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Prova Exame Global 2

Grupo I
A Rana sylvatica é uma rã que habita a América do Norte e é capaz de resistir a valores extremos de temperatura. No
final do outono, esta rã cobre-se de folhas e resiste a temperaturas na ordem dos -36 0C. A rã torna-se praticamente um
ser inanimado, sendo capaz de reduzir toda a atividade dos órgãos a valores próximos de zero, não consumindo
oxigénio.
Para evitar a formação de cristais de gelo nas células, que podem destruir as membranas plasmáticas, as rãs
sintetizam elevadas quantidades de glicose no fígado. Posteriormente, exportam a glicose para o sangue, impedindo a
formação e cristais de gelo. Parte desta glicose é depois transportada para o interior das células acoplada ao transporte
transmembranar de sódio e potássio pela bomba Na+/K+.
Alguma da água em excesso que se encontra no organismo é transferida para as cavidades, como por exemplo o
estômago, onde se podem formar cristais de gelo sem afetar as células do organismo.
Quando se comparam as amostras de fígado de rãs congeladas com rãs controlo verificou-se que as primeiras
possuem maiores teores de mRNA que codifica fibrinogénio, uma proteína que atua na coagulação sanguínea, reduzindo
as hemorragias quando os vasos são rompidos.
Na primavera, esta espécie de rã retoma a sua homeostasia habitual em poucas horas. As adaptações descritas
devem ter surgido há cerca de 15 000 anos, na última idade do gelo.
A figura seguinte mostra a variação da concentração de glicose e de glicogénio em diferentes órgãos ao longo de 72
horas, onde as rãs foram sujeitas a temperaturas de -2,50C.

1. O aumento de teor de glicose nas primeiras horas ao nível do fígado resulta da _____ do glicogénio, que corresponde
a um_____.
(A) polimerização […] monómero […] (C) hidrólise […]monómero […]
(B) hidrólise […] polímero […] (D) polimerização […]polímero […]

2. Quando ocorre transporte de águia para as cavidades abdominais, o meio intracelular das rãs torna-se _____ , pois a
concentração de glicose no citoplasma_____.
(A) hipotónico […] diminui […] (C) hipertónico […]aumenta […]
(B) hipertónico […]diminui […] (D) hipotónico […]aumenta […]

3. Os adultos de Rana sylvatica são organismos_____ , podendo apresentar hematose_____.


(A) homeotérmicos […] cutânea […] (C) homeotérmicos […]branquial […]
(B) exotérmicos […]branquial […] (D) exotérmicos […]cutânea […]

4. Na Rana sylvatica, ao fim de três dias sob o efeito de temperaturas negativas, o transporte de glicose do fígado para
o sangue deverá implicar _____ de ATP, e a acumulação de glicose nos músculos a partir do sangue ocorrerá_____
um gradiente de concentração.
(A) o consumo […] a favor de […] (C) a síntese […]a favor de […]
(B) o consumo […]contra[…] (D) a síntese […]contra […]

5. Quando a Rana sylvatica inicia a congelação, os baixos níveis de oxigénio reduzem significativamente a síntese de
ATP. Explica, com base nos dados, as importantes alterações metabólicas que ocorrem neste processo.

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6. Enquanto que a Rana sylvatica usa glicose como anticongelante, a salamandra asiática (Hoynobius keyserlingi)
recorre ao glicerol para o mesmo efeito. Este facto evidencia um mecanismo de evolução_____ destas duas espécies
que pertencem a ordens e _____ diferentes.
(A) convergente […] famílias […] (C) divergente […]famílias […]
(B) divergente […]reinos[…] (D) convergente […]reinos […]

7. Ordena as letras de modo a reconstituir a sequência cronológica dos acontecimentos relacionados com o trajeto de
uma molécula de glicose desde o fígado até uma célula da epiderme, no início do processo de congelamento. Inicia
pela letra A.
(A) Difusão facilitada da glicose do fígado para a corrente sanguínea.
(B) Transporte dos iões Na+ para o meio extracelular pela ação da bomba de sódio e potássio.
(C) Início da glicólise ao nível do citoplasma das células epidérmicas.
(D) Ligação de três Na+ e um ATP ao transportador transmembranar na célula epidérmica.
(E) Hidrólise do ATP, mudando a conformação da bomba de sódio e potássio.
(F) O aumento da concentração de NA + no espaço extracelular gera um gradiente químico que permite o transporte
acoplado de glicose para o citoplasma.
(G) Regeneração de ATP a partir do ADP+Pi.

8. Relaciona a síntese de fibrinogénio com a capacidade de sobrevivência em condições de baixas temperaturas pela
Rana sylvatica.

9. Os anfíbios têm sido usados para testar a


diferenciação celular dos animais. O
gráfico ao lado apresenta a percentagem
de sucesso de transplantes de núcleos de
células dadoras em diferentes estádios
de desenvolvimento. O sucesso na
transferência do núcleo é medido
quando ocorre o desenvolvimento
embrionário e a formação de um girino
com capacidade de se deslocar. A célula
receptora correspondia a um óvulo ao
qual foi removido o núcleo.

Classifica cada uma das seguintes


afirmações em verdadeira (V) ou falsa (F).
(A) A célula receptora, antes da remoção do núcleo, era diploide.
(B) O sucesso do desenvolvimento embrionário experimental é diretamente proporcional ao grau de diferenciação
dos núcleos dadores.
(C) As mitocôndrias presentes nas células dos embriões são originárias do óvulo.
(D) Os girinos resultantes do procedimento experimental descrito são clones.
(E) A meiose é o processo de divisão celular que permite a diferenciação celular dos girinos.
(F) A valência genética dos núcleos removidos das células dadoras é 2n.

10. As rãs são organismos que …


(A) … produzem matéria orgânica, sendo o carbono inorgânico a fonte de carbono.
(B) … não produzem matéria orgânica.
(C) … produzem matéria orgânica, sendo a oxidação de matéria orgânica a fonte de energia.
(D) … hidrolisam a matéria orgânica, desempenhando o papel de microconsumidor nos ecossistemas.

11. Na região indonésia do Borneu foram descobertas duas populações de uma espécie de rã que não possui pulmões.
Explica de que modo a exploração mineira nessa região pode conduzir à extinção destas rãs, sabendo que a
atividade mineira liberta para a água substâncias que impermeabilizam a pele dessas rãs.

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Grupo II
Documento 1:
No final da década de 50, do século XX, a foz do Mondego apresentava uma profundidade pequena, o que dificultava
a utilização do porto, motivo pelo qual muitos navios começaram a evitar o porto da Figueira da Foz.
Para solucionar esse problema, em 1959, iniciou-se a construção do molhe norte e do molhe sul, com comprimentos
de 900 m e 950 metros, respetivamente. A construção destes molhes afetou a
deriva litoral, que foi agravada com o prolongamento do molhe norte. Em
consequência, houve necessidade de construção de esporões imediatamente a sul
da Figueira da Foz.
As populações que, antes da construção dos molhes, se queixavam da estreiteza
e fragilidade da praia da Figueira, agora queixam-se da extensão do areal e da
distância que têm de percorrer até chegar à praia. Antes do prolongamento, era
necessário atravessar cerca de 500 metros de areal para chegar ao mar. Prevê-se
que este percurso poderá passar para cerca de 750 a 800 metros, em poucos anos.
Por outro lado, o facto da carga sólida do rio Mondego ser menor do que no
passado, influencia a morfologia da zona costeira da Figueira da Foz, diminuição
essa provocada pelas múltiplas intervenções efetuadas na bacia hidrográfica, no rio
e no seu estuário.
A figura mostra a praia do relógio na Figueira da Foz e a localização dos molhes construídos.
Documento 2:
O cabo Mondego está localizado na costa Atlântica Portuguesa, a cerca de 40 km oeste de Coimbra e 7 km a norte da
Figueira da Foz. Em frente à fábrica de cal do Cabo Mondego, localiza-se o Complexo Carbonoso formado na era
Mesozoica, que inclui um conjunto de calcários margosos e margas (rochas de composição intermédia entre os calcários
e as argilas) de cor cinzenta a verde, debilmente laminadas com intercalações de leitos de lignites. Na parte superior do
Complexo Carbonoso existem bancadas de arenito vermelho–amarelado, onde se podem observar pegadas de
dinossáurios carnívoros do género Megalossaurus. Encontra-se, também, neste local uma grande diversidade de fósseis
que incluem, entre outros, bivalves e gastrópodes e vegetais.

1. As lignites do cabo Mondego constituem rochas sedimentares biogénicas, resultantes de uma diagénese …
(A) … aeróbia, com um teor de carbono superior à antracite.
(B) … aeróbia, com um teor de carbono inferior à antracite.
(C) … anaeróbia, com um teor de carbono superior à antracite.
(D) … anaeróbia, com um teor de carbono inferior à antracite.

2. Os depósitos da praia do Farol no Cabo Mondego, formados na era Cenozoica, são constituídos por conglomerados
com seixos bem rolados, sendo por isso …
(A) … mais antigos e tendo exigido maior energia do agente transporte que o complexo Carbonoso.
(B) … mais recentes e tendo exigido maior energia do agente transporte que o complexo Carbonoso.
(C) … mais antigos e tendo exigido menor energia do agente transporte que o complexo Carbonoso.
(D) … mais recentes e tendo exigido menor energia do agente transporte que o complexo Carbonoso.

3. Relaciona a construção do molhe norte e do molhe sul, a partir de 1959, com a posterior necessidade de construção
de esporões a sul da Figueira da Foz.

4. As pegadas de Megalossaurus encontradas nas bancadas de arenitos do Complexo Carbonoso …


(A) … constituem icnofósseis e são mais recentes que os arenitos do Complexo Carbonoso.
(B) … formaram-se por um processo de moldagem e são mais recentes que os arenitos do Complexo Carbonoso.
(C) … formaram-se por um processo de moldagem e são contemporâneas dos arenitos do Complexo Carbonoso.
(D) … constituem icnofósseis e são contemporâneas dos arenitos do Complexo Carbonoso.

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5. A diminuição da carga sólida transportada pelo rio Mondego pode provocar, na sua foz,…
(A) … um aumento da ação erosiva.
(B) … um aumento da capacidade de sedimentação.
(C) … uma diminuição da ação erosiva.
(D) … uma tendência para o avanço da linha de costa.

6. A saturação do solo com água…


(A) … diminui o risco de movimentos em massa, pois não é um fator que desencadeia os movimentos.
(B) … não tem influência sobre os movimentos em massa.
(C) … aumenta o risco de movimentos em massa, porque diminui a coesão entre as partículas do solo.
(D) … aumenta o risco de movimentos em massa, porque aumenta a força de atrito.

7. A cada afirmação da coluna I faz corresponder um número da chave. Não se repetem letras e números.

Coluna I Chave
(A) Rocha sedimentar detrítica formada por diagénese sem formação de um cimento. (1) Riólito.
(B) Rocha sedimentar quimiogénica constituída por carbonato de cálcio (2) Gabro.
(C) Rocha sedimentar detrítica formada por diagénese de balastros. (3) Brecha.
(D) Rocha sedimentar biogénica formada por um processo de incarbonização. (4) Siltito.
(E) Rocha magmática rica em minerais ferromagnesianos. (5) Hulha.
(6) Arenito.
(7) Gesso.
(8) Travertino.
8. No Triásico superior depositaram-se os primeiros sedimentos na Bacia Sedimentar do Algarve. Estes sedimentos
eram formados por níveis de gesso e sal-gema.
Relaciona a presença de gesso e sal-gema com as condições climáticas existentes no Triásico superior, no que é hoje
o Algarve.

9. A formação e a dissolução do calcário estão dependentes do teor em CO 2 existente nas águas carbonatadas. Assim,
quando diminui o teor em CO2, ocorre …
(A) … a precipitação do carbonato de cálcio existente na água.
(B) … meteorização física e química do carbonato de cálcio existente na água.
(C) … carbonatação e dissolução do carbonato de cálcio existente na água.
(D) … meteorização química do carbonato de cálcio existente na água.

10. No período decorrente entre duas glaciações, a nível costeiro está evidenciado uma …
(A) … transgressão marinha, em que os depósitos continentais estão localizados acima dos marinhos.
(B) … regressão marinha, em que os depósitos continentais estão localizados abaixo dos marinhos.
(C) … transgressão marinha, em que os depósitos continentais estão localizados abaixo dos marinhos.
(D) … regressão marinha, em que os depósitos continentais estão localizados acima dos marinhos.

11. Explica de que modo as condições biológicas e geológicas das plataformas continentais favorecem a formação do
petróleo.

Grupo III

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Os documentos 1 e 2 traduzem dois sismos verificados nas Caraíbas, zona muito sensível à ocorrência de sismos
derivado do seu contexto tectónico.
Documento 1: A figura localiza o epicentro de um sismo que ocorreu a 29 de novembro de 2007, com magnitude 7,4 e
com origem a 146 km de profundidade. Na tabela, regista-se o valor da intensidade sísmica em diferentes ilhas. Os
sismogramas I e II foram obtidos em ilhas diferentes, em que X, Y e Z correspondem a diferentes tipos de ondas. A letra
A localiza o Haiti.
Distância
Intensidade
epicentral Ilha
sísmica
(km)
33 Dominica VI
43 Martinica VII
122 Santa Lúcia VII
281 Barbados V
Trindade e
476 IV
Tobago

II

II

Documento 2: O texto traduz um sismo que ocorreu no Haiti (identificado por A no documento 1), no dia 12 de
janeiro de 2010, com magnitude 7 e com origem a 10 km de profundidade. O sismo atingiu a intensidade IX na capital
Port-au-Prince. Sismos anteriores tiveram origem na movimentação da falha Enriquillo-Plantain Garden, em que a placa
das Caraíbas e a placa norte-americana deslocaram-se horizontalmente uma em relação à outra. Os dados de campo e
as observações de satélite indicam que o movimento ocorreu numa falha próxima e até então desconhecida – a falha de
Léogâne e não na falha Enriquillo-Plantain Garden. O sismo foi sentido a muitos quilómetros de distância, como por
exemplo, em Kabu, no Alasca.
As figuras seguintes traduzem a localização da falha Enriquillo-Plantain Garden e do epicentro do sismo.

1. Devido aos dados de campo e às observações de satélite, os cientistas concluíram que o sismo de 2010 no Haiti teve
origem na falha de Léogâne e não na falha Enriquillo-Plantain Garden porque nesta…
(A) … terá havido movimentação dos blocos rochosos, embora libertando-se uma pequena quantidade de energia.
(B) … não foi libertada uma quantidade de energia correspondente à magnitude atingida.
(C) … não terá havido movimentação, significando que não foi ultrapassado o limite de elasticidade das rochas.
(D) … a energia acumulada durante anos foi suficiente para vencer as forças de resistência das rochas à sua
deformação.

2. Os sismogramas I e II podem ter sido obtidos, respetivamente, em…


(A) … Trindade e Tobago e Santa Lúcia, já que a distância epicentral é menor no sismograma II.
(B) … Barbados e Dominica, visto que o sismo foi sentido com maior intensidade em Dominica.
(C) … Martinica e Santa Lúcia, já que é menor a diferença do tempo de chegada entre as ondas Y e Z.
(D) … Dominica e Martinica, visto que a amplitude das ondas em I é menor do que em II.
3. Nos sismogramas representados no documento 1, as ondas X provocam a vibração das partículas,…

5
(A) … paralelamente à direção de propagação da onda e propagam-se apenas no meio sólido.
(B) … paralelamente à direção de propagação da onda e propagam-se em todos os meios físicos.
(C) … perpendicularmente à direção de propagação da onda e propagam-se apenas no meio sólido.
(D)… perpendicularmente à direção de propagação da onda e propagam-se em todos os meios físicos.

4. No documento 1, a localização do epicentro permite afirmar que o epicentro corresponde ao local …


(A) … onde foi libertada a energia acumulada, apresentando uma magnitude de 7,4.
(B) … à superfície, onde se iniciou a propagação das sondas sísmicas.
(C) … à superfície, situado na vertical do hipocentro, onde não é possível determinar a intensidade.
(D) … onde o sismo terá sido sentido com maior intensidade.

5. Ao atravessar a descontinuidade de Gutenberg, as ondas S…


(A) … deixaram de se propagar, visto que atravessam um meio pouco denso.
(B) … deixaram de se propagar, visto que atravessam um meio sem rigidez.
(C) … aumentaram a velocidade de propagação, visto que atravessam um meio muito denso.
(D) … aumentaram a velocidade de propagação, visto que atravessam um meio muito rígido.

6. As afirmações seguintes dizem respeito a acontecimentos relacionados com o sismo de 2010 no Haiti. Coloca-as por
ordem sequencial.
(A) Chegada das ondas P ao epicentro.
(B) Acumulação de energia na falha de Léogâne.
(C) Registo das ondas superficiais na estação sismográfica de Kabu.
(D) Vibração dos materiais e propagação de energia a partir do foco sísmico.
(E) Chegada das ondas S ao epicentro.

7. Explica de que modo a localização do foco sísmico e a natureza vulcânica do Haiti influenciou a intensidade sísmica
registada no sismo referenciado no documento 2.

8. O Chile, país atravessado pelos Andes, localiza-se numa zona de grande atividade sísmica devido à convergência
entre uma placa oceânica (placa de Nazca) e outra continental (placa sul-americana). A 2 de abril de 2014, o Chile
foi atingido por um sismo de magnitude 8,2, com origem na placa de Nazca e a cerca de 20 km de profundidade.
Explica por que razão ocorreu um tsunami neste sismo do Chile ao contrário do sismo referenciado no documento
2.

9. A cada afirmação da coluna I faz corresponder um número da chave.


Coluna I Chave
(A) Camada limitada superiormente pela descontinuidade de Mohorovicic. (1) Astenosfera
(B) Camada constituída essencialmente por materiais rochosos ácidos e (2) Crosta continental
que apresenta um comportamento rígido. (3) Crosta oceânica
(C) Camada constituída por peridotitos que apresentam comportamento (4) Núcleo externo
plástico. (5) Núcleo interno
(D) Camada rígida da geosfera constituída pela crosta e pela parte externa (6) Manto
do manto superior. (7) Litosfera
(E) Camada metálica, sólida e rígida. (8) Mesosfera

Grupo IV

6
A Ulothrix zonata é uma alga verde filamentosa que é capaz de se reproduzir assexuadamente e sexuadamente,
consoante as caraterísticas ambientais. A célula que se encontra na base do filamento diferencia-se de modo
permanente, formando uma estrutura que permite a fixação do filamento ao substrato. A figura A representa o ciclo de
vida da Ulothrix zonata, em que X e Y representam os dois processos possíveis de reprodução desta alga. A figura B
mostra a variação do DNA no ciclo celular duma célula em meiose e a figura C representa fases dum processo de divisão
celular.

Figura
FiguraB B

Figura A Figura C

1. Classifique em verdadeiras (V) ou falsas (F) as afirmações seguintes.


(A) No ciclo de vida do Ulothrix zonata, na passagem da estrutura a para a estrutura c, ocorre fecundação.
(B) A quantidade de DNA, nas células representadas pela letra e (figura A – parte Y), varia de acordo com as
variações verificadas no gráfico da figura B.
(C) A figura C pode corresponder a células em divisão na parte X do ciclo de vida do Ulothrix zonata.
(D) A fecundação, no ciclo de vida da Ulothrix zonata ocorre na água.
(E) No gráfico da figura, os números 7, 8 e 9 correspondem à divisão reducional da meiose.
(F) Quando a Ulothrix zonata adulta resulta do processo de reprodução indicado pela letra X, todas as células são
geneticamente iguais.
(G) Na reprodução sexuada da Ulothrix zonata, cada gâmeta transporta os dois cromossomas de cada par de
homólogos.
(H) Na figura C, no esquema III os cromossomas sofrem descondensação.

2. O ciclo de vida da Ulothrix zonata é ___ uma vez que a meiose é ___.
(A) haplonte […] pós-zigótica […] (C) diplonte […] pós-zigótica […]
(B) haplonte […] pré-gamética […] (D) diplonte […] pré-gamética […]

3. Supondo que a célula do esquema II da figura C tem 20 cromossomas, então cada célula do esquema VI terá …
(A) … 20 cromossomas e 40 cromatídeos. (C) … 20 cromossomas e 20 cromatídeos.
(B) … 10 cromossomas e 40 cromatídeos. (D) … 10 cromossomas e 20 cromatídeos.

4. Explica a preferência da utilização do processo de reprodução indicado pela letra X, por parte da Ulothrix zonata,
quando as condições ambientais são favoráveis.

5. A replicação do DNA é um processo que decorre ___, sendo fundamental para que as células-filhas apresentem ___
informação genética.
(A) no momento 2 […] variabilidade na […] (C) nos momentos 5 e 8 […] a mesma […]
(B) no momento 2 […] a mesma […] (D) nos momentos 5 e 8 […] variabilidade na […]

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6. A hipótese semiconservativa propõe que o DNA se replica com a ajuda de complexos enzimáticos, dos quais se
destaca a___, que copia integralmente as cadeias, formando duas moléculas, cada uma com ___.
(A) DNA polimerase […] duas cadeias novas […] (C) RNA polimerase […] uma cadeia original […]
(B) RNA polimerase […] duas cadeias novas […] (D) DNA polimerase […] uma cadeia original […]

7. Os nucleótidos da molécula de DNA diferem dos nucleótidos da molécula de RNA, pois possuem ___ com estrutura
química diferente e podem ter como baze azotada ___.
(A) uma pentose […] a timina […] (C) um fosfato […] a timina […]
(B) uma pentose […] o uracilo […] (D) um fosfato […] o uracilo […]

8. No embrião, durante a diferenciação celular, células com igual DNA …


(A) … têm desenvolvimento semelhante. (C) … contêm genes diferentes.
(B) … podem transcrever genes diferentes. (D) … dividem-se com a mesma velocidade.

9. Na conquista da multicelularidade, a organização em colónias, como a que é observada no Volvox, foi vantajosa
para os organismos porque …
(A) … permitiu que as diferentes células se juntassem para formar um organismo.
(B) … permitiu que a distribuição dos materiais, necessários ao metabolismo celular, passasse de célula para célula.
(C) … permitiu que houvesse uma coordenação parcial, o que conduziu ao ganho de uma especialização a nível
reprodutor.
(D) …diminuiu a possibilidade de ocorrer uma maior diferenciação e, portanto, dispersão de tarefas celulares.

10. A figura ilustra a distribuição geográfica de diferentes populações de Gastrópodes, há 4 milhões de anos e na
atualidade. Durante esse período, a formação do istmo do Panamá separou o oceano Pacífico do atual mar das
Caraíbas, estabelecendo a ligação entre a América do Norte e a América do Sul.

Explica de que modo a formação do istmo do Panamá pode ter contribuído para a formação das duas espécies
indicadas na figura, Cypraea cervinetta e Cypraea zebra.

11. Coloca por ordem sequencial de ocorrência as seguintes afirmações, respeitantes ao modelo endossimbiótico. Inicia
pela letra A.
(A) Ocorreu a endocitose de procariontes heterotróficos por uma célula heterotrófica.
(B) Ambos os organelos evoluíram, ocorrendo a migração de genes para o núcleo da célula hospedeira, originando
uma célula eucariótica autotrófica e aeróbia.
(C) A célula hospedeira heterotrófica adquiriu a capacidade de se tornar autotrófica por endossimbiose com um
procarionte fotoautotrófico.
(D) Ocorreu endocitose de organismos procariontes autotróficos sem digestão intracelular.
(E) O procarionte englobado não sofreu digestão intracelular e experimentou um processo de evolução originando
as mirocôndrias.
(F) O organismo englobado sofreu um processo de evolução originando os cloroplastos.

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