Você está na página 1de 6

20.3.

De acordo com os resultados registados, pode inferir-se que ocorreu considerável da média da massa
corporal no grupo .
(A) um aumento … de controlo (C) uma redução … experimental
(B) uma redução … de controlo (D) um aumento … experimental

20.4. Nos animais do grupo experimental, na fase de pós-aclimatação, comparativamente à fase de pré-
-aclimatação, observou-se que a pressão osmótica na urina , provavelmente devido a uma
reabsorção de água ao longo do tubo coletor dos animais do grupo experimental.
(A) diminuiu … maior (C) aumentou … menor
(B) diminuiu … menor (D) aumentou … maior

20.5. Ordene as expressões identificadas pelas letras de A a E, de modo a reconstituir a sequência de acontecimentos
que conduzem à osmorregulação de um mamífero numa situação de carência de água.
A. Estimulação do hipotálamo. D. Aumento do volume do plasma.
B. Aumento da tonicidade do plasma. E. Aumento da permeabilidade do tubo coletor.
C. Libertação da hormona ADH.

20.6. Explique em que medida a metodologia desenvolvida e os resultados obtidos mostram que o órix-da--arábia é
um animal capaz de ajustar a sua fisiologia às condições do deserto no verão.

Unidade 5
CRESCIMENTO E RENOVAÇÃO CELULAR
1. A presença de auxinas no citoplasma das células vegetais ativa o gene para a H +-ATPase (proteína da membrana
plasmática), desencadeando, primeiro, a
(A) tradução dos intrões do RNA mensageiro. (C) remoção dos exões do gene para a ATPase.
(B) transcrição dos nucleótidos do gene para a ATPase. (D) migração do RNA mensageiro para o citoplasma.

2. O código genético é redundante, porque um


(A) codão codifica pelo menos um aminoácido.
(B) aminoácido pode ser codificado por vários codões.
(C) aminoácido é codificado apenas por um codão.
(D) codão codifica sempre o mesmo aminoácido.

3. Faça corresponder cada uma das descrições relativas à síntese proteica, expressas na coluna A, à respetiva
designação, que consta da coluna B.
COLUNA A COLUNA B
(a) Macromolécula responsável pela transcrição do DNA. (1) Aminoácido
(b) Molécula que possui uma sequência de ribonucleótidos complementar de um (2) DNA
codão. (3) DNA polimerase
(c) Monómero que entra na constituição de um polipéptido. (4) Gene
(d) Polirribonucleótido que contém informação para a síntese de um polipéptido. (5) RNA de transferência
(e) Sequência de desoxirribonucleótidos que contém informação para a síntese de uma (6) RNA mensageiro
proteína. (7) RNA polimerase
(8) RNA ribossómico

4. A expressão do gene mitocondrial para o citocromo b (proteína da cadeia transportadora de eletrões) implica a
(A) tradução da sequênica de codões do mRNA no RER.
(B) tradução da sequência de codões do mRNA por ribossomas.
(C) transcrição do DNA para moléculas de RNA pré-mensageiro.
(D) transcrição do DNA para moléculas de desoxirribonucleótidos.

105
5. A nutrição é uma condição essencial para a sobrevivência do indivíduo. Quando a alimentação é insuficiente, surge
uma forma de desnutrição designada como deficiência calórico-proteica. Para sintetizar as suas proteínas, o ser
humano necessita de vinte aminoácidos distintos. Destes vinte, oito são considerados essenciais, visto que não é
possível sintetizá-los, sendo obtidos através da alimentação.
A redução da síntese proteica em situação de malnutrição leva à diminuição da quantidade de proteínas do plasma
sanguíneo, baixando a sua pressão osmótica. A doença de Kwashiorkor, que vitima essencialmente crianças após o
desmame, é um caso de deficiência calórico-proteica severa em que ocorre edema (retenção de líquidos)
essencialmente na zona abdominal, vulgarmente designada como «barriga de água».
Considere o fragmento do gene que codifica uma proteína humana (proteína X) a seguir representado e os codões de
alguns aminoácidos representados na Tabela 1:

5.1. A sequência de aminoácidos codificada pelo fragmento do gene representado é


(A) Met-Gli-Ala-Trp (C) Arg-Arg-Met-Gli
(B) Ala-Ala-Trp-Gli (D) Arg-Ala-Gli-Trp

5.2. Se ocorrer uma mutação no fragmento do gene apresentado que o altere para 3'...CGACGTACCCCC... 5', a
proteína X
(A) perde a sua funcionalidade. (C) mantém as suas características.
(B) deixa de ser sintetizada. (D) fica com a sua estrutura alterada.

5.3. A síntese de um polipeptídeo a partir da informação de um gene implica a


(A) replicação semiconservativa da informação genética.
(B) transcrição do gene para moléculas de RNA de transferência.
(C) leitura aleatória do RNA mensageiro no citoplasma.
(D) tradução da sequência de codões do RNA mensageiro processado.

5.4. Um organismo saudável faz a regulação da pressão osmótica do sangue, mantendo-a aproximadamente
constante. Relacione a formação do edema abdominal, em casos de doença de Kwashiorkor, com a necessidade de
regulação da pressão osmótica do sangue.

6. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das afirmações seguintes, relativas à mitose.
(A) Na telófase cada cromossoma não está dividido em cromatídeos.
(B) A disposição dos cromossomas na placa equatorial é característica da metáfase.
(C) A reorganização do invólucro nuclear é acompanhada por um aumento da condensação da cromatina.
(D) Durante a anáfase, ocorre a ascensão polar de cromossomas com dois cromatídeos.
(E) No final da prófase, é possível observar cromossomas individualizados.
(F) Durante a prófase, ocorre emparelhamento entre cromossomas homólogos.
(G) Ao longo da anáfase, cada cromatídeo fica progressivamente mais próximo de um dos polos do fuso.
(H) No final da anáfase, existem conjuntos cromossómicos idênticos, junto a ambos os polos do fuso.

7. A quantidade de DNA de uma célula é reduzida para metade durante a


(A) telófase II. (C) metáfase I.
(B) anáfase II. (D) prófase I.

106
8. Num ciclo celular mitótico, a condensação máxima da cromatina ocorre na
(A) metáfase.
(B) prófase.
(C) anáfase.
(D) telófase.

9. Faça corresponder a cada uma das descrições do ciclo celular, expressas na coluna A, à respetiva etapa da coluna
B.
COLUNA A COLUNA B
(a) Ocorre a duplicação da informação genética. (1) Fase G1
(b) Os cromatídeos de cada cromossoma separam-se para polos opostos. (2) Fase S
(c) Por condensação da cromatina, os cromossomas tornam-se observáveis. (3) Fase G2
(d) Os cromossomas migram para um plano equidistante dos polos do fuso. (4) Profase
(e) Ocorre a individualização das células-filhas por constrição da membrana (5) Metafase
plasmática. (6) Anafase
(7) Telofase
(8) Citocinese

10. Ordene as expressões identificadas pelas letras de A a E, de modo a reconstituir a sequência cronológica dos
acontecimentos durante um ciclo celular.
A. Alinhamento dos cromossomas na placa equatorial.
B. Replicação do DNA.
C. Formação do fuso acromático.
D. Reaparecimento do nucléolo.
E. Ascensão polar dos cromatídeos irmãos.

11. A mutação de um gene codificador de uma proteína afeta o desenvolvimento embrionário de uma determinada
planta, provocando, por exemplo, a formação de células com dois núcleos. Essa proteína é fundamental para que
ocorra a fusão de vesículas derivadas do complexo de Golgi.
Explique de que modo a mutação referida pode ter como consequência o aparecimento de células binucleadas.

12. As integrinas são proteínas recetoras que integram a membrana plasmática. A presença de integrinas na membrana
dos leucócitos humanos permite-lhes alterarem a sua forma e atravessarem os poros dos capilares sanguíneos.
Explique de que modo a ocorrência de uma mutação num dos genes que contém a informação para a síntese de uma
integrina pode conduzir a um aumento da taxa de proliferação de microrganismos patogénicos no organismo.

13. A diferenciação celular é um processo que


(A) origina a alteração do genoma nas células especializadas.
(B) ocorre independentemente da atuação de fatores do meio.
(C) implica um conjunto de mutações génicas sequenciais.
(D) envolve a regulação da transcrição de genes.

14. A redução da quantidade do mRNA leva à diminuição da


(A) transcrição da informação contida nos exões.
(B) tradução da informação contida nos exões.
(C) transcrição da informação contida nos intrões.
(D) tradução da informação contida nos intrões.

15. Alguns tipos de células podem ser removidos do organismo e cultivados em meios nutritivos artificiais.
Células epiteliais de coelho, em diferentes fases do ciclo celular, foram expostas durante alguns minutos a timidina
radioativa (nucleótido de timina). A sua posterior observação, destinada a avaliar a incorporação do nucleótido, feita
pela técnica de autorradiografia (impressão em película fotográfica), mostrou que o padrão de radioatividade
permaneceu difuso em todos os estádios do ciclo celular, exceto nas células que se encontravam no período S. Nestas,
a radioatividade concentrou-se no núcleo.
A Figura 1 representa esquematicamente os resultados obtidos na experiência.

107
Figura 1

15.1. O objetivo da experiência apresentada foi estabelecer o período do ciclo celular em que ocorre
(A) a replicação do material genético.
(B) a biossíntese de proteínas.
(C) a duplicação de centríolos.
(D) a formação do fuso acromático.

15.2. A utilização de marcadores radioativos na experiência serviu para


(A) matar a célula, de modo a estudar as estruturas envolvidas no ciclo celular.
(B) aumentar a capacidade de incorporação de moléculas pela célula.
(C) seguir o percurso das moléculas marcadas dentro da célula.
(D) diminuir a velocidade com que o ciclo celular ocorre.

15.3. Se na experiência apresentada, fosse utilizado nucleótido de adenina radioativo em vez de timidina radioativa, os
resultados seriam inconclusivos, porque o nucleótido
(A) de timina é o seu complementar.
(B) de adenina só existe no DNA.
(C) de adenina só existe no RNA.
(D) de adenina é comum ao RNA e ao DNA.

15.4. A utilização de células em diferentes fases do ciclo celular permite a validação dos resultados, se
(A) forem constantes a concentração de timidina radioativa e o tempo de exposição.
(B) for constante a concentração de timidina radioativa e for variável o tempo de exposição.
(C) for variável a concentração de timidina radioativa e for constante o tempo de exposição.
(D) forem variáveis a concentração de timidina radioativa e o tempo de exposição.

15.5. Relacione, tendo em conta os resultados obtidos na experiência apresentada, a incorporação de timidina no
período S com o processo de divisão da célula por mitose.

16. Nas últimas décadas, têm sido realizadas numerosas investigações, com o objetivo de descobrir tratamentos
eficazes contra os vários tipos de cancro.
A investigação que a seguir se descreve insere-se neste ramo de pesquisa e foi realizada por um grupo de cientistas
em finais do séc. XX.
No interior dos tumores, a quantidade de oxigénio diminui, muitas vezes, para valores abaixo do normal, condição
designada por hipoxia. Quando isto acontece, as células dos tumores desencadeiam uma resposta em que intervém
uma proteína, HIF-1α, que ativa os mecanismos que possibilitam a produção de novos vasos sanguíneos no local.
Com o objetivo de averiguar a influência desta proteína no desenvolvimento de tumores, realizou-se a seguinte
experiência:
 foram produzidas duas linhagens de células embrionárias tumorais:

108
- uma linhagem não mutante, que apresenta a proteína HIF-1α funcional;
- uma linhagem mutante, em que a proteína HIF-1α não é funcional;
 selecionaram-se dois grupos de ratos adultos:
- os ratos do grupo A receberam uma injeção de células tumorais mutantes;
- os ratos do grupo B receberam uma injeção de células tumorais não mutantes;
 comparou-se o peso dos tumores originados nos dois grupos de ratos, nove dias e vinte e um dias após a
injeção das células embrionárias.
O gráfico da Figura 5 representa os resultados obtidos.
Figura 5

16.1. Para que os resultados desta experiência permitam estabelecer conclusões válidas, os ratos do grupo A devem
ter sido
(A) injetados com maior número de células tumorais do que os do grupo B.
(B) submetidos a um ambiente com mais oxigénio do que os do grupo B.
(C) selecionados com a mesma idade e o mesmo sexo que os do grupo B.
(D) injetados numa região corporal diferente da do grupo B.

16.2. Esta experiência permite testar a hipótese de que


(A) a inativação da proteína HIF-1α influencia o crescimento de tumores nos ratos.
(B) a proteína HIF-1α é inativada pelo decréscimo das pressões de oxigénio.
(C) a proteína HIF-1α é mais ativa em células embrionárias do que em células diferenciadas.
(D) a inativação da proteína HIF-1α afeta o crescimento de tumores em embriões de ratos.

16.3. Partindo dos resultados desta experiência, pode afirmar-se que


(A) a presença da proteína HIF-1α funcional é indispensável para que se originem tumores nos ratos.
(B) a ausência de funcionalidade da proteína HIF-1α limitou o crescimento dos tumores nos ratos.
(C) a formação de novos vasos sanguíneos foi o fator que impediu o crescimento dos tumores nos ratos.
(D) a quantidade de oxigénio disponível para as células tumorais impediu o aparecimento de tumores nos ratos.

16.4. Quando as células tumorais são submetidas a condições de hipoxia, ocorre a ativação da proteína HIF-1α.
Explique, a partir da informação fornecida, de que modo a atuação desta proteína leva a um maior crescimento do
tumor.

17. A hipótese da replicação semiconservativa da molécula de DNA foi proposta por James Watson e Francis Crick,
após a publicação do artigo onde expuseram a respetiva estrutura. Esta hipótese foi testada magistralmente por
Meselson e Stahl, em 1957.
Meselson e Stahl cultivaram células de E. coli, durante várias gerações, num meio cuja fonte de azoto continha o
isótopo pesado, 15N, em substituição do isótopo mais abundante, leve, de número de massa 14. É possível separar,
por centrifugação, uma mistura de DNA pesado (com 15N) e de DNA leve (com 14N). Ambos os isótopos são estáveis.

109
As células de E. coli que se desenvolveram no meio com azoto pesado, e que se encontravam todas no mesmo estádio
do ciclo celular, foram então transferidas para um meio onde a única fonte de azoto continha o isótopo leve. Aí se
desenvolveram, até que a população triplicou. O DNA isolado, obtido a partir desta primeira geração de bactérias, foi
submetido a uma técnica de centrifugação.
Numa segunda etapa da experiência, permitiu-se que as bactérias da primeira geração, cultivadas no meio com azoto
leve, crescessem neste mesmo meio até que a população duplicasse novamente.
Isolou-se o DNA desta segunda geração de bactérias e procedeu-se novamente a centrifugação. Os resultados obtidos
na segunda etapa da experiência descrita foram apresentados sob a forma de gráfico.

17.1. Selecione a alternativa que formula corretamente o problema que esteve na base deste procedimento
experimental.
(A) E. coli reproduz-se em meios não radioativos?
(B) Como se replica, em E. coli, a molécula de DNA?
(C) E. coli só sobrevive em meios com azoto leve?
(D) As características do meio afetam o tempo de geração de E. coli?

17.2. Os resultados da segunda etapa da experiência descrita encontram-se representados no gráfico.

Legenda:
L — Moléculas de DNA leve
I — Moléculas de DNA com peso intermédio
P — Moléculas de DNA pesado
y — Percentagem de moléculas de DNA
x — Tipo de molécula de DNA

17.3. Pode ser utilizado, como argumento a favor do modelo de estrutura da molécula de DNA, o facto de esta molécula
(A) ser um polímero de nucleótidos.
(B) apresentar a relação (A + T) / (C + G) ≈ 1.
(C) intervir na síntese de proteínas.
(D) apresentar a relação (A + C) / (T + G) ≈ 1.

17.4. Explique de que modo o cultivo de células de E. coli num meio com azoto pesado, durante várias gerações,
contribuiu para que os resultados das experiências de Meselson e Stahl fossem fiáveis.

18. O património genético de todas as células vivas está inscrito no seu DNA.
Nos seres eucariontes, o RNA sintetizado sofre um processamento ou maturação antes de abandonar o núcleo.
Durante este processo, diversas secções do RNA, inicialmente transcritas, são removidas. Estas porções são
chamadas intrões. As porções não removidas — exões — ligam-se entre si, formando um mRNA maduro, que será
traduzido numa proteína.
Todavia, entre o DNA e as proteínas esconde-se um outro código, o que explica que, apesar de o DNA humano não
conter mais do que uma vintena de milhares de genes, as nossas células retirem dele informação para fabricar centenas
de milhares de proteínas diferentes.
Na Figura 3, está representado um processamento alternativo em que são produzidas duas moléculas diferentes de
mRNA a partir do mesmo gene. Este processamento obedece a regras de um código bem preciso, que era até há
pouco tempo inimaginável. A partir de uma mesma sequência de DNA, a célula pode produzir não um, mas mais de
uma dezena de mRNA diferentes. Em cada tecido, a célula reconhece, na sequência de um primeiro intrão, a
informação que nesse momento conduz à conservação ou à supressão do exão seguinte.
Eis aqui uma nova forma de controlar o código da vida, que permite à célula saber como processar o RNA pré-
mensageiro de acordo com o seu papel no organismo. É graças a este processo que as células se distinguem umas
das outras e ajustam os seus comportamentos às circunstâncias.
110

Você também pode gostar