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HISTÓRICO:

Trata-se de processo instaurado pelo Crea-MG, protocolo nº 88419 por infração ao Art. 1º da
Lei 6.496/77. Data da Lavratura do AIN: 07/01/2019; Data de Recebimento do A.R. do AIN:
21/01/2019.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL:
Lei n° 5.194/66; Lei nº 6.496/77;
Resolução Confea nº 1008/2004; Resolução Confea nº 1.025/2009.

ANÁLISE PRELIMINAR:
Considerando que o Art. 1º da Lei nº 6.496/77 determina que “Todo contrato, escrito ou verbal,
para a execução de obras ou prestação de quaisquer serviços profissionais referentes à
Engenharia, à Arquitetura e a Agronomia fica sujeito a “Anotação de Responsabilidade
Técnica” (ART)”.
Considerando que o Art. 24 da Lei nº 5.194/1966 determina que “A aplicação do que dispõe
esta Lei, a verificação e a fiscalização do exercício e atividades das profissões nela reguladas
serão exercidas por um Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Confea), e
Conselhos Regionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Crea), organizados de forma a
assegurarem unidade de ação”.
Considerando que o Art. 67 da Lei nº 5.194/1966 determina que “Embora legalmente
registrado, só será considerado no legítimo exercício da profissão e atividades de que trata a
presente lei o profissional ou pessoa jurídica que esteja em dia com o pagamento da respectiva
anuidade”.
Considerando que o Art. 76 da Lei nº 5.194/1966 determina que “As pessoas não habilitadas
que exercerem as profissões reguladas nesta Lei, independentemente da multa estabelecida,
estão sujeitas às penalidades previstas na Lei de Contravenções Penais.”
Considerando que o Art. 77 da Lei nº 5.194/1966 determina que “São competentes para lavrar
autos de infração das disposições a que se refere a presente lei, os funcionários designados
para esse fim pelos Conselhos Regionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia nas
respectivas regiões”.
Considerando que o Art. 17 da Resolução Confea nº 1.008/2004 determina que “Após o relato
do assunto, a câmara especializada deve decidir explicitando as razões da manutenção da
autuação, as disposições legais infringidas e a penalidade correspondente ou as razões do
arquivamento do processo, se for o caso.”.
Considerando que o Art. 20 da Resolução Confea nº 1.008/2004 determina que “A câmara
especializada competente julgará à revelia o autuado que não apresentar defesa, garantindo-
lhe o direito de ampla defesa nas fases subsequentes.”
Considerando que o Art. 44 da Resolução Confea nº 1.008/2004 determina que “A multa não
paga, após a decisão transitada em julgado, será inscrita na dívida ativa e cobrável
judicialmente.
Considerando que foram cumpridos todos os procedimentos para instauração e instrução dos
processos de infração, fixados pela Resolução Confea 1.008/2004, sendo garantido o princípio
de ampla defesa e contraditório.
Considerando que, segundo consta dos autos, o Crea-MG agiu devidamente quando da
lavratura do auto de infração, em face da constatação de infração à legislação vigente,
capitulando adequadamente a infração cometida e a penalidade estipulada;
Considerando que o autuado regularizou a situação perante o Crea-MG APÓS da lavratura do
AIN.
Considerando que o AIN NÃO foi quitado.
Considerando que o autuado apresentou defesa ao AIN.
Considerando que a defesa apresentada pelo autuado foi considerada improcedente.

VOTO:
Considerando que a defesa apresentada pelo autuado foi considerada improcedente;
Considerando que a ação de fiscalização foi procedente; considerando que o Auto de Infração
não foi quitado e o autuado deverá observar o que determina o Art. 44 da Resolução Confea nº
1.008/2004; considerando que a situação que gerou o auto de infração foi regularizada, após
da lavratura do AIN, considerando o Art. 43, § 3º da Resolução Confea nº 1.008/2004; VOTO
pela manutenção do auto de infração em referência, com redução de seu valor ao mínimo
legal.

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Conselheiro Relator:
À CEEC. Belo Horizonte, de de 2020.

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