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Aromaterapia: sistema terapêutico

reconhecido pelas Ciências da


Saúde
Segundo estudos científicos de várias partes do mundo, os
óleos essenciais vegetais contêm propriedades terapêuticas
cicatrizantes, antivirais, antibacterianas, antifúngicas e
antissépticas, além de contribuir para o tratamento da insônia,
estresse, ansiedade, dor e depressão.

Redação e edição: Katia Machado

Revisão científica: Ricardo Ghelman, Gelza Matos Nunes e


Caio Portella

A etimologia da palavra remete ao tratamento pelo aroma e sua


história, às antigas civilizações, como a indiana, a chinesa, a
egípcia, a grega e a romana. Apesar de milenar, a
aromaterapia desponta para o mundo no século 20, sendo
reconhecida pelas ciências da saúde como um sistema
terapêutico bastante eficaz. A prática terapêutica, como a
conhecemos hoje, remonta aos anos 1928, quando o químico
francês René Maurice Gattefossé, em uma experiência
pessoal, observou o poder curativo do óleo de lavanda em uma
queimadura, cunhando o termo aromathérapie. Hoje, ela é
adotada por vários países, a exemplo do Reino Unido, França,
Itália, Espanha, Austrália, EUA e, também, Brasil. Vale
destacar que a prática foi inserida, em 2018, no rol dos
recursos integrativos da Política Nacional de Práticas
Integrativas e Complementares (PNPIC) do Sistema Único de
Saúde (SUS), que este ano completou 15 anos.

Utilizando-se de óleos essenciais (OE), que são concentrados


complexos, voláteis e de fragrâncias variáveis, extraídos de
vegetais, como flores, folhas, frutos e raízes, a aromaterapia é
indicada para várias condições de saúde mental, como insônia,
estresse, ansiedade, dor, depressão, entre outras doenças
orgânicas e desconfortos. Isso porque o aroma e as partículas
liberadas pelos óleos essenciais estimulam diferentes partes do
cérebro, ajudando a aliviar diversos sintomas e patologias.
Além dos resultados positivos na mente humana, existem os
efeitos fisiológicos, advindos de suas propriedades
cicatrizantes, anti-bacterianas, antifúngicas e antivirais, uma
vez que os óleos essenciais penetram com facilidade na
membrana celular de natureza fosfolipídica e se dissolvem na
gordura corporal.

Evidências científicas dos óleos


essenciais
O sucesso da aromaterapia sobre a saúde física e mental do
indivíduo, experimentado pelas antigas civilizações, é na
atualidade elucidado por diversos estudos experimentais e
clínicos. O Mapa de Evidências sobre a Efetividade Clínica da
Aromaterapia, sistematizado pelo Consórcio Acadêmico
Brasileiro de Saúde Integrativa (CABSIN) e o Centro Latino-
Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde
da Organização Pan-Americana da Saúde
(Bireme/Opas/OMS), com o apoio da Coordenação Nacional de
Práticas Integrativas e Complementares de Saúde do Ministério
da Saúde, realça os vários mecanismos de ação terapêutica
dos óleos essenciais.

“O trabalho constatou resultados majoritariamente


positivos, com insignificantes efeitos colaterais, para
alívio de vários tipos e topografias de dores,
tratamento do transtorno de ansiedade, sintomas da
menopausa, como os fogachos, melhora da
qualidade de vida, da qualidade do sono, dos
sintomas de agitação e demência do idoso,
tratamentos das inflamações no âmbito
odontológico, dentre outros”, elenca a química e
doutora em Ciências Farmacêuticas pela
Universidade Federal do Rio Grande do Sul
(UFRGS) e pós-doutora, coordenadora
deste mapeamento científico, Adriana Nunes
Wolffenbuttel (1).
Foram cerca de 77 óleos essenciais identificados com fins
terapêuticos, para várias condições de saúde, entre os quais
destacaram-se a lavanda verdadeira (Lavandula
angustifolia), Rosa damascena, Tea Tree (Melaleuca
alternifolia), Eucaliptus globulus e Alecrim (Rosmarinus
officinalis).

“Além dos óleos essenciais, temos muitos óleos


vegetais obtidos das sementes e da polpa de frutos,
que a aromaterapia utiliza, com benefícios
terapêuticos”, acrescenta Wolffenbuttel, citando o
Óleo de Prímula, o Azeite de Abacate, o Óleo de
Jojoba e o Óleo-resina de Copaíba.
Ela destaca o estudo da descoberta dos receptores olfatórios,
localizados em todas as partes do corpo humano, e o percurso
da rede neural que possibilita a sensação olfativa, pelos
pesquisadores Linda Buck e Richard Alex, ganhadores do
Prêmio Nobel em 2004.

“Eles demonstraram que esta rede neural inicia no


trato superior posterior da fossa nasal e finaliza na
região central do sistema nervoso central,
denominado de sistema límbico”, detalha a
pesquisadora. O estudo científico demonstra o que
já se comprova na clínica: a inalação dos óleos
essenciais pode provocar profundas alterações
emocionais e fisiológicas associadas ao sistema
límbico (região constituída por neurônios,
responsável pelas emoções e comportamentos
sociais).
Outra descoberta científica importante é o uso da lavanda
como medicação para o tratamento de duas patologias
psicológicas-psiquiátricas: a ansiedade generalizada e a
depressão leve.

Flor de Lavanda
“Este medicamento foi patenteado na Alemanha, em 2010, e
demonstra a alteração da química dos neurotransmissores
cerebrais, sem que ocorra os comuns efeitos colaterais dos
medicamentos sintéticos alopáticos, como a dependência ou
síndrome de abstinência, a taquicardia, entre outros”, explica a
coordenadora do Mapa de Evidências da Aromaterapia.

Os efeitos da lavanda sobre a ansiedade são, também,


verificados em ensaio clínico dos pesquisadores Perihan
Şimşek e Dilek Çilingir, do Departamento de Enfermagem da
Universidade Técnica de Karadeniz, na Turquia. A pesquisa
comprova uma correlação significativamente positiva entre a
aromaterapia com lavanda e a redução da ansiedade, em
profissionais de saúde nos departamentos de emergência (2).

Ainda em relação ao campo da saúde mental, verifica-se que o


óleo essencial de laranja de bergamota diminuiu a ansiedade e
o nível de alfa amilase salivar dos pacientes antes da cirurgia
de colecistectomia laparoscópica (3). Resultados semelhantes
são conferidos em uma metanálise que envolveu 34 estudos,
por meio da qual notou-se que a aromaterapia promoveu
melhorias em problemas de sono, estresse, depressão,
ansiedade e fadiga (4). Outra revisão com 31 estudos verifica
que a qualidade do sono foi positivamente influenciada pelos
óleos essenciais (5). E uma revisão de 25 artigos relata que a
aromaterapia de diversos óleos pode aliviar a ansiedade
significativamente, não importa o motivo da ansiedade (6).
Outro ensaio clínico de alto rigor metodológico mostra o efeito
positivo da aromaterapia por inalação do óleo essencial de
melissa no alívio do estresse e melhoria dos parâmetros
hemodinâmicos em pacientes com síndrome coronariana
aguda em pronto-socorro (7). Da mesma forma que estudo
sobre a aromaterapia inalatória com limão (Limon citrus) revela
efeito positivo na redução da pressão arterial e da ansiedade e
regulação da frequência cardíaca em pacientes com infarto
agudo do miocárdio, em uma unidade coronária (8).

Pesquisa desenvolvida com óleo essencial de Cymbopogon


winterianus e seus constituintes, por sua vez, descreve as
atividades farmacológicas deste concentrado, realçando seus
efeitos antinociceptivos – que anula ou reduz a percepção e
transmissão de estímulos que causam dor –,
anticonvulsivantes – para combater ou controlar as crises
convulsivas – e hipotensivos – que reduz a pressão arterial (9).

No campo das dores crônicas, revisão sistemática envolvendo


13 artigos avalia o papel da terapia com óleos essenciais em
pacientes com osteoartrite, artrite reumatoide e fibromialgia. O
óleo essencial de lavanda foi o mais utilizado, neste caso,
seguido do óleo de gengibre e óleo de alecrim, demonstrando a
eficácia da aromaterapia na redução da dor e melhora da
função física em pacientes com doenças reumáticas (10). O
mesmo é conferido em revisão com 17 estudos, na qual a
aromaterapia demonstra redução da dor e da duração da fase
ativa e do terceiro estágio do parto em parturientes (11).

Por fim, a revisão publicada na revista científica da Yale, uma


das universidades mais respeitadas no mundo, elucida os
efeitos dos óleos essenciais no sistema endócrino, bem como
suas atividades bactericidas, antivirais e fungicidas e suas
propriedades anti-inflamatórias e antioxidante (12).

Aromaterapia no mundo
A prática da aromaterapia, tradicional em países como Reino
Unido, França, Itália, Espanha e Austrália, onde há uma
crescente conscientização que a integração das Medicinas
Tradicionais, Complementares e Integrativas (MTCI), em
âmbito tanto público quanto privado, vem contribuindo
significativamente para a obtenção da saúde plena do
indivíduo, ganha também expressão no Brasil.

“Aqui, a aromaterapia está presente em consultórios


e clínicas particulares, tanto da saúde humana
quanto veterinária, há muitos anos. Hoje,
observamos, também, que os órgãos
governamentais, especialmente depois que a prática
passou a fazer parte da PNPIC, passaram a realizar
compras de óleos essenciais, para serem utilizados
em atendimentos clínicos de aromaterapia pelo
SUS”, observa Wolffenbuttel. Ela acredita que o
desafio é ampliar a rede de atendimento, bem como
a formação especializada do profissional
aromaterapeuta.
Fábián László, CEO (Chief Executive Officer) do grupo Laszlo e
aromatólogo, confirma que o Brasil não apenas se mostra
como um grande incentivador da prática, bem como apresenta
um expressivo número de pesquisas que desvela esse vasto
universo da aromaterapia, a exemplo do que já é observado na
Europa, nos EUA e em alguns países do oriente.

“A quantidade de estudos é muito ampla: temos


pesquisas no campo da veterinária, para controle de
pulgas, doenças infecciosas em cães e outros
animais, doenças fúngicas e, inclusive, no
tratamento de questões emocionais em cães e
cavalos; agronomia, como uma pesticida natural,
que substituiria o uso dos agrotóxicos, não causando
os males que estes causam à saúde humana; e,
logicamente, no campo da saúde humana, onde
encontramos estudos que apresentam resultados
positivos para ansiedade, estresse e insônia,
tratamento do climatério e de pele, especialmente na
cicatrização de feridas e produção de colágeno”,
relaciona.
Há, ainda, de acordo com László, trabalhos que mostram
desfechos da aromaterapia para problemas respiratórios e
tratamento de câncer.

“Não estão difundidas, pois trata-se de pesquisas


preliminares, que não envolvem ainda estudos
clínicos em humanos, apenas em animais”,
esclarece.
O país destaca-se, também, na quantidade de destiladores, ou
seja, que reflete no número de pessoas que estão produzindo
óleos essenciais.

“Contudo, a grande produção brasileira de óleos


essenciais está limitada a poucos produtos de
commodities, como laranja e limão. A Europa, por
sua vez, já tem uma produção mais diversificada”,
compara László. Ele observa que a prática ganha
destaque no país, especialmente, quando é
incorporada à PNPIC. “Considerada uma prática
eficaz para a saúde física e mental, como a
fitoterapia, a terapia floral, entre outras, a
aromaterapia é inserida no SUS em 2018. Por essa
razão, vemos, hoje em dia, hospitais e serviços de
atenção primária usando a aromaterapia em
diversas situações”, comemora.
Artigo de João Ferraz, Lauro Barata, Paulo Sampaio e Giuliano
Guimarães, sobre os Perfumes da Floresta Amazônica, mostra
que o Brasil é o 3° maior exportador de óleos essenciais do
mundo, com aproximadamente US$ 147 milhões, atrás apenas
dos EUA e França, tendo ultrapassado, inclusive, o Reino
Unido, em 2007. No entanto, desse volume, 91% consiste em
óleo essencial de cítricos, principalmente laranja (80%),
subprodutos da indústria de sucos e de baixo preço (US$
2,18/kg). O Brasil produz e exporta, por ordem de importância:
óleos de laranja, limão, eucalipto, pau-rosa, lima e capim limão
(13).

De acordo com levantamento de Humberto Bizzo, Ana Maria


Hovell e Claudia Rezende, o Brasil ocupa lugar de destaque na
produção de óleos essenciais, ao lado da Índia, C

hina e Indonésia. Grande parte da produção nacional é de


cítricos, que são subprodutos da indústria de sucos. Em 2008,
uma ano antes da publicação do artigo ‘Óleos essenciais no
Brasil: aspectos gerais, desenvolvimento e perspectivas’, o
país destacava-se como exportador de óleo essencial de pau-
rosa, sassafrás e menta, passando, nos dois últimos casos,
também à condição de importador (14).

Anualmente, a produção mundial de óleos essenciais de 30


espécies aromáticas é estimada entre 110 mil e 120 mil
toneladas e sua utilização não se restringe à aromaterapia. Os
óleos essenciais são, também, amplamente empregados na
indústria de cosméticos, alimentícia, saneantes e bebidas (15).

Êxito da prática no SUS


A aromaterapia é associada, por vezes, a outras PICS, como
acupuntura, reiki, terapia de florais, yoga, meditação,
cromoterapia, constelação familiar e massagem, dentre outras,
agregando benefícios ao paciente e ao sistema de saúde. Em
2018, quando foi incorporada à PNPIC, passou a ser ofertada
nos diferentes níveis da atenção à saúde.

Coordenadora do Centro Municipal de Práticas Integrativas e


do Programa Farmácia Viva de São Bento do Sul (SC), a
farmacêutica Ana Carla Prade, fitoterapeuta clínica e
aromaterapeuta, conta que a prática foi iniciada no SUS de São
Bento do Sul no fim de 2019. “Em nosso município, a
aromaterapia é usada em prescrições para as mais diversas
patologias, baseadas na farmacologia dos óleos essenciais e
sua aplicação clínica, como também para a modulação de
estados variados de humor e modulações energéticas e
vibracionais”, explica. A prescrição, segundo Prade, é feita por
profissionais de saúde com formação em Aromaterapia. “As
prescrições priorizam uso tópico e inalatório, através do uso de
óleos essenciais em difusores pessoais ou ambientais, e no
uso em ambulatório. Não há prescrição via oral”, conta.

No município, cada paciente pode se beneficiar de mais de


uma PICS durante seus atendimentos, sendo as PICS opções
terapêuticas de livre acesso, a aromaterapia acaba sendo um
recurso complementar extremamente útil durante as consultas.

“A aromaterapia é uma ferramenta de cuidado


eficiente, capaz de beneficiar o paciente de uma
forma holística e vitalista. É possível utilizá-la como
tratamento complementar alopático, fitoterápico,
antroposófico e naturopático, para diversos tipos de
patologias, de problemas de pele, infecção por
fungos, psoríase, cicatrização de lesões, cefaleias,
dores articulares e musculares à melhora de
sintomas de menopausa e modulação de estados de
humor, entre muitas outras possibilidades”, detalha.
Prade explica que os óleos essenciais são a expressão da
inteligência vegetal, beneficiando os pacientes física, mental,
emocional e energeticamente, segundo o conceito de
biocampo. “

Como todo tratamento integrativo, os resultados


variam em intensidade conforme o paciente”,
detalha. Segundo ela, há relatos de pessoas que
melhoraram 100% das suas queixas com o uso dos
óleos essenciais e outras que tiveram respostas
animadoras quanto à redução dos sintomas da
menopausa, como calores e ansiedade, com o uso
dos óleos de Pelargonium graveolens (Gerânio)
e Salvia sclarea. “Como há pacientes satisfeitos com
a aplicação do óleo essencial de
Cordia verbenacea (Erva baleeira), para dores
relacionadas a tendinopatias”, realça.
A aromaterapia é, também, sinônimo de cuidado integral de
pacientes com transtornos mentais graves do Centro de
Reabilitação Hospital-Dia (CRHD) do Instituto de Psiquiatria
(IPq) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da
Universidade de São Paulo (HCFMUSP). A coordenadora das
Terapias Botânicas do CRHD, Maria Aparecida das Neves,
explica que a prática terapêutica, iniciada em 2016, antes
mesmo de figurar no rol da PNPIC, restaura a vitalidade e as
funções psíquicas do paciente. “A matéria aromática pode
resgatar a saúde e o bem-estar físico, mental e emocional e,
sobretudo, ajudar a minimizar os efeitos decorrentes da própria
patologia do paciente psiquiátrico e os efeitos colaterais das
medicações de uso contínuo”, confirma.

“Temos óleos essenciais que ajudam a estabilizar o


humor ou podem ser usados como um spray de
ambiente, proporcionando relaxamento, estímulo de
ânimo, diminuição do quadro de estresse e
ansiedade. Os óleos essenciais mostram-se muito
eficazes no tratamento de paciente acometido por
estresse, nervosismo, confusão mental, alteração do
humor, depressão ou distúrbio do sono”,
acrescenta.
O trabalho realizado no CRHD inclui, também, a realização de
oficinas, onde os próprios pacientes participam da preparação
de loção para as mãos ou os pés, com óleos essenciais e sais
de banhos, têm a oportunidade da vivência com ervas
aromáticas, participam de atividades de jardinagem, para
cultivo das plantas medicinais, e são sensibilizados com a
prática do toque aromático, com massagens suaves nas mãos
e meridianos. “Além de receberem a substância em si, eles
participam de atividades lúdicas de manuseio e manejo dos
produtos”, diz a coordenadora da terapia.

A unidade oferece atendimento individual e em grupo. “Neste


último caso, são grupos de 12 a 15 pessoas, sem que
deixemos de lado o olhar individual. O importante não é apenas
saber qual óleo deve ser usado para este ou aquele fim, mas
sim para quem”, explica, reforçando que a aromaterapia implica
ciência e arte criativa.

Referências:
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