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F
GENIUS LOCI
LUGARES E SIGNIFICADOS
PLACES AND MEANINGS
COORD.
LÚCIA ROSAS
ANA CRISTINA SOUSA
HUGO BARREIRA
VOLUME 3
Os textos publicados foram sujeitos a revisão cientí ca anónima.
JOANA RAMOS*
PAULA MENINO HOMEM**
Abstract: Recurrently, cultural heritage has not ensured its protection in emergency
situations, leading to irreversible damage. It is essential to invest in management
strategies that e ectively consider the prediction, prevention and emergency response,
and subsequent recovery. Is considered crucial the constitution, concerted
organization, (in)formation and dynamic training of multidisciplinary, multiprofessional,
multigenerational and multicontextual teams, integrating communities with potential for
intervention, given the elimination/mitigation of risks and, in case of occurrence, the e
ective and, as much as possible, e cient response to emergency, controlling it and
recovering from it. e aim of this paper is to present the virtues inherent to the existence
of such teams as well as a proposal for a multiscale organization model.
Keywords: Heritage and museums; Risk and emergency; Multiperspective
management; Collaborative communities.
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INTRODUÇÃO
OBJETIVOS
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Integradoras das Comunidades
1
UNISDR, 2007.
2
AYYUB, 2003.
3
MICHALSKI, 1990; WALLER & MICHALSKI, 2004.
4
WALLER, 1995; WALLER & MICHALSKI, 2004.
5
ASHLEY-SMITH, 1999.
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6
RAMOS, 2014.
7
Este surge como resultado da investigação do subcomité da Assistência a Desastres, da
NGA, em resposta aos problemas de coordenação dos protocolos de emergência
governamentais e à dispersão de recursos nos Estados Unidos da América (LINDELL et
al., 2001).
8
NGA, 1979; O'LEARY, 2004.
9
HOMEM, 2014; RAMOS, 2014.
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Integradoras das Comunidades
1.3. Etapas
Fig. 1.
Esquema representativo das
fases da gestão integrada de
risco e emergência.
A partir de FLOODsite©, s.d.
10
NGA, 1979; PHILIPS, 2009; RAMOS, 2014.
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A publicação surge no nal dos anos 90 do século passado, período designado pela
Assembleia Geral das Nações Unidas como a “Década Internacional para a Redução de
Desastres Naturais”, com o culminar do projeto do Getty Conservation Institute, iniciado em
1995 (DORGES & JONES, 1999). 12 DORGES & JONES, 1999.
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Integradoras das Comunidades
Fig. 2. Organigrama da
equipa colaborativa, a par
tir do modelo proposto pelo
GCI, contendo elementos da
equipa instituição patrimo
nial, que estabelecem parcerias
com elementos provenientes do
exterior, entre outros, setores
das autarquias locais, forças de
proteção civil, centros de inves
tigação e da comunidade local.
13
DORGES & JONES, 1999; RAMOS, 2014.
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seus procedimentos e rotinas. Com esta informação, o comité poderá
re etir sobre como as diferentes variáveis afetam a gestão integrada.
Os elementos do comité deverão propor e implementar medidas que
minimizem os riscos e que limitem, em caso de emergência, os danos
resultantes. Deverão, ainda, conceber apropriados planos de
emergência e recuperação e participar na fase de preparação;
– O Gestor de Intervenção, líder do comité, estabelece a linha de
comunicação entre o diretor e os restantes membros do comité, aos
quais atribui tarefas e responsabilidades. Este deverá ser um
elemento independente dos interve nientes das equipas, de forma a
não acumular funções, o que limitaria a sua e ciência. Uma realidade
semelhante à do Diretor, que deverá liderar a equipa;
– A Equipa de Intervenção do Edifício e da Manutenção participa na
manu tenção da integridade da construção, atuando nas pequenas
tarefas diárias e nos importantes processos de preservação da
estrutura;
– A Equipa de Intervenção de Segurança coordena o processo e os
indiví duos responsáveis pela evacuação dos espaços, em termos de
ocupantes e do acervo, e salvaguarda a segurança dos abrigos,
protegendo o acervo de possíveis atividades criminosas. É a equipa
de maior importância, dado que é responsável por “save lives and
prevent or reduce injury14”;
– A Equipa de Intervenção da Administração e dos Registos será
responsável pela preservação e salvaguarda da informação
associada ao acervo e pelos serviços de informação da organização;
– A Equipa de Intervenção do Acervo Patrimonial será responsável
pela ava liação das propriedades do acervo, as suas resistências e
vulnerabilidades, e condições de manipulação15.
2.1. Virtudes
14
DORGES & JONES, 1999: 111.
15
DORGES & JONES, 1999; RAMOS, 2014.
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Integradoras das Comunidades
16
HANDMER & DOVERS, 2007:12.
17
DORGES & JONES, 1999.
18
LEWIS, 1999; CASAVANT, 2003; TWIGG, 2004; HOMEM, 2014; RAMOS, 2014. 19
Exemplos de possíveis protocolos colaborativos entre instituições culturais a contemplar
serão aqueles a estabelecer entre museus, bibliotecas e arquivos. Os três tipos de
instituições partilham preocupações em preservar e conservar os seus frágeis acervos
(UNESCO, 2009; ICOM, 2013). As semelhanças entre as suas missões e a vulnerabilidade
dos seus acervos possibilitarão a troca de valiosas experiências e informação, que
permitirão otimizar a gestão integrada das instituições culturais (PERSONHARM &
COOPER, 2014).
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CONCLUSÃO
20
DORGES & JONES, 1999: 120.
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Integradoras das Comunidades
REFERÊNCIAS
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