Você está na página 1de 3

158 Soluções explicadas

EJ ( 8 ). Pela análise da figura 1 conclui-se q u e , para fJ (D). A magn itude de u m sismo indica a quantidade
elevadas concentrações de citocin i nas e baixas concen­ de energia li bertada por esse evento sísmico e é a pre­
trações de auxinas, ou seja, rácio auxina:citocinina sentada numa escala l ogarítmica, que geralmente varia
baixo, há formação de pequenas folhas no corpo caloso. de 1 a 9, mas sem limite superior definido.
Por oposição, para rácio elevado de auxina:citocinina
EJ (A). O h ipocentro do sismo é o foco d o sismo em
(mu ita auxina, pouca citocinina), há estimulação do de­
profundidade, que é referido como tendo sido a 17 km e
senvolvi mento de ra ízes.
10 km de profundidade.
li (A). Um dos problemas de utilizar mutantes é o
li (D). Como referido no texto, após o sismo podem
facto de ser difícil, dado o seu fenótipo ser diferente,
surg i r réplicas de magnitude considerável. As ondas sís­
identificar fases de crescimento equiva lentes que pos­
m icas levam à libertação de energ i a num determi nado
sam ser comparáveis. Ass i m , no sentido de d i m i n u i r
ponto da crosta ou do manto, por isso, são manifesta­
possíveis erros, procedeu-se à recolha de amostras mu­
ções da geodinâmica i nterna.
tantes e wild type com o mesmo tempo de crescimento
e, posteriormente, com a mesma altura (mesma fase de D (A). A cordilheira dos Andes corresponde a urna
crescimento). zona de subducção entre uma placa continental e uma
placa oceân ica mais densa, que é subductada.
D (C). Pela análise da fi g u ra 2, é possível concluir que
plantas superprodutoras de citocin i nas (P3 e P9) pos­ D (D). Na cord i lheira dos Andes, a subducção da
suem menor teor em auxinas do que plantas wt. Por placa oceân i ca permite a infiltração de água, que d i m i ­
oposição, plantas superprodutoras de auxinas (35S-laa­ n u i o ponto de fusão d o s materia is, faci litando a forma­
Mx35S-laaH) têm menor teor em citocin i nas do que wt. ção de magmas i ntermédios ou ácidos.
Logo, g randes concentrações de auxinas i nibem a pro­
D (C). O Anel de Fogo do Pacífico corresponde a uma
dução de citoci ninas e grandes concentrações de citoci­
zona de elevada atividade sísmica e vulcânica, devido a
n i nas i nibem a produção de a uxinas.
movimentos tectón icos, e surge em volta do oceano Pa­

D (D). Segundo a h ipótese da tensão-coesão-adesão, cífico, não abrangendo Portugal.


a força motriz para o movimento de seiva xilémica é a
D (8). O desfasamento, a a m plitude, o período e a
transpi ração foliar.
frequência das ondas sísmicas.
D As citocininas são hormonas que se caracterizam,
IJ (A). Tsunamis são ondas gigantes, também desig­
principalmente, pela sua capacidade de estimular a divi­
nadas por raz de maré ou maremotos, que só se for­
são celular em culturas de tecidos. Também influenciam
mam se o foco sísmico for no m a r.
a diferenciação de caules e raízes em culturas de teci­
dos, a expansão foliar, o desenvolvimento de cloroplas­ Em Além do desfasamento de chegada entre ondas de

tos e a senescência foliar. diferente tipo (por exemplo, onda P e onda S), estas che­

Nas linhagens transgénicas produzidas, a expressão da gam às estações em diferentes momentos, manifes­

citocinina oxidase, enzima que catalisa a degradação tando atrasos, que, neste caso, foi de 4 horas, porque

i rreversível das citocini nas, Leva a que estas não cresçam para as ondas chegarem a estações sismográficas de

tanto nem possuam as folhas tão desenvolvidas, como a d iferentes localidades têm que atravessar materiais

linhagem wild type, que cresce sob estímulo normal das com densidade e rigidez diferentes.

citocininas por oposição às mutantes, onde as citocininas


são degradadas pela citocinina oxidase. Assim, surge o
fenótipo-anão por falta de estímulo das citocininas. D (C). O design experi mental desta i nvestigação
mantém constantes todas as condições no i nterior dos
tubos Erlenrneyer exceto o tipo de substrato, que varia
Teste de avaliação 9lobal 2 consoante o tubo. Neste caso, o tipo de substrato cor­
responde à variável i ndependente. Ass i m , a i nvestiga­

11411.1.11 ção testou a ação de diferentes substratos na produção


de etanol.
a (8). o epicentro de um sismo é o local de intensi­
dade máxima, que é referido no texto como sendo a
4 km de Amarante e a 1 10 km da capital do Chi le.
Soluções explicadas 1 59

D (A). A variável dependente é aquela cujos resulta­ D A produção de etanol a partir do processo de fer­
dos estão a ser avaliados/monitorizados em função da mentação alcoólica é condicionada pela presença de gli­
manipu lação de uma variável independente. Nesta in­ cose, uma vez que é a degradação da g licose que per­
vestigação, houve manipulação do tipo de substrato que mite a obtenção de etanol.
influenciou a produção de etanol e glicose nos tubos Ass i m , à medida que a celulose no interior dos tubos
(variáveis dependentes). A produção de etanol a parti r está a ser degradada, está também a formar-se glicose,
do processo de fermentação a lcoólica é condicionada que, logo em seguida, por ação das levedu ras, é fermen­
pela presença de glicose, uma vez que é a degradação tada, formando-se etanol.
da g licose que permite a obtenção de etanol. No entanto, a partir das 70-80 horas, começa a acumu­

EJ (0). O processo de sacarificação e fermentação


lar-se nos tubos mais glicose, o que indica que as enzi­
mas utilizadas na conversão de glicose em etanol estão
consiste na hidrólise da celulose dos substratos, dando
saturadas. Tal é corroborado não só pela maior acumu­
origem a glicose. A glicose é, em seguida, degrada pelo
lação de g licose nos tubos mas também pela concentra­
processo de fermentação alcoólica, dando origem a
ção de etanol, que parece estabi liza r num lim ite má­
2 moléculas de etanol (por cada molécula de g licose de­
ximo a partir das 70-80 horas após i n ício da experiência.
gradada) e 2 moléculas de C02•

li (A). Pela aná lise dos gráficos da figura l, é percetí­ 1a;11.t.111


vel que a biomassa de choupo, a palha de trigo e os re­
síduos herbáceas de B. corinoto são os melhores subs­
D (C). A datação relativa das rochas assenta nos
princípios de estratigrafia, sendo u m deles o princípio
tratos, entre os ci nco testados, para a produção de
de que os estratos depositam de forma horizontal.
etanol, u m a vez que são obtidas concentrações mais
elevadas de álcool (na ordem dos 1 9 g/l de etanol). No D (A). Por defin ição, os fósseis de idade são fósseis
entanto, dado que para o substrato palha de trigo é ne­ de organismos que viveram em épocas muito específi­
cessário esperar cerca de 1 60 horas até ser atingida a cas, num intervalo de tempo curto e com uma distribui­
máxima concentração de etanol, a biomassa de P. nigro ção alargada.
(choupo) e os resíduos de B. corinoto são os mais efi­
EJ (0). Por defin ição, os fósseis de fáceis são de orga­
cientes no processo de SSF.
n ismos que viveram em ambientes mu ito particulares.
D (B). Kluyveromyces morxionus é uma levedura, ou
li (0). Se uma rocha tiver cerca de 12 000 anos, o
seja, um fungo un icelular que, tal como é indicado pela
melhor método para a datar será o de 14 C/ 14 N, tendo
atividade experimental desenvolvida, é capaz de reali­
ocorrido tempo u m pouco superior a duas semividas.
zar respiração anaeróbia (fermentação). Os fungos são
organismos heterotróficos. D (O). Tendo por base o método de datação 4ºK/4ºAr,
a quantidade de isótopos-pais presentes n u m a rocha
[I (0). A fase química da fotossíntese corresponde ao
com cerca de 4000 M.a. deve ser de 1 2,5%, correspon­
ciclo de Calvin. Nesta fase, há fixação de C02 (essencial
dendo a pouco mais de três semividas.
à produção de compostos orgânicos) e consumo das
moléculas de ATP e NADPH produzidas durante a fase [I A atual idade de cerca de 4,5 mil m i lhões de anos

fotoq u ímica da fotossíntese. A água é essencial à fase atribu ída à Terra apoia-se num método indireto, que é o

fotoquímica, e da sua oxidação resulta a produção e li­ estudo de um meteorito.

bertação de oxigénio, mas estas duas moléculas não


a o fóssil preserva a relação entre os subsistemas
são necessárias no ciclo de Calvi n.
biosfera e geosfera, mostrando como a compreensão

IJ 0-E-A-B-C da vida na Terra passa por uma análise interdisciplinar

A produção de etanol i n i cia-se com a degradação da ce­ que envolve os vários subsistemas. Se não fosse a pos­

lulose, um polissacarídeo composto apenas por monó­ sibilidade de se estudar os fósseis, seria mais difícil re­
meros de glicose, por ação das celulases. Formam-se constitu i r a h istória da Terra e saber o i n ício da sociali­

assim moléculas de glicose que depois são fosfori ladas zação dos i nsetos, que se apresenta manifestada por

na primeira fase da glicólise (gasto de ATP). Após sofre­ u m combate e morte de duas térmitas guerreiras. Não

rem fosforilação, as moléculas de glicose são degradadas obstante, a i nterdiscipli naridade entre estes dois sub­

em duas moléculas de ácido pi rúvico. O ácido pirúvico é sistemas da Terra, o presente exemplo mostra a visão

depois convertido em etanol, com libertação e C02• holística e integradora com que devemos estudar e
compreender a (existência) vida no nosso planeta.
160 Soluções explicadas

Cfül!·I.IC• D (0). As bactérias, organismos procariotas, não pos­


suem núcleo, mitocôndrias ou retículo endoplasmático.
D (O). Pela análise dos dados que constam da tabela 1 , Possuem, no entanto, parede celular que lhes confere
é percetível que o ATP e o NADH conferem poder de as­ proteção contra pressão osmótica, evitando que estas
s i m i lação no processo q u i miossintético, isto é, estas células sofram lise celu lar, e conferem m a i o r suporte
moléculas são essenciais para que a carboxidismutase estrutural.
consiga fixar C02, reação que exige gasto de energ i a
(ATP). O NADH atua como u m agente que confere poder
IJ (0). Se as bactérias forem colocadas n u m meio hi­
pertónico relativamente ao meio intracelular, a água
redutor à célula. Estas duas moléculas são produzidas
tenderá a mover-se, por osmose, do meio hi potón i co
como consequência da oxidaçã o do substrato (neste
para o meio h i pertónico, ou sej a , s a i rá da célula. Con­
caso o nitrito). O NADPH, por oposição, faz baixar a taxa
tudo, como estas bactérias possuem parede celular, não
de ass i m i lação de C02 radioativo.
ocorrerá lise.
D (B). Em ambos os estudos, existem vários grupos
experimentais e de controlo, e várias variáveis i ndepen­
IJ O C02 é a fonte de carbono para a produção de
compostos orgânicos, o que torna a sua monitorização
dentes estão a ser testadas (presença de ATP, presença
essencial para esta investigação, já que quanto maior
de NADH, presença de No2-, presença de ATP + NADH .. .),
for a taxa de assim i lação de C02, maior será o carbono
mas a penas uma variável dependente está a ser medida
dispon ível para formar triases e hexases (açúcares,
- a taxa de assi m i lação de C02 radioativo.
como, por exemplo, a glicose).
li (B). O grupo de controlo pode ser considerado
o grupo que difere do grupo experimental un icamente
IJ O estudo evidenciou que existe, tal como na fotos­
síntese, um ciclo de carbono, ou sej a , uma via de produ­
pela ausência da intervenção ou do i mpacto da variável
ção de compostos orgânicos que se i n icia pela fixação
experimental (i ndependente), ou da sua manipulação.
de C02 (tabelas 1 e li), tal como acontece no c iclo de Cal­
Assim, na segunda etapa da i nvestigação, o ensaio onde
vin da fotossíntese. Foi também percetível que a fosfo ri­
apenas foi adicionada a fração 5 1 44 serviu de grupo de
lação (formação de ATP) e a formação de um composto
controlo. Este grupo foi essencial para se obter o nível
que confere m a i o r poder redutor são essenciais para o
basal de assim i lação de C02 (sem que mais nada fosse
processo, o que também é comum à fotossíntese. No
adicionado), o que permite controlar os ensaios experi­
entanto, contrariamente à fotossíntese, este processo
menta is seguintes.
não é dependente da luz nem utiliza a oxidação da água
IJ (B). As bactérias Nitrobocter ogilis são organismos como fonte primária de eletrões, mas sim a oxidação de
autotróficos, isto é, conseguem produzir compostos u m substrato nitrogenado, neste caso o nitrito. E, por
orgâni cos a parti r de substâncias m inerais, utilizando fi m , a molécula que confere poder redutor na fotossín­
uma fonte de energi a externa, neste caso, a oxidação de tese é o NADPH, enquanto neste caso é o NADH.
compostos nitrogenados (nitrito). Dessa reação de
oxidação resultam eletrões que, num processo que se
assemelha ao fotossintético, são utilizados para fosfo ri­
lar o ADP, forma ndo-se ATP.

Você também pode gostar