em autoclaves *Formación de oxicelulosa en el co
cimiento o blanqueo en autoclave.
*Algodão morto
*Algodón muerto.
* Sensibilidade de certos corantes à luz solar (ourelas claras)
*Sensibilidad de ciertos colorantes a
* Formação de tina ácida – quando se faz o reforço de hi la luz solar (orillas claras)
drosulfito em banhos contendo pouca alcalinidade, moti *Formación de tina ácida – cuando
vando acidez pelo excesso de hidrosulfito. Em jigger, for se hace el refuerzo de hidrosulfito
mam-se ourelas mais claras en baños conteniendo poca alca
linidad, motivando acidez por el
exceso de hidrosulfito. En jigger se
III. Tingimentos riscados forman orillas más claras.
Causas prováveis:
* Misturas de fios de diferentes procedências III.Tintura rayada
* Viscose com diferentes graus de maturação Causas probables:
* Diferenças de tensão no urdume ou na trama *Mezclas de hilos de diferentes pro
cedencias
* Emprego de fios com títulos ou torções diferentes
*Viscosa con diferentes grado de
maturación
IV. Má solidez à fricção *Diferencias de tensión en la ur
Causas prováveis: dimbre o en la trama
* Oxidação parcial do corante na tina-mãe em banho curto *Empleo de hilos con títulos o tor
ciones diferentes
demais ou devido ao prolongado repouso antes de usá-lo
no tingimento
IV. Mala solidez al frote
* Precipitação do corante no banho no final do tingimento
por insuficiência de redutor Causas probables:
*Oxidación parcial del colorante
* Ensaboamento imperfeito
en la tina madre en baño corto o
* Tingimento em água dura debido al prolongado reposo antes
de usarla en la tintura
*Precipitaciones del colorante en el
baño final de la tintura por insufi
ciencia de reductor
*Jabonado imperfecto
*Tintura en agua dura
Corantes
Colorantes
indigosol indigosol
21
1. INTRODUCCIÓN 1. INTRODUÇÃO
Debido a la alta sustantividad
de los colorantes tina y el hincha
Devido à alta substantividade dos corantes à tina e ao intu
miento de las fibras celulósicas por mescimento das fibras celulósicas pela soda cáustica, são, fre
la sosa cáustica, son frecuentemen quentemente, encontradas grandes dificuldades no tingimento
te, encontradas grandes dificultades com esses corantes, em cores claras em tecidos finos ou bem
en la tintura con estos colorantes en
fechados. Nesses casos, os tingimentos não têm boa penetração.
colores claros entejidos finos o bien
cerrados. En estos casos, las tinturas O desenvolvimento dos corantes indigosol veio resolver bem
no tienen buena penetración. El de
esses problemas.
sarrollo de los colorantes indigosol
viene a resolver estos problemas. Os corantes indigosol são empregados principalmente em
Los colorantes indigosolson em artigos de algodão, linho e viscose e, especialmente, em tecidos
pleados principalmente en artículos para camisaria. São, também, usados no tingimento de artigos
de algodón, lino y viscosa, especial de poliéster/algodão. Devido à sua baixa substantividade, são
mente, en tejidos para camisería.
aplicados, especialmente, para cores claras a médias e principal
Son, también, usados en la tintura
de artículos de poliéster/algodón. mente em banho curto (jigger).
Debido a su baja sustantividad, son
aplicados, especialmente, para colo
res claros a medios y principalmen 2. TEORIA DO TINGIMENTO
te en baño corto (jigger). Os corantes indigosol são sais sódicos de ésteres sulfônicos
de leuco derivados de corantes à tina. O primeiro corante indi
2. TEORÍA DE LATINTURA gosol foi o azul indigosol O (C.I. solubilized vat blue 1), desen
Los colorantes indigosol son sa volvido em 1922 a partir do índigo (Figura 1).
les sódicas de ésteres sulfónicos de
leuco derivados de colorante tina.
El primer colorante Indigosol fue O SO3Na O
H
el azul indigosol O (C.I. solubilized
vat blue 1) desarrollado en 1922 a C N
partir del indigo (Figura 1).
CC
En el ejemplo de la figura 1 po
demos observar que el azul indigo N C
sol O tiene la fórmula química del
índigo en la forma reducida y el H SO3Na
grupo enólico está esterificado por Figura 1 Azul Indigosol O (C.I. solubilized vat blue 1)
un grupo –SO3Na. Azul Indigosol O (C.I. solubilized vat blue 1)

No exemplo da Figura 1, podemos observar que o azul indi


gosol O tem a fórmula química do índigo na forma reduzida e o
grupo enólico está esterificado por um grupo – SO3Na.
240 Tingimento Têxtil

Os corantes indigosóis são aplicados em banhos contendo Los colorantes indigosoles son
eletrólitos e, em seguida, sofrem uma oxidação e, finalmente, o aplicados en baños conteniendo
electrólitos y enseguida sufren una
tingimento é lavado, neutralizado e ensaboado. O mecanismo
oxidación y finalmente la tintura es
químico é igual ao dos corantes à tina. lavada, neutralizada y jabonada. El
mecanismo químico es igual al de
los colorantes tinas.
3. PRÁTICA DO TINGIMENTO
3.1 Etapas do tingimento
Tingimento 3. PRÁCTICA DE LA
TINTURA
O tingimento se processa em banho ligeiramente alcalino,
adicionando-se sulfato de sódio para aumentar a substantivi 3.1 Etapas de la tintura
Tintura
dade dos corantes indigosóis.
La tintura se procesa en baño li
geramente alcalino. adicionándose
Desenvolvimento sulfato de sodio para aumentar la
sustantividad de los colorantes in
Trata-se da fase de oxidação e é processada em presença de: digosoles.
* nitrito de sódio + ácido sulfúrico Desarrollo
Se trata de la fase de oxidación y
que se realiza en presencia de:
Tratamento posterior
*nitrito de sodio + ácido sulfúrico
Após o tingimento, o tecido deve sofrer uma profunda lava Tratamiento posterior
gem e neutralização para, em seguida, ser ensaboado à fervura,
Después de la tintura, se debeso
quando adquire, como com os corantes à tina, a tonalidade de meter el tejido a un profundo lava
finitiva e a máxima solidez. do y neutralización para, enseguida,
ser jabonado a ebulición, cuando,
adquiere, como con los coloran
3.2 Tingimento em jigger tes tina, la tonalidad definitiva y la
Conforme o corante, há a possibilidade de se empregar um máxima solidez.
dos dois processos:
* Processo com desenvolvimento a quente 3.2 Tintura en jigger
* Processo com desenvolvimento a frio Conforme el colorante hay la
posibilidad de emplear uno de los
dos procesos:
3.2.1 Processo com desenvolvimento a quente *Proceso con desarrollo en caliente
I. Impregnação *Proceso con desarrollo en frío
Preparar o banho, o mais curto possível, a 60ºC, contendo:
* 1,0 g/L carbonato de sódio 3.2.1 Proceso con desarrollo en
* 50% do corante pré-dissolvido (receita do corante em g/L) caliente
I. Impregnación
Preparar el baño lo más corto
Após a 1ª volta: acrescentar o resto da solução de corante. posible, a 60°C, conteniendo:
Depois da 2ª volta, acrescentar, em duas voltas: *1.0 g/L carbonato de sodio
* 10 a 30 g/L sulfato de sódio calc. *50% del colorante pre disuelto (re
ceta del colorante en g/L)
* 5 a 12 g/L nitrito de sódio (quantidade depende do coran Después de 1º vuelta: adicionar
te e da quantidade usada) el resto de la solución de colorante.
Después de 2º vuelta, adicionar
Dar mais duas voltas. en dos vueltas:
CoranTes indigosol 241

*10 a 30 g/L sulfato de sodio II. Desenvolvimento


*5 a 12 g/L nitrito de sodio (canti
Desenvolver, no mesmo jigger, sem enxaguagem e em ba
dad que depende del colorante y
de la cantidad usada) nho novo, a 65/70ºC, contendo:
Dar dos vueltas más. * 20-35 mL/LH2SO4 66ºBé
II. Desarrollo
Desarrollar, en el mismo jigger, Apósuma volta, transporta-se o rolo diretamente para um
sin enjuague y en baño nuevo, a
65/70°C, conteniendo: 2º jigger, expondo-se rapidamente ao ar. No 2º Jigger, o tecido é
*20-35 mL/L H2SO4 66°Bé diretamente enxaguado em água, enquanto está sendo enrolado.
Después de una vuelta, se trans Se só dispomos de um jigger, são dadas duas passagens a
porta el rollo directamente para un 70ºC, com, no máximo,20 mL/L de H2SO4 66ºBé.
2° jigger, exponiendose rápidamen
te al aire. En el 2º Jigger el tejido es Em seguida, enxaguar e neutralizar com:
directamente enjuagado en agua, * 2-5 g/L carbonato de sódio
en cuanto esta siendo enrollado. Si
sólo se dispone un Jigger, son dadas
dos pasadas a 70°C, con en el máxi III. Ensaboamento
mo 20 ml de H2SO4 66°Bé
Enseguida, enjuagar y neutrali
* Em duas a quatro voltas em banho a fervura contendo:
zar con: * 1-2 mL/L detergente
*2-5 g/L carbonato de sodio * Finalmente, enxaguar bem o tecido
III. Jabonado
*En 2 a 4 vueltas en baño a ebulli
ción conteniendo:
3.2.2 Processo com desenvolvimento a frio
*1-2 mL/L detergente Aplicável, somente, para certos corantes que são facilmente
*Finalmente, enjuagar bien el tejido. oxidáveis.
Esse processo difere do anterior nos seguintes pontos:
3.2.2 Proceso con desarrollo en I O banho de impregnação não contém nitrito de sódio.
frío
Aplicable, solamente, para cier II O desenvolvimento é feito a 20/25°C embanho, contendo:
tos colorantes que son fácilmente * 1 g/L nitrito de sódio
oxidables. Este proceso difiere del
anterior en los siguientes puntos: * 20 mL/L H2SO4 66°Bé
I El baño de impregnación no III O desenvolvimento éprolongado, no mínimo, por 15 min
contiene nitrito de sodio.
ou mais duas voltas.
II El desarrollo es hecho a 20/25°C
en baño conteniendo:
• 1 g/L nitrito de sodio As demais operações são iguais às do processo de desenvol
• 20 mL/L H2SO4 66ºBé vimento a quente.
III El desarrollo es prolongado, por Observação: é possível processartingimentos com corantes
15 min o 2 vueltas más.
indigosol, embarcas de molinete, em processos especiais muito
delicados e pouco usados. Para tanto, recomendamos consultar
Las demás operaciones son igua
les a las del proceso de desarrollo en literatura especializada.
caliente.
Observación: es posible procesar
tintura con colorantes indigosol en
barcas de molinete en procesos es
peciales muy delicados y poco usa
dos. Para eso se recomienda consul
tar literatura especializada.
Tingimento de fibras
Tintura de fibras
celulósicas con
celulósicas com
colorantes azóicos corantes azoicos
22
1. INTRODUCCIÓN 1. INTRODUÇÃO
Thomaz y Robert Holliday, en Thomaz e Robert Holliday, na década de 1880, conceberam
la década de 1880, dieron la idea de
sintetizar colorantes insolubles den a ideia de sintetizar corantes insolúveis dentro da própria fibra.
tro de la propia fibra y fueron de Foram, então, desenvolvidos os primeiros corantes azoicos.
sarrollados los primeros colorantes
Os corantes azoicos não são encontrados, como os das de
azóicos.
mais classes, na forma de produtos acabados, mas na de seus
Los colorantes azóicos no son
componentes, a partir dos quais o corante é produzido na fibra.
encontrados, como las demás clases,
en la forma de productos acabados, Devido a isso, as técnicas de aplicação também diferem das
y sí, en la forma de sus componen empregadas em todos os outros processos de tingimento. Esses
tes, a partir de los cuales el colorante corantes são muito sólidos aos tratamentos úmidos por serem,
es producido en la fibra. Debido a após o tingimento, insolúveis em água. Quando a aplicação não
esto, las técnicas de aplicación, tam
bién, difieren de las empleadas en é feita corretamente, a solidez à fricção é muito ruim.
todos los otros procesos de tintura. Os corantes azoicos são também conhecidos como corantes
Estos colorantes son muy sólidos a naftol ou corantes ao gelo.
los tratamientos húmedos por ser
insolubles después de la tintura.
Cuando la aplicación no es efectua 2. TEORIA DO TINGIMENTO
da correctamente la solidez al frote
O tingimento é processado em três etapas:
no es buena.
Los colorantes azóicos son, tam * Impregnação de um sal sódico do naftol (fundo naftolado)
bién, conocidos como colorantes * Desenvolvimento do fundo naftolado com uma amina
naftol o colorantes al hielo. diazotada
* Ensaboamento posterior para remoção do pigmento
2. TEORÍA DE LATINTURA superfícial
La tintura es procesada en três
etapas:
Os naftóis são insolúveis em água e, para sua aplicação, é
*Impregnación de un sal sódica del
Naftol (fondo naftolado) necessária a conversão, mediante soda cáustica, em sais sódicos
solúveis.
*Desarrollo del fondo naftolado
con una amina diazotada As aminas, conhecidas pela denominação de bases, devem
*Jabonamiento posterior para re ser diazotadas, antes de aplicadas no desenvolvimento, com
moción del pigmento superficial nitrito de sódio e ácido clorídrico. Devido à instabilidade das
bases diazotadas em temperaturas acima de 10ºC, a diazotação
Los naftoles son insolubles en e o desenvolvimento posterior devem ser processados à tem
aguay para su aplicación se hace ne peratura de 5 a 10ºC, o que se consegue pelo emprego de gelo
cesario la conversión, mediante sosa no banho de desenvolvimento. Por esse motivo, esses corantes
cáustica, en sales sódicas solubles. são também conhecidos como corantes ao gelo. A Figura 1 mos
tra a reação de diazotação de uma base, a p-nitroanilina. Na
244 Tingimento Têxtil

Figura 2 está ilustrada a reação dentro da fibra entre ß naftol e Las aminas, conocidas por la
p-nitroanilina diazotada. denominación de bases, deben ser
diazotadas, antes de ser aplicadas
Os fundos naftolados dos primeiros corantes azoicos eram en el desarrollo, con nitrito de so
produzidos com ß naftol. Hoje, são muito empregados os cha dio y ácido clorhídrico. Debido a la
mados naftol AS, cuja fórmula geral e alguns exemplos estão inestabilidad de las bases diazotadas
ilustrados na Figura 3. en temperaturas arriba de 10°C, la
diazotación y desarrollo posterior
Atualmente existem inúmeros compostos naftólicos que
deben ser procesados a temperatu
reagem com inúmeras bases diazotadas produzindo grande ra de 5 a 10°C, el que se con sigue
quantidade de pigmentos azoicos nas fibras celulósicas. Esses por el empleo de hielo en el baño
corantes usualmente complementam, com cores amarelo, la de desarrollo. Por este motivo estos
ranja e vermelho, a gama dos corantes à tina. Há, também, to colorantes son conocidos como colo
nalidades azul, castanha e preta de grande brilho. No mercado rantes de hielo. La Figura 1 muestra la
são produzidas, também, bases já diazotadas e estabilizadas. reacción de diazotacion de una base,
la p-nitroanilina. En La Figura 2 está
ilustrada la reacción dentro de la fi
NH2 N N CI bra entre ß naftol y p-nitroanilina.
Los fondos naftolados de los pri
+ NaNO2 + 2HCI + NaCI + 2H2O meros colorantes azóicos eran produ
cidos con ß naftol. Hoy son muy em
pleados los llamados naftol AS cuyo
NO2 NO2 fórmula general y algunos ejemplos
p-nitroanilina p-nitroanilina diazotada están ilustrados en la Figura 3.
Figura 1 Diazotação da p-nitroanilina Actualmente existen innumera
Diazotación de la p-nitroanilina bles compuestos naftólicos que
reaccionan con innumerables bases
diazotadas produciendo gran can
tidad de pigmentos azóicos en las
fibras celulósicas. Estos colorantes
usualmente se complementan, con
NaN N N N CI colores amarillo, naranja, y rojo, la
gama de los colorantes de tina. Hay,
O NO2 tonalidades azul, castaño y negro de
gran brillo. En el mercado son pro
ducidos, también, bases ya diazota
das y estabilizadas.

ß Naftolato de sódio OH NO2


P-nitroanilinadiazotada

NaCI

Corante azoico
Colorante azoico

Figura 2 Formação de corante azoico na fibra celulósica


Formulación de colorante azoico en la fibra celulósica
TingimenTo de fibras celulósicas com coranTes azoicos 245

3. PRÁCTICA DE TINTURA OH
3.1 Impregnación del naftol OH
C O C O
3.1.1 Disolución del naftol
Hay dos métodos de disolución, NH . R NH
en caliente y en frío.
Metodo de disolución en calien Fórmula geral Naftol AS
te – el naftol es mezclado con un R: radical aril
humectante y una solución de sosa
cáustica concentrada. Durante la OH
mezcla se forma el naftol de sodio, CH2O
CO
soluble y reconocible por el color.
Después de un breve reposo, se NH
adiciona agua a 85°C, bajo agitación
constante. Se obtiene, así, una solu CI
ción clara, que, enseguida, es dilui Naftol AS – CA
da con agua fría. Figura 3 Naftol AS – fórmula geral e exemplos
En el método de disolución fría Naftol AS – fórmula general y ejemplos
el naftol es mezclado con alcohol y
sosa cáustica y enseguida, disuelto
con agua fría o tibia, bajo agitación. 3. PRÁTICA DOTINGIMENTO
Los fondos naftolados son suje 3.1 Impregnação do naftol
tos a ataque intensivo por el dióxido
3.1.1 Dissolução do naftol
de carbono existente en el aire, hi
drolizando los naftoles e imposibili Há dois métodos de dissolução, a quente e a frio.
tando la reacción de copulación con No método a quente, o naftol é empastado com um umec
la base diazotada. tante e uma solução de soda cáustica concentrada. Durante a
Por este motivo se agrega, como empastagem, forma-se o naftolato de sódio, solúvel e reconhe
estabilizador, cierta cantidad de for cível pela cor. Apósum breve repouso, adiciona-se água a 85ºC,
maldehído en la solución del nafto
lado. El formaldehído forma com
sob agitação constante. Obtem-se, assim, uma solução clara,
puestos metiloicos con el naftol. que, em seguida, é diluida com água fria.
Después de la adicion de formal No método de dissolução a frio, o naftol é empastado com
dehído, la solución de naftolado es álcoole soda cáustica e, em seguida, dissolvido com água fria ou
vertida en el baño de tintura que morna, sob agitação.
deberá contener sosa cáustica y un
Os fundos naftolados são sujeitos a ataque intensivo pelo
dispersante. Para garantizar la esta
bilidad del baño hay necesidad de dióxido de carbono existente no ar, hidrolisando os naftóis e
tener un exceso de sosa cáustica y impossibilitando a reação de copulação com a base diazotada.
no solamente aquella teóricamente Por esse motivo, acrescenta-se, às soluções do naftolato, uma
necesaria para convertir el naftol en certa quantidade de formaldeído como estabilizador. O formal
sal sódica. deído forma compostos metiloicos com o naftol.
Las cantidades de los productos Após a adição do formaldeído, a solução de naftolato é ver
empleados en la disolución varían
tida no banho de tingimento que deverá conter soda cáusti
para cada naftol usado.
ca e um dispersante. Para garantir a estabilidade do banho é
Existen en el mercado naftoles lí
necessário haver um excesso de soda cáustica e não somente
quidos, conteniendo las soluciones
de naftolado listos para uso. aquela teoricamente necessária para converter o naftol no seu
Estos productos simplifican el
sal sódico.
proceso de disolución para ser adicio As quantidades dos produtos empregados na dissolução va
nados en los baños de impregnación. riam para cada naftol usado.
246 Tingimento Têxtil

Existem no mercado naftóis líquidos, contendo as soluções 3.1.2 Impregnación del naftol
de naftolato prontas para uso. Esses produtos são fornecidos La impregnación se hace a tem
prontos para serem adicionados aos banhos de impregnação. peratura ambiente, por más o me
nos 30 min, en los procesos por
agotamiento, en el baño contenien
3.1.2 Impregnação do naftol do un humectante, sosa cáustica y
A impregnação se faz, à temperatura ambiente, por mais ou cloruro de sodio.
menos 30 min, nos processos por esgotamento, em banho con El agua empleada debe ser blan
tendo um umectante, soda cáustica e cloreto de sódio. da (naftolados precipitan en agua
dura).
A água empregada deve ser branda (naftolatos precipitam
Acción de los productos quími
em água dura). cos empleados en la disolución y
Ação dos produtos químicos empregados na dissolução e impregnación del naftol (Tabla 1).
impregnação do naftol (vide Tabela 1).
3.1.3 Remoción del exceso de
Tabela 1 Ação dos produtos químicos na dissolução e impregnação baño del sustrato impregnado
do naftol con el naftolato
Tabla 1 Acción de los productos químicos empleados en la disolución y im Después de la impregnación, el
pregnación del naftol exceso del baño debe ser removi
do, dependiendo del sustrato, por
Produto Ação
Producto Acción exprimido, centrifugado, o succión.
Solubiliza o naftol, transformando-o em naftol El exceso del baño, antes del pro
de sódio. Usar quantidades teoricamente ceso de desarrollo, provoca la tintu
Soda cáustica
Sosa cáustica excessivas para assegurar a estabilidade do
ra con mala solidez a la fricción o
banho de impregnação.
Solubiliza el naftol transformandolo en naftol de desigualdades. Esto sucede debido a
sodio. Usar cantidades teóricamente excesivas para la reacción de restos de naftol con la
asegurar estabilidad del baño de impregnación.
base diazotada, formando pigmen
Dispersa o naftol, facilitando sua reação com tos coloridos adheridos a la superfi
Dispersante/
Umectante
Humectante
Dispersante/ NaOH.
Evita cristalização dos naftóis no banho de cie del sustrato.
impregnação.
Acelera a umectação e a penetração do
naftolado no substrato. 3.2 Desarrollo
Melhora a igualização. 3.2.1 Diazotación de la base
Dispersa el naftol, facilitando su reacción con NaOH.
Evita cristalización de los naftoles en el baño de La diazotaciones son hechas
impregnación. mediante tratamiento con ácido
Acelera la humectación y la penetración del naftolado
en el sustrato. clorhídrico + nitrito de sodio a baja
Mejora la igualación. temperatura. La base es mezclada
Estabilizador. Previne condições atmosféricas con ácido y enseguida, se adiciona,
Formaldeído
Formaldehido ácidas. bajo agitación, agua helada. A esta
Não usar em banhos de naftol para amarelos. solución, a temperatura aproxi
Nessas condições, não haverá copulação.
Estabilizador. Previene contra condiciones atmosféricas madamente 10°C, se agrega una
ácidas. solución concentrada de nitrito de
No usar en baños de naftol para amarillos. En estas sodio. En este momento ocurre la
condiciones no habrá copulación.
diazotación.
Aumenta a substantividade, melhorando o
rendimento. Melhora a solidez à fricção. Durante la diazotación debe ser
Cloreto de sódio 10-30 g/L para as marcas mais substantivas controlada la acidez de la solución
30-50 g/L para as marcas de baixa ou moderada con papel indicador.
sustantividade
Cloruro sódico Aumenta la sustantividad, mejorando el rendimiento. También debe haber siempre un
Mejora la solidez al frote. exceso de ácido nitroso, el que es
10-30 g/L para las marcas mas sustantivas
30-50 g/lLpara las marcas de baja o moderada controlado con papel de almidón
sustantividad yoduro.
TingimenTo de fibras celulósicas com coranTes azoicos 247

3.1.3 Remoção do excesso de banho do substrato impregnado


com o naftolato
Após a impregnação, o excesso de banho deve ser removido,
dependendo do substrato, por espremedura, centrifugação ou
sucção.
A não remoção do excesso de banho, antes do processo de
desenvolvimento, provoca tingimentos com má solidez à fric
ção ou desiguais. Isso acontece devido à reação de restos de
naftolato com a base diazotada, formando pigmentos coloridos
aderidos à superfície do substrato.

Tabela 2 Fatores que afetam a substantividade dos naftóis


Tabla 2 Factores que afectan la sustantividad de los naftoles

Factor
Fator Observação
Observación
A substantividade é maior em
Temperatura de temperatura mais baixa e decresce c/
impregnação seu aumento. Temperatura ótima:
Temperatura de 25-40°C.
impregnación La sustantividades mayor en temperatura más
baja y decrece con su aumento. Temperatura
óptima: 25-40°C.
Tempo de Para maior absorção ± 30 min.
impregnação Para máxima absorción ± 30 min.
Tiempo de impregnación
Quanto maior a relação de banho,
menor a quantidade absorvida. No
Relação de banho tingimento de fios a RB usual é 1/20.
Relación del baño Cuanto mayor la relación del baño, menor la
cantidad absorvida.
En la tintura de hilos la RB usual es 1/20.
A afinidade aumenta com a adição de
Adição de eletrólitos
Despues de 30 min la solución Adición de electrólitos NaCl.
La afinidad aumenta con la adición de NaCl.
es filtrada y neutralizada con aceta
to de sodio y acidificada con ácido
acético. Después de estas operacio
3.2 Desenvolvimento
nesse debe teneruna solución clara.
3.2.1 Diazotação da base
3.2.2 Impregnación de la base A diazotação é feita mediante tratamento com ácido clo
diazotada rídrico + nitrito de sódio à baixa temperatura. A base é em
Composición del baño: pastada com ácido clorídrico e, em seguida, adiciona-se, sob
*El pH del baño influye fuerte
agitação, água gelada. À essa solução, à temperatura de aproxi
mente la velocidad del desarrollo. madamente 10°C, acrescenta-se uma solução concentrada de
Existe un valor óptimo para três nitrito de sódio.
grupos: Nesse momento ocorre a diazotação. Durante a diazotação
*1º grupo – velocidad alta de desa deve ser controlada a acidez da solução com papel indicador.
rrollo pH óptimo 4-5 Também deve haver sempre um excesso de ácido nitroso, o que
*2º grupo – velocidad media pH é controlado com papel de amido iodetado.
óptimo 5,5-6,5 Após 30 min, a solução é filtrada e neutralizada com acetato
*3º grupo-velocidad baja pH ópti de sódio e acidificada com ácido acético. Após essas operações,
mo 7-8,2 devemos ter uma solução clara.
248 Tingimento Têxtil

3.2.2 Impregnação da base diazotada *Si el valor de pH del baño de desa


rrollo esta inferior al óptimo, la ve
Composição do banho: locidad de reacción de copulación
* pH: o pH do banho influencia fortemente a velocidade do será menor. Por otro lado, valores
desenvolvimento. Existe um valor ótimo para três grupos: de pH arriba de los óptimos pro
ducen tonalidades turbias, excesi
* 1º grupo: com alta velocidade de desenvolvimento – vamente altos pueden destruir la
pH ótimo: 4-5 estabilidad del baño.
* 2º grupo: com média velocidade – pH ótimo: 5,5-6,5 *Agentes de neutralización de la
sosa cáustica (álcalibinding agents)
* 3º grupo: com baixa velocidade – pH ótimo: 7-8,2 arrastrada con el naftol.
* Se o valor do pH do banho de desenvolvimento for infe *La acumulación de álcali en el
rior ao ótimo, a velocidade de reação de copulação será baño puede destruir la sal de dia
menor. Por outro lado, valores de pH acima dos ótimos zo. Debido a esto se debe usar un
produzem tonalidades turvas, excessivamente altos po agente de neutralización del álcali
arrastrado. Lo más usado es ácido
dem destruir a estabilidade do banho. acético + acetato de sodio.
*Agentes de neutralização da soda cáustica (alkalibinding *Electrólitos – para retener el nafto
agents) arrastada com o naftol. lato en el interior de la fibra. Caso
*A acumulação de álcali no banho pode destruir o sal de el naftol viene a migrar para la su
perficie habrá mala solidez al frote.
diazo. Devido a isso, deve-se usar um agente de neutrali
*Se evita a adición de sal para cier
zação do álcali arrastado. O mais usual é ácido acético + tas marcas de baja solubilidad.
acetato de sódio.
*Condiciones de desarrollo: 30 mi
* Eletrólitos – para reter o naftolato no interior da fibra. nutos (en los procesos de agota
Caso esse último venha a migrar para a superfície da fibra, miento) a 5-10°C.
haverá má solidez à fricção.
* Evita-se a adição de sal para certas marcas de baixa solu 3.3 Tratamiento posterior
bilidade. La tonalidad se forma durante el
desarrollo. Sin embargo, es necesa
* Condições do desenvolvimento: 30 min, (nos processos
rio, para alcanzar el brillo y los me
por esgotamento) a 5-10°C. jores índices de solidez, la remoción
de todo el colorante superficial.
Para eso, se procede a un lavado y
3.3 Tratamento posterior jabonado posterior. El lavado es
A tonalidade forma-se durante o desenvolvimento. Porém, hecho mediante enjuague en agua
é necessária, para se alcançar o brilho e os melhores índices de fría y el jabonado es procesado a
ebullición por 15 a 20 minutos, en
solidez, a remoção de todo o corante superficial. Para isso, pro el baño conteniendo un detergente
cede-se à lavagem e ao ensaboamento posteriores. A lavagem é aniónico o no iónico + carbonato
feita mediante enxaguagem em água fria e o ensaboamento é de sodio. Después del jabonado se
processado à fervura, por 15 a 20 min, em banho contendo um hace un lavado en agua fría.
detergente aniônico ou não iônico + carbonato de sódio. Após
o ensaboamento faz-se uma lavagem em água fria. 4. PROCESOS DE TINTURA
4.1 Procesos por
4. PROCESSOS DE TINGIMENTO agotamiento
4.1 Processos por esgotamento Colorantes azóicos pueden ser
teñidos sobre madejas en armarios,
Corantes azoicos podem ser tintos sobre meadas em armá hilos en aparatos para bobinas cru
rios, fios em aparelhos para bobinas cruzadas, tecidos em jigger zadas, tejidos en jigger y géneros de
e malhas em barcas. punto en barcas.
TingimenTo de fibras celulósicas com coranTes azoicos 249

En estos procesos se debe traba Nesses processos, deve-se trabalhar com banhos curtos e
jar con baños lo más cortos posible, prolonga-se por 30 min, os tempos de naftolagem e desenvol
se prolonga por 30 minutos, los vimento. Adição de eletrólitos aumenta a substantividade dos
tiempos de naftolado y desarrollo.
La adición de electrólitos aumenta
naftolatos.
la sustantividad de los naftoles.
4.2 Processos pad-jig
4.2 Procesos pad-jigg 4.2.1 Processo pad-jig com secagem intermediária
4.2.1 Proceso pad-jig con * Impregnar o naftolato no foulard
secado intermedio * Secar em hot-flue ou em rama
*Impregnar el naftol en elfoulard
* Desenvolver em jigger
*Secar en hot-flue o en rama
*Desarrollar en jigger
4.2.2 Processo pad-jig sem secagem intermediária
* Impregnar o naftolato no foulard
4.2.2 Proceso pad-jigen secado
intermedio * Enrolamento e repouso durante 60 min em rotação
*Impregnar el naftol en elfoulard constante
*Enrollar y reposo durante 60 mi * Desenvolver em jigger
nutos, en rotación constante
*Desarrollar en jigger
4.3 Processo contínuo com secagem intermediária
(processo convencional)
4.3 Proceso continuo con Vide esquema na Figura 4
secado intermedio
(proceso convencional)
Vea esquema en la Figura 4
Rolo de
naftol
Foulard
naftol Hot-Flue mentoRollo
resfria-
Hot-Flue enfriamento
de Foulard
desenvol-
de Lavadora contínua
Foulard Lavadora continua

4.4 Procesos continuo vimento


Foulard de
húmedo/húmedo desarollo
Procesos desarrollados porque Figura 4 Processo contínuo com secagem intermediária
la industria no dispone del equipo
Proceso contínuo consecado intermediario
de secado o porque se trabaja con
artículos muy pesados que retienen
mucha agua, exigiendo alto consu 4.4 Processos contínuo úmido/úmido
mo energético para secarlos. Processos desenvolvidos ou porque a indústria não dispõe
Se trabaja con una instalación do equipamento para secagem ou porque trabalha com artigos
con: muito pesados que retêm muita água, exigindo muito consumo
*Foulard para naftol a 65°C energético para secá-los.
*J-box para enfriamiento del tejido Trabalha-se com uma instalação com:
naftolado
* Foulard para naftolagem a 65ºC
*Foulard de desarrollo, con reduc
tor de baño y depósito de hielo. Vea *J-Box para resfriamento do tecido naftolado
Figura 5 * Foulard de desenvolvimento, com redutor de banho e de
pósito de gelo. Vide Figura 5

No processo úmido em úmido é importante uma diferença


de pick-up entre os dois foulards de pelo menos 30%.
250 Tingimento Têxtil

Exemplo: En el proceso húmedo a húme


do, es importante una diferencia
* Pick-Up da naftolagem: 70%
de pick-up entre los dos foulards de
* Pick-Up do desenvolvimento: 100% por lo menos 30%.

Redutor de banho Ejemplo:


Depósito de gelo
Reductor del baño
Depósito de hielo
*Pick-up del naftolado: 70%
*Pick-up de desarrollo: 100%

Lavadora contínua
Foulard
naftol
naftol 65ºC
Foulard
65ºC Resfria-
mento
Naftol
J-Box Foulard
desenvol-vimento
de Lavadora continua

Foulard de
desarollo
Enfriamento
naftol

Figura 5 Processo contínuo úmido em úmido


Proceso contínuo húmedo a húmedo
O tingimento de
La tinta de fibras
mezclas fibras mistas
23
1. INTRODUCCIÓN 1. INTRODUÇÃO
Cada vez más son introducidos Cada vez mais são introduzidos no mercado artigos têxteis
en el mercado artículos textiles
constituidos de mezclas de fibras.
constituídos de misturas de fibras. Com esse procedimento, ob
Con este procedimiento se logra jetiva-se associar as propriedades vantajosas de cada uma das
asociar las propiedades ventajosas fibras.
de cada una de las fibras.
Ejemplos:
Exemplos:
*Fibras elastómeras mezcladas de
la fibras naturales u otras fibras *Fibras elastômeras ligadas a fibras naturais ou outras fi
químicas bras químicas
*Mezclas de poliéster con fibras * Misturas de poliéster com fibras celulósicas
celulósicas * Em outros casos, ao misturar fibras, pretende-se reduzir
*En otros casos, se pretende reducir custos
costos
Ejemplo:
*Mezclas de lana con PAC o con Exemplo:
viscosa * Misturas de lã com PAC ou com viscose

Los mejores resultados cuanto a Os melhores resultados quanto à solidez são obtidos, quan
solidez son obtenidos, cuando esto
esposible, mezclándose fibras previa
do possível, misturando-se fibras previamente tingidas antes de
mente teñidas antes de ser hiladas. serem fiadas.
En la gran mayoría de los casos, Na grande maioria dos casos, porém, as fibras são tingidas já
aunque, las fibras son teñidas ya misturadas e isso requer uma série de cuidados com o objetivo
mezcladas y esto requiere una serie de obter as melhores notas de solidez. Para isso, é necessário:
de cuidados con el objeto de obte
ner las mejores notas de solidez. * Escolher corantes com boa solidez e boa reserva com rela
Para eso se hace necesario: ção à outra fibra
*Selección de colorantes con buena * Empregar produtos que ajudem a reservar a fibra acom
solidez y buena reserva con rela panhante
ción a la otra fibra
* Escolher o processo e a receita adequados
*Empleo de productos que ayuden
a reservar la fibra acompañante * É muito importante a reserva da fibra acompanhante para
*Selección del proceso y receta se obter as melhores notas de solidez. Para isso, é necessá
adecuados rio executar ensaios prévios de laboratório
*Es muy importante la reserva de
la fibra acompañante para obtener O tingimento pode ser executado em processo em:
las mejores notas de solidez. Para
esto es necesario efectuar ensayos * Banho único (tingimento simultâneo das duas fibras),
previos de laboratorio um banho, duas fases, dois banhos.
252 Tingimento Têxtil

A seguir, vamos indicar processos de tingimento para as La tintura puede ser efectuada en
misturas de fibras mais encontradas no mercado. proceso en:
*Baño único (tintura simultáneo de
dos fibas), un baño dos fases, dos
2. tIngImento de PolIéster/Celulose baños.
Vide Capítulo 12. A continuación vamos a indicar
los procesos de tintura para las mez
clas de fibras más encontradas en el
3. tIngImento de PolIéster/lã mercado.
A melhor opção quanto à solidez é o tingimento em tops das
fibras separadas e fiadas já tintas.
As misturas de poliéster/lã mais encontradas no mercado 2. tInturA de
contêm 55% de PES, ou seja, são 55/45. Muitas vezes são encon PolIéster/CelulosA
Vea Capítulo 12.
tradas misturas em outras proporções.

3.1 termofixação 3. tInturA de


PolIéster/lAnA
É feita em rama a 180ºC, por 30 s. Só a parte PES é fixada La mejor opción en cuanto a la
nessas condições. Para a fixação da lã, é necessário um pré-tra solidez es la tintura en tops de las fi
tamento à fervura em um crabbing. bras separadas e hiladas ya teñidas.
Em tingimentos de tecidos para evitar quebraduras de barca Las mezclas de poliéster/lana
ou jet ou encolhimento em turbo é importante a pre-fixação. más encontradas en el mercado
Tecidos feitos com fios tintos são fixados posteriormente. contienen 55% de PES o sea son
55/45 Muchas veces son encontra
das mezclas en otras proporciones.
3.2 Processos de tingimento
3.2.1 Tingimento em dois banhos com limpeza intermediária 3.1 termofijación
Procede-se assim: Termofijado en rama a 180°C
I Tingimento da parte PES em turbo ou jet a 106°C ou por 30 segundos. Sólo la parte PES
em barca fechada à fervura. A lã é danificada em tem es fijada en estas condiciones. Para
la fijación de la lana se hace nece
peraturas acima de 106ºC. Pelo fato de o tingimento sario un pretratamiento a ebullición
ser à baixa temperatura, deve-se usar um carrier. en un crabing.
II Limpeza redutiva em meio alcalino fraco e temperatu En la tintura de tejidos para evi
ra máxima de 60°C (cuidado com a sensibilidade da lã tar quiebres de barca o jet, o enco
aos álcalis). Objetivo: remoção do corante disperso de gimiento en turbo, es importante la
positado na lã. prefijación.
III Tingimento à fervura da lã com corantes ácidos sólidos Tejidos hechos con hilos teñidos
son fijados posteriormente.
ou complexos metálicos 2:1.
O processo em dois banhos com limpeza redutiva in
termediária quase não é mais usado uma vez que o co 3.2 Procesos de tintura
rante disperso, durante o segundo tingimento, pode 3.2.1 Tintura en dos baños con
ser desadsorvido e migrar para a lã prejudicando a so limpieza intermedia
lidez. Além disso, o processo é longo e oneroso. I Tintura de la parte PES en turbo
o jet a 106°C o un barca a ebulli
ción. La lana es dañada a tempe
3.2.2 Tingimento em banho único (vide Figura 1)
ratura arriba de 106°C. Debido a
O tingimento é processado em banho único com carrier, a que el teñido es a baja tempera
106°C em turbo ou jet ou à fervura em barca fechada. tura, se debe usar un carrier.
O TingimenTO de fibras misTas 253

II Limpieza reductiva en medio Quanto à seleção dos corantes, há duas opções:


alcalino suave y temperatura
* Corantes dispersos/corantes ácidos selecionados ou com
máxima de 60°C (cuidado con
la sensibilidad de la lana a los plexos metálicos 2:1. Para melhor reserva da lã, são reco
álcalis). Objetivo: remoción del mendados para o poliéster corantes dispersos de baixa
colorante disperso depositado energia (molécula pequena). Um carrier adequado tam
en la lana. bém contribui para a reserva da lã.
III Tintura a ebullición de la lana * Misturas balanceadas de corantes dispersos/ácidos ou
con colorantes ácidos sólidos complexos metálicos fornecidas prontas. Após o tingi
o complejos metálicos 2:1. El
mento, faz-se um ensaboamento a 60°C, por 15 min,
proceso en dos baños con lim
pieza reductiva intermedia casi
com um tenso-ativo não iônico. Certos carriers, como os
no es más usado una vez que el de ortofenilfenol, prejudicam a solidez à luz dos tingi
colorante disperso, durante la mentos e devem ser eliminados por uma 2ª termofixa
segunda tintura, puede ser des ção a 160-170ºC.
adsorbido y migrar para la lana
perjudicando la solidez. Ade
más de esto el proceso es largo 98/106ºC 30 a 90’
Lavagem
y oneroso.
posterior
Lavado
posterior
3.2.2 Tintura en baño único 20 a 30’
(vea Figura 1)
La tintura es procesada en un
2-1 g/L Dispersante
baño único con carrier a 106°C 10’ 10’
50/60ºC X g/L Carrier adequado
en turbo o jet a ebullición y barca A B A X g/L Carrier adecuado
cerrada.
2 g/L Sulfato de amônio
En cuanto a la selección de los pH 5-6,5
colorantes, hay dos opciones: B Corantes PES/Colorantes PES
*Colorantes dispersos/colorantes áci Corantes WO/Colorante WO
dos seleccionados o complejos me
Figura 1 Processo de tingimento de PES/WO em banho único
tálicos 2:1. Para mejor reserva de
Proceso de tintura de PES/WO en baño único
la lana son recomendados para el
poliéster, colorantes de baja energía
(molécula pequeña). Un “carrier” 90/95ºC 15’ 60’
adecuado tambien puede contri Lavagem
buir para la preservación de la lana. Fixação
Lavado
*Mezclas balanceadas de coloran 30’ Fijación
te dispersos/ácidos o complejos
metálicos Después de la tintura se D
hace un jabonado a 60°C por 15
min, con un tensoactivo no iónico. 10’ X% Agente de reserva
50/60ºC A
Ciertos carrieres como los de or 0-2% Sulfato de amônio
tofenilfenol, perjudican la solidez Corantes para celulose
a la luz de las tinturas y deben ser C
B
Colorantes para celulosa
A B 20’ Corantes para lã
eliminados por una 2º termofija
Colorantes para lana
ción a 160-170°C.
C 0-5 g/L Sulfato de sódio calc.
0-5 g/L Sulfato sódico calc.
D 0-10 g/L Sulfato de sódio calc.
0-10 g/L Sulfato sódico calc.

Figura 2 Processo de tingimento de lã/Celulose


Proceso de tintura de lana/Celulosa
254 Tingimento Têxtil

4. TINGIMENTO DE LÃ/CELULOSE 4. TINTURA DE LANA/


Misturas de lã com algodão ou viscose são das mais antigas CELULOSA
encontradas no mercado. São chamadas de meia-lã. Las mezclas de lana con algodón
o viscosa son de las más antiguas
São empregados os corantes ácidos que montam em meio encontradas en el mercado. Son lla
neutro ou levemente ácido e corantes diretos selecionados que madas de media lana.
melhor reservam alã. Évantajoso o emprego de um agente de re Son empleados los colorantes
serva que impeça a montagem do corante direto nalã, o que oca ácidos que se montan en medio
siona piora de solidez. A Figura 2 ilustra o esquema do processo. neutro o levemente ácido y colo
rantes directos seleccionados que
mejor se reservan a la lana. Es ven
5. TINGIMENTO DE POLIAMIDA/LÃ tajoso el empleo de un agente de
Misturas de poliamida e lã são tingidas com corantes co reserva que impide el montaje del
colorante directo en la lana el que
rantes ácidos selecionados com adição de um agente de reserva.
ocasiona empeoramiento de soli
Empregam-se igualizantes levemente catiônicos iguais aos dez. La Figura 2 ilustra el esquema
usados em tingimentos de fibras poliamídicas. Para fibras com del proceso.
tendência a barramento químico, recomenda-se o uso de pro
dutos aniônicos empregados para essa finalidade.
5. TINTURA DE
POLIAMIDA/LANA
45/60’ Mezclas de poliamida y lana son
teñidas con colorantes ácidos selec
cionados con adición de un agente
de reserva. Se emplean igualadores
levemente catiónicos iguales a los
30’ usados en la tintura de fibras polia
midicas. Para las fibras con tenden
cia a barrado químico se recomien
X% Agente de reserva
da el uso de productos anionicos
10’ 20’ Y% Igualizante/Y% Igualador empleados para esta finalidad.
A Z% Agente antibarras (se necessário)
Z% Agente antibarras (si necesario)
Ácido acético
6. TINTURA DE
B X% Corantes ácidos selecionados
A B X% Colorantes ácidos seleccionados POLIAMIDA/CELULOSA
Hay varias alternativas:
Figura 3 Processo de tingimento de PA / WO
Proceso de tintura de PA/WO
*Proceso en dos baños con coloran
tes ácidos/directos
*Proceso en baño único con colo
6. TINGIMENTO DE POLIAMIDA/CELULOSE rantes ácidos/directos
Há várias alternativas: *Proceso en dos baños con coloran
* Processo em dois banhos com corantes ácidos/diretos tes reactivos/ácidos
*Proceso en dos baños con coloran
* Processo em banho único com corantes ácidos/diretos tes reactivos con aprovechamiento
* Processo em dois banhos com corantes reativos/ácidos del hidrolizado para la PA
* Processo em dois banhos com corantes reativos com *Proceso en dos baños con coloran
aproveitamento do hidrolisado para a PA tes ácidos/directos:
* Processo em dois banhos com corantes ácidos/diretos: *1º baño: tintura de la poliamida
con colorantes ácidos selecciona
* 1º banho: tingimento da poliamida com corantes áci dos por el proceso usual
dos selecionados pelo processo usual
O TingimenTO de fibras misTas 255

*2º baño : tintura de la celulosa * 2º banho: tingimento da celulose com corantes diretos
con colorantes directos en tem em temperatura de 90ºC e em presença de um agente
peratura a 90°C y en presencia de
un agente de reserva. Fijación con
de reserva. Fixação com fixador para corantes diretos
fijador para colorantes directos * Processo em banho único com corantes ácidos/diretos
• Proceso en baño único con colo Vide Figura 4
rantes ácidos/directos (Figura 4)
Proceso en dos baños con colo
rantes reactivos/ácidos 90/95ºC 15’ 60’
Lavagem
Fixação
Lavado
30’ Fijación

D
10’ X% Agente de reserva
50/60ºC
20’ A Y% Igualizante para PA
Y% Igualador para PA
1-2 g/L Sulfato de amônio
A B C B Corantes selecionados
(ácidos + diretos)
Colorantes seleccionados (ácidos + directos)
C 0-5 g/L Sulfato de sódio calc.
0-5 g/L Sulfato sódico calc.
D 5-10 g/L Sulfato de sódio calc.
5-10 g/L Sulfato sódico calc.
El proceso consiste en:
Figura 4 Processo de tingimento de PA/celulose em banho único com
*1º baño: tintura de la celulosa con corantes ácidos/diretos selecionados
colorantes reactivos por el proceso Proceso de tintura de PA/celulosa en baño único con colorantes
tradicional, en seguida jabonado y ácidos/directos seleccionados

*2º baño: tintura de la PA con co


lorantes ácidos seleccionados. Vea Processo em dois banhos com corantes reativos/ácidos
ejemplo de este proceso en la Figura 5
O processo consiste em:
* 1º banho: tingimento da celulose com corantes reativos
Proceso en dos baños con co
lorantes reactivos con aprovecha
pelo processo tradicional, em seguida, ensaboamento e
miento del hidrolizado: * 2º banho: tingimento da PA com corantes ácidos selecio
*1º baño: tintura con colorantes
nados. Vide exemplo desse processo na Figura 5
reactivos de alta reactividad. Des
pués de vaciar el baño, se enjuaga Processo em dois banhos com corantes reativos com apro
para remoción del electrólito y se veitamento do hidrolisado:
vira pH para el rango ácido.
* 1º banho: tingimento c/corante reativo de alta reativida
*2º baño: Tintura de PA en medio de. Após soltar o banho, enxagua-se para remoção do ele
ácido con el colorante reactivo hi trólito e vira-se o pH para faixa ácida
drolizado.
* 2º banho: tingimento da PA em meio ácido com o coran
te reativo hidrolisado
Este proceso presenta las restric
ciones siguientes:
*Hay necesidad de seleccionar colo
Este processo apresenta as restrições abaixo:
rante con criterio. Con algunos colo * Há necessidade de escolha criteriosa dos corantes. Com
rantes reactivos, el hidrolizado rinde alguns corantes reativos o hidrolisado rende menos na
menos en la PA, con otros más. PA, com outros mais
256 Tingimento Têxtil

1º Fase

80ºC 20’
60ºC 20’ 30’ 30’

40ºC
A A10’ B10’ Corante/Colorante
C

B 30-50 g/L Sulfato de sódio/30-50 g/L Sulfato sódico


C 5-20 g/L Carbonato de sódio/5-20 g/L Carbonato sódico
D 2 mL/L Agente de ensaboamento/2 ml/L Agente de jabonado

2º Fase

98ºC 60’

45’

30ºC 5’ 5’
E X% Igualizante/X% Igualador
E Y% Corante ácido selecionado
Y% Colorante ácido seleccionado
F F pH 4,5-5 Ácido acético
pH 4,5-5Ácido acético

Figura 5 Processo de tingimento em duas fases de PA/CEL com coran


tes reativos de FCP/corantes ácidos
Proceso de tintura en dos fases de PA/CEL con colorantes reactivos de
FCT/Colorantes ácidos
*Es muy difícil acertar el color en
dos fibras cuando se trata de tri
* É muito difícil acertar a cor nas duas fibras quando se tra comía. Se recomienda un ensayo
ta de tricromias previo en el laboratorio.
* Ao se pretender aplicar esse processo, recomenda-se fazer
ensaios prévios em laboratório 7. TINTURA DE
POLIAMIDA Y FIBRAS
7. TINGIMENTO DE POLIAMIDA E FIBRAS DE DE POLIURETANO
POLIURETANO Son usados colorantes ácidos o
complejos metálicos sulfonados.
Sãousadoscorantes ácidosou complexosmetálicos sulfonados.
La selección de los colorantes
A escolha dos corantes deve obedecer critérios de solidez, debe obedecer criterios de solidez,
uma vez que os tingimentos no elastano são muito menos una vez que las tinturas en el elásta
sólidos. no son mucho menos sólidas.
O TingimenTO de fibras misTas 257

95ºC 45’

45’

8. TINTURA DE CELULOSA
Y FIBRAS DE
X% Igualizante antibarras
POLIURETANO 30ºCA 10’ 10’
X% Igualador antibarras
Normalmente se tiñe solamen
A Y% Igualizante para PA
te con los colorantes para celulosa Y% Igualador para PA
dejando la parte del poliuretano pH 4,5-6 Ácido acético
reservado. Debido al pequeño por pH 4,5-6 Ácido acético
B
centaje de elástano esto no causa Corante ácido selecionado ou Complexo
problemas. B metálico 2:1 Sulfonado
Colorante ácido seleccionado o Complejo
metálico 2:1 Sulfonado

9. TINTURA DE POLIÉSTER Figura 6 Processo de tingimento de PA/PUE


Y FIBRAS DE Proceso de tintura de PA/PUE

POLIURETANO
8. TINGIMENTO DE CELULOSE E FIBRAS DE
La elasticidad y fuerza de tensión POLIURETANO
de las fibras de poliuretano pueden
ser muy reducidas durante la tintu Normalmente, tinge-se somente com os corantes para ce
ra por daños físicos y químicos. De lulose, deixando a parte do poliuretano reservado. Devido à
ben ser seguidas las recomendacio pequena porcentagem de elastano, isso não causa problemas.
nes del fabricante de la fibra cuanto
a los productos, especialmente los
carriers. 9. TINGIMENTO DE POLIÉSTER E FIBRAS DE
Los fabricantes de fibras de po POLIURETANO
liuretano no recomiendan las tintu A elasticidade e força de tensão das fibras de poliuretano po
ras a temperaturas arriba de 106°C.
dem ser muito reduzidas durante o tingimento por danos físicos
Investigaciones relativas a la tempe
ratura óptima de proceso demos
e químicos. Devem ser seguidas as recomendações do fabricante
traron que las tinturas en tiempos da fibra quanto aos produtos, especialmente os carriers.
cortos a 105°C, resultan en menor Os fabricantes de fibras de poliuretano não recomendam
perdida de tension del que tinturas os tingimentos em temperaturas acima de 106°C. Investigações
demás largas a ebullición. En estas
condiciones se hace necesario el uso
relativas à temperatura ótima de processo demonstraram que
de un “carrier” el cual debe ser es tingimentos em tempos curtos a 105°C resultam em menor
cogido dentro de los seleccionados perda de tensão do que tingimentos mais longos à fervura. Nes
por el fabricante dela fibra. Siempre sas condições, faz-se necessário o uso de um carrier, o qual deve
es importante hacer tests previos en ser escolhido dentre os selecionados pelo fabricante da fibra.
laboratorio cuanto las condiciones
del proceso. Sempre é importante fazer testes prévios em laboratório
quanto às condições do processo.

10.TINTURAS DE FIBRAS
DE POLIESTER/ 10. TINGIMENTO DE FIBRAS DE POLIESTER/
POLIAMIDA POLIAMIDA
Procesos posibles: Processos possíveis:
258 Tingimento Têxtil

10.1 tingimento em banho único com corantes 10.1 tintura en baño


dispersos e ácidos único con colorantes
A grande dificuldade reside em que muitos corantes disper dispersos y ácidos
sos tingem também a fibra poliamídica com reduzidas notas La gran dificultad reside en que
muchos colorantes dispersos tiñen
de solidez, especialmente aos tratamentos úmidos. Por outro también la fibra poliamidica con
lado, corantes ácidos reservam ou só maculam ligeiramente o reducidas notas de solidez especial
poliéster. mente a los tratamientos húmedos.
Por otro lado los colorantes ácidos
Para o processo em banho único, devem ser selecionados, reservan o sólo manchan ligera
por testes prévios, os corantes dispersos que montam princi mente el poliéster.
palmente no poliéster e produzem tingimentos claros na po Para el proceso en baño único
liamida. deben ser seleccionados, por tests
previos, los colorantes dispersos
Dependendo de quanto corante disperso se depositou na que se montan principalmente en el
poliamida e da sua solidez nessa fibra, a solidez final pode ser poliéster y produzcan tinturas cla
um tanto reduzida. ras en la poliamida.
Nesse processo podem ser empregados os dispersantes usa Dependiendo de cuanto coloran
te disperso se deposita en la poliami
dos no tingimento de poliéster 100%. Os igualizantes não iô da y su solidez en esta fibra, la solidez
nicos, para poliéster, prejudicam sensivelmente a solidez à luz final puede ser un tanto reducida.
da parte poliamídica e não devem ser empregados sem testes En este proceso pueden ser em
prévios. pleados los dispersantes usados en la
tintura de poliéster 100%. Los igua
ladores no iónicos, para poliéster,
10.2 tingimento em 2 banhos com corantes dispersos perjudican sensiblemente la solidez
e ácidos a la luz de la parte poliamidica y no
deben ser empleados sin tests previo.
I Tingimento com corantes dispersos selecionados em
que a cor na parte poliamídica pode ser destruída por
redução. 10.2 tintura en 2 baños
II Tratamento redutivo, para clarear a poliamida, em ba con colorantes dispersos
nho a 80°C durante 20 min. y ácidos
I Tintura con colorantes disper
* 1,0 g/L zinco formaldeído sulfoxilato sos seleccionados en que el co
* 0,5 mL/L ácido fórmico 85% lor en la parte poliamidica pue
de ser destruida por reducción.
III Tingimento da poliamida em banho novo com coran II Tratamiento reductivo, para
tes ácidos. clarificar la poliamida, en baño
a 80°C durante 20 minutos.
* 1.0 g/l zinc formaldehído
11. tIngImento de fIbrAs de PolIéster e sulfoxilado
ACrílICAs
* 0,5ml/l ácido fórmico 85%
A forma mais adequada de tingir PES/PAC é em meadas ou III Tintura de poliamida en baño
queijos. Entretanto, por razões de organização, às vezes, são tin nuevo con colorantes ácidos.
gidas em malhas ou tecidos.
Antes do tingimento em turbo,o substrato deve ser prefixado: 11.tInturA de fIbrAs
* Tecidos: 30 s a 190°C de PolIéster Y
* Malhas: 30 s a 170°C ACrílICAs
La forma más adecuada de teñir
PES/PAC es en madejas. Entretanto,
Se os tingimentos forem processados em jets, overflows, a por razones de organización algunas
termofixação pode ser posterior ao tingimento. vecesson teñidas en puntos o tejidos.
O TingimenTO de fibras misTas 259

Antes de la tintura en turbo el O grande problema para o tingimento simultâneo das duas
sustrato debe ser prefijado: fibras é a precipitação que pode ocorrer entre os dispersantes
*Tejidos: 30 seg a 190°C aniônicos do corante disperso e os corantes catiônicos.
*Puntos: 30 seg a 170°C

11.1 Processo em banho único – para cores claras


Si las tinturas fueron procesadas
en jets, overflow, la termofijación É necessária a adição de um dispersante especial para evitar a
puede ser posterior a la tintura. El precipitação do corante catiônico com o dispersante do corante.
gran problema para la tintura simul Processo e receita conforme a Figura 7.
tánea de las dos fibras es la precipi
tación que puede ocurrir entre los
dispersantes aniónicos del colorante 98ºC 30-90’
disperso y los colorantes catiónicos.
0,3-2ºC/min
80ºC
11.1 Proceso en baño
único – para colores
claros 1-2ºC/min
10’
65ºC
Es necesario la adición de un dis
persante especial para evitar la preci 0,5 g/L Acetato de sódio
A 0,5 g/L Acetato sódico
pitación del colorante catiónico con
el dispersante del colorante. Proceso 0,6-1,0 mL/L Ácido acético/0,6-1,0 ml/L Ácido acético
y receta conforme a Figura 7. X% Corante/X% Colorante
A
D g/L Dispersante antiprecipitante
D g/L Dispersante anti-precipitante
11.2 Proceso en 2 baños C g/L Carrier
– para colores intensos Y% Corante disperso/Y% Colorante disperso
*1º baño Tintura del PES: pro Figura 7 Processo de tingimento de PES/PAC em banho único
ceso tradicional con colorantes Proceso de tintura de PES/PAC en baño único
dispersos
*2º baño Tintura de PAC: pro
ceso tradicional con colorantes 11.2 Processo em dois banhos – para cores intensas
catiónicos * 1º banho: tingimento do PES: processo tradicional com
corantes dispersos
11.3 Proceso en un * 2º banho: tingimento do PAC: processo tradicional com
baño/2 fases – para corantes catiônicos
colores medias
Seguir proceso Figura 8 11.3 Processo em um banho/duas fases – para cores
médias
12. tInturAs de fIbrAs Seguir processo da Figura 8.
ACrílICAs Y lAnA
Debido a su semejanza con la 12. tIngImento de fIbrAs ACrílICAs e lã
lana las fibras acrílicas son muy em
pleados en mezclas con esta fibra.
Devido à sua semelhança com a lã, as fibras acrílicas são
Las mezclas acrílicas con lana son muito empregadas em misturas com essa fibra. As misturas de
teñidas principalmente en: acrílicos com lã são tingidas principalmente em:
*Madejas * Meadas
*Bobinas blandas o en * Bobinas moles
*Bobinas cruzadas * Bobinas cruzadas
260 Tingimento Têxtil

98ºC 98ºC

80ºC
Temperatura
inicial
65ºC

Resfriamento/Aquecimento 1-2ºC/min
Aquecimento 0,3-1,0ºC/min Enfriamento/Calentamiento 1-2ºC/min
Calentamiento 0,3-1,0ºC/min

Tingimento PAC/Tintura PAC Tingimento PES


Tintura PES
- X% Corante catiônico/
- X% Colorante Catiónico - C g/L Carrier
- pH 4,5 Ácido acético - Z% Corante disperso
- Y% Retardante catiônico - Z% Colorante disperso
- Y% Retardante catiónico
-0,2-0,5% Dispersante antiprecipitante
Figura 8 Processo detingimento de PES/PAC em banho único – duas fases
Proceso de tintura de PES/PAC en baño único – 2 fases

12.1 Processos de tingimento 12.1 Procesos de tintura


12.1.1 Método em banho único paratonalidades claras a médias 12.1.1 Método en baño único
tonalidades claras a medias
104ºC B

98ºC 0,3-1ºC/min
(claro – escuro) 1ºC/min
(claro – oscuro)

80ºC

40ºC
50ºC 2ºC/min
1-2ºC/min

Lavar
A
min
20-40 20-55 30-60

A 0,5-1 g/L Dispersante antiprecipitante


0,5 g/L Acetato de sódio/0,5 g/L Acetato sódico
pH 4,5 Ácido acético/pH 4,5 Ácido acético
X% Corante catiônico/X% Colorante catiónico
Y% Corante ácido/Y% Colorante ácido
B 1% Ácido acético ou 0,5% Ácido fórmico (pH 3,5-4)
1% Ácido acético o 0,5% Ácido fórmico (pH 3,5-4)

Figura 9 Processo detingimento de PAC/WO em banho único


Proceso de tintura de PAC/WO en baño único
O TingimenTO de fibras misTas 261

105ºC C

98ºC
1ºC/min
0,3-1ºC/min
80ºC B

2ºC/min
1-2ºC/min

50ºC
A
pH 4,7-6,5 pH 4,5 pH 3,5-4,2
min
15 - 30 15 - 30 10 20 - 60 45 - 90

0,5-1 g/L Dispersante antiprecipitante


0,5 g/L Acetato de sódio/0,5 g/L Acetato sódico
A
pH 4,5 Ácido acético/pH 4,5 Ácido acético
X% Corante ácido/X% Colorante ácido
B Y% Corante catiônico/Y% Colorante catiónico

C 1% Ácido acético ou 0,5% Ácido fórmico


1% Ácido acético o 0,5% Ácido fórmico

Figura 10 Processo detingimento de PAC/WO em banho único


Proceso de tintura de PAC/WO en baño único

Observación importante: Observação importante:


El decenso de pH por la adición O abaixamento do pH pela adição de ácido acético ou fór
de ácido acético o fórmico, en el fi mico, no final do tingimento da parte acrílica, melhora muito a
nal de la tintura de la parte acrílica,
mejora muchola reserva de la lana a
reserva da lã aos corantes catiônicos.
los colorantes catiónicos.
262 Tingimento Têxtil

12.1.2 Método em dois banhos com corantes catiônicos/ 12.1.2 Método en dos baños
complexos metálicos 2:1 sulfonados – para tonalidades escuras con colorantes catiónicos/
complejos metálicos 2:1
sulfonados para tonalidades
1º Banho tingimento
1º baño tintura WO WO 2º Banho tingimento
2º baño tintura PACPAC
oscuras
98ºC
1ºC/min
A B 0,5-1ºC/min
70ºC
80ºC 1-2ºC/min

2ºC/min

40ºC 30-45 45-60 30-60 45-60


min

*Se o esgotamento for bom no 1º banho, não é necessário mudar o


banho.
*Caso el agotamiento sea bueno en el 1º baño, no se necesita cambiar el baño.

A B
X% Corante complexo
metálico sulfonado 0,5-1 g/L Dispersante antiprecipitante
X% Colorante complejo
metálico sulfonado
pH 5,5 Ácido acético 0,5 g/L Acetato de sódio/0,5 g/L Acetato sódico
pH 4,5 Ácido acético
Y% Corante catiônico/Y% Colorante catiónico

Figura 11 Processo detingimento de PAC/WO em dois banhos para


tonalidades escuras empregando corantes catiônicos/complexos
metálicos 2:1 sulfonados
Procesos de tintura de PAC/WO en dos baños para tonalidades oscuras
usando colorantes catiónicos/complejos metálicos 2:1 sulforados
O TingimenTO de fibras misTas 263

12.1.3
con colorantes
complejos
Método
metálicos
catiónicos
en dos2:1
baños
/ 12.1.3 Método em dois banhos com corantes catiônicos/
complexos metálicos 2:1 sulfonados – para cor preta

sulfonados – para color negro 1º Banho tingimento


1º baño tintura PACPAC 2º Banho tingimento PWO
2º baño tintura WO

98ºC
1,0ºC/min
1,0ºC/min
0,5 g/L Acetato sódico 2,0ºC/min
80ºC
0,5ºC/min 2,0ºC/min
60ºC
A 2,0ºC/min
50ºC
B

10 18 60-75 15-30 45

A B
0,5 g/L Acetato de sódio pH 5 Ácido acético

pH 4,5 Ácido acético 0,5 g/L Antiaglomerante


Y%
Y% Corante
Colorantecatiônico preto
catiónico negro X% Corante preto complexo
metálico sulfonado
X% Colorante negro complejo metálico
sulfonado

Figura 12 Processo detingimento de PAC/WO em preto com corantes


catiônicos/Complexos metálicos sulfonado 2:1
Procesos de tintura de PAC/WO en negro con colorantes catiónicos/
Complejos metálicos sulfonados 2:1
A água na
El agua en la
tintoreria tinturaria
24
1. INTRODUCCIÓN 1. INTRODUÇÃO
El agua en la industria textil es A água na indústria têxtil é de primordial importância.
de primordial importancia. Muchos
de los problemas que ocurren en la
Muitos dos problemas que ocorrem no beneficiamento podem
planta pueden ser provocados por ter sido provocados por deficiências na qualidade da água.
deficiencias en la calidad del agua. Contaminantes, especialmente metais, têm substancial
Contaminantes, especialmente efeito nos processos molhados. Os efeitos nem sempre são ad
metales, tiene sustancial efecto en versos, porém, mesmo quando há algum benefício, isso não é
los procesos húmedos. Los efec desejável; portanto, variações na qualidade da água resultam
tos siempre son adversos, aunque,
cuando haya algunos beneficios,
em variações na qualidade dos substratos beneficiados, o que
esto no es deseable por cuanto las dificulta a otimização de processos e de seu controle.
variaciones en la calidad del agua, As exigências podem variar conforme o processo, porém,
resultan en variaciones en la calidad em princípio não é recomendado o uso de águas turvas, con
de los sustratos acabados, el que di
tendo impurezas em suspensão ou águas com mau cheiro. É
ficulta la optimización de procesos y
de su control. sempre importante conhecermos o pH, grau de dureza e o con
teúdo de metais pesados.
Las exigencias pueden variar
conforme el proceso, aunque, en
principio no es recomendado el uso 2. O VALOR pH
de aguas turbias, conteniendo im
purezas en suspensión o agua con O bom resultado da quase totalidade dos processos de bene
mal olor. Es siempre importante ficiamento têxtil (purga, alvejamento, montagem dos corantes
conocer el pH, grado de dureza y el no tingimento ou estampagem, condensação das resinas sinté
contenido de metales pesados. ticas no acabamento etc.) depende do grau de acidez ou alcali
nidade do banho. O valor pH é o índice que nos permite avaliar
2. EL VALOR DE pH exatamente esse grau.
El buen resultado de la casi to O pH é expresso matematicamente como logaritmo à base
talidad de los procesos de tintorería 10, com o sinal trocado, da concentração iônica de H+.
textil (descrude, blanqueo, monta
je de los colorantes en la tintura o
estampado, condensación de las
resinas sintéticas en el acabado etc) pH= - log [H+] Onde [H+] = concentração iônica H+
depende del grado de acidez o al Donde [H+] = concentración iónica H+
calinidad del baño. El valor pH es
el índice que nos permite evaluar
exactamente este grado.
A escala de valores pH varia de 0 a 14:
El pH es expresado matemáti
camente como logaritmo a base 10, * pH < 7: ácido, quanto menor mais ácido
con el signo cambiado, de la con * pH = 7: neutro
centración iónica de H+.
* pH > 7: alcalino, quanto maior mais alcalino
266 Tingimento Têxtil

A medição do pH pode ser feita, com menor precisão, com La escala de valores pH varía de
papéis indicadores, com soluções de indicadores ou, mais preci 0 a 14:
samente, através de pHmetros. *pH < 7: ácido, cuanto menor más
ácido
*pH = 7: neutro
3. DUREZA DA ÁGUA *pH > 7: alcalino, cuanto mayor
A presença deíons de Ca+2 ou Mg+2 causa efeitos prejudiciais más alcalino
em muitos processos de beneficiamento provocando manchas
ou depósitos no substrato. Por outro lado, em alguns processos La medición del pH puede ser
(desengomagem enzimática, alvejamento de fibras celulósicas hecha, con menor precisión, con
papeles indicadores, con solución
com peróxido de hidrogênio etc.) essa presença se faz necessária. de indicadores o más precisamente,
A concentração dos íons de Ca+2 e Mg+2é expressa por graus de a través de pHmetros.
dureza, conforme Tabela 1.
3. DUREZA DEL AGUA
Tabela 1 Unidades empregadas para expressar a dureza da água La presencia de iones de Ca+2 o
Tabla 1 Unidades empleadas para expresar la dureza del agua Mg+2 ejerce efectos perjudiciales en
muchos procesos de tintorería pro
Ca+Mg CaCO vocando manchas o depósitos en el
mval/l (ppm)3 °G °E °F °A
(mmol/l) sustrato. Por otro lado, en algunos
Ca+Mg procesos (desengomado enzimático,
5,85 blanqueo de fibras celulósicas, con
(mmol/l) 1 2 100 5,6 7 10
peróxido de hidrógeno) esta presen
mval/l 0,5 1 50 2,8 3,51 5 2,925 cia se hace necesaria. La concentra
ción de los iones de Ca+2 y Mg+2 es
CaCO3 expresada por grado de dureza, con
0,01 0,02 1 0,056 0,07 0,1 0,0583
(ppm) forme Tabla 1.
1° dureza En la tabla 1:
alemã *ppm: partes por millón
(°Gou °DA) 0,1786 0,357 17,86 1 1,25 1,786 1,041
1° dureza *mval/L: milivalencias/L
alemana *mmol/L: milimoles/L de Ca+2
(°G o °DA)

1° dureza Por definición:


0,285 14,29 0,7999 1 1,429 0,8324
inglesa (°E) 0,1425
*1º Dureza alemana: 10 ppm de CaO
1° dureza = 17,86 ppm de CaCO3
0,5599 0,7 1 0,5828
francesa (°F) 0,1 0,2 10
*1º Dureza Francesa: 5,6 ppm de
1° dureza CaO = 10 ppm de CaCO3
americana 0,1716 0,342 17,16 0,961 1,2011,716 1
(°A)
Corrección de la dureza de agua:
La dureza del agua puede ser
corregida de diversas formas, tales
Na Tabela 1: como:
* ppm: partes/milhão *Uso de intercambiadores de iónes
en instalaciones especiales.
* mval/L: milivalências/L
*Empleo de secuestrantes, en los
* mmols/L: milimols/L de Ca+2 baños de tintorería. Los secues
trantes son productos a base de
EDTA, policarboxilatos, poliacrí
Por definição: latos, organofosfonatos, polifos
fatos inorgánicos condensados,
* 1º Dureza alemã: 10 ppm de CaO = 17,86 ppm de CaCO3 ácido glucónico, ácido cítrico etc.
* 1º Dureza francesa: 5,6 ppm de CaO = 10 ppm de CaCO3
A águA nA TinTurAriA 267

Cada uno de estos secuestrantes Correção da dureza da água:


tiene propiedades especiales, al
gunos químicos tienen más poder
A dureza da água pode ser corrigida de diversas formas, tais
de secuestrante en el rango de pH como:
alcalino, otros en el rango ácido. * Uso de permutadores de íons em instalações especiais.
Muchos de ellos tienen efecto se
cuestrante también para iónes de * Emprego de sequestrantes, nos banhos de beneficiamen
hierro y demás metales pesados. to. Sequestrantes são produtos à base de EDTA, DTPA,
policarboxilatos, poliacrilatos, organofosfonatos, polifos
fatos inorgânicos condensados, ácido glucônico, ácido
4. ExIgEnCIa Cuanto a
cítrico etc. Cada um desses sequestrantes tem proprieda
la CalIdad dEl agua
des especiais, alguns agem mais em faixa de pH alcalino,
4.1 agua para outros na faixa ácida. Muitos deles têm efeito sequestran
pretratamiento te também para íons de ferro e demais metais pesados.
Deberá ser limpia y exenta de
cualquier coloración.
Los iónes metálicos en el agua 4. ExIgênCIas quanto À qualIdadE da água
interfieren negativa o positivamen
te en todos los procesos húmedos
4.1 água para pré-tratamento
de pretratamiento: desengomado, Deverá ser límpida e isenta de qualquer coloração.
descrude, blanqueo o mercerizado. Ions metálicos na água interferem negativa ou positivamen
te em todos os processos úmidos de pré-tratamento: desengo
4.1.1 Desengomado enzimático magem, purga, alvejamento ou mercerização.
La actividad de las enzimas en
el desengomado del almidón con
alfa-amilasas es fuertemente afec 4.1.1 Desengomagem enzimática
tada por iónes metálicos. Los iónes A atividade das enzimas na desengomagem do amido com
de Ca+2 o Mg+2 y Na+ estabilizan
la acción de la enzima y aumentan alfa-amilases é fortemente afetada por íons metálicos. Os íons
su actividad a la temperatura de de Ca+2 ou Mg+2 e Na+ estabilizam a ação da enzima e aumen
65/70°C. Por otro lado los iónes de tam a sua atividade em temperatura de 65/70ºC. Por outro lado,
Cu+2 y Zn+2 inactivan la enzima, os íons de Cu+2 e Zn+2 inativam a enzima, reduzindo a sua
reduciendo su eficiencia en la elimi eficiência na eliminação do amido.
nación del almidón.

4.1.2 Purga
4.1.2 Descrude
En los procesos de descrude, la Nos processos de purga, a dureza da água (íons de Ca+2 e
dureza del agua (iones de Ca+2 y Mg+2) causa problemas. Esses íons precipitam em presença de
Mg+2) causan problemas. sabões tradicionais à base de sais sódicos de ácidos graxos, os
Estos iones precipitan en presen quais se depositam no substrato. Mesmo com os detergentes
cia de jabones tradicionales a base sintéticos, os ácidos graxos saponificados dos óleos e gorduras
de sales sódicas de ácidos grasos los
naturais existentes no substrato cru, são precipitados com os
cuales se depositan en el sustrato.
Lo mismo con los detergentes sin íons de Ca+2 e Mg+2. Esses depósitos impedem a montagem
téticos, los ácidos grasos saponifica regular dos corantes e proporcionam um toque indesejável.
dos de los aceites y grasas naturales A presença de sais de ferro ou manganês é totalmente desa
existentes en el sustrato crudo, son conselhável, uma vez que esses metais precipitam em banhos
precipitados con los iones Ca+2 y
Mg+2. Estos depósitos impiden el alcalinos em forma de óxidos, proporcionando coloração ama
montaje regular de los colorantes y relada ou acinzentada, causando, nos substratos celulósicos, da
proporcionan un tacto indeseable. nos catalíticos na presença de peróxido de hidrogênio.
268 Tingimento Têxtil

Os limites máximos tolerados são: La presencia de sales de hierro o


manganeso es totalmente desacon
* 0,10 ppm Fe sejable, una vez que estos metales
* 0,05 ppm Mn precipitan en baños alcalinos en
forma de óxidos, proporcionando
coloración amarillada o gris, cau
É, portanto, importante o uso de água branda nos processos sando en los sustratos celulosicos
de purga. daños catalíticos en la presencia de
peróxido de hidrógeno.
Los límites máximos tolerados
4.1.3 Alvejamento son:
O alvejamento com peróxido de hidrogênio é afetado por *0.10 ppm Fe
íons metálicos mesmo em baixos teores. Íons de ferro, cobre, *0.05 ppm Mn
manganês, zinco, níquel ou cromo têm um efeito catalítico,
acelerando fortemente a decomposição do peróxido, de tal Es, por tanto, importante el uso
forma que não há tempo para que ocorra o alvejamento. Além de agua blanda en los procesos de
de resultar em muito pior qualidade de branco, ocorre um en descrude.
fraquecimento da fibra celulósica. Partículas de ferro no tecido
provocam a formação de furos devido ao oxigênio nascente de 4.1.3 Blanqueo
senvolvido pela ação catalítica desse metal. Elblanqueo con peróxido de hi
drógeno es afectado por iónes me
Por outro lado, no alvejamento com peróxido de hidrogê
tálicos en bajos residuos.
nio, uma certa dureza é vantajosa, havendo uma ação estabiliza
Iones de hierro, cobre, manga
dora. Esses íons em banhos de alvejamento alcalino aumentam neso, zinc, niquel, o cromo tienen
a qualidade do branco. O grau de dureza ideal no alvejamento un efecto catalítico, acelerando
com peróxido varia. Em geral, trabalha-se com 5 a 6ºDA. fuertemente la descomposición del
Alvejamentos com hipoclorito de sódio ou clorito de sódio peróxido de tal forma que no hay
tiempo para que ocurra el blan
não são prejudicados pela dureza. queo. Además de resultar en muy
inferior calidad de blanco, ocurre
un debilitamiento de la fibra celu
4.2 água para o tingimento lósica. Partículas de hierro en el teji
Os tingimentos por esgotamento ou contínuos são muito do provocan la formación de hoyos
prejudicados por impurezas na água. Muitos dos mais frequen debido al oxígeno naciente desarro
tes problemas de tingimento são causados por contaminação llado por la acción catalítica de este
metal.
da água. São afetadas a solidez, igualização e vivacidade.
Por otro lado, en el blanqueo
Em processos alcalinos, os sais calcários (Ca+2, Mg+2) preci con peróxido de hidrógeno, una
pitam e causam manchas e má solidez à fricção. Em meio ácido cierta dureza esventajosa, habiendo
não ocorrem essas precipitações. una acción estabilizadora. Estos ió
A remoção do hidrolisado no tingimento com corantes rea nes en baños de blanqueo alcalino
aumentan la calidad del blanco. El
tivos é muito dificultada, quando processam-se o tingimento e grado de dureza ideal en el blaqueo
o ensaboamento posterior com água dura. con peróxido varia. En general se
A presença de cloro na água causa má reprodutibilidade de trabaja con 5-6°DA.
tingimentos uma vez que muitos corantes são sensíveis a esse Blanqueo con hipoclorito de so
elemento. Lembramos que, atualmente, as águas fornecidas por dio o clorito de sodio no son perju
dicados por la dureza.
redes de distribuição, por razões bacteriológicas, frequente
mente contêm altos teores de cloro.
Quando o cloro não foi previamente eliminado, costuma-se 4.2 agua para la tintura
sugerir o tratamento da água, no local de uso e em pequena do Las tinturas por agotamiento o
sagem, com um produto anticloro, como o tiosulfato de sódio. continuo son muy perjudicadas por
Esse procedimento tem um certo risco: altas dosagens destes impurezas en el agua.
produtos podem causar desmontagem da cor.
A águA nA TinTurAriA 269

Más muchos de los frecuentes Sais de Fe+2, Cu+2 e outros metais, dissolvidos na água, po
problemas de tintura son causados dem interferir negativamente no tingimento causando preci
por contaminación del agua.
pitações insolúveis ou formando complexos com o corante de
Son afectados la solidez, iguala
difícil dissolução.
ción y vivacidad.
En procesos alcalinos las sales Restos de sulfato de alumínio, provenientes do tratamento
calcicas (Ca+2, Mg+2) precipitan y de água, também podem ocasionar precipitações de corantes.
causan manchas y mala solidez al O pH da água também é de grande importância. Águas al
frote. En medio ácido no ocurren
estas precipitaciones.
calinas ou ácidas podem criar resultados indesejáveis quanto
La remoción del hidrolizado en
esgotamento, igualização ou fixação.
la tintura con colorante reactivo es Sedimentos ou matéria orgânica em suspensão, resíduos de
muy difícil, cuando se procesa la flocos de hidróxido de alumínio do tratamento de água, preci
tintura y el jabonado posterior con pitações de hidróxidos metálicos ou de ácidos graxos podem
agua dura.
causar manchas de filtração em tingimentos por circulação de
La presencia de cloro en el agua
causa mala reproducibilidad de
banho.
tintura una vez que, muchos colo A matéria orgânica em suspensão na água tem ação reduto
rantes son sensibles a este elemento. ra e pode causar perdas de rendimento e má reprodutibilidade
Las aguas suministradas por redes em certos tingimentos (vide Tabela 2).
de distribución, por razones bacte
riológicas, frecuentemente contie Por tudo isso, deve-se empregar no tingimento água lím
nen altos residuos de cloro. pida, neutra, sem impurezas em suspensão e isentas de sais de
Cuando el cloro no haya sido Fe+2 e Mn+2 e a dureza não deve superar 2º a 3ºDA.
previamente eliminado, se reco
mienda el tratamiento de agua, en el
Pode-se evitar esses problemas, conforme o caso, por um
local de uso y en pequeña dosis, con dos meios abaixo:
un producto anticloro, como el tio * Purificação prévia da água
sulfato de sodio. Este procedimien
to tiene un cierto riesgo: sobredosis * Uso criterioso de sequestrantes, embora muitos corantes
de estos productos pueden causar tem sua tonalidade alterada
desmontaje del color. * Uso de dispersantes ou
Sales de Fe+2, Cu+2 u otros me
tales, disueltos en agua, pueden in
* Seleção criteriosa dos corantes
terferir negativamente en la tintura
causando precipitaciones insolubles
o formando complejos con el colo
4.3 água no laboratório têxtil
rante de difícil disolución. A maior parte dos trabalhos em laboratórios analíticos é
Restos de silicato de aluminio feita com água destilada ou abrandada por trocadores de íons.
provenientes de tratamientos de Entretanto, em muitas situações, faz-se necessário trabalhar
agua también pueden ocasionar com a mesma água com que se vai processar na produção. Cabe
precipitaciones de colorantes.
ao técnico de laboratório fazer a melhor opção conforme a
El pH del agua también es de circunstância.
gran importancia. Aguas alcalinas o
ácidas pueden producir resultados
indeseables cuanto agotamiento, 4.4 águas para caldeiras
igualación o fijación.
Sedimentos o materia orgánica A água para caldeiras não deverá conter impurezas em sus
en suspensión, residuos de floculos pensão ou em solução. A presença de silicatos e, principalmen
de hidróxido de aluminio del trata te, sais calcáreos provoca incrustações nos tubos da caldeira, o
miento de agua, precipitaciones de que, além de perdas de rendimento, pode provocar acidentes
hidróxidos metálicos o de ácidos gravíssimos. A água deverá ser tratada até 0°DA.
grasos pueden causar manchas de
filtración en tinturas por circula corrosão
Gasesnadissolvidos
caldeira. na água, como O2 ou CO2, podem causar
ción de baño.
270 Tingimento Têxtil

Tabela 2 Problemas no tingimento causados por impurezas na água La materia orgánica en suspen
Tabla 2 Problemas en la tintura causados por impurezas en el agua sión en el agua tiene acción reduc
Impureza Problema tora y puede causar pérdidas de ren
dimiento y mala reproducibilidad
Precipitam em meio alcalino causando manchas en ciertas tinturas. Vea Tabla 2.
e má solidez à fricção. Difícil remoção do
Ca+2 e Mg+2 hidrolisado no tingimento com corantes reativos. Por todo esto, se debe emplear
Precipitan en medio alcalino causando manchas y mala en la tintura agua limpia, neutra, sin
solidez al frote. Difícil remoción del hidrolizado en la
tintura. impurezas en suspensión y exentas
Má reprodutibilidade dos tingimentos: muitos de sales de Fe+2, y Mn+2 y la dureza
corantes são sensíveis ao cloro. no debe superar 2º a 3ºDA.
Cloro
Mala reproducibilidad. Muchos colorantes son sensibles
al cloro.
Se pueden evitar estos proble
mas, conforme el caso, por uno de
Fe+2, Cu+2 e Podem causar precipitações insolúveis ou formar los medios siguientes:
outros metais complexos de difícil dissolução com os corantes.
Fe+2, Cu+2 u otros Precipitaciones insolubles o formar complejos de difícil *Purificación previa de agua
metales disolución con los colorantes.
*Uso con criterio de secuestrantes
Sulfato de
alumínio - Restos proveniente dotratamento da água
- Podem precipitar oscorantes *Uso de dispersantes
- Viene de tratamiento de agua
Sulfato de alumínio *Selección con criterio de los
- Puede precipitar el colorante
Sedimentos em
colorantes
Causam manchas de filtração em tingimentos por
suspensão circulação.
Sedimentos en
Manchas de filtración en tintura por circulación.
suspensión 4.3 agua en el laboratorio
- Ação redutora em corantes azo: perda de textil
Matéria orgânica
rendimento e má reprodutibilidade
em suspensão La mayor parte de los trabajos
Materia organica
- Manchas de filtração
-- Acción reductora con colorantes azo: bajo rendimiento en los laboratorios analíticos es he
suspensión Manchas de filtración
cha con agua destilada o ablandada
ácido ou
pHalcalino Conforme a classe de corante causa problemas de por intercambiadores de iónes. En
igualização, esgotamento e fixação. tre tanto, en muchas situaciones se
Según la clase del colorante causa problemas de
pH ácido o alcalino hace necesario trabajar con la mis
igualación, agotamiento y fijación.
ma agua que se va a procesar en la
producción. Cabe al técnico de la
boratorio hacer mejor opción con
forme a la circunstancia.

4.4 aguas para calderas


El agua para calderas no deberá
contener impurezas en suspensión
o en solución. La presencia de silí
catos y principalmente sales calcicas
provoca incrustaciones en los tubos
de la caldera, el que además de pér
didas de rendimiento puede provo
car accidentes gravísimos. El agua
deberá ser tratado hasta 0°DA.
Gases disueltos en el agua como
en la
O2 o caldera.
CO2 pueden causar corrosión
Aspectos Aspectos econômicos
económicos em la
tintura textil no tingimento têxtil
25
1. INTRODUCCIÓN 1. INTRODUÇÃO
La apertura de mercados y la A abertura de mercados e respectiva globalização da eco
respectiva globalización de la eco
nomía, ha provocado grandes cam
nomia têm provocado grandes mudanças na economia: o
bios en la economía: el mercado se mercado ficou muito mais competitivo, os recursos financeiros
hizo mucho más competitivo, los mais escassos e de maior custo e o crescimento econômico mais
recursos financieros más escasos limitado.
y de mayor costo, y el crecimiento
económico más limitado.
Evidentemente, tais transformações passaram a afetar tam
bém a nossa atividade. Os químicos têxteis que por muitos anos
Evidentemente, tales transfor
maciones pasarán a afectar también procuravam produzir um produto com acabamento mais no
a nuestra actividad. Los químicos bre, sem muitas vezes considerarem fatores de custo ou tempo,
textiles que por muchos años pro caíram em uma nova realidade: a de também considerar o as
curaban producir un producto con pecto econômico nas suas atribuições.
acabado más noble, sin muchas ve
ces consideraciones como factores
Muitas vezes um processo não é economicamente viável,
de costo o tiempo, se vieron ante em outras situações a qualidade está acima ou abaixo daquela
una nueva realidad: la de también exigida pelo mercado para aquele artigo, o que naturalmente
considerar el aspecto económico en reflete no custo. Tudo isso deve ser repensado.
sus atribuciones.
Muchas veces un proceso no es
económicamente viable en otras 2. CONDIÇÕES PARA O SUCESSO DE UM PROCESSO
situaciones la calidad esta arriba Por outro lado,como já temos mencionado durante este livro,
o debajo de aquella exigida por el as condições fundamentais para o sucesso de um processo são:
mercado para aquel artículo, el que
naturalmente se refleja en el costo. * Toque e aparência final boa, boa igualização
Todo esto deberá ser reconsiderado. * Solidez de acordo com a finalidade de uso ou do processo
posterior
2. CONSIDERACIONES * Boa reprodutibilidade
PARA EL ÉXITO DE UN * Segurança do processo
PROCESO * Produção econômica
Por otro lado, como ya hemos
mencionado durante este libro, las
condiciones fundamentales para el 3. ASPECTOS TECNOLÓGICOS QUE CONTRIBUEM
éxito de un proceso son: PARA A REDUÇÃO DO CUSTO DO TINGIMENTO
*Toque y apariencia final buena
Abordaremos, a seguir, alguns aspectos tecnológicos que, se
*Buena igualación
considerados, podem contribuir sensivelmente para redução de
*Solidez de acuerdo con la finalidad custos.
de uso o del proceso posterior
*Buena reproducibilidad Os custos podem sofrer sensíveis diferenças em função de:
*Seguridad del proceso * Infraestrutura e organização
*Producción económica * Seleção de corantes e produtos
272 Tingimento Têxtil

* Forma de apresentação do substrato 3. ASPECTOS


* Maquinário TECNOLÓGICOS QUE
* Grandeza das partidas CONTRIBUYEN PARA
LA REDUCCIÓN DEL
* Otimização de processos COSTO DE LA TINTURA
* Relação de banho Abordaremos, a continuación,
* Temperatura do processo do tingimento algunos aspectos tecnológicos que,
se consideran, pueden contribuir
sensiblemente para la reducción de
3.1 Infraestrutura e organização costos.
Los costos pueden sufrir sensi
Com relação à infraestrutura, são condições importantes
bles diferencias en función de:
para se ganhar tempo e, assim, reduzir custos:
*Infraestructura y organización.
* Elaboração prévia das receitas *Selección decolorantesyproductos.
* Pesagem e dissolução antecipada dos corantes *Forma de presentación de sustrato.
* Eficiência no carregamento e descarregamento dos subs *Maquinaria
tratos nas áquinas *Tamaño de partida
* Encanamentos e válvulas que permitam encher e esvaziar *Optimización de procesos
rapidamente o aparelho *Relación de baño
* Eficiência na limpeza das máquinas entre as partidas *Temperatura del proceso de la
(quando necessário) tintura
* Geração e instalação de vapor e abastecimento de água
que atendam as programações dos aparelhos 3.1 Infraestructura y
* Instalação de programadores automáticos nos aparelhos organización
de tingimento e, o que é muito importante, mão de obra Con relación a la infraestructura
bem preparada e atualizada mediante programas de son condiciones importantes en el
sentido de ganarse tiempo y reducir
treinamento.
costos:
*Elaboración previa de las recetas.
Com relação à organização do fluxo de trabalho, conside *Pesaje y disolución anticipada de
ramos da máxima importância que sejam efetuados estudos los colorantes
prévios em laboratório quanto às receitas e processos. Nada de *Eficiencia en la carga y descarga de
ajuste de cores nas máquinas, o que representa grande perda de los sustratos en las máquinas
tempo e altos índices de remontas e reprocessos. A planta da *Tuberías y válvulas que permiten
fábrica é uma unidade de produção, e como tal, seus tempos adicionar y vaciar rápidamene el
devem ser bem programados e cronometrados, nela devem ser aparato
executados receitas e processos já previamente bem estudados. *Eficiencia en la limpieza de las má
quinas entre las partidas (cuando
Na Figura 1, mostramos um esquema simples de organiza es necesario)
ção da tinturaria. *Generación e instalación de va
A central de todo o trabalho é o laboratório, que recebe as por y abastecimiento de agua que
receitas da colorimetria. Confirma e avalia conforme os crité atienden las programaciones de los
rios da Figura 1. Pede, se necessário, correções na colorimetria aparatos.
e volta a confirmar. Sai, então, um programa de trabalho que *Instalación de programadores au
tomáticos en los aparatos de tin
vai para tinturaria. Esta faz os testes piloto, antes de entrar em
tura y, o que es muy importante,
produção e, confirma ou, eventualmente, pede correções. No mano de obra bien preparada y
caso da indústria não ter uma seção de colorimetria, toda essa actualizada mediante programas
função é delegada ao próprio laboratório. de entrenamiento
AspecTos econômicos no TingimenTo TêxTil 273

Con relación a la organización 3.2 Seleção de corantes e produtos


del flujo de trabajo, consideramos
A escolha adequada de corantes e produtos favorece não só
de la máxima importancia que sean
efectuados estudios previos en la custos de formulação como de fabricação.A seleção de produtos
boratorio en cuanto las recetas y deve considerar alguns fatores que convém ser mencionados:
procesos. Nada de ajuste de colores * Segurança de processo mediante o emprego de tricromias
en las máquinas, lo que representa com comportamento cinético semelhante ou uso de igua
gran pérdida del tiempo y altos ín
lizantes adequados
dices de desmonte y reprocesos. La
planta de la fabricación es una uni * Tempo de processo. Os corantes RD são um exemplo de
dad de producción, y como tal, sus como uma seleção de produtos permite o emprego de
tiempos deben ser bien programa processos inovadores que minimizam tempos e custos
dos y cronométrados, en ella debe
ser ejecutada las recetas y los proce
* Solidez de acordo com a finalidade de uso, nada mais nem
sos ya previamente bien estudiados. menos que isso. Lembramos que a aplicação de corantes
com solidez acima das exigidas implica em gastos adicio
En la Figura 1, mostramos un es
quema simple de organización de la nais desnecessários
tintorería. * A comparação de custos não deve ser de corante x coran
La central de todo el trabajo es el te, mas pela avaliação do custo da receita
laboratorio, que recibelas recetas de
la colorimetría.
Confirma y evalúa conforme los Colorimetria
criterios de la Figura 1. Pide, si es Colorimetria Critérios
necesario, correcciones en la colo a Receitas
Recetas Correções
Correción - Custos
rimetria y vuelve a confirmar. Ela - Desvio de Cor
bora un programa de trabajo que - Metameria
va para la tintorería. Ésta hace tests Avaliação das receitas
Laboratório - Solidez
- Processos
pilotos, antes de entrar en produc
Laboratório
ción y confirma o, eventualmente, Evaluación de las recetas Critérios
m
pide correcciones. En el caso de la a
r
- Costos
g A s - Desvio de color
industria no tener una sección de P
or e
r
s o
l s - Metamería
colorimetría, toda esta función es e
r o s e
c e n - Solidez
delegada al propio laboratorio. Pesagem e dissolução
o
c s
a
le
õ
ç o
ic - Procesos
s r
er e
Tinturaria
Pesaje y disolución a rr
d d o o
o n
ó
c c
ã ic sia si
3.2 Selección de ça a
acul t
a
u
il n t
colorantes y productos a
v E e n
e
v v v
La selección adecuada de colo E E
rante y productos favorece no sólo Tintorería
los costos de formulación sino de
fabricación. La selección de produc Figura 1 Esquema de organização do fluxo em uma tinturaria moderna
tos debe considerar algunos factores Esquema de organización del flujo en una tintorería moderna
que conviene mencionar
*Seguridad de proceso mediante el 3.3 Forma de apresentação do substrato
empleo de tricomías con compor
tamiento cinético semejante o el O custo final do substrato acabado depende da forma em
uso de igualadores adecuados que ele é tingido. Exemplo: tecidos de poliéster/lã podem ser
*Tiempo de proceso. Los colorantes
tingidos mediante alternativas diferentes e quantificáveis; o tin
RD son un ejemplo de cómo una gimento pode ser feito em tops sobre as fibras separadas, antes
selección de productos permite el de fiar, ou em fios mistos, antes da tecelagem, ou ainda em pe
empleo de procesos innovadores ças. Podemos escolher o processo mais conveniente desde que a
que minimizan tiempos y costos qualidade final atenda as exigências do mercado.
274 Tingimento Têxtil

3.4 Maquinário *Solidez de acuerdo con la finalidad


de uso, nada más ni menos que
A constante renovação do maquinário é uma necessida esto. Concordamos que la apli
de primordial da indústria têxtil: máquinas se desgastam ou cación de colorantes con solidez
tornam-se obsoletas; outras vezes, pretende-se explorar novas arriba de las exigencias implica en
áreas do mercado. gastos adicionales no necesarios
Por outro lado, hoje a compra de uma nova máquina signi *La comparación de costos no debe
ser de colorante por colorante,
fica um alto investimento que precisa trazer retorno. Por isso,
más por la evaluación del costo de
essa nova aquisição não deve obedecer a um impulso: a nova la receta
máquina deverá trabalhar com o máximo rendimento para que
o custo do capital investido não pese excessivamente no custo
do processo. 3.3 Forma de
presentación de sustrato
Para uma melhor análise da relação custo/benefício pode El costo final del sustrato acaba
mos aplicar os índices de otimização e de utilização do capital do depende de la forma en que él es
que mencionaremos no item 3.6. teñido. Ejemplo: Tejidos de poliés
ter/lana pueden ser teñidos median
te alternativas diferentes y cuantifi
3.5 Grandeza das partidas cables: la tintura puede ser hecha en
O tamanho da partida é de importância fundamental no tops sobre las fibras separadas, antes
de hilar, o en hilos mixtos, antes de
custo do tingimento. Partidas menores gastam relativamente
la tejeduría o incluso en piezas. Po
mais tempo que lotes maiores. A representação gráfica do custo demos escoger el proceso más con
unitário em relação à grandeza da partida é de uma hipérbole veniente desde que la calidad final
que pode ter diversas formas como na Figura 21. atienda las exigencias del mercado.

3.4 Maquinaria
La constante renovación de la
100 maquinaria es una necesidad pri
mordial de la industria textil: las
máquinas se desgastan y se tornan
75 obsoletas, otras veces se pretende
explorar nuevas areas del mercado.
Por otro lado, la compra de una
50 nueva máquina significa una alta
inversion que precisa traer retor
no. Por eso esta nueva aquisición
no debe obedecer a un impulso: la
25
nueva maquina deberá trabajar con
el máximo rendimiento para que el
costo del capital invertido no pese
excesivamente en el costo del pro
10 20 30 40 50 60 ceso. Para un mejor análisis de la
Grandeza da partida relación costo/beneficio podemos
El tamaño de la partida
aplicar los índices de optimización
Figura 2 Custo unitário em função da grandeza da partida y de utilización del capital que men
Costo unitario en función del tamaño de la partida cionaremos en el inciso 3.6.

1
J. Cegarra. Incidence dês aspects technologiques sur lês cout dês fabrication
dans l’industrie de la teiture et du finissage. Teintex n. 2/79.
AspecTos econômicos no TingimenTo TêxTil 275

3.5 Tamaño de partida 3.6 Otimização de processos


El tamaño de partida es de im A otimização de um processo de tingimento consiste em re
portancia fundamental en el costo
de la tintura. Partidas menores gas
duzir os custos de fabricação mediante a redução de tempo de
tan relativamente más tiempo que processos sem prejuízo da qualidade nem da reprodutibilidade.
lotes mayores. La representación A redução do tempo deve ser de tal forma que haja sensível
grafica del costo unitario en rela redução nos índices de reprocessamento.
ción el tamaño de la partida es de
una hipérbole que puede tener di Podemos reduzir os tempos de processo nas alternativas: re
versas formas como en la Figura 2. dução dos tempos supérfluos ou pela fusão de processos.
No capítulo de tingimento de poliéster já abordamos o mé
todo suproma de otimizar processos de tingimento.
3.6 Optimización de
procesos Conforme foi mencionado 75 a 70% do custo do tingimen
La optimización de un proceso to são relativos aos parâmetros ligados ao tempo. Vide Tabela I.
de tintura consiste en reducir los
costos de fabricación mediante la Tabela 1 Composição dos custos de tingimento
reducción de tiempo de proceso sin Tabla 1 Composición de los costos de tintura
perjuicio de la calidad ni de la re
producibilidad. Custos/Costos Descrição/Descripción

La reducción del tiempo debe De formulação


(25 a 30%) Corantes e produtos Colorantes y productos
ser de tal forma que haya sensible De formulación químicos químicos
reducción en los índices de repro (25 a 30%)
cesamiento.
Mão de obra direta Mano de obra directa
Podemos reducirlos tiempos de Custos sociais Costos sociales
procesos en las alternativas: De
De fabricação
fabricación Energia
maquinárioDepreciação
Depreciação
Manutenção
edificações
elétrica
Água edas do
térmica Agua
Energíaeléctrica y
reducción de los tiempos super Depreciación
térmica de
fluos o fusión de procesos maquinaria
En el capítulo de tintura de po Depreciación de
edificaciones
liéster ya abordamos el método Mantenimiento
suproma de optimizar procesos de
tintura. Mão de obra indireta Mano de obra indirecta
Administração Administración
Conforme fue mencionado 75 a Gerais
Generales
Financeiros
Financieros Custos
Desconto
Manutenção
de de do capital
Impostos
de
Outros
comercialização
giro
duplicatas
Costos de
Mantenimiento del
70% del costo de la tintura son rela comercialización
Impuestos
tivos a los parámetros relacionados Otros
altiempo. Vea Tabla 1.
Innumerables estudios demues
capital de giro
tran que 25 a 30% del costo de tin Descuento de letras
tura se refiere a los costos de formu Outras despesas Otros gastos financieros
financeiras
lación. Los demás costos dependen
del tiempo del proceso.

Inúmeros estudos demonstram que 25 a 30% do custo de


3.6.1 Índice de optimización y tingimento refere-se aos custos de formulação. Os demais cus
de utilización del capital tos são dependentes do tempo de processo.
A continuación vamos a definir
los índices de optimización y de
utilización del capital que nos per 3.6.1 Índice de otimização e de utilização do capital
mita evaluar mejor un proceso o un
equipo.
A seguir vamos definir os índices de otimização e de utiliza
ção do capital que nos permite avaliar melhor um processo ou
um equipamento.
276 Tingimento Têxtil

Seja: Sea:
O: índice de otimização O: índice de optimización
Or: índice de otimização relativo ao processo convencional Or: índice de optimización relativo
a l proceso convencional
Uc: índice de utilização do capital Uc: índice de utilización del capital
Ucr: índice de utilização do capital relativo ao processo con Ucr: índice de utilización del capital
vencional relativo al proceso convencional
P: custo de produtos P: costo de productos
F: custo de fabricação F: costo de fabricación
G: custo geral G: costo general
A: custo de capital e amortização A: costo de capital y amortización
En la Tabla 2 mostramos un es
tudio desarrollado en la Universi
dad Politécnica de Barcelona por el
F +P G Or = O (processo novo). 100 Prof. J. Cegarra.
O=
O (processo convencional)

P+A
F+G Ucr = O (processo novo). 100
Ur =
O (processo convencional)

Na Tabela 2 mostramos um estudo desenvolvido na Univer


sidade Politécnica de Barcelona pelo Prof. J. Cegarra.

Tabela 2 Comparação entre tingimentos em máquinas convencionais


e rápidas, otimizados e não otimizados
Tabla 2 Comparación entre tinturas en máquinas convencionales y rápidas,
optimizados y no optimizados

Instalação
Tipo de
Instalación
Tipo de Conven-
cional
Conven-
cional Convencio-nalOtimi-
zado
ConvencionalOptimizado Rápido
Rápido Otimizado
Rápido Rápido
Optimizado

Corantes +
Produtos
Colorantes(P)
+
45,34 52,20 44,98 53,05
Productos (P)
) )
%% ( Fabricação +
(o o
ts ts Gerais (F+G)
o Fabricación
generales(F+ 29,74 28,20 27,20 26,14
cu c
e e
d d + G)
a a
r ru
u
t tc Amortização
u
rt u (A)
r 24,92 18,80 27,82 20,81
s ts Amortización
(A)
E E

Total do
Custo 100 100 100 100
Total del costo
continua
AspecTos econômicos noTingimenTo TêxTil 277

Al analizar la Tabla 2 podemos continuação


establecer algunos conclusiones
Instalação
Tipo de
Instalación
Tipo de Conven-
cional
Conven-
cional Convencio-
nalOtimi-
zado
ConvencionalOptimizado Rápido
muy interesantes.
Índice de Rápido
Rápido Otimizado
1. Índice de optimización en el uso Rápido
del aparato para tintura rápida Optimizado
sólo mejora cuando el proceso
fue optimizado (Or = 132). Por
otimização
otro lado no optimizando el pro (O)
ceso a optimización relativa fue 1,53 1,85 1,65 2,03
optimização
Indice de
solo 8% mejor.
(O)
2. Con relación a la utilización del )
capital la máquina rápida sólo Otimização
)%( relativa (Or)
tiene ventaja cuando el proceso o
%(
o t Optimização 100 121 108 132
fue optimizado (Ucr = 127). st os relativa (Or)
u
c c
3. Conclusión o e
d d Índice de
a a
• Maquinaria rápida no optimi r ru utilização do
u
t tc capital (Uc)
zada presenta resultados peores u
r u 3,01 4,28 2,59 3,81
r lización
que el convencional optimizado. st st Indice dedel
uti-
E E
• El aparato rápido cuando es capital (Uc)
optimizado proporcionan un Utilização do
mejor índice de optimización Capital (Ucr)
en relación al convencional y del
Utilización
Capital 100 142 86 127
su índice de utilización del ca
(Ucr)
pital fue un poco inferior al del
convencional.

Ao analisarmos a Tabela 2 podemos estabelecer algumas


3.6.2 Optimización de procesos conclusões muito interessantes:
por el SUPROMA
Anteriormente tuvimos la opor
1) O índice de otimização no uso do aparelho para tingi
tunidad de describir la aplicación de mento rápido só melhorou quando o processo foi otimi
suproma en la tintura de poliéster. zado (Or = 132). Por outro lado, não otimizando o pro
En la tintura de poliéster se contro cesso, a otimização relativa foi só 8% melhor
la el montaje en el rango crítico de
2) Com relação à utilização do capital, a máquina rápida só
temperatura, considerándose los trouxe vantagem quando o processo foi otimizado (Ucr
contactos baño/sustrato. En prin
cipio la idea es aplicable en otras
= 127)
clases de colorantes. El control del 3) Concluindo:
montaje puede ser hecho por la do * O maquinário rápido não otimizado apresentou re
sificación de sal en la tintura con sultados piores do que o convencional otimizado
colorantes directos o del álcali en la
tintura con colorantes reactivos. * O aparelho rápido, quando otimizado, proporcionou
melhor índice de otimização em relação ao conven
cional e seu índice de utilização do capital foi um
pouco inferior ao do convencional otimizado

3.6.2 Otimização de processos pelo SUPROMA


Anteriormente tivemos oportunidade de descrever a aplicação
do suproma no tingimento de poliéster. No tingimento de poliés
ter, controla-se a montagem na faixa crítica de temperatura con
siderando-se os contatos banho/substrato. Em princípio, a ideia é
278 Tingimento Têxtil

aplicável em outras classes de corantes. O controle da montagem Con la optimización podemos


pode ser feito pela dosagem de sal no tingimento com corantes reducir sensiblemente los costos
diretos ou do álcali no tingimento com corantes reativos. de fabricación y generales cuya in
cidencia es función del tiempo de
Com a otimização, podemos reduzir sensivelmente os cus proceso.
tos de fabricação e gerais cuja incidência é função do tempo de Lo que es de máxima importan
processo. cia es que en la optimización debe
O que é da máxima importância é que na otimização deve mos tener asegurado una buena re
mos ter assegurado uma boa reprodutibilidade com baixos ín producibilidad con bajos índices de
desmontes y reprocesos. La Tabla 3
dices de remontas e reprocessos. A Tabela 3 ilustra a incidência
ilustra la incidencia de los reproce
dos reprocessos no custo dos tingimentos. sos en el costo de las tinturas.
En la Tabla 3 fue evidenciado
Tabela 3 Reprocessos: incidência nos custos e tempos que, para un proceso sin reopera
Tabla 3 Reprocesos: incidencia en los costos y tiempo ciones cuyo costo es 100, el costo
Tingimento
Tintura Custos
(UM*)
Costos
(UM*) Custos
(UM*)
Costos
(UM*) Custos
(UM*)
Costos
(UM*) Custos medio de una tintura con matizado
(UM*) es de 145, tratamientos correctivos
Tempo
(min) Costos es de 180 y desmonte y reteñido es
(UM*)
de 285 (casi tres veces más).
Tiempo(min) Produtos
(25%)
Productos
(25%) Água
(5%)
Agua
(5%) Tempo
(70%)
Tiempo
(70%) Total
Podemos evaluar como la in
(100%)
Total cidencia de reprocesos en el costo
(100%) puede influenciar la política comer
Sem defeitos cial a ser aplicada. Es posible adop
Sin defectos 100 100 100 100 100 tar una de las alternativas.
Com
Con remontas
matisado *Reprocesar siempre que sea nece
160 110 100 160 144,5
sario
Com tratamen *No reoperar y vender el artículo
tostratamientos
Con corretivos 200 110 200 200 177,5 con reducción de precio
correctivos

Com desmonte Cada una de las alternativas tie


eCon
retingimento
desmonte y
300 250 250 300 285 ne inconvenientes.
reteñido El ideal es trabajar con un proce
so seguro en que el índice de repro
ceso sea realmente muy bajo.
Na Tabela 3 fica evidenciado que, para um processo sem Esta es una de las razones de op
reoperações cujo custo é 100, o custo médio de um tingimento timización.
com remontas é de 145, tratamentos corretivos é de 180 e des
montagem e retingimento é de 285 (quase três vezes mais).
Podemos avaliar como a incidência de reprocessos no custo
pode influenciar a política comercial a ser aplicada. É possível
adotar uma das alternativas:
* Reprocessar sempre que fornecessário
* Não reoperar e vender o artigo com redução de preço

Cada uma das alternativas tem inconvenientes.


O ideal é trabalhar com um processo seguro em que o ín
dice de reprocessos seja realmente muito baixo. Essa é uma das
razões da otimização.
AspecTos econômicos no TingimenTo TêxTil 279

Por otro lado, procesos optimi Por outro lado, processos otimizados que reduzem os tem
zados que reducen los tiempos y pos e custos se traduzem por um retorno significativo como
costos se traducen por un retorno pode ser observado na Tabela 4 e no gráfico da Figura 3.
significativo como puede ser obser
vado en la Tabla 4 y en el gráfico de Na Figura 3 criamos duas situações, conforme Tabela 4.
la Figura 3.
En el gráfico creamos dos situa Tabela 4 Comparação da lucratividade quando conseguimos
ciones, conforme Tabla 4. aumentar a produção em 50% no mesmo período
Tabla 4 Comparación de lucratividad cuando se consigue aumentar la
producción en un 50%

Situação/Situación I II
Produção – unidades/Producción – unidades 100 150
Custos
Costos de fabricación,
fabricação,generales
gerais eyfinanceiros (UM)
finencieros (UM)
75 75

Custos de produtos (UM)/Costos de productos (UM) 25 37,5


Custo total (UM)/Costo total (UM) 100 112,5
Faturamento (UM)/Faturación (UM) 125 187,5
Lucro (UM)/Utilidad (UM) 25 75
Retorno sobre vendas (%)/Retorno sobre las ventas (%) 20 40

) ) 187,5 L2=75
MU(M
U
(
s s
o o
ts
ts
uC o
C

125 L2=25

) BEP 25 37,5
M)
U
( M
oU
tne n(
ó
ic
mar
a
r u
t
t a
u 75 75
F
a
F 100

Produção
Produción 100 150

F: Faturamento/Faturación
CF: Custos de fabricação/Costos de fabricación
CT: Custo total/Costo total
UM: Unidade monetária
Figura 3 Comparação da lucratividade quando conseguimos
aumentar a produção em 50% no mesmo período
Comparación de la lucratividad cuando se consigue aumentar
reducción en 50% en el mismo período
280 Tingimento Têxtil

Podemos observar en la Tabla 4


100 y Figura 3 que el aumento de pro
ducción de 100 a 150 unidades en el
mismo período resultan en:
80 *Aumento del lucro bruto de 25
UM para 75 UM.
*Aumento del retorno sobre la fac
) ) turación (retorno sobre ventas) de
%60 20% a 40%.
(oãçudo n
ó
ic
u
d
o Otra consideración muy impor
%rP
rP ( 40
tante es que en las tintorerías 20%
de las recetas cubren 80% de la
producción conforme una curva de
20 Lorente. Vea Figura 4. Esto signifi
ca que si optimizaremos 20% de las
recetas estaremos optimizando 80%
de la producción.
20 40 60 80 100
Receitas (%) 3.6.3 Optimización por la fusión
Recetas (%) de procesos
Figura 4 % receitas x % da produção (em média) Evidentemente siempre que pode
% recetas x % de la producción (en media) mos efectuar simultáneamente dos
procesos en un sólo baño estaremos
ganando tiempo y en consecuencia
Podemos observar na Tabela 4 e Figura 3 que o aumento de reduciendo costos y economizando
produção de 100 para 150 unidades no mesmo período resul fuertemente agua y energía. Hayin
tou em: numerables posibilidades de fusión
de procesos tales como:
* Aumento do lucro bruto de 25 UM para 75 UM.
*Descrude yblanqueo simultáneo
* Aumento do retorno sobre o faturamento (retorno sobre
*Blanqueo y tintura simultánea
vendas) de 20% para 40%.

Uma outra consideração muito importante é que em média,


nas tinturarias, 20% das receitas cobrem 80% da produção con
forme uma curva de Lorentz. Vide Figura 4. Isso significa que
se otimizarmos 20% das receitas estaremos otimizando 80% da
produção.

3.6.3 Otimização pela fusão de processos


Evidentemente sempre que pudermos efetuar simultanea
mente dois processos em um só banho estaremos ganhando
tempo e, em consequência, reduzindo custos e economizando
fortemente água e energia. Há inúmeras possibilidades de fusão
de processos, tais como:
* Purga e alvejamento simultâneo
* Alvejamento e tingimento simultâneo
AspecTos econômicos no TingimenTo TêxTil 281

*Descrude y tintura simultánea * Purga e tingimento simultâneo


*Tintura en baño único de fibras * Tingimento em banho único de fibras mistas
mixtas

En todos estos ejemplos esposi


Em todos esses exemplos é possível calcular a economia de
ble calcular la economía de vapor y vapor e água.
agua.
3.7 Relação de banho
3.7 Relación de baño A indústria têxtil, como é sabido, é grande consumidora de
La industria textil, como es cono água e, em consequência, grande poluidora de efluentes.
cido, es gran consumidora de agua
y en consecuencia, gran generadora
Conforme o substrato, processo e maquinário, o consumo
de efluentes. Conforme el sustrato, médio é de 100 a 350 l/Kg.
proceso y maquinaria, el consumo Por outro lado, o alto gasto de água se traduz por elevadas
medio es de 100-350 l/Kg. perdas de energia, produtos e corantes. Já há muitos anos que
Por otro lado, el alto gasto de fatores econômicos e ecológicos impulsionaram estudos objeti
agua se traduce por elevadas pér vando a redução do consumo de água na indústria têxtil.
didas de energía, productos y co
lorantes. Ya hace muchos años que Os trabalhos foram no sentido de tingimentos em banho
factores económicos y ecológicos curto. Sob o ponto de vista do maquinário, houve uma grande
impulsaron estudios sobre la reduc evolução desde a barca de molinete de grande flexibilidade po
ción del consumo de agua en la in rém de custo de processamento alto devido ao grande consu
dustria textil. mo de água e, respectivamente, de energia, produtos e corantes.
Los trabajos fueron en el sentido Foram lançadas no mercado, há mais de vinte anos, modernas
dela tintura de en baño corto. Sobre máquinas de tingimento, como os jets de banho curto, com
el punto de vista de la maquinaria relação de banho até 1:5. Paralelamente, foram desenvolvidos
hubo una gran evolución desde la novos produtos e processos.
barca de molinete de gran flexibi
lidad, aunque, el costo de proceso Na Tabela 5 fazemos uma comparação econômica entre um
es alto debido al gran consumo de tingimento com corantes reativos de monoclorotriazina em re
agua y respectivamente, energía, lação de banho 1:20 e 1:8.
productos, y colorantes. Fueron
lanzadas en el mercado, hace más de
veinte años, modernas máquinas de Tabela 5 Comparação econômica entre tingimentos em RB 1:20 e 1:8
Tabla 5 Comparación económica entre tintura en RB 1:20 y 1:8
tintura, como los jets de baño cor
to, con relacion de baño hasta 1:5. Relação
Relaciónde
debanho
baño Economia (%)
Economia (%)
Paralelamente fueron desarrollados
nuevos productos y procesos. Água –Tingimento/Agua –Tintura 2,5 1,0 60

En la Tabla 5 hacemos una ÁguaAgua


– Lavagem/Ensaboamento
– Lavado/Jabonado 1:20
1,0 1:8
1,0 0
comparación económica entre una
Sulfato de sódio/Sulfato sódico 2,5 1,0 60
tintura con colorantes reactivos de
monoclorotriazina en relación de Carbonato de sódio
Carbonato sódico 2,5 1,0 60
baño 1:20 y 1:8.
Antirredutor/Antireductor 2,5 1,0 60
Corante reativo MCT
Colorante reactivo MCT 1,11/1,25 1,0 10/20
Material/Material Malha de algodão
Tejido de punto de algodón
Máquina/Máquina Barca convencional X“Jet”
Barca convencional X Jet
Temperatura/Temperatura 80°C
282 Tingimento Têxtil

Com a aplicação de técnicas de tingimento em banho cur Con la aplicación de técnicas de


to conseguimos as seguintes vantagens econômicas facilmente tintura en baño corto conseguimos
las siguientes ventajas económicas
quantificáveis: fácilmente cuantificables:
* Menor consumo de água *Menor consumo de agua
* Menor gasto nos tratamentos de efluentes *Menor gasto en los tratamientos
de efluentes
* Menor gasto em corantes e produtos químicos
*Menor gasto en colorantes y pro
* Economia energética ductos químicos
* Maior segurança e reprodutibilidade *Economía energética
*Mayor seguridad y
reproducibilidad
3.8 Temperatura do tingimento
Evidentemente, a redução da temperatura de tingimento
traz como consequência menor gasto de energia térmica. Na 3.8 Temperatura de
tintura
Tabela 6 está quantificado o consumo de Kgs de vapor saturado Evidentemente la reducción
a 5 atm por m3 de banho para aquecimento a diversas tempera de la temperatura de tintura trae
turas. Na Tabela 7 foram quantificados os Kgs. de vapor a 5 atm. como consecuencia menor gasto
necessários para manter 1 m3 de água à temperatura constante de energía térmica. En la Tabla 6
esta cuantificado el consumo de Kg
por 1 hora.
de vapor saturado a 5 atm por m3
Nessas tabelas já foram consideradas perdas de 5% de vapor. de baño para calentamiento a di
versas temperaturas. En la Tabla 7
Com o emprego dessas tabelas, podemos calcular os Kg de
fueron cuantificados los Kg de va
vapor consumidos em um processo. Conhecendo-se os Kg de por a 5 atm. Necesarios para man
vapor/Kg de óleo combustível produzidos na caldeira e seu res tener 1 m3 de agua a temperatura
pectivo preço, é possível calcular o custo de energia térmica do constante por 1 hora.
processo. En estas tablas ya fueron consi
deradas pérdidas de 5% de vapor.
Tabela 6 Gasto de vapor saturado a 5 atm para aquecimento de água Con el empleo de estas tablas
em Kg/m3 podemos calcular los Kg de vapor
Tabla 6 Gasto de vapor saturado a 5 atm para calentamiento de agua consumidos en un proceso.
en Kg/m3
Conociéndose los Kg de vapor/
Inicial (°C)
Temperatura
Inicial (°C)
Temperatura Temperatura Final (°C) Kg de aceite combustible produ
Temperatura Final (°C)
cidos en la caldera y su respectivos
40 60 80 100 120 130 135 precios es posible calcular el costo
de energía térmica del proceso.
20 34 70 108 148 190 213 224 Kg/m3

30 18 54 92 131 174 196 208 Kg/m3

40 --- 37 75 114 157 179 191 Kg/m3

50 --- 20 57 97 140 162 174 Kg/m3

60 --- --- 40 80 122 144 156 Kg/m3

70 --- --- 22 62 104 127 139 Kg/m3

80 --- --- --- 44 86 100 120 Kg/m3


AspecTos econômicos noTingimenTo TêxTil 283

3.9 Reducción de costo Tabela 7 Consumo de vapor saturado a 5 atm para manter 1 m3 de
água à temperatura constante por 1 hora
energético en procesos
Tabla 7 Consumo de vapor saturado a 5 atm para mantener 1 m3 de agua a
continuos por la temperatura constante por 1 hora
reducción de las Temperatura Final
temperaturas de teñido Constante (°C) 40 60 80 100 120 130 135
El proceso pad-jigg o sea por en Temperatura Final
Constante (°C)
rollamiento y reposo frío, presenta
Consumo de Vapor
el costo energético muy inferior al
(Kg/m3/h) 7 14 21 29 35 38 40
de los procesos por agotamiento o Consumo
(Kg/m3/h)
de Vapor
demás sistemas continuos. El con
sumo de energía térmica en las tin
turas por esta tecnología se limita
al del calentamiento de los baños Tabela 8 Comparação do consumo de vapor entre doistingimentos com
corantes reativos respectivamente a 60°C e 95°C por 1 hora
de lavadora continua. También, los
Tabla 8 Comparación del consume de vapor entre dos tinturas con coloranes
gastos de mano de obra y de inver reactivos. Respectivamente a 60°C y 95°C.
sión son nítidamente inferiores a los
Consumo de Vapor (kg)
de cualquier otro sistema continuo. Consumo de Vapor (kg)
En la figura 5 están comparados Temperatura do Processo
Temperatura del Proceso 60°C 95°C
los costos energéticos de diversos
procesos continuos en la tintura de Tingimento (1h)
tejido de algodón con colorantes Tintura (1h) 84 164
reactivos. Lavagem a 60°C
Lavado a 60°C 70 70
Ensaboamento a 95°C
Jabonado a 95°C 144 144
o Lavagem a 60°C
ss o
s
e Total
Lavado a 60°C
e
c c
o o
r
r o
p Total 70 70
o
p
d d Economia
Economía energética (%)
energética (%)
17,8 ---
s s
e e
s
s a
a F Artigo 368
Malha de algodão
448
F
Artículo Tejido de punto de algodón
Peso
Peso 125 Kg
Volume
Volumen
1000 l
Temperatura inicial 20°C
Temperatura inicial

3.9 Redução de custo energético em processos


contínuos pela redução das temperaturas de
tingimento
O processo pad-batch2, ou seja, por enrolamento e repouso
a frio, apresenta custo energético bem inferior ao dos processos
por esgotamento ou demais sistemas contínuos. O consumo de
energia térmica nos tingimentos por essa tecnologia limita-se
ao do aquecimento dos banhos da lavadeira contínua. Também

2 J. Cegarra. Incidence dês aspects technologiques sur lês cout dês fabrication
dans l’industrie de la teiture et du finissage. Teintex n. 2/79.
284 Tingimento Têxtil

os gastos de mão de obra e de investimentos são nitidamente


inferiores aos de qualquer outro sistema contínuo. Na Figura 5
estão comparados os custos energéticos de diversos processos
contínuos no tingimento de tecido de algodão com corantes
reativos.

410 415

370

125
100

A B C D E

Processos/Procesos
A Pad-Batch
B Pad-Dry
C Pad-Dry-Steam
D Pad-Dry-Pad Steam
E Pad-Wet-Steam

Figura 5 Comparação de custos energéticos entre diversos processos


contínuos3
Comparación de costos energéticos entre diversos procesos continuos

3 Das Têxtil Veredlung-spar buchlein. Sandoz


Aspectos ecológicos
Aspectos ecológicos
de la tintura do tingimento
26
1. INTRODUCCIÓN 1. INTRODUÇÃO
Con el gran desarrollo cientí Com o grande desenvolvimento científico e tecnológico
fico y tecnológico ocurrido en los
últimos años surgieron problemas ocorrido nos últimos anos surgiram problemas e ansiedades
y ansiedades no registrados en el não registrados no passado. O maior consumo de matérias
pasado. El mayor consumo de ma primas e energia e os grandes despejos industriais no meio
terias primas y energía y los grandes ambiente vêm provocando reações justas e necessárias em seg
deshechos industriales en el am
biente vienen provocando reaccio mentos da população, em entidades governamentais ou em
nes justas y necesarias en segmentos ONGs, preocupados com a preservação do eco sistema. A inte
de la población, en entidades guber ração entre atividades industriais e o meio ambiente tem sido
namentales o en ONG, preocupa tema de maior relevância política e social na atualidade. Não é
dos con la preservación del ecosiste
ma. La interacción entre actividades desconhecido que produtos químicos oferecidos no mercado
industriales y el medio ambiente estão sujeitos a inúmeras leis.
han sido tema de mayor relevancia Este capítulo abordará os efeitos dos corantes sintéticos no
política y social en la actualidad. No
es desconocido que productos quí meio ambiente, eventuais riscos e medidas de proteção.
micos ofrecidos en el mercado están Frequentemente ocorrem equívocos causados por tropeços
sujetos a innumerables leyes.
de comunicação e que merecem as devidas correções.
Este capítulo abordará los efec
tos de los colorantes sintéticos en Três itens são considerados de maior relevância:
medio ambiente, eventuales ries * Impacto dos corantes nos efluentes líquidos
gos y medidas de protección. Fre
cuentemente ocurren confusiones * Segurança operacional e ambiental relativa à manipula
causadas por tropiezo de comuni ção de corantes
cación y que merecen las debidas
correcciones. * Impacto dos corantes no usuário de artigos têxteis
Tres puntos son considerados de
mayor relevancia: 2. IMPACTO DOS CORANTES NOS EFLUENTES
*Impacto de los colorantes en los LÍQUIDOS
efluentes líquidos
*Seguridad operacional y ambien
A fácil percepção visual da presença de corantes nos cursos
tal relativa a la manipulación de de água, mesmo em pequenas concentrações, atrai a atenção do
colorantes público e das entidades ligadas à proteção ambiental. Pequenas
*Impacto de los colorantes en el concentrações de corantes nos rios não apresentam riscos eco
usuario de artículos textiles lógicos, mas a sua coloração é frequentemente inaceitável por
desinformação ou por razões psicológicas ou estéticas.
2. IMPACTO DE LOS Ao selecionarmos corantes e processos de aplicação, a afini
COLORANTES EN LOS dade com a fibra é da maior importância. Esse pode ser o crité
EFLUENTES LÍQUIDOS rio decisivo de escolha quanto ao meio ambiente. Uma vez in
La fácil percepción visual de la suficientes os valores de fixação, faz-se necessário o tratamento
presencia de colorantes en los cur dos efluentes para remoção da coloração quando as exigências
sos de agua, en pequeñas concentra legais quanto a descoloração forem altas.
286 Tingimento Têxtil

2.1 Parâmetros relativos aos corantes para avaliação ciones, atrae la atención del público
dos efluentes y de las entidades involucradas con
la protección ambiental.
Os seguintes parâmetros influenciam a qualidade dos efluentes: Pequeñas concentraciones de
* Conteúdo de metais pesados colorantes en los ríos no presentan
riesgos ecológicos mas su colora
* Produtos contendo AOX ción es frecuentemente inaceptable
* Coloração por desinformación o por razones
* Biodegradabilidade psicológicas o estéticas.
Para seleccionar colorantes y
* Toxidez para organismos aquáticos procesos de aplicación, la afinidad
con la fibra es de mayor importan
2.1.1 Metais pesados cia. Éste puede ser el criterio decisi
vo de selección en cuanto al medio
Em muitos países, o conteúdo de metais pesados nos efluen ambiente. Cuando los valores de fi
tes é regulamentado por leis que fixam os limites de concentra jación son insuficientes se hace ne
ção que não devem ser superados. cesario el tratamiento de los efluen
tes para remoción de la coloración
Deve-se distinguir corantes não metalizados dos corantes según las exigencias legales vigentes.
complexos metálicos. Os limites de concentração de metais
para os corantes não metalizados estabelecidos pela ETAD1 es
tão na Tabela 1. 2.1 Parámetros relativos a
los colorantes para
Tabela 1 Limite de concentração de metais nos corantes não evaluación de los
metalizados (ETAD – 1990) efluentes
Tabla 1 Límite de concentración de metales en los colorantes no metalizados
(ETAD –1990)
Los siguientes parámetros in
fluencian la calidad de los efluentes:
Metal As Ba Cd Co Cr Cu Fe Hg Mn Ni Pb Se SbSn Zn *Contenido de metales pesados
*Productos contenido AOX
Limite
50 10020500 100250 2500 4 1000200 1002050250 1500 *Coloración
(ppm)
*Biodegradabilidad
*Toxicidad para organismos acuáticos
No tingimento com complexos metálicos, os metais são ad
sorvidos pela fibra dentro do corante. Nesse caso, é importante 2.1.1 Metales pesados
conhecer a natureza e porcentagem do metal no corante e o seu En muchos países el contenido
grau de esgotamento. A quantidade de metal pesado que per de metales pesados en efluentes es
manece no banho é calculada mediante a fórmula: reglamentado por leyes que fijan los
límites de concentración que no de
ben ser superados.
Se debe distinguir colorantes no
P. M. (100 - E) metalizados de los colorantes com
C= plejos metálicos. Los límites de con
10 . V centración de metales para los colo
rantes no metalizados establecidos
por la ETAD están en la Tabla 1.
En la tintura con complejos me
Em que: tálicos, los metales son adsorbidos
C= conteúdo de metal pesado no banho em ppm (mg/l) por la fibra dentro del colorante.
En este caso es importante conocer
P = peso do corante empregado em gramas la naturaleza y porcentaje del metal
en el colorante y su grado de ago
tamiento. La cantidad de metal pe
1 sado que permanece en el baño es
ETAD: Ecological and Toxicological Association of Dyes and Organic
Pigment Manufaturers. calculada mediante la fórmula:
AspecTos ecológicos do TingimenTo 287

En que: V = volume do banho em litros


C = contenido de metal pesado en M = conteúdo de metal no corante em %
baño en ppm (mg/l)
P = peso del colorante empleado en
E = grau do esgotamento do corante em %
gramos
V = volumen del baño en litros. Se considerarmos duas águas de lavagem, o conteúdo de co
M = contenido en el colorante en % rante que entra no efluente é de 1/3 C.
G = grado del agotamiento del co Exemplo:
lorante en %
P=2000 g
Si consideramos dos aguas de V = 1000 l
lavado en el contenido de colorante M = 5%
que entra en elefluente y es de 1/3 C.
E = 98%
Ejemplo:
P= 2000 g
V = 1000 l Com duas águas de lavagem, a concentração de metal no
M = 5% efluente passa a 0,66 mg/l.
G = 98%
2.1.2 Produtos contendo AOX (Adsorbable Organic Halogens)
Con dos aguas de lavado la con São produtos orgânicos halogenados que podem ser sepa
centración de metal en el efluente rados por adsorção por carvão ativo. AOX é um valor de me
pasa a 0,66 mg/l.
dição, de acordo com a norma DIN 38409, para identificar e
quantificar em mg/l qualquer substância orgânica contendo
2.1.2 Productos conteniendo quimicamente ligado cloro, bromo ou iodo. Flúor ainda não
AOX (Adsorbable Organic está incluído no grupo.
Halogens)
Son productos orgánicos haloge O parâmetro AOX indica um dado químico (halogênio li
nados que pueden ser separados por gado a uma substância orgânica); entretanto, não fornece ne
adsorción por carbón activo. AOX nhuma indicação direta quanto aos efeitos ecológicos ou toxi
es un valor de medición de acuer cológicos.
do con la norma DIN 38409, para
identificar y cuantificar en mg/L Ao selecionar produtos, alguns acabadores têxteis insistem
cualquier sustancia orgánica conte em serem informados do valor AOX do produto, o qual não
niendo químicamente ligado cloro, revela nada mais do que o teor de halogênio teoricamente cal
bromo o yodo. Fluor no está inclui culado no produto comercial.
do en el grupo.
A presença de substâncias orgânicas contendo halogênios
El parámetro AOX indica un
dato químico (halógeno ligado a
na água servida provém de uma das três causas:
una sustancia orgánica), entretanto * Uso de solventes ou produtos auxiliares halogenados
no ofrece ninguna indicación direc
* Uso de substratos pré-tratados com agentes contendo
ta en cuanto a los efectos ecológicos
o toxicológicos.
cloro (como algodão alvejado ou lã clorada)
Al seleccionar productos, algu * Uso de substâncias ativas contendo halogênios, especial
nos acabadores textiles insisten en mente corantes e, raramente, branqueadores ópticos.
ser informados del valor AOX del
producto el cual no revela nada más
de que el contenido de halógeno Nesse último caso, os átomos de halogênio, são deliberada
teóricamente calculado en el pro mente incluídos nos corantes com o objetivo de se alcançar de
ducto comercial. terminadas propriedades como solidez ou tonalidade. No atual
288 Tingimento Têxtil

estado da tecnologia é praticamente impossível se trabalhar so La presencia de sustancias orgá


mente com corantes isentos de halogênio. nicas conteniendo halógenos en el
agua servida proviene de una de las
tres causas:
Cálculo teórico do valor de AOX *Uso de solventes o productos auxi
liares halogenados
Para este cálculo pressupõe-se conhecer o teor de halogê
*Uso de sustratos pretratados con
nios do corante, o qual deverá constar no futuro nas folhas dos agentes conteniendo cloro (como
dados de segurança ou deverá ser informado quando pedido. algodón blanqueado o lana clorada)
Seja: *Uso de sustancias activas conteni
do halógenos, especialmente colo
P = peso do produto ou do corante em gramas rantes y raramente blanqueadores
E = esgotamento em porcentagem ópticos
H = teor de halogênio no corante em porcentagem
En este último caso, los átomos
V = volume do banho em litros de halógeno, son deliberadamen
W = peso atômico do halogênio te incluidos en los colorantes con
el objeto de alcanzar determina
das propiedades como solidez o
tonalidad.
AOX em mg/L de Cl = p (100-E). H. 35,5 En el actual estado de la tecno
logía es prácticamente imposible
10 . V . W trabajar solamente con colorantes
exentos de halógeno.

Cálculo teórico del valor de


2.1.3 Coloração dos efluentes AOX
Se a coloração do efluente for um problema, situação que Para este cálculo es necesario co
varia de país para país, fazem-se necessárias medidas corretivas. nocer la cantidad de halógeno del
colorante, el cual deberá constar en
Baseando-se em experiências publicadas2, é presumível a el futuro en las hojas de los datos de
necessidade de uma descoloração sempre que a concentração seguridad o deberá ser informado
de corante no curso de água exceder 5 mg/L. cuando es pedido.
Sea:
A coloração do efluente é um problema simplesmente óp
P = peso del producto o del colo
tico. Ela é, na realidade, subordinada a um outro parâmetro: rante en gramos
DQO (Demanda Química de Oxigênio)3, que representa a E = agotamiento en %
grandeza decisiva do resíduo orgânico nas águas servidas. A co H = contenido de halógeno en el
loração é causada por parte desse resíduo. colorante en %
Para o cálculo da concentração de corante em um efluente, V = volumen del baño en litros
em uma tinturaria por esgotamento, sem tratamento, aplica-se W = peso atómico del halógeno
a fórmula4:
Seja: 2.1.3 Coloración de los
C = concentração de corante no efluente em mg/l (ppm) efluentes
Si la coloración del efluentes
P = peso do corante consumido por dia em gramas fuera problema, situación que va
ria de país a país, se hace necesarias
medidas correctivas. Basándose en
2 The textile industry and its waste water. Sandoz, 1993. experiencias publicadas, se presu
me ser necesaria una decoloración
3 DQO é a quantidade de oxigênio necessária para oxidação química de siempre que la concentración de
uma substância orgânica no efluente. colorante en el curso de agua exce
4 The textile industry and its waste water. Sandoz, 1993. da los 5 mg/L.
AspecTos ecológicos do TingimenTo 289

La coloración del efluente es un E = esgotamento médio dos corantes em porcentagem


problema simplemente óptico. Ella
es en realidad, subordinada a otro V = volume em m3 de água descarregada diariamente no
parámetro: DQO (Demanda Quí efluente
mica de Oxígeno), que representa
la cantidad del residuo orgánico en
las aguas servidas. La coloración es
causada por parte de este residuo. C= P (100-E)
Para el cálculo de la concentra
10 . V
ción de colorante en un efluente, en
una tintorería por agotamiento, sin
tratamiento, se aplica la fórmula:
Sea:
Para a concentração final no curso de água, deve-se conside
C = concentración de colorante en
el efluente en mg/L (ppm)
rar a sua vasão diária, a qual diluirá o corante.
P = peso del colorante consumido
por día en gramos 2.1.4 Biodegradabilidade5
E = agotamiento medio de los colo Em geral, os corantes não são biodegradáveis nos processos
rantes en % convencionais de tratamentos aeróbicos de esgotos industriais.
V = volumen en m3 de agua descar
gada diariamente Alguns corantes demonstraram um degradação aeróbica
Para la concentración final en el
em condições especiais com micro-organismos adaptados e em
curso de agua se debe considerar longos tempos de duração. Na prática, é pouco provável que
esse processo seja aplicado.
2.1.4 Biodegradabilidad Contrastando com esse comportamento, muitos corantes,
En general los colorantes no son especialmente os azos, são degradados sob condições anaeróbi
biodegradables en los procesos con cas. Essa degradação varia em função da estrutura do corante e
vencionales de tratamientos aeróbi das condições biológicas.
cos de deshechos industriales.
A resistência à biodegradação aeróbica, contudo, tem a van
Algunos colorantes demostra
ron una degradación aeróbica en tagem de que a molécula do corante, com suas pronunciadas
condiciones especiales con micro propriedades de adsorção, permanece intacta durante o proces
organismos adaptados y en largos so de tratamento biológico, conservando, assim, a sua capacida
tiempos de duración. Este proceso de de ser eliminada por adsorção.
es poco probable de ser aplicado en
la práctica. Devido à sua alta afinidade com os substratos,muitos coran
Contrastando con este compor tes são adsorvidos pelas lamas bioativadas durante o tratamen
tamiento, muchos colorantes, espe to do esgoto; sendo, assim, eliminadas do efluente final tratado.
cialmente los azos, son degradados O grau de adsorção varia conforme a estrutura do corante, as
bajo condiciones anaeróbicas. Esta condições de tratamento (processo biológico, tempo de exposi
degradación varía en función de
la estructura del colorante y de las ção) e outros valores do efluente, como pH e temperatura.
condiciones biológicas. Certos corantes, para serem eliminados, necessitam combi
La resistencia a la biodegrada nação de processos biológico e físico-químico (por exemplo:
ción aeróbica, tiene la ventaja de precipitações com sais de ferro em meio alcalino).
que la molécula del colorante, con
su pronunciadas propiedades de ad
sorción, permanece intacta durante 2.1.5 Toxidez aquática
el proceso de tratamiento biológico, Com pouquíssimas exceções, os corantes só são tóxicos em
conservando así la capacidad de ser
eliminada por adsorción.
níveis de concentração muito superior aos níveis nitidamen
Debido a su alta afinidad con los
sustratos, muchos colorantes son 5 ETAD – The Biodegradability and Environmental Relevance of dyestuffs.
adsorbidos por los lodos bioactiva
Jan/1986.
290 Tingimento Têxtil

te visíveis nos cursos de água. A maioria dos poucos corantes dos durante el tratamiento del des
tóxicos para organismos aquáticos em concentrações baixas hechos, siendo así, eliminados del
efluente final tratado.
pertence à classe dos corantes básicos. Esses corantes são pouco
El grado de adsorción varía con
usados na indústria têxtil e, por possuírem um alto poder de forme a una estructura del coloran
esgotamento, são muito bem eliminados por adsorção no lodo te, las condiciones de tratamiento
ativado. (proceso biológico, tiempo de ex
posición) y otros valores del efluen
te como pH, y temperatura.
2.1.6 Medidas para redução da contaminação dos efluentes Ciertos colorantes para ser limi
líquidos por corantes nados necesitan combinación de
procesos biológicos y físicoquímico
Alguns procedimentos na tinturaria colaboram para a redu (por ejemplo: preciptaciones con
ção da contaminação dos efluentes líquidos por corantes: sales de hierro en medio alcalino).
* Processos por esgotamento: escolha de processo e receita
que proporcionam o máximo esgotamento. Seleção de 2.1.5 Toxidez acuática
corantes com máxima afinidade Con poquísimos exesos los colo
rantes sólo son tóxicos en niveles de
* Processos contínuos e semi-contínuos: em especial processo concentración muy superior a los ni
pad-batch veles nítidamente visibles en los cur
sos de agua. La mayoría de los pocos
colorantes tóxicos para organismos
3. SEGURANÇA OPERACIONAL E AMBIENTAL acuáticos en concentraciones bajas
RELATIVA À MANIPULAÇÃO DE CORANTES pertenece la clase de los colorantes
básicos. Estos colorantes son poco
Como ocorre em todas as indústrias, fabricantes e consumi usados en la industria textil y por
dores de corantes defrontam-se com questões relativas à segu poseer un alto poder de agotamien
rança operacional e ambiental na exposição e ou manipulação to, son muy bien eliminados por ad
sorción en el lodo activado.
desses produtos. Para uma caracterização e avaliação de riscos,
é necessário determinar a exposição e estabelecer os efeitos
nocivos. 2.1.6 Medidas para reducción
de la contaminación de los
efluentes líquidos por
3.1 Exposição aos corantes colorantes
Algunos procedimientos en la
Com relação à exposição aos corantes em tinturarias, as me tintorería colaboran para la reduc
didas recomendadas pela ETAD são6: ción de la contaminación de los
* Utilização de técnicas de aplicação adequadas efluentes líquidos por colorantes:
*Procesos por agotamiento: selec
* Boas condições de higiene industrial ción de proceso y receta que pro
* Melhores formas comerciais porcionan el máximo agotamien
to. Selección de colorantes con
* Higiene pessoal e lavatórios adequados máxima afinidad
* Informação e capacitação pessoal *Procesos continuos y semi conti
nuos: en especial proceso pad-batch.

A exposição deve ser reduzida ao menor nível possível. A


situação mais crítica ocorre com corantes que produzem mui 3. SEGURIDAD
ta poeira na manipulação. O ideal é o emprego de corantes OPERACIONAL Y
granulados. AMBIENTAL RELATIVA
A LA MANIPULACIÓN
DE COLORANTES
6 Anliker R., Steinle D. Prevenção e riscos na utilização e manejo de maté Como ocurre en todas las indus
rias corantes. Trad. Têxtil Veredlung25 (1990). trias, fabricantes y consumidores de
AspecTos ecológicos do TingimenTo 291

colorantes se enfrenta con cuestio Na inalação de poeiras, as partículas maiores de 7 micra são
nes relativas a la seguridad opera depositadas nas narinas, garganta, traqueia e brônquios, pas
cional y ambiental en la exposición
o manipulación de estos productos. sando para o aparelho digestivo e as partículas menores pene
Para una caracterización y evalua tram nos pulmões. Os níveis de limite de poeiras situam-se, em
ción de riesgos se hace necesario de geral, na faixa de 5-6 mg/m3 para poeira fina e 10-15 mg/m3
terminar la exposición y se establece para poeira total 8. Medições de poeiras em tinturarias sob boas
los efectos nocivos. condições operacionais mostram ser possível manter o nível de
poeira total abaixo de 1 mg/m3.
3.1 Exposición al Em indústrias onde os operários ficaram expostos à poeira
colorantes de corantes derivados de benzidina (vide item 3.2. – Efeitos no
Con relación a la exposición a civos), foram detectados benzidina e seus metabólitos na urina
los colorantes en tintorerías las me dos trabalhadores. A inalação de 2 mg/m3/8 horas provoca a eli
didas recomendadas por la
minação de 14 a 24 ppb (partes por bilhão = micro gramas/L)
ETAD son:
na urina7.
*Utilización de técnicas de aplica
ción adecuadas Segundo estimativas cautelosas, uma eliminação de 100 ppb
*Buenas condiciones de higiene in de benzidina e seus metabólitos provoca aumento de risco de
dustrial câncer na bexiga.
*Mejores formas comerciales Em tinturarias onde há uma boa higiene industrial, foi de
*Higiene personal y lavatorios ade monstrado que o risco era insignificante.
cuados
*Información y capacitación personal
3.2 Efeitos nocivos
La exposición debe ser reducida Existem no mercado milhares de corantes com as mais di
al menor nivel posible. La situación ferentes estruturas químicas. Mais de 50% são compostos azo.
más crítica ocurre con colorantes Outras classes importantes são derivados de produtos heterocí
que producen mucho polvo en la
manipulación. Lo ideal es el empleo
clicos, como ftalocianina ou antraquinona.
de colorantes granulados. Em razão da grande diversidade de grupos funcionais seria
En la inalación de polvos, las par incorreto generalizar os efeitos dos corantes. Isso é válido tam
tículas mayores de 7 micrones son bém em relação aos compostos azo que têm provocado, recen
depositados en la nariz, garganta,
temente, erros de interpretação que merecem ser esclarecidos.
traquea y bronquios, pasando para
el aparato digestivo y las partículas Só alguns dos corantes azo podem se reduzir em aminas com
menores penetran en los pulmo provável nocividade, como veremos no item 5. Esses corantes
nes. Los niveles límites de polvo se não são mais comercializados pelos fornecedores tradicionais.
sitúan en general en el rango de 5-6 Na Tabela 2 estão alguns dos corantes que apresentam riscos e
mg/m3 para polvo fino y 10-15 mg/
m3 para polvo total. Las mediciones que já não constam do sortimento de produtores sérios.
de polvos en tintorerías bajo buenas
condiciones operacionales muestran 3.2.1 Efeitos carcinogênicos
ser posible mantener el nivel de pol
vo total debajo de 1 mg/m3. Segundo certos autores8, não existem provas concretas de
En la industria donde los opera efeito carcinogênico dos corantes orgânicos no homem. Entre
rios están expuestos al polvo de co
lorante derivados de bencidina (vea
item 3.2 Efectos nocivos) fueron de 7 Anliker R., Steinle D. Prevenção e riscos na utilização e manejo de maté
tectados bencidina y sus metabolitos
rias corantes. Trad. Têxtil Veredlung 25 (1990).
en la orina de los trabajadores. La
inhalación de 2 mg/m3/8 horas pro 8 Anlinken R. Organic colorants – interpretation of mammalian, geno
voca la eliminación de 14-24 ppb and ecotocity data in terms of potential risks. In: Txic hazard assesment
(partes por billón = microgramos/l) of chemicals. Richardson M. L. Ed. The Royal Society of Chemistry.
en la orina. London.
292 Tingimento Têxtil

Tabela 2 Corantes têxteis com efeitos nocivos à saúde Según las estimaciones cautelo
Tabla 2 Colorantes textiles con efectos nocivos sas, una eliminación de 100ppb de
benzidina y sus metabolitos provoca
AR
C.I.
26 Componente
Xilidina Azo aumento de riesgo de cáncer en la
vejiga. En tintorerías donde hay bue
na higiene industrial fue demostrado
AR 73 p-aminoazobenzenop-aminoazobenceno que el riesgo era insignificante.

AR
DR114
24 O-toluidina
O-Dianizidina
3.2 Efectos nocivos
Existen en el mercado miles de
DR 26 O-Dianizidina colorantes con las más diferentes
DBl 8
1 O-Dianizidina estructuras químicas.
Más de 50% son compuestos azo.
Otras clases importantes son deri
DBl 14 O-Dianizidina vados de productos heterocíclicos
como ftalocianina o antraquinona.
DBl
DBl160
15 O-Dianizidina
Por razón de la gran diversidad
O-Dianizidina de grupos funcionales sería inco
DBr
DBK95 Benzidina rrecto generalizar los efectos de los
colorantes. Esto es valido también
Benzidina en relación a los compuestos azo
que han provocados, recientemen
te, errores de interpretación que
tanto, em estudos com animais, em contato e a longo prazo, merecen ser aclarados. Sólo algunos
de los colorantes azo pueden redu
alguns corantes revelaram-se cancerígenos. Esses estudos foram cirse en aminas con probable noci
confirmados por provas experimentais segundo critérios da In vidad como veremos en el item 5.
ternational Agency for Research on Cancer – IARC, para cerca Estos colorantes no son más co
de doze corantes.9 mercializados por los proveedores
tradicionales. En la Tabla 2 están
Entretanto, há indícios justificados de suspeita de efeito car algunos de los colorantes que pre
cinogênico causado por determinados corantes azo, os quais sentan riesgos y que ya no constan
podem metabolizar no organismo aminas aromáticas compro del surtimiento de los productores.
vadamente cancerígenas.
Exemplo: 3.2.1 Efectos cancerigenos
Según ciertos autores no exis
* Corantes derivados de benzidina ten pruebas de efecto cancerígenos
de los colorantes orgánicos en el
hombre. Entre tanto, en estudios
O risco maior pode existir em situações com exposição ele con animales, en contactos y a lar
vada e pouco controlável, tais como pinturas de cabelo, gua go plazo, algunos colorantes se re
che a dedo, tingimentos domésticos, como também em in velan cancerígenos. Estos estudios
fueron confirmados por pruebas
dústrias com insuficiente higiene de trabalho. Nessas últimas, experimentales según criterios de la
foram detectados benzidina e seus metabólitos na urina dos Internacional Agency for Research
manipuladores. on Cancer IARC, para cerca de doce
colorantes.
Esses riscos potenciais motivaram a suspensão, pelos tradi
Entre tanto, hay indicios justifi
cionais fabricantes de corantes, da produção de derivados ben cados de sospecha de efecto cance
zidínicos desde 1970. Pelo mesmo motivo, nos anos 1990 dei rígeno causado por determinados
xou-se de fabricar derivados de o-tolidina e de o-dianisidina. colorantes azo los cuales pueden
metabolizar en el organismo, ami
nas aromáticas comprobadamente
9 IARC monographs of the evaluation of the carcinogenic risks ofchemi cancerígenas.
cals to human. Supl.7. Lyon. 1982.
AspecTos ecológicos do TingimenTo 293

Ejemplo: De modo geral, pode-se concluir que somente determina


*Colorantes derivados de bencidina dos corantes azo são capazes, por redução metabólica, de gerar
certas aminas cancerígenas. Entretanto, a grande maioria dos
El riesgo mayor puede existir en corantes azo é isenta de qualquer suspeita.
situaciones con exposición elevada
y controlable, tales como pinturas
Contudo, certos autores, devido à extraordinária complexi
de cabello, témpera a dedo, tinturas dade das moléculas dos corantes e de suas propriedades, fazem
domésticas como también en indus a restrição de que essa redução poderia ser só parcial ou sequer
trias con insuficiente higiene de tra poderia ocorrer.
bajo. En estas últimas fueron detec
tados bencidina y sus metabolitos en
la orina de los manipuladores. 3.2.2 Efeitos alérgicos
Estos riesgos potenciales motiva Exige-se uma atenção especial à ocorrência de diversos ca
ron la suspensión, por lostradicionales
fabricantes de colorantes, delaproduc sos de sensibilização alérgica por corantes reativos, indepen
ción de derivados bencidínicos a partir dentemente de seu grupo químico reativo. Esses problemas
de 1970. Por el mismo motivo en los podem ser evitados mediante uma boa higiene de trabalho nos
años 90 se dejó de fabricar derivados
de o-toluidina y de o-dianisidina.
ambientes de pesagem e dissolução e o uso de luvas, máscaras
De modo general, se puede con
e botas.
cluir que solamente determinados Corantes granulados que não produzem poeira constituem
colorantes azo son capaces por re um avanço na prevenção de reações alérgicas.
ducción metabólica de generar cier
tas aminas cancerígenas. Entretanto,
la gran mayoría de los colorantes azo
está exenta de cualquier sospecha.
4. IMPACTO DOS CORANTES NO USUÁRIO DE
No obstante, ciertos autores, de
ARTIGOS TÊXTEIS
bido a la extraordinaria complejidad A maioria das pessoas entra em contato mais próximo com
delas moléculas de los colorantes y de os corantes somente quando do uso de artigos têxteis, espe
sus propiedades, hacen la restricción
de que esa reducción podría ser sólo cialmente vestuários. A preocupação seria a migração do co
parcial o nisiquiera podría ocurrir. rante para a pele, eventual metabolização pelo suor e difusão
do corante ou seus metabólitos para o interior do corpo. Foi
3.2.2. Efectos alérgicos demonstrado que a migração para a pele dos corantes sólidos
Se exige una atención especial a la é muito pequena. Com base em teste padronizado pela ETAD,
ocurrencia de diversos casos de sen com simulação de suor, avaliou-se o potencial de contacto com
sibilización alérgica por colorantes
reactivos, independientemente de su
a pele em 1 mg/dia/pessoa de corante. A adsorção através da
grupo químico reactivo. Estos pro pele é inferior a 1%. Com esses dados, avalia-se que, mesmo
blemas pueden ser evitados mediante na pior das hipóteses, seriam assimilados menos de 10 micro
una buena higiene de trabajo en los gramas/dia/pessoa (1 micro grama = 1 milionésimo de grama
ambientes de pesaje y disolución y
el uso de guantes, máscaras, y botas.
= 0,000001g).
Colorantes granulados que no produ O risco de ameaça à saúde é, portanto, praticamente nulo.
cen polvo constituyen un avance en la As maiores restrições e recomendações são na utilização de co
prevención de reacciones alérgicas.
rantes em artigos como brinquedos, materiais de embalagem,
produtos de toucador e tingimentos domésticos.
4. IMPACTO DE LOS
COLORANTES EN EL Embora o risco em relação aos corantes no uso de artigos
USUARIO DE têxteis seja praticamente nulo, há uma tendência na Europa, es
ARTÍCULOS TEXTILES pecialmente na Alemanha, de se controlar a natureza do coran
La gran mayoría de las personas te contido no artigo e as restrições referem-se principalmente à
entra en contacto más próximo con possibilidade de o corante ser adsorvido pela pele e metabolizar
los colorantes, solamente cuando usa aminas cancerígenas (vide capítulos 3 (3.2.1) e 6).
294 Tingimento Têxtil

5. ETIQUETAS ECO de artículos textiles, especialmente


vestuarios. La preocupación sería la
O mercado europeu está muito receptivo a artigos cuja pro migración del colorante para la piel,
dução, utilização e eliminação contaminem o menos possível o eventual metabolización por el sudor
meio ambiente. y difusión del colorante o sus meta
bolitos para el interior del cuerpo.
Na Europa, confecções têxteis contendo etiquetas ecológi Fue demostrado que la migración
cas alcançam preços de venda mais elevados. Algumas etiquetas para la piel de los colorantes sólidos
como, por exemplo, a OEKO-TEXSTANDARD 100 e a MSTre es muy pequeña. Con base en test pa
tronizado por la ETAD, con simula
ferem-se exclusivamente às propriedades do têxtil. Outras con ción de sudor, se evaluó el potencial
sideram o cumprimento de certas normas durante a produção. de contacto con la piel en 1 mg/día/
A etiqueta GREEN COTTON contempla aspectos ecológi persona de colorante. La absorción a
través de la piel es inferior a 1%. Con
cos etoxicológicos na produção do algodão. estos datos se evalúa que, en la peor
Para se obter uma etiqueta ECO existem critérios de testes de las hipótesis, serán asimilados me
exatamente definidos e que variam conforme os institutos que nos de 10 miligramos/día/persona.
controlam e homologam o uso da etiqueta. Entre esses crité El riesgo de amenaza a la salud,
portanto, prácticamente es nulo. Las
rios, podem ser enumerados: mayores restricciones y recomenda
* Valor pH neutro ciones son en la utilización de colo
rantes en artículos como juguetes,
* Formaldeido, em dependência do uso final materiales de empaque, productos
* Metais pesados extraíveis de tocador y en tinturas domésticas.
Aunque el riesgo en relación a
* Resíduos de pesticidas los colorantes en el uso de artículos
* Corantes suspeitos de liberarem aminas cancerígenas textiles es prácticamente nulo, hay
una tendencia en Europa, especial
* Propriedades de solidez, cor etc. mente en Alemania de controlar la
naturaleza del colorante contenien
do en el artículo y las restricciones
Há um projeto para uniformização de normas para uma referentes especialmente a la posi
etiqueta ecológica única que deverá ser usada em toda a Comu bilidad del colorante que pueda ser
nidade Econômica Europeia. absorbido por la piel y metabolizar
aminas cancerígenas.

6. CRITÉRIOS RELATIVOS AOS CORANTES NAS


ETIQUETASECO 5. ETIQUETAS ECO
El mercado europeo está recepti
Os institutos autorizados para homologação do uso das vo a artículos cuy a producción, uti
principais etiquetas, como as já mencionadas, restringem-se, lización y eliminación contaminen
lo menos posible el medio ambiente.
com relação aos corantes, ao controle no artigo têxtil final. As
En Europa, confecciones textiles
limitações referem-se a: que contienen etiquetas ecológi
* Propriedades de solidez cas alcanzan precios de venta más
elevados. Algunas etiquetas como,
* Resíduos de metais pesados por ejemplo, la OEKO- TEXSTAB
* Grupo químico DARD 100 y la MST se refiere ex
clusivamente a las propiedades del
textil. Otras consideran el cumpli
6.1 Propriedades de solidez miento de ciertas normas durante
la producción. La etiqueta GREEN
São estabelecidas especificações quanto à solidez: COTTON considera aspectos eco
* à água lógicos y toxicológicos en la pro
ducción del algodón.
* à lavagem Para obtenerse una etiqueta ECO
* Ao suor ácido e alcalino existen criterios de tests exactamente
AspecTosecológicos doTingimenTo 295

definidos y que varían conforme los * àfricção seca e úmida


institutos que controlan y unifican el
uso de etiqueta. Entre estos criterios, * à saliva
pueden ser enumerados:
*Valor pH neutro
6.2 Resíduos de metais pesados
*Formaldehído, en dependencia del
uso final São estabelecidos limites para o teor de metais pesados:
*Metales pesados extractables. * No têxtil
*Residuos de pesticidas
* Na solução de suor ácido conforme norma DIN 540020
*Colorantes sospechosos de liberar
aminas cancerígenas
*Propiedades de solidez color etc Aqui cabe uma ressalva muito importante:
Hay un proyecto para uniformi * Materiais têxteis tintos ou estampados com corantes
zación de normas para una etiqueta
ecológica única que deberá ser usa complexos metálicos não são atingidos por essas diretri
da en toda la Comunidad Económi zes. Nesse caso, o átomo do metal está ligado quimica
ca Europea. mente à molécula do corante em um complexo estável, de
forma que não pode ocorrer uma liberação de metal me
6 CRITERIOS RELATIVOS diante o contacto do têxtil com a pele.
A LOS COLORANTES EN
LAS ETIQUETAS ECO
Los institutos y autoridades para la 6.3 Grupos químico
unificación del uso de las principales Para homologação das etiquetas OEKO-TEX STANDARD
etiquetas, como ya mencionamos, se 100 ou MST, o artigo têxtil não deverá conter corantes AZO
restringe con relación a los colorantes
al control en el artículo textil final. Las que possam se dissociar por redução metabólica em aminas dos
limitaciones se refieren a: grupos:
*Propiedades de solidez * MAK 3 A 1 – consideradas definitivamente cancerígenas
*Residuos de metales pesados Benzidina:
*Grupo químico
* 4-Cloro-o-Toluidina
* 2-Naftilamina
6.1 Propiedades de solidez
Son establecidos especificaciones
cuanto a solidez: * MAK 3 A 2 – com suspeita fundamentada de apresentar
*A agua potencial carcinogênico:
*A lavado
* o-Aminoazotolueno
*Al sudor ácido y alcalino
*Africción * 2-Amino-4-Nitrotolueno
*A saliva * 3,3-Diclorobenzidina
* 3,3-Dimetoxibenzidina (o-Dianisidina)
6.2 Residuos de metales * 3-3-Dimetilbenzidina (o-Tolidina)
pesados * 4,4-Tiodianilina
Son establecidos límites para el
contenido de metales pesados: * o-Toluidina
*En el textil. * 2,4-Toluilendiamina
*En la solución de sudor ácido con
forme norma DIN 540020
Aquí cabe una advertencia muy O governo alemão, por uma lei de 07/94, estabeleceu a proi
importante: bição, desde 01/01/1995, da produção ou importação de artigos
296 Tingimento Têxtil

que possam entrar em contacto com o corpo humano e que são Materiales textiles teñidos o es
tingidos ou estampados com corantes azo cuja decomposição tampados con colorantes complejos
metálicos no son alcanzados por es
poderia produzir uma, ou mais, das 20 aminas consideradas tas directrices. En este caso el átomo
nocivas à saúde. Estas aminas são as 11 anteriormente relacio del metal está ligado químicamente
nadas e mais as seguintes: a la molécula del colorante en un
complejo estable de forma que no
* 4-Aminodifenil puede ocurrir una liberación de
*p-Cloroanilina metal mediante el contacto del teji
do con la piel.
* 2,4-Diaminoanisol
* 4,4-Diaminodifenilmetano
6.3 Grupos químico
* 3,3-Dimetil-4,4-Diaminodifenilmetano Para unificar las etiquetas
*p-Cresidina OEKO-TEXSTANDARD 100 o
MST el artículo textil no deberá
* 4,4-Metilen-bis(2-Cloroanilina) contener colorantes AZO que se di
* 4,4-Oxidianilina socian por reducción metabólica en
aminas de los grupos:
* 2,4,5-Trimetilanilina *MAK 3 A 1 – consideradas defini
tivamente cancerígenas Bencidina:
Aqui, cabe desfazer um lamentável equívoco que temos *4-Claro-o-toluidina
observado com relativa frequência: as restrições impostas re *2-Naftilamina
ferem-se exclusivamente aos corantes azo que poderiam, por *MAK3 A 2 – con sospecha funda
mental de presentar potencial car
redução metabólica, produzir as aminas antes mencionadas, e cinogénico:
não a todo o sortimento azo. Lembramos que mais de 50% dos *O-Aminoazotolueno
corantes consumidos mundialmente e cerca de 90% dos ama *2-Amino -4-Nitrotolueno
relos, vermelhos e laranjas são corantes azo e, dentro do atual *3.3-Diclorobencidina
nível de conhecimento tecnológico, não existem outras alterna
*3,3-Dimetoxibencidina
tivas econômicas.
*3,3-Dimetilbencidina
Quando a coloração ultrapassar os limites estabelecidos e *4,4-Tiodianilina
houver uma obrigação legal de descoloração, é necessário um *O-Toluidina
tratamento do efluente. Nesse caso, os corantes, por não serem *2,4-Toluilendiamina
biodegradáveis, só podem ser eliminados por adsorção. El gobierno alemán por una ley
Quanto à segurança no trabalho, o problema é resolvido de 07/94 estableció la prohibición
com boas condições de higiene industrial e com o emprego de a partir de 01/01/95, de la produc
ción o importación de artículos que
corantes que não empoeiram e não causam danos, mesmo re pueden entrar en contacto con el
motos, à saúde. cuerpo humano y que son teñidos
A propósito do impacto dos corantes no usuário têxtil, sem o estampados con colorantes azo
cuya descomposición podría pro
dúvida, há uma exagerada prevenção, especialmente das auto ducir una o más de las 20 aminas
ridades e dos importadores europeus. consideradas nocivas a la salud. Es
tas aminas son las 11 anteriormente
relacionadas y más las siguientes:
CONCLUSÃO *4-Aminodifenil
Os corantes empregados na indústria têxtil não represen *P-Cloroanilina
tam um problema ecológico, desde que sejam tomadas medidas *2,4-Diaminoanisol
adequadas para proteção do meio ambiente, do manipulador *4,4 Diaminodifenilmetano
e do usuário. Com relação à proteção ambiental e especifica *3,3 Dimetil-4,4 – Diaminodifenol
mente dos efluentes líquidos, é muito importante a escolha de metano
processos e corantes que provoquem a menor coloração do *p-Cresidina
AspecTosecológicos doTingimenTo 297

*4,4-Mutilen- bis (2-cloroanilina) efluente. Essa coloração, embora não nociva, é indesejada em
*4,4 Oxidianilina muitos países.
*2,4,5 Trimetilanilina Uma publicação recente10 conclui que corantes e, em espe
Aquí, cabe deshacer un lamenta cial, pigmentos orgânicos, possuem baixa toxidez aguda e crô
ble equívoco que hemos observado
con relativa frecuencia: las restric
nica. O interesse concentra-se em potenciais cancerígenos ou
ciones impuestas se refieren exclu alérgicos.
sivamente a los colorantes azo que
podrían por reducción metabólica
producir las aminas mencionadas
y no todo el surtimiento azo. Acor
damos que más de 50% de los colo
rantes consumidos mundialmente y
cerca de 90% de los amarillos, rojos, y
naranjas son colorantes azo y dentro
del nivel actual de conocimiento no
existen otras alternativas económicas.

CONCLUSIONES
Los colorantes empleados en la
industria textil no representan un
problema ecológico desde que sean
tomadas las medidas adecuadas en el
sentido de protección del medio am
biente, del manipulador y del usuario.
Con relación a la protección ambien
tal y específicamente de los efluentes
líquidos, es importante la selección de
procesos y colorantes que provoquen
la menor coloración del efluente.
Esta coloración, aunque no es no
civa, en muchos países es indeseada.
Cuando la coloración sobrepasa
los límites establecidos debe haber
una obligación legal de descoloración,
se hace necesario un tratamiento del
efluente. En este caso, los colorantes,
por no ser biodegradables, sólo pue
den ser eliminados por adsorción.
En cuanto a la seguridad de trabajo,
el problema está resuelto con buenas
condiciones dehigiene industrial y con
el empleo de colorantes que no empol
vorean y no causan daños a la salud.
El propósito del impacto de los
colorantes en usuario textil, sin
duda, hay una exagerada preven
ción, especialmente de las autorida
des y de los importadores europeos.
Una publicación reciente con
cluye que los colorantes y, en espe
cial, pigmentos organicos, poseen
baja toxidad aguda y crónica. El 10 Anlinken R. Organic colorants–interpretation ofmammalian, geno and
interés se concentra en potenciales ecotocity data in terms of potential risks. In: Txichazard assesment of
cancerigenos o alergicos.
chemicals. Richardson M. Ed. The Royal Society of Chemistry. London.

Você também pode gostar