Você está na página 1de 6

MECÂNICA DOS SOLOS II

Departamento de Engenharia de Transportes e Geotecnia

Professor: Lúcio Villar. Total de folhas: 6

EXERCÍCIOS ADICIONAIS SOBRE CÍRCULO DE MOHR DE


TENSÕES E ENSAIOS DE LABORATÓRIO

Nome:_____________________________________________________________________
Data: ____/_____/_____ TURMA: ________

1º exercício) Sendo 100 kPa e 240 kPa as tensões principais de um elemento de solo,
determinar:
a) As tensões que atuam num plano que faz um ângulo de 30° com o plano
principal maior;
b) A inclinação do plano em que a tensão normal é de 200 kPa, e a tensão de
cisalhamento nesse plano;
c) Os planos em que ocorre a tensão cisalhante de 35 kPa e as tensões normais
nesses planos;
d) A máxima tensão cisalhante, o plano em que ela atua e a tensão normal nesse
plano:

2º exercício) No plano horizontal de um elemento do solo atuam uma tensão normal


de 400 kPa e uma tensão cisalhante positiva de 80 kPa. No plano vertical, a tensão
normal é de 200 kPa e a tensão cisalhante é de –80 kPa. Determinar:
a) A inclinação do plano principal maior;
b) As tensões num plano que forma um ângulo de 20° com a horizontal.

3º exercício) No interior de uma massa de solo o estado de tensão no plano atuante


em um ponto é representado pela figura a seguir. Calcule o valor das tensões atuando
em um plano que faz 30° com o plano horizontal. Determine as respectivas tensões
principais atuantes e o plano em que elas atuam.

1
Escola de Engenharia
Departamento de Engenharia de Transportes e Geotecnia

4º exercício) São conhecidas as tensões em dois planos ortogonais, como indicado a


seguir. Determinar as tensões principais e a orientação dos planos principais.

9O0
6O0

5º exercício) Uma areia siltosa fina foi submetida a um ensaio de cisalhamento direto
aplicando-se uma tensão normal de 60 kPa que permaneceu constante até a ruptura.
Quando ocorreu a ruptura, a tensão cisalhante medida foi de 30 kPa. A condição de
campo permitiu avaliar o empuxo de empuxo no repouso como sendo ko = 0,45, que
pode ser assumido de ficar constante ao longo de toda camada. Essa areia tem sat =
20kN/m3. Determine:
a) As tensões principais para o caso de laboratório no momento de ruptura para o
estado de tensão aplicado;
b) As tensões principais efetivas para o caso de campo;
c) Verifique se para o valor adotado de ko = 0,45, é válida a correlação empírica
para areias proposta por Jaky ko = 1 – sen φ’.
b) A direção dos planos: de ruptura, máxima tensão cisalhante e do plano onde
ocorreu a tensão principal maior na ruptura para o ensaio de laboratório no
caso do ensaio com tensão normal de 60kPa.
c) Você considera que os parâmetros de resistência foram obtidos corretamente
no laboratório? Justifique sua reposta. Em caso negativo, diga o que deveria
ser feito.

6º exercício) Num terreno arenoso cujo peso específico natural é de 19 kN/m³, o nível
d’água se encontra a 2 m de profundidade. Deseja- se conhecer o estado de tensões a
6 m de profundidade. Estima– se que essa areia tenha um ângulo de atrito interno de
35°. Calcular as tensões principais, totais e efetivas para a profundidade de 3 metros.
Informe os planos de atuação das mesmas. Deixe bem claro todas as hipóteses usadas
para resolver o problema. DICA: admita válida a correlação empírica de Jaky.

7º exercício) Duas areias apresentam aproximadamente a mesma granulometria. A


areia A tem os grãos arredondados e a areia B tem grãos angulares. Quando
compactadas com a mesma energia:
a) Qual das duas areias (A ou B) apresenta maior ângulo de atrito interno?
Mecânica dos Solos II – Prof. Lúcio Villar 2
Escola de Engenharia
Departamento de Engenharia de Transportes e Geotecnia

b) se uma estiver fofa e a outra compacta, qual é a que deve apresentar a maior
dilatação durante o cisalhamento? Por quê?
c) Em que tipo de ensaio esta dilatação ocorre: drenados ou não drenados? Por
quê?
d) É possível ocorrer a geração de poropressão negativa em uma destas areias?
Se sim, como ou em que condições?
e) Por que em geral uma areia grossa tem maior ângulo de atrito interno do que
uma areia fina?
f) Se uma areia seca não pode ser colocada numa pilha com inclinação maior do
que o seu ângulo de atrito de repouso, como é que é possível moldar um
castelo de areia na praia com taludes verticais?

8º exercício) Dois ensaios de compressão triaxial drenados foram feitos com areia,
com os seguintes resultados:
 ensaio 1: σ3 = 100 kPa; (σ1- σ3)r = 300 kPa
 ensaio 2: σ3 = 250 kpa; (σ1 – σ3)r = 750 kpa
Defina os parâmetros de resistência desta areia, assumindo e justificando um terceiro
ponto para a envoltória. Também defina graficamente as tensões que atuam no plano de
ruptura no momento de ruptura do segundo ensaio, informando a inclinação formada por
este plano.

9º exercício) De uma amostra de argila saturada, com tensão de pré- adensamento de


125 kPa, foi realizado um ensaio de compressão triaxial CU, com pressão confinante de
150 kPa, ocorrendo a ruptura quando a tensão desviadora era de 180 kPa, estando a
poropressão nessa ocasião, em 60 kPa. Trace a envoltória de resistência desse solo em
termos de tensão efetiva, assumindo mais um ponto para a mesma, justificando a sua
escolha. Qual seria esta envoltória de resistência se o corpo de prova fosse submetido a
um ensaio CD, com pressão confinante de 150 kPa? O que seria necessário para uma
correta determinação da envoltória para estes dois casos?

10º exercício) Uma amostra de solo foi submetida a uma série de ensaios triaxiais CU
e apresentou uma envoltória de resistência em termos de tensões totais igual a  = 60 +
σtg20° (kPa). Em dois desses ensaios cuja pressão de confinamento na câmara era de
300 kPa e 500 kpa, foram medidas as poropressões na ruptura, apresentando valores
de 80 e 180 kPa respectivamente.
a) Determine a envoltória de resistência efetiva dessa amostra
b) Estimar o fator de segurança em relação ao cisalhamento de um elemento
desse solo situado a uma profundidade de 15 m, supondo total dissipação das
poropressões.
Considerar γsat = 19kN/m³.

11º exercício) Uma amostra de areia densa foi ensaiada num teste triaxial CD e
rompeu ao longo de um plano bem definido de ruptura num ângulo de 66° com a
horizontal. Encontrar a tensão confinante efetiva, se (σ1 – σ3)f = 100 kPa.

12º exercício) Um ensaio triaxial drenado é realizado numa amostra de solo


arenoso com σ’3c = σ’3f = 500 kPa. Na ruptura, obteve-se máx = 660 kPa. Determinar
σ’1f, (σ1 – σ3)f, e φ’. Se o ensaio fosse realizado de maneira não-drenada, determine
(σ1 – σ3)f, φ’ e o ângulo do plano de ruptura, sabendo que na ruptura ∆u = 100 kPa.

Mecânica dos Solos II – Prof. Lúcio Villar 3


Escola de Engenharia
Departamento de Engenharia de Transportes e Geotecnia

ESPAÇO PARA SOLUÇÃO:

Mecânica dos Solos II – Prof. Lúcio Villar 4


Escola de Engenharia
Departamento de Engenharia de Transportes e Geotecnia

Mecânica dos Solos II – Prof. Lúcio Villar 5


Escola de Engenharia
Departamento de Engenharia de Transportes e Geotecnia

Mecânica dos Solos II – Prof. Lúcio Villar 6

Você também pode gostar