Você está na página 1de 383

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM:

ESTRUTURAS, FUNDAÇÕES
& PONTES.

ANÁLISE GLOBAL DE
ESTRUTURAS

Versão 1 – Julho 2012


Professor RODRIGO CARVALHO DA MATA, M.Sc., Dr.

rcmata1@gmail.com
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


Professor Rodrigo Carvalho da Mata, M.Sc., Dr.
Graduado em Engenharia Civil pela PUC-Goiás (2003), Mestre em Engenharia Civil pela
Universidade Federal de Santa Catarina (2006) com ênfase em processo executivo e
estrutural em alvenaria estrutural e Doutor em Engenharia de Estruturas pela USP - Escola
de Engenharia de São Carlos (2011), com ênfase na mecânica do faturamento de painéis em
alvenaria estrutural. Foi residente durante o estágio de doutoramento na Universidade do
Minho Campus Azurém na cidade de Guimarães em Portugal no ano de 2009, atuando em
estudo da mecânica do faturamento e patologias em alvenaria estrutural.
• Professor Adjunto I da Escola de Engenharia da Pontifícia Universidade Católica de Goiás;
• Membro da Comissão de Estudo Especial de Cerâmica Vermelha (ABNT/CB-179);
• Conselheiro CREA-GO triênio 2017-2019;
• Professor de cursos de Pós-graduação em diversas instituições de ensino;
• Sócio diretor da empresa de treinamentos e projetos RCM Consultoria em Engenharia –
TREINALVEST;
• Perito Judicial cadastrado no Ministério Público do Estado de Goiás.

10:26 02
OBJETIVOS
GERAL

O objetivo geral da disciplina é


capacitar o profissional pós-graduando
para execução de análise e modelagem
estrutural de edifícios de concreto
armado.

ESPECÍFICOS
 Apresentar fundamentos da modelagem de edifícios em concreto
armado, com a utilização de técnicas discretas, discutindo os
aspectos particulares relativos a cada tipo de edifício e a cada
arranjo estrutural adotado;
 Discutir os métodos para a distribuição de ações horizontais e de
carregamentos verticais nas estruturas dos edifícios;
 Discutir as recomendações da ABNT NBR 6118 (2014) e as
simplificações propostas para a análise estrutural.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Assunto Duração (h)
Concepção estrutural e conceitos básicos 0,5
Análise estrutural segundo a ABNT NBR 6118 (2014) 1,0
Conceitos básicos e análise estrutural de pavimentos Sexta-feira: 18 às
1,5 23hs.
Discretização de pavimentos por grelhas e pelo MEF 1,0
Exemplo e comparação 1,0
Conceitos básicos para a consideração da NLF em pavimento 0,75
Conceitos e análise estrutural sobre estruturas de contraventamento Sábado: 8 às
0,75 13hs.
Exemplo Contraventamento. 3,5
Detalhes especiais de modelagem (vigas secundárias, trechos rígidos e
núcleos de rigidez) 1,5
Sábado: 14 às
Ações Horizontais 1,5 19hs.
NLG – Estruturas de contraventamento – Modelagem Rigorosa 2,0
Instabilidade e Efeitos de Segunda Ordem em Estruturas de
Contraventamento 2,0
Domingo: 8 às
Atividades de avaliação discente 13hs.
3,0

Carga Horária Total do Módulo = 24h.a.


MÉTODO AVALIATÓRIO

Princípio:
A avaliação será baseada na
capacidade do aluno de compreender
as informações transmitidas ao longo
das aulas.

Critérios Objetivos:
1º) Avaliação Final => 4 pontos;
2º) Presença física (≥ 75%) => 4 pontos;
3º) Visita técnica => 2 pontos.
Critérios Subjetivos:
1º) Participação pró-ativa e efetiva nas atividades;
2º) Respeito ao colega (silêncio nas horas devidas);
3º) Presença mental;
4º) Critério suplementar: “Agradar o professor”.
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


 FUSCO, P.B. (1976). Estruturas de concreto: fundamentos
do projeto estrutural. Editora McGraw Hill, São Paulo, 1976.
 MUNAIAR NETO, J. et al. Segurança nas estruturas. 2ª
Edição. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015.
 CARVALHO, R.C.; FIGUEIREDO FILHO, J.R. Cálculo e
detalhamento de estruturas usuais de concreto armado. 3ª.
edição. São Carlos: Editora da UFSCAR, 2014.

6
10:26
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

 PEREIRA, G.S. Contribuições à Análise de Estruturas de Contraventamento de Edifícios


em Concreto Armado. Dissertação de Mestrado. São Carlos, EESC-USP, 1997.

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


 PINTO, R.S. Não-Linearidade Física e Geométrica no Projeto de Edifícios Usuais de
Concreto Armado. Dissertação de Mestrado. São Carlos, EESC-USP, 1997.
 PINTO, R.S. Análise não-linear das estruturas de contraventamento de edifícios em
concreto armado. Tese Doutorado. São Carlos, EESC-USP, 2002.
 PRADO, J.F.M.A.; RAMALHO, M.A.; CORRÊA, M.R.S. Panorama sobre ações construtivas
em estruturas de edifícios em concreto armado. Revista IBRACON, São Paulo, v.6, n.21,
p.21-31, abr./jul. 1998. (Doc. 10.62)
 RAMALHO , M.A. Sistema para Análise de Estruturas Considerando a Interação com o
Meio Elástico.Tese Doutorado. São Carlos, EESC-USP, 1990.
 SERRA, S.M.B. Análise de Pavimentos de Edifícios com a Utilização do Método dos
Elementos Finitos. Dissertação de Mestrado. São Carlos, EESC-USP, 1994.

 RAMALHO, M.A.; CORRÊA, M.R.S. NOTAS DE AULA: Tópicos Especiais De Engenharia De Estruturas:
Análise Estrutural De Edifícios Em Concreto Armado E Alvenaria Estrutural, EESC-USP, 2007.

7
10:26
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

 ACCETTI, K.M.; CORRÊA, R.M.S.; RAMALHO, M.A. Tomadas de decisão em projetos estruturais de edifícios em alvenaria [CD-ROM]. In: CONGRESSO
BRASILEIRO DO CONCRETO, 40., Rio de Janeiro, ago. 1998. O estado da arte do concreto: tecnologia e qualidade na construção civil. São Paulo, IBRACON,
1998. 14p.
 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS; NBR 6118: Projeto de estruturas de concreto – Procedimento. ABNT; Rio de Janeiro; 2003.

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS; NBR 8681: Ações e Segurança nas Estruturas. ABNT; Rio de Janeiro; 1984.
 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS; NBR 10837: Cálculo de alvenaria estrutural de blocos vazados de concreto. ABNT; Rio de Janeiro; 1989.
 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS; NBR 8798: Execução e controle de obras de alvenaria estrutural de blocos vazados de concreto. ABNT; Rio
de Janeiro; 1985.
 BARBIRATO, C.B.C. Contribuições à Análise de Pavimentos de Edifícios em Laje Nervurada. Dissertação de Mestrado. São Carlos, EESC-USP, 1997.
 BARBOSA, P.C. Estudo da Interação de Paredes de Alvenaria Estrutural com Vigas de Concreto Armado. Dissertação de Mestrado. São Carlos, EESC-USP,
2000.
 BATHE, K. J. Finite Element Procedures in Engineering Analysis. Prentice Hall Inc, Englewwof Cliffs, N. J. , 1982
 CAPUZZO NETO, V.; CORRÊA, M.R.S.; RAMALHO, M.A. A theoretical and experimental study of intersecting bonded walls under vertical loads. In:
INTERNATIONAL BRICK/BLOCK MASONRY CONFERENCE, 12., Madrid, Spain, 25-28 June, 2000. Proceedings. Madrid, Universidad Politécnica de Madrid,
2000. v.2, p .1493-1508.
 CHEN, W.F. Plasticity in Reinforced Concrete. McGraw-Hill, Inc.; New York, 1982.
 COMITÉ EURO-INTERNATIONAL DU BETÓN; CEB-FIP: Manual of Buckling and Stability (B.I. n.123). Lancaster, England. The Construction Press.. (1978 ).
 CORRÊA, M.R.S. Aperfeiçoamento de modelos usualmente empregados na análise de sistemas estruturais de edifícios. Tese Doutorado. São Carlos, EESC-
USP, 1991.
 CORRÊA, M.R.S.; RAMALHO, M.A. A simple model to evaluate the interaction of load bearing walls subjected to vertical loading. In: INTERNATIONAL
SEMINAR ON STRUCTURAL MASONRY FOR DEVELOPING COUNTRIES, 7., Belo Horizonte, Brasil, 18-20 Sep. 2002. Proceedings. Belo Horizonte, CEFETMG,
University of Edinburgh,2002. p.283-292.

 CORRÊA, M.R.S.; RAMALHO, M.A. Análise de estruturas de concreto. In: SIMPÓSIO EPUSP SOBRE ESTRUTURAS DE CONCRETO, 3., São Paulo, 01-03 dez.
1993. Anais. São Paulo, EPUSP, 1993. p.151-172
 CORRÊA, M.R.S.; RAMALHO, M.A. Cálculo de pavimentos de edifícios utilizando-se o método dos elementos finitos. In: JORNADAS SUDAMERICANAS DE
INGENIERÍA ESTRUCTURAL, 26., Montevideo, Uruguay, 15-19 nov. 1993. Memorias. Montevideo, CLAES/ ASAIE, 1993. v.1, p.109-120
 CORRÊA, M.R.S.; RAMALHO, M.A. Evolução dos esforços solicitantes na estrutura durante a construção de edifícios de concreto armado. In: SEMINÁRIO DE
DOSAGEM E CONTROLE DOS CONCRETOS ESTRUTURAIS, Brasília, jul.-set. 1993. Brasília, Encol, 1993. p.22-50
 CORRÊA, M.R.S.; RAMALHO, M.A. Formulações para a consideração de trechos rígidos em análise linear e não-linear geométrica de pórticos tridimensionais
de edifícios. In: CONGRESSO IBERO LATINO-AMERICANO SOBRE MÉTODOS COMPUTACIONAIS PARA ENGENHARIA, 13., Porto Alegre, 23-25 nov. 1992.
Anais. Porto Alegre, CPGEC-UFRGS, 1992. v.2, p.97-106 (XIII CILAMCE)
 CORRÊA, M.R.S.; RAMALHO, M.A. Modelos numéricos para análise estrutural de edifícios. In: SEMINÁRIO SOBRE NÃO-LINEARIDADE FÍSICA E GEOMÉTRICA
DAS ESTRUTURAS DE CONCRETO, 19 maio 1995. Anais. São Paulo, IBRACON, 1995. 23p.
8
10:26
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

 CORRÊA, M.R.S.; RAMALHO, M.A. Procedimento para análise de edifícios de alvenaria estrutural submetidos a ações verticais. In: INTERNATIONAL SEMINAR ON
STRUCTURAL MASONRY FOR DEVELOPING COUNTRIES, 5., Florianópolis, Brazil, 21-24 Aug. 1994. Proceedings. Florianópolis, Univ.Fed.Santa Catarina/ University
of Edinburgh/ ANTAC, 1994. p.305-314.
 CORRÊA, M.R.S.; RAMALHO, M.A. Procedure for the analysis of masonry buildings under vertical loads. In: AUSTRALASIAN MASONRY CONFERENCE, 5., Gladstone,
Australia, 1-3 July 1998. Proceedings. Rockhampton North, CQU Publishing Unit, 1998. p.57-66.
 HENDRY, A. W. et al; An introduction to load bearing brickwork design. New York, Halsted Press, 1981.

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


 HENDRY, A. W.; Structural brickwork. London, MacMillan Press, 1981.
 HOLANDA JR., O.G. Influência de recalques em edifícios de alvenaria estrutural. Tese Doutorado. São Carlos, EESC-USP, 2002.
 HOLANDA JR., O.G.; RAMALHO, M.A.; CORRÊA, M.R.S. Comportamento de um edifício de concreto armado considerando a interação solo-estrutura e o efeito
incremental construtivo [CD-ROM]. In: CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO, 42., Fortaleza, 13-18 agosto 2000. São Paulo, IBRACON, 2000. 12p.
 IRONS, B.M.; AHMAD,S.; Techniques of Finite Elements. Ellis Horwwod Ltd., Chicester , 1980.
 NASCIMENTO NETO, J.A. Estudo de Painéis com Abertura Constituídos por Alvenaria Estrutural de Blocos. Tese de Doutorado. São Carlos, EESC-USP, 2003.
 NASCIMENTO NETO, J.A.; CORRÊA, M.R.S.; RAMALHO, M.A. Analysis of torsion effects on the bracing systems of masonry buildings. In: INTERNATIONAL SEMINAR
ON STRUCTURAL MASONRY FOR DEVELOPING COUNTRIES, 6., Bangalore, India, 11-13 Oct. 2000. Proceedings. Bangalore, Allied Publishers Ltd.,2000. p. 193-202.
 OLIVEIRA, R. S. Análise de Pavimentos de edifícios de Concreto Armado com a Consideração da Não-Linearidade Física. Dissertação de Mestrado. São Carlos,
EESC-USP, 1997.
 OLIVEIRA, R. S. Análise de Pavimentos de Edifícios de Concreto Armado com a Consideração da Não-Linearidade Física- Modelagem e Metodologia de Aplicação a
Projetos. Tese de Doutorado. São Carlos, EESC-USP, 2001.
 OLIVEIRA, R.S.; CORRÊA, M.R.S.; RAMALHO, M.A. A refined reinforced concrete beam element including bond-slip relationship. In: BITTNAR, Z.; TOPPING, B.H.V.,
eds. Computational concrete structures technology (Proc. 5th International Conference on Computational Structures Technology / 2nd International Conference
on Engineering Technology, Leuven, Belgium, 6-8 September, 2000). Edinburgh, Civil-Comp Press, 2000. p. 107-113.
 OLIVEIRA,R.S.; CORRÊA,M.R.S.; LOURENÇO,P.B. Aspectos sobre o dimensionamento em betão estrutural considerando-se a não-linearidade física. Revista
ENGENHARIA CIVIL , Guimarães, Portugal, n. 14, p. 41-52, Maio 2002

 OWEN, D. ; HINTON,E. - Finite Elements in Plasticity: Theory and Practice. Pineridge Press Ltd., Swansea, 1980.
 PEREIRA, G.S. Contribuições à Análise de Estruturas de Contraventamento de Edifícios em Concreto Armado. Dissertação de Mestrado. São Carlos, EESC-USP,
1997.
 PINTO, R.S. Não-Linearidade Física e Geométrica no Projeto de Edifícios Usuais de Concreto Armado. Dissertação de Mestrado. São Carlos, EESC-USP, 1997.
 PINTO, R.S. Análise não-linear das estruturas de contraventamento de edifícios em concreto armado. Tese Doutorado. São Carlos, EESC-USP, 2002.
 PRADO, J.F.M.A.; CORRÊA, M.R.S.; RAMALHO, M.A. Determinação da distribuição das ações de construção entre o sistema de escoramento e os pavimentos por
ele interligados [CD-ROM]. In: SIMPÓSIO EPUSP SOBRE ESTRUTURAS DE CONCRETO, 4., São Paulo, 21-25 agosto 2000. São Paulo, EPUSP, 2000. 20p.
 PRADO, J.F.M.A.; RAMALHO, M.A.; CORRÊA, M.R.S. Panorama sobre ações construtivas em estruturas de edifícios em concreto armado. Revista IBRACON, São
Paulo, v.6, n.21, p.21-31, abr./jul. 1998. (Doc. 10.62)
 RAMALHO , M.A. Sistema para Análise de Estruturas Considerando a Interação com o Meio Elástico. Tese Doutorado. São Carlos, EESC-USP, 1990.
 RAMALHO, M.A.; CORRÊA, M.R.S. Projeto de edifícios de alvenaria estrutural. São Paulo: Pini, 2003. 188p. (ISBN: 85-7266-147-1)
 SERRA, S.M.B. Análise de Pavimentos de Edifícios com a Utilização do Método dos Elementos Finitos. Dissertação de Mestrado. São Carlos, EESC-USP, 1994.
10:26
ANÁLISE GLOBAL DE ESTRUTURAS

Concepção Estrutural e Conceitos


Básicos
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

10:26
INTRODUÇÃO

Forma material

Estrutura : conjunto com capacidade resistente

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

10:26

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

10:26

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

10:26

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

10:26

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Opções para o fluxo de tensões

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


Requisitos Básicos:
 Durabilidade
 Resistência
 Deslocamentos compatíveis com a função
10:26
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

10:26
SISTEMA ESTRUTURAL

O conjunto tridimensional:
COMPLEXIDADE !

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

10:26
Decomposição em subsistemas estruturais

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

10:26
Divisão natural e intelectual : conexões e variáveis importantes

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

PROJETO ESTRUTURAL

Escolha do sistema estrutural:

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


 Conciliar funcionalidade
 Selecionar ações importantes
 Definir natureza de carregamentos
 Escolher materiais
 Arranjar elementos estruturais

Processo interativo

 Habilidade
 Conhecimento
 Experiência

10:26
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

10:26
ELEMENTOS ESTRUTURAIS BÁSICOS

BLOCOS ( Teoria da Elasticidade e Plasticidade )

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

10:26
FOLHAS ( Teoria das Placas, Chapas e Cascas )

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

BARRAS ( Resistência dos Materiais Clássica )

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


Teorias simplificadas : analogias de treliça, de grelha,
charneiras , etc
10:26
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

10:26
BARRAS DE PAREDE FINA ( Teoria de Vlassov )

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

ARRANJO ESTRUTURAL
Ponto delicado do projeto estrutural

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


Elementos que participam do sistema estrutural

Exemplo : alvenaria

10:26
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Considerações importantes :

 Hierarquia dos subsistemas estruturais

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


 Idealização do arranjo associada às cargas presentes
 Subsistemas horizontais e subsistemas verticais
 Interdependência e interação do processo
 Idealização das ligações
 Arranjo real x arranjo ideal

10:26
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

SISTEMAS ESTRUTURAIS USUAIS

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


Soluções consagradas

Subsistemas Horizontais

Funções estruturais básicas :

 receber forças gravitacionais


 distribuir forças horizontais

Concepções usuais

10:26
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

10:26
Pavimento em Laje Plana

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

10:26
Pavimentos com lajes e vigas

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

10:26
Pavimento em laje nervurada e vigas

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

10:26
Pavimento em grelha

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

10:26
Pavimento em laje de concreto sobre estrutura metálica

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Subsistemas Verticais

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


Funções estruturais básicas :

 Receber ações horizontais (vento, desaprumo, etc)


 Contraventar outros elementos

Tipos básicos (arranjos de barras e folhas) :

 Pilares
 Pórticos
 Paredes
 Núcleos

10:26
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

10:26
Alguns subsistemas

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

10:26

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Aplicação dos subsistemas verticais

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


Tipo de siste ma 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120

Laje plana e pilares


Laje plana, pilares e paredes Número máximo de pavimentos
Treliça interpavimento
Pórtico
Núcleo Rígido

Pórtico c/ reforço diagonal


Paredes e pórticos associados

Treliça passante
Tubo externo
Tubo externo e núcleo interno

Tubos modulares
Mega estrutura em tubos treliçados

10:26
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

IDEALIZAÇÃO DAS AÇÕES

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


Previsão das ações depende de diversos fatores

 Função
 Arranjo arquitetônico
 Materiais
 Dimensões
 Interações

10:26
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

10:26
Exemplo importante de interação

Parede sobre viga - ação usual

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

10:26
Parede sobre viga - ação alternativa

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

10:26
Compressão uniaxial do concreto
IDEALIZAÇÃO DO COMPORTAMENTO DO MATERIAL

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

O MODELO MECÂNICO
Análise de versão idealizada (substituto do real)

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


Arranjo
estrutural

Idealização
Idealização
das
dos materiais
Modelo ações
Mecânico
(matemático)

Idealização do Idealização de
comportamento vínculos e
dos elementos condições de
estruturais contorno
10:26
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Melhoria da representatividade:

 Teorias

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


 Interações
 Ampliação de domínios

MÉTODOS NUMÉRICOS

Permitem consideração de modelos relativamente complexos

Utilização relativamente recente (computadores)

10:26
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Níveis de aproximação na análise estrutural

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


Sistema estrutural
real
Idealização mecânica
( 1o nível de aproximação )

Modelo mecânico ou
matemático

Aplicação de método
numérico

Resposta ( 2o nível de aproximação )


aproximada do
problema

10:26
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

10:26
Pavimentos
ANÁLISE GLOBAL DE ESTRUTURAS

Modelos e Discretização para

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

INTRODUÇÃO

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


1a. Aproximação : idealização mecânica

2a. Aproximação : aplicação do método numérico

Uso mais freqüente: Método dos Elementos Finitos

M. E. F.

Formulação mais importante : deslocamentos

10:26
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Resumo

a) Estrutura é um conjunto de elementos interconectados em

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


um número discreto de pontos (nós)

b) Funções descrevem o campo de deslocamentos no


elemento, também chamado subdomínio

c) Comportamento de cada elemento é expresso, a partir da


geometria e relações constitutivas, em função dos
deslocamentos nodais

d) Comportamento global da estrutura é expresso através do


sistema de equações em deslocamentos nodais

e) Solução do sistema de equações determina os resultados da


análise : deslocamentos, deformações, esforços e tensões

10:26
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Erros usualmente introduzidos na análise numérica

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


 Discretização
 Integração numérica
 Solução do sistema de equações
 Arredondamento

10:26
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

O PAVIMENTO DO EDIFÍCIO

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


Função básica : coletar e transmitir ações verticais

Comportamento predominante: flexão

Subsistema usuais

 Laje - viga - pilar


 Laje plana - pilar
 Laje nervurada - pilar

10:26
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Decisão importante: subdivisão da estrutura e vinculação

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


Exemplo: alternativas para o sistema laje - viga - pilar

 Lajes isoladas e vigas contínuas


 Lajes isoladas e grelha
 Lajes e vigas como grelha equivalente
 Lajes e vigas pelo M.E.F. (elementos de barra e placa)

10:26
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

CARACTERÍSTICAS FUNDAMENTAIS DOS ELEMENTOS

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


ELEMENTO BARRA

Elemento linear utilizado para representar

 Vigas
 Pilares
 Nervuras
 Eventualmente laje (grelha equivalente)

Hipótese básica: seção permanece plana após a deformação

10:26
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Graus de liberdade indispensáveis

 Duas rotações no plano do pavimento

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


 Translação ortogonal ao plano do pavimento

10:26
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Esforços importantes

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


 Vigas e nervuras: cortante, mom. fletor e mom. torçor
 Pilares: normal e momentos fletores

Campos de deslocamentos usuais

 Axial: linear
 Transversal: cúbico

10:26
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Verificação de acuidade de solução (viga em balanço)

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


Resultados Obtidos
V M f
REAL*4 1,000 149,480 1,120
REAL*8 1,000 150,000 1,125
10:26
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

ELEMENTO PLACA

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


Elemento bidimensional para representação de:

 Lajes maciças
 Lajes Nervuradas

Formas geométricas comuns: triângulos e quadriláteros

10:26
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Hipótese básica: seção permanece plana após deformação

Graus de liberdade indispensáveis

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


 Duas rotações no plano do pavimento
 Uma translação ortogonal ao plano

10:26
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Esforços importantes
 Momentos fletores e momento volvente
 Forças cortantes

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


Campos de deslocamentos usuais
 Deslocamentos transversais w : cúbico

Implicações: momento linear ( 2w) e cortante constante (3w)


10:26
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

DETALHES DE MODELAGEM

LAJES

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


Tipo de consideração

 Isolada (Charneiras plásticas ou processo elástico)


 Em conjunto com as vigas e pilares ( MEF )

10:26
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

10:26
Discretização por MEF

 Número de elementos entre pilares


 Número de elementos em balanços

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Características geométricas

 Espessura real
 Espessura equivalente (inércia e peso)

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


1/ 3
 12  I 
h eq  
 a1 

10:26
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Características elásticas
 Módulo de elasticidade longitudinal E
 Módulo de elasticidade transversal G

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


 Coeficiente de Poisson 

E E
0
1  2 1  2
E E
0
D=
1  2 1  2 Na qual:
0 0 G
G=
E
2(1   )
10:26
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

VIGAS

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


Número de elementos por tramo

 Lajes isoladas
 Lajes em conjunto com restante do pavimento

10:26
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Características geométricas

 Inércia à flexão

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


 Inércia à torção
 Deformação por cisalhamento

Características elásticas

 Módulo de elasticidade longitudinal E


 Módulo de elasticidade transversal G

Liberação de deslocamentos nas extremidades

10:26
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

10:26
Trechos rígidos

 Comprimento
 Características geométricas

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

PILARES

Características geométricas

 Inércias à flexão

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


 Inércia à torção
 Inércia axial
 Comprimento, vinculação e número de trechos

Pavimento isolado

3EI/L
4EI/L

EI
3 EI 1
4 EI
L

EI
L

L L
10:26
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

L L

10:26
EI

EI
1

8EI/L

L
8 EI
L L
Pavimentos consecutivos

EI

EI
1

L/2 L/2
EI
EI

12EI/L

L
12 EI

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

10:26
Análise estrutural na
ABNT NBR 6118 (2014)
ANÁLISE GLOBAL DE ESTRUTURAS

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Princípios Gerais da Análise Estrutural

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


Objetivos da Análise Estrutural:

• Determinar os efeitos das ações, com a finalidade de efetuar


verificações de estados limites últimos e de serviço.

• Estabelecer as distribuições de esforços internos, tensões,


deformações e deslocamentos, em uma parte ou em toda a estrutura.

10:26
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Premissas Necessárias à Análise Estrutural


- Modelo estrutural realista que permita estabelecer:

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


Caminho das cargas
• Resposta não-linear dos materiais

- Interação solo-estrutura para casos mais complexos.

- Garantir deslocabilidade adequada à aplicação da protensão.

- Análises localizadas (regiões especiais):


 Quando a seção não permanece plana
 Quando a fissuração for importante/

10:26
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Hipóteses Básicas
Condições de Equilíbrio:

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


• As condições de equilíbrio devem ser necessariamente respeitadas.

• Equilíbrio pode ser baseado na geometria indeformada, exceto


quando os deslocamentos alterarem de forma significativa os esforços.
Teoria de 2ª Ordem.

Condições de Compatibilidade:

Preferencialmente deverão ser respeitadas. Quando não forem,


deverão ser adotadas medidas que garantam dutilidade adequada -
ELS.

10:26
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Hipóteses Básicas

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


Carregamento Monotônico:

Admite-se carga monotônica (estruturas usuais) se a resposta a


ciclos de carga e descarga, em serviço, não solicitar o concreto à
compressão acima de 0,5 fCK

10:26
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Elementos Estruturais

Estruturas podem ser idealizadas como a composição de elementos

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


estruturais básicos (forma geométrica e função estrutural).

Elementos Lineares

• O comprimento é maior que três vezes a maior dimensão da seção.

• Vigas: Elementos em que a flexão é preponderante.

• Pilares: Elementos retos com compressão preponderante.

• Tirantes: Elementos retos com tração preponderante.

• Arcos: Elementos curvos com compressão preponderante (com ou sem


esforços de flexão). /

10:26
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Elementos de Superfície

Uma dimensão (esp.) é relativamente pequena em relação às demais.

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


Placas: Elementos planos sujeitos a ações normais a seu plano (Lajes).

Chapas: Elementos planos sujeitos a ações em seu plano (Vigas


Parede).

Cascas: Elementos não planos.

Pilares-Parede: Elementos usualmente verticais com compressão


preponderante. Podem ser compostos por uma ou mais superfícies
associadas onde a menor dimensão da seção deve ser menor que 1/5 da
maior. /

10:26
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Tipos de Análise Estrutural

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


I. Análise linear;
II. Análise linear com redistribuição;
III. Análise Plástica;
IV. Análise não linear;
V. Análise através de modelos físicos.

O paradigma da análise estrutural é a análise não linear.

10:26
I. Análise Linear:

Admite-se comportamento elástico-linear para os materiais.

Pontos importantes:
· Características geométricas determinadas pelas seções brutas.
· Módulo de elasticidade e coeficiente de Poisson adotados de
acordo com o item 8.2.8 (Ecs)
Aplicável se tensões de compressão são menores que 0,5 fCK

Resultados usualmente empregados para a verificação de ELS.

É possível estender os resultados para ELU, desde que exista


dutilidade.
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

II. Análise Linear com Redistribuição:

Esforços (análise linear) são redistribuídos na estrutura.

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


Pontos importantes:

• Condições de equilíbrio e dutilidade obrigatoriamente


satisfeitas;
• Esforços recalculados para garantir o equilíbrio (peça e
conjunto);
• Efeitos considerados em todos os aspectos (p.ex.
detalhamento);
• Cuidados especiais com carregamentos de grande
variabilidade .

10:26
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

III. Análise Não-Linear:

É a análise considerada padrão.

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


Pontos importantes:

· Considera-se o comportamento não-linear dos materiais


(NLF);
· Efeitos de segunda ordem podem ou não ser incluídos.

Devem ser necessariamente satisfeitas:

· Condições de equilíbrio
· Condições de compatibilidade
· Condições de dutilidade.

10:26
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

IV. Análise Através de Modelos Físicos:

Comportamento estrutural determinado em ensaios (modelos físicos).

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


Pontos importantes:

· Critérios de semelhança mecânica para o concreto;


· Cuidados com metodologia experimental;
· Justificativa teórica para pontos críticos;
· Análise estatística dos resultados;
· Obrigatorio obter resultados para todos os ELU e ELS;
· Reproduzir todas as ações, condições e influências na estrutura;
· Apropriada quando os modelos teóricos de cálculo são insuficientes

10:26
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Estruturas de Elementos Lineares

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


Hipóteses Básicas

• Manutenção da seção plana após a deformação

• Representação dos elementos por seus eixos longitudinais

• Comprimento limitado pelo centro de apoios ou cruzamento com eixo


de outro elemento estrutural /

10:26
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Caracterização da geometria

Trechos rígidos

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


Trechos pertencentes ao cruzamento de dois ou mais
elementos. /

Elemento Normal h2
h1
Trecho Rigido

0,30.h1 0,30.h2

10:26
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Largura colaborante de vigas de seção T

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


Largura colaborante de laje associada à viga (seção T) para
consideração de esforços, tensões, deformações e deslocamentos:

bf = bw + 0,10a (“a” dist. entre pontos de momento fletor nulo).

Distância "a" poderá ser estimada em função do vão l:

· viga simplesmente apoiada a = 1,00 l;


· tramo com momento em uma só extremidade a = 0,75 l;
· tramo com momentos nas duas extremidades a = 0,60 l;
· tramo em balanço a = 2,00 l.

10:26
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

10:26
Largura colaborante de vigas de seção T

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Para vigas contínuas pode-se adotar bf único desde que calculado para o
trecho onde é mínimo.

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


Para laje com aberturas ou interrupções na região da mesa: /

10:26
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Mísulas e variações bruscas de seções

Considerar como parte efetiva da seção o que se apresenta na figura: /

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


10:26
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Vãos efetivos de vigas

O vão efetivo poderá ser calculado por:

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


lef = l0 + a1 + a2 (1/2 t1  a1  0,3 h) ; (1/2 t2  a2 0,3 h )

apoio de vão extremo apoio de vão intermediário


10:26
Arredondamento do Diagrama de Momentos Fletores
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Permite-se arredondamento dos momentos fletores sobre os apoios e


pontos de aplicação de forças consideradas como concentradas.

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


Esse arredondamento poderá ser feito de maneira aproximada:

DM = (R2-R1).t/4 DM’ = R.t / 8


DM1= R1.t / 4
10:26 DM2= R2.t / 4 /
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Análise Linear com ou sem Redistribuição

Aplicam-se as condições gerais anteriormente mostradas e as seguintes


condições específicas:

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


Valores de rigidez:

Para a rigidez permite-se tomar o módulo de elasticidade secante (Ecs=


0,85 x α.5600 fck1/2 , item 8.2.8) e o momento de inércia da seção bruta.

Para cálculo de flechas deve-se levar em conta a fissuração e a fluência


usando, por exemplo, o critério do item 17.3.2.1.

Restrições para a redistribuição:

Redistribuições de momentos em elementos com compressão


preponderante só poderão ser adotadas quando forem decorrentes de
redistribuições de momentos de vigas que a eles se liguem. /

10:26
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Limites de redistribuição de momenos e condições de dutilidade

A capacidade de rotação é maior quanto menor é x/d no ELU

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


Para regiões de apoio das vigas e lajes ( ELU)
• x/d  0,45 para concretos com fck  50 MPa
• x/d  0,35 para concretos com 50 MPa < fck ≤ 90MPa

Obs. limites podem ser alterados com detalhes especiais de armaduras

Quando momento for reduzido de M para dM, deve-se garantir:


 x/d  (d  0,44 ) /1,25 para concretos com fck  50 MPa
 x/d  (d  0,56 ) /1,25 para concretos com 50 MPa < fck ≤ 90MPa

 d  0,90 para estruturas de nós móveis


 d  0,75 em qualquer caso

Redistribuição fora dos limites dados: análise não-linear ou análise plástica,


com verificação explícita da capacidade de rotação de rótulas plásticas.

10:26
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Análise não linear com verificação explícita da rotação plástica

Para verificações de ELU poderá ser efetuada análise plástica da

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


estrutura, com a simulação de rótulas plásticas nas seções críticas.

É obrigatório o cálculo das rotações nas rótulas, em cada mecanismo, que


não podem superar a capacidade de rotação das seções.

A verificação da capacidade de rotação de rótulas plásticas deve ser feita


para cada uma das combinações de carregamento.

Esse limite pode ser determinado, na figura, para razão a/d igual a 3.

Para outras razões a/d, multiplicar os valores por / (a / d ) / 3

10:26 a
Capacidade de Rotação de Rótulas Plásticas
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


E dispensada a verificação explicita da capacidade de rotação plástica
desde que a posição da linha neutra seja limitada em:
x/d  0,25, se fck  50 MPa
x/d  0,15, se fck > 50 MPa
10:26
Estruturas Usuais de Edifícios - Aproximações Permitidas
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Vigas contínuas => modelo admitido com correções:

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


• Não serão considerados momentos positivos menores que os
obtidos com engastamento perfeito nos apoios internos

• Quando a viga for solidária com o pilar intermediário e a


largura do apoio for maior que ¼ da altura do pilar o momento
negativo não pode ser menor que o de engastamento perfeito

• Quando o cálculo não considerar a ligação da viga com os


pilares de extremidade, deverá ser considerado um momento
igual ao valor de engastamento perfeito multiplicado por:

10:26
rinf  rsup
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

rvig  rinf  rsup na viga

rsup
rvig  rinf  rsup no tramo superior do pilar

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


rinf
rvig  rinf  rsup no tramo inferior do pilar /

10:26
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

O modelo de viga poderá ser melhorado considerando-se a

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


solidariedade dos pilares.

A adequabilidade do modelo empregado deve ser verificada


mediante análise cuidadosa dos resultados obtidos.

Cuidados devem ser tomados para garantir o equilíbrio de


momentos nas ligações viga-pilar. /

10:26
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Grelhas

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


Pavimentos poderão ser modelados como grelhas, com a rigidez à
flexão dos pilares, analogamente às vigas contínuas.

Pode-se reduzir a rigidez a torção das vigas (15% da rigidez


elástica), exceto para peças com protensão limitada ou completa
(níveis II ou III).

Perfis abertos de parede fina podem ser modelados levando-se


em conta o item 17.5.2 (aproximações para a flexo-torção) /

10:26
Consideração de cargas variáveis
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Em edifícios em que a carga variável seja no máximo 5 kN/m² e


seja no máximo igual a 50% da carga total, a análise estrutural

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


pode ser realizada sem a consideração de alternância.

Estrutura de contraventamento lateral

A laje de um pavimento poderá ser considerada como uma chapa


totalmente rígida em seu plano, desde que não apresente:
• Grandes aberturas
• Lado maior do retângulo circunscrito ao pavimento maior que três
vezes o lado menor
A rigidez de torção de vigas e pilares, em geral, pode ser
desprezada. /

10:26
Estruturas com Elementos de Placa
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Hipóteses Básicas

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


· Manutenção da seção plana após a deformação em faixas
suficientemente estreitas.
· Representação dos elementos por seu plano médio.

Caracterização da Geometria

Mísulas e variações bruscas de espessuras: Idem às vigas

Vãos efetivos
• quando os apoios puderem ser considerados suficientemente rígidos
quanto à translação vertical
lef = l0 + a1 + a2 (a1 e a2 idem às vigas ) /
10:26
Análise Linear com ou sem Redistribuição
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Aplicam-se métodos elásticos com coeficiente de Poisson igual a 0,2.

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


Aplicam-se as condições gerais anteriormente mostradas e as seguintes
condições específicas:

Valores de rigidez

• Para ELS de Deformação Excessiva pode-se usar rigidez no Estádio I,


com módulo de elasticidade secante, se momentos forem menores que os
de fissuração.
• Eventuais efeitos de fissuração e deformação lenta devem ser
considerados de acordo com a seção 17

Redistribuição de momentos e condições de dutilidade

 d  0,44 +1,25 x/d para concretos com fck  50 MPa


 d  0,56 +1,25 x/d para concretos com fck > 50 MPa
10:26  d  0,75. /
Análise Plástica
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Para ELU é permitida a análise pela Teoria das Charneiras Plásticas.

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


Para garantia de condições apropriadas de dutilidade, dispensando a
verificação explícita da capacidade de rotação, deve-se ter x/d  0,30.

Na falta de dados experimentais, adotar para lajes retangulares razão


entre momentos de borda e momentos no vão de no mínimo 1,5 : 1 .

Cuidados especiais devem ser tomados em relação à fissuração e


verificação das flechas no ELS.

Análise Não-Linear

Análises não-lineares são permitidas para verificações de ELU e


ELS. /
10:26
Lajes Maciças
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Reações de apoio

Para cálculo das reações de apoio das lajes maciças retangulares

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


com carga uniforme permitem-se as aproximações:

· Reações em cada apoio são correspondentes às cargas


atuantes nos triângulos ou trapézios determinados através das
charneiras plásticas. Essas reações podem ser consideradas
uniformemente distribuídas sobre os apoios.

10:26
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Reações de lajes armadas em uma direção


 0,5 L entre dois apoios do mesmo tipo
 0,38 L do lado apoiado e 0,62 L do lado engastado

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


 1,0 L do lado engastado, se a outra borda for livre
Reações de lajes armadas em duas direções
 45 entre dois apoios do mesmo tipo.
 60 a partir do lado engastado se o outro for apoiado
 90 a partir de qualquer apoio se a borda vizinha for livre.

10:26
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Aproximações para diagramas de momentos fletores

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


• Com cargas permanentes preponderantes pode-se tratar lajes vizinhas
como isoladas, compatibilizando-se momentos sobre apoios de forma
aproximada.

• Para análise plástica, pode-se fazer a compatibilização pela alteração


das razões entre momentos de borda e vão até a obtenção de valores
equilibrados nas bordas. Permite-se, simplificadamente, a adoção do
maior valor de momento negativo em uma borda comum. /

10:26
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Lajes Nervuradas

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


• São moldadas no local ou pré-moldadas, cuja zona de tração são
nervuras entre as quais pode ser colocado material inerte.

• As lajes pré-moldadas devem atender adicionalmente as prescrições


de norma específica.

• Todas as prescrições anteriores são válidas se obedecidas as


condições do item 13.2.4.2 (espaçamento máximo das nervuras,
espessura mínima, etc.).

• Em caso contrário analisar como grelha ( capa = laje apoiada em


grelha de vigas )

• Lajes nervuradas bidirecionais podem ser calculadas, para efeito de


esforços solicitantes, como lajes maciças/
10:26
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Lajes Lisas e Cogumelo

Lajes cogumelo são apoiadas diretamente em pilares, com capitéis.

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


Lajes lisas são as apoiadas diretamente nos pilares, sem capitéis.

A análise deve ser realizada mediante emprego de procedimento numérico


adequado, por exemplo, diferenças finitas, elementos finitos e elementos de
contorno.

Ligações das lajes com os pilares devem ser bem estudadas. Especial
atenção nos casos sem simetria de forma ou de carregamento.

Devem ser considerados os momentos entre laje e pilares extremos.

A punção deve ser verificada de acordo com o item 19.5. /

10:26
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Nos casos de pilares dispostos em filas ortogonais, de forma regular,


permite-se o cálculo pelo processo de pórticos múltiplos. Para cada pórtico
considera-se a carga total. A distribuição dos momentos obtida em cada

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


direção será:

• 45% dos momentos positivos para as duas faixas internas


• 27,5% dos momentos positivos para cada faixa externa
• 25% dos momentos negativos para as duas faixas internas
• 37,5% dos momentos negativos para cada faixa externa /

10:26
Estruturas Contendo Outros Elementos
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Vigas-parede e Pilares-parede

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


Podem ser utilizadas a análise linear ou a análise não-linear.

A análise linear deve ser realizada com o emprego de procedimento


numérico adequado, como diferenças finitas, MEF ou MEC.

Como componente de um sistema estrutural, pode-se representar por


elemento linear, desde que se considere a deformação por cisalhamento
e ajuste da rigidez de flexão.

Blocos

Podem ser utilizadas: análise linear, análise plástica ou análise não-


linear.

A análise linear deve ser realizada com o emprego de procedimento


numérico adequado, como diferenças finitas, MEF ou MEC. /
10:26
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

10:26
ANÁLISE GLOBAL DE ESTRUTURAS

LIMITES PELA ABNT NBR 6118 (2014)

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


LIMITES PARA DIMENSÕES
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

DIMENSÕES LIMITES – item 13.2

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


Objetivo: evitar um desempenho inaceitável para os elementos
estruturais e propiciar condições de execução adequadas

Vigas e Vigas Parede


Largura da seção transversal
 12 cm para vigas
 15 cm para vigas paredes

Limites reduzidos para 10 cm se forem bem estudadas:


 Condições de alojamento das armaduras e interferências com
as armaduras de outros elementos estruturais.
 Condições adequadas de lançamento e vibração do concreto
10:26 ABNT NBR 14931.
LIMITES PARA DIMENSÕES
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Pilares e Pilares Parede

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


Dimensões da seção transversal  19 cm

Em casos especiais dimensões entre 19 cm e 14 cm,


multiplicando ações por coeficiente adicional n , de
acordo com a tabela

b 19 18 17 16 15 14
n 1,00 1,05 1,10 1,15 1,20 1,25

b é a menor dimensão da seção transversal do pilar (cm)

10:26
LIMITES PARA DIMENSÕES
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

OBSERVAR A ABNT NBR 15575:2013


Lajes Maciças Conforto acústico!

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


Limites mínimos para as espessuras:

 7 cm para cobertura não em balanço;


 8 cm para lajes de piso não em balanço;
 10 cm para lajes em balanço;
 10 cm para lajes que suportem veículos de peso total
menor ou igual a 30 kN;
 12 cm para lajes que suportem veículos de peso total
maior que 30 kN;
 15 cm para lajes com protensão apoiadas em vigas, com
o mínimo de l/42 para lajes de piso biapoiadas e l/50 para
lajes de piso contínuas;
 16 cm para lajes lisas e 14 cm para lajes-cogumelo, fora
10:26
do capitel.
LIMITES PARA DIMENSÕES
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Lajes Nervuradas

Espessura da mesa (sem tubulações)

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


 1/15 da distância entre nervuras
 4 cm

Espessura da mesa (com tubulação   10 mm)


 5 cm

Espessura da mesa (com tubulação   10 mm)


4 cm + 

Espessura das nervuras


 5 cm
 8 cm (com armadura de compressão)
10:26
LIMITES PARA DIMENSÕES
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Lajes Nervuradas (continuação)

Obedecer as seguintes condições:

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


 Para lajes com espaçamento entre eixos de nervuras  65
cm dispensa-se a verificação da flexão da mesa e permite-
se a consideração dos critérios de laje para a verificação
do cisalhamento da região das nervuras --- “mais
vantajoso”

 Para lajes com espaçamento entre eixos de nervuras > 65


cm e  110 cm, exige-se a verificação da flexão da mesa e
as nervuras serão verificadas ao cisalhamento como vigas

 Para lajes nervuradas com espaçamento entre eixos de


nervuras > 110 cm, a mesa será considerada uma laje
maciça apoiada na grelha de vigas, respeitando-se os
respectivos limites para as peças
10:26
LIMITES PARA DIMENSÕES
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Furos e aberturas

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


Aberturas: dimensões grandes em relação às peças
Furos: dimensões pequenas em relação às peças

Conjunto de furos muito próximos  abertura

10:26
LIMITES PARA DIMENSÕES
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Furos e aberturas

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


Furos que atravessam vigas na direção de sua largura

Devem ser respeitadas as seguintes condições:

 Em zona de tração e a uma distância da face do apoio


 2h
 Maior dimensão  12cm e h/3
 Distância entre faces, num mesmo tramo,  2h
 Cobrimentos suficientes e sem cortes de armaduras

10:26
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

LIMITES PARA DIMENSÕES


Furos e aberturas

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


Aberturas que atravessam lajes na direção de sua espessura

As lajes não podem ser lisas ou cogumelo, devem ser armadas


em duas direções e verificadas, simultaneamente, as seguintes
condições :

 As dimensões da abertura  1/10 do vão menor


 Distância entre a face e uma borda livre  1/4 do vão
 Distância entre faces adjacentes > 1/2 do vão menor

10:26
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

LIMITES PARA DESLOCAMENTOS

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


Valores práticos utilizados para verificação do estado limite de
deformações excessivas da estrutura

Deslocamentos podem ser indesejáveis por motivos


classificados em três grupos básicos:

 Aceitabilidade sensorial
 Estrutura em serviço
 Efeitos em elementos não-estruturais

10:26
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

LIMITES PARA DESLOCAMENTOS

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


Aceitabilidade Sensorial

Razões Exemplos Deslocamento Deslocamento a


da Limite considerar
limitação
Visual Deslocamentos em L/250 Total
elementos
estruturais visíveis
Outros Vibrações L/350 Devidos à carga
sentidas no piso acidental

10:26
LIMITES PARA DESLOCAMENTOS
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Estrutura em serviço

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


Razões da Exemplos Deslocamento Deslocamento a
limitação Limite considerar
Superfícies que Coberturas e L/250 Total
devem drenar varandas
água
Pavimentos que Ginásios e L/350 + contra- Total
Devem pistas de flecha (*)
permanecer boliche L/600 Após a execução
planos piso
Elementos que Laboratórios De acordo com Após nivelamento
suportam de medidas de recomendação do aparelho
equipamentos grande do fabricante
sensíveis precisão

* Contra-flecha  L/350
10:26
LIMITES PARA DESLOCAMENTOS
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Efeitos em elementos não-estruturais


Razões Exemplos Deslocamento Deslocamento a
da limite considerar

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


limitação
Alvenaria, L/500 ou 10 mm Após construção da
caixilhos e ou =0,0017 rd parede
revestimentos

Divis. leves e L/250 ou 25 mm Após instalação da


caixilhos divisória
Paredes telescópicos

Movimento H/1700 ou Provocado pelo


lateral de Hi/850 entre vento (combinação
edifícios pavimentos(*) freqüente, 1 = 0,3)

Movimentos L/400 (**) ou 15 Provocado por


térmicos mm diferença de
verticais temperatura

* Também se aplica a desloc. vertical entre extrem. de lintéis c/ Hi igual a comp. do lintel
** L é a distância entre pilar externo e 1o. pilar interno
10:26
LIMITES PARA DESLOCAMENTOS
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Efeitos em elementos não-estruturais (cont.)

Razões Exemplos Deslocamento Deslocamento a

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


da limite considerar
limitação
Movimentos Hi/500 Provocado por
térmicos doferença de
horizontais (típico temperatura
de alvenaria estrutural)
Revestimentos L/350 Ocorridos após
Forros colados construção do
forro
Revestimentos L/175 Ocorridos após
pendurados ou construção do
com juntas forro
Ponte Desalinhamento H/400 Provocado pela
Rolante dos trilhos frenagem

10:26
ANÁLISE GLOBAL DE ESTRUTURAS
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


Distribuição De Ações Verticais:

Exemplo de Modelo e Discretização


para Pavimentos

10:26
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

10:26
Vista em Planta

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

10:26
Pilares e Vigas

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

10:26
Início da Construção

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

10:26
Nós e Elementos de Placa

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

10:26
Colocação de Elementos Barra

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

10:26
Vista em Perspectiva

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

10:26
Número de Elementos Placa e Barra

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

10:26
Modelagem de Pilares

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

10:26
Modelagem de Pilares

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

10:26
Modelagem de Pilares e Vigas

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

10:26
Modelagem de Vigas

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

10:26
Carregamento

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

10:26
Carregamento

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

10:26
Deslocamento z (cm)

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

10:26
Deslocamento z (perspectiva)

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

10:26
Deslocamento z na cabeça de pilares (perspectiva)

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

10:26
Momento que provoca tensão em X

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

10:26
Momento que provoca tensão em X (detalhe)

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

10:26
Momento que provoca tensão em Y

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

10:26
Momento que provoca tensão em Y (detalhe)

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

10:26
-60
-40
-20
0
20
40
60
80
Cortante na viga V2 (kN)

1 2 3 4
5 6 7
8 9 10 11 12 13 14 15

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

10:26
-20
-40
-60
-80

40
20
Momento na viga V2 (kN•m)

1 2 3 4
5 6 7
8 9 10 11 12 13 14 15

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

10:26
-100
-50
0
50
100
Cortante na viga V8 (kN)

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

10:26
-100

-20
-40
-60
-80

20
0
Momento na viga V8 (kN•m)

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


ANÁLISE GLOBAL DE ESTRUTURAS
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


Distribuição De Ações Verticais:

Comparação Entre Modelos de Pavimentos


de Edifícios

10:26
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

10:26
Pavimento - Vista em Planta

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

10:26
Pilares e Vigas
PAVIMENTO

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

10:26
Lajes

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

10:26
Nós

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

10:26
Colocação de Elementos Barra

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

10:26
Vista em Perspectiva

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

10:26
Número de Elementos Barra

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

10:26
Modelagem de Pilares

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

10:26
Modelagem de Pilares e Vigas

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

10:26
Carregamento

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

10:26
Resultados - Deslocamento z (perspectiva)

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

10:26
Deslocamento z na cabeça de pilares (perspectiva)

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Reações Verticais em Pilares

350

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


300
250
F (kN)

200
150
100
50
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16
Pilares
Elementos Finitos Grelha

10:26
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

10:26
L12 (kN•m/m)
Momentos nas lajes L11 e

MX
E.F.

MY
E.F.

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

10:26
L8 (kN•m/m)
Momentos nas lajes L7 e

MX
E.F.

MY
E.F.

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


Cortante na viga V2
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

80
60
40
20

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


0
-20
-40
Elementos
-60
Finitos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15

80
60
40
20
0
-20
-40
Grelha
-60
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
10:26
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Momento na viga V2 -80


-60
-40

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


-20
0
20
Elementos 40
Finitos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15

-100
-80
-60
-40
-20
0
20
40
Grelha
60
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
10:26
Cortante na viga V8
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

100

50

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


0

-50
Elementos
-100
Finitos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19

100

50

-50

Grelha
-100
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19
10:26
Momento na viga V8
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

-100
-80
-60

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


-40
-20
0
Elementos 20
Finitos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19

-140
-120
-100
-80
-60
-40
-20
0
Grelha
20
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19
10:26
Cortante na viga V16
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

30
20
10

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


0
-10
Elementos -20
Finitos -30
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14

60
40
20
0
-20
-40
Grelha
-60
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
10:26
Momento na viga V16
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

-20
-10
0

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


10
20
Elementos
Finitos 30
40
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14

-10
0
10
20
30
40
50
Grelha
60
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
10:26
Cortante na viga V17
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

200
150
100
50

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


0
-50
-100
-150
Elementos -200
Finitos 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27

200
150
100
50
0
-50
-100
-150 Grelha
-200
1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27
10:26
Momento na viga V17
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

-250
-200
-150
-100

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


-50
0
Elementos 50
Finitos 100
1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27

-200
-150
-100
-50
0
50
100
Grelha
1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27
10:26
Cortante na viga V19
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

50
40
30
20

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


10
0
-10
-20
Elementos -30
-40
Finitos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16

80
60
40
20
0
-20
-40
Grelha
-60
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16
10:26
Momento na viga V19
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

-20

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


20

40
60
Elementos
80
Finitos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16

-50

50

100
Grelha
150
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16
10:26
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

10:26
de Concreto Armado
ANÁLISE GLOBAL DE ESTRUTURAS

Análise Não-linear de Estruturas

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

PROCEDIMENTOS DE CÁLCULO

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


Evolução a Partir do Início do Século XX

Introdução da Resistência dos Materiais

Análise Estática

 Elasticidade linear para o concreto armado


 Seções de concreto íntegras (estádio Ia)

10:26
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Hipóteses de comportamento da seção transversal

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


 Estádios
 Domínios

Hipóteses simplificadoras

 Desprezo do concreto tracionado para o equilíbrio


 Diagrama retangular de tensões na compressão

10:26
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Estágio atual

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


 Códigos-modelo interessados em aplicar a NLF
 Faltam procedimentos seguros para dimensionamento

Procedimentos simplificados para a consideração da NLF

 Esforços: plastificações localizadas


 Seção transversal: relações “realísticas” para os materiais

10:26
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

COMPORTAMENTO NÃO-LINEAR DO CONCRETO

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


Tri, bi e uniaxial

3 2 1
1 ft

superfície de ruptura
fc ft
ft
1 1
limite elástico limite elástico
esmagamento

fc
fc
ponto de ruptura

2
eixo hidrostático

TRIAXIAL BIAXIAL UNIIAXIAL

10:26
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

INCONSISTÊNCIA DA ATUAL METODOLOGIA


Obtenção dos esforços
c c

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


M

x= h2
LN
N

 
Dimensionamento
c c
M
sc sc

x
LN
N
st st

10:26
 
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

10:26
“Realidade”

sc
c


st
sc
c


st

x
LN

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

CARACTERÍSTICAS DA ANÁLISE

Principais benefícios técnicos

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


 Imposição de domínios
 Imposição de deformações máximas
 Eliminação de várias hipóteses de cálculo

Vantagens quanto ao projeto

 Tensões, deform., esforços e desloc. diretos da análise


 Sem necessidade de cálculos e hipóteses adicionais
 Clareza na interpretação do comportamento estrutural
 Plastificações e redistribuições determinadas autom.

10:26
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Vantagens quanto à obra

 Uniformização das armaduras de flexão

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


 Desobstrução de nós de pórtico
 Economia de material (pequena)

Principais dificuldades

 Modelos muito mais complexos


 Tempo de processamento significativamente maior
 Dificuldade na definição dos parâmetros
 Necessidade de profissionais muito especializados
 Relutância em absorver e empregar novos conceitos
 Dificuldade de modificar processos rotineiros

10:26
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

PROPOSTAS PARA A ABORDAGEM DO PROBLEMA

GRIFFITH (1920) : energia da fratura

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


 Análise de materiais de comportamento frágil
 Conceito de fissuras discretas
 Comportamento muito sensível à rede
 Parâmetros com definição experimental

10:26
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

HILL (1950): plasticidade

 Análise de materiais de comportamento dúctil

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


 Plastificação de regiões do domínio
 Comportamento pouco sensível à malha
 Parâmetros mais facilmente definidos

KACHANOV (1958): dano

 Fissuração distribuída no domínio


 Comportamento sensível ao refinamento da rede
 Parâmetros com definição experimental

10:26
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

RELAÇÕES ELASTOPLÁSTICAS

Momento-curvatura - CEB-90

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


M

Mu 2.k III

My

1
r 
1I
k III


r 1
rII
Mr
b .Mr


1
r

r ,r 
1
I
1
r ,r
II

10:26
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

10:26
Mr
My
Mu

1

M

r r
1

r y
k III
Momento-curvatura - CORRÊA (1991)

1

r u
r
1


Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

10:26
Concreto Armado
ANÁLISE GLOBAL DE ESTRUTURAS

Análise Não-linear de Estruturas de

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

1O EXEMPLO

ÁLVARES (1996) - Viga

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


 Concreto: modelo CEB-90
 Tension-stiffiness: FIGUEIRAS (1983)

10:26
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Resultados
45

40

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


35

30
Experimental 1
Força Q (kN)

25 Experimental 2
Estratificado
20
Não-estratificado (CORRÊA (1991))
15 Não-estratificado (CEB-FIP MC90)

10

5
Deslocamento transversal (mm)
0
0 2 4 6 8 10 12 14 16

10:26
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

2O EXEMPLO

ABDEL-SAYED;GARDNER (1975) - Pilar

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


 Concreto: modelo CEB-90
 Tension-stiffiness: FIGUEIRAS (1983)

10:26
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Resultados ex=12,70 cm ; ey=0

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


80 carga última
(120 kN)
Força Normal N (kN) .

60

40 Experimental
EL-METW ALLY et al. (1990)
Este trabalho

20

Deslocamento transversal do meio do vão em X (cm)


0
0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0

10:26
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Resultados ex=ey=12,70 cm

carga última

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


50 (66 kN)
Força Normal N (kN) .

40

30

20
Experimental
EL-METW ALLY et al. (1990)
10 Este trabalho

Deslocamento transversal do meio do vão em X (cm)


0
0,0 1,0 2,0 3,0 4,0

10:26
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

3O EXEMPLO

KWAK;FILIPPOU (1997) - Viga

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


 Concreto: modelo CEB-90
 Tension-stiffiness: modelo próprio

10:26
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Resultados

180

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


160

140
Força Q (kN) .

120

100 Experimental
Kwak-Filippou (aderência total)
80
Kwak-Filippou (aderência)
Este trabalho (modelo de FIGUEIRAS(1983))
60
Este trabalho (aderência)

40 Este trabalho (sem enrijecimento à tração)

20
Deslocamento transversal do meio do vão (cm)
0
0 0,5 1 1,5 2

10:26
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Resultados

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


Evolução das fissuras
0,50

0,40 30% (fissuração)


abertura 'w' (mm) .

40% da carga última


60% da carga última
0,30
80% da carga última

0,20

0,10

0,00
eixo da viga

10:26
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

4O EXEMPLO

BAKOSS et al. (1982) - Viga

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


 Concreto: modelo CEB-90
 Tension-stiffiness: FIGUEIRAS (1983)

10:26
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

10:26
-2
-1
0

-1,5
-0,5
Resultados

deslocamento transversal (cm)


vão

Experimental t1
Experimental t0

Presente trabalho t1
Presente trabalho t0

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

5O EXEMPLO
DOTTREPE et al. (1973) - Laje

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


 von Mises + Rankine
 Elastoplasticidade perfeita (sem encruamento)

9 9%
0,
=
11,4
14,0

 = 0,99%

10:26
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Resultados

350

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


300
Força Q (kN) .

250

200 Experimental
DOTTREPE et. al (1973)
150 Este trabalho (completo-malha 1)
Este trabalho (completo-malha 2)
100 Este trabalho elastofrágil (malha 1)
Este trabalho com ft=0 (malha 1)
50 Este trabalho - mom.-curvat. (malha 1)

Deslocamento '-Z' no centro da laje (cm)


0
0,0 0,5 1,0 1,5 2,0

10:26
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

10:26
Resultados - plano de fissuração (1/4 de placa)

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

10:26
 Aço: CA 50A
 Concreto: fck=30 Mpa
EXEMPLO DIMENSIONAMENTO - VIGA

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

10:26
Resultados - armaduras

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

10:26
Resultados - deslocamentos

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

10:26
FRANÇA (1984)
EXEMPLO DIMENSIONAMENTO - PAVIMENTO

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

10:26
Imposição de plastificações com base no regime elástico-linear

grupo I
grupo II
grupo III

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

10:26
Deslocamentos transversais (elástico)

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

10:26
Deslocamentos transversais (elastoplástico)

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

10:26
Esforço: momento fletor Mx (elástico)

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

10:26
Esforço: momento fletor Mx (elastoplástico)

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

10:26
Consumo de aço (kg)

1000
1200

200
400
600
800

0
Consumo de aço

Positiva

Negativa

Vigas

Total
elastoplástico
elástico linear

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

EXEMPLOS PARA PAVIMENTOS


Lajes: h = 9 cm
Pavimento 1
Vigas: 12/60
fck = 20 MPa

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


V1 P2 20x60
P1 20x60 P3 15x60

L1
V3

V5 V7
P4 20x60 P6 188x15 P5 20x60
V9 L3
L2
P7 20x60 P8 20x60
L5 L4

V14
V12

V18

V20
V11

V13 L6 V15
P9 20x100 P10 20x100
P11 180x15 V17 P12 180x15 L9
L7 L8

V24

V28
L10
V4

V8

L11 L12

V30
V2

V19 V21
V16

L13 L14 L15 L16

V26
V6

V23 P14 20x100 P15 20x100


V10

P13 20x100 P16 20x100


V22

L17 L18
V25
10:26
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

10:26
Deslocamentos imediatos lineares (Combinação quase-permanente)

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

10:26
Deslocamentos imediatos não-lineares (C. quase-permanente)

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

10:26
Deslocamentos totais não-lineares (C. quase-permanente)

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

10:26
Pavimento 2
fck = 20 MPa

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

10:26
M = 0,004
m
M

m = -0,581
Deslocamentos imediatos lineares (Combinação quase-permanente)

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

10:26
M = 0,026
m
M
Deslocamentos imediatos não-lineares (C. quase-permanente)

m = -0,750

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

10:26
M = 0,045
m
M
Deslocamentos totais não-lineares (C. quase-permanente)

m = -2,359

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Pavimento 3 Lajes: h = 9 cm

fck = 25 MPa

V01 14/50 V03 14/50

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


P 04 P 05
P 03 P 01 L01 14x50 14x50 L02 P 02 P 06
14x70 70x18 70x18 14x70
V05 12/40 V07 12/40

L03

L04

P 07 P 08
20x50 20x50
V09 12/40
P 09 P 11 P 12 P 10
L05
14x80
110x18 L06 110x18
14x80

L07
L08

P 13 P 14 P 15 P 16 P 17 P 18
100x14
V17 14/40
110x14 110x14 110x14
V19 14/40
110x14 100x14

L09

L12 L13
L10 L11

P 19 P 20
P 21 110x18 110x18
14x80 P 22 P 23
20x50
L14 20x50
P 24
14x80
V27 12/40
14/40
14/40

L16

14/40
V10

14/40

L15
V02

V29 12/40 V31 12/40

V20
V12

P 25 P 29 L17 P 26 P 27 L18 P 30
20x50 20x50
P 28
14x70 V33 14/50 70x18
V35 12/40
70x18 V37 14/50 14x70

10:26
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

10:26
M = - 0,004
M
Deslocamentos imediatos lineares (Combinação quase-permanente)

m = -0,453

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

10:26
M = 0,005
m

M
Deslocamentos imediatos não-lineares (C. quase-permanente)

m = - 0,542

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

10:26
M = 0,000
m

M
Deslocamentos totais não-lineares (C. quase-permanente)

m = -1,631

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

10:26
Pavimento 4
fck = 25 MPa

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

10:26
M = 0,081
m

M
Deslocamentos imediatos lineares (Combinação quase-permanente)

m = -0,669

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

10:26
M = 0,280
m

M
Deslocamentos imediatos não-lineares (C. quase-permanente)

m = -0,900

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

10:26
M = 0,399
M
Deslocamentos totais não-lineares (C. quase-permanente)

m = -2,517

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

10:26
Ações Horizontais
ANÁLISE GLOBAL DE ESTRUTURAS

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Ações Horizontais

Para Edifícios Residenciais

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


 Ação dos Ventos
 Desaprumo
 Sismos

Ação dos Ventos

10:26
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Velocidade Característica

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


vk = S1 S2 S3 v0

onde

vk : velocidade característica do vento


v0 : velocidade básica (figura 1 da NBR 6123)
S1 : fator topográfico (item 5.2 da NBR 6123)
S2 : fator de rugosidade e regime (tabela 2 da NBR 6123)
S3 : fator estatístico (tabela 3 da NBR 6123)

10:26
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

10:26
m/s (Brasil)
Velocidade básica

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Velocidade básica

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


m/s (Brasil)

Proposta de
atualização
apresentada por
BECK &
CORREA (2012)

Mapa de isopletas proposto e velocidades básicas do vento estimadas em cada estação. Escala de
cinza dos valores individuais indicam a qualidade do ajuste de Gumbel (valor-P AD): preto indica bom
ajuste (P→1) e cinza-claro indica ajuste ruim (P→0).
10:26
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Fator Topográfico – Coeficiente S1 (NBR 6123)

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


  3 : S1 = 1,0
6    17 : S1(z) = 1 + ( 2,5 - z / d ) tg (  - 3 )
  45 : S1 (z) = 1 + ( 2,5 - z / d ) 0,31

onde
z : altura do ponto a partir da superfície do terreno
10:26
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Fator de Rugosidade e Regime S2


Categoria do Terreno

I : superfícies lisas de grandes dimensões (mais de 5 km na direção e

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


sentido do vento incidente)
II : terreno aberto, em nível, poucos obstáculos isolados (árvores ou
pequenas construções)
III : terrenos planos com obstáculos como muros, edificações baixas e
esparsas
IV : terreno com obstáculos numerosos em zonas florestal,industrial e
urbanizada
V : terreno com obstáculos numerosos e altos, como centro de grandes
cidades
Classe da Edificação
A : edificações com maior dimensão menor que 20 m
B : edificações com maior dimensão entre 20 e 50 m
C : edificações com maior dimensão maior que 50 m
10:26
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Coeficiente S2 (NBR 6123)


Categoria

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


Z I II III IV V
(m) Classe Classe Classe Classe Classe
A B C A B C A B C A B C A B C
5 1,06 1,04 1,01 0,94 0,92 0,89 0,88 0,86 0,82 0,79 0,76 0,73 0,74 0,72 0,67
10 1,10 1,09 1,06 1,00 0,98 0,95 0,94 0,92 0,88 0,86 0,83 0,80 0,74 0,72 0,67
15 1,13 1,12 1,09 1,04 1,02 0,99 0,98 0,96 0,93 0,90 0,88 0,84 0,79 0,76 0,72
20 1,15 1,14 1,12 1,06 1,04 1,02 1,01 0,99 0,96 0,93 0,91 0,88 0,82 0,80 0,76
30 1,17 1,17 1,15 1,10 1,08 1,06 1,05 1,03 1,00 0,98 0,96 0,93 0,87 0,85 0,82
40 1,20 1,19 1,17 1,13 1,11 1,09 1,08 1,06 1,04 1,01 0,99 0,96 0,91 0,89 0,86
50 1,21 1,21 1,19 1,15 1,13 1,12 1,10 1,09 1,06 1,04 1,02 0,99 0,94 0,93 0,89
60 1,22 1,22 1,21 1,16 1,15 1,14 1,12 1,11 1,09 1,07 1,04 1,02 0,97 0,95 0,92

10:26
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Fator Estatístico – Coeficiente S3 (NBR 6123)

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


Grupo Descrição S3
1 Edificações cuja ruína pode prejudicar o socorro a
pessoas após uma tempestade destrutiva ( hospitais, 1,10
quartéis de bombeiros, centrais de comunicação, etc ).
2 Edificações para hotéis, residências, comércio e 1,00
indústria com alto fator de ocupação.
3 Edificações industriais com baixo fator de ocupação ( 0,95
depósitos, silos, construções rurais, etc ).
4 Elementos de vedação ( telhas, vidros, painéis de 0,88
vedação, etc).
5 Edificações temporárias e estruturas dos grupos 1 a 3 0,83
durante a construção.

10:26
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Pressão de obstrução

q = 0,613 vk2

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


onde
q : pressão de obstrução em N/m2
vk : velocidade característica em m/s

Força de arrasto

Fv = Ca q As
onde
Fv : força do vento (ao nível de cada pavimento)
Ca : coeficiente de arrasto
q : pressão de obstrução
As : área da superfície na qual o vento atua
10:26
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

10:26
Coeficiente de arrasto - vento não turbulento

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

10:26
Coeficiente de arrasto - vento alta turbulência

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Condições para consideração de vento turbulento

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


O regime do vento para uma edificação pode ser considerado de
alta turbulência quando sua altura não não excede a duas vezes a
altura média das edificações da vizinhança estendendo-se estas,
na direção do vento incidente a uma distância mínima de :

500 m para edificação até 40 m de altura


1000 m para edificação até 55 m de altura
2000 m para edificação até 70 m de altura
3000 m para edificação até 80 m de altura

10:26
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Desaprumo (DIN 1053)

1
=

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


100 H

onde
 : ângulo de desaprumo (em radianos)
H : altura da edificação

Exemplos de valores

H = 10 m   = 1/316
H = 20 m   = 1/447
H = 30 m   = 1/548
H = 40 m   = 1/632
10:26
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Força horizontal equivalente

Fd = DP 

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


onde
Fd : força horizontal por pavimento
DP : peso total de um pavimento
 : ângulo de desaprumo

10:26
Análise Global de Estruturas
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

ATIVIDADE 1
1º - Calcular a pressão de obstrução segundo a ABNT NBR 6123
(1988) com os seguintes dados de entrada:

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


CIDADES

Rio Branco
Maceió
Belém
João Pessoa
S1 – 1,0
Macapá Curitiba Classe de edificação: C;
Manaus Recife Categoria do terreno: I
Salvador Teresina
Fortaleza Rio de Janeiro Edifício Residencial de 20 pavimentos (pé
Brasília Natal direito médio de 3,0m) e com maior
Vitória Porto Alegre
Goiânia Porto Velho dimensão entre 20 e 50 m.;
São Luis Boa Vista
Cuiabá Florianópolis
Campo Grande São Paulo
Belo Horizonte

2º - Usar os mesmos dados e calcular conforme o mapa das isopletas


proposto por BECK & CORRÊA (2012) – ver artigo no Portal do
aluno. Comparar com os valores da ABNR NBR 6123 (1988).
Atividade
10:26 em grupo de 4 alunos
ANÁLISE GLOBAL DE ESTRUTURAS
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


Detalhes Especiais de Modelagem para
Estruturas de Contraventamento

10:26
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

TRECHO RÍGIDO NAS VIGAS

Principais razões para uso

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


Deixar os comprimentos flexíveis mais verossímeis
Evitar distorções provocadas por diferentes painéis

10:26
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

10:26
0,3hv
Comprimentos a serem consideradas

0,3hv

Trechos rígidos em modelagens tridimensionais

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Exemplo

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


P1 P2 P3 P4
20/80 20/120 20/120 20/80
V1 13/55

4.80 m 6.00 m 4.80 m

• fck = 30MPa (agregado graúdo: granito);


• E = 5600 (30)0,5 = 30.672MPa
• Forças horizontais de 20 kN nos dezoito níveis.

10:26
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Resultados - deslocamentos

Deslocamentos (cm)
Pav Pé-direito (m)

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


s/ trechos ríg, c/ trechos ríg, %
1 2,8 0,216 0,180 17%
2 2,8 0,711 0,574 19%
3 2,8 1,337 1,054 21%
4 2,8 2,013 1,561 22%
5 2,8 2,697 2,065 23%
6 2,8 3,363 2,551 24%
7 2,8 3,998 3,014 25%
8 2,8 4,595 3,447 25%
9 2,8 5,150 3,851 25%
10 2,8 5,659 4,222 25%
11 2,8 6,122 4,560 26%
12 2,8 6,537 4,865 26%
13 2,8 6,904 5,137 26%
14 2,8 7,224 5,375 26%
15 2,8 7,497 5,579 26%
16 2,8 7,727 5,751 26%
17 2,8 7,916 5,894 26%
18 2,8 8,076 6,014 26%

10:26
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Resultados - esforços
Esforços na base dos pilares
Pilar Sem trechos rígidos Com trechos rígidos

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


Normal (kN) Cortante (kN) Momento (kN.m) Normal (kN) Cortante (kN) Momento (kN.m)
P1 457,9 (tração) 50,3 195,3 460,1 (tração) 50,7 170,8
P2 -88,0 (compressão) 133,6 614,0 -62,9 (compressão) 135,3 533,1

10:26
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

MODELOS PARA NÚCLEOS DE RIGIDEZ

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


Hipóteses

Paredes do núcleo são desprovidas de rigidez à flexão (pequenas


espessuras)
Comprimento das paredes constante na altura
Espessura pode variar bruscamente aos níveis dos pavimentos
As únicas interações são forças de cisalhamento longitudinais
As lajes são supostas como diafragmas rígidos

10:26
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Desenho Explicativo

Rótula
Rótula

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


Rótula
Rótula

Barra rígida

Barra rígida
Forças verticais
Detalhe A de interação

Forças verticais
de interação

Barra rígida
Detalhe A - Interseção dos pilares-parede
Barra flexível central
Eixo dos pilares

10:26
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

10:26
Lintéis

Engaste-Rótula
Rótula-Rótula
Engaste-Engaste

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Exemplos de Núcleos Isolados

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


Altura equivalente a um edifício de 15 pavimentos
Pé-direito de 3 m
Cargas concentradas: níveis dos pavimentos e CC das seções.
Cargas aplicadas : 10 kN ( X ), 10 kN ( Y ) e 10 kN.m ( Z )

Resultados obtidos

Taranath: elemento finito c/ bimomento;


Yagui: portico especial;
Simplificado: momentos de inércia usuais.

10:26
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Núcleo seção em “U”

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


16 16 16

14 14 14

12 12 12

10 10 10
Pavimento

Pavimento

Pavimento
8 8 8

6 6 6

4 4 4
TARANATH TARANATH TARANATH
2 YAGUI 2 YAGUI 2 YAGUI
Simplificado Simplificado Simplificado
0 0 0
0 0,04 0,08 0,12 0,16 0 0,05 0,1 0,15 0,2 0 0,02 0,04 0,06

Translação X (m) Translação Y (m) Rotação Z (rad)


10:26
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Núcleo seção em “H”

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


16 16 16

14 14 14

12 12 12

10 10 10
Pavimento

Pavimento

Pavimento
8 8 8

6 6 6

4 4 4
TARANATH TARANATH TARANATH
2 YAGUI 2 YAGUI 2 YAGUI
Simplificado Simplificado Simplificado
0 0 0
0 0,01 0,02 0,03 0 0,01 0,02 0,03 0,04 0,05 0 0,004 0,008 0,012 0,016

Translação X (m) Translação Y (m) Rotação Z (rad)


10:26
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Núcleo seção em “V”

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


16 16 16

14 14 14

12 12 12

10 10 10

Pavimento
Pavimento

Pavimento

8 8 8

6 6 6

4 4 4
TARANATH TARANATH TARANATH
2 YAGUI 2 YAGUI 2 YAGUI
Simplificado Simplificado Simplificado
0 0 0
0 0,01 0,02 0,03 0,04 0,05 0 0,02 0,04 0,06 0,08 0,1 0 0,005 0,01 0,015 0,02 0,025

Translação X (m) Translação Y (m) Rotação Z (rad)


10:26
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Núcleo com trecho curvo

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


16 16 16

14 14 14

12 12 12

10 10 10
Pavimento

Pavimento

Pavimento
8 8 8

6 6 6

4 4 4
TARANATH TARANATH TARANATH
2 YAGUI 2 YAGUI 2 YAGUI
Simplificado Simplificado Simplificado
0 0 0
0 0,02 0,04 0,06 0,08 0,1 0 0,01 0,02 0,03 0,04 0,05 0 0,005 0,01 0,015 0,02 0,025

Translação X (m) Translação Y (m) Rotação Z (rad)


10:26
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Exemplo completo: Edifício Corsega

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


Velocidade Básica do vento : 38,0 m/s
Coeficiente topográfico (S1) : 1,00
Coeficiente estatístico (S3) : 1,00
Classe da edificação : B
Coef. de arrasto X (Cx) : 0,98
Coef. de arrasto Y (Cy) : 1,21
Dimensão Normal a X : 15,16 m
Dimensão Normal a Y : 26,44 m
E : 2,94 x 107 kN.m2
Coeficiente de Poisson : 0,20

10:26
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

10:26
Planta

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Resultados

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


18 18

16 16

14 14

12 12
Pavimento

Pavimento
10 10

8 8

6 6

Eixo X - Processo de YAGUI


4 4
Eixo X - Processo prático
Eixo Z - Processo de YAGUI
2 Eixo Y - Processo de YAGUI 2
Eixo Y - Processo prático Eixo Z - Processo prático
0 0
0 0,02 0,04 0,06 0,08 0 0,0005 0,001 0,0015 0,002 0,0025

Translações X e Y (m) Rotação Z (rad)


10:26 Ventos X e Y Vento Y
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Resultados

18 18

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


16 16

14 14

12 12
Pavimento

Pavimento
10 10

8 8
Processo de Yagui
6 6 Processo prático
Processo de Yagui
Processo prático 4 4

2 2

0 0
-6000 -4000 -2000 0 2000 4000 -400 -200 0 200 400 600 800

Mom. P14 - Vento Y (kN.m) Normal P14 – Vento X (kN)


10:26
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Resultados

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


18 18

16 16

14 14

12 12
Pa vimento

Pavimento
10 10

8 8

6 6

Processo de Yagui
4 4
Processo prático
Processo de Yagui
2 2
Processo prático

0 0
0 100 200 300 400 500 600 700 -500 -400 -300 -200 -100 0 100 200

Normal P05 - Vento Y (kN) Mom. P05 – Vento Y (kN.m)


10:26
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

MODELOS VIGA-VIGA

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


Exemplos

Altura equivalente a um edifício de 10 pavimentos


Pé-direito de 3 m
Pilares 20x100 cm
Vigas 12x60 cm
Módulo de elasticidade 2,88 x 107 kN/cm2
Coeficiente de Poisson 0,20
Cargas concentradas definidas para deslocamento no topo igual a
1/500 da altura (6 cm) com inércia à torção 0,20 It .

10:26
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

10:26
Caso 01

Unidade: cm

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

10
Modelo com vigas
9 secundárias e 1% de It
Modelo com vigas
secundárias e 10% de It

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


8 Modelo com vigas
secundárias e 20% de It
7 Modelo sem vigas
secundárias
Modelo com vigas
6 secundárias e 5% de It
Pavimento

4
Unidade: cm

0
0 0,01 0,02 0,03 0,04 0,05 0,06

Translação X – Vento X (m)


10:26
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

10

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


8

Pav imento
5

Modelo com vigas


4 secundárias e 1% de It
Unidade: cm
Modelo com vigas
3 secundárias e 10% de It
Modelo com vigas
secundárias e 20% de It
2
Modelo sem vigas
secundárias
1 Modelo com vigas
secundárias e 5% de It
0
0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6

Translação Y – Vento Y (m)


10:26
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

10:26
Caso 02

Unidade: cm

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

10

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


8

6
Pavimento

Modelo com vigas


4 secundárias e 1% de It
Modelo com vigas
3 secundárias e 10% de It
Modelo com vigas
Unidade: cm
secundárias e 20% de It
2 Modelo sem vigas
secundárias
1 Modelo com vigas
secundárias e 5% de It

0
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Translação X – Vento X (m)


10:26
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

10

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


8

Pavimento
5

4 Modelo com vigas


secundárias e 1% de It
Modelo com vigas
3 secundárias e 10% de It
Unidade: cm Modelo com vigas
2 secundárias e 20% de It
Modelo sem vigas
secundárias
1 Modelo com vigas
secundárias e 5% de It
0
0 0,02 0,04 0,06 0,08

Translação Y – Vento Y (m)


10:26
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

10:26
Caso 03

Unidade: cm

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

10

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


8

6
Pavimento

4 Modelo com vigas


secundárias e 1% de It
Modelo com vigas
3 secundárias e 10% de It
Modelo com vigas
2 secundárias e 20% de It
Modelo sem vigas
secundárias
1 Modelo com vigas
secundárias e 5% de It
0 Unidade: cm

0 0,02 0,04 0,06 0,08

Translação X – Vento X (m)


10:26
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

10:26
Caso 04

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

10

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


8

6
Pavimento

Modelo com vigas


4
secundárias e 1% de It
Modelo com vigas
3 secundárias e 10% de It
Modelo com vigas
2 secundárias e 20% de It
Modelo sem vigas
secundárias
1 Modelo com vigas
secundárias e 5% de It
0
0 0,02 0,04 0,06 0,08

Translação X – Vento X (m)


10:26
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

10

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


8

Pavimento
5

Modelo com vigas


4
secundárias e 1% de It
Modelo com vigas
3 secundárias e 10% de It
Modelo com vigas
secundárias e 20% de It
2
Modelo sem vigas
secundárias
1 Modelo com vigas
secundárias e 5% de It
0
0 0,1 0,2 0,3 0,4

Translação Y – Vento Y (m)


10:26
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

10:26
ANÁLISE GLOBAL DE ESTRUTURAS

Análise do Sistema de Contraventamento

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Classificação CEB-FIP Model Code 90

• Estruturas contraventadas

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


Estruturas de contraventamento

Peças normalmente ignoradas:

• Vigas que se apoiam em vigas


• Pilares isolados trabalhando segundo a menor inércia
• Pórticos na direção perpendicular à ação

Painéis de Contraventamento
(são os elementos básicos de um sistema de contraventamento)

• Uma peça (parede isolada)


• Várias peças (pórtico)
10:26
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Painéis Parede

São os elementos mais simples de um contraventamento: viga

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


engastada/livre submetida a carregamento transversal.

Características:
• Rigidez relativamente elevada à força cortante
• Deformável principalmente ao momento fletor
• Maior rigidez junto à base
• Menor rigidez no topo

10:26
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Painel Pórtico

É formado por pelo menos dois pilares e uma viga

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


Características típicas:
• Rigidez elevada ao momento fletor
• Mais deformável à força cortante
• Menor rigidez junto à base
• Maior rigidez no topo

10:26
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Painel Pórtico
Comportamento típico: inércia dos pilares menores que a das vigas

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


Comportamento “Real”:
• Deslocabilidade semelhante junto à base e no topo
• Quase uma associação de pórtico com parede

10:26
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Associação de Pórtico e Parede

Benefícios evidentes:

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


• Parede suporta maior quinhão da carga junto à base
• Pórtico suporta maior quinhão da carga no topo

total parede pórtico

10:26
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Distribuição de Ações Entre Painéis de Contraventamento

Classificação quanto à simetria (direção na qual o vento atua):

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


• Contraventamento simétrico
• Contraventamento assimétrico

Procedimentos gerais:
• Técnica do Meio Contínuo (TMC)
• Procedimentos Discretos (MEF)
10:26
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Técnica do Meio Contínuo

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


Vantagens:
• Poucos dados de entrada.
• Poucos, mas significativos, resultados obtidos.
• Praticamente não necessita de recursos computacionais.

Desvantagens:
• Difícil se considerar variações discretas de carga e geometria
• Perturbações junto à base e ao topo da edificação

10:26
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Técnica Discreta

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


Vantagens:

• Fácil de considerar variações discretas de carga e geometria.


• Sem perturbações junto à base e ao topo da edificação.

Desvantagens:

• Muitos dados de entrada.


• Muitos, e às vezes pouco significativos, resultados obtidos.
• Necessita de recursos computacionais bem desenvolvidos.

10:26
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Procedimentos Discretos

Características:

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


• Todas as peças são efetivamente discretizadas
• Método mais utilizado é o MEF
• Variações discretas na geometria e no carregamento
• Extenso conjunto de dados de entrada (gerador)
• Pórtico bidimensional: associação plana de painéis
• Pórtico tridimensional: associação tridimensional
• Muitos resultados são obtidos (pós-processador)

Análise de Estruturas de Contraventamento pelo M.E.F.

• Contraventamentos simétricos
• Contraventamentos assimétricos
10:26
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Estruturas de contraventamento simétricas

Características principais:

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


• Programa de pórtico plano, ou bidimensional
• Pode ser discretizada metade da estrutura
• Sobre esse sistema aplica-se metade da carga atuante

Modelagem:

• Painéis modelados com elementos de barra convencional


• Para simular as lajes, consideradas como diafragmas rígidos:
• Barras biarticuladas
• Constrangimento de deslocamentos (“constraint”)

10:26
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Características dos
elementos:

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


Vigas
• Inércia à flexão
• Vãos
• Propriedades
elásticas (E, G)

Pilares
• Inércia à flexão
• Vãos
• Características elásticas (E, G)

Barras bi-articuladas
• Comprimento de 0,5 m a 1 m
10:26 • Características geométricas para uma faixa de 2 m de laje
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Estruturas de contraventamento assimétricas

Características principais:

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


• Programa de pórtico tridimensional
• Toda a estrutura deve ser discretizada

10:26
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Características dos elementos:

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


VIGAS
• Inércia à flexão
• Vãos
• Características elásticas (E, G)

PILARES
• Inércia à flexão
• Vãos
• Características elásticas (E, G)

Recurso computacional fundamental: o nó mestre ou “master joint”

10:26
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

10:26
Recurso computacional fundamental: o nó mestre ou “master joint”

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Vantagens:

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


• Redução do número de graus de liberdade
• Simulação do diafragma de forma simples e muito eficiente
• Redução do esforço computacional

Utilização:

• Nó especial ou qualquer nó da estrutura


• Posicionamento (aplicação do carregamento)
• Verificar se o pavimento pode REALMENTE ser um diafragma

10:26
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

10:26
Contraventamento
ANÁLISE GLOBAL DE ESTRUTURAS

Modelo para Estrutura de

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

10:26
Vista em Planta

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

10:26
Pilares e Vigas

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Dados Gerais

Associação tridimensional

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


Vigas e pilares: seções transversais brutas

Nós de dimenssões finitas: trechos rígidos nas vigas

Módulo de elasticidade: Eci=α5600.fck1/2

Consideração aproximada da NLF:

(EI)sec=0,4 Eci.Ic – vigas e (EI)sec=0,8 Eci.Ic – pilares ou

(EI)sec=0,7 Eci.Ic toda a estrutura

10:26
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Dados do Carregamento

Velocidade Básica : 38 m/s

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


Categoria do Terreno : IV

Classe da Edificação : C

Coeficiente de Arrasto segundo X : 0,95

Coeficiente de Arrasto segundo Y : 1,21

Número de pavimentos : 18

Pé - direito : 2,80 m

10:26
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

10:26
Z

Y
X
Perspectiva do Modelo

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

10:26
Detalhe de Trechos Rígidos e Flexíveis

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

10:26
Pavimento

0
2
4
6
8
10
12
14
16
18

0
Deslocamentos - Vento X

5
10

Deslocamentos X (cm)
15
Pavimentos
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18

-3
-2
-1

Rotação (rd x1000)


0

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

10:26
Vento X
Perspectiva
Deslocamentos

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

10:26
Vento X
Vista Lateral
Deslocamentos

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

10:26
Deslocamentos - Vento X - Último Pavimento

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

10:26
Pavimentos

0
2
4
6
8
10
12
14
16
18

0
Deslocamentos - Vento Y

5
10
15

Deslocamentos Y (cm)
20
Pavimentos
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18

0
0,1
0,2

Rotação (rd x1000)


0,3

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

10:26
Vento Y
Perspectiva
Deslocamentos

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

10:26
Vento Y
Vista Lateral
Deslocamentos

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

10:26
Deslocamentos - Vento Y - Último Pavimento

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

10:26
Deslocamentos - Vento Y - Detalhe Junto à Base

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Reações Verticais 600

400

Reações Verticais (kN)


200

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


0
Vento X
-200

-400

-600

-800
P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 P8 P9 P10 P11 P12 P13 P14 P15 P16

1500

1000
Reações Verticais (kN)

500

0
Vento Y
-500

-1000

-1500
P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 P8 P9 P10 P11 P12 P13 P14 P15 P16

10:26
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Reações Horizontais 20

Reações Horizontais (kN)


0
-20
-40
Vento X -60

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


-80
-100
-120
-140
-160
P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 P8 P9 P10 P11 P12 P13 P14 P15 P16

Maior dimensão Menor dimensão

20
Reações Horizontais (kN)

-20

-40

-60
-80

Vento Y -100

-120

-140
P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 P8 P9 P10 P11 P12 P13 P14 P15 P16

Maior dimensão Menor dimensão


10:26
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Reações Momentos 200


0
-200

Momento (kN.m)
-400
-600

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


-800
Vento X -1000
-1200
-1400
-1600
-1800
P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 P8 P9 P10 P11 P12 P13 P14 P15 P16

Menor direção Maior direção

200
100
0
Momento (kN.m)

-100
-200
-300
-400
Vento Y -500
-600
-700
P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 P8 P9 P10 P11 P12 P13 P14 P15 P16

Menor dimensão Maior dimensão

10:26
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

10:26
Vento X
Vista Geral
Momento Fletor

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

10:26
Vento X

Momento Fletor
Pórtico P11-P12

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

10:26
Vento X

Cortante
Pórtico P11-P12

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

10:26
Normal
Vento X
Pórtico P11-P12

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

10:26
Vento X
Vista Geral
Momento Torçor

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Vento X
Pilar P1

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


18 18 18

16 16 16

14 14 14

12 12 12
Pavimento

Pavimento

Pavimento
10 10 10

8 8 8

6 6 6

4 4 4

2 2 2

0 0 0
-60 -40 -20 0 20 -6 -4 -2 0 -0,8 -0,6 -0,4 -0,2 0
Norm al (kN) Momento menor dimensão (kN.m) Momento maior dimensão (kN.m)
10:26
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Vento X
Pilar P6

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


18 18 18

16 16 16

14 14 14

12 12 12
Pavimento
Pavimento

Pavimento
10 10 10

8 8 8

6 6 6

4 4 4

2 2 2

0 0 0
0 5 10 15 -1,5 -1 -0,5 0 0,5 1 -200 -150 -100 -50 0 50

Normal (kN) Momento menor dimensão (kN.m) Momento menor dimensão (kN.m)
10:26
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Vento X
Pilar P16

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


18 18 18

16 16 16

14 14 14

12 12 12

Pavimento
Pavimento
Pavimento

10 10 10

8 8 8

6 6 6

4 4 4

2 2 2

0 0 0
0 10 20 30 40 -4 -3 -2 -1 0 0 2 4 6

Normal (kN) Momento menor dimensão (kN.m) Momento maior dimensão (kN.m)
10:26
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

10:26
Pavimento
Vento X - Viga V17

0
2
4
6
8
10
12
14
16
18

-40
-30
-20

Cortante (kN)
-10
0
Pavimento
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18

-150
-100
-50

Momento Fletor (kN.m)


0

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

10:26
Vento Y
Vista Geral
Momento Fletor

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

10:26
Vento Y
Pórtico P13-P9
Momento Fletor

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

10:26
Vento Y
Pórtico P13-P9
Momento Fletor

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

10:26
Vento Y

Cortante
Pórtico P13-P9

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

10:26
Normal
Vento Y
Pórtico P13-P9

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Vento Y
Pilar P1

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


18 18 18

16 16 16

14 14 14

12 12 12
Pa vimen to

Pa vimen to
Pa vimen to

10 10 10

8 8 8

6 6 6

4 4 4

2 2 2

0 0 0
-40 0 40 80 120 -0,1 0 0,1 0,2 0,3 0,4 -20 -15 -10 -5 0 5
Normal (kN) Momento menor dimensão (kN.m) Momento maior dimensão (kN.m)
10:26
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Vento Y
Pilar P6

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


18 18 18

16 16 16

14 14 14

12 12 12
Pavimento

Pavimento
Pavimento

10 10 10

8 8 8

6 6 6

4 4 4

2 2 2

0 0 0
-100 -50 0 0 2 4 6 8 -5 0 5 10

Normal (kN) Momento menor dimensão (kN.m) Momento maior dimensão (kN.m)
10:26
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Vento Y
Pilar P16

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


18 18 18

16 16 16

14 14 14

12 12 12

Pavimento
Pavimento

Pavimento

10 10 10

8 8 8

6 6 6

4 4 4

2 2 2

0 0 0
-150 -100 -50 0 -0,8 -0,6 -0,4 -0,2 0 -80 -60 -40 -20 0 20

Normal Momento menor dimensão (KN.m) Momento maior dimensão (kN.m)


10:26
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

10:26
Pavimento
Vento Y - Viga V2

0
2
4
6
8
10
12
14
16
18

-100
-50

Cortante (kN)
0 Pavimento
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18

-200
-150
-100
-50

Momento Fletor (kN)


0

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


Análise Global de Estruturas
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

ATIVIDADE 2
Determinar o deslocamento horizontal do pórtico abaixo
considerando:

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


• fck = 25MPa (Granito);
• Módulo de elasticidade: Eci=α5600.fck1/2;
• Consideração aproximada da NLF:
• EI)sec=0,4 Eci.Ic – vigas e (EI)sec=0,8 Eci.Ic – pilares;
• Pé-direito = 3,0m;
• Pavimentos: 15 pavimentos;
• a) Sem trecho rígido; b) Com trecho rígido. Fh = 20kN por pavimento.
P1 P2 P3 P4
20/80 20/120 20/120 20/80
V1 13/55

4.80 m 6.00 m 4.80 m

10:26 Atividade em grupo de 4 alunos


ANÁLISE GLOBAL DE ESTRUTURAS
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


Instabilidade e Efeitos de Segunda
Ordem em Estruturas de
Contraventamento

10:26
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

CONCEITOS BÁSICOS

Conceito Fundamental

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


Efeitos de 2a. ordem são aqueles que se somam ao efeitos de
1a. ordem quando se considera a posição deformada da
estrutura

10:26
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Classificação das Estruturas de Contraventamento

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


Quanto ao tipo

Estruturas de Contraventamento
Estruturas Contraventadas

Quanto à deslocabilidade

 Indeslocável (2a. ordem  10% do de 1a. ordem )


 Deslocável (2a. ordem > 10% do de 1a. ordem )

10:26
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

AVALIAÇÃO DOS EFEITOS DE 2a ORDEM

Procedimentos que podem ser utilizados

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


Processo Rigoroso
Processos Simplificados
Avaliação através de Parâmetros

Rigorosos
 Modificações em matrizes de rigidez e vetores de cargas
 Demandam grande tempo de processamento
 Utilização mais complexa

Simplificados
 Muito mais rápidos e práticos
 Produzem resultados bastante acurados
10:26  Exemplo: processo P-D
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Avaliação da Deslocabilidade Através de Parâmetros


Parâmetro 
P

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


 
EI
onde
 : parâmetro de instabilidade
H : altura total do edifício
P : peso total da edificação
E I : rigidez à flexão do sistema de contraventamento

Estrutura indeslocável se  for menor que:

0,7 : para sistemas compostos apenas por pilares-parede


0,6 : para sistemas mistos
0,5 : para sistemas compostos apenas por pórticos
10:26
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Cálculo da rigidez equivalente

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


3 3
F hH F hH
f  EI 
3EI 3f
Na qual:
EI : Rigidez equivalente
Fh : Força adotada
H : Altura da edificação
f : Flecha obtida

10:26
Parâmetro z
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

1
z 
DM
1

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


M1
onde
DM : acréscimo de momento devido aos desl. horizontais
M1 : momento de 1a. ordem

Diagnóstico é dado por:

z  1,10 : estrutura indeslocável


z > 1,10 : estrutura deslocável

Momento de 2a. Ordem pode ser calculado por:

M2 = z M1
10:26
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Cálculo de DM e M1

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


DM =  Pi x ei M1 =  Fi x di

Considerar:
 Fi com coeficiente 1,4
 Pi com coeficiente 1,00 a 1,15
10:26
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Exemplo:
a) Determinar o parâmetro α e classificar a estrutura;
b) Determinar o parâmetro γz e classificar a estrutura.

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


P1 P2 P3 P4
20/80 20/120 20/120 20/80
V1 13/55

4.80 m 6.00 m 4.80 m

• fck = 30MPa (agregado graúdo: granito);


• E = 5600 (30)0,5 = 30.672MPa
• Forças horizontais de 20 kN nos dezoito níveis;
• (EI)sec=0,7 Eci.Ic toda a estrutura.
10:26
(EI)sec=0,7 Eci.Ic toda a estrutura
EXCELL
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Resultados - deslocamentos
Deslocamentos (cm) Deslocamentos (m)
Pav Pé-direito (m) Cota piso (m) Fi (kN) Pi (kN)
s/ trechos ríg,

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


1 2,8 2,8 0,309 0,00309 20 83,9
2 2,8 5,6 1,015 0,01015 20 83,9
3 2,8 8,4 1,909 0,01909 20 83,9
4 2,8 11,2 2,876 0,02876 20 83,9
5 2,8 14 3,853 0,03853 20 83,9
6 2,8 16,8 4,804 0,04804 20 83,9
7 2,8 19,6 5,712 0,05712 20 83,9
8 2,8 22,4 6,565 0,06565 20 83,9
9 2,8 25,2 7,357 0,07357 20 83,9
10 2,8 28 8,085 0,08085 20 83,9
11 2,8 30,8 8,746 0,08746 20 83,9
12 2,8 33,6 9,339 0,09339 20 83,9
13 2,8 36,4 9,864 0,09864 20 83,9
14 2,8 39,2 10,32 0,10320 20 83,9
15 2,8 42 10,711 0,10711 20 83,9
16 2,8 44,8 11,038 0,11038 20 83,9
17 2,8 47,6 11,309 0,11309 20 83,9
18 2,8 50,4 11,537 0,11537 20 83,9
10:26 Σ 360 1509,9
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Resultados da Avaliação da NLG pelo Parâmetro z

Procedimento Utilizado

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


 50 estruturas diferentes
 Cálculo da NLG através de processo rigoroso
 Cálculo do z através do procedimento padrão
 Avaliação das diferenças de NLG-rigoroso e estimativa z

Análise das diferenças para

 Normais nos pilares (global)


 Momento nos pilares (global e 5 faixas ao longo da altura)
 Cortantes em vigas (global e 5 faixas ao longo da altura)
 Momentos em vigas (global e 5 faixas ao longo da altura)

10:26
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

10:26
Estruturas

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Esforço normal nos pilares -


Resultados globais

1,458

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


1,276

1,196

1,160
z

1,140

1,124

1,104

1,068

1,040
-6,00 -4,00 -2,00 0,00 2,00 4,00

Dif. % entre NLG e  z


10:27
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Momento fletor nos pilares -


Resultados globais

1,458

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


1,290
1,257

1,196
1,170

1,157
1,140
z

1,129
1,116

1,104
1,076
1,060

1,040
-4,00 -2,00 0,00 2,00 4,00 6,00
Dif. % entre NLG e  z
10:27
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Momento fletor nos pilares - Faixa 1

1,458

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


1,290

1,257

1,196

1,170

1,157
z

1,140

1,129

1,116

1,104

1,076

1,060

1,040
-8,00 -6,00 -4,00 -2,00 0,00 2,00 4,00

Dif. % entre NLG e  z

10:27
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Momento fletor nos pilares - Faixa 2

1,458

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


1,290

1,257

1,196

1,170

1,157
z

1,140

1,129

1,116

1,104

1,076

1,060

1,040
-5,00 0,00 5,00 10,00 15,00 20,00

Dif. % entre NLG e  z

10:27
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Momento fletor nos pilares - Faixa 3

1,458

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


1,290

1,257

1,196
1,170

1,157
z

1,140

1,129

1,116

1,104

1,076

1,060

1,040
-5,00 0,00 5,00 10,00 15,00

Dif. % entre NLG e  z

10:27
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Momento fletor nos pilares - Faixa 4

1,458

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


1,290

1,257

1,196
1,170

1,157
z

1,140

1,129

1,116

1,104

1,076

1,060

1,040
-15,00 -10,00 -5,00 0,00 5,00 10,00 15,00

Dif. % entre NLG e  z

10:27
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Momento fletor nos pilares - Faixa 5

1,458

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


1,290
1,257

1,196

1,170

1,157
z

1,140

1,129

1,116
1,104

1,076

1,060

1,040
-40,00 -30,00 -20,00 -10,00 0,00 10,00

Dif. % entre NLG e  z

10:27
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Esforço cortante nas vigas -


Resultados globais

1,458

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


1,290
1,257

1,196
1,170

1,157
z

1,140

1,129
1,116

1,104
1,076
1,060

1,040
-4,00 -2,00 0,00 2,00 4,00
Dif. % entre NLG e  z

10:27
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Esforço cortante nas vigas - Faixa 1

1,458

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


1,290
1,257
1,196

1,170
1,157
z

1,140
1,129

1,116
1,104
1,076
1,060

1,040
-4,00 -2,00 0,00 2,00 4,00 6,00 8,00

Dif. % e ntre NLG e  z

10:27
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Esforço cortante nas vigas - Faixa 2

1,458

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


1,290
1,257
1,196
1,170
1,157
z

1,140
1,129
1,116
1,104
1,076
1,060
1,040
-10,00 -5,00 0,00 5,00 10,00 15,00 20,00
Dif. % entre NLG e  z

10:27
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Esforço cortante nas vigas - Faixa 3

1,458

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


1,290

1,257
1,196
1,170
1,157
z

1,140
1,129
1,116

1,104
1,076
1,060
1,040
-5,00 0,00 5,00 10,00 15,00
Dif. % entre NLG e  z

10:27
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Esforço cortante nas vigas - Faixa 4

1,458

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


1,290
1,257
1,196
1,170
1,157
z

1,140
1,129
1,116
1,104
1,076
1,060
1,040
-15,00 -10,00 -5,00 0,00 5,00

Dif. % entre NLG e  z

10:27
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Esforço cortante nas vigas - Faixa 5

1,458

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


1,290

1,257
1,196

1,170

1,157
z

1,140

1,129

1,116
1,104

1,076

1,060
1,040
-30,00 -20,00 -10,00 0,00 10,00
Dif. % entre NLG e  z

10:27
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Momento fletor nas vigas - Resultados


globais

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


1,298

1,257

1,195

1,160

1,141
z

1,129

1,113

1,099

1,065

1,040
-4,00 -2,00 0,00 2,00 4,00

Dif. % entre NLG e  z

10:27
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Momento fletor nas vigas - Faixa 1

1,458

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


1,290
1,257
1,196

1,170
1,157
z

1,140
1,129

1,116
1,104
1,076
1,060

1,040
-4,00 -2,00 0,00 2,00 4,00 6,00 8,00

Dif. % entre NLG e  z

10:27
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Momento fletor nas vigas - Faixa 2

1,458

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


1,290
1,257
1,196
1,170
1,157
z

1,140
1,129
1,116
1,104
1,076
1,060
1,040
-10,00 -5,00 0,00 5,00 10,00 15,00 20,00

Dif. % entre NLG e  z

10:27
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Momento fletor nas vigas - Faixa 3

1,458

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


1,290

1,257
1,196
1,170
1,157
1,140
z

1,129
1,116

1,104
1,076
1,060
1,040
-5,00 0,00 5,00 10,00 15,00

Dif. % entre NLG e  z

10:27
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Momento fletor nas vigas - Faixa 4

1,458

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


1,290
1,257
1,196
1,170
1,157
1,140
z

1,129
1,116
1,104
1,076
1,060
1,040
-15,00 -10,00 -5,00 0,00 5,00

Dif. % entre NLG e  z

10:27
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Momento fletor nas vigas - Faixa 5

1,458

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


1,290
1,257
1,196
1,170
1,157
1,140
z

1,129
1,116

1,104
1,076
1,060
1,040
-30,00 -20,00 -10,00 0,00 10,00

Dif. % entre NLG e  z

10:27
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

10:27
Ações e Segurança
ANÁLISE GLOBAL DE ESTRUTURAS

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


CARACTERIZAÇÃO DAS AÇÕES
Ações a Considerar
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

• Efeitos significativos quanto a possíveis:


• estados limites últimos (ELU)

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


• estados limites de serviço (ELS)

• Obs. (NB5) NBR-6120 - Cargas para o Cálculo de Estruturas de


Edificações

Classificação das Ações ( NBR 8681 - Ações e Segurança nas


Estruturas
• Permanentes

• Variáveis

• Excepcionais
10:27
CARACTERIZAÇÃO DAS AÇÕES
Ações permanentes
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

• diretas - peso próprio: estrutura, elementos fixos, instalações

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


- empuxo permanente

• indiretas ( deformações impostas )

- retração do concreto

- fluência do concreto

- recalques de apoio

- imperfeições geométricas ( globais e locais )

- protensão
10:27
CARACTERIZAÇÃO DAS AÇÕES
Ações variáveis
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

• Diretas:

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


- acidentais previstas para o uso (cargas móveis, impacto lateral,
frenação e aceleração, força centrífuga )
- ação do vento (consideração obrigatória: NBR 6123)
- ação da água ( nível d’água - só f3 =1,1; retenção de chuva )
- ações construtivas

• Indiretas:
- variações de temperatura (  = 10-5 0C-1)
- ações dinâmicas: vibrações (ressonância, fadiga) e choques

10:27
CARACTERIZAÇÃO DAS AÇÕES
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Ações excepcionais:

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


Definidas em cada caso particular por normas brasileiras
específicas ( Ex. explosões, choques, incêndios, enchentes, etc.)

10:27
CARACTERIZAÇÃO DAS AÇÕES
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Valores das ações:

• Valor característico Fk: definido de acordo com a variabilidade de

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


sua intensidade.
- permanentes
- Variáveis

• Valor representativo :
- Característico
- Convencional excepcional
- Reduzido em função da combinação (  )

• Valor de cálculo: valor representativo multiplicado pelo coeficiente


de ponderação f
10:27
CARACTERIZAÇÃO DAS AÇÕES
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Observações:

• Peso próprio do concreto armado ou protendido : 25 kN/m3

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


• Retração e fluência;

• Efeitos da fluência : consideração aproximada por majoração

• Imperfeição geométrica local : desaprumo e falta de retilinidade

• Deslocamentos de apoio podem ser avaliados com modelos que


incorporem a interação solo-estrutura

10:27
SEGURANÇA E ESTADOS LIMITES
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

ELU : colapso ou ruína estrutural com paralisação do uso da estrutura

- perda do equilíbrio da estrutura, admitida como corpo rígido

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


- esgotamento da capacidade resistente da estrutura, no seu todo ou
em parte, devido às solicitações normais e tangenciais

- esgotamento da capacidade resistente da estrutura, no seu todo ou


em parte, considerando os efeitos de segunda ordem

- provocado por solicitações dinâmicas

- colapso progressivo

- casos especiais
10:27
SEGURANÇA E ESTADOS LIMITES
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

ELS : durabilidade, aparência, conforto do usuário e funcionalidade

- de formação de fissuras ( protendido )

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


- de abertura das fissuras

- de deformações excessivas

- de descompressão ( protendido )

- de compressão excessiva ( protendido )

- de vibrações excessivas

- casos especiais
10:27
SEGURANÇA E ESTADOS LIMITES
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Combinações de Ações:
- Combinações últimas normais

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


ações permanentes + ação variável principal (valor caract.) + demais
ações variáveis secundárias ( valores reduzidos )

- Combinações últimas especiais ou de construção

ações permanentes + ação variável especial ( valor caract. ) + demais


ações variáveis ( valores reduzidos de combinação )

- Combinações últimas excepcionais

ações permanentes + ação variável excepcional (valor representativo)


+ demais ações variáveis (valores reduzidos

10:27
SEGURANÇA E ESTADOS LIMITES
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Combinações de Serviço:
- Quase-permanentes

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


Podem atuar durante grande parte do período de vida da estrutura
Verificação do EL de deformações excessivas

- Freqüentes

Repetem-se muitas vezes durante o período de vida da estrutura


Verificação dos EL de Compressão Excessiva, Abertura de Fissuras e
Vibrações Excessivas

- Raras

Atuam algumas vezes durante o período de vida da estrutura


Verificação dos EL de Formação de Fissuras e Descompressão
10:27
SEGURANÇA E ESTADOS LIMITES
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Valores das Ações :

Valores característicos:

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


• Ações Permanentes

Fgk,sup - efeitos desfavoráveis - quantil 95%


Fgk,inf - efeitos favoráveis - quantil 5%

• Ações Variáveis

25% a 35% de probabilidade de serem ultrapassados no sentido


desfavorável, durante um período de 50 anos. Podem atuar durante
grande parte do período de vida da estrutura

10:27
SEGURANÇA E ESTADOS LIMITES
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Valores das Ações :

Valores representativos :

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


• valores característicos
• valores convencionais excepcionais ( arbitrados )
• valores reduzidos (comb.) - ELU  o Fk
- ELS  1 Fk e  2 Fk

Valores de cálculo:

• Fd = Fk * f ( Característicos x Ponderadores )

10:27
SEGURANÇA E ESTADOS LIMITES
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Valores das resistências:


Valores característicos:

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


• fk,inf - quantil de 5% ( em geral mais utilizado )

fk
Valores de cálculo: fd 
m
fck
t  28 dias fcd = ( controle aos 28 dias )
c
fck, t fck
t  28 dias fcd   1 com 1 = exp { s [ 1 - (28/t)1/2 ] }
c c

s = 1 ( cimento CPIII e IV )
= 2 ( cimento CPI e II )
= 3 ( cimento CPV )
10:27
SEGURANÇA E ESTADOS LIMITES
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Coeficientes de Ponderação :

Das ações :

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


• f = f1 x f2 x f3 valores característicos

• f1 : variabilidade das ações

• f2 : simultaneidade de atuação das ações (f2 =  o ,  1 ,  2 )

• f3 : desvios de construção e aproximações no cálculo das


solicitações

10:27
SEGURANÇA E ESTADOS LIMITES
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

ELU :

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


Tabela - Coeficiente f = f1 x f3

Permanentes (g) Variáveis (q) Protensão Recalques de


(p) apoio / retração
Desf. Fav. Geral temp. Desf. Fav.
Desf. Fav.

Normais 1,4 1,0 1,4 1,2 1,2 0,9 1,2 0


Especiais /
de Const. 1,3 1,0 1,2 1,0 1,2 0,9 1,2 0

Excep. 1,2 1,0 1,0 0 1,2 0,9 0 0

Obs. paredes e pilares com 12 < t < 20cm f x n ( 1,0 < n <1,3 )

10:27
SEGURANÇA E ESTADOS LIMITES
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Tabela Valores do coeficiente f2 para ações variáveis

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


AÇÕES o 1 2

CARGAS ACIDENTAIS DE EDIFÍCIOS

- Locais em que não há predominância de pesos de


equipamentos que permanecem fixos por longos
períodos de tempo, nem de elevadas concentrações de 0,5 0,4 0,3
pessoas

- Locais em que há predominância de pesos de


equipamentos que permanecem fixos por longos 0,7 0,6 0,4
períodos de tempo, ou de elevadas concentração de
pessoas
0,8 0,7 0,6

- Biblioteca, arquivos, oficinas e garagens

10:27
SEGURANÇA E ESTADOS LIMITES
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

VENTO

- Pressão dinâmica do vento nas estruturas em geral 0,6 0,3 0

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


TEMPERATURA

- Variações uniformes de temperatura em relação à


média anual local 0,6 0,5 0,3

ELS: f = f2 sendo:

• f2 = 1 ( combinação rara )


• f2 =  1 ( combinação freqüente )
• f2 =  2, ( combinação quase permanente )
10:27
SEGURANÇA E ESTADOS LIMITES
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Coeficientes de Ponderação :

Das resistências :

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


• m = m1 x m2 x m3 valores característicos

• m1 : variabilidade da resistência dos materiais envolvidos

• m2 : diferença da resistência do material no c.p. e na estrutura

• m3 : desvios gerados na construção e aproximações feitas em


projeto do ponto de vista das resistências

10:27
SEGURANÇA E ESTADOS LIMITES
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

ELU:
Tabela - Valores dos coeficientes c e  s

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


Combinações Concreto (c) Aço (s)

Normais 1,4 1,15

Especiais ou
de construção 1,2 1,15

Excepcionais 1,2 1,0

ELS: Os limites não necessitam de minoração  m = 1,0

10:27
SEGURANÇA E ESTADOS LIMITES
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Verificação da Segurança:
Condições analíticas de segurança ( decorrem da AE )

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


Rd (fd, aRd, CR) > Sd (Fd, aSd, CS)

onde:

• Rd : esforços resistentes de cálculo


• Sd : esforços solicitantes de cálculo
• fd : valores de cálculo das propriedades dos materiais, inclusive
resistência
• Fd : ações de cálculo
• aRd , aSd : valores de cálculo dos parâmetros geométricos
• CR , CS : constantes empregadas para as resistências e solicitações

10:27
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

10:27
Combinações das ações :
SEGURANÇA E ESTADOS LIMITES

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

10:27
Combinações das ações :
SEGURANÇA E ESTADOS LIMITES

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


SEGURANÇA E ESTADOS LIMITES
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Exemplos de combinações últimas:

· Estruturas usuais de edifícios residenciais e comerciais

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


Fd = 1,4 Fgk + 1,2 Fgk + 1,4(Fq1k + 0,4 Fq2k) + 1,2 x 0,6 Fqk

com Fgk - permanentes Fgk - retração Fqk - temperatura

g pode ser reduzido para 1,3 ações permanentes de pequena


variabilidade ( Vide NBR 8681 )

Comb. 1: Fq1k - vento Comb. 2: Fg1k - carga acidental


Fg2k - acidental Fg2k - vento

10:27
SEGURANÇA E ESTADOS LIMITES
· Para 2ª ordem desprezível, uma única combinação:
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Fd = 1,4 Fgk + 1,2 Fgk + 1,4 (Fqk + 0,8 Fwk) + 1,2 x 0,6 x Fqk

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


onde Fqk - acidental Fwk - vento

· Observações:
- Os efeitos das ações Fg e Fq devem levar em conta as imperfeições
geométricas.
- Em pilares e fundações pode-se aplicar as reduções ( NBR 6120)
Tabela - Redução de cargas acidentais em edif. residenciais e
comerciais

Numeração dos pisos Redução percentual das


a partir da cobertura cargas acidentais
1º, 2º, 3º 0
4º 20%
5º 40%
6º em diante 60%
10:27
SEGURANÇA E ESTADOS LIMITES
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

· Bibliotecas, arquivos, oficinas, estacionamentos:

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


Combinação 1:

Fd = 1,4 Fgk+1,2 Fgk +1,4 (Fq1k+0,8 Fq2k) + 1,2 x 0,6 Fqk

Fgk : cargas permanentes Fq1k : vento


Fq2k : carga acidental Fqk: temperatura

Combinação 2:

Fd = 1,4 Fgk+1,2 Fgk +1,4 (Fq1k + 0,6 Fq2k) + 1,2 x 0,6 Fqk

Fq1k : carga acidental e Fq2k : vento

10:27
SEGURANÇA E ESTADOS LIMITES
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Exemplos de combinações de serviço:

· Estruturas usuais de edifícios residenciais e comerciais

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


- Deslocamentos excessivos - Combinação quase permanente

Fd,uti = Fgk + 0,3 Fqk + Fpkinf

- Abertura das fissuras - Combinação freqüente

Fd,uti = Fgk + 0,4 Fqk + Fpkinf

- Formação de fissuras - Combinação rara

Fd,uti = Fgk + Fqk + Fpkint

10:27
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM:
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

ESTRUTURAS DE CONCRETO,
ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.


CONTENÇÕES.

ANÁLISE GLOBAL DE
ESTRUTURAS

Informativo:
 É permitida a consulta ao material de aula;
 A avaliação deve ser feita INDIVIDUALMENTE;
 Serão avaliados o conhecimento geral sobre o tema, além dos
apresentados neste módulo.
10:27
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

10:27
(62) 982382974
rcmata1@gmail.com
Contato para consultorias:

Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.

Você também pode gostar