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Prefeitura Municipal de Ribeira do Amparo

1 Quarta-feira • 25 de Novembro de 2020 • Ano • Nº 547


Esta edição encontra-se no site oficial deste ente.

Prefeitura Municipal de
Ribeira do Amparo publica:
 Portaria SME N° 020/2020, de 25 de novembro de 2020 - Estabelece
as diretrizes pedagógicas para a conclusão do ano letivo de 2020,
garantindo a efetivação das atividades escolares presencias e/ou não
presenciais para o cômputo da carga horária obrigatória anual,
avaliação da aprendizagem e promoção dos estudantes no âmbito do
Sistema Municipal de Ensino de Ribeira do Amparo, e fixa outras
providências.
 Diretrizes Emergenciais – Avaliação, Recuperação, Conselho de
Classe, Situação Final do Aluno, Transição 2020/2021.
 Sistematização dos Planos Emergenciais de Atividades
pedagógicas não Presencias – Ano 2020.
 Decreto N° 047 de 18 de novembro de 2020 - Dispõe sobre
exoneração a pedido do servidor (a) Edson Batista de Santana, do
cargo de Secretario (a) Escolar do Município de Ribeira do Amparo, e
da outras providencias.

Gestor - Jose Germano Soares De Santana / Secretário - Governo / Editor - Ass. Comunicações
Ribeira do Amparo - BA

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Quarta-feira
25 de Novembro de 2020
2 - Ano - Nº 547
Ribeira do Amparo
Portarias

PORTARIA SME N° 020/2020


DE 25 DE NOVEMBRO DE 2020

Estabelece as diretrizes pedagógicas para a conclusão


do ano letivo de 2020, garantindo a efetivação das
atividades escolares presencias e/ou não presenciais
para o cômputo da carga horária obrigatória anual,
avaliação da aprendizagem e promoção dos
estudantes no âmbito do Sistema Municipal de Ensino
de Ribeira do Amparo, e fixa outras providências.

A Secretária Municipal de Educação de Ribeira do Amparo – Estado da Bahia, no uso de suas


atribuições legais, conferidas pela legislação em vigor,

CONSIDERANDO as orientações deliberadas pelo Conselho Nacional de Educação-CNE, em 28


de abril de 2020, acerca da reorganização dos calendários escolares e a realização de atividades
escolares não presenciais durante o período de Pandemia da COVID-19;

CONSIDERANDO a Lei nº 14.040, de 18 de agosto de 2020, que estabelece normas educacionais


excepcionais a serem adotadas durante o estado de calamidade pública reconhecido pelo Decreto
Legislativo nº 6, de 20 de março de 2020; e altera a Lei nº 11.947, de 16 de junho de 2009, bem
como a necessidade do cumprimento da carga horária mínima anual das atividades escolares;

CONSIDERANDO o parecer nº 11/2020 do CNE, que definiu “Orientações educacionais para a


realização de aulas e atividades pedagógicas presenciais e não presenciais no contexto da
pandemia”;

CONSIDERANDO o Parecer CNE/CEB 05/97, em seu item 3.1, o qual dispõe que não são apenas
os limites da sala de aula, propriamente ditos, que caracterizam, com exclusividade, a atividade
escolar de que fala a LDB, podendo esta caracterizar-se como toda e qualquer programação
incluída na proposta pedagógica da instituição, com efetiva orientação por professores habilitados;

CONSIDERANDO o parecer nº 001/2020 do CME, que dispõe sobre as atividades não presenciais
para fins de cumprimento da carga horária mínima anual, em razão da Pandemia da COVID-19.

Praça Daniel de Souza Oliveira, S/Nº - Centro – CEP: 48440-000 Ribeira do Amparo – BA
CNPJ 13.809.405/0001-17 – FONE.: (0XX) 75 34392183 – e-mail.: semectel.amparo@hotmail.com

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Ribeira do Amparo 25 de Novembro de 2020
3 - Ano - Nº 547

RESOLVE:

1º - Estabelecer as diretrizes pedagógicas e operacionais para a conclusão do ano letivo de 2020


garantindo a efetivação das atividades escolares presencias e/ou não presenciais para o cômputo
da carga horária obrigatória anual, avaliação da aprendizagem e promoção dos estudantes no
âmbito do Sistema Municipal de Ensino de Ribeira do Amparo, conforme disposto no Anexo I –
Diretrizes Emergenciais e no Anexo II – Sistematização dos planos emergenciais de atividades
pedagógicas não presenciais, partes integrantes da presente portaria.

2° - Nos termos do Parecer CME nº 01/2020, cada unidade escolar deverá encaminhar ao Conselho
Municipal de Educação um relatório indicando o quantitativo de horas aulas trabalhadas, período
em que foi executado e atividades realizadas, para o devido cômputo do quantitativo das atividades
desenvolvidas, necessária ao cumprimento da carga horária letiva anual, nos termos da legislação
em vigor.

3° - Esta Portaria entra em vigor nesta data, revogando-se as disposições em contrário.

Registre-se, publique-se, cumpra-se.

Gabinete da Ilustríssima Senhora Secretária Municipal de Educação de Ribeira do Amparo – BA,


em 25 de novembro de 2020.

____________________________
Lucivan Soares de Santana Souza
Secretária Municipal de Educação

Praça Daniel de Souza Oliveira, S/Nº - Centro – CEP: 48440-000 Ribeira do Amparo – BA
CNPJ 13.809.405/0001-17 – FONE.: (0XX) 75 34392183 – e-mail.: semectel.amparo@hotmail.com

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Atos Administrativos

REDE PÚBLICA MUNICIPAL DE ENSINO


DE RIBEIRA DO AMPARO - BA

DIRETRIZES EMERGENCIAIS
AVALIAÇÃO
RECUPERAÇÃO
CONSELHO DE CLASSE
SITUAÇÃO FINAL DO ALUNO
TRANSIÇÃO 2020/2021
COMUNICAÇÃO

EDUCAÇÃO MUNICIPAL EM TEMPO DE PANDEMIA – ANO 2020


ATENDIMENTO NÃO PRESENCIAL

“É fundamental diminuir a distância entre o


que se diz e o que se faz, de tal forma que,
num dado momento, a tua fala seja a tua
prática.””
Paulo Freire

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ANO 2020 – EDUCAÇÃO MUNICIPAL EM TEMPOS DE PANDEMIA

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5 - Ano - Nº 547

PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRA DO AMPARO - BA

EDUCAÇÃO MUNICIPAL EM TEMPO DE PANDEMIA


SISTEMATIZAÇÃO DOS PLANOS EMERGENCIAIS DE ATIVIDADES PEDÁGOGICAS NÃO PRESENCIAS
REDE PÚBLICA MUNICIPAL DE ENSINO DE RIBEIRA DO AMPARO- BA
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
SETEMBRO DE 2020

LUCIVAN SOARES DE SANTANA- DME (DIREGENTE MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO)

EQUIPE TÉCNICA DE PRODUÇÃO E MONITORAMENTO DOS PLANOS E AÇÕES DAS ATIVIDADES


PEDAGÓGICAS NÃO PRESENCIAIS:

x MARLUCE DA SIVA SANTANA DALTRO


x JOSELITA DE SANTANA DE SOUZA
x LÍLIAN CARINE FERREIRA CRUZ ALMEIDA
x LUCIVAN SOARES DE SANTANA SOUZA
x MARIA SOCORRO DE LIMA MATOS FERREIRA
x SUZANA GABRIEL DE SANTOS SANTANA
x MÉRCIA ALBA DE CASTRO SOUZA

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ANO 2020 – EDUCAÇÃO MUNICIPAL EM TEMPOS DE PANDEMIA

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SUMÁRIO

1- AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM ....................................................................................... 4


2- AVALIAÇÃO POR ETAPA/MODALIDADE DE ENSINO ....................................................... 6
ƒ Educação infantil. ................................................................................................................ 6
ƒ Ensino fundamental e EJA .................................................................................................. 6
ƒ Educação especial ............................................................................................................. 7
3- DIMENSÕES AVALIATIVAS CONSIDERADAS NO ATENDIMENTO NÃO PRESENCIAL .... 8
ƒ Detalhamento das dimensões avaliativas : .................................................................. 10
4- PCE (Plano Curricular essencial) X AVALIAÇÃO .......................................................... 11
Prioridades dos PCE’s ( e da avaliação) no ensino fundamental e EJA: ....................... 11
5- INSTRUMENTOS DE REGISTROS E CONTROLE: .................................................................. 11
ƒ Documentos escolares: atas, históricos, transferências. ............................................. 12
6- PAPEL DO CONSELHO DE CLASSE ..................................................................................... 13
7- SITUAÇÃO FINAL DO ALUNO NO ANO LETIVO 2020 (rendimento/movimento) ...... 14
ƒ Educação Infantil ............................................................................................................... 14
ƒ Educação Especial ............................................................................................................ 14
ƒ Ensino fundamental e EJA ................................................................................................ 15
8- RECUPERAÇÃO DA APRENDIZAGEM- 9º ano e EJA 8º/9º: ............................................ 16
ƒ Programa de aula e avaliação de recuperação final para alunos do 9º ano e
EJA 8º/9º: ..................................................................................................................................... 17
5- TRANSIÇÃO 2020/2021: ..................................................................................................... 17
6- COMUNICAÇÃO X AVALIAÇÃO ...................................................................................... 18
7- REFERÊNCIAS ........................................................................................................................ 20

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1- AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

No contexto de pandemia atual, entende-se por atividades pedagógicas não presenciais o


conjunto de atividades realizadas com mediação tecnológica ou não, a fim de garantir
atendimento escolar essencial aos estudantes matriculados nas instituições de ensino durante
o período de restrições para atendimento presencial.

O objetivo de tudo isso é fazer com que as escolas evitem o aumento da defasagem de
aprendizado, da evasão escolar e da repetência, mantendo as famílias e, principalmente, os
alunos em contato com a escola para que não tenham retrocessos no seu aprendizado.

A comunicação é essencial neste processo. O estudante e suas famílias devem ser


contatados e informados sobre as condições de oferta de atendimento da escola, e esta,
por sua vez, deve estar atenta aos contextos e peculiaridades de vida dos que serão
atendidos, considerando suas possibilidades de acesso aos meios e tecnologias de
informação e comunicação e ofertando outros meios para a garantia da inclusão e
participação de todos, sem exceção.

Assim sendo, de acordo com o parecer CP.CNE 005/2020:

as atividades pedagógicas não presenciais podem acontecer


por meios digitais (videoaulas, conteúdos organizados em
plataformas virtuais de ensino e aprendizagem, redes sociais,
correio eletrônico, blogs, entre outros); por meio de programas de
televisão ou rádio; pela adoção de material didático impresso
com orientações pedagógicas distribuído aos alunos e seus pais
ou responsáveis; e pela orientação de leituras, projetos, pesquisas,
atividades e exercícios indicados nos materiais didáticos.

Como sabemos, o contexto do ensino-aprendizagem é cheio de especificidades que


precisam ser observadas constantemente, especialmente no modelo de avaliação no
atendimento não presencial. O importante neste momento da pandemia, em que não se
pode muito entender os conteúdos como realmente ensinados e explorados nas suas
múltiplas possibilidades presenciais, é entender que o sentido da avaliação é dar visibilidade
para a aprendizagem. Do ponto de vista do professor, ele tem que coletar evidências de que
os alunos estão se engajando com o que ele está propondo.

A partir da coleta de evidências, os professores podem ter insumos para readaptar as suas
ações para tomada de decisões. O foco tem que ser visibilizar o processo dos alunos para
melhorar o próprio processo de aprendizagem, não para rotular ou nivelar, considerando
também as desigualdades que são enfrentadas por todos neste período e, atenciosamente,
sobre suas vivências e contextos individuais.

Antes de mais nada, é fundamental que tenhamos o entendimento de que a avaliação é


um processo amplo e que possui suas especificidades. De acordo com a Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional, a verificação do rendimento escolar deve se basear na
avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno.

Ao invés de atribuir notas baseadas em índices de acertos e erros, o professor deve avaliar as
entregas das tarefas da mesma forma que sempre avaliou as atividades de casa. A verdade
é que sempre houve uma fração do tempo de estudo vivenciada em casa, a diferença
agora é que esse tempo é integral até que a situação de pandemia passe. Assim, as grandes
dicas são usufruir da experiência que já temos em gerenciar tarefas de nossos alunos em casa,
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aprender com o que esse cenário temporário nos impõe e usar e abusar das novas
tecnologias, quando possível, para promover uma aproximação com os estudantes.

Os modelos clássicos que quantificam o conhecimento do estudante com base em erros e


acertos – e então o aprovam ou reprovam – já vinham sofrendo críticas antes mesmo do
cenário atual. Com a educação remota em massa, surge a oportunidade de repensar
antigas práticas, descobrir outras e, no momento oportuno, combiná-las com o ensino
presencial.

Sobre as avaliações somativas, o Parecer 011/2020 do Conselho Nacional de Educação


destaca que:

As avaliações e exames de conclusão do ano letivo de 2020 das


escolas deverão levar em conta os conteúdos curriculares
efetivamente oferecidos aos estudantes, considerando o contexto
excepcional da pandemia, com o objetivo de evitar o aumento
da reprovação e do abandono escolar.

É de conhecimento de todos que hoje as escolas de nossa rede de ensino trabalham


basicamente com dois modelos avaliativos: o formativo (educação infantil e ensino
fundamental), que funciona como uma espécie de filme e registram todo o processo de
aprendizagem e o somativo (apenas ensino fundamental), que foca em resultados e
apresenta um retrato da aprendizagem. Unir esses dois conceitos avaliativos na mesma
prática pedagógica dando maior ênfase às condições qualitativas, formativas é um desafio,
cuja complexibilidade exige uma maior sensibilidade do professor na busca por métodos
pedagógicos que acompanhem o processo do aluno na construção de sua aprendizagem
de forma contínua e cumulativa, sem focar exclusivamente em atividades pontuais que
apenas avaliam um “recorte”, em momentos isolados, daquilo que ele construiu durante todo
o processo e que não deve ser desconsiderado.

Como pudemos observar, a avaliação é um processo amplo, formativo e transversal e,


mesmo que as condições atuais imponham o isolamento social e o ensino a distância, o
processo avaliativo, assim como o todo das práticas pedagógicas, precisa continuar sendo
realizado mesmo com o distanciamento de professores e alunos. Tendo isso em mente,
podemos concluir que a avaliação deve existir de forma integrada à prática pedagógica,
no intuito de contribuir e retroalimentar o desenvolvimento das competências dos alunos. É a
partir dela que se mapeiam conhecimentos e habilidades consolidados e a consolidar, e se
revisa e redireciona o ensino e a aprendizagem.

Além disso, esse documento preconiza a prevalência dos aspectos qualitativos sobre os
quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais como
define a LDB e o regimento escolar municipal. Dessa forma, atribuir nota aos nossos alunos
seguindo as exigências do sistema somativo implantando no município sem perder de vistas
o valor formativo, integral da avaliação, deve ser uma atitude resultante de um processo que
abrange todo o ciclo de aprendizagem, ou seja, em sentido amplo, a avaliação é um
processo transversal às práticas educacionais.

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2- AVALIAÇÃO POR ETAPA/MODALIDADE DE ENSINO

O processo avaliativo é visto como um passo essencial e de extrema importância para a


prática pedagógica durante as atividades não presencias, uma vez que traz diagnósticos
contínuos sobre a forma como os educandos se desenvolvem e como interagem com o que
é proposto, disponibilizando aos educadores informações sobre como se dá na prática a
relação entre o currículo, o ensino e a aprendizagem ( na excepcionalidade deste processo)
para (re) organização de seus planos de trabalho com foco na aprendizaggem.

O detalhamento da relação conceito x desempenho x dimensões avaliativas estão no anexo


das fichas avaliativas deste documento, bem como no anexo do documento de
Sistematização dos planos emergenciais.

Particulares do sistema avaliativo por etapa e modalidade de ensino:

ƒ Educação infantil.

Entre as especificidades da educação infantil, é importante ressaltar o que estabelece o


inciso I do artigo 31 da LDB, ao dizer que a avaliação na educação infantil, ocorre
mediante acompanhamento e registro do desenvolvimento das crianças e não tem o
objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao ensino fundamental, ou seja, nesta fase
a criança tem assegurado o seu direito de progressão, sem retenção.

Desde o início das atividades pedagógicas não presenciais da educação infantil, os


professores foram orientados a desenvolverem sua prática, tendo em vista os objetivos de
aprendizagens por campo de experiência e, consequentemente, a verificação dos
objetivos desenvolvidos e/ou consolidados pelas crianças durante o processo.

Destarte, para atender a esta etapa de ensino, neste momento atípico, foi elaborada
uma ficha de registro avaliativo que propõe a observação das habilidades, ditas como
essenciais voltadas à coordenação motora, à exploração do tempo e espaço, bem
como, os aspectos sociais e cognitivos, de modo que venham identificar em que grau os
objetivos de aprendizagem estão sendo realmente alcançados pelas crianças, utilizando
para isso, os seguintes conceitos1:

(CD) Com Dificuldade,


(ED) Em Desenvolvimento,
(D) Desenvolvido.

ƒ Ensino fundamental e EJA

9 Ciclo de alfabetização (1º AO 3º Aano)

Neste ciclo do ensino fundamental há uma atenção maior referente às atividades, as


quais devem ser cautelosamente elaboradas e avaliadas, considerando sempre as fases
de alfabetização, bem como a delimitação e as condições das mediações dos adultos
que convivem com as crianças em suas casas, de modo a orientá-las na organização de
uma rotina diária.

1 O detalhamento avaliativo relacionado aos conceitos encontram-se nas fichas avaliativas em anxo ao documento da

sistematização dos planos.


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Além de avaliar as dimensóes 1 e 2 e com o objetivo de avaliar as habilidades voltadas


às situações de desenvolvimento da leitura, da escrita e do raciocínio lógico matemático,
levando em consideração a interdisciplinaridade, foram organizadas e adaptadas fichas
de registro avaliativo com as seguintes referências conceituais:

(I) Insuficiente,
(S) Satisfatório,
(E) Excelente.

Acompanhadas às fichas avaliativas (em anexo) há orientações básicas para atribuição


de cada conceito, perpassando por todos os componentes curriculares, haja vista, que o
principal aporte são as bases de informações essenciais traçadas pelo educador.

9 4º e 5º anos - anos iniciais / 6º ao 9º -anos finais / EJA

Para as turmas de 4º ao 9º ano do ensino fundamental e EJA, o olhar avaliativo é pautado


no princípio formativo de como os alunos interagem com as atividades dos componentes
curriculares durante todo o processo continuamente, e como estes se apresentam em
suas propostas diante daquilo que é essencial e possível de ser trabalhado nas condições
de atendimento não presencial e de suas vivências.

O cuidado maior para estas turmas é evitar situações avaliativas que reprovem e/ou
desmotivem a participação dos estudantes que participam das atividades. Um grande
desafio foi, a princípio, encontrar mecanismos avaliativos que não desconfigurassem o
sistema de avaliação já implementado na rede no regime presencial, mas que
oferecessem condições reais de aplicabilidade ao que está sendo possível de executar
no atendimento não presencial.

Assim, o sistema de avaliação da rede para as turmas de 4º ao 9º ano e EJA foi adaptado 2
para uma versão com base nos seguintes conceitos:

¾ EXCELENTE (E): referente aos alunos participantes com desempenho


proficiente/desejável, a partir do desenvolvimento das habilidades e competências
mínimas observadas e avaliadas durante o processo de atividades não presenciais;
¾ SATISFATÓRIO (S): referente aos alunos participantes com desempenho básico/regular,
a partir do desenvolvimento das habilidades e competências mínimas observadas e
avaliadas durante o processo de atividades não presenciais;
¾ INSUFICIENTE (I): referente aos alunos que:
x Participaram, mas obtiveram baixo desempenho;
x não participaram das atividades propostas. Para estes, o professor deve
acrescentar uma idenficação especifica (**SP) 3 após o conceito de
insuficiência

Acompanhadas às fichas avaliativas (em anexo) há orientações básicas para atribuição


de cada conceito, utilizando-se as notas apenas como referência para preenchimento
de documentos pedagógicos burocráticos.

ƒ Educação especial

2 No regime presencial as turmas de 4º ao 9º ano e EJA recebem atribuições de notas em suas avaliações. A adaptação para

o atendimento não presencial ocorre sobre o que é possível e essencial avaliar em cada dimensão avaliativa do sistema (AV’s)
e as notas de referências são substituídas por conceitos.
3 SP – alunos sem participação.

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É certo que a rede municipal não possui condições estruturais e tecnológicas para atender
de forma adequada e ideal todas as especificidades dos alunos com NE durante as
atividades não presenciais, porém, tem buscado caminhos para que as atividades cheguem
a esses alunos e oportunizem a igualdade de participação e interação como ocorre com os
demais.

A avaliação dos alunos com NE que estão participando das atividades remotas é
acompanhada através de registro e conceitos (os mesmos aplicados aos demais alunos,
porém com olhar pedagógico diferente) que verificam a relação entre aquilo que é possível
ofertar como atividade, o modo como ocorre a interação e as condições individuais de
como cada um se desenvolve e evidencia o que aprende, partindo daquilo que ele já possui
de habilidade.

O aluno com necessidade especial deve ser identificado nas fichas de controle avaliativo
como “ANE” (aluno com necessidade especial) e os conceitos utilizados nos registros devem
considerar a relação entre as dimensões avaliadas em cada etapa de ensino e a forma
como se dá a aprendizagem de cada um, sempre considerando as especificidades de sua
NE. Toda e qualquer situação de avanço em relação às suas habilidade pré-existentes devem
ser consideradas como satisfatória.

Sendo assim, nessa fase de escolarização, os estudantes com NE, tem assegurado o seu
direito de progressão, sem retenção, devendo então seguir os critérios de avaliação da
Educação Especial da rede como já orientado. Ao final do ano letivo, junto à ficha avaliativa
de conceitos, o professor deverá fazer um breve relato (parecer) descritivo sobre as
condições de interação e avanço do aluno com NE.

As atividades em grupos de whatsapp com as turmas do AEE devem ser avaliadas de modo
a contribuir com o parecer final do professor sobre os avanços do aluno com NE. Logo,
sugere-se a o parecer descritivo final da escola seja elaborado com o auxílio e supervisão dos
professores do AEE.

A Lei de Diretrizes e Bases nº 9394/96 dedica um capítulo à Educação Especial, atitude


considerada louvável numa época em que as discussões sobre escola inclusiva no Brasil
ainda não eram apreciadas com muito fervor. No artigo 59,inciso II, a LDB preconiza que os
sistemas de ensino deverão assegurar a[...] terminalidade específica para aqueles que não
puderem atingir o nível exigido para a conclusão do ensino fundamental, em virtude de suas
deficiências, e aceleração para concluir em menor tempo o programa escolar para os
superdotados.(BRASIL, 1996)

3- DIMENSÕES AVALIATIVAS CONSIDERADAS NO ATENDIMENTO NÃO PRESENCIAL

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As dimensões avaliativas estão organizadas da seguinte forma:

av1
DIMENSÃO 1
Alcance, receptividade,
participação, Interação,
Devolutivas.

av2
DIMENSÃO 2
Evidências de aprendizagem procedimentos/mecanismos de
aprendizagem-
modo como aprende e evidencia - (relação com habilidades
/ objetivos).

av3
DIMENSÃO 3
Evidências de aprendizagem
o que aprendeu - (relação com habilidades/objetivos e bases de
informações).

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ƒ Detalhamento das dimensões avaliativas :

O que deve ser observado e considerado prioritariamente nas dimensões avaliativas do


atendimento remoto (ensino fundamental e EJA):

A fi
Ao finall do
d ano letivo
l ti d 2020
de it
2020, os registros li ti
avaliativos b o desenvolvimento
sobre d l i t d l
do aluno
durante as atividades pedagógicas não presenciais serão organizados e reaproveitados
no diagnóstico do início do ano letivo de 2021 para direcionamentos e organização da
prática pedagógica.

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11

4- PCE (Plano Curricular essencial) X AVALIAÇÃO

Assim como no atendimento presencial, no regime não presencial a avaliação, o PCE (Plano
Curricular Essencial) e as atividades se correlacionam para a eficácia do desenvolvimento
da prática pedagógica com foco na aprendizagem.

1º- PCR - Correlações pedagógicas


Plano
Curricular
Essencial

2º - PLANO
DE
AVALIAÇÃO

3º - ATIVIDADES
PEDAGÓGICAS
REMOTAS

Prioridades dos PCE’s ( e da avaliação) no ensino fundamental4 e EJA:

leitura

oralidade

escrita

compreensão

interpretação

Mecanismos de resolução

Inferências

Os detalhamentos sobre a construção dos PCE’s e sua relação com a avaliação estão em
anexo neste documento, bem como no documento de Sistematização dos planos
emergenciais das atividades remotas não presenciais. .

5- INSTRUMENTOS DE REGISTROS E CONTROLE:

4 O ciclo de alfabetização do anos iniciais seguem algumas particularidades especificadas nas fichas avaliativas anexas ao

documento de sistematização dos planos.


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12

Sobre registros de atividades não presenciais, o Parecer 011/2020 do Conselho Nacional


de Educação destaca que:

Registro de Atividades Não Presenciais: todas as escolas devem organizar


um registro detalhado das atividades desenvolvidas durante o
fechamento das escolas; apresentar uma descrição das atividades
relacionadas aos objetivos de aprendizagem da BNCC de acordo com a
proposta curricular da escola, rede ou sistema de ensino, considerando a
equivalência das atividades propostas em relação ao cumprimento dos
objetivos propostos no currículo, para cada ano e componente curricular.
O registro das atividades não presenciais durante o isolamento é
fundamental para a reorganização do calendário e computo da
equivalência de horas cumpridas em relação às 800 horas previstas na
legislação, quando for o caso, tal como prevê o Parecer CNE/CP nº 5/2020.

Em substituição ao diário de classe convencional foram construídas pela SME fichas de


controle diversas, com o objetivo de atender a rede de ensino na excepcionalidade das
atividades remotas, seguindo formatos específicos para atendimento de cada etapa e
modalidade de ensino, a partir das condições do trabalho pedagógico e da relação entre
prática, currículo e planejamento.
Assim, as fichas de controle e registros terão como função:

x Organizar e controlar a prática pedagógica diária;


x Comprovar o trabalho das atividades pedagógicas não presencias;
x Estabelecer relação e comprovação para cômputo;
x Substituir o diário de classe convencional como documento pedagógico
escolar.
x Subsidiar informações para os documentos do censo escolar.

As fichas de registro e controle avaliativo estão em anexo neste documento (por link), bem
como no anexo do documento de Sistematização dos Planos Emergenciais das atividades
remotas não presenciais.

ƒ Documentos escolares: atas, históricos, transferências.

Os documentos passarão por adaptação de registro justificada pela excepcionalidade e


reflexo do contexto de pandemia nas atividades escolares, de modo que possam ter
correspondência com as possibilidades avaliativas e de controle de aula e frequência
durante o ano letivo de 2020.

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13

6- PAPEL DO CONSELHO DE CLASSE

Esse é o momento do resgate da trabalho pedagógico coletivo e interdisciplinar em que


professores, coordenação e direção se reúnem para discutir resultados, avaliar as ações
educacionais em seus processos e elencar alternativas que busquem melhorias para o ensino
e aprendizagem.

Durante o ano letivo de 2020, onde a prática pedagógica vem acontecendo sobre um
formato diferente do que estava programado para o regime presencial, o Conselho de
Classe passa a intensificar suas funções no que diz respeito à análise sobre a prática avaliativa
e sobre o processo de transição do educando entre os anos letivos de 2020 e 2021, de modo
a atender as normas estabelecidas pelo Sistema Municipal de Ensino na excepcionalidade
educacional das atividades pedagógicas não presenciais efetivadas no ano letivo de 2020
devido às complexibilidades trazidas pela pandemia da COVID 19.

O conselho de classe deverá se reunir nos seguintes momentos:

1- Após conclusão das aulas letivas :

Para analisar as situações de alunos do 4º ao 9º ano e EJA que não obtiveram conceito
satisfatório ou excelente em todas as disciplinas, bem como definir a condição de reavaliá-
los através do CGI ( conceito global interdisciplinar ) 5 para que possam ser aprovados
diretamente ou aprovados com dependência curricular.

2- Outro momento em que .achar necessário para análise avaliativa.

5 Conceito global interdisciplinar: se refere a um conceito comum identificado por todas os educadores dos diversos
componentes curriculares após analisarem em conselho de classe o desenvolvimento global das competências e habilidades
educando, com olhar interdisciplinar e sobre aquilo que é essencial na transição no ano escolar.
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17 - Ano - Nº 547

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7- SITUAÇÃO FINAL DO ALUNO NO ANO LETIVO 2020 (rendimento/movimento)

Considerando:

¾ A excepcionalidade do contexto de pandemia;


¾ a complexidade de como se dá a relação entre o contexto de pandemia e as
individualidades de cada ser humano (aluno);
¾ a complexidade da garantia de equidade sobre as formas de atendimento: meios
digitais, atividades impressas;
¾ as dificuldades do processo de ensino e aprendizagem para atendimento dos
objetivos e direitos de apredizagem, em virtude das restrições impostas pela pandemia
da COVID-19 no processo educacional.

A situação final do aluno ocorrerá da seguinte forma para as etapas e modalidade de ensino:

ƒ Educação Infantil

Identificação na conclusão do ano letivo


¾ Situação final : sem movimentação

Nesta etapa a avaliação não tem valor de promoção e não se aplica a informação de
rendimento (aprovação/reprovação) na situação final da ata escolar. Todos os estudantes
da educação infantil, até mesmo aqueles que não participaram das atividades no ano letivo
de 2020, no ano seguinte, 2021, serão matriculados nas turmas de acordo com a sua idade.
Essa mesma situação se estende aos alunos que vão para o ensino fundamental.

Após passarem por diagnóstico presencial no início do ano letivo de 2021, a escola organizará
uma proposta curricular que possa atender aos objetivos e direitos e aprendizagem de 2021
e também aos de 2020 que não foram possíveis de desenvolvimento e consolidação.

A informação na “situação final do aluno da ata escolar” deve ser comum a todos os alunos
matriculados na educação infantil e identificada como: sem movimentação.

ƒ Educação Especial

Identificação na conclusão do ano letivo:


¾ Situação final na educação infantil: sem movimentação
¾ Situação final no ens. Fundamental e EJA: aprovado
** O aluno com NE deve ser identificado como “ANE” (aluno com necessidade especial) à frente da situação
final na ata e Planilha de controle escolar.

Os alunos com NE das turmas regulares da educação infantil terão identificação na “situação
final do aluno” da ata escolar conforme se apresenta para os demais alunos das turmas (sem
movimentação), ainda que não tenham participado das atividades não presenciais.

Os alunos com NE das turmas regulares do ensino fundamental e EJA serão informados na
“situação final do aluno” da ata escolar como aprovados, ainda que tenham obtido
desempenho insuficiente e/ou não tenham participado das atividades não presenciais.

Após passarem por diagnóstico individual presencial no início do ano letivo de 2021, a escola
deverá registrar e documentar sua avaliação descritiva e buscar caminhos na organização

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curricular 2020/2021 que possam também atender às necessidades de aprendizagem não


desenvolvidas e/ou não consolidadas no ano letivo de 2020.

ƒ Ensino fundamental e EJA

Ao final do ano letivo, todos os alunos deverão ser identificados na planilha “PCFI” (Planilha
de conceito final interdisciplinar) de acordo com os seguintes agrupamentos:

Para cada situação, o aluno deverá se enquadrar em todos os critérios abaixo:

1- Aprovação :

x (AD) Aprovação direta:


Para aluno do 1º ao 9º ano e EJA com participação ativa e avaliado com conceito
satisfatório ou excelente em todas os componentes curriculares;

x (ACC) Aprovação por conselho de classe:


Para o aluno do 4º ao 9º ano e EJA que não tenha obtivo o conceito satisfatório ou
excelente em todos os componentes curriculares, a escola deverá se reunir em
conselho de classe para verificar, a partir de uma análise global de suas habilidades
desenvolvidas e necessárias para o ano seguinte em que será matriculado, se o
estudante estaria apto a receber um conceito global interdisciplinar (CGI)
satisfatório ou excelente, aprovando-o diretamente em seguida.

x (ADC) aprovação com dependência curricular6:


Para o aluno do do 1º ao 8º ano e EJA (anos iniciais e segmento 6º/7º ano)que não
tenha obtivo o conceito satisfatório ou excelente em todos os componentes
curriculares, a escola deverá se reunir em conselho de classe para analisar suas
competências e habilidades globais desenvolvidas e correspondentes ao ano que
se encontra. Caso seja observada a necessidade de reposição, complementação
e/ou recuperação curricular, esse aluno receberá programação e CH
complementar no ano letivo de 2021 com proposta curricular suplementar
2020/2021.

¾ situações de excepcionalidade para aprovação com dependência curricular:


x Para aluno sem participação nas atividadas não presenciais por motivos de saúde
(justificados e comprovados no decorrer do processo);
x Para o aluno do ensino fundamental anos iniciais não alfabetizado que, por
insuficiência de habilidades de leitura, escrita, bem como de mediadores da família
sem as mesmas habilidades, teve dificuldades nas devolutivas das atividades, sendo
a situação justificada pela família e/ou diagnostica pela escola no decorrer do
processo.

2- (AB) Abandono:
x Para aluno que não deu devolutiva em nenhuma das atividades não presenciais
(mesmo recebendo-as), nem se manifestou junto à instituição para identificar suas
condições de participação e tipo de canal de atendimento: se por meio digital ou
por recebimento de material impresso.
x Para aluno que iniciou as atividades ou participou das fases esporadicamente, mas
abandonou a participação sem justificativa e sem buscar caminhos e canais para
continuidade ( por meio impresso, por exemplo), tendo assim menos de 50% de
devolutiva nas atividades de menos de 50% dos componentes curriculares.

6 Aluno com dependência curricular será identificado como “aprovado” pelo censo escolar e na ata final escolar, mas terá

atendimento curricular 2020/2021 no ano de 2021.


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3- (REC)em recuperação final:


x A recuperação final com aulas e prova final será destinada apenas para turmas
concluintes, ou seja, para os alunos do 9º ano e EJA 8º/9º que não foram aprovados
diretamente e/ou enquadrados nas situações de excepcionalidade 7 , a rede
destinará período de aulas e avaliação de recuperação no mês de fevereiro para
possível conclusão de curso.

8- RECUPERAÇÃO DA APRENDIZAGEM- 9º ano e EJA 8º/9º:

Como orienta os pareceres 5 e 11/2020 do Conselho Nacional de Educação, “a atenção


especial deve ser dada aos estudantes que estão cursando o 9º ano e EJA da etapa final do
ensino fundamental, de modo a não serem prejudicados em relação aos seus objetivos
futuros de ingresso no mercado de trabalho ou de acesso ao ensino médio. Além disso, a
possibilidade de um calendário de 2020-2021 para os alunos em final de etapa de ensino (9º
ano e EJA - 8º/9º) como ocorrerá com os demais alunos da rede de ensino fica inviável e
deve ser cuidadosamente avaliada neste caso”.

As insuficiências da aprendizagem deste ano, em virtude das restrinções impostas pela


pandemia da COVID-19 no processo educacional, deverão ser recuperadas durante o
próprio processo de atividades remotas e nos anos letivos seguintes, em particular em 2021,
no retorno das aulas presenciais. Assim, ao contrário do regime presencial, ao final do ano
letivo de 2020 não haverá período específico para aulas e atividades de recuperação,
exceto para os alunos do 9º ano e EJA 8º/9º que não foram aprovados diretamente, pois
passarão por medidas específicas de recuperação no mês de fevereiro de 2021 para possível
conclusão de curso.

Destarte, a rede de ensino adotará medidas exclusivas para o processo de recuperação de


estudos dos alunos do 9º ano e EJA 8º/9º, a saber:

7 Situações de excepcionalidade para aprovação com dependência curricular: Para aluno sem participação nas atividadas

não presenciais por motivos de saúde (justificados e comprovados no decorrer do processo);


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ƒ Programa de aula e avaliação de recuperação final para alunos do 9º ano e EJA 8º/9º:

Programa - proposta presencial

x Público: alunos que passaram pelo conselho de classe e se mantiveram com CGI
insuficiente.
x Início: 20 de fevereiro ( previsão)8
x CH das aulas (incluindo a prova final de recuperação): 80 horas
x CH por disciplina: terá valor percentual proporcional à CH normal (a definir) do
componente curricular;
----------------------------
x Etapas:
1- Aulas de recuperação – programação a ser definida.
2- Realização da prova final de recuperação ao final do período de aulas;
3- Análise final do conselho de classe sobre o desempenho do aluno durante o
programa e prova;
4- Resultado final.

Obs:
x o aluno que não tiver frequência superior a 75% da CH das aulas não poderá realizar
a prova final de recuperação, sendo reprovado automaticamente;
x o aluno que comprovar impossibilidade de participação nas aulas presenciais por
questão de saúde, receberá programação de aula de recuperação específica
para estudo individual em sua residência, precisando dirigir-se à escola apenas
para a realização da prova final de recuperação;
x Para o programa de recuperação presencial, todos os alunos participantes da rede
terão aula apenas em uma instituição selecionada;
x As aulas de recuperação serão ministradas por professores da rede selecionados
excepcionalmente para este fim;
x A programação de estudos será socializada com os alunos logo após o parecer
final do conselho de classe na conclusão do ano letivo de 2020.

Após a realização da prova final de recuperação e análise final do conselho de classe


(facultativo), somente será considerado APROVADO/CONCLUINTE, o aluno do 9º ano e
EJA 8º/9º que receber conceito SATISFATÓRIO (S), ou conceito EXCELENTE (E).

5- TRANSIÇÃO 2020/2021:

8 - A previsão está relacionada à data provável para retorno das aulas (2021) após férias dos professores e alunos.
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x Todos os alunos matriculados no ano letivo de 2020 e que permanecerem na rede


municipal de Ribeira do Amparo no ano letivo de 2021, passarão por diagnóstico
avaliativo para que a escola possa organizar seu programa curricular especial
( currículo essencial 2020/2021) de modo a atender aos objetivos e direitos e
aprendizagem do ano letivo de 2021, bem como aos de 2020 que não foram possíveis
de desenvolvimento e consolidação para estes alunos e, desta forma, o plano de
curso deverá ser cuidadosamente repensado para todas as etapas e modalidade de
ensino;

x A programação de atividade curricular especial ( currículo essencial 2020/2021) para


os alunos aprovados com dependência curricular 9 (ADC) terá carga horária
suplementada 10 para aulas de recuperação, complementação e retomada de
conteúdos e aprendizagens não consolidadas em 2020;

x as diretrizes que nortearão todo o processo de atendimento dentro do ano letivo de


2021 serão definidas pelo Plano de Retorno às Aulas Presenciais para o ano letivo de
2021, o qual tratará também das formas de mediação docente, possibilidades de
turnos, CH, canais de atendimento ( presencial, remoto, hibrído,etc), controles de
distanciamento e combate à infecção pela COVID, dentre outros.

SITUAÇÃO FINAL DO ALUNO

EDUCAÇÃO INFANTIL ANE – alunos com NE ENSINO FUNDAMENTAL E EJA

SEM MOVIMENTAÇÃO SEM MOVIMENTAÇÃO APROVADO > DIRETAMENTE


– se matriculado na
educ. infantil APROVADO > COM
APROVADO DEPENDÊNCIA CURRICULAR
- se matriculado no
ens. Fund ou EJA - ABANDONO
APROVADO
EM RECUPERAÇÃO – 9º ano e EJA
8º/9º

TRANSIÇÃO 2020 / 2021


Revisão curricular para atender 2020 e
2021 –
CH suplementar para alunos ADC

6- COMUNICAÇÃO X
AVALIAÇÃO

9 Aluno com dependência curricular será identificado como “aprovado” pelo censo escolar e na ata final escolar, porém terá

atendimento curricular 2020/2021 no ano de 2021 com CH superior aos demaisque foram aprovados diretamente.
10 Carga horária suplementar – para os alunos com dependência curricular e programação especial, a depender das condições

de estrutura e pessoal da escola, poderão ser atedidos com atividades em contraturno, aos sábados, em dias exclusivos, por
meio remoto ou híbrido, ou por outros formas encontradas pela instituição e SME.
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19

¾ Cabe à escola ofertar posssibilidades de acesso


às atividades por meio tecnológicos, de comunicação
ou por meios convencionais (entrega de atividades
impressas in loco), considerando as possibilidades e
contextos de vivências de cada estudante.

¾ A escola deve apresentar a proposta avaliativa


aos alunos e aos seus responsáveis DE FORMA CLARA E
OBJETIVA.

¾ Cabe ao aluno (ou seu responsável) informar à


escola o seu meio possível de acesso às atividades não
presencias para que possa participar ativamente do
processo.

¾ O aluno que não se manifestar nas situações


acima, será necessário:

1º - Diagnosticar os motivos;
2º - Buscar estratégias para solução;
3º- Socializar a situação com seus responsáveis;
4º- Caso o aluno se negue a participar das
atividades não presenciais sem justificativas
plausíveis, a escola deve registrar/ documentar a
situação (com conhecimento da família) e enviá-la
ao Conselho Tutelar.

Durante o período de isolamento a


escola deve verificar se as atividades
não presenciais foram recebidas, se os
alunos estão ou não acompanhando
as atividades propostas, identificando
e buscando soluções para as
dificuldades.

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23 - Ano - Nº 547

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7- REFERÊNCIAS

BRASIL. Ministério da Educação. Parecer CNE/CP nº 09/2020. Reexame do Parecer CNE/CP


n. 5/2020. Brasília: MEC, 2020. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=147041-
pcp009- 20&category_slug=junho-2020-pdf&Itemid=30192. Acesso em: setembro de 2020

BRASIL. Ministério da Educação. Parecer CNE/CP nº 5/2020. Reorganização do Calendário


Escolar e da possibilidade da carga horária mínima anual, em razão da Pandemia da
COVID-19. Brasília: MEC, 2020. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=145011-
pcp005-20&category_slug=marco-2020-pdf&Itemid=30192. Acesso em: setembro de 2020.

BRASIL. Ministério da Educação. Parecer CNE/CP nº 11/2020. Orientações Educacionais para


a Realização de Aulas e Atividades Pedagógicas Presenciais e não Presenciais no contexto
da Pandemia. Brasília: MEC, 2020. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=148391-
pcp011- 20&category_slug=julho-2020-pdf&Itemid=30192. Acesso em: setembro de 2020

BRASIL. Lei nº 14 040, de 18 de agosto de 2020 . Diário Oficial da União, Brasília, DF, 19 de
agosto de 2020. Disponível em: https://www.in.gov.br/web/dou/-/lei-n-14.040-de-18-de-
agosto-de-2020-272981525 . Acesso em setembro de 2020.

BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, LDB. 9394/1996. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm. Acesso em setembro de 2020.

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2

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25 de Novembro de 2020
26 - Ano - Nº 547
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PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRA DO AMPARO - BA

EDUCAÇÃO MUNICIPAL EM TEMPO DE PANDEMIA


SISTEMATIZAÇÃO DOS PLANOS EMERGENCIAIS DE ATIVIDADES PEDÁGOGICAS NÃO PRESENCIAS
REDE PÚBLICA MUNICIPAL DE ENSINO DE RIBEIRA DO AMPARO- BA
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
SETEMBRO DE 2020

LUCIVAN SOARES DE SANTANA- DME (DIREGENTE MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO)

EQUIPE TÉCNICA DE PRODUÇÃO E MONITORAMENTO DOS PLANOS E AÇÕES DAS ATIVIDADES


PEDAGÓGICAS NÃO PRESENCIAIS:

x MARLUCE DA SIVA SANTANA DALTRO


x JOSELITA DE SANTANA DE SOUZA
x LÍLIAN CARINE FERREIRA CRUZ ALMEIDA
x LUCIVAN SOARES DE SANTANA SOUZA
x MARIA SOCORRO DE LIMA MATOS FERREIRA
x SUZANA GABRIEL DE SANTOS SANTANA
x MÉRCIA ALBA DE CASTRO SOUZA

SME – RIBEIRA DO AMPARO - BA / ANO 2020


3

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27 - Ano - Nº 547

APRESENTAÇÃO

A partir da suspensão das aulas presenciais determinada pelo Decreto


Municipal nº 013 de 18 de março de 2020, o qual teve como objetivo conter a
propagação de infecção e transmissão local do COVID 19 e preservar a saúde
da população em geral, a Secretaria Municipal de Educação, no uso de suas
atribuições legais, buscou caminhos factíveis para dar continuidade ao
atendimento educacional por meio de atividades pedagógicas não
presenciais e, desta forma, minimizar os impactos das medidas de isolamento
social sobre a aprendizagem dos estudantes e dar prosseguimento ao
calendário do ano letivo de 2020, evitando-se acúmulos de carga horária para
os anos subsequentes, bem como retrocessos como abandono escolar e
maiores desigualdades de aprendizagem.
Nessas circunstâncias, para elaboração e operacionalização das ações
transcorridas ( e a serem aplicadas) durante o ano de 2020, ora apresentadas e
sistematizadas neste documento, considerou-se a todo momento os contextos
de diversos campos (emocionais, sociais, culturais, estruturais, familiares,
territoriais) que envolvem a escola, os profissionais, as famílias e os estudantes.
Buscou-se também alternativas que oportunizassem a inclusão e a participação
de todos através de atividades pedagógicas não presenciais desenvolvidas por
meios de tecnologias digitais de informação (redes sociais), de comunicação
(rádio), ou por meios convencionais (envios de atividades impressas).
É importante salientar que este documento não se define como um plano
orientador de trabalho robusto ou padronizado. É, porém, uma sistematização
dos planos menores/singulares que já foram produzidos e aplicados durante o
ano de 2020 (fases 1,2,3 e 4), bem como do plano para dar continuidade e
atender o meses seguintes (setembro a dezembro de 2020 – fase 5). Desta
forma, busca-se aqui:

™ Reunir e sistematizar todo o trabalho de planejamento e


operacionalidade das atividades pedagógicas não presenciais
executado pela Rede Municipal de Ensino nas suas quatro fases iniciais
(1,2,3 e 4) transcorridas entre os meses de março a agosto de 2020;
™ Apresentar o Plano de trabalho das atividades pedagógicas não
presenciais da fase atual (fase 5) para atender os meses de setembro a
dezembro de 2020, até a conclusão do ano letivo de 2020;
™ Apresentar as diretrizes avaliativas;
™ Apresentar as orientações sobre a construção do Plano Curricular
Essencial (PCE);
™ Apresentar a proposta do novo calendário letivo 2020 e cômputo de
carga horária, bem como suas circunstâncias e considerações de
construção.

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Sumário

1- CONSIDERAÇÕES INICIAIS.......................................................................................................6
2- PREMISSAS E BASES LEGAIS ....................................................................................................7
3- PLANOS / DIRETRIZES OPERACIONAIS ....................................................................................9
x Especificidades das fases e planos de trabalho ..................................................10
4. COMUNICAÇÃO .....................................................................................................................11
5. MONITORAMENTO ................................................................................................................12
x Agendas de trabalho ..........................................................................................................12
x Diagnósticos periódicos......................................................................................................13
6- PLANEJAMENTOS E INSTRUMENTOS DE REGISTRO PEDAGÓGICO: .....................................14
x Planejamento- estruturação...............................................................................................14
x Planos pedagógicos curriculares essenciais ........................................................................14
7. CANAIS E INSTRUMENTOS DE ATENDIMENTO REMOTO: .....................................................15
8- DIREITOS E OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM .........................................................................17
x Especificidades por etapas de ensino .................................................................................17
x Especificidades por modalidades de ensino .......................................................................19
9. AVALIAÇÃO ............................................................................................................................21
x Dimensões avaliativas x PCR Plano curricular Essencial). ...................................................21
10. REORGANIZAÇÃO DO CALENDÁRIO ESCOLAR ....................................................................23
11. CÔMPUTO DAS ATIVIDADES PEDAGÓGICAS NÃO PRESENCIAIS: .......................................25
12- REFERÊNCIAS .......................................................................................................................28

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29 - Ano - Nº 547

1- CONSIDERAÇÕES INICIAIS

Minimizar o impacto da pandemia sobre a educação municipal, a princípio, requer atenção sobre
duas situações que se interligam na elaboração de uma nova e excepcional alternativa de modelo
de atendimento escolar (modelo de atividades não presenciais). São elas:

x Contextos e condições (território, escola, estudante);


x Metas e possibilidades de execução do programa.

CONTEXTOS
CONDIÇÕES METAS e
POSSIBILIDADES

• O território municipal apresenta a


• Alcançar 100% dos alunos;
maior população na zona rural;
• oferecer alternativas de participação nas
• Há muitas comunidades sem sinal de
atividades (por meio digital ou entrega de
internet;
atividades impressas);
• instrumentos tecnológicos
• considerar as condições de acesso, estudo,
insuficientes nas escolas e nos
níveis de aprendizagem para planejamento,
ambientes familiares dos alunos para
participação e realização de atividades;
atender à necessidade da
• manter vínculo entre aluno, família e escola;
demanda;
• efetivar comunicação com as famílias dos
• pais e familiares ausentes ou com
estudantes durante o processo;
dificuldade em acompanhar a rotina
• envolver setores e órgãos diversos como CME,
de estudos das crianças em casa
FME, CAE, Conselho Tutelar, Secretaria de Saúde,
devido ao trabalho ou às ocupações
Secretaria de Ação Social, Ministério Público;
domésticas;
• utilizar rádio local, carro de som, redes sociais,
• presença de Pais e familiares sem
dentre outros meios, para comunicar
escolaridade e/ou
periodicamente as ações educacionais durante
metodologia/habilidade adequada
suspensão de aulas presenciais;
para mediação nas atividades
• redefinir currículo, diretrizes avaliativas e
remotas;
metodologias de aula para atender aos
• desconfiança, insegurança de
objetivos e direitos de aprendizagem nas
alunos, famílias e comunidade na
possibilidades de atividades remotas;
validação do ano letivo de 2020;
• elaborar diretrizes operacionais a medida em
• as diferenças entre os alunos que têm
que se prorrogue a suspensão de aulas
acesso ou não à internet;
presenciais;
• Preocupação com a base
• monitorar periodicamente o alcance, acesso e
socioeconômica e estrutural
participação dos estudantes através de
intrafamiliar no contexto de
pesquisas e diagnósticos;
isolamento social e seu impacto sobre
• preservar os encontros pedagógicos escolares
as questões emocionais e mentais
(virtuais) para planejamento e formação
dos estudantes em suas vivências;
continuada;
• Insuficiência de especialistas e
• instalar internet em 100% das escolas;
instrumentos tecnológicos
• diminuir as desigualdades no aprendizados;
necessários para atender as
• efetivar momentos de escutas entre os
necessidades individuais da
envolvidos;
educação especial;
• oferecer apoio psicológico às famílias, alunos e
• dificuldade em manter vínculo e
profissionais de educação.
rotina de estudos de alunos da EJA.

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2- PREMISSAS E BASES LEGAIS

ƒ O processo de oferta educacional nestes tempos da pandemia da COVID-


19 exigiu medidas de flexibilização em torno da adoção legal das
atividades não presenciais.
ƒ Ainda em março de 2020, quando o Município decretou suspensão das
aulas devido às questões da pandemia, não havia diretrizes nacionais, nem
legislação específica que orientasse seguramente o que deveria ser feito
para dar continuidade às atividades escolares de forma não presencial.
ƒ A princípio, a Secretaria Municipal de Educação, pautada em sua
competência, na autonomia e exercício do Sistema Municipal de Ensino,
bem como na LDB, mais precisamente em seus artigos 12 (incisos IV e VI ),
13 (incisos III e VI), 18 e 32 (parágrafo 4), buscou conduzir as escolas para
a continuidade de atividades na forma remota dentro de uma experiência
inédita e imprevisível.
ƒ No dia 19 de março de 2020, um dia após publicação do Decreto Municipal
supracitado, foram socializadas com as equipes escolares (em grupo de
WhatsApp) as primeiras orientações pedagógicas para atendimento
remoto(cópia em anexo), com objetivo inicial de contatar todos os alunos
matriculados e criar uma rotina de atividades, mantendo o vínculo escolar
até que os 15 dias de suspensão de aulas chegassem ao fim ou, caso
houvesse prorrogação devido à pandemia.
ƒ A partir do mês seguinte, tanto CNE, quanto UNDIME, UNCME e CEE
passaram a emitir notas de esclarecimentos e posicionamentos, no esforço
de dá norte às instituições e redes de ensino do país (com base na
legislação vigente) para o novo panorama educacional.
ƒ Em abril de 2020, o governo federal emitiu a primeira medida legal
flexibilizando o calendário letivo de 2020. A partir de então, outras normas,
orientações e regulamentações foram sendo estruturadas a nível nacional
e municipal conforme se apresentam cronologicamente abaixo:

Medida Provisória do governo federal nº 934, de 1º de abril de 2020, que dispensa o


estabelecimento de ensino de educação básica, em caráter excepcional, da
obrigatoriedade de observância ao mínimo de 200 dias de efetivo trabalho escolar,
desde que cumprida a carga horária mínima de 800 horas anuais, observadas as
normas a serem editadas pelos respectivos sistemas e ensino;

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Portaria SME n° 016/2020 de 22 de abril de


2020
Lei número 13.987 de 7 de abril de 2020 e Dispõe sobre as medidas educacionais
a Resolução nº 2, de 09 de abril de 2020 preventivas e temporárias em decorrência ao
do Ministério da Educação sobre a período de suspensão de aulas presenciais da
execução do PNAE durante a suspensão Rede Pública Municipal de Ensino de Ribeira
de aulas presenciais decorrente da ação do Amparo- Ba, para efeito de
preventiva de enfrentamento ao COVID enfrentamento da pandemia provocada
19 pelo novo coronavírus (covid-19). (EMANEXO)

Instrução Normativa SME Nº 001 de 21 de maio


de 2020, que dispõe sobre a prorrogação do
Parecer do CNE 05/2020 de 28 de abril de
prazo de aplicação das atividades não-
2020, que trata da reorganização do
presenciais na fase atual e sobre as
Calendário Escolar e da possibilidade de
orientações encaminhadas às equipes
cômputo de atividades não presenciais para
gestoras para adequação de trabalho e
fins de cumprimento da carga horária
aplicação de atividades não-presenciais a
mínima anual, em razão da Pandemia da
partir das instruções presentes na cartilha
COVID-19.
pedagógica e portaria 016/20290.
(EM ANEXO)

Parecer do CNE 11/2020 de 07 de julho de


Parecer do Conselho Municipal de Educação 2020, que traz orientações educacionais
001/2020 de 30 de junho de 2020, que orienta a para realização de aulas e atividades
execução de Atividades não presenciais para fins pedagógicas presenciais e não presenciais
de cumprimento da carga horária mínima anual, no contexto da pandemia.
em razão da Pandemia da COVID-19. (EM ANEXO)

Lei Nº 14.040, de 18 de agosto de 2020, que estabelece normas


educacionais excepcionais a serem adotadas durante o estado de
calamidade pública reconhecido pelo Decreto Legislativo nº 6, de 20 de
março de 2020, e altera a Lei nº 11.947, de 16 de junho de 2009.

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3- PLANOS / DIRETRIZES OPERACIONAIS

Como já mencionado, para dar início às atividades escolas na rede municipal


por meio de atividades pedagógicas não presenciais e, desta forma, minimizar
os impactos das medidas de isolamento social sobre o aprendizado dos
estudantes, buscou-se caminhos que pudessem atender às circunstâncias
diagnosticadas, a medida em que fosse prorrogada a suspensão das aulas
presenciais.

Inicialmente, as primeiras orientações operacionais e pedagógicas,


estruturadas de forma simples, breve e objetiva, foram socializadas com as
equipes gestoras para desenvolvimento em um curto período (fase 1 –
executadas em 4 semanas). Como as aulas presenciais não foram retomadas
após essa fase inicial, um novo documento orientador foi construído a partir de
dados levantados sobre as condições e possibilidades de oferta, alcance,
acesso, interação, participação e aprendizagem, dando início a uma nova fase
de atividades pedagógicas, com maior abrangência e diretrizes mais definidas
(fase 2 – média de 4 semanas). Mais uma vez, após análise sobre novos dados
referentes ao processo de oferta e participação das atividades aplicadas, bem
como sobre as discussões nacionais referentes ao possível retorno das aulas
presenciais, novas fases de curto período (fase 3 e fase 4) deram continuidade
aos trabalhos, ocorrendo então a elaboração de novos documentos
orientadores.

Em julho de 2020, após a publicação do Parecer 11/2020 do CNE, foi possível


avaliar com maior precisão as possibilidades sobre o calendário letivo de 2020
nas condições do trabalho desenvolvido com as atividades pedagógicas não
presenciais. Nesse mesmo período, os riscos de contaminação do novo
coronavírus, ainda presentes no município, não permitiam definir data para
retorno às aulas presenciais ainda no ano de 2020. Desta forma, para dar
sequência às atividades não presenciais, foi construído um novo plano de
trabalho operacional e pedagógico (fase 5), para atender a um período mais
prolongado (setembro a dezembro) até a conclusão do ano letivo de 2020.

ANO LETIVO 2020

PERÍODO PRESENCIAL: PERÍODO NÃO PRESENCIAL:


18/02 a 18/03 INÍCIO: 19/03
TÉRMINO PREVISTO: 30/12

As fases 1,2,3 e 4 ocorreram em curtos


FASE 2
períodos. A fase 5 está programada FASE 1
ABRIL/MAIO
para um período mais prolongado. MARÇO/ABRIL
Cada fase foi atendida por um plano e
por orientações específicas que
consideraram:
• Decretos municipais de
FASE 3
enfrentamento à COVID 19; FASE 4
JUNHO/JULHO
• Diagnósticos sobre alcance, JULHO/AGOSTO
acesso, participação, PERÍODO SEM ATIVIDADE
aprendizagem;
• Bases legais, normativas e
recomendações que foram sendo
oficializadas durante o processo;
• Condições e individualidades das FASE 5
escolas e equipes escolares; SETEMBRO A DEZEMBRO
• Possibilidades de aprendizagem.
As especificidades de cada fase serão
apresentadas no próximo tópico.

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Especificidades das fases e planos de trabalho

FASE 1: documento orientador|: (EM


ANEXO)
x Início: 19 de março
FASE 2: documento orientador: (EM ANEXO))
x Antecedentes: Suspensão
x Início: 22/04
repentina das aulas
x Antecedentes: Prorrogação da suspensão
presenciais; incertezas sobre a das aulas presenciais devido à pandemia; Medida
validação de atividades Provisória 394 (dispensou a obrigatoriedade dos
remotas; e expectativa para
200 dias letivos); preocupação com
retorno às atividades
aprendizagem e calendário letivo; e incertezas
presenciais em até 15 dias. sobre datas de retorno às aulas presenciais.
Obs.: na fase 2 a busca ativa aos estudantes foi
intensificada ( aqueles que não tinham acesso à
internet passaram a receber as atividades
impressas); o plano pedagógico buscou trabalhar
temas e habilidades/objetivos de aprendizagem
FASE 3: documento orientador: essenciais para o momento; documentos de
x Início: 15 de junho registro e acompanhamento pedagógico foram
x Antecedentes: O recesso adaptados; as etapas e modalidades foram
junino foi mantido no calendário atendidas com base em suas especificidades.
para descanso das equipes e
estudantes; após o recesso junino, os
dias seguintes foram destinados a
reuniões virtuais com familiares,
professores, equipes para análise
sobre o prosseguimento das FASE 4: documento orientador: (ANEXO 6)
atividades; e encontros pedagógicos x Início: 13 de julho
para planejamento da fase seguinte. x Antecedentes: prorrogação da
suspensão de aulas presenciais; análise sobre o
Obs.: Fase sem atividade para o parecer 11/2020 do CNE; novas expectativas
aluno. sobre retorno das aulas presencias.
Obs.: Na fase 4 as escolas desenvolveram suas
atividades a partir do projeto sobre
desenvolvimento sustentável com base nos ODS/
pacto global / agenda 2030.

FASE 5: documento orientador: (EM ANEXO)


x Início: 01 de setembro
x Previsão para conclusão: 30 de
dezembro de 2020.
Antecedentes: avaliação municipal sobre a
impossibilidade do retorno às aulas DIRETRIZES AVALIATIVAS – DOCUMENTO
presenciais no ano de 2021 devido à
situação da covid; necessidade de um (EM ANEXO)
plano com diretrizes que atendessem a um Junto ao Plano operacional da fase 5,
período mais longo (até dezembro de 2020) foram elaboradas as diretrizes
e de forma contínua, sem interrupções avaliativas, onde o sistema avaliativo da
como nas fases anteriores; análise sobre as rede foi reestruturado para atender às
condições de um plano pedagógico com condições e possibilidades da
habilidades/objetivos de aprendizagem excepcionalidade da prática
essenciais para todos os componentes pedagógica e aprendizagem a partir
curriculares; necessidade de definir diretrizes das atividades não presenciais durante o
avaliativas; atenção sobre as condições de ano letivo de 2020.
cômputo da carga horária e calendário
para atender ao ano letivo de 2020 dentro
do próprio ano de 2020.

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4. COMUNICAÇÃO

Sem dúvida, a comunicação se tornou um elemento essencial para a


qualificação das atividades remotas. Além de oportunizar a escuta, possibilita
a partilha de informações e a democratização do processo a partir do
envolvimento, da troca e da manifestação de todos: alunos, equipe SME, CME,
CAE, professores e demais equipes escolares.
O principal objetivo para que o ensino seja eficaz em tempos de isolamento
social é garantir também um relacionamento humanizado e próximo, mesmo
com a distância física separando os envolvidos no processo de ensino e
aprendizagem. Professores, coordenação e direção escolar tem buscado
estratégias individuais e/ou coletivas para efetivação da comunicação,
utilizando-se das redes sociais, salas de reuniões virtuais e momentos presenciais
durante a entrega dos kits de alimentação escolar e/ou das atividades
impressas.
A comunicação direta e mais frequente da família e das equipes escolares com
a SME durante a implementação dos planos das atividades remotas foi também
um diferencial de muita importância no ano letivo de 2020, uma vez que em
regime presencial essa interação sempre foi dificultada por questões de tempo
e espaço.
Abaixo, é possível observar como a comunicação ocorre entre os interlocutores
que participam direta ou indiretamente do processo que envolve as atividades
remotas:

Momentos de escuta e partilha de


informações:
Momentos de escuta e partilha de
¾ Encontros virtuais – escola x alunos informações:
¾ Encontros virtuais –escola x família ¾ Encontros virtuais – pais X SME
¾ Encontros virtuais – alunos EF anos finais
x SME
¾ Encontros virtuais – professores x SME

Momentos de escuta e partilha de


informações:
¾ Encontros virtuais/presenciais– pais e
Conselho tutelar
¾ Encontros virtuais: SME/CME/FME, Serviço de psicologia escolar para:
conselho tutelar ¾ Alunos
¾ professores
¾ demais equipes escolares

Partilha de informações:
¾ Uso de carro de som,
redes sociais e rádio. Partilha de informações/ comunicação:

¾ “carta aberta” enviada aos


professores periodicamente.

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5. MONITORAMENTO

Durante as fases de atividades remotas, a Secretaria Municipal de Educação


estabeleceu sequências (agenda) de trabalho para que as ações pudessem
ser desempenhadas adequadamente de modo a atender, nas condições
possíveis, o que propunham os planos de cada fase.

A partir do monitoramento contínuo e da avaliação periódica sobre o processo


das atividades pedagógicas não presenciais desenvolvidas pelas escolas, foi
possível adequar as fases consecutivas e aproximar a prática pedagógica
cada vez mais da realidade do aluno e das condições de oferta e
receptividade.

Desta forma, as equipes de trabalho da SME e das escolas puderam estruturar


e reestruturar a prática continuamente, seguindo suas agendas de trabalho e
os diagnósticos (levantamento de dados) períodos de todo o processo.

Agendas de trabalho

Rotina – equipe técnica SME


2- ESTUDOS E SOCIALIZAÇÃO – LEIS, PARECERES, DEMAIS DOCUMENTOS LEGAIS;

3- ELABORAÇÃO DE DIRETRIZES ;

4- MOBILIZAÇÃO DE ENCONTROS VIRTUAIS PARA APRESENTAÇÃO, ESCUTA,


DISCUSSÃO E SOCIALIZAÇÃO DAS PROPOSTAS DAS FASES: PAIS/ALUNOS/
FME/C.TUTELAR/CME/PROFESSORES, EQUIPES GESTORAS

5- MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO CONTÍNUA;

6- ELABORAÇÕES DE DOCUMENTOS NORMATIVOS E DE RECOMENDAÇÕES DA SME;

7- DIAGNÓSTICO CONTÍNUOS.

Rotina – equipes gestoras escolares e professores

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Diagnósticos periódicos

Durante o ano letivo de 2020, uma das estratégias de monitoramento e


avaliação das atividades pedagógicas não presenciais foi realizar
periodicamente o levantamento de dados (diagnóstico) sobre:

9 Atualização de matrículas;
9 Nº de alunos alcançados;
9 Condições e possibilidades de acesso às atividades:
9 Nº de alunos atendidos por meio digital;
9 Nº de alunos atendidos por meio convencional (atividades impressas);
9 Evidências de participação.

Os documentos de diagnósticos presentes no (EM ANEXO) detalham as


dimensões pesquisadas durante as fases 1,2,3 e 4. A atualização de dados
referentes a fase 5, ora em desenvolvimento, será realizada até o mês de
novembro e anexada a este documento.
Recorte do diagnóstico comparativo – alcance nas fases 1 e 2

Outros diagnósticos para monitoramento foram e estão sendo realizados


continuamente pelas escolas, tais como:

9 Evidências de aprendizagem;
9 Níveis de aprendizagem;
9 Participação de pais e/ou responsáveis;
9 Migração de alunos do atendimento digital para o impresso (e suas
causas);
9 Contextos familiares no isolamento social e suas relações com a rotina
de estudos dos estudantes;
9 Alunos sem devolutiva de atividades; e
9 Outros.

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6- PLANEJAMENTOS E INSTRUMENTOS DE REGISTRO PEDAGÓGICO:

Planejamento- estruturação

As atividades complementares docentes (AC (AC's)


s) ocorrem virtualmente
e são util
utilizadas para construção de planos, discussões pedagógicas e
estudo;

ocorrem semanalmente ou quinzenalmente, a depender da


proposta de cada fase;

o documento de planejamento é organizado através da ficha


de:
> > Planejamento semanal - (EM ANEXO)

outros reg
registros de controle do professor e supervisão da coordenação
escolar:
> Ficha de controle de aula - (EM ANEXO)
>Controle de frequência do aluno - (EM ANEXO)
> Ficha avaliativa do aluno - (EM ANEXO)

ATENÇÃO!
As equipes pedagógicas escolares possuem autonomia para
elaboração de documentos complementares de
planejamento e controle;

Planos pedagógicos curriculares essenciais


Como o período destinado às atividades pedagógicas remotas não foi pré-
determinado, nem era previsível sua duração, coube às equipes escolares
construirem planos não lineares, atendendo às propostas definidas em cada
FASE de trabalho em substituição ao plano anual para atendimento presencial.

FASES 1 E 2: FASE 4: FASE 5:


Plano curricular: Plano curricular:
Plano curricular:
BASEADO NO PROJETO
BASEADO NOS TEMAS, “DESENVOLVIEMNTO SUSTENTÁVEL” CONSTRUÇÃO COLETIVA DO PCE
OBJETIVOS /HABILIDADES A PARTIR DAS ODS’s. (Plano Curricular Essencial) com
ESSENCIAIS PRÉ- DEFINIDOS Plano por componente curricular OBJETIVOS /HABILIDADES
PELA SME. com base nas diretrizes da fase ESSENCIAIS ORGANIZADOS PELOS
pré- definido pela SME. PROFESSORES A PARTIR DAS
(ANEXO 5)
DIRETRIZES DA FASE 5.
(ANEXO 6)
(ANEXO 7)

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7. CANAIS E INSTRUMENTOS DE ATENDIMENTO REMOTO:

MEIOS DIGITAIS

x Salas virtuais de reunião;


x Grupos de WhatsApp;
x vídeos;
x áudios;
x Links de arquivos;
x Links de sites;
MEIOS CONVENCIONAIS x Google forms;
x Outros.

x Entrega de atividades impressas


com guias de passo a passo;
x Livro didático;
x atividades impressas;
x Guia de orientação da
atividade;
x Instrumento de Feedback de
autocorreção;
x Boletins avaliativos.

Critérios gerais de atendimento remoto por meios digitais e meios


convencionais (atividade impressa):

o A escola deve analisar os contextos de atendimento de turmas e alunos para organizar


formas e horários de atendimento;
o Todos os alunos alcançados e com condições de acesso à internet devem,
prioritariamente, ser atendidos por meios digitais;
o As atividades impressas serão, prioritariamente, para alunos que não possuem nenhuma
condição de atendimento por meio digital;
o O professor deve migrar o aluno para atendimento exclusivo de atividades impressas
apenas quando esgotarem todas as tentativas de atendimento por meio digital;
o As atividades impressas enviadas aos alunos que não possuem condições de atendimento
digital, devem possuir em anexo guias explicativos organizados em tópicos e com
linguagem simples sobre o passo a passo do estudo e resolução das atividades.
o Para todas as atividades haverá momento de devolutiva do aluno e feedback do professor.

De acordo com a Instrução Normativa 001/2020 da SME,

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Art. 9º: No uso de instrumentos tecnológicos para atividades


não-presenciais é necessário considerar também:
a) Alunos com acesso fácil a wifi,
b) Alunos com acesso à wifi ou disponibilidade de aparelhos
digitais (por pertencerem a terceiros) apenas
em horários específicos,
c) Alunos que usam bancos de dados limitados,
d) Alunos que possuem aparelhos com baixa memória para
abertura de vídeo e outros arquivos pesados,
e) Famílias que possuem mais de um filho em idade escolar e
instrumento tecnológico de uso coletivo,
precisando assim revezar tempo de estudo e uso do aparelho
entre os seus;
Art. 10º: No uso de grupos de WhatsApp para atividades não-
presenciais recomenda-se a organização de regras e
combinados entre alunos e professores, tais como:
I. Horário de envio de atividade,
II. Tempos e horários de atendimento on-line do professor,
III. Tempos, horários e meios para o “tira-dúvidas”,
IV. Outros meios para devolutivas de atividades avaliativas - e-
mail, por exemplo, para FII e 4º e 5º anos,
quando a turma tiver facilidade de uso,
Art. 11º: No uso de meios convencionais para as atividades não-
presenciais é necessário considerar as condições
de produção do aluno e atentar-se:
a) Ao uso de vocabulários, legibilidade e nível de
complexibilidade do material,
b) Ao tempo necessário para estudo e resolução,
c) À presença de um roteiro de estudo e realização da
atividade;

Sobre a GUIA anexada às atividades:


x É um documento de cunho explicativo;
x deve indicar o passo a passo para execução da atividade
proposta;
x deve ser organizado em tópicos;
x deve ter linguagem simples e objetiva;
x é obrigatória para as atividades impressas;
x deve incluir espaços para avisos complementares do professor e
observações anotadas pelo aluno ao professor.

• **amostra de GUIA – (EM ANEXO)

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8- DIREITOS E OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM

Como reafirma o Parecer 5/2020 do CNE, “a principal finalidade do processo


educativo é o atendimento dos direitos e objetivos de aprendizagem previstos
para cada etapa educacional que estão expressos por meio das competências
previstas na BNCC e desdobradas nos currículos e propostas pedagógicas da
instituições ou redes de ensino de educação básica ou pelas Diretrizes
Curriculares Nacionais.”
Partindo desse entendimento, é importante destacar que o trabalho
educacional do município, mesmo em condições de excepcionalidade devido
aos contextos impostos pela pandemia, tem por objetivo garantir práticas que
deem condições ao desenvolvimento de trabalho pedagógico com foco no
que é essencial e possível para o momento, e que esteja intimamente ligado
aos direitos e objetivos de aprendizagem do educando.
Todavia, para alcançar os objetivos e direitos de aprendizagem de todas as
etapas e modalidades de ensino presentes na rede municipal, há uma atenção
necessária para a complexidade de atender adequadamente suas
particularidades no regime não presencial, a qual fica mais evidenciada na
educação infantil, na educação especial, no ciclo de alfabetização e na
modalidade EJA, pois suas especificidades exigem estratégias e práticas
pedagógicas que ultrapassam as possibilidades e condições de atendimento
que o município pode oferecer por meios remotos.
O que se buscou como forma de incluir e atender a todos, ainda que existindo
algumas dificuldades específicas, foi organizar estratégias que levassem aos
alunos e aos seus mediadores familiares possibilidades de momentos de estudo
que pudessem ser desenvolvidos em seus contextos de vivências e condições
de aprendizagem. Desta forma, estrategicamente, cada etapa e modalidade
de ensino foi analisada e direcionada para participação nas atividades.

Especificidades por etapas de ensino

Educação Infantil

Para a Educação Infantil não há normativa que legalize a oferta do ensino à


distância mesmo em situação de emergência. Ainda assim, o município
organizou um trabalho de intervenção educativa e interação social de forma
que as crianças desta etapa de ensino (com apoio e mediação direta de seus
responsáveis), mesmo sem obrigatoriedade de cumprimento das 800 horas
letivas, pudessem manter o vínculo com a escola através de atividades informais
e cunho educativo, que estimulassem o seu desenvolvimento cognitivo e
socioemocional. Prioritariamente, na elaboração dos planos de atendimento
para a educação infantil, considerou-se que as crianças da creche e pré-
escola aprendem e se desenvolvem brincando. Desta forma, as atividades
pedagógicas foram estruturadas através de jogos, brincadeiras, conversas e
histórias que estimulam novas aprendizagens e que preservam a ludicidade, a
recreação, a criatividade e a interatividade.

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Os professores, além de desenvolverem atividades por meios digitais, elaboram


blocos de atividades xerocopiadas com correspondência aos objetivos de
aprendizagem já trabalhados em sala de aula durante período presencial e de
anos anteriores. Para as duas situações de oferta (atividades por meio digital e
impressa), há uma cuidadosa atenção para as orientações de práticas de
socialização familiar que contemplem o desenvolvimento da coordenação
motora, da exploração do espaço e tempo, dos aspectos sociais e do
cognitivo. Para isto, todas as atividades recebem guias de orientações e
sugestões aos pais sobre o passo a passo no desenvolvimento das atividades,
aproveitando as possibilidades de serem estimuladas dentro e com o ambiente
de seu próprio cotidiano. Quando possível, as escolas também disponibilizam
material concreto enviado junto às atividades impressas para as crianças.

Com o atendimento essencial às crianças pequenas pretende-se evitar


retrocessos cognitivos, corporais (ou físicos) e socioemocionais. Destarte, em
especial, não há necessidade de reposição ou prorrogação do atendimento
ao fim do período de emergência, porém, no ano letivo subsequente deverá
haver um reforço dos direitos de aprendizagem que por consequência da
pandemia, ficaram em desfalque no ano presente.

Ensino Fundamental anos iniciais

• Ciclo de alfabetização (1º ao 3º ano)


Mesmo considerando as dificuldades enfrentadas pelos educandos deste ciclo
inicial, pois estão em processo de alfabetização e não têm autonomia para
realizarem atividades pedagógicas, nem acompanhar atividades on-line sem a
mediação de uma pessoa adulta, o plano de atendimento para os alunos de
1º ao 3º ano teve devida atenção sobre essas particularidades.

As escolas foram orientadas a organizarem seus planos com atividades por meio
digital e/ou impressa (para os estudantes sem acesso â internet) que
complementassem o estudo sobre aquilo que já havia sido trabalhado durante
período presencial, sem pretensão e sem pressa sobre o que ainda não tinha
sido visto, principalmente pelo aluno não alfabetizado, para que se evitasse
problemas futuros de aprendizagem e estresse familiar.

• 4º e 5º anos

Para os estudantes de 4º e 5º ano do ensino fundamental, a escola está atenta


às mesmas condições mensuradas no ciclo de alfabetização, considerando,
porém, as possibilidades de construção de autonomia nestes anos de
escolaridade, bem como as habilidades leitoras e escritoras já desenvolvidas.

Outra situação em destaque para alguns alunos do 4º e 5º ano é que, somada


às suas condições de desenvolvimento de autonomia, está a possibilidades de
acesso e interação por meios tecnológicos sem muita dependência de seus
familiares. Desta forma, para dinamizar e aproveitar essas possibilidades, além

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de interação em grupos de whatsapp, as escolas disponibilizaram para esses


alunos encontros em salas de reuniões virtuais para aula on-line e atividades por
ferramentas digitais diversas.

Assim como nas demais etapas, os alunos que não possuem acesso à internet
recebem atividades impressas com guias explicativos sobre o passo a passo da
proposta.
Ensino Fundamental anos finais

O desenvolvimento das atividades remotas para alunos do 6º ao 9º ano busca


superar as dificuldades cognitivas, tanto com a realização de atividades
impressas e/ou on-line, através de horário programado por componente
curricular no google meet e atendimento via grupos de Whatsapp, nos quais os
professores postam os roteiros de suas atividades, dando suporte também com
vídeos e links referentes à base de informação abordada no dia.
Dentre as atividades pedagógicas para o ensino fundamental nos anos finais
estão os estudos dirigidos, pesquisas, projetos, entrevistas, experiências,
simulações, atividades em PDF, dentre outros. Essas estratégias facilitam o
processo de ensino e aprendizagem pelo fato dos educandos desta etapa de
ensino possuírem uma maior autonomia, não impossibilitando a presença de um
adulto que venha orientá-los e acompanhá-los criando um ambiente
adequado para o momento de estudo, dando suporte para retirada de dúvidas
quando necessário, bem como, incentivá-los a participarem das aulas on-line,
considerando a possibilidade da família também fazer parte dessa rotina de
estudo.

Especificidades por modalidades de ensino

As modalidades da Educação Básica presentes no município de Ribeira do


Amparo são:

a) Educação de Jovens e Adultos, considerando saberes prévios e tempos


de aprendizagem dos sujeitos atendidos; e
b) educação especial, com perspectiva inclusiva para atendimento
educacional especializado.

Educação de Jovens e Adultos;

A EJA possui um público com histórias de vida diferentes do ensino fundamental


regular e, portanto, na elaboração do plano de seu atendimento, foi observado
os pressupostos dos objetivos de aprendizagem ao mundo do trabalho, a
valorização dos saberes não escolares e as implicações das condições de vida
e trabalho desses estudantes.
É necessário ressaltar, que mesmo contatados e inclusos nas propostas de
atividades impressas e/ou digitais da mesma forma que nas etapas regulares,

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os estudantes matriculados na modalidade EJA são os que menos participam


das atividades não presenciais, e redução contínua de frequência nas
atividades tem mobilizado as equipes escolares para tal atenção.
Mesmo considerando as condições desfavorecidas socialmente da maioria
destes estudantes que passaram a ter rotinas domésticas e de trabalho externo
intensificados pela pandemia, há situações em que muitos não se manifestam
nas atividades propostas e não demonstram interesse de diálogo e justificativa
sobre a decisão. Para estes casos, a orientação direcionada às escolas é que
busquem um olhar pedagógico mais ajustável e cauteloso através de insistentes
diálogos e metodologias diferenciadas, retomando a busca ativa sempre que
necessário.
Na permanência da ausência de manifestação de interesse nas atividades por
parte de alguns estudantes da modalidade EJA, a escola tem considerado as
singularidades do indivíduo relacionadas às suas vivências e sua história de vida,
e, desta forma, respeitado as suas dificuldades de participação nas atividades
não presenciais e/ou devolutivas das atividades no tempo definido.

Educação Especial:

As atividades pedagógicas não presenciais organizadas para execução na


rede municipal de ensino são extensivas aos alunos com necessidades especiais
matriculados no ensino regular e submetidos a regimes especiais de ensino
como determina a LDB.
Assim como ocorre em grande parte dos municípios do Brasil, em Ribeira do
Amparo há uma enorme carência estrutural, operacional e tecnológica de
acessibilidade no atendimento educacional municipal, bem como insuficiência
de profissionais especializados na área de educação especial em relação à
demanda, cuja visibilidade dessas insuficiências na educação especial ganhou
maior evidência no contexto atual de pandemia após suspensão das aulas
presenciais.
Para minimizar os prejuízos na aprendizagem dos alunos com necessidades
especiais, bem como garantir seu vínculo com os colegas e ambiente escolar,
todas as instituições foram orientadas a contatarem os familiares e,
juntos,analisarem as condições de participação e interação de cada um de
desses estudantes, considerando suas especificidades e individuialidade.
Desta forma, assim como os demais alunos, os estudantes com necessidades
especiais (através de seus responsáveis) passaram a ser atendidos por meio
digital e/ou por atividade impressa.
Além de participarem de grupos de whatsapp das turmas regulares, também
passaram a participar de grupos específicos do AEE, onde são disponibilizadas
atividades suplementares, vídeos e momentos de interação e comunicação
com professores.

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9. AVALIAÇÃO

Dimensões avaliativas x PCR Plano curricular Essencial).

Tendo como base a proposta do sistema avaliativo (do regime presencial)


já implementado na rede municipal desde 2017, as diretrizes avaliativas (EM
ANEXO)

adaptadas para a excepcionalidade do atendimento pedagógico não


presencial neste momento de pandemia, estabelecem relação direta com os
Planos Curriculares Essenciais (PCR’s), também elaborados para atender às
condições e possibilidades das atividades remotas.
A partir desta correlação entre PCR e avaliação, os professores buscam por
formatos de atividades (impressas e/ou on-line) que contemplem as dimensões
e possibilidades a serem avaliadas, como definem as diretrizes e fichas de
controle avaliativo (EM ANEXO ) estruturadas para cada etapa e modalidade
de atendimento.

CORRELAÇÃO:
PCR X AVALIAÇÃO
ATIVIDADES
REMOTAS

1- PLANO
CURRICULAR 2- PLANO DE
ESSENCIAL AVALIAÇÃO
(PCR)

3- ELABORAÇÃO
DAS ATIVIDADES

Ao contrário de como ocorre na prática presencial, na proposta avaliativa das


atividades remotas não há momentos anunciados e destinados exclusivamente
para provas, testes, simulados, etc. As atividades aplicadas na rotina
programada pelo educador, constituem-se como o próprio meio/ instrumento
avaliativo do processo de aprendizagem, participação e interação
evidenciados pelo aluno.

Assim, a medida em que as atividades são desenvolvidas, o professor vai


avaliando o estudante dentro das dimensões a seguir:

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DIMENSÕES AVALIATIVAS
– todas as etapas e
modalidades

DIMENSÃO 2 DIMENSÃO 3
DIMENSÃO 1 Evidências de aprendizagem Evidências de
procedimentos/mecanismos de aprendizagem
Alcance,
receptividade, aprendizagem- o que aprendeu -
pariticpação, modo como aprende e evidencia -
(relação com
interação. habilidades/objetivos e
(relação com habilidades / objetivos). bases de informações).
av1 (para EF I / II e av3(para EF I / II e
EJA) av2(para EF I / II e
EJA) EJA)

O que deve ser observado e considerado prioritariamente para registros e conceitos avaliativos do
atendimento remoto e construção do PCE:
DETALHAMENTO DAS
DIMENSÕES AVALIATIVAS

As diretrizes avaliativas (EM ANEXO ) tratam também das especificidades que


envolvem:

9 Conselho de classe,
9 Rendimento ,
9 Situação final do aluno em cada etapa e modalidade,
9 Transição do ano letivo de 2020 para 2021,
9 Particularidades sobre as turmas do 9º ano e EJA 8º/9º.

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10. REORGANIZAÇÃO DO CALENDÁRIO ESCOLAR

O calendário escolar é um instrumento que organiza a distribuição da carga


horária prevista na legislação para cada nível, etapa e modalidade da
educação ao longo do ano escolar.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) em seus artigos 24 e 31


traz os parâmetros mínimos de carga horária mínima anual e dias letivos para o
Ensino Fundamental e Educação Infantil. Todavia, diante à situação crítica atual
no contexto de pandemia da COVID - 19, a Lei nº 14.040 de 18 de agosto de
2020 dispensa, em caráter excepcional, a obrigatoriedade de observância ao
mínimo de dias de efetivo trabalho escolar (200 dias),desde que cumprida a
carga horária mínima anual de 800 horas na educação básica, exceto para a
educação infantil, a qual fica dispensada também da obrigatoriedade sobre a
carga horária mínima anual.

A rede municipal de ensino vem executando as ativividades educacionais em


regime não presencial desde a suspensão das aulas presenciais em março de
2020 e, como orienta os pareceres 5 e 11/2020 do CNE, estruturado suas diretrizes
operacionais para planejamento, registro de carga horária, monitoramento e
avaliação do processo. Desta forma, a SME admite que o município possui
condições para cumprir a carga horária mínima de 800 horas do ano letivo de
2020 ainda no ano presente, tendo seu calendário estendido até o dia 30 de
dezembro (previsão), bem como ajustado com acréscimo de horas trabalhadas
em sabados letivos e datas referentes a alguns feriados a partir do mês de
outubro. Por conseguinte, foi considerada a carga horária diária de 4h de
atividades escolares distribuídas em três unidades letivas, conforme o exposto
nas tabelas abaixo:

Todavia, ainda que a rede municipal consiga cumprir o calendário letivo de


2020 em relação à carga horária mínima anual, é certo afirmar que os direitos e
objetivos de aprendizagem não consolidados no ano letivo de 2020 precisarão
ser retomados, readequados e/ou recuperados no decorrer do ano letivo
seguinte (2021), através de uma organização curricular que contemple tanto os
direitos e objetivos de aprendizagem previstos para o ano de 2021, quanto os
que não foram alcançados e/ou consolidados no ano letivo anterior ( 2020),
como sugere o parecer 11/2020 do CNE. Para atender a tal objetivo, a
Secretaria Municipal de Educação, em consonância com o Conselho Municipal
de Educação e com a camissão municipal de construção do plano de retorno
às aulas presenciais, regulamentará e organizará o calendário letivo de 2021.

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10.1- Calendário letivo 2020

FEVEREIRO – 9 DIAS MARÇO – 23 DIAS ABRIL – 18 DIAS

D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S

1 1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4

2 3 4 5 6 7 8 8 9 10 11 12 13 14 5 6 7 8 9 10 11

9 10 11 12 13 14 15 15 16 17 18 19 20 21 12 13 14 15 16 17 18

16 17 18 19 20 21 22 22 23 24 25 26 27 28 19 20 21 22 23 24 25

23 24 25 26 27 28 29 29 30 31 26 27 28 29 30

MAIO – 21 DIAS JUNHO – 10 DIAS JULHO – 16 DIAS

D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S

1 2 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4

3 4 5 6 7 8 9 7 8 9 10 11 12 13 5 6 7 8 9 10 11

10 11 12 13 14 15 16 14 15 16 17 18 18 20 12 13 14 15 16 17 18

17 18 19 20 21 22 23 21 22 23 24 25 26 27 19 20 21 22 23 24 25

24 25 26 27 28 29 30 28 29 30 26 27 28 29 30 31

31

AGOSTO – 14 DIAS SETEMBRO – 21 DIAS OUTUBRO – 23 DIAS

D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S

1 1 2 3 4 5 1 2 3

2 3 4 5 6 7 8 6 7 8 9 10 11 12 4 5 6 7 8 9 10

9 10 11 12 13 14 15 13 14 15 16 17 18 19 11 12 13 14 15 16 17

16 17 18 19 20 21 22 20 21 22 23 24 25 26 18 19 20 21 22 23 24

23 24 25 26 27 28 29 27 28 29 30 25 26 27 28 29 30 31

30 31

NOVEMBRO – 23 DIAS DEZEMBRO – 22 DIAS

D S T Q Q S S D S T Q Q S S
DISTRIBUIÇÃO DAS UNIDADES
1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4 5 UNIDADE PERÍODO Nº DE Nº CH
DIAS
8 9 10 11 12 13 14 6 7 8 9 10 11 12 I 18/02 A 18/08 108 432
II 19/08 A 30/10 47 188
15 16 17 18 19 20 21 13 14 15 16 17 18 19 III 02/11 A 30/12 45 180
TOTAL 200 800
22 23 24 25 26 27 28 20 21 22 23 24 25 26

29 30 27 28 29 30 31

DIAS LETIVOS DIAS NÃO LETIVOS


INÍCIO DO ANO LETIVO RECESSO JUNINO
SÁBADOS LETIVOS FERIADOS
PERÍODO DE REAVALIAÇÃO DO PROCESSO, DIAGNÓSTICOS,
FERIADOS LETIVOS
ENCONTROS, ENTREGA DE ATIVIDADES AOS ALUNOS.
INÍCIO DAS ATIVIDADE REMOTAS
. PERÍODO DE REAVALIAÇÃO DO PROCESSO, DIAGNÓSTICOS,
TÉRMINO DAS ATIVIDADES REMOTAS
ENCONTROS FORMATIVOS , ENTREGA DE ATIVIDADES AOS
DEMAIS DIAS LETIVOS
ALUNOS.
TOTAL: 200 DIAS/800 H SÁBADOS E DOMINGOS

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11. CÔMPUTO DAS ATIVIDADES PEDAGÓGICAS NÃO PRESENCIAIS:

Ao deliberar sobre a possibilidade de realização de atividades pedagógicas


não presenciais, para fins de cumprimento de carga horária mínima exigida por
lei e suspender a necessidade de realização de reposição presencial, o sistema
municipal de ensino observou:

A. os objetivos de aprendizagem da BNCC relacionados ao


respectivo currículo e/ou proposta pedagógica que se pretende
atingir;
B. as formas de interação (mediadas ou não por tecnologias digitais
de informaçãoe comunicação) com o estudante para atingir tais
objetivos;
C. a estimativa de carga horária equivalente para o atingimento
deste objetivo de aprendizagem, considerando as formas de
interação previstas;
D. a forma de registro de participação dos estudantes, inferida a
partir da realização das atividades entregues (por meio digital
durante o período de suspensão das aulas ou ao final, com
apresentação digital e física) relacionadas aos planejamentos de
estudo encaminhados pela escola e às habilidades e objetivos de
aprendizagem curriculares;
E. as formas de avaliação não presenciais durante situação de
emergência;
F. realização, de processo de formação pedagógica dos professores
para utilização das metodologias, com mediação tecnológica ou
não, a serem empregadas nas atividades remotas;
G. realização de processo de orientação aos pais e estudantes sobre
a utilização das metodologias, com mediação tecnológica ou
não, a serem empregadas nas atividades remotas;
H. monitoramento contínuo, diagnósticos periódicos e busca ativa;
I. Escuta de professores, pais e estudantes em reuniões virtuais.

A partir desse compromisso, cada etapa de ensino foi assistida dentro de seus
componentes curriculares, a saber:

Educação infantil:

A educação infantil foi assistida dentro de cinco componentes curriculares


compreendidos dentro dos cinco campos de experiências propostos pela
BNCC. São eles: Linguagem Oral e Escrita (Escrita, fala pensamento e
imaginação), Natureza e Sociedade (O eu, o outro e o nós), Artes Visuais
(Traços, sons, cores e formas), Educação Física (Corpo, gestos e movimentos),
Matemática (Espaço, tempos, quantidades, relações e transformações, como
pode ser observado na tabela abaixo:

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Ensino Fundamental

Para atender aos estudantes inseridos nesta etapa e modalidade de ensino, foi
considerado também a carga horária dos seguintes componentes curriculares:
Língua Portuguesa, Arte, Educação Física, Matemática, Ciências, Geografia,
História, Ensino Religioso, Informática e Língua Inglesa, esse último, apenas nos
anos finais do ensino fundamental, assim como demonstra as tabelas a seguir:

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Educação de Jovens e Adultos - EJA

Assim como nas etapas de ensino, para atender aos educandos da EJA
inseridos no módulo I (anos iniciais) e módulo II (anos finais) também foi
considerado a carga horária dos componentes curriculares assistidos por esses
estudantes: Língua Portuguesa, Arte, Educação Física (apenas no módulo I),
Matemática, Ciências, Geografia, História, Produção e Leitura de Textos e
Língua Inglesa ( apenas no módulo II), conforme tabelas abaixo:

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12- REFERÊNCIAS

BRASIL. Ministério da Educação. Parecer CNE/CP nº 09/2020. Reexame do


Parecer CNE/CP n. 5/2020. Brasília: MEC, 2020. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&a
lias=147041-pcp009- 20&category_slug=junho-2020-pdf&Itemid=30192. Acesso
em: setembro de 2020

BRASIL. Ministério da Educação. Parecer CNE/CP nº 5/2020. Reorganização do


Calendário Escolar e da possibilidade da carga horária mínima anual, em
razão da Pandemia da COVID-19. Brasília: MEC, 2020. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&a
lias=145011-pcp005-20&category_slug=marco-2020-pdf&Itemid=30192. Acesso
em: setembro de 2020.

BRASIL. Ministério da Educação. Parecer CNE/CP nº 11/2020. Orientações


Educacionais para a Realização de Aulas e Atividades Pedagógicas Presenciais
e não Presenciais no contexto da Pandemia. Brasília: MEC, 2020. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&a
lias=148391-pcp011- 20&category_slug=julho-2020-pdf&Itemid=30192. Acesso
em: setembro de 2020

BRASIL. Lei nº 14 040, de 18 de agosto de 2020 . Diário Oficial da União, Brasília,


DF, 19 de agosto de 2020. Disponível em: https://www.in.gov.br/web/dou/-/lei-
n-14.040-de-18-de-agosto-de-2020-272981525

BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, LDB. 9394/1996.


Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm. Acesso em
setembro de 2020

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