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Ezequiel 1 – 3.3
Nosso propósito é viver para a glória de Deus, pois, este princípio foi plantado desde a
fundação do mundo, a criação dos seres e dos humanos. Tudo o que fazemos reflete este
princípio, se de acordo com a vontade de Deus, mesmo das decisões a ações mais simples até
as decisões e ações mais complexas, existimos para a sua Glória, porém, se decidimos e agimos
contrário a vontade de Deus desonramos e agimos para a nossa própria desgraça.
A glória de Deus revela a sua natureza, quem Deus é; seu caráter, como Deus pensa;
seu poder, como Deus age. Este revelar de Deus (natureza, caráter e poder) tem como função
o estabelecimento relacional de Deus com o homem e do homem com Deus.
Seu povo responde com adoração contínua, louvor e ações de graças pelas bençãos
recebidas.
Da mesma maneira se o ser humano que despreza Deus e vive contrário a sua vontade, a
glória de Deus revela as consequências desse ato de rebeldia, a sua natureza, quem Deus é;
seu caráter, como Deus pensa; seu poder, como Deus age traz sobre a vida de cada ser
humano o juízo divino e a condenação.
No novo testamento esta glória é revelada por Jesus Cristo, pois quem vê a Cristo vê o
Pai, palavras estas ditas a Felipe quando este pediu a Jesus para mostrar o Pai. Somos
completados pela visão da Glória de Deus, sendo possível aos eleitos pela redenção em Cristo
desfrutar dessas bençãos, louvando de contínuo o nosso Deus.
Deus se revelando pelos seus livres atos de generosidade e misericórdia. Seu povo
responde com adoração contínua, louvor e ações de graças pelas bençãos recebidas.
Transformação gera obediência, que gera prática dos mandamentos, que gera
transformação por meio dos mandamentos que gera a prática por obediência que gera
transformação…
Olhando e entendendo estas verdades me pergunto, como eu estou? Como devo agir em
relação a essas verdades? Por que, o que e como estou diante destas verdades? Por que, o que
e como devo agir em relação a essas verdades?
A visão bíblica de glória para Deus está relacionada a expressão visível da vida que Deus
estabelece ao seu povo escolhido. A vida do povo de Deus traz a existência um padrão de
ações diretamente relacionada àquilo que Deus ensina aos profetas e, estes praticando,
demonstram dependência do Pai, assim como Jesus age em seu ministério. (joão 5.19)
Sacrificar desejos e valores que temos enraizados em nossa vida para que Deus seja
glorificado em nossa vidas e consequentemente servir de testemunho nos causará
pertubação interna e externa (cap. 2.5-6)
Devemos ser servos cientes de nossa posição de trabalhadores diligentes. Após cair de
rosto em terra, Deus ordena que o profeta se coloque de pé, pois Deus quer falar com ele.
Logo a seguir o texto nos descreve que o Espírito entra no profeta e ele se coloca de pé
para receber as instruções divinas. Nossa missão como profetas deste tempo não me
parece, em termos de propósito, muito diferente da época de Ezequiel. Em semelhança da
mensagem a ser dada, temos o revestimento espiritual assim como Ezequiel teve, não
transitório mas definitivo. Não podemos agir por nós mesmos.
Tudo o que podemos fazer para a causa da obra de Deus de ser feito pelo ouvir do
comissionamento dado pelo Próprio Senhor a nós. Cap. 2.7-8
Somos instrumentos na mão do Espírito Santo. Isto traz pra nossa vida uma razão e
sentido superior a qualquer possível ação que podemos realizar por nós mesmos. A
instrumentalização nos traz processos a serem vividos, “não seja como a casa rebelde.”
v8, que desprezou a glória de Deus e escolheu viver a glória dos homens.
Devemos ter um cuidado pessoal a respeito de nosso testemunho e preparo teológico, não
seja como a casa rebelde, mas abre a boca e come o que te dou. Não podemos
testemunhar ao mundo perdido se não nos alimentamos das palavras de Deus, viver
segundo o que Deus nos manda viver, alimente-se daquilo que eu te dou (v.8 final)
Por meio de ações (cap.3.17 em diante) Deus nos convocou como atalaias, anunciantes
de sua gloria e salvação, e isto nos é dado como, e ai sim, voz profética, anunciando sua
salvação, mas também sua condenação aos que rejeitarem sua misericórdia e graça. Isto
não é um convite, e sim uma ordem, um mandamento.
Seu povo responde com adoração contínua, louvor e ações de graças pelas
bençãos recebidas. Transformação gera obediência, que gera prática dos
mandamentos, que gera transformação por meio dos mandamentos que gera a
prática por obediência que gera transformação. Deus nos deus suas doces palavras
a serem comunicadas a todos quantos andam desgarrados. Você aceita este
desafio?