Você está na página 1de 4

Carta 7 - O Santuário

Que dia lindo está hoje, não é? Sabe que quando você entende que cada dia
que passa é um dia a menos para o nosso encontro, isso faz com que você
encare o tempo de forma diferente. Eu sei que há dias cheios de boas
lembranças, enquanto há outros que você gostaria de pular o calendário. Mas
eu sei também que quando eu voltar, os seus dias serão sempre
maravilhosos.
Hoje eu falarei sobre um assunto no qual você precisa se manter um pouco
mais focado para compreender, mas ele é primordial e a base de tudo o que
tenho falado. Entender sobre o Santuário, que existia há muito tempo na
Terra, e sobre o Santuário que existe no céu, é parte central da compreensão
das profecias da Bíblia.
Você lembra quando eu disse algumas vezes que Guilherme Miller havia
estudado o texto bíblico que diz assim: “Até duas mil e trezentas tardes e
manhãs; e o santuário será purificado” (Daniel 8:14). Hoje é dia de entender
melhor sobre o Santuário.
Deus ordenou que Moisés construísse um tabernáculo (Êxodo 25:8) e deu
todo o detalhamento: pátio externo, dois compartimentos chamados lugar
Santo e lugar Santíssimo, uma cortina separando os dois lugares... Todo o
detalhamento foi seguido. Se você seguir na leitura, vai conhecer mais sobre
todos os detalhes.
No Lugar Santíssimo, foi colocada a arca e dentro dela as tábuas dos Dez
Mandamentos. Depois que o povo hebreu chegou em Canaã, a mesma
estrutura foi construída, agora em maior escala, mas seguindo as proporções
que Deus ordenou. Eram os sacerdotes que atendiam o povo naquele espaço.
Ei, filho. Muita atenção aqui agora: O santuário celestial é o original, e o que
foi ordenado para ser construído na Terra era “cópia e sombra” dele.
(Hebreus 8:5).
Carta 7 - O Santuário
João recebeu uma visão do templo de Deus no céu. O que ele viu está
descrito em Apocalipse 4:5.
Ele descreve que contemplou a arca da aliança, representada pelo móvel que
Moisés construiu e guardava os Dez Mandamentos (Apocalipse 11:19).
No céu, a arca que guarda a lei é coberta pelo propiciatório, e em frente dele
eu suplico pelos pecadores, apresentando o meu sacrifício de sangue feito
para resgatar cada um dos meus filhos. É assim, filho, que ficam unidas a
minha justiça e a minha misericórdia. Antes, a expiação pelos pecados era
feita com a morte de um cordeiro, mas agora sou eu quem intercede por cada
pessoa no céu. No céu, o cântico dos salvos lembrará isso: “A Ele sejam a
glória e poder para todo o sempre” (Apocalipse 1:5 e 6). Você se imagina lá,
filho?
A descoberta de que existia um santuário também no céu mexeu com os fiéis
que se debruçaram sobre as profecias para tentar compreendê-las. Enquanto
analisavam as profecias, eles pensavam: O que há no santuário no Céu que
precise ser purificado?
Em Hebreus 9:22 e 23 tem uma clara resposta sobre isso.
No santuário da Terra a purificação era feita com o sangue do cordeiro, mas
no modelo celestial é o meu sangue, porque “sem derramamento de sangue
não há perdão.”
Mas é intrigante pensar que o pecado, dessa forma, entraria no céu, certo?
Quando você entende como era o ritual no santuário terrestre, fica mais fácil:
a ministração feita pelo sacerdote acontecia todos os dias, quando o
sacerdote levava o sangue do animal para dentro do lugar santo e aspergia
em frente ao véu, posicionado à frente de onde estava a lei que o pecador
tinha transgredido. Essa era uma cerimônia simbólica que transferia o pecado
para o santuário.
Carta 7 - O Santuário
Isso acontecia todos os dias do ano, mas uma vez por ano, no Grande Dia da
Expiação, o sumo sacerdote entrava no lugar santíssimo para purificar o
santuário. Ele levava dois bodes, um para sacrificar em oferta ao Senhor e o
outro bode recebia simbolicamente os pecados e era enviado para o deserto
em posse de todas as iniquidades. Assim, o pecado era levado para longe do
povo.
O que acontecia simbolicamente na terra, é igual ao que acontece no céu.
Quando eu subi aos céus, após a minha ressurreição, comecei a obra de Sumo
sacerdote (Hebreus 9:24).
O ritual simbólico que acontecia no primeiro compartimento, representa a
obra que eu comecei após minha ascensão, me apresentando diante do pai
em súplica pelos pecadores.
Por dezoito séculos a obra prosseguiu no primeiro compartimento do
santuário celestial. Da mesma forma que o santuário na Terra passava por
uma purificação dos pecados que recebia através dos sacrifícios, a purificação
do santuário celestial ocorre pelo apagamento dos pecados registrados. Só
que antes disso, todo o registro dos livros é analisado, em um tipo de
investigação, para saber quem receberá o benefício da expiação, porque se
arrependeu e creu em mim.
Então, ao compreenderem toda essa dinâmica, as pessoas que ouviram a
mensagem da minha volta, puderam entender que a profecia não previa o
meu retorno em 1844, mas sim o momento em que eu entrei no lugar
santíssimo do santuário celestial para a expiação, no último preparo para a
minha volta.
Falta pouco, filho. O último movimento está em curso. O mal será banido a
face da Terra de uma vez por todas. A limpeza do santuário celestial já
começou, quando Eu, Jesus, o Sumo Sacerdote entrei no Lugar Santíssimo.
Carta 7 - O Santuário
Dei a Moisés instruções para construir o santuário e para conduzir as
cerimônias simbólicas do arrependimento e perdão dos pecados, com a
morte de cordeiros todos os dias e a expiação feita anualmente. Não é
preciso mais sacrificar cordeiros para que você seja perdoado, porque eu sou
o cordeiro e doei minha própria vida para tirar o pecado do mundo.
Foi por você, e estou voltando para o nosso lindo e definitivo reencontro. Te
encontro amanhã, filho.

Para aprender mais sobre o que


estou falando, leia este livro:

Clique aqui!

Você também pode gostar