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LUIZ GUSTAVO RABAIOLI
___________________________________________________________________________
Fábio Rodrigo Mandello Rodrigues
Doutorado
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
___________________________________________________________________________
Joviano Janjar Casarin
Doutorado
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
___________________________________________________________________________
Robson Gonçalves Trentin
Doutorado
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
PATO BRANCO
2022
RESUMO
The purpose of the present work is to study a double wishbone suspension geometry
to be applied in a prototype off-road vehicle, because currently the Swing Axle
suspension is used, which has limitations in adjusting the wheel geometry and a high
positive and negative camber gain when the suspension oscillates, so the development
of a double-A suspension will provide a better adjustment of the wheel geometry
compared to the Swing Axle suspension. The first step was a literature review where
the main characteristics of the double-A and Swing Axle suspensions are described.
After that, the main suspension components and their geometries that will be used to
develop the double-A suspension are presented. The study occurred through the
modeling and analytical analysis of the mechanism using 3D CAD software. The
evaluations consisted in the parameters of camber, roll center, divergence, and
convergence. The results obtained from the development of this work were the
possibility of a better adjustment of the wheel geometry in comparison to the Swing
Axle suspension, as well as the adjustment of the camber angle and oversteer of the
wheels.
1 INTRODUÇÃO .....................................................................................................9
1.1 Justificativa......................................................................................................10
1.2 Objetivo Geral ..................................................................................................10
1.3 Objetivos Específicos .....................................................................................10
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ...........................................................................12
2.1 Suspensão duplo A .........................................................................................12
2.2 Suspensão Swing Axle ...................................................................................15
2.3 Componentes da suspensão..........................................................................16
2.4 Parâmetros geométricos da suspensão........................................................17
2.4.1 Bitola ..............................................................................................................18
2.4.2 Câmber...........................................................................................................19
2.4.3 Caster .............................................................................................................19
2.4.4 Roll center – Centro de rotação ......................................................................20
2.4.5 Divergência e convergência (Toe-in e Toe-out) .............................................23
2.5 Análise de Mecanismo ....................................................................................23
3 MATERIAIS E MÉTODOS ...................................................................................25
3.1 Parâmetros para o desenvolvimento da geometria .....................................25
3.2 Software e Modelagem....................................................................................26
4 RESULTADOS .....................................................................................................34
4.1 Convergência e Divergência ..........................................................................34
5 CONCLUSÃO ......................................................................................................40
REFERÊNCIAS.......................................................................................................41
APENDICE A – DETALHAMENTO COMPONENTES DA SUSPENSÃO DO TIPO
DUPLO A. ...............................................................................................................42
9
1 INTRODUÇÃO
1.1 Justificativa
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Com o projeto de uma suspensão SLA (Short Long Arm), em que o braço
superior é menor que o braço inferior da suspensão faz com que a geometria das
rodas ganhe uma cambagem negativa conforme a suspensão seja comprimida. A
razão pela qual isso acontece é porque o braço superior mais curto fará com que a
parte superior da junta puxe para dentro mais rápido do que o braço inferior mais longo
move a parte inferior da junta para dentro. A vantagem deste ganho em cambagem
negativa é que o ângulo de cambagem entre o pneu externo e o solo não mudará
muito em relação ao solo durante a rolagem da carroceria. Se o pneu externo do eixo
em relação a curva for mantido perpendicular ao solo, ele desenvolverá sua potência
máxima nas curvas e o carro fará as curvas mais rapidamente, (ADAMS, 1993).
Nessa circunstância, Milliken e Milliken (1995) citam que a suspensão do tipo
duplo A é considerada o modelo mais flexível para alcançar os parâmetros de
geometria desejados pelo piloto. Além disso, descrevem a utilização de bandeja em
H (Figura 3), para os modelos de suspensão SLA (Short Long Arm), sendo esse
formato de bandeja utilizado no eixo traseiro, uma vez que as rodas não necessitam
obrigatoriamente virar.
Figura 3 - Suspensão com bandeja em H
2.4.1 Bitola
Milliken e Milliken (1995) descrevem que um veículo que possua uma maior
largura em sua bitola realiza uma menor transferência de carga em entradas de curva
(Figura 7), possibilitando maior tração. Além disso, melhora a frenagem do veículo nas
entradas de curva e, por ter menor transferência de carga lateral, permite maior curso
de suspensão disponível.
Figura 7 - Transferência de carga
2.4.2 Câmber
2.4.3 Caster
De acordo com Milliken e Milliken (1995), para encontrar o roll center (RC) do
veículo é necessário projetar uma linha do centro da área de contato do pneu,
passando pelo centro instantâneo (IC) da vista frontal do conjunto da suspensão
(Figura 10). Realizando essa análise para os dois lados do veículo encontra-se um
ponto onde as linhas se cruzam e esse é o centro de rolagem de massa suspensa do
veículo em relação ao solo, e com isso obtém-se a altura do centro de rolagem (RCH).
Braço Oscilante Negativo (Negative Swing Arm): Neste modelo verifica-se que
o centro de rolagem se encontra abaixo do solo, por isso é determinado como negativo
(Figura 12). Consequentemente, a banda de rodagem muda durante o salto e o
ressalto, e ocorre alguma fricção lateral da banda de contato do pneu. Essa
configuração é benéfica para reduzir o balanço do corpo, mas gera um elevado
desgaste de pneu, (Gillespie, 1992).
Braço Paralelo Horizontal (Parallel Horizontal Links): Para este tipo de centro
de rolagem, a projeção dos braços tende ao infinito, de modo a classificar o centro de
rolagem no plano do solo, conforme verificado na Figura 13 (Gillespie, 1992).
22
Braço Paralelo Inclinado (Inclined Parallel Links): Como a projeção dos braços
com essa geometria não se cruzam, determina-se como o centro de rolagem uma
linha paralela aos braços de suspenção até o centro do veículo. Isto posto, delimita-
se o centro de rolagem acima do solo (Figura 14). Se os elos da suspensão forem
iguais não haverá mudança de cambagem em relação à carroceria e o roll center
permanecerá estacionário (Gillespie, 1992).
Deste modo, temos que, a maioria das articulação usadas em maquinas possui
um grau de liberdade (Figura 16a), já em mecanismos travados que são incapazes de
se mover e formam uma estrutura possuem graus de liberdade zero ou negativo
(Figura 16b), as articulações com vários graus de liberdade precisam de mais de um
acionador para posiciona-las com precisão, como braços robóticos, com isso as
ligações com vários graus de liberdade fornecem uma maior capacidade de posicionar
um link com precisão (Figura 16c), Myszka (2012).
3 MATERIAIS E MÉTODOS
4RESULTADOS
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37
4.2 Cambagem
Para obtermos os dados da variação do ângulo de cambagem da roda em
relação ao curso do amortecedor projetamos uma linha de colinear com a manga de
eixo do veiculo e encontramos o ângulo em relação a uma linha perpendicular com o
solo com uma altura de 190 mm pois é a altura definida do chassi com o solo Figura
34.
Figura 34 – Medidas do ângulo de cambagem
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39
5 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
NUNES, M. A. A.; SILVA, R. C., MSC ADAMS: Guia prático de Utilização, São
Paulo: Editora Edgard Blücher, 2014. <http://dx.doi.org/10.5151/BlucherOA-
MSCAdams>
42
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Terminal rotular M16
Tubo 38,1mm x 4mm
149,40
2 Bandeja inferior aço sae 1020
Quant. Denominação Material
NOME Desenho n :
Des Luiz G. Rabaioli
1
Proj. -
Data 07/11/2022 Escala:
D 450 Dep.: 1:5
Título
Bandeja inferior
OBS: Eliminar cantos vivos e rebarbas. Em caso de dúvida, pergunte.
1 2
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45
A 64,25 243,28 22,47 A
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10
40
B B
9,95°
50
C 70 198,17 C
NOME Desenho n :
Des Luiz G. Rabaioli
2
Proj. -
Data 07/11/2022 Escala:
D 350 60 Dep.: PROJETOS 1:5
Título
Bandeja Superior
OBS: Eliminar cantos vivos e rebarbas. Em caso de dúvida, pergunte.
1 2
1 2 3 4 5 6
A A
16
40 40
16
25
25,40
330
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B B
0
C C
NOME Desenho n :
Des Luiz G. Rabaioli 4
Proj. -
Data 07/11/2022 Escala:
D Dep.: PROJETOS 1:2
Título
Braço Regulagem
OBS: Eliminar cantos vivos e rebarbas. Em caso de dúvida, pergunte.
1 2
1 2 3 4 5 6
38
37
85
54,49
A A
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18
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133,40
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B B
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18
18
4,50 25 60
54,49
C
C
15
245
18
NOME Desenho n :
Des Luiz G. Rabaioli
8 8 Proj. -
3
23 23 Data 07/11/2022 Escala:
1:5
D
30 Dep.: PROJETOS
Título
39 39 Manga de eixo
OBS: Eliminar cantos vivos e rebarbas. Em caso de dúvida, pergunte.
1 2