Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Tingimento Têxtil
Tingimento Têxtil
TNGIMENTO
TEXT
Fibras,
COnCetOS e
TeCnOOgias
Blucher GO/C7e/7
TEC N0 L 0 G A
TingimenTo TêxTil
Fibras, Conceitos e Tecnologias
Blucher
VIDAL SALEM
TingimenTo TêxTil
Fibras, Conceitos e Tecnologias
Tingimento têxtil: fibras, conceitos e tecnologias
Ficha Catalográfica
Rua Pedroso Alvarenga, 1245, 4º andar Salem, Vidal
04531-012 - São Paulo - SP - Brasil Tingimento têxtil: fibras, conceitos e
Tel 55 11 3078-5366 tecnologias/Vidal Salem. -- São Paulo:
editora@blucher.com.br Blucher: golden Tecnologia, 2010.
www.blucher.com.br
Todos os direitos reservados pela editora edgard Índices para catálogo sistemático:
Blücher ltda. 1. Tecidos: Tingimento: Tecnologia 677.02825
2. Tingimento de tecidos: Tecnologia 677.02825
PRólOgO PReFÁCiO
Mi compañero Vidal, después Meu companheiro Vidal, após muitos anos de trabalho no
de muchos años de trabajo en el setor de Química Têxtil, iniciou uma nova carreira na Golden
sector de Química Textil, inició una Tecnologia. Lá, teve a oportunidade de se dedicar com enor
nueva carrera en la Golden Tecno me entusiasmo ao seu trabalho e de cercar-se de amigos que o
logia. Allá tuvo la oportunidad de
dedicarse con enorme entusiasmo
acompanharam por toda a sua trajetória.
a su trabajo y de rodearse de ami Destaco aqui uma qualidade do meu companheiro: sua for
gos que lo acompañaron en toda su ma de ensinar era dividir conhecimento. Sabia ouvir aqueles
trayectoria. que o cercavam, quando se tratava de trocar ideias. Sobretudo
Destaco aquí una cualidad de mi com os mais jovens. Uma troca, dizia ele, extremamente rica
compañero: su manera de enseñar, para todos.
que era la de dividir conocimiento.
Sabía oíra aquellos que lo rodeaban, E a iniciativa da Golden Tecnologia de lançar um livro de
cuando se trataba de cambiar ideas, autoria do Vidal vai nessa direção. Dá continuidade à sua for
sobre todo con los más jóvenes. Un ma de dividir conhecimento e criar oportunidades para novos
intercambio decía él, extremamente profissionais e estudantes de Química se aprofundarem na área.
enriquecedor para todos.
Eu e a minha família estamos felizes e agradecidos à Golden
Y la iniciativa de la Golden Tecnologia por esta publicação, que também significa um justo
Tecnologia de publicar un libro
ato de reconhecimento à dedicação e ao profissionalismo do
de Vidal, va en esa dirección. Dar
continuidad a su forma de dividir
meu companheiro.
conocimiento y crear oportunida São Paulo, setembro de 2010
des a nuevos profesionales y a es Dulce Salem
tudiantes de química para que se
profundicen en esta área.
Mi familia y yo estamos felices y
agradecidos a la Golden Tecnologia
por esta publicación, que también
representa un justo acto de recono
cimiento a la dedicación y al profe
sionalismo de mi compañero.
São Paulo, septiembre de 2010
Dulce Salem
VIDAL SALEM VIDAL SALEM
(25/12/1926 – 29/08/2008) (25/12/1926 – 29/08/2008)
3. PRoDUToSTenSoATiVoS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 48
10 Tingimento Têxtil
Sol
1. FUENTE DE LUZ Sol Cérebro
Objetos sólo pueden ser vistos Cerebro
cuando luminosos (emiten luz) o Figura 1 Fonte de luz
cuando iluminados (refleja total o Fuente de luz
Luz é o nome que damos à radiação eletromagnética na fai La luzes el nombre que le damos
la
a radiación electromagnética en
xa de 400 a 700 nm (nanômetros), a qual constitui a radiação
visível para seres humanos. Alguns animais podem ver outras la banda de 400 a 700 nm (nanóme
tros), la cual constituye la radiación
faixas de comprimento de onda. visual para los seres humanos. Al
Sabemos que as radiações eletromagnéticas propagam-se gunos animales pueden ver en otras
em ondas de comprimento variável abrangendo um largo es zonas de bandas.
pectro, dentro do qual há uma pequena banda, na faixa de 400 Sabemos que las radiaciones elec
a 700 nm, que, como mencionamos antes, constitui a luz visível. tromagnéticas se propagan en on
das de extensión variable, abarcan
do un gran espectro. Dentro de este
a) b) espectro hay una pequeña banda, en
la faja de 400 a 700nm, que, como
nm mencionamos antes, constituye la
-700 luz visible.
10
6570-585
elho 585-610 nm Las radiaciones que limitan el
V erm
Amarelo
laranjado espectro de luz visible son los rayos
A nm
ultravioletas (< 400 nm) y los infra
Verde 485-570 nm
rrojos (> 700 nm).
Azul
le 430-485
4 Cuando un haz de luz atraviesa
Vio nm un prisma (experimento de Newton),
ta
00 el se descompone en bandas de luz
-430
nm colorida (colores del arco iris) con
longitudes de ondas diferentes y
que varían desde el rojo (700 nm)
hasta violeta (400 nm).
Figura 2 a) Espectro de energia eletromagnética
Espectro de energía electromagnética
La distribución de energía espec
tral de un determinado iluminante
b) Espectro da luz visível
indica cuanto de energía de ilumi
Espectro de luz visible
nante irradia en cada intervalo de la
extension de onda. Los iluminantes
As radiações que limitam o espectro de luz visível são os raios se diferencian mucho en la propor
ultra violeta (< 400 nm) e os infravermelho (> 700 nm). cion de los componentes de su es
pectro. Por ejemplo, luz solar, luz
Quando um feixe de luz atravessa um prisma (experiência de bombilla incadenscente, fluores
de Newton), ele se decompõe em bandas de luz colorida (cores cente de sodio es muy diferente. La
do arco-íris), com comprimentos de onda diferentes e que vão bombilla incandescente, por ejem
desde o vermelho (700 nm) até o violeta (400 nm). plo, contiene más radiaciones largas
(rojo, amarillo) que la luz solar.
A distribuição de energia espectral de um determinado
Con la variación de iluminante
iluminante indica o quanto de energia ele irradia em cada in hay variación de color del objeto
tervalo de comprimento de onda. Os iluminantes se diferem iluminado. Debido a esto se puede
muito na proporção dos componentes de seu espectro. Assim, afirmar que el color no es una pro
luz solar, lâmpada incandescente, fluorescente, de sódio, etc. são piedad inmutable del objeto, sino,
muito diferentes. A lâmpada incandescente, por exemplo, con pero varía en función de la compo
tém mais radiações longas (vermelho, amarelo) do que a luz sición espectral del iluminante.
solar. Com a mudança do iluminante haverá mudança na cor
do objeto iluminado. Devido a isso, afirmamos que a cor não é
uma propriedade imutável do objeto, mas varia em função da
composição espectral do iluminante.
conceiTo de core colorimeTria 17
3. Azul
Los rayos luminosos de estas tres Cada componente do espectro tem um comprimento de
longitudes de onda, cuando son onda diferente conforme a Tabela 1.
proyectados sobre una superficie
blanca, producen los demás colores Podemos afirmar que as radiações sensibilizam a vista hu
del espectro. Así, si se proyecta so mana na faixa de 400 a 700 nm. Radiações com comprimentos
bre un fondo blanco, rayos verdes y de onda abaixo ou acima desses limites já não são visíveis.
rojos se obtiene una mancha amari
Dentre as cores do espectro, os físicos (note bem: não os
lla. Si se proyectan los rayos de tres
colores se obtiene el blanco. coloristas) estabeleceram três cores fundamentais:
Esta superposición de bandas 1. Vermelho
coloridas constituye el principio de 2. Verde
la composición aditiva de colores.
3. Azul
Los rayos luminosos pueden
también ser sustraidos. Si se pro Raios luminosos desses três comprimentos de onda, quando
yecta una banda de luz blanca sobre projetados sobre uma superfície branca, produzem as demais
una lámina transparente azul (Filtro cores do espectro. Assim, projetando-se raios verdes e verme
azul), sólo pasarán los rayos azules y
lhos sobre um fundo branco, obteremos uma mancha amare
por consecuencia los demás rayos
del espectro visible fueron sustrai la. Projetando-se os raios das três cores, obteremos o branco.
dos. Si se sobreponen tres filtros: Essa superposição de feixes coloridos constituem o princípio da
azul, amarillo, y rojo y se proyecta composição aditiva de cores.
sobre estos una banda de luz blan Os raios luminosos podem também ser subtraídos. Assim,
ca, habrá absorción completa en los
filtros y se produce el negro. Los co ao projetarmos um feixe de luz branca sobre uma lâmina trans
loristas trabajan en base de la com parente azul (filtro azul), só passarão os raios azuis e, portanto,
posición sustraida de los colores. os demais raios do espectro visível serão subtraídos. Se sobre
pusermos três filtros: azul, amarelo e vermelho, e projetarmos
sobre eles um feixe de luz branca, haverá absorção completa nos
filtros e produziremos o preto. Os coloristas trabalham na base
da composição subtrativa das cores.
18 Tingimento Têxtil
Laranja/Naranja Azul/Azul
Como ya hemos dicho, un sus Como já foi dito, um substrato é branco, sob a luz solar,
trato es blanco, bajo la luz solar, quando reflete todas as cores do espectro. Quando queremos
cuando refleja todos los colores del
espectro. Cuando queremos dar dar cor a esse substrato, precisamos modificar a luz refletida, de
color a este sustrato, precisamos modo a só a cor desejada sensibilizar nossa vista. Isso se conse
modificar la luz reflejada, de modo gue pela aplicação de produtos químicos que agem absorvendo
a sólo sensibilizar nuestra vista al seletivamente todas as faixas do espectro menos a desejada, que
color deseado. Esto es conseguido
deverá ser refletida. Esses produtos são chamados corantes ou
por la aplicación de productos quí
micos que absorben selectivamente pigmentos (veremos mais adiante a diferença entre corantes e
todas las bandas del espectro menos pigmentos) e agem por subtração de cores.
la deseada que debería ser reflejada. Por meio de espectrofotômetros, os laboratórios de colori
Estos productos son llamados colo metria estabelecem as curvas de remissão dos tingimentos, isto
rantes o pigmentos. (Veremos más
é, para radiações de todos os comprimentos de onda, dentro do
adelante la diferencia entre coloran
te y pigmento.) espectro de luz visível, é determinada a porcentagem de reflec
tância de energia.
Por medio de espectofotóme
tros, los laboratorios de colorime
tría establecen las curvas de remi 3. A VIStA
sión de los teñidos, esto es para
radiaciones de todas las longitudes A terceira condição essencial para que haja cor é a vista, que
de onda, dentro del espectro de luz funciona como receptor.
visible, es determinado el porcenta
je de reflectancia de energía.
Esclerótica
Esclerótico
3. lA VIStA
La tercera condicion esencial para Córnea
Córnea
que haya colores la vista, que funcio Nervo óptico
na como receptor. Nervio óptico
Como ya mencionamos, dentro
Humor
del espectro de radiaciones electro aquoso
magnéticas hay una banda de rayos Humor
visibles entre 400 y 700 nm. Los ra acuoso
yos luminosos que atraviesan cris
Íris
talino alcanzan la retina, donde se Iris
encuentran los terminales del ner
vio óptico.
Cristalino Fibras de nervos ópticos
En estos terminales existen dos Cristalino Fibras de nervios ópticos
tipos de células. Retina
Retina
*Bastones: responsable por la vision
en ambiente oscuro, con muy baja Figura 3: diagrama esquemático do olho humano
diagrama esquemática del ojo humano
intensidad de luz. Todos los bas
tones tienen la misma sensiblidad
espectral y por esta razón vemos Como já mencionamos, dentro do espectro de radiações
solamente objetos grises en la os
curidad y no distinguimos colores.
eletromagnéticas há uma banda de raios visíveis entre 400 e
En la intensidad normal de luz los 700 nm. Os raios luminosos, ao atravessarem o cristalino, vão
bastones no son más usados, en este atingir a retina, onde encontram os terminais do nervo óptico.
caso sólo los conos son decisivos. Nesses terminais existem dois tipos de células:
* Bastonetes: responsáveis pela visão em ambiente escu
ro, com baixa intensidade de luz.Todos os bastonetes
20 Tingimento Têxtil
têm a mesma sensibilidade espectral e, por essa razão, *Conos: afortunadamente, los co
vemos somente objetos cinza no escuro e não distin nos exhiben diferentes sensiblida
des (caso contrario no habría co
guimos cores. Em intensidade normal de luz, os basto
lores). Básicamente, se distinguen
netes não são mais usados e, nesse caso, só os cones são tres tipos de conos, sensibles a las
decisivos. radiaciones azul, verde y rojo.
* Cones: felizmente, os cones exibem diferentes sensibili
dades (caso contrário, não haveria cores). Basicamente,
distinguem-se três tipos de cones, sensíveis às radiações
azul, verde e vermelho.
4. O CÉReBRO 4. el CeReBRO
El cerebro funciona como recep
O cérebro funciona como um perceptor. A vista, como vi
tor. La vista, como vimos, separa
mos, separa os componentes da luz que incide na retina por los componentes de la luz que in
meio dos cones e retransmite essas faixas separadamente ao cé ciden en la retina por medio de los
rebro que faz, novamente, a integração da cor irradiada pelo conos y retransmite estas bandas
objeto observado. separadamente al cerebro que hace
nuevamente la integración del color
irradiado por el objeto observado.
5. COReS FundAMentAIS
Como já foi exposto, as cores do espectro são sete: vermelho, 5. COlOReS
laranja, amarelo, verde, azul, anil e violeta. Os coloristas cha FundAMentAleS
mam de cores fundamentais o vermelho, amarelo e azul, pois Como ya fue explicado, los co
as demais podem ser obtidas pela combinação dessas. Por in lores del espectro son siete: rojo,
termédio do triângulo das cores, podemos ilustrar bem as cores naranja, amarillo, verde, azul, anil,
violeta. Los coloristas llaman colo
fundamentais e suas combinações binárias e ternárias. res fundamentales al rojo, amarillo,
y azul, pues los demás pueden ser
obtenidos por la combinación de
éstos. Por intermedio del triángulo
de colores podemos ilustrar bien los
colores funtamentales y sus combi
naciones binarias y ternarias.
10
0
400 500 nm 600 700
valo de comprimento de onda. A distribuição espectral do ilu La distribución espectral del ilu
minante também é denominada: minante tambien es denominada:
* Distribuição energética do iluminante *Distribución energética del ilumi
nante
* Densidade de radiação espectral *Densidad de radiación espectral
En colorimetría se hacen me
Em colorimetria fazem-se medições de cor em um espec diciones de color en un especto
trofotômetro sob fontes de luz normalizadas. As fontes de luz fotómetro sólo para fuentes de luz
empregadas são: normalizadas. Las fuentes de luz
* D 65 = iluminante padrão para luz do dia (Daylight – empleadas son:
6500ºK) *D 65 = iluminante patrón para luz
de día (daylight 6500°K)
* A = iluminante que corresponde a lâmpadas incandes
*A = iluminate que corresponde
centes (2856ºK)
a las bombillas incandescentes
* TL 84 = iluminante que corresponde à luz fluorescente (2856°K)
Philips TL 84 (4000ºK) *TL 84 = iluminante que corres
ponde a la luz fluorescente Philips
TL 84 (4000°K)
6.3 Propriedades espectrais do objeto observado
O grau de remissão ou reflexão espectral de uma determi
nada superfície corresponde à porcentagem de luz refletida em 6.3 Propiedades
cada faixa da luz visível (usualmente mede-se em intervalos de espectrales del objeto
observado
El grado de remisión o reflexión
espectral de una determinada su
perficie corresponde al porcentaje
de luz reflejada en cada banda de
luz visible (usualmente se mide en
intervalos de 10 nm). Es por lo tan
100
75
50
25
0 0.40 0.50 0.60 0.70µ 100
75
50
25
0 0.40 0.50 0.60 0.70µ
to, la relación entre la luz reflejada 10 nm). É, portanto, a relação entre a luz refletida e a luz inci
y la luz incidente en cada longitud dente em cada comprimento de onda. O grau de remissão de
de onda. um tingimento é expresso mediante uma curva de remissão.
El grado de remisión de una te O branco teria teoricamente uma reflexão de 100% em toda
ñida es expresado mediante una
a faixa de luz visível e o preto, 0%. As propriedades espectrais
curva de remisión.
do substrato colorido independem da fonte luminosa.
Elblanco sería teóricamente una
reflexión de 100% en toda la ban A luz proveniente de uma superfície colorida é que vai sen
da de luz visible y el negro 0%. Las sibilizar o olho humano observado, depende, portanto, das
propiedades espectrales del sustrato propriedades espectrais do iluminante e do grau de remisão do
colorido son independientes de la objeto observado.
fuente luminosa.
La luz proveniente de una super 6.4 Percepção da cor – a vista humana
ficie colorida y que vaya a sensibili
zar el ojo humano depende, por lo Como vimos anteriormente, os raios refletidos pela super
tanto, delas propiedades espectrales fície colorida vão sensibilizar a retina, onde estão localizados
del iluminante y del grado de remi os cones e bastonetes. Há três tipos de cones, respectivamente
sión del objeto observado. sensíveis às faixas de radiações amarela, vermelha e verde.
Não seria possível determinar teoricamente essas sensibili
dades. Cientistas, porém, mediante experimentação em grupos
6.4 Percepción del color
de observadores, estabeleceram as três curvas médias de sensi
– a la vista humana
Como vimos anteriormente, los
bilidade do olho humano e que foram denominadas curvas pa
rayos reflejados por la superficie drão de valor espectral (sensibilidades relativas) e representadas
colorida van a sensiblizar la retina por: z para sensibilidade ao azul, y para verde expara vermelho.
donde están localizados los conos
y bastones. Hay tres tipos de conos,
100
respectivamente sensibles a las fajas
de radiación amarilla, roja y verde.
90
No será posible determinar teó
ricamente estas sensibilidades, Cien 80
tíficos, sin embargo, mediante
experimentos en grupos de obser 70 z
a
vadores, establecieron las tres cur v
it a
v
it
vas medias de la senciblidad del ojo a
l
e l 60
a
humano y que fueron denominadas R e
e R
curvas patrones de valor espectral d d
a a 50
d d
il x
(sensibilidad relativa) y representa il i y
i b
is
das por: z para sensibilidad del azul, b
is n 40
n e
y para el verde y x para el rojo. e S
S
30
20
10
0
400 500 nm 600 700
Observador normal 10ºCIE 1964/Observador normal 10ºCIE 1964
Observador normal 2ºCIE 1931/Observador normal 2ºCIE 1931
Figura 7 Curvas de valor espectral do olho humano
Curvas de valor espectral del ojo humano
24 Tingimento Têxtil
6.5 Ação conjunta dos fatores que provocam a 6.5 Acción conjunta de los
sensação de cor (segundo MacAdam/tappi – 1955) factores que provocan la
R = curva de remissão sensación del color
(segundo Mac Adam/
S = curva de distribuição energética do iluminante
tappi – 1955)
x, y, z = curvas padrão do valor espectral R = curva de remisión
X, Y, Z = valores cromáticos (vide item 6.6.) S = curva de distribución energética
del iluminante
x, y, z = curvas patrones del valor
R espectral
z y S
X, Y, Z = valores cromáticos
RxS
400 700
Z Y X
Figura 8 Ação conjunta dos fatores que provocam a sensação de cor
Acción conjunta de los factores que provocan la sensación de color
6.6 Valores cromáticos
6.6 Valores cromáticos (valores tristímulus) (valores tristímulos)
Corresponde a la suma de los
Correspondem à soma dos produtos da distribuição espec productos de la distribución espec
tral do iluminante (S) pelo fator de remissão espectral (R) pelos tral del iluminante (S) por el factor
fatores relativos à sensibilidade relativa do olho humano (x, y, z). de remision espectral (R) por facto
res relativos ala sensibilidad relativa
Na Figura 9: del ojo humano (x, y, z).
S(∂): distribuição espectral do En la Figura 9:
R(∂):
iluminante
colorida
remissão da superfície S(∂): distribución espectral del
X = S() . R(). x()
700
400
iluminante
R(∂): remisión de la superficie
X=700 S(). R().y()
400 colorida
x(∂), y (∂), z(∂): sensibilidade rela
x(∂), y(∂), z(∂): sensibilidad relativa
tiva do olho X=700 S(). R(). z()
400 del ojo
X, Y, Z: valores cromáticos (valo Figura 9 Valores tristímulos X, Y, Z: valores cromáticos (valores
res tristímulus) Valores tristímulos tristímulos)
conceiTo de cor e colorimeTria 25
Verde
Verde L=0 hº
a Vermelho
Rojo
Azul
Azul
Preto
Negro
Figura 12 Sistema de coordenadas CiELAB
Sistema de coordenadas CiELAB
8. APlICACIOneS de lA
COlORIMetRÍA
*Formulación y correcciones de
recetas
*Evaluación de solidez
*Control de calidad de colorantes y
tinturas
*Determinación del grado de
1
Para estudos mais profundos recomendamos a publicação: B. Meyer, blancura
H.R. Zollinger. Colorimetría. Basileia: Sandoz AG, 1989.
Classificacióngeneral Classificação
geral
2
Fibras naturais/Fibras naturales
Sementes
frutos
Semillasy e
frutos Algodão, coco
Algodón,coco
Vegetais
Vegetales Folhas/Hojas
Caules/Tallo Linho, cânhamo,
malva, juta rami,
regenerada
De polimeros
naturais
De polímeros
naturales Celulósicas
Celulosicas
Ésteresde
celulose
Esteres
celulosa de Acetato,triacetato
Acetato,
Alginato
Alginato
triacetato
Alginatos/Alginatos
AnimaisAnimales
Caseína/Caseína
Fibras Depolímerossintéticos
polimerossinteticos
De
químicas
químicas
Fibras Polimerizaçãodeadição
Policondensação
Policondensación Polipropileno,
Figura 3 Classificação das fibras sintéticas Poliéster, poliamida
Poliéster, poliamida
poliacrilnitrilo,
Polimerización de poliuretano
adición Polipropileno,
poliacrilnitrilo,
poliuretano
Clasificación de las fibras sintéticas
30 Tingimento Têxtil
1.1 Algodón
OH CH2OH Esta fibra existe en la naturaleza
envolviendo semillas de varias plan
tas del género Gossypium.
10,3 Aº Propiedades químicas del algo
Figura 4 Estrutura de um elo da cadeia de celulose dón. Los ácidos inorgánicos dilui
Estructura de una unidad de la cadena de celulosa dos en frío no atacan el algodón,
sin embargo, si, se impregnan con
ácidos, y después secamos el sustra
1.1 Algodão to, éste será dañado fuertemente.
Esta fibra existe na natureza envolvendo sementes de várias El ácido sulfúrico concentrado y
plantas do gênero Gossypium. en acción prolongada transforma
el algodón en compuestos solubles
Propriedades químicas do algodão. Os ácidos inorgânicos como la dextrina. El algodón pue
diluídos a frio não atacam o algodão; porém, se, após a impreg de ser hervido en soluciones alca
nação com estes ácidos, secarmos o substrato, este será danifi linas sin ser perjudicado, siendo,
sin embrago, es recomendable la
cado fortemente. O ácido sulfúrico concentrado e em ação pro eliminación del aire. La ebullición
longada transforma o algodão em compostos solúveis, como a en baño alcalino en la presencia de
dextrina. O algodão pode ser fervido em soluções alcalinas sem aire puede debilitar a la fibra por la
ser prejudicado, sendo, porém, recomendável a eliminação do formación de oxicelulosa.
ar. A fervura em banho alcalino na presença de ar pode enfra El algodón, cuando es tratado
en frío en una solución de NaOH
quecer a fibra pela formação de oxi-celulose. a 30°Be, se torna semitransparente,
O algodão, quando tratado a frio em uma solução de NaOH con estructura redondeada cuando
30ºBé, se torna semitransparente, com estrutura arredondada, es visto en el microscopio y se en
coge mucho en el sentido longitudi
quando visto no microscópio e encolhe muito no sentido lon nal. La fibra entra en combinación
gitudinal. A fibra entra em combinação com o álcali, formando con el álcaliformando el compuesto
o composto denominado álcali-celulose: denominado álcali-celulosa:
ClassifiCação Geral 31
El álcali celulosa, cuando entra C6H7O2 (OH)3 + NaOH C6H7O2 (OH)3 - NaOH
en contacto con el agua de lavado, Celulose Álcali – Celulose
es descompuesto formando celulo Celulosa Álcali– Celulosa
sa hidratada, diferente de la original
en las características físicas y quimi
cas. Esta reacción, descubierta por A álcali-celulose, quando entra em contacto com a água de
John Mercer, dio origen al proceso lavagem, é decomposta formando celulose hidratada, diferindo
mercerización, en el cual el algodón da original nas características físicas e químicas.
en piezas o hilo, sobre tensado y
en frío, es tratado en una solucion Essa reação, descoberta por John Mercer, deu origem ao
concentrada de NaOH (±30ºBé) y processo de mercerização; no qual, o algodão em peças ou fio
enseguida, lavado y neutralizado é tratado, sob tensão e a frio, em uma solução concentrada de
siempre sobre tensión. NaOH (±30ºBé) e, em seguida, lavado e neutralizado sempre
El algodón adquiere con la mer sob tensão.
cerización un aspecto brillante y tie
ne un aumento de resistencia y de O algodão adquire, com a mercerização, um aspecto bri
afinidad para los colorantes. lhante e tem um aumento de resistência e de afinidade para
com os corantes.
1.2 Lino
Fibra natural existente en la entre 1.2 Linho
corteza del tallo de la planta linux
usitatissmun. Por procesos especia
Fibra natural existente na entrecasca do caule da planta
les de mercerización, la fibra es se linum usitatissimun. Por processos especiais de maceração, a
parada de los tejidos leñosos. La fibra é separada dos tecidos lenhosos. A fibra de linho não é
fibra de lino no está constituida de constituída de celulose tão pura quanto o algodão e tem com
celulosa tan pura como el algodón portamento químico semelhante a este, porém, é um pouco
pero tiene el comportamiento quí
mico semejante al algodón, sin em
mais resistente aos ácidos.
bargo es un poco más resistente a
los ácidos.
1.3 Rami, Juta e Cânhamo
São fibras também extraídas de outras plantas, constituídas,
1.3 Rami, Juta y Cañamo como no linho, de celulose e tecidos lenhosos. Variam entre si
Son las fibras también extraídas no aspecto físico e no exame microscópico, mas têm proprie
de otras plantas, constituidas, como
en el lino, de celulosa y tejidos le
dades químicas semelhantes às do algodão. O comportamento
ñosos. Varían entre en el aspecto tintorial da juta difere um pouco das demais fibras celulósicas,
físico y en el examen microscópico. uma vez que é tingível com corantes ácidos, além dos demais
Se observa que tienen propiedades corantes aplicados nelas. A juta, por conter compostos de com
químicas semejantes al algodón. El posição semelhante ao tanino, é tingida com corantes básicos,
comportamiento tintoreo de juta
se diferencia un poco a las demás
sem prévia mordentagem.
fibras celulósicas, una vez que es
teñible con colorantes ácidos, ade
2. FIBRAS ANIMAIS
más de los colorantes aplicados en
esta clase de fibras celulósicas. La 2.1 Lã
juta, por contener compuestos de A lã é obtida do pelo de ovelha. O principal componente
composición semejante al tanino,
esteñida con colorantes básicos, sin
da lã é a queratina, substância proteica contendo, além do car
previa aplicación de mordientes. bono, oxigênio, nitrogênio e hidrogênio, átomos de enxofre. A
queratina tem cadeias contendo ligações amídicas (-CO-NH-).
Essas cadeias são interligadas com ligações cistínicas.
32 Tingimento Têxtil
2. FIBRAS ANIMALES
C=O C=O 2.1 Lana
SS
CH CH2 CH2CH La lana es obtenida del pelo de
oveja. El principal componente de
NH Ligação cistínica
Enlace cistínico NH
la lana es la queratina, substancia
proteica que contiene, además de
C=O C=O
carbono, nitrógeno, y hidrógeno,
CH CH átomos de azufre. La queratina
tiene cadenas conteniendo enlaces
NH NH amídicos (-CO-NH-). Estas cade
C=O C=O nas están unidas por medio de en
lace cistínica.
CH CH
O ponto isoelétrico da lã está entre pH 4,6 e 4,8. Abaixo Arriba de este pH la lana tiene
dessa faixa, a lã torna-se carregada positivamente e reage com carga negativa y los grupos reacti
produtos aniônicos: vos son los carboxílicos.
H2N - R - COOH + H+. An- An-. +H3N - R - COOH La lana es soluble en solucio
nes alcalinas concentradas frías, o
en diluidas y calientes. Los ácidos
Acima desse pH, a lã fica carregada negativamente e os gru inorgánicos diluidos no atacan a la
pos reativos são os carboxílicos: lana pero si se trata con más de 2 g/L
de ácido sulfúrico por tiempo pro
longado, provocan cierto debilita
H2N-R - COOH + M+. OH- H2N - R - COO-. +M H2O miento de la fibra. La lana tratada
en una solución de ácido clorhídri
co y enseguida en una solución de
A lã é solúvel em soluções alcalinas concentradas frias ou hipoclorito de sodio no se transfor
diluídas quentes. ma en fieltro, con brillo peculiar y
Ácidos inorgânicos diluídos não atacam a lã, se bem que fer con mayor absorción de colorantes.
vuras prolongadas em soluções contendo mais de 2 g/L de ácido La cutícula externa de la lana, vista
sulfúrico conc. já provocam um certo enfraquecimento da fibra. con microscopio, está constituida
A lã tratada em uma solução de ácido clorídrico e, em seguida, de escamas. Estas escamas son las
em uma solução de hipoclorito de sódio, torna-se não feltrável, que confieren a la lana la caracterís
com brilho peculiar e com maior afinidade para os corantes. tica de filetro.
ClassifiCação Geral 33
2.2 Los demas pelajes A cutícula externa da lã, vista ao microscópio, é constituída
animales de escamas. Essas escamas é que conferem à lã a propriedade
Otros pelajes pueden ser aplica de feltragem.
dos en la industria textil, como los
de alpaca, camello, cachemir, co
nejo etc. Las propiedades químicas
y tintoreas son en principio, seme
2.2 Demais pêlos animais
jantes a las de la lana. Los pelajes de Outros pêlos podem ser aplicados na indústria têxtil, como
liebre son muy usados en la fabrica os de alpaca, camelo, cachemir, coelho etc.As propriedades quí
ción de sombreros.
micas e tintoriais são, em princípio, semelhantes às da lã. Os
pelos de lebre são muito usados na fabricação de chapéus.
2.3 Seda natural
Hilo producido por una oruga,
que se alimenta de hojas de morera, 2.3 Seda natural
es llamada Bombyx mori. Fio produzido por uma lagarta, que se alimenta de folhas de
La seda es formada por:
amoreira e chamada bombyx mori.
*Fibroina: materia proteica que
constituye de 70% del filamento. A seda é formada por:
*Sericina: llamada también, cola de * Fibroína: matéria proteica que constitui cerca de 70% do
seda. Es soluble en agua hervida, filamento.
soluciones de jabón o álcalis. Esta
parte es removida en los trata * Sericina: chamada, também, cola da seda. É solúvel em
mientos previos. água fervente, soluções de sabão ou álcalis. Essa parte é
La seda no tiene enlaces cistí
removida por degomagem nos tratamentos prévios.
nicos como la lana y las fuerzas de
cohesión entre cadenas se limitan al
puente de hidrógeno. La seda tam A seda não tem ligações cistínicas como a lã e as forças de
bien tiene carácter anfótero. La seda coesão entre as cadeias se limitam a pontes de hidrogênio. A
es muy higroscópica, pudiendo ab seda também tem caráter anfotérico.
sorber agua hasta en un 30% de su
peso. Es soluble en álcalis concen A seda é muito higroscópica, podendo absorver água em até
trados o calientes. Resiste, como la 30% de seu peso. É solúvel em álcalis concentrados ou quen
lana, a la acción de los ácidos. No tes. Resiste, como a lã, à ação dos ácidos. Não é, porém, tão
es, sin embargo, tan resistente a los
acidos inorgánicos cuando se seca. resistente aos ácidos inorgânicos quando secos na fibra. O ácido
El ácido clorhídrico, por ejem
clorídrico, por exemplo, se deixado secar na fibra, provoca o en
plo, si se deja secar en la fibra, fraquecimento desta. O ácido clorídrico concentrado a frio dis
provoca debilitamiento. El ácido solve a seda natural. Os ácidos orgânicos não afetam a resistên
clorhídrico concentrado en frío di cia da seda. O cloro não alveja a seda e, como na lã, a danifica.
suelvela seda natural. Los ácidos or
gánicos no afectan la resistencia de
la seda. El cloro no blanquea la seda
3. FIBRAS QUÍMICAS DE POLÍMEROS NATURAIS
y, como a la lana, la daña.
(FIBRAS ARTIFICIAIS)
3.1 Viscose
3. FIBRAS QUÍMICAS DE
A viscose é obtida pela regeneração da celulose: material ce
POLÍMEROS NATURALES
lulósico não fiável é tratado em solução de soda cáustica pro
(FIBRAS ARTIFICIALES)
duzindo álcali-celulose.
3.1 Viscosa
La viscosa es obtenida por re A álcali-celulose, em seguida, é submetida a um tratamento
generación de celulosa: el material solução
com bisulfeto
coloidal
dechamada
carbonoxantato
(CS2). O
deproduto
celulose: da reação é uma
celulósico es tratado en solución de
34 Tingimento Têxtil
CEL - OH - NaOH + CS2 CEL - O CSS. Na + H2O soda cáustica produciendo álcalice
Álcali – Celulose Xantato de celulose
lulosa. El álcali celulosa, enseguida,
Álcali – Celulosa Xantato de celulosa es sometido a un tratamiento con
la reacción
ducto de de
bisulfito carbonoes(CS
una2).solución
El pro
Poliamida 6.6:
[ - CO - (CH2)4 - CO - NH - (CH2)6 - NH - ]n
El monómero es producido por
la reacción por condensado de ácido
adípico con hexametilenodiamina.
O polímero é fundido, passado por spinnerets e estirado.
El monómero reacciona por
A poliamida 6.6 é solúvel em ácidos nítrico e fórmico conc.
condensación de manera semejan frio, em fenol e m-cresol.
te a la reacción de los aminoácidos Resiste a soluções alcalinas. É insolúvel nos solventes co
para producción de proteínas. La muns: gasolina, acetona, hidrocarbonetos clorados etc. Ponto
fórmula final es: de fusão: 250ºC. A fibra já é danificada a 220ºC.
36 Tingimento Têxtil
Marcas
Lycra
Lycra DuProdutor
Pont, USA,
Productor de
Processo
Fiação
Proceso
Hilazade Base dos Segmentos
Elásticos
Base de los Segmentos
Elásticos
Irlanda do Norte,
Canadá,Holanda
Dudel Brasil
Pont,
Norte,
USA,
Canadá, e
Irlanda
Dorlastan
Dorlastan BayerBayer
Alemanha
A.G., A.G.,
Alemania Em seco
En seco Poliéter/Poliéster
Poliéter/Poliéster
Holanda y Brazil
Em seco
En Seco Poliéter
Poliéster/Poliéter
Poliéster/Poliéter
Asahi
Spandex
Fugibo-
Spandex
Fugibo-
Asahi- Asah
Fugi
FugiSpining
Asah Kasei,
Japão
Spining
Kasei, Japão
Co.,
JapónJapón
Co., Em seco
En seco
Poliéter
Lynel
Lyonel Úmido
Húmedo Poliéter/Poliéster
Poliéter/Poliéster
Glospan
Glospan Fillatice, Itália
Fillatice, Italia Úmido
Húmedo Poliéster/Poliéter
4.5 Fibras de
Poliéter/Poliéster polipropileno
Spancole
Spancole Globe
GlobeMG. Co.,USA
MG. Co., USA Químico
Químico Poliéster/Poliéter
Son fibras no teñibles o difíciles
Poliéster/Poliéter de teñir. En general, son teñidas
con pigmentos en la masa fundida.
Courtaulds,
--- GB
Courtaulds, GB Químico
---
Químico ---
Poliéster/Poliéter Por esta razón son de menor interés
para nuestro trabajo.
Acelan
Acelan
4.6 Microfibras
Fueron desarrolladas en Japón
4.5 Fibras de polipropileno hace 30 años y son ya empleadas en
São fibras não tingíveis ou de difícil tingibilidade. Em geral, Europa hace 15 años.
são tingidas com pigmentos na massa fundida. Por essa razão, Ellas representan una revolución
são de menor interesse para o nosso estudo. que marca la tercera generación de
la fibra química. Son más finas y
representan una relación costo/be
4.6 Microfibras
neficio mejor que la seda natural.
As microfibras estão há 10 anos no mercado brasileiro. Fo Su toque es suave, proporcionan
ram desenvolvidas no Japão há 30 anos e já são empregadas na do un aspecto “suave” al artículo.
Europa há mais de 15. Representam uma revolução tecnológica Eliminan la falta de comodidad del
que marca a terceira geração de fibras químicas. São mais finas sintético.
e apresentam uma relação custo/benefício melhor que a seda Las microfibras son filamentos
natural. O seu toque é suave, proporcionando um aspecto soft muy finos de poliéster o poliamida.
ao artigo. Eliminam o desconforto do sintético. La estructura química de la fibra
es igual al de una fibra sintética de
As microfibras são filamentos muito finos de poliéster ou generacion anterior. Lo que difiere
poliamida. A estrutura química da fibra é igual a de uma fibra es el diámetro del filamento. En la
sintética de geração anterior. O que difere é o diâmetro do fila Tabla 2 podemos situar las microfi
mento. Na Tabela 2 podemos situar as microfibras em compa bras en comparación con las fibras
ração com as fibras de menor espessura. de menor finura.
ClassifiCação Geral 39
Los hilos de las microfibras son Tabela 2 Título das microfibras comparadas as demais fibras
conocidos por su denominación Tabla 2 Titulo de las mcrofibras comparadas las demás fibras
numérica. Así, 100 dtex f 140, por Título
Títulodas Fibras(dtex)*
de Fibras (dtex)* Fibras
ejemplo, significa que tenemos un Fibras
hilo de título 100 dtex conteniendo
>7 Grossas/Gruesas
140 fibras o sea cada fibrilla tiene
un título unitario de 100/140 = 0.7 7-2,4 Medias/Medianas
dtex.
Las microfibras son teñidas con 2,4-1 Finas/Finas
los mismos colorantes tradiciona
1-0,3 Microfibras/Microfibras
les. Así las microfibras de poliéster
son teñidas con colorantes disper <0,3 Supermicrofibras/Supermicrofibras
sos y de poliamida con colorantes
ácidos. * dtex = decitex = 1 g/10.000 m
AbreviaçõesAbreviaturas Fibras/Fibras
CO Algodão/Algodón
CV Viscose/Visocosa
CA Acetato/Acetado
CT Triacetato/Triacetato
WO Lã/Lana
S Seda/Seda
PA Poliamida/Poliamida
PES Poliéster/Poliéster
PAC Acrílica/Acrílica
PUE Elastômero/Elastómero
Corantes e suas
Colorantes y sus
aplicaciones en los
aplicações nos
sustratos textiles substratos têxteis
3
1. INTRODUCCIÓN 1. INTRODUÇÃO
En este capítulo iremos aclaran Neste capítulo elucidaremos alguns tópicos interessantes
do algunos tópicos interesantes para
para aquele que vai trabalhar com as cores. O que são corantes?
aquellas personas que van a trabajar
con los colores. ¿Quéson los coloran Como são produzidos? Quais os fenômenos que ocorrem du
tes? ¿Cómo son producidos? ¿Cuáles rante o processo de aplicação? Qual a ação dos diversos produ
son los fenómenos que ocurren du tos químicos empregados no tingimento?
rante el proceso de aplicación? ¿Cuál As substâncias químicas que podem proporcionar cor a
es la acción de los diversos químicos inúmeros substratos têxteis ou não têxteis são denominadas
empleados en el teñido?
corantes ou pigmentos. O que distingue um corante de um pig
Las sustancias químicas que pue mento é que o primeiro é solúvel ou dispersável no meio de
den proporcionar colores a muchos
aplicação e o segundo, não.
sustratos textiles o no textiles son
denominados colorantes o pigmen Chamamos de tingimento a técnica de proporcionar cor aos
tos. Lo que distingue un colorante substratos mediante corantes ou pigmentos.
de un pigmento es que el primero es
soluble o dispersable en el medio de
la aplicación y el segundo no. 2. HISTÓRICO
Llamamos tintura a la técnica que O tingimento de substratos têxteis é uma antiga arte e por
proporciona colores a los sustratos muitos séculos foram empregados corantes naturais, por mé
mediante colorantes o pigmentos. todos totalmente empíricos. Foram encontrados tecidos tintos
em túmulos de faraós do Egito, esses artigos eram coloridos
com corantes naturais procedentes da China e Índia. O uso de
2. HISTORIA roupas coloridas é mencionado em antigos textos, por exem
La tintura de sustratos textiles es
un arte antiguo y por muchos siglos
plo: Plutarco, biógrafo grego que viveu no século I, descreve na
fueron empleados colorantes natu Vida de Alexandre como Dario (586-550 a.C.), rei persa, usava
rales, por métodos totalmente em roupas de cor púrpura. Há evidências que a arte detingir já era
píricos. Fueron encontrados tejidos empregada no ano de 2.500 a.C. Em 1.500 a.C. já eram tingidos
teñidos en túmulos de faraones de tapetes orientais.
Egipto: estos artículos eran colori
Dos mais remotos tempos até meados do século XIX, os co
dos con colorantes naturales proce
dentes de China y de la India. El uso
rantes eram de origem vegetal ou animal e seu uso implicava
de ropas coloridas es mencionado em inúmeros problemas: ausência regular de suprimentos, falta
en antiguos textos: por ejemplo, de estandardização e baixa substantividade e, como consequ-
Plutarco, biógrafo griego que vivió ência, má reprodutibilidade. Frequentemente, os tingimentos
en el siglo 1, describe en la Vida tinham má solidez. No século XVIII foram empregados coran
de Alejandro como Darío (586-550 tes produzidos nas fibras por precipitações de sais inorgânicos
a.C.), rey persa, usaba ropa de color (corantes minerais).
púrpura. Hay evidencias de que el
arte de teñir era empleado en el año A grande revolução na química dos corantes ocorreu com a
2.500 a.C. En 1.500 a.C. eran teñi descoberta casual do primeiro corante sintético por Perkin, um
das alfombras orientales. estudante inglês.
42 Tingimento Têxtil
Tabela 1 Principais descobrimentos desde a malveína De los más remotos tiempos has
Tabla 1 Principales descubrimientos desde la malveína ta mediados de siglo 14, los coloran
tes eran de origen vegetal o animal
Ano Ocorrência
Año Ocurrencia
y su uso implicaba innumerables
problemas: ausencia regular de su
1856 Síntese da malveína (Perkin)/Síntesis de malveína (Perkin) plementos, falta de estandarización,
baja sustantividad y como conse
1858 Reação de diazotação (Griess)/Reacción de diazotación (Griees)
cuencia, mala reproducibilidad.
1859 Síntese da magenta (Verguin)/Síntesis de magenta (Verguin) Frecuentemente, las telas teñi
das tenían mala solidez. En el siglo
1862 Reação de sulfonação (Nicholson) 18 fueron empleados colorantes
Reaccion de sulfonación (Nicholson)
producidos en las fibras por preci
1873 1º corante sulfuroso (Croissant e Brentoniere)
1º Colorante Sulfuroso (Croissant, Brentoniere) pitaciones de sales inorgánicas (co
lorantes minerales).
1876 Síntese da crisoidina: 1º corante azo
Síntesis de crisofenina: 1º colorante azo La gran revolución en la quími
1880 Síntese da alizarina Síntesis de alizarina
ca de los colorantes ocurrió con el
descubrimiento casual del primer
1880 1º corante azóico (Thomas e Robert Holliday) colorante sintético por Perkin, un
1º colorate azoico (Thomas y Robert Holliday)
estudiante inglés.
1884 1º corante direto: vermelho congo/1º colorante directo: rojo congo Perkin, en 1856, tratando de sin
tetizar el químico por oxidación de
1894 Síntese do índigo/Síntesis del Índigo la anilina con bicromato de potasio,
obtuvo un colorante, que teñía la
1901 1º corante à tina/1º colorante Tina
seda en color violeta muy viva. El
1922 Corantes indigosois (tina pré-reduzidos) joven químico había accidental
Colorantes Indigosol (tina prereducidos) mente sintetizado la malveína, y
1924 Corantes dispersos/Colorantes dispersos esto ocurrió 10 años antes del des
cubrimiento de la estructura hexa
1935 Corantes de ftalocianina/Colorantes de la ftalocianina gonal del benzeno por Kekule. A
este descubrimiento se sucedieron
1956 Corantes reativos: DCT/Colorante reactivos: DCT innumerables otros, en el área de la
química orgánica y paralelamente
1960 Corantes catiônicos modificados/Colorantes catiónicos modificados
en la química de los colorantes.
La Tabla 1 ilustra los principales
descubrimientos, ocurridos desde la
Perkin, em 1856, tentando sintetizar o quinino por oxidação sintesis de la malveína.
da anilina com bicromato de potássio, obteve um corante que Las primeras materias primas
tingia a seda em cor violeta muito viva. O jovem químico havia para la sínstesis de los colorantes
acidentalmente sintetizado a malveína e isso ocorreu 10 anos an fueron obtenidas a partir de la des
tes da descoberta da estrutura hexagonal do benzeno por Kekulé. tilación fraccionada del alquitrán de
A essa descoberta se sucederam inúmeras outras, na área da quí hulla el cual era, en el siglo pasado,
mica orgânica e, paralelamente, na química dos corantes. un residuo indeseable de la desti
As primeiras matérias primas para a síntese dos corantes lación de la hulla. Estas materias
primas, benceno, tolueno, xileno,
foram obtidas a partir da destilação fracionada do alcatrão da
naftaleno, antraceno, etc, hoy son
hulha, o qual era, no século passado, um resíduo indesejável producidas en la industria petro
da destilação da hulha. Essas matérias primas, como benzeno, química y sometidos a reacción de
tolueno, xileno, naftaleno, antraceno etc., hoje, são produzidas sulfonación, nitración, aminación,
na indústria petroquímica e submetidas a reações de sulfona diazotación, halogenación, oxida
ção, nitração, aminação, diazotação, halogenação, oxidação, ción, reducción etc. Resultan en in
redução etc., resultam em intermediários para a indústria dos termediarios para la industria de los
corantes e pigmentos. colorantes y pigmentos.
CoranTes e suas apliCações nossubsTraTos TêxTeis 43
Corantes
Colorantes
CEL WO S CA CT PA PES PAC
Diretos
Directos X (X) X --- --- (X) --- ---
Reativos
Reactivos X (X) X --- --- (X) --- ---
Sulfurosos
Sulfurosos
X --- --- --- --- --- --- ---
Azóicos
Azoicos
X --- --- --- --- --- --- ---
A tina
X --- --- --- --- --- --- ---
Tina
Leuco ésteres
X --- --- --- --- --- --- ---
Leuco ésteres
Básicos N N N N N N N N
Básicos
Catiônicos
Catiónicos
--- ---- --- --- --- --- X
Ácidos
--- X X --- --- X --- ---
Ácidos
Complexos metálicos
--- X X --- --- X --- ---
Complejo metálico
Cromo
Cromo
--- X --- --- --- X --- ---
Dispersos
Dispersos --- --- --- X X (X) X (X)
Pigmentos
Pigmentos
X --- --- --- --- --- --- ---
X = Aplicado.
Aplicado.
(X) = Sortimento limitado. Aplicado com restrições, quanto à solidez ou afinidade.
Stock limitado. Aplicado con restricciones, en cuanto a la solidez o afinidad.
N = Não recomendado para têxteis (má solidez).
No recomendado para textiles (mala solidez).
Tensoactivos Tensoativos
4
1. INTRODUCCIÓN 1. INTRODUÇÃO
Los fenómenos relativos a la Os fenômenos relativos à tensão superficial já são conheci
tensión superficial son conocidos
dos desde a antiguidade. No nosso dia a dia, percebemos tais
desde la antigüedad. Día a día nos
enfrentamos con tales fenómenos fenômenos em maioneses, espumas de extintores de incêndio,
como en mayonesas, espumas de emulsões asfálticas, leite etc.Na indústria têxtil,a tensão superfi
extinguidores, emulsiones asfálti cial e os tensoativos aparecem nos processos de beneficiamento.
cas, leche etc. En la industria textil Os produtos químicos empregados no beneficiamento têxtil
la tensión superficial y los tensoac
podem ser:
tivos aparecen en los procesos de
tintorería. * Branqueadores ópticos
Los productos químicos empleados * Resinas
en el tintorería textil pueden ser: * Tensoativos ou surfactantes
*Blanqueadores ópticos
*Resinas
Tensoativos são substâncias que agem sobre a tensão super
*Tensoactivos o surfactantes ficial e empregadas no beneficiamento têxtil, no qual regulam
processos de umectação, purga, tingimento, estamparia e al
Los tensoactivos son substancias guns de acabamento.
que actuán sobre la tensión superfi
cial y son empleados en la tintorería
textil donde regulan procesos de hu 2. TENSÃO SUPERFICIAL
mectación, descrude, tintura, estam As forças de atração exercidas pelas moléculas de um líqui
pado y algunos procesos de acabado. do, umas sobre as outras, são de considerável grandeza. Uma
molécula no interior do líquido sofre atrações iguais em todos
os sentidos e a força
2. TENSIÓN SUPERFICIAL
Las fuerzas de atracción ejercidas
resultante é nula. As
por las moléculas de un líquido, unas moléculas que estão na
sobre las otras, son considerable superfície do líquido
mente grandes. Una molécula en el ou na sua interfase1,
interior del líquido sufre atracciones devido às forças não
iguales en todos los sentidos y la fuer balanceadas de molé
za restante es nula. Las moléculas que culas que estão abai
están en la superficie del líquido o en xo delas, sofrem uma
su interfase1, debido a las fuerzas no
balanceadas de moléculas que están atração resultante para
abajo de ellas, sufren una atracción o interior do líquido. A
resultante para el interior del líquido. força resultante dá ori Figura 1 Arranjo das forças moleculares
Lafuerza resultante da origen ala ten gem à tensão superficial em um líquido
sión superficial (vea Figura 1).
(vide Figura 1). Devi Las fuerzas moleculares en un líquido
As moléculas dos produtos tensoativos, também denomina Las moléculas de los productos
dos surfactantes, são constituidas por: tensoactivos, también denomina
dos surfactantes, son constituidas
* Grupo lipofílico: um grupo químico solúvel em óleo e
por:
* Grupo hidrofílico: grupo solúvel em água.
*Grupo lipofílico: un grupo quími
co soluble en aceite y
Entende-se, aqui, por *Grupo hidrofílico: un grupo solu
óleo ble en agua.
óleo qualquer líquido não Aceite
miscível em água.
O grupo lipofílico é, em Se entiende aquí, por aceite,
geral, constituído de ca cualquier líquido no misible con
deias, mais ou menos lon agua. El grupo lipofìlico es en ge
gas, de hidrocarbonetos ou neral constituido de cadenas, más
estruturas derivadas. o menos largas, de hidrocarburos o
estructuras derivadas.
A parte hidrófila con
tém grupos funcionais que La parte hidrófila contienen gru
marcam o caráter iônico. pos funcionales que caracterizan el
água carácter iónico. La solubilidad en
A solubilidade em água Agua agua de un tensoactivo disminuye
de um tenso ativo diminui con el aumento de la cadena lipo
com o aumento da cadeia L: grupo lipofílico/grupo lipofílico
H: grupo hidrofílico/grupo hidrofílico fílica. La Figura 2 presenta, de una
lipofílica. forma simplificada, el grupo hidro
A Figura 2 representa, Figura 2 Representação simplificada fílico, también denominado grupo
de um tensoativo polar y el grupo lipofílico, también
de uma forma simplifi Representación simplificada de denominado grupo no polar.
cada, o grupo hidrofílico, un tensoactivo
TensoaTivos 49
Los productos tensoactivos son também denominado grupo polar e o grupo lipofílico, também
clasificados conforme su carácter denominado grupo apolar.
iónico, en aniónicos, catiónicos, no
iónicos y anfóteros. Os produtos tensoativos são classificados, conforme seu cará
ter iônico, em aniônicos, catiônicos, não iônicos e anfóteros.
Grupo Lipofílico
Grupo Lipofílico -(CH2)x -, - CH3, = CH2
SO
-NH3Na, - COOK, - COONa, - COOH, -OH, - O
Grupo Hidrofílico -, NH, ≡2 N, ≡ N+
≡
Grupo Hidrofílico
50 Tingimento Têxtil
óleo óleo
Aceite Aceite
água água
Agua Agua
HLB Baixo HLB Alto
HLB Bajo HLB Alto
Figura 3 Representação esquemática de dois tensoativos comHLB,
respectivamente, baixo e alto
Representación esquemática de dos tensoactivos con HLB bajo y alto
Tipos de dispersiones:
Tabela 2 Quanto à composição a. En cuanto a composición
Tabla 2 En cuanto a composición
b. En cuanto a tamaño de
Líquido/Gás/Líquido/Gas Aerosol/Aerosol partículas:
Sólido/Gás/Sólido/Gas Aerosol/Aerosol
Gás/Líquido/Gas/Líquido Espuma/Espuma
Líquido/Líquido Emulsão/Emulsión
Líquido/Líquido
* Emulsões de água em óleo (A/O): nas quais a fase disper *Emulsiones de agua en aceite
sa é a água e a externa, o óleo. Aqui, o emulsionante deve (W/O): la fase dispersa es aguayla
ser lipofílico (HLB: 3-6). fase externa es aceite. Aquí emul
sionante debe ser lipofílico (HLB
3-6).
Conforme al tipo de emulsión
que pretendemos preparar, A/W o
W/A, debemos escoger el emulsio
nante adecuado. Las emulsiones
tienen importancia especial en el
óleoAceite água estampado textil, donde son usa
Agua
das como espesante, cuya alta vis
cosidad es explicada por su mayor
contenido de producto en la fase
água óleo
dispersa que de la fase externa. Así,
Agua Aceite un espesante preparado con una
emulsion A/W de varsol contiene
O/A
A/W Emulsionante
Emulgador A/O
W/A
mucho más varsol que agua.
Alquilarilsulfonados
(alquilbenzeno
sulfonados) R.C6H4.SO3 - M+ R= Nonil, Dodecil
Alquilarilsulfonados
(alquilbenzeno sulfonados)
Alquil nafatataleno
sulfonados
Alquilnafatataleno
sulfonados R= Nonil, Butil,
R.C10H6.SO3 - M+
Isopropil
Alquil poliéter
sulfatado (álcoois
etoxilados sulfatados) R.(OCH2-CH
M+
2)n OSO3
---
Alquil poliéter sulfatado
(alcoholes etoxilados
sulfatados)
Alquifenol poliéter
sulfatado R.C
nOSO
6H4.(OC
3 2H4)
---
Alquifenol poliéter - M+
sulfatado
Álcoois graxos
sulfatados ou R.OSO
R.SO
33- M+ OU
sulfonados -M+ ---
Alcoholes grasos
sulfatados o sulfonados
Alquilfenol etoxilados
Alquilfenol etoxilados R.O.CnCH
6H4.CH
2 2CH2O) R= Cadeia de C2
Álcoois
Alcoholetoxilados
etoxilado R.O.(CH OH e C3
2CH2O)
---
N.CH2OH
Emprego conforme
Igualizantes/
Retardantes
Igualadores/
Retardantes Aniônicos
Aniónicos clase de corantes e
fibras
Empleo conforme a la clase
de colorante y fibra
Catiônicos
Catiónicos Emprego conforme
classe decorantes e
fibras a la clase
Empleo conforme
de colorante y fibra
Não iônicos
No iónicos Tingimento de PES com
corantes dispersos
Tintura de PES con
colorante dispersos
Tingimento de PA com
Liberadores de
corantes ácidos
ácidos
Tintura de PA con
Liberadores de ácidos
colorantes ácidos
Inibem a montagem de
determinadas classes de
Agente de reserva
Agente de reserva
--- corantes
Inhiben el montage de
determinados colorantes
Aniônicos ácidos em PA
Aniónicos Fijación de colorantes
ácidos en PA
Catiônicos
Catiónicos Fixação de seleção
corantes diretos em CEL
Fijación de colorantes
directos seleccionados en
CEL
Catiônicos
contendo
cobre
cobresais
conteniendo salesde
Catiónicos de Fixação de seleção
corantes diretos em CEL
Fijación de colorantes
directos en CEL
continua
TensoaTivos 57
continuação
Redutores
Produtos
Reductores
Productos Base
Subclasses
Sulfetos e
Subclases Aplicação/Observação
Ting. com corantes
Aplicación/Observación
Sulffidratados sulfurosos
Base sulfuros y Tintura con colorantes
sulfhidratos sulfurosos
Base
Base Dextrose
dextrosa Ting. com corantes
sulfurosos ecológicos
Tintura con colorantes
sulfurosos ecológicos
Oxidantes
Oxidantes Ting. com corantes
--- sulfurosos
Tintura con colorantes
sulfurosos
Ensaboamento de ting.
c/corantes reativos,
Aniônicos azóicos, tina
Aniónicos Jabonado de tintura
con colorantes
reactivos, azóicos ytina
Agentes de
lavagem posterior Derivados de ácido Ensaboamento de
Agente de lavado
posterior Derivados
acrílico
de ácido corantes reativos
Jaboando de colorantes
reactivos
Não
No iónicos
iônicos Ensaboamento de
corantes reativos
Jaboando de colorantes
reactivos
Sequestrantes
Secuestrantes Variam conforme Seleção conforme classe
estrutura química de corantes
Varían conforme Seleccionar conforme
estructura química clase de colorantes
Máquinas de
Máquinas de
tintura tingimento
5
1. INTRODUCIÓN – 1. INTRODUÇÃO – MÁQUINAS DE TINTURA
MÁQUINAS DE Os materiais têxteis, quanto à forma física, podem ser tin
TINTURA gidos em:
Las materias textiles, en cuanto a
* Rama
su forma física, pueden ser teñidos
en: * Tops
*Rama * Flocos (para artigos flocados)
*Tops * Fios em bobinas em conicais ou em queijos
*Copos (para artículos grumosos) * Fios em meadas
*Hilos en bobinas en cónicas o en * Rolos de urdume
quesos * Tecidos
*Hilos en madejas * Malhas
*Rollo de urdimbre
*Tejidos Existem máquinas adequadas para o tingimento de cada um
*Puntos desses substratos. Em princípio, subdividimos o máquinário
em dois grandes grupos:
Existen máquinas adecuadas para * Máquinas para processos por esgotamento
la tintura de cada uno de estos sus * Máquinas para processos contínuos
tratos. En principio subdividimos la
maquinaria en dos grupos grandes.
*Máquinas para procesos por 2. MÁQUINAS EMPREGADAS EM PROCESSOS POR
agotamiento ESGOTAMENTO
*Máquinas para procesos Condições ideais
continuos O banho de tingimento precisa ter suficiente agitação para
que haja acessibilidade uniforme em todo o material. Entre
tanto, a agitação não deverá ser tão vigorosa a ponto de causar
2. MÁQUINAS
danos ao material.
EMPlEADAS EN
É necessário que o sistema de aquecimento assegure uma
PROCESOS POR
distribuição uniforme do calor e que seja preferencialmente
AGOTAMIENTO
com vapor indireto, o que impede a alteração da relação de ba
Condiciones ideales nho por condensação.
El baño de tintura necesita tener
O emprego de ordenadores automáticos para aquecimento
suficiente agitación para que haya
e resfriamento, em vez de métodos manuais, garante melhor
accesibilidad uniforme en todo el
material. Entretanto la agitación no
qualidade e reprodutibilidade.
deberá ser tan vigorosa a punto de O equipamento deve dispor de sistemas de adição de produ
causar daños al material. tos já diluídos, evitando o contacto dos substratos com soluções
concentradas.
60 Tingimento Têxtil
2.2 Máquinas para teñir 2.2 Máquinas para tingir fios em meadas
hilos en madejas Meadas são tingidas em:
Madejas son teñidas en: * Armários: as meadas são colocadas verticalmente entre bas
*Armarios: las madejas son colga
das verticalmente entre bastones
tões em um aparelho em forma de armário com portas fron
en un aparato en forma de arma tais. O banho circula através das meadas. Vide Figura 2.
rio con puertas frontales. El baño Para o tingimento de fibras acrílicas existem armários à
circula a través de las madejas. Ver pressão que atingem 106ºC.
Figura 2. Para la tintura de fibras
acrílicas existen armarios a presión * Aparelhos: conforme Figura 3, consistem em um rece
en que se tiñen a 106°C. piente de corte retangular, contendo uma divisão na parte
*Aparatos: conforme Figura 3, con
posterior, onde está instalada uma hélice para circulação
siste en un recipiente de corte rec do banho. As meadas são penduradas em um porta-mate
tangular conteniendo una división rial que pode ser elevado ou abaixado dentro da máquina.
en la parte posterior donde está O banho circula de baixo para cima através das meadas.
instalada una hélice para circula
ción del baño. Las madejas están
suspendidas en una portamaterial
que puede ser elevado o bajado
dentro de máquina. El baño circu
la de abajo para arriba a través de
madejas.
Abertura superior
Abertura superior
Bastidores
Bastidores
Fundo
Fondo perfurado
perforado Hélice
propulsora
Hélice
propulsora
Figura 3 Aparelho para tingir meadas
Aparato para teñir madejas
62 Tingimento Têxtil
2.3 Máquinas para tingir bobinas cruzadas 2.3 Máquinas para teñir
O fio é enrolado em uma base metálica conical ou cilíndrica bobinas cruzadas
(vide Figura 5). Os conicais ou os fios na base cilíndrica são El hilo es enrollado en una base
metálica cónica o cilíndrica (vea
colocados em um porta-material contendo tubos perfurados fi Figura 5). Las cónicas o los hilos
xados a uma plataforma inferior conectada ao tubo de alimen en la base cilíndrica son colocados
tação do banho. en un portamaterial conteniendo
O banho circula mediante uma bomba. Existem aparelhos tubos perforados fijados a una pla
taforma inferior conectada al tubo
para tingimentos à fervura e outros para HT à 130ºC. Nos apa
de alimentación del baño.El baño
relhos HT, há necessidade de uma segunda bomba de pressão circula mediante una bomba. Exis
estática. Essa última aspira o banho do tanque auxiliar em tem ten aparatos para la tintura a ebulli
peratura inferior a 80ºC e bombeia na entrada da bomba prin ción y otras para HT a 130°C. En los
cipal, evitando com isso a cavitação desta última. Na Figura 6 aparatos HT hay necesidad de una
está ilustrado o esquema da máquina. segunda bomba de presión estática.
Esta última aspira el baño del tan
que auxiliar a temperatura inferior
a 80°Cybombea en la entrada de la
bomba principal, evitando con esto
la cavitación de la bomba principal.
En la Figura 6 está ilustrado un es
quema de máquina.
Tubos
de vapor
Tubos de
vapor
Tubos de vapor
Tubos de vapor
2.4.2 Jigger
La máquina consiste en dos ci
Figura 8 Barca de torniquete
lindros paralelos, teniendo deba
Barca de toniquete
jo de ellos un chasis por donde el
tejido pasa durante la tintura. Las
piezas son cosidas unas en otras y
2.4.2 “Jigger” enrolladas abiertas en dos cilindros.
A máquina consiste de dois cilindros paralelos, tendo abaixo Cuando se acciona la máquina el
deles um chassi por onde o tecido passa durante o tingimento. tejido pasa por dentro del baño,
As peças são costuradas umas nas outras e enroladas abertas em auxiliado por roletes en el fondo
um dos cilindros. Quando se aciona a máquina, o tecido passa del chasis y, es enrollado en el otro
por dentro do banho, auxiliado por roletes no fundo do chassi cilindro, cuando, entonces, vuelve a
e é enrolado no outro cilindro, quando, então, volta a circular circular en sentido contrario. La re
em sentido contrário. A relação de banho é muito baixa: apro lacion del baño es muy baja: aproxi
ximadamente 1:3. Vide Figura 9. madamente 1:3 (vea Figura 9).
máquinas de TingimenTo 65
Freios
Frenos Freios
Frenos
Rótulas
Rótulas
Rótulas
gravadoras
Rótulas
grabadoras
Máquina
Máquina Principio de funcionamento
Principo del funcionamiento
Banho
Baño Substrato
Sustrato
ParaPara
tingimento
tintura dede fibra
fibra em rama
en Rama Circulando
Circulando Parado
Parado
Armário
Armario Circulando
Circulando Parado
Parado
Aparelho para
Aparato tingir
para meadas
madejas Circulando
Circulando Parado
Parado
Aparelho paratingir
cruzadas
Aparato para bobinas
bobinas cruzadas Circulando
Circulando Parado
Parado
Barcas
Barca yejiggers
jiggers Parado
Parado Circulando
Circulando
Turbos
Turbos Circulando
Circulando Parado
Parado
Jets
Jets Circulando
Circulando Circulando
Circulando
68 Tingimento Têxtil
Princípio do
Processo Instalação Funcionamento Fibra
Proceso Instalación Principio de Fibra
Funcionamiento
Foulardagem cor –
Thermofix
Pad-Dry
Pad- Foulard
Lavadeira
– Hot-Flue
Lavadora contínua–
continua Secagem ou fixação –
Lavagem
Secado
Foulard contínua
o fijaciónlavado
colorante- CEL
continuo
Pad-Steam
Pad-Dry Foulardagem
corantes – Secagem –
Foulard–Hot-Flue Foulardagem químicos
– Foulard químicos” – –Vaporização –
Vaporizador – Lav cont.
Foulardo químicos – Lavagem
Foulard colorantes CEL
Foulardagem corantes
Foulard – Vaporizador – – Vaporização –
Pad-Wet
Steam Foulard –Lav. cont. lavado
Vaporizador
cont. Lavagem contínua
CEL
Foulard colorante –
Vaporizado – Lavado cont.
Pad-Dry-
Steam Foulardagem corantes
Foulard – Hot-Flue – – Vaporização –
Lavadeira
Foulard- Contínua
Hot flue – Lavado Lavagem contínua
Foulard colorante –
CEL
cont. Secado – Vaporizado –
Lavado cont.
Foulardagem corantes
Pad-Batch Foulard – Lavadeira – Repouso a frio –
contínua Lavagem contínua
Foulard colorante – CEL
Foulard – Lavadora cont.
Reposo frío – Lavado
cont.
Pad-Jig Foulardagem corantes
Foulard – Jigger
Foulard – Jigger – Fixação no Jigger
Foulard colorante – CEL
Fijación en Jigger
Foulardagem
corantes – Pré
secagem
– Termosolagem
Foulard
Presecado– –Secagem
colorante
Secado
– PES
Thermosol --- PES/
CEL
O volume do chassi deve ser o menor possível, o que per Eltejido al pasar en el chasis essa
mite uma troca rápida do banho. A pressão dos rolos deve ser turado con la solución del colorante
igual em toda a largura para assegurar um pick-up homogêneo. para que enseguida sea exprimido.
Durante el exprimido una parte del
O tecido, ao passar no chassi, é saturado com a solução de baño esforzado en sentido contrario
corante para, em seguida, ser espremido. Durante a espreme y retorna al chasis, otra parte es for
dura, uma parte do banho é forçada no sentido contrário e zada dentro deltejido y una reducida
retorna ao chassi, uma outra parte é forçada para dentro do porción es arrastrada superficial
máquinas de TingimenTo 69
mente por el sustrato. En los proce tecido e uma reduzida porção é arrastada superficialmente pelo
sos continuos o semicontinuos, des substrato. Nos processos contínuos ou semicontínuos, após a
pués de la impregnación del tejido impregnação do tecido no foulard, o tingimento é fixado em
en elfoulard o en el teñido es fijado
en la operación posterior conforme a
operação posterior conforme Figuras 13 a 18 e Tabela 2.
las Figuras 13 a 18 y Tabla 2.
(secagem)
Hot-Flue
Hot-Flue (thermofix)
Hot-Flue
Hot-Flue Lavadeira contínua
Foulard Lavadora continua
Foulard
(secajem) (thermofix)
Figura 13 Instalação pad-thermofix
Instalación pad-thermofix
Foulard
Foulard (secagem)
Hot-Flue
Hot-Flue (químicos)
Foulard Vaporizador Lavadeira
Vaporizador Lavadora
contínua
continua
(secajem) Foulard
(quimicos)
Figura 14 Instalação pad-dry/pad-steam
Instalación pad-dry/pad-steam
Lavadeira contínua
Foulard
Foulard (secagem)
Hot-Flue Lavadora continua
Hot-Flue
(secajem)
Figura 15 Instalação pad-wet-steam
Instalación pad-wet-steam
Foulard
Foulard (secagem)
Hot-Flue
Hot-Flue VaporizadorVaporizador Lavadeira contínua
Lavadora continua
(secajem)
Figura 16 Instalação pad-dry-steam
Instalación pad-dry-steam
Pré-secador Thermosol
infra-
infrarrojo (secagem)
Hot-Flue
(secajem) Thermosol Lavadeira contínua
Foulard vermelho
Foulard Presecador
Lavadora continua
Hot-Flue
Donde: Onde:
*(+) usado cuando el baño y sustra * (+) é usado quando o banho e substrato circulam em con
to circulan en contracorriente
tra corrente e
*(-) usado cuando el baño y sustra
to circulan en el mismo sentido * (–) quando circulam no mesmo sentido
2. VELOCIDADE DE MONTAGEM
2. VELOCIDAD DE
ABSORCIóN A velocidade de montagem de um corante no substrato
(MONTAjE) depende das propriedades de cada corante em função de sua
La velocidad de absorción de un estrutura química. Existem, porém, fatores que podem acelerar
colorante en el sustrato depende de ou retardar essa velocidade:
las propiedades de cada colorante
en función de su estructura quimi
* Temperatura/tempo
ca. Existen, sin embargo, factores * Ácidos/álcalis (pH)
que pueden acelerar o retardar esta
velocidad: * Eletrólitos (sais)
*Temperatura * Aceleradores/retardantes
*Ácidos/álcalis (pH) * Relação de banho
*Electrólitos (sales)
*Aceleradores/retardantes
Influência da temperatura e tempo
*Relación de baño
O processo de tingimento divide-se em duas fases:
* Cinética: fase de montagem do corante e
Influencia de la temperatura y
tiempo * Termodinâmica: fase de equilíbrio e fixação
El proceso de tintura se divide en
dos fases:
*Cinética: fase de absorción del co Em grande número de processos de tingimento, a veloci
lorante y dade de montagem e a fixação dependem da temperatura. Em
*Termodinámica: fase de equili certos casos, observamos que, com a variação da temperatura,
brio y fijación. o corante se desloca do banho para a fibra (fase de montagem).
Esse deslocamento deve ser feito dentro de um tempo calcu
En gran número de los procesos lado previamente, em função dos contatos/min que temos no
de tintura, la velocidad de absorción processo. Esse tempo deverá ser preestabelecido de forma que a
y la fijación dependen de la tempe
ratura. En ciertos casos observamos montagem ocorra linearmente:
que, con la variación de temperatu
ra, el colorante se desplaza del baño Em qualquer etapa do tingimento, a oferta (corante) terá que
para la fibra. Este desplazamiento,
ser maior que a demanda (fibra); caso contrário,
debe ser hecho dentro de un tiem
po precalculado, en función de los podemos ter um tingimento desigualizado.
contactos/min, que tenemos en el
proceso.Este tiempo deberá ser pre
establecido de forma que la absor Na fase de fixação, quando o corante se difunde na fibra, há
ción ocurra linearmente. uma temperatura ideal.
74 Tingimento Têxtil
tas. Sólo la temperatura bien arri Os retardantes com afinidade com a fibra, tem o mesmo
ba de 100°C, posibilita la difusión caráter iônico que o corante e, portanto, concorrem com
relativamente rápida del colorante
disperso en la fibra. Normalmen ele durante o processo. Dependendo do poder de monta
te, la tintura es procesada a 130°C. gem desses agentes auxiliares, eles bloqueiam total ou
En ciertos casos, donde se necesita parcialmente os grupos químicos reativos da fibra e, as
teñir en temperaturas inferiores sim, retardam a montagem. Em temperaturas mais eleva
a ésta (por ejemplo en el caso de
PES/WO, donde la lana es dam das, eles se deslocam para o banho, permitindo que o co
nificada arriba de 106°C) usan los rante ocupe o seu lugar. Retardantes com afinidade com o
productos, denominado carriers corante formam um complexo com ele. O complexo só se
que hinchan la fibra y permiten la quebra com o aumento da temperatura.
difusión del colorante en el PES.
*Retardantes: podemos aplicar agen
tes auxiliares que retardan la adsor Influência da relação de banho
ción del colorante en la fibra. Estos A relação de banho é muito importante no tingimento de
productos son denominados retar
dantes o igualadores. fibras celulósicas com corantes diretos ou reativos. Quanto
Los retardantes pueden tener afin maior a concentração do corante no banho, maior é a substan
dad a la fibra o al colorante. tividade. Assim, quanto mais diluirmos o banho de tingimento,
Los retardantes con afinidad a la tanto menor a afinidade do corante com a fibra. Partindo desse
fibra, tienen el mismo carácter ió princípio, devemos, sempre que possível, tingir os corantes di
nico que el colorante y por lo tanto, retos ou reativos na menor relação de banho possível.
compiten con ellos durante el pro
ceso. Dependiendo del poder de
subida de estos agentes auxiliares, Curvas de montagem
ellos bloquean total o parcialmente
los grupos químicos reactivos de la As possibilidades descritas para influenciar a montagem de
fibra y así retardan la adsorción. En um corante, são específicas para cada fibra, cada classe de co
temperaturas más elevadas, ellos rante e, dentro da mesma classe, para cada corante. Por esta
salen para el baño, permitiendo razão são elaboradas curvas, com as quais podemos conhecer
que el colorante ocupe su lugar.
Los retardantes con afinidades al as propriedades de montagem de cada corante. A consulta às
colorante forman un complejo con curvas de montagem, que são encontradas nos catálogos, nos
éste. El complejo sólo se quiebra con permite elaborar processos mais seguros quanto à igualização e
el aumento de temperatura. à reprodutibilidade das cores.
Influencia de relación del baño
La relación del baño es muy 3. MIGRAÇÃO
importante en la tintura de fibras Durante um processo de tingimento, na fase de equilíbrio,
celulósicas con colorantes directos
y reactivos. Cuanto mayor la con pode ocorrer o fenômeno de migração (vide Figura 01).
centración de colorante en el baño,
mayor es la sustantividad. Así cuan
to más diluimos el baño de tintura, Corante em solução ou dispersão on
o
ã n Colorante en solución o dispersión ã
çros ó
ic
tanto menor la afinidad del colo o
çr ió r
rc o
rante a la fibra. Partiendo de este s o
s d sd
dd
A Corante na superfície da fibra a
s as
principio, debemos siempre que sea A ee
posible, teñir con los colorantes di Colorante en la superficie de la fibra D D
rectos o reactivos en la menor rela
ción de baño posible. on on
ã
s ó ã
is s óis
u
fi ufi u
fi ufi
Curva de adsorción DD Corante no interior da fibra DD
Colorante en el interior de la fibra
Las posibilidades descritas para
influenciar la adsorción de un colo Figura 1 Migração na fase de equilíbrio
rante son específicas para cada fibra, Migración en la fase de equilibrio
76 Tingimento Têxtil
* pH CONCLUSIONES
Factores para buena homogenei
* eletrólitos
dad de la tintura
* agentes auxiliares
* relação de banho
I. En proceso continuo
Condiciones de maquinaria
* Migração – relacionada a: *Condiciones de foulard: uniformi
dad del pick-up en todo el ancho
* corantes
*Distribución uniforme del calor en
* produtos auxiliares las cámaras de secado, de fijación y
* fibra vaporización
*Uniformidad de lavado
Receta y proceso
*Selección del colorante y produc
tos adecuados
*Receta bien establecida
*Establecimientos de condiciones
correctas de aplicación:
* Pick-Up
* Velocidad/tiempo
* Temperatura de foulardeado
* Temperatura de fijación
*Migración relacionada a:
* Colorantes
* Productos auxiliares
* Fibra
Branqueamento
Blanqueo
óptico óptico
7
Los sustratos textiles, poco des Os substratos têxteis, mesmo após um alvejamento quími
pués del blanqueo químico, tienen co, têm a tendência a refletir um tom amarelado. Se empregar
la tendencia a reflejar un tono ama
rillento. Si empleamos un producto
mos um produto que reflete raios azulados ou violetados, essas
que refleja rayos azules o violetas, cores complementam o amarelo claro e enxergaremos branco
estos colores complementan el ama (efeito correspondente à reflexão total da luz). Por isso, apli
rillo claro y se resalta el blanco (este camos, simultaneamente ou após o alvejamento químico, um
efecto corresponde al reflejo total de branqueador óptico.
la luz). Por eso se aplica, simultánea
mente o después del blanqueo quí Branqueadores ópticos são produtos que, quando aplicados
mico, un blanqueador óptico. nos substratos têxteis, absorvem os raios invisíveis ultravioletas
Los blanqueadores ópticos son (de comprimentos de onda inferior a 400 nm) do espectro so
productos que, cuando son aplica lar e refletem raios violetas ou azulados. Esse fenômeno é deno
dos en los sustratos textiles, absor minado fluorescência (vide Figura 1). O comportamento de um
ben los rayos invisibles ultravioletas branqueador óptico é diferente do de um corante azul: caso do
(de la banda de onda inferior a
400nm) del espectro solar y reflejan anil, muito usado no passado. O branco obtido com anil é pouco
rayos violetas o azules. Este fenóme radiante. Portanto, os branqueadores ópticos diferem totalmen
no es denominado fluorescencia (vea te do anil, uma vez que, este último faz com que enxerguemos
Figura 1) El comportamiento de branco pela absorção do amarelo, enquanto os primeiros são
un blanqueador óptico es diferente fluorescentes, isto é, emitem adicionalmente azul/violeta.A Figu
de un colorante azul: caso de anil,
muy usado en el pasado. El blanco
ra 2 ilustra bem as diferenças entre um alvejamento só químico
obtenido con anil es poco radiante. e outros com com branqueador óptico ou com branqueador óp
Por lo tanto, los blanqueadores óp tico nuançado com corante (anilagem). Nas curvas de remissão
ticos se diferencian totalmente del ilustradas, na Figura 2, podemos observar:
anil, una vez que, este último trata
de aumentar el blanco por elimina * No alvejamento só químico, a curva de remissão é mais
ción de amarillo, los primeros son alta na faixa do amarelo e vermelho.
fluorescentes, o sea emiten adicio * No alvejamento químico com branqueamento óptico, a
nalmente azul/violeta. reflexão de azul/violeta é acima de 100% impedindo que
La Figura 2 ilustra bien las di se enxerguem os raios amarelados, cuja remissão perma
ferencias entre un blanqueo sólo
químico y el de blanqueador ópti nece como anteriormente.
co matizado con colorante. En las
curvas de remisión ilustradas en la
Figura 2 podemos observar:
Se ao alvejamento químico com branqueamento óptico
acrescentarmos um elemento de matizagem, como um corante
*En el blanqueo sólo químico, la
curva de remisión es más alta en la azul ou violeta, haverá uma redução da reflexão do amarelo,
faja del amarillo y rojo. causando um melhor efeito de branco.1
*En el blanqueo químico con blan
queador óptico, la reflexión de azul
/violeta es superior al de 100%, im 1 Créditos para as figuras e tabelas deste Capítulo: Figura 19: E. Medvedik
pidiendo que se resalten los rayos – Uma retrospectiva sobre alvejantes óticos – Química Têxtil n. 6; Figuras
amarillentos, cuya remisión per 23 e 24 e Tabela 6: B. Meyer; H.R. Zollinger. Colorimetria. Basileia: San
manece como anteriormente. doz AG, 1989.
80 Tingimento Têxtil
Fasedeslocamento
de Fase de
desplazamiento Si al blanqueo químico con
blanqueador óptico, adicionamos
un elemento de matización, como
un colorante azul o violeta, habrá
una reducción de reflejo del ama
rillo, causando un mejor efecto del
blanco.
Radiação
Absorção
Radiación UV
Adsorción
UV Radiação visível
Remissão
Radiación visible
Remisión
140
120
100
on
ãss ó
i
i si80
me m
r e r
ed ed
60
%%
40
20
0 nm
400 500 600 700
Algodão cru
Algodón crudo
Algodão alvejado
Algodón blanqueado
Algodão alvejado + branquamento óptico
Algodón blanqueado + blanqueamiento óptico
Algodão alvejado + branquamento óptico + nuançagem
Algodón blanqueado + blanqueamiento óptico + matizado
Figura 2 Brancos: curva de remissão
Blancos: curva de remisión
branqueamenTo ópTico 81
Resultado: Resultado:
El ensajo es
T CIE O ensaio é ligeiramente mais
avermelhado do que o padrão. ligeiramente más rojizo
que el patrón. La
A diferença de nuance
de brancura diferencia de matriz
o
s 5G
G 5
2G
3G
4G 4 aumenta
grau com o aumento do aumenta con el grado
o
d
r de blancura.
e
V
/
o
d 3
a
e
d
r
e 2
v
s
E 1
z
ij R
2R -1
-2 Padrão/Patrón
o Ensaio/Ensajo
R
/
o
d
a
h
l 3R -3
e
m
r 4R -4
e
v
A 5R -5
1. REPRODUCIBILIDAD
DEL COLOR 1. REPRODUTIBILIDADE DA COR
La reproducibilidad del color es A reprodutibilidade da coré controlada, na grande maioria
controlada, en la mayor parte de las
tinturas, visualmente, sin embargo, das tinturarias, visualmente, embora os controles mais rigoro
los controles más rigurosos deben sos devam ser feitos por colorimetria. Nesse caso, devem ser
ser efectuados por colorimetría. En avaliadas:
este caso deben ser evaluados por:
*Intensidad * Intensidade
*Tonalidad * Tonalidade
*Pureza
* Pureza
De estos tres valores el que causa
mayor número de reclamaciones,
cuando se diferencia del patrón, es la
tonalidad y luego, la pureza. Cuando
Desses três valores o que causa maior número de reclama
el color está en la tonalidad y pureza ções, quando difere do padrão, é a tonalidade e, em seguida,
correcta, pequeñas divergencias en la a pureza. Quando a cor está na tonalidade e pureza corretas,
intensidad son usualmente, relevadas.
Entretanto, quien, realmente define el pequenas divergências na intensidade são, usualmente, releva
grado de tolerancia es el cliente. das. Entretanto, quem, realmente, define o grau de tolerância é
o cliente.
2. IGUALACIón
La igualación de los teñidos es
de primordial importancia. Esta es 2. IGUALIZAÇÃO
normalmente controlada en las tin A igualização dos tingimentos é de primordial impor
torerías, por examen detallado y por
personal competente. Existen otros tância. Esta é normalmente controlada nas tinturarias pelo
criterios usados como costura de exame detalhado e por pessoal competente, nos equipamen
pedazo de tejido o punto cortados tos denominados tribunais. Existem outros critérios usados,
de puntos diferentes de las piezas.
Cuando se trata de hilo teñido,
como costura de pedaços de tecido ou malha retirados de
usualmente, se teje un punto con pontos diferentes das peças. Quando se trata de fios tintos,
hilos tomados de la parte de adentro usualmente, se faz uma malha com fios tirados de dentro e
y fuera de los conos, o de diferente
conos, por lo que, generalmente, la
fora das rocas e ou de diferentes rocas, portanto, geralmente,
evaluación es visual. a avaliação é visual.
88 Tingimento Têxtil
Essas duas características são, em grande parte, determina tintura son considerados dos prin
das durante a fabricação ou crescimento da fibra. São igual cipales características estructurales
de la fibra las cuales gobiernan su
mente importantes o tratamento prévio, as condições do pro capacidad de tintura:
cesso de tingimento (pH, temperatura, tempo etc.) e o corante. *Permeabilidad
A permeabilidade é a facilidade com que as moléculas do *Presencia de grupos funcionales
corante se difundem na fibra. Está relacionada com a estrutura en las cadenas moleculares de la
física da fibra. Depende dos seguintes fatores: fibra
a. Proporção entre regiões amorfas (não cristalinas):
acessíveis aos corantes e regiões cristalinas. Fibras têxteis Estas dos características son en
gran parte determinadas durante la
têm em maior ou menor proporção regiões cristalinas e fabricación o crecimiento de la fi
amorfas. bra. Son igualmente importantes el
Os corantes, por encontrarem maior facilidade, são ad tratamiento previo, las condiciones
del proceso de tintura (pH, tempe
sorvidos através das regiões amorfas e, posteriormente, ratura, tiempo, etc) y el colorante.
difundem-se por toda a fibra. Uma maior porcentagem La permeabilidad es la facilidad
de regiões cristalinas diminui a permeabilidade. con que las moléculas del colorante
Em todas as fibras, variam as relações entre regiões cris se difunden en la fibra. Está relacio
nada con la estructura física de la
talinas e regiões amorfas. fibra. Depende:
As regiões cristalinas proporcionam propriedades de te a. Proporción entre regiones amor
nacidade e rigidez enquanto as amorfas proporcionam fas (no cristalina): accesibles al
permeabilidade e flexibilidade. Essa proporção é inerente colorante y regiones cristalinas.
Las fibras textiles tienen en ma
às fibras naturais e pode ser controlada durante o proces yor o menor proporción regiones
so de fabricação das fibras químicas. Na Figura 1 estão cristalinas y amorfas.
ilustrados os estágios pelos quais um polímero fibroso Los colorantes, por encontrar
pode passar durante a sua fabricação2: mayor facilidad, son adsorbidos
a través de las regiones amorfas y
1A) ções
as cadeias
lateralestão
e transversal
em completa
ao seudesordem
eixo nas dire posteriormente, se difunden por
toda la fibra. Un mayor porcen
1B) aparecem ambas as regiões, cristalina e amorfa, de taje de regiones cristalinas dismi
nuye la permeabilidad.
sordenadas
En todas las fibras, varían las re
1C) as regiões cristalinas estão orientadas no sentido do laciones entre regiones cristalinas
eixo da fibra, acompanhadas por umas regiões y regiones amorfas. Las regiones
amorfas, com orientação correspondente em me cristalinas proporcionan pro
piedades de tenacidad y rigidez
nor grau mientras a las amorfas propor
cionan permeabilidad y flexibili
dad. Esta proporción es inheren
b. Orientação molecular: fibras químicas, em razão dos te a las fibras naturales puede ser
processos de estiragem durante a sua fabricação têm, ge controlada durante el proceso de
ralmente, maior orientação molecular, o que dificultará fabricación de las fibras químicas.
a permeabilidade. Exemplo: a estiragem de filamentos En la figura 1 están ilustradas las
de PA, por acidente ou propositadamente, causa um de diferentes proporciones de regio
nes en el polímero de la fibra sin
créscimo na absorção dos corantes ácidos, portanto, o tética durante su fabricación:
grau de regularidade das cadeias poliméricas apresenta 1A) Las cadenas están en com
se em duas formas de ordem física diferentes, porém re pleto desorden en las direc
ciones laterales y transversa
les a su eje
2 B. C. Burdett. Publicação mencionada M. R. Costa. Las fibras textiles y su 1B) Aparecen ambas regiones, cris
tintura. talina y amorfa, desordenadas
fundamenTos Teóricos 93
tro importante em termos de comportamento tintorial. Na ver *Del tipo, concentración, distribu
dade, o grau de intumescimento na água e a absorção de vapor ción y grado de ionización de gru
pos, ionizables en la fibra y en el
de água (regain) estão diretamente ligados com a capacidade tin colorante.
torial das fibras. Por exemplo, a penetração de corantes iônicos,
solúveis em água, através de regiões acessíveis é muito dependen También, los parámetros del
te da absorção de água. proceso de tintura, particularmente
pH, fuerza iónica y temperatura, in
A facilidade de penetração de corantes em uma fibra depende fluencian la interacción colorante/
da interação fibra/água. Em geral, as fibras hidrofílicas (que ab fibra.
sorvem água) aceitam corantes iônicos solúveis em água. Por ou Entretanto, es importante el me
tro lado, fibras hidrófobas (PES, CA, TC etc.), que não intumes dio acuoso donde ocurrela mayoría
cem em água, são permeáveis somente a corantes não iônicos, de de los procesos de tintura.El grado
de hinchamiento de las fibras texti
muito baixa hidrosolubilidade (corantes dispersos). les inmersas en el agua se relaciona
As fibras hidrofílicas contêm grupos polares, que ionizam em con la composición química de la
água, e têm uma proporção relativamente alta de regiões amor fibra y es un parámetro importan
te en términos de comportamiento
fas, o que aumenta a sua acessibilidade aos corantes. tintorial. El grado de hinchamiento
“A acessibilidade dos grupos polares é de importância fun en el agua y la absorción de vapor
de agua están directamente ligados
damental. Assim, o regain baixíssimo de 0,4% para fibras de con la capacidad tintorial de las fi
PES vem da inacessibilidade dos grupos polares funcionais da bras. Por ejemplo, la penetración
fibra, particularmente dos grupos terminais OH, em virtude da de colorantes iónicos, solubles en el
sua alta cristalinidade. Fibras altamente cristalinas e orientadas agua, a través de regiones accesibles
es muy dependiente de la adsorción
como a PA, têm valores baixos de regain e intumescimento, ape del agua.
contem
sar da presença
em maiorde número
grupos altamente
grupos polares
polares
semelhantes
como NH2.aAPA,lã,tem
que La facilidad de penetración de
colorante en una fibra depende de la
valores de regain e intumescimento muito mais altos devido ao interacción fibra/agua. En general,
arranjo mais desordenado das cadeias poliméricas. As diferenças las fibras hidrofílicas (que adsorben
agua) aceptan colorantes iónicos
de absorção de água entre lã e seda e entre as fibras de celulose re solubles en agua.
generada (CV) e celulose natural (CO) são devidas às diferenças Por otro lado, las fibras hidró
em orientação e cristalinidade em cada par de fibras. fobas (PES, VA, TC etc.) que no se
hinchan en agua, son permeables
O tipo de grupo funcional existente na fibra e o grau de in solamente a colorantes no iónicos,
chamento obtido em uma solução aquosa permitem uma classi de muy baja hidrosolubilidad (colo
ficação de sistemas de tingimento em não iônico e iônico, como rantes dispersos).
indicado por MacGregor e Peters. A falta de capacidade de algu Las fibras hidrófilicas contienen
mas fibras de inchar em água em porcentagens significativas vem grupos polares, que se ionizan en
agua, y tienen una proporción rela
da ausência total ou da presença de relativamente poucos grupos tivamente alta de regiones amorfas,
polares, como fibras de polipropileno, acetato ou triacetato de lo que aumenta su accesiblidad a los
celulose ou da inacessibilidade de grupos polares devido à alta colorantes.
cristalinidade e/ou orientação, como poliéster, acrílico e, em grau La accesibilidad de los grupos
menor, poliamida. polares es de importancia funda
mental. Así, la absorción de hume
As fibras hidrofóbicas não podem ser tingidas com corantes dad bajísima de 0,4% para fibras de
de alta solubilidade em água porque a ionização (e, assim, o com poliéster, resulta en la innaccesibi
lidad de los grupos polares funcio
portamento fortemente polar) dos corantes produz uma intera nales de la fibra, particularmente de
ção adversa entre corante e fibra”.3 los grupos terminales OH, en vir
tud de su alta cristalinidad. Fibras
altamente cristalinas y orientadas
3 B. C. Burdett. como la PA, tienen valores bajos
fundamenTos Teóricos 95
La permanencia del colorante en va isotérmica exprime a relação entre corante na fibra (Cf) e
la fibra es afectada por varios factores: corante remanescente no banho (Cb). Sfrepresenta limite de
*Vibración de la estructura mole saturação quando a fibra tem sítios limitados e K, a constante
cular de la fibra, a cada momento, de equilíbrio2.8
tomando nuevas configuraciones
*Durante la tintura, constante bom
bardeo del colorante por las molé Cf
culas de agua, dificultando su fija
ción en la fibra
*Con el aumento de la temperatura
del sistema, aumenta la vibración de
las moléculas de la fibra y el bombar
deo de las moléculas de agua
Cb
Figura 6 Curva isotérmica de Langmuir
Curva isotérmica de Langmuir
A Figura 6 ilustra a curva isotérmica de Langmuir. Nessa La Figura 6 ilustrala curva isotérmi
curva: ca de Langmuir: en esta curva:
* Corantes e fibra interagem fortemente *Colorantes y fibra interactuan
fuertemente
* Corantes e fibras têm polaridade oposta *Colorantes y fibras tienen polari
*Corante tem afinidade específica (limite de saturação – a dadopuesta
fibra tem sítios limitados) *El colorante tiene afinidad especí
fica (límite de saturación – la fibra
Essa curva representa o equilíbrio entre: tiene sitios limitados)
* Corantes ácidos e lã Esta curva representa el equili
* Corantes ácidos e poliamida brio entre:
* Corantes catiônicos e fibras acrílicas *Colorantes ácidos y lana
*Colorante ácidos y poliamida
*Colorantes catiónicos y fibras
A Figura 7 ilustra a curva isotérmica de Freundlich, cujas acrílicas
principais características são:
*A
Corante
interação
e fibra
corante/fibra
têm a mesma
é fraca
polaridade La Figura 7 ilustra la curva iso
térmica de Freundlich, cuyas prin
cipales características son:
* As ligações corante/fibra são por: *El colorante y la fibra tienen la
* pontes de H misma polaridad
* forças de Van der Walls *La interacción colorante/fibra es
débil
Esta curva representa o equilíbrio entre: *Los enlaces colorante/fibra son por:
* puentes de hidrógeno
* Corantes diretos e fibras celulósicas * fuerzas de Van der Walls
Cf
K=
(Cb)n
Para concluir, incluimos abajo Para concluir, apresentamos abaixo a Tabela 1 contendo a
la Tabla 1, conteniendo los siste classificação dos sistemas de tingimento em função dos meca
mas de tintura en función de los nismos químicos, a Tabela 2, onde estão classificados os princi
mecanismos químicos, la Tabla 2,
donde estan clasificados los princi
pais mecanismos físicos e a Tabela 3, onde estão registrados os
pales mecanismos físicos y la Tabla mecanismos físico-químicos e as respectivas curvas isotérmicas.
3, donde estan registrados los meca
nismos físico – químicos y las res Tabela 1 Classificação dos sistemas de tingimento em função dos
pectivas curvas isotérmicas. mecanismos químicos
Tabla 1 Clasificación del sistema de tintura en función de los mecanismos
químicos
Mecanismo
Químico Descrição
Exemplos
Descripción Ejemplos
Mecanismo químico
Tingimento de fibras
sintéticas não iônicas
c/corantes não iônicos Poliester c/corantes
Não iônico de baixa solubilidade dispersos
No iónico em água Poliéster/colorante
Tintura de fibras disperso
sintéticas no iónicos/
colorantes no iónicos de
baja solubilidad
Redução do corante –
tingimento – oxidação Fibras celulósicas c/C.
Redução/Oxidação posterior
Reducción/Oxidación à tina e sulfurosos
Reducción del colorante CO/tina o sulfuroso
– tintura – oxidación
posterior
104 Tingimento Têxtil
Mecanismo
Tingimento
Tintura de Curva
Distribuição
Distribución simples
simple Disperso/Sintético
Exemplos
Ejemplos Isotérmica
Curva
Isotérmica
Nernst
Afinidad
Afinidadeespecífica
específica Colorantes
Corantes ácidos/WO
ácidos/WO Langmuir
Colorantes
Corantes ácidos/PA
ácidos/PA Langmuir
Colorantes
Corantes catiônicos/PAC
catiónicos/PAC Langmuir
Colorantes
Corantes diretos/Celulose
directos/Celulosa
Freundlich
Sulfurosos
Sulfurosos ---
Azóicos
---
Com
Con ligantes
ligantes Pigmentos
---
Tingimento
Tintura de
lana de lã
10
1. ESTRUCTURA QUÍMICA 1. ESTRUTURA QUÍMICA DA LÃ
DE LANA Como já vimos, a fibra da lã é uma proteína denominada
Como ya vimos, la fibra de lana queratina. Essa proteína é derivada da condensação de dezoito
es una proteína denominada que
ratina.Esta proteína es derivada de aminoácidos formando uma cadeia cujo peso molecular mé
la condensación de 18 aminoácidos dio é 60.000. Da cadeia principal saem cadeias laterais bastan
formando una cadena cuyo peso te volumosas e com baixo grau de cristalização, permitindo a
molecular medio es 60,000. De la boa acessibilidade do corante para o interior da fibra. Algumas
cadena principal salen cadenas la dessas cadeias laterais possuem grupos terminais carboxílicos,
terales bastante voluminosas y bajo
grado de cristalización, permitiendo
enquanto outras possuem grupos amínicos em igual quantida
la buena accesibilidad del colorante de. A proximidade desses grupos provoca uma ligação salina,
para el interior de la fibra. Algunas denominada zwitterion, nome proveniente do seu descobridor
de estas cadenas laterales poseen gru o químico suíço Zwitter (vide Figura 1).
pos terminales carboxílicos mientras
que otras poseen grupos amínicos
en igual cantidad. La proximidad de
estos grupos provoca un enlace sali
no, denominado zwitterion, nombre
proveniente de su descubridor suiso NH2 HOOC NH3 OOC
zwitter (vea Figura 1).
Entre los aminoácidos existen
tes en lana, el más importante es el
puente cistínico. Por otro lado, gru Figura 1 Zwitterion
pos amido (-CO-NH-) presentes en Zwitterion
las cadenas principales adyacentes
forman puentes de hidrógeno trans
versales entre las cadenas. Los tres Entre os aminoácidos existentes na lã, o mais importante é
tipos de enlaces transversales entre a ponte cistínica. Por outro lado, grupos de amido (-CO-NH-),
las cadenas principales adyacentes presentes nas cadeias principais adjacentes, formam pontes de
están ilustrados en la Figura 2.
hidrogênio transversais entre as cadeias. Os três tipos de liga
ções transversais entre as cadeias principais adjacentes estão
2. COLORANTES ilustradas na Figura 21.
EMPLEADOS EN LA
TINTURA DE LANA
La lana puede ser teñida con: 2. CORANTES EMPREGADOS NO TINGIMENTO DE LÃ
*Colorante ácido A lã pode ser tingida com:
*Colorante complejo metálico 1:1 * Corantes ácidos
*Colorante complejo metálico 1:2
* Corantes complexos metálicos 1:1
*Colorante reactivo especial para
lana
*Colorante al cromo 1 M. R. Costa. Las fibras textiles y su tintura.
106 Tingimento Têxtil
NHCHCH2
(CH2 NH
CH
C=O SS2CH
C = O Ligação cistínica
NH NH
HCC= H3 HC
O )COO N (CH2)3 Zwitterion
C=O
R R
NH O = C Ponte de H
Figura 2 Ligações transversais entre as cadeias principais adjacentes
da lã
Enlaces transversales entre las cadenas principales adyacentes de la lana 3. TINTURA DE LANA CON
COLORANTES ÁCIDOS
* Corantes complexos metálicos 1:2 3.1 Introducción
Colorantes acidos son así deno
* Corantes reativos especiais para lã minados por dos razones.
* Corantes ao cromo 1ª)La solubilidad en agua se debe
a grupos sulfónicos, de carácter
ácido. Son, por lo tanto, ácidos
3. TINGIMENTO DA LÃ COM CORANTES ÁCIDOS orgánicos cíclicos ligados a gru
3.1 Introdução pos cromóforos, sin embargo,
por razones de fabricación y al
Os corantes ácidos são assim denominados por duas razões: macenamiento son producidos
1ª) A sua solubilidade em água deve-se a grupos sulfônicos, en la forma de sales sódicas.
de caráter ácido. São, portanto, ácidos orgânicos cíclicos 2ª)Son aplicados en baños ácidos.
ligados a grupos cromóforos; porém, por razões de fa
bricação e armazenamento, são produzidos na forma de
sais sódicos. 3.2 Clasificación química
de los colorantes ácidos
2ª) São aplicados em banhos ácidos. Los colorantes ácidos están agru
pados en diversas clases químicas,
de las cuales se destacan: azo, antra
3.2 Classificação química dos corantes ácidos quinona, trifenilmetano.
Os corantes ácidos estão agrupados em diversas classes quí
micas, das quais se destacam: azo, antraquinona e trifenilmetano.
3.3 Colorantes ácidos azo
La mayor parte de los colorantes
3.3 Corantes ácidos azo ácidos de amarillo, rojo, y casi la to
talidad de escarlatas y naranjas tiene
Grande parte dos corantes ácidos amarelos, vermelhos e los grupos cromóforos azo.
quase a totalidade dos escarlates e laranjas têm os grupos cro En esta clase esta también algu
móforos azo. nos azul marino, como por ejem
Nessa classe estão também alguns azuis marinho, por exem plo, azul ácido 113, algunos verdes
plo, o azul ácido 113, alguns verdes escuro e a grande maioria oscuros, y gran mayoría de negros.
dos pretos. Vide Figura 3.
3.4 Colorantes ácidos
3.4 Corantes ácidos antraquinônicos antraquinónicos
En esta clase se encuentran los
Nesta classe encontram-se os corantes azuis, de boa iguali colorantes azules, de buena iguala
zação e sólidos à luz. Vide Figura 4. ción y solidez a la luz.
TingimenTo de lã 107
CI
H3CC N
N N C C N SO3Na
CI
OH
C.I. Amarelo ácido 17
C.I.Amarillo ácido 17
OH
NN
NaSO3
SO3Na
C.I. Laranja ácido 7
NNNN
C.I. Naranja ácido 7
NaSO3
SO3Na
N O NH2
NaSO3
SO3Na
3.5 Colorantes ácidos de
trifenilmetano NH2 O OH
En esta clase están los azules, ver Azul Lissamine B
des y violetas vivos (vea Figura 5). Azul Lissamine B
Figura 4 Exemplo de corante ácido antraquinônico
Ejemplo de colorante ácido antraquinónico
3.6 Mecanismo de tintura
de los coloranes ácidos
En el inicio la fibra de la lana 3.5 Corantes ácidos de trifenilmetano
presenta una resistencia a la hu Nesta classe estão os azuis,verdes evioletas vivos.Vide Figura5.
mectación en razón del carácter
hidrofóbico de su superficie ex
terna. Enseguida ella comienza a 3.6 Mecanismo de tingimento dos corantes ácidos na lã
hincharse debido al debilitamiento
No início, a fibra da lã apresenta uma resistência à umecta
de los enlaces por Zwitterion y al
rompimiento de los puentes de hi ção em razão do caráter hidrofóbico de sua superfície externa.
drógeno (ilustradas en la Figura 2) Em seguida, ela começa inchar devido ao enfraquecimento das
Esto provoca la separación de las ligações por zwitterion e ao rompimento das pontes de hidro
cadenas principales abriendo poros gênio (ilustradas na Figura 2). Isso provoca a separação das ca
de aproximadamene 60Ao.
deias principais, abrindo poros de aproximadamente 60A°.
108 Tingimento Têxtil
Temos, então, uma estrutura mais aberta, o que permi Se tiene una estructura más
te a acessibilidade de moléculas menores do corante às partes abierta lo que permite la accesibili
dad de moléculas menores del colo
amorfas da fibra. rante a las partes amorfas de la fibra.
Com o aumento da temperatura, aumenta o grau de incha Con el aumento de temperatura,
mento, o que permite o ingresso de moléculas ou aglomerados aumenta el grado de hinchamiento,
maiores. lo que permite el ingreso de molé
culas o aglomeraciones mayores.
Ao submergirmos a lã em uma solução de ácido forte, os
Al sumergir la lana en una solu
íons de H+ dos grupos carboxílicos são inicialmente adsorvidos ción de ácido fuerte, los iones de H+
pelos grupos amínicos. Em seguida, os íons de H+ do ácido são de los grupos carboxílicos son ini
adsorvidos pelos grupos carboxílicos da fibra, estabelecendo cialmente adsorbidos por los gru
um potencial positivo nela. A neutralidade será mantida pelos pos amínicos. Enseguida, los iones
de H+ del ácido son adsorbidos por
ânions do ácido. Vide Figura 6. los grupos carboxílicos de la fibra,
estableciendo un potencial positivo
en ella. La neutralidad será mante
nida por los aniones del ácido.
Entre tanto, ni todos los colo
NH2 NH3 NH3 NH3CI rantes ácidos son teñidos en medio
ácido. Algunos, debido a su alta
velocidad de absorción y poder de
migración muy bajo, no pueden ser
COOH COO COOH COOH teñidos en presencia de ácidos inor
ganicos u orgánicos, lo que provo
Figura 6 Imersão da lã em ácido forte (exemplo com HCl) caría tinturas desiguales.
Inmersión de la lana en ácido fuerte
Estos colorantes son teñidos
en pH muy próximo al neutro. A
Entretanto, nem todos os corantes ácidos são tintos em pH encima de 5, la fibra pierde su
carga positiva, que sirve de punto
meio ácido. Alguns, devido à sua alta velocidade de montagem
de atracción para el colorante con
e poder de migração muito baixo, não podem ser tintos em pre carga negativa. En estas condiciones
sença de ácidos inorgânicos ou até mesmo em ácidos orgânicos, la fibra adquiere carga negativa, lo
o que provocaria que debería repeler el colorante. Sin
embargo esto no ocurre, debido a la
tingimentos desigualizados. Esses corantes são tintos em pH fuerza de atracción no iónica, que
muito próximo do neutro. A pH acima de 5, a fibra perde sua a un pH es próximo al neutro. Son
carga positiva, que servia de ponto de atração para o corante fuerzas de Van der Walls y que ope
com carga negativa. Nessas condições, a fibra adquire carga ne ran entre las partes hidrofóbicas del
colorante y de la fibra.
gativa, o que deveria repelir o corante. Isso, porém, não ocorre,
Quedó evidenciado haber dos ti
devido às forças de atração não iônicas, que agem em pHs pró
pos de fuerzas que son responsables
ximos do neutro. São forças de Van der Walls e operam entre as por la afinidad de los colorantes áci
partes hidrofóbicas do corante e da fibra. dos con la lana:
Ficou evidenciado haver dois tipos de forças que são res *Fuerzas iónicas entre colorante
ponsáveis pela afinidade dos corantes ácidos com a lã: con carga eléctrica negativa y fibra
con carga positiva (pH < 5,0)
* Forças iônicas entre corante com carga elétrica negativa e *Fuerzas de Van der Walls no ió
fibra com carga positiva (pH < 5,0) nicas entre las partes hidrofóbicas
* Forças de Van der Walls não iônicas entre as partes hidro del colorante y fibra
fóbicas do corante e fibra (pH > 5,0), vide Figura 7
TingimenTo de lã 109
Forças de atração
não iônicas (pH> 5,0)
Ligação iônica (pH < 5,0) Fuerzas de atración
Ligación iónica (pH < 5,0) no iónicas (pH < 5,0)
SO3
NH3 SO3 R NH2
COOH COO
Fibra
Fibra Corante R
Colorante Fibra Corante
Fibra Colorante
Figura 7 Tipos de ligação entre lã e corantes ácidos
Tipos de enlace entre lana y colorantes ácidos
40/50ºC
Corantes (Colorantes)
Produtos auxiliares (productos auxiliares)
Figura 8 Processo de tingimento de lã com corantes ácidos
Proceso de tintura de lana con colorantes ácidos
4.1.1 Tintura de lana con 4.1.1 Tingimento de lã com Corantes Complexos Metálicos 1:1
colorantes Complejos Teoria
Metálicos 1:1
O tingimento se processa em banho fortemente ácido e o
Teoría corante estabelece ligações iônicas com a fibra.
La tintura se procesa en baño
fuertemente ácido y el colorante es
tablece enlaces iónicos con la fibra. Receita e processo
O banho deve ser preparado com:
Receta y proceso * 8% Ácido sulfúrico 66ºB
El baño debe ser preparado con: * O emprego de um igualizante não iônico, derivado de
*8% de Ácido Sulfúrico 66°B óxido de etileno, ajuda a igualização e permite reduzir a
*El empleo de un igualador no ió
quantidade de ácido sulfúrico para 4 a 5%
nico, derivado de óxido de etileno, * Tingir no mesmo processo utilizado com os corantes áci
ayuda a la igualación y permite re dos, prolongando a fervura por 90 a 120 min
ducir la cantidad de Ácido Sulfúri
co hasta 4-5%
*Teñir en el mismo proceso uti
lizado con los colorantes ácidos,
prolongando la ebullición por 90 a
120 min
N N
O O
Cr Na-
O O
N N
nido
Sepor
trataba de un producto
la esterificación parcial
obte-
de Celulósicasnaturales
Celulósicas naturais Diretos/Directos
Sulfurosos/SulfurososTina/Tina
la
de
docelulosa,
celulosa,
esta
acético. la fibraelde
conusualmente
En
mediante
anhídrido acético
denominada
tratamiento
acetato
y áci-
de Viscose(celulose
Viscosa(celulosa regenerada)
regenerada) Azoicos/AzóicosBásicos/Básicos
etilicos.
En aquella época se observó que Fibras com caráter iônico Corantes iônicos
Fibras con carácter iónico
(solúveis/solubilizáveis)
el acetato
buena
licos bloqueados,
partede
de celulosa,
susnogrupos
se podía
por
hidroxí-
tener
teñir Colorantes iónicos
(solubles/solubilizables)
CH2O.CO.CH3
O
H
O H
OH H O
H
H O.CO.CH3
Figura 2 Acetato de Celulose
Acetato de Celulosa
deixava tingir com corantes diretos (impossibilidade de estabe Después de innumerables inten
lecer pontes de H). Por esse motivo, foram realizadas muitas ex tos, fueron desarrollados colorantes
insolubles en agua y aplicados en la
periências; até que se concluiu que deveriam ser desenvolvidos forma de suspensiones muy finas y
novos corantes com baixa solubilidade em água e estrutura quí que tiñen la fibra de acetato. A esta
mica simples, de forma a permitir a difusão do corante na fibra. gama de colorantes la SDC (Society
Após inúmeras tentativas foram desenvolvidos corantes in of Dyers and Colourists) de Ingla
terra recomendó la denominación
solúveis em água e aplicados na forma de suspensões muito fi de colorantes dispersos, la cual fue
nas e que tingiam a fibra de acetato. A essa gama de corantes, a definitivamente adoptada en todo
SDC (Society of Dyers and Colourists) da Inglaterra recomen el mundo.
dou a denominação de corantes dispersos, a qual foi definitiva Posteriormente, estos colorantes
mente adotada em todo mundo. encontraron aplicación en otras fi
bras químicas como poliamida, po
Posteriormente, esses corantes encontraram aplicação em
liéster, acrílicas.
outras fibras químicas como poliamida, poliéster, acrílicas.
Corante em Corante
Coloranteem solução
en solución
dispersão
Colorante
dispersión
en Migração
Migración
HO
CH3.CO.HN N N CH
N C2H5
O2 N N N
CH2.CH2.OH
O NH.CH3
O NH.CH2.CH2.OH
Figura 5 Estrutura molecular da tricromia de corantes para acetato
mais encontrada no mercado
Estructura molecular de la tricromía de colorantes para acetato más
usada en el mercado
Tingimento de
Tintura de
poliéster poliéster
12
1. LA FIBRA DE POLIÉSTER 1. A FIBRA DE POLIÉSTER
1.1 Síntesis de la fibra 1.1 Síntese da fibra
La fibra de poliéster consiste
en una macromolécula caracteri
A fibra de poliéster consiste de uma macromolécula carac
zada por innumerables funciones terizada por inúmeras funções multiéster. A sua produção é
multiéster. La producción se basa baseada em reação de condensação de um ácido dicarboxílico
en una reacción de condensación com um glicol. Usualmente emprega-se ácido tereftálico + eti
de un ácido dicarboxilico con un
leno glicol (vide Figura 1).
glicol. Usualmente se emplea áci
do tereftálico + etileno glicol (vea
Figura 1).
El condensado es hilado en n HOOC OOC + n HO.(CH2)2.OH
spinneret contra aire caliente y en
seguida estirado. Las cadenas son
muy orientadas y cristalizadas, con
el cual la fibra tiene alta compac
O
tación y coheción interna lo que
torna muy difícil la penetración del C C O (CH2)2O
colorante. Las condiciones de trata
miento durante la producción de la O
fibra influyen el grado de la cadena n
molecular y en consecuencia, su Figura 1 Síntese do poliéster
Síntesis del poliéster
poder de adsorción del colorante.
Tratamientos posteriores en calien
te, con o sin tensión (termofijación, O condensado é fiado em fieiras (spinnerets) contra ar quen
texturización), tambien afectan esta
propiedad. te e, em seguida estirado. As cadeias ficam muito orientadas e
Durante la síntesis, son produci
cristalizadas, o que leva a fibra a ter uma alta compactação e
das en mayor o menor proporción coesão interna que tornam muito difícil a penetração do co
de trimeros, denominados oligóme rante. As condições de tratamento durante a produção da fibra
ros, dentro del polímero. Los oligó influenciam o grau de orientação da cadeia molecular e, em
meros, pueden ser separados de la
consequência, seu poder de adsorção do corante. Tratamentos
fibra durante la tintura y depositarse
en la superficie, causando problemas posteriores a quente, com ou sem tensão (termofixação, textu
en el enrollamiento o en la fijación rização), também afetam essa propriedade.
(vea Figuras 7 y 8). Durante a síntese são produzidos em maior ou menor pro
porção trímeros, denominados oligômeros, que ficam dentro
do polímero. Os oligômeros podem se desligar da fibra du
rante o tingimento e depositar-se na sua superfície, causan
do problemas no enrolamento ou na fiação. Vide Figuras 7
e 8.
118 Tingimento Têxtil
OC
CH2
2. COLORANTES PARA
CH2 POLIÉSTER –
COLORANTES
O
DISPERSOS
O.CH2. CH2.O.CO CO Al contrario a otras fibras, la fi
bra de poliéster no tiene grupos po
lares y, por este motivo no puede ser
Figura 2 Estrutura química de um oligômero (trímero) teñida por mecanismos iónicos, con
Estructura química de un oligímero (trímero) colorantes hidrosolubles como áci
dos, catiónicos, directos, etc. Sola
mente esposible teñir poliéster con
2. CORANTES PARA POLIÉSTER – CORANTES DISPERSOS
colorantes dispersos, no iónicos, y
Ao contrário de outras fibras, a fibra de poliéster não tem prácticamente insolubles en agua
grupos polares e, por esse motivo, não pode ser tingida por me fría. Los colorantes dispersos son
canismos iônicos, com corantes hidrosolúveis como os ácidos, aplicados en dispersiones acuosas,
siendo que el tamaño de las partí
catiônicos, diretos etc. Somente é possível tingir poliéster com culas en dispersión es de 0,5 a 1 μ.
corantes dispersos, não iônicos, e praticamente insolúveis em Ellos tienen limitadisíma solubili
água fria. Os corantes dispersos são aplicados em dispersões dad en agua fría (solamente unos
aquosas, sendo que o tamanho das partículas em dispersão é pocos mg/L).
TingimenTo de poliésTer 119
2.1 Propiedad de los de 0,5 a 1 μ. Eles têm limitadíssima solubilidade em água fria
(somente uns poucos mg/L).
colorantes dispersos
*Colorantes no iónicos. Uma dispersão estável de tão pequenas partículas só é possí
*Estructura química: Azo o antra vel mediante a adição de agentes dispersantes, os quais formam
quinónico. uma camada protetora ao redor das partículas de corantes,
*Solubilidad: pocos mg/L en agua prevenindo contra uma aproximação destas, o que ocasionaria
fría.Aumenta con el incremento uma aglomeração dos corantes no tingimento com resultados
de temperatura. Pudiendo alcanzar desastrosos. Os dispersantes são incorporados na finalização
más de 100mg/L en la temperatura dos corantes, durante a moagem, após a síntese. No processo de
de teñido. tingimento são, também, empregados dispersantes.
*Sublimación: es la única clase de
colorantes que tienen esta propie
dad, esto es, mediante calor seco 2.1 Propriedades dos corantes dispersos
pasan del estado sólido (como se * Corantes não iônicos (apolares).
encuentra en la fibra después de
la tintura) para el estado gaseoso. * Estrutura química: azo ou antraquinônico.
La temperatura que un colorante * Solubilidade: poucos mg/L em água fria, aumenta com a
sublima es en función del porcen subida de temperatura, podendo alcançar bem mais que
taje aplicado y estructura química 100 mg/L na temperatura de tingimento.
del colorante. Colorantes de baja
energía subliman a temperaturas * Sublimação: é a única classe de corantes que tem esta pro
más bajas. La sublimación puede priedade, isto é, mediante calor seco passam do estado sóli
ocurrir durante la termofijación del do (como se encontram na fibra após o tingimento) para o
sustrato. Conforme la práctica del estado gasoso. A temperatura que um corante sublima é
proceso la termofijacion puede ser função da porcentagem aplicada e estrutura química do
anterior o posterior a la tintura y, corante. Corantes de baixa energia sublimam em tempera
debido a esto, la selección del colo
turas mais baixas. A sublimação pode ocorrer durante a
rante es muy importante.
termofixação do substrato. Conforme o estágio de fabrica
ção, a termofixação pode ser anterior ou posterior ao tingi
2.2 Clasificación de los mento e, por isso, a escolha do corante é muito importante.
colorantes dispersos
Los colorantes dispersos para
poliésterson clasificados de acuerdo 2.2 Classificação dos corantes dispersos
con su estructura y tamaño molecu Os corantes dispersos para poliéster são classificados de
lar en: baja, mediana, alta energía acordo com sua estrutura e tamanho molecular em: baixa, mé
120 Tingimento Têxtil
dia e alta energia (grupos B, C e D). Há um grupo denominado (grupos B, C, y D). Hay un grupo
A, de muito baixa energia e que é empregado somente para ace denominado A, de muy baja energía
tato ou poliamida e não é recomendado para poliéster devido à y que son empleados solamente en
acetato o poliamida y no son reco
baixa solidez à sublimação. mendados para poliéster debido a
Considera-se, aqui, a energia necessária para se conseguir baja solidez a la sublimación.
a adsorção e difusão na fibra. Os corantes de alta energia têm Se considera, aquí, la energía ne
moléculas muito grandes e, por isso, exigem temperaturas mais cesaria para conseguir la adsorción
altas e maiores tempos de tingimento. Esses corantes são de bai y difusión en la fibra.
xa migração e de muito boa solidez à sublimação. Los colorantes de alta energia
tienen moléculas muy grandes y
Por outro lado, os corantes de baixa energia têm moléculas
debido a esto, exigen temperaturas
menores, o que explica a sua baixa solidez à sublimação e melhor más altas y mayores tiempos de tin
migração. Os corantes de média energia têm tamanho molecular tura. Estos colorantes son de baja
médio e moderada solidez à sublimxação e média migração. migración y de muy buena solidez
Na Tabela 1 estão classificados os corantes dispersos confor a la sublimación.
me suas características energéticas, estrutura molecular e pro Por otro lado, los colorantes de
baja energía tienen moléculas me
priedades de aplicação.
nores, lo que explica la baja solidez
a sublimación y mejor migración.
Tabela 1 Corantes de baixa, média e alta energia Los colorantes de mediana energía
Tabla 1 Colorantes de baja, mediana y alta energia tienen tamaño molecular medio y
Corante/Grupo: moderada solidez a sublimación y
Colorantes/Grupo
Propriedades B C D mediano grado de migración.
En la Tabla 1 están clasificados
Energia
Energia Baixa
Baja Média
Mediana Alta los colorantes dispersos conforme
Alta
a sus características energéticas, es
Molécula
Molécula Pequena
Pequeña Média
Mediana Grande tructura molecular y propiedad de
Grande
aplicación.
Solidez à sublimación
Solidez a sublimação Boa
Buena Média/BoaMediana/
Moderada
Moderada
Buena Muito
Baixa
Migração
Migración Baixa/Média
Baja/Mediana
boa
Muy buena
Baja
Difusão en
Dufusión nalafibra
fibra Rápida
Rápida Média
Mediana Lenta
Lenta
de afinidade
Sensibilidade
Sensibilidad àda
afinidadade variação
fibra
variación
fibra de Média/
Esgotamento
Agotamiento Fervura
carrier/HT
Baixa
Baja com
Ebullición
carrier/HT
con Fervura
Médiacom
Mediana Alta
Mediana/
Alta
Aplicação/Aplicación B C D
carrier/HT
Ebullición
carrier/HT
con HT
HT
Intensidade
Intensidad Clara/Média
Clara/mediana Média/EscuraMediana/
Oscura
Escura
Oscura
Fixação
tingimento
Fijación despuésapós
de teñido Depende de
Não
No tonalidade
exigências
Depende dee
Sim
Sí
tonalidad
Processo Termosol
Proceso termosol Menos
Menos indicado
indicado Indicado
Indicado Indicado
Indicado
TingimenTo de poliésTer 121
NN
Baixa energia
Baja energía
O HN
O
O NH2
Média energia
Media energía
O
Alta energia
3. TEORÍA DE LATINTURA Alta energía
DE POLIÉSTER Figura 4 Corantes dispersos de baixa, média e alta energia
La accesibilidad de los coloran Colorantes de baja, media y alta energía
tes dispersos en la fibra de poliés
ter es muy difícil debido, como ya
mencionamos, a su estructura cris 3. TEORIA DO TINGIMENTO DE POLIÉSTER
talina y de alta orientación.
A acessibilidade dos corantes dispersos na fibra de poliéster
Hay dos formas de minimizar el
é muito difícil devido, como já mencionamos, à sua estrutura
problema de la difusión de los colo
rantes en las fibras de poliéster: cristalina e de alta orientação.
*Aumentar la accesibilidad de la Há duas formas de minimizar o problema da difusão dos
fibra mediante el uso de agentes corantes nas fibras de poliéster:
transportadores denominados ca * Aumentar a acessibilidade da fibra mediante o uso de
rriers que temporalmente dilatan
agentes transportadores denominados carriers que tem
los espacios intermoleculares de
las fibras porariamente dilatam os espaços intermoleculares das fi
*Aumentar la velocidad de difusión
bras ou
por el aumento de la temperatura * Aumentar a velocidade de difusão pelo aumento da tem
de tintura peratura de tingimento
122 Tingimento Têxtil
Fibra tingida
Tingimento Fibra teñida Migração
Tintura Migración
Cf Cb
na fibra
Cf Corante
Colorante en la fibra
Cb
Cf b Corante no
Colorante no banho
K= C
baño
K Constante de equilíbrio
Constante de equilibrio
1 2
3 4
Produto Finalidade
Producto Finalidad
Manter a dispersão, garantindo a distribuição
Dispersante uniforme no banho
Dispersante Mantener la dispersión, garantizando la distribución
uniforme en el baño
Promover a adsorção uniforme do corante pela
Igualizante
Igualador fibra e aumento da afinidade corante/banho
Promover la adsorción uniforme del colorante por la fibra y
aumento de la afinidad colorante/baño
Carriers
Carriers Aumentar a difusão do corante = tingimentos à
temperatura < 130ºC
Em alguns casos empregados como agente de
migração a 130ºC
Aumenta la difusión del colorante, tintura a temperatura
<130°C, algunos casos empleados como agente de
emigración a 130°C
Ácido
Ácido Evitar a redução ou hidrólise do corante –tingir c/a.
fórmico pH 5,5
Evitar la reducción o hidrólisis de colorante pH 5,5
Sal
Sal tampão
tampón Garantir estabilidade do pH durante todo processo
– usar: 1 a 2 g/L sulfato de amônio 4.2 Proceso de tintura por
Garantizar la estabilidad del pH durante todo el proceso.
Sulfato de amonio 1-2g/L agotamiento
Especialidade Produto dispersante, tampão, acidificante 4.2.1 Proceso convencional
Especialidad Producto dispersante, tampón, acidificante
– vea Figura 8
Corante --- En el inicio de la decada de los
Colorante
60 fue introducido el proceso con
vencional de tintura de PES en alta
4.2 Processos de tingimento por esgotamento temperatura. Frecuentemente había
4.2.1 Processo convencional – vide Figura 8 tinturas desiguales provocando re
procesamientos. Para evitar esto, las
No início da década de 1960 foi introduzido o processo velocidades de calentamiento eran
convencional de tingimento de PES em alta temperatura. Fre lentas y los tiempos de fijación pro
quentemente, havia tingimentos desiguais provocando repro longados.
cessamentos. Para evitar isso, as velocidades de aquecimen A pesar de estas medidas preven
to eram baixas e os tempos de fixação, prolongados. Apesar tivas, ni siempre los resultados eran
dessas medidas preventivas, nem sempre os resultados eram buenos.
bons. Con el calentamiento lento, se
Com o aquecimento lento, pretende-se assegurar uma mon pretende asegurar una adsorción
tagem uniforme e com o prolongamento do tempo a 130ºC, uniforme y con el prolongado tiem
po a 130°C, se procura garantizar:
procura-se garantir:
*La completa difusión de colorante,
* A completa difusão do corante, especialmente em cores especialmente en colores oscuros
escuras e com corantes de alta energia de alta energía
* A igualização mediante migração (com resultados nem *La igualdad mediante migración.
sempre seguros) (con resultados no siempre seguros)
TingimenTo de poliésTer 127
Usualmente es efectuado lavado Usualmente é feita uma lavagem redutiva posterior, confor
reductivo posterior, conforme la Fi me a Figura 8. Com isso pretende-se eliminar todo o corante
gura 8. Con esto se pretende elimi superficial que não difundiu para o interior da fibra e que re
nar todo el colorante superficial que
no se difundió hacia el interior de
duziria a solidez do tingimento.
la fibra y que ha reducido la solidez
del teñido. 30/60º
130ºC
10’ 10’
60ºC
A B
4.2.2. Optimizar tintura conforme 4.2.2 Tingimento otimizado conforme tecnologia Suproma
a la tecnología Suproma
Innumerables trabajos publica Inúmeros trabalhos publicados mencionam análises de
dos mencionan análisis de estructu estrutura de custos de tingimento e que apresentam em nível
ra de costos de tintura y que presen mundial os seguintes resultados:
tan a nivel mundial los siguientes
resultados.
*Custos não dependentes do tempo (corantes, produtos
químicos, água, água residual): 30-35%
*Costos no dependientes del tiem
po (Colorantes, productos quími * Custos dependentes do tempo (salários diretos e indire
cos, agua, agua residual): 30-35% tos, custos sociais, energia, administração, laboratório,
*Costos dependientes del tiempo manutenção, comercialização, capital, impostos fixos):
(salarios directos y indirectos, cos 65-70%
tos sociales, energía, administra
ción, laboratorio, manutención,
comercializacion, capital, impues Baseado nesses estudos, surgiu o interesse em reduzir o tempo
tos fijos) 65-70% de processo,o qual afetava mais os custos do que produtos e coran
128 Tingimento Têxtil
tes. Essa redução de tempo deve, porém, ser feita com segurança, Basado en estos estudios surgió
uma vez que os custos de reprocessamento são muito elevados. el interés en reducir el tiempo del
proceso, el cual afectaba más los
Otimizar um processo de tingimento consiste em minimizar o costos que los productos y coloran
seu custo mediante a redução do tempo de processo pela elimina tes.Esta reducción de tiempo debe,
çãode tempossupérfluos,sem risco deprovocar reprocessamentos. sin embargo, ser hecha asegurando
la calidad, ya que los costos de re
Durante a década de 1960, foi desenvolvida a tecnologia Su procesos son muy elevados.
proma2 de otimização de tingimentos e muito adequada ao de
Optimizar un proceso de tintura
poliéster. consiste en minimizar el costo me
No desenvolvimento desta tecnologia foram considerados diante la reducción del tiempo de
dois métodos de igualização: proceso por la eliminación de tiempos
superfluos, sin provocar reproceso.
* Por migração: neste método não há possibilidade de quan
Durante la década de los 60, fue
tificar o tempo exato de migração. Tempos menores po desarrollada la tecnología Suproma
dem provocar reprocessos, cujos custos são altíssimos. de optimización de tintura y muy
Tempos maiores traduzem-se também por prejuízo. Além adecuada al proceso de poliéster.
disso,processospormigraçãosãodebaixareprodutibilidade. En el desarrollo de esta tecnolo
* Por adsorção controlada: em que se faz uma montagem gía fueron considerados dos méto
regular e linear durante a fase cinética do tingimento. dos de igualación.
Portanto, em qualquer fase do aquecimento o tingimento *Por emigración: en este método
no hay posibilidad de cuantificar
está uniforme. el tiempo exacto de emigración.
Tiempos menores pueden provo
Considerando que processos de tingimento por migração car reprocesos, cuyos costos son
altísimos. Tiempos mayores se tra
não oferecem segurança e são de baixa reprodutibilidade, ado ducen también en perjuicio. Ade
tou-se, nessa nova tecnologia, o processo por adsorção contro más estos procesos por emigración
lada em que são considerados os parâmetros: substrato – pro tienen baja reproducibilidad.
duto – máquina. A maior aplicação do Suproma tem sido no *Por absorción controlada: en que
tingimento de poliéster, procedendo-se conforme a Figura 9. A se hace una adsorción regulada o
zona de temperatura crítica corresponde à faixa de temperatura lineal durante la fase cinética de la
em que ocorre a montagem do corante e varia conforme o co tintura. Por lo tanto, en cualquier
rante e a porcentagem aplicada. fase del calentamiento la tintura
está uniforme.
Como não é objetivo deste livro o aprofundamento na tec
nologia Suproma, daremos a seguir apenas algumas informa Considerando que procesos de
ções adicionais e simplificadas. tintura por emigración no ofrecen
A fórmula simplificada para calcular o tempo de permanên seguridad y baja reproducibilidad,
se adoptó esta nueva tecnología,
cia na faixa de temperatura crítica é:
el proceso por adsorción contro
lada en que son considerados los
parámetros: sustrato – producto –
80 máquina. La mayor aplicación de
t= Suproma ha sido en la tintura de
CD poliéster, procediendo conforme
a Figura 9. La zona de temperatu
ra crítica corresponde a la zona de
em que: temperatura en que ocurre la ab
sorción del colorante y varía con
C = nº de contatos entre banho e substrato forme el colorante y el porcentaje
D = % de corante adsorvida/contato aplicado.
Como no es objetivo de este li
bro profundizar en la tecnología
2 O Suproma foi criado pelo Dr. José Carbonell e equipe na Sandoz SA – Suproma, daremos abajo algunas
Basileia/Suíça. informaciones adicionales y sim
TingimenTo depoliésTer 129
v=
t= = =20min
CD
80 2.
802
F =
En las fases anterior y posterior
= 1,25ºC/min
t 20
= 130-105
a la zona crítica se aplica la mayor
velocidad de calentamiento que el
equipo permite. Como la velocidad
de calentamiento en la zona crítica Nas faixas anterior e posterior à zona crítica aplica-se a
es directamente proporcional al va maior velocidade de aquecimento que o equipamento permite.
lor C (número de contactos/min) es Como a velocidade de aquecimento na zona crítica é direta
evidente que los equipos con mayor
valor C permiten una tintura más mente proporcional ao valor C (nº de contatos/min) é evidente
rapida. que equipamentos com um maior valor C, permitem um tingi
Estas consideraciones nos llevan mento mais rápido.
a deducir que podemos reducir el Essas considerações nos levam a inferir que podemos redu
tiempo de proceso en la producción zir o tempo de processo na produção industrial:
industrial.
*Reduciendo la relación de baño o
* Reduzindo-se a relação de banho ou
*Aumentando la circulación por el * Aumentando-se a circulação pelo emprego de bombas
empleo de bombas más potentes mais potentes
130 Tingimento Têxtil
Tf
Lavagem redutiva
Lavado reductivo
Zona crítica
Ti
Considerando que Colorantes teragem, ou seja, não exercem influências recíprocas na cinética
Dispersos, con estructuras quími do tingimento e no grau de saturação,2 foram desenvolvidos os
cas no isomorfas, cuando se aplican
corantes RD (Rapid Dyeing) que, mesmo em intensidades muito
combinaciones, no ejercen influen
cias recíprocas en la cinética de la escuras ITP 4:1 (Intensidade Tipo Padrão), esgotam completa
tintura y ni en el grado de saturación, mente quando atingem a temperatura de 130ºC e se fixam rapi
fueron desarrollados los colorantes damente. Nesse ponto é importante mencionar e enfatizar:
RD (Rapid Dyeing) que, en intensi * Os corantes RD, desenvolvidos para atender exigências de
dades muy oscuras ITP 4: 1, se ago
tan completamente antes de llegar a
aparelhos para o tingimento rápido, apresentam em má
130°C y se fijan rápidamente. En este quinas convencionais as mesmas vantagens com relação à
punto es importante mencionar y redução do tempo de processo.
enfatizar:
*Los colorantes RD desarrollados
Propriedades dos corantes RD:
para atender exigencias de apara
tos para la tintura rápida, presen * Perfeita estabilidade de dispersão
tan en máquinas convencionales * Adsorção uniforme e rápida dos corantes pela fibra
las mismas ventajas con relacion a
la reducción del tiempo. * Difusão rápida
* Tempos curtos de fixação
Propiedades de los colorantes RD: * Elevado poder acumulativo
*Estabilidad perfecta de dispersión * Combinabilidade
*Adsorción uniforme y rápida de * Baixa sensibilidade a variações tempo/temperatura na
los colorantes por la fibra
fase de fixação
*Difusión rápida
*Tiempos cortos de fijación
Zona crítica 5-15’
*Elevado poder acumulativo 130ºC
Cor clara: 70-120ºC
*Combinabilidad Cor média:90-125ºC
*Baja sensibilidad a variaciones Cor escura: 100-130ºC
tiempo/temperatura en la fase de Color clara:70-120ºC
Color media:90-125ºC
fijación Color oscura 100-130ºC
Velocidade de aquecimento
-na
Máquina
zona crítica
convencional:
(ºC/min): 0,5-1,5
* Reprodutibilidade *Reproducibilidad
* Simplificação da lavagem posterior. Na maioria dos casos, *Simplificación de lavado posterior
a limpeza redutiva é dispensável *En la mayoría de los casos la lim
pieza reductiva no es necesaria
* Boa solidez a úmido
*Buena solidez a la humedad
* Solidez à sublimação equivalente aos corantes de média
*Solidez a la sublimación equiva
energia lente a los colorantes de media
energía
PREVENÇÃO DE DEFEITOS NO TINGIMENTO DE
POLIÉSTER POR ESGOTAMENTO PREVENCIÓN DE
I. Tailing (degradé) entre início e fim de rolo – tingimento em turbo DEFECTOS EN LA
Causa Provável Ação Preventiva TINTURA DE POLIÉSTER
Causas Acción Preventiva
POR AGOTAMIENTO
Alta velocidade de aquecimento na Trabalhar pelo método I. Tailing entre inicio y fin de
faixa de montagem
Suproma
Alta velocidad de calentamiento en la fase
Trabajar por el método Suproma rollo-tintura en turbo
de adsorción
Quebra de dispersão com deposicão
de corante na parte interna Vide item 5
Quiebre de dispersión con depósito de
colorante en la parte interna
Defeito
Defecto de bomba
de bomba Controlar pelos manômetros
a pressão diferencial (Δp)
Controlar por los manómetros la
presión diferencial (ΔP)
Alta
Altadensidade do
densidad de rolo
rollo Controlar Δp. Reducir largura o
tensión del rollo
Controlar ΔP. Reducir presión de
apretado o tensión de rollo
II. Diferença de cor entre ourela e centro – tingimento em turbo II. Diferencia de color entre
Causa Provável Ação Preventiva orilla y centro – Tintura en
Causas Acción Preventiva turbo
Mal posicionamento das chapas de
Distância ideal 5 a 6 cm para
vedação: muito ou pouco afastadas
dentro do rolo
das ourelas Distancia ideal 5 a 6 cm hacia
Cierre metálico mal colocado: demasiado o
dentro del rollo
poco separados de la orilla
Diferenças de temperatura dentro da
rama
Diferencia dedurante prefixação
temperatura dentro de la Revisar a rama
Revisar la rama
rama durante prefijación
XI. Mala solidez a la luz de XI. Má solidez à luz de corantes sólidos quando usados em bi ou
colorantes sólidos cuando son tricromias
usados en bi o tricromías. Causa Provável
Causas Ação Preventiva
Acción Peventiva
Desbotamento Proceder aos testes prévios e, se necessário,
substituir o corante
catalítico
Descoloración catalítica
Proceder pruebas y si es necesario sustituir el
colorante
Tingimento de
Tintura de mezclas
de poliéster con
misturas de poliéster
fibras celulósicas com fibras celulósicas
13
1. INTRODUCCIÓN 1. INTRODUÇÃO
Mezclas de PES/CEL son em
Misturas de PES/CEL são empregadas em artigos de malha
pleadas en artículos de puntos o te
jidos destinados a: ou tecido destinados a:
*Ropas externas * Roupas externas masculinas ou femininas
*Camisas y blusas * Camisas e blusas
*Articulos de deportivos * Artigos de lazer e esportivos
O processo tradicional, em dois banhos, sendo o primeiro Para la parte celulósica, los co
o do poliéster e o segundo o da celulose, com uma limpeza re lorantes directos, reactivos, tina y
dutiva intermediária, é muito longo e de custo excessivamente sulfurosos son empleados depen
diendo de la solidez y tonalidades
alto. Porém, vem sendo muito usado, uma vez que, tradicional deseadas.
mente, se considera necessária a eliminação do corante disperso
El proceso tradicional, en dos
superficial para atingir os máximos valores de solidez úmida. baños, siendo el primero el de po
Entretanto, inúmeros ensaios demonstraram que a limpeza liéster y el segundo el de la celulosa,
redutiva intermediária é, frequentemente, anulada por trata con una limpieza reductiva inter
mentos posteriores, como o ensaboamento à fervura ou ter media, es muy largo y de costo exce
mofixação. Durante a fervura, partículas de corante disperso sivamente alto. Sin embargo es muy
usado ya que tradicionalmente se
podem ser desadsorvidas e migrar para o banho, depositando
considera necesaria la eliminación
se na superfície da fibra. Também ocorre desadsorção em trata del colorante disperso superficial,
mentos térmicos posteriores e acima de 150ºC. Desadsorção e para que puedan obtenerse máxi
migração são propriedades inerentes a cada corante. mos valores de solidez húmeda.
Entre tanto, muchos ensayos de
Tabela 1 Processos de tingimento PES/CEL por esgotamento mostraron que la limpieza reducti
Tabla 1 Procesos de tintura PES/CEL por agotamiento va intermedia es muchas veces anu
lada por tratamientos posteriores,
Processos/Tipos de Corantes Procesos/Tipos de Colorantes como el jabonado a ebullicion o la
termofijación.
Processos em um banho Processos em um
Processo em dois Durante la ebullición, partícu
banhos – duas fases banho – uma fase
Procesos en un baño – Procesos en un baño – las del colorante disperso pueden
Procesos en dos baños
dos fases una fase
ser dispersadas en el baño, deposi
- Dispersos/ tándose en la superficie de la fibra.
Sulfurosos Dispersos/Diretos/ También ocurre desadsorción en
- Dispersos/Reativos
Selecionados tratamientos térmicos posteriores
c/lavagem redutiva Fixação posterior c/:
intermediária superiores a 150°C Desadsorción y
- Fixadores
- Reativos/ tradicionais emigración son las propiedades es
Dispersos RD c/ - Disperso – Tina
- Reativos/Dispersos - Fixadores contendo pecíficas de cada colorante.
lavagem simples cobre
intermediária - Dispersos/Tina Por lo tanto, muchas veces no
- Reactivos/Dispersos Dispersos/Directos/
- Dispersos/Sulfurosos Seleccionados se justifica la limpieza intermedia,
- Dispersos/Reactivos,
lavado reductivo
Fijación posterior: y en estos casos lo ideal es el pro
- Fijadores tradicionales
intermedio - Fijadores contiendo ceso en el baño único en una o dos
- Dispersos/Disperso RD cobre fases. Entre tanto se admitem cier
con lavado simples
intermedio tos riesgos en los procesos en baño
único una vez que las dispersiones
se pueden quebrar en presencia de
Portanto, frequentemente não se justifica a limpeza inter electrólitos, provocando tinturas
manchadas, con mala solidez o sin
mediária e, nesses casos, o ideal é o processo em banho único
reproducibilidad. Aquí reside la
em uma ou duas fases. Entretanto, admitem-se certos riscos nos importancia de usar colorantes cu
processos em banho único uma vez que as dispersões podem yas estabilidades de la dispersión
se quebrar em presença de eletrólitos, provocando tingimentos sean muy buenas.Otro aspecto de la
manchados, com má solidez tintura en baño único es la necesi
dad de seleccionar colorantes para
ou sem reprodutibilidade. Aqui reside a importância de em la fibra celulósica que soporten las
pregar corantes cuja estabilidade da dispersão seja muito boa. condiciones de pH 5 a 6, sin sufrir
Um outro aspecto do tingimento em banho único é a necessi hidrólisis o reducción.
dade de selecionar corantes para a fibra celulósica que supor
tem as condições de pH 5 a 6,5, sem sofrer hidrólise ou redução.
TingimenTo de misTuras depoliésTer com fibras celulósicas 139
menda-se, aqui, o uso dos corantes tipo RD devido ao menor co debido a la reducción de tiempo,
tempo de permanência do tingimento a 130ºC e à sua estabili agua y energía. Se recomienda el
dade de dispersão. uso de los colorantes RD debido al
menor tiempo de permanencia de la
Os corantes reativos são os de TCP* e MCP* e, de preferên tintura a 130°C y su estabilidad de
cia, usa-se sulfato de sódio como eletrólito. dispersión. Los colorantes reactivos
* TCP: tricloropiridina son los de TCP y MCT y se usa sul
fato de sodio como electrólito.
* MCT: monoclorotriazina
*TCP: tricloropirimidina
130ºC *MCT: monoclorotriazina
90/95ºC
A
C
B - pH
X
Y%
Z%
5-15
40-60g/L
g/L
5,0-5,5
Corante
Corante
g/L RD
Antirredutor
Carbonato
Sulfato
MCTdeoude
líquido
sódio
TCP
sódio
60ºCA B - Lavar
- Ensaboar
- Lavar
- Lavado
- Jabonado
- Lavado
130ºC 0-15’
- Enxaguar
- Fixar
- Enjuaguar
- Fijar
A B C
Figura 3 Processo de tingimento de PES/CEL em banho único com
corantes RD/diretos selecionados
Proceso de tintura de PES/CEL en baño único con colorantes RD/
directos seleccionados
TingimenTo de misTuras de poliésTer com fibras celulósicas 141
Pré-
vermelho
secador
infra-
Presecador
infrarojo Secador Enrola- Re- Lavadeira
Foulard ––Thermosol
Thermosol
Secador Corantes
reativos
Foulard Enrolla-
mento
miento pouso contínua
dispersos
Corantes Reposo
Lavadoracontinua
Foulard Foulard
Colorantes Colorantes
dispersos reactivos
Poliamida 6
Poliamida 6
Produto da reação de polimerização do caprolactan.
Producto de la reacción de poli
Polímero:
merización del caprolactaman.
Poliamida 11(—NH—(CH2)5 — CO—)n
Poliamida 11
Derivada de reacción de conden
sación del ácido amino undecanoico: Derivadadareaçãodecondensaçãodoácidoaminoundecanoico:
Polímero:
H2N —(CH2)10 — COOH
Já foi produzida no Brasil, com o nome de Rilsan, porém,
não é mais fabricada no país.
146 Tingimento Têxtil
deben se termofijados para asegurar Tabela 1 Condições de termofixação da poliamida (ar quente)
la estabilidad dimensional. Se hace Tabla 1 Condiciones de termofijación de la poliamida (aire caliente)
la termofijación con agua hervien
Poliamida Tempo (s) Tiempo (s) Temperatura (ºC)
do, vapor o aire caliente.
6.6 15-30 200-210
El tratamiento con agua hirvien 6 15-30 170-180*
do es el menos recomendable, pues *ponto de fusão mais baixo
los artículos deben ser termofijados
a temperatura superior al de la tin
tura, usualmente teñido a ebulli 2. CORANTES QUE TINGEM POLIAMIDA
ción. La vaporización a 120/130°C Tabela 2 Classes de corantes que tingem poliamida
es empleada en la fabricación de Tabla 2 Clases de colorante que tiñen poliamida
medias. La forma más usual de ter
Ácidos Diretos
– se- Complexos
metálicos 1.1 Reativos
mofijacion de géneros de puntos o
tejidos de poliamida es por aire ca Classes per-
Dis-
sos selecio- selección
restritaDirectos
leção
restrin-
gida Complejosmetálicos
1.1 seleciona
liente en rama. Se recomienda: nadosÁcidos Cromo Complexos dos
Reactivos
seleccio- metálicos 1.2 selecciona
nados Complejos dos
2. COLORANTES QUE metálicos 1.2
TIÑEN POLIAMIDA
2.1 Tintura de fibras 2.1 Tingimento de fibras poliamídicas com
poliamídicas con corantes dispersos
colorantes dispersos
Cubren bien los barrados de
Cobrem bem os barramentos de origem química, prove
origen químico, provenientes de la nientes da variação das porcentagens de grupos amínicos ter
variación de los porcentajes de los minais na fibra. Têm boa migração e má solidez aos tratamen
grupos amínicos terminales en la fi tos úmidos e, por esse motivo, são só recomendados para cores
bra. Tienen buena migración y mala claras.
solidez a los tratamientos húmedos
y por este motivo, son sólo reco 2.1.1 Mecanismo do tingimento
mendados para los colores claros.
No tingimento de fibras poliamídicas com corantes dis
persos não ocorre nenhuma ligação química. O processo é
2.1.1 Mecanismo de tintura puramente físico: o corante adsorvido na superfície da fibra
En la tintura de las fibras polia difunde-se para o interior. A migração é explicada pela facili
mídicas con colorantes dispersos
no ocurre ningún enlace químico. dade com que o corante tem de se difundir novamente para
El proceso es puramente físico: el a superfície e sofrer uma desadsorção, voltando para o banho.
colorante adsorbido en la superficie A razão dessa facilidade de difusão e desadsorção reside na
de la fibra, se difunde hacia interior. estrutura molecular do corante não muito orientada.
La emigración explicase por la faci
lidad con que el colorante se difun
de nuevamente para la superficie y Adsorção Difusão
Corante
Coloranteem solução
en solución Adsorción Difusión
sufre una desadsorción, volviendo
para el baño.
Fibra
La razón de esta facilidad de di
fusión y desabsorción reside en la
estructura molecular del colorante
que no tiene polaridad. Corante em
dispersão
Colorante
dispersión
en Migração
Migración
98ºC 45’
30’
40ºC
CO— NH HSO3— R
CO—NH
COO
COOH
Fibra Corante
Figura 3 Mecanismo detingimento de poliamida com corantes ácidos
Mecanismo de tintura de poliamida con colorantes ácidos
TingimenTo de fibras poliamídicas 149
Grupo Tipo
I E
II E
S Tipo E
III N
I Tipo F Tipo N IV N
adi II V F
VI F
úloze a
im
d
d
e rg n
oãça
iM III
m ó
ic
ú
h a
r
z M
gi
e V
d
il
o
IV
S
VI IV/VI
2.2.4 Processos de tingimento com corantes ácidos (vide gráficos 2.2.4 Procesos de tintura con
da Figura 7) colorantes ácidos (vea gráficos
de la Figura 7)
98ºC 45’
30’
45-60’
98ºC
30’
15’ 10’
40ºC
X% Corantes Classe I ou II/Colorantes Classe I o II
2-4% Igualizante A/Igualante A
pH 5 com Sulfato de amônio ou Ácido acético/
Sulfato de amónio o Ácido acético
30’
20’ 60ºC
4% Igualizante A/Igualante A
40ºC pH 4-5 com Ácido acético/con Ácido acético
Processo esgotamento – Fibra com forte tendência a barramento
Proceso agotamiento – Fibra con fuerte tendencia al barrado
N(CH3)2
Verde malaquite
CI Verde malaquita
B. Colorantes con una carga B. Corantes com uma carga positiva localizada
positiva localizada
São corantes azo ou antraquinônicos. São principalmente
Son colorantes azo o antraqui
corantes dispersos que foram convertidos em catiônicos hidro
nónicos. Son principalmente co
lorantes dispersos que fueron con solúveis pela introdução de grupos de trimetilamonio ou piri
vertidos en catiónicos hidrosolubles dina. Essas cargas positivas estão localizadas nas extremidades
por la introducción de grupos de da molécula e são separadas do grupo cromóforo (azo ou an
trimetilamonio o piridina. traquinônico) por uma cadeia alifática.
Estas cargas positivas están lo Esses corantes usualmente apresentam excelentes notas de
calizadas en las extremidades de la
molécula y son separadas del grupo solidez à luz, lavagem e vaporização. Não têm, porém, o mesmo
cromóforo por una cadena alifática. brilho dos corantes do grupo A.
Estos colorantes usualmente pre
sentan excelentes notas de solidez a O NH 3
la luz, lavado y vaporizado. No tie
nen, sin embargo, el mismo brillo
de los colorantes del grupo A.
CI
CH
2.1 Propiedades O NH N2)3 CHCH33
especificas de los 3
colorantes catiónicos C.I. Basic Blue
A continuación están algunos Figura 2 Está exemplificado um corante do grupo B, onde a
factores que afectan las propieda carga positiva está ligada a um grupo trimetilamônio na
des de la tintura de los colorantes extremidade de uma cadeia alifática
catiónicos. Este ejemplo de un colorante del grupo B, donde la carga positiva
está enlazada a un grupo trimetilamonio en la extremidad de una
cadena alifática
2.1.1 Solubilidad
Los colorantes en polvo son
mezclados con ácido acético y ense 2.1 Propriedades específicas dos corantes catiônicos
guida, disueltos con agua hirviendo. A seguir estão alguns poucos fatores que podem afetar as pro
El ácido acético solubiliza el colo priedades de tingimento dos corantes catiônicos.
rante y previene contra la separa
ción y sedimentación, causadas por
la alcalinidad del agua o vapor. El 2.1.1 Solubilidade
agua, cuando es alcalina, debe ser
previamente neutralizada con ácido Os corantes em pó são empastados com ácido acético e, em se
acético. guida, dissolvidos com água fervente. O ácido acético solubiliza o
Se recomienda usar a 1 ml de áci corante e previne sua separação e sedimentação, causadas pela alca
do acético 40% para cada 1 g de colo linidade da água ou vapor.A água, quando alcalina,deve ser previa
rante. Para colorantes concentrados
mente neutralizada com ácido acético.
se usa 2 o 3 veces de esta cantidad.
Las marcas líquidas son solucio Recomendase usar 1 ml de ácido acético 40% para cada 1 g
nes verdaderas, una vez que contie de corante. Para corantes concentrados, usase duas a três vezes
nen cantidades necesarias de ácido essa quantidade.
para solubilizar el colorante. Por lo
tanto no deberán ocurrir sedimen As marcas líquidas são soluções verdadeiras, uma vez que
taciones de los colorantes líquidos, contêm as quantidades necessárias de ácido para solubilizar o
sin embargo, se recomienda agitar corante. Portanto, não deverá ocorrer sedimentação dos coran
los bien antes del uso. Soluciones de
tes líquidos; entretanto, recomendase agitálos bem antes do
colorantes en polvo y líquido de
ben ser preparadas y adicionadas al seu uso. Soluções de corantes em pó e líquidos devem ser pre
baño de tintura separadamente. paradas e adicionadas ao banho de tingimento separadamente.
158 Tingimento Têxtil
Ya vimos que f= 1 para Verde * CVé dependente do corante e específico para cada um
Malaquita. Si un determinado colo
* CVindepende da fibra
rante satura una tintura de Dralon
con 4.2%, tenemos: * CVindepende da quantidade de corante e da temperatura
*f= 2.1/4.2 = 0.5 de tingimento
*Por lo tanto, cuanto mayor la con
centración de saturación, menor el 4.6 pH (grau de acidez do banho de tingimento)
factor f.
O grau de acidez dobanho detingimento éimportante porque:
* Corantes catiônicos requerem ácido para serem total
4.5 Valor de compatibilidad mente solubilizados em água
(Valor CVo K) * Muitos corantes catiônicos são sensíveis à hidrólise, por
*Indica el orden de agotamiento de isso o banho de tingimento não pode ultrapassar pH 6
los colorantes, individualmente,
cuando es aplicado en combina * Ao se abaixar o pH, ocorre o decréscimo do grau de ioni
ción con otros zação dos corantes catiônicos e dos grupos aniônicos da
*Los valores de CV varian de 1 a 5
fibra de PAC. Isso significa que a redução de pH de 6 para
baixo corresponde a um decréscimo de velocidade de tin
*Los colorantes con el mismo CV
gimento da fibra
se agotan al mismo tiempo y con
uniformidad en la fibra
*En combinaciones, un colorante Apesar da redução do pH a valores inferiores aos recomenda
con un CV más bajo se agota en dos servantajosa para a igualização, isso não é desejável porque:
la fibra antes del que uno con CV * A redução da velocidade de tingimento pode exigir o pro
más alto
longamento exagerado do tempo ou o aumento da tempe
*Los valores CV pierden su validez ratura detingimento para se alcançarum bom esgotamento
si fueron adicionados productos
aniónicos en el baño * Nem todos os corantes catiônicos são estáveis em pH ≤ a 4
*El CV no ofrece información sobre
la velocidad de agotamiento de un 98ºC 45-90’
colorante o de una combinación
de colorantes Resfriamento
Enfriamiento
*El CV es dependiente del colorante 1,0ºC/min
y específico para cada uno 0,3-1,0ºC/min
*El CV es independiente de la fibra
• El CV es independiente de la can
tidad de colorante y de la tempera 80ºC
10’ 10’
tura de teñido 80ºC
2,0ºC/
4.6 pH (el grado de acidez X% Corantes catiônicos/Colorantes catiónicos
min
del baño de tintura)
El grado de acidez del baño de
tintura es importante porque:
*Los colorantes catiónicos requie 0,6-1,2 ml/L Ácido acetico (pH 4,5)/Ácido acético (pH 4,5)
ren ácido para que sean totalmente 0,2-0,5 g/L Acetato de sódio/Acetato de sodio 40ºC
solubilizados en agua Y% Retardante catiônico/Retardante catiónico
*Muchos colorantes catiónicos son 0-0,5 g/L Dispersante não iônico/Dispersante no iónico
sensibles a la hidrólisis, por lo que Figura 3 Processo de tingimento de fibras acrílicas com corantes
el baño de tintura no puede sobre catiônicos
pasar pH 6 Proceso de tintura de fibras acrílicas con colorantes catiónicos
162 Tingimento Têxtil
Pelas razões acima, o tingimento é geralmente processado *Albajar el pH ocurre una disminu
em pH 4,5, o que resulta em um bom rendimento, boa estabili ción del grado de ionización de los
dade da nuance e tempos econômicos de tingimento. colorantes catiónicos y de los gru
pos aniónicos de la fibra de PAC.
Empregase normalmente ácido acético tamponado com Esto significa que la reduccion de
acetato de sódio. pH de 6 para abajo corresponde a
una reducción de la velocidad de
tintura de la fibra
5. PROCESSO DE TINGIMENTO
* Quantidades de retardante catiônico variam em função
A pesar de que la reducción del
do retardante, do valor CV e da porcentagem dos coran pH a valores inferiores alos recomen
tes e da fibra (V). dados, sería ventajosa para la iguala
* Dispersante não iônico é usado somente em cores bem ción, eso no es deseable por que:
escuras para manter a solubilidade do corante, evitando *La reducción de la velocidad de
com isso má solidez à fricção do substrato e depósitos de tintura puede exigir la prolonga
corantes na máquina. ción del tiempo o el aumento de
la temperatura, para alcanzar un
buen agotamiento
6. DETERMINAÇÃO DA PORCENTAGEM DE *No todos los colorantes catiónicos
RETARDANTE CATIÔNICO A USAR son estables a pH ≤ 4
6.1 Determinação prática (por testes em laboratório)
São feitos simultaneamente diversos tingimentos com escala Por las razones mencionadas la
de porcentagens do retardante. Esses tingimentos são interrom tintura es generalmente procesada
pidos após 20 min a 98ºC, quando se retiram os substratos tin en pH 4.5, lo que resulta en un buen
tos e colocamse nos banhos novos substratos brancos e prosse rendimiento, buena estabilidad de
guemse os tingimentos por mais 40 min. A porcentagem ideal colores y tiempos económicos de
de retardante catiônico é determinada pelo tingimento em que tintura. Se emplea normalmente
ácido acético tamponado con aceta
a 1ª e a 2ª amostras são iguais.
to de sodio.
7. OBSERVACIONES
7.3 Substratos
7.1 Características de la
tintura A grande maioria dos tingimentos é processada em fios, os
*El montaje de colorante es rápido quais são produzidos em duas formas:
debido a una mayor afinidad
* HB (high-bulk): os fios são pré encolhidos, antes do tingi
*El rango estrecho de la temperatu
mento, mediante vaporização ou água fervente. Após essa
ra de montaje del colorante provo
cando la necesidad del empleo de operação, encolhem ± 30% e adquirem aspecto volumoso
retardante catiónico e toque lanoso são comercializados, frequentemente,
como lã
164 Tingimento Têxtil
* Regular: os fios já são produzidos com fibras pré encolhi 7.2 Temperatura de
das. Têm aspecto sedoso. Não há necessidade da vapori tintura
zação antes do tingimento uma vez que não encolhem Cuando el equipo permite, la
tintura puede procesarse a 105°C.
En esta temperatura la adición de 5
al 10% de sulfato de sodio presenta
una discreta emigración.
7.3 Sustratos
La gran mayoría de las tinturas
son procesadas en hilos, los cuales
son producidos de dos formas:
*HB (high-bulk): Los hilos son
preencogidos, antes de la tintura,
mediante vaporización o agua ca
liente. Después de esta operación
se encogen ± 30% y adquieren el
aspecto voluminoso y toque lano
so. Frecuentemente son comercia
lizados como lana
*Regular: los hilos son producidos
con fibras preencogidas. Tiene el
aspecto sedoso. No hay necesidad
de la vaporización antes de la tin
tura, una vez que no encogen
Tingimento de
Tintura de
microfibras microfibras
16
1. INTRODUCCIÓN 1. INTRODUÇÃO
Como ya mencionamos, las mi Como já mencionamos, as microfibras já estão no mercado
crofibras están en el mercado brasi brasileiro há mais de uma década esão uma nova geração de fibras
leño hace más de una decada y son químicas. Os artigos produzidos com essas fibras têm um toque
una nueva generación de fibras quí
sedoso, muito suave e,devido à sua permeabilidadeà transpiração,
micas. Los artículos producidos con
estas fibras tienen un toque sedoso,
eliminam o desconforto das fibras químicas tradicionais.
muy suave, y debido a su permeabi Essas fibras contêm filamentos muito finos de poliéster ou
lidad a la transpiración son mucho poliamida. A sua estrutura química é igual a das fibras da ge
más confortables que las fibras quí ração anterior, diferindo somente no diâmetro dos filamentos.
micas tradicionales. Conforme já nos referimos anteriormente, as microfibras têm
Estas fibras contienen filamentos títulos inferiores a 1 dtex.
muy finos de poliéster o poliamida. Os fios de microfibras são definidos por sua denominação
Su estructura química es igual a la numérica.
de las fibras de la generación ante Exemplo:
rior, siendo solamente diferente el
diámetro de los filamentos. * fio 100 dtex f140 = fio de 100 dtex, contendo 140 fibrilas
Las microfibras tienen títulos in
feriores a 1 dtex.
Los hilos de microfibras son defi
nidos por su denominación numérica.
Ejemplo:
*Hilo 100 dtex f 140 = hilo de 100
dtex, conteniendo 140 fibrillas Lã Merino (23 mμ) Seda (12 mμ) Lã
Lana Merino (23 mμ) Seda (12 mμ) Lana
*Cada fibrilla tiene un titulo unita
rio de 100/140 = 0.7 dtex
Algodão (14mμ)
Algodón (14 mμ) Avicron
(dtex56micro
f100) Microfibra
(0,6 dtex)
Figura 1 Comparação em microfotografias da espessura de fibras
naturais com microfibras
Comparación en microfotografias de fibras naturales
166 Tingimento Têxtil
Quantidade de corante
Cantidad de colorante
Alto
Média
Alto
Baixa
Baja Micro fibraultraopaca
Mediana
Fina
Fina EspessuraEspesorde da fibra
la fibra Brilho
Semi opaco
Ultra opaco G o
to
Opaco n t
ep en
ime im
Grossa
Gruesa epol ul
raudra d
do
G
Figura 3 Quantidades relativas de corante em função da matificação
e da espessura da fibra
Cantidades relativas de colorante en función de la matificación y del
espesor de la fibra
168 Tingimento Têxtil
dtex
3,45 1,12 0,56 0,56
Multilobal text
Figura 4 CI DI Bl 73: % de corante para tingimento em ITP 1:1 em
fibras com diferentes títulos
CI DI BI 73: % de colorante para tintura en ITP 1:1 en fibras con dife
rentes títulos
3. DIfeReNCIas
dtex
TINTORIales De
3,45 1,12 0,56 0,56 sOlIDeZ De las
Multilobal text MICROfIbRas
Figura 5 CI DiBl 73: solidez à luz em tingimentos ITP 1:1 em fibras
com diferentes títulos
3.1 Microfibras de Pa
CI DI BI 73: solidez a luz en la tintura ITP 1: en fibras con diferentes títulos
*Las cantidades de colorante: las
microfibras de PA difieren de las
fibras normales de PA, por la ne
3. DIfeReNÇas TINTORIaIs e De sOlIDeZ Das cesidad de una mayor cantidad de
MICROfIbRas colorante para obtener intensida
des iguales.En la Figura 6, ilustra
3.1 Microfibras de Pa mos los porcentajes de colorante
* Quantidade de corante: as microfibras de PA diferem y respectivos ITP relativas a dos
das fibras normais de PA por necessitarem de uma quan microfibras diferentes de PA.
TingimenTo de microfibraS 169
Intensidade crescente
Intensidad creciente
3,2
2,8
2,4
2,0
1,6
1,2
0,8
0,4
1 2 3 4
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
3.2. Microfibras de Pes
ºC La velocidad de montaje de las
40 50 60 70 80 90 100 100 100 100 100 100 100 microfibras de PES y del corres
1ºC/min até 100ºC 10’6.6 –20’
Microfibra PA 30’– 2%
1 dtex 40’corante
50’ 60’
pondiente PES normal son iguales,
Fibra normal PA 6.6 – 4 dtex – 1% corante cuando se tiñen con el mismo colo
Microfibra PA 6.6 – 1 dtex – 1% corante
rante y en la misma ITP.
Sin embargo, para alcanzar la
misma ITP la microfibra necesita
Figura 7 CI Acid Red 261 – velocidade de esgotamento
CI Acid Red 261 – velocidad de agotamiento
mucho más colorante. Vea Figura 8.
Cuando las microfibras de PESy
PES normal son teñidas con el mis
3.2 Microfibras de Pes mo porcentaje de colorante, la velo
A velocidade de montagem das microfibras de PES e do cidad demás
mucho montaje
rápida.
deFigura
la microfibra
9. es
correspondente PES normal, quando tingidas com o mesmo
corante e na mesma ITP, são iguais. Convem lembrar que para
alcançar a mesma ITP a microfibra necessita muito mais coran Comportamiento tintorial:
te. Vide Figura 8. La velocidad de montaje compa
Quando microfibras de PES e PES normal são tingidos com rativa de PES normal y de los diver
a mesma porcentagem de corante, a velocidade de montagem sos tipos de microfibras no tiene un
da microfibra é muito mais rápida. Vide Figura 9. interés únicamente teórico. Tejidos
de textura densa y confeccionados
con hilos de fibrillas finas absor
Comportamento tintorial: ben rápidamente una considerable
A velocidade de montagem comparativa do PES normal e cantidad de colorante a temperatu
ras poco elevadas. Debido a esto se
dos diversos tipos de microfibras não tem um interesse unica
aconseja dosificar el colorante a la
mente teórico. Tecidos de textura densa e confeccionados com temperatura inicial.
fios de fibrilas finas absorvem rapidamente uma considerável
quantidade de corante já em temperaturas pouco elevadas. Por Si no ocurre esa adsorción pre
matura del colorante, las tinturas
isso, aconselha-se dosar o corante na temperatura inicial.
con cantidades más elevadas de
Se não ocorrer essa adsorção prematura de corante, tingi colorantes dispersos, pueden ser
mentos com quantidades mais elevadas de corantes dispersos procesadas conforme a los artículos
podem ser processados conforme os artigos normais. normales.
TingimenTo de microfibraS 171
%
100
90
80
70
60
50
40
30
10
20 76dtexf22 round (3,45 dtex)1/1sd=1,6%
76 dtexf36 round (0,56 dtex) 1/1 sd = 3,1%
ºC
70 80 90 100 110 120 130 130 130 130 130
15` 30` 45` 60`
Figura 8 Comportamento de montagem do PES normal e de microfi
bra de PES tinta na mesma ITP: CI DI Blue 73 – ITP 1:1
Comportamiento de montaje do PES normal y de la microfibra de PES
teñida en la misma ITP:CIDI Blue73 – ITP 1:1
%
100
90
80
70
60
50
40 76 dtexf22 round (3,45 dtex)
30 76 dtexf68 round (1,12 dtex)
20
76 dtexf36 round (0,56 dtex)
Por otro lado la tintura de artí 10
76 dtex multilobal text(0,56 dtex)
culos constituidos de un 100% de ºC
microfibra de PES de aproximada 70 80 90 100 110 120 130 130
15` 130
30` 130
45` 130
60`
mente 0.55 dtex (muy fína) debe Figura 9 Comportamento de montagem de um corante tinto na
ser realizada en tiempos más largos mesma % sobre PES normal e microfibras: 1,9% CI Di Blue73
(vea Figura 11). Comportamiento de montaje de un colorante teñido en el misma % sobre
PES normal y microfibras ITP:CIDI Blue73 –ITP 1:1
ºC
Claro/Claro
Médio/Medio
Escuro/Oscuro
60
100
20
40
80 min
50403020100 60 70 80 90 100 110 120 130 140
CBA
A: Antiespumante/antiquebradura/ajuste de pH
Antiespumante/antiquebradura/ajuste de pH
B: Igualizante
Igualizante
C: Corante dosado
Colorante dosado
Figura 11 Processo de tingimento de microfibras de PA com corantes
ácidos selecionados e complexos metálicos 1:2
Proceso de tintura de microfibras de PA con colorantes ácidos
seleccionados y complejos metálicos 1:2
ºC
130
60
min
10 Corantes
10-20 (se possível
60-90dosados)/Colorantes
15-60 (si posible dosados)
Adições ao banho/Adiciones albaño
Figura 12 Tingimento por esgotamento de microfibras de PES
Tintura por agotamiento de micrfibras de PES
Tingimento de fibras
Tintura de fibras
con colorantes
celulósicas com
reactivos corantes reativos
17
1. INTRODUCCIÓN 1. INTRODUÇÃO
Los colorantes directos son Os corantes diretos são também chamados corantes subs
también llamados colorantes sus
tantivos. Son conocidos con estas tantivos. São conhecidos com essas denominações devido à sua
denominaciones debido a su gran grande substantividade para com as fibras celulósicas, tingin
sustantividad con las fibras celuló do-as diretamente, o que não ocorria antes de 1884 quando as
sicas, tiñiéndolas directamente, lo fibras celulósicas eram tingidas somente com corantes básicos
que ocurrió antes de 1884, cuando pré-mordentados ou com índigo vegetal.
las fibras celulósicas eran teñidas so
lamente con colorantes básicos pre Os corantes diretos são relativamente econômicos, quando
mordentados o con índigo vegetal. comparados com outras classes de corantes para celulose.
Los colorantes directos son rela A solidez à luz desses corantes pode variar muito: alguns
tivamente económicos, cuando son
proporcionam tingimentos bem sólidos à luz, enquanto outros
comparados con otras clases de co
lorantes para celulosa. são muito fracos. Também as suas solidezes aos tratamentos
La solidez a la luz de estos colo úmidos variam muito; porém, na melhor das hipóteses são me
rantes puede variar desde tinturas díocres. Essas solidezes podem, em muitos corantes, ser melho
con buena solidez hasta muy baja radas com tratamentos posteriores.
solidez a la luz. También las solide
ces a los tratamientos húmedos va
rían mucho, pero en la mayoría de 2. ESTRUTURA QUÍMICA DOS CORANTES DIRETOS
los casos están a un nivel mediocre. A maioria dos corantes diretos é constituída de compostos
Estas solideces pueden, en muchos
casos, ser mejoradas con el trata azóicos sulfonados, muito semelhantes aos corantes ácidos; po
mientos posteriores. rém, em geral, com cadeias mais longas. Dada essa semelhança,
alguns corantes diretos tingem também lã, seda e poliamida. Os
corantes de cor turquesa são derivados de ftalocianina.
2. ESTRUCTURA QUÍMICA
DE LOS COLORANTES Na Figura 1 estão ilustrados alguns exemplos de corantes
DIRECTOS diretos azóicos.
La mayoría de los colorantes A Figura 2 ilustra o C.I. azul direto 86, um turquesa deriva
directos está constituida por com do de ftalocianina.
puestos azoicos sulfonados, muy
semejantes a los colorantes ácidos, Um corante direto para ser substantivo para com a celulose
sin embargo, en general con cade deve atender aos requisitos abaixo:
nas más largas. De esta semejanza, * Linearidade: o corante deve localisar-se paralelamente à
algunos colorantes directos tiñen
también a la lana, seda y poliamida.
celulose para poder estabelecer as ligações por pontes de
Los colorantes de color turquesa hidrogênio. Para isso precisa ter uma estrutura linear.
son derivados de la ftalocianina. Vide indicação (1) na Figura 4.
En la Figura 1 están ilustrados * Coplanaridade: pelo mesmo motivo, deve estar inteira
algunos ejemplos de colorantes di mente no mesmo plano. Vide indicação (2) na Figura 4.
rectos azoicos. En la Figura 2 ilustra
el C.I. azul directos 86, un turquesa * Pontes de hidrogênio: como mencionamos anterior
derivado de ftalocianina. mente, o corante deve ter grupos químicos que possibili
176 Tingimento Têxtil
tem as ligações por pontes de hidrogênio. Tais grupos Un colorante directo para ser
podem ser amínicos, fenólicos, azóicos ou amídicos. Vide sustantivo con la celulosa debe
indicação (3) na Figura 4. cumplir los requisitos menciocados
a continuación.
* Sistemas conjugados de duplas ligações (grupos azo):
*Linealidad: el colorante debe si
Estes sistemas favorecem a linearidade e coplanaridade. tuarse paralelamente a la celulosa
Vide indicação (4) na Figura 4. para poder establecer enlaces por
* Grupos solubilizantes: são grupos sulfônicos localizados puentes de hidrógeno. Para eso ne
em posição oposta aos grupos que fazem as pontes de hi cesita poseer una estructura lineal.
drogênio. Vide indicação (5) na Figura 4. Vea indicación (1) en la Figura 4.
*Coplanaridad: por el mismo mo
tivo debe estar completamente en
el mismo plano. Vea indicación
(2) Figura 4.
C.I. Vermelho Direto 81
C.I. Rojo Directo 81 *Puentes de hidrógeno: como
mencionamos anteriormente, el
colorante debe tener grupos quí
micos que posibilitan los enlaces
C.I. Preto Direto 22 por puentes de hidrógeno. Estos
C.I. Negro Directo 22 grupos pueden ser aminicos, feno
les, azoicos o amídicos.
*Sistemas conjugados de dobles
enlaces (grupos azo): estos grupos
favorecen la linealidad y copla
naridad. Vea indicación (4) en la
Figura 4.
C.I. Azul Direto 43 *Grupos solubilizantes: son gru
C.I. Azul Directo 43 pos sulfónicos localizados en po
Figura 1 Corantes diretos azoicos sición opuesta a los grupos que
Colorantes directos azoicos ejercen los puentes de hidrógeno.
Vea indicacion (5) en la Figura 4.
Fibra
Cristalina Cristalina
Amorfa
Figura 3 Mecanismo do tingimento de corantes diretos
Mecanismo de la tintura de colorantes directos
(5) (5)
SO3Na SO3Na
NN
N(4)
N (4) (1)(2)
NH NH
H(3) (3) H
H OH
H CH2OH OH
H OHH
OOH
H OH HOHH O H O H H
O H H O
O
CH2OH H OH CH2OH
1: Linearidade Linearidad
2: Planaridade Planaridad
3: Pontes de hidrogênio Puentes de hidrógeno
4: Duplas ligações Dobles enlaces (grupos azo)
5: Grupos solubilizantes (sulfônicos)
Figura 4 Modelo de estrutura dos corantes diretos e de sua fixação à
celulose por pontes de hidrogênio
Modelo de estructura de los colorantes directos y de su fijación a la
celulosa por puentes de hidrógeno
TingimenTo de fibras celulósicas com coranTes reaTivos 179
com um bom fixador, embora fixadores para corantes diretos, 5.2 Colorantes Sólidos a
em geral, provocam piora de solidez à luz. la luz
Tienen buenos niveles de solidez
a la luzy con mediana solidez húme
5.3 Corantes tratáveis com fixadores contendo cobre da. Ésta es mejorada con un trata
miento posterior con un fijador, sin
São corantes que alcançam bons níveis de solidez à luz e aos embargo, fijadores para colorantes
tratamentos úmidos, quando sofrem um tratamento posterior directos, en general, provocan em
com fixadores contendo sais de cobre. Em geral, constituem peoramiento de solidez a la luz.
uma seleção dos corantes sólidos à luz (referidos no item 5.2.).
5.3 Colorantes tratables
5.4 Corantes tratáveis com sulfato de cobre/ácido con fijadores que
acético contienen cobre
Son colorantes que alcanzan
Corantes que alcançam excelentes solidezes à luz e úmidas buenos niveles de solidez a la luz y a
quando submetidos a tratamentos posteriores com sulfato de los tratamientos húmedos, cuando
son sometidos al tratamiento pos
cobre +ácido acético ou com fixadores contendo sais de cobre. terior con fijadores que contienen
sales de cobre. En general constitu
yen una selección de los colorantes
5.5 Corantes diazotáveis sólidos a la luz.
Corantes cuja solidezes são muito melhoradas quando sub
metidos posteriormente a uma diazotação com ácido clorídrico 5.4 Colorantes tratables
e nitrito de sódio e, em seguida, um desenvolvimento com meta con sulfato de cobre/
toluilene diamina ou ß naphtol. ácido acético
Colorantes que alcanzan exce
lente solidez a la luz y húmedos
5.6 Novos corantes diretos cuando son sometidos a tratamien
tos posteriores con sulfato de cobre
Há no mercado uma nova geração de corantes substanti + ácido acético o con fijadores que
vos apresentando excelentes valores de solidez após um trata contienen sales de cobre.
mento com um fixador reatante. São isentos de metais e colo
rem muito pouco os efluentes, atendendo as atuais exigências
ecológicas. 5.5 Colorantes
diazotables
Colorantes cuyas solideces son
6. PROCESSOS DE TINGIMENTO muy mejoradas cuando se trata pos
teriormente con una diazotación
Dissolução dos corantes: os corantes diretos devem ser dis con ácido clorhídrico y nitrito de so
solvidos com água mole, caso contrário, podem ocorrer preci dio, y enseguida, un desarrollo con
meta tolueno diamina o beta naftol.
pitações, uma vez que muitos corantes são sensíveis à dureza
da água.
Para melhores resultados, os corantes são pulverizados em 5.6 Nuevos colorantes
água quente sob agitação constante. Quando se empregam directos
Hay en el mercado una nueva
grandes quantidades de corantes, é recomendável ferver a so generación de colorantes sustanti
lução por tempo curto. vos presentando excelentes valores
Considerar sempre os dados de solubilidade de cada corante de solidez después de un tratamien
individualmente e, para isso, consultar os catálogos. to con un fijador reactante. Son
exentos de metales y colorean muy
Processo de tingimento de fibras celulósicas, por esgota poco los efluentes, atendiendo las
mento, com corantes diretos (vide Figura 5). actuales exigencias ecológicas.
TingimenTo de fibras celulósicas com coranTes reaTivos 181
6. PROCESOS DE TINTURA ºC
Disolución de los colorantes: Los
colorantes directos deben ser di 100
sueltos con agua blanda, caso con
trario pueden ocurrir precipitacio
40
60
80
nes, ya que muchos colorantes son 1/3B 1/3B 1/3B
sensibles a la dureza del agua.
Para mejores resultados los co
lorantes son pulverizados en agua
caliente bajo agitación constante.
Cuando se emplea gran cantidad de
colorante es recomendable hervir la
20
solución por tiempo corto. Hay que
considerar siempre que los datos
de solubilidad de cada colorante en
min
forma individual y para eso es nece 120
sario consultar los catálogos. Figura 5 Processo20de tingimento
60 de fibras celulósicas,
90 por
Los catálogos de colorantes di esgotamento, com corantes diretos
rectos exhiben las curvas de cada Proceso de tintura de fibras celulósicas, por agotamiento, con
colorantes directos
colorante. En estas curvas, encon
tramos en el eje Y el porcentaje de
colorante que se monta en la fibra Os catálogos de corantes diretos exibem curvas de monta
y en el eje X la temperatura de tin
tura. Podemos observar que ciertos gem de cada corante. Nessas curvas encontramos, no eixo das
colorantes tienen una curva ascen ordenadas, a porcentagem de corante que monta na fibra e, no
dente hasta cierta temperatura y das abcissas, a temperatura do tingimento. Podemos observar
después desciende nuevamente. En que certos corantes têm uma curva ascendente até certa tem
estos casos el colorante tiene la pro peratura e, depois, desce novamente. Nesses casos, o corante
piedad de, a ebullición, desmontar
parcialmente. Un colorante con tem a propriedade de, à ebulição, desmontar parcialmente. Um
esta propiedad monta, nuevamente, corante com essa propriedade monta, novamente, em tempe
a temperaturas más bajas. Cuando raturas mais baixas. Quando tingimos com tais corantes, é im
se tiñe con tales colorantes es im portante que, após o tempo de fervura, deixemos o substrato
portante que, después del tiempo de têxtil trabalhar em banho de arrefecimento por 15 a 20 min.
ebullición, se deje el sustrato textil
trabajar en baño de enfriamiento É sempre recomendável consultar os catálogos, onde encon
por 15-20 min. tramos as propriedades de aplicação e solidez de cada corante.
Es siempre recomendable con Observação: em certos tingimentos com corantes diretos,
sultar los catálogos, donde encon
tramos las propiedades de aplica
adiciona-se carbonato de sódio, o que melhora a solubilidade.
ción y solidez de cada colorante. Também para se obter os melhores rendimentos em tingi
Observación: en ciertas tinturas mentos com C.I. preto direto 22, deve-se processar em pH 9
con colorantes directos se adiciona com adição de carbonato de sódio.
carbonato de sodio el que mejora
la solubilidad. También para obte
ner los mejores rendimientos en la 6.1 Tratamentos posteriores
tintura con C.I. negro directo 22, se
debe procesar en pH 9 con la adi Para a melhora de suas solidezes, os tingimentos com co
ción de carbonato de sodio. rantes diretos são frequentemente submetidos a um tratamento
posterior.
6.1 Tratamientos No passado, eram empregados tratamentos com produtos
posteriores químicos que agiam seletivamente em determinados corantes:
Para mejorar las solideces, las * Sulfato de cobre + ácido acético
tinturas con colorantes directos son
frecuentemente sometidas a un tra * Bicromato de potássio + ácido acético
tamiento posterior. * Formaldeído + ácido acético
182 Tingimento Têxtil
HO
3OS — C
HO
HO
3OS —C
HO
(OH) O
Fixação em pH > 7/Fijación en pH > 7
HO
3OS —C
HO
(OH) O
Fixação em pH < 7/Fijación en pH < 7
Figura 8 Mecanismo de fixação de corantes diretos
Mecanismo de fijación de colorantes directos
184 Tingimento Têxtil
Los productos más empleados Os produtos mais empregados são ligeiramente catiônicos
son ligeramente catiónicos y for e formam no banho de tingimento, com os corantes diretos
man en el baño de tintura, con los (anionativos), complexos de maior peso molecular, porém so
colorantes directos (anionactivos),
complejos de mayor peso mole
lúveis. Durante o aquecimento, o complexo vai se quebrando e
cular, pero solubles. Durante el liberando o corante para ser adsorvido pela fibra. Há necessi
calentamiento el complejo va rom dade de determinar a dose correta de emprego do igualizante,
piéndose y liberando el colorante uma vez que, especialmente em cores escuras, doses exageradas
para ser adsorbido por la fibra. Hay podem bloquear a montagem do corante.
necesidad de determinar la cantidad
correcta de empleo del igualadores
pecialmente en los colores oscuros 7. PREVENÇÃO DE DEFEITOS DE TINGIMENTO COM
ya que el exceso de la cantidad de CORANTES DIRETOS
igualador puede bloquear el monta
Defeito Causas Prováveis Ações Preventivas
je de colorante. Defecto Causas Probables Acciones Preventivas
Controlar melhor a subida
Montagem rápida do da temperatura. Dosar o
7. PREVENCIÓN DE Desigualização corante sal mais cuidadosamente
Mala igualación Montaje rápido del Controlar mejor la subida de
DEFECTOS DE TINTURA colorante la temperatura. Dosificar la sal
CON COLORANTES más cuidadosamente.
DIRECTOS Adicionar as quantidades
corretas de sal.Consultar
no catálogo tabelas de
Sobredosagem do sal concentração máxima de
Sobre dosificación sal
de sal Adicionar las cantidades
correctas de sal. Consultar
en el catálogo tablas de
concentración máxima de sal
Má solidez à
decolorante Não ultrapassar limite de
fricção
Malafrote
solidez al Excesso
Exceso de corante saturação do corante
No sobrepasar el límite de
saturación del colorante
de la tintura
Bronzeamento
em
escuras
cores de
dissolvido
banho
Corante
muito
oumal
relação
curta Consultar no catálogo a
solubilidade do corante
para correta dissolução
Bronceamiento Colorantes mal disueltos Consultar en el catálogo la
en los colores o relacion de baño muy solubilidad del colorante para
oscuros corto correcta disolución
continuação
Defeito Causas Prováveis Ações Preventivas
Defecto Causas Probables Acciones Preventivas
Ting. em barca: tecido
inadequado p/barca –
Barca sobrecarregada Reduzir a carga/
Quebraduras/ – Diferença de Usar lubrificante
Marcas de comprimento nas antiquebraduras no
atrito cordas tingimento
Quiebres/Marcas Tintura en barca: Reducir la carga
de arruga – Sustrato inadecuado Utilizar lubricante antiquiebres
para la barca. en la tintura
– Barca sobrecargada
– Diferencia de metraje
de las cuerdas
Intercalar uma fase
prolongada de migração
Característica do antes da adição de sal usar
Má penetração o processo pad-jig
Mala penetración
substrato
Característica del sustrato Intercalar una fase prolongada
de emigración antes de la
adición de la sal o usar proceso
pad-jig
Má solidez a Má fixação/Corante Melhorar fixação/
tratamentos Usar corantes e fixador
não atende as
úmidos selecionados
Mala solidez
exigências Mejorar la fijación utilizar
Mala fijación/Colorante
al tratamiento colorante o fijador
no llena las exigencias
húmedo seleccionados
Impossível evitar o
problema
Barramentos Tecelagem
Barrado Tejeduría no tingimento
Imposible de evitar el
problema en la tintura
Tingimento de fibras
Tintura de fibras
celulósicas con
celulósicas com
colorantes directos corantes diretos
18
1. INTRODUCCIÓN 1. INTRODUÇÃO
Antes del surgimiento de los co Antes do surgimento dos corantes reativos, as fibras celuló
lorantes reactivos, las fibras celuló
sicas eran teñidas según uno de los sicas eram tingidas obedecendo um dos seguintes princípios:
siguientes principios: * Adsorção de corantes pela fibra, estabelecendo com esta
*Adsorción de colorantes por la fi tênues ligações por pontes de hidrogênio: corantes diretos
bra, estableciendo con ésta enlaces * Adsorção por mecanismo semelhante ao anterior e poste
débiles por puentes de hidrógeno:
colorantes directos
rior insolubilização do corante por oxidação: corantes à
tina e ao enxofre
*Adsorción por mecanismo seme
jante alanteriory posterior insolu * Construção de corantes insolúveis na fibra: corantes azoicos
bilización del colorante por oxida
ción: Colorante tina y sulfuroso
Por muitos anos, havia um anseio, entre os químicos têx
*Construcción de colorantes insolu
bles en la fibra: colorantes azoicos
teis, de obter tingimentos sólidos mediante reação do corante
com a celulose. Após inúmeros trabalhos pioneiros, em 1956,
a ICI lançou no mercado os primeiros corantes reativos para
Por muchos años había un an
helo, entre los químicos textiles de
celulose, os quais foram obtidos a partir do cloreto cianúrico.
obtener tinturas sólidas mediante
reacción del colorante con la ce Tabela 1 Evolução histórica dos corantes reativos
lulosa. Después de innumerables Tabla 1 Evolución historica de los colorantes reactivos
trabajos, en 1956, la ICI lanzó en
1960
Ano
Año Tricloro
Grupopirimidina
Reativo Fabricante
Fabricante Nome
Drimaren
Comercial
Z/X
el mercado los primeros colorantes Grupo Reactivo Nombre Comercial
reactivos para celulosa, los cuales 1956 Dicloro triazina ICI Procion
fueron obtenidos a partir de cloruro
1957 Monocloro triazina ICI Cibacron E/P
cianurico. Los grupos reactivos de
estos primeros colorantes eran di 1957 Vinilsulfônico Hoeschst Remazol
clorotriazina y mono clorotriazina. 1971/1972 Diflúor cloro pirimidina Sandoz/
Sandos/
Geigy Drimaren R/K
Desde entonces, hubo un enorme Cibacron T -E
desarrollo científico/tecnológico y 1961 Dicloro quinoxalina Bayer Levafix E-A
fueron creados innumerables gru
pos químicos reactivos que posibili Bayer Levafix E-A
taban enlaces más o menos estables 1978 Monofluor triazina Ciba/Bayer Cibacron F/
con la celulosa. Con el avance de los Levafix E-N
colorantes reactivos fue establecido 1980 Hêterofuncional:
un cuarto principio para la tintura monoclorotriazina/
vinilsulfônico Sumitomo Sumifix supra
de fibras celulósicas.
Flúor cloro metil
*Adsorción del colorante y ensegui 1981 pirimidina Bayer Levafix P-N
da, reacción con la celulosa, for
Anos 1990 Hêterofuncional: flúor
mando un enlace covalente. Años 1990 triazina/vinilsulfônico Cigy Cibacron C
Os grupos reativos desses primeiros corantes eram diclorotria En la tabla 1 mostramos la evo
zina e mono clorotriazina (vide Figura 1). Desde então, houve lución histórica de los colorantes
um enorme desenvolvimento científico-tecnológico e foram rectivos.
criados inúmeros grupos químicos reativos que possibilitavam Hoy, después de 40 años de la
ligações mais ou menos estáveis com a celulose. Com o advento introducción de los colorantes reac
dos corantes reativos, foi estabelecido um 4o princípio para o tivos, hay una enorme demanda de
estos productos en el mercado.
tingimento de fibras celulósicas:
* Adsorção do corante e em seguida, reação com a celulose,
formando com esta última uma ligação covalente
CI
N
C C CI
N C N
CI
CIC N CCI Cloreto
Cloruro Cianúrico
Cianurico CIC N CR
NCN NCN
Cromóforo Cromóforo
Dicloro Triazina Monocloro Triazina
Dicloro Triazina Monocloro Triazina
Los colorantes reactivos reaccio Os corantes reativos reagem com os grupos hidroxílicos da
nan con los grupos hidroxílicos de celulose e, para que ocorra esta reação, há necessidade da ioni
la celulosa y para que suceda esta
zação desta última:
reacción, es necesaria la ionización
de esta última.
Celulose – OH Celulose O- – H+
La ionización de la celulosa au H OH CH2OH H OH
menta con el aumento de la alcali O
nidad del baño: la concentración H H H
O OH H O
de iónes gramo/L de Celulosa O H OH H
aumenta en 10 veces para cada au HH O OH H H
O
O H H
mento de una unidad de pH entre O
7 y 11. Como veremos adelante la
reacción entre colorante y celulosa CH2OH H OH CH2OH
ocurre en medio alcalino.
Hay dos razones por las que se
adiciona el álcali en el proceso de 10,3Aº
tintura: Figura 2 Estrutura da celulose
Estructura de la celulosa
*Ionización de celulosa
*Neutralización del ácido formado
durante la reacción, como vere A ionização da celulose aumenta com a alcalinidade do ba
mos adelante nho: a concentração de ions grama/L de celulose-O – aumenta
em 10 vezes para cada aumento de uma unidade de pH entre 7
El colorante reactivo e 11. Como veremos adiante, a reação entre corante e celulose
La estructura de un colorante ocorre em meio alcalino.
reactivo contienen tres tipos de gru Há duas razõespara adição de álcalinoprocessodetingimento:
pos funcionales:
*Grupo cromóforo: responsable por
* Ionização da celulose
el color. * Neutralização do ácido formado durante a reação, como
*Grupos solubilizantes: son grupos veremos adiante
sulfónicos, responsable por la solu
bilidad. Responden también por el
grado de emigración, sustantividad O corante reativo
y lavabilidad. A estrutura de um corante reativo contem três tipos de gru
*Grupos reactivos: son sin duda, pos funcionais:
los que caracterizan las colorantes * Grupo cromóforo: responsável pela cor.
reactivos.
* Grupos solubilizantes: são grupos sulfônicos, responsá
veis pela solubilidade. Respondem também pelo grau de
La reactividad del colorante
migração, substantividade e lavabilidade.
Decimos que algunos colorantes
tienen mayor reactividad que otros. * Grupo(s) reativo(s): são, sem dúvida, os que caracteri
La reactividad es la medida por la zam os corantes reativos.
velocidad de la reacción en función
de concentración de álcali y de la
temperatura. A reatividade do corante
Dizemos que alguns corantes têm maior reatividade que ou
tros. A reatividade é medida pela velocidade da reação em fun
ção da concentração de álcali e da temperatura. Quanto maior
a concentração alcalina ou a temperatura de que o corante ne
190 Tingimento Têxtil
cessita para reagir, menor a sua reatividade. Normalmente, os de Cuanto mayor la concentración
maior reatividade são denominados corantes a frio, cujas tem alcalina o la tempertura que el co
peraturas do tingimento por esgotamento variam de 30 a 80ºC. lorante necesita para reaccionar,
São chamados corantes reativos a quente aqueles de menor re menor es su reactividad. Normal
atividade e que são tingidos por esgotamento em temperaturas mente son denominados colorantes
acima de 80ºC. fríos, los de mayor reactividad, cuyas
temperaturas de la tintura por ago
tamiento varían de 30 a 50°C.
A reatividade de um corante éfunção do seu grupo reativo Son llamados colorantes calien
Há dois pontos que convém mencionar: tes, los de menor reactividad y que
* A maior ou menor reatividade de uma gama de corantes son teñidos por agotamiento a tem
não significa que ela é melhor ou pior. A escolha de uma peraturas superiores a 80°C.
gama depende de outros parâmetros tais como: substrato,
maquinário, sistema de automação, processo contínuo ou La reactividad de un colorante
por esgotamento etc. O importante é conhecer a reativi es función de su grupo reactivo.
dade da gama para se estabelecer em as melhores condi Hay dos puntos que convienen
ções de trabalho. mencionar:
* Dentro de uma mesma gama, com mesmo grupo reativo, *La mayor o menor reactividad de
há variação da reatividade entre cada um de seus elemen una gama de colorantes no signi
tos individualmente. fica que éstos son los mejores o
peores. La selección de una gama
depende de otros parámetros tales
Nas Tabelas 2 e 3 estão ilustrados os principais grupos reati como: sustrato, maquinaria, sis
vos dos corantes a frio e a quente. tema de automatización, proceso
continuo o agotamiento, etc. Lo
Tabela 2 Corantes reativos a frio importante es conocer la reactivi
Tabla 2 Colorantes reactivos a frio dad de la gama para establecer las
mejores condiciones de trabajo.
Corante
Colorante Temperatura de
Tingimento por *Dentro de una misma gama, con
Estrutura Esgotamento (°C) un mismo grupo reactivo, hay
Estructura Temperatura
de Tintura por
variaciones de la reactividad en
Agotamiento (°C) tre cada uno de sus elementos
individuales.
- Procion
Basilen M
MX Cromóforo — NH CI 25-30
F
- Levafix E Cromóforo — NH N
CI
CI 40-60
Dlicoro-Quinoxalina
F
Cromóforo
Tricolo-Pirimida
— NH N NF
90-98
CI
- H-EXL
Procion H-E
Drimaren A Monocloro-Triazina
80-85
CI
- Drimaren
X-N Cromóforo — NH
90-98
S
Monocloro-Triazina Modificado
CI
- Cibacron E
75-85
- Procion H Cromóforo — NH R
Monocloro-Triazina
A reação La reacción
Em ambiente alcalino ocorrem duas reações, uma desejável En ambiente alcalino ocurren
com a fibra e outra indesejável, porém inevitável, com a água. dos reacciones una deseable con la
fibra y otra no deseable, pero inevi
Tais reações podem ser: table, con el agua. Estas reacciones
* Por substituição: quando o grupo reativo é portador de son:
um ou mais átomos de cloro ou de flúor. Exemplos: co *Por sustitución: cuando el grupo
rantes de mono cloro triazina, diclorotriazina, tri cloro reactivo es portador de uno o más
pirimidina, difluor monocloro pirimidina etc. átomos de fluor. Ejemplos: colo
rantes de monocloro triazina, di
* Por adição: quando se trata de um corante vinilsulfônico
clorotriazina, tricloro pirimidina,
difluor monocloro pirimidina etc.
Reações por substituição/Reacciones por substituición *Por adición: cuando se trata de un
colorante vinilsulfónico
A) com a fibra
Lavado/Jabonado: la obser
25 vación atenta de la Figura 14 nos
muestra que el valor de fijación es
inferior al del agotamiento (F < E).
min La diferencia entre estos dos valores
30 60 80 120 corresponde al colorante hidroliza
Curva de esgotamento do retenido en la fibra:
Curva de agotamiento *CH = E– F en que CH = colorante
Curva de fixação
Álcali Curva de fijación
retenido en la fibra
CoranteSal
Sal Alcali S: Substantividadena fase de sal
Processo
Proceso Substantividade do Corante nas
Condições de Aplicação
Sustantividad del Colorante en las
Condiciones de Aplicación
EsgotamentoAgotamiento Alta
3. TINTURA POR
Semicontínuo
Semi contínuo e contínuo
y contínuo Média/Baixa AGOTAMIENTO CON
Media/Baja
COLORANTES
Estamparia
Estampado Baixa REACTIVOS CALIENTES
Bajo
Los colorantes derivados del
tricloro pirimidina o mono cloro
triazina, debido a las excelentes pro
3. TINGIMENTO POR ESGOTAMENTO COM piedades de difusión, emigración y
CORANTES REATIVOS AQUENTE el proceso simple de aplicación, son
Os corantes derivados de tricloro pirimidina ou monocloro recomendadas en las tinturas de:
triazina, devido às sua excelentes propriedades de difusão, mi *Tejidos muy compactos
gração e processo simples de aplicação, são recomendados nos *Hilos muy retorcidos o en conicas
tingimentos de: *Algodón mercerizado
* Tecidos muito compactos *Viscosa
* Fios multo retorcidos ou em conicais *Puntos de algodón o viscosa
*Piezas confeccionadas
* Algodão mercerizado
* Viscose
En máquinas de teñido con:
* Malhas de algodão ou viscose *Baja circulación del baño
* Peças confeccionadas *Baja velocidad del sustrato
El álcali más usado es carbonato tos.O eletrólito empregado é o cloreto de sódio (sal de cozinha) ou
de sodio y las cantidades varian de sulfato de sódio e as quantidades variam de 20 a 80 g/L, conforme
5 a 20g/L.
a intensidade de cor. As adições são parceladas.
O álcali mais usado é o carbonato de sódio e as quantidades
Consideramos el proceso tradi
variam de 5 a 20 g/L.
cional obsoleto, ya que su aplicación
es muy trabajosa: las múltiples adi
ciones de productos torna difícil el Fixação
uso de equipos modernos y de baño TºC Fijácion
cortos. El electrolito empleado es el
Cloruro de sodio o Sulfato de sodio
y las cantidades varian de 20 a 80 g/L,
conforme a la intensidad de color.
Las sales son añadidas por partes. Álcali
El álcali más usado es Carbonato Álcali
Nos tingimentos com corantes reativos a quente empregam-se En las tinturas con colorantes
sequestrantes selecionados, uma vez que esses corantes são sen reactivos calientes se emplean se
síveis à dureza da água ou devido aos eletrólitos. Não se reco cuestrantes seleccionados una vez
que estos colorantes son sensibles
menda o EDTA porque pode eliminar metais que existem em a la dureza del agua o debido a los
alguns corantes. electrólitos.
É usado, também, um antirredutor (marcas comerciais de No se recomienda el EDTA por
p-nitro benzeno sulfonado) que protege o corante contra even que puede eliminar metales que
tual redução (águas industriais frequentemente contêm subs existen en algunos colorantes.
tâncias orgânicas redutoras). Es usado también, un antirreduc
tor (p-nitro benceno sulfonado) que
protege el colorante de una eventual
15’ 15’
reducción (las aguas industriales fre
45/60’ cuentemente contienen sustancias
TºC 30’ 30/45’ Lavagem organicas reductoras).
Ensaboamento
Lavado
Jabonado
40ºC
TºC 60’
30’
10’ 10’
50ºC
Corante
Colorante
Eletrólito
Electrólito
Figura 7 Processo all-in
Proceso all-in
TingimenTo de fibras celulósicas com coranTes direTos 199
Cf=Ci.VrV n
TingimenTo de fibras celulósicas com coranTes direTos 201
en que: em que:
Ci = concentración inicial del baño Ci = concentração inicial do banho
V = volumen del aparato de tin V = volume do aparelho de tingimento (incluindo os encana
tura (incluido las tuberías de
circulación)
mentos de circulação)
Vr = volumen residual después de Vr=volume residual após soltar cada banho
vaciar cada baño n = no de banhos de lavagem
n = número de lavados Cf= concentração de sal após n banhos de lavagem
Cf = concentración de sal después
de n veces de lavado
5.3 Remoção do hidrolisado (conceitos)
ciais, procede-se ao ensaboamento com o objetivo de remover o Después de los lavados iniciales,
corante hidrolisado que permaneceu ligado à fibra. se procede aljabonado con el objeto
de remover el colorante hidrolizado
que permanece ligado a la fibra.
Tabela 5 Roteiro orientativo para lavagem e ensaboamento
posteriores
Tabla 5 Proceso orientativo para lavado y jabonado posterior La Tabla 5 es solamente un ejem
plo del proceso de lavado orientati
Operação
Operación Produto
Producto Temperatura (ºC)
Temperatura (ºC) Tempo vo, el cual puede variar el número
Tiempo
de baños de lavado y jabonado en
LavagemLavado ÁguaAgua Fria 10 función de la gama de colorantes,
de la intensidad del color, del sus
LavagemLavado ÁguaAgua 70ºC 10
trato, y delas condiciones de la ma
quinaria.
EnsaboamentoJabonado X g/LDispersante 90-95ºC 20
Cuando se hace esta operación
LavagemLavado ÁguaAgua 70ºC 10 en la tintura con colorantes vini
sulfónicos, se recomienda antes del
LavagemLavado ÁguaAgua Fria 10 jabonado a ebullición, una neutra
lización con ácido ácetico hasta pH
6-7, por los motivos anteriormente
expuestos.
A Tabela 5 é apenas um roteiro orientativo, o qual pode va
riar quanto ao número de banhos de lavagem e ensaboamento
em função da gama de corantes, da intensidade da cor, do subs
trato e das condições do maquinário.
Quando se faz essa operação em tingimentos com corantes
vinilsulfônicos, recomenda-se, antes do ensaboamento à fervu
ra, uma neutralização com ácido acético até pH 6-7 pelos moti
vos anteriormente expostos.
6. COLORATES
6. CORANTES BIFUNCIONAIS1 BIFUNCIONLES
Já muito antes de 1980, existiam no mercado corantes reati Ya mucho antes de 1980, existían
en el mercado colorantes reactivos
vos contendo dois grupos reativos iguais. Cabe mencionar que
que contenían dos grupos reactivos.
alguns dos corantes das gamas abaixo já continham dois grupos Cabe mencionar que algunos de los
funcionais reativos iguais. colorantes de las gamas abajo ya
Corantes contendo dois grupos monocloro triazina: contenian dos grupos funcionales
reactivos iguales.
* Cibacron E
Colorantes conteniendo dos
* Drimaren A grupos monocloro triazina:
* Procion SP *Cibacron E
* Basilen *Drimaren A
*Porción P
Naturalmente, ninguno de los Naturalmente, nem todos os corantes das marcas acima
colorantes de las marcas arriba contêm mais de um grupo reativo.
mencionados contienen más de un
grupo reactivo. Corantes que contêm dois grupos reativos iguais são deno
Los colorantes que contienen 2 minados corantes birreativos.
grupos reactivos iguales son deno A partir de 1980,a Sumitomo lançouos corantes SumifixSu
minados colorantes bireactivos. A pra, que contêm os grupos: monocloro triazina evinilsulfônico.
partir de 1980 Sumitomo lanzó los
colorantes Sumifix Supra, que con Posteriormente, a Cigy lançou os corantes Cibacron C, que
tienen los grupos: monocloro triazi contêm grupos: flúor triazina e vinilsulfônico.
na y vinilsulfónico. Posteriormente
Corantes que contêm mais de um grupo reativo, porém di
Ciba lanzó los colorantes Cibacron
C, que contiene grupos fluor triazi
ferentes, são denominados corantes heteroreativos.
na y vinilsulfónico. Ao conjunto de corantes bi ou heteroretivos, ou sejam,
Los colorantes que contienen corantes que contêm mais de um grupo reativo, iguais ou dife
más de un grupo reactivo diferen rentes, denominamos corantes bifuncionais.
tes son denominados colorantes
O argumento usado a favor dos corantes heteroreativos é o
heterorreactivos.
Al conjunto de colorantes bi maior rendimento, embora haja algumas restrições.
o heterorreactivos, o sea colo
rantes que contienen más de un MCT
grupo reactivo, iguales o diferen
tes, son denominados colorantes NC CI
bifuncionales. SO3
VS
El argumento usado a favor de -
OH NH N
los colorantes heterorreactivos es el
NN NC
mayor rendimiento, aunque haya NH SO3– CH2= CH2
algunas restricciones.
SO3- SO3-
SO3-
Figura 11 Exemplo da estrutura química de um corante bifuncional
Ejemplo de la estructura química de un colorante bifuncional
Grupos Reativos
Grupos Reactivos Marcas Comerciais
Marcas Comerciales
MCT/MCT Cibacron E
MCT/MCT Basilen
VS/VS Remazol
VS/VS Cibacron C
FT/VS Cibacron C
FT/FT Cibacron F
MCT/VS Remazol
204 Tingimento Têxtil
La temperatura del baño debe ling (diferença entre início e fim do rolo). É, portan
ser de 20/25°C, Aunque, depen to, essencial o conhecimento da exata estabilidade do
diendo de las condiciones climáti banho. A máxima estabilidade é obtida no processo
cas esta puede ser ligeramente más de fixação lenta com carbonato de sódio
altas. Los colorantes pueden hidoli
zar en presencia de álcali en el baño * Para a determinação do tempo de estabilidade doba
de foulard. La hidrólisis depende de: nho, há duas possiblidades:
*Tiempo * Usar programas de computação desenvolvidos pe
*Temperatura los fornecedores de corantes ou
*Concentración del colorante * Calcular consultando informações do catálogo. A
Tabela 7 ilustra o tipo de material de consulta que
Los colorantes hidrolizados no podemos encontrar em catálogo
reaccionan con la celulosa. Si ocurre
hidrólisis, cuando el baño perma Tabela 7 Tempos de estabilidade e tempos mínimos de fixação em
nece parado o durante el foulard, função do processo e temperatura2
habrá el efecto tailing (diferencia Tabla 7 Tiempos de estabilidad y tiempos mínimos de fijación del proceso y
entre inicio y final del rollo) Es, por temperatura
lo tanto, esencial el conocimiento
Sistema Alcalino
de la exacta estabilidad del baño. La
Na2 Silicato
NaOH + Na
N2CO3
aOH +
máxima estabilidad es obtenida en CoranteColorante g/L 5 20CO360 5 20 60 5 20 60
el proceso de fijación lenta con car
bonato de sodio.
Para determinar el tiempo de (min)
Estabilidaddelbaño(min) 15ºC 65 85 >120 72 57 31 6 4 2
estabilidad del baño hay dos posi Estabilidade
do banho 20ºC 40 52 106 38 34 27 4 3 2
bilidades:
25ºC 25 32 64 20 19 17 3 2 1
*Usar programa de computación
30ºC 15 19 39 10 10 9 2 2 1
desarrollado por los proveedores
de colorantes o 35ºC 9 12 23 5 5 5 1 1 1
de
*Calcular consultando informacio mínimo
fixação
CO Tempo(h)
blanqueado 15ºC 14 15 20 4 5 7 5 6 7
nes del catálogo. La Tabla 7 ilustra 20ºC 11 12 14 3 4 5 4 5 6
el tipo de material de consulta que COfijación
de alvejado
Tiempo mínimo
(h) 25ºC 8 9 10 2 3 5 3 4 5
podemos encontrar en catálogo 30ºC 3 5 6 1 2 3 2 3 4
35ºC 3 3 4 1 1 2 1 2 2
No disponemos programa de
computadora, pero el tiempo de
cambio puede ser calculado por la Não dispondo do programa do computador, o tempo de
siguiente fórmula: troca pode ser calculado pela fórmula a seguir:
En que:
V. 105
F = tiempo (min) para cambio F=
total del baño g. f. v
V= volumen del baño en la cuba
del foulard
g= peso de tejido en g/m linear Em que:
f= pick-up F= tempo (min) para troca total do banho
v = velocidad del tejido (m/min)
V= volume do banho na cuba do foulard
V. Enrrollamiento V. Enrolamento
Enrrollar el tejido orilla sobre Enrolar o tecido ourela sobre ourela, com a menor tensão
orilla.
possível, curta distância entre rolos de espremedura e de enro
Menor tensión posible.
lamento. No final, o rolo deve ser enrolado por um tecido de
Corta distancia entre rollos de
exprimido y de enrollamiento. algodão, que também passou pelo foulard e, em seguida, deve
En el final el rollo debe estar en ser envolvido totalmente por uma folha de plástico.
rollado por un tejido de algodón,
que tambien pasa por el foulard, y
enseguida, debe ser envuelto total VI. Condicionamento
mente por un plástico.
Condições ideais durante o condicionamento:
VI. Condicionamiento * Rolo em rotação permanente
*Condiciones ideales durante el con * Temperatura ambiente: 22 a 29ºC
dicionamiento:
* Temperatura do tecido: 27 a 32ºC (reação exotérmica)
*Rollo en rotación permanente.
*Temperatura ambiente: 22 a 29°C
* Tempo: 4 a 24h
*Temperatura del tejido: 27 a 32°C
(reacción exotérmica) O condicionamento (repouso) do rolo de tecido, para fixa
*Tiempo 4 a 24h
ção completa do corante, dura de 4 a 24 horas, dependendo da:
El condicionamiento (reposo)
* Quantidade e classe de corante
del rollo de tejido, para fijación * Velocidade de reação do corante
completa, dura de 4 a 24 horas, de
pendiendo de la: * Quantidade do corante
*Cantidady clase de colorante * Temperatura ambiente na estação de repouso do sistema
*Velocidad de reacción del colorante alcalino e do substrato
*Calidad de colorante
*Temperatura ambiente en la esta
ción de reposo del sistema alcalino Problemas que podem ocorrer durante o condicionamento:
y del sustrato * Cor mais clara em partes mais expostas causada por tem
peratura exterior mais fria do que o rolo
Problemas que pueden ocurrir
durante el condicionamiento:
* Ourelas mais claras causadas por lavagem por água de
*Color más claro en partes más ex condensação devido à temperatura exterior estar bem
puestas causado por temperaturas mais fria
exteriores más frías que la del rollo
* Ourelas brancas devido à carbonatação do NaOH pelo
*Orillas más claras causadas por
lavado por agua de condensación
mento
CO 2 dodo
ar.plástico
O rolo deve se melhor protegido pelo envolvi
debido a la temperatura exterior
está más fria
*Orillas blancas debido la carbona
tacion
aire El rollo
del NaOH
debe ser
pormejor
el COprote
2 del
VII. Lavagem e ensaboamento
Para alcançarmos as melhores notas de solidez, é muito
gido por el envoltorio de plástico
importante procedermos a uma perfeita lavagem posterior. Se
for empregado o sistema alcalino com silicato de sódio, deve
VII. Lavado y jabonado
mos usar água branda e fria no primeiro banho de lavagem.
Para alcanzar las mejores notas
de solidez, es muy importante pro O ensaboamento pode ser feito por processos contínuos ou
ceder a un perfecto lavado posterior. descontínuos.
212 Tingimento Têxtil
Ensaboamento
Jabonado X g/L Dispersante/
Sequestrante
Secuestrante pH7-9
pH 7-9
X g/L Dispersante/ 90-95 20 8.4 Resumen: parámetros
que deben controlar se
LavagemLavado Água/Agua 70 10 en el proceso pad-batch a
fin de evitar sorpresas
LavagemLavado Água/Agua Fria 10 desagradables:
Temperatura del tejido debe ser
lo suficientemente baja a fin de evi
tar el calentamiento del baño (pro
VI. Fixação vocando hidrólisis y en consecuen
Um tratamento posterior com uma marca de fixador para co cia tailing
rantes reativos assegura ótimas solidezes úmidas, especialmente *Temperatura del baño
em casos, comuns na produção, de ensaboamentos imperfeitos. No se debe sobrepasar la tempera
Isso é válido, também, para tingimentos por esgotamento. tura de la estación de condiciona
miento.
8.4 Resumo: parâmetros a serem controlados no Ideal: 22/25°C
processo pad-batch afim de evitar surpresas *Temperatura ambiente del
desagradáveis condicionamiento
Temperatura do tecido deve ser suficientemente baixa a fim Debe ser uniforme de todos los
de evitar aquecimento do banho (provocando hidrólise e em lados: evitar corriente de aire.
consequência tailing). Ideal: 22/29°C
* Temperatura do banho *Tiempo de fijación
(Ideal: 22/25ºC) Mantener los tiempos mínimos re
comendados.
Não deve ultrapassar a temperatura da estação de
*Bombas dosificadoras
condicionamento.
Chequear regularmente.
TingimenTo de fibras celulósicas com coranTes direTos 213
* Tempo de fixação
Manter os tempos mínimos recomendados.
*Costuras Evitar defectos de
costura * Bombas dosadoras
Usar hilos con poder de adsorción Testar regularmente.
idéntico al del tejido a teñir o de
monofilamento de PES.
* Costuras
*Después de foulard Evitar impressões das costuras. Usar linhas com poder de
Envolver los rollos con tela de teji
absorção idêntico ao do tecido a tingir ou de monofila
do que pasa en el baño y después, mento de PES.
con telas de plástico.
*Exprimido de los rollos del * Após a fulardagem
foulard.
Envolver os rolos com tela de tecido que passou no banho
Controlar sistemáticamente su
uniformidad.
e, depois, com folhas de plástico.
*Tiempo de estabilidad > Tiempo
de cambio del baño * Espremedura dos rolos do foulard
Controlar sistematicamente sua uniformidade.
9. TINTURA DE FIBRAS
CELULÓSICAS POR * Tempo de estabilidade > Tempo de troca do banho
PROCESOS CONTINUOS
CON COLORANTES
REACTIVOS 9. TINGIMENTO DE FIBRAS CELULÓSICAS POR
Es posible teñir fibras celulósi PROCESSOS CONTíNUOS COM CORANTES
cas con colorantes reactivos en los REATIVOS
procesos: É possível tingir fibras celulósicas com corantes reativos nos
*Foulard – Secado (Pad-Dry) processos:
*Foulard – Secado – Termofijado * Fulardagem – Secagem (Pad-Dry)
(Pad-Dry – Thermofix)
*Foulard – Secado – Vaporizado
* Fulardagem – Secagem – Termofixação (Pad-Dry –
(Pad-Dry – Steam) Thermofix)
*Foulard – Secado – Foulard de * Fulardagem – Secagem – Vaporização (Pad-Dry – Steam)
productos químicos – Vaporizado * Fulardagem – Secagem – Fulardagem de p. químicos –
*Foulard – Vaporizado en húmedo Vaporização (Pad-Dry – Chemical Pad-Steam)
(Pad-Wet-Steam)
* Fulardagem – Vaporização em úmido (Pad-Wet-Steam)
Composición de recetas:
*Colorante
Hot-Flue Hot-Flue Lavadeira contínua *Antireductor
Foulard (secagem) (thermofix) Lavadora continua
*Humectante
Foulard Hot-Flue (secaje)
Hot-Flue
Figura 14 Instalação pad-thermofix
(thermofix)– *Urea, para los procesos por termo
Processo de fulardagem –
Secagem – Termofixação fijación
Instalación Pad-Thermofix – Proceso de foulard – Secado – Termofijado *Sistema alcalino, la opción sería
conforme la clase de colorantes y
procesos pudiendo contener:
*Bicarbonato de sodio
*Carbonato de sodio
Foulard
Foulard (secagem)
Hot-Flue
Hot-Flue (secaje) VaporizadorVaporizador Lavadeira contínua
Lavadora continua
*Sosa cáustica
*Antiemigrante que puede ser
Figura 15 Instalação pad-dry-steam – Processo de fulardagem – *Alginato de sodio
Secagem – Vaporização
*Derivado de ácido acrílico
Instalación pad-dry-steam – Proceso de foulard – Secado – Vaporizado
*Sulfato de sodio
Foulard
Foulard (secagem)
Hot-Flue
Hot-Flue (químicos)
Foulard Vaporizador Lavadeira
Vaporizador Lavadora
contínua
continua
(secaje) Foulard
(químicos)
Lavadeira contínua
Foulard
Foulard (secagem)
Hot-Flue Lavadora continua
Hot-Flue (secaje)
Figura 17 Instalação pad-wet-steam – Processo de fulardagem e
vaporização em úmido
Instalación pad-wet-steam – Proceso de foulardy vaporización en
húmedo
Melhorar o ensaboamento:
Solidez
deficiente
Solidez úmida
deficiente
húmeda Ensaboamentoposterior
insuficiente
Jabonado
insuficiente
posterior usar produto dispersante/
sequestrante. Eventualmente
usar fixador apropriado
Mejorar jabonado: usar productos
dispersante/secuestrante. Usar
fijador apropidado
continuação
Defeito Causas Prováveis Ações Preventivas
Defecto Causas Probables Acciones Preventivas
Purgar melhor/Usar
Falta de umectante no tingimento
penetração contínuo
Falta de penetración Purgar mejor Usar humectante en
Manchas claras la tintura continua
Manchas claras
Resíduo oleoso ou Purgar com detergente com
parafínico
Residuos
parafínicos
aceitosos o solvente ou com emulgador
Purgar con detergente con
solvente o emulsionante
Dosagem rápida
do salrápida
Dosificacion
de sal Dosar lentamente
Dosificar lentamente
1. Dissolver o álcali
Adição do álcali:
2. Dosar lenta e
sem dissolver ou
progressivamente (em certos
muito rapidamente
Adición de álcali: casos usar bomba dosadora)
sin disolver o muy 1.Disolver el álcali
2.Dosificar lenta y
rápidamente
progresivamente
1.Tratar a água
Água dura: cálcio, 2. Usar no tingimento
Desigualização magnésio, ferro sequestrante adequado
Mala igualación Agua dura: calcio, 1.Tratar el agua
magnesio, hierro 2. Usar en la tintura secuestrante
adecuado
Sobrecarga
Sobrecarga Reduzir a carga
Reducir la carga
Defeitos no
pré-tratamento:
má purga ou
mercerização Melhorar o pré-tratamento
irregular Mejorar pretratamiento
Defectos en el
pretratamiento: mal
purga o mercerizado
irregular
nodesigual
Pressão
Presión foulard
desigual
en el Corrigir as pressões do
foulard
Corregir las presiones del foulard
foulard
Secagem/
Termofixação
com diferença de Corrigir o equipamento –
temperatura de usar um antimigrante
ourela p/ourela Corregir equipo – usar un
Secado/Termofijación antiemigrante
Diferença entre con diferencia de
ourelas temperatura de orilla
Diferencia entre a orilla
orillas Entrada irregular
de vapor no banho
de tingimento Regular a entrada de
(processo por vapor de modo a aquecer
esgotamento em uniformemente o banho
jigger) Regular la entrada de vapor de
Entrada irregular modo a calentar uniformemente
de vapor en el baño el baño
de tintura (proceso
por agotamiento en
jigger)
continua
TingimenTo de fibras celulósicas com coranTes direTos 217
continuação
Defeito
Defecto Causas Prováveis
Causas Probables Ações Preventivas
Acciones Preventivas
tingimentocontínuo
Tailing
Tailing – Nível
Nivel banho
irregular
irregular
baño do
del Manter sempre o mesmo
nívelel mismo nivel
Mantener siempre
Fulardagemdotecidoquente
Foularddeltejidocaliente Esfriar o tecido antes da
fulardagem
Enfriar eltejido antes del foulard
Ultrapassar o
de
limite
de el limite
deestabilidade
banho
de tempo
Sobrepasar
estabilidad
baño
tiempo do
del Usar só até o limite de
estabilidade – usar bomba
dosadora
Usar sólo hasta el límite de
estabilidad – Usar bomba
dosificadora
Banho de
foulardagem:
acima de 30ºC:
provoca hidrólise
prematura no Fulardar no máximo a 30ºC
processo pad-batch Foulard en el máximo a 30oC
El baño de foulard
arriba de 30oC
provoca hidrólisis
prematura en el
proceso pad-batch
Pad-Batch com
corantes MCT:
carbonatação do
NaOHdopelo
ar CO2 Tamponar o banho com
Ourelas mais
claras Silicatode Na
Pad- Batch con Tamponear el baño con Silicato
Orillas más claras
colorantes MCT: de sodio
Carbonatación del
NaOH por el CO2 del
aire
Tintura de Tingimento de fibras
fibras celulósicas
con colorantes
celulósicas com
sulfurosos corantes sulforosos
19
1. INTRODUCCIÓN 1. INTRODUÇÃO
Después de algunas tentativas an
teriores, el primer colorante al azufre
Após algumas tentativas anteriores, o primeiro corante ao
o sulfuroso fue fabricado en la Francia enxofre, ou sulfuroso, foi fabricado na França, em 1873, por
en 1873 por Croissanty Brentoniere. Croissant e Brentonière.
Los primeros colorantes sulfuro Os primeiros corantes sulfurosos eram produzidos por fu
sos eran producidos por fusión de
residuos orgánicos, tales como ase
são de resíduos orgânicos, tais como serragem, casca de trigo
rrín, cáscara de trigo, o con sulfuro ou farelo com sulfetos ou polisulfetos de sódio. Em 1893, foi
o polisulfuros de sodio. En 1893, fue produzido o primeiro preto ao enxofre a partir do aquecimento
producido el primer negro sulfuroso de p-aminofenol com enxofre1. Atualmente, fabrica-se o preto
a partir del calentamiento de p-ami ao enxofre por aquecimento do 2-4 dinitrofenol com enxofre e
nofenol con azufre. Actualmente, se
fabrica el negro sulfuroso por calenta sulfetos alcalinos.
miento del 2-4 dinitrofenol con azu Entre 1897 e 1902, foram examinados muitos intermediá
frey sulfuros alcalinos. rios, a partir dos quais foi desenvolvido um considerável núme
Entre 1897y 1902 fueron examina ro de corantes ao enxofre. A denominação atual dos corantes
dos muchos intermediarios, a partir de
los cuales fue desarrollado un conside enxofre é corantes sulfurosos.
rable número de colorantes al azufre. O grande interesse por corantes sulfurosos no mercado resi
La denominación actual de los colo de no fato de serem baratos e proporcionarem aos têxteis boas
rantes azufre es colorantes sulfurosos.
El gran interés por colorantes sul
solidezes aos tratamentos úmidos, inclusive sobretintura. A so
furosos en el mercado, reside en el lidez à luz é, em geral, média e ao cloro é ruim.
hecho de ser baratos y proporcionan Entretanto, substratos tintos com corantes sulfurosos, quan
alos textiles buenas solideces alos tra do comparados a outros tintos com outras gamas, especialmente
tamientos húmedos, inclusive sobre
tintura. La solidez a la luz es, en gene com corantes reativos, apresentam cores bastante turvas. Como
ral, media y al cloro es ruin. Entretan sempre, a escolha vai depender das exigências do mercado quan
to, sustratos, teñidos con colorantes to às tonalidades, à vivacidade, aos custos e às solidezes.
sulfurosos, cuando son comparados
con otros teñidos con otras gamas de Devido ao seu preço baixo, o corante mais consumido nes
colorantes, especialmente con reacti sa gama é o genericamente denominado preto ao enxofre. A
vos, presentan colores muy turbios. grande restrição que se faz a esse corante é a tendência ao en
Como siempre, la selección de colo fraquecimento (tendering) na estocagem. Para isso, porém, há
rante depende de las exigencias del
mercado cuanto a las tonalidades,
soluções que mencionaremos mais adiante.
vivacidad, costos y solideces.
Debido a su precio económico, 2. TEORIA DO TINGIMENTO
el colorante más consumido en esta
gama es el genéricamente denomi Corantes sulfurosos são,originariamente, insolúveis em água.
nado negro al Azufre. La gran res Mediante redutores (sulfeto de sódio e, atualmente, reduto
tricción que se hace a este colorante
es la tendencia aldebilitamiento (ten res ecológicos à base de dextrose), os corantes são solubilizados.
dering) en el almacenamiento. Para
eso, sin embargo, hay soluciones que
mencionaremos más adelante. 1 R. H. Peters. Textile chemistry – v. 3 – The physical chemistry of dyeing.
220 Tingimento Têxtil
D S H (O) H S D (O)
3. CLASIFICACIÓN DE LOS D S S D H2O
COLORANTES
SULFUROSOS Figura 3 Reação de condensação do tiol na fase oxidativa do corante
En la industria textil son em sulfuroso – Regeneração do disulfeto
pleados dos clases de colorantes Reacción de condensación del tiol en la fase oxidativa del colorante
sulfuroso – Regeneración del disulfeto
sulfurosos:
*Colorante sulfurosos: son los tra
dicionales, cuya reducción es he 3. CLASSIFICAÇÃO DOS CORANTES SULFUROSOS
cha con productos a base de sul
furo alcalinos. Hay los colorantes
Na indústria têxtil são empregadas duas classes de corantes
ecológicos que mencionaremos más sulfurosos:
adelante y que trabajan con reduc * Corantes sulfurosos tradicionais, cuja redução é feita com
tores no contaminantes. produtos à base de sulfetos alcalinos.
*Colorantes a cuba sulforizados * Corantes sulfurosos ecológicos que mencionaremos adian
(sulphurized vat dye): forman un te e que trabalham com redutores não poluidores, corantes
pequeño, aunque importante, gru à cuba sulforizados (sulphurized vat dyes): formam um pe
po de productos producidos por
queno, porém, importante grupo de produtos produzidos
procesos de sulfurización. Son re
ducidos mediante sulfuro de sodio
por processos de sulfurização. São reduzidos mediante sul
+ sosa cáustica e hidrosulfito de feto de sódio + soda cáustica e hidrosulfito de sódio, ou
sodio, o con sulfuros complejos. El com sulfetos complexos. O primeiro e provavelmente o
primero y probablemente el más mais importante desses corantes é o azul hidron R (CI vat
importante de estos coloranes es blue 43), cuja estrutura molecular não é bem conhecida,
el azul hidron R (CI vat blue 43), porém, contem sistema de anéis do tipo da Figura 4.
cuya estructura no es bien conoci
da, aunque contienen sistema de
anillos del tipo de la Figura 4. 2 M. R. Costa. Las fibras textiles y su tintura.
222 Tingimento Têxtil
Actualmente hay en el mercado * Amaciantes não iônicos: por não serem substantivos se
dos productos: riam mais indicados para processos contínuos
*Un agente oxidante usado en me
dio ácido y por eso no es indicado
para la tintura de negro sulfuroso: Foi recentemente desenvolvido um produto muito interes
usado sólo para otros colores sante por atender ao problema do tendering. Trata-se de um
*Un agente oxidante aplicable en agente protetor, tampão de pH e amaciante. Evita a degradação
medio alcalino y por eso recomen da fibra durante a armazenagem de tingimentos com pretos
dado para las tinturas con negro sulfurosos.
sulfuroso
6. PROCESSOS DE TINGIMENTO
En el suavizado
Os corantes sulfurosos podem ser aplicados em processos
II. Suavizantes
descontínuos (por esgotamento), semicontínuos e contínuos
*Suavizantes catiónicos: totalmente
(vide Tabela 1).
condenados (tendering debido a la
acidez)
*Suavizantes no iónicos: por no ser Tabela 1 Processos e máquinas no tingimento com corantes sulfurosos
sustantivos serían más indicados Tabla 1 Procesos y máquinas en la tintura con colorantes sulfurosos
para procesos continuos Processos
Procesos Máquinas
Máquinas
DescontínuosDescontinuos Barca/Armário
Fue recientemente desarrollado Jet-Flow
un producto muy interesante por Bobina cruzada
atender al problema de tendering. Jigger
Se trata de un agente protector, Máquina de lavanderia
tamponeado de pH y suavizante. SemicontínuosSemicontinuos Pad-Jig
Evita la degradación de la fibra du Pad-Batch
rante el almacenaje en el teñido con Desbotável
negros sulfuroso. ContínuosContinuos Pad-Steam
Pad-Dry/Pad-Steam
Máquina de índigo
6. PROCESOS DE TINTURA
Los colorantes sulfurosos pue
Lavagem
den ser aplicados en procesos des 95ºC 20’ 30’
por
continuos (por agotamiento) semi transbordo
continuos y continuos. Lavado por
20’ rebalse
30’
D
15’
60ºC 20’
Umectante/Humectante
40ºCA10’B 10’ C A Dispersante/Sequestrante
Dispersante/Secuestrante
Antiespumante/Antiespumante
B 8-10 g/L Antioxidante/8-10 g/L Antioxidante
8-10 g/L NaOH 50%/8-10 g/L NaOH 50%
C X% Corante/X% Colorante
D 20-40% Sal/20-40% Sal
Figura 5 Tingimento de algodão por esgotamento com corantes
sulfurosos ecológicos RB: 1/20
Tintura de algodón por agotamiento con colorantes sulfurosos
ecológicos. RB: 1/20
226 Tingimento Têxtil
90ºC 20’
6.1.2 Para Colorantes no
ecológicos
*Proceso de tintura: conforme
20/30’
Figura 08
20/30’ *Oxidación: conforme Figuras 06y07
10’
40ºC
15’ 20’
E 25ºC
E 1-2
4%g/l
Agente
Na2CO3 - pH 10
oxidante
15’
40ºC 10’
15’ 20’
25ºC
E
E 2% Agente oxidante
L
F 1-2
Lavar
3-6%
g/lágua
Na2CO3
Amaciante
70°C
- pH
e fria
3,5
L F
III. Vaporizar
* 60s a 102-104ºC com selo de água fria transbordante
V. Oxidação V. Oxidación
Acético
Ácido 3-4 12-15 g/L 6.2.2 Tintura desteñible
(lavados de efecto desgastado
en piezas)
VI. Oxidação I. Tintura
*Impregnar a frío – pick-up 70-80%
Caixa
Caja Temperatura
Temperatura Produtos
Productos g/L *X g/L humectante
*Y g/L dispersante/antiaglomerante
Detergente 2-3
6 80°C *Z g/L antiespumante
Na2CO3 1-2
*0-15 g/L agente reductor
7 60°C Água
Agua 2-3
*A g/L colorante
8 Fria Água
Agua 1-2
II. Secado: 120°C
III. Oxidação
* Impregnar a frio – pick-up
* 4-10 g/L peróxido de hidrogênio 35%
TingimenTo de fibras celulósicas com coranTes sulforosos 229
Corantes indigoides (vide Figura 2). São o índigo e variantes Colorantes indigoides (ver figura
de sua estrutura química como, por exemplo, o tioíndigo, em que 2) Es el índigo y variedades de su es
os grupos N – H do índigo são substituidos por S. (Figura 3). tructura química, como por ejemplo
el tioíndigo, en el cual los grupos N
– H del índigo son sustituidos por S
(Figura 3)
O Colorantes derivados de carba
zol. Constituyen una clase inter
C S
mediaria entre los colorantes tina
y sulfurosos. Vea en el Capítulo 19
C C
– Colorantes a Cuba Sulforizados.
S C
O 2. PRÁCTICA DE TINTURA
Figura 2 Tioíndigo 2.1 Etapas de tintura
Tioindigo La tintura de los colorantes tina
es procesada en 4 etapas:
*Reducción del colorante
Corantes derivados do carbazol. Constituem uma classe in
termediária entre os corantes à tina e sulfurosos. Vide no Capí *Tintura propiamente dicha
tulo 19 – Corantes à Cuba Sulforizados. Vide Figura 3. *Lavado y oxidación
*Jabonado
N I. Reducción de colorante
Depende del colorante, este po
drá ser reducido previamente en
S O tina madre o en el propio baño. Se
N
usa en la reducción hidrosulfito de
H sodio y sosa cáustica.
Carbazol
Carbazol
Figura 3 Corante àtina derivado do carbazol
Colorante tina derivado del carbazol
2. PRÁTICA DO TINGIMENTO
2.1 Etapas do tingimento
Otingimento dos corantes à tina é processado em quatro etapas:
* Redução do corante
* Tingimento propriamente dito
* Lavagem e oxidação
* Ensaboamento
I. Redução do corante
Dependendo do corante, este poderá ser reduzido previa
mente em tina-mãe ou no próprio banho. Usa-se, na redução,
hidrosulfito de sódio e soda cáustica.
TingimenTo de fibras celulósicas com coranTes 233
II. Tintura
O ONa
El colorante Tina en su for
ma leuco tiñe las fibras celulósicas Corante original Leuco Derivado
Colorante original Leuco drivado
como los colorantes directos, por
adsorciones por las zonas amorfas,
difusión y enseguida, estableciendo Como regra geral, considera-se que 1 Kg de hidrosulfito de
enlaces por puentes de hidrógeno
sódio necessita, para sua decomposição, de 1 litro de soda cáus
con la celulosa.
tica 38º Bé.
A velocidade de decomposição do hidrosulfito é função da
máquina, substrato, temperatura e da maior ou menor ventila
ção de ar junto ao tingimento.
A quantidade de soda cáustica depende da estrutura quími
ca do corante.
II. Tingimento
O corante à tina em sua forma leuco tinge as fibras celulósi
cas como os corantes diretos, por adsorção pelas zonas amorfas,
difusão e, em seguida, estabelecendo ligações por pontes de H El proceso de tintura puede ser
com a celulose. O processo de tingimento pode ser dividido da dividido de la siguiente forma:
seguinte forma: *Hinchamiento de la fibra con la
penetración del agua en las zonas
* Inchamento da fibra com a penetração da água nas zonas amorfas
amorfas *Adsorción de las moléculas indivi
* Adsorção das moléculas individuais e agregadas na superfí duales y agregadas en la superficie
de la fibra
cie da fibra
*Difusión de las moléculas en el in
* Difusão das moléculas no interior da fibra terior de la fibra
* Fixação das moléculas do corante na fibra por pontes de H *Fijación de las moléculas del co
lorante en la fibra por puentes de
hidrógeno
Corante e fibra têm cargas iguais que se repelem. Para
que ocorra a adsorção, é necessário vencer essas forças que se El colorante y la fibra tienen
opõem, o que é facilitado pela adição de um eletrólito (NaCl cargas iguales que se repelen. Para
ou Na2SO4). que ocurra la adsorción, se hace
necesario vencer estas fuerzas que
se oponen, lo que es facilitada por
III. Oxidação la adición de un electrólito (NaCl o
Na2SO4).
Nesta etapa, o corante volta à sua fórmula química original
de pigmento insolúvel em água. Isso ocorre com o corante no
III.Oxidación:
interior da fibra e, por essa razão, explica-se a sua grande soli
En esta fase el colorante vuelve a
dez aos tratamentos úmidos. su fórmula química original de pig
A oxidação se dá por meio do ar atmosférico ou com um mento insoluble en agua. Esto ocu
oxidante como peróxido de hidrogênio, perborato de sódio, rre con el colorante en el interior de
la fibra y por esta razón se explica su
bicromato de potássio, clorito de sódio + ácido acético, hipo muy buena solidez a los tratamien
clorito de sódio (este último para certas marcas de preto) etc. A tos húmedos.
reação de oxidação do corante se dá como abaixo: La oxidación se da por medio
del aire atmosférico o con un oxi
dante como peróxido de hidróge
no, perborato de sodio, bicromato
ONa O de potasio, clorito de sodio + ácido
acético, hipoclorito de sodio (este
último para ciertas marcas de ne
C + H2O + (O) C + 2NaOH gro) etc. La reacción de oxidación
se da como abajo:
ONa O
VI. Jabonado
Esta operación es procesada a
ebullición en presencia de detergen
IV. Ensaboamento te y carbonato de sodio.
Esta operação é processada à fervura em presença de de Durante esta etapa el colorante
tergente e carbonato de sódio. Durante essa etapa, o corante superficial es removido y el colo
rante en el interior de la fibra sufre
superficial é removido e o corante no interior da fibra sofre um un reordenamiento. Después del
rearranjo. Após o ensaboamento, o tingimento atinge a tonali jabonado la tintura vuelve al color
dade final. definitivo.
TingimenTo de fibras celulósicas com coranTes 235
Engomagem
11
Engomado
3. DEFECTOS EN LAS 12 Secagem
Secado
TINTURAS CON
Figura 5 Tingimento de fios de urdume de algodão com corante índigo
COLORANTES TINA Tintura de hilos de urdime de algodón con colorante índigo
I. Manchas oscuras
Causas probables:
*Oxidación parcial de los baños de 3. DEFEITOS NOS TINGIMENTOS COM CORANTES À
tintura- insuficiente cantidad de TINA – CAUSAS PROVÁVEIS
sosa cáustica y del hidrosulfito de I. Manchas escuras
sodio Causas prováveis:
*Refuerzo de los baños de tintura * Oxidação parcial dos banhos de tingimento – insuficiente
en la adición de sosa conc. haber quantidade de soda cáustica e ou hidrosulfito de sódio
contacto directo con el sustrato
(efecto de caustificación) * Reforço dos banhos de tingimento – na adição de soda
cáustica conc. haver contacto direto com o substrato
*Diferencias de tensión en el jigger
orillas oscuras debido altejido des
(efeito de caustificação)
viado en el enrollamiento. Espe * Diferenças de tensão no jigger – ourelas escuras pelo teci
cialmente en jigger sobre cargado do desviar no enrolamento. Especialmente em jigger so
o con baños muy cortos brecarregado ou com banhos muito curtos
238 Tingimento Têxtil
Os corantes indigosóis são aplicados em banhos contendo Los colorantes indigosoles son
eletrólitos e, em seguida, sofrem uma oxidação e, finalmente, o aplicados en baños conteniendo
electrólitos y enseguida sufren una
tingimento é lavado, neutralizado e ensaboado. O mecanismo
oxidación y finalmente la tintura es
químico é igual ao dos corantes à tina. lavada, neutralizada y jabonada. El
mecanismo químico es igual al de
los colorantes tinas.
3. PRÁTICA DO TINGIMENTO
3.1 Etapas do tingimento
Tingimento 3. PRÁCTICA DE LA
TINTURA
O tingimento se processa em banho ligeiramente alcalino,
adicionando-se sulfato de sódio para aumentar a substantivi 3.1 Etapas de la tintura
Tintura
dade dos corantes indigosóis.
La tintura se procesa en baño li
geramente alcalino. adicionándose
Desenvolvimento sulfato de sodio para aumentar la
sustantividad de los colorantes in
Trata-se da fase de oxidação e é processada em presença de: digosoles.
* nitrito de sódio + ácido sulfúrico Desarrollo
Se trata de la fase de oxidación y
que se realiza en presencia de:
Tratamento posterior
*nitrito de sodio + ácido sulfúrico
Após o tingimento, o tecido deve sofrer uma profunda lava Tratamiento posterior
gem e neutralização para, em seguida, ser ensaboado à fervura,
Después de la tintura, se debeso
quando adquire, como com os corantes à tina, a tonalidade de meter el tejido a un profundo lava
finitiva e a máxima solidez. do y neutralización para, enseguida,
ser jabonado a ebulición, cuando,
adquiere, como con los coloran
3.2 Tingimento em jigger tes tina, la tonalidad definitiva y la
Conforme o corante, há a possibilidade de se empregar um máxima solidez.
dos dois processos:
* Processo com desenvolvimento a quente 3.2 Tintura en jigger
* Processo com desenvolvimento a frio Conforme el colorante hay la
posibilidad de emplear uno de los
dos procesos:
3.2.1 Processo com desenvolvimento a quente *Proceso con desarrollo en caliente
I. Impregnação *Proceso con desarrollo en frío
Preparar o banho, o mais curto possível, a 60ºC, contendo:
* 1,0 g/L carbonato de sódio 3.2.1 Proceso con desarrollo en
* 50% do corante pré-dissolvido (receita do corante em g/L) caliente
I. Impregnación
Preparar el baño lo más corto
Após a 1ª volta: acrescentar o resto da solução de corante. posible, a 60°C, conteniendo:
Depois da 2ª volta, acrescentar, em duas voltas: *1.0 g/L carbonato de sodio
* 10 a 30 g/L sulfato de sódio calc. *50% del colorante pre disuelto (re
ceta del colorante en g/L)
* 5 a 12 g/L nitrito de sódio (quantidade depende do coran Después de 1º vuelta: adicionar
te e da quantidade usada) el resto de la solución de colorante.
Después de 2º vuelta, adicionar
Dar mais duas voltas. en dos vueltas:
CoranTes indigosol 241
Figura 2 está ilustrada a reação dentro da fibra entre ß naftol e Las aminas, conocidas por la
p-nitroanilina diazotada. denominación de bases, deben ser
diazotadas, antes de ser aplicadas
Os fundos naftolados dos primeiros corantes azoicos eram en el desarrollo, con nitrito de so
produzidos com ß naftol. Hoje, são muito empregados os cha dio y ácido clorhídrico. Debido a la
mados naftol AS, cuja fórmula geral e alguns exemplos estão inestabilidad de las bases diazotadas
ilustrados na Figura 3. en temperaturas arriba de 10°C, la
diazotación y desarrollo posterior
Atualmente existem inúmeros compostos naftólicos que
deben ser procesados a temperatu
reagem com inúmeras bases diazotadas produzindo grande ra de 5 a 10°C, el que se con sigue
quantidade de pigmentos azoicos nas fibras celulósicas. Esses por el empleo de hielo en el baño
corantes usualmente complementam, com cores amarelo, la de desarrollo. Por este motivo estos
ranja e vermelho, a gama dos corantes à tina. Há, também, to colorantes son conocidos como colo
nalidades azul, castanha e preta de grande brilho. No mercado rantes de hielo. La Figura 1 muestra la
são produzidas, também, bases já diazotadas e estabilizadas. reacción de diazotacion de una base,
la p-nitroanilina. En La Figura 2 está
ilustrada la reacción dentro de la fi
NH2 N N CI bra entre ß naftol y p-nitroanilina.
Los fondos naftolados de los pri
+ NaNO2 + 2HCI + NaCI + 2H2O meros colorantes azóicos eran produ
cidos con ß naftol. Hoy son muy em
pleados los llamados naftol AS cuyo
NO2 NO2 fórmula general y algunos ejemplos
p-nitroanilina p-nitroanilina diazotada están ilustrados en la Figura 3.
Figura 1 Diazotação da p-nitroanilina Actualmente existen innumera
Diazotación de la p-nitroanilina bles compuestos naftólicos que
reaccionan con innumerables bases
diazotadas produciendo gran can
tidad de pigmentos azóicos en las
fibras celulósicas. Estos colorantes
usualmente se complementan, con
NaN N N N CI colores amarillo, naranja, y rojo, la
gama de los colorantes de tina. Hay,
O NO2 tonalidades azul, castaño y negro de
gran brillo. En el mercado son pro
ducidos, también, bases ya diazota
das y estabilizadas.
NaCI
Corante azoico
Colorante azoico
3. PRÁCTICA DE TINTURA OH
3.1 Impregnación del naftol OH
C O C O
3.1.1 Disolución del naftol
Hay dos métodos de disolución, NH . R NH
en caliente y en frío.
Metodo de disolución en calien Fórmula geral Naftol AS
te – el naftol es mezclado con un R: radical aril
humectante y una solución de sosa
cáustica concentrada. Durante la OH
mezcla se forma el naftol de sodio, CH2O
CO
soluble y reconocible por el color.
Después de un breve reposo, se NH
adiciona agua a 85°C, bajo agitación
constante. Se obtiene, así, una solu CI
ción clara, que, enseguida, es dilui Naftol AS – CA
da con agua fría. Figura 3 Naftol AS – fórmula geral e exemplos
En el método de disolución fría Naftol AS – fórmula general y ejemplos
el naftol es mezclado con alcohol y
sosa cáustica y enseguida, disuelto
con agua fría o tibia, bajo agitación. 3. PRÁTICA DOTINGIMENTO
Los fondos naftolados son suje 3.1 Impregnação do naftol
tos a ataque intensivo por el dióxido
3.1.1 Dissolução do naftol
de carbono existente en el aire, hi
drolizando los naftoles e imposibili Há dois métodos de dissolução, a quente e a frio.
tando la reacción de copulación con No método a quente, o naftol é empastado com um umec
la base diazotada. tante e uma solução de soda cáustica concentrada. Durante a
Por este motivo se agrega, como empastagem, forma-se o naftolato de sódio, solúvel e reconhe
estabilizador, cierta cantidad de for cível pela cor. Apósum breve repouso, adiciona-se água a 85ºC,
maldehído en la solución del nafto
lado. El formaldehído forma com
sob agitação constante. Obtem-se, assim, uma solução clara,
puestos metiloicos con el naftol. que, em seguida, é diluida com água fria.
Después de la adicion de formal No método de dissolução a frio, o naftol é empastado com
dehído, la solución de naftolado es álcoole soda cáustica e, em seguida, dissolvido com água fria ou
vertida en el baño de tintura que morna, sob agitação.
deberá contener sosa cáustica y un
Os fundos naftolados são sujeitos a ataque intensivo pelo
dispersante. Para garantizar la esta
bilidad del baño hay necesidad de dióxido de carbono existente no ar, hidrolisando os naftóis e
tener un exceso de sosa cáustica y impossibilitando a reação de copulação com a base diazotada.
no solamente aquella teóricamente Por esse motivo, acrescenta-se, às soluções do naftolato, uma
necesaria para convertir el naftol en certa quantidade de formaldeído como estabilizador. O formal
sal sódica. deído forma compostos metiloicos com o naftol.
Las cantidades de los productos Após a adição do formaldeído, a solução de naftolato é ver
empleados en la disolución varían
tida no banho de tingimento que deverá conter soda cáusti
para cada naftol usado.
ca e um dispersante. Para garantir a estabilidade do banho é
Existen en el mercado naftoles lí
necessário haver um excesso de soda cáustica e não somente
quidos, conteniendo las soluciones
de naftolado listos para uso. aquela teoricamente necessária para converter o naftol no seu
Estos productos simplifican el
sal sódico.
proceso de disolución para ser adicio As quantidades dos produtos empregados na dissolução va
nados en los baños de impregnación. riam para cada naftol usado.
246 Tingimento Têxtil
Existem no mercado naftóis líquidos, contendo as soluções 3.1.2 Impregnación del naftol
de naftolato prontas para uso. Esses produtos são fornecidos La impregnación se hace a tem
prontos para serem adicionados aos banhos de impregnação. peratura ambiente, por más o me
nos 30 min, en los procesos por
agotamiento, en el baño contenien
3.1.2 Impregnação do naftol do un humectante, sosa cáustica y
A impregnação se faz, à temperatura ambiente, por mais ou cloruro de sodio.
menos 30 min, nos processos por esgotamento, em banho con El agua empleada debe ser blan
tendo um umectante, soda cáustica e cloreto de sódio. da (naftolados precipitan en agua
dura).
A água empregada deve ser branda (naftolatos precipitam
Acción de los productos quími
em água dura). cos empleados en la disolución y
Ação dos produtos químicos empregados na dissolução e impregnación del naftol (Tabla 1).
impregnação do naftol (vide Tabela 1).
3.1.3 Remoción del exceso de
Tabela 1 Ação dos produtos químicos na dissolução e impregnação baño del sustrato impregnado
do naftol con el naftolato
Tabla 1 Acción de los productos químicos empleados en la disolución y im Después de la impregnación, el
pregnación del naftol exceso del baño debe ser removi
do, dependiendo del sustrato, por
Produto Ação
Producto Acción exprimido, centrifugado, o succión.
Solubiliza o naftol, transformando-o em naftol El exceso del baño, antes del pro
de sódio. Usar quantidades teoricamente ceso de desarrollo, provoca la tintu
Soda cáustica
Sosa cáustica excessivas para assegurar a estabilidade do
ra con mala solidez a la fricción o
banho de impregnação.
Solubiliza el naftol transformandolo en naftol de desigualdades. Esto sucede debido a
sodio. Usar cantidades teóricamente excesivas para la reacción de restos de naftol con la
asegurar estabilidad del baño de impregnación.
base diazotada, formando pigmen
Dispersa o naftol, facilitando sua reação com tos coloridos adheridos a la superfi
Dispersante/
Umectante
Humectante
Dispersante/ NaOH.
Evita cristalização dos naftóis no banho de cie del sustrato.
impregnação.
Acelera a umectação e a penetração do
naftolado no substrato. 3.2 Desarrollo
Melhora a igualização. 3.2.1 Diazotación de la base
Dispersa el naftol, facilitando su reacción con NaOH.
Evita cristalización de los naftoles en el baño de La diazotaciones son hechas
impregnación. mediante tratamiento con ácido
Acelera la humectación y la penetración del naftolado
en el sustrato. clorhídrico + nitrito de sodio a baja
Mejora la igualación. temperatura. La base es mezclada
Estabilizador. Previne condições atmosféricas con ácido y enseguida, se adiciona,
Formaldeído
Formaldehido ácidas. bajo agitación, agua helada. A esta
Não usar em banhos de naftol para amarelos. solución, a temperatura aproxi
Nessas condições, não haverá copulação.
Estabilizador. Previene contra condiciones atmosféricas madamente 10°C, se agrega una
ácidas. solución concentrada de nitrito de
No usar en baños de naftol para amarillos. En estas sodio. En este momento ocurre la
condiciones no habrá copulación.
diazotación.
Aumenta a substantividade, melhorando o
rendimento. Melhora a solidez à fricção. Durante la diazotación debe ser
Cloreto de sódio 10-30 g/L para as marcas mais substantivas controlada la acidez de la solución
30-50 g/L para as marcas de baixa ou moderada con papel indicador.
sustantividade
Cloruro sódico Aumenta la sustantividad, mejorando el rendimiento. También debe haber siempre un
Mejora la solidez al frote. exceso de ácido nitroso, el que es
10-30 g/L para las marcas mas sustantivas
30-50 g/lLpara las marcas de baja o moderada controlado con papel de almidón
sustantividad yoduro.
TingimenTo de fibras celulósicas com coranTes azoicos 247
Factor
Fator Observação
Observación
A substantividade é maior em
Temperatura de temperatura mais baixa e decresce c/
impregnação seu aumento. Temperatura ótima:
Temperatura de 25-40°C.
impregnación La sustantividades mayor en temperatura más
baja y decrece con su aumento. Temperatura
óptima: 25-40°C.
Tempo de Para maior absorção ± 30 min.
impregnação Para máxima absorción ± 30 min.
Tiempo de impregnación
Quanto maior a relação de banho,
menor a quantidade absorvida. No
Relação de banho tingimento de fios a RB usual é 1/20.
Relación del baño Cuanto mayor la relación del baño, menor la
cantidad absorvida.
En la tintura de hilos la RB usual es 1/20.
A afinidade aumenta com a adição de
Adição de eletrólitos
Despues de 30 min la solución Adición de electrólitos NaCl.
La afinidad aumenta con la adición de NaCl.
es filtrada y neutralizada con aceta
to de sodio y acidificada con ácido
acético. Después de estas operacio
3.2 Desenvolvimento
nesse debe teneruna solución clara.
3.2.1 Diazotação da base
3.2.2 Impregnación de la base A diazotação é feita mediante tratamento com ácido clo
diazotada rídrico + nitrito de sódio à baixa temperatura. A base é em
Composición del baño: pastada com ácido clorídrico e, em seguida, adiciona-se, sob
*El pH del baño influye fuerte
agitação, água gelada. À essa solução, à temperatura de aproxi
mente la velocidad del desarrollo. madamente 10°C, acrescenta-se uma solução concentrada de
Existe un valor óptimo para três nitrito de sódio.
grupos: Nesse momento ocorre a diazotação. Durante a diazotação
*1º grupo – velocidad alta de desa deve ser controlada a acidez da solução com papel indicador.
rrollo pH óptimo 4-5 Também deve haver sempre um excesso de ácido nitroso, o que
*2º grupo – velocidad media pH é controlado com papel de amido iodetado.
óptimo 5,5-6,5 Após 30 min, a solução é filtrada e neutralizada com acetato
*3º grupo-velocidad baja pH ópti de sódio e acidificada com ácido acético. Após essas operações,
mo 7-8,2 devemos ter uma solução clara.
248 Tingimento Têxtil
En estos procesos se debe traba Nesses processos, deve-se trabalhar com banhos curtos e
jar con baños lo más cortos posible, prolonga-se por 30 min, os tempos de naftolagem e desenvol
se prolonga por 30 minutos, los vimento. Adição de eletrólitos aumenta a substantividade dos
tiempos de naftolado y desarrollo.
La adición de electrólitos aumenta
naftolatos.
la sustantividad de los naftoles.
4.2 Processos pad-jig
4.2 Procesos pad-jigg 4.2.1 Processo pad-jig com secagem intermediária
4.2.1 Proceso pad-jig con * Impregnar o naftolato no foulard
secado intermedio * Secar em hot-flue ou em rama
*Impregnar el naftol en elfoulard
* Desenvolver em jigger
*Secar en hot-flue o en rama
*Desarrollar en jigger
4.2.2 Processo pad-jig sem secagem intermediária
* Impregnar o naftolato no foulard
4.2.2 Proceso pad-jigen secado
intermedio * Enrolamento e repouso durante 60 min em rotação
*Impregnar el naftol en elfoulard constante
*Enrollar y reposo durante 60 mi * Desenvolver em jigger
nutos, en rotación constante
*Desarrollar en jigger
4.3 Processo contínuo com secagem intermediária
(processo convencional)
4.3 Proceso continuo con Vide esquema na Figura 4
secado intermedio
(proceso convencional)
Vea esquema en la Figura 4
Rolo de
naftol
Foulard
naftol Hot-Flue mentoRollo
resfria-
Hot-Flue enfriamento
de Foulard
desenvol-
de Lavadora contínua
Foulard Lavadora continua
Lavadora contínua
Foulard
naftol
naftol 65ºC
Foulard
65ºC Resfria-
mento
Naftol
J-Box Foulard
desenvol-vimento
de Lavadora continua
Foulard de
desarollo
Enfriamento
naftol
Los mejores resultados cuanto a Os melhores resultados quanto à solidez são obtidos, quan
solidez son obtenidos, cuando esto
esposible, mezclándose fibras previa
do possível, misturando-se fibras previamente tingidas antes de
mente teñidas antes de ser hiladas. serem fiadas.
En la gran mayoría de los casos, Na grande maioria dos casos, porém, as fibras são tingidas já
aunque, las fibras son teñidas ya misturadas e isso requer uma série de cuidados com o objetivo
mezcladas y esto requiere una serie de obter as melhores notas de solidez. Para isso, é necessário:
de cuidados con el objeto de obte
ner las mejores notas de solidez. * Escolher corantes com boa solidez e boa reserva com rela
Para eso se hace necesario: ção à outra fibra
*Selección de colorantes con buena * Empregar produtos que ajudem a reservar a fibra acom
solidez y buena reserva con rela panhante
ción a la otra fibra
* Escolher o processo e a receita adequados
*Empleo de productos que ayuden
a reservar la fibra acompañante * É muito importante a reserva da fibra acompanhante para
*Selección del proceso y receta se obter as melhores notas de solidez. Para isso, é necessá
adecuados rio executar ensaios prévios de laboratório
*Es muy importante la reserva de
la fibra acompañante para obtener O tingimento pode ser executado em processo em:
las mejores notas de solidez. Para
esto es necesario efectuar ensayos * Banho único (tingimento simultâneo das duas fibras),
previos de laboratorio um banho, duas fases, dois banhos.
252 Tingimento Têxtil
A seguir, vamos indicar processos de tingimento para as La tintura puede ser efectuada en
misturas de fibras mais encontradas no mercado. proceso en:
*Baño único (tintura simultáneo de
dos fibas), un baño dos fases, dos
2. tIngImento de PolIéster/Celulose baños.
Vide Capítulo 12. A continuación vamos a indicar
los procesos de tintura para las mez
clas de fibras más encontradas en el
3. tIngImento de PolIéster/lã mercado.
A melhor opção quanto à solidez é o tingimento em tops das
fibras separadas e fiadas já tintas.
As misturas de poliéster/lã mais encontradas no mercado 2. tInturA de
contêm 55% de PES, ou seja, são 55/45. Muitas vezes são encon PolIéster/CelulosA
Vea Capítulo 12.
tradas misturas em outras proporções.
*2º baño : tintura de la celulosa * 2º banho: tingimento da celulose com corantes diretos
con colorantes directos en tem em temperatura de 90ºC e em presença de um agente
peratura a 90°C y en presencia de
un agente de reserva. Fijación con
de reserva. Fixação com fixador para corantes diretos
fijador para colorantes directos * Processo em banho único com corantes ácidos/diretos
• Proceso en baño único con colo Vide Figura 4
rantes ácidos/directos (Figura 4)
Proceso en dos baños con colo
rantes reactivos/ácidos 90/95ºC 15’ 60’
Lavagem
Fixação
Lavado
30’ Fijación
D
10’ X% Agente de reserva
50/60ºC
20’ A Y% Igualizante para PA
Y% Igualador para PA
1-2 g/L Sulfato de amônio
A B C B Corantes selecionados
(ácidos + diretos)
Colorantes seleccionados (ácidos + directos)
C 0-5 g/L Sulfato de sódio calc.
0-5 g/L Sulfato sódico calc.
D 5-10 g/L Sulfato de sódio calc.
5-10 g/L Sulfato sódico calc.
El proceso consiste en:
Figura 4 Processo de tingimento de PA/celulose em banho único com
*1º baño: tintura de la celulosa con corantes ácidos/diretos selecionados
colorantes reactivos por el proceso Proceso de tintura de PA/celulosa en baño único con colorantes
tradicional, en seguida jabonado y ácidos/directos seleccionados
1º Fase
80ºC 20’
60ºC 20’ 30’ 30’
40ºC
A A10’ B10’ Corante/Colorante
C
2º Fase
98ºC 60’
45’
30ºC 5’ 5’
E X% Igualizante/X% Igualador
E Y% Corante ácido selecionado
Y% Colorante ácido seleccionado
F F pH 4,5-5 Ácido acético
pH 4,5-5Ácido acético
95ºC 45’
45’
8. TINTURA DE CELULOSA
Y FIBRAS DE
X% Igualizante antibarras
POLIURETANO 30ºCA 10’ 10’
X% Igualador antibarras
Normalmente se tiñe solamen
A Y% Igualizante para PA
te con los colorantes para celulosa Y% Igualador para PA
dejando la parte del poliuretano pH 4,5-6 Ácido acético
reservado. Debido al pequeño por pH 4,5-6 Ácido acético
B
centaje de elástano esto no causa Corante ácido selecionado ou Complexo
problemas. B metálico 2:1 Sulfonado
Colorante ácido seleccionado o Complejo
metálico 2:1 Sulfonado
POLIURETANO
8. TINGIMENTO DE CELULOSE E FIBRAS DE
La elasticidad y fuerza de tensión POLIURETANO
de las fibras de poliuretano pueden
ser muy reducidas durante la tintu Normalmente, tinge-se somente com os corantes para ce
ra por daños físicos y químicos. De lulose, deixando a parte do poliuretano reservado. Devido à
ben ser seguidas las recomendacio pequena porcentagem de elastano, isso não causa problemas.
nes del fabricante de la fibra cuanto
a los productos, especialmente los
carriers. 9. TINGIMENTO DE POLIÉSTER E FIBRAS DE
Los fabricantes de fibras de po POLIURETANO
liuretano no recomiendan las tintu A elasticidade e força de tensão das fibras de poliuretano po
ras a temperaturas arriba de 106°C.
dem ser muito reduzidas durante o tingimento por danos físicos
Investigaciones relativas a la tempe
ratura óptima de proceso demos
e químicos. Devem ser seguidas as recomendações do fabricante
traron que las tinturas en tiempos da fibra quanto aos produtos, especialmente os carriers.
cortos a 105°C, resultan en menor Os fabricantes de fibras de poliuretano não recomendam
perdida de tension del que tinturas os tingimentos em temperaturas acima de 106°C. Investigações
demás largas a ebullición. En estas
condiciones se hace necesario el uso
relativas à temperatura ótima de processo demonstraram que
de un “carrier” el cual debe ser es tingimentos em tempos curtos a 105°C resultam em menor
cogido dentro de los seleccionados perda de tensão do que tingimentos mais longos à fervura. Nes
por el fabricante dela fibra. Siempre sas condições, faz-se necessário o uso de um carrier, o qual deve
es importante hacer tests previos en ser escolhido dentre os selecionados pelo fabricante da fibra.
laboratorio cuanto las condiciones
del proceso. Sempre é importante fazer testes prévios em laboratório
quanto às condições do processo.
10.TINTURAS DE FIBRAS
DE POLIESTER/ 10. TINGIMENTO DE FIBRAS DE POLIESTER/
POLIAMIDA POLIAMIDA
Procesos posibles: Processos possíveis:
258 Tingimento Têxtil
Antes de la tintura en turbo el O grande problema para o tingimento simultâneo das duas
sustrato debe ser prefijado: fibras é a precipitação que pode ocorrer entre os dispersantes
*Tejidos: 30 seg a 190°C aniônicos do corante disperso e os corantes catiônicos.
*Puntos: 30 seg a 170°C
98ºC 98ºC
80ºC
Temperatura
inicial
65ºC
Resfriamento/Aquecimento 1-2ºC/min
Aquecimento 0,3-1,0ºC/min Enfriamento/Calentamiento 1-2ºC/min
Calentamiento 0,3-1,0ºC/min
98ºC 0,3-1ºC/min
(claro – escuro) 1ºC/min
(claro – oscuro)
80ºC
40ºC
50ºC 2ºC/min
1-2ºC/min
Lavar
A
min
20-40 20-55 30-60
105ºC C
98ºC
1ºC/min
0,3-1ºC/min
80ºC B
2ºC/min
1-2ºC/min
50ºC
A
pH 4,7-6,5 pH 4,5 pH 3,5-4,2
min
15 - 30 15 - 30 10 20 - 60 45 - 90
12.1.2 Método em dois banhos com corantes catiônicos/ 12.1.2 Método en dos baños
complexos metálicos 2:1 sulfonados – para tonalidades escuras con colorantes catiónicos/
complejos metálicos 2:1
sulfonados para tonalidades
1º Banho tingimento
1º baño tintura WO WO 2º Banho tingimento
2º baño tintura PACPAC
oscuras
98ºC
1ºC/min
A B 0,5-1ºC/min
70ºC
80ºC 1-2ºC/min
2ºC/min
A B
X% Corante complexo
metálico sulfonado 0,5-1 g/L Dispersante antiprecipitante
X% Colorante complejo
metálico sulfonado
pH 5,5 Ácido acético 0,5 g/L Acetato de sódio/0,5 g/L Acetato sódico
pH 4,5 Ácido acético
Y% Corante catiônico/Y% Colorante catiónico
12.1.3
con colorantes
complejos
Método
metálicos
catiónicos
en dos2:1
baños
/ 12.1.3 Método em dois banhos com corantes catiônicos/
complexos metálicos 2:1 sulfonados – para cor preta
98ºC
1,0ºC/min
1,0ºC/min
0,5 g/L Acetato sódico 2,0ºC/min
80ºC
0,5ºC/min 2,0ºC/min
60ºC
A 2,0ºC/min
50ºC
B
10 18 60-75 15-30 45
A B
0,5 g/L Acetato de sódio pH 5 Ácido acético
A medição do pH pode ser feita, com menor precisão, com La escala de valores pH varía de
papéis indicadores, com soluções de indicadores ou, mais preci 0 a 14:
samente, através de pHmetros. *pH < 7: ácido, cuanto menor más
ácido
*pH = 7: neutro
3. DUREZA DA ÁGUA *pH > 7: alcalino, cuanto mayor
A presença deíons de Ca+2 ou Mg+2 causa efeitos prejudiciais más alcalino
em muitos processos de beneficiamento provocando manchas
ou depósitos no substrato. Por outro lado, em alguns processos La medición del pH puede ser
(desengomagem enzimática, alvejamento de fibras celulósicas hecha, con menor precisión, con
papeles indicadores, con solución
com peróxido de hidrogênio etc.) essa presença se faz necessária. de indicadores o más precisamente,
A concentração dos íons de Ca+2 e Mg+2é expressa por graus de a través de pHmetros.
dureza, conforme Tabela 1.
3. DUREZA DEL AGUA
Tabela 1 Unidades empregadas para expressar a dureza da água La presencia de iones de Ca+2 o
Tabla 1 Unidades empleadas para expresar la dureza del agua Mg+2 ejerce efectos perjudiciales en
muchos procesos de tintorería pro
Ca+Mg CaCO vocando manchas o depósitos en el
mval/l (ppm)3 °G °E °F °A
(mmol/l) sustrato. Por otro lado, en algunos
Ca+Mg procesos (desengomado enzimático,
5,85 blanqueo de fibras celulósicas, con
(mmol/l) 1 2 100 5,6 7 10
peróxido de hidrógeno) esta presen
mval/l 0,5 1 50 2,8 3,51 5 2,925 cia se hace necesaria. La concentra
ción de los iones de Ca+2 y Mg+2 es
CaCO3 expresada por grado de dureza, con
0,01 0,02 1 0,056 0,07 0,1 0,0583
(ppm) forme Tabla 1.
1° dureza En la tabla 1:
alemã *ppm: partes por millón
(°Gou °DA) 0,1786 0,357 17,86 1 1,25 1,786 1,041
1° dureza *mval/L: milivalencias/L
alemana *mmol/L: milimoles/L de Ca+2
(°G o °DA)
4.1.2 Purga
4.1.2 Descrude
En los procesos de descrude, la Nos processos de purga, a dureza da água (íons de Ca+2 e
dureza del agua (iones de Ca+2 y Mg+2) causa problemas. Esses íons precipitam em presença de
Mg+2) causan problemas. sabões tradicionais à base de sais sódicos de ácidos graxos, os
Estos iones precipitan en presen quais se depositam no substrato. Mesmo com os detergentes
cia de jabones tradicionales a base sintéticos, os ácidos graxos saponificados dos óleos e gorduras
de sales sódicas de ácidos grasos los
naturais existentes no substrato cru, são precipitados com os
cuales se depositan en el sustrato.
Lo mismo con los detergentes sin íons de Ca+2 e Mg+2. Esses depósitos impedem a montagem
téticos, los ácidos grasos saponifica regular dos corantes e proporcionam um toque indesejável.
dos de los aceites y grasas naturales A presença de sais de ferro ou manganês é totalmente desa
existentes en el sustrato crudo, son conselhável, uma vez que esses metais precipitam em banhos
precipitados con los iones Ca+2 y
Mg+2. Estos depósitos impiden el alcalinos em forma de óxidos, proporcionando coloração ama
montaje regular de los colorantes y relada ou acinzentada, causando, nos substratos celulósicos, da
proporcionan un tacto indeseable. nos catalíticos na presença de peróxido de hidrogênio.
268 Tingimento Têxtil
Más muchos de los frecuentes Sais de Fe+2, Cu+2 e outros metais, dissolvidos na água, po
problemas de tintura son causados dem interferir negativamente no tingimento causando preci
por contaminación del agua.
pitações insolúveis ou formando complexos com o corante de
Son afectados la solidez, iguala
difícil dissolução.
ción y vivacidad.
En procesos alcalinos las sales Restos de sulfato de alumínio, provenientes do tratamento
calcicas (Ca+2, Mg+2) precipitan y de água, também podem ocasionar precipitações de corantes.
causan manchas y mala solidez al O pH da água também é de grande importância. Águas al
frote. En medio ácido no ocurren
estas precipitaciones.
calinas ou ácidas podem criar resultados indesejáveis quanto
La remoción del hidrolizado en
esgotamento, igualização ou fixação.
la tintura con colorante reactivo es Sedimentos ou matéria orgânica em suspensão, resíduos de
muy difícil, cuando se procesa la flocos de hidróxido de alumínio do tratamento de água, preci
tintura y el jabonado posterior con pitações de hidróxidos metálicos ou de ácidos graxos podem
agua dura.
causar manchas de filtração em tingimentos por circulação de
La presencia de cloro en el agua
causa mala reproducibilidad de
banho.
tintura una vez que, muchos colo A matéria orgânica em suspensão na água tem ação reduto
rantes son sensibles a este elemento. ra e pode causar perdas de rendimento e má reprodutibilidade
Las aguas suministradas por redes em certos tingimentos (vide Tabela 2).
de distribución, por razones bacte
riológicas, frecuentemente contie Por tudo isso, deve-se empregar no tingimento água lím
nen altos residuos de cloro. pida, neutra, sem impurezas em suspensão e isentas de sais de
Cuando el cloro no haya sido Fe+2 e Mn+2 e a dureza não deve superar 2º a 3ºDA.
previamente eliminado, se reco
mienda el tratamiento de agua, en el
Pode-se evitar esses problemas, conforme o caso, por um
local de uso y en pequeña dosis, con dos meios abaixo:
un producto anticloro, como el tio * Purificação prévia da água
sulfato de sodio. Este procedimien
to tiene un cierto riesgo: sobredosis * Uso criterioso de sequestrantes, embora muitos corantes
de estos productos pueden causar tem sua tonalidade alterada
desmontaje del color. * Uso de dispersantes ou
Sales de Fe+2, Cu+2 u otros me
tales, disueltos en agua, pueden in
* Seleção criteriosa dos corantes
terferir negativamente en la tintura
causando precipitaciones insolubles
o formando complejos con el colo
4.3 água no laboratório têxtil
rante de difícil disolución. A maior parte dos trabalhos em laboratórios analíticos é
Restos de silicato de aluminio feita com água destilada ou abrandada por trocadores de íons.
provenientes de tratamientos de Entretanto, em muitas situações, faz-se necessário trabalhar
agua también pueden ocasionar com a mesma água com que se vai processar na produção. Cabe
precipitaciones de colorantes.
ao técnico de laboratório fazer a melhor opção conforme a
El pH del agua también es de circunstância.
gran importancia. Aguas alcalinas o
ácidas pueden producir resultados
indeseables cuanto agotamiento, 4.4 águas para caldeiras
igualación o fijación.
Sedimentos o materia orgánica A água para caldeiras não deverá conter impurezas em sus
en suspensión, residuos de floculos pensão ou em solução. A presença de silicatos e, principalmen
de hidróxido de aluminio del trata te, sais calcáreos provoca incrustações nos tubos da caldeira, o
miento de agua, precipitaciones de que, além de perdas de rendimento, pode provocar acidentes
hidróxidos metálicos o de ácidos gravíssimos. A água deverá ser tratada até 0°DA.
grasos pueden causar manchas de
filtración en tinturas por circula corrosão
Gasesnadissolvidos
caldeira. na água, como O2 ou CO2, podem causar
ción de baño.
270 Tingimento Têxtil
Tabela 2 Problemas no tingimento causados por impurezas na água La materia orgánica en suspen
Tabla 2 Problemas en la tintura causados por impurezas en el agua sión en el agua tiene acción reduc
Impureza Problema tora y puede causar pérdidas de ren
dimiento y mala reproducibilidad
Precipitam em meio alcalino causando manchas en ciertas tinturas. Vea Tabla 2.
e má solidez à fricção. Difícil remoção do
Ca+2 e Mg+2 hidrolisado no tingimento com corantes reativos. Por todo esto, se debe emplear
Precipitan en medio alcalino causando manchas y mala en la tintura agua limpia, neutra, sin
solidez al frote. Difícil remoción del hidrolizado en la
tintura. impurezas en suspensión y exentas
Má reprodutibilidade dos tingimentos: muitos de sales de Fe+2, y Mn+2 y la dureza
corantes são sensíveis ao cloro. no debe superar 2º a 3ºDA.
Cloro
Mala reproducibilidad. Muchos colorantes son sensibles
al cloro.
Se pueden evitar estos proble
mas, conforme el caso, por uno de
Fe+2, Cu+2 e Podem causar precipitações insolúveis ou formar los medios siguientes:
outros metais complexos de difícil dissolução com os corantes.
Fe+2, Cu+2 u otros Precipitaciones insolubles o formar complejos de difícil *Purificación previa de agua
metales disolución con los colorantes.
*Uso con criterio de secuestrantes
Sulfato de
alumínio - Restos proveniente dotratamento da água
- Podem precipitar oscorantes *Uso de dispersantes
- Viene de tratamiento de agua
Sulfato de alumínio *Selección con criterio de los
- Puede precipitar el colorante
Sedimentos em
colorantes
Causam manchas de filtração em tingimentos por
suspensão circulação.
Sedimentos en
Manchas de filtración en tintura por circulación.
suspensión 4.3 agua en el laboratorio
- Ação redutora em corantes azo: perda de textil
Matéria orgânica
rendimento e má reprodutibilidade
em suspensão La mayor parte de los trabajos
Materia organica
- Manchas de filtração
-- Acción reductora con colorantes azo: bajo rendimiento en los laboratorios analíticos es he
suspensión Manchas de filtración
cha con agua destilada o ablandada
ácido ou
pHalcalino Conforme a classe de corante causa problemas de por intercambiadores de iónes. En
igualização, esgotamento e fixação. tre tanto, en muchas situaciones se
Según la clase del colorante causa problemas de
pH ácido o alcalino hace necesario trabajar con la mis
igualación, agotamiento y fijación.
ma agua que se va a procesar en la
producción. Cabe al técnico de la
boratorio hacer mejor opción con
forme a la circunstancia.
3.4 Maquinaria
La constante renovación de la
100 maquinaria es una necesidad pri
mordial de la industria textil: las
máquinas se desgastan y se tornan
75 obsoletas, otras veces se pretende
explorar nuevas areas del mercado.
Por otro lado, la compra de una
50 nueva máquina significa una alta
inversion que precisa traer retor
no. Por eso esta nueva aquisición
no debe obedecer a un impulso: la
25
nueva maquina deberá trabajar con
el máximo rendimiento para que el
costo del capital invertido no pese
excesivamente en el costo del pro
10 20 30 40 50 60 ceso. Para un mejor análisis de la
Grandeza da partida relación costo/beneficio podemos
El tamaño de la partida
aplicar los índices de optimización
Figura 2 Custo unitário em função da grandeza da partida y de utilización del capital que men
Costo unitario en función del tamaño de la partida cionaremos en el inciso 3.6.
1
J. Cegarra. Incidence dês aspects technologiques sur lês cout dês fabrication
dans l’industrie de la teiture et du finissage. Teintex n. 2/79.
AspecTos econômicos no TingimenTo TêxTil 275
Seja: Sea:
O: índice de otimização O: índice de optimización
Or: índice de otimização relativo ao processo convencional Or: índice de optimización relativo
a l proceso convencional
Uc: índice de utilização do capital Uc: índice de utilización del capital
Ucr: índice de utilização do capital relativo ao processo con Ucr: índice de utilización del capital
vencional relativo al proceso convencional
P: custo de produtos P: costo de productos
F: custo de fabricação F: costo de fabricación
G: custo geral G: costo general
A: custo de capital e amortização A: costo de capital y amortización
En la Tabla 2 mostramos un es
tudio desarrollado en la Universi
dad Politécnica de Barcelona por el
F +P G Or = O (processo novo). 100 Prof. J. Cegarra.
O=
O (processo convencional)
P+A
F+G Ucr = O (processo novo). 100
Ur =
O (processo convencional)
Instalação
Tipo de
Instalación
Tipo de Conven-
cional
Conven-
cional Convencio-nalOtimi-
zado
ConvencionalOptimizado Rápido
Rápido Otimizado
Rápido Rápido
Optimizado
Corantes +
Produtos
Colorantes(P)
+
45,34 52,20 44,98 53,05
Productos (P)
) )
%% ( Fabricação +
(o o
ts ts Gerais (F+G)
o Fabricación
generales(F+ 29,74 28,20 27,20 26,14
cu c
e e
d d + G)
a a
r ru
u
t tc Amortização
u
rt u (A)
r 24,92 18,80 27,82 20,81
s ts Amortización
(A)
E E
Total do
Custo 100 100 100 100
Total del costo
continua
AspecTos econômicos noTingimenTo TêxTil 277
Por otro lado, procesos optimi Por outro lado, processos otimizados que reduzem os tem
zados que reducen los tiempos y pos e custos se traduzem por um retorno significativo como
costos se traducen por un retorno pode ser observado na Tabela 4 e no gráfico da Figura 3.
significativo como puede ser obser
vado en la Tabla 4 y en el gráfico de Na Figura 3 criamos duas situações, conforme Tabela 4.
la Figura 3.
En el gráfico creamos dos situa Tabela 4 Comparação da lucratividade quando conseguimos
ciones, conforme Tabla 4. aumentar a produção em 50% no mesmo período
Tabla 4 Comparación de lucratividad cuando se consigue aumentar la
producción en un 50%
Situação/Situación I II
Produção – unidades/Producción – unidades 100 150
Custos
Costos de fabricación,
fabricação,generales
gerais eyfinanceiros (UM)
finencieros (UM)
75 75
) ) 187,5 L2=75
MU(M
U
(
s s
o o
ts
ts
uC o
C
125 L2=25
) BEP 25 37,5
M)
U
( M
oU
tne n(
ó
ic
mar
a
r u
t
t a
u 75 75
F
a
F 100
Produção
Produción 100 150
F: Faturamento/Faturación
CF: Custos de fabricação/Costos de fabricación
CT: Custo total/Costo total
UM: Unidade monetária
Figura 3 Comparação da lucratividade quando conseguimos
aumentar a produção em 50% no mesmo período
Comparación de la lucratividad cuando se consigue aumentar
reducción en 50% en el mismo período
280 Tingimento Têxtil
3.9 Reducción de costo Tabela 7 Consumo de vapor saturado a 5 atm para manter 1 m3 de
água à temperatura constante por 1 hora
energético en procesos
Tabla 7 Consumo de vapor saturado a 5 atm para mantener 1 m3 de agua a
continuos por la temperatura constante por 1 hora
reducción de las Temperatura Final
temperaturas de teñido Constante (°C) 40 60 80 100 120 130 135
El proceso pad-jigg o sea por en Temperatura Final
Constante (°C)
rollamiento y reposo frío, presenta
Consumo de Vapor
el costo energético muy inferior al
(Kg/m3/h) 7 14 21 29 35 38 40
de los procesos por agotamiento o Consumo
(Kg/m3/h)
de Vapor
demás sistemas continuos. El con
sumo de energía térmica en las tin
turas por esta tecnología se limita
al del calentamiento de los baños Tabela 8 Comparação do consumo de vapor entre doistingimentos com
corantes reativos respectivamente a 60°C e 95°C por 1 hora
de lavadora continua. También, los
Tabla 8 Comparación del consume de vapor entre dos tinturas con coloranes
gastos de mano de obra y de inver reactivos. Respectivamente a 60°C y 95°C.
sión son nítidamente inferiores a los
Consumo de Vapor (kg)
de cualquier otro sistema continuo. Consumo de Vapor (kg)
En la figura 5 están comparados Temperatura do Processo
Temperatura del Proceso 60°C 95°C
los costos energéticos de diversos
procesos continuos en la tintura de Tingimento (1h)
tejido de algodón con colorantes Tintura (1h) 84 164
reactivos. Lavagem a 60°C
Lavado a 60°C 70 70
Ensaboamento a 95°C
Jabonado a 95°C 144 144
o Lavagem a 60°C
ss o
s
e Total
Lavado a 60°C
e
c c
o o
r
r o
p Total 70 70
o
p
d d Economia
Economía energética (%)
energética (%)
17,8 ---
s s
e e
s
s a
a F Artigo 368
Malha de algodão
448
F
Artículo Tejido de punto de algodón
Peso
Peso 125 Kg
Volume
Volumen
1000 l
Temperatura inicial 20°C
Temperatura inicial
2 J. Cegarra. Incidence dês aspects technologiques sur lês cout dês fabrication
dans l’industrie de la teiture et du finissage. Teintex n. 2/79.
284 Tingimento Têxtil
410 415
370
125
100
A B C D E
Processos/Procesos
A Pad-Batch
B Pad-Dry
C Pad-Dry-Steam
D Pad-Dry-Pad Steam
E Pad-Wet-Steam
2.1 Parâmetros relativos aos corantes para avaliação ciones, atrae la atención del público
dos efluentes y de las entidades involucradas con
la protección ambiental.
Os seguintes parâmetros influenciam a qualidade dos efluentes: Pequeñas concentraciones de
* Conteúdo de metais pesados colorantes en los ríos no presentan
riesgos ecológicos mas su colora
* Produtos contendo AOX ción es frecuentemente inaceptable
* Coloração por desinformación o por razones
* Biodegradabilidade psicológicas o estéticas.
Para seleccionar colorantes y
* Toxidez para organismos aquáticos procesos de aplicación, la afinidad
con la fibra es de mayor importan
2.1.1 Metais pesados cia. Éste puede ser el criterio decisi
vo de selección en cuanto al medio
Em muitos países, o conteúdo de metais pesados nos efluen ambiente. Cuando los valores de fi
tes é regulamentado por leis que fixam os limites de concentra jación son insuficientes se hace ne
ção que não devem ser superados. cesario el tratamiento de los efluen
tes para remoción de la coloración
Deve-se distinguir corantes não metalizados dos corantes según las exigencias legales vigentes.
complexos metálicos. Os limites de concentração de metais
para os corantes não metalizados estabelecidos pela ETAD1 es
tão na Tabela 1. 2.1 Parámetros relativos a
los colorantes para
Tabela 1 Limite de concentração de metais nos corantes não evaluación de los
metalizados (ETAD – 1990) efluentes
Tabla 1 Límite de concentración de metales en los colorantes no metalizados
(ETAD –1990)
Los siguientes parámetros in
fluencian la calidad de los efluentes:
Metal As Ba Cd Co Cr Cu Fe Hg Mn Ni Pb Se SbSn Zn *Contenido de metales pesados
*Productos contenido AOX
Limite
50 10020500 100250 2500 4 1000200 1002050250 1500 *Coloración
(ppm)
*Biodegradabilidad
*Toxicidad para organismos acuáticos
No tingimento com complexos metálicos, os metais são ad
sorvidos pela fibra dentro do corante. Nesse caso, é importante 2.1.1 Metales pesados
conhecer a natureza e porcentagem do metal no corante e o seu En muchos países el contenido
grau de esgotamento. A quantidade de metal pesado que per de metales pesados en efluentes es
manece no banho é calculada mediante a fórmula: reglamentado por leyes que fijan los
límites de concentración que no de
ben ser superados.
Se debe distinguir colorantes no
P. M. (100 - E) metalizados de los colorantes com
C= plejos metálicos. Los límites de con
10 . V centración de metales para los colo
rantes no metalizados establecidos
por la ETAD están en la Tabla 1.
En la tintura con complejos me
Em que: tálicos, los metales son adsorbidos
C= conteúdo de metal pesado no banho em ppm (mg/l) por la fibra dentro del colorante.
En este caso es importante conocer
P = peso do corante empregado em gramas la naturaleza y porcentaje del metal
en el colorante y su grado de ago
tamiento. La cantidad de metal pe
1 sado que permanece en el baño es
ETAD: Ecological and Toxicological Association of Dyes and Organic
Pigment Manufaturers. calculada mediante la fórmula:
AspecTos ecológicos do TingimenTo 287
te visíveis nos cursos de água. A maioria dos poucos corantes dos durante el tratamiento del des
tóxicos para organismos aquáticos em concentrações baixas hechos, siendo así, eliminados del
efluente final tratado.
pertence à classe dos corantes básicos. Esses corantes são pouco
El grado de adsorción varía con
usados na indústria têxtil e, por possuírem um alto poder de forme a una estructura del coloran
esgotamento, são muito bem eliminados por adsorção no lodo te, las condiciones de tratamiento
ativado. (proceso biológico, tiempo de ex
posición) y otros valores del efluen
te como pH, y temperatura.
2.1.6 Medidas para redução da contaminação dos efluentes Ciertos colorantes para ser limi
líquidos por corantes nados necesitan combinación de
procesos biológicos y físicoquímico
Alguns procedimentos na tinturaria colaboram para a redu (por ejemplo: preciptaciones con
ção da contaminação dos efluentes líquidos por corantes: sales de hierro en medio alcalino).
* Processos por esgotamento: escolha de processo e receita
que proporcionam o máximo esgotamento. Seleção de 2.1.5 Toxidez acuática
corantes com máxima afinidade Con poquísimos exesos los colo
rantes sólo son tóxicos en niveles de
* Processos contínuos e semi-contínuos: em especial processo concentración muy superior a los ni
pad-batch veles nítidamente visibles en los cur
sos de agua. La mayoría de los pocos
colorantes tóxicos para organismos
3. SEGURANÇA OPERACIONAL E AMBIENTAL acuáticos en concentraciones bajas
RELATIVA À MANIPULAÇÃO DE CORANTES pertenece la clase de los colorantes
básicos. Estos colorantes son poco
Como ocorre em todas as indústrias, fabricantes e consumi usados en la industria textil y por
dores de corantes defrontam-se com questões relativas à segu poseer un alto poder de agotamien
rança operacional e ambiental na exposição e ou manipulação to, son muy bien eliminados por ad
sorción en el lodo activado.
desses produtos. Para uma caracterização e avaliação de riscos,
é necessário determinar a exposição e estabelecer os efeitos
nocivos. 2.1.6 Medidas para reducción
de la contaminación de los
efluentes líquidos por
3.1 Exposição aos corantes colorantes
Algunos procedimientos en la
Com relação à exposição aos corantes em tinturarias, as me tintorería colaboran para la reduc
didas recomendadas pela ETAD são6: ción de la contaminación de los
* Utilização de técnicas de aplicação adequadas efluentes líquidos por colorantes:
*Procesos por agotamiento: selec
* Boas condições de higiene industrial ción de proceso y receta que pro
* Melhores formas comerciais porcionan el máximo agotamien
to. Selección de colorantes con
* Higiene pessoal e lavatórios adequados máxima afinidad
* Informação e capacitação pessoal *Procesos continuos y semi conti
nuos: en especial proceso pad-batch.
colorantes se enfrenta con cuestio Na inalação de poeiras, as partículas maiores de 7 micra são
nes relativas a la seguridad opera depositadas nas narinas, garganta, traqueia e brônquios, pas
cional y ambiental en la exposición
o manipulación de estos productos. sando para o aparelho digestivo e as partículas menores pene
Para una caracterización y evalua tram nos pulmões. Os níveis de limite de poeiras situam-se, em
ción de riesgos se hace necesario de geral, na faixa de 5-6 mg/m3 para poeira fina e 10-15 mg/m3
terminar la exposición y se establece para poeira total 8. Medições de poeiras em tinturarias sob boas
los efectos nocivos. condições operacionais mostram ser possível manter o nível de
poeira total abaixo de 1 mg/m3.
3.1 Exposición al Em indústrias onde os operários ficaram expostos à poeira
colorantes de corantes derivados de benzidina (vide item 3.2. – Efeitos no
Con relación a la exposición a civos), foram detectados benzidina e seus metabólitos na urina
los colorantes en tintorerías las me dos trabalhadores. A inalação de 2 mg/m3/8 horas provoca a eli
didas recomendadas por la
minação de 14 a 24 ppb (partes por bilhão = micro gramas/L)
ETAD son:
na urina7.
*Utilización de técnicas de aplica
ción adecuadas Segundo estimativas cautelosas, uma eliminação de 100 ppb
*Buenas condiciones de higiene in de benzidina e seus metabólitos provoca aumento de risco de
dustrial câncer na bexiga.
*Mejores formas comerciales Em tinturarias onde há uma boa higiene industrial, foi de
*Higiene personal y lavatorios ade monstrado que o risco era insignificante.
cuados
*Información y capacitación personal
3.2 Efeitos nocivos
La exposición debe ser reducida Existem no mercado milhares de corantes com as mais di
al menor nivel posible. La situación ferentes estruturas químicas. Mais de 50% são compostos azo.
más crítica ocurre con colorantes Outras classes importantes são derivados de produtos heterocí
que producen mucho polvo en la
manipulación. Lo ideal es el empleo
clicos, como ftalocianina ou antraquinona.
de colorantes granulados. Em razão da grande diversidade de grupos funcionais seria
En la inalación de polvos, las par incorreto generalizar os efeitos dos corantes. Isso é válido tam
tículas mayores de 7 micrones son bém em relação aos compostos azo que têm provocado, recen
depositados en la nariz, garganta,
temente, erros de interpretação que merecem ser esclarecidos.
traquea y bronquios, pasando para
el aparato digestivo y las partículas Só alguns dos corantes azo podem se reduzir em aminas com
menores penetran en los pulmo provável nocividade, como veremos no item 5. Esses corantes
nes. Los niveles límites de polvo se não são mais comercializados pelos fornecedores tradicionais.
sitúan en general en el rango de 5-6 Na Tabela 2 estão alguns dos corantes que apresentam riscos e
mg/m3 para polvo fino y 10-15 mg/
m3 para polvo total. Las mediciones que já não constam do sortimento de produtores sérios.
de polvos en tintorerías bajo buenas
condiciones operacionales muestran 3.2.1 Efeitos carcinogênicos
ser posible mantener el nivel de pol
vo total debajo de 1 mg/m3. Segundo certos autores8, não existem provas concretas de
En la industria donde los opera efeito carcinogênico dos corantes orgânicos no homem. Entre
rios están expuestos al polvo de co
lorante derivados de bencidina (vea
item 3.2 Efectos nocivos) fueron de 7 Anliker R., Steinle D. Prevenção e riscos na utilização e manejo de maté
tectados bencidina y sus metabolitos
rias corantes. Trad. Têxtil Veredlung 25 (1990).
en la orina de los trabajadores. La
inhalación de 2 mg/m3/8 horas pro 8 Anlinken R. Organic colorants – interpretation of mammalian, geno
voca la eliminación de 14-24 ppb and ecotocity data in terms of potential risks. In: Txic hazard assesment
(partes por billón = microgramos/l) of chemicals. Richardson M. L. Ed. The Royal Society of Chemistry.
en la orina. London.
292 Tingimento Têxtil
Tabela 2 Corantes têxteis com efeitos nocivos à saúde Según las estimaciones cautelo
Tabla 2 Colorantes textiles con efectos nocivos sas, una eliminación de 100ppb de
benzidina y sus metabolitos provoca
AR
C.I.
26 Componente
Xilidina Azo aumento de riesgo de cáncer en la
vejiga. En tintorerías donde hay bue
na higiene industrial fue demostrado
AR 73 p-aminoazobenzenop-aminoazobenceno que el riesgo era insignificante.
AR
DR114
24 O-toluidina
O-Dianizidina
3.2 Efectos nocivos
Existen en el mercado miles de
DR 26 O-Dianizidina colorantes con las más diferentes
DBl 8
1 O-Dianizidina estructuras químicas.
Más de 50% son compuestos azo.
Otras clases importantes son deri
DBl 14 O-Dianizidina vados de productos heterocíclicos
como ftalocianina o antraquinona.
DBl
DBl160
15 O-Dianizidina
Por razón de la gran diversidad
O-Dianizidina de grupos funcionales sería inco
DBr
DBK95 Benzidina rrecto generalizar los efectos de los
colorantes. Esto es valido también
Benzidina en relación a los compuestos azo
que han provocados, recientemen
te, errores de interpretación que
tanto, em estudos com animais, em contato e a longo prazo, merecen ser aclarados. Sólo algunos
de los colorantes azo pueden redu
alguns corantes revelaram-se cancerígenos. Esses estudos foram cirse en aminas con probable noci
confirmados por provas experimentais segundo critérios da In vidad como veremos en el item 5.
ternational Agency for Research on Cancer – IARC, para cerca Estos colorantes no son más co
de doze corantes.9 mercializados por los proveedores
tradicionales. En la Tabla 2 están
Entretanto, há indícios justificados de suspeita de efeito car algunos de los colorantes que pre
cinogênico causado por determinados corantes azo, os quais sentan riesgos y que ya no constan
podem metabolizar no organismo aminas aromáticas compro del surtimiento de los productores.
vadamente cancerígenas.
Exemplo: 3.2.1 Efectos cancerigenos
Según ciertos autores no exis
* Corantes derivados de benzidina ten pruebas de efecto cancerígenos
de los colorantes orgánicos en el
hombre. Entre tanto, en estudios
O risco maior pode existir em situações com exposição ele con animales, en contactos y a lar
vada e pouco controlável, tais como pinturas de cabelo, gua go plazo, algunos colorantes se re
che a dedo, tingimentos domésticos, como também em in velan cancerígenos. Estos estudios
fueron confirmados por pruebas
dústrias com insuficiente higiene de trabalho. Nessas últimas, experimentales según criterios de la
foram detectados benzidina e seus metabólitos na urina dos Internacional Agency for Research
manipuladores. on Cancer IARC, para cerca de doce
colorantes.
Esses riscos potenciais motivaram a suspensão, pelos tradi
Entre tanto, hay indicios justifi
cionais fabricantes de corantes, da produção de derivados ben cados de sospecha de efecto cance
zidínicos desde 1970. Pelo mesmo motivo, nos anos 1990 dei rígeno causado por determinados
xou-se de fabricar derivados de o-tolidina e de o-dianisidina. colorantes azo los cuales pueden
metabolizar en el organismo, ami
nas aromáticas comprobadamente
9 IARC monographs of the evaluation of the carcinogenic risks ofchemi cancerígenas.
cals to human. Supl.7. Lyon. 1982.
AspecTos ecológicos do TingimenTo 293
que possam entrar em contacto com o corpo humano e que são Materiales textiles teñidos o es
tingidos ou estampados com corantes azo cuja decomposição tampados con colorantes complejos
metálicos no son alcanzados por es
poderia produzir uma, ou mais, das 20 aminas consideradas tas directrices. En este caso el átomo
nocivas à saúde. Estas aminas são as 11 anteriormente relacio del metal está ligado químicamente
nadas e mais as seguintes: a la molécula del colorante en un
complejo estable de forma que no
* 4-Aminodifenil puede ocurrir una liberación de
*p-Cloroanilina metal mediante el contacto del teji
do con la piel.
* 2,4-Diaminoanisol
* 4,4-Diaminodifenilmetano
6.3 Grupos químico
* 3,3-Dimetil-4,4-Diaminodifenilmetano Para unificar las etiquetas
*p-Cresidina OEKO-TEXSTANDARD 100 o
MST el artículo textil no deberá
* 4,4-Metilen-bis(2-Cloroanilina) contener colorantes AZO que se di
* 4,4-Oxidianilina socian por reducción metabólica en
aminas de los grupos:
* 2,4,5-Trimetilanilina *MAK 3 A 1 – consideradas defini
tivamente cancerígenas Bencidina:
Aqui, cabe desfazer um lamentável equívoco que temos *4-Claro-o-toluidina
observado com relativa frequência: as restrições impostas re *2-Naftilamina
ferem-se exclusivamente aos corantes azo que poderiam, por *MAK3 A 2 – con sospecha funda
mental de presentar potencial car
redução metabólica, produzir as aminas antes mencionadas, e cinogénico:
não a todo o sortimento azo. Lembramos que mais de 50% dos *O-Aminoazotolueno
corantes consumidos mundialmente e cerca de 90% dos ama *2-Amino -4-Nitrotolueno
relos, vermelhos e laranjas são corantes azo e, dentro do atual *3.3-Diclorobencidina
nível de conhecimento tecnológico, não existem outras alterna
*3,3-Dimetoxibencidina
tivas econômicas.
*3,3-Dimetilbencidina
Quando a coloração ultrapassar os limites estabelecidos e *4,4-Tiodianilina
houver uma obrigação legal de descoloração, é necessário um *O-Toluidina
tratamento do efluente. Nesse caso, os corantes, por não serem *2,4-Toluilendiamina
biodegradáveis, só podem ser eliminados por adsorção. El gobierno alemán por una ley
Quanto à segurança no trabalho, o problema é resolvido de 07/94 estableció la prohibición
com boas condições de higiene industrial e com o emprego de a partir de 01/01/95, de la produc
ción o importación de artículos que
corantes que não empoeiram e não causam danos, mesmo re pueden entrar en contacto con el
motos, à saúde. cuerpo humano y que son teñidos
A propósito do impacto dos corantes no usuário têxtil, sem o estampados con colorantes azo
cuya descomposición podría pro
dúvida, há uma exagerada prevenção, especialmente das auto ducir una o más de las 20 aminas
ridades e dos importadores europeus. consideradas nocivas a la salud. Es
tas aminas son las 11 anteriormente
relacionadas y más las siguientes:
CONCLUSÃO *4-Aminodifenil
Os corantes empregados na indústria têxtil não represen *P-Cloroanilina
tam um problema ecológico, desde que sejam tomadas medidas *2,4-Diaminoanisol
adequadas para proteção do meio ambiente, do manipulador *4,4 Diaminodifenilmetano
e do usuário. Com relação à proteção ambiental e especifica *3,3 Dimetil-4,4 – Diaminodifenol
mente dos efluentes líquidos, é muito importante a escolha de metano
processos e corantes que provoquem a menor coloração do *p-Cresidina
AspecTosecológicos doTingimenTo 297
*4,4-Mutilen- bis (2-cloroanilina) efluente. Essa coloração, embora não nociva, é indesejada em
*4,4 Oxidianilina muitos países.
*2,4,5 Trimetilanilina Uma publicação recente10 conclui que corantes e, em espe
Aquí, cabe deshacer un lamenta cial, pigmentos orgânicos, possuem baixa toxidez aguda e crô
ble equívoco que hemos observado
con relativa frecuencia: las restric
nica. O interesse concentra-se em potenciais cancerígenos ou
ciones impuestas se refieren exclu alérgicos.
sivamente a los colorantes azo que
podrían por reducción metabólica
producir las aminas mencionadas
y no todo el surtimiento azo. Acor
damos que más de 50% de los colo
rantes consumidos mundialmente y
cerca de 90% de los amarillos, rojos, y
naranjas son colorantes azo y dentro
del nivel actual de conocimiento no
existen otras alternativas económicas.
CONCLUSIONES
Los colorantes empleados en la
industria textil no representan un
problema ecológico desde que sean
tomadas las medidas adecuadas en el
sentido de protección del medio am
biente, del manipulador y del usuario.
Con relación a la protección ambien
tal y específicamente de los efluentes
líquidos, es importante la selección de
procesos y colorantes que provoquen
la menor coloración del efluente.
Esta coloración, aunque no es no
civa, en muchos países es indeseada.
Cuando la coloración sobrepasa
los límites establecidos debe haber
una obligación legal de descoloración,
se hace necesario un tratamiento del
efluente. En este caso, los colorantes,
por no ser biodegradables, sólo pue
den ser eliminados por adsorción.
En cuanto a la seguridad de trabajo,
el problema está resuelto con buenas
condiciones dehigiene industrial y con
el empleo de colorantes que no empol
vorean y no causan daños a la salud.
El propósito del impacto de los
colorantes en usuario textil, sin
duda, hay una exagerada preven
ción, especialmente de las autorida
des y de los importadores europeos.
Una publicación reciente con
cluye que los colorantes y, en espe
cial, pigmentos organicos, poseen
baja toxidad aguda y crónica. El 10 Anlinken R. Organic colorants–interpretation ofmammalian, geno and
interés se concentra en potenciales ecotocity data in terms of potential risks. In: Txichazard assesment of
cancerigenos o alergicos.
chemicals. Richardson M. Ed. The Royal Society of Chemistry. London.