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Este livro foi transcrito do programa de rádio intitulado:

“HOJE COM DEREK PRINCE”

Copyright © 2011 tradução portuguesa, Derek Prince Portugal


Originalmente publicado com o titulo: Praying for the Government.
Copyright © Derek Prince Ministries USA

Autor: Derek Prince


Título original: Praying for the Government
Tradução: Lígia Pinto de Almeida
Correção: Alda Silva e Christina van Hamersveld
Redação: Christina van Hamersveld
Desenho capa: Emanuel Rodrigues | Nova Gráfica, Lda.

Publicado em Português pela:


Editora Um Êxodo
Caminho Novo Lote X, Feteira
9700-360 Angra do Heroísmo
E-mail: umexodo@gmail.com
Blog: www.editoraumexodo.blogspot.com

ISBN: 978-989-8501-22-6

Derek Prince Portugal


Caminho Novo Lote X, Feteira
9700-360 Angra do Heroísmo
Telf.: 295 663738 / 927992157
Blog: www.derekprinceportugal.blogspot.pt
E-mail: derekprinceportugal@gmail.com
Orando
pelo
Governo
E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar,
e orar, e buscar a minha face, e se converter dos seus maus
caminhos, então, eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus
pecados, e sararei a sua terra.
(II Crónicas 7:14)

DEREK PRINCE, 1970


Orando
pelo
Governo
Orando pelo Governo

– O Modo de Funcionamento da Igreja (“Como o Sal da Terra”)


– Deus Promete Curar o Nosso País
– As Quatro Condições de Deus
– A Obrigação do Cristão em Orar por um Governo Bom
– Intervenção Decisiva no Mundo Espiritual
– Quem Ocupará a Brecha?
Existem diversos processos através dos quais a Igreja
poderá demonstrar eficientemente a Sua autoridade. Eu
sugiro quatro processos: ORAÇÃO, TESTEMUNHO,
PREGAÇÃO E PRÁTICA DO BEM. Estes são quatro
modos básicos, em que Deus espera, que a Igreja exerça o
seu papel modificador.

Deus deseja que a Igreja exerça uma influência forte nos


assuntos deste mundo através da oração. Esta afirmação
é bastante clara nas Escrituras. Se a Igreja falhar nesta
incumbência, perderá o sabor como o sal da Terra.

Em II Crónicas 7:14, lê-se:

e se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar,


e orar, e buscar a minha face, e se converter dos seus maus
caminhos, então, eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus
pecados, e sararei a sua terra.

Este versículo é uma revelação concedida a Salomão pelo


Senhor, após este ter dedicado o templo. Sem dúvida,
que alguns pensarão: “ Bem, aquela promessa foi dada a
Salomão há muito tempo no Antigo Testamento e não tem
significado algum para os dias de hoje ”. Permita-me um
breve comentário.

Em II Coríntios 1:20, lê-se:

Porque quantas promessas há de Deus são nele sim; e por


ele o Amém, para glória de Deus, por nós.


Não só algumas promessas, mas TODAS as promessas!
Não foram, nem serão, mas SÃO! Não apenas sim; mas,
se ainda tiver dúvidas, são SIM e ÁMEM! N´Ele (Cristo)
para a glória de Deus através de NÓS! NÓS implica
todo e qualquer cristão, incluindo-o a si e a mim. Como
é que podemos glorificar Deus? Afirmando as Suas
promessas. Quanto mais afirma as Suas promessas, mais
o Glorificará! Todas as promessas de Deus estão à nossa
disposição em Cristo Jesus para os dias de hoje.

Reportando-nos novamente às promessas de II Crónicas


7:14, creio que o leitor pode ver como a mesma lhe diz
respeito a si e a mim, apesar de ser nos dias de hoje. Deus
fala aqui do “meu povo que se chama pelo meu nome
…”. Esta é a versão de João Ferreira de Almeida. O texto
hebraico, porém exorta: “O meu Povo a quem o meu Nome
foi associado…”. Se é cristão, não acha que este versículo
lhe diz respeito? Bem, o nome de Cristo está associado a
si. O leitor está associado ao nome de Cristo, é identificado
como Cristão devido ao Nome de Cristo. Portanto, esta
promessa está relacionada com os cristãos, que são o Povo
de Deus, a quem o nome de Cristo está associado.

Deus assegura que Ele será fiel em cumprir as suas três


promessas, se o Seu Povo cumprir as quatro condições por
Ele requeridas. A promessa é condicional. Deus não disse
que o faria incondicionalmente; mas, Ele diz: “SE o meu
Povo satisfizer as minhas condições, ENTÃO, eu farei o
que prometi.”

Considerando a parte final do versículo 1, verificaremos


que a última promessa de Deus diz respeito à cura da sua
terra. É claro que isto se refere ao país onde vivem. Deus


afirma que o Seu Povo está na posse de um poder que
irá fazer com que ele cure o país em que vive. Olhemos
ao nosso redor. Não precisarão as nossas terras de serem
curadas? Existe apenas uma resposta a esta pergunta: SIM!
O facto de o País necessitar de cura, somente indica que
o Povo de Deus falhou no cumprimento daquilo que Deus
lhe havia incumbido.

Essa responsabilidade re­cairá sobre nós. Ela nunca


pertencerá ao “drogado”, ou à “prostituta”, nem ao “bem-
comportadinho”. A responsabilidade foi colocada sobre as
nossas mãos; sobre as mãos do Povo a quem o Seu Nome
está associado!

Se o nosso País está doente, só prova que não satisfizemos


as exigências de Deus. Estou convencido que esta é
a verdade pura. Isto é sinónimo das palavras que Jesus
proferiu em Mateus 5:13:

Vós sois o sal da terra; e, se o sal for insípido, com que


se há de salgar? Para nada mais presta, senão para se
lançar fora e ser pisado pelos homens.

Se o nosso País não for curado pela nossa presença, então,


o sal perdeu, obviamente, o seu sabor.

Qual é, afinal, o papel do sal? Primeiramente, é o sal que


dá sabor. Enquanto estivermos na Terra, somos nós que
lhe damos sabor aos olhos de Deus. Por outras palavras,
Deus somente aceitará o mundo, em função da presença
dos cristãos, do Seu Povo. Devido à nossa presença Deus
trata o mundo com misericórdia e graça em vez de ira e
julgamento.


Creio firmemente que o ambiente se altera, quando estou
presente. Descobri esse facto durante a II Grande Guerra
Mundial, os restantes soldados estavam muito mais seguros,
quando eu me encontrava presente. Os soldados não cristãos
sabiam disso perfeitamente. Quando nos encontrávamos em
situações de aflição no deserto do Norte de África, alguns
dos soldados, que facilmente ultrajavam, comentavam:
“Cabo Prince, estamos contentes por estar connosco”. O que
é que Eliseu disse a Elias? “Meu Pai, meu Pai, a carruagem
de Israel e os cavaleiros”. II Reis 2:12. Onde é que eles
estavam? Eles estavam com os profetas e não com os reis.

Nós somos o Povo cuja missão é defender o País. Somos o


baluarte de qualquer nação. Meditem no exemplo de Sodoma.
Abraão disse a Deus: “Se houver dez justos, pouparás a
cidade da destruição?”. E, Deus retorquiu: “Sim”. Porém, Ele
não pôde poupar a cidade porque não conseguiu encontrar
dez justos. Não sei quantos homens havia em Sodoma, sei
no entanto, que ainda se aplica a mesma proporção. Se dez
justos salvariam uma cidade do tamanho de Sodoma, uma
centena de justos salvaria uma cidade dez vezes maior que
Sodoma e, se cem justos salvariam uma cidade dez vezes
maior que Sodoma, mil justos salvariam uma cidade cem
vezes maior que Sodoma, e assim sucessivamente. Tenho
imensa pena do mundo no dia em que a Igreja de Cristo já
não existir. Deixará de haver sal. Depois, somente resta a
ira de Deus, seguida pelo julgamento que será derramado
sem limite e restrição. Contudo, enquanto aqui estivermos,
teremos de ser “sal da Terra.”

Uma outra característica do sal é a capacidade de conservar;


impede a corrupção. No tempo em que ainda não existiam
máquinas e sistema de refrigeração, a carne era conservada

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com sal, impedindo a sua alteração. Para que estão, então,
os cristãos na Terra? Para impedir a corrupção sob todas as
formas: moral, social, política, etc. Enquanto aqui estivermos,
será este o nosso trabalho. Jesus disse: “Se o sal for insípido,
para nada mais presta senão para lançar fora e ser pisado pelos
homens”. Quando a Igreja deixar de desempenhar o seu papel
de “Sal da Terra”, será lançada fora e espezinhada pelos ho-
mens. Estes homens podem ser comunistas, nazistas ou segui-
dores de qualquer outro “ismo” que ainda não tenha surgido
no horizonte, mas, serão homens que espezinharão a igreja
que não está a desempenhar o seu papel de “salgar a terra”.

O que é que Deus exige do Seu Povo? Primeiramente, “ o


meu povo deverá humilhar-se”. Este é o acto mais difícil
para o hipócrita religioso. Não é intenção minha dizer isto
em tom de brincadeira. É mesmo a sério!

Certas pessoas oram nestes termos: “Deus faz-me humil­


de!” Deus nunca diz isso!

Eis o que Deus diz: “humilha-te a ti próprio”. Deus


nunca prometeu fazer esse trabalho por nós. Cada um
poderá humilhar-se somente a si próprio. Deus poderá,
eventualmente, permitir que alguém o rebaixe. A humildade
é um resultado de um acto interior da vontade própria.
Se cada um não se decidir a humilhar-se a si próprio,
poderá acontecer que seja rebaixado à posição mais baixa
que existe. Isto não significa, todavia, que a pessoa seja
humilde. Pode até continuar a comportar-se que nem um
“pavão vaidoso”.

A primeira condição é que se humilhe e submeta a Deus. Se


estivermos submissos a Deus, estaremos simultaneamente

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submissos à Sua palavra e autoridade. É fácil dizer-se
submisso a Deus. Repara, porém no que a palavra de Deus
ordena em Efésios 5:21-22; 6:1:

Subjeitantando-vos uns aos outros…


Vós, mulheres, sujeitai-vos a vosso marido…
Vós, filhos, sede obedientes a vossos pais…

É aí que tudo se complica um pouco mais. Muitos dizem-


se realmente submissos a Deus. No entanto, é bastante
óbvio que a prática não corresponde à teoria, quando são
frontalmente importunados por algum problema resultante
de mau relacionamento humano. Por aí se vê, que não
estão submissos a Deus.

Se é da sua obrigação humilhar-se a si próprio, então,


terá de agir como tal. Não lhe faz mal nenhum se estiver
prostrado na presença de Deus de cara no chão! Já alguma
vez fez isso? Já alguma disse: “ Deus, estou aqui de cara
no chão e é aqui o meu lugar! Eu sou uma minhoca. Vim
do pó e no pó é o meu lugar”. Acha isto fanatismo? Leia a
bíblia de capa a capa e diga-me quantos homens encontrou
que oraram de cara no chão na presença de Deus. Eis
alguns: Abraão, Moisés, David, Daniel.

De todos os grandes santos de Deus de que há registo,


não há um que não tivesse tido a cara no chão aquando da
presença de Deus.

Além disso, se Moisés, David, Daniel e outros o fizeram


não creio que este fosse um acto que ultrajasse a sua
dignidade. “Se o meu Povo que se chama pelo meu Nome
se humilhar”, este é o passo número um ao qual não

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poderá esquivar-se. Deus elaborou um plano espiritual
que deverá ser executado até ao fim em diversas fases.
Temos, assim, 1ª, 2ª, 3ª e 4ª fases. Não importa quantos
anos possa levar a aprender o programa da 1ª fase, nem
que leve dez anos! Deus, porém, não o deixará avançar
para outra fase, enquanto não tiver aprendido a sua lição.
Daí o motivo por que alguns têm andado a marcar passo
tanto tempo! “ Bem, Senhor, eu não consegui aprender o
programa da primeira fase, mas eu prometo que vou ser
melhor na segunda fase”, assim pensam alguns. Não se
refugie nisso, porque não resulta!

O segundo passo fala-nos de oração. “Se o meu Povo que se


chama pelo meu Nome se humilhar e orar…” Não comece
por orar, sem primeiro se ter humilhado; é necessário que
esta ordem se mantenha.

O terceiro passo manda-nos buscar a face de Deus, “Se


o meu Povo que se chama pelo meu Nome se humilhar
e orar e buscar a minha face…” Bem, “a face de Deus”
consiste nisso mesmo que se diz que é buscar a face
de Deus. O modo como entendo este versículo é muito
simples. Buscar a face de Deus é entrar na presença do
Deus, Todo-Poderoso, que é o lugar onde todas as barreiras
e obstáculos foram removidos. Talvez o leitor já tenha
estado numa reunião de oração e não tenha saboreado a
realidade de estar na presença de Deus.

Certa vez veio um rapaz ter comigo, pedindo o Baptismo


no Espírito Santo. Trabalhava na sua igreja local com a
juventude. Então, sugeri falar com ele na quarta-feira, à
noite. Disse-me que tinha de estar na reunião de oração.
“Isso não lhe vai servir de nada”, acrescentei. “Vai, vai”,

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apressou-se a responder. “ Nós oramos das 20.00 às 21.00”.
Uma reunião de oração nem sempre é uma reunião, onde
se está perante a face de Deus.

Quando se busca a face de Deus, não se deve parar,


enquanto não se encontrar mesmo a sua face; ainda que
para isso precise da noite toda! Há muitas orações que não
têm nada em comum com buscar a face de Deus e que
acabam antes de se acharem na presença de Deus.

O quarto passo diz: “Afastem-se dos caminhos maus”.


Quem é que se afasta? O alcoólatra ou o adolescente que
já não vai à Igreja? Não! O cristão – o POVO DE DEUS.
O avivamento tem sido impedido pela própria Igreja. Os
obstáculos nunca foram exteriores à Igreja.

Sabe onde começa o julgamento? Na Casa de Deus.


“Chegou o tempo”, disse Pedro, “que comece o julgamento
pela casa de Deus” (I Pedro 4:17). A fim de enfatizar a
questão, acrescenta ainda: “primeiro começa por nós”.
Em seguida, questiona: “qual será o fim daqueles que
são desobedientes ao evangelho de Deus?”. Deus operou
sempre nestes termos, Ele começa infalivelmente com
aqueles que sabem mais. Àqueles a quem muito foi dado,
muito será exigido. “Mas, Irmão Prince, interrompe o leitor,
eu não ando por caminhos maus”. Bem, é porque nunca
se aproximou suficientemente de Deus para os reconhecer.
Se o tivesse feito, teria reconhecido os seus maus caminhos.
“A sua resposta já indica que está longe de Deus”,
retorqui-lhe.

Cumpridos estes quatro passos, Deus diz-lhe o seguinte:


“Eu ouvirei do Céu”. Deus não se obrigou a ouvir e a

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responder a todas as orações. Está consciente disso? Estou
convencido que em muitas igrejas, há orações que não
passam para além do tecto. Aliás, Deus até diz, em 1 João
5:15:

E, se sabemos que nos ouve em tudo o que pedimos,


sabemos que alcançamos as petições que lhe fizemos.

A dificuldade está em que Deus nos oiça e não em que


Deus nos responda.

…então, eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados….


(II Crónicas 7:14). De quem é o pecado? Será o pecado da
prostituta ou do viciado em drogas? Não! O pecado é da
IGREJA!

“…e sararei a sua terra.”. Esta questão é bastante óbvia


aos meus olhos. Se um País não tiver sido curado, a
responsabilidade de tal estado recairá sobre o Povo de Deus.
Tenho ponderado, orado e meditado sobre este assunto. A
condição, em que se encontra a actual América, deve-se
à irresponsabilidade da Igreja. Creio que esta é a pura da
verdade. Se o País não for sarado, fiquemos cientes de que
a responsabilidade é nossa. E, sem dúvida nenhuma, que
me incluo de igual modo nesta tarefa, eu não estou a falar
de algo que sirva para si e não sirva para mim.

CURA ATRAVÉS DA ORAÇÃO

Como poderemos, então sarar o nosso país? Vou falar-vos


da oração por uns momentos. Basearei estes ensinamentos
nos primeiros quatro versículos de 1 Timóteo 2:

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1. Admoesto-te, pois, antes de tudo, que se façam
deprecações, orações, intercessões e acções de
graças por todos os homens,
2. pelos reis e por todos os que estão em eminência,
para que tenhamos uma vida quieta e sossegada,
em toda a piedade e honestidade.
3. Porque isto é bom e agradável diante de Deus,
nosso Salvador,
4. que quer que todos os homens se salvem e venham
ao conhecimento da verdade.

Consideremos estas palavras em detalhe.

Paulo ordena: “Antes de tudo, OREM!” Se ignorar a oração,


poderá ter todo o tipo de planos, sistemas e programas
que quiser, mas não terá poder para efectuá-los. Isto pode
comparar-se a um edifício que já está a instalação eléctrica
toda montada, mas que não está ligada ao gerador: a
instalação está lá, mas não produz luz. Até pode acontecer
que os cabos estejam operacionais, todavia, apesar de tudo,
continuará a não haver luz porque não há electricidade.
A central eléctrica da Igreja de Cristo é a oração. Paulo
diz e com muita lógica: “Antes de mais alguma coisa,
orai!”

Então, qual é, segundo ele, o assunto por que devemos


orar? Primeiramente, “pelos reis e por todos os que estão
em eminência”. Segundo a experiência que tenho tido,
raras vezes se ora pelos que estão em eminência. A maioria
ora, primeiramente, por si. Se for episcopal, garanto-lhe
que o seu livro de orações tem um lugar especial para
aqueles que estão em eminência. Eis um aspecto positivo
deste grupo. Quanto ao anglicano, eu diria que recitar uma

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oração escrita é bem diferente do que ORAR. Aprendi esta
verdade com a minha própria experiência. Muita gente
repete, apenas, o que está no livro de orações e, passados
cinco minutos, já não sabe o que disse. Por isso ORAR é
diferente de repetir uma oração em voz alta. A última não
passa de uma formalidade.

Qual é o tópico específico apresentado para oração? “por


todos os que estão em eminência”: Presidente da República,
Primeiro-Ministro, Representantes, Governadores,
Presidentes da Câmara, Comissários da Polícia, etc. Ora
por eles? Qual foi a última vez que orou pelo Presidente
da República? Qual foi a última vez que falou mal dele?
Qual delas fez por último? Se orar pelas pessoas em
eminência, terá menos motivos para criticar. Deus não
lhe ordenou para criticar o Governo. Ele ordenou-lhe que
orasse por ele; senão orar por ele, está a desobedecer. Eu
sou britânico e, no entanto, oro pelo Presidente dos E.U.A.
quase diariamente. A minha esposa é minha testemunha,
é extremamente raro que passe um dia, sem que oremos
pelo líder desta nação. Estou certo de que ele necessita
das orações e o Presidente do seu país reconhecerá que
também precisa dela.

Por que devemos orar no que respeita aos que estão


em eminência? A segunda parte do versículo dois é a
oração mais esclarecedora que consegui encontrar na
Bíblia. Aí lemos que “ para que tenhamos uma vida quieta
e sossegada, em toda a piedade e honestidade”. Numa
frase simples significa “por um bom Governo”. Não
concorda com isto? Para vivermos uma vida quieta e
sossegada em piedade e honestidade, teremos que ter
um bom Governo.

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No versículo 3, Paulo prossegue: “Porque isto é bom e
agradável diante de Deus, nosso Salvador”. A que se
referirá isto? À oração precedente.

Por que quererá Deus um bom governo e uma vida


sossegada e com ordem? Por uma razão muito simples.
Porque Ele deseja que todo o Homem seja salvo e chegue
ao conhecimento da verdade. Em que tipo de circuns-
tâncias será mais fácil levar o Evangelho a todos os
homens? Será sob um governo que é justo e imparcial
e saiba manter a lei, a ordem e a liberdade de todo o
cidadão? Ou será sob o domínio de um governo injusto
e ditador que não consegue suprimir a violência e a
desordem e, consequentemente, é incapaz de controlar
a sociedade? Qual destes dois governos facilitará mais a
propagação do Evangelho? Daí o motivo por que Deus
está interessado num bom governo. Fazer avançar a
propagação do Evangelho no tempo da dispensação
da graça é o objectivo único e fundamental de Deus.
Portanto, creio não ser difícil compreender as inten­
ções de Deus quanto a este assunto: são sensatas e prá-
ticas.

Permita-me que repita. A Bíblia diz que: “Antes de toda


e qualquer actividade cristã, ORE”. O primeiro tópico para
oração diz respeito a todos os que estão em eminência.
Por que devemos, então, orar? Pela oportunidade de viver
uma vida de acordo com o padrão divino, ou seja, com
quietude e sossego. Porque devemos orar neste sentido?
Porque ajuda à propagação do Evangelho. Não acha isto
bastante lógico? Será que já consegui convencê-lo? Para
mim, isto não passa de simples senso comum, não se trata
de algum mistério remoto.

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Graças a Deus, todos os mistérios foram desvendados pela
luz da Sua Palavra. Isto é o mais simples, objectivo e prático
que eu jamais ouvi. E, o mais importante é que funciona.
Creio que a existência de bons governos é um ponto
fundamental da vontade de Deus. Não nos dispersemos
pensando noutros países ou nações. Pensemos num governo
para Portugal. Será mesmo da vontade de Deus?

O que é que a Bíblia promete acontecer, se orarmos de


acordo com a Palavra de Deus? Em 1 João 5:14-15 encon­
tramos a resposta:

E esta é a confiança que temos nele: que, se pedirmos


alguma coisa, segundo a sua vontade, ele nos ouve. E, se
sabemos que nos ouve em tudo o que pedimos, sabemos
que alcançamos as petições que lhe fizemos.

Por outras palavras, se souber que está a orar de acordo com a


vontade de Deus, então, sabe que Deus a (o) ouve; e, se sabe
que Deus o ouve, sabe que tem a petição que apresentou. Se
é a vontade de Deus que esta nação tenha um bom governo,
e se nós oramos por isso e sabemos que é a vontade de Deus,
sabemos que ele nos ouve, e se sabemos que Deus nos
ouve, sabemos que temos a petição que desejamos. Qual é o
motivo para não termos um bom Governo?

O Povo de Deus não cumpriu o que lhe foi incumbido.

Genericamente poderia dizer-se que os cristãos poderão


obter o tipo de governos que desejam ou merecem.
Teremos de contar com um tempo de retardação, não
acontece instantaneamente. Mas, o cristão é gradualmente
responsável pelo Governo que o rege, se usasse menos

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tempo para o criticar, teria mais tempo para orar por ele e
menos motivos para o criticar.

A Bíblia explica-nos por que assim é. Porque será respon­


sável o Povo de Deus? Porque somos o único Povo que
possui meios para levar a cabo esta tarefa e com sucesso.

Em Efésios 6:12, lemos:

porque não temos que lutar contra carne e sangue, mas,


sim, contra os principados, contra as potestades, contra
os príncipes das trevas deste século, contra as hostes
espirituais da maldade, nos lugares celestiais.

Adverte Paulo. “Não temos que lutar”, diz Paulo. Alguns


cristãos fazem má pontuação neste versículo. Eles lêem
assim: “Não temos que lutar” e, põem-lhe logo um ponto
final e terminam o versículo impiedosamente. Mas, Paulo
não diz nada disto.

“Não temos que lutar contra a carne e o sangue”, Paulo


estava a usar uma metáfora que se aplica a uma modali­
dade dos Jogos Olímpicos. Os historiadores dizem que
a luta greco-romana é a modalidade que mais exige do
participante. Bem, a experiência cristã pode ser comparada
a um desafio de luta greco-romana: a pessoa terá que
estar ali com todo o seu ser. Assim é a vida do cristão.
Encontramo-nos num desafio de luta greco-romana, mas
não contra a carne e o sangue. Paulo diz que não estamos
a lutar contra seres humanos.

Contra quem lutamos, então? “Principados” – reinos invi­


síveis, “Potestades” – áreas de autoridade ocupadas por estes

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reinos invisíveis. “Os príncipes das trevas deste Mundo” – a
versão mais fiel “os príncipes do mundo presente”, “hostes
espirituais da maldade” ou “espíritos de maldade”.

Onde é que se está a dar o desafio? “Nos lugares altos”, isto


é, “nos lugares celestiais”. Isto é uma revelação da Palavra
de Deus que todo o cristão deveria ter. Existe todo um reino
organizado com propósitos definidos de oposição a Deus.
Trata-se do reino de Satanás. Jesus afirmou que o diabo
também possui um reino. Como se isso não chegasse, Ele
disse ainda que Satanás o regia com plena autoridade. Este
não está dividido e está em completa oposição ao reino de
Deus.

Este reino foi montado numa área chamada “lugares


celestiais”. A maioria dos comentadores bíblicos concorda
que não se está a falar do “terceiro Céu”, que é o lugar
onde Deus habita. Também não se trata do primeiro Céu
que é o Céu visível. Mas trata-se, sim, do segundo Céu
intermédio. Existe um reino invisível que está acima do
nível deste mundo. Esse mundo invisível é o mundo das
trevas; é um reino de total rebelião e ódio contra Deus que
não tem redenção possível.

Manifesta-se contra Deus, os seus propósitos e o Seu Povo,


e isto abrange a si e a mim.

O diabo odeia-o com toda a força que ele possa ter, ele fará
tudo o que puder, para o magoar e destruir. Ele veio roubar,
matar e destruir. Ele é uma pessoa extremamente poderosa.

A função do cristão é desmascarar o seu Reino aqui na


Terra. Essa tarefa não poderá ser executada por Presi­

21
dentes, Generais, etc., porque eles não têm as armas
certas. Se fosse uma questão de lutar contra a carne e o
sangue, avançaríamos com os tanques de guerra, os carros
blindados e aviões. Porém, tanques, carros blindados e
aviões não produzem efeito algum, pois a luta não é contra
a carne e o sangue.

Muitos dos líderes políticos estão a chegar à mesma


conclusão. Talvez não usem esta terminologia, embora a
ideia esteja implícita no pensamento. É obvio que quase
todos os líderes deste país reconhecem que enfrentam
problemas para os quais não têm solução. É exactamente
isto o que a Bíblia diz: “não é contra a carne e o sangue”.

Você poderá matar nazistas, mas não poderá matar o


nazismo. Pode matar uma quantidade astronómica de
homens, mas não está a tratar com as forças espirituais
ligadas aos problemas, logo, matar homens não resolverá
o problema.

Paulo diz em II Coríntios 10:3-5:

Porque, andando na carne, não militamos segundo a


carne. [A nossa luta não se desenrola no âmbito da carne,
não é contra a carne e o sangue] Porque as armas da nossa
milícia não são carnais, [isto é, não tem nada a haver com
bombas, metralhadoras, tanques de guerra] mas, sim,
poderosas em Deus, para destruição das fortalezas. [Estas
fortalezas são as fortalezas do diabo, repare onde elas se
encontram!] destruindo os conselhos e toda altivez que se
levanta contra o conhecimento de Deus, e levando cativo
todo entendimento à obediência de Cristo. Outra tradução
para “conselhos” é “imagina­ções”, “especulações” ou

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“raciocínios”. A batalha dá-se na mente: raciocínios,
imaginações, pensamentos e conhecimento. Não se pode
alterar a atitude de um homem, mandando-o executar. Ele
continuará a ter as mesmas atitudes.

Aquando das insurreições dos Maus-Maus, na África


Oriental, as autoridades britânicas mandaram enforcar
alguns líderes daquela tribo. Conheço um missioná­rio
que testemunhou alguns destes eventos, ele relatou que os
líderes repetiram, incessantemente esta frase até ao último
momento de serem enforcados: “Hei-de voltar! Hei-de
voltar!” Não era o homem que estava a falar, mas um
demónio através dele. Pode matar-se o corpo ao homem,
mas o demónio dentro dele voltará.

Não estamos a lutar contra a carne e o sangue. Encontramo-


nos num barco de guerra e não num cruzeiro de férias.
Temos inimigos diferentes e, portanto, armas diferentes.
Porém as armas, que Deus nos deu, são fortes e poderosas.
São invencíveis se as usarmos. Se formos derrotados, não
é porque nos falte armadura: é porque não a usámos.

Gostaria de recorrer ao Antigo Testamento para vos dar dois


exemplos que desvendaram o mistério, que é este mundo
de forças malignas. Veremos, ainda, como estas forças se
intrometem e controlam as questões da Humanidade.

Eu acredito que factores espirituais são absolutamente


decisivos em assuntos de calibre mundial, nacional e pes­
soal. Temos de reconhecer a verdade em acontecimen­tos
históricos e no impacto existente nos factores socioeco­
nómicos, são factores reais, sem dúvida. Contudo, o factor
de maior importância na determinação de acontecimentos

23
é o factor real. Por isso é que a Igreja desempenha um
papel importantíssimo nos assuntos mundiais, porque é o
único agente que poderá penetrar nesta esfera e funcionar
nela; é perfeitamente lógico.

O capítulo 28, de Ezequiel, contém um relato notável deste


reino duplo. Aí, vemos a autoridade humana e visível e o
reino invisível com autoridade satânica. Nos primeiros 19
versículos deste capítulo, lemos acerca duma lamentação
ou de uma forte reprimenda de duas pessoas. Uma é
chamado “príncipe de Tirus”, outra é chamado o “rei de
Tirus”. Bem o “príncipe de Tirus” era um ser humano, ele
dizia-se ser Deus, porém ele era somente um homem que
estava sujeito à morte e dela não pôde escapar.

Mas o rei de Tirus nunca foi, é ou poderia ser um ser hu­


mano. Estude detalhadamente os sinais de identificação,
que são bastante claros, nos versículos 12 a 18. Após esta
leitura não se pode chegar a nenhuma outra conclusão, se­
não a de que o “rei Tirus” era o diabo em pessoa. Por detrás
do reino visível de Tirus com o seu príncipe, está o reino
invisível de Tirus com o seu rei, o governador do mundo
das trevas, que é Satanás. O curso dos acontecimentos no
mundo visível é determinado pelo curso do mundo das
trevas; o mundo invisível é aquele que determina.

Eu acredito que por detrás de cada reino, nação ou grande


cidade existe uma autoridade invisível. Existe uma
autoridade espiritual sobre o Estado da Florida e outra
autoridade espiritual sobre Miami. Tenho viajado bastante e
tenho notado que sinto a força das autoridades quando estou
em determinadas cidades. Nem sempre são as mesmas.
Há alguns anos, estive em Berlim e a atmosfera lá estava

24
impregnada de imoralidade sexual e lascívia. Noutras
cidades a influência é diferente. Em Chicago, o espírito
denominador é a violência, em Nova Orleães é a feitiçaria.

Se for sensível poderá sentir esses poderes invisíveis


que dominam e controlam. Nunca poderá haver um
verdadeiro avivamento no Reino de Deus, enquanto
essas fortalezas do mundo invisível das trevas não forem
deitadas abaixo e conquistadas pelo poder da oração.
Quando isso acontecer, o avivamento surgirá como uma
avalanche e inundará qualquer nação, reino ou cidade. O
obstáculo maior para o avivamento deverá ser removido
no mundo invisível das trevas.

Isto foi vivamente ilustrado há uns anos, na Argentina. Um


missionário, cujo nome era Miller, foi para a Argentina com
todo o tipo de planos para executar o plano de Deus. Mas,
Deus, isolou-o numa igrejinha durante um mês e tudo o que
ele tinha que fazer era orar. Ele orou até que todos os poderes
que dominavam a Argentina obedecessem ao nome de Jesus.
Naquele país, de fortes convicções católicas, Deus abriu
milagrosamen­te o caminho para que o maior estádio de todo
o país ficasse à disposição de um americano insignificante,
que não passava de um pregador desconhecido.

No final daquele mês, 200 mil pessoas reuniam-se,


diariamente, para escutar a sua mensagem. Este foi um
dos derramamentos maiores do Espírito Santo que jamais
se registou na História. Foi simplesmente o resultado de se
ter amarrado as forças invisíveis.

Um outro exemplo do Antigo Testamento sobre forças


espirituais encontra-se em Daniel, capítulo 10. Daniel

25
tinha-se decidido a orar para que Deus interviesse em prol
do Seu Povo. Passados 21 dias, um anjo veio com uma
revelação que foi a resposta às orações de Daniel. O anjo
disse a Daniel 10-12:

Não temas, Daniel, porque, desde o primeiro dia, em que


aplicaste o teu coração a compreender e a humilhar-te
perante o teu Deus, são ouvidas as tuas palavras; e eu vim
por causa das tuas palavras.

Daniel tinha orado durante 21 dias, no entanto, as suas


orações tinham sido ouvidas desde o primeiríssimo dia.
Porque é que ele teve de esperar 21 dias pela resposta? No
versículo 13, o anjo explicou o motivo porque assim tinha
acontecido:

Mas o príncipe do reino da Pérsia me resistiu por vinte e


um dias; porém Miguel, um dos primeiros príncipes, veio
para ajudar-me…

Este príncipe do reino da Pérsia não era um ser humano;


estes acontecimentos não se desenrolaram a nível humano.
Foi um anjo que trouxe a mensagem e foi um anjo satânico
que se opôs ao mensageiro angélico. Um outro anjo,
Miguel, veio em auxílio do primeiro anjo. A guerra estava
a desenrolar-se nos lugares celestiais entre os anjos.

Repare que foi o que aconteceu na Terra, que determinou


o rumo que dos eventos nos céus. Esta é uma verdade
magnífica, nada se moveu até que Daniel começasse a orar.
Foram as orações de Daniel que fizeram com que o anjo
tivesse acesso a ele. Foi Daniel que conseguiu com que o
anjo vencesse a caminhada com os seus obstáculos!

26
Se o Povo de Deus conseguisse, ao menos, ver essa
verdade, que estes assuntos são determinados por nós, e
que, nem tão pouco determinados pelos os anjos.

Apocalipse 12:11, diz-nos:

Eles, pois, o venceram [o diabo] por causa do sangue


do Cordeiro e por causa da palavra do testemunho que
deram…

Nós somos o factor decisivo em questões universais, não


estou a exagerando nem um bocadinho. Se Daniel não
tivesse orado, nunca se teria dando no Céu o que se deu.
Ele teve que orar 21 dias para conseguir obter a resposta.
O que é que causou a demora da resposta? Certamente,
não foi o facto de que Daniel não tivesse orado de acordo
com a vontade de Deus.

A sua oração esta perfeitíssima. Satanás, personificado no


príncipe da Pérsia, foi o único motivo da demora.

Muitas vezes teremos que expulsar do caminho todos os


espíritos malignos, a fim de podermos receber a resposta à
oração que fizemos. Se não estiver preparado para este tipo
de oração, não pense que vai receber resposta à sua oração.
Terá que lutar em oração até que receba resposta, vai ter
que desafiar o diabo. A maioria das pessoas tem medo de
fazer isto. Após ter entrado neste nível do mundo espiritual,
irá enfrentar tentações e problemas que o cristão médio
nunca enfrentou. Forças invencíveis se levantarão contra
qualquer pessoa que se determine a orar inteligentemente
a favor daqueles que detém a autoridade. Se não tiver
garra, é melhor nem começar. A minha linguagem pode

27
parecer-lhe pouco refinada, mas é mesmo isto o que eu
quero dizer.

Em Daniel 10:20, após a revelação ter sido concedida, o


anjo disse:

Sabes por que eu vim a ti? Eu tornarei a pelejar contra o


príncipe dos persas; e, saindo eu, eis que virá o príncipe
da Grécia.

Nenhum destes príncipes é ser humano. Eles são gover­


nadores satânicos a actuar por detrás dos impérios an­
tigos.

Estes reinos são significativos porque foram os que domi­


naram sucessivamente a Terra Santa: Babilónia, Pérsia,
Grécia e, por fim, Roma. Por trás deles estava escondido
um governador satânico de toda a potência. A decisão de
acontecimentos não era determinada pelo mundo espiritual,
mas na Terra, através de um só homem: Daniel.

Deus disse em Ezequiel 22:30-31:

Busquei entre eles um homem que tapasse o muro e se


colocasse na brecha perante mim, a favor desta terra,
para que eu não a destruísse; mas a ninguém achei   Por
isso, eu derramei sobre eles a minha indignação, com o
fogo do meu furor os consumi…

Deus disse: “Se eu tivesse conseguido encontrar um homem,


em toda a nação, podia tê-los poupado.” Pense nisto! Um
só homem podia ter mudado o rumo de uma nação inteira.
No entanto, não havia um homem que estivesse disposto.

28
Deus busca um homem! E, quando digo um homem, eu
refiro-me mesmo a um homem. Já é mais do que tempo que
homens cristãos comecem a actuar como homens. Nunca
foi intenção de Deus que as senhoras desempenhassem um
papel de liderança. Não digo isto para criticar as senhoras,
porque a culpa até é do homem. Estou convencido que
o homem português como qualquer outro abdicou das
suas três funções básicas: marido, pai e líder espiritual.
Deus procura um homem que tape o muro e esteja na
brecha perante Ele. Se Ele não conseguir encontrar um,
tudo correrá como correu em Israel no tempo do Antigo
Testamento! A responsabilidade está nas suas mãos. Se
não a reconhecer colectiva e pessoalmente, que Deus lhe
abra os olhos e o traga ao arrependimento!

29
Derek Prince Ministries

“Se não conseguires explicar um princípio duma maneira simples e


em poucas palavras, então tu próprio ainda não o percebes suficien-
temente.”

Esta frase de Derek Prince caracteriza o seu ensino bíblico. Estudos sim-
ples e claros que pretendem, direccionar o leitor para os princípios de
Deus, tornando assim possível uma maior abertura para reflexão e toma-
da de posição perante a sua escolha.

Os estudos de Derek Prince têm ajudado milhões de cristãos em todo


mundo, a conhecerem intimamente Deus e a porem em prática os prin-
cípios da Bíblia no dia-a-dia das suas vidas.

DP Portugal deseja cooperar nesta edificação do corpo de Cristo:

...com o fim de preparar os santos para o serviço da comunidade,


para a edificação do corpo de Cristo até que todos cheguem à uni-
dade da fé e ao pleno conhecimento do Filho de Deus, ao homem
adulto, à medida completa da estatura de Cristo. (Efésios 4: 12 e 13)

O nosso alvo é fortalecer a fé dos cristãos no Senhor Jesus Cristo, atra-


vés do ensino bíblico de Derek Prince, com material (livros, cartas de
ensino, cartões de proclamação e mais tarde cd’s e dvd’s) na sua própria
língua!

Em mais de 100 países o DPM está activo, dando a conhecer o maravi-


lhoso e libertador evangelho de Jesus Cristo. Esperamos também que se
sinta envolvido e encorajado na sua fé através do material por nós (DP
Portugal) fornecido.

A nossa principal atividade neste momento é traduzir e disponibi-


lizar trabalhos do Derek Prince em Português. Como por exemplo:
Cartas de ensino: Distribuição gratuita quatro vezes por ano de cartas
de ensino orientadoras e edificadores sobre temas diversos da Bíblia.

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Deseja saber mais sobre os materiais disponíveis e/ou receber as car-
tas de ensino gratuitas? Informe-nos! Ficamos à espera do seu contacto:

Derek Prince Portugal: 

Caminho Novo lote X,



9700-360 Feteira AGH

Terçeira, Açores.
Tel: 295 663738 / 927992157
Blog: www.derekprinceportugal.blogspot.pt
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Outros Livros por Derek Prince (em Português):

• Bênção ou Maldição
• Como passar da maldição para Bênção
• O Plano de Deus para o seu dinheiro
• Curso Bíblico autodidata
• Proteção contra o engano
• O Remédio de Deus para a rejeição
• Expulsarão demónios
• Maridos e pais
• A Troca Divina
• O Poder da Proclamação
• Quem é o Espírito Santo?
• A Chave para um casamento duradouro.
• Graça ou Nada.
• O Fim da Vida terrena… e AGORA?
• Os Dons do Espírito.
• Guerra Espiritual
• Os Alicerces da Fé Cristã (uma série de três volumes)
• Os Dons do Espírito
• Arrependimento e Novo Nascimento
• A Redescoberta da Igreja de Deus
• O Destino de Israel e da Igreja
• A Cruz é Crucial

Cartões de proclamação:

. A Troca Divina
. Digam-no os remidos
. Somente o Sangue
. O Poder da Palavra de Deus
. O meu Deus proverá
. O Espíríto Santo em mim
. Eu obedeço à Palavra
. Emanuel, Deus Connosco
. Graça, a Imerecída Prenda

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