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Ficha de preparação para o teste relativo aos seguintes


conteúdos: mitose, meiose, reprodução assexuada,
reprodução sexuada e evolução biológica
Biologia e Geologia (Ensino Médio - Portugal)

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Ficha de preparação para o teste de fevereiro


O estudo do ciclo celular tem implicações práticas no campo da saúde humana. O cancro, por exemplo, é uma
doença que resulta, entre outros aspetos, do facto de a célula perder o controlo da sua divisão.
As células possuem diversos mecanismos de regulação e de controlo do ciclo celular. A Figura 1 representa
esquematicamente um ciclo celular, cujos mecanismos de regulação estão relacionados com determinados genes e
com complexos proteicos citoplasmáticos, formados pela ligação de dois tipos de proteínas: as CDK e as ciclinas. Em
todas as células eucarióticas, a progressão do ciclo celular é controlada pelas sucessivas ativação e inativação de
diferentes complexos ciclina-CDK. A ativação e a inativação destes complexos estão dependentes da transcrição e da
proteólise (lise proteica), respetivamente.

Figura 1

Nota – As letras X, Y e Z representam fases do ciclo celular e os números de 1 a 4 identificam células.


1. No ciclo representado, a célula 4 tem 16 cromossomas então é possível afirmar que
(A) a célula 2 possui 32 cromossomas. (C) a célula 2 possui 8 cromossomas.
(B) na célula 1 existem 32 cromatídeos. (D) na célula 1 existem 32 centrómeros
2. Através de um dado da figura 1, denomine a fase da mitose em que se encontra a célula identificada com o número 1.

3. As ciclinas são proteínas que determinam a progressão do ciclo celular. A ciclina B promove o desenvolvimento da
fase mitótica, nomeadamente a desorganização do invólucro nuclear e a condensação dos cromossomas.
Caso a proteólise da ciclina B de determinada célula não aconteça, é de prever que
(A) a célula não consiga completar a mitose.
(B) se verifique uma paragem do ciclo celular no período S.
(C) não se formem complexos ciclina-CDK indutores de mitose.
(D) ocorra a reorganização do invólucro nuclear.
4. A formação de massas tumorais está normalmente associada a ___ da mitose e a ____ da apoptose.
(A) um incremento … um aumento (C) um incremento … uma diminuição
(B) uma diminuição … um aumento (D) uma diminuição … uma diminuição
5. A mutação dos genes que codificam as integrinas, proteínas envolvidas no estabelecimento de ligações entre
células e a matriz extracelular, contribuem para a ___ da integridade dos tecidos e ___ a metastização.
(A) manutenção ... facilitam (C) destruição ... facilitam
(B) manutenção ... dificultam (D) destruição ... dificultam
6. A divisão do citoplasma da célula que permite a individualização das células-filhas tem lugar na
(A) citocinese e, nas células animais, ocorre a partir de vesícula golgianas alinhadas na zona equatorial.
(B) fase mitótica e, nas células vegetais, ocorre a partir de vesícula golgianas alinhadas na zona equatorial.
(C) citocinese e, nas células vegetais, ocorre por estrangulamento do citoplasma
(D) mitose e, nas células animais, ocorre por estrangulamento do citoplasma.

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7. Ordene as letras de A a E de modo a reconstituir a sequência cronológica de acontecimentos que ocorrem


durante o ciclo celular.
A. Reorganização da membrana nuclear.
B. Formação do fuso acromático.
C. Cada cromossoma passa a ser constituído por dois cromatídeos ligados pelo centrómero.
D. Divisão dos centrómeros.
E. Intensas biossínteses de biomoléculas acompanhado de crescimento celular.
8. Faça corresponder cada uma das afirmações expressas na coluna A ao termo, na coluna B que identifica a
respetiva fase do ciclo celular.

COLUNA A COLUNA B
(a) Os cromossomas atingem o seu máximo encurtamento. (1) Profase
(b) Os centríolos afastam-se em sentidos opostos e formam-se entre eles o fuso (2) Fase G1
acromático. (3) Metafase
(c) Divisão dos organelos e intensa atividade metabólica, em que a célula contém (4) Fase G2
cromossomas formados por dois cromatídios. (5) Anáfase

9. Explique de que modo a exposição a determinados tipos de radiação, como os raios UV, pode contribuir para o
aumento da possibilidade de desenvolver cancro, considerando que algumas proteínas contribuem para o
controlo do ciclo celular.

A licorina é um alcaloide que interfere com a divisão celular em plantas e noutros organismos, uma vez que poderá
inibir a tradução. Esse efeito poderá ser indireto, uma vez que a licorina atua também como inibidor específico da
biossíntese da vitamina C (ácido ascórbico), uma substância que estimula a mitose.
Um estudo levado a cabo com raízes de cebola (Allium cepa) teve como objetivo avaliar o efeito que essas
substâncias têm no ciclo celular. Numa das experiências realizadas, bolbos de cebola, com raízes de 10 a 12 mm,
foram colocados num meio com uma concentração de licorina de 0,05 mM durante diferentes períodos de tempo. O
conteúdo de DNA por núcleo foi estimado aleatoriamente em 200 células de raiz, relativamente a diferentes fases do
ciclo celular. O resultado dessa experiência encontra-se no gráfico A da figura 2.
Na experiência foi também efetuada uma série de procedimentos com vista a testar a ação do ácido ascórbico (AA)
na reversão do efeito da licorina. As raízes foram mantidas em licorina por 13 h e, depois de cuidadosamente
lavadas, foram transferidas para soluções contendo diferentes concentrações de ácido ascórbico, onde
permaneceram durante 24 h. Os dados apresentados no gráfico B da figura 2 representam o valor médio do índice
mitótico* em função dos diferentes tratamentos. Para cada tratamento, foram feitas seis preparações, tendo sido
avaliadas 1000 células em cada lâmina.
*O índice mitótico corresponde à razão entre o número de células em mitose e o número total de células de uma amostra de tecido analisada.

Figura 2 (A) Conteúdo de DNA por núcleo em células da raiz de cebola sujeitas à ação da licorina. (B) Valor médio do índice mitótico em
1.função dos diferentes tratamentos com licorina e com ácido ascórbico (AA).
Selecione a opção que avalia corretamente as afirmações seguintes, que se referem à interpretação dos dados
experimentais.

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I. As células tratadas com licorina interrompem o seu ciclo celular no final da fase G1.
II. Todos os tratamentos com ácido ascórbico foram eficazes na inibição dos efeitos da licorina.
III. O índice mitótico apresenta uma variação positiva ao longo de todo o tempo da experiência.
(A) II é verdadeira; I e III são falsas. (C) I é verdadeira; II e III são falsas.
(B) I e II são verdadeiras; III é falsa. (D) I e III são verdadeiras; II é falsa

2. No controlo experimental indicado no gráfico A,


(A) as raízes foram colocadas num meio com ácido ascórbico e com licorina.
(B) as raízes foram colocadas num meio sem licorina.
(C) não foram utilizadas raízes.

(D) as raízes foram colocadas num meio com ácido ascórbico e sem licorina.
3. Nas experiências descritas, a concentração de ácido ascórbico e a fase das células ao longo do ciclo celular
correspondem
(A) ambos a variáveis independentes.
(B) ambos a variáveis dependentes.
(C) a variáveis dependente e independente, respetivamente.

(D) a variáveis independente e dependente, respetivamente.


4. Allium cepa é uma planta com um cariótipo que pode ser representado pela expressão 2n = 16. Numa célula de
uma planta desta espécie, em início de mitose, é possível encontrar
(A) 32 cromatídios. (C) 64 cromatídios.
(B) 16 cromatídios.
(D) 32 cromossomas.
5. Indique a designação atribuída à divisão do citoplasma no final da fase mitótica.

6. Durante a fase S, que pode ser observada em núcleos _________, ocorre a ________de DNA da célula.
(A) interfásicos … tradução (C) interfásicos … replicação
(B) mitóticos … tradução
(D) mitóticos … replicação
7. A figura 3 ilustra diferentes aspetos da fase mitótica observados nas raízes de Allium cepa.
As letras a, b, e c da figura correspondem,
respetivamente, a células que se encontram em
(A) anáfase, prófase, metáfase.
(B) metáfase, prófase, anáfase. Figura 3
(C) telófase, metáfase, anáfase.

(D) prófase, anáfase, metáfase


8. Faça corresponder cada uma das afirmações da
coluna I, respeitantes aos processos de reprodução
assexuada, ao termo correspondente da coluna II.

Coluna I Coluna II
(a) A partir de uma célula progenitora forma-se uma
1. Esporulação
protuberância que origina uma nova célula.
2. Gemulação
(b) Libertação de células com a mesma ploidia que as células do tecido
3. Partenogénese
que lhes deu origem.
4. Bipartição
(c) Formação de gâmetas femininos que originam novos indivíduos
5. Multiplicação vegetativa
sem que ocorra fecundação.

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9. A mitose ocorre
(A) apenas em células diploides, associada a processos de crescimento e regeneração de tecidos.
(B) apenas em células haploides, associada a processos reprodutivos.
(C) em células haploides e em células diploides, associada a diferentes processos.
(D) apenas em células diploides, associada a processos reprodutivos.

10. Explique, utilizando dados experimentais de ambos os procedimentos, por que razão se pode inferir que a licorina
interfere com a regulação do ciclo celular no final da fase G1 e não no início da mitose.

As características básicas da meiose – duas divisões celulares e redução cromossómica – foram conservadas ao longo
da evolução. A regra aplica-se, sem surpresa, à formação de gâmetas tanto em machos como em fêmeas de
mamíferos.
Contudo, há diferenças importantes. O oócito inicia a meiose ainda durante o desenvolvimento fetal, interrompendo
a divisão em prófase I, até à puberdade; aquando da ovulação (libertação do oócito II do ovário), a célula encontra-se
em metáfase II e completa a divisão meiótica apenas se ocorrer fecundação. Assim, a oogénese inclui vários sinais de
início e de fim e, em algumas espécies, pode prolongar-se por várias décadas. A formação de gâmetas masculinos
tem início na puberdade e é um processo contínuo, com as células-mãe dos espermatozoides progredindo de prófase
I para a divisão II da meiose em cerca de uma semana.
Entre 10% a 25% de todos os fetos humanos têm um número anormal de cromossomas . Mas uma das diferenças
mais intrigantes na meiose entre machos e fêmeas da espécie humana reside na taxa de erros: estudos nos casos
mais comuns de anomalias (trissomias 1 e monossomias2) indicam que aproximadamente 80% a 90% das anomalias
resultam da não-disjunção de cromossomas homólogos, e que cerca de 20% dos oócitos e 3%-4% dos
espermatozoides apresentam anomalias cromossómicas.
Esta maior “vulnerabilidade” na meiose I durante a oogénese, comparando com a espermatogénese, pode ser devida
a um número mais elevado de erros ou poderá resultar de uma menor eficácia, na formação de oócitos, dos
mecanismos de identificação e de correção ou mecanismos de eliminação de células com erros. Existem evidências
que apontam para a não deteção, em fêmeas, de erros que, nos machos, resultam em células inviáveis. Formam-se,
assim, gâmetas viáveis com anomalias cromossómicas (figura 4).
1
trissomia - estado ou condição genética em que existe um cromossoma a mais num par de homólogos.
2
monossomia - anomalia cromossómica caracterizada pela existência de apenas um cromossoma de um determinado par de
homólogos.

Figura 4 - Algumas mutações em genes codificantes de proteínas associadas à meiose: as linhas sólidas a preto identificam
fases comuns à meiose entre machos e fêmeas; as linhas a vermelho representam as fêmeas e as linhas a azul os machos. As
barras verticais indicam suspensão da meiose e as linhas a tracejado representam a sobrevivência de uma percentagem das
células.
Baseado em Hunt, P., Hassold, T. (2002) Sex Matters in Meiosis, Science

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1. A redução cromossómica associada à meiose resulta da


(A) separação de cromossomas em anáfase I.
(B) separação e segregação aleatória de cromatídeos em anáfase I.
(C) citocinese após a divisão II, formando-se quatro células-filhas.
(D) existência de trocas de segmentos de cromossomas homólogos, ou crossing-over, em prófase I.
2. O que distingue uma célula somática de uma célula sexual, no organismo humano, é a existência,
(A) na segunda, de emparelhamento de cromossomas homólogos.
(B) na primeira, de cromossomas sexuais.
(C) na primeira, de emparelhamento de cromossomas homólogos.
(D) na segunda, de cromossomas sexuais.
2A.O que distingue uma célula somática de uma célula sexual, no organismo humano, é a presença,
(A) na segunda, de dois conjuntos de cromossomas homólogos.
(B) na primeira, de cromossomas sexuais.
(C) na primeira, de dois conjuntos de cromossomas homólogos.
(D) na segunda, de cromossomas sexuais.
3. A formação de gâmetas no ser humano
(A) tem início com a puberdade, em ambos os sexos.
(B) pode ter início mesmo antes do nascimento, completando-se na idade adulta.
(C) está associada a estratégias assexuadas de reprodução.
(D) é mais complexo nos homens, iniciando-se com a puberdade.
4. No ser humano, até _____ dos fetos apresenta anomalias cromossómicas, sendo estas mais comuns nos _______.
(A) um quarto (...) gâmetas femininos (C) um quinto (...) gâmetas femininos
(B) um quinto (...) gâmetas masculinos (D) um quarto (...) gâmetas masculinos
5. A principal diferença entre a partenogénese e a reprodução sexuada consiste na
(A) ausência, na primeira, de células sexuais.
(B) ausência, na primeira, de fecundação.
(C) formação, na segunda, de um embrião diploide.
(D) ausência, na segunda, de células sexuais.
6. O número de gâmetas com anomalias a nível genético poderia ser superior se
(A) os cromossomas homólogos não trocassem segmentos entre si.
(B) existissem mecanismos de identificação e correção de mutações, durante a meiose.
(C) todas as células com anomalias cromossómicas fossem viáveis.
(D) não existissem mecanismos de eliminação de células com erros.
7. As afirmações I a III dizem respeito a dados da figura 4. Selecione a opção que as avalia corretamente.
I. Apenas uma mutação, Atm, apresenta diferenças entre os sexos.
II. Em nove mutações, a formação de espermatozoides é interrompida.
III. Quando as mutações são detetadas em fases precoces da meiose, nunca se formam gâmetas viáveis.
(A) I é verdadeira, II e III são falsas.
(B) II é verdadeira, I e III são falsas.
(C) II e III são verdadeiras, I é falsa.
(D) Todas as afirmações são falsas.
8. Ordene as afirmações identificadas pelas letras de A a E, de modo a reconstituir a sequência de etapas que
culminam com a formação de um ser humano.
A. Divisões mitóticas do zigoto e diferenciação celular.
B. Disposição de bivalentes no plano equatorial, pelos pontos de quiasma.
C. Formação de quatro membranas nucleares.
D. Ascensão de conjuntos haploides de cromossomas para polos opostos.
E. Replicação do DNA e formação de cromossomas com dois cromatídeos.

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9. Complete o texto seguinte com a opção adequada a cada espaço. A cada letra corresponde um só́ número.
O aparecimento de um número anómalo de cromossomas poderá estar associado a ____a)_____ e pode resultar
num excesso de cromossomas, de que são exemplo as ___b)______. As mutações podem ser ___c)____, se não
têm expressão, e as mutações ___d)______ tendem a ser raras nas populações. A meiose associada à reprodução
sexuada é responsável pela introdução de ____e)_____ genética.

a) b) c)

1. erros em anáfase I e/ou anáfase II 1. monossomias 1. letais

2. paragem da divisão em G0 2. trissomias 2. nulas

3. formação de sinapses em prófase II 3. mutações 3. génicas

d) e)

1. letais 1. novidade

2. nulas 2. variabilidade

3. génicas 3. anomalia

10. Explique em que medida os resultados do estudo apoiam a hipótese de, no ser humano, existirem diferenças,
entre homens e mulheres, ao nível do controlo do ciclo celular na formação de gâmetas.

11. Até ao momento, foi estudado, em detalhe, um maior número de mutações em machos, devido à complexidade
da tarefa de analisar a oogénese; por outro lado, existem diferentes quantidades de dados para diferentes
mutações.
Com base nos dados, justifique a afirmação “As conclusões do estudo apresentado deverão ser analisadas com
cautela”.

O morangueiro é uma planta


pequena com um ciclo de vida
relativamente complexo que se
prolonga ao longo do ano e se repete
anualmente. O seu ciclo de vida
inicia-se por uma semente ou por um
estolho e cada planta pode viver
cerca de 5 anos, produzindo grande
quantidade de morangos. A figura
representa, esquematicamente, o
ciclo de vida do morangueiro.

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1. Os estolhos são caules finos e longos resultantes de divisões ____ que estão associadas ao mecanismo de reprodução
por ____.

(A) mitóticas … multiplicação vegetativa natural (C) meióticas … multiplicação vegetativa natural
(B) mitóticas … multiplicação vegetativa artificial (D) meióticas … multiplicação vegetativa artificial
2. Um morangueiro adulto produz sementes ___ que após a germinação irão dar origem a novas plantas
geneticamente ____.

(A) haploides … iguais (C) haploides … diferentes


(B) diploides … iguais (D) diploides … diferentes
3. Durante o ciclo reprodutivo do morangueiro a meiose é ____, com alternância de gerações, em que o esporófito é
uma entidade ___ que resulta de sucessivas divisões do ____.
(A) pós-zigótica … diploide … gametófito (C) pós-zigótica … haploide … zigoto
(B) pré-espórica … diploide … zigoto (D) pré-espórica … haploide … zigoto
4. Na formação dos ___ ocorrem fenómenos como ___ que são responsáveis pela introdução de variabilidade
genética nos morangueiros.

(A) gâmetas … a segregação aleatória dos cromossomas durante a anáfase I e o crossing-over


(B) esporos … segregação aleatória dos cromatídios durante a anáfase I e o crossing-over
(C) gâmetas … no crossing-over e na migração aleatória dos cromossomas de cada par homólogos para os polos da célula.
(D) esporos … o crossing-over e a migração aleatória dos cromossomas de cada par de homólogos para os polos da célula.
5. Os morangueiros têm um ciclo de vida ___ em que a fase diploide tem uma duração temporal ____ à fase
haploide.
(A) haplonte … superior (C) haplonte … inferior
(B) haplodiplonte … inferior (D) haplodiplonte … superior
6. Faça corresponder cada uma das descrições dos acontecimentos que ocorrem durante os processos de divisão
celular expressos na coluna A, à respetiva designação, que consta na coluna B.
Utilize cada letra e cada número apenas uma vez.

COLUNA A COLUNA B

(a) Início do estrangulamento do citoplasma dum zigoto, que dará origem a duas (1) Metáfase I
células diploides. (2) Anáfase II
(b) Separação dos cromatídeos com segmentos que sofreram recombinação genética (3) Metáfase
prévia para polos opostos da célula. (4) Telófase
(c) Disposição dos cromossomas na zona equatorial de uma célula de estolho. (5) Telófase I

7. Os morangueiros apresentam uma grande capacidade de proliferação devido à reprodução vegetativa que
contribui, em grande parte, para o sucesso desta planta.
Justifique de que modo a reprodução vegetativa do morangueiro contribui para o sucesso, desta planta, quando as
condições do meio são favoráveis.

O tomateiro (Lycopersicon esculentum) é uma das espécies hortícolas mais consumidas no mundo, por apresentar o
antioxidante licopeno e ser fonte de vitaminas e sais minerais. Os fatores que contribuem para o baixo rendimento da
produção de tomates são o seu cultivo em épocas desfavoráveis, sementes de baixa qualidade, uso inadequado da
irrigação e adubação, danos diretos e indiretos causados por pragas e doenças, água de má qualidade e áreas
incompatíveis para produção, com excesso de sais dissolvidos na solução do solo.

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O tomateiro tem um ciclo de vida semelhante ao representado no esquema da Figura.

Figura
2

1. No esquema da Figura, a planta adulta está representada pela letra


(A) A, e resulta do desenvolvimento de uma célula diploide.
(B) C, e as suas células têm a mesma ploidia da célula do tipo II.
(C) B, e as suas células têm a mesma ploidia da célula do tipo I.
(D) A, e resulta da germinação de um esporo.
2. As células do tipo I correspondem aos _____ e formam-se por um processo de ____.
(A) gâmetas ... mitose, em que ocorre a divisão do centrómero dos cromossomas.
(B) esporos ... mitose, em que ocorre a formação de duas células haploides.
(C) gâmetas ... meiose, em que ocorre a separação de cromossomas homólogos.
(D) esporos ... meiose, em que ocorre a formação de pontos de quiasma.
3. De entre as seguintes afirmações que caracterizam o ciclo de vida do tomateiro, selecione as que estão corretas.

I. A fecundação é dependente da água.


II. Há predomínio da diplófase.
III. Na fase haploide o esporófito é uma entidade pluricelular que forma esporângios.
IV. Existe heterogamia e heterosporia.
V. Na fase haploide os gametófitos resultam da germinação de esporos diferentes.
4. Faça corresponder cada um dos ciclos de vida mencionados na coluna I à respetiva característica exclusiva desse
ciclo de vida, que consta da coluna II. Utilize cada letra e cada número apenas uma vez.
COLUNA I COLUNA II
(1) O zigoto é uma entidade unicelular e diplonte.
(a) Ciclo haplonte (2) Ocorre alternância de gerações.
(b) Ciclo haplodiplonte (3) Ocorre alternância de fases nucleares.
(c) Ciclo diplonte (4) A meiose é pré-gamética.
(5) O zigoto sofre meiose.

A vespa Dryocosmus kuriphilus, originária da China, é uma das pragas mais prejudiciais do castanheiro, sendo
atualmente considerada uma ameaça para os soutos 1 europeus, pois a população do inseto não é controlada de
forma natural.
As fêmeas induzem a formação de galhas2 na planta, possivelmente através de substâncias existentes na saliva. As
galhas prejudicam o normal desenvolvimento vegetativo do castanheiro, quer através de uma diminuição do
crescimento dos ramos, quer através do impedimento da formação de frutos, podendo conduzir à morte da planta.
Entre junho e julho, as fêmeas adultas depositam, no interior de gomos foliares, os ovos, que eclodem de 30 a 40
dias depois. As larvas desenvolvem-se lentamente durante o outono e o inverno. Na primavera, alimentam-se

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intensamente dos tecidos das galhas, durante 20 a 30 dias, e transformam-se em pupas. A nova geração de vespas,
formadas por partenogénese, emerge entre maio e julho.
O vento e o voo das fêmeas adultas contribuem para a dispersão da praga.
Existem, no entanto, algumas variedades de castanheiros resistentes, como, por exemplo, a resultante do
cruzamento entre Castanea sativa e Castanea crenata. Nestas variedades, não há formação de galhas, as larvas dos
insetos não se desenvolvem, e as folhas apenas apresentam leves deformações.
Baseado em R. Teixeira, «Cinipídeo dos Castanheiros», Unidade de Investigação de Proteção de Plantas – Boletim Técnico/10, Ministério da
Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território, 2011
1
Souto – cultura de castanheiros tendo por objetivo dominante a produção de fruto.
2 Galhas – estruturas de proteção e alimentação das larvas de alguns insetos, formadas a partir da multiplicação de células dos tecidos vegetais.
.

1. O alastramento da praga do castanheiro na Europa deve-se principalmente à


(A) ausência de predadores do inseto. (C) frequência de reprodução do inseto.
(B) hibridação entre castanheiros. (D) dispersão rápida dos castanheiros.

2. As variedades resistentes de castanheiro resultam do cruzamento entre indivíduos _______ e apresentam


_______ do que os progenitores.
(A) da mesma espécie … maior variabilidade (C) de espécies diferentes … menor variabilidade
(B) de espécies diferentes … maior variabilidade (D) da mesma espécie … menor variabilidade
3. No castanheiro, formam-se
(A) esporos por meiose, sendo o seu ciclo de vida haplodiplonte.
(B) gâmetas por mitose, sendo o seu ciclo de vida diplonte.
(C) gâmetas por meiose, sendo o seu ciclo de vida haplodiplonte.
(D) esporos por mitose, sendo o seu ciclo de vida diplonte.
4. Relativamente à progenitora, as novas vespas, que emergem entre maio e julho, têm
(A) o dobro do número de cromossomas. (C) menor capacidade de reprodução.
(B) uma melhor adaptação ao ambiente. (D) a mesma constituição genética.

5. A formação das diversas estruturas do inseto resulta da _______ que ocorre em células _______ da larva.
(A) alteração do genoma … indiferenciadas (C) regulação da transcrição de genes … indiferenciadas
(B) alteração do genoma … diferenciadas (D) regulação da transcrição de genes … diferenciadas
6. Na prófase da divisão nuclear que conduz à formação da larva, verifica-se
(A) emparelhamento dos homólogos. (C) condensação da cromatina.
(B) replicação das moléculas de DNA. (D) separação aleatória dos cromatídeos.

7. Ordene as expressões identificadas pelas letras de A a F, de modo a reconstituir a sequência cronológica dos
acontecimentos, relativos ao ciclo de vida de Dryocosmus kuriphilus. Inicie a ordenação pela letra A.
A. Formação da larva.
B. Eclosão dos ovos durante o verão.
C. Desenvolvimento da pupa.
D. Produção de células germinativas.
E. Deposição de ovos em folhas.
F. Emergência do inseto adulto.
8. Relacione o tipo de reprodução utilizado pelas vespas com as condições ambientais do momento em que ocorre.

A chita (Acinonyx jubatus) é um mamífero pertencente à família Felidae, tendo como habitat a savana. Atualmente, a
população mundial de chitas é constituída por pouco menos de 20 mil indivíduos. Análises genéticas recentes
revelaram que a população possui uma baixa diversidade genética.

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Admite-se que as chitas escaparam tangencialmente da extinção no final da última era glaciar (há entre 10 mil a 20
mil anos). Se todas as chitas atuais resultam de um stock genético muito limitado, isso explica a sua reduzida
variabilidade genética. Como consequência, a população apresenta diversos problemas que podem ameaçar a sua
sobrevivência, incluindo alterações do esperma, diminuição da fecundidade, elevada mortalidade juvenil e elevada
sensibilidade a doenças.
Baseado em AP Biology 1 (2012). Biozone International
1. A evolução das chitas resultou de um processo de
(A) deriva genética associada ao efeito fundador.
(B) migração.
(C) panmixia.
(D) deriva genética associada ao efeito de gargalo.
2. A elevada sensibilidade a doenças da população atual de chitas é consequência
(A) da diminuição da taxa de crossing-over (diminuição do número de crossing-over por cada meiose).
(B) da diminuição da taxa de mutação nos últimos 20 mil anos.
(C) do aumento da taxa de mutação nos últimos 20 mil anos.
(D) da reduzida variabilidade do seu fundo genético.
3. A diminuição da variabilidade genética na população de chitas resulta numa
(A) diminuição do número de genes do genótipo de cada indivíduo.
(B) diminuição do número de sequências nuleotídicas alternativas que podem constituir um certo gene.
(C) diminuição do número de nucleótidos presentes em cada célula.
(D) diminuição do número de cromossomas.
4. O zigoto de A. jubatus divide-se por
(A) mitose, dando origem a um embrião cujas células possuem um cariótipo igual aos dos progenitores.
(B) meiose, dando origem a um embrião cujas células possuem um cariótipo igual aos dos progenitores.
(C) mitose, dando origem a um embrião cujas células possuem um cariótipo diferente dos progenitores.
(D) meiose, dando origem a um embrião cujas células possuem um cariótipo diferente dos progenitores.
5. Num animal, a existência de tecidos diferentes resulta
(A) da presença de genes diferentes nas células de cada um dos tecidos.
(B) da presença de cromossomas diferentes nas células de cada um dos tecidos.
(C) da tradução de genes diferentes nas células de cada um dos tecidos.
(D) na replicação de genes diferentes nas células de cada um dos tecidos.
6. Considere as seguintes afirmações relativas aos processos de diferenciação celular
I. As células estaminais são células com elevado grau de diferenciação.
II. As células totipotentes possuem a totalidade dos genes do genoma, ao contrário do que acontece com
células multipotentes.
III. As células totipotentes são capazes de originar qualquer tipo de célula do organismo.
(A) III é verdadeira; I e II são falsas. (C) I e II são verdadeira; III é falsa.
(B) II e III são verdadeiras; I é falsa. (D) I é verdadeira; II e III são falsas.
7. Segundo uma perspetiva neodarwinista, o surgimento de genes diferentes que informam para as mesmas
características resultou
(A) da seleção natural. (C) da segregação aleatória dos cromossomas homólogos.
(B) de mutações. (D)da união aleatória dos gâmetas.

8. Ordene as expressões identificadas pelas letras A a E, de modo a reconstituir a sequência de acontecimentos que
conduz à formação de espermatozoides em A. jubatus.

A. Ocorrência de crossing-over.
B. Emparelhamento de cromossomas homólogos.
C. Formação de núcleos haploides.
D. Formação de núcleos com cromossomas constituídos por um só cromatídeo.
E. Duplicação do número de moléculas de DNA.

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9. Explique em que medida a redução drástica do número de indivíduos de uma determinada espécie poderá
condicionar a sua capacidade adaptativa e, eventualmente, conduzir à sua extinção.

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