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Apostila

NR10 SEP – Organização do Sistema


Elétrico de Potência
Sumário
Introdução ................................................................................................................................................. 6
Sobre a apostila .................................................................................................................................... 6
Licenças desta obra ............................................................................................................................. 6
Objetivos do Curso ........................................................................................................................... 7
Objetivos da Unidade ...................................................................................................................... 8
Conceito 1 ............................................................................................................................................ 9
Conceito 2 ......................................................................................................................................... 10
Pergunta ............................................................................................................................................. 11
SEP ........................................................................................................................................................ 12
Regulamentação .................................................................................................................................. 13
Regulamentação ............................................................................................................................. 13
Regulamentação ............................................................................................................................. 14
ANEEL ................................................................................................................................................. 15
Atribuições ................................................................................................................................... 16
Organismos ....................................................................................................................................... 17
ONS ................................................................................................................................................. 18
EPE ................................................................................................................................................... 19
CCEE ............................................................................................................................................... 20
Estrutura ............................................................................................................................................ 21
Diagrama ............................................................................................................................................ 22
Geração e produção ........................................................................................................................... 23
Fontes de Energia eletrica .......................................................................................................... 23
Fontes de energia elétrica .......................................................................................................... 24
Formas de produzir energia elétrica ...................................................................................... 25
Hidrelétrica .................................................................................................................................. 26
Mais Hidrelétrica ....................................................................................................................... 27
Termelétrica ................................................................................................................................ 28
Mais Termelétrica ..................................................................................................................... 29
Geração Nuclear ........................................................................................................................ 30
Mais Nuclear ................................................................................................................................ 31
Outras ............................................................................................................................................. 32
Informação complementar ......................................................................................................... 33
Transmissão ........................................................................................................................................... 34
Transmissão ...................................................................................................................................... 34
Como acontece ................................................................................................................................ 35
Tipos de corrente............................................................................................................................ 36
Corrente alternada ........................................................................................................................ 37
Níveis de tensão ......................................................................................................................... 38
Corrente continua .......................................................................................................................... 39
Sistema SIN .................................................................................................................................. 40
Custos.................................................................................................................................................. 41
Distribuição ........................................................................................................................................... 42
Distribuição ...................................................................................................................................... 42
Componentes ................................................................................................................................... 43
Primário .............................................................................................................................................. 44
Secundário ......................................................................................................................................... 45
Concessionárias .............................................................................................................................. 46
Frequência da distribuição ......................................................................................................... 47
6

Introdução

Sobre a apostila
Esta apostila faz parte do material didático oferecido como complemento do
treinamento digital.

Não é permitida a distribuição desta apostila para fins não comerciais, no qual cabe
o direito a comercialização das empresas devidamente credenciadas.

Licenças desta obra


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CreativeCommonsAtribuição –Uso Não Comercial –Não a Obras Derivadas (by-
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Para qualquer reutilização ou distribuição, você deve deixar claro a terceiros os
termos da licença a que se encontra submetida esta obra.
Para uso comercial, você deverá comprar os direitos de uso limitados a um número
específico de alunos. Neste caso, fale com a nossa área comercial.
7

Objetivos do Curso

Objetivos

Neste curso, falaremos sobre assuntos


importantes dentro na nossa rotina de trabalho:

1. A diferença entre produzir, transmitir e distribuir energia elétrica;


2. Avaliação dos riscos envolvidos no trabalho com eletricidade e sua prevenção;
3. Equipamentos e a importância dos seus cuidados;
4. Programação e planejamento das ações em SEP.

Notas:
8

Objetivos da Unidade

Objetivos da Unidade

Nesta unidade vamos falar sobre:

Os principais aspectos da NR 10 SEP e compreender a diferença entre gerar,


transmitir e distribuir a energia elétrica.

Notas:
9

Conceito 1

No Brasil temos um parque de geração de energia predominantemente hidráulico:


o Sistema Elétrico de Potência - SEP também conhecido como sistema elétrico,
apresenta centrais geradoras de energia, grandes extensões de linhas de
transmissão e um vasto sistema elétrico de distribuição, tudo isso espalhado no
país. São milhões de unidades elétricas espalhadas no Brasil para fazer a energia
elétrica chegar a sua casa e de outras inúmeras residências em zonas urbanas e
rurais, indústrias e empresas.

Notas:
10

Conceito 2

O Sistema Elétrico de Potência ou SEP é um que conjunto de todas as instalações e


equipamentos destinados à geração, transmissão e distribuição de energia elétrica.

Notas:
11

Pergunta

E como é constituído o sistema Elétrico de Potência (SEP)?

Notas:
12

SEP

SEP

Por centrais elétricas, subestações de transformação (elevadora e rebaixadora) e


de interligação, linhas de transmissão, linhas de distribuição e consumidores finais
(em sua maioria industriais) e receptores.
A interação com instalações elétricas envolve lidar de maneira rápida e habilidosa
com equipamentos, ferramentas e condições gerais de trabalho bastante
complexas.

Notas:
13

Regulamentação
Regulamentação

Regulamentação do SEP

Pode-se dizer que os sistemas elétricos de potência representam uma das maiores
e mais complexas “máquinas” já construídas pelo homem exigindo o
aprimoramento de técnicas, elaboração de estudos e aquisição de tecnologias.
Sendo assim, o SEP é composto por três subsistemas: subsistema de geração, de
transmissão e de distribuição.

Notas:
14

Regulamentação

Para organizar o SEP é necessário um sistema organizacional empenhado!


No Brasil existem diversas entidades e organismos que atuam neste sentido.
Conheça os principais!

Notas:
15

ANEEL

ANEEL

A Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL é uma autarquia sob regime


especial (Agência Reguladora), vinculada ao MME - Ministério de Minas e Energia.
A ANEEL é o órgão que autoriza a produção, transmissão e comercialização de
energia elétrica do país.

Notas:
16

Atribuições

A ANEEL tem algumas atribuições importantes:


-Ela regula a geração, transmissão, distribuição e comercialização de energia
elétrica;
-Estabelece tarifas, fiscaliza, diretamente ou mediante convênios com órgãos
estaduais, as concessões, as permissões e os serviços de energia elétrica.

Notas:
17

Organismos

Além da agência reguladora federal ANEEL e das agências estaduais, existem


outros organismos essenciais para a coordenação da expansão e operação do
sistema elétrico.

São eles:

Notas:
18

ONS

ONS

ONS - Operador Nacional do Sistema, encarregado de planejar e coordenar a


operação elétrica e energética de todo o sistema brasileiro.
A ONS é responsável pela operação do SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL - SIN.
O Sistema Interligado Nacional é constituído por quatro subsistemas: Sul,
Sudeste/Centro-Oeste, Nordeste e a maior parte da região Norte. A integração dos
recursos de geração e transmissão permite o atendimento ao mercado com
segurança e economicidade.
Incentivar o aluno a acessar o site da ONS através do link:
http://www.ons.org.br/paginas/sobre-o-sin/o-sistema-em-numeros

Notas:
19

EPE

EPE

EPE - Empresa de Planejamento Energético, encarregada de planejar a expansão


dos sistemas elétricos e energéticos.

Notas:
20

CCEE

CCEE

CCEE - Câmara de Comercialização de Energia Elétrica, responsável pelos


contratos de compra e venda de energia e pela contabilidade da energia fornecida
ou recebida pelos geradores, distribuidores, consumidores livres e
comercializadores.

Notas:
21

Estrutura

Estrutura

Além do complexo organizacional de regulamentação, os sistemas de energia


elétrica organizam-se numa estrutura baseada em processos verticais e horizontais,
como você pode verificar no diagrama.

Notas:
22

Diagrama

Notas:
23

Geração e produção
Fontes de Energia eletrica

Você já teve curiosidade em saber como funcionam as fontes de energia elétrica?

Notas:
24

Fontes de energia elétrica

Geração e Produção

Fontes de energia elétrica

Nós vimos neste curso, que a nossa energia é gerada pelas usinas hidrelétricas,
com potência acima de 30 MW, essas representam mais de 65% da nossa
produção que está concentrada nas regiões sul e sudeste do país.
Há diversos tipos de fontes de geração de energia elétrica, vamos conhecer mais
sobre elas.

Notas:
25

Formas de produzir energia elétrica

Formas de produzir energia elétrica


Vamos conhecer as formas mais comuns de se gerar energia!

Notas:
26

Hidrelétrica

Hidrelétrica

A Energia hidrelétrica é obtida por conversão da energia potencial gravitacional da


água.
Há alguns tipos usinas hidrelétricas:
• Usina (hidrelétrica) a fio d’água - usina hidrelétrica que utiliza diretamente a
vazão do rio, tal como se apresenta no local;
• Usina (hidrelétrica) com acumulação - usina hidrelétrica que dispõe do seu
próprio reservatório de regularização.

Notas:
27

Mais Hidrelétrica

Em grandes usinas o nível de tensão na saída dos geradores está normalmente na


faixa de 6 kV a 25 kV.

Notas:
28

Termelétrica

Termelétrica

Na usina termelétrica, a energia é obtida por conversão da energia térmica, ou seja,


por qualquer produto que possa gerar calor.
Em geral, as usinas termelétricas apresentam algumas características básicas:
• Menor custo de construção;
• Maior custo de operação e de manutenção;
• Possibilidade de serem alocadas mais próximas do mercado consumidor.

Notas:
29

Mais Termelétrica

As usinas termelétricas mais utilizadas no Brasil são:


• Unidade (termelétrica) a combustão interna - unidade termelétrica cujo motor
primário é um motor de combustão interna;
• Unidade (termelétrica) a gás - unidade termelétrica cujo motor primário é uma
turbina a gás;
• Unidade (termelétrica) a turbina - unidade termelétrica cujo motor primário é
uma turbina a vapor;
• Usina nuclear - usina termelétrica que utiliza a reação nuclear como fonte
térmica.

Notas:
30

Geração Nuclear

Geração Nuclear

Normalmente são Instaladas o mais próximo possível dos locais de consumo com o
objetivo de minimizar os custos de transmissão, mas depende de aspectos de
segurança e conservação ambiental.
E qual a matéria-prima para a produção da energia nuclear? Se você respondeu que
é o urânio, acertou!
O minério de urânio está disperso em estado natural nas rochas. E é desse minério
se extrai o átomo de urânio para ser utilizado na geração nuclear.
Por isso, a energia nuclear é uma fonte não renovável porque não é gerada por
recursos naturais ilimitados, como o vento.
Notas:
31

Mais Nuclear

O que você pensa sobre a geração de energia nuclear? Há algumas vantagens e


riscos desse tipo de energia.
As vantagens estão na baixa emissão de gás carbônico (CO2) (leia-se- CÓ dois) e o
urânio estar disponível em massa. Nesse sentido, a energia nuclear é considerada
uma fonte limpa por não usar combustíveis fósseis, porém, existem os riscos de
acidentes irreversíveis. A operação de fissão do átomo de urânio é semelhante à
criação da bomba atômica.

Notas:
32

Outras

Outras

Ainda existem outras fontes de energia elétrica alternativas:


• A Energia solar fotovoltaica.
• As Usinas eólicas;
• As Usinas que usam a queima de biomassa (madeira e bagaço de cana-de-açúcar,
por exemplo);
• Outras fontes menos usuais como as que utilizam a força das marés.

Notas:
33

Informação complementar

Informação complementar

No Brasil, vêm sendo desenvolvidos estudos para a verificação da viabilidade


técnica e dos custos associados à transmissão de energia da Amazônia para as
regiões nordeste, sudeste e centro-oeste do país, na qual estão envolvidas
distâncias acima de 2.000 km.

Notas:
34

Transmissão
Transmissão

Transmissão

Agora que você já sabe como a energia é gerada, verá como ela é transmitida. A
transmissão é o transporte de energia elétrica de um local para outro.

Notas:
35

Como acontece

A transmissão é caracterizada pelo valor nominal de tensão:


• Entre a subestação elevadora de uma usina elétrica e a subestação abaixadora
em que se inicia a subtransmissão, alimentando um sistema de distribuição e
fornecendo energia elétrica a um grande consumidor.
• Entre as subestações que fazem a interligação dos sistemas elétricos de dois
concessionários, ou de áreas diferentes do sistema de um mesmo concessionário.

Notas:
36

Tipos de corrente

Tipos de corrente

A energia utilizada por nós nas residências, indústrias, hospitais e empresas, são
produzidas por alguma usina.
Se pensarmos em termos de distância de uma usina de energia elétrica até nós, os
consumidores finais, não seria difícil concluirmos que são centenas de quilômetros
que a energia percorre ou é transmitida até chegar nas nossas casas ou trabalhos.
Por isso, é muito importante um sistema de transmissão adequado, em corrente
alternada e corrente contínua.

Notas:
37

Corrente alternada

Corrente Alternada

Na transmissão em corrente alternada, o sistema elétrico de potência é constituído


de:
 Geradores;
 Estações de elevação de tensão;
 Linhas de transmissão;
 Subestações seccionadoras;
 Estações transformadoras abaixadoras.

Notas:
38

Níveis de tensão

Níveis de Tensão

As tensões usuais de transmissão adotadas no Brasil em corrente alternada podem


variar de 138 kV até 765 kV , incluindo, neste intervalo, as tensões: 230 kV, 345 kV,
440 kV, 500 kV e 750 kV.
Os sistemas de subtransmissão contam com níveis mais baixos de tensão, tais como
34,5 kV, 69 kV ou 88 kV.

Notas:
39

Corrente continua

Corrente Continua

Na transmissão em corrente contínua, a estrutura é essencialmente a mesma,


diferenciando-se apenas pela presença das estações conversoras junto à
subestação elevadora (para retificação da corrente) e junto a subestação
abaixadora (para inversão da corrente).

E outra diferença é a ausência de subestações intermediárias abaixadoras ou de


seccionamento.

Notas:
40

Sistema SIN

Sistema SIN

O SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL - SIN possui 9.204km de linhas de


transmissão de 800kV e 9.544km de linhas de transmissão de 600kV, ambos em
CORRENTE CONTÍNUA.

Notas:
41

Custos

Custos

As linhas de transmissão em corrente contínua apresentam custo inferior ao de


linhas em corrente alternada. As estações conversoras apresentam custo elevado.
Portanto, a transmissão em corrente contínua apresenta-se vantajosa na
interligação de sistemas com frequências diferentes ou para a transmissão de
energia a grandes distâncias, além de ser utilizada para evitar perdas na própria
transmissão.

Notas:
42

Distribuição
Distribuição

Distribuição

Até aqui você viu todo o processo de geração, transmissão de energia. Agora, você
vai ver como funciona o processo de distribuição de energia. Vamos lá!

Notas:
43

Componentes

Componentes

Provavelmente você já viu algum componente do sistema elétrico de distribuição.


Esses componentes estão espalhados por todo o país, são eles:

 Redes primárias;
 Redes secundárias;
 Ramais de serviço;
 Medidores;
 Transformadores de distribuição;
 Capacitores e reguladores de rede.

Notas:
44

Primário

Níveis de tensão

Primário

Os consumidores que possuem uma carga instalada superior a 75 kW serão


atendidos em tensão primária, média ou alta, dependendo de sua demanda.
Dentre os outros níveis de tensão primária de distribuição temos:
2,3 kV; 3,8 kV; 6,6 kV; 11,9 kV; 13,8 kV; 25 kV; 34,5 kV.

Notas:
45

Secundário

Níveis de tensão

Secundário

Quanto ao nível de tensão de distribuição dos sistemas secundários, temos:


220/127V; 380/220V; 230/150V.

Notas:
46

Concessionárias

Concessionárias

A distribuição de energia elétrica ocorre por empresas locais, as concessionárias


reguladas pela ANEEL. No Brasil, existem mais de 60 empresas que fornecem
ininterruptamente energia elétrica para grandes centros urbanos e zonas rurais.
Qual a empresa que distribui energia elétrica em sua cidade?

Notas:
47

Frequência da distribuição

A frequência da distribuição é controlada automaticamente nos próprios


geradores por meio dos reguladores de velocidade, equipamentos que injetam mais
ou menos água, vapor ou gás nas turbinas que acionam os geradores, dependendo
do aumento ou da diminuição da demanda.

Notas:
48

Notas:
Apostila

NR10 SEP – Organização, Técnicas e


Métodos de Trabalho
Sumário
Introdução ................................................................................................................................................. 6
Sobre a apostila ................................................................................................................................. 6
Licenças desta obra ......................................................................................................................... 6
Objetivos ............................................................................................................................................... 7
Trabalho em equipe ............................................................................................................................... 8
Organização do Trabalho ............................................................................................................... 8
Princípios .............................................................................................................................................. 9
Atitudes .............................................................................................................................................. 10
Trabalho em equipe ....................................................................................................................... 11
1......................................................................................................................................................... 12
2......................................................................................................................................................... 13
3......................................................................................................................................................... 14
4......................................................................................................................................................... 15
5......................................................................................................................................................... 16
6......................................................................................................................................................... 17
7......................................................................................................................................................... 18
8......................................................................................................................................................... 19
9......................................................................................................................................................... 20
Decisões em equipe ....................................................................................................................... 21
Sentimentos ...................................................................................................................................... 22
Benefícios do trabalho em equipe ........................................................................................... 23
Criatividade.................................................................................................................................. 24
Participação ................................................................................................................................. 25
Visão de futuro............................................................................................................................ 26
Questionamento de posições ............................................................................................... 27
Desenvolvimento do senso crítico ..................................................................................... 28
Prontuário .............................................................................................................................................. 29
Prontuário e cadastro das instalações ................................................................................... 29
Cadastros e relatórios ............................................................................................................. 30
Cadastros e relatórios continuação ................................................................................... 31
Prontuário..................................................................................................................................... 32
Como organizar o prontuário ............................................................................................... 33
Como estruturar o prontuário ............................................................................................. 34
Atenção............................................................................................................................................... 35
Programação, planejamento e comunicação ........................................................................... 36
Programação e Planejamento dos serviços ......................................................................... 36
Como você se programa no seu trabalho? ........................................................................... 37
Organização do trabalho ............................................................................................................. 38
Atenção............................................................................................................................................... 40
O que você compreende como planejamento? .................................................................. 41
Planejamento ................................................................................................................................... 42
Funções do responsável .............................................................................................................. 43
1......................................................................................................................................................... 44
2......................................................................................................................................................... 45
Comunicação .................................................................................................................................... 46
Importante ........................................................................................................................................ 47
Aspectos comportamentais ............................................................................................................ 48
Aspectos comportamentais ....................................................................................................... 48
Alguns aspectos comportamentais ......................................................................................... 49
Seleção e acompanhamento do colaborador ................................................................. 50
Relacionamento com liderança ............................................................................................ 51
Desvios comportamentais ..................................................................................................... 52
Qualidade de vida do colaborador...................................................................................... 54
Importante ........................................................................................................................................ 56
Pense nisso ........................................................................................................................................ 57
Introdução

Sobre a apostila
Esta apostila faz parte do material didático oferecido como complemento do
treinamento digital.

Não é permitida a distribuição desta apostila para fins não comerciais, no qual cabe
o direito a comercialização das empresas devidamente credenciadas.

Licenças desta obra


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Para qualquer reutilização ou distribuição, você deve deixar claro a terceiros os
termos da licença a que se encontra submetida esta obra.
Para uso comercial, você deverá comprar os direitos de uso limitados a um número
específico de alunos. Neste caso, fale com a nossa área comercial.
7

Objetivos

Neste curso, falaremos sobre:

1. Programação e Planejamento dos serviços;


2. Trabalho em equipe e tomada de decisões;
3. Principais benefícios da tomada de decisões;
4. Prontuário e cadastro das instalações;
5. Métodos de trabalho;
6. Comunicação;
7. Aspectos comportamentais.

Notas:
8

Trabalho em equipe
Organização do Trabalho

Uma equipe comprometida e engajada com as atividades, sempre deve trabalhar


partindo de alguns princípios primordiais para alcançar resultados mais que
satisfatórios.
Veja alguns deles:

Notas:
9

Princípios

• Objetivos comuns (participar dos mesmos propósitos);


• Dependência recíproca para a satisfação das necessidades
(ajuda mútua);
• Trabalho em equipe;
• Comunicação entre os membros da equipe;
• Habilidade de atuar também de forma unitária;
• Comprometimento com resultados;
• Oportunidades democráticas no processo de tomada de decisão;
• Transparência e confiança mútuas.

Notas:
10

Atitudes

Atitudes que fazem a diferença no dia a dia.

Vamos conhecer o detalhe de algumas dessas atitudes que fazem toda a diferença
no seu dia a dia.

Notas:
11

Trabalho em equipe

Quando falamos no Trabalho em equipe, é importante compreender que a


participação de todos os envolvidos é primordial. Para tanto, existem algumas
atitudes que auxiliam nesse processo:

Notas:
12

Atitude 1

• Compreender bem qual é o objetivo da atividade e o tempo estipulado para a sua


realização.

Notas:
13

Atitude 2

• Solicitar maiores esclarecimentos, fazendo algum gesto com as mãos a fim de que
sua voz não se sobreponha à de quem está com a palavra.

Notas:
14

Atitude 3

• Interferir somente quando estiver com dúvida real ou uma nova contribuição a
acrescentar.

Notas:
15

Atitude 4

• Dar seguimento a última ideia apresentada. Ser objetivo.

Notas:
16

Atitude 5

• Controlar a ansiedade de querer falar muito, não dando oportunidade a outras


pessoas ou fazendo monopólio da discussão.

Notas:
17

Atitude 6

• Ajudar na solução de conflitos, se houver, propondo a reflexão sobre fatos e não


sobre opiniões apenas.

Notas:
18

Atitude 7

• Usar sabedoria de humor: rir com os outros e não dos outros.

Notas:
19

Atitude 8

• Saber aproveitar as discordâncias, porque ideias diferentes podem enriquecer a


equipe.

Notas:
20

Atitude 9

• Melhorar a capacidade de ouvir, especialmente quando há uma crítica


relacionada com o desempenho da equipe.

Notas:
21

Decisões em equipe

Todas as decisões influenciam nas atitudes da equipe, por isso, devem ser geradas
em consenso de seus participantes.
Dessa forma, todos acatarão essas decisões sem questionamentos ou reclamações.
"Todas as decisões devem refletir o pensamento da equipe."
No âmbito ocupacional, o trabalho em equipe valoriza cada membro da equipe e
permite que todos façam parte de uma mesma ação. Isso além de possibilitar a
troca de conhecimento, é decisivo nas relações interpessoais, uma vez que traz
motivação para o grupo no sentido de buscar de forma coesa os objetivos traçados.

Notas:
22

Sentimentos

O trabalho em equipe dá a chance a cada um de dar e receber, os sentimentos de:

• Sentirem-se queridos, alvos do afeto dos demais;


• Sentirem-se aceitos, apesar das deficiências individuais;
• Sentirem-se importantes, mesmo que exponham opiniões de pouca importância.

Notas:
23

Benefícios do trabalho em equipe

Veja a seguir os principais benefícios do trabalho em equipe.

Notas:
24

Criatividade

Criatividade

Liberdade para expressar seu pensamento criativo, sua ideia, buscando soluções
por vezes não convencionais, não achando que o fato de pensar diferente implica
em se estar errado, ou mesmo recear um deboche.

Notas:
25

Participação

Participação

Liberdade para opinar, colocar seu ponto de vista, expor seu raciocínio, sem recear
ferir qualquer ego por isso.

Notas:
26

Visão de futuro

Visão de futuro

Liberdade de perscrutar, especular, vislumbrar possibilidades, ainda que não sejam


compartilhadas por outros membros do grupo.

Notas:
27

Questionamento de posições

Questionamento de posições

Liberdade em ter, talvez e eventualmente, uma opinião contrária à dos demais, sem
recear qualquer mudança de comportamento dos outros apenas por ter exposto
sua ideia e ser ela oposta à deles.

Notas:
28

Desenvolvimento do senso crítico

Desenvolvimento do senso crítico

Liberdade para se colocar de maneira construtiva uma crítica a uma ação ou


postura, sem que haja bloqueios de qualquer natureza.

Notas:
29

Prontuário
Prontuário e cadastro das instalações

Conforme item 10.2.4 da NR 10, as empresas com cargas instaladas superiores a


75 kW devem constituir e manter o Prontuário de Instalações Elétricas.
E de acordo com o item 10.2.3 da mesma NR, também estão obrigadas a manter
esquemas unifilares atualizados das instalações elétricas dos seus
estabelecimentos com as especificações do sistema de aterramento e demais
equipamentos e dispositivos de proteção.

Notas:
30

Cadastros e relatórios

Cadastros e relatórios
O item 10.2.4 da NR10 determina que:
• Relatório anual de auditoria de conformidade com a NR 10, com recomendações
e cronograma de regularização visando o controle dos riscos elétricos;
• Conjunto de procedimentos e instruções técnicas e administrativas de segurança
e saúde, implantadas e relacionadas nesta Norma e descrição das medidas de
controle existentes;
• Documentação das inspeções e medidas do sistema de proteção contra
descargas atmosféricas e aterramentos elétricos;

Notas:
31

Cadastros e relatórios continuação

• Especificação do ferramental e dos equipamentos de proteção coletiva e


individual;
• Documentação comprobatória da qualificação, habilitação, capacitação,
autorização, dos profissionais e treinamentos realizados;
• Certificação de equipamentos e materiais elétricos instalados em áreas
classificadas;
• Relatório técnico das inspeções atualizadas com recomendações, cronogramas
de adequações, contemplando os itens anteriores.

Notas:
32

Prontuário

Prontuário das instalações elétricas (PIE)


Um documento na forma de um manual que estabelece o sistema de segurança
elétrica da empresa. O PIE sintetiza o conjunto de procedimentos, ações,
documentações e programas que a empresa mantém ou planeja executar para
proteger os trabalhadores dos riscos elétricos. Todas as empresas com potência
superior a 75 kW devem manter o PIE atualizado.

Notas:
33

Como organizar o prontuário

Como organizar o Prontuário?


Como definido na NR 10, em seu item 10.2.6, o Prontuário de Instalações Elétricas
deve ser organizado e mantido atualizado pelo empregador ou pessoa
formalmente designada pela empresa, devendo permanecer à disposição dos
trabalhadores envolvidos nas instalações e serviços em eletricidade.

Notas:
34

Como estruturar o prontuário

Como Estruturar o Prontuário?


O primeiro passo para organizar o prontuário das Instalações Elétricas é a
realização de um Diagnóstico NR 10 de situação da empresa que analise e indique
os requisitos da NR10 ainda não atendidos pela empresa. E caso a empresa não
possua, será também necessário elaborar os Laudos Técnicos das Instalações
Elétricas e Laudo do SPDA (Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas).

Notas:
35

Atenção

O diagnóstico, juntamente com o laudo das Instalações Elétricas vai fazer parte do
Relatório Técnico das Inspeções. Este, juntamente com o Laudo do SPDA, vai fazer
a base para a estrutura do Prontuário. Veja um breve resumo:
Laudo das Instalações Elétricas + Diagnóstico NR10 = Relatório Técnico das
Inspeções.
Relatório Técnico das Inspeções + Laudo SPDA = Base para o Prontuário Elétrico.

Notas:
36

Programação, planejamento e
comunicação
Programação e Planejamento dos serviços

Trabalhar com segurança em instalações elétricas requer organização e atenção do


que se está fazendo. Lembre-se de organizar o trabalho antes de executar qualquer
tarefa!
Ao organizar o trabalho, você terá que programar e planejar serviços.

Notas:
37

Como você se programa no seu trabalho?

Como você se programa no seu trabalho?

Para esta programação você definirá etapas ou procedimentos ordenados para a


execução de serviços em determinado período, utilizando o método adequado, os
recursos mínimos necessários, tanto pessoais quanto materiais, as ferramentas e
os equipamentos, além dos EPI’s, sempre considerando as interferências possíveis
do meio ambiente com o trabalho.

Notas:
38

Organização do trabalho

Para organizar o seu trabalho, você terá que pensar em algumas coisas:

• Em primeiro lugar, na maneira mais segura de fazer a tarefa;


• Depois, pense numa forma simples de executar e evitar complicações ou
controles exagerados;
• No modo mais barato de fazer a tarefa;
• No meio menos cansativo para quem vai realizar a tarefa;
• O procedimento que seja mais rápido;
• Em obter a melhor qualidade e o resultado mais confiável;
• Na quantidade e na qualidade das pessoas e dos materiais necessários, na hora e
no local em que eles devem estar disponíveis;

Notas:
39

• Numa forma de trabalho que não prejudique o meio ambiente.

Notas:
40

Atenção

É muito importante que essa organização não seja pensada separadamente.


Quando você faz, com antecedência um estudo de todos os fatores que vão
interferir no trabalho e reúne o que é necessário para a sua execução, você está
organizando o trabalho para alcançar bons resultados.

Notas:
41

O que você compreende como planejamento?

O que você compreende como planejamento?

Notas:
42

Planejamento

Quando nos planejamos, nós pensamos antes, durante e depois de agir. O


planejamento busca alcançar objetivos! Quando queremos fazer de uma forma
participativa, compartilhamos diferentes saberes e diferentes ações.
Necessariamente todos os trabalhos precisa ter um de método de planejamento.

Notas:
43

Funções do responsável

Funções do responsável

Falaremos de algumas funções do responsável pela programação e planejamento


dos serviços. Esse profissional é responsável por:

Notas:
44

• Apresentar os itens das normas e dos procedimentos relativos às solicitações de


intervenção, que tenham rebatimento nesta etapa, ressaltando prazos de
desligamento.
• Fazer a apresentação completa das normas e dos procedimentos internos
relativos ao Planejamento Executivo e à análise de riscos envolvidos na realização
das atividades, em decorrência da liberação de instalações e de equipamentos.
Nessa etapa, devem ser discutidas e analisadas as responsabilidades entre os
membros das equipes. Cabe ainda ao instrutor estabelecer casos práticos e
enfatizar a necessidade de validação do planejamento “in loco”.

Notas:
45

• Apresentar os normativos internos relativos aos procedimentos para a


solicitação de liberação de instalações ou de equipamentos, incluindo a realização
de manobras, a delimitação e a sinalização da área de trabalho e o bloqueio de
impedimento de reenergização;
• Execução dos serviços, inclusive o passo a passo de procedimentos de
manutenção;
• Devolução para a operação e a normalização das instalações e do equipamento
(apresentar os itens das normas e/ou dos procedimentos de operação, de
manutenção e de segurança dos trabalhos pertinentes).

Notas:
46

Comunicação

É primordial definir o sistema de comunicação que será usado para receber/


entregar a instalação e para permitir comunicação confiável internamente à equipe
de execução e, com a operação de instalação e/ou de sistema.
Todo trabalhador em instalações elétricas energizadas em AT, bem como aqueles
envolvidos em atividades no SEP devem dispor de equipamento que permita a
comunicação permanente com os demais membros da equipe ou com o centro de
operação durante a realização do serviço.

Notas:
47

Importante

Essa comunicação facilita a identificação de possíveis situações indesejadas e ainda


agilidade na solicitação de auxílio em situações de emergência.

Notas:
48

Aspectos comportamentais
Aspectos comportamentais

O simples conhecimento de que seu trabalho está associado, direta ou


indiretamente, a uma fonte de energia perigosa, por si só, gera um estresse maior
do que aquele que normalmente teria em condições de menor risco.
As condições físicas de um eletricista, por exemplo, são realmente um fator de
grande importância para o controle de risco da função. Mas além das condições
físicas, devemos levar em conta os aspectos comportamentais no que tange aos
fatores referentes a condições psicológicas.

Notas:
49

Alguns aspectos comportamentais

Vamos agora ver alguns desses aspectos comportamentais.

Notas:
50

Seleção e acompanhamento do colaborador

Seleção e acompanhamento do colaborador

Além de um processo de seleção assertivo, é necessário, sobretudo, um adequado


programa de acompanhamento periódico para os colaboradores. Dessa forma, é
possível verificar se ele tem estabilidade psicológica e se continua satisfazendo aos
requisitos de características e aptidões que o posto de trabalho requer, dentre eles,
facilidade de aprendizagem, de execução e de relacionamento comunitário, bom
controle emocional, concentração visual e auditiva, autoconfiança, organização,
resistência à monotonia, entre outros requisitos de personalidade necessários para
a função.

Notas:
51

Relacionamento com liderança

Relacionamento com liderança

Um bom relacionamento entre o líder e seus liderados favorece as condições de


execução das tarefas como também facilita a tarefa de detectar alguns indicadores
do desvio de comportamento. Se detectados esses desvios, cabe ao supervisor, ou
pessoa indicada para tal, sugerir ao empregado que procure o setor de
Acompanhamento Pessoal da Empresa ou Serviço Médico.

Notas:
52

Desvios comportamentais

Poderão ser considerados desvios comportamentais:

• A insatisfação permanente;
• Agressividade;
• Leviandade;
• Rebeldia;
• Egoísmo;
• Desconfiança;

Cabe então ao supervisor ter noções e uma visão geral sobre os aspectos de saúde
e de comportamento desejáveis ao empregado, além dos requisitos e legislação

Notas:
53

específicos que capacitarão a detectar indícios de qualquer anormalidade no


equilíbrio ideal para o desempenho da função do empregado.

Notas:
54

Qualidade de vida do colaborador

Qualidade de vida do colaborador

Contribuir decisivamente para que a qualidade de vida do colaborador,


especialmente o que desenvolve serviços e tarefas em exposição a riscos de
contato com fontes de energia altamente lesivas, e até literalmente letais, torna-se
uma prioridade acima de qualquer outra justifica, dando razão e motivo ao foco
central da Engenharia de Segurança do Trabalho, que é o homem.
Por isso prover qualidade de vida no trabalho não se restringe apenas ao palpável,
na forma de equipamentos de proteção coletiva, equipamentos de proteção
individual, ferramental, dispositivos e outros objetos, embora sejam,
indiscutivelmente úteis, necessários e até mesmo imprescindíveis.

Notas:
55

O universo de condições para o provimento dessa qualidade de vida vai além do


limite que meros objetos impõem. São coadjuvantes num processo que envolve
além deles a própria vida do colaborador, o seu ser, o seu interior, a sua essência,
ou até mesmo, como muitos preferem chamar, a sua alma que, entre outras tarefas
tem a função de acumular uma memória emocional.

Notas:
56

Importante

Havendo uma boa supervisão dos aspectos comportamentais, evitar-se-ão riscos


potenciais, com benefícios de âmbito pessoal, familiar e empresarial, no sentido
humano e econômico, e ainda, havendo um setor de Acompanhamento Pessoal,
caberá a ele acompanhar a problemática do empregado, para que providencias
sejam tomadas e o empregado seja assistido nos aspectos considerados relevantes
para o bom andamento funcional.

Notas:
57

Pense nisso

Nossa vida é muito importante. Lembre-se que sempre tem alguém esperando você
voltar para casa. Pense nisso!

Notas:
58

Notas:
Apostila
NR10 SEP – Condições Impeditivas, Riscos
Típicos e Técnicas de Análise de Riscos no SEP
Sumário
Introdução ................................................................................................................................................. 7
Sobre a apostila .................................................................................................................................... 7
Licenças desta obra ............................................................................................................................. 7
Objetivos ............................................................................................................................................... 8
Principais condiçoes impeditivas ..................................................................................................... 9
Condições impeditivas .................................................................................................................... 9
Principais condiçoes ...................................................................................................................... 10
Condição 1 ......................................................................................................................................... 11
Condição 2 ......................................................................................................................................... 12
Condição 3 ......................................................................................................................................... 13
Condição 4 ......................................................................................................................................... 14
Condição 5 ......................................................................................................................................... 15
Outras condições ............................................................................................................................ 16
Condições ambientais .............................................................................................................. 17
Condições pessoais ................................................................................................................... 18
Instalações elétricas desenergizadas ou energizadas ................................................ 19
Sequência ...................................................................................................................................... 20
Atenção............................................................................................................................................... 21
Reenergização ................................................................................................................................. 22
Passo 1............................................................................................................................................ 23
Passo 2............................................................................................................................................ 24
Passo 3............................................................................................................................................ 25
Passo 4............................................................................................................................................ 26
Passo 5............................................................................................................................................ 27
Importante ........................................................................................................................................ 28
Trabalho envolvendo alta tensão (AT) ................................................................................... 29
Passo 1............................................................................................................................................ 30
Passo 2............................................................................................................................................ 31
Passo 3............................................................................................................................................ 32
Passo 4............................................................................................................................................ 33
Passo 5............................................................................................................................................ 34
Muito Importante ........................................................................................................................... 35
Prevenção de incêndio em instalações elétricas ............................................................... 36
Riscos Típicos do sep ......................................................................................................................... 37
Riscos Típicos do SEP .................................................................................................................... 37
Riscos Típicos do SEP .................................................................................................................... 38
Proximidade e contato com partes energizadas ............................................................... 39
Orientações ...................................................................................................................................... 40
Proteger dos riscos de contato ................................................................................................. 41
Tabela A ......................................................................................................................................... 42
Importante ........................................................................................................................................ 44
Atenção............................................................................................................................................... 45
Indução Eletromagnetica ............................................................................................................ 46
Orientações básicas ...................................................................................................................... 47
O que é aterramento temporário ............................................................................................ 48
Aterramento temporário ............................................................................................................ 49
Descargas Atmosféricas .............................................................................................................. 50
Descargas Atmosféricas .............................................................................................................. 51
Aterramento ..................................................................................................................................... 52
Importante ........................................................................................................................................ 53
Outra finalidade .............................................................................................................................. 54
Atenção............................................................................................................................................... 55
Eletricidade estática .......................................................................................................................... 56
Descarga eletrostática ................................................................................................................. 56
ESD: Descarga Eletrostática ...................................................................................................... 57
Dispositivo......................................................................................................................................... 58
Luva ................................................................................................................................................. 59
Pulseira .......................................................................................................................................... 60
Campos elétricos e magnéticos ................................................................................................ 61
Importante ........................................................................................................................................ 62
Precauções ........................................................................................................................................ 63
Princípio da precaução ............................................................................................................ 64
Efeitos.................................................................................................................................................. 65
Comunicação, identificação e sinalização ............................................................................ 66
Trabalho em alturas ........................................................................................................................... 67
Trabalho em alturas ....................................................................................................................... 67
Máquinas e equipamentos .......................................................................................................... 68
Prevenção de acidentes .......................................................................................................... 69
Precauções ................................................................................................................................... 70
Importante ........................................................................................................................................ 71
Regras gerais .................................................................................................................................... 72
Cinto de segurança.................................................................................................................... 73
Transporte de material ............................................................................................................ 74
Local ................................................................................................................................................ 75
Materiais e ferramentas ......................................................................................................... 76
Utilização das ferramentas .................................................................................................... 77
SESMT ................................................................................................................................................. 78
Recomendações para trabalho em altura............................................................................. 79
Medidas de controle de riscos elétricos ............................................................................... 81
Tecnicas de análise de risco no SEP ............................................................................................. 82
Técnicas de análise de risco no SEP ........................................................................................ 82
Importante ........................................................................................................................................ 83
O que é gerenciamento de riscos ............................................................................................. 84
Gerenciamento de Riscos ........................................................................................................... 85
Segurança .......................................................................................................................................... 86
Implementação ................................................................................................................................ 87
Responsabilidade............................................................................................................................ 88
Análise de riscos .............................................................................................................................. 89
HAZOP ........................................................................................................................................... 90
Avaliação dos riscos....................................................................................................................... 91
Passos da Avaliação de Riscos .................................................................................................. 92
Passo 1............................................................................................................................................ 93
Passo 2............................................................................................................................................ 94
Passo 3............................................................................................................................................ 95
Passo 4............................................................................................................................................ 96
Passo 5............................................................................................................................................ 97
Perguntas sobre avaliação de riscos....................................................................................... 98
Exemplos de medida de controle ............................................................................................. 99
Subestação ................................................................................................................................ 100
Distribuição ............................................................................................................................... 101
Introdução

Sobre a apostila
Esta apostila faz parte do material didático oferecido como complemento do
treinamento digital.

Não é permitida a distribuição desta apostila para fins não comerciais, no qual cabe
o direito a comercialização das empresas devidamente credenciadas.

Licenças desta obra


O conteúdo desta apostila está protegido nos termos da licença
CreativeCommonsAtribuição –Uso Não Comercial –Não a Obras Derivadas (by-
nc-nd).
Para qualquer reutilização ou distribuição, você deve deixar claro a terceiros os
termos da licença a que se encontra submetida esta obra.
Para uso comercial, você deverá comprar os direitos de uso limitados a um número
específico de alunos. Neste caso, fale com a nossa área comercial.
8

Objetivos

Neste curso, falaremos sobre:

1. Evitar condições impeditivas quando serviços elétricos estiverem


sendo executados;
2. Usar corretamente equipamentos e materiais no trabalho;
3. Os tipos de riscos de um trabalho envolvendo eletricidade;
4. A aplicabilidade seu cotidiano sobre as regras para trabalho em altura;
5. As medidas que devem ser adotadas em relação aos riscos elétricos;
6. Técnicas de análise de Risco no SEP.

Notas:
9

Principais condiçoes impeditivas


Condições impeditivas

Condições impeditivas para execução do serviço

Para garantir uma maior proteção aos trabalhadores que interajam em instalações
elétricas e serviços com eletricidade, a NR 10 estabelece procedimentos a serem
seguidos durante a realização dessas atividades.

Qualquer desatenção pode ser fatal, por isso é imprescindível que profissional
esteja atento durante toda a sua jornada de trabalho.

Notas:
10

Principais condiçoes

A ausência de qualquer uma das condições a seguir impede o início ou o


prosseguimento de serviços realizados em instalações elétricas do SEP.

Vamos conhecê-las.

Notas:
11

Condição 1

Condição 1

As intervenções em instalações elétricas com tensão igual ou superior a 50 volts


em corrente alternada ou superior a 120 V em corrente contínua somente podem
ser realizadas por trabalhadores que atendam o que estabelece o item 10.8 da NR
10 (habilitação, qualificação, capacitação e autorização).

Notas:
12

Condição 2

Condição 2

Os serviços em instalações elétricas energizadas em Alta Tensão (AT), bem como


aqueles executados no SEP, não podem ser realizados individualmente.

Notas:
13

Condição 3

Condição 3

Todo trabalho em instalações elétricas energizadas em AT, bem como aquelas que
interajam com o SEP, somente pode ser realizada mediante ordem de serviço
específica para data e local, assinada por superior responsável pela área.

Notas:
14

Condição 4

Condição 4

Todo trabalhador em instalações elétricas energizadas em AT, bem como aqueles


envolvidos em atividades no SEP, devem dispor de equipamento que permita a
comunicação permanente com os demais membros da equipe ou com o centro de
operação durante a realização do serviço.

Notas:
15

Condição 5

Condição 5

Falta ou deficiência de EPCs e ou de EPIs.

Notas:
16

Outras condições

É importante que você saiba que outros aspectos também devem ser considerados.
Veja a seguir:

Notas:
17

Condições ambientais

· Condições climáticas: depende das características da atividade;

· Serviço em linha viva: só poderá ser realizado durante o dia e em condição


climática favorável. Nenhum serviço deve ser iniciado se houver condições que
comprometam a integridade física da equipe.

Notas:
18

Condições pessoais

Antes do início das atividades todos os trabalhadores deverão fazer uma avaliação
das condições físicas e mentais da equipe.

Notas:
19

Instalações elétricas desenergizadas ou energizadas

Da realização de serviços em instalações elétricas desenergizadas, a NR 10 informa


que somente será considerada desenergizada a instalação elétrica se os
procedimentos apropriados forem obedecidos, conforme a sequência abaixo:

Notas:
20

Sequência

A - Seccionamento;
B - Impedimento de reenergização;
C - Constatação da ausência de tensão;
D - Instalação de aterramento temporário com equipotencialização dos condutores
dos circuitos;
E - Proteção dos elementos energizados existentes na zona controlada;
F - Instalação da sinalização de impedimento de reenergização.

Notas:
21

Atenção

Só depois de constatar que a instalação está realmente desenergizada é que se


deve efetuar a liberação dos trabalhos.

Notas:
22

Reenergização

Quando houver a necessidade de reenergização, esta deve ser autorizada a partir


dos seguintes passos:

Notas:
23

Passo 1

Passo 1

Retirada das ferramentas, utensílios e equipamentos;

Notas:
24

Passo 2

Passo 2

Retirada de todos os trabalhadores não envolvidos no processo de reenergização


da zona controlada;

Notas:
25

Passo 3

Passo 3

Remoção do aterramento temporário, da equipotencialização e das proteções


adicionais;

Notas:
26

Passo 4

Passo 4

Remoção da sinalização de impedimento de reenergização;

Notas:
27

Passo 5

Passo 5

Destravamento se houver e religamento dos dispositivos de seccionamento.

Notas:
28

Importante

As medidas desses passos, podem ser alteradas, substituídas, ampliadas ou


eliminadas, por profissional legalmente habilitado, autorizado e mediante
justificativa técnica previamente formalizada, desde que seja mantido o nível de
segurança originalmente recomendados.

Notas:
29

Trabalho envolvendo alta tensão (AT)

Realização de serviços em que os trabalhadores que intervenham em instalações


elétricas energizadas com alta tensão (acima de 1000 V) deverão ser exercidas
dentro dos limites estabelecidos como zonas controladas e de risco.

Antes de iniciar trabalhos em circuitos energizados em AT:

Notas:
30

Passo 1

Passo 1

O supervisor imediato e a equipe, responsáveis pela execução do serviço, devem


realizar uma avaliação prévia;

Notas:
31

Passo 2

Passo 2

Deverão fazer o estudo e o planejamento das atividades e ações a serem


desenvolvidas de forma a atender os princípios técnicos básicos de execução de
trabalhos seguros envolvendo risco elétrico;

Notas:
32

Passo 3

Passo 3

A intervenção em instalações elétricas energizadas em AT, dentro dos limites


estabelecidos como zona de risco, somente pode ser realizada mediante a
desativação, também conhecida como bloqueio, dos conjuntos e dispositivos de
religamento automático do circuito, sistema ou equipamento;

Notas:
33

Passo 4

Passo 4

Os equipamentos e dispositivos desativados devem ser sinalizados com


identificação da condição de desativação, conforme procedimento de trabalho
específico padronizado;

Notas:
34

Passo 5

Passo 5

Os equipamentos, as ferramentas e os dispositivos isolantes ou equipados com


materiais isolantes, destinados ao trabalho em AT, devem ser submetidos a testes
elétricos ou ensaios de laboratório periódicos, obedecendo às especificações do
fabricante, aos procedimentos da empresa e na ausência destes, anualmente.

Notas:
35

Muito Importante

Os serviços em instalações elétricas energizadas em AT somente podem ser


realizados quando houver procedimentos específicos, detalhados e assinados por
profissional autorizado.

Notas:
36

Prevenção de incêndio em instalações elétricas

As áreas onde houver instalações ou equipamentos elétricos devem ser dotadas de


proteção contra incêndio e explosão.

Os materiais, as peças, os dispositivos, os equipamentos e os sistemas destinados à


aplicação em instalações elétricas de ambientes com atmosferas potencialmente
explosivas devem ser avaliados quanto à sua conformidade, no âmbito do Sistema
Brasileiro de Certificação.

Os processos ou equipamentos suscetíveis de gerar ou acumular eletricidade


estática devem dispor de proteção específica e de dispositivos de descarga elétrica.

Notas:
37

Riscos Típicos do sep


Riscos Típicos do SEP

Agora que você já conhece as condições que podem impedir a execução do serviço
no SEP, vamos conhecer os riscos que são comuns na execução destes serviços e as
técnicas de análise e gerenciamento dos riscos. Vamos lá!

Notas:
38

Riscos Típicos do SEP

Os riscos típicos do SEP podem causar danos,


e são caracterizados por:

 Proximidade e contatos com partes energizadas;


 Indução Eletromagnética;
 Descarga atmosférica;
 Eletricidade estática;
 Campo elétrico e magnético;
 Comunicação, identificação e sinalização;
 Trabalho em altura, máquina e equipamentos especiais.

Vamos conhecer cada um deles!

Notas:
39

Proximidade e contato com partes energizadas

Se você entrar em zona controlada, tenha cuidado!

É necessário ter muita atenção com partes energizadas, ainda que seja com uma
parte do seu corpo ou com extensão condutora, representadas por materiais,
ferramentas ou equipamentos que esteja manipulando.

Notas:
40

Orientações

Veja as orientações sobre as partes energizadas:

 Todas as partes das instalações elétricas devem ser projetadas e executadas de


modo que seja possível prevenir, de forma segura, os perigos de choque elétrico e
todos os outros tipos de acidentes;
 Saiba que as partes de instalações elétricas a serem operadas, ajustadas ou
examinadas, devem ser dispostas de modo a permitir um espaço suficiente para
que você tenha um trabalho seguro;
 Na impossibilidade de se manter a distância ou não poder evitar contatos casuais,
as partes das instalações elétricas não cobertas por material isolante devem ser
isoladas por barreiras que ofereçam, de forma segura, resistência a esforços
mecânicos usuais;
 Toda instalação ou peça condutora que não faça parte dos circuitos elétricos, mas
que eventualmente possa ficar sob a tensão, deve ser aterrada, desde que esteja
em local acessível a contatos.
Notas:
41

Proteger dos riscos de contato

Agora veja como se proteger dos riscos de contato:

 Quando a natureza do risco exigir e sempre que tecnicamente possível, as


instalações elétricas devem ser providas de proteção complementar por meio de
controle à distância, manual e/ou automático;
 As instalações elétricas que estejam em contato direto ou indireto com a água, e
que possam permitir fuga de corrente, devem ser projetadas e executadas, em
especial, quanto a blindagem, ao isolamento e ao aterramento;
 Respeite as distâncias de segurança entre as tensões (fase-fase e fase-terra);
 As suas vestimentas de trabalho devem ser adequadas às atividades, devendo
contemplar a condutibilidade, a inflamabilidade e as influências eletromagnéticas;
 É vedado o uso de adornos (brinco, correntinhas, entre outros) pessoais nos
trabalhos com instalações elétricas e em suas proximidades;
 Os trabalhos que exigem acesso à zona controlada devem ser realizados
mediante procedimentos específicos, respeitando as distâncias previstas na Tabela
A.

Notas:
42

Tabela A

Notas:
43

Veja na tabela a faixa de tensão nominal da instalação elétrica e a faixa de tensão


para as zonas de risco e controlada:

ZL = Zona livre.
ZC = Zona controlada, restrita a trabalhadores autorizados.
ZR = Zona de risco, restrita a trabalhadores autorizados e com a adoção de técnicas,
instrumentos e equipamentos apropriados ao trabalho.
PE = Ponto da instalação energizado.
SI = Superfície isolante construída com material resistente e dotada de todos
dispositivos de segurança.

Notas:
44

Importante

Sempre que inovações tecnológicas forem implementadas ou haja operações de


novas instalações ou equipamentos elétricos, é importante serem previamente
elaboradas análises de risco, inclusive, desenvolvidas com circuitos desenergizados.

Além disso, o responsável pela execução do serviço deve suspender as atividades


quando verificar a situação ou condição de risco não prevista, cuja eliminação ou
neutralização imediata não seja possível.

Notas:
45

Atenção

Caso você esteja em perigo, os serviços em instalações energizadas, ou em suas


proximidades, devem ser suspensos de imediato.

Notas:
46

Indução Eletromagnetica

Indução Eletromagnética

A passagem da corrente elétrica em condutores gera um campo eletromagnético


que, por sua vez, induz uma corrente elétrica em condutores próximos.

Notas:
47

Orientações básicas

Procure agir sempre de acordo com essas orientações básicas:

 Além de desligar o circuito no qual vai trabalhar, confirme com equipamentos


apropriados (voltímetros ou detectores de tensão) se o circuito está efetivamente
sem tensão.

Nos trabalhos com linhas transversais e/ou paralelas deve-se utilizar o sistema de
aterramento temporário, tantos quantos necessários.

Notas:
48

O que é aterramento temporário

Agora, vamos descobrir o que é aterramento temporário.

Notas:
49

Aterramento temporário

O aterro temporário é uma ligação do equipamento ou de toda a rede condutora de


energia com a terra através de cabos condutores a fim de promover a
equipotencialização para proteção pessoal contra a energização indevida do
circuito em intervenção.

Notas:
50

Descargas Atmosféricas

Você já deve ter visto raios. Sabia que ao longo dos anos várias teorias foram
desenvolvidas para explicar o fenômeno dos raios?

Notas:
51

Descargas Atmosféricas

As descargas atmosféricas são um dos maiores causadores de acidentes em


sistemas elétricos. Causa prejuízos materiais e para a segurança pessoal. Com o
crescente aumento dessas descargas, tornou-se necessário a avaliação do risco de
exposição a que estão submetidos os edifícios.

Daí surgiu a necessidade de instalação de para-raios, que captam os raios e


direcionando-os para o sistema de aterramento.

Notas:
52

Aterramento

Lembra que vimos lá atrás que o aterramento evita danos à vida decorrentes de
energização indevida?

É porque, os sistemas de aterramento têm como primeiro objetivo a segurança


pessoal. Devem ser projetados para atender os critérios de segurança tanto em alta
frequência, descargas atmosféricas e telefonia quanto em baixas frequências, como
curtos-circuitos em motores trifásicos. Para que o aterramento seja eficaz é
necessário que seja um sistema estável.

Deve-se levar em consideração, a viabilização do projeto, e a configuração do


sistema e ao resultado desejado.

Notas:
53

Importante

Costuma-se adotar o valor da resistência de terra em torno de 10Ω, mas na prática


este valor pode ser bem variável. Adotando-se o aterramento com
equipotencialização, com o objetivo final de manter todo o sistema a um mesmo
potencial.

Por isso a importância do conhecimento de projetos para os sistemas de


aterramento e para-raios de maneira minuciosa ressaltando suas características
peculiares.

Notas:
54

Outra finalidade

Outra finalidade do aterramento é promover uma referência de potenciais para a


boa operação dos sistemas elétricos, em especial quando há partes isoladas
eletricamente, como um transformador.

Notas:
55

Atenção

Como sendo um fenômeno da natureza, pode-se apenas amenizar os efeitos


utilizando métodos seguros de para-raios e aterramento, e evitando-se trabalhos
em tempo chuvoso.

Notas:
56

Eletricidade estática
Descarga eletrostática

Agora falaremos sobre descarga eletrostática.

Notas:
57

ESD: Descarga Eletrostática

A eletricidade estática é uma carga elétrica em repouso. Ela é gerada


principalmente por um desbalanceamento de elétrons localizados sob uma
superfície ou no ar do ambiente.

O desbalanceamento de elétrons (em todos os casos, gerado pela falta ou pelo


excesso de elétrons) gera um campo elétrico capaz de influenciar outros objetos
que se encontram a uma determinada distância.

O nível de carga é afetado pelo tipo de material, pela velocidade de contato e pela
separação dos corpos, da umidade e de diversos fatores.

Notas:
58

Dispositivo

Dispositivo

Os processos ou equipamentos suscetíveis de gerar ou acumular eletricidade


estática devem dispor de proteção específica e de dispositivos de descarga elétrica.
Quais dispositivos devem ser usados no trabalho com eletricidade estática?

Notas:
59

Luva

Luva

Em tecido dissipativo de poliéster e nylon carbono. Ideal para salas limpas e


manipulação de componentes sensíveis a ESD (descarga eletrostática).

Notas:
60

Pulseira

Pulseira

Elástica com cabo espiral, resistor de 1 Mega Ω, pino banana e garra jacaré.
Utilizada de forma a remover com segurança a estática do operador, protegendo os
componentes sensíveis a ESD.

Notas:
61

Campos elétricos e magnéticos

Você já viu um equipamento parar de funcionar após um raio ter caído?

A maioria dos equipamentos tem certo grau de sensibilidade à perturbação de


origem eletromagnética. Um simples raio que caia perto de uma instalação que
tenha muitos sensores, transdutores associados a sinal e comandos pode causar
um mau funcionamento.

Isso não significa que esse equipamento será danificado, mas será levada a ele uma
informação que será codificada, não como um raio que caiu, mas como uma
informação que o equipamento tomará e que vai ser errada.

Isso é uma perturbação de origem eletromagnética, porque o raio cria um campo


eletromagnético que vai provocar o mau funcionamento dos comandos do controle
de operação.

Notas:
62

Importante

Os sistemas de controle destinados à segurança devem estar protegidos contra


esse fenômeno classificado como compatibilidade eletromagnética e os
equipamentos devem estar imunes a esse tipo de interferência.

Notas:
63

Precauções

Para nossa segurança, devemos adotar algumas precauções...

 Imunize o equipamento para evitar o mau funcionamento contra o fenômeno de


perturbação;
 Evite que o equipamento produza ruídos de natureza de campo eletromagnético
que perturbe tanto o seu funcionamento quanto o de outros;
 Estude um bom aterramento, isto é, escolha de maneira adequada o tipo de
aterramento para evitar correntes comuns, ou seja, assegurar, ao usuário da
instalação, certa segurança para o equipamento instalado e evitar certos tipos de
sobretensão que são provocados por falhas na rede elétrica, como um curto-
circuito, por exemplo.

Notas:
64

Princípio da precaução

Na Europa prevalece, em relação aos campos eletromagnéticos, o Princípio da


Precaução, proposto na Conferência RIO-92: “Este Princípio afirma que na
ausência da certeza científica formal, a existência de um risco de um dano sério ou
irreversível requer a implementação de medidas que possam prever este dano”.

Notas:
65

Efeitos

Existe grande discussão a respeito dos efeitos dos campos eletromagnéticos no ser
humano. Não existe fundamentação científica em muitos trabalhos divulgados.

Do ponto de vista médico, não existe nenhum exame que possa ser formalmente
realizado como indicador de efeito ou de exposição a campos eletromagnéticos.

Notas:
66

Comunicação, identificação e sinalização

É importante ressaltar que a comunicação e identificação são partes importantes


do controle do risco, como padronização dos procedimentos de transmissão e
operação.
É importante que você use linguagem simples e técnica, (como cartões de
segurança, painéis de controle e padronizações das cores).
E em termos de sinalização, use cones, cercas e fitas quando estiver em serviços
com eletricidade.

Notas:
67

Trabalho em alturas
Trabalho em alturas

Todo funcionário exposto a risco de queda deverá trabalhar protegido. Veja o que
pode ser feito para evitar acidentes!

Notas:
68

Máquinas e equipamentos

É muito importante que você conheça todas as máquinas e os equipamentos nos


locais onde são realizados serviços com eletricidade, pois muitas vezes é necessário
o controle de outras energias e dispositivos além da energia elétrica.

Notas:
69

Prevenção de acidentes

Prevenção de acidentes

As máquinas e os equipamentos são de muita importância na prevenção de


acidentes do trabalho, especialmente quanto ao risco de acionamento acidental.
Então vamos a alguns cuidados:

A - Seja acionado ou desligado pelo operador na sua posição de trabalho;


B - Não se localize na zona perigosa de máquina ou do equipamento;
C - Possa ser acionado ou desligado em caso de emergência, por outra pessoa que
não seja o operador;
D - Não possa ser acionado ou desligado, involuntariamente, pelo operador ou de
qualquer outra forma acidental;
E - Não acarrete riscos adicionais.

Notas:
70

Precauções

Precauções

Outras precauções importantes:


 Vistorie os pisos dos locais de trabalho onde se instalam as máquinas e os
equipamentos. Eles devem estar secos e limpos de graxas, óleos e outras
substâncias que os tornem escorregadios;
 Dimensione as áreas de circulação e os espaços em torno de máquinas e
equipamentos de forma que o material, os trabalhadores e os transportadores
mecanizados possam se movimentar com segurança;
 Garanta escadas e passadiços que permitam acesso fácil e seguro aos locais onde
estejam máquinas e equipamentos de grandes dimensões a fim de que seja
realizada de maneira correta a execução de tarefas.

Notas:
71

Importante

Sempre tenha em mãos o manual de procedimentos de máquinas e equipamentos


para que você possa manusear, caso fique com alguma dúvida.

Notas:
72

Regras gerais

A seguir, veremos algumas regras essenciais para evitar acidentes de trabalho na


empresa.

Notas:
73

Cinto de segurança

Cinto de segurança

O cinto de segurança é obrigatório para trabalhos em altura superior a 2 metros.

Notas:
74

Transporte de material

Transporte de material

O transporte do material, para cima ou para baixo, deverá ser feito


preferencialmente com a utilização de cordas em cestos especiais ou de forma
mais adequada.

Notas:
75

Local

Local

O Local deverá ser sinalizado por meio de placas indicativas e ser feito um
isolamento para prevenir acidentes com transeuntes ou com pessoas que estejam
trabalhando embaixo.

Notas:
76

Materiais e ferramentas

Materiais e ferramentas

É importante deixar Materiais e ferramentas organizada, evitando colocar sobre


andaimes, plataformas ou qualquer estrutura elevada, dessa forma, evitamos
acidentes com pessoas que estejam trabalhando ou transitando sob elas.

Notas:
77

Utilização das ferramentas

Utilização das ferramentas

As ferramentas devem ser utilizadas em sacolas especiais ou cintos apropriados.

Notas:
78

SESMT

Recomenda-se que todo trabalho em altura seja previamente autorizado pelo


SESMT da empresa contratante.

Notas:
79

Recomendações para trabalho em altura

Caso você esteja trabalhando em alturas, veja a seguir os cuidados que deve adotar
para evitar acidentes.

 Analise atentamente o local de trabalho, antes de iniciar o serviço;


 Sob forte ameaça de chuva ou ventos fortes, suspenda imediatamente o serviço;
 Nunca ande diretamente sobre materiais frágeis (telhas, ripas, estuques), e instale
uma prancha móvel;
 Use cinto de segurança ancorado em local adequado;
 Não amontoe ou guarde coisa alguma sobre o telhado;
 Não arremesse material para o solo, para isso utilize equipamento adequado
(cordas ou cestas especiais). Caso não seja possível, cerque a área destinada para
jogar o material, sinalizando e tenha a devida autorização do SESMT da empresa
contratante;
 Use equipamento adequado (cordas ou cestas especiais) para erguer materiais e
ferramentas;
Notas:
80

 Só faça instalações elétricas provisórias se for pessoa autorizada;


 Imobilize a escada ou providencie para que alguém se posicione na base para
calçá-la;
 Ao descer ou subir escadas, faça com calma e devagar;
 Não improvise.

Notas:
81

Medidas de controle de riscos elétricos

A seguir veja as medidas de controle que deverá adotar para evitar acidentes
elétricos:

 Desenergização;
 Aterramento funcional (TN/TT/IT) de proteção temporária;
 Equipotencialização;
 Seccionamento automático da alimentação;
 Dispositivo de corrente de fuga;
 Extra baixa tensão;
 Bloqueios e impedimentos;
 Isolamento das partes vivas;
 Separação elétrica.

Notas:
82

Tecnicas de análise de risco no SEP


Técnicas de análise de risco no SEP

Sabemos que Acidentes são causados por uma sequência de eventos, porém, com o
desenvolvimento tecnológico, o potencial de acidentes industriais tem crescido
consideravelmente.
Manusear materiais perigosos, em quantidade acima do valor limite específico para
cada tipo de substância, exige que exista um programa de Gerenciamento de riscos,
garantindo assim padrões mínimos de segurança tanto para os colaboradores de
uma empresa quanto para o público externo e o meio ambiente.
Vale ressaltar que enquanto o perigo está associado com a fonte potencial de
causar acidentes, o risco está associado à probabilidade e consequências.

Vamos agora aprender a identificar perigos e implementar medidas de prevenção e


controle.

Notas:
83

Importante

É importante saber que todos os envolvidos nos serviços em eletricidade são


responsáveis pela prevenção de acidentes. Portanto é fundamental que os
profissionais que compõem as equipes de trabalho, apliquem as técnicas de análise
de riscos, com o objetivo de reduzir as probabilidades de acidentes, em todas as
etapas das intervenções realizadas no sistema elétrico de potência.

Notas:
84

O que é gerenciamento de riscos

Você sabe o que é Gerenciamento de Riscos?

Notas:
85

Gerenciamento de Riscos

Gerenciamento de riscos visa formular medidas e procedimentos técnicos e


administrativos com o objetivo de analisar riscos existentes no SEP, propondo
medidas de controle para mantê-lo operando dentro dos requerimentos de
seguranças considerados toleráveis.

Notas:
86

Segurança

A segurança, no seu conceito inicial, visa à prevenção como “minimização de


acidentes com lesão pessoal e perda de tempo”. A ênfase nas taxas de acidentes,
que causam afastamento de trabalhadores, era vista como metas em diversas
empresas.

Com isto alguns acidentes, com alto potencial de perdas, deixaram de ser
estudados, pois não chegaram a causar acidentes pessoais com afastamento.

Notas:
87

Implementação

Para implementação, é necessário mudar a forma de atuação gerencial.


Inicialmente, o responsável pela segurança de uma industria era centralizado em
um órgão que tinha a função de prevenir e de minimizar os acidentes na empresa.

É óbvio que por mais competentes que fossem esses profissionais, não poderiam
estar em todos os lugares o tempo todo fazendo prevenção, não é mesmo?

Notas:
88

Responsabilidade

Quem faz a prevenção dos acidentes é o gerente e sua equipe de profissionais que
conhecem os procedimentos operacionais, de manutenção, de inspeção, etc.

Ou seja, a responsabilidade pela segurança será de todos os envolvidos nas


atividades desde o gerenciamento a operação, recebendo dos profissionais de
segurança o apoio em termos de assessoria e de consultoria para assuntos
específicos de segurança industrial.

Notas:
89

Análise de riscos

A análise de riscos procura identificarem antecipadamente os perigos nas


instalações, nos processos, nos produtos e nos serviços, e analisar os riscos
associados ao homem, ao meio ambiente e à propriedade, propondo medidas para
o seu controle”.
As principais metodologias técnicas utilizadas no desenvolvimento de “análise de
risco” são:

• Análise Preliminar de Risco - APR;


• Análise de Modos de Falhas e Efeitos - FMEA;
• Hazard and Operability Studies - HAZOP;
• Análise de Risco de Tarefa - ART;
• Análise Preliminar de Perigo - APP; dentre outras.

Notas:
90

HAZOP

HAZOP

É uma técnica de identificação de riscos qualitativa baseada na premissa de que os


riscos, os acidentes e os problemas de funcionamento em uma instalação
acontecem por causa de algum desvio nas variáveis do processo, comparado com
os parâmetros normais de operação.

Notas:
91

Avaliação dos riscos

Quais os principais passos para a avaliação dos riscos?

Notas:
92

Passos da Avaliação de Riscos

Os principais passos para a avaliação dos riscos:

Notas:
93

Passo 1

Passo 1

Identificar e avaliar o perigo.

Notas:
94

Passo 2

Passo 2

Estimar a probabilidade e gravidade do dano.

Notas:
95

Passo 3

Passo 3

Analisar os riscos.

Notas:
96

Passo 4

Passo 4

Decidir se o risco é tolerável.

Notas:
97

Passo 5

Passo 5

Controlar o risco (com medidas de controle).

Notas:
98

Perguntas sobre avaliação de riscos

Em outras palavras, avaliar riscos é responder a três perguntas.

A quais perigos o trabalhador está exposto?


Qual a probabilidade de ocorrer um acidente?
Quais medidas devem ser adotadas para que os acidentes não ocorram?

Notas:
99

Exemplos de medida de controle

Vamos ver alguns exemplos de medidas de controle necessárias para garantir a


segurança nas intervenções em usinas, subestações, linhas de transmissão e
distribuição.

Notas:
100

Subestação

Notas:
101

Distribuição

Notas:
102

Notas:
Apostila

NR10 SEP - Melhores Práticas de Trabalho


Sumário
Introdução ................................................................................................................................................. 7
Sobre a apostila ..................................................................................................................................... 7
Licenças desta obra.............................................................................................................................. 7
Objetivos ............................................................................................................................................... 8
Introdução da unidade ......................................................................................................................... 9
Introdução ............................................................................................................................................ 9
O que é procedimento de trabalho ......................................................................................... 10
Procedimento de trabalho .......................................................................................................... 11
Recomendações pertinentes ..................................................................................................... 12
Recomendações pertinentes ..................................................................................................... 13
Planejamento de serviços ................................................................................................................ 15
Planejamento de serviços ........................................................................................................... 15
Planejamento de serviços ........................................................................................................... 16
Planejamento x Procedimento ................................................................................................. 17
Análise de riscos .............................................................................................................................. 18
Sistema de gestão de segurança ................................................................................................... 19
Sistema de gestão de segurança............................................................................................... 19
Gerenciamento de processos .................................................................................................... 21
Objetivo do planejamento .......................................................................................................... 23
Desenvolvimento do programa executivo ............................................................................... 24
Desenvolvimento do Programa Executivo .......................................................................... 24
Itens de um programa executivo .............................................................................................. 25
Recursos Humanos ................................................................................................................... 26
Recursos Materiais ................................................................................................................... 27
Transporte e comunicação .................................................................................................... 28
Providências preliminares ..................................................................................................... 30
Introdução detalhamento do programa................................................................................ 33
Descrição técnica ........................................................................................................................... 34
APR ....................................................................................................................................................... 36
Importante ........................................................................................................................................ 37
Natureza de riscos ......................................................................................................................... 38
Importante ........................................................................................................................................ 39
Quantificação e critérios para riscos .......................................................................................... 40
Como é feita a quantificação de riscos .................................................................................. 40
Quantificação e critérios de riscos .......................................................................................... 41
Avaliação da execução da manutenção ................................................................................. 42
Procedimentos de segurança para trabalho em painéis e cubículos ............................. 43
Procedimentos de segurança para trabalho em painéis e cubículos ........................ 43
Importante ........................................................................................................................................ 44
Cuidados............................................................................................................................................. 45
Atenção............................................................................................................................................... 47
Tecnicas de trabalho sob tensão ................................................................................................... 48
Introdução técnicas de trabalho .............................................................................................. 48
Metodos de trabalho ..................................................................................................................... 49
Manutenção com linha Energizada ......................................................................................... 50
Técnica de trabalho com linha viva - Método à distância .............................................. 51
Equipamento .................................................................................................................................... 52
Distâncias mínimas ........................................................................................................................ 53
Descrição dos serviços ................................................................................................................. 54
Técnica de trabalho com linha viva - Método ao contato .............................................. 55
Orientações ...................................................................................................................................... 56
Descrição dos serviços ................................................................................................................. 57
A manutenção com linha energizada...................................................................................... 58
Método ao potencial ..................................................................................................................... 59
Áreas internas .................................................................................................................................. 60
Importante ........................................................................................................................................ 61
Projeto de instalações eletricas................................................................................................ 62
Projeto de instalações eletricas................................................................................................ 63
Locais de serviços elétricos ........................................................................................................ 64
Técnica de trabalho com linha viva noturnos ..................................................................... 65
Importante ........................................................................................................................................ 66
EPC e EPI para trabalho noturno ............................................................................................. 67
Ambientes subterrâneos ............................................................................................................. 68
Importante ........................................................................................................................................ 69
Introdução

Sobre a apostila
Esta apostila faz parte do material didático oferecido como complemento do
treinamento digital.

Não é permitida a distribuição desta apostila para fins não comerciais, no qual cabe
o direito a comercialização das empresas devidamente credenciadas.

Licenças desta obra


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Para qualquer reutilização ou distribuição, você deve deixar claro a terceiros os
termos da licença a que se encontra submetida esta obra.
Para uso comercial, você deverá comprar os direitos de uso limitados a um número
específico de alunos. Neste caso, fale com a nossa área comercial.
8

Objetivos

Neste curso, falaremos sobre:


1. Os procedimentos de trabalho e sistemas de gestão de segurança;
2. Como desenvolver um programa executivo de trabalho com eletricidade;
3. Os cuidados em relação a trabalhos com painéis e cubículos;
4. Técnicas de trabalho sob tensão elétrica.

Notas:
9

Introdução da unidade
Introdução

A partir de agora, iremos falar sobre as atividades de construção, operação e


manutenção em instalações elétricas e os procedimentos emitidos pelos seus
órgãos competentes. Vamos lá?
É importantíssimo prestar atenção nas recomendações e saber elaborar um
planejamento de serviço para trabalhar com segurança.

Notas:
10

O que é procedimento de trabalho

O que você entende por procedimento de trabalho?

Notas:
11

Procedimento de trabalho

O Procedimento de trabalho é o nome que se dá aos documentos que relatam


todas as fases de execução de uma atividade ou de um processo com todos os
detalhes, tendo como premissa fundamental os requisitos de segurança.

Notas:
12

Recomendações pertinentes

Na execução de todo e qualquer serviço em instalações elétricas, leve em


consideração as instruções e recomendações pertinentes a cada caso específico.

Notas:
13

Recomendações pertinentes

Essas são algumas realidades em que os procedimentos de trabalho são


evidenciados:

 Toda atividade operacional realizada por um trabalhador, que interaja no SEP, é


passível de ser detalhada em uma sequência lógica.
 A garantia da segurança em serviços no SEP é fundamental e obrigatória.
 Os trabalhos no SEP estão classificados nas áreas de construção/montagem,
manutenção e operação de instalações.
 A técnica de linha viva é uma realidade de manutenção e construção nas quais os
trabalhadores atuam diretamente ou “em proximidade” dos equipamentos e
condutores energizados.
Notas:
14

 Os trabalhos podem ser executados em instalações industriais ou de


concessionárias, de instalações localizadas em subestações e usinas ou linhas de
transmissão e distribuição de energia, urbanas ou rurais.

Notas:
15

Planejamento de serviços
Planejamento de serviços

O planejamento de serviço é a etapa que antecipa e não deve ser confundido com a
aplicação de um procedimento de trabalho.
Um problema encontrado no dia a dia dos profissionais é a falta de tempo para
preparar o serviço a ser executado. Você já deve ter vivenciado esse momento.

Notas:
16

Planejamento de serviços

Muitas vezes é dito que não há tempo para planejar os serviços de forma adequada,
em particular, no tempo gasto para a análise e a prevenção de acidentes por conta
dos riscos envolvidos nas atividades.
Porém, sempre é necessário encontrar tempo para socorrer vítimas e reparar
equipamentos em função dessa negligência.

Notas:
17

Planejamento x Procedimento

O planejamento recorre a situações não-repetitivas, enquanto o procedimento se


aplica ao processo de trabalho rotineiro e repetitivo.
O planejamento está ligado à experiência, à iniciativa, ao conhecimento técnico e à
análise de situação. O procedimento está ligado à aplicação da disciplina, da ordem
e da constante preocupação de melhoria.

Notas:
18

Análise de riscos

A fase de planejamento é fundamental para o sucesso da proposta dos serviços a


serem realizados. A análise de riscos deve ser elaborada para a garantia da
avaliação do trabalho a ser realizado, incluindo o modo de execução a ser adotado,
os recursos humanos e materiais necessários, assim como os critérios e limites de
riscos admitidos para essa realização.

Notas:
19

Sistema de gestão de segurança


Sistema de gestão de segurança

Gerenciamento de Projetos
Podemos considerar qualquer intervenção em sistemas elétricos, energizados ou
não, como fase posterior de um projeto em execução.

O projeto é uma ação temporária para produzir um serviço de propósito único e


sob condições únicas de recursos, meio ambiente (sistema elétrico) e condições de
segurança (níveis de perigo).

Logo, deve ser tratado pelas normas e práticas adequadas de gerenciamento de


projetos, para aperfeiçoar tempo e procedimento, definindo os procedimentos

Notas:
20

para um bom planejamento de trabalho.


As avaliações das condições de segurança passam necessariamente por essa etapa.

Notas:
21

Gerenciamento de processos

Gerenciamento de Processos
No gerenciamento de processos o trabalho a ser desenvolvido em sistemas
elétricos, energizados ou não, independentemente de sua forma ou classificação,
ou seja:

 É composto por processos distintos;


 A solicitação de um serviço é um procedimento que antecede a realização de
qualquer trabalho;
 Os processos têm em comum uma definição clara de procedimentos. Por exemplo,
os serviços de montagem em instalações de alta-tensão; os serviços de
manutenção em instalações de alta-tensão;
Notas:
22

 Serviços de operação em instalações de alta tensão etc.

Notas:
23

Objetivo do planejamento

Um planejamento de trabalho tem como objetivo instruir os serviços realizados nas


instalações do SEP, incluindo entre outros um programa de execução e uma técnica
de análise de risco.

Notas:
24

Desenvolvimento do programa
executivo
Desenvolvimento do Programa Executivo

Verifique a seguir os itens que devem constar em um programa executivo.

Notas:
25

Itens de um programa executivo

Verifique a seguir os itens que devem constar em um programa executivo:

Notas:
26

Recursos Humanos

Recursos Humanos

Determine os recursos humanos que serão necessários para realizar a manutenção,


discriminando nomes, funções e órgãos de origem.

É imperativo que esses sejam habilitados para desenvolver os trabalhos


programados.

Notas:
27

Recursos Materiais

Recursos Materiais

Relacione todos os materiais, equipamentos, ferramentas e instrumentos que


serão utilizados na manutenção, deixando clara suas quantidades e referências,
inclusive, para facilitar suas aquisições, de acordo com as seguintes ações:
 Prever reserva estratégica dos itens vitais à intervenção;
 Prever um checklist dos itens em tempo hábil de se adquirir/substituir algum
componente;
 Responsabilizar os órgãos/pessoas que adquirirão os itens e prazos.

Notas:
28

Transporte e comunicação

Transporte e comunicação

Defina os veículos que serão utilizados para transportar as pessoas e os materiais


para o local da intervenção.

Defina o sistema de comunicação que será usado para receber/entregar a


instalação e para permitir comunicação confiável entre à equipe de execução e com
a operação de instalação e/ou de sistema.

Responsabilize os órgãos/pessoas que providenciarão transporte/comunicação.

Exija teste da comunicação antes e durante a intervenção.


Notas:
29

Exija que, pelo menos, um veículo esteja sempre pronto a prestar socorro a um
eventual acidentado.

Exija que o motorista do veículo disponha do Plano de Atendimento ao Acidentado,


contendo o roteiro das clínicas/hospitais mais próximos da instalação, e que ele
esteja familiarizado com o trânsito daquelas imediações.

Notas:
30

Providências preliminares

Providências preliminares

São as ações que antecedem a intervenção propriamente dita para se obter


sucesso na sua execução.
Conheça essas providências para trabalhar com segurança:

• Estudo minucioso do local onde será executado o trabalho, complementado com


diagramas, para identificar:
• as dificuldades de acesso, ao lado da intervenção;
• os pontos energizados nas proximidades;
Notas:
31

• as distâncias envolvidas;
• os pontos de acesso de trabalho.
• No caso de instalações desenergizadas, faç a a elaboração de um projeto de
aterramento que identifique os pontos que serão aterrados, a técnica a ser
empregada e os materiais/ferramentas que serão usados, conforme os
procedimentos de aterramento temporário para linhas e barramentos desligados.
• Estudo das normas e instruções técnicas de manutenção passíveis de serem
aplicadas ao trabalho.
• Análise dos fatores mecânicos e elétricos envolvidos, de modo a se garantir a
segurança do pessoal e a condição de operacionalidade da instalação.
• Análise da adequação do ferramental em relação aos fatores eletromecânicos
envolvidos, à suportabilidade e à técnica a ser empregada.
• Inspeção e/ou testes de todos os materiais, equipamentos e ferramental inclusive
os EPIs e os EPCs.
• Solicitação de acompanhamento, de representante da Operação e da Segurança
do Trabalho. Pode-se prever, o apoio, no local, de uma ambulância com
profissionais da área médica (médicos e/ou enfermeiros).
• Providenciar a aquisição de kits de primeiros socorros. Exigir que todos os
membros da equipe conheçam a utilização do kit e que estejam atualizados nas
técnicas de primeiros socorros.
• Discussão do trabalho com a equipe, para que não haja dúvidas sobre o papel dos
participantes em cada etapa e sobre os riscos envolvidos na intervenção.
• O responsável pela intervenção deverá interagir com o operador encarregado da
instalação ou operador supervisor de turno com relação às partes da instalação que
ficarão energizadas durante a intervenção.
• Elaboração de diagramas coloridos que apresentem claramente as partes do
sistema que ficarão energizadas durante a intervenção. Deve-se prever,
caracterizando algumas responsabilidades.
• Realizar, em conjunto com a Operação, a delimitação/sinalização da área liberada
para intervenção.

Notas:
32

• Realizar a delimitação da área de trabalho.


• Programa de manobras: confirmar se as manobras constantes no Programa de
Manobras atendem as configurações/condições necessárias para realização da
intervenção, especialmente.
• Bloqueio dos equipamentos/religamento de linha de transmissão: confirmar a
realização do bloqueio dos equipamentos que, acidentalmente operados, possam
energizar as áreas liberadas para intervenção, especialmente os equipamentos
acionados remotamente. Confirmar a colocação de Cartões de Segurança nos
acionamentos desses equipamentos. Para linhas de transmissões energizadas,
confirmar o bloqueio do religamento automático.
• Controle e numeração: a cada emissão de um programa executivo, o serviço de
manutenção deverá numerá-lo a fim de possibilitar o seu arquivamento, controle e
melhoria do processo.

Notas:
33

Introdução detalhamento do programa

Agora que você já sabe como realizar toda a análise e definição da parte técnica a
ser empregada, vamos partir para o detalhamento do programa. Vamos lá.

Notas:
34

Descrição técnica

A seguir, vamos conhecer cada passo do detalhamento

Descreva cada etapa da intervenção, fazendo referência, quando for o caso, dos
anexos e das instruções de manutenção inerentes e indicando os responsáveis por
cada evento.
Deixe claro, em cada situação, os processos de acesso do eletricista ao potencial.
Para as intervenções em área desenergizada, deixe clara a realização de
aterramento temporário da instalação.
Defina, nominalmente, a supervisão técnica e a condição técnica dos trabalhos,
para que se tenha na equipe, uma só voz de comando.

Notas:
35

Alerte, quando necessário, aspectos de segurança durante a descrição das etapas.

Deixe clara as ações vitais à segurança da intervenção, tais como:


• confirmar as condições de recebimento dos equipamentos;
• confirmar a configuração da instalação (principalmente SE);
• confirmar a realização de delimitação e a sinalização da área liberada;
• confirmar a utilização dos EPIs e dos EPCs;
• confirmar a execução do aterramento temporário e a sua retirada após a
conclusão dos serviços.
Nos trabalhos em conexões elétricas, exija a utilização do pulo de continuidade
temporário.

Notas:
36

APR

A Análise Preliminar de Riscos (APR) consiste na reflexão dos riscos que estarão ou
que poderão estar presentes na execução dos trabalhos.

Os riscos podem ser de natureza:


• Pessoal - podem acidentar pessoas;
• Operacional - podem desligar as instalações;
• Estrutural - podem danificar o sistema físico;
• Do objeto de ação - podem diminuir a qualidade intrínseca do trabalho.

Notas:
37

Importante

A APR é um procedimento imprescindível para processos não padronizados.


Quando o processo não está padronizado, é identificada a sequência dos trabalhos,
passo a passo, caso a caso.

Notas:
38

Natureza de riscos

Após realizado o passo a passo de um processo não padronizado é preenchido o


formulário de APR observando a matriz de riscos e, em seguida, qualificando-os no
formulário da APR, explicitando se o risco é:

• desprezível;
• moderado;
• crítico.

Notas:
39

Importante

Para o caso de riscos críticos, devemos trabalhar no Programa Executivo, para


reduzir a criticidade por meio de novas técnicas ou equipamentos.
A graduação dos riscos deve ser feita considerando que as medidas preventivas
bloquearão os eventos. A coluna “consequências do evento” deve supor que as
medidas preventivas falharão.

Notas:
40

Quantificação e critérios para riscos


Como é feita a quantificação de riscos

Como você acha que é feita a quantificação de riscos? Quais critérios são
utilizados?

Notas:
41

Quantificação e critérios de riscos

A graduação dos riscos é feita para cada atividade, dentro do seu grau de
severidade que pode ser:
 Mínima;
 Marginal;
 Crítica.

A probabilidade de ocorrências pode ser:


 Rara;
 Remota;
 Média.

Notas:
42

Avaliação da execução da manutenção

Após a execução da manutenção, deverá ser feita uma reunião com os


componentes da equipe, avaliar o trabalho realizado, e aperfeiçoar o esquema
adotado.
Em programações longas, essa avaliação deve ser diária, objetivando possíveis
alterações/correções de percurso.

Notas:
43

Procedimentos de segurança para


trabalho em painéis e cubículos
Procedimentos de segurança para trabalho em painéis e cubículos

Os trabalhadores estão quase que frequentemente expostos aos riscos de choque


elétrico e arco elétricos, quando fazem intervenções em painéis e cubículos. Pense
na segurança em primeiro lugar ao trabalhar nesses locais.

A melhor forma de evitar acidentes é planejar o seu trabalho com cuidado, seguir
procedimentos de segurança e usar os equipamentos apropriados.

Notas:
44

Importante

Primeiro examine o ambiente de trabalho, onde você vai posicionar o seu medidor
e outros equipamentos, antes de entrar em um cubículo de uma subestação, abrir
um painel ou o gabinete de um equipamento.

Notas:
45

Cuidados

Alguns cuidados muito importantes que você deve tomar ao trabalhar em painéis e
cubículos:
• Identifique uma rota de fuga que possa usar em caso de emergência;
• Certifique-se de que sabe exatamente como acessar o equipamento em questão;
• Procure trabalhar em uma posição confortável e segura;
• Verifique se há riscos ambientais presentes, como galhos de árvores, animais ou
água;
• Tenha certeza de que a ventilação e a iluminação são suficientes;
• Mantenha um ajudante qualificado por perto, que também entenda de segurança
elétrica;

Notas:
46

• Sempre informe onde trabalhará. Utilize os procedimentos de sua empresa


referentes a ordens de serviços e permissões para o trabalho;
• Selecione adequadamente suas ferramentas e equipamentos de segurança;
• Proteção para os olhos e ouvidos, luvas, vestimentas e tapetes isolantes;
• Verifique se suas ferramentas estão isoladas adequadamente;
• Sempre que possível trabalhe em circuitos não energizados.

Notas:
47

Atenção

De acordo com a norma IEC 61010, são definidas 04 categorias de risco:


CAT IV - Origem da instalação; cabines de entrada e outros cabeamentos externos.
CAT III - Distribuição da instalação, incluindo barramentos principais,
alimentadores e demais circuitos; cargas permanentemente instaladas.
CAT II - Tomadas ou plugues; cargas removíveis.
CAT I - Circuitos eletrônicos protegidos.

Notas:
48

Tecnicas de trabalho sob tensão


Introdução técnicas de trabalho

Para trabalhar com eficiência e segurança, é muito importante que você conheça as
técnicas de trabalho sob tensão elétrica. Veja a seguir.

Notas:
49

Metodos de trabalho

Métodos de trabalho
Na execução de qualquer serviço que envolva energia elétrica, a escolha do
método de trabalho a ser adotado pela sua equipe é de fundamental importância
para que se evite a ocorrência de acidentes.
Os cuidados citados anteriormente são fundamentais para uma correta e segura
execução dos serviços.
É indispensável para a execução de trabalhos uma rigorosa observação dos
controles de riscos.

Notas:
50

Manutenção com linha Energizada

A Manutenção com Linha Energizada - Linha Viva deve ser realizada mediante a
adoção de procedimentos e de metodologia específica que garantem a segurança
dos trabalhadores conforme estudado. Para isso, veja os métodos de trabalho com
eletricidade.

Notas:
51

Técnica de trabalho com linha viva - Método à distância

Sendo o primeiro método desenvolvido, o eletricista executa as operações com o


auxílio de ferramentas montadas nas extremidades dos bastões isolantes. Com
esse método, é possível trabalhar em todas as classes de tensão. Em tensões de até
69 kV, onde as distâncias entre fases são menores, os condutores são afastados de
sua posição normal por meio de bastões suportes, moitões etc.

O trabalhador interage com a parte energizada a uma distância segura pelo


emprego de procedimentos, equipamentos, ferramentas e dispositivos isolantes
apropriados. Todos os equipamentos utilizados, como varas de manobra, bastões e
escadas, devem ser submetidos a testes de isolação para garantir que não haverá
potencial de choque elétrico para o operador.

Notas:
52

Equipamento

Equipamento

Todo conjunto de equipamento é projetado para facilitar os movimentos dos


eletricistas, no alto dos postes ou das estruturas, com total segurança, seja na
manobra das articulações para afastamento dos condutores como nas
manipulações das cadeias de isoladores.

Notas:
53

Distâncias mínimas

Nesse método, o eletricista deve observar rigorosamente a sua distância com o


condutor energizado.
Essas são distâncias mínimas para trabalho em linha viva:

Notas:
54

Descrição dos serviços

Esses são exemplos de serviços que envolvem essa técnica:


• A substituição de isoladores de pino e/ou acessórios como pinos ou amarração,
cadeia com isolador de suspensão em estruturas simples ou duplas;
• A substituição de cruzetas, simples ou duplas, em ângulos suaves com isolador de
pino ou suspensão;
• A instalação e/ou substituição de postes com estrutura simples;
• A substituição de para-raios e/ou de equipamentos. Nos locais de difícil acesso,
como alto de morro ou local aonde não se chega com a cesta aérea, aplica-se esse
método de trabalho com muita eficiência para atendimento desse tipo de serviço.
Também se mostra muito útil nas estruturas das subestações para se executar
manutenção, limpeza de isoladores, para-raios etc.

Notas:
55

Técnica de trabalho com linha viva - Método ao contato

É provável que você já tenha visto trabalhadores atuando muito próximos a redes
energizadas!
No método ao contato, o trabalhador tem contato com a rede energizada, mas não
fica no mesmo potencial da rede elétrica, pois está devidamente isolado desta.
São utilizados equipamentos de proteção individual e equipamentos de proteção
coletiva adequados à tensão da rede.

Notas:
56

Orientações

• Esse método consiste em proteger o eletricista com luvas e mangas isolantes,


com o auxílio de uma plataforma, andaime ou veículo equipado com cesta aérea.
Ele executa os serviços diretamente com as mãos.
• Toda a zona de trabalho é protegida com coberturas isolantes apropriadas e, à
medida que decorrem as tarefas, vai-se descobrindo o espaço estritamente
necessário à operação em causa, tais como executar uma derivação, substituir um
isolador, efetuar uma emenda etc.
Não há possibilidade do eletricista poder fechar dois pontos de potenciais
diferentes ou que os elementos de trabalho (fios, chaves, ferramentas) o possam
fazer ocasionando um curto-circuito. Esse método é utilizado somente para linhas
de distribuição e de subestações com tensões de até 34,5 kV.

Notas:
57

Descrição dos serviços

Praticamente todos os serviços que se fazem necessários nas redes de distribuição


aérea podem ser executados com as redes energizadas, especialmente agora com o
desenvolvimento de ferramentas e de equipamentos que garantem a segurança
dos trabalhadores.

Notas:
58

A manutenção com linha energizada

Como o trabalhador tem contato direto com a rede energizada, mas não fica no
mesmo potencial da rede elétrica, todos os equipamentos de proteção individual e
de proteção coletiva devem ser adequados à tensão da rede para garantir que ele
esteja devidamente isolado.
Todos os procedimentos de utilização de EPIs e EPCs devem ser seguidos
obedecendo as técnicas de segurança para não haver falha durante as operações
no SEP.

Notas:
59

Método ao potencial

O trabalhador fica em contato direto com a tensão da rede, no mesmo potencial.


Por isso, é necessário o emprego de medidas de segurança que garantam o mesmo
potencial elétrico no corpo inteiro do trabalhador, devendo ser utilizado um
conjunto de vestimentas condutivas (roupas, capuzes, luvas e botas) ligadas por
meio de cabo condutor elétrico e cinto à rede objeto da atividade. São
imprescindíveis que sejam feitos os testes necessários com todas as roupas
condutivas necessárias para manter uma perfeita equalização do campo elétrico
distribuído no operador.

Notas:
60

Áreas internas

Em áreas internas, os trabalhos são realizados em armários, painéis, cubículos,


quadrados de distribuição, barramentos, equipamentos e instalações abrigadas
(casa de comando, casa de relés, geradores de emergência e máquinas, sala de
medição, instrumentação e de baterias, etc).

Notas:
61

Importante

Importante destacar que devem ser respeitados os mesmos critérios de segurança


de qualquer área externa do SEP, além das características de cada máquina,
sistema, instalação, circuito, equipamento, etc.

Notas:
62

Projeto de instalações eletricas

O projeto de instalações elétricas deve considerar o espaço seguro quanto ao


dimensionamento, localização de seus componentes e influências externas, quando
da operação e da realização de serviços de construção e manutenção.

Notas:
63

Projeto de instalações eletricas

Eles devem assegurar que as instalações proporcionem aos trabalhadores


iluminação adequada e uma posição de trabalho segura, de acordo com a NR17 -
Ergonomia, de forma a permitir que ele disponha dos membros superiores livres
para a realização das tarefas.
Os locais de serviços elétricos, compartimentos e invólucros de equipamentos e
instalações elétricas são exclusivos para essa finalidade, sendo expressamente
proibido utilizá-los para armazenamento ou guarda de quaisquer objetos.

Notas:
64

Locais de serviços elétricos

Os locais de serviços elétricos, compartimentos e invólucros de equipamentos e


instalações elétricas são exclusivos para essa finalidade, sendo expressamente
proibido utilizá-los para armazenamento ou guarda de quaisquer objetos.

Notas:
65

Técnica de trabalho com linha viva noturnos

No SEP os trabalhos noturnos são caracterizados por trabalhos em turnos ou


atendimento de urgências e emergências. Atualmente é comum a utilização de
monitoramento on-line para redes de distribuição, subestações e sistemas
supervisórios interativos, visando a melhoria de desempenho da manutenção e
resultados operacionais.

Assim, também evita a exposição do empregado a trabalhos noturnos em turnos.

Notas:
66

Importante

Vale ressaltar que para a execução de serviços noturnos também deve ser
garantido ao trabalhador iluminação adequada e uma posição de trabalho segura,
de acordo com a NR17-Ergonomia. Dessa forma, ele irá dispor dos membros
superiores livres para a realização das tarefas.

Notas:
67

EPC e EPI para trabalho noturno

Os procedimentos, os equipamentos de proteção individual e de proteção coletiva


devem ser adequados para a condição noturna. Veja alguns exemplos a seguir:
Capacete com lanterna acoplada, refletores, luminárias de emergência,
sinalizadores, placas refletivas, etc.

Notas:
68

Ambientes subterrâneos

As Redes de Distribuição Subterrâneas - RDS cada vez mais ganham espaço diante
do cenário de crescimento sustentável, ecologicamente correto, estético etc. Essas
redes possuem uma grande variedade de padrões construtivos e de configurações,
cujas variáveis são aplicadas com base em fatores como região projetada,
densidade de carga, tipo de consumidor, tipo de pavimento, tipo de solo, condições
climáticas e de trânsito e atividades típicas da região (comercial, residencial,
industrial, etc).

Notas:
69

Importante

É importante destacar que nos sistemas aéreos tradicionais são encontradas


instalações em ambientes subterrâneos também, como a entrada de energia (alta
ou baixa tensão), casa de máquinas, poços de bombas, galerias, canaletas, caixas de
passagem, etc.

Notas:
70

Notas:
Apostila

NR10 SEP - Equipamentos, Sinalizações e


Segurança no SEP
Sumário
Introdução ................................................................................................................................................. 7
Sobre a apostila ..................................................................................................................................... 7
Licenças desta obra.............................................................................................................................. 7
Objetivos ............................................................................................................................................... 8
Equipamentos e ferramentas de trabalho............................................................................... 9
Importante ........................................................................................................................................ 10
Cuidados especiais.............................................................................................................................. 11
Cuidados especiais ......................................................................................................................... 11
1......................................................................................................................................................... 12
2......................................................................................................................................................... 13
3......................................................................................................................................................... 14
4......................................................................................................................................................... 15
5......................................................................................................................................................... 16
6......................................................................................................................................................... 17
Cuidado com Escadas ................................................................................................................... 18
Inspeção ......................................................................................................................................... 19
Manutenção e guarda .............................................................................................................. 20
Colocação e fixação .................................................................................................................. 21
Compatibilidade ......................................................................................................................... 22
Equipamentos e materiais .......................................................................................................... 23
Ensaio de ferramentas e equipamentos ................................................................................ 25
Atividade 1.................................................................................................................................... 26
Atividade 2.................................................................................................................................... 27
Atividade 3.................................................................................................................................... 28
EPI e EPC ................................................................................................................................................ 29
EPI e EPC ............................................................................................................................................ 29
Alguns EPCs utilizados no SEP.................................................................................................. 30
Dispositivo de isolação elétrica ........................................................................................... 31
Varas de manobra ...................................................................................................................... 33
Bastões ........................................................................................................................................... 35
Detector de tensão ................................................................................................................... 36
Cesto aéreo isolado .................................................................................................................. 37
Aterramento temporário........................................................................................................ 38
EPI utilizado no SEP ....................................................................................................................... 39
Posturas e vestuários de trabalho ................................................................................................ 41
Posturas e vestuários de trabalho ........................................................................................... 41
Postura ................................................................................................................................................ 42
Manutenção ................................................................................................................................. 43
Postura de trabalho .................................................................................................................. 44
Movimentos ................................................................................................................................. 45
Postura em pé .................................................................................................................................. 46
Desvantagens da postura em pé .............................................................................................. 47
Desvantagem 1 ........................................................................................................................... 48
Desvantagem 2 ........................................................................................................................... 49
Desvantagem 3 ........................................................................................................................... 50
Desvantagem 4 ........................................................................................................................... 51
Desvantagem 5 ........................................................................................................................... 52
Postura sentada .............................................................................................................................. 53
Vantagens postura sentada........................................................................................................ 55
Desvantagens postura sentada ................................................................................................ 56
Ritmo e cadência ............................................................................................................................. 57
Ritmo ............................................................................................................................................... 58
Cadência ........................................................................................................................................ 59
Ritmo de trabalho ........................................................................................................................... 60
Importante ........................................................................................................................................ 62
Segurança .......................................................................................................................................... 63
Sinalização de emergência .......................................................................................................... 65
Transporte de cargas .................................................................................................................... 66
Segurança da carga ........................................................................................................................ 67
Peso da carga .................................................................................................................................... 68
Peso da carga .................................................................................................................................... 69
Importante ........................................................................................................................................ 70
Dimensão ........................................................................................................................................... 71
Dimensão ........................................................................................................................................... 72
Placas de identificação ................................................................................................................. 73
Isolamento da área de trabalho ................................................................................................ 74
Isolamento da área de trabalho ................................................................................................ 75
Introdução

Sobre a apostila
Esta apostila faz parte do material didático oferecido como complemento do
treinamento digital.

Não é permitida a distribuição desta apostila para fins não comerciais, no qual cabe
o direito a comercialização das empresas devidamente credenciadas.

Licenças desta obra


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Para qualquer reutilização ou distribuição, você deve deixar claro a terceiros os
termos da licença a que se encontra submetida esta obra.
Para uso comercial, você deverá comprar os direitos de uso limitados a um número
específico de alunos. Neste caso, fale com a nossa área comercial.
8

Objetivos

Nesta unidade vamos aprender sobre:

1. Equipamentos e ferramentas de trabalho;


2. Sistemas de proteção coletiva;
3. Equipamentos de proteção Individual;
4. Postura e vestuários de trabalho;
5. Segurança com veículos e transporte de pessoas, materiais e equipamentos;
6. Sinalização e isolamento de áreas de trabalho.

Notas:
9

Equipamentos e ferramentas de trabalho

Os equipamentos e ferramentas de trabalhos utilizados no SEP não são


simplesmente comprados no mercado. São realizadas rigorosas análises técnicas
nos processos de concorrência, onde a aceitação dos materiais passam por
rigorosos processos de engenharia em laboratório. Além dos testes de
recebimento, os materiais são necessariamente submetidos a outros testes e a
ensaios elétricos.
Com isso, são implantadas sistemáticas de controle dessas ferramentas e
equipamentos que possam aumentar a sua vida útil, reduzir custos com reposição e
aumentar sua disponibilidade para os serviços, além de garantir maior segurança
aos eletricistas que trabalham em redes energizadas.
Vamos conhecer alguns cuidados especiais necessários com os equipamentos e
ferramentas de trabalho. Vamos lá!

Notas:
10

Importante

As operações envolvendo eletricidade nunca dispensam uso de equipamentos e


ferramentas.
Por esse motivo é muito importante saber quais ferramentas serão utilizadas e os
cuidados para manter a segurança e eficiência.

Notas:
11

Cuidados especiais
Cuidados especiais

Ao utilizar ferramentas e equipamentos, atente-se sempre aos seguintes aspectos:

Notas:
12

Todo e qualquer serviço deve ser executado com equipamentos e ferramentas


adequados aos serviços a executar e aprovadas pela empresa.

Notas:
13

Os equipamentos e as ferramentas a serem utilizados devem ser previamente


inspecionados, estar em bom estado de conservação.

Notas:
14

Após seu uso, as ferramentas e máquinas devem ser limpos, inspecionados,


acondicionados e guardados em locais apropriados.

Notas:
15

Ferramentas, equipamentos ou métodos de trabalho não-padronizados pela


empresa só devem ser usados com a aprovação prévia dos setores competentes.

Notas:
16

O empregado não deve trabalhar com ferramentas nos bolsos ou junto ao corpo,
não deve, também, arremessá-las e nem colocá-las em local que ofereça risco de
queda.

Notas:
17

Não são recomendados o uso, em serviços com eletricidade, de fitas e metros


metálicos ou fitas de pano com reforço metálico.

Notas:
18

Cuidado com Escadas

Cuidados com Escadas

Outra ferramenta de trabalho muito importante para você é a escada.


Na maioria dos serviços, é necessário trabalhar em alturas.

Notas:
19

Inspeção

Inspeção
Antes do início do trabalho, faça uma inspeção visual na escada.

Notas:
20

Manutenção e guarda

Manuteção e guarda
Guarde as escadas em local abrigado e seco, com boa ventilação e que permita o
fácil manuseio.
Não faça qualquer tipo de adaptação ou de reparo não especificado pelos desenhos
ou pelas normas de construção, tais como furar os montantes para fixação da
bandeira, pregar ou amarrar montante rachado ou substituir degraus.

Notas:
21

Colocação e fixação

Colocação e fixação
Observe a distância e altura ao subir em escadas.

Notas:
22

Compatibilidade

Compatibilidade
A escada deve possuir isolação compatível com a classe de tensão dos locais onde
os trabalhos serão executados. Além disso, é necessária a adoção de
procedimentos de testes e de limpeza para garantia de isolação do equipamento.
A escada deve ser submetida a um ensaio (antes de ser transportada ao local de
trabalho) utilizando um microamperímetro para verificação das condições de
isolamento, antes de sua utilização.
Se a escada apresentar valores superiores aos descritos, deve ser submetida à
limpeza e novamente testada, se os valores permanecerem superiores aos
recomendados, realize o trabalho pelo método a distância.

Notas:
23

Equipamentos e materiais

Veja a seguir a relação de alguns dos equipamentos e materiais utilizados no


trabalho envolvendo eletricidade:

• Alicate saca fusível cartucho e/ou tipo NH;


• Alicate universal 210 mm cabo isolado para 1000 V;
• Canivete para eletricista;
• Jogo de chave de fenda isolada;
• Maleta de lona;
• Detector de presença de tensão;

Notas:
24

• Equipamento de resgate de acidentado;


• Vara de Manobra;
• Tapete isolante para manobras de chave seccionadora em subestações.

Além desses equipamentos, outros poderão ser empregados, de acordo com a


necessidade do serviço designado pela supervisão técnica.

Notas:
25

Ensaio de ferramentas e equipamentos

Ao fazer ensaios de ferramentas e equipamentos, você deverá levar em


consideração as seguintes atividades:

Notas:
26

Atividade 1

Atividade 1
Todos os equipamentos de proteção individual e coletiva, bem como as
ferramentas de trabalho, deverão ser ensaiados periodicamente conforme as
normas de fabricação e internas das empresas, no mínimo observando rigidez
dielétrica, resistência mecânica e avaliação das condições de ergonomia;

Notas:
27

Atividade 2

Atividade 2
Todos os ensaios deverão ser registrados de forma documental garantindo assim
rastreabilidade, além de registrarem a data de validade dos testes de forma
permanente nos equipamentos e nas ferramentas aprovadas;

Notas:
28

Atividade 3

Atividade 3
Os equipamentos e as ferramentas, que por meio de tecnologia apropriada e
certificada não possam ser recuperados, devem ser inutilizados de forma a impedir
seu uso.

Notas:
29

EPI e EPC
EPI e EPC

É muito importante o uso de Equipamentos de Proteção Individual - EPI e de


Proteção Coletiva - EPC.
Alguns exemplos de EPIs são: cintos de segurança, trava-quedas e capacete.
Para o trabalho em altura são requeridas padronizações: cinturão tipo
paraquedista, com talabarte de segurança de acordo com a altura e estrutura a
serem utilizadas (cintos abdominais, talabarte e trava-quedas).

Notas:
30

Alguns EPCs utilizados no SEP

Vamos conhecer agora alguns EPCs utilizados no SEP.

Notas:
31

Dispositivo de isolação elétrica

Dispositivo de isolação elétrica


As coberturas protetoras para linha viva são usadas nos trabalhos pelo método ao
contato, sendo instaladas com luvas isolantes de borracha ou pelo método a
distância, uma vez que dispõem de olhais para serem operadas com o bastão de
manobra.
São elementos construídos com materiais dielétricos (não-condutores de
eletricidade) que isola condutores ou outras partes da estrutura que estão
energizadas para que os serviços sejam executados sem risco elétrico. Têm de ser
compatíveis com os níveis de tensão do serviço.
Normalmente são de cor laranja. Esses dispositivos devem ser bem acondicionados
para evitar sujeiras e umidade que possam torná-los condutivo. Devem ser
inspecionados a cada uso.

Notas:
32

Exemplos:
• Calha isolante (em geral são de polietileno rígido);
• Mantas ou lençol de isolamento.

Notas:
33

Varas de manobra

Varas de manobra
São fabricadas com materiais isolantes, normalmente em fibra de vidro e de epóxi,
e, em geral, na cor laranja. São segmentos de aproximadamente 1m cada, que se
somam de acordo com a necessidade de alcance.
Sujeiras (poeiras, graxas) reduzem drasticamente o isolamento. Por isso, antes de
serem usadas, as varas de manobra devem ser limpas de acordo com o
procedimento.
Outro aspecto importante é o acondicionamento para o transporte, que deve ser
adequado. Para tensões acima de 60 kV, devem ser testadas quanto à sua
condutividade antes de cada uso, com aparelho próprio.
As varas de manobra são providas de suporte universal e cabeçote, nas quais, na

Notas:
34

ponta, pode-se colocar o detector de tensão, o gancho para desligar a chave fusível
ou para conectar o cabo de aterramento nos fios, etc. Nessa ponta há uma
“borboleta” na qual se aperta com a mão o que se deseja acoplar. As varas mais
usuais suportam uma tensão de até 100 kV para cada metro.

Notas:
35

Bastões

Bastões
Os bastões são similares e do mesmo material das varas de manobra. São utilizados
para outras operações de apoio.
Nos bastões de salvamento há ganchos para remover o acidentado.
O bastão de manobra, também conhecido como “bastão pega-tudo”, foi
originalmente projetado para operação de grampos de linha viva e de grampos de
aterramento, porém, face à sua versatilidade, possui hoje múltiplas aplicações,
principalmente na manutenção de instalações elétricas energizadas.

Notas:
36

Detector de tensão

Detector de tensão (Alta tensão)


Este instrumento é utilizado para captar tensão de 220V AC a 500kV AC sem
nenhum contato com o condutor e a presença de tensão é indicada por indicador
sonoro (alta frequência - alto nível de buzina) e indicador visual (LED de alta
intensidade). Alguns detectores podem funcionar em contato ao elemento
energizado.

Notas:
37

Cesto aéreo isolado

Cesto aéreo isolado


O Cesto Aéreo de Inspeção é um acessório acoplado na extremidade da lança dos
guindastes articulados. São utilizados para a elevação segura de pessoas em
trabalhos em redes elétricas, telefônicas e transmissão de dados, podas de árvores
e serviços de instalação e manutenção em locais de difícil acesso. O conjunto é
composto por um cesto reforçado de fibra de vidro, sistema de freios a disco e
acoplamento com isolamento para até 30.000 Volts.

Notas:
38

Aterramento temporário

Aterramento temporário
O sistema de aterramento é formado por um conjunto de “garras” metálicas ligadas
a uma haste de cobre, através de condutores. A instalação do conjunto de
aterramento deve obedecer aos procedimentos de desenergização da NR 10.

Notas:
39

EPI utilizado no SEP

Dentre os diversos EPIs existentes, veja a lista a seguir para o trabalho no SEP:

• Conjunto de cinto paraquedista / acessórios. (conforme especificações técnicas


da empresa e dos acessórios);
• Botina de segurança sem componente metálico tipo C4 e solado bidensidade
(conforme especificação técnica da empresa);
• Botina de segurança com biqueira de aço para atividades sem contato com
energia elétrica (conforme especificação técnica da empresa);
• Óculos de segurança com característica UVA e UVB, tonalidade cinza ou
transparente (conforme especificação técnica da empresa);
• Capacete Classe B;
• Capa de chuva ou similar;

Notas:
40

• Roupa e bota;
• Luva de vaqueta/raspa;
• Luva de proteção/cobertura para luvas de borracha;
• Luva isolante de borracha utilização de acordo com as classes de tensão;
• Conjunto de aterramento AT/BT;
• Detector de tensão.

Notas:
41

Posturas e vestuários de trabalho


Posturas e vestuários de trabalho

Você tem total liberdade para escolher a postura mais adequada ao seu trabalho,
sempre variando ao longo do tempo, sem prejuízo para a sua saúde e segurança.

A concepção dos postos de trabalho ou desenvolvimento das tarefas deve


favorecer a mudança de postura, principalmente a alternância entre a postura
sentada e em pé.

Notas:
42

Postura

Veja a seguir algumas informações importantes sobre postura:

Notas:
43

Manutenção

Manutenção
O tempo de manutenção de uma postura deve ser o mais breve possível, pois seus
efeitos nocivos serão em função do tempo de duração o qual ela será mantida.
Todo esforço de manutenção postural leva a uma tensão muscular estática
(isométrica) que pode ser nociva à saúde.

Notas:
44

Postura de trabalho

Postura de trabalho
A postura de trabalho adotada se dá em função da atividade desenvolvida, das
exigências da tarefa (visuais, emprego de forças, precisão dos movimentos, etc.),
dos espaços de trabalho, da ligação do trabalhador com máquinas e equipamentos
de trabalho como, por exemplo, o acionamento de comandos.

Notas:
45

Movimentos

Movimentos
As amplitudes de movimentos dos segmentos corporais como os braços e a cabeça,
assim como as exigências da tarefa em termos visuais, de peso ou esforços,
influenciam na posição do tronco e no esforço postural, tanto no trabalho sentado
como no trabalho em pé.

Notas:
46

Postura em pé

A postura em pé, embora pareça mais eficaz no trabalho, não é o mais


recomendado, principalmente quando permanece longo período de tempo. Nesse
cenário, as pessoas tendem a utilizar alternadamente a perna direita e a esquerda
como apoio, para provavelmente facilitar a circulação sanguínea ou reduzir as
compressões sobre as articulações.

A posição em pé, com o peso sendo suportado por uma das pernas, aumenta a
atividade eletromiográfica no lado da perna que suporta o peso.

Notas:
47

Desvantagens da postura em pé

A manutenção da postura em pé imóvel possui algumas desvantagens:

Notas:
48

Desvantagem 1

Desvantagem 1
• Tendência à acumulação do sangue nas pernas, o que predispõe ao aparecimento
de insuficiência valvular venosa nos membros inferiores, resultando em varizes e
sensação de peso nas pernas;

Notas:
49

Desvantagem 2

Desvantagem 2
• Sensações dolorosas nas superfícies de contato articulares que suportam o peso
do corpo (pés, joelhos, quadris);

Notas:
50

Desvantagem 3

Desvantagem 3
• Tensão muscular permanentemente desenvolvida para manter o equilíbrio
dificulta a execução de tarefas de precisão;

Notas:
51

Desvantagem 4

Desvantagem 4
• Dificuldade da posição em pé pode ser reforçada se o trabalhador tiver ainda que
manter posturas inadequadas dos braços (acima do ombro, por exemplo),
inclinação ou torção;

Notas:
52

Desvantagem 5

Desvantagem 5
• Tensão muscular desenvolvida em permanência para manutenção do equilíbrio
traz mais dificuldades para a execução de trabalhos de precisão.

Notas:
53

Postura sentada

O esforço postural (estático) e o esforço sobre as articulações são mais limitados na


postura sentada que na em pé. A postura sentada permite melhor controle dos
movimentos, uma vez que o esforço de equilíbrio é reduzido. É, sem sombra de
dúvida, a melhor postura para trabalhos que exijam precisão.

Em determinadas atividades ocupacionais (escritórios, trabalho com computadores,


administrativo etc.), a tendência é de se permanecer sentado por longos períodos.
As dores da região dorsal, quando pré-existentes, são agravadas pela manutenção
da postura sentada.

A postura de trabalho sentado, se bem concebida (com apoios e inclinações


Notas:
54

adequados), pode apresentar até pressões intradiscais inferiores à posição em pé


imóvel, desde que o esforço postural estático e as solicitações articulares sejam
reduzidos ao mínimo.

Notas:
55

Vantagens postura sentada

As vantagens da posição sentada podem ser destacadas como:

• Baixa solicitação da musculatura dos membros inferiores, reduzindo, assim, a


sensação de desconforto e cansaço;

• Possibilidade de evitar posições forçadas do corpo; Menor consumo de energia;

• Facilitação da circulação sanguínea pelos membros inferiores, desde que


devidamente apoiados.

Notas:
56

Desvantagens postura sentada

As principais desvantagens são:

• Redução dos deslocamentos e atividade física geral (sedentarismo);

• Adoção de posturas desfavoráveis (vícios posturais): lordose ou cifoses


excessivas;

• Estase sanguínea nos membros inferiores, situação agravada quando há


compressão da face posterior das coxas ou da panturrilha contra a cadeira, se esta
estiver mal posicionada.

Notas:
57

Ritmo e cadência

Nesse tópico devemos fazer uma distinção entre o ritmo e a cadência.

Notas:
58

Ritmo

Ritmo
O ritmo é a maneira como as cadências são ajustadas ou arranjadas: pode ser livre
(quando o indivíduo tem autonomia para determinar sua própria cadência) ou
imposto (por uma máquina, pela esteira da linha de montagem e até por incentivos
à produção) (Teiger, 1985).

Notas:
59

Cadência

Cadência
A cadência tem um aspecto quantitativo, já o ritmo, qualitativo. A cadência refere-
se à velocidade dos movimentos que se repetem em uma dada unidade de tempo.

Notas:
60

Ritmo de trabalho

Há trabalhos que devem ser necessariamente executados em tempo previamente


determinado (tempo de máquina parada), o que por si só constitui uma pressão
temporal com sobrecarga de trabalho em determinados horários.

A distinção entre ritmo e cadência é importante para avaliarmos a carga de


trabalho. Por exemplo:
Uma afirmação contida em relatório apresenta que um trabalhador realiza 1.200
levantamentos do braço direito até a altura do ombro por dia.

Esse indicador permite fazer um julgamento sobre o que ele representa como carga
para o trabalhador. Se ele executa esses movimentos ao realizar uma tarefa em que
Notas:
61

ele mesmo gerencia a sua cadência e, portanto, pode alterá-la ao longo do dia ou de
um dia para o outro, provavelmente, ele lidará melhor essa imposição.

Notas:
62

Importante

A NR 17 (Ergonomia), como todas as normas, não aponta soluções para todas as


situações precisas encontradas na prática. A solução dos problemas só é possível
pelo esforço conjunto de todos os interessados. É imprescindível também o
acompanhamento das pesquisas que têm sido feitas mais recentemente e a
consulta a manuais especializados em normas de outros países.

Notas:
63

Segurança

Segurança com veículos e transporte de pessoas, materiais e equipamentos

Como sabemos, em muitas profissões, o veículo é uma ferramenta de trabalho,


sendo assim, ele deve receber todos os cuidados de uma ferramenta, tais como:
Manutenções adequadas, uso dentro das especificações, respeito aos limites
estabelecidos pelo fabricante e pela Empresa.

São várias as causas de acidentes no com veículos, sendo as mais comuns: a


ingestão de bebidas alcoólicas, sono, problemas de visão, drogas, condições
inadequadas de rodovias, sinalização insuficiente, excesso de velocidade,
inexperiência, imprudência entre muitas outras causas.

Notas:
64

Existem leis e normas que servem para certificar o uso correto e adequado de
veículos em vias públicas, como por exemplo o código de trânsito brasileiro, que
orienta o condutor quanto a todas as obrigações a serem levadas em consideração
antes de colocar o veículo em circulação, como:
• Boas condições de equipamentos obrigatórios;
• Combustível suficiente para chegar ao destino;
• Sinalização de emergência.

Notas:
65

Sinalização de emergência

Quando necessária a execução de serviços próximo a vias públicas, a sinalização de


segurança deverá ser adotada como procedimento de segurança para prevenir
acidentes.
A sinalização constitui-se de adesivos, placas, luminosos, fitas de identificação,
cartões, faixas, cavaletes, cones, strobo ou material/equipamento semelhante.

Notas:
66

Transporte de cargas

Nos carros convencionais, os objetos podem ser levados fixados no teto e, nas
picapes, na carroceria. Entretanto, é preciso seguir algumas regras para evitar
multas e acidentes. Segundo as normas estabelecidas na resolução 349 do
Conselho Nacional de Trânsito (Contran), o transporte eventual de cargas em
veículos de passeio não pode colocar as pessoas em perigo e nem causar danos às
vias públicas, por isso, elas têm de ser muito bem fixadas. Além disso, não podem
atrapalhar a visibilidade do condutor e ofuscar luzes e dispositivos refletores do
automóvel.

Notas:
67

Segurança da carga

Durante o trajeto, é importante que o motorista fique atento e verifique se os itens


não estão soltando fragmentos ou sendo arrastados. Se isso acontecer, ele fica
sujeito a uma multa gravíssima, sete pontos na Carteira Nacional de Habilitação
(CNH) e retenção do carro para regularização.
A carga também não pode comprometer a visibilidade à frente do condutor. O
mesmo vale para a estabilidade e a condução. Vale salientar que, assim como no
transporte de passageiros, o condutor sem licença não tem autorização para
efetuar transporte de bens de forma remunerada.

Notas:
68

Peso da carga

Quando pretender levar qualquer tipo de carga também precisa ficar ligado ao
peso. Pela lei, os automóveis só podem transportar conteúdos que respeitem o
peso máximo estipulado pelo fabricante. Junto com os quatro pontos na CNH, o
motorista ainda terá o carro retido e o transbordo da carga excedente realizado.
A punição para quem extrapola a capacidade máxima de tração pode ser
considerada média, grave ou gravíssima - isso será definido de acordo com os
resultados averiguados pelo agente de trânsito.

Notas:
69

Peso da carga

Outro item fundamental no transporte de cargas é o respeito às dimensões do


carro. Se elas forem ultrapassadas, a infração é considerada grave e pune o
condutor com cinco pontos na CNH, e o automóvel fica retido para regularização.

Notas:
70

Importante

A resolução 210/06 do Contran determina que os veículos podem ter largura e


altura máxima de 2,60 metros e 4,40 metros, respectivamente. Quanto às cargas
transportadas no teto, a altura máxima permitida é de 50 centímetros (já
considerando o bagageiro ou o suporte).

Notas:
71

Dimensão

Já as dimensões de largura e comprimento dos objetos não podem exceder a


extensão total da carroceria. Entretanto, o motorista tem a possibilidade,
eventualmente, de levar cargas maiores indivisíveis. Quando elas se projetarem
além da parte de trás do veículo, será preciso sinalizar e deixá-las visíveis. Se a
condução for feita no período noturno, será necessário usar uma luz vermelha e um
dispositivo refletor (também vermelho) para alertar outros motoristas.

Notas:
72

Dimensão

No caso das picapes, é liberado rodar com a tampa da carroceria aberta apenas
durante o transporte de cargas indivisíveis que ultrapassem o comprimento da
caçamba ou do compartilhamento de carga.

Notas:
73

Placas de identificação

Muitos motoristas carregam materiais/equipamentos fixados por suportes na


parte traseira dos carros. Caso elas encubram (total ou parcialmente) a placa de
identificação, será preciso adicionar uma segunda placa - ela deverá ser colocada
em um local visível na parte traseira direita do automóvel, podendo ser instalada
no para-choque ou na carroceria.
O artigo 230 do Código Brasileiro de Trânsito (CTB) determina que conduzir o
veículo sem qualquer uma das placas de identificação é considerado infração
gravíssima, com consequências de acumular sete pontos na carteira e apreensão do
carro.

Notas:
74

Isolamento da área de trabalho

Devem ter a robustez necessária a fim de prover, com segurança, a canalização seja
do fluxo de pessoas ou de veículos. Segregar é o segredo, por mais estranho aos
ouvidos que a frase soe. Segregar é separar, criar impedimento, barreira e
isolamento.
Tornar o ambiente de trabalho seguro tanto ao colaborador atuante nele como ao
leigo que nada tem a ver com a tarefa desenvolvida. Esse princípio básico é o que
deveria nortear todo e qualquer isolamento de área de trabalho.

Notas:
75

Isolamento da área de trabalho

Alternativas disponíveis como cones, fitas zebradas, tapumes, segregadores de


área, etc, já abordados no curso não são dispensáveis, em absoluto. A tecnologia da
sinalização, principalmente no âmbito dos trabalhos em eletricidade tem
contribuído para que o nível dos riscos decresça gradativamente.

Resta-nos crer que haverá pré-disposição tanto do empregador como do


colaborador em intensificar o aprofundamento nessa cultura de envio de
mensagem e, nunca, em tempo algum, esquecer o grau de abstração de uma energia
como aquela com a qual ele lida todos os dias.

Notas:
76

Notas:
Apostila

NR10 SEP – Liberações, Acidentes Típicos e


Responsabilidades no SEP
Sumário
Introdução ................................................................................................................................................ 6
Sobre a apostila ..................................................................................................................................... 6
Licenças desta obra.............................................................................................................................. 6
Objetivos ............................................................................................................................................... 7
Liberações acidentes típicos e responsabilidades .................................................................... 8
Desernegização .................................................................................................................................. 8
Sequência .............................................................................................................................................. 9
Seccionamento ................................................................................................................................ 10
Impedimento de reenergização ................................................................................................ 11
Para que serve............................................................................................................................. 12
Como funciona ............................................................................................................................ 13
Importante ........................................................................................................................................ 14
Constatação da ausência de tensão ........................................................................................ 15
Proteção dos elementos energizados existentes na zona controlada ..................... 16
Instalação da sinalização de impedimento de reenergização ...................................... 17
Acidentes típicos - Análise, discussão, medidas de proteção ....................................... 19
Contato com um condutor nú energizado ........................................................................... 20
Cuidado............................................................................................................................................... 21
Falha na isolação elétrica ............................................................................................................ 22
Meios que comprometem o isolamento elétrico ............................................................... 23
Calor ................................................................................................................................................ 24
Umidade ........................................................................................................................................ 25
Oxidação........................................................................................................................................ 26
Radiação ........................................................................................................................................ 27
Produtos químicos..................................................................................................................... 28
Desgaste Mecânico ................................................................................................................... 29
Fatores Biológicos ..................................................................................................................... 30
Altas Tensões .............................................................................................................................. 31
Queimaduras por contato ...................................................................................................... 32
Queimaduras por arco voltaico ........................................................................................... 33
Queimaduras por vapor metálico ....................................................................................... 34
Você sabia .......................................................................................................................................... 35
Responsabilidades ......................................................................................................................... 36
Responsabilidade solidária ......................................................................................................... 37
In eligendo .................................................................................................................................... 38
In vigilando ................................................................................................................................... 39
CLT........................................................................................................................................................ 40
Contratantes .................................................................................................................................... 41
Importante ........................................................................................................................................ 42
Empresas ............................................................................................................................................ 43
Trabalhadores .................................................................................................................................. 44
Responsabilidade 1 ................................................................................................................... 45
Responsabilidade 2 ................................................................................................................... 46
Responsabilidade 3 ................................................................................................................... 47
Importante ........................................................................................................................................ 48
Introdução

Sobre a apostila
Esta apostila faz parte do material didático oferecido como complemento do
treinamento digital.

Não é permitida a distribuição desta apostila para fins não comerciais, no qual cabe
o direito a comercialização das empresas devidamente credenciadas.

Licenças desta obra


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Para uso comercial, você deverá comprar os direitos de uso limitados a um número
específico de alunos. Neste caso, fale com a nossa área comercial.
7

Objetivos

Nessa unidade, falaremos sobre:

1. Liberação de instalação para serviço e operação de uso;


2. Acidentes típicos do SEP - Análise, discussão e medidas de proteção;
3. Responsabilidades.

Notas:
8

Liberações acidentes típicos e


responsabilidades
Desernegização

A desenergização é um conjunto de ações coordenadas, sequenciadas e


controladas, destinadas a garantir a efetiva ausência de tensão no circuito, trecho
ou ponto de trabalho, durante todo o tempo de intervenção e sob controle dos
trabalhadores envolvidos.

Notas:
9

Sequência

Somente serão consideradas desenergizadas as instalações elétricas liberadas


para trabalho, mediante os procedimentos apropriados e obedecida a sequência a
seguir:

Seccionamento
Impedimento de reenergização
Constatação de ausência de tensão
Proteção dos elementos energizados existentes na zona controlada
Instalação da sinalização de impedimento de reenergização

Notas:
10

Seccionamento

É o ato de promover a descontinuidade elétrica total, com afastamento adequado


entre um circuito ou dispositivo e outro, obtida mediante o acionamento de
dispositivo apropriado (chave seccionadora, interruptor, disjuntor), acionado por
meios manuais ou automáticos, ou ainda através de ferramental apropriado e
segundo procedimentos específicos.

Notas:
11

Impedimento de reenergização

É o estabelecimento de condições que impedem, de modo reconhecidamente


garantido, a reenergização do circuito ou equipamento desenergizado,
assegurando ao trabalhador o controle do seccionamento.

Na prática trata-se da aplicação de travamentos mecânicos, por meio de


fechaduras, cadeados e dispositivos auxiliares de travamento ou com sistemas
informatizados equivalentes.

Notas:
12

Para que serve

Para que serve?


Deve-se utilizar um sistema de travamento do dispositivo de seccionamento, para
o quadro, painel ou caixa de energia elétrica e garantir o efetivo impedimento de
reenergização involuntária ou acidental do circuito ou equipamento durante a
execução da atividade que originou o seccionamento.
Deve-se também fixar placas de sinalização alertando sobre a proibição da ligação
da chave e indicando que o circuito está em manutenção.

Notas:
13

Como funciona

Como funciona?
A desenergização de circuito ou mesmo de todos os circuitos numa instalação deve
ser sempre programada e amplamente divulgada para que a interrupção da energia
elétrica reduza os transtornos e a possibilidade de acidentes.
A reenergização deverá ser autorizada mediante a divulgação a todos os
envolvidos.

Notas:
14

Importante

O risco de energizar inadvertidamente o circuito é grande em atividades que


envolvam equipes diferentes, onde mais de um empregado estiver trabalhando.
Nesse caso a eliminação do risco é obtida pelo emprego de tantos bloqueios
quantos forem necessários para execução da atividade.
Dessa forma, o circuito será novamente energizado quando o último empregado
concluir seu serviço e destravar os bloqueios. Após a conclusão dos serviços
deverão ser adotados os procedimentos de liberação específicos.

Notas:
15

Constatação da ausência de tensão

É a verificação da efetiva ausência de tensão nos condutores do circuito elétrico.


Deve ser feita com detectores testados antes e após a verificação da ausência de
tensão, sendo realizada por contato ou por aproximação e de acordo com
procedimentos específicos.
 Instalação de aterramento temporário com equipotencialização dos condutores
dos circuitos.
Constatada a inexistência de tensão, um condutor do conjunto de aterramento
temporário deverá ser ligado a uma haste conectada a terra. Na sequência, deverão
ser conectadas as garras de aterramento aos condutores fase, previamente
desligados.
OBS.: Trabalhar entre dois pontos devidamente aterrados.

Notas:
16

Proteção dos elementos energizados existentes na zona controlada

Define-se zona controlada como:

Área em torno da parte condutora energizada, segregada, acessível, de dimensões


estabelecidas de acordo com nível de tensão, cuja aproximação só é permitida a
profissionais autorizados, como disposto no anexo II da Norma Regulamentadora
Nº10. Podendo ser feito com anteparos, dupla isolação invólucros, etc.

Notas:
17

Instalação da sinalização de impedimento de reenergização

Deverá ser adotada sinalização adequada de segurança, destinada à advertência e


à identificação da razão de desenergização e informações do responsável. Os
cartões, avisos, placas ou etiquetas de sinalização do travamento ou bloqueio
devem ser claros e adequadamente fixados. No caso de método alternativo,
procedimentos específicos deverão assegurar a comunicação da condição
impeditiva de energização a todos os possíveis usuários do sistema.
Somente após a conclusão dos serviços e verificação de ausência de anormalidades,
o trabalhador providenciará a retirada de ferramentas, equipamentos e utensílios e
por fim o dispositivo individual de travamento e etiqueta correspondente.
Os responsáveis pelos serviços, após inspeção geral e certificação da retirada de
todos os travamentos, cartões e bloqueios, providenciará a remoção dos conjuntos
de aterramento, e adotará os procedimentos de liberação do sistema elétrico para
operação.
A retirada dos conjuntos de aterramento temporário deverá ocorrer em ordem
Notas:
18

inversa à de sua instalação.


Os serviços a serem executados em instalações elétricas desenergizadas, mas com
possibilidade de energização, por qualquer meio ou razão, devem atender ao que
estabelece o disposto no item 10.6. da NR 10, que diz respeito a segurança em
instalações elétricas desenergizadas.

Notas:
19

Acidentes típicos - Análise, discussão, medidas de proteção

Veremos a seguir os meios através dos quais são criadas condições para que uma
pessoa venha a sofrer um acidente no SEP:

Notas:
20

Contato com um condutor nú energizado

Uma das causas mais comuns desses acidentes é o contato com condutores aéreos
energizados. Normalmente o que ocorre é que equipamentos tais como guindastes,
caminhões basculantes tocam nos condutores, tornando-se parte do circuito
elétrico; ao serem tocados por uma pessoa localizada fora dos mesmos, ou mesmo
pelo motorista, se este, ao sair do veículo, mantiver contato simultâneo com a terra
e o mesmo, podem resultar em um acidente fatal.

Notas:
21

Cuidado

Grande cuidado deve ser observado, ao desligar-se o primário de transformadores,


nos quais se pretende executar algum serviço. O risco que se corre é que do lado do
secundário pode ter sido ligado algum aparelho, o que poderá induzir no primário
uma tensão elevadíssima. Daí a importância de, ao se desligarem os condutores do
primário de um transformador, estes serem aterrados.

Notas:
22

Falha na isolação elétrica

Os condutores quer sejam empregados isoladamente, como nas instalações


elétricas, quer como partes de equipamentos, são usualmente recobertos por uma
película isolante.
No entanto, a deterioração por agentes agressivos, o envelhecimento natural ou
forçado ou mesmo o uso inadequado do equipamento podem comprometer a
eficácia da película, como isolante elétrico.

Notas:
23

Meios que comprometem o isolamento elétrico

Veremos, a seguir, os vários meios pelos quais o isolamento elétrico pode ficar
comprometido.

Notas:
24

Calor

Calor e temperaturas elevadas


A circulação da corrente em um condutor sempre gera calor e, por conseguinte,
aumento da temperatura do mesmo.
Este aumento pode causar a ruptura de alguns polímeros, de que são feitos alguns
materiais isolantes, dos condutores elétricos.

Notas:
25

Umidade

Umidade
Alguns materiais isolantes que revestem condutores absorvem umidade, como é o
caso do nylon. Isto faz com que a resistência isolante do material diminua.

Notas:
26

Oxidação

Oxidação
Esta pode ser atribuída à presença de oxigênio, ozônio ou outros oxidantes na
atmosfera. O ozônio torna-se um problema especial em ambientes fechados, nos
quais operem motores, geradores. Estes produzem em seu funcionamento arcos
elétricos, que por sua vez geram o ozônio.

Notas:
27

Radiação

Radiação
As radiações ultravioletas têm a capacidade de degradar as propriedades do
isolamento, especialmente de polímeros. Os processos fotoquímicos iniciados pela
radiação solar provocam a ruptura de polímeros, tais como, o cloreto de vinila, a
borracha sintética e natural, a partir dos quais o cloreto de hidrogênio é produzido.
Esta substância causa, então, reações e rupturas adicionais, comprometendo, desta
forma, as propriedades físicas e elétricas do isolamento.

Notas:
28

Produtos químicos

Produtos Químicos
Os materiais normalmente utilizados como isolantes elétricos degradam-se na
presença de substâncias como ácidos, lubrificantes e sais.

Notas:
29

Desgaste Mecânico

Desgaste Mecânico
As grandes causas de danos mecânicos ao isolamento elétrico são a abrasão, o
corte, a flexão e torção do recobrimento dos condutores. O corte do isolamento dá-
se quando o condutor é puxado através de uma superfície cortante.

Notas:
30

Fatores Biológicos

Fatores Biológicos
Roedores e insetos podem comer os materiais orgânicos de que são constituídos os
isolamentos elétricos, comprometendo a isolação dos condutores. Outra forma de
degradação das características do isolamento elétrico é a presença de fungos, que
se desenvolvem na presença da umidade.

Notas:
31

Altas Tensões

Altas Tensões
Altas tensões podem dar origem à arcos elétricos ou efeitos corona, os quais criam
buracos na isolação ou degradação química, reduzindo, assim, a resistência elétrica
do isolamento.

Notas:
32

Queimaduras por contato

Queimaduras por contato


Quando se toca uma superfície condutora energizada, as queimaduras podem ser
locais e profundas atingindo até a parte óssea, ou por outro lado muito pequenas,
deixando apenas uma pequena “mancha branca na pele”.

Notas:
33

Queimaduras por arco voltaico

Queimaduras por arco voltaico


O arco elétrico caracteriza-se pelo fluxo de corrente elétrica através do ar, e
geralmente é produzido quando da conexão e desconexão de dispositivos elétricos
e também em caso de curto-circuito, provocando queimaduras de segundo ou
terceiro grau. O arco elétrico possui energia suficiente para queimar as roupas e
provocar incêndios, emitindo vapores de material ionizado e raios ultravioletas.

Notas:
34

Queimaduras por vapor metálico

Queimaduras por vapor metálico


Na fusão de um elo fusível ou condutor, há a emissão de vapores e derramamento
de metais derretidos (em alguns casos prata ou estanho) podendo atingir as
pessoas localizadas nas proximidades.

Notas:
35

Você sabia

Você sabia que se você é um profissional liberal, autônomo ou avulso, você pode
ser considerado uma empresa?

Notas:
36

Responsabilidades

Sempre que uma ou mais empresas, individuais ou coletivas e com personalidades


jurídicas próprias, estiverem sob o comando ou controle ou ainda, prestarem
serviços sob administração ou contrato a outra empresa, serão, para efeito de
aplicação das Normas Regulamentadoras, solidariamente responsáveis a empresa
principal, ou contratante, e as demais empresas subordinadas, contratadas.

Notas:
37

Responsabilidade solidária

O conceito de responsabilidade solidária fundamenta-se na culpa:

Notas:
38

In eligendo

In eligendo
“In eligendo”, proveniente da falta de cautela ou previdência na seleção ou escolha
de profissional, pessoa ou empresa a quem confia a execução de um ato ou serviço.
Por exemplo, designar ou manter empregado não legalmente habilitado ou sem as
capacidades ou aptidões requeridas.

Notas:
39

In vigilando

In vigilando
Ou ainda, fundamenta-se na culpa “in vigilando”, aquela ocasionada pela falta de
diligência, atenção, vigilância, fiscalização ou quaisquer outros atos de supervisão
do tomador do serviço, no cumprimento do dever, para evitar prejuízo a alguém.

Notas:
40

CLT

Esse conceito consta também da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, Art. 157
e na NR1, item 1.7 alínea “a” , onde está implícito a responsabilidade solidária: -
“Cabe ao Empregador cumprir e fazer cumprir as disposições legais e
regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho”; Mesmo havendo uma
relação contratual entre as partes com clausulas explícitas de transferência de
responsabilidade, o contratante (construtor, incorporador ou empreendedor),
idôneo e responsável, que negligencia a contratação ou a vigilância de prestador de
serviços ou fornecedor, acaba sempre tendo que responder civil e criminalmente,
direta ou indiretamente, pela má qualidade do produto final, ocorrência de
acidentes ou quaisquer prejuízos a outrem.

Notas:
41

Contratantes

É de responsabilidade dos contratantes manter os trabalhadores informados sobre


os riscos a que estão expostos, instruindo-os quanto aos procedimentos e medidas
de controle contra os riscos elétricos a serem adotados. Sendo assim fica
determinado o dever de informar dos contratantes (tomador de mão de obra) e, em
contrapartida, garantir o direito de informação e do saber do trabalhador, sobre os
riscos e possíveis perigos a segurança e à saúde, elétricos e não elétricos, que serão
expostos no desenvolvimento das atividades contratadas ou designadas.

Notas:
42

Importante

Vale lembrar que a determinação não só está dirigida aos trabalhadores que se
envolvem diretamente com as instalações e serviços com eletricidade, mas
também atinge, inclusive, os trabalhadores em ambientes circunvizinhos sujeitos às
influências das instalações ou execução de serviços elétricos que lhes são próximos.

Notas:
43

Empresas

Cabe à empresa, na ocorrência de acidentes de trabalho envolvendo instalações e


serviços em eletricidade, propor e adotar medidas preventivas e corretivas. Na
ocorrência de acidente do trabalho realize-se uma análise criteriosa que considere
os vários fatores de diversas naturezas, defina e proponha as medidas de
segurança aplicáveis, para prevenir e limitar riscos, dentre o arsenal disponível
para melhorar as condições de segurança no trabalho.

Lamentavelmente os acidentes no trabalho ocorrem, sendo que as instalações e os


serviços que direta ou indiretamente empreguem o agente “energia elétrica”, em
função da sua natureza, complexidade e intensidade envolvem significativos riscos
para todos os trabalhadores, usuários e terceiros que com ela interajam e
consequentemente são potencialmente causadores de acidentes no trabalho e por
essa razão é imperativo que se analise criteriosamente as suas origens e causas
com a consequente adoção das medidas preventivas e corretivas aplicáveis.

Notas:
44

Trabalhadores

Cabe aos trabalhadores:

Notas:
45

Responsabilidade 1

Responsabilidade 1
Zelar pela sua segurança e saúde e a de outras pessoas que possam ser afetadas
por suas ações ou omissões no trabalho; Os autorizados a trabalhar com
instalações elétricas devem ter atenção em suas ações ou omissões que impliquem
em negligência, imprudência ou imperícia, zelando tanto pela sua segurança e
saúde como pela de outras pessoas que possam ser afetadas, podendo ter de
responder civil e criminalmente.

Notas:
46

Responsabilidade 2

Responsabilidade 2
Responsabilizar-se junto com a empresa pelo cumprimento das disposições legais e
regulamentares, inclusive quanto aos procedimentos internos de segurança e
saúde.
É um compromisso legalmente obrigatório que integra os trabalhadores e os
empregadores no sentido de se responsabilizarem solidariamente por cumprir as
normas e regulamentos estabelecidas, elaborar e manter os procedimentos, planos
e demais medidas internas de segurança e saúde.

Notas:
47

Responsabilidade 3

Responsabilidade 3
Comunicar, de imediato, ao responsável pela execução do serviço as situações que
considerar de risco para sua segurança e saúde e a de outras pessoas. O ato de
comunicar de imediato ao responsável pelos serviços, além de responsabilizar e
envolver o superior, promove a análise da realidade existente, possibilitando
orientações e esclarecimento de dúvidas e pontos controversos.

Notas:
48

Importante

Devemos lembrar que esta alínea está intimamente ligada e consiste da base
fundamental ao direito de recusa, subitem 10.14.1, desta Norma.

Notas:
49

Notas:
Apostila

Primeiros Socorros para NR10


Sumário
Introdução ................................................................................................................................................. 5
Sobre a apostila ...................................................................................................................................... 5
Licenças desta obra .............................................................................................................................. 5
Objetivos.................................................................................................................................................... 6
Procedimentos gerais ........................................................................................................................... 7
Procedimentos gerais ........................................................................................................................... 7
Avaliação geral ........................................................................................................................................ 8
Avaliação da cena ................................................................................................................................... 9
Avaliação inicial do paciente .......................................................................................................... 11
Apresentação - Paciente .................................................................................................................. 12
Ameças a vida........................................................................................................................................ 13
Vias aéreas ............................................................................................................................................. 14
Respiração .............................................................................................................................................. 15
Circulação ............................................................................................................................................... 16
Escala CIPE ............................................................................................................................................ 17
Crítico....................................................................................................................................................... 18
Instável .................................................................................................................................................... 19
Potencialmente Instável................................................................................................................... 20
Estável ...................................................................................................................................................... 21
Prioridade de transporte.................................................................................................................. 22
Avaliação Dirigida ............................................................................................................................... 23
Procedimento de Avaliação Dirigida .......................................................................................... 24
Entrevista ............................................................................................................................................... 25
Sinais Vitais ............................................................................................................................................ 26
Exame Físico .......................................................................................................................................... 27
Avaliação dirigida para trauma ...................................................................................................... 28
Avaliação dirigida para emergência médica............................................................................. 30
Atenção ................................................................................................................................................... 32
Entrevista SAMPLE ............................................................................................................................ 33
Sinal X Sintoma ..................................................................................................................................... 34
Sinal ........................................................................................................................................................... 35
Sintoma .................................................................................................................................................... 36
Aferição da Respiração ..................................................................................................................... 37
Aferição do Pulso ................................................................................................................................ 38
Aferição da Temperatura ................................................................................................................. 40
Avaliação Física Detalhada ............................................................................................................. 41
Assistência Continuada .................................................................................................................... 42
Parada Cardiorrespiratória............................................................................................................. 43
Parada Cardiorrespiratória............................................................................................................. 43
Cadeia de Sobrevivência .................................................................................................................. 44
ELO 1 - Ligar .......................................................................................................................................... 45
ELO 2 - Massagem .............................................................................................................................. 46
ELO 3 - Desfibrilador ......................................................................................................................... 47
ELO 4 - Transporte ............................................................................................................................. 48
ELO 5 - Acompanhamento .............................................................................................................. 49
Suporte Básico de Vida Conceito ................................................................................................. 50
SBV Procedimento.............................................................................................................................. 51
Manobra de Ressuscitação Cardiopulmonar .......................................................................... 53
Ressuscitação Cardiopulmonar – com 2 socorristas............................................................ 54
Uso do Desfibrilador Externo Automático (DEA).................................................................. 55
Sinais de morte ..................................................................................................................................... 56
Repercussões psicológicas .............................................................................................................. 57
Introdução

Sobre a apostila
Esta apostila faz parte do material didático oferecido como complemento do
treinamento digital.

Não é permitida a distribuição desta apostila para fins não comerciais, no qual cabe
o direito a comercialização das empresas devidamente credenciadas.

Licenças desta obra


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termos da licença a que se encontra submetida esta obra.
Para uso comercial, você deverá comprar os direitos de uso limitados a um número
específico de alunos. Neste caso, fale com a nossa área comercial.
6

Objetivos

Ao final deste módulo, você será capaz de:

• Realizar a Avaliação Geral do paciente;


• Diferenciar Avaliação Dirigida para Trauma de Avaliação Dirigida para
Emergência Médica;
• Aferir sinais vitais;
• Identificar e socorrer casos de Parada Respiratória;
• Realizar a Ressuscitação Cardiopulmonar

Notas:
7

Procedimentos gerais
Procedimentos gerais

A partir de agora você será treinado para atuar diante de situações de urgência ou
emergência de modo técnico, levando em consideração fatores variados para
prestar socorro a uma vítima. Busque acompanhar atentamente esta unidade de
aprendizagem, assistindo quantas vezes achar necessário. Aproveite os materiais
de apoio e visite as dicas extras para estar preparado para a hora da ação.

Notas:
8

Avaliação geral

Com a chegada do socorro a cena de um acidente, a vítima passa a ser chamada de


paciente.
A Avaliação Geral do Paciente é o procedimento utilizado para identificar possíveis
traumas (lesões) ou emergências médicas (doenças), e suas possíveis causas.
No socorro pré-hospitalar, a avaliação orientada para o cuidado é a mais utilizada.
Seu objetivo é: Identificar e corrigir imediatamente problemas que ameacem a vida
do paciente a curto prazo. Ao longo dos anos o processo de avalição geral do
paciente evoluiu, e atualmente segue estas etapas:
1 - Avaliação de cena ou dimensionamento da cena;
2- Avaliação geral do paciente;
3 - Avaliação dirigida para trauma ou para emergência médica
4 - Avaliação física detalhada ou exame físico padronizado da cabeça aos pés;
5 - Avaliação continuada ou assistência continuada.

Notas:
9

Avaliação da cena

O procedimento de avaliação da cena, inicia com a observação e análise crítica do


cenário, antes de ter contato direto com a vítima, a fim de se ter noção geral das
necessidades que formam a cena. Para dimensionar a cena, é preciso identificar
potenciais ameaças para:
Segurança de si mesmo e de sua equipe;
Segurança do paciente;
Segurança de terceiros (acompanhantes, curiosos, testemunhas);
Adotar medidas de proteção pessoal com o uso dos EPI's (precauções universais);
Identificar possíveis mecanismos de trauma ou doença;
Verificar o número total de vítimas;
Determinar a necessidade de recursos adicionais.

Notas:
10

Para obter informações você deve observar:


- A própria cena;
- O paciente, se o mesmo estiver em condições de responder perguntas;
- Familiares, testemunhas ou curiosos;
- O mecanismo de trauma;
- A posição do paciente, lesões ou deformidades visíveis-óbvias;
- Qualquer indicativo de emergência médica.

Dimensionando a cena, assuma o controle gerenciando potenciais riscos. O


gerenciamento inclui medidas como:
- Estabilizar veículos;
- Controlar trafégo e trânsito de pessoas;
- Desligar motores de qualquer natureza;
- Desenergizar, bloquear e sinalizar fontes de alimentação; sejam elétricas,
hidráulicas ou pneumáticas;
- Sinalizar o locar;
- Isolar a cena;
- Remover pacientes em situação de risco iminente;
- Dar conta de qualquer outra situação que represente risco aos envolvidos.

Notas:
11

Avaliação inicial do paciente

Assumido o controle da cena, volte seu olhar agora para o paciente, realizando a
avaliação inicial
A Avaliação inicia é o procedimento ordenado para identificar e corrigir
imediatamente problemas que ameacem a vida do paciente a curto prazo. Consiste
em seis passos sequenciais a serem realizados a tempo inferior a 45 segundos.

1. Posicionado ao lado do paciente, forme uma impressão geral;


2. Avalie o nível de consciência;
3. Avalie a permeabilidade das vias aéreas e coluna cervical;
4. Avalie a respiração;
5. Avalie a circulação presença de pulso e hemorragias;
6. Decida a prioridade para o transporte do paciente.
Notas:
12

Apresentação - Paciente

Se o paciente estiver consciente é seu dever apresentar-se como pessoa


tecnicamente capacitada, pedindo autorização para ajudá-lo.
Apresentação:
-Diga seu nome, identifique-se como pessoa tecnicamente capacitada;
-Pergunte ao paciente se você pode ajudá-lo (pedido de consentimento).

Notas:
13

Ameças a vida

Os problemas que ameaçam a vida, em ordem de prioridade são:

Notas:
14

Vias aéreas

Estão abertas ou permeáveis? A coluna cervical foi comprometida?

Notas:
15

Respiração

A respiração está funcional?

Notas:
16

Circulação

Existe pulso palpável? Existe sangramento grave? Existem sinais de estado de


choque?

Notas:
17

Escala CIPE

Faça avaliação inicial, classifique o paciente de acordo com a gravidade de suas


lesões ou doença, conforme escala CIPE, que consiste nos seguintes critérios

Notas:
18

Crítico

Paciente em parada respiratória ou parada cardiorrespiratória.

Notas:
19

Instável

Paciente inconsciente, com choque descompensado ou dificuldade respiratória


severa, lesão grave de cabeça ou tórax.

Notas:
20

Potencialmente Instável

Paciente vítima de mecanismo agressor importante, em choque compensado,


portador de lesão isolada importante ou lesão de extremidade com prejuízo
circulatório ou neurológico.

Notas:
21

Estável

Paciente portador de lesões menores, sem problemas respiratórios e com sinais


vitais normais.

Notas:
22

Prioridade de transporte

Feita a classificação, o próximo passo é decidir a prioridade do transporte.

Pacientes críticos e instáveis:


Devem ser transportados de imediato. Avaliação dirigida, avaliação física e suporte
básico de vida, são feitos a caminho da unidade hospitalar no interior do veículo de
emergência.
Pacientes potencialmente instáveis e estáveis:
Inicie a avaliação dirigida e a avaliação física detalhada do paciente na cena da
emergência e transporte do paciente após sua estabilização.

Notas:
23

Avaliação Dirigida

O objetivo da avaliação dirigida é identificar qual tipo de necessidade o paciente


apresenta trauma ou emergência médica.
Obtendo informações para tomar a decisão correta sobre que cuidados deve
oferecer.

Notas:
24

Procedimento de Avaliação Dirigida

O procedimento de Avaliação Dirigida consiste em:

Notas:
25

Entrevista

Aplicação de Entrevista, em que você reunirá informações diretamente com o


paciente ou testemunhas, sobre qual é a necessidade do paciente, e outras
informações relevantes.

Notas:
26

Sinais Vitais

Respiração, pulso, pressão arterial e temperatura relativa da pele do paciente.

Notas:
27

Exame Físico

Que pode ser restrito a lesão, a queixa, ou realizado de forma completa


padronizada “da cabeça aos pés”. Neste último caso, você realizará a apalpação e
inspeção visual, ordenada e sistemática, buscando localizar no paciente, traumas
ou sinais de emergência médica.

Notas:
28

Avaliação dirigida para trauma

Fique atendo as diferenças entre avaliação dirigida para trauma e avaliação dirigida
para emergência médica, conforme segue:

Paciente de trauma em estado consciente:


· Verifique a cena, tente identificar o mecanismo do trauma;
· Entreviste o paciente para obter o histórico;
· Verifique respiração e possíveis hemorragias;
· Estabilize cabeça e pescoço com colar cervical e ministre oxigênio;
· Faça o exame físico dirigido segundo a queixa principal do paciente;
· Verifique os sinais vitais;
· Providencie os cuidados necessários;

Notas:
29

· Faça o exame físico detalhado, caso necessário.

Paciente de trauma em estado inconsciente:


· Verifique a cena, tente identificar o mecanismo do trauma;
· Entreviste testemunhas sobre o que aconteceu;
· Verifique respiração e possíveis hemorragias;
· Estabilize cabeça e pescoço com colar cervical e ministre oxigênio;
· Realize um rápido exame físico buscando identificar ferimentos mais graves;
· Verifique os sinais vitais;
· Realize o exame físico completo da cabeça aos pés;
· Reavalie os sinais vitais.

Notas:
30

Avaliação dirigida para emergência médica

Paciente de Emergência Médica em estado consciente:


· Entreviste o paciente para obter o histórico;
· Administre oxigênio com bom senso, pois podem ocorrer lesões pulmonares;
· Realize exame físico dirigido em função da queixa principal do paciente;
· Verifique os sinais vitais;
· Providencie os cuidados necessários;

Paciente de Emergência Médica em estado inconsciente:


· Entreviste as testemunhas e pergunte o que aconteceu, tente identificar a origem
do problema;
· Certifique-se da permeabilidade das vias aéreas, a respiração e a circulação;
Notas:
31

· Verifique possíveis hemorragias e providencie o tratamento para qualquer


alteração encontrada;
· Administre oxigênio com bom senso, pois podem ocorrer lesões pulmonares;
· Realize um rápido exame físico tentando identificar a natureza da emergência;
· Verifique os sinais vitais;
· Providencie os cuidados necessários.

Notas:
32

Atenção

Fique sempre atento!


Durante os processos de avaliação, por vezes a origem da emergência pode estar
além do óbvio. O paciente pode sofrer um trauma decorrente da perda de
consciência por causa de uma emergência médica, ou seja, a perda de consciência
pode ser causada por um mal-estar súbito que leva ao desmaio, e o desmaio leva ao
trauma.

Notas:
33

Entrevista SAMPLE

Aqui usaremos a entrevista SAMPLE por tratar-se de um modelo prático e


simplificado. Cada letra da palavra SAMPLE representa uma pergunta que deverá
ser feita ao paciente, nesta sequência:

Passo-a-passo Entrevista SAMPLE:


Sinais e sintomas - O que está errado?
Alergias - Você é alérgico a algum tipo de substância ou alimento?
Medicações - Você toma algum tipo de remédio?
Passado médico - Você está realizando algum tratamento médico?
Líquidos e alimentos - Você ingeriu alguma coisa recentemente?
Eventos relacionados com o trauma ou doença - O que aconteceu?

Notas:
34

Sinal X Sintoma

Você sabe a diferença?

Notas:
35

Sinal

É tudo aquilo que você tem condições de observar e sentir no paciente enquanto o
examina. Pulso, palidez, sudorese são exemplos do que pode ser medido no
paciente.

Notas:
36

Sintoma

É tudo aquilo que você é incapaz de observar no paciente e se obtém somente pelo
relato do próprio. Por exemplo, não é possível mensurar dor ou tontura sem que o
paciente fale que está sentindo.

Notas:
37

Aferição da Respiração

Respiração - A respiração em condições normais é fácil, sem dor e sem esforço.


A frequência respiratória (FR) varia de pessoa para pessoa. Através da técnica do
VER, OUVIR e SENTIR (VOS) é possível definir FR como o número de ventilações
que ocorrem a cada minuto. A inspiração seguida da expiração é uma respiração,
porém a denominação apropriada é ventilação.
O socorrista deverá procurar por ruídos, roncos, sibilos, ou outros na respiração
que poderão indicar uma obstrução respiratória.
*vpm = ventilações por minuto

Notas:
38

Aferição do Pulso

A onda de pressão sanguínea gerada pelo batimento cardíaco e propagada ao longo


das artérias. O socorrista deverá aferir a pulsação, através da técnica de apalpação
de uma artéria pulsante em pontos específicos do corpo do paciente, durante o
período de 1 minuto.
Pressão arterial refere-se à pressão exercida pelo sangue contra a parede das
artérias. A pressão arterial bem como a de todo o sistema circulatório encontra-se
normalmente um pouco acima da pressão atmosférica, sendo a diferença de
pressões responsável por manter as artérias e demais vasos não colapsados. Em
uma pessoa saudável, o valor da pressão pode variar continuamente, dependendo
do stress, a emotividade ou se está fazendo atividade física.
Para aferir a pressão arterial é preciso de dois equipamentos: o esfigmomanômetro
e o estetoscópio.
São duas as técnicas utilizadas para aferir a pressão arterial:

Notas:
39

1 - Aferição com Auscultação: usando um esfigmomanômetro e um estetoscópio


para auscultação do som.
2 - Aferição com apalpação: usando um esfigmomanômetro para obter a frequência
cardíaca do paciente.

Temperatura - É a diferença entre o calor produzido e o calor perdido pelo corpo


humano. A temperatura normal fica entre 36,5º e 37,0º Celsius. Você estimará a
temperatura relativa da pele pelo tato.

Lembre-se: A pele é um dos órgãos responsáveis pela regulação da temperatura e


pode apresentar-se normal, quente ou fria, úmida ou seca. Quanto à coloração, a
pele pode apresentar-se branca (pálida), vermelha (ruborizada) ou azul (cianótica).
Pessoas negras, a cor azulada poderá ser notada nos lábios, ao redor das fossas
nasais e nas unhas.

Notas:
40

Aferição da Temperatura

Temperatura - É a diferença entre o calor produzido e o calor perdido pelo corpo


humano. A temperatura normal fica entre 36,5º e 37,0º Celsius. Você estimará a
temperatura relativa da pele pelo tato.

Lembre-se: A pele é um dos órgãos responsáveis pela regulação da temperatura e


pode apresentar-se normal, quente ou fria, úmida ou seca. Quanto à coloração, a
pele pode apresentar-se branca (pálida), vermelha (ruborizada) ou azul (cianótica).
Pessoas negras, a cor azulada poderá ser notada nos lábios, ao redor das fossas
nasais e nas unhas.

Notas:
41

Avaliação Física Detalhada

O socorrista deve ter em mente que a Avaliação física detalhada ou exame físico
completo da cabeça aos pés nem sempre se faz necessário. Por vezes você
atenderá pontualmente a traumas óbvios ou a queixa principal do paciente. Porém
use sempre o bom senso durante a avaliação física, e aplique este exame se concluir
necessário.
O tempo de aplicação da avaliação física detalhada deve levar de 2 a 3min. Sendo
que pode ser ministrado ao mesmo tempo em que outro socorrista afere os sinais
vitais do paciente, o que diminui o tempo total de atendimento.
O exame pode causar dor e desconforto no paciente, mesmo assim prossiga o
exame. Estude profundamente o procedimento para que não haja dúvida sobre a
necessidade de movimentar o paciente mais que o absolutamente necessário,
evitando agravar o estado atual do paciente.

Notas:
42

Assistência Continuada

O último procedimento da avaliação geral é a Assistência continuada.


Assistência continuada é o nome dado ao processo de transporte do paciente da
cena até a unidade hospitalar adequada para tratamento, pela equipe de socorro
pré-hospitalar. Terminado o exame físico detalhado, o socorrista afere
periodicamente os sinais vitais do paciente de modo a manter observação
constante do estado geral do paciente.
Lembre-se que terminado o exame físico deve-se aferir periodicamente os sinais
vitais para manter observação constante do estado geral do paciente.

Notas:
43

Parada Cardiorrespiratória
Parada Cardiorrespiratória

Parada Cardiorrespiratória (PCR) é a interrupção abrupta dos batimentos do


coração seguido de colapso do sistema respiratório.
São sinais de parada cardíaca:
• Estado de inconsciência;
• Sem ventilação;
• Sem batimentos cardíacos.

Notas:
44

Cadeia de Sobrevivência

Os protocolos ora apresentados estão em concordância com os procedimentos da


American Heart Association (AHA) de outubro de 2010, para socorristas leigos, ou
seja, não oriundos da área da saúde. Conheça a nova Cadeia de Sobrevivência para
o Atendimento Cardiovascular de Emergência (ACE) e para Ressuscitação
Cardiopulmonar (RCP).

Notas:
45

ELO 1 - Ligar

ELO 1
Reconhecimento imediato da PCR e acionamento do SEM;
Paciente não responde, sem respiração, respiração anormal, ineficaz;
Ligue para o serviço de emergência:
Serviço de Emergência Médica (SAMU 192 ou Bombeiros 193).

Notas:
46

ELO 2 - Massagem

ELO 2
RCP precoce com ênfase nas compressões torácicas;
Inicie a RCP (Ressuscitação Cardiopulmonar);

Notas:
47

ELO 3 - Desfibrilador

ELO 3
Rápida desfibrilação;
Solicitar o Desfibrilador Externo Automático (DEA).

Notas:
48

ELO 4 - Transporte

ELO 4
Suporte avançado a vida eficaz;
Chegada e atuação do SEM.

Notas:
49

ELO 5 - Acompanhamento

ELO 5
Cuidados pós-PCR integrados.
Estabilização e encaminhamento pelo SEM.

Notas:
50

Suporte Básico de Vida Conceito

O suporte básico de vida (SBV) é o conjunto de procedimentos técnicos, que tem


por objeto manter a vida de um indivíduo, quando suas funções autônomas falham
ou são interrompidas. O SBV inicia com a identificação da emergência, e deve ser
mantido até a chegada do SEM (Serviço de Emergência Médica).

Notas:
51

SBV Procedimento

Procedimento para o Suporte Basico de Vida (SBV):


-Paciente não respira;
-Ligue para o SEM;
-Solicitar DEA;
-Inicie a RCP

Manobra de Ressuscitação Cardiopulmonar:


-Compressão: rápida e forte
-Frequência: 100 comp./por min.
-Profundidade: 5 cm adultos e crianças

Notas:
52

-4 cm lactentes
-Retorno total do tórax
-Minimizar as interrupções

Evite:
- Paciente apoiado em superfície não rígida;
- Paciente apoiado em superfície desnivelada com a cabeça mais alta que o corpo;
- Posicionamento inadequado das mãos no tórax.

Mantenha a RCP até que:


- Ocorra o retorno da respiração e circulação;
- Pessoal mais capacitado chega ao local e assume o socorro;
- O socorrista está completamente exausto e não consegue mais realizar as
manobras de reanimação cardiopulmonar.
Não use essa manobra em recém-nascidos

Notas:
53

Manobra de Ressuscitação Cardiopulmonar

1. Com o paciente em posição supina sobre uma superfície firme, localize a linha
imaginária entre os mamilos;
2. Coloque a palma de uma das mãos sobre esta linha, estendendo completamente
seu braço, com a outra mão segure entre os dedos da mão já posicionada, estenda
completamente este braço também;
3. Inicie as compressões torácicas de acordo com os critérios abaixo:
• Compressão: Rápida e Forte;
• Frequência mínima: 100 compressões/por minuto;
• Profundidade mínima: 5 cm adultos e crianças;
• Retorno total do tórax para nova compressão;
• Minimizar as interrupções nas compressões;

Notas:
54

Ressuscitação Cardiopulmonar – com 2 socorristas

Socorrista 1 - Posiciona-se na linha do peito do paciente, para:


• Verificar estado de consciência (escala AVDI);
• Solicitar ao Socorrista 2 para ativar o SEM;
• Solicitar ao Socorrista 2 o DEA;
• Iniciar a RCP imediatamente;
• Contar em voz alta o número de compressões.
Socorrista 2 - Posiciona-se na linha dos ombros do paciente, do lado oposto, para:
• Ativar o SEM;
• Preparar o DEA;
Os socorristas alternam entre si, a cada 2 minutos, de modo a manter a ênfase
rápida e forte das compressões.

Notas:
55

Uso do Desfibrilador Externo Automático (DEA)

O procedimento SBV deve ser mantido até a chegada do DEA. Uma vez preparado
o equipamento no paciente, interrompa o procedimento e siga as instruções
passadas pelo equipamento, até a chegada do SEM.

Notas:
56

Sinais de morte

Os movimentos respiratórios e cardíacos são interdependentes. Se um deles parar,


o outro, em curtíssimo prazo também será interrompido. Com a parada
cardiorrespiratória o primeiro órgão a ser comprometido é o cérebro e os demais
são afetados sucessivamente. Caso não haja socorro adequado o paciente morrerá.
Morte:
A morte clínica é um estado reversível, quando o paciente tem a respiração e os
batimentos cardíacos interrompidos. Já a morte biológica ou morte encefálica, é
um processo irreversível, quando as células do cérebro morrem por falta de
oxigênio.
Outros sinais óbvios de morte são: decapitação - quando a cabeça está separada do
corpo; desmembramento - uma ou mais partes importantes são separadas do corpo,
sem qualquer chance de vida. Legalmente, o único profissional habilitado para
decretar o estado de morte é o médico.

Notas:
57

Repercussões psicológicas

Embora a RCP seja considerada por alguns a iniciativa pública de maior sucesso nos
tempos recentes, a taxa de sobrevivência com alta hospitalar ainda é muito baixa.
Isto significa, que mesmo com a melhor performance do socorrista, muitas das
tentativas de resgate acabam em insucesso.
Sintomas emocionais ou mesmo físicos podem ocorrer nos socorristas após uma
ocorrência com morte. É a chamada reação de fracasso. O desempenho na RCP é
um fator estressante, frequentemente, o socorrista pode se sentir cansado e
inseguro, o que pode levar ao aparecimento de ansiedade, depressão e até estafa.
Quando o insucesso da RCP repercute emocionalmente, sugere-se que os
socorristas trabalhem seus sentimentos, ânsias e medos, falando sobre o assunto.

Notas:
58

Este início de diálogo pode ocorrer privadamente através de serviços psicológicos


ofertados dentro ou fora das empresas, em reuniões com equipe de confiança
(colegas de trabalho-setor), após ocorrência com morte, ou no período em que o
socorrista demonstre mudança sensível de comportamento.
Uma análise do que foi feito ou como ocorreu, com uma discussão do que deu certo
e errado pode ser realizada. Esta discussão é também um momento em que as
pessoas podem aprender coisas úteis para outras situações.
A "dimensão humana" da RCP costuma não ser discutida, por isso a importância de
ser incorporada no treinamento e na prática de RCP. Os efeitos psicológicos,
quando trabalhados, são importantes tanto para os socorristas como para os
familiares no momento da morte. Com conhecimento apropriado destes fatos e
intervenções, tanto socorristas como as famílias podem se preparar pensando no
processo, muitas vezes angustiante, decorrente da morte.

Notas:
59

Notas:

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