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144 Soluções explicadas

IJ (B). A o microscópio, a imagem fi nal, relativamente D (B). Na digestão intracelular (no interior das células) D
ao objeto, é ampliada, invertida, simétrica e virtual. ocorre endocitose de partículas alimentares, que, já no por
Quanto m a i o r for a ampliação menor é a área obser­ interior da célula, são d igeridas por enzimas transporta­ çõe
vada, sendo possível, por isso, obter um campo visual das no interior de lisossomas. A digestão extracelular O rr
com m a i o r pormenor dessa área. ocorre quer nos fungos quer nos humanos. O tubo diges­ por
atri
m Pela análise dos resultados esquematizados na fi­
tivo incompleto, além de ser menos eficiente por ter ape­
nas uma abertura, tem menor poder de absorção. de •
gura 1, podemos concluir que, nos ensaios com estirpes
lute
selvagens, a irradiação representou uma condição vanta­ IJ O tubo digestivo completo permite a sequenciação
ga5
josa, pois provocou um aumento da densidade das coló­ e a s i m u ltaneidade das fases digestivas, pois existe a pe­
ma
nias e uma maior captação de acetato, comparativamente nas u m a d i reção de funcionamento (resíduos não se
dac
aos fungos não irradiados. Nos fungos mutantes, a condi­ m isturam com os alimentos).
tra
ção de irradiação começou por ser ligeiramente mais A d igestão pode ocorrer em mais do que um ó rgão es­
por
vantajosa comparativamente à da não irradiação, mas a pecializado, o que aumenta a sua eficiência e, portanto,
partir, aproximadamente, das 23 horas ocorreu uma re­ a quantidade de nutrientes absorvidos.
dução na assimilação de acetato. O ser vivo tem maior independência em relação ao meio A �
Quanto ao tipo de esti rpe em estudo, as esti rpes sel­ externo. me
vagens (que possuem m e la n i na) a p resentam u m de­ sóc
senvolv i m ento mais favorável comparativamente às •Mi!·'·'"
m
estirpes m utantes (que não possuem o gene responsá­
D (D). O estudo rea lizado consist i u no estudo dos do
vel pela síntese da melani na). Nestas últimas, a exis­
canais i nseridos na membrana celular, de forma a mE
tência o u não de rad iação não p a rece ser sign ificativa
compreender como é controlado o transporte de iões nic
na proliferação dos fungos e na captação de acetato, já
através da mem brana. sol
que a proporção de células i rradiadas e não i rrad iadas
pe
se m a ntém a prox i m a d amente constante. B (C). O transporte ativo é u m tipo de transporte que
sei
Assim, da análise dos resultados, podemos concluir que ocorre contra um gradiente de concentração, com gasto
sã1
a condição experimental mais vantajosa para o cresci­ de energia, que proporciona a formação de um g ra­
tic
mento deste fungo será a existência de u m ambiente diente de concentrações entre o meio intracelula r e o
com radiação em estirpes selvagens, portadoras de me­ meio extracelular, essencial em algumas situações para
ca
lanina nas membranas das suas células. manter o equilíbrio interno da célula.
na
EJ (A). Os fungos e as bactérias podem ser considera­ Si5
Unidade 1 Obtenção de matéria:
·
dos, na posição que ocupam nos ecossistemas, seres
heterotrofia e autotrofia
vivos decom positores, isto é, que decompõem a matéria
orgânica d ispersa no substrato em sais m inerais, água e
d ióxido de carbono, que são depois reuti lizados pelos
tu
produtores (reciclagem de matéria).
(A). Os lípidos são compostos ternários por serem m
constituídos por carbono, h i d rogénio e oxigénio. Entram li (C). Considera-se que o meio é h i potón ico q uando
na constituição das membranas celulares (função estru­ a concentração de solutos é inferior comparativa­ E
tu
tural), podem ser metabolizados para obtenção de mente a u m meio h i pertón ico (com m a i o r concentra­
ro
energia (função energética) e podem intervir na função ção de solutos).
de
reguladora através de hormonas (por exemplo, testos­
terona).
D (B). Em meios h ipertónicos, o bacilo mantém um tu
grad iente de contrações entre os meios intracelular e cc
B (A). Os glicolípidos fazem parte do glicocálice, uma extracelular, graças ao transporte ativo. lu
matriz extracelular que constitui u m a camada externa à
membrana, também formada por glicoproteínas.
IJ (A). A parede de peptidoglicano das bactérias ofe­
1
rece resistência à pressão de turgescência, i m pedindo a rc
EJ (B). No ser humano, a d igestão ocorre no interior lise celular. ti'
de cavidades especializadas que fazem parte de um
tubo digestivo completo.
D (A). No meio h ipersalino, a pressão osmótica é ele­
cc
e1
vada, ocorrendo saída da água da bactéria para o meio
li (B). A digestão dos lípidos provoca a sua degrada­ tê
extracelular. Como consequência, estas células realizam
ção, por h i d rólise, em ácidos gordos e álcool, numa rea­ transporte ativo para assegurarem a manutenção do
ção exoenergética (catabolismo). equilíbrio interno.

E:
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ulas) (a) - 3. A proteína KtrAB está envolvida no trans­ 1 %, o que permite conclu i r que a á g u a se movimentou
á no porte ativo, pois mantém uma diferença de concentra­ do gobelé para o interior do tubo, ou seja, a solução do
Jrta­ ções entre os meios intracelular e extracelular. (b) - 2. tubo C é hi pertónica relativamente ao meio (sacarose
lular O movimento da água através da membrana designa-se 1 %) e, consequentemente, também é hipertónica em
iges­ por osmose. (e) - 1. O transporte mediado é realizado relação ao tubo A (cuja concentração é similar à da so­
ape- através de proteínas transmembranares. O grad iente lução no gobelé).
de concentração é anulado devido ao transporte de so­
a (C). Na difusão simples, a diferença de concentração
lutos d o meio hipertónico para o meio h ipotónico, sem
3ÇãO entre o meio externo e o meio interno é d i retamente pro­
gasto de energia. (d) - 4. Na d ifusão simples, quanto
ape­ porcional à velocidade de difusão, o que significa que
maior é o gradiente de concentrações, maior é a veloci­
o se maiores diferenças de concentração corresponderão a
dade de d ifusão. (e) 5. A endocitose consiste num
maiores velocidades de difusão das substâncias. Por esse
-

transporte de macromoléculas para o meio intracelular,


l es­ motivo, o tubo C apresenta uma variação de massa supe­
por invaginação da membrana celular.
mto, rior à do tubo B, o que indica que o tubo e tem uma con­
D E-A-0-B-C centração superior à do tubo B (já que o meio externo é
neio A sequência corresponde ao mecanismo de funciona­ igual para os dois tubos).
mento do transporte ativo, por exemplo, a bomba de
IJ (B). Pela análise dos resultados na tabela 1 veri­
sódio e de potássio.
fica-se que:
m o recuo da linha de costa corresponde a u m avanço - No tubo A não há variação da massa, concluindo-se
dos do mar sobre o continente, situação que provoca u m au­ que a solução A é isotónica relativamente ao meio
ia a mento da salin i dade no litoral, tornando o meio hi pertó­ (ambas têm saca rose 1 %).
iões nico. N este contexto, a presença de sais na solução do - No tubo B, a massa a u mentou, conclui n do-se que
solo faz com que seja d ificultada a absorção de água houve entrada de água no tubo de diálise, logo, a solu­
pelas raízes dos pinheiros, situação que pode conduzir à ção B é h ipertónica relativamente ao meio (concentra­
que
seca fi s iológica. De acordo com o estudo, a compreen­ ção superior a sacarose 1 %).
asto
são dos canais iónicos envolvidos na regulação osmó­ - O comportamento do tubo C é semelhante a o do tubo
gra-
tica pode permitir a m a n i pulação das plantas, por B, mas, no tubo C, a variação de massa é superior,
e o
exemplo, através da introdução de sequências genéti­ conclui ndo-se que a diferença de concentração entre
Jara
cas cuj a expressão permita a incorporação destes ca­ a solução C e o meio é maior do que a diferença de
nais i ó n i cos nas membranas, conferindo-lhes maior re­ concentração entre a solução B e o meio (concentra­
era­ sistência em a m biente de elevada salinidade. ção da solução C > concentração da solução B).
eres - Por último, o tubo D perdeu água (atestado pela d i m i­
:é ria lfül!·l·illl nuição da sua massa), conclu indo-se que a solução D é
ua e hi potónica relativamente ao meio (concentração i nfe­
(O). A concentração de sacarose nos diferentes
elos rior a 50% sacarose).
tubos é a variável mani pulada d u rante o ensaio experi­
mental. IJ (A). A água movimenta-se do meio h i potónico
indo
:iva-
D (A). Na atividade experimental descrita, após o
(menor concentração de soluto) para o meio hipertó­
n i co (maior concentração de soluto), até se atingir o
tubo de diálise B ter sido colocado na solução de saca­
1tra- equilíbrio osmótico.
rose a 1 %, verificou-se u m a u mento da massa do tubo B
devido à entrada de água através da membrana do D (C). O transporte ativo ocorre com gasto de ener­
um tubo. Conclui-se, por isso, que, em relação ao gobelé gia, contra o gradiente de concentração. Na difusão
ar e com solução 1 o/o de sacarose, o tubo B contém uma so­ simples não há gasto de energ i a nem mediação do
lução hiperosmótica. transporte. Na d ifusão facilitada, o transporte é me­

ofe­ B (B). O tubo A, ao ser colocado na solução de saca­


diado, sem gasto de energia.

do a rose a 1 %, não sofreu uma variação de massa significa­ D (B). A água desloca-se por osmose através da bica­
tiva, pelo que se pode concluir que o tubo A tem uma mada fosfolipíd ica (que é permeável à água). Podem
concentração de sacarose igual à do gobelé e onde a ainda existir canais proteicos, as aquaporinas, através
ele­
neio entrada e saída de água do tubo está a ocorrer a uma dos quais a água atravessa seletivamente a membrana.
taxa semelhante, mantendo-se o equi líbrio osmótico.
zam
Pelo contrário, no tubo e ocorreu u m a umento da massa
> do
do mesmo, quando colocado na solução de sacarose a

EXBGl0-10
1 46 Soluções explicadas

IJ Em meios de água doce (meio h ipotónico), o con­ D A-C-0-B-E


teúdo celular dos protozoá rios terá uma concentração de A bactéria atinge as meninges e provoca uma infeção. A�

A i nfeção desencadeia uma série de reações do sistema da


solutos superior (meio hipertónico), o que promoverá a
imunológico, que resulta na formação de pus, privando cít
entrada de água nas células. A existência de vacúolos
as células cerebrais de receberem oxigénio. As infeções já
contractéis nos protozoários permite-lhes expulsar a
água em excesso, garantindo assim a manutenção de são geralmente seguidas de inflamação, que é uma res­ Ap

posta do sistema i munológico, enviando anticorpos e tar


uma concentração fisiologicamente funcional no meio
interno. produzindo leucócitos específicos. Assim, há u m a acu­
E!
m u lação extracelular de sangue, fluidos corporais e cé­ tó 1
ca;q.1.1@ lulas do sistema i munológico que destroem o tecido - r

D (C). A meningite é provocada por uma bactéria que danificado e i ngerem e d igerem os a ntigénios e tecido
danificado.
possui peptidog licano na parede celular.

fJ (D). A cápsula bacteriana tem propriedades antifa­ ca;q.1.111


gocíticas, sendo essencialmente constituída por polissa­
carídeos e alguns polipeptídeos que protegem a bacté­
D (B). No estado larvar, a lesma-do-mar alimenta-se
de uma alga (nutrição heterotrófica) e obtém energia
ria contra a fagocitose por células do sistema i m u n itá rio
por mecanismos fisiológicos (quimiossíntese).
(macrófago), sendo m uitas vezes exig ido que o sistema
i munitário produza u m anticorpo específico para a fago­ fJ (B). A lesma-do-mar é um molusco que a presenta
citar. um tubo digestivo completo, pelo que existe apenas
- ,
uma d i reção de funcionamento, sendo a digestão efe­
li (C). A fagocitose corresponde a uma linha de defesa
tuada no interior de cavidades especializadas.
do orga nismo, sendo rea lizada pelos macrófagos e
monócitos. li (A). A cleptoplastia consiste na assim ilação de clo­

a (A). A fagocitose corresponde a u m a linha de


roplastos que não são d igeridos quando a lesma-do­
-mar se alimenta das algas.
defesa do orga nismo, sendo realizada pelos li nfócitos
(macrófa gos e monóc itos). a (A). A Voucherio litoreo é u m ser vivo produtor que
obtém biomassa através da realização da fotossíntese
IJ (C). O antibiótico é toda a substância capaz de
(reação anabólica). A fotossíntese apresenta duas eta­
matar ou i n i b i r o crescimento de bactérias. Não raras
vezes, os antibióticos da mening ite matam as bactérias,
pas: a fase fotoquímica, em que ocorre a captação de

luz pelos complexos-antenas dos ti lacoides, e a fase quí­
levando à sua lise através da atuação ao n ível da bios­
síntese de peptidoglicano, o que interfere com a manu­
mica, em que se produzem compostos orgânicos no es­ 1
troma dos cloroplastos.
tenção da estabilidade da cápsula bacteriana, levando à
lise celular. IJ (D). No estado adulto, a lesma-do-mar possui uma 1
associação estável com cloroplastos. Nos tilacoides, as li�
IJ (D). A vacinação consiste na admin istração de
moléculas de água são decompostas por ação da luz,
substânc ias, como proteínas, toxinas, partes de bacté­
resultando eletrões, oxigénio e hidrogénio (fotólise).
1
rias ou vírus, ou mesmo vírus e bactérias atenuados ou in

mortos, que, ao serem introduzidos no organismo, sus­ IJ (C). Os genes são formados por uma sequência es­ fii

citam uma reação do sistema i munológico semelhante pecífica de nucleótidos, monómeros que constituem os ar

à que ocorreria no caso de uma infeção por um determi­ ácidos nucleicos e ligados entre si por ligações fosfo­ d1

nado agente patogénico, desencadeando a produção de diéster. n.

anticorpos que tornarão mais rápida a resposta i m u n i ­


a (A). As esponjas são seres vivos relativamente sim­ 1
tária se houver u m segundo contacto. fc
ples que realizam a digestão no interior das células, em
a (B). Dado que existem vários agentes que provo­ vacúolos digestivos, sendo os nutrientes difundidos e1

cam a m e n i ngite, mesmo após um primeiro contacto, a pelas células adjacentes. d

memória i m u nológica não será capaz de atuar contra li


D (A). A h i d ra é u m ser vivo de pequenas di mensões,
todos os agentes i nfeciosos da mening ite, podendo ape­
nas atuar contra aqueles com os quais já teve contacto.
mas que apresenta uma grande área superfi c i a l, sendo 1
possível a realização de trocas por difusão d i reta. fE

D A a miba ou os leucócitos são exemplos de células


IJ (a) - (2); (b) - (l); (e) - (3); (d) - (5); (e) - (4).
ç1

que realizam fagocitose. A membrana plasmática emite tl

pseudópodes que formam uma vesícula fagocítica que


se funde com lisossomas e originam vacúolos digestivos,
onde oco rre a digestão das substâncias fagocitadas.
Soluções explicadas 1 47

Em B-0-E-C-A IJ (C). Ao incidir nos tecidos clorofi li nos, a luz provoca

3o. A sequência diz respeito à digestão intracelular a partir oxidação da molécula de água com a i mediata liberta­

na da endocitose de macromoléculas, cujas vesículas endo­ ção de oxigénio. D u rante o ciclo de Ca lvi n, o C02 é fixado

do cíticas se fundem com lisossomas que contêm enzimas, por uma enzima, sendo reduzido pelo NADPH, o que

1es já no interior da célula, constituindo vacúolos digestivos. conduz à formação de triases. Na fase fotoquím ica, os
Após a digestão, ocorre a absorção dos produtos resul­ eletrões provenientes da oxidação da clorofila entram
�s-
: e tantes para o citoplasma e a excreção dos resíduos. na cadeia transportadora de eletrões, ocorrendo uma
sequência de reações oxidação-redução.
:u­ m N a resposta devem ser abordados os seg u i ntes
:é­ tópicos: a (O). O sequestro de carbono está relacionado com
do - Nos líquenes, a associação simbiótica ocorre entre a etapa q u ím i ca da fotossíntese, uma reação anabólica.
do u m a alga (ser vivo autotrófico) e um fungo (ser vivo Esta etapa refere-se ao ciclo de Calvin, que ocorre no
heterotrófico). O m icobionte, através das suas hifas estrema dos cloroplastos.
especiais (haustórios) que entram em contacto com a
D (A). Quanto à fonte de energia, os sobreiros cap­
parede celular das células da a lga, beneficia dos açú­
tam luz solar, sendo seres vivos fotossi ntéticos, e recor­
se cares por ela produzidos d u rante a fotossíntese.
rem ao carbono atmosférico como fonte de matéria
Jia A alga, por sua vez, fica protegida, já que o fungo
inorgânica para a produção de compostos orgânicos.
constitui, norma lmente, a superfície externa e man­
tém o i nterior do talo h úmido, resultando num am­ IJ A-C-B-0-E
1ta As etapas d izem respeito à fotossíntese, in iciando pela
biente mais estável para a a lga.
as captação de luz na etapa fotoqu ím ica, onde, a partir da
- A Elysio chlorotico é uma pequena lesma-do-mar que
fe- oxidação da molécula de água, ocorre de segu ida a re­
adquire a cor verde devido à captura de cloroplastos
quando se alimenta a partir da alga Voucherio litoreo. dução do NADP• em NADPH + H+ e a fosfori lação do ADP

.o­ Trata-se de um caso particular de mutualismo, uma vez em ATP. Na etapa q u ím i ca ocorre a fixação de C02 (fonte

lo- que a associação simbiótica estabelecida é uma endos­ de carbono i norgân ico) através da i ntervenção de uma

simbiose em que u m dos organismos é capturado por enzima CRuBisCo), à qual se segue a sua redução a partir
outro. O molusco beneficia, na fase adulta, dos produ­ da oxidação do transportador NADPH + H', culminando
ue
tos resultantes da fotossíntese que consegue realizar a na produção de glicose, que pode ser armazenada sob a
se
partir dos cloroplastos capturados da alga. forma de amido.
:a­
de Em N a resposta devem ser abordados os seg u intes
15411.t.tU tópicos:
uí-
�s- D (A). A i nformação pode ser obtida através da aná­ - Tendo em conta a precipitação do ano 2 0 1 2 , pode­
lise do gráfico da figura 1 . mos classificá-lo de seco, pois a penas se reg i staram
420 mm de precipitação ao longo de todo o ano.
na EJ (A). A informação pode ser obtida através d a aná­
- As plantas controlam as perdas de água por transpira­
as lise do gráfico da figura 2.
ção, mediante o controlo da abertura ou do fecho dos
JZ,
EI (A). No ano seco (201 2), o índice de área foliar é estomas. Estas estruturas são constituídas por células­
i nferior ao do ano húm ido, conforme a análise do grá­ -guarda que delimitam uma abertura chamada ostíolo, a
�s- fico da figura 3. A renovação da copa inicia mais cedo no qual comunica internamente com a câmara estomática,
os ano húmido (20 1 1), atingindo o seu máximo por volta estando o conjunto rodeado por células de companhia.
'o- dos 1 60 dias, enquanto no ano seco esta situação ape­ - Face a u m ano seco, particularmente o inverno de
nas ocorre por volta dos 1 90 dias. 2 0 1 2 , as células-guarda perderam água, o que causou

n- a (B). Em 20 1 1 , o período favorável ao crescimento


uma d i m i nuição da sua pressão de turgescência, fi­
cando plasmolisadas. Como consequência ocorreu o
foi aproxi madamente dos 1 10 aos 1 60 dias, enquanto
encerramento dos estomas, m i n i mizando desta forma
os em 2 0 1 2 foi dos 150 aos 1 90 dias. A maior estabilidade
as perdas de água pela planta, o que, por sua vez, per­
de área foliar verifica-se no ano 2 0 1 2 , conforme a aná­
mitiu aos sobre i ros a manutenção de um índice de
lise do gráfico da figura 3.
área foliar mais ou menos constante, como resposta à
do D (B). A fenologia é um ra mo da Ecologia que estuda falta de água.
fenómenos periódicos dos seres vivos e as suas rela­
ções com o meio ambiente, tais como a luz, a tempera­
tura e a humidade (fatores abióticos).

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