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Diógenes, o Cínico

Sumário
1 - Biografia
2 - Felicidade
3 - Pensamentos
4 - Conclusão

1 - Biografia

Segundo a tradição, Diógenes vivia a perambular pelas ruas na mais completa


miséria até que um dia foi aprisionado por piratas para, posteriormente, ser vendido
como escravo. Um homem com boa educação chamado Xeníades o comprou. Logo
ele pôde constatar a inteligência de seu novo escravo e lhe confiou tanto a gerência
de seus bens quanto a educação de seus filhos

Diógenes levou ao extremo os preceitos cínicos de seu mestre Antístenes. Foi o


exemplo vivo que perpetuou a indiferença cínica perante os valores da sociedade da
qual fazia parte. Desprezava a opinião pública e parece ter vivido em uma pipa ou
barril. Reza a lenda que seus únicos bens eram um alforje, um bastão e uma tigela
(que simbolizavam o desapego e autossuficiência perante o mundo), sendo ele
conhecido também, talvez pejorativamente como kinos, o cão, pela forma como
vivia.
2 - Felicidade

A felicidade - entendida como autodomínio e liberdade - era a verdadeira realização


de uma vida. Sua filosofia combatia o prazer, o desejo e a luxúria pois isto impedia a
autossuficiência. A virtude - como em Aristóteles - deveria ser praticada e isto era
mais importante que teorias sobre a virtude.
3 - Pensamentos
A anedota do galo resume o modo de proceder cínico: um humor ácido e
sarcástico que desestabiliza o debatedor. Os cínicos também tinham
aversão a qualquer tipo de convenção social, desde a ciência e política
até o comportamento em sociedade, que era tolhido pelas normas de
etiqueta, pois elas seriam formas de tirar a liberdade humana. Em razão
disso, os cínicos foram chamados de cães por serem despudorados (quem
não tem pudor / desavergonhado) e viverem de acordo com a sua
natureza.
4 - Conclusão
O cinismo pode ser considerado tanto um traço de personalidade
como uma reação específica a certos eventos. Este estudo foca
naquele e, portanto, é definida como uma dimensão moral que
envolve níveis fortes de desconfiança, hostilidade e difamação em
relação aos motivos das ações de outra pessoa.

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