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Orientações:
Título: em letras maiúsculas;
Autores: nomes completos, sendo o nome do apresentador em letras maiúsculas;
Serviço: local onde o estudo foi realizado;
Resumo: em português e com, no máximo, 250 palavras
DANIELA TÂMEGA JOAQUIM, Henrique Perez de Carvalho, Hugo Fontan Kohler, José
Guilherme Vartanian, Luiz Paulo Kowalski, Genival Barbosa de Carvalho.
Resumo:
INTRODUÇÃO: Os pacientes portadores de câncer de laringe, em estadios III ou IV, podem ser
tratados com cirurgia ou com associação com quimioradioterapia. Considerando, que os estudos
de “mundo real” não conseguiram reproduzir os resultados dos trial, um estudo com o objetivo
de identificar os subgrupos, dentre os pacientes portadores de neoplasia de laringe estádio cT4,
que podem beneficiar-se destas diferentes estratégias terapêuticas é importante na prática
clínica. MÉTODO: Este é um estudo de coorte retrospectivo, com pacientes portadores de
carcinoma epidermoide de laringe, estadiados como cT4aN0-3bM0, tratados no AC Camargo
Cancer Center com intuito curativo no período de janeiro de 2007 a dezembro de 2021.
RESULTADOS: Dos 169 pacientes tratados no período, 127 preencherem os critérios de
inclusão. Destes 107 (82,9%) eram do sexo masculino, 114 (89.8%) apresentavam duas ou mais
comorbidades, 48 pacientes (37,2%) apresentavam traqueostomia previamente ao tratamento.
No que se refere ao estadiamento cN: 97 (76,4%) apresentavam metástases linfonodais. Quanto
ao tipo de tratamento inicial, 92 pacientes (71,3%) foram submetidos ao tratamento cirúrgico
inicial, 8 (6,2%) à radioterapia exclusiva e 27 (21,2%) à quimiorradioterapia concomitantes. Em
relação ao tratamento não cirúrgico, apenas 6 (17,1%) tiveram sua laringe funcionalmente
preservada. A sobrevida global, em 5 anos, foi de 70,5% nos pacientes submetidos ao
tratamento cirúrgico e 20,4% nos pacientes submetidos ao tratamento não cirúrgico (p=0,07).
CONCLUSÃO: Os pacientes portadores de tumores de laringe cT4a submetidos a tratamento
cirúrgico apresentam taxas de sobrevida melhores que os submetidos ao tratamento não
cirúrgico e, portanto, essa deve ser a opção terapêutica.