LICENCIAMENTO

AMBIENTAL
Laís Oliveira Ferraz de Araújo
Engª Ambiental
Engª Segurança do Trabalho
Especialista de Segurança do Trabalho
Mestre em Ciências Ambientais
Contato: (77)99969-3458
E-mail: laisferraz_araujo@hotmail.com
LICENCIAMENTO AMBIENTAL
• RESOLUÇÃO CONAMA nº 237 de 19 de dezembro de 1997

• DECRETO Nº 14.024 de 06 de junho de 2012

• RESOLUÇÃO CEPRAM Nº 4.327, DE 31 DE OUTUBRO DE 2013

• RESOLUÇÃO CEPRAM Nº 4420 DE 27/11/2015

RESOLUÇÃO CONAMA nº 237
• O que é o CONAMA?

• Qual a função do CONAMA?

• Quem compõe o CONAMA?

• CONAMA 237 - Dispõe sobre a revisão e • LIENCIAMENTO AMBIENTAL;

complementação dos critérios utilizados
para Licenciamento Ambiental • LICENÇA AMBIENTAL (LP; LI; LO)

• ESTUDOS AMBIENTAIS (RA; PCA; RAP; PRAD;

APR; ETC)

• IMPACTO AMBIENTAL REGIONAL (EIA/RIMA)

RESOLUÇÃO CONAMA nº 237
• Empreendimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais
consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras... dependerão de prévio
licenciamento do órgão ambiental competente.

• ANEXO I: Os empreendimentos e as atividades sujeitos ao licenciamento

ambiental

http://conama.mma.gov.br/images/conteudo/LivroConama.pdf - Pág. 932

RESOLUÇÃO CONAMA nº 237
Competência dos órgãos ambientais:
• Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis – IBAMA;
• Estado;
• Municipal;
Procedimentos:
• Definição de documentos e estudo necessários (Análise Prévia);
• Requerimento da licença + planos e programas;
• Análise pelo órgão ambiental;
• Solicitação de esclarecimento e complementações;
DECRETO Nº 14.024 de 06 de junho de 2012
Aprova o Regulamento da Lei nº 10.431, de 20 de dezembro de 2006, que instituiu
a Política de Meio Ambiente e de Proteção à Biodiversidade do Estado da Bahia,
e da Lei nº 11.612, de 08 de outubro de 2009, que dispõe sobre a Política
Estadual de Recursos Hídricos e o Sistema Estadual de Gerenciamento de
Recursos Hídricos.

Revogado o Decreto nº 11.235, de 10 de outubro de 2008.

 I - o Plano Estadual de Meio Ambiente - PEMA;

DECRETO Nº II - o Plano Estadual de Mudança do Clima - PEMC;

14.024 de 06 III - o Plano Estadual de Proteção da Biodiversidade - PEPB;
de junho de
IV - o Plano Estadual de Unidades de Conservação - PEUC;
2012
Aprova o Regulamento da Lei nº V - o Plano Estadual de Gerenciamento Costeiro - PEGC.
10.431, de 20 de dezembro de
2006, e da nº 11.612, de 08
de outubro de 2009;
• PONTA PÉ INICIAL AO SISTEMA ESTADUAL DE
INFORMAÇÕES AMBIENTAIS E RECURSOS HÍDRICOS –
SEIA

http://sistema.seia.ba.gov.br/
 • Integra o SEIA o CEAPD:

§ 1º - O Cadastro Estadual de Atividades Potencialmente

Degradadoras ou Utilizadoras de Recursos Ambientais -
CEAPD será composto pelo:

I - Cadastro Estadual Florestal de Imóveis Rurais - CEFIR;

DECRETO Nº
14.024 II - Cadastro Estadual de Unidades de Conservação -
CEUC;
CAPÍTULO I
DOS INSTRUMENTOS DE
PLANEJAMENTO
III - Cadastro Estadual de Entidades Ambientalistas -
CEEA;

IV - Cadastro Estadual de Usuários de Recursos Hídricos,

de que trata a Lei nº 11.612, de 08 de outubro de 2009.
 • CAPÍTULO II
DO SISTEMA ESTADUAL DE INFORMAÇÕES AMBIENTAIS
E RECURSOS HÍDRICOS - SEIA

• CAPÍTULO III
DO ZONEAMENTO TERRITORIAL AMBIENTAL

DECRETO Nº • CAPÍTULO IV
DO GERENCIAMENTO COSTEIRO
14.024
• CAPÍTULO V
DAS NORMAS, DIRETRIZES E PADRÕES DE EMISSÃO
E DE QUALIDADE AMBIENTAL
 SEÇÃO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

SEÇÃO II
DOS PADRÕES

SEÇÃO III
DAS EMISSÕES ATMOSFÉRICAS

SEÇÃO IV
CAPÍTULO V DA QUALIDADE AMBIENTAL E DO MONITORAMENTO

SEÇÃO V
DAS NORMAS, DIRETRIZES E DA PREVENÇÃO E CONTROLE DE EFLUENTES LÍQUIDOS
PADRÕES DE EMISSÃO
E DE QUALIDADE AMBIENTAL SEÇÃO VI
DAS DESCARGAS ACIDENTAIS

SEÇÃO VII
DA POLUIÇÃO DO SOLO E DO SUBSOLO

SEÇÃO VIII
DOS RESÍDUOS SÓLIDOS
• CAPÍTULO VI
DA AVALIAÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS

• CAPÍTULO VII
DO LICENCIAMENTO AMBIENTAL

SEÇÃO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Licenciamento ambiental

✓ Avaliação de impactos ambientais,

✓ A outorga de direito de uso de recursos hídricos,

✓ A supressão de vegetação

✓ Anuência do órgão gestor da unidade de

conservação e demais atos associados
 Considerar como mérito de análise para o licenciamento ambiental os seguintes
critérios, simultaneamente:
Licenciamento
I - a aplicação da melhor tecnologia disponível, adotando-se os princípios da
ambiental produção mais limpa;

II - a sustentabilidade socioambiental do empreendimento ou atividade;

III - a eliminação ou mitigação dos impactos ambientais adversos, a potencialização

dos impactos ambientais positivos, bem como medidas compensatórias para os
impactos não mitigáveis;

IV - a clareza da informação e a confiabilidade dos estudos ambientais;

V - a contextualização do empreendimento ou atividade na unidade territorial na qual

se insere, a exemplo de Bacia Hidrográfica, Bioma, Território de Identidade, dentre
outros;

VI - o potencial de risco à segurança e à saúde humana.

 • SEÇÃO II
DA CLASSIFICAÇÃO DOS EMPREENDIMENTOS E
ATIVIDADES PASSÍVEIS DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL
• (ANEXO IV)
A classificação de empreendimentos e atividades obedecerá a
seguinte correspondência:

DECRETO Nº I - Classe 1 - Pequeno porte e pequeno ou médio potencial

poluidor;
14.024 II - Classe 2 - Médio porte e pequeno potencial poluidor;
III - Classe 3 - Pequeno porte e grande potencial poluidor ou
médio porte e médio potencial poluidor;
IV - Classe 4 - Grande porte e pequeno potencial poluidor;
V - Classe 5 - Grande porte e médio potencial poluidor ou
médio porte e grande potencial poluidor;
VI - Classe 6 - Grande porte e grande potencial poluidor.
I - Empreendimentos enquadrados nas classes 1 e 2 serão objeto de licenciamento ambiental
mediante a concessão de Licença Unificada – LU.

II - Empreendimentos enquadrados nas classes 3, 4 e 5 serão objeto de licenciamento

ambiental, obedecendo as etapas de LP, LI e LO

III - Empreendimentos e atividades enquadrados na classe 6 serão objeto de

licenciamento ambiental, obedecendo as etapas de LP, LI e LO, antecedido de Estudo Prévio
de Impacto Ambiental e respectivo Relatório de Impacto Ambiental - EIA/RIMA

ANEXO IV - TIPOLOGIA E PORTE DOS EMPREENDIMENTOS

E ATIVIDADES SUJEITOS A LICENÇA, AUTORIZAÇÃO
AMBIENTAL
 • LICENCIAMENTO DE ATIVIDADES LOCALIZADAS NAS
ZONAS DE AMORTECIMENTO DE UNIDADES DE
CONSERVAÇÃO
• DA PUBLICIDADE DOS PEDIDOS DE LICENCIAMENTO
DECRETO Nº AMBIENTAL E DAS LICENÇAS CONCEDIDAS

14.024 de 06 • DAS LICENÇAS AMBIENTAIS

de junho de I - Licença Prévia - LP;

2012 II - Licença de Instalação - LI;

III - Licença Prévia de Operação - LPO;
IV - Licença de Operação - LO;
V - Licença de Alteração - LA;
VI - Licença Unificada - LU;
VII - Licença de Regularização - LR;
VIII - Licença Ambiental por Adesão e Compromisso – LA
 • DOS PRAZOS DAS LICENÇAS E AUTORIZAÇÕES AMBIENTAIS

I - o prazo de validade de Licença Prévia – LP será de até 5 anos;

II - o prazo de validade da Licença de Instalação – LI será de até 6

DECRETO Nº anos;
14.024 de 06 III - o prazo de validade da Licença Prévia de Operação – LPO não
de junho de poderá exceder 180 (cento e oitenta) dias;
2012 V - o prazo de validade da Licença de Operação – LO será de até 08
anos;

VI - o prazo de validade da Licença Unificada - LU será de até 08

(oito) anos;

VIII - o prazo de validade da Licença Ambiental por Adesão e

Compromisso -LAC será de 02 (dois) até 08 (oito) anos;
DECRETO DA REMUNERAÇÃO
Nº 14.024
• A remuneração, pelos interessados, dos custos correspondentes
de 06 de às etapas de vistoria e análise dos requerimentos das
junho de autorizações e licenças ambientais será efetuada de acordo com a
2012 complexidade de análise exigida, considerando a classificação do
empreendimento ou atividade, segundo os valores básicos
constantes do Anexo V deste Regulamento.

DO CONSELHO ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE

• O CEPRAM será composto por 32 conselheiros

• DAS INFRAÇÕES E SANÇÕES ADMINISTRATIVAS AMBIENTAIS (Lei nº 10.431/2006)
I - advertência;
II - multa de R$50,00 (cinquenta reais) a R$50.000.000,00 (cinquenta milhões de reais);
III - multa diária de R$50,00 (cinquenta reais) a R$500.000,00 (quinhentos mil reais);
IV - interdição temporária ou definitiva;
V - embargo temporário ou definitivo;
VI - demolição;
VII - apreensão dos animais produtos e subprodutos da fauna e flora, instrumentos,
petrechos, equipamentos ou veículos de qualquer natureza utilizados na infração;
VIII - suspensão parcial ou total de atividades;
IX - suspensão de venda e fabricação do produto;
X - destruição ou inutilização de produto;
XI - destruição de fornos para produção de carvão vegetal;
As infrações são classificadas como leves, graves e gravíssimas, observando-se a seguinte
gradação para o valor das multas:

I - infrações leves: até R$ 5.000,00 (cinco mil reais);

II - infrações graves: até R$ 200.000,00 (duzentos mil reais);

III - infrações gravíssimas: até R$ 50.000.000,00 (cinquenta milhões de reais);

ANEXO I - MODELO DE DECLARAÇÃO DE ENQUADRAMENTO DE PORTE

ANEXO II - POLUENTES TÓXICOS DO AR – PTAs

ANEXO III –GLOSSÁRIO

ANEXO IV - TIPOLOGIA E PORTE DOS EMPREENDIMENTOS E ATIVIDADES SUJEITOS

A LICENÇA, AUTORIZAÇÃO AMBIENTAL

ANEXO V - REMUNERAÇÃO BÁSICA PARA ANÁLISE DOS PROCESSOS PELO INEMA

EM UNIDADE FISCAL DE REFERÊNCIA – UFIR

ANEXO VI - INFRAÇÕES AMBIENTAIS

ANEXO VII - PENALIDADES RELACIONADAS COM A CLASSIFICAÇÃO DA INFRAÇÃO

 • Dispõe sobre as atividades de impacto local de
competência dos Municípios, fixa normas gerais de
cooperação federativa nas ações administrativas
decorrentes do exercício da competência comum
relativas à proteção das paisagens naturais notáveis, à
RESOLUÇÃO proteção do meio ambiente e ao combate da poluição em
qualquer de suas formas, conforme previsto na Lei
CEPRAM Nº Complementar n° 140/2011, e dá outras providências.
4.327 DE 2013
• Ficam estabelecidos, através do Anexo Único, os
empreendimentos e atividades
considerados como de impacto local, para efeito de
licenciamento ambiental.
 I - Possuir legislação própria que disponha sobre a Política de meio
ambiente e sobre a polícia ambiental administrativa, que discipline
RESOLUÇÃO as normas e Procedimentos do licenciamento e da fiscalização de
empreendimentos ou atividades de impacto local;
CEPRAM Nº
4.327 DE 2013 II - Ter implementado e estar em funcionamento o Conselho
Municipal de Meio Ambiente;

III - Possuir em sua estrutura administrativa órgão responsável com

capacidade administrativa e técnica interdisciplinar para o
licenciamento, controle e fiscalização das infrações ambientais das
atividades e empreendimentos e para a implementação das políticas
de planejamento territoriais.
• A classificação de empreendimentos e atividades obedecerá a seguinte correspondência:

I - Classe 1 - Pequeno porte e pequeno ou médio potencial poluidor;

II - Classe 2 - Médio porte e pequeno potencial poluidor;

III - Classe 3 - Pequeno porte e grande potencial poluidor ou médio porte e médio potencial poluidor;

IV - Classe 4 - Grande porte e pequeno potencial poluidor;

V - Classe 5 - Grande porte e médio potencial poluidor ou médio porte e grande potencial poluidor;

VI - Classe 6 - Grande porte e grande potencial poluidor.

 • § 1º Ficam estabelecidos, através dos Anexos I e II, os
RESOLUÇÃO empreendimentos e atividades considerados como de
impacto local, para efeito de licenciamento ambiental."
CEPRAM Nº
4420 DE
27/11/2015 • "Art. 2º Não são consideradas como de impacto
ambiental local, não podendo ser licenciadas pelos
municípios, as atividades e empreendimentos, mesmo
que constantes dos Anexos