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“E quase todas as coisas,
segundo a lei, se purificam

com sangue; e sem
derramamento de sangue
não há remissão” (Hb 9.22).
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A eficácia da adoração
neste período da Nova
Aliança está no fato de
ela estar fundamentada
no sangue de Cristo.
1 — Ora, também o primeiro tinha
ordenanças de culto divino e um santuário
terrestre.
2 — Porque um tabernáculo estava

preparado, o primeiro, em que havia o
candeeiro, e a mesa, e os pães da
proposição; ao que se chama o Santuário.
3 — Mas, depois do segundo véu, estava o

tabernáculo que se chama o Santo dos
Santos,
4 — que tinha o incensário de ouro e a
arca do concerto, coberta de ouro toda
em redor, em que estava um vaso de
ouro, que continha o maná, e a vara de
Arão, que tinha florescido, e as tábuas do
concerto;
5 — e sobre a arca, os querubins da

glória, que faziam sombra no
propiciatório; das quais coisas não
falaremos agora particularmente.
14 — quanto mais o sangue de Cristo, que,
pelo Espírito eterno, se ofereceu a si mesmo
imaculado a Deus, purificará a vossa
consciência das obras mortas, para servirdes
ao Deus vivo?
15 — E, por isso, é Mediador de um novo

testamento, para que, intervindo a morte para
remissão das transgressões que havia
debaixo do primeiro testamento, os
chamados recebam a promessa da herança
eterna.
22 — E quase todas as coisas, segundo a lei, se
purificam com sangue; e sem derramamento de
sangue não há remissão.
23 — De sorte que era bem necessário que as

figuras das coisas que estão no céu assim se
purificassem; mas as próprias coisas celestiais,
com sacrifícios melhores do que estes.
24 — Porque Cristo não entrou num santuário feito

por mãos, figura do verdadeiro, porém no mesmo
céu, para agora comparecer, por nós, perante a
face de Deus;
25 — nem também para a si mesmo se
oferecer muitas vezes, como o sumo
sacerdote cada ano entra no Santuário
com sangue alheio.
26 — Doutra maneira, necessário lhe

fora padecer muitas vezes desde a
fundação do mundo; mas, agora, na
consumação dos séculos, uma vez se
manifestou, para aniquilar o pecado pelo
sacrifício de si mesmo.
27 — E, como aos homens está
ordenado morrerem uma vez, vindo,
depois disso, o juízo,
28 — assim também Cristo,

oferecendo-se uma vez, para tirar os
pecados de muitos, aparecerá
segunda vez, sem pecado, aos que o
esperam para a salvação.
O Na sequência do estudo da Carta
aos Hebreus, analisaremos o
capítulo 9.
O Os rituais da lei mostram a

insuficiência da antiga aliança.
O O escritor aos hebreus inicia uma análise a
respeito da própria ritualística da lei mosaica
para, através dela, também demonstrar aos
destinatários da carta que a aliança firmada por
Cristo é superior à lei.
O A análise de como se dava o culto segundo a lei

e uma comparação com a adoração que se faz
agora na nova aliança é mais um fator que o
autor escolhe para conscientizar os crentes
judeus da loucura que seria abandonar a fé em
Cristo Jesus e retornar às práticas judaicas, uma
vez mais se utilizando das Escrituras hebraicas
para tanto.
O Havia ordenanças de culto divino na lei de
Moisés, ou seja, a lei determinava como se
devia dar o culto a Deus, a indicar, portanto,
que as prescrições e os rituais haviam sido
ordenados pelo Senhor e, portanto, seu
conteúdo e forma resultavam da vontade
divina.
O Em sendo assim, tais determinações tinham

origem em Deus e seus significados tinham
sido, assim, adredemente indicados pelo
Senhor, de modo que não se poderia
questionar o seu sentido.
O Além de ordenanças do culto divino, havia um
santuário terrestre, o local onde tal culto se
deveria dar, a saber, o tabernáculo e, depois, o
templo em Jerusalém, sendo vedado aos
israelitas qualquer outro local de adoração
(Dt.12:1-14; I Rs.8:29; II Cr.7:12; Sl.78:68,69).
O Ao lembrar que se tratava de um santuário

terrestre, o autor já está a indicar a inferioridade
da lei em relação à aliança estabelecida por
Jesus Cristo, já que, como dissera anteriormente,
o santuário de Nosso Senhor é celeste (Hb.8:1).
O O autor aos hebreus faz a distinção entre o lugar
santo, onde podiam entrar somente os sacerdotes, e
o lugar santíssimo, onde o sumo sacerdote somente
podia entrar uma vez ao ano, por ocasião do dia da
expiação.
O No lugar santo, havia as seguintes peças: o

candeeiro, a mesa e os pães da proposição. Já no
lugar santíssimo, põe ele o incensário de ouro e a
arca do concerto, arca esta toda coberta de ouro e
em cujo interior havia o maná, a vara de Arão que
havia florescido e as tábuas do concerto, estando
sobre a arca os querubins da glória que faziam
sombra ao propiciatório (Hb.9:2-5).
O Os sacerdotes, a todo o tempo, entravam no lugar
santo, chamado de “primeiro tabernáculo”, cumprindo
os serviços, mas, no segundo, ou seja, no lugar
santíssimo, somente o sumo sacerdote podia entrar,
uma vez ao ano, por ocasião do dia da expiação, não
sem sangue, que oferecia por si mesmo e pelas
culpas do povo (Hb.9:6,7).
O Esta determinação do sumo sacerdote entrar uma só

vez ao ano no lugar santíssimo e não sem sangue,
vertido por causa dos seus pecados e dos pecados
do povo, é mostrada pelo autor aos hebreus como
uma prova de que o caminho do santuário não estava
descoberto enquanto se conservava em pé o primeiro
tabernáculo (Hb.9:8).
OA manutenção em pé do primeiro
tabernáculo deve ser compreendida aqui
como uma expressão que indica a
provisoriedade da lei.
OO caminho do santuário não estava

descoberto, e isto somente ocorreu com a
morte de Cristo no Calvário, quando o véu
do templo de rasgou de alto a baixo, a
mostrar, pois, a total insuficiência da lei em
relação à problemática do pecado.
O Se o caminho até Deus não estava descoberto,
pois a arca simbolizava a presença de Deus no
meio do povo, o autor aos hebreus mostra que
os sacrifícios que eram efetuados do lado de fora
do lugar santo não eram capazes de trazer a
perfeição, de produzir o perdão dos pecados.
O Com a morte de Cristo, o véu foi rasgado, e

doravante o homem, por meio d’Ele, pode chegar
à imediata presença de Deus. Não no antigo
santuário terrestre, mas no verdadeiro santuário
celestial, que é o céu.
O A afirmação do autor aos hebreus leva-nos a
duas observações:
a) o Espírito Santo quem nos dá a entender, nesta

ritualística, a tipologia da insuficiência da lei.
b) a manutenção da ritualística da lei de Moisés

mesmo depois da morte, ressurreição e ascensão
de Cristo, pois, ainda que houvesse sacrifícios,
tanto antes, quanto naquele momento, eles eram
incapazes de aperfeiçoar, inúteis para resolver a
problemática do pecado.
O Havia chegado, com Cristo, o “tempo
da correção”.
O A palavra grega do texto é “diorthosis”

(διόρθωσις), cujo significado é de
“fortalecimento por completo”,
“retificação”, “reforma”, ou seja, com o
Messias se cumpriu o que antes era
apenas previsto, completou-se a obra
divina, anteriormente meramente
indicada, figurada, tipificada.
O Cristo é o “sumo sacerdote dos bens
futuros”, pois todas as coisas
passadas, presentes e futuras eram e
estão fundamentadas sobre o estado
sacerdotal de Cristo e fluem dele.
O Nosso Senhor Jesus Cristo torna

possível que o Pai nos abençoe com
todas as bênçãos espirituais nos
lugares celestiais em Cristo (Ef.1:3).
O O sacerdócio de Cristo é superior porque:
a) Ele é o sumo sacerdote dos bens futuros;
b) Cristo atuou num santuário superior, o

santuário celestial;
c) Cristo entrou por meio do Seu próprio

sangue;
d) Cristo efetuou um único sacrifício, pois

suficiente para tirar o pecado do mundo;
O O sangue de Cristo purificou do
pecado, enquanto que o sangue dos
animais só purificava a carne,
apenas cobrindo os pecados.
O O sangue de Cristo retirou, inclusive,

os pecados cobertos pelo sangue
dos animais durante o tempo da lei.
O Outro argumento usado pelo autor
aos hebreus é o argumento do
testamento.
O O testamento só tem eficácia quando

morre o testador e, para a
promulgação da lei, morreram
animais, enquanto que, na
promulgação do novo testamento, o
sangue derramado foi o de Cristo.
O O sangue dos animais usados para a
remissão e a morte dos animais que
deu força ao pacto da lei são
infinitamente inferiores ao sangue de
Cristo.
O O sangue exigido para a remissão no

santuário celestial tinha de ser bem
superior ao exigido no santuário
terrestre.
O Cristo entra com Seu próprio sangue e em
vez única, já que se tratava de um sangue
superior, pois proveniente de um sumo
sacerdote santo, inocente, imaculado,
separado dos pecadores (Hb.7:26).
O Os sumo sacerdotes da linhagem de Arão

não poderiam fazer tal sacrifício, pois
tinham de comparecer, uma vez ao ano, e
com sangue alheio, sangue de animais, que
apenas cobre os pecados, até porque este
sangue cobriria os seus próprios pecados.
OO sacrifício de Cristo foi único,
realizado na “consumação dos
séculos”, tendo Se manifestado
precisamente para aniquilar o pecado
pelo sacrifício de Si mesmo (Hb.9:26).
O Cristo, tendo Se oferecido uma vez

para tirar os pecados do mundo,
aparecerá segunda vez, sem pecado,
aos que O esperam para a salvação
(Hb.9:28).
O Outro ponto importante neste argumento
apresentado pelo autor aos hebreus é o de
que aos homens está ordenado morrerem
uma só vez, vindo depois o juízo.
O Cristo somente poderia morrer uma vez em

pagamento dos pecados de todos os
homens, homens que, também, morrem
uma vez só, devendo, então, na dimensão
eterna, responder perante o Senhor, serem
por Ele julgados.
O O Senhor Jesus teve de adentrar na dimensão
eterna, para, com a purificação dos pecados,
retirar o juízo de condenação sobre a
humanidade, pagando o preço dos pecados do
mundo, tirando-os e deixando a oportunidade
para que todos os que n’Ele cressem pudessem
ser remidos e tivessem condição de entrar na
cidade santa pelas portas (Ap.22:14).
O Tal afirmação do autor aos Hebreus visava

mostrar aos destinatários da carta de não haveria
como se obter salvação se houvesse retrocesso
à lei, pois haveria desprezo do sangue de Cristo,
o único capaz de ter efeito na dimensão eterna.

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“E quase todas as coisas,

segundo a lei, se purificam

2 — Porque um tabernáculo estava

3 — Mas, depois do segundo véu, estava o

5 — e sobre a arca, os querubins da

15 — E, por isso, é Mediador de um novo

23 — De sorte que era bem necessário que as

24 — Porque Cristo não entrou num santuário feito

26 — Doutra maneira, necessário lhe

28 — assim também Cristo,

O Os rituais da lei mostram a

O A análise de como se dava o culto segundo a lei

O Em sendo assim, tais determinações tinham

O Ao lembrar que se tratava de um santuário

O No lugar santo, havia as seguintes peças: o

O Esta determinação do sumo sacerdote entrar uma só

OO caminho do santuário não estava

O Com a morte de Cristo, o véu foi rasgado, e

a) o Espírito Santo quem nos dá a entender, nesta

b) a manutenção da ritualística da lei de Moisés

O A palavra grega do texto é “diorthosis”

O Nosso Senhor Jesus Cristo torna

b) Cristo atuou num santuário superior, o

c) Cristo entrou por meio do Seu próprio

d) Cristo efetuou um único sacrifício, pois

O O sangue de Cristo retirou, inclusive,

O O testamento só tem eficácia quando

O O sangue exigido para a remissão no

O Os sumo sacerdotes da linhagem de Arão

O Cristo, tendo Se oferecido uma vez

O Cristo somente poderia morrer uma vez em

O Tal afirmação do autor aos Hebreus visava

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