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Prova Exame Global 1

Grupo I
O taxol é uma substância utilizada no tratamento de doentes oncológicos e é obtida a partir da casca do teixo, uma
árvore da família Taxaceae.
Para se obter 1 kg de taxol, são necessárias, em média, 3000 árvores. Além disso, o tratamento de um único paciente
requer o corte e processamento de seis árvores de 100 anos. Este problema de suprimento, combinado com a ameaça a
certas espécies em extinção, levou os pesquisadores a desenvolver uma bactéria (Streptomyces coelicor) que fermenta
um componente similar ao taxol.
O taxol é utilizado no tratamento do cancro da mama, do pulmão, do ovário, da garganta, do cérebro e de mais
alguns tipos de cancro. Uma das caraterísticas mais comuns das células cancerígenas é o seu ritmo rápido de divisão
celular. Para que este ritmo acelerado de divisão possa ocorrer, o citoesqueleto está em constante reestruturação, o
que implica uma certa flexibilidade.
O taxol atua no ciclo celular, impedindo a mitose, devido à ligação permanente a uma subunidade da tubulina,
proteína que faz parte dos microtúbulos do fuso acromático. Esta ligação leva à formação de um composto estável que
fixa os microtúbulos no lugar, retirando-lhes flexibilidade e, assim, entre outros efeitos, pode impedir a separação dos
cromatídeos durante a divisão celular.
A ação do taxol também induz à morte programada (apoptose) das células tumorais através da sua ligação com uma
proteína inibidora da apoptose, o que a impede de exercer a sua função.

1. O taxol pode impedir o ciclo celular atuando na mitose, essencialmente …


(A) … durante a profase. (C) … final da metafase.
(B) … no final da anafase. (D) … durante a telofase.

2. Durante o controlo exercido numa célula submetida à ação do taxol, será de esperar que …
(A) … não ocorra replicação do DNA.
(B) … haja interrupção do ciclo celular em G2.
(C) … a apoptose aconteça em consequência de controlo efetuado em G1.
(D) … o erro no seu ciclo celular seja detetado no ponto de controlo M.

3. Células tumorais submetidas ao taxol, no início da divisão mitótica, apresentam…


(A) … 23 cromossomas e 23 cromatídeos.
(B) … 46 cromossomas e 46 cromatídeos.
(C) … 46 cromossomas e 92 cromatídeos.
(D) … 23 cromossomas e 46 cromatídeos.

4. Explica a aplicação do taxol no tratamento de doentes com cancro, tendo em conta os seus mecanismos de ação e
as caraterísticas das células tumorais.

5. A cada afirmação da coluna I faz corresponder um número da chave.


Coluna I Chave
(A) Os cromossomas atingem o máximo de condensação. (1) Profase.
(B) Duplicação dos centríolos. (2) Metafase.
(C) Redução para metade da quantidade de DNA. (3) Anafase.
(D) Formação do fuso acromático entre os dois pares de centríolos. (4) Telofase.
(5) Período G1.
(E) Intenso crescimento celular.
(6) Período S.
(7) Período G2.

6. Num ciclo celular normal, durante a fase S, a estrutura dos cromossomas sofre alterações…
(A) … devido ao aumento da síntese proteica.
(B) … sendo constituídos por dois cromatídeos, cada um representando uma molécula de DNA.
(C) … em consequência do início do processo de condensação da cromatina.
(D) … em que cada cromatídeo é constituído por uma cadeia polinucleotídica da molécula de DNA.

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7. As afirmações seguintes dizem respeito a acontecimentos que decorrem num ciclo celular. Coloca-as por ordem
sequencial.
(A) Início da movimentação dos pares de centríolos para polos celulares opostos.
(B) Aumento significativo do volume celular, por intensas biossínteses.
(C) Rutura dos centrómeros.
(D) Síntese de biomoléculas, destacando-se as que irão formar o fuso acromático.
(E) Reorganização do nucléolo e da membrana nuclear.

8. Nas células vegetais, a mutação de um gene codificador de uma proteína, responsável pela fusão de vesículas
derivadas do complexo de golgi, vai provocar o aparecimento de…
(A) … células binucleadas, já que afeta a telófase e a citocinese.
(B) … células binucleadas, já que afeta a citocinese mas não a mitose.
(C) … uma célula com núcleo e outra sem núcleo, já que afeta a telófase mas não a citocinese.
(D) … uma célula com núcleo e outra sem núcleo, já que afeta a citocinese mas não a mitose.

9. Se o ciclo celular prosseguir, mesmo na presença do taxol, as células-filhas…


(A) … poderão morrer, devido a estar inibido o mecanismo bioquímico que evita a apoptose.
(B) … poderão morrer, devido à inibição da apoptose.
(C) … deverão manter-se em G o até que os mecanismos de reparação estabeleçam o número de cromossomas
caraterístico.
(D) … deverão apresentar uma guarnição cromossómica completa.

10. Indica o momento do ciclo celular em que ocorre uma redução da quantidade de DNA por lote de cromossomas.

Grupo II
O rio Guadiana nasce em Espanha e desagua junto a Vila Real de Santo António, na fronteira com Ayamonte, sendo o
principal curso de água da quarta maior bacia hidrográfica da Península Ibérica. A bacia hidrográfica do Guadiana possui
mais de três dezenas de barragens, sobressaindo a barragem do Alqueva, cuja albufeira constitui o maior lago artificial
da Península Ibérica, ocupando uma área de 250 km² com uma capacidade de armazenamento de 4150 hm³.
Após a barragem, passa perto de Moura, com menos caudal, mas ainda com uma largura importante. Já no concelho
de Serpa, o rio começa a estreitar-se de novo, encaixado entre margens íngremes e frequentemente rochosas. A cerca
de 17 km de Mértola situa-se o Pulo do Lobo, onde o leito do rio Guadiana fica reduzido a um estreito rápido talhado
nas rochas da Formação do Pulo do Lobo. Com um perfil longitudinal bastante regular, possui no Pulo do Lobo uma das
suas exceções. Nesse local, o rio é fortemente erosivo, formando um estrangulamento escarpado com cerca de 20
metros de altura. Os geólogos consideram que este desnível ter-se-á formado durante a regressão marinha que ocorreu
numa das últimas glaciações registadas. O pulo do lobo destaca-se pela presença de quartzitos, rochas muito resistentes
à erosão. A montante e a jusante, o rio corre sobre xistos e micaxistos, rochas menos resistentes à erosão.

1. Ao longo do rio Guadiana verifica-se …


(A) … um aumento da sua capacidade erosiva bem como da sua capacidade de transporte.
(B) … um aumento da sua capacidade erosiva e uma diminuição da sua capacidade de transporte.
(C) … uma diminuição da sua capacidade erosiva e um aumento da sua capacidade de transporte.
(D) … uma diminuição da sua capacidade erosiva bem como da sua capacidade de transporte.

2. A origem do desnível do Pulo do Lobo está relacionada com …


(A) … o abaixamento do nível médio da água do mar, tendo-se verificado um avanço da linha de costa.
(B) … o abaixamento do nível médio da água do mar, tendo-se verificado um recuo da linha de costa.
(C) … a subida do nível médio da água do mar, tendo-se verificado um recuo da linha de costa.
(D) … a subida do nível médio da água do mar, tendo-se verificado um avanço da linha de costa.

3. A montante e a jusante do pulo do lobo, o rio apresenta um perfil transversal em V aberto. Na região do pulo do
lobo, o rio apresenta um perfil transversal mais fechado. Explica estas alterações verificadas no perfil transversal do
rio, tendo em conta as litologias atravessadas pelo rio Guadiana.

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4. Os depósitos de aluviões localizados nas proximidades de Vila Real de Santo António, relativamente aos de
Alcoutim, situado a cerca de 40 km da foz, terão dimensões …
(A) … menores e serão pior calibrados. (C) … menores e serão melhor calibrados.
(B) … maiores e serão melhor calibrados. (D) … maiores e serão pior calibrados.

5. Explica de que modo a construção de barragens no rio Guadiana poderá contribuir para uma alteração da linha de
costa.
6. Os esporões são estruturas que …
(A) … permitem estabilizar a dinâmica costeira.
(B) … dificultam o transporte de detritos, alargando as praias no lado da corrente.
(C) … reduzem a intensidade das ondas, reduzindo a erosão nos seus dois lados.
(D) … interrompem o transporte de detritos, aumentando a sedimentação nos seus dois lados.
7. A cada afirmação da coluna I faz corresponder um número da chave. Não se repetem letras e números.
Coluna I Chave
(A) Conjunto de todos os cursos de água ligados ao rio Guadiana. (1) Leito de cheia.
(B) Zona do canal fluvial que fica exposta quando ocorrem secas na bacia hidrográfica do rio (2) Leito de estiagem.
Guadiana. (3) Leito normal.
(C) Zona costeira íngreme. (4) Bacia hidrográfica.
(D) Região que é inundável quando as águas do rio Guadiana extravasam o canal fluvial. (5) Rede hidrográfica.
(E) Zona plana que se forma por acumulação de detritos transportados pelo mar e pelo rio. (6) Praias.
(7) Arribas.
(8) Plataforma de abrasão.

8. É possível registar a relação entre os processos de erosão, transporte e sedimentação relativamente ao tamanho
dos grãos e à velocidade de um fluxo de água.
Esta relação está traduzida no diagrama de Hjulstrom.

Classifica, em verdadeira ou falsa, cada uma das


afirmações seguintes, referentes ao diagrama de
Hjulstrom.
(A) Com base nos dados é possível prever o
comportamento de um detrito na água, sob o
efeito da corrente de água.
(B) Os detritos com granulometria inferior a 0,01 mm
mantêm-se durante muito tempo em suspensão.
(C) Quando a velocidade da água é de 1cm/s, todos os
balastros depositam-se.
(D) A capacidade de transporte de um curso de água é Diagrama de Hjulstrom
diretamente proporcional ao tamanho dos detritos que transporta.
(G) Os balastros serão transportados por tração a uma velocidade maior que a velocidade da corrente.
(H) A estratificação das rochas sedimentares está relacionada com a variação da energia de transporte ao longo do
tempo.
9. No ponto C, a velocidade do fluxo de água permite …
(A) … que todos os detritos sejam transportados.
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(B) … que as argilas, os siltes e as areias sejam transportados.
(C) … depositar todos os detritos.
(D) … transportar apenas as argilas, depositando-se todos os outros detritos.

10.Se considerarmos o perfil longitudinal de um rio, os pontos A, B e C deverão localizar-se de montante para jusante na
seguinte ordem:
(A) A, B e C. (C) B, C e A.
(B) A, C e B. (D) C, B e A.

11.Um depósito sedimentar que possua uma maior quantidade de sedimentos …


(A) … arredondados, evidencia uma menor ação de meteorização.
(B) … arredondados, evidencia uma menor ação dos agentes de transporte.
(C) … angulosos, evidencia um menor tempo de transporte.
(D) … angulosos, evidencia uma menor ação das forças gravíticas.

Grupo III
O cádmio (Cd) é um metal pesado que, quando ingerido em concentrações elevadas, pode conduzir a graves
distúrbios na saúde humana. Significativas áreas agrícolas do planeta possuem concentrações moderadamente elevadas
deste metal. Com o intuito de compreender o modo como as plantas absorvem este metal da solução do solo e de
esclarecer a sua acumulação no interior da raiz, foram realizadas duas experiências, tendo-se utilizado duas variedades
da planta do arroz (Oryza sativa): a variedade Habataki e a variedade Sasanishiki.

Experiência A: Experiência B:
Foram organizados dois lotes de raízes, um para Foram organizados dois lotes de raízes para cada
cada variedade de plantas. Em ambos os lotes, variedade de plantas. Os quatro lotes foram colocados
foram usadas soluções contendo diferentes numa solução contendo 180 nM de Cd. Para cada
concentrações de Cd (89 nM a 6600 nM), variedade, um dos lotes foi mantido à temperatura de
durante 30 minutos, à temperatura de 20C. 20C e o outro à temperatura de 250C.
Outros dois lotes foram colocados nas mesmas Foram retiradas plantas dos quatro lotes, para análise
condições, mas à temperatura de 25 0C. As das raízes, aos 0, 5, 10, 30, 60, 120 e 180 minutos.
condições de luz e de aeração foram mantidas As condições de luz e de aeração foram mantidas
constantes ao longo da experiência. constantes ao longo da experiência.
No final foram determinados os valores de Cd A solução foi renovada a cada trinta minutos para
presentes nas raízes das plantas. manter a concentração de Cd.

Os resultados obtidos estão expressos nos gráficos seguintes.

Experiência A Experiência B

1. Na _____, a variável independente foi_____.


(A) experiência B […] a concentração de Cd nas raízes das plântulas […]

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(B) experiência B […] a concentração de Cd da solução […]
(C) experiência A […] a concentração de Cd da solução […]
(D) experiência A […] o nível de absorção do cádmio […]
2. Indica a variável dependente da experiência B.

3. Os resultados da experiência A mostram que, nas plantas a 25 0C, o aumento da concentração de Cd acima de _____
tem como consequência_____ da velocidade de absorção radicular desse metal.
(A) 4500 nM […] um aumento […] (C) 2000 nM […] um aumento […]
(B) 2000 nM […] a manutenção […] (D) 4500 nM […] a manutenção […]

4. A análise dos resultados da experiência B permite concluir que …


(A) … a acumulação em Cd nas raízes das plantas das duas variedades a 25 0C é maior entre os 0 e 60 minutos do que
entre os 120 e os 180 minutos.
(B) … no decorrer da mesma, a acumulação de Cd é maior nas plantas expostas à temperatura de 20C.
(C) … a acumulação de Cd nas raízes não depende dos valores da temperatura.
(D) … entre os 60 e os 120 minutos, a uma temperatura de 25 0C, a acumulação de Cd é maior na variedade Habataki
do que na variedade Sasanishiki.

5. Relaciona, com base nos resultados das experiências, a absorção de cádmio e a sua acumulação nas raízes nas duas
variedades de arroz em função da temperatura.

6. A _____ do cádmio nas raízes das plantas das duas variedades de arroz, a partir da solução do solo, ocorre por_____
com consumo de energia metabólica.
(A) saída […] difusão facilitada […] (C) saída […] transporte ativo […]
(B) entrada […] difusão facilitada […] (D) entrada […] transporte ativo […]

7. A utilização de um inibidor da síntese de ATP impedirá o movimento de substâncias para o_____ , uma vez que esse
movimento depende da ocorrência de_____.
(A) interior do floema […] transporte ativo […] (C) interior do floema […] transporte ativo […]
(B) exterior do xilema […] difusão facilitada […] (D) exterior do xilema […] difusão facilitada […]

8. Considerando que alguma da água fornecida à planta foi marcada com o isótopo radioativo 18O, não será de esperar a
presença de radioatividade …
(A) … no vapor de água libertado pela planta. (C) … na seiva bruta.
(B) … na glicose produzida pela planta. (D) … no oxigénio libertado pela planta.

9. A remoção de folhas poderá causar uma diminuição ou mesmo paragem do movimento de fluidos no interior da
planta. Relaciona a remoção de folhas com o efeito que tem na movimentação dos fluidos.

10.Numa planta com um raio médio dos vasos condutores de cerca de 150 µm, a velocidade do movimento da água no
interior dos vasos é de 25 metros por hora. Numa planta com uma maior capilaridade, a velocidade de ascensão da
água será …
(A) … inferior, uma vez que a resistência dos vasos é maior.
(B) … inferior, uma vez que a resistência dos vasos é menor.
(C) … superior, uma vez que a resistência dos vasos é maior.
(D) … superior, uma vez que a resistência dos vasos é menor.

11.Os camarões da espécie Rimicaris hybisiae vivem perto de fontes hidrotermais, vivendo em simbiose com bactérias
que se encontram nessas fontes, cuja temperatura pode atingir os 400 0C. Ordena as frases seguintes, de modo a
reconstituir a obtenção de hidratos de carbono por Rimicaris hybisiae.
(A) Fixação de dióxido de carbono dissolvido na água do mar.
(B) Oxidação de sulfureto de hidrogénio emitido pelas fontes hidrotermais.
(C) Oxidação de transportadores de electrões.

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(D) Síntese de compostos orgânicos.
(E) Absorção dos hidratos de carbono produzidos pelas bactérias sulfurosas.

Grupo IV
Marte é o quarto planeta a contar do Sol, o segundo mais pequeno, sendo muitas vezes descrito como o "Planeta
Vermelho". Possui uma atmosfera fina, e observam-se na sua superfície características que tanto lembram as crateras
de impacto da Lua quanto os vulcões, vales, desertos e calotes polares da Terra. O período de rotação, a inclinação do
seu eixo e os ciclos sazonais de Marte são também semelhantes aos da Terra. É o lar do Monte Olimpo, a segunda
montanha mais alta conhecida no Sistema Solar, e do Valles Marineris, um desfiladeiro gigantesco. Tem duas luas
conhecidas, Fobos e Deimos, que são muito pequenas e de forma irregular, podendo estas ter resultado da captura de
asteroides.
Observações feitas pela sonda Mars Reconnaissance Orbiter, revelaram em 2015 a existência sazonal de água na fase
líquida na superfície do planeta. Tal como a Terra, Marte possui um núcleo metálico sobreposto por materiais com
densidade diferente. A sua superfície é essencialmente basáltica encontrando-se algumas rochas de composição
intermédia como os andesitos.
Na geologia marciana é possível reconhecer três períodos principais:
Período noachiano: formação das superfícies mais antigas existentes em Marte, com 4,5 Giga anos (Ga) a 3,5 Ga. As
superfícies datadas desse período foram marcadas por grandes impactos. Crê-se que a protuberância de Tharsis, um
planalto vulcânico, se tenha formado durante este período, com extensas inundações por água líquida no final dessa
época;
Período hesperiano: 3,5 Ga a 2,9/3,3 Ga atrás. O período Hesperiano é marcado pela formação de extensas planícies
de lava;
Período amazoniano : 2,9/3,3 Ga até ao presente. As regiões amazónicas têm poucas crateras de impacto de
meteoritos, mas são bastante variadas. O Monte Olimpo formou-se durante este período, juntamente com fluxos de
lava em outros lugares de Marte. O pico da actividade vulcânica em Marte terá sido há cerca de 1500 milhões de anos.
Os vulcões encontram-se a leste e oeste do maior sistema de desfiladeiros do sistema solar, Valles Marineris com
4000 km de comprimento e 7 km de profundidade. A extensão de Valles Marineris equivale à extensão da Europa e
estende-se por um quinto da superfície do planeta. Valles Marineris formou-se pelo colapso de terreno causado pelo
inchamento da área vulcânica de Tharsis.
No hemisfério Sul existe um velho planalto de lava basáltica semelhante aos «mares» da Lua, coberta por crateras do
tipo lunar. No entanto, a paisagem marciana difere da da Lua, devido à existência de uma atmosfera. Assim, por
conseguinte, existem muito menos crateras do que na Lua, apesar de Marte se situar mais perto da cintura de
asteróides.

1. A coloração vermelha visível em Marte, está relacionada com a abundância em _____ da sua superfície que, para tal,
terá sofrido processos de_____.
(A) ferro […]oxidação […]
(B) quartzo […]oxidação […]
(C) ferro […] erosão […]
(D) quartzo […] erosão […]

2. Marte possui uma atmosfera fina e pouco densa, facto relacionado com a sua _____ dimensão. A queda de
meteoritos é, deste modo, _____.
(A) grande […]facilitada[…]
(B) grande […]dificultada […]
(C) pequena […]dificultada […]
(D) pequena […]facilitada […]

3. Fobos e Deimos são considerados _____ sendo o seu interior _____.


(A) planetas anões […]indiferenciado […]
(B) planetas secundários […]indiferenciado […]
(C) planetas anões […]diferenciado […]
(D) planetas secundários […]diferenciado […]

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4. Marte exibe estações do ano devido _____, sendo possível observar água líquida durante o _____.
(A) ao seu período de rotação […]inverno […]
(B) à inclinação do seu eixo […] inverno […]
(C) à inclinação do seu eixo […]verão […]
(D) ao seu período de rotação […]verão […]

5. Marte possui um núcleo constituído fundamentalmente por _____, sendo este sobreposto por um manto _____.
(A) silicatos […]silicatado […]
(B) ferro e níquel […]silicatado […]
(C) ferro e níquel […]ferro-niquélico […]
(D) silicatos […]ferro-niquélico […]

6. A superfície marciana é essencialmente análoga à crusta _____ da Terra, sendo possível reconhecer andesitos,
rochas que apresentam _____ densidade do que os basaltos.
(A) oceânica […]maior […]
(B) oceânica […]menor […]
(C) continental […]menor […]
(D) continental […]maior […]

7. As rochas do período amazoniano, quando comparadas com rochas do período noachiano, apresentam …
(A) … períodos de semivida, para um determinado isótopo-pai, mais longos.
(B) … uma maior razão isótopo-pai/isótopo-filho de um determinado isótopo.
(C) … períodos de semivida, para um determinado isótopo-pai, menos longos.
(D) … uma menor razão isótopo-pai/isótopo-filho de um determinado isótopo.

8. Existem grandes crateras do período noachiano que estão relacionadas com …


(A) … a acreção do disco protoplanetário.
(B) … mega-erupções vulcânicas basálticas.
(C) … a diferenciação densimétrica do planeta.
(D) … a atmosfera fina e pouco densa de Marte.

9. Valles Marineris é um desfiladeiro que teve origem num processo relacionado com um fenómeno de …
(A) … erosão, associado a grandes massas de água líquida.
(B) … intumescência térmica, associado a vulcanismo ativo.
(C) … erosão, associado ao movimento de glaciares.
(D) … intumescência térmica, associado a uma zona de subducção.

10.Os acontecimentos seguintes estão relacionados com a origem do sistema solar, de acordo com a Hipótese Nebular.
Reconstitui a sequência temporal dos acontecimentos mencionados, segundo uma relação de causa-efeito,
colocando por ordem as letras que os identificam.
(A) Acreção de pequenos fragmentos rochosos.
(B) Formação de uma atmosfera primitiva.
(C) Ascensão de materiais menos densos à superfície dos planetas.
(D) Rotação de uma nébula de poeiras e gás.
(E) Crescimento rápido dos planetas, a partir de planetesimais.

11.Marte tem algumas características químicas distintas dos restantes planetas telúricos, como a sua menor densidade e
a presença de elementos com ponto de ebulição relativamente mais baixos, como o cloro, fósforo e enxofre. Explica
este facto de acordo com a teoria nebular.

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12. Explica o facto de, em Marte, serem encontradas menos crateras de impacto do que na Lua.

Nº Prova Exame Global 1 – Resolução


I-1 C
2 D
3 C
- O taxol interrompe a mitose porque impede a separação dos cromatídeos durante a anafase.
4 - Deste modo, não há proliferação das células tumorais.
- O taxol induz a apoptose destas células tumorais o que permite o tratamento de doentes com cancro.
5 A-2; B-6; C-E; D-1; E-5
6 B

7 B-D-A-C-E
8 B
9 A
10 Anafase, da divisão mitótica.
II -1 D
2 A
- Ao longo do perfil longitudinal, o rio Guadiana atravessa zonas de xistos e micaxistos/menos resistentes à erosão
enquanto na região do pulo do lobo, atravessa zonas de quartzitos/mais resistentes à erosão.
3 - A montante e a jusante do pulo do lobo, a erosão é mais acentuada nas margens, daí o perfil transversal ser mais aberto.
No pulo do lobo, a erosão é mais acentuada no fundo do leito/menos nas margens, daí o perfil transversal ser mais
fechado.
4 C
- As barragens interrompem o fluxo normal do rio, acumulando sedimentos a montante/sendo obstáculos à circulação
5 dos detritos e diminuindo a carga sólida/detritos transportados pelo rio a jusante das barragens/ diminuindo a
quantidade de detritos que chega à foz.
- Na foz diminui a sedimentação, aumentando a erosão na costa, levando ao recuo da linha de costa/avanço do mar.
6 B
7 A-5; B-2; C-7; D-1; E-6
8 Verdadeiras: A, B, F Falsas: C, D, E

9 B
10 B
11 C
II-1 C
2 Concentração em Cd nas raízes
3 D
4 A
- Nas duas variedades de arroz, a absorção de cádmio e a sua concentração nas raízes é maior a 25º C do que a 2º C.
- Em ambos os casos, o aumento é mais significativo na variedade Sasanishiki.
- Ao longo da experiência, para uma temperatura de 2º C, não há alterações significativas, quer na absorção de Cd, quer
5 na sua concentração nas raízes.
- A uma temperatura de 25º C, a concentração de Cd nas raízes vai progressivamente aumentando com o tempo,
enquanto a absorção de Cd vai aumentando até uma solução de Cd no solo aproximadamente de 4000 nM, mantendo-se
constante para concentrações em Cd de solo superiores.
6 D

8
7 A
8 B
- As folhas são órgãos fotossintéticos, logo, a sua remoção irá fazer diminuir ou mesmo não ocorrer a formação de
matéria orgânica, diminuindo ou anulando, deste modo, o transporte floémico.
9 - Nas folhas ocorre transpiração, logo, a sua remoção implica uma diminuição ou mesmo ausência de transpiração. Em
consequência, não se desenvolverá uma tensão foliar que está na base do movimento da seiva xilémica. Deste modo, o
movimento da seiva bruta diminui drasticamente ou não se verifica.
10 A
11 B-C-A-D-E
IV-1 A
2 D
3 D
4 A
5 B
6 C
7 D
8 A
9 B
10 D-A-E-C-B
11
12

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