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Figura 1
3. As ciclinas são proteínas que determinam a progressão do ciclo celular. A ciclina B promove o desenvolvimento da
fase mitótica, nomeadamente a desorganização do invólucro nuclear e a condensação dos cromossomas.
Caso a proteólise da ciclina B de determinada célula não aconteça, é de prever que
(A) a célula não consiga completar a mitose.
(B) se verifique uma paragem do ciclo celular no período S.
(C) não se formem complexos ciclina-CDK indutores de mitose.
(D) ocorra a reorganização do invólucro nuclear.
4. A formação de massas tumorais está normalmente associada a ___ da mitose e a ____ da apoptose.
(A) um incremento … um aumento (C) um incremento … uma diminuição
(B) uma diminuição … um aumento (D) uma diminuição … uma diminuição
5. A mutação dos genes que codificam as integrinas, proteínas envolvidas no estabelecimento de ligações entre
células e a matriz extracelular, contribuem para a ___ da integridade dos tecidos e ___ a metastização.
(A) manutenção ... facilitam (C) destruição ... facilitam
(B) manutenção ... dificultam (D) destruição ... dificultam
6. A divisão do citoplasma da célula que permite a individualização das células-filhas tem lugar na
(A) citocinese e, nas células animais, ocorre a partir de vesícula golgianas alinhadas na zona equatorial.
(B) fase mitótica e, nas células vegetais, ocorre a partir de vesícula golgianas alinhadas na zona equatorial.
(C) citocinese e, nas células vegetais, ocorre por estrangulamento do citoplasma
(D) mitose e, nas células animais, ocorre por estrangulamento do citoplasma.
COLUNA A COLUNA B
(a) Os cromossomas atingem o seu máximo encurtamento. (1) Profase
(b) Os centríolos afastam-se em sentidos opostos e formam-se entre eles o fuso (2) Fase G1
acromático. (3) Metafase
(c) Divisão dos organelos e intensa atividade metabólica, em que a célula contém (4) Fase G2
cromossomas formados por dois cromatídios. (5) Anáfase
9. Explique de que modo a exposição a determinados tipos de radiação, como os raios UV, pode contribuir para o
aumento da possibilidade de desenvolver cancro, considerando que algumas proteínas contribuem para o
controlo do ciclo celular.
A licorina é um alcaloide que interfere com a divisão celular em plantas e noutros organismos, uma vez que poderá
inibir a tradução. Esse efeito poderá ser indireto, uma vez que a licorina atua também como inibidor específico da
biossíntese da vitamina C (ácido ascórbico), uma substância que estimula a mitose.
Um estudo levado a cabo com raízes de cebola (Allium cepa) teve como objetivo avaliar o efeito que essas
substâncias têm no ciclo celular. Numa das experiências realizadas, bolbos de cebola, com raízes de 10 a 12 mm,
foram colocados num meio com uma concentração de licorina de 0,05 mM durante diferentes períodos de tempo. O
conteúdo de DNA por núcleo foi estimado aleatoriamente em 200 células de raiz, relativamente a diferentes fases do
ciclo celular. O resultado dessa experiência encontra-se no gráfico A da figura 2.
Na experiência foi também efetuada uma série de procedimentos com vista a testar a ação do ácido ascórbico (AA)
na reversão do efeito da licorina. As raízes foram mantidas em licorina por 13 h e, depois de cuidadosamente
lavadas, foram transferidas para soluções contendo diferentes concentrações de ácido ascórbico, onde
permaneceram durante 24 h. Os dados apresentados no gráfico B da figura 2 representam o valor médio do índice
mitótico* em função dos diferentes tratamentos. Para cada tratamento, foram feitas seis preparações, tendo sido
avaliadas 1000 células em cada lâmina.
*O índice mitótico corresponde à razão entre o número de células em mitose e o número total de células de uma amostra de tecido analisada.
Figura 2 (A) Conteúdo de DNA por núcleo em células da raiz de cebola sujeitas à ação da licorina. (B) Valor médio do índice mitótico em
1.função dos diferentes tratamentos com licorina e com ácido ascórbico (AA).
Selecione a opção que avalia corretamente as afirmações seguintes, que se referem à interpretação dos dados
experimentais.
I. As células tratadas com licorina interrompem o seu ciclo celular no final da fase G1.
II. Todos os tratamentos com ácido ascórbico foram eficazes na inibição dos efeitos da licorina.
III. O índice mitótico apresenta uma variação positiva ao longo de todo o tempo da experiência.
(A) II é verdadeira; I e III são falsas. (C) I é verdadeira; II e III são falsas.
(B) I e II são verdadeiras; III é falsa. (D) I e III são verdadeiras; II é falsa
(D) as raízes foram colocadas num meio com ácido ascórbico e sem licorina.
3. Nas experiências descritas, a concentração de ácido ascórbico e a fase das células ao longo do ciclo celular
correspondem
(A) ambos a variáveis independentes.
(B) ambos a variáveis dependentes.
(C) a variáveis dependente e independente, respetivamente.
6. Durante a fase S, que pode ser observada em núcleos _________, ocorre a ________de DNA da célula.
(A) interfásicos … tradução (C) interfásicos … replicação
(B) mitóticos … tradução
(D) mitóticos … replicação
7. A figura 3 ilustra diferentes aspetos da fase mitótica observados nas raízes de Allium cepa.
As letras a, b, e c da figura correspondem,
respetivamente, a células que se encontram em
(A) anáfase, prófase, metáfase.
(B) metáfase, prófase, anáfase. Figura 3
(C) telófase, metáfase, anáfase.
Coluna I Coluna II
(a) A partir de uma célula progenitora forma-se uma
1. Esporulação
protuberância que origina uma nova célula.
2. Gemulação
(b) Libertação de células com a mesma ploidia que as células do tecido
3. Partenogénese
que lhes deu origem.
4. Bipartição
(c) Formação de gâmetas femininos que originam novos indivíduos
5. Multiplicação vegetativa
sem que ocorra fecundação.
9. A mitose ocorre
(A) apenas em células diploides, associada a processos de crescimento e regeneração de tecidos.
(B) apenas em células haploides, associada a processos reprodutivos.
(C) em células haploides e em células diploides, associada a diferentes processos.
(D) apenas em células diploides, associada a processos reprodutivos.
10. Explique, utilizando dados experimentais de ambos os procedimentos, por que razão se pode inferir que a licorina
interfere com a regulação do ciclo celular no final da fase G1 e não no início da mitose.
As características básicas da meiose – duas divisões celulares e redução cromossómica – foram conservadas ao longo
da evolução. A regra aplica-se, sem surpresa, à formação de gâmetas tanto em machos como em fêmeas de
mamíferos.
Contudo, há diferenças importantes. O oócito inicia a meiose ainda durante o desenvolvimento fetal, interrompendo
a divisão em prófase I, até à puberdade; aquando da ovulação (libertação do oócito II do ovário), a célula encontra-se
em metáfase II e completa a divisão meiótica apenas se ocorrer fecundação. Assim, a oogénese inclui vários sinais de
início e de fim e, em algumas espécies, pode prolongar-se por várias décadas. A formação de gâmetas masculinos
tem início na puberdade e é um processo contínuo, com as células-mãe dos espermatozoides progredindo de prófase
I para a divisão II da meiose em cerca de uma semana.
Entre 10% a 25% de todos os fetos humanos têm um número anormal de cromossomas . Mas uma das diferenças
mais intrigantes na meiose entre machos e fêmeas da espécie humana reside na taxa de erros: estudos nos casos
mais comuns de anomalias (trissomias 1 e monossomias2) indicam que aproximadamente 80% a 90% das anomalias
resultam da não-disjunção de cromossomas homólogos, e que cerca de 20% dos oócitos e 3%-4% dos
espermatozoides apresentam anomalias cromossómicas.
Esta maior “vulnerabilidade” na meiose I durante a oogénese, comparando com a espermatogénese, pode ser devida
a um número mais elevado de erros ou poderá resultar de uma menor eficácia, na formação de oócitos, dos
mecanismos de identificação e de correção ou mecanismos de eliminação de células com erros. Existem evidências
que apontam para a não deteção, em fêmeas, de erros que, nos machos, resultam em células inviáveis. Formam-se,
assim, gâmetas viáveis com anomalias cromossómicas (figura 4).
1
trissomia - estado ou condição genética em que existe um cromossoma a mais num par de homólogos.
2
monossomia - anomalia cromossómica caracterizada pela existência de apenas um cromossoma de um determinado par de
homólogos.
Figura 4 - Algumas mutações em genes codificantes de proteínas associadas à meiose: as linhas sólidas a preto identificam
fases comuns à meiose entre machos e fêmeas; as linhas a vermelho representam as fêmeas e as linhas a azul os machos. As
barras verticais indicam suspensão da meiose e as linhas a tracejado representam a sobrevivência de uma percentagem das
células.
Baseado em Hunt, P., Hassold, T. (2002) Sex Matters in Meiosis, Science
9. Complete o texto seguinte com a opção adequada a cada espaço. A cada letra corresponde um só́ número.
O aparecimento de um número anómalo de cromossomas poderá estar associado a ____a)_____ e pode resultar
num excesso de cromossomas, de que são exemplo as ___b)______. As mutações podem ser ___c)____, se não
têm expressão, e as mutações ___d)______ tendem a ser raras nas populações. A meiose associada à reprodução
sexuada é responsável pela introdução de ____e)_____ genética.
a) b) c)
d) e)
1. letais 1. novidade
2. nulas 2. variabilidade
3. génicas 3. anomalia
10. Explique em que medida os resultados do estudo apoiam a hipótese de, no ser humano, existirem diferenças,
entre homens e mulheres, ao nível do controlo do ciclo celular na formação de gâmetas.
11. Até ao momento, foi estudado, em detalhe, um maior número de mutações em machos, devido à complexidade
da tarefa de analisar a oogénese; por outro lado, existem diferentes quantidades de dados para diferentes
mutações.
Com base nos dados, justifique a afirmação “As conclusões do estudo apresentado deverão ser analisadas com
cautela”.
1. Os estolhos são caules finos e longos resultantes de divisões ____ que estão associadas ao mecanismo de reprodução
por ____.
(A) mitóticas … multiplicação vegetativa natural (C) meióticas … multiplicação vegetativa natural
(B) mitóticas … multiplicação vegetativa artificial (D) meióticas … multiplicação vegetativa artificial
2. Um morangueiro adulto produz sementes ___ que após a germinação irão dar origem a novas plantas
geneticamente ____.
COLUNA A COLUNA B
(a) Início do estrangulamento do citoplasma dum zigoto, que dará origem a duas (1) Metáfase I
células diploides. (2) Anáfase II
(b) Separação dos cromatídeos com segmentos que sofreram recombinação genética (3) Metáfase
prévia para polos opostos da célula. (4) Telófase
(c) Disposição dos cromossomas na zona equatorial de uma célula de estolho. (5) Telófase I
7. Os morangueiros apresentam uma grande capacidade de proliferação devido à reprodução vegetativa que
contribui, em grande parte, para o sucesso desta planta.
Justifique de que modo a reprodução vegetativa do morangueiro contribui para o sucesso, desta planta, quando as
condições do meio são favoráveis.
O tomateiro (Lycopersicon esculentum) é uma das espécies hortícolas mais consumidas no mundo, por apresentar o
antioxidante licopeno e ser fonte de vitaminas e sais minerais. Os fatores que contribuem para o baixo rendimento da
produção de tomates são o seu cultivo em épocas desfavoráveis, sementes de baixa qualidade, uso inadequado da
irrigação e adubação, danos diretos e indiretos causados por pragas e doenças, água de má qualidade e áreas
incompatíveis para produção, com excesso de sais dissolvidos na solução do solo.
Figura
2
A vespa Dryocosmus kuriphilus, originária da China, é uma das pragas mais prejudiciais do castanheiro, sendo
atualmente considerada uma ameaça para os soutos 1 europeus, pois a população do inseto não é controlada de
forma natural.
As fêmeas induzem a formação de galhas2 na planta, possivelmente através de substâncias existentes na saliva. As
galhas prejudicam o normal desenvolvimento vegetativo do castanheiro, quer através de uma diminuição do
crescimento dos ramos, quer através do impedimento da formação de frutos, podendo conduzir à morte da planta.
Entre junho e julho, as fêmeas adultas depositam, no interior de gomos foliares, os ovos, que eclodem de 30 a 40
dias depois. As larvas desenvolvem-se lentamente durante o outono e o inverno. Na primavera, alimentam-se
intensamente dos tecidos das galhas, durante 20 a 30 dias, e transformam-se em pupas. A nova geração de vespas,
formadas por partenogénese, emerge entre maio e julho.
O vento e o voo das fêmeas adultas contribuem para a dispersão da praga.
Existem, no entanto, algumas variedades de castanheiros resistentes, como, por exemplo, a resultante do
cruzamento entre Castanea sativa e Castanea crenata. Nestas variedades, não há formação de galhas, as larvas dos
insetos não se desenvolvem, e as folhas apenas apresentam leves deformações.
Baseado em R. Teixeira, «Cinipídeo dos Castanheiros», Unidade de Investigação de Proteção de Plantas – Boletim Técnico/10, Ministério da
Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território, 2011
1
Souto – cultura de castanheiros tendo por objetivo dominante a produção de fruto.
2 Galhas – estruturas de proteção e alimentação das larvas de alguns insetos, formadas a partir da multiplicação de células dos tecidos vegetais.
.
5. A formação das diversas estruturas do inseto resulta da _______ que ocorre em células _______ da larva.
(A) alteração do genoma … indiferenciadas (C) regulação da transcrição de genes … indiferenciadas
(B) alteração do genoma … diferenciadas (D) regulação da transcrição de genes … diferenciadas
6. Na prófase da divisão nuclear que conduz à formação da larva, verifica-se
(A) emparelhamento dos homólogos. (C) condensação da cromatina.
(B) replicação das moléculas de DNA. (D) separação aleatória dos cromatídeos.
7. Ordene as expressões identificadas pelas letras de A a F, de modo a reconstituir a sequência cronológica dos
acontecimentos, relativos ao ciclo de vida de Dryocosmus kuriphilus. Inicie a ordenação pela letra A.
A. Formação da larva.
B. Eclosão dos ovos durante o verão.
C. Desenvolvimento da pupa.
D. Produção de células germinativas.
E. Deposição de ovos em folhas.
F. Emergência do inseto adulto.
8. Relacione o tipo de reprodução utilizado pelas vespas com as condições ambientais do momento em que ocorre.
A chita (Acinonyx jubatus) é um mamífero pertencente à família Felidae, tendo como habitat a savana. Atualmente, a
população mundial de chitas é constituída por pouco menos de 20 mil indivíduos. Análises genéticas recentes
revelaram que a população possui uma baixa diversidade genética.
Admite-se que as chitas escaparam tangencialmente da extinção no final da última era glaciar (há entre 10 mil a 20
mil anos). Se todas as chitas atuais resultam de um stock genético muito limitado, isso explica a sua reduzida
variabilidade genética. Como consequência, a população apresenta diversos problemas que podem ameaçar a sua
sobrevivência, incluindo alterações do esperma, diminuição da fecundidade, elevada mortalidade juvenil e elevada
sensibilidade a doenças.
Baseado em AP Biology 1 (2012). Biozone International
1. A evolução das chitas resultou de um processo de
(A) deriva genética associada ao efeito fundador.
(B) migração.
(C) panmixia.
(D) deriva genética associada ao efeito de gargalo.
2. A elevada sensibilidade a doenças da população atual de chitas é consequência
(A) da diminuição da taxa de crossing-over (diminuição do número de crossing-over por cada meiose).
(B) da diminuição da taxa de mutação nos últimos 20 mil anos.
(C) do aumento da taxa de mutação nos últimos 20 mil anos.
(D) da reduzida variabilidade do seu fundo genético.
3. A diminuição da variabilidade genética na população de chitas resulta numa
(A) diminuição do número de genes do genótipo de cada indivíduo.
(B) diminuição do número de sequências nuleotídicas alternativas que podem constituir um certo gene.
(C) diminuição do número de nucleótidos presentes em cada célula.
(D) diminuição do número de cromossomas.
4. O zigoto de A. jubatus divide-se por
(A) mitose, dando origem a um embrião cujas células possuem um cariótipo igual aos dos progenitores.
(B) meiose, dando origem a um embrião cujas células possuem um cariótipo igual aos dos progenitores.
(C) mitose, dando origem a um embrião cujas células possuem um cariótipo diferente dos progenitores.
(D) meiose, dando origem a um embrião cujas células possuem um cariótipo diferente dos progenitores.
5. Num animal, a existência de tecidos diferentes resulta
(A) da presença de genes diferentes nas células de cada um dos tecidos.
(B) da presença de cromossomas diferentes nas células de cada um dos tecidos.
(C) da tradução de genes diferentes nas células de cada um dos tecidos.
(D) na replicação de genes diferentes nas células de cada um dos tecidos.
6. Considere as seguintes afirmações relativas aos processos de diferenciação celular
I. As células estaminais são células com elevado grau de diferenciação.
II. As células totipotentes possuem a totalidade dos genes do genoma, ao contrário do que acontece com
células multipotentes.
III. As células totipotentes são capazes de originar qualquer tipo de célula do organismo.
(A) III é verdadeira; I e II são falsas. (C) I e II são verdadeira; III é falsa.
(B) II e III são verdadeiras; I é falsa. (D) I é verdadeira; II e III são falsas.
7. Segundo uma perspetiva neodarwinista, o surgimento de genes diferentes que informam para as mesmas
características resultou
(A) da seleção natural. (C) da segregação aleatória dos cromossomas homólogos.
(B) de mutações. (D)da união aleatória dos gâmetas.
8. Ordene as expressões identificadas pelas letras A a E, de modo a reconstituir a sequência de acontecimentos que
conduz à formação de espermatozoides em A. jubatus.
A. Ocorrência de crossing-over.
B. Emparelhamento de cromossomas homólogos.
C. Formação de núcleos haploides.
D. Formação de núcleos com cromossomas constituídos por um só cromatídeo.
E. Duplicação do número de moléculas de DNA.
9. Explique em que medida a redução drástica do número de indivíduos de uma determinada espécie poderá
condicionar a sua capacidade adaptativa e, eventualmente, conduzir à sua extinção.