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PROCESSO

FORMATIVO
TECNOLOGIAS DIGITAIS DE
INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
PARA PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
DE PROFESSORES DE CIÊNCIAS
NO CONTEXTO AMAZÔNICO
Vanja Vago de Vilhena
Luely Oliveira da Silva
PROCESSO
FORMATIVO
TECNOLOGIAS DIGITAIS DE
INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
PARA PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
DE PROFESSORES DE CIÊNCIAS
NO CONTEXTO AMAZÔNICO
Vanja Vaga de Vilhena
Luely Oliveira da Silva
Universidade do Estado do Pará

Reitor Clay Anderson Nunes Chagas


Vice-Reitora Ilma Pastana Ferreira
Pró-Reitora de Graduação Ednalvo Apóstolo Campos
Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação Jofre Jacob da Silva Freitas
Pró-Reitora de Extensão Vera Regina da Cunha Menezes Palácios
Diretora do CCPPA Acylena Coelho Costa
Coordenador do PPGEECA Ronilson Freitas de Souza
Coordenadora Adjunta do PPGEECA Sinaida Maria Vasconcelos

Selo Editorial Edições do Programa de Pós-graduação em Educação e


Ensino de Ciências da Amazônia da Universidade do Estado do Pará

Editor-Chefe Ronilson Freitas de Souza

Conselho Editorial Ademir de Souza Pereira/ UFGD/ Dourados–MS


Antônio dos Santos Júnior/ IFRO/ Porto Velho–RO
Alcindo da Silva Martins Junior/ UEPA/Salvaterra-PA
Attico Inacio Chassot/ UFRGS/ Porto Alegre–RS
Andréa Pereira Mendonça/ IFAM/ Manaus-AM
Bianca Venturieri/ UEPA/ Belém-PA
Camila Maria Sitko/ UNIFESSPA/ Marabá-PA
Danielle Rodrigues Monteiro da Costa/ UEPA/ Marabá-PA
Diego Ramon Silva Machado/ UEPA/ Belém-PA
Erick Elisson Hosana Ribeiro/ UEPA/ Castanhal-PA
France Fraiha Martins/ UFPA/ Belém-PA
Fernanda Cátia Bozelli/ UNESP/ Ilha Solteira–SP
Gildo Girotto Junior/ UNICAMP/ Campinas -SP
Gilson Cruz Junior/ UFOPA/ Santarém–PA
Inês Trevisan/ UEPA/ Barcarena-PA
Ives Solano Araujo/ UFRGS/ Porto Alegre–RS
Jacirene Vasconcelos de Albuquerque/ UEPA/ Belém-PA
Jesus de Nazaré Cardoso Brabo/ UFPA/ Belém-PA
José Fernando Pereira Leal/ UEPA/ Castanhal-PA
João Elias Vidueira Ferreira/ IFPA/ Tucuruí-PA
Leandro Passarinho Reis Júnior/ UFPA/ Belém-PA
Leonir Lorenzetti/ UFPR/ Curitiba -PR
Luely Oliveira da Silva/ UEPA/ Belém-PA
Luis Miguel Dias Caetano/ UNILAB/ Redenção–CE
Maria Inês de Freitas Petrucci Rosa/ UNICAMP/ Campinas -SP
Milta Mariane da Mata Martins/ UEPA/ Conceição do Araguaia-PA
Priscyla Cristinny Santiago da Luz/ UEPA/ Moju-PA
Sandra Kariny Saldanha de Oliveira/ UERR/ Boa Vista-RR
Sinaida Maria Vasconcelos/ UEPA/ Belém-PA
Thiago Antunes-Souza/ UNIFESP/ Diadema–SP
Vitor Hugo Borba Manzke/ IFSul/ Pelotas-RS
Wilton Rabelo Pessoa/ UFPA/Belém-PA
PROCESSO
FORMATIVO
TECNOLOGIAS DIGITAIS DE
INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
PARA PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
DE PROFESSORES DE CIÊNCIAS
NO CONTEXTO AMAZÔNICO
Vanja Vago de Vilhena
Luely Oliveira da Silva
© EDPPGEECA/UEPA 2022
Realização
Programa de Pós-Graduação em Educação e Ensino de Ciências na Amazônia - PPGEECA

Apoio
Universidade do Estado do Pará – UEPA
S Centro de Ciências Sociais e Educação - CCSE
Centro de Ciências e Planetário do Pará - CCPPA

Projeto Gráfico e Diagramação Assistente Editorial


José Diogo Evangelista Reis Renata do Socorro Moraes Pires

Revisão Técnica
Luely Oliveira da Silva
Jacirene Vasconcelos de Albuquerque
Gilson Cruz Junior

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)


Biblioteca do CCSE/UEPA, Belém – PA

Vilhena, Vanja Vago de


Processo Formativo: Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação
para Práticas Pedagógicas de Professores de Ciências no Contexto
Amazônico/Vanja Vago de Vilhena, Luely Oliveira da Silva.– Belém, 2022.

ISBN: 978-65-85158-01-5

DOI 10.31792/978-65-85158-01-5

Produto educacional vinculado à dissertação “As tecnologias digitais de


informação e comunicação na formação continuada de professores de
ciências: processo formativo usando as tecnologias para aprendizagem e
conhecimento no contexto amazônico” do Mestrado em Educação e ensino
de Ciências na Amazônia da Universidade do Estado do Pará, Belém, 2022.

1.Professores-Formação.2.Ciências-Estudo e ensino 3.Professores de


Ciências-Formação.4.Recursos educacionais digitais. I.Silva, Luely Oliveira
da (orient.). II. Título.

CDD. 23º ed.507

Ficha catalográfica elaborada por Celina M.do Carmo Almeida – CRB-2/392

O conteúdo e seus dados em sua forma, e confiabilidade são de responsabilidade exclusiva de seu(s)
respectivo(s) autor(es), inclusive não representam necessariamente a posição oficial da Edições PPGEECA
Todo conteúdo foi previamente submetido à avaliação pelos membros da banca de dissertação, tendo sido
aprovado para a publicação com base em critérios estabelecidos previamente pelo colegiado do PPGEECA.

Esta obra está licenciada com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional.

Selo Editorial Edições do Programa de Pós-graduação em Educação e Ensino de Ciências da Amazônia da Universidade do Estado do Pará (EDPPGEECA/UEPA)
Rod. Augusto Montenegro, Km 03, S/Nº - Mangueirão/ Belém–PA/ Brasil
CEP: 66640-000
ppgeeca@uepa.br
(91) 3216-6307
https://paginas.uepa.br/ppgeeca/
SOBRE AS AUTORAS

Vanja Vago de Vilhena

Graduada em Pedagogia pela Universidade Federal do Pará.


Especialista em Educação e Informática- UFPA. Atuou na Formação
Continuada dos professores das salas de informática na Secretaria
Municipal de Educação pelo Núcleo de Informática Educativa
(NIED). Atualmente é docente da Escola de Aplicação da
Universidade Federal do Pará na disciplina Informática Educativa.
Cursa o Mestrado Profissional em Educação e Ensino de Ciências
na Amazônia (PPGEECA/UEPA) na linha de pesquisa "Formação de
professores de ciências e processos de ensino e aprendizagem em
diversos contextos amazônicos". É integrante do Grupo de
Pesquisa em Educação e Ensino de Ciências em Contextos
Amazônicos (GEPEECA), investigando as Tecnologias Digitais de
Informação e comunicação (TDICs) no Ensino de Ciências na
Amazônia. Tem experiência na área de Educação com ênfase em
Tecnologias Educacionais e Formação docente em serviço para uso
das tecnologias.

vanja.vvilhena@aluno.uepa.br

4140544811176264

0000-0002-7429-9346

Luely Oliveira da Silva

Licenciada em Química, com mestrado e doutorado em Química


Orgânica (UFPA) e Pós-doutorado em Síntese Orgânica (UFSCAR).
Desenvolve pesquisa na área da química de produtos naturais e
síntese orgânica. Além de investigar sobre o desenvolvimento
profissional de Professores de Ciências da Educação Básica com
atenção especial à inovação educacional com produção de
produtos e processos para formação docente. Professora da
Universidade do Estado do Pará e professora permanente do
Programa de Pós-Graduação em Educação e Ensino de Ciências na
Amazônia (PPGEECA/UEPA).

luely.silva@uepa.br
5926132844102399
0000-0002-5544-7438
DESCRIÇÃO TÉCNICA
DO PRODUTO

Tipo de Produto: Produto Técnico e Educacional- Tipo Ebook

Material didático formativo: Trata-se de um Processo Formativo por meio de um


Ciclo de Oficinas Formativas para Integração das Tecnologias Digitais de Informação
e Comunicação (TDICs) na prática pedagógica do professor de Ciências para
aprendizagem e conhecimento no formato híbrido.

Nome do produto/ Name of the product: Processo Formativo: Tecnologias Digitais de


Informação e Comunicação para Práticas Pedagógicas de Professores de Ciências no
Contexto Amazônico/ Trainning Process: Digital Information and Communication
Technologies for Pedagogical Practices of Science Teachers in The Amazon Context

Origem do Produto: Trabalho de Dissertação intitulado “As Tecnologias Digitais de


Informação e Comunicação na formação continuada de professores de ciência:
Processo formativo significativo usando as tecnologias para aprendizagem e
conhecimento no contexto Amazônico”, desenvolvido no Mestrado Profissional em
Educação e Ensino de Ciências na Amazônia (PPGEECA) da Universidade do Estado
do Pará (UEPA).

Linha de Pesquisa: Formação de professores de ciências e processo de ensino e


aprendizagem em diversos contextos Amazônicos.
Nível de Ensino a que se destina o produto: Anos finais do ensino fundamental.

Área de Conhecimento: Ciências Naturais e suas Tecnologias

Público-alvo: Professores de Ciências dos anos finais do ensino fundamental.


Categoria deste produto: Processo formativo: Ciclo de oficinas formativas de curta
duração.
Finalidade: Este processo formativo tem como finalidade apresentar uma proposta
de formação continuada para integração das TDICs na prática pedagógica do
professor de ciências dos anos finais do Ensino fundamental da Escola de Aplicação
da Universidade Federal do Pará (EA-UFPA), promovendo situações de ensino que
propicie o professor a planejar estratégias de ensino e aprendizagem, integrar as
TDICs no processo de ensino e aprendizagem de ciências e na na construção dos
conhecimentos significativos para sua formação profissional.
DESCRIÇÃO TÉCNICA
DO PRODUTO
Caráter inovador do PE: O Processo Formativo apresenta-se como alto teor de
inovação por proporcionar a integração das TDICs na prática pedagógica do
professor de Ciências da Natureza de forma criativa, participativa e Crítica na
perspectiva da aprendizagem significativa, buscando a integração das tecnologias
para o aprendizado e o conhecimento. Essa proposta de formação continuada é
diferenciada e inovadora por alinhar o formato híbrido de ensino para formação do
professor, integrando os recursos tecnológicos para implementar estratégias e
práticas que atendam as necessidades e desenvolvam a aprendizagem significativa.
Replicabilidade: Este produto educacional por ser uma proposta de Processo
formativo, estruturado em um Ciclo de Oficinas Formativas sobre tecnologias
educacionais, poderá atender outras necessidades formativas que pretenda
implementar o Recursos Educacionais em práticas inovadoras de ensino na formação
continuada do professor. Entende-se que esse processo possua uma alta
aplicabilidade na comunidade escolar, por possibilitar a formação do professor para
integrar as TDICs em sua prática pedagógica. Portanto, consideramos esse processo
formativo promissor e com potencial de replicabilidade em outras instituições de
ensino. Diante disso, pode ser disponibilizado para a utilização, fazendo-se
necessária adequação para seu contexto de aplicação. Almeja-se que este processo
formativo, possa servir de inspiração para outras experiências formativas que
pretendam integração das TDICs no processo de ensino e aprendizagem de Ciências
ou em outras disciplinas.
Forma de avaliação (validação) do PE: Este processo formativo foi aplicado em
condições reais e avaliado pelos participantes da pesquisa, por meio de um
“Encontro para Avaliação do Processo Formativo”, onde realizaram sua reflexões,
percepções, críticas, colaboração e validação. Este produto será apresentado e
submetido para avaliação e validação da banca de dissertação.
Aspectos técnicos: Adequação do tempo com as atividades propostas e execução do
processo formativo, formato da oficina (híbrido), recursos digitais educacionais.

Aspectos pedagógicos: Metodologia, Aplicabilidade do processo formativo, temáticas


das oficinas TDICs, perspectiva de integrar as TDICs em sua prática pedagógica.
DESCRIÇÃO TÉCNICA
DO PRODUTO

Organização do Produto: Este e-book tem como objetivo apresentar um processo


formativo sobre TDICs. O Processo Formativo está estruturado em cinco oficinas
formativas. Cada oficina formativa traz um mapa conceitual, roteiro, objetivos,
sugestões de atividades, questões de discussão, indicação de leituras, vídeos sobre
a temática e sugestões de recursos educacionais digitais, que poderão te auxiliar na
compressão das TDICs no sentido crítico reflexivo no Ensino de Ciências.
Registro do Produto: Biblioteca Paulo Freire do Centro de Ciências Sociais e
Educação da UEPA.

Disponibilidade: Irrestrita, preservando-se os direitos autorais, não sendo permitido


uso comercial por terceiros.

Divulgação: Em formato digital.


Apoio Financeiro: Sem apoio financeiro

URL: Produto disponível no site do PPGEECA (https://paginas.uepa.br/ppgeeca/?


page_id=1614) e na Plataforma EduCapes (http://educapes.capes.gov.br/handle/
capes/717624).

Idioma: Português

Cidade/País: Belém/Pará
Ano: 2022
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ
PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO E
ENSINO DE CIÊNCIAS NA AMAZÔNIA (PPGEECA)

FOLHA DE APROVAÇÃO E VALIDAÇÃO DO PRODUTO EDUCACIONAL

VANJA VAGO DE VILHENA

Processo Formativo: Tecnologias para Aprendizagem e Conhecimento no Ensino de


Ciências em uma Abordagem da Aprendizagem Significativa

Produto Educacional de Dissertação de Mestrado apresentado ao Programa de


Pós-Graduação em Educação e Ensino de Ciências na Amazônia (PPGEECA), da
Universidade do Estado do Pará para obtenção do título de Mestra em Educação e
Ensino de Ciências.

Aprovado e validado conforme descrito na ata de exame de defesa da dissertação,


ocorrido em 29 de setembro de 2022.

Banca Examinadora

Profa. Dra. Luely Oliveira da Silva (Universidade do Estado do Pará) Aprovado e Validado
Profa. Dra. Jacirene Vasconcelos de Albuquerque (Universidade do Estado do Pará) Aprovado e Validado
Prof. Dr. Gilson Cruz Junior (Universidade Federal do Oeste do Pará) Aprovado e Validado

Belém-Pará, 29 de setembro de 2022.

Prof. Dr. Ronilson Freitas de Souza


Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Educação e
Ensino de Ciências na Amazônia (PPGEECA/UEPA)

Programa de Pós-Graduação em Educação e Ensino de Ciências na Amazônia/UEPA


E-mail: ppgeeca@uepa.br/ Telefone: (91) 3216-6307
SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO.................................................................................... 11

PRODUTO EDUCACIONAL....................................................................... 12

OFICINA 1 - A INTEGRAÇÃO DAS TDICs NO ENSINO DE CIÊNCIAS NUMA


ABORDAGEM DA TEORIA DA APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA PARA
APRENDIZAGEM E CONHECIMENTO........................................................ 21

OFICINA 2 - O USO DO APLICATIVO MINDMEISTER PARA CRIAÇÃO DE


MAPAS CONCEITUAIS COMO ESTRATÉGIA DE ENSINO APRENDIZAGEM NO
ENSINO DE CIÊNCIAS............................................................................ 35

OFICINA 3 - RECURSOS EDUCACIONAIS DIGITAIS (REDs) PARA O ENSINO


DE CIÊNCIAS........................................................................................ 44

OFICINA 4 - ESTRATÉGIAS DE GAMIFICAÇÃO PARA O ENSINO DE


CIÊNCIAS............................................................................................. 53

OFICINA 5 - CRIAÇÃO DE SEQUÊNCIA DIDÁTICA ELETRÔNICA (SDE) PARA


O ENSINO DE CIÊNCIAS......................................................................... 62

ENCONTRO DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO FORMATIVO............................71

CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................... 72

REFERÊNCIAS........................................................................................73
APRESENTAÇÃO

Prezado(a) Professor(a),

Este produto educacional em formato de livro digital (E-book), traz como tema
Processo Formativo: Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação para
Práticas Pedagógicas de Professores de Ciências no contexto Amazônico é fruto do
trabalho de Mestrado Profissional desenvolvido no Programa de Pós-Graduação em
Educação e Ensino de Ciências na Amazônia da Universidade do Estado do Pará
(UEPA), desenvolvido pela mestranda Vanja Vago de Vilhena, e sua orientadora
Profa. Dra. Luely Oliveira da Silva.
O produto educacional se materializou na elaboração de um Processo Formativo
pensado especialmente para os educadores que ensinam Ciências nas séries finais
do Ensino Fundamental, com foco na integração das Tecnologias Digitais de
Informação e Comunicação (TDICs) no Ensino de Ciências para aprendizagem e
conhecimento no contexto amazônico, fundamentado na Teoria da Aprendizagem
Significativa.
Neste sentido, buscando inovar a Formação continuada dos professores de Ciências
nos anos finais do ensino fundamental, propomos um Processo Formativo de
integração das tecnologias digitais em sua prática pedagógica, por meio de pesquisa
em sites, exploração de recursos educacionais digitais, repositório, plataformas
educacionais, ambientes virtuais, e elaboração de sequências didáticas eletrônicas
vivenciadas nas oficinas formativas descritas neste material.

Entendemos que um processo formativo é sempre um caminho longo, de aprendizado


e adaptações, erros e acertos, pois não temos fórmulas de como utilizar e sim de
ideias para integrar as TDICs no processo de ensino e aprendizagem de Ciências.
Convidamos você a navegar neste processo formativo que integra as TICs, como
ferramentas que podem auxiliar o processo de Ensino e Aprendizagem de Ciências.

Autoras

11
PRODUTO
EDUCACIONAL

PROCESSO FORMATIVO EM TECNOLOGIAS PARA APRENDIZAGEM E


CONHECIMENTO NO ENSINO DE CIÊNCIAS

O desenho curricular do processo formativo foi idealizado de forma a enfatizar a


construção em rede da integração das TDICs no Ensino de Ciências, articulando os
temas estudados com as atividades e reflexões desenvolvidas pelos professores
participantes das oficinas (Figura 1), sendo cada uma orientada por mapa
conceitual.

Figura 1: Desenho curricular que orienta as temáticas das oficinas formativas.

OFICINAS FORMATIVAS PARA


PROFESSORES DE CIÊNCIAS

APRENDIZAGEM ENSINO DE
TDICs
SIGNIFICATIVA CIÊNCIAS

CONHECIMENTOS RECURSOS
OBJETIVOS DA
PRÉVIOS EDUCACIONAIS
APRENDIZAGEM
(SUBSUNÇORES) DIGITAIS

CONHECIMENTOS ESTRATÉGIAS OBJETO DO


INTERAÇÃO PLANEJAMENTO
NOVOS METODOLÓGICAS CONHECIMENTO

MATERIAIS TECNOLOGIAS DE SEQUÊNCIA NOVAS FORMAS DE


POTENCIALMENTE APRENDIZAGEM E DIDÁTICA REPRESENTAÇÃO
SIGNIFICATIVOS COMUNICAÇÃO (TACs) ELETRÔNICA (SDE) DO CONTÉUDO

AVALIAÇÃO

Fonte: As autoras (2022)

12
PRODUTO
EDUCACIONAL

Figura 2: Etapas do processo de construção do produto educacional.

DIAGNOSE E
LEVANTAMENTO
DAS FORMAÇÕES

CONSTRUÇÃO DO PROCESSO
FORMATIVO COM BASE NO
LEVANTAMENTO REALIZADO

PLANEJAMENTO

OFICINAS FORMATIVAS

Fonte: As autoras (2022)

13
PRODUTO
EDUCACIONAL

SUGESTÃO PARA APLICAÇÃO DO PROCESSO FORMATIVO

As oficinas poderão ser ofertadas no modelo híbrido de ensino, o que possibilitará ao


professor uma melhor organização do tempo/espaço para seu processo formativo. A
proposta é que os momentos presenciais se realizem no espaço escolar, de
preferência na sala de informática, ou em outro espaço com o uso de equipamentos
móveis. Para os momentos online sugerimos aplicativos de reunião como: Zoom,
Google Meet e Teams Meet. Os links de acesso e os horários específicos para esses
encontros devem ser divulgados e disponibilizados pelos responsáveis na plataforma
Classroom ou no grupo criado pelo WhatsApp ou por correio eletrônico.

Outra sugestão é que nas inscrições das oficinas é importante aplicar um


questionário prévio, com intuito de levantar noções do participante a respeito dos
assuntos tratados durante o desenvolvimento das oficinas, o que vamos chamar de
conhecimentos prévios.
Propomos a criação de um ambiente virtual de aprendizagem na Plataforma do
Google Classroom para realização das atividades assíncronas, informações das
oficinas, cronograma de formação, murais informativos, fórum de discussões,
postagens de materiais didáticos e avaliações.
Para iniciar o processo formativo foi elaborado um roteiro, além do roteiro você tem
os objetivos, conteúdos e dinâmicas de aprendizagem, atividades práticas e
avaliação. Destaca-se que as oficinas podem ser desenvolvidas com professores de
diferentes áreas do conhecimento, sendo necessário apenas adaptar o plano para
atender as necessidades formativas dos professores.

Neste processo, foram propostos a integração de vários recursos educacionais


digitais e outros materiais em diversos suportes eletrônicos que poderão auxiliar na
compreensão da TDICs no sentido crítico reflexivo, bem como da indicação de
algumas leituras sobre o tema. Os recursos educacionais digitais utilizados são
ofertados para o público e podem ser acessados gratuitamente de forma online
(acesso livre) em endereço na web.

Sugerimos que as leituras complementares das oficinas sejam realizadas


antecipadamente no ambiente virtual de Aprendizagem do Google Classroom.

14
PRODUTO
EDUCACIONAL

Quanto à avaliação, cada oficina formativa tem uma proposta que segue algumas
diretrizes e indicadores aos participantes como: participação, interesse, interação,
domínio das ferramentas tecnológicas. Bem como, em relação a organização das
oficinas: tempo/duração, proposta metodológica, aporte teórico-metodológicos,
inovação, recursos tecnológicos.
O processo formativo está baseado na Teoria de Aprendizagem significativa (Figura
3). De acordo com Moreira e Masini (2006), para que a aprendizagem seja
significativa, o material deve ser potencialmente significativo, fazer sentido para o
estudante e estabelecer uma relação do que já se sabe com o novo conhecimento.
Todavia, organizar um material de ensino que seja potencialmente significativo,
requer que a estrutura lógica do conhecimento e a estrutura psicológica do
conhecimento sejam consideradas (LEMOS e MOREIRA, 2011).

Figura 3: Referencial teórico do processo formativo.

O QUE É?
TEORIA PROPOSTA PELO PESQUISADOR NORTE-AMERICANO
DAVID AUSUBEL EM 1993.

APRENDIZAGEM
BASEADA NA IDEIA DE SUBSUNÇOR OU IDEIA DE ÂNCORA.

TEORIA DA
O QUE É?
APRENDIZAGEM AO ENSINAR O PROFESSOR RELACIONAR NOVOS CONHECIMENTOS
A CONHECIMENTOS PRÉVIOS JÁ ESTABELECIDOS (SUBSUNÇORES).
SIGNIFICATIVA
RESUMINDO
ASSIM, LIGANDO NOVOS CONHECIMENTOS A CONHECIMENTOS
PRÉVIOS, HÁ APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA.

TDICs
PARA APRENDIZAGEM E CONHECIMENTO BASEADA
NA TEORIA DE APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA.

Fonte: As autoras (2022)

15
PRODUTO
EDUCACIONAL

A base fundamental da aprendizagem significativa é o conhecimento prévio do


indivíduo, o que influencia a aprendizagem é o que o indivíduo já conhece sobre
aquele assunto.

De acordo com Moreira (2012), o que caracteriza a aprendizagem significativa é a


interação entre conhecimentos prévios e conhecimentos novos, de modo que a
interação tenha caráter não-literal e não-arbitrária, de modo que a interação ocorra
com algum conhecimento relevante já existente na estrutura cognitiva. Dessa forma,
a aprendizagem significativa pode ser entendida como a ancoragem de informações
novas em conceitos anteriormente elaborados dentro da estrutura cognitiva do
indivíduo (MOREIRA, 2011).

A Teoria de Aprendizagem Significativa de Ausubel estabelece que a aprendizagem


ocorre por assimilação de novos conceitos e proposições na estrutura cognitiva do
aluno. Novas ideias e informações são aprendidos, na medida em que existem pontos
de ancoragem.

A Aprendizagem implica em modificações na estrutura cognitiva e não apenas em


acréscimos. Segundo esta teoria, os seguintes aspectos são relevantes para a
aprendizagem significativa:

As entradas para a aprendizagem são importantes;

Materiais de aprendizagem deverão ser bem organizados;

Novas ideias e conceitos devem ser "potencialmente significativos" para o aluno;


Fixar novos conceitos nos já existentes estruturas cognitivas do aluno fará com
que os novos conceitos sejam relembrados.

Nesta perspectiva parte-se do pressuposto que o indivíduo constrói o seu


conhecimento partindo da sua predisposição afetiva, sua estrutura cognitiva e seus
acertos individuais. Assim, entendemos que a aprendizagem significativa é
importante porque permite ao professor desenvolver estratégias potencialmente
criativas e ao aluno desenvolver mais a sua disposição em aprender, mediando o
aluno a interagir com o conhecimento.

16
PRODUTO
EDUCACIONAL

Nesta perspectiva parte-se do pressuposto que o indivíduo constrói o seu


conhecimento partindo da sua predisposição afetiva, sua estrutura cognitiva e seus
acertos individuais. Assim, entendemos que a aprendizagem significativa é
importante porque permite ao professor desenvolver estratégias potencialmente
criativas e ao aluno desenvolver mais a sua disposição em aprender, mediando o
aluno a interagir com o conhecimento.

É importante destacar que, para Ausubel, a aprendizagem significativa não está


atrelada à descoberta. Para ele, a aprendizagem significativa pode ocorrer por
recepção em um contexto de ensino (MOREIRA, 2013). Nesse caso, é necessário que
o material didático, a prática docente e a atitude discente criem condições para isso
(GOWIN, 1981).

É importante enfatizar aqui que o material só pode ser potencialmente significativo,


não significativo: não existe livro significativo, nem aula significativa, nem problema
significativo, [...] pois o significado está nas pessoas, não nos materiais” (MOREIRA,
2012, p.8).

Os princípios da Aprendizagem Significativa Crítica de Marco Antônio Moreira (2005)


são:
Princípio da interação social e o questionamento: Aprender e ensinar perguntas
ao invés de respostas;

Princípio da não centralidade do livro de texto: Aprender por meio de distintos


materiais educativos;

Princípio do Aprendiz como perceptor/representador: Aprender que somos


preceptores e representadores do mundo;

Princípio do conhecimento como linguagem: Aprender que a linguagem é


essencial em todas as tentativas humanas em perceber a realidade;

Princípio da consciência semântica: Aprender que o significado está nas pessoas


e não nas palavras;

Princípio da aprendizagem pelo erro: Aprender que o indivíduo aprende


corrigindo seus erros;

17
PRODUTO
EDUCACIONAL

Princípio da desaprendizagem: Aprender a desaprender, no sentido de não


incorporar conceitos irrelevantes à sobrevivência;

Princípio da incerteza do conhecimento: Aprender que as perguntas são


instrumentos de percepção e as metáforas são instrumentos para pensar.

O processo formativo foi organizado seguindo os fundamentos da Teoria da


Aprendizagem Significativa, como mostra a Figura 4:

Figura 4: Modelo organizacional do conteúdo formativo.

ORGANIZAÇÃO DO CONTEÚDO FORMATIVO

AVALIAÇÃO DA
ESTRUTURA SUBSUNÇORES ESTRUTURA
APRENDIZAGEM
CONCEITUAL RELEVANTES COGNITIVA
E DO ENSINO

APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA

Fonte: Adaptado de Moreira (2017)

18
PRODUTO
EDUCACIONAL

DIRETRIZES DO PROCESSO FORMATIVO

1. Oferecimento gradual de Formação para aperfeiçoamento técnico e pedagógicos;


2. Suporte à participação à formação, que deve ser oferecido de forma híbrida;
3. Incentivo aos professores na participação em comunidades de aprendizagem;
4. Estímulo à reflexão sobre a utilização e integração das TDICs;
5. Avaliação de material pedagógico integrando as TDICs ao ensino de ciências;
6. Proposição de componente de planejamento da Sequência Didática Eletrônica,
aplicação e reflexão de cenários pedagógicos que integrem as TDICs.

LEITURA SCAN ME
COMPLEMENTAR
ARTIGO
"APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA NO ENSINO
DE CIÊNCIAS: UMA PROPOSTA DE UNIDADE
DE ENSINO POTENCIALMENTE SIGNIFICATIVA
OU
SOBRE ENERGIA E LIGAÇÕES QUÍMICAS"

RABER, GRISA E SCHMITZBOOTH (2017)

LINK DO ARTIGO!

MAPA DAS OFICINAS FORMATIVAS

O Processo Formativo está estruturado em um Ciclo de Oficinas Formativas e um


Encontro para Avaliação do Processo Formativo (Figura 5), com a carga horária total
de 45h distribuídas em encontros presenciais e virtuais utilizando o ambiente virtual
de aprendizagem do Google Classroom. O que vai requerer do professor dispor de um
espaço/tempo para sua formação continuada em serviço.

19
PRODUTO
EDUCACIONAL

Figura 5: Etapas do processo formativo.

06 Encontro de
Avaliação do
Processo
Formativo

05 Oficina 5
Criação de Sequência
Didática Eletrônica
(SDE) para o Ensino de
Ciências
04 Oficina 4
Estratégias de Gamificação para
o Ensino de Ciências

03 Oficina 3
Recursos Educacionais Digitais (REDs)
para o Ensino de Ciências

02 Oficina 2
O Uso do Aplicativo MindMeister para Criação de
Mapas Conceituais como Estratégia de Ensino
Aprendizagem no Ensino de Ciências

01 Oficina 1
A Integração das TDICs no Ensino de Ciências numa
abordagem da Teoria da Aprendizagem Significativa
para Aprendizagem e Conhecimento

Fonte: As autoras (2022)

20
OFICINA 1
A INTEGRAÇÃO DAS TDICs NO ENSINO DE
CIÊNCIAS NUMA ABORDAGEM DA TEORIA DA
APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA PARA
APRENDIZAGEM E CONHECIMENTO
OFICINA 1
A INTEGRAÇÃO DAS TDICs NO ENSINO DE CIÊNCIAS
NUMA ABORDAGEM DA TEORIA DA APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA
PARA APRENDIZAGEM E CONHECIMENTO

DADOS DA OFICINA

Título da Oficina: A integração das TDICs no Ensino de Ciências numa Abordagem


da Teoria da Aprendizagem Significativa para Aprendizagem e Conhecimento;

Data: A definir;

Carga horária: 10h (4h presenciais + 6h virtuais, utilizando o ambiente virtual


de aprendizagem do Google Classroom);

Público: Professores de Ciências dos anos finais do ensino fundamental.

APRESENTAÇÃO

No contexto educacional, é comum notarmos a busca de docentes pelo


aprimoramento de suas práticas pedagógicas, sobretudo no que diz respeito ao uso
das TDICs. Existem muitas formas de integrar as tecnologias em sala de aula como,
a adoção de ambientes virtuais, recursos educacionais digitais, ferramentas de
comunicação e equipamentos (lousa digital, computadores e tablets).

Esta oficina tem a intenção de discutir e propor a integração das TDICs no ensino de
ciências, numa abordagem da teoria de Aprendizagem Significativa no processo de
ensino-aprendizagem.

ROTEIRO

Acolhida: Boas-vindas e apresentação pessoal;

Exposição oral e dialogada da temática: Fundamentação teórica das TDICs na


Educação, aprendizagem significativa e Ensino de Ciências.

Apresentação do Ambiente de Aprendizagem (AVA) e seus principais recursos:


Google Classroom;

O Ensino de Ciências de acordo com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC);

Recursos educacionais digitais utilizados no processo formativo;


Avaliação da oficina.

22
OFICINA 1
A INTEGRAÇÃO DAS TDICs NO ENSINO DE CIÊNCIAS
NUMA ABORDAGEM DA TEORIA DA APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA
PARA APRENDIZAGEM E CONHECIMENTO

OBJETIVOS

GERAL

Discutir a importância das Tecnologias da Informação e Comunicação (TDICs) no


Ensino de Ciências e no processo de ensino e aprendizagem, entendidas como
elementos ativos que contribuem para a construção do conhecimento do
professor/aluno.

ESPECÍFICOS

Discutir e refletir com professores de Ciências atividades práticas que envolvem a


utilização das TDICs vislumbrando novas perspectivas trabalho para conteúdos
de ciências nas séries finais do ensino fundamental;

Apresentar as algumas tecnologias educacionais digitais utilizadas no processo


de ensino-aprendizagem de Ciências nos anos finais do ensino fundamental;

Instigar a observação sobre a própria escola em relação ao uso das tecnologias


disponíveis;

Provocar discussão coletiva e colaborativa a integração das TDICs no Ensino de


Ciências.

CONTEÚDO

Exposição dialógica sobre a Teoria da Aprendizagem Significativa e TDICs;

As tecnologias digitais e a relação delas na aprendizagem significativa;


As ferramentas Google para Educação: Google Classroom;

O Ensino de Ciências de acordo com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC).

23
OFICINA 1
A INTEGRAÇÃO DAS TDICs NO ENSINO DE CIÊNCIAS
NUMA ABORDAGEM DA TEORIA DA APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA
PARA APRENDIZAGEM E CONHECIMENTO

DESENVOLVIMENTO DA OFICINA FORMATIVA

Professores(as) é importante refletir sobre as TDICs, para que possamos integrá-las


em nossa prática pedagógica de forma crítica e criativa. Que não seja apenas um
artefato tecnológico, mas que de fato elas sejam usadas para a aprendizagem e
conhecimento.
Figura 6: Mapa da primeira oficina formativa.

Tecnologias
Digitais de Teoria da
Informação e Aprendizagem
Comunicação Siginificativa
(TDICs)

A Integração das
TDICs no Ensino de
Ciências numa
Abordagem da Teoria
da Aprendizagem
Siginificativa

Ensino de
Ciências e suas A integração
Tecnologias de das TDICs no
acordo com a Ensino de
BNCC Ciências

Fonte: As autoras (2022)

24
OFICINA 1
A INTEGRAÇÃO DAS TDICs NO ENSINO DE CIÊNCIAS
NUMA ABORDAGEM DA TEORIA DA APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA
PARA APRENDIZAGEM E CONHECIMENTO

sensibilização
por vídeos
Entenda como as Tecnologias estão presentes na Educação. Para sensibilização da
proposta do processo formativo, acesse e assista aos vídeos abaixo.

SCAN ME

VÍDEO 1
"EVOLUÇÃO DAS TECNOLOGIAS
NA EDUCAÇÃO"
OU
PROJETOS DIAS (2016)

LINK DO vídeo!

SCAN ME

VÍDEO 2
"EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA: ONTEM, OU
HOJE E AMANHÃ"
VALENTE (2016)

LINK DO vídeo!

25
OFICINA 1
A INTEGRAÇÃO DAS TDICs NO ENSINO DE CIÊNCIAS
NUMA ABORDAGEM DA TEORIA DA APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA
PARA APRENDIZAGEM E CONHECIMENTO

mural
interativo
Enriqueça nosso mural! Deixe sua reflexão para que possamos compartilhar nossos
conhecimentos!

SCAN ME
REFLEXÃO
AS TDICs PODEM AGREGAR
QUALIDADE AO PROCESSO DE ENSINO OU
E APRENDIZAGEM DE CIÊNCIAS DE
FORMA SIGNIFICATIVA?

LINK DO MURAL!

O QUE SÃO TECNOLOGIAS DIGITAIS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO?

Para Almeida e Valente (2012), as TDICs são originadas na convergência das novas
mídias, a exemplo do celular, que reúne diversas mídias em um mesmo aparato
tecnológico. Segundo Belloni (2001), essas tecnologias são resultado de uma fusão de
grandes vertentes técnicas: as tecnologias de informação, anteriormente referenciadas
como informática, e as tecnologias de comunicação, que reúnem as telecomunicações e
as mídias eletrônicas e, acrescento, as digitais, tais como televisão, rádio, câmera
digital, celular, tablet, computador, softwares, aplicativos etc.

26
OFICINA 1
A INTEGRAÇÃO DAS TDICs NO ENSINO DE CIÊNCIAS
NUMA ABORDAGEM DA TEORIA DA APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA
PARA APRENDIZAGEM E CONHECIMENTO

LEITURA
COMPLEMENTAR SCAN ME

ARTIGO
"QUAL A IMPORTÂNCIA DA OU
TECNOLOGIA NA EDUCAÇÃO?"
STUDOS (2021)

LINK DO ARTIGO!

Atividade
virtual SCAN ME

O Mural, criado no Padlet, será uma atividade


interativa para todas as oficinas formativas.
Faça sua apresentação pessoal e escreva OU
sobre suas expectativas e conhecimento do
tema da oficina.

LINK DO mural!

OBS.: Leia as informações sobre o nosso processo formativo.

27
OFICINA 1
A INTEGRAÇÃO DAS TDICs NO ENSINO DE CIÊNCIAS
NUMA ABORDAGEM DA TEORIA DA APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA
PARA APRENDIZAGEM E CONHECIMENTO

PODCAST COMO RECURSO DE APRENDIZAGEM

Professores, estamos vivendo uma época de acelerada evolução das Tecnologias em


todas as áreas de conhecimento. Na Educação, essa discussão já não é tão nova,
vamos entender um pouco mais deste assunto, por meio da ferramenta Podcasts.

podcast SCAN ME
informativo
PODCAST OU
"TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO"
(PODCAST..., 2021)

LINK DO PODCAST!

roda de
conversa
Sugestão tópicos para discussão:
Os avanços tecnológicos na Sociedade e Educação;

Levy (1996) e Castells (2000) e o contexto amazônico: Acessibilidade, conexão,


aspectos físicos, econômicos e sociais da região;
Ensino de Ciências e formação de professores na Amazônia;

As TDIC's: Possibilidades e desafios na formação do professor no período pós-


pandemia da Covid-19;
É relevante discutir algumas possibilidades de uso de TDICs no contexto do
ensino-aprendizagem de Ciências para TACs.

28
OFICINA 1
A INTEGRAÇÃO DAS TDICs NO ENSINO DE CIÊNCIAS
NUMA ABORDAGEM DA TEORIA DA APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA
PARA APRENDIZAGEM E CONHECIMENTO

EXPLORANDO A PLATAFORMA DO GOOGLE CLASSROOM

Apresentar o Ambiente Virtual de Aprendizagem e seus recursos para subsidiar o


processo formativo.

Fórum de discussão virtual na Plataforma Google


Classroom:

1. Você utiliza e integra as Tecnologias em suas


práticas de forma que auxiliem o processo de
ensino e aprendizagem no Ensino de
Ciências?
2. Como integrar as TDICs visando uma
aprendizagem significativa no Ensino de
Ciências?

Atividade SCAN ME
virtual
CRIE SEU AMBIENTE VIRTUAL OU
DE APRENDIZAGEM UTILIZANDO
O GOOGLE CLASSROOM

LINK Da plataforma!

DICA INTERESSANTE!
COMO USAR O GOOGLE CLASSROOM?

29
OFICINA 1
A INTEGRAÇÃO DAS TDICs NO ENSINO DE CIÊNCIAS
NUMA ABORDAGEM DA TEORIA DA APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA
PARA APRENDIZAGEM E CONHECIMENTO

Atividade
virtual
Vamos criar a nossa nuvem de palavras?

Qual sua percepção sobre a integração das das TDICs no Ensino de Ciências?

Opções de aplicativos:
SCAN ME

APLICATIVO 1
OU

LINK DO APLICATIVO!

SCAN ME

APLICATIVO 2
OU

LINK DO APLICATIVO!

30
OFICINA 1
A INTEGRAÇÃO DAS TDICs NO ENSINO DE CIÊNCIAS
NUMA ABORDAGEM DA TEORIA DA APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA
PARA APRENDIZAGEM E CONHECIMENTO

EXPLORANDO O PADLET

Utilize o Padlet para manter fórum de discussão com seus alunos, postar materiais,
trocar experiências, debater textos/temas, compartilhar materiais, dicas etc.

Criando painéis no Padlet:

1. Crie um mural interativo sobre o tema: “O


Desmatamentos na Amazônia” (inserir QR
Code e compartilhar nas redes sociais). Você
também pode gerar um PDF para trabalhar em
suas aulas.
2. No aplicativo, clique em “Criar um Padlet" e
escolha o quadro desejado. É possível ver o
layout com mais detalhes clicando em “Pré-
visualizar”. Após definir a melhor opção, clique
em “Selecionar”.

Atividade SCAN ME
virtual
OU
CRIE SEU PAINEL UTILIZANDO O PADLET

LINK Da plataforma!

DICA INTERESSANTE!
COMO USAR O PADLET?

31
OFICINA 1
A INTEGRAÇÃO DAS TDICs NO ENSINO DE CIÊNCIAS
NUMA ABORDAGEM DA TEORIA DA APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA
PARA APRENDIZAGEM E CONHECIMENTO

O ENSINO DE CIÊNCIAS DE ACORDO COM A BASE NACIONAL COMUM


CURRICULAR (BNCC)

A BNCC traz as recomendações de como devemos integrar as TDICs no Ensino de


Ciências.
O que a BNCC prevê para o Ensino de Ciências?
O Ensino de Ciências alinhado à BNCC é organizado em três unidades temáticas. O
objetivo dessa divisão é facilitar a compreensão, com os conceitos sendo construídos
gradativamente, com complexidade maior ano a ano, conforme avança o
desenvolvimento e a maturidade dos alunos. Cada área temática é estruturada em
um conjunto de habilidades que serão trabalhadas em todos os anos escolares.
As três unidades temáticas são:
1. Matéria e Energia;
2. Vida e Evolução;
3. Terra e Universo.

LEITURA SCAN ME
COMPLEMENTAR
BNCC OU
"EDUCAÇÃO É A BASE"
BRASIL (2017)

LINK Da bncc!

32
OFICINA 1
A INTEGRAÇÃO DAS TDICs NO ENSINO DE CIÊNCIAS
NUMA ABORDAGEM DA TEORIA DA APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA
PARA APRENDIZAGEM E CONHECIMENTO

TECNOLOGIAS DIGITAIS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO E A BNCC

A BNCC traz em suas linhas uma competência específica sobre Cultura Digital na
Educação. Essa competência está relacionada ao próprio uso das tecnologias,
recursos e linguagens digitais, ou seja, para o desenvolvimento de competências de
compreensão, uso e criação de TDICs em diversas práticas sociais, como destaca a
Competência Geral 5:
"Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de
forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas docentes, como
recurso pedagógico e como ferramenta de formação, para comunicar, acessar e
disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e potencializar
as aprendizagens."

LEITURA SCAN ME
COMPLEMENTAR
ARTIGO
"TECNOLOGIAS DIGITAIS DA INFORMAÇÃO
E COMUNICAÇÃO NO CONTEXTO
ESCOLAR: POSSIBILIDADES"
OU
BRASIL (2022)

LINK Do artigo!

OBS.: Leitura indicada no ambiente virtual do Google Classroom.

33
OFICINA 1
A INTEGRAÇÃO DAS TDICs NO ENSINO DE CIÊNCIAS
NUMA ABORDAGEM DA TEORIA DA APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA
PARA APRENDIZAGEM E CONHECIMENTO

AVALIAÇÃO DA OFICINA

Para avaliação, sugerimos duas questões abertas para que os professores pudessem
colocar suas contribuições e sua percepção sobre o tema.

Qual a contribuição da oficina para seu aperfeiçoamento profissional?

Você considera viável o tempo, a metodologia, o conteúdo desta formação?

REFERÊNCIAS

ALMEIDA, M. E. B.; VALENTE, J. A. Integração currículo e tecnologias e a produção de


narrativas digitais. Currículo sem Fronteiras, v. 12, p. 57-82, 2012.
BELLONI, Maria Luiza. O que é mídia-educação? Campinas, SP: Autores Associados,
2001.

BRASIL. Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Educação é a Base. Brasília,


MEC/CONSED/UNDIME, 2017.
CASTELLS, M. A sociedade em rede. São Paulo: Ed. Paz e Terra, 2000.

BRASIL. Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação no contexto escolar:


possibilidades. 2022. Disponível em: https://abre.ai/e0ym. Acesso em: 20 jan. 2022.

LÉVY, P. O Que é Virtual?. Rio de Janeiro: Editora 34, 1996.

PODCAST: Tecnologias na Educação. [Locução de]: Emilly Desirée. [S. l.], 2021.
Podcast. Disponível em: https://abre.ai/e0yo. Acesso em: 20 jan. 2022.

PROJETOS DIAS. Evolução das Tecnologias na Educação. 2016. Disponível em:


https://www.youtube.com/watch?v=tcLLTsP3wlo. Acesso em: 20 jan. 2022.

STUDOS. Qual a importância da tecnologia na educação? 2021. Disponível em:


https://abre.ai/e0yp. Acesso em: 20 jan. 2022.

VALENTE, J. Educação e Tecnologia: Ontem, Hoje e Amanhã. 2016. Disponível em:


https://www.youtube.com/watch?v=ifX7xXKxCD0. Acesso em: 20 jan. 2022.

34
OFICINA 2
O USO DO APLICATIVO MINDMEISTER PARA
CRIAÇÃO DE MAPAS CONCEITUAIS COMO
ESTRATÉGIA DE ENSINO APRENDIZAGEM NO
ENSINO DE CIÊNCIAS
OFICINA 2
O USO DO APLICATIVO MINDMEISTER PARA CRIAÇÃO DE
MAPAS CONCEITUAIS COMO ESTRATÉGIA DE ENSINO
APRENDIZAGEM NO ENSINO DE CIÊNCIAS

DADOS DA OFICINA

Título da Oficina: O Uso do Aplicativo MindMeister para Criação de Mapas


Conceituais como Estratégia de Ensino e Aprendizagem no Ensino de Ciências;
Data: A definir;

Carga horária: 6h (3h presenciais e 3h virtuais, utilizando o ambiente virtual de


aprendizagem do Google Classroom);

Público: Professores de Ciências dos anos finais do ensino fundamental.

APRESENTAÇÃO

Esta oficina será desenvolvida no aplicativo MindMeister criado para construção de


mapeamento mental online que permite que seus usuários visualizem, compartilhem
e apresentem seus pensamentos através da nuvem em um ambiente colaborativo.

A oficina tem como finalidade vivenciar por meio do uso das TDICs a construção de
mapas conceituais no Ensino de Ciências.

ROTEIRO

Apresentação;
Dinâmica da oficina: Fundamentação teórico-metodológica e prática da
elaboração do mapa conceitual;

Discussão sobre a integração de Mapas conceituais no Ensino de Ciências;


Conhecendo as técnicas de elaboração de mapa conceitual, seleção de conceitos
chaves, organização hierárquica e a relação entre os conceitos;

Explorando a ferramenta MindMeister;


Escolha da temática para elaboração do mapa conceitual colaborativo;

Socializar os mapas construídos pelos participantes, momento este em que


também podem expor suas impressões sobre a estratégia e ferramenta
apresentada.

36
OFICINA 2
O USO DO APLICATIVO MINDMEISTER PARA CRIAÇÃO DE
MAPAS CONCEITUAIS COMO ESTRATÉGIA DE ENSINO
APRENDIZAGEM NO ENSINO DE CIÊNCIAS

OBJETIVOS

GERAL

Introduzir a técnica de mapeamento conceitual como forma de representar o


conhecimento de ciências de forma significativa, utilizando o aplicativo MindMeister
para construção de mapas conceituais.

ESPECÍFICOS

Dialogar sobre a contribuição do mapa conceitual para uma efetiva Aprendizagem


Significativa;
Vivenciar por meio aplicativo MindMeister a potencialidade dos mapas conceituais
como estratégia para facilitar a Aprendizagem Significativa no Ensino de
Ciências;

Promover e ampliar conhecimentos sobre a ferramentas MindMeister para a


construção de mapas conceituais;

Elaboração de mapas conceituais colaborativos e digitais, usando o MindMeister.

CONTEÚDO

O Ensino de Ciências de acordo com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC);

Discussão sobre os pressupostos teóricos do mapeamento conceitual sobre o


Ensino de Ciências e os conceitos de mapas conceituais e sua relação com a
Aprendizagem Significativa;

Tipologias dos mapas conceituais;

Apresentar o programa MindMeister e suas ferramentas básicas.

37
OFICINA 2
O USO DO APLICATIVO MINDMEISTER PARA CRIAÇÃO DE
MAPAS CONCEITUAIS COMO ESTRATÉGIA DE ENSINO
APRENDIZAGEM NO ENSINO DE CIÊNCIAS

Figura 7: Mapa conceitual da segunda oficina formativa.

CONTEXTO AMAZÔNICO PROFESSOR E ALUNO

TECNOLOGIAS PARA
CONSTRUÇÃO DO
APRENDIZAGEM E
CONHECIMENTO
CONHECIMENTO

ENSINO E APRENDIZAGEM

APRENDIZAGEM
ENSINO DE CIÊNCIAS
SIGNIFICATIVA

MAPAS CONCEITUAIS

av e os
id A u s u b ep h N ova
l
D

k
J

FORMAÇÃO DE
TDICs
PROFESSORES DE CIÊNCIAS

INTEGRAÇÃO NA PRÁTICA FERRAMENTAS


PEDAGÓGICA TECNOLÓGICAS DIGITAIS

ESTRATÉGIAS APRENDIZAGEM E
METODOLÓGICAS CONHECIMENTO

RECURSOS
RECURSOS DIDÁTICOS EDUCACIONAIS DIGITAIS

Fonte: As autoras (2022)

38
OFICINA 2
O USO DO APLICATIVO MINDMEISTER PARA CRIAÇÃO DE
MAPAS CONCEITUAIS COMO ESTRATÉGIA DE ENSINO
APRENDIZAGEM NO ENSINO DE CIÊNCIAS

DESENVOLVIMENTO DA OFICINA FORMATIVA

O QUE SÃO MAPAS CONCEITUAIS?

Segundo Moreira (1986, p.1), os mapas Conceituais são diagramas indicando


relações entre conceitos. Mais especificamente, podem ser vistos como diagramas
hierárquicos que procuram refletir a organização conceitual de uma disciplina ou
parte dela, ou seja, derivam sua existência da estrutura conceitual de uma área de
conhecimento.

LEITURA SCAN ME
COMPLEMENTAR
ARTIGO
"MAPAS CONCEITUAIS E OU
APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA"
MOREIRA (1998)

LINK Do artigo!

MAPAS CONCEITUAIS NO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM

ASPECTOS TEÓRICOS ASPECTOS PRÁTICOS


SILVA (2019b) SILVA (2019a)

39
OFICINA 2
O USO DO APLICATIVO MINDMEISTER PARA CRIAÇÃO DE
MAPAS CONCEITUAIS COMO ESTRATÉGIA DE ENSINO
APRENDIZAGEM NO ENSINO DE CIÊNCIAS

A IMPORTÂNCIA DE INTEGRAR OS MAPAS CONCEITUAIS NO ENSINO DE


CIÊNCIAS

Segundo Moreira (2006), os mapas conceituais foram desenvolvidos para promover a


aprendizagem significativa. Permitindo:

Identificar a estrutura de significados aceita no contexto da matéria de ensino;

identificar os conceitos subsunçores (significados) necessários para a


aprendizagem significativa na matéria de ensino;

identificar os significados preexistentes na estrutura cognitiva do aprendiz;

Organizar sequencialmente o conteúdo e selecionar materiais curriculares,


usando as ideias de diferenciação progressiva e reconciliação integrativa como
princípios programáticos;

Ensinar usando organizadores prévios, para fazer pontes entre os significados


que o aluno já tem e os que ele precisaria ter para aprender significativamente a
matéria de ensino, bem como para o estabelecimento de relações explícitas entre
o novo conhecimento e aquele já existente e adequado para dar significados aos
novos materiais de aprendizagem.

ORIENTAÇÕES PARA CRIAÇÃO DE MAPAS CONCEITUAIS

Elementos básicos para a criação do mapas conceituais:

Refletir sobre o tema de seu mapa conceitual;

Listar os principais conceitos relacionados ao tema de seu interesse;

Identificar os conceitos-chave do objeto ou texto estudado;

Selecionar os conceitos por ordem de importância;

Incluir conceitos e ideias mais específicas, segundo seu grau de importância ou


abrangência, desde o mais importante e abrangente, até os menos importantes,
colocados nas extremidades do mapa conceitual;

40
OFICINA 2
O USO DO APLICATIVO MINDMEISTER PARA CRIAÇÃO DE
MAPAS CONCEITUAIS COMO ESTRATÉGIA DE ENSINO
APRENDIZAGEM NO ENSINO DE CIÊNCIAS

Estabelecer relação entre os conceitos por meio de linhas e identificá-las com


uma ou mais palavras que explicitem essa relação;

Identificar conceitos e palavras que devem ter um significado ou expressam uma


proposição;

Buscar estabelecer relações horizontais e cruzadas;

Perceber que há várias formas de traçar o mapa conceitual;

Compartilhar os mapas coletivamente, comparando-os e complementando-os;

Justificar a localização de certos conceitos, verbalizando seu entendimento.

EXPLORANDO O MINDMEISTER

Com o aplicativo MindMeister, você pode criar, compartilhar e apresentar mapas


mentais direto do seu navegador. Não há necessidade de baixar o software ou
atualizá-lo manualmente. Os mapas são armazenados com segurança na nuvem, onde
é possível acessá-los a partir do seu computador.

Criando mapas conceituais no MindMeister:

1. Elabore um mapa conceitual pontuando a


temática: "A importância das TDICs no Ensino
de Ciências".
2. No aplicativo, faça o "Cadastro/login", explore
as ferramentas e comece com um tópico. O seu
mapa conceitual deve se basear em um tópico
específico, que você quer que o mapa
explique.

41
OFICINA 2
O USO DO APLICATIVO MINDMEISTER PARA CRIAÇÃO DE
MAPAS CONCEITUAIS COMO ESTRATÉGIA DE ENSINO
APRENDIZAGEM NO ENSINO DE CIÊNCIAS

Atividade SCAN ME
virtual

ELABORAÇÃO MAPAS CONCEITUAIS


OU
UTILIZANDO O MINDMEISTER

LINK Da plataforma!

DICA INTERESSANTE!
COMO USAR O MINDMEISTER?

FÓRUM DE DISCUSSÃO N0 AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM DO


GOOGLE CLASSROOM

Questões para discussão:


1. Como o mapa conceitual pode expressar as aprendizagens significativas no
Ensino de Ciências?
2. Quais são as vantagens dos recursos tecnológicos para a elaboração de mapas
mentais?
3. A ferramenta MindMeister possibilita trabalhar os conteúdos de ciências de forma
significativa e contextualizada?

42
OFICINA 2
O USO DO APLICATIVO MINDMEISTER PARA CRIAÇÃO DE
MAPAS CONCEITUAIS COMO ESTRATÉGIA DE ENSINO
APRENDIZAGEM NO ENSINO DE CIÊNCIAS

AVALIAÇÃO DA OFICINA

Para avaliação, sugerimos duas questões abertas para que os professores possam
colocar suas contribuições e suas percepções sobre o tema. Além disso, avaliação da
oficina pode ser feita por um mural interativo elaborado no aplicativo Padlet, o
professor pode redigir um pequeno texto sobre a importância de elaborar mapas
conceituais no Ensino de Ciências e fazer considerações sobre o desenvolvimento da
atividade: metodologia, recursos educacionais digitais e tempo.

REFERÊNCIAS

MOREIRA, M. A. Mapas Conceituais. Caderno Catarinense Ensino Física.


Florianópolis, 3(1): 17-25, 1986.

MOREIRA, M. A. Mapas conceituais e aprendizagem significativa. Cadernos do


Aplicação, 11(2): 143-156, 1998.

MOREIRA, M. A. Mapas conceituais e diagramas V. Porto Alegre: Ed. do autor, 2006

SILVA, A. L. Mapas Conceituais no Processo de Ensino-Aprendizagem: Aspectos


Práticos. 2019a. Disponível em: http://www.infoescola.com/pedagogia/mapas-
conceituais-n oprocesso-de-ensino-aprendizagem-aspectos-práticos/. Acesso em:
20 jan 2022.

SILVA, A. L. Mapas Conceituais no Processo de Ensino-Aprendizagem: Aspectos


Teóricos. 2019b. Disponível em: https://www.infoescola.com/pedagogia/mapas-
conceituais-no-processo-de-ensino-aprendizagem-aspectos-teoricos/. Acesso em:
20 jan 2022.

43
OFICINA 3

RECURSOS EDUCACIONAIS DIGITAIS (REDs)


PARA O ENSINO DE CIÊNCIAS
OFICINA 3
RECURSOS EDUCACIONAIS DIGITAIS (REDs)
PARA O ENSINO DE CIÊNCIAS

DADOS DA OFICINA

Título da Oficina: Recursos Educacionais Digitais (REDs) para o Ensino de


Ciências;

Data: A definir;

Carga horária: 7h (3h presenciais + 4h virtuais, utilizando o ambiente virtual de


aprendizagem do Google Classroom);

Público: Professores de Ciências dos anos finais do ensino fundamental.

APRESENTAÇÃO

Os Recursos Educacionais Digitais (REDs) vêm sendo utilizados na educação como


ferramentas para o ensino e aprendizagem. O professor pode acessar e usar diversos
REDs selecionados a partir dos objetivos de sua disciplina ou com foco
interdisciplinar para a aprendizagem e conhecimento.

Dessa forma, é importante que os professores de Ciências compreendam os REDs e


as suas possibilidades de serem inseridos nos planos de aula. Para tanto, é
fundamental possibilitar a formação continuada do professor para integração dos
REDs no Ensino de Ciências.
Assim, esta oficina pretende contribuir para a formação dos professores de Ciências
no uso pedagógico dos REDs, para integrá-los no Ensino de Ciências de forma
significativa para aprendizagem e conhecimento.

ROTEIRO

Apresentação;

Dinâmica da oficina: Fundamentação teórica, principais conceitos, práticas


inspiradoras e repositórios de referência em REDs;

Discussão dos REDs no Ensino de Ciências;

Apresentação de sugestões de REDs (aplicativos e ferramentas) para


aprendizagem;

45
OFICINA 3
RECURSOS EDUCACIONAIS DIGITAIS (REDs)
PARA O ENSINO DE CIÊNCIAS

Análise de REDs para o Ensino de Ciências;


Criação e adaptação de REDs para Ensino de Ciências;

Socialização da produção dos REDs.

OBJETIVOS

GERAL

Oportunizar o acesso aos Recursos Educacionais Digitais (REDs) no intuito de


compartilhar e enriquecer a prática pedagógica do professor de Ciências

ESPECÍFICOS

Conhecer e explorar os principais repositórios e plataformas de REDs disponíveis


na web: Plataforma do MEC, Portal do Professor, Escola Digital, Plataforma Khan
Academy, Dia a Dia Educação, Escola Digital e Banco Internacional de Objetos
Educacionais;

Analisar os REDs com a perspectiva de integrá-los no processo de ensino-


aprendizagem de Ciências;
Planejar, adaptar e criar REDs para o Ensino de Ciências;

CONTEÚDO

REDs e suas possibilidades para aprendizagem e conhecimento;

Discussão sobre os pressupostos teóricos do mapeamento conceitual sobre o


Ensino de Ciências e os conceitos de mapas conceituais e sua relação com a
Aprendizagem Significativa;
Conhecer e Explorar os REDs nos repositórios e plataformas educacionais;

Planejar um RED a partir do plano de aula ou Sequência Didática Eletrônica no


Ensino de Ciências;

Criação de RED no aplicativo Learningapps.

46
OFICINA 3
RECURSOS EDUCACIONAIS DIGITAIS (REDs)
PARA O ENSINO DE CIÊNCIAS

Figura 8: Mapa da terceira oficina formativa.

REDs

FORMAÇÃO DO
TIPOS DE RECURSOS
PROFESSOR

SEQUÊNCIA
TDICs/REDs ENSINO DE CIÊNCIAS DIDÁTICA
ELETRÔNICA

APRENDIZAGEM E PLATAFORMAS E
CONHECIMENTO REPOSITÓRIOS

Fonte: As autoras (2022)

O QUE SÃO RECURSOS EDUCACIONAIS DIGITAIS?

Para Medeiros et al. (2018), os REDs são recursos digitais como softwares, aplicativos
educacionais e objetos de aprendizagem, estruturados a partir de instrumentos
multimidiáticos, como textos, imagens, animações e elementos audiovisuais.

47
OFICINA 3
RECURSOS EDUCACIONAIS DIGITAIS (REDs)
PARA O ENSINO DE CIÊNCIAS

CARACTERÍSTICAS DOS RECURSOS EDUCACIONAIS DIGITAIS

Apresentam diferentes formatos: textos, imagens, vídeos, áudios, páginas da


web, conteúdo multimídia;
Podem ser de diversos tipos: animações, simulações, tutoriais, jogos;
Utilizados em diferentes plataformas: computadores, tablets, celulares;
Licenças e condições de uso: gratuitos, pagos, abertos e adaptáveis, fechados;
Utilizados em diferentes temáticas ou disciplinas.

LEITURA SCAN ME
COMPLEMENTAR
ARTIGO
"ENTENDA COMO SELECIONAR,
DISPONIBILIZAR E IMPLEMENTAR
OU
RECURSOS EDUCACIONAIS DIGITAIS"

CIEB (2022)

LINK Do artigo!

48
OFICINA 3
RECURSOS EDUCACIONAIS DIGITAIS (REDs)
PARA O ENSINO DE CIÊNCIAS

DESENVOLVIMENTO DA OFICINA FORMATIVA

Definir objetivos e conteúdos para o RED a partir do plano de aula ou planejamento


do Ensino de Ciências.

AtividadeS
virtuaIS
SCAN ME

CRIE OBJETOS DE APRENDIZAGEM


OU
PARA O ENSINO DE CIÊNCIAS COM
O APLICATIVO LEARNINGAPPS

LINK DO APLICATIVO!

SCAN ME

CRIE UMA AULA DE CIÊNCIAS


UTILIZANDO O APLICATIVO
OU
GOOGLE ARTS & CULTURE

LINK DO APLICATIVO!

49
OFICINA 3
RECURSOS EDUCACIONAIS DIGITAIS (REDs)
PARA O ENSINO DE CIÊNCIAS

EXPLORANDO REPOSITÓRIOS DE REDs

Conheça os REDs disponíveis nos repositórios para integração para Ensino de


Ciências:

BANCO INTERNACIONAL DE OBJETOS EDUCACIONAIS

LINK DO REPOSITÓRIO!

CONHEÇA OUTROS REPOSITÓRIOS:

LINK DO REPOSITÓRIO PASSATEMPO EDUCATIVO!

LINK DO REPOSITÓRIO DIGITAL DA ufrgs!

LINK DE OUTROS REPOSITÓRIOS!

50
OFICINA 3
RECURSOS EDUCACIONAIS DIGITAIS (REDs)
PARA O ENSINO DE CIÊNCIAS

EXPLORANDO SITES EDUCACIONAIS INTERESSANTES PARA O ENSINO DE


CIÊNCIAS

LINK DO SITE!

CASA DAS CIÊNCIAS

LINK DO SITE!

EDUKATU

LINK DO SITE!

PLANETA BIO

LINK DO SITE!
SÓ BIOLOGIA

51
OFICINA 3
RECURSOS EDUCACIONAIS DIGITAIS (REDs)
PARA O ENSINO DE CIÊNCIAS

EXPLORANDO PLATAFORMAS EDUCACIONAIS PARA O ENSINO DE CIÊNCIAS

As plataformas educacionais são ambientes virtuais de aprendizagem, que foram


criados para oferecer aos alunos e educadores uma estrutura educacional
semelhante às salas de aula.

SCAN ME
EXPLORE AS PLATAFORMAS
EDUCACIONAIS PARA O ENSINO DE
OU
CIÊNCIAS

LINKS DAS plataformaS!

REFERÊNCIAS

CIEB. Entenda como selecionar, disponibilizar e implementar recursos educacionais


digitais. 2022. Disponível: https://cieb.net.br/jornada-reds/. Acesso: 20 jun. 2022.

MEDEIROS, N. A. A.; XAVIER, C. R. S.; MELO, E. M.; ANDRADE, M. A. A.; MAIA, D. L.


Recursos educativos digitais: uma revisão de literatura em anais de congressos em
Informática na Educação. In: III Congresso sobre Tecnologias na Educação, 2018.

52
OFICINA 4

ESTRATÉGIAS DE GAMIFICAÇÃO PARA O ENSINO


DE CIÊNCIAS
OFICINA 4
ESTRATÉGIAS DE GAMIFICAÇÃO
PARA O ENSINO DE CIÊNCIAS

DADOS DA OFICINA

Título da Oficina: Estratégias de Gamificação para o Ensino de Ciências;

Data: A definir;

Carga horária: 10h (6h presenciais + 4h virtuais, utilizando o ambiente virtual


de aprendizagem do Google Classroom);

Público: Professores de Ciências dos anos finais do ensino fundamental.

APRESENTAÇÃO

As TDICs têm ganhado um importante espaço na educação, principalmente no que se


refere a aplicação de técnicas da gamificação para o ensino.
Esta oficina oferece uma oportunidade de refletir acerca das possibilidades de
gamificação na educação, especialmente no Ensino de Ciências.

Neste sentido, faz-se necessário compreender como a gamificação na educação e


suas possibilidades no processo de ensino e aprendizagem de ciências, uma vez que
a utilização de games (jogos) em sala de aula possibilita o entendimento do
conteúdo, facilidade para entender o conhecimento, diversão, desafios dos alunos
como estratégia de ensino de para tornar o aprendizado mais atrativo, motivador e
enriquecedor.

Sendo assim, é relevante que o professor entenda que a gamificação pode auxiliar na
aprendizagem significativa ao fazer uso das técnicas de gamificação.
Esta oficina, traz uma proposta de uso da gamificação para orientar professores na
experimentação e utilização desta técnica no processo de ensino aprendizagem de
Ciências, bem como possibilitando ao professor pode visualizar alternativas de
ensino e aprendizagem que mesclam o digital e o mundo físico, característica do
atual cenário tecnológico em que estamos inseridos.

54
OFICINA 4
ESTRATÉGIAS DE GAMIFICAÇÃO
PARA O ENSINO DE CIÊNCIAS

ROTEIRO

Apresentação da oficina: Objetivos, metodologia, atividades;

Breve fala do referencial teórico sobre Gamificação na Educação;


Gamificação no processo de ensino-aprendizagem;

Pesquisa e exploração de games para Ensino de Ciências: Plataformas, sites


educativos de Ciências e aplicativos;

Planejamento de aulas com o uso de games;

Criação e adaptação de games no Ensino de Ciências.

OBJETIVOS

GERAL

Promover a formação continuada de professores para o uso de ferramentas de


gamificação no apoio aos processos de ensino e aprendizagem de Ciências, visando à
elaboração, desenvolvimento de jogos interativos, ações pedagógicas e
fortalecimento do processo de ensino-aprendizagem de Ciências.

ESPECÍFICOS

Conhecer práticas pedagógicas de ensino através de gamificação e tecnologias


digitais, por meio da plataforma, Aplicativos, softwares e sites;

Desenvolver estratégias de gamificação e aliá-las às práticas pedagógicas no


Ensino de Ciências;

Planejar e elaborar uma atividade gamificada para o Ensino de Ciências;

Criar e adaptar games para o Ensino de Ciências no contexto amazônico;

Utilizar plataformas e aplicativos para criação de games interativos no Ensino de


Ciências.

55
OFICINA 4
ESTRATÉGIAS DE GAMIFICAÇÃO
PARA O ENSINO DE CIÊNCIAS

CONTEÚDO

Gamificação enquanto uma metodologia didática no Ensino de Ciências;


Principais elementos da gamificação (jogos);

Tipos de gamificação (gamificação estrutural e de conteúdo);

Características (metas, regras, sistema de feedback, participação voluntária,


avatar, desafios e conquistas, pontos, medalhas, progressão e ranking).

Figura 9: Mapa da quarta oficina formativa.

TDICs
REDs, games educativos e
ferramentas para criação de games

Ensino de Ciências
Aprender os conteúdos de Ciências de
forma lúdica, motivadora e criativa.

Estratégias de Aprendizagem e Conhecimento


Gamificação no Construção do conhecimento.
Ensino de Ciências

Aprendizagem Significativa
Uso de recursos potencializadores
para aprendizagem.

Formação de Professores
Integração dos games na prática
pedagógica.

Fonte: As autoras (2022)

56
OFICINA 4
ESTRATÉGIAS DE GAMIFICAÇÃO
PARA O ENSINO DE CIÊNCIAS

DESENVOLVIMENTO DA OFICINA FORMATIVA

Atividade
virtual SCAN ME

VAMOS INICIAR A OFICINA COM UMA CHUVA


DE IDEIAS (BRAINSTORM) SOBRE A TEMÁTICA
“GAMIFICAÇÃO NA EDUCAÇÃO” NO
APLICATIVO MENTIMETER OU

LINK Do aplicativo!

OBS.: O código de votação 4187 2769.

GAMIFICAÇÃO NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM

A gamificação é um assunto ainda pouco explorado na educação, tornando-se um


desafio para educadores inserir esta tecnologia no processo de ensino e
aprendizagem. Por meio da gamificação é possível incluir elementos da mecânica de
jogos para diferentes atividades pedagógicas, através da gamificação dos
conteúdos, materiais didáticos e dinâmica das aulas (FIGUEIREDO et al., 2015).

A gamificação requer etapas de planejamento, estruturação e adequação para


integrar a metodologia de ensino adotada em sala, como metas, regras, sistema de
feedback (positivo e negativo) e participação voluntária.

57
OFICINA 4
ESTRATÉGIAS DE GAMIFICAÇÃO
PARA O ENSINO DE CIÊNCIAS

O QUE É GAMIFICAÇÃO?

Segundo Vianna et al. (2013), a gamificação tem como base a ação de se pensar como
em um jogo, utilizando as sistemáticas e mecânicas do ato de jogar em um contexto fora
de jogo.

A gamificação abrange a utilização de mecanismos de jogos para a resolução de


problemas e para a motivação e o engajamento de um determinado público. Além disso,
é uma ferramenta que possibilita engajar os estudantes, pois utiliza características
lúdicas e elementos de jogos que já fazem parte do cotidiano da maioria deles.

LEITURA SCAN ME
COMPLEMENTAR
E-BOOK OU
"GAMIFICAÇÃO NA EDUCAÇÃO"

FADEL et al. (2014)

LINK Do e-book!

ATIVIDADES ASSÍNCRONAS

Sugerimos que os momentos de planejamento, pesquisa, estruturação e exploração


de plataformas, softwares e aplicativos sejam realizados no ambiente virtual de
aprendizagem do Google Classroom.

58
OFICINA 4
ESTRATÉGIAS DE GAMIFICAÇÃO
PARA O ENSINO DE CIÊNCIAS

Conheça as plataformas, softwares e aplicativos de Ciências;


Planejamento de aula gamificado: Escolha do tema (conteúdo de Ciências), defina
os objetivos do game que será desenvolvido, de acordo com o objeto do
conhecimento, crie da perguntas e estipule competências;

Estruture os elementos do game: metas, regras, sistema de feedback,


participação voluntária, avatar, desafios e conquistas, pontos, medalhas,
progressão e ranking.

EXPLORE OS PRINCIPAIS SCAN ME


APLICATIVOS DISPONÍVEIS PARA A
GAMIFICAÇÃO NO ENSINO DE
OU
CIÊNCIAS

LINKS DOS AplICATIVOS!

CRIAÇÃO E ADAPTAÇÃO DO GAMES PARA ENSINO DE CIÊNCIAS

Explorar as ferramentas do aplicativo Wordwall para criação e adaptação de


atividades explorando os modelos que permitem criar atividades de gamificação,
evidenciando os aspectos: interatividade, trabalho em equipe, criatividade,
tecnologia e resolução de problemas. Uma maneira bem fácil de criar seus próprios
recursos didáticos.

A gamificação é baseada na utilização de elementos de jogos digitais (avatares,


desafios, rankings, prêmios etc.) mas, apresentam características de jogo como a
competição, os feedbacks instantâneos, a evolução e a recompensa (premiação).

59
OFICINA 4
ESTRATÉGIAS DE GAMIFICAÇÃO
PARA O ENSINO DE CIÊNCIAS

Atividade SCAN ME
virtual

CRIANDO GAMES PARA ENSINO DE


OU
CIÊNCIAS UTILIZANDO O WORDWALL

LINK DO APLICATIVO!

DICA INTERESSANTE!
COMO USAR O WORDWALL?

FÓRUM DE DISCUSSÃO N0 AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM DO


GOOGLE CLASSROOM

Questões para discussão:

1. Como você visualiza os benefícios da gamificação na aprendizagem e


conhecimento do aluno?
2. Como a gamificação pode transformar a aprendizagem do aluno de forma
significativa?

60
OFICINA 4
ESTRATÉGIAS DE GAMIFICAÇÃO
PARA O ENSINO DE CIÊNCIAS

AVALIAÇÃO DA OFICINA

A avaliação desta oficina será através de um questionário avaliativo no Google Forms


sobre a condução e tópicos abordados durante a formação.

REFERÊNCIAS

FADEL, L. M.; ULBRICHT, V. R.; BATISTA, C. R.; VANZIN, T. (Orgs.). Gamificação na


educação. São Paulo: Pimenta Cultural, 2014.

FIGUEIREDO, K. S. Proposta de Gamificação de Disciplinas em um Curso de


Sistemas de informação. In: Anais do XI Simpósio Brasileiro de Sistemas de
Informação (SBSI). Goiânia, p. 603–606, 2015.
VIANNA, Y.; VIANNA, M.; MEDINA, B.; TANAKA, S. Gamification, Inc.: como reinventar
empresas a partir de jogos. MJVPress: Rio de Janeiro, 2013.

61
OFICINA 5

CRIAÇÃO DE SEQUÊNCIA DIDÁTICA ELETRÔNICA


(SDE) PARA O ENSINO DE CIÊNCIAS
OFICINA 5
CRIAÇÃO DE SEQUÊNCIA DIDÁTICA ELETRÔNICA (SDE)
PARA O ENSINO DE CIÊNCIAS

DADOS DA OFICINA

Título da Oficina: Criação de Sequência Didática Eletrônica para o Ensino de


Ciências;
Data: A definir;

Carga horária: 10h (6h presenciais + 4h virtuais, utilizando o ambiente virtual


de aprendizagem do Google Classroom);

Público: Professores de Ciências dos anos finais do ensino fundamental.

APRESENTAÇÃO

As Sequências Didáticas (SDs), ou Sequências de Ensino e Aprendizagem, para


Zabala (1998, p. 18) são definidas como “um conjunto de atividades ordenadas,
estruturadas e articuladas para a realização de certos objetivos educacionais, que
têm um princípio e um fim conhecido tanto pelos professores como pelos alunos”.

Esta oficina tem como propósito apresentar e discutir com professores de Ciências a
possibilidade de construção de Sequências Didáticas Eletrônicas (SDEs) criadas em
ambientes virtuais de aprendizagem, baseadas nas TDICs para auxiliar no processo
de ensino e aprendizagem no Ensino de Ciências.
Assim, pretendemos promover a formação do professor para Criação de SDEs para o
Ensino de Ciências. Nesta oficina, o professor irá planejar uma SDE usando
estratégias para incluir os recursos educacionais digitais como: vídeos, textos,
animações, softwares no processo de ensino e aprendizagem, possibilitando uma
aprendizagem significativa.

63
OFICINA 5
CRIAÇÃO DE SEQUÊNCIA DIDÁTICA ELETRÔNICA (SDE)
PARA O ENSINO DE CIÊNCIAS

ROTEIRO

Apresentação, objetivos, metodologia da oficina;

O que é uma Sequência Didática Eletrônica (SDE)?;

Elementos para construção da SDE;

Planejamento da SDE;

Construção da SDE;

Socialização e avaliação das SDEs.

OBJETIVOS

GERAL

Elaborar uma Sequência Didática Eletrônica (SDE) empregando os Recursos


Educacionais Digitais (REDs) para auxiliar no processo de ensino e aprendizagem de
Ciências no contexto amazônico.

ESPECÍFICOS

Planejar uma SDE;

Elaborar e aplicar uma SDE para o Ensino de Ciências utilizado os recursos


digitais educacionais (uso de imagens, de vídeos e de animações e jogos
interativos e outros);

Reconhecer os elementos centrais de uma SDE.

64
OFICINA 5
CRIAÇÃO DE SEQUÊNCIA DIDÁTICA ELETRÔNICA (SDE)
PARA O ENSINO DE CIÊNCIAS

CONTEÚDO

Sequência Didática Eletrônica (SDE);

Elementos Básicos de uma SDE: Objetivo, conteúdos, habilidades da BNCC,


tempo, recursos e detalhamento de cada aula);

Planejamento da SDE;

Elaboração da SDE.

Figura 10: Mapa da quinta oficina formativa.

Teoria da
Formação de
Aprendizagem
professores
Siginificativa

Sequência Didática
Eletrônica (SDE)

Ensino de A integração
Ciências na das TDICs no
Amazônia Ensino de
Ciências

Fonte: As autoras (2022)

65
OFICINA 5
CRIAÇÃO DE SEQUÊNCIA DIDÁTICA ELETRÔNICA (SDE)
PARA O ENSINO DE CIÊNCIAS

DESENVOLVIMENTO DA OFICINA FORMATIVA

SEQUÊNCIA DIDÁTICA ELETRÔNICA (SDE)

A SDE é um percurso pedagógico construído a partir dos objetivos de aprendizagem,


que considera o que será abordado ao longo de um encadeamento de etapas de
atividades organizadas e desenvolvidas com o uso das tecnologias digitais, a qual
utilizam-se diferentes recursos educacionais digitais que potencializam o processo e
facilitam a promoção de uma aprendizagem significativa.

Dolz e Schneuwly (2004) definem sequência didática como um conjunto de


atividades articuladas entre si, planejadas para ensinar um conteúdo, etapa por
etapa, organizadas de acordo com os objetivos propostos que o professor visa
alcançar durante o processo de ensino e aprendizagem.

Ao se pensar na configuração das sequências didáticas, Zabala (1998) destaca que


se deve buscar melhoria na prática educativa. Para a elaboração das sequências, o
autor propõe um conjunto de relações interativas consideradas necessárias e
capazes de favorecer o processo de ensino e aprendizagem, a partir do planejamento
do professor.

As SDEs, em um ambiente virtual de aprendizagem, os alunos desenvolvem suas


atividades de acordo com seu ritmo de aprendizagem, onde lhes serão apresentados
os conteúdos com diferentes recursos metodológicos, necessários ao
desenvolvimento de suas habilidades e competências conforme seu ritmo de
aprendizagem.

Agora vamos integrar as TDICs por meio de uma SDE. Levando em consideração
todas as ferramentas tecnológicas aprendidas no processo formativo, não esqueça
de incluir outros recursos educacionais que você achar necessário para desenvolver
um material digital para seu aluno, baseado na Teoria da Aprendizagem Significativa.

66
OFICINA 5
CRIAÇÃO DE SEQUÊNCIA DIDÁTICA ELETRÔNICA (SDE)
PARA O ENSINO DE CIÊNCIAS

SUGESTÕES PARA ELABORAÇÃO DA SEQUÊNCIA DIDÁTICA ELETRÔNICA

1. Planejamento;
2. A escolha da temática e REDs a serem utilizadas nas sequências;
3. O professor deverá pensar as atividades que gostaria que os alunos executassem
de acordo com o(s) objetivo(s) traçados;
4. Para que a estratégia seja efetiva, é preciso que as atividades sejam
diversificadas usando diversos recursos digitais educacionais, mas sequenciadas
de forma lógica e organizadas de maneira que fique clara sua continuidade;
5. Discussão sobre as temáticas, objetivos, questionamentos, problemática e
situação problema;
6. Socialização e avaliação das SDEs.

LEITURA
COMPLEMENTAR SCAN ME

ARTIGO
"SEQUÊNCIAS DIDÁTICAS ELETRÔNICAS NO
ENSINO DO CORPO HUMANO: COMPARANDO O
RENDIMENTO DO ENSINO TRADICIONAL COM O
ENSINO UTILIZANDO FERRAMENTAS
OU
TECNOLÓGICAS"

ALMEIDA, LOPES E LOPES (2015)

LINK Do artigo!

67
OFICINA 5
CRIAÇÃO DE SEQUÊNCIA DIDÁTICA ELETRÔNICA (SDE)
PARA O ENSINO DE CIÊNCIAS

ELABORANDO DA SEQUÊNCIA DIDÁTICA ELETRÔNICA

Escolha uma situação de aprendizagem, problema ou algum tema do currículo de


Ciências da Natureza para elaborar sua sequência didática. Para melhor
desenvolvimento, sugerimos um instrumento de planejamento para elaboração da
SDE.

OBS.: Não esqueça de preparar sua sequência fazendo uso de recursos tecnológicos.

SCAN ME
UTILIZE O "INSTRUMENTO:
PLANEJAMENTO DA SEQUÊNCIA
OU
DIDÁTICA ELETRÔNICA (SDE)"

LINK Do modelo de SDE

PRÁTICAS INSPIRADORAS NO ENSINO DE CIÊNCIAS NO CONTEXTO AMAZÔNICO

Conheça os planos desenvolvidos pelos professores de Ciências e exemplos de


SDE elaborados nas oficinas formativas.

EXEMPLO DE EXEMPLO DE
PLANO DE SEQUÊNCIA SEQUÊNCIA DIDÁTICA
DIDÁTICA ELETRÔNICA ELETRÔNICA

68
OFICINA 5
CRIAÇÃO DE SEQUÊNCIA DIDÁTICA ELETRÔNICA (SDE)
PARA O ENSINO DE CIÊNCIAS

AVALIAÇÃO DA OFICINA

Sugerimos que se realize uma Autoavaliação, pois entendemos que esta oficina
finaliza um processo formativo, possibilitando analisá-lo em relação à percepção dos
professores para a integração das no Ensino de Ciências.

REFERÊNCIAS

ALMEIDA, C. M. M.; LOPES, L. A.; LOPES, P. T. C. Sequências didáticas eletrônicas no


ensino do corpo humano: comparando o rendimento do ensino tradicional com o
ensino utilizando ferramentas tecnológicas. Acta Scientiae, v. 17, n. 2,2015.

DOLZ, J.; SCHNEUWLY, B. Gêneros e progressão em expressão oral e escrita:


elementos para reflexões sobre uma experiência suíça (Francófona). In: SCHNEUWLY,
B. e DOLZ, J. Gêneros orais e escritos na escola. Trad. Roxane Rojo e Glaís Sales
Cordeiro. São Paulo: Mercado das Letras, 2004.
ZABALA, A. A Prática Educativa: como ensinar. Porto Alegre: Artmed,1998.

69
ENCONTRO DE AVALIAÇÃO
DO PROCESSO FORMATIVO
ENCONTRO
AVALIATIVO

Professores(as),

Chegou o momento de avaliar o processo formativo. Propomos um Fórum de


discussão presencial como instrumento avaliativo. Neste fórum os participantes da
pesquisa poderão expressar suas opiniões, percepções e colaboração para o
processo formativo vivenciado. sugestões.

Compreendemos o fórum como um espaço de interações, diálogos e trocas de


conhecimentos aos participantes. Este fórum tem como objetivo a Avaliação e
Validação do Processo Formativo: Tecnologias Digitais de Informação e
Comunicação para Práticas Pedagógicas de Professores de Ciências no Contexto
Amazônico.
É importante um clima acolhedor e motivador para este encontro. As falas deverão
ser registradas para análises do processo formativo. Fica a sugestão de ser um
fórum virtual no Ambiente Virtual de Aprendizagem.

Para avaliação e validação do processo formativo pontuamos algumas questões que


serviram como parâmetros para avaliação:
As temáticas abordadas nas oficinas são interessantes para um processo de
formação continuada em TDICs e Ensino de Ciências?

De maneira geral, a metodologia das oficinas formativas foi satisfatória?


Em sua opinião, o processo formativo conduz o(a) professor(a) a refletir sobre a
sua prática pedagógica?
Após a participação nas oficinas, você se sente atualizado sobre a integração das
TDICs no processo de ensino aprendizagem de Ciências?

71
CONSIDERAÇÕES
FINAIS

A formação continuada de professores faz-se necessária para melhoria do trabalho


docente, para seu desenvolvimento profissional e para a qualidade do ensino. Neste
sentido, é importante ofertar processos formativos que potencialize os uso da TDICs
para aprendizagem e conhecimento, promovendo assim uma aprendizagem
significativa.

É importante o professor conhecer, analisar e avaliar de forma crítica as TDICs como


recurso pedagógico, pois exige do professor um saber específico e para isso é
preciso buscar um aprofundamento teórico e prático sobre ele.

Espera-se que este processo formativo possa contribuir para a integração das das
tecnologias digitais na prática pedagógica do professor de Ciências, aliado aos
objetivos pedagógicos nos processos de ensino e aprendizagem, de forma que a
adoção dos recursos tecnológicos não se limite apenas aos apresentados aqui, mas
que, a partir das experiências e ações descritas neste produto, cada profissional
possa inovar e integrar em sua metodologia outras tecnologias.

72
REFERÊNCIAS

LEMOS, E. S.; MOREIRA, M. A. A avaliação da aprendizagem significativa em Biologia:


um exemplo com a disciplina de embriologia. Aprendizagem Significativa em
Revista/Meaningful Learning Review, v.1, n.2, p.15-26, 2011.

GOWIN, D.B. Educating. Ithaca, N.Y.: Cornell University Press., 1981.

MOREIRA, M. A. Aprendizagem Significativa: Um conceito subjacente. 3 ed. Porto


Alegre: Meaningful Learning Review, 2011.

MOREIRA, M. A. O que é afinal aprendizagem significativa? Revista cultural La


Laguna Espanha, 2012. Disponível em: http://moreira.if.ufrgs.br/oqueeafinal.pdf.
Acesso em: 22 jan 2022.

MOREIRA, M. A. Aprendizagem significativa em mapas conceituais. Série Textos de


Apoio ao Professor de Física do PPGEnFis/IF-UFRGS, Rio Grande do Sul, v. 24, n. 6,
2013.

MOREIRA, A. M. Ensino e Aprendizagem Significativa. São Paulo: Editora Livraria da


Física, p.1-201.2017.
MOREIRA, M. A.; MASINI, E. F. S. Aprendizagem Significativa: a teoria de David
Ausubel. São Paulo: Ed. Centauro, 2006.

RABER, D. A.; GRISA, A. M. C.; BOOTH, I. A. S. Aprendizagem Significativa no Ensino


de Ciências: Uma proposta de unidade de ensino potencialmente significativa sobre
energia e ligações químicas. Aprendizagem Significativa em Revista/Meaningful
Learning Review, v. 7, n. 2, p. 64-85, 2017.

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