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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM NUTRIÇÃO CLÍNICA


(CENC)

AROMATERAPIA APLICADA À
NUTRIÇÃO CLÍNICA E ESTÉTICA

Isabela Morais

COORDENAÇÃO
Profª. Drª Glorimar Rosa

RIO DE JANEIRO
2021
FICHA CATALOGRÁFICA

ROSA, Glorimar Aromaterapia aplicada à Nutrição Clínica e


Estética, RJ, 2021.

Série - Nutrição Clínica da teoria à prática baseada em


evidências – site: www.cenc.com.br, Janeiro de 2021. Páginas
17.

Inclui referências. ISBN – 978-65-00-16171-7. 1.Aromaterapia 2.


Nutrição Clínica 3. Estética

TODO CONTEÚDO DESTA APOSTILA É PROTEGIDO PELA LEI, SENDO


EXCLUSIVA DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM NUTRIÇÃO CLÍNICA.
SENDO AUTORIZADA REPRODUÇÃO E COMPARTILHAMENTO, SEM FINS
COMERCIAIS E COM CLARA CITAÇÃO DO AUTOR, SOB PENA DE
RESPONDER, CIVIL E CRIMINALMENTE, PELAS SANÇÕES PREVISTAS NA
LEI DE DIREITOS AUTORAIS NO 9610/98 E DO ARTIGO 184 DO CÓDIGO
PENAL.
1
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO......................................................................................................... 3

2 VIA DE ADMINISTRAÇÃO DOS ÓLEOS ESSENCIAIS ......................................... 4

2.1 Via olfativa .................................................................................................................. 4

2.2 Via cutânea .................................................................................................................. 6

2.3 Via oral ........................................................................................................................ 8

3 PRECAUÇÕES EM CASO DE INGESTÃO DE ÓLEOS ESSENCIAIS................... 8

4 PROPRIEDADES TERAPÊUTICAS DOS ÓLEOS ESSENCIAIS............................ 9

5 AROMATERAPIA CLÍNICA .................................................................................... 9

6 AROMATERAPIA NA ESTÉTICA E BEM-ESTAR ................................................ 10

6.1 Quanto aos benefícios................................................................................................ 11

6.2 Quanto a diluição ....................................................................................................... 11

6.3 Precauções .................................................................................................................12

6.4 Propriedades dos óleos essenciais de aplicação na estética ....................................... 12 7

CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................... 13

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .............................................................................. 14

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1 INTRODUÇÃO

Este material pretende trazer uma visão geral de como a aromaterapia vem sendo
utilizada na prática clínica, na estética, alguns dos seus impactos, precauções, baseado

em dados científicos.

Segundo Ministério da Saúde (2017), a aromaterapia é a prática terapêutica que

utiliza as propriedades dos óleos essenciais para recuperar o equilíbrio e a harmonia do

organismo visando à promoção da saúde física e mental.

Óleos essenciais são compostos orgânicos e aromáticos que vêm de diferentes partes

das plantas (como a casca, caule, casca, folha, etc.). Cada gota contém várias moléculas

voláteis de hidrocarbonetos e podem ser classificados como terpenos, álcoois, ésteres,

aldeídos, cetonas e fenóis, etc. Cada óleo essencial geralmente tem mais de cem

componentes e, dependendo da planta, os compostos podem contar milhares delas.

Aromaterapia clínica utiliza os óleos essenciais para sintomas específicos e mede o

resultado (BUCKLE, 2019). Vários estudos comprovam a eficácia dos óleos essenciais

na saúde e bem estar. Foi descrito efeito positivo na saúde mental (ansiedade, estresse,

qualidade do sono), câncer (alívio de sintomas, efeito antitumoral), saúde do intestino

(disbiose, síndrome do intestino irritável), controle de peso, entre outros.

São necessários mais estudos para avaliar a dose e forma de uso adequadas, risco de

toxicidade a fim de popularizar essa prática já reconhecida como eficaz para a saúde.

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2 VIA DE ADMINISTRAÇÃO DOS ÓLEOS ESSENCIAIS
Os óleos essenciais podem ser absorvidos por três principais vias:

olfativa (inalatória), cutânea (pele) e oral (ingestão).

Disponível em: <https://images.app.goo.gl/RmhcGU3xDhmU7Kw86>. Acesso em: 22nov20. Gnatta et

al. Rev. esc. enferm. USP vol. 50 n. 1 São Paulo, 2016

2.1 Via olfativa

O olfato é o órgão dos sentidos mais primitivo que possuímos e o que possui maior

espaço dentro do cérebro. O nariz é a porta de entrada direta entre o ambiente externo e

o cérebro e, através dele, somos capazes de distinguir cerca de um trilhão de aromas

diferentes.

As células receptoras são extremamente especializadas em determinados odores.

Cada uma delas está ali para um determinado tipo de molécula aromática se ligar a ela.

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Os efeitos psicológicos dos aromas dependem diretamente de associações vindas
de experiências ou de sugestões, isto é, o estímulo olfativo por si só não tem a

propriedade de predizer respostas e comportamentos, assim como as qualidades

agradáveis ou desagradáveis não estão nos odores em si, mas nos eventos e pessoas com

as quais elas estão associadas. As respostas olfatórias são mediadas pela nossa

familiaridade ou não com o odor, nossa história passada relacionada a prévias emoções

e comportamentos vinculados a ela, ou sensações recobradas similares, assim como

qualquer efeito condizente que aprendemos a associar com o referido odor.

O efeito prazeroso de óleos essenciais pode contribuir como um fator de reforço às

dinâmicas que promovem o equilíbrio na interação da rede cérebro emoção-corpo,

refletindo na saúde. Muitos neurotransmissores relacionados a atividades cerebrais,

endócrinas e imunológicas são impactados pela ação dos óleos essenciais, mudando a

condição de funcionamento destes sistemas de forma mensurável, mas de fato pouco se

sabe a respeito dos mecanismos de ação envolvidos. O que é comprovado cada vez mais

é que o estímulo olfatório, proporcionado pelos óleos essenciais, colabora para a

melhora do humor e da cognição, diminuição da depressão e do estresse, entre outros.

As moléculas de óleo essencial contidas no ar aspirado passam pelas vias

respiratórias e estimulam os nervos olfativos. Estes, por sua vez, estão ligados

diretamente ao sistema límbico: região do cérebro que regula a atividade sensorial

motora e responsável pelos impulsos primitivos como fome, sede e sexo.

O sistema límbico comanda o conjunto das motivações e humores (prazer, dor,

raiva, medo, tristeza), a memória e a criatividade, padrões de comportamento,

aprendizado, atividade mental, reação a estímulos e o sistema nervoso autônomo. O

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sistema límbico do cérebro é composto pela amígdala, tálamo, hipotálamo, pineal,

pituitária, hipocampo.

Resumo:

1. Substância volátil e lipossolúvel é aspirada.


2. Entra em contato com a membrana mucosa (epitélio olfativo), que possui cerca de

10 milhões de células olfativas. As moléculas aromáticas se ligam nos cílios das

células olfativas.

3. Cílios levam impulsos elétricos ao aos nervos olfativos principais (bulbo olfatório),

os quais chegam ao cérebro (sistema límbico), onde desencadeiam uma série de

reações no organismo.

4. Moléculas inaladas também seguem para os pulmões, onde passam para a corrente

sanguínea e daí percorrem o corpo.

Via olfato, os efeitos serão mais em nível emocional, psicológico, energético, espiritual,

agindo em poucos segundos direto no sistema nervoso central. Os aromas têm um efeito

em nossos humores, decisões, e até sobre nossa habilidade para compreender, lembrar e

processar sentimentos e emoções.

2.2 Via cutânea


Alguns óleos carreadores comuns, sem cheiro ou levemente perfumados, são óleo

de coco fracionado (altamente recomendado), óleo de amêndoa, óleo de semente de

uva, óleo de jojoba, óleo de abacate.

Os óleos carreadores são importantes porque ajudam a espalhar facilmente os

óleos essenciais sobre uma área de superfície maior na pele e ajudam o óleo essencial a

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permanecer em uma região localizada do corpo por mais tempo sem evaporação. No
campo das emoções, a sensação do toque é calmante para o sistema nervoso. A

massagem feita com óleos essenciais de grau terapêutico é especialmente prazerosa por

causa da combinação de toque, aroma e propriedades curativas. A aplicação tópica

diária de óleos essenciais diluídos e massageados no corpo tem o potencial de trazer

benefícios cinestésicos, aromáticos e terapêuticos.

A pele, com quase três milímetros de espessura, é o órgão mais extenso do corpo.

As três camadas que formam a pele são: a epiderme (camada mais externa, a qual é

formada por células vivas e mortas), a derme (camada intermediária, mais grossa, com

nervos, glândulas sudoríferas e sebáceas, folículos capilares, veias sanguíneas e vasos

linfáticos) e a hipoderme (uma camada gordurosa). Os óleos essenciais penetram na pele

pelos ductos das glândulas sudoríferas e ao redor das células mortas da camada externa

da epiderme.

Os óleos essenciais possuem uma estrutura molecular relativamente pequena e

simples, atravessando facilmente a pele, alcançando o líquido extracelular e entrando na

corrente sanguínea entre 10 a 20 minutos, aproximadamente três horas para serem

totalmente absorvidos.

Uma vez absorvidos pela epiderme, os óleos essenciais serão gradualmente

liberados para a derme, onde passam para o fluido que banha cada uma das células do

corpo, e dali podem passar através das paredes ultrafinas dos ductos linfáticos e dos

capilares sanguíneos. Dessa maneira, as partículas aromáticas entram na circulação geral

e percorrem todo o organismo. Se a área sobre a qual o óleo foi aplicado é massageada,

a absorção aumenta pelo efeito do fluxo sanguíneo. Estudos revelaram que os

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constituintes do óleo essencial podem ser detectados no sangue poucos minutos após a

aplicação por massagem.

2.3 Via oral

Atualmente, os óleos essenciais já são empregados via oral, presentes em


alimentos
congelados, enlatados, sucos, refrigerantes, temperos em pó onde flavorizantes óleos

essenciais implementam o sabor desses alimentos.

Na alta gastronomia ao redor do mundo, também tem crescido o uso dos óleos essenciais

não se limitando somente à indústria de alimentos.

Os óleos essenciais também podem ser empregados via oral com finalidade

terapêutica. Essa prática vem sendo utilizada desde antes da década de 40, com citações

nos livros Aromatherapie – les huiles essentielles hormones vegetales, de Maurice

Renne Gattefosse, publicado em 1937, assim como Aromatherapie, Traitment des

maladies par la essences des plantes di Dr Jean Valnet, publicado em 1964.

Óleos essenciais só devem ser ingeridos se ministrados por profissionais

capacitados, com conhecimento sobre uso, dosagem, interações farmacocinéticas e

farmacodinâmicas no organismo. Na França, a ingestão é prática comum, já

popularizada. É extremamente necessário que o óleo essencial seja 100% puro para

administração via oral pois são compostos altamente concentrados.

Na prática, o aromaterapeuta pode-se utilizar a medição por gotas. Convencionou-se

que 20 a 22 gotas equivalem, em média, a 1mL de óleo essencial.

3 PRECAUÇÕES EM CASO DE INGESTÃO DE ÓLEOS ESSENCIAIS

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Não ingerir os óleos essenciais puros pingando-os diretamente na boca.

Não utilizar sem ser orientado devidamente por um especialista na área.


Atentar para a aquisição de um óleo puro e que tenha sido previamente analisado dando-

lhe a garantia de conter o princípio ativo para obter os resultados, assim como o grau de

pureza atestado para evitar os componentes que possam ser tóxicos.

Não consumir com prazo de validade vencido pois contêm peróxidos tóxicos à saúde.

4 PROPRIEDADES TERAPÊUTICAS DOS ÓLEOS ESSENCIAIS


Existem milhares de publicações científicas (livros, periódicos) divulgando estudos

e testes comprobatórios dessas propriedades. Estão relacionadas à espécie botânica,

método de extração, componentes químicos, forma de utilização e propriedades

terapêuticas. Algumas delas são: antissépticas, antiviróticas, anti-inflamatórias,

moduladores da resposta imunológica, energizantes, sedativas, calmantes, antifúngicas,

revitalizantes e regeneradoras cutâneas, a partir do aumento da circulação periférica do

corpo; estimulante e drenadora do sistema linfático, analgésicas, digestivas,

antidepressivas, expectorantes, antioxidantes, repelentes, entre outras propriedades.

5 AROMATERAPIA CLÍNICA
A aromaterapia pode melhorar significativamente a qualidade de vida dos pacientes

com câncer durante os vários estágios da doença. A American Society of Clinical

Oncology afirmou que a medida da qualidade de vida tornou-se um dos elementos chave

na avaliação do impacto das terapêuticas contra o câncer. A Dra. Anne Marie Giraud

(2019) publicou um estudo retrospectivo com mais de 3000 pacientes com câncer que

receberam óleos essenciais como terapia coadjuvante aos tratamentos convencionais. Foi

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mostrado uma taxa de sobrevivência mais elevada em pacientes sob tratamento

“alopático-aromático” combinado.
Os óleos essenciais podem atuar desde os sintomas relacionados à angústia e medos

relacionados ao tratamento (laranja amarga, tangerina, lavanda, manjerona) até

distúrbios digestivos causados pela quimioterapia (óleo essencial de limão e hortelã-

pimenta permitem reduzir náuseas e vômitos). O óleo essencial de manjericão (Ocimum

basilicum) e de óleo essencial de gengibre (Zingiber officinale) ajudam a combater a

constipação. O óleo essencial de limão siciliano ajuda a restaurar o sabor normal dos

alimentos. As escaras respondem bem ao tratamento com óleos essenciais de mirra e

sempre-viva verdadeira.

Em relação a saúde do intestino, vários estudos comprovam o benefício dos óleos

essenciais na disbiose. In vitro, em ratos, frangos, porcos e até em humanos foi

comprovado o efeito positivo na microbiota intestinal. Há relatos de controle de peso por

alteração na microbiota no uso de óleos essenciais (lavanda, hortelã pimenta, patchouli,

laranja doce, laranja amarga, coentro, tomilho).

Lavanda é um óleo essencial tão eficaz para distúrbios de sono, ansiedade e estresse
(além
dos benefícios no trato gastrointestinal), sem efeitos colaterais, que a indústria

farmacêutica já comercializa este óleo como medicamento disponível nas farmácias

atualmente.

6 AROMATERAPIA NA ESTÉTICA E BEM-ESTAR

A área da estética vem crescendo muito em todo o mundo. A aromaterapia dispõe

de várias maneiras para potencializar os tratamentos de beleza, estética e bem-estar. A

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massagem é a técnica mais utilizada para aplicação dos óleos essenciais no corpo. Atua

de forma física e emocional, trazendo conforto e prazer para a pessoa.

6.1 Quanto aos benefícios

Dentre os benefícios dos óleos essenciais na pele temos:

a. Limpeza, proteção e tratamento da pele do rosto

b. Tratamento e cura de pequenas lesões e deformidades cutâneas

c. Eliminação de toxinas, drenagem linfática

d. Equilíbrio na secreção sebácea e pele oleosa

e. Proteção da pele; ajuda a reter umidade

f. Tratamento da acne

g. Rosácea

6.2 Quanto a diluição

Não é adequado usar óleo essencial puro na massagem. Ele deve ser diluído em
um
veículo carreador. A massagem atua de forma lenta, difusa, gentil e agradável com a

aplicação dos óleos essenciais, os quais são completamente absorvidos dentro de 1 ou 2

horas, penetrando profundamente nos tecidos.

A diluição pode variar. Quando a aplicação for em uma parte do corpo ou sobre um

órgão em particular, podemos usar até 3% de diluição. Para área muito pequena como

pontos de pressão, chakras, pontos de meridianos, podemos fazer diluição acima de

3%. Para massagem de corpo inteiro, recomenda-se diluição de 1,5%. O rosto, por ser

uma pele sensível, o ideal é a diluição de 0,5% a 1%.

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6.3 Precauções

a. Não faça massagens profundas em áreas com varizes

b. Não utilize óleos essenciais ricos em cetonas para massagens.


c. Os óleos ricos em fenóis devem ser utilizados em baixas concentrações, como:

canela, cravo, orégano, tomilho.

d. Pacientes em quimioterapia precisam de supervisão médica adequada.

6.4 Propriedades dos óleos essenciais de aplicação na estética


Segundo WISE (2017), segue algumas das propriedades dos óleos essenciais na

estética:

e. Gerânio tem efeito natural adstringente pra pele. Neutraliza os radicais livres que

oxidam as células saudáveis da pele.

f. Sândalo: tem efeito protetor contra danos causados pelo sol e radiação UV. Melhora

o tônus da pele, tem propriedades que melhoram a circulação e aparência da pele.

g. Olíbano: reconhecido como um dos melhores óleos para a pele, atua em cicatrizes,

manchas de idade, estrias. Equilibra o pH da pele e melhora a flacidez.

h. Óleo de rosa melhora a elasticidade da pele, previne a degradação do colágeno e

retarda o surgimento de rugas.

i. Mirra é um excelente óleo para prevenção de rugas principalmente na área dos


olhos.
j. Lavanda tem componentes com propriedades antiinflamatórias, antimicrobianas e

antiaging. Grande óleo na estética devido às suas propriedades regenerativas.

k. Ylang ylang ajuda no controle da oleosidade da pele, indicado para regeneração das

células da pele além de melhorar a elasticidade.

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l. Para a saúde dos cabelos são várias indicações. Em caso de queda de cabelos: cedro,
junípero, lavanda, alecrim, sálvia esclaréia. Para fortalecimento e brilho de cabelos

normais: camomila, lavanda, ylang ylang. Para cabelos oleosos: capim-limão,

alecrim. Para evitar caspas: alecrim e cedro.

m. Grapefruit, óleo energizante (alto teor de limoneno), algumas de suas indicações


incluem minimizar celulites, estímulo para eliminação de toxinas e melhora na

retenção hídrica. Devido a sua fototoxicidade recomenda-se cautela em seu uso na

pele.

7 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A prática da aromaterapia clínica é reconhecida em vários países e sua eficácia

amplamente comprovada. O uso dos óleos essenciais faz parte do cotidiano uma vez que

a indústria de alimentos e a de cosméticos, além de produtos de higiene e limpeza já os

utilizam em larga escala.

Como trazido pelo Ministério da Saúde, a aromaterapia pode contribuir com o

Sistema Único de Saúde, pois tem um custo relativamente baixo, principalmente quando

comparada às grandes vantagens que ela pode proporcionar. Porém esse baixo custo

associado a sua não patenteabilidade, os tornam pouco ou nada interessantes para as

indústrias farmacêuticas, dificultando os estudos clínicos necessários para finalmente

validar sua eficácia terapêutica nas mais diversas patologias.

Desta forma é de responsabilidade dos profissionais e saúde estudar as propriedades

terapêuticas dos óleos essenciais, sua forma de aplicação, sua toxicidade para estejam

capacitados, quando os pacientes perguntem sobre tais agentes e seu potencial valor

clínico na gestão de sua saúde.

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